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NESTA EDIÇÃO: Confira o CALENDÁRIO MARTINS em tamanho de pôster

V IT RIN E D O VARE J O

ED. 142

2015

Janeiro/Fevereiro

ENTREVISTA

Pedro Camargo desvenda os segredos do Neuromarketing

2015

NRF BIG SHOW

As novidades do maior evento de varejo do mundo

PLANO

Número 142

DE VOO

Ano 18

Planeje suas compras com antecedência e prepare-se para decolar suas vendas nas principais datas para o varejo em 2015

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CARTA EDITORIAL

SISTEMA INTEGRADO MARTINS

A FORÇA

DOS PEQUENOS WALTER FARIA Diretor-geral do Atacado

Já dissemos aqui várias vezes que uma das tendências do mercado varejista é a mudança de hábitos de compra do consumidor, que tem menos tempo para fazer suas compras e passou a buscar a comodidade na proximidade com as lojas de bairro na hora de abastecer sua casa. Quando o Martins abraçou uma estratégia que visava o apoio do pequeno e médio varejo, optou por um propósito e uma filosofia de desenvolvimento. Aliado ao

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fato circunstancial da mudança de hábito do consumidor, motivado por todas as variáveis já citadas, as soluções do Sistema Integrado Martins oferecem a esses pequenos comerciantes o apoio necessário para se encaixar no mercado e contribuir decisivamente para os números apresentados agora pelo Sebrae. O cenário de crescimento positivo do segmento dos pequenos e médios é extremamente salutar. Principalmente no momento em que um novo ano se anuncia com características apontadas pelos especialistas de mercado que exigirão ainda mais de todos os envolvidos. Com muito orgulho, mas muita humildade, estamos a cada vez mais preparados para aprimorar nosso trabalho, que vem transformando a vida de milhares de pequenos comerciantes em todas as regiões do país. Pequenos estabelecimentos, geralmente comandados por gestão familiar, esperam a oportunidade de se desenvolver em sua comunidade, aproveitando as características que o mercado apresenta

hoje, com baixa necessidade de estoque e a confiança que um distribuidor como o Martins pode oferecer. Encaramos o novo ano com muito entusiasmo, como sempre, e de otimismo renovado pela importância dos números apresentados pela pesquisa de um órgão como o Sebrae. Os resultados mostram, de forma cabal, que estamos no caminho certo ao apoiar e dar competitividade ao pequeno varejo por meio de soluções completas que englobam financiamento de obras, projetos, tecnologia, treinamento, apoio à gestão e um mix com mais de 300 categorias de produtos entregues em todas as regiões do país. O ano de 2015 chegou, com muitos desafios, mas com uma quantidade infinita de oportunidades para quem gosta de trabalhar e andar bem-acompanhado. Venha com o Martins! Vamos juntos! Martins 61 anos. Sempre juntos servindo o Brasil!

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ados do Sebrae informam que os minimercados, também conhecidos como lojas de vizinhança, cresceram 62,5% nos últimos cinco anos. O estudo mapeou de que forma a mudança de hábito de consumo tem impactado o segmento de varejo que envolve esses pequenos empreendedores chegando à constatação de que, com a inflação em patamares menores, sem a necessidade de estocar produtos e com maior nivelamento de preços entre o grande e o pequeno varejo, os minimercados se favoreceram, conquistando mais clientes.

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ALÉM DO CONTEÚDO DA REVISTA IMPRESSA, A VITRINE DO VAREJO ESTÁ DISPONÍVEL NO MUNDO VIRTUAL

Vitrine INTERATIVA O conteúdo da Revista Vitrine do Varejo pode ser acessado de forma interativa nos tablets e smartphones com sistemas iOS e Android. Faça o download gratuito na App Store ou no Google Play e fique por dentro do que há de mais importante no mercado varejista.

Portal WEB

A versão digital da Revista Vitrine do Varejo também está disponível no portal da Universidade Martins do Varejo. Acesse o site, leia as matérias na íntegra e fique por dentro de tudo o que movimenta o setor. www.umv.com.br

PARTICIPE DA VITRINE DO VAREJO. VAREJO. ENVIE SUAS SEUS COMENTÁRIOS, CRÍTICAS, SUGESTÕES SUGESTÕES E COMENTÁRIOS E CRÍTICAS PARA: revistavitrinedovarejo@megamidia.com.br

EXPEDIENTE MARTINS Presidente do Conselho de Administração Alair Martins do Nascimento Diretor-Geral do Atacado Walter Faria Jr. Diretor do Trade Marketing Flávio Lúcio Borges Martins da Silva Gerentes Universidade Martins do Varejo Ismael Ferreira Carrijo – ismaelc@martins.com.br e Pedro Magazoni – magazoni@martins.com.br Supervisão e Coordenação da Revista Lidia Fernandes – lidia@martins.com.br MEGAMIDIA GROUP Presidente Celso Hey Diretor Executivo Eduardo Jaime Martins Gerente de Marketing & Comunicação Fernanda Fadel Hey MEGAMIDIA EDITORA Coordenação Geral Rafaela Tasca MTB 6747/PR Edição de Arte Camile Semes VITRINE DO VAREJO Coordenação Juliana Fernandes Projeto Gráfico Debora Pinheiro Design Gabriella Fontoura e Suellen Winter Redação Juliana Fernandes Colaboradores desta edição: (texto) Camila Latrova, Edileuza Soares, Gino Carneiro, João Frey, Letícia Murta e Mahani Siqueira (fotos) André Oliveira, Érico Andrade, Mary Fotografias Revisão Felipe Martynetz Arte-Final Anderson Oliveira MÍDIAS DIGITAIS Jonel Souza e Maurício Ribeiro PUBLICIDADE Executivo de Vendas Andressa Leal / andressa.leal@megamidia.com.br Atendimento Carolyne Bruce Impressão Gráfica Plural Distribuição Dirigida / Venda Proibida PROJETO EDITADO POR MEGAMIDIA GROUP Dúvidas e Sugestões (41) 2106-8576 / revista@megamidia.com.br Rua Brigadeiro Franco, 3991 – Rebouças – Curitiba – PR – CEP 80.220-100 – Fone: (41) 2106-8500 megamidia.com.br

A Revista Vitrine do Varejo é uma publicação bimestral do Sistema Integrado Martins, desenvolvida e publicada pela UMV – Universidade Martins do Varejo. www.martins.com.br / umv.com.br

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ÍNDICE

ED. 142

2015

10 VAREJO EM FOCO

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Notícias sobre o mercado varejista brasileiro e as novidades internacionais do varejo

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MARCAS PRÓPRIAS

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TREINANDO A EQUIPE

Confira alguns produtos que o Martins traz para você Conheça melhor o programa Menor Aprendiz

22 MERCADO

Prepare sua loja para o Carnaval

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IMPORTAÇÃO Martins traz as sardinhas Beira-Mar para seu mix de produtos

CAPA

Planeje-se com antecedência para as datas sazonais

30 ENTREVISTA

Pedro Camargo explica as técnicas do neuromarketing

34 ESPECIAL NRF

Os lançamentos e as novidades da mais importante feira do setor

38 ESTRATÉGIA

Diversifique seu mix com produtos gourmet

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42 POR DENTRO DO SIM

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Grupo Araújo de supermercado torna-se cliente Tricard

44 RADAR DO SIM

Conheça as linhas de crédito do Tribanco

46 EU DIGO SIM

Supermercado Hélio passa por transformação com o apoio do SIM

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SMART

Conciliação de cartões Smart: menos trabalho, mais segurança

CATEGORIAS

A curva crescente dos congelados

50 PDV

Comece o ano com loja nova

64 HISTÓRIA DAS MARCAS

A evolução da Electrolux no Brasil e no mundo

68 SUSTENTABILIDADE Os desafios para reduzir o consumo de gás refrigerador

70 BEM-ESTAR

A maneira correta de hidratar durante o verão

73 ONDE ESTAMOS

Mapa do Sistema Martins no Brasil

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VAREJO EM FOCO

CAPITAIS DO

EMPREENDEDORISMO

NOVA FERRAMENTA

O ambiente empreendedor brasileiro ainda sofre com burocracias e impostos altos. Atualmente, apenas 35 mil das cinco milhões de empresas existentes no país são consideradas de alto impacto, ou seja, são capazes de crescer bem acima da média. Uma pesquisa feita pela consultoria Endeavor avaliou as capitais brasileiras com maior potencial para negócios. O levantamento enumera critérios como ambiente regulatório, infraestrutura, mercado, acesso a capital, inovação, capital humano e cultura. Florianópolis lidera a lista, com a melhor nota. Por outro lado, Recife, Fortaleza e Salvador estão entre as piores cidades para quem pensa em empreender.

NOVAS SACOLINHAS

CIELO NA SACOLA A credenciadora de pagamentos por cartões Cielo inaugurou sua primeira loja física, que funcionará como um novo canal de vendas e prestação de serviços aos lojistas, profissionais autônomos e microempreendedores individuais. A loja fica em São Paulo, no Shopping Ibirapuera, da qual os novos clientes poderão sair com a máquina funcionando na hora ou mesmo receber suporte técnico. Além da máquina sem fio (GPRS), a loja oferecerá o Cielo Mobile, solução que transforma smartphones e tablets em máquina de cartões. A previsão é que até o final do ano outros 19 quiosques em shoppings deverão se espalhar pelo país. 10

Após negociações com representantes de supermercados e de trabalhadores da indústria química, a Prefeitura de São Paulo anunciou a permissão da distribuição de sacolinhas plásticas. No entanto, o modelo permitido será único, com o padrão de cor, resistência e dimensão. O formato, que ainda será debatido com os setores, deverá ser reutilizado obrigatoriamente para o descarte de resíduos sólidos secos e recicláveis, por meio do Programa de Coleta Seletiva. A decisão foi tomada depois que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) confirmou a constitucionalidade da Lei 15.374 de 2011, que proíbe a distribuição e a venda de sacolas plásticas em comércios da cidade. Com isso, a Prefeitura de São Paulo regulamentará a matéria em até 60 dias.

Fotos: © Rafael Neddermeyer / Fotos Públicas / Divulgação / PMCP / Shutterstock

Lançado no primeiro semestre pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon-MJ), o portal consumidor.gov, espaço para solução alternativa de conflitos entre empresas e clientes, começa a dar resultado. Desde a implantação, mais de 18 mil reclamações foram feitas. Além disso, mais de 180 empresas estão cadastradas e outras 52 estão em fase de credenciamento. Pelo portal, é possível se comunicar diretamente com as empresas participantes que se comprometeram a receber, analisar e responder às reclamações de seus consumidores em até dez dias. O serviço não substitui o serviço prestado pelos órgãos de defesa do consumidor, cujos canais tradicionais de atendimento continuam funcionando.

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SISTEMA INTEGRADO MARTINS

CRESCIMENTO INSTANTÂNEO Os brasileiros consumiram 2,4 milhões de pacotes e copos de macarrão instantâneo em 2013, segundo dados da Wina (Associação Mundial de Macarrão Instantâneo). O país é o décimo maior mercado da categoria em um ranking que é liderado, de longe, pela China, com 46 milhões de unidades, e pela Indonésia, segunda colocada na lista, com 14 milhões. O Brasil vem se garantindo no ranking desde 2010 e a diferença para as Filipinas, nona colocada, vem caindo substancialmente ano a ano.

MUITO BEM, OBRIGADA Ao contrário de outros segmentos da economia, a indústria de alimentos segue em alta no Brasil, com destaque para o mercado de carnes. A JBS, líder mundial em processamento de carne bovina, teve lucro líquido de R$ 1,1 bilhão no terceiro trimestre. Outra gigante da área, a BRF lucrou

R$ 624 milhões no mesmo período, um aumento de 117,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, superando as expectativas de analistas. O fim do embargo chinês é um dos fatores que indicam que os números devem melhorar ainda mais no ano que vem.

Fotos: © Rafael Neddermeyer / Fotos Públicas / Divulgação / PMCP / Shutterstock

SEM MENSAGENS A população não gosta de receber ofertas comerciais por dispositivos móveis. É o que aponta uma pesquisa realizada pela Mobi.life, indicando que de forma geral as propagandas mobile são muito mais criticadas do que elogiadas pelos usuários. A mensagem de voz é o tipo menos bem visto pelos consumidores: 88% não aprovam o recado recebido. O uso de banners em aplicativos, por sua vez, desagrada 70% do público. Outras queixas comuns relatadas por consumidores que recebem conteúdo de marketing pelo dispositivo móvel são: conteúdo desinteressante, sensação de invasão, alta frequência de recebimento de mensagens, insegurança em relação a vírus e hackeamento, sobretudo em banners.

FINANCIAMENTO NOS

PEQUENOS NEGÓCIOS

De cada dez micros e pequenas empresas, oito utilizam algum tipo de financiamento, cinco recorreram a empréstimos nos últimos cinco anos e duas o fizeram somente em 2014. Os dados são da Pesquisa Financiamento dos Pequenos Negócios no Brasil em 2014. O estudo realizado pelo Sebrae revela o aumento do acesso ao crédito pelos pequenos negócios e uma elevação no grau de confiança dos empreendedores no ambiente financeiro. Para 58% dos entrevistados, está mais fácil agora do que há cinco anos obter financiamento em bancos, cooperativas ou programas de microcrédito.

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VAREJO EM FOCO

PREOCUPAÇÃO COM O FUTURO Com o início de um novo ano se aproximando, muitos brasileiros sentem a necessidade de avaliar as realizações do período que está terminando e estabelecer metas para o próximo. No entanto, quando o assunto é dinheiro, boa parte das pessoas não pode se preparar. De acordo com um levantamento realizado pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) nas 27 capitais, um terço dos consumidores (33%) entrevistados não possui uma reserva financeira para concretizar planos, como a compra de uma casa, um carro ou uma viagem. A pesquisa também apontou que outros 22% admitem não ter o hábito de guardar dinheiro pensando no amanhã.

LÍDER NO PEQUENO VAREJO Frutas, verduras e carnes conservadas por um mês. A ideia pode parecer futurista, mas, com o desenvolvimento de um novo tipo de plástico por pesquisadores de três universidades paulistas – Unesp, USP e UFSCar –, mudará a maneira como embalamos os alimentos. O filme plástico combate a proliferação de fungos e bactérias nos alimentos embalados, evitando o desperdício. Chamado de AlpFilm Protect, o produto pode ser adquirido pela internet e deve chegar às prateleiras dos supermercados até o final deste ano.

NOVO LOOK Em comemoração aos seus 85 anos de existência, o Leite de Rosas renovou sua marca. O novo modelo foi criado pela Hadcuore, empresa especializada em design. Mantendo as cores características da embalagem, o novo desenho traz modernidade e

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sofisticação, transmitindo leveza e suavidade. Ícone nacional, a loção perfumada foi criada em 1929, quando o seringalista Francisco Olympio de Oliveira veio do Amazonas para o Rio de Janeiro trazendo na bagagem uma fórmula à base de álcool e cânfora.

O h d e E g

Fotos: © Marcos Santos / USP Imagens

MAIS DURABILIDADE

A DKT do Brasil, detentora da marca de preservativos Prudence, atingiu um momento inédito em sua história. Um estudo realizado pela consultoria Nielsen em parceria com a Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD) mostrou que, pela primeira vez, a marca chegou à liderança em vendas nacionais nos pequenos varejos, desbancando a principal concorrente. Atualmente, a DKT do Brasil/Prudence é campeã no segmento de camisinhas com sabor e aroma, detendo 35% de participação das vendas nacionais.

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IMPORTAÇÃO

DIRETO DO

MAR Terceira marca mais desejada pelo supermercadista no Brasil, as sardinhas Beira-Mar contam com preços competitivos e diferenciais poderosos

Foi por meio de análises de mercado e traçando estratégias que o Martins notou os diferenciais em atender seus clientes com a distribuição deste produto. “Mesmo sendo uma marca já conhecida, as sardinhas Beira-Mar careciam de distribuição. Encontramos a oportunidade de oferecer um produto de qualidade superior com preços competitivos. E, embora presente no grande varejo e encontrada mais nos grandes centros, trata-se de uma categoria forte no Brasil, que apresenta excelente potencial de crescimento – e, por isso, a importação busca incrementar ainda mais a categoria”, justifica.

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MAS POR QUE A MARCA BEIRA-MAR?

Com uma qualidade inigualável, as sardinhas Beira-Mar contam com um processo diferenciado de produção. O segredo está em adicionar o óleo comestível somente após seu pré-cozimento a vácuo e sua drenagem para eliminação de escamas e impurezas. Esse processo que só a Beira-Mar tem garante sardinhas de alta qualidade, mais limpas e com muito mais sabor, diferencial que não foi encontrado nos produtos similares da categoria. “Durante uma visita que fiz à fábrica, em Lima, no Peru, pude constatar pessoalmente a qualidade dos produtos. Esse foi o fator primordial no fechamento da parceria”, revela Albani. Outra facilidade que a marca oferece é o sistema

Abre Fácil, pioneiro no Brasil. Os sabores Molho de Tomate e Óleo Comestível podem ser encontrados em latas de 125 g. Para 2015, o Martins pretende ampliar o mix da categoria. “Queremos estender para atuns e até anchovetas em conserva, outro produto da família das sardinhas com que queremos trabalhar”, adianta Albani. “A parceria das duas empresas tem como objetivo oferecer ao cliente Martins um mix ainda mais variado de marcas e produtos com as facilidades que só nós podemos oferecer. O consumidor final ficará satisfeito em encontrar as sardinhas Beira-Mar por meio dessa importação direta, que trará preços competitivos ao mercado”, completa.

“A PARCERIA DAS DUAS EMPRESAS TEM COMO OBJETIVO OFERECER AO CLIENTE MARTINS UM MIX AINDA MAIS VARIADO DE MARCAS E PRODUTOS" Albani Cardoso Fagundes, gerente de importação do Martins

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ma nova parceria comercial entre o Martins e a Ampex – empresa detentora da marca Beira-Mar – pretende abrir uma nova frente de oportunidades. A marca é bastante conhecida no mercado brasileiro e passou a ser distribuída pelo atacadista em outubro deste ano. A Beira-Mar é atualmente a terceira mais desejada pelos donos de supermercados, de acordo com o gerente de importação do Martins, Albani Cardoso Fagundes. Com a entrada desse produto no mix do Martins, pequenos e médios varejistas terão acesso à marca, antes exclusividade de grandes varejistas.

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MARCAS PRÓPRIAS

PRÓPRIOS PARA SEUS NEGÓCIOS Invista em produtos de marca própria e ofereça qualidade aos seus clientes

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s produtos de marca própria registram, a cada ano, crescimento nas vendas em vários segmentos. Entre os fatores que contribuem para esse bom resultado, estão vantagens como preço adequado e qualidade compatível à das grandes marcas de fabricantes.

Hoje em dia, a batata-palha é um item importante na alimentação e cada vez mais usado na culinária e no consumo diário: cachorros-quentes, estrogonofe, entre outros

pratos. As batatas-palha Maitá e Smart (venda exclusiva aos filiados do Smart Supermercados) não contêm glúten e podem ser encontradas em pacotes de 140 g. Sequinhas e crocantes, dão o toque final àquela refeição deliciosa, além de combinarem com qualquer prato. O palmito é outro item dos mais procurados entre as categorias de marca própria, por unir qualidade e preço. Os palmitos-açaí Maitá e Smart (exclusivo para os filiados do Smart Supermercados) são envasados no Pará, pela empresa Sommar Natural Palmitos, e distribuídos em três versões: Gold, composta pelos palmitos mais macios e suculentos, retirados no primeiro corte da palmeira; inteiros, retirados do segundo corte da palmeira, ideais para assados e cozidos; e picados, resultantes do terceiro corte da palmeira, indicados para preparos de recheios, sopas e cremes, pois precisam de calor para ficarem macios. “Os produtos de marca própria Martins agregam alguns diferenciais que geram

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bons resultados ao lojista, como a fidelização de seus consumidores, já que os produtos passam a ser exclusivos, com reposição garantida, preço adequado, estando sempre posicionados abaixo das marcas líderes e ainda há a parceria com grandes indútstrias nacionais, que assegura igualmente a qualidade dos nossos produtos”, explica Marcia Camin Nery, compradora do setor de Alimentos, Bazar e Bebidas de marca própria do Martins. De acordo com a compradora, em 2014, a venda de produtos de marca própria do Martins representou um faturamento de cerca de R$ 110 milhões, resultado expressivo e que deve ser superado neste ano, com a chegada de novos produtos e a crescente aceitação dos produtos pelo consumidor final. Hoje, o Martins conta com um mix de marca própria de aproximadamente 850 produtos – nacionais e importados – disponíveis nos segmentos de alimentos, bazar e bebidas, higiene e beleza, limpeza, ferramentas, camping e lazer.

Fotos: Divulgação

Cenário favorável para esses produtos, que podem também impulsionar as vendas no seu negócio e contribuir para a fidelização de seus clientes. O Martins investe em itens de marca própria em vários segmentos, como é o caso da mercearia salgada, com destaque para a batata-palha e o palmito.

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TREINANDO A EQUIPE

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ma oportunidade ímpar. Assim Luiz Pedro de Oliveira Morabito, 19 anos, classifica o Programa Jovem Aprendiz, que permitiu sua entrada no mercado de trabalho. Ele fez parte do programa e foi contratado como assistente administrativo pelo Sistema Integrado Martins. “Quem aproveita a oportunidade tem um retorno muito satisfatório. Eu mesmo sou reflexo disso, pois já fui promovido após minha efetivação e continuo a aprender todos os dias, fortalecendo o interesse, o compromisso e a responsabilidade”, afirma. Fotos: Baranq / Shutterstock / Divulgação

Assim como ele, muitos jovens em busca de uma colocação no mercado encontram oportunidade de aprendizado e crescimento com o programa Menor Aprendiz. O programa é ação iniciada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para criar oportunidades para os mais jovens ingressarem no mercado de trabalho. Além de unir o emprego a um curso de aprendizagem e qualificação, a ação já tornou milhares de jovens aptos e qualificados para o mercado de trabalho.

PRIMEIROS PASSOS

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Menores aprendizes ganham espaço no mercado com programa focado que forma profissionais e fortalece o quadro de colaboradores

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SISTEMA INTEGRADO MARTINS

“O PROGRAMA ENTREGA AOS GESTORES

APOSTA EM GRANDES POTENCIAIS

A analista da área de carreira e sucessão e responsável pelo acompanhamento do programa no SIM, Mônica Pontes Carvalho, explica que o Programa Jovem Aprendiz aplicado no Martins é intitulado Programa Jovem Empreendedor, cujo foco é desenvolver o potencial dos profissionais em competências que construam empregabilidade, visão de futuro e habilidades importantes para os desafios do mercado de trabalho. “Nesse sentido, entende-se ‘empreender’ como o estímulo de transformar a percepção do jovem para o seu crescimento nos campos pessoal, social e profissional”, completa.

PROFISSIONAIS CAPACITADOS, COM PERFIL MAIS MADURO E RESPONSÁVEL, QUE JÁ CONHECEM A CULTURA E OS VALORES DA EMPRESA E JÁ POSSUEM CONHECIMENTO DOS PROCESSOS ORGANIZACIONAIS” Mônica Pontes Carvalho, analista da área de carreira e sucessão e responsável pelo acompanhamento do programa no SIM

De acordo com ela, no Martins, desde 2009, 54 jovens foram efetivados em posições administrativas. A analista explica que, além das atividades profissionais realizadas na empresa, o jovem aprendiz possui orientação do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), uma entidade qualificada em formação técnico-profissional.

“Outra dimensão altamente relevante do desenvolvimento destes são atividades de formação que envolvem realização de cursos da plataforma de ensino a distância (FORMAR), apoio e feedback contínuo dos gestores e atividades presenciais direcionadas para orientação de carreira e desenvolvimento de competências”, garante. 19

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TREINANDO A EQUIPE

“DURANTE O PROGRAMA, ME SURPREENDIA A CADA DIA COM NOVOS APRENDIZADOS E COM A IMPORTÂNCIA QUE ESSE TRABALHO TOMAVA NA MINHA VIDA. TINHA EXPECTATIVA DE FICAR NA EMPRESA, MAS ACREDITAVA NÃO SER POSSÍVEL, ATÉ QUE, NO PENÚLTIMO DIA DE TRABALHO, RECEBI O CONVITE PARA CONTINUAR”

Fotos: Baranq / Shutterstock / Divulgação

Amanda Pimentel Borges, colaboradora Martins participante do Programa Jovem Empreendedor

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SUCESSO PROFISSIONAL E PESSOAL

Há cerca de seis anos, Amanda Pimentel Borges, de 22 anos, começou a trabalhar no Martins Atacadista pelo Programa Jovem Empreendedor. Hoje, já efetivada na empresa, Amanda se recorda de como foi importante para o seu crescimento. “Durante o programa, me surpreendia a cada dia com novos aprendizados e com a importância que esse trabalho tomava na minha vida. Tinha expectativa de ficar na empresa, mas acreditava não ser possível, até que, no penúltimo dia de trabalho, recebi o convite para continuar por mais três meses. Percebi naquele momento que havia desempenhado bem o meu trabalho, pois até esse dia tentaram minha permanência. Daí em diante, foi só correria, novas responsabilidades e a

cada dia tentando mostrar mais ainda meu trabalho e deixar minha marca em tudo o que fazia”, recorda. Amanda continua crescendo dentro da empresa e constrói uma carreira da qual se orgulha. Para ela, a oportunidade serviu para ampliar sua expectativa profissional e fortalecer seus relacionamentos. “Os três meses se passaram e viraram anos. Nesse período, houve promoções que me mostraram o meu real potencial e o quanto meus líderes acreditaram em mim. Descobri ainda habilidades que até então estavam adormecidas e, com os colegas de equipe, aprendi a acreditar mais no meu potencial. Tive a oportunidade de realizar várias atividades, aumentar minha rede de relacionamentos e aprender bastante, agregando tanto ao lado profissional quanto ao pessoal”, conta.

LEGISLAÇÃO JOVEM APRENDIZ Instituída pelo Decreto-Lei nº 8622 de 10 de janeiro de 1946 e atualizada pela Lei nº 5598 de 1º de dezembro de 2005, a Lei de Aprendizagem Comercial (Programa Jovem Aprendiz) tem como objetivo promover a inclusão social e profissional, oferecendo formação técnico-profissional a alunos com idade entre 14 e 24 anos. A lei determina que todas as empresas de médio e grande porte contratem um número de aprendizes equivalente a um mínimo de 5% e um máximo de 15% do seu quadro de funcionários cujas funções demandem formação profissional. A exceção é válida para as microempresas e entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a educação profissional, facultadas a realizar a contratação dos aprendizes.

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MERCADO

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FOLIA Fotos: Shutterstock

Aproveite o clima de festa e animação para impulsionar vendas

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os calcanhares do Natal e do Ano-Novo, o Carnaval é a primeira data comemorativa do ano aguardada pelos varejistas para vender mais. Segundo levantamento da Serasa Experian, fevereiro costuma ser o pior mês do ano para o varejo brasileiro, com queda média de 10% na atividade geral do segmento. O acúmulo de contas típicas de começo de ano, como IPVA, IPTU e material escolar, e os gastos das férias colaboram para a redução dos gastos dos brasileiros nesta época do ano. Por outro lado, o feriado prolongado fomenta viagens e muitas compras extras, principalmente nas áreas de lazer, bebidas e alimentação. Mesmo que boa parte do comércio fique fechada nos dias de festa, é o movimento em bares e restaurantes que segura as vendas do setor varejista. Para aproveitar ao máximo este mês com menos dias úteis, a Revista Vitrine do Varejo reuniu dicas especiais para os empresários entrarem no clima de festa, potencializar vendas e fidelizar clientes. Com criatividade, quase tudo pode virar oportunidade de negócio.

CRIE OPORTUNIDADES

Grandes oportunidades sempre estão atreladas a gerar conveniência e tranquilidade para os foliões. Montar “kits folia” para crianças, adultos e grupos de amigos pode ser uma excelente solução para o consumidor que não teve tempo de se preparar para a festa. Associar facilidade de compra com preço justo é perfeito para o cliente. O kit poderá conter alimentos, bebidas, remédios, fantasias, brinquedos, entre outros itens.

PRODUTOS ESPECÍFICOS

Fotos: Shutterstock

Assim como o Natal, o Carnaval pede a compra de produtos específicos para a época: confetes, serpentinas, máscaras, perucas, maquiagem, fantasias, brinquedos e outros tipos de adorno devem estar visíveis nos pontos de venda. Instrumentos que fazem barulho, como apitos, cornetas e pandeiros, saem bem nessa época.

SERVIÇOS ESPECÍFICOS

Bem como os itens que só são comercializados no período, alguns serviços diferenciados podem conquistar novos

O FERIADO PROLONGADO FOMENTA VIAGENS E MUITAS COMPRAS EXTRAS, PRINCIPALMENTE NA ÁREA DE LAZER, BEBIDAS E ALIMENTAÇÃO

clientes: customização de fantasias e abadás, entrega de bebidas em domicílio, transporte de foliões pós-festa para evitar transtornos com a Lei Seca ou mesmo oferecer pacotes especiais de maquiagem e cabelo para as foliãs.

INVISTA NAS PROMOÇÕES

Para um cliente, nada é mais sedutor do que uma promoção: “Leve três, pague dois!”, “Compre uma pizza grande e leve um refrigerante grátis!”, “Venha com quatro amigos ao nosso restaurante e ganhe uma entrada de graça!”. Palavrinhas mágicas como essas são tiro e queda para atrair os mais consumistas.

ENTRE NO CLIMA E DECORE A LOJA

Assim como no Natal, é importante decorar a loja durante os dias de festa. As vitrines devem estar bem coloridas e cheias de motivos carnavalescos para encantar os clientes e trazê-los à empolgação da aproximação da data. A dica básica é o uso de brilhos e cores vibrantes nos PDVs e manequins, que podem estar “fantasiados” com máscaras e acessórios. Confetes no piso da vitrine, colares havaianos, máscaras e perucas são uma boa pedida para os colaboradores entrarem no clima.

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É AZUL

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NA FOLHINHA!

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magine uma loja que vende bem o ano inteiro, com pequenas oscilações, naturais do segmento varejista que, no entanto, pouco interferem nos bons resultados da loja. Pode parecer utopia, mas os empresários do comércio que já atentaram ao potencial de rentabilização decorrente do calendário promocional atingiram este estágio. Nas grandes redes, as estratégias para aproveitar as datas especiais e sazonalidades já existem há muito tempo, mas o mercado do pequeno e médio varejo ainda carece de ações para captar todas as oportunidades que surgem ao longo do ano. Os estudantes costumam acompanhar com atenção as datas em vermelho das folhinhas e esperam com ansiedade

os feriados, especialmente os prolongados, e as férias. O mesmo deveria acontecer com todos que atuam no segmento supermercadista: mirar com bastante antecedência essas ocasiões especiais e se preparar para captar ao máximo as demandas de consumo que se sucedem ininterruptamente. Se o noticiário e os especialistas em economia alardeiam que 2015 será um ano difícil, manter as vendas em alta pode garantir ao negócio a travessia do cenário turbulento com segurança e boas perspectivas de crescimento. A começar pelo Natal, a principal data do varejo, passando pelas festas de final de ano, as férias de janeiro, juntamente com

“INDEPENDENTEMENTE DA DATA, O CONSUMIDOR MOVIMENTA TAMBÉM OUTRAS SEÇÕES, POR ISSO TODOS OS DEPARTAMENTOS, COM MAIOR OU MENOR INTENSIDADE,

Fotos: Divulgação / Shutterstock

RECEBEM OS BENEFÍCIOS DE UMA LOJA CHEIA E AMBIENTADA” Ismael Carrijo, gerente da Universidade Martins do Varejo A Páscoa nesse ano será comemorada em abril, mas já em fevereiro devem ser feitas as compras de chocolates e outros produtos que têm grande procura no período 25

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o verão, com o movimento de volta às aulas, Carnaval, Páscoa, Dia das Mães, período junino, inverno, Dia dos Pais, o minivolta às aulas, Dia dos Namorados, Dia das Crianças, enfim, são muitas as ocasiões em que aumentam o desejo e a necessidade de consumo. E um ponto de venda organizado, ambientado corretamente, com bom atendimento, sortimento adequado, tudo isso com vistas a atender esse movimento sazonal, foge das compras de rotina, criando na percepção do consumidor a imagem de loja farta, que oferece boas soluções, seja em produtos ou serviços. E responde com fidelização e ticket médio crescente. Ismael Carrijo, gerente da Universidade Martins do Varejo, lembra que, ao acompanhar esse calendário de oportunidades, o lojista, além de ver girar com intensidade os produtos relativos à ocasião, assiste a um crescimento de venda em outras categorias. “Independentemente da data, o consumidor movimenta também outras seções, por isso todos os departamentos, com maior ou menor intensidade, recebem os benefícios de uma loja cheia e ambientada”, afirma. Para ele, no entanto, é preciso se antecipar à concorrência e, sobretudo, deixar na memória

do consumidor que a loja oferece aquilo de que ele precisará. E isso influencia a decisão de compra. “A maioria das pessoas compra os produtos relativos às datas especiais a partir do quinto ou quarto dia que antecede o dia propriamente. E o consumidor vai voltar àquele ponto de venda onde avistou os produtos bem-expostos, com variedade, preços justos, bom atendimento e ambientação”, ensina. E, seja qual for o segmento em que o varejista atuar – supermercadista, material de construção, agroveterinário, informática, farmácia, eletroeletrônicos, enfim –, o Sistema Integrado Martins está pronto para atender as necessidades do lojista. Ismael Carrijo ressalta que o Martins pode abraçar o varejista com um leque de soluções para deixá-lo preparado para aproveitar ao máximo o calendário promocional. “Por intermédio da Universidade Martins do Varejo, oferecemos tecnologia gerencial e operacional para que a gestão e a operação da loja funcionem dentro dos mais modernos conceitos, repassando conhecimento e oferecendo treinamentos e desenvolvimento”, detalha.

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O Dia das Mães representa a segunda melhor data para o varejo brasileiro, por isso é preciso se preparar com antecedência para aproveitar todas as oportunidades de negócio

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“HÁ O ANIVERSÁRIO DA CIDADE E A FESTA DE SEU PADROEIRO, O ANIVERSÁRIO DA LOJA, AS COMEMORAÇÕES RELIGIOSAS, AS FESTAS REGIONAIS, COMO EXPOSIÇÕES AGROPECUÁRIAS, ENFIM. A ORDEM É FICAR ATENTO E USAR A CRIATIVIDADE A SEU FAVOR” Maurício Morgado, professor de Varejo da Fundação Getulio Vargas (SP)

AÇÕES DEVEM FORTALECER O CONCEITO DE LOJA DE BAIRRO

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Para Maurício Morgado, professor de Varejo da Fundação Getulio Vargas (SP), a ausência de uma cultura e a desorganização são os maiores entraves para que o pequeno e médio supermercadista explore melhor o calendário promocional. “Mas isso pode mudar”, afirma. Para que isso aconteça, ele avalia que é necessário, primeiramente, o empresário do segmento eleger os momentos especiais do calendário que podem ser explorados pela loja. Outro aspecto mencionado pelo professor da FGV é a abrangência da ação promocional. Para ele, o lojista deve pensar em atender aos anseios e desejos de consumo do público da sua loja. “Esqueça quem mora longe do seu ponto de venda. Mire aqueles que residam em um raio médio de dois quilômetros do ponto de venda. Ao levar em conta esse público e nele basear suas ações, o negócio vai atuar realmente dentro de um conceito de loja de proximidade. E isso não requer ações de envergadura. Com criatividade, é possível atrair o consumidor e

aumentar as vendas”, orienta. Morgado também reforça a importância de se organizar com antecedência. Em escala menor, é possível montar ilhas e pontas de gôndola com os produtos da ocasião, promover degustações, sortear brindes, criar peças de divulgação do ponto de venda e preparar os colaboradores para atender e mostrar as ofertas, promoções e novidades da loja. “Nesse momento, é de grande valia ter um parceiro que auxilie na elaboração da estratégia e das ações. A indústria e os fornecedores estão a cada dia mais interessados em participar do desenvolvimento dos seus clientes”, afirma. Além do calendário promocional tradicional, Morgado lembra que as pequenas lojas podem aproveitar datas especiais, que são muitas, principalmente em cidades interioranas: “Há o aniversário da cidade e a festa de seu padroeiro, o aniversário da loja, as comemorações religiosas, as festas regionais, como exposições agropecuárias, enfim. A ordem é ficar atento e usar a criatividade a seu favor”.

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PARA PUBLICITÁRIO, LOJISTA DEVE PENSAR MAIS NAS ESTRATÉGIAS O diretor-executivo da agência YXE, o publicitário Gutemberg Fonseca, acredita que pequenos e médios supermercadistas ainda não viram o quão vantajoso o calendário promocional pode ser quando usado da forma certa. Ele avalia que os empresários do segmento pensam muito na venda em si, mas pouco em estratégias para chegar ao consumidor final: “Quando se usa o calendário promocional, a possibilidade de fazer um planejamento eficaz é bem maior, além de conseguir mais tempo de negociação e melhores preços com os fornecedores”. Para o publicitário, o lojista deve se fazer a seguinte pergunta antes de decidir o que e como vender: “Meu cliente compra pela necessidade ou pelo desejo?”. “É natural encontrar dificuldades pela frente quando não se tem um planejamento antecipado e um estudo apurado do público-alvo. Alguns supermercadistas focam muito suas vendas no 'achismo' e esquecem que a pesquisa é uma das ferramentas mais importantes na hora de atingir de forma correta o público da loja”, acrescenta. Para Gutemberg, um grande facilitador, que ajuda a driblar esses entraves, é uma agência multidisciplinar. “Observei alguns empresários usando mais de uma agência para fazer serviços diferenciados: uma agência só para encarte, uma agência só para o filme, uma agência só para marketing digital. O ideal é buscar uma única agência e direcionar tudo nela. Ou seja, ter uma comunicação e ações conversando entre si o tempo todo”, opina.

“QUANDO SE USA O CALENDÁRIO PROMOCIONAL, A POSSIBILIDADE DE FAZER UM PLANEJAMENTO EFICAZ É BEM MAIOR" Gutemberg Fonseca, diretor-executivo da agência YXE

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Férias de Janeiro Verão Carnaval Páscoa Volta às aulas Inverno Festas juninas Natal Ano-Novo Dia das Mães Dia da Mulher

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Dia da Secretária Dia do Professor Dia dos Pais Dia das Crianças Aniversário da loja Aniversário da cidade Festa do padroeiro da cidade Festas agropecuárias Eventos esportivos nacionais ou locais

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DATAS QUE PODEM SER EXPLORADAS PELO VAREJO

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ENTREVISTA PEDRO CAMARGO

DESVENDANDO A MENTE DO

CONSUMIDOR Conceito reúne técnicas de marketing com conhecimentos de neurociência e biologia para interpretar as emoções dos clientes nos pontos de venda

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homem percebe o mundo pelo cérebro e sua interação com os órgãos dos sentidos, afirmam os neurocientistas. É por meio de olhos, ouvidos, boca, nariz e pele que interpretamos o que acontece ao nosso redor. O varejo começa a usar esse conhecimento para entender as emoções e sensações dos consumidores na hora da compra a partir de técnicas de neuromarketing. O consultor Pedro Camargo, um dos pioneiros no Brasil a investigar esse tema e autor de livros como Neuromarketing: A Nova Pesquisa de Comportamento do Consumidor, traz recomendações preciosas aos supermercadistas de como adotar essa estratégia nos pontos de venda. Ele constata que esses estabelecimentos são frios e estão se tornando depósitos de produtos organizados, esquecendo o aspecto humano. Confira, nesta entrevista à Revista Vitrine do Varejo, algumas dicas do especialista para melhor explorar as emoções da clientela na hora de estampar preços, expor mercadorias e compor um ambiente mais aconchegante.

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REVISTA VITRINE DO VAREJO: Como você define o neuromarketing? Pedro Camargo: O neuromarketing é uma nova ferramenta para pesquisar o comportamento do consumidor, usando biologia, neurociência e marketing. A técnica se baseia em estudos de mercado qualitativos sobre o comportamento do consumidor para saber, por exemplo, o que acontece quando ele olha uma marca no supermercado, uma cor ou quando escuta algo. Pode ser aplicada para saber como fazer uma embalagem ou um comercial melhor. Existem pesquisas caras em laboratórios com equipamentos com ressonância magnética que dão bons resultados, como os que analisam o consumidor pela expressão facial para saber se gostou ou não, ou se teve nojo de algum produto. Mas meu trabalho é mais com aplicação dos resultados das pesquisas para orientar as empresas.

RVDV: E como esse conceito pode ser aplicado em supermercados? PC: Uma das técnicas que sempre recomendo é servir café ou chá porque a cafeína ativa a dopamina, neurotransmissor do cérebro que estimula a memória de longo prazo, fazendo com que o consumidor se lembre da loja. É claro que não podemos afirmar que só a cafeína faz isso, também é preciso que o supermercado tenham produtos bons e bem-expostos. O preço deve estar adequado e o cliente precisa ter

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dinheiro na carteira. A cafeína é apenas um gatilho e não quer dizer que funcionará. Ajuda, sim – mas, se as coisas estiveram erradas, não vai dar certo. RVDV: Qual é a fórmula para estampar o preço nos produtos? PC: O cifrão deve ser evitado porque remete a dinheiro. Coloque apenas 18 ou 15, sem ponto ou vírgula. O que ativa no cérebro da pessoa é apenas o número, fazendo-a pensar que é mais barato. Outra recomendação é que supermercado use adjetivos para atrair seu consumidor. Anunciar pão é uma coisa, outra é dizer: “Pão feito com farinha de trigo especial do Rio Grande do Sul”. O morango pode trazer uma placa escrita: “Morango silvestre colhido em Atibaia”. Os neurônios do nosso cérebro interpretam essas informações e criam imagens mentais. RVDV: De que forma a emoção do consumidor pode ser explorada pelos supermercados? PC: O supermercado hoje é muito frio e funciona mais como depósito de produtos organizados. Veja os anúncios deles apenas com produto e preço. O jornal de oferta tem que levar cheiro, mostrar pessoas e contar histórias. Pesquisas mostram que imagens de um pai, com o filho no meio uma churrasqueira com frango, chamam mais atenção do consumidor. As pessoas querem comprar o que outras compraram. É importante ter foto de

Foto: © Érico Andrade

RVDV: Como está a adoção do neuromarketing no Brasil? PC: O interesse pelo neuromarketing começou no Brasil em 2009, quando aconteceu o primeiro evento no país sobre o tema. Depois, iniciaram-se os primeiros estudos, encontros, lançamento de livros e interesse de universidades pelo assunto. A FGV montou um laboratório em 2011 e outro em 2013. Agora é que o neuromarketing explodiu e as pessoas começaram a falar mais sobre a técnica.

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gente, contar história e criar experiência. Quando leio sobre o pão crocante, já estou formando a imagem na minha cabeça. RVDV: Isso por conta das tecnologias atuais, que informatizaram os negócios? PC: Eu acredito que sim. Mas também muito em função das teorias de marketing tradicional, que contribuíram para tornar as vendas técnicas e frias. Há muita técnica e olhar para o ser humano. Quando comprar uma sopa, pode ser que esteja com frio. Não dá para olhar o marketing sem ver os fatores biológicos. É como querer construir um prédio sem entender de engenharia.

“O SUPERMERCADO HOJE É MUITO FRIO E FUNCIONA MAIS COMO DEPÓSITO DE PRODUTOS ORGANIZADOS. É IMPORTANTE USAR PLACAS COM ADJETIVOS DOS PRODUTOS, CONTAR HISTÓRIAS DE GENTE NOS JORNAIS DE OFERTAS E OLHAR MAIS PARA O LADO HUMANO DO CONSUMIDOR” Pedro Camargo

Foto: © Érico Andrade

RVDV: O processo de compra é racional ou emocional? PC: Nossas decisões são tomadas pela emoção. O cérebro não vê os valores como a gente imagina e processa. É o conceito de justiça e injustiça: as pessoas consideram justo uma bolsa Louis Vuitton original por R$ 6 mil, mas reprovam outra, idêntica, sem marca, a R$ 450. Elas dizem que isso é injusto. Isso é racional? É ilógico. Não há custo-benefício no mercado. RVDV: Como lidar com os consumidores feminino e masculino? PC: Somos ancestrais. A anatomia e a fisiologia não mudaram. O homem se mantém como caçador e a mulher, como coletora. O supermercado precisa promover técnicas para atrair os dois públicos, que são distintos. O consumidor masculino entra na loja para caçar, quer a comida pronta ou congelados e sair rapidamente. Se alguém lhe pergunta “Você precisa de alguma coisa?”, ele pensa “Estou aqui para caçar, e não para ser caçado. Eu sou o caçador, e não a presa”. Já a mulher vai ao supermercado em busca de ingredientes para fazer a comida. Ela pega ovos e farinha para preparar uma torta. É mais emotiva, presta atenção e fica mais tempo no ponto de venda. É preciso tomar um cuidado redobrado com a mulher e ficar atento ao atendimento. Se o funcionário do açougue não estiver bem, ela vai notar pelas expressões faciais, lidas pelo neurônio-espelho, mais ativo no cérebro feminino.

RVDV: Que outras dicas baseadas em neuromarketing funcionam em supermercados? 1. Coloque um funcionário disfarçado na loja para ficar pegando e tirando um produto que você queira promover. Ele vai deixar os consumidores doidos por achar que se alguém está pegando, deve ser algo bom. 2. Como as pessoas estão muito voltadas para o natural, uma pequena árvore, como macieira ou laranjeira, no meio das frutas, remete o consumidor a boas lembranças. O aroma de chuva nessa área também causa uma sensação de produtos frescos, ativada pelo sistema límbico [região do cérebro responsável por emoções e comportamentos]. 3. Utilize aroma artificial também para dar vida às gôndolas, como cheiro de pizza de calabresa e de bobó de camarão, onde ficam os peixes. Você pode usar pequenos sachês, com cuidado e equilíbrio para não contaminar toda a loja. 4. Tenha sacolas bonitas. As pessoas sentem prazer em carregá-las, exibi-las e guardá-las. Se forem feias, vão esconder ou jogar fora. 5. Mesmo que a loja seja pequena, tenha carrinhos de compra grandes. Quanto maior, melhor, porque as pessoas vão colocando mais coisas no fundo para ter a sensação de quantidade. É como prato: o grande passa a ideia de que tem pouca comida e as pessoas acabam pegando mais. São pequenas coisas que impactam no inconsciente do consumidor. Pedro Camargo é professor, palestrante e consultor em Neuromarketing e Biologia do Comportamento do Consumidor.

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ESPECIAL NRF

Nos quatro dias de feira, mais de 45 apresentações abordaram os mais diversos temas relacionados ao varejo

FRONTEIRAS Online e offline nunca estiveram tão unidos: eis uma das principais tendências trazidas da NRF BIG SHOW 2015

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Entre os dias 11 e 14 de janeiro, Nova York se transformou como nunca na capital mundial do varejo, ao receber a 104ª edição da NRF Big Show, evento anual organizado pela National Retail Federation, dos Estados Unidos. A feira movimentou todo o setor e recebeu visitantes do mundo inteiro para palestras, debates e encontros sobre os mais diversos temas e interesses relacionados ao varejo, de tecnologia a embalagens. Ao todo, foram mais

de 45 apresentações durante os quatro dias de evento e quem acompanhou de perto não se arrepende de ter participado. Para Caio Ribeiro do Vale, sócio-diretor da empresa francesa de tecnologia Itelios no Brasil, que esteve na NRF 2015, a feira é um resumo anual de tudo o que aconteceu no setor, com demonstrações das principais tendências vislumbradas por fabricantes

Fotos: © GS&MD – Gouvêa de Souza / © Caio Ribeiro do Vale / Divulgação

O FIM DAS

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e desenvolvedores de soluções. Ele ressalta também que o evento representa uma ótima oportunidade de networking com profissionais da área e uma chance para conhecer cases de sucesso, principalmente do mercado norte-americano. Segundo Jean Rebetez, diretor de consultoria da GS&MD – Gouvêa de Souza (a empresa marcou presença com uma delegação), a experiência de presenciar o evento reforça tudo o que é vivido, visto e sentido no mercado nacional, além de mostrar novidades que ainda não chegaram por aqui. Conhecida por ser uma feira na qual as principais tendências do mercado do varejo para os próximos anos são apresentadas, a NRF de 2015 não decepcionou. De acordo com Rebetez, todos os representantes da empresa nas últimas edições garantiram que poucas exibiram tantas novidades quanto a deste ano. Perguntados sobre as principais perspectivas apresentadas no evento, tanto Jean Rebetez quanto Caio Ribeiro foram enfáticos em relação à percepção de que a separação entre online e offline já não existe mais no comércio.

Fotos: © GS&MD – Gouvêa de Souza / © Caio Ribeiro do Vale / Divulgação

“Acho que a NRF desse ano mostrou que começa a se concretizar a profecia de que, um dia, não existiria fronteira no varejo. O que vimos foi que não há mais divisão entre comércio online e offline. A jornada de compra do consumidor poderá ser feita tanto na loja física quanto no ambiente digital, com uma infinidade de possibilidades de compra, escolha, entrega e processamento”, analisa Caio Ribeiro do Vale.

A NRF Big Show 2015, um dos principais eventos do varejo no mundo,recebeu os visitantes em uma área de 170 mil m2, com mais de 400 expositores entre 11 e 14 de janeiro em Nova York

“A LOJA FÍSICA CONTINUA TENDO UM PAPEL IMPORTANTÍSSIMO E SE CONSTITUI, COMO NUNCA, EM UMA ESTRATÉGIA VITAL PARA OS NEGÓCIOS DE QUALQUER EMPRESA” Jean Rebetez

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formas de agradar o consumidor. “Acho que é certo dizer que não existem mais fronteiras no comércio. A busca pelo consumidor como ele é atualmente, com gadgets que são extensões de suas vidas, mostrará de forma gradativa que os canais online e offline trabalham juntos e oferecem uma experiência moldada para essa

“A JORNADA DE COMPRA DO CONSUMIDOR PODERÁ SER FEITA TANTO NA LOJA FÍSICA QUANTO NO AMBIENTE DIGITAL, COM UMA INFINIDADE DE POSSIBILIDADES DE COMPRA, ESCOLHA, ENTREGA E PROCESSAMENTO” Caio Ribeiro do Vale, sócio-diretor da Itelios no Brasil

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geração de consumidores. Para exemplificar a fusão de conceitos, cito as lojas que mostraram, na NRF, modelos de venda utilizando painéis eletrônicos dentro da própria loja, sem a necessidade de consultores”, comenta Rebetez. Seguindo a tendência apresentada na NRF, as plataformas virtuais de compra Fotos: © GS&MD – Gouvêa de Souza / © Caio Ribeiro do Vale / Divulgação

De acordo com Jean Rebetez, a tendência de fusão entre os conceitos de online e offline já foi até batizada no mercado norte-americano como “blur the line” (“ofusque a linha”), expressão que alude ao fato de que não é mais possível distinguir o varejo físico do virtual. Ele afirma que os dois canais já estão integrados, significando uma busca pelas melhores

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TENDÊNCIAS QUE VÊM AÍ Jean Rebetez, diretor de consultoria da GS&MD – Gouvêa de Souza, e Caio Ribeiro do Vale, sócio-diretor da Itelios no Brasil, trouxeram na bagagem da NRF Big Show 2015 as principais tendências para o varejo no futuro próximo.

Brick is the new black – “O tijolo é o novo preto.” A expressão realmente existe e revela a importância que as lojas físicas (simbolizadas pelo tijolo) representam para o comércio. “Continua sendo o canal mais importante do varejo”, assegura Caio. No centro de tudo – O consumidor é a parte mais importante do processo do varejo e nada pode mudar isso. A fusão entre os canais online e offline reforça a tese, dando ao comprador uma infinidade de possibilidades. “Na NRF, foi possível perceber que o mercado está se preparando para proporcionar sempre a melhor experiência de compra”, enaltece Jean. A geração dos millennials – Jovens entre 15 e 35 anos, conectados às redes sociais, engajados socialmente e prontos

para mudar a forma como o comércio é realizado ao redor do mundo. A geração batizada como “millennials” é etnicamente diversificada e foi profundamente estudada. É nessa fatia que o mercado está de olho. “Essa geração está instaurando novos hábitos de consumo e os negócios estão sendo moldados com base nisso”, define Jean. Mobile, mobile, mobile – Os smartphones já conquistaram o mundo, mas vão se tornar ainda mais importantes para o varejo. “Por enquanto, apenas arranhamos a superfície do significado que os smartphones terão para o comércio. Na NRF, ficou claro que eles podem estar presentes, de alguma forma, em todas as etapas de uma compra: escolha do produto, pagamento, processamento, visualização de status e até entrega”, relata Caio.

poderão ser utilizadas para as mais diversas funções e terão papel fundamental em diferentes etapas, independentemente da forma como o cliente escolher fazer sua compra. Isso não significa, contudo, que as lojas físicas perderão sua importância – muito pelo contrário, de acordo com as novas tendências. Enquanto Caio Ribeiro do Vale afirma que o mercado de rua continua sendo o canal mais importante do varejo, Jean Rebetez o avalia como uma parte imprescindível do processo de venda: “A loja física continua tendo um papel importantíssimo e se constitui, como nunca, em uma estratégia vital para os negócios de qualquer empresa. Além de funcionar como ponto de venda para o cliente final, pode representar um imenso apoio de logística e estoque de suprimentos”.

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No varejo de alimentos, conhecer bem o público-alvo é fundamental para oferecer categorias de produtos que satisfaçam os desejos de compra de cada perfil de consumidor

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o varejo de alimentos, “inovação” é a palavra de ordem. O aumento do poder de compra da população, o maior acesso à informação, o aumento da escolaridade e a modificação na estrutura das famílias interferem diretamente na preferência e nas escolhas de compra dos consumidores. Para atender aos desejos deste novo perfil de consumidor, o varejista deve entendê-lo para oferecer uma seleção de produtos a cada vez mais personalizada. Uma pesquisa do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) identificou e apontou as principais

tendências da alimentação no Brasil. Os resultados desta pesquisa apontam que existem grupos de consumidores que podem ser categorizados de acordo com o tipo de produto que os atrai. Entender essa dinâmica e saber em quais categorias se enquadra o público-alvo do seu negócio são pontos fundamentais para ter sucesso nessa estratégia. “O pequeno e médio varejista deve mapear seu público-alvo com clareza, falando com essas categorias para saber qual seleção de produtos mais os atrai”, explica Roberto Kanter, consultor e professor de marketing da Fundação Getulio Vargas.

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ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

De acordo com o estudo, uma das categorias que estão surgindo a partir dessas tendências é a de alimentos saudáveis. Destacam-se nesta categoria os alimentos funcionais, os produtos para dietas e controle de peso e produtos com propriedades cosméticas, mercado considerado bastante promissor. Outro segmento desta categoria que tem crescido são os produtos direcionados a pessoas com restrições alimentares e alergias, como os sem glúten e lactose. O consultor e professor da FGV inclui nesta categoria também os atletas amadores que vêm levando mais a sério sua dedicação ao esporte. “Neste segmento, cria-se uma cadeia de valor a partir das recomendações de nutricionistas e médicos especialistas. Essas indicações de dieta precisam de respaldo do varejo”, argumenta Kanter. Para atrair esses consumidores, o empresário deve oferecer alimentos de alto valor nutritivo agregado, os chamados alimentos funcionais, produtos diet/light, além de alimentos energéticos e pouco processados.

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PRODUTOS GOURMET

Uma das categorias identificadas na pesquisa Brasil Food Trends é a chamada Sensorialidade e Prazer, na qual se enquadram consumidores que valorizam as artes culinárias e as experiências gastronômicas. Para atrair esse tipo de cliente, o mix de produtos do varejista deve contemplar produtos com maior valor agregado, que tenham apelo gourmet. Alimentos exóticos, culinárias de regiões específicas e produtos com embalagem e design diferenciados são indispensáveis. Outro ponto importante, de acordo com a pesquisa, é oferecer no ponto de venda informações e opções de harmonização entre a comida e a bebida.

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SUSTENTABILIDADE Além da exigência com a qualidade dos produtos e processos, as tendências de “sustentabilidade e ética” têm provocado o surgimento de consumidores preocupados com o meio ambiente e também interessados na possibilidade de contribuir para causas sociais ou auxiliar pequenas comunidades agrícolas por meio da compra de produtos alimentícios. Esse cliente pode ser atraído por um mix composto por produtos orgânicos, que tenham certificação de responsabilidade socioambiental, estejam associados ao bem-estar animal, tenham embalagens recicláveis e recicladas e valorizem os pequenos produtores da região.

OFERECER INFORMAÇÕES E OPÇÕES DE HARMONIZAÇÃO ENTRE COMIDA E BEBIDA É UM ATRATIVO PARA OS CLIENTES INTERESSADOS EM PRODUTOS GOURMET

CONVENIÊNCIA E PRATICIDADE

O ritmo de vida nos centros urbanos e as mudanças na estrutura tradicional das famílias são fatores que estimulam a demanda por produtos que economizem tempo dos consumidores. A pesquisa indica que essa dinâmica tem impulsionado a demanda por refeições prontas e semiprontas, alimentos de fácil preparo e embalagens de fácil abertura e fechamento. Um destaque feito pela pesquisa e referendado por Roberto Kanter é a convergência desta categoria com a de produtos saudáveis. “Existe outra categoria, e nesta até eu me encaixo, que é a dos executivos que viajam bastante e quando vão para um hotel acabam perdendo muito com a qualidade da alimentação. Isso evidencia a necessidade de produtos que sejam práticos e, ao mesmo tempo, saudáveis”, defende. Embalagens de fácil abertura, fechamento e descarte, produtos para forno e micro-ondas, produtos adequados para comer em trânsito, embalados para consumo individual, são características dos alimentos que podem compor esse mix. As saladas já lavadas, vendidas em porções individuais, e uma seleção de legumes já descascados e destinados ao preparo de um prato específico são bons exemplos dessa categoria.

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POR DENTRO DO SIM

GRUPO ARAÚJO

Vista aérea da loja de Rondônia com 17.400 m2

É O MAIS NOVO PARCEIRO Rede supermercadista acreana aposta em aumento de 10% nas vendas com o cartão próprio

TRICARD

Cartões Tricard Araújo personalizados

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Fotos:Divulgação

C

om nove lojas no Acre, o Grupo Araújo é a maior rede varejista no estado. A área total de vendas da rede, que também conta com uma loja na capital de Rondônia, é de 17.400 metros quadrados, com dois mil funcionários. A trajetória de sucesso do Araújo começou em 1982, com uma pequena mercearia administrada por Aldenor Araújo. Com o passar dos anos e as demandas de ampliação, Aldenor uniu-se ao irmão Adem Araújo e, juntos, transformaram o pequeno negócio em uma rede que se tornaria referência em varejo.

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PARCERIA COM A TRICARD

“A TRICARD TEM A CARA DO NOSSO NEGÓCIO. NÓS PRECISÁVAMOS DE UM CARTÃO QUE TIVESSE A IDENTIDADE E A MARCA DO VAREJO. EU ENCONTREI ISSO NA TRICARD”

Fotos:Divulgação

Edvaldo Fortes, diretor do Araújo

Por meio de uma experiência positiva que começou em 2009 em uma de suas lojas, a Varejão Popular, o grupo optou por expandir a parceria com a Tricard. Em outubro do ano passado, as negociações entre o Araújo e a Tricard se intensificaram. Hoje, todas as dez lojas da rede contam com o cartão próprio Tricard. Devido ao novo serviço, Edvaldo Fortes, diretor do Araújo, acredita em um aumento de 10% nas vendas com os cartões. “Com o cartão anterior, captávamos apenas 3,5% de todo o movimento e agora esperamos muito mais, porque encontramos na Tricard as vantagens de que nossa rede precisa, pois oferece eficiência e qualidade em todo o processo”, elogia. O modelo de gestão oferecido pela Tricard é um diferencial importante no momento de fechar negócios. Para os gerentes Tricard que participaram desse negócio, Marcel Henrique Barros e Luiz Fernando Calazans, foi um passo importante para

o grupo. “Acreditamos que a Tricard não é uma administradora isolada, como as demais. Nós temos o Sistema Integrado Martins, que fortalece o negócio e amplia a lista de ofertas e produtos que podemos oferecer à rede”, ressaltam. Acreditam que estar sempre presente, objetivando o bom atendimento ao lojista, também é fundamental para que o negócio possa oferecer os melhores diferenciais proporcionados pela Tricard. O diretor do Araújo afirma que o grupo, em parceria com o Sistema Integrado Martins, trabalha em níveis de excelência recíproca, pois se tratam de empresas sérias, idôneas e com total credibilidade no mercado. “Os principais fatores que nos motivaram a expandir a parceria e a modalidade de cartões com a Tricard são o ótimo e constante atendimento do grupo à empresa e, sobretudo, o fato de que a Tricard tem a cara do nosso negócio. Nós precisávamos de um cartão que tivesse a identidade e a marca do varejo. Eu encontrei isso na Tricard”, enaltece Edvaldo.

GA Marcel Barros ministrando treinamento sobre os cartões Tricard para colaboradores do Grupo Araújo

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RADAR DO SIM

O

Sistema Integrado Martins, com seus produtos e serviços voltados para o crescimento e o desenvolvimento do varejo, oferece soluções que aumentam competitividade em praticamente todos os aspectos de loja. No aspecto financeiro, o lojista pode contar com o Tribanco, um banco especializado no segmento varejista. Quando se diz aproveitar o calendário promocional e todas as possibilidades que ele oferece, há sempre a necessidade de investimento para que as ações sejam implantadas na loja. Para não comprometer o capital de giro, o lojista cliente do Martins conta com linhas de crédito oferecidas pelo Tribanco que permitem desenvolver as estratégias voltadas para vender mais e melhor nas datas e ocasiões especiais. Ronaldo Tavares, gerente de produtos do Tribanco, lembra que o lojista pode contar com diversas soluções: linhas de

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Tribanco disponibiliza linhas de crédito supervantajosas e serviços para apoiar lojistas na implantação do calendário promocional

AUMENTE

SEU CAPITAL

DE GIRO

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Fotos: Shutterstock

empréstimos e financiamentos, bem como de serviços. “Com a necessidade de abastecer bem a loja e deixá-la preparada para essas sazonalidades e ocasiões especiais, surge a necessidade de uma aquisição maior de mercadorias e isso requer investimentos. Para não comprometer o capital de giro, o Tribanco oferece linhas de crédito com prazos mais vantajosos, o que dá fôlego para o lojista”, incentiva. O gerente de produtos ressalta que as condições de pagamento são vantajosas e possibilitam que os prazos de pagamento sejam alongados. Em muitos casos, o varejista que opta pelo financiamento recebe a mercadoria, vende, compra novamente e, somente após o segundo ciclo de vendas, paga a primeira parcela do financiamento. “Temos linhas especiais para compra de mercadorias, como o Compror, o VIP (limite exclusivo para compras no Martins) e o CCT, que permitem ao lojista comprar as mercadorias à vista, bem como prolongar os prazos de compras já efetuadas, proporcionando melhores margens e ganhos para o negócio”, detalha. Ainda nas linhas de crédito, Tavares lembra que o Tribanco trabalha com recebíveis (cheques pré-datados, cartões). Com o fluxo intenso de consumidores finais nos pontos de venda nas datas sazonais, cresce o movimento de cartões e cheques. No Tribanco, o cliente tem opções de antecipação, transformando os valores a serem recebidos em dinheiro à vista. Quanto à cesta de serviços, o Tribanco oferece opções para que o lojista atraia mais consumidores finais por meio de comodidade e conveniência. Um deles é o correspondente bancário, com o qual as lojas podem oferecer ao seu público recargas de telefone celular, pagamento de boletos de água, luz, telefone, entre outros. “O consumidor final centraliza todas as suas atividades em um único lugar e isso se reflete em aumento das vendas da loja”, sintetiza Ronaldo Tavares.

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EU DIGO SIM

O Armazém do Hélio, uma mercearia de 200 metros quadrados em Unaí (MG), transformou-se em um supermercado com cerca de mil metros quadrados com o apoio do SIM

DE ARMAZÉM

A SUPERMERCADO

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Fotos: © Mary Fotografias

H

á três anos, a família de Hélio Machado se dispôs a enfrentar o desafio de transformar o Armazém do Hélio, uma mercearia familiar de menos de 200 metros quadrados, em um supermercado de cerca de mil metros quadrados. Como definiu Valdomiro Junior, gestor de área do Martins na região, a família de Unaí, em Minas Gerais, “estava trocando um Fusca por uma Ferrari”, o que, apesar das vantagens, tem inúmeras dificuldades. A maior delas, de acordo com Leidiane Barroso Machado, filha de Hélio e responsável por administrar a empresa, era abastecer e organizar todas aquelas gôndolas que enchiam a área do supermercado, cinco vezes maior do que a antiga mercearia que administravam. Para superar esse e outros desafios, Leidiane contou com a ajuda do Sistema Integrado Martins. O SIM nasceu da ideia do Martins de criar um sistema que suprisse as grandes necessidades dos pequenos empreendedores, levando para todo o país as soluções necessárias para atender e desenvolver esses varejistas. Para isso, foram

criados um banco destinado a oferecer soluções financeiras; uma universidade corporativa para fornecer soluções de gestão e tecnologia; uma empresa de cartões para soluções de crédito aos consumidores; uma corretora de seguros para soluções de proteção do patrimônio e dos ativos; uma rede de varejo – o Smart Supermercados – para promover eficiência em marketing e operações aos filiados; um portal de e-commerce para aproximar os clientes; e, por fim, uma central de vendas pelo telefone para as soluções de rapidez e facilidades para compras e contato direto do cliente com a empresa. No Hélio Supermercado, o auxílio do Universidade Martins do Varejo começou com o projeto de layout da loja. “Eles compraram as gôndolas do supermercado e não sabiam muito bem como organizar a loja, como departamentalizar os produtos. Neste sentindo, fizemos um projeto de layout com o objetivo de organizar a exposição das mercadorias visando aumento das vendas e, consequentemente, do faturamento”, explica Valdomiro Junior.

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Leidiane explica as dificuldades: “Sofremos muito para conseguir organizar as prateleiras. Saímos de um ambiente que não tinha nem 200 metros quadrados e, agora, estamos num espaço cinco vezes maior. Com isso, nosso mix de produtos aumentou em mais de 200%, o que dificultou a organização da loja. Pegar um mercado deste tamanho com todas as prateleiras vazias não é fácil”.

UNIVERSIDADE MARTINS DO VAREJO, O SUPERMERCADO CONTA COM SERVIÇOS BANCÁRIOS TRIBANCO E CARTÕES TRICARD

Ela revela que, na inauguração, dia 28 de novembro, percebeu mudanças no perfil do estabelecimento: “O Armazém do Hélio era uma mercearia voltada ao público do bairro. Já na inauguração do supermercado, percebemos uma mudança em nosso público. Cerca de 60% das pessoas que vieram eram clientes

novos”. Leidiane credita o crescimento da clientela à divulgação do novo estabelecimento: “Fizemos anúncio no rádio e montamos um tabloide com descontos atrativos. Neste material, conseguimos divulgar os produtos da linha de higiene pessoal que compramos no Martins a excelentes preços”.

Fotos: © Mary Fotografias

Além do projeto de layout do supermercado, a UMV também fez sugestões de produtos para a nova loja. Uma recomendação do Martins acatada pelos empresários foi a montagem de um “cantinho do eletro”, para vender eletroportáteis de cozinha e cuidados pessoais. “Este cantinho do eletro foi uma boa ideia, já vendemos alguns produtos logo na inauguração”, conta Leidiane.

ALÉM DE PROJETO DE LAYOUT E TEF DA

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Adilson F. Oliveira (representante comercial autonomo), Carlos Roberto Batista (Tribanco), Valdomiro C. Lima Junior (gestor de área do Martins), Leidiane B. Machado, Maria Neuza B. Machado, Helio Antônio Machado e Leiliane B. Machado

COMPRAS

“Nossas cotações, que antes eram de cerca de R$ 40 mil, agora chegaram a R$ 450 mil, com isso, cresceu também nosso poder de negociação”, detalha Leidiane. Valdomiro Junior explica que os bons preços nos produtos de higiene pessoal foram possíveis porque Leidiane não cotou os produtos separadamente. “Fomos mostrando aos gestores do supermercado que a negociação de uma linha de produtos completa é mais vantajosa do que a compra avulsa. Leidiane percebeu esta vantagem e conseguimos fechar um preço atraente”, explica Waldomiro.

de alimentação. A vantagem, segundo Leidiane, é que foi o serviço de TEF com menor taxa de juros que encontraram no mercado. Do SIM, o supermercado contratou também o serviço de crédito, implantando na loja o Cartão Super Compras Tricard, além de obter toda a assessoria e os serviços

bancários do Tribanco. Com toda esta rede de auxílio, logo na inauguração, o Supermercado Hélio aumentou suas vendas em sete vezes, e as expectativas são boas. Leidiane confessa que aos poucos a apreensão de seu pai, Hélio Machado, que viu seu estabelecimento ir de 15 para 60 funcionários, está se transformando em confiança e certeza de um bom investimento.

Fotos: © Mary Fotografias

OUTROS SERVIÇOS SIM

Além do projeto de layout e do acordo de compras com o Martins, o Supermercado Hélio contratou o serviço de TEF Martins de contigenciamento 3G, fornecido pela Universidade Martins do Varejo (UMV), que possibilitou agilidade nos caixas com qualidade e segurança nas transações de cartões de crédito, débito e tickets

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PDV

Algumas ações melhoram o visual e tornam o ponto de venda mais atraente para os consumidores

COMECE

2015

COM LOJA NOVA

U

ma loja bonita, confortável e bem-organizada atrai cliente e melhora as vendas, indicam as pesquisas de mercado. O início do ano pode ser um bom momento para renovar o visual do estabelecimento, aproveitando que o movimento nessa época fica mais tranquilo em razão de muitos consumidores estarem de férias. Então, comece 2015 de forma diferente e com cara nova. Estudos do Sebrae com participantes do Programa Comércio Varejista revelam que melhorias simples como mudanças de fachada, vitrines, organização interna, entre outros aspectos, trazem impacto para os negócios. O relatório apontou que esse tipo de ação pode ampliar vendas de 12% até 30%. Nem sempre dar cara nova ao estabelecimento exige grandes investimentos. A especialista em design e estratégias para o varejo, Eliza Almeida, consultora do Sebrae-PR, afirma que é importante mudar constantemente o visual da loja. Não são necessárias grandes alterações de layout, mas pequenos detalhes fazem diferença no ponto de venda. Ela observa que as grandes reformas costumam acontecer de quatro em quatro anos, mas é recomendável fazer transformações anuais. No decorrer do ano, o lojista pode aproveitar as promoções a cada três ou quatro meses para inovar em alguma área. As datas “cheias” de aniversário, como cinco, dez, 15, 20 anos, enfim, também são momentos oportunos para renovação da loja. O varejista deve comunicar aos consumidores a mudança do visual com um café da manhã ou outro tipo de ação para mostrar que está investindo para atendê-los melhor. Entretanto, a consultora alerta que qualquer iniciativa deve ser pensada de acordo com o público-alvo que frequenta o estabelecimento. Se a loja atende as classes C e D, não adianta querer copiar o layout bonito de um ponto de venda de shopping center. O varejista pode perder a identidade e também a freguesia.

A loja pode criar uma vitrine bonita com as promoções e explorar bastante a iluminação. “A luz é a maquiagem dos produtos e deve ser aplicada onde o varejista quer chamar mais atenção do consumidor”, recomenta Eliza. 50

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O primeiro chamariz da loja é fachada, que deve ser convidativa para atrair o pedestre que está passando. A pesquisa do Sebrae-SP constatou que muitos varejistas não trabalham muito essa área. Alguns mantêm a entrada com pintura velha e inadequada. Os letreiros nem sempre são claros e às vezes há árvores na frente ou obstáculos que prejudicam a visão por parte dos consumidores.

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PODER DOS ÓRGÃOS DOS SENTIDOS

Uma das estratégias que grandes lojas estão adotando para atrair os consumidores é o marketing sensorial, que explora ações baseadas nos cinco órgãos dos sentidos: visão, olfato, tato, paladar e audição. A visão, por exemplo, segundo Eliza, tem uma influência de 83% nos pontos de venda. É pelo olhar que os consumidores são atraídos em primeiro lugar para determinado produto, que deve estar bem-exposto. Eles gostam também de interagir pelo tato, pegando a mercadoria na mão.

“SE VOCÊ NÃO FAZ NADA, SUA LOJA FICA CONGELADA E VIRA PAISAGEM. OS AMBIENTES SÃO FLEXÍVEIS E PRECISAM MUDAR SEMPRE” Eliza Almeida, consultora do Sebrae-PR

O olfato vem sendo muito explorado em ações de aromatização para remeter os consumidores a lembranças de bons momentos. “O cheiro do pão quentinho nos supermercados que têm padaria ou do café aguça os consumidores”, constata a consultora do Sebrae-PR. Os que não exploram essas categorias podem recorrer a outros tipos de cheiro artificial para tornar sua loja mais agradável, assim como faz a Kopenhagen, que, pela natureza de seu negócio, investiu no aroma de chocolate. Segundo Eliza, hoje existem muitos recursos para melhorar os ambientes das lojas e atrair os consumidores, mesmo para os pequenos varejistas que não têm muitos recursos: “Pode ser uma pintura nova ou uma alteração do look da vitrine. Se você não faz nada, sua loja fica congelada e vira paisagem. Os ambientes são flexíveis e precisam mudar sempre”, aconselha a consultora.

DICAS PARA MELHORAR O VISUAL DE SUA LOJA FACHADA Mantenha a fachada sempre limpa, fazendo a manutenção preventiva de materiais e equipamentos. Pinte as paredes assim que surgirem os primeiros sinais de envelhecimento. VITRINES Elas devem indicar ao cliente o mix de produtos comercializados na loja. Mas, para se manterem atraentes, devem ser renovadas frequentemente. Explore-as dividindo as mercadorias conforme público-alvo ou ação promocional. ESPAÇOS BEM-DISTRIBUÍDOS As mercadorias que vendem mais devem ocupar mais espaço dentro da loja. Porém, os itens de alta lucratividade devem ser expostos em lugares nobres e de maior destaque.

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VALORIZE A ILUMINAÇÃO A iluminação deve proporcionar conforto visual, evitando

distorção nas cores e valorizando o ambiente e os produtos expostos. Para o interior da loja, prefira lâmpadas de vapor metálico, que proporcionam grande eficiência luminosa e energética. Para destacar produtos nas vitrines e no interior da loja, opte por lâmpadas de cores quentes, como as de filamento. MÚSICA AMBIENTE Lojas silenciosas intimidam os clientes. Mas o tipo de som depende do público-alvo e do posicionamento de sua loja. Não deixe que os funcionários decidam a música a ser tocada ali, pois nem sempre o gosto deles é compatível com o ambiente. PODER DOS AROMAS Ambientes com cheiro agradável sempre deixam boa lembrança nos clientes e funcionam como um atrativo a mais de sua loja.

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CATEGORIAS

A

correria do dia a dia e a falta de tempo para cozinhar têm levado muitos consumidores a recorrer aos pratos de comida pronta, semipronta ou congelados para o preparo rápido das refeições em casa. Essa mudança de hábito vem incrementando as vendas dessa categoria de produtos no mercado brasileiro e abrindo novas oportunidades para pequenos supermercadistas aumentarem a receita. Para tirar melhor proveito desse negócio, especialistas recomendam estratégias e dão dicas para acertar a mão na comercialização desses itens. O mercado de comida congelada movimentou R$ 2,3 bilhões em 2013, com crescimento de 16% em comparação ao ano anterior, segundo estudos da consultoria Kantar Wordpanel. Um dos fatores que contribuem para o aquecimento desse negócio é a crescente tendência de os consumidores buscarem conveniência e praticidade. De acordo com o Food Trends 2020, pesquisa nacional sobre o perfil do consumo atual de alimentos no Brasil realizada pelo Ibope e pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), são potenciais compradores dessa categoria de produtos mulheres que trabalham em tempo integral e dispõem de pouco tempo para cuidar da casa, dos filhos e da alimentação da família. As pessoas que moram sozinhas também são alvo dessa indústria. Mayane Soares, analista de mercado da Nielsen, explica que a ascensão social está permitindo que brasileiros tenham acesso a produtos que não faziam parte da sua cesta de consumo, entre os quais estão as comidas congeladas, como pratos prontos, hambúrgueres, empanados e lanches. "Isso fez com que a categoria aumentasse seu volume de venda e, consequentemente, conquistasse um espaço maior no varejo", detalha.

Busca por conveniência e praticidade impulsiona esse negócio no Brasil, mas varejista deve adotar a estratégia certa para lucrar com categoria

LUCRANDO COM OS

CONGELADOS 52

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CATEGORIAS

Mesmo com a retração da economia, a categoria de congelados manteve seu destaque, adequando-se ao novo cenário. Mayane exemplifica o surgimento de embalagens menores como opção para o consumidor manter sua compra, porém, com menor desembolso.

ESTRATÉGIAS PARA BONS NEGÓCIOS

Mayane afirma que a categoria de comidas prontas, semiprontas ou congelada pode ser uma boa oportunidade para pequenos e médios supermercadistas incrementarem seus negócios. Para isso, ressalta que é essencial analisar qual sortimento é ideal para seu tipo de loja. Também é importante definir estratégia para otimizar a área do refrigerador, considerando a limitação de espaço no varejo, além de preços competitivos. Cassia de Freitas Mendonça Godinho, consultora de marketing do Sebrae-SP, ressalta que a definição do mix deve ser baseada no perfil da clientela do supermercado. Não adianta o estabelecimento querer vender pizza congelada de 12 pedaços se sua freguesia compra mais as embalagens pequenas, por exemplo. Se a clientela compra mais empanados congelados do que pizza, a prioridade é para o produto com mais saída. “O supermercadista precisa conhecer seus clientes, seus gostos e quantas porções compram, características que variam de bairro para bairro”, alerta Cassia. Escolher o local certo para a exposição dessa categoria é outro item importante. Cassia lembra que alimentos congelados são da categoria de destino, ou seja,

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REFRIGERADA EM ESPAÇO OTIMIZADO E PREÇOS COMPETITIVOS SÃO ESSENCIAIS PARA ATRAIR CLIENTES” Mayane Soares, analista de mercado da Nielsen

as pessoas vão às lojas com a decisão de compra formada. Assim sendo, podem ficar no fundo do ponto de venda. Entretanto, sua localização deve ser bem-sinalizada. Esses itens devem ser expostos corretamente e ficar próximos de produtos que façam sentido. Na área do estrogonofe pronto, por exemplo, é importante colocar os itens que acompanham esse prato, como a batata-palha. O ideal é ter refrigerantes perto das pizzas e, junto às carnes, espetos e petiscos.

nem freezer para separar massas, peixes e outros itens. Em muitos casos, o estabelecimento possui uma única geladeira para tudo.

As embalagens devem ficar expostas de forma que chamem atenção do consumidor e nunca empilhadas. A consultora do Sebrae-SP sabe que essa estratégia nem sempre pode ser posta em prática nos pequenos estabelecimentos, que muitas vezes não têm espaço para essas divisões,

“Caixas molhadas são um péssimo sinal e entregam o estabelecimento, pois mostram que a temperatura não estava correta", orienta a consultora, lembrando que os clientes só compram congelados com embalagens em bom estado e com prazos longos de validade.

Os cuidados com o armazenamento são essenciais para evitar que os produtos estraguem. Assim, as geladeiras devem ser mantidas em bom funcionamento e ligadas 24 horas. Cassia reforça que o freezer abastecido jamais pode ser desligado à noite para economizar energia.

Fotos: Shutterstock / Divulgação

A analista da Nielsen desmistifica o mito de que esses produtos atraem somente as classes A e B: “Muitos domicílios passaram a ter geladeiras com freezer e micro-ondas, eletrodomésticos essenciais para o consumo dessas categorias. Desse modo, a classe C ganhou acesso aos itens de comidas congeladas, impulsionando o crescimento”.

“SORTIMENTO IDEAL, ÁREA

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RADIOGRAFIA DA CATEGORIA NO BRASIL Estudos da consultoria Kantar Worldpanel revelam que os produtos congelados estão presentes em sete de cada dez lares brasileiros. Os itens mais consumidos em 2013 foram empanados e hambúrgueres, que, juntos, alcançaram 50% dos lares. Entretanto, batatas congeladas e pratos prontos são comprados em maior volume pelos domicílios. Até há pouco tempo, uma das barreiras para consumo de congelados era a baixa presença de refrigeradores duplex ou freezer nas casas. Entretanto, segundo o

relatório da Kantar Worldpanel, 86% dos domicílios do país já têm tais eletrodomésticos. Outro fator que inibia a venda desses produtos era o sabor. De acordo com analistas de mercado, a indústria modernizou suas receitas e hoje apresenta pratos que estão agradando mais o paladar dos compradores.

OS CONGELADOS ESTÃO PRESENTES EM

7,7

DE CADA 10 LARES BRASILEIROS,

MAS SOMENTE 2 CATEGORIAS

A pesquisa ainda aponta que os consumidores dessa categoria foram sete vezes ao ponto de venda em 2013 para comprar tais itens. O ticket médio anual deles com congelados foi de R$ 62.

ATINGEM MAIS DE

50

% DOS LARES

SEGMENTOS MAIS CONSUMIDOS NOS LARES BRASILEIROS 77

CONGELADOS

52,3

EMPANADOS

49,3

HAMBÚRGUER PRATOS

26

BATATA*

24,9

PIZZA

18,6

LANCHE PRONTO ALMÔNDEGAS SALGADINHOS

11,9 2,3 1,8

* Batata congelada é uma das únicas categorias entre a cesta de alimentos que também crescem em volume médio por viagem e frequência

Fonte: KANTAR WORLDPANEL| T. Brasil | Cross Category Congelados | Ano Móvel –Set~Ago’13 | Penetração dos Segmentos

"SUPERMERCADISTA PRECISA CONHECER BEM O GOSTO DE SEUS CLIENTES PARA A ESCOLHA DO MIX ADEQUADO" Cassia Godinho, consultora de marketing do Sebrae-SP

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Fotos: ツゥ Andrテゥ Oliveira

SMART INFORMA EXPANSテグ

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ENCARTE SMART ENCARTE SMART

CRESCIMENTO O Smart Supermercados encerrou 2014 com muitos motivos para comemorar. Novas regiões brasileiras passaram a integrar o mapa de expansão da rede, que fechou o ano com mais de 950 lojas. Nesta edição, trazemos um panorama com as perspectivas do Smart para 2015, um case de sucesso para inspirar novas mudanças neste ano e os benefícios da conciliação de cartão, solução que permite ao lojista verificar detalhadamente as transações feitas com cartões de crédito e débito. Estratégias para começar o ano novo com pé direito e foco em bons resultados.

Fotos: © André Oliveira

Boa leitura!

58. PANORAMA PARA 2015

Confira como o Smart se prepara para o novo ano

60. CASE DE SUCESSO A história de sucesso do Supermercado Sacolão da Fartura

62. CONCILIAÇÃO DE CARTÃO A escolha certa para o sucesso do seu negócio

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PANORAMA PARA 2015

CRESCIMENTO União de filiados, parcerias fortes e diferenciais fortalecem ainda mais o Smart Supermercados

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Smart Supermercados encerrou 2014 com mais de 950 lojas em diversas regiões do Brasil. Esse crescimento se deve à força gerada pela união entre os filiados da rede, que recebem uma cesta de soluções que impactam positivamente na competitividade do negócio. Esse crescimento está calcado em pilares sólidos e diferenciais que conferem rentabilidade e desenvolvimento às lojas da bandeira. Esse crescimento reflete claramente que o conjunto de soluções disponibilizado

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pelo Smart Supermercados é uma proposta eficiente e vencedora por abranger diversos aspectos de loja. O filiado Smart conta com apoio em repasse de tecnologia para operação de loja, compartilhamento de técnicas gerenciais e administrativas, marketing cooperado, produto de marca própria, parceria com fornecedores e um apoio diferenciado das empresas do Sistema Integrado Martins (Atacado Martins, Tribanco e Tricard), sem falar nos canais de desenvolvimento oferecidos pela Universidade Martins do Varejo e pelo FORMAR (ensino a distância).

Fotos: © André Oliveira / Divulgação

ACELERADO

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ENCARTE SMART

Segundo o diretor do Smart Supermercados, Gilmario Cavalcante, um dos pilares mais fortes e que tem recebido atenção especial são os produtos de marca própria: “Estamos trabalhando com este foco porque acreditamos no poder fidelizador dessa ferramenta. Por isso, não abrimos mão da qualidade dos produtos que são fabricados pelas marcas líderes de mercado e, ainda assim, oferecem preços competitivos e boas margens. Além disso, por serem exclusivos das lojas Smart, fortalecem a relação com o shopper e, por consequência, a marca da loja na percepção do consumidor final e no mercado como um todo”. A construção de parcerias, com indústria ou prestadores de serviço, é outro ponto que tem sido prioritário dentro da rede “Precisamos estar cercados de especialistas, empresas sérias e que realmente venham somar conosco. Com tais parcerias, agregamos conhecimento, aprimoramos a operação das lojas e levamos nossos filiados e parceiros ao crescimento rentável e sustentável”, explica Cavalcante.

Fotos: © André Oliveira / Divulgação

Para fortalecer ainda mais a marca Smart, é indispensável investir em comunicação. A rede trabalha com tabloides, lâminas e está mensalmente presente em programas de televisão de abrangência nacional, como os de Rodrigo Faro e Celso Portiolli. Isso sem descuidar da ambientação das lojas, que recebem material temático a cada mês. Para Cavalcante, todas essas ações realizadas ao longo do ano permitiram o crescimento de dois dígitos da rede: “Junto com o Sistema Integrado Martins, realizamos alguns trabalhos visando esse crescimento. Nosso objetivo é intensificar ainda mais a estratégia de movimentar o ponto de venda em todos os sentidos, criando e repassando condições privilegiadas para que o filiado possa vender a cada dia mais e

“NOSSO OBJETIVO É INTENSIFICAR AINDA MAIS A ESTRATÉGIA DE MOVIMENTAR O PONTO DE VENDA EM TODOS OS SENTIDOS, CRIANDO E REPASSANDO CONDIÇÕES PRIVILEGIADAS PARA QUE O FILIADO POSSA VENDER A CADA DIA MAIS E MELHOR” Gilmario Cavalcante, diretor do Smart Supermercado

melhor. Por isso, projetamos crescer ainda mais em 2015”. Mesmo com os economistas projetando um 2015 difícil para o varejo, principalmente pelos diversos ajustes fiscais que já vêm sendo feitos pelo governo, o Smart tem uma visão otimista, dado que o conceito de vizinhança tem ganhado mercado. Cavalcante afirma que o desempenho dessas lojas cresce a cada dia devido à comodidade e à conveniência que oferecem: “Em busca de comodidade, o consumidor final vai procurar nas lojas próximas suprir suas necessidades de consumo e o Smart é um modelo neste segmento, oferecendo rapidez no atendimento, mix ideal, precificação justa, mix abrangente e marca própria”. Ainda segundo Cavalcante, muitos contribuíram para o sucesso do Smart Supermercados. Mas é preciso destacar três: o lojista, que acreditou que a união fortalece ainda mais a rede; a parceria com o Sistema Integrado Martins, que propicia a entrega de uma cesta de diferenciais inigualáveis no mercado; e a presença constante e crescente dos fornecedores,

que acreditam e investem no Smart como parceiro ideal para desenvolvimento de negócios. A expectativa é que, em 2015, a rede cresça ainda mais em todos os indicadores, sendo que a parceria de cada agente na cadeia do varejo é fundamental para que todos possam acompanhar esse crescimento. “Já que o número de lojas é uma medida importante de força no mercado, estamos sempre de portas abertas para atender novas lojas. De acordo com a Vox Populi, nossa marca é lembrada por mais de 80% dos consumidores nas cidades onde temos loja e conquistamos o 9º lugar no ranking feito pela Advantage, pesquisa que avalia os 32 maiores varejistas do país na visão das maiores indústrias. Estamos construindo uma história de sucesso e o mercado como um todo tem respondido aos nossos esforços”, comemora Cavalcante. “A união, a força coletiva e todos os diferenciais que oferecemos aos lojistas filiados nos dão a certeza de que, neste ano, vamos atingir e superar todas as metas traçadas”, finaliza.

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CASE DE SUCESSO

UMA HISTÓRIA DE

SUCESSO

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pacote de soluções oferecido pelo Smart chamou a atenção da família Maluf, de Ipapagipe (MG). Proprietária do Supermercado Sacolão da Fartura e com mais de 25 anos de experiência em varejo, a loja é filiada ao Smart há 12 anos. Com cerca de 14 mil habitantes, a cidade tem 60% da sua população atendida pela loja. E, na opinião da família, fazer parte do Smart foi fundamental para chegar a esse estágio.

história que já vinha construindo na comunidade.

Quando o Supermercado Sacolão da Fartura passou a participar do Smart Supermercados, a loja tinha 350 metros quadrados e faturava em média R$ 400 mil mensais. Ao longo desses 12 anos, a loja foi crescendo e se estruturando até que, em 2014, não comportava mais o volume de vendas. Foi quando teve início a construção de uma loja muito maior, com mil metros quadrados, bem em frente à loja antiga, pois assim daria sequência à

A nova loja tem um amplo espaço para hortifruti, que está sendo trabalhado com o apoio de Taise Medeiros, consultora que trouxe para o Smart 14 anos de experiência no setor.

Para isso, contou com o apoio de todo o Sistema Integrado Martins. Por meio do Supervisor Smart, a Universidade Martins do Varejo (UMV) desenvolveu todo o layout da loja, a equipe de vendas se mobilizou para organizá-la e recheá-la e o Tribanco viabilizou condições especiais de crédito para a inauguração.

Somado a isso, tanto o açougue quanto a padaria foram equipados para oferecer mais variedade e segurança aos clientes, itens que já eram pontos fortes da loja e agora estão ainda mais reforçados.

Fotos: Divulgação

Uma loja bem-planejada e, portanto, mais atrativa, a ponto de ter a clientela de 60% da população da cidade

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ENCARTE SMART

A festa de inauguração aconteceu no último mês de agosto e contou com queima de fogos, distribuição de pipoca e muitas brincadeiras para a criançada. O faturamento da loja cresceu quase 30% nos meses subsequentes. De acordo com Nacif Maluf, com o espaço amplo, climatizado e melhores serviços em açougue, padaria e FLV, o ambiente ficou mais agradável, melhorando a experiência de compra da população, que sente segurança e conforto na loja. Além disso, a nova estrutura viabilizou um restaurante e uma lanchonete, o que atraiu ainda mais fluxo para a loja.

Fotos: Divulgação

Indagado sobre as principais vantagens de ser um filiado Smart, Nacif destaca todo o apoio que recebe para a operação da loja, a contribuição do TEF para a agilidade no checkout, além de viabilizar outros serviços, e o tabloide, que, após a reunião para definição de itens, é inteiramente desenvolvido pela equipe Smart e chega à loja pronto. O faturamento da loja aumentou mais de 300% ao longo destes 12 anos.

A festa de inauguração aconteceu em agosto de 2014. No dia do evento, os milhares de clientes que foram até o mercado viram queima de fogos, além de serem recepcionados com distribuição de pipoca e muitas brincadeiras para a criançada

“Para 2015, temos um propósito maior: oferecer um ponto de venda 100% completo, para o que já estamos avaliando a instalação de uma farmácia. Acreditamos que assim teremos uma rentabilidade ainda mais satisfatória e crescente”, finaliza Nacif.

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CONCILIAÇÃO DE CARTÃO

ESCOLHA CERTA

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Fotos: © André Oliveira / Shutterstock

Conciliação de cartões Smart: menos trabalho, mais segurança

s cartões de crédito e débito são os meios de pagamento mais utilizados no varejo nacional. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), no primeiro trimestre de 2014, os pagamentos com cartões movimentaram R$ 223 bilhões no país. Com o crescimento dessa modalidade de pagamento, é necessário que os supermercadistas reforcem o controle e a conferência das vendas. Para isso, uma ferramenta prática e que reduz mão de obra foi desenvolvida para facilitar o trabalho dos lojistas.

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ENCARTE SMART

A conciliação de cartões é uma solução que permite ao lojista verificar detalhadamente as transações feitas com cartões de crédito e débito. Torna-se muito mais fácil acompanhar a movimentação em cada bandeira, afinal, é imprescindível saber quanto e quando ele tem a receber de cada uma. Além disso, é mais seguro, rápido e não é preciso um funcionário dedicado à tarefa. Maria Luciene de Almeida do Nascimento é proprietária do Supermercado Central de Alimentos, localizado em Maceió (AL), filiada ao Smart Supermercados. A loja existe há 14 anos e há dois utiliza o sistema de conciliação. Antes, a proprietária não fazia qualquer tipo de conferência, mas agora já se identifica melhor controle do fluxo de caixa e maior agilidade e segurança na operação de loja. “Com esse controle, eu consigo evitar perdas, porque é um sistema eficaz, que me assegura de que o que vendi foi creditado em conta. Já houve um momento, anterior à conciliação, em que deixei de receber até R$ 2 mil por mês”, conta Luciene.

Joselma da Silva Fernandes é assistente financeira no Supermercado Leste Oeste, também em Maceió, no qual trabalha há oito anos. É responsável pelo sistema de conciliação e acredita na precisão e na segurança das operações com cartões e na redução da mão de obra. “A conciliação facilita muito o trabalho de quem lida com isso, porque economiza tempo. Em vez de somar vários cartões por diversas vezes, fazemos isso uma só e já confrontamos com o resumo do TEF para fechar o caixa”, compara. A assistente conta que há cerca de dois anos, no período da sazão de final de ano, o supermercado obteve grandes lucros. Porém, uma das administradoras errou ao fazer o repasse do dinheiro. “Naquele momento, foi muito importante ter o controle por meio da conciliação, porque eu tinha argumentos e provas para contestar o erro. Foi um fato desgastante, mas, graças à conciliação, fomos ressarcidos”, recorda Joselma. Assim, com a conciliação de cartões, o processo se torna fácil, reduz mão de obra e economiza tempo, sem contar que o controle dos recebimentos possibilita reconhecer e garantir efetivamente os valores de direito.

Fotos: © André Oliveira / Shutterstock

Mesmo sendo um trabalho minucioso, Luciene acredita na eficiência do sistema. “Para o supermercadista saber, de fato, se o que está sendo vendido é o mesmo que está sendo recebido, a conciliação de cartões é extremamente

importante, pois evita prejuízos e é bastante segura”, afirma.

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HISTÓRIA DAS MARCAS

UM LONGO

PASSEIO

Com quase um século de história, a Electrolux se mantém fiel à filosofia de apostar na inovação e no design de seus produtos

Pelos dez anos seguintes, Axel dedicou a vida ao projeto de levar para as casas da Suécia o equipamento descoberto em Viena. Todo o esforço rendeu frutos e, além de atingir o objetivo e tornar o aspirador de pó um objeto comum em seu país, o empresário foi personagem fundamental na fusão das empresas Elektromekaniska e AB Lux, que deram origem, em 1919, à Elektrolux. A nova companhia foi responsável por desenvolver um aspirador de pó revolucionário e muito prático logo nos seus primeiros anos de atividades.

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A expansão da Elektrolux continuou a todo vapor durante a década de 1920, com a instalação de fábricas em vários países europeus, como Alemanha, Inglaterra e França. Em 1925, a marca deixou de se dedicar exclusivamente aos aspiradores e lançou seu primeiro refrigerador. O projeto, desenvolvido pelos jovens engenheiros suecos Baltzar von Platen e Carl Munters, consistia, na verdade, em um pioneiro refrigerador por absorção, produto que se converteu em ferramenta indispensável para armazenar alimentos. Apesar do sucesso e das invenções que ganhavam a Europa e começavam a ser exportadas para todo o mundo, os diretores da empresa não contavam com os terríveis efeitos que a Segunda Guerra Mundial teria para os negócios. Entre 1940 e 1948, a Elektrolux se viu obrigada a fechar suas fábricas e interromper a produção, deixando apenas parte da estrutura disponível para a fabricação de filtros de ar para as Forças Armadas suecas.

Fotos: Acervo Electrolux

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oi em 1908, durante um passeio pelas ruas de Viena, na Áustria, que o empresário sueco Axel Wenner-Gren teve uma ideia que mudaria, não apenas a própria vida, mas toda a estrutura do mercado de aparelhos eletrodomésticos pelos próximos 105 anos no mínimo. Ao ver uma máquina com um design inovador na vitrine de uma loja da tradicional rua Kärtnerstrasse, o empreendedor se interessou pela peça e descobriu que se tratava de um aspirador de pó fabricado por uma empresa norte-americana.

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SISTEMA INTEGRADO MARTINS

Com o fim do tenebroso conflito, a empresa pôde voltar às atividades normalmente no fim da década de 1940 e resolveu não perder tempo, incluindo motores elétricos, processadores de alimentos, motores de popa e máquinas de lavar industriais ao catálogo de produtos. Em 1957, a fabricante adotou “Electrolux” como nome oficial. Poucos anos depois, foi a vez de a marca ser redesenhada para um modelo muito parecido com o atual. Nas décadas seguintes, a empresa continuou apostando em inovação, pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. Nos anos 80, a compra da poderosa italiana Zanussi e a incorporação de outras marcas, como Frigidaire e Gibson, colocaram a Electrolux no topo do ranking mundial entre as empresas de eletrodomésticos. Também foi nessa década que a companhia lançou seus primeiros produtos para linhas de jardinagem. Na década de 1990 e nos primeiros anos do novo milênio, a Electrolux investiu muito em tecnologia e passou também a revelar uma crescente preocupação com o meio ambiente, com o lançamento de produtos ecológicos, como as geladeiras totalmente livres da emissão de CFC. A preocupação com inovação e os investimentos em pesquisas com consumidores se intensificaram e ganharam importância, sendo até hoje partes fundamentais nos processos produtivos da Electrolux.

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HISTÓRIA DAS MARCAS

Considerado um dos pilares da marca, o design representa parte importante do pensamento da Electrolux. Prova disso são os vários centros de design que a empresa mantém espalhados pelo mundo, com sedes na Europa, na América do Norte, na Ásia e na América Latina. Curitiba é uma das sedes desse projeto e representa o primeiro centro de design da marca instalado na América Latina, seguido pelo de Santiago, no Chile. O Electrolux Design Lab, concurso anual da marca, desafia jovens estudantes do mundo todo a desenvolver produtos inovadores e é mais um exemplo da importância que a empresa dá para esse segmento, desde uma despretensiosa caminhada pelo Centro de Viena.

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HISTÓRIA BRASILEIRA

No Brasil, a Electrolux se instalou em 1996, quando assumiu o controle acionário da Refripar, que era a detentora da Prosdócimo, segunda maior indústria de produtos da linha branca no Brasil. A compra foi fundamental para os planos da marca na América Latina e permitiu a expansão em um território ainda pouco explorado. Hoje, a empresa conta com cinco plantas no país: duas em Manaus, uma em São Carlos, interior paulista, e duas em Curitiba. “Desde quando a Electrolux adquiriu a

Prosdócimo no Brasil, temos traçado uma trajetória de sucesso embasada na paixão por inovar e na obsessão por nossos consumidores, entendendo profundamente suas necessidades e aspirações. Por aqui, a marca cresceu de forma bastante rápida, potencializando seu volume de produção e sua geração de renda nos estados onde possui fábricas e centros de distribuição. Hoje, somos classificados como a primeira marca de eletrodomésticos do Brasil”, comenta Leandro Oliveira da Cruz, gerente nacional da marca.

Fotos: Acervo Electrolux

Montagem exibe um dos primeiros aspiradores da marca (antes mesmo de se tornar Elektrolux) e um modelo moderno

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SISTEMA INTEGRADO MARTINS

Refrigerador Frost Free Bottom Freezer (DT52X) O primeiro refrigerador com programa nutricional e receitas por ocasião do mercado. Útil para ajudar a escolher os alimentos de consumo durante as refeições, além de apresentar um painel touch feito para tornar o dia a dia mais prático

A INOVAÇÃO NÃO PARA

Fotos: Acervo Electrolux

Se a Electrolux sempre fez questão de lançar produtos inovadores e com funções criativas, o novo refrigerador lançado pela marca faz justiça à filosofia trazida desde 1919. O DT52X conta com dois aplicativos exclusivos que são exibidos no painel. Os apps Vida Saudável e Livro de Receitas vêm com programa nutricional completo e mais de 650 opções de receita para diversas ocasiões.

Axel Wenner-Gren foi um dos principais responsáveis pelo começo da história da Electrolux

Com navegação fácil e intuitiva, os aplicativos foram desenvolvidos em parceria com chefs e nutricionistas, levando em conta pesquisas realizadas com mais de oito mil consumidores. Os estudos apontaram uma tendência crescente de pessoas em busca de uma vida saudável, o que desencadeou todo o processo de criação dos dois aplicativos que revolucionam a geladeira.

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SUSTENTABILIDADE

Brasil enfrenta desafio de reduzir no próximo ano em 10% o uso de gás refrigerador e meta inclui banimento até 2040

RUMO AO

CONSUMO ZERO

A meta de redução faz parte do Programa Brasileiro de Eliminação de HCFCs que congelou a produção e a importação em 2013 e pretende banir completamente o uso até 2040. A expectativa do programa é que 610 milhões de toneladas de CO2 deixem de ser emitidas.

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RESPONSABILIDADE VAREJISTA

Os supermercados usam cerca de quatro mil toneladas por ano do gás HCFC (R-22). Esse percentual já começou a ser reduzido de forma gradual e o fluido deve ser eliminado integralmente. Diante deste cenário, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) vêm adotando medidas para melhorar a gestão e a contenção de fluidos frigoríficos (Acordos de Cooperação Técnica firmados em 2008 e 2013). “Esses projetos, com coordenação do MMA e suporte da agência alemã GIZ, devem apoiar o setor nas áreas de manutenção dos equipamentos refrigerados de

nossas lojas, trazendo mais conhecimento e novas tecnologias”, explica o presidente da Abras, Fernando Yamada.

BOAS PRÁTICAS

De acordo com a Abras, uma quantidade significativa de emissões de HCFC-22 pode ser evitada pela aplicação de boas práticas durante a instalação, a operação, a manutenção e o reparo de equipamentos de refrigeração e ar-condicionado. Boas práticas incluem atividades de manutenção preventiva, detecção de vazamentos, registro de dados técnicos, operação adequada, além de recuperação, reciclagem e manuseio correto dos fluidos frigoríficos, entre outros procedimentos. Estas atividades demandam profissionais

Shutterstock

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Brasil tem um grande desafio a enfrentar no próximo ano: reduzir em 10% o consumo do hidroclorofluorcarbono (HCFC). O gás, usado para refrigerar equipamentos, que entrou nos anos 90 como substituto do clorofluorcarbono (CFC), responsável por causar um buraco imenso na camada de ozônio, mostrou posteriormente que também agredia a natureza e foi um dos causadores do aquecimento global.

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SISTEMA INTEGRADO MARTINS

devidamente capacitados e treinados, que podem contribuir para uma redução significativa do consumo de fluidos frigoríficos. “Uma melhor eficiência energética, com redução do consumo do gás HCFC e de outros gases que agridem a camada de ozônio e aumentam o efeito estufa, é uma preocupação de muitas empresas supermercadistas de norte a sul do país. A Abras assume este compromisso e afirmo que empregaremos todos os esforços também nas associações estaduais e nas nossas empresas, que devem participar para que essa redução de fato aconteça e com a melhor eficiência”, garante Yamada.

REDUÇÃO GRADUAL

Segundo a representante do programa Proklima, da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH (Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável), Stefanie von Heinemann, o setor supermercadista usa cerca de 40% do volume anualmente importado pelo Brasil, estimado em nove mil toneladas.

ALTERNATIVAS PARA FLUIDOS

Para que os HCFCs sejam extintos, as empresas devem apresentar alternativas de componentes ambientalmente corretos. Os hidrocarbonetos, por exemplo, encaixam-se neste perfil, segundo a Coordenação de Ozônio do MMA. O hidrocarboneto não tem impacto ambiental e pode ser usado mais comumente nas geladeiras domésticas. No entanto, os hidrocarbonetos são inflamáveis e é necessário criar formas para lidar com essa limitação. Para as geladeiras comerciais, é possível usar CO2, mas a técnica também requer mais aprimoramento. Desenvolver novas tecnologias e adequar os equipamentos para o uso de gases alternativos é um dos

maiores desafios nos próximos anos.

DANOS AMBIENTAIS

Durante mais de meio século, o clorofluorcarbono (CFC) foi amplamente usado e representou uma grave ameaça ambiental. O gás foi muito aceito pela indústria, por ser versátil, econômico e usado amplamente como gás refrigerante em geladeiras, aparelhos de ar-condicionado e propelentes de aerossol. Na década de 1970, iniciou-se a suspeita de que ele seria prejudicial para a camada de ozônio, constatando-se que ele escapa para a atmosfera e que já se havia formado um buraco de quase 30 milhões de quilômetros quadrados. A produção do gás no Brasil foi proibida em 1999 e sua importação está suspensa desde em 2007.

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Para ela, uma das principais medidas é conseguir evitar vazamentos. A primeira fase do Programa Brasileiro de Eliminação de HCFCs prevê a eliminação de 51,5 toneladas de Potencial de Destruição da Camada de Ozônio (PDO) no setor de serviços. “O setor de supermercados contará com profissionais mais capacitados, que poderão contribuir para uma redução significativa do consumo de fluidos frigoríficos. Os projetos demonstrativos, ou seja, projetos com lojas, gerarão informações e procedimentos para melhorar a contenção de HCFCs em equipamentos existentes que, depois, serão compartilhados com todos e ainda há o sistema de gestão via web, para todos acessarem facilmente e calcularem seus gastos (com garantia de segurança para os dados), visando uma redução do custo fixo de operação”, explica.

“UMA MELHOR EFICIÊNCIA ENERGÉTICA, COM REDUÇÃO DO CONSUMO DO GÁS HCFC E DE OUTROS GASES QUE AGRIDEM A CAMADA DE OZÔNIO E AUMENTAM O EFEITO ESTUFA, É UMA PREOCUPAÇÃO DE MUITAS EMPRESAS SUPERMERCADISTAS” Fernando Yamada

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BEM-ESTAR

E FAZ BEM! Hidratação é fundamental para quem quer ficar bem neste verão

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Durante o verão, podem surgir casos de desidratação, em especial por quem pratica esportes. O corpo produz o suor em uma resposta fisiológica para controlar a temperatura por meio da secreção de água, mas esta perda nem sempre é compensada pela ingestão de líquidos.

Fotos: Shutterstock / Divulgação

REFRESCA

corpo humano é constituído por cerca de 70% de água, componente responsável pela regulação da temperatura corporal. A perda de água de um adulto é, normalmente, de dois a três litros por dia. Com a prática de exercícios físicos, pode-se perder em torno de um a dois litros por hora.

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SISTEMA INTEGRADO MARTINS

“A NECESSIDADE DE ÁGUA VARIA INDIVIDUALMENTE, SENDO INFLUENCIADA POR UMA SÉRIE DE FATORES, COMO IDADE, SEXO, QUANTIDADE DE GORDURA CORPORAL, CONDIÇÕES AMBIENTAIS E ATIVIDADE FÍSICA. O CÁLCULO DE INGESTÃO DIÁRIA DE PELO MENOS DOIS LITROS POR DIA PRESUME UM INDIVÍDUO NORMAL, SEM CONSIDERAR FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR” Lívia de Oliveira França, nutricionista

ATIVIDADE FÍSICA

De acordo com Sulanne Oliveira, nutricionista consultora da Netfarma, a desidratação no exercício físico ocorre de forma rápida e, por isso, é importante a reposição por meio do consumo de bebidas ricas em minerais (isotônicos e água de coco) que absorvem de forma rápida a água e os minerais perdidos.Ela alerta, no entanto, que sucos e bebidas isotônicas colaboram para a hidratação, mas não substituem a necessidade de se beber água. “Um exemplo simples que dou para os meus pacientes é que imaginem limpar a casa com suco ou isotônico. Os sucos são uma forma de hidratação e consumo de frutas, portanto, bebidas calóricas. O isotônico hidrata e faz a reposição hidroeletrolítica do que foi perdido no exercício físico, mas nada substitui as funções da água pura, que não contém as calorias das outras bebidas”, orienta. Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, para que um indivíduo inicie sua prática esportiva bem-hidratado,

ele deve ingerir entre 250 e 500 ml de água duas horas antes do exercício (para haver a hidratação e tempo suficiente para excreção do excesso). O nutricionista Hugo Comparotto orienta começar a ingestão de líquidos 15 minutos após o início do exercício e continuar ingerindo a cada 15 a 20 minutos (cerca de 120 a 150 ml de bebida carboidratada – 6 a 8%). “Recomenda-se que os líquidos sejam ingeridos em uma temperatura menor do que a ambiente (entre 15 e 22 ºC) e com sabor atraente. Também vale a pena atentar à importância de se continuar ingerindo líquidos após o exercício para compensar as perdas adicionais de água pela urina e pelo suor”, afirma.

DESIDRATRAÇÃO

A nutricionista Lívia de Oliveira França orienta que a pessoa esteja atenta aos sinais do corpo. De acordo com ela, o reconhecimento dos sinais e sintomas da desidratação é fundamental.

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BEM-ESTAR

“ALÉM DA ÁGUA, OUTRAS BEBIDAS PODEM CONTRIBUIR PARA A HIDRATAÇÃO CORPORAL NO VERÃO E AINDA FORNECER NUTRIENTES ESSENCIAIS À SAÚDE, DENTRE ELAS SE DESTACAM A ÁGUA DE COCO, OS SUCOS NATURAIS E OS CHÁS GELADOS”, Athâmis Falcão, nutricionista

SISTEMA INTEGRADO MARTINS

“A desidratação pode ser classificada em três tipos: leve, moderada e grave. Quando de leve a moderada, a pessoa manifesta sede excessiva, boca seca, perda de apetite, pouca sudorese e fadiga. Quando grave, pode ocorrer queda de pressão, a pele ficar seca, além de olhos afundados, visão fosca, pele dormente, delírio e espasmos musculares”, conta. A dica para se manter hidratado é simples: andar sempre com uma garrafinha e ir bebendo ao longo do dia. “Aos mais modernos, lembretes no celular também podem ajudar, ou pode-se ainda instalar um aplicativo específico para isso. Não importa o método: o importante é beber. Procure treinar nos horários em que a temperatura esteja mais amena e utilizar roupas que facilitem a transpiração, para evitar perda excessiva pelo suor”, ensina.

OPÇÕES DE BEBIDAS A nutricionista Athâmis Falcão classifica os sucos naturais sem açúcar como uma ótima opção para quem quer se hidratar bem neste verão. “São ricos em diversos nutrientes e podem ser acrescidos de verduras e legumes, formando assim os famosos sucos verdes, incrementando ingredientes funcionais às receitas que podem colaborar ainda para a diminuição da retenção de líquidos (inchaço) e para a perda de peso”, garante.

“O chá verde e o chá de hibisco são termogênicos e devem ser consumidos antes da atividade física, o chá de cavalinha é um diurético natural que melhora a excreção dos excessos de líquidos sem desidratar. É importante salientar que bebidas alcoólicas e refrigerantes não são recomendados como repositores hídricos, pois possuem quantidade excessiva de calorias, além de serem prejudiciais ao funcionamento de fígado e rins”, finaliza. 72

Foto: Shutterstock

Os chás gelados estão em alta, são boa fonte de hidratação e podem fornecer substâncias que ajudam no emagrecimento, como o chá verde, o chá de cavalinha e o chá de hibisco.

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ONDE ESTAMOS

PRESENÇA NACIONAL

SISTEMA INTEGRADO MARTINS

Ao longo de sua história, o Martins desenvolveu a inteligência e a musculatura para enfrentar o desafio de estar presente em todo o Brasil de forma eficiente e confiável. Valendo-se de um sofisticado sistema logístico, o SIM pode chegar ao seu cliente e oferecer-lhe o melhor negócio onde quer que ele esteja.

ATUAÇÃO REGIONAL

IDENTIFICAÇÃO DA REDE LOGÍSTICA CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO AVANÇADA – CDA UNIDADE REGIONAL DE NEGÓCIOS – URN Foto: Shutterstock

CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO ESTADUAL – CDE MATRIZ, localizada em Uberlândia, que abriga as sedes do Tribanco, do Smart, do E-Commerce, do Televendas, da UMV e do IAMAR.

MISSÃO LOGÍSTICA

Entregar a proposta de valor da cadeia na melhor relação custo-benefício

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AD

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