IMPACTO SERTÃO LIVRE 2018 - Revista Missões #06

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Copyright Š Massao em Missþes Todos os direitos reservados 2

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r e v i s t a

“Minhas fotografias de missões registram o que acontece no campo missionário a fim de mostrar às pessoas que lá não estão, a fidelidade da comunicação do Amor de Deus ao mundo, por meio daqueles que amam e obedecem a Deus.”

Massao

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Pois o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido Lucas 19:10

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Sumário

MASSAO EM MISSÕES #06 MARÇO 2018

Destaques

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154

358

Testemunho

Companhia Nissi

História de Fotógrafo

De um cântico de louvor até ser voluntário no sertão. Leia o testemunho de Alexandre Marchi

Através do teatro na praça da cidade, levando uma mensagem de Esperança e Amor.

Evangelizando, se necessário usando palavras.


Sumário

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Visita aos Lares

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Infantil

Área Saúde

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Editorial

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Celebração à noite na Praça

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A cidade

360

Odontologia

40

Cada Manhã na Base

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Inauguração novo templo

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Devocional e Louvor

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Amarelinhos

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EDITORIAL

milagres no sertão

D

e volta ao Sertão mais uma vez! E foi com grande alegria que voltei a fazer Missões no Sertão Nordestino. Apenas por lembrar da doçura e amistosidade do sertanejo, me animo imediatamente em voltar para lá. E assim foi mais uma viagem para o interior do Piauí na pequenina Monsenhor Hipólito. Por mais que eu afirme a todos que possam ouvir que meu coração está nas Missões da Amazônia, eu nunca deixo de VOLTAR ao Sertão. E um dos motivos mais fortes é justamente o Amor e doçura de cada sertanejo. É algo ímpar que não se encontra aqui no Sudeste, muito menos em São Paulo ou Sorocaba. É uma amistosidade sem igual, uma disposição em dividir o que tem com qualquer um que cruze seu caminho. E, por mais que estivéssemos levando uma mensagem de Amor e Esperança em Cristo Jesus, muitas foram as vezes que fomos constrangidos por tamanha doçura do povo sertanejo, nesse caso do povo Hipolitano. O Sertanejo é um povo tão doce, contudo desprovido de algo que na Amazônia se tem em abundância: a água. Muitos dias me peguei refletindo no gigantesco contraste físico entre o Sertão e todos os outros lugares onde fui semear o Evangelho. No Sertão a água é vida, e sua ausência traz fome, pobreza, sofrimento, doença e, muitas vezes, miséria. Por mais que façamos pelo sertanejo, voltamos com um sentimento de impotência, um sentimento de querer ter feito mais. Então me perguntei por que sentia isso... Simples! Por amar o sertanejo e querer muito seu bem. Mas nem tudo é tristeza! Nessa pequena cidade fomos testemunhas de como cada cidadão preza a educação. Diversos alunos premiados em competições estaduais e federais, e até uma aluna que ficou em segundo lugar no famoso

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“Soletrando”, do programa Caldeirão do Huck. Ser testemunha disto é muito lindo! Ver no olhar das mães o orgulho da ótima educação que se tem na cidade... Outro aspecto positivo da cidade é a sua limpeza. Enquanto caminhava, parecia que eu estava em Manhattan, Nova York, pelas ruas de Greenwich: não tinha um lixo no chão!!! Que exemplo de educação! Obviamente, a falta de tantas outras coisas, em especial da água, traz sofrimento e tristeza aos moradores da cidade. Porém, o que mais me marcou, foi ver que por pior que fosse a tribulação que os afligia, esta não era capaz de tirar sua doçura. Assim, quando forasteiros vestidos de colete amarelo batiam em suas portas, todos eram recebidos com muita alegria. Tudo isso só fez com que a conexão com o povo da cidade fosse muito forte, além de genuína e legítima. Todos os voluntários, como eu, voltaram de Monsenhor Hipólito com o pedacinho de algum Hipolitano no coração, desejando-lhes tudo de melhor. A cada visita feita nas casas de Monsenhor Hipólito, quando se perguntava por motivos de oração, o primeiro sempre foi por chuva. Haja vista que não chovia forte por mais de sete anos. Durante os dez dias de Missão, todos nós com muita fé e principalmente motivamos por muito amor, clamamos ao Senhor por chuva! Porém, não foram nos dez dias que a chuva veio. Deus atendeu nosso clamor no décimo primeiro dia. No dia seguinte à nossa partida choveu como não chovia há sete anos! Toda a cidade nos amou, como amamos cada um. E Deus nos amou tanto que atendeu nosso clamor, respondendo com milagres, como o da chuva. É por essas e outras que nunca deixo de voltar para o Sertão Nordestino, mesmo que meu coração esteja na Amazônia.

Massao

Fotógrafo Voluntário e Editor da Revista Missões


“Eu fiz de você luz para os gentios, para que você leve a salvação até aos confins da terra” Atos 13:47

Amarelinhos

Juliano Son

Impacto Sertão Livre

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Carta do Fotรณgrafo


MARÇO 2018

QUANDO MISSÕES e FOTOGRAFIA ANDAM DE MÃOS DADAS MASSAO EM MISSÕES é um Ministério que realizo com o objetivo de ir pelo Brasil e pelo Mundo fotografar ações missionárias com diversas organizações cristãs e igrejas parceiras. Posteriormente o material fotográfico é doado para essas instituições, a fim de contribuir na comunicação do que é Missões, suas realizações, necessidades, objetivos e propósitos.

Missões, também criei a Revista Missões, no intuito de comunicar sobre o trabalho missionário dessas organizações missionárias e igrejas, através do Fotojornalismo em um formato simples e claro (distribuição gratuita). Percebi que somente a doação das fotos não era suficiente para que o excelente trabalho dessas instituições fosse amplamente divulgado.

O principal alvo desse ministério é diminuir a distância entre Missões e as pessoas que desconhecem desse assunto, como também aprofundar o conhecimento e envolvimento daqueles que já conhecem Missões, porém de forma superficial.

Tudo isso porque acredito fielmente que a comunicação clara e eficaz sobre Missões diminui a distância entre a Missão e todos aqueles que ainda não estão envolvidos, que não apoiam, que não contribuem e não vão em Missões. Embarque na jornada missionária desta edição! E, desde já, meu agradecimento pela participação em ler.

Assim, esse é um dos chamados que Deus me deu: ir pelo mundo fotografar Missões e comunicar isso às pessoas, mostrar através da fotografia que podemos levar uma mensagem de Amor e Esperança e ser usados por Deus pra transformar vidas através do testemunho do Cristo Vivo. Muitos perguntam: por que fotografia? Porque uma imagem pode comunicar mais que mil palavras. Simples assim! Dessa forma, para melhorar ainda mais a comunicação sobre

Massao

Fotógrafo Voluntário e Editor da Revista Missões

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TRANSFORMANDO VIDAS N

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NO SERTÃO NORDESTINO

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Rota da Missão

O

destino de nossa Missão era o Município no interior do Piauí chamado MONSENHOR HIPÓLITO. Uma pequenina cidade com pouco mais de oito mil habitantes, onde grande parte está na zona rural. Monsenhor Hipólito fica próxima da cidade de Picos - PI, e 390 km ao sudeste de Teresina. Um lugar quente onde, segundo os moradores, não chove há mais de sete anos. Nossa equipe de voluntários missionários do projeto IMPACTO SERTÃO LIVRE 2018, veio das mais diferentes partes do Brasil. Havia pessoas de São Paulo, Rio de Janeiro, Rondônia, Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Paraná, Santa Catarina, Manaus, Roraima, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Ceará, Paraná, Tocantins. A viagem, para a maioria dos voluntários, começou com um voo até Teresina – PI. Muitos chegaram lá durante a madrugada, com bastante sono... Porém, a viagem ainda estava pela metade! Faltavam mais sete horas de viagem de ônibus, partindo do aeroporto de Teresina até Monsenhor Hipólito. Depois dessa jornada, enfim chegamos em nosso destino final no meio da manhã do dia 15 de janeiro. Estávamos com sono... Porém prontos para IMPACTAR!

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Voos das mais diferentes partes do Brasil rumo a Teresina, Piauí, para o IMPACTO SERTÃO LIVRE 2018

Teresina

Depois do avião, ainda mais sete horas rodando até Monsenhor Hipólito

Teresina

Monsenhor Hipólito

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A pequenina cidade do Estado do Piauí, MONSENHOR HIPÓLITO, a 390Km de Teresina, com pouco mais de oito mil habitantes, foi o alvo do Projeto Missionário IMPACTO SERTÃO LIVRE 2018. 16


Monsenhor Hipรณlito

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O

projeto missionário

visa impactar a cidade com o Evangelho e,

IMPACTO SERTÃO

principalmente, com ações que refletem o

LIVRE é um proje-

Amor de Cristo. Foram dez dias de duração

to que promove a

do projeto na pequena MONSENHOR HI-

mobilização de vo-

PÓLITO – PI, com atividades em diferentes

luntários em prol de

frentes:

comunidades sertanejas do polígono das se-

- AÇÃO SAÚDE: foram realizados diversos

cas, com o apoio de organizações parceiras

atendimentos médicos e procedimentos da

que atuam na região. Os eventos ocorrem

equipe de saúde, que era composta por mé-

nos meses de janeiro e julho, duram 10 dias

dicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionis-

e reúnem centenas de pessoas de todo o

tas, dentistas entre outros profissionais;

Brasil.

- ATIVIDADES PSICOPEDAGÓGICAS E DE

Através de ação social no sertão comunidades sertanejas são impactadas e transformadas. Cada cidade tem, em média, 5.000 habitantes e recebe em torno de 260 voluntários. As ações desenvolvidas nas edições do Impacto Sertão Livre contribuem para o fomento da economia local, o fortalecimento da cultura regional e o empoderamento social das comunidades.

LAZER com as crianças: contação de histórias, apresentação de teatros, danças, distribuição de brinquedos, brincadeiras; - PALESTRAS SOCIOEDUCATIVAS: realizadas para os adolescentes, com foco em temas aplicáveis à realidade dessa fase; - CELEBRAÇÃO: acontecia todas as noites na praça central da cidade e nos bairros, com apresentações diversas e muita música; - CONSTRUÇÃO DO TEMPLO: foi feito um

O IMPACTO SERTÃO LIVRE 2018 foi realiza-

novo espaço para celebração que foi doado

do na pequena Monsenhor Hipólito, Municí-

para a missão local.

pio do Estado do Piauí, 390 km a sudeste de

- VISITA NOS LARES: foram realizadas todos

Teresina. Nesse projeto participaram mais

os dias, levando de casa em casa o Amor de

de 290 voluntários missionários que vieram

Cristo e SEU Evangelho por nossos voluntá-

das mais diferentes partes do Brasil. Vieram

rios missionários, conhecidos também por

voluntários de São Paulo, Minas Gerais, Ron-

“AMARELINHOS”.

dônia, Tocantins, Rio de Janeiro, Manaus, Pará, Paraíba, Ceará, Bahia, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo, Pernambuco, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Tivemos um pouco de cada cantinho de nosso país. Esse projeto, como o próprio nome diz,

Muito Deus fez na vida do povoado querido de Monsenhor Hipólito - PI, como também na vida de cada voluntário que se dispôs a servi-LO. E nessa edição você, leitor, poderá acompanhar um pouco do que aconteceu nesses dias de IMPACTO SERTÃO LIVRE nessa pequena cidade do sertão piauiense.

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Acima o estilo das ruas de pedra de Monsenhor Hipólito, PI, adjacentes a praça principal da cidade. Onde se misturam residências e comércio.

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Algumas ruas de Monsenhor Hipólito ainda não são asfaltadas, porém constitui a beleza da cidade.

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Os cactos além de fazer parte do cenário da seca nordestina, chamam atenção por ocuparem lugares inusitados.

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Nas áreas rurais ao redor de Monsenhor Hipólito, PI, percebemos a resistência da natureza contra a violência dos efeitos da seca. A esquerda a árvore que resiste bravamente em meio da sequidão. Enquanto à direita os efeitos daquelas que não resistiram.

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Os campos que estariam prontos para semear se houvesse chuva, se transformam a cada dia, em grandes campos de areia.

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Nas รกreas rurais de Monsenhor Hipรณlito, PI, as casas eram em sua maioria simples. Mas, com seu charme minimalista. Onde percebese o cuidado nos pequenos detalhes.

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Os campos que poderiam ser usados para plantio, devido a seca, acabam se transformando em grandes campos de areia e usados em algumas vezes para abandono de sucata.

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Nem tudo estรก perdido. No meio da sequidรฃo, a linda รกrvore resiste bravamente, mostrando sua beleza em meio da seca.

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CRÔNICA POR JONATAS ABDALLA

N

tempo da visita da missão, a cidade de Monsenhor Hipólito já atravessava uma seca resultante de, no mínimo, seis anos sem considerável volume de chuva. A seca e a miséria têm castigado muito o Piauí e Monsenhor Hipólito não é exceção. Mas, em muitos aspectos, a cidade se destaca no sertão do Piauí. O principal destaque está na educação. Monsenhor Hipólito investe muito em educação, as três escolas municipais são reconhecidas por todos os moradores pela qualidade, sendo este um fato incomum não somente no sertão, mas em todo o território brasileiro. Nas paredes das escolas - que se tornaram o alojamento dos missionários voluntários - encontram-se premiações diversas dos estudantes e professores, inclusive uma foto de uma professora ao lado do então presidente Fernando Henrique Cardoso. Também se encontra num quadro, uma versão ampliada de uma redação na qual um estudante descreve a cidade com muito carinho e orgulho. Afinal, os cidadãos de Monsenhor Hipólito aprendem desde cedo a amar a sua pequena cidade. Na praça central da cidade se encontra a mensagem: EU MH Deste modo, diferentemente da maioria dos sertanejos, os hipolitanos têm orgulho de sua cidadezinha. O orgulho pela cidade é um longo passo além do simples apego afetivo pela cidade natal. De modo geral, o sertanejo tem apego por sua cidade natal, tanto que, após passar um tempo trabalhando nas capitais de outros estados, costuma retornar para a sua “terrinha”. Mas não se encontra uma declaração de amor na praça central em qualquer cidade do sertão. Trata-se de algo verdadeiramente inusitado. Alguns moradores chegaram a manifestar na fala a surpresa pela visita da missão numa cidade que “nem está no mapa”. Mas, de modo geral, os moradores manifestam a cultura

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local de amor e orgulho pela cidade natal. Por fim, ainda no mérito educacional, muitos “filhos” de Monsenhor Hipólito são enviados para cursar universidade em outros estados, especialmente cursos privilegiados como medicina e advocacia. A educação influencia toda a cultura da cidade. Um exemplo claro desta influência está na inexistência de casas de “pau a pique” mesmo nas áreas mais pobres e, até mesmo, nas serras (áreas rurais) ao redor. Todas as casas são de alvenaria: algumas casas são verdadeiras mansões, enquanto os mais pobres constroem pequenas casas de alvenaria, apesar de não rebocarem. A cultura local afugenta a manifestação da pobreza extrema, no caso, os barracos de “pau a pique” tão co-

muns no sertão e demais localidades do Brasil, inclusive nas periferias das grandes cidades. A origem do orgulho está no fato de, apesar de a maioria populacional ser pobre, muitos grandes fazendeiros do sertão residem em Monsenhor Hipólito. Trata-se de homens com muitas terras no Piauí e também em Pernambuco, Ceará e demais estados nordestinos. Tais homens sofrem com a seca porque a safra se torna reduzida, mas gozam de situação financeira confortável. Não é incomum ver caminhonetes de luxo transitando em Monsenhor Hipólito. A cidade está na perfeita localização para a moradia dos grandes fazendeiros do nordeste. Afinal, Monsenhor Hipólito se localiza ao lado da terceira maior cidade do Piauí, a saber, Picos,

que está atrás somente de Teresina (capital) e Parnaíba (litoral). A cidade se localiza no centro do comprido estado do Piauí, próximo à fronteira com Ceará, Pernambuco e Bahia. Os grandes fazendeiros piauienses têm terras em todos estes estados, de modo que Monsenhor Hipólito (próximo das fronteiras estaduais e próximo de uma grande cidade piauiense) se tornou a cidade idealizada e amada. A cultura de peregrinar pelos estados, que surgiu em Monsenhor Hipólito devido aos grandes fazendeiros, adentrou na classe pobre. Devido à seca, os trabalhadores do campo começaram a abrir pequenos comércios na cidade e, principalmente, a investir na venda de cosméticos em todo o sertão nordestino. A cidade tem uma grande rede de venda e distribuição de cosméticos, com sistema de cadastro de clientes e brindes (panelas e demais utensílios domésticos) para compras acumuladas. Os grandes empresários importam os cosméticos do Paraguai e recebem a maior parte do lucro, enquanto os trabalhadores recebem uma pequena porcentagem, além de passarem longos dias em viagem (aproximadamente 20 dias por mês) pelas demais cidades do Piauí, Pernambuco e outros estados do nordeste. Este perfil de peregrinação é justamente o perfil do missionário. Assim, Monsenhor Hipólito se torna uma cidade fértil e sábia para se investir em missões porque os convertidos consolidados (discipulados) da cidade certamente levarão a semente do Evangelho por todo o nordeste brasileiro, assim como já levam os cosméticos. Jonatas Abdalla, 30 anos Campinas, SP


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Aliviando a sede no sertĂŁo nordestino com mais amor, mais dignidade, mais saĂşde e mais ĂĄgua!

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O

Projeto Mais Água viabiliza soluções hídricas em municípios e comunidades do sertão que

mais sofrem com os longos períodos de estiagem, onde a população não tem acesso à água potável. Desenvolvemos soluções para que a população tenha acesso à água potável e cooperamos diretamente para o desenvolvimento das comunidades no sertão do nordeste, com ênfase atual no estado do Piauí. Para viabilizar soluções hídricas de acesso à água potável em comunidades que não a tem, é feito um levantamento para analisar os pontos existentes de água, a existência de algum posto de captação central na comunidade e análise das condições da água desse poço para captação. O projeto Mais Água tem implantado sistemas de dessalinização junto aos poços de água salobra, que combate a seca, e investido em soluções como as barragens subterrâneas. O sistema dessalinizador é capaz de filtrar os sais da água e, com apenas um equipamento, é possível fornecer água potável a milhares de pessoas por um maior período de tempo. Já a barragem subterrânea, ajuda a manter a umidade do solo nos períodos de estiagem, favorecendo o plantio por quase todo o ano, o que proporciona sustento e geração de renda para as famílias locais.

doe@maisagua.org.br

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Todos os dias pela manhã, antes de partir para as diversas ações, toda equipe se reunia para receber instruções, ter momentos de Louvor, Devocional e Oração. 40


ManhĂŁ de cada dia

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Ao lado, toda equipe recebendo as primeiras instruções, onde era apresentado os líderes e o programa da Missão pelo José e Rafael.

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Juliano Son compartilhando o Devocional do dia. Em seguida, Rafael orando por toda equipe antes de sair para as açþes em campo.

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Momento de Louvor e Adoração liderado pelo Juliano Son nos primeiros dias do projeto Impacto Sertão Livre 2018.

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ManhĂŁ com Devocional apresentado por Juliano Son para toda equipe,

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TESTEMUNHO ALEXANDRE MARCHI

T

udo começou pela necessidade de desenvolver minha Fé por meio das obras. Estava buscando algo nesse sentido. Na verdade, além dessa vontade crescente, minha filha de 3 anos cantava em casa a música do LIVRES PARA ADORAR (Lindo, Lindo És). Daí, um dia, fui procurar essa música no Youtube para escutar e vi o projeto que estava sendo realizado no Piauí. Estava sem norte na igreja; já tinha feito a inscrição para o Impacto, mas estava pensando em desistir. Foi quando o Espírito Santo veio e tomou a frente dizendo que era esse o meu caminho, que deveria ir, que voltaria renovado. Me tocou no coração que tudo seria muito e muito diferente quando voltasse. Estava precisando de um norte e uma resposta. Depois que o Espírito Santo veio e conduziu a questão, toda vez que pensava no Impacto ficava muito emocionado pelo chamado de Deus na minha vida, pois vinha de uma situação muito complicada dentro da igreja que estava. Fui batizado em 2013, ex-umbandista, quase pai de santo, levando 4 anos para concluir de fato esse batismo. Fiquei esquecido dentro da igreja, sendo considerado um crente de segunda linha devido ao meu passado. Muitos tinham preconceito de mim! Medo não tive, mas ficava muito ansioso, pois estava buscando uma resposta de Deus para minha vida. No entanto, obstáculos maiores foram conseguir sair de férias do meu emprego no período do Impacto e conseguir os recursos financeiros para poder comprar as passagens. Nunca é demais esquecer que o inimigo sempre tentava me fazer perder a vontade de ir, colocando até irmãos atribulados para virem e falarem que não valia a pena. Esperava do Impacto uma resposta de

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Deus para minha vida, um norte, uma mudança de vida como cristão e evangélico, pois na igreja que estava nunca fui considerado, pois era sempre condenado pelo meu passado de certa forma. O que sempre me sustentou foi minha força de vontade de lutar apoia-

do Cristo Jesus foi embora, esse deixou para os Apóstolos sua Igreja que se resumia no seguinte: acreditar em Cristo Jesus como o único e soberano salvador e na Palavra de Deus que se resume na Bíblia, sendo que, com isso, passamos a ter Fé, a qual é fortalecida pelas obras, e dignidade para entrar na presença de Deus Pai. No caso, o Impacto Sertão Livre de Monsenhor Hipólito foi minha primeira missão como cristão e evangélico. Existiram momentos específicos que marcaram minha vida durante a Missão, momentos que Deus falou profundamente em minha vida. Alguns deles gostaria de compartilhar: 1) Todo dia cedo ia para a oração e intercessão na frente da escola, quando entrava na intimidade com Deus, como nunca antes, conversava com Ele como Pai. E também, muito me foi esclarecido e revelado nessas conversas, o que me ajudou muito a evoluir ao longo dos dias;

do em Deus e Cristo Jesus (Fé, Coragem e Retidão). Foram 4 anos de lutas intensas, sendo que somente me libertei de tudo e venci em maio de 2017. A grande diferença que senti (durante o Impacto) é que ninguém me segregou devido ao meu passado. Contava a situação para os irmãos e esses glorificavam a Deus pura e simplesmente. Agora a maior sabedoria foi saber que cada um veio de uma região e de uma agremiação religiosa, mas que todos foram unificados pela Igreja de Cristo Jesus. Deus, na sua infinita sabedoria, nos uniu por Cristo Jesus e por sua Palavra, sendo deixado todo o resto de lado. Na verdade, pelo Impacto percebi que a Igreja de Cristo Jesus é muito simples e que muitas vezes, nós homens, complicamos tudo. Quan-

2) Segunda situação impactante foi logo no começo conhecer uma jovem senhora que possuía um coração com grande amargura. Depois vim a saber dessa que o marido tinha passado por uma cirurgia e ela estava mantendo a casa com a venda de “gelinho”, que lá eles chamam de “dida”, os quais eram vendidos por R$ 1,00 apenas; 3) Fui conhecer dois velhinhos solteiros ao pé da serra que não tinham quase nada dentro de casa, mas quando perguntamos se estavam precisando de algo, os dois responderam que nada precisavam pois Deus já lhes tinha dado tudo que precisavam. Esses dois senhores foram no culto na praça e curtiram e dançaram bastante com a gente; 4) Encontrei uma jovem de 17 anos que tem depressão e já havia tentado suicídio. Essa tinha os braços e as pernas


cortadas. Acompanhei essa quase todos os dias e ao final ela aceitou Cristo Jesus e estava na praça no última dia com uma alegria nova estampada no rosto. Para essa deixei meu colete do evento para não esquecer de tudo que foi dito para ela. 5) No mercado da cidade conheci dois “bêbados”, que me chamaram a atenção por serem desviados da igreja. Deus tocou meu coração do grande propósito que tem na vida de um deles. Orei e fui buscar os dois até o último dia do Impacto, tendo a certeza que Deus irá guardar eles e tirá-los da situação de prisão que se encontram. 6) Estando na praça veio um rapaz com grande aflição me falando que tinha cometido delitos. Ele falando isso senti uma paz grande no coração e falei para ele que Deus tinha perdoado os seus pecados e jogado tudo no mar do esquecimento, sendo certo que ele deveria se arrepender e seguir na Paz e Felicidade em Cristo Jesus;

e aprendizado foi o pessoal que veio para o Impacto. Aprendi e fui muito edificado por eles! No Impacto Deus falou muito comigo pelo Espírito, me ensinando e me dando grandes revelações. E ainda, em cada visita era um aprendizado novo, sendo que à noite ou na oração pela manhã, Deus completava me revelando grandes coisas. Deus me fortaleceu tanto no Impacto que não tinha medo. Orava todo o dia e pedia a Deus que me desse Fé e Força de tal maneira que me usasse como Ele assim quisesse. E assim, a cada dia não tive receio, insegurança ou medo de qualquer situação.

9) Por fim, não posso esquecer também que grande fonte de sabedoria

Voltei diferente, fortalecido na Fé e alegre por Deus ter me escolhido. Também por me dar uma resposta que estou no caminho certo e que Ele confia em mim! Verdadeiramente, hoje me sinto renovado com Cristão! Acho que, verdadeiramente, me tornei um evangelista que hoje ama seu próximo, sendo que não sei ainda se vou ser um pastor ou um missionário, mas coloco nas mãos de Deus para decidir! Sem me esquecer que hoje tenho dentro de mim, verdadeiramente, a Paz, o Amor e a Alegria de Deus! Fui para o Impacto buscando uma resposta, mas voltei de lá impactado, sendo que Deus não me deu uma resposta, mas sim um rumo para minha vida. Superou em muito tudo. Deus é magnífico e faz maravilhas pela gente! Vá que você nunca mais será o mesmo! Você acha que vive a plenitude de Deus na igreja? O Impacto vai te levar muito além! Você sairá de lá impactado pela obra de Deus Pai e com o Espírito aflorado, edificado e avivado como nunca antes!

7) Também conheci no Impacto um ex-detento que tinha saído da prisão fazia 4 meses, sendo que esse tinha sido preso por tráfico, assalto a mão armada e homicídio. Com esse aprendi muito, pois já na prisão ele tinha se arrependido de tudo. Ele com a gente aceitou a Cristo Jesus e passou a frequentar a igreja. 8) E ainda, não posso esquecer o caso do mendigo aleijado que conheci na feira. Naquele momento Deus me encheu de amor, compaixão e caridade, fazendo com que todo o resto ficasse em segundo plano e minha atenção era só dele. Foi um momento que eu fui tomado pelo Espírito Santo e a simplicidade e a humildade floresceram.

seus pais, e sem ter ideia do que esse quer, tratando-o, muitas vezes, como alguém já conhecido há muito tempo!

Então te pergunto: E você? Vai quando pra Missões?

Alexandre Marchi, São Paulo, SP

O maior contraste foi no sentido da hospitalidade, simplicidade e humildade do povo nordestino, sem se esquecer da esperança. Apesar de tudo eles são um povo que ainda em 2018 abre a porta da casa para um estranho, sem saber de onde ele veio, quem são

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A CADA MANHÃ EM TODOS OS DEZ DIAS DA MISSÃO, HAVIA O MOMENTO DE ADORAÇÃO; PORQUE SOMOS

LIVRES PARA ADORAR

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Voluntários no momento de Louvor e Adoração que tinha todos os dias da Missão pela Manhã .

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A cada dia tínhamos novos voluntários liderando o Louvor e Adoração. Acima o voluntário Matheus.

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Momento de Louvor e Adoração pela manhã, antes da partida para as ações missionárias

Momento de Louvor e Adoração pela manhã, antes da partida para as ações missionárias

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O voluntário Matheus liderando o Louvor pela manhã, onde tocava o cântico “QUERO CONHECER JESUS”

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Todos os voluntários pela manhã tinham o momento de Louvor e Adoração onde corações eram quebrantados e ao mesmo tempo, fortalecidos, antes de partir para as ações missionárias em campo.

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Momento de Louvor e Adoração que levava cada voluntário em contato com o Senhor de forma única e particular. Momento de reflexão e oração também. Acima o voluntário Matheus e a direita Luiza Rosa.

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Todos os voluntários pela manhã tinham o momento de Louvor e Adoração onde corações eram quebrantados e ao mesmo tempo fortalecidos, antes de partir para as ações missionárias do dia.

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Liderando o Louvor mas também adorando de todo o coração.

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Os namorados Oliver e Luíza no momento de Louvor e Adoração.

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“Eu sou o alvo desse Teu amor, Jesus. Venha ser o alvo da minha adoração”

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TESTEMUNHO MERIELEN BARBOSA

C

onheci o projeto Impacto Ser-

vi, são acolhedores, muito receptivos e nos recebiam

tão Livre através da mídia e da

em suas casas com tanta alegria, que não pudemos

divulgação nas redes sociais em

deixar de comparar e compartilhar com os compa-

alguns perfis que sigo. Alguns

nheiros de visitas a diferença entre a acolhida no ser-

amigos também conheciam o

tão com o evangelismo nas nossas próprias cidades.

projeto e haviam compartilhado

o anseio no coração em poder participar do Impacto. Eu havia saído de um dos meus trabalhos em abril de 2017, e estava desejosa por viver uma experiência missionária, então quando uma amiga cogitou a ideia de participarmos da edição 2018.1, não pensei duas vezes porque meu coração ardeu dias antes enquanto assisti alguns vídeos sobre o Impacto. Embora tenha alguns anos de conversão, nunca havia participado de uma experiência missionária fora da minha localidade, além de atividades de evangelismo e projetos sociais na minha cidade; e, por mais que isso ardesse no meu coração, senti um pouco de receio pelo novo, pela realidade diversa da que estava acostumada e, talvez, pelas respostas que eu

que relata que todos tinham tudo em comum, e repartiam a fim de que ninguém tivesse falta de nada, me vinha muito ao coração enquanto estava em algumas casas; pois observava que alguns tinham pouco, mas faziam questão de dividir conosco o que tinham, nos oferecendo o seu melhor. Muitas foram as pessoas que nos marcaram, algumas mais que outras, mas todas levaram um pouco de nós, e deixaram um pouco de si. Empatia, cristianismo simples, na prática, amor partilhado na mesa, nas rodas de conversa, e a sensação do “Amai ao próximo como a ti mesmo” foi o que eu vi e vivi naqueles dias.

sabia que obteria naquele lugar sobre meu chama-

Enxerguei Deus em cada detalhe, vi fisionomias so-

do. Tudo fluiu muito tranquilamente no tempo que

fridas, corações fechados se desarmarem em lágri-

antecedeu a missão, e as minhas expectativas eram

mas através de um abraço e uma oração. Vi a alegria

no intuito de poder compartilhar aquilo que tenho

brotar no rosto de quem só precisava de um abraço,

recebido de Deus; um amor imerecido, desprovido

o que sempre acreditei e li em algum lugar certa vez,

de interesse, apenas AMOR, através daquele que se

que “as pessoas precisam menos de religião, e mais

doou, nos amou e nos encontrou quando estávamos

de um abraço que as cure e as traga de volta para

perdidos: Jesus!

perto de Deus.” Eu vi as coisas serem conduzidas

Quando chegamos em Monsenhor Hipólito, lembro que no primeiro dia em que nos reunimos na praça com a equipe de visitas para levantar um clamor a Deus pela cidade e pelo trabalho que ali faríamos, uma compaixão e amor tomaram conta do meu coração, como se eu já conhecesse e estivesse estado naquela terra antes. Iniciamos as visitas, e cada casa visitada era uma experiência nova, muito diferente da realidade a que estou acostumada. O povo sertanejo, especialmente os hipolitanos com quem convi-

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Aquela descrição de Atos 2 sobre a Igreja primitiva

pelo Espírito Santo desde o devocional diário de tal forma, que eu creio muito que cada casa visitada, havia sido antes sonhada e escolhida por Ele para que eu estivesse lá. Isso não deixou espaço para que eu sentisse insegurança, minha única preocupação era se realmente estava lançando as sementes como Ele sonhou, sabendo que eu plantaria, outro regaria, mas Deus é quem daria o crescimento, como o apóstolo Paulo um dia escreveu. Me perguntaram se o sertão trouxe algum desper-


tar e amadurecimento na minha vida. Sem dúvida alguma! Aprendi a valorizar detalhes. Deus falou muito comigo naquele lugar sobre detalhes, sobre singularidades, sobre gratidão nas pequenas coisas. Sabe o que é rotineiro e passa por nós despercebido?! Ele se importa e nos fala através delas. Aprendi também a valorizar e amar mais os missionários que estão no campo, longe de suas famílias, que renunciam suas vidas para que outros possam viver e fazem do Ide do Senhor mais do que uma ordenança, mas uma prática de amor. As expectativas que cultivei antes da missão foram superadas, de forma que me senti muito mais abençoada, do que abençoadora de vidas. Meu desejo era levar AMOR, e acabei recebendo muito mais do que esperava. Para aquelas pessoas, sejam jovens ou mais velhas, que desejam viver uma experiência que marque ou dê destino às suas vidas, gostaria de encorajá -los a dar um passo de fé e se lançar ao Ide. Acima de todas as coisas fomos chamados para servir, e posso assegurar que vale a pena! Vale a pena renunciar alguns dias do nosso conforto para conhecer a realidade do nosso próximo, e repartir aquilo que nos é dado gratuitamente e graciosamente do alto. Se você irá se descobrir um missionário ou não, a experiência te trará resposta; mas seguramente compartilho que você se descobrirá alvo de um AMOR tão grande, que coloca em você a capacidade de amar um povo que não é o seu, dando tudo o que pode de si para que outros também possam conhecer esse AMOR com que um dia também foram amados. A experiência prática nos ensina e molda muito mais do que a letra. Faça parte, se envolva com o Reino de Deus, para que o Cordeiro receba a recompensa pelo seu sacrifício através de nós!

Merielen, 28 anos,

Ponta Grossa, Paraná

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Visita nos Lares Indo de porta em porta espalhando o Evangelho e o Amor de Cristo.

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Conhecidos por “amarelinhos”, nossos mais de 180 voluntários missionários compunham a equipe de Visita nos Lares em Monsenhor Hipólito,PI.

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De

E foi de 3 em 3 que a Equipe de visitas nos Lares se dividiu para ir de porta em porta levar uma mensagem de Amor e Esperanรงa.

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3

em

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Foram mais de 180 voluntários que iam de três em três visitar os lares. E todos se reuniram em oração antes de partir.

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Todos os dias os voluntários partiam em trios com destino a cada porta de Monsenhor Hipólito, PI, para levar uma mensagem de Amor e Esperança. Onde todos sem exceção foram muito bem recebidos pelos Hipolitanos.

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A equipe de visita dos Lares tambĂŠm abordando os moradores que circulavam pelas ruas da cidade.

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Uma vez no Sertรฃo, e nunca mais serรก o mesmo...

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CRÔNICA POR JULIANA REIS

A

A s s i m como eu, jovens de todo o Brasil deixaram o conforto de suas casas para proclamarem o amor de Jesus no Sertão brasileiro. A insegurança e receio pelo desconhecido foram sentimentos presentes em nossos corações até chegarmos em Monsenhor Hipólito, mal sabíamos que éramos apenas instrumentos de barro nas mãos do Oleiro, e que Ele já havia cuidado de tudo. Ao chegarmos na cidade as equipes foram separadas em alguns setores: construção, saúde, crianças e visitas nos lares. Um grande número de amarelinhos, assim como eu, optou pelas visitas nos lares, o que foi um grande desafio para todos nós. Com a primeira visita veio também o nervosismo, que logo deu espaço à confiança total em Deus, que mais uma vez nos surpreendeu agindo poderosamente. Fomos constrangidos com tamanho amor e afeto com que fomos recebidos nos lares. Os moradores são receptivos e amorosos, nunca tinha visto nada igual! Nos levavam para dentro de suas casas, ofereciam um cafezinho, ou um suco de fruta da época, aliás o melhor suco de fruta que já tomei na vida foi no sertão. O povo sertanejo gosta de relacionamento, de olhar nos olhos,

ouvir com atenção, abraçar, rir, mas também de compartilhar as dificuldades da vida. Nesse ambiente de intimidade apresentávamos Jesus, e através de gestos demonstrávamos o Seu amor por eles. Vimos o poder e a doçura de Jesus manifestando-se em cada casa: pessoas curadas, vidas transformadas, almas rendidas, famílias restauradas. Pode soar clichê, mas uma vez no sertão e você nunca mais será o mesmo. Voltar para casa depois de intensos dias, onde relacionamentos reais foram construídos, é muito difícil! Uma parte do seu coração fica e é exatamente no sertão que nossos corações desejam estar. Graças à tecnologia muitos de nós mantemos contato com os moradores de Monsenhor, o que é um grande mimo de Deus. Uma semente foi lançada no solo do sertão, e ao longo de dez dias cultivamos essa boa semente através de atos de amor, não apenas distribuímos livretos e CD’s, mas amamos o povo sertanejo com o amor que recebemos de Jesus. Quão gratificante e prazeroso foi participar da equipe de visitas nos lares! Juliana Reis, 24 anos Curitiba, PR

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Era muito Amor e Alegria que cada voluntário carregava em seus corações para compartilhar com o povo Hipolitano.

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Todos saĂ­am juntos da BASE, e a cada passo, cada trio se dirigia para ruas diferentes a fim de atingir todas as casas de Monsenhor HipĂłlito, PI.

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Momento em que os missionรกrios voluntรกrios batiam em cada porta de Monsenhor Hipรณlito, PI

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TRIO 21

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POR UM NOVO ÂNGULO

E

como único fotojornalista oficial da missão, não tinha como acompanhar os 90 trios que estavam realizando as visitas nos lares do Município de Monsenhor Hipólito, tanto na cidade como nas áreas rurais, durante o

projeto IMPACTO SERTÃO LIVRE 2018. Porém, consegui uma maneira que todos pudessem ver do ângulo de quem vivenciou o projeto servindo no setor de visita aos lares. Isso é possível através do testemunho dos três integrantes do trio 21, que vivenciaram a grande experiência de participar do Impacto nesse setor. Os três integrantes vieram de partes distintas do Brasil, sendo o Caique de Goiânia, a Marcella do Tocantins e a Taiane Bastos do Rio de Janeiro. Cada um deles, como verão a seguir, compartilhou suas impressões de como foi impactar Monsenhor Hipólito, e o quanto foram impactados durante a Missão. Ao ler os testemunhos do trio 21, que as dúvidas que ainda te impedem de participar de Missões sejam removidas, assim como todo tipo de medo, receio ou obstáculos que precisem ser superados para que você sirva em Missões. Boa leitura! E te vejo no Sertão!

Massao Kobayashi, Fotojornalista oficial da Missão.

(da esq. p/ dir.) Os vountários do IMPACTO SERTÃO LIVRE 2018 - Marcella, Caique e Taiane.

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TRIO 21

O

MARCOS CAÍQUE

A viagem que marca

meu interesse por missões surgiu na minha vida após ter contato com informações sobre a igreja perseguida. Foi muito impactante descobrir que existem pessoas que abrem mão de sua liberdade para poderem falar de Deus e compartilhar Seu amor. A partir desse ponto, quis me envolver em projetos missionários.

esse processo foi muito importante, pois pude ver o cuidado de Deus, me mostrando todo tempo que eu estava na direção certa e que deveria seguir em frente. Ao final de dezembro, já tinha feito a inscrição e com as passagens compradas, começava a contagem regressiva...

No meio do ano passado eu estava decidido que participaria de algum, e através de pesquisa na internet descobri todos os projetos do Livres. Me decidi, iria, mas precisaria de dinheiro para isso. No momento estava desempregado e coloquei nas mãos de Deus.

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Se Ele quisesse, surgiriam as oportunidades. Então, encontrei um emprego. Mas surgiu outro problema: eu não teria férias no período da viagem. Cheguei a dizer a mim mesmo que se não conseguisse a folga, iria sair do emprego. Eu sabia que Deus tinha me dado essa oportunidade para viajar, e se a mesma oportunidade fosse atrapalhar eu deveria deixá-la. Mas não foi preciso, consegui a liberação para todos os dias. Todo

Antes de ir, algumas pessoas me disseram que no campo missionário quem serve recebe mais do que quem é servido. E esta foi a exata sensação que tive em Monsenhor Hipólito. Levei amor para aquelas pessoas, mas me senti amado por elas, cuidado de uma

forma sem igual. Nos primeiros dias todos estavam tímidos, tanto amarelinhos, quanto Hipolitanos. Eu já tinha participado de uma missão no Piauí que eu tinha amado. Mas o Impacto, em especial, mexeu comigo. O que me impressionou foi o contato que temos com cada morador, a oportunidade de sentar e conversar, descobrir histórias, ver sorrisos, compartilhar choro. Tudo isso em nome de Cristo, não em nome de uma religião. Eu pude perceber que as pessoas puderam conhecer Deus de uma forma diferente. Um Deus alegre, que não está preso e contido em templos, mas que está ao nosso lado. Eu pude ver o agir de Deus. Vi coisas que nunca tinha visto antes: pessoas curadas interiormente das dores que levavam; pessoas curadas fisicamente. Eu nunca tinha visto em toda a minha vida o agir de Deus de forma tão palpável e visível. Eu tenho confiança em dizer que o que Ele queria era manifestar o glória dEle naquele local. Mas, o que mais me impressionou foi a chuva. Monsenhor Hipólito vinha sofrendo com a seca por 7 anos aproximadamente, eu vi muitas famílias que sofriam por isso, que dependem da agricultura para conseguir um sus-


tento. Essas famílias enfrentavam dificuldades extremas. O rio que cruzava a cidade já não fluía por um bom tempo. Mas clamamos a Deus, e Ele ouviu. Quando estávamos lá, vimos algumas chuvas tímidas. Eu não posso mentir, pensei que seria somente aquilo. Mas quando voltamos e vimos na redes sociais que choveu forte na cidade no dia seguinte que partimos e que o rio tinha voltado, eu fiquei sem palavras. Deus realmente ouve e manifesta a sua glória. As pessoas de Monsenhor também nos marcaram muito. Eu sou de Goiânia, uma capital, um lugar onde o individualismo, a falta de confiança são comuns. E a realidade que vivi foi totalmente contrária. As pessoas se abriam, compartilhavam suas vidas, suas dores e suas alegrias. Dona Leda compartilhou sua história, falou de sua família,

seu esposo compartilhou sua alegria e pudemos ver seu grande coração. Seus filhos, Saulo e Felipe, são alegres e in-

o Evangelho é muito mais do que minha limitada compreensão. Entendi que o amor constrange e que somos ferramentas nas mãos de Deus, tudo que precisamos é dizer: “Eis-me aqui, enviame”. Basta apenas se dispor ao Senhor e todo o resto Ele fará.

teligentes. Dona Maria sente saudade de sua filha, que no momento está morando distante, mas não deixa de ser uma mulher batalhadora e determinada a ver a felicidade da filha. Valda batalha por seus filhos, conquistou com muito trabalho e com a graça de Deus uma bela casa. Tem descoberto na Palavra que Jesus é salvador, que é consolo, que Ele sorri e chora conosco. Narciso descobriu que ser cristão significa ter uma alegria no coração que é eterna e não pode ser calada. Dona

Maria descobriu que Jesus pode salvar, e sua perna que antes não se movia direito, agora tem mobilidade. Eu vi muitas vidas, ensinei, aprendi. Entendi que

Chego à conclusão que estamos no meio de um campo missionário, e que espalhar o amor de Deus não deve se limitar a 10 dias no Sertão. Por isso, quero voltar para o próximo Impacto Sertão Livre e levar mais pessoas comigo. Mas principalmente, desejo viver o Evangelho todos os dias e entender que os corações estão sedentos em Goiânia, no Nordeste, no Brasil e até os confins da terra. Marcos Caique, 22 anos Goiânia, GO

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Cada trio recebia um número para o controle e organização da equipe. Ao lado o trio 21 formado pelos voluntários Caique, Taiane e Marcela. Momento que estão batendo em uma casa de Monsenhor Hipólito, PI.

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TRIO 21

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TAIANE BASTOS

Na simplicidade de Jesus

eu nome é Taiani, tenho 22 anos, moro no Rio de Janeiro e sou missionária voluntária no Impacto Sertão Livre 2018. Conheci o projeto através de um amigo que já havia participado de outras edições. Ouvi dele inúmeras histórias surpreendentes e, ao ver alguns vídeos sobre o projeto, meu coração ardia para vivenciar tudo aquilo. Mesmo sentido medo por saber que seriam 10 dias totalmente diferentes do que eu estava acostumada, sem conforto, no meio de pessoas desconhecidas, sem saber se iria me adaptar, se seria capaz de espalhar o Evangelho para pessoas que nunca tinha visto na vida, eu ainda assim me dispus ao Senhor e fui! Existiram alguns obstáculos para chegar até lá, um deles foi a condição financeira, pois tínhamos que arcar com o valor das passagens aéreas e o valor da inscrição. Foi quando um amigo que já havia participado do IM-

PACTO SERTÃO LIVRE teve a ideia de fazermos quentinhas de comida para vender na igreja. Fizemos alguns dias e conseguimos o valor para a inscrição de uma irmã, mas ainda faltava eu e mais uma pessoa. Foi então que resol-

E assim conseguimos o valor da inscrição, mas não o das passagens aéreas. Então um membro da nossa congregação nos abençoou ofertando nossas passagens, para Glória de Deus. E assim partimos para missão, com o co-

vemos fazer um sorteio, onde foram oferecidos 50 números de R$ 10,00 e o sorteado ganhava um dia de beleza completa.

ração cheio de expectativas para tudo que Deus preparou, mas com aquele receio de “como vai ser?”. Como sou muito tímida, estava muito ansiosa de como eu ia lidar com essas pessoas, mas orando a Deus sempre para Ele me capacitar, pois era a minha primeira viagem missionária. Quando chegamos a Monsenhor Hipólito, no Piauí, senti um medo profundo de não dar conta daquilo que Deus me chamou para fazer. Mas Deus faz tudo perfeito e no primeiro dia separaram a equipe da visita em trios e Deus preparou 2 pessoas maravilhosas para formar meu trio, o trio 21. Mesmo com toda diferença nos completamos com uma ligação vinda do céu. Me senti mais segurança e confiante. E assim,

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partimos para o 1º dia de visitas, meio perdidos, mas confiando em Deus. Então esbarramos com o fotógrafo (Massao), trocamos algumas palavras e seguimos. De repente ele volta e diz que vai acompanhar o nosso trio nas visitas. De início fiquei muito constrangida por conta da timidez, ter um fotógrafo no nosso meio seria desconfortável, mas Deus mostrou que foi um propósito dEle. Entramos na primeira e casa e fomos recebidos carinhosamente pela Dona Leda e seus filhos Antônio Saulo, o espoleta, e Felipe, tão tímido que nem quis ficar conosco na sala. Então, começamos a conversar, meio perdidos sem saber como entraríamos com a Palavra por não ter experiências, quando Massao tira do bolso uma pulseira e diz que é uma história e começa a falar sobre o plano da salvação. Naquele momento fomos descontraindo com algumas respostas engraçadas, ficamos mais à vontade e sentimos o aconchego daquela família tão simples mas com um amor gigante. A conversa se estendeu por toda manhã e conseguimos atrasar o almoço da Dona Leda (risos). Quando já estávamos indo embora, chegou o Sr. Samuel, marido da Dona Leda, vindo do trabalho para almoçar. Nem o cumprimentamos, já fomos nos desculpando e explicando pelo almoço que ainda não estava pronto. Foi aí que eu mais me surpreendi, achamos que ficaria bravo e brigaria com a gente, mas não, nos recebeu com um sorriso cheio de felicidade e disse “Tudo bem, meus amigos, voltem quando quiser”. Nesse momento, meu coração se desmontou e pude ver o verdadeiro lado do sertanejo: acolhedor. Fomos levar o amor e quem mais recebeu fomos nós, ama-

relinhos (assim que nos chamavam por nosso colete ser amarelo). Sr. Samuel tinha tanto amor com aquela família, que eu consegui enxergar Jesus no olhar cuidadoso dele. Nesse momento me dei conta que Deus é simples, que não precisa muita coisa para que o amor dEle seja manifesto, que ao contrário da minha cidade, da minha igreja, não era necessário ter templos luxuosos e milhões de pessoas dentro para que Deus aja, mas sim, nos detalhes pequenos e mais simples. Assim como Jesus fez, andou onde ninguém andaria para que a palavra do Pai fosse pregada. Nessa missão entendi que o Evangelho é viver para outras pessoas, é verdadeiramente morrer para o mundo e

viver pela vontade de Deus. Cresci tanto naquela pequena cidade onde não havia luxo mas havia tanto amor que nos constrangia todo os dias. Vi Jesus em cada abraço, que quando eu pensava em abraçar na verdade estava sendo abraçada. Vi Jesus naquele olhar abatido de algumas lutas mas com uma vontade de viver e dar o melhor para os filhos e para o marido.

leta que tirava meu fôlego nas brincadeiras e não cansava nunca. Vi Jesus naquele homem humilde e trabalhador que só queria amar e proteger a família. Vi Jesus naquele menino tão tímido, que não quis aparecer na nossa primeira visita, mas chorou na nossa despedida agarrado naquele colete amarelo dizendo que nunca esqueceria da gente. Nessa simplicidade eu aprendi a ser simples, amável, feliz com o que tenho, com a minha família, assim como Deus é. Que não precisamos estar em cima de um púlpito com a igreja cheia e nem ser formados em teologia, mas se tiver uma pessoa disposta a ouvir, não importa onde seja, estaremos dispostos a falar daquele que salva, cura

e liberta, Aquele que oferece o melhor colo e nos chama de filho, o meu Pai, meu Deus! E você? Vai quando para Missões? Taiane Bastos, 22 anos Rio de Janeiro, RJ

Vi Jesus naqueles convites de almoço com a mesa farta de simplicidade e amor. Vi Jesus naquele menino espo-

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U

ma família em especial me marcou muito. Foi a família do seu Samuel, sua esposa Leda e seus dois filhos. Me marcaram porque são cheios de

alegria, são uma família linda. Alguns dias depois da primeira visita em sua casa, nos convidaram para tomar café da manhã e até para um almoço. Nessas oportunidades conhecemos Samuel, que detém uma alegria contagiante, além de ser muito trabalhador. Vimos a maravilhosa mãe e esposa que é a Dona Leda. O quanto seus filhos são adoráveis! Onde cada um tem o seu jeito, cheios de alegria e inteligentes. No último dia aconteceu algo que nunca irei esquecer. Foi durante o momento de celebração à noite na praça, realizado todos os dias. O Felipe, um dos filhos, me pediu o colete amarelinho que usávamos para identificação. O mesmo garoto que ficou bem calado em sua casa durante a primeira visita, estava pedindo meu colete. Então, entreguei o colete de todo coração e enquanto ele o tinha em mãos, começou a chorar. Eu vou levar cada um dessa família em meu coração. Meu desejo é que o Amor de Deus esteja sempre neste lar.

(da esq. p/ dir.) Marcos Caique, Taiane, Samuel (dono da casa), sua esposa Leda com o filho Antônio Saulo, Marcella e outro filho Felipe.

Eu fui com o objetivo de levar uma mensagem de Amor para eles, mas encontrei um carinho e cuidado sem igual, o qual trouxe em meu coração comigo. Marcos Caique, 22 anos Goiânia, Goias (esquerda na foto)

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MARCELLA SILVA

Equipe Visitas,trio 21 formado por (esquerda p/ dir) Marcella, Caique, Taiane

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eram consequências de se sentirem amadas por Deus e por nós. Minha Fé foi completamente renovada em ver o quanto aquele povo era grato e acolhedor, que mesmo diante de tantas dificuldades faziam questão de dividir o pouco do que tinham conosco.

fundamentais para continuar lutando e esperando o milagre de Deus. E isto que os “amarelinhos” (como eram chamados os voluntários devido ao colete amarelo do projeto) representaram para aquela cidade, o milagre, o amor, a esperança, o reflexo de Jesus.

Era visível a garra, a força de vontade, a fé do povo Hipolitano. Eu fui totalmente constrangida com uma senhora, dona Valda, manicure. Ela venceu o abandono, a dificuldade de criar dois filhos sozinha, o desprezo e se converteu “sozinha” lendo a Bíblia. Naquele momento, me — Vamos para o sertão? senti tão pequena e vi o quanto Deus Aquela pergunta me impactou porque não precisa de nenhum de nós para se naquele momento eu tive a certeza que mostrar ao pecador. Mas mesmo assim, esse era o destino que eu deveria ir. E, conta conosco. sem pestanejar, trocamos nossas férias em Buenos Aires pelo Sertão do Piauí. A cada casa visitada, ao final sempre Com o passar dos dias, minha convicção perguntava se havia algum pedido de só aumentava em saber que Deus estava oração. E a resposta era unânime: Por nos conduzindo para a Missão no intuito chuva e proteção à família. E sempre de espalhar o seu Amor na pequena que ouvia isso, sentia o meu coração cidade de Monsenhor Hipólito, PI. Deus esmagado. Isso justamente pelo agiu em todas as minhas necessidades, desprendimento, porque por mais começando pelo suprimento dos dias que fossem terríveis as enfermidades de folga que eu precisava no emprego e tribulações, o pedido sempre era recém assumido, situação a princípio em prol do coletivo e nunca em saciar improvável, fazendo viabilizar a viagem. somente o individual. E nessa hora, E quando fui fazer a inscrição para a percebia que quando pensamos que Missão, minha amiga me abençoou com vamos abençoar, ensinar, falar, Deus a metade do valor da inscrição. Era nítido nos surpreende. E nos faz aprender em ver as mãos do Senhor providenciando receber mais do que dar. tudo que precisava para cumprir o IDE. No Sertão foi que entendi Dentro de mim existia um anseio profundamente que nada é mais valioso em fazer missões, mas Missões de que um abraço, uma atenção, um olhar Impacto era algo que eu não conseguia sincero, um tempo dedicado com mensurar como seria. Então, procurei qualidade. Quanto mais abraçávamos, não saber detalhes, nem ver vídeos e mais o povo queria abraço, era uma nem me informar em como a missão era sede por Amor. Era como se sentissem realizada em seus detalhes. Meu foco abraçados pelo próprio Deus. Confesso era me dispor, me calando e apenas que cheguei àquele lugar totalmente incerta, insegura e até com medo de ouvindo a voz de Deus. como proceder, já que a única direção O Impacto Sertão Livre é diferente de que nos foi dada era: Vão e abracem, tudo, pois nos faz voltar à essência do amem, ouçam e, se necessário, falem. Evangelho, nos faz viver como Cristo Mas o que dizer? Como chegar? viveu, andar com Ele andou, sendo a única motivação o AMOR, desprovido Mas a verdade é que realmente não de ideologia, de religião, de interesse precisava de nada, só amar, amar e amar, ou de qualquer outra indiferença. Essa e todo o resto Deus daria a direção... orientação foi o que impactou minha Seja como fazer, o que ler, falar, cantar ou brincar. A paz era garantida quando vida na missão. dávamos o primeiro passo, o primeiro O Amor produz relacionamento e abraço ou aperto de mão. Daí em este gera intimidade que resulta em diante, a simplicidade do Evangelho libertação. E foi exatamente isso que contagiava cada lar, nos fazendo sentir vivemos no Sertão. Essa experiência como da própria família, vivendo a dor foi a que mais me marcou, me fez e/ou alegria de cada um. sentir como Cristo na terra. Sentia O povo Hipolitano me ensinou que literalmente o que Jesus fazia nas casas, nas cidades, nas pessoas com quem independente do que vejo, tenho ou falava, e a cura, a libertação, os milagres sou, a hospitalidade, a alegria, e a fé são

Participar dessa Missão foi viver na prática o que meu interior sempre desejou, mas que nunca soube materializar. Saber e viver o que o AMOR DE DEUS é capaz de fazer me deu autoridade para propagar e estimular aos demais a desfrutarem desse amor e buscarem viver relacionamentos verdadeiros e sadios com a simplicidade de Cristo. Aprendi que não precisamos de muito para fazer o IDE, que o amor vai a frente até mesmo da necessidade. E que Ele nos leva a realizarmos tudo com excelência. Sendo a única coisa necessária para cumprir o IDE o se dispor ao Senhor. Pois sempre que nos dispormos a Ele, basta o primeiro passo, que todo o resto Ele fará.

eu Eu e uma amiga/irmã oramos ao Senhor a respeito da intenção de uma viagem internacional, pedimos a Deus a confirmação. Buscando sinceramente onde Ele queria nos levar para passear. Entre uma oração e outra, minha amiga me apresentou o IMPACTO SERTÃO LIVRE, e fez a clássica pergunta:

Não tenho palavras para descrever o Amor do Senhor vivido em cada dia na pequena Monsenhor Hipólito, seja em cada pessoa abraçada, em cada casa visitada, em cada conversa, em cada sorriso, em cada lágrima e em cada amizade construída. A única certeza que levo é que Deus aproxima as pessoas com o mesmo propósito e que a essência do cristianismo é o Amor, é refletir Jesus. E sempre que nos dispomos a servir a ELE de todo coração, grandes coisas Ele fará, seja perto ou longe, podendo transformar corações e circunstâncias de uma comunidade inteira ou de um único homem, sendo sempre conforme for Sua vontade. Sendo assim, encorajo você a servir ao Senhor dando o primeiro passo, se dispondo a Ele. É indescritível sentir na prática o ato de Amar como Cristo ama. Então pergunto: E você? Vai quando pra Missões? Marcella Silva, 36 anos Tocantins, TO

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Junto das seis mãos do TRIO 21, o adesivo que era colado em cada porta, das casas visitadas pelos voluntários missionários do IMPACTO SERTÃO LIVRE. É claro, que com consentimento dos donos da casa.

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Ao final de cada casa visitava, os voluntรกrios pediam a permissรฃo para colocar na porta do adesivo acima. Onde mostra que a casa jรก foi visitada.

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Mais de 180 voluntรกrios missionรกrios da equipe de visita nos Lares que iam de porta em porta de Monsenhor Hipรณlito, PI.

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Todos os dias mais de cinquenta voluntรกrios missionรกrios partiam para o interior, aos arredores de Monsenhor Hipรณlito, nas รกreas rurais para realizar visitas aos Lares, levando o Evangelho e o Amor de Cristo. 112


Visitas nos Lares da รกrea Rural

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Todos os dias partiam dois ônibus para as áreas rurais com voluntários dos setores de visita, ação saúde e infantil.

Só alegria em cada ônibus.

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Acima a equipe de Ação Saúde desembarcando para as ações na área Rural ao redor de Monsenhor Hipólito, PI. Todos os dias, saiam dois ônibus com voluntários do setor ação saúde, visita nos lares e infantil.

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Os voluntรกrios em trios indo nas casas da รกrea rural de Monsenhor Hipรณlito, PI.

Mais uma casa sendo abordada na รกrea rural pelos nossos voluntรกrios do setor de visita nos Lares.

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Mais um trio indo em direção das casas da área rural de Serra Azul, levando uma mensagem de Amor e Esperança.

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Missionário Voluntários indo em direção as casas da área rural ao redor de Monsenhor Hipólito, PI, levando uma mensagem de Amor e Esperança.

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Voluntários indo em direção as casas nas ruas ao redor de Monsenhor Hipólito, PI para levar uma mensagem de Amor e Esperança.

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eu Meu nome é Sofia, tenho 24 anos e sou médica desde dezembro de 2017. Para mim, medicina e missões sempre tiveram muito mais do que apenas a primeira letra em comum e, é por isso, que digo que a minha participação no Impacto Sertão Livre na cidade de Monsenhor Hipólito em janeiro de 2018 começou há muitos anos atrás. Desde pequena, por volta dos meus 8 anos, quando já sonhava em cursar medicina, o chamado por missões também já existia em mim. Não me recordo quando foi o seu início, mas lembro que sempre que me deparava com algum missionário em minha igreja, o meu coração ansiava pelo dia em que eu estaria formada e poderia ir servir - como médica e missionária - no campo que eu já havia escolhido: a África.

TESTEMUNHO

DRA. SOFIA ZEQUI

novamente. Foi então que, juntas, pensamos que janeiro de 2018 seria uma boa época para irmos, pois ela conseguiria conciliar suas férias da faculdade com a data da viagem e eu, recém-formada, poderia usar a medicina como sempre havia sonhado: em missões. A partir da decisão de ir, surpresas e obstáculos surgiram. Como o projeto tem uma duração de 11 dias, o custo de cada participante tem que ser suficiente para cobrir as suas despesas básicas. Para isso, pude contar com o presente de aniversário da minha avó. Com o valor que ela me presenteou eu consegui pagar a inscrição do impacto e as passagens ficaram como presentes dos meus pais. Contudo, apesar do

reflexões sobre a diversidade brasileira enquanto esperava na área de embarque do aeroporto; era um mix de curiosidade pelo novo e de ansiedade pelo que Deus havia preparado para os dias seguintes. Entrando na cidade de Monsenhor Hipólito, estava receosa quanto a minha inscrição no projeto por causa do problema que comentei acima. Mas como é bom sermos lembrados sobre o versículo que conhecemos tão bem e que temos tanta dificuldade de colocar em prática “não andeis ansiosos por coisa alguma...”(Fp 4:6). Cheguei na escola onde ficaria alojada, corrigi os detalhes da minha inscrição e, finalmente, estava pronta pra viver a minha primeira experiência missionária.

Porém, os anos se passaram e com meu amadurecimento espiritual vieram novos aprendizados sobre missões. Aprendi que não sou apenas eu ou alguns poucos que fomos “escolhidos” para missões; na verdade, todos fomos chamados ao IDE (Mc 16:15)!

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Aprendi que missões se faz em qualquer lugar e, já na faculdade, descobri um dos maiores campos missionários pelo qual muitos passamos e desperdiçamos o tempo que estivemos por ali. E então o tempo na faculdade passou e chegou 2017. Ano da formatura, ano de novos desafios. Uma grande amiga - minha vizinha, na época, lembrou-me de um projeto missionário que ela havia participado em 2015 e que, por falta de oportunidade, ela não conseguira participar

valor ter sido quitado, tive um problema com a empresa que faz a mediação da inscrição. O problema parecia que me daria um pouco de dor de cabeça, mas como sabia que Deus havia me presenteado com esse projeto, apenas descansei e aguardei. A ansiedade pela chegada do dia 15 de Janeiro de 2018 era grande e, passadas as comemorações da minha formatura, 5 dias depois, decolei no voo para Teresina. Recordo-me das minhas

Confesso que, inicialmente, senti-me em um acampamento - um dos muitos que havia ido quando adolescente ao ver tantos jovens reunidos em grandes rodas cantando e participando de algumas brincadeiras de grupo, ao ver aqueles dormitórios repletos de colchões de ar e de tantas malas que carregavam pertences de lugares tão distantes e, ao ver, um cronograma com um horário rígido das programações do dia. Com todo esse cenário, apesar de estar a 2500 km da minha cidade,


estava me sentindo em casa. Entretanto, o mais interessante da nossa caminhada com Cristo é que uma experiência nunca é igual a outra. Assim como Deus pode falar conosco diferentes assuntos usando um mesmo texto bíblico, Ele também nos surpreende com cada experiência que nos propomos a viver com Ele. Por nunca ter ido a um impacto anteriormente, eu não sabia ao certo como seria, mas imaginava que, por estar indo como médica, seria muito mais usada nessa área do que em qualquer outra, e eu estava preocupada com isso, afinal, fazia apenas uma semana que eu estava com o CRM na mão. Mas como Deus é maravilhoso... Em meu primeiro dia de atendimento já tive a minha primeira lição: dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas (Rm 11:36). Eu só consegui me graduar em Medicina porque Ele me capacitou e, por isso, eu não precisaria ficar tão preocupada, afinal, eu estava ali por amor a Ele e seria Ele que continuaria me direcionando para atender com excelência o povo sertanejo. E assim ocorreu durante todo o impacto. Posso até dizer que eu é que fui impactada. Ouvi testemunhos de curas físicas e espirituais. Vi voluntários de diferentes estados e denominações evangélicas serem usados por Deus de forma única, em sua individualidade. Eu mesma, apesar de ser a médica que tinha tempo com o morador apenas na sua posição como paciente, tive o privilégio de ser convidada pela mãe de uma criança que eu atendi para almoçar em sua casa. Lá, tive a oportunidade de falar sobre o plano da salvação e desfazer alguns preconceitos que existiam sobre como é a verdadeira igreja de Cristo. E, apesar de não ter tido esse tempo com todos os meus pacientes, sei que Deus fez tudo como gostaria e esse laço criado já fez muita diferença.

Como atendi na área de pediatria, a maioria dos meus pacientes eram crianças. Destas, para algumas eu tive a oportunidade de, mesmo em meio

a correria de tantos aguardando para serem atendidos, expor o plano da salvação através da pulseira de seis cores. Destaco aqui um garoto de 9 anos que chegou com uma queixa de dor no peito e falta de ar, a qual, após anamnese e exame físico, percebi que não se encaixava em nenhuma patologia física; era mais profundo que isso. Conversando com ele e sua mãe, descobri que o garoto tinha alguns problemas de relacionamento na escola e que a sua pior dor era, na verdade, a saudade que sentia do seu pai que morrera há 4 anos. Apresentei, então, o melhor amigo que ele poderia ter, ele aceitou o desafio e, juntos, oramos e nos emocionamos ao entregar a sua vida para Jesus. Pra mim, isto é medicina. Foi para isso que eu me dispus a ser médica. Sei que, infelizmente, eu não verei todos os meus pacientes entregando a vida ao Salvador, mas só de saber que existiu sensibilidade, aquela que você consegue perceber através da frase de

uma mãe que me disse “você foi a primeira médica que minha filha - de 4 anos - deixou examinar, porque você deu atenção a ela”, e que essa sensibilidade não veio de mim, mas sim dAquele que me capacitou para isso, tenho a certeza de que tudo já valeu a pena. E não valeu a pena porque nós, voluntários, fomos usados no que nos propusemos a fazer ao aceitar o chamado de irmos nesse impacto, mas sim porque o amor de Deus realmente resplandeceu. Por isso, desafio aqueles que um dia já experimentaram um pouquinho do amor de Deus a ir e ver muito mais dEle. Permita-se estar reunido com seus pacientes antes das consultas e ouvir que você e seus colegas não estão ali por dinheiro, pelo contrário, que vocês pagaram para estar ali pra poder mostrar algo muito mais valioso. Permita-se sentir o quão transformador é o amor do nosso Pai ao ver uma cidade inteira chorando por saudade, por agradecimento, por terem suas vidas marcadas durante alguns poucos dias, e seja você também impactado por esse amor. Permita-se viver uma experiência que é única e que é impossível de ser descrita. Seja de amarelo, na faculdade, no sertão ou na África, apenas aceite o chamado: vá e pregue!

E você? Vai quando pra Missões?

Dra. Sofia Zequi, 24 anos São Paulo, SP

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Parte da equipe do INFANTIL na zona rural, para chamar as crianรงas de porta em porta, para as brincadeiras, gincanas e historinhas.

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Parte da equipe infantil procurando as crianças para as brincadeiras na zona rural.

A sensação era de 40 graus Celsius, mas nada desanimava a turma do infantil que ia chamando a criançada de porta em porta para as brincadeiras.

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A equipe do infantil desembarcando do ônibus para as ações na área rural

A equipe do infantil chamando as crianças nos lares para as atividades e brincadeiras.

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A equipe do INFANTIL indo nas casas mais afastadas da zona rural buscando crianรงas para as atividades e brincadeiras.

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As voluntรกrias indo de casa em casa visitando os lares e buscando as crianรงas para o tempo de brincadeiras, gincanas e historinhas.

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Devido aos coletes amarelos usados por cada voluntĂĄrio, todos eram conhecidos pelos moradores da cidade por “AMARELINHOSâ€?. E assim, foram os amarelinhos na zona rural levar o Evangelho de porta em porta.

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Ser voluntário em Missões não requer nenhuma habilidade específica, algum formato preestabelecido ou extremo conhecimento teológico. Mas sim, se dispor ao Senhor, e assim ELE o capacita para fazer Sua Vontade. Abaixo os voluntários do setor de visita nos Lares, que se dispuseram em servir ao Senhor.

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TESTEMUNHO

Sabrina e a “amarelinha”Ester durante o projeto IMPACTO SERTÃO LIVRE

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MARCELLA SILVA


TESTEMUNHO

F

iquei sabendo do Impacto Sertão Livre através de uma amiga e ao pesquisar, encontrei testemunhos que me tocaram. E foi nesse momento que senti de ir. Desde o início da minha adolescência a chama por missões ardia em meu coração. Eu nasci no Evangelho e já trabalhava para Deus na igreja, em especial com as crianças. Mas, até então, não havia tido a experiência de estar em missões no Sertão. Eu estava muito animada, super empolgada, muito feliz! Contudo, surgiu um empecilho: o financeiro. Todavia, Deus é perfeito em tudo o que faz e provê tudo. Assim, minha amiga criou o grupo do “@enviasertao”, onde vendemos camisetas para levantar fundos em prol de missões, não pesando tanto no nosso bolso. Foi assim que consegui participar desse lindo projeto em Monsenhor Hipólito, no Piauí. Acho que todos nós fomos pra lá com o intuito de levar a Palavra de Deus, Seu Amor e Esperança para aquelas vidas. Porém, ambos os lados são impactados, o que leva e o que recebe. Pude vivenciar isso na prática com as crianças, através de um abraço caloroso, de um sorriso sincero, de um olhar sereno e de um aperto de mão alegre. Em tudo isso eu via Jesus! Ao orar com eles, minha esperança aumentava, como se tudo fosse possível, um verdadeiro combustível espiritual, se é que posso chamar assim. Foi e ainda está sendo um marco na minha vida ter participado no IMPACTO SERTÃO LIVRE 2018. Me lembro que Deus, a cada dia, colocava em mim um Amor tão grande, como de mãe, que comecei a sentir a dor dos sertanejos. Lembro como se fosse hoje o dia em que fui na área rural chamada Serra Azul e lá conheci a pequenina Sabrina e seu pai. Sabrina estava com o pé machucado e com muita dor no dente, para piorar ela estava sozinha. Isso porque o pai estava sendo atendido pelos médicos. Ao vê-la naquele estado, fui tomada por tamanha compaixão e amor que senti o dever de fazer algo para ajudá-la. Passei a tarde toda com ela. Infelizmente, o dentinho dela permanente precisou ser extraído, enquanto eu tentava acalmá-la, durante a extração, eu via o medo em seus olhos. Ela demonstrava isso porque apertava bem forte a minha mão durante o atendimento. Deus abençoe a dentista que cuidou dela, porque demorou mais ou menos uns 25 minutos, pois a raiz era muito profunda. Em todo o atendimento, eu estava lá toda sorridente, mas apreensiva por dentro. Já no final, quando me despedi da Sabrina e de seu pai, ele me fez uma pergunta: — Por que vocês fazem isso? Por que você cuidou dela desse jeito? Por que vocês nos tratam assim? Então respondi: — Simples! Deus os ama tanto que nos enviou para essa cidade e encheu nossos corações de amor por cada um de vocês, para que através de nós, todos vissem o cuidado dEle para com vocês. Então ele, com um largo sorriso no rosto, agradeceu

ESTER LAUREN dizendo: — Muito obrigado a vocês e a Deus! Em seguida, ele se despediu e foi embora com a Sabrina. Naquele momento, percebi que foi um presente de Deus, um momento único que sempre guardarei em minhas memórias. Já em outro dia, estava na escolinha conversando com a pequenina Vitória e perguntei a ela: — O que você quer ser quando crescer? E ela respondeu de maneira que me surpreendeu, dizendo: — Quero ser uma policial e uma amarelinha! Isso porque nossos coletes eram amarelos, aí nos chamavam de “amarelinhos”. Ela disse com um tom de voz como se isso fosse muito óbvio. Então perguntei o porquê. E ela respondeu: — Vocês nos deixam felizes, nos aconselham e são bons. É certo que Deus vai me abençoar! Naquele momento percebi o nosso impacto na vida daquele povo. São muitas histórias, mas não dá para contar todas, o melhor é você poder vivenciá-las e sentir o Amor de Deus te guiando para justamente Amar como ELE nos ama. Mais sedento do que por água, o povo sertanejo é por Amor. Quanto mais dávamos, mais recebíamos. Havia uma troca muito rápida! Isso é que faz o sertão ser tão especial e diferente dos outros lugares. Acredito que por se sentirem esquecidos e abandonados, não esperam receber carinho nem atenção. Contudo, tenho convicção de que agora aqueles cidadãos não pensam assim, pois sabem que o Pai os ama, cuida deles e que eles têm muito valor. Foram 10 dias de missão indescritíveis e impagáveis, não me arrependo em ter ido jamais! Pelo contrário, só me arrependo de não ter ido antes. Me lembro que ao colocar os pés em Monsenhor Hipólito no dia da chegada, perguntava ao Senhor se era para eu estar ali, se eu estava preparada o suficiente. Hoje, já em casa, percebo que a resposta é SIM! Ao longo da Bíblia vemos que o Senhor estava e está à procura apenas de corações dispostos e sinceros, pois a única condição para Ele nos usar e capacitar é se dispor. Se dispor de todo coração a Ele para servi-LO. Sobre meu conhecimento? Descobri que não sabia nada, entretanto, diariamente o Senhor me ensinava. Se somos tocados? Sim. Se somos transformados? Sem sombra de dúvidas, sim! O que foi tudo isso??? Isso chama-se IMPACTO SERTÃO LIVRE 2018. E você? Vai quando pra missões? Ester Lauren, 19 anos Aracaju, Sergipe

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celebração na Praça A cada noite, tivemos celebração na praça principal da cidade com muita música, teatro, apresentação das crianças e diversas atrações.

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A Equipe do Infantil no momento muito esperado pelas crianças. O momento da música: “POROPOPÓ.

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Em uma das noites tivemos o privilégio da apresentação de Jonathan e Junior. Que apresentaram com banda, sanfonas, louvores a Deus na forma típica nordestina.

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Voluntário da equipe, irmão Jonatas liderando o Louvor em uma das noites com Cânticos em adoração ao Senhor.

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Voluntårios da equipe de Louvor, em mais uma noite apresentando cânticos de Louvor ao Senhor.

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As voluntárias do INFANTIL apresentando novas músicas e coreografias para todos na praça e para as crianças também.

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Preletores

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Em cada noite, tivemos um preletor que levou palavras de reflexรฃo para todos que estavam na praรงa. Palavras inspiradas no Evangelho no intuito de levar uma mensagem de Amor e Esperanรงa a todos.

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Teatro

Por duas noites na praça, tivemos a apresentação da COMPANHIA NISSI, sendo uma das noites com a peça “Hospital de Bonecas”

A atriz Barbara Tavares que fez parte do elenco que se apresentou na praça.

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“Quando a arte, se faz porta voz do que é relevante, ela ganha dimensões eternas”

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Apresentação da peça “Hospital de Bonecas” pelos atores da CIA NISSI, no IMPACTO SERTÃO LIVRE 2018 em Monsenhor Hipólito, Piauí.

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A atriz Tainá Alcântara Cia Nissi.

As atrizes Ilana Souza (esq.) e Bárbara Tavares da Cia Nissi.

As atrizes (esq p/ dir.) Bruna Drielly Valladares e Bianca Bárbara Henrique

O ator Clóvis da Cia Nissi que fez parte do elenco.

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Momento da apresentação da peça “HOSPITAL DE BONECAS” durante a celebração na Praça no projeto Impacto Sertão Livre 2018 em Monsenhor Hipólito, PI.

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É muito MAIS que ARTE é um CHAMADO

A

arte está presente em todas as culturas. Encontramos arte na Bíblia, na História, nos ajuntamentos, nos meios de comunicação, no nosso cotidiano. Sempre estamos, de diversas formas, em contato com alguma expressão artística. Somos cativados pela arte. Deus, o Criador de todas as coisas, fonte inesgotável de criatividade, é o grande Artista, e nós, somos obras de Suas mãos, feitos à imagem e semelhança dAquele que fez tudo belo e perfeito. A Bíblia nos garante que toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do Pai das Luzes (Tiago 1:17), e nos revela que a graça de Deus é multiforme (I Pedro 4:10), se manifesta de várias maneiras e não está presa a um padrão. Por isso, não precisamos ter receio de usar a criatividade que o Senhor nos deu para colocar boas ferramentas a serviço do Seu Reino. Eu, particularmente, tenho vivido experiências incríveis na Missão através da arte. É impressionante como as pessoas ficam receptivas à nossa mensagem quando a transmitimos de uma forma simples e criativa. E um bom exemplo que posso citar é sobre o que Deus está fazendo no Sertão Nordestino, mais precisamente na zona rural de Juazeiro do Norte-CE, que tem presenciado um avanço no trabalho missionário e testemunhado transformações significativas na vida de muitos sertanejos.

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Faço parte do Instituto Nissi (Cia Nissi) que, além do treinamento missionário, tem desenvolvido

ações no meio dessas comunidades através da arte e promovido, juntamente com outros projetos missionários, transformação social no sertão do Cariri. Ensinamos música em algumas localidades através do nosso projeto itinerante chamado “Notas do Sertão” e temos uma casa de cultura (“Casa de Cultura Nissi”) que oferece aulas de música, teatro, dança, artesanato, corte de cabelo, e corte e costura no sítio Catolé. São muitos os frutos dessas aulas, relatos que enchem nosso coração de gratidão: conversões, mudança no convívio e na rotina dos moradores, incentivo à educação, à cultura, e tantos outros detalhes! A comunidade tornou-se uma grande FAMÍLIA para nós. Deus tem nos dado a graça de anunciar o Evangelho em lugares em que, há pouco tempo, eram hostis à presença missionária e que hoje já contam com missionários locais. Lembro-me da primeira vez em que fui fazer impacto com a nossa equipe, vi muitas barreiras de desconfiança e preconceito religioso caírem quando nós aparecíamos nas comunidades caracterizados de palhaços, levando música, brincadeiras e peças de teatro para os moradores. Era uma festa só! Nós não nos esquecemos. Nem eles. Até hoje muitos lembram o nome dos palhaços que andavam pelas ruas distribuindo abraços, sorrisos, fazendo serenatas e amizade com o pessoal. Essa “brincadeira” gerou conversões, plantações de igrejas, mudança nas localidades. Sabíamos que era o Senhor quem estava à nossa frente, Jesus visitava aquelas casas conosco e as pessoas sabiam disso. Elas percebiam algo diferente, abriam o coração, pediam oração, compartilhavam a vida, era a


presença dEle que transformava os tem como estar no meio deles e ambientes, e continua sendo assim. permanecer igual, aprendemos um pouquinho mais sobre Jesus e Seu Através das peças que o Senhor Reino tomando um cafezinho com tem nos dado, conseguimos falar as donas Claras, dando risada com de temas importantes, trazer luz a as donas Isauras, caminhando com assuntos velados, e ir a lugares esSeus Dindas e proseando com seus tratégicos, como: Tv’s, rádios, teaZés. tros, escolas, universidades, ONG’s, igrejas, praças e empresas. A arte Que privilégio nós temos de poguiada pelo Espírito Santo tem um der participar daquilo que Jesus alcance imenso, vidas são marcadas continua fazendo pelo mundo a e a arte cumpre o seu propósito. fora, a glória é somente dEle! Somos mordomos de Suas boas dáDeus está trazendo um tempo de divas. Seja através da arte, de uma avivamento sobre o sertão nordestivisita, uma pregação ou de qualno e a arte tem sido uma ferramenta

maravilhosa na missão. O sertanejo é um povo forte, simples, com um coração gigantesco, são muito generosos e prestativos, amigos leais que compartilham o que possuem, seja o pouco ou o muito, para eles não há diferença, o importante é honrar a quem eles têm apreço. Mesmo diante de tantas dificuldades, é um povo que ama sorrir e que não esmorece, apegam-se à fé e persistem nela com coração reverente. Um exemplo pra nós. Vale a pena se dispor a servi-los. Não

quer outra ferramenta que Ele nos conceder, AVANCEMOS! Até que Ele venha. “Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.” (Romanos 11:36) Bárbara Tavares, 24 anos, Recife-PE www.institutonissi.com.br

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Momento da apresentação da peça “HOSPITAL DE BONECAS” com as atrizes Ilana Souza (esq) e Barbara Tavares (dir) da CIA NISSI. Durante a celebração na Praça no projeto Impacto Sertão Livre 2018 em Monsenhor Hipólito, PI.

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A atriz Bruna Drielly Valladares da CIA NISSI interpretando a dona da Boneca.

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Momento da apresentação da peça “HOSPITAL DE BONECAS” com as atrizes Ilana Souza (esq.), Barbara Tavares (dir.) da CIA NISSI. Durante a celebração na Praça no projeto Impacto Sertão Livre 2018 em Monsenhor Hipólito, PI.

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Parte do Elenco da CIA NISSI que se apresentou no IMPACTO SERTÃO LIVRE 2018. (esq. p/ dir.) Bianca Bárbara Coman, Bruna Drielly Valladares, Bárbara Tavares, Bruna Martinez, Clóvis Andrade, Tainá Alcântara e Ilana Sousa.

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Todo o Elenco da CIA NISSI que se apresentou no IMPACTO SERTÃO LIVRE 2018. (esq. p/ dir.) Bianca Bárbara Coman, Bárbara Tavares, Tainá Alcântara, Bruna Martinez, Augusto Henrique, Bruna Drielly Valladares, Clóvis Andrade, Thiago Silva, , Ilana Sousa.

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Conexão

A

celebração na praça da cidade, todas as noites da Missão, também era um tempo de reencontro dos “amarelinhos” com os Hipolitanos,

pois durante as visitas nos lares eles não podiam ficar muito tempo em cada casa, haja vista que eram muitas famílias para visitar. Assim, à noite muitos se reencontravam. Era um momento de conexão, um tempo de qualidade, usado para conversar, orar, abraçar, conhecer toda a família, louvar juntos, assistir as peças de teatro, tempo de ouvir e chorar juntos. Nesses momentos a conexão dos Hipolitanos com os amarelinhos era aprofundada... Os “tios” reencontravam todas as crianças e conheciam o restante da família, a equipe da Saúde reencontrava os pacientes que atenderam e podiam conversar mais tempo. Enfim, era um tempo de todos se conectarem com Deus e também uns aos outros.

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Momento de bate papo entre os Hipolitanos e os “amarelinhos” nas noites de celebração das praças.

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Momento onde os “amarelinhos”estão intercedendo pelo morador de Monsenhor Hipólito, PI .

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Tempo de reencontro todas as noites, os Hipolitanos que visitaram durante o dia.

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D

esde criança eu me envolvo em trabalhos voluntários e sempre tive vontade de fazer mais, de participar mais e me entregar mais. Quando a decisão de fazer medicina chegou, chegou junto a vontade de atuar no projeto Médicos sem Fronteiras. Mas até então, eu não frequentava a igreja evangélica e não sabia que poderia ser médica missionária. Foi durante a faculdade de medicina que eu fui realmente tocada pela presença de Jesus, passei a ir em uma igreja e a conviver com missionários, os quais me inspiraram muito a ir também, a estar em campo e levar não só a medicina, mas principalmente o amor de Deus às regiões mais distantes e mais carentes. Com essa chama bem acesa em meu coração, surgiu a chance de ir ao Impacto Sertão Livre 2018 através de um convite de uma amiga da faculdade. Minha resposta foi imediata: vamos! Vamos entregar nossos primeiros dias de médicas formadas para Deus, para servir ao Seu reino. Não poderia ser diferente para um Deus que tanto fez por mim durante minha formação, que tanto suportou meus medos e choros e me deu forças para conquistar um dos meus grandes sonhos: o de ser médica. Eu orei a Deus pedindo que Ele cuidasse de todos os detalhes da viagem, desde o momento que pedi aos meus pais, a compra das passagens, os voos e todos os dias que ficamos na missão. Pedi que eu me sentisse bem, que permanecesse forte para os atendimentos, que nenhuma doença ou mal estar me afligisse e que o meu toque e a minha voz fossem instrumentos dEle em todo tempo. Eu não ouvi a voz de Deus dizendo que eu deveria ir, mas a paz que eu sentia com essa decisão vinha dEle, não poderia vir de mais ninguém a não ser dEle. Com essa paz, os pequenos receios ficaram ainda menores e eu consegui a cora-

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TESTEMUNHO Dra. JORDANA SILVA gem e a ousadia necessárias para ir até de amor, de comida, de água, de bens, o fim. mas sabem dividir como ninguém e não só dividem o que não tem, mas deixam Do dia que recebi o convite para ir conosco sua gratidão, seus sorrisos e até o dia da viagem, muitas foram as seus abraços. minhas expectativas. Eu estava prestes a realizar um sonho antigo e isso me Em minha igreja, eu servi principaldeixou muito ansiosa. Como seria en- mente junto ao grupo de jovens, encontrar os outros missionários? Como dossando as vozes do coral, preparanseria a equipe da saúde? Como se- do dinâmicas para os cultos, montando riam os atendimentos médicos? Quais as fotos de divulgação dos nossos enas queixas que eu ouviria dos pacien- contros, colaborando nas cantinas e tes? Quais seriam as reais condições orando por meus irmãos. Eu acredito nos jovens das igrejas e acredito que talvez sejam eles os mais corajosos de toda a congregação, porque as tentações do mundo são muitas e chegam a toda hora, então é preciso se manter obediente, com a ousadia que Deus nos dá para negar o mundo e permanecer fiel a Jesus. Eu sempre acreditei que trabalhar com os mais novos, jovens e crianças, era o grande segredo para termos o Evangelho cada vez mais conhecido e sendo vivido por inteiro. Eu não diminuo o que foi feito com os jovens quando comparo com os dez dias no Impacto Sertão Livre, ambos são essenciais ao Reino, porém em missão, eu me sinto mais útil, me sinto servindo a Deus de acordo com a vontade dEle para a minha vida. Sinto que a minha presença no de higiene e alimentação? Eram tantas campo missionário sertanejo foi mais perguntas e tantas possíveis respostas bem aproveitada do que no trabalho para cada uma delas que eu sempre com os jovens. Sinto como um chamame voltava a Deus e pedia para que do de Deus para minha vida. E sem dútudo ocorresse conforme a Sua vonta- vidas, gostaria que todo cristão tivesse de, porque só dessa forma minha an- uma oportunidade similar, porque ousiedade se ia e ficava em mim a certeza vir falar das dificuldades das pessoas de que seria perfeito e agradável, do é muito diferente do que vê-las, lidar jeito que Deus sempre faz. Depois de com elas, presenciá-las. Acredito que ter vivido esse tempo, eu digo com cer- essa vivência aumenta o nosso amor teza que recebemos muito mais do que pelas almas e nos impulsiona a proclaoferecemos, nenhum dos meus pensa- mar mais o evangelho de Cristo. mentos foram suficientes para imaginar Muitas são as lembranças que eu o quanto o povo sertanejo me surpreguardo dessa missão no Sertão, porém enderia em generosidade. São carentes


c o n v e rsando e ouvindo tudo o que Deus fez em sua vida, quão impactante suas palavras foram para m i m , quanto eu aprendi através dela e quanto Deus me ensinou e algumas nos tocam no íntimo. Posso me transformou naquela conversa. Foi dividir alguns atendimentos que fiz. emocionante e edificante para mim. Eu amo crianças e durante a missão estive principalmente no atendimento Como seres humanos, sentimos pediátrico, mas surpreendentemente medos e inseguranças em diversos foi com uma senhora que meu coração momentos. Não foi diferente comigo, se emocionou muito. Ao perguntar sua ainda mais porque foi minha primeira queixa, ela me disse que sentia muitas viagem missionária e minha primeira dores, fortes dores em todo o corpo e oportunidade de atuar como médica que não conseguia dormir um sono re- formada, porém diante dos meus reparador há 1 mês. Continuei interessa- ceios eu coloquei o poder de Deus. da e perguntei se estava acontecendo Refletia que eu fui chamada por Ele, algo que estivesse tirando sua paz, ela portanto não haveria Ele de cuidar de então começou a compartilhar comigo todos os meus passos e dias no sertodo o sofrimento pelo qual passava tão? A fé em Deus em seu papel de com seus filhos. Não importa onde es- Pai me tranquilizou todas as vezes que tão as pessoas, há sofrimento em todo a dúvida queria invadir meu coração. coração sem Deus. E foi sobre Ele que eu e mais uma missionária começamos Servir a Deus no sertão é aprender a falar com ela. Fizemos uma oração quão essencial é a generosidade no por sua cura e a apresentamos o amor mundo em que vivemos hoje. O povo de Deus através da vida de seu filho sertanejo divide o que não tem. Em Jesus Cristo. Foi emocionante partici- uma região onde comida e água são par desse momento, foi maravilhoso carentes, principalmente nos interiores vê-la sorrir após tanto choro, mais ain- que a equipe de saúde visitou, as fada, vê-la abrir seu coração para Deus. mílias vivem com o mínimo, mas não Sei que os médicos podem fazer muito por isso guardam o que tem. Quanpor uma vida, mas nunca duvidei de tos convites recebemos para almoçar que só Deus pode curar uma alma, de ou lanchar na casa dos moradores? que Ele é o médico dos médicos e o Quantos gestos de generosidade viúnico todo poderoso. mos ao longo dos dias em Monsenhor Hipólito? Aprendemos muito em misComo já foi dito, em missão, recebe- são, nos desprendemos do conforto, mos muito mais do que oferecemos. dos gostos pessoais, da higiene bem Foi exatamente isso que aconteceu feita, dos medos e de tanto mais em comigo e com tantos que eu conheci. prol da vontade que temos de amar Nós sentimos a presença do Deus vivo a Deus sobre todas as coisas. Deus nos devocionais, nos cultos na praça, trabalha nosso íntimo a todo instante nos atendimentos de saúde, mas Deus e vai nos ensinando e nos moldando falou diretamente comigo através de em silêncio, vai mostrando que nenhuuma outra missionária, hoje minha ami- ma das nossas preocupações é mais ga, que abriu seu coração contando importante do que servi-Lo, mas sem sua história após eu comentar algumas dúvidas o exemplo do povo sertanejo angústias que sentia. Foram minutos fica registrado para sempre em nossas As amigas médicas que foram juntas para a Missão.

memórias e também é capaz de mudar nosso caráter. Minhas expectativas foram superadas e muito! Tanto eu aprendi! E não há como ser diferente quando se escolhe servir a Deus. Aprendi que tudo vale a pena quando estamos no centro da vontade de Deus. Não importam as condições, nem os nossos medos, também não importa se estamos agradando homens, nada tem relevância quando temos a certeza de que estamos vivendo conforme a escolha de Deus para nós. Porém, para isso, é preciso estarmos sensíveis à presença de Deus, o que conseguimos ganhando intimidade com o Pai dia a dia, através de Sua palavra, de nossas orações, dos louvores que entregamos a Ele e da tentativa repetida de sermos cópia de Jesus Cristo. Quando se tem Deus como Senhor, Pai e amigo, temos tudo que precisamos para uma vida feliz. Eu termino lembrando a todos que o nosso único Deus é o mesmo de ontem, hoje e sempre. Nunca mudou, nem mudará, por isso se Ele te escolheu a caminhar determinada estrada, é Ele quem vai te capacitar a percorrê-la sem tropeços. Confiar em Deus todos os dias das nossas vidas é um grande segredo para nossa prosperidade espiritual. Ainda mais, no campo missionário. É a confiança nEle que faz tudo ter o sentido e o propósito certo, mesmo que diante do espelho você não se sinta pronto a ir. Eu te digo, meu irmão, vá sem medo! Vá! Não crie justificativas por conta própria para explicar aos outros ou a você mesmo que não é possível, vá! Experimente o Deus vivo! Experimente servir a Deus em outras condições, vá e sirva ao Reino com todo o seu coração. Muitas vezes você só terá o seu coração como instrumento de guerra, muitas vezes faltarão outros materiais, mas Deus te fará conhecer o dono do ouro, da prata, de toda glória e todo o poder. Deus te mostrará onde Ele verdadeiramente está e o que Ele realmente quer de seus filhos. Eu não vou te contar nem o onde nem o que Ele quer, mas você descobrirá quando for. Coragem, irmão! Sirva a Deus com coragem! Que Deus abençoe suas vidas. IDE!

Jordana Silva, 27 anos São Paulo, SP

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A VEZ DOS PEQUENINOS Todos os dias na Escola Municipal José Alves Bezerra, era o momento com as crianças. Eram em média mais 200 crianças todos os dias, com brincadeiras, músicas e muita diversão.

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Era muito amor que a menininha tinha pela palhacinha. Sempre que podia ela queria o colo e dar um beijo no nariz dela.

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Todos os dias pela manhã, antes dos portões da escola se abrirem, as crianças já faziam fila, ansiosas para a brincadeira começar.

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Sede de Amor: Essa foto era apenas o voluntรกrio e mais duas crianรงas, mas bastou dois segundos e todos queriam entrar na foto. Como eu, sendo o fotรณgrafo poderia negar?! Jamais!

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Os voluntårios todos os dias chegavam mais cedo para a preparação. Onde eram feito as lembrancinhas, maquiagem de rosto, figurino, dentre outros.

Lana fazendo a maquiagem de rosto na Gizelle.

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Toda equipe em sua maioria, se preparava para receber as crianças todos os dias. Seja fazendo a maquiagem, figurino, preparando o lanche que era entregue no final, ensaiando as pecinhas, as músicas e dentre outros. Tudo com objetivo em dar o melhor para as crianças.

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Momento das músicas, onde os amarelinhos ensinavam músicas com coreografia. E também o momento das pecinhas teatrais. A criançada não piscava os olhos.

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Tempo de ensinar as musiquinhas para as crianรงas.

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Momento das pecinhas teatrais para as crianรงas .

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Acima o público infantil assistindo as pecinhas que além de prender toda atenção das crianças, muitas vezes captava os grandinhos amarelinhos também, que nem piscavam....

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TESTEMUNHO THAIS FERRAZ

E

Para que outros possam viver, vale a pena morrer...

u sempre senti que meu chamado é missionário, desde pequena gostava de pregar a palavra de Deus para as pessoas, principalmente para as mais necessitadas. Meu primeiro contato com o projeto Impacto Sertão Livre foi em uma conferência missionária na minha igreja, na qual o Juliano Son apresentou um vídeo e explicou sobre a missão no Piauí. Naquela noite, senti Deus confirmando o meu chamado e me dizendo que havia chegado a hora do meu “Ide”. E então, Ele cuidou de todos os detalhes para que eu fosse. Na mesma semana, consegui realizar minha inscrição faltando dez dias para a viagem, consegui férias no trabalho e vi o milagre Dele nas passagens aéreas que simplesmente abaixaram a milhagem e ficaram com o valor exato que eu tinha de milhas para ir. Tudo cooperou para que eu estivesse em Monsenhor Hipólito, PI. Meu coração estava ardendo em alegria pela minha primeira missão. Durante os dias que antecederam a viagem, eu imaginei mil coisas sobre a cidade e a população. Ficava pensando em como Deus iria agir, o que eu deveria fazer, como realmente poderíamos impactar uma cidade em dez dias. Descansei meu coração no Senhor, entreguei a Ele meus anseios e pedi que me usasse como um instrumento da maneira que Ele quisesse.

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Como me inscrevi para trabalhar com crianças, minha expectativa antes da missão era anunciar o Reino através de palavras, brincadeiras, música e tudo que envolve o universo infantil. Cresci na igreja e já havia trabalhado com crianças por anos, era minha zona de conforto. Mas Deus me surpreendeu nesse projeto, de repente me vi liderando um grupo de adolescentes. Fui para trabalhar com crianças, mas devido à quantidade de adolescentes que foram no primeiro dia, Ele me tirou da

zona confortável e me colocou lá, frente a frente, com todos os tipos de sofrimentos possíveis. Eu sofri com eles em cada história de vida, cada lágrima derramada, cada abraço carente. Eu me coloquei como instrumento e senti que ao ministrar sobre vidas, Deus estava ministrando sobre a minha. Cada minuto que eu morria para mim mesma, eu sentia Deus gerando novas vi-

das naqueles adolescentes. E não há nada nesse mundo que possa comprar esse sentimento ou aquele momento. Eu vivi para afirmar que é infinitamente melhor dar do que receber. Tive contato com diversos casos muitíssimos tristes: meninas que sofreram abuso, adolescentes depressivos, cheios de amarguras e tristezas profundas, rejeitados pelos próprios pais, perdidos no mundo das drogas e vazios de Deus. Haviam pessoas que nunca tinham ouvido falar de Jesus, em pleno século XXI, você consegue imaginar? Eu também não conseguia,

até viver essa experiência. Como foi lindo o mover de Deus naquela cidade, como foi prazeroso ver mais de cem adolescentes ajoelhados de mãos dadas, clamando pela presença do Rei dos Reis, buscando serem preenchidos pelo verdadeiro amor. Foi sobrenatural ver o agir do Espírito Santo transformando cada uma daquelas vidas, que em meio a lágrimas declaravam Jesus como suficiente Salvador. Um dos aprendizados mais importantes que tirei dessa missão foi que não devemos nos preocupar com o que as pessoas pensam sobre nós, devemos nos preocupar sobre o que elas pensam sobre Jesus através das nossas vidas. Elas precisam ver Jesus em nossas palavras e atitudes. Em Monsenhor Hipólito, fui surpreendida por várias meninas e meninos que diziam querer ser felizes iguais aos “amarelinhos”, que nunca viram tanta gente feliz assim. Eles falavam que iriam se dedicar na obra de Deus para que um dia eles pudessem ser amarelinhos e felizes. Eu lembrei naquele momento de Salmos 5:11 que diz: “Os que te amam encontram a felicidade em Ti”. Pensei também em tantos amarelinhos que poderiam estar passando por problemas na vida pessoal mas que estavam lá sendo e irradiando Jesus. Aprendendo na prática a morrer para que outros possam viver. No terceiro dia de trabalho com os adolescentes encontrei uma menina sentada sozinha no banco da escola. Ela não queria entrar, não queria participar. Mas Deus conduziu ela até aquele lugar. Conversei com ela e o Espírito Santo a convenceu de entrar e participar. Desde aquele dia, ela foi em todas as programações do Impac-


“Não devemos nos preocupar com o que as pessoas pensam sobre nós, devemos nos preocupar sobre o que elas pensam sobre Jesus através das nossas vidas.”

to. Esteve presente e participativa em todos os dias de palestras, nas brincadeiras e nos cultos na praça. Aceitou a Jesus e subiu com mais um grupo de adolescentes no palco onde cantaram “Para que entre o Rei Jesus, o Rei da glória, eu abro o meu coração” para toda a cidade ouvir. E então, em uma das noites de culto na praça, uma amarelinha me chamou e falou “Thaís, você lembra daquela menina que não queria entrar na sala aquele dia? Então, a tia dela nos contou que ela havia tentado suicídio no dia anterior”. Uma adolescente de treze anos havia tentado tirar a sua própria vida com uma corda no

pescoço dias antes e foi impactada e transformada pelo amor verdadeiro do Pai. Naquele momento, nunca uma frase fez tanto sentido na minha vida quanto “Para que outros possam viver, VALE A PENA morrer”. É isso, somos como o grão de trigo, precisamos morrer para darmos frutos. Se o orgulho não morrer, não nasce o perdão. Se a ambição não morrer, não nasce generosidade. Se a ganância não morrer, não nasce a caridade. Se o ódio não morrer, não cresce o amor. Nós temos que ser a mudança que queremos ver no mundo.

No Impacto Sertão Livre, eu aprendi que não preciso de uma habilidade específica para fazer missões mas sim me colocar como instrumento nas mãos Daquele que me criou e me conhece realmente. Fui preenchida com tanto amor daquele povo que descrever em um texto não é suficiente e possível. Toda vez que entramos na presença de Deus, nós mudamos mais um pouco. O resultado da minha primeira missão foi esse, fui mudando mais um pouco todos os dias naquele sertão. Amadureci espiritualmente, aprendi a morrer e a servir com verdadeiro amor. Aos meus irmãos que desejam participar desse projeto eu afirmo com sinceridade que vocês não voltarão mais os mesmos. Vocês irão impactar, mas também serão muitíssimo impactados. Com amor,

Thais Ferraz, 24 anos São Paulo, SP

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Os voluntários davam tempo de qualidade para as crianças. Sempre refletindo o Amor de Cristo através de suas ações.

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Sorrisos de quem dá amor e de quem recebe. Fazer uma criança feliz, não há palavras que consigam descrever tamanha satisfação em fazê-lo.

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A interação das crianças com a equipe do INFANTIL era total. Era tanto sorrisos dos pequeninos como dos amarelinhos.

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Era sรณ alegria o momento do INFANTIL todos os dias. Foram mais de 200 crianรงas atendidas todos os dias com atividades psicopedagรณgica e muita diversรฃo.

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A alegria das crianças com as voluntárias montadas com figurino era nítida, e a princesa não podia faltar. Acima a voluntária de princesa com a pequenina.

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As atividades haviam terminado mas, a pequenina nĂŁo queria largar a tia amarelinha.

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O trabalho das voluntárias com as crianças do setor infantil, era algo bonito de se ver. Pelo tamanho da sede das crianças por Amor, e ao mesmo tempo, a enorme entrega das voluntárias envolvidas em dar atenção e amor para os pequenos.

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s e õ s s i m m e o massa É UM MINISTÉRIO ONDE O AMOR PELA FOTOGRAFIA É TÃO GRANDE, QUANTO O PRIVILÉGIO EM SERVIR EM MISSÕES.

“Minhas fotografias de missões registram o que acontece no campo missionário a fim de mostrar as pessoas que lá não estão, a fidelidade da comunicação do Amor de Deus ao mundo, por meio daqueles amam e obedecem a Deus.”

Massao

E VOCÊ? VAI QUANDO SERVIR EM MISSÕES?

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Os voluntรกrios do setor infantil na รกrea rural de Monsenhor Hipรณlito, PI, embaixo de um Sol e calor de 40 graus Celsius, indo de casa em casa, chamando as crianรงas para as brincadeiras e gincanas. Tudo com muita alegria!

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História de Fotógrafo

E

u como fotojornalista, acompanhei todos os setores do projeto IMPACTO SERTÃO LIVRE 2018, incluindo o setor infantil nas áreas rurais. Sendo assim, juntamente com a equipe do infantil fui para as casas

mais afastadas da zona rural, chamando as crianças para as brincadeiras e gincanas que aconteceriam em determinado local mais tarde. Eu lembro que estava tão quente que a máquina e lentes começaram a esquentar e tive que cobri-las , para não danificar. Era um calor que poucas vezes passei na vida. Nessa hora, o que me chamava mais atenção era a postura da equipe do Infantil, que por sua vez estava com um sorriso largo no rosto o tempo todo, pulando e gritando com muita alegria chamando as crianças. E quando encontravam uma criança em alguma casa, era uma festa! Uma alegria indescritível. Tudo isso me faz refletir no que sempre repito para todos que nunca foram voluntários em missões, que não é necessário nada especial, nenhuma habilidade específica ou ser exímio em alguma ciosa, basta se dispor ao Senhor em servi-LO. E nessa tarde de calor escaldante eu fui testemunha da servidão desses jovens que se dispuseram de todo o coração em servir ao Senhor em prol dos pequeninos que nem um Sol de 40 graus os esmoreceu.

E você? vai quando para Missões? Massao Kobayashi, 41 anos Sorocaba, SP Fotojornalista oficial da Missão

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Parte da equipe do infantil que atuou com as crianรงas na zona rural de Monsenhor Hipรณlito, PI.

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Esse foi o local, em um dia da missรฃo, onde reuniram as crianรงas para as brincadeiras e gincanas na รกrea rural. A cada minuto chegam mais crianรงas.

Todos os dias parte da equipe do infantil se dirigia para a zona rural da cidade, para contagiar de alegria as crianรงas do interior. 218


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A voluntária Bia com duas das muitas crianças que participaram das brincadeiras, músicas e gincanas.

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C

TESTEMUNHO BIA MELLO

onheci o Impacto através do YouTube, um mês antes dele acontecer. Os vídeos do canal LIVRES OFICIAL mexeram muito comigo, e acendeu ainda mais a chama no meu coração, e aos poucos Deus foi confirmando isso dentro de mim. Ele providenciou tudo, inclusive todo o valor da viagem.

Quando a viagem já estava toda encaminhada, comecei a sentir medo, me sentia incapaz, cheguei a pensar em desistir. Mas lembrei de uma passagem da Bíblia em Êxodo 4:10, onde Moisés se sente incapaz, mas Deus diz pra ele que quem o chamou é com Ele, e é Ele que nos capacita. Isso me fez compreender que essa era a vontade de Deus para minha vida. Resolvi doar esse tempo por amor a Deus, por amor às almas, fui para o impacto com a certeza de que iria apenas servir, apenas espalhar o amor de Deus, eu queria transformar aquelas vidas. Mas, quem foi impactada, transformada pelo amor de Deus, fui eu! Deus transformou o meu caráter, me fez compreender o verdadeiro Evangelho, que vai além das quatro paredes de uma igreja. Os cristãos estão muito acomodados, pra muitos estar dentro da igreja adorando a Deus é o suficiente. Porém, nesses dez dias, Deus me mostrou que o VERDADEIRO EVANGELHO vai além disso! Pois tem muitas almas clamando por socorro. A simplicidade daquelas crianças marcaram a minha vida, me fizeram entender que não importa o quanto eu tenho, não importa quem eu sou, se eu não tiver o principal, que é JESUS. Se eu não refletir SEU Amor, se eu não tiver a humildade de Cristo, não se chega a lugar nenhum e eu NADA sou! O Sertão marcou a minha vida! A população nos recebia com um sorriso no rosto, nos dava sempre o que tinha de melhor. Isso me fez pensar se realmente estamos dando o nosso melhor para as pessoas, ou estamos dando só o que não nos faz falta? Hoje entendo que humildade não tem nada a ver com pobreza, tem a ver com o quanto de Jesus nos parecemos! Deus transformou aquela cidade. Monsenhor Hipólito - PI já não é mais a mesma, e tenho certeza que o melhor de Deus ainda está por vir!!! Realmente voltei transformada, amadureci a minha Fé naquele lugar. Deus fortaleceu o meu amor por almas e isso queima forte aqui dentro de mim! E disse Jesus: “Sigam -me, e eu os farei pescadores de homens” ( Marcos 1:17) Se você quer experimentar as bênçãos de uma nova maneira, prepare-se para deixar sua zona de conforto. Se você sente que Deus tem tocado o seu coração e você acredita que Ele tem algo a mais para você, é hora de enfrentar os seus medos, passar por cima deles e se lançar para uma nova experiência com o Pai. Faça parte do próximo Impacto Sertão Livre, tem muitas vidas a serem alcançadas!!! E você? Vai quando pra Missões? Bia Mello, 21 anos Santa Rosa, RS

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A equipe do infantil era pura alegria. Não havia nada que desanimasse essa turma, para alegrar e servir os pequeninos. Houve músicas, historinhas, gincanas, aula de escovação com as tias dentistas, bichinhos de balão e muita alegria.

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Quem está mais feliz? Quem foi levar alegria ou quem está recebendo? Esse era o verdadeiro espírito da equipe do infantil, uma alegria contagiante!

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A noite nas รกreas rurais, o palhaรงo fazendo a alegria da crianรงada!

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Hora da historinha do livro sem palavras. Na foto acima, a voluntária contando uma linda história de Amor e Esperança para as crianças com livro que não tem palavras, somente cores. Quer saber mais? Veja matéria completa na página 233.

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Em todas as idas diárias da equipe para as áreas rurais de Monsenhor Hipólito, PI, sempre iam dentistas para além de realizar atendimentos odontológicos, também ensinar a correta maneira de escovar os dentinhos. Acima a voluntária Dra. Carol, ensinando escovação em uma das áreas rurais atingidas pelo IMPACTO SERTÃO LIVRE 2018.

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As dentistas ensinando as crianças o modo correto de escovação.

As crianças muito interessadas em como escovar certo os dentinhos, prestavam muita atenção.

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A tia Ester da equipe das crianças, nas ações com os pequeninos na área rural de Monsenhor Hipólito, PI. Durante as atividades com os pequeninos, todos prestando atenção!

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AS PULSEIRINHAS que contam uma historinha 234


Foram 686 pulseirinhas distribuídas entre crianças, adolescentes e adultos, durante o IMPACTO SERTÃO LIVRE 2018. As pulseirinhas foram confeccionadas e doadas pelo ministério de Missões da IBBN de Sorocaba e foram distribuídas por mim fotógrafo da missão e por diversos voluntários do projeto. Tudo com um único propósito, levar uma mensagem de Amor e Esperança a todos de Monsenhor Hipólito!

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A voluntรกria Ester que tinha acabado de contar a historinha da pulseirinha para a pequenina.

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De maneira criativa o Evangelho foi contado atravĂŠs de 686 pulseirinhas distribuĂ­das.

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A voluntรกria Mel com o pequenino que acabara de ganhar e ouvir a historinha da pulseirinha.

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O menino, a pulseira, uma história e a amvarelinha

A

s pulseirinhas que utiliza-

tilhei com ele a história da salvação utilizando

mos no evangelismo são

as cores da pulseirinha, em uma linguagem bem

ferramentas que facilitam

compreensível para sua faixa etária. Depois que

a forma de falarmos do

o ensinei, o desafiei a compartilhar comigo o

Amor de Deus para qual-

que aprendeu, para que ganhasse a minha pul-

quer faixa etária. As cores na forma em que es-

seirinha, o que ele prontamente fez. Contei a

tão dispensadas, são de fácil identificação e nos

ele também (em uma linguagem bem simples)

proporcionam uma abordagem diferente com

que existiu um “cara” com o mesmo nome que

cada pessoa, de acordo com o nível de com-

o dele, que caminhou do ladinho de Jesus e de-

preensão que observamos em cada um. Ter a

pois percorreu a terra ensinando o amor e con-

oportunidade de lançar uma semente acerca da

tando essa história, como fiz com ele hoje.

salvação, e deixar com as pessoas algo palpável, que as faça lembrar do que ouviram; e que quando perguntadas sobre, possam também compartilhar do que foram ensinadas, é algo gratificante e que sem dúvidas gera frutos. As pulseirinhas podem parecer algo muito simples.

Foto: Elvis Vila Nova

Mas em contrapartida são muito úteis como fer-

O encorajei a ser como o seu chará, ensinando o Amor e a salvação em Jesus. A semente foi lançada, e aqueles olhinhos atentos nunca serão por mim esquecidos, especialmente em oração. E se aqui na terra eu não tiver a oportunidade de ver o fruto, eu sei que o Espírito Santo tem regado a semente e na eternidade ela será colhida.

ramenta de evangelização. Sou testemunha viva do uso da pulseirinha como ferramenta de evangelismo. Eu me lem-

Merielen, 28 anos Ponta Grossa , Paraná

bro em um dos nossos dias de evangelismo na região do Trizidela, em Monsenhor Hipólito - PI, onde foi implantada uma igreja missionária, tive a oportunidade de conhecer o Pedro. Compar-

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A voluntária interagindo com o pequenino durante as ações do setor do infantil nas áreas rurais de Monsenhor Hipólito, PI.

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O setor infantil envolve não somente as crianças. Mas, toda a família. Ao lado a amarelinha com a família que participou das ações do infantil.

No final todos pequeninos ganhavam um lancinho e uma lembrancinha. Veja como o pequenino gostou.

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Momento onde os voluntรกrios oram junto com os pequeninos agradecendo a Deus pelo dia.

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Não só brincadeiras, músicas e pecinhas é feito as ações do setor infantil. Também é ensinado como precioso é falar com Deus. Acima a voluntária Nathalia orando com os pequeninos.

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Um dos momentos dentro das ações do setor infantil, quando os voluntários oravam a Deus junto das crianças, em agradecimento por tudo e apresentando demais pedidos. Uma maneira de ensinar como precioso é falar com Deus.

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No final de cada dia com as crianças, todos ganhavam um pequeno lanchinho e uma lembrança.

A lembrancinha para muitos pequeninos era de deixar “o queixo cair”.

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No último dia com as crianças, foi realizado uma grande festa, onde teve bolo, suco e cada um ganhou um presente. Era só sorrisos da criançada.

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A hora de dar tchau era muitas vezes mais difícil para os amarelinhos que passaram dez dias com os pequeninos dando muito amor e atenção. Era realmente inevitável as lágrimas virem... Ao lado um dos momentos de despedida.

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Tarefa tão ou mais difícil para os amarelinhos do que para as crianças... Se despedirem daqueles que amaram de todo seu coração durante os dez dias de Missão. Inevitável conter as lágrimas. 252


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Mas é com sorriso que todos os voluntários regressaram para suas casas em saber que o máximo foi feito aos pequeninos de Monsenhor Hipólito, PI.

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E assim nos despedimos de todas as crianรงas de Monsenhor Hipรณlito, PI.

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A hora de dar tchau... 258


A hora do Ăşltimo

selfie

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“Mas de nada faço questão, nem tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do Evangelho da graça de Deus.” Atos 20:24

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TESTEMUNHO EM CONJUNTO RAFAEL SANTOS E STHELA OLIVEIRA

A

Assim como Paulo, sempre existiu em nossos corações o desejo de fazer de nossa profissão um meio de alcançar pessoas e levar a mensagem de Cristo. Tenho amigos que foram a edições anteriores do Impacto e já acompanhava o projeto pelas redes sociais, inclusive foi por um post do Instagram que convidei a Sthela para ir comigo e ela prontamente aceitou. Algumas inseguranças sobre a estrutura e o funcionamento da equipe de saúde fizeram parte dos nossos pensamentos logo após a inscrição, além disso não foi fácil conseguir conciliar as datas com as atividades profissionais. O ponto chave foi firmar os pés na certeza que Deus proveria todas as coisas; fato que realmente aconteceu. A frase mais verdadeira que vivemos nesses dias é que saímos de casa para participar de um Impacto e nós mesmos voltamos impactados. Esperávamos encontrar pobreza material, mas naquele lugar descobrimos a riqueza do afeto sertanejo, sua receptividade e altruísmo. Quantas vezes durante as consultas era possível perceber que a real necessidade daquelas pessoas ia além do cuidado médico, era um abraço, uma boa conversa ou uma palavra de encorajamento. Um dos momentos mais marcantes foi uma visita domiciliar a uma idosa que cuidava do marido com sequelas neurológicas e do filho etilista. Em muito tempo aquela foi a única vez que alguém demonstrou interesse individual na vida dela, que por vezes se doa completamente em prol do lar. Falamos do Amor de Cristo, do Evangelho, e ela chorou bastante, quase como eu mesmo ao recordar a cena e o abraço apertado quando nos despedimos. Mesmo preparados para nos doar, acabamos recebendo mais de Deus nesses dias, aprendemos a ser menos egoístas e não murmurar frente às adversidades. A própria seca e a Caatinga foram voz de Deus para nos mostrar a diferença entre a ausência da fé e uma vida regada pela Água Viva. Missionários não são pessoas extraordinárias ou superheróis, são aqueles que se dispõem a cumprir o “Ide” e demonstrar o amor de Cristo com pequenos atos de cuidado ao próximo. Durante todo impacto a medicina foi útil algumas vezes, mas os abraços e a empatia foram úteis o tempo todo. Aguardamos a oportunidade de voltar!” Rafael Souza Santos, 27anos e Sthela Moura de Oliveira, 21 anos. Uberlândia, MG.

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MOMENTO COM OS

ADOLESCENTES 264


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Na mesma escola Municipal que ocorriam as atividades das crianças, também acontecia as atividades com os adolescentes. Porém, em área separada, pois eram atividades voltadas somente para os adolescentes.

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A voluntåria fazendo as marcaçþes para as diversas gincanas com os adolescentes.

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Entre as diversas ações, uma delas era o momento de louvor e adoração com os adolescentes.

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V

ejo tantas pessoas presas em diversos

tipos

de

prisões,

apenas vendo a vida passar. Não estão

vivendo,

estão

apenas

sobrevivendo. Prisões do medo,

da insegurança, do remorso, da culpa, da falta de perdão, de tristezas profundas... As algemas simbolizam a incapacidade, a impotência de sair dessa situação. As grades ilustram as barreiras que impedem a liberdade, impedem o avanço. A verdade é que o pecado traz consigo correntes invisíveis que nos impedem de avançar. Ele não apenas nos separa de Deus, ele escraviza. Mantém cativos. Resulta na pior prisão que existe, a prisão da alma. Ele revela as enfermidades interiores e invisíveis, de forma exterior e visível. Mas, a boa notícia é que Cristo tem a chave dessa algema e quer derrubar essas grades. Ele é a verdade, a verdade que te liberta. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou! Portanto, permaneça firme e não te sujeite outra vez a um jugo de escravidão (Gálatas 5:1). Não sobreviva, VIVA! Viva com abundância como Ele prometeu. Libertese e seja uma nova criatura em Cristo. As coisas velhas já passaram, eis que tudo se fará novo na sua vida. Seja LIVRE!!! Thais Ferraz, 24 anos São Paulo, SP

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Um dos momentos mais bonitos onde os voluntĂĄrios oravam por cada adolescente que participava. No intuito de ensinar como ĂŠ importante orarmos uns pelos outros e principalmente para aqueles que amamos. Ao lado, a voluntĂĄria Thais Ferra orando pelos adolescentes.

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Um dos momentos mais bonitos das atividades dos adolescentes. Onde os voluntários oravam por cada adolescente que participavam das ações. Orações no intuito de ensinar como é importante falarmos com Deus, orarmos uns pelos outros, pelo próximo e principalmente para aqueles que amamos.

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Momento onde um dos voluntรกrios ora junto com a adolescente que se entrega nesse momento de conversar com Deus.

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A equipe quando ora por cada adolescente é uma forma de amar e ensinar o quanto é importante orarmos a Deus por aqueles que amamos, pelo nosso próximo, pela nossa família. Quão importante falar com Deus.

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Momento onde cada adolescente se ajoelha para falar com Deus em um momento Ă­ntimo com Deus. E tambĂŠm, os voluntĂĄrios passam orando por cada adolescente.

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Foto geral da equipe com os adolescentes e crianças em um dos dias de ação.

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Ouse ser a diferenรงa.

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TESTEMUNHO

P

MILLENA TARGINO

articipar do Impacto Sertão Livre foi um divisor de águas na minha vida. Minha história com missões começa muito cedo, desde o dia que eu nasci. Quando eu tinha 10 anos eu perdi meu pai, ele era policial militar aqui do Rio de Janeiro. Ele faleceu 12 dias antes do meu aniversário de 11 anos. Mesmo muito

nova, vivendo tempo difíceis, com a minha mãe com uma depressão profunda e 10 meses depois meu irmão mais velho ser morto, eu vivi um dos tempos mais lindos com Deus. Foi nesse momento que tive a convicção que Deus era realmente meu Pai e senti um abraço dEle tão forte! Seu amor e afeição por mim... Foi inacreditável. Mas, o que isso tem a ver com missões?! TUDO! Foi a partir dos meus 10 anos de idade que decidi que um dia iria abraçar as pessoas e dizer que Deus realmente é o nosso bom PAI, que cuida das nossas necessidades e nos cobre de amor. Ir a Monsenhor Hipólito, no Piauí, em missões e testemunhar um pouco do que Deus fez na minha vida, foi incrível. Chegar numa casa, entrar, sentar, ouvir as histórias e no final dizer que Deus é real e cuidou da minha vida é gratificante. O Impacto me mostrou que é isso que eu quero fazer para o resto da minha vida. Não será a conclusão da minha faculdade, não será um casamento ou qualquer outra coisa. Fazer o IDE que o meu Pai me chamou é o real sentido da vida. Use aquilo que você está vivendo para ajudar o próximo, porque nenhum sofrimento nessa terra será comparado à glória que o nosso PAI tem preparado para nós nos céus. O Senhor tem nos convidado para participarmos da maior obra já acontecida aqui nesta Terra, você só precisa vir. O Sertão me fez descobrir que é nesse lugar que quero ficar até o meu Pai me recolher para a Glória. E você? Vai quando pra Missões? Millena Targino, 19 anos Rio de Janeiro, RJ

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Equipe Saúde

Médicos, Enfermeiros, Psicólogos, Nutricionistas, Fonoaudiólogos e Dentistas, todos voluntários que serviram no IMPACTO SERTÃO LIVRE 2018.

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Ao fundo um dos postos mĂŠdicos da ĂĄrea rural onde se preparava a equipe saĂşde para os atendimentos.

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Uma dos pontos onde a equipe de AÇÃO SAÚDE realizaram os atendimentos no Município de Monsenhor Hipólito, PI.

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A fila de espera sempre grande devido a grande busca dos atendimentos mĂŠdicos como de clĂ­nica geral, pediatria, psicologia, nutricionistas e para realizar demais exames.

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Triagem

Momento antes de cada atendimento mĂŠdico onde as enfermeiras aferem sinais dos pacientes e anotam seus dados no cadastro.

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A voluntária Liz, como enfermeira voluntária realizando a triagem no morador Hipolitano da Zona rural prestes a ser atendido pelo médico. Durante a triagem, são aferidos seus sinais vitais, anotados dados pessoais e verificação de seu histórico médico. Tudo para que os profissionais durante os atendimentos tenham todas as informações relevantes para a boa realização da consulta.

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Voluntária realizando triagem, antes dos atendimentos médicos.

Em um dos postos de saúde na área de triagem antes das consultas médicas.

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As enfermeiras que realizam a triagem aguardando para comeรงar os trabalhos na รกrea rural de Monsenhor Hipรณlito, PI.

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“Atuar no setor de AÇÃO SAÚDE no IMPACTO SERTÃO LIVRE 2018 foi uma experiência única! Isso porque o povo sertanejo tem pouco acesso em atendimentos de saúde. E poder participar dos atendimentos á população nessa área, só me fez aproximar da realidade em que eles vivem. Fazendo cada um de nós perceber a extrema importância em levar o Evangelho e refletir o Amor de Cristo para cada coração no Sertão Nordestino do Piauí, nesse caso em Monsenhor Hipólito. Acredito que as palavras que definem os dez dias vividos na missão se resumem a uma só, gratidão. Agradeço por todos os momentos e aprendizados que vivi. E volto com sentimento dentro de mim de sermpre perseverar em oração em prol do povo sertanejo.” Luiza Rosa

21 anos, São José dos Campos, SP Atuou na triagem médica da Missão

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Em uma das escolas Municipais da área Rural de Monsenhor Hipólito ,PI, uma das salas foi usada para os médicos realizarem as consultas. Acima parte da equipe médica realizando consultas nos Hipolitanos.

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As doutoras Jordana e Sofia que realizaram as consultas de Pediatria no MunicĂ­pio de Monsenhor HipĂłlito, PI.

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Dra. Jordana durante o atendimento pediรกtrico ao pequenino paciente.

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Dra. Jordana conversando com a mamĂŁe sobre o pequenino paciente.

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No final, a alegria do pequenino paciente. O sorriso mostra que estรก tudo bem!

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Dra. Jordana em outros dias também atendeu adultos na área rural de Monsenhor Hipólito PI.

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Transformados para transformar

E

u fui para o sertão do Piauí porque acredito que todos merecem e precisam sentir o amor e o cuidado de Deus e acredito, como médica, na medicina transformadora

de vidas. Fui e irei muitas outras vezes para entregar o meu melhor ao povo sertanejo, mas agora eu sei que recebemos muito mais do que oferecemos. Somos invadidos por um Deus vivo que muda nossos olhares, redefine nossos valores, aumenta nossa fé e constrói novos sentidos para nossas vidas. Somos impactados por histórias que testemunham o cuidado de Deus e por pessoas que nos inspiram. Sem dúvidas, uma das experiências mais lindas da minha vida. Já estou com saudades do sertão! Dra. Jordana Silva, 27 anos São Paulo, SP

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A voluntรกria Jordana apรณs o atendimento com a paciente de Monsenhor Hipรณlito, PI.

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A Dra. Deise em atendimento clínico no interior (área rural) de Monsenhor Hipólito, PI.

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Farmácia

Priscila responsável pela Farmácia da Missão e pela distribuição dos medicamentos aos pacientes conforme a receita dos médicos após atendimento.

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Tão importante quanto o papel dos médicos nos atendimentos é da equipe que atua na Farmácia, pois distribuem os remédios receitados pelos profissionais de saúde durante os atendimentos médicos. Um trabalho que demanda muita atenção, pois não pode haver erros.

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Dr. Rafael durante atendimento clínico nas áreas rurais de Monsenhor Hipólito, PI.

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Dra. Sthela durante atendimento clínico nas áreas rurais de Monsenhor Hipólito, PI.

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Dra. Sofia que atuou no atendimento pediátrico durante as consultas no Município de Monsenhor Hipólito, PI.

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A Mamãe levando sua filha de três meses para o primeiro atendimento médico após seu nascimento.

Checando a paciente, juntamente com a mamãe.

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Dra. Sofia durante o atendimento clĂ­nico pediĂĄtrico a pequenina paciente.

Dra. Sofia aferindo os reflexos da pequenina paciente.

324


Dra. Sofia durante o atendimento clĂ­nico pediĂĄtrico a pequenina paciente.

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Aferindo o peso da pequenina paciente durante o procedimento.

A maior satisfação para quem atua na pediatria é quando o paciente retribui com um abraço.

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No final da consulta, a paciente estĂĄ muito bem e ainda posa para a foto com a Dra. Sofia apĂłs sua primeira consulta junto com sua mamĂŁe.

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Dra. Sofia durante atendimento clínico nas áreas rurais de Monsenhor Hipólito, PI. Acima, durante atendimento de toda a família.

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“Comprimidos aliviam a dor, mas só o Amor alivia o sofrimento.”

Dra. Sofia durante atendimento clínico pediátrico em Monsenhor Hipólito, PI.

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O Amor que cura

F

otografar

basicamente

dentre

muitos fatores é aprender a observar antes de sair clicando. Caso contrário, se tornará o que chamamos de “dedo nervoso”. Alguém que sai clicando sem antes ob-

servar atentamente. Sendo assim, durante as diversas missões que servi ao Senhor, sempre procuro cada vez mais observar. E uma das coisas que mais me fascina é a relação: médico paciente. Mais especificamente, quando o médico entende que são os remédios que curam enfermidades e médicos cuidam de pessoas. Ainda mais, quando cuidam com Amor. Isso é algo raro hoje em dia, porque os médicos em sua maioria estão se comportando em usar a medicina apenas para curar enfermidades. E dentre inúmeros atendimentos que retratei em Missões, acabo comparando médicos missionários que amam cada paciente, com outros médicos que já me consultei no mundo. Cheguei a conclusão, sem sombra de dúvida que o Amor cura! O paciente realmente sabe quando o médico age com amor e Fé, acreditando que algo pode ser mudado, justamente porque ele acredita mais no poder de Deus do que no da medicina. Ou seja, muitos médicos ao agir com Amor, curam muito mais que patologias do corpo, ajudam a cuidar da alma simplesmente porque refletem o Amor de Cristo, amando o paciente como a si mesmo! Massao Kobayashi Fotógrafo oficial da Missão.

331


Os médicos durante atendimento clínico na área rural de Monsenhor Hipólito. PI.

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“Viver o real significado da medicina é quando seu foco está em cuidar de pessoas e não apenas de enfermidades.”

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Rafaela durante atendimento clínico nas áreas rurais de Monsenhor Hipólito, PI.

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Rafaela durante atendimento clínico nas áreas rurais de Monsenhor Hipólito, PI.

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Dr. Rafael durante atendimento clínico nas áreas rurais de Monsenhor Hipólito, PI.

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A fonoaudiรณloga Dra. Nuccia em atendimento nas รกreas rurais de Monsenhor Hipรณlito, PI.

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A fonoaudiรณloga Dra. Nuccia durante o atendimento de paciente no carro para facilitar o estado da paciente.

Dra. Nuccia durante o atendimento de fonoaudiologia no carro da paciente.

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Dra. Nuccia conversando com a mãe do paciente durante o atendimento no carro.

A fonoaudióloga Dra. Nuccia realizou o atendimento no carro em uma das pacientes, devido a mobilidade da paciente ser deficiente e problemática para chegar até a sala onde era feito os atendimentos de saúde. Esse procedimento evitou um alto stress na paciente e testemunhou como usar a profissão refletindo o Amor de Cristo.

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Trabalho em equipe da Dra. Jordana e a Enfermeira Liz, ambas durante a consulta do jovem acompanhado de sua mĂŁe.

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Os nutricionistas Marcos e Rafaela durante atendimento no Município de Monsenhor Hipólito, PI, no setor saúde.

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Nutricionista Marcos durante o atendimento .

Nutricionista Rafaela durante o atendimento ao pequenino.

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O

nutricionista em uma missão tem como papel

fundamental

o auxílio ao médico, não

prescrevendo

dieta, já que isso seria um tratamento de longo prazo. Porém, orientando tanto pra ingestão, ou restrição de alimentos. Como também, sanando dúvidas da população, que carecem de profissionais e de estudo. Justamente carência

de

por

desconhecerem

nutrientes,

que

vitaminas,

a

sais

minerais e determinados alimentos podem ser tanto o fator causal, quanto crucial no tratamento ou prevenção de doenças pré ou já existentes no paciente e em toda família, é que nós nutricionistas, através da alimentação colaboramos para a preservação da saúde, e uma melhor qualidade de vida.

Nutricionista Rafaela Stacciarini, 20 anos, Goiânia, GO

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EQUIPE AÇÃO SAÚDE A equipe de ação saúde foi formada por médicos, nutricionistas, enfermeiros, fonoaudiólogos, psicólogos e dentistas. Todos de diferentes partes do Brasil, como: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e de outros estados. Todos serviram com muito amor o povo Hipolitano em suas necessidades.

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Equipe S 356


Saúde 357


Histรณria de Fotรณgrafo

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M

uitos dizem que uma foto vale mais que mil palavras. E justamente essa foto ao lado, valeu muito mais que mil palavras. Tudo começou em mais um dia de Missão onde os mais de 180 voluntários partiram para as visitas nas casas de Monsenhor Hipólito - PI, exatamente como faziam todos os dias. Contudo, naquele dia, tinha algo inédito, uma feira pelo caminho. Então, como toda pessoa que não é do Nordeste, cada um saiu comprando alguma coisa na feira, onde o carro chefe sempre é a castanha de caju. Até aí, isso é de praxe. Mas, o que alguns chamam de acaso, eu chamo de plano de Deus. Que começa agora... O voluntário Alexandre se perdeu de seu grupo e o mesmo aconteceu com a MiIlena (ambos que estão na foto ao lado). Então, Alexandre sugeriu deles ficarem juntos. E minutos depois eles se deparam com um pedinte deficiente físico. Então, cumprimentaram ele e dali nasceu uma conversa. Nossos voluntários perguntaram se aquele pedinte havia almoçado, porque repararam que havia apenas poucas moedas doadas a ele. O pedinte respondeu que estava sem almoço. Então, a Millena e o Alexandre sentaram com ele no chão e dividiram tudo que haviam comprado na feira, começando ali mesmo um almoço a três. A conversa durante o almoço foi sobre o Amor de Cristo por cada um de nós, mostrando que mesmo sendo pobre e deficiente, Deus o amava e com Jesus ele teria Esperança e alegria maior do que tinha naquele momento. Porque Jesus havia feito tudo por nós! Até nesse momento, o que os voluntários estavam fazendo não foi nada diferente do que já haviam feito em suas vidas antes, e nada diferente do que estavam fazendo todos os dias em Monsenhor Hipólito, espalhando uma mensagem de Amor e Esperança. Entretanto, o que era diferente, é que essa imagem era vista por cada morador da cidade, que ali transitava pela feira livre. E essa imagem IMPACTOU... Essa imagem impactou muitos hipolitanos que testemunharam essa cena. De tal maneira que um dos moradores tirou essa foto e começou a compartilhar com todos seus amigos e colegas da cidade, via aplicativo, junto com algumas palavras do tipo: Sempre vimos esse mendigo na feira, mas precisou vir pessoas de fora da cidade pra fazer o que deveríamos fazer por aquele homem. Naquele momento se fez verdade a famosa frase de Francisco de Assis: “Ide por todo mundo e espalhe o Evangelho, se precisar use palavras”. Essa cena ilustrou e mostrou o Amor de Cristo refletido na vida dos voluntários a ponto de atingir inúmeros corações hipolitanos. E você? Tem refletido o Amor de Cristo? Massao, 41 anos Fotojornalista oficial da Missão

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Dra. Fernanda durante o procedimento odontológico na área rural de Monsenhor Hipólito, PI, no posto de saúde.

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O

do n O t Servindo ao Senhor atravĂŠs da profissĂŁo!

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Os atendimentos Odontológicos se dividiram em duas frentes algumas vezes, nos postos de saúde com salas de atendimento odontológico e também, no consultório Móvel de atendimento Odontológico do INSTITUTO ÁGUA VIVA, que firma parceria com o IMPACTO SERTÃO LIVRE. Esse usado quando não havia salas de odontologia nos postos de saúde.

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Na foto ao lado, o consultório móvel do INSTITUTO ÁGUA VIVA que faz parceria com o IMPACTO SERTÃO LIVRE 2018, disponibilizando para que os profissionais dentistas do impacto pudessem realizar diversos atendimentos aos Hipolitanos da zona Rural.

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Dentistas realizando triagem entre as crianรงas, para atendimento odontolรณgico.

As dentistas realizando triagem entre as crianรงas, para atendimento odontolรณgico .

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As dentistas realizando triagem entre as crianças, para atendimento odontológico .

As dentistas que serviram na parte educacional ensinando escovação e cuidados com os dentes para as crianças. Como também, nos atendimentos odontológicos na área Rural

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A unidade móvel do INSTITUTO ÁGUA VIDA para atendimentos odontológicos, posicionado em frente da unidade de saúde que está realizando todos os atendimentos clínicos no Município de Monsenhor Hipólito.

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Foram realizados mais de 2100 atendimentos/ procedimentos da equipe saúde durante todo IMPACTO SERTÃO LIVRE 2018

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Dra. Fernanda realizando triagem nos pacientes para o atendimento odontol贸gico na unidade m贸vel.

Momento de triagem em frente da unidade m贸vel, para os atendimentos odontol贸gicos.

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Na foto acima mostra o atendimento odontológico na unidade móvel do INSTITUTO ÁGUA VIVA, que firmou parceria com o IMPACTO SERTÃO LIVRE em Monsenhor Hipólito, PI. Sendo possível assim, levar atendimento odontológico para os Hipolitanos de áreas rurais do Município.

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Dra. Adrielle durante o atendimento odontológico na unidade móvel do INSTITUTO ÁGUA VIVA, que firmou parceria com o IMPACTO SERTÃO LIVRE em Monsenhor Hipólito, PI.

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Na foto acima e ao lado, mostram os atendimentos odontológicos nas áreas rurais de Monsenhor Hipólito,PI, na unidade móvel do INSTITUTO ÁGUA VIVA que firmou parceria com o IMPACTO SERTÃO LIVRE. A unidade móvel viabiliza a realização desse serviço de saúde a população carente da zona rural do sertão.

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Dra. Adrielle durante o atendimento odontológico na unidade móvel do INSTITUTO ÁGUA VIVA, que firmou parceria com o IMPACTO SERTÃO LIVRE em Monsenhor Hipólito, PI.

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Atendimento Odontológico realizado no posto de saúde que possuía infraestrutura para odonto. Onde os atendimentos foram realizados pelo Dr. Maykon e Dra. Carol nas áreas rurais de Monsenhor Hipólito, PI.

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Dr. Maykon no atendimento odontolรณgico nas รกreas rurais de Monsenhor Hipรณlito, PI.

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Atendimento Odontológico realizado no posto de saúde que possuía infraestrutura para odonto. Onde os atendimentos foram realizados pelo Dr. Maykon e Dra. Carol nas áreas rurais de Monsenhor Hipólito, PI.

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Dra. Carol cuidando dos instrumentos na autoclave para devida esterilização.

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As doutoras Lara e Adrielle durante atendimento odontológico no posto de saúde da área rural de Monsenhor Hipólito, PI.

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As doutoras Lara e Adrielle durante atendimento odontológico no posto de saúde da área rural de Monsenhor Hipólito, PI.

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Dra. Fernanda durante o atendimento odontológico no posto de saúde da área rural de Monsenhor Hipólito, PI.

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Time Odonto

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Equipe S 392


Saúde 393


TESTEMUNHO IRIS FRANCHI

U

Do gesso para missão ma amiga me

para as nossas contas e para a inscrição

mim. Minha expectativa era ver pesso-

pediu

para

do Impacto Sertão Livre. Chegado o

as do Sertão viverem o sobrenatural e

acompanhá

dia de ir, no avião pedi ao Senhor que

o amor de Deus na vida delas de uma

-la em oração

cuidasse do meu lar e que quando eu

forma muito intensa, e de alguma for-

para tomar a

voltasse meu marido tivesse uma opor-

ma que meu testemunho pudesse en-

decisão de ir

tunidade de emprego. Durante o meu

corajar alguém.

ou

não

para o Sertão em Missões. Enquanto orava por ela, o Senhor começou a colocar um desejo muito grande em meu coração de ir também. Apesar de não ter os dias que precisava disponíveis em meu trabalho, comecei a sentir dores no braço e fui ao médico. Fui diagnosticada com um problema no ligamento do punho, engessada e afastada por 60 dias, o que me permitiria ir ao Impacto sem afetar o meu trabalho. Mesmo meu marido estando aflito com a questão financeira, justamente porque estava desempregado há quase um ano, ele pode testemunhar o agir de Deus me apoiando e orando comigo. O Senhor proveu o dinheiro que precisávamos

394

tempo na Missão, Deus foi fiel e respondeu minha oração, recebi a notícia que meu marido estava empregado!

No primeiro dia de atividades com as crianças eu estava sentada me sentindo um pouco triste, pois via os amarelinhos correndo e brincando com elas, e

Durante a mis-

eu estava limitada nesta área por causa

são, meu coração

do gesso. Perguntei para Deus qual era

ardia e o Senhor

propósito de eu estar lá se não podia

sempre me trazia

me doar 100%, e no mesmo momento

à memória as pro-

uma criança veio conversar comigo e

messas que Ele ha-

perguntou sobre o meu braço. Eu res-

via feito na minha

pondi que tinha sido a forma que Deus

vida há alguns anos

permitiu que eu saísse da minha cida-

atrás. E um senti-

de e viesse até a dele para conhecê-lo

mento de compai-

e amá-lo. Conforme fomos conversan-

xão pelo povo Nor-

do, ele me contou que havia perdido

destino, uma paz

a avó e que ela era uma pessoa muito

e força em relação

presente e importante na vida dele. Foi

a Missão que só

aí que tive a oportunidade de contar

cresciam dentro de

para ele que eu havia perdido a minha


mãe muito cedo e que ela era muito

em prática de forma mais clara em-

próxima de mim também. Mas, eu ha-

patia e compaixão pelas pessoas. É o

via conhecido um amigo chamado Je-

meu desejo trazer para a minha igre-

sus e pedi para Ele tirar aquela tristeza

ja local a importância de nos doarmos

do meu coração porque eu queria sor-

pelo próximo e, de alguma forma, pas-

rir de novo, e Ele fez isso. A criança res-

sar para eles aquilo que tenho vivido,

pondeu dizendo que queria a mesma

para que isso possa despertar neles

coisa, eu o abracei e orei com ele. Ele

uma curiosidade de ter uma experiên-

ficou emocionado e muito feliz.

cia como essa. Também aprendi que

Durante este Impacto eu aprendi a servir com mais excelência e a colocar

não importa a forma que eu estiver, enquanto eu me dispor a servir, Deus

irá me usar para a glória Dele. Portanto, encorajo a todos que façam parte de um projeto missionário como este e que tenham a expectativa de impactar e estar preparado a serem impactados pelo amor de Deus e do prazer de servi-Lo. E você? Vai quando pra Missões? Iris Franchi Alves, 27 anos Santo André, SP

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Construção Voluntários que se mobilizaram em ajudar na construção do novo templo que foi doado para a Missão da cidade.

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397


Voluntários descarregando os materiais para a construção.

Voluntários descarregando os materiais para a construção.

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Voluntรกrios descarregas treliรงas para iniciar a cobertura.

ร muito mais esforรงo do que parece descarregar sacos de cimento.

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Descarregando a s treliças para a montagem da cobertura do templo.

Descarregando os materiais para o término da construção do Templo.

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Apenas dois pedreiros profissionais e todo restante da equipe voluntĂĄrios do IMPACTO SERTĂƒO LIVRE.

Em apenas dez dias todos conseguiram entregar o templo para ser doado no fim do projeto.

402


A equipe da construção sem dúvida nenhuma é uma das que tinham o trabalho mais pesado. Foram muitas as vezes, que acordavam mais cedo que o restante do grupo. Um trabalho que ficava o dia todo embaixo do Sol do Sertão. Mas, todos muito motivados, pois sabiam que era pra obra do Reino de Deus, a doação de um novo templo para a missão da cidade.

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Panorama geral da obra, as paredes chegando na cota final e chegando os materiais para o inĂ­cio da cobertura.

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Na equipe tambĂŠm tivemos duas mulheres que trabalharam bastante para que o templo fosse concluĂ­do a tempo.

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TESTEMUNHO GIZELLE PAES

Quando eu disse Sim

T

udo começou em 2014, na Conferência Livres em Sumaré-SP. Até então, eu não tinha meu coração voltado para missões, mas aí eu vi e ouvi sobre um amor que é doado. O que falou fortemente comigo sobre ir para missões foi a palavra do Rafael Reis na conferência. Fui extremamente confrontada com aquela palavra que falava sobre a comodidade da nossa vida e o quanto podemos doar quando esquecemos de nós mesmos. Então, desde 2014 o meu coração ardia por algo maior, e esse algo era o Sertão. Eu orava todos os anos para ir, mas quando ia fazer a inscrição algo dava errado, não tinha liberação no trabalho, ou a faculdade quando havia intensivo nas férias, e assim eu não conseguia me inscrever. Logo que abriram as inscrições para Janeiro de 2018, eu me organizei e estava pronta para me inscrever e ir sozinha mesmo, contudo percebi que existiam mais pessoas em minha volta com o mesmo desejo no coração. No fim, fomos em seis meninas daqui de Santa Catarina rumo ao Sertão no Impacto. À medida que janeiro se aproximava, o meu coração ficava inquieto em saber que logo eu estaria vivendo dias que mudariam minha vida. Um dia antes de irmos cheguei a passar mal de nervoso (risos). Eu não sentia que estava ansiosa, mas meu corpo mostrou que sim. Era medo de algo que pra mim era desconhecido, eu não sabia o que me esperava. Não podia imaginar o tanto de Amor que me esperava. Foi minha primeira vez num projeto como o IMPACTO SERTÃO LIVRE. Então, busquei deixar meu coração livre de expectativas. Eu estava totalmente na dependência do que Deus queria para mim naqueles dias.

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Durante os dias do Impacto eu me senti em casa. Não na minha casa fisicamente, mas em casa no sentido de Amor e Paz. Quando sentimos Deus tão perto nos sentimos em casa e foi assim que eu me senti nos dias do Impacto, perto de Deus, no meu lar. Éramos em 300 voluntários, todos com o mesmo propósito, de amar. E ninguém se desviava disso. Isso porque às vezes, nem em nossa igreja vemos as pessoas no mesmo propósito. Mas, no Impacto a obra de Jesus teve continuidade integralmente. Durante os dez dias, tiveram dois fatos que me marcaram: O primeiro - Além de ficar guardado em nossos corações, foi parar em um vídeo do YouTube no canal do LIVRES OFICIAL (https://www.youtube.com/watch?v=314-gmcUnxU). Que foi o testemunho do “Suco do milagre” onde a Dona Francisca foi curada depois de uma visita de uma equipe de amarelinhos. E eu estava nessa equipe com mais cinco amigos. Foi em um dos dias que fomos para o interior. Todos os dias estava na equipe das crianças, mas nesse dia, fiquei no setor de visita nos lares. Sendo assim, na parte da tarde nós fomos andar para achar uma próxima casa para visitar, porém pareciam que todas as casas tinham sido visitadas. Foi então que nos juntamos com outra equipe no caminho e começamos a andar numa estrada de chão batido que era mais afastada. Não encontrávamos nenhuma casa, quando vimos mais adiante a casa da Dona Francisca. O que aconteceu depois a Daniela Brandão conta no vídeo. Se não fosse a Daniela contar no devocional de domingo, nós nem ficaríamos sabendo desse milagre de Deus. Eu fico pensando o tanto de maravilhas que o Senhor realizou em todo o Impacto que não ficamos sabendo. O segundo fato foi na área rural quando fiquei na equipe das crianças. Naquele dia, estava extremamente quente e quando chegamos no interior não havia estrutura com uma boa sombra para trabalharmos. Fizemos as atividades na parte da tarde porque pela manhã saímos para chamar as crianças das casas. As casas eram muito afastadas e andamos quilômetros debaixo do sol pra conseguir chamar quatro crianças. Aquele dia foi

extremamente exaustivo pra mim. Aqui no sul, com 24º nós estamos indo à praia, lá no Sertão eu não tinha noção de qual era a temperatura, mas meu corpo não aguentava tanto calor. Nesse dia do interior, quando voltei pra escola em que estava alojada, vi que havia me queimado (rosto e corpo) por conta do sol forte. Eu lembro que sentei na calçada em frente a porta da sala e comecei a chorar de exaustão. Foi naquele momento que Deus me fez lembrar que eu não estava lá para lembrar de mim ou viver para mim. Eu estava lá para me anular e viver para outros, amar outros e lembrar de outros, assim foi o que Jesus, os discípulos dele e também Paulo fizeram. Eles se anularam em prol do evangelho (Mateus 5:3). Após o Impacto, quando voltei pra casa, eu vi como vivemos tanto pra nós mesmos, com tanta futilidade. Nos dias do Impacto eu vi muito Jesus, o mesmo Jesus que eu leio nos Evangelhos, nas cartas de Paulo, eu via aquele Jesus na galera toda do Impacto. Desde que voltei, não O vejo com tanta frequência. Eu fui pro Sertão amar e voltei muito mais amada. Aquele povo é rico de simplicidade, hospitalidade e humanidade. Eu voltei transbordando amor. Eu não tive nenhum treinamento, nunca havia feito missão. Eu só disse sim. Jesus foi o Homem que disse sim e, veja que Ele fez tudo por nós. E veja o que Ele nos deu acesso (Romanos 5: 18-19)... Quando dizemos sim, levamos o Amor dEle para vidas que precisam. Quem tem um coração que arde por fazer missão, basta dizer sim! Deus sempre nos surpreende com o cuidado dEle. Essa viagem missionária foi sem dúvida a maior surpresa da minha vida. E com absoluta certeza, eu pretendo ser surpreendida novamente. Quem sabe em janeiro de 2019?! E você? Vai quando pra Missões? Gizelle Paes, 22 anos Florianópolis, SC

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O dia “D”

A inauguração do Templo

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O dia do Desembarque para o primeiro culto no Templo que foi construído com ajuda de voluntários, pelo projeto IMPACTO SERTÃO LIVRE, o qual seria doado a comunidade, mais especificamente a Missão Local de Monsenhor Hipólito, PI. 411


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Julianos Son realizou o primeiro culto no Templo construído pelo projeto IMPACTO SERTÃO LIVRE 2018.

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Chegado o tão esperado dia por muitos. Era o último dia e já pela manhã partimos logo após o café da manhã em direção ao Templo recém construído pela Missão IMPACTO SERTÃO LIVRE. Onde assistimos e participamos do primeiro culto no templo.

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O dia do Desembarque para o primeiro dia de culto no novo Templo.

Eram mais voluntários do que espaço dentro do templo no dia da inauguração.

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Juliano Son liderou o Louvor e levou a mensagem Bíblica no primeiro culto do recém construído Templo que foi doado para os Hipolitanos.

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Juliano Son no momento de Louvor e Adoração no primeiro culto do Templo recém construído pelo projeto IMPACTO SERTÃO LIVRE 2018.

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Os mais de trezentos voluntários não couberam no primeiro culto da inauguração do Templo, haja vista que os convidados principais eram os Hipolitanos da comunidade que usariam futuramente o Templo.

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Os Hipolitanos da comunidade estavam presente no primeiro culto do Templo recém construído pelo projeto IMPACTO SERTÃO LIVRE.

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Juliano Son durante o momento de Louvor e Adoração no primeiro culto do Templo recém construído.

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Juliano Son ministrou no primeiro culto de Templo construído pelo Projeto IMPACTO SERTÃO LIVRE 2018.

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O Templo foi doado para a Missão de Monsenhor Hipólito, PI, com todas as instalações elétricas, esquadrias e com alvenaria no chapisco. Tudo realizado em 10 dias!

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TESTEMUNHO RAFAELA LOPES

C

onheci o Impacto Sertão Livre por meio das redes sociais. Desde que conheci o trabalho musical do Juliano Son, fiquei encantada com a maneira que Deus usa a sua vida. Comecei a pesquisar sobre a vida dele e, ao me informar sobre o Instituto Livre Ser e todas as suas vertentes sociais, minha admiração só aumentou. Fiquei maravilhada, existem pessoas que acreditam nas mesmas coisas que eu e lutam pelo povo brasileiro, levando o Reino de Deus, levando o Amor. Sempre tive o sonho de ser útil ao Reino e ao próximo. Saber que isso era possível pelo Impacto Sertão Livre, fez queimar em mim o desejo de participar dessa experiência no Sertão do Piauí. Não consegui participar assim que conheci, mas a cada edição do projeto Deus me fazia querer um pouco mais. Até que em janeiro de 2018 chegou a minha vez! Deus cuidou de todos os detalhes e eu pude ir a Monsenhor Hipólito - PI, fazer a viagem da minha vida. Não foi fácil, afinal, sou ainda uma acadêmica e nunca havia feito uma viagem missionária. Viajar do Paraná ao Piauí, sozinha, depois de tantas barreiras financeiras, inseguranças, fortaleceu maravilhosamente a minha fé. A expectativa sobre o que seria vivido lá era grande no meu coração, porém, acompanhada de muito “frio na barriga”. Jamais imaginava que uma acadêmica do quarto ano de Medicina pudesse auxiliar junto à equipe da área da saúde. Mas sim, acadêmicos de diversos cursos podem colaborar e há muito trabalho para ser realizado. A equipe da saúde foi extremamente multiprofissional e acolhedora. Os trabalhos foram bem divididos e todos serviram com o coração aberto. No sertão nordestino há fome, seca, depressão, desesperança em uma proporção que nunca imaginei existir. Sair do meu contexto, observar realidades diferentes, foi uma experiência incrível. Ouvi muitas histórias tristes, vi muitos sorrisos sofridos, lágrimas caindo, olhei nos olhos de muitas crianças e idosos, apertei muitas mãos, abracei, conheci famílias e suas lutas diárias para ter o acesso à saúde. Essa vivência gerou em mim muitas certezas, mas a principal, sem dúvidas, foi: usar a Medicina a favor do Reino, sempre! A experiência superou todas as expectativas boas que existiam em mim. Eu aprendi muito e o sentimento de gratidão por ter vivido tudo isso ainda como estudante estará comigo todos os dias. Em breve voltarei, logo mais como médica! Ao sertão eu disse: até breve! Rafaela Lopes, 22 anos Sertanópolis, PR

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Os Amarelinhos Os mais de 290 voluntários que serviram de todo o coração no IMPACTO SERTÃO LIVRE 2018

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Servir a Deus no IMPACTO SERTÃO LIVRE é com

muita alegria! 434


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Brincadeiras

no sertao sao com os

AMA RE LINHOS 437


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Os missionรกrios voluntรกrios vieram praticamente de todas as รกreas do Brasil! Todos para servir ao Reino de Deus no projeto IMPACTO SERTร O LIVRE 2018!

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As queridas gêmeas idênticas do Pará, que foram servir no Projeto Impacto Sertão Livre 2018!

Agora dá pra saber quem é a mais velha! É a número um!

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Das mais diferentes partes do Brasil, vieram os voluntĂĄrios que se dispuseram em servir a Deus no SertĂŁo Nordestino.

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As queridas irmรฃs Thais e Hadassa que serviram com as crianรงas e adolescentes de Monsenhor Hipรณlito, PI.

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O amado Moisés, que coloca todo seu coração no projeto IMPACTO SERTÃO LIVRE.

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Fiquem ligados em nossas redes para que você possa se inscrever e fazer parte dos “Amarelinhos” da próxima edição do Impacto Sertão Livre! Profissionais da saúde, estudantes, talentosos do teatro + crianças (aqui tem que ter criatividade e muita, muita energia!!), adoradores, intercessores, evangelistas... Todos vocês, cada um com dom que Deus deu, são fundamentais para o sucesso de nossas ações em prol do avanço do Reino no Sertão Nordestino! 444


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Voluntรกria Gizelle de Florianรณpolis, servindo com alegria no setor das crianรงas no IMPACTO SERTร O LIVRE 2018.

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Todos os voluntários que se inscrevem no projeto possuem o intuito de impactar. Porém, a grande maioria além de impactar, volta impactado por tamanha experiência em servir ao Senhor em Missões no Sertão. E você? Vem quando para Missão?

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Mais de 290 voluntรกrios vindos de vรกrias partes do Brasil para servir a Deus no Sertรฃo Nordestino.

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As voluntárias do setor AÇÃO SAÚDE que serviram nas áreas rurais de Monsenhor Hipólito, PI, usando a profissão a serviço do Reino de Deus.

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Alguns dos mais de trezentos voluntรกrios que se inscreveram para o IMPACTO SERTร O 2018.

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Para servir em MissĂľes, basta o primeiro passo: se dispor em servir ao Senhor onde for necessĂĄrio. E todo resto ELE farĂĄ capacitando cada um para Sua obra.

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Cozinha

O TIME mais importante da Missรฃo!! os responsรกveis por alimentar todos os voluntรกrios 455


Todos os voluntários serviam na cozinha e na limpeza, conforme a escala. Pois, era necessário devido o grande número de voluntários.

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TESTEMUNHO DEBORAH DUARTE

V

ou contar agora uma história, na verdade é a história da minha vida, mas não é sobre mim, e sim sobre Cristo, é tudo sobre Ele, para Ele. Pensar nela me faz lembrar todos os dias para o que fui chamada, que depois de cada experiência vivida nunca mais eu fui a mesma. Antes mesmo de conhecer o projeto missionário IMPACTO SERTÃO LIVRE, o Senhor já me impulsionava por dentro sobre o sertão. No início do ano de 2015 Deus me deu uma visão: eu andava sozinha pelas ruas de uma cidade pequena com uma Bíblia na mão, e dentro de mim eu sabia que era no sertão brasileiro.

Após essa visão, o Senhor começou a tratar ali comigo durante meses a estar pronta e disponível para o que Ele queria, mesmo sem saber e entender bem o que era. Até que no mês de julho em um evento missionário da igreja que congrego, um grupo de jovens foram apresentados e estes estavam indo para o Impacto. Neste momento, algo como uma luz acendeu no meu coração e ali eu percebi o sentido daquilo que Deus tratava ao meu coração. Assim, uma voz testificou em mim que eu precisava ser um daqueles jovens e ir para o sertão pregar Cristo aos sertanejos.

A convicção estava dentro de mim, agora era hora de dar uma voz a ela, agora era hora de orar e agir. Apesar da convicção, existiam ainda duas vozes que queriam sufocar aquela certeza, e elas diziam: “você não tem dinheiro para isso”, e a outra dizia “seus pais não vão deixar você ir”. Mas, elas não foram suficientes para me desanimar, e sem forçar, apenas descansando no Senhor, o dinheiro chegou de lugares pelos quais eu não esperava, assim como meus pais deixaram com uma facilidade que aos meus olhos era impossível. Isso mostra que nós pela nossa força não podemos nada, mas quando entendemos que o Senhor é o maior interessado, Ele que vai nos enviar. Então, todas as montanhas que surgem Ele as faz cair; porque o mesmo Deus que chama, é o que capacita.

A cada dia que se aproximava, maior a expectativa ficava. Mas junto da expectativa, também vinha uma responsabilidade de estar preparada para aquilo que Deus tinha para aquele povo. Quando iniciou-se o Impacto, em Caldeirão Grande no ano de 2017, uma das primeiras casas que fomos (eu e meu grupo) foi a do Sr. Jerônimo, um senhor de aproximadamente 80 anos, a de sua esposa e uma sobrinha que os visitava. Ficamos lá por volta de 1h20 conversando com eles, sobre suas vidas e as de sua família, mas não

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conseguíamos ter abertura para falar sobre a Palavra para eles. Enquanto tentávamos dizer a eles que: “Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo.” (AP 3:20), ele se lembrou de um sonho que ele havia tido. Ele contou que tinha sonhado algo havia 3 semanas, este sonho era que um homem sujo e machucado pedia água e comida em frente à sua casa, mas que ele o rejeitou e não deu o que pedia ,tampouco abriu a porta. Mas, de repente, aquele mesmo homem se levantou, com vestes brancas, com o rosto iluminado e com braços abertos e entrou pelo portão de sua casa. Este homem era Jesus e disse a Sr. Jerônimo que Ele tinha chegado para salvar ele e sua família, bem como curar a sua esposa que estava doente nos rins. Sabe, a partir daquele momento tudo se tornou fácil, nós entendemos que Deus era o maior interessado por aquelas vidas, e por isso Ele havia chegado naquele lugar muito antes de nós mesmos. O resultado é que todas as vidas naquele casa foram salvas, bem como que eu creio que a sua esposa também foi curada. Essa é uma das tantas experiências que tivemos naquela cidade, no ano de 2017. Este ano, 2018, na cidade de Monsenhor Hipólito-PI, Deus continuou sendo o maior interessado pelas vidas, por causa disso o amor inundou aquele lugar, só que de uma forma diferente, pois em cada lugar Ele se move de uma forma. Também no primeiro dia de visitas, fomos na casa de Dona Sula, que estava com filhas e netos – tendo 8 pessoas naquele momento. Confesso que fiquei um pouco temerosa por já ter tido a experiência de que quando há muitas pessoas, elas pouco se abrem para nós. Porém, o Senhor já havia preparado e sonhado com aquele momento muito antes de nós. Uma das netas de Dona Sula, a pequena Nívea de 12 anos, possuía (eu creio que ela está curada) paralisia cerebral ocorrida por um atraso na sua saída da barriga de sua mãe. Isso fez com seu corpo tivesse inúmeras limitações, mas apesar disso ela é uma menina extremamente inteligente, entende tudo e todos. Quando começamos a falar sobre Jesus para aquela família, ela começou a ficar impaciente e dizer com seu corpo que ela não acreditava que Jesus curava, que Ele era real. E foi aí que conversamos com ela, falamos a Palavra a ela e, depois de um tempo, deixamos de lado o que sabíamos e fomos orar por ela entendendo que nós não podíamos fazer nada, mas que Cristo podia e pode curar. Após aquela ora-

ção, Nívea trocou o rosto desacreditado por um sorriso de alegria, por gargalhadas, e ao perguntarmos se ela cria que Jesus curava, que Ele estava curando ela, ela respondeu que cria. Sim, não vimos ela se levantando e andando, não a vimos falando, mas a vimos sendo inundada pelo amor e restaurando a fé e a alegria em seu coração. Cada casa que passávamos Jesus fazia sua obra, e não somente nos daquelas cidades, mas também em nosso coração. E algo tão simples, mas tão poderoso, que um dos coordenadores, chamado Aderbal, me falou e me marcou, foi: “a obra do Senhor é completa!”. Esses dias nos ensinam que é tudo sobre Cristo, é tudo para Ele, é tudo através dEle. Nos moldam, faz com que áreas que o Senhor precisa que estejamos maduros, sejam amadurecidas. Nos arrancam coisas que não O agradam, como orgulho, egoísmo, arrogância, medo sejam extintos dentro de nós e deem lugar à compaixão, amor, empatia, ousadia, gratidão. Nesses dias eu fui acendida que eu não posso, eu não tenho desculpas para não falar de Cristo às pessoas, a não ser movida por amor, a não ser reflexo dEle por onde for. “IDE” (indo) por todo o mundo e pregai o evangelho”, por onde formos, em todo lugar que chegarmos é nosso dever mostrar Cristo às pessoas, pois não é somente os sertanejos que estão perdidos, mas é nosso vizinho, amigo de universidade, de trabalho, nossa família. Existe uma facilidade para falarmos de Jesus no sertão por haver uma disponibilidade de coração, mas esse sentimento deve haver para todos. Porque se tivermos disponíveis, seremos usados onde passarmos. Fazer missões está além de conhecer um povo, um lugar... Na verdade, é uma responsabilidade de amar de perto e de longe. O impacto começa muito antes de pisar, e só termina se decidirmos que ele acabe. Quero decidir que ele seja constante todos os dias! Sejam abençoados na prática da Palavra, em Nome de Jesus!

E você? Vai quando pra Missões?

Deborah Duarte, 21 anos Campina Grande, PB

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HASHTAG #

Confira aqui, alguns dos clicks dos nossos Missionรกrios Voluntรกrios durante a Missรฃo. #impactosertaolivre2018

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Colaboração

Rafaela Stacciarini

Ajudou na produção das fotos do “meu mandacaru”

Maíra de Paula Gomes Oliveira

Realizou a revisão geral desta edição

Merielen Barbosa

Contribuiu com diversas ações na pós- produção da Revista.

CAPA: Caique, Taiane Ramos e Marcella FOTOGRAFIA, SET DESIGN, REPORTAGEM, DIREÇÃO DE ARTE, EDIÇÃO GERAL: Massao Kobayashi

CONTRA- CAPA: Moisés FOTOGRAFIA, SET DESIGN, REPORTAGEM, DIREÇÃO DE ARTE, EDIÇÃO GERAL: Massao Kobayashi

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F

Agradecimentos oi com grande satisfa-

pre me apoiaram no que fosse preciso

nessa viagem. Também quero agrade-

ção que servi a Deus

para eu conseguir as melhores fotos.

cer aos meus intercessores: Suianny,

em mais uma Missão

Obrigado a cada voluntário!

Elen Falcochio, Roseli Ribeiro, Neuza,

no Sertão, sendo a primeira vez com o IMPACTO

SERTÃO

LIVRE.

E fica o meu agradecimento especial aos voluntários desse projeto, que com toda dedicação, paciência e esforço contribuíram com testemunhos de suas

Só tenho a agradecer a todos da equi-

experiências dessa viagem missionária,

pe do SERTÃO LIVRE, pela confiança e

enriquecendo ainda mais essa edição

liberdade que tive para exercer meu tra-

da Revista Missões. E não menos as ir-

balho em fotografia nessa Missão. Além

mãs Rafaela Stacciarini e Maíra Oliveira.

do grande apoio por acreditar nesse meu ministério em Fotografia. Quero agradecer especialmente ao Anderson, Rafael Reis, Daniela Brandão, Clever, Karla, Fernanda, Juliano Son e todos os integrantes da equipe líder. Todos, sem exceção, me apoiaram no que precisei para fazer a cobertura fotográfica da Missão em Monsenhor Hipólito. Também quero agradecer ao carinho e paciência de todos os voluntários que participaram do IMPACTO SERTÃO LIVRE 2018, os quais me ajudaram e sem-

Também meus sinceros agradecimentos ao Pr. Elias Soares, da Igreja Batista Boas Novas Sorocaba-SP, da qual sou membro; e também ao casal Renato e

Daniela Costa, Stephanie e Guido, Pr. Valdomiro Junior, Pr. Daniel Santos, Priscila Kato, Maria Helena, Pr. Rogério, Pr. Elias, toda família IBBN. Também aos fotógrafos Benedito Nicolau, Evandro Rocha e Rodrigo Testi. E não menos, meu eterno agradecimento a Deus, à minha família. Em especial, à minha madrinha e minha mãe, que sempre acreditaram em mim e nesse ministério em Fotografia de Missões. Em Cristo,

Daniela Franco, líderes do Ministério de Missões da Igreja Batista Boas Novas de Sorocaba, que desde o início sempre acreditaram no meu trabalho em fotografia de Missões. E não menos importante, agradeço aos irmãos Isaías, Tânia, e outros irmãos que muito contribuíram com os materiais do Evangelismo criativo que levei

Massao

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