Revista Matéria Prima - 14ª edição

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1 Junho de 2010


índice

MA TÉRIA DE C AP A MATÉRIA CAP APA Uma história durável e forte como o inox Ao completar 52 anos, a Mahler é pioneira no uso do aço inox e comemora a liderança no segmento de ferragens para esquadrias. Acompanhe a entrevista com o diretor-presidente da empresa, Vitor Hugo Mahler, que fala da atuação da companhia no Brasil e no exterior

8 e9 Empresas recebem assessoria do Sebrae .................................. 07

Grupo Neoform completa 50 anos ...................................... 26

Cachoeirinha realiza sua primeira Rodada de Negócios ................ 10

Principal via de Cachoeirinha será reformulada ...................... 28

CD Sul completa seis anos com ampliação .......................... 11

Onde você coloca seu computador usado? ................. 29

A importância do logotipo ..................................... 16

Transpo-Sul chega à 12a edição .................................. 32

Empresas devem adotar política de prevenção ............................ 23

Você sabe o que é empowerment? ......................... 34

EXPEDIENTE:

Contatos:

Junho - 2010 - Ano III - 14a Edição

Coordenação: - Roselaine Vinciprova - roselaine@trcomunicacao.com - Tadeu Battezini - tadeu@trcomunicacao.com

Circulação: 5000 Exemplares Jornalista Responsável: Roselaine Vinciprova (MTB 11043) Versão on-line: www.revistamateriaprima.com.br Fontes: Fiergs, Fecomércio, Federasul, Sebrae RS, Portal da Qualidade, Setcergs, Zero Hora, Receita Federal do Brasil, Valor Econômico, Jornal do Comércio, O Estado de São Paulo, Mundo do Marketing, Gazeta Mercantil, InfoMoney e Administradores.

Av. Flores da Cunha, 1050 / 604 Centro - Cachoeirinha / RS

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* Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da revista Matéria Prima e são de inteira responsabilidade dos autores.

Geral: 51 3041.2333 | materiaprima@trcomunicacao.com Comercial: Tadeu Battezini - tadeu@trcomunicacao.com

Colaboração: Camila Schäfer - jornalismo@trcomunicacao.com Rodrigo Viegas - rodrigo@trcomunicacao.com Juliana Litivin - juliana@trcomunicacao.com

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Internet no Brasil é dez vezes mais cara Divulgação

De acordo com o estudo, o Brasil tem uma média de conexão de 1 Mbps (megabit por segundo), enquanto países como Japão e Coreia têm conexões de 100 Mbps Segundo estudo realizado em abril pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a internet banda larga no Brasil é 10 vezes mais cara que nos países desenvolvidos. Enquanto os brasileiros gastam em média 4,58% da renda mensal per capita, na Rússia, por exemplo, a mesma relação é de 1,68%. Mesmo com a queda no preço, a densidade de acesso ainda está abaixo dos padrões internacionais. De acordo com o estudo, o Brasil tem uma média de conexão de 1 Mbps (megabit por segundo), enquanto países como Japão e

Coreia têm conexões de 100 Mbps. Além do baixo nível de competição entre as empresas que oferecem o serviço no país, o IPEA aponta outros fatores causadores do alto valor, como a elevada carga tributária e a baixa renda da população. Porém, o preço elevado não é o único problema existente. De acordo com o instituto, a conexão em banda larga chega a apenas 3,1% dos domicílios brasileiros, o que equivale a 266 mil residências em um total de 8,6 milhões. No final de 2008, 79% dos

O baixo nível de competição entre as empresas é um dos motivos para o alto valor

lares brasileiros não tinham acesso à internet banda larga. Além disso, menos da metade dos municípios brasileiros têm acesso em banda larga, de fato, em operação. No Rio Grande do Sul, 11,2% das cidades e 21,8% dos domicílios têm acesso à banda larga. Para a realiza-

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ção da pesquisa, o IPEA utilizou dados da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Sistema de Coleta de Informações (SICI), e Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).


mensagens

editorial O importante não é chegar e sim saber para onde queremos ir O momento é de otimismo. A economia vai bem. As famílias estão consumindo mais e planejando melhor suas finanças. A taxa de desemprego está caindo. As atenções mundiais estão voltadas para o Brasil, um dos países emergentes. Estudiosos já garantem que o país, dentro de pouco tempo, sairá da faixa dos subdesenvolvidos. Com tantas notícias positivas, com o que afinal o empresariado deve se preocupar? Com o planejamento e a gestão. O mercado nunca ofertou tantos programas de implantação da qualidade e de aperfeiçoamento da gestão. Mais importante que crescer, é saber aonde se quer chegar. Exemplos de empresas que quebram, justamente porque começam a vender mais, são enormes. Com a voracidade da concorrência, empresas de grande porte exigem cada vez mais atitudes inovadoras. Neste caminho, quem não souber até onde sua margem pode chegar, pode, por exemplo, estar colocando sua empresa no vermelho. Fecha grandes pedidos, mas não consegue pagar as contas. Outro erro comum nas empresas é não saber a hora de mudar o caminho. Às vezes é melhor apostar em

produtos que vendam menos, mas têm sua margem de lucro maior do que aqueles que vendem mais e não oferecem tanto à empresa. Esses são alguns casos do quanto é importante o planejamento em qualquer negócio. Hoje já se fala, inclusive, em consultores de planejamento pessoal. A busca pelo sucesso muda à medida que cada empresa tem muito mais metas a cumprir, do que somente conquistar clientes e ter um saldo positivo no final do mês. A Revista Matéria Prima aborda uma reportagem especial falando justamente desta preparação. Ouvimos consultores e empresas que falam de bons exemplos para este momento. Contamos um pouco da história da Mahler Inox, que completa 52 anos e garante uma posição de destaque no seu segmento. Falamos de empreendedorismo, obrigações, responsabilidade social e diversos outros assuntos que selecionamos especialmente para ilustrar mais esta edição da Revista.

Venho apresentar meus parabéns pelo brilhante desempenho e pelo sucesso alcançado pela Revista Matéria Prima nestes dois anos que está presente em nossa comunidade. Certamente os alcançados se devem ao seu esforço, capacidade, criatividade e credibilidade alcançada que qualificam o seu trabalho. Aceitem meu forte abraço na certeza de contínuo sucesso. rancisco Tulio FFrancisco Jaconi Sócio gerente - Sidersul Produtos Siderúrgicos

Boa leitura e até agosto! Equipe da Revista Matéria Prima

Envie sua sugestão ou mensagem para nós! redacao@revistamateriaprima.com.br

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Frederico Mombach

Empresa conta com a mais moderna máquina de lavagem e classificação de uniformes

Renova completa 20 anos com reestilização da marca O ano de 2010 está sendo singular na história da Renova Lavanderia e Toalheiro. Além de completar seus 20 anos de atuação no mercado brasileiro, a empresa lançou no início deste ano a sua nova identidade visual, que compreende na mudança da logotipia, cores e implantação de um novo conceito da imagem junto aos seus clientes e a comunidade. "Da mesma forma que os uniformes e EPI's diariamente são higienizados pela Renova, nossa marca também foi renovada. A nova logomarca reflete movimento, se-

gurança e modernidade. A mudança visa compartilhar o rejuvenescimento, a evolução e a consolidação da marca", afirma o presidente da Renova, Joarez Venço. A empresa conta com a mais moderna máquina de lavagem e classificação de uniformes da América Latina, com capacidade de produção de 2,5 mil peças por hora. Uma peça leva em torno de três minutos para ser lavada, secada, passada e dobrada. Toda a identificação é feita por um chip com o nome da empresa e identificação do funcionário. Um ganho de

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precisão e qualidade para os clientes com a eliminação da possibilidade do erro. A Renova ainda garante que estará presenteando o mercado com muitas novidades neste ano, que significam a consolidação do trabalho da empresa e também a conquista de novos mercados. Dentre eles, a continuidade da preocupação social e ambiental que são pilares que sustentam as políticas da empresa e possibilitam a realização de um trabalho pautado pelo respeito e responsabilidade.


estado

CAIROLI ASSUME MAIS UM MANDATO NA FEDERASUL E ACPA O empresário José Paulo Dornelles Cairoli assumiu, em maio, em Porto Alegre, mais um mandato à frente da Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul) e da Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA). Na apresentação, Cairoli disse estar preocupado com a realidade gaúcha e que é urgente retomar o crescimen-

MPEs FORAM AS QUE MAIS EMPREGARAM Com base na análise dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego, a Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae divulgou em maio que dos 305,1 mil novos empregos com carteira assinada criados em abril deste ano, 67,1% foram gerados por micro e pequenas empresas (MPEs). Dentre o percentual, 44,8% devem-se às microempresas com até quatro empregados, que criaram

to e desenvolvimento para que o Estado volte a ter uma posição de destaque no país. Para que isso seja possível, o dirigente afirmou que é preciso manter um ambiente de estabilidade política no Estado que dê segurança para as empresas, além de construir um patamar mínimo de entendimento para que as questões vitais para os gaúchos possam ser resolvidas.

postos formais de trabalho principalmente nos setores de serviços e comércio. Já aquelas que empregam de cinco a 19 trabalhadores responderam por 7,6% no período. Por sua vez, as pequenas empresas que possuem de 20 a 99 trabalhadores foram responsáveis pela geração de 14,7% dos novos empregos, principalmente nos setores de serviços e na indústria de transformação.

Criado o Programa de Desenvolvimento da Indústria do Plástico do Rio Grande do Sul Divulgação

Com o objetivo de criar uma atuação integrada entre as mais de 1,2 mil indústrias do setor de plásticos do Estado, foi criado o Programa de Desenvolvimento da Indústria do Plástico do Rio Grande do Sul. Elaborado no final de março, o programa é coordenado pelo Sebrae-RS e foi planejado durante dois meses em parceria com os três principais sindicatos empresariais do segmento: o Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do Rio Grande do Sul (Sinplast), Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Sinplas) e Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Vale dos Vinhedos (Sinplavi). Também

participam do projeto a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), as secretarias estaduais de Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, a Universidade de Caxias do Sul, o Instituto Federal Sul-riograndense e a Braskem. A missão do Programa de Desenvolvimento da Indústria do Plástico do Rio Grande do Sul é transformar o setor a partir de cinco pontos: qualificação técnica, capacitação empresarial, mercado, inovação e articulação institucional. De todas as empresas de transformação de plástico no Estado, 95% são pequenos negócios. Os principais polos es-

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A maioria das empresas do ramo plástico está na Região Metropolitana

tão localizados na Região Metropolitana, muito atuante no segmento de embalagens, Região do Vale do Sinos, focada no segmento de componentes para calçados, e Serra Gaúcha, reconhecida como polo de pro-

dução de componentes técnicos. A indústria gaúcha é a quarta maior produtora do país, responsável por 8% do total produzido, atrás apenas dos Estados de São Paulo, Santa Catarina e Paraná.


Empresas recebem assessoria do Sebrae O Sebrae/RS está realizando o Programa Negócio a Negócio, focado nas microempresas com até quatro funcionários e o empreendedor individual, com o objetivo de avaliar a situação dessas empresas e propor uma orientação e assessoria aos gestores. O empresário deverá receber três visitas, num prazo de 60 dias entre a primeira e a última. Na primeira visita foram avaliadas 3 mil empresas e feita uma radiografia abordando aspectos como mercado, finanças, produtos, serviços, processos e relacionamento com clientes. A segunda visita já está sendo realizada pelos Agentes de Orientação, que informam ao empresário os pontos críticos do negócio, dando sugestões e ferramentas de gestão para superá-los. Na terceira e última visita será feita a avaliação do impacto das mudanças realizadas. Participam do projeto empreendimentos das regiões Metropolitana, Norte, Noroeste, Serra Gaúcha, Sul e Vale do Sinos. Nessa segunda visita, as empresas receberão um caderno com 23 ferramentas de gestão, das quais serão executadas as sugeridas pelo agente.

Em Canoas, participam do projeto a Lavanderia Aurora e a Oportunity RH. Segundo Adriano Peruzzo, da Lavanderia Aurora, a primeira visita foi realizada no dia 5 de maio e a segunda no dia 20, quando o Agente de Orientação entregou o diagnóstico do negócio e sugeriu cinco ferramentas de gestão, que a empresa já está implantando. De acordo com Peruzzo, todas elas são muito interessantes. Até o final do ano, o Sebrae/RS pretende bater à porta de 80 mil empreendimentos. Serão, ao todo, 240 mil atendimentos gratuitos. Para atender essa demanda, durante o mês de abril mais de 300 estudantes universitários foram capacitados na metodologia desta ação do Sebrae/RS. O investimento da entidade é de, aproximadamente, R$ 10 milhões. Para identificar os aglomerados de negócios por região foram buscados dados na RAIS - Relação Anual de Informações Sociais e da Bússola Sebrae, instrumento de geomarketing. O telefone da Central de Atendimento (0800-5700800) do Sebrae está disponível para inscrições dos interessados em receber a consultoria.

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CURSO DE AUDITOR INTERNO A Det Norske Veritas (DNV) oferece, entre os dias 12 e 15 de julho, em Caxias do Sul, o curso de Formação de Auditor Interno Integrado. Os encontros, que iniciam às 8h30min e tem término às 17h30min, totalizam 32 horas, e possuem entre os principais objetivos a capacitação dos participantes ao entendimento das abordagens de avaliação de processos e riscos como princípios básicos para o estabelecimento de Sistemas de Gestão, a interpretação dos requisitos das normas ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001 com foco na execução de auditoria integrada, além de proporcionar a habilitação dos colaboradores na metodologia de execução e nas técnicas de auditorias internas. Ao final do curso o participante que tiver acima de 85% de presença e 70% de aproveitamento no exame final receberá um certificado de conclusão, emitido pela DNV. Para se inscrever ou adquirir informações o telefone é o (11) 33053305 ou ainda pelo e-mail treinamento.brasil@dnv.com.


entrevista | Vitor Hugo Mahler Frederico Mombach

Vitor Mahler guarda o primeiro equipamento utilizado pelo seu pai

Uma história durável e forte como o inox Ao completar 52 anos, a Mahler é pioneira no uso do aço inox e comemora a liderança no segmento de ferragens para esquadrias. Acompanhe a entrevista com o diretor-presidente da empresa, Vitor Hugo Mahler, que fala da atuação da companhia no Brasil e no exterior A Mahler é líder no segmento de ferragens para esquadrias em aço inox. Qual a atuação da empresa no mercado brasileiro? Atuamos em todo o país, principalmente nas cidades que sofrem da maresia. Temos também exportações para a Argentina e China. Contamos com a fabricação de mais de 500 itens. Somos os pioneiros no uso do aço inox neste segmento. Temos toda linha de acessibilidade, com barras de apoio, que são cada vez mais requisitadas no mercado, não só para idosos e pessoas com necessidades especiais, mas

também para a segurança de qualquer pessoa. Contamos ainda com a linha de acessórios para churrasco, mas as dobradiças, fechos e puxadores são ainda nossos produtos principais. Nosso maior cliente é o ferragista, mas hoje já temos um setor que desenvolve projetos especiais para a indústria. Acontece muitas vezes de o cliente nos procurar com um determinado problema e nós criamos projetos personalizados com toda a estrutura em inox. Atuamos também no fornecimento de acessórios para ônibus, metrô, trens e outros segmentos industriais, com o fornecimento dos aces-

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sórios, dobradiças, puxadores, fechos. Quais as vantagens de utilizar aço inox nos projetos? O aço inox é um material isento de toxinas, considerado nobre e altamente sofisticado. É 100% reciclável, portanto não agride a natureza. É um material extremamente durável, obtendo a melhor relação custo benefício. O aço inox tem apenas uma limitação que é a cor. Por isso, estamos trabalhando num projeto de colorização através de banhos eletroquímicos. Não é um trabalho fácil, já participei de feiras interna-


cionais com empresas líderes em química que ainda não obtiveram sucesso. Estamos há um ano com esse projeto junto ao Eletrocorr - Laboratório de Processos Eletroquímicos e Corrosão da UFRGS, buscando a aplicação da coloração, durabilidade e variedade no aço inox. Como iniciou a história da Mahler que completa neste ano 52 anos? Meu pai tinha uma ferramentaria e tinha interesse em fazer um produto em série. Ele teve a ideia de produzir dobradiças para assentos sanitários com uma durabilidade muito maior que as similares e passou a utilizar o aço inox. A partir daí, ele e o meu tio montaram um novo negócio. A empresa nasceu com o nome de Irmãos Mahler. Com oito anos comecei a colaborar na empresa. Já mexia em prensa e me criei dentro da fábrica. Em 1974, meu pai assumiu sozinho a empresa e passei a fazer parte decisivamente dela, que passou a se chamar Mahler Inox. Neste período passamos por muitas mudanças nas áreas econômicas e políticas e acumulamos muita experiência. Temos clientes com mais de 40 anos. A empresa estava instalada em Porto Alegre até três anos atrás. Escolhemos Cachoeirinha para a ampliação da empresa, pela localização e também pelo Distrito ser um local agradável e tranquilo.

ecológicas. Já contamos com estação de tratamento para os efluentes líquidos e também uma torre para a separação da fuligem nos processos do polimento do aço inox. Com a visão de proporcionar conforto para os nossos colaboradores, vamos inaugu-

rar dentro dos próximos dias uma biblioteca com acesso a internet, que será uma opção para os funcionários que continuam seus estudos, além de uma sede social com diversos equipamentos para o lazer nos intervalos da jornada. Frederico Mombach

Números: • 55 funcionários; • 200 mil peças por mês; • Tamanho da fábrica: 4 mil m2;

Quais os próximos projetos da Mahler e a relação com os funcionários e meio ambiente? Dentro de nosso planejamento de expansão estamos trabalhando para conquistar grandes redes de material de construção. Recentemente passamos a ser fornecedor das lojas Leroy Merlin em todo o Brasil. Em 2008, ano de nosso cinquentenário, conquistamos a certificação ISO 9001. Também temos preocupação com as questões

• Terreno: 15 mil m2; • Certificação: ISO 9001. Frederico Mombach

Acontece muitas vezes de o cliente nos procurar com um determinado problema e nós criamos projetos personalizados com toda a estrutura em inox 9 Junho de 2010


DESENVOLVIMENTO Saul Sastre Secretário Municipal de Planejamento de Cachoeirinha saulsastre@terra.com.br

Marca da Liderança Quando se fala em liderança, logo nos vem à cabeça pessoas com grande capacidade individual e psicológica, detentoras de uma lista interminável de atributos. Um dos grandes pensadores sobre o tema é Dave Ulrich, professor da universidade de Michigan, nos EUA, que sintetiza liderança na fórmula: LIDERANÇA = ATRIBUTOS + RESULTADOS. Segundo o pesquisador, a liderança não está apenas na capacidade de uma pessoa, mas sim nos resultados que ela promove na organização. "Sem resultados, os atributos são algo retórico e sem importância", afirma ele. A figura do líder é sempre muito estudada, mas estruturar uma empresa com um líder específico é temerário, pois quando esse líder sai, a empresa enfraquece. O correto é instaurar a cultura da liderança, onde líderes de verdade se cercam de pessoas mais brilhantes, mais talentosas e capazes do que ele. Tem a autoconfiança suficiente para permitir que as pessoas que estão a sua volta tenham sucesso. O foco das organizações deve estar na criação da cultura da liderança, estabelecendo sua marca para se diferenciar dos demais, incentivando as pessoas a crescerem, através do desenvolvimento de visão estratégica, para estabelecer um rumo, ser executor para garantir que as coisas aconteçam, ser gerente de talentos para incluir os outros, ser desenvolvedor de capital humano para garantir a cultura de liderança na empresa e ser competente para ter credibilidade. Empresas com essa cultura e com esse tipo de profissional podem chegar a dominar e proporcionar verdadeiros diferenciais no mercado.

região

Cachoeirinha realiza sua primeira Rodada de Negócios No dia 28 de abril, o Centro das Indústrias de Cachoeirinha (CIC) realizou em sua sede a primeira Rodada de Negócios. Como muitas empresas da cidade buscam fornecedores e clientes em outros municípios e Estados, o objetivo da entidade era de aproximar os empresários de Cachoeirinha, para que se conhecessem e conhecessem seus negócios. Apesar do foco local, a rodada foi aberta para empresas de outras regiões e algumas grandes e médias companhias foram convidadas como âncoras. Através de encontros direcionados e previamente agendados, os empresários puderam promover seus produtos e serviços, além de realizarem associações de toda a espécie. O evento contou com a participação de 62 empresas gaúchas, sendo 5 âncoras e 56 micro e pequenas empresas. Entre as empresas âncora estavam a Braskem (única que é de outra cidade), a Doorman Embalagens Plásticas, a Jimo Química, a Renner Têxtil, a Renova Lavanderia e Toalheiro e a Thomas K. L. Indústria de Alto-Falantes. Foram realizadas 244 reuniões de negócios, que geraram uma estimativa de negócios para os próximos 12 meses de R$ 1,5 milhão. De acordo com pesquisa realizada pelo Sebrae através de formulário de avaliação, 86% dos participantes consideraram os resultados da rodada bons e ótimos devido à possibilidade de negócios futuros. A am-

pliação da rede de contatos, a prospecção de novos clientes e fornecedores e as pré-negociações de compra e venda foram alguns dos resultados obtidos no evento. A avaliação geral da rodada de negócios foi boa/ótima (93%). De acordo com o Sebrae, as rodadas mais tradicionais realizadas pela entidade não chegam a este resultado. "Como empresário posso dizer que estou com perspectivas fantásticas. Fechei negócio na própria rodada e deixei ótimos contatos encaminhados. O evento fechou com uma boa participação das MPEs, não apenas vendendo, como também comprando. As empresas de menor porte estão compreendendo que comprar bem é tão importante quanto vender", disse Osvaldo Costa Machado, empresário e Diretor do CIC. Para a gestora de projetos do Sebrae, Laura dos Santos Rocha, o objetivo foi alcançado com sucesso. "Verificamos que todos envolvidos alcançaram resultados positivos dentro de suas demandas. As micro e pequenas empresas conseguiram bons negócios de compra e venda. As âncoras encontraram potenciais fornecedores na sua região. O CIC conseguiu aproximar seus associados e o Sebrae cumpriu sua missão de promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável das Micro e Pequenas Empresas", afirma. Divulgação

Evento contou com 244 reuniões de negócios

10 Junho de 2010


CD Sul completa seis anos com ampliação Em maio a CD Sul Logística, de Cachoeirinha, completou seis anos. A empresa foi fundada em 2004 para ser a responsável pela logística da Oniz, que na época já tinha 14 anos de mercado. Desde então, a CD Sul cuida de todo o serviço de armazenagem, distribuição e entrega da Oniz e está presente em todas as filiais da empresa, incorporando ao seu trabalho os ser viços logísticos da Ajinomoto, Kellogg's e Pratus Distribuidora. A CD Sul está se reestruturando e focou seus investimentos em mão de obra, novos equipamentos de trabalho e na instalação do segundo turno no Centro de Distribuição de Cachoeirinha, iniciada em abril. As imediatas contratações e as soluções internas encontradas deram resultado e a turbulência maior ficou para trás. "Creio que hoje quem faz a empresa são as pessoas. Quem a move somos nós. A contratação da logística é um processo como qualquer outro e precisa de tempo para adaptação. É um crescimento gradativo. Ninguém que inicia na empresa tem produtividade igual a de funcionários com maior tempo de serviço. E esse processo resulta, obviamente, em erros", comenta o gerente logístico da CD Sul, Claudiomiro Fontoura, sobre os problemas que ocorreram no depósito de Cachoeirinha durante este período, ocasionados principalmente pela falta de mão de obra. A CD Sul foca agora em melhorias e evolução. Já está em construção a ampliação do depósito de Cachoeirinha, que contará com uma área de 4 mil metros quadrados e 14 metros de altura, o que resultará em um total de 8.500 novas posições de paletes. A previsão é de que o novo

depósito seja inaugurado no final de julho. O objetivo maior da obra é transformar a logística. Agilizar o processo de separação, aumentar a produtividade e melhorar a qualidade na entrega são alguns dos pontos que receberão maior atenção. "Para isso, queremos também facilitar o trabalho do motorista", conta Fontoura. A empresa elaborou um processo de nota a nota, pelo qual o pedido sairá da logística já separado e etiquetado ao motorista, reduzindo significativamente o tempo das entregas. "Não queremos melhorar somente nossa estrutura física, mas trabalhar em uma melhora conjunta de todo o processo logístico da CD Sul. Queremos também proporcionar uma melhor quali-

dade de vida ao nosso colaborador, melhorar nosso processo e estabelecer um ambiente melhor, com mais espaço e organização a todos", esclarece o gerente logístico. A CD Sul em 2010 As demandas cada vez maiores da Oniz e Pratus fazem a CD Sul evoluir em um ritmo semelhante, adaptando-se sempre que possível a suas solicitações. Um exemplo deste trabalho em conjunto ocorreu em 2009 com a chegada das notas fiscais eletrônicas (NF-e). Com treinamentos tanto de colaboradores internos e vendedores da Oniz quanto de motoristas e internos da CD Sul, a mudança ocorreu quase de modo imperceptível. Divulgação

Ampliação dará um total de 8.500 novas posições de paletes

11 Junho de 2010


UNIVERSO CULTURA Claiton Manfro Secretário Municipal de Cultura de Cachoeirinha claiton.manfro@terra.com.br

Obrigado Fiquei muito feliz com o convite para escrever uma coluna sobre Cultura na Revista Matéria Prima. Acompanho, respeito e por isso admiro a revista desde o início. Vejo a revista como um importante veículo de comunicação que cumpre seu papel de forma muito bacana. Além disso, escrever sobre Cultura é escrever sobre a vida e sua complexidade. Sempre pensei na Cultura como o conceito de Arché, utilizado pelos filósofos pré-socráticos, ou seja, a cultura como ''a origem de tudo, um princípio que deveria estar presente em todos os momentos da existência de todas as coisas''. Penso que a questão cultural é a questão de fundo de todas as questões, sejam elas educacionais, políticas, econômicas ou filosóficas. Assim, escrever sobre esta área é uma enorme responsabilidade. Vou tentar responder à altura - fazer bonito! A coluna Sem fórmulas prontas, apresentarei algumas concepções acerca do processo cultural, tanto no aspecto da produção, quanto do consumo. Pretendo opinar sobre situações relevantes para o dia-a-dia da população de Cachoeirinha e quero, sobretudo, que este espaço seja visto como um fórum de reflexão e debate. Assim, coloco meus contatos à disposição para que possamos conversar. Sobre o universo cultural brasileiro Segundo uma pesquisa apresentada pelo Ministério da Cultura, 93% da população brasileira nunca visitou uma exposição de arte; 92% nunca frequentoumuseus; 78% nunca assistiu a um espetáculo de dança; 92% dos municípios não têm cinema, teatro ou museu e só 14% dos brasileiros vão ao cinema uma vez por mês. No entanto, o mesmo estudo aponta que o setor cultural responde por 5% do universo de trabalhadores no Brasil. A partir destes dados, pode-se deduzir que apesar do setor cultural contribuir significativamente para a geração de trabalho, renda e desenvolvimento econômico de nosso país, a Cultura ainda não é acessível a toda população, especialmente no que tange ao consumo. Pode-se dizer ainda que há, tanto por parte do poder público (em todos os níveis), quanto da iniciativa privada, uma enorme falta de investimentos na área, no que diz respeito a equipamentos para manifestação cultural, como teatros, cinemas e museus e na formação de público para apreciação e produção cultural. Percebe-se um histórico déficit no processo de compreensão de que a cultura cumpre um papel muito importante na constituição da personalidade, do crescimento intelectual e que ela é parte fundamental da vida.

região Souza Cruz entre as maiores do Brasil A Souza Cruz alcançou o segundo lugar entre as cinco maiores empresas do Brasil no ranking da Agência Estado. O prêmio Destaque Agência Estado Empresas da Década é um reconhecimento às companhias que tiveram melhor desempenho do ponto de vista dos acionistas. Além da posição conquistada na última década, a Souza Cruz também levou o troféu Destaques 2010, por estar

entre as 10 empresas que apresentaram os melhores valores de mercado no último ano. Confira o ranking AE Empresas da Década 1ª AmBev 2ª Souza Cruz 3ª Itaú Unibanco 4ª Vale 5ª Bradesco

CDS Construções completa 16 anos com a liderança no segmento A CDS Construções está comemorando seus 16 anos com a conquista da liderança no mercado da Região Metropolitana em instalações hidráulicas e elétricas de obras comerciais. Dentre seus clientes está a Vivo, que prevê a cada ano a mudança do layout em todas as lojas do Estado, a Rossi Construtora e a Rede Accord, que no próximo ano deve inaugurar 25 hotéis

no Estado. Neste setor a segurança e a qualidade são quesitos essenciais. Conforme um dos diretores, Dilamar Sábio, todos os colaboradores da companhia possuem cursos, realizados dentro da empresa, na NR 10 (Instalações e Serviços em Eletricidade) e NR 18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção).

Arauterm participa de feiras internacionais e comemora 22 anos Em busca de aperfeiçoamento e novidades na área de caldeiraria, a Arauterm participou neste ano de duas feiras internacionais. A Mostra Convegno Expocomfort aconteceu no final de março em Milão (Itália). A mostra é um sistema integrado onde a produção e linhas de distribuição mundiais dos setores de calefação, ventilação, ar condicionado e plumería se unem. É o lugar ideal para reforçar e desenvolver as relações trabalhistas, além de criar novas. A outra participação da empresa foi na Feira do Setor de Indústria e Maquinário Lamiera - em Bolonha (Itália), no mês de maio. Esta é a maior e mais especializada feira mundial dedicada à máquinas de corte e conformação de chapas, tubos, perfis e fios, bem como equipamentos de solda, sistemas de tratamento térmico e de superfície. Conforme o diretor da Arauterm,

12 Junho de 2010

Pedro de Borba, a participação nas duas feiras possibilita a empresa estar atenta ao que existe de mais moderno no mercado. A Arauterm ainda comemorou, juntamente com a participação nas duas feiras, os 22 anos da empresa com uma janta para clientes, parceiros e colaboradores no Sesi em Cachoeirinha. Borba lembrou a história de perseverança e pioneirismo que tornam a empresa hoje exemplo para o país. Divulgação

Empresa participou de feira em Milão


IRGA comemora 70 anos como referência na produção de arroz para o mundo Ao longo dos 70 anos de atuação do Instituto Rio Grandense do Arroz, o aperfeiçoamento de tecnologias na lavoura arrozeira tem sido uma busca constante, com a criação de novas variedades, práticas de manejo, método de cultivo e controle de doenças e pragas. Segundo o presidente do Irga, Maurício Fischer, os 70 anos são fruto do trabalho de muitas gerações, de pesquisadores e técnicos que contribuíram para os resultados, além da parceria de instituições e empresas, conselheiros e produtores da classe arrozeira gaúcha. Com a evolução da produtividade, os consumidores do arroz gaúcho passaram a ter acesso a um produto de qualidade com preços cada vez menores. Os agricultores também contaram com ganhos na produção, sendo possível trazer mais rendimentos e sustentabilidade ao setor por meio de investimentos em tecnologia e pesquisa. Nos últimos anos, as lavouras de arroz do RS vêm apresentando uma verdadeira revolução tecnológica, fazendo com que o Estado cumpra seu papel de grande produtor, tornando-se a cada ano mais competitivo diante de países da América do Sul e de outros Estados. O Sul é hoje responsável por 63% da produção nacional do cereal e

por 50% da produção do Mercosul, figurando entre as sete maiores produtividades mundiais de arroz. Sendo uma das poucas instituições do setor no país, o instituto ajudou a montar toda a infraestrutura na parte técnica de lavouras, na construção dos canais de irrigação, drenagem, estações de bombeamento e parte mercadológica. Hoje a instituição vive um grande momento com as pesquisas. A sustentabilidade ambiental também é assunto sério. Na orizicultura, o instituto é talvez um dos pioneiros no uso da água. A lavoura do arroz foi precursora neste embate. A implementação, ações no sentido da procura dos melhores tratamentos, inovações e formas de manejo, que venham trazer ainda mais sustentabilidade econômica, tecnológica e ambiental, é também uma missão constante do Irga. A instituição possui o Selo Ambiental, e ainda continua buscando a rastreabilidade e o arroz certificado. Projetos Futuros No futuro, o Estado do Rio Grande do Sul deve se tornar um produtor de arroz de excelência, com maior qualidade e sustentabilidade ambiental. "Nós devemos brevemente estar produzindo, em função das novas tecno-

13 Junho de 2010

logias, novas formas de manejo e conhecimento dos produtores, entre 10 e 11 milhões de toneladas, chegando a 70% ou 80% do arroz produzido no país", salienta o presidente. O Irga é hoje centro de referência na produção de arroz irrigado, para o mundo inteiro, sendo reconhecido como o mais moderno e atual em termos de produção e tecnologia. "É muito importante e gratificante para quem fez e faz do arroz o seu meio de vida e o seu trabalho", conclui Maurício Fischer. Desde sua fundação, em 1940, com origem no Sindicato Arrozeiro do RS, em 1926, o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) desenvolve ações de pesquisa em prol da comunidade arrozeira, atuando no desenvolvimento da orizicultura, aperfeiçoamento e na difusão de tecnologias para a lavoura, com foco na garantia de sustentabilidade da Cadeia Produtiva do Arroz. Autarquia vinculada ao Governo do Estado por meio da Secretaria da Agricultura, Pecuária Pesca e Agronegócio (Seappa), o Irga busca aprimoramento constante em inovações tecnológicas e na defesa dos interesses do setor orizícola do Rio Grande do Sul.


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TONON TINTAS COMPLETA CINCO ANOS PLANEJANDO MAIS UMA FILIAL Tulio Jaconi, em Mônaco, conhecendo novos mercados e expandindo conhecimentos

SIDERSUL PREPARADA PARA O CRESCIMENTO NA CONSTRUÇÃO CIVIL O mercado da construção está aquecido e deverá ficar ainda mais fortalecido com a necessidade de melhor infraestrutura para a Copa do Mundo em 2014. A expectativa para este ano é que o setor gere mais de 180 mil vagas. A Sidersul, especializada em produtos siderúrgicos, está preparada para essa demanda. A empresa conta com uma linha completa de materiais na linha de aços não planos, com a parceria da Gerdau e Votorantim, e aços planos fornecidos pela Cia Siderúrgica Nacional, o que permite preços competitivos no mercado. A Sidersul já está aumentando seu estoque para a construção com ferros, telas para pisos de concreto, entre outros. Recentemente a empresa foi nomeada distribuidora da Lincoln para o Estado e Santa Catarina na linha de Arames MIG com ampla aplicação na indústria metalúrgica, visando o melhor atendimento para empresas com vendas em qualquer quantidade. A Sidersul conta com frota própria com mais de 20 veículos para atender rapidamente a Região Metropolitana. Um dos seus grandes diferenciais é que ela possui uma equipe com mais de 30 pessoas na área de vendas. Isso garante maior agilidade, controle de qualidade e um índice elevado de satisfação. A equipe está em constante atualização, buscando sempre oferecer o melhor aos seus clientes.

intas, A empresa Tonon TTintas intas representante exclusiva da Dupont no Sul do país, completa cinco anos com o foco na implantação de mais uma filial em Joinville (SC). Apesar do pouco tempo, a empresa já acumula uma história de crescimento focada na qualidade. A sua trajetória começou com a ideia da DuPont de implantar distribuidores, como franquias, nas regiões com alto potencial metalmecânico. A matriz contemplou Caxias do Sul, depois vieram as unidades de Cachoeirinha e Carazinho. A empresa comercializa tintas para indústrias, independente do substrato, sendo metal, plástico, fibra ou alumínio. "Nosso negócio é Proteção com Fonte Segura", revela o Diretor da empresa, Angelo Tonon. Sobre o crescimento acelerado, Angelo revela que um dos motivos é que o mercado absorveu de forma muito positiva o conceito do negócio, permitindo que a empresa esteja em franca expansão. Divulgação

Diretor da empresa, Angelo Tonon

14 Junho de 2010

Sede da empresa

BORRACHAS URANO ESTÁ OTIMISTA COM O CRESCIMENTO DO MERCADO A Borrachas Urano está otimista com os resultados do mercado. O crescimento nos primeiros meses do ano já ultrapassa os números do ano passado e a expectativa é encerrar 2010 com 20% de aumento no faturamento. A aposta na diversificação dos seus produtos para o mercado interno brasileiro, com foco nos setores agrícola e construção civil, possibilitou que a empresa não sentisse tanto os efeitos da crise. "Acredito que o Brasil vai crescer muito nos próximos 10 anos e estamos nos preparando para crescermos juntos", revela o diretor da Borrachas Urano, Paulo Roberto de Amaral Raffo. A empresa é fornecedora de vários segmentos como Naval, Mineração, Capacitores, Elevadores, Medidores de Energia, Agronegócio, auxiliando também em projetos e desenvolvimento de produtos. A empresa acumula uma história de mais de 50 anos. Em 1958 foi fundada como Italo Simões & Raffo, especializada na fabricação de prensados e extrusados. A evolução com o passar dos anos intensificou o crescimento com produtos variados e complexos. Em 1990 passou a se chamar Borrachas Urano. Em 1998 conquistou a certificação ISO 9001.


Bola de cristal Rosani Erhart Schlabitz - jornalista Correspondente Revista Matéria Prima Munique - Alemanha

O futuro dos trabalhadores está em jogo na Alemanha. Depois de uma exaustiva investigação feita pelo Instituto Prognose (Prognos) sobre quais as profissões e onde estão as colocações de trabalho no país, iniciou-se uma avalanche de opiniões sobre onde e como as pessoas serão mais felizes no amanhã. De acordo com a pesquisa, aqueles que trabalham em uma empresa e planejam ali ficarem até a aposentadoria estão com seus dias contados. A flexibilidade e a mudança são os pilares que regerão os postos de trabalho. No passado houve um grande incentivo ao trabalho em casa, com a justificativa da tranquilidade, contato com a família e possibilidade de organizar horários conforme as agendas pessoais. Hoje se questiona este modelo, pois muitos estão infelizes com o isolamento e baixaram seu rendimento profissional. Este comportamento abriu um novo nicho para o mercado imobiliário,

que aluga salas para grupos com diferentes funções, permitindo fugir do estresse do isolamento. Porém, o tema que mais preocupa os germânicos é referente à aposentadoria. Ela inicia aos 67 anos e esta é uma idade em que a maioria das pessoas ainda está muito ativa e com motivação para seguir atuando no mercado. Por isso, analisa-se a viabilidade de manter e criar, mediante parceria com empresas, este grupo ativo. Atualmente, existem 110 mil empresas a menos que em 2009 e a previsão para 2030 é de 6 milhões de desempregados em idade madura comparado com os 4,5 milhões atuais. Como a natalidade da Alemanha estacionou nos últimos anos, cada vez é maior o número de velhos e menor o de jovens qualificados e motivados a trabalhar. Em consequência, virá uma revolução na forma de se trabalhar no futuro. Experts apontam para uma exportação de mão de obra para outros países. Outros alertam que as profissões

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do futuro são ligadas à saúde, enfermagem, formação profissional em ofícios e educação. Tudo isso devido ao domínio de velhos no país. Como nos assuntos referentes à aposentadoria o cobertor é sempre curto demais ou cobre os pés e deixa o peito descoberto ou o contrário, a pergunta é: quem pagará os impostos e sustentará este país? Uma das alternativas é estimular desde já que os contratados de bens e serviços sejam autônomos e tenham seu próprio seguro contratado. Outra, é criar postos em turnos e dias alternativos para as mulheres que abandonam suas profissões no momento em que se tornam mães. A terceira é resgatar a credibilidade dos jovens no futuro. Os projetos nesta direção já estão em andamento. Garantias não existem, mas o certo é que as pessoas que se tornarem empresas devem contar com um excelentre apoio estratégico, criar oportunidades e, com inteligência, aproveitá-las.


marketing

A importância do logotipo Causar uma boa impressão é imprescindível em todos os setores da vida, por isso a identidade é um dos bens mais preciosos de um empreendimento Você já parou para pensar na importância do M do McDonald's ou da maçã da Apple? Porque será que quando vemos estes ícones sabemos a que marca estão associados? A resposta é simples: porque essas empresas se preocupam com sua imagem e conhecem a importância de um logotipo para o sucesso do negócio. Por isso, acertar no principal elemento de identificação da empresa é requisito fundamental para quem quer ser conhecido no mercado. Causar uma boa impressão é imprescindível em todos os setores da vida, por isso a identidade é um dos bens mais preciosos de um empreendimento. Nesse sentido, o logotipo deve ser uma forma gráfica facilmente identificável. Ele deve informar à primeira vista. Mas como fazer isso? Em primeiro lugar, essa imagem deve traduzir o que a empresa pretende ser, como ela quer ser reconhecida, o que é e o que oferece. O logo deve, ainda, transmitir com simplicidade os ideais da companhia e sua área de atuação. A simplicidade é um fator muito importante na criação de logotipos. Hoje em

dia a imagem de uma empresa pode ser utilizada em diversos tamanhos. Se esse tamanho for muito pequeno, quanto mais simples o logotipo, mais fácil será para identificá-lo. Por carregar toda essa responsabilidade é que o logotipo não pode ser mal elaborado. Seu desenvolvimento deve estar nas mãos de profissionais capacitados, com a participação dos representantes da empresa, que conhecem melhor do que ninguém o negócio. Se o logo for mal elaborado, o cliente pode ficar com uma ideia errada sobre a empresa e ela pode acabar deixando de atingir determinado público. Valorização da marca Atualmente, com o avanço da internet e dos meios eletrônicos, a comunicação visual da empresa é determinante para garantir seu sucesso no mercado. Para se ter uma ideia, em alguns casos o valor apenas da marca vale mais que os ativos fixos da empresa. Essa valorização acontece devido à imagem que essas companhias projetam no imaginário das pessoas. Como exemplos, podemos citar as três marcas mais valiosas do mundo, segundo o Ranking BrandZ, o Google, a Microsoft e a Coca-Cola. Será que mudar vale a pena? Algumas companhias fizeram mudanças em suas marcas ao longo do tempo. Essas mudanças são importantes para mostrar ao público que a empresa

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Algumas fases na criação de um logotipo: Briefing: momento de coletar informações sobre a empresa (o que ela representará, quais são os concorrentes, a qual público se destina, etc). Brainstorm: quando as ideias são colocadas no papel. São informações, imagens e palavras que se correlacionam com a proposta da marca. Testar o logotipo em diver diver-sos tamanhos: isso é importante para ver como se dá a leitura em diferentes distâncias e tamanhos.

está sempre em atualização. No entanto, é preciso ter cuidado para que o novo logotipo não fuja do padrão e do vínculo já criado com o público. Se sua empresa pretende fazer um "redesign", primeiramente é preciso pensar em quais elementos são essenciais e identificados pelo público. Pode ser uma cor ou a tipografia (letras). Aí, a mudança pode acontecer, mas mantendo esse padrão já identificado pelo público.


Abertas as inscrições para o Prêmio COMITÊ DIVULGA INDICADORES O Comitê Setorial - Indústrias do Plástico divulgou a média dos Indicadores de Desempenho do setor, referente ao primeiro trimestre de 2010. Foram avaliados, no fator Pessoas, os itens rotatividade, absenteísmo, horas de treinamento, taxa de acidente e grau de satisfação dos colaboradores. No quesito Clientes, foram medidos os números das devoluções, reclamações e grau de satisfação dos clientes. Em Economia Financeira, foi visto a inadimplência, a participação de novos produtos, o faturamento no comprometimento com a energia elétrica e a participação nas exportações. O termo Sociedade foi avaliado na força do trabalho envolvida em atividade comunitária e a perda e a utilização da capacidade instalada. Participaram da avaliação as empresas Bianchini, Bioplast, ILP Têxtil, Injetados Maguibeth, Lugiplast, Mantova, Mega Embalagens, Metalúrgica Daniel, Neoform, Plásticos Scórpio, Polofilms, Poloplast, Soprano, Xalingo e Zandei. Entre os desempenhos medidos, está o índice de rotatividade, que neste primeiro trimestre representou 7,4%. As empresas do setor interessadas em participar devem entrar em contato com o comitê pelo e-mail comitedoplastico@sinplast.org.br. De acordo com a instituição, os dados fornecidos pelas empresas são mantidos em total sigilo.

de Responsabilidade Social As inscrições para a 11ª edição do Prêmio de Responsabilidade Social estarão abertas até 31 de julho. Podem participar empresas, sociedades cooperativas, entidades governamentais, prefeituras, instituições de ensino e entidades sem fins lucrativos. Os formulários e o regulamento poderão ser acessados pelo site da Assembleia Legislativa (www.al.rs.gov.br). A premiação será no dia 25 de novembro, no Teatro Dante Barone, no Palácio Farroupilha. Instituído por lei estadual, o Prêmio de Responsabilidade Social é promovido pelo Parlamento Gaúcho, sob coordenação da Comissão Mista Executiva, formada por representantes de entidades e instituições da sociedade civil. Acompanhada por uma auditoria externa, a comissão avalia os investimentos das organizações inscritas em ações sociais e decide quem vai receber os troféus, os certificados, as menções especiais e os diplomas. O objetivo é incentivar projetos voltados para o bem-estar da sociedade e para a preservação ambiental. As entidades que quiserem disputar os troféus devem enviar balanço e relatório social. Para concorrer aos certificados é necessário apresentar balanço social. Para competir pela menção especial, deve haver caso comprovado de projeto de sustentabilidade, ou de ação em planejamento familiar, ou ainda de redes de cooperação. Já os diplomas serão conferidos aos profissionais de contabilidade ou colaboradores indicados pelos participantes. Neste ano, uma das novidades é o tema norteador Redes de Cooperação.

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Outra novidade é a concessão de 10 pontos às categorias Empresas Privadas/Sociedade Cooperativas e Entidades Governamentais que comprovarem em seus relatórios investimentos em projetos aprovados na Lei 11.853/02 (Lei da Solidariedade). Oi Novos Brasis O Oi Futuro, instituto de responsabilidade social da Oi, lançou edital de seleção para o Programa Oi Novos Brasis 2010. Voltado para organizações sem fins lucrativos e devidamente legalizadas, o programa de apoio busca viabilizar ideias inovadoras de todo país que utilizem a tecnologia da informação e comunicação para acelerar o desenvolvimento humano. As inscrições, assim como o regulamento de participação, estarão disponíveis no site até 26 de julho. Os projetos inscritos devem atender a um dos seguintes campos de atuação: ações educacionais complementares ao sistema de educação formal, qualificação profissional voltada para geração de trabalho, e renda e ampliação do acesso aos direitos humanos, econômicos, sociais ou ambientais. Serão valorizados critérios como criatividade, inovação, além da capacidade de apresentação de diagnóstico da comunidade atendida e de monitoramento do trabalho realizado. Cada organização poderá inscrever até quatro projetos, mas apenas um deles poderá ser selecionado. Após a escolha do trabalho, que será realizado por um grupo de especialistas, o Oi Futuro acompanhará a implantação de cada iniciativa, auxiliando na gestão e na avaliação do impacto das atividades.


reportagem especial

Lidando com o pós-crise O Brasil está vivendo um aquecimento econômico pós-crise que começa a aparecer nos indicadores. Contudo, a crescente demanda necessita, por parte do empresariado, uma nova postura A retomada do crescimento da economia do Brasil, que já começa a aparecer em inúmeros indicadores, e o consequente aumento da demanda de profissionais capacitados, que já escasseiam na construção civil, são dois fatores que mostram que as organizações, pequenas e médias, precisam mudar urgentemente sua postura organizacional sob pena de sucumbirem. A análise é do diretor da consultoria Action, de Canoas, Thiago Alves. Segundo ele, o empresariado necessita, o quanto antes, pensar em práticas de desenvolvimento organizacional como forma de transformar oportunidades de mercado em crescimento. Para o consultor, com um mercado cada vez mais competitivo, as pequenas e médias empresas precisam se capacitar para melhorar a sua produtividade, gerar novas oportunidades, atender favoravelmente seus clientes e, assim, ampliar sua participação no mercado que já retoma o crescimento. Em maio, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) revisou a previsão de crescimento da economia brasileira em 2010. Em seu informe, a instituição previu um crescimento de 6% no Produto Interno Bruto (PIB) deste ano em relação ao ano anterior. A estimativa de expansão do PIB em dezembro de 2009 era de 5,5%. De acordo com os técnicos da CNI, o ritmo de crescimento brasileiro será superior aos 4,2% previstos para a economia mundial. As pequenas e médias No Brasil, das quase seis milhões de empresas, 99% são consideradas micro e pequenas. O setor de indústria responde por cerca de 18% desse total, o de comércio por 45% e o de serviços por 37%. Números do Instituto Brasileiro de

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Em maio, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) revisou a previsão de crescimento da economia brasileira em 2010

Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o total de microempresas, entre 1996 e 2002, foi de 2,9 milhões para 4,6 milhões, com crescimento acumulado de 55,8%. Com isso, a participação dessa turma de companhias no total de empresas no Brasil passou de 93,2%, em 1996, para 93,6%, em 2002. O número de trabalha-

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dores dentro desse grupo pulou de 6,8 milhões para 8,9 milhões nesse mesmo intervalo. De acordo com o diretor da consultoria Action, não se pode ignorar a pujança das pequenas e médias empresas no Brasil, uma vez que nove em cada dez companhias no país têm uma receita anual em torno de R$ 2 milhões e nelas tra-


balham 56% dos empregados com carteira assinada, segundo levantamento do Sebrae. Esses dados, porém, não respondem, segundo Alves, a uma pergunta crucial: por que morrem tantas companhias de pequeno e médio porte no Brasil mesmo num cenário de crescimento macroeconômico tão positivo? O próprio consultor responde. Para ele, entre as respostas está a falta de crédito, a alta taxa de juros e a elevada carga tributária. Além disso, e principalmente, diz, inexiste uma cultura organizacional dentro das pequenas e médias organizações que saiba minimizar os pontos fracos e maximizar as oportunidades e especialidades da empresa. Segundo dados de 2005 do IBGE, as empresas com menos de cinco anos de existência são a maioria no Brasil. A pesquisa constatou que o tamanho da empresa está relacionado de forma direta ao seu tempo de sobrevivência. Do total de empresas com até cinco anos de idade, 44,6% foram extintas. Entre as companhias com 30 anos ou mais, a taxa foi de 1,8%. Para o consultor da Via Marketing, Evaldo Silva Júnior, muitas pequenas e

Para o consultor da Via Marketing, Evaldo Silva Júnior, muitas pequenas e médias empresas não sobrevivem devido à inexistência de planejamento.

Exemplo disto são as empresas abertas simplesmente pela vontade, pelo espírito empreendedor, sem ter ao menos um plano de negócios realizado, identificando as ameaças e oportunidades, além dos possíveis pontos fortes e fracos médias empresas não sobrevivem devido à inexistência de planejamento. "Exemplo disto são as empresas abertas simplesmente pela vontade, pelo espíri-

to empreendedor, sem ter ao Divulgação menos um plano de negócios realizado, identificando as ameaças e oportunidades, além dos possíveis pontos fortes e fracos", revela. Segundo ele, outro problema constante é a falta de duas ferramentas de gestão fundamentais, que são o Fluxo de Caixa e o Demonstrativo de Resultados. Para Thiago Alves, a verdade é que são as pequenas e médias empresas que realmente empregam no Brasil, mesmo tendo uma taxa de mortalidade tão alta. Além disso, destaca, comandar uma empresa com dez colaboradores já não é mais um mistério indecifrável, sobretudo com os Consultores trazem dicas de cursos de administração, sucomo obter sucesso em um mercado competitivo periores e técnicos existentes. "O difícil é abrir e manter uma pequena ou média empresa no Brasil de zar empresas. Com um plano organizaforma sustentável, perene", destaca Al- cional, dificilmente a empresa terá evasão de profissionais para outras companhias ves. Para tanto, o consultor acredita que é que paguem um pouco mais. Ou seja, na cultura organizacional que o empresá- com um plano organizacional a pequena rio das pequenas e médias empresas con- e média empresa flexibiliza estas oportuseguirá resultados melhores e constantes nidades e as transforma em crescimento, para suas corporações. "O problema é que podendo ampliar sua capacidade de forgerenciar é uma coisa e tornar a empresa necimento", salienta. Investir na formação através da conperene é outra bem diferente. Administratação e desenvolvimento de estagiáritrar um negócio não se resume em venos, transformando estes em profissionais der bem, gerenciar contas a pagar e rececom o DNA da empresa é a sugestão do ber. É preciso uma visão organizacional consultor da Via Marketing, Evaldo Silmuito mais ampla e que nem sempre o va Júnior. Segundo ele, esta é uma boa dono/gestor tem condições de fazê-lo", opção para as micro e pequenas empreexplica o diretor da Action. sas com dificuldades em contratar proA construção civil é o exemplo mais fissionais capacitados e experimentados. claro desse entrave, conforme o consulPara se manter sustentável e perene, tor. Passado o primeiro trimestre de Evaldo afirma que é necessário elaborar 2010, é possível afirmar que o Brasil está um Plano de Negócios, levando em conpresenciando um aquecimento econômita projeções de custos fixos e variáveis, co pós-crise, reflexo da nova conjuntura ponto de equilíbrio do negócio e estimanacional emergente. A construção civil tiva de faturamento conservadora, senapresentou nos últimos 12 meses um do validada por pesquisa de mercado que crescimento de 14,2% e o setor teme um o próprio empreendedor deve fazer. apagão na mão de obra especializada. "Esse cenário, num primeiro olhar, pode ser muitíssimo positivo. Contudo, a cres- Qual o caminho Thiago orienta que o empresariado cente demanda por profissionais, como precisa pensar e refletir sobre algumas ocorre na construção civil, pode inviabili-

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reportagem especial

questões básicas para dar um rumo consistente para sua gestão e para sua empresa. A primeira delas é analisar a existência de sua organização. "Num primeiro momento pode parecer filosófico demais para o mundo corporativo. No entanto, toda a organização tem sua missão, seu objetivo de existência", explica. É preciso, diz, saber com clareza qual é o negócio e onde se quer chegar, sendo possível, a partir daí, traçar o caminho para alcançar o sucesso. “O mercado também requer um estudo minucioso”, garante. Conhecer o segmento de atuação é fundamental. "Qual o público alvo? Quais são as necessidades? Quais são as tendências deste mercado? Entender o comportamento de consumo e os fatores chaves de sucesso é a base inicial para o posicionamento da organização no mercado", detalha Alves. Ainda de acordo com o consultor, é necessário pensar no cliente, para quem se quer vender determinado produto ou serviço. Para o diretor da Action, é importante estudar e entender os clientes,

em especial os que representam o maior volume de vendas. Conhecer seus projetos, investimentos, novas necessidades. Esta pesquisa pode ser feita diretamente com a equipe comercial utilizando uma metodologia de análise bastante simples, garante o consultor, disponível no mercado. Tais informações, diz, auxiliam sobremaneira na tomada de decisão em relação às estratégias que devem ser adotadas comercialmente. Somado a isso, é preciso aferir se os clientes estão satisfeitos com seus produtos e serviços antes mesmo de pensar em rentabilizar a sua carteira atual. É preciso, acrescenta o consultor, descobrir qual o grau de satisfação dos clientes. "Fazer uma pesquisa de satisfação e atuar sobre os indicadores de menor desempenho pode ser uma saída", explica Thiago. Por fim, o consultor orienta os gestores a ficarem atentos às novas oportunidades e planejar. Segundo Alves, isso é tão importante quanto gerenciar a rotina. A saída é mensurar periodicamente as informações internas e externas e desen-

volver mecanismos para o aprimoramento dos produtos e serviços atuais e o desenvolvimento de novos portfólios, novos negócios, novos mercados, novos clientes, novos processos. No que se refere ao planejamento, Thiago é taxativo: "não há gestão sem planejamento e controle". Para ele, o empresário precisa organizar todas as suas atividades em um plano estratégico, revisitando periodicamente a missão e visão. Nesse planejamento é preciso conter também os objetivos estratégicos, as ações, os investimentos, as prioridades e os responsáveis pela execução. “Elaborar indicadores de controle, revisar e atualizar as ações e todo o plano pelo menos trimestralmente é o melhor”, explica Alves. Ao seguir esses passos básicos, garante o consultor da Action, a empresa conseguirá certamente um mínimo de melhora em seu desempenho. "Não há nada que seja maior evidência de insanidade do que fazer a mesma coisa dia após dia e esperar resultados diferentes, disse Albert Einstein", conclui Thiago Alves.

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Thiago Alves orienta os gestores a ficarem atentos às novas oportunidades

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O problema é que gerenciar é uma coisa e tornar a empresa perene é outra bem diferente. Administrar uma empresa não se resume em vender bem, gerenciar contas a pagar e receber. É preciso uma visão organizacional muito mais ampla e que nem sempre o dono/gestor tem condições de fazê-lo Thiago Alves Consultoria Action


Amplitude da embalagem Ricardo Sastre R3 Embalagens

Para muitas pessoas, a embalagem é apenas um objeto utilizado para acondicionar produtos, mas a amplitude de funções que ela exerce transcende suas atribuições fundamentais de conter, proteger e transportar. Quando falamos em função econômica, lembramos que a embalagem é um componente no valor de custo de produção, tornando-se matéria-prima e logo, exercendo influência direta na formação de preço do produto embalado que, em muitos casos, torna-a mais cara do que o próprio objeto a ser acondicionado. Suas funções tecnológicas levaram para as prateleiras produtos que até então não poderiam ser vendidos no varejo por serem perecíveis ou sensíveis à exposição de luz ou calor. No ponto de venda, a embalagem se comunica diretamente com o con-

sumidor: chamando a atenção, transmitindo informações, despertando o desejo de compra, ajudando a vencer a barreira do preço e agregando valor ao seu conteúdo, sendo responsável por atribuir diversos conceitos à marca e ajudando na construção da identidade do fabricante. É a principal oportunidade de comunicação do produto, chegando até nossas casas, fazendo parte do nosso cotidiano, desde a hora em que acordamos até o encerrar do dia. Podemos utilizar espaços ociosos nas embalagens para anunciar novos produtos, interagir com o público através de personagens ou jogos educativos e até mesmo divulgar serviços de utilidade pública, como fotos de crianças desaparecidas, campanhas institucionais, dentre outras. Quem nunca olhou para uma embalagem antiga e lembrou-se de sua infân-

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cia? Nas latas de leite condensado Moça, por exemplo, para comemorar o aniversário de existência do produto no Brasil, estão sendo impressos atualmente modelos antigos de rótulos, visando despertar um sentimento de nostalgia em seus consumidores. Para finalizar, não poderíamos deixar de falar do aspecto ambiental, pois a embalagem é um importante componente do lixo urbano no mundo e hoje há um controle muito rigoroso, desde a extração de sua matéria-prima até o descarte na natureza. Muitas famílias se sustentam através da reciclagem de embalagens como latinhas de alumínio, garrafas PET, papéis, plásticos e madeiras. Precisamos olhar para a embalagem como uma ferramenta estratégica para impulsionar negócios e agregar valor aos nossos produtos.


Dois anos conquistando leitores A Revista Matéria Prima comemorou, em abril, dois anos de circulação com um café da manhã no Restaurante Mercato, em Cachoeirinha, reunindo empresários, autoridades, parceiros e colaboradores. A atração principal foi a palestra com o consultor e empresário Jaime Wagner falando sobre "O Produto virou Oferta". Para cerca de 80 pessoas, Jaime apresentou algumas evoluções dos serviços e do que é entregue ao cliente. Conceitos que antigamente eram temas de filmes, como o teletransporte de objetos ou pessoas, hoje já estão bem perto de se tornarem realidade. O profissional deve estar atento a essas mudanças na hora de entregar valor ao seu cliente. Jaime abordou também algumas mudanças relacionadas com a chegada do mundo totalmente digital. O café da manhã teve como apoiadores a MD Giroart, Adival Rossato Frederico Mombach

Advogados Associados e Power Self. A primeira edição da Revista Matéria Prima circulou em abril de 2008. Nascia um veículo de comunicação identificado com o setor industrial e produtivo das cidades de Cachoeirinha, Canoas e Gravataí. A publicação vem conquistando, a cada edição, mais leitores e está se tornando referência na região.

Sobre o palestrante Jaime Wagner é empresário, consultor e já escreveu dois livros: A Arte de Planejar o Tempo e o Entregador de Sonhos. Atualmente gerencia a Power Self, a primeira empresa brasileira com foco no tema da administração do tempo. A proposta é conjugar treinamento e ferramentas de produtividade pessoal, com foco na prática. Apesar de hoje o "tempo" ser uma expressão quase banalizada, envolve uma série de fatores complexos, e precisa de soluções adequadas. A empresa nasceu em 1996, e já treinou mais de 13 mil profissionais. Frederico Mombach

Jaime Wagner falou sobre “O produto virou oferta”

Frederico Mombach

Parte da equipe, os jornalistas Camila, Tadeu e Roselaine

Quem já foi capa da revista: Maria Helena Teichmann (Pátio Rio Grande) Pedro de Borba (Arauterm) Tulio Francisco Jaconi (Sidersul) Zé das Molas (Tecnomola) Prefeito de Canoas Jairo Jorge e Prefeito de Cachoeirinha Vicente Pires Leandro Gonçalves da Silva (Interfasul e Bringer do Brasil) Neiva Bilhar (Mundial RH) Joarez Venço (Renova) Admir Juchneski (Útil Química) Edgar Bortolini (Parks) Marcelo Luiz dos Santos (BRQuim) José Mateus Rolim (Rolim) e Fátima Teixeira (Di Casa) Ilo Marino e Alexandre D'Ávila (MD Giroart) Vitor Mahler (Mahler Inox) Frederico Mombach

Evento reuniu cerca de 80 pessoas

Novo site No evento de aniversário da Revista Matéria Prima aconteceu o lançamento oficial do novo site da revista. O projeto foi desenvolvido pela equipe da Art Fácil, de Gravataí. O portal atende conceitos de dinamização da informação, conteúdo e fácil navegação. Todo o conteúdo editorial, desde a primeira edição da revista, está sendo transferido para que o site se torne uma fonte de pesquisa eficiente.

Frederico Mombach

Alexandre, Adriana e Jacqueline, da MD Giroart

22 Junho de 2010

Vitor Mahler, capa da 14a edição


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Atualmente a empresa deve ter em dia a documentação de entrega dos equipamentos de proteção individual (EPI) e equipamentos de proteção coletivos (EPC) A expectativa é de que a economia brasileira cresça em 2010 cerca de 5%. Somado a isso, o aumento da produção, a abertura de novas empresas e a necessidade de mais produtos no mercado, existe uma necessidade crescente da área industrial e comercial em adotar a política da prevenção. A necessidade de padronização e a criação de políticas de prevenção e manutenção da saúde do trabalhador são mecanismos essências neste cenário de crescimento. A competição acirrada acarreta em esforços excessivos dos trabalhadores, que podem se transformar em problemas graves de saúde devido ao estresse dessa rotina. A Central Médica Carlos Chagas, desde longa data, acompanha a evolução dos danos na saúde do trabalhador e tem investido na busca de orientações para prevenir as doenças ocupacionais na sua origem, bem como a redução do acidente de trabalho,

com a implantação da cultura prevencionista. Conforme dados da Carlos Chagas, hoje os acidentes do trabalho acontecem principalmente com cortes nos membros superiores e inferiores, quedas e fraturas em mãos e pés. Segundo o diretor da Central Médica, Dr. Gildo Coifman, ainda existe grande preocupação com as doenças ocupacionais, como Perdas Auditivas por Ruído Ocupacional (Pairo), bem como as Lesões por Esforço Repetitivo (LER). A soma desses eventos acarreta em perturbações na saúde do trabalhador e o risco de passíveis para o empregador. A Previdência Social tem sido diligente ao insistir no trabalho responsável de prevenção por parte do empregador através dos seus prepostos técnicos de segurança do trabalho. O órgão está exigindo que os benefícios e as indenizações decorrentes das doenças e acidentes do trabalho sejam reduzidos. Se a

saúde

Empresas devem adotar política de prevenção da saúde do trabalhador

A Central Médica Carlos Chagas implanta cultura prevencionista

empresa deixar de comprovar que aplicou as medidas preventivas, o INSS aplica ações regressivas. Atualmente a empresa deve ter em dia a documentação de entrega dos equipamentos de proteção individual (EPI) e equipamentos de proteção coletivos (EPC). A Carlos Chagas trabalha em obediência às normas emanadas pelo Ministério do Trabalho, realizando com

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as empresas conveniadas os Atestados de Saúde Ocupacional (ASO), demissional, admissional, periódico e retorno e troca de função. Além disso, realiza também exames audiométricos, laboratoriais, espirometria, eletrocardiografia, bem como a dosagem toxilógica no sentido de proteger o trabalhador e fazer com que a empresa atenda às normas do MT.


Ulbra está presente em 250 cidades Mantida pela Comunidade Evangélica Luterana São Paulo CELSP, a Universidade Luterana do Brasil - Ulbra - tem foco na área da educação. Desde a primeira escola, fundada em 1911, até hoje, a Ulbra caracteriza-se por ser uma instituição voltada para o futuro, buscando sempre a moderniza-

ção da sua infraestrutura e dos recursos pedagógicos. Assim, a instituição se movimenta para disponibilizar serviços de qualidade para acadêmicos, professores, profissionais e toda a comunidade. No dia 16 de agosto, a Ulbra comemora os 38 anos de instaDivulgação

Campus Gravataí possui 5 mil alunos

lação do curso de administração, o início de sua atuação na área da graduação. Hoje, a Ulbra está presente em 25 Estados, 250 cidades e conta com 144 mil estudantes no ensino presencial e à distância. No Rio Grande do Sul, o ensino presencial de graduação e pós-graduação presencial está distribuído em 9 campi universitários entre as cidades de Canoas, Cachoeira do Sul, Carazinho, Gravataí, Guaíba, Porto Alegre, Santa Maria, São Jerônimo e Torres. Em nível de Pós-Graduação, atualmente, são oferecidos 82 cursos de Especialização em todas as áreas do conhecimento, oito cursos de Mestrado e dois cursos de Doutorado, todos recomendados pela CAPES.

Venso assume mais um mandato no Sindlav José Airton Venso foi reeleito presidente do Sindicato das Lavanderias e Similares do RS (Sindlav) no final de abril. Na ocasião foi apresentado o balanço da gestão 2007-2010 e algumas propostas de trabalho para o mandato atual. Entre as ações concluídas com êxito, Venso destacou a adequação do novo estatuto do sindicato alinhado às diretrizes da Fecomércio-RS, a construção

e execução do plano estratégico da entidade e a implantação do Sistema de Excelência em Gestão Sindical (SEGS). "Nosso alinhamento com a Federação e o comprometimento da diretoria foram fundamentais para a evolução do Sindilav", mencionou o presidente. O presidente da Fecomércio-RS, Moacir Schukster, fazendo uma analogia ao ramo de atividade do Sindilav, destacou que o sindica-

24 Junho de 2010

to representa a renovação e a boa ordem. "O Sindicato das Lavanderias simboliza a limpeza, a purificação, a renovação e a boa ordem das coisas. E nós, enquanto líderes sindicais, temos a tarefa muito séria de continuar trabalhando com afinco e fazer com que os sindicatos contribuam para o desenvolvimento das empresas que representam", destacou Schukster.

BENEFÍCIO PARA O SETOR METALMECÂNICO O governo do Estado assinou, em maio, o Decreto nº 47.211, que concede diferimento parcial do pagamento de ICMS nas saídas internas de laminados planos destinados a estabelecimento industrial localizado no Estado para fabricação de vagões de carga para trens e de caixas de carga para vagões. A alteração atende o pedido de empresas gaúchas que produzem vagões e caixas de carga para o setor ferroviário e deverá beneficiar o setor metalmecânico, um dos mais importantes e tradicionais do Estado. A medida prevê que a aquisição desses insumos seja realizada com carga tributária igual a das operações provenientes de outras unidades da Federação (12%), favorecendo a compra de fornecedores do Rio Grande do Sul, tornando essas empresas mais competitivas e reduzindo custos para os fabricantes.


Região Metropolitana aquecida com onda de investimentos O anúncio de novos investimentos na Região Metropolitana causa uma grande expectativa no setor produtivo e demonstra porque a economia está crescendo num ritmo acelerado. A Rede Wall Mart planeja a construção de mais um centro de distribuição. O projeto teria, na primeira fase, até 150 mil metros quadrados de área construída, podendo ser dobrado em um segundo momento. A ideia seria iniciar a operação no primeiro semestre de 2011, com a circulação de até 400 caminhões por dia. O local ainda não foi definido, podendo ser em Guaíba, Canoas ou até mesmo Cachoeirinha. Outro empreendimento ainda guardado em segredo prevê o investimento de mais de R$ 100 milhões em uma

das cidades da Região Metropolitana. O advogado responsável pela parte jurídica, Adival Rossato, garante que o negócio vai gerar grandes benefícios para o município. O tipo de empreendimento e a identificação das empresas são guardadas em sigilo. Outra notícia positiva é por conta do boom imobiliário. Diferente daquele que causou a crise mundial em 2008, desencadeado pela bolha imobiliária americana, essa onda positiva se deve às facilidades de financiamentos para a compra de imóveis. Isso possibilita dezenas de empreendimentos novos focados principalmente nas classes C e D. A Caixa Econômica está disponibilizando mais de R$ 60 bilhões no Brasil e R$ 4,5 bilhões para o Estado.

PRÊMIO E CONGRESSO DA QUALIDADE De 19 a 21 de julho acontece o 11º Congresso Internacional do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP). Neste ano o tema será a Gestão Inovadora. O evento ocorre no Teatro do Sesi/Fiergs, em Porto Alegre. No dia 20 de julho será realizada a cerimônia de entrega da 15ª Edição do Prêmio Qualidade RS. Considerado pelos gaúchos como o Oscar da Qualidade, o evento reuniu, em 2009, mais de 6 mil pessoas.

Profissões do futuro Um estudo realizado pela consultoria de tendências britânica Fast Future mapeou as profissões que estarão em alta até 2030. Algumas chegam a lembrar os filmes de ficção científica. As carreiras vão desde advogados virtuais para resolver conflitos gerados através da internet, até cirurgiões especializados no aumento do tamanho da memória dos seres humanos. A pesquisa "The shape of jobs to come" (os tipos de trabalhos que virão) foi realizada com 486 especialistas de 58 países. O objetivo foi identificar os tipos de profissão e carreiras que podem surgir nos próximos 20 anos, levando em conta fatores econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais e ci-

entíficos. A lista foi dividida em profissões ainda inexistentes (como policial do clima) e as que existem, mas cuja demanda deve aumentar (como nanomédico). A consultoria fez um levantamento das 107 áreas promissoras e as funções que poderão ser exercidas por 20 novos profissionais, que basicamente deverão atuar em áreas relacionadas à medicina, meio ambiente, tecnologia da informação e alimentos. Segundo a Fast Future, no futuro a humanidade terá de lidar com as mudanças climáticas, onde a escassez de água e alimentos será um dos maiores problemas. Uma carreira que estará em ascensão é a geriatria. Isso porque a tendência é que a população do planeta cresça e envelheça mais. O estudo tem como base os dados das

25 Junho de 2010

Organizações das Nações Unidas (ONU), que apontam que a população chegará a 9,1 bilhões até 2050. Conheça algumas das profissões: • Agricultor vertical; • Assistente social de networking; • Cirurgião para aumento de memória; • Conhecedor de Ciências; • Destruidor de dados pessoais; • Especialista em ética científica; • Especialista em reversão de mudanças climáticas; • Fabricantes de partes do corpo; • Farmagranjeiro; • Implantador de chip; • Nanomédicos; • Organizadores de vidas eletrônicas; • Reforço de quarentena.


Divulgação Neoform

No ano de 2001, a Neoform inova com o lançamento do Formplast, o laminado ecológico para revestimento de madeiras e painéis, produzido em PET

Grupo Neoform completa 50 anos Em 1º de abril de 1960, Sérgio Mendes Ribeiro, jovem engenheiro recém formado, com um sonho na cabeça e o ideal de marcar história no mercado plástico gaúcho, fundou o Grupo Neoform. De lá pra cá, a empresa, que tem como missão garantir rentabilidade com responsabilidade sócio-ambiental, investe na excelência em atendimento, qualidade, inovação e empreendedorismo. Fundada inicialmente para a fabricação de luminosos a gás neon, a Neoform iniciou, em 1968, a produção de embalagens plásticas descartáveis, utilizando a tecnologia da termoformagem, uma inovação para a época. A partir de então, direcionou-se para o fornecimento de peças técnicas industriais. Desenvolvendo alternativas para melhor atender as necessidades do mercado e satisfação dos clientes, o grupo instalou em 1975 sua fábrica em Cachoeirinha, onde permaneceu por 29 anos. Com a chegada da década de 90, a companhia se consolidou no mercado de embalagens plásticas para alimentos. No ano de 2001, a Neoform inova com o lançamento do Formplast, o laminado ecológico para revestimento de madeiras e painéis, produzido em PET. Hoje, o produto está presente em todo país, garantindo sucesso em revendas, marcenarias e

fábricas de móveis em geral. Atualmente a empresa possui fábrica própria instalada em Gravataí. A fabricação de seus produtos contribui com a retirada mensal de 8 milhões de garrafas PET do meio ambiente. Essa responsabilidade sócio-ambiental é complementada por frequentes ações e campanhas de apoio à comunidade onde está inserida. Como exemplo, a empresa mantém a entidade Lar das Meninas.

reciclado. Nesta quarta edição, a empresa lançará novos revestimentos para móveis nos padrões decorados, que imitam madeira. Seguindo a tendência atual, a companhia irá mostrar aos visitantes, em primeira mão, dois padrões de tonalidade, a mais clara (maple) e, pelo menos, um padrão de cor escura (wenguê). Os revestimentos madeirados serão produzidos em micro textura, com nova formulação mais resistente a riscos e padrões mais modernos. O stand da Formplast terá um forte apelo ecológico, devido ao trabalho voltado para a reciclagem que a empresa pratica. A comemoração dos 50 anos da Neoform também será divulgada no evento.

Formplast presente no Formóbile 2010 O próximo evento que a Formplast participará será a 4a Formóbile, Feira Internacional de Fornecedores da Indústria Madeira e Móveis. O encontro, que será realizado de 27 a 30 de julho, ocorre no Parque de Exposições Anhembi, em São Paulo. A Feira Formóbile ocorre a cada dois anos e conta sempre com a participação da Neoform Plásticos, que participou de todos os encontros, desde 2004. A empresa irá expor seus produtos voltados para o ramo moveleiro, o Formplast Laminados Ecológicos. O material é feito a base de PET Empresa iniciou em 68 a produção de embalagens

26 Junho de 2010

Divulgação


Maria Angélica de Medeiros Jacques

Volnei Borba Gomes

Contadora CRC 070142/O 0 | Fiscontarh

Consultor Empresarial Sênior CRA/RS e CRC/RS 80.603

Recentemente uma das maiores empresas de Porto Alegre e Grande Porto Alegre, a CDS Construções e Serviços, anunciou através de seus executivos, Dilamar Sábio e Paulo Pedroso, que cerca de 10% do quadro de colaboradores de um total de aproximadamente 200 é composto por mulheres, não apenas nas áreas administrativas, mas principalmente junto aos grandes canteiros de obras que a empresa atua. Desde ajudantes, pedreiras, e outras funções em fase de treinamento e contratação, tais como instaladoras hidráulicas e elétricas e assentadoras de pisos, azulejos e pintoras. Por vezes o tema inovação é pensado como algo extraordinário, único, exclusivo, brilhante, de uma tacada única e sensacional de uma mente brilhante, porém, inovação também é atitude. Atitude de pensar e agir diferente em momentos em que há exigência na quebra de paradigmas, e não porque a própria quebra de preconceitos se torna elemento que agrega valor ao cliente/consumi-

Em 30 de junho começa a entrega do SPED Contábil para empresas tributadas pelo Lucro real. O SPED, como uma rede neural, possuirá todas as informações e dados da vida das organizações e os fiscos poderão cruzar dados, verificando inconsistências nas diversas bases de dados distintas - Nota Fiscal Eletrônica, SPED Fiscal, SPED Contábil. Futuramente isso incluirá operações envolvendo Comércio Exterior e também um sobre as informações de folha de pagamento, não permitindo que o contribuinte tenha tempo nem argumentação inicial e previsível para contrapor a tese de rejeição de dados, informações ou arquivos digitais. Somado à entrega de declarações e documentais via certificados e assinaturas digitais, para empresas optantes pelo Lucro Presumido, as do Lucro Real já estavam obrigadas desde janeiro de 2010, observa-se que os dados estão chegando e serão analisados cada vez mais rápido, por esse meio digital que será quase em tempo real. Ao empresário cabe a exigência de muita organização contábil. A preocupação com a qualidade das informações e a realização de simulações com base na boa técnica, fazendo então a checagem entre sistemas e consistências dos dados a serem enviados, evitarão intimações e possíveis autuações indesejáveis. Como toda inovação, o período chamado de adaptação já está em fase final, agora é vislumbrar o futuro, através do aprimoramento das atividades contábeis, dando suporte técnico para a gestão empresarial trabalhar com transparência e foco na lucratividade.

dor final. O setor da construção civil evoluiu muito, chegando, em alguns casos, a processos de modelos fabris que se enquadram nas produções em série e, com isso, a exigência da força bruta se torna menos importante e ganha relevo "pensar" e "fazer". Mais atentas aos detalhes, e com atividades que exigem continuidade na execução das tarefas, as mulheres ganharam espaço. Algumas observações indicam que elas apresentam uma produtividade de alto nível nos canteiros de obras. O toque feminino, não apenas através de engenheiras e arquitetas na construção civil, mas também na execução das tarefas nos canteiros de obras, pode fazer a diferença quando a organização, o capricho, a limpeza, a própria redução de perdas, o rejunte excelente e a pintura impecável são quesitos primordiais na entrega de obras e serviços de alto nível. Que venham as mulheres, mãos à massa!

FISCONTARH

27 Junho de 2010

contabilidade

A contabilidade e a era digital

Mulheres, mãos à massa... à areia... no cimento... um toque feminino na construção civil...


Divulgação

Projeto prevê paradas de ônibus no canteiro central e viadutos onde há congestionamentos

Principal via de Cachoeirinha será reformulada A prefeitura municipal de Cachoeirinha, técnicos, arquitetos e a comunidade estão discutindo, desde o começo do ano, o projeto de remodelação da principal via da cidade: a Flores da Cunha. Com cerca de cinco quilômetros, a avenida é considerada uma das mais movimentadas do Estado, com um fluxo de veículos que supera a sua população. A humanização prevê melhorias para estimular os comércios e serviços, melhorar as conexões, a mobilidade, infraestrutura e qualidade de vida, preservando a sustentabilidade. A remodelação foi desenvolvida por arquitetos que realizaram um levantamento de todas as necessidades, harmonizando veículos e pedestres. O projeto contempla ciclovias e paradas de ônibus no canteiro central e uma total reformulação das calçadas. Estão previstas ainda três grandes obras com viadutos nos principais pontos de congesti-

onamento. A entrada da cidade será totalmente reformulada com a intersecção da Flores da Cunha com a RS 010. Conforme o secretário de Planejamento de Cachoeirinha, Saul Sastre, o projeto vai inserir a cidade no patamar dos grandes centros que são exemplo de mobilidade urbana. Viabilidade do projeto O investimento necessário para a cidade de Cachoeirinha está em torno de R$ 30 milhões, já com as desapropriações e as obras de arte. Com as novas regras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), que contempla projetos para cidades com mais de 300 mil habitantes, as prefeituras de Cachoeirinha e Gravataí decidiram unir esforços e apresentar um único projeto que contemple as duas cidades. Os prefeitos de Cachoeirinha, Vicente Pires, e a de Gravataí, Rita Sanco, já estiveram reunidos para afinar

28 Junho de 2010

REUNIÕES: JUNHO 22 - 14h - Reunião GTA - Câmara de Vereadores JULHO 06 - 14h - Reunião GT - Sala Reuniões Gabinete do Sr. Prefeito 20 - 14h - Reunião GTA - Câmara de Vereadores 27 - 19h - 2ª Reunião com a Comunidade - Câmara de Vereadores O A GOST GOSTO 03 - 14h - Reunião GT - Sala Reuniões Gabinete do Sr. Prefeito 17 - 19h - Audiência Pública Câmara de Vereadores

as ideias e apresentar, até o final do ano, o projeto ao Governo Federal. Com essa parceria, as obras iniciariam na parada 46 de Cachoeirinha e iriam até o Centro de Gravataí, numa total sintonia arquitetônica.


Downsizing preventivo

Onde você coloca seu computador usado?

Erotildes Nogueira Machado

Maurício Fernandes da Silva

Auditora Líder e Especialista em Consultoria Diretora da Nogueira Machado Assessoria Empresarial Integrante do Comitê do PGQP - Cachoeirinha

Conceito e equívocos Considerado até em dicionário como sinônimo de "dispensar pessoal", o termo downsizing ficou estigmatizado como maléfico para a sociedade. O preconceito foi construído porque muitas empresas fizeram demissões em massa para se adequar a novos cenários de mercado, e denominaram o feito de downsizing. O objetivo da metodologia é o aumento do lucro através da redução dos custos - focando, sim, fortemente na redução de pessoal - mas incluindo outros fatores para alcançar uma diminuição da dimensão da empresa. História do downsizing justifica estigma Na década de 80, os Estados Unidos saíam de um período de crescimento sustentado, onde estruturas administrativas robustas eram supervalorizadas, passando a operar num contexto extremamente competitivo. Quando o processo de globalização se acirrou, houve em todo o mundo o incremento de fusão e aquisição de empresas. Downsinzing foi palavra de ordem na construção de organogramas enxutos e ágeis. O investimento em pessoal passou a focar no setor de produção. Nascia o entendimento de valor-agregado aplicado ao RH. A redução de quadro não se restringiu ao modelo, mas alcançou também a produção. A aplicação, por um ou outro

Advogado OAB/RS 53419 | Consultoria Ambiental

motivo, resultou diferente da proposta, pois foi utilizada como instrumento para "salvar organizações" sem a visão estratégica de melhoria do negócio. Mesmo colaboradores que detinham o know-how da empresa foram dispensados. Aplicação do downsizing preventivo O downsinzing, em sua concepção original, incluía redução de pessoal, mas somente aquelas associadas à reestruturação de postos de trabalho e níveis hierárquicos com vista à diminuição do tamanho da empresa e à redução real de custos produtivos e administrativos. Principalmente, não se restringia às dispensas. Isto precisa ser compreendido para que seja desmistificada sua "culpa" social, pois, sendo promotora de eficiência, gera ganho social efetivo. E para que possa ser aplicado seu conceito preventivo neste momento em que novas contratações são feitas devido ao incremento de demanda. O convite é para que, diferentemente das condutas das fases de euforia de crescimento anteriores ao downsinzing, as estruturas de RH fiquem focadas em produtividade e resultado, mantendo-se reduzidos os níveis hierárquicos administrativos e de produção, com ênfase na agilidade de decisão. É o crescimento do negócio tendo como estratégia a menor empresa viável.

Segundo a ONU (Organizações das Nações Unidas), o Brasil é o país emergente que mais gera lixo eletrônico no mundo. São computadores, celulares, impressoras, pilhas e outros materiais que não possuem coleta, embora sejam altamente poluentes. Caso esses produtos - compostos de inúmeros materiais químicos distintos - sejam dispostos de forma inadequada na natureza, há contaminação, inclusive das águas, causando danos à própria população. O Brasil é apontado pela ONU como um dos países que não possuem políticas públicas para resolver essa questão. Já foi mencionado neste espaço que a Lei da Política Nacional de Resíduos (onde está prevista a Logística Reversa, quando o fornecedor deve recolher o produto) tramita há 20 anos no Congresso Nacional. Enquanto esse tempo passa, continua-se o consumo, e cada vez maior. Por ano, o Brasil descarta 96,8 mil toneladas de computadores; volume somente inferior à China, que descarta 300 mil toneladas. A tendência é piorar, pois somente em 2009, foram vendidos cerca de 40 milhões de celulares e 12 milhões de computadores no Brasil. Infelizmente, estima-se que muito desse resíduo é descartado em alto mar, por navios que "exportam" lixo. Entidades privadas e associações são as únicas opções de destinação adequada. Algumas reciclam, outras reuBasel Action Network sam em projetos sociais. O que não se pode permitir é o descarte. Ou seja, é um desafio possível. Havendo interesse, contate-nos que enviaremos a relação das entidades que trabalham com destinação adequada desses resíduos: mfernandes.silva@gmail.com.

29 Junho de 2010

Um dos milhares de nigerianos envolvidos na reparação e revenda de equipamentos eletrônicos


recursos humanos

Conheça o e-recruiting Prática reduz quase 80% o tempo de recrutamento e 90% o custo O e-recruiting, ou processo de recrutamento e seleção de candidatos a vagas de emprego a partir da internet, é uma atividade que vem se destacando tanto nos departamentos de recursos humanos das organizações, em seu contexto geral, quanto para os profissionais que buscam uma vaga no mercado de trabalho. O sistema pode ser realizado de três formas. Na primeira, o recrutamento é feito pelos próprios sites das empresas, onde há listagem de vagas abertas, oferecendo aos candidatos a opção direta e confidencial para o preenchimento de fichas de emprego. A Metaltecnica, metalúrgica de Cachoeirinha, é um exemplo de seleção pela web. Segundo Clair Maciel, do departamento de recursos humanos da companhia, a empresa recebe em média 50 currículos por mês. De acordo com ela, a vantagem nesse tipo de recrutamento é a agilidade na chegada dos currículos ao setor de RH,

além de um melhor armazenamento. No site é possível, ainda, fazer uma pesquisa detalhada de acordo com a necessidade de cada trabalhador, enquanto que no sistema tradicional a seleção é mais lenta, pois se dá de forma manual. Na segunda alternativa, empresas contratantes usam os serviços de páginas virtuais dedicadas a carreiras, como o Monster.com nos EUA ou o Curriculum.com no Brasil. Esses sites funcionam como bancos de currículos, ou seja, mídia de anúncios eletrônicos sobre vagas. Só nos Estados Unidos, eles somam mais de cem mil. Já a terceira opção são os headhunters tradicionais, que também utilizam a internet para anunciar posições para as empresas, como os pioneiros Futurestep, da Korn Ferry, e LeadersOnline, da Heidrick & Struggles. Finalmente, existem as consultorias em Transição de Carreiras, que publicam os currículos dos melhores talentos que estão sendo recolocados com seu apoio, em páginas de acesso restrito por senhas. Além do vasto acesso à informação, o e-recruiting permite redução significativa

dos custos de gerência do processo, a divulgação de resultados e a disposição de novas ofertas de emprego. O tráfego dos 20 maiores sites dedicados a carreiras nos EUA aumenta cerca de 50% ao ano, mostrando que o e-recruiting está ganhando cada vez mais espaço na contratação de capital humano. Grandes empresas como a General Electric, a Cisco e a HP utilizam o sistema para selecionar quase a totalidade de seus trabalhadores. Outro exemplo que vem de Cachoeirinha é da Sultécnica. Apesar de disponibilizar um e-mail para recrutamento em seu site, a empresa ainda não contratou nenhum funcionário por este meio, de acordo com Chirlei Sant´Anna Gomes, responsável pelo setor de Recursos Humanos da empresa. "Ainda não selecionamos currículos enviados pelo site apenas por questões de perfil", afirma. A recrutadora disse ainda que a novidade é importante, pois amplia a fonte de seleção e aumenta a possibilidade de receber currículos e anunciar vagas. Por outro lado, conclui Chirlei, há cargos que o preenchimento ainda só pode ser feito da forma habitual.

Brasil é o quarto maior empregador de mão de obra temporária Segundo pesquisa da International Confederation of Private Employment Agencies (CIETT), o Brasil é o quarto maior empregador de mão de obra temporária do mundo. Com 875 mil contratações diárias, fica a frente da Alemanha (760mil) e França (604mil). As três primeiras colocações ficaram, respectivamente, com Estados Unidos (2,66 milhões), Japão (1,4 milhões) e Reino Unido (1,22 milhões). Para entidades do setor, a pesquisa mostra que a terceirização e o trabalho temporário se firmam cada vez mais como atividades modernas, que ampliam a geração de empregos formais, aumentam a competitividade dos países e abrem as portas para os jovens que procuram entrar no mercado de trabalho.

Com a chegada da Copa do Mundo, o comércio deve aumentar ainda mais as contratações temporárias, devido ao crescimento considerável nas vendas de televisores. De 1998 a 2008, o número de trabalhadores temporários no mundo praticamente dobrou. Enquanto que em 2008, ano de referência para o estudo, aproximadamente 9,5 milhões de pessoas (base diária) foram empregadas pelo setor, em 1998 foram apenas 4,8 milhões. O maior número de temporários está no Sudeste Sudeste, porém, o maior crescimento ocorreu na região metropolitana de Recife, conforme dados da Agência Gelre. Além do crescimento, mudaram também os setores que mais empregam. Atualmente, a construção

30 Junho de 2010

civil lidera o ranking. Até o ano passado, o varejo era responsável por 50% das contratações do país, enquanto a construção civil ficava na casa dos 20%, seguida pelo setor de promoções, 20%, e áreas administrativas, 10%. O profissional temporário tem direito, por lei, a salário equivalente, jornada de oito horas, recebimento de horas extras, adicional por trabalho noturno, repouso semanal remunerado, férias proporcionais, décimo terceiro e proteção previdenciária. Nesse tipo de contratação, porém, a empresa é liberada do pagamento do aviso prévio. Quando demitido por justa causa, o trabalhador temporário também não recebe a indenização de 40% sobre o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).


Brasil está entre as 20 nações mais atrativas para energia renovável

MPE Brasil e Congresso Brasil Competitivo

O Brasil está entre os 20 países mais atrativos para investimentos em geração de energia renovável. Foi o que mostrou um estudo da consultoria internacional Ernst & Young. Nesta lista, o país aparece na 19ª posição. Nos primeiros lugares do ranking estão Estados Unidos, China, Alemanha, Índia, Itália e Espanha. Estes dois últimos empatados. Além da lista, o estudo mostrou que o Brasil deve crescer nos próximos anos anos, nesta área, acima da média mundial, que será de 15% a 20%. De acordo com a consultoria, o país tem, atualmente, dez projetos de energia eólica em construção e mais 45 projetos já aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O estudo citou ainda o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfra), implementado em 2003, como importante para o desenvolvimento da geração de energia alternativa no país. Duas nações árabes apareceram no levantamento como mercados

As inscrições para o ciclo 2010 do MPE Brasil - Prêmio de Competitividade às Micro e Pequenas Empresas já estão abertas. Empresas de todo o Brasil podem se inscrever pelo site www.premiompe.sebrae.com.br ou por meio de formulário impresso, à disposição nas regionais do Sebrae até o dia 2 de agosto. As inscrições são gratuitas. Com base no Modelo de Excelência de Gestão® (MEG), disseminado pela FNQ, as organizações são avaliadas e recebem o diagnóstico de sua gestão. A iniciativa é realizada pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC) em parceria com o Sebrae, Gerdau e FNQ. O reconhecimento, realizado em âmbito estadual e nacional, homenageia as micro e pequenas empresas que buscam a melhoria da qualidade, produtividade e competitividade utilizando conceitos e práticas de gestão. As categorias do prêmio são: Agronegócio, Comércio, Indústria, Serviços de Educação, Serviços de Saúde e Serviços de Tecnologia de Informação. Os empreendimentos inscritos nessas categorias poderão se candidatar também ao "Destaque de Boas Práticas de Responsabilidade Social", que considera a atuação das empresas que tenham ações voltadas à preservação do meio ambiente e ao desenvolvimento da comunidade em que estão inseridas.

que devem emergir e se tornar atrativos para investimentos em energia renovável. São Marrocos e Egito, ao lado de países como Coreia do Sul, Taiwan e Chile, além do Leste Europeu e Rússia. Segundo a Ernst & Young, há cerca de dez anos a geração de energia eólica estava em 13 gigawatts, o que passou para 158 gigawatts. Já a solar saiu de 1 gigawatt para 20 gigawatts. Apesar do avanço tecnológico na área solar e eólica, o custo da geração destas energias ainda é alto, segundo a consultoria, e não caiu tanto quanto se esperava nos últimos dez anos. Divulgação

Congresso Internacional Brasil Competitivo Também promovido pelo MBC, o 8º Congresso Internacional Brasil Competitivo acontecerá no dia 20 de julho, em Brasília. O tema central do evento será Empreendedorismo e Inovação. Com o objetivo de desenvolver ações que visam a promoção da competitividade nacional, o principal desafio do encontro é debater, por meio de painéis, palestras e reuniões com os grandes empresários e especialistas nacionais e internacionais, temas como gestão, inovação, benchmarking, cenário econômico e qualidade.

Apesar dos avanços, custo da energia eólica ainda é alto

31 Junho de 2010


logística

Transpo-Sul chega à 12a edição Divulgação

Palestras farão parte da programação

Entre os dias 29 de junho e 1º de julho acontece a 12ª edição da Transpo-Sul Feira e Congresso de Transporte e Logística. O maior evento do gênero na região Sul

do país reunirá grandes empresas no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre. Serão apresentados, nos três dias de feira, as novidades tecnológicas dos maiores fabricantes de caminhões, pneus, distribuidores de combustíveis e fornecedores do ramo de implementos do país, além de modernos sistemas, equipamentos e serviços voltados para a logística e multimodalidade. O tema deste ano da Transpo-Sul será Sustentabilidade Ambiental, cada vez mais em pauta nas empresas. Além deste, também serão tratados os temas comércio exterior, gestão ambiental, tecnologia

embarcada, sistemas e automação, transporte de passageiros, seguros, borrachas e pneus, gerenciamento de risco, distribuidores de combustível, movimentação e armazenagem, agentes financeiros, transporte de cargas, caminhões e utilitários, implementos rodoviários, logística e infraestrutura. A feira conta com o apoio de entidades como a Associação Brasileira de Transportadores Internacionais (ABTI), Federasul e Fecomércio. Já o congresso reunirá renomados palestrantes que abordarão temas técnicos em profundidade. O objetivo é formar um ambiente propício aos debates e análises.

PROGRAMAÇÃO DA TRANSPO-SUL AUDITÓRIO CENTRAL 29 de junho 10h às 11h30min: Abertura Oficial com palestra das autoridades. 17h às 18h30min: PALESTRA: Perspectivas e Tendências Políticas e Econômicas do Brasil com Paulo Henrique Amorim. 30 de junho 14h às 15h: FÓRUM: Projeto de Lei - Estatuto do Motorista e o impacto nas operações de transporte com representantes das entidades de transportes do RS e de outros Estados. 17h às 18h30min: PAINEL: Combustíveis Alternativos e Redução da Emissão de Poluentes com Gilberto Leal, Walter Zanchet e Vinícius Ladeira. 01 de julho 14h às 16h30min: FÓRUM: Agilização do Comércio Exterior e Transporte Internacional com representantes da ABTI, SETCERGS, NTC, FECOMÉRCIO, FIERGS, SDAERGS, OCERGS, Receita Federal do Brasil - RFB e Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT. 17h às 18h30min: PALESTRA: Crescimento Competitivo do Indivíduo, dos Grupos e da Organização com João Roberto Gretz. A UDITÓRIO 2 - SUSTENT ABILISUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE

SOCIAL 29 de junho 14h30min às 15h30min: PALESTRA Bancos Sociais - Sustentabilidade com Jorge Buneder. 16h às 17h: PALESTRA Renovação de Frota - Experiência na América Latina e Projetos para o Brasil com Flávio Benatti e Paulo Caleffi. 30 de junho 14h30min às 15h30min: PALESTRA Felicidade Interna Bruta - Moderno Indicador da Evolução Social com Vicente Gomes Júnior. 16h às 17h: TALK-SHOW Vida e Comportamento com Martha Medeiros. Interação: Vera Armando. Organização: Núcleo de Ação Social - SETCERGS. 01 de julho 14h30min às 15h30min: PALESTRA Controle da Ansiedade e Estresse Medicina Antienvelhecimento com Jorge Pedro Jamilli. 16h às 17h: PALESTRA Responsabilidade Pós-Consumo com César Faccio. AUDITÓRIO 3 - TRANSPORTE E LOGÍSTICA 29 de junho 14h30min às 15h30min: PALESTRA Sustentabilidade, uma realidade presente no nosso dia-a-dia com Miguel Dantas. 16h às 17h: PALESTRA Tendências em Logística com Marco Antonio O. Neves.

32 Junho de 2010

30 de junho 14h30min às 17h: PAINEL Logística e E-commerce com Paulo Berthaglia e Carlos Menchick. 16h às 17h: Cerimônia de Entrega do III Prêmio SETCERGS de Logística Premiação dos melhores Trabalhos Acadêmicos de Conclusão de Curso Nível Tecnólogo, Graduação e Pósgraduação Lato-Sensu - Especialização e MBA Master Business Administration. Inscrições até 10 de junho pelo site www.setcergs.com.br. 01 de julho 14h30min às 15h30min: PALESTRA Formação de Motoristas com Renato L. Rossatto, Paulo R. Ossani e Osni Roman. 16h às 17h: PALESTRA Medicina do Sono - Prevenção para Motoristas em Viagem com Sérgio Barros Vieira. AUDITÓRIO 4 - REUNIÕES DE TRABALHO 29 de junho Programação a definir 30 de junho Programação a definir 1 de julho 14h30min às 17h30min: XIII Seminário de Benchmarking. Informações com Comitê Setorial de Transportes Multimodais: qualidade@setcergs.com.br.


Divulgação AGR Rodasul

logística

Procaminhoneiro é prorrogado novamente O governo federal prorrogou para 31 de dezembro o prazo de vigência do Procaminhoneiro, programa de fomento à renovação de frota, que oferece taxas de juros de 4,5% ao ano e prazo de até 96 meses para financiar a compra de caminhões novos e usados com até 15 anos de fabricação. O prazo do programa, que venceria em julho, foi adiado devido à dificuldade de alguns transportadores na obtenção do crédito, falta de informações nos bancos credenciados e burocracia. O Banco Nacional do Desenvolvimento considera o projeto um sucesso e a extensão do prazo vale para todas as outras linhas do BNDES PSI, Programa de Sustentação do Investimento, que inclui também o incentivo para a compra de máquinas, equipamentos e ônibus. Os juros para financiamentos destinados à compra de ônibus e caminhões no âmbito da Finame, subirão de 7% para 8% ao ano. As taxas para aquisição de máquinas e equipamentos, incluindo os juros aplicados nas operações de exportação na modalidade pré-embarque, passarão de 4,5% ao ano para 5,5%. Nas linhas de inovação do BNDES, os juros continuarão entre 3,5% e 4,5%. As taxas são as efetivamente cobradas dos tomadores finais dos empréstimos.

Para AGR Rodasul, essa é uma chance de acesso ao mercado nacional

AGR Rodasul fecha parceria com paulista AGV A AGR Rodasul, empresa de transporte e logística de Cachoeirinha, fechou fusão com a paulista AGV Logística. Com matriz em Vinhedo (SP), a AGV ainda comprou outras três empresas, a GTech, a G-Log e a Revitech, pertencentes à família Granero. Segundo o sócio da AGR Rodasul, Eltamar Salvadori, o negócio é uma chance de acesso ao mercado nacional e a possibilidade de oferecer uma solução completa de logística, do armazenamento ao transporte. De acordo com ele, a AGV é conhecida há vários anos e a empresa está 100% confiante na fusão. Eltamar Salvadori também ocupará um as-

Infraero lança Guia A Infraero, com o objetivo de divulgar a sistemática adotada em seus Terminais de Logística de Carga (TECA) lançou em abril o Guia Infraero Cargo. A publicação é dirigida a todos os envolvidos e interessados na atividade de logística de carga dos aeroportos administrados pela estatal. O guia trará também conteúdo de apoio à realização dos procedimentos relacionados às atividades de transporte aéreo e desembaraço das cargas, além das ações que a Infraero desenvolve,

como o Programa Infraero de Eficiência Logística e Informações sobre os Regimes Aduaneiros Especiais. Uma segunda edição deverá ser publicada em breve, já que na primeira se atingiu a marca de 50 mil exemplares. Com o fim da Intermodal, os guias podem ser obtidos nos Terminais de Carga da Rede Infraero. Até 2015, a Infraero revelou que irá investir em infraestrutura e melhorias nos aeroportos brasileiros.

33 Junho de 2010

sento no conselho de administração da AGV. Com o negócio, o faturamento da empresa paulista passará de R$ 280 milhões em 2009 para R$ 625 milhões (projeção) em 2010. Líder em logística de saúde animal, a AGV tem forte presença nos mercados de bens de consumo e tecnologia bancária. Com a fusão, ela fortalece também os mercados de transporte automotivo e industrial, com clientes como Suzano, CMPC e Gerdau. De acordo com o presidente da empresa, Vasco Carvalho Oliveira Neto, a incorporação da empresa de Cachoeirinha agrega a especialidade em transporte de veículos fechados e o acesso ao Sul do país.


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Resolver alguns problemas diretamente com o cliente, sem ter que repassá-los a um superior, torna a vida corporativa mais fácil

Você sabe o que é empowerment? Entre as grandes tendências atuais, em termos de ferramentas de gestão organizacional, está a prática do empowerment, ou seja, forma de trabalho que se baseia na delegação de poderes de decisão, autonomia e participação dos funcionários na empresa. As origens sociais do termo são do ano de 1648, de acordo com o dicionário americano Webster's Ninth. Apesar de o conceito inicial já ter mais de três séculos, só em meados dos anos 80 é que começou a ser aplicado. O empowerment se baseia na ideia de dar às pessoas o poder, a liberdade e a informação que lhes permita tomar decisões e participar ativamente da empresa, difundindo e compartilhando o poder entre todos os membros, abrindo mão do controle centralizado. Além disso, favorece a criação de relações de confiança entre os colaboradores das empresas. O sistema se assenta em cinco bases principais: 1. Poder - Dar poder às pessoas, delegando autoridade e responsabilidade em todos os níveis da organização. Isso significa dar-lhes confiança, liberdade e autonomia de ação. 2. Motivação - Proporcionar motivação às pessoas para incentivá-las continuamente. Reconhecer o bom desempenho,

recompensar os resultados, permitir que participem dos trabalhos e festejem o alcance de metas. 3. Desenvolvimento - Dar recursos às pessoas em termos de capacitação e desenvolvimento, treinar continuamente, proporcionar informações e conhecimentos, ensinar novas técnicas, criar e desenvolver talentos na organização. 4. Liderança - Orientar os indivíduos, definir objetivos e metas, abrir novos horizontes, avaliar o desempenho e proporcionar retroação. 5. Visão do Futuro- Definir o rumo, ou seja, o objetivo em comum. Pressupõe agir a qualquer momento de modo coerente e consistente. Segundo estudos, esta cultura ajuda no desenvolvimento profissional dos funcionários, pois assim muitos colaboradores têm a chance de mostrar que são criativos e que sabem lidar com situações adversas, resolvendo problemas com facilidade. Para os líderes, por outro lado, implantar o empowerment demonstra que eles sabem delegar tarefas e responsabilidades e que têm segurança, confiando no próprio trabalho e no da equipe. Desse modo, o líder deve criar um ambiente propício para o empowerment, fornecendo as informações e recursos necessários,

34 Junho de 2010

enquanto os empregados devem assumir propriedade e autoridade para tomarem decisões. De acordo com especialistas, quando uma empresa aplica essa cultura, o líder fica mais focado no crescimento da equipe e no alcance das metas. Logo, há o aumento na satisfação do cliente. Se o líder delega o poder de decisão, consegue ter mais tempo para pensar na estratégia da empresa. O problema é que muitas companhias ainda possuem um sistema centralizador. Líderes com esse perfil têm dificuldades de delegar por muitas razões. Segundo estudiosos, uma delas pode ser o medo de que o funcionário se mostre melhor na resolução de problemas. É importante que as organizações saibam que delegando não há perda de poder ou liderança e que os processos podem se tornar mais eficazes. Além disso, os colaboradores se sentem mais úteis, fazendo parte diretamente das tomadas de decisão. Ao iniciar a implementação do empowerment, a empresa precisa ter atenção especial com relação a algumas armadilhas que podem comprometer o processo. Permitir iniciativas individuais, ignorar medos, esconder informações, não definir parâmetros e nem acompanhar as iniciativas, são apenas alguns dos exemplos.


35 Junho de 2010


36 Junho de 2010


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