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MATÉRIA DE CAPA O mercado está excelente para quem sabe identificar boas oportunidades O consultor da WCI, Volnei Borba, analisa as causas de as empresas entrarem em crise e garante que o momento é muito bom para quem está organizado. Borba ainda fala sobre parceria com o mercado chinês e a mudança na forma de pensar os negócios.
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A língua do mundo dos negócios ..... ...................................................... 11
Empresas utilizam redes sociais para avaliar perfil de candidatos .. 27
Você já ouviu falar em Marketing Miopia? ......................................... 16
Os modernos tablets conquistam as empresas ..................................... 28
Prêmio Qualidade RS premia mais de 150 empresas ......................... 17
8 Segredos: venda e encante clientes ......................................... 29
Por que é tão difícil incluir Pessoas com Deficiência? .......................... 18
Normas para uma publicidade sustentável ................................... 30
Lançada a Pedra Fundamental do Ginásio de Esportes do Sesi ........ 24
Os reflexos da evolução nas artes gráficas ......................................... 33
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EXPEDIENTE Agosto - 2011 - Ano IV - 21a Edição Circulação: 5000 Exemplares
Jornalista Responsável: Roselaine Vinciprova (MTB 11043) Versão online: www.revistamateriaprima.com.br Fontes: Fiergs, Fecomércio, Federasul, Sebrae RS, Portal da Qualidade, Setcergs, Zero Hora, Receita Federal do Brasil, Valor Econômico, Jornal do Comércio, O Estado de São Paulo, Mundo do Marketing, Gazeta Mercantil, InfoMoney e Administradores.
Av. Flores da Cunha, 1050 / 604 Centro - Cachoeirinha / RS
51 3041.2333
* Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da revista Matéria Prima e são de inteira responsabilidade dos autores.
Coordenação: - Roselaine Vinciprova - roselaine@trcomunicacao.com - Tadeu Battezini - tadeu@trcomunicacao.com Geral: 51 3041.2333 | redacao@revistamateriaprima.com.br Comercial: Tadeu Battezini - tadeu@trcomunicacao.com Colaboração: Camila Schäfer (MTB 15120) - camila@trcomunicacao.com Kamyla Jardim - redacao@trcomunicacao.com Fernando Junges - criacao@trcomunicacao.com Mateus Delazeri - criacao2@trcomunicacao.com
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Grupo Perto/Digicon anuncia
ampliação da fábrica em Gravataí O Grupo Perto/Digicon anunciou um investimento de R$ 38 milhões para a ampliação de sua fábrica de caixas de autoatendimento bancário (ATM) instalada em Gravataí. Do total investido, R$ 26 milhões serão destinados para compra de equipamentos de altíssima precisão com foco na automação dos processos. Os outros R$ 12 milhões serão aplicados na ampliação da área construída de 33 para 41 mil metros quadrados. Esse investimento complementa a estratégia da empresa de crescimento no setor bancário, responsável por 60% da receita bruta, além de atuar de forma mais agressiva no mercado de varejo, que hoje representa 10% do faturamento, e de serviços, que respondem pelos 30% restantes. Com a expansão, a capacidade
de produção de terminais de autoatendimento vai passar de 800 mil por mês para cerca de 1,6 milhão. “Avaliamos diversos locais, principalmente no Norte e Nordeste, mas optamos por manter o projeto no Rio Grande do Sul”, afirma o presidente da Perto, Thomas Elbling. O objetivo da empresa é gerar 180 novos empregos (90% de mão-de-obra local) nas áreas de manufatura, usinagem, fábrica de cofres, pintura, montagem, testes, engenharia e suporte. A previsão de início da obra é setembro de 2011 e deve estar concluída em oito meses. A estimativa é de que sejam gerados 60 empregos temporários diretos e indiretos neste período. A ampliação da fábrica de ATM´s está sendo desenhada com layout prevendo um
fluxo contínuo e inteligente dos materiais e produtos ao longo dos diversos processos. A meta da Perto é crescer cerca de 20% em 2011 e encerrar o ano com faturamento de R$ 320 milhões. Na área bancária, a empresa aposta em diversas novidades como ATM com painel solar, desenvolvido para o mercado indiano e com grande potencial para ser implantado no Brasil. A Perto é uma empresa com tecnologia 100% brasileira, que atua há 22 anos no mercado de soluções de hardware e software para os segmentos de automação bancária e comercial. Possui cerca de 1,5 mil colaboradores, filial em Alphaville (SP), escritórios em 16 cidades e rede de suporte e serviços em todo o Brasil. Seus produtos são exportados para 25 países.
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editorial / mensagens
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Analisando desafios para transformá-los em oportunidades Desde que nascem, as empresas enfrentam desafios: otimizar a produção, gerar lucro, obter resultados. Porém, o atual cenário tem parecido cada vez mais desafiador para empresários e empreendedores. A globalização, o surgimento de novas tecnologias digitais e as novas formas de consumo e distribuição de produtos tem mudado a visão de muitos negócios, que agora precisam se adaptar a esses novos paradigmas. Nesta edição da revista Matéria Prima, o empreendedor poderá conferir diversos assuntos que fazem parte da atual pauta empresarial e que têm chamado a atenção de muitos administradores. Por exemplo, a inclusão de Pessoas com Deficiência (PCD) no quadro de colaboradores, que, até pouco tempo, parecia um grande desafio, mas que hoje se mostra uma opção muito interessante para diversas empresas. Outro exemplo é a globalização e a chegada
de produtos estrangeiros no mercado nacional, que também têm sido considerados obstáculos para muitas empresas locais. No entanto, o consultor Volnei Borba, em entrevista, explica que o mercado está excelente para aquelas empresas que estão organizadas, afirmando que a China, por exemplo, pode ser um possível parceiro comercial, desde que o empresário saiba o que quer desse País. Além disso, temos a internet e as redes sociais mostrando que existem novas formas de relacionamento com clientes, colaboradores e fornecedores. Ou seja, os desafios estão aí, batendo na porta das empresas, por isso essa é a hora de o empresário analisá-los, buscar parcerias e consultorias para que esses desafios não sejam mais vistos como obstáculos, mas sim como oportunidades.
MENSAGEM Sou ambientalista e gestora ambiental do Projeto Amigos do Planeta, programa desenvolvido pelo Sindilojas Gravataí e quero agradecer a veiculação do processo de recolhimento de lâmpadas, desenvolvido pelo projeto, na última edição da Revista Matéria Prima. Recebi muitas ligações de empresas de Cachoeirinha, mais do que aqui de Gravataí, onde o projeto nasceu!
Rose Mariah
Sindilojas de Gravataí
Boa leitura e até outubro!
Envie sua sugestão ou mensagem para nós! redacao@revistamateriaprima.com.br
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Segurança no trânsito é tema de palestra “Zero infração, zero acidente”, esse foi o tema da palestra que ocorreu no início do mês de julho na Oniz Distribuidora. Os agentes da Coordenadoria de Educação para o Trânsito da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) de Cachoeirinha ensinaram e alertaram os funcionários sobre a importância de manter um comportamento seguro no trânsito. A base da palestra partiu da ideia de que as tragédias nas estradas são consequência de infrações em locais onde não é visível a fiscalização, conforme dados dos últimos três anos do Detran. Segundo a funcionária da empresa, Alessandra Alderette, que faz parte da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), este é o terceiro ano que os funcionários da companhia pedem que a equipe da SMTT compareça duran-
te a Semana de Prevenção de Acidentes de Trabalho. “A comissão reconhece a importância do assunto e a qualidade dos trabalhos realizados pelos palestrantes’’, afirma. Para o Secretário de Trânsito e Transportes, Renato Sparremberger, bom senso e respeito são essenciais para uma boa convivência no trânsito. “O trabalho da equipe de agentes da Educação para o Trânsito tem a missão de prevenir acidentes, conscientizando as pessoas de que a convivência no trânsito tem que se dar através do bom senso e do respeito’’, declara. Para marcar palestras, os interessados deverão entrar em contato com o Coordenador de Educação para o Trânsito, João Paulo Bezerra, pelo número 3041.6215 ou pelo e-mail transito@cachoeirinha.rs.gov.br.
Programa abre inscrições até dia 12 As inscrições para o Programa Parceiras em Ação estão abertas até 12 de agosto. O programa estimula a implementação de projetos de empreendedorismo e grupos produtivos comunitários criados e liderados por mulheres de regiões de baixa renda. Desenvolvido pelo Santander em parceria com a ONG Aliança Empreendedora e destinado a entidades jurídicas - organizações e instituições sociais sem fins lucrativos – o Programa Parceiras em Ação propicia capacitação de profissionais, com ensino sobre como gerar renda e sobre consumo responsável, além de construir uma parceria que ajuda no desenvolvimento de projetos empreendedores. As cinco melhores iniciativas selecionadas receberão apoio técnico e investimento de até R$ 40 mil por 12 meses, com possibilidade de renovação por mais um ano.
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estado
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Exportações gaúchas avançam no mês de junho As exportações da indústria gaúcha avançaram 26% em junho, em comparação com o mesmo mês do ano passado, atingindo US$ 1,48 bilhão. A balança comercial dos produtos industrializados gaúchos fechou o mês passado com saldo positivo de US$ 198 milhões. As importações subiram 12,7% e somaram US$ 1,28 bilhão. Para a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), é um bom resultado para o setor no período, tendo em vista que a taxa de câmbio está muito valorizada e há elevado grau de in-
certeza nos mercados internacionais. O primeiro semestre do ano também foi positivo para as exportações gaúchas, que registraram um aumento de 21% em relação ao mesmo período do ano passado. As transações internacionais cresceram em 18 setores e caíram em sete. Os setores de veículos automotores, reboques e carrocerias tiveram o maior avanço, com 57% de elevação, puxado pelos embarques de carrocerias de ônibus para o Chile e Peru. Por outro lado, o saldo não foi positivo para o refino de petróleo,
Expoagas contará com grandes nomes De 23 a 25 de agosto acontece na Fiergs a Expoagas e a Convenção Gaúcha de Supermercados, que comemora seus 30 anos em 2011 consagrada como uma grande e qualificada Feira de Negócios. No ano passado, o evento contou com grande estrutura a fim de gerar mais negócios e fomentar grandes parcerias. Além da feira de negócios, o destaque da programação são as palestras com Paulo Rabello de Castro (Perspectivas e entraves para a economia brasileira); Prof. Gretz (O cliente em primeiro lugar); Má-
rio Cortella (Da oportunidade ao êxito: mudar é complicado? Acomodar é perecer) e Augusto Cury (Mentes brilhantes, mentes treinadas). Além disso, a Família Lima também estará presente com sua palestra show. No espaço Agas Mulher, o tema será “Mulheres que tornam o mercado gaúcho super”. Já no espaço Agas Jovem, o destaque é a participação do publicitário Washington Olivetto. As demais palestras e seminários tratarão ainda de temas como segurança no trabalho, comunicação e inovação.
com retração de 23% nas vendas. A China continuou sendo o principal destino das exportações gaúchas no primeiro semestre, com 15,5% de participação na pauta do Estado, comprando principalmente grãos e óleos de soja. Em segundo lugar está a Argentina, com 9,8%, recebendo tratores, colheitadeiras, automóveis de passeio e polímeros. Entre os Estados exportadores, o Rio Grande do Sul ocupou a quarta posição, com 7,8% de participação na pauta brasileira do semestre, depois de SP, MG e RJ.
Heitor Müller assume a Fiergs Em julho tomou posse o novo presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) e do Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul (Ciergs), Heitor José Müller. A cerimônia de posse contou com a presença da presidenta Dilma Rousseff. Müller afirmou que fará uma gestão voltada à continuidade do diálogo entre os setores empresarial e público e entende que a livre iniciativa e o empreendedorismo são as melhores formas de desenvolver uma sociedade mais justa. O novo presidente enfatizou que os industriais gaúchos não desejam “benefícios”, apenas igualdade de condições para manter a competitividade e que sua gestão será praticamen-
te uma continuidade do trabalho de seis anos do presidente Paulo Tigre, seu antecessor. A vida industrial de Heitor José Müller começou pela avicultura, através do Grupo Frangosul, do qual foi um dos sócios-fundadores na década de 70. Integra o Conselho de Administração da Agrogen S.A. e fundou a Novagro Granja Avícola S.A. É sócio-fundador da Deltapar Investimentos S.A. e diretor-presidente da Fundimisa − Fundição e Usinagem Ltda. Integrante das Diretorias do Sistema Fiergs/Ciergs desde 1989, técnico em Contabilidade e bacharel em Direito, Heitor José Müller ocupou, no último mandato de Paulo Tigre, a vicepresidência da Fiergs.
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Cachoeirinha é selecionada para receber R$ 46 milhões para obras na Flores da Cunha Cachoeirinha é um dos 18 municípios do Estado selecionados para receber recursos para melhorias da mobilidade urbana do Programa de Infraestrutura do Ministério das Cidades. O projeto, que vinha sendo discutido com a comunidade há cerca de dois anos, prevê um investimento de R$ 46 milhões para remodelar toda a avenida central da cidade, bem como construção de viadutos, ciclovias e corredores de ônibus. O projeto é o segundo maior do Estado. O prefeito Luiz Vicente da Cunha Pires salientou que esta aprovação não muda o cronograma de outras obras que estão acontecendo na cidade como a repavimentação da Flores da Cunha e a construção de novas calçadas. “Com mais esses R$ 46 milhões poderemos investir na construção e melhoria das calçadas e em elevadas que vão contribuir na travessia de pedestres e no fluxo de veículos. Sonhamos alto e estamos trabalhando para realizar este sonho”,
revela Vicente. A secretária da pasta de Captação de Recursos e Relações Internacionais, Márcia Saraiva, lembra que existe toda uma tramitação ainda para que a verba seja liberada, com apresentação de novos documentos e mais o prazo para licitação. A expectativa é que as obras iniciem em pelo menos dois anos. Reprodução
A expectativa é que as obras iniciem em pelo menos dois anos
Cidade consegue exclusão de pedágio na RS 010 Cachoeirinha obteve vitória no debate da RS-010, a Rodovia do Progresso, que será construída pelo Governo do Estado. O prefeito Vicente Pires pediu e a nova proposta da rodovia exclui o pedágio que estava previsto dentro do Distrito Industrial do município. Com isso, o polo industrial de Cachoeirinha será aliviado das tarifas para usar a nova rodovia, que se seguir o cronograma estipulado pela Associação dos Municípios da Grande Porto Alegre (Granpal), terá o trecho entre a Freeway e a RS-118 pronto em 2014. Outra boa notícia é que além de uma alternativa às avenidas Frederico Ritter e Flores da Cunha, para acesso à Freeway, as empresas do Distrito ganharão uma nova rota até a BR-116, também sem custos, através de uma nova rodovia que ligará Cachoeirinha às BRs 116, 386 (Tabaí-Canoas) e 448 (a Rodovia do Parque, que já está em obras), através da rua Antônio José do Nascimento. Assim, o Distrito fica com duas novas opções para seus principais pontos de escoamento.
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entrevista | Volnei Borba
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O mercado está excelente para quem sabe identificar boas oportunidades O consultor da WCI Consultoria, Volnei Borba, analisa as causas de as empresas entrarem em crise e garante que o momento é muito bom para quem está organizado. Borba ainda fala sobre parceria com o mercado chinês e a mudança na forma de pensar os negócios Como você iniciou sua carreira? Comecei a trabalhar com 11 anos e aos 12 já estava com a carteira assinada, realizando escrita fiscal num escritório contábil. Desde cedo aprendi a gostar do trabalho e dos resultados gerados através dele. Iniciei como office boy, em seguida fui promovido a auxiliar de escritório. Uma das etapas decisivas na minha carreira, anos mais tarde, foi trabalhar no Grupo Accor. Comecei a ter uma visão global lidando e interagindo com executivos de várias partes do mundo com uma cultura organizacional voltada à excelência. Minha formação acadêmica permitiu o acesso a uma infinita variedade de desafios acadêmicos, pessoais e culturais, e com mestres que estão à altura do que existe de melhor em qualquer escola de negócios espalhadas pelo mundo. Peter Drucker afirmava que uma empresa não é mecânica nem biologia, ela é humana e social. E isso eu aprendi com meus mestres. Como surgiu a opção de trabalhar como consultor? Escolhi a consultoria como uma opção de carreira. Estudando e buscando o maior número de experiências possíveis na área empresarial. A grande maioria entra neste mercado já no final de carreira, mas eu comecei a olhar as oportunidades advindas com o momento econômico que o Brasil vem passando, tanto na área privada como pública. O desafio da WCI Consultoria, constituída em 1997, era disponibilizar o ferramental de gestão e inteligência para os negócios junto às pequenas e médias empresas. Pensamos em um conceito que deveria democratizar o acesso ao conhecimento e assim desenvolvemos um software próprio de gestão empresarial que, dentro de uma média/grande empresa, custa de R$ 80 mil a R$ 300 mil. Conseguimos implementar licenças com custos altamente competitivos e com alto valor agregado. Por exemplo, temos clientes que adotaram essa ferramenta e, com menos de R$ 600 mensais, têm uma gama de soluções e tecnologia altamente geradora de valor dentro de seus negócios. Inovamos na forma de ofertar soluções acessíveis ao pequeno e médio empresário,
Frederico Mombach
Volnei é graduado em Administração de Empresas pela Ulbra Gravataí, formado em contabilidade e com curso de Extensão em Valuation – Avaliação de Empresas, Fusões & Aquisições pela equipe de professores da USP e com MBA pela Fundação Getúlio Vargas em Finanças, Controladoria e Auditoria
que por vezes não tem caixa suficiente para investir em licenças de software. Qual a essência de uma consultoria? Um trabalho de consultoria não está limitado em somente alocar um profissional dentro da empresa e ditar regras e novos conceitos a serem implementados, mas sim, pensar a organização de forma holística, e permitir desse modo imprimir um ritmo de crescimento orgânico, seguro e rentável. As atividades de consultoria demandam uma rara combinação de habilidades que provêm dos mais diversos campos do conhecimento, tais como ciência, filosofia, psicologia, economia, administração, espiritualidade, arte, intuição, domínio das ciências exatas, dependendo da área. São esses elementos que compõem a essência básica de um bom consultor. Nosso desafio diário é selecionar bons projetos de atuação e para isso temos que ter empresas dispostas a se estruturarem dentro de um modelo contábil/administrativo mais eficiente e eficaz, permitindo desse modo a obtenção de recursos financeiros (BNDES, BRDE, Badesul, FINEPE, CEF
e Banco do Brasil). Hoje a grande maioria não consegue acessar recursos do FINEPE, por exemplo, que em alguns casos é plenamente subsidiado, porque o empreendedor precisa estar muito bem organizado do ponto de vista contábil-econômico-financeiroadministrativo, inclusive na apresentação do próprio projeto. A informalidade nos negócios é um fator que por vezes impede a empresa de acessar recursos financeiros e expandir de forma mais acelerada os seus negócios. O diferencial na obtenção de qualquer recurso financeiro é a transparência. É possível dizer que o mercado está mais favorável à consultoria? O mercado de consultoria, seja na prosperidade ou na crise, está sempre em evidência. Hoje trabalhamos num determinado projeto, exercemos um impacto nele, só que na maioria dos casos o mérito desse resultado não é do consultor, mas creditado sempre ao empresário. Peter Drucker cunhou em 1969, nos Estados Unidos, o termo trabalhadores do conhecimento, que vem a ser, também, o papel de um consultor dentro de uma organização. Imagine o próprio empresário, com o atual nível de exigência e competitividade no mercado, centralizar e assumir isoladamente temas como atuação global, gestão contábil, tecnologia, comercial, finanças, proatividade e com resultados positivos na última linha? Humanamente impossível, as atribuições da consultoria não se resumem única e exclusivamente à gestão de crise, mas também em pensar inteligentemente o futuro da empresa. Os mercados hoje são globais, as empresas virtuais, a relação empresa/cliente/ concorrentes mudou. Tudo isso é fruto de uma nova forma de pensar os negócios? A capacidade colaborativa no meio empresarial, em algumas áreas, ainda é extremamente restrita. Como criar um clima de “cooperatividade” entre empresas que no conceito tradicional se mostram concorrentes? Esse é um desafio central em nossos tempos. Mas é necessário e imperativo pensar em alianças estratégicas até entre concorrentes diretos ou indiretos do
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Quando as empresas te chamam, como você nota que existe um sinal de alerta? No caso de crise, o empresário só procura ajuda quando a dor chegou ao extremo. Um sinal de alerta é quando ele começa a atrasar pagamento de impostos, fornecedores, bancos, funcionários. Num momento de crise, temos que começar a olhar a capacidade de uma empresa em diminuir de tamanho. Aqueles que possuem efeito “sanfona”, ou seja, conseguem se organizar rapidamente para serem pequenos e sustentáveis, tem maiores condições de se sustentarem. Mas sem sombra de dúvidas, o melhor indicativo é sempre um trabalho preventivo e o papel do consultor é o de conselheiro. O próprio Rei Salomão, considerado o Rei mais sábio de sua época, sempre tinha próximos três consultores (conselheiros). O empresário, às vezes, carrega tudo com ele, parece meio super-homem. Quando a gente começa a olhar a empresa de fora para dentro, identificamos várias oportunidades de melhoria que podem impactar positivamente em seus resultados. Hoje se fala muito em desindustrialização. Você acredita nisto? E de que forma o empresário pode se beneficiar do mercado chinês? Se olharmos o sistema de forma global,
não existe desindustrialização só no Brasil. “Possível” desindustrialização é diferente de desindustrialização. Estamos vivendo um período no Brasil que aquelas empresas que estavam mais organizadas, menos endividadas, menos tomadas de recursos, estão aproveitando o momento para atualizarem seus parques industriais por exemplo. O acesso às linhas de financiamento é possível. Não vejo esse momento como crítico de desindustrialização. Evidente que as empresas que não estavam preparadas para esse momento estão pagando um preço alto, porém, o empresário precisa olhar mais o mundo o mundo. A China sabe muito bem o que quer do Brasil, mas o Brasil não sabe o que quer da China. Devemos olhar a China como um “possível” parceiro comercial nesse momento de “tensão” e “restrição”? Em quais bases de apoio deve se alicerçar um projeto de expansão empresarial, gestão de crise ou a manutenção da empresa no mercado? As competências centrais de uma empresa devem sempre ser mantidas, porém, aspectos ligados à inteligência financeira, com o objetivo de provar e vender a ideia junto aos parceiros e investidores da viabilidade econômico-financeiro, é papel preponderante dessa sinergia entre o empresário e a WCI Consultoria. Quase na maioria dos casos, os empreendedores não conseguem saber tudo o que se passa no negócio e em sua contabilidade, finanças e formação de preços. Algumas poucas organizações investem energia e dinheiro num projeto “preventivo”, de consultoria focada na melhoria de processos e inteligência em negócio, mesmo aquelas que já tenham essa cultura interna de melhoria contínua. Muitas vezes a empresa tem a intenção de resolver, mas não tem a vontade de implementar as mudanças. Uma regra básica que as empresas estabelecem é a seguinte: “Nós queremos várias, profundas e radicais mudanças, desde que você respeite uma condição: de que nada seja mudado”. Temos por prática não entrar numa empresa na qual não acreditamos que as mudanças serão implementadas. No caso de haver necessidade de uma virada, os donos não têm alternativa, eles estão com sérios problemas financeiros, os bancos não lhes dão mais crédito. Eles têm de aceitar as mudanças. Já aquelas empresas que ainda estão se sustentando, não admitem que alguém de fora possa fazer a diferença. Nunca ouvi um empresário que não dissesse: “Nosso negócio é diferente, tem características totalmente distintas das do mercado”. Isso até pode ser verdade, mas o grande objetivo é
Frederico Mombach
Equipe da WCI Consultoria
um só: gerar lucro, isso é comum a todas as organizações. Se a empresa não está gerando lucro, seja no caixa, seja mais embaixo, alguma coisa está errada. Por que vocês utilizam a fênix como referência durante a reorganização de uma empresa? A fênix é referendada numa história do antigo testamento. Uma ave que vivia cerca de 400 anos, morria e ressurgia das cinzas. Num projeto de recuperação empresarial temos que olhar a fênix como uma metáfora. Temos que ter uma inspiração muito maior para sair de uma crise. A grande maioria se retrai. As empresas têm que ter a capacidade de reduzir de tamanho, mudar um pouco o padrão de vida para recuperar depois. Hoje a lei de recuperação judicial permite que a empresa até acesse recursos através de empréstimos bancários, se demonstrar que o processo de recuperação é sério. Importante salientar que nesse estágio de recuperação, a participação e o empenho de todos os colaboradores, funcionários, e inclusive os parceiros (fornecedores e bancos), é primordial. Vender a ideia da “virada de jogo” para os colaboradores internos é ponto central para o sucesso da empreitada. Desfazer-se de algumas coisas que por vezes são necessárias é a principal característica que diferencia um trabalho de sucesso. Em média, de cada quatro empresas em situações de “insolvência” total, pelo menos em uma o processo não é positivo. O mundo não acaba depois de uma crise, inclusive, os aprendizados gerados em momentos como esse podem ser alicerces para uma virada que construa musculatura suficiente até mesmo para uma vinda mais promissora. Volnei Borba é Diretor na WCI Consultoria, com participação acionária em empresas do setor de comércio, serviços, indústria e tecnologia. É mandatário exclusivo, no Rio Grande do Sul, de um Fundo de Investimentos e Capital de Risco em negócios emergentes. Tem soluções focadas na pequena e média empresa, desde consultoria, assessoria contábil, fiscal, RH, tributária, ERP – Software de Gestão Empresarial e Consultoria em China.
entrevista | Volnei Borba
mesmo setor, não falo em oligopólio, mas como forma de ganhar mais escala e competitividade nessa arena, chamada mercado, quer por vezes, exige do pequeno e médio empresário o próprio sucesso do projeto, imagine um pequeno, médio empresário negociando isoladamente com uma grande rede varejista? Qual o possível resultado disso? Ou negociando compras unificadas com um grande fornecedor? O conceito de Redes vem crescendo em algumas áreas, mas ainda tem muito por conquistar em outros segmentos. O próprio nível de exigência dos consumidores, que são diferentes de clientes, pois cliente é aquele no qual conseguimos fidelizar, dado o impacto gerado por uma nova tribo de cidadãos multiconectados e com amplo leque de mobilidade na aquisição de produtos e serviços, torna-se um desafio junto às empresas. E, nesse quesito, abrem-se oportunidades para empresas de pequeno e médio porte, pois elas têm a capacidade de tomada de decisões mais rápidas e precisas em relação aos negócios e que impactam diretamente seus clientes e consumidores. A grande tem uma desvantagem, seu tempo de resposta é mais tardio, e aí o desafio é otimizar essa capacidade da pequena e média empresa, usando esse diferencial como um trunfo competitivo.
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DESENVOLVIMENTO Prof. Saul Sastre Diretor de Transportes Rodoviários - DAER/RS www.saulsastre.com.br saulsastre@terra.com.br
Portal InterCity convida para soltar a gravata Reprodução
Unipresença Há pouco tempo, uma rádio popular muito gaúcha ligava às 8h30min para as empresas a fim de saber quais executivos já estavam nos postos de trabalho. Por acaso, naquela manhã eu havia chegado cedo, mas somente o meu corpo estava no escritório, pois meu computador e meu cérebro estavam respondendo e-mails de alunos, coisa que faço habitualmente no início de cada manhã. Pensei em ligar e dizer para este locutor que funcionário “bunda larga”, que chega cedo ao trabalho, cumpre religiosamente seu horário, mas que passa o dia enrolando, tem pouca valia para uma empresa. Depois achei melhor deixar assim, afinal ele estava mesmo em busca de um motivo para debater. Tenho alguma saudade do tempo que não existia celular e internet, e isso fazem menos de dez anos. Atualmente, com o auxílio da tecnologia, é possível estar em vários lugares ao mesmo tempo. São as novas formas de trabalho que desafiam gestores tradicionais, que ainda pensam que a presença física significa alguma coisa no mundo corporativo. Dependendo da função que se exerce, a presença no trabalho é um dos fatores que menos conta. Lógico que se falarmos de um cargo onde a presença é fator crítico de sucesso, estar na data e no horário certo é questão de sobrevivência do negócio. Aí tudo bem, mas em outros casos, principalmente em funções de comando, estar presente é mero detalhe. Os gestores de hoje utilizam toda a mobilidade disponível e não raro, à noite, estão em casa cumprindo uma parte do expediente que não foi possível fazer durante o dia porque muitas vezes, durante o dia, estão atendendo outros interesses que não conseguiram fazer no dia anterior. Na verdade, para um gestor, o tempo que ele cumpre de expediente em uma organização pouco importa, o que mais vale é o resultado que ele trás para a empresa no final do mês.
Fazer com que seus hóspedes soltem a gravata ao final de um dia intenso de negócios é o desafio do portal da InterCity hotéis. Ao renovar seu canal de comunicação na web, a rede apresenta um guia multimídia completo dos seus 17 hotéis espalhados pelo Brasil e lança o blog Soltando a Gravata, espaço interativo com conteúdo personalizado e divertido do universo do hóspede corporativo.
O objetivo do portal e do blog é facilitar a vida dos hóspedes, selecionando o que cada destino tem de melhor (como roteiros, baladas, restaurantes e eventos), disponibilizando esse conteúdo na web. Os destinos selecionados são aqueles em que a InterCity opera. Além disso, o novo site tem espaço qualificado para comentários sobre os seus serviços. Para saber mais, acesse www.intercityhoteis. com.br.
Souza Cruz entre as melhores do setor de bens de consumo A Souza Cruz foi premiada, pelo segundo ano consecutivo, na 38ª edição do prêmio Melhores e Maiores da Revista Exame, como a 1ª colocada entre as Melhores Empresas do setor de Bens de Consumo. Durante a análise, mais de 30 indicadores foram avaliados, tais como resultados financeiros, market share, produtividade e relacionamento com consumidores, entre outros. Este prêmio e o seu evento são considerados um dos mais representativos no mundo empresarial. A Souza Cruz também foi a 4ª colocada entre as Maiores do setor de Bens de Consumo; a 3ª entre as 400 Maiores do relevante setor do
Agronegócio e, nesta categoria, a Maior do segmento (fumo), além de 29ª colocada entre as 500 Maiores empresas do País. Divulgação
O prêmio é considerado um dos mais representativos no mundo empresarial
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A língua do mundo dos negócios Em uma pesquisa realizada pela Global English Corporation, especializada no ensino do idioma via web, foi revelado que profissionais que não dominam a língua inglesa acabam sendo prejudicados no mercado de trabalho. A amostra total da pesquisa foi de aproximadamente 25 mil funcionários, desde administrativos a executivos, de 300 corporações globais, em 125 países. Apesar de 91% dos entrevistados afirmarem que o inglês é importante para seu trabalho, apenas 9% declararam ter conhecimento suficiente para realizar suas funções. Dos entrevistados, 89% afirmaram que terão mais
chances de subir na empresa se puderem se comunicar em inglês. Afinal, 76% dos funcionários de corporações globais usam o inglês diariamente em suas funções. Ainda segundo o estudo, se os profissionais passassem por treinamentos em inglês, as empresas iriam lucrar milhões com ganhos de produtividade. Em Cachoeirinha, diversas empresas têm negócios no exterior, algumas são controladas por companhias de outros países e muitas ainda desejam expandir suas fronteiras em busca de novas oportunidades de negócio. Todas, independentemente do status atual, vão necessitar de profissionais fluentes em inglês, a língua do mundo dos negócios.
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Dos entrevistados, 89% afirmaram que terão mais chances de subir na empresa se puderem se comunicar em inglês, uma vez que trabalham em empresas globais
No Yázigi, as soluções para os profissionais e as empresas que buscam o diferencial da língua estrangeira são tratadas individualmente. Os programas do curso são montados para suprir as
necessidades específicas do profissional ou negócio, além dos horários das aulas serem escolhidos pelo próprio aluno. Acesse o site www.yazigi.com e saiba mais sobre os cursos oferecidos.
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UNIVERSO CULTURA Claiton Manfro Secretário da Cultura de Cachoeirinha Diretor do Cisco Teatro claiton.manfro@terra.com.br
Empresário inteligente investe em cultura A Lei Rouanet – Lei Federal de Incentivo à Cultura estabelece que todas as empresas que operam com lucro real (não presumido) e que investirem em projetos culturais poderão usar ou abater parte do seu imposto de renda nestes investimentos. Quais as vantagens que os empresários inteligentes têm em investir em cultura? Os investimentos serão revertidos em marketing para a própria empresa, ou seja: o nome da empresa será veiculado nas peças publicitárias do projeto cultural e constará nos cartazes, folders e outros materiais de divulgação; Os empresários saberão onde seus recursos serão investidos; Investimento em cultura significa reduzir a violência; afastar os jovens da dependência química; ampliar o nível de conhecimento e de qualidade de vida da população onde sua empresa está inserida e possibilitar aos colaboradores acessar a produção e o consumo cultural. Alguns exemplos interessantes
Em Cachoeirinha são realizados eventos que envolvem um público imenso e que podem receber investimentos através da Lei Rouanet, como: Verão Cultural; Carnaval; Aniversário de Cachoeirinha; Ronda Crioula (considerado o 2º maior evento tradicionalista do Estado); Feira do Livro; Moto Tchê e Fustchê (encontro de Fuscas). Além dos eventos, são desenvolvidas ações permanentes que também podem receber recursos da iniciativa privada através da Lei Rouanet: • Programa de Descentralização da Cultura: são atividades culturais realizadas em diversas regiões da cidade. Ressalta-se principalmente o projeto Sopa da Filosofia (encontros que acontecem nos bairros e vilas para debater filosofia); • Oficinas Populares e Permanentes; • FUCCA – Fundo da Cultura de Cachoeirinha: qualquer artista da cidade pode ter seu projeto financiado pela Secretaria da Cultura; • OCA – Orquestra de Cachoeirinha; • Coral Municipal: tem mais de 25 anos e é um dos mais reconhecidos da região metropolitana; • Biblioteca Pública Monteiro Lobato: tem um dos acervos mais interessantes e atualizados da região, disponível à comunidade; • Casa do Leite – Memorial e Espaço Cultural: recebe muitas exposições e atividades culturais durante o ano; • Parcão Municipal; • Casa da Cultura: espaço para demonstração da produção cultural de Cachoeirinha. Viu como é fácil! Assim, de forma inteligente, os empresários estarão ao mesmo tempo fazendo suas empresas crescerem e melhorando a qualidade de vida da comunidade onde estão inseridos.
Equipe do Sindilojas Gravataí com troféu do Projeto, PGQP e Sustentabilidade Ambiental
Projeto da nova sede do Sindilojas Gravataí é premiado em São Paulo As obras da nova sede do Sindilojas Gravataí estão apenas nas fundações, mas o projeto já mereceu distinção em nível nacional. No mês de julho, em São Paulo, o Sindicato recebeu o Grande Prêmio de Arquitetura Corporativa, justamente pelo projeto de sua nova sede. Este é o maior prêmio do gênero na América Latina, entregue aos profissionais da arquitetura e a seus clientes, depois de um processo de seleção dos melhores projetos. O Sindilojas foi vencedor como o Melhor Projeto Corporativo do Ano, na categoria Criatividade e Inovação. Nesta 8ª edição, o Sindilojas foi um dos 1.523 projetos inscritos e concorreu com o projeto da nova
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Projeto vencedor
sede, assinado pelos arquitetos Alberto Torres e Audrey Bello, da Torres & Bello. Para se ter uma ideia da dimensão do prêmio, o projeto do Sindilojas e da Torres & Bello ganhou o mesmo destaque de projetos como o Estádio do Corinthians. O presidente do Sindilojas, José Rosa, foi pessoalmente a São Paulo receber a premiação, juntamente com os arquitetos Alberto Torres e Audrey Bello.
2ª edição da Mostra Lar aGosto Entre os dias 8 e 20 de agosto acontece em Gravataí a Mostra Lar aGosto. O evento surgiu no ano passado a partir de um convite da Loja Todeschini, feito para um grupo de parceiros comerciais da área da construção e decoração, para se reunirem e juntos apresentarem seus produtos. A Mostra Lar aGosto 2010 foi um sucesso e em 2011 as lojas Di Casa, Jardins da Aldeia, Luzes da
Aldeia, Metzler Construtora, Peruzzo Tintas, Portobello Shop, Regis Martins Forros e Divisórias, SOS Torneiras, Todeschini e Zenker Cortinas e Persianas estarão novamente reunidas num grande showroom que será montado na Todeschini Gravataí. Na 2ª edição da Mostra Lar aGosto, as empresas participantes apresentarão seus produtos em ambientes projetados por arquitetos locais.
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Sem crise
europarl.europa.eu
Rosani Erhart Schlabitz - jornalista Correspondente Revista Matéria Prima Munique - Alemanha
A Alemanha está vivendo um dos seus melhores momentos econômicos depois de 2008. Muito trabalho e muito dinheiro são as duas características que definem o momento do mercado alemão. Devido à rápida atuação do governo e injeção de dinheiro no mercado, a crise alemã não chegou a balançar nem economicamente, nem socialmente. Pelo contrário, apresenta um crescimento de 3,4%, o que surpreendeu os especialistas mais otimistas. Naturalmente que esta conquista não é algo que se possa avaliar como consequência de um momento, pois por sua dinâmica econômica, é algo que vem crescendo e tomando forma desde a instalação do Euro no mercado. Os alemães, como geradores desta ideia, já saíram dois passos à frente em relação a todos os demais países, inicialmente convidados, que hoje compõem a Comunidade Europeia. Isso se pode observar quando comparamos os 20% que a Alemanha exporta para a China, em relação aos 11% da França. O mercado de exportação e importação, que antes era um elo muito forte entre os países da Comunidade Europeia, vem sendo enfraquecido pelo déficit apresentado pelas nações do Sul da Europa, o que faz com que lentamente exista uma migração de exportação para o estrangeiro. A Alemanha já percebeu isto há alguns anos, quando abriu as portas para as negociações com a China, que é um País que cresce 8% ao ano. Não existe outra nação que esteja mais alto no pódio. O resultado disso são relações bilaterais
Dos países que formam a União Europeia, a Alemanha é um dos que mais exporta para a China
fortalecidas e em franco desenvolvimento. O que não significa que o Governo alemão não fará tudo que estiver ao seu alcance para salvar os países da comunidade que estejam em apuros, mesmo que isso venha a gerar algum comprometimento financeiro e até econômico. Recentemente, os germânicos se deram conta da necessidade de parcerias na área de desenvolvimento de matérias no setor industrial de gás e óleo, encontrando na Rússia seu parceiro ideal. Mesmo após intensas negociações, muitos especialistas apontam que este acordo renderá frutos para a economia anglo-saxã. Muito se especula sobre o progresso da Alemanha, mas
independente de opiniões especulativas, o que se observa é que o País tem uma seriedade muito grande no que se refere às questões tributárias, tanto na sua cobrança quanto na sua utilização para bens e serviços. É indiscutível a preponderância deste País em desenvolvimento na área de pesquisa e tecnologia. É um País que exporta conhecimento. Sendo assim, tornou-se um expoente que muitos tentam imitar. Esta característica já conquistada facilita muito a abertura de novas frentes, pois sua credibilidade é respeitada por todos. Neste momento a crise não anda rondando estas terras e tudo indica que os ventos uivantes não passarão por aqui.
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Nokxeller aposta na inovação Primeiramente dedicada à produção de verniz poliuretânico para pisos de madeira, a Nokxeller Microdispersions surgiu da ideia de três amigos, que decidiram ampliar o negócio para o ramo de especialidades químicas de uma matéria-prima até então pouco explorada por sua complexidade tecnológica: as dispersões aquosas de poliuretano. Esse material, utilizado em sistemas de tintas especiais, principalmente no ramo de acabamento de couro, substitui as tintas tradicionais à base de solventes para sistemas aquosos não-poluentes, onde o “solvente” da tinta é a própria água. Esta matéria-
prima é a solução para tintas de alto desempenho com total adequação às novas políticas de meio ambiente. Após a união com a Noko Química, maior empresa de produtos para acabamento de couro do Brasil, situada em Portão, a Nokxeller se estabeleceu, em 2005, como uma empresa independente que atua no sistema B2B, ou seja, seus clientes são outras empresas formuladoras de tintas para segmentos do mercado têxtil, metalmecânico, plásticos, madeira, tintas industriais, entre outros. Para saber mais sobre os serviços da Nokxeller, acesse o site: www.nokxeller.com.br.
Engemold amplia sua capacidade A Construtora Engemold, atenta às evoluções do mercado da construção, adquiriu novos equipamentos para ampliar e modernizar sua capacidade de produção e investiu na implantação de novas tecnologias, objetivando melhorar e lançar novos produtos. Além disso, a empresa finalizou junto às principais gerências seu planejamento estratégico, que prevê o foco das ações até 2016. Conceituada como uma das líderes de mercado da região, a Engemold é especializada em pré-moldados para grandes vãos livres para a indústria e comércio. Conforme o Diretor, Jones
Zaniratti de Oliveira, a empresa lançará, até o final do ano, novos produtos baseados nas tendências mundiais da construção, buscando oferecer mais um diferencial para seus clientes. Em 2012 a Engemold completa 20 anos e planeja a inauguração de uma moderna sede localizada no Distrito Industrial de Cachoeirinha, baseada em conceitos de sustentabilidade, convivência e funcionalidade. Divulgação
Indrofer revigora estrutura A Indrofer iniciou suas atividades em outubro de 2009 e em fevereiro deste ano foi incorporada à Chapasul Indústria e Comércio de Equipamentos Ltda, que tem 35 anos de experiência na prestação de serviços de corte e dobra de chapas. A alteração do quadro social e administrativo revigorou a estrutura operacional e ampliou a capacidade de produção das empresas. Complementando os serviços de corte e dobra de chapas, a Indrofer atua na fabricação e reforma de caçambas para resíduos e
entulhos, caçambas Roll on, montagem industrial, caldeiraria e execução de projetos em geral, conforme a necessidade de cada cliente. Entre os serviços e produtos prestados, vale destacar a fabricação e reforma de caixas metálicas para transporte e armazenagem de peças. Além de contar com uma linha padrão, é possível desenvolver projetos sob medida. Conheça mais a Indrofer acessando www.indrofer. com.br ou mande um e-mail para atendimento@indrofer.com.br.
BR QUIM amplia instalações Integrante do Grupo MBN, a BR QUIM atua há mais de três décadas na distribuição de produtos químicos, ingredientes e aditivos alimentares. A empresa possui seis unidades, distribuídas em quatro Estados, e atende diversos segmentos do mercado, levando soluções com qualidade e agilidade a seus clientes. Atualmente, a BR QUIM vive um momento de pleno crescimento, com a implementação de diversos projetos. Um deles, que se encontra em andamento, é a ampliação da unidade de Cachoeirinha. Prevista para ser concluída até junho de 2012, a unidade passará a ter uma estrutura de 15 mil metros quadrados de área coberta e uma bacia de 26 tanques ultramodernos, com
capacidade para armazenar 1,5 milhão de litros de cargas líquidas. Laboratórios, armazéns e escritórios farão parte das novas instalações. Junto com a MBN Trading Química, a BR QUIM realizará o projeto de um centro de distribuição às margens da BR 101, em Barra Velha/SC, com previsão de conclusão em dezembro de 2013. Por meio da execução dos seus projetos, a BR QUIM pretende se posicionar como uma das marcas mais lembradas no mercado de distribuição de produtos químicos até 2018, data em que completará 40 anos. Divulgação
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SanMartin aposta na experiência e em inovação tecnológica Igualdade e capacidade na inclusão social Aurea Regina Pedrozo da Silva – OAB/RS 78.366 Elisete Feijó Advogados Associados
Resistindo fortemente em fomentar o projeto de sociedade inscrito no modelo de Estado Democrático de Direito, por conservadorismo e ignorância, operadores do direito, cidadãos e cidadãs dos nossos dias impossibilitam a eficácia normativa do texto constitucional. Ora, uma constituição que declara princípios e apresenta objetivos está nitidamente a denunciar o projeto de sociedade escolhido, comprometendo cada um de seus integrantes com sua realização. Neste sentido, destaca-se a evidente necessidade de agregar mecanismos de acesso ou outros meios que garantam a permanência e o exercício eficaz de cidadania dos indivíduos à margem da sociedade como um todo. O exercício das liberdades próprias aos direitos individuais, civis e políticos garantidos constitucionalmente, por si só não são suficientes para integração à vida social daqueles que, historicamente, são privados de oportunidades gozadas e exercidas pelos indivíduos socialmente privilegiados. Desse modo, observa-se que a discriminação, nos diversos nichos da vida em sociedade, está no dia-a-dia e o que acontece na prática é que não estamos dispensando a atenção necessária para essa realidade - atos discriminatórios estão disfarçados numa rotina que supõe a possibilidade de acesso a todas as pessoas. Nesta senda, buscando a efetivação do direito fundamental, que reserva o tratamento igual para todas as pessoas, é que com foco na eliminação das desigualdades se impõe o estabelecimento de diferenciações específicas como forma de dar efetividade ao preceito constitucional e a igualdade para os desiguais. Portanto, para atingirmos os ob-
jetivos expressamente estabelecidos na Constituição Federal, de construção de uma sociedade mais justa e solidária, reduzindo as desigualdades sociais, precisamos ousar e enfrentar o desafio da criação e sustentação de novas formas legais de intervenção na realidade brasileira. A igualdade a que a lei refere não pode ser tratada como absoluta, ao contrário, porque justamente para que prevaleça a igualdade precisamos prever o tratamento necessário e diferenciado que possa alcançar e equiparar os diferentes. O paradoxo está no fato de que para promover a igualdade como ação afirmativa, mister à promoção da desigualdade. Portanto, o combate às diversas formas de discriminação não se opera de forma eficaz, por meio de normas meramente proibitivas. Mas, sim pela eliminação da discriminação e dos seus efeitos, requerendo, pois, o uso de medidas positivas aptas a (inter)romper a dinâmica do processo discriminatório, promovendo de imediato, através do seu efeito persuasivo e pedagógico, a correção das injustiças por ele provocado. Contudo, nesta busca requer-se uma reflexão que conduz, inevitavelmente, ao princípio fundador do Estado brasileiro: a dignidade humana. Este deve nortear a consolidação e prática de políticas, num viés de afirmação, em que o foco seja os grupos de indivíduos que estão à margem dessa relação: Estado – população. Em outras palavras, é válida e necessária a discriminação, chamada positiva, como forma de compensar desigualdade de oportunidades, em prol da igualdade, da garantia do respeito aos direitos humanos e do combate a todo tipo de discriminação, cláusulas pétreas contidas na Constituição Federal.
Metalúrgica está há 12 anos no mercado e investe em infraestrutura e equipamentos A idade média das empresas ativas no Brasil é de 10 anos, isso sem contar a grande quantidade de empreendimentos que fecham as portas com menos de cinco anos. Contrariando essas estatísticas, a Metalúrgica SanMartin está no mercado há 12 anos, apostando no ramo de usinagem pesada à leve e caldeiraria. Instalada no Distrito Industrial de Cachoeirinha, a empresa tem estrutura familiar e foi fundada por Vanir SanMartin, um grande conhecedor do ramo e do mercado. Com o tempo, a metalúrgica foi investindo em maquinário e tecnologia, adquirindo ainda outra empresa e mais espaço para sua sede. De acordo com o diretor Marcelo SanMartin, investimentos pesados foram feitos nos últimos quatro anos, como a aquisição de uma Mandriladora CNC da marca Hyundai, a primeira a ser vendida no Brasil. Além disso, a estrutura física também foi ampliada e hoje a Metalúrgica SanMartin conta com 3,5 mil metros quadrados de área construída e mais de 8 mil metros quadrados de terra no Distrito Industrial. Trabalhando para grandes empresas multinacionais e nacionais, a metalúrgica tem como objetivo a seriedade e parceria com seus clientes. A qualidade também está presente em seu modelo de gestão, que é certificado desde 2009 pela ISO 9001, visando atender as exigências de excelência técnica de seus clientes. Divulgação
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Você já ouviu falar em Marketing Miopia? Marketing Miopia foi definido em um artigo de Theodore Levitt, na década de 60, como a visão curta de muitas empresas, em relação ao próprio negócio, que as impede de definir adequadamente suas possibilidades de mercado. Quando uma empresa possui uma visão limitada, não consegue definir um planejamento adequado ao mercado e não alcança retorno positivo. Há casos em que a economia está em crise e o mercado está saturado, mas quando os fatores do ambiente externo são favoráveis e a empresa permanece em níveis estagnados, isso é um sinal de falha administrativa e curta visão no planejamento estratégico da empresa. Basicamente, a organização necessita conhecer bem o seu ramo de atividade e desenvolver uma relação positiva entre cliente e produto. Toda empresa de sucesso desenvolve produtos e serviços de alta qualidade e fideliza os seus clientes, pesquisando e analisando constantemente as necessidades e desejos de seu público-alvo. As empresas que lançam novas linhas de produtos e serviços adequados às novas tendências de consumo, além de enxergarem as constantes mudanças de mercado, não correm o risco de serem mío-
pes. Dessa forma, as empresas mantém sua expansão, mesmo com a entrada de concorrentes diretos no mercado. Além de estarem sempre atentas às novas tendências de consumo, torna-se necessária a preocupação com as inovações tecnológicas, mantendo a marca de qualidade sempre atualizada. Muitas empresas pecam por acreditar que seu crescimento será incentivado naturalmente pelo aumento populacional da região em que atuam, que nunca terá um concorrente à altura e a queda do custo de produção será somente pelo processo de escala. Segundo estudos sobre as atividades econômicas e comerciais, o marketing é movido por variáveis controláveis e incontroláveis. A venda é o interesse do vendedor em passar o seu produto e obter o retorno financeiro, por outro lado, o marketing se preocupa em satisfazer as necessidades e desejos do cliente, se possível prevê-las. As empresas buscam mais mercado, mais clientes e parcerias e, sobretudo, ter a capacidade de manter essas conquistas. Entretanto, só alcançam esses objetivos aqueles gestores que possuírem visão ampla inclusive de seu negócio.
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Muitas empresas pecam por acreditar que seu crescimento será incentivado naturalmente pelo aumento populacional da região em que atuam
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Roque Lopes/Tribuna de Cachoeirinha
Diretor da Renova Lavanderia, Joarez Venço, recebeu o Prêmio Inovação PGQP na Dimensão Liderança
No início de julho, mais de 150 organizações gaúchas foram vencedoras na 16ª edição do Prêmio Qualidade RS e 1º Prêmio Inovação, promovidos pelo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP). O evento, junto com o Congresso Internacional da Gestão, reuniu aproximadamente 9 mil pessoas durante dois dias. Também foram homenageados os voluntários que participaram da avaliação das empresas, os juízes e relatores do Prêmio, os comitês regionais e setoriais que mais se destacaram junto ao Programa e os comunicadores e lideranças de veículos difusores da qualidade na mídia. Este ano, três empresas foram agraciadas com o Troféu Diamante: AES Sul Distribuidora de Energia, Randon S/A Implementos e Participações e Suspensys Sistemas Automotivos. O Troféu Ouro foi conquistado pela Bebidas Fruki S/A. Receberam Troféu Prata 30 organiza-
ções, Troféu Bronze 47 empresas e Medalha de Bronze, 66. Entre as vencedoras, 128 são da área de serviços, duas são da administração pública, 11 da indústria e seis do comércio. Entre os destaques da região estão: Comercial de gás San Izidoro e SESC Vale do Gravataí (Troféu Bronze), Serviço Social da Indústria Cachoeirinha, Serviço Social da Indústria Gravataí e Sindicato do Comércio Varejista de Gravataí (Medalha). O Prêmio Qualidade RS abrange a avaliação da gestão das organizações em oito critérios: Liderança, Estratégias e Planos, Clientes, Sociedade, Informações e Conhecimento, Pessoas, Processos e Resultados. Para concorrer ao Prêmio, as interessadas precisam ter adesão ao PGQP e é recomendado participar das três etapas do Sistema de Avaliação: treinamento, autoavaliação e avaliação externa, além de elaborar o relatório da gestão e receber a visita de uma dupla de exami-
nadores e julgamento de uma comissão de juízes. Participaram da avaliação 997 examinadores e 32 juízes e relatores, num processo que durou cerca de um ano. Nesta edição do Prêmio Qualidade RS foram 207 participantes de pequeno, médio e grande porte, dos diversos segmentos da economia gaúcha, nas categorias Medalha de Bronze e Troféus Bronze, Prata, Ouro e Diamante. O Prêmio, criado em 1996 pelo PGQP, viabiliza às vencedoras um reconhecimento e visibilidade nacional quanto a seu sistema de gestão alinhado aos princípios da qualidade, reconhecimento da força de trabalho e maior autoestima dos colaboradores, além do reconhecimento da comunidade, com informações sobre práticas bem sucedidas de gestão, preconizadas no modelo de Excelência da Gestão. Renova é reconhecida no 1º Prêmio Inovação PGQP A Renova Lavanderia Industrial foi uma das empresas reconhecidas pelo 1º Prêmio Inovação PGQP, na Dimensão Liderança. O reconhecimento é resultado não só da atuação dos líderes da empresa, mas de todos os clientes, fornecedores e colaboradores. Atualmente, as unidades Renova estão distribuídas nos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia e Pernambuco, atendendo mais de 4 mil clientes e higienizando aproximadamente 400 mil peças de uniformes por mês, além de mais de 2 milhões de peças/mês oriundas das locações de toalhas industriais, toalhas contínuas, EPIs, tapetes, MOPs, toalhas de banho e higienização de têxteis para aeronaves.
qualidade
Prêmio Qualidade RS contempla mais de 150 empresas
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reportagem especial
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Por que é tão difícil incluir Por Camila Schäfer Jornalista (MTB 15120) “As empresas precisam entender que as pesso- pessoa com deficiência também é importante para coas com deficiência (PCD) são capazes de fazer o que nhecer a sua realidade. “Isso é fundamental para que quiserem, basta que exista um ambiente adaptado a os pais, muitas vezes super protetores, entendam que o elas”. Com essa fala, a consultora de inclusão e admi- mercado de trabalho pode ser bom para o desenvolvinistradora da Desenvolver Inclusão de PCDs, Marcia mento do seu filho”, conta a consultora Miriam Duarte. Gonçalves, sintetiza como o mercado de trabalho ainda De acordo com Marcia, a principal barreira para vê com preconceito as pessoas com deficiência. Em incluir pessoas com deficiência no mercado de trabaentrevista realizada para a revista Matéria Prima, a lho é a atitude das demais pessoas. Muitas pensam que consultora, juntamente com as colegas Miriam Duarte os cegos devem trabalhar como telefonistas, os surdos (consultora), Carlena Weber (assistente social), Aneliz no estoque e os deficientes físicos em call centers, por Silva (estudante de psicologia) e Sandra Cardoso (intér- exemplo. Segundo a consultora, esse modelo é muito prete LIBRAS), conta como as empresas podem incluir disseminado, mas acaba limitando ainda mais as PCDs. PCDs em seu quadro de colaboradores e os maiores Para ela, as pessoas podem trabalhar no que quiserem, desafios para colocar essas pesdesde que o ambiente seja adapsoas no mercado. Mesmo com a Mais de um bilhão de tado às suas limitações. Ela cita Lei de Cotas (1991), que obriga como exemplo um rapaz que é indivíduos têm algum tipo as empresas com 100 ou mais cego e que possui uma deficiênfuncionários a destinarem até de deficiência no mundo, de cia auditiva de 85%. O desafio 5% de suas vagas às pessoas acordo com relatório divulgado era colocá-lo em uma linha de com deficiência, ainda há muito produção. “Para isso, adaptamos a ser trabalhado na questão ati- pela Organização Mundial de a linha colocando uma bancada, tudinal. A própria Desenvolver Saúde e Banco Mundial. uma cadeira e um gabarito para é um exemplo de que incluir o encaixe das peças. Ele já está PCDs dá certo. A empresa emprega hoje uma cadeiran- há um ano nessa empresa e suas peças seguem para a te (a assistente social Carlena) e uma colaboradora com exportação sem defeito algum. A empresa inclusive está Síndrome de Grebe (a estudante de psicologia Aneliz). pensando em fazer essa adaptação para os demais funUm dos maiores problemas é fazer com que as pes- cionários porque o processo está tão bem fechado que soas sem deficiência entendam a realidade das PCDs. evita defeitos. Foi uma mudança simples e barata que Mais de um bilhão de indivíduos têm algum tipo de de- no fim se tornou vantajosa para toda a empresa”, explificiência no mundo, de acordo com relatório divulgado ca Marcia. A consultora também cita o exemplo de um pela Organização Mundial de Saúde e Banco Mundial. surdo que trabalha no setor de marketing de um site de O estudo mostra que milhões de pessoas têm a vida música. No início parecia impossível a adaptação, mas dificultada por falta de condições que incluem, além graças a um mecanismo de acessibilidade criado na indas barreiras físicas, a discriminação, a falta de cuida- formática foi possível fazer com que ele trabalhasse no dos na saúde e a inexistência de serviços de reabilitação que realmente queria. adequados. Com isso, as pessoas com deficiência têm Mudar o estereótipo que se criou das pessoas com pior saúde, baixo nível educacional, menos oportunida- deficiência ainda é muito difícil no Brasil, mas com des e maiores taxas de pobreza do que as pessoas sem ações simples é possível alterar esse cenário. As ações qualquer tipo de deficiência. Devido a esse histórico inclusivas são exemplos disso. Através de palestras e de exclusão, é difícil para as empresas aceitarem uma vivências, os demais funcionários podem aprender a pessoa que, além de ter uma deficiência, vive essa reali- conviver com o colega deficiente e a empresa a acolher dade. “Os recrutadores estão preparados para escolher essa pessoa. Na Desenvolver, quem trabalha com essas entre os melhores, os mais bonitos, os mais eficientes, ações é Carlena Weber, que há 11 anos é cadeirante. “Eu os mais rápidos, e o cenário que a gente tem das PCDs já fui uma pessoa ‘andante’ e sei como é difícil imaginar no Brasil muitas vezes é o oposto, então o preconceito a vida de uma pessoa com deficiência. Por isso a gente acaba se tornando maior ainda”, explica Marcia. Para trabalha com a vivência lúdica nas empresas, para que amenizar essa situação, dar maiores chances às pessoas os funcionários se imaginem como PCDs. Simulamos com deficiência e poder oferecer profissionais qualifi- que um é cego, outro é surdo, outro é cadeirante e eles cados às empresas, a Desenvolver, além de fazer o re- precisam saber trabalhar em equipe. Os resultados são crutamento, também oferece cursos e treinamento para bem positivos e as pessoas começam a pensar diferente, as PCDs, que depois são encaminhadas para o mercado aprendem que existem limites e possibilidades. Então de trabalho. Um acompanhamento junto à família da nossa função é mostrar para as empresas que não se
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trata apenas do cumprimento de uma lei, mas de uma mudança de atitude”, conta. Mesmo que o Brasil possua uma das melhores legislações do mundo para a pessoa com deficiência, mudar a cultura e a atitude das pessoas ainda é um obstáculo porque a PCD é vista como alguém que não vive, não trabalha, nem estuda. “Gostaria que não existisse a Lei de Cotas, mas como no Brasil ainda é difícil mudar essa visão das pessoas com deficiência, acho que é um mal necessário”, afirma Carlena. Outra dificuldade relatada pelas funcionárias da Desenvolver é a exigência das empresas quanto ao perfil do candidato. Segundo elas, as companhias querem pessoas com “deficiências leves”, o que, na teoria, não existe. “Tivemos, inclusive, de recusar algumas ofertas porque sabíamos que não conseguiríamos atingir o objetivo daquela empregadora. São muitas as exigências e às vezes nem é a deficiência o problema, mas a condição social, a aparência ou a etnia do candidato. Então o preconceito está em todas as esferas e não inclui apenas a deficiência”, afirma Marcia. A consultora explica que, ao contrário do que muitas vezes é divulgado na mídia, existem pessoas com deficiência suficientes para preencher as vagas disponíveis. O cadastro da Desenvolver, por exemplo, conta com 1080 pessoas, todas aptas para trabalhar. O problema é que as empresas fazem exigências que não estão de acordo com a realidade dos deficientes brasileiros. “As empresas anunciam vagas de emprego interessantes para PCDs. Eu entro em contato com elas, mas elas não querem as pessoas com deficiência que eu tenho.
Elas querem pessoas sem a pontinha do dedo, por exemplo”, explica Marcia. Nos cinco anos de atuação da Desenvolver já foram incluídas 553 pessoas no mercado de trabalho. A rotatividade no último ano foi de 15% e o índice de afastamento de apenas 2% (sendo que esse índice, na maioria das empresas, é de 10%). Os dados mostram que as pessoas com deficiência só mudam de empresa quando conseguem um emprego melhor, quando passam em um concurso público ou quando mudam de cidade e raramente porque adoeceram ou devido à sua deficiência. A força de vontade dessas pessoas também encoraja e motiva os demais funcionários. “Temos exemplos de empresas em que o absenteísmo dos outros colaboradores diminuiu porque eles se sentem motivados vendo os colegas deficientes se esforçarem”, conta Marcia. Mas assim como há exemplos positivos, a consultora afirma que também há aquelas pessoas que se utilizam da Lei de Cotas para tirar vantagens. “Da mesma forma que pessoas sem deficiência são preguiçosas, faltam e não gostam de trabalhar, também há pessoas com deficiência com esse perfil e se usando da lei para obter vantagens. Mas é importante lembrar que caráter não tem a ver com ter ou não ter deficiência e sim com a personalidade da pessoa. Então é bem importante que as empresas estejam atentas para isso”, explica. Os atestados e faltas por motivo de saúde também são temores do empresariado, mas é preciso lembrar que pessoas com deficiência adoecem
como qualquer outra pessoa e o acompanhamento com seu médico é essencial para que o funcionário desempenhe bem suas atividades. Estudos mostram que, justamente por receberem um acompanhamento sistemático e preventivo, os deficientes adoecem menos. “Porém, se o empregador quiser apenas cumprir a Lei de Cotas, sem se preocupar em como aquela pessoa está sendo acompanhada, provavelmente terá problemas no futuro. Por exemplo, se uma pessoa com apenas um dos braços for alocada para trabalhar na montagem de peças, muito provavelmente ela sobrecarregará o braço e adoecerá porque não teve acompanhamento médico e o ambiente não foi adaptado para sua limitação. Ou seja, o que adoece não é a deficiência, mas a falta de adaptação no ambiente de trabalho e nas funções que a PCD desempenha. Gripe e cansaço qualquer pessoa sente. O vírus não escolhe se a pessoa tem deficiência ou não”, brinca Marcia. “Além disso, os médicos do trabalho precisam entender que a pessoa com
reportagem especial
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA?
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reportagem especial
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deficiência quer trabalhar como qualquer outra pessoa e não passar o resto da vida aposentada”, completa. “Incluir a PCD também traz lucro à empresa” – Marcia Gonçalves Todo empresário sonha em ter um negócio de sucesso e rentável. Para isso, muitos investem no aumento da produtividade para que o lucro, principal objetivo de uma empresa privada, seja atingido. Quando alguém recomenda uma pessoa com deficiência para esse empresário, logo ele pensa que sua produtividade e retorno financeiro estarão comprometidos ou que se trata apenas de uma ação solidária, de responsabilidade social. No entanto, assim como qualquer pessoa, uma PCD pode trazer resultados e lucro à empresa. Márcia cita o exemplo de uma deficiente visual que participou do projeto Sentir com as Mãos, em que cegos são contratados como massoterapeutas. “O objetivo de uma rede de farmácias era aumentar as vendas, mas também havia o desejo de incluir pessoas com deficiência na empresa. Então se pensou, em conjunto com a empresa, que a cada R$ 30 em compras, o cliente ganharia uma massagem. O sucesso foi tanto que hoje a massoterapeuta dessa loja está com a agenda lotada e já há compradores que viraram pacientes dela, ou seja, a loja fidelizou muitos clientes com essa ação e o investimento trouxe resultados”, conta. Assim como há alguns anos as empresas perceberam que os idosos eram um nicho de mercado, também as pessoas com deficiência podem trazer lucro para os micro e pequenos empresários. Elas vão para restaurantes, lojas e mercados, mas nesses locais ainda sofrem com a falta de acessibilidade arquitetônica. “Colocar uma rampa ou uma etiqueta em braile não é apenas responsabilidade social, voluntariado, mas uma ação que poderá trazer muitos clientes e lucratividade para aquele negócio”, conta Marcia. Segundo a consultora, é preciso investir mais na inclusão dessas pessoas. Deficiência intelectual e psicossocial Além de deficientes físicos, a Desenvolver trabalha também com a inclusão das pessoas com deficiência intelectual (redução da capacidade intelectual) e psicossocial (Autismo, Esquizofrenia, Síndrome do Pânico). Muitos empregadores pensam que essas pessoas são ainda mais
difíceis de incluir, pelo seu tipo de deficiência. No entanto, Marcia explica que com o acompanhamento psicológico e psiquiátrico correto, elas podem trabalhar normalmente. Uma psicóloga da Desenvolver é quem faz o acompanhamento mensal ou semanal. “Conhecemos um rapaz esquizofrênico que era muito fechado, não abraçava ninguém e inclusive tinha um amigo imaginário. Mesmo que alguns profissionais defendam que não devemos estimular a limitação, a gente fazia de conta que enxergava esse amigo para que esse rapaz se sentisse acolhido. Isso é uma característica comum nas pessoas esquizofrênicas que estão sem tratamento e acompanhamento médico (a família estava em total vulnerabilidade social). A partir do momento em que ele se sente acolhido, ele expressa o que está sentindo e aí muitos sentem coragem de procurar ajuda médica e perdem esses sintomas da doença. Tanto é que, quando esse rapaz foi fazer a aprendizagem, ele já não tinha mais o amigo imaginário”, conta Marcia. Miriam Duarte complementa dizendo que foi realizado um trabalho de acompanhamento e que hoje esse mesmo rapaz está trabalhando em uma grande empresa. “Certo dia, a mãe dele entrou em contato conosco para nos agradecer porque fazia 10 anos que ela não ganhava um abraço do filho. Isso foi muito gratificante para nós”, lembra Miriam. LIBRAS As Línguas de Sinais (LS) são as línguas naturais das comunidades surdas. Ao contrário do que muitos imaginam, elas não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias. Atribui-se às LS o status de língua porque elas também são compostas pelos níveis linguísticos: o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico. A LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) tem sua origem na Língua de Sinais Francesa. Cada país possui a sua própria LS, que sofre as influências da cultura nacional. Como qualquer outra língua, ela também possui expressões que diferem de região para região (os regionalismos), o que a legitima ainda mais como língua. Para a intérprete de LIBRAS da Desenvolver e estudante de Letras – LIBRAS, Sandra Cardoso, todos os brasileiros deveriam conhecer pelo menos o básico de
Camila Schäfer/MP
Equipe da Desenvolver
Acessibilidade A acessibilidade arquitetônica e a segurança no trabalho são muito importantes para as pessoas com deficiência. Por isso, a Desenvolver tem em seu quadro de colaboradores um técnico em segurança do trabalho que cuida dessa área. “As pessoas pensam que a PCD, ao fazer um trabalho repetitivo, não vai adquirir doença porque ela já é deficiente. Por exemplo, uma empresa coloca um cego para trabalhar como telefonista e ninguém se preocupa com a audição ou ergonomia dele porque ele já é cego. Acham que não precisa, que não tem importância”, explica Marcia. Segundo a consultora, há anos a empresa insiste na questão da acessibilidade, pois acredita que ela é universal. Ou seja, uma rampa serve, além do cadeirante, para um idoso ou uma gestante. LIBRAS, já que esta é a segunda língua oficial do País. O trabalho de Sandra inclui, além das interpretações, cursos nas empresas para que os funcionários consigam se comunicar com os colegas surdos. O curso tem duração de três a seis meses. “Comecei a ter contato com surdos com 14 anos, em uma congregação. Eu interpretava congressos, assembleias, reuniões. Apaixonei-me e trabalho com isso há 17 anos. Para mim, trabalhar com a comunidade surda é muito gratificante. São muitas experiências que a gente presencia e aprende”, conta Sandra.
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1 - Elaboração de projetos: • projetos para o cumprimento da Lei de Cotas pelas empresas; • aprendizagem inclusiva para PCDs (qualificação durante um ano); • Sentir com as Mãos: projeto voltado às pessoas com baixa visão e cegueira, que oferece emprego como massoterapeuta. Essas pessoas podem trabalhar no ambulatório das empresas com o objetivo de prevenir Lesões por Esforço Repetitivo (L.E.R), Distúrbios Osteo-musculares Relacionados ao Trabalho (D.O.R.T) e lombalgia, por exemplo. Em algumas empresas, os funcionários já têm horários fixos com o massoterapeuta a fim de prevenir essas lesões. 2 – Ações Inclusivas: voltadas às empresas que não querem desenvolver projetos de inclusão, mas ações para sensibilizar os funcionários sobre a questão do convívio com a pessoa com deficiência, para que entendam quais são os tipos de deficiência, o que é a Lei de Cotas e outros assuntos. São trabalhados 3 nichos de acessibilidade: atitudinal (sensibilização das pessoas), arquitetônica (adaptação do ambiente) e de comunicação (oficina de LIBRAS). 3 – Inclusão de Pessoas Com Deficiência: • recrutamento e seleção de PCDs; • treinamento para recrutadores; • treinamento de suporte à legislação; • qualificação de PCDs.
MITOS E VERDADES
Surdo-mudo: De acordo com a Desenvolver, a expressão surdo-mudo é incorreta. Os surdos só não falam porque não escutam e normalmente se comunicam em Libras, a Língua Brasileira de Sinais. A expressão correta é Pessoa Com Deficiência (PCD): As expressões “portador”, “necessida-
Camila Schäfer/MP
DEPOIMENTOS Aneliz Silva – estudante de psicologia, 22 anos – tem Síndrome de Grebe (encurtamento extremo dos membros e ausência de falanges médias e proximais) “Em algumas entrevistas de emprego que fiz, notei que as pessoas ficam impressionadas quando recebem alguém com deficiência. Inclusive fiz uma onde a entrevistadora não parava de me olhar. Percebi que aquela empresa não teria condições de receber alguém como eu. Essas situações às vezes incomodam porque as pessoas ficam olhando pra gente, tocando, perguntando. Mas por sorte já estamos acostumadas e lidamos bem com isso.” Marcia Gonçalves – administradora e consultora de inclusão “A gente não determina que cego tem que ser telefonista e cadeirante tem que ser call center. A pessoa pode ser o que ela quiser. A gente é que precisa ter o entendimento, conhecimento e tecnologia para que ela possa fazer o que quiser e a acessibilidade serve pra isso.” des especiais” e “excepcional” são nomenclaturas incorretas. Por que: 1 - A pessoa não “porta” a deficiência; 2 – as gestantes e obesos, por exemplo, também têm “necessidades especiais” e, no entanto, não são deficientes; 3 – o termo “excepcional” era usado para pessoas com deficiência intelectual (baixo Q.I). No entanto, provou-se que o termo não poderia se referir exclusivamente aos que tinham deficiência mental, pois as pessoas com superdotação também são excepcionais por estarem na outra pon-
Carlena Weber – assistente social, 32 anos – cadeirante há 11 anos “Com a deficiência minha vida mudou de uma hora pra outra. Eu pensava que toda a minha vida seria voltada para o tratamento, fisioterapia e cuidar do corpo. Mas com o trabalho comecei a descobrir aos poucos que tinha potencial. Eu deslanchei para namorar, pra voltar a beijar na boca e me ‘sentir gente’ depois que voltei a trabalhar. Se as pessoas ditas normais já se sentem muito mal quando estão desempregadas, imagina quando isso acontece com deficientes. A gente se sente incapaz ao cubo. Mas quando tu descobres que pode trabalhar, aí já não quer parar mais. Sei que cada caso é um caso, mas como tetraplégica, eu entendo bem como o mercado de trabalho vê a pessoa com deficiência. A faculdade também me fez entender melhor esse contexto da sociedade e perceber porque existe essa exclusão das PCDs. Meu trabalho é com foco nas empresas e é muito gratificante, ainda mais porque eu gosto e vivo isso no dia-a-dia.”
ta da curva da inteligência humana e muitas vezes é entendida como uma expressão pejorativa. Portanto, a pessoa possui ou não possui a deficiência e o termo correto é Pessoa Com Deficiência (PCD). Deficiência auditiva é diferente de surdo: Pessoa com deficiência auditiva ouve e utiliza, em muitos casos, próteses auditivas, além de desenvolver a capacidade de articulação da fala.
reportagem especial
Sobre a Desenvolver: A Desenvolver é uma empresa privada, de consultoria para inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. A empresa desenvolve seu trabalho em três linhas:
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Feira de Projetos Senac
reúne trabalhos de estudantes Durante os dias 11 e 12 de agosto será realizada a 2ª Feira de Projetos Senac-RS, com o objetivo de aprimorar e divulgar a produção científica e tecnológica desenvolvida por alunos da entidade Estudantes de todo o Estado vão expor 68 trabalhos científicos elaborados com a temática “Meio Ambiente”. Entre as escolas participantes está o Senac Gravataí, que apresentará os trabalhos “Atendimento rodoviário de acidentes com produtos perigosos” e “Um centro de treinamento de combate a incêndios sob a perspectiva da sustentabilidade”.
A Feira de Projetos Senac-RS é muito importante para empresários que buscam novas soluções, novas ideias e novos projetos, uma vez que o evento reúne a produção técnica de estudantes. A atividade tem entrada gratuita e acontece no Centro de Eventos da Fenac, em Novo Hamburgo. Os três primeiros colocados dos cursos técnicos e dos cursos de formação inicial e continuada serão premiados. Além disso, dez trabalhos serão selecionados para participar da Feira Estadual de Ciência e Tecnologia da Educação Profissional (FECITEP), que acontece em outubro. Escolas interessadas em visitar a Feira de Projetos Senac-RS podem se inscrever através do e-mail nsanjos@ senacrs.com.br.
Brasil ocupa a 47ª posição no ranking global de inovação O Brasil subiu 21 posições no ranking de inovação com 125 países, elaborado pela Confederação da Indústria da Índia, em parceria com o Instituto de Administração Europeu Insead e com a World Intellectual Property Organization (Wipo), agência especializada das Nações Unidas. De 2010 para 2011, o País passou da 68ª posição para a 47ª. O índice é calculado com base na análise de ambientes propícios para a inovação e de realizações na área. A primeira parte é amparada em cinco pilares: instituições, capital humano e pesquisa, infraestrutura, sofisticação de mercados e sofisticação de negócios. Já a segunda avalia os projetos científicos e criativos desenvolvidos para alavancar a inovação. De acordo com o ‘The Global Innovation Index’, o GII 2011, os dez países mais inovadores do mundo são: Suíça, Suécia, Cingapura, Hong Kong, Finlândia, Dinamarca, Estados Unidos, Canadá, Holanda e Reino Unido. Na América Latina e no Caribe, o Chile aparece em primeiro lugar (38º no ranking), seguido por Costa Rica (45º) e Brasil (47º).
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Perto de completar 45 anos, o Grupo Carlos Chagas inaugurou, no coração da cidade de Porto Alegre, sua mais nova e moderna unidade da Carlos Chagas Medicina do Trabalho. Localizada na Av. Alberto Bins, esta é uma das partes mais importantes do planejamento de expansão e constante aperfeiçoamento da empresa que, com este feito, objetiva um atendimento mais próximo de seus clientes e com acesso facilitado.
Todos os atendimentos de Exames Clínicos, Coleta de Material para Exames Laboratoriais, Audiometria, Eletrocardiograma, Eletroencefalograma, Raio X e Espirometria passam a ser realizados na nova unidade, dotada de modernas instalações e ágil atendimento, através de um novo sistema informatizado. Com esta inauguração, a Unidade Day Hospital, da Av. Protásio Alves,
fará atendimentos principalmente da Assistência Médica da empresa, sua Co-Irmã Central Médica Carlos Chagas, e terá também atendimentos de investigação, com médicos especialistas para a Medicina do Trabalho e o Centro Administrativo da Carlos Chagas Medicina do Trabalho. Nas demais unidades (Cachoeirinha, Canoas e Zona Norte) os atendimentos permanecerão da mesma forma. Fotos: divulgação
Equipamentos modernos
Amplas instalações
Recepção
PAIRO - Perda Auditiva Induzida por Ruído Ocupacional O ruído é sem dúvidas o agente nocivo mais presente no ambiente de trabalho. Funcionários que permanecem expostos a índices elevados de ruído, durante suas atividades laborais, podem acabar apresentando Perda Auditiva Induzida por Ruído, também conhecida como PAIRO. Segundo a Norma Regulamentadora Nº15, da Portaria 3.214/18978, o limite de to-
lerância para uma exposição diária de 8 horas a ruídos contínuos ou intermitentes é de 85dB. A Perda Auditiva Ocupacional é irreversível, tem uma progressão lenta e é muito difícil de ser detectada em seu estágio inicial, pois atinge frequências diferentes da utilizada na comunicação oral. Para minimizar este tipo de perda,
além do uso de Equipamentos de Proteção Auditiva, é necessário também que sejam estabelecidas algumas ações preventivas, por meio de Programas de Conservação Auditivas. A PAIRO é responsável por aproximadamente 15% das Doenças Ocupacionais adquiridas em empresas onde os trabalhadores estão expostos a ruídos elevados.
saúde
Modernidade e acessibilidade
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Lançada a Pedra Fundamental do Ginásio de Esportes do Sesi
Roselaine Vinciprova/MP
O espaço terá 2800 metros quadrados e vai permitir triplicar o número de crianças atendidas Até janeiro de 2012, o Sesi Cachoeirinha inaugura o Ginásio de Esportes com capacidade para mil pessoas, num investimento de mais de R$ 5 milhões. O espaço terá 2800 metros quadrados, o que triplicará o número de crianças atendidas pelos programas Atleta do Futuro, Novos Horizontes e Rede Empreender Mirim. O ginásio terá quadra de esportes, quatro vestiários para atletas, vestiário para os juízes e um camarim, além de área para espetáculos artísticos e espaço para bar, depósito ou
churrasqueira. Embaixo das arquibancadas haverá quatro sanitários para o público masculino e feminino, dois reservados a Pessoas com Deficiência (PCD) e uma sala para guardar material esportivo. Ainda no acesso interno do ginásio está prevista a construção de quatro ambientes multiuso. O lançamento da Pedra Fundamental, em junho, contou com a presença do então presidente da Fiergs, Paulo Tigre, do Prefeito Municipal de Cachoeirinha, Luis Vicente Pires, da presidente do Centro
O prefeito de Cachoeirinha lembrou que o município é o quarto em geração de impostos e que, no entanto, tinha um único ginásio, construído há mais de 20 anos
das Indústrias, Neiva Bilhar e do Presidente do Conselho Consultivo do Sesi, Mauro Caliendo. Paulo Tigre salientou que a ação objetiva desenvolver a cidadania nos jovens e faz parte de uma sequência de trabalho da Fiergs para contribuir
com o reforço educacional. O prefeito de Cachoeirinha lembrou que o município é o quarto em geração de impostos e que, no entanto, tinha um único ginásio, com capacidade para 300 pessoas, construído há mais de 20 anos.
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Delegação de empresários gaúchos visita a Suape Um total de 41 empresários gaúchos, representando cerca de 20 empresas de diversos segmentos, membros do governo estadual e da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), visitou o Complexo Industrial Portuário de Suape, no início de julho. A visita pode despertar mais investimentos para Pernambuco e selar parcerias para troca de informações sobre o setor, ainda principiante, nos dois Estados: o de petróleo e gás. Após o passeio, a delegação gaúcha participou de uma rodada de negócios com empresários pernambucanos. Uma das empresas gaúchas que já investem em
Pernambuco é a lavanderia industrial Renova, com sede em Jaboatão desde janeiro e atendendo grandes empresas como Petrobras e Gerdau. Ainda neste ano, segundo a Renova, a expectativa é de que a unidade cresça 50% acima das primeiras projeções, inclusive por causa da transferência das atividades de Maceió para a filial pernambucana. Segundo a Fiergs, a intenção dos dois Estados não é a concorrência, mas uma relação de simbiose, pois há espaço para todo mundo neste ciclo e este é o momento de explorar potenciais, antes que os espaços sejam ocupados por estrangeiros. Eudes Santana
Delegação de empresários conheceu o Complexo Industrial Portuário de Suape
Micromec investe
na qualificação A falta de qualificação é uma das principais carências da maioria das empresas na hora de recrutar candidatos. No entanto, algumas preferem investir nos próprios colaboradores como forma de qualificar a organização e as pessoas. É o caso da Micromec, de Cachoeirinha, que está oferecendo cursos para seus funcionários, objetivando seu crescimento pessoal e profissional. Segundo a administradora da empresa, Naima Longoni Barbisan, além de cursos específicos do setor, são oferecidos também os cursos de informática e inovação, além de palestras (de prevenção de drogas e alcoolismo e de relacionamento interpessoal) e sessões de filme, que servem como forma de acolher o colaborador e de motivá-lo. A primeira turma do curso de informática é composta de 12 colaboradores e tem aula duas vezes por semana. De acordo com Naima, o objetivo da empresa é incluir as pessoas no mundo digital para que possam buscar novas oportunidades e, por isso, ela incen-
tiva todos a participarem. “Como o curso não é na sede da empresa, eu ofereço carona para aqueles que não têm como chegar no local do treinamento porque não gostaria que desistissem”, conta. Para a auxiliar de limpeza, Analice Zarpelon, o curso surgiu no momento certo. “Eu sempre quis aprender a utilizar o computador, mas achava que era coisa de jovens e me sentia envergonhada por não ter conhecimento algum, além de nunca ter tempo para frequentar um curso. Como já estou com 51 anos, pensava que não precisava de qualificação, mas hoje, quando vejo que posso digitar as palavras no computador, como as outras pessoas, me sinto muito realizada”, disse. Sobre a Micromec Fundada em 1991, a empresa presta serviços nas áreas de usinagem e injeção de plásticos, além de possuir produtos próprios no setor automotivo. Tem diversas parceiras na região e desde o ano passado é certificada com a ISO 9001:2008.
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Câmara de Gravataí entrega
Selo de Compromisso Ambiental A segunda edição do Selo de Compromisso Ambiental, promovida pela Câmara de Vereadores de Gravataí, premiou no mês de julho nove projetos de empresas e instituições do município engajadas na preservação do meio ambiente. O primeiro momento da Sessão Solene destacou as seis organizações que receberam o Certificado de Participação. Na modalidade Empresa, a distinção foi entregue à Carlos Becker Metalúrgica. Na categoria Sociedade Civil e Organizada, o certificado foi entregue à Onda Socioambiental. Na Categoria Estabelecimento Comercial e de Serviços, o certificado ficou com o Centro de Formação de Condutores Rumo Certo. Na modalidade Instituições de Ensino, o selo de participação foi conferido ao Colégio Fundação Bradesco Gravataí. Na modalidade Empresa, o Certificado de Participação foi para a Concessionária Brozauto. Na categoria Socieda-
de Civil e Organizada, quem também recebeu o certificado foi a Organização Internacional Nova Acrópole. Em seguida foram premiadas, com um troféu e o Selo, as três organizações que alcançaram todos os objetivos para conquistar o Certificado de Compromisso Ambiental. A primeira foi a Escola Dora Dimer, com o projeto “Dora Ecologia”, na categoria Instituições de Ensino. Logo depois, foi a vez da ACOBAN - Associação Comunitária do Bairro Neópolis, que, juntamente com o Centro Infanto-Juvenil Neópolis, apresentou o projeto “É preciso reciclar para não terminar” na categoria Sociedade Civil e Organizada. A terceira a receber o selo foi a Óptica Vilente, que apresentou o projeto “Racionamento sustentável de água”, na categoria Comércio e Serviços. Ao final, a Câmara de Vereadores entregou mudas de tempero verde a todos os presentes.
Fecomércio lança campanha de Recolhimento de Equipamentos de Informática e Telefonia Estima-se que, no Brasil, a produção anual de computadores gire em torno de 15 milhões de unidades e mais de 200 milhões de celulares. Esse volume torna-se resíduo eletrônico devido à obsolescência e ao rápido avanço da tecnologia. Os componentes desses equipamentos contêm metais pesados que são considerados altamente prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Para minimizar esses impactos, o Sistema Fecomércio-RS está lançando a Campanha de Recolhimento de Equipamentos de Informática e Telefonia Pós-consumo, que busca dar o destino adequado a esses materiais. O Coordenador do Conselho de Sustentabilidade da Fecomércio, Joarez Venço, lembra que todo o Rio Grande do Sul estará envolvido na campanha, que vai de 4 de agosto a 30 de setembro de 2011. Este descarte não terá custo nenhum para a comunidade, porém o resíduo descartado deverá ser somente o eletrônico de informática e de telefonia. Outras informações pelo site fecomercio-rs. org.br/campanhasustentabilidade/.
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No caso dos recrutadores, os principais fatores que podem ser avaliados são: o relacionamento interpessoal dos candidatos, o grau de influência que tem na rede, as comunidades e empresas que acompanha e o conhecimento específico que ele expõe na rede, como em fóruns e comunidades da área As redes sociais estão cada vez mais inseridas no cotidiano das pessoas e empresas. No universo empresarial, elas servem como meio de divulgação e reforço da marca, complementando as ações de marketing. Porém, muitas empresas estão fazendo outros usos das redes sociais. Um exemplo é a análise de candidatos a vagas de emprego. No entanto, ainda resta a dúvida: o que os recrutadores devem avaliar nos perfis? Uma pesquisa realizada pela empresa de RH Robert Half, com executivos de diversos países, mostrou que apenas 17% não se deixa influenciar pelas redes sociais, enquanto que 39% disseram que fariam uma entrevista antes de tomar uma decisão final. Entre os brasileiros, o site LinkedIn é um dos mais utilizados pelos executi-
vos. Na pesquisa, 43% afirmaram que fazem a verificação, nas redes sociais, das referências apresentadas nos currículos apenas com candidatos que já foram entrevistados. O estudo mostrou ainda que o Brasil é o País que dá mais importância às redes sociais dos seus profissionais. Para 44% dos brasileiros entrevistados, aspectos negativos nestes sites seriam motivos suficientes para desclassificar um candidato no processo de seleção. Grande parte das empresas (36%) que consultam as redes sociais dos candidatos analisa a experiência profissional, 29% delas buscam as qualificações profissionais, que seriam adquiridas em trabalhos anteriores, e 13% conferem primeiro a formação do candidato. Especialistas recomendam que o empregador verifique a
coerência entre os perfis de candidatos em diversas redes sociais. Por exemplo, uma pessoa pode parecer responsável e proativa no LinkedIn e ao mesmo tempo preconceituosa e irresponsável no Twitter. Por isso, a análise completa é importante. No caso dos recrutadores, os principais fatores que podem ser avaliados são: o relacionamento interpessoal dos candidatos, o grau de influência que tem na rede, as comunidades e empresas que acompanha e o conhecimento específico que ele expõe na rede. Já para quem está procurando emprego, a recomendação é que comece a citar os links das redes sociais no currículo, como forma de complementar e facilitar o processo seletivo. Essa integração entre currículos e mídias sociais vai ajudar também os selecionadores, que poderão conhecer melhor o candidato. Seguir empresas e seus recrutadores, colaborar nos grupos de discussão da área de trabalho e ter um blog onde possa expor os trabalhos já realizados são algumas das dicas para os candidatos. Mesmo tendo números tão representativos no Brasil, o uso das redes sociais como fator determinante em um processo de seleção não é uma unanimidade. Por isso, muitos recrutadores as utilizam apenas como complemento do processo tradicional.
recursos humanos
Empresas utilizam as redes sociais para avaliar perfil de candidatos
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tecnologia
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Os modernos tablets conquistam as empresas Divulgação
Leves e simples, os tablets dão mais liberdade de movimento que notebooks, por exemplo. A grande mobilidade permite maior agilidade nos processos – e quem usa garante que há sólidos ganhos de produtividade Nas vitrines, na televisão e nas lojas virtuais: eles estão em toda parte e já viraram moda entre os brasileiros. Os tablets, que apareceram há aproximadamente duas décadas em setores como saúde e finanças, estão invadindo também o mundo dos negócios. De acordo com projeções do instituto de pesquisas Gartner, as vendas desses equipamentos em todo o mundo devem saltar de 18 milhões (registrado no ano passado) para 108 milhões em 2012. Outra pesquisa, realizada pela Frost & Sullivan, revelou também que o uso de tablets aumentou nas empresas brasileiras. Segundo o estudo, de 70 companhias de grande porte no País, 21% compraram o aparelho para equipar a força de venda e equipes que precisam acessar informações em qualquer lugar. As entrevistadas justificaram que investiram em tablets para dar mais mobilidade aos profissionais, principalmente os de vendas, que agora podem consultar e-mail em qualquer lugar e visualizar campanhas de marketing. Entre os usuá-
rios da nova ferramenta, nas companhias abordadas, 77% mostraram-se muito satisfeitos com os tablets. Entretanto, quando as empresas devem adotar essa tecnologia? Leves e simples, os tablets dão mais liberdade de movimento que notebooks, por exemplo. A grande mobilidade permite maior agilidade nos processos – e quem usa garante que há sólidos ganhos de produtividade. A área de vendas, pioneira no uso da ferramenta, pode substituir os impressos por uma apresentação customizada para o cliente, transmitindo uma imagem de modernidade e tecnologia. O cliente pode interagir de forma prática com o equipamento e envolver-se com o conteúdo apresentado em uma experiência agradável. Além disso, também é possível transferir os ramais de cada funcionário para o tablet e fechar negócios por meio de videoconferências, acessar o computador da empresa à distância e usar recursos de geolocalização, entre outras
facilidades. As vantagens são inúmeras, mas, antes de adotar o equipamento, as organizações devem avaliar alguns fatores. A empresa deve estar preparada para promover a integração do tablet com os sistemas já existentes, fator fundamental para o total aproveitamento da ferramenta. Também é necessário levar em conta a segurança da informação e a proteção do acesso remoto, além de criar soluções para perda ou roubo do dispositivo. Recomenda-se ainda reforçar a capacidade das redes wireless e traçar o perfil dos funcionários que terão acesso ao tablet. O custo do equipamento é outro importante fator a ser considerado. Estudos revelaram que o alto preço dos tablets é a principal barreira para a adesão dessa tecnologia. Os modelos vendidos hoje no Brasil custam entre R$ 1.200 e R$ 1.500, mas, com os incentivos e a perspectiva da fabricação dos equipamentos no País, esse preço poderá ser reduzido em até 40%.
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8 Segredos: venda e encante clientes Madeleine Schein Consultora Empresarial - Mestre em Administração e Negócios
Fazemos parte de um mundo onde estamos constantemente envolvidos em vendas de produtos, serviços ou ideias. Enfrentamos uma concorrência acirrada e clientes cada vez mais exigentes. Muitos profissionais possuem excelente formação e recursos para atuarem no mercado, mas em diversas situações encaram dificuldades por falta de conhecimento, habilidades e atitudes. Talvez hoje você tenha o desejo de transformar sua atividade comercial, aumentar radicalmente seus resultados financeiros e fortalecer sua marca. Comece agora, praticando estes 8 segredos: 1. Posicionamento e diferencial competitivo: o mercado precisa entender o que você vende, para quem vende e qual seu diferencial. Muitas empresas, pensando em encantar clientes, atendem a todos “mais ou menos” e nunca são reconhecidas. É preciso conhecer a concorrência e suas propostas de solução. É preciso entender que solução é um conjunto que engloba o produto e/ou serviço, sua qualidade e também sua disponibilidade, prazo de entrega, transporte, treinamento, assistência técnica, preço e condições de pagamento. Lembre-se: clientes compram solução. Sua solução resolve o problema do seu cliente ou é simplesmente mais uma opção? Sua empresa está especializada em resolver que tipo de problemas? Qual seu público alvo? 2. Gente, foco principal do processo: o cliente é e sempre será o foco nas vendas. Entenda de pessoas, escute e saiba mais sobre seus problemas. Quanto mais você conhecer seus prospects, mais compreenderá seus problemas. Clientes compram solução. Entenda dos problemas de seus clientes e
você será o melhor vendedor do mundo. 3. Uso adequado das ferramentas de comunicação: as pessoas possuem menos tempo e se comunicam de forma diferente no século XXI. Com a expansão dos celulares de terceira geração (3G) no mercado brasileiro, houve crescimento nos usuários de internet de alta velocidade no país. O crescimento registrado nos últimos 12 meses foi de 49%, e chegou a 43,7 milhões de clientes ao fim do primeiro semestre de 2011. De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), 8,5 milhões de novas conexões de banda larga foram ativadas entre janeiro e junho, o que significa um novo cliente a cada dois segundos. Estes dados mostram que existe um crescimento enorme de comunicação virtual através de sites, blogs, redes sociais, e-mails, etc... Seu cliente, assim como você, tem menos tempo e se comunica de várias formas com o mercado. Que tal conhecer tudo sobre marketing digital e atualizar sua forma de comunicação? 4. Valorize os momentos da verdade: toda vez que o cliente entra em contato com você ou com sua empresa, ele vive um momento da verdade, ou seja, ele sai satisfeito ou não. Não desperdice estes momentos! Se o cliente liga e reclama, aplauda. Você ainda tem a chance de resolver o problema. Quando um cliente entra em contato com sua empresa é porque ele necessita resolver um problema e isto é uma grande oportunidade para encantar seu cliente e preparar a próxima venda. 5. Técnicas inovadoras para prospecção de mercado: você precisa criar oportunidades para expor seus produtos e
Formplast e setor moveleiro gaúcho pleiteiam a redução da alíquota do IPI A Formplast Laminados Ecológicos, junto com o setor moveleiro gaúcho, está na luta pela redução da alíquota do IPI que incide sobre os laminados produzidos a partir de PET reciclado. A reivindicação é de que o imposto seja reduzido de 15% para 5%. Além da Formplast, outros representantes do setor moveleiro gaúcho pediram, em julho, a intervenção do Executivo junto ao Governo Federal para as reivindicações da categoria, como a suspensão de ICMS na compra de insumos e matérias-primas de fornecedores gaúchos destinada à produção de bens para a exportação.
ser valorizado pelo cliente. Enquanto você aguarda o telefone tocar, seus concorrentes estão prospectando. 6. A condução da negociação eficaz: muitos vendedores fazem uma abordagem excelente, mas, quando precisam conduzir uma negociação, se perdem por desconhecer o produto, sua aplicação e os problemas do cliente. A nova realidade é ser consultor de vendas, “tirar pedido” é coisa do passado. Para propor uma solução para seu cliente, é preciso conhecer as aplicações que seus produtos proporcionam e como elas resolvem os problemas de seu cliente. 7. Fidelização e pós-venda andam juntos: é preciso fazer o pós-venda, verificar se sua solução atendeu as necessidades do cliente, valorizar seu atendimento e deixar iniciada a próxima venda. Atenção ao cliente gera fidelização. 8. Sua atitude determina os resultados: muitas vezes me perguntam o que eu considero mais importante para que um profissional se torne um vendedor de sucesso. O que diferencia o vendedor comum, do vendedor campeão? Quais são as características que cada um possui para ter resultados tão diferentes? É preciso muita determinação, persistência, e principalmente ter uma atitude entusiástica. A busca constante de conhecimento, educação, cordialidade, comprometimento, empreendedorismo e transparência são fundamentais para vendedores de sucesso. O vendedor campeão possui atitude impecável e está sempre se perguntando como pode resolver os problemas de seus clientes. Mude sua atitude e seus resultados serão surpreendentes!
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meio ambiente
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Normas para uma publicidade sustentável Érico Pedro Scherer Neto Publicitário | Reverse Gerenciamento de Resíduos Tecnológicos
No dia 7 de junho deste ano, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR) divulgou normas para a publicidade que contenha apelos de sustentabilidade. Além da intenção de impedir a banalização do tema, deixa claro que a questão deve ser levada a sério, fato que torna evidente a importância da comunicação para a divulgação de práticas sustentáveis. As empresas se deram conta de que a sustentabilidade pode ser fonte para alcançar uma boa imagem. Porém, não basta elaborar projetos de sustentabilidade, é preciso divulgá-los e, principalmente, colocá-los em prática. De acordo com o CONAR (2011), levando-se em conta o aumento da utilização de indicativos ambientais na publicidade, serão atendidos os seguintes
princípios: 1. Veracidade – as informações ambientais devem ser verdadeiras e passíveis de verificação e comprovação; 2. Exatidão – as informações ambientais devem ser exatas e precisas, não cabendo informações genéricas e vagas; 3. Pertinência – as informações ambientais veiculadas devem ter relação com os processos de produção e comercialização dos produtos e serviços anunciados; 4. Relevância – o benefício ambiental salientado deverá ser significativo em termos do impacto total do produto e do serviço sobre o meio ambiente, em todo seu ciclo de vida, ou seja, na sua produção, uso e descarte.
Vale lembrar que uma organização não se tornará sustentável somente por ter lançado um produto ou serviço sustentável. A sustentabilidade deve estar intrínseca na gestão estratégica, sendo aplicada na atividade da empresa de forma geral. Não basta ter um belo site e uma linguagem visual voltada para a sustentabilidade e o meio ambiente. É preciso levar o tema para dentro da empresa, colocar projetos e ações em prática e dar condições ao seu público-alvo de fiscalizar aquilo que você anuncia.
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benefícios para sua empresa e para o meio ambiente Karem Scheid Carara Advogada OAB/RS 40.930 / Especialista em Direito Ambiental
A Lei 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, exige das empresas alterações operacionais e na conduta empresarial, como o compartilhamento de responsabilidade pelo ciclo de vida dos produtos. A lei não se restringe a responsabilizar apenas os fabricantes. Há responsabilidade também dos importadores, distribuidores, comerciantes e até os consumidores e titulares dos serviços de limpeza urbana ou manejo. Outra questão importante trazida por esta legislação é a logística reversa, como no caso dos fabricantes de pilhas e pneus, onde é atribuído a estes o recolhimento ou o retorno dos resíduos ou partes inservíveis do produto, visando a destinação ambientalmente indicada. A adequação das empresas ao gerenciamento de seus resíduos sólidos garante a sustentabilidade do próprio negócio, evitando o desgaste da imagem institucional, multas, recuperação de áreas, restrição à contratação por órgãos públicos e financiamentos. A política de resíduos dá acesso a benefícios e linhas de crédito para projetos que visem a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Às empresas ficam as regras claras, respondendo por seus resíduos na fabricação e comercialização de seus produtos, mas também existem incentivos fiscais, financeiros e créditos para executarem suas responsabilidades.
Um dos instrumentos da Política de Resíduos Sólidos é o Plano de Resíduos Sólidos, enquadrando-se neste o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, que algumas empresas precisam elaborar, como estabelecimentos comerciais de prestação de serviços. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Cachoeirinha é responsável pelo licenciamento ambiental de atividades de impacto local. Já está incluída na licença ambiental (Licença de Operação) a apresentação por parte do licenciado do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, sendo-lhe fixado um prazo (em média 90 dias) para a entrega deste, com posterior análise e acompanhamento da implementação pelo órgão ambiental fiscalizador. O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para a empresa gera economia de matérias-primas e energia, por exemplo, cacos de vidro são usados na fabricação de novos vidros, o que permite economia de energia. O reaproveitamento do plástico ajuda a poupar petróleo e, portanto dinheiro. A Política Nacional de Resíduos Sólidos para as empresas deve ser vista como uma forma de reduzir o desperdício e aumentar a eficiência de suas atividades, fortalecendo as empresas e setores empresariais que assumirem suas responsabilidades com o futuro sustentável para as próximas gerações.
Outra questão importante trazida por esta legislação é a logística reversa, como no caso dos fabricantes de pilhas e pneus, onde é atribuído a estes o recolhimento ou o retorno dos resíduos ou partes inservíveis do produto, visando a destinação ambientalmente indicada. Divulgação
sustentabilidade
Política Nacional de Resíduos Sólidos:
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Certificado digital será obrigatório para empregadores A partir de 2012 todos os empregadores, inclusive produtores rurais, serão obrigados a ter certificado digital. Isso significa que a partir dessa data os arquivos da SEFIP (Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social) e da Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS - GRRF serão transmitidas pelo aplicativo Conectividade Social. Este novo ambiente eletrônico foi criado para empresas e escritórios de contabilidade que desejam cumprir com suas obrigações relacionadas ao FGTS. Para utilizar o Conectividade Social, as empresas, escritórios de contabilidade e empregadores rurais precisarão ter,
obrigatoriamente, o certificado digital. Caso o empregador queira outorgar uma procuração eletrônica para um contador, este também terá que possuir um certificado digital válido para a transmissão dos arquivos. A Caixa recomenda que o empregador jamais entregue seu certificado e sua respectiva senha para seu colaborador ou escritório contábil que utiliza o Conectividade Social. Para adquirir o certificado digital, o interessado deverá procurar a Caixa Econômica Federal ou qualquer outra Autoridade Certificadora existente no Brasil. Hoje, o aplicativo Conectividade Social é utilizado mediante um certificado próprio da Caixa. Esse certifica-
do e o aplicativo Conectividade Social são de uso obrigatório para recolher o FGTS e para o envio da Guia de Informações do FGTS e à Previdência Social (GFIP). Ele também serve para receber comunicados genéricos da Caixa com relação ao FGTS. Com a Certificação Digital ICP substituindo a certificação própria, a Caixa pretende dar mais segurança no envio das informações e também permitir novas funcionalidades. Os certificados atuais têm validade até 31 de dezembro e o novo certificado digital, para acesso ao Conectividade Social, será obrigatório a partir de janeiro de 2012.
Sancionada lei que cria a Eireli Em julho foi sancionada a Lei 12.441, que cria a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli). Ela permite que uma empresa seja constituída por uma única pessoa, sem necessidade de sócio. De acordo com a nova lei, “a empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 vezes o maior salário mínimo vigente no país”. A legislação diz ainda que o patrimônio social da empresa responde pelas dívidas do negócio, ficando de fora os bens dos sócios. Embora tenha sido publicada no Diário Oficial em ju-
lho, as novas regras só entram em vigência no prazo de 180 dias. A lei ainda possibilita que uma pessoa que já é sócia em outro negócio se torne uma empresa individual, ao permitir a concentração das quotas de outra modalidade societária numa única pessoa. No entanto, o empresário só pode ter um único empreendimento nesta categoria. Para especialistas do Sebrae, a lei significa mais simplificação e estímulo ao empreendedorismo, uma vez que o empresário não precisa procurar um sócio e seu patrimônio não fica mais exposto aos riscos do negócio. Também estimula a transparência porque
os empresários sem sócios acabavam buscando “laranjas” para cumprir a determinação na hora de abrir uma empresa de responsabilidade limitada. A legislação da Eireli também vai beneficiar as sociedades (porque elas serão feitas por quem realmente vai contribuir com o negócio) e as pessoas que não desejam abrir um negócio em sociedade. Mesmo que a modalidade empresário individual seja semelhante à Eireli, a primeira opção não permite a segregação do patrimônio do empresário de seu patrimônio pessoal. Essa é a principal vantagem da empresa individual de responsabilidade limitada.
Transpo-Sul gera cerca de R$ 100 milhões em negócios A 13ª edição da Transpo-Sul foi considerada um sucesso pelos organizadores do evento. De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs), José Carlos Silvano, todas as expectativas foram superadas e o Centro de Eventos da Fiergs já está se tornando pequeno pela proporção que o evento vem ganhando. Silvano estima que entre os dias 13 e
15 de julho foram gerados cerca de R$ 100 milhões em negócios e que mais de 12 mil pessoas visitaram o evento. O valor negociado é o dobro do estimado pela entidade no início da feira. O presidente destacou que, além dos negócios fechados na feira, o relacionamento entre fornecedores e empreendedores é um dos maiores ganhos que o evento oferece. Ainda durante a programação do evento, uma audiência pública, com a
participação do senador Paulo Paim, discutiu o Estatuto do Motorista, legislação que pretende regular a atuação da categoria no mercado de trabalho. O senador destacou cinco pontos necessários para a construção do Estatuto: combate aos altos índices de acidentes, respeito ao trabalhador, ao empreendedor, responsabilidade do Estado e os direitos e deveres de todos que atuam no transporte terrestre, buscando segurança jurídica.
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Os reflexos da evolução nas artes gráficas Ricardo Sastre R3 Embalagens ricardo@r3embalagens.com.br
A multiplicação das empresas no mercado e o aumento da concorrência possibilitaram ao consumidor exigir um atendimento diferenciado e uma qualidade superior, pelo mesmo preço ou até mais baixo, provocando uma corrida desenfreada em busca de uma gestão empresarial profissional e com resultados positivos e reais. Hoje, quando vamos desenvolver um produto, primeiro buscamos os preços praticados no mercado e depois tentamos adequar a nossa produção para que possamos ter a margem de lucro mais elevada possível. Na maioria das vezes, os valores praticados são inferiores aos custos para produzi-los. A impressão off-set tem um custo inicial relativamente caro para produzir poucas peças de um impresso, pois temos que confeccionar as chapas de impressão e perdemos algum tempo fazendo acerto de máquina (setup). Essa deficiência produtiva abriu precedentes
para que outro processo de impressão ocupasse espaço: a impressão digital. Grandes empresas multinacionais, com os seus vastos departamentos de desenvolvimento de novos produtos, estão atuando agressivamente na automação industrial e pessoas extremamente qualificadas são muito bem remuneradas para encontrar novas possibilidades de atuação no mercado, ocupando os espaços nas deficiências de processos produtivos. A informatização está tirando muitos produtos das gráficas comerciais e editoriais. A circulação de papel está sendo reduzida gradativamente não por conscientização ambiental (até porque 100% dos papéis produzidos no mundo são oriundos de madeira de reflorestamento), mas pelas informações serem trocadas por e-mail ou em sites de relacionamento, reduzindo o consumo de papel timbrado, envelopes, cartões de visitas, catálogos e folders. Hoje podemos baixar da internet
cópias de livros e acompanhar revistas e jornais pela rede, na maioria das vezes, tendo informações antecipadas do que vai ser impresso no dia seguinte. Hoje podemos contar com um aparato produtivo de última geração. Máquinas e softwares de produção gráfica estão à disposição para quem quiser adquirir esses equipamentos, mas há preços altíssimos e impossíveis para a realidade de pequenas e médias empresas. Grandes empresas que adquiriram essas máquinas estão praticamente trabalhando para pagar esses investimentos e os seus clientes, além de exigirem agilidade, qualidade e preço baixo, aproveitam-se dessa situação de fragilidade para exigir o máximo, sabendo que existem vários concorrentes na mesma situação e dispostos a aceitarem propostas absurdas de preços abaixo do custo, em troca de grande volume de impressos, ocasionando uma verdadeira bola de neve sem solução aparente.
Família Mercato: no coração de Cachoeirinha Há exatamente 10 anos, a região do Vale do Gravataí se surpreendia com a inauguração de um novo espaço de gastronomia, pautado pelo bom gosto e requinte, além de um delicioso cardápio baseado no que existia de mais moderno em culinária. O Mercato Restaurante focou seu cardápio na culinária mediterrânea e foi agregando novas opções com o passar do tempo.
A sintonia entre os clientes e as novas tendências do mercado foram alguns diferenciais que permitiram que a família crescesse com o passar do tempo. Hoje, o Grupo Mercato conta com dois restaurantes e uma cafeteria, todos localizados na área central de Cachoeirinha. Neste tempo de caminhada, o Mercato se mesclou com a cultura da cidade, sendo um ponto de encontro
para eventos sociais, culturais e políticos. O empresário Volmir Carboni vê com orgulho o Mercato fazer parte da vida de centenas de pessoas. “Durante todo este tempo nosso desafio foi mostrar que aqui as pessoas podem se sentir em casa”, revela. Carboni fez escolhas decisivas neste tempo sempre primando em oferecer o melhor para cada um dos seus clientes.
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ExpoCachoeirinha acontece de 7 a 11 de setembro A ExpoCachoeirinha acontece de 7 a 11 de setembro no Parcão Municipal com a presença de expositores de diversos setores e uma programação variada para todos os públicos. O principal objetivo do evento é divulgar o que Cachoeirinha tem de bom, tanto no setor de comércio, serviços e indústria. O Centro das Indústrias de Cachoeirinha vai estar com um estande coletivo com a participação das empresas Tecnistamp, Vidrobox, Útil Química, Industintas, Metalúrgica Mahler, Renova e Jimo. PROGRAMAÇÃO: 07/09 - quarta-feira 14h – Recepção Pernas de Pau (Sininho e Capitão Gancho) 14h30 - Pintura de Rosto e Escultura de Balão 15h - Show de Magia 18h - Concurso Rainha da ExpoCachoeirinha 2011
20h - Abertura Oficial 20h30 - Show Osvaldir e Carlos Magrão 21h30 - Show Pirotécnico 08/09 - quinta-feira 14h - Recepção Pernas de Pau (Sininho e Capitão Gancho) 14h30 - Pintura de Rosto e Escultura de Balão 15h - Apresentação de teatro SMTT 15h45 - Maria do Riso 18h30 - 3º Encontro de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Cachoeirinha 20h30 - Show Jonathan e Mateus 09/09 - sexta-feira 14h - Recepção Pernas de Pau (Sininho e Capitão Gancho) 14h30 - Pintura de Rosto e Escultura de Balão 15h - Apresentação de teatro SMTT 15h45 - Maria do Riso 18h30 - Prêmio Marcas de Cachoeirinha 20h30 - Show Cia 4
Cachoeirinha completa dois anos de licenciamento ambiental Há dois anos Cachoeirinha conquistava o direito de emitir licenciamento ambiental através da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMAm). O aniversário desta vitória foi comemorado em julho, em um café promovido pelo Centro das Indústrias de Cachoeirinha (CIC). A presidente do CIC, Neiva Bilhar, afirmou que esse foi um grande avanço em Cachoeirinha, pois além da demora de mais de dois anos para se obter o licenciamento, havia situações na qual o pedido não era aceito. O secretário de Meio Ambiente, David Cafruni, ressaltou o desenvolvimento urbano que o licenciamento trouxe para Cachoeirinha, como a agilização da duplicação da Av. Frederico Ritter, a repavimentação da Av. Flores da Cunha, e também a recuperação do talude do Arroio Passinhos, junto à Cristovão Colombo. De acordo com o geólogo Clécio Chaves, da SMMAm, no primeiro ano de licenciamento ambiental, o município expediu 763 licenças, chegando a 931 documentos expedidos no segundo ano. O processo, segundo ele, que levava de dois a três anos junto à Fepam, foi reduzido para uma média de 75 dias depois que passou a ser fornecido por Cachoeirinha.
10/09 - sábado 10h - Recepção Pernas de Pau (Sininho e Capitão Gancho) 10h30 - Pintura de Rosto e Escultura de Balão 14h - Projeto Pescar (CIC) 15h - Banda Reiká (MPB) 16h - Salada de Contos com Gelatina 19h - Show Cleiton Amorim - Tributo a Raul 20h30 - Show Lokomotion 11/09 - domingo 10h - Recepção Pernas de Pau (Sininho e Capitão Gancho) 10h30 - Pintura de Rosto e Escultura de Balão 14h - Dr. Dráuzio Vareta 15h - Salada de Contos com Gelatina 16h - Desfile Looks 2012 17h - Música em Movimento: Show Família Lima 20h - Encerramento da ExpoCachoeirinha 2011 21h – Show Pirotécnico
Gaúchos no 14º Congresso de Logística A Fecomércio está incentivando seus associados do setor de logística a participarem do 14º Congresso de Logística e Semana Europeia de Logística, onde o Brasil é o país convidado. A ideia foi preparar uma missão para o evento, que terá como tema os “Novos Paradigmas Logísticos”. O congresso e a Semana Europeia de Logística acontecem no Centro de Congressos de Lisboa nos dias 12 e 13 de outubro. As visitas técnicas acontecem nos dias 10 e 11 de outubro. Entre as vantagens para o empresário brasileiro estão a possibilidade de analisar a performance logística de Portugal e Brasil de forma global e segmentada, tendo como base de trabalho o relatório
de benchmarking do LPI (Logistics Performance Index) editado pelo Banco Mundial; analisar e debater de que forma a função logística pode incrementar e desenvolver as relações bilaterais; identificar de ambos os lados quais as barreiras existentes na gestão da cadeia de abastecimento; estabelecer, de uma forma estruturada e organizada, contatos bilaterais, utilizando para tal, o serviço e o espaço dedicado Meeting Room. A missão parte do Brasil no dia 8 de outubro e retorna no dia 15 do mesmo mês. Para maiores informações o e-mail é missões@genesisinternacional.com ou roliveira@fecomercio-rs.org.br e o telefone é 9666.0726.
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