Matéria Prima - 26ª edição

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Foto: Frederico Mombach

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índice

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MATÉRIA DE CAPA

Pioneirismo em saúde ocupacional A Central Médica Carlos Chagas é uma das pioneiras no Estado, com mais de 40 anos de atuação. Recentemente passou por uma transformação, voltando as suas origens e focando seu trabalho na Saúde Ocupacional. De administração tradicionalmente familiar, é uma empresa moderna e oferece, com eficiência e agilidade, serviços qualificados em Medicina do Trabalho. Confira a entrevista com o diretor presidente da empresa, Dr. Gildo Irineu Coifman, e seu filho, Rogério Coifman.

8e9 Gravataí fecha parceria para programa de microcrédito .......... 07

O desafio dos jovens chefes ............. ...................................................... 24

A situação dos profissionais frente ao mercado de trabalho .............. 15

Transposul acontece em julho ............ ...................................................... 28

Revista Matéria Prima comemora quatro anos em café da manhã ... 17

Esfera Azul Ulbra inaugura espaço de educação socioambiental ....... 30

A guerra por talentos ...................... ....................................................... 18

Auditorias: controle de execução e valorização da empresa .............. 32

13º Congresso Internacional da Gestão será em julho ................... 22

Sebrae abre chamada para feiras internacionais .............................. 33

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EXPEDIENTE Junho - 2012 - Ano V - 26a Edição Circulação: 5000 Exemplares

Jornalista Responsável: Roselaine Vinciprova (MTB 11043) Versão online: www.revistamateriaprima.com.br Fontes: Fiergs, Fecomércio, Federasul, Sebrae RS, Portal da Qualidade, Setcergs, Zero Hora, Receita Federal do Brasil, Valor Econômico, Jornal do Comércio, O Estado de São Paulo, Gazeta Mercantil, InfoMoney e Administradores.

Av. Flores da Cunha, 1050 / 604 Centro - Cachoeirinha / RS

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editorial

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Indústria brasileira e os

obstáculos ao crescimento Nas últimas semanas, o governo tem anunciado medidas para conter a desindustrialização do país, causada, entre outros fatores, pelo aumento do dólar e do custo de produção do país. Para se ter ideia, custa mais produzir no Brasil que nos Estados Unidos. Além disso, somos o terceiro país do mundo no custo da energia elétrica, considerado outro empecilho ao desenvolvimento industrial. Isso sem contar a falta de infraestrutura básica, a burocracia e a pesada carga tributária, sempre muito lembradas pelos empresários. Como se não bastassem todos esses motivos para os industriais se preocuparem, a falta de mão-de-obra agora é outro fantasma que ronda nossos Distritos Industriais. Seja por pouca qualificação ou falta de postura, a verdade é que o número de candidatos é

escasso em muitas salas de recursos humanos. Mas qual será a origem desse problema? E quais seriam os meios para resolvê-lo? É o que nossos leitores poderão conferir na nossa reportagem especial. Conversamos com indústrias, agências de recursos humanos e instituições de ensino para entender como o problema afeta cada área. Além disso, nossos artigos, escritos por advogados e especialistas em sustentabilidade também tratam do assunto, sempre pauta na revista Matéria Prima. Nesta edição, o leitor poderá conferir também o desafio dos jovens chefes para liderar profissionais mais velhos e mais experientes e a importância das auditorias para as empresas. Boa leitura e até agosto!

Envie sua sugestão ou mensagem para nós! redacao@revistamateriaprima.com.br


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www.revistamateriaprima.com.br | Junho de 2012 Raquel Felippe

A leitura em debate Neiva Bilhar, presidente do Centro das Indústrias de Cachoeirinha, recebeu, para almoço no restaurante Selita Schneider, juntamente com Norberto de Antoni e Márcio Nùñez, diretores da entidade, o deputado José Luiz Stédile, o secretário municipal da Cultura, Nérisson Oliveira, Simone Medeiros, da Biblioteca Pública Municipal Monteiro Lobato, e Sônia Zanchetta, da Câmara Rio-Grandense do Livro. A pauta da reunião foi a construção de uma cidade mais leitora através da articulação de esforços do poder público, das empresas privadas e do terceiro setor. Stédile relatou as ações que vêm sendo desenvolvidas pela Frente Parlamentar em Defesa da Biblioteca Pública, que idealizou e preside na Câmara

Foi entregue à diretoria do CIC, na ocasião, documento elaborado pela Biblioteca

de Deputados, e manifestou sua disposição de colaborar para o fortalecimento da Biblioteca Pública Municipal Monteiro Lobato. Foi entregue à diretoria do CIC, na ocasião, um documento elaborado

pela Biblioteca, com informações básicas sobre a campanha Cachoeirinha em Estado de Leitura, que é um desdobramento da Audiência Pública sobre a Leitura, realizada na Câmara de Vereadores no dia 18 de maio.


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estado

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MPEs ampliam o número de

contratações em 2012

O setor que mais criou postos de trabalho no período analisado foi o de serviços, com 83.182 vagas As micro e pequenas empresas (MPE) elevaram novamente as contratações do mercado em 2012. O levantamento feito pelo Sebrae no mês de março, revela que 78,7% dos 111.746 empregos formais criados em todo o país estavam nos pequenos negócios. Isso representa 87.913 postos de trabalho gerados pelo setor em 30 dias. O estudo foi baseado nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Segundo o Sebrae, a cada mês os pequenos negócios ampliam o número de ofertas de postos de trabalho no Brasil. Em especial no setor de serviços, que

criou 52 mil vagas nas micro e pequenas empresas em março, sendo quase 40 mil delas nas empresas com até quatro funcionários. Se comparado ao mesmo período do ano passado, houve crescimento da participação das MPE no volume total de vagas abertas em mais de 24 pontos percentuais. Em março de 2011, a participação dos micro e pequenos empreendimentos no mercado de trabalho foi de 50,4%. O setor que mais criou postos de trabalho no período analisado em 2012 foi o de serviços, com 83.182 vagas. As MPE foram responsáveis por 52 mil contratações nesse segmento. Já o setor da

indústria de transformação apresentou retração, com o fechamento de cinco mil vagas. Mesmo assim, o desempenho das micro e pequenas empresas ajudou a equilibrar os números nesse segmento. Enquanto as médias e grandes organizações fecharam 17 mil postos em março, as MPE mantiveram as contratações em alta e foram responsáveis por 12 mil novos empregos. Das mais de 87 mil vagas abertas pelas MPE no mês de março, São Paulo foi responsável por 25 mil (29,4%). Em seguida, vem o estado de Minas Gerais, com 14 mil vagas (15,9%) e o Rio Grande do Sul, com nove mil empregos gerados (10,3%).


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programa de microcrédito O ‘Microcrédito’ disponibiliza financiamentos entre R$ 5 e R$ 15 mil para pessoas físicas empreendedoras informais, empreendedores individuais formalizados e microempresas com faturamento anual de até R$ 120 mil Em parceria com a Prefeitura Municipal, o Banco do Brasil de Gravataí lançou o programa ‘Microcrédito Produtivo Orientado’, voltado aos pequenos produtores rurais, microempreendedores individuais e pequenos artesãos. As secretarias municipais de Agricultura (Smaa), de Trabalho, Cidadania e Assistência Social (Smtcas) e de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Smdet) ajudarão na divulgação e incentivo ao programa. O ‘Microcrédito’ disponibiliza financiamentos entre R$ 5 e R$ 15 mil para pessoas físicas empreendedoras informais,

empreendedores individuais formalizados e microempresas com faturamento anual de até R$ 120 mil. Com prazos de até 36 meses, os baixos índices de juros, na faixa dos 0,64%, proporcionarão que os interessados possam aplicar o valor para investimento ou para o capital de giro de seus negócios. Além das favoráveis condições, os negócios são acompanhados por funcionários do banco, treinados para orientar e acompanhar o desenvolvimento sustentável dos empreendimentos. Enquadram-se no perfil do programa de Microcrédito, produtores cadastrados

no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que visa proporcionar o acesso de pequenos produtores que possuam renda de até 70% advinda da agricultura familiar a valores de crédito e custeio de atividades agropecuárias. Também é uma oportunidade para que os participantes da economia solidária obtenham pequenos recursos a fim de participarem das feiras e dar início aos projetos. Os funcionários da Smaa, Smtcas e Smdet receberão um treinamento para intermediar o atendimento inicial dos empreendedores.

região

Gravataí fecha parceria para


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entrevista

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entrevista | Gildo Irineu Coifman e Rogério Coifman

Pioneirismo em saúde ocupacional Frederico Mombach

A Central Médica Carlos Chagas é uma das pioneiras no Estado, com mais de 40 anos de atuação. Recentemente passou por uma transformação, voltando as suas origens e focando seu trabalho na Saúde Ocupacional. De administração tradicionalmente familiar, é uma empresa moderna e oferece, com eficiência e agilidade, serviços qualificados em Medicina do Trabalho. Confira a entrevista com o diretor presidente da empresa, Dr. Gildo Irineu Coifman, e seu filho, Rogério Coifman. extensa variedade de investigação radiodiagnóstica.

Em 1975 foi fundada oficialmente a Central Médica Carlos Chagas

Como iniciou a sua vocação pela área de Medicina Ocupacional? No final da década de 60 e início da década de 70, a discussão a respeito de Medicina Ocupacional ganhou vigor. Minha primeira experiência neste ramo aconteceu em 1968, quando ingressei na multinacional Lanifício Kurashiki, localizada na cidade de Sapucaia do Sul, onde trabalhei durante seis anos. Em 1973, quando o Ministério do Trabalho determinou que as empresas com mais de 500 colaboradores deveriam possuir Médico do Trabalho, inscrevi-me na primeira turma do curso de Medicina Ocupacional promovido pela Pontifícia Universidade Católica (PUCRS). Após estas experiências, decidi apostar na aquisição de equipamento para realização do Exame Abreugráfico, que na época era exigência do Ministério do Tra-

balho, para ingressar em um emprego. Escolhemos a cidade de Canoas para abrir as instalações da Abreugrafia Niterói. A Carlos Chagas é uma das clínicas com maior tempo de mercado no solo gaúcho. São quase 40 anos de atuação. Conte um pouco do início das suas atividades: No ano de 1975, fundamos oficialmente a Central Médica Carlos Chagas com o objetivo de continuar a trabalhar de forma intensa a Medicina Ocupacional. Aos poucos fomos ganhando mercado e conquistando clientes. Um fato que marcou bastante o nosso crescimento foi que no ano de 1985 a Carlos Chagas adquiriu um potente e moderno aparelho para a realização de Radiologia Geral, marca Toshiba, importado do Japão, na época de dólar elevado, o qual nos permitiu realizar uma

Hoje a Carlos Chagas é considerada uma empresa familiar. Qual o papel dos seus filhos na administração? Meus filhos atuam comigo, contribuindo com conhecimento e inovação para a empresa. A Lisiane Coifman Szanski é graduada em psicologia, atuando no setor Assistencial e Organizacional; a Lauren Coifman Gross atua na área de gestão; e o Rogério Coifman é médico especializado em Medicina Ocupacional e Marketing. Ele trouxe para a Carlos Chagas a inovação, através da modernização da empresa em todos os aspectos, especialmente a informatização. Como é possível se renovar com tanto tempo de atuação? Somos uma das mais antigas clínicas de Saúde Ocupacional em funcionamento no estado. É preciso a cada dia estar mais atento ao que pede a legislação, com foco na agilidade e eficiência. Temos que, sobretudo, transmitir ao empresário a cultura da prevenção, com foco no investimento em qua-


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Como crescer num mercado tão competitivo? O nosso crescimento anual está em torno de 12% a 15%. Promovemos continuamente um trabalho de treinamento com nossa equipe, que hoje alcança dezenas de colaboradores diretos e indiretos. Mais do que das máquinas, nós temos que cuidar do ser humano. Estamos dedicados

intensamente à modernização, à informatização e à melhoria contínua, através do Programa Gaúcho da Produtividade e Qualidade (PGQP). Desenvolvemos sistemas modernos para facilitar o trabalho e agilizar a resposta às necessidades que o mercado necessita. Qual o grande desafio em ser uma clínica de medicina do trabalho? O desafio é realizar com agilidade os trabalhos que as empresas nos solicitam e que o Ministério do Trabalho exige. Atuamos na essência das empresas. Não basta somente disponibilizar o salário para os funcionários, tem que fornecer treinamento, os EPI’s, tem que orientar e prevenir. Se o empregado tiver um sinistro, a responsabilidade primeira é do empregador. Colocamos à disposição dos nossos clientes o nosso departamento jurídico, recursos Frederico Mombach

humanos e de pessoal. Buscamos permanentemente a inovação e a transmissão do conhecimento ao nosso cliente, através da democratização da informação. Recentemente a Carlos Chagas deu uma guinada no serviço que prestava na área de medicina assistencial, como foi esse processo? Desde 1988, quando nos cadastramos junto à Agência Nacional de Saúde, vínhamos desenvolvendo um qualificado serviço de medicina assistencial. Chegamos inclusive a realizar um grande sonho, que foi a inauguração do Day Hospital. Entretanto, este é um mercado extremamente competitivo e decidimos transferir todo o nosso know how para uma operadora de alto nível e qualificada. Não foi uma decisão fácil, mas temos a certeza da missão cumprida durante todo este tempo. Vamos voltar a nossa origem de medicina ocupacional e continuar buscando a excelência do nosso trabalho. Qual o grande diferencial da Carlos Chagas? A metodologia de trabalho é única. O conhecimento e agilidade na solução das necessidades dos nossos clientes. Estamos permanentemente reunidos para oferecer as melhores soluções. As empresas buscam agilidade e excelência na realização dos exames tanto físico como complementares, para que o funcionário permaneça o menor tempo afastado da atividade, ou para que não atrase o seu processo de admissão por falta de documentação legal. Na Carlos Chagas o funcionário realiza os exames em um único local e tem o resultado de forma rápida. Porque a Carlos Chagas aposta no trabalho junto às empresas do ramo da construção civil? A área da construção civil é onde os sinistros e as sequelas são mais visíveis. Hoje esta é uma área que merece todo o cuidado para que as empresas e os trabalhadores alcancem seu objetivo, que é trabalhar com segurança. Temos experiência e tecnologia fortes para esta área, com realização dos exames mais complexos, como para o trabalho em altura, ambiente confinado, condução de veículos de transporte dos trabalhadores, de carga, e outros. Aliado a isto, temos uma relação muito próxima com o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul, o Sinduscon.

A Carlos Chagas possui seis unidades: quatro em Porto Alegre, uma em Cachoeirinha e uma em Canoas

entrevista

lidade de vida dos seus colaboradores, para que os mesmos rendam mais no trabalho e possam voltar saudáveis para suas famílias. O mercado pede soluções rápidas, mas eficientes. Prestamos serviços igualmente na assistência jurídica, como Assistentes Técnicos, onde temos obtido resultados efetivos para nossos clientes. Um dos fatores que tem nos levado a avançar, quanto ao reconhecimento dos empresários clientes, é pela qualidade do nosso trabalho.

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DESENVOLVIMENTO Prof. Saul Sastre Diretor de Transportes Rodoviários - DAER/RS www.saulsastre.com.br saulsastre@terra.com.br

Cuidado com a queda de juros Estamos vivendo um momento ímpar com a queda de juros incentivada pelo Governo Federal. É importante deixarmos de ser o país com a mais alta taxa de juros do mundo para podermos competir de maneira mais igualitária no cenário globalizado. Já bastam os “gaps” que temos na infraestrutura e na tributação, o chamado “Custo Brasil”, mas aos poucos estamos resolvendo os problemas e indo em direção ao progresso, afinal quanto mais competitiva e globalizada a economia, mais próspero é o país. O problema é que ainda não estamos aculturados em viver com juros baixos. Logo que saem notícias desse gênero, já aparece gente disposta a consumir, muitas vezes sem ter a necessidade, o que teme o governo com a possibilidade do retorno da famigerada inflação. Outro fator importante é cuidar das compras com juros de longo prazo. Da maneira que está sendo conduzida a política econômica brasileira, 1% de juros daqui a 10 anos, será um percentual muito alto, quase que impagável, fenômeno parecido com quem comprou carro sem entrada em 60 meses e três anos depois se deu conta de que o saldo residual da sua dívida era muito maior que o bem que tinha nas mãos. Nunca foi tão importante desenvolver educação financeira para não cair em armadilhas. Não importa o juro pago, importa é o negócio que está fazendo. Devemos nos concentrar em comprar ativos, coisas que colocam dinheiro no bolso, cada um na sua, tem gente que prefere comprar imóveis para alugar ou vender, outros aplicam em renda fixa e já é uma realidade o aumento na procura pelo mercado de ações, que tende a crescer muito nos próximos anos. Juro zero para fazer dívida ruim comprando coisas que nos tiram dinheiro ou que não precisamos nos deixam mais pobres e a velha fórmula da prosperidade em qualquer parte do mundo é fazer poupança e aí o que menos interessa é o juro zero.

Hiper Pães amplia sua estrutura em Gravataí

A Hiper Pães Congelados, indústria de Gravataí, anunciou em maio sua mudança para uma nova sede no Distrito Industrial. Com 5 mil metros quadrados de área construída, o novo prédio será cinco vezes maior que a sede atual. De acordo com os proprietários da empresa, a preocupação com o

meio ambiente estará presente na nova sede, que terá telhado ecológico e captação de água da chuva. Com a expansão do empreendimento será ofertada capacitação profissional, valorização para os funcionários e maior empregabilidade. O objetivo é passar dos atuais 90 funcionários para 150.

Renovação de prédios Iniciou em maio o projeto que vai renovar prédios públicos, patrimônios históricos e praças do Rio Grande do Sul. A primeira instituição contemplada é a Escola Municipal de Ensino Fundamental Parque dos Eucaliptos, em Gravataí, cidade onde fica o principal parque fa-

bril de Tintas Renner no Brasil. A PPG - Tintas Renner fará a nova pintura nas áreas externas e de convívio de alunos e comunidade. Mais de 100 litros de tinta serão usados neste início de trabalho. A PPG – Tintas Renner pretende ampliar o projeto para outras escolas e instituições.

Renova lança tapete antifadiga A Renova está realizando testes com seus colaboradores com o novo produto apresentado este ano, o tapete antifadiga, dirigido ao bem-estar do funcionário. O tapete ativa a circulação sanguínea e reduz o impacto nas articulações dos funcionários que trabalham em pé por um longo período, propiciando um alívio à fadiga e aumento da produtividade. Na empresa, o teste é realizado da seguinte maneira: o tapete é disponibilizado por um dia nas células de trabalho onde o colaborador precisa trabalhar em pé. No final de cada dia é colhido o depoimento deste colaborador para que a Renova possa se certificar da qualidade do produto oferecido. Algumas opiniões do novo produto incluem: diferenças no momento de pisar sobre o tapete e no chão, maior conforto, diminuição

Divulgação Renova

O tapete ativa a circulação sanguínea e reduz o impacto nas articulações dos funcionários que trabalham em pé por um longo período

da dor nos pés e pernas, relaxamento da musculatura das pernas, diminuição do inchaço das pernas e do cansaço. O projeto do novo tapete antifadiga está sendo realizado pela Técnica de Segurança do Trabalho, Luciane Inês Schmidt.


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Apesar de passar mais tempo no trabalho, poucos brasileiros (15%) afirmaram passar mais tempo longe dos seus assuntos pessoais do que há dois anos

Funcionários brasileiros são os segundos mais satisfeitos Uma pesquisa feita pela Regus mostrou que os funcionários brasileiros são os segundos mais satisfeitos no mundo com as sua qualidade de vida no trabalho, muito perto dos mexicanos. O índice de qualidade de vida do país saltou de 45, em 2010, para 151, apenas dois pontos atrás do México, com 153. Essa alta, de aproximadamente três vezes frente a uma média mundial de 24% nos 80 países pesquisados, não

tem a ver necessariamente com fatores objetivos, mas com a percepção de futuro dos pesquisados. Isso também explica porque países mais desenvolvidos, mas com um futuro econômico imediato mais sombrio, tem resultados bastante inferiores: a Alemanha soma 94 pontos; o Reino Unido, 104 e o Japão, 105. A pesquisa da Regus apontou que 58% dos profissionais brasileiros passam mais tempo no trabalho do que

em 2010. Ou seja, a qualidade de vida está mais relacionada a uma percepção sobre o aumento da possibilidade de mais dinheiro no bolso em um futuro próximo. Apesar de passar mais tempo no trabalho, poucos brasileiros (15%) afirmaram passar mais tempo longe dos seus assuntos pessoais do que há dois anos. Na China, 55% dos profissionais assinalaram esta opção.


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UNIVERSO CULTURA Claiton Manfro Diretor do Cisco Teatro claiton.manfro@terra.com.br

Ainda sobre as leis de incentivo à Cultura Na semana passada a Folha de São Paulo publicou uma matéria onde foi abordado o texto do deputado Pedro Eugênio, relator do projeto de lei que propõe importantes mudanças no sistema de financiamento público para produção cultural no Brasil. Na prática, a proposta é de substituição da Lei Rouanet pelo ProCultura – um novo sistema de financiamento federal para cultura que prevê um fortalecimento do FNC – Fundo Nacional de Cultura, uma descentralização mais justa dos recursos federais, uma valorização (peso maior) das contrapartidas apresentadas nos projetos culturais e um aumento no percentual de dedução do imposto de renda dos investidores. Mas a grande novidade ficou por conta da criação do Ficart - Fundo de Investimento Cultural e Artístico que garante um abatimento de até 50% do imposto de renda dos empresários que aportarem recursos no setor cultural. Atualmente, mais de 70% dos investimentos liberados através da Lei Rouanet são concentrados no eixo Rio/São Paulo e a grande maioria dos recursos são destinados a artistas já consagrados (globais), que não precisariam de patrocínio público para seus projetos e produções. Esta situação causa uma grande indignação na classe artística dos demais estados, pois o que ocorre hoje é que os recursos são distribuídos injustamente, tanto em nível geográfico, quanto do ponto de vista cultural propriamente dito, pois como os artistas menos reconhecidos não têm acesso a estas verbas, acabam discriminados pelo Estado. Outro problema: o funcionamento do atual FNC é uma caixa preta, ninguém sabe com precisão quais são os critérios de avaliação e aprovação dos projetos. Não é divulgado o valor que existe no Fundo, nem como proceder para apresentar projetos. Sabe-se somente que a maioria dos recursos são liberados através de emendas parlamentares, ou seja, quem não tem uma boa articulação em Brasília fica a ver navios. Pelo texto do deputado Pedro Eugênio, as contrapartidas dos projetos terão um peso maior. O que há de errado nisto? Um projeto cultural deve ser avaliado pelo mérito cultural, não por sua oferta assistencialista, ou seja, quando o Estado passa a considerar que a contrapartida é uma das “coisas” mais importantes de um projeto cultural, na prática ele está fazendo com que os proponentes substituam seu papel, pois a realização de ações gratuitas (como cursos, apresentações e shows) deve ser responsabilidade do próprio poder público, não dos artistas. Não sou contra a contrapartida social dos projetos, mas acredito que ela não tem tanto peso na análise dos projetos. Valorizar a contrapartida é abrir espaço para apresentação de projetos absurdos e impossíveis de serem colocados em prática.

Oniz Distribuidora é a maior

distribuidora do estado do Rio Grande do Sul no setor mercearil

Segundo o ranking da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (ABAD) divulgado recentemente, a Oniz Distribuidora, empresa com unidade em Cachoeirinha, cresceu 29,4% no seu faturamento e ficou consolidada como a maior distribuidora de produtos alimentícios do Rio Grande do Sul. Na classificação estadual, a empresa alcançou a segunda posição, ficando atrás apenas da Dimed. No ranking nacional, a

Oniz subiu quatro posições, tornando-se a 30ª maior empresa do setor de distribuição e entrega. A evolução apresentada pela Oniz foi a terceira maior entre as 30 primeiras colocadas. Em número de vendedores, a empresa se tornou a maior do país, com 359 funcionários. Os números divulgados pela ABAD são resultado da pesquisa anual realizada em parceria com a Nielsen Consultoria, que entrevistou mais de 428 empresas do setor atacado/distribuidor nacional.

Queijos Kunzler tem interesse em instalar sede em Gravataí Em reunião realizada no início de maio, o município de Gravataí recebeu uma comitiva da Queijos Kunzler. Na ocasião, o presidente da empresa, Luiz Kunzler, acompanhado dos diretores Lauro Kunzler e Argemiro Santos, apresentou o interesse de trazer para a cidade uma filial do Grupo. O prefeito Acimar Silva destacou os investimentos de empresas privadas para o município nos últimos meses, como o M. Grupo, a Destro Macroatacado e futuramente o Bourbon Shopping. O diretor superintendente do Grupo Kunzler, Argemiro Santos, destacou a localização como um fator favorável no município. O grupo deverá formalizar seu projeto de implantação da filial em Gravataí ao longo do mês de junho.

Trajetória A Kunzler Filho e Cia. Ltda. é uma empresa gaúcha, dedicada à industrialização e distribuição de produtos alimentícios, especialmente queijos ralados. Fundada em 1963, sua história teve início com o sucesso no transporte e comércio de queijo tipo parmesão em formas, vindos de Minas Gerais e pouco conhecido na região Sul. Foi então que Pedro Laurentino Kunzler, seu fundador, juntamente com seus três filhos, teve a ideia de criar um produto que aliasse praticidade e bom gosto à mesa dos gaúchos. Surge então, a primeira indústria de queijo ralado do Sul do País e uma das primeiras do Brasil. Atualmente o filho mais novo do Sr. Pedro, Luiz Kunzler, é quem lidera a empresa, dando continuidade ao projeto de seu pai.


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Empresas estão cada vez mais optando por programas de prevenção A assistência médica é o segundo maior gasto do departamento de recursos humanos das companhias, perdendo apenas para a folha de pagamento. Essa constatação está transformando a forma como as empresas estão oferecendo a saúde. As grandes corporações já começaram a prestar atenção no impacto da saúde na produtividade do trabalhador e principalmente nos custos que uma má gestão pode provocar. É baseado nesta nova forma de pensar, que a Agência Nacional de Saúde publicou recentemente duas normativas para incentivar programas de saúde e prevenção de riscos e doenças junto às operadoras de saúde. O presidente da ANS, Mauricio Ceschin, afirmou que objetivo do sistema de saúde deve ser promover a saúde e não somente tratar doenças. No ambiente corporativo, trata-se de uma quebra de paradigma, que leva o empresário a cuidar da saúde dos colaboradores no pacote de benefícios, a busca de soluções de saúde com foco em gestão de riscos, prevenção de doenças crônicas, qualidade de vida e bem-estar. Nasceram nos Estados Unidos os pri-

SIPAT 2012 A ONLife pode fazer a diferença na organização da SIPAT das empresas. Conheça a proposta do Carrossel da Saúde – Estação Saúde, Educação Financeira e Qualidade de Vida, Prontidão para Mudança e Controle do Estresse, Ergonomia e Segurança no Trabalho.

meiros projetos pioneiros de mapeamento da saúde corporativa. Esses programas oferecem ferramentas efetivas para reduzir os custos em saúde, aumentar a rentabilidade dos seus colaboradores e, sobretudo, criar ações de promoção da saúde e qualidade de vida. No Brasil, empresas de renome como TAM e Usiminas já evidenciam seus resultados de redução da sinistralidade e do absenteísmo com o desenvolvimento de Programas de Promoção da Saúde. A empresa ONLife – Saúde Integral – é uma das pioneiras no Estado a propor um trabalho baseado na Gestão da Saúde, com uma visão focada na medicina preventiva. O diretor da ONLife, o engenheiro Eduardo Gross, revela que um dos grandes diferenciais é o uso de um software que gerencia as informações de cada um dos colaboradores da empresa. “Com isso, conseguimos consolidar um mapeamento do perfil de saúde e estilo de vida de todos os colaboradores da empresa e assim, monitorarmos de forma integrada todos os riscos da saúde ocupacional e assistencial”, revela Gross. Além dos programas de promoção da saúde desenvolvidos no ambiente corporativo, ligados à qualidade de vida, ergonomia e gerenciamento de estresse, muitos clientes da ONLife ainda optam por outro tipo de trabalho, que é o monitoramento dos pacientes crônicos. A grande vantagem deste serviço é proporcionar individualmente a cada funcionário o aprendizado do autocuidado para gerenciar a sua doença. Esses colaboradores são divididos em grupos, como por exemplo, hipertensão e diabetes, e são orientados para lidar de forma adequada com os principais fatores

de risco – obesidade, sedentarismo, tabagismo – adquirindo uma melhor qualidade de vida e menor ausência do trabalho. Este tipo de controle é tão importante que hoje os doentes crônicos representam cerca de 10% da população, mas são os responsáveis por 60% dos custos assistenciais das empresas. Essa modalidade de serviço também é aplicada no acompanhamento de gestantes e monitoramento dos afastados visando acelerar a sua reintegração ao trabalho. O principal motivo para o resultado positivo nas empresas é a mudança de atitude dos colaboradores. Uma das atividades da ONLife é a formação de líderes da qualidade de vida dentro das empresas, com o principal objetivo de disseminar a cultura de prevenção e desenvolver ações de promoção pertinentes ao contexto de cada empresa. Gross ressalta que “Uma excelente estratégia para controlar o absenteísmo é contaminar os funcionários com orientações para o autocuidado, proporcionando a mudança de hábitos e a responsabilidade de cada pessoa com a sua saúde”. Eduardo Gross salienta que todas as atividades desenvolvidas são realizadas por uma equipe multidisciplinar. “Temos modalidades de trabalho que vão ao encontro do que a empresa deseja, desde oficinas, workshops, formação de líderes em qualidade de vida, ginástica laboral, academia corporativa, blitz postural, Orientação Nutricional até a padronização completa da gestão da saúde da empresa”, evidencia Gross. Hoje a ONLife tem escritório em Porto Alegre e Caxias do Sul. Mais informações pelo www.onlifesaude.com.br.

Brasil tem mais de 13 milhões de empresas O Brasil tem mais de 13 milhões de empresas, segundo o estudo IPC Maps 2012, divulgado pela IPC Marketing Editora, empresa especializada no cálculo de índices de potencial de consumo. Entre os setores com maior número de empresas, destacam-se os de serviços e comércio, com 5,9 milhões e 5 milhões, respectivamente. Em seguida aparece a indústria, com mais de 1,6 mi-

lhão de empresas e o agribusiness, com mais de 415 milhões. Segundo os dados analisados, a maior quantidade de empresas está na região Sudeste, onde se encontra quase 6,5 milhões de empresas, ou seja, uma empresa para cada 12,7 habitantes. A região Sul aparece como a segunda no ranking, com 2,5 milhões de empresas, registrando a maior quantidade

de empresas por habitante: há uma empresa para cada 10,8 habitantes. No Centro-Oeste são 13,5 habitantes/empresa. Em contrapartida, os indicativos das atividades econômicas no Nordeste e Norte registram quase o dobro de habitantes por empresa: 22,8 habitantes/ empresa e 25 habitantes/empresa, respectivamente.

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Segurança no trabalho Com o lema “Investir em segurança nunca é caro, porque a vida não tem preço”, a TST consultoria e assessoria em segurança do trabalho mantêm convênio com o CIC para atender de forma plena o parque industrial, no que diz respeito à segurança do trabalhor. “Imagine o alívio de um trabalhador que sofre uma queda quando ele constata que um sistema de segurança funcionou, salvando-o de um mergulho que poderia ocasionar a sua morte. É para isso que trabalhamos”, frisa Gilmar Lechuga. A nova NR 35 - trabalho em altura, regulamenta as condições de segurança. Mui-

tas empresas acreditam que o trabalho em altura está ligado somente à construção civil. Entretanto, todo o trabalho acima de dois metros já é considerado de risco. Para auxiliar estas empresas, a TST tem profissionais multidisciplinares para treinamento da nova norma, a qual estipula um prazo de 120 dias para a empresa se adequar com a gestão de segurança. Além disso, a TST desenvolve cursos de segurança como: CIPA, Brigada de Emergência, Espaço Confinado, NR 35, RT 14. Laudos técnicos: PPRA, PCMSO, LTCAT, PPP e PPCI. E inspeções em caldeiras e vasos sobre pressão NR13.

Eficiência e baixos custos em informática A Conectare Tecnologia é uma empresa de TI que oferece consultoria especializada na área de informática, comercializando serviços e produtos personalizados. A empresa trabalha com atendimento avulso, sendo pago o valor da hora técnica para solução do problema, e também com contrato de manutenção, o qual prevê um número de horas/mês para atendimento de acordo com a necessidade de cada empresa. A principal vantagem do contrato é que o cliente, sabendo quanto vai gastar para ter um serviço qualificado, poderá montar um plano de ação com o auxílio da Conectare.

A empresa atua nas seguintes áreas: automação industrial e comercial, redes de computadores (sem fio e cabeada), ativos de redes, sistemas operacionais (Windows e Linux), manutenção de microcomputadores, notebooks, impressoras, monitores CRT e LCD, softwares aplicativos (proprietários e open source), vendas de computadores e periféricos, toners e cartuchos (originais ou recarregados) e instalação e configuração de câmeras de monitoramento de imagens. Além disso, possui parcerias com empresas de desenvolvimento de softwares de gestão empresarial e chão-de-fábrica.

Desenvolvimento sustentável Geração de energia, produção de alimentos e abastecimento de água potável são temas que estão em pauta em todos os países do mundo. A grande preocupação em desenvolver sem poluir é a chave para manter o planeta em condições de sustentar sua população crescente. A Sidermetal, desde 1995 está desenvolvendo formas de bombeio de água utilizando como fonte a energia solar fotovoltaica, que produz eletricidade através de painéis geradores de energia. Segundo Ana Paula Wannmacher, responsável pelo marketing da empresa, o sistema de bombeio de água em poços tubulares acionados por energia solar estão se mostrando uma op-

ção viável e definitiva para comunidades no sertão da Bahia e Pernambuco, estados onde os sistemas já foram implantados. “O uso de energias limpas que viabilizem o desenvolvimento de uma comunidade e, em nosso caso, levem água potável a locais remotos é um grande desafio para empresas e ao mesmo tempo é uma enorme satisfação trabalhar em projetos que na prática melhoram a vida de milhares de pessoas”, finaliza Ana Paula. Divulgação

Empresa desenvolve formas de bombeio de água

Serviço especial na busca de produtos no exterior A Interfasul iniciou suas atividades em 1990 e, desde então, atua em logística de suprimentos, buscando solucionar dificuldades que as empresas brasileiras enfrentam em encontrar e trazer produtos do exterior. Para prestar este tipo de serviço, conta atualmente com parceiros no exterior, tanto na Ásia como nos Estados Unidos. A empresa possibilita a ampliação das opções de fornecedores para as empresas nacionais, solucionando problemas de compra (preço) qualidade, disponibilidade e logística como um todo.

Outros serviços oferecidos pela Interfasul são a importação e exportação. No primeiro, o trabalho consiste em fazer a negociação com os fornecedores estrangeiros, comprar as mercadorias, preparar a documentação, contratar transporte, coordenar a logística e o processo de nacionalização. Na exportação, a participação é feita desde o contato inicial com o importador, até a chegada e liberação da mercadoria no destino, documentação, coleta, transporte aéreo/marítimo, declaração de despacho aduaneiro, certificado de origem e operações de câmbio necessárias.


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Cresce a diversificação das empresas

A situação dos profissionais frente ao mercado de trabalho Aurea Regina Pedrozo da Silva – OAB/RS 78.366 Elisete Caetano Cardoso Feijó – OAB/RS 58.603 Elisete Feijó Advogados Associados

Pensamos que a mão-de-obra desqualificada tem vínculo com o distanciamento de alguns valores culturais e sociais, como é o caso da educação e respeito com aqueles que possuem função hierárquica superior. Em tempos não muito distantes, havia uma “preocupação” e interesse em manter-se no quadro de funcionários de uma empresa, onde o respeito e o comprometimento com a equipe de trabalho e a própria empresa eram fios condutores dessa relação. Não obstante, alguns valores parecem estar adormecidos (porque não queremos crer que foram esquecidos) e refletem na mão-de-obra, que se apresenta desqualificada em vários requisitos, entre esses: na escrita; na falta de conhecimento; na informalidade; na apresentação pessoal e comportamental; sendo muito comum um candidato jovem, no qual a empresa aposta na sua juventude, ser surpreendida com o desafio num espantoso “tipo assim”! Do mesmo modo, ocorre com o não tão jovem, mas experiente profissional, que não se atualizou e não consegue afastar falsos e viciosos costumes que não acompanham o célere e exigente mercado. Neste sentido, via de regra, se sobressaem os velhos e sábios ditados populares, a exemplo daquele que alerta para não se fornecer o peixe e sim, ensinar a pescá-lo. Pensamos que outro grande colaborador

dessa má qualificação seja o extenso leque de benefícios/auxílios governamentais ou particulares, os quais em alguns casos perderam a objetividade, dada as ações ou omissões de seus beneficiários. Há pouco tempo havia uma valorização para os casos em que se observava uma importante jornada/vínculo de trabalho, preservavase a boa convivência, obediência e apresentação pessoal. Atualmente, os profissionais não possuem tais preocupações. A desídia é facilmente revertida em dano/assédio moral, decorrente da “chamada de atenção” da chefia ou superior imediato. Não há no planejamento pessoal dos profissionais plano de carreira, logo, se não der aqui, dará ali e, se nenhum der, terá subsídios opcionais que lhe renderão alguma verba por determinado tempo. Por certo esse quadro não é regra! E como tal há exceções, salve-as!!! A desqualificação da mão-de-obra decorre da ausência do desejo de enfrentar desafios, de fazer história, de ser diferente e de ser como o jargão: “gente que faz”! Por fim, o recurso para mudar esse lamentável quadro está na valorização do trabalho, do prazer em planejar e almejar objetivos; em valorizar e ser valorizado pela atividade que desempenha, de ser útil e eficaz em seu trabalho e de ser grato à oportunidade dada pela empresa.

Segundo o Cadastro Central de Empregos 2010 (Cempre), o ano de 2010 registrou um aumento na diversificação das empresas brasileiras. Apesar do aumento de 5,8% no número de empresas e outras organizações, em relação a 2009, o comércio perdeu participação (-2,3 ponto porcentual), assim como a indústria da transformação (-0,4 ponto porcentual) e outras atividades de serviços (-0,4 ponto porcentual). Ainda que a participação relativa do comércio no número de empresas tenha recuado, ele ainda lidera o número de empresas, o pessoal ocupado e o pessoal assalariado. As microempresas ainda figuraram com uma fatia de 88,5% das empresas nacionais em 2010, contra 9,9% das pequenas, 1,3% de médias, e 0,3% de grandes empresas. Entretanto, 58% da massa salarial paga aos trabalhadores no país e 42,9% da força de trabalho ainda ficaram concentrados nas grandes companhias.

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Conheça melhor a ACC Desde a sua fundação em 1982, a Associação Comercial se destaca pelo trabalho em benefício do desenvolvimento comercial, industrial e de serviços do município de Cachoeirinha. A prioridade da ACC é promover a integração e o desenvolvimento empresarial dos seus associados e, assim, contribuindo de forma efetiva para o crescimento da cidade. A principal missão da nova diretoria para o biênio 2012/2014, eleita em abril, é promover esse crescimento de forma que todos compartilhem dos seus benefícios. Para isso, a diretoria está

com folego e engajada para promover uma verdadeira revolução, aumentando e qualificando os benefícios para os seus associados, parceiros e colaboradores. Em um momento de grande competitividade e globalização, a entidade vê justamente nesse cenário a importância do associativismo. Oportunizar aos seus associados qualificação, acesso a informação, ser uma representante junto as esferas públicas, oferecer infraestrutura, despertar para oportunidades de negócios e principalmente comprovar que a união faz a diferença para quem quer crescer.

Bom Dia Associado - café bimestral com palestra para capacitação dos associados

Divulgação

Bom Dia Associado

Sala para reuniões e conferências, disponível um turno por mês, para a empresa associada

Equipe comandada por Darcy Zottis está empenhada no crescimento local

Participe de uma reunião junto com a diretoria da ACC: nas últimas quartasfeiras de cada mês, as 8 horas, você associado é o convidado especial. A Diretoria terá o maior prazer em conhecer e escutar suas ideias. SCPC - Serviço de Proteção ao Crédito

convite Venha participar da 5ª Feijoada do Comerciante! Dia 21 de junho, as 20 horas, no CTG Rancho da Saudade. Show com o Guri de Uruguaiana.

principais serviços • Cursos Profissionizantes • Capacitação • Convênios Médi-

cos • Sala de Reuniões • Cartão Fidelidade • Consulta SCPC

Solicite uma visita para maiores informações e saiba o quanto a sua empresa pode crescer ao fazer parte da Associação Comercial de Cachoeirinha. Informações: 3471.2000

Cursos de qualificação


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Revista Matéria Prima comemora seus quatro anos em café da manhã

Fotos: Frederico Mombach

No dia 26 de abril, a revista Matéria Prima comemorou seus quatro anos de fundação em um café da manhã oferecido no Alano Executivo Hotel. Com a presença de quase 100 pessoas, o evento reuniu autoridades e executivos das principais empresas de Cachoeirinha e Gravataí. A agência de comunicação TRCOM. apresentou os principais desafios da comunicação na sociedade contemporânea e como está se preparando para atender essas mudanças. Além disso, também foram apresentadas suas principais publicações, as revistas Matéria Prima e Matéria de Saúde, e seus diferenciais.

Parabéns pelo evento de aniversário da Matéria Prima. Com certeza completarão muitos e muitos anos, pois à frente deste trabalho está Roselaine Vinciprova e Tadeu Battezini, que comandam uma brilhante e competente equipe, levando informação com qualidade, clareza e objetividade. Prestígio e sucesso mais que merecido! Muito bom poder compartilhar mais esse momento com vocês. Elisete Feijó Feijó Advogados Associados

Equipe do Hotel Alano

Equipe da TRCOM.: Angela, Kamyla, Tadeu, Camila, Roselaine, Fernando, Sandra e Jonas

Nós da WCI Consultoria queremos dar os parabéns a todos da equipe da Revista Matéria Prima pelo sucesso desse empreendimento que muito nos orgulha pela passagem dos quatro anos. O café da manhã estava excelente, nota 10 a vocês. Quero registrar também que pelo tempo de estrada que tenho, participando de muitas atividades, congressos e eventos no Brasil e exterior, saber que hoje, em Cachoeirinha, temos um hotel de alto nível e uma revista de ‘negócios’ que muito expressa, representa, forma e informa com alta qualidade jornalística é motivo de orgulho a todos nós. Saúde e vida longa! Volnei Borba e equipe

Roselaine mostrou o trabalho da agência

Cerca de 100 pessoas prestigiaram o café da manhã


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reportagem especial

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A guerra por TALENTOS

Por: Kamyla Jardim Graduanda em jornalismo A dificuldade em encontrar profissionais qualificados e dedicados está sendo pauta frequente nos veículos de comunicação e também na revista Matéria Prima. Devido ao agravamento da situação e a probabilidade de que o problema permaneça nos próximos anos, a edição de junho da revista dedicou a reportagem especial sobre o assunto. Há carência de profissionais, basicamente, em todas as áreas. De forma geral, as maiores demandas por profissionais são os de nível técnico operacional, principalmente no ramo da indústria. Gilberto Madeira, diretor da Personal Recursos Humanos, revela que, devido aos investimentos que surgiram no país em decorrência de determinados eventos, uma escassez de profissionais foi ocasio-

nada também na área da construção civil. Gradualmente, muitos profissionais de diversos setores da indústria começaram a migrar para essa área em potencial tendo em vista uma perspectiva de melhores ganhos de salários. Gilberto afirma que com a saída destes profissionais da indústria e sua migração para a construção civil, além de não suprir tudo o que a área necessita, ocasionou um déficit de profissionais ainda maior para a indústria em seus setores mais operacionais. Portanto, setores de abastecimento de linha de produção, limpeza e manutenção foram fortemente abalados com a empregabilidade desses funcionários. O diretor da Personal Recursos Humanos acredita que os responsáveis por essa escassez no mercado foi a falta de

formação profissional aliada à expansão da economia brasileira e as perspectivas de um ciclo duradouro de crescimento. Além disso, o aumento da demanda interna com o fortalecimento do poder de compra do brasileiro, oportunidades de negócios e novos investimentos para a Copa do Mundo e Olimpíadas provocaram um aumento de contratações de uma forma geral. “Estamos entrando numa era onde o conhecimento vem se tornando a ferramenta indispensável para a ocupação das vagas de emprego. Até mesmo cargos operacionais exigem o desenvolvimento de habilidades que permitam efetuar o manuseio de novas tecnologias que estão o tempo todo se modificando, pois as mesmas exigem hoje do candidato uma boa compreensão de leitura, escrita e ra-


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A falta de qualificação A Arauterm é uma das empresas afetadas pela escassez de profissionais na região. Como uma das poucas empresas fabricantes de caldeiras no estado, necessita da mão-de-obra de forma praticamente artesanal, dificultando que máquinas substituam o trabalho do homem, a Arauterm presa por qualificação. Os funcionários da empresa devem ter cursos básicos como leitura e interpretação de desenho, além de conhecimento em mecânica industrial. Entretanto, encontrar profissionais com estas habilidades tem sido a grande dificuldade da empresa. A estudante de engenharia mecânica e filha do sócio da Arauterm, Daiane de Borba, acredita que um curso voltado para área de soldagem no município de Cachoeirinha seria de grande valia, pois, segundo Daiane, a Arauterm dificilmente consegue absorver a mão-de-obra formada pela escola de soldagem do Senai em Canoas, em função da disputa já existente com as indústrias da cidade vizinha. A gerente administrativa da empresa, Glenda Moya, destaca que o Senai iniciou campanhas de promoção a cursos gratuitos e, indica que seria interessante promover a inserção de jovens carentes nestes cursos profissionalizantes. Com isso, o Senai estaria formando mão-de-obra para o município e dando-lhes uma oportunidade de inserção ao mercado de trabalho. “Necessitamos fazer com que as indústrias de Cachoeirinha façam um trabalho em conjunto de atração de jovens para o trabalho, através de campanhas no nosso próprio município e divulgação em canais de comunicação. Cabe ressaltar que o Senai sozinho não fará nada, nosso município não possui escolas de ensino profissionalizante para nossa área metalúrgica,

reportagem especial

ciocínio matemático”, ressalta Madeira.

Há carência de profissionais, basicamente, em todas as áreas

onde em outros municípios isso se faz presente. Cachoeirinha tem um enorme potencial, é preciso que as empresas acordem para a situação!”, destaca Glenda. Segundo o diretor regional do Senai, José Zortéa, para o segundo semestre de 2012, 530 vagas serão abertas em cursos do Pronatec em Cachoeirinha. Os cursos são para ajustador mecânico, eletricista, pedreiro, pintor, auxiliar administrativo, entre outras áreas. Referente à falta de cursos para suprir determinadas áreas em Cachoeirinha, Zortéa explica que o Senai tenta suprir todas as demandas. “Os cursos que colocamos no mercado têm uma demanda comprovada. Mantemos essa sintonia com as empresas”, afirma o diretor.

O Senai possui 140 pontos de atendimento e realiza 120 mil matrículas por ano. O diretor regional revela que muitas vezes as empresas não percebem que os cursos têm pouca procura, como é o caso da construção civil. Entretanto, Zortéa afirma que, para realmente suprir a falta de profissionais qualificados, as empresas precisam de planejamento. “Qualificar a mão-de-obra não depende só dos cursos, mas também das empresas, que precisam pensar antes na demanda necessária e entrar em contato com o Senai solicitando a qualificação”, explica. O diretor regional do Senai revela que muitas vezes as empresas decidem ampliar suas estruturas, o que resulta em um maior número de contratações, porém, menos de um mês antes


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da conclusão das obras, é que decidem ir atrás de novos funcionários. Para empresas que necessitam com urgência de profissionais qualificados, o Senai oferece cursos particulares, para que assim as demandas específicas de determinada área possam ser supridas. A deficiência no ensino O diretor regional do Senai afirma que a grande dificuldade percebida nos cursos é o despreparo dos alunos com relação ao ensino geral. “Muitos estudantes chegam com sérios problemas de leitura, escrita e matemática e o Senai precisa dar aulas de reforço, antes de realmente começar os estudos técnicos”, afirma. Zortéa ainda informa que 60% dos alunos não tem preparo adequado para uma aula dos cursos do Senai. Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) reforça o diagnóstico sobre as deficiências de formação de profissionais para as mais variadas áreas e nos mais diversos níveis. Constata o Ipea que as vagas para técnicos de nível médio, como construção civil, indústria e comércio, não são preenchidas porque os candidatos não satisfazem os requisitos exigidos. Só no Rio Grande do Sul, há pelo menos mais de 30 mil ofertas de emprego à espera de profissionais. A constatação mais preocupante no estudo foi que muitos trabalhadores, recém formados ou mesmo com experiência, apresentam habilitação formal para as tarefas que pretendem desempenhar, mas não têm qualificação. São pessoas mal preparadas para o mercado, por deficiências do ensino básico ou dos cursos profissionalizantes que frequentaram. Tal cenário não se resume ao ensino técnico de nível médio e estende-se também à formação superior. Informa o instituto que, dos engenheiros formados, somente 28% obtêm notas consideradas de alto desempenho, e quase 30% têm resultados apenas medianos. Conforme dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Brasil possui hoje cerca de 8 milhões de desempregados, mas que infelizmente muitos não podem suprir este adicional de empregos para dar suporte ao crescimento econômico, pois foram colocados à margem do mercado por sua falta de qualificação. Estes brasileiros são frutos de uma educação, por muitas vezes, ineficaz, e que apesar do aumento das taxas de matrículas, vem apresentando poucos avanços qualitativos.

A Feijó Advogados Associados percebe claramente a falta de preparo dos profissionais. “Sempre que necessitamos alterar nosso quadro de colaboradores, quer por substituição, quer por ampliação, a dificuldade é grande. Há profissionais disponíveis no mercado, digamos até de sobra, porém com qualificação deficitária, não apenas técnica, mas comportamental”, revela Elizete Feijó. A diretora da empresa acredita que o despreparo dos profissionais decorre da busca apenas de conhecimento técnico, o que lhes é fornecido pelas Instituições Para Alex Marcolino, diretor técnico da TST – Consultoria em Segurança do Trabalho, a situação está um pouco diferente. Nesta área, sobram profissionais e faltam empresários conscientes em investimentos em segurança do trabalho. “Mesmo com a obrigatoriedade de contratação pela portaria 3.214/78 NR 04 de profissionais (técnicos), as empresas acabam burlando o Ministério do Trabalho e deixando para contratar apenas após uma notificação ou um acidente grave, o que lamentavelmente só faz aumentar o número de acidentes nas indústrias e construções”, afirma Marcolino. O diretor técnico da TST ainda alerta que existe carência de fiscalização. “O Distrito Industrial de Cachoeirinha está carente de bons profissionais de segurança, bem como de fiscalização para real atenção às normas e a estes profissionais”, destaca.

de Ensino, as quais os preparam para o trabalho de forma restrita, se descuidando do todo, como por exemplo: postura, pró-atividade e fatores ligados à área comportamental. “Isso tem sido o gargalo das empresas, uma vez que o comportamento está relacionado diretamente ao ambiente de trabalho”, ressalta Elizete. Para contornar a situação, a Feijó Advogados Associados procura profissionais com bagagem ampla e um currículo sustentável. Além disso, a empresa elabora cursos internos. “Nós cuidamos para que o profissional conheça as necessidades e entenda o seu papel dentro da equipe. Com isso, tornamos o profissional engajado, aplicando seus conhecimentos, sem descuidar da missão, visão e valores da

empresa a qual faz parte”, frisa a diretora. Qualificação dentro da empresa A Feijó Advogados Associados não é a única empresa que cria cursos internos para desenvolver as qualificações necessárias nos seus funcionários. A Oniz Distribuidora também está preparada para qualificar seus profissionais, mas mesmo assim sente com a escassez do mercado. A empresa, que está em fase de expansão, nos últimos quatro anos, dobrou o número de funcionários diretos, sem contar os indiretos e serviços terceirizados. “Durante algum tempo falávamos em falta de mão-de-obra qualificada, hoje a situação é ainda mais dramática. Estamos preparados para qualificar os profissionais, o que falta mesmo são pessoas com a escolaridade necessária, com vontade de trabalhar e construir uma carreira”, afirma Márcia Vieira, gerente de recursos humanos da empresa. O jeito encontrado pela Oniz para amenizar a escassez do mercado foi investir constantemente em melhorias no ambiente e condições de trabalho, treinamentos e benefícios. “Temos buscado novas formas de atrair pessoas. Além de ampliar os processos de promoções internas para cargos mais qualificados, incentivamos a indicação de pessoas por parte dos nossos funcionários”, revela Márcia. Segundo dados do CIEE-RS, os estudantes que mais buscam vagas para estágio, são estudantes do ensino médio, técnicos em administração, contabilidade e informática. Já nas áreas mais difíceis de preencher as vagas estão as engenharias em geral, secretariado, turismo e os técnicos em eletrônica, mecânica e automação industrial. Para Lucas Baldisserotto, gerente de operações do CIEE-RS, o principal motivo da escassez de profissionais qualificados é o baixo investimento em educação, tanto por parte do governo como da própria iniciativa privada. O diretor da Personal Recursos Humanos, Gilberto Madeira, indica que para lidar com a escassez de mão-de-obra as empresas devem unir diversas ações. Primeiramente, é necessário formar internamente os profissionais que as empresas têm mais dificuldades em atrair no mercado, ou seja, trocar o tempo gasto pelo recrutamento externo e voltar o mesmo para a capacitação interna. Isso inclui, entre outras iniciativas, uma forte aproximação com instituições formadoras: escolas técnicas, universidades, entre outros. No


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dar andamento a seus projetos devido à falta de profissionais qualificados e para que não corram o risco de um ‘apagão’ é fundamental que as empresas comecem a investir em projetos sociais, visando a melhoria da educação e qualificação interna de seus funcionários”, afirma o diretor da Personal Recursos Humanos. Madeira ainda ressalta que as empresas e entidades devem cobrar fortemente dos governos municipais, estaduais e federais, maior atenção ao ensino básico e profissionalizante, pois alavancando ou qualificando esta área, muitos avanços serão notados. “Para atingirmos os objetivos é fundamental investir fortemente nos pilares do desenvolvimento”, finaliza.

Contratação de estrangeiros A necessidade de mão-de-obra fez com que a Massas Romena optasse pela contratação de haitianos no início de 2012. Um dos diretores da companhia soube que um grande grupo de haitianos havia chegado ao Brasil. Em seguida, embarcou para a cidade de Brasiléia, no Acre, e se encontrou com alguns deles. A oferta de trabalho e moradia provisória até o momento que conseguissem se estabelecerem sozinhos agradou aos haitianos. Neste primeiro momento, 14 deles vieram para o Rio Grande do Sul trabalhar na empresa. A Massas Romena sentia principalmente com a falta de qualificação e a rotatividade de um núcleo de funcionários que ficava pouco tempo na empresa, em função das inúmeras ofertas de emprego. O desejo de profissionais fiéis à empresa se juntou com a procura de oportunidades dos haitianos no Brasil, e com a parceria, ambos adquiriram o

comprometimento desejado. Hoje, a Massas Romena tem 24 haitianos contratados. A empresa não exige experiências, elabora treinamentos internos que qualificam os funcionários, o que só aumenta a procura dos estrangeiros. No dia em que a revista Matéria Prima foi até a empresa, um haitiano tinha sido contratado pela manhã, e, à tarde, outro aguardava para ser entrevistado. Jusme Jeandachener tem apenas 21 anos, mas deixou família e amigos no Haiti em busca de melhores oportunidades no Brasil. Ainda não domina o português, mas soube que a Massas Romena contrata haitianos e no mesmo momento foi até a empresa. O diretor administrativo, André Rosa, revela que a Massas Romena ainda sente a escassez de mão-de-obra, porém destaca que a contratação de estrangeiros está sanando de pouco em pouco o problema.

Projeto Pescar nas empresas A sede da WEG, em Gravataí, desenvolveu uma parceria com o Projeto Pescar, o qual tem como objetivo atender jovens que apresentam de alguma maneira situação de vulnerabilidade social, oferecendo qualificação para os estudantes se estabelecerem no mercado. A parceira foi a receita acertada pela WEG para driblar a difícil situação na indústria. “Através dessa oportunidade queremos formar cidadãos que convivam em harmonia com a sociedade, preocupados com seus futuros, preparados para lidar com frustrações e barreiras a serem quebradas em suas trajetórias de vida”, revela Gabriele Kunst, responsável pelo projeto na WEG. Dentro da empresa, o curso é dividido em dois eixos: Desenvolvimento Pessoal/ Cidadania e Iniciação Profissional em Bobinagem. A WEG tem interesse em contratar todos os alunos, porém alguns decidem seguir outros segmentos. Em 2009, cinco jovens foram contratados, já em 2010 o número subiu para 10 estudantes. Porém em 2011, novamente cinco jovens finalizarão o curso com a contratação da WEG. Normalmente, os alunos contratados começam na produção e depois evoluem para áreas administrativas como PCP, engenharia ou mesmo dentro da produção. Na empresa, por exemplo, há um setor que em sua grande maioria é formado por egressos do Pescar que se preocuparam em aprimorar seus conhecimentos através dos estudos, executando suas tarefas com seriedade e competência. Além da parceria com o Projeto Pescar, para lidar com a falta de profissionais, a WEG busca ampliar a produtividade, melhorar a qualidade da sua mão-de-obra para não haver retrabalho, elaborar treinamentos e evitar possíveis acidentes de trabalho.

reportagem especial

segundo, a retenção, ou seja, é necessário que os profissionais que já fazem parte do quadro de colaboradores se mantenham engajados, desafiados e comprometidos a fazerem parte da organização. E, por fim, o intercâmbio de talentos entre países. “Uma vez que o Brasil é considerado um mercado emergente, de alto potencial, ele tem se tornado um país atrativo para estrangeiros e as empresas devem dar atenção a isto”, ressalta. Para Madeira, é imprescindível que o Brasil invista na educação de sua população para que possa continuar a se desenvolver. “Nosso país vem sentindo fortemente a carência de mão-de-obra e as empresas já encontram dificuldades em

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13º Congresso Internacional da Gestão será em julho em Porto Alegre São esperadas mais de seis mil pessoas para o congresso, principal evento do ano O 13° Congresso Internacional da Gestão será realizado nos dias 16 e 17 de julho na Fiergs, em Porto Alegre. Promovido pelo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP), o maior evento do mundo na área da Qualidade e Gestão apresenta este ano o tema Sustentabilidade Plena – Gestão Global, Conhecimento e Ações Inteligentes. São esperadas mais de seis mil pessoas para o congresso, principal evento do ano que marca o 20° aniversário do PQGP. Estarão reunidos importantes pensadores, estudiosos e lideranças nacionais e internacionais na área, além de diversas organizações com excelência em Gestão. Já estão confirmadas participações como a do norteamericano Harry West,

especialista em design e inovação, com 25 anos de experiência, que já atuou como professor no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Ainda, painéis com palestrantes consagrados nacionalmente, como Paulo Storani, um dos oficiais que serviram de inspiração para o personagem Capitão Nascimento no filme Tropa de Elite. Ele falará sobre superação de desafios no ambiente competitivo de trabalho, baseado na experiência com o Batalhão de Operações Policiais Especiais do Rio de Janeiro (BOPE). Outro palestrante confirmado é John Timmerman. Especialista em gestão, é o responsável global pelas acomodações, varejo e operações de todas as marcas da holding internacional Marriott, que está presente em mais de 70 países com redes

de hotéis e resorts. Ele já realizou mais de 200 palestras sobre gestão e operações em hotéis. Timmerman também já foi reconhecido com a Medalha Ishikawa para a liderança e é Examinador Sênior para o Prêmio Malcolm Baldrige National Quality. A palestra deve interessar especialmente aos empresários do ramo, já que o setor se prepara para grande crescimento na Capital. Ainda durante o evento, ocorre a entrega do 17° Prêmio Qualidade RS, tradicional reconhecimento no qual concorrem aproximadamente 200 empresas. Cursos, workshops e visitas técnicas também estão na programação. As inscrições podem ser feitas pelo site www.portalqualidade.com/pgqp. Mais informações no telefone (51) 3216-8800.


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Varejo ganha nova entidade no estado No dia 17 de maio tiveram início as atividades da Associação Gaúcha para o Desenvolvimento do Varejo (AGV), que reúne 107 entidades que representam 124 municípios, 22 mil empresas e empregam mais de 150 mil pessoas. Juntas representam 89,7% das informações sobre crédito no Rio Grande do Sul. A nova entidade nasce com a força de CDLs, Sindilojas e ACIs do interior que fizeram a opção pelo banco de dados da CDL Porto Alegre e dos serviços da Boa Vista no Rio Grande do Sul. Para José Luis Silveira, presidente da Acigra/CDL Gravataí, vice-presidente da AGV, a nova entidade surge para agregar e trabalhar efetivamente em prol das entidades do Estado. O planejamento estratégico da AGV prevê uma forte atuação política em defesa dos interesses do varejo, a adoção

de convênios que permitam compras coletivas para entidades e suas afiliadas, programa de desenvolvimento de lideranças, consultorias e ferramentas de gestão de entidades, pesquisas sobre hábitos de consumo, inovação e tendências da rotina do varejo, e assessorias jurídica e para campanhas de venda. Além disso, haverá o desenvolvimento de áreas como e-commerce, franquias, programas de lideranças e o mercado de shopping centers. As primeiras ações a serem organizadas pela nova entidade serão a capacitação de lojistas para o crescimento dos shoppings centers no interior e suas consequências nas relações trabalhistas e horário de funcionamento das lojas, além de atividades que retratem o quadro da atividade comercial nestas cidades.

a primeira diretoria Presidente: Vilson Noer (CDL Porto Alegre); 1º Vice – Presidente: Ellen Rocho N. Bitencourt (CDL Canoas); 2º Vice – Presidente: Roberto Estivalet (CDL Passo Fundo); 3º Vice – Presidente: Gilberto Sequeira (CDL Rio Grande); 4º Vice - Presidente: Ricardo Diedrich (CDL Lajeado); Vice-Presidente para Assuntos Especiais: Henrique Gerhardt (Sindilojas Santa Cruz do Sul); Vice-Presidente para Finanças: José Luis Silveira (Associação Comercial, Industrial de Gravataí - ACIGRA)

24 anos desenvolvendo equipamentos térmicos de alto rendimento A Arauterm indústria de caldeiras e aquecedores, localizada no Distrito Industrial de Cachoeirinha, completou 24 anos de história no dia 11 de maio. A empresa foi fundada em 1988, por iniciativa dos senhores Pedro de Borba e Luiz Paulo de Araújo. Estabelecida na época de forma provisória e precária na Rua Euclides da Cunha,

uma área residencial da cidade de Cachoeirinha, a Arauterm começou a fabricar os primeiros equipamentos. Passados 20 anos, consolidou-se como uma empresa moderna, voltada para o futuro. Em constante evolução, a Arauterm começou 2012 estruturando e alterando sua fábrica, visando produzir

equipamentos de grande porte, além de direcionar sua tecnologia para a energia sustentável, a qual consiste em caldeiras produzindo energia com a queima de biomassa e resíduos agroindustriais. A revista Matéria Prima parabeniza a Arauterm, uma indústria nacional, evoluindo a todo vapor!

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O desafio dos jovens chefes Para os jovens gestores, que costumam chegar ao cargo com muitas ideias e motivação, a recomendação é ir com calma nas mudanças, pois elas geralmente trazem resistência Atualmente é cada vez mais comum vermos profissionais que alcançam o topo da carreira aos 30 ou 35 anos; ou professores mais jovens que alunos; ou chefes muito mais novos que seus subordinados. Essa é uma mudança no mercado presente há alguns anos. No entanto, expressões de surpresa e até mesmo atitudes de desprezo também continuam muito comuns em ambientes de trabalho, como funcionários que não aceitam ou que olham com cara feia para o chefe mais jovem, por acreditarem que ele não possui experiência suficiente para assumir o cargo. Geovana da Silva* é um exemplo. Há pouco tempo a jovem assumiu um cargo de chefia na empresa em que trabalha. De acordo com ela, nada foi planejado, tudo aconteceu naturalmente. “Como meu

chefe não tinha tempo para resolver algumas pendências, eu acabava fazendo pra ajudar. Depois de algum tempo fiz uma espécie de seleção interna e acabei sendo promovida. Foi quando os problemas começaram a aparecer”, disse. De acordo com Geovana, foi muito difícil para seus colegas, todos mais velhos, aceitarem sua nova posição. Ela acredita que o anúncio da promoção talvez não tenha sido bem explicado dentro da empresa, o que pode ter gerado o descontentamento dos colegas. “Acho que deve haver uma preparação para todos. Deixar claro quais as atribuições da pessoa promovida e as razões de tal promoção, para que ninguém se sinta desfavorecido”, explica. A profissional conta ainda que, por não ter autonomia nas decisões, ela acaba

sendo apenas uma espécie de porta-voz, organizando os problemas para que outra pessoa resolva. “Essa situação é complicada porque você acaba sendo alvo de comentários maldosos, especialmente se algum colaborador é desligado da empresa, mesmo que você não seja responsável por essa decisão. Além disso, você se esforça, estuda, trabalha corretamente, mas, por ser mais jovem e menos experiente, as pessoas consideram esse tipo de promoção ‘injusta’. Isso traz bastante desmotivação”, desabafa Geovana. É importante que as pessoas tenham em mente que o mercado de trabalho está passando por transformações, exigindo pessoas motivadas, flexíveis, dinâmicas e “antenadas” com as novas tecnologias. Não basta apenas ter experiência, mas


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empresa de forma clara, honesta, justa e competente. Em um primeiro momento, a idade pode parecer um empecilho para jovens gestores, mas se trabalhada adequadamente, passa a ser algo secundário. “O importante é a equipe conseguir se sentir segura, confortável e vinculada ao seu novo líder. E, como em qualquer transição, isso requer tempo e dedicação de ambas as partes”, explica. Para os profissionais mais maduros, que têm dificuldades em aceitar a liderança de alguém mais jovem, a recomendação é, antes de julgarem, tentarem conhecer o novo membro da equipe ou o profissional promovido, estarem abertos ao diálogo e à mudança e procurarem trocar experiências. Para os jovens gestores, que costumam chegar ao cargo com muitas ideias e motivação, a recomendação é ir com calma nas mudanças, pois elas geralmente trazem resistência. O melhor é que o gestor mais jovem inicie sua inserção na empresa através da escuta das experiências, anseios e insatisfações de quem já está há mais tempo na instituição. Isso o ajudará a cativar quem nela já está e a delinear um plano de intervenção mais embasado nas contingências já existentes dentro da empresa. E quanto mais este plano de ação for compartilhado e construído em equipe, melhor. Isso aumenta a identificação de todos com o que será implementado e,

Dicas para o funcionário mais velho e também o mais experiente: • Entenda que ter um chefe mais novo é um processo natural e que há motivos para seu líder estar onde está; • Evite resistir e procurar erros nas decisões do chefe. Não subestime a capacidade de seu líder. Maturidade não está diretamente ligada à idade; • Se você pensa que seu chefe carece de experiência, sabedoria, contatos, seja aquele que oferece isso tudo. Ofereça seu conselho. Seja um apoio para ele. Além disso, gerencie a si mesmo como qualquer pessoa deve fazer. Trabalhe bem e solucione problemas; • As regras, portanto, são básicas: deve-se sempre buscar entender o próximo e aceitar as forças e fraquezas de cada um; • Pense da seguinte forma: “E se fosse eu? Como eu gostaria de ser tratado pelos mais velhos? Pare para pensar porque seu chefe está nessa posição. Com certeza há alguma razão para isso. Então, desenvolva novas habilidades e melhore as que já têm, de modo a se comparar a ele e até mesmo ir em busca de uma promoção.

consequentemente, a motivação e o comprometimento com o trabalho. O chefe mais jovem também deve ser cauteloso, responsável, ético, justo, honesto, claro e transparente em suas relações com os demais membros da equipe. Sua postura deve transparecer segurança e competência, mas, ao mesmo tempo, passar uma abertura para o diálogo. “Obviamente que o estilo de gestão também depende da cultura da organização e do perfil de seus colaboradores. E, por isso mesmo, o ideal é que o novo gestor, em um primeiro momento, conheça a cultura e o clima organizacional da instituição, bem como o perfil de sua equipe. Após, deve tentar trabalhar a construção de sua liderança perante o grupo, que deve se sentir inspirado pelo seu novo líder”, aconselha Arianne. É preciso saber equilibrar as diferenças, com colaboradores reconhecendo o líder como uma referência e líderes reconhecendo suas responsabilidades com flexibilidade e humildade. Para a psicóloga, o ideal é que as companhias tentem aliar a experiência dos mais velhos à ousadia dos mais jovens, fazendo com que uns aprendam com os outros. Certamente, ambas as partes devem ser trabalhadas neste intuito. * por questões de privacidade, o nome da entrevistada foi ocultado.

Dicas para o chefe jovem: • Cuidado com orgulho, arrogância e ansiedade. Essas características, se não forem dosadas, podem depor contra você; • Entenda que os mais velhos detêm conhecimentos e experiências muito importantes para o sucesso de sua liderança; • Saiba ouvir e debater com clareza suas posições. A essência da liderança está em primeiro compreender e depois ser compreendido; • Demonstre com resultados práticos suas ideias e planos. Prove por meio de resultado seu mérito.

pessoas

novidades a acrescentar para a empresa. No entanto, muitos profissionais ainda estão aprisionados a conceitos e modelos limitantes, por exemplo, de que jovem é alguém desprovido de experiência e responsabilidade e de que, na hierarquia de uma empresa, o colaborador mais experiente e com mais tempo de casa deve ser o próximo na lista das promoções. Segundo a psicóloga Arianne de Sá Barbosa, acreditar que quem tem mais idade, tem mais conhecimento acumulado, é uma questão histórica e lógica. Por um lado, isso é real, pois obviamente, quem tem mais tempo de vida e de trabalho passou por mais experiências que podem trazer mais aprendizagens práticas na vida e na função que exerce. Por outro lado, muitas vezes o tempo defasa, faz com que as pessoas se acomodem e não busquem por alternativas mais eficazes de resolver um problema ou de potencializar um trabalho. “O problema é que, muitas vezes, estas pessoas não percebem que estão defasadas ou que simplesmente necessitam de um olhar, de uma intervenção mais inovadora para avançarem em seu trabalho. E isso é o que faz com o que resistam a chefes e outros profissionais mais jovens, que tendem a ser mais ousados em suas intervenções”, explica. A psicóloga recomenda que as mudanças sejam colocadas pelo gestor da

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Pesquisa revela o desempenho de

empresas latino-americanas Depois de analisar 70 critérios de custos e desempenho das equipes de CFOs (Chief Financial Office) em 51 empresas latino-americanas e compará-los com os resultados médios de empresas americanas, o estudo da consultoria Deloitte revelou que os custos financeiros das empresas brasileiras são os maiores da América Latina, o que representa um desafio para a competitividade do país na região. A pesquisa concluiu que os custos das funções financeiras ainda são mais baixos - e vantajosos - na América Latina do que nos Estados Unidos. Mas isso se encaixa cada vez menos no caso do Brasil. Os custos financeiros nas empresas do país são o dobro do das companhias chilenas, por exemplo. Segundo a equipe da Deloitte, na América Latina, as funções financeiras custam, em média, US$ 3,8 milhões por

US$ 1 bilhão de receita a menos do que nos Estados Unidos. Porém, existe uma variação maior de preços. O Brasil está se tornando mais caro do que os outros países da região, o que levanta dúvidas sobre sua competitividade. A equipe ainda informa que a prosperidade da economia brasileira gerou uma apreciação do real, aumentou os custos de estrutura, de mão-de-obra e de vida e levou empresas estrangeiras a alocar seus serviços em países vizinhos, como Argentina ou Chile. De acordo com o estudo, as empresas da América Latina gastam de duas a três vezes menos com tecnologia nas funções financeiras do que as americanas. Por um lado, isso significa uma economia no custo total do setor; por outro, exige que as companhias contratem um número maior de funcionários em processos menos efi-

cientes. As empresas latinas empregam, em média, 89% mais funcionários por US$ 1 bilhão de receita do que as companhias americanas. No comparativo entre os países da América Latina, as empresas da Argentina são as que mais empregam: 271 funcionários por bilhão de rendimento. O Brasil é o que emprega o menor número de funcionários - 156 -, mas também é o que tem o custo mais alto de mão-de-obra. O custo por profissional no Brasil é de US$ 94.631 - contra US$ 33.810 na Argentina. O baixo uso de tecnologia leva as empresas latino-americanas a empregar uma parte maior de seus funcionários em tarefas operacionais, de menor valor agregado. Segundo o levantamento da Deloitte, as latinas usam 81% mais mão-de-obra no processamento de transações do que as americanas.


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CTQI: 10 anos qualificando mão-de-obra para indústria O Centro de Treinamento de Qualificação Industrial – CTQI, localizado em Gravataí, completa 10 anos de preparação de mão-de-obra para o ramo industrial. Ao longo destes anos, mais de 11.000 pessoas se formaram no Centro e cerca de 90% dos alunos formados conseguiram ingressar na indústria, principalmente nos ramos automotivo e agrícola. O CTQI foi criado por Gerson Silveira, com intuito de formar mão-deobra para suprir as necessidades dos sistemistas da GM em 2002. Atualmente, a CTQI é um elo de ligação entre trabalhador e empresas. Os currículos dos alunos são enviados mensalmente para mais de 70 empresas e mais 60 consultorias de RH´s parceiras, este serviço não tem custos para o trabalhador, nem para as empresas. O Centro é pioneiro no conceito de cursos rápidos com qualidade, os quais trazem retorno imediato para o aluno, pois este passa a ter um diferencial no seu currículo, aumentando assim as chances de conseguir o tão sonhado emprego. Já para as empresas, o Centro possibilita uma mão-de-obra mais qualificada e mais consciente nas questões de qualidade, produção, segurança e ambiental desde o primeiro dia de trabalho. Os treinamentos oferecidos na escola variam de 30 a 270 horas nas áreas de Produção, Qualidade, Logística e Ambiental. Outro diferencial é o preço acessível tanto para o trabalhador, quanto para as empresas. Também são oferecidos cursos in company para grupos fecha-

dos. No site da escola estão disponíveis todas as informações de cursos, datas, preços e o conteúdo programático: www. ctqitreinamento.com.br. A previsão do CTQI para o segundo semestre é de muito trabalho, pois as perspectivas de novos empregos, em função da ampliação da GM em Gravataí, têm aumentado substancialmente

a procura pelos cursos. Para o segundo semestre de 2013, Gerson planeja abrir uma unidade em Cachoeirinha, pois houve um aumento da procura das empresas por cursos de qualificação em Metrologia Básica, CNC básico, Logística, Auditoria interna ISO 9001/ISO TS 16949/ISO 14001, Liderança entre outros. Frederico Mombach

Turma de Metrologia (maio de 2012)


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logística

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Para este ano, a expectativa é de que o evento seja maior em número de participantes e público

Transposul acontece em julho De 4 a 6 de julho acontece em Porto Alegre a Transposul, um dos eventos mais importantes do setor de transportes e logística do país. O evento acontece no Centro de Eventos da Fiergs e reunirá as principais empresas ligadas a todos os modais, seja terrestre, marítimo e aéreo, assim como operadores logísticos e despachantes aduaneiros. Para este ano, a expectativa é de que o evento seja maior em número de participantes e público, com a apresentação de inovações tecnológicas, propostas de políticas que viabilizem o segmento e novas empresas do transporte multimodal. O encontro receberá compradores de vários países e do Brasil, numa verdadeira vitrine para as marcas. No dia 5, das 14h às 18h, a Asso-

ciação Brasileira dos Transportadores Internacionais (ABTI), entidade que congrega mais de 300 transportadores terrestres de todo o país, realizará em seu estande rodadas de negócios com importadores do Mercosul, em parceria com a APEX Brasil. Uma das palestras abordará o tema “As cinco tendências tecnológicas que irão transformar o mundo até 2017”, a cargo do gerente de Novas Tecnologias Aplicadas/Technical Evangelist da IBM Brasil, Cezar Taurion. Profissional e estudioso de Tecnologia da Informação, Taurion tem participado ativamente de casos reais das mais diversas características e complexidades tanto no Brasil como no exterior, sempre buscando compreender e avaliar os

impactos das inovações tecnológicas nas organizações e em seus processos de negócio. Outro palestrante confirmado para o Congresso é o geólogo Jefferson Cardia Simões, que vai palestrar sobre “Logística do Programa Antártico Brasileiro”. Coordenador-geral do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Criosfera e diretor do Centro Polar e Climático da UFRGS, Cardia Simões escreveu 88 artigos científicos e tem um livro publicado. No verão de 2011/2012 liderou a expedição nacional que instalou o primeiro módulo científico brasileiro no interior do continente antártico. As inscrições para o Congresso da 14ª Transposul podem ser feitas pelo site www.transposul.com.

Brasil Log reunirá cerca de 100 expositores Entre os dias 19 e 22 de junho acontece, em Jundiaí/SP, a Brasil Log - Feira Internacional de Logística 2012. Em sua terceira edição, a feira vai reunir cerca de 100 expositores de todos os setores que englobam o universo logístico, desde mão-de-obra especializada até movimentação de cargas e outros serviços. É uma das

poucas feiras do setor a englobar diferentes nichos deste mercado. O objetivo é criar um espaço onde investidores, empresários e profissionais da área possam conhecer produtos, tendências, soluções e lançamentos, atraindo um público altamente qualificado, em busca de networking e negócios. Os visitantes também po-

derão trocar experiências e assistir a palestras e workshops. A expectativa do evento é atrair cerca de 15 mil pessoas de todo o país ao Parque Comendador Antônio Carbonari, o Parque da Uva, um espaço de 53 mil metros quadrados divididos em três pavilhões cobertos mais uma extensa área externa.


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De acordo com o estudo ‘Brasil em Desenvolvimento: Estado, Planejamento e Políticas Públicas’, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Brasil precisa de um programa de investimentos na ordem de R$ 125 bilhões por ano para solucionar gargalos e impulsionar o desenvolvimento do setor de transporte nos modais rodoviário, ferroviário, portuário e aéreo. O valor é equivalente a 3,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e deveria ser aplicado nos próximos cinco anos. A média de 3,4%, considerada ideal, foi obtida a partir da avaliação dos investimentos feitos por cinco países, onde o trabalho com os sistemas de transporte merecem destaque: Chile, China, Vietnã, Tailândia e Filipinas. Atualmente, entre recursos públicos e privados, o Brasil aplica quase cinco vezes menos. Em 2010, por exemplo, o Ipea constatou que apenas 0,7% do PIB – R$ 24,8 bilhões - foi aplicado no setor. Entre 2006 e 2010, a média de investimento foi ainda

menor: R$ 18,3 bilhões. Dos R$ 125 bilhões, a entidade estima que 53,4% - R$ 66,7 bilhões - devem ser investidos exclusivamente para resolver gargalos de infraestrutura: R$ 36,9 bilhões iriam para o setor rodoviário, R$ 15,9 bilhões para as ferrovias, R$ 9,3 bilhões seriam alocados no setor portuário e R$ 4,6 bilhões destinados às estruturas aeroportuárias. O levantamento apresenta um plano para os próximos 15 anos na infraestrutura de transportes nacional, isto é, os investimentos não devem cessar a partir do sexto ano. Após esse período, o país precisaria investir R$ 73,6 bilhões por ano, o que representa, em média, 2% do PIB. A melhor distribuição das cargas entre os quatro modais seria baseada nos percentuais de investimento propostos pelo Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT) 2010. A meta, segundo os pesquisadores, é fazer com que os recursos estimulem principalmente o desenvolvimento dos modais ferroviário e aquaviário. Arquivo MP

O levantamento apresenta um plano para os próximos 15 anos na infraestrutura de transportes nacional

Mudanças na cor de duas categorias de diesel A partir do dia 1º de julho duas categorias de diesel (S500 e S1800) mudarão de cor. Por determinação da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o S500 receberá corante vermelho e o S1800, por causa da proibição de adição de corante, terá uma cor amarela natural, que pode variar para as tonalidades marrom ou alaranjada devido à adição de biodiesel. De acordo com a ANP, a intenção é evitar que o óleo diesel S500 seja comercializado como S50 ou S10 que, atualmente, possuem coloração semelhante, ligeiramente amarelada. As fraudes são suscetíveis porque a procura pelo S50 aumentou nos últimos meses, quando a venda desse

combustível - menos poluente - passou a ser obrigatória para os veículos da fase P-7 (pesados) do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve). A medida é válida para todo o território nacional e os consumidores devem ficar atentos à mudança, para evitar dúvidas na hora de abastecer o veículo. A ANP destaca que os representantes dos postos de revenda e das distribuidoras acompanharam a elaboração da Resolução 65/2011 e estão cientes da nova exigência. A resolução da ANP lista os municípios em que é obrigatória a venda do óleo diesel S500. Cachoeirinha e Gravataí estão incluídas no documento.

logística

País necessita de mais investimento em transportes

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sustentabilidade

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Quanto vale o sigilo das informações da sua empresa? Érico Scherer Neto Diretor Comercial | Reverse Gerenciamento de Resíduos Tecnológicos À medida que as empresas convertem seus dados para mídias com maior capacidade (informações financeiras de um CD para pen drive, por exemplo), os antigos dispositivos de armazenamento se transformam em um grave problema. Em parte, por serem materiais obsoletos que ocupam espaço físico desnecessário dentro das empresas, mas, principalmente, pelo fato de carregarem informações e dados sigilosos ainda acessíveis e que possam interessar a terceiros. Se você formata seus discos rígidos por segurança, ótimo. Mas não se iluda: existem muitas empresas especializadas em recuperação de dados em discos formatados. Garantir a eliminação permanente

Divulgação

de informações em HD ou em fitas de backup tornou-se obsessão dentro de bancos, órgãos governamentais e para prestadores de serviço de assessoria de cobrança, por exemplo, entre outros segmentos e serviços onde a confidencialidade de informações é exigida em contrato. Não são poucos Não são poucos os casos em que informações sigilosas os casos em que informações sigilosas vão parar em mãos erradas vão parar em mãos erradas por falta de controle e acabam como casos de su- destas preocupações. A novidade vem borno ou escândalos. A atriz Carolina dos EUA e elimina de forma definitiva informações das mídias através de Dieckmann que o diga! A Reverse, empresa especializada na desmagnetização. Para saber mais sobre manufatura reversa e destinação final este serviço, acesse o site www.eliminade resíduos tecnológicos, adicionou aos caodedados.com.br ou ligue (51) 3587seus serviços a possibilidade de término 1239.

Esfera Azul Ulbra inaugura

espaço de educação socioambiental Em comemoração ao aniversário de 46 anos da emancipação política de Cachoeirinha, o Programa Esfera Azul Ulbra inaugurou o Espaço de Educação Socioambiental Esfera Azul Ulbra Gravataí. Até o dia 29 de junho, o local abrigará mostras de trabalhos, exposições culturais e serviços socioambientais que visam a qualidade de vida. A inauguração teve a presença de autoridades, empresários, representantes da Universidade e de organizações ligadas ao tema da responsabilidade socioambiental. De acordo com o coordenador do Esfera Azul, David Cafruni, trata-se de uma iniciativa única em Cachoeirinha. “O Espaço de Educação reuniu as principais organizações do terceiro setor, o Poder Público e os empresários da região em um trabalho pioneiro no município”, destacou. Segundo o dire-

tor da Ulbra Gravataí, Orlando Konrad, a inauguração do local reafirma o papel da universidade em promover as transformações sociais, a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável. O Espaço de Educação Socioambiental Esfera Azul Ulbra Gravataí promoverá atividades de conscientização, minicurso de espanhol, orientações sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis, Museu de Ciências Naturais, apresentação de projetos de Pesquisa e Extensão, aconselhamento profissional, rede de serviços de assistência social, laboratórios, Reciclo-Óleo, Empresa Jr. e Observatório da Violência e dos Direitos Humanos, além de ações de divulgação do Vestibular 2012. No local também serão realizadas exposições e mostras, como a do artesão Laerte Boeira, do município de Canela,

que produz móveis e objetos de decoração a partir do reaproveitamento de troncos e raízes de árvores, e a Mostra de Fotografia dos alunos de Ciências Biológicas da Ulbra Gravataí. Primeira ação Dentro do eixo da sustentabilidade a que se propõe o Programa Esfera Azul, os resíduos potencialmente recicláveis, como papel, papelão e alumínio, gerados durante o coquetel de inauguração, foram repassados à Associação dos Classificadores e Recicladores de Resíduos de Cachoeirinha (ACRER). O Espaço de Educação Socioambiental Esfera Azul Ulbra Gravataí está localizado na Av. Coronel João Batista de Souza, 79, centro de Cachoeirinha. Maiores informações pelo www.ulbra. br/esferaazul.


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Maurício Fernandes da Silva Advogado OAB/RS 53419 Consultoria Ambiental Quando começo as aulas, em cada semestre repito aos meus alunos que atuar em direito ambiental não é coisa para o futuro e sim para o presente. A angústia do acadêmico do direito em escolher o ramo a seguir é comum a qualquer estudante, semelhante à tormentosa decisão de escolher o curso a ingressar na faculdade. Assim como nas engenharias, as carreiras ambientais são apontadas por diversos estudos como altamente promissoras. Atuando há 11 anos no direito ambiental, asseguro que a fase do futuro já passou, literalmente vivemos o presente. Já pertence ao século passado o profissional que ignora a relevância das questões ambientais no cotidiano (seja nas atividades empresariais como também nas domésticas). Toda empresa deve ter uma agenda

de sustentabilidade definida. Além de enaltecer a responsabilidade socioambiental da corporação, facilitará mecanismos de controle de desperdícios (inclusive de matéria-prima), aumentará a produção e os lucros, proporcionará incentivos ao empreendedorismo e gerará um capital socioambiental perene, além de manter nosso planeta habitável para as futuras gerações, por suposto. A indústria brasileira ainda é o setor que melhor se preparou para o século XXI na questão ambiental, deixando o setor público para trás. Aliás, neste tema, em entrevista recente, o presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), desembargador Cláudio dell’Orto, reconheceu que os magistrados não estão preparados de forma adequada para tomar decisões na área socioambiental e, por isso, necessi-

tam de treinamento: “Precisamos ter profissionais que compreendam melhor sobre o que vão decidir”, defendeu. Treinamento, inovação, estudo, são premissas incondicionais para o desenvolvimento de qualquer nação. Para que se tenha uma ideia, na Coreia do Sul, de acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 12% das pessoas na faixa de 55 a 64 anos têm curso superior; entre 25 e 34 anos, 58%. É perceptível a melhora significativa entre a geração dos pais e a dos filhos. No Brasil, isso não aconteceu; 9% entre os mais velhos têm curso superior contra apenas 11% entre os jovens. Não é por acaso que ocupamos a 84% colocação no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), enquanto a Coreia do Sul está em 15% lugar.

Crescimento de resíduos sólidos é maior que o da população A quantidade de resíduos sólidos gerados no Brasil em 2011 totalizou 61,9 milhões de toneladas, 1,8% a mais do que no ano anterior, de acordo com dados do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2011, lançado pela Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Do total coletado, 42% do lixo acaba em local inadequado. O crescimento de resíduos sólidos no período de 2010 para 2011 foi

duas vezes maior do que o crescimento da população no mesmo período. De acordo com a entidade, se o país continuar nessa curva ascendente de crescimento ano após ano e não adotar ações adequadas para conter essa geração, certamente os sistemas de gestão de resíduos entrarão em colapso. Dados do Panorama também identificaram que 42% dos resíduos sólidos foram destinados em locais

inadequados, como lixões e aterros controlados. A Abrelpe considera a segunda opção inadequada porque, do ponto de vista ambiental, ela tem o mesmo impacto negativo que os lixões e não protege o meio ambiente como um aterro sanitário. Para a entidade, o cenário revelado pelo Panorama precisa ser modificado até agosto de 2014, quando acaba o prazo para o cumprimento das metas da Lei Nacional de Resíduos Sólidos.

sustentabilidade

Qualificação profissional na área ambiental

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qualidade

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Auditorias:

controle de execução e valorização da empresa

Na busca pela melhoria contínua e até mesmo pela sobrevivência as organizações implantam sistemas de gestão da qualidade, procurando não somente promover a qualidade do produto, como também garantir a satisfação de seus clientes em todas as fases de seus processos, desde o projeto até a entrega e a pós-venda. Mas a simples implantação de um sistema de gestão da qualidade não é suficiente. É necessário que o mesmo leve a empresa a atingir seus objetivos, contribua para a execução de sua missão e para isso ele deve ser analisado criticamente e cada vez mais aperfeiçoado. Seja por exigência legal ou por iniciativa interna da diretoria, as auditorias, em suas mais variadas formas, vêm ganhando espaço no dia a dia das empresas brasileiras e sendo vistas como instrumento estratégico e preventivo de gestão. Divididas em internas e externas, podem ser executadas por funcionários da própria organização, no caso de internas, e conduzidas para auxiliar a tomada de decisão dos gestores do grupo. Já as auditorias externas, costumam ser realizadas por firmas especializadas e auditores independentes, com o fim

de atestar a veracidade dos lançamentos contábeis da empresa para o mercado ou outras partes interessadas, sejam elas públicas ou privadas. Embora em pequenas empresas a auditoria acaba sendo realizada pelo próprio contador ou responsáveis pelo departamento, em empresas que faturam a partir de R$ 60 milhões, é recomendável a criação de um comitê de auditoria para verificar se a apuração e divulgação dos dados está seguindo os preceitos legais, além de manter um constante monitoramento das demonstrações contábeis. Já nas empresas de grande porte e companhias abertas, o processo de auditoria torna-se obrigatório. Uma empresa que deseja abrir seu capital deve ter seus processos auditados previamente por pelo menos três anos consecutivos. A auditoria deve fazer parte do planejamento estratégico da empresa. Qual é a importância da auditoria? A auditoria pode almejar a preservação da integridade contábil da empresa até avaliações feitas para lançamento de capital em bolsa, ou para atender as exigências de ofertantes em processos de fusão ou aquisição.

principais tipos • Auditoria de desempenho: pode ser entendida como a avaliação independente da eficiência das atividades, visando melhorias, em geral na área de custos e/ou desperdícios. • Auditoria operacional e financeira: tem como foco principal avaliar processos e políticas das empresas. Geralmente é usada pelas empresas como ferramenta de controle e gestão financeira e visa ainda a prevenção de fraudes e desfalques. • Auditoria tributária e trabalhista: também utilizadas como ferramenta de gestão, apura a coerência em relação às leis e portarias vigentes destinadas às práticas internas relacionadas ao pessoal ou ao recolhimento de impostos. • Auditoria de certificação: a auditoria da qualidade para as empresas que necessitam obter, como por exemplo, da ISO 9000 e a auditoria ambiental para as empresas que necessitam obter a certificação da ISO 14000.


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Está aberta a Chamada Pública do Sebrae/RS para selecionar até 65 micro e pequenas empresas interessadas em participar de Feiras Internacionais de 2012. São quatro eventos voltados aos setores metalmecânico, alimentos, comércio e serviços e de calçados. Todas as informações sobre o edital, inclusive o formulário para apresentação de propostas, estão no site www.sebrae-rs.com.br. É importante que as empresas interessadas acompanhem as instruções atentamente e observem os prazos para inscrição. O objetivo das Feiras Internacionais é oferecer aos participantes a experiência necessária para conquistarem novos mercados, parcerias, representação e distribuição e conhecimento de novas tecnologias e inovação quanto a produto e produção. Através desta ação, as micro e pequenas empresas (MPEs), com fatu-

ramento anual de até R$ 3, 6 milhões, e que forem selecionadas, receberão subsídios para viabilizar sua participação, além do acompanhamento técnico durante os eventos. A missão empresarial contará com apoio financeiro de 50% no pacote de viagem, que inclui passagens e hospedagem, para as empresas participantes dos projetos coletivos do Sebrae/RS. As demais empresas receberão o apoio de 40%. O setor calçadista será atendido pela Micam, que ocorre em Milão, na Itália, de 16 a 19 de setembro. Além do contato com novos mercados, a missão possibilita ao empreendedor conhecer novas tecnologias, materiais que estão sendo utilizados e diferentes tipos de design de produtos. As empresas metalmecânicas poderão conferir nas terras orientais as ino-

vações tecnológicas e as tendências para o setor. A Canton Fair, que ocorre duas vezes por ano na cidade Guangzhou, na China, receberá a delegação formada pelo Sebrae/RS de 15 a 19 de outubro. No setor de alimentos, o Sebrae/RS apoiará exposição e missão à feira de Sial Paris, na França, de 21 a 25 outubro. Ela ocorre a cada dois anos e visa envolver distribuidores, importadores, varejistas e prestadores de serviços alimentícios em eventos. A NRF é uma grande feira dos Estados Unidos de tecnologia e soluções para o varejo. Neste evento, as empresas de Comércio e Serviços poderão conferir inovações que se estendem das palestras sobre estratégia de vendas até a exposição de produtos de última geração. A participação ocorre de 13 a 16 de janeiro de 2013.

Estudo mostra que crises econômicas alteram o perfil do consumidor no mundo todo A recessão econômica tem provocado mudanças nos padrões até então tradicionais de consumo. Especialistas da Wharton (The Wharton School of the University of Pennsylvania, Filadélfia, Estados Unidos) acreditam que as pessoas estão mais dispostas a buscar preços baixos. Há quem diga que os consumidores retomarão os velhos hábitos quando a situação econômica melhorar.

Alguns estudiosos, contudo, garantem que a transformação é permanente. Esse perfil de consumidor é o frugalista. A expressão define as pessoas que saíram fortalecidos da instabilidade econômica dos últimos tempos e hoje veem o valor de outra perspectiva. Elas não se endividam e tentam ficar dentro de seus orçamentos. Além disso, investem tempo procurando os melhores produtos,

serviços e relação custo-benefício. De acordo com o American Pantry Survey, estudo realizado no final de 2011 pela consultoria Deloitte e pelo Harrison Group, com mais de 4 mil consumidores, as crises econômicas têm tornado os compradores mais autoconfiantes. Hoje, as pessoas sabem o que querem e como obter o preço mais conveniente.

negócios

Sebrae abre chamada para feiras internacionais

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Segunda edição da rodada de negócios de Cachoeirinha foi novamente positiva Em 2010 o Centro das Indústrias de Cachoeirinha (CIC), em parceria com a Regional Metropolitana do Sebrae/RS, realizou a 1ª Rodada de Negócios de Cachoeirinha. A diretoria do CIC tinha como objetivo aproximar empresas associadas para contatos comerciais. Muitas empresas vinculadas à entidade buscam fornecedores e clientes fora do estado, quando existem oportunidades de negócios dentro ou próximas do município. A metodologia da Rodada de Negócios atendeu esta demanda e também a necessidade das micro e pequenas empresas participantes dos projetos coletivos do Sebrae. Para a segunda edição do evento, ampliou-se a área de abrangência, convidando mais empresas de municípios próximos, não apenas Cachoeirinha e Gravataí. Focando em qualidade, não apenas quantidade. A Rodada de Negócios contou com maior variedade das opções oferecidas e ampliação das possibilidades de bons negócios. “Foi excelente o nível das empresas que participaram da rodada. A probabilidade de contratarmos algum serviço ou comprarmos algum produto é bem elevada. Notei que na região existem empresas com ramos diversificados e com potencial para se adequarem ao Polo Naval do Rio Grande. Todos se mostraram interessados em se cadastrar na Petrobras/Prominp. Confirmo a participação da Petrobras nas próximas Rodadas de Negócio da região devido a boa organização do evento e foco nas empresas. Estou à disposição para qualquer atendimento”, disse o engenheiro da Petrobras, Gustavo C. Martinato. A 2ª Rodada de Negócios das Indústrias de Cachoeirinha foi realizada no dia 10 de maio e contou com a presença do Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Luis Carlos Müller.

Raquel Felippe

O evento contou com a participação de 72 empresas, sendo dez compradoras e 62 vendedoras

O evento, que teve como objetivo aproximar mercados, através de encontros direcionados e previamente agendados, reuniu empresários para a promoção de negócios, possibilitando, dessa forma, a negociação de seus produtos e serviços ou a realização de associações de toda espécie, como jointventures, transferência de tecnologia, franchising, etc. A Rodada de Negócios ocorre em reuniões individuais, organizadas a partir da identificação de necessidades de ampliação de negócios e abertura de novos mercados. O evento contou com a participação de 72 empresas, sendo dez compradoras e 62 vendedoras. Foram realizadas 294 reuniões de negócios, que geraram uma estimativa de negócios para os próximos 12 meses de mais de R$ 2 milhões. Ao comparar os resultados obtidos em 2012 com os resultados da Rodada de Negócios realizada no ano de 2010, pode-se observar evolução entre os dois eventos. A primeira Rodada ocorreu em 28 de abril de 2010, com caráter de rodadas múltiplas entre todos os inscritos, cinco grandes empresas âncoras, 56 MPEs, 15 mesas de negociação, 244 agendas, estimativa de negócios

em R$ 1,5 milhão e avaliação dos participantes com 90% entre ótimo e bom. Na avaliação de satisfação de 2012, constatou-se que, assim como em 2010, a maioria foi “bom e ótimo” (81%), devido à possibilidade de negócios futuros. A avaliação com referência ao atendimento prestado pela equipe técnica também foi muito boa, com 95% das respostas “bom e ótimo”. A expectativa de negócios também teve avaliação alta, com 79% dos resultados variando entre “bom e ótimo”. De acordo com o CIC, é importante observar que, em abril de 2010, o mercado para o setor da indústria apresentava aquecimento devido principalmente à recuperação da crise de 2008. Como contraponto, o ano de 2012 iniciou com desaquecimento, baixa produção e baixo consumo para as indústrias, grandes ou pequenas, e isto refletiu diretamente nos resultados e avaliação da rodada. Considerando a urgente necessidade das empresas de ampliação de mercado para compra e venda, este evento contribuiu de forma positiva, ainda que com alguns resultados abaixo da edição anterior. Raquel Felippe

Através deste tipo de evento acessamos empresas e mercados que, talvez por outros canais não conseguiríamos. Esta é uma importante ferramenta para agregarmos nomes às redes de contato e prospectar bons negócios. Marcelo Borges Diretor Comercial da Mastertec (MPE Projeto)

Neiva Bilhar, presidente do CIC


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