Revista Matéria Prima - 11ª edição

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índice

MA TÉRIA DE C AP A MATÉRIA CAP APA Nova marca em sintonia com o mercado mundial O Diretor Geral da BR Quim - Grupo MBN - Marcelo Luiz dos Santos, fala do amadurecimento da empresa e do lançamento de uma nova marca que demonstra o dinamismo e juventude da empresa. Em franco crescimento, o Grupo acaba de inaugurar a sexta filial e projeta até 2018, quando completará 40 anos, ser uma das marcas mais lembradas no Brasil.

8 e9 REPORTAGEM ESPECIAL:

Os caminhos para 2010 A importância do empreendedorismo como dever de casa. O que dizem os especialistas e o que esperam os empresários para o ano que chega.

Uma nova escola para 145 alunos ................................. 11

Investindo nos pregões eletrônicos ................. 24

Grupo de RH troca experiências e planeja ações ......................... 15

Ritter e Oniz recebem Carrinho Agas 2009 ................. 26

Os direitos dos trabalhadores temporários .............................. 16

A celebração da qualidade em Cachoeirinha ..................... 30

Empresas da região visitam a Mercopar ................................... 22

Transportadora da Vida certifica mais 19 empresas ..... 32

EXPEDIENTE:

Contatos:

Dezembro - 2009 - Ano II - 11a Edição

Coordenação: - Roselaine Vinciprova - roselaine@trcomunicacao.com - Tadeu Battezini - tadeu@trcomunicacao.com

Circulação: 5000 Exemplares Jornalista Responsável: Roselaine Vinciprova (MTB 11043) Versão on-line: www.trcomunicacao.com/materiaprima Fontes: Fiergs, Fecomércio, Federasul, Portal PGQP, Sebrae RS, Portal da Qualidade, Setcergs, Zero Hora, Receita Federal do Brasil, Valor Econômico, Jornal do Comércio, O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo, Gazeta Mercantil, Agência Brasil.

Av. Flores da Cunha, 1050 / 604 Centro - Cachoeirinha / RS

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* Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da revista Matéria Prima e são de inteira responsabilidade dos autores.

Geral: 51 3041.2333 | materiaprima@trcomunicacao.com Comercial: Tadeu Battezini - tadeu@trcomunicacao.com Jorge Lopes - comercial@trcomunicacao.com Colaboração: Micael Rodrigues - micael@trcomunicacao.com Camila Schäfer - jornalismo@trcomunicacao.com Rodrigo Viegas - rodrigo@trcomunicacao.com

Dezembro depublicação 2009 bimestral da TRCOM. Todos os direitos reservados. Matéria Prima é uma


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editorial

Menos um ano em nossas vidas O final de ano é um período marcante na vida de cada pessoa. É hora de somar, multiplicar ou até subtrair as ações do ano que acaba. Realizar o balanço do que foi feito é essencial para planejar um novo começo. Apesar de, na teoria, os dias não mudarem quando inicia um novo ano, é importante ter uma visão geral, principalmente do que precisa melhorar. Quando conseguimos colocar no papel as melhorias fica tudo mais claro. Existe um ditado que diz "quando começamos a desejar muito alguma coisa, ela vem ao nosso encontro". Isso demonstra que não existem casualidades para o sucesso e sim, planejamento. Na iniciativa privada o planejamento é uma atividade que deve envolver todos os

setores da empresa. A cada ano, diversas ferramentas chegam ao mercado, com a garantia de soluções mais eficazes e rápidas

Quando conseguimos colocar no papel as melhorias fica tudo mais claro para realizar o balanço. Durante muito tempo o planejamento estratégico foi o assunto em pauta. Atualmente, o PE já sofreu várias alterações porque demonstrou roubar muito tempo e ser engessado. Independente da forma como cada empresa realizar o resumo dos seus prós e

contras do ano que termina, o certo é que essa é uma atividade essencial para esperar o próximo ano. As exigências do mercado são cada vez maiores. A concorrência não mora mais somente ao lado, ela está em todo o mundo. Cada empresa tem que achar seu diferencial competitivo, o que ela sabe fazer bem. Ninguém vai conseguir fazer de tudo um pouco, mas sim, realizar bem algumas atividades. Este é o segredo para pensar em 2010 como um ano de mudanças e também de oscilações do mercado, porque com certeza, elas vão estar presentes no mundo. Boa leitura! Equipe da Revista Matéria Prima

Envie sua sugestão ou mensagem para nós! materiaprima@trcomunicacao.com

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Metalfresa amplia mercado e finaliza sede A Metalfresa encerrará o ano de 2009 com resultados extremamente positivos, investindo em novos equipamentos e em modernas instalações, consolidando a sua presença e credibilidade no mercado brasileiro. Para a empresa, a crise foi motivo de muito trabalho e superação. Especializada na fabricação de peças para máquinas de todos os segmentos industriais, usando equipamentos de alta tecnologia, segue conquistando novos clientes. No início de 2010 a empresa passará a atender na nova planta, localizada também no Distrito Industrial, com mais espaço e comodidade.

Micromatix inicia mudança de foco mercadológico A Micromatix, empresa sediada em Canoas, iniciou um processo de mudança do foco mercadológico. Especialista em soluções para o provimento de acesso banda larga à internet, a empresa passa a contar agora com uma ampla gama de produtos e serviços em tecnologia para disponibilizar aos seus clientes e ao mercado. Tal mudança passará a ter efeito já no início de 2010, fazendo com que a empresa adote a sigla (TSP Technology Solution Provider) como referência no seu novo portfólio. Há nove anos no mercado, a Micromatix projeta, ainda no primeiro trimestre de 2010, promoções e ofertas especiais, sedimentando a mudança institucional e fidelizando a atual carteira de clientes. Para refletir de imediato a nova cultura organizacional da empresa, o site está sendo reformulado.

Sesc e Paladino oferecem Brincando nas Férias O Sesc e o Paladino Tênis Clube fecharam uma parceria para oferecer as crianças um verão com muita diversão. O Brincando nas Férias irá disponibilizar para os filhos de comerciários a estrutura completa do clube para o desenvolvimento de Oficinas Esportivas, Recreativas e de Lazer, contemplando salas, quadras e piscinas externas. Os pacotes podem ser diários, semanais e mensais, exceto finais de semana. Outras informações diretamente no Sesc Gravataí ou no Paladino Tênis Clube.

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entrevista | Marcelo Luiz dos Santos

Nova marca em sintonia com o

mercado mundial Frederico Mombach/MP

O Diretor Geral da BR Quim - Grupo MBN - Marcelo Luiz dos Santos, fala do amadurecimento da empresa e do lançamento de uma nova marca que demonstra o dinamismo e juventude da empresa. Em franco crescimento, o Grupo acaba de inaugurar a sexta filial e projeta até 2018, quando completará 40 anos, ser uma das marcas mais lembradas no Brasil. Hoje, a BR Quim tem matriz em Cachoeirinha e unidades estratégicas em Carlos Barbosa (RS), Xaxim e Itajai (SC), São Paulo (SP) e Araucária (PR).

MP - A MBN Produtos Químicos é reconhecida como uma das mais tradicionais distribuidoras do país, com mais de três décadas de atuação no mercado. Como está sendo este momento de reformulação dos objetivos da empresa e de apresentação de uma nova marca? Marcelo - A empresa encontra-se em franca expansão, atendendo mais de cinco mil clientes em todo o país. A dedicação de todos os setores da empresa foi fundamental para aflorar um espírito de luta e para mostrarmos nosso potencial. Conseguimos superar desafios e estamos definindo onde queremos chegar. Demonstramos ser uma empresa jovem e dinâmica através de atitudes simples. Dentro dessa nova fase, surgiu a necessidade de traduzirmos essa expansão em uma nova marca, que foi lançada junto à inauguração da sexta unidade no país. Nossa área de distribuição de químicos, passou a se chamar BR QUIM, e o tradicional nome MBN elevou-se a Grupo MBN, que agrega diversos núcleos de negócios e atende diversos segmentos do mercado com excelência. Com o aprimoramento dos serviços e os investimentos constantes, nossa estrutura possibilita hoje um atendimento em nível nacional. Estamos saindo de um ano em que a crise econômica abalou diversos concorrentes, e muitos acabaram fechando suas portas. Mesmo assim, vimos na crise oportunidades de crescimento, e investimos em novas estruturas para manter os estoques cada vez mais próximos dos nossos clientes. No nosso setor, a logística é de extrema relevância, e se configura como um importante diferencial. É por isso que estamos presentes nos maiores centros de consumo do país.

MP - Qual a origem do nome BR QUIM? Marcelo - O nosso objetivo era traduzir não só um novo momento, mas o orgulho de trabalharmos com matérias-primas químicas, que transformadas pela indústria dão origem a uma infinidade de produtos que fazem parte da vida das pessoas. Além disso, queríamos refletir nossa

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expansão de atendimento, agora em nível nacional. Unindo essas necessidades ao sentimento de mudança e evolução, pelo qual passou a empresa, surgiu o nome BR QUIM, uma marca forte, sonora, e que transmite, ao mesmo tempo, nossa força, nossa brasilidade e nosso compromisso com o setor industrial do país. A BR QUIM veio para mostrar que com responsabilidade, atitude e muito trabalho é possível crescer sempre, mesmo em meio às adversidades. MP - Como tem sido a aceitação da nova marca? Marcelo - A MBN sempre foi muito respeitada, por ser uma das mais antigas distribuidoras do Estado, mantendo-se sob a mesma administração, e pelo compromisso com seus clientes. Como estamos lançando uma marca a partir de outra já consolidada no mercado, a aceitação tem sido muito positiva, tanto por parte do público interno, como pelos clientes, fornecedores e parceiros. A marca BR QUIM está refletindo o posicionamento atual da empresa. Essa reestruturação também teve como objetivo padronizar o atendimento e o layout das seis unidades espalhadas estrategicamente pelo Brasil. Priorizamos também investimentos em Tecnologia da Informação: as informações das seis unidades estão centralizadas em Cachoeirinha/RS, onde fica nossa Matriz. Com isso, conseguimos gerenciar com segurança e eficiência o trabalho desenvolvido em todos os Estados. Nosso site também foi reformulado, direcionando o cliente para as diferentes divisões: a Divisão Química Industrial, que engloba cosméticos, cerâmicas, metalurgia, papel e têxtil, entre outras; e a Divisão Alimentos e Bebidas, que oferece ingredientes e aditivos para esses dois grandes segmentos. MP - Fale um pouco sobre o slogan "Vivendo a Química". Marcelo - Após a escolha da nova marca, sentimos neces-

sidade de um slogan que completasse o conceito da BR QUIM, que contribuísse na tradução dos valores que mais importam para a nossa empresa e para as pessoas que nela trabalham. Na tentativa de transmitir a real essência do que fazemos, a verdadeira relação que temos com o nosso objeto de trabalho, chegamos à máxima "Vivendo a Química". Viver a química significa afirmar que ela faz parte da nossa vida, e não só da nossa rotina de trabalho. Ela permeia nossas relações comerciais, o dia-a-dia dos nossos clientes, funcionários e fornecedores. Mas quando falamos em "química", estamos falando também da química das relações, da união das pessoas, da soma de objetivos comuns que fazem da BR QUIM uma empresa reconhecida por acreditar no que faz e por viver a química, todos os dias. Quais são os próximos projetos do Grupo MBN? Nossa meta é ser uma das marcas mais conhecidas do Brasil até 2018, quando completaremos 40 anos de história. Se pararmos para pensar, em pouco mais de quatro anos inauguramos quatro novas unidades no país, totalizando hoje seis pontos estratégicos de distribuição: a Matriz, em Cachoeirinha e a Unidade Serra Gaúcha, em Carlos Barbosa, ambas no Rio Grande do Sul; a Unidade Oeste Catarinense, em Xaxim e a Unidade Leste Catarinense, em Itajaí, ambas em Santa Catarina; e as Unidades Sudeste, em São Paulo/SP e Paranaense, em Araucária/ PR. É claro que temos expectativas de criar novas unidades, focando o Nordeste e o Centro Oeste, mas não há definição de prazos. No momento estamos trabalhando com ênfase no endomarketing e no planejamento de estratégias em relação às ações de marketing internacional. A BR QUIM está preparada para crescer cada vez mais, e logo surgirão novidades no mercado, é só aguardar. Frederico Mombach/MP

Localização estratégica no Brasil

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DESENV OL VIMENT O DESENVOL OLVIMENT VIMENTO

região

Saul Sastre Secretário Municipal de Planejamento de Cachoeirinha saulsastre@terra.com.br

Sem custo fixo Uma nova arquitetura estratégica Uma das grandes fragilidades das empresas na atualidade é o custo fixo, aquela conta que deve ser paga todos os meses independente do faturamento. É o aluguel, o telefone, a energia, os colaboradores e por aí segue, minimizando o resultado final do negócio. Seria possível construir uma empresa sem custo fixo? Dependendo do ramo, sim. No caso de prestadores de serviço, muita gente já está migrando para esta nova alternativa de empreender. Tenho visto advogados e consultores diversos, que não possuem mais escritórios. Atendem seus clientes nas próprias empresas ou casas dos clientes. Quando não há possibilidade, surge a vez dos escritórios locados por hora, sem custo fixo. Tem cliente tem custo variável, não tem? Não tem o que pagar. Outra curiosidade neste formato de negócio é a ausência de colaboradores, que estão sendo substituídos por parceiros que dividem lucros e nunca despesas. Até a secretária passa a ser um prospect de oportunidades e ganha por resultado. O difícil é achar gente com esse perfil. Os escritórios em casa estão se proliferando também e, com isso, a lucratividade tem aumentado e se pensarmos bem, trabalhar em seu home office permite uma boa economia em aluguel, condomínio, secretária, telefone, estacionamento, refeição... Da até para fazer relatórios de pijama... Nem todo o negócio comporta uma arquitetura estratégica sem custo fixo, mas fica a pergunta, o que eu deveria fazer para administrar minha empresa com o mínimo de custo fixo possível, sem prejudicar a minha marca? Até a próxima...

Magic Brands mudará de endereço A Magic Brands, que trabalha com as marcas Free Surf, Code, além de ser licenciada para a linha da dupla Gre-Nal, anunciou, no início de novembro, a mudança e expansão da empresa. Ela se mudará da

Estrada Passo do Carvalho para a Estrada dos Gravatás e, conforme anunciaram os diretores, André Flach e Glauber Pacheco, o número de funcionários passará de 100 para 160.

Shottel recupera galpão do Horto Florestal de Cachoeirinha A Shottel do Brasil Propulsões Marítimas, de Cachoeirinha, será colaboradora para recuperar o galpão de educação ambiental do Horto Florestal Chico Mendes. O compromisso foi firmado através de um Termo de Compensação e Cooperação Ambiental, firmado com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O documento tem como objetivo, ainda,

liberar o espaço interditado por problemas estruturais e de segurança. O espaço de Educação Ambiental e Convivência Coletiva do Horto Florestal Chico Mendes é destinado a atividades ligadas à Educação Ambiental, reuniões técnicas, oficinas pedagógicas, seminários e atividades laborais para a comunidade.

Jairo Jorge visita Espanha O prefeito de Canoas, Jairo Jorge, avaliou como positiva a viagem à Espanha, em novembro. Acompanhado da secretária-chefe do Escritório de Captação de Recursos, Ângela Baldino, e o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Walmor Ávila, eles participaram de reunião na empresa Spim, sendo recebidos por FeÂngela Baldino/MP

Jairo Jorge visitou a empresa Spim e a Fundação Campus La Salle Madri

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lipe Manchon Contreras, sócio-diretor da Spim, engenheiro de estradas, canais e portos. A comitiva conheceu o Centro de Transporte de Coslada, perto de Madri. São 104 hectares de operações com um galpão para cada operador e ainda um porto seco. Trata-se de holding de portos e ferrovias. Coslada é uma cidade que possui as mesmas características de Canoas. Os representantes do governo canoense visitaram ainda a Plataforma Logística de Zaragoza e o terminal de cargas do Aeroporto MadridBarajas para conhecer o Centro de Carga Aérea (Fases 1 e 2). A última agenda da visita foi na Fundação Campus La Salle Madri, da rede mundial de educação lassalista, para tratativas de investimentos daquela instituição na área de economia solidária. A ideia é formar um consórcio com a Unilassale e a Prefeitura Municipal de Canoas a fim de implantar centros de economia solidária. Na continuidade da negociação, deve vir a Canoas, em 11 de dezembro, o vice-decano de pós-graduação e inovação, Ir. Alejandro Perez Uchoa Real.


Uma nova escola para 145 alunos A primeira fase da nova Agência de Educação Profissional Senai Clemente Cifali foi inaugurada com muita satisfação pela comunidade, empresários e lideranças em novembro. Para o presidente da Fiergs, Paulo Tigre, inaugurar uma escola num ano de grande dificuldade demonstra as centenas de melhorias que o Senai vem conquistando. "Tínhamos como meta ter 66% de gratuidade até 2014. Mas vamos fechar este ano já alcançando a marca de 70%", anunciou o Diretor Regional do Senai José Zortéa. A presidente do Centro das Indústrias de Cachoeirinha, Neiva Bilhar, ressaltou que sem educação profissional não haverá desenvolvimento no país. "Com o Senai, o nosso trabalhador concorre com mais justiça no competitivo mercado de trabalho", revelou. O Prefeito de Cachoeirinha, Vicente Pires, salientou que aquele era um dia especial porque a cidade passava a oferecer turno inCamila Schäfer/MP

Cursos em andamento: • Aprendizagem Industrial em Manutenção Mecânica • Aprendizagem Industrial em Manutenção Elétrica • Iniciação Profissional Programa Novos Horizontes • Costura Industrial

Camila Schäfer/MP

tegral para cerca de 1500 crianças, ou seja, 45% da demanda municipal. "Temos um dado de que apenas 22% dos trabalhadores da indústria trabalham na cidade. Precisamos mudar esse número", finalizou. Localizada no bairro Nova City, em Cachoeirinha, a escola conta com três salas de aula e capacidade para atender 145 alunos.

AMPLIAÇÃO Com a conclusão das obras da segunda fase da Escola do Senai, prevista para os próximos dois anos, a capacidade será triplicada. Serão oito salas de aula e 465 alunos estudando. Além dos cursos atuais, ofertará os técnicos em Logística e em Informática.

Quem foi Clemente Cifali Ao chegar ao Brasil em meados de 1957, vindo do Egito, o comendador Clemente Cifali encontrou um país completamente diferente de sua cultura. No Egito era o proprietário da única pedreira particular da região e empreiteiro rodoviário no Cairo. No Brasil, buscou trabalhar naquilo que realmente dominava. Foi na observação, como subempreiteiro de obras, que Cifali viu a oportunidade de fabricar seus próprios equipamentos e rapidamente foi notado pela produtividade e qualidade final dos serviços prestados. Em 1959, a Clemente Cifali e Filhos fabricou, em Caxias do Sul (RS), a primeira usina de asfalto brasileira. Cifali deixava seu status de empreiteiro para se tornar o primeiro fabricante de equipamentos de pavimentação nacional. Nos anos 70, Cifali iniciou a fabricação das primeiras unidades de vibro-acabadoras

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de asfalto, algumas delas operando até hoje. Nos anos 80, os quatro filhos de Clemente - Cláudio, Rinaldo, Silvana e Emanuele - se uniram para criar a Cifali e Cia Ltda. Nessa nova empreitada, os Cifali desenvolveram e fabricaram as usinas de asfalto tipo Drum Mixer, uma nova tecnologia que dominou o mercado rodoviário nos anos seguintes. Emanuele faz questão de frisar que graças ao pioneirismo do pai e ao empreendedorismo da família Cifali, foram introduzidos no país os mais modernos equipamentos. Cita como exemplo as usinas de asfalto montadas sobre chassis único, dando total mobilidade ao equipamento. "Esses equipamentos abriram as portas para o mercado internacional e em meados do ano 2000 a Cifali foi incorporada pela gigante do segmento, a Terex Co., surgindo, então, a TerexCifali Equipamentos", destaca Emanuele.


Efeito Tsunami Rosani Erhart Schlabitz - jornalista Correspondente Revista Matéria Prima Munique - Alemanha

O contrário já dizem especialistas da área automotiva que acreditam que a Opel morrerá lentamente nos próximos dois anos, pois a gigante GM não conhece suficientemente o tradicional mercado europeu A recessão deixou suas marcas na Alemanha, que levará alguns anos para se recompor. Mesmo em um país com um sistema de organização tão eficiente e que historicamente já viveu uma crise econômica semelhente após a segunda guerra mundial, pode-se observar o quanto o capitalismo, com seus emergentes fatores especulativos, pode desestruturar uma espinha dorsal muito fortalecida. A dificuldade em fazer uma análise demonstrativa e conclusiva é que os fortes ventos da crise ainda estão movimentando específicos setores da área industrial. Quando tudo indica-

va que a General Motors venderia a Opel para a Magna (empresa Europeia) que já apresentava planos de investimentos com crédito público e apoio político, os harmônicos ventos que sopravam do sul mudaram drasticamente com rajadas fortes e irrevesíveis pra o Oeste. A General Motors não conseguiu cortar o cordão umbilical com sua filha Opel. O argumento da Mãe protetora é que ela irá gerar mais de 10 mil empregos na Europa e que muitos dos investimentos se pagarão com dinheiro próprio. O contrário já dizem especialistas da área automotiva que acreditam que a Opel morrerá lentamente nos próximos dois anos, pois a gigante GM não conhece suficientemente o tradicional mercado europeu. Em contrapartida, a Companhia Aérea Lufthansa dirigiu suas apostas para o conhecido país vizinho, comprando 41,6% da empresa Austrianaerolíneas, mantendo a tradição em investimentos com língua germânica que desde setembro operam juntas. A fusão entre as empresas é notória e necessária neste momento de reestruturação. O objetivo é manter os empre-

gos e, para isso, a medida de alguns empresários para os próximos dois anos é baixar salários juntamente com a diminuição de jornada de trabalho. Enquanto isso, o mercado eletrônico recebe milhões de pedidos, dobrando e até triplicando as cotas programadas para 2009. Os prazos de entrega já chegam a seis meses, pois as linhas de ocupação estão lotadas em seus dois ou três turnos de produção. Tudo isso depois de uma massiva demanda de desempregos, que gerou, por outro lado, uma falta de mão de obra especializada, obrigando as empresas a investirem em maquinário e busca urgente de trabalhadores para tentar cumprir com as metas de entrega. Os economistas explicam que estas oscilações são normais nestes processos de reconstrução. Alguns setores se levantam antes que outros, mas todos concordam que as finanças da indústria no ano 2010 sofrerão de coqueluche. Por isso que, neste momento, questiona-se qual a melhor opção para aquele grande grupo de desempregados, se buscar um psicólogo ou um Headhunter com altas qualificações em recolocação no mercado de trabalho. Divulgação/MP

Alemanha é 3o maior comprador de vinho A Alemanha já é o terceiro maior comprador de vinho brasileiro. Da sétima posição ocupada em 2007, o país pulou para a terceira colocação graças à campanha "Abra e se abra. Abra sua cabeça, abra um vinho do Brasil" Brasil". Com um saca-rolhas verde e amarelo e uma campanha que convida os consumidores a provar novos sabores sem preconceito, os vinhos brasileiros vão conquistando prateleiras no mercado europeu. A campanha é do Projeto Setorial Wines from Brazil, realizado em parce-

ria entre o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). As vinícolas Vinícola Aurora, Boscato, Casa Valduga, Vinícola Irmãos Basso, Miolo e Salton fizeram parte do estande coletivo do Projeto Setorial Wines from Brazil na Anuga 2009. Juntas, elas conquistam mercados a passos largos. Em 2002, exportaram US$ 200 mil em todo o mundo. Em 2008, a cifra passou dos US$ 5 milhões.

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Depois do impacto negativo da crise econômica, diversos setores industriais planejam encerrar o ano com aumento, em relação ao ano passado, em vendas e produção. Têxtil, calçados, eletroeletrônicos e fabricantes de materiais de construção são alguns dos setores que já refizeram projeções para o ano, tornando-as mais otimistas. Esse otimismo foi reflexo de um terceiro trimestre mais forte. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até agosto, metade da queda pós-crise já havia sido revertida. O nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) da indústria apresenta movimento crescente desde o fim do segundo trimestre, ainda que os dados de setembro para fábricas de bens de consumo e bens de capital tenham registrado leve recuo frente a agosto. O Nuci serve de parâmetro para a indústria. Quando ele se aproxima de 100%, indica a necessidade de aumentar investimentos em produção e pessoal. Em outubro, ele alcançou 82,9%, segundo informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Já o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-RS), divulgado pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) no início de novembro, mostrou que os industriais gaúchos estão mais otimistas. Medido trimestralmente, o índice registrou 63 pontos em outubro, um crescimento de 8 pontos na comparação com julho e o mais alto desde abril de 2001. Os valores ficam no intervalo entre 0 e 100 pontos e, abaixo de 50, indicam pessimismo. Para a entidade, o resultado consolida a percepção do setor de que o pior já passou.

Entrada de capital externo será taxada As indústrias gaúchas receberam com alívio a medida anunciada em outubro pelo governo federal de taxar a entrada de capital externo em aplicações financeiras. Todos os recursos que vierem de fora para serem aplicados na bolsa de valores ou em instrumentos de renda fixa, como títulos públicos, passarão a pagar 2% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) quando ingressarem no país. Os investimentos produtivos - como os feitos em indústrias - não sofrerão nenhum tipo de cobrança cobrança. De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o objetivo da medida é combater a especulação e também conter a queda do dólar, que já perdeu mais de 25% no ano frente à moeda brasileira.

Cachoeirinha recebe a primeira unidade do Cartório Postal “O Cartório Postal tem como misFoi inaugurado em Cachoeirinha, no começo de dezembro, o primeiro Car- são ser a melhor empresa prestadora tório Postal do Estado. Com atuação de serviços de utilidade pública do Braem todo o território nacional, o Cartó- sil, oferecendo a máxima qualidade no atendimento, confiabilirio Postal é referência Roselaine Vinciprova/MP dade, credibilidade, resbrasileira na obtenção, ponsabilidade e garantia tanto para pessoas físida satisfação para os clicas como jurídicas, de 2ª entes”, destaca Alexanvia de documentos, cerdre Campanella, gerente tidões atualizadas, escrida unidade Cachoeirituras, protesto de títunha. los e cheques, entre ouOutras vantagens que tros. Oferecendo, ainda, serão disponibilizadas atendimento personalipelo Cartório Postal são: zado às gerências de banautenticação digital, encacos e empresas com retiminhamento para cidadarada e entrega de docunia estrangeira e notificamentos em horário préCartório Postal é referência na ções para todo país. acordado. obtenção de documentos

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estado

Indústria otimista

Divulgação/MP


Divulgação/MP

CALIENDO COMPLETA 57 ANOS PROJETANDO CRESCIMENTO Especialistas dizem que empresas só atravessam décadas de vida porque seus gestores estão sempre atentos aos rumos do mercado, aos movimentos da concorrência e às inovações tecnológicas. Foi o que aconteceu com a Caliendo, que completou, neste ano, 57 anos, 32 deles no Distrito Industrial de Cachoeirinha. Fundada por Flávio Caliendo, a empresa foi uma das primeiras a instalar-se nessa região da cidade. Hoje, ela acumula uma trajetória de crescimento e projeção de novos mercados na área de injeção de ligas de alumínio e zamak (liga de zinco). Trabalhando em diversos ramos das indústrias montadoras, como de eletrodomésticos, automobilísticas, informática e telecomunicações, a Caliendo une experiência e confiabilidade, o que garante aos clientes a certeza de pontualidade e qualidade nos produtos. Essa qualidade é assegurada através da certificação ISO 9001: 2008 e de diversas ferramentas de controle: CEP / F.M.E.A / 5w2h / P.P.A.P / MASP. A empresa ainda possui laboratório de metrologia com equipamentos tridimensionais, projetores, dispositivos de controle digitalizados e controles térmicos nos processos de fusão. Nos últimos anos, a Caliendo atingiu posição de destaque no ramo de injeção de alumínio, contando com um grupo de 19 injetoras com capacidade de 60ton. a 800 ton. Com este potencial instalado, atinge uma capacidade produtiva mensal superior a 300ton. Divulgação Caliendo/MP

PEÇAS SOB MEDIDA NA TAVELLI Há mais de 30 anos no mercaMetalúr-do, a Tavelli Indústria Metalúr gica é especializada na fabricação de peças em série ou sob encomenda, principalmente engrenagens cilíndricas de dentes retos ou helicoidais, cônicas de dentes retos. Com tecnologia e versatilidade, está capacitada para fabricar ferramentas especiais do tipo Caracol Intetral e Fellows, nos ângulos de pressão de acordo com a necessidade específica de cada cliente, com um baixo custo para usinagem de pequenos lotes. O atendimento da empresa é totalmente informatizado, desde a confecção de orçamentos, cálculo de engrenagens, cadeias cinemáticas das geradoras, desenhos em AutoCad, até a emissão de notas fiscais, proporcionando facilidade nas informações e um atendimento personalizado. Todo o ferramental tipo caracol integral da Tavelli, utilizado no processo de geração de dentes, tem sua afiação feita na própria empresa, através de uma afiadora automática, para garantir o perfil original das ferramentas e, consequentemente, uma melhor qualidade nas engrenagens. Além das engrenagens, a metalúrgica oferece também serviços de retífica de dente, brochamento, retífica interna e externa e afiação de brocas. Entre os clientes da Tavelli estão a Gerdau, Kimberly-Clark, Terex, Tramontina e Zamprogna. Confira outros produtos da empresa: cremalheiras lineares ou cilíndricas com dentes internos, polias sincronizadoras, eixos estriados, coroa e sem-fim, rodas dentadas para correntes, rodas dentadas especiais, através de desenho ou amostra.

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ENGRENAGENS SF: SOLIDEZ E TECNOLOGIA EM PEÇAS DE REPOSIÇÃO Considerada uma das empresas pioneiras em fabricação de engrenagens, a Engrenagens São Francisco, que completa, em dezembro, 45 anos de atuação, utiliza da larga experiência adquirida no setor para oferecer produtos diferenciados. Fundada em 1964, a Engrenagem São Francisco dedicava-se, inicialmente, a recuperação de engrenagens e reforma de tratores. Em 1980, passou a oferecer serviço de mão de obra para terceiros e usinagem de peças em geral. Em 2001, redirecionou seu foco de atuação, começando a produzir seu próprio produto: peças de reposição para máquinas rodoviárias. Atuando em todo o território nacional, e em alguns países do Mercosul, é respeitada pela qualidade dos produtos e seriedade com que trata seus clientes. Através da forte relação de parceria com os distribuidores, consegue fazer com que seus produtos cheguem a todas as regiões do país. O departamento de vendas, formado por profissionais qualificados, busca constante atualização de acordo com as exigências do mercado, visando sempre à satisfação do cliente. Os processos utilizados na fabricação garantem as características mecânicas e dimensionais das peças, atingindo resultados equivalentes às originais. Os cuidados com a matéria prima, tratamento térmico e embalagem transformam-se em um diferencial importante no mercado em que atua. Outro fator relevante é o investimento no capital humano. A capacitação, motivação e manutenção do quadro funcional vêm garantindo à empresa êxito e qualidade dos produtos.


Grupo de RH troca experiências e planeja ações Desde 2008, um grupo de pessoas responsáveis pelo departamento de Recursos Humanos de indústrias de Cachoeirinha está se reunindo para trocar experiências e planejar ações. As reuniões mensais são itinerantes e acontecem nas empresas que integram o Grupo de RH. Durante o tempo dos en-

Primeiro aniversário do grupo

contros, o pessoal realiza dinâmicas, participa de palestras, troca experiências e debate sobre as suas práticas. Com isso, o RH das principais empresas da cidade consegue o permanente acesso às informações e projetos que obtiveram sucesso. A ideia surgiu como uma iniciativa do Sesi de Cachoeirinha, depois de perDivulgação/MP ceber que diversas empresas estavam ávidas pela troca de informações e interessadas em conhecer projetos que deram certo. Para a reunião de dezembro já está planejado um levantamento do ano que termina e dos projetos futuros. O grupo de trabalho é aberto e podem ingressar outras empresas que tenham interesse em crescer e trocar experiências. Para outras informações é possível enviar um e-mail para dhumano.canoas@sesirs.org.br.

Quem faz parte do grupo: • Aços Favorit • Borrachas Urano • Brutt Ind. Met. • Caliendo Metalúrgica • ECS do Brasil • Fasal Usiminas • Jimo Química Indl. • Koch Metalúrgica • Metaltécnica • Metalúrgica Ecoplan • Metalúrgica Fallgattner • Metalúrgica Mahler Inox • Medicone • Químicamar • Ritter Alimentos • SESI Cachoeirinha • SENAI • Technopack • Terex Cifali • Weidmann

Poucas empresas respeitam cotas para Pessoas com Deficiência A Lei de Cotas, que estabelece 2% a 5% para as empresas cotas (2% sobre o total de funcionários funcionários) para a contratação de Pessoas com Deficiência (PCD) tem sido, para a maioria das organizações, apenas o cumprimento de uma obrigação. Muitas vezes por preconceito ou preocupação com gastos, as companhias preferem contratar profissionais que não exijam mudanças arquitetônicas ou organizacionais. De acordo com Márcia Gonçalves, administradora da Desenvolver, de Gravataí, limitar os

PCDs a cargos mais baixos é outra atitude muito comum nas empregadoras. A empresa, especializada em inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, conhece bem essa rotina. Segundo Márcia, as companhias costumam ter a ideia de que os deficientes são profissionalmente desqualificados. Apesar de a lei determinar cotas, existe uma forte negociação, por parte das empregadoras, para que essa porcentagem seja diminuída. Dados da própria Desenvolver mostram que, em 2008, a consultoria conseguiu empregar 220 profis-

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sionais dos mais de mil que se cadastraram no banco de currículos, vindos de toda a Grande Porto Alegre. Márcia conta ainda que a procura por uma consultoria especializada no tema só acontece quando a empresa é pressionada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE). Para a administradora da Desenvolver, ainda é preciso um programa de inclusão para que seja feito um acompanhamento das metas específicas ao profissional deficiente e para que a igualdade seja respeitada.


recursos humanos

Divulgação/MP

Os direitos dos

trabalhadores temporários Com a chegada do fim do ano, muitas pessoas trazem consigo a esperança de um emprego, mesmo que temporário. Milhares de vagas são abertas nesse período, principalmente no comércio em geral, dando oportunidade àqueles trabalhadores que querem dar um impulso à carreira. De acordo com pesquisa realizada pela Fecomércio, 28,5% das mais de mil empresas entrevistadas pretendem contratar funcionários temporários e 42% querem disponibilizar mais vagas que no ano passado. Porém, o que a maioria das pessoas desconhece são os direitos dos trabalhadores temporários, previstos pela lei nº 6.019/74. Segundo Gilberto Madeira de Oliveira, diretor da Personal Recursos Humanos, o funcionário temporário tem os mesmos direitos que um efetivo, como vale transporte, 13º salário e férias proporcionais, além de jornada e remuneração igual ao dos trabalhadores da mesma categoria. O tempo desse tipo de contrato também precisa ser verificado. "O período máximo é de 90 dias, podendo ser prorrogado por período idêntico, porém deve ser solicitada autorização por escrito ao Ministério do Trabalho com antecedência mínima de 15 dias, fundamentando a necessidade da prorrogação", afirma. Para o diretor da Personal RH, tem sido notório o aproveitamento ou a efetivação do

trabalhador após o contrato temporário, mostrando que esse tipo de contratação é uma porta de entrada ao mercado formal de emprego. O estudo da Fecomércio confirma esta tendência e identificou que pelo menos 70% das empresas entrevistadas deverão efetivar seus funcionários. Para as organizações, a vantagem em contratar um trabalhador temporário é que se consegue atender a demanda extraordinária de mão-de-obra, ocasionada pela elevação do volume de trabalho nas áreas comercial, administrativa, técnica e de produção. Além disso, a redução da burocracia administrativa e do turnover e a possibilidade de interrupção do contrato a qualquer momento também são benefícios desse tipo de contratação. Para Gilberto, a empresa também ganha na otimização da produtividade através da continuidade dos serviços, sempre que ocorrerem imprevistos no seu quadro permanente como férias, doenças, acidentes do trabalho, licenças maternidade, treinamentos e outros. "Outra vantagem é a opção para contratação do trabalhador temporário no seu quadro permanente, após o término do Contrato de Trabalho Temporário, sem custos adicionais ou taxas de agenciamento", conta. Se o trabalhador se sentir lesado em algum de seus direitos, pode procurar o sindicato competente, que lhe informará as providências a serem tomadas.

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O que é de direito do funcionário: .: Adicionais de Insalubridade, Periculosidade e adicional Noturno, quando houver; .: Jornada de trabalho igual a dos empregados da mesma categoria, respeitado o limite de 44h semanais; .: Remuneração das horas excedentes como extras, conforme categoria; .: Férias proporcionais de 1/12 avos por mês trabalhado acrescidos de 1/3 do seu valor; .: 13º salário proporcional de 1/12 avos por mês trabalhado; .: Fundo de Garantia por tempo de serviço; .: Registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social, da sua condição de temporário; .: Continuidade da condição de segurado do INSS e contagem de tempo para aposentadoria; .: Continuidade de participação no PIS.


No final do ano é comum, em função das festas de Natal e Ano Novo, as empresas concederem férias coletivas a seus funcionários. Para algumas companhias, esse descanso pode ser uma vantagem, mas, para outras, pode significar perdas, principalmente em vendas. Na região, empresas como a Útil Química, a Toolsul, a Metalúrgica Mahler, a Manufios, a Oniz Distribuidora, a Borrachas Urano e a Renova Lavanderia optam por não conceder férias coletivas. Como seus clientes não param nessa época do ano, as empresas também preferem não parar. "Nossa empresa tem fornecimento permanente aos clientes (supermercados) e a opção por férias coletivas prejudica nossa rotina. Aproveitamos a redução do ritmo de trabalho para as manutenções preventivas e planejamento de atividades para o próximo ano", afirma o empresário e químico da Útil Química, Admir Juchneski. Outras companhias preferem não dar férias coletivas porque, nessa época do ano, o trabalho aumenta. "Normalmente não concedemos férias coletivas porque no fim de ano ou carnaval temos uma demanda alta de atendimento do suporte técnico aos nossos clientes de sistemas (maioria escritórios de contabilidade). Eles têm muitos fechamentos de

fim de ano e obrigações com os órgãos públicos municipais, estaduais e federais", conta Edson Salles, da Data Cempro, de Cachoeirinha. A opção pelas férias coletivas pode ocorrer, em algumas empresas, somente em setores administrativos, como financeiro, compras, departamento pessoal, contabilidade e recursos humanos. É o caso da LC Automação Industrial, de Gravataí. Sua área produtiva não tem férias coletivas porque nos feriados de final de ano o trabalho aumenta, quando grandes empresas fazem intervenções em suas linhas produtivas com as fábricas paradas. "Em contrapartida, é o momento ideal para darmos férias coletivas ao nosso setor administrativo, uma vez que a empresa aproveita semanas com baixo índice de produtividade devido aos feriados, baixa demanda de contratações e minimiza os impactos da falta de apoio deste setor à área de produtivo/serviços", explica o Diretor Administrativo da empresa, Rafael Fernando. Vantagens das férias coletivas Para outras empresas da região, porém, as férias coletivas são uma oportunidade de reduzir custos em períodos de baixa produDivulgação/MP

ção. É o caso da ECS-Global, de Cachoeirinha, que tem, nesse tipo de descanso, a oportunidade de acompanhar as férias das montadoras e evitar a contratação de temporários durante o ano para cobrir as férias dos funcionários efetivos. De acordo com o Diretor Geral da empresa, Ivo Piccinini, os dias de férias coletivas são descontados das férias individuais. A vantagem, para a empresa, é que ela não perde com a ausência do funcionário em períodos de grandes demandas. Em algumas companhias, é o próprio funcionário que prefere esse tipo de descanso, como no caso da Tratherm. Ela já concedeu férias coletivas em outros anos e, segundo o sócio fundador, Rogério Luis de Souza, é a oportunidade que os funcionários têm de ficar com a família. Aproveitar a baixa do movimento é o principal motivo para que as empresas concedam férias coletivas. É o caso da R3 Embalagens, de Cachoeirinha, e da Engemold. "A vantagem é que podemos organizar melhor o funcionamento de toda empresa, já que todos saem ao mesmo tempo e programamos a empresa para isso", afirma o Superintendente da Engemold, Gerson Bandarra Pauli. Para aquelas empresas que pretendem conceder férias coletivas, a orientação é informar o Ministério do Trabalho e o Sindicato do setor em que atua com, no mínimo, 15 dias de antecedência.

Empresas da região que terão férias coletivas: • CBM Química: 21/12/2009 a 3/01/2010 • LC Automação Industrial: 21/12/2009 a 4/01/2010 (somente administrativo) • Eficaz Gráfica e Embalagens: 21/12/2009 a 10/01/2010 • Engemold: 23/12/2009 a 4/01/2010

Algumas empresas preferem as férias coletivas para reduzir custos

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recursos humanos

As férias coletivas estão chegando


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Peter vd West/stock.xchng

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Maior parte das empresas é do sudeste e é de pequeno porte, mostra estudo

Setor de software e Tecnologia da Informação cresce no país Uma publicação inédita divulgada em 26 de novembro, no Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), em Brasília, apontou para o crescimento do setor de software e serviços de Tecnologia da Informação (TI) no Brasil. O estudo mostra que o número de empresas da área no país cresceu 4,9% ao ano no período de 2003 a 2006. Em 2007 foram contabilizadas 67 mil empresas e a estimativa é alcançar a marca de 70 mil em 2010. Os dados estão no primeiro volume do estudo Software e Serviços de TI: A Indústria Brasileira em Perspectiva, divulgado pela Softex, por meio do Observatório Softex, unidade de pesquisas da Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro. A maior parte das empresas que compõem a Indústria Brasileira de Software e Serviços de TI (IBSS) está na região Sudeste e é de pequeno porte. Em 2005, 83,9% do total tinham até quatro pessoas ocupadas. Dois anos depois, a participação desse conjunto continuou elevada, 84,3%.

Outro dado destacado no estudo é o aumento do contingente de pessoas ocupadas, com crescimento de 12,6% ao ano. Em 2007, a indústria contava com 410 mil trabalhadores. O Observatório Softex estima um total de atuação de 600 mil profissionais na área em 2010. O setor de TI sofre com carência de pessoal especializado, segundo o levantamento. O nível de educação formal dos profissionais é elevado. Entre as empresas filiadas ao Sistema Softex e a entidades parcerias, quase 75% deles, incluindo assalariados, terceirizados ou sócios têm nível superior (57,1%) ou pós- graduação (16,7%). O alto grau de exigência de pessoas capacitadas para trabalhar na área pode explicar a dificuldade em encontrar profissionais qualificados. Do total das empresas entrevistadas, 86% estão com vagas em aberto para na área de desenvolvimento de programas. A maioria também classificou a formação do profissional de TI disponível no mercado como "ruim" ou "razoável".

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Roselaine Vinciprova/MP

Renova esteve presente

Cachoeirinha foi representada por estandes coletivos e individuais; Gravataí levou estande coletivo e empresas para visita técnica; e Canoas foi representada pela Ilha Simecan

Empresas da região visitam a Mercopar A 18ª edição da Mercopar, considerado o maior evento de subcontratação e inovação industrial da América Latina, terminou com resultados positivos, agradando muitos empresários depois do receio da crise econômica mundial. A feira, que aconteceu de 20 a 23 de outubro, em Caxias do Sul, reuniu 573 expositores e 31,9 mil visitantes, gerando um volume de negócios de R$ 57 milhões. Cada expositor fechou, em média, 27 novos negócios e encaminhou 97 contatos com possibilidades de concre-

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tização. A novidade deste ano foi a parceria com a Índia, que enviou 130 expositores no total, criando um panorama favorável ao comércio bilateral dos países. Outras nações que estiveram presentes no evento foram a África do Sul, Alemanha, Argentina e China. Cachoeirinha prospectou negócios Diversas empresas da cidade estiveram presentes na 18º Mercopar. O Centro das Indústrias possibilitou a participação das


organizações num estande coletivo, dentre elas: Sidersul, Multstamp, Metalúrgica Batista, Interfasul, CBM Química, Unoplast e Revista Matéria Prima. Além destas, participaram ainda com estandes próprios a Tecnomola, Renova, Sultécnica, TBA Soldas, Aços Favorit, Metalúrgica Kondak e Industintas (Estande do Setorial Metalmecânico de Gravataí). A Mercopar proporcionou momentos para troca de contatos e prospecção de novos clientes. Gravataí participou com estandes coletivos De Gravataí, participaram cerca de 80 empresários e colaboradores de empresas associadas, que fizeram visita técnica à feira através de parceria entre a Associação Comercial, Industrial e de Serviços (Acigra) e o Sebrae. O município foi representado por companhias como Molas Weber, Multimolas, Casa das Gaxetas, Tamborsul, Pirelli Pneus, Epcos do Brasil, MaxxClean, Wimol, Panatlântica, entre outras, além das empresas do Setorial Metalmecânico de Gravataí (Semmegra), que estiveram presentes em um estande coletivo. Canoas levou a Ilha Simecan Já a cidade de Canoas esteve representada na Mercopar por diversas companhias e pelo Sindicato das Indústrias Metalmecânicas e Eletroeletrônicas de Canoas e Nova Santa Rita, que esteve na feira pelo sétimo ano consecutivo. A Ilha Simecan, como foi chamada, reuniu 13 empresas associadas: Biometal Tratamento de Superfícies, CEL Construções Elétricas, Fratec, Full Gauge Controls, Balanças Saturno, Inelbra, Metalmolas, Omnitec Au-

tomação, PS Zamprogna, Siga, SMC/FKS, Urano Indústria de Balanças e Ziemann-Liess. A CECan - Centro de Empreendedorismo de Canoas, também esteve presente na Mercopar e os empresários aproveitaram a oportunidade para fortalecer o relacionamento com clientes atuais e conhecer de perto as novidades do setor. Durante a feira ainda aconteceram o Projeto Comprador e a Rodada Inversa (que contou com a presença da Eletrobrás, Transpetro e Petrobras) com a participação de 45 empresas compradoras e 172 vendedoras, gerando um total de 960 reuniões de negócios realizadas em dois dias. Já na Mostra Reversa cinco empresas participaram, ocasionando um total de 60 contatos. Edição de 2010 Em 2010, a Mercopar ocorrerá de 19 a 22 de outubro. Informações adicionais sobre o evento estão disponíveis no site www.mercopar.com.br ou pelo telefone 0800 701 4692.

Casa das Gaxetas perto dos clientes

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Roselaine Vinciprova/MP

Roselaine Vinciprova/MP


negócios

latosensuescolajuridica/MP

OPOR TUNID ADE PPARA ARA MPEs OPORTUNID TUNIDADE Para algumas empresas, tornar-se fornecedora da Petrobras pode parecer algo distante, um objetivo ainda difícil de alcançar. Mas, através de uma parceria entre o Sebrae/ RS, a Petrobras e a Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia, as micro e pequenas empresas (MPEs) agora têm a oportunidade de serem fornecedoras de grandes companhias. Criado há oito anos, o Programa Estruturante da Cadeia PProdutiva rodutiva do PPetróetróleo, Gás e Energia do Estado do Rio Grande do Sul (CPPG & E) tem a finalidade de impulsionar e desenvolver fornecedores para a cadeia de petróleo, gás e energia. Já são mais de 200 empresas capacitadas dentro das exigências e carências da Petrobras, somente no Rio Grande do Sul, ou seja, prontas para fornecer produtos a grandes companhias compradoras. O programa ajuda a prepará-las em praticamente todas as áreas, incluindo gestão, responsabilidade social, tecnologia e produção. Para as interessadas, o procedimento é o seguinte: primeiro, deve-se procurar o Sebrae. Depois, a empresa será indicada para a Petrobras e outras companhias na área de energia e gás, viabilizando assim o primeiro contato de geração de negócios. Posteriormente, as companhias utilizarão os serviços da indicada, de acordo com as suas próprias necessidades. A capacitação não é apenas para que a empresa esteja preparada para ser fornecedora dessas companhias, mas também para que ela continue ativa no mercado. Bom para a Petrobras e bom para as MPEs. A linha de fornecedores, embora mais específica nas áreas de petróleo, gás e energia, abrange toda uma gama de serviços e produtos como pararaios, uniformes, banheiros químicos, contêineres, usinagem, manutenção, parafusos e centenas de outros. O projeto abrange ainda outros 14 Estados e a expectativa é qualificar de 3 a 4 mil empresas nos país.

Em 2008 foram movimentados R$ 12 bilhões

Investindo nos pregões eletrônicos Os pregões eletrônicos são uma ótima oportunidade para que os pequenos e micro empresários ampliem seus negócios com o governo. Em 2008, os contratos realizados com as empresas públicas, os governos estaduais e as prefeituras, por intermédio do Banco do Brasil, movimentaram cerca de R$ 12 bilhões. Segundo dados do banco, as cerca de 3 mil licitações diárias estão quase que abandonadas porque o empresariado não conhece as vantagens e o funcionamento da página na internet de pregões eletrônicos. Através dela é possível eliminar os custos com um pregão presencial, além da facilidade de enviar a proposta pelo computador. Para os micro e pequenos empresários as facilidades são ainda maiores. A legislação os favorece em contratos com o governo, esta-

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belecendo a prioridade no caso de empate com as empresas maiores e preferência nas licitações de até R$ 80 mil. Apesar de suas vantagens, o pregão eletrônico também possui falhas, como acontece com o pregão presencial. Podem acontecer problemas como falhas no edital, atraso na entrega de produtos e de pagamento por parte dos governos. Além disso, ele não impede, necessariamente, a concorrência desleal por meio de favorecimento ilegal nas licitações. Por isso, é importante a empresa avaliar essas condições antes de lançar seus preços. Para participar dos pregões, tanto o fornecedor quanto o comprador (prefeituras, tribunais, empresas públicas e governos estaduais) devem ter cadastro no Banco do Brasil e pagar uma taxa de administração, que varia de acordo com o perfil da instituição.


Roselaine Vinciprova/MP

Duas empresas de Gravataí na etapa nacional do MPE A noite era de expectativas no Teatro do Sesi, em Porto Alegre. Embalados pela Orquestra Gaúcha de Viola Caipira, 17 representantes de empresas gaúchas esperavam ansiosos o resultado da etapa estadual do MPE Brasil - Prêmio de Competitividade para Micro e PPequenas equenas Empresas presas, no dia 19 de novembro. O antigo Prêmio Talentos Empreendedores, mudou de nome, mas continua reconhecendo pequenos negócios que promovem o aumento da qualidade, da produtividade e da competitividade através da disseminação de conceitos e práticas de gestão. Tre-

ze empresas foram vencedoras e mais de 500 pessoas estiveram presentes no evento. Dentre elas, duas levaram o nome da região do Vale do Gravataí e receberam o reconhecimento. José Mateus Rolim (Rolim Comércio e Beneficiamento de Aço) e Fátima J. M. Silva Teixeira (Di Casa) conseguiram destaque entre as 12.228 empresas inscritas e agora representarão a cidade de Gravataí na etapa nacional do prêmio, que acontece em março de 2010, em Brasília. Na próxima edição, a revista Matéria Prima trará uma matéria especial com os dois representantes da região.

Ricardo Sastre: “tornamos o seu produto competitivo”

R3 amplia instalações A R3 Embalagens acaba de mudar suas instalações buscando oferecer mais qualidade e agilidade aos seus clientes. Localizada num pavilhão próximo ao centro de Cachoeirinha (Rua Nilo Peçanha, 993), conta agora com uma estrutura maior e melhor. Conforme o diretor da empresa, Ricardo Sastre, a hora foi de investir para apostar no crescimento do próximo ano. Atendendo hoje todo o Estado, a R3 produz embalagens em qualquer quantidade. Outro diferencial da empresa é a produção de embalagens personalizadas sem custo a mais para o cliente. "Nós embalamos seus produtos e o tornamos competitivo no mercado", revela Sastre. A R3 está oferecendo para o mercado mais uma novidade: a produção de embalagens em microondulado com seleção de cores. Esta opção é ideal para produtos mais pesados ou frágeis.

Mathias Cramer/ASN

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varejo

Ritter e Oniz recebem Carrinho Agas 2009 A Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) entregou o troféu Carrinho Agas 2009 às 25 empresas e personalidades do setor supermercadista gaúcho que mais se destacaram no ano de 2009. Dentre elas, estavam duas empresas de Cachoeirinha: a Ritter Alimentos e a Oniz Distribuidora. A cerimônia de entrega do prêmio aconteceu no dia 23 de novembro e reuniu 800 supermercadistas, fornecedores e profissionais da imprensa gaúcha no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre. Conhecido como o "O Oscar do Varejo", o troféu Carrinho Agas 2009 chegou a sua 26ª edição e foi entregue pela primeira vez a seis empresas, dentre elas a Ritter Alimentos, que venceu na categoria Fornecedor de Balas e Doces. "Receber o troféu Carrinho de Ouro, para o setor de doces, fecha com chave de ouro um ano de muito sucesso para nós na Ritter, que acaba de comemorar seus 90 anos. O prêmio é mais do que o mero reconhecimento do nosso esforço, pois representa o resultado da nossa organização empresarial, voltada para a qualidade de produtos, qualidade de atendimento e qualidade na distribuição", afirma o diretor presidente Walter

Divulgação/MP

Receber o troféu Carrinho de Ouro, para o setor de doces, fecha com chave de ouro um ano de muito sucesso para nós na Ritter, que acaba de comemorar seus 90 anos Walter Beiser Diretor Presidente Ritter Alimentos Beiser. Com 350 funcionários, a empresa implantou, nos últimos dois anos, um novo sistema de gestão, voltado para a qualidade de gestão e processos. "Isso permitiu que pudéssemos dar um salto em vendas, participação de mercado cada vez maior e rentabilidade. Portanto, o troféu é o coroamento de um trabalho em equipe incrível e que nos motiva a seguir firmemente no ritmo de crescimento", explica Beiser. Atualmente a empresa fabrica três linhas de produtos: Geleias e Doces de Daniela Villar/Agas

Agraciados em 2009

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Frutas; Cereais em Barra e Produtos Industriais como Recheios para Confeitarias e Preparados de Frutas para Iogurtes. No ano de 2009, o crescimento da Ritter foi de 23%. Outra empresa de Cachoeirinha, a Oniz, recebeu pela oitava edição consecutiva, o prêmio na categoria de Distribuidor do Ano. A empresa já soma nove troféus. O processo de seleção contou, pelo sexto ano seguido, com a parceria do instituto de pesquisas Nielsen Brasil, que selecionou as cinco maiores empresas do setor em cada categoria, através do critério de participação no mercado nacional. Após esta etapa, os 185 maiores supermercadistas do Rio Grande do Sul (integrantes do Ranking Agas 2008) elegeram uma companhia dentre as cinco, onde itens como o atendimento, o prazo de entrega dos pedidos, a ruptura e as promoções realizadas, foram levados em conta, privilegiando a melhor relação comercial entre o supermercado e o fornecedor.


Terceirização Contábil Lutiane Silva Contadora CRC/RS 080168-0/0 | Fiscontarh

Atualmente é comum as empresas terceirizarem alguns serviços, como portaria e limpeza. Mas outra prática que vem ganhando adeptos é a terceirização contábil. Uma das vantagens é que, por ser uma área de grande complexidade e por representar grande risco, a contabilidade precisa ser tratada por profissionais especializados especializados. Além da profissionalização, ao buscarem empresas de contabilidade, as organizações estão procurando também reduzir custos. Isso porque contratar um funcionário pode sair mais caro que o esperado. A terceirização contábil é ainda mais importante para as pequenas e médias empresas, que muitas vezes não têm condições de disponibilizar uma equipe somente para essa área ou investir em atualização do profissional. As assessorias, pelo contrário, estão constantemente investindo em tecnologia, cursos de legislação e especializações. O importante, na hora de contratar uma empresa de contabilidade, é que ela esteja atenta à realidade da contratante, para que o serviço não seja realizado de forma mecânica. Algumas assessorias até oferecem a opção de outsourcing, quando a empresa de contabilidade atende em tempo integral na organização, numa espécie de sucursal. Apesar de todas as vantagens, deve-se ter cuidado na hora de contratar um escritório contábil. Uma das questões a ser avaliada, por exemplo, é a idoneidade da prestadora de serviços e a sua capacidade em atender às demandas sempre crescentes de obrigações fiscais, tributárias, contábeis, trabalhistas e previdenciárias. Uma estrutura inadequada e falta de atualização dos profissionais que atuam na área poderá gerar multas por falta ou atraso de entrega de declaração, multas por inconsistências de dados, etc. Outra dica é checar junto ao Conselho Regional de Contabilidade se o escritório contábil ou o profissional está devidamente registrado e em dia com suas obrigações. Reduzir custos é importante, mas manter a qualidade e a precisão dos dados empresariais é imprescindível.

Volnei Borba Gomes Consultor Empresarial Sênior CRA/RS e CRC/RS 80.603

O crescimento de uma empresa é uma meta nobre. Ela gera novos empregos, prosperidade e riqueza, pessoal e coletiva. É capaz de transformar empresas comuns em ambientes estimulantes, onde colaboradores descobrem, em seu trabalho, um sentido e um objetivo. Em empresas que estão crescendo há uma onda repentina de energia pessoal e coletiva. As pessoas vivem a experiência contagiante de pertencer à uma equipe vencedora. Não é de surpreender que empresas com essas características consigam atrair pessoas mais talentosas. As pequenas e médias brasileiras, muitas de estrutura familiar, e em muitos casos com alto potencial de crescimento e expansão, esbarram por vezes na omissão ou dificuldades de profissionalizar áreas que são críticas ao seu negócio. Em pleno século XXI ainda é comum ouvir a seguinte afirmação: "a papelada e os números é tudo com o meu contador ou guarda-livro"! O custo do crédito, ou seja, no curto, médio ou longo prazo, pode ser tornar mais acessível se os líderes entenderem que a organização contábil, já no conceito contemporâneo de: Controladoria, Contabilidade Gerencial, Gestão de Custos baseada em Atividades e budget [orçamento empresarial], devem ser conceitos trabalhados e imple-

mentados diariamente, permitindo dessa forma que a empresa projete um nível de crescimento adequado ao mercado e ao seu negócio. O ditado que diz "para fazer dinheiro é preciso dinheiro", é certamente verdadeiro quando a empresa começa a crescer. O crescimento é oneroso tanto em tempo, quanto em dinheiro, e frequentemente as empresas não possuem o excedente de caixa necessário para financiar planos de expansão e, ainda assim, manter todo o resto em funcionamento. A boa notícia é que existem recursos financeiros para projetos de crescimento e expansão, tanto da pequena, quanto da média empresa. O que se percebe cotidianamente é um lamento da falta de recursos financeiros no mercado para oxigenar o seus negócios, porém, o que existe sim, é falta de planejamento e apresentação de projetos efetivamente viáveis econômica e financeiramente. Só em 2008, o BNDES emprestou cerca de R$ 90 bilhões, em 2009 se projeta mais de R$ 160 bilhões. Não faltará recursos para o empresariado que efetivamente deseja investir, desde que apresentando bons planos de negócios e projetos econômicofinanceiros efetivamente viáveis. Deus e audácia! (Regnare Christum volumus).

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contabilidade

Como fazer minha empresa crescer?


Agendamento para o Simples Nacional pode ser feito até o dia 30 As micro e pequenas empresas que desejam migrar para o Simples Nacional têm até o dia 30 de dezembro para agendar sua opção pelo sistema simplificado de arrecadação de tributos. As adesões são feitas em janeiro e o agendamento pode ser feito pelo site www.receita.fazenda.gov.br no serviço "Agendamento da Solicitação da Opção pelo Simples Nacional", item "Contribuintes". Apenas as empresas que já atuam formalmente devem aderir ao sistema no mês de janeiro de cada ano. As novas empresas, que estão iniciando suas atividades, podem optar pelo Simples a qualquer momento. Para aderir ao sistema, a empresa precisa ter receita bruta anual de até R$ 2,4 milhões e estar entre as atividades econômicas permitidas. De acordo com as normas do Comitê Gestor, o agendamento não é obrigatório e seu objetivo é apenas dar mais

tempo para que as empresas interessadas possam verificar e resolver pendências a fim de ingressar no sistema. Aquelas que não possuem pendências e que tiverem seu agendamento confirmado estarão automaticamente no Simples Nacional a partir do dia 1º de janeiro de 2010. Quem tiver pendência não terá seu agendamento aceito até que esses problemas estejam resolvidos. Mas não são apenas as micro e pequenas empresas que podem aderir ao Simples Nacional. O Empreendedor Individual também integra o sistema e os cadastrados pagam uma taxa fixa mensal de até R$ 57,15 por meio do chamado Sistema de Recolhimento em Valores fixos Mensais dos Tributos Abrangidos pelo Simples Nacional (Simei). O EI não precisa fazer o agendamento, já que a sua entrada no sistema é automática no momento em que ele se formaliza.

SIMPLES NACIONAL Entrou em vigor no dia 1 de julho de 2007. É um regime tributário diferenciado que unifica e simplifica a arrecadação de oito impostos e contribuições federais, estaduais e municipais, instituído pelo Estatuto Nacional das Micro e Pequenas Empresas. O Simples Nacional, também conhecido como Super Simples, implica no recolhimento, mediante um único documento de arrecadação, dos seguintes impostos e contribuições: IRPJ, PIS, COFINS, IPI, CSLL, INSS, ICMS e ISS.

Investimento de R$ 4 milhões para a Zona Norte de Cachoeirinha O prefeito Vicente Pires e o ministro da Justiça, Tarso Genro, anunciam, no ínicio de dezembro, investimento superior a R$ 4 milhões para prevenção à criminalidade e à violência na zona norte de Cachoeirinha. Um total de 10 ações começarão a ser desenvolvidas na região imediatamente, promovendo cidadania através de projetos nas áreas de segurança, saúde, assistência social, esporte, lazer e cultura. As ações fazem parte do Projeto Território de Paz, ligado ao Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), e vão benefici-

Dienifer Cecconello/Prefeitura de Cachoeirinha ar diretamente, os bairros Anair, Princesa Isabel, Jardins Colinas, Navegantes, Jardim do Bosque, Moradas do Bosque, Granja Esperança, Fátima e Vista Alegre. Conforme o prefeito Vicente Pires, o Território quer transformar a zona norte num local mais se- Perspectiva da Praça da Juventude guro e de maior convívio social. Tam- ça da Juventude e de uma praça com bém vai qualificar as opções de lazer equipamentos adaptados para pesna região através da implantação dos soas com deficiência no campo do núcleos do Programa Esporte e Lazer da Estrela, além da reforma de outras Cidade (PELC), da construção da Pra- cinco estruturas de lazer na área.

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Erotildes Nogueira Machado Auditora Líder e Especialista em Consultoria Diretora da Nogueira Machado Assessoria Empresarial Integrante do Comitê do PGQP - Cachoeirinha

A cultura de solução de problemas vai se consolidando e a empresa ganha qualidade. E mais: quando a solução das falhas é tratada com profissionalismo toda a empresa aprende Conceito de Ação Corretiva Planta pode ser um vegetal ou o desenho técnico de um engenheiro. Capital pode ser a sede de um Estado ou recursos financeiros. As palavras estão a serviço da comunicação. Em cada contexto, podem ter significado diverso. A série ISO 9000 dispõe de uma norma específica para tratar do significado das palavras: é a ISO 9000 - norma que leva o nome da série.

Portanto, para compreender bem a ISO 9001, é preciso fazer uso deste recurso, onde o conceito de Ação Corretiva é "ação para eliminar a causa de uma não conformidade identificada ou outra situação indesejável". O conceito é muito fácil. Por que parece tão difícil fazer? Primeiro porque é preciso compreender a metodologia. Aprender a identificar causa raiz. Não apenas causa imediata (ato que gerou a falha) ou causas básicas (relacionadas a pessoas ou fatores de trabalho), mas as possíveis falhas de controle. Estas, sim, ensejam ações consistentes. Depois, porque é preciso proporcionar formulários simples. E porque isto precisa ser considerado importante pela empresa. Um valor incorporado à cultura. Somente se realmente for considerado "necessário" haverá adesão. Mas, principalmente é necessário que os colaboradores confiem. Que percebam que "funciona". Ou seja, que as ações realmente promo-

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vem a correção da causa e não apenas corrigem a falha. Importância A ISO 9001 entende que implementar ações corretivas é uma das formas da organização promover a melhoria contínua. De fato, somente o exercício de registrar as falhas já promove conscientização nas pessoas. Mas ela pede mais: que seja feita uma análise crítica, um estudo de causa e uma avaliação da necessidade de implementar ações. Estas ações deverão ser apropriadas ao efeito da falha e devem ser suficientes para evitar que a mesma volte a acontecer pelo mesmo motivo. Compartilhar estes registros e o êxito faz com que a empresa resolva em curto e médio os problemas mais graves e mais freqüentes. A cultura de solução de problemas vai se consolidando e a empresa ganha qualidade. E mais: quando a solução das falhas é tratada com profissionalismo toda a empresa aprende.

qualidade

Ações Corretivas e a Aprendizagem Coletiva


qualidade

Roselaine Vinciprova/MP

Empresas homenageadas por participarem do PGQP neste ano

A celebração da qualidade

em Cachoeirinha

O 3º Seminário da Qualidade, promo- Pequenas Empresas - MPE Brasil, na catevido pelo Comitê Regional Cachoeirinha, goria indústria. A Tecnoindustrial, como realizado no dia 26 de novembro, atraiu lembrou Darlei, era uma empresa de uma mais de 100 pessoas que participaram de pessoa só. "Decidi que precisava realizar o uma tarde repleta de atiplanejamento estratégico. vidades. O presidente do Empresas com avaliação Foi a partir disso que busComitê Regional Cachoei- externa: camos sistematizar os prorinha, Airton Venso, abriu • Associação Comercial de cessos e buscar a qualidao evento lembrando que Cachoeirinha de. Hoje a empresa conta • Borrachas Urano aquele era um dia muito com 25 colaboradores", • Ensel - Serviço de Vigilância especial, um momento • Quimicamar Ind. e Comércontou. para celebrar a qualidade. cio de Produtos Químicos Para animar a tarde, o "No dia 26 de novembro, • Renova Lavanderia e Grupo de Teatro Maneca a partir do próximo ano, Toalheiro apresentou a peça "O Julserá comemorado o Dia • Ritter Alimentos S.A gamento do PGQP". Com Municipal da Qualidade. muito bom humor o gruCom isso, queremos convidar as empresas po colocou o PGQP no banco dos réus. e organizações para que pensem em ações Acusado de acabar com a inatividade, o dede qualidade para marcar esta data", anun- sânimo dos funcionários e as reclamações, ciou Venso, referindo-se à aprovação do o réu PGPQ arrolou diversas testemunhas Projeto de Lei. de defesa. O grupo arrancou boas risadas O diretor da Tecnoindustrial, de Sapu- do público. caia do Sul, Darlei Fabian Ferrasso da Silva, O ponto alto do Seminário aconteceu apresentou o histórico e as melhorias implantadas na empresa que garantiram a conDiretores de Organizações que quista da Medalha Bronze no Prêmio Quareceberam homenagens: lidade RS. A empresa também ganhou o CIC, Ensel, Borrachas Urano e Objetiva Prêmio de Competitividade para Micro e

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com a homenagem às empresas e organizações que participaram do Programa Gaúcho da Qualidade e Competitividade. A Prefeitura Municipal de Cachoeirinha recebeu uma homenagem especial pelo esforço e dedicação na implantação da qualidade. O Prefeito Vicente Pires destacou a importância de buscar a satisfação dentro da gestão pública. A representante do PGQP RS, Ilana Gomes, ressaltou, especialmente, o trabalho dos voluntários do comitê e lançou um desafio para que Cachoeirinha participe da Gestão Escolar. O Seminário encerrou com um happy hour. Empresas com auto-avaliação: • Agência de Educação Profissional Senai Comendador Clemente Cifali • Brutt Ind. Metalúrgica • CBM Indústria Química • Centro das Indústrias de Cachoeirinha • Industintas • Micro Mecânica Cachoeirinha • Neoform Plásticos S.A • Prefeitura Municipal de Cachoeirinha - Gabinete do Prefeito • Comercial de Gás San Izidoro • Transmiro


Divulgação/MP

Maurício Fernandes da Silva Advogado OAB/RS 53419 | Consultoria Ambiental

Índice de Sustentabilidade Empresarial Sustentabilidade e responsabilidade social são palavras que já fazem parte do dia-a-dia de muitas empresas. São campanhas, atitudes ecologicamente corretas e grandes investimentos. Mas tudo isso sempre tem retorno, para a natureza, para a sociedade e para os cofres das organizações. As maiores companhias do país, por exemplo, dão preferência a fornecedores ecologicamente corretos e que adotam práticas sustentáveis. É um ciclo de incentivos e também um impulso para que o mundo corporativo adote, cada vez mais, boas práticas empresariais. Há alguns anos, os investidores também passaram a procurar empresas socialmente responsáveis, sustentáveis e rentáveis para aplicarem seus recursos. Tais aplicações, denominadas "investimentos socialmente responsáveis" (SRI), consideram que empresas sustentáveis geram valor para o acionista no longo prazo, pois estão mais preparadas para enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais. Com isso, medidores foram criados em escala global, como o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da Bolsa de Valores de São Paulo, em parceria com instituições como a Fundação Getúlio Vargas, o Instituto Ethos e o Ministério do Meio Ambiente.

Lançado em 2005, como uma iniciativa de vanguarda na América Latina, o projeto é financiado pela International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do Banco Mundial, que tem a missão de promover investimentos no setor privado de países em desenvolvimento. O objetivo do ISE é criar um ambiente de investimento compatível com o desenvolvimento sustentável da sociedade contemporânea e estimular a responsabilidade ética das corporações por meio de boas práticas empresariais. Para isso, ele traz uma carteira de ações de empresas reconhecidamente comprometidas com a responsabilidade social e a sustentabilidade empresarial. Para avaliar as ações mais negociadas e incluir as empresas que as representam no ISE, a Bovespa utiliza questionários que consideram os recorrentes elementos ambientais, sociais e econômico-financeiros, além de critérios gerais, critérios de natureza do produto e critérios de governança corporativa. Ele busca refletir, também, a atuação das empresas nas dimensões econômica, ambiental e social, governança corporativa e a natureza de seus produtos. A vantagem, para as organizações, é o reconhecimento do mercado, que gera consequências positivas na precificação dos seus papeis. 31

Nosso planeta existe há 4,5 bilhões de anos e nos últimos 150 anos o homem causou impactos que aceleraram processos de alterações climáticas em milhares de anos. Não há mais dúvidas sobre os maléficos efeitos negativos da ação humana no clima. Em 15 anos a temperatura do planeta subirá mais 2º e os efeitos nefastos serão ainda piores. Enchentes, furacões e derretimento de geleiras são fatos visíveis e presentes na vida de todos e, infelizmente, a tendência é piorar. Este quadro catastrófico é estudado há quase 100 anos e a cada nova conclusão científica o espaço de tempo entre o momento atual e o prejuízo na vida de milhões de pessoas fica mais próximo. Há muito, os países reúnem-se sob o olhar da ONU para fingir que estão a fazer o dever de casa. Neste mês de dezembro ocorre a 15ª Conferência Mundial do Clima (COP15), em Copenhague. Países ensaiam discursos socioambientalmente adequados para apresentar ao mundo. Cada um mais comportado que os outros, como se fossem, dias após, ganhar presentes de Natal. No entanto, os principais poluidores, a China e os EUA, tomaram posição de não comprometimento. "Metas voluntárias" virou jargão e o Brasil vai para Dinamarca com o mesmo discurso: reduzir voluntariamente em 40% os gases de efeito estufa até 2020. Ocorre que nós somos o quarto maior emissor do mundo de GEE. O desmatamento e as queimadas somam 70% de nossas emissões. Na prática é dizer que se não prejudicar a economia reduzir-se-á as emissões. Para somar, a ONU não possui capacidade legal de exigir dos países que reduzam suas emissões, pois cada um é soberano. Todavia, trata-se de uma conduta ética e não meramente jurídica de direito internacional. Não se pode argumentar soberania para deixar de ajudar a esvaziar o barco náufrago onde todos navegam. Ora, justamente para podermos usufruir de mercados prósperos e um bom desenvolvimento econômico é que precisamos preservar o planeta, sob pena do perecimento da própria raça humana, ou de consumidores, se preferirem.

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sustentabilidade

Mudanças climáticas, soberania e ética


logística

Transportadora da Vida

certifica mais 19 empresas Wagner Dilélio/SETCERGS

Visando a conscientização de todos da necessidade de reduzir os acidentes nas estradas, o Programa Transportadora da Vida - Ciclo 2009 certificou mais 19 transportadoras em novembro. Lançado em 2006, o programa nasceu da parceria entre o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul - SETCERGS e a Fundação Thiago de Moraes Gonzaga. Durante o ato de homenagem às 23 empresas participantes, foi anunciado o nome da Transportadora Transmiro, de Cachoeirinha, como a Empresa Destaque. Também foram entregues certificados aos motoristas destaque. Entre as transportadoras certificadas está a AGR-Rodasul, que aderiu somente neste ano ao programa e que, realizou diversas atividades, como blitzes educativas, treinamentos e ações de conscientização junto aos colaboradores, motoristas e comunidade durante 2009. A empresa de Cachoeirinha também promoveu campanhas em datas festivas como entrega de brinquedos em creches e escolinhas, doação de cestas básicas em asilos e de uniformes higienizados. Outra transportadora da região que recebeu a certificação foi a Krüger Conventos, de Porto Alegre, que possui filial em Canoas. De acordo com o presidente da empresa, Elso Krüger, as atividades iniciaram com a divulgação do programa. "Ao longo do ciclo, participamos da Transposul, dos encontros promovidos pelo SETCERGS e FTMG, do Curso de Capacitação para Voluntários, Carreata referente à

Transmiro foi anunciada como Empresa Destaque

Semana do Trânsito, Blitz Interna e cursos de Direção Defensiva", afirma. Este foi o primeiro ano de participação da Krüger e foi um momento de comemoração e reconhecimento para a equipe, que se empenhou em ações de defesa da Empresas certificadas: • AGR-Rodasul Logística e Transporte • Eichenberg & Transeich • Expresso Reichelt & Expresso Nova Santa Rita • Kieling Multimodais de Transporte • Krüger Conventos • Modular Transportes • MS Express Serviços e Táxi Aéreo • Primavera Cargas e Mudanças

vida nas estradas. "Ainda temos muito por fazer, para conscientizar a todos sobre a importância de um trânsito mais seguro. Mas já foi dado o primeiro passo. Respeitar o trânsito é valorizar a sua vida!", finaliza Krüger. • Rodoviário Bedin - Panex • Scapini Transporte e Logística • Transportadora Augusta • Transportadora Cadomar • Transportadora Henrique Stefani • Transportadora Transmiro • Transportes Luft • Transportes Silveira Gomes • Transtedile Transportes • VBR Logística • Vitória Provedora Logística

B5 será obrigatório a partir de janeiro O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) estabeleceu, em outubro, o mínimo de 5% de adição de biodiesel ao óleo diesel comercializado ao consumidor final. O B5, que estava previsto em lei para começar a vigorar em 2013, será obrigatório em todo o território nacional a par-

tir de 1º de janeiro do ano que vem, conforme anunciou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o CNPE, a adição do biodiesel favorece a agregação de valor às matérias-primas oleaginosas de origem nacional, o desenvolvimento da indústria nacional de bens e serviços e a ampliação da geração de emprego e

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renda em sua cadeia produtiva. Além disso, a medida auxilia na redução das emissões de gases do efeito estufa e possibilita a redução da importação de diesel derivado de petróleo, com efetivos positivos na balança comercial. Essa adição não exigirá alteração dos motores e da frota veicular em circulação.


O programa Procaminhoneiro, do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) gerou muita expectativa e dúvidas no setor de transportes. Confira as principais informações sobre este programa: O que é O Procaminhoneiro reduziu juros e aumentou prazos para transportadores do Brasil adquirirem veículos novos (caminhões, chassis, caminhõestratores, carretas, reboques e outros) ou usados, com até 15 anos de fabricação. O prazo para pagamento é de até 96 meses. Além dos caminhões, o Procaminhoneiro permite a compra de sistemas de rastreamento novos, cadastrados no BNDES, quando adquiridos em conjunto com equipamentos novos e usados financiáveis; e seguro do bem e seguro prestamista, quando contratados em conjunto com equipamentos novos e usados financiáveis. Os juros do financiamento são de 4,5% ao ano, ou 0,37% ao mês. O modo de pagamento tem duas opções: prestações iguais do início ao fim do pagamento ou prestação inicial maior, que vai diminuindo ao longo do financiamento. O Procaminhoneiro permite a co-

Recadastramento no RNTRC segue até dia 18

bertura de até 100% do valor do bem. O programa tem validade até o dia 31 de dezembro.

O recadastramento no Registro Nacional do Transportador Rodoviário de Carga (RNTRC) para as empresas, autônomos e cooperativas de transporte rodoviário de cargas dezembro. Ele é uma termina no dia 18 de dezembro exigência da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) conforme a Resolução 3056 e, a partir desta data, a Polícia Rodoviária Federal começará a fiscalizar o porte do documento. A multa, para quem não portar o documento, varia de R$ 500 a R$ 5 mil, de acordo com o tipo de infração cometida. Além disso, o indivíduo poderá ter o registro suspenso ou cassado. O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (SETCERGS) possui um setor especializado no registro, com estrutura e sistema desenvolvidos especialmente para realizar este processo. O atendimento pode ser agendado pelo telefone 51 3342 9299 ou e-mail antt@setcergs.com.br.

Quem pode pedir • Pessoas físicas residentes e domiciliadas no país, do segmento de transporte rodoviário de carga; • Empresários individuais, do segmento de transporte rodoviário de carga; • Microempresas, do segmento de transporte rodoviário de carga. Como pedir o financiamento É necessário estar inscrito no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC). O veículo deve estar em situação regular nos órgãos de trânsito e o solicitador deve estar em dia com suas obrigações fiscais, tributárias e sociais. Para pedir o financiamento via Procaminhoneiro basta ir a um dos bancos credenciados. O gerente informará toda a documentação necessária. Leve ao banco o modelo do veículo, fabricante e o valor. Depois da aprovação, o gerente encaminhará as informações e documentos ao BNDES e informará o valor das prestações. Para maiores informações, basta acessar o site www.bndes.com.br.

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logística

Programa do BNDES traz facilidades


informe publicitário

Vantagens do consórcio A Herval se tornou líder de mercado no Rio Grande do Sul em vendas de cartas de créditos para imóveis através do seu plano de consórcio, e está entre as dez maiores administradoras do Brasil. Focado em um consumidor que prefere programar a compra de um bem ou, simplesmente, investir, o setor de consórcios estima crescer entre 6 a 8 % este ano, acima da média projetada para a economia brasileira. A Herval tem destaque, também, no segmento de veículos e recentemente lançou a opção de meia parcela para veículos e caminhões, como já havia lançado para o segmento imobiliário. Com a nova legislação, a Herval passou a oferecer cartas de créditos para financiar serviços, como faculdade, turismo, cirur-

gias plásticas e outros. Outras vantagens: • O consórcio é hoje a opção de compra mais barata do mercado. • Poder de compra à vista. • Você decide qual será o prazo do seu consórcio. • É ótimo para investir em novos negócios e é rentável (crédito rende juros depois de contemplado). • Sorteio e lances mensais (através do lance você planeja a contemplação do crédito). • Contempla, em média, 300 consorciados todo mês. • A HS Consórcios tem grupos de imóveis, veículos e caminhões onde você só paga a metade da parcela até a contemplação. Informe-se mais pelo fone 51 3469 9744 ou 51 9725 0120 ou ainda pelo e-mail consorcio55@hsconsorcio.com.br.

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Spa e tratamentos estéticos em novo espaço No dia 1 de dezembro, foi inaugurada a Clínica de Medicina e Estética Dr. Bitencourt e o Dr. Bitencourt Day Spa, na cidade de Gravataí. Estiveram presentes destacados empresários da região, médicos e artistas plásticos, além dos responsáveis por grandes marcas de cosméticos como Adcos, BioAge, WMF e Payot. Também houve uma demonstração da empresa Cacau Show no ambiente do Spa, onde se realizaram tratamentos com chocolate, vinho e ervas aromáticas. Um show de MPB serviu de trilha sonora para a noite do evento. Os convidados ainda contaram com um lounge temático além de outros ambientes que proporcionaram relaxamento e descontração. Day Spa O espaço Dr. Bitencourt Day Spa integra a proposta da Clínica Dr. Bitencourt de oferecer uma linha completa de tratamentos e procedimentos. Concebido em alto padrão, possui hidromassagem, deck em madeira autoclavada, climatização e sonorização ambiente. A decoração em estilo oriental proporciona uma atmosfera envolvente e relaxante, especial para os tratamentos com óleos e pedras quentes. Um portal indiano, esculpido em madeira, completa a beleza e o requinte do espaço. O Dr. Bitencourt Day Spa é o único na cidade de Gravataí e destaca-se ainda pela ampla área que ocupa.


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