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EDITORIAL
Índice COLUNA VERTEBRAL
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Atualização constante em cirurgia Dr. Fernando Sanchis
CIRURGIA PLÁSTICA
06
Cirugia de redução de seios Dr. Ricardo Lodeiro
REPORTAGEM ESPECIAL
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Doação de tempo
NUTRIÇÃO
22
A soja e seus derivados
A artrose da mão Dr. Leonardo Bayer
PROFISSIONAIS QUE COLABORARAM COM ESTA EDIÇÃO Fernando Sanchis (CRM 25665), Ricardo Lodeiro (CRM 18066), Carlos Da Ros (CRM 16962), Carlos Mottin (CRM 09146), Sandra Fagundes (CRN2 8903), Renato Bender Castro (CRM 16838), Leliliane Lopes (CRFa 9328-RS), Leticia Teixeira (Crefito 5 9108/TO), Marcelo Tafas (CRM 26364)), Leonardo Bayer (CRM 25.062) e Eneida Kompinsky (Cremers 15849).
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Boa leitura e até janeiro!
Expediente Novembro - 2012 - Ano III - 16a Edição
Circulação: 5000 Exemplares
Jornalista Responsável: Roselaine Vinciprova (MTB 11043)
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
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É durante as festividades de final de ano que aflora o espírito solidário. Ficamos mais sensitivos, somos obrigados a fazer um balanço que sempre é positivo. São mais motivos para comemorar, porque os verdadeiros valores da vida não são materiais. Por isso, nesta última edição do ano convidamos os leitores a pensar sobre o trabalho voluntário. Sabemos que cada um de nós tem o desejo de ajudar o outro. Contamos alguns relatos de pessoas que dedicam parte do seu tempo para ajudar os outros. O trabalho voluntário faz bem principalmente para quem realiza. A sensação de poder ajudar o outro é muito gratificante. O olhar sobre a vida muda a partir desta experiência. Nesta edição acompanhe a reportagem especial sobre doação de tempo, que faz parte da última etapa da Campanha Doe-se, promovida pela Revista Matéria de Saúde. Afinal, nós também temos que dar o exemplo e incentivar a responsabilidade social. Selecionamos várias outras matérias sobre alimentação, exercício físico, tratamentos modernos e muito mais....
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* Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da revista Matéria de Saúde e são de inteira responsabilidade dos autores. * Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis na revista Matéria de Saúde possuem apenas caráter educativo.
Coordenação: - Roselaine Vinciprova - roselaine@trcomunicacao.com - Tadeu Battezini - tadeu@trcomunicacao.com Fone: 51 3041.2333 e-mail: saude@trcomunicacao.com Comercial: Tadeu Battezini - tadeu@trcomunicacao.com Sandra Santos - sandra@trcomunicacao.com Colaboração: Kamyla Jardim - redacao@trcomunicacao.com Fernando Junges - criacao@trcomunicacao.com Mateus Delazeri - criacao2@trcomunicacao.com
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Atualização constante em cirurgia A busca por novas técnicas e atualização deve ser um dos objetivos do cirurgião responsável e preocupado com seus pacientes
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medicina é uma ciência em constante evolução. Diariamente novas pesquisas têm início e grandes descobertas são anunciadas nas mais diversas áreas. Na ortopedia não é diferente. Novas e modernas técnicas de diagnóstico e tratamento surgem a cada dia. A área de cirurgia da coluna vertebral e de tratamento intervencionista da dor vertebral é sem dúvida a especialidade da ortopedia que mais apresenta novidades e opções aos pacientes e médicos.Toda essa modernidade se deve ao fato de que o número de pessoas atingidas por patologias da coluna é cada vez maior e mais frequente, levando à necessidade de novos e eficazes tratamentos. Com o aumento da longevidade, vemos que cresce a importância de um diagnóstico precoce, evitando assim que doenças tratáveis em pacientes relativamente jovens evoluam para patologias muito avançadas na terceira idade, de difícil tratamento (com riscos bem maiores) e com resultados parciais. A busca constante por novas técnicas e atualização deve ser um dos objetivos do cirurgião responsável e preocupado com seus pacientes. Estive presente no Congresso Europeu de Coluna Vertebral (EUROSPINE) durante o mês de outubro de 2011, em Milão - Itália, sendo esse considerado um dos mais importantes encontros mundiais de atualização e novas tecnologias da especialidade. A cirurgia minimamente invasiva da coluna vertebral é o foco atual de nosso trabalho, trazendo aos nossos pacientes o que há de mais moderno e seguro nos procedimentos para o tratamento das doenças da coluna vertebral. Entretanto, para alcançarmos os me-
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Divulgação
lhores resultados, a constante atualização e treinamento deve ser o objetivo do cirurgião responsável. Geralmente buscamos essa atualização em congressos, cursos, simpósios, treinamentos específicos direcionados a alguma técnica especial e jornadas da área. Também participei, em agosto deste ano, do III World Congress of Minimally Invasive Spine Surgery and Techniques, na Praia do Forte/Bahia. Nos últimos 12 meses foram mais de sete eventos de nível internacional, no país e no exterior, a respeito do tema – Cirurgia da Coluna Vertebral – o que tem garantido a nossos pacientes acesso à moderna tecnologia disponível mundialmente e, consequentemente, a excelentes resultados clínicos. | www.revistamateriadesaude.com.br
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Geralmente buscamos essa atualização em congressos, cursos, simpósios, treinamentos específicos direcionados a alguma técnica especial e jornadas da área. Fernando Sanchis
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Cirurgia de redução de seios A cirurgia de redução é indicada para quem está descontente com a forma e o tamanho grande da mama, porém muitas dúvidas ainda cercam o assunto, confira a seguir Quando a redução de seios está indicada? Existem indicações estéticas e não estéticas. As não estéticas correspondem aos casos em que as mamas provocam problemas no dia-a-dia das pacientes. Uma destas indicações é o caso de gigantomastia, onde o tamanho do seio se torna responsável por vários incômodos (além da estética), como por exemplo as infecções minorias (fungos) nos sulcos mamários, que causam odor desagradável e lesões na pele. A dor nas costas, muitas vezes associada a este quadro, na maioria das vezes está relacionada ao excesso de peso corporal que acompanha o quadro de quem tem seios grandes. A coluna carrega todo o peso do corpo e uma retirada de 1-2 kg de mama deixa a mulher quase sem seios. Uma pessoa com 15-20 kg de excesso de peso terá poucos benefícios com a redução de apenas 1-2 kg, no que diz respeito à dor. No entanto, existem casos como estes em que também há vantagens com a cirurgia. Apenas uma avaliação cuidadosa pode permitir separar os três grupos: quem não terá vantagem alguma, quem terá poucas vantagens e quem será muito beneficiada com o procedimento. Existe um momento da vida ideal para a cirurgia? Embora haja casos em que há indicação para realizá-la aos 15-16 anos de idade, o ideal será sempre esperar pelo fim do desenvolvimento mamário, evitando que isso interfira quase que imediatamente no resultado. Um profissional cauteloso colocará em jogo estas ponderações e permitirá uma escolha acertada. Como é o pré e pós-operatório? Cuidados com a movimentação dos braços, que transmitem seus movimentos aos seios, são óbvios. Dependendo da técnica 6 | novembro de 2012 |
a ser empregada, dos tipos de suturas, do volume retirado, do perfil da paciente e da qualidade da cicatrização, os movimentos são pouco a pouco liberados. Usualmente, a paciente pode dirigir em cerca de 4-5 semanas, pode fazer exercícios que não envolvam grande amplitude dos braços em 2-3 semanas, esteira ou caminhadas, idem. Cada situação traz sua peculiaridade e deve ser analisada pelo cirurgião, nunca obedecendo regras estanques. Normalmente é uma cirurgia que transcorre com pouca dor, algumas vezes surpreendendo a paciente. A cirurgia deixa cicatrizes? Sempre, e a qualidade delas depende principalmente das características individuais de cada um. Não é possível afirmar se alguém que possua uma cesariana invisível terá sempre esta mesma cicatrização. De local para local no corpo, de momento para momento na vida, as cicatrizes podem ter comportamentos diferentes. São raros os casos em que o cirurgião pode ser responsabilizado por uma cicatriz inadequada, embora existam. Hora certa de lembrar que a escolha do profissional deve sempre utilizar critérios rígidos. Em quanto tempo pode-se visualizar o resultado definitivo? A maturação das cicatrizes leva no mínimo 6-8 meses, embora possam ser vistas alterações muito significativas em um ano, um ano e meio após a cirurgia, em alguns casos. A análise antes de seis meses, salvo casos extremos, será precoce e pode levar a conclusões erradas sobre o sucesso ou não do procedimento. Como fica a questão da gravidez e amamentação após a cirurgia de redução de seios? Isto depende muito da técnica emprega| www.revistamateriadesaude.com.br
da, do volume retirado, entre outros fatores. Deve ser sempre discutido com o cirurgião plástico antes da cirurgia, pois em alguns casos pode haver interferência na amamentação. A gravidez em si não fica prejudicada. A cirurgia de redução de seios é uma cirurgia de risco? Conforme o tamanho e o volume a ser retirado, pode ser uma cirurgia de grande porte. Sempre há riscos, que devem ser apresentados e discutidos com o profissional antes, por motivos éticos, técnicos e humanos. Saber o que pode acontecer e que o cirurgião está ciente e preparado, normalmente traz segurança e resulta em um pós-operatório muito mais tranquilo. Mas, em ambiente adequado, com avaliação bem realizada, cirurgia corretamente indicada, pode-se dizer que é um procedimento bastante seguro. Como fica a sensibilidade das mamas após a cirurgia de redução? Pode existir perda, e isto envolve volume mobilizado, técnica usada e outros fatores. Há também muitos casos em que não muda nada. As variações são muitas. A recuperação de perdas temporárias pode ocorrer em dias, semanas ou até um ou dois anos. Depois desse tempo, raramente vemos alguma volta da sensibilidade. Os resultados são permanentes? Nada nesta vida, com raras exceções, é permanente, mas os resultados podem ser vistos por muitos anos. Isto terá variações muito grandes, dependendo da idade, peso, estado nutricional, perfil biofísico, tipo de cirurgia, tendências pessoais... tornando impossível definir ou prever. Já vi casos com mais de 25 anos de sucesso e já vi perda total das vantagens obtidas após seis ou sete meses.
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Pelo MUNDO
Principais estudos e pesquisas realizados na área de saúde
Tranquilizantes podem desenvolver demência em idosos Um estudo liderado pela pesquisadora francesa Sophie Billioti Gage sugere que o uso dos medicamentos benzodiazepínicos (BDZ), popularmente conhecidos como “tranquilizantes”, associa-se a um risco maior de desenvolvimento de demência em longo prazo em idosos. Entre os sintomas da demência estão dificuldade em muitas áreas da função mental, como linguagem, memória, percepção, comportamento emocional ou alterações da personalidade e redução das capacidades cognitivas (como cálculo, pensamento abstrato ou capacidade de
julgamento). O estudo acompanhou 1.063 homens e mulheres (idade média de 78,2 anos) que não apresentavam sintomas de demência no início da avaliação. O período médio de acompanhamento foi de 15 anos. Durante esses anos de acompanhamento, 253 novos casos de demência foram confirmados. Considerando-se que os BDZ são muito prescritos, e existe a possibilidade de potenciais efeitos adversos na população em geral, seu uso indiscriminado e generalizado deverá ser evitado, segundo os pesquisadores. Divulgação
Privação de sono favorece o ganho de peso Estudos já mostraram que pessoas com privação de sono têm tendência maior a desenvolver diabetes e apresentam mais dificuldade para perder peso. Agora, uma pesquisa feita na Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, mostrou que a gordura “cansada”, depois de poucas horas de sono, é menos sensível à insulina, favorecendo a diabetes e o acúmulo de mais gordura. Foram analisadas células de gordura retiradas da barriga de sete adultos depois de quatro noites de oito horas e meia de sono. Outra amostra foi colhida
depois de quatro noites de quatro horas e meia de sono. A privação de sono fez com que as células se tornassem em média 30% menos responsivas à insulina – hormônio que faz as células do músculo, fígado e gordura absorverem glicose depois da refeição. Se essa glicose não é absorvida, fica circulando no sangue e pode levar à diabetes. Além disso, células de gordura secretam o hormônio leptina, ligado à regulação de apetite. A privação de sono pode levar ao mau funcionamento desse mecanismo, favorecendo o ganho de peso.
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Exercícios físicos diminuem os sintomas de doença pulmonares A prática de exercícios físicos é a maneira mais eficiente de reduzir os sintomas da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), que não tem cura, e é causada principalmente por cigarro e poluição. A conclusão foi do professor Celso Ricardo Fernandes Carvalho, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), e da professora Dina Brooks, da Universidade de Toronto. Noventa por cento dos pacientes com DPOC também sofrem de asma. Segundo os estudiosos, a constrição brônquica provocada pela asma costuma aumentar durante ou logo após a prática de exercícios físicos, o que leva muitos enfermos a pararem de se exercitar. No entanto, de acordo com os pesquisadores, isso aumenta o risco de obesidade e sobrepeso entre os asmáticos, o que piora não só a saúde em geral, como pode haver o próprio agravamento da asma. Embora já se saiba que exercícios aeróbicos, como caminhada e bicicleta, e fortalecimento muscular são muito eficientes, os pesquisadores dizem que ainda é necessário pesquisar mais para saber exatamente quais tipos de exercícios podem ser mais produtivos. Divulgação
Carinho na infância pode proteger contra ansiedade e depressão Um estudo feito pelo Departamento memória para a vida a toda, mesmo de Psiquiatria da Faculdade de Medi- que esta recordação não apareça com cina de Harvard (EUA) descobriu que imagens na lembrança - trata-se de uma bebês e crianças que recebiam carinho sensação armazenada na memória do dos pais eram adultos mais protegi- corpo e que funciona como um analgésidos contra ansiedade e doenças como co poderoso para os momentos difíceis depressão. Isso porque o carinho dos ao longo da vida. Os resultados foram momentos em que a criança passa no publicados no periódico The Harvard www.revistamateriadesaude.com.br 8 |colo novembro de e2012 da mãe do |pai permanece na | University Gazette.
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:: ORTOPEDIA
Artrose e viscossuplementação Por Marcelo Leal Tafas Ortopedista e Traumatologista CRM 26364
Ao longo dos anos, as articulações vão sofrendo um processo degenerativo crônico e progressivo. Ou seja, elas se desgastam, causando dor, inchaço e limitação dos movimentos, comprometendo a qualidade de vida. As articulações possuem no seu interior o líquido sinovial. Com o passar dos anos, elas começam a se degenerar (desgastar) e esse líquido passa a perder sua capacidade funcional. Atualmente, técnicas modernas e eficientes estão à disposição de médicos e pacientes no combate a esse problema. Pacientes com dores articulares de ombro, quadril e joelho, decorrentes de processos degenerativos (artrose, lesão de carti-
Técnicas modernas para o tratamento das doenças degenerativas de ombro, joelho e quadril lagem), podem ser tratados através da técnica de viscossuplementação. Trata-se de uma técnica moderna de combate das doenças articulares degenerativas (artrose e lesões de cartilagem de joelho, ombro e quadril). É feita através da aplicação do medicamento ácido hialurônico intra-articular, ou seja, esse medicamento é injetado no interior da articulação. Os efeitos do medicamento são a diminuição do atrito articular, retardo na progressão da doença, melhora do quadro de dor, melhora da função e consequentemente da qualidade de vida dos pacientes. A taxa de bons resultados é alta, em torno de 60% a 80% dos casos.
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A aplicação é realizada por médico especialista, no consultório ou na clínica. O medicamento é introduzido na articulação sob anestesia local. Nos casos de doença do quadril, é necessário o uso de intensificador de imagem (raio X). Praticamente não há efeitos colaterais durante o tratamento e não há necessidade de internação ou observação, podendo o paciente retornar para casa logo após o procedimento. Depois da aplicação, o paciente pode retomar suas atividades habituais imediatamente. Não se trata de infiltração de corticoide. Converse com seu médico. Ele é o profissional mais capacitado para avaliar seu caso e prescrever o melhor tratamento.
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:: EXERCÍCIO FÍSICO
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Queimando calorias no estilo latinoamericano Todo mundo concorda que a dança traz diversos benefícios à saúde, seja do corpo ou da mente. Além da melhora no condicionamento físico, ela também ajuda a elevar a autoestima e o bom humor. Diversos são os tipos de dança oferecidos atualmente, mas um estilo novo vem chamando a atenção nas academias e espaços dedicados à dança: o Zumba Fitness, que combina treinamento de resistência com ritmos musicais como reggaeton, merengue, salsa, cúmbia e até dança árabe. Criada em 2001 por um colombiano
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radicado nos Estados Unidos, a modalidade é inspirada em ritmos latinos e proporciona um alto gasto calórico: de 400 a 600 calorias por hora. Além disso, o Zumba Fitness trabalha os músculos das pernas, glúteo e do abdômen, integrando princípios de aeróbica e de resistência. O Zumba Fitness pode ser praticado tanto por crianças como por adultos e idosos. E o melhor: não é preciso saber dançar para iniciar na modalidade. Segundo os praticantes e instrutores, é pura diversão. Tanto é que algumas
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celebridades já se renderam ao ritmo, como Shakira e Jennifer Lopez. Além do modelo tradicional, o Zumba Fitness também inclui outras modalidades, como o Zumba Gold, pensado para pessoas acima de 65 anos; o Aqua Zumba, que integra a fórmula tradicional com hidroginástica; o Zumbatomic, para crianças de 4 a 12 anos; e o Zumba in the circuit, que engloba ginástica, combinada com treino de circuito e uma série de exercícios de musculação em intervalos programados.
:: REGIÃO
SUS dá apoio a quem quer parar de fumar O tabagismo é reconhecido, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como uma doença epidêmica. A dependência da nicotina faz com que os fumantes se exponham continuamente a mais de quatro mil substâncias tóxicas, fator de risco para aproximadamente 50 doenças, principalmente as respiratórias e cardiovasculares, além de vários tipos de câncer. A dependência da nicotina faz com que os fumantes se exponham continuamente a mais de quatro mil substâncias tóxicas, fator de risco para aproximadamente 50 doenças, principalmente as respiratórias e cardiovasculares, além de vários tipos de câncer. Atento a este cenário, o Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), oferece ampla assistência a quem quer parar de fumar, desde o acompanhamento do paciente por profissionais de saúde até a oferta de medicamentos – entre adesivos, pastilhas, gomas de mascar e o antidepressivo bupropiona. A ações previstas no Sistema Único de
Saúde para estimular os fumantes a vencerem a dependência estão inseridas no Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNTC). Só nos últimos dois anos (2010 e 2011), 242,4 mil pacientes foram atendidos em unidades credenciadas ao PNTC. Desse total, estima-se que quase metade – 115,5 mil pessoas – deixou de ser fumante. “Para ter acesso ao tratamento, basta estar decidido a parar de fumar e procurar uma unidade de atendimento credenciada”, orienta o diretor de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, José Miguel do Nascimento. Atualmente, o SUS conta com cerca de 2,3 mil unidades credenciadas para o tratamento do tabagismo em mais de mil municípios nos 26 estados e no Distrito Federal. A relação destas unidades pode ser obtida junto às secretarias municipais de saúde. “Ao procurar apoio para deixar de fumar, o paciente realiza exames e passa por uma avaliação clínica, onde o profissional identifica qual a relação do fumante com o cigarro e
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traça um plano terapêutico para ele”, explica José Miguel do Nascimento. O tratamento é realizado por meio de consultas individuais ou sessões em grupo para a prevenção a uma possível recaída. Caso haja indicação, são prescritos medicamentos com o objetivo de reduzir os sintomas da síndrome de abstinência à nicotina. “O objetivo é fazer com que a pessoa reflita sobre os benefícios de uma vida sem cigarro e se mantenha firme na decisão”, completa o diretor de Assistência Farmacêutica. A adesão ao Programa Nacional de Controle do Tabagismo depende do interesse das secretarias municipais de saúde. O governo federal é responsável pela compra e distribuição dos medicamentos às secretarias de saúde. Os quantitativos de produtos que são enviados aos estados e, posteriormente, aos municípios são definidos pelo Inca. Por ano, o Ministério da Saúde investe cerca de R$ 22,5 milhões na aquisição de medicamentos para o tratamento do tabagismo pelo SUS.
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:: ::UROLOGIA REGIÃO Divulgação
Testosterona e o envelhecimento
Por Carlos Teodósio da Ros Urologista CRM 16962
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testosterona controla a função sexual, mas também o humor, a massa muscular, o raciocínio, a memória, a regulação dos lipídios, a formação óssea, a eritropoiese (formação de glóbulos vermelhos) e a função imunológica. Isto é, esta testosterona não é necessária apenas para a atividade sexual, mas participa de várias áreas fundamentais do dia-a-dia. Nos homens adultos, existe uma variação diurna dos níveis hormonais, sendo maiores no início da manhã e com diminuição durante o dia, com o nível mais baixo no final da tarde. Mas nos homens idosos, esta variação não ocorre mais, sendo os níveis praticamente estáveis. A testosterona diminui (hipogonadismo) com o envelhecimento, naturalmente, e com isto pode contribuir para uma piora da saúde em geral. Em relação ao metabolismo lipídico (colesterol e triglicerídeos), quando os níveis de testosterona começam a declinar, os níveis do colesterol HDL (“bom colesterol”) tendem a aumentar, após os 50 ou 60 anos de idade. E aqueles homens que recebem reposição do hormônio têm uma diminuição do colesterol total e do LDL. Talvez esta seja a explicação pela qual os homens têm uma
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Estudos demonstram a relação entre hipogonadismo e depressão, evidenciando a melhora do humor naqueles homens submetidos à reposição hormonal maior incidência de arteriosclerose e uma menor expectativa de vida, em comparação com as mulheres, pois passaram toda a vida com baixos níveis de HDL. A obesidade está tomando proporções epidêmicas no mundo e esta obesidade contribui com síndrome metabólica, doença cardiovascular, diabetes mellitus, hipertensão arterial e hipogonadismo. Também a conversão de testosterona a estradiol (hormônio feminino), por ação da enzima aromatase, dentro dos adipócitos (células gordurosas), resulta em níveis elevados deste estradiol, que, por sua vez, contribuem para diminuição da produção de testosterona. As consequências diretas do hipogonadismo (andropausa é um termo errado) são sobre as funções físicas e cognitivas, bem como humor e qualidade de vida em geral. Qualquer forma de estresse pode levar à diminuição da produção de testosterona em homens adultos, por efeito direto sobre os testículos. Três sintomas sexuais têm sido atribuídos à diminuição da testosterona: diminuição da frequência de pensamentos eróticos, disfunção erétil (impotência sexual) e diminuição do número de ereções | www.revistamateriadesaude.com.br
matinais. E a libido, por sua vez, está diretamente relacionada com a diminuição dos níveis de testosterona. A osteoporose é um problema de saúde pública, pois aumenta sua prevalência com o envelhecimento. E a densidade óssea é mantida por ação da testosterona e do estradiol. O risco de fraturas, em homens com mais de 50 anos, é estimado em 21%, pois a chance de quedas é maior nos indivíduos idosos. Os baixos níveis de testosterona estão associados a alterações de memória e atenção. Existem estudos demonstrando a relação entre hipogonadismo e depressão, assim como existem trabalhos que evidenciam a melhora do humor naqueles homens que foram submetidos à reposição hormonal. Todos aqueles homens que apresentam sinais e sintomas de hipogonadismo, e comprovação laboratorial, são candidatos à reposição hormonal. Hoje em dia é um tratamento seguro, eficaz e que traz excelentes resultados clínicos. Porém, todos os homens devem fazer uma avaliação prostática prévia (toque retal e dosagem do antígeno prostático específico).
:: PREVENÇÃO
Teste diagnostica tuberculose em duas horas O GeneXpert é capaz de diagnosticar a doença em duas horas e com risco mínimo de contaminação, uma vez que a análise é totalmente automatizada
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m teste inovador para a identificação rápida da tuberculose será oferecido no Sistema Único de Saúde até o segundo semestre do próximo ano. O GeneXpert – testado experimentalmente em Manaus (AM) e no Rio de Janeiro (RJ) – é capaz de diagnosticar a doença em duas horas e com risco mínimo de contaminação, uma vez que a análise é totalmente automatizada, sem a necessidade de manuseio das amostras pelo profissional de saúde responsável pelo exame. Além disso, o teste identifica – também de forma mais rápida e com maior precisão – resistência ou não à rifampicina, que é o antibiótico usado no tratamento da tuberculose, o que facilita a prescrição também mais ágil e correta do tratamento da doença. De acordo com o Ministério da Saúde, quanto mais rápido for o diagnóstico da tuberculose, mais rápida também será a cura e menor o risco de sequela ao paciente e de disseminação da doença. Depois de Manaus e do Rio de Janeiro, o projeto segue para as demais capitais do país. Dos exames realizados nas duas capitais, 14,2% tiveram resultado positivo. A avaliação preliminar dos testes revelou que, além do diagnóstico mais rápido da doença, foram identificados – também mais rapidamente – casos de resistência à rifampicina e uma grande aceitabilidade do método pelos profissionais de saúde. No exame tradicional (a baciloscopia do escarro), o resultado leva 24 horas e outros 60 dias para a análise da
cultura de identificação de micobactérias. Também são necessários outros 42 dias para se obter o diagnóstico de especificidade e sensibilidade (à rifampicina), que não ultrapassa 60% de precisão. Com o novo teste, os índices de sensibilidade e especificidade chegam a 92,5% e 99%, respectivamente, o que diminui radicalmente a possibilidade de um resultado falso positivo. Com o novo teste rápido de tuberculose, espera-se, portanto, o aumento dos percentuais de detecção segura da doença para o tratamento precoce, maior agilidade no diagnóstico da chamada “tuberculose resistente” e, consequentemente, a redução da morbidade e mortalidade pela doença. No ano passado, o país registrou 71.337 casos de tuberculose. A publicação Saúde Brasil, apresentado pelo Ministério da Saúde recentemente, aponta uma queda média da taxa de incidência da tuberculose de 1,3% por ano, entre 2001 e 2011, totalizando uma taxa de 37,1/100 mil habitantes. Neste período, a quantidade aproximada de óbitos pela doença foi de 4,6 mil. Aproximadamente 66% dos casos de tuberculose notificados em 2011 são do sexo masculino. A frequência é maior entre homens de 25 e 34 anos e a incidência é maior entre 45 a 54 anos. Para o sexo feminino, tanto a frequência quanto a incidência são maiores entre 25 e 34 anos. Ano passado, o Brasil conquistou o reconhecimento da Organização Mundial da Saúde (OMS) pelo alcance antecipado
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do Objetivo do Milênio no controle da tuberculose. A meta estipulava a reversão da incidência e da mortalidade da doença até 2015, em comparação com os casos registrados em 1990. A OMS reconheceu que a meta foi atingida quatro anos antes do previsto, já que o país apresentou uma redução de 50% na taxa de mortalidade, segundo estimativas da própria Organização, e tendência de queda da taxa de incidência, na comparação de dados entre 1990 e 2011.
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Aproximadamente 66% dos casos de tuberculose notificados em 2011 são do sexo masculino. A frequência é maior entre homens de 25 e 34 anos e a incidência é maior entre 45 a 54 anos. Para o sexo feminino, tanto a frequência quanto a incidência são maiores entre 25 e 34 anos.
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:: OBESIDADE
A cirurgia bariátrica e os jovens Ministério da Saúde reduz idade mínima para realização da cirurgia bariátrica. Agora o procedimento já está autorizado para pacientes com 16 anos
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a primeira quinzena de outubro, o Ministério da Saúde anunciou a redução da idade mínima para as pessoas que precisam de cirurgia bariátrica. A partir de agora, pacientes com 16 anos já podem realizar o procedimento. Antes, era necessário ter no mínimo 18 anos. Além dessa medida, também está prevista a inclusão de exames e de outras técnicas cirúrgicas. A cirurgia bariátrica é indicada em casos onde há risco de vida do paciente. A medida do Ministério da Saúde foi tomada com base em estudos que mostram o aumento crescente da obesidade entre adolescentes. A Pesquisa de Orçamento Familiar de 2009 (POF), por exemplo, constatou que, na faixa de 10 a 19 anos, 21,7% dos brasileiros apresentam excesso de peso. Em 1970, este índice estava em 3,7%. A orientação de médicos e do próprio Ministério continua sendo a de utilizar a cirurgia bariátrica, no Sistema Único de Saúde (SUS), como último recurso para perda
de peso. Antes de fazer o procedimento, o paciente, que deve ter entre 16 e 65 anos, precisa passar por uma avaliação clínica e cirúrgica e ter acompanhamento com equipe multidisciplinar durante dois anos. Nesse período, o paciente é submetido a uma dieta e, se os resultados não forem positivos em relação a esse e outros métodos convencionais, a cirurgia é recomendada. Entre as indicações para o procedimento está Índice de Massa Corporal (IMC) – razão entre o peso e o quadrado da altura – maior que 40kg/m². A cirurgia também pode ser realizada em pacientes com IMC entre 35kg/ m² e 40kg/m² e que apresentem diabetes, hipertensão, apneia do sono, hérnia de disco, entre outras doenças agravadas pela obesidade. Atualmente, o SUS autoriza três técnicas de cirurgia bariátrica: Gastroplastia com Derivação Intestinal; Gastrectomia com ou sem Desvio Duodenal; e Gastroplastia Vertical em Banda. Esta última será substituída por apresentar significativo índice de recidiva Divulgação
de ganho de peso por parte do paciente. No lugar desta técnica está prevista a inclusão da Gastrectomia Vertical em Manga (Sleeve), um dos novos procedimentos bariátricos que tem recebido aceitação global, com bons resultados em múltiplos centros em vários países. Outra novidade diz respeito à cirurgia plástica reparadora pós-operatória. Além da oferta da dermolipctomia abdominal – cirurgia plástica reconstrutiva do abdômen para correção dos excessos de pele -, o SUS pretende realizar a cirurgia dermolipectomia abdominal circunferencial pós-gastroplastia. Trata-se de cirurgia plástica reconstrutiva do abdômen e da região posterior do tronco, realizados em um único ato cirúrgico para correção dos excessos de pele. Além das novas técnicas, haverá a inclusão do procedimento ‘Acompanhamento por Equipe Interdisciplinar pré-cirurgia bariátrica’. Para o Prof. Dr. Cláudio Corá Mottin (CREMERS 09146), a medida do Ministério da Saúde foi positiva, visto que há um
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É muito importante o acompanhamento permanente e a adoção de hábitos saudáveis, lembrando sempre que a cirurgia não faz milagre Dr. Cláudio Mottin
Casos de obesidade têm aumentado entre crianças e adolescentes
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::::REGIÃO OBESIDADE
Divulgação
De 15% a 20% dos pacientes volta a engordar e isso pode acontecer em qualquer época da vida no pós-operatório
crescente aumento da obesidade na faixa infanto-juvenil, o que acarreta em outros problemas de saúde, como diabetes e hipertensão. O médico, especialista em cirurgia bariátrica, explica que os riscos do procedimento são baixos, girando em torno de 0,5%, desde que seja realizado em local adequado para cirurgias de alta complexidade e que contem com equipe multidisciplinar. “Os riscos geralmente estão ligados à embolia pulmonar (bloqueio da artéria pulmonar ou de um de seus ramos, causando dificuldade de respiração e dor) e fístulas. Temos também que considerar os efeitos colaterais como desnutrição, hipoglicemia e vômitos. De qualquer forma, se o paciente é bem acompanhado, educado e orientado, isto passa a
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ser mínimo”, explica Mottin. O sucesso da cirurgia gira em torno dos 85%. No entanto, segundo o médico, de 15% a 20% dos pacientes volta a engordar e isso pode acontecer em qualquer época da vida no pós-operatório. “Por este motivo, é muito importante o acompanhamento permanente e a adoção de hábitos saudáveis, lembrando sempre que a cirurgia não faz milagre”, alerta o médico. Alguns mitos ainda envolvem a cirurgia bariátrica, como a intolerância ao leite ou problemas renais. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), normalmente não há reações adversas ao consumo de leite e derivados e, sobre os problemas renais, não foi observada nenhuma tendência desse tipo
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depois da cirurgia. A obrigatoriedade da cirurgia plástica também é outro mito. De acordo com a entidade, cada caso deve ser avaliado criteriosamente pela equipe multidisciplinar responsável pelo tratamento, pois nem todos os pacientes necessitam de tal correção. Assim como em diversas áreas profissionais, e especialmente na saúde, procurar um especialista confiável é de suma importância. O Dr. Claudio Corá Mottin aconselha que o paciente pesquise na internet dados do médico, verifique sua experiência na área, se está ligado a um grupo multidisciplinar, quem são essas pessoas e se ele está ligado a um Centro Bariátrico. De posse dessas informações, o paciente pode se sentir mais seguro para realizar o procedimento.
:: ESPECIAL Divulgação
Doação
de tempo
Através do voluntariado é possível tranformar a vida de outras pessoas e mudar uma realidade
A doação é um ato nobre, no qual a pessoa transfere a outra gratuitamente uma parte de si. Avaliando a importância do ser humano como doador, a revista Matéria de Saúde desenvolveu a campanha Doe-se, que seguirá ao longo de 2012, buscando ampliar e divulgar a maior qualidade do homem, a solidariedade. No mês de maio, foi realizada a primeira ação da campanha sobre Doação de Sangue. Em junho, sobre Doação de Medula e setembro sobre Doação de Órgãos. Esta edição traz a última ação, finalizando a campanha com a reportagem especial sobre Doação de Tempo, referente ao trabalho voluntário.
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no contato com outra realidade onde se nota o quanto se precisa de pouco para viver e de como transformar a vida de outra pessoa com uma pequena ação pode trazer bem-estar. Quem dedica parte do seu tempo para prestar algum tipo de ajuda a outras pessoas é unanime em afirmar que o maior beneficiado da ação é sempre quem doa. A empresária Ieda D´avilla revela que as ações sociais podem mudar uma determinada realidade. “A verdadeira face da Responsabilidade Social vai além da doação, ela busca a mudança entre o dar e o agir, e as verdadeiras mudanças acontecem quando a pessoa busca compartilhar conhecimentos, envolver mais pessoas e provocar a transformação”, afirma a diretora da Lyder Recursos Humanos, Ieda D´avilla. Para a Presidente do Banco de Alimentos de
Cachoeirinha, Tamara Kondak, são as atividades voluntárias que enobrecem a vida. “São as ações que não geram retorno financeiro as que mais nos alegram e fazem a gente se sentir ricos”, revela Tamara. Todos podem ser voluntários, independentemente de idade, condição social ou profissão. Basta querer. Segundo uma pesquisa realizada pelo Ibope, 35 milhões de brasileiros dedicam parte do seu tempo e energia para atividades não remuneradas em favor de uma causa ou alguém. A maioria são mulheres. O trabalho voluntário na maioria das vezes é realizado na própria comunidade, em creches, asilos, associações comunitárias ou entidades filantrópicas. Muitos escolhem atividades que fogem da sua função profissional. Pode ser muito gratificante ler histórias infantis ou promover uma tarde musical e dançar com a terceira idade. Quem tem a satisfa-
ção e alegria de ajudar uma vez garante que é um trabalho que vicia. Conforme o empresário e hoje presidente do Rotary Club Cachoeirinha, Ilton César da Silva, não existe satisfação maior que ajudar as crianças. Ilton faz parte de um grupo de amigos que promove, anualmente há mais de 10 anos, uma festa comunitária no dia das crianças e outra no natal para as crianças da zona norte de Cachoeirinha. “Distribuímos lanches, brinquedos e promovemos recreação. Somos nós que organizamos e buscamos os apoiadores. Eu me visto de papai Noel. É uma alegria ver o sorriso no rosto daquelas crianças”, afima Ilton. A alegação de muitas pessoas para não realizar trabalho voluntário é a falta de tempo. A corrida por uma situação social estável é o principal complicador. Sobre isto, a empresária Tamara Kondak fala como consegue conciliar as atividades
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A verdadeira face da Responsabilidade Social vai além da doação, ela busca a mudança entre o dar e o agir, e as verdadeiras mudanças acontecem quando o compromisso busca compartilhar conhecimentos, envolver pessoas e provocar a transformação Ieda D´avilla
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empresariais com a presidência do Banco de Alimentos. “É muito difícil para as pessoas dedicarem alguns minutos do seu tempo para algo que não dá retorno financeiro. O mundo está girando mais rápido. As pessoas querem soluções e respostas para ontem. Os e-mails não param de chegar e o telefone de tocar. Nosso único desejo é ter um clone ou nos questionamos onde vamos parar”, revela Tamara. Sobre a transformação a empresária lembra que chega em determinado momento em que é preciso pensar no que realmente é importante. “Definimos prioridades, onde tudo é prioritário e nos reorganizamos. É neste momento que nos questionamos em qual momento vamos reservar tempo para o trabalho voluntário, aquele em que nos dedicamos aos seres humanos que estão ao nosso redor, carentes de emprego, saúde e de valores. Respiramos fundo e não desistimos, pois este tesouro que ganhamos nos relaxa e nos faz abrir um sorriso e muitas vezes enchemos os olhos de lágrimas porque descobrimos, novamente, que temos muito tempo”, afirma Tamara.
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Distribuímos lanches, brinquedos e promovemos recreação. Somos nós mesmos quem organizamos e buscamos os apoiadores. Eu me visto de papai Noel. É uma alegria ver o sorriso no rosto daquelas crianças Ilton da Silva
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O tempo é curto mas cada momento pode durar uma eternidade.
Tamara Kondak
RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL A responsabilidade social empresarial também vem ganhado destaque. Pesquisas recentes realizadas pelo Instituto Ethos e pelo jornal Valor Econômico mostram que 22% dos consumidores já puniram ou privilegiaram empresas em razão da sua responsabilidade social. A Lyder Recursos Humanos, por exemplo, esta engajada na promoção do Projeto Pescar e participou da Campanha Doe-se da Revista Matéria de Saúde. “São ações como essa que possibilitam uma visão inovadora na construção de um mundo melhor e mais humano”, revela Ieda D´avilla.
Conforme a Parceiros Voluntários É essencial que seja celebrado o termo de adesão entre a entidade e o prestador do serviço voluntário, indicando o objeto e as condições do trabalho voluntário, com toda a descrição do serviço que será prestado, dia da semana, horário, local, sempre o mais preciso possível.
Como ajudar: CACHOEIRINHA
GRAVATAÍ
Parceiros Voluntários: 30415700
Parceiros Voluntários: 3488.3841
Banco de Alimentos: 3074.9115
Banco de Alimentos: 3042.7443
DIA INTERNACIONAL DO VOLUNTARIADO No dia 17 de dezembro de 1985, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou o Dia Internacional do Voluntário e determinou que fosse comemorado todos os anos, no dia 5 de dezembro. O ano 2001 foi proclamado como Ano Internacional dos Voluntários (AIV2001) pela Assembléia Geral das Nações Unidas de 1997. Os voluntários são pessoas ou grupos que, sem remuneração, ajudam a melhorar a qualidade de vida do planeta. Dedicam parte de sua vida para ajudar a resolver os problemas de sua região, indivíduos que se sensibilizam com comas causas sociais e estão dispostos a dar alegria, carinho e amor para quem está precisando apenas sorrir. Os voluntários são pessoas de alto astral, capaz de curar um doente, só por um momento de atenção que deu a ele. Agem por causas nobres, mobilizam-se contra a exclusão social, lutam para a melhoria nas áreas de educação, atividades esportivas e culturais, proteção do meio ambiente, o fim da violência, entre outras coisas. Não precisa ser um especialista no assunto para ser um voluntário, apenas basta vontade e criatividade para desenvolver um trabalho solidário.
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:: REGIÃO Divulgação
Estado reduz em 12,9% a mortalidade feminina
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Rio Grande do Sul reduziu a mortalidade feminina em 12,9% nos últimos dez anos. A redução acompanha a média nacional, que também caiu 12% no período de 2000 a 2010. No estado, a taxa passou de 4,36 (em 2000) para 3,80 (em 2010). No Brasil, houve redução da taxa de mortalidade de 4,24 óbitos por 100 mil mulheres para 3,72. Este é um dos estudos do Saúde Brasil (edição 2011), publicação do Ministério da Saúde. Entre as principais causas de mortalidade feminina estão as doenças do aparelho circulatório, como Acidente Vascular Cerebral (AVC) e o infarto, que aparecem em primeiro lugar, representando 34,2%. No entanto, as doenças cerebrovasculares e as isquêmicas do coração apresentaram redução no período de 2000 a 2010. A taxa das doenças cerebrovasculares em mulheres, como o AVC, caiu de 43,87 em 2000, para 34,99 em 2010. As doenças isquêmicas do coração, como o infarto, também tiveram a taxa reduzida de 34,85 para 30,04. Essas doenças têm como fatores de risco a falta de exercícios físicos e uma dieta rica em gordura saturada, que tem como consequência o aumento dos níveis de colesterol e hipertensão. As neoplasias representam a segunda maior proporção de óbitos em mulheres em 2010, no total de
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18,3%. Dentro das neoplasias, o câncer de mama tem o maior índice (2,8%), depois o câncer de pulmão (1,8%) e câncer do colo do útero (1,1%). Como forma de prevenção do câncer de mama e do colo de útero, o Ministério da Saúde tem investido no Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama, lançando no ano passado. Entre as ações está a incorporação do Trastuzumabe, um dos mais eficientes medicamentos de combate ao câncer de mama e a expansão dos serviços de radioterapia no país. Na faixa etária a partir dos 30 anos, as doenças do aparelho circulatório e neoplasias se confirmaram como as causas mais frequentes de óbitos. Já nas menores de 10 anos predominaram as afecções perinatais, e entre mulheres de 10 a 29 anos de idade, as causas externas, como, por exemplo, acidentes e agressões. O estudo Saúde Brasil também trouxe a taxa de mortalidade materna de 2010, que chegou a 68 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos. Na comparação com os últimos 20 anos (1990 a 2010), a razão da mortalidade materna no Brasil caiu 50%. Todas as regiões do país tiveram suas taxas de mortalidade feminina reduzidas. A maior redução foi verificada na região | www.revistamateriadesaude.com.br
A maior redução nas taxas de mortalidade feminina foi verificada na região Sul do país (14,6%), seguida pela região Sudeste (14,3%). A região CentroOeste apresentou redução de 9,6%, enquanto as regiões Nordeste e Norte, apresentaram redução de 9,1% e 6,8%, respectivamente. Sul do país (14,6%), seguida pela região Sudeste (14,3%). A região Centro-Oeste apresentou redução de 9,6%, enquanto as regiões Nordeste e Norte, apresentaram redução de 9,1% e 6,8%, respectivamente.
:: REGIÃO
V Jornada de Qualidade de Vida debate o tema maturidade Cerca de 120 pessoas participaram do evento realizado na segunda quinzena de outubro, no Plenário da Câmara Municipal de Cachoeirinha. Neste ano, a jornada apresentou o tema “Maturidade: Mitos e Verdades”
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a segunda quinzena de outubro foi realizada, no Plenário da Câmara Municipal de Cachoeirinha, a V Jornada de Qualidade de Vida dos Servidores, que este ano teve o tema “Maturidade: Mitos e Verdades”. A programação começou com uma fala da Coordenadora do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), Mara Oliveira, que agradeceu a presença das cerca de 120 pessoas que participaram do evento. No prosseguimento das atividades, o professor de educação física, Luís Fábio Vianna da Rosa, fez uma sessão de ginástica laboral, seguida de uma pequena caminhada com os servidores nos arredores da Câmara. Na sequência, a servidora da Secretaria Municipal de Cultura (SMC), Carine Mattos, cantou para os presentes, ilustrando uma prática de qualidade de vida. Após um pequeno intervalo, a administradora de empresas e psicóloga Helena Balbinotti conduziu a primeira palestra, que teve como tema a maturidade. Ela iniciou contextualizando que o Brasil vive um momento relativamente novo, que é o
fenômeno do envelhecimento. Em 2030, a expectativa média de vida será de 85 anos. Porém, até que ponto a sociedade está preparada para isso? Foi o questionamento colocado. Conforme a psicóloga, o termo terceira idade carrega no próprio nome um peso econômico e social muito grande, pois indiretamente se refere à parcela improdutiva da população. “É fundamental desfazer certos mitos. Os termos terceira idade, melhor idade, velhinhos, e tantos outros, não reproduzem a realidade. Ter mais de 60 anos pode ser ótimo ou péssimo. As pessoas podem continuar trabalhando e fazendo suas próprias escolhas ou sendo totalmente dependentes. Podem desenvolver doenças e terem déficits físicos e mentais ou podem ter uma vida totalmente ativa. Assim como em qualquer outra fase da vida, tudo depende da maneira que se encara as coisas. Por isso eu prefiro o conceito de adulto maduro”, analisou Helena. Em 1999, a Organização Mundial da Saúde criou uma máxima na mesma linha do trabalho de Helena: “sigamos ativos para envelhecer bem”. A palestrante explicou que quem está em atividade permane-
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ce em constante evolução de personalidade. E evoluir significa, em suma, buscar a vida. “Quem busca a vida, busca fortalecer o corpo, a mente, as relações sociais, busca se ocupar e ter prazer. Quem busca a morte, simplesmente deixa o relógio biológico correr, muitas vezes acelerando-o. Por isso que envelhecer é uma fatalidade, mas amadurecer é uma conquista”, disse a palestrante. “O meu desejo é que cada um de vocês saia daqui convencido de que é responsável pela própria velhice e que é possível levá-la de forma independente e feliz”, concluiu Helena. A Jornada seguiu com uma sessão de alongamento com o professor de educação física Luís Fábio Vianna da Rosa. Em seguida, a enfermeira Joice Avelhaneda, Coordenadora do Programa de Saúde do Trabalhador da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), contou para os colegas que a religião é uma prática que lhe proporciona paz e qualidade de vida. A última palestra da V Jornada dos Servidores foi com o professor municipal José Carlos de Oliveira, que falou sobre espiritualidade. Ele leu textos e mostrou vídeos sobre o tema, além de promover uma integração entre os servidores.
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:: NUTRIÇÃO Divulgação
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A Soja e seus derivados
onhecida há mais de 5 mil anos no Oriente, a soja destacou-se, nos últimos anos, como um dos alimentos mais completos e benéficos para a saúde. Ouve-se falar de carne de soja, leite de soja, suco de soja, mas qual é realmente a importância deste grão e seus derivados para o consumidor? A soja é uma planta pertencente à família das leguminosas, ou seja, do feijão, lentilha, grão de bico, ervilha. Apresenta proteína de boa qualidade, minerais (cobre, ferro, fósforo, potássio, magnésio, manganês), vitaminas do complexo B, fibras, prebióticos e os chamados compostos fitoquímicos: isoflavonas, saponinas, fitatos, ácidos graxos essenciais (ácido linoléico e ácido alfa linolênico) e vitamina E. Essas substâncias atuam como antioxidantes, reduzindo as taxas do colesterol ruim (LDL) no sangue e consequentemente diminuindo o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Além disso, exercem controle sobre a atividade hormonal, equilibrando a quantidade do hormônio estrogênio no organismo feminino, podendo amenizar, dessa forma, os
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sintomas da menopausa. “A isoflavona é um composto da soja, também chamado de fitoestrógeno, que atua na prevenção de doenças crônicodegenerativas como o câncer de mama, de colo de útero e de próstata. As propriedades estrógenas ajudam também a reduzir outro problema causado pela deficiência hormonal: a osteoporose”, afirma a nutricionista Sandra Fagundes. A soja é rica também em gorduras poli-insaturadas, como os ácidos graxos essenciais, em especial o ácido linoléico (ômega 3) e ácido alfa linolênico (ômega 6). Eles atuam de maneira protetora sobre a camada interna que recobre as artérias, prevenindo a arteriosclerose e a trombose, que são processos de obstrução das artérias. Entretanto, a nutricionista informa que mesmo sendo um alimento que nutre e promove saúde, prevenindo doenças, os benefícios da soja se dão em longo prazo. “É preciso adotar um novo estilo de vida, através da mudança dos hábitos alimentares e a inclusão da atividade física diária. Quanto mais cedo se começam as mudanças, mais precoces serão os benefí-
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cios”, afirma. Muitas pessoas substituem o consumo de carnes (peixe, frango e bovina) pela soja. Comparativamente, o grão contém teor protéico maior que a carne e os ovos. Mas vale ressaltar, que a soja não é fonte de vitamina B12, presente nas carnes e essencial para a formação dos glóbulos vermelhos e prevenção de anemias. Sandra afirma que a melhor forma de consumir a soja é na sua forma integral, ou seja, em grão. O grão pode ser consumido cozido, no preparo de saladas, bolos, tortas, sopas, purês. A recomendação diária é de 60g do grão (cerca de três colheres de sopa), que é suficiente para promover seus benefícios a nível hormonal e cardiovascular. A soja pode ser consumida diariamente, na forma de leite de soja, carne de soja, iogurte de soja, farinha de soja, queijo Tofu e muitos outros alimentos. Porém, a nutricionista alerta que é importante ficar atento ao seu consumo. “O alimento cru possui os fitatos, conhecidos também como ácido fítico, que apresentam fatores antinutricionais que impedem ao máximo o aproveitamento dos nutrientes. No
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a obsessão por músculos A soja deve estar presente na alimentação, por ser um alimento funcional, porém, vale lembrar que é necessário um bom equilíbrio alimentar ou mesmo uma suplementação quando a soja representa a principal fonte de proteínas da dieta
entanto, o cozimento ou a torra do grão desativa totalmente a parte desse efeito nocivo”, ressalta. A soja deve estar presente na alimentação, porém, vale lembrar que é necessário um bom equilíbrio alimentar ou mesmo uma suplementação quando a soja representa a principal fonte de proteínas da dieta, uma vez que a falta ou a quantidade insuficiente de alguns importantes nutrientes pode gerar graves deficiências
ao organismo.
Leite de soja
O leite de soja, ou extrato de soja, é um dos tantos produtos produzidos através dos grãos de soja. Rica em proteínas, a soja e seus derivados servem também para substituir as proteínas de quem não consome carnes, pois essas proteínas são muito parecidas com as de origem animal, embora não idênticas. No caso do leite, a concentração de isoflavona é menor que no grão. Por não conter lactose, pessoas com intolerância a esse carboidrato podem consumir o leite de soja como substituto ao leite normal, embora ele não contenha a mesma quantidade de cálcio que o leite comum. Comparado com o leite de vaca, o leite de soja é menos calórico, contém mais concentração de magnésio, minerais importantes para o bom funcionamento do coração e sistema imunológico, porém contém menos cálcio e fósforo, que atuam juntos na formação dos ossos, e potássio, que ajuda na contração muscular.
Sucos de soja
Uma pesquisa feita na Universidade de São Paulo constatou que a quantidade de isoflavonas nas bebidas à base de soja contendo suco de frutas é muito pequena. Por outro lado, bebidas que não possuem suco podem ser uma boa fonte dessas substâncias.
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Para chegar aos resultados, foram avaliadas 65 amostras de bebidas disponíveis comercialmente, de 12 marcas. As amostras foram divididas em quatro grupos: com suco de frutas, sem adição de suco, feitas à base de extrato de soja (conhecido popularmente como leite) ou do isolado proteico de soja - a forma mais refinada encontrada no mercado, contendo 90% de proteína. A quantidade de proteína encontrada nas bebidas correspondeu ao informado no rótulo. Houve ampla variação de isoflavonas entre as bebidas, mas, de modo geral, a pesquisa mostrou que, quanto maior a quantidade de proteína, maior a de isoflavonas. As bebidas feitas com o isolado protéico da soja tenderam a apresentar menores taxas de isoflavonas do que aquelas que utilizam o extrato. No rótulo dos produtos, é possível saber a forma utilizada. As conclusões do estudo apontam que o consumo de 300 ml de bebida sem suco, à base de extrato, pode resultar em uma ingestão de 20 mg de isoflavonas, o que equivale ao consumo diário dos coreanos, que consomem soja rotineiramente. Para atingir a mesma quantidade tomando bebidas com suco, seriam necessários quase dois litros. O teor médio de isoflavonas ficou em cerca de 2 mg. Em alguns casos, a quantidade desses compostos não chegou a 1 mg. Em função disso, é indicado que se opte pelo consumo do leite de soja (bebida feita à base de extrato de soja, sem adição de suco).
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:: PESQUISA Divulgação
Contaminantes ambientais pioram memória e estresse Pesquisadores verificaram que idosos com níveis mais altos de determinados contaminantes ambientais no sangue tiveram piores resultados em testes de estresse e de desempenho cognitivo.
Em seguida, foram aplicados testes para avaliar a memória de curto e de longo prazo, a atenção e a fluência verbal dos voluntários. As diferenças mais significativas foram percebidas nos idosos com níveis mais altos de chumbo, cobre e organoclorados.
A
o analisar uma amostra de 130 idosos saudáveis, pesquisadores brasileiros verificaram que aqueles com níveis mais altos de determinados contaminantes ambientais no sangue tiveram piores resultados em testes de estresse e de desempenho cognitivo.
O estudo foi feito pelo Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com cientistas da Escola de Enfermagem e da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP) e da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Foram medidos os teores de chumbo, cobre, zinco, cádmio e substâncias organocloradas usadas no passado como pesticidas, entre elas o policloreto de bifenila. Em seguida, os voluntários foram divididos em dois grupos: um com níveis de contaminantes acima da mediana e outro com níveis abaixo desse valor. Todos apresentaram dosagens inferiores ao limite considerado seguro para a saúde humana. Ainda assim, o grupo com teores acima da mediana teve pior desempenho nos testes. Para avaliar o estresse dos voluntários, os pesquisadores mediram o cortisol – considerado o hormônio do estresse – ao longo do dia, e após um evento estressor. Um teste padronizado que inclui tarefas como falar em público e fazer cálculos matemáticos mentalmente foi usado para induzir a situação de estresse agudo. 24 | novembro de 2012 |
O grupo com teores de chumbo acima da mediana, que foi de 2 microgramas por decilitro (µg/dl), apresentou secreção de cortisol basal 1,3 vez maior que os demais. O desempenho nos testes de fluência verbal, por outro lado, foi 1,3 vez menor. Nesse caso, o limite considerado seguro para a saúde humana, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, é de 10 µg/dl. O valor está sendo revisto e já caiu para 5 µg/ dl em crianças. Mas estudos têm mostrado que mesmo doses menores podem causar prejuízo. Voluntários com níveis de cobre acima de 116 µg/dl apresentaram secreção de cortisol ao estresse agudo 1,9 vez menor que a do outro grupo e desempenho 1,3 vez menor nos testes de memória. No caso das substâncias organocloradas, quanto maior foi a concentração no sangue, menor foi a secreção de cortisol basal e pior o desempenho da memória. O objetivo do estudo foi testar a hipótese de que a exposição a contaminantes ambientais, que atuam como desreguladores endócrinos, poderia explicar, pelo menos em parte, a grande variabilidade no desempenho cognitivo existente entre pessoas com mais de 60 anos. Os resultados apontam uma associação estatisticamente significativa, mas não foi uma associação forte. Isso sugere que há outras variáveis influenciando. Porém, os dados evidenciam a vulnerabilidade dos idosos aos efeitos dos contaminantes.
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:: REGIÃO
Prontomed conquista troféu na 7ª Olimpíada da Saúde
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Prontomed Serviços Médicos pontuações, por menores que fossem, é importante para envolver as clínicas e de Cachoeirinha conquis- como a presença no sábado pela manhã”, hospitais numa grande integração. Assim tou o Troféu Rotativo da 7ª revela Guilherme. conhecemos os colegas e temos um final Olimpíada da Saúde, promovida pela A equipe da Prontomed ficou satisfeita de semana de lazer ”, disse. Colega de Fecomércio/Sesc e Federação dos Hos- com o resultado. A vencedora dos 100m Cristine e vencedora dos 400m, a estagiária pitais e Estabelecimentos de Serviços de do Atletismo, Cristine Gasparotto, 27 de Fisioterapia, Lisiane Vanessa Pedroso, Saúde do RS (Fehosul). As competições anos, é técnica de segurança do trabalho e 30 anos, afirmou que o atletismo é uma aconteceram nos dias 20 e 21 de outubro costuma correr maratonas e não atletismo, modalidade que ainda precisa de adeptos. no Sesc Campestre, em Porto Alegre. A mas aprovou a experiência. “A Olimpíada “Precisa de resistência. Numa maratona o Prontomed participou pela quarta atleta vai no seu ritmo. Aqui precisa Divulgação vez do evento e conquistou esse rede mais esforço, por isso é tão legal”. sultado por ter alcançado a melhor Já Fernanda Comerlatto, que ganhou o pontuação geral no somatório de título de 1ª Princesa, disse estar muito várias competições. orgulhosa pelo reconhecimento e mais “Nos preparamos bastante para ainda por representar a instituição e a competição, mas a conquista da sua cidade. melhor pontuação foi uma surpresa”, O troféu permanecerá na recepção revela o diretor da Prontomed, Dr. da clínica até a próxima competição, Guilherme Sampaio. A Prontomed quando a organização recolhe e entreconquistou o 1º lugar no Atletismo ga para o ganhador de 2013. Guilher100m (Cristine Gasparotto – 27 anos) me afirma que para o ano que vem a e 400m (Lisiane Vanessa Pedroso – 30 equipe Prontomed participará ainda anos) e 5º lugar no Futebol Sete Masmais motivada para as competições e culino, além da 1ª Princesa (Fernanda tentará trazer outros prêmios. Comerlato Silva) e Melhor Torcida no O Hospital Dom João Becker, de Concurso Rainha da Saúde, que tamGravataí, conquistou o título de Raibém contam para a pontuação geral. nha do Concurso Rainha da Saúde, Conforme o diretor Guilherme com a jovem Lilian Berwanger Deon. Sampaio, a empresa incentiva a prática A 7ª Olimpíada da Saúde têm como esportiva dos colaboradores, como por objetivo oportunizar a integração exemplo, através do time de futebol e levar mais qualidade de vida aos mantido pela Prontomed e a doação trabalhadores de hospitais privados, de uniformes para as competições de clínicas, laboratórios e serviços de corrida. “Também ficamos atentos às A Prontomed levou o título de 1a princesa saúde.
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:: REGIÃO
Sushi da Gueixa no restaurante Vida Natural O restaurante Vida Natural inovou seu cadápio e agora oferec também almoço japonês aos domingos Aos domingos, das 11h30min até as 15h, é servido um buffet livre da culinária japonesa no restaurante Vida Natural, com oito qualidades de uramaki, cinco de hossomaki, niguiri e temaki, além de futumaki, tamagoyaki (salada), tempura de atum, tataki, sashimi, sunomono, hot, tamagoyaki de morango e tempura de sorvete. O diferencial do serviço do Vida Natural Sushi & Sashimi está na forma como as especialidades são servidas. “Somos todas mulheres, por isso é chamado de Sushi da Gueixa (mulher da arte). Somos mais detalhistas com o sabor e com a apresentação da comida, passamos de mesa a mesa conversando com os clientes sobre sushi e a história de cada prato”, afirma Deyse Fontes, chefe do Vida Natural Sushi & Sashimi. Deyse tem 38 anos e conhecimento sobre gastronomia francesa, italiana, japonesa, chinesa, tailandesa e curso sobre organização de eventos. Mesmo apaixonada e convicta da sua competência no preparo dos pratos japoneses, Deyse passou por uma série de preconceitos, em função de que no Japão apenas os homens elaboram o sushi, pois afirmam que as mulheres têm mãos quentes, que estragam os pratos. “O meu principal rival nesta arte de fazer sushi é o
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Almoço japonês aos domingos
preconceito. Mas acredito que meus clientes sintam uma diferença positiva das mãos, no sabor e também na apresentação que é onde eu procuro me destacar”, revela. Com relação ao ritual de preparo dos alimentos, a sushiwoman do Vida Natural conta que cozinhar o arroz é uma das partes do preparo das iguarias mais importantes, sendo ele a semente que simboliza a riqueza e a fertilidade. “Eu tiro o dia só para o preparo do arroz, lavo três vezes com carinho e coloco água sempre com calma em um ambiente silencioso. Deixo-o descansando por três horas. Antes de cozinhar faço minhas orações sobre ele e depois de pronto oro agradecendo sua abundância e perfeição. É um ritual sério pra mim e realizo sempre”, descreve Deyse. O restaurante Vida Natural foi fundado em 1994 e serve diariamente buffet livre com suco natural, sobremesas e grelhados, também com a opção a quilo. Em determinados dias da semana, o cardápio possui pratos especiais e agora, aos domingos, os clientes podem aproveitar o melhor da culinária japonesa com preços acessíveis.
:: PSIQUIATRIA
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Demências
conhecer para buscar ajuda Por Eneida Kompinsky Psiquiatra Cremers 15849
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demência é uma síndrome caracterizada pelo declínio da memória, associado ao déficit de outra função cognitiva, como fala ou funções executivas, que chegam a interferir no desempenho social ou profissional do adulto. Também são bastante comuns alterações de humor e de comportamento. No início, a memória dos fatos que ocorreram há muito tempo não é afetada. Porém, a memória de fatos recentes e de curta duração pode ficar gravemente comprometida. Algumas pessoas podem apresentar alterações de linguagem como, por exemplo, dificuldade em nomear objetos, e dificuldades para executar movimentos mais complexos. Também pode ocorrer diminuição na capacidade de abstração, pensamento mais empobrecido, irritabilidade e diminuição do “freio social”, que pode se refletir em maus tratos com os cuidadores, por exemplo. A demência ocorre em 5% a 8% da população acima dos 65 anos; 15% a 25% em pessoas acima de 75 anos e 25% até 50% em indivíduos acima de 85 anos. É mais comum em mulheres. Atualmente, podemos verificar mais de 50
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tipos de demência, mas 70% delas cabem em dois tipos: demência de Alzheimer e vascular. A demência de Alzheimer é a mais comum e caracteriza-se por um início lento e pouca certeza das causas, sendo mais provável uma soma de fatores genéticos e ambientais. Nessa demência há perda neuronal principalmente daqueles que produzem uma substância chamada acetilcolina. O quadro da doença começa com déficit de memória para fatos recentes, evoluindo para outros sintomas como desorientação, dificuldades motoras complexas, irritabilidade e, em uma fase mais posterior, sintomas chamados paranoides (os pacientes acham que foram roubados, por exemplo). Em um período de doença mais adiantado podem ocorrer incontinência urinária e intestinal. A demência vascular é o segundo tipo mais comum. Ela tem como causa aquilo que chamamos de microinfartos vasculares na região do cérebro, que vão causando aos poucos uma atrofia que pode ser localizada ou generalizada. Ao contrário da doença de Alzheimer, não há diminuição da produção da substância acetilcolina, fazendo com que nessas demências a medicação existente para
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Alzheimer não funcione. Os sintomas variam de acordo com a região do cérebro atingida pelos microinfartos. Essa demência costuma ter uma evolução mais rápida. É importante salientar a importância de diferenciar o diagnóstico de demência do diagnóstico de depressão no idoso, que às vezes simula sintomas tão parecidos a ponto de ser denominada pseudodemência. Dependendo do estágio da doença, os pacientes passam por tratamentos psicoterápicos de enfoque cognitivo, comportamental ou de orientação emocional, sempre com o objetivo de melhorar a qualidade de vida do doente e de sua família e de reforçar os pontos onde houve prejuízo, como a memória. No caso da demência de Alzheimer, existem várias medicações que podem ajudar a restaurar em parte as funções cognitivas e talvez prevenir outras perdas futuras. Também podem ser usados outros grupos de medicações para sintomas como agitação. O importante é que, se houver suspeita da família da presença dos sintomas citados, um médico deverá ser procurado, pois, quanto mais precoce o diagnóstico, maiores são as chances de controle da doença.
:: PSIQUIATRIA
Congresso de Saúde Mental conta com grande participação Divulgação
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O congresso bateu recorde de inscritos, com 1.224 participantes, deixando mais de 300 pessoas em uma lista de espera por vagas
Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) realizou no início de outubro, no Centro de Eventos Plaza São Rafael, em Porto Alegre, o II Congresso Internacional de Saúde Mental e Reabilitação Psicossocial. Com o tema Saúde Mental na Atenção Primária à Saúde, o evento teve como objetivo ser um espaço para tratar de assuntos como qualidade de vida emocional e equilíbrio psicológico. O congresso bateu recorde de inscritos, com 1.224 participantes, deixando mais de 300 pessoas em uma lista de espera por vagas. De acordo com a coordenadora do Congresso, Alice Hirdes, a temática desta edição vem ao encontro das propostas de organismos nacionais e internacionais, como o Ministério da Saúde do Brasil, a Organização Mundial da Saúde e a Organização PanAmericana da Saúde. Segundo Alice, o Rio Grande do Sul se destaca por ter aprovado, em 1992, a primeira lei de reforma psiquiátrica no Brasil, a Lei da Reforma Psiquiátrica (Lei nº 9.716). A programação do evento incluiu painéis, palestras, mesas redondas, apresentações de trabalhos científicos e a presença de especialistas nacionais e internacionais, como Paulo Duarte de Carvalho Amarante, 28 | novembro de 2012 |
da FIOCRUZ (RJ), Ernesto Venturini, da Itália, e Graham Thornicroff, da Inglaterra, que participou da videoconferência Saúde Mental na Atenção Primária no Contexto Mundial. A palestra de abertura contou com a participação do médico psiquiatra, Roberto Tikanory, que coordena o departamento de Saúde Mental do Ministério da Saúde e possui ativa participação na história no movimento da reforma psiquiátrica no Brasil. Outro pioneiro do movimento brasileiro de reforma psiquiátrica, Paulo Amarante, ministrou a palestra “Saúde Mental, Diversidade e Cultura”. Autor e organizador de vários livros sobre o tema da psiquiatria e da reforma psiquiátrica, Amarante ressaltou o papel das instituições de ensino superior na melhoria do atendimento às pessoas com transtorno mental. “As universidades precisam se envolver no processo da reforma psiquiátrica, preparando os profissionais para que eles mudem a forma de atender e cheguem à assistência pública com uma nova formação”, declarou. O pesquisador também costuma prestar consultoria sobre a situação manicomial brasileira em filmes e novelas de TV. Ele assessorou as filmagens de Bicho de Sete Cabeças, com | www.revistamateriadesaude.com.br
Rodrigo Santoro, e recentemente auxiliou na cinebiografia da médica psiquiatra Nise da Silveira, que era contrária ao confinamento de pacientes em hospitais psiquiátricos e ao uso de eletrochoque e lobotomia no tratamento de doenças mentais. No evento, Amarante lançou o livro “Saúde Mental e Arte: Práticas, Saberes e Debates”, escrito em coautoria com a psicóloga e atriz Fernanda Nocam. A obra aborda a possibilidade de utilizar música, teatro, dança, vídeo e artesanato no tratamento de transtorno mentais. Outro destaque da programação foi a vídeo conferência “Saúde Mental na Atenção Primária no Contexto Mundial”, com o especialista Graham Thornicroff, da Inglaterra. Autor de 24 livros e mais de 250 artigos em revistas especializadas no assunto, Thornicroff sugeriu a criação de programas que façam o Estado aumentar o número de atendimentos a pessoas com problemas de saúde mental, independente da situação econômica do país. “É necessário que existam serviços para esse tipo de doença perto da casa dos pacientes e que haja um plano específico para os indivíduos. Infelizmente, a maioria das pessoas com problemas de saúde mental não recebe nenhum tipo de tratamento”, enfatizou.
:: FONOAUDIOLOGIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Aspectos do desenvolvimento da linguagem Por Leliliane Brasil Lopes Fonoaudióloga CRFa: 9328-RS
A linguagem pode ser definida como um sistema de comunicação que nos permite abstrair e comunicar conceitos. Uma separação técnica permite reconhecer três dimensões dentro da linguagem: forma (compreende a fonologia, morfologia e sintaxe), conteúdo (a semântica) e uso (a pragmática). Segundo o linguista Ferdinand de Saussure, a linguagem é composta pela língua (é o idioma, um modelo geral e constante para os membros de uma determinada colectividade linguística) e pela fala (a materialização momentânea desse modelo; é um acto individual e voluntário que se realiza por intermédio da fonação e da escrita). Antes de desenvolver as suas capacidades
de forma estendida, os humanos utilizam uma pré-linguagem, isto é, um sistema de comunicação rudimentar que ocorre nos primeiros anos de vida e que implica capacidades neurofisiológicas e psicológicas como a percepção, a motricidade, a imitação e a memória. Desta forma, podemos decrever as evoluções de linguagem para cada idade, sendo: • A partir de 1 a 3 meses, o bebê presta atenção nos sons e se acalma com a voz da mãe. Chora, faz alguns sons, dá gargalhadas, costuma sorrir quando alguém fala com ele. • Dos 4 aos 6 meses, procura de onde vem o som, grita, faz alguns sons como se estivesse conversando e também imita sua voz. • Dos 7 aos 11 meses, encontra de qual lado vem o som, repete palavras, bate palmas, aponta o que quer e dá tchau. • Aos 12 meses, começa a falar as primeiras palavras e imita as ações de outras pessoas.
• Aos 18 meses, pede as coisas usando uma palavra. Nesta idade já fala cerca de 20 palavras. • Aos 2 anos, já sabe falar frases curtas com duas palavras, já consegue dizer cerca de 200 palavras. • Com 3 anos, é possível entender tudo que a criança fala, porém, às vezes conjuga os verbos de forma errada. Nesta idade já conhece as cores. • Com 4 anos, inventa histórias e compreende regras de jogos simples. • Aos 5 anos forma frases completas e fala corretamente. • Aos 6 anos aprende a ler e a escrever. Fique atento ao desenvolvimento da linguagem de seu filho e, se surgirem dúvidas, procure um fonoaudiólogo. Os dados referentes ao desenvolvimento da linguagem foram divulgados pelo Conselho Federal e Regional de Fonoaudiologia.
Terapia Ocupacional Por Letícia Bittencourt Teixeira Terapeuta Ocupacional na Apae Crefito 5 – 9108/TO
A terapia ocupacional é uma profissão da área da saúde responsável pela avaliação, prevenção e tratamento das disfunções de origem física, mental e social. Neste sentido, se utiliza de atividades como um recurso terapêutico para habilitar e capacitar indivíduos, tornando-os independentes em suas Atividades de Vida Prática (AVP’s) e nas Atividades de Vida Diária (AVD’s). Tem como objetivos prevenir internações e/ou agravamento da doença; impedir ou minimizar regressões ou
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quadros; proporcionar responsabilidades e interações sociais, políticas, familiares e domésticas; estimular socialização e lazer; trabalhar autoconfiança, autoimagem e autoestima. Segundo Mac Donald (1998), as atividades se classificam em: - AVD´s: promovem a independência do paciente em suas necessidades diárias. - Atividades Expressivas e Criativas: oferecem saída para as qualidades emocionais: tolerância, prazer, criação, valorização. Podem destacar a oportunidade para o surgimento de habilidades e organização. - Atividades Sociais e Recreativas: apresentamse em forma de jogos, festas e passeios, pro-
piciando a socialização e a integração com o grupo. - Atividades Motoras ou Físicas: reside na obtenção do exercício motor, através de uma atividade construtiva que permite ao paciente realizar o movimento com a força e coordenação adequada. Nos processos inclusivos, o TO busca auxiliar o professor quanto às necessidades do aluno, adaptando as atividades pedagógicas, com objetivo de facilitar a participação e interação com o grupo, além de oferecer suporte necessário, para que estes interajam tranquilamente com a questão da diferença na sala de aula.
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Centro de Especialidades Ortopédicas e Traumatológicas de Gravataí - CEOT Dr. Fernando Sanchis (Coluna Vertebral) | Dr. Paulo Velasco (Ombro) | Dr. Roberto Schwanke (Joelho) Dr. Ricardo DeBona (Joelho) | Dr. Tiago Sumi (Ombro) | Dra. Ronise Ribeiro (Ortopedia Pediátrica) Leohnard Bayer (Mão e Cotovelo) | Dr. Pablo Lessa (Quadril) | Dr. Renato Castro (Dr e Acupuntura) Dr. Pedro Kanan (Pé e Tornozelo) | Dr. Marcelo Tafas (Coluna Vertebral) Dr. Fabrício Brinco (Mão e Cotovelo) | Dr. Alfredo Sanchis (Quadril)
A artrose da mão Por Leohnard Bayer Especialista em Mão e Cotovelo – Microcirurgias CRM 25.062
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as articulações sinoviais, as extremidades dos ossos são recobertos por cartilagens, que agem como amortecedores das articulações, permitindo o movimento dos ossos sem atrito. Quando a camada de cartilagem se desgasta, ela afina e resseca, expondo o osso que está embaixo. Com isso, começa a haver contato doloroso de osso com osso. Esse processo de desgaste, causando dor, é chamado de artrose. Quais os locais da mão que são acometidos pela artrose? Na mão, a artrose aparece principalmente na ponta dos dedos e na base do polegar (Rizartrose). O polegar é considerado o dedo mais importante da mão, pois ele é o principal responsável pelo movimento de pinça. Enquanto as outras articulações apenas dobram e esticam, a da base do polegar também tem a capacidade de fazer rotação em direção à palma da mão. Esse movimento de torção do polegar, chamado de oponência, permite a realização da pinça digital, que nos permite, dessa forma, pegar objetos pequenos. Para proporcionar essa maior mobilidade, os ligamentos do polegar são mais frouxos que nos outros dedos, fazendo com que a cartilagem desgaste mais precocemente. Quem são as pessoas mais atingidas pela Rizartrose? A artrose da base do polegar é mais comum em mulheres, principalmente após os 40 anos. Não está comprovado que as pessoas que utilizam de maneira exagera-
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A artrose aparece principalmente na ponta dos dedos e na base do polegar (Rizartrose). É raro ela acometer outras articulações da mão. da, com movimentos repetitivos a base do polegar, tenham uma incidência maior de artrose. O que se sabe é que a utilização em demasia de um polegar já com artrose, pode exacerbar a dor. Quais os principais sintomas? O sintoma mais comum é a dor na base do polegar. Ela piora com atividades que exijam o movimento de pinça, como por exemplo, abrir uma garrafa de refrigerante, uma jarra térmica, uma fechadura ou até mesmo escrever. Numa fase inicial, a dor ocorre apenas num período: após acordar ou após os esforços. Quando a doença progride, pode haver dor no repouso ou até mesmo à noite. Existe tratamento sem cirurgia? Sim, mas todos os tratamentos para Rizartrose são voltados para tratamento da dor. Não há como reverter o desgaste já instalado. A tentativa inicial de tratamento se faz com medidas para diminuir o processo inflamatório: o uso de gelo (10 minutos, 3 ou 4 vezes ao dia), antiinflamatórios não hormonais (AINE) e realização de fisioterapia (ultrassom e TENS). Nos períodos de crise, geralmente no inverno ou após realizar um esforço físico com a mão, pode-se fazer uso de uma tala removível (órtese) feita sob medida. Ao contrário das talas compradas prontas, tais órteses não imobilizam o punho e a ponta do polegar, deixando apenas imobilizada a região da artrose (base do polegar). Algumas vezes podemse utilizar infiltrações intra-articulares | www.revistamateriadesaude.com.br
para alívio das crises de dor. Porém este procedimento deve ser utilizado com cautela, não devendo ser feito de maneira repetitiva, pois, a longo prazo, acelera o processo de desgaste. Quando está indicada a cirurgia? Como a artrose é uma doença progressiva, com uma tendência a piora, o tratamento cirúrgico está indicado para os pacientes que, apesar do tratamento conservador, apresentem dor e dificuldade ao realizar atividades com a mão. Quais os tipos de cirurgia? A cirurgia clássica para o tratamento da Rizartrose chama-se Artroplastia de Suspensão. Nesse procedimento, a parte com artrose é limpada e substituída por um tendão que funciona como uma prótese, que vai estabilizar novamente o polegar e evitar o contato doloroso de osso com osso. Tal tendão, que é retirado do próprio polegar, já vem separado em três ou mais fitas, das quais se utiliza uma. Como é realizada a reabilitação? Após as três primeiras semanas, o paciente é encaminhado à reabilitação e confecção de uma órtese que usará por um período médio de três meses, quando estará apto para realizar todas as atividades diárias, inclusive a prática de esportes. Se você tem dor refratária na base do polegar, converse com seu especialista em mãos. Uma consulta não significa uma cirurgia. Não há como reverter o desgaste, mas conseguimos atrasar sua evolução e controlar os sintomas.
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