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índice
MA TÉRIA DE C AP A MATÉRIA CAP APA Inovação e tecnologia em telecomunicação Edgar Bortolini assumiu no começo deste ano a presidência da Parks. A empresa tem 43 anos e é pioneira em inovação na área tecnológica de TI. Na entrevista, Bortolini fala do desafio de estar à frente da Parks, da importância do conceito Triple Helix, que une empresa, academia e governo, das cidades digitais e de novos produtos da empresa para 2010.
8 e9 REPORTAGEM ESPECIAL:
Começa a 18a edição da MERCOPAR A Mercopar, maior evento de subcontratação e inovação industrial da América Latina, chega a sua 18ª edição com um expressivo crescimento no número de expositores em relação ao ano anterior.
CESCOPA integra ambiente acadêmico e empresarial ......... 10
A importância do planejamento estratégico ............................... 22
Seminário aponta prioridades dos investimentos árabes ........ 11
Empresas contábeis deverão seguir padrão internacional.... 26
Útil Química lança produtos na Expoagas .............................. 13
Marketing de Guerrilha procura grandes ideias ........... 30
Pré-sal pode trazer riscos ambientais ................................ 17
Você é um profissional inovador? ............. 32
EXPEDIENTE:
Contatos:
Outubro - 2009 - Ano II - 10a Edição
Coordenação: - Roselaine Vinciprova - roselaine@trcomunicacao.com - Tadeu Battezini - tadeu@trcomunicacao.com
Circulação: 5000 Exemplares Jornalista Responsável: Roselaine Vinciprova (MTB 11043)
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Fontes: Fiergs, administradores.com.br, Fecomércio, Federasul, Portal PGQP, Sebrae RS, Portal da Qualidade, www.fnq.org.br, Setcergs, Zero Hora, Receita Federal do Brasil, Valor Econômico, Jornal do Comércio, O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo, Gazeta Mercantil, Agência Brasil.
Colaboração: Micael Rodrigues - micael@trcomunicacao.com Camila Schäfer - jornalismo@trcomunicacao.com
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Matéria Prima é uma publicação bimestral da TRCOM. Todos os direitos reservados.
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5 Outubro de 2009
editorial
Uma lei para a boa O Brasil talvez seja um dos países com maior número de leis. São quase 100 mil delas que, em sua grande maioria, dizem o que não se pode fazer. Esse não é um dado oficial, mas o certo é que ninguém sabe quantas realmente vigoram e quantas já estão engavetadas. E esse número aumenta a cada semana. Algumas delas, apesar de terem uma boa intenção, soam um pouco estranhas quando buscamos um país com mais cidadania. A lei da tolerância zero entrou em vigor com uma grande discussão da opinião pública. Isso porque ela diz que não se pode beber e dirigir. Em países como a Suécia, isso não precisa ser lei. Não existe a menor possibilidade de algum cidadão sair de casa dirigindo para uma festa, se ele pensar em beber. Temos leis que nos dizem que não podemos passar sinal vermelho, não podemos matar
educação
ou roubar. Isso envolve muito mais cidadania do que lei. Agora temos outra lei sobre a proibição de fumar em locais públicos, que poderá se estender para parques e asseme-
Daqui a algum tempo teremos leis que nos obriguem a agir com respeito em relação às outras pessoas lhados. Daqui a algum tempo teremos leis que nos obriguem a agir com respeito em relação às outras pessoas. Na verdade, poderia existir uma única lei que seria esta: preste respeito à outra pessoa independentemente da sua aparência ou condição social. Não podemos mais ter centenas de leis
enquanto cada um dos cidadãos não se conscientizar do seu papel na sociedade. Passar sinal vermelho é crime, ele está colocando em risco a sua vida e a de outras pessoas, e não precisa ser um estudioso para saber disso. Mas a criação ou extinção dessas leis não tem nada a ver com políticos, tem a ver com nível de consciência da população. Quando ainda tivermos que nos deparar com pessoas jogando lixo no chão ou passando sinal vermelho será muito difícil mudar a nossa situação de país subdesenvolvido. Talvez um dia as quase 100 mil leis que existem no Brasil possam ser minimizadas a meia dúzia. Neste dia ninguém precisará criar leis que nos digam as regras de uma boa educação. Quem sabe possamos criar leis incentivando boas ações, a cidadania e a valorização da vida. Boa leitura! Equipe da Revista Matéria Prima
mensagens Como consultor orientado em soluções empresariais à pequena e média empresa, gostaria de parabenizá-los pelo excelente conteúdo editorial, tanto informativo como formativo. Saúde e Vida Longa! Volnei Borba Consultor Sênior - WCI Consultoria
Envie sua sugestão ou mensagem para nós! materiaprima@trcomunicacao.com
6 Outubro de 2009
7 Outubro de 2009
entrevista | Edgar Bortolini
Inovação e tecnologia em
telecomunicação Frederico Mombach/MP
Edgar Bortolini assumiu no começo deste ano a presidência da Parks. A empresa tem 43 anos e é pioneira em inovação na área tecnológica de TI. Na entrevista, Bortolini fala do desafio de estar à frente da Parks, da importância do conceito Triple Helix, que une empresa, academia e governo, das cidades digitais e de novos produtos da empresa para 2010.
se perpetuassem, ou seja, as pessoas são o verdadeiro sentido. Continuamos com essa missão. Isso possibilitou diversas evoluções da empresa pois a gestão sempre foi focada na responsabilidade social do empreendimento. Um bom exemplo disso é o Projeto Pescar, que tira jovens de uma condição adversa e os coloca diretamente no mercado de trabalho. Paulo Renato fazia uma verdadeira evangelização do Projeto Pescar.
Como iniciaram as atividades da Parks? Em 1966 iniciaram as atividades em sistemas eletrônicos, porém em 1976, quando ninguém falava em computadores e, muito menos, em internet, a Parks desenvolveu o primeiro modem do País, através de uma parceria inédita com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde os alunos do curso de pós-graduação em Ciências da Computação projetaram um modem com velocidade de 1200 bps. A empresa, hoje localizada no Distrito Industrial de Cachoeirinha, começou sua história produzindo sistemas de sonorização para grandes ambientes como anfiteatros e aeroportos. Na década de 70 ainda, a empresa desenvolveu um dispositivo que transmitia um sinal de alarme pela rede telefônica sem que isso ocupasse a linha. Nascia assim o conceito que mais tarde se tornaria o ADSL.
A Parks trabalha com inovação e tecnologia. Em quais novidades a empresa está trabalhando? Para 2010, vamos lançar três grandes produtos. A cidade digital é um projeto que estamos desenvolvendo em parceria com o Governo Federal e vai possibilitar que uma antena gere sinal de internet sem fio para escolas e postos de saúde, por exemplo. Com isso, teremos a facilidade em tele-educação, VoIP e câmeras eletrônicas. Estas soluções podem usar o WinMax como plataforma tecnológica. O Ibope recentemente fez uma pesquisa sobre quais serviços os executivos conside-
Como é o desafio de estar à frente da Parks? O engenheiro Paulo Renato nos deixou grandes ensinamentos. Sabemos que ele gostaria que os valores que trouxe
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ram indispensáveis para o dia a dia dos seus negócios. A internet obteve 70% da preferência, superando água e luz. Outro produto é um equipamento que restabelece automaticamente, via celular, a conexão de internet quando o sinal cai. Ou seja, é como se fosse um no break da internet. Esse serviço é indispensável para bancos, por exemplo, onde frequentemente acontece do equipamento ficar sem conexão. Com essa tecnologia não vai mais haver perdas do sinal. Hoje existe quase que uma neura pela banda larga. A informação vale dinheiro. O volume de dados da internet é imenso, por isso a velocidade tem que ser maior. As mídias se cruzarão. Por isso, já trabalhamos para oferecer velocidades acima de 100 megabits por segundo. É o que chamamos de GPON EFM. A Parks ajuda a transportar essa informação sem erros. A empresa pode-se dizer atua no transporte das informações e na construção das super vias da banda larga. É difícil transportar informação no Brasil hoje? O Brasil é um país que vive lado a lado com os contrastes. Temos uma grande extensão territorial, o que dificulta esse transporte. Existem países que estão muito à frente em conexão. Na Finlândia você compra uma casa já com a banda larga instalada. Em Israel a tecnologia do wireless domina grande parte do país. Temos muitos outros exemplos de pioneirismo da banda larga
como Irlanda, Canadá, Estados Unidos e Coreia. De que forma as empresas podem se beneficiar com essa nova tecnologia da inovação? As empresas devem estar atentas às novas tecnologias que surgem a cada dia. Aqui no Distrito Industrial predominam empresas do setor metalmecânico que também devem estar atentas pela disseminação da nanotecnologia que revolucionará o mercado mundial. No nosso setor também existem estes desafios. A Parks nasceu do modelo conhecido como Triple Helix, que integra as empresas, governo e academia (centros de pesquisa). Isso possibilita uma grande interação entre os três atores. Exemplo disso é o grande investimento que a empresa mantém em seu centro de PD&I e sua presença com laboratório no TECNOPUC da PUCRS. Com isso, investimos diretamente em inovação e consequentemente em geração de valor para os produtos e serviços. Isso possibilita estarmos sempre à frente. Os nossos engenheiros estão agora pensando em soluções para daqui a dois anos. Os produtos atualmente têm vida curta de, no máximo, um ano e meio. Há um deslocamento constante de conteúdos de hardware para software e aplicativos e temos que nos mover nessa direção constantemente para assegurar o valor dos serviços entregues aos nossos clientes.
PAULO RENATO A Parks é fruto da visão e do empreendedorismo do empresário Paulo Renato Ketzer de Souza, engenheiro, professor e grande pesquisador. Liderou diversos movimentos pioneiros com o objetivo de criar leis na área de Ciência e Tecnologia. Também colaborou com a Secretaria Especial de Informática (SEI) na edição da Lei da Informática. Foi um dos mentores da empresa EDISA, posteriormente comprada pela HP e se tornou o primeiro Presidente. Mas, sobretudo, Paulo Renato foi um grande incentivador da valorização humana. Os valores e a responsabilidade social sempre foram mais importantes para ele. Durante mais de 40 anos em que esteve à frente da Parks, ele sempre incentivou o empreendedorismo até mesmo de seus próprios funcionários. Hoje, várias empresas do setor eletroeletrônico do RS foram direta ou indiretamente estimuladas pelo toque de empreendedorismo de Paulo Renato.
Frederico Mombach/MP
9 Outubro de 2009
DESENV OL VIMENT O DESENVOL OLVIMENT VIMENTO Saul Sastre Secretário Municipal de Planejamento de Cachoeirinha saulsastre@terra.com.br
On ou offline? O novo consumidor da web De todas as transformações que ocorreram no mercado nos últimos 10 anos, sem dúvida as ações de marketing pela web foram as mais significativas e revolucionárias. O mercado atual conta com o crescente desejo de um consumidor que quer dividir suas crenças, opiniões e aspirações, permitindo que as empresas tenham oportunidades ímpares para captar dados, medi-los e transformá-los em informações preciosas de mercado. A questão é: a sua empresa está ou não na internet? Se ela tem um site que não tem nenhum poder de interação com seu público, infelizmente, não está. O que mudou nos últimos tempos é que os clientes querem participar ativamente, compartilhando soluções, situações e vivências. Ninguém mais quer visitar um site estático que apenas serve como uma forma de visita virtual e sem graça. O que se busca agora é conectividade e interação, tornando-se um dos diferenciais mais importantes, o poder de vender e receber feedback dos clientes. Um site interativo permite que se saiba o que o mercado está falando de sua empresa e isso pode ser uma grande vantagem competitiva. Sites de relacionamento como o Twitter, Orkut, Facebook e tantos outros que existem na web, apesar de terem transformado os relacionamentos sociais, ainda sofrem com preconceitos no mercado, que não está sabendo tirar total proveito dessas ferramentas, mas algumas empresas como a construtora Tecnisa e a Dell tem registrado bons volumes de venda, a partir de promoções especiais anunciadas pelo Twitter. Aos adeptos da tecnologia ou não, a mensagem que fica é que o mercado está mudando. Estamos vivendo a era da transparência digital, onde tudo acaba sendo publicizado na internet. Clientes viraram "marketeiros" e utilizam produtos e serviços e publicam suas resenhas dando suas sinceras opiniões para que seus amigos tenham ou não acesso. Para as empresas que estão online, a corrida do ouro apenas está começando e para aquelas que ainda insistem no offline, infelizmente correm o risco de ir mais cedo para o box.
região
CESCOPA integra ambiente acadêmico e empresarial O Cesuca - Complexo de Ensino Superior de Cachoeirinha, criou recentemente o CESCOPA (Centro de Serviços Contábeis, Perícia, Auditoria e Assessoria Empresarial da Cesuca), vinculado ao Instituto de Pesquisa e Educação Inedi. O objetivo do centro é integrar ambiente acadêmico e empresarial, oferecendo os mesmos serviços de um escritório contábil. As atividades são realizadas pelos acadêmicos dos cursos de Ciências Contábeis, coordenados pelos seus professores nas áreas em que as empresas conveniadas solicitarem. Além deles, os alunos de Administração de Empresas também poderão participar atuando em áreas de sua abrangência que houver demanda. "A vantagem é que os acadêmicos podem trabalhar com casos reais, aprendendo na prática como funciona a profissão", afirma Adriana Leal
Abreu, coordenadora geral do CESCOPA e professora do curso de Ciências Contábeis. Podem desfrutar do serviço empresas em geral que firmarão convênio com o CESCOPA e que estejam nas cidades de abrangência da faculdade Cesuca. Segundo a coordenadora, como o centro não tem fins lucrativos, os valores são baixos, variando de acordo com a realidade de cada empresa. Entre os serviços oferecidos estão: abertura e fechamento de empresas; Assessoria Contábil; Assessoria Fiscal; Serviços de Departamento Pessoal e Recursos Humanos; Declarações de Pessoa Física e Jurídica; Auditoria Contábil; Perícia Contábil e Assessoria empresarial em assuntos diversos. As empresas interessadas podem entrar em contato pelo e-mail cescopa@cesuca.edu.br.
PR ORR OG AÇÃO APR O VAD A PPARA ARA GM PRORR ORROG OGAÇÃO APRO ADA Foi aprovado pelos deputados o projeto que concede a prorrogação de benefícios fiscais para a nova fábrica da General Motors em Gravataí. Foram 34 votos a 6. O projeto original previa que a em-
presa financiaria por 10 anos o total do ICMS devido ao Estado, mas foi decidido que a GM terá que pagar 25% do ICMS gerado a partir da expansão da fábrica e financiar 75% do valor.
SIDERMET AL LANÇA SONDEX 2240 40 SIDERMETAL A Sidermetal, indústria metalúrgica com sede em Cachoeirinha, passou a fabricar o SONDEX 240 para perfuração em solos altamente instáveis, onde há riscos iminentes de desmoronamentos. De acordo com o diretor da empresa, Rogério Pons da Silva, trata-se de um Bits de Perfuração Excêntrico, equipamento até então existente só no mercado externo, que chega para suprir uma carência existente neste segmento. O empresário explica seu funcionamento: "O bits desce por dentro da tubulação,
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até uma sapata que é fixada na base da tubulação. Ele se abre excentricamente e perfura o solo no diâmetro externo da própria tubulação, carregando consigo o tubo de revestimento, impedindo com isto os desmoronamentos", afirma. Depois de ultrapassar a zona de perigo, (cascalhos, areia ou sedimentos soltos) a ferramenta é fechada, voltando ao diâmetro original e retirada do poço. Segue-se então a perfuração normal por dentro da tubulação, no diâmetro admissível por dentro da sapata.
Seminário aponta prioridades dos investimentos árabes Divulgação Prefeitura de Canoas/MP
Uma importante missão empresarial árabe esteve em Canoas para a realização do Seminário Latino Americano de Cooperação Bi Regional Canoas e Países Árabes, que aconteceu nos dias 13 e 14 de agosto. Durante o evento, Ahme el Helw, presidente do maior banco privado dos Emirados Árabes, o Makaseb Islamic Financial Services, destacou os motivos que trouxeram a comitiva árabe à Canoas. "Os Estados Unidos e a Europa não são mais o destino da aplicação de recursos comerciais do Golfo. Buscamos parceiros nesta região do Mercosul e Canoas tem uma posição geográfica privilegiada", contou o saudita. O prefeito de Canoas, Jairo Jorge, esteve presente na abertura dos trabalhos, que ocorreu no Canoas Parque Hotel, e reforçou a intenção da cidade em realizar intercâmbios culturais e econômicos com os países do Oriente Médio. "A cidade está se preparando para ser a sub-sede da Copa do Mundo de 2014 e está aberta para estreitar as relações
Ahme el Helw disse que busca parcerias na região
comercias com o mundo árabe e islâmico", disse. O presidente do Makaseb lembrou ainda que a região do Golfo importa 92% dos
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alimentos consumidos na região e que o Brasil já é um grande parceiro. "Queremos fazer investimentos na área de indústria agrícola, frango e leite", destacou Ahme el Helw.
negócios
Linhas de crédito para Pessoa Jurídica BB Na última edição da revista trouxemos duas modalidades de financiamento para empresas, o cartão BNDES e o GarantiaRS. Nesta edição, você poderá conferir as principais linhas de crédito do Banco do Brasil disponíveis para Pessoa Jurídica, de acordo com o Gerente de Mercado Pessoa Jurídica, Ingo Homrich. Empréstimos para capital de giro: BB Giro Rápido: Crédito Rotativo - cheque ouro empresarial; Crédito Fixo reutilizável - pagamento em até 18 parcelas mensais; Crédito previamente disponibilizado; Taxas competitivas (conforme normas vigentes); Dispensa de garantias reais; Reutilização dos valores pagos; Contrato único com renovações automáticas; Simulação do empréstimo no Portal BB; Liberação de capital por meio do Gerenciador Financeiro.
BB Giro Automático: Flexibilidade e simplicidade operacional; Utilização por meio do cartão Ourocard Business (Visa/Mastercard); Limites pré-aprovados de R$ 500 a R$ 5 mil; Taxa prefixada (conforme normas vigentes); Dispensa de garantias reais; Pagamento em 12 parcelas mensais e sucessivas; Reutilização dos valores pagos; Prazo dilatado para pagamento da 1ª parcela.
Renovação automática; Escolha da data para pagamento das parcelas.
BB Giro Empresa Flex: Crédito ajustado ao fluxo de caixa das empresas; Capital de giro ou financiamento para aquisição de bens e serviços; Diversas periodicidades para pagamento das parcelas; Pagamento em até 24 parcelas mensais; Encargos: (conforme normas vigentes); Reutilização dos valores amorizados;
Desconto de Cheques: Capital de Giro através do desconto de cheques pré-datados, com encargos financeiros negociáveis conforme o prazo e o cliente.
BB Capital de Giro Mix Pasep: Capital de giro com parcela de recursos oriundos do Pasep; Pagamento em até 24 parcelas mensais; Encargos: conforme normas vigentes. Antecipação de Crédito ao Lojista (ACL): Antecipação de vendas com cartão de crédito Visa, com encargos financeiros negociáveis conforme o prazo e o cliente
Desconto de Títulos: Capital de giro através do desconto de títulos/duplicatas resultantes de vendas a prazo, com encargos financeiros negociáveis conforme o prazo e o cliente.
Opções de financiamento HSBC Auto Fácil Empresa O AutoFácil Empresa do HSBC é a solução para clientes Pessoa Jurídica que necessitam adquirir veículos sem comprometer seu capital de giro ou fluxo de caixa. O cliente pode optar pelo Leasing ou CDC. O AutoFácil Empresa também permite à empresa melhores condições que outros financiamentos. Após escolhido o fornecedor e o bem a ser adquirido, indica-os ao HSBC e, após ajustadas as condições da operação (taxas, prazos, seguro, etc.) e aprovado o crédito, o contrato é celebrado. O prazo varia de 3 a 23 meses para CDC e 24 a 36 meses para Leasing. O bem será pago à vista, dando maior poder de compra junto ao fornecedor, além de não comprometer o capital de giro do seu empreendimento. Vendor O Vendor é uma modalidade de financiamento pela qual o vendedor de bens recebe à vista pelas vendas que realizou a
prazo. Uma oportunidade para impulsionar os negócios e aumentar o volume de vendas, sem sacrificar o capital de giro da empresa. O financiamento é liberado por meio de um contrato limite, e na medida em que é feita uma concessão de crédito a um cliente da empresa, o HSBC executa o depósito do mesmo valor na conta corrente da empresa, assim que receber as informações da venda. A cobrança dos clientes é feita pelo próprio Vendor, que liquida a operação de empréstimo diretamente com os recursos recebidos dos clientes. Para a utilização deste produto é necessário ser cliente do HSBC. Compror Linha de crédito à empresa, para financiamento de aquisições de estoques, matérias-primas e serviços. Com o Compror, a empresa obtém recursos para pagamentos à vista de fornecedores. As taxas podem ser pré ou pós-fixadas. Pode
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ser contratado com garantias de Penhor de Duplicata, Cheque e Cartão. Finame Como agente repassador de recursos do BNDES, o HSBC disponibiliza aos seus clientes o Finame. Programa pelo qual a empresa pode adquirir veículos pesados, tratores, máquinas e outros equipamentos novos produzidos no país e cadastrados no Finame. Por se caracterizar como uma operação de longo prazo a custos muito competitivos e se enquadrar nas normas do BNDES, ajustadas as condições do negócio (prazo, carência, custo financeiro, garantias e seguro do bem) e tendo sido aprovado o crédito, o contrato é firmado. Outra vantagem é que, como o BNDES financia a maior parte dos recursos para aquisição de bens do tipo, evita assim o comprometimento do fluxo de caixa da empresa, que passa a liberar capital de giro para outros investimentos.
Camila Schäfer/MP
Estande da empresa era diferenciado e atrativo
Útil Química lança produtos na Expoagas A crise econômica mundial e o surto de gripe A no Estado não abalaram as estruturas da Expoagas. Em sua 28ª edição, a feira aconteceu nos dias 25 e 27 de agosto e recebeu 36 mil profissionais e empresários do segmento varejista brasileiro. Os 320 expositores movimentaram R$ 234 milhões em negócios concretizados nos três dias do evento. De acordo com o presidente da Agas (Associação Gaúcha de Supermercados), Antônio Cesa Longo, a média de vendas foi de R$ 731 mil por empresa expositora, um crescimento de 10% em relação à edição anterior do evento. A Expoagas 2009 recebeu a visita de profissionais de 2,6 mil empresas varejistas, dado 18% superior ao ano passado, com média de quatro participantes por supermercado, o que reflete o crescimento na participação de empresas de pequeno porte. O resultado incluiu este ano, além dos supermercados, a participação de segmentos como padarias, lojas de conveniência, bares e restaurantes. A Útil Química, uma das empresas expositoras da região, montou um estande diferenciado e atrativo. A empresa participa há seis anos da feira e em 2007 foi co-patrocinadora. De acordo com o empresário e químico Admir José Juchneski, o ano de 2009 foi melhor que os anteriores em relação à quantidade de negócios fechados. "Neste ano recebemos um número maior de visitan-
tes, lançamos cinco novos produtos e tivemos um crescimento de 30% em negócios em relação à participação anterior", afirma. A Expoagas tem grande importância para as empresas porque busca estreitar os laços com clientes e fornecedores e não foi diferente com a Útil Química neste ano. "Tivemos excepcional receptividade dos lançamentos pelos clientes, além da oportunidade de receber clientes e amigos para estreitar ainda mais os laços comerciais e de amizade", conta Juchneski. A feira é uma das mais importantes para a empresa de Cachoeirinha, pela concentração de clientes, pelo setor que agrega e pelas oportunidades de negócio que propicia, segundo o empresário. Entre os lançamentos da Útil Química estavam, na Linha de Tratamento de Roupas Toque de Carinho, o OXIMAX 2 em 1 (tira manchas líquido bi-componente, sem similar no mercado nacional) e o Lava Roupas Líquido Plus com Tira Manchas. Na Linha de Cozinha, apresentaram o Ultra Brilho Louças e Talheres. Na Linha Tratamento Animal (PET CARE), lançaram o Desinfetante para Áreas Externas, focado na limpeza e manutenção de canis e locais de convivência animal. "A Útil é pioneira nestes itens no mercado e, com isto, causou uma surpresa muito positiva nos clientes durante a Expoagas", explica Juchneski.
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Divulgação Terex/MP
KOCH E SEUS 85 ANOS DE TRADIÇÃO Com uma experiência de mais de 85 anos no mercado, a Koch Metalúrgica consegue oferecer a seus clientes um eficiente departamento de engenharia, qualificado para desenvolver qualquer equipamento de movimentação de cargas. Instalada no Distrito Industrial de Cachoeirinha, a empresa é focada no desenvolvimento de soluções em equipamentos para movimentação de materiais, atuando em todo território nacional e América do Sul. A Koch Metalúrgica possui duas linhas de produtos: a linha de seriados e os equipamentos especiais. A primeira caracteriza-se pela diversidade de equipamentos, com destaque para as linhas de talhas manuais e elétricas de corrente, todas fabricadas dentro das mais rigorosas normas de segurança, e a nova linha de guinchos para construção civil que atende a norma NR18, que trata da segurança dos trabalhadores da construção civil. No mercado de equipamentos especiais, sua atuação está presente em diversos ramos, como o petrolífero, automotivo, siderurgia, mineração, energia, entre outros. Como principais produtos especiais, destacam-se as pontes rolantes, pórticos, guinchos, carros de transferências, monovias e talhas elétricas de cabo de aço.
TEREX INVESTE EM QUALIDADE Orientada pelos conceitos de qualidade, solidez e inovação, a Terex Roadbuilding LA vem percorrendo um caminho de vitórias que culminou recentemente com a conquista do Troféu Prata do Prêmio Qualidade RS 2009. O reconhecimento não é o primeiro que a Terex recebe: em 2006, levou para casa a Medalha de Bronze e, em 2007, o Troféu Bronze. Segundo o gestor do projeto PGQP na empresa, Alexandre Tulini, o bom desempenho só foi possível graças aos investimentos permanentes em treinamento de pessoal e pesquisa. Entre as ações desenvolvidas pela Terex que lhe renderam o Troféu Prata, Tulini destaca que todas estão apoiadas nos pilares pessoas, processos e clientes, por meio dos quais se busca a melhoria contínua dos resultados. Internamente, uma das grandes preocupações da empresa é a satisfação dos seus 215 colaboradores, cujo acompanhamento é feito sistematicamente através de pesquisas de clima organizacional. Nos últimos três anos, o índice de satisfação médio gira em torno de 80%. Questões relacionadas à segurança no trabalho, à melhoria da qualidade de vida dos funcionários, à preservação do meio ambiente e ao compromisso com a sociedade por meio de ações de responsabilidade social também estão entre os focos. Com o objetivo de tornar-se uma empresa global e focada na melhoria contínua, a Terex investe fortemente nos conceitos lean manufacturing, em pesquisa e desenvolvimento, na padronização dos seus processos e serviços e no aprendizado organizacional. "Alavancar o relacionamento com os clientes, dando-lhes melhor resposta, é outra meta perseguida", acrescenta Tulini. A soma dessas iniciativas, segundo o gestor, tem proporcionado à unidade importantes resultados: "O faturamento vem crescendo aproximadamente 75% ao ano, nos últimos três anos, com consideráveis ganhos de produtividade, competitividade e rentabilidade. Acreditamos que é desta forma que temos pavimentado nossa história de sucesso", avalia.
PEÇAS PARA MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS A Metalfresa, empresa de Cachoeirinha, é especializada na área de manutenção industrial, fabricando peças para todos os tipos de máquinas e equipamentos, reformando redutores e prestando serviços de usinagem em máquinas CNC e convencionais. Entre os fatores que contribuíram para o crescimento da empresa nos últimos anos está a qualidade dos produtos e serviços e o atendimento diferenciado, sempre atento às necessidades de cada cliente. Em dezembro a Metalfresa estará de casa nova. A nova sede, em construção em frente à atual, contará com espaço mais amplo. Entre as vantagens que a nova sede oferecerá também está a melhoria
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Divulgação/MP
da qualidade, pois será montado um moderno Controle de Qualidade com equipamentos de última geração, e ampliação no atendimento do setor de reforma de máquinas e redutores. Já para o ano que vem, a empresa pretende investir na aquisição de novas máquinas e também na qualificação do quadro funcional através de treinamentos e cursos.
Atualidades das ações contra a aplicação de encargos abusivos pelas instituições financeiras Elisete Caetano Cardoso Feijó Advogada - OAB/RS 58603 | Elisete Feijó Advogados Associados
Especialmente após o advento da Emenda Constitucional nº 40, que suprimiu da Constituição Federal o parágrafo que registrava a limitação dos juros bancários em 12%, as conhecidas "ações revisionais" têm sofrido grandes alterações no modo como são recebidas e sentenciadas pelo Poder Judiciário. Isso porque a aludida emenda constitucional, na prática, liberou definitivamente as taxas de juros cobradas pelas instituições bancárias. Coube, desde então, à jurisprudência, regular a matéria e impor limitações que evitem a usura. Na prática, os Tribunais Superiores têm declarado que inexiste a limitação dos juros em 12% a.a. (STJ: REsp 1.061.530/ RS - STF: Súm. 596). Contudo, a fim de instituir alguma forma de limitação que evitasse os abusos contra o consumidor, o STJ também tem declarado que será considerada abusiva aquela taxa de juros que for superior à "taxa média" do mercado, apurada pelo BACEN, no momento da contratação do crédito.
Outrossim, o STJ ainda tem preconizado que para ser acolhida, a demanda revisional tem de apresentar alguns requisitos além da mera contestação da taxa de juros (REsp 1061530/RS), a saber: a) não mais basta o ajuizamento isolado de ação revisional; b) a abstenção da inscrição/manutenção em cadastro de inadimplência somente será deferida se, cumulativamente: I) a ação for fundada em questionamento integral ou parcial do débito; II) houver demonstração de que a cobrança indevida se funda na aparência do bom direito e em jurisprudência consolidada do STF ou STJ; III) houver depósito da parcela incontroversa ou for prestada caução. Veja-se que o depósito mensal da quantia incontroversa se torna fundamental para a obtenção da medida antecipatória protetiva ao consumidor. Na prática, o que se tem observado é que a ação revisional ainda tem grande relevância para o consumidor em dificuldades de pagamento, pois, via de regra, as instituições bancári-
Empresas terão de emitir declaração de quitação anual O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 12.007, que estabelece que as empresas públicas ou privadas são obrigadas a fornecer uma declaração de quitação anual de débitos aos consumidores aos quais prestam serviços. A medida abrange, entre outras, as fornecedoras de energia elétrica e de água, além as empresas de telefonia e de TV a cabo. O documento deverá abranger os meses de janeiro a dezembro de cada ano. Ele também deverá incluir a declaração de que as informações prestadas substituem os documentos mensais.
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as, diante da propositura da revisão, procuram a realização de acordo para quitação do débito, com significativa redução desse. Isso se vê comumente nos financiamentos de veículos automotores, certamente porque tais instituições consideram a demora na solução da lide um risco a mais para o seu crédito, uma vez que a garantia - o próprio veículo - se encontra em mãos do devedor e desvalorizando-se ano a ano. Enfim, nota-se que mesmo com a preponderância da posição favorável aos bancos do Superior Tribunal de Justiça, em muitos casos as instituições financeiras se mantém cobrando encargos exagerados. E, diante desses abusos, não há outra maneira de se obrigar uma readequação do comportamento das instituições financeiras que não seja o ajuizamento das ações revisionais ora em referência, obrigandose a intervenção do Estado - por meio do Poder Judiciário - para devolver equilíbrio ao contrato celebrado em desvantagem para o consumidor.
Economia da Croácia Rosani Erhart Schlabitz - jornalista Correspondente Revista Matéria Prima Munique - Alemanha
Se a crise econômica afetou os países da Comunidade Europeia, muito mais atingidos são aqueles que ainda não contam com esta proteção institucional. A Croácia é um dos países da Europa Oriental que lutam há mais de dois anos para pertencer a este grupo seleto que, cada vez mais, aperta o cinto aos novos interessados. O sonho dourado de pertencer à Comunidade Europeia. Este país do Leste Europeu traz em sua memória recente muitos resquícios da Guerra entre sérvios e croatas, que culminou em 1991 com a separação da antiga Iugoslávia. Desde então, a Croácia é reconhecida como um país independente e luta admiravelmente para estabilizar a sua situação econômica. O setor industrial é composto por produtos químicos e plásticos, máquinas e ferramentas, produtos de metal, eletrônicos, ferro e aço, pro-
dutos de madeira e material de construção. No entanto, o seu PIB por setor na indústria é somente de 32%, considerado bastante frágil por especialistas que apontam o sistema econômico deste país ainda muito instável, devido a sua forte resistência pública. A construção estrutural da Croácia é recente, denotando fragilização tanto na política como na economia. Como estes dois setores devem caminhar juntos na conquista de autonomia, crescimento e desenvolvimento, conclui-se que a modernidade ainda não chegou na Croácia. É no cotidiano que se percebe o estágio evolutivo que se encontra este país. As estradas, em processo de construção, têm seus projetos voltados para autovias de um único carril pra cada direção. Enquanto nos países da comunidade praticamente 80% das auto-estradas são com 3 carris (no mínimo) em cada direção. Nas vias de acesso se encontram tendas com vendas de verduras e frutas localizadas no acostamento. Indícios simples
de um país que conserva os hábitos hierárquicos culturais antigos. Por outro lado, os croatas são privilegiados na sua localização geográfica, com mais de 6 mil quilômetros de costa, que tem 1,2 mil e duzentas ilhas pra serem exploradas e conhecidas pelos turistas que ali chegam de todos os cantos do planeta. Este é um dos pilares do seu crescimento. Os investimentos no turismo são visíveis, é onde todas as fichas são apostadas pelos croatas no sentido de melhorar os serviços que já contam com um PIB de 70%. Nitidamente se percebe a qualificação profissional no atendimento. As pessoas estão buscando, cada vez mais, conhecimento e aprimoramento de outros idiomas para receber melhor o estrangeiro neste país com inúmeras qualidades naturais. Em um futuro próximo poderemos comparar o quanto o turismo ajudou no crescimento da Croácia, assim como impulsionou o desenvolvimento da Itália e Espanha.
Feira na Alemanha reúne expositores brasileiros Aconteceu nos dias 11, 12 e 13 de setembro a Feira Internacional de Calçados na cidade de Düsseldorf, na Alemanha. O Brasil estava presente neste evento evento, que contava com expositores de todo o mundo. A Abicalçados é a representante do setor calçadista no país e no exterior e já conta com dez anos de participação. Ela contou com o apoio da empresa Iramaia Messe Service, que há mais de 20 anos organiza tudo para os expositores brasileiros em Düsseldorf. De acordo com o diretor Heitor Klein, são necessários muitos anos de feiras para se ter uma tradição consolidada e reconhecimento internacional. O Brasil veio com o projeto Brazili-
Rosani Erhart Schlabitz/MP
Heitor Klein afirma que ainda são necessárias muitas feiras como esta
an Footwear, que é o responsável pela distribuição e comercialização dos produtos que tem no Oriente Médio seus melhores e maiores compradores. O Brasil é o 3º maior produtor de calçados do mundo e o Estado responde por 50% da produção nacional e por 70% da exportação. Os Estados
do Ceará, Bahia, Sergipe e Paraíba serão os próximos destinos da produção calçadista devido à mão-de-obra mais barata e, em um futuro próximo, a África sediará esta produção."Todo este processo de migração acontece porque o desenvolvimento tecnológico e o design acabam encarecendo o sapato, obrigando os fabricantes a procurarem locais mais acessíveis", disse Klein. Para o ano de 2010, a Abicalçados estará voltada para o meio ambiente, dirigindo projetos de coleta e tratamento de resíduos que possam ser utilizados no setor industrial. "O objetivo é desenvolver estudos e gerar negócios," finaliza o diretor. Rosani Erhart Schlabitz
MISSÃO INTERNACIONAL CHINA, POLÔNIA E ALEMANHA A Missão Internacional China, Polônia, Alemanha, promovida pela Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial com organização da Via Marketing acontecerá de 29 de outubro a 14 de novembro. A iniciativa visa estabelecer relações comerciais com potenciais parceiros nes-
tes importantes mercados mundiais. Também, dentro de seu processo de internacionalização, a Feira Internacional Expodireto Cotrijal estará divulgando as novidades de sua 11ª edição, em março de 2010. Entre os setores participantes estão: Máquinas, equipamentos e implementos agrí-
16 Outubro de 2009
colas; Grãos (milho, trigo, soja, arroz); Produtos de origem animal e Produtos lácteos. A inscrição pode ser feita pelo site www.cotrijalontheway.com. Informações pelo e-mail info@cotrijalontheway.com. A primeira parada da missão será na China, depois Polônia e Alemanha.
Licenciamento Ambiental Através de uma parceria entre o Centro das Indústrias de Cachoeirinha (CIC) e a Ecoserviços, será oferecido às empresas associadas desconto de 20% nos treinamentos realizados pela empresa na sede do CIC e para os treinamentos in company. No dia 15 de outubro, às 18h, já está agendada a palestra Licenciamento Ambiental: Aspectos Legais. O objetivo é fornecer subsídios aos participantes para a
compreensão do processo de licenciamento, sua importância, requisitos legais aplicáveis, tipos de licenciamento e aspectos econômicos. O instrutor será Carlos Alberto Flores, Consultor em Meio Ambiente e Saúde e Segurança do Trabalho, Diretor Técnico da Ecoserviços e profissional com vivência na implementação de Sistemas de Gestão de Ambiental.
A palestra acontece no auditório do CIC e a inscrição é 1Kg de alimento não perecível. Informações e contato pelo e-mail ecoservicos@ecoservicos.com.br, ou pelo telefone 51 3471 2141.
Pré-sal pode trazer riscos ambientais O Brasil vem se consolidando como líder mundial em energias renováveis e a exploração do pré-sal, de acordo com o presidente do Conselho Consultivo do Centro Nacional de Referência em Biomassa, José Goldemberg, é um risco à essa posição. A afirmação foi feita durante o fórum "O Novo Cenário Energético Mundial e as Oportunidades para o Brasil", promovido pela revista Exame, em São Paulo. De acordo com o analista, ao privilegiar o petróleo em sua matriz energética, o país corre o risco de seguir na contramão da maioria dos países, que hoje buscam alternativas que reduzam suas atuais emissões de carbono carbono. Segundo Goldemberg, o país tem 44% de sua energia proveniente de fontes renováveis. As novas reservas de petróleo, além de não durarem para sempre, podem contribuir para elevar as emissões de car-
Divulgação/MP
Segundo analista, energias alternativas podem perder subsídios para pré-sal
bono, problema enfrentado hoje pelos grandes produtores. Para o analista, os custos da exploração do pré-sal podem diminuir os subsídios de outras energias alternativas. Goldemberg explicou que o programa de etanol se mantém porque está
17 Outubro de 2009
nas mãos da iniciativa privada e o biodiesel, que era fortemente subsidiado, praticamente desapareceu. A questão ainda gera muitos debates e expectativas e a preocupação com o meio ambiente já começa a surgir.
meio ambiente
Palestra sobre
reportagem especial
Elias Eberhardt/MP
Começa a 18a edição da A Mercopar, maior evento de subcontratação e inovação industrial da América Latina, chega a sua 18ª edição com um expressivo crescimento no número de expositores em relação ao ano anterior. Com um crescimento de 11%, a feira reunirá, de 20 a 23 de outubro, em Caxias do Sul, cerca de 500 empresas
MERCOPAR O maior evento de subcontratação e inovação industrial da América Latina, chega a sua 18ª edição e reunirá, de 20 a 23 de outubro, em Caxias do Sul, cerca de 500 empresas dos setores de Automação Industrial, Borracha, Eletroeletrônico, Energia e Meio Ambiente, Metalmecânico, Movimentação e Armazenagem de Materiais, Plástico e Serviços Industriais. Em 2008, o volume de negócios fechados foi de R$ 50 milhões e a feira contou com mais de 32 mil visitantes. Entre os expositores, destacam-se 135 empresas, de diversos setores, oriundas da Índia, país parceiro da edição 2009. Com um PIB de US$ 785 bilhões (ou US$ 3,6 trilhões pelo critério de paridade
18 Outubro de 2009
do poder de compra - PPC), a Índia é a 12ª maior economia do mundo (ou a quarta maior, pelo critério PPC). Também marcarão presença na Mercopar delegações da Alemanha, Argentina, África do Sul, China, Emirados Árabes e Holanda. No ano passado, a feira recebeu 32 mil visitantes profissionais e gerou um volume de negócios de R$ 50 milhões, com uma média de 84 contatos potenciais por expositor. Desde a sua primeira edição, em 1992, a Mercopar vem facilitando a promoção de negócios e a parceria entre empresas do Brasil e do exterior, independentemente da sua dimensão, com o objetivo de promover a competitividade e a integração.
compradores, fornecedores, vendedores, representantes e distribuidores, ligados aos setores de automação industrial, borracha, eletroeletrônico, metalmecânico, plástico e serviços industriais. Desde 2008, mais um tema estratégico para a indústria foi incluído entre os setores da feira: movimentação e armazenagem de materiais. Aproveitando o cenário energético favorável do Estado, que conta com parque eólico, usinas de biodiesel e significativa produção de energia hidrelétrica, a
A 18ª Mercopar ocupará todos os pavilhões do Centro de Feiras e Eventos da Festa da Uva, em Caxias do Sul, importante polo metalmecânico localizado a 125 quilômetros de Porto Alegre. Informações adicionais sobre o evento estão disponíveis no site www.mercopar.com.br ou pelo telefone 0800 701 4692.
A feira A feira, que tem caráter profissional, possui como público-alvo empresários,
Mercopar abordou em 2007 o tema Energia Renovável e Convencional. Considerado país parceiro em 2009, o destaque desta edição fica por conta da participação de 135 empresas vindas da Índia que ocuparão 1.348 m2 com expositores de diversos setores. A Mercopar é promovida pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Rio Grande do Sul (Sebrae/ RS) e pela Hannover Fairs Sulamerica, empresa do grupo Deutsche Messe AG.
Divulgação CIC/MP
Sidersul presente na 18ª Mercopar
Estande coletivo presente em 2008
CIC possibilita oportunidades na
Mercopar O Centro das Indústrias de Cachoeirinha estará presente na Mercopar com um estande coletivo com a presença de seis empresas da cidade. O espaço de cerca de 50 m2 contará com a participação da Sidersul, Mult Stamp, CBM, Metalúrgica Batista, Interfasul e Unoplast. Conforme a presidente do CIC, Neiva Bilhar, está é uma oportunidade única de prospecção de negócios e divulgação. "Através de parcerias com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, por exemplo, estamos possibilitando às empresas uma nova porta para o mercado", revela. No dia 20, o CIC promoverá uma missão empresarial com destino à visitação da Mercopar. A saída será às 10h com retorno às 19h deste mesmo dia. Informações pelo fone 3471 3388.
Divulgação Sidersul/MP A Sidersul estará presente nesta edição da Mercopar, junto ao estande do Centro das Indústrias de Cachoeirinha. A empresa possui a linha mais completa de produtos siderúrgicos, aços e metais do extremo sul do país. Conforme o empresário Tulio Jaconi, este é um momento de agradecer a preferência com que tem sido distinguida e renovar seus maiores esforços no sentido de prestar o melhor trabalho em prol do desenvolvimento e progresso da indústria gaúcha e catarinense. Em 2010, a Sidersul completa 35 anos e está localizada no Distrito Industrial de Cachoeirinha numa sede própria de 10 mil m2.
Mult Stamp presente na 18ª Mercopar A Mult Stamp, empresa especializada na prestação de serviços de estamparia e montagem de conjuntos, estará presente em mais esta edição da Mercopar. A fabricação de peças estampadas é feita através de prensas excêntricas e hidráulicas, com capacidades que variam de 5 a 300 toneladas, composta de alimentadores e desbobinadores para execução de todo o processo. A empresa atende os mais variados segmentos da indústria. Para o diretor comercial, Jairo Romazzini
19 Outubro de 2009
Divulgação Mult Stamp/MP
Vaz, a empresa entende que qualidade no atendimento é prioridade. “Ao longo da nossa trajetória estruturamos nossa organização para conquistar, manter e ampliar clientes”, revela. A Mult Stamp está localizada no Distrito Industrial de Cachoeirinha em uma sede própria com 12.600 m 2 e possui certificação ISO 9001:2000. A empresa convida seus clientes e amigos para visitarem o seu estande na Mercopar, dos dias 20 a 23 de outubro.
Divulgação/MP
O poder da atitude eduardotevah.com.br/MP
Estado conta, hoje, com 1.800 gráficas
Empresários gráficos receberão capacitação O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul (Sebrae/RS) e o Sindicato da Indústria Gráfica no Rio Grande do Sul (Sindigraf-RS) firmaram parceria para viabilizar a realização de palestras, cursos e oficinas com foco em gestão empresarial empresarial. No dia 24 de setembro foi formalizada a parceria das entidades, quando também foi realizado seminário com o consultor do Sebrae/RS, Claudio Forner. Duas capacitações já estão agendadas para o mês de outubro: a Oficina Controle de Estoque e o Curso como Vender Mais e Melhor (nos dias 20, 22, 27 e 29). O objetivo da parceria é ampliar o conhe-
cimento dos empreendedores sobre as estratégias necessárias ao sucesso do negócio. Empresários gráficos, sócios e diretores das empresas sediadas nos 485 municípios que integram a base territorial do sindicato serão o alvo das capacitações. Segundo o presidente do SindigrafRS/Abigraf-RS, Paulo Roberto Borgatti Coutinho, 90% das empresas gráficas no Rio Grande do Sul afiliadas ao sindicato são de micro ou pequeno porte, tendo até cinco funcionários. No Rio Grande do Sul existem, aproximadamente, 1.800 gráficas. Maiores informações pelo fone 0800 570 0800 ou 3216 5006.
20 Outubro de 2009
Eduardo Tevah é vice-presidente do Grupo Tevah e consagrado empresário e conferencista
No dia 14 de outubro, às 19h30min, o empresário Eduardo Tevah palestrará no auditório do Cesuca. A palestra "O poder da atitude" mostrará as principais mudanças que estão acontecendo no mundo e como estas mudanças afetam a vida das pessoas. Nela, o empresário apresentará as três importantes atitudes para a conquista do sucesso profissional e da realização pessoal. Além de bacharel em administração de empresas com especialização em gestão de equipes, Eduardo Tevah é autor dos livros Os diferenciais das pessoas de sucesso, A (r)evolução - uma jornada em busca do crescimento profissional e A arte de fazer as pessoas experimentarem seu máximo. A promoção é da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Maiores informações pelo fone 51 3396 1000 ramal 1060. Os ingressos estão à venda na central de Estágios Cesuca e no DCE.
Divulgação/MP
ESTADO LANÇA EMPREENDEDOR INDIVIDUAL A Junta Comercial do Rio Grande do Sul (Jucergs) lançou oficialmente no Estado o Programa Empreendedor Individual (EI), que permite a regularização dos empreendedores autônomos, ou informais, como costureiras, chaveiros, manicures, pintores, entre outras 170 atividades. Eles passarão a contar com benefícios previdenciários como aposentadoria por idade, licença-maternidade e auxílio doença. Os trabalhadores informais podem procurar o Sebrae/RS nos seus 39 pontos presenciais no Estado ou pelo telefone 0800 570 0800. A inscrição também pode ser feita no site www.portaldoempreendedor.gov.br. As condições necessárias para enquadramento no programa são: receita bruta anual máxima de R$ 36 mil; não ter participação em outra empresa; ter no máximo um empregado e aderir obrigatoriamente ao Simples Nacional. Após a inscrição pela internet, o empreendedor deverá imprimir o Requerimento de Empresário, assinar e anexar cópia da identidade e CPF e encaminhar a documentação à Jucergs ou para um dos 51 escritórios regionais da junta, diretamente ou via correios. A lei complementar 128/08 prevê que nenhum custo poderá ser cobrado na inscrição. Os empreendedores inscritos vão pagar mensalmente a quantia de R$ 51,15 ao INSS. Se o ramo de atuação envolver prestação de serviços, também irão pagar R$ 5 ao ISS ou R$ 1 caso seja contribuinte do ICMS.
Empresas apostam na apresentação
Personalização de
embalagens A customização ou personalização é uma tendência do mercado. Praticamente todas as empresas querem ter sua marca impressa em qualquer material. Além disso, como diria o velho ditado: a primeira impressão é a que fica e, afinal, quem não gosta de um produto com uma boa apresentação? Pensando nisso é que a R3 Embalagens produz embalagens em pequenas quantidade e de acordo com as necessidades de cada cliente.
A última novidade de nossa empresa são as embalagens para AlaMinuta, restaurantes e churrascarias, com aplicação de laminado na parte externa, conservando melhor o calor dos alimentos
"A última novidade de nossa empresa são as embalagens para Ala-Minuta, restaurantes e churrascarias, com aplicação de laminado na parte externa, conservando melhor o calor dos alimentos e viabilizando a entrega em embalagens de papel", afirma o diretor da R3, Ricardo Sastre. De acordo com ele, os modelos de embalagem são confeccionados de acordo com o produto a ser envasado. Esta facilidade não gera custo para o cliente, que pode ter um material diferenciado e exclusivo para o seu produto. Além da diferenciação, a empresa ganha em boa apresentação, higiene, economia e funcionalidade. A R3 Embalagens atua há três anos em todo o Estado e está constantemente investindo em tecnologia para oferecer maior qualidade e preços competitivos a seus clientes. Conheça essa e outras novidades da gráfica pelo site www.r3embalagens.com.br.
21 Outubro de 2009
Ivan Petrov/MP
A importância do
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Em tempos de crise, o número de empresas que procuram ferramentas e técnicas que auxiliem no processo gerencial aumenta significativamente. As incertezas povoam a cabeça dos gestores que, diante delas, não sabem bem como agir e de que forma. Um dos instrumentos muito comentados atualmente é o planejamento estratégico. Utilizado em empresas de qualquer tamanho, o PE depende da clara definição de objetivos, condição 22 fundamental para a sobrevivência de uma organização. Outubro de 2009
Em períodos de crise, acompanhar o mercado ainda é a estratégia mais seguida. O caso da General Motors americana foi um exemplo: enquanto o mercado pedia carros econômicos e compactos, a montadora continuava a fabricar seus famosos veículos potentes, mas caros e "beberrões". Ou seja, a empresa não se planejou e não inovou. No caminho oposto, a Fiat renovou sua frota, seguindo o que o mercado estava pedindo, o que justificou seu crescimento. O que pode ser verificado hoje, com o aquecimento global e a crise econômica, é que a palavra de ordem é economia, tanto monetária quanto de recursos naturais. Nesse sentido, para ter sucesso, as empresas precisam acompanhar o mercado e começar a apostar em novas estratégias. De acordo com Sandro Cortezia, sócio da Venti Consultoria, as organizações não estão procurando diretamente um trabalho de planejamento estratégico, apesar de ser o que, de fato, elas necessitam. Elas procuram uma assessoria para melhorarem seus processos, organizarem seus negócios e captarem recursos, mas não têm bem definido seu foco. "Quando começamos a conversar com elas, buscando especificar melhor suas necessidades, identificamos que no fundo elas não sabem bem o que querem ou o que precisam de fato. No nosso entender, não é possível começar qualquer trabalho de consultoria se a empresa não tem uma visão clara de onde quer chegar, e como ela fará para chegar lá. Isso é estratégia", disse. O consultor enfatiza ainda que, mais importante que o PE, como ferramenta metodológica, é a existência de uma estratégia clara e bem definida. "Se a empresa não tem uma estratégia, não tem futuro!", salienta. Cortezia conta também que muitas empresas acham que não precisam de um planejamento estratégico e procuram atender todas as demandas que aparecem, independente de terem ou não qualificação para isso. "Há alguns anos, num projeto do Sebrae em que atuava como consultor, oferecemos um programa de capacitação e consultoria em estratégia e planos. O programa foi oferecido para cerca de
100 empresas e não se viabilizou por absoluta falta de quórum. Os empresários respondiam que não precisavam. Poucos meses depois, aplicamos uma pesquisa em que foi indicado que cerca de 35% não possuíam uma estratégia ou um foco de atuação. Essa falta de foco dificulta enormemente o crescimento de muitas micro e pequenas empresas", explica. É importante lembrar que o PE é uma ferramenta que dá retorno a longo prazo. Ele não é a solução para todos os problemas de uma organização, mas resolve uma questão essencial para a sobrevivência das empresas, principalmente as micro e pequenas, que é a definição de uma estratégia, de um foco. PE no setor público No setor público o exemplo vem da Prefeitura de Cachoeirinha. O órgão contratou uma consultoria para fazer o levantamento e o mapa estratégico da cidade e a prática já iniciou. O objetivo do planejamento é ter uma visão mais ampla das prioridades e investimentos a serem feitos. Da mesma forma que na iniciativa privada, a administração pública é uma prestadora de serviços e o cidadão é o cliente, por isso, ter claros os objetivos é fundamental para atender bem esse cliente. LC Automação Industrial De acordo com Rafael Fernando, Diretor Administrativo da LC Automação Industrial, de Gravataí, o planejamento estratégico da empresa ainda está em andamento, mas, segundo ele, sua importância já pode ser percebida. "O que podemos afirmar com o que já está pronto e com a visão que tivemos até agora, é de que o planejamento estratégico é essencial para qualquer empresa manter o foco e, sem foco, a probabilidade dela não dar certo é muito grande, e este é o grande erro de muitas pequenas e médias empresas", afirma. Borrachas Urano Na Borrachas Urano, em Cachoeirinha, a necessidade de pensar em um planejamento estratégico surgiu quando se percebeu que era
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preciso minimizar os erros em investimentos equivocados. Segundo Cláudia Simone dos Santos, coordenadora da qualidade da empresa, o objetivo foi fazer a organização crescer e se manter no mercado de maneira estruturada, bem focada e com envolvimento total da equipe. "O planejamento foi feito com orientação do Sebrae na aplicação da ferramenta. Depois, ela foi desenvolvida pela direção e equipe gestora utilizando as ferramentas de análise interna e externa", conta. O PE foi concluído no final de 2008 e Cláudia se mostra otimista. "Tem sido uma ferramenta de grande valia, principalmente diante do atual cenário econômico em que vivemos, pois nos ajudou a não perder o foco", afirma. Neoform Plásticos A Neoform Plásticos, de Gravataí, elabora seu planejamento estratégico anualmente com a participação de todos os gestores. De acordo com a analista de marketing Cristina Corcine, cada área é responsável por uma etapa do PE e depois todas as informações levantadas são discutidas no grande grupo em reunião específica. Após essa fase, o planejamento estratégico é desmembrado para o restante da equipe pelo gestor responsável pela área. O objetivo do primeiro PE da Neoform foi prever o futuro da empresa e agir próativamente na busca deste crescimento. "A empresa começou a ter um crescimento muito elevado ano após ano de forma desorganizada. Por esta razão, vimos no planejamento estratégico a ferramenta ideal para esta evolução", afirma Cristina. A analista conta ainda que, verificando as tendências comportamentais e o crescimento econômico das classes sociais, a Neoform viu uma série de oportunidades no mercado. "Direcionamos nossa empresa para atender a nova demanda que surgia, seja com os mesmos produtos ou a criação de novas linhas, como, por exemplo, o lançamento de produtos ecológicos feitos com matérias-primas recicladas (garrafas PET)", exemplifica.
qualidade de vida
Geo Cristian/MP
Obesidade está
relacionada ao stress no trabalho
A natureza cada vez mais sedentária de muitas modalidades de trabalho, as mudanças nos meios de transporte e o aumento da urbanização são as características da vida moderna que estão influenciando de maneira muito significativa a saúde dos trabalhadores. Atualmente, é comum os profissionais trabalharem muito, dormirem pouco, comerem mal e não praticarem exercícios físicos. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, até 2015 serão 2,3 bilhões de adultos considerados sobrepeso e mais de 700 milhões serão obesos e a causa disso é o desequilíbrio entre as calorias consumidas demais em contrapartidas àquelas despendidas de menos. Diante desse cenário, um dos grandes desafios dos profissionais de saúde não é mostrar às pessoas que seus hábitos são prejudiciais, mas sim promover a mudança. Entre as doenças causadas pelo stress do
trabalho está a obesidade, que pode levar o indivíduo a desenvolver problemas cardiovasculares. Cerca de 80% das pessoas obesas apontam o stress como causa do ganho de peso e isso é fácil de entender. Nosso corpo responde a ele por meio de adaptações físicas ou comportamentais. Quando uma pessoa está estressada, por exemplo, come muito mais e desenvolve um comportamento "beliscador" e a chamada compulsão alimentar. De acordo com médicos, esses fatores comportamentais são os que mais influenciam no ganho de peso e, consequentemente, em doenças como diabetes, colesterol e problemas cardiovasculares. Em um estudo com 208 trabalhadores masculinos no Japão, a obesidade foi associada com a tensão e a ansiedade psicológicas devido às altas exigências do trabalho. Além disso, evidências apontam que não só o ex-
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cesso de peso, mas também fatores relacionados com o stress no trabalho aumentam a prevalência das doenças cardiovasculares. Os efeitos do stress no trabalho constituem uma preocupação de saúde pública. Médicos alertam e incentivam escolhas saudáveis e mudanças de hábitos, mas somente o paciente pode realmente fazer algo. Pode parecer uma utopia fazer com que os empregadores reduzam o stress de trabalho numa economia tão competitiva, mas alguns exemplos mostram que pequenas atitudes podem ajudar. Ginástica laboral, técnicas de relaxamento e redução da carga horária são apenas algumas delas. Para o profissional, a dica é: cortar algumas atividades ou delegar tarefas, fazer exercícios (pelo menos um alongamento de cinco minutos pela manhã), tomar um bom café da manhã, tentar dormir mais cedo e, claro, usar o humor para reduzir a tensão.
INFORME PUBLICITÁRIO
Prejuízo do sol aos olhos
Responsabilidade da empresa com doenças laborativas
O brasileiro desconhece os efeitos nocivos do sol na visão. É o que mostra a pesquisa Transitions/Ibope, que revelou que apenas 6% dos brasileiros associam a ação cumulativa dos raios UVA e UVB com problemas oculares. De acordo com Maria de Fatima de Paula, técnica responsável das Ópticas Estrela, o brasileiro já conhece os riscos que a exposição ao sol, sem proteção, traz para a pele. Porém, quando o assunto tem a ver com os olhos, a maioria desconhece os efeitos nocivos dos raios solares. "Isso mostra que as pessoas ainda não dão a mesma importância para a proteção dos olhos que dão para a pele. Mesmo nos meses de inverno, é preciso que haja proteção, pois os raios ultravioletas estão lá", afirma Fátima. Muitas pessoas não sabem, mas os efeitos do sol nos olhos são cumulativos, assim como na pele, podendo trazer doenças, como a catarata. "É imprescindível que a população passe a cuidar da visão como já faz com a pele e passe a se proteger também dos raios solares durante todo o ano e não apenas nos meses mais quentes", relata Fátima. De acordo com a responsável técnica da Óptica Estrela, um erro comum é associar a proteção contra os raios UV a lentes escuras. "O que importa não é a cor da lente, mas a proteção solar que ela oferece aos olhos, lembrando que existem no mercado lentes oftálmicas que já acompanham proteção UV, como aquelas em material policarbonato, e naquelas que não o possuem, por um valor pequeno, é possível que seja acrescentado um tratamento especial, onde se pode neutralizar estes raios tão nocivos aos nossos olhos", explica ela.
Denise Bastos Especialistas em Direito Trabalhista Empresarial OAB/RS 24879 Bastos & Osório Advogados Associados
Não raro somos procurados em nosso escritório para elaborar defesa de empresas em reclamatória trabalhista combinada com ação de indenização por dano moral, material e pessoal em decorrência de doença desencadeada pela atividade laborativa. Ocorre, que em recente alteração na legislação, foi criado o nexo presumido entre a doença e a atividade laboral relacionada à CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) da empresa, o que aumenta o risco de responsabilização da mesma, inclusive no aspecto civil. Essa situação precisa ser cuidadosamente gerenciada pelas empresas, não só para redução de custos de contribuição previdenciária, como para redução do risco de indenizações civis, agora julgadas na justiça do trabalho desde a emenda constitucional nº 45/2004 com a ampliação da sua competência. A empresa é responsável pelo controle de acidentes do trabalho e doenças profissionais, e por cuidar de maneira geral da saúde e segurança de seus empregados. No caso da alteração
estabelecida na legislação, todo cuidado é pouco, pois a empresa precisa não só cuidar da saúde do empregado, mas documentar muito bem tais cuidados, já que cabe à ela provar que o nexo presumido pela legislação previdenciária não está presente. A empresa deve intensificar os cuidados com medidas preventivas e eficazes para minimizar ou reduzir riscos em todas as áreas. O ideal é que seja feito um controle médico nos setores da empresa, visando detectar possíveis doenças comuns e frequentes nesses ambientes para encontrar soluções para a extinção de eventual condição de trabalho prejudicial. Assim, é importante investir em soluções ergonômicas, fornecimento de EPI's adequados e eficazes, realização de exames periódicos, treinamento, ginástica laboral, serviço médico, entre outros, a fim de impedir o surgimento de doença profissional ou aquela desencadeada pela atividade laborativa, consequentemente, evitando assim reclamatórias postulando dano moral, material e pessoal, junto à justiça do trabalho.
25 Outubro de 2009
contabilidade
Darren Shaw/MP
Empresas contábeis
deverão seguir padrão internacional As empresas brasileiras precisarão implantar um novo sistema de contabilidade para ficar de acordo com o padrão internacional. As novas regras obrigatórias foram sancionadas pelo governo federal e entrarão em vigor em 2010. As modificações afetarão todas as empresas, independente do seu porte, do tipo de operação comercial e da sua composição societária. Para auxiliar essas empresas nesse novo processo, a Fiergs realizará, no dia 13 de outubro, um seminário na sede da entidade, em Porto Alegre. O evento é voltado a diretores e administradores de empresas, economistas, contadores, profissionais da área jurídica e financeira. O evento será promovido pelo Conse-
lho Técnico de Assuntos Tributários, Legais e Financeiros da entidade com o objetivo de apresentar e esclarecer a aplicação da Lei 11.638/07, que introduziu alterações na Lei nº 6.404/76 para instituir no Brasil um sistema contábil compatível com as Normas Internacionais de Contabilidade (NIC). Outra aplicação que estará na pauta é o Regime Tributário de Transição (RTT), instituído através da Medida Provisória nº 449/2008, transformada na Lei 11941/09, que traz os ajustes tributários a serem feitos pelas pessoas jurídicas, a fim de evitar conflitos com os novos métodos e critérios contábeis. As novas regras de contabilidade causam profundas modificações na forma de expressar os valores do patrimônio, atin-
gindo diretamente a apresentação do Balanço Patrimonial. Também exigirá alterações no planejamento estratégico das empresas, nos valores patrimoniais, na apuração do Imposto de Renda, na apropriação de custos, dentre outros. A determinação de adotar o padrão internacional está relacionada com a expansão dos mercados e a globalização da economia. Isso porque surge a necessidade da elaboração de demonstrações contábeis baseadas em critérios uniformes e homogêneos, de forma que os gestores, investidores e analistas de todo o mundo possam utilizar informações transparentes, confiáveis e comparáveis, nos processos de tomadas de decisões.
DECLARAÇÃO DE INFORMAÇÕES ECONÔMICO-FISCAIS DA PESSOA JURÍDICA A Secretaria da Receita Federal disponibilizou na internet o programa gerador da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica relativa ao ano-calendário de 2008, exercício de 2009. As pessoas jurídicas tributadas em pelo menos um dos períodos de
apuração durante o ano-calendário de 2008, com base no lucro real, e as pessoas jurídicas imunes ou isentas deverão apresentar a declaração até o dia 16 de outubro de 2009. Excepcionalmente para o ano-calendário de 2009, a declaração relativa à extin-
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ção, cisão, fusão ou incorporação de empresas ocorrida no período de janeiro a agosto de 2009 deve ser apresentada até 16 de outubro. Nos casos ocorridos entre setembro e dezembro de 2009, deve ser encaminhada até o último dia útil do mês subsequente ao da mudança.
Sérgio Bersagui Colombo Contador CRC/RS 053376 | Fiscontarh
Os contribuintes, pessoas físicas e jurídicas, com débitos tributários vencidos até 30 de novembro de 2008 têm até o final de novembro para solicitar a adesão com condições facilitadas que podem chegar até 70% de descontos no caso de pagamento à vista, pois a multa é reduzida à zero. Somente não poderá se beneficiar quem está no regime tributário do Simples Nacional. Podem ser incluídos tanto débitos já inscritos em Dívida Ativa quanto aqueles que ainda tramitam na Receita Federal. Até mesmo dívidas refinanciadas por outros programas podem ser migradas para as novas condições. Os débitos existentes devidos e não comunicados à Receita Federal e outros órgãos precisam ser informados, pois só assim será possível fazer o parcelamento. Quem não entregou a Declaração de Débitos e Créditos tributários
federais (DCTF) necessita repassar ao Fisco esses dados. A novidade do novo programa são os descontos, que no caso de pagamento à vista poderão chegar a 70% do valor devido, ou seja, um abatimento de até 100% no valor da multa de mora. No caso de parcelamento, o desconto dependerá do prazo do pagamento, podendo chegar a até 180 meses, e se a dívida já foi refinanciada antes. Se for a primeira renegociação, o percentual de redução da multa de mora é de 90% em 30 parcelas, caindo para 60% em 180. Quem já está no Refis e quer migrar para a nova modalidade, terá desconto de 40% da multa; no Paes, o percentual vai para 70%; no Paex, para 80%. Se a dívida não foi refinanciada antes, as parcelas mínimas são de R$ 50 para pessoas físicas e de R$ 100 para pessoas jurídicas.
Ascontepe com nova diretoria No dia 25 de agosto tomou posse, no Complexo de Ensino Superior de Cachoeirinha (Cesuca), a nova diretoria da Associação dos Contadores, Técnicos e Peritos Contábeis de Cachoeirinha (Ascontepe). Álvaro Luiz Teixeira Gomes é o novo presidente e Cleber Soares o primeiro vice. A diretoria eleita estabeleceu que todas as reuniões acontecerão nas segundas-feiras de cada mês no restaurante Palace.
27 Outubro de 2009
Poderão ser utilizados os créditos de prejuízos fiscais e base de cálculo negativa da CSLL, para parcelamento ou para pagamento à vista. A adesão ao novo parcelamento deve ser feita a partir da análise dos benefícios que o contribuinte terá ao ingressar, pois o parcelamento configura confissão irrevogável e irretratável das dívidas e o ingresso sem uma avaliação criteriosa poderá trazer surpresas não tão agradáveis. Antes de optar por algo que pode ser apenas uma saída financeira momentânea, é preciso analisar questões financeiras, estratégicas, bem como intenção de expandir os negócios, necessidade de financiamento e outras, pois o caixa da empresa será onerado. A adesão às opções da Lei 11.941, de 2009, está disponível no site da Receita Federal.
contabilidade
Parcelamentos especiais da Lei 11.941, chamado Refis 4
logística
Divulgação/MP
Fenatran reunirá expositores internacionais De 26 a 30 de outubro acontece, em São Paulo, a 17ª edição da Fenatran (Salão Internacional do Transporte). Tradicional evento do setor de transportes da América Latina, a Fenatran 2009 irá ocupar 78 mil m2 de área de exposição. A expectativa é reunir cerca de 355 expositores, de 15 países, e receber aproximadamente 48 mil visitantes/compradores, de 45 países, que poderão conferir novidades, lançamentos e novas tecnologias nos setores de transporte de carga e logística. A feira é uma oportunidade para industriais, comerciantes, compradores e técnicos do setor terem acesso a tudo o que foi desenvolvido nos últimos dois anos no setor de transportes, bem como inteirar-se das tecnologias que estão por vir e das novas ferramentas que foram implementadas para facilitar a vida do profissional. Entre os setores que compõem a Fenatran estão: caminhões e veículos, implementos e equipamentos, autopeças, motores e pneus, combustíveis, derivados e componentes, equipamentos para oficinas, terminais e movimentação de carga, transportadores modais de carga, equipamentos de informática, segurança, bancos, financeiras e seguradoras, entidades e serviços.
O uso de álcool e outras drogas por caminhoneiros Dos 78,9 mil acidentes envolvendo caminhões em 2007, em 33% deles os motoristas haviam usado álcool ou outras drogas
A psicóloga Fernanda Cubas apresentou os resultados da pesquisa que vem realizando na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) sobre o uso de álcool e outras drogas por caminhoneiros. O estudo foi apresentado no dia 23 de setembro em reunião da Subcomissão Especial dos Caminhoneiros Desaparecidos. De acordo com a pesquisadora, em 2007 houve 78,9 mil acidentes envolvendo caminhões nas rodovias brasileiras. Em 33% deles os motoristas haviam usado álcool ou outras drogas. Entre as mais utilizadas estão as anfetaminas (rebites), que os motoristas utilizam para permanecer acordados. Além de encontrá-las nos postos de serviço às margens das rodovias e nas drogarias, muitas vezes elas também são fornecidas pelas próprias empresas transportadoras. Segundo Fernanda, este é o primeiro estudo científico sobre o problema realizado em todo o Brasil e deixa evidente que os motoristas se drogam para conseguir entregar a carga em tempo hábil. Este fato foi relatado pela maioria dos 297 caminhoneiros entrevistados durante a pesquisa. Fernanda Cubas participa do Grupo de Pesquisa em Álcool e Trânsito do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas da UFRGS.
28 Outubro de 2009
Comitê Regional de Gravataí O Comitê Regional da Qualidade de Gravataí foi um dos primeiros a serem criados pelo PGQP. Em outubro do ano passado, depois de um período de reformulação e ajustes, ele foi reativado. A atual presidente da entidade, Ana Cristina Pastro Pereira, conta sobre o planejamento estratégico e os objetivos do comitê. Como foi feito o planejamento estratégico do comitê? O planejamento estratégico do Comitê Regional de Gravataí foi realizado utilizando o BSC (Balanced Scorecard) como ferramenta para a gestão dos objetivos e estratégias. Cada estratégia possui um responsável e serão analisadas mensalmente através dos Projetos, Planos de Ações e Indicadores. Existem estratégias de curto, médio e longo prazo. Quais os principais objetivos do comitê com o PE? A principal estratégia deste comitê é ativar o ciclo de avaliação nas organizações de Gravataí, comércio, indústria e prestadoras de serviços. Para isso será necessário disseminar a cultura da excelência na comunidade, comprometendo as lideranças do município. Quais serão as principais metas a serem cumpridas pelo comitê? Para garantir a atuação do comitê é necessário promover eventos. A entidade completará quinze anos no ano que vem. Nesta gestão, o primeiro evento de 2009 foi o Café com Qualidade realizado em parceria com a Acigra [Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Gravataí], entidade que apoia este comitê, onde apresentamos o case de sucesso da Free Surf e esclarecemos dúvidas da comunidade quanto ao PGQP, desde o termo de adesão até o Sistema de Avaliação. Como funcionará o Sistema de Avaliação? Um dos principais produtos do PGQP é o Sistema de Avaliação - um instrumento de diagnóstico organizacional que verifica o estágio de desenvolvimento gerencial das organizações, identifica lacunas e possibilita a elaboração do Plano de Ação do Sistema Gerencial PASG. Os critérios de avaliação caracterizam-se por não serem prescritivos, ou seja, não sugerem abordagens ou metodologias específicas.
Erotildes Nogueira Machado Auditora Líder e Especialista em Consultoria Diretora da Nogueira Machado Assessoria Empresarial Integrante do Comitê do PGQP - Cachoeirinha
Auditoria gerando stress Participar de uma Auditoria Interna como auditado costuma gerar um stress semelhante ao de uma prova para a maioria das pessoas, principalmente quando o Sistema de Gestão da empresa é recente ou o entendimento da missão do evento pouco compreendida. Muitos entendem como extremamente negativo os registros de não conformidade e se propõem a não ter registros. Isto pode dificultar a adesão e comprometer o esforço da Auditoria. Administrando não conformidades Mesmo mapeando possibilidades de falhas e criando condições de controle, o risco não é zerado. Uma atitude positiva para controlar o risco é registrar ações corretivas inclusive para as próprias falhas, o que contribui para as medições e para o aprendizado de todos. Diante do comprometimento de "fazer certo na primeira vez" fica mais fácil receber registros de não conformidade de outro colega, sendo visto como uma contribuição para melhorar o trabalho de todos. Inspeção e Controle de Qualidade passam a ser parceiros. Está aberto o cenário para a realização de uma Auditoria com valor agregado. Auditoria Interna x Auditoria Externa Empresas certificadas rece-
bem periodicamente um Auditor Externo designado pela empresa certificadora, que confirma se a empresa está atendendo a norma certificada. São responsáveis por proteger o selo de certificação. A Auditoria é realizada uma ou duas vezes ao ano. Já a Auditoria Interna pode ter periodicidade bem mais frequente. Verifica documentos, registros, práticas, estrutura e condutas para confirmar a adesão às normas externas / internas e valores. Mais: busca evidenciar se as metas são compreendidas e perseguidas nos diversos níveis de gestão. Muitas empresas não têm prática de Auditoria Interna implementada, mas, por dever de contrato, recebem auditoria de cliente / fornecedor. Eventualmente, ficam em situação constrangedora, pois não conseguem evidenciar atitudes pró-ativas de melhoria. Como fazer A Auditoria Interna pode ser realizada por pessoal próprio, desde que qualificado para Auditoria e que seja independente (não trabalhe na atividade que auditar). Também pode ser contratado um auditor independente ou empresa de consultoria. O mais importante é que seja um "Evento-Verdade". Que todos tenham permissão e estímulo para que o resultado da Auditoria expresse um verdadeiro raio X da empresa. Sem stress!
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Outubro de 2009
qualidade
Auditoria Interna: equívocos e acertos
marketing
Redes Sociais são nova forma de divulgação Já sabemos que a internet é uma importante ferramenta para as empresas. Para enviar e-mails, divulgar seus serviços através de site, vender produtos, entre outros. Mas um novo meio de divulgação e contato com clientes vem chamando a atenção de diversas organizações. São as redes sociais, comunidades virtuais onde as pessoas interagem, compartilham ideias, experiências e fazem amizade. Blogs, Twitter, Orkut, Facebook, YouTube, Flickr e outros são a bola da vez e crescem a taxas impressionantes. Recente pesquisa divulgada pela NetRatings / IBOPE revelou que o brasileiro gasta cada vez mais tempo navegando em sites de relacionamento e blogs. Aproximadamente 34,5% do tempo em que está conectado. Nos Estados Unidos, o número de minutos gastos pelos americanos em redes sociais quase dobrou em um ano, de acordo com pesquisa da Nielsen Online. Para as empresas, a grande vantagem dessas redes é que elas possibilitam a divulgação de serviços, produtos e o contato com atuais e futuros clientes. Além disso, o baixo custo, a demanda focalizada (anun-
ciar somente nas comunidades de interesse específico), o atendimento personalizado e a interatividade são atrativos mais do que interessantes para as organizações que desejam complementar a estratégia de marketing e manter um contato mais estreito com o consumidor. Em Gravataí, a Rede InterCity de Hotéis aderiu recentemente às redes sociais. A empresa já possui perfis corporativos no Orkut, Flickr, Facebook, YouTube e Twitter com o objetivo de ampliar o canal de comunicação com seus públicos. Para Marcelo Marinho, Marketing Corporativo da Rede InterCity, as redes sociais já fazem parte do dia a dia das pessoas. "Estar fora delas é não acompanhar tendências de comportamento", afirma. Na empresa, elas servem como mídia complementar, além das tradicionais (jornal, revista, rádio, televisão, etc). Mas atenção, transparência e interatividade são as marcas principais das redes sociais. Por isso, se sua empresa quer estar nelas, é preciso estar preparado para receber reclamações ou críticas e respondê-las com rapidez e objetividade porque, dependen-
do da gravidade, elas podem ser replicadas com enorme rapidez, causando prejuízos à organização. De nada adianta estar inserido nas redes sociais se a empresa impõe sua estratégia de marketing e não adota o princípio do diálogo e transparência. Se ela agir assim, certamente terá dificuldade em manter suas mídias sociais.
Marketing de Guerrilha procura grandes ideias O Diretor de Planejamento da Espalhe Marketing de Guerrilha, Gustavo Fortes, palestrou para empresários numa promoção do CDL Porto Alegre, no Plaza São Rafael e quebrou alguns preconceitos em relação à publi-
O público não assimila mais mensagens vazias. A propaganda tem que ter um grande conteúdo, muito mais do que investimento Gustavo Fortes Diretor de Planejamento da Espalhe Marketing de Guerrilha
cidade. Para Fortes, os tempos mudaram e hoje o que vale é muito mais as ideias que se tem do que os recursos. "O marketing de guerrilha pensa nos recursos que sem tem e transforma isso numa grande ideia. Hoje vale muito mais o que as pessoas estão falando. As pessoas é que pautam os assuntos e consequentemente as mídias. O caso da cantora Susan Boyle é um exemplo. Ganhou muita mídia gratuita, porque todo mundo estava falando, pesquisando, assistindo. Ou seja, foi uma mensagem que colou", disse. Fortes afirma que o público não assimila mais mensagens vazias. A propaganda tem que ter um grande conteúdo, muito mais do que investimento. Ele lembrou que as empresas devem estar preocupadas sobre o que estão falando delas. "Hoje, quando digita-
30 Outubro de 2009
mos uma palavra no Google, normalmente os primeiros resultados são de blogs. E se eles estiverem falando mal da sua marca, ninguém não vai comprar seu produto", revela. O palestrante lembrou ainda o exemplo do site de busca mais acessado do mundo. "Nunca ninguém viu uma propaganda do Google. A estratégia dele é mudar a cara do site em datas especiais. E o investimento disso é zero", revela. Tudo isso é chamada cultura da convergência, se não espalhar, não colar, não existe. Esse é o ponto onde a velha e nova mídia colidem. Para ele, os empresários podem criar microinterações positivas, em que as pessoas são seus maiores propagandistas. "O segredo é descobrir novas oportunidades", afirmou Fortes, parafraseando Philip Kotler.
Maurício Fernandes da Silva Advogado OAB/RS 53419 | Consultoria Ambiental
Uma empresa da região economiza R$ 400 mil por ano após investimento único de R$ 40 mil reais, revertendo parte disso para a folha de pagamento dos colaboradores, que, incentivados, encontram outras formas de redução de custos e respeito ao ambiente
A busca pela redução dos custos é constante. Não é diferente no comércio, na indústria ou em casa. Uma das formas de reduzir despesas é através da análise da matriz energética. Contudo, comum é a preocupação apenas no vencimento da fatura. A solução desafiadora é desvincular-se do dia do pagamento e retroceder o processo energético desde a geração. De onde vem a energia? Qual a matriz utilizada? A quantidade realmente é necessária? Há desperdício? São perguntas que devem ser diariamente realizadas. As matrizes verdes exigem investimentos, no entanto são recuperáveis a curto prazo. São, por exemplo, as oriundas de biomassa, do sol e dos ventos e podem ser instaladas no próprio empreendimento. Casos concretos demonstram que o custo da instalação de automação ou matrizes energéticas limpas gera retorno em poucos dias ou meses, proporcionando economia financeira permanente e reduzindo emissões de
31 Outubro de 2009
CO². Uma empresa da região economiza R$ 400 mil por ano após investimento único de R$ 40 mil reais, revertendo parte disso para a folha de pagamento dos colaboradores, que, incentivados, encontram outras formas de redução de custos e respeito ao ambiente. Sobre a energia eólica, a revista Science publicou que apenas 3% do potencial da China supriria o consumo atual desse país. Nos EUA, a Agência Ambiental (EPA.gov) fez um levantamento das maiores empresas do país que usam energia limpa, algumas exclusivamente. A lista é formada por empresas privadas de todos os ramos, como a Pepsi e a Dell; Universidades e até mesmo Prefeituras e órgãos públicos Federais. As soluções tecnológicas existem, estão à disposição de todos e são acessíveis. Além disso, são práticas que preservam o meio ambiente, geram novos empregos e renda em mercado que só irá crescer. Preservar é saber economizar.
sustentabilidade
Energia: O desafio é gastar melhor
recursos humanos
Você é um
profissional inovador? Atualmente é comum ouvirmos a palavra "inovação". Em tempos onde tudo parece já ter sido criado e a busca por lucro é a principal meta, profissionais que tragam soluções e ideias diferentes são muito bem-vindos. Mas como saber qual profissional é mesmo inovador e se você é um desses profissionais? De acordo com Neiva Bilhar, da Mundial Recursos Humanos e presidente do CIC (Centro das Indústrias de Cachoeirinha), é comum o recrutador avaliar características da pessoa que possam indicar se ela é ou não inovadora em seu trabalho. Criatividade, flexibilidade, empreendedorismo, visão, capacidade realizadora e capacidade de administrar seu tempo são algumas dessas características, segundo ela. "A inovação está alinhada a um profissional aberto a novas experiências, com habilidade, atitudes e conhecimentos. O inovador apresenta novas ideias, novos métodos de trabalho. Um profissional mais fechado,
Um profissional não precisa inventar nada, mas propor soluções e executá-las. Hoje, ele precisa buscar seu auto conhecimento, traçando objetivos claros e definidos Neiva Bilhar Presidente do CIC
metódico e centrado, por exemplo, não possui característica de inovador", afirma. Mas, além destas qualidades, a experiência profissional também conta muito na hora de saber se o candidato é inovador. "Se o profissional não tem experiência, ele pode ter boas ideias, mas onde ele aplicou, o que ele inovou, quais as transformações empreendidas e o que resultou favoravelmente para a organização só é observado na experiência obtida", explica Neiva. Nesse caso, é a prática que confirmará o perfil inovador do profissional. A empresária lembra ainda que ser criativo não é ter ideias mirabolantes, mas sim ideias possíveis de executar. "Um profissional não precisa inventar nada, mas propor soluções e executá-las. Hoje, ele precisa buscar seu auto conhecimento, traçando objetivos claros e definidos", afirma Neiva.
32 Outubro de 2009
Para aqueles que buscam a inovação e querem promover mudanças ou sugerir soluções para a empresa, a dica é estar atento ao que acontece no mercado, buscar conhecimentos na leitura, procurar cursos não só em sua área, mas em outras áreas e estreitar os contatos. "As empresas estão buscando profissionais que consigam desenvolver várias atividades, aplicando seus conhecimentos. Profissionais que possam liderar processos de mudança. Por isso, recomendo que o profissional busque a pró-atividade, tanto para seu desenvolvimento pessoal como profissional", finaliza a presidente do CIC.
Qualificação para pessoas com deficiência O Sistema Fiergs lançou recentemente o Programa de Qualificação Profissional, Elevação da Escolaridade e Valorização do Lazer Esportivo das Pessoas com Deficiência. Sob coordenação da Gestão de Pessoas (Gepes) da entidade, o programa vai oferecer cursos de qualificação profissional na área de auxiliar administrativo nas escolas do Senai. Serão quatro turmas por ano com capacidade para 20 alunos cada. Já o Sesi disponibilizará vagas nos cursos de escolarização em Ensino Fundamental e Ensino Médio em educação à distância em seus nove polos no Estado. A parceria entre o Sesi e o Senai-RS para a execução do programa foi oficializada com a assinatura de um Protocolo de Intenções. De acordo com o superintendente regional do Sesi, Edison Lisboa, o objetivo é contribuir para que as pessoas com deficiência tenham as mesmas oportunidades e descubram suas potencialidades. A indústria é o setor da economia que mais contrata pessoas com deficiência (47,74%). Um levantamento revela que, em
Jos van Galen/MP
A indústria é o setor que mais contrata pessoas com deficiência
2007, apenas 0,8% dos vínculos formais no Estado eram de portadores de deficiência. Destes, 67,33% eram homens e 32,67% mulheres. Para complementar a iniciativa foi realizado, no dia 8 de outubro, o II Seminário
33 Outubro de 2009
do Programa Incluir, promovido pelo Sistema Fiergs, que trouxe palestras com profissionais que são referência na superação das limitações, suas e de outras pessoas, e conquistaram um lugar de destaque no mercado de trabalho e na comunidade.
tecnologia
Divulgação Gravataí Mais/MP
Protegendo os dados de sua empresa
Fernando e Fabiano trazem um novo canal de comunicação para Gravataí
Divulgue sua marca com responsabilidade A internet chegou pra valer para facilitar a vida das pessoas. Atualmente é o principal canal de busca de informação e pesquisas e através dela é possível ter acesso a tudo o que se precisa sem sair de onde está. Compras, transações bancárias, agendamento de consultas médicas, muitas são as vantagens da rede. Na última edição da revista foi publicada uma matéria sobre a expansão das lojas virtuais e como elas são cada vez mais importantes para quem quer facilidade na hora
Há muito tempo Gravataí merecia um canal de comunicação ágil e eficaz Fernando Borba Gravataí Mais
de comprar e para quem quer expandir seus negócios. De acordo com Fernando Borba, responsável pelo marketing do site Gravataí Mais e Fabiano Coitinho, responsável pelo desenvolvimento, na região essa tendência ainda está sendo encorajada por algumas empresas que estão tomando a iniciativa de desenvolver este trabalho. Porém, eles destacam que é muito importante contratar uma empresa qualificada para o desenvolvimento do comércio eletrônico. Além disso, o estudo do mercado é fundamental. O site Gravataí Mais é um exemplo de espaço para divulgação de produtos e serviços. Ele traz em tempo real as informações atualizadas sobre todo o contexto comercial e prestação de serviços da cidade. Credibilidade, segurança e tudo o que as pessoas precisam sem sair de casa. "Há muito tempo Gravataí merecia um canal de comunicação ágil e eficaz", conta Fernando.
34 Outubro de 2009
Sabemos que o computador foi uma das invenções mais funcionais criadas pelo homem. Graças a ele podemos armazenar grandes quantidades de informações e dados, que antes precisavam de suportes físicos pouco duráveis ou muito papel. Porém, o que muitas empresas ignoram é que o computador também possui uma vida útil e que pequenos problemas podem causar grande perda de dados. Por isso, uma iniciativa que deve ser incorporada à rotina, principalmente do mercado corporativo, é o backup ou cópia dos arquivos. Independente do tamanho da empresa, seus dados e informações sempre são importantes, por isso o backup deve ser considerado uma tarefa constante e deve ser feito sempre da forma mais cuidadosa possível. Confira algumas dicas na hora de fazer seu backup: • Defina a importância dos seus arquivos; • Compre um segundo HD ou um HD externo; • Tenha pendrives à mão; • Prefira os DVDs no lugar de CDs; • Defina a periodicidade dos seus backups. Com essas dicas e uma boa política de cópias, é possível minimizar os sobressaltos e os riscos inerentes à tecnologia.
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36 Outubro de 2009