ED.160 ABRIL/2018

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Veja também! Pais modernos se recusam a ajudar as mães nos cuidados com as crianças.

A revista da mamãe moderna www.materlife.com.br

O que são os capacetinhos que vemos em bebês? Alguns bebês desenvolvem alteração no formato da cabeça por ficarem tempo demais apoiados em determinada região da cabeça.

Imunodeficiência ou baixa imunidade Nosso sistema imunológico é como um exército, onde existem diferentes armas para manter a defesa do organismo.

Benefícios

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Uma alimentação saudável é essencial para a boa saúde e para o bom funcionamento do corpo.

Rinite alérgica na gravidez quem responde é o especialista: toda gestante apresenta uma tendência para obstrução nasal.

Alimentação na gravidez

Fácil acesso à revista pelo seu dispositivo móvel abril 2018 / Ano 14 / nº 160

ISSN 2178-8707

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Comer mais é comer melhor? Toda gravida ouve esta frase em algum momento de sua gestação.

Amadurecimento e

coordenação de esquemas

A medida que o sistema nervoso central sofre diferenciações, as formas de comportamento também se diferenciam, envolvendo o aprendizado de novas habilidades próprias do corpo


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Índice

06

0-4 Meses Amadurecimento

08

O que é a cólica do lactente?

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Constipação ntestinal na gravidez

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A notícia da gravidez: como contar?

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Cicatriz da cesariana

24

Os benefícios do peixe

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O que são os capacetinhos?

28

Tromboze na gravidez

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8 Alimentos para dar ao seu filho

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Animais de estimação

34

As doenças respiratórias

36

Alimentação na gravidez

40

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Coisas que você nunca deve colocar na pele

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9 meses de Gravidez

48 Fases mais difíceis para pais e filhos 50 Imunodeficiência ou baixa imunidade 51 Palmada não educa 52 Rinite alérgica na gravide 54 7 Inocentes hábitos

A Revista Materlife, consciente da sua responsabilidade ambiental e social, utiliza papéis com certificado FSC (Forest Stewardship Council) para impressão desta revista.

Dois lados da moeda

56 Por que dormir tarde é um perigo para as crianças? 58 Pais modernos 62 O seu filho não consegue aprender? 67 Dor de cabeça na gravidez

68 Seus momentos: se vestindo 70 Seguro de vida na gravidez 73 Tudo bem passar meses sem menstruar ? 73 Campanha aleitamento materno

Nota: As informações publicadas nesta revista têm caráter meramente informativo e não substituem o aconselhamento e acompanhamento médico por especialistas nas mais diversas áreas atuantes da medicina. Todos os direitos reservados a Revista Materlife. Proibida a reprodução parcial ou total dos conteúdos. A Redação da Revista Materlife não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer conteúdo publicitário e comercial, sendo este último de inteira responsabilidade dos anunciantes.

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campanha

0 a 4 meses

Amadurecimento e coordenação de esquemas

A manipulação de brinquedos com texturas, formas e tamanhos diferentes como bolas e cubos coloridos, livrinhos de pano ou plástico leva a descoberta de novas sensações

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ma vez que a criança é um ser em desenvolvimento, sua brincadeira se estrutura com base no que é capaz de fazer naquele período. A medida que o sistema nervoso central sofre diferenciações, as formas de comportamento também se diferenciam, envolvendo o aprendizado de novas habilidades e descobertas como do próprio corpo, das cores, dos sons e dos movimentos, possibilitando assim a construção de relações e conhecimento do mundo em que vive. Portanto, a escolha do brinquedo certo para a fase certa traz benefícios inestimáveis. De 0-4 meses são indicados brinquedos que ajudem a estimular os movimentos e sentidos como visão, tato e audição.

Estímulos sonoros, como brinquedos musicais são mais adequados .Vale cantar, abraçar, acariciar. Nesta fase exagere nas expressões faciais próximas ao rosto do bebe. Aos 2 meses já começa a sustentar o pescoço. Sua face se anima a aproximação.

Brinquedos com cores vivas, sonoros e texturas diferentes, que fiquem à mão dos bebes. Devem ser leves, resistentes, sem quinas ou pontas, antialérgicos, laváveis e não destacáveis. No primeiro mês de vida a criança focaliza objetos com até 30 cm de distancia, mas não interage com eles e nem consegue distinguir detalhes. Reage a aproximação social através da redução da atividade geral do corpo. Presta atenção em móbiles coloridos e com musica fixados ao berço ou ao carrinho. Aos 3 meses reage a sons mais rapidamente e enxerga com definição de formas e cores. Vocalizam a aproximação. Descobrem o próprio corpo, brincando com as mãos, sugando o polegar ou um dos dedos. Começam a segurar objetos, iniciando o controle da motricidade. Chocalhos coloridos, mordedores, brinquedos em cores vivas e guizos em seu interior são bem vindos. Aos 4 meses pegam objetos por vontade própria. A manipulação de brinquedos com texturas, formas e tamanhos diferentes como bolas e cubos coloridos, livrinhos de pano ou plástico leva a descoberta de novas sensações táteis. Brincam com os pés. Esse é o início de um caminho de muitas descobertas que irão despertar a imaginação e contribuir para o desenvolvimento intelectual e emocional da criança.

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O que é a cólica do lactente?

A duração diária de choro expresso pela somatória do tempo em que está presente apresenta pico na sexta semana de vida (cerca de 2,0 a 2,8 horas/dia)

E

m 1954, Wessel definiu a cólica do lactente como episódios de irritabilidade, agitação ou choro intenso por pelo menos três horas, em três dias da semana e com duração superior a três semanas (“regra dos 3“). Do ponto de vista prático, aceita-se que se estabeleça o diagnóstico antes mesmo que as manifestações atinjam duração de

3 semanas. Em geral, desaparece por volta dos quatro meses de vida. Além do sofrimento do lactente, ocasiona muita ansiedade nos pais e pode reduzir a qualidade de vida da família. A prevalência da cólica é variável nos diferentes inquéritos da literatura (entre 6% e 30%). Entretanto, uma taxa maior de lactentes apresenta cólica segundo a percepção de suas mães. Deve ser lembrado que o choro pode ocorrer

em lactentes normais e pode indicar diferentes necessidades como, por exemplo, fome, calor e frio. O choro faz parte do desenvolvimento neuro-comportamental. A duração diária de choro expresso pela somatória do tempo em que está presente apresenta pico na sexta semana de vida (cerca de 2,0 a 2,8 horas/dia) e diminui para 1,0 hora em torno dos três meses de idade. Ocorre preferencialmente no final da tarde.

Existe relação entre cólica do lactente e tipo de alimentação? C

A(s) causa (s) da cólica do lactente não está plenamente esclarecida. Discute-se a participação conjunta de vários fatores, entre os quais, o ambiente, incluindo o status biopsicossocial da família, imaturidade do sistema nervoso central, intolerância à lactose, anormalidades em hormônios gastrintestinais, alteração da motilidade e na colonização do intestino.

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• Com relação à alimentação, a cólica do lactente pode ocorrer tanto em crianças que recebem leite materno como única fonte de alimento ou naquelas que são alimentadas com mamadeiras e fórmulas infantis. Estudo realizado no Brasil mostrou que crianças que não recebem leite materno tem quase o dobro de risco de apresentar cólica do lactente. • Na prática, constata-se que a cólica do lactente pode ser o motivo de inúmeras e injustificadas trocas nos tipos de fórmulas lácteas oferecidas ao lactente. Nunca deve ser interrompido o aleitamento natural exclusivo para reduzir as cólicas.

Para os lactentes que já não recebem aleitamento natural: Fórmula de soja não é eficaz; Fórmulas para crianças com alergia ao leite de vaca estão indicadas apenas para os pacientes com esta doença, que não é causa frequente de alergia ao leite de vaca; 3 Redução parcial dos sintomas pode ocorrer quando se utiliza fórmulas para lactentes com hidrólise parcial das proteínas e menor teor de lactose. 1 2

• Não se sabe exatamente qual o mecanismo pelo qual se observa este efeito. Algumas crianças podem melhorar quando a mãe que amamenta deixa de consumir alimentos com proteínas do leite de vaca (leite, derivados do leite, alimentos preparados com leite).

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Referências Bibliográficas: 1. Internal Report. 2. SAVINO, F. et al. Lactobacillus reuteri (American Type Culture Collection Strain 55730) Versus Simethieone in the Treatment of Infantile Colic: A Prospective Randomized Study Pediatrics, v. 119, p. 124-130, 2007. 3. INDRIO, F. et aI. Prophylatic use of a Probiotic in the Prevention of Colic, Regurgitation, and Functional Constipation: A Randomized Clinical Trial. JAMA Pediatr, 2014. 4. BENNINGA, M. A. et al. Childhood functional gastrointestinal disorders: neonate/toddler. Gastroenterology, v. 150, p. 1443-1455, 2016. 5. Folheto informativo Colikids. Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A. 6. SZAJEWSKA, H GYRCZUK E HORVATH, A. Lactobacillus reuteri DSM 17938 for the Management of Infantile Colic in Breastfed Infants: A Randomized, Double-Blind, Placebo-Controlled Trial. J Pediatrics, p. 1-6.

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O que alivia os sintomas dos lactentes? Pode-se dizer que alguns princípios podem contribuir na orientação de todas as famílias de pacientes com cólica do lactente: 1. Os pais devem receber

educação, apoio e tranquilidade pelo atendimento do pediatra.

2. Recomendação para que não

tenham atitudes perigosas que potencialmente possam ser causadoras de lesões na criança, como aquelas ocasionadas por sacudir ou outro tipo de ação que possa ocasionar agressão ao lactente.

3. Os pais devem contar com

disponibilidade dos serviços de assistência à saúde o que proporciona maior segurança no desempenho de suas responsabilidades com o lactente;

4. O lactente deve ser

avaliado pelo pediatra para descartar a possibilidade de outra causa de choro.

5. Desaconselhar mudanças

na alimentação do lactente, principalmente, interrupção do aleitamento natural exclusivo. Seguir sempre a orientação do pediatra.

Prevenção e tratamento Há alguns anos o probiótico Lactobacillus reuteri DSM 17938 vem sendo utilizado no tratamento da cólica do lactente. Ensaios clínicos mostraram que lactentes tratados com este probiótico, em relação ao placebo, apresentam redução mais expressiva da duração diária do choro, sendo a diferença estatisticamente significante. Deve ser destacado que, originalmente, o Lactobacillus reuteri foi cultivado em amostras de leite humano de mulheres que viviam na Cordilheira dos Andes em localidades onde mantinham pleno contato com a natureza. Apresenta o grande diferencial de poder ser administrado em gotas enquanto que outros veículos, como comprimidos, leite desnatado e iogurtes, não são apropriados para lactentes. Uma possível explicação para a ação do Lactobacillus reuteri DSM 17938 no controle da cólica é controlar o efeito da microbiota intestinal na produção de gases e na motilidade intestinal. Neste contexto, constatou-se que lactentes com choro excessivo apresentam composição de microbiota intestinal diferente dos lactentes normais. Este padrão distinto é observado previamente ao aparecimento da cólica e desaparece por volta dos 4 meses, quando a cólica do lactentes também desaparece. Os autores desta pesquisa discutem que seus resultados sugerem que os lactentes com cólica apresentam o desenvolvimento da microbiota intestinal atrasado e anormal. Discutem, ainda, que estas anormalidades podem ser indicativas e explanatórias

do efeito favorável do uso de probióticos no tratamento da cólica do lactente. O papel do Lactobacillus reuteri DSM 17938 na prevenção da cólica, constipação e regurgitação no lactente foi explorado em estudo realizado na Itália. Recém-nascidos utilizaram este probiótico desde a primeira semana de vida durante 90 dias. Aos 3 meses de vida os lactentes apresentaram menor duração média de choro, menor número de regurgitações por dia e maior frequência de evacuações. A estimativa de gastos mostrou que o grupo que recebeu Lactobacillus reuteri, em relação ao placebo, apresentou economia média de 88 euros para a família e mais 104 euros para o sistema de saúde.

A cólica do lactente apresenta elevada prevalência E causa não somente sofrimento para a criança como também repercute negativamente na qualidade de vida e no bem estar da família. Associa-se com ansiedade e depressão nos pais. Existem várias propostas terapêuticas, todas com ausência de resultados ou com eficácia limitada. A utilização do Lactobacillus reuteri DSM 17938, em gotas, constitui uma importante alternativa terapêutica a ser utilizada em conjunto com as orientações sobre a evolução do choro e medidas de suporte. Uma nova perspectiva descrita recentemente é o emprego do Lactobacillus reuteri DSM 17938 na prevenção de sintomas gastrintestinais frequentes no primeiro semestre de vida, como cólica do lactente, regurgitação e constipação intestinal.

Algumas medidas usadas com frequência como remédios para reduzir gases não tem eficácia comprovada. Muitas vezes considera-se que a doença do refluxo gastroesofágico possa ser causa de choro no lactente, no entanto, observa-se em vários países do mundo uso injustificado de medicamentos para o tratamento do refluxo gastroesofágico que podem ocasionar eventos adversos. Existem, também, várias outras propostas que não têm padronização ou eficácia comprovada (por exemplo, massagem, treinamento da família com vídeos para educação e redução do estresse dos pais, carregar continuamente o lactente, entre outros). Nos últimos anos surgiram evidências a partir de ensaios clínicos que demonstraram a eficácia do probiótico Lactobacillus reuteri DSM 17938.

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Constipação intestinal na gravidez: a participação do lactobacillus

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No início da gestação, tem este sinal normalmente associado a causas hormonais. Fatores mecânicos parecem ser mais relevantes no terceiro trimestre. O aumento de produção de progesterona pode levar a hipomotilidade

constipação intestinal ou prisão de ventre constitui afecção altamente prevalente, cuja definição pode ser baseada em sintomas, medidas objetivas ou em ambas. Objetivamente, constipação intestinal pode ser definida quando se evacua menos que 3 vezes por semana. Considerando-se os sintomas fala-se em constipação independentemente do ritmo evacuatório, bastando ao paciente apresentar sensação de evacuação incompleta, aumento da consistência fecal, necessidade de grande esforço às dejeções e utilização de manobras digitais. Esta afecção acomete indivíduos em

qualquer fase da vida desde o lactente até o idoso. Durante a gravidez a constipação aparece como problema altamente relevante e prevalente, perdendo em frequência em gastroenterologia somente para a presença de náuseas . Cerca de 40% das grávidas irão apresentar este problema em algum momento da gestação. Mulheres podem apresentar esta afecção pela primeira vez durante a gravidez, contudo, as que já são constipadas previamente tendem a piorar na gestação. Existem evidências de que o esforço evacuatório pode provocar dano permanente ao nervo pudendo, ocasionando mau funcionamento da musculatura perineal, além de poder provocar prolapso útero-vaginal.

Os motivos pelos quais as grávidas apresentam este problema são variados (Tabela 1). Mulheres constipadas: No início da gestação, tem este sinal normalmente associado a causas hormonais. Fatores mecânicos parecem ser mais relevantes no terceiro trimestre. O aumento de produção de progesterona pode levar a hipomotilidade tanto do intestino delgado quanto do grosso, processo mais usual durante o segundo e o terceiro trimestre. Relaxina: Outro hormônio que também pode colaborar para a constipação nesta fase é a relaxina, que tem como função primordial inibir a contração da musculatura uterina durante a gestação. Contudo, sua ação também parece ocorrer sobre a musculatura lisa intestinal. A absorção de água pelo intestino durante a gravidez parece ser maior em grávidas do que em nãográvidas, endurecendo as fezes. Aldosterona: Outro hormônio que seria a responsável por este comportamento especialmente durante o segundo trimestre. Contrações combinadas da musculatura uterina e do intestino grosso durante a gravidez podem dificultar a movimentação fecal no cólon esquerdo e levar a constipação. Fatores dietéticos: Também podem colaborar na fisiopatologia da constipação de grávidas e puérperas. É bastante comum consumo de fibras e água insuficientes. O consumo de ferro também pode interferir sobre o trânsito intestinal, ora alentecendo-o, ora acelerando-o.

Mulheres podem apresentar esta afecção pela primeira vez durante a gravidez, contudo, as que já são constipadas previamente tendem a piorar na gestação. Existem evidências de que o esforço evacuatório pode provocar dano permanente ao nervo pudendo, ocasionando mau funcionamento da musculatura perineal

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A atividade física Desde que não intensa, durante a gestação parece estar diretamente relacionada com melhora do hábito intestinal. Esta variável constitui-se também de suma importância no período pós parto.

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Referências Bibliográficas: 1) Internal Report. 2)Folheto informativo. 3) MANGALAT, N. et al. Safety and Tolerability of Lactobacillus reuteri DSM 17938 and Effects on Biomarkers in Healthy Adults: Results from a Randomized Masked Trial. PLoS ONE, v.7, n.9, p.e4391, 2012.4) FRANCAVILLA, R. et al. Randomised clinical trial: Lactobacillus reuteri DSM 17938 vs. placebo in children with acute diarrhoea - a double-blind study. Aliment. Pharmacol. Ther., v.36, n.4, p.363-369, 2012. 5) EOM, T-H. The therapeutic effect of Lactobacillus reuteri in acute diarrhoea in infants and toddlers. Korean L. Ped., v.48, n.9, p.986-989, 2005.

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Diagnóstico A constipação crônica têm seu diagnóstico meramente clínico. Especialmente em gestantes onde o uso de exames radiológicos deve ser reduzido. Assim, exames como trânsito colônico e a defecografia, não devem ser realizados devido a radiação. Nos casos mais graves o exame monométrico anorretal com teste de expulsão de balão pode ajudar na investigação de causas perineais. Tratamento Nos últimos anos o uso de probióticos tem sido bastante difundido, constituindo opção segura e de baixo custo. Nós contamos com grande número de microrganismos que habitam as áreas de nosso organismo expostas ao meio ambiente

Medicamentoso: Os laxativos constituem os fármacos mais prescritos, são classificados em quatro grupos principais: agentes formadores de massa, agentes diminuidores da consistência fecal, laxativos estimulantes e agentes osmóticos. Em grávidas e puérperas o cuidado com a escolha da melhor opção deve ser redobrado, devido a eventuais efeitos adversos sobre a mãe e a criança.

1. Derivados das antraquinonas podem causar cólicas e diarreia. O fosfato de sódio e o citrato de magnésio, levam a retenção materna de sódio. Óleos minerais podem afetar a absorção de vitaminas lipossolúveis. O sene é excretado pelo leite materno. 2. Osmóticos: como a lactulose, lactitol e macrogol são considerados seguros. 3. Formadores de massa aumentam o bolo fecal, o que distende o cólon e estimulam sua peristalse (fibras insolúveis), ou formando gel que exerce efeito osmótico atraindo água par a luz intestinal (fibras solúveis). Como são agentes adsorventes de água, é imprescindível que o paciente ingira água em conjunto. A posologia é variada de acordo com o agente utilizado. 4. Emulsificadores: dentre estes medicamentos a glicerina são muito utilizados durante a gravidez de forma segura, porém com eficácia limitada. Não-medicamentoso: Esta normalmente é a opção de escolha entre grávidas. Deve-se estimular ingesta de líquidos, exercícios físicos, alteração dietética (necessidade de ingestão de fibras) e esta-

belecimento de hábito evacuatório em horário específico e se necessário, uso apropriado de laxativos. O uso correto da musculatura abdominal e pélvica pode ser ensinado, do mesmo modo deve-se reforçar a necessidade de não se reprimir a vontade evacuatória. O “biofeed-back”, um tipo de fisioterapia evacuatória, consiste em treinamento de como evacuar, através do uso correto das musculaturas abdominal e pélvica e do relaxamento do esfíncter anal. Técnicas psicoterápicas também podem ser utilizadas. E os probióticos ? Nos últimos anos o uso de probióticos tem sido bastante difundido, constituindo opção segura e de baixo custo. Nós contamos com grande número de microrganismos que habitam as áreas de nosso organismo expostas ao meio ambiente, como a pele, sistemaa gênito-urinário e respiratório e principalmente nosso intestino. Para uma vida saudável é necessário equilíbrio entre bactérias boas, bactérias ruins e nosso sistema imunológico. Entretanto, os efeitos obtidos com diferentes tipos de probióticos não podem ser generalizados, já que cada cepa apresenta características próprias. Assim, somos todos do mesmo gênero, Homo e da mesma espé-

tratamento da prisão de ventre Havendo aumento de bactérias ruins, diminuição das boas ou inadequada função do sistema imunológico, cria-se um regime de desiquilíbrio chamado de disbiose, que pode estar associada a uma gama enorme de patologias intestinais e extra intestinais como intestino irritável, gastrite, obesidade, diabetes, alergias, distúrbios psicológicos, diarreia e, nosso tema, a constipação intestinal. Assim sendo, uma opção lógica para o tratamento da prisão de ventre consiste em restabelecer o “exército do bem” através do uso de probióticos, que por sua vez são definidos pela Organização Mundial de Saúde como “organismos vivos, que quando fornecidos em quantidades adequadas, são benéficos para nossa saúde”.

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Causas de constipação na gravidez 1. Efeito de hormônios sexuais

sobre o trânsito intestinal;

2. Efeitos de hormônios sexuais

sobres a motilidade gastrointestinal e musculatura lisa;

3. Fatores mecânicos; 4. Mudanças na absorção de água 5. Fatores dietéticos; 6. Redução da atividade física.

+ | Coccurullo e col. puderam chegar a mesma conclusão, agora em crianças, confirmando a eficácia e principalmente segurança da suplementação.

cie, sapiens, porém apresentamos características completamente diferentes uns dos outros. Do mesmo modo, quando utilizamos um probiótico devemos saber não só o gênero e a espécie, mas também qual a sua cepa específica. Existe um bom número de Lactobacillus reuteri (L. reute-

teri DSM17938. Este microrganismo foi isolado de leite materno de mães peruanas e vem sendo extensamente estudado, tornando-se bastante conhecido quanto aos seus benefícios e principalmente quanto a sua segurança, fator de suma importância especialmente em grávidas. Probióticos

Os probióticos podem ser reconhecidos por células intestinais especiais, que por sua vez entram em íntimo contato com terminações nervosas, que transmitem esta informação para nosso cérebro, que então responde alterando a secreção de grande número de hormônios

Os probióticos podem ser reconhecidos por células intestinais especiais, que por sua vez entram em íntimo contato com terminações nervosas, que transmitem esta informação para nosso cérebro

ri) mas apenas um L. Reuteri DSM 17938. Ao fornecer um probiótico devemos, ter certeza de sua origem, segurança, da quantidade de microorganismos presentes na dose proposta, resistência a passagem pelo estômago e intestino delgado, de tal modo que as bactérias estejam vivas e em quantidades adequadas no seu sítio de ação, o intestino. Um dos probióticos mais estudados em gastrenterologia é o L. Reu-

utilizados durante a gestação não interferem na evolução da gravidez, não alteram o peso ao nascer e o que é mais importante, não estão relacionados com qualquer má formação fetal. Os probióticos podem ser reconhecidos por células intestinais especiais, que por sua vez entram em íntimo contato com terminações nervosas, que transmitem esta informação para nosso cérebro, que então responde alterando a secreção de

* Dr. Ricardo C. Barbuti Médico Assistente Doutor do Departamento de Gastroenterologia do HCFMUSP

grande número de hormônios, gasto de energia, fome, saciedade e o que é de nosso interesse, as contrações e secreções intestinais. De tal modo que podemos utilizá-los tanto na constipação quanto na diarreia. Ojetti e col. e analisaram a eficácia da suplementação com L reuteri DSM 17938 em adultos e puderam mostrar a eficácia deste tipo de suplementação, além de sua segurança. Coccurullo e col. puderam chegar a mesma conclusão, agora em crianças, confirmando a eficácia e principalmente segurança da suplementação com esta cepa específica. Assim, podemos concluir que a constipação intestinal constitui problema bastante comum durante a gravidez e no pós-parto. As causas deste problema são bastante variadas. O tratamento consiste em orientações dietético comportamentais, uso de laxativos e mais recentemente probióticos. A suplementação com as chamadas bactérias do “bem”, especialmente com o L. reuteri DSM 17938, tem se mostrado segura e com bons resultados.

Um dos probióticos mais estudados em gastrenterologia é o L. Reuteri DSM17938. Este microrganismo foi isolado de leite materno de mães peruanas e vem sendo extensamente estudado, tornando-se bastante conhecido quanto aos seus benefícios.

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A notícia da gravidez: como contar? O primeiro a saber da nova notícia é o papai. E como contar essa notícia e transformá-la em um dia inesquecível? Na verdade, a resposta varia de acordo com a personalidade de cada papai.

Que tal fazer uma surpresa para sua melhor amiga? Mandar uma foto do exame de farmácia vai deixar sua amiga maluca! Se é que ela vai conseguir conter os gritos de alegria quando receber a foto!

O

exame deu positivo! E agora? Como contar para todos sobre a notícia da gravidez? Para ajudar você, nova mamãe, reunimos formas incríveis de contar para todos sobre a chegada de um novo bebê! A melhor amiga e possível madrinha Contar a notícia da gravidez para a sua grande amiga é um dos momentos mais gostosos da gravidez! A parceria entre as amigas faz com que o

amor pelo bebê que está chegando seja imediato! Que tal fazer uma surpresa para sua melhor amiga? Mandar uma foto do exame de farmácia vai deixar sua amiga maluca! Se é que ela vai conseguir conter os gritos de alegria quando receber a foto! Um café com em presentinho

surpresa também pode ser delicioso! Convide sua amiga para um café e, durante a conversa, entregue a ela uma chupeta, um sapatinho, ou mesmo o exame! De quebra, grave a reação dela! Vocês vão se lembrar para sempre com muito amor desse momento tão especial.

O novo papai

Normalmente, o primeiro a saber da nova notícia é o papai. E como contar essa notícia e transformá-la em um dia inesquecível? Na verdade, a resposta varia de acordo com a personalidade de cada papai- e de cada casal! Um papai ligado em vídeo games pode adorar receber a notícia por meio de um novo jogo, por exemplo. Vale comprar um jogo novo para o papai e dentro colocar o resultado do exame. Ou, que tal, colocar um jogo infantil dentro da embalagem de um

jogo adulto? Ele vai se surpreender e adorar a notícia! E começar a treinar já o novo jogo para poder ensinar para o seu filho!Papais que gostam de esporte, podem ganhar uma versão miniatura do equipamento que utiliza. Ciclistas podem ganhar rodinhas; nadadores, óculos de natação divertidos. Para os que adoram futebol, que tal misturar o tradicional e o inovador? Ao invés dos tradicionais sapatinhos, compre mini chuteiras ou um uniforme do time de coração do papai!

a chegada do bebê Quando contar para a família sobre a chegada do bebê? Algumas mamães contam apenas para o papai inicialmente, e aguardam para contar para os outros familiares. Algumas contam apenas para o papai e para os avós do bebê que está chegando… Independentemente de quando a mamãe vai contar, o mais importante é como ela vai revelar essa grande notícia. 18

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Família aumentando Quando contar para a família sobre a chegada do bebê? Algumas mamães contam apenas para o papai inicialmente, e aguardam para contar para os outros familiares.

Algumas contam apenas para o papai e para os avós do bebê que está chegando… Independentemente de quando a mamãe vai contar, o mais importante é como ela vai revelar essa grande notícia. A chegada de um bebê na família é sempre motivo de muita festa! A notícia da gravidez é sempre comemorada com muita emoção e alegria. Para contar a notícia à família a mamãe pode preparar diferentes surpresas!

A maioria das mamães costuma esperar um pouco mais para dar a notícias a amigos e colegas de trabalho. A ansiedade natural que a novidade gera e uma sensação de proteção absurda invadem as mamães

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Uma ideia muito interessante é gravar a reação de cada familiar! Finja que vai gravar uma mensagem para um parente que mora longe ou para enviar para alguém em uma ocasião especial. Após ligar a câmera e preparar tudo, conte a grande novidade! As reações de cada um são únicas e vão ficar registradas para sempre! Imagina que incrível mostrar para o seu bebê quando ele crescer como foi a novidade para a família! Ele vai se emocionar e descobrir quanto amor já o aguardava antes mesmo dele chegar!

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A gravidez e os amigos

A maioria das mamães costuma esperar um pouco mais para dar a notícias a amigos e colegas de trabalho. A ansiedade natural que a novidade gera e uma sensação de proteção absurda invadem as mamães, que costumam esperar algumas semanas antes de espalhar a grande novidade. Para contar o grande motivo do seu sorriso para os seus amigos, um jantar especial com um recadinho escondido nos guardanapos ou nas garrafas de bebida. Faça você mesma um novo rótulo para as garrafas de vinho ou cerveja, destacando que você não pode beber! Mensagens como “Proibido para Mariana!” ou “Mariana: aguarde 9 meses para abrir esta garrafa!” vão deixar seus convidados curiosos e na sequência, muito felizes com a novidade!

Contando para o mundo

Hoje em dia o mais comum é que as mamães contem para o mundo sobre a sua gravidez por

meio de suas redes sociais. Uma foto da mamãe já com a barriguinha explica tudo e garante muitas curtidas e reações de alegria nas fotos! Que tal guardar tudo isso e transformar em um quadro de recordações? Você também pode preparar um ensaio de fotos com o papai e contar para o mundo de uma maneira ainda mais sensacional! Existem muitas ideias fofas de fotografias para contar a notícia! Os novos papais podem fazer fotos relacionadas ao aumento família, como postar diferentes tamanhos de alfinetes de fraldas ou uma mamadeira junto a copos e taças! Abuse da sua imaginação e prepare um post incrível para dar a grande notícia do ano! Registrar e guardar as reações de todos quando a mamãe conta a grande novidade é uma recordação para sempre! Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Blog da Lá Vem Bebê (https://www.

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Cicatriz da cesariana

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Ao freqüentar praias ou piscinas, com filtro solar de pelo menos FPS 15, é altamente recomendado, não só nas moças claras, mas, também, nas morenas, mulatas e orientais

o lado de toda a expectativa que cerca o nascimento de um bebê, há sempre na mente das mulheres, o pensamento de como ficará seu corpo após o parto e uma das preocupações é a cicatriz da cesariana, quer esta cirurgia esteja ou não planejada previamente. Muitas destas mamães nunca antes se submeteram a nenhuma intervenção cirúrgica e a maneira com que seu organismo irá reagir pode parecer uma incógnita. Mas, a maioria das chances, é que a cicatriz fique ótima, especialmente após 12 meses do parto, pois hoje em dia os médicos têm como uma

de suas prioridades o resultado estético da cirurgia. Claro que a cesariana marcada com calma e antecedência, com o anestesista já a postos e toda a equipe de prontidão, tem ainda mais probabilidade de se desenrolar perfeitamente, com o cirurgião desenhando calmamente a incisão bem baixa, à prova de qualquer biquíni, pois nesta circunstância, não haveria necessidade de retirar o bebê apressadamente, e a estética ficaria naturalmente em segundo plano. Mas, mesmo em circunstâncias de cirurgia não eletiva, após algumas horas de trabalho de parto ou com o bebê prestes a vir ao mundo, um cirurgião experiente poderá fazer um belo trabalho, considerando a vulnerabilidade feminina quando o assunto é beleza.

Recomenda-se que

Não só enquanto a cicatriz estiver com os pontos, mas, especialmente, 30 dias após a retirada dos mesmos, mantenhase uma tira de micropore no local, em toda a extensão do corte, para diminuir a tensão que por ventura possa existir na região e, com isso, provocar a cicatrização exagerada, que chamamos de hipertrófica, que pode resultar em quelóide.

A pele é o maior órgão do corpo

Precisa ter elasticidade, textura e relações intracelulares adequadas para não sofrer nenhum desequilíbrio. Uma superfície bem hidratada com ativos como: Vitamina A, Vitamina E, Óleo de Calêndula, Óleo de Lavanda, Óleo de Alecrim, Óleo de Camomila, por exemplo, apresenta uma melhoria em todas essas funções. Os óleos também são ótimos na hora de deixar a pele macia, agindo de maneira semelhante ao hidratante em creme e podem ser usados em todas as estações e climas. Passado seis meses ou um ano, aquela linha que permanece pode ser atenuada com cremes de ácido retinóico suaves, que descamando levemente, apagam em parte a marca do corte.

Proteger a pele do sol

Os pontos feitos com fio fino e delicado, na maior parte dos casos, passam por dentro da pele, o que chamamos sutura intradérmica. Para retirá-los cerca de uma semana ou 15 dias depois, o obstetra apenas puxará uma das pontas. Certo número destas cicatrizes, poderão momentaneamente parecer consistentes e altas, como um cordão. Algumas mulheres são propensas às cicatrizes alargadas, duras, altas, um tanto exageradas em espessura e consistência. E isso não é culpa do obstetra, mas depende de fatores individuais e constitucionais. São os chamados quelóides, uma maneira do organismo de supervalorizar o fechamento da ferida cirúrgica, produzindo excesso de fibras colágena e elásticas. Também pode ocorrer alguma infecção num ponto localizado da cicatriz, com formação de abscesso, necessidade de manutenção de dreno por alguns dias e aí podemos nos deparar com cicatriz mais larga e inesperada, mas que também podem ser igualmente tratadas com sucesso.

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Ao freqüentar praias ou piscinas, com filtro solar de pelo menos FPS 15, é altamente recomendado, não só nas moças claras, mas, também, nas morenas, mulatas e orientais, que podem desenvolver pigmentação escura na cicatriz se esta for exposta precocemente ao sol. Diante de uma prateleira repleta de cosméticos “milagrosos”, você sabe qual escolher? As promessas são muitas e as substâncias responsáveis por elas, inúmeras. Mas, cremes e cremes depois, sua pele não parece estar lá com a tal aparência de pêssego prometida por todos.


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Os benefícios do peixe na dieta das crianças

U A proteína é indispensável na formação e manutenção dos tecidos do corpo. Por isso, é de extrema importância ter uma dieta rica em proteínas durante a fase de crescimento

ma alimentação saudável é essencial para a boa saúde e para o bom funcionamento do corpo. Isso em todas as idades. Ainda mais importante, é conseguir criar bons hábitos alimentares na infância, pois, além de conseguir levar esses hábitos para a vida adulta, as crianças estão em fase de crescimento e ter uma alimentação balanceada pode fazer uma boa diferença para elas crescerem fortes e saudáveis. Os peixes são alimentos que podem ajudar muito nessa tarefa. Veja abaixo alguns benefícios de comer peixe na infância e alguns cuidados que devem ser tomados:

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alergias

Vitaminas e minerais

Algumas crianças podem ter alergia a peixes. Por isso, o ideal é você dar o alimento aos poucos, para ver se acontece alguma reação fora do normal. Caso aconteça, é um sinal de que talvez nem todos os tipos de peixes podem ser consumidos pela criança e o melhor a se fazer é levá-la ao médico para fazer um teste de alergia.

Os peixes também são ótimas fontes de vitaminas e minerais. Entre elas, podemos citar a B12, que é essencial para a produção da hemoglobina dos glóbulos vermelhos. Em outras palavras, são vitaminas que ajudam no desenvolvimento do sistema nervoso da criança.

Hormônios

memória

Alguns hormônios são feitos de proteína, o que é mais um motivo para você pensar em colocar o peixe na alimentação das crianças. Pois até funções hormonais podem ser beneficiadas com uma alimentação rica em peixe. Sem Fronteiras.

Peixes são ricos em ômega-3. Esse ácido graxo faz bem para a memória e outras funções cerebrais. De forma mais simplificada, podemos dizer que faz bem para a cabeça. Principalmente em idade escolar, pode ser uma boa ideia comer mais peixe para ajudar nessas funções.

A proteína é indispensável na formação e manutenção dos tecidos do corpo. Por isso, é de extrema importância ter uma dieta rica em proteínas durante a fase de crescimento (e para a vida toda na verdade). Os peixes são ótimas fontes de proteínas e esse é o primeiro motivo para você acrescentá-los nas refeições das crianças. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Eu Sem Fronteiras (www.eusemfronteiras.com.br) pela Equipe Eu.

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O que são os capacetinhos que vemos em alguns bebês hoje em dia? “ Proteção? Excesso de zelo dos pais? Alguma doença grave ou pós-operatório de uma cirurgia na cabeça? Na verdade é muito mais simples do que isso! ”

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Dependendo do caso, o médico poderá indicar que os pais realizem uma série de manobras para que, através do chamado reposicionamento, se procurecorrigir o problema. Em outros casos, porém, é preciso utilizar uma órtese craniana

lguns bebês desenvolvem uma assimetria e ou alteração no formato da cabeça por ficarem tempo demais apoiados em determinada região da cabeça nos primeiros meses de vida. Essas assimetrias cranianas chamadas de posicionais precisam ser tratadas quando o bebê ainda é pequeno, preferencialmente durante o primeiro ano de vida, pois é nessa fase que a cabeça do bebê cresce mais rápido e os ossinhos ainda são finos, permitindo a moldagem através de algumas técnicas. Após ter examinado a cabecinha do bebê, o médico especialista em

assimetrias cranianas realiza um escaneamento tridimensional a laser para obter com muita precisão as medidas e índices antropométricos que lhe permitem identificar qual o grau de comprometimento e classificar a assimetria em leve, moderada ou severa. Dependendo do caso, poderá indicar que os pais realizem uma série de manobras para que, através do chamado reposicionamento, se procure corrigir o problema. Em outros casos, porém, é preciso utilizar uma órtese craniana, espécie de capacetinho confeccionado rigorosamente sob medida para

cada bebê e que, sem pressão ou qualquer agressão ao bebê, conduz o crescimento natural de sua cabeça para o local desejado, corrigindo em pouco tempo o formato craniano. Embora o princípio do tratamento seja extremamente simples, o mesmo é chio de detalhes. Avaliação e medidas minuciosas, órtese com alto grau de resistência e precisão, acompanhamento quinzenal com profissionais treinados especificamente nessa modalidade terapêutica fazem toda a diferença para que se obtenha os melhores resultados.

Medir a assimetria no começo e ao final do tratamento também é fundamental Embora cause ainda estranheza para muitas pessoas, a órtese é apenas um acessório temporário para os bebês que, sem sofrimento, podem ter sua assimetria craniana posicional corrigida para o resto de suas vidas. A principal dica é: se o bebê tem uma alteração no formato craniano que parece estar fugindo ao normal, converse com seu pediatra. Se ainda assim você tiver alguma dúvida, levo-o a um especialista, idealmente entre os 3 e 6 meses de idade, pois é nessa fase em que é preciso identificar qual o bebê que poderá corrigir a assimetria apenas com manobras de reposicionamento (que é a maioria) e qual é o bebê que precisará usar a órtese craniana.

Receita de sucesso: profissionais especializados, órtese adequada e “timing” ideal.

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Toda atenção e cuidado que o seu bebê merece Você notou alguma deformidade na cabecinha do seu bebê e não sabe o que fazer? assimetria

É verdade que todos nós temos algum grau de assimetria no nosso corpo. A cabeça não é diferente. Nenhum de nós é perfeitamente simétrico. Quando, porém, um lado da cabeça está mais achatado, o lado oposto está proeminente, as orelhas começam a ficar desalinhadas, é hora de verificar se essa assimetria está além do que é considerado normal.

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Nesse momento, é preciso contar com a avaliação de um médico com experiência no assunto para diagnosticar corretamente o problema. Medir com precisão a assimetria, entender em detalhes os fatores geradores da assimetria e traçar uma estratégia precisa de tratamento, mensurando o resultado final é parte fundamental do nosso trabalho

assistência médica Acompanharemos o seu bebê seja qual for o tratamento indicado.

A equipe assistencial é treinada especificamente na atenção às assimetrias cranianas posicionais.

Desde o início do reposicionamento até o uso de uma órtese craniana sob medida.

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Trombose na gravidez Quais riscos ela oferece para as futuras mamães?

N Os tipos comuns na gestação são: Trombose venosa profunda que afeta mais frequentemente as pernas, a Trombose hemorroidária que pode surgir nas hemorroidas provocadas pelo peso do bebê o

o período da gestação os cuidados com a saúde devem ser redobrados para que o bebê e a mãe não corram nenhum risco. Nessa fase, a capacidade de formar coágulos aumenta por conta da preparação da mulher para o parto, o que pode acabar desenvolvendo uma trombose na gravidez. A trombose surge quando um coágulo se forma dentro de uma veia ou artéria, dificultando a circulação. Durante a gestação, em alguns casos extremos, essa doença pode levar ao comprometimento da placenta levando altos riscos para o bebê. Além disso, pode causar uma embolia pulmonar (quadro respiratório grave), quando o coágulo se desprende e acaba parando em uma artéria, impedindo o fluxo de sangue para o pulmão. “Essa doença pode surgir por três motivos, por lesão mecânica ou química na parede da veia, pela estase venosa que ocorre quando a circulação do sangue é diminuída e pela coagulação sanguínea. As mulheres portadoras de trombofilia estão mais propensas a ela devido a uma predis-

posição usualmente genética à trombose”, explica Ary Elwing angiologista especialista em cirurgia vascular periférica e tratamento a laser. A trombose na gravidez é mais frequente em gestantes com idade superior a 35 anos, que já sofreram do problema em uma gestação anterior, em mulheres grávidas de gêmeos ou que apresentam excesso de peso. Os tipos mais comuns na gestação são: Trombose venosa profunda que afeta mais frequentemente as pernas, a Trombose hemorroidária que pode surgir nas

hemorroidas provocadas pelo peso do bebê ou durante o parto, Trombose na placenta causada por coágulo nas veias da placenta, podendo provocar aborto nos casos mais graves, e a Trombose cerebral provocada por um coágulo no cérebro. Os principais sintomas são as pernas e pés inchados subitamente, dor e alteração da coloração da pele, que fica vermelha ou azulada e o aumento da veia local. Outros sintomas como sensibilidade e aumento de calor no local também podem indicar essa doença.

tratamento para trombose na gravidez Na gravidez deve ser indicado pelo obstetra. Na maioria dos casos é feito o uso de injeções de heparina, que ajudam a dissolver o coágulo, diminuindo o risco de formação de novos coágulos. Em grande maioria, o tratamento deve ser mantido até ao final da gestação e seis semanas após o parto, pois durante o nascimento do bebê, seja via parto normal ou cesárea, as veias abdominais e pélvicas das mulheres sofrem lesões que podem aumentar o risco de formação de coágulos. “Utilizar meias de compressão graduada desde o início da gestação para facilitar a circulação sanguínea, praticar exercício físico leve regular, como caminhadas ou natação, para melhorar a circulação do sangue, evitar ficar mais de 8 horas deitada ou mais de 1 hora sentada, ter uma alimentação saudável e evitar fumar ou conviver com pessoas que fumam, são excelentes maneiras de evitar sofrer com o problema”, indica o Angiologista. Fonte - Dr. Ary Elwing (CRM-22.946), especialista em cirurgia vascular periférica e tratamento a laser.

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Alimentos para dar ao seu filho antes do primeiro ano

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Assim como os adultos, os bebês gostam de comer aquilo que chama atenção, algo que olhando possa dar água na boca, portanto ofereça o morango. A fruta é azedinha e contribuiu para que o paladar da criança

fase de transição do leite para a comida é delicada não só para o bebê, mas também para os pais. O que seu filho vai ingerir antes de um ano de idade está diretamente ligado a sua alimentação ao longo da vida. Então, apresente a ele sabores, texturas e cheiros menos convencionais. Estudos indicam que, quanto mais vegetais, frutas e legumes os bebês ingerirem antes dos 12 meses, melhor será sua aceitação com novos alimentos quando estiver mais velho. Além disso, a probabilidade dele chegar aos seis anos de idade comendo de tudo é enorme.

Confira agora 8 alimentos que você pode oferecera seu filho antes de um ano de idade: Salmão

Rico em Ômega 3, o que contribui para o desenvolvimento da capacidade cognitiva dos bebês, o salmão deve ser introduzido aos poucos na alimentação. Pode ser que ele não se acostume com o sabor de imediato, por isso é preciso paciência. Para facilitar a ingestão, desfie o peixe em pequenos pedaços.

Alho e cebola

Comida para bebê não é sinônimo de comida sem gosto, tempere a sopinha e outros pratos com alho e cebola. Quando utilizar esses temperos, coloque pouco sal. Ambos devem ser consumidos com moderação.

Espinafre e folhas verdes

Aqui estão alguns dos alimentos mais saudáveis do mundo. Introduza desde cedo o espinafre, a alface, a couve e outros verdes na dieta de seu filho. No início, pode ser que ele recuse, mas não desista de oferecer. Será muito mais fácil controlar a alimentação dele agora do que depois de crescer.

Carne

Rica em proteína e zinco, as carnes devem ser oferecidas desde cedo. Corte-as bem picadinhas, introduza na sopa ou até mesmo puras.

Grãos

Os velhos e conhecidos arroz e feijão não devem ficar de fora, pelo contrário devem ser introduzidos o quanto

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antes na dieta das crianças. Ótimas fontes de ferro e proteína, também auxiliam no combate de algumas doenças como anemia. Você também pode arriscar outros grãos, bem cozidos, como lentilha, ervilhas e grão-de-bico.

Ovos

Não é indicado para crianças muito novinhas e o aconselhável é que seja oferecido um pouco antes de um ano. O ovo contém proteína e pode ser preparado de várias maneiras como omelete, cozido e mexido.

Morango

Assim como os adultos, os bebês gostam de comer aquilo que chama atenção, algo que olhando possa dar água na boca, portanto ofereça o morango. A fruta é azedinha e contribuiu para que o paladar da criança se adapte a alimentos com sabores diferentes.

Pêssego

Com alto teor de fibras, rico em vitamina A e antioxidantes, o sabor açucarado do pêssego agrada o paladar dos pequenos. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Eu Sem Fronteiras (www.eusemfronteiras.com.br) pela Equipe Eu Sem Fronteiras.



Animais de estimação

impulsionam o desenvolvimento das crianças

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rescer com um animal de estimação pode trazer benefícios sociais, emocionais e educacionais às crianças e adolescentes, de acordo com um estudo publicado na semana passada.

Crianças com animais de estimação tendem a ter autoestima mais elevada, se sentem menos sozinhas e têm mais habilidades sociais. A pesquisa sustenta a convicção de que os pets podem ajudar no desenvolvimento de crianças saudáveis.

O Estudo da Universidade de Liverpool, publicado no International Journal of Environmental Research and Public Health (Jornal Internacional de Pesquisa Ambiental e Saúde Pública) foi financiado pelo WALTHAM Centre for Pet Nutrition, parte da Mars Petcare, maior empresa de alimentos para pets do mundo e líder global absoluta no segmento, e liderado pela Dra. Carri Westgarth,

Crianças e Adolescentes As idades críticas para o impacto da presença de animais de estimação na autoestima parecem ser mais expressivas em crianças com menos de seis anos e também em pré-adolescentes e adolescentes com mais de 10. 32

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do Instituto de Infecção e Saúde Global (Institute of Infection and Global Health). Os pesquisadores realizaram uma análise profunda e uma avaliação de qualidade dos estudos que investigaram os efeitos de se ter animais de estimação no desenvolvimento emocional, educacional e comportamental de crianças e adolescentes. “Qualquer um que cresceu com um animal de estimação e o amou sente, intrinsicamente, o valor da convivência”, diz a Dra. Carri Westgarth, líder do projeto. “As evidências científicas provenientes de investigações sobre os benefícios ao desenvolvimento de crianças e adolescentes parecem promissoras. Analisamos profundamente essas evidências para entender que benefícios em potencial são mais fortemente sustentados. Em última análise, isso irá nos permitir saber mais sobre como os animais de estimação dão suporte emocional, educacional e social às crianças e adolescentes”.

qualidade de se ter um animal de extimação Presença de Animais “As idades críticas para o impacto da presença de animais de estimação na autoestima parecem ser mais expressivas em crianças com menos de seis anos e também em pré-adolescentes e adolescentes com mais de 10. Cães e gatos Em geral, cães e gatos são considerados os melhores provedores de suporte social, talvez em função de um nível maior de interação e reciprocidade em comparação com outros animais de estimação”, diz a autora principal do estudo Rebecca Purewal. Apoio psicológico Nas culturas ocidental e não-ocidental os animais de estimação podem agir como uma forma de apoio psicológico, ajudando as crianças a se sentirem melhor sobre si mesmas e criando uma autoimagem positiva”. Crianças saudáveis “Os padrões entre subpopulações e grupo de idade sugerem que animais de estimação têm o potencial de promover o desenvolvimento de crianças e adolescentes saudáveis”, diz a pesquisadora de WALTHAM™ Nancy Gee, coautora do estudo. “Esse é um campo estimulante e ainda há muito que aprender sobre os processos através dos quais a propriedade de animais de estimação pode impactar o desenvolvimento de crianças saudáveis”. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: blog Mãetopia.


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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: nome comercial: CAMOMILINA®C (Matricaria chamomilla L. 25 mg, Glycyrrhiza glabra L. 5 mg, ácido ascórbico (vitamina C) 25 mg, colecalciferol (vitamina D3) 150 UI. Caixa com 20 cápsulas. Uso pediátrico acima de 4 meses. Uso bucal. INDICAÇÕES: medicamento auxiliar para o alívio dos sinais e sintomas associados com a primeira dentição. POSOLOGIA: camomilina®C é indicada somente para USO BUCAL, para crianças na fase de primeira dentição: Administrar 1 cápsula a cada aplicação, duas vezes ao dia ou a critério médico. A cápsula não deve ser ingerida. Ela deve ser aberta cuidadosamente e o seu conteúdo deve ser administrado diretamente na área afetada da gengiva. A dose máxima diária de Camomilina®C é de 4 cápsulas. A duração do tratamento será até a primeira dentição completa do bebê. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Não use este medicamento em caso de doença grave dos rins. MS 1.0191.0061.004-4. 32.A.1.1.2018 - Mar/18.


As doenças respiratórias A melhor forma de prevenção é munir-se de informações e saber os sintomas

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om a chegada do outono, o clima fica mais seco e frio, características da estação, sendo nessa época que a incidência de doenças respiratórias aumenta. A melhor forma de prevenção é munir-se de informações e aprender sobre os sintomas e tratamentos. Conheçam quais são os principais inimigos do seu bebê nessa fase e como protegê-lo.

Laringite É a inflamação da laringe, onde ficam as cordas vocais. Mas também pode sinalizar bronquite, pneumonia e outras infecções respiratórias. Se não for tratada corretamente, pode evoluir para infecções sérias ou causar problemas de voz. Sintomas: Normalmente não causa dor intensa, mas a criança pode ter dificuldade para engolir alimentos, febre, tosse seca e rouquidão, sendo que a voz muitas vezes some completamente. Tratamento: Geralmente, são prescritos corticoides. Prevenção: Não compartilhar copos e talheres, evitar bebidas muito geladas, não tomar banhos frios, não gritar e usar umidificadores de ar em épocas muito secas.

Como eles sofrem diversas mutações, até que o organismo da criança crie algumas defesas, os episódios são frequentes e só começam a diminuir a partir do terceiro ano

Doença respiratória causada por vírus Como eles sofrem diversas mutações, até que o organismo da criança crie algumas defesas, os episódios são frequentes e só começam a diminuir a partir do terceiro ano. No frio, essa doença pode ser contraída mais facilmente porque as pessoas tendem a ficar em ambientes fechados, facilitando a transmissão do vírus. Eles diminuem a resistência da criança, o que permite a invasão de

microrganismos que causam inflamações, como amidalite, otite, sinusite, rinite, bronquite e até pneumonia.

Bronquiolite Inflamação pulmonar mais comum em crianças menores de 2 anos, principalmente dos 4 aos 6 meses, causada pelo vírus sincicial respiratório. Como deprime o sistema imunológico da criança, facilita o aparecimento da pneumonia. A doença pode camuflar a asma. Sintomas: Secreção e congestão nasal, progredindo posteriormente para tosse, dificuldade respiratória e chiadeira. Geralmente, a maior parte das crianças apresenta sintomas leves. Tratamento: São indicados antitérmicos para baixar a febre. Mas, nos casos em que há dificuldade respiratória, atenção e cuidados devem ser redobrados. Prevenção: Já existe vacina contra o vírus sincicial respiratório, aplicada em prematuros. Para os demais, ela pode ser aplicada em clínicas particulares. Também, devem ser evitados lugares fechados e o contato com outras crianças doentes.

Sintomas: Febre, dor de cabeça, nariz escorrendo (coriza), tosse, dor no corpo e inflamação na garganta, entre outros.

água e sucos naturais, a fim de repor as vitaminas e reforçar o sistema imunológico. Caso a criança apresente febre, deve ser banhada em água morna até que a temperatura diminua. Neste caso, o ideal é usar roupas leves para facilitar a troca de calor do corpo com o meio.

Tratamento: Crianças doentes que ainda são amamentadas com leite materno não precisam de outros líquidos. As demais devem ser hidratadas com

Prevenção: Há vacina contra a gripe. Mesmo assim, não é recomendável que os pequenos vacinados fiquem em contato com pessoas doentes.

Lembre-se: Se as doenças não forem tratadas corretamente, há chances de sérias complicações. Dessa forma, recomenda-se sempre procurar um especialista na suspeita de qualquer início desses sintomas.

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Alimentação na gravidez comer mais é comer melhor?

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gora você vai ter que comer por dois! Toda gravidinha ouve esta frase em algum momento da gestação. E, por mais que pareça ter um fundo de verdade, essa frase é um grande mito. É claro que a mamãe precisa se preocupar com a sua alimentação- que é essencial para um perfeito desenvolvimento do bebê. Mas isso não significa aumentar a quantidade de comida, mas sim investir na qualidade de cada refeição. E como começar? O mais importante é ficar atenta aos nutrientes que você ingere durante todo o dia. Buscar uma alimentação mais saudável, incluindo mais frutas, legumes e verduras no seu cardápio do dia a dia já é um ótimo começo! Durante a consulta do pré-natal converse com o obstetra a respeito da sua alimentação. Na maioria das vezes, ele vai indicar, dentro do que você já come, os alimentos que devem ser privilegiados.

Quando a mamãe ouve “alimentação saudável” pode achar que está diante de um desafio intransponível. Acredita-se que a alimentação saudável é restritiva, o que não é verdade!

O que é uma alimentação saudável? Quando a mamãe ouve “alimentação saudável” pode achar que está diante de um desafio intransponível. Acredita-se que a alimentação saudável é restritiva, o que não é verdade! É claro que durante a gravidez alguns alimentos devem ser evitados (vamos falar deles mais adiante) mas não significa que a mamãe terá que fazer uma mudança radical na dieta. O importante é pensar na nutrição do seu bebê: ele tem necessidades bastante específicas para que possa se desenvolver de maneira saudável e perfeita. A ingestão de vitaminas, proteínas e ferro deve ser cotidiana. Colocar mais “cores” no seu prato já ajuda bastante! Os nutricionistas recomendam um prato com pelo menos cinco cores diferentes- cada alimento possui uma quantidade diferente de nutrientes, por isso é tão importante variar.

Mas quanto eu posso engordar? Esta é uma pergunta bastante controversa. A maioria dos médicos recomenda que a gestante ganhe até 1 kg por mês durante o período gestacional. Mas o importante é se alimentar bem, mas sem culpas. Bateu aquela vontade de comer um doce? Desde que ele não se torne seu almoço, está liberado! A gravidez é um momento delicioso e deve ser aproveitado com alegria! Refeições equilibradas Durante a gestação, o apetite da mamãe vai variar bastante. No primeiro trimestre, a tendência é que o apetite esteja menor, principalmente quando há os tradicionais enjôos. Mas a partir do terceiro mês, a “fome de leão” costuma aparecer! Para mantê-la sob controle, uma dica de ouro: faça pequenas refeições durante todo o dia. Comer uma fruta, tomar um iogurte, uma vitamina… Já vai ajudar bastante! Assim, você vai manter a sua saciedade e não vai chegar a cada refeição como se o mundo fosse acabar!

Durante a gestação

O apetite da mamãe vai variar bastante. No primeiro trimestre, a tendência é que o apetite esteja menor, principalmente quando há os tradicionais enjôos. Mas a partir do terceiro mês, a “fome de leão” costuma aparecer! Para mantê-la sob controle, uma dica de ouro: faça pequenas refeições durante todo o dia.

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A fominha da madrugada Muitas mamães dizem sentir muita fome à noite, principalmente durante a madrugada. E, ao invés de atacar a geladeira, um truque é deixar pequenas porções de castanhas ou de frutas já cortadas bem à mão. Essa pequena porção já vai garantir que você volte a dormir tranquila.

Conheça alguns deles: Café – a cafeína pode contribuir para um aumento da pressão arterial durante a gravidez. A maioria dos médicos recomenda uma diminuição na quantidade diária. Peixes – A recomendação de que as gravidinhas não devem comer peixes não é totalmente verdade. A regra é válida para os peixes que são servidos crus, por poderem ter alguma concentração de mercúrio ou outras bactérias. O erro é que os peixes são altamente recomendados durante a gestação- desde que estejam bem cozidos e que tenham boa procedência.

O uso de chás não é muito aconselhável na maioria das vezes, por algumas plantas serem perigosas para a gravidez. Porém, o chá de camomila e o de erva cidreira são muito indicados para ajudar na produção de leite

Chás – O uso de chás não é muito aconselhável na maioria das vezes, por algumas plantas serem perigosas para a gravidez. Porém, o chá de camomila e o de erva cidreira são muito indicados para ajudar na produção de leite. Mas não deixe de conversar com seu médico antes de consumir qualquer tipo de chá. Ovos – Ovos crus ou receitas que não cozinham os ovos também devem ser evitadas. O ideal é que as massas de bolos e tortas estejam bem assadas, e que o consumo de maioneses e doces que levem a mistura sejam evitados. Consumo correto e moderado Alguns alimentos são contra indicados durante o período da gestação. Mas lembre-se sempre de consultar seu médico antes de colocar ou retirar qualquer item da sua rotina alimentar.

Além da alimentação, manter a hidratação também é essencial. E a mamãe pode aliar as duas coisas!

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Carnes – A restrição se refere ao ponto da carne e não ao tipo de carne. Grávidas devem evitar o consumo de qualquer tipo de carne mal passada ou mal cozida.

Suplementos

Hidratação

Fora o ácido fólico, que deve ser ingerido durante os 3 primeiros meses de gestação, nenhum outro complemento normalmente deve ser utilizado pelas gravidinhas. O ácido fólico, inclusive, é recomendado antes mesmo da gravidez, quando a mamãe ainda é uma tentante. A ingestão de suplementos vitamínicos durante a gravidez só deve ser feita com a recomendação do seu médico. Nada de se automedicar (mesmo com vitaminas)! Pode ser perigoso para você e para o seu bebê. Seu especialista vai indicar qual a melhor forma de suplementação para a mamãe – e apenas em caso de necessidade.

Além da alimentação, manter a hidratação também é essencial. E a mamãe pode aliar as duas coisas! Para os dias de calor, que tal um picolé de frutas com água de coco? Basta picar as frutas, colocar em um copinho descartável, completar com água de coco e colocar no freezer. Essa dica refresca e alimenta ao mesmo tempo! O mais importante é lembrar-se sempre: nada de dietas malucas, nada de fazer aquela receita da amiga para ingerir mais ferro… Consulte sempre seu médico! Ele é o único que pode avaliar realmente as suas necessidades – e as do seu bebê! Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Blog da Lá Vem Bebê (https://www.lavembebe.com.br).

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Dois lados da moeda:

Opinião de mãe e professora

P Dentre essas questões, a Escola pode aproximar mais os pais do contexto escolar; entretanto, a meu ver, embora seja essa participação prioritária, o Poder Público e até a própria Escola não contam muito

ais e mestres da Escola pública não po- contexto escolar. Dentre essas questões, a Escola pode dem esperar o poder público conscien- aproximar mais os pais do contexto escolar; entretanto, a tizar que a educação é prioridade!!! A meu ver, embora seja essa participação prioritária, o Poder qualidade da Escola pública brasileira Público e até a própria Escola não contam muito, porque deixa, ainda, muito a desejar; os índices reconhecem que muitas das famílias trabalham o dia todo, e voltam, só depois das 18h ou mais. de avaliação de deNão podem acompanhar os filhos, na sempenho têm nos mostrado, atraescola. O trabalho para elas é prioritávés de pesquisas; entretanto, muitas Não se pode esperar mais rio. Os empregadores, ainda, não são iniciativas já foram feitas e refeitas. pelo poder público, e a escola muito sensíveis a essa causa. Muitas faDentre tantas reformas e mudanças, sozinha não conseguirá sair mílias sofrem também com problemas há teorias e projetos brilhantes, atradesse quadro, que todo mundo de transporte (quem mora nas grantivos e eficazes, tanto para quem enconhece. Acredito que só des cidades ou na zona rural), cultural sina quanto para quem aprende; que através de um trabalho social, (muitas não são alfabetizadas ou não ficam, muitas vezes, apenas, nas rodas não financeiro, persistente, parceiro e investigativo, têm uma boa formação para ajudar os de conversas calorosas, em reuniões em equipe, formada pelos filhos) e outros problemas que afligem de professores e “no papel”. usuários ou representantes e muitas famílias brasileiras. Na prática, muito pouco, a escola Secretarias da Educação dos Contudo, seria fundamental que as consegue fazer. Esbarra, quase sempre, estados e dos municípios famílias fizessem o máximo de esforço nas reivindicações feitas pelos profespara ajudar a escola do seu filho a consores que todos nós estamos cansados duzir esse período escolar. Felizmente, de saber, de suma importância como: professor mais valorizado, formação continuada do pro- são poucos, mas existem alguns pais (mais mães) que trafessor, salas informatizadas e mais investimento. Além de balham o dia todo, mas, sempre, arrumam um tempinho, currículo extenso, salas superlotadas, problemas de indis- pedindo para sair mais cedo ou chegar mais tarde ao trabaciplina, violência, alunos e professores desmotivados, salas lho, justificando o motivo (os empregadores deveriam ser muito heterogêneas e ausência da maioria das famílias do sensíveis a essa questão); ou vão à escola em outro dia

87 A maioria dos pais não participa de reuniões para esclarecer dúvidas sobre os filhos ou para reivindicar nada

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Acredito que com a participação delas muitos problemas seriam amenizados. Não basta investir em salário/ escola, renda disso e daquilo, e no professor, se não existe participação dos pais, na escola

e hora que puderem. Mas vão. Acompanham os filhos, depois que chegam do trabalho. Para estes/estas “o estudo é o maior bem que lhes podem deixar”. Todos poderiam conscientizar dessa responsabilidade. Não se pode esperar mais pelo poder público, e a escola sozinha não conseguirá sair desse quadro, que todo mundo conhece. Acredito que só através de um trabalho social, não financeiro, persistente, parceiro e investigativo, em equipe, formada pelos usuários ou representantes e Secretarias da Educação dos estados e dos municípios, com psicopedagogos e um assistente social, que atraísse/ mobilizasse os pais com o objetivo de aproximá-los mais do contexto escolar, através de ações concretas, mostrando a importância da relação escola-aluno-família, seria capaz de apontar problemas e dar sugestões para solução dos mesmos. Diagnosticando os fatores sociais, culturais e econômicos que determinam a problemática social no campo educacional e, consequentemente, trabalhando com um método preventivo destes, no intuito de evitar que o ciclo se repita. A escola pública, há muitos anos, está órfã, pela ausência dos pais. Ape-

Ensino Fundamental Nas primeiras séries, na alfabetização e no 6º ano, são as séries que mais carecem de ajuda. Na primeira, é notório, que quando os pais acompanham os filhos, eles são alfabetizados com mais facilidade, e não terão dificuldade alguma no desenvolvimento escolar. “É a base”. Estudos mostram e a prática me dá sustentação acerca do assunto, de que um acesso mal feito à Educação infantil pode refletir para a vida toda. Uma criança que foi mal alfabetizada carregará essa deficiência para as futuras séries, principalmente, quanto à leitura e à escrita.

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nas 13% das famílias participam das reuniões. Quase sempre os mesmos. E, sempre, os pais dos filhos que são considerados bons alunos. Não se sabe o porquê – se as reuniões não são atrativas e nem significativas ou se falta um plano de marketing pessoal e de relacionamento tanto para mobilizar as famílias para o evento, quanto para conseguir conscientizá-las da importância do tema. Acredito que se a escola tivesse um plano de marketing pessoal e de relacionamento teria mais sucesso nesse percurso, porque desenvolveria as competências, tanto pessoal quanto profissional dos seus profissionais - professores, coordenadores e diretores; melhorando, desse modo, suas ações, causando um impacto positivo na sua atuação profissional. Qualidades como motivação, liderança, criatividade, bom humor, boa oratória, capacidade de produzir conhecimentos, relacionamento interpessoal, capacidade de visão futura, autoconfiança são atributos que favorecem o aspecto de uma boa representação profissional. Mas será que a categoria desestimulada, desvalorizada como se encontra conseguiria reverter essa imagem? Tenho observado isso, por muitos

anos de trabalho, que é preciso investir muito na formação continuada do professor; talvez, mais nesses aspectos/atributos que disse, anteriormente, se é que seja possível. Mas a mobilização das famílias deveria ser uma ação prioritária. Acredito que com a participação delas muitos problemas seriam amenizados. Não basta investir em salário/escola, renda disso e daquilo, e no professor, se não existe participação dos pais, na escola. A maioria, 87%, dos pais não participa de reuniões para esclarecer dúvidas sobre os filhos ou para reivindicar nada. Creio que, por mais difícil e cansativo que seja o dia a dia dos pais; eles não poderiam ficar omissos; um ou outro – pai ou a mãe deveria dedicar mais a essa obrigação, que todos terão a ganhar. Os pais não sabem a força que eles têm, se fossem mais presentes. No Ensino Fundamental, nas primeiras séries, na alfabetização e no 6º ano, são as séries que mais carecem de ajuda. Na primeira, é notório, que quando os pais acompanham os filhos, eles são alfabetizados com mais facilidade, e não terão dificuldade alguma no desenvolvimento escolar. “É a base”. Estudos mostram e a prática me dá sustentação acerca do assunto, de que um acesso mal feito à



Educação infantil pode refletir para a vida toda. Uma criança que foi mal alfabetizada carregará essa deficiência para as futuras séries, principalmente, quanto à leitura e à escrita. O melhor será focar diretamente na vida escolar do filho, criando um ambiente doméstico mais alfabetizador, com mais leitura e escrita. Acompa-

nhando o seu desenvolvimento, incentivando a ser mais assíduo, a fazer as tarefas de casa; ajudando na rotina dos trabalhos, por exemplo: a encontrar os materiais pedidos como: recortes de gravuras e outras sucatas. Desse modo, você, pai ou mãe, estará contribuindo/ ajudando nesse processo. E, no 6ª ano - por ser uma fase

nova, com mais professores, professor para cada disciplina, que exige da criança mais autonomia, e, nem sempre ela tem, e o professor poderá ajudá-la, individualmente. As salas são muito cheias. Nessa fase, consideram, os alunos, mais independentes, entretanto, ainda, são crianças, e precisam de ajuda de todos.

INCENTIVE O SEU FILHO

A assumir suas tarefas escolares como: calendário de aulas/ avaliações (provas), dia de aula de educação física ou outro esporte, lavar o uniforme, lavar ou limpar os calçados, etc; a separar o material para as aulas e a deixar a mochila pronta com antecedência; Participando das reuniões. Conversando com os professores, diretores, coordenadores. Conhecendo melhor a escola e os professores do seu filho. Estando presente em festas e apresentações; A sua ajuda é fundamental. São ações simples que serão decisivas para o bom rendimento escolar.

veja algumas dicas para todas as séries Sendo um pai ou uma mãe mais presente e atuante Que incentiva seu filho a ler e escrever. Só se aprende ler e escrever, através do exercício contínuo da leitura e da escrita. Oferecendo livros, pedindo para registrar diariamente o que fez na escola, e o que pretende fazer amanhã. Ficando atentos a tudo e definindo regras. Estabelecendo rotinas para estudos e tarefas, em casa, sem televisão, rádio ou outros aparelhos, por perto, que diminuam ou atrapalhem a concentração do seu filho; Não deixando o seu filho faltar as aulas Ás aulas, a não ser por motivo de doença. Exigindo assiduidade e pontualidade. Um dia que o aluno perde de aula, além de perder a sequência do que foi ensinado, desestimula e dificulta o aprendizado; Fazendo o hábito desde as primeiras séries De olhar os cadernos do seu filho; um caderno mais organizado pode demonstrar o quê a escola está ensinando/propondo, sua metodologia, métodos de avaliar, e o quê seu filho está aprendendo; Observando se o professor está passando tarefa p/casa E se seu filho está fazendo. Tarefas é um reforço das atividades feitas em sala. Incentive-o a fazer sempre; Certificando

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se as tarefas estão sendo corrigidas. É um direito do aluno. A correção é um momento de auto avaliação do aluno e do professor. Porque se o aluno não conseguiu fazer as atividades ou foi porque o aluno não entendeu ou foi porque o professor não conseguiu repassar bem aquele conteúdo. Caso não estejam corrigidas, você tem o direito de reclamar.

gênerose tipologias textuais. Através da leitura e da escrita aprende-se também a norma culta da língua - Gramática.

Pergunte ao seu filho se está tendo alguma dúvida em alguma disciplina. Caso precise de ajuda, ajude-o. Mas não faça a tarefa. Sugira rever as atividades anteriores feitas em sala, ou ler novamente o texto em questão.Caso não esteja preparado para ajudá-lo, o melhor seria falar com o professor ou com um coleguinha conhecido quetalvez tenha mais facilidade.

Participe mais e cobre mais da escola do seu filho E em contrapartida, os dois, filho e escola serão ajudados. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado por: Colunista Professora Nilva do blog Mãe de moleque.

Se o seu filho não levar alguma tarefa para casa, verifique o que está acontecendo. Fale com a coordenadora. Questionando aos professores e Diretores sobre o método de leitura e escrita. Há vários métodos de leitura e escrita, mas não há outro método melhor do que o hábito de leitura (com a prática discursiva, debates, análise de textos e obras literárias em sala) e escrita, através da produção escrita de vários

Pergunte sobre o método de avaliação da escola ou dos professores. Há várias maneiras de avaliar. A avaliação aponta pistas de como o professor deve reformular seu trabalho (se o resultado for negativo); e continuar o seu trabalho para prosseguir (se for positivo).



7 coisas que você nunca deve colocar na sua pele Segundo os especialistas

O limão é um ingrediente comum em várias máscarasfaciais, entretanto, ele pode ser muito invasivo para a sua pele.

E

m um mundo repleto de comerciais de produtos antiacne e máscaras faciais, pode ser difícil saber quais ingredientes você deveria evitar. Nós entendemos que não é porque algo é natural que é seguro colocá-lo na sua pele e se ele realmente não for, o certo é evitá-lo. Felizmente, esse não é sempre o caso.

Não importa se você está comprando o produto pronto ou o produzindo na sua casa, preste bastante atenção nos ingredientes. Você não quer acabar irritando a sua pele intencionalmente, não é mesmo?

Limão Cuidado! O limão é um ingrediente comum em várias máscaras faciais, entretanto, ele pode ser muito invasivo para a sua pele. Se a acidez destrói o esmalte dos seus dentes, imagine o que ela pode fazer com a sua pele. Cores & Fragrâncias Sintéticas usadas É claro que esses ingredientes são encontrados nas maquiagens. Mas, eles também podem ser encontrados em produtos faciais que você pode achar que estão te ajudando. Muitas vezes,as fragrâncias sintéticas contêm ftalatos que podem causar sérios riscos à saúde. Não, obrigado! Na próxima vez que for comprar, tente procurar produtos mais naturais para a pele. Açúcar Sim! Você nos ouviu direito… Apesar da enorme quantidade de açúcar nos esfoliantes, é melhor manter esse ingrediente dentro do corpo e longe do seu rosto. Se você usar regularmente produtos faciais a base de açúcar,

você pode acabar lidando com inflamações e até mesmo infecções. Hairspray OK, nós sabemos que você não está aplicando hairspray diretamente no seu rosto (ao menos, esperamos que não). No entanto, na próxima vez que você for aplicá-lo no seu cabelo, seja mais cuidadosa! O álcool encontrado nele vai irritar a sua pele e fazer com que ela fique áspera e avermelhada. Água quente Todos nós já ouvimos isso antes! Banho quente é o melhor amigo das meninas, mas se você for lavar o seu rosto, mude a temperatura da água para ambiente ou fria. Apenas por alguns segundos. A não ser que você queira uma pele seca, você é quem sabe…

Bicarbonato de Sódio Pense sobre isso. Você realmente quer passar algo no seu rosto que usa para limpar o seu banheiro? Pois é… Nós também não!

7 RetinA Retin A é um ingrediente comum nos produtos de limpeza, antiacne e anti-idade. Sim, ele pode ser útil. Entretanto, ele também pode deixar a sua pele muito sensível às forças externas. Se você já tiver uma pele sensível, nós recomendamos que você fique longe de Retin A. Nosso corpo é um templo e é normal que a nossa vaidade queira preservá-lo e deixá-lo ainda mais bonito. E, é exatamente por isso que você deve tomar muito cuidado com os produtos que usa, esteja sempre atento aos ingredientes e não use nada que possa prejudicar a sua beleza, e principalmente, o seu bem-estar. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Eu Sem Fronteiras (www.eusemfronteiras.com.br) pela Equipe Eu Sem Fronteiras.

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9 meses

de

Gravidez

{ mitos e pitacos }

S

e você está grávida ou pensando em ter um bebe, prepare-se para vivenciar longos noves meses de pitacos alheios. É praticamente automático, quando uma mulher diz que está grávida, as pessoas se acham no direito de opinar, aconselhar e por vezes até repreender. Na maioria das vezes isso não acontece por mal, as pessoas geralmente querem compartilhar das suas experiências e falar sobre o que deu ou não deu certo durante sua gestação. O fato é que por vezes tudo isso é bem-vindo, mas em algumas situações acaba estressando ainda mais a mãe, que por conta da gravidez já está com os hormônios alterados. As pessoas vão se aproximar, falar e principalmente querer tocar na sua barriga. Os psicólogos afirmam que mesmo que inconscientemente a sociedade enxerga a mulher grávida como uma espécie de “santa” e então tocar sua barriga é como tocar em uma divindade. Mas, ao contrário disso, é muito mais provável que durante a gestação a mulher tenha um ataque de nervos, ao invés de fazer milagre. Então, se as pessoas não conseguem enxergar um limite, é preciso que você mesma imponha. Em algum momento alguém vai aparecer para te contar uma triste história do bebê de uma amiga da sua prima que faleceu, ou então que você nunca mais vai ter uma noite de sono completa, inclusive pelo fato do seu marido não ajudar em nada, ou ainda aquele conselho para você repetir o ultrassom, pois sua barriga está muito pequena ou extremamente grande.

O mais importante de tudo é fazer o pré-natal corretamente e ouvir em primeiro lugar as instruções do seu médico e, em segundo lugar, use o seu feeling...

Você receberá uma enxurrada de informações, algumas vezes úteis Mas muitas delas não vão fazer o menor sentido, ainda mais para o seu estilo de vida. O mais importante de tudo é fazer o pré-natal corretamente e ouvir em primeiro lugar as instruções do seu médico e, em segundo lugar, use o seufeeling que ficará ainda mais apurado durante os nove meses. Assim, você saberá quando alguém quer te ajudar ou apenas palpitar e te deixar mais nervosa. Se o palpite não fizer o menor sentido, deixe que entre por um ouvido e saia pelo outro. Caso a pessoa insista, responda educadamente que já resolveu essa questão e mude de assunto.

6 mitos sobre a gravidez

Mulher grávida deve comer por dois Negativo! A mulher deve se preocupar em comer de forma saudável e aumentar no máximo 300 calorias por dia. Assim, garante uma gravidez saudável e sem ganho excessivo de peso.

Aumento do fluxo de sangue Além de aumentar o fluxo sanguíneo na área da bacia e aumentando a oxigenação fetal, as endorfinas produzidas no orgasmo trazem a sensação de bem-estar e ajudam na preparação do parto. Só existe contraindicação caso o médico encontre algum risco na gestação.

Sexo na gravidez prejudica o bebe Sem essa, mamãe, sexo pode e pode muito! O sexo não afeta o bebê, pois ele está envolvido na placenta.

Ficar em jejum reduz enjoo Muito pelo contrário, ficar muitas horas em jejum aumenta o enjoo. Para diminuir essa sensação, é aconselhável comer em intervalos menores, porém em menor quantidade.

Azia é sinal de bebê cabeludo Essa história não tem pé e nem cabeça. A azia surge, pois o útero pressiona o estômago, causando um refluxo do ácido. Já o que vai determinar se o bebê vai ter cabelo demais ou de menos é a genética. Exercício físico faz acelera o parto Nunca! Praticar exercício físico com auxílio de um profissional, faz bem à saúde em qualquer etapa da vida. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Eu Sem Fronteiras (www.eusemfronteiras. com.br) pela Equipe Eu Sem Fronteiras.

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Como lidar com uma das fases mais difíceis para pais e filhos

Para crianças menores de 2 anos, a rotina deve ser mantida ao máximo, de forma a minimizar sua insegurança. Toda alteração nos hábitos deve ser realizada aos poucos

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entrada dos pequenos para a creche normalmente é cercada de insegurança e preocupação dos pais com a separação iminente de seus filhos. Também não é pra menos! Nesta fase a rotina das crianças muda e novas pessoas são introduzidas em sua vida, o que altera sua percepção em relação ao mundo ao seu redor. Quando a rotina de uma criança é alterada, ela tende a se sentir insegura, tornando este momento

ainda mais doloroso para todos. Para tentar amenizar os efeitos de todas essas mudanças, muitas creches adotam a prática da adaptação, que nada mais é que ambientar a criança a uma nova rotina com a participação dos pais, para que elas se sintam mais confortáveis e seguras em um novo ambiente. De maneira geral, as creches costumam realizar a adaptação no período de uma a duas semanas, mas tudo depende da criança e família envolvida. Preparação e parceria entre creche e família é fundamental para que este momento seja mais tranquilo.

Para tentar amenizar os efeitos de todas essas mudanças, muitas creches adotam a prática da adaptação, que nada mais é que ambientar a criança a uma nova rotina com a participação dos pais, para que elas se sintam mais confortáveis e seguras em um novo ambiente.

Principais fases do momento de adaptação Veja a seguir cada fase da adaptação e fases com dicas de como fazer para os pais e filhos se adaptarem as novas mudanças (fonte: NovaEscola):

Planejamento

A creche e família devem planejar juntos como a adaptação deve acontecer. Cabe a instituição levantar questões como: as atividades realizadas pelos pequenos, os horários das refeições, quanto tempo passam com os pais, quais brincadeiras preferidas e seus medos. Esse entendimento é essencial para planejar novas atividades e manter a criança confortável em seu novo ambiente.

Preparação

Para crianças menores de 2 anos, a rotina deve ser mantida ao máximo, de forma a minimizar sua insegurança. Toda alteração nos hábitos deve ser realizada aos poucos e com o acompanhamento da família para que possa ser reproduzida, se possível, em casa. Já com os mais crescidinhos, é possível conversar e explicar esta nova fase. A criança deve se sentir participante nos preparativos para ir à escola e todas as dúvidas em relação ao novo ambiente devem ser respondidas para que se sintam mais confiantes.

Recepção Nas primeiras semanas, a principal missão dos educadores é estabelecer um vínculo com a criança, através da aproximação. Mesmo que a criança esteja retraída, no colo de um dos familiares por exemplo, é importante contruir uma relação através de brincadeiras e conversas, para que futuramente não haja um estranhamento. Recomenda-se que as crianças sejam recebidas na creche pela mesma pessoa nas semanas iniciais. Com o tempo, é importante que outras pessoas da instituição recebam a criança para que ela entenda que a creche é um espaço coletivo e para se familiarizar com a equipe, como um todo.

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Para os bebês

O aspecto sensorial pode ser decisivo em sua adaptação pois eles sentem diferença no modo como as fraldas são trocadas, como o banho é dado e como são colocados para dormir, por exemplo.

Adaptação A presença física dos pais é essencial para os pequenos neste momento. Para os bebês, o aspecto sensorial pode ser decisivo em sua adaptação pois eles sentem diferença no modo como as fraldas são trocadas, como o banho é dado e como são colocados para dormir, por exemplo. Sendo assim, a presença dos pais é indispensável nas primeiras semanas pois os educadores e auxiliares precisam entender e tentar reproduzir a rotina do bebê. Aos poucos ele vai criando sua ambientação e os objetos de apego

Como as crianças maiores já entendem o que sentem, se expressam e possuem maior autonomia, essa fase tende a ser bem mais tranquila. Normalmente, a adaptação ocorre em grupos de duas ou três crianças, o que facilita sua integração

podem auxiliar e conformá-los por remeterem ao ambiente familiar. Como as crianças maiores já entendem o que sentem, se expressam e possuem maior autonomia, essa fase tende a ser bem mais tranquila. Normalmente, a adaptação ocorre em grupos de duas ou três crianças, o que facilita sua integração. De qualquer forma, a presença dos pais deve ser mantida até que os pequenos ambientem e se acostumem com as novas atividades, com os professores e colegas de turma. Atividades como roda de histórias,

pintura, transformações, brincadeiras ao ar livre com areia, terra ou barro são atraentes e podem auxiliar nesse período. É importante ressaltar que as atividades desempenhadas nesse período não sejam muito diferentes das que serão realizadas ao longo do ano, para evitar expectativas frustradas. Despedida Este momento, sem dúvida, é um dos mais difíceis para todos. Muitos pais aproveitam a distração dos filhos para sairem sem serem notados, porém,

A família deve encarar a entrada da criança na creche como uma fase de evolução, onde elas vão adquirir mais autonomia, vão aprender a compartilhar, obedecer regras e conviver com diferenças

acaba sendo mais traumático para a criança perceber que foi deixada “sozinha”. É necessário que se construa uma relação de honestidade e confiança desde o início da adaptação e a despedida faz parte do processo, devendo ser realizada com clareza. A família deve encarar a entrada da criança na creche como uma fase de evolução, onde elas vão adquirir mais autonomia, vão aprender a compartilhar, obedecer regras e conviver com diferenças. Se os pais assumem que a creche é na realidade uma parceira na educação de seus filhos, a adaprtação tende a ser muito mais tranquila e confortável para todos. Conteúdo autorizado para reprodução com a fonte retida pelo publicador. Blog Infantize Media Network. O momento de despedida é sem dúvida um dos mais difíceis para todos. Muitos pais aproveitam a distração dos filhos para sairemsem serem notados, porém, acaba sendo mais traumático para a criança perceber que foi deixada “sozinha”.

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Imunodeficiência ou baixa imunidade

Resfriados são infecções virais, geralmente sem gravidade, que frequentemente acometem crianças saudáveis, especialmente as que freqüentam creches e escolas

O que é imunodeficiência? Nosso sistema imunológico é como um exército, onde existem diferentes armas, todas importantes para manter a defesa do organismo de forma adequada. A primeira linha de defesa é formada por células do sangue, denominadas glóbulos brancos (fagócitos), e por proteínas do sangue capazes de destruir microorganismos (sistema complemento). Quando estes componentes não conseguem destruir os microorganismos, o organismo lança mão de células específicas, denominadas linfócitos T e B. Imunodeficiência é um grupo de doenças, caracterizadas por um ou mais defeitos do sistema imunológico. Como conseqüência destas alterações, o indivíduo se torna mais propenso a apresentar grande número de infecções.

Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias? Existem dois grupos de alterações imunológicas. O primeiro grupo é constituído por defeitos hereditários, provenientes dos pais, e geralmente iniciam-se na infância, embora em algumas situações só se manifeste na idade adulta. Nestes casos, outros membros da família podem ser também, afetados. Estas alterações são conhecidas como imunodeficiências primárias ou congênitas. O segundo grupo é constituído por defeitos não hereditários, mas secundários a outras condições, como, por exemplo, desnutrição e infecção pelo HIV (vírus causador da AIDS). São conhecidas como imunodeficiências secundárias ou adquiridas, sendo estas muito mais freqüentes que as imunodeficiências primárias.

Nos casos de suspeita de imunodeficiência, o médico deve fazer uma avaliação completa do sistema imunológico, para verificar o seu funcionamento.

Crianças com infecções repetidas têm imunodeficiência? Não. Estima-se que entre as crianças portadoras de infecções repetidas encaminhadas para investigação, aproximadamente 50% delas sejam imunologicamente normais, 30% sejam alérgicas, 10% sejam portadoras de outras doenças não imunológicas, e apenas 10% sejam portadoras, realmente, de alguma imunodeficiência. Nos casos de suspeita de imunodeficiência, o médico deve fazer uma avaliação completa do sistema imunológico, para verificar o seu funcionamento. Crianças com muitos resfriados tem imunodeficiência? Não. Resfriados são infecções virais, geralmente sem gravidade, que frequentemente acometem crianças saudáveis, especialmente as que freqüentam creches e escolas. Portanto, desde que não haja complicações para infecções mais graves, os resfriados freqüentes não sugerem alterações da imunidade.

“ Após um ano de vida a criança passa por um processo fisiológico ”

Os recém-nascidos são imunodeficientes? Não. Os recém-nascidos recebem anticorpos passivamente da mãe, através da placenta, nascendo, desta forma, com níveis adequados de anticorpos, o que lhes propicia proteção contra infecções nos primeiros meses de vida. Porém, durante o primeiro ano de vida, a criança passa por um processo fisiológico de imaturidade de seu sistema imunológico, o que a torna mais vulnerável a infecções. Neste sentido, o aleitamento natural, que é uma fonte rica de anticorpos e outros fatores de defesa, desempenha importante papel na proteção do lactente.

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As imunodeficiências só se manifestam como infecções repetidas? Não. Algumas vezes as imunodeficiências podem se manifestar como diarréia crônica, retardo de crescimento, baixo ganho de peso, doenças alérgicas graves, doenças autoimunes (por exemplo, lúpus e artrite reumatóide), tumores e alterações no sangue (anemia e diminuição de glóbulos brancos). Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Blog da Alergia (www.blogdalergia.com.br).


Palmada não educa e compromete a formação de personalidade da crianças

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colar, psicopedagoga e diretora da AssociaLei da Palmada é o ção Brasileira de Psicopedagogia (ABPp). A nome informal da Lei palmada tem justamente o efeito contrário nº 13.010 de 2014, do esperado. Em vez de ensinar, provoca que proíbe o uso de raiva e tristeza na criança, que pode se comagressões físicas ou portar de maneira agressiva, mostrando tentratamentos cruéis e dência em bater em outras degradantes como forma crianças ou brinquedos, e de castigo contra crianças mostrar irritabilidade em e adolescentes. O castigo Não se educa brincadeiras, tanto no amfísico não é uma forma efesimplesmente pelo biente escolar quanto em tiva de educar; a agressão castigo, principalmente casa. Este comportamento acontece em decorrência o castigo físico, negativo funciona como do descontrole momentânem tampouco pela um mecanismo compensaneo de um adulto em lidar premiação, mas pela tório, sendo uma forma da com um comportamento capacidade de se incutir criança ou adolescente lidar errado da criança. nas crianças valores com a raiva e frustração, já É uma resposta altamenpositivos na vida social que se encontra em deste emocional para diminuir vantagem física em relação a raiva do adulto, como uma ao adulto. “Violência gera descarga elétrica. “A falta de violência, agressão incita necessidade de controle e impotência diante da situação é a defesa”, analisa a psicopedagoga. A agresrazão pela qual o adulto reage agressivamensão, inclusive, interfere na formação da te, mostrando não ser capaz de educar pela personalidade infantil, formada a partir argumentação e pelo exemplo”, explica Made vivências individuas e socioculturais. risa Castanho, psicóloga educacional e es-

A palmada tem justamente o efeito contrário do esperado. Em vez de ensinar, provoca raiva e tristeza na criança, que pode se comportar de maneira agressiva

Pais precisam se conscientizar

Um grupo social é formado, segundo a especialista, cujo comportamento tende a ser mais reativo do que reflexivo, com pessoas mais individualistas com dificuldade de serem empáticas. “Do ponto de vista da socialização, são comportamentos mais imaturos”, revela. Pais e responsáveis precisam se conscientizar que as crianças e adolescentes não devem aprender o certo pelo medo de apanhar, e sim compreendendo os valores éticos e morais que regem a sociedade.

A educação deve partir do exemplo de coerência entre a ação e a representação, entre o que se diz e o que se faz. Pela capacidade de se colocar no lugar da criança e levá-la a compreender, dentro de suas possibilidades, o valor das coisas e da vida. Não se educa simplesmente pelo castigo, principalmente o castigo físico, nem tampouco pela premiação, mas pela capacidade de se incutir nas crianças valores positivos na vida social”, comenta Marisa Castanho, diretora da ABPp. Marisa Castanho – diretora da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp) Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: blog Mãetopia.

O castigo físico Não é uma forma efetiva de educar, a agressão acontece em decorrência do descontrole momentâneo de um adulto em lidar com um comportamento errado da criança. É uma resposta altamente emocional para diminuir a raiva do adulto, como uma descarga elétrica.

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Rinite alérgica na gravidez - quem responde é o especialista -

Existe um tipo de rinite que se inicia na gravidez e que pode surgir tanto nas mulheres alérgicas como em não alérgicas,apenas pela ação dos hormônios

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rinite é uma doença frequente na grávida? A rinite alérgica é uma doença muito vista em gestantes. Os sintomas principais são: espirros repetidos, coriza líquida, coceira em narinas, olhos, ouvidos, céu da boca e congestão nasal. Surge também gotejamento de secreção que escorre pela parte posterior do nariz, provocando pigarro ou tosse. Em alguns casos, pode se acompanhar também de conjuntivite: olhos avermelhados, irritados, lacrimejando e coçando. Por isso, pode ser confundida com gripes e resfriados.

A rinite alérgica piora na gravidez? Toda gestante, mesmo que não seja alérgica, apresenta uma tendência para ter obstrução (entupimento) nasal, como consequência do efeito dos hormônios aumentados durante a gravidez. Seria de se esperar, portanto, que a mulher portadora de uma rinite alérgica antes de engravidar, tivesse mais propensão à piora na gestação. Entretanto, estudos científicos mostram que este padrão não ocorre: enquanto algumas pioram, outras melhoram ou não modificam sua rinite durante a gestação. Toda rinite da gestante é alérgica? Não. Existe um tipo de rinite que se inicia na gravidez e que pode surgir tanto nas mulheres alérgicas como em não alérgicas, apenas pela ação dos hormônios. O estrogênio, por exemplo, é um hormônio que pro-

Alguns tecidos nasais também são igualmente influenciados pelo estrogênio, ocorrendo crescimento celular, provocando congestão nasal e dificuldade para respirar. Além disso, grávidas são muito sensíveis a cheiros, fumaças e mudanças de temperatura

move o crescimento das células do útero, principalmente no endométrio, para que o óvulo fecundado se instale e para permitir seu crescimento adequado. Alguns tecidos nasais também são igualmente influenciados pelo estrogênio, ocorrendo crescimento celular, provocando congestão nasal e dificuldade para respirar. Além disso, grávidas são muito sensíveis a cheiros, fumaças e mudanças de temperatura, o que contribui para piorar a congestão e obstrução nasal.

Os sintomas principais são: espirros repetidos, coriza líquida, coceira em narinas, olhos, ouvidos, céu da boca econgestão nasal. Surge também gotejamento de secreção que escorre pela parte posterior do nariz, provocando pigarro ou tosse.

Quais são as consequências da rinite durante a gravidez? A rinite muitas vezes não é valorizada, sendo considerada uma doença de pouca importância, mas não é verdadeiro. A manutenção dos sintomas e principalmente da obstrução nasal pode provocar complicações como sinusite, tosse crônica, respiração bucal e piora ou surgimento de asma, o que pode prejudicar a gestação.

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Qual a relação entre a rinite e a asma? A rinite é uma inflamação das vias aéreas superiores, isto é, nariz, faringe e laringe. A asma acomete vias respiratórias inferiores, como os pulmões, em especial os brônquios. Assim como as vias respiratórias se interligam, as duas doenças têm características muito semelhantes. Cerca de 80% dos asmáticos têm também rinite. Sabe-se também que a presença da rinite tende a agravar e provocar crises de asma. Quais são as principais complicações da rinite? A sinusite é a complicação mais frequente, pois a imunidade da mulher se altera durante a gravidez, facilitando a instalação da infecção bacteriana. Os sintomas principais da sinusite são: dor de cabeça, obstrução nasal persistente, secreção catarral do nariz, febre ou mal estar. Em algumas pessoas pode se mani-

A rinite alérgica provoca obstrução nasal, que pode se tornar muito intensa. As narinas constantemente obstruídas obrigam a gestante a respirar com a boca aberta (ou semi-aberta), o que termina por provocar pigarro

festar apenas com acessos de tosse, piorando à noite. A rinite alérgica provoca obstrução nasal, que pode se tornar muito intensa. As narinas constantemente obstruídas obrigam a gestante a respirar com a boca aberta (ou semi -aberta), o que termina por provocar pigarro, ressecamento, infecções de

amígdalas ou da faringe, além de prejudicar o sono, impedindo um repouso adequado da futura mãe e afetando a sua qualidade de vida. Além disso, a respiração que é feita pela boca leva um ar mais seco e mais frio para dentro dos brônquios, o que pode influenciar na asma, provocando crises.

É possível tratar a rinite durante a gestação?

Sim. Os remédios de maneira geral podem ser usados com segurança, mas sempre prescritos pelo médico. Além disso, é importante pesquisar os fatores de piora, que variam em cada pessoa.

Ácaros da poeira domiciliar são importantes fatores agravadores da rinite alérgica e por isso recomendamse os cuidados com o ambiente da casa e em especial do quarto da gestante. O uso de vacinas antialérgicas Imunoterapia não é contraindicado na gestação, mas deve ser decidido de acordo com as necessidades de cada caso. Algumas mulheres por medo do tratamento, preferem recorrer ao uso de “gotas nasais” por conta própria, com a crença de que sejam inócuas. Mas estes remédios não resolvem o problema e,

pelo contrário, pioram o entupimento nasal, levando ao vício. Além disso, prejudicam o olfato e podem provocar aumento da pressão arterial. Hoje existem medicamentos específicos para uso intra-nasal, autorizados para uso na gestação, controlando os sintomas nasais de forma segura tanto para a mãe como para o feto. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Blog da Alergia (www. blogdalergia.com.br).

A sinusite é a complicação mais frequente, pois a imunidade da mulher se altera durante a gravidez, facilitando a instalação da infecção bacteriana. Os sintomas principais da sinusite são: dor de cabeça, obstrução nasal persistente, secreção catarral do nariz, febre ou mal estar.

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Inocentes hábitos que alteram o equilíbrio hormonal em pessoas

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uitas atividades cotidianas parecem inofensivas, mas podem causar um grande desequilíbrio hormonal, comprometendo a saúde geral do organismo. Os hormônios desenvolvem um papel muito importante no organismo todo, já que são responsáveis por regular a maior parte dos sistemas e funções que fazem nossos corpos funcionarem corretamente. Estamos falando de transmissores químicos da glândula endócrina

Dormir menos do que o aconselhável aumenta de forma significativa o risco de problemas hormonais. É comprovado que existe uma relação entre o ciclo do sono e a liberação de alguns hormônios importantes, principalmente nas mulheres

Cuja atividade é desenvolver o funcionamento das células e de alguns processos cognitivos. Além disso, os hormônios influenciam diretamente o metabolismo, o crescimento e as funções sexuais. Portanto, preservar o equilíbrio hormonal é essencial para o bem-estar do corpo humano.

O problema é que esse equilíbrio é alterado frequentemente, já que alguns fatores interrompem a produção ou a atividade desses hormônios. Consequentemente, reações negativas irrompem no organismo que, se não forem bem controladas, podem ocasionar diversas doenças. O mais preocupante é que muitos de nós não sabem que vários hábitos do dia a dia aparentemente inofensivos são responsáveis por algumas dessas alterações. Vamos descobrir juntos do que se trata! Dormir mal Distúrbios do sono ou dormir menos do que o aconselhável aumenta de forma significativa o risco de problemas hormonais. É comprovado que existe uma relação entre o ciclo do sono e a liberação de alguns hormônios importantes, principalmente nas mulheres. Os hormônios podem, então, alterar o humor, os níveis de açúcar no sangue e até mesmo o peso corpóreo.

O mais preocupante é que muitos de nós não sabem que vários hábitos do dia a dia aparentemente inofensivos são responsáveis por algumas dessas alterações.

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Ter uma dieta pobre em gordura

Ter um estilo de vida sedentário

Abusar dos alimentos processados

Eliminar todas as fontes de gordura é um dos piores erros que podemos cometer quando queremos perder peso. Mesmo que a gordura tenha uma quantidade significativa de calorias, não é certo pensar que elas são ruins para o organismo. As gorduras saudáveis, como o Ômega 3, controlam os processos inflamatórios e facilitam a regulação do estrogênio e da progesterona. Limitar seu consumo aumenta o risco de sobrepeso ou desencadeia outros distúrbios, como menstruação irregular e aparecimento de cistos.

Levar um estilo de vida sedentário, sem a prática de atividades físicas, é Responsável pelo desequilíbrio hormonal tanto nos homens quanto nas mulheres. O exercício físico estimula a liberação de endorfina, substância química que produz o sentimento de conforto e alegria. A atividade física, além de controlar os hormônios sexuais, também permite prolongar e manter a libido em níveis altos.

As carnes processadas e outros alimentos industriais são deliciosos, mas o problema é que são cheios de substâncias químicas, que com o tempo provocam o desequilíbrio hormonal, assim como problemas metabólicos ou mais graves, como o câncer. O consumo desses produtos aumenta os níveis de cortisol, substância química ligada ao estresse, à depressão e à irritabilidade.

Todo excesso faz mal e o excesso de atividade física não é exceção. Assim como o estilo de vida sedentário, o excesso de atividade física pode ter consequências negativas.

Usar muito desinfetante para as mãos

É possível encontrar esses nutrientes em: Peixe azul Abacate Azeite de oliva Fruta seca Sementes

Praticar muita atividade física

Pode parecer exagerado, mas é comprovado que o uso excessivo de desinfetante para as mãos pode gerar reações indesejadas. Muitos acham que é um hábito saudável, mas na realidade isso altera o equilíbrio entre as bactérias saudáveis e aquelas nocivas, debilitando a nossa imunidade. As substâncias químicas dos desinfetantes também estão ligadas ao risco de inflamação e perda do controle da atividade de alguns hormônios. Compostos como o triclosan, por exemplo, alteram os níveis de estrogênio e as funções dos hormônios da tireoide.

Todo excesso faz mal e o excesso de atividade física não é exceção. Assim como o estilo de vida sedentário, o excesso de atividade física pode ter consequências negativas. Passar muito tempo na academia ou fazendo exercícios muito intensos aumenta o nível de cortisol, o hormônio do estresse. Com o passar do tempo, esse hábito altera os hormônios que regulam o ciclo menstrual e a fertilidade.

Comer alimentos enlatados

A comida enlatada parece ser uma alternativa rápida e saudável, mas a realidade não é bem essa. Nas latas são encontradas substâncias químicas como o BPA, ligado a diversos tipos de doenças e alterações hormonais. Além disso, são produzidas outras substâncias químicas, como os conservantes, que, se ingeridos em excesso, podem gerar consequências negativas no organismo. Esses são alguns hábitos do seu dia a dia que

podem eventualmente te causar uma boa dor de cabeça, portanto o melhor é evitá-los. Além disso, se notar algo errado com seu corpo consulte seu médico imediatamente. Ele é o único capaz de te orientar, diagnosticar e prevenir eventuais complicações na sua saúde. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Eu Sem Fronteiras (www.eusemfronteiras.com. br) pela Equipe Eu Sem Fronteiras.

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Por que dormir tarde é um perigo para as nossas crianças? É possível mudar esses hábitos?

Segundo o Dr. Belisário, a luz branca emite uma onda azul que actua directamente nas mitocondrias da nossa retina, inibindo a hormona do sono, a melatonina.

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á dizia minha mãe: Criança que não dorme,não cresce e se desenvolve. Nao é que ela sempre teve razão? E a ciência explica o porquê disto. Acompanhem o texto abaixo do psiquiatra DR Belisario e onde se nos põe luz sobre o desenvolvimento é ciclos de sono das crianças pequenas. Cuidado com as crianças que se deitam tarde! É um perigo para elas! Pais leiam isto! “Vai dormir senão não cresces!”…alguém já ouviu essa frase quando criança? Muitas pessoas de gerações passadas costumavam ouvir isso, mas sempre pensando

que essa fosse uma maneira intimadora para que as crianças deitassem e acordassem cedo sem reclamações. Acontece que o tal “dormir cedo”, de facto, faz muita diferença no crescimento e desenvolvimento delas, segundo o psiquiatra pediátrico, Dr. José Ferreira Belisário Filho. Os nossos hábitos mudaram, e ir para a cama antes das 21 horas não é uma realidade muito comum. Acontece que isso tem influenciado directamente o futuro dos meninos, que estão ficando mais baixas, mais desatentas, mais ansiosas e com diferentes transtornos, enchendo os consultórios.

As mães também sofrem com essa pressão social. As mães também sofrem com essa pressão social. Se elas se ausentam um pouco mais cedo de algum programa social para colocar a prole na cama, elas ouvem: “mas ela já vais dormir? E quando o telefone toca em casa às 21:30 hrs e elas atendem num tom mais baixo, porque a casa está adormecendo – “oh povo que dorme cedo nessa casa!”Tudo isso acaba por gerar estranheza! Mas, para mudar os hábitos de sono de uma criança, é importante mudar os hábitos da família. A criança não vai aceitar dormir cedo se perceber toda a casa funcionando, luzes acesas, TV ligada, e só ela tendo que se deitar. Portanto, a orientação do psiquiatra, nesses casos, é uma só: ler estórias, preparar o ambiente e desligar as luzes da casa. Sim, todas as luzes. E a mudança de hábitos passa até mesmo pelo projecto de iluminação das casas e apartamentos, especialmente nas salas e nos quartos. Nada de luzes brancas, por favor! Uma casa precisa de luzes amarelas, que relaxam e auxiliam na chegada do sono. Segundo o Dr. Belisário, a luz branca emite uma onda azul que actua directamente nas mitocondrias da nossa retina, inibindo a hormona do sono, a melatonina. E é a mesma luz que sai dos aparelhos electrónicos. Celular e IPad antes de dormir, nas palavras do psiquiatra, é uma desgraça. Isso inclui também os pais.

“ As crianças precisam dormir cedo ” O whatsapp, que não pára de funcionar até mesmo de madrugada, é um grande vilão, despertando as pessoas. Ainda que você durma depois de ler uma mensagem, certamente você dormiria melhor se não tivesse lido. Acordar de madrugada e “dar uma checada” só prejudica o sono que deveria vir depois. As crianças precisam dormir cedo por um simples motivo: a hormona do crescimento age sempre às 00:30 hrs em quase todas as pessoas. Mas actua no quarto estágio do sono.

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Dessa forma, se a criança vai para a cama às 22 hrs, 23 hrs, a hormona terá muito menos tempo de actuação, prejudicando o seu crescimento.

Cérebo da criança Observando imagens do cérebro de uma criança que dormiu cedo e de outra que dormiu tarde, antes de uma prova de matemática, percebe-se que na primeira há várias áreas destacadas em actividade, enquanto na outra, há só uma pequena parte. Hábitos em dormir cedo Possivelmente, aquela que dormiu mal vai-se lembrar menos do que estudou do que a outra criança. Aqueles meninos e meninas que adquirirem um hábito de sono desde cedo, vão se tornar adultos com menos propensão de ter outras doenças, como o Alzheimer, que tem afectado um número cada vez maior de pessoas. Segundo o psiquiatra Apenas duas coisas realmente retardam essa doença: exercícios físicos e sono. Quanto mais, melhor.

Praticando esporte Uma das boas coisas que os pais podem fazer pelos filhos é colocá-los para praticar desporto desde cedo. “Crianças que fazem exercício antes de dormir, dorme muito melhor”, afirma o psiquiatra. Orientação médica O Dr. Belisário também alerta sobre a quantidade de prescrição deritalina, e que isso está directamente ligada à má qualidade de sono.

Qualidade do sono Os pais devem realmente pensar em estratégias para melhorar a qualidade do sono de toda a família. Trocar as lâmpadas, incentivar os desportos, assumir ainda mais a família como sua mais importante tarefa. Pais que trabalham fora Os pais trabalham como loucos e esquecem que não estão numa corrida, mas sim com uma missão: fazer de sua casa o melhor lugar para se viver. Uma família saudável Fazer da sua família um ninho de cuidado que permita que crianças felizes tornem-se adultos seguros, realizados e saudáveis – física e psicologicamente. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Blog Baby Saudável em Cena - Texto do psiquiatra pediátrico, Dr. José Ferreira Belisário Filho. CRM 21176 .

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Pais modernos Se recusam a ajudar as mães nos cuidados com as crianças, saiba o porquê

O Ainda não é um consenso, muitas mães ainda reclamam dos pais de seus filhos, mas vemos cada dia mais pais ajudando as mães nas tarefas diárias da criança

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instinto de mãe (e talvez um pouco de insegurança) quando o bebê nasce faz com que a mulher assuma praticamente todos os cuidados e obrigações da vida da criança, excluindo quase que completamente o pai desta tarefa. Mas, de uns tempos para cá, com todas as obrigações, tarefas e cobranças que a mãe moderna assumiu, o papel do pai tem deixado de ser coadjuvante. Atualmente (graças a Deus), a participação dos pais é crescente, desde preocupações do dia a dia aos cuidados com a gestação, favorecendo com isso uma gestação saudável em todas as suas fases. Dessa maneira, a mulher se sente fisicamente e emocionalmente amparada e acolhida, reduzindo a possibilidade de depressão materna no pós-parto. Entendeu o título do artigo agora? Ainda não é um consenso, muitas mães ainda reclamam dos pais de seus filhos, mas vemos cada dia mais pais ajudando as mães nas tarefas diárias da criança e da casa e ainda contribuindo para um ambiente calmo, receptivo e amoroso, que ofereça apoio e segurança para criar filhos

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mais seguros e confiantes. A maioria das mulheres entra para a maternidade acreditando que pode fazer tudo, mas as coisas nem sempre acontecem da maneira que esperam, e aí está um grande perigo, como o desenvolvimento de uma depressão. Por isso o papel do pai é tão importante nessa nova realidade do casal ou dos pais desse bebê (para os que não são casais). Não importa se há casamento ou não, agora os dois são pais, dividem responsabilidades por essa nova vida e querem a felicidade dessa criança.

Compartilhar Responsabilidades Faz com que nem a mãe nem o pai sintam-se sobrecarregados e, dessa forma, apresentam maior disposição e disponibilidade emocional para cuidar do bebê. Claro que tem coisas que só uma mãe pode fazer, como gerar a criança, dar a luz, dar de mamar no peito, mas tem muitas outras coisas que podem ser compartilhadas pelos dois. Pensando assim, o pai pode e deve auxiliar diretamente nos cuidados básicos com o recém-nascido, como trocar fraldas, alimentar, dar banho, levar para passear, participar das consultas. Além do contato com o bebê, o homem pode ajudar na transmissão de afeto e segurança à esposa, contribuindo para que ela se sinta mais preparada e segura para acolher sua criança. Mas tudo isso é muito particular, depende das necessidades e desejos de cada família.


Sempre procurei não interferir muito em como ele estava cuidando das bebês. Ficar fazendo cobranças e dando ordens de como queremos que eles façam só vai criar um distanciamento entre o casal e sofrimento à criança.

Licença remunerada Em alguns países segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) de 2015:

Uma das coisas que impede que o pai esteja mais presente nos primeiros dias das crianças é o tempo de Licença Paternidade aqui no Brasil. Nos termos do art. 7º, inciso XIX da CF/88 c/c art. 10, § 1º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Brasileira/88, o prazo de licença paternidade é de cinco dias, podendo ser estendida por mais 15 dias caso o pai trabalhe em uma empresa participante do Programa Empresa Cidadã ou seja servidor público federal. Curiosidade Você sabia que o Brasil é um dos países que dispõe de menos dias para os pais ficarem em casa com seus bebês? Claro que existem países que nem existe a lei que favoreça os pais, o que acaba sendo bem pior, como Grécia, República Tcheca, Ucrânia, Cuba e Equador, ou que até oferecem licenças mais longas, mas não remuneradas integralmente. Na Coreia do Sul, o pai

pode ficar até 52,6 semanas afastado e no Japão, 52 semanas, mas o salário representa cerca de 31% e 58,4%, respectivamente, do salário integral. Na Câmara dos Deputados e no Senado existem projetos de lei que esperam por aprovação para fazer com que o pai esteja mais próximo do bebê e da mãe. Torço para que um dia possamos ver mais avanços… Uma coisa devemos admitir, com lei ou sem lei que favoreça, a falta de ajuda dos pais nos cuidados com o bebê continua sendo uma das grandes reclamações das mamães, mesmo nos dias de hoje em que presenciamos mais pais assumindo a paternidade como deve ser. Aqui em casa não posso reclamar. Meu marido sempre me acompanhou em quase todas as consultas pré-natais e em pediatras (também pelo fato de sermos empreendedores e termos mais liberdade com horários). Se interessou sobre aprender os cuidados com um bebê da melhor maneira.

França: 28 semanas

Países com licenças mais longas, mas com redução do salário considerável

Luxemburgo: 26,4 semanas Holanda: 26,4 semanas Portugal: 21,3 semanas

África do Sul: 3 dias remunerados. Finlândia: 54 dias remunerados. Austrália: 14 dias remunerados. Islândia: 3 meses remunerados. Países baixos: 2 dias remunerados (mas os pais têm direitos a horas extras para os cuidados com filhos até 8 anos de idade). Eslovênia: 90 dias remunerados (15 dias até 6 meses e idade e os outros até a criança completar 3 anos). Reino Unido: 2 semanas remuneradas. Argentina: 2 dias remunerados. Portugal: 20 dias remunerados. Venezuela: 14 dias remunerados. Noruega: licença parenteral (14 semanas para que os pais possam se revezar e cuidar da criança). Espanha: 15 dias remunerados. EUA: há leis específicas para cadaestado, mas não costumam favorecer os pais.

Bélgica: 19,3 semanas

A ausência do diálogo pode gerar mais conflitos que poderiam ser amenizados e resolvidos com um bom papo. Infelizmente, muitas mulheres preferem não falar e resolver tudo sozinhas, assumindo mais coisas do que podem sem se darem conta que estão afastando o pai

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A realidade muda muito quando os filhos surgem Por isso o diálogo precisa começar lá na frente, quando o casal decide ter filhos, sobre o que cada um espera do outro. Mas, de maneira geral, essa conversa só costuma acontecer quando um dos dois já está estressado e exausto de pedir, de mandar, de deixar de fazer, de tudo!!!! Aí tem tudo para essa conversa virar uma discussão e criar um rancor maior ainda entre o casal. Para evitar mágoas, é aconselhável que as mães expliquem com calma como se sentem e que tipo de ajuda precisam. Alguns casos é interessante até o aconselhamento familiar profissional.

Dividia as trocas de fraldas, os banhos, fazia dormir… Sabia confortá-las quando estavam com cólicas, o que me dava alguns momentos de descanso. Agora, com elas maiores, sempre que pode, faz questão de buscar as filhas na escola, ir nas reuniões, participar das refeições, participar do ritual do sono. Quando surge algum problema, dividimos as preocupações, conversamos juntos com elas. Nossas filhas o amam, confiam nele e o admiram. E eu tb…rs. Sempre procurei não interferir muito em como ele estava cuidando das bebês. Ficar fazendo cobranças e dando ordens de como queremos que eles façam só vai criar um distanciamento entre o casal e sofrimento à criança. É importante manter uma conversa sincera e com muito respeito entre o

casal. É preciso entender o limite físico e emocional de cada um. A ausência do diálogo pode gerar mais conflitos que poderiam ser amenizados e resolvidos com um bom papo. Infelizmente, muitas mulheres preferem não falar e resolver tudo sozinhas, assumindo mais coisas do que podem, sem se darem conta que estão afastando o pai da participação nos cuidados e na atenção à criança. Há algumas mulheres até que não gostam que os homens ajudem em casa, porque dizem que eles demoram muito, fazem muita sujeira e blá blá blá. Só que não se dão conta da importância dessa parceria para a evolução da relação, além do bom exemplo que estarão dando à sua criança de como realmente deve ser a parceria de um casal.

Dicas para os novos papais do que podem fazer para que a família comece em harmonia

Passe mais tempo em casa com os filhos

Tente passar mais tempo em casa, principalmente nos primeiros meses que são os mais importantes para a ligação familiar. Acumule o seu tempode férias para tirar quando o bebê nascer, investigue a possibilidade trabalhar em casa alguns dias por semana.

Juntos na jornada

Certifique-se que ela saiba que estão juntos nessa jornada, não deixe a impressão que está ajudando como um favor a ela, e sim porque é pai. Isso dará mais confiança em seus novos papeis e a deixará com muito orgulho do novo papai. Diga-lhe que está indo bem Elogie-a e ofereça ajuda com frequência, pergunte o que ela precisa, incluindo os cuidados noturnos. Assuma algumas funções da casa, como fazer as compras do mercado, lavar a louça… Incentive-a a descansar Enquanto o bebê descansa. Muitas mães acham que precisam realizar outras tarefas e desperdiçam chances para descansar e assim evitar o estresse.

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Cuide do bebê

Enquanto ela toma um banho tranquila ou faz uma caminhada. Mostre-se entusiasmado com o bebê, com as carinhas bonitinhas, peça para segurá-lo. Não há nada que deixe uma mãe mais feliz que ver um pai orgulhoso de seu bebê. Sentimento materno Lembre-se que, além do bebê, há uma mãe com medo, cheia de novos sentimentos. Respeite suas emoções, ouça-a, não minimize os sentimentos dessa nova mãe. Rotina do bebê Envolva-se com a rotina do seu bebê: Se mamou bem, cochilou, se passou bem, isso favorece a conexão da família. Cuidados com o bebê Aprenda noções básicas de cuidados com o bebê, colocar o bebê para arrotar, dar banho, trocar a fralda, colocar para dormir, confortar… assim você mostraque ela poderá contar com você.


Para papais de crianças mais velhas

Separe um tempo especial do dia com sua criança:

Para lerem uma história ou brincarem de faz de conta. Tente estar presente em alguma refeição. Tente levála à escola, isso dá a chance de conversarem sobre as novidades e amizades.

Ajude nas tarefas e trabalhos da escola e na a rotina da criança:

E colabore para que ela seja seguida. Ajude sua criança a lidar com os despertares noturnos, medos e pesadelos, divida as idas ao quarto com a mãe, é uma grande oportunidade para se conectar com sua criança. Eu sei que ser pai também não é uma tarefa fácil e que cada família tem suas particularidades.

Acredito que crianças que se sentem mais acolhidas por ambos, que presenciam os pais serem grandes parceiros crescem com mais confiança e olham o mundo e as pessoas de uma maneira mais positiva. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Blog Mãe Nota 10, por Guta Antonangelo.

Ajude sua criança a lidar com os despertares noturnos, medos e pesadelos, divida as idas ao quarto com a mãe, é uma grande oportunidade para se conectar com sua criança

Meu pai sempre foi muito presente, um “paizão” Hoje vejo como meu irmão está se saindo como pai de primeira viagem e vejo muito desse exemplo que foi nosso pai. O exemplo foi muito importante! Para o meu irmão, por crescer sabendo como deve ser um bom pai e parceiro, e para nós, filhas, por crescermos sabendo que não poderíamos aceitar qualquer parceria, que tinha que ser alguém especial.

31% Na Coreia do Sul, o pai pode ficar até 52,6 semanas afastado e representa cerca de 31% do salário integral

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O seu filho nĂŁo consegue aprender? JĂĄ ouviu falar em transtornos do processo auditivo? Pode ser uma das causas!

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lá mamães! Tudo bem? Já ouviram falar em transtorno do processamento auditivo? Eu sei que nem todas as mães irão passar por isto, e não são todas as crianças que têm problemas na aprendizagem, cada criança tem seu ritmo, e claro, aqui estamos falando de aprendizagem na idade correta de amadurecimento, não falamos por exemplo de crianças alfabetizadas aos 4 anos de idade, algo que não condiz com a maturidade neurológica deles. Este assunto é bem novo para mim, mãe de uma menina que teve vários problemas de aprendizado e inclusive diagnósticos variados, desde hiperatividade a ansiedade e até depressão na idade escolar. Porém como nós mães estamos sempre em busca de auxiliar no crescimento dos nossos filhos, e apoiá-los, ficamos sempre ligadas à todos os assuntos que possam nos ajudar a ajudar nossos filhos. Eu creio que para quem está me lendo e recebeu um rótulo do filho como “preguiçoso “que não presta atenção” ou “não quer aprender” por parte do professor, seja muito difícil! Notem, que não estou sendo injusta com o professor, mas com todo um sistema de ensino que coloca todas as crianças num sistema único de aprendizagem e categorização

Distúrbio do Processamento Auditivo Central Eu creio que para quem está me lendo e recebeu um rótulo do filho como “preguiçoso “que não presta atenção” ou “não quer aprender” por parte do professor, seja muito difícil! Notem, que não estou sendo injusta com o professor, mas com todo um sistema de ensino que coloca todas as crianças num sistema único de aprendizagem e categorização e não leva em conta as diferenças e dificuldades de aprendizado individual de cada criança. Na minha humilde opinião de leiga, cada escola deveria ter um profissional que suprisse estas dificuldades das crianças. Eu sei que é muito difícil porque por mais atentas que estejamos, precisamos do olhar profissional para nos orientar e trazer luz sobre os processos da aprendizagem, que não são tão simples. Eu tive a sorte de cruzar meu caminho com uma profissional maravilhosa de fonoaudiologia que me apresentou um mundo novo, onde me fez enxergar que rótulos sobre uma criança em fase de aprendizagem é algo muito cruel! Você mamãe que me lê, se o seu filho não aprende, ouve mas não entende, tem dificuldade de concentração e de acompanhar a turma da classe, procure um profissional de fonoaudiologia e procure saber sobre Transtorno do processamento auditivo. Deixo aqui a minha parte na contribuição de informar as mamães, um texto escrito pela fonoaudióloga Erica Peruchi onde ela lança luz a muitos de nossos questionamentos como mães.

Quais os sinais de alteração de processamento auditivo em crianças e adultos? Eles muitas vezes são rotulados de preguiçosos, desatentos, desinteressados, distraídos e até de antipáticos. Mas podem ser simplesmente pessoas que sofrem de um problema que, embora seja comum, nem sempre é devidamente diagnosticado: o distùrbio do processamento auditivo central (DPAC). Ter a oportunidade de receber um diagnóstico correto e de passar pelo tratamento adequado é algo que pode mudar completamente a história de vida dessas pessoas. Afinal, do desempenho escolar à carreira profissional, passando pelas relações interpessoais, o indivíduo que tem DPAC vê todas as áreas importantes da vida serem impactadas por esse distúrbio. O DPAC não impede a audição, mas compromete a correta compreensão e a elaboração daquilo que se ouve. Por isso, essas pessoas sofrem sérios prejuízos na sua capacidade de comunicação e na interação com o ambiente à sua volta. A fonoaudióloga Erica Costa Peruchi, pós-graduanda na área, explica em detalhes sobre esse distúrbio.

Cada escola deveria ter um profissional que suprisse estas dificuldades das crianças. Eu sei que é muito difícil porque por mais atentas que estejamos, precisamos do olhar profissional para nos orientar

Ela ressalta que o DPCA acomete desde crianças na pré-adolescência, até pessoas idosas que, muitas vezes, passaram toda uma vida convivendo com o problema, sem nem sequer desconfiar que ele existe e que tem tratamento. No seu dia a dia, não são poucos os casos com os quais a profissional se depara!

Atualmente, Erica está desenvolvendo um trabalho junto a escolas Orientando pais e professores sobre o que é esse distúrbio e quais são as suas principais características. Muito comum em nosso dia-a-dia “Às vezes nos deparamos com profissionais com grande potencial e conhecimento de sua área, mas que têm dificuldades de relacionamento com os colegas e parecem pouco integrados ao grupo. E quando começamos a trabalhar com esses indivíduos, muitas vezes notamos que eles apresentam todas as características de quem tem déficit no processamento auditivo”, revela, explicando que, nesses casos, a pessoa é orientada a fazer testes mais aprofundados para confirmar o diagnóstico e, se for o caso, realizar a devida terapia fonoaudiológica.

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A audiometria é sempre prérequisito e deve ser realizada logo que possível e antes de qualquer diagnóstico ou início de processo terapêutico. Estando a audição normal, precederemos com o diagnóstico diferencial

Confira, logo mais abaixo, as explicações e dicas da fonoaudióloga sobre o tema Podemos dizer que processamento auditivo é como o nosso ouvido “conversa” com o nosso cérebro. Essa definição, que pode ser encontrada na literatura especializada, serve para deixar bem claro que esse é um mecanismo que determina o que fazemos com aquilo que ouvimos. Ou seja, esse processo nos permite, além de captar, classificar, organizar e interpretar os eventos acústicos à nossa volta (ou seja, tudo aquilo que ouvimos). Isso é fundamental para uma comunicação eficiente. Entretanto, algumas pessoas apresentam falhas nesse processo. São essas pessoas que têm o chamado Distúrbio de Processamento Auditivo (DPAC). Essa é uma questão neurológica, que não tem nada a ver com problemas nos ouvidos propriamente ditos. Também não está diretamente relacionada a um maior ou menor grau de inteligência do paciente.

Em que momento os responsáveis devem recorrer a um especialista? Audiometria Sempre que houver qualquer queixa relacionada à audição, linguagem ou dificuldades de aprendizagem. No primeiro momento, é realizada a audiometria tonal e imitanciometria a fim de verificar se há algum grau de perda auditiva.

Processo auditivo Caso a audição seja normal ou a queixa seja incompatível com o grau de surdez apresentado, podemos investigar o processamento auditivo com uma bateria específica de testes.

T.D.A.H Já vi casos de crianças com atrasos da fala ou dificuldades escolares que estavam sendo tratadas como portadoras de alterações fonológicas e até tratadas como TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) que mais tarde descobriu-se, pela audiometria, que eram portadoras de perda auditiva de grau leve ou moderado e precisavam usar aparelho auditivo, e não apenas fazer terapia fonoaudiológica, tomar medicamento ou fazer treinamento para o PA.

Exame de audição É importante ressaltar que o exame de audição – a audiometria – é básico e obrigatório em qualquer pessoa com queixas relacionadas à linguagem, fala ou aprendizagem, e pode ser realizado em qualquer idade. Saber como o indivíduo escuta faz parte do diagnóstico diferencial e não devemos fechar diagnóstico de TDA (Transtorno de Déficit de Atenção), DEL (Distúrbio Específico de Linguagem) sem ter certeza se a pessoa escuta ou não.

Diagnóstico Por isso, a audiometria é sempre pré-requisito e deve ser realizada logo que possível e antes de qualquer diagnóstico ou início de processo terapêutico. Estando a audição normal, precederemos com o diagnóstico diferencial que contempla a bateria específica de testes de PA, avaliação fonoaudiológica para verificação da linguagem e, em alguns casos, avaliação neuropsicológica. Com os exames completos, o risco de erro de diagnóstico é mínimo.

Distúrbio do processamento auditivo Quadros que constuman predispor pacientes: lesões cerebrais, diabetes, lúpus eritematoso sistêmico, problemas psicoafetivos, como psicose, autismo e distúrbios emocionais em geral. Qualquer alteração neurológica que afete regiões do cérebro ou do sistema nervoso central responsáveis pela discriminação e processamento auditivo pode levar ao distúrbio. 64

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Mas problema no processamento auditivo pode ser um sintoma de déficits cognitivos ou problemas neurológicos mais graves? Sim, Quadros que costumam predispor pacientes ao distúrbio do processamento auditivo são, por exemplo, os seguintes: lesões cerebrais, diabetes, lúpus eritematoso sistêmico, problemas psicoafetivos, como psicose, autismo e distúrbios emocionais em geral. Qualquer alteração neurológica que afete regiões do cérebro ou do sistema nervoso central responsáveis pela discriminação e processamento auditivo pode levar ao distúrbio. Isto incluí tumores, AVCs e doenças desmielinizantes como a esclerose múltipla. Perdas auditivas não tratadas ou aquelas em que o indivíduo demora para reabilitar (por exemplo, demorou para começar a usar um aparelho auditivo) podem levar à disfunção do PA como uma sequela da privação sensorial. O envelhecimento também afeta o PA. Contudo, o mais comum, principalmente em crianças, são alterações funcionais – sem lesão específica ou diagnosticada – ou atraso de maturação das vias auditivas centrais. Estas disfunções ou atrasos de maturação têm como fatores de risco a prematuridade, intercorrências na gestação ou no parto, anóxia ou cianose, abuso de drogas e álcool, histórico familiar e também as famosas otites na infância.

dificuldade para ouvir

E compreender o que se ouve em ambientes ruidosos; a criança que parece escutar, mas não entender o que ouve.

Como diagnosticar? Quando há desconfiança da presença do DPA, o diagnóstico é feito através de testes auditivos comportamentais (como audiometria e impedanciometria, que é um exame da “audição” e testes das habilidades do processamento) e se necessário e ou indicado pelo otorrinolaringologista testes eletrofisiológicos (como o BERA). Esses exames são feitos pelo fonoaudiólogo com indicação do médico otorrinolaringologista. Havendo confirmação do diagnóstico, o tratamento é feito por meio de, terapias fonoaudiológicas propriamente dito treinamento auditivo, que reabilita as habilidades

alteradas que deverão ser focadas na estimulação auditiva e da linguagem. No caso de crianças, é muito importante também a participação da família e a orientação dos profissionais do ambiente escolar, para saberem lidar com esses indivíduos. E, quando nos deparamos com casos em que há indícios de coexistência com outros problemas no campo neuropsiquiátrico. Fazemos também o devido encaminhamento para as avaliações e acompanhamentos por neurologistas infantis ou neuropsicólogos, psicopedagogo por exemplo. Muitas vezes, é necessário realizar um trabalho multidisciplinar.

Contudo, o mais comum, principalmente em crianças, são alterações funcionais – sem lesão específica ou diagnosticada – ou atraso de maturação das vias auditivas centrais.

Quais são os sinais que os pais devem observar nos filhos, que podem ser indícios desse distúrbio? Os sinais são vários. Principal queixa, eu ouço mas não compreendo, Entre os sinais que a família pode observar, estão: fala ou linguagem inadequadas à idade; dificuldade para ouvir e compreender o que se ouve em ambientes ruidosos; a criança que parece escutar, mas não entender o que ouve. Dificuldade para manter uma conversa; dificuldade para anotar aquilo que ouve em sala de aula; dificuldade de aprendizado; dificuldade de manter a atenção e dificuldade de executar instruções orais. Porém, é preciso ter em mente que até certa idade, muito coisa é normal e faz parte do processo de maturação neurológica da criança.

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Qual é a idade em que é possível realmente detectar o Distúrbio do Processamento Auditivo Central? A fase ideal para fechar o diagnóstico é aos 12 anos de idade, quando ocorre a maturação do sistema nervoso auditivo central (SNAC). Mas é importantíssimo ressaltar que a partir dos 5 anos de idade, já observamos traços do déficit. Então, essa é a idade a partir da qual sugerimos que os pais e/ou educadores busquem um profissional especializado para fazer uma avaliação de linguagem, caso sejam observadas algumas características típicas desse problema. Nessa fase, se confirmada a demanda, a intervenção precoce será muito importante para o desenvolvimento da criança, que não deve esperar até os 12 anos para iniciar o processo de reabilitação. A partir dos 16 anos podemos sim realizar o teste das habilidades do processamento, mas levamos e consideração as queixas e a eficácia da terapia, independentemente dos resultados obtido

A fase ideal para fechar o diagnóstico é aos 12 anos de idade, quando ocorre a maturação do sistema nervoso auditivo central (SNAC). Mas é importantíssimo ressaltar que a partir dos 5 anos de idade, já observamos traços do déficit. Então, essa é a idade a partir da qual sugerimos que os pais e/ou educadores busquem um profissional especializado

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De que maneira a desordem do processamento auditivo pode impactar no desempenho escolar de crianças? Uma criança que escuta mal, que se confunde ou que não consegue prestar atenção no que o professor fala apresenta um grande risco de aprender errado, ou pior, não aprender. O processo de alfabetização é totalmente dependente de uma boa escuta, afinal a escrita nada mais é do que a representação gráfica dos sons da fala e, para que este processo ocorra da melhor forma possível, é preciso boa consciência fonológica, memória auditiva e discriminação acústica destes sons. Outra questão fundamental aqui é: As pesquisas mostram que o fator que mais interfere e prejudica o aprendizado em sala de aula é o nível de ruído competitivo. E as pessoas, e principalmente as escolas, não se dão conta disso. O tra-

tamento acústico de salas de aula é quase inexistente e isso já faz com que qualquer aluno demande mais força e atenção para se manter concentrado. Uma criança com alteração do PA fica extremamente vulnerável e em desvantagem nesta situação e, quanto pior for a acústica da sala e maior o nível de ruído ou distorção sonora no ambiente, mais difícil será seu aprendizado, mais esforço será necessário. Ela cansará mais rápido e poderá cometer mais erros. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Artigo escrito exclusivamente para o site www.babysaudavelemcena. com.br por Erica Costa Peruchi, fonoaudióloga CRFª 13850.

Uma criança que escuta mal, que se confunde ou que não consegue prestar atenção no que o professor fala apresenta um grande risco de aprender errado, ou pior, não aprender.


Dor de cabeça na gravidez Quais remédios posso tomar durante a gravidez?

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a gestação, mas as dores de cabeça merecem atenção especial. Daí a total necessidade de dar a devida atenção a dores de cabeças frequentes durante a gravidez.Caso as dores de cabeça sejam provenientes das alterações hormonais naturais da gravidez o médico poderá receitar alguns medicamentos.

+ |As dores de cabeça durante a gravidez podem surgir devido as alterações hormonais naturais dessa fase ou ainda sinalizarem algo mais grave como aumento da pressão arterial e pré-eclâmpsia.

Paracetamol Durante a gravidez a medicação mais comum e mais segura é o paracetamol e medicações desenvolvidas a partir dessa substância. São medicações seguras desde que utilizadas conforme orientação do seu obstetra. Por outro lado, medicações como a aspirina ou ibuprofeno devem ser evitadas e a maioria dos médicos concorda não serem totalmente seguras durante a gravidez. Em caso de enxaqueca, existem outros medicamentos mais fortes, mas ainda seguros para serem administrados durante a gravidez. Solicite orientação médica caso esse seja o seu problema.

ocê deve discutir todos os seus sintomas com seu médico antes de começar tratar por conta própria qualquer condição. Essa conduta garantirá a sua segurança e a de seu bebê ao longo de toda gravidez. Quando se está grávida é extremamente importante ter cuidado com as medicações utilizadas. Um problema comum para a grande maioria das gestantes são as dores de cabeça. A cabeça pode doer de forma intensa e a medicação a ser utilizada deve ser bem estudada pelo médico. É muito importante consultar o médico sobre a medicação utilizada em qualquer condição dolorosa que surja durante

Tratamento Natural para dor de cabeça na gravidez Causa das dores A melhor maneira de tratar as dores de cabeça durante a gravidez é observar a causa das dores, de onde e porque elas surgem. Comece por olhar para o item que está provocando a sua cabeça. Algumas mulheres desenvolvem dores de cabeça por causa de sua alimentação. Preste muita atenção a alimentação.

Alimentos que incluem nitratos e nitritos, adoçantes artificiais ou mesmo alimentos como bananas, que contenham cafeína, produtos lácteos e peixes defumados podem ser os causadores das dores de cabeça durante a gravidez. Compressa é uma excelente forma de tratar e diminuir as dores de cabeça.

Banhos e compressas frias

Tendem a apresentar ótimos resultados nas enxaquecas por exemplo. Faças as compressas em local escuro e com pouco barulho para uma melhor eficácia. Evite ficar mais de 3 horas sem comer. A queda de açúcar no sangue pode provocar dores de cabeça, assim como sede e poucas horas de sono.

Dormir pelo menos 8 horas por noite

E se possível tirar um cochilo de 30 minutos durante o dia, pode ajudar a controlar as dores de cabeça. Outra forma natural de tratar as dores de cabeça na gravidez é massagear com leve pressão os pontos mais doloridos da cabeça.

Pressione por 3 segundos e solte.

Faça isso em todos os pontos mais doloridos. Repita a ação algumas vezes e perceba o alívio imediato. Jamais se auto medique principalmente durante a gravidez. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: http://maeaflordapele.com.

Durante a gravidez a medicação mais comum e mais segura é o paracetamol e medicações desenvolvidas a partir dessa substância. São medicações seguras desde que utilizadas conforme orientação do seu obstetra. Por outro lado, medicações como a aspirina ou ibuprofeno devem ser evitadas

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publi-editorial

Seus momentos: se vestindo { As crianças crescem, o sapato torna-se cada vez mais importante }

Para os recémnascidos, o propósito do sapato é meramente estético e protetor, e como tal, os aspectos a serem considerados na escolha são, principalmente, em relação aos materiais

ual tipo de sapato é o melhor? Um sapato para cada idade: algumas dicas sobre como escolher o calçado certo. Aqui estão alguns conselhos para escolher o sapato certo que atenda as necessidades de desenvolvimento fisiológico do pé do bebê, acompanhando o seu pequeno nos primeiros passos para descobrir o mundo. Nos primeiros meses de vida, antes de seu

pequeno começar a experimentar o movimento, o sapato tem apenas um valor estético, além de proteger o pé contra frio ou solavancos. À medida que as crianças crescem, o sapato torna-se cada vez mais importante: deve permitir que os pequenos colocem seus pés confortavelmente no chão, incentivando a aprendizagem progressiva do movimento de pisada correto. Criamos uma lista de algumas das principais características a serem consideradas ao escolher o sapato certo, desde o nascimento, aos nove meses e aos doze meses.

Para os recém-nascidos, o propósito do sapato é meramente estético e protetor, e como tal, os aspectos a serem considerados na escolha são, principalmente, em relação aos materiais. Nos primeiros meses de vida, o sapato deve ser macio, leve e não estruturado, feito de materiais flexíveis e respiráveis.

Como escolher um sapato para os primeiros meses de vida Para os recém-nascidos, o propósito do sapato é meramente estético e protetor, e como tal, os aspectos a serem considerados na escolha são, principalmente, em relação aos materiais. Nos primeiros meses de vida, o sapato deve ser macio, leve e não estruturado, feito de materiais flexíveis e respiráveis. O formato deve ser arredondado, deixando o pé livre para se mover, e a abertura deve ser larga, de modo que o sapato seja fácil de colocar. Como escolher um sapato aos 9 meses Em cerca de 9 meses, os pequenos começam a engatinhar e a explorar o ambiente circundante. Nesta fase, o sapato deve permitir que o pé se mova sem qualquer restrição, garantindo flexibilidade e sensibilidade às superfícies em que é colocado. Por esta razão, é importante escolher um sapato leve com uma sola macia que seja muito flexível nos pontos certos, para suportar o movimento natural do pé durante as primeiras tentativas de mudança e rastreamento do bebê.

primeiros passos Com 12 meses, as crianças começam a dar seus primeiros passos, experimentando uma nova e intoxicante forma de independência. Quando os bebês dão os primeiros passos, o pé começa a receber estimulação plantar, fortalecendo o músculo e auxiliando na formação correta do arco do pé. Nesta fase, os pequenos aprendem gradualmente a dinâmica da caminhada. 68

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Como escolher um sapato aos 12 meses Com 12 meses, as crianças começam a dar seus primeiros passos, experimentando uma nova e intoxicante forma de independência. Quando os bebês dão os primeiros passos, o pé começa a receber estimulação plantar, fortalecendo o músculo e auxiliando na formação correta do arco do pé. Nesta fase, os pequenos aprendem gradualmente a dinâmica da caminhada. Para crianças desta idade, é importante selecionar um sapato flexível com uma palmilha que possa estimular suavemente a sola do pé, como ocorre quando os pequenos andam com os pés descalços em superfícies irregulares. O solado é um dos principais aspectos a serem considerados ao escolher um sapato - deve ser capaz de suportar o movimento correto do pé ao pisar. Por esta razão, é crucial que a sola seja flexível, com diferentes espessuras nas várias áreas, fendas e dobras para suportar o movimento natural e a flexão fisiológica do pé durante a caminhada. Eu quero me vestir sozinho!

“ Uma das manifestações mais óbvias da crescente independência do bebê é um desejo de se vestir sem ajuda ” Independência ao me vestir!

Com o crescimento vem o desejo e a capacidade de escolher. O caminho para a independência é uma transição fisiológica, que segue o desenvolvimento da criança. Nossos pequeninos estão crescendo, demonstrando suas personalidades únicas todos os dias, expressando o desejo de “fazê-lo sozinho”, mesmo nas situações mais simples do cotidiano.

Vou escolher minha própria roupa

Uma das manifestações mais óbvias da crescente independência do bebê é um desejo de se vestir sem ajuda. Muitas vezes, na verdade, a partir dos três anos, as crianças se recusam a usar a roupa escolhida pela mãe - eles querem decidir o que vestir, então eles se sentem à vontade com uma roupa que, aos seus olhos, reflete sua personalidade. Não é incomum nas famílias, pelas manhãs, ter um momento de discussões extenuantes sobre a roupa a ser usada na escola, afetando o humor de todos!

+ |Com o crescimento vem o desejo e a capacidade de escolher. O caminho para a independência é uma transição fisiológica, que segue o desenvolvimento da criança.

Para crianças desta idade, é importante selecionar um sapato flexível com uma palmilha que possa estimular suavemente a sola do pé, como ocorre quando os pequenos andam com os pés descalços em superfícies irregulares. O solado é um dos principais aspectos a serem considerados ao escolher um sapato - deve ser capaz de suportar o movimento correto do pé ao pisar.

Vamos escolher juntos! Uma abordagem útil é durante a noite antes de escolher roupas, criar um momento divertido que simultaneamente confere responsabilidade à criança, para que eles possam se acostumar a planejar o que usar de acordo com o clima e as atividades do dia seguinte. Desta forma, os pequenos também aprendem a planejar outros aspectos de sua vida diária, que é um bom treinamento para planejar suas atividades no futuro. Você poderia, por exemplo, olhar a previsão do tempo em conjunto ou falar sobre as atividades do dia seguinte, antes de escolher a roupa certa. Nós podemos orientar discretamente os nossos pequenos em sua escolha, permitindo-lhes a liberdade de expressar seus próprios desejos e gostos, para que aprendam a avaliar, julgar e decidir.

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Seguro de vida na gravidez Por que você deve se preocupar com isso? uando uma mulher planeja a gravidez e a boa notícia da concepção chega, imediatamente todas as atenções se voltam para o bebê. Acontece, então, uma mistura de sensações, ações, transformações, preparos e cuidados. O que muitas mamães se esquecem nesse momento é de procurar um bom seguro de vida para garantir o futuro da criança sob qualquer circunstância.

Por que ter um seguro de vida na gravidez? Este é um assunto difícil, pois, em meio ao turbilhão de sentimentos, procurar um seguro de vida parece não combinar com os preparativos de uma gravidez. Mas é tanto amor envolvido na causa da maternidade que nenhuma perspectiva ruim é maior do que o amor por aquela criaturinha maravilhosa que está para nascer! A mãe realmente se torna uma leoa na hora de proteger sua cria e fará qualquer coisa que esteja ao seu alcance. Nesse sentido, o seguro de vida passa a ser mais uma fonte de tranquilidade do que necessariamente um preparativo pessimista. Saber que o bebê será assistido, aconteça o que acontecer, sem dúvida torna a gravidez um processo muito mais tranquilo.

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Quais as coberturas de um seguro de vida? As cláusulas básicas de um seguro de vida sempre garantem indenizações por motivo de morte ou invalidez. Mas existem diversos tipos de coberturas adicionais que vão variar conforme a operadora contratada, por isso, vale a pena pesquisar bastante antes de escolher. Conheça alguns deles:

Morte natural ou acidental: Garante uma indenização em dinheiro para o beneficiário em caso de morte do titular. O ideal é indicar descendentes diretos como beneficiários, garantindo que seus filhos receberão o dinheiro independentemente de quem tiver a guarda.

Assistência funeral: Em caso de morte, a seguradora garante o pagamento ou reembolso de todas as despesas envolvidas no sepultamento, até o limite do capital segurado.

Morte com extensão ao cônjuge: Garante indenização de parte do capital segurado se a morte for do companheiro.

Invalidez permanente total ou parcial: Direito a indenização no caso de algum acidente com sequelas irreversíveis, que tornem a mamãe incapaz de trabalhar para prover o sustento do bebê.


Os seguros de vida tradicionais têm o propósito de proteger a família ou alguém que depende do trabalho do titular da apólice para se sustentar. Assim, em caso de morte ou invalidez parcial ou permanente, o beneficiário indicado recebe uma quantia em dinheiro para se manter...

Doenças Graves: Garante pagamento de parte do capital segurado para auxiliar o titular no tratamento de doenças consideradas graves, como câncer, insuficiência renal crônica, necessidade de transplantes, acidente vascular cerebral e cirurgias coronarianas.

Com a chegada de um bebê, também é importante fazer muitas adaptações em casa para evitar acidentes

Assistência a filhos: Garante benefícios como direito à babá, transporte escolar e remoção médica em caso de mãe hospitalizada.

Incapacidade temporária: Geralmente, garante pagamento de diárias auxiliares caso o segurado perca a capacidade de trabalhar temporariamente. Alguns seguros também conta com a possibilidade de resgatar uma parte ou o total do dinheiro investido ainda em vida, com a devida rentabilidade, após um período de carência. Nesse caso, após o resgate, o segurado perde o direito às demais coberturas.

Cesta de produtos básicos para a mamãe e o bebê Os produtos são mais do que um mimo e uma ajuda financeira importante em um momento com tantas despesas: os itens da cesta vêm acompanhados por orientações sobre cuidados importantes no pós-parto, que geralmente respondem as principais dúvidas das mamães de primeira viagem.

Particularidade do seguro de vida para gestantes Os seguros de vida tradicionais têm o propósito de proteger a família ou alguém que depende do trabalho do titular da apólice para se sustentar. Assim, em caso de morte ou invalidez parcial ou permanente, o beneficiário indicado recebe uma quantia em dinheiro para se manter provisoriamente.

Checkup de segurança do lar Com a chegada de um bebê, também é importante fazer muitas adaptações em casa para evitar acidentes. E, pode acreditar, o olhar de mãe não é suficiente: as crianças têm uma habilidade incrível para encontrar e criar situações de perigo. Para ajudar nisso, a seguradora envia um especialista para checar todos os pontos de insegurança da casa e direcionar as mudanças necessárias.

Morte natural ou acidental: indenização para o beneficiário em caso de morte do titular. O ideal é indicar descendentes diretos como beneficiários, garantindo que seus filhos receberão o dinheiro independentemente de quem tiver a guarda.

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Mas você sabia que existem seguros de vida específicos para gestantes? Essas modalidades costumam ter coberturas que atendem a diversas necessidades próprias da gestação, mas seguindo uma lógica também preventiva: a ideia é não permitir o extremo de um acidente ou qualquer outra situação que torne mais vulneráveis a vida da mamãe e do bebê.Fizemos um levantamento entre operadoras com cláusulas específicas de proteção à maternidade e identificamos os seguintes benefícios mais comuns:

Dependendo do momento e do grau de risco da gestação, a mulher tem limitações físicas que dificultam as atividades mais simples e nem sempre tem uma companhia à disposição para resolvê-las

Assistência para gestantes A ideia é preparar a mamãe para um parto mais tranquilo e com riscos de saúde reduzidos. Nesse sentido, os seguros para grávidas apresentam benefícios como orientação nutricional adequada a cada momento da gravidez, ensinamentos sobre trabalho de parto e mudanças observadas semana a semana, entre outras dicas importantes para esse período tão especial.

Assistência residencial diferenciada

Dependendo do momento e do grau de risco da gestação, a mulher tem limitações físicas que dificultam as atividades mais simples e nem sempre tem uma companhia à disposição para resolvê -las. Nesse caso, elas podem contar com uma assistência residencial diferenciada que inclui limpeza, realização de pequenos reparos, serviços de eletricista, chaveiro, encanador, pedreiro, etc.

Indenização por gravidez de gêmeos

Esse tipo de cobertura prevê uma indenização no caso de gravidez de gêmeos, desde que concebidos naturalmente, sem inseminação artificial. O objetivo é facilitar as finanças da mamãe que se depara com a perspectiva de despesas duplicadas e uma gravidez de risco que pede ausência de preocupações.

A ideia é preparar a mamãe para um parto mais tranquilo e com riscos de saúde reduzidos. Nesse sentido, os seguros para grávidas apresentam benefícios como orientação nutricional adequada a cada momento da gravidez

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A valorização da gestante em contratos do gênero está diretamente associada ao crescimento da participação feminina no mercado de seguros e previdência. Portanto, vale a pena pesquisar e negociar com atenção as cláusulas de seguro de vida para grávidas, sempre dando preferência a seguradoras renomadas e credenciadas na SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) para evitar surpresas desagradáveis. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em https:// www.lavembebe.com.br


Tudo bem passar meses sem menstruar após o parto?

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abe o que me causa muita surpresa? Mulheres muito, muito, muito preocupadas com a menstruação não ter descido mesmo meses após ao parto. Claro, tudo bem se preocupar. Todo mundo tem o direito de se cuidar. O que me surpreende mesmo é o fato de as mulheres não serem orientadas quanto a isso durante o pré-natal ou até mesmo na consulta do pós-parto. Porque, convenhamos, uma pessoa leiga não tem obrigação de saber tudo a respeito sobre gestação, parto e pós-parto. Mas, com certeza, o médico responsável por acompanhar estes momentos tem o dever de esclarecer tudo isso e mais um pouco, não? Mas graças a Tim Berners-Lee, o criador da World Wide Web (www), existe a internet para dar conta de boa parte do que estas mulheres não receberam de informação do seu acompanhante médico. E bora lá…

O sangue que a mulher expele após o nascimento do bebê (independente se natural ou cesáreo) não é menstruação!

A primeira menstruação após o parto... 1. O sangue que a mulher expele após o nascimento do bebê (independente se natural ou cesáreo)não é menstruação. Este sangue revestia o útero durante a gestação. Conforme o órgão vai voltando ao tamanho normal, o sangue é eliminado. O processo dura, em média, de 15 a 45 dias. É possível que a mulher sinta cólicas neste período.

3. Mulheres que amamentam em livre demanda tendem a demorar mais a ter a primeira menstruação pós-parto;

2. Nenhuma mulher é igual à outra, bem como seu padrão menstrual; É normal a menstruação demorar vir após o nascimento do filho se a mulher amamenta;

5. Mulheres que não amamentam costumam voltar a menstruar mais rápido, algo entorno de 1 mês após o parto, mas pode acontecer depois também, lá pelos 3 meses.

4. Geralmente, logo após o bebê passar a mamar menos (dormir mais à noite, fizer a introdução alimentar, aumentar os intervalos entre as mamadas) as chances da primeira menstruação pós-parto acontecer aumentam;

Isso significa que o nosso organismo foi pensado para amamentar em livre demanda. Porque quando isso ocorre, ele adia a ideia de mandar “proposta” de outro rebento. Não estou dizendo que a mulher lactante não engravida. Tudo pode acontecer. Logo, caso não queiram emendar um filho no outro como eu fiz, previnam-se. Aleitamento materno não é método anticoncepcional. Mas é bonito de ver como a natureza pensa em detalhes. Algo do tipo “se a mulher está amamentando, ela tem um bebê, logo não preciso mandar outro agora”. Mas como disse, às vezes mesmo amamentando pode acontecer. Acho maravilhoso mulheres buscarem junto a outras mulheres informações e apoio necessários para vivenciarem o puerpério com mais paz. Por outro lado, se algo está muito fora do que parece normal, é importante que procurem ajuda especializada. Pode estar tudo okay, mas também pode haver algo de errado. Na dúvida, melhor investigar. Conteúdo autorizado para reprodução com a fonte retida pelo publicador. Por: Jéssica Macedo, autora do Blog Me Sinto Grávida.

Acho maravilhoso mulheres buscarem junto a outras mulheres informações e apoio necessários para vivenciarem o puerpério com mais paz

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Campanha

Aleitamento materno

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uidados com as mamas antes e durante a Amamentação Algumas dicas importantes para a hora da amamentação ser o seu melhor momento com o seu bebê! Durante a gravidez várias mudanças acontecem no corpo da mulher. Os primeiros sintomas da gravidez acontecem nas mamas, na forma de maior sensibilidade ou até dor na região das aréolas, podendo ser um sinal de gravidez, que às vezes passa despercebido ou é comumente confundido com um sintoma pré-menstrual. Modificações acentuadas acontecem nas mamas durante a gestação, chegam a aumentar de tamanho, chegando a cerca de 700 g para cada mama. As alterações nas mamas continuam a acontecer durante toda a gestação até o ápice que ocorre na saída do leite materno para alimentar o bebê.

Primeiro Trimestre A partir da sexta e oitava semanas de gestação, os seios começam a aumentar de tamanho. Os seios tornam-se mais sensíveis logo nas primeiras semanas de gravidez. Aparecem os ductos lactíferos. As aréolas dos seios escurecem e as glândulas nelas situadas, chamadas tubérculos de Montgomery, aumentam em número de tornam-se salientes. As veias tornam-se mais salientes, com o aumento do fluxo sanguíneo para os seios.

Segundo Trimestre Os seios podem formigar ou ficar doloridos. As mamas aumentam de tamanho e firmeza, e ficam nodulares. Com o aumento abrupto de tecido mamário podem aparecer estrias na pele. Começa a produção de colostro, primeiro leite para amamentar o bebê. Aumento da pigmentação da pele, principalmente em áreas já pigmentadas como sardas, pintas e nas aréolas dos mamilos.

Por volta do sétimo mês de gravidez, as mamas alcançam o seu maior volume. Por isso, é normal que nesta época, o tamanho do sutiã aumente um ou dois números

Terceiro Trimestre Normalmente, por volta do sétimo mês de gravidez, as mamas alcançam o seu maior volume. Por isso, é normal que nesta época, o tamanho do sutiã aumente um ou dois números e que a mulher comece a sentir mais dores e desconfortos nas mamas.

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Aparecimento de pequenas “bolinhas” ao redor da aréola. Os mamilos ficam mais móveis e será mais fácil para o bebê apreendê-los para mamar. Os mamilos podem secretar colostro. Devido ao aumento da atividade secretória ao final da gestação, os alvéolos e ductos ficam distendidos pela passagem do colostro, podendo vazar para fora dos ductos.


O Acampamento DIVERTIDO inverno 2018


O ideal é ter no mínimo, dois sutiãs especiais para a amamentação, para que o sutiã seja lavado todos os dias com sabonete líquido neutro, visando manter uma boa higiene

A escolha do melhor Sutiã As gestantes devem usar o sutiã de sustentação para suportar com conforto e segurança o aumento do peso e volume mamário. O tecido do sutiã deve ser antialérgico e confortável, para oferecer segurança e proteção no contato da mama, aréola e bico com o tecido. Deve ser do tamanho ideal para acomodar toda a mama dentro do sutiã, acompanhando o crescimento e o novo tamanho das mamas durante a gestação. É muito importante que o Sutiã pós-parto de sustentação tenha uma base larga na lateral para não impedir a circulação linfática axilar. Se o sutiã apertar demais a lateral das mamas pode provocar obstrução na circulação das mamas, o que pode levar ao intumescimento das mamas e dificuldade na saída do leite.

Para reduzir o desconforto e as dores do crescimento das mamas, veja algumas dicas Tecido antialérgico e aprovado pela ANVISA;

Deve aliviar o peso das mamas sobre as costas.

Modelagem confortável que acomode toda a mama dentro do sutiã;

O ideal é ter no mínimo, dois sutiãs especiais para a amamentação, para que o sutiã seja lavado todos os dias com sabonete líquido neutro, visando manter uma boa higiene; especialmente, quando começar a fase de amamentação.

Com alças largas ajuda a distribuir o peso das mamas igualmente nos ombros, diminuindo o impacto sobre a coluna e evita marcas escuras de atrito que fazem os sutiãs com alças muito finas; Tenha fecho para ajuste do tamanho das costas; Possua abertura abre e fecha no canto lateral de cada mama para facilitar a amamentação;

Se o sutiã apertar demais a lateral das mamas pode provocar obstrução na circulação das mamas, o que pode levar ao intumescimento das mamas e dificuldade na saída do leite

Procure utilizar um sutiã especial a partir da sexta e oitava semanas, quando as mamas começam a aumentar de forma significativa o seu tamanho. O sutiã próprio para essa nova fase da mulher deve proporcionar: segurança, sustentação e conforto para as mamas nas atividades do dia-a-dia; prevenir o surgimento de estrias e evitar a flacidez mamária.

Utilize sutiã de amentação

Utilize o sutiã de amamentação diariamente, podendo ser usado durante o dia e à noite. Existem marcas no mercado que oferecem a opção de assistência técnica, podendo ajustar o sutiã conforme as mamas forem diminuindo de tamanho. Procure pelo melhor produto e sinta-se confortável e segura!.

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O colostro, o primeiro leite para amamentar o bebê, começa a ser produzido por volta do terceiro e quarto mês de gestação, uma pequena quantidade pode vazar dos seios, por isso, a gestante já deve optar por já começar a usar o sutiã de amamentação que irá facilitar a acomodação e diminuição das dores dos seios e menor pressão para evitar a saída do colostro antes da hora. Se o colostro vazar das mamas, a gestante pode usar discos de amamentação que se acomodam bem em um sutiã especial para amamentação, para evitar molhar o sutiã.


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A Lillo está sempre pensando em como tornar os momentos entre mãe e filho ainda mais especiais. Assim como você, sabemos que os pequenos merecem muito carinho e cuidado. Produtos práticos, coloridos e seguros para que cada momento seja uma experiência incrível.


Como preparar as mamas A preparação das mamas deve acontecer ainda durante a gestação. Siga essas 10 dicas preciosas:

Banho de sol

O contato com o sol ajuda a prevenir as rachaduras nos mamilos e ativa a vitamina D no organismo. A gestante pode pegar sol antes das 10 hs da manhã e após às 16 hs. O ideal é tomar sol durante 20 minutos ao dia.

Alimentação balanceada

A gestante deve optar por uma alimentação balanceada e variada para oferecer diversos tipos de vitamina ao bebê. Procure incluir alimentos ricos em licopeno com o tomate, e biotina encontrada em: grãos, ovos, carne vermelha e vitamina C. O consumo desses alimentos ajuda a manter a pele mais firme.

Lavar o bico dos seios somente com água.

Não utilize sabonete sobre o bico e a aréola para evitar o ressecamento. Os bicos já tem uma hidratação natural que deve ser preservada.

Massagens

Realize as massagens para facilitar a “descida” do leite, são movimentos simples que podem ser feitos duas vezes ao dia. Faça a massagem em um seio de cada vez, segure o seio com as duas mãos, uma de cada lado do seio e faça uma pressão da base até o bico, como se fosse uma ordenha, repetindo por 06 vezes. Depois, faça o mesmo movimento com uma mão em cima e uma embaixo do seio.

Movimentos para dessensibilizar

Para evitar Rachaduras durante a amamentação

Ao amamentar o bebê deve estar virado de frente para a mãe e a boca do bebê deve cobrir toda a aréola (parte escura em volta do bico), desta forma, a pressão será exercida na aréola e não no bico, o que reduzirá o atrito e diminuirá a dor.

Não precisa esterilizar

O bico com álcool. O próprio leite já tem essa função.

Leite materno

Durante o banho passe uma bucha macia, sem esfregar em movimentos circulares de fora para dentro das mamas. Após o banho passe a toalha de banho macia na região do bico e aréola e em toda a mama, massageando em movimento circular de fora para dentro da mama. Isso irá ajudar a região a ficar menos sensível.

Se as mamas ressecarem ou começarem a rachar, aplique o leite materno nelas. Passe o leite, espere secar e coloque o sutiã novamente.

Use o melhor sutiã de amamentação!

Evite usar sutiã apertado e com aros que podem machucar as mamas e impedir a circulação linfática das mamas.

Amamente o seu bebê! O leite materno atua como uma vacina que protege o bebê contra doenças. Existem muitos benefícios para você e para o seu bebê, ofereça a melhor alimentação que o seu bebê pode ter, e está aí perto e muito acessível, dentro de você! Procure se informar e faça tudo para que esse momento maravilhoso seja uma troca de amor e carinho.

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DESIGN ITALIANO

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H Outono / Inverno 2017

OBSERVATÓRIO CHICCO A Chicco, com o projeto “A felicidade vai de coração pra coração”, apoia o Incor Criança.


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