ED.159 MARÇO/2018

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Veja também! Como fazer os primeiros socorros em sua criança em 10 situações

A revista da mamãe moderna www.materlife.com.br

Meu bebê está com a cabecinha torta. E agora?

Nos primeiros meses de vida a cabeça do bebê cresce num ritmo muito acelerado e muito mais rápido.

PRISÃO DE VENTRE

dos bebês podem vir a sofrer de prisão de ventre. saiba o que fazer quando isso acontecer

Chances de engravidar após 3anos reduzem

Bebidas adoçadas com açúcar para crianças: pediatras e os pais devem desencorajar os filhos do consumo

Uma campanha genial para te contar tudo sobre o desenvolvimento do bebê até os 2 anos de idade, do simples entretenimento ao papel educativo. Estimulando a capacidade cognitiva e de criatividade; desenvolvendo habilidades físicas e mentais.

Fácil acesso à revista pelo seu dispositivo móvel março 2018 / Ano 14 / nº 159

aprendendo

ISSN 2178-8707

Brincando

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Índice

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Introdução

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Perguntas sobre ciências

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Piolho na escola saiba como evitar e tratar

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Como prevenir as sífilis gestacional

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Há 7 décadas no coração do Brasil

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A importância de ensinar às crianças

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Meu bebê está com a cabecinha torta!

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9 Dúvidas respondidas sobre varizes e gravidez

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A maternidade mudou sua identidade?

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5 Dicas de prevenção para crianças com gripe

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Alergias na gravidez

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10 Temperos para substituir o sal

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Alimentação doce x salgada

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As mães precisam de suas mães

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Desenvolvimento emocional

50 Bebidas adoçadas 52 Chances de engravidar são reduzidas após 3 anos 54 Prisão de ventre

A Revista Materlife, consciente da sua responsabilidade ambiental e social, utiliza papéis com certificado FSC (Forest Stewardship Council) para impressão desta revista.

58 Casais com HIV podem ter filhos livres do virús 62 Crianças teimosas e de temperamento forte 64 Primeiros socorros

70 Você quer ter parto natural? 72 Quais alimentos fazem seu bebê dormir melhor? 74 Dedo x Chupeta

Nota: As informações publicadas nesta revista têm caráter meramente informativo e não substituem o aconselhamento e acompanhamento médico por especialistas nas mais diversas áreas atuantes da medicina. Todos os direitos reservados a Revista Materlife. Proibida a reprodução parcial ou total dos conteúdos. A Redação da Revista Materlife não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer conteúdo publicitário e comercial, sendo este último de inteira responsabilidade dos anunciantes.

Diretor Michel Wajchman Gerente Financeiro João Géa Maringolo Colaboradora Editoral Sacha Silveira (MTB 51948-SP) Direção de Arte Vitor Gomes Coordenador de Assinaturas Marcos Hessman Produção e Conteudo Editorial Julio Mathias Neto Coordenadora de Circulação Julia Feldstain Colaboradores desta edição: Dra. Carolina Mantelli Borges / Dra. Vanessa Penteado / Dr. Bruno Andrade / Dr. Leandro Teles / Dra. Angelina M. F. Gonçalves /Dra. Ana Paula Bautzer / Dra. Cynthia Boscovich / Dr. Joji Ueno / Dra. Angela Shimuta / Antonio Paschoal / Dr. Domingos Mantelli / Dr. Carlos Bautzer / Dr. Fernando Passos / Dra. Liliane Oppermann / Dra. Erica Mantelli Gestão de Relacionamento Médico Lucas Alan Gerência Comercial Anderson Carlos Pereira Logística e Distribuição: Correios Tiragem / mensal: Nacional 50.000 exemplares Atendimento ao assinante: Disponível de segunda a sexta-feira, das 9:00hs às 18:00 horas. São Paulo: 11 5031-4807 Para anunciar ligue: (11) 5031-4807 / (11) 5031-5847 | contato@materlife.com.br Esta marca e os produtos associados encontram-se disseminados em grandes grupos populacionais. A distribuição é feita em todo território nacional para profissionais da saúde nas especialidades de ginecologia/obstetrícia, pediatria e odontopediatria, promovendo o exercício do direito do cidadão em obter a informação de forma gratuita. Contato: Para se corresponder com a redação: Endereçar cartas à Editora Chefe, Revista Materlife, Rua Hugo Taddei, 97 – Pq. Jabaquara - SP - CEP: 04357-010 Fax: 11 5031-4807. contato@materlife.com.br. Cartas devem ser encaminhadas com os contatos do remetente.


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Uma Campanha Genial Para te contar tudo sobre o desenvolvimento do bebĂŞ atĂŠ os 2 anos de idade, do simples entretenimento ao papel educativo; estimulando capacidade cognitiva e de criatividade; desenvolvendo habilidades fĂ­sicas e mentais.

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Introdução “ Segundo Gesell e Amatruda, a organização do comportamento se inicia antes do nascimento e segue a direção da cabeça aos pés, dos seguimentos proximais aos distais ”

O O brinquedo suaviza o impacto provocado pelo adulto, diminuindo o sentimento de impotência da criança. Brincando sua inteligência e sensibilidade são desenvolvidos

c re s c i m e n to físico da criança é seguido de perto pela rápida diferenciação do sistema nervoso, produzindo especialização da função e um novo comportamento, que nada mais é que toda a reação reflexa, voluntária, espontânea ou aprendida. Segundo Gesell e Amatruda, a organização do comportamento se inicia antes do nascimento e segue a direção da cabeça aos pés, dos seguimentos proximais aos distais. Assim, os lábios e a língua surgem em primeiro lugar; depois os músculos dos olhos, pescoço, ombros, braços, mãos, dedos, tronco, pernas e pés. Por exemplo, um cubo

de madeira vermelho de 1 polegada suscita reações diferentes de acordo com a faixa etária. Com 16 semanas o bebe vai se sentir atraído visualmente já que ocorre fixação ocular; com 40 semanas, pega o objeto usando preensão digital. É importante que se tenha em mente este estado de “maturação” da criança, pois para cada idade existe um brinquedo que mais se adequa às suas capacidades. Desde a antiguidade os brinquedos servem a propósitos múltiplos. Do simples entretenimento ao papel educativo; estimulando capacidade cognitiva e de criatividade; desenvolvendo habilidades físicas e mentais. Brincando a criança experimenta, descobre, inventa, aprende, estimula sua auto-confiança, capacidade de

concentração e linguagem. O brinquedo suaviza o impacto provocado pelo adulto, diminuindo o sentimento de impotência da criança. Brincando sua inteligência e sensibilidade são desenvolvidos. Brincando, a criança irá se conhecer e terá oportunidade de se construir socialmente. Segundo Vygotsky, o brinquedo surge sobretudo para o pré-escolar como uma forma de atender a desejos que não podem ser imediatamente satisfeitos. É a partir dele que a criança se apropria do mundo real, domina conhecimento, se relaciona e se entrega culturalmente, cria situações imaginárias e aprende a agir numa esfera cognitiva que depende de motivação interna, superando os limites da manipulação dos objetos e se inserindo num mundo mais amplo. O brinquedo e o jogo facilitam o transito do cognitivo para o afetivo, propiciando amadurecimento emocional. “O brinquedo é a atividade principal da criança, aquele em conexão com o qual ocorrem as mais significativas mudanças no desenvolvimento psíquico do sujeito e no qual se desenvolvem processos psicológicos que preparam o caminho de transição da criança em direção a um novo e mais elevado nível de desenvolvimento”. (Leontiev).

O brinquedo na vida pré-escolar O brinquedo surge sobretudo para o préescolar como uma forma de atender a desejos que não podem ser imediatamente satisfeitos. É a partir dele que a criança se apropria do mundo real, domina conhecimento, se relaciona e se entrega culturalmente. Dra. Angelina M. Freire Gonçalves

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Perguntas sobre ciência que as crianças costumam fazer

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s crianças são muito curiosas e fazem perguntas que nos deixam de queixo caído, e as questões relacionadas à ciência e a natureza são muito frequentes a partir dos 5 anos. Reuni algumas que já ouvi aqui em casa e se você ainda não ouviu, certamente vai ouvir. Tentei resumi-las de forma mais simples possível para ajudar os pais a respondê-las (é lógico que a compreensão vai variar de acordo com idade):

O arco-íris é uma ilusão de ótica e sua posição depende do observador, porém está sempre na direção oposta do sol em relação a quem observa

1. Por que o céu é azul? A luz branca, que é composta por todas as cores (arco-íris), quando entra na atmosfera é absorvida e espalhada pelas moléculas de ar por toda parte. Os tons de azul, que tem comprimento de onda menor, são frequentemente mais espalhados pelas as pequenas partículas (moléculas) do ar em todas as direções. Então o azul é a cor mais percebida pelos nossos olhos.

porque os passarinhos cantam?

É a forma com que eles se comunicam, emitem os sons para se comunicar com outros pássaros, marcar território, atrair parceiros, etc…Podem emitir notas simples ou cantos longos e melodiosos.

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2. Se eu cavar um buraco bem fundo no chão posso chegar ao Japão? Infelizmente não, pois mesmo que conseguisse atravessar a crosta terrestre, quando chegasse ao manto terrestre, se depararia com temperaturas de até 3.4mil graus Celsius e chegando ao núcleo, temperaturas de até 6mil graus Celsius. Além disso, o local do outro lado do planeta varia conforme a região do Brasil, ex. Brasília vs. Filipinas 3. Por que as estrelas brilham? Porque as estrelas como o sol (que é uma estrela) são um bolas gigantes de gás incandescentes. Há uma queima

de combustível no núcleo, dentro delas, chamadas de fusão. Suas altas temperaturas emitem grande quantidade de energia em forma de luz.

4. Por que a lua não cai na terra? Essa eles costumam aprender bem cedo na escola, a lua não cai porque sua velocidade a mantém em órbita, ou seja, a Lua tem um movimento de queda permanente.


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5. Por que os passarinhos cantam? É a forma com que eles se comunicam, emitem os sons para se comunicar com outros pássaros, marcar território, atrair parceiros, etc…Podem emitir notas simples ou cantos longos e melodiosos.

A metamorfose da borboleta não é resultado direto do corpo da lagarta, mas sim resultado de divisão celular do material liquefeito da lagarta dentro do casulo

6. É possível chegar no fim do arco- íris? O arco-íris é uma ilusão de ótica e sua posição depende do observador, porém está sempre na direção oposta do sol em relação a quem observa, por isso é impossível “pegar” o arco-íris. 7. Por que as formigas andam na parede e não caem? Os animais podem ter diversos recursos que permitem a escalada de paredes, no caso das formigas (e outros insetos), elas possuem uma espécie de “almofadinha” adesiva

nas extremidades das patas, chamada arólio, que agem em conjunto com minúsculas garras presentes nas pontinhas das patas, permitindo que elas vençam a gravidade. 8. Como o corpo da lagarta é gordinho dá origem ao corpo da borboleta que é magrinho? Postei um vídeo no Facebook esses dias, que esclareceu essa dúvida do meu caçula. A metamorfose da borboleta não é resultado direto do corpo da lagarta, mas sim resultado de divisão celular do material liquefeito da lagarta dentro do casulo. 9. Por que bocejamos? Quando nossos alvéolos pulmonares contraem, o cérebro envia um aviso para os músculos da boca se abrirem e aumentar a inspiração do ar.

Sei que muitas dessas repostas sobre ciência podem dissolver um pouco o lúdico e imaginário infantil, mas a medida que as curiosidades surgem temos que tentar explicar o mais próximo possível da realidade

porque espirramos? O espirro é involuntário e sua função é expelir sujeira, poeira e outras partículas que possam estar irritando nosso nariz ou pulmões

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Quando ele sai acaba levando para fora também toda secreção (vulgo meleca rs).Sei que muitas dessas repostas sobre ciência podem dissolver um pouco o lúdico e imaginário infantil, mas a medida que as curiosidades surgem temos que tentar explicar o mais próximo possível da realidade, conforme o entendimento de cada idade. Porém, nunca deixe de perguntar a teoria da criança sobre a própria dúvida, você certamente ficará encantada(o) com a genialidade da resposta.Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado por: Cynthia Le Bourlegat, blog Fala, Mãe! www.falamae.com.


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Piolho na escola Saiba como evitar e tratar

“ De acordo com a Dermatologista Vanessa Penteado, Médica da Clínica Pantheon de Campinas, o piolho pica o couro até quatro vezes por dia, e a coceira é resultado de um processo alérgico. ”

Além disso, eles podem sobreviver dois dias fora do seu ambiente como em roupas, o que esclarece a importância de lavar as roupas das crianças em altas temperaturas

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eu filho acabou de chegar da escola e não para de coçar a cabeça? Fique atento para os sinais e verifique se é piolho. Normalmente, o contato feito em escolas e creches com outras crianças ajuda na proliferação desse inseto tão temido pelas mães. Anualmente, eles atingem cerca de 37% das crianças em idade escolar, mesmo eles não

voando e nem saltando, eles se propagam muito rápido por meio do contato direto entre cabeças, partilha de pentes, chapéus, pelúcias, estofos ou almofadas infestadas. De acordo com a Dermatologista Vanessa Penteado, Médica da Clínica Pantheon de Campinas, o piolho pica o couro até quatro vezes por dia, e a coceira é resultado de um processo alérgico. “Um piolho vive por cerca de um mês e dá a luz a cerca de 10 lêndeas por

dia, que eclodem em 7 a 10 dias. Eles gostam de reproduzir em áreas quentes como no couro cabeludo ou atrás das orelhas . Além disso, eles podem sobreviver dois dias fora do seu ambiente como em roupas, o que esclarece a importância de lavar as roupas das crianças em altas temperaturas”, explicou a dermatologista. C

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Anualmente, eles atingem cerca de 37% das crianças em idade escolar, mesmo eles não voando e nem saltando, eles se propagam muito rápido por meio do contato direto entre cabeças, partilha de pentes, chapéus, pelúcias, estofos ou almofadas infestadas.

Eles possuem um aspecto oval e medem cerca de 2 a 4mm, são transparentes e tornam-se castanhos avermelhados quando se alimentam. As fêmeas põem seus ovos diariamente e acabam ficando agarrados ao cabelo em saquinhos brancos, mais conhecidos como lêndeas.

Os pais poderão encontrar esses produtos em qualquer farmácia, a maioria deles vem com um pente especial para remover as lêndeas. É muito importante remover todos os ovos de piolho e tratar todos os membros da família”, aconselhou.

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Xô, pra lá piolho! Para combater o piolho e as lêndeas a dermatologista Vanessa Penteado recomenda o uso de xampu, creme ou loção para piolhos. “ Os pais poderão encontrar esses produtos em qualquer farmácia, a maioria deles vem com um pente especial para remover as lêndeas. É muito importante remover todos os ovos de piolho e tratar

todos os membros da família”, aconselhou. Outra atitude importante que deve ser lembrada é comunicar à escola do seu filho sobre a infestação de piolhos. As escolas já estão acostumadas a lidar com esse tipo de aviso e poderão alertar os outros pais para impedir que outras crianças fiquem infectadas. Após o tratamento, se os piolhos persistirem, você poderá

repeti-lo mais uma vez. Verifique os cabelos e o couro cabeludo de toda a família todos os dias, se achar lêndeas ou piolhos, cuide dos cabelos e das roupas da criança da mesma forma. Não lave o cabelo do seu filho por dois dias após o tratamento, evite o uso do condicionar de cabelo por dez dias. Lembrando, que os piolhos só conseguem sobreviver por 55 horas fora do corpo humano.

Declare guerra ao piolho Verifique os cabelos e o couro cabeludo de toda a família todos os dias, se achar lêndeas ou piolhos, cuide dos cabelos e das roupas da criança da mesma forma. Não lave o cabelo do seu filho por dois dias após o tratamento

Você já fez de tudo, mas esses piolhos e lêndeas insistem em ficar andando na cabeça do seu filho? Preste Atenção e conheça algumas armas para exterminar de vez os piolhos: Não compartilhe chapéus, escovas, pentes e toalhas; Meninas com cabelo muito comprido é recomendado usar ele preso para evitar o contato com os piolhos; Inspecione regularmente a cabeça das crianças;

Escove o cabelo várias vezes ao dia com o pente fino, esse procedimento impede que os piolhos se multipliquem; Atenção Especial às grávidas, mães que estão amamentando e crianças até dois anos, não podem usar todo o tipo de produtos, pois pode ser prejudicial à saúde. Consulte o seu médico e verifique qual é o melhor procedimento; Não use um secador de cabelos. Alguns produtos contra piolho são inflamáveis; Lave bem as mãos e esfregue a parte de baixo das unhas depois de cuidar do cabelo do seu filho; Travesseiros, bichos de pelúcia, roupas e outros objetos que não possam ser lavados devem ser limpos a seco e mantidos em um saco plástico hermeticamente fechado por duas semanas.

Lave todas as roupas das crianças em água bem quente (55 C° ou 130 °F), incluindo chapéus, bonés, cachecóis, casacos e todas as roupas de cama, toalhas de banho e de rosto que tiverem sido usadas ou entrado em contato.Fonte: Dermatologista Vanessa Penteado, Médica da Clinica Pantheon de Campinas.

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Como prevenir a sífilis gestacional

T

oda mulher deve ser testada para a sífilis gestacional durante o pré-natal, independente de ter sintomas ou não. Caso o seu teste seja positivo, deve-se tratar o quanto antes para evitar passar a doença para o bebê. É fundamental que o esposo faça o teste e também o tratamento, caso o resultado seja positivo, mesmo sem ter sintomas. Caso contrário, a sua esposa pode ser reinfectada. Precisa-se de repetir o teste durante a gravidez?

Gestantes que são alérgicas à Penicilina devem ser dessensibilizadas e tratadas com penicilina. Na suspeita de existir alergia ou não, testes cutâneos ou doses de desafio com penicilina oral podem ser úteis.

Sim. Entre as 28 e 32 semanas e outra vez quando começar o trabalho de parto. Toda mulher que sofreu aborto espontâneo após as 20 semanas da gestação deve também ser testada para a sífilis. Toda mãe e seu bebê devem ter pelo menos 1 exame negativo para sífilis antes da alta hospitalar.

O tratamento A penicilina G é o único antibiótico comprovadamente capaz de prevenir a transmissão ao bebê. O número de doses dependerá da fase da doença em que a mãe se encontra.Doses não

poderão ser perdidas. Caso a gestante perca alguma dose, deverá fazer todo o tratamento novamente. Gestantes que são alérgicas à Penicilina devem ser dessensibilizadas e tratadas com penicilina. Na suspeita de existir alergia ou não, testes cutâneos ou doses de desafio com penicilina oral podem ser úteis. Uma vez tratada, a gestante deve seguir realizando teste mensal da sífilis para controle e cura. Mulheres com diagnóstico de sífilis na segunda metade da gestação, mesmo que tratada adequadamente, ainda possuem maior risco de

parto prematuro e devem ser acompanhadas de perto pelo obstetra. Outras doenças de transmissão sexual É fundamental testar estas mulheres também para outras infecções de transmissão sexual, principalmente o HIV, para que possam ser tomadas as condutas pertinentes para a proteção, tanto da gestante quanto do feto. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Site de Infectologia - Dra Keilla Freitas “http://www.drakeillafreitas.com.br.

Cuidados com o feto Quando a sífilis é diagnosticada na segunda metade da gestação, o feto deve ser avaliado para descartar a doença. Alterações ao ultrassom que sugerem que o bebê foi infectado:

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Hepatomegalia fetal (aumento do fígado). Hidropsia (edema, aumento de líquido no feto). Anemia. Espessamento da placenta.

Tratamento da gestante É importante, contudo, que a busca pelo acometimento fetal não atrase o tratamento da gestante em hipótese alguma.



publi-editorial

Há 7 décadas no coração do Brasil Teuto amplia investimentos e se consolida como uma solução completa em saúde

F Com 110 mil metros quadrados construídos em uma área total de 1 milhão de metros quadrados, o Teuto é pioneiro na produção de medicamentos genéricos no Brasil, confirmando sua tradição nos segmentos farma e hospitalar, com produtos nas classes de genéricos

oram mais de R$ 250 milhões investidos em qualidade e produtividade somente nos últimos dois anos. Em 2017, companhia realizou mais de 300 contratações O Laboratório Teuto, que é sinônimo de qualidade e confiança, há 71 anos no mercado, se consolida como uma solução completa em saúde, ampliando investimentos e reforçando sua atuação no cenário nacional. Gigante pela própria natureza, o Teuto é o laboratório que mais cresce no Brasil, entre os 5 maiores laboratórios do ranking em unidades, de acordo com dados da consultoria Close Up de dezembro. A companhia possui mais de 750 apresentações e mais de 150 lançamentos previstos para os próximos anos.

Nos últimos 2 anos A companhia investiu R$ 250 milhões em qualidade, produtividade, excelência operacional e valorização profissional. No mesmo período, a companhia realizou ainda mais de 4 mil promoções internas e continuamente valoriza seus colaboradores, em busca de crescimento profissional.

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No âmbito da governança, a companhia também possui, desde 2010, um robusto sistema de Compliance, alinhado aos valores que sempre marcaram a história da companhia nessas 7 décadas,

Com 110 mil metros quadrados construídos em uma área total de 1 milhão de metros quadrados, o Teuto é pioneiro na produção de medicamentos genéricos no Brasil, confirmando sua tradição nos segmentos farma e hospitalar, com produtos nas classes de genéricos, MIP’s Produtos de marca (EQ’s), produtos para saúde, alimentos e cosméticos. A companhia conta com mais de 3,5 mil colaboradores e, em 2017, contratou 300 profissionais, e atualmente se consolida como referência na geração de empregos na região, com a contratação contínua de novos colaboradores. Assim, a empresa oferece, mais que vagas, oportunidades de crescimento profissional. Reforçando o compromisso com a excelência pro-

dutiva, especialmente, na área da qualidade, são 800 funcionários, cerca de ¼ do quadro total. No âmbito da governança, a companhia também possui, desde 2010, um robusto sistema de Compliance, alinhado aos valores que sempre marcaram a história da companhia nessas 7 décadas, que garante a conformidade do laboratório em todos os seus processos. Alinhado às melhores práticas do mercado, utiliza ainda a Excelência Operacional (OPEX) no dia a dia da indústria, reforçando o compromisso com a qualidade e integridade dos processos e mantendo a eficiência produtiva. A iniciativa visa aumentar a disponibilidade dos equipamentos, reduzindo perdas e melhorando ainda mais a produtividade das linhas.


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A importância de ensinar às crianças a serem cativantes

S A forma como a pessoa se relaciona, a maneira como fala, como se comporta perante as outras pessoas pode influenciar muito

aber cativar, hoje, a meu ver, é um dos valores que devem ser ensinados/transmitidos aos filhos pelos pais e por toda a família, ainda, na infância. Só assim é possível garantir que as crianças se tornem adultos habilidosos, que saibam interagir melhor com o mundo e com as outras pessoas. Aprender a ter essa habilidade de interagir – de criar e manter laços, parece ser algo impossível; muitos, com certeza, acreditam que esta arte de ca-

tivar seja um dom ou uma característica nata de algumas pessoas, ou um aprendizado que só vai se adquirindo com a vida. Particularmente, acredito que existe, em parte, um pouco de cada uma dessas crenças, mas que possa ser ensinado também, assim, como ensina as crianças a serem mais gentis e mais educadas, tendo noção de si mesmas e das outras pessoas que as rodeiam. O jornal The Washington Post divulgou em 2014 um projeto desenvolvido pelo psicólogo Richard Weissbourd e por outros pesquisadores, da Universidade Harvard, chama-

Aprender a ter essa habilidade de interagir de criar e manter laços, parece ser algo impossível; muitos, com certeza, acreditam que esta arte de cativar seja um dom ou uma característica nata de algumas pessoas, ou um aprendizado que só vai se adquirindo com a vida.

+ As crianças não nascem simplesmente boas ou más e nunca devemos desistir delas. Elas precisam de adultos que irão ajudá-las a se tornar solidárias, respeitosas e responsáveis por suas comunidades em todas as fases de sua infância do Making CaringCommom, citado por Neila Diniz de Oliveira, autora de livros infanto-juvenis e coordenadora editorial da lição dos adolescentes que tem como objetivo nortear os pais a orientarem e educarem seus filhos, desde cedo,para que os mesmos se tornem pessoas mais atenciosas, generosas e altruístas para com as outras. Para Richard Weissbourd, ”As crianças não nascem simplesmente boas ou más e nunca devemos desistir delas. Elas precisam de adultos que irão ajudá-las a se tornar solidárias, respeitosas e responsáveis por suas comunidades em todas as fases de sua infância”, e, posteriormente, em todas as fases de suas vidas.

A importância do comportamento A forma como a pessoa se relaciona, a maneira como fala, como se comporta perante as outras pessoas pode influenciar muito, e pode afetar positivamente a sua vida(pessoal e profissional) e a vida de seus filhos. Uma pessoa simpática (cativante), geralmente, é uma pessoa espontânea, verdadeira, que sabe falar gentilmente com as pessoas, que sabe se colocar no lugar do outro, que respeita a opinião dos outros, que sabe elogiar.

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Desenvolver este lado não se resume em saber o que se deve fazer, mas, sim, saber como colocar em prática. Fico observando, nas festinhas de aniversário, os pais (pai e mãe), logo que chegam, antes que as crianças cumprimentam os familiares e amigos, já as deixam no pula-pula; não as ensinam a cumprimentar ninguém, pegando nas mãos, como antigamente; para que as mesmas possam conhecer quem estão presentes ali, escutando com interesse, olhando neles, prestando atenção no que eles têm a dizer.

É importante, que os pais estejam mais atentos quanto à forma de agir e de tratar as pessoas. As crianças estão de olhos e ouvidos abertos. Aos poucos, elas vão observando, sentindo, vendo como vocês as tratam / relacionam e, desse modo, sendo também influenciadas pelas suas boas ou más maneiras de convivência.

Por isso, seria de grande valia, os pais mostrarem às crianças que serem agradáveis e atenciosas com os parentes e amigos é importante. Que é louvável amar e respeitar os pais, os avós

Quando os pais vivem de um jeito mais aberto, mais sociável, não incomodando muito com as críticas, (não valorizando ou focando demais em certas coisas), arriscando mais, deixando a timidez de lado, as crianças crescem mais extrovertidas e se relacionam melhor com as outraspessoas, e não se sentem solitárias nunca. Por isso, seria de grande valia, os pais mostrarem às crianças que serem agradáveis e atenciosas com os parentes e amigos é importante. Que é louvável amar e respeitar os pais, os avós, os mais velhos ou os mais novos. Pais, dêem oportunidades para elaslevarem presentes para as crianças carentes ou idosos. De exercitarem a gratidão. De enxergaremalém do seu próprio mundo. De con-

cativar é um troca 22

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trolarem seus sentimentos negativos. A forma como a pessoa se relaciona / a maneira como fala / como se comporta perante as outras pessoas pode influenciar muito, e pode afetar positivamente a sua vida(pessoal e profissional) e a vida de seus filhos. Uma pessoa simpática / cativante, geralmente, é uma pessoa espontânea, verdadeira, que sabe falar gentilmente com as pessoas, que sabe se colocar no lugar do outro, que respeita a opinião dos outros, que sabe elogiar, que sabe agradar, que tem certa paciência de olhar, de escutar/ouvir e conversar com quem está do seu lado. Que renuncia ao seu próprio conforto e egoísmo, do seu próprio mundo, para ajudar e dar atenção aos outros. Mantendo, sempre, as boas

regras de gentileza, educação, carinho e o respeito, que, atualmente, vêm desaparecendo a passos acelerados na vida real, e ganhando espaço muito formal, ainda, nas redes sociais. Enfim, acredito que quase todo mundo gosta de ser cativado... Cativar-se o mundo de alguém, não é apenas parecer ser uma pessoa legal, para causar uma boa impressão, para ser querida ou tirar proveito das outras pessoas. Ganhar a simpatia de alguém é atrair, seduzir. “Cativar é fazer o bem não apenas a um, mas a todos”. “Todo homem é culpado por todo o bem que ele não fez.” (Voltaire) Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado por: Colunista Professora Nilva do blog Mãe de moleque.

“É preciso dar atenção, para recebê-la de volta”. “Quem planta amor, colhe amor”. “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.” Isso é percebido, claramente, nas redes sociais. Se a pessoa curte, comenta, compartilha nossas postagens, sentimos no dever de corresponder igualmente com os amigos virtuais. Mas, assimtambém é no mundo real...se cativarmos, seremoscativados.

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Meu bebê está com a cabecinha torta! E Agora?

M As principais assimetria cranianas posicionais são chamadas de plagiocefalia, braquicefalia ou escafocefalia posicionais, conforme o formato que a cabeça assume

uito tem se falado atualmente sobre as assimetrias cranianas posicionais, cuja incidência aumentou muito depois que os bebês passaram a dormir de barriga para cima como forma de evitar a morte súbita do recémnascido. Mas, afinal, o que são essas assimetrias e o que os pais devem fazer para preveni-las ou tratá-la se já estiver instalada? Nos primeiros meses de vida a cabeça do bebê cresce num ritmo muito acelerado, muito mais rápido que o restante do corpo. Se nessa fase o bebê ficar com uma só região da cabeça apoiada por muito mais tempo que outra, essa região acaba não crescendo como o restante, ficando achatada Aos poucos, toda a estru-

Visão Lateral

tura óssea do crânio e da face é afetada, fase em que geralmente os pais, algum familiar próximo ou o pediatra notam a assimetria. As principais assimetria cranianas posicionais são chamadas de plagiocefalia, braquicefalia ou escafocefalia posicionais, conforme o formato que a cabeça assume. Na figura a seguir podemse observar as principais características de cada uma. A alternância

Nos primeiros meses de vida a cabeça do bebê cresce num ritmo muito acelerado

de apoio é o meio mais eficaz de se prevenir o aparecimento dessas assimetrias, devendo-se também evitar o uso excessivo de dispositivos que restrinjam a livre movimentação da cabeça do bebê, como o bebêconforto, bercinhos automatizados e outros. Colocar o bebê de barriguinha para baixo por alguns períodos (quando acordado e sob supervisão) também ajuda nessa prevenção.

Ao identificar alguma dessas características na cabeça do seu bebê, você deve conversar com seu pediatra ou consultar um médico especialista no assunto pois o timing para o tratamento é fundamental para que essa assimetria possa ser revertida.

Visão do Topo

Somente nos primeiros meses de vida é possível moldar a cabeça do bebê, por isso entre 3 e 6 meses de idade é o período ideal para que sejam feitas medidas específicas para mensurar o grau de assimetria e, em conjunto com os dados clínicos, decidir qual o melhor tratamento para cada caso. Postergar a intervenção correta pode condenar o bebê a carregar a assimetria e suas consequências pelo resto da vida.

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Toda aTenção

e cuidado que o seu bebê merece Você notou alguma deformidade na cabecinha do seu bebê e não sabe o que fazer?

assimetria

clínica especializada no tratamento de assimetrias cranianas

É verdade que todos nós temos algum grau de assimetria no nosso corpo. A cabeça não é diferente. Nenhum de nós é perfeitamente simétrico. Quando, porém, um lado da cabeça está mais achatado, o lado oposto está proeminente, as orelhas começam a ficar desalinhadas, é hora de verificar se essa assimetria está além do que é considerado normal.

avaliação médica

Nesse momento, é preciso contar com a avaliação de um médico com experiência no assunto para diagnosticar corretamente o problema. Medir com precisão a assimetria, entender em detalhes os fatores geradores da assimetria e traçar uma estratégia precisa de tratamento, mensurando o resultado final é parte fundamental do nosso trabalho. Acompanharemos seu bebê seja qual for o tratamento indicado, desde o reposicionamento até o uso de uma órtese craniana sob medida. A equipe assistencial é treinada especificamente na atenção às assimetrias cranianas posicionais, focada em oferecer aos nossos paciente e às suas famílias o melhor tratamento com tecnologia de ponta.

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9 dúvidas respondidas sobre varizes e gravidez As varizes podem ser pequenas, com linhas avermelhadas ou mais grossas e azuladas. Na gravidez esse quadro tende a ser mais frequente

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arizes são veias dilatadas que surgem ao longo das pernas seguidas de certos desconfor tos. As varizes podem ser pequenas, com linhas avermelhadas ou mais grossas e azuladas. Na gravidez esse quadro tende a ser mais frequente, por isso, a seguir o angiologista e especialista em cirurgia vascular periférica e tratamento a laser, Dr. Ary Elwing responde a algumas perguntas sobre o problema:

O crescimento do útero já tende a criar uma pressão maior sobre as veias, quando, além disso, a paciente tem excesso de gordura, principalmente a abdominal

Qual a relação entre varizes e gravidez? Dr Ary Elwing – As alterações hormonais são as responsáveis pelos casos de varizes na gestação. É comum nesse período a quantidade de sangue que circula pelo corpo aumentar, assim como as veias dilatarem mais. O crescimento do útero é outro fator importante, pois resulta na compres-

são das veias do abdômen, dificultando a circulação sanguínea. O excesso de peso agrava as varizes? Dr Ary Elwing – Sim. O crescimento do útero já tende a criar uma pressão maior sobre as veias, quando, além disso, a paciente tem excesso de gordura, principalmente a abdominal, esse contato será mais significativo. É possível prevenir o aparecimento de varizes durante a gestação? Dr Ary Elwing – Dá para minimizar o desconforto, mas não existe garantia de 100% de prevenção. Neste caso a mulher deve adotar alguns hábitos, como fazer regularmente caminhadas, manter os pés e pernas elevados. O uso das meias elásticas de compressão graduada, é outra medida que contribui muito para lidar com as varizes nesse período de gravidez.

A drenagem linfática melhora a circulação nesse período? Dr Ary Elwing – Sim. A Drenagem linfática, desde que feita por um profissional capacitado, reduz o inchaço e contribui para a melhora do fluxo sanguíneo. Outra dica é a grávida usar sapatos com um salto pequeno, entre 3 a 5 cm, para estimular a musculatura da panturrilha e também a circulação do sangue. Como diminuir o inchaço das pernas? Dr Ary Elwing – Não ficar muito tempo na mesma posição é importante, assim como manter as pernas elevadas. Quando deitada, o melhor é ficar de lado. Utilizar meia elástica de compressão graduada, indicada também para reduzir o inchaço e desconforto das pernas. Como escolher a meia de compressão graduada? Dr Ary Elwing – A indicação deverá ser feita por um médico, pois há diversos modelos e compressões. Por exemplo, em caso de problema com varizes antes da gestação, a gestante, precisará de uma compressão maior do que a gestante com início dos sintomas. O importante é fazer o uso da meia todos os dias, especialmente nos três meses finais da gravidez.

“ Algumas grávidas podem sim ter problemas circulatórios crônicos ou trombose por causa das varizes ” 7. Existe risco à saúdes?

8. Grávida pode tratar varizes?

9. Quando começo o tratamento?

Dr Ary Elwing – Geralmente não. Além do inchaço das pernas, do desconforto e da coceira, na maioria das vezes o quadro não apresenta nenhuma complicação. Porém, algumas grávidas podem sim ter problemas circulatórios crônicos ou trombose por causa das varizes. Neste caso os sintomas serão de febre, dor e taquicardia. A paciente deve consultar um médico o mais rápido possível.

Dr Ary Elwing – Não. Por isso é tão importante prevenir a evolução do quadro. A boa notícia é que sobre as varizes decorrentes da primeira gestação, normalmente elas desaparecem após três ou quatro meses do nascimento do bebê. Mas, já as da segunda gravidez precisam ser tratadas depois do parto.

Dr Ary Elwing – Alguns meses depois do nascimento do bebê a mulher já deve procurar por uma avaliação, pois alguns cuidados durante a amamentação, deverão ser tomados. E há possibilidade de tratamento a laser neste período ou em adotar bons hábitos para controlar o quadro. Fonte: Ary Elwing (CRM-22.946), angiologista especialista em cirurgia vascular periférica e tratamento a laser.

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A maternidade mudou sua identidade? Todo o universo ao nosso redor se modifica, mas na verdade, esse abandono do que consideramos nossa individualidade é apenas uma fase, aos poucos tudo vai se arranjando.

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Lembro bem da fase que os meninos eram pequenos e de uma hora para outra tudo mudou!

ocê já parou para refletir sobre o que houve com a sua identidade após se tornar mãe? Ás vezes converso com amigas mães que estão com os filhos pequenos, e escuto que estão felizes e inebriadas pelo amor dos filhos, mas que apesar disso se sentem um pouco incomodadas por estarem em casa vivendo apenas o lado mãe. Sentem falta de suas identidades, seus hobbies, suas

atuações, falta do que eram antes dos filhos nascerem. E o mais complicado é que ainda se sentem culpadas por se sentirem assim num momento em que supostamente deveriam estar se sentindo completamente realizadas. Eu também já me senti assim… A vida muda e o universo ao redor também muda Lembro bem da fase que os meninos eram pequenos e de uma hora para outra tudo mudou! As músicas que ouvíamos no carro (deixamos nossos hits preferidos, e passamos a ouvir somente o cd do cocoricó, do qual decoramos todas as letras). A decoração da casa também mudou com-

pletamente, brinquedos, carrinhos e cercadinhos passaram a integrar a sala, e vários outros equipamentos de bebês e crianças dominaram os outros cômodos. Os programas de lazer também mudaram, eu achava uma delícia passear no parque com eles, mas e os filmes de adultos no cinema? Peças de teatro? Barzinho? Séries na tv? Livros que eu amava ler? Academia? Sim, todos nós sabemos que quando um filho nasce tudo muda, todo o universo ao nosso redor se modifica, mas na verdade, esse abandono do que consideramos nossa individualidade é apenas uma fase, aos poucos tudo vai se arranjando, eles vão

Sim, todos nós sabemos que quando um filho nasce tudo muda, todo o universo ao nosso redor se modifica, mas na verdade, esse abandono do que consideramos nossa individualidade é apenas uma fase.

Hoje estou bem segura com minha identidade enquanto pessoa e enquanto mulher, e digo com toda certeza a maternidade me mudou para melhor.

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TheraskinPediatria


crescendo e se tornando um toquinho mais independentes (um tiquinho rsrs), e a gente consegue sim, voltar a fazer coisas que fazíamos antes deles nascerem.

Aproveite tudo que a maternidade tem de bom: não apenas todo o amor nos transforma na maternidade, mas todo o processo e encargos do dia a dia.

Aproveite o que a maternidade de trouxe de melhor

Hoje estou bem segura com minha identidade enquanto pessoa e enquanto mulher, e digo com toda certeza a maternidade me mudou para melhor. Sinto-me mais segura e mais estruturada para fazer qualquer coisa que eu deseje fazer. Descobri que temos diversas facetas, e que nossa identidade não precisa necessariamente estar vinculada somente ao nosso trabalho.

A maternidade me deu um empoderamento quase prepotente, no sentido de certo pensamento: “Se posso criar e educar essas crianças, eu posso fazer qualquer coisa nessa vida”. Identidade “mãe”? Não, a “mãe” é apenas uma boa parte dessa nova pessoa. Descobri o gosto pelas artes manuais depois que meu mais velho nasceu, quando comecei a fazer quadrinhos de maternidade (tá certo

que ele era um bebê bonzinho e cooperava muito). Descobri que gosto de criar, gosto de inventar, de fazer, gosto de ouvir e trocar ideias com outras mães. Descobri que gosto de brincar e que gosto de crianças (de todas, não só das minhas). Isso tudo que a vida de mãe me proporcionou me fez criar uma nova identidade que gosto muito, e é claro ainda pode se modificar ao longo dos anos.

Tenha paciência: a fase de maior entrega, que eles ocupam todo o nosso tempo e ambiente passa tão rápido e acredite, você vai até sentir falta dela.

“Aproveite tudo que a maternidade tem de bom”

Tenha paciência: a fase de maior entrega, que eles ocupam todo o nosso tempo e ambiente passa tão rápido e acredite, você vai até sentir falta dela.

E os conselhos que dou às amigas mães que andam sentindo falta dessa identidade são:

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Converse com amigas mães: chame uma amiga mãe para um café, e conversem não apenas sobre os filhos, mas sobre seus hobbies, gostos, séries, musicais e livros preferidos. Aproveite tudo que a maternidade tem de bom: não apenas todo o amor nos transforma na maternidade, mas todo o processo e encargos do dia a dia.

Esses pequenos seres nos ensinam coisas que jamais aprenderíamos em outros lugares, nos desafiam, nos testam, nos modificam, nos fortalecem. Aproveite isso tudo para compor sua nova identidade que está se formando após a maternidade (sem necessariamente descartar a antiga). Pois como eu sempre digo, fora os perrengues, ser mãe é bom demais! E também uso bastante “a gente rala mas se diverte” Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado por: Cynthia Le Bourlegat, blog Fala, Mãe! www.falamae.com.



5 Dicas de prevenção para crianças com gripes e resfriados Confira algumas dicas de como prevenir que as crianças se contaminem com gripes ou resfriados: 1. A vacinação contra a gripe é considerada obrigatória para todos os pequenos, dos 6 meses até os 5 anos e é oferecida gratuitamente nos postos de saúde; 2. Mantenha as crianças longe de pessoas doentes, que podem transmitir facilmente o vírus, inclusiva os amiguinhos da escola; 3. Durante o inverno, evite levar o seu filho a lugares com aglomerações, como shoppings e buffets; É importante também estimular o pequeno a assuar o nariz várias vezes ao dia e fazera lavagem com soro fisiológico. Caso ele apresente febres, controle-as com banhos ou antitérmicos.

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Mantenha a casa sempre limpa para remover os agentes causadores e arejada para que o ar possa circular

proliferação de gripes e resfriados ocorre, sobretudo, no inverno, estação em que o ar está mais seco e poluído, tornando as vias respiratórias mais carregadas. Quando os pulmões recebem o ar de má qualidade, nosso organismo fica mais suscetível a infecções. Para as crianças, essa condição é ainda mais prejudicial. Ao constatar os sintomas do resfriado ou gripe,

leve o pequeno ao pediatra e siga as orientações dele. É normal que a criança perca o apetite, portanto não force para que ela coma. O ideal é mantê-la hidratada com sucos, chás e bastante água. É importante também estimular o pequeno a assuar o nariz várias vezes ao dia e fazer a lavagem com soro fisiológico. Caso ele apresente febres, controle-as com banhos ou antitérmicos. A inalação também é uma ótima aliada no caso de gripes e resfriados, podendo ser feita de 3 a 4 vezes ao dia.

4. Incentive as crianças a lavarem as mãos várias vezes ao dia, pois elas são a principal forma de contágio; 5. Mantenha a casa sempre limpa para remover os agentes causadores e arejada para que o ar possa circular;

Tenha cuidado ao usar umidificadores de ar

E esteja atento para que o local não fique úmido demais, favorecendo a proliferação de fungos.Cuidar da saúde dos pequenos é fundamental. Principalmente em épocas nas quais as temperaturas oscilam com frequência.Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Blog da Nutrimãe - clube de assinaturas de alimentação saudável de gestantes, lactantes e toda família.

Quando os pulmões recebem o ar de má qualidade, nosso organismo fica mais suscetível a infecções. Para as crianças, essa condição é ainda mais prejudicial. Ao constatar os sintomas do resfriado ou gripe, leve o pequeno ao pediatra e siga as orientações dele.

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Alergias na gravidez Mas, a alergia não impede uma gestação saudável e nem o tratamento. Por isso é necessário entender a doença alérgica e sua relação com a gestação.

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gravidez é um motivo de alegria, mas também pode ser uma preocupação quando a mulher é alérgica. Mas, a alergia não impede uma gestação saudável e nem o tratamento. Por isso é necessário entender a doença alérgica e sua relação com a gestação. Alergias respiratórias Rinite alérgica:

O uso de “gotas nasais” deve ser evitado, pois estes remédios não resolvem o problema e, pelo contrário, pioram o entupimento nasal, podendo levar a vício. Além disso, prejudicam o olfato e podem provocar aumento da pressão arterial

A rinite alérgica é uma doença comum na mulher jovem e por isso é bastante vista em gestantes. Os sintomas principais são: espirros repetidos, coriza líquida, coceira em narinas, olhos, ouvidos, céu da boca, ouvidos, congestão e obstrução nasal. Pode ocorrer também gotejamento de secreção na parte posterior do nariz, provocando pigarro ou tosse. Em alguns casos, podem surgir também olhos avermelhados, irritados, lacrimejando e coçando. Uma mulher pode ter rinite e piorar na gravidez. Mas, existem casos (mais raros) onde a rinite resulta da gestação e desaparece após o parto. A maior queixa da gestante é a obstrução nasal e por conseqüência, a respiração bucal. Ou seja, em função das narinas constantemente obstruídas, a gestante passa a respirar com a boca aberta (ou semi-aberta), o que termina por provocar pigarro, ressecamento, infecções de amígdalas ou da faringe, além de prejudicar o sono, impedindo um repouso adequado e prejudicando suas atividades em casa e no trabalho. A rinite também pode provocar crises de a asma, pois as vias respiratórias são unidas: do nariz até os pulmões! Não adianta tratar só a asma sem tratar a rinite e vice versa. Os remédios de maneira geral podem ser usados com segurança, desde que prescritos pelo médi-

A rinite alérgica é uma doença comum na mulher jovem e por isso é bastante vista em gestantes. Os sintomas principais são: espirros repetidos, coriza líquida, coceira em narinas, olhos, ouvidos, céu da boca, ouvidos, congestão e obstrução nasal.

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co. O uso de “gotas nasais” deve ser evitado, pois estes remédios não resolvem o problema e, pelo contrário, pioram o entupimento nasal, podendo levar a vício. Além disso, prejudicam o olfato e podem provocar aumento da pressão arterial. Hoje existem sprays nasais que controlam os sintomas da rinite de forma segura tanto para a mãe como para o feto.

Sinusite A sinusite é a complicação mais comum da rinite alérgica e consiste na inflamação dos seios da face. Como a gestante não pode fazer exames de raios X, a doença é reconhecida pelo surgimento dos sintomas: dor de cabeça, obstrução nasal persistente, secreção catarral do nariz, febre ou mal estar. Em muitos casos o único sintoma da sinusite é uma tosse insistente com piora noturna. O tratamento é feito com antibióticos orientados pelo médico, de acordo com cada caso.



Nem sempre é fácil identificar o produto causador da lesão, podendo ser necessário a avaliação de um especialista e a realização de testes cutâneos

Asma (ou bronquite alérgica ou bronquite asmática) A mulher portadora de asma pode melhorar ou piorar durante a gravidez. Não há como prever quem será “beneficiada” ou “prejudicada”, pois uma mesma mulher pode melhorar numa gravidez, piorar em outra e vice-versa. Existem ainda os casos onde a primeira crise de asma surge durante a gestação. É importante lembrar que as alterações hormonais da gravidez podem provocar sensação de falta de ar em qualquer gestante e isso não significa que seja asma. O tratamento da asma é sempre recomendado, pois se a mulher não respira suficientemente, o bebê vai receber menos oxigênio. Manter a doença sem controle na gravidez aumenta o risco de internações e as complicações tanto para a mãe como para o feto. Algumas gestantes necessitam usar remédios diariamente durante toda a gravidez, mesmo fora de crise, para controlar a asma e prevenir seu agravamento. Os medicamentos indicados para tratar asma podem ser mantidos na gravidez, sem danos para o feto, mas nunca devem ser usados sem orientação médica. O tratamento da gestante deve ser feito, sempre que possível, com medicamentos inalados, chamados popularmente de “bombinhas”, pois atuam diretamente nos brônquios e têm menos efeitos colaterais do que comprimidos e xaropes. Mas, tratar asma não se resume apenas aos remédios: é preciso procurar as causas e agravantes da doença e, se possível, afastá-los. Alergias da pele na gestante A pele se modifica na gravidez em resposta às alterações hormonais: fica mais ressecada, com aumento da transpiração, maior propensão a estrias e manchas, podendo surgir coceiras e outras alterações cutâneas. As doenças alérgicas cutâneas mais comuns na gestação são: Dermatite de contato: pode ocorrer na gravidez e se relaciona ao contato com determinadas substâncias, como por exemplo o níquel contido em bijuterias, causando eczema e coceira no local do uso. Nem sempre é fácil identificar o produto causador da lesão, podendo ser necessário a avaliação de um especialista e a realização de testes cutâneos. O tratamento inclui cremes especiais, mas também o afastamento do fator que está causando a lesão.

Dermatite atópica: é uma condição genética que pode piorar na gestação. Manifesta-se por lesões ressecadas, de aspecto eczematizado, em geral localizadas em dobras de braços, pescoço e pernas. A pele do corpo fica ressecada e irritada. O tratamento inclui antialérgicos e cremes próprios para melhorar os sintomas cutâneos.

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Dicas para a gestante alérgica Se você tem asma Não pare o tratamento ao saber da gravidez. Marque uma consulta com o seu alergista. Asma bem controlada não ameaça a gravidez: crises repetidas podem causar dano ao bebê.

Lave as narinas Diariamente com soro fisiológico.

A pele fica ressecada Na gravidez. Por isso, banhos não devem ser demorados e nem quentes. Não use buchas ou esponjas. Utilize sabonete para pele seca e aplique hidratante logo após o banho, com a pele ainda umedecida.

Alimente-se bem Incluindo verduras, legumes e ingestão de líquidos: sucos naturais ou água.

Amamente seu bebê Os remédios para alergia não impedem a amamentação. O leite materno é uma grande arma de defesa para o bebê, em especial nos primeiros meses de vida, quando a produção de anticorpos pelo organismo infantil ainda não começou. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Blog da Alergia (www.blogdalergia.com.br).

O tratamento da gestante deve ser feito, sempre que possível, com medicamentos inalados, chamados popularmente de “bombinhas”, pois atuam diretamente nos brônquios.

Urticária: surgem placas avermelhadas acompanhadas de coceira em locais variados do corpo, em geral com duração fugaz. Pode ou não estar relacionada com a gravidez. A causa mais comum é o uso de medicamentos ou de certos alimentos. É importante esclarecer a causa para que se possa ter sucesso no tratamento.



Temperos para substituir o sal Se todos soubéssemos utilizar o sal de forma moderada, ele ajudaria a manter em dia a nossa saúde. Acontece que a gente usa e abusa e isso não é legal!

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u sempre digo: tudo o que é em excesso faz mal. Se todos soubéssemos utilizar o sal de forma moderada, ele ajudaria a manter em dia a nossa saúde. Acontece que a gente usa e abusa e isso não é legal!

Além do mais, existem tantas ervas e condimentos que podem nos ajudar a substituir o sal e dar muito mais sabor aos alimentos. Por isso, eu separei 10 temperos para substituir o sal que você pode usar sem preocupação.

Quais temperos usar? 1. Alho e Cebola

Esses temperos todo mundo têm em casa, além de combinarem com todos os tipos de alimento. 2. Páprica

Se você gosta de ousadia na cozinha, a páprica pode ser sua aliada. É uma especiaria utilizada como um condimento e dá um saborzinho bem sutil à sua comida. Você encontra páprica normal, páprica picante e a páprica defumada. A defumada é a minha preferia. 3. Noz moscada

É uma delicia em molhos brancos, mas utilize com moderação. Nem todas as pessoas tem o paladar para o sabor acentuado da noz moscada. Pode ser utilizada tantos em pratos salgados (molhos, risotos, etc) como em pratos doces (bolos, pudins, etc).

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4. Pimenta

Só para dar um gostinho, né? Porque dependendo do tipo de alimento, se estiver com um sabor muito forte de pimenta fica difícil de apreciar. É um condimento muito versátil que pode ser utilizado no preparo de carnes, aves, peixes, molhos. 5. Tomilho

O tomilho é muito versátil e pode ser utilizado na preparação de vários alimentos. E por possuir ação desinfetante e antibacteriana, é um ótimo conservante natural. 6. Manjericão

Essa erva tem um sabor inconfundível. Uma delícia em molhos vermelhos e umas folhinhas no meio da salada também fica ótima.


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Gente, o limão é vida! É um excelente tempero para peixes e saladas e ainda ajuda muito em a nossa saúde, aumentando as defesas do nosso organismo.

7. Louro Essa folhinha é poderosa em sabor. Pode ser utilizada no feijão, carnes cozidas e ensopados. Uma folhinha já é suficiente para realçar o sabor dos alimentos. 8. Limão Gente, o limão é vida! É um excelente tempero para peixes e saladas e ainda ajuda muito em a nossa saúde, aumentando as defesas do nosso organismo.

Existe uma infinidade de temperos, ervas e condimentos que você pode utilizar na sua cozinha. Claro que uns você vai gostar mais e outros menos

9. Orégano A gente fala de orégano e já pensa logo em pizza, né? Essa erva tem um sabor marcante, por isso, quando utilizado na preparação de outros alimentos, deve ser usado com moderação. Fica ótimo no preparo de assados e conservas, tortas e salpicado na salada também fica uma delícia.

10. Alecrim Pensa numa erva perfumada? É o alecrim. Vai bem com praticamento todos os tipos de carnes e uma variedade de legumes, como a batata e a abóbora.

A gente fala de orégano e já pensa logo em pizza, né? Essa erva tem um sabor marcante, por isso, quando utilizado na preparação de outros alimentos, deve ser usado com moderação. Fica ótimo no preparo de assados e conservas.

tempero pra que te quero? Gente, como eu disse anteriormente, existe uma infinidade de temperos, ervas e condimentos que você pode utilizar na sua cozinha. Claro que uns você vai gostar mais e outros menos. Tudo é questão de ir experimentando os sabores e ver qual é o seu favorito. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Blog Eu, dona de casa.

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Alimentação doce x salgada Por onde começar? É comum a introdução alimentar começando por alimentos ‘doces’. Isso se explica até por conta da tendência natural das crianças. tou me referindo exclusivamente às “frutas”. (Não é recomendado – em hipótese alguma – iogurtes, chocolates, achocolatados, balinhas, pirulitos, jujuba, etc.) É comum (e bastante antiga, inclusive) a introdução alimentar começando por alimentos ‘doces’. Isso se explica até por conta da tendência natural das crianças, que têm maior predisposição para os alimentos adocicados. Porém, hoje o que tem sido recomendado por especialistas é o início da introdução alimentar com os dois tipos de refeições no mesmo período. Respondendo a questão inicial: Aos seis meses de vida é recomendável que se inicie com os dois tipos de refeições ao mesmo tempo, tanto

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É comum (e bastante antiga, inclusive) a introdução alimentar começar por alimentos ‘doces’. Isso se explica até por conta da tendência natural das crianças

ntes de decifrar essa dúvida de muitas mamães, eu gostaria de ressaltar que a atual recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria é que a alimentação complementar seja introduzida apenas a partir do 6º mês, independente do tipo de aleitamento que o bebê esteja recebendo (materno exclusivo, fórmulas infantis ou aleitamento misto). Após o aleitamento materno exclusivo – que deve ser até os 6 meses de vida ou mesmo quando não tenha

Hoje o que tem sido recomendado por especialistas é o início da introdução alimentar com os dois tipos de refeições no mesmo período.

sido possível por alguma questão – chegará a hora de ofertar à criança outros tipos de alimentos que darão suporte ao crescimento saudável. Isso é o que eu chamo de alimentação complementar. É nessa hora que surgem muitas dúvidas, sobre o que deve ou não ser feito. Começo com a alimentação doce* ou salgada? *Quando falo alimentação ‘doce’, es-

às ‘doces’ (frutas), como as ‘salgadas’ (que de salgadas não tem nada, já que é vedado o uso de sal antes do primeiro ano de vida do bebê). Mas em relação às frutas (alimentação doce), há vários cuidados que se devem atentar. É costume da maioria incluir frutas em purês, raspadinhas ou mesmo em pedacinhos para a criança sentir a textura do alimento.

Inicie com dois tipos de refeições ao mesmo tempo

Hoje o que tem sido recomendado por especialistas é o início da introdução alimentar com os dois tipos de refeições no mesmo período. Respondendo a questão inicial: Aos seis meses de vida é recomendável que se inicie com os dois tipos de refeições ao mesmo tempo, tanto às ‘doces’ (frutas), como as ‘salgadas 42

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Mas deve-se evitar inicialmente a introdução do kiwi e do morango, por exemplo. Não que sejam ruins, mas são frutas com maiores incidências de casos de alergias. Por recomendação da pediatra e da nutricionista, iniciei a alimentação complementar do meu filho da seguinte forma:

Alimentos do primeiro ano de vida

Cardápio após o 6 meses 1° semana Papa salgada somente com legumes e verduras (Ex: Um alimento do 1° grupo + um alimento do 2° grupo) Somente Almoço. 2° semana Papa salgada somente com legumes e verduras (Ex: Um alimento do 1° grupo + um alimento do 2° grupo + um alimento do 3° grupo) –Sobremesa: Uma fruta do 4° grupo (Ex: Amassadinha ou raspada) Somente Almoço + Fruta. 3° semana Papa salgada somente com legumes e verduras (Ex: Um alimento do 1° grupo + um alimento do 2° grupo + um alimento do 3° grupo + um alimento do 5° grupo) – Sobremesa: Uma fruta do 4° grupo (Ex: Amassadinha ou raspada) Somente almoço + Fruta + Janta.

4° semana Papa salgada somente com legumes e verduras (Ex: Um alimento do 1° grupo + um alimento do 2° grupo + um alimento do 3° grupo + um alimento do 5° grupo) – Sobremesa: Uma fruta do 4° grupo (Ex: Amassadinha ou raspada) Somente almoço + Fruta + Janta + Fruta. Observações: Utilizar o sal somente após o 9° mês de vida, de preferência uma pitada de sal marinho light. Após ás 4 semanas iniciar gradativamente os itens: Arroz, macarrão, feijão, lentilha, grão de bico, ervilha, milho. Evitar suco antes de 1 ano de idade. Evitar doces, chocolates. Segundo a AMS BRASIL – Aleitamento Materno Solidário, é muito importante que a mamãe tenha uma alimentação saudável, variada e equilibrada, pois a criança amamentada sente esses sabores através do LEITE MATERNO. Dessa forma, quando for oferecido um alimento novo na refeição, o fato de o bebê já ter sentido esse sabor enquanto estava em aleitamento materno poderá facilitar e favorecer a aceitação. A introdução alimentar não é fácil, mas vale a pena! Na próxima semana falaremos sobre a introdução dos sucos. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado por: Jéssica Macedo, autora do Blog Me Sinto Grávida.

1° Grupo: Mandioca, batata, batata doce, cará, inhame, batata salsa.

2° Grupo: Cenoura, beterraba, vargem, chuchu, quiabo, abobrinha, abobora cabotia, couve flor, brócolis.

3° Grupo: Couve, rúcula, mostarda, espinafre, almeirão, taioba.

4° Grupo: Mamão, pera, maçã, banana maçã ou banana prata, laranja da ilha/Ioa.

5° Grupo: Peixe fresco, frango, musculo moído.

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As mães precisam de suas mães Segurança e abrigo para sentir que totalmente dependente de cuidados maternos para ser. Delegar ou contar com apoio para não se perder na fadiga diária e carga

J Não importa se nossas filhas tomam decisões que não compartilhamos. Certamente estas decisões são perfeitas para elas.

ovens mães precisam do apoio de outras mães e especialmente a vossa , se tivermos sorte o suficiente para ser uma mulher madura e generosa. O que nós precisamos? Confiança. Confiança para entrar em contato com o nosso mundo interior. Encorajamento para buscar nossa própria essência e de se relacionar com a criança amorosamente. Segurança e abrigo para sentir que totalmente dependente de cuidados maternos para ser. Delegar ou contar com apoio para não se perder na fadiga diária e carga. A generosidade de alguém para não cuidar de tarefas domésticas e estar disponível para se dedicar ao filho recém nascido. Palavras para nomear os nossos sentimentos ambivalentes de êxtase e solidão, paixão e loucura, amor e desespero. Abraços e carícias para se sentir protegido e amado entre ambos chorando e insone durante as primeiras noites.

Uma experiência suave Se as mães jovens recebem essa demonstração de amor e altruísmo por parte da sua própria mãe, as portas do nosso paraíso terrestre será aberta sob nossos pés e da maternidade será uma experiência suave e suportável.

ESTEJAM DISPONÍVEIS Se nós somos mulheres maduras, nós constataremos que a chegada de uma criança é um milagre e uma bênção para todos, pois sabemos que nossas filhas e filhas precisam da nossa protecção. Eles, não as crianças. Muitos deles são consideravelmente mais velhas do que nós quando nos tornamos mães. Elas têm mais experiência de mundo, elas têm viajado mais estradas e mais trocas materializaram no campo de laços humanos. Portanto há pouco que você pode ensinar. No entanto, é essencial que permaneçam disponíveis, abertas, generosas, atenciosas,gentis, amorosas e sussurrando. Não importa se nossas filhas tomam decisões que não compartilhamos. Certamente estas decisões são perfeitas para elas. Ninguém sabe melhor do que nós durante o período pós-parto, que cada palavra pronunciada errado, a cada agressão ou cada preocupação indevida redundante na jovem mãe, machuca a criança. Portanto, só temos a obrigação de estar presente para aliviá-los

a SUA PRESENÇA É FUNDAMENTAL Portanto, só temos a obrigação de estar presente para aliviá-los,trabalhar em silêncio interno, para dizer mais uma vez que estamos lá para cuidar deles e cuidar da criança apenas se elas precisarem de nós . Estamos a acompanhá-las sem qualquer comentário, para proteger julgamentos sociais, para assegurar que o leite fluirá em abundância. Nossa presença será invisível, mas de apoio, proteção e defesa de cada detalhe e necessidade para a nova mãe. Nós mantemos nossos ouvidos para ouvir e longos braços para abraçar. Vamos usar nosso corpo quente abrigo e a experiência de maturidade para assegurar, no meio de uma noite sem sono que também aconteceu quando nos tornamos mães. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Blog baby saudável em cena - Texto retirado do livro mulheres visíveis, mães invisíveis, da escritora Laura Guttman.

Só temos a obrigação de estar presente para aliviá-los,trabalhar em silêncio interno, para dizer mais uma vez que estamos lá para cuidar deles e cuidar da criança apenas se elas precisarem de nós . Estamos a acompanhá-las sem qualquer comentário, para proteger julgamentos sociais, para assegurar que o leite fluirá em abundância. Nossa presença será invisível, mas de apoio, proteção e defesa.

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Desenvolvimento emocional Como está o seu papel e da escola com o seu (sua) filho (a)?

H Wagner defende que a escola deve desenvolver sete “competências de sobrevivência” necessárias para que as crianças possam enfrentar os desafios futuros

oje, um grande número de famílias faz da vida dos filhos um verdadeiro plano de metas, com pressão para se destacarem nas escolas, tirarem as melhores notas, lerem o maior número de livros, alargarem seus conhecimentos científicos, artísticos e culturais, desenvolverem todas as suas habilidades cognitivas em casa, na escola e fora dela. “Melhor que estejam, sempre, no topo em todas as áreas e que o tempo deles esteja ocupado em aprender”. “E faz isso para o bem deles”. “Sem medo

de errar”. “É o futuro deles que está em jogo!” A pressão vem de todos os lados. Vem da escola, também, por tentar fazer “descer goela abaixo”, cada dia “mais e mais”, mais precoce e mais rápido, o conhecimento. Essa é uma visão, ainda, do século 19, uma era de intensas transformações, tanto no campo econômico, na estruturação e na esfera do modo de produção capitalista, quanto numa nova concepção mental de mundo, isto é, o predomínio de uma racionalidade embasada no conhecimento científico. Em que a escola ensina o grupo e não o indivíduo. Privilegiando mais o racional do que o emocional. Preparando crianças e jovens para serem apenas bons funcionários, já que a maioria não aprende a ter autonomia, liderança, traquejo social, empatia e a se relacionar bem. Não é à toa, que segundo Goleman - “Muitas pessoas têm talento e inteligência, mas na maioria das vezes são demitidas por proble-

mas de relacionamento”. E, ainda, segundo Tony Wagner, investigador de Inovação na Educação no Centro de Tecnologia e Empreendedorismo da Universidade de Harvard, citado por Catarina Fernandes Martins em seu artigo intitulado: “Quando a escola deixar de ser uma fábrica de alunos”, “o que vêm ensinando aos jovens, nas escolas, está em oposição ao que eles deveriam estar a aprender para triunfarem nas suas carreiras, numa economia global. Wagner defende que a escola deve desenvolver sete “competências de sobrevivência” necessárias para que as crianças possam enfrentar os desafios futuros: pensamento crítico e capacidade de resolução de problemas, colaboração, agilidade e adaptabilidade, iniciativa e empreendedorismo, boa comunicação oral e escrita, capacidade de aceder à informação e analisá-la e, por fim, curiosidade e imaginação”. E tanto os pais quanto as escolas po-

Além dessas competências cognitivas, uma das grandes preocupações da atualidade, embora, ainda, por um número pequeno de famílias e de uma minoria de escolas É educar seus filhos e alunos, emocionalmente, ou seja, preparálos para enfrentar os desafios impostos pela vida com inteligência emocional. Ensiná-los, como reagir nas diversas ocorrências que podem vir a acontecer. Uma vez que, uma educação completa deva levar em consideração a educação para a tolerância e a resistência, e habilidades como empatia, flexibilidade, espírito de liderança, poder de persuasão, motivação, comunicação, relacionamento interpessoal e gratidão. E a escola como um sistema de ensino fundado nestes quatro pilares da Unesco - aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser, e aprender a conviver, deve considerar o ser humano na sua integridade.

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dem ser os preparadores emocionais das crianças e adolescentes. Segundo Daniel Goleman, PhD pela Universidade, também, de Harvard, citado anteriormente, essas competências emocionais podem ser treinadas e desenvolvidas. Ao contrário do QI (quociente de inteligência), que se mantém estável ao longo da vida, o QE (quociente emocional) pode ser desenvolvido e aperfeiçoado com o tempo, através de ensaios ou exercícios repetidos de seus pontos fortes e pontos fracos. Sendo assim, basta que seja feita a identificação dos pontos fracos pelas famílias e escolas, e as mesmas façam o treino dos mesmos. É como jogar bola, correr, nadar. Ninguém nasceu sabendo jogar, nadar, andar de bicicleta e tendo bons hábitos, etc. Só através de exemplos, ensaios ou treinos repetidos é possível o desenvolvimento de cada um deles. Por isso, a escola deveria começar ver o aluno, mais individualmente e na sua integridade, para poder perceber suas inteligências múltiplas e suas dificuldades acerca da Inteligência Emocional, principalmente na infância, período no qual toda a estrutura neurológica encontra-se em formação, para poder alimentar e fortalecer o que lhe é ao mesmo tempo mais receptível / suscetível (ponto forte) ou têm dificuldades (pontos fracos) para cada um. Assim completou o mesmo autor na Revista Época:

Esse é um aprendizado que deve começar cedo?

Goleman: “Acredito piamente nisso. Não vejo o controle de emoções como algo negativo. Não se trata de tolher ninguém, mas de ensinar como lidar com emoções que existem. Conceitos como autocontrole, senso de responsabilidade e o desenvolvimento da autoestima podem ser ensinados tanto a uma criança de 8 anos quanto a um adolescente de 16

idioma pátrio”. Portanto, acredito que só através do aliar do desenvolvimento de competências cognitivas e emocionais à educação (família e escola) poderá gerar seres humanos mais íntegros, menos discriminatórios, que são capazes de se compreender melhor a si e aos outros, estando aptos para estabelecerem relações mais positivas e desenvolverem ha-

Tenho visto instituições que já começam a ensinar esses conceitos na pré-escola e acho isso formidável. É uma ótima fase para se incutir esses pensamentos.

anos. Tenho visto instituições que já começam a ensinar esses conceitos na pré-escola e acho isso formidável. É uma ótima fase para se incutir esses pensamentos. Há programas para encaixar essa matéria na grade curricular normal e não leva mais de uma semana para os professores aprenderem a ensinar os alunos. Mas essas escolas são minoria. Ainda não dá para imaginar que a inteligência emocional vá ser ensinada com matemática ou

bilidades que precisarão em todas as áreas de sua vida pessoal e também profissional. Sabendo valorizar o que de fato é importante para se ter uma vida mais prazerosa, mais leve, mais equilibrada e com mais chances de obter o sucesso. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado por: Colunista Professora Nilva do blog Mãe de moleque.

Acredito piamente nisso. Não vejo o controle de emoções como algo negativo. Não se trata de tolher ninguém, mas de ensinar como lidar com emoções que existem

seres humanos mais íntegros Portanto, acredito que só através do aliar do desenvolvimento de competências cognitivas e emocionais à educação (família e escola) poderá gerar seres humanos mais íntegros, menos discriminatórios, que são capazes de se compreender melhor a si e aos outros, estando aptos para estabelecerem relações mais positivas e desenvolverem habilidades que precisarão em todas as áreas de sua vida pessoal e também profissional.

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Bebidas adoçadas { com açúcar para crianças }

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enho uma lembrança muito viva da minha infância de uma ‘determinação’ da minha mãe que talvez tenha feito toda a diferença na minha saúde. Estávamos em uma oficina aguardando o carro dela ficar pronto e meu irmão mais novo e eu queríamos lanchar. Havia uma lanchonete ao lado. Pedimos suco de laranja. O atendente perguntou “gelo e açúcar?”. Antes mesmo que pudéssemos responder, surge dona mãe: “natural, por favor”. “Ué, por que? A gente quer com açúcar!”, quase que em coro respondemos à ela. Com toda paciência que muitas vezes lhe é própria, ela nos explicou que o açúcar em excesso não só fazia mal como também tirava o sabor do suco. Cresci com isso, pedindo sempre, independente do sabor, suco sem açúcar. Quando por engano me trazem suco ado-

çado, de cara eu sei que tem açúcar e dispenso. Por mais louca que eu seja com doces, suco com açúcar não rola pra mim. Contei essa historinha porque esta semana a nossa pediatra-consultora-amiga Jéssica Nicole (a Jazz La Vie) trouxe informações importantes sobre Bebidas Adocicadas com Açúcar (BAA) ofertadas a crianças muitas vezes associadas ao ganho de peso. Nicole destacou “quanto mais açúcar, maior o índice de massa corporal e o risco de obesidade”. Embora o consumo de Bebidas Adocicadas com Açúcar (BAA) ter sido fortemente ligado ao ganho de peso, os dados relativos a essas relações em crianças de 2 a 5 anos têm sido mistos. Na análise prospectiva, as crianças de 2 anos que bebem BAA tiveram um aumento subsequente do z score de IMC ao longo dos dois anos seguintes ( P <0,05). Semelhante ao que é visto entre crianças mais velhas, crianças com idade entre 2 a 5 anos com hábito de beber BAA demonstraram *correlação com maior IMC*. Pediatras e os pais devem desencorajar o consumo de BAA para ajudar a evitar ganho de peso em crianças pequenas. Do ponto de vista da saúde pública, forte consideração deve ser feita em direção a mudanças políticas que levem a diminuição no consumo de BAA entre crianças. (Pediatrics, 2013) Os hábitos alimentares Dos adultos são resultado, na maioria das vezes, da educação alimentar recebida na infância. Ou seja, temos que cuidar desde já dos nossos pequenos para que eles sejam adultos saudáveis. Por que? Porque no mundo todo, cerca de de 35 milhões de mortes são registradas por ano relacionadas à obesidade ou decorrentes do consumo exagerado do açúcar e outros nutrientes associados a ele, como as gorduras. Sabe quanto de açúcar cada um de nós, brasileiros, consumimos por mês? 4 quilos, o equivalente a 51kg anuais (basicamente, consumimos de açúcar por ano o mesmo peso que tenho no auge dos meus 1,58m).

Se você faz isso afim de ensinar sua filha ou filho a comer bem, pare agora mesmo!!!

Na pior das hipóteses, substitua por mel só se a criança tiver mais de um ano. Porque, com idade inferior, o sistema imunológico da criança não está desenvolvido o suficiente para se defender de uma bactéria, a Clostridium botulinum, normalmente encontrada no mel e responsável pela transmissão do botulismo, doença que atinge os nervos e músculos. Deixe que a criança experimente o sabor natural dos alimentos. Talvez você, mamãe, não aprecie porque não teve oportunidade de se familiarizar, mas sua cria pode se interessar. Como fez a minha Beatriz esta semana. Abriu a geladeira, encontrou uma banda de limão. Pegou, provou e dispensou a banana que estava comendo pra ficar com o limão. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado por: Jéssica Macedo, autora do Blog Me Sinto Grávida.

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Chances de engravidar são reduzidas após 3 anos

R É coerente procurar um ginecologista quando existe uma dificuldade de engravidar. Mas caso ele não tenha uma especialização na área, ele pode ajudar somente até um certo ponto.

ede Latino-Americana de Reprodução Assistida alerta que o tempo é fundamental para facilitar o tratamento de infertilidade. Especialistas em reprodução humana recomendam realizar um diagnóstico da fertilidade do casal após um ano de tentativas de gravidez, mantendo relações frequentes e desprotegidas. Quando a mulher tem idade superior aos 35 anos, o prazo é ainda mais curto: 6 meses. No entanto, é comum que as pessoas esperem mais tempo, o que pode diminuir a possibilidade

de superar o problema. Segundo a Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida, após três anos de tentativas de gravidez, as chances de gravidez diminuem de maneira expressiva. “Isso acontece porque qualquer razão para a infertilidade, que se caracteriza após um ano de tentativas de gravidez, se complica com o tempo, além disso, a fertilidade reduz com a idade, principalmente no caso das mulheres acima dos 37 anos”. Alerta Dra. Genevieve Coelho, especialista em reprodução humana e diretora da clínica IVI Salvador, que é parte do maior grupo de medicina reprodutiva do mundo.

Especialistas em reprodução humana recomendam realizar um diagnóstico da fertilidade do casal após um ano de tentativas de gravidez, mantendo relações frequentes e desprotegidas

Como é a consulta comum especialista em fertilidade? Consultar um especialista em reprodução humana significa ter a possibilidade de identificar o problema, que é o primeiro passo para a solução. “As pessoas acreditam que procurar um especialista em reprodução humana é automaticamente precisar de um tratamento caro, mas nem sempre é assim, principalmente se as pessoas não esperassem tanto tempo”, afirma a especialista e explica como é a primeira consulta: Entrevista: Em primeiro lugar, os pacientes são entrevistados sobre o histórico de tentativas e eventuais exames existentes são analisados. É importante a presença do casal, pois os fatores masculinos e femininos precisam ser estudados. Exames: Vários exames podem ser solicitados com base na entrevista. Os exames básicos são ultrassonografia transvaginal, exames hormonais, espermograma e cariótipo do casal. Também poderão ser solicitados exames para avaliar a permeabilidade das trompas. Quanto mais completa for a primeira consulta, mais informação terá o especialista para identificar a causa da dificuldade de engravidar e dar uma solução personalizada à mesma.

O ginecologista disse que eu não tenho nada É coerente procurar um ginecologista quando existe uma dificuldade de engravidar. Mas caso ele não tenha uma especialização na área, ele pode ajudar somente até um certo ponto. Por isso, ao procurar um ginecologista para uma avaliação da fertilidade mais completa, é importante saber se o especialista atua em reprodução humana, pois os avanços da medicina reprodutiva, tanto em diagnósticos quanto em tratamentos, acontecem frequentemente. 52

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Como prevenir problemas Tem sido cada vez mais frequente que as mulheres a partir dos 30 anos realizem avaliações periódicas da fertilidade, aproveitando a visita anual ao ginecologista. Esta avaliação pode ser realizada com ou sem pausa no uso dos anticoncepcionais. No primeiro caso, é feito o estudo do FSH e a contagem de folículos antrais, e no segundo, se realiza o estudo do hormônio anti-Mülleriano. Conhecendo o estado atual da fertilidade, as mulheres podem tomar uma decisão mais assertiva sobre quando engravidar ou se vale a pena fazer o congelamento de óvulos para conservar suas chances para o futuro.

Tem sido cada vez mais frequente que as mulheres a partir dos 30 anos realizem avaliações periódicas da fertilidade, aproveitando a visita anual ao ginecologista. Esta avaliação pode ser realizada com ou sem pausa no uso dos anticoncepcionais

Sobre o IVI – RMANJ O grupo IVI nasceu em 1990 como a primeira instituição médica na Espanha especializada integralmente em Medicina Reprodutiva. Desde então tem ajudado a nascer mais de 160.000 bebês graças aos tratamentos e técnicas avançadas de reprodução humana. O grupo conta com uma Fundação, um programa de Docência e Carreira Universitária.

Recentemente, realizou a fusão com o grupo norte-americano RMANJ elevando ainda mais sua relevância e presença mundial com mais de 70 clínicas, inclusive no Brasil. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: http://maeaflordapele.com.

Na FIV, a fecundação do óvulo acontece no laboratório de embriologia e, após alguns dias em cultivo, é introduzido diretamente no útero materno.

tratamentos existentes Mudança de estilo de vida Não fumar, ajustar o peso dentro do índice ideal de massa corporal (IMC), diminuir o consumo de álcool e cafeína, além de manter um equilíbrio nutricional. Todos os fatores citados anteriormente podem produzir efeitos negativos na fertilidade da mulher e do homem.

Fertilização in Viro Principalmente indicada quando as tentativas terapêuticas anteriores fracassaram ou quando a idade da paciente é superior aos 38 anos. Na FIV, a fecundação do óvulo acontece no laboratório de embriologia e, após alguns dias em cultivo, é introduzido diretamente no útero materno.

Planejamento do coito programado Com ou sem medicação. Tratase de um namoro programado com base no acompanhamento do período fértil por ultrassonografia.

As chances de sucesso da FIV podem variar de 30% a 70%, dependendo de vários fatores e estudos de complementares realizados. Por exemplo, é superior com o diagnóstico pré-implantacional genético do embrião, que identifica o embrião livre de alterações cromossômicas.

Realização de ciclos de tratamento com óvulos Ou sêmen doados. Indicada quando há uma qualidade muito baixa ou ausência dos gametas femininos ou masculinos. Realização de tratamento de Inseminação Artificial Com um limite máximo de tentativas. Neste tratamento, os espermatozoides são capacitados e introduzidos através do colo do útero materno para a fecundação acontecer dentro do corpo da mulher. As chances de sucesso da Inseminação Artificial é aproximadamente 15%.

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Prisão de ventre

Infelizmente nem sempre podemos prever quais os alimentos que vão deixar os pequenos melhores ou piores em relação a constipação

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er nosso bebê evacuando normalmente traz um grande alívio, não é mesmo? O intestino do bebê é mais frágil e requer muito mais atenção que o de um adulto, principalmente porque ele está em um período de transformação constante. Portanto, problemas como intestino preso, fezes ressecadas e gases são muito mais frequentes nos pri-

meiros meses de vida. Claro que cada criança é única e o intestino também funciona de forma diferente, por isso o melhor a fazer é observar e analisar antes de se preocupar realmente. Neste artigo vamos falar um pouco mais sobre esses probleminhas intestinais, como evitar e como aliviar esse incômodo que atinge cerca de 90% dos bebês. E para tirarmos todas as dúvidas de vez sobre o assunto, chamamos a Nutricionista Materno Infantil, Gysele Vilela, para nos ajudar.

Vamos lá? Nem sempre podemos prever quais os alimentos que vão deixar os pequenos melhores ou piores em relação a constipação, mas podemos ter noção do que pode ser bom ou ruim. De acordo com a dra. bebês que se alimentam somente de leite materno podem ficar até 7 dias sem evacuação, sem que isso seja prejudicial. Quer dizer que ele está aproveitando integralmente o leite materno, por isso nem se considera constipação.

procure um pediatra De acordo com a dra. Gysele, “constipação não é apenas ficar sem evacuar, que é o que acontece com os bebês em AME (aleitamento materno exclusivo), esses bebês podem demorar a fazer, mas fazem um cocô característico da idade (amolecido, amarelo e de cheiro suave). Se o bebê em AME não estiver com evacuação característica é preciso investigar a causa junto ao pediatra”.

De acordo com a dra. Gysele Vilela, bebês que se alimentam somente de leite materno podem ter períodos de até 7 dias sem evacuação, sem que isso seja prejudicial para eles.

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O que a mãe come interfere no leite materno; porém, geralmente, não é o que ocasiona a constipação no bebê. O que mais vemos é o que a mãe consome acabar soltando o intestino do bebê, como mães que consomem muita ameixa. Outras podem acabar consumindo muita cafeína, presente em cafés, achocolatados, chás e refrigerantes, sem moderação, que normalmente irritam o bebê por serem alimentos estimulantes, mas não são causadores das cólicas. O bebê que for alérgico a algo que a mãe consumiu pode desenvolver diversas reações, se ele tiver alergia à proteína do leite de vaca (mais conhecida como APLV) pode ser a causa da constipação. De acordo com a dra. Gysele, “constipa-


ção não é apenas ficar sem evacuar, que é o que acontece com os bebês em AME (aleitamento materno exclusivo), esses bebês podem demorar a fazer, mas fazem um cocô característico da idade (amolecido, amarelo e de cheiro suave). Se o bebê em AME não estiver com evacuação característica é preciso investigar a causa junto ao pediatra”. Complementa ainda que “constipação envolve, além da demora a evacuar, a consistência endurecida das fezes, formato calibroso ou em cíbalos (bolinhas), dor ao fazer, muita força para evacuar e até mesmo fissu-

ras anais por fezes calibrosas. Por isso, constipação é mais comum se ver em bebês que não estão mais em AME ou que já comem outros alimentos”. E os bebês que se alimentam de fórmulas, costumam ter mais constipação mesmo? A dra. Gysele explica que os bebês que recebem fórmulas exclusivamente ou complementam o leite materno com fórmula já é diferente. “Como o intestino do bebê ainda não é maduro o suficiente, pode ter dificuldade de digerir a fórmula e responder apresentando

constipação. Para esses casos, se possível, mantenha só o leite materno, que é rico em prebióticos e probióticos que favorecem o equilíbrio da flora intestinal”, explica Gysele. O conselho que a nutricionista dá é que “se não for possível ficar sem fórmula, consulte um pediatra ou nutricionista, para indicar fórmulas com adição de prebióticos. Nenhuma fórmula tem probióticos, bebês que utilizam apenas fórmula, podem estar em desequilíbrio intestinal por falta de probióticos, por isso é importante a suplementação de probiótico

A Dra. Gysele explica que os bebês que recebem fórmulas exclusivamente ou complementam o leite materno com fórmula já é diferente. “Como o intestino do bebê ainda não é maduro o suficiente, pode ter dificuldade de digerir a fórmula e responder apresentando constipação. Para esses casos, se possível, mantenha só o leite materno.

para o bebê alimentado com fórmula”. Gysele completa que se essas medidas não forem suficientes, existem fórmulas com a proteína parcialmente hidrolisada, que podem ser uma opção para facilitar a digestão, mas sempre sob orientação de médico ou nutricionista. Diz ainda que se nada adiantar, é importante investigar a possibilidade de ser APLV, porque constipação pode ser um dos sintomas, como falado anteriormente. Não esqueça de usar sempre as medidas certas na hora de preparar o leitinho do seu bebê. Muitas vezes as mães, pensando que o leite ficará mais “forte” e que

O conselho que a nutricionista dá é que “se não for possível ficar sem fórmula, consulte um pediatra ou nutricionista, para indicar fórmulas com adição de prebióticos.

Intercale as mamadas com suquinho que resolve. Será?? O bebê pode ficar em aleitamento exclusivo, seja por leite materno ou fórmula.

A Dra. Gysele lembra que antes dos 6 meses não está recomendada a oferta de nenhum alimento, suco, água ou chá, mesmo em casos de constipação. O bebê pode ficar em aleitamento exclusivo, seja por leite materno ou fórmula. O que é preciso fazer é investigar as causas, se estiver em AME, talvez seja somente a demora para evacuar, e se estiver em fórmula, adequar o tipo de leite para o bebê e suplementar probióticos.

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Após a introdução alimentar, uma das mais comuns é a baixa ingestão de água, por isso, ao iniciar a introdução dos alimentos, também inicie a oferta de água. Como cada criança tem uma necessidade hídrica, para saber se seu filho está bebendo água adequadamente é preciso estar fazendo xixi clarinho

dará mais “sustância” ao bebê, colocam menos água que o indicado e pode prejudicar ainda mais o intestino preso do seu bebê.

Sejam bem relutantes a usar medicamentos laxativos, tentem todas as formas naturais de alimentação e as mudanças comportamentais antes de qualquer medicação.

E a água, onde entra? A Dra. Gysele lembra que, após a introdução alimentar, uma das mais comuns é a baixa ingestão de água, por isso, ao iniciar a introdução dos alimentos, também inicie a oferta de água. Como cada criança tem uma necessidade hídrica, para saber se seu filho está bebendo água adequadamente é preciso estar fazendo xixi clarinho, evacuando todos os dias sem ressecamento e estar com a pele hidratada. “ A água é importante para hidratar as fibras dos alimentos, se consumir fibras sem tomar água constipa mes-

mo”, explica. Mas, a prisão de ventre em crianças maiorzinhas normalmente está ligada à alimentação inadequada, como veremos a seguir. Alimentos que provocam prisão de ventre Quando a criança come muitos doces, salgadinhos, refrigerantes, alimentos refinados e não comem frutas, legumes e verduras, faltam fontes de fibras que ajudam no bom funcionamento do intestino, podendo causar constipação. O que fazer quando o intestino fica preso? A nutricionista materno infantil, Gysele Vilela, lista algumas dicas práticas para te auxiliar com esse incômodo: Favorecer o consumo de água, tomando sempre na frente do bebê para ele pedir, mudar para copo de canudo assim que estiver apto a sugar e deixar seu copinho sempre perto dele para tomar sozinho. Não esquecer de colocar azeite nas refeições, o intestino também pode estar preso por falta de lubrificação, o azeite age como lubrificante do intestino. Evitar os alimentos constipantes, em especial as farinhas que nem precisam estar na rotina alimentar antes de 1 ano (atenção à introdução de mingaus). Até 1 ano, dê preferên-

cia para comida de verdade, o mais natural possível, sem preparações elaboradas ou industrializados. Oferecer mais alimentos laxativos e, nesse caso, pode até oferecer uma papa de 1 fatia de mamão com 2 ameixas secas hidratadas, 1 laranja espremida e colher de café de chia. Sejam bem relutantes a usar medicamentos laxativos, tentem todas as formas naturais de alimentação e

Alimentos que ajudam a não ter prisão de ventre

Já sabemos o que devemos evitar para que o nosso filho não sofra de prisão de ventre, agora vamos ver o que ele deve comer para que isso não aconteça. O princípio de tudo é que a alimentação seja saudável, rica em fibras, pois são elas que promovem o bom funcionamento do intestino. As fibras ajudam a aumentar o volume do bolo fecal, estimulando movimentos peristálticos (aqueles que empurram as fezes).

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Em casos de prisão de ventre, procure evitar os alimentos que são mais constipantes como 01. Maçã sem casca; 02. Caju;

03. Goiaba;

Alimentos com poucas fibras, como: 01. Batatas 02. Tapioca, 03. Farinhas para mingau, féculas, amido de milho. Procure acrescentar na dietado alimentos como: 01. Mamão e Ameixa fresca; 02. Ameixa seca; 03. Kiwi; 04. Banana nanica bem madura; 05. Laranja; 06. Abacate; 07. Uvas.

as mudanças comportamentais antes de qualquer medicação. Um intestino constipado está alertando que algo está errado e precisa ser mudado. Iniciar uso de laxante não trata a causa e só atrapalha o funcionamento intestinal autônomo. Sob orientação médica, às vezes pode ser necessário como medida imediata de alívio, mas nunca como tratamento contínuo. Estimular que o bebê seja ativo! Se já engatinha ou anda deixe bastante

Receitinha natural para bebês á em introdução alimentar

tempo solto para se movimentar. Se ainda não engatinha pode auxiliar fazendo movimentos de pedalar com as perninhas do bebê. O movimento das pernas contribui muito para o funcionamento intestinal. E por último, e não menos importante, tratem o ato de fazer cocô com respeito, como um evento rotineiro e importante ao bebê, não precisam fazer festa e nem maldizer o cocô, apenas o encoraje a fazer e respeitem

Ferva 1 ameixa seca na água para fazer um chazinho. Depois, coloque na geladeira por uma noite.

seu momento. As emoções também estão relacionadas com o ato. É comum ver crianças que “seguram” o cocô por vergonha da exposição a que são colocadas ou por medo de sentir dor novamente. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Blog Mãe Nota 10, por Guta Antonangelo, com colaboração de: Gysele Vilela – Nutricionista Materno Infantil CRN3 29251.

Evite dar a ameixa para o seu filho comer, pois ingeri-la não funciona em todos os casos, o chá é bem mais eficiente e mais fácil de ser ingerido pelas crianças.

Você pode dar esse chazinho sempre que for preciso, mas evite dar todos os dias.

Se você perceber que não está adiantando, o melhor a fazer é procurar um médico ou nutricionista, que irá te orientar da melhor forma possivel.

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Casais com HIV

podem ter filhos livres do virús Pessoas vivendo com HIV podem ter filhos, mesmo que seu (sua) parceiro (a) não tenha a doença, sem risco de transmissão para o(a) parceiro(a) nem para o bebê.

Uso de PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) periconcepção pelo homem soronegativo. É importante lembrar que para se ter um bom efeito, orienta-se que o homem comece a fazer a profilaxia pelo menos 1 semana antes do início da exposição. 58

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essoas vivendo com HIV podem ter filhos, mesmo que seu (sua) parceiro (a) não tenha a doença, sem risco de transmissão para o(a) parceiro(a) nem para o bebê. Existem várias estratégias para que um casal sorodiferente (quando um é portador do vírus HIV e o outro não) possa ter filhos. Para engravidar:

Opções para que casais sorodiferentes possam engravidar Casais sorodiferentes: casais sorodiferentes são casais em que uma pessoa possui o HIV e a outra não. Nenhum estudo conseguiu comprovar transmissão do HIV de uma pessoa portadora de HIV com carga viral indetectável para outra pessoa, mesmo em relação sexual sem proteção.

Fatores que reduzem os riscos de transmissão: Boa adesão da pessoa vivendo com HIV aos tratamentos com antirretrovirais Níveis de HIV indetectável no sangue (geralmente ocorre até os 6 meses do inicio do tratamento) Ausência de outra IST em ambos Não manter práticas sexuais de risco com outras pessoas.

Prevenção combinada •Testagem para o HIV; • Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP); • Diagnóstico oportuno e tratamento adequado de infecções sexualmente transmissíveis (IST); • Supressão da replicação viral pelo tratamento antirretroviral (TARV); • Imunizações

Quando o homem é o portador do vírus:

Quando a mulher é a portadora do vírus:

• Uso de PrEP (Profilaxia Pré -Exposição) peri-concepção pela mulher soronegativa. • Relação sexual programada para o pico de fertilidade. Essa atitude acaba diminuindo a exposição ao risco.

• Auto-inseminação vaginal com esperma do parceiro durante o período peri-ovulatório; • Uso de PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) peri-concepção pelo homem soronegativo.

É importante lembrar que para se ter um bom efeito, orienta-se que o homem comece a fazer a profilaxia pelo menos 1 semana antes do início da exposição.

Cuidados para a mãe infectada não transmitir o vírus ao bebê Avaliação do esquema antirretroviral: Caso a gestante já faça uso de antirretrovirais antes da gestação, o médico infectologista deverá avaliar o esquema usado Alguns deles não podem ser usados durante a gestação e devem ser trocados por outros esquemas que serão utilizados durante toda a gravidez

Tratamento do HIV em gestantes: Tratamento da gestante com antirretrovirais, mesmo se sua imunidade estiver boa, é parte fundamental da estratégia de prevenção da transmissão vertical

Gestantes com carga viral alta possuem risco de transmissão vertical de cerca de 30%

Gestantes com carga viral indetectável têm esse risco reduzido para menos de 1%

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A Zidovudina deve ser iniciada 3 horas antes da cesariana eletiva, ou pelo menos no inicio do trabalho de parto e deve ser mantida de forma continua até o clampeamento do cordão umbilical

Genotipagem pré-tratamento A incidência de vírus do HIV resistentes aos antirretrovirais é algo que vem aumentando em todo o mundo. Em gestantes, isso pode ser um problema adicional, uma vez que atingir a carga viral indetectável é fundamental para a eficácia da prevenção da transmissão vertical. Considerando isso, está indicado a realização de Genotipagem no inicio do tratamento em toda gestante que iniciará o tratamento do HIV durante a gestação. Vale lembrar que o inicio do tratamento não deve ser atrasado aguardando a realização da genotipagem ou o seu resultado. O que se tem feito é: • Iniciar o tratamento • Coletar exame de genotipagem • Reavaliar esquema de tratamento após resultados da genotipagem

Quando o esquema antirretroviral poderá ser mantido Gestante já faz usoa dos antirretrovirais desde antes da gestação Possui carga viral indetectável O esquema não traz riscos ao bebê para gestantes

Acompanhamento pré-natal Acompanhamento da gestação no pré-natal de alto risco e acompanhamento dos níveis de vírus no sangue Atividade física durante a gestação A prática regular de atividade física é parte do fundamental do tratamento de pacientes com HIV. Na gestação, ele também pode ser feito, de forma moderada por 30 minutos, todos os dias. Cuidados na sala de parto Gestantes com carga viral detectável ou desconhecida: A Administração de zidovudina endovenosa durante o parto deve

com diagnóstico de HIV durante o pré-natal, que irão iniciar o tratamento na gestação, o esquema de 1ª escolha é: Tenofovir/ Lamivudina + Raltegravir

ser realizado independente de haver resistência conhecida do vírus contra este fármaco; A Zidovudina deve ser iniciada 3 horas antes da cesariana eletiva, ou pelo menos no inicio do trabalho de parto e deve ser mantida de forma continua até o clampeamento do cordão umbilical Acompanhamento da mãe após o parto A mãe que iniciou o esquema antirretroviral durante a gestação com Raltegravir, deverá trocar para Dolutegravir até 3 meses após o parto. Para tanto é importe que: Tenha registro de carga viral indetectável por pelo menos 6 meses. Uso da Medicação Tenha uso regular da medicação, com boa adesão. Idas ao médico Awcompanhamento médico periódico. Em caso de genotipagem Confirmação de sensibilidade do vírus ao Dolutegravir. Ausência de contraindicações ao Dolutegravir.

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Cuidados com o bebê • Administração de xarope de Zidovudina por via oral deve ser dada a TODOS os bebês • Ela deve ser iniciada ainda na sala de parto ou pelo menos já nas primeiras 4 horas de vida • Para filhos de mães com CV > 1.000 cópias ou desconhecida, a nevirapina deverá ser associada à Zidovudina até as 48 horas após o nascimento • O Xarope de Zidovudina e nos casos que usarem a Nevirapina associada, deverá ser mantida até a 4ª ou 6ª semana de vida. • A dose deve ser ajustada de acordo ao peso do bebê

Prevenção de infecções • As crianças expostas ao HIV, mesmo as não infectadas, possuem maior risco de infecções bacterianas e de infecções mais graves em geral.

Isso se deve por alguns motivos: • Há diminuição dos níveis de anticorpos transferidos pela mãe através da placenta • Não aleitamento materno

Prevenção de Pneumonia A Pneumonia por Pneumocystis jiroveci é uma pneumonia especialmente grave. Ela pode manifestar-se de uma hora para outra, causando insuficiência respiratória e levando o bebê rapidamente à morte. É a infecção oportunista mais frequente em crianças infectadas pelo HIV, especialmente no primeiro ano de vida. Em adultos com AIDS, temos como definir a indicação da profilaxia com antibióticos a partir da contagem de CD4 Mas em crianças menores de 1 ano, o CD4 não serve para medir risco de doença. Todo bebê exposto ao HIV deve receber antibiótico para profilaxia de Pneumonia por Pneumocystis jiroveci. O antibiótico profilático deve ser iniciado a partir do 2ª mês de vida e mantido até o 4ª mês ou até que o diagnóstico de HIV tenha sido descartado. Em crianças infectadas pelo HIV, esta profilaxia deve ser mantida, independente da contagem de linfócitos CD4 até 1 ano de idade. Após 1 ano de idade em crianças infectadas pelo HIV, a profilaxia será mantida até CD4 persistentemente maior que 200 ou com mais de 25% .

Acompanhamento da criança exposta ao HIV A vigilância do diagnóstico da transmissão vertical deve ser feita com testes moleculares de PCR-HIV O primeiro exame de PCR-HIV deve ser solicitado 2 semanas após a suspensão dos antirretrovirais. O diagnóstico do HIV é descartado após 2 cargas virais indetectáveis Testes sorológicos após 18 meses de vida também descartam o diagnóstico de HIV As crianças não infectadas pelo HIV devem ser acompanhadas pelo médico especialista anualmente até a pré-adolescência devido a exposição ao HIV e aos Antirretrovirais.

Aleitamento materno 1. A Amamentação É uma forma importante de transmissão do HIV ao bebê. 2. Mães com vírus Detectável no sangue tem risco de transmissão do vírus de cerca de 30% (podendo aumentar de acordo à quantidade de vírus no sangue. 3. Riscos de Transmissão Sabe-se que a mãe com carga viras indetectável tem risco de transmissão do HIV ao bebê menor que 1%, este risco deve ser medido de acordo à qualidade das fórmulas lácteas infantis e da água. 4. Em vários países da África O aleitamento materno está indicado, mas não no Brasil. No Brasil, amamentação por mães com HIV é contra indicada sempre.Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Site de Infectologia - Dra Keilla Freitas “http://www. drakeillafreitas.com.br/”.

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Crianças teimosas

Não é só birra e alguns pais se perguntam por que os seus filhos são tão teimosos, e o que eles podem fazer para controlar este comportamento.

O

e de temperamento forte

lá mamães, desta vez vou abordar um tema muito comum e difícil de lidar: Crianças teimosas e de temperamento forte Algumas crianças no segundo e terceiro ano de vida têm variados comportamentos, que muitas vezes preocupam os pais. A birra é um desses comportamentos que se manifesta

através de uma descarga explosiva de tensão, manifestada por uma vermelhidão na face, aumento do ritmo respiratório e cardíaco associado a uma forte agitação corporal. Frequentemente gritam com toda força e podem deitar-se no chão. Algumas experimentam a sensação de morder, dar beliscões, arranhar, atirar objetos para o chão, entre outras ações. Mas muitas vezes não é só birra e alguns pais se perguntam por que os seus filhos são tão teimosos, e o que eles podem fazer para controlar este comportamento. Pode-se mudar este tipo de conduta? Se considerarmos o que diz a ciência de que as crianças não nascem “cabeça dura”, e sim que esta conduta pode aparecer em algum momento ou fase da infância, na maio-

ria dos casos, chegamos à conclusão de que este comportamento pode ser uma consequência da educação que as crianças recebem em casa, na escola, etc. Todas as crianças passam pela teimosia. Cabe aos pais não permitir que esta teimosia perdure por muito tempo E acabe sendo um hábito ou um costume. Se você ensinar uma criança teimosa a fazer o que é correto, ela fará o que é correto com toda a determinação de que é capaz. Educar um filho de temperamento forte pode esgotar suas energias se você não tiver esmero e criatividade em sua formação.

Algumas dicas que poderão ajudar você a educar seus filhos de temperamento forte sem perder a alegria:

Nunca brigue para demonstrar quem manda em casa O truque para educar uma criança temperamental com amor é jamais bater de frente com ela e nem mostrar-se exaltada e nervosa. Você terminara esgotada, e poderá fazer seu filho perder a força de vontade. Sua tarefa não é ensinar seu filho quem manda em casa, e sim ajuda-lo a canalizar seu temperamento na direção do bem, ao mesmo tempo em que reforça certas normas básicas do lar. Os pais devem exercitar a autoridade, mas com paciência, segurança, claridade e firmeza.

Quando um filho quebrar uma regra Releia a norma para ele. Por exemplo, uma norma poderia ser “Seja grato, não invejoso”. Assim, cada vez que começam as reclamações de caprichos, vale a pena repetir: “Seja grato, não invejoso”.

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Escreva as regras da casa e siga-as à risca Faça uma lista das normas básicas do lar, escrevendo-as de maneira clara. Você pode usar uma norma para cada ano de idade: para um filho de 4 anos, 4 regras serão suficientes, por exemplo. Coloque a lista em um lugar visível da casa (por exemplo, na geladeira) e leia-a com regularidade. Quando um filho quebrar uma regra, releia a norma para ele. Por exemplo, uma norma poderia ser “Seja grato, não invejoso”. Assim, cada vez que começam as reclamações de caprichos, vale a pena repetir: “Seja grato, não invejoso”. A criança é mais feliz quando sabe o que os pais esperam dela. E isso se diz com limites. Nunca castigue com dor - use as consequências naturais e a reflexão pessoal Com um filho de temperamento forte, sempre existe a tentação de impor disciplina pela força: ficar sem sair do quarto, não jogar, ficar sem sobremesa, dar palmadas, gritar, etc. Isso não funciona a longo prazo. A criança não precisa de castigos corporais, e sim de uma educação harmônica, para um desenvolvimento mental saudável. Seja criativa, optando por medidas que exijam reflexão ou que permitam que seu filho possa compensar seu comportamento inapropriado. Por exemplo: se seu filho tratou alguém mal, poderia compensar isso fazendo um favor à pessoa prejudicada. Outra opção é fazer o filho escrever uma reflexão sobre a regra da casa que ele quebrou, sua importância etc.; isso o ajudará a refletir sobre seu comportamento. Diante do “não” de uma criança, os pais devem buscar o diálogo com ela. A educação requer paciência e perseverança, até que se transforme em rotina.

É sempre o que os pais dele podem oferecer, com seus error e acertos. claramente, estamos trazendo nesse artigo situações referentes à pais e à mães que querem viver com os filhos, que se desafiam nessa escolha

Acalme o temperamento forte do seu filho por meio da ternura Com um filho de temperamento forte, é comum que o cansaço e a frustração façam esquecer da ternura, do carinho e do amor. Mas, sem o exemplo, os filhos não poderão aprender a ser amáveis e carinhosos por si mesmos. Dedique sempre alguma atividade ou momento do dia para o contato físico, para um abraço, uma conversa carinhosa. Boas oportunidades para isso podem ser: a hora de acordar, a volta do colégio, a hora de dormir. Seus filhos são o maior e melhor investimento da sua vida. Dedicar seu tempo a amar e educar seus filhos lhe oferecerá abundantes doses de alegria.

Canalize os desejos egoístas Os caprichos persistentes são fundamentalmente egoístas. A tarefa dos pais é reconduzir esta força de vontade na direção do bem. Ofereça ao seu filho oportunidades de liderança, mesmo que ele tenha pouca idade: ele pode cuidar do irmão mais novo

Os pais devem saber o porquê da teimosia do filho. Algumas vezes, a teimosa vem por rebeldias ou negação de alguma situação que esteja vivendo a criança: divórcio dos pais, mudança de casa, ansiedade, etc. Se a teimosia persiste, seria bom que os pais fizessem uma auto avaliação dos seus próprios comportamentos. Muitas vezes, as crianças imitam os defeitos dos pais. Procure uma Psicoterapia familiar para ajuda-los nesta questão, caso persista. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado por: Colunista Cláudia Silva Psicóloga CRP 06/125517 do blog Mãe de Moleque.

por alguns minutos, por exemplo. Se já tiver idade escolar, você pode envolvê-lo em causas nobres: refúgio de animais, banco de alimentos, cuidado de idosos, etc. Quanto mais idade, maior deve ser o desafio, para que sirva de válvula de escape para o temperamento forte e incentivo para a vivência dos valores.

A criança não precisa de castigos corporais, e sim de uma educação harmônica, para um desenvolvimento mental saudável. Seja criativa, optando por medidas que exijam reflexão ou que permitam que seu filho possa compensar seu comportamento inapropriado.

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primeiros socorros Veja 10 situações de como fazer em sua criança

O principal é saber reconhecer o que é grave e como agir até a chegada ao pronto atendimento

N

ossas crianças, mesmo vigiadas de perto, podem nos surpreender. Em questão de segundos, podem ser envolver em alguma situação de risco e se machucarem. É essencial, para nós, pais, ter algum conhecimento de primeiros socorros. Não espere acontecer para aprender que poderia

ter feito melhor. Pode ser um cortezinho, uma queimadura, um engasgo ou até uma torção. Você realmente sabe o que fazer e como fazer nessas situações? O principal é saber reconhecer o que é grave e como agir até a chegada ao pronto atendimento. Sempre manter a calma para agir corretamente e tranquilizar a sua criança e ter por perto um kit de primeiros socorros. Ter o número de telefone do pediatra e do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – 192) também são essenciais para ajudar em uma emergência. Neste artigo, pedimos a colaboração da en-

fermeira e pós-graduada em Enfermagem, Ana Carolina Luiz, inscrita no COREN – SP 334.263, mamãe do Gabriel de 2 anos e 9 meses, que vai dar algumas dicas valiosas em cada situação que possa acontecer com nossas crianças para sabermos como agir corretamente. Vamos lá? Quedas/Lesão na cabeça Se sua criança bateu a cabeça, ela pode apresentar tonturas e até desmaiar por um breve momento. Além de dores fortes na cabeça, ela pode vomitar e sentir sonolência ou dificuldades de andar.

O que fazer? Quedas são sempre complicadas, ainda mais quando se bate a cabeça, pois várias lesões podem ocorrer, até mesmo quando a batida não for muito forte, podem aparecer sintomas como desmaios ou confusão. Mesmo que os sintomas não apareçam de imediato, fique atento(a) em até uma semana após a queda. Se aparecerem, procure ajuda médica e explique o que houve para que o médico solicite os exames necessários. Há muitas situações relacionadas às quedas, a seguir vamos conferir algumas.

Se a queda: foi de um local bem alto, independentemente de apresentar sintomas ou não, uma avaliação médica e radiológica é necessária. 64

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Atenção “ Nessa faixa etária, existe maior risco de fraturas ósseas não perceptíveis ao nosso olho ” 01. Se a criança tiver menos de 1 ano

de idade, não importa a altura da queda, procure avaliação médica imediata, pois, nessa faixa etária, existe maior risco de fraturas ósseas não perceptíveis ao nosso olho e a criança não sabe indicar muito bem de onde vem a dor.

02. Quando a criança bater a cabeça,

e não houver grandes traumas, primeiramente, mantenha ela acordada por pelo menos 1 hora, chorar após uns 10 minutos da queda é considerado normal; se o olhar ficasse vago, se ficar muito sonolenta, comunique o médico. O estresse pode causar sonolência.

Reação Alérgica

03. Se estiver perto da hora de dormir

e não for possível segurar muito tempo, deixe-a dormir, mas observe sua criança dormindo a cada 2 a 3 horas.

04. Se aparecer “galo”, aplicar uma

compressa gelada de imediatodurante cerca de 20 minutos, repetir nos próximos dias. Você também pode aplicar uma pomada para hematomas, como a Hirudoid, no dia e nos dias seguintes.

05. Se o ferimento for leve e sangrar,

comprimir o ferimento com um pano limpo ou gaze, até o sangramento cessar. Se o corte for profundo ou se o sangramento não parar, é necessário

uma avaliação médica para ver a necessidade de dar pontos. 06. Apresentando vômito, avise o

médico, ela pode ser medicada para que o mal estar passe. Se a criança já possui as habilidades de linguagem, converse com ela, pergunte o nome, idade, onde está, pois temos que saber o nível de consciência da criança para que você saiba passar para o médico como está sua criança. Tenha sempre em mente que se você não mantiver a calma, sua criança também não manterá, ficando mais difícil de analisar os sintomas para agir e/ou para passar ao médico ou enfermeiro.

Pode começar com uma coceira. O rosto e os lábios podem inchar e a criança pode começar a tossir, respirar com mais dificuldade ou até mesmo parar de respirar. Tonturas, vômitos ou diarréia são sintomas possíveis de uma reação alérgica.

O que fazer Hoje vivemos em um mundo poluído, sujo e como muitos alimentos industrializados. As reações alérgicas, na maioria das vezes, se tornam rotina em nossas vidas. Se a criança apresentar alergias de pele, pense o que foi mudado em seu dia a dia, se mudou o sabão que lava as suas roupas, se comeu algo diferente etc. Após feito isso, anote o que você acha que é o causador e então procure um o pediatra para ele medicar adequadamente. Sintomas de reações mais graves, como inchaço, dificuldade em respirar ou ficar totalmente sem ar, são apresentados na hora que a criança entra em contato como o causador da alergia; nestes casos, o ideal é pedir para a criança tentar respirar devagar, mas se ela não conseguir, faça respiração boca a boca. Se for bebê ou menor de 10 anos, incline a cabeça para cima, inclinando seu queixo levemente, a sua boca deve pegar a boquinha e o nariz da criança,

então, respire fundo e aplique as ventilações, duas seguidas, com uma pequena pausa entre elas. O importante é que o ar entre em seus pulmões, mas não precisa ser forte e nem rápido, ainda mais se for um bebê. (Essa manobra também serve para casos de afogamento) Mantenha a calma, chame ou peça para alguém chamar, o mais rápido possível, ajuda. Quando a ajuda médica chegar fale com calma o que a criança ingeriu ou com que entrou em contato para que o médico saiba agir o mais rápido possível. Queimadura e choque Mesmo que você não deixe seu filho perto do fogo, ele pode se queimar de diversas formas, por exemplo, com bolsinhas de água quente quando ele for um bebê, ou com tomadas ou equipamentos eletrônicos, quando começar a engatinhar, ou até mesmo depois que está maior, porque é muito curioso.

As reações alérgicas, na maioria das vezes, se tornam rotina em nossas vidas. Se a criança apresentar alergias de pele, pense o que foi mudado em seu dia a dia, se mudou o sabão que lava as suas roupas, se comeu algo diferente etc.

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Há casos em que o dente sai inteiro da boca, nesse caso, lave o dente e leve-o ao consultório mergulhado em leite puro. Há outros casos de o dente entrar na gengiva (intrusão dental), o que pode causar risco ao dente permanente que está em formação abaixo do de leite.

O que fazer Nunca coloque pasta de dente ou outra substância na queimadura, pode ocorrer uma lesão maior. Sendo leve, é importante resfriar a região afetada o mais rápido possível para que a queimadura não atinja outras áreas, aplicando compressas frias ou água. Se aparecer bolhas, não faça nada, não estoure a bolha, só o médico pode analisar e indicar a pomada específica no caso. O ideal é ir até um pronto atendimento sem nada na pele, para que o médico saiba avaliar o grau da queimadura e ser prescrito o medicamento e curativo ideal, pois cada queimadura é diferente da outra e precisa ser avaliada. Não se esqueça de falar como queimou, qual tipo de substância caiu na pele ou se entrou em contato com algum equipamento, isso ajuda na hora que o médico for dar o tratamento. Em casos mais graves, quando a roupa da criança pegar fogo, um tecido grosso, como de toalha ou cobertor, deve apagar o fogo até o resgate chegar. Se a roupa grudar no corpo não tente mexer, deixe para o resgate.

Lave a boca da criança Lave a boca da criança, parando o sangramento, veja o que realmente aconteceu, se quebrou muito próximo a gengiva deve ser levado ao dentista para avaliação, até mesmo para ser medicado para não ficar com dor. Se tirou somente uma lasquinha, observe se com o passar das horas ou dias o dente não começa a escurecer

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Não se esqueça de falar como queimou, qual tipo de substância caiu na pele ou se entrou em contato com algum equipamento, isso ajuda na hora que o médico for dar o tratamento.

Quebrou o dentinho Tente perceber se o dente quebrou perto da gengiva ou foi somente uma lasquinha do dente. O que fazer Primeiramente, lave a boca da criança, parando o sangramento, veja o que realmente aconteceu, se quebrou muito próximo a gengiva deve ser levado ao dentista para avaliação, até mesmo para ser medicado para não ficar com dor. Se tirou somente uma lasquinha, observe se com o passar das horas ou

dias o dente não começa a escurecer, então, leve-a ao dentista, pois pode ser que esteja tendo um pequeno sangramento que só é reconhecido após um tempo. Há casos em que o dente sai inteiro da boca, nesse caso, lave o dente e leve-o ao consultório mergulhado em leite puro. Há outros casos de o dente entrar na gengiva (intrusão dental), o que pode causar risco ao dente permanente que está em formação abaixo do de leite. Somente uma radiografia ou tomografia dentária poderão mensurar melhor a lesão.


Nariz sangrando Normalmente, o sangramento de nariz é assustador, principalmente para a criança. Mais uma vez entra a importância de estar tranquila(o) para ajudar sua criança. Quando escorre aquele sanguinho do nariz de seu filho pode não ser nada, como também pode ser sinal de algo mais grave. Isso ocorre porque a nossa face é muito vascularizada com muitas veias e capilares que podem se romper facilmente, saindo muito sangue e demorando um pouco para cessar. Pode ocorrer por vários motivos, como tempo seco, sinusite, alergias, uso de medicamentos, resfriados, desvio de septo, corpo estranho dentro do nariz, rinite ou traumas.

O que fazer Primeiramente, observe se sua criança está passando por alguma situação citada anteriormente, quanto tempo dura este sangramento ou quantas vezes está ocorrendo, anote, pois isso ajudará muito o médico otorrino a pedir exames ou chegar a um tratamento. Na hora do sangramento, incline a cabeça da criança levemente para frente (e não para trás, como muitos ainda fazem) e, com um dedo, faça uma pressão, por 10 minutos na narina que está sangrando, após esse tempo, solte. Se parar o sangramento, lave o nariz com soro se necessário. Se o sangramento não parar, pegue um pedaço de gelo envolva em um pano e faça a mesma pressão feita

Quando escorre aquele sanguinho do nariz de seu filho pode não ser nada, como também pode ser sinal de algo mais grave. Isso ocorre porque a nossa face é muito vascularizada com muitas veias e capilares que podem se romper facilmente

com o dedo por 10 minutos e solte. Caso o sangramento continuar por mais de 30 minutos, leve a criança para um pronto atendimento, lembrando que não se deve inclinar a cabeça para trás ou colocar algo dentro do nariz, como gases ou cotonetes. Fratura Os principais sintomas são dores intensas, dificuldade de se mexer, inchaço e manchas roxas no local. Quando a fratura for grave, dá até para ver alguma deformação na região, como um desvio no osso que antes era retinho. O que fazer Com fratura, o melhor a se fazer é chamar o SAMU. Não mexa na criança, pois não sabemos como está a fratura, correndo o risco de soltar pedaços de ossos ou gordura na corrente sanguínea, que podem virar um trombo (coágulo em vaso sanguíneo), entupindo e virando uma embolia, podendo até mesmo causar a morte. Então, sempre chame ajuda especializada para que seja feita a imobilização correta do local que está a fratura.

Caso o sangramento continuar por mais de 30 minutos, leve a criança para um pronto atendimento, lembrando que não se deve inclinar a cabeça para trás ou colocar algo dentro do nariz, como gases ou cotonetes.

Engasgo e Sufocamento

Nunca dê para a sua criança alguma comida que ela não sabe mastigar corretamente, observe se está mastigando bem. Caso ainda não tenha dentinhos, cozinhe bem os alimentos e evite deixá-la com qualquer alimento em suas mãos, que possa sair pedaços grandes e sempre esteja próxima para observar como sua criança está comendo. Não deixe sua criança brincar com brinquedos que tenham peças que se soltem ou peças pequenas quando

estão na fase de colocarem tudo na boca. Se acontecer de ela se sufocar com um objeto estranho, ela pode simplesmente tossir muito, mas continuar respirando, e tossir deve ser estimulado, a tosse é positiva, pois está tentando expulsar o objeto.

Se ela estiver com dificuldade para respirar, não estiver conseguindo tossir, mudar de cor e as mais crescidinhas ficarem colocando a mão na garganta, ela pode estar com uma obstrução total e aí o atendimento precisa ser imediato assim como pedir ajuda ao SAMU.

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Comprima as mãos, com movimentos fortes e repetitivos, no sentido de baixo para cima, até deslocar o corpo estranho da via aérea para a boca, repita até a criança voltar ao normal

O que fazer Mesmo se com toda essa supervisão acontecer o inesperado, mantenha a calma, não tente retirar o objeto ou pedaço de comida com o dedo pois ele pode pode ir mais fundo. Nunca peça para que a criança levante os braços ou coloque a cabeça para trás, isso só piorará. Se for bebê, coloque ele virado de barriga para baixo, sobre suas pernas, com a cabeça voltada para o chão, mais baixa que o tronco, e com a palma da mão pressione as costas continuamente, até que a criança pare de tossir ou volte a respirar normalmente. Se for criança maior de 1 ano, abrace-a por trás, por baixo das axilas. Incline-a um pouco pra frente, coloque suas mãos em cima do estô-

criança maior de 1 ano Se for criança maior de 1 ano, abrace-a por trás, por baixo das axilas. Incline-a um pouco pra frente, coloque suas mãos em cima do estômago (abaixo das costelas na linha do umbigo), uma mão deve estar com o punho fechado e a outra, espalmada, cobrindo a outra.

mago (abaixo das costelas na linha do umbigo), uma mão deve estar com o punho fechado e a outra, espalmada, cobrindo a outra. Comprima as mãos, com movimentos fortes e repetitivos, no sentido de baixo para cima, até deslocar o corpo estranho da via aérea para a boca, repita até a criança voltar ao normal. Se conseguir ver o objeto estranho na boca, retire-o cuidadosamente.

Lesão ocular Se você perceber que o seu filho anda esfregando muito o olho ou que está com dor na região, procure ver se tem alguma região vermelha ou algum “rasgadinho” no canto do olho. O que ocorre com maior frequência é a presença de algum objeto estranho como areia ou outra coisa trazida pelo vento que prejudica a visão causando um desconforto .

Se você perceber que o seu filho anda esfregando muito o olho ou que está com dor na região, procure ver se tem alguma região vermelha ou algum “rasgadinho” no canto do olho.

O que fazer Não deixe a criança esfregar os olhos. Lave suavemente seus olhos com água corrente, observando se tem algo diferente como corte ou irritação, se visualizar o objeto no olho não tente retirar com pinças, cotonetes ou outro objeto, faça um tampão e procure o pronto atendimento. Normalmente se o olho está irritado, a criança nem vai conseguir abrir o olho direito, vá lavando delicadamente e assim que ela conseguir abrir, observe e pergunte para a criança se está vendo bem. Se sua criança ainda não fala, coloque algo na sua frente e peça para ela pegar. Se a criança não pegar ou se você perceber que há alguma lesão, não passe nada. Apenas lave, coloque um pano limpo ou tampão e procure um médico rapidamente.

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Intoxicação Os sintomas vão depender do que sua criança ingeriu. Geralmente podem aparecer queimaduras na boca, dificuldades respiratórias, sonolência e vômitos. O que fazer Tente achar o que a criança ingeriu ou inalou, para que o médico saiba a quantidade e o conteúdo ingerido. Isso vai ajudar a definir o tratamento que dará à sua criança.

imediatamente é lavar com água corrente e sabão neutro, de preferência antisséptico. Depois de limpo, verifique a profundidade deste corte, se for profundo, deve ser levado ao pronto atendimento para que seja suturado (pontinhos no local), se não estiver tão profundo e já não

sangrar mais, faça um curativo adesivo (Band-aid), trocando o curativo quando necessário e deixe até começar a juntar a famosa “casquinha” que a criança adora cutucar. Explique que não pode para curar mais rápido e a pele crescer bonita novamente.

Corte Pode ocorrer por vários motivos, como quedas ou brincar com objetos cortantes. Fique sempre atenta com que a sua criança brinca. O que fazer Quando ocorre o corte normalmente nos assustamos, mas lembre-se que a tranquilidade é muito importante para agirmos corretamente e acalmarmos a criança. Dependendo do local e a profundidade do corte pode sangrar muito. O que devemos fazer

Quando ocorre o corte normalmente nos assustamos, mas lembre-se que a tranquilidade é muito importante para agirmos corretamente e acalmarmos a criança.

kit de primeiros socorros É sempre importante manter um kit de primeiros socorros em casa e no carro. Ele vai ajudar nos procedimentos até a chegada de um atendimento médico especializado.

Os principais itens são:

• Solução iodada;

• Pinça;

• Água oxigenada;

• Tesoura sem ponta;

• Álcool 70;

• Luvas de procedimento;

• Bolsa para água quente;

• Gazes;

• Sabão líquido neutro (antisséptico);

• Esparadrapos;

• Termômetro;

• Micropore;

• Repelente de insetos;

• Algodão;

• Protetor solar.

• Hastes de algodão; • Atadura de crepe; • Soro fisiológico (após aberto deve ser conservado em geladeira);

Para amenizar os efeitos de um acidente com nossos pequenos, a primeira coisa é não se desesperar e tentar resolver o problema da

melhor maneira possível para que a criança não sofra. Se os pais mantiverem a calma, a criança se sentirá mais segura. Nós não podemos prever o que pode acontecer com nossos filhos, por mais cuidadosos que possamos ser, por isso, saber o que fazer e ter um kit sempre a postos é essencial. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Blog Mãe Nota 10, por Guta Antonangelo.

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publi-editorial

Você quer ter parto natural? Você conhece o que é EPi-NO?

Como no momento do parto o objetivo é dar a luz, o que é algo mágico, lindo, divino, único, muitas mulheres não sabem como podem se preparar.

A

grande evolução nos dias de hoje é a diminuição em 90% dos casos de episiotomia graças ao EPI-NO associado a técnicas de fisioterapia na região do períneo. Já ouviu falar de episiotomia? A pesar de não ser muito divulgada, aparece com muita constância o

corte na região do períneo para auxiliar na saída do bebê, devido à falta de elasticidade na área perineal. E quando falta essa elasticidade pode se lesionar uma parte nervosa implicando em incômodos durante a vida toda. Além de desenvolver perdas urinárias, disfunção sexual, aparecimento de hemorroidas e descida dos órgãos internos o que é chamado de prolapso. Como no momento do parto o objetivo é dar a luz, o que é algo mágico, lindo, divino, único, muitas mulheres não sabem como podem se preparar. Vou dar um exemplo que pode ajudarmos a entender como podemos prepararmos para esse mo-

mento especial, imaginem que uma pessoa que deseja correr uma maratona, e jamais correu na sua vida vai direto no dia da maratona correr 10 km, sem ter treinado ou se preparado, essa pessoa com certeza poderá se lesionar, ter bolhas no pé e até não terminar a maratona... Acho que é pertinente contar minha própria experiência. Há 4 anos atrás no parto do meu segundo filho, Martin, descobri e vivi o que era uma episiotomia e tive algumas das consequências no meu próprio corpo, e assim comecei a estudar e fiquei impressionada do quanto poderia ter sido pior do que estava vivendo

Como se preparar melhor para o parto Vou dar um exemplo que pode ajudarmos a entender como podemos prepararmos para esse momento especial, imaginem que uma pessoa que deseja correr uma maratona, e jamais correu na sua vida vai direto no dia da maratona correr 10 km, sem ter treinado ou se preparado, essa pessoa com certeza poderá se lesionar, ter bolhas no pé e até não terminar a maratona...

durante a gestação E é assim como temos cuidado um pouco mais de uma centena de mulheres onde conseguimos mais de 95% de relatos do quanto foi fácil, prazeroso, tranquilo e rápido esse momento do parto e nascimento dos seus filhos, graças a toda a preparação que fizemos durante a gestação, aonde a pratica da fisioterapia perineal foi chave para ter uma experiência maravilhosa.

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região do períneo Então, voltando ao nosso caso, preparar a área por onde vai nascer nosso bebê, ou seja, ter que atingir uma dilatação num determinado momento na região do períneo e da vagina requer preparo, técnica e tempo, para isso o EPI-NO associado a outras técnicas na região do períneo, vai preparar a musculatura perineal e com isto, como no caso exemplificado da maratona, vamos ganhando elasticidade, fortalecimento, preparo, segurança e autoconfiança, o que ajuda que no dia do parto você esteja mais confiante, pois sua musculatura vai estar preparada para a passagem do bebê da forma desejada.

e do quanto minha saúde poderia ter sido prejudicada. Em consequência dos estudos, descobri técnicas como o EPI-NO e estudando com várias fisioterapeutas, doulas, parteiras, mães, médicos, ou seja, toda uma equipe multidisciplinar me levaram e nós levaram a criar um programa chamado Nascer. O programa nascer Acompanha a mulher gestante no privilegiado dom de criar uma nova vida. Nascer entrega uma atenção personalizada, um cuidado especial para cada mulher, porque cada uma

de nós 
tem um estilo de vida próprio que nos caracteriza e nos dá identidade. Com base nessa individualidade é que definimos um programa nascer para cada gestação. E é assim como temos cuidado um pouco mais de uma centena de mulheres onde conseguimos mais de 95% de relatos do quanto foi fácil, prazeroso, tranquilo e rápido esse momento do parto e nascimento dos seus filhos, graças a toda a preparação que fizemos durante a gestação, aonde a pratica da fisioterapia perineal foi chave para ter uma experiência maravilhosa.

Em consequência dos estudos, descobri técnicas como o EPI-NO e estudando com várias fisioterapeutas, doulas, parteiras, mães, médicos, ou seja, toda uma equipe multidisciplinar me levaram e nós levaram a criar um programa chamado Nascer.

Quando uma grávida deve iniciar com o EPINO A gestante poderá começar após a 34a semana de sua gravidez com recomendação médica. Em nosso PROGRAMA NASCER 
que como falamos é voltado para o acompanhamento personalizado no cuidado e preparo de gestantes para o parto, temos uma equipe de fisioterapeutas especializadas que fazem cada sessão de EPi-NO para que a gestante sinta segurança, conheça

mais seu corpo, reforce a coordenação de seus movimentos, aprenda a respirar de uma forma que lhe permita manter controle emocional do momento especial que está vivendo. Nós acreditamos que Viver é genial ainda antes de nascer. Porque estar na barriga da mãe é uma delícia, sobretudo

se a mãe está passando bem e nos dá, amorosamente, seu bom estado físico, emocional e espiritual. Por Viver é genial! Susana Santacruz (mãe, fisioterapeuta-fundadora do espaço de Bem-estar “Viver é genial”) instagram @viveregenial; whatsApp: +5511941311118.

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Quais alimentos fazem seu bebê dormir melhor? Ou conheça a melatonina

Alguns cientistas avaliaram a disponibilidade de Melatonina em plantas e confirmaram sua existência.

M

elatonina, ou ainda N-acetil-5-meto x i t r i p t a mina, é um hormônio sintetizado pela glândula pineal dos vertebrados. Nos seres humanos, esta glândula está localizada na região central do cérebro (mais precisamente atrás do terceiro ventrículo).

O hormônio foi descoberto pelo dermatologista Aaron Lerner, no ano de 1958. Uma das condições necessárias para seu filho dormir, é liberar adequadamente o hormônio melatonina, que é produzido no cérebro, na glândula pineal. Sempre se pensou que a melatonina fosse exclusividade dos animais, que plantas não o produziam, mas tudo faz sentido quando se estuda a fundo o assunto.

A melatonina, além de ser um indutor do sono, é um potente antioxidante, ajudando a “limpar” toda a “sujeira” produzida pelo seu corpo ao longo do dia. Com certeza você já ouviu dizer que o sono envolve a reparação do corpo e a Melatonina é o maestro desse processo noturno de “faxina orgânica”. Alguns cientistas avaliaram a disponibilidade de Melatonina em plantas e confirmaram sua existência.

Quais alimentos que contém a melatonina? Melatonina em plantas, por ordem de concentração:

1 Cerejas*

4 Morango

7 Amêndoas

10 Lentilhas

2 Banana

5 Metilos

8 Arroz

11 Brócolis

3 Tomate

6 Linhaça

9 Mostarda

(*) as maiores fontes dentre as frutas

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O hormônio foi descoberto pelo dermatologista Aaron Lerner, no ano de 1958. Uma das condições necessárias para seu filho dormir, é liberar adequadamente o hormônio melatonina.

Mas Doutor, você não tem aí nenhuma receita? Para não decepcionar, como não sou um Masterchef, mas tenho amigos que o são, pedi à minha amiga Patrícia Ayres, estudante de nutrição e culinarista de mão cheia, para criar três receitas especiais, que você pode incluir na alimentação do seu bebê, para ajudá-lo a dormir. A primeira receita já está aqui neste post. Nos próximos dias, publico as outras. Fique atenta! Imprima, cole na geladeira e faça!

Crianças expostas à estimulação adequada, acompanhamento próximo dos pais ou responsáveis e a um ambiente saudável – o que envolve inclusive boas condições de saúde

Mas ainda dá pra ficar melhor E quando você junta com alimentos com Triptofano, um aminoácido que ajuda a produzir a serotonina, que também ajuda no sono. Fontes de Triptofano: 01. Espinafre

Receita

Smoothie do Soninho Tempo de preparo: Rápido.

02. Ovos

Facilidade de preparo: Fácil.

04. Peixe

Rendimento: 1 porção.

03. Sementes de gergelim 05. Frango

06. Lentilhas

07. Arroz negro

08. Grão de bico 09. Bananas 10. Cerejas

A melatonina também está presente em ervas/fitoterápicos, mas estas só podem ser prescritas e usadas com orientação médica.

Ingredientes 1. 1 banana madura. 2. ½ xícara de leite de coco. 3. 1 colher de sopa de

farinha de linhaça.

4. ½ colher de

sopa de uva passa.

5. 1 colher de sopa

de amêndoas de molho e trituradas.Instruções

6. Comece batendo

a banana e o leite de coco até adquirir cremosidade.

7. Adicione o restante dos ingredientes e bata por 1 minuto. Fonte: Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Blog Pediatra do Futuro - autor Dr Flávio Melo CRM 5239.

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Dedo x Chupeta O que você sempre quis saber sobre esse assunto polêmico

Especialistas afirmam que o que realmente tem o “poder” de acalmar uma criança não é nem a chupeta e nem o dedo, mas sim o movimento da sucção.

O

hábito de chupar o dedo ou a chupeta é muito comum na vida dos pequenos e costuma deixar os pais repletos de dúvidas sobre o assunto. Antes de começar este artigo, preciso te contar dois segredinhos que de repente você ainda não saiba.

Você sabia que a sucção é uma habilidade que seu filhoadquiriu ainda dentro do útero? O reflexo mais forte do recém-nascido, nas semanas que se seguem ao nascimento, é o da sucção. A sucção pode fazer seu bebê se acalmar e até mesmo a adormecer, pois estará lembrando de sua vida uterina. Por isso, o hábito de o bebê dormir mamando é tão comum. A sucção ajuda o seu bebê a enfrentar novos desafios, pois ele se sente mais calmo e seguro para conseguir lidar com as novidades, aliviando o estresse e a ansiedade. Ok, mas quando nosso bebê começa a levar o dedo à boca com frequência surge a grande dúvida:

Será que eu ofereço a chupeta para o meu bebê ou deixo ele chupar o seu dedinho? Se, por um lado, chupar o dedo ou a chupeta pode atrapalhar o desenvolvimento da fala e a dentição do seu bebê, por outro, ajuda a criança a se acalmar e a induzir o sono. Especialistas afirmam que o que realmente tem o “poder” de acalmar uma criança não é nem a chupeta e nem o dedo, mas sim o movimento da sucção. O bebê precisa sentir sensações de prazer, satisfação, eu-

foria, bem-estar e segurança, e todas essas necessidades (incluindo-se aí a sucção) podem ser proporcionadas, por exemplo, por meio da amamentação, do colo e do carinho.

Como já falamos anteriormente, há bebês que sugam o polegar desde quando estavam no útero, conforme podemos ver até em fotos de ultrassom. No mais, sabe-se que eles conhecem e experimentam o mundo por meio da boca, levando todos os objetos nessa direção – e com a sua própria mãozinha não seria diferente.

Por não ser um produto, em que os pais têm o controle de oferecer à criança, o dedo costuma causar maiores preocupações aos pais. Mas é um reflexo natural da criança 74

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Mas qual a melhor opção? Por não ser um produto, em que os pais têm o controle de oferecer à criança, o dedo costuma causar maiores preocupações aos pais. Mas é um reflexo natural da criança, e como pode ser uma fase ou ela está querendo sinalizar que está com fome, por exemplo, não se desespere se ela levar o dedo à boca. Mas se chupar o dedo estiver virando um vício, o que fazer?

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• Mude o foco da criança, com a distração, outro estímulo, ignorando o comportamento e não o repreendendo. Assim, ela vai descobrir outras formas de recuperar a calma e tirar o dedinho da boca. Estimule brincadeiras que envolvam as duas mãos: pinturas, quebra-cabeças, bloquinhos de montar ou levar para brincar ao ar livre.

2

• Monitore a criança e tente oferecer a ela outras atividades com as mãos, em ocasiões em que ela costuma levar o dedo à boca: se leva quando está assistindo um filminho, dê algo para ela segurar, como uma bolinha; se sempre leva o dedo à boca quando está muito cansada, para dormir, talvez você precise antecipar a hora de dormir, aos primeiros sinais de sono, para não deixar chegar nesse ponto, dê uma naninha para ela segurar.

3

• Se for um bebezinho, dormir com luvinhas de algodão podem dificultar a ida do dedinho à boca. Sendo uma criança mais velha, explique sobre a importância de parar, o que acontece com os dentinhos, mas nunca criticando e repreendendo, usando reforço positivo, como uma recompensa pelo dia que ela não levar o dedinho à boca.

Quais são os contras ao uso da chupeta? Apesar de que chupar o dedo possa afetar mais no desenvolvimento da dentição que a chupeta, alguns especialistas acreditam que o uso prolongado da chupeta possa, ainda, prejudicar no desenvolvimento da fala. (veja entrevista com a fonoaudióloga no final deste artigo) Estudos sobre aleitamento materno dizem que a chupeta costuma estar associada ao uso frequente de mamadeira, podendo causar um desmame precoce, por diminuir a estimulação do mamilo e, consequentemente, do leite. A oferta de bicos artificiais também pode causar confusão de bicos, pois o movimento de sucção de mamar é diferente do de uma chupeta ou mamadeira.

Minha experiência com uso de chupeta e amamentação Tentei oferecer chupeta para a minha primeira filha na época das cólicas, ela não aceitou nenhuma marca, se acalmava com a amamentação e outros confortos, mamou até 2 anos e meio! Para a minha segunda filha, fiz o mesmo, ofereci a chupeta e ela aceitou mais fácil, amamentei menos, até os 7 meses, quando ela não aceitou mais o peito e pegou fácil a mamadeira. O que pode fazer sentido o estudo que disse acima, apesar de que consegui amamentar até os 7 meses minha filha que usava chupeta, o que é considerado bom.O mais engraçado de minha história com a chupeta é que a minha mais velha, que não pegou chupeta, tinha “mordida cruzada” e teve que usar aparelhinho móvel nos dentes, 24 horas por dia, quando ainda tinha 3 aninhos, para poder corrigir a arcada com maior facilidade. E sabe o que os ortodontistas diziam? Que, no caso dela, a chupeta teria ajudado um pouco a trazer os dentinhos de cima pra frente. Mas isso foi no caso DELA.

4

• Como o grande problema apresentado pelas mães é o momento de largá-los, tanto dedo quanto chupeta, o dedo pode ser um hábito que geralmente vai embora sozinho, até a criança completar 1 ano e meio a 2 anos, mas, se perdurar, pode ser difícil tirar porque está disponível o tempo todo para a criança.

A chupeta pode ser um hábito Que dure alguns anos, mas os pais podem se sentir mais no controle para tirar o hábito.O assunto é sempre polêmico. Contarei minha experiênciacom a chupeta e os estudos que encontrei para que te ajude a tomar uma decisão consciente. Vamos lá?

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Quais são os prós ao uso da chupeta? Um estudo publicado no British Medical Journal analisou o uso de chupetas por vítimas de síndrome da morte súbita infantil (SMSI ou SIDS, em inglês), que é uma condição ainda inexplicável que leva à morte de bebês menores de 1 ano. A conclusão é que a presença da chupeta estava associada a um risco bem menor, principalmente quando havia outros fatores de risco, como dormir de bruços, com muita roupa ou dormir na mesma cama que a mãe que seja fumante. De acordo com esse mesmo estudo, chupar o dedo também teve uma influência super positiva sobre a síndrome. Os autores do estudo ressaltaram que os dados ainda estão sendo analisados e que esse relato foi feito em cima de resultados preliminares e precisam ser confirmados. Para eles, há duas coisas que podem explicar o possível efeito protetor da chupeta e do dedo. Uma é que a parte extrema da chupeta ajuda a manter o nariz e a boa do bebê longe dos cobertores. A outra, é que o simples ato de sugar possa melhorar o controle das vias aéreas superiores. A chupeta parece ajudar a impedir que a língua caia para trás obstruindo as vias respiratórias, favorecendo o controle da respiração e diminuindo os períodos de apneia. Ainda existem outros especialistas que acreditam que as crianças que usam chupeta têm mais a atenção dos pais durante a noite, porque eles precisam recolocar a chupeta na boca da criança e que esta atenção dispensada durante a noite ajuda a prevenir a síndrome da morte súbita. Em relação à chupeta, a retirada deve ocorrer de uma forma gradativa. E é importante que a criança não veja isso como uma perda. Uma boa dica é usar da fantasia. Quem sabe a fadinha da chupeta não vem buscá-la à noite?

E quando devemos tirar o hábito da chupeta? A Associação Brasileira de Odontopediatria (ABO) e o Ministério da Saúde recomendam que a idade máxima para o uso da chupeta seja de 3 anos. Entretanto, reconhecem que o ideal seria remover gradualmente esse hábito até os 2 anos. Vários especialistas concordam que o adeus ao biquinho deve ocorrer nessa idade, que coincide com o fim da fase oral. Quanto mais cedo a chupeta for tirada, maiores as chances de autocorreção de possíveis desarmonias nas arcadas dentárias. Mas uma coisa todos os especialistas compartilham com a mesma opinião, é muito im-

Uma consulta a um odontopediatra pode ajudar bastante, uma vez que esse profissional irá orientar os pais sobre a maneira correta de agir, principalmente se já tentou de tudo e o hábito persistir após os 3 anos de idade. Em alguns casos o pediatra pode até orientar uma avaliação psicológica,

portante tirar o hábito, tanto da chupeta quanto do dedo, de uma criança sem traumas, sem repreender a criança, propondo outra atividade para distraí-la ou substituindo por uma naninha, brinquedo ou outro objeto de conforto. Uma consulta a um odontopediatra pode ajudar bastante, uma vez que esse profissional irá orientar os pais sobre a maneira correta de agir, principalmente se já tentou de tudo e o hábito persistir após os 3 anos de idade. Em alguns casos o pediatra pode até orientar uma avaliação psicológica, pois o hábito pode estar querendo sinalizar outras coisas sobre o desenvolvimento e comportamento da criança. Mas como tirar o hábito da chupeta? Em relação à chupeta, a retirada deve ocorrer de uma forma gradativa. E é importante que a criança não veja isso como uma perda. Uma boa dica é usar da fantasia. Quem sabe a fadinha da chupeta não vem buscá-la à noite? A criança pode deixar o objeto sob o travesseiro e encontrar uma moeda ou um presentinho como pagamento pela manhã, com uma cartinha da Fada agradecendo pela ação, por ela ajudar outros bebezinhos com a chupeta. Vai da sua imaginação. Ir conversando, dizendo que a criança já está uma mocinha(o), oferecendo uma recompensa pela troca também ajuda. Lembre-se, ela precisa achar que está ganhando com a troca e não perdendo.

Minha experiência com o fim da chupeta Aqui em casa, minha filha que usou chupeta, jogou sozinha no lixo perto de seu aniversário de 3 anos, fiquei de boca aberta com a atitude dela! rs As crianças podem nos surpreender muito!

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Ainda perguntei: “você tem certeza disso?”, e ela disse: “sim, mamãe!”. Fiquei morrendo de medo de como seria a noite… ela pediu, mas a lembrei que estava no lixo, que ela tinha decidido isso, adotou um outro objeto de conforto (um bichinho de pelúcia) e dormiu. Chegou a pedir por algumas noites ainda, mas aí vai de nossa firmeza em dizer com segurança e amor que não tem mais, que ela tomou a decisão. Uma hora a criança esquece de vez.Aqui foi tudo gradual, a oferta não era frequente, era usada apenas em situações para acalmar, vínhamos conversando, que estávamos perto de seu aniversário de 3 anos, que já estava uma mocinha, deixei de comprar novas chupetas, ela foi achando que as que sobraram estavam ficando velhas e perdeu o interesse naturalmente. Ganhou um livrinho de presente e muitos elogios.

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A escola também pode ajudar nesse processo, deixar uma cestinha na porta para as crianças doarem chupetas e mamadeiras para bebês que precisam. Vendo a ação do amiguinho(a), pode ser um incentivo a mais. Entrevista com especialista E para te ajudarmos nessa decisão, consultei a Regina C. F. Medeiros, fonoaudióloga, com 40 anos de experiência na área, para dar sua opinião sobre o assunto: MN10: Regina, qual é sua recomendação? Deve-se oferecer chupeta ao bebê? Regina: Recomendo, como fonoaudióloga, que se evite oferecer a chu-

peta se a criança amamenta no peito, até no mínimo 1 ano, que é quando a necessidade de sucção diminui. Você pode amamentar, embalar, cantar e dar carinho quando seu bebê estiver irrequieto e dar algo para ele brincar utilizando as mãos sempre que ele tentar chupar o dedo. MN10: Mas há casos em que a chupeta é recomendada? Regina : Sim, a chupeta é recomendada em crianças com hipotonia como forma de exercício e em respirador bucal para que ele tenha que usar o nariz. Por isso, o acompanhamento regular com o pediatra é essencial, para que ele te oriente sendo necessá-

rio, como a ida a um especialista, para que tenha melhor orientacão. MN10: E até quando a chupeta pode ser usada? Quais são os perigos do uso prolongado? Regina: A chupeta deverá ser tirada até, no máximo, 2 anos de idade, pois pode, a partir daí, começar a modificar o pálato (o “céu da boca” fica bem alto prejudicando inclusive o funcionamento do nariz), maxilares, dentes, posição de língua etc., ocasionando futuros problemas de dicção. Um exemplo disso é a mordida aberta anterior (quando a criança fecha os dentes notamos a presença de uma abertura circular entre eles.

Sempre oriento às mães, quando o assunto é chupeta ou dedo, que chupar o dedo pode ser passageiro e que também pode ser um sinal para você descobrir se o bebê está com fome ou precisando de mais atenção, por exemplo.

Como chupar a chupeta ou chupar o dedo podem auxiliar no sono do bebê? Sempre oriento às mães, quando o assunto é chupeta ou dedo, que chupar o dedo pode ser passageiro e que também pode ser um sinal para você descobrir se o bebê está com fome ou precisando de mais atenção, por exemplo. Quando ele estiver com o dedo na boca, tire-o de forma gentil e carinhosa e tente distrair com uma outra coisa, até ele perder o hábito. Ele pode estar passando por uma pico de crescimento e sentir mais fome, aí você resolve com a amamentação. Ou estar passando por um salto de desenvolvimento, estar mais carente e demonstrar isso pela sucção, talvez ele esteja precisando de mais atenção e colo nesses dias. A chupeta pode ser uma

grande aliada do sono em alguns casos, como em casos de bebês que ficam “chupetando” o peito a noite toda (muitas vezes em casos de cama compartilhada), o que pode vir a se tornar muito estressante para a mãe e ainda prejudicar a qualidade de sono de ambos. A chupeta acalma, ajuda a induzir o sono, mas quando a criança ainda não sabe colocar a chupeta na boca sozinha, ela pode se tornar uma vilã. Isso porque a criança poderá acordar mais de uma vez durante a noite procurando a sua chupeta. Há alguns modelos de chupeta presas a um bichinho de pelúcia, assim ficam mais pesadas e caem menos da boca, a criança consegue pegar sozinha mais fácil também. Mas só conheço modelos importados.

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Está abertura pode provocar o ceceio anterior (ao emitir “s” ou “z” a língua sai por essa abertura) ou o ceceio lateral. Em crianças que ficam o dia todo e falam com a chupeta na boca (o “s” e o “z” são substituídos por “x” e “j” – “xono” para “sono”, “jeba” para “zebra”). Por isso a oferta deve ser feita sempre com moderação, nunca deixe a criança o dia todo com a chupeta. O uso prolongado da chupeta atrasa o aparecimento do “l” e do “r” brando, pois impede que a língua toque adequadamente o pálato para sua produção (diz “baia” para “bala”, “baiata” para “barata”). Do mesmo modo, atrasa a produção dos grupos consonantais, que aparecem entre 3 e 5 anos, com “l” (diz “panta” para “planta”) e r ( diz pato para prato). Quando se tira a chupeta antes dos 2 anos e meio há ainda a chance de a arcada dentária voltar à posição; porém, se passar disso há chances de sua criança ter de passar por algum tratamento ortodôntico. MN10: Mas e se o vício de levar o dedo à boca está começando a preocupar, vale a pena tentar substituir o dedo pela chupeta? Se por um lado chupar o dedo ou a chupeta pode atrapalhar o desenvolvimento da fala e da dentição do seu bebê, por outro ajuda a criança a se acalmar e induz ao sono

Regina: Se a criança, apesar de tudo, persistir em chupar o dedo, a chupeta é menos deformante que o dedo, especialmente se ela for ortodôntica. O vício da chupeta é mais fácil de se eliminar do que o do dedo, pois podemos “sumir” com a chupeta, mas o dedo estará sempre à disposição da criança.

Resumindo para você Alguns segredos: 01. A sucção é uma habilidade que seu filho adquiriu ainda dentro do útero. 02. A sucção acalma e ajuda o seu bebê a enfrentar novos desafios. 03. Se por um lado chupar o dedo ou a chupeta pode atrapalhar o desenvolvimento da fala e da dentição do seu bebê, por outro ajuda a criança a se acalmar e induz ao sono.

06. Quanto mais cedo a chupeta for tirada, maiores as chances de autocorreção de possíveis desarmonias nas arcadas dentárias.É muito importante tirar o hábito de uma criança sem traumas e gradualmente.

04. Por não ser um produto que que se tem o controle de oferta à criança, o hábito de chupar o dedo costuma causar maiores preocupações aos pais.

07. Um estudo publicado no British Medical Journal analisou o uso de chupetas por vítimas de síndrome da morte súbita e a conclusão é que a presença da chupeta estava associada a um risco bem menor. De acordo com esse mesmo estudo, chupar o dedo também teve uma influência super positiva sobre a síndrome.

05. A Associação Brasileira de Odontopediatria (ABO) e o Ministério da Saúde recomendam que a idade máxima para o uso da chupeta, seja de 3 anos.

07. Estudos sobre aleitamento dizem que a chupeta pode causar confusão de bicos e estimular o desmame precoce.

08. A chupeta pode ser uma grande aliada do sono, mas muitas vezes uma vilã. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Blog Mãe Nota 10, por Guta Antonangelo Bibliografia consultada. 1.Çinar ND. The advantages and disadvantages of pacifier use. Contemporary Nursy. 2004 July [capturado 2005 Dez 03]; 17: Disponível em: http://www.contemporarynurse.com/17.1/171p13.php 2.Victora CG, Tomasi E, Olinto MT, Barros FC. Use of pacifiers and breastfeeding duration. Lancet 1993;341:404-6. 3.Li DK, Willinger M, Petitti DB, et al. Use of a dummy (pacifier) during sleep and risk of sudden infant death syndrome (SIDS): population based case-control study. 2006;332:18.

Gostaram? Existem muitos prós e contras na hora de falar em chupar chupeta ou dedo. O que importa mesmo é o que for melhor para você e sua criança. Cada caso deve ser avaliado. Qual a prática que deixam vocês mais felizes e seguros? Isso é que vale. Não existe regra e nem certo e nem errado. Tudo tem o lado positivo e o lado negativo, o que é preciso fazer é analisar as possibilidades e fazer a melhor escolha para vocês, pais e criança.

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