ED.158 FEVEREIRO/2018

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Veja também! Porque as crianças gritam? Confira dicas para lidar com a situação

A revista da mamãe moderna www.materlife.com.br

Gestantes

Quais as expectativas entre as gestantes na maternidade?

a relação com os avós na chegada do bebê

Gestação Múltipla

Precisamos refletir sobre a dinâmica dos cuidados com o recém-nascido

De cada quatro gestações por FIV, uma é gestação múltipla. Com a fertilização natural, a probabilidade é de 1%.

educar seu filho sem usar castigos físicos

A alimentação de uma grávida vegetariana?

Fácil acesso à revista pelo seu dispositivo móvel fevereiro 2018 / Ano 14 / nº 158

ISSN 2178-8707

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Muitas das grávidas vegetarianas passam por um dilema: o meu bebe terá acesso a todos os nutrientes?

O que fazer para combater a

Obesidade infantil?

Os maus hábitos alimentares, com excesso de salgados, refrigerantes e lanches fast-foods, acabam sendo uma das principais causas


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Índice

04

A importância das parteiras

06

Repelentes: escolha com carinho o melhor

12

Estrias na gravidez

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Como escolher um pediatra

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Asma: tratando com a homeopatia

22

Esmalte para crianças

24

Bebês com assimetrias cranianas

26

Varizes pélvicas

28

Pele do bebê

32

Crise dos 2 anos de idade

38

Gravidez saudável

42

Pele saudável

44

Obesidade infantil

46

Porque as crianças gritam?

48

Grávida vegetariana

51 Síndrome de Down: o que é a síndrome de down? 52 Relação com os avós com a chegada do bebê 54 Quando a criança começa a aprender? 56 Castigos físicos 60 Psicologia perinatal

62 A Relação entre FIV e a gestação múltipla 64 Gestantes no SUS 66 Por que o bebê soluça muito? 68 Ferro na gravidez 70 Qual tipo de sapato é o melhor?

72 Quais são as expectativas da maternidade? 74 Gravidez de gêmeos 76 Quanta água devo beber enquanto amamento?

ERRATA – Edição nº 156/Febre Amarela: Com relação às mulheres amamentando, ao serem vacinadas, deve-se suspender o aleitamento materno por 10 dias após a vacinação. É importante frisar que essa recomendação é apenas para mulheres que estão amamentando filhos menores de 6 meses. A vacina pode ser aplicada em bebês apenas a partir dos seis meses de idade nas áreas de risco e onde há indicação de antecipar a idade vacinal. A Revista Materlife, consciente da sua responsabilidade ambiental e social, utiliza papéis com certificado FSC (Forest Stewardship Council) para impressão desta revista.

Nota: As informações publicadas nesta revista têm caráter meramente informativo e não substituem o aconselhamento e acompanhamento médico por especialistas nas mais diversas áreas atuantes da medicina. Todos os direitos reservados a Revista Materlife. Proibida a reprodução parcial ou total dos conteúdos. A Redação da Revista Materlife não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer conteúdo publicitário e comercial, sendo este último de inteira responsabilidade dos anunciantes.

Diretor Michel Wajchman Gerente Financeiro João Géa Maringolo Colaboradora Editoral Sacha Silveira (MTB 51948-SP) Direção de Arte Vitor Gomes Coordenador de Assinaturas Marcos Hessman Produção e Conteudo Editorial Julio Mathias Neto Coordenadora de Circulação Julia Feldstain Colaboradores desta edição: Dra. Carolina Mantelli Borges / Dra. Vanessa Penteado / Dr. Bruno Andrade / Dr. Leandro Teles / Dra. Angelina M. F. Gonçalves /Dra. Ana Paula Bautzer / Dra. Cynthia Boscovich / Dr. Joji Ueno / Dra. Angela Shimuta / Antonio Paschoal / Dr. Domingos Mantelli / Dr. Carlos Bautzer / Dr. Fernando Passos / Dra. Liliane Oppermann / Dra. Erica Mantelli Gestão de Relacionamento Médico Lucas Alan Gerência Comercial Anderson Carlos Pereira Logística e Distribuição: Correios Tiragem / mensal: Nacional 50.000 exemplares Atendimento ao assinante: Disponível de segunda a sexta-feira, das 9:00hs às 18:00 horas. São Paulo: 11 5031-4807 Para anunciar ligue: (11) 5031-4807 / (11) 5031-5847 | contato@materlife.com.br Esta marca e os produtos associados encontram-se disseminados em grandes grupos populacionais. A distribuição é feita em todo território nacional para profissionais da saúde nas especialidades de ginecologia/obstetrícia, pediatria e odontopediatria, promovendo o exercício do direito do cidadão em obter a informação de forma gratuita. Contato: Para se corresponder com a redação: Endereçar cartas à Editora Chefe, Revista Materlife, Rua Hugo Taddei, 97 – Pq. Jabaquara - SP - CEP: 04357-010 Fax: 11 5031-4807. contato@materlife.com.br. Cartas devem ser encaminhadas com os contatos do remetente.


A importância das parteiras

“ Talvez o tema não seja novo, mas, muita gente ainda acha que parteira é “coisa do passado...”

P

ara você, que trabalha na área da Saúde da Primeira Infância, talvez o tema não seja novo, mas, muita gente ainda acha que parteira é “coisa do passado”. Que tal ajudar a mudar esse paradigma? Este post traz algumas informações importantes para fortalecer seus argumentos.

Nos 73 países analisados, apenas 42% contam com equipes formadas por enfermeiras, doutores e parteiras

No início de junho de 2014, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) fez uma importante declaração, reivindicando dos gestores responsáveis pela Saúde de seus países o reconhecimento ao papelchave das parteiras para reduzir a mortalidade durante o parto. O pronunciamento foi feito com base em dados concretos – e preocupantes: só em 2013, cerca de 289 mil mulheres e 2,9 milhões de bebês morreram durante o procedimento.

Já em 2011, a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) lançou um estudo pioneiro sobre a mortalidade durante o parto, que se concentrou em 58 países. Um novo relatório, que foi apresentado em Praga, durante o “30º Congresso Trienal da Confederação Internacional de Parteiras (ICM)”, analisou 73 países de baixo ou médio desenvolvimento. O Brasil é apontado como um dos cinco países da América Latina com altos índices dessa mortalidade, acompanhado pelo México, Bolívia,

Guatemala e Haiti. Nos 73 países analisados, apenas 42% contam com equipes formadas por enfermeiras, doutores e parteiras. Esses dados refletem um grande desafio: de todos os “Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”, definidos pela ONU em 2000, os que estão mais distantes de serem alcançados relacionam-se à mortandade infantil e à saúde das mães. Para a UNFPA, viabilizar e melhorar os serviços de parteiras ajudaria a reduzir em dois terços a mortandade de mães e bebês.

Um novo relatório, que foi apresentado em Praga, durante o “30º Congresso Trienal da Confederação Internacional de Parteiras (ICM)”, analisou 73 países de baixo ou médio desenvolvimento.

No entanto, a profissão ainda sofre preconceito, não só aqui no Brasil, mas em boa parte do mundo, não sendo considerada legítima nem autônoma. As parteiras não contam com uma especialização própria, por falta de cursos especializados, e 90% delas acabam cursando enfermagem. Mas, em muitas nações, são impedidas de realizar procedimentos para salvar vidas durante o parto ou receitar antibióticos e anticonvulsivos. Alguns países, no entanto, reconhecem a importância das parteiras. É o caso da Etiópia, que se impôs o objetivo de, até 2015, capacitar oito mil novas profissionais, meta que já foi alcançada. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Blog da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal.

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publi-editorial

Repelentes: escolha com carinho o melhor para sua família

O As matérias primas aprovadas pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) usadas em repelentes são o DEET, a Icaridina (picaridina), o IR3535 e o óleo de citronela

verão chegou e, com ele, os mosquitos e p er ni longos, que podem causar desde picadas desagradáveis até transmitir doenças mais sérias, como as que temos acompanhado diariamente nos noticiários da TV. Mas, como nos livrar dessas indesejáveis criaturas? E com segurança? Você sabe a diferença entre inseticida e repelente? Vamos lá: Inseticida1 é qualquer substância química usada para destruir insetos, seja em forma de pó, líquido, aerossol ou borrifado. Geralmente, são utilizados para vaporizar os cômodos da casa. Exemplo são os inseticidas à base de piretroides, mas é necessário cautela em seu uso, pois podem provocar alergias respiratória e cutânea3. Os repelentes2 também são substâncias químicas que, aplicadas sobre a pele, roupas e superfícies desencorajam a aproximação dos insetos, sem entretanto, destruí-los. Existem principalmente na forma de cremes, loções e aerossóis.

O repelente mais antigo O DEET, desenvolvido pelo exército americano durante a II Guerra Mundial, é o repelente mais antigo do mercado, disponível em concentrações e formulações variadas. Sua eficácia e duração variam de acordo com alguns parâmetros

Os repelentes2 também são substâncias químicas que, aplicadas sobre a pele, roupas e superfícies desencorajam a aproximação dos insetos

Os principais repelentes no mercado brasileiro As matérias primas aprovadas pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) usadas em repelentes são o DEET, a Icaridina (picaridina), o IR3535 e o óleo de citronela. Vamos ver o que cada um faz. A citronela não é eficaz como repelente, além de apresentar risco de alergia3. O Centers for Disease Control dos EUA desaconselha seu uso em crianças menores de 3 anos de idade. O DEET, desenvolvido pelo exército americano durante a II Guerra Mundial, é o repelente mais antigo do mercado, disponível em concentrações e formulações variadas. Sua eficácia e duração variam de

acordo com alguns parâmetros, por exemplo, concentração do princípio ativo (concentrações inferiores a 10% duram até 2 horas); espécie de inseto a ser repelida; temperatura ambiente; quantidade de transpiração, exposição à água. A ingestão pode causar náuseas, vômitos e dor abdominal. Irritação ocular é comum após contato com produtos que contenham DEET. Embora toxicidade grave seja pouco comum em vista de sua ampla utilização, já foram descritos efeitos neurológicos, como tonturas e convulsões, sendo crianças as principais vítimas. Não parece ter efeito adverso na

Repelentes que contêm IR3535 podem ser usados por bebês a partir dos 6 meses de idade. Isso porque os cientistas se inspiraram na natureza para desenvolver a molécula do IR3535, que se baseia no aminoácido alanina, normalmente presente em aves, carnes e peixes. O IR3535 é um repelente tópico de amplo espectro, considerado não tóxico para humanos.

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TAPKIDS (repelente IR 3535 - 15%) Produto cosmético: Aut. Func. 2.052203-1. N. Processo ANVISA 25351.469098/2016-08. Referências: 1. REUNA016-16-01-R0 Julho 2016 (dados de arquivo). 2. Relatório técnico IR3535. Acesso em fevereiro de 2017. Disponível em https://www3.epa.gov/pesticides/chem_search/reg_actions/registration/relates_PC-113509_1-Feb-99.pdf. Acesso em 09/2017. 3. Nasci RS et al. CDC - Protection against Mosquitoes, Ticks, & Other Arthropods. Acesso em fevereiro de 2017. Disponível em https://wwwnc.cdc.gov/travel/yellowbook/2016/the-pre-travel-consultation/protectionagainst-mosquitoes-ticks-other-arthropods. Acesso em 09/2017. 4. Insect repelente IR3535®: Use in pregnant and breast-feeding women. Merck KgaA, 2016 (dados de arquivo). 5. IMS Health Ago/2017. * Reaplicar após 3 horas para maior proteção. SAC 0800 11 15 59 - www.uniaoquimica.com.br - dez/2017.


Embora toxicidade grave seja pouco comum em vista de sua ampla utilização, já foram descritos efeitos neurológicos, como tonturas e convulsões, sendo crianças as principais vítimas. Não parece ter efeito adverso na gravidez.

laviana Ferreira, comenta que o ativo lidera o ranking das apresentações mais vendidas do mercado e que parte desse sucesso se dá em função da indicação de uso a partir de 6 meses de idade

gravidez. Picaridina ou Icaridina, um princípio ativo derivado da pimenta, possui duração de efeito maior que o DEET. A toxicidade aguda da picaridina (oral, dérmica e inalatória) é muito baixa, portanto, seu uso é adequado para crianças a partir de 2 anos de idade. A duração de efeito da Icaridina na concentração de 20% (Rejet) é de até 10 horas. Já repelentes que contêm IR3535 podem ser usados por bebês a partir dos 6 meses de idade. Isso porque os cientistas se inspiraram na natureza para desenvolver a molécula do IR3535, que se baseia no aminoácido alanina, normalmente presente em aves, carnes e peixes. O IR3535 é um repelente tópico de amplo espectro, considerado não tóxico para humanos, sendo adequado para crianças, gestantes e mulheres que estão amamentando4. Possui longa duração, por exemplo, na concentração a 15% é efetivo por até 6 horas. O IR3535 também já se mostrou muito efetivo sob o ponto de vista comercial, marcas com preço acessível entre R$16,00 a R$ 25,006 são encontradas em farmácias e supermercados de todo Brasil. A Gerente de Produto da marca TAP Kids (15% de IR3535) da empresa União Química Farmacêutica Nacional, Fla-

viana Ferreira, comenta que o ativo lidera o ranking das apresentações mais vendidas do mercado e que parte desse sucesso se dá em função da indicação de uso a partir de 6 meses de idade, visto que a maioria das marcas são para crianças a partir de 2 anos. 1. Disponível em http://portalcodgdh.min-saude. pt/index.php/Inseticida Acesso em 15 de dezembro de 2017. 2. Disponível em http://www.scjohnson. com/en/mosquitoes/pt/tips/repellent.aspx Acesso em 15 de dezembro de 2017. 3. Anthony Wong. Aspectos clínicos no uso de repelentes. Disponível em http://www.crq4.org.br/sms/files/file/seminario_repelentes_2017_anthony_wong.pdf Acesso em 15 de dezembro de 2017. 4. II Seminário sobre repelentes. Disponível em http:// www.crq4.org.br/sms/files/file/seminario_repelentes_2017_enilce_oetterer.pdf Acesso em 15 de dezembro de 2017. 5. Relatório de ensaio clínico UNA016-16 realizado pela União Química Farmacêutica Nacional, 2016. Dados de arquivo. 6. IMS Health Consumer - PMB Mix Out/2017 7. http://noticias.band.uol.com.br/noticias/100000890097/aedes-aegypti-pode-transmitir-nova-doenca.html. Acesso em 15.12.2017.

A Gerente de Produto da marca TAP Kids (15% de IR3535) da empresa União Química Farmacêutica Nacional, Flaviana Ferreira, comenta que o ativo lidera o ranking das apresentações mais vendidas do mercado e que parte desse sucesso se dá em função da indicação de uso a partir de 6 meses de idade, visto que a maioria das marcas são para crianças a partir de 2 anos.

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Sempre que repelentes são aplicados, é importante que alguns cuidados sejam observados 1 Crianças nunca devem manipular repelentes, que devem ser aplicados por um adulto;

4 Crianças abaixo de 2 meses de idade nunca devem usar qualquer tipo de repelente;

2 Repelentes em spray devem ser aplicados em ambiente ventilado para evitar respirar o produto;

5 Aplicar apenas nas áreas de pele descoberta e sobre as roupas, nunca sobre a pele coberta;

3 Em crianças, use apenas produtos adequados à idade;

6 Nunca aplicar diretamente no rosto – aplique nas mãos e espalhe na face;

Embora os surtos de algumas doenças aparentemente estejam controlados, novos focos parecem ressurgir a cada ano, como o recente caso da Febre Amarela e as novas possíveis doenças transmitida pelo Aedes Egypti (Febre do Mayaro). Diante de cada nova notícia, o que resta são os cuidados redobrados.

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7 Não aplicar sobre a pele lesionada ou irritada; 8 Não aplicar nos lábios, olhos e mucosas; 9 Lavar as mãos após aplicar o repelente. Agora, com certeza escolherá o melhor para proteger sua família e curtir o verão!


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Estrias na gravidez [ saiba como prevenir e tratar ]

O uso de lingeries confortáveis deve ser preferido afim de que se evite a pressão sobre a pele. No caso dos sutiãs, por causa do aumento dos seios no período gestacional

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strias são cicatrizes na pele que tem influência genética e ambiental e ocorrem devido à perda de fibras de colágeno e elastina presentes na camada mais profunda da pele. Seu surgimento está associado a períodos de mudança hormonal e da estrutura corporal, como na puberdade e na gravidez. “Na gestação estas indesejadas lesões aparecem em decorrência do

estiramento da pele consequente ao crescimento uterino e ocorrem mais frequentemente no abdômen, nas nádegas, coxas e seios”, explica a Doutora Isabella Chaves Buainain, médica com formação em dermatologia da Clínica de Especialidades Integrada. Por serem cicatrizes atróficas as estrias são de difícil tratamento e o melhor a se fazer é evitá-las. Para prevenir o aparecimento das estrias devemos ter uma alimentação equilibrada e beber bastante água, além

de fazer uso constante de hidratantes potentes e controlar o aumento excessivo de peso durante a gestação. Evitar a ruptura das fibras da pele, responsáveis pela elasticidade, é a chave para o não surgimento destas lesões cutâneas. O uso de lingeries confortáveis deve ser preferido afim de que se evite a pressão sobre a pele. No caso dos sutiãs, por causa do aumento dos seios no período gestacional, deve-se escolher peças que sejam confortáveis, mas que ofereçam sustentação.

É importante que as futuras mamães consultem um médico dermatologista antes de aplicar hidratantes nos seios. O uso indevido de alguns cosméticos pode interferir no leite materno

Se mesmo com todos os cuidados surgirem as temíveis estrias, as mamães podem procurar auxilio médico para o tratamento no pós-parto. Vale lembrar que as estrias são irreversíveis, mas podem ser amenizadas com o uso de hidratantes. A maioria destes tratamentos requer um intervalo após o parto para serem iniciados e deve-se também levar em conta a amamentação. A maior parte dos tratamentos atua estimulando produção de novas fibras colágenas nas regiões afetadas e o seu principal objetivo é deixar as estrias menos perceptíveis. Fonte - Médica com formação em dermatologia, Dra. Isabella Chaves Buainain, da Clínica de Especialidades Integrada.

+ Por serem cicatrizes atróficas as estrias são de difícil tratamento e o melhor a se fazer é evitá-las. Para prevenir o aparecimento das estrias devemos ter uma alimentação equilibrada e beber bastante água, além de fazer uso constante de hidratantes potentes e controlar o aumento excessivo de peso durante a gestação.

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Como escolher um pediatra “ É natural sentir-se oprimido pela escolha, mas com um pouquinho de paciência você será capaz de encontrar um que você gosta e principalmente possa confiar! ”

E

scolher o pediatra certo para o seu bebê é uma decisão muito importante. Afinal, você irá visitar o consultório médico pelo menos 12 vezes no primeiro ano para consultas de rotina. É natural sentir-se oprimido pela escolha, mas com um pouquinho de paciência você será capaz de encontrar um que você gosta e principalmente possa confiar! Não perca as nossas dicas!

Criança não escolhe hora para passar mal, não é mesmo? Daí a importância de escolhermos um bom pediatra com tanta antecedência. Tomar uma decisão bem antes de o trabalho de parto permite uma escolha informada, bem ponderada.

Quando devo começar a minha busca por um pediatra? Alguns pais sabem qual médico eles querem para seu bebê antes mesmo de a mulher engravidar. Mas muitos iniciam essa procura durante a gravidez e chegam a uma decisão quando já estão sete ou oito meses à espera do bebê. Isso é muito importante, afinal, o pediatra é um profissional que irá nos atender a qualquer hora em que nossos “pequenos” necessitarem de cuidados também, além das consultas rotineiras, de mês a mês. Criança não escolhe hora para passar mal, não é mesmo? Daí a importância de escolhermos um bom pediatra com tanta antecedência. Tomar uma decisão bem antes de o trabalho de parto permite uma escolha informada, bem ponderada. É uma boa ideia para começar a compilar uma lista de candidatos cerca de quatro meses antes de sua data de parto.

Que tipo de profissional que devo procurar? Muitos pais levam seu bebê a um pediatra, que é o médico que se especializa no cuidado das crianças. Em contrapartida, alguns pais preferem um médico de família, um médico especializado em medicina de família que pode tratar toda a família, desde o nascimento até a velhice. Uma vantagem que esses pais apontam é que o médico de família deve ser bem versado em questões de saúde que dizem respeito a toda a sua família (doenças genéticas, por exemplo). Qualquer tipo de médico é bom, desde que você se sinta confortável e confiante sobre o cuidado do seu filho.

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As pessoas procuram coisas diferentes em médicos, e o que é mais importante para você pode não ser na visão de outra pessoa

Onde posso obter indicações de médicos? Você pode perguntar ao seu obstetra, para começar. Hospitais, companhias de seguros e academias médicas também costumam fornecer referências sobre os médicos. Ou ainda, pedir a seus amigos, parentes, vizinhos e colegas de trabalho que compartilham suas filosofias parentais e perspectiva geral sobre a vida. A Associação Brasileira de Pediatria (ABP) oferece referências para os profissionais certificados em seu site. Certificação pela ABP significa que o médico tem diploma de uma escola médica credenciada, completou um programa de residência credenciada e também passou por um teste de pediatria.

Como vou saber se um pediatra recomendado por outra pessoa será adequado para nós? As pessoas procuram coisas diferentes em médicos, e o que é mais importante para você pode não ser na visão de outra pessoa. Então, ao invés de apenas reunir uma lista de nomes, tente fazer algumas perguntas de sondagem de quem faz a recomendação, tais como: Será que o médico parece gostar de trabalhar com crianças? Tem verdadeira vocação? Será que o médico parece saber sobre os mais recentes avanços da medicina? Constantemente participa de congressos, faz especializações,

atualiza-se? Será que o médico é aberto a qualquer tipo de perguntas sobre a saúde da criança? Será que o médico tem tempo para discutir os problemas e ouvir as suas preocupações? Quanto tempo você geralmente tem que esperar para o atendimento?

As respostas que você começar a ter poderão ajudar a diminuir a sua “lista”. E pense também em outras questões, como: Você e o médico têm opiniões semelhantes sobre temas como o aleitamento materno, as imunizações, medicina alternativa, questões de parentalidade e creche? Se não, é o médico aberto para lhe orientar? Preste atenção às coisas intangíveis, como o estilo do médico. Você quer um médico que ofereça opções e permita que você decida qual delas funciona melhor para você e sua criança - ou você estaria mais confortável com alguém que lhe dá um monte de direção? Tome nota da atmosfera geral do consultório. É limpo, acolhedor e convidativo? Quando for escolher a maternidade em que irá ter o bebê, o próprio hospital poderá lhe pedir o nome do seu médico quando você for fazer o check-in, pois muitos hospitais costumam notificar o médico quando o bebê nasce. Alguns médicos visitam os recém-nascidos no hospital (ou enviam um outro médico), e até mesmo acompanham o parto, caso seja credenciado ao hospital. Já outros não irão ver o bebê, até que você o leve para a primeira consulta.

Não hesite em mudar de médico

E lembre-se de, quando escolher um pediatra, procure conversar com ele sobre suas preocupações. Todas as mães passam por isso. E, se não gostar de algo, por mais desconfortável que você possa se sentir, se o problema não pode ser resolvido ou as suas preocupações não são levadas em conta, não hesite em mudar de médico. Você precisa ter um pediatra com quem que você pode contar e se comunicar sempre que se trata da saúde do seu bebê. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Site Bebê 123 (www.bebe123.com.br).

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Asma

veja como a homeopatia também pode tratá-la

É

importante ressaltar que a asma é uma doença que não tem cura, nem pelo tratamento alopático (da medicina convencional) bem com a homeopatia. Asma é definida como doença crônica das vias aéreas, portanto como digo em consulta, tem começo, mas não tem nem meio e nem final. Essa é a definição de doença crônica. A procura por diferentes formas de tratamento se justifica pela gravidade que a doença pode assumir, principalmente na mais tenra idade.

Enfim, as crises são muito diferentes e saber com a maior exatidão como elas são desencadeadas ajuda na escolha do melhor medicamento.

Como a homeopatia trata a asma? A asma é uma doença crônica, e Hahnemann, pai da homeopatia, ao iniciar suas pesquisas, percebeu que algumas doenças, apesar de bem conduzidas e com tratamento correto, sempre retornavam – inclusive alguns relatos dizem que ele mesmo era asmático. Parte de seus estudos foram consagrados a doenças crônicas que deveriam ser tratadas de outra forma. No tratamento homeopático tentamos entender como é a crise de cada paciente. Não existe um medicamento para asma, existem cerca de 200 medicamentos. Como escolher? A decisão é tomada levando em conta os sintomas mais característicos. Para isso, são feitas uma série de per-

guntas como: desde quando você tem asma? Como foi a primeira crise? O que desencadeou? Foi depois de algum adoecimento, após uma virose (comum em lactentes), após uma contrariedade, após uma perda? Quais os horários em que você tem crises: manhã, tarde, noite ou madrugada? A que horas mais ou menos? Que tipo de clima desencadeia as crises: dias de calor, chuva, ao tomar ar frio? Como são as crises? Com tosse, com peito cheio, com vômitos, escuta ao longe o chiado? Enfim, as crises são muito diferentes e saber com a maior exatidão como elas são desencadeadas ajuda na escolha do melhor medicamento.

medicamento homeopático A teoria nos conta que no medicamento homeopático existe uma informação que é enviada até a hipófise acostumando o corpo a uma resposta correta a um estímulo habitual. Por exemplo, o medicamento repetiria várias vezes a mensagem “Não faça crise se o tempo esfriar”, o corpo vai como que aprendendo a responder corretamente a essa situação, não causando mais crises.Com a repetição e manutenção do medicamento homeopático as crises tornam-se mais leves, mais fáceis de lidar mesmo em casa, até seu desaparecimento – que não é uma cura, mas ausência de episódios agudos. Na prática do consultório o que percebo é que as crises são mais esparsas, mais pontuais e com resolução muito mais rápida.

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Observação desde cedo É importante que crianças com histórico de asma na família sejam observadas desde cedo. Isso porque a criança é constituída por metade do DNA da mamãe e a outra metade pelo DNA do pai. Essa soma é imutável, invariável. Então, se o pai ou a mãe ou familiares de linhagem (como avós) tem asma, a criança carrega com ela a capacidade de ter o quadro em algum momento da vida. Amamentação exclusiva até o sexto mês de vida, não consumir alimentos industrializados até os dois anos (biscoitos, sucos de caixinha, chocolate, refrigerantes) e iniciar precocemente o uso de homeopatia auxiliam para que o gene da asma não se manifeste. Falta de ar, chiado no peito e cansaço são sintomas característicos da doença. É importante lembrar que é uma doença depen-

dente de oxigênio, daí a urgência em ser tratada. Quando a crise de asma se inicia, o corpo lança mão de mecanismos de defesa para compensar a falta de ar e auxiliar na respiração, fazendo com que os músculos intercostais, da região do pescoço e do diafragma entrem em alerta. Por isso, em crise “afunda” a região do pescoço e abdômen. Lembrar que isso é um mecanismo de defesa com tempo para agir, esgota e acaba, produzindo sérios quadros de insuficiência respiratória. Seja qual for a forma de tratamento, não aguarde em casa indefinidamente e procure um pronto socorro.

Mas a homeopatia não demora muito para tratar?

Ouve-se muito que o tratamento com homeopatia demora muito e isso depende do que você quer.

Frente a uma crise aguda, é preciso que o medicamento funcione rapidamente para tirar o paciente da crise e isso à homeopatia faz com a escolha do medicamento para crise. O que demora – e não sei precisar quanto tempo – é escolher o melhor medicamento para que o paciente não entre na crise. Isso depende muito da doença, da forma de adoecer, fatores ambientais e psicológicos. O importante é o conforto e segurança do paciente. Pensando em um tratamento que será feito por um longo período, o medicamento homeopático é desprovido de efeitos colaterais e com um resultado muito favorável. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Doutora Isis (www. doutoraisis.com.br).

É importante que crianças com histórico de asma na família sejam observadas desde cedo. Isso porque a criança é constituída por metade do DNA da mamãe e a outra metade pelo DNA do pai. Essa soma é imutável, invariável.

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Esmalte para crianças “ Atitudes e gestos presentes em nosso cotidiano, são imitados e repetidos pelas crianças. Estão cada vez mais precoces e não é de hoje que tentam imitar os adultos...”

cobaltos, níquel, ativos tóxicos e agressivos as unhas como tolueno, formaldeído, DBP, não devem aparecer nas formulações. Além da toxicidade, se queremos um mundo melhor, lembrar-se dos ” Testes em animais”. Não se justifica que com tanta tecnologia, os animais sejam maltratados para que fiquemos mais belas!

Em uma grande lista de esmaltes importados e já em algumas marcas nacionais , vemos um símbolo : 3√ FREE

O DBP é usado como plastificante e aumenta o brilho e flexibilidade, enquanto o tolueno (derivado do benzeno) é o solvente tradicional do esmalte

A

o longo dos anos, o público consumidor, mulheres e também marido e namorados, está mais atento e mais exigente. Atitudes e gestos presentes em nosso cotidiano, são imitados e repetidos pelas crianças. Estão cada vez mais precoces e não é de hoje que tentam imitar os adultos. Os rituais que as mães praticam diariamente: cabelos, maquiagem, unhas, cremes, são acompanhados atentamente por nossos filhos, meninas e meninos também, afinal, cuidado pessoal, não é um privilégio feminino. As meninas acompanham atentamente o ritual das mães e fazem o “programa das meninas “: vão ao cabeleireiro, ao shopping, compras e querem logicamente, imitar. Mas, pode? Muitos pediatras não aprovam o uso de esmaltes tradicionais por conterem em suas fórmulas produtos considerados tóxicos. Pigmentos cancerígenos como

Analise e apoie o site onde você pode conferir as indústrias nacionais que não testam em animais, filiados ao PEA (Projeto Esperança Animal). E avalie, novamente, com atenção ( e espanto) o site americano, onde você confere as indústrias que fazem testes em animais, denunciados pelo PETA (The Foundation to Support Animal Protection ) 22

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01.Sinaliza a ausência de DBP, tolueno

e formaldeído, trinca de ingredientes comumente presente em esmaltes com potencial alergênico.

02. A alergia em geral, ocorre

principalmente à custa do tolueno e do formaldeído. E a rinite? Se passarem as mãos esmaltadas na face , coça, coça o nariz, olhos e etc.

03.O formaldeído tem seu uso controlado

pela ANVISA, pois pode provocar irritação nos olhos e problemas respiratórios. Pode também ser potencialmente cancerígeno. Nos esmaltes aumenta a aderência, o brilho e durabilidade do cosmético.

04.O DBP é usado como plastificante

e aumenta o brilho e flexibilidade, enquanto o tolueno (derivado do benzeno) é o solvente tradicional do esmalte. A retirada desses componentes dos esmaltes aumenta o custo dos mesmos, diminui sua durabilidade nas unhas. É um preço muito pequeno para preservar a saúde das mulheres. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Doutora Isis (www.doutoraisis.com.br).


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Bebês com assimetrias cranianas Por que alguns bebê precisam de cirurgia e outros são tratados com capacetes?

U Por outro lado, a maior parte das assimetrias cranianas em bebês é posicional, ou seja, não apresentam fechamento precoce das suturas cranianas mas ainda assim notase uma evidente assimetria craniana também com características bem definidas.

ma das primeiras preocupações do médico ao se deparar com um paciente de poucos meses de vida com uma assimetria craniana é verificar se há sinais de fechamento precoce das suturas cranianas, delicadas linhas que separam as placas ósseas do crânio do bebê. Essas linhas devem estar abertas nessa fase e uma de suas principais funções é de permitir o rápido crescimento craniano característico dos primeiros meses de vida acompanhando o ritmo de crescimento cerebral. Elas se fecham entre o primeiro e o segundo ano de vida, mas quando se fecham antes da hora (geralmente ainda no período intrauterino) acabam por restringir o crescimento em uma região, provocando uma evidente assimetria, com características geralmente muito bem definidas. Essa condição recebe o nome de cranioestenose ou craniossinostose e seu tratamento é em geral cirúrgico e deve ser realizado por neurocirurgião pediátrico ou cirurgião craniofacial especificamente habilitado para tal procedimento. Feito na hora certa e com os cuidados adequados, cos-

tuma trazer uma excelente correção permitindo um desenvolvimento normal do bebê. Por outro lado, a maior parte das assimetrias cranianas em bebês é posicional, ou seja, não apresentam fechamento precoce das suturas cranianas mas ainda assim nota-se uma evidente alteração no formato craniano com características bem definidas. São causadas pelo excesso de apoio em uma só região da cabeça nos primeiros meses de vida, justamente no período em que a cabeça cresce mais rápido. Assim como nas cranioestenoses, não se trata apenas de uma questão puramente estética, pois a mudança na estrutura óssea do crânio e face acabam por afetar também tudo que está anexo a ela, comprometendo o alinhamento e oclusão dentários, ATM (articulação têmporo-mandibular), órbita, conduto auditivo entre outros. Ao notar uma assimetria craniana na cabeça de seu bebê, os pais devem conversar a respeito com o pediatra e, se ainda assim persistir alguma dúvida, leva -lo para uma consulta com o médico especialista. Numa primeira avaliação, este deverá identificar sinais que o permitam firmar o diagnóstico, diferenciando entre cranioestenose e assimetria posicional.

Exemplos de exames de imagens

Tomografia de crânio de bebê com cranioestenose.

Escaneamento 3D de bebê com plagiocefalia posicional.

Agora confira estes dados Quando houver dúvida, o médico poderá solicitar um exame radiológico como Raio X ou Tomografia Computadorizada com Reconstrução 3D, mas na maioria das vezes isso não é necessário. No escaneamento tridimensional a laser, exame sem radiação ou anestesia feito no próprio ambiente de consultório, é possível obter as medidas precisas da cabeça do bebê, quantificando com precisão o grau de assimetria. Com esses dados em mãos, poderá discutir a melhor forma de tratamento para cada caso, que poderá compreender desde um simples reposicionamento do bebê ao apoiar a cabeça até o uso de uma órtese craniana sob medida. Para qualquer uma das opções os resultados são completamente dependentes da idade de início do tratamento, por isso é muito importante que essa avaliação seja feita entre os 3 e 6 meses de idade.

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Toda aTenção

e cuidado que o seu bebê merece Você notou alguma deformidade na cabecinha do seu bebê e não sabe o que fazer?

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clínica especializada no tratamento de assimetrias cranianas

É verdade que todos nós temos algum grau de assimetria no nosso corpo. A cabeça não é diferente. Nenhum de nós é perfeitamente simétrico. Quando, porém, um lado da cabeça está mais achatado, o lado oposto está proeminente, as orelhas começam a ficar desalinhadas, é hora de verificar se essa assimetria está além do que é considerado normal.

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Nesse momento, é preciso contar com a avaliação de um médico com experiência no assunto para diagnosticar corretamente o problema. Medir com precisão a assimetria, entender em detalhes os fatores geradores da assimetria e traçar uma estratégia precisa de tratamento, mensurando o resultado final é parte fundamental do nosso trabalho. Acompanharemos seu bebê seja qual for o tratamento indicado, desde o reposicionamento até o uso de uma órtese craniana sob medida. A equipe assistencial é treinada especificamente na atenção às assimetrias cranianas posicionais, focada em oferecer aos nossos paciente e às suas famílias o melhor tratamento com tecnologia de ponta.

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Varizes pélvicas

podem ser responsáveis pelas dores abdominais em grávidas

S

entir qualquer tipo de dor é incomodo para pessoas de qualquer idade, porém não descobrir a sua causa é ainda pior. No caso das mulheres, o período da gestação pode causar diversos desconfortos abdominais, mas em alguns casos essas dores podem ser causadas pelas varizes pélvicas. Essa doença é gerada pela dilatação das veias existentes dentro do abdômen, principalmente nas veias situadas no útero, nos ovários e na bexiga. Além de provocar fortes dores e muitos desconfortos, as varizes pélvicas estão muitas vezes associadas aos membros inferiores, como coxas, panturrilha e pés. São muito comuns em mulheres na faixa dos 30 anos. A sua causa pode estar rela-

insuficientes, irão resultar na formação das varizes pélvicas, que são veias dilatadas e dolorosas. Essa dilatação ocorre devido à falha das válvulas e o aumento da pressão venosa. Os sintomas mais comuns para essa doença são dor crônica pélvica, dor abdominal com piora no final do dia, incontinência urinária e aparecimento de varizes na vulva, vagina, glúteos e pernas. O diagnóstico e o tratamento desse tipo de varizes são obtidos por meio de exames como eco-doppler, tomografia abdominal ou pélvica e angiorressonância. A flebografia também pode ser utilizada no tratamento cirúrgico, pois, o acesso para o exame é o mesmo utilizado no procedimento terapêutico.

A presença dessas varizes em grande quantidade pode levar ao surgimento de sintomas que caracterizam uma doença chamada de Síndrome da Congestão Pélvica

Os sintomas mais comuns para essa doença são dor crônica pélvica, dor abdominal com piora no final do dia, incontinência urinária e aparecimento de varizes na vulva, vagina, glúteos e pernas. O diagnóstico e o tratamento desse tipo de varizes são obtidos por meio de exames

cionada à produção do estradiol, hormônio feminino responsável pela dilatação das veias ovarianas e uterinas. “A presença dessas varizes em grande quantidade pode levar ao surgimento de sintomas que caracterizam uma doença chamada de Síndrome da Congestão Pélvica, que dificulta o retorno do fluxo sanguíneo para o coração e causam dores crônicas abdominais”, explica Ary Elwing Angiologista especialista em cirurgia vascular periférica e tratamento a laser. O útero possui uma rede de vasos que se comunicam com o plexo uterino, formando as veias gonadais ou ovarianas, que convergem diretamente para a veia cava inferior, do lado direito, e para a veia renal, do lado esquerdo. Essas veias contêm válvulas que são muito importantes para a drenagem venosa da pelve, quando elas se tornam

Os sintomas podem ser controlados via remédios ou por meio de cirurgia. Os profissionais das áreas de ginecologia e cirurgia vascular devem trabalhar juntos no tratamento das varizes pélvicas, sendo o diagnóstico inicial realizado pela ginecologista, que deve sugerir a possibilidade do tratamento endovascular para as pacientes em que o tratamento medicamentoso não seja suficiente. “O tratamento cirúrgico com a embolização das varizes pélvicas é minimamente invasivo, sendo realizado por meio de uma pequena punção na virilha ou na jugular em pacientes que não respondem ao tratamento clínico. Esse procedimento conta com excelentes resultados técnicos”, orienta o angiologista. FONTE - Ary Elwing (CRM-22.946), Angiologista especialista em cirurgia vascular periférica e tratamento a laser.SITE: www.aryelwing.com.br.

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Pele do bebê { saiba como hidratar diariamente }

A pele é um dos maiores e mais importantes órgãos do corpo humano

Os bebes, por norma, têm a pele mais fina e, por isso mesmo, uma maior tendência para a desidratação

A hidratação diária da pele do bebe A pele é um dos maiores e mais importantes órgãos do corpo humano. Em adultos, por norma, todos têm essa noção, iniciando um conjunto de cuidados que visa promover a saúde e a beleza da pele. No entanto, muitas

pessoas não sabem que esse cuidado de hidratação é fundamental e deve ser iniciado em tenra idade. Nos primórdios da infância, os rituais de hidratação podem fazer toda a diferença. Os bebes, por norma, têm a pele mais fina e, por isso mesmo, uma maior tendência para a desidratação. O recurso a métodos diversos para manter a pele do bebe hidratada e a criação desse hábito de rotina é muito importante para se manter uma pele bonita, macia e, claro, cheia de saúde. É por isso que, hoje, nos conversaremos sobre esta questão, deixando algumas dicas de hidratação que pode usar no seu filho. Acompanhenos para saber como fazer a hidratação diária da pele do seu bebe.

Cremes hidratantes para a pele do bebe Ao contrário do que possa pensar, é muito benéfica a utilização de cremes hidratantes no bebe. Estes cremes que poderá encontrar em espaços de saúde como farmácias são dermatológica e alergicamente testados e servem para hidratar, regular e proteger a pele da criança. Nas farmácias, irá encontrar diversos produtos, adequados às caraterísticas da pele do bebe. Encontrará ainda soluções indicadas para problemáticas mais específicas, como para bebes com pele atópica. No momento de escolher o creme hidratante do bebe, evite os cremes tradicionais para adultos,

Ao contrário do que possa pensar, é muito benéfica a utilização de cremes hidratantes no bebe. Estes cremes que poderá encontrar em espaços de saúde como farmácias são dermatológica e alergicamente testados uma vez que os seus perfumes e aditivos poderão ter uma ação irritante sobre a pele da criança. Evite a água demasiado quente Dar banho ao bebe com a água quente irá promover o ressecamento da pele, uma vez que, quanto mais quente estiver a água, mais retirará a gordura natural da pele. Independentemente da temperatura do banho, no entanto, o momento ideal para aplicar o hidratante será depois

Com o creme hidratante, os pais podem promover a hidratação da pele do bebe, fazendo com que este beba água suficiente. Isto irá contribuir para um menor ressecamento da pele e para o bom funcionamento do restante organismo.

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A aposta no cuidado com a pele do bebe será algo que irá refletir na saúde futura da criança

do mesmo, enquanto a pele se encontra ligeiramente húmida, uma vez que isto ajuda a garantir que a hidratação penetra a pele e cria uma barreira natural que evite a perda da camada de gordura.

A fruta e os legumes são alguns dos elementos que costumam ajudar a conseguir uma pele bonita e bem tratada

Hidratação por dentro e por fora Com o creme hidratante, os pais podem promover a hidratação da pele do bebe, fazendo com que este beba água suficiente. Isto irá contribuir para um menor ressecamento da pele e para o bom funcionamento do restante organismo. O ideal será que a criança beba, no mínimo, 4 copos de água diariamente.

Com o creme hidratante, os pais podem promover a hidratação da pele do bebe, fazendo com que este beba água suficiente.

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Uma aposta na alimentação • Quando a criança passa a alimentar-se, deixando o leite de ser a única forma de se nutrir, é importante que se dê ao bebe alimentos ricos em água. • A fruta e os legumes são alguns dos elementos que costumam ajudar a conseguir uma pele bonita e bem tratada. Estas são algumas dicas que pode seguir para hidratar a pele do bebe. • É ainda necessário recordar que este é um

ritual diário e que precisa de ser realizado ao longo de todo o ano, incluindo quando, no Inverno, o bebe mantém a pele mais escondida. • A aposta no cuidado com a pele do bebe será algo que, sem dúvida, se irá refletir na saúde futura da criança. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: https://www. bebeabordo.pt/5-razoes-usarum-creme-rosto-no-bebe.

Quando a criança passa a alimentar-se, deixando o leite de ser a única forma de se nutrir, é importante que se dê ao bebe alimentos ricos em água.



Crise dos 2 anos de idade “ Comumente, ocorre entre 1 ano e meio (18 meses) e 3 anos(36 meses) de idade, embora não seja raro se estender até os 4 anos de idade. ”

P

eríodo no qual costuma ocorrer a crise dos 2 anos - a adolescência do bebe.Comumente, ocorre entre 1 ano e meio (18 meses) e 3 anos(36 meses) de idade, embora não seja raro se estender até os 4 anos de idade.

Normalmente, a intervenção adequada dos pais é o que garante e promove o uso coerente destas descobertas e recursos adquiridos pela criança e sua aplicação ajustada e equilibrada no meio em que vive.

Como as crianças se comportam nessa fase A principal característica da crise dos dois anos é uma mudança no comportamento da criança com ocorrência de birras, sempre que sua vontade é contrariada, diante de uma situação. Normalmente, este comportamento é observado diante das intervenções dos pais. No entanto, as crises podem ocorrer diante de responsáveis com a qual a criança estabelece um relacionamento de confiança e obediência, sendo que, neste caso, isto possa simplesmente ser um reflexo daquilo que já está acontecendo dentro de casa, com os pais. Um exemplo seria no ambiente escolar, com as professoras. Em outras palavras, aquele “anjinho” que outro dia era um exemplo de criança passa a agir com ataques de gritos, choros, agressividade contra o outro, ou mesmo contra si. Apresenta comportamentos como dizer “não” ao que lhe é pedido, jogar-se no chão e espernear todas as vezes em que sua vontade é contrariada. O desejo de contrariar os pais parece ser uma constante na crise dos dois anos.

Atentar-se para as reais necessidades de rotina da criança. É comum que cada vez mais as crianças sejam introduzidas a uma rotina diária que nem adultos conseguiriam suportar. Dança, atividade física, creche, cursos, enfim, uma agenda ocupada da primeira à última hora do dia.

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Nem toda a crianças passa por esta fase Nem toda criança passa pelo período com este padrão de comportamento, embora todas estejam sujeitas, uma vez que esta crise também se associa ao desenvolvimento normal da criança. É importante sublinhar que, neste mesmo período, algumas mudanças importantes estão ocorrendo, como: um abrupto desenvolvimento cerebral, interferindo em processos intelectuais importantíssimos para a criança. Por consequência, o aumento considerável na competência linguística, na organização do pensamento e capacidade de exploração do mundo trazem, conjuntamente, certa percepção de autonomia e independência para explorar o mundo e tomar decisões ao seu modo, bem como a certeza de que agora ela age e pode interferir no mundo de acordo com sua vontade. Isto, por si, também evidencia um processo de maturação emocional inerente ao período. Normalmente, a intervenção adequada dos pais é o que garante e promove o uso coerente destas descobertas e recursos adquiridos pela criança e sua aplicação ajustada e equilibrada no meio em que vive.

É importante ressaltar que a intervenção dos pais durante essa fase da criança contribuirá mais facilmente para que seja uma passagem tranquila. Ou seja, quanto mais adaptativa for a atuação dos pais, mais rápido se observa a diminuição da ocorrência dessas crises.


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É possível minimizar estes comportamentos Dentre as situações que podem contribuir para minimizar os efeitos desta etapa, diversos estudos sugerem: Atentar-se para as reais necessidades de rotina da criança. É comum que cada vez mais as crianças sejam introduzidas a uma rotina diária que nem adultos conseguiriam suportar. Dança, atividade física, creche, cursos, enfim, uma agenda ocupada da primeira à última hora do dia. Além de produzir uma superestimação e sobrecarga, o próprio convívio social em família pode ser prejudicado, o que facilita o surgimento das crises; Em qualquer sinal de frustração na realização de atividades ao longo do dia, ainda que seja o simples manejo de um brinquedo, é importante que o pai encoraje-o a continuar, com zelo e carinho. Oferecer ajuda, nestes casos, pode ser uma atitude que faz a diferença; Encorajá-lo a realizar tarefas por si só, desde que estejam de acordo com aquilo que é possível que ele mesmo faça, bem como estimular que ele realize escolhas, ainda que as opções sejam ditadas e limitadas pelos pais. Isto pode ser traduzido como incentivo à independência, desde que se realize de forma coerente; Negociar somente o que for passível de negociação. Por exemplo, pode ser adequado ceder ao desejo de se visitar um primo ou os avós em um horário diferente daquele previamente estipulado. No entanto, fazer o caminho de carro até a casa dos avós sem usar a cadeirinha do banco de trás não entra em pauta de negociações.

Encorajá-lo a realizar tarefas por si só, desde que estejam de acordo com aquilo que é possível que ele mesmo faça, bem como estimular que ele realize escolhas 34

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Como os pais ou cuidadores devem agir nos momentos de crise Um ponto importante de se ressaltar é o fato de que a chamada crise dos dois anos faz parte do processo normal de desenvolvimento. Sendo assim, é importante entender que estes atos indicam o desenvolvimento de independência, da capacidade que a criança adquire em expressar seus sentimentos de insatisfação e frustração, bem como a sua preparação para o entendimento de regras e estabelecimento de relações sociais. Com isso, não se quer dizer, também, que se deve deixar que tais comportamentos corram de forma solta. Ao contrário, sabemos que o estabelecimento de limites faz parte do processo educativo e é essencial para o crescimento e sucesso de qualquer ser humano diante das situações que a vida oferece, bem como na formação do caráter, autoestima e bom convívio social. Um ambiente saudável e comprometido na relação pai e filho é o ponto chave para a passagem equilibrada e instrutiva por este período. Durante a crise os pais/ou cuidadores podem seguir algumas recomendações: Mantenham-se calmos, pois, duas pessoas irracionais, definitivamente não vai melhorar a situação; sejam compreensivos, mesmo que não ceda às exigências do seu filho não significa que não possa entender o porque dele estar alterado. Dessa forma, deve-se abaixar à altura da criança e conversar; não reforce o mau comportamento. Por mais que seja difícil suportar os gritos e más-criações, o não reforça mento diminuirá a frequência com que o comportamento ocorre. Da mesma maneira, deve-se reforçar quando ele tiver um bom comportamento; não negocie no calor da crise, nesse momento você pode sentar-se ao lado da criança e esperar até que as coisas se acalmem,

Sinais da crise: Como identificar Os estudos sugerem que a crise tem início quando começam a ser frequentes comportamentos de irritação, mau humor, birras e a presença constante da palavra “não” no vocabulário da criança. Isto faz parte do processo exploratório do ambiente. No entanto, é importante ficar atento às situações rotineiras que a criança vivencia. De fato, o acompanhamento de todos os passos de nossos filhos, cada vez se torna tarefa mais difícil, em função da rotina que os pais se submetem para garantir benefícios e condições melhores de criação e futuro para a família. O que é importante perceber é que a crise dos dois anos reflete um comportamento de exploração do mundo. Todo movimento em direção a esta característica, pode ser bem vinda. Ao contrário, respostas comportamentais dessa natureza associadas a outros aspectos de agressividade externa, comumente vem acompanhadas de sinais, tais quais: falta ou excesso de apetite, alterações no sono, sinais de maltrato no corpo, medo no enfrentamento de situações rotineiras e evitam o convívio e contato social, são opostos a questão central da crise de dois anos.

pode tentar abraçá-la, mesmo que ela não aceite bem o seu afeto, isso demonstra que ela pode esperar compreensão e amor e por fim, não leve muito a sério essas crises. Mesmo que esteja na fila do supermercado e seu filho comece a dar uma birra e todos os olhares se voltarem para você, não se preocupe e tente não supervalorizar a situação. Tudo vai passar!


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Nesse sentido, o aprendizado depende diretamente da preparação adequada e atuação responsável dos cuidadores e professores, a fim de contribuir para o bom andamento do processo

Como a escolinha pode ajudar Uma coisa é certa: se a criança aprende a comportarse de maneira opositiva, sem que haja uma intervenção adequada e assertiva dos pais, dentro do ambiente familiar, o papel da escolar se torna, muitas das vezes, evidentemente limitado. Portanto, em primeiro lugar é essencial se estabelecer uma comunicação confiável e saudável com os pais ou responsáveis pela criança. Em segundo lugar, deve-se pontuar que, em ambiente escolar, as crianças já passam a vivenciar a noção de limites e de certo e errado, inerente ao próprio processo de socialização vivenciada nessa situação. Nesse sentido, os professores exercem o papel de mediadores desse processo. Apesar de haver uma interação diferente no ambiente escolar, uma vez que se prioriza o convívio com outras crianças de mesma idade, a intervenção normalmente se dá como uma espécie de extensão daquilo que deve ser desenvolvido no contexto familiar. Afinal, as regras sociais a serem aprendidas, neste caso, estão postas à prática e atuar conforme as regras do jogo já não é feito com apoio direto dos pais. Nesse sentido, o aprendizado depende diretamente da preparação adequada e atuação responsável dos cuidadores e professores, a fim de contribuir para o bom andamento do processo. Resumidamente, a adoção e adaptação de estratégias semelhantes àquelas que regem as ações dos pais, nesta situação, podem ser valorosas, tais quais o não reforça mento de crises, compreensão, mantê-lo participativo, em vez de isolá-lo do convívio social, evitar confrontos ou barganhas para controlar o comportamento, estabelecer limites, etc.

Como a escolinha deve agir na comunicação com os pais

A comunicação da escola com os pais é extremamente necessária. É a partir desse contato que muitas dificuldades e/ou facilidades da criança são discutidas. Quanto mais participativos forem os pais, melhor é o desenvolvimento do trabalho realizado com a criança. Dessa forma, qualquer percepção que tanto os pais quanto a escolar tenham em relação à criança deve ser considerado em conjunto, buscando sempre o melhor para ela.

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Sugestões e dicas para os pais

Em resumo, o que poderia ser colocado é que os pais devem compreender que apesar dos seus bebês terem mudado de comportamento e que essa mudança nem sempre seja fácil, eles ainda continuam sendo seus bebês. Porém, agora estão se tornando pessoas mais independentes, com opiniões, desejos e comportamentos diferentes. Esse é o momento em que estão descobrindo o mundo por seus próprios sentidos e decisões e nem sempre sabem o que estão fazendo. Na verdade, na maioria das vezes estão perdidos nessas escolhas.

Quando a crise ocorre na época na qual irá frequentar a escolinha Em princípio, ter que frequentar a escolinha ou creche estando nesse período difícil não significa um problema. Estar em contato com outras crianças pode favorecer o processo de socialização. Além disso, a interação social pode ajudar a passar até mais rapidamente por essa fase. É importante observar, caso a inserção da criança no ambiente escolar intensifique as crises e faça os comportamentos piorarem, um plano de intervenção da escola juntamente com a família deve ser traçado, buscando sempre a melhor opção para a criança. Não sendo suficientes, outros profissionais poderão contribuir.

Por isso, é importante que os pais estejam sempre por perto para mostrar-lhes o caminho. É uma fase difícil, mas não será a última que seu filho passará. Ser capaz de compreender seus sentimentos, mesmo que confusos e estar ao seu lado o ajudará a superar essa e qualquer outra dificuldade que possa vir a passar em sua vida. Conteúdo autorizado para reprodução na revista materlife com a fonte retida pelo publicador. Marisa psicóloga (www.marisapsicologa.com. br) - anne tarine tavares chaves veloso psicóloga- crp 06/117148.



Gravidez saudável a l i m e n t o s q u e a u m e n ta m a i m u n i d a d e

A

alimentação é parte fundamental de uma gravidez saudável. Neste período, a necessidade energética da mulher aumenta e as mudanças hormonais provocam uma queda acentuada na imunidade. Com isso, o cuidado com a dieta deve ser redobrado para que a gestante e o bebê recebam todos os nutrientes necessários. E como a ingestão de medicamentos é restrita nessa fase,

“Todos os grupos alimentares (carboidratos, proteínas e gorduras) devem estar adequadamente equilibrados, em todas as refeições. As mulheres que estiverem com um sobrepeso, anterior à gravidez, podem ser acompanhadas por um nutricionista, que irá propor um plano alimentar adequado para que ela ganhe somente o peso necessário para uma gestação saudável”, explicou Giovana,

Segundo a nutricionista, a primeira coisa a se considerar na alimentação da grávida é esquecer qualquer dieta que vise o emagrecimento

uma alimentação equilibrada previne a grávida de doenças e favorece a atuação dos anticorpos, que também serão essenciais no pós-parto, quando o bebê é protegido através da amamentação. Para entender melhor a importância dos alimentos que aumentam a imunidade durante a gestação, conversamos com a nutricionista funcional Giovana Canno.

A importância dos grupos alimentares Segundo a nutricionista, a primeira coisa a se considerar na alimentação da grávida é esquecer qualquer dieta que vise o emagrecimento. “Todos os grupos alimentares (carboidratos, proteínas e gorduras) devem estar adequadamente equilibrados, em todas as refeições. As mulheres que estiverem com um sobrepeso, anterior à gravidez, podem ser acompanhadas por um nutricionista, que irá propor um plano alimentar adequado para que ela ganhe somente o peso necessário para uma gestação saudável”, explicou Giovana, que lembra que a gestante deve priorizar os carboidratos integrais, além das proteínas e gorduras boas. “Esses são os chamados macronutrientes. Não podemos

esquecer dos micronutrientes, como as vitaminas e os minerais. Eles são indispensáveis durante a gravidez, principalmente para a formação do tubo neural do feto”, lembrou Giovana, que enumerou a função de cada grupo alimentar nesta fase tão importante. “Os carboidratos auxiliam diretamente no ganho de peso do bebê. Já as proteínas são os alimentos construtores e tem importante função na construção de todas as células do nosso organismo. A gordura, que é uma palavra tão temida pelas pessoas, tem um papel ainda mais importante: ela ajuda na formação do sistema nervoso do bebê e na produção adequada de todos os hormônios, da mamãe e do feto, durante a gestação”.

A nutricionista lembra que a imunidade é uma construção de diversos hábitos saudáveis, que incluem uma rotina de sono adequada, a prática de atividades físicas e a alimentação. Por isso, um acompanhamento adequado com profissionais ajuda a grávida a manter as defesas do organismo em dia. 38

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Acompanhamento com a nutricionista A nutricionista lembra que a imunidade é uma construção de diversos hábitos saudáveis, que incluem uma rotina de sono adequada, a prática de atividades físicas e a alimentação. Por isso, um acompanhamento adequado com profissionais ajuda a grávida a manter as defesas do organismo em dia. Consultar um nutricionista é um diferencial. “A gestante terá um plano nutricio-

Alimentos que aumentam a imunidade Após entender a função de cada grupo alimentar, chegou a vez de saber quais os alimentos que aumentam a imunidade durante a gestação. Segundo a nutricionista, a grávida deve priorizar o consumo diário de alguns nutrientes específicos, que auxiliam nas defesas do organismo.

As mulheres que estiverem com um sobrepeso, anterior à gravidez, podem ser acompanhadas por um nutricionista, que irá propor um plano alimentar adequado para que ela ganhe somente o peso necessário

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nal individualizado e será orientada sobre os hábitos e alimentos que irão ajudar no desenvolvimento adequado do feto, e também os que podem prejudicá-lo”. Esse conteúdo foi autorizado para reprodução na Revista Materlife (edição de fevereiro de 2018) com a fonte retida pelo publicador. Divulgado inicialmente no Blog Ficar Grávida - www.ficargravida.com.br.

Vegetais verdes escuros

São fontes de minerais como zinco, selênio, magnésio e ácido fólico.

Leguminosas

Feijão, lentilha, grão de bico e ervilhas

Carboidratos

Priorize os integrais e aposte na batata yacon

Água

Ingerir pelo menos 2 litros e meio de água por dia

A nutricionista lembra que a imunidade é uma construção de diversos hábitos saudáveis, que incluem uma rotina de sono adequada, a prática de atividades físicas e a alimentação.

Fibras

Principalmente através do uso de cascas, bagaços e sementes de frutas.

Alimentos ricos em vitamina C

Acerola, limão, laranja e kiwi

Cebola

Possui uma substância chamada quercetina, que aumenta a imunidade.


POMADA

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Na prevenção e tratamento de assaduras das crianças; Cicatrizante e antisséptico; No tratamento da acne, eczemas, manchas, abcessos e impetigo. Combate focos inflamatórios.

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Pele Saudável { com uma boa nutrição }

A fruta e legumes que possuem pigmentação vermelha apresentam altas taxas de antioxidantes

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recurso ao botox ou gastar centenas, por vezes milhares de euros em cremes que fingem desafiar a idade não são as únicas formas de manter a sua pele com um aspecto fresco, vigoroso e saudável. Uma das estratégias mais eficazes para fortalecer a saúde da sua pele é nutrir o corpo através de uma alimentação saudável e equilibrada. As inves-

tigações demonstram que consumir certos tipos de alimentos pode ajudar a prevenir rugas, danos causados pela exposição ao sol e manter a pele hidratada. Na próxima vez que for às compras, faça também uma lista para a sua pele. Laranja, frutos vermelhos e produtos hortícolas A fruta e legumes que possuem pigmentação vermelha apresentam altas taxas de antioxidantes que ajudam a prevenir o enrugar precoce da pele.

As batatas-doces, tomates e o melão, por exemplo, podem ajudar a manter a sua pele firme e brilhante. Acrescente mais frutas e legumes como estes à sua alimentação diária. Em vez de fazer puré de batata ou batatas cozidas com a batata regular, utilize batatasdoces com um pouco de açúcar amarelo e um pouco de manteiga. Quando fizer uma sandes ou salada para o lanche, acrescente umas fatias de tomate, e troque as batatas fritas ou salgados por fatias frescas de melão.

Consumir citrinos numa base diária vai ajudar a manter a sua pele hidratada, o que a longo prazo vai prevenir as rugas. A vitamina C é um antioxidante muito poderoso que pode manter o colagénio na estrutura da sua face e impedir a flacidez

As batatas-doces, tomates e o melão, por exemplo, podem ajudar a manter a sua pele firme e brilhante. Acrescente mais frutas e legumes como estes à sua alimentação diária. Em vez de fazer puré de batata ou batatas cozidas com a batata regular, utilize batatas-doces com um pouco de açúcar amarelo e um pouco de manteiga.

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Chás Os antioxidantes conhecidos com EGCG é uma poderosa substância que pode prevenir o acne, danos causados por exposição solar e inflamações de pele. O EGCG é também conhecido por combater o cancro da pele e outros tumores. Os chás, como o chá verde, chá preto ou chá branco são as melhores formas de ingerir o EGCG, já que bastam entre quatro a seis copos de chá por dia para beneficiar dos efeitos do EGCG na sua pele. Tente substituir gradualmente o café diário por chá.

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Folhas Verdes A vitamina A, um dos nutrientes mais importantes para a saúde da pele, combate o envelhecimento precoce, a formação de escamas e a desidratação. A vitamina A é também essencial para a renovação celular e promove o crescimento de nova pele. Os espinafres e bróculos, por exemplo, são excelentes fontes de vitamina A, sejam frescos, crus, cozidos ou cozinhados a vapor, os legumes de folha verde são excelentes agentes para manter a pele saudável.

Peixe Os ácidos gordos ómega 3 encontrados no peixe, como no salmão, atum, sardinhas ou mesmo no marisco, possuem propriedades anti-inflamatórias que combatem os danos causados pela exposição prolongada ao sol. Apesar de consumir peixe ser uma excelente forma de manter a sua pele radiante e gloriosa, mantenha moderado o consumo de marisco, de modo a não ingerir demasiado mercúrio. Comer peixe duas a três vezes por semana é suficiente, especialmente se a sua dieta já contempla bastantes alimentos saudáveis para a pele. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Alimentação Saudável HOJE (www.alimentacaosaudavel.org).

A vitamina A é também essencial para a renovação celular e promove o crescimento de nova pele.

Chá verde, chá preto ou chá branco são as melhores formas de ingerir o EGCG, já que bastam entre quatro a seis copos de chá por dia para beneficiar dos efeitos do EGCG na sua pele.

Citrinos

Consumir citrinos numa base diária vai ajudar a manter a sua pele hidratada, o que a longo prazo vai prevenir as rugas

A vitamina C é um antioxidante muito poderoso que pode manter o colagénio na estrutura da sua face e impedir a flacidez. Contudo, e porque a vitamina C é solúvel na água, os níveis desta vitamina que podem ser armazenados no seu corpo são reduzidos, o que significa que terá de fortalecer o seu “stock”

natural diariamente. As laranjas são uma das melhores fontes de vitamina C, mas as toranjas, limões e limas são também excelentes escolhas para manter os níveis de vitamina C regulares. O colagénio começa a desaparecer a partir dos 30 anos – comece a armazenar a partir de agora! Misture laranja

ou toranja nas saladas para uma combinação saudável e fresca de Verão. Esprema uns limões, lima ou laranjas e beba revigorantes limonadas ou laranjadas. Esprema um quarto de limão por cima de peixe grelhado ou de frango para um condimento exótico. As opções são variadas, seja criativo.

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Obesidade infantil

O que é preciso para combate e evitar ?

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Os maus hábitos alimentares, com excesso de salgados, refrigerantes e lanches fast-foods, em vez de ingredientes que tragam os nutrientes necessários para a manutenção do peso e da saúde infantil acaba sendo uma das principais causas

obesidade infantil é caracterizada por ser uma condição onde há o excesso de gordura corpórea acumulada em crianças. Esse mal está se tornando um dos grandes problemas de saúde entre as crianças brasileiras. Segundo informações do IBGE, pelo menos uma em cada três crianças está pesando acima do normal para sua idade. A obesidade infantil é considerada pela OMS – Organização Mundial da Saúde – um sério problema de saúde pública às quais todas as nações e cidadãos devem prestar muita atenção e buscar o combate efetivo. Esse peso extra pode trazer graves complicações de saúde no futuro, mesmo que a obesidade infantil seja revertida. Infelizmente essa condição pode provocar diversos efeitos colaterais que se estenderão pela vida adulta da criança, podendo inclusive levá-la a futuros ataques cardíacos e doenças dos mais variados tipos. As principais consequências, na vida adulta, serão hipertensão, colesterol alto e diabetes, entre outras, além das consequências psicológicas agregadas à criança obesa, como depressão e baixa autoestima.

Causas para a obesidade infantil

A infância, sem dúvidas é uma fase pré-determinante na vida humana. Isso se deve ao fato de que nessa época é que são construídos os hábitos e muitos deles se estenderão por toda a vida. As crianças normalmente são expostas a ambientes hostis no que se refere aos hábitos alimentares, sendo seduzidas pelos alimentos ricos em calorias, carboidratos e gorduras nocivos à saúde e favorecedores do acúmulo de gordura, o que posteriormente gera a obesidade infantil. Os maus hábitos alimentares, com excesso de salgados, refrigerantes e lanches fast-foods, em vez de ingredientes que tragam os nutrientes necessários para a manutenção do peso e da saúde infantil acaba sendo uma das principais causas para a obesidade da criança. A obesidade infantil também pode ser provocada por sedentarismo e por fatores genéticos, ou mesmo pela combinação de alguns fatores. Outras causas podem provocar a obesidade infantil, embora mais raras, como alguma condição médica, um problema hormonal ou o uso de medicamentos à base de corticoides.

Investir na reeducação alimentar de toda a família! Os pais são sempre os exemplos mais próximos de seus filhos e não há como negar isso. A melhor forma de prevenir a obesidade infantil é dando exemplo às crianças, afastando do ambiente familiar a presença dos alimentos prejudiciais à saúde.

Segundo informações do IBGE, pelo menos uma em cada três crianças está pesando acima do normal para sua idade. A obesidade infantil é considerada pela OMS – Organização Mundial da Saúde – um sério problema de saúde pública.

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Pra evitar combater a obesidade infantil é preciso Os pais são sempre os exemplos mais próximos de seus filhos e não há como negar isso. A melhor forma de prevenir a obesidade infantil é dando exemplo às crianças, afastando do ambiente familiar a presença dos alimentos prejudiciais à saúde. Dietas equilibradas serão sempre bem-vindas. É claro que a criança poderá comer aquele chocolate ou outro doce, mas, sempre com moderação. Lembre-se que o bom senso e a moderação são sempre os melhores amigos da saúde.

Diagnóstico da obesidade infantil Para que os pais saibam se seu filho está com obesidade infantil é preciso conhecer o seu IMC – Índice de Massa Corporal. Nos adultos, as medidas são bem específicas, estando os índices entre 18,5 e 25 como normais. Acima desse patamar, a pessoa pode ser considerada com sobrepeso, enquanto que, acima de 30, trata-se de caso de obesidade. Para crianças, no entanto, as mesmas faixas não se aplicam, mudando de acordo com a idade.

Cuidando da obesidade Não existe um tratamento com medicamentos que não envolva a mudança nos hábitos da criança. É preciso que os pais entendam que, quanto maior o excesso de peso, maior a gravidade do problema. As crianças podem apresentar diversos fatores diferentes para ter obesidade e, desta forma, apenas o médico poderá indicar o melhor tratamento. Para crianças e adolescentes com obesidade leve, que não tenham risco de desenvolver qualquer tipo de doença, o médico poderá indicar apenas moderação na alimentação e manutenção dos cuidados para não aumentar o peso. Em alguns casos, o simples crescimento poderá fazer com que entre numa faixa normal, sem precisar emagrecer. Crianças que tenham obesidade acentuada, com o risco de desenvolver doenças, o médico irá recomendar a redução do peso, com um emagrecimento lento e gradual, ou seja, uma dieta saudável e equilibrada e a prática de exercícios. O compromisso, nesse caso, é mais responsabilidade dos pais.

Para crianças que tenham obesidade infantil acentuada, com o risco de desenvolver doenças, o médico irá recomendar a redução do peso, com um emagrecimento lento e gradual

Medicamentos para combater a obesidade infantil Casos graves de obesidade, associados a outras condições de saúde, devem seguir tratamentos específicos 1 Na maior parte dos casos, os médicos não recomendam tratamento com medicamentos para crianças e adolescentes, a não ser que a criança obesa seja portadora de alguma doença que exija esse tipo de tratamento, como distúrbios da tireoide ou a presença de altos índices de colesterol.

3 É preciso observar, contudo, que qualquer tipo de cirurgia pode apresentar complicações e ainda existem os efeitos de longo prazo de uma cirurgia para perda de peso durante a fase de crescimento e desenvolvimento, não se podendo prever as consequências de um procedimento mais radical.

2 Alguns casos de obesidade, principalmente em adolescentes, podem solicitar um tratamento mais radical, como a cirurgia bariátrica, que pode ser eficaz nos casos de adolescentes com obesidade mórbida, que não conseguem reduzir o peso através de tratamentos convencionais.

4 Assim, para uma criança ou adolescente com obesidade é necessário o acompanhamento de especialistas, como endocrinologista, pediatra, nutricionista e psicólogo, que poderão traçar melhor o diagnóstico e buscar soluções que efetivamente possam reduzir o peso da criança em questão.

5 Lembre-se que os hábitos são formados durante a infância. Isso significa a grande oportunidade de orientar e direcionar as crianças desde cedo para a prática de exercícios físicos. 6 Assim elas poderão desfrutar dos benefícios ao longo de toda a vida. É preciso pensar no longo prazo quando falamos sobre saúde. Os prazeres imediatos que os hábitos ruins trazem são mínimos se comparados ao bem-estar que uma vida equilibrada pode proporcionar. Conteúdo autorizado para a Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. http://comovivermelhor.info.

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Porque as crianças gritam? Dicas para lidar com a situação Mas por que será que as crianças gritam? Eles apenas estão experimentando o poder da própria voz, e percebem que, principalmente em locais públicos, os gritos conseguem chamar a sua atenção muito mais rápida.

S Você já parou para prestar atenção no efeito de eco que dá quando gritamos em ambientes grandes e fechados?

eu filho parece escolher os locais mais inoportunos para aumentar o tom de voz e chamar a atenção de todos? Embora seja difícil de acreditar, ele não faz isso só para te irritar! Mas por que será que as crianças gritam? Eles apenas estão experimentando o poder da própria voz, e percebem que, principalmente em locais públicos, os gritos conseguem chamar a sua atenção muito mais rápida. A matéria de hoje traz dicas para os pais aprenderem a lidar com os pequenos que adoram gritar.

Entenda o motivo e como agir quando as crianças gritam Você já parou para prestar atenção no efeito de eco que dá quando gritamos em ambientes grandes e fechados? Seu filho com certeza sim! Apesar de usar muito deste artifício para ganhar sua atenção, às vezes, as crianças gritam apenas para se divertir com o eco. Mas não adianta deixar o nervosismo tomar contar e gritar com a criança ainda mais alta. Essa tática será sempre frustrada! Esta atitude apenas ensina aos pequenos que ganha quem grita mais alto e os gritos irão continuar.

Vamos às dicas! Antes de sair de casa…Crianças que gritam usam a voz também para reclamar do que as incomodam. Então, minimize a situação antes mesmo de sair de casa: certifique-se que a criança esteja alimentada, sem sono e se já foi ao banheiro. Com as crianças que ainda usam fraldas, cheque se ela está seca e limpa.

Mas se você estiver em um supermercado, por exemplo, ignore os olhares tortos ao redor e não dê o braço a torcer para qualquer escândalo. Crianças gritam, é fato! Não adianta fazer tudo o que elas querem ou dar tudo o que pedem só para satisfazer as pessoas ao redor

Não critique a criança Muitas vezes, as crianças gritam porque estão simplesmente felizes! Aumentar o tom de voz pode ser apenas uma empolgação natural do pequeno. Nunca critique ou brigue com ele nestes casos. Abaixese e fique na direção dos olhos da criança, olhe em seus olhos e explique, em um tom baixo e tranquilo, que ele aumentou muito o tom de voz e precisa falar mais baixo. Acredite: eles entendem! Se você gritar, estará apenas magoando e intimidando a criança, que não entende o porque não pode expressar sua felicidade. Ao invés disso, tente uma conversa franca, assim estará ensinando o pequeno a se comportar e elevando sua auto estima. Você vai se impressionar!

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Mantenha-o ocupado Brinque com seu filho

Invente brincadeiras que façam o pequeno entender que gritar é apenas uma brincadeira saudável, e não uma forma de chamar a atenção. Imitar sons de animais é uma ótima forma do seu filho elevar o tom de voz e se divertir. Perceba que um leão grita muito mais alto que um gatinho, por exemplo. Use estes artifícios e você conseguirá controlar os impulsos do pequeno sem aborrecimentos e estresse.

Preste atenção aos seus sentimentos E quando não estiver mais colaborando, perceba o motivo da irritação e da frustração, converse com o pequeno e explique que você entende o que ele está sentindo, e que logo vocês vão poder ir embora. Com esta atitude, a criança vai saber que você não a está ignorando e vai aprendendo a expressar seus sentimentos com palavras, ao invés de gritos. Se você perceber que ele está incomodado com o local em si, por estar cheio e barulhento, tente mudar o horário das compras ou ir a mercados menores, por exemplo. Você pode ir acostumando ele, aos poucos, com lugares mais cheios. Porém, se os gritos forem porque ele quer algo que deve, seja firme. Se você ceder por conta dos gritos, ele vai aprender que essa é uma forma de ganhar tudo o que quer.

Ignore os olhares ao redor Se você estiver em um local mais silencioso, como uma igreja, saia do ambiente e converse com a criança. Espere até que se acalme e então retorne ao seu lugar. Mas se você estiver em um supermercado, por exemplo, ignore os olhares tortos ao redor e não dê o braço a torcer para qualquer escândalo. Crianças gritam, é fato! Não adianta fazer tudo o que elas querem ou dar tudo o que pedem só para satisfazer as pessoas ao redor. Sempre converse com o pequeno e tente resolver da forma mais calma e tranquila. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Blog Ficar Grávida - www.ficargravida.com.br.

Se você perceber que ele está incomodado com o local em si, por estar cheio e barulhento, tente mudar o horário das compras ou ir a mercados menores

A escolha do local é essencial Sempre que possível, vá a locais barulhentos! Um restaurante mais intimista e silencioso pode ser exigir demais de uma criança ativa e cheia de energia. Será muito mais fácil lidar com os gritos em locais com outras famílias que estão passando pela mesma fase que você.

Veja como você pode tornar as tarefas do dia um pouco mais divertidas para o seu pequeno aproveitar: Leve sempre na bolsa alguns brinquedos que ele goste, assim ele pode se distrair quando estiver entediado; Para os passeios mais longos, como ir ao banco ou fazer tarefas mais demoradas, leve sempre alguns lanchinhos saudáveis na bolsa, assim você evita os gritos por conta da irritação de fome; Converse com ele. Se vocês estão fazendo compras no mercado, por exemplo, converse sobre assuntos de interesse do pequeno. Se ele for um bebê ainda, você pode estimular a fala explicando o que está fazendo, onde está indo, e ele vai ficar quietinho e até balbuciar! E caso seu filho já souber falar, aproveite este momento para falar sobre o dia da criança, como foi o dia na escola e o que ele mais gostou de fazer são ótimas formas de começar um gostoso e produtivo bate papo. Durante as compras, você pode ganhar até um ajudante. Peça para ele pegar os produtos ou guardá-los no carrinho. Ele vai sentir que é útil e vai adorar ficar andando de um lado para o outro.

Lembre-se! Não espere que a criança comece a gritar para oferecer lanchinhos ou brinquedos, é importante ficar atento aos horários, ou ele irá associar os gritos ao ato de ganhar algo.

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A vitamina B6 (mais conhecida como ácido) é também de extrema importância durante a gestação, uma vez que ajuda à formação

Alimentação

Grávida vegetariana Confira Veja qual é a melhor alimentação para a o momento da gestante

A gravidez é a época na qual a alimentação saudável e consciente mais irão surtir efeitos, ajudando o bebe a nascer saudável e promovendo, mesmo, a sua saúde na infância e pela vida adulta.

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omo temos visto, a nutrição da futura mamãe é fundamental, não só para a sua saúde e bem-estar, mas também para o correto desenvolvimento do feto. A gravidez é a época na qual a alimentação saudável e consciente mais irão surtir efeitos, ajudando o bebe a nascer saudável e promovendo, mesmo, a sua saúde na infância e pela vida adulta. Os efeitos provocados no seu filho pelos ingredientes que compõem o seu prato são muito mais do que pode imaginar e fazer as escolhas mais acertadas será uma ajuda fundamental. Claro que, se em alguns casos, isto significa apenas pôr de lado escolhas menos saudáveis durante alguns meses, noutros significa a inclusão de novos nutrientes e de alimentos que, anteriormente, talvez não fizessem parte da sua rotina alimentar. Perante a importância de uma nutrição completa, as grávidas vegetarianas deparam-se com um dilema: de que forma podem garantir que o seu bebe terá acesso a todos os nutrientes de que necessita, sem que tenham que trair o seu estilo de vida (ou mesmo as suas crenças). A boa notícia é que, de fato, uma alimentação vegetariana pode ser muito adequada à gestação, sendo apenas necessária uma atenção duplicada quanto ao regime alimentar. Hoje, iremos ajudar a grávida vegetariana a conhecer todos os


São muitos os nutrientes que devem integrar o prato da grávida vegetariana, devendo esta garantir uma alimentação variada. A saúde da gestante, bem como o seu conforto e bem-estar são algumas das valiosas de uma alimentação rica e saudável. O principal benefício desta, no entanto, é um bebe desenvolvido e saudável.

nutrientes que devem fazer parte da sua rotina alimentar, para garantir que, mesmo sem a carne e o peixe, o bebe pode nascer saudável e feliz. Acompanhe-nos para conhecer melhor os nutrientes que devem integrar a alimentação da grávida vegetariana. 1. A grávida vegetariana Contrariamente ao que muitas vezes se dizem uma grávida vegetariana não está pondo risco a vida do seu filho, a menos que, obviamente, as suas escolhas alimentares sejam muito pouco variadas e nutritivas. Atualmente, as opções vegetarianas vão muito além das folhas de alface. E, no seu conjunto, frutas, legumes, cereais e outros fazem com que a alimentação vegetariana seja, por norma, rica em fibras, vitaminas e

minerais essenciais, sendo ainda farta em gorduras. Se tivermos em mente as hipóteses alargadas deste gênero de alimentação, veremos que este não só pode ser adequado às necessidades da gestante, como em alguns casos será melhor, evitando alguns dos problemas mais comuns na gravidez, como a prisão de ventre, a hipertensão arterial ou o aumento excessivo de peso. Claro que, para manter a sua rotina alimentar, as necessidades energéticas desta fase da vida da mulher devem ser respeitadas (aumentando cerca de 300 Kcal relativamente às que existiam antes da gravidez). Assim, a mamãe devera garantir que faz diversas refeições ao longo do dia, integrando nestas os principais nutrientes. 2. Os nutrientes necessários numa gravidez vegetariana São muitos os nutrientes que devem integrar o prato da grávida vegetariana, devendo esta garantir uma alimentação variada. A saúde da gestante, bem como o seu conforto e bem-estar são algumas das valiosas de uma alimentação rica e saudável. O principal benefício desta, no entanto, é um bebe desenvolvido e saudável. Assim, recomendamos que na alimentação de uma mulher vegetariana façam parte, durante a gravidez, os seguintes componentes:

2.1. Ômega 3 O ômega 3 é um ácido gordo polissaturado que as mamães vegetarianas poderão encontrar, por exemplo, nas sementes e no óleo de linhaça ou nos frutos secos. Este é extremamente importante para o desenvolvimento cerebral do bebe. Em alguns casos, sob aconselhamento médico, as grávidas vegetarianas poderão tomar um suplemento de ômega 3 vegan. 2.2. Ferro O ferro é importantíssimo durante a gestação, evitando situações como anemias na grávida. Este nutriente pode ser encontrado em vegetais verdes, como os espinafres e os brócolis, no tofu, no grãode-bico e no feijão vermelho. O consumo de alimentos ricos em vitamina C (como citrinos ou morangos) poderá ainda ser uma ajuda na fixação do ferro no organismo da grávida vegetariana. 2.3. Vitaminas São muitas as vitaminas necessárias durante a gestação. Além da vitamina C que, como vimos, ajuda a fixar o ferro (e também o cálcio) e tem uma ação antioxidante e revitalizante; existem outras vitaminas que a grávida deve garantir que chegam ao seu prato.

Contrariamente ao que muitas vezes se dizem uma grávida vegetariana não está pondo risco a vida do seu filho, a menos que, obviamente, as suas escolhas alimentares sejam muito pouco variadas e nutritivas.

A vitamina B6 (mais conhecida como ácido fólico) é também de extrema importância durante a gestação, uma vez que ajuda à formação do tubo neural do bebe e evita algumas complicações no momento do parto e na saúde futura da criança.

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A vitamina D, por exemplo, torna-se essencial para a fixação do cálcio. A gestante conseguirá garantir a produção desta no seu organismo através da exposição solar. Na alimentação, poderá tentar integrar também leite de soja, cremes vegetais ou cereais enriquecidos. A vitamina B6 (mais conhecida como ácido fólico) é também de extrema importância durante a gestação, uma vez que ajuda à formação do tubo neural do bebe e evita algumas complicações no momento do parto e na saúde futura da criança. Esta vitamina faz, por norma, parte da alimentação das vegetarianas, uma vez que está altamente presente em frutas e vegetais. A vitamina B12, que pode ser adquirida através do consumo de lacticínios e ovos, será também necessária para evitar problemas diversos, entre os quais o parto prematuro. Se a gestante for vegan, deverá falar com o médico para perceber se pode tomar um suplemento desta vitamina. Recomendase, por isso, que a gestante vegetariana integre as algas na sua alimentação ou fale com o seu médico sobre a possibilidade de tomar um suplemento

2.6. Proteínas Este é, por norma, o nutriente mais falado quando se fala em vegetarianismo. Muito presentes na carne, as proteínas são, de fato essenciais na alimentação da grávida. No entanto, como deverá saber, a carne não é a única forma de aceder a este nutriente. A mamãe vegetariana encontrará proteínas nos ovos, nos frutos secos, no tofu, nos cogumelos, no leite de soja e em vários grãos.

2.4. Iodo O iodo é o nutriente que garante o correto funcionamento do sistema nervoso e na tireoide, sendo essencial para garantir a saúde da mamãe e do bebe. Recomenda-se, por isso, que a gestante vegetariana integre as algas na sua alimentação ou fale com o seu médico sobre a possibilidade de tomar um suplemento. 2.5. Zinco Falamos de alimentos como frutos secos, ervilhas, aveia e trigo. Estas são algumas das possibilidades que a grávida vegetariana encontrará para garantir que integra na sua alimentação este nutriente essencial, que ajudará na regulação hormonal da gestante, ao mesmo tempo que evita anomalias congênitas no bebe e promove a formação dos ossos, cabelo e dentes.

Cálcio Não será necessária uma maior ingestão de cálcio na gravidez mas, sem dúvida, a garantia de que este nutriente integra a alimentação da grávida vegetariana é fundamental. As mamães vegetarianas poderão apostar no leite e nos seus derivados; já as gestantes vegan poderão introduzir o cálcio no seu organismo através do leite de soja enriquecido, do tofu, dos frutos secos, dos brócolis, da manteiga de amendoim ou do pão integral.

Vegetariana & Saudável Como podemos ver, nada há que negue a uma grávida vegetariana (ou mesmo vegan) a oportunidade de viver uma gestação perfeitamente saudável, sem quaisquer riscos para si ou para o bebe. A nutrição deste tipo de gestante deve ser cuidada e o médico deve ter um papel determinante na decisão da inclusão ou não inclusão de suplementos alimentares durante esta fase.Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: https://www.bebeabordo.pt/5-razoes-usar-um-creme-rosto-no-bebe.

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Síndrome de Down: o que é a síndrome de down? “ Na relação de 1 para cada 700 nascimentos, levando-se em conta toda a população brasileira. Ou seja, segundo esta conta, cerca de 270 mil pessoas no Brasil teriam síndrome de Down.”

N

ão existe ainda no país uma estatística específica sobre o número de brasileiros com Síndrome de Down. Uma estimativa pode ser levantada com base na relação de 1 para cada 700 nascimentos, levando-se em conta toda a população brasileira. Ou seja, segundo esta conta, cerca de 270 mil pessoas no Brasil teriam síndrome de Down.

O que é a Síndrome de Down? A síndrome de Down é causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo. Isso ocorre na hora da concepção de uma criança. As pessoas com Down, ou trissomia do cromossomo 21, têm 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maior parte da população. As crianças, os jovens e os adultos com Down podem ter algumas características semelhantes e estar sujeitos a

uma maior incidência de doenças. No entanto, apresentam personalidades e características diferentes e únicas. É importante esclarecer que o comportamento dos pais não causa a síndrome de Down. Não há nada que eles poderiam ter feito de diferente para evitá-la. Não é culpa de ninguém. Além disso, a síndrome de Down não é uma doença. É uma condição da pessoa associada a algumas questões para as quais os pais devem estar atentos desde o nascimento.

As pessoas com Down, ou trissomia do cromossomo 21, têm 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maior parte da população.

É importante esclarecer que o comportamento dos pais não causa a síndrome de Down. Não há nada que eles poderiam ter feito de diferente para evitá-la. Não é culpa de ninguém. Além disso, a síndrome de Down não é uma doença.

Vida autônoma

As pessoas com síndrome de Down têm muito mais em comum com o resto da população do que diferenças. Se você é pai ou mãe de uma pessoa com síndrome de Down, o mais importante é descobrir que seu filho pode alcançar um bom desenvolvimento de suas capacidades pessoais e avançará com crescentes níveis de realização e autonomia. Ele é capaz de sentir, amar, aprender, se divertir e trabalhar. Poderá ler e escrever deverá ir à escola como qualquer outra criança e levar uma vida autônoma. Em resumo, ele poderá ocupar um lugar próprio e digno na sociedade. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Os Fraldinhas (www.osfraldinhas.com.br).

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Relação com os avós com a chegada do bebê

Podemos escolher dois grandes caminhos. O primeiro deles e o mais fácil, de reclamação do que nosso pais e sogro e sogra vêm fazendo com relação ao nosso filho

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recisamos refletir sobre a relação com os avós com a chegada do bebê na dinâmica dos cuidados com o recém-nascido. Tema de muita relevância nos cuidados com o bebê é a intromissão de pessoas próximas afirmando o que se deve ou não fazer em determinadas situações. Os avós têm papel importantíssimo nessa teia e também nesse desconforto. muitas vezes, sentimos que eles poderiam ajudar mais. outras vezes, temos dificuldade em deixar claro o seu importante papel na vida da nova família que se formou. Por isso refletimos sobre porque acontece essa relação forte com os avós, observando os benefícios deles em nossa vida sabendo de forma devemos permitir esse envolvimento e de como de colocar.

Quanto nos colocar nessa relação com os avós com a chegada do bebê? Podemos escolher dois grandes caminhos. O primeiro deles e o mais fácil, de reclamação do que nosso pais e sogro e sogra vêm fazendo com relação ao nosso filho. de desconforto sem diálogos ou cortes importantes não permitindo a relação com os avós com a chegada do bebê. O outro caminho – que é nossa proposta aqui- é o que envolve mais de nós, pois faz com que busquemos caminhos diferentes dos que somente a reclamação. Faz com que busquemos saídas inteligentes e criativas para situações que nos incomodam. mostremos nosso limite e façamos os cortes necessários, honrando essa grande teia.

É sempre o que os pais dele podem oferecer, com seus error e acertos. claramente, estamos trazendo nesse artigo situações referentes à pais e à mães que querem viver com os filhos, que se desafiam nessa escolha, que desejam aprender e estar diariamente com seus bebês. Tristemente, encontramos inúmeras situações que saem desse caminho, como agressões, violências e abandono.

Para tanto, é necessário que encontremos formas de nos comunicar com os avós na medida que não se sintam deslocados dessa relação, mas que entendam que o jogo da vez é o dessa família que acabou de se formar.

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Qual a melhor maneira de cuidar e porque acontece essa relação forte com os avós ? É sempre o que os pais dele podem oferecer, com seus error e acertos. claramente, estamos trazendo nesse artigo situações referentes à pais e à mães que querem viver com os filhos, que se desafiam nessa escolha, que desejam aprender e estar diariamente com seus bebês. Tristemente, encontramos inúmeras situações que saem desse caminho, como agressões, violências e abandono. É extremamente comum que logo após a chegada do bebê que os avós sintam bastante euforia e desejo de ajudar a mãe e o recém nascido. muitas vezes essa ajuda vem a respeito do que foi vivido lá atrás.

É sempre o que os pais dele podem oferecer, com seus error e acertos. claramente, estamos trazendo nesse artigo situações referentes à pais e à mães que querem viver com os filhos, que se desafiam nessa escolha

do que os avós acreditam que seja o melhor cuidado para o neto. Como observar os benefícios dessa relação dos avós bebê? Devemos olhar para nossos pais e os pais dos parceiros com gratidão. honrando o que foi vivido com os erros e acertos do passado nos ajudando a sermos quem somos hoje. É muito

importante que coloquemos um limite saudável nessa relação com os avós com a chegada do bebê na qual a ajuda será bem-vinda, mas precisamos deixar espaço para que nossos erros e acertos possam ocorrer. Para tanto, é necessário que encontremos formas de nos comunicar com os avós na medida que não se sintam deslocados dessa relação, mas que entendam que o jogo da vez é o dessa família que acabou de se formar.

Tristemente, encontramos inúmeras situações que saem desse caminho, como agressões, violências e abandono.

quem deve permitir essa relação com os avós com a chegada do bebê e de que forma?

É necessário que essa mãe banque suas próprias escolhas e se coloque para quem quer que seja. se conseguir fazer isso com amorosidade, as respostas são sempre muito positivas. O parceiro, por sua vez pode fazer os cortes e os convites para as entradas quando observar também do que essa mulher necessita.

* Muitas vezes, hoje em dia eles têm mais tempo pra se dedicar aos netos e rever situações do passado que podem ser curadas nessa nova relação.

Para quem os conselhos são benéficos? com que frequência devemos emiti-los nessa relação? Quando a emocionalidade da mulher é sólida e apoiada em afetos firmes, os conselhos são inofensivos. Mas podem ser muito destrutivos quando se trata de mulheres que se encontram frágeis e que não estão com uma rede de apoio forte. (laura gutman, a maternidade e o encontro com a própria sombra)2012. Quando este casal consegue encontrar um caminho da comunicação entre essa relação com os avós com a chegada do bebê, a beleza aparece pois esses avós podem exercer o papel que muitas vezes

não conseguiram desempenhar com seus próprios filhos por falta de tempo ou imaturidade. Muitas vezes, hoje em dia eles têm mais tempo pra se dedicar aos netos e rever situações do passado que podem ser curadas nessa nova relação. Podem se reconectar com os erros do passados e com as alegrias dos acertos mas deixando espaço que esses pais possam trilhar o próprio caminho. Isso só será possível se este casal informe e se coloque para os avós. Conteúdo autorizado para reprodução na revista materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado por: mariana de carvalho pereira, psicóloga - crp 100732/06.

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Quando a criança começa a aprender? Alguns bebês, quando nascem, conseguem identificar a música de um disco específico ou de um filme de TV que a mãe possa ter escutado com frequência durante a gravidez.

Cuidar da Primeira Infância significa preservar a saúde física e emocional da gestante para que ela possa influenciar positivamente o feto e este vir ao mundo como um bebê sadio em todos os aspectos.

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sta pergunta foi feita por uma escritora e jornalista em um grande evento internacional. Ela pesquisou as respostas e as contou para a plateia. Nós as compartilharemos com você, profissionais da Primeira Infância. Tudo para reforçar a essencial importância de se cuidar da gestante para que o bebê possa desenvolver-se sadiamente, já no útero. Annie Murphy Paul é escritora, jornalista e mãe. Ela foi uma das palestrantes de um evento internacional que abre espaço para as pessoas compartilharem experiências e descobertas, o TED (Technology, Entertainment, Design). Ela iniciou a explanação fazendo perguntas como:

+ | O bebê, dentro da barriga, já está obtendo e armazenando informações sobre o que vai encontrar depois de nascer. Ele ouve sons e começa a distinguir a voz da mãe e de outros ruídos.

Emoções, estresse, algumas sensações também são passadas de mãe pra filho e podem influenciar o bemestar e a personalidade de criança, após o nascimento.O bebê ajusta o seu metabolismo e alguns processos biológicos, ainda no útero, com base nesses estímulos maternos, para enfrentar o mundo que o espera.

Quando começamos a aprender? Na escola? As respostas focavam na fase pósnascimento. Annie aprofundou-se no tema estudando pesquisas já existentes e monitotando a própria experiência, durante a gravidez. Toda essa análise ela reuniu no livro “Origins”. O que a escritora concluiu é que o bebê, dentro da barriga, já está obtendo e armazenando informações sobre o que vai encontrar depois de nascer. Ele ouve sons e começa a distinguir a voz da mãe e de outros ruídos do am-

biente onde ela vive. Alguns bebês, quando nascem, conseguem identificar a música de um disco específico ou de um filme de TV que a mãe possa ter escutado com frequência durante a gravidez. Também são capazes de aprender características da língua da mãe, chorando com “sotaque”. A escritora exemplificou essa informação dizendo que crianças francesas terminam o choro com notas mais agudas, da mesma forma que acontece na fala. O bebê também identifica cheiros e

sabores com base no que “sente” no útero, por meio da mãe. Pesquisas indicam que ele tem preferência pelos alimentos que a mãe ingeriu com mais frequência na gestação. Emoções, estresse, algumas sensações também são passadas de mãe pra filho e podem influenciar o bem -estar e a personalidade de criança, após o nascimento. O bebê ajusta o seu metabolismo e alguns processos biológicos, ainda no útero, com base nesses estímulos maternos, para enfrentar o mundo que o espera.

O bebê ajusta o seu metabolismo e alguns processos biológicos, ainda no útero, com base nesses estímulos maternos, para enfrentar o mundo que o espera

Algumas escolhas podem influenciar na vida da criança Em resumo, o recado de Annie Murphy é de que o aprendizado da criança está acontecendo desde a barriga da mãe. Algumas escolhas podem influenciar certos caminhos na vida da criança. Por isso que cuidar da Primeira Infância significa preservar a saúde física e emocional da gestante para que ela possa influenciar positivamente o feto e este vir ao mundo como um bebê sadio em todos os aspectos. Um trabalho e tanto para você, que atua pelo bom desenvolvimento infantil. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Blog da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal.

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castigos físicos saiba como educar seu filho sem usar da força física

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ducar crianças sem recorrer ao castigo físico é o melhor caminho para obter bons resultados na educação. Com uma lista de dicas, a rede “Não Bata, Eduque” pretende colaborar para ajudar a resolver essas questões. A Não Bata Eduque também explica porque incluir as crianças no processo educativo é fundamental para um pleno desenvolvimento delas. Veja algumas dicas:

Como adultos não queremos ser tratados assim quando cometemos um erro. Então não devemos agir assim com nossos filhos. Devemos tratá-los da maneira respeitosa como esperamos ser tratados

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Se acalme Respire fundo antes de chamar a atenção de seu filho ou filha. Evite discutir os problemas enquanto estiver com raiva, porque nesses momentos podemos dizer coisas inadequadas para a aprendizagem das crianças, que podem magoá-las tanto quanto nos magoariam se fossem dirigidas a nós. Sempre tente conversar com as crianças, mantendo abertos os canais de comunicação. Entender porque algo está acontecendo ao conversar com a criança é o primeiro passo para encontrarem a solução juntos.

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Seja o exemplo É preciso que você mantenha um comportamento que possa ser seguido pela criança. Por exemplo, beber suco diretamente da garrafa irá ensiná -lo que esse é um comportamento adequado. Assim como falar mal das pessoas depois de encontrá-las. Seu filho aprenderá muito mais com o seu exemplo do que com o que você diz a ele sobre o que é certo ou errado.Isso vale também para os pequenos atos de higiene do cotidiano: escovar os dentes, lavar as mãos antes de comer, etc. É mais fácil para a criança criar e manter essa rotina se você também a realiza.


Jamais recorra a tapas, insultos ou palavrões Como adultos não queremos ser tratados assim quando cometemos um erro. Então não devemos agir assim com nossos filhos. Devemos tratá-los da maneira respeitosa como esperamos ser tratados por nossos colegas, amigos ou pessoas da família, quando nos equivocamos. Precisamos compreender que as crianças são seres humanos como nós adultos. Não deixe que a raiva ou o stress acumulado por outras razões se manifestem nas discussões com seus filhos Seja justo e não espere que as crianças se responsabilizem por coisas que não lhes dizem respeito. Converse sentado, somente com os en-

Explique o motivo de suas decisões e ajude as crianças a entendê-las e cumpri-las. As regras precisam ser claras e coerentes para que as crianças possam assimilá-las.

Como adultos não queremos ser tratados assim quando cometemos um erro. Então não devemos agir assim com nossos filhos. Devemos tratá-los da maneira respeitosa como esperamos ser tratados por nossos colegas, amigos ou pessoas da família, quando nos equivocamos.

volvidos na discussão Isso contribui para uma melhor comunicação. Mantenha a calma e um tom de voz baixo, segure as mãos enquanto conversam. O contato físico afetuoso ajuda a gerar maior confiança entre pais e filhos e acalma as crianças.

junto com eles, comprometendo-os com os resultados esperados. Se o acordo funcionar, dê parabéns. Se não funcionar, avaliem junto o que aconteceu para melhorarem da próxima vez. A conversa é fundamental.

Considere as opiniões e ideias dos seus filhos Muitas vezes as explicações sobre o ocorrido não são nem escutadas pelos pais. É importante ouvir o que as crianças têm a dizer. Tome decisões

Valorize e elogie as atitudes positivas Ela colocou a roupa suja no cesto de roupas, fez um desenho para você, amarrou o calçado sozinha ou colocou no lugar algo que você pediu? Elogie. Todas essas pequenas

O contato físico afetuoso ajuda a gerar maior confiança entre pais e filhos e acalma as crianças.

+ | Muitas vezes as explicações sobre o ocorrido não são nem escutadas pelos pais. É importante ouvir o que as crianças têm a dizer. 57


Se precisar fazer compras, e terá que levar seu filho pequeno, você pode deixá-lo ajudar nas compras, conversando com ele sobre o que está comprando.

coisas são frutos de um esforço da criança, e o elogio é um estímulo. Busquem expressar de forma clara quais são os comportamentos que não gosta e te aborrecem Explique o motivo de suas decisões e ajude as crianças a entendê-las e cumpri-las. As regras precisam ser claras e coerentes para que as crianças possam assimilá-las.

Existem vários mitos em relação aos cuidados com filhos, e muitos ainda desconhecem a Lei Menino Bernardo, que proíbe castigos físicos e humilhantes

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“Prevenir é melhor do que remediar, sempre” Criar espaços de diálogo com as crianças desde pequenos colabora para que dúvidas e problemas sejam solucionados antes dos conflitos. Integrá-las nas atividades do dia a dia evita que tentem chamar a atenção de outras formas. Se precisar fazer compras, e terá que levar seu filho pequeno, você

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pode deixá-lo ajudar nas compras, conversando com ele sobre o que está comprando. Peça para ele falar o que acha de um determinado produto. Se for uma criança mais velha, ela pode ter maior mobilidade e ir pegar outros produtos enquanto você está em outro setor do supermercado.

Peça desculpas, todos nós erramos Caso tenha errado e se arrependido, peça desculpas às crianças. Elas aprendem mais com os exemplos que vivenciam do que com os nossos discursos.

Somente no primeiro semestre de 2016, das 42 mil denúncias recebidas pelo serviço, 43% correspondem à violência física e 44%, à psicológica. O primeiro da lista é a negligência, com 70%. Em 42% do total de casos de violência, os autores foram as mães, e 18% os pais.


Criar espaços de diálogo com as crianças desde pequenos colabora para que dúvidas e problemas sejam solucionados antes dos conflitos.

O novo site vem como mais um canal de comunicação voltado para informar, sensibilizar e mobilizar a população para o tema da violência física e psicológica contra crianças e adolescentes, que ainda aparece entre os três primeiros tipos de violência na lista de denúncias do Disque 100.

Quer saber mais?

A Rede Não Bata, Eduque (RNBE) vai lançar, na próxima quarta-feira (22), a sua página institucional na Internet. Interativo, o portal terá seções direcionadas para pais, profissionais e imprensa, além de enquetes atualizadas quinzenalmente e dicas sobre educação positiva.

“Existem vários mitos em relação aos cuidados com filhos, e muitos ainda desconhecem a Lei Menino Bernardo, que proíbe castigos físicos e humilhantes. Nosso intuito é esclarecer esses pontos de forma mais interativa e moderna, atraindo também os jovens pais”, destaca a coordenadora da RNBE, Marcia Oliveira.

O objetivo é disponibilizar informações úteis selecionadas especificamente para cada segmento, e saber como o grande público lida, em termos de educação, com crianças e adolescentes.

O novo site vem como mais um canal de comunicação voltado para informar, sensibilizar e mobilizar a população para o tema da violência física e psicológica contra crianças e adolescentes, que ainda aparece entre os três primeiros tipos

de violência na lista de denúncias do Disque 100. Somente no primeiro semestre de 2016, das 42 mil denúncias recebidas pelo serviço, 43% correspondem à violência física e 44%, à psicológica. O primeiro da lista é a negligência, com 70%. Em 42% do total de casos de violência, os autores foram as mães, e 18% os pais. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: 4Daddy site: (www.4daddy.com.br) - Autor: Leandro Ziotto.

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Psicologia perinatal O que é ? Para quem ?

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tualmente, minha experiência como psicóloga clínica vem aliada à minha experiência de ser mãe. Uma vinculada à outra, como complementos de minha história. Primeiro, o ser profissional, a graduação, o preparo, a teoria. Depois, o ser mãe, a prática. É a partir desses dois grandes pontos que me organizo para falar sobre a Psicologia Perinatal. Dois pontos que convergem, que escolhi e que amo. Percebo nossa sociedade com verdades prontas sobre o “ser mãe”, sobre o que é certo e o que não é. Somos de certa forma, condicionadas e formatadas em um papel que nos é previamente estabelecido por questões culturais e familiares. Somos pouco habituadas à auto perceber-nos enquanto seres que erram, enquanto mulheres que fazem escolhas diferentes umas das outras.

Percebo nossa sociedade com verdades prontas sobre o “ser mãe”, sobre o que é certo e o que não é. Somos de certa forma, condicionadas e formatadas em um papel que nos é previamente estabelecido por questões culturais e familiares.

+ É necessário um trabalho ativo e corajoso

para procurar conteúdos e respostas em nossas partes escuras, sombrias e escondidas.

A união desses dois pontos, a Psicologia Perinatal, é extremamente frutífera, pois auxilia irmos ao encontro de nossa própria maneira de ver o mundo

Nesse ponto, encontramos inúmeras dificuldades, pois como simplificar a imensidão do “ser mãe” em comportamentos prontos e dentro de moldes pré fabricados? Quanto isso pode prejudicar nossos vínculos afetivos com outras pessoas e, principalmente, com nossos filhos? Assim, observo nas minhas práticas, que todo o processo da maternidade-gestação, parto e pós parto-é uma grande oportunidade de entrarmos em contato com transformações fundamentais para a grande mudança que essa escolha nos proporciona. O nível de intensidade emocional é gigantesco nesses processos.

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O universo da Psicologia é muito complexo, assim como o da Maternidade. A união desses dois pontos, a Psicologia Perinatal, é extremamente frutífera, pois auxilia irmos ao encontro de nossa própria maneira de ver o mundo e, assim, tomar consciência das escolhas que faremos enquanto mães. É necessário um trabalho ativo e corajoso para procurar conteúdos e respostas em nossas partes escuras, sombrias e escondidas. Reflexões como essas são amplamente trabalhadas durante os atendimentos: – Como está sendo minha gestação?


– Como será meu parto? – Como é o contato com meu próprio corpo? – O que entendo por lactância? Quais os pontos de dúvida? O que eu desconheço? – Como foi minha infância? Como fui como um bebê que um dia necessitou do seio da mãe? Um bebê está a caminho e é muito importante que nos trabalhemos internamente para atender suas necessidades. Cada bebê de um jeito único, cada mãe de uma forma individualizada e respeitada na sua história. Esse novo ser irá trazer o melhor e o pior da mãe que também está nascendo e é muito importante que estejamos conscientes de nossas

limitações para não depositarmos maciçamente o que é nosso no outro. Outro ponto que acredito de grande valia para esse trabalho é a forma que enxergamos o bebê. É também uma desconstrução do que nos foi passado durante toda a vida, pois, nesse olhar, acredita-se que o bebê é nosso grande mestre e, como tal, nos ensina por amor (e pela dor) a viver com mais consciência e amorosidade. Para que possamos atender grande parte das necessidades do bebê quando nascer, precisamos primeiramente entender nosso papel na teia natural da vida humana (família de origem X família atual). Nesse contato, caminhamos ao

É um trabalho árduo e corajoso! Quanta coragem presenciei nos nascimentos de mães que se permitiram vivenciar a potência da maternidade

Um bebê está a caminho É muito importante que nos trabalhemos internamente para atender suas necessidades. Cada bebê de um jeito único, cada mãe de uma forma individualizada e respeitada na sua história. Esse novo ser irá trazer o melhor e o pior da mãe que também está nascendo e é muito importante que estejamos conscientes de nossas limitações.

encontro de verdades, antes intocáveis, e desconstruímos castelos, papeis estabelecidos, formas de ver e sentir a vida com o olhar da família de origem, mas que não necessariamente serão os mesmos da família que está sendo construída. Família essa, representada na figura desse bebê ainda dentro da barriga. É um trabalho árduo e corajoso! Quanta coragem presenciei nos nascimentos de mães que se permitiram vivenciar a potência da maternidade e dos aprendizados que podem

vir desse mergulho! Mergulhemos, mergulhemos e mergulhemos ainda mais! É o que desejo, como Mãe e Psicóloga. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado por: Mariana de Carvalho Pereira, Psicóloga - CRP 100732/06.

Outro ponto que acredito de grande valia para esse trabalho é a forma que enxergamos o bebê. É também uma desconstrução do que nos foi passado durante toda a vida, pois, nesse olhar, acredita-se que o bebê é nosso grande mestre e, como tal, nos ensina por amor.

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A Relação entre FIV e a gestação múltipla

S Se por um lado aumentamos a chance de gravidez, por outro existe o risco de todos os embriões transferidos se fixarem ao endométrio, gerando uma gestação múltipla

egundo dados da Pesquisa de Registro Civil do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em dez anos – de 2004 a 2014 –, o número de nascimentos de gêmeos no Brasil aumentou 28,5%. O crescimento pode ser explicado pela popularização das técnicas de reprodução assistida, entre elas, a fertilização in vitro (FIV), e pelo fato das mulheres estarem engravidando mais tarde. Mas por que as mulheres que optam pela fiv estão mais sujeitas à gestação múltipla? De acordo com Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área de Reprodução Humana da Criogênesis, muitas vezes, visando o aumento da chance de sucesso, ou seja, a chance de o tratamento resultar na gravidez, mais de

Esse procedimento tem o intuito de aumentar as chances de gravidez por transferência realizada.

um embrião é colocado no útero da futura mamãe. “Conhecida popularmente como o método do bebê de proveta, a FIV permite a transferência de mais de um embrião ao útero da paciente após a fertilização no laboratório. Esse procedimento tem o intuito de aumentar as chances de gravidez por transferência realizada. Se por um lado aumentamos a chance de gravidez, por outro existe o risco de todos os embriões transferidos se fixarem ao endométrio, gerando uma gestação múltipla como gêmeos, trigêmeos, etc”. No entanto, as últimas normas médicas do Conselho Federal de Medicina (CFM), estabelecidas em 2010, tendem a reverter esta estatística, pois determinam a quantidade de óvulos fecundados - embriões que uma mulher poderá receber no tratamento. “Antigamente, transferia-se até quatro embriões para o útero da futura mamãe, mesmo as mais jovens. Hoje, mulheres de até 35 anos podem receber, no máximo, dois embriões.

Quando a faixa etária é de 36 a 40 anos Poderá receber até três embriões. Já as com mais de 40 anos, o número máximo de embriões transferidos é quatro. Há uma tendência mundial em se transferir cada vez menos embriões, idealmente um, uma vez que as técnicas de reprodução assistida e a qualidade dos laboratórios em permitir o desenvolvimento dos embriões melhoraram, possibilitando boas chances de gravidez com a transferência única”, esclarece.

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diabetes e hipertensão É importante ressaltar que essa prematuridade pode trazer consequências para os bebês, principalmente respiratórias e neurológicas, além de predisposição para doenças na fase adulta como diabetes, hipertensão, dentre outras. Além disso, existe o risco de rotura prematura de membranas (a bolsa das águas), hipertensão e diabetes gestacional”, alerta. Para que a gestação múltipla possa prosseguir sem maiores problemas, é indispensável que a mãe siga todas as instruções do seu médico e realize um bom pré-natal.

Cuidados com a FIV Apesar de todos os encantos, é importante que o casal esteja preparado para maiores cuidados, uma vez que a gestação de múltiplos pode trazer consigo alguns riscos durante o momento da gestação. “De maneira geral, cada feto a mais no útero corresponde, normalmente, a um mês a menos de gravidez. Ou seja, os gêmeos podem nascer ao redor de 36 semanas ou perto de 2,5 kg. No caso de trigêmeos, a partir

da 32ª semana ou quase nos 2 kg, há um risco aumentado de antecipação do parto. Para que a gestação múltipla possa prosseguir sem maiores problemas, é indispensável que a mãe siga todas as instruções do seu médico e realize um bom pré-natal. “A gestante de múltiplos terá, geralmente, mais consultas do que aquela com uma gravidez de apenas um feto. Também é imprescindível que fique mais atenta ao ganho de peso,

alimentando-se adequadamente. E claro sempre informe ao seu médico sensações diferentes do habitual”, finaliza o especialista. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Publicado originalmente em: Blog Saúde da Mulher (www.saude-mulher.com), do Portal Saúde com Ciência. Com redação da Dra. Renata Fraia - farmacêutica e jornalista.

De maneira geral, cada feto a mais no útero corresponde, normalmente, a um mês a menos de gravidez.

cuidado com os riscos na gestação

Apesar de todos os encantos, é importante que o casal esteja preparado para maiores cuidados, uma vez que a gestação de múltiplos pode trazer consigo alguns riscos. “De maneira geral, cada feto a mais no útero corresponde, normalmente, a um mês a menos de gravidez.

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Gestantes no SUS principais problemas enfrentados pelas gestantes

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gravidez é um momento que exige cuidados médicos especiais tanto para a mãe quanto para o bebê que está a caminho. No entanto, o atendimento do SUS (Sistema Único de Saúde) nem sempre

consegue garantir isso, seja pelo congestionamento de pacientes, seja por falta de profissionais ou de equipamentos. Neste artigo iremos te mostrar quais são os principais problemas enfrentados pelas gestantes que buscam atendimento no SUS e como encontrar uma solução que te garanta a assistência necessária durante toda a gravidez.

Assim, com poucos médicos e consultórios superlotados, o tempo de espera por uma consulta no SUS costuma durar semanas ou meses. Para a saúde de gestantes e seus bebês, essa demora representa um risco muito grande.

Lacunas no atendimento do SUS com às gestantes No atendimento do SUS, os problemas começam já no acesso aos serviços de saúde, tanto para as gestantes quanto para qualquer pessoa que precise de assistência. É muito difícil conseguir atendimento, sobretudo para as consultas especializadas em ambulatórios ou para os procedimentos mais complexos em hospitais. Essa dificuldade se deve, entre outras razões, à falta de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde para realizar o atendimento adequado dos milhões de pacientes que dependem do SUS em todas as cidades brasileiras. Além disso, a infraestrutura das unidades médicas é precária e faltam equipamentos necessários para a realização de exames clínicos e laboratoriais, sem os quais o acompanhamento prénatal não pode ser feito de maneira adequada.

As Clínicas populares são uma alternativa não apenas para as mulheres grávidas, mas para todas as pessoas que precisam de atendimento em saúde

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Perigo para a saúde de mãe e filho Assim, com poucos médicos e consultórios superlotados, o tempo de espera por uma consulta no SUS costuma durar semanas ou meses. Para a saúde de gestantes e seus bebês, essa demora representa um risco muito grande. Sem a atenção médica adequada para a realização do pré-natal, mãe e filho estão sujeitos a diversas complicações de saúde. Em meio à recente epidemia de Zika Vírus e aos casos

Diante de tantos problemas, percebe-se que o atendimento do SUS não consegue garantir as gestantes os seus direitos básicos: acompanhamento pré-natal, vacinas, medicamentos, orientações sobre aleitamento materno e parto humanizado com presença de um acompanhante

de microcefalia em bebês de mães tiveram a doença, essa constatação é ainda mais preocupante. Diante de tantos problemas, percebe-se que o atendimento do SUS não consegue garantir as gestantes os seus direitos básicos: acompanhamento pré-natal, vacinas, medicamentos, orientações sobre aleitamento materno e parto humanizado com presença de um acompanhante, dentre outros. Essa realidade fere a dignidade das pessoas que dependem do serviço público de saúde, além de contribuir para o adoecimento e a baixa qualidade de vida da população brasileira.

Condições que ferem a dignidade das mulheres Há relatos de cidades onde as próprias grávidas precisam pagar o exame de ultrassom realizado pelo SUS, devido à falta de equipamentos em bom estado de uso. Em outros casos, diante da superlotação, mulheres em trabalho de parto não foram acolhidas e tiveram que buscar atendimento em outras maternidades, sem contar com qualquer ajuda do SUS. São comuns os relatos de grávidas aguardando o parto em macas pelos corredores, sem a presença de um acompanhante, sentindo dores sem qualquer alívio ou atenção. Todas essas situações comprometem a saúde física e emocional das mulheres, contribuindo para o surgimento de complicações que poderiam ser evitadas caso o atendimento

do SUS fosse realizado de maneira adequada. Enquanto os problemas do serviço público de saúde não são resolvidos pelas autoridades, a solução para as dificuldades enfrentadas pelas gestantes está na conscientização sobre seus os direitos e sobre as suas necessidades de saúde para que elas possam buscar e exigir assistência adequada. Por outro lado, as clínicas populares são uma alternativa não apenas para as mulheres grávidas, mas para todas as pessoas que precisam de atendimento em saúde e não querem mais se submeter às dificuldades do SUS. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Blog da Clínica SIM. (www. clinicasim.com/blog).

Com poucos médicos e consultórios superlotados, o tempo de espera por uma consulta no SUS costuma durar semanas ou meses. Para a saúde de gestantes e seus bebês, essa demora representa um risco muito grande.

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Por que o bebê soluça muito? Soluços são contrações do músculo diafragma. Músculo este que separa a parte inferior da superior do tronco. Essa contração causa uma entrada busca de ar dentro dos pulmões

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que são soluços? Soluços são contrações do músculo diafragma. Músculo este que separa a parte inferior da superior do tronco. Essa contração causa uma entrada busca de ar dentro dos pulmões, causando aquele barulho característico do soluço. Os soluços incomodam mais os adultos do que os bebês, por causa

da questão psicológica de dominar o próprio corpo. É frustrante, para nós, vermos que prender ou controlar a respiração não nos impede de continuar soluçando. O bebê, não tendo ainda a capacidade de se dominar, não sofre com isso. Talvez, por isso, continue quietinho com seus soluços, enquanto nós tentamos fazê-los passar. Sendo o soluço uma contração do músculo diafragma, qualquer evento irritativo desse músculo pode provocá-lo.

Os soluços incomodam Mais os adultos do que os bebês, por causa da questão psicológica de dominar o próprio corpo. É frustrante, para nós, vermos que prender ou controlar a respiração não nos impede de continuar soluçando.

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Causas de soluço Soluço causado pelo frio: em geral, se relaciona com correntes de ar no ambiente ou falta de roupas. Mesmo nos dias mais quentes, quando dá vontade de deixar o bebê só de fraldinha, devemos mantê-lo com uma camisa sem mangas, que cubra a barriguinha e as costas. Os pés também devem ser mantidos protegidos (para os dias quentes sapatinhos de crochê ou de pano; para os dias mais frios, sapatinhos de lã). Fraldas molhadas e camisa muito babada também podem provocar soluços pelo frio. Esse tipo de soluço passa com roupas adequadas e evitando-se as correntes de ar.


Soluços motivados pela ação reflexa do sistema nervoso central acontecem por imaturidade do sistema nervoso autônomo. Esse tipo de soluço não se encaixa em nenhum dos itens anteriores e pode passar com um susto (barulho forte e súbito) que provoque uma reação do sistema nervoso simpático/ parassimpático.

Soluço por estômago muito cheio Ocorre depois de mamar além da conta. Nesse caso, basta mantê-lo no bebê-conforto, ou recostado em travesseiros, de maneira a permanecer semi-sentado. Caso queira esperar que o soluço passe com o neném no colo, mantenha-se com ele sentado em suas pernas, com as costas apoiadas em sua barriga; tendo o cuidado de deixar a barriguinha dele livre, para evitar a compressão do diafragma.

Soluço por estômago vazio Fome também pode dar soluço. Esse é o tipo de soluço mais fácil de resolver, basta dar de mamar. Soluços motivados pela ação reflexa do sistema nervoso central acontecem por imaturidade do sistema nervoso autônomo. Esse tipo de soluço não se encaixa em nenhum dos itens anteriores e pode passar com um susto (barulho forte e súbito) que provoque uma reação do sistema nervoso simpático/parassimpático.

Vale lembrar que, se seu bebê apresentar soluços freqüentemente, mas sem apresentar qualquer outro sintoma de doença, isso deve passar com a idade. De todo modo, ficando preocupada, converse a respeito disso com o seu pediatra. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Dr. Ricardo de Castro CRM 35032 – site: (www. drricardodecastro.site.med.br/index. asp?PageName=artigos).

Caso queira esperar que o soluço passe com o neném no colo, mantenha-se com ele sentado em suas pernas, com as costas apoiadas em sua barriga

Maneiras de acabar com os soluços

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Verifique se O bebê está com fome. Sendo o caso, dar de mamar. Dar 10 a 20 ml De água , logo que o soluço começar. Deixá-lo durante Uns dez minutos no bebêconforto após as mamadas.

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Verificar se está Com frio e aquecer, se necessário. Dar o peito Para ele sugar por pouco tempo. Oferecer uma Pedra de gelo filtrado para ele chupar. Em poucos segundos o soluço passa.

Dar pequenos Goles de água gelada, só até o soluço passar. Vale lembrar que estes dois últimos itens devem ser usados apenas em crianças maiores.

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Ferro na gravidez

F O ferro é um mineral extremamente importante para a mamãe, uma vez que é ele que garante a formação da hemoglobina

erro na gravidez, um apoio suplementar. É fundamental para a gravidez: um ambiente saudável, um espírito positivo e um cuidado extra com a sua saúde. Como sabe, uma boa alimentação é muito importante em todos os momentos da vida, mas, durante a gestação, esta se torna imperativa. No que diz respeito à nutrição da gestante, é esta influência de forma direta a formação do bebe, impactando na saúde do feto e garantindo que são evitadas consequências perigosas como as doenças degenerativas neuronais, as deformações cardiovasculares e até as alergias alimentares sofridas depois do nascimento da criança. Uma alimentação cuidada, onde a gestante inclua, de forma equilibrada,

os hidratos de carbono, as proteínas, os lípidos, as vitaminas e os minerais é absolutamente indispensável para garantir que a gravidez corre como tan-

Durante a gravidez é comum que a mulher sofra de anemia condição na qual o número de hemácias reduz significativamente razão pela qual muitos especialistas optam pela prescrição de suplementos de ferro.

to deseja. Embora todos os nutrientes sejam importantes, existem alguns que merecem uma atenção extra. O ácido fólico na gravidez, por exem-

plo, será absolutamente fundamental. Da mesma forma, é importante atentar nos índices de ferro, sendo que este irá garantir o correto desenvolvimento fetal. Gravidez e ferro: de mãos dadas O ferro é um mineral extremamente importante para a mamãe, uma vez que é ele que garante a formação da hemoglobina (ou glóbulos vermelhos) e que são estas que, transportando o oxigênio até às células, garantem a correta oxigenação do nosso corpo. Durante a gravidez é comum que a mulher sofra de anemia condição na qual o número de hemácias reduz significativamente razão pela qual muitos especialistas optam pela prescrição de suplementos de ferro. Estes suplementos podem ser tomados desde o inicio da gestação,

Opte por legumes como a beterraba, os brócolis, os espinafres e o tomate e inclua na sua alimentação as lentilhas, o feijão preto e as frutas vermelhas. Os alimentos ricos em vitamina C irão estimular a absorção do ferro.

se o médico assim o entender. No entanto, é no terceiro trimestre da gravidez que o recurso aos mesmos se torna essencial. Esta necessidade extra de ferro durante a gravidez prende-se com o aumento da quantidade de sangue no corpo da gestante (que pode ser até o dobro da quantidade normal), sendo necessário, por isso, que o corpo produza mais hemácias. Além disto, o ferro é essencial para a sã manutenção da placenta e do bebe. Quando a mulher se encontra anêmica, sofrendo de um défice de hemo68

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Embora, no que respeita a gravidez e ferro, a toma de suplementos tenda a ser vantajosa, é muito importante que contate um especialista

globina, fica globalmente mais fraca. Muitas vezes, a falta de ferro provoca, por isso, partos prematuros, bebes com um crescimento insuficiente e, em casos mais graves, até a morte do recém-nascido. O apoio da alimentação Sabendo das graves consequências inerentes à contração da anemia, os médicos optam, muitas vezes, por sugerir a toma de suplementos de vitaminas e de ferro. Apesar desta prescrição, no entanto, a alimentação surge como uma forte aliada no combate à anemia. Opte por se alimentar de carnes vermelhas, uma vez que este alimento será o que melhor permitirá ao seu corpo processar o ferro. Caso não possa comer carne,

como acontece no caso de a futura mamãe ser vegetariana, existem alguns legumes e verduras que irão, também, ajudar a suprir esta necessidade. Opte por legumes como a beterraba, os brócolis, os espinafres e o tomate e inclua na sua alimentação as lentilhas, o feijão preto e as frutas vermelhas. Os alimentos ricos em vitamina C irão estimular a absorção do ferro, pelo que pode optar por acompanhar as suas refeições com sumos naturais de citrinos. No que respeita à alimentação será importante, ainda, que tenha atenção ao que deve ser abolido. O consumo de chá preto e café, por exemplo, irão interferir na correta absorção do ferro, uma vez que contém fenóis, uma substância que anula este nutriente.

A gravidez e o ferro em suplemento Como já foi anteriormente referido, é muito provável que o seu médico sugira a toma de suplementos alimentares ricos em vitaminas e ferro. Isto irá garantir que, independentemente da sua alimentação, o corpo absorve o ferro e produz hemoglobina suficiente. Ainda assim, devido aos efeitos secundários destes suplementos (que podem ir da prisão de ventre na gravidez, às hemor-

roidas e náuseas), é muito importante que mantenha sempre uma conversa frequente e honesta com o médico, para que ele possa garantir que a marca e a dosagem deste nutriente estão de acordo com o seu bem-estar e as suas necessidades. Embora, no que respeita a gravidez e ferro, a toma de suplementos tenda a ser vantajosa, é muito importante

que contate um especialista antes de se aventurar na automedicação. Lembre-se que, em sobre dosagem, até o melhor dos nutrientes pode ter efeitos nocivos! Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: https:// www.bebeabordo.pt/5-razoes-usar-umcreme-rosto-no-bebe.

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publi-editorial

Qual tipo de sapato é o melhor? Nos primeiros meses de vida, antes de seu pequeno começar a experimentar o movimento, o sapato tem apenas um valor estético, além de proteger o pé contra frio ou solavancos.

Para os recémnascidos, o propósito do sapato é meramente estético e protetor, e como tal, os aspectos a serem considerados na escolha são, principalmente, em relação aos materiais

U

m sapato para cada idade: algumas dicas sobre como escolher o calçado certo Aqui estão alguns conselhos para escolher o sapato certo que atenda as necessidades de desenvolvimento fisiológico do pé do bebê, acompanhando o seu pequeno nos primeiros passos para descobrir o mundo. Nos primeiros meses de vida, antes de seu pequeno começar a experimentar o movimento, o sapato tem apenas um valor estético, além de proteger o pé contra frio ou solavancos. À medida que as crianças crescem, o sapato torna-se cada vez mais importante: deve permitir que os pequenos colocem seus pés confortavel-

mente no chão, incentivando a aprendizagem progressiva do movimento de pisada correto. Criamos uma lista de algumas das principais características a serem consideradas ao escolher o sapato certo, desde o nascimento, aos nove meses e aos doze meses. Como escolher um sapato para os primeiros meses de vida Para os recém-nascidos, o propósito do sapato é meramente estético e protetor, e como tal, os aspectos a serem considerados na escolha são, principalmente, em relação aos materiais. Nos primeiros meses de vida, o sapato deve ser macio, leve e não estruturado, feito de materiais flexíveis e respiráveis. O formato deve ser arredondado, deixando o pé livre para se mover, e a abertura deve ser larga, de modo que o sapato seja fácil de colocar. Como escolher um sapato aos 9 meses Em cerca de 9 meses, os pequenos começam a engatinhar e a explorar o ambiente circundante. Nesta fase, o sapato deve permitir que o pé se mova sem qualquer restrição, garantindo flexibilidade e sensibilidade às superfícies em que é colocado. Por esta razão, é importante escolher um sapato leve com uma sola macia que seja muito flexível nos pontos certos, para suportar o movimento natural do pé durante as primeiras tentativas de mudança e rastreamento do bebê. Como escolher um sapato aos 12 meses Com 12 meses, as crianças começam a dar seus primeiros passos, experimentando uma nova e intoxicante forma de independência. Quando os bebês dão os primeiros passos, o pé começa a receber estimulação plantar, fortalecendo o músculo e auxiliando na formação correta do arco do pé. Nesta fase, os pequenos aprendem gradualmente a dinâmica da caminhada. Para crianças desta idade, é importante selecionar um sapato flexível com uma palmilha que possa estimular suavemente a sola do pé, como ocorre quando os pequenos andam com os pés descalços em superfícies irregulares.O solado é um dos principais aspectos a serem considerados ao escolher um sapato - deve ser capaz de suportar o movimento correto do pé ao pisar. Por esta razão, é crucial que a sola seja flexível, com diferentes espessuras nas várias áreas, fendas e dobras para suportar o movimento natural e a flexão fisiológica do pé durante a caminhada.

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O sapato certo para o pé do bebê Como escolher O papel do calçado é crucial no desenvolvimento fisiológico do pé do bebê, por isso é importante escolher o sapato certo Os pés desempenham um papel essencial no desenvolvimento, que vai além do simples apoio à posição vertical. Os primeiros anos de vida são um momento crucial para a prevenção de problemas nos pés na idade adulta. Por conseguinte, é essencial vestir o seu pequeno com sapatos que respeitem e apoiem o desenvolvimento fisiológico do pé.

Em termos de tamanho, os sapatos para bebês devem permitir bastante espaço, e não devem comprimir ou restringir o pé de forma alguma. Deve-se considerar que os pés das crianças crescem rapidamente e, em média, o seu pequeno aumentará vários tamanhos ao longo do ano.

Um sapato para todas as idades Em todos os estágios da vida, desde o nascimento passando pelo engatinhar e os primeiros passos do bebê, a escolha do sapato certo é essencial, a fim de respeitar e apoiar o desenvolvimento fisiológico do pé e encorajar os pequenos a aprenderem progressivamente o movimento de pisar correto. Como escolher o tamanho certo do sapato Em termos de tamanho, os sapatos para bebês devem permitir bastante

estágios da vida

espaço, e não devem comprimir ou restringir o pé de forma alguma. Deve-se considerar que os pés das crianças crescem rapidamente e, em média, o seu pequeno aumentará vários tamanhos ao longo do ano. A regra que as avós ainda costumavam usar, vale a pena - quando colocar o polegar entre o dedo grande do bebê e o final do sapato, ainda deve haver um pouco de espaço, a fim de evitar que o dedo do pé fique esmagado contra a ponta do sapato. Também é importante verificar o tamanho do calçado do

bebê a cada três meses, já que o pé está mudando constantemente. É melhor evitar sapatos de segunda mão Especialistas em ortopedia pediátrica aconselham os pais a não utilizarem novamente os sapatos usados anteriormente por irmãos ou irmãs, devido ao fato de que o calçado utilizado até apenas dois ou três meses assume a forma específica do pé. Como tal, é melhor escolher novos sapatos e não deixar usar os de segunda mão, a menos que eles tenham sido usados em poucas ocasiões.

A regra que as avós ainda costumavam usar, vale a pena - quando colocar o polegar entre o dedo grande do bebê e o final do sapato, ainda deve haver um pouco de espaço

Em todos os estádios da vida, desde o nascimento passando pelo engatinhar e os primeiros passos do bebê, a escolha do sapato certo é essencial, a fim de respeitar e apoiar o desenvolvimento fisiológico do pé e encorajar os pequenos a aprenderem progressivamente o movimento de pisar correto. 71


Quais são as expectativas da maternidade “ Normalmente as mulheres se imaginam como uma linda gestante, com pele maravilhosa, cabelos brilhantes, comendo só produtos saudáveis...”

Por exemplo, prepare-se e organize-se para que o parto seja como tiver que ser pensando no bem do bebê. E se você engordar mais do que imaginava, aproveite a gestação e se preocupe com o corpo após o nascimento.

A

s expectativas já começam até mesmo antes da gravidez, com a vontade de engravidar. Depois, na gestação, seguem as demais expectativas… com quem o bebê vai ser mais parecido? Eu vou ter leite para amamentá-lo? Ele vai dormir a noite toda? Vai ser uma criança calma? Tantas coisas podem não acontecer de acordo com as expectativas, por isso, é bom ter mais planos! Que tal um plano A, um B e ainda um C?

Normalmente as mulheres se imaginam como uma linda gestante, com pele maravilhosa, cabelos brilhantes, comendo só produtos saudáveis. Planejam o parto, pensam em como terão tempo livre quando o bebê recém-nascido estiver dormindo, e o quanto vão se esforçar para voltar logo ao corpo anterior a gestação.

E quando as coisas não ocorrem como o esperado? Não há nada de errado em criar expectativas, é ótimo sonhar e planejar! No entanto, é bom criar expectativas que sejam alcançáveis, digamos assim. Por exemplo: a mãe passa a gestação toda esperando um parto natural e o bebê não encaixa na posição correta… isso pode gerar uma grande frustração! Ou aparecem espinhas durante a gravidez, ou você não consegue controlar a vontade de comer porcarias, ou o bebê nasce e ele não é tão calminho assim… não dorme durante as noites. Tantas coisas podem não acontecer de acordo com as expectativas, por isso, é bom ter mais planos! Que tal um plano A, um B e ainda um C?

Por exemplo, prepare-se e organize-se para que o parto seja como tiver que ser pensando no bem do bebê. E se você engordar mais do que imaginava, aproveite a gestação e se preocupe com o corpo após o nascimento. Se o bebê não dormir durante a noite, não se programe para fazer tantas coisas e aproveite os períodos que ele dormir de dia, para descansar também. O que não deve acontecer é você deixar de aproveitar a gestação por estar frustrada com algo. Esse período é mágico e de muitas transformações, aproveite! Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Os Fraldinhas (www.osfraldinhas.com.br).

+ | Se o bebê não dormir durante a noite, não se programe para fazer tantas coisas e aproveite os períodos que ele dormir de dia, para descansar também. O que não deve acontecer é você deixar de aproveitar a gestação por estar frustrada com algo.

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enxovaisfofinho


Gravidez de gêmeos

T

emos observado um aumento da incidência de nascimento de gêmeos. Isto reflete uma mudança de comportamento da sociedade. A mulher conquistando seu espaço no campo profissional acaba adiando os seus planos em relação à maternidade. Quando por fim conquistou o sucesso profissional, casou e planeja ter filhos às vezes, depara com um obstáculo a dificuldade para engravidar.

Os tratamentos de infertilidade acabam estimulando o ovário a produzir mais óvulos e isso resulta num maior número de gravidezes de gêmeos e até trigêmeos. No passado não muito distante era raro ter uma escola infantil irmãos gêmeos, hoje isto é muito mais frequente com salas de aula com até mais de 1 gêmeos. Diferente de outros animais que tem facilidade para as crias múltiplas, o organismo da mulher não está preparado para mais de um bebê

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A alegria de um casal infértil ao engravidar é indescritível e quando descobre que são gêmeos, muitas vezes a felicidade é redobrada. Muitos até preferem porque já constituem a família de uma só vez. O obstetra compartilha desta alegria, no entanto, quando o casal deixa o consultório ele realiza que nem tudo é um mar de rosas. Diferente de outros animais que tem facilidade para as crias múltiplas, o

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organismo da mulher não está preparado para mais de um bebê. Desta forma muitas intercorrências e complicações podem ocorrer durante a gestação. A mais temida é o parto prematuro. Para se ter uma idéia a gravidez de gêmeos representa 1% das gestações, mas é responsável por 10% dos óbitos fetais.

Como pode Ocorrer a Gravidez de Gêmeos? De duas formas ou 2 óvulos são fecundados por 2 espermatozoides resultando nos gêmeos dizigóticos ou bivitelínicos ou não idênticos, podem ser 1 menino e 1 menina, 2 meninos ou 2 meninas. A outra forma é quando um óvulo é fecundado por um espermatozoide e ao se formar as primeiras células ocorre uma divisão ao acaso. Isto resulta nos gêmeos monozigóticos ou uni vitelínicos ou gêmeos idênticos. Estes são sempre do mesmo sexo e são iguais. É mais frequente os gêmeos dizigóticos (2/3 das vezes) e os monozigóticos representam (1/3 dos casos). Os gêmeos dizigóticos ou não idênticos ocorrem quando na família existem outros gêmeos (hereditário), nas mulheres que engravidam mais tarde, nas que tiveram mais de dois filhos, na raça negra é mais frequente e nos tratamentos de reprodução humana. Os gêmeos monozigóticos acontecem ao acaso.


Curiosidades: Muitas gestações de gêmeos foram geradas não na mesma relação, mas pode ter ocorrido fruto de duas relações sexuais no mesmo ciclo menstrual. Este fato é denominado super fecundação. Adaptação do Organismo da Mãe à Gravidez de Gêmeos: A gravidez única já é uma grande exigência para o organismo materno, imagine o que a gravidez de gêmeos. O volume de sangue no fim da gravidez única aumenta 40 a 50%, nos gêmeos aumenta para 60%. O útero aumenta bastante para comportar os dois bebês e isto pode causar dificuldade respiratória. Esta gestante está mais propensa a estrias.

Diagnóstico: O diagnóstico pode se basear na clínica ou nos exames de ultrassom. A gestante pode referir que têm antecedentes hereditários de gêmeos, em geral apresenta mais náuseas e vômitos, e refere crescimento rápido e desproporcional da barriga, além de sentir uma movimentação excessiva dos bebês. No exame físico o útero tem o tamanho maior do que o esperado para aquela fase da gestação e pode ser ouvido o coração de dois bebês. Atualmente com o advento de ultrassom o diagnóstico é mais precoce e pode ser feito bem no início da gravidez pela visualização de dois ou mais embriões na ultrassonografia.

Repercussões da Gestação de Gêmeos na Gravidez 01. Aborto 02. Prematuridade; Anemia 03. Infecção urinária 04. Polidramnío 05. Amniorexe prematura 06. Pré-eclâmpsia 07. Inserção baixa de placenta 08. Descolamento prematuro de placenta 09. Crescimento intrauterino restrito 10. Óbito intrauterino

Repercussões no Parto: 01. Prematuridade

Problemas que Gravidez de Gêmeos pode Trazer: Existem uma série de intercorrências que podem acontecer, entretanto, não é uma regra que sempre ocorrerão. As principais preocupações no pré-natal estão dirigidas à dieta, ocorre mais anemia, doenças hipertensivas específica da gravidez (pré-eclâmpsia) e prematuridade.

02. Apresentação anômala (pélvica córmica) 03. Descolamento Prematuro de placenta 04. Prolapso do cordão umbilical 05. Maior incidência de cesárea 06. Hemorragia no pós parto 07. Anóxia perinatal 08. Tocotraumatismo

Cuidados durante o Pré-Natal Como ocorre mais anemia, a gestante deve fazer exames de sangue com frequência (hemograma) para saber o grau de anemia. A suplementação de ferro é fundamental acrescida de ácido fólico. Outra preocupação é a pré -eclâmpsia, portanto o acompanhamento periódico no pré-natal verificando a pressão arterial.

Orientação nutricional com dieta balanceada (proteínas e ácidos graxos essenciais), suplementação de vitaminas e sais minerais.

A conversa mais importante que o obstetra deve ter com a gestante é em relação a prematuridade. Quase todos os bebês nascem prematuros (antes de 37 semanas), por isso a gestante deve estar preparada para eventualidade. Para evitar à prematuridade a recomendação de repouso e diminuição das atividades principalmente nos últimos 3 meses da gravidez são importantes. Não é fácil para mulher workaholic reduzir o seu ritmo de trabalho, mas às vezes é a única saída para postergar o parto. Quando a gestante entra em trabalho de parto prematuro podemos interná-la para inibir o trabalho de parto com medicamentos. Esta medida é realizada quando o trabalho de parto ocorre entre a 26ª e 34ª semana. Nesta oportunidade

podemos medicá-la também com corticoide para ajudar a preparar o pulmão do bebê para o nascimento prematuro. Durante o pré-natal é sempre importante o obstetra explicar que existe grande possibilidade do bebê nascer prematuro, de precisar ir para a incubadora numa UTI neonatal, que em muitos casos os recém-nascidos precisam ficar vários dias no hospital. Algumas vezes um bebê tem alta antes do que o outro. O conhecimento destas informações acaba por assustar um pouco os pais. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Dr. Julio Elito Jr. (www.julioelito.com.br).

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Quanta água devo beber enquanto amamento?

A

ssim como na gravidez, durante a amamentação as necessidades de água do organismo estão bastante aumentadas. Em alguns casos, pode ser necessário beber até 2 litros de água além do que você costumava beber. Isso acontece por que a água é uma das principais matérias primas utilizadas na fabricação do leite materno. O leite materno possui em sua composição 87% de água. Beber água em excesso não resulta em produção excessiva de leite. Pelo contrário, há relatos de mulheres que, ao beberem água em excesso

O que acontece se eu beber pouca água? Lembre-se de que grande parte do seu leite é composta de água. Se você ingerir pouca água, seu organismo ficará desidratado e terá menos material para produzir o leite materno. Pode haver sensível redução na produção do leite.

Se eu beber muita água irei produzir muito leite? Beber água em excesso não resulta em produção excessiva de leite. Pelo contrário, há relatos de mulheres que, ao beberem água em excesso, experimentaram uma redução na produção de leite materno. O que você precisa é beber uma quantidade adequada de água. Nem demais nem de menos. Beba mais água do que você costumava beber antes de engravidar, mas não beba em excesso. Geralmente 2 a 4 litros de água por dia são suficientes. A quantidade também vai depender do clima em que você mora, da quantidade de exercícios que você faz e de outros fatores…

Por que sinto sede quando o bebê começa a mamar? Ao amamentar, o peito inicia uma rápida produção de leite, fazendo com que a mãe perca água corporal de forma acelerada. O resultado é uma sensação imediata de sede, alertando a mãe para a necessidade de hidratar-se. Sentir muita sede durante a amamentação é um bom sinal, pois indica que o bebê está ingerindo bastante leite. Por outro lado, quando a vontade de beber água não aparece, isso pode ser uma pista de que a amamentação não está eficiente. Um mito absurdo sobre água e amamentação Todos já sabemos dos diversos mitos que envolvem a

Sentir muita sede durante a amamentação é um bom sinal, pois indica que o bebê está ingerindo bastante leite.

Sentiu sede? Beba água Fatores que aumentam as necessidades hídricas: Amamentação Gravidez Exercício Climas secos e quentes Exposição ao sol Uso de diuréticos Pessoas jovens precisam de mais água Febre e doenças Alimentação salgada O que você precisa é beber a quantidade adequada de água. Nem demais nem de menos. Beba mais água do que você costumava beber antes de engravidar, mas não em excesso

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amamentação, muitos deles beiram o absurdo e nenhum deles possui qualquer fundamento científico. Um dos mitos mais estranhos é o de que não se pode beber água (ou comer) quando o bebê está no peito. As pessoas que sustentam esse mito dizem que comer ou beber durante a amamentação faz mal, pode causar um ataque de gota. Outras dizem que o bebê ficará constipado. Não existe nenhuma fundamentação nessas afirmações. Beba muita água sempre que sentir sede!

Bebês com menos de 6 meses de idade em aleitamento materno exclusivo não precisam beber nenhuma água, pois o leite materno supre totalmente as suas necessidades

Posso beber outros líquidos para suprir as necessidades hídricas? Sim, beber outros líquidos, tais como suco natural, água de coco e chá também irá ajudar na sua hidratação, mas a água pura não deve ser completamente substituída pelos outros líquidos. ATENÇÃO: Refrigerante e bebida alcóolica não são recomendados!

As pessoas que sustentam esse mito dizem que comer ou beber durante a amamentação faz mal, pode causar um ataque de gota.

• Bebês com mais de 6 meses de

O bebê precisa beber água?

idade precisam beber água. • Bebês que utilizam leite artificial também precisam beber água. • Bebês amamentados exclusivamente ao peito não precisam beber água. Curiosidades sobre a água

• Praticamente toda vida do pla-

neta gira em torno da água.

Depende do bebê… Como você talvez já saiba, bebês com menos de 6 meses de idade em aleitamento materno exclusivo não precisam beber nenhuma água, pois o leite materno supre totalmente as suas necessidades hídricas. Nos demais casos a ingesta de água e líquidos é necessária.

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• Não há registros de formas de

vida que consigam proliferar na ausência de água. • A superfície do planeta é coberta por 70% de água. • Mais de 60% da população mundial

vive em regiões costeiras. • O corpo humano possui em sua composição 80% de água. • O leite materno possui em sua composição 87% de água. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Extraído do site www. comoamamentar.com.



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