LEWIS, M. Classroom Management. In: RICHARDS, J. C.; RENANDYA, W.A. Methodology in Language Teaching: An Anthology of Current Practice. Cambridge: New York, 2011, p.40-48. Maurício O. Coelho O presente capítulo aborda sobre as dificuldades que os professores sentem ao gerenciar a sala de aula para alcançar os objetivos no método Communicative Language Teaching. O capítulo é organizado por três categorias: (1) motivação, (2) limitações e (3) o papel do professor. Para cada, o autor mostra o contexto, seguido de algumas soluções. Para a primeira categoria, os autores explicam que os professores podem motivar os alunos relembrando o quão essencial é aprender inglês, pois levará a melhores oportunidades de trabalho, por exemplo, ou seja, são forçados a isso. É o caso de estudantes que fazem mestrado e se matriculam nos Cursos Livres. Quanto à motivação extrínseca, esta pode vir depois, com a ajuda do professor, como a visita de um nativo da língua inglesa ou se comunicar com pen friends na internet, para citar apenas dois exemplos. Neste parte do capítulo, o autor ainda aconselha, em três tipos de comportamento, como lidar com a situação de determinado aluno. Na segunda categoria, há – entre outros exemplos – o contexto em que o professor não tem dinheiro para imprimir cópias para toda a sala ou não possui nenhum gravador de som ou de vídeo. Hoje em dia, com o advento das tecnologias, o acesso a estes dispositivos se torna mais fácil, pois com o celular, o professor pode reproduzir áudios e vídeos, quanto às cópias, o professor, atualmente, pode enviar o trabalho para o e-mail da turma ou para o grupo de Whatsapp. Se os alunos ainda não tiverem acesso à esse meio, o professor pode tirar poucas cópias e fazer um trabalho em grupo, como o autor do capítulo menciona. Outra solução, é combinar com a turma para que os próprios alunos contribuam, quando puderem, para a impressão das cópias. Assim, não pesa tanto para ambos. A terceira categoria, mostra o contexto do medo que o professor sente, no Communicative Language Teaching do aluno perguntar algo e o docente não saber responder. Uma estratégia é dizer ao estudante que a pergunta será respondida em uma outra aula ou, se possível, buscar a informação na internet em sala de aula e até gerar uma pequena discussão. Outro ponto é quando o aluno faz uma pergunta sobre um assunto que o professor já explicou, nesse caso, é importante perguntar para a turma toda se eles entenderam. Se a maioria não entendeu, quer dizer que o comando não foi tão bem explicado. O professor usou um inglês mais avançado que o nível dos alunos, por exemplo. Nesse caso, ele deve procurar outra forma de explicação, como perguntando ao aluno que havia entendido e moldando com ele a atividade ou até mesmo, pedindo para que o aluno explicasse para a turma. Essas estratégias são comuns em sala de aula, visto que sempre irá haver alunos que conseguem entender com uma só explicação. Quando o professor já conhece os alunos, é possível que ele já explique o
comando da questão, usando como exemplo os alunos que tem mais domínio na língua inglesa. Este capítulo serve como reflexão que nós, enquanto professores, não podemos nos acomodar com determinadas situações. Não é porque as cadeiras estão fixas no lugar, que não se pode fazer uma atividade em grupo. Nós temos sempre que buscar soluções, muita das vezes simples, para o problema.