Qualidade de vida é o grande destaque de Cascavel Pág. 64
NOVO CADERNO DE MÁQUINAS E TECNOLOGIAS: Máquinas paradas
nunca mais
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FOTOGRAFIA DE CAPA - JOÃO GUILHERME
Ano 2 | Edição 6 | 2013 | R$ 9,90
Diretora Konrad: Franciely Konrad lança o gigante da Ford.
Sutileza, Idealismo e Racionalidade Faz de Jadir Saraiva de Rezende o construtor ideal para realidade da construção civil. AMIGO AGRICULTOR: INVISTA NESTE NEGÓCIO
UNIDADE DE RECEBIMENTO DE SOJA, MILHO E TRIGO COM: TOMBADOR DE CAMINHÕES E CARRETAS
Editorial
2 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6
Editorial
“Agora com uma nova realidade, estamos prontos e confiantes para um novo amanha”
C
aro leitor, estamos na 6ª edição da revista Paraná Rural com uma nova realidade das edições anteriores, e é perceptivel suas mudanças principalmente em seu caderno interno, foi criado anteriormente as páginas voltadas as questões rurais para cada município, com suas necessidades dentro do cenário administrativo rural, festivo e social. Nessa edição um novo caderno para maquinas e tecnologias, destacando a importância de tudo que é novidade na mecanização para o crescimento do país, melhorando a vida do homem no campo, na fazenda e na cidade. E também a presença da tecnologia economica dos modelos Cargo 2042 e 2842 da Ford, mais uma opção nas estradas com a perfeita combinação entre conforto, desempenho e economia. Apresentamos em especial a cidade de Cascavel em seu contraste fotográfico nas décadas de 70/80 até a atual realidade, uma cidade que cresce com dinâmica de referência pelo IDH, sendo um exemplo para todos que almejam melhor qualidade de vida. E bem mais atuante nas pesquisas a Iapar, Emater como também as outras em pesquisas, trazendo formulas e métodos criativos e tecnológicos com plenitude na produção do agronegócio. Esperamos que a revista Paraná Rural seja uma vitrine para todos que aprecie uma boa leitura. Continue lendo, relendo e revendo, pois estamos falando de re-vista.
Expediente
DIREÇÃO TÉCNICA ENG. AGRÔNOMO WILSON MAEJIMA CREA 10110 – 7ª região - Paraná DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA SERGIO FERNANDO SALVADOR SANDERSON Diagramação e arte final ERICKSON RENATO / BRUNO PASQUALOTO
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Na capa a presença de Jadir Saraiva de Rezende, cuja a sutileza, o idealismo e a racionalidade faz dele o construtor ideal para a realidade da construção civil. Também completa 16 anos realizando sonhos e com o prêmio Great Place to Work 2013, é uma das melhores empresas para trabalhar. Também contamos com a participação da diretora da Konrad Franciely Konrad que lança o gigante da Ford.
Revista Rural Paraná | Rua Arueira, 362, Parque Verde - Cascavel - PR
DIREÇÃO MAURO SILVA WILSON MAEJIMA
DIRETOR COMERCIAL MAURO SILVA 45 9966 9667
CAPA
JORNALISTA RESPONSÁVEL DIEGO KRUGER COLABORADORES: IAPAR Paulo Edison M. Santos EMBRAPA COODETEC Elir de Oliveira / Pesquisador Lourival Giansante Ezonel Pinho Teixeira Messias Ramos Ibrahim Faiad Alisson Chiréia
Tere Barron / EMATER Marieli Felipak Gabriela Fagiolo Denise Oleinik Rogério Marques Claudimir Orlando Dilnei Stuani Daniel Ebert Pietro Tebaldi Neri Cardoso Ailton Santos
CONTATO COMERCIAL MAURO SILVA 45 9966 9667 maurosilvapr@hotmail.com WILSON MAEJIMA 45 9998 9535 wmsete@hotmail.com DEPARTAMENTO JURIDÍCO ADVOGADO PAULO RINEU DEPARTAMENTO CONTÁBIL BONFIN CONTABILIDADE
revista@ruralparana.com.br
Editorial Sumário
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Qualidade de vida é o grande destaque de Cascavel
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Prefeitos e Prefeituras E um pouco do que esta acontecendo nas prefeituras, e os recursos aquiridos junto a União.
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Jadir Saraiva de Rezende e o prêmio Great PLace to Work
Máquina Parada nunca mais Para evitar possíveis danos e aumentar a vida útil da máquina, a New Holland disponibiliza sistemas de acompanhamento para o produtor
suinocultura uma nova realidade Entrevista com Sr. Dilnei Stuani produtor independente ex presidente da associação municipal de suinocultura de toledo.
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A Konrad apresenta Gigante da Ford
Confira o caderno de máquinas e tecnologia Ano2 - Edição 6 | RURAL PARANÁ | 5
SARAIVA DE REZENDE CONSTRUTORA É ELEITA A 18ª MELHOR EMPRESA PARA TRABALHAR NO BRASIL Treinamento e Qualidade de vida de seus funcionários foram os quesitos que mais influenciaram na escolha A Construtora Saraiva de Rezende, que acaba de completar 16 anos de atuação no mercado da construção civil do Oeste do Paraná, conquistou o título de 18ª Melhor Empresa para Trabalhar no Brasil. Com isso, se consolida como uma corporação diferenciada, figurando entre as 30 melhores empresas de médio e pequeno porte do País que estão no guia As Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, do instituto internacional Great Place to Work, que mantém parceria com a Revista Época, publicação que está divulgan- do o ranking completo em edição especial já em circulação. A premiação às melhores empresas aconteceu recentemente no Espaço das Américas, em São Paulo, onde estiveram reunidos 600 representantes das empresas presentes no ranking de 2013. O Great Place to Work avaliou neste ano as práticas de gestão de pessoas de 1.095 empresas, que totalizam dois milhões de empregados, para definir as melhores. Trata-se da maior pesquisa de clima organizacional realizada no Brasil. De acordo com o instituto, o principal motivo pesquisado entre essas empresas é o foco intenso e constante verificado na corporação visando à construção de um ambiente excelente de trabalho, fortemente direcionado à prática de valores, à promoção do respeito e camaradagem entre as pessoas, do desenvolvimento profissional e da geração de orgulho pelo que ajudam a construir. Também os investimentos em segurança, saúde e qualidade de vida de seus funcionários e familiares são relevantes para posicionar essas empresas entre as melhores para trabalhar no Brasil. “Receber esse prêmio de uma instituição tão respeitada em todo o mundo, como é o caso do Great Place to Work, nos é motivo de orgulho
e nos motiva a continuar gerando um ambiente de trabalho saudável e estimulante, para que as pessoas se sintam em sua segunda casa e altamente motivadas a empreender e orgulhosas da marca e dos serviços que ajudam a realizar o sonho de muitas pessoas em ter sua própria moradia”, comentou o engenheiro civil Jadir Rezende, diretor da construtora cascavelense, que em 2012 já havia conquistado premiação similar, em âmbito estadual. Jadir de Rezende, diretor da Saraiva de Rezende Construtora, recebendo o prêmio conquistado junto ao Instituto GPTW.
www.SARAIVADEREZENDE.com.br
Editorial Municípios
Lançamentos Construtora Boa Vista da Aparecida
Saraiva de Rezende
Edifício Armando
Edifício Julia
Edifício Ana Julia
Edifício Sylvio Kissula
Edifício José Smarczewski
Edifício Geraldo Marques Saraiva
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Editorial
A
ARTE DE CONSTRUIR SONHOS Dinâmico e inovador, Jadir Saraiva de Rezende, fundador da construtora que leva seu sobrenome, constrói não só monumentos, mas edifica pessoas Prédios não são feitos apenas de ferro e cimento, mas também de força de vontade. No lugar vazio, onde muitos vem terrenos baldios, Jadir Saraiva de Rezende enxerga possibilidades. Desde 1997, esse empresário, engenheiro civil e fundador de uma consolidada construtora que leva seu sobrenome, Jadir entende que algo só tem suas estacas fincadas em solo fértil no momento que um negócio é transparente. “A gente sempre procura conduzir a forma do trabalho sendo justos para todo mundo, para os clientes, funcionários, enfim para todos os que estão envolvidos. Nos pautamos nesse caminho de transparência de justiça e clareza, graças a Deus”, fala, com a voz firme de quem sabe o que diz. Há 16 anos no mercado, a Saraiva de Rezende é uma empresa cascavelense gerida por um diretor geral nato da Capital do Oeste.
A
cima de tudo, ele vê as possibilidades de uma cidade que cresce a passos largos para
“Procuramos pessoas comprometidas com a sua vida, responsáveis, parceiras, dispostas a trabalhar com seriedade e honestidade. Pessoas cujos valores e compromissos faça parte do seu dia a dia” Jadir Saraiva de Rezende Diretor Geral Construtora Saraiva de Rezende um futuro promissor. “Cascavel tem um potencial fantástico. Uma cidade que caminha ao progresso. Vai precisar de mais moradias, de mais hospitais, faculdades. É uma roda e não para. Tem um futuro promissor”, sentencia, olhando para a qualidade de vida, que norteia a escolha de seus potenciais clientes. “Hoje o comprador
está mais seletivo, escolhendo mais, optando pela qualidade e isso é bom para o mercado”, revela. “No Brasil existe a carência de moradias, todo mundo que mora, pode e quer morar melhor. Quem mora em uma casa de um quarto, quer uma casa com dois e assim por diante. Essa é a evolução da qualidade de vida que todo mundo procura, e procuramos atender essa demanda”, conta.A visão de mercado, aliada ao emprenho que a construtora emprega aos seus colaboradores, levou a Saraiva de Rezende a ganhar um dos mais renomados e tradicionais prêmios do Brasil: o Great Place to Work, concedido pela Revista Época, prêmio é concedido às melhores empresas para se trabalhar no país. Mas o fato de receber uma honraria dessas não motiva a parar, mas buscar sempre mais. “Um prêmio assim nos motiva, principalmente no desenvolvimento do caráter, na postura ética da empresa, nos cuidados e no relacionamento com os nossos parceiros. Essa é a amostra do resultado de ser bom, correto, justo e honesto. Uma premiação é o resultado de um trabalho bem feito”, finaliza.
Ano2 Ano2--Edição Edição66 | RURAL PARANÁ | 9
Ações
Texto do deputado Padovani abre caminho para criação de estradas parques em todo o País
A
provado na Câmara com apenas um voto contrário, o relatório do deputado federal Nelson Padovani ao Projeto de Lei 7123/2010, que cria a Estrada-Parque do Colono, no Parque Nacional do Iguaçu, está pronto para ir ao Senado Federal. A matéria aguarda apenas a palavra final da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O texto, aprovado em forma de 10 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6
Substitutivo ao projeto de lei, traz uma inovação importante para a legislação brasileira, que é a criação da categoria Unidade de Conservação denominada “Estrada-Parque”. Segundo Padovani, essa mudança vai possibilitar um avanço extraordinário na exploração dos recursos naturais do País, sobretudo em relação aos parques nacionais, que num futuro próximo também poderão ter suas estradas-parques. “Esta é uma das maiores vitórias que já conseguimos no parlamento brasileiro, e vai além dos interesses do estado do Paraná. É uma vitória do Brasil”, comemora. A nova estrada do colono vai ligar os municípios de Serranópolis e Capanema, cortando o Parque Nacional do Iguaçu, e será implantada no leito histórico do Caminho do Colono, situado entre o km zero e o 17,5 da PR-495, antiga BR-163. Criada em 1924, a estrada está fechada desde 1983, por decisão judicial. Com isso, os moradores dessas localidades precisam percorrer um caminho de 200 quilômetros para ir de uma cidade a outra, contornando o parque. “A estrada será limitada pelo projeto de manejo, abrindo às seis da manhã e fechando às seis da tarde, com guaritas da polícia verde. Não será uma estrada de transporte pesado. Além do mais, não vamos criar uma nova estrada, mas
sim reabrir uma que já existia”, diz o deputado. Controle De acordo com o texto, a gestão da estrada-parque será dará por um conselho consultivo presidido pelo órgão administrador da Unidade de Conservação, mediante plano de manejo. Para isso, deverão ser obedecidos critérios rigorosos, como a realização de estudo prévio de impacto socioambiental, cultural e econômico, mediante consulta às comunidades lindeiras; implantação de guaritas para controle de acesso de veículos e pessoas; pórtico com indicação de dados sobre a estrada e os recursos naturais locais; controle do horário de acesso, do número e características dos veículos; pavimentação que impeça impermeabilização do solo, vedado o asfaltamento de qualquer parte do percurso; sinalização rodoviária e turística; utilização de redutores de velocidade ao longo do trecho e limite de velocidade abaixo do estabelecido pela legislação vigente; instalação de mirantes naturais e pontos de parada, além de facilitadores de passagens para os animais, se necessário.
Ações depoimentos
Reabertura da Estrada do Colono POR WILSON MAEJIMA
do Colono.
lMARIA MADALENA BERTOLINI Secretária da Educação e Cultura de Serranópolis do Iguaçu, Professora, 28 anos Nós moradores do em torno do Parque Nacional do Iguaçu, nós amamos este Parque, não é porque nós queremos a estrada aberta , que nós não amamos, nós amamos e preservamos este Parque , e com isso nós já temos o direito de ter maior proximidade com ele passando através da estrada do colono, nasci aqui neste município, tenho 48 anos, cresci andando nesta estrada e me foi tirado este direito de IR e VIR , cortando este laço social com os nossos entes queridos que vivem do outro lado, em Capanema, em Santa Catarina , Rio grande do Sul de onde os nossos pais e avos vieram para colonizar toda a região, nós estamos fazendo mais este ATO PÚBLICO, em manifesto dizendo, nos queremos voltar a ter acesso ao caminho do colono porque ele nos pertence, porque nós é que cuidamos, porque se não fosse os moradores do entorno do Parque, não existia Parque Nacional , porque nenhum ambientalista fica aqui cuidando do Parque Nacional do Iguaçu , quem cuida , quem ama o Parque e quem preserva , somos nós. Então os ambientalistas não queiram eles achar porque queremos a reabertura que nós não amamos este Parque, por isto ele é o mais preservado do Brasil. Nós elegemos as autoridades para nos representar ,mas o que a gente observa hoje , é que as ações foram tomadas sem ouvir a população . O meu pedido as autoridades, é que agora nos representem e ouçam a voz do povo que vivem em torno do Parque Nacional do Iguaçu, e o nosso pedido, é que seja aprovada a lei reabrindo a antiga Estrada
Presidente da Câmara de Vereadores de Serranópolis do Iguaçu Para nós hoje o pensamento é positivo, tem o velho ditado que a “esperança é a última que morre”, e a expectativa de toda a Região Oeste e Sudoeste é que este trabalho, com o projeto que já tramitou e foi aprovado pela Câmara Federal, e agora vai ao Senado ,tenha sucesso, vamos fazer um trabalho para sensibilizar os senadores para importância da reabertura desta ligação tão importante para ambas as regiões, nós queremos a estrada não por interesse próprio, mas sim pela história do nosso município e da nossa região , e o grande prejuízo sofrido, esperamos que com a reabertura possamos retomar o ritmo que tínhamos no nosso desenvolvimento econômico e também do nosso desenvolvimento cultural, pedimos encarecidamente aos nossos senadores que olhem pelos nossos municípios e toda região Oeste e Sudoeste do Estado e nos devolva o direito de IR e VIR, que é um direito sagrado na nossa Constituição. A estrada existe antes do Parque, e em 1986 ela foi fechada, e argumentar que haverá destruição do Parque não é uma verdade porque quem cuida, preserva a fauna e a flora é a nossa população, nosso povo é um povo ordeiro e hospitaleiro, e precisamos da estrada para retomar o nosso progresso.
lLORENA MALLACARNE Professora de Serranópolis, Projeto de Reconstrução e Preservação da História do Caminho do Colono Este é mais um evento que esta acontecendo de muita importância, onde nós queremos mostrar para as autoridades, a nossa preocupação para que a gente possa ter esta oportunidade para o convívio com a natureza e poder passar por esta estrada e retomar a proximidade com os municípios vizinhos para um relacionamento mais direto, esperamos que as autoridades possam compreender que nós podemos preservar a natureza e com a estrada poder conviver de maneira mais próxima com os municípios vizinhos e toda a região Oeste e Sudoeste do Paraná. Peço a autoridades que tenham consciência que a população precisa e tem o direito de ir e vir, nós precisamos retomar este direito para que toda a população do município de Serranópolis, de Capanema e municípios de toda Região Oeste e Sudoeste do Estado, possa conviver mais diretamente sem segregações para o comércio, o progresso e desenvolvimento necessário e de direito, evitando o êxodo de nossos jovens por falta de oportunidades.O município de Serranópolis, Capanema , e Medianeira, juntos estamos produzindo um livro para da Estrada do Colono implica em múltiplas ameaças reconstrução e Volta preservação da história doambientais - Meio Ambiente - Gazeta do Povo se manifestou contrário à reabertura. “Ao abrir a estrada, estamos criando mais uma demanda para o caminho do colono. precário sistema de gestão das unidades de conservação”, afirmou. lNILSON MARIO KONIG
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Ações depoimentos o que aconteceu, a pergunta que eu faço , é porque os bichos podem andar pela estrada e nós que somos gente não podemos. Eu peço que as autoridades tenham mais respeito com as pessoas que dependem desta estrada, e dizer que o que fizeram é lamentável, pois causaram prejuízos muito grandes para nós.
lLARISSA TOMAS Estudante de Serranópolis do Iguaçu Eu acho que a reabertura da estrada tem que acontecer, porque a minha cidade é pequena porque o seu desenvolvimento foi muito prejudicado com o fechamento da estrada, e para nós jovens que queremos estudar bastante e aqui permanecer esta muito difícil, porque os empregos aqui são muito raros , se a estrada reabrir, os empregos serão mais fáceis e não precisaremos deixar a cidade em que nascemos e tanto amamos, eu peço aos políticos que não só pensem neles, mas que pensem também no futuro dos moradores do nosso município,e que façam o certo,reabrindo a estrada para que os nossos jovens tenham uma expectativa de futuro pelo menos. lWECESLAU SCHEK Agricultor Para mim o fechamento da estrada foi a maior tristeza da minha vida, eu vim com a minha mudança passando pelo Parque, com o fechamento eu e minha família ficamos presos deste lado , sem poder visitar meus parentes lá no Rio Grande, é uma situação lamentável
lALOISIO ROQUE TENÓRIO Morador a 41 anos em Serranópolis do Iguaçu Eu me criei neste município, e acompanhei e sofri toda a situação criada com o fechamento do caminho do colono, Capanema e Serranópolis juntos perderam mais de vinte mil famílias que fecharam o comercio, porque não tinham mais como continuar aqui, tiveram que achar outros rumos e foram embora, e com certeza se não tivessem fechado a estrada estes municípios estariam em pleno desenvolvimento. A minha mensagem que eu tenho para os ambientalistas, para as autoridades, que reabram esta estrada porque é um meio de retomarmos o nosso crescimento, precisamos que as industrias se instalem aqui,com a ligação das regiões Oeste e Sudoeste de volta. De coração eu peço as autoridades que reabram a estrada, antes de isto ser um sonho, é um direito nosso de ter esta estrada reaberta. Que Deus toque o coração de cada um, e ouçam o anseio do povo, que não vai prejudicar a flora e a fauna do Parque, e antes de ser Parque Nacional a estrada já existia, tomem consciência e reabram a estrada. lSEBASTIÃO JULIÃO ALVES Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Serranópolis do Iguaçu, Medianeira e Matelândia e presidente da CRESOL Eu gostaria que as autoridades do Brasil, soubessem que antes do Parque Nacional
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do Iguaçu existir, já tinha a estrada, e os prejuízos para toda a região Oeste e Sudoeste do Estado e seus habitantes são incalculáveis , prejudicando até estados como Mato Grosso do Sul, por terem esta estrada fechada, um prejuízo muito grande para os nossos agricultores, responsáveis pela produção de alimentos que vai a mesa da população, com o fechamento da estrada cessou o desenvolvimento, e nós como representante da agricultura familiar, achamos um desrespeito com a nossa população ,com os trabalhadores da roça e também com o comércio em geral.Quero deixar aqui como representante destas famílias deixar um voto de repudio ao fechamento da estrada que foi feita por pessoas que não conhecem a nossa realidade, e dizer para as nossas autoridades que olhem com carinho a reabertura deste caminho, e que o nosso povo conhece , ama e preserva o Parque.
Uma vitória No dia 20 de agosto deste ano foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal, a lei que rege as estradas parques no Brasil, fazendo parte na Legislação Brasileira. A unidade de conservação de estradas parques teve a supervisão do Deputado Federal Nelson Padovani, que foi o relator do projeto. Padovani agradece o apoio dos senadores e seus referidos Estados.
Ações
Liberação das AET’s beneficia caminhoneiros de todo o País
E
m resposta a um pedido do deputado federal Nelson Padovani (PSC-PR), o Ministério dos Transportes anunciou a liberação das chamadas AET’s – Autorizações Especiais de Transporte, o que vai permitir a regularização do serviço de reboque atrelado a caminhão, muito comum no Paraná e nos demais estados brasileiros. Esse sistema é usado principalmente para o transporte de máquinas e equipamentos agrícolas. Padovani se reuniu com o ministro César Augusto Rabello para levar ao conhecimento do governo as inúmeras reclamações dos caminhoneiros. Estavam sendo alvo de fiscalização constante e tendo seus caminhões e equipamentos apreendidos. A alegação do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit) era de que os reboques estavam com as medidas de comprimento acima do permitido pela
Ajuda necessária
legislação. “Na minha conversa com o ministro, disse a ele claramente que os caminhoneiros são trabalhadores, pais de família, que não estão cometendo crime algum. E que era precisa apenas uma adequação à realidade. Porque esse transporte de reboque atrelado sempre foi feito assim. Era uma exigência descabida, e o ministro compreendeu e atendeu a nossa solicitação”, comemora Padovani. O deputado diz ainda que o mais importante é que a medida não beneficia apenas os caminhoneiros do Paraná, mas os de todo o Brasil. De acordo com informações do próprio Ministério dos Transportes, as novas regras e normas referentes a esse assunto já estão disponíveis no site específico a que as empresas e entidades do segmento têm acesso. “A nossa recomendação agora é que todos aqueles que tiveram suas AET’s indeferidas que acessem o referido
site e façam um novo cadastro. Segundo nos informou o Dnit, as autorizações serão liberadas de im ediato”, conclui Nelson Padovani.
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Livraria, papelaria e informรกtica Rua Carlos Gomes, 2979 Cascavel (PR) (45) 2101-0500
Rua Rio grande do Sul, 690 Cascavel (PR) (45) 3224-6686
Rua Rui Barbosa, 550 Cascavel (PR) (45) 3327-1010
Social
Início da Rádio Colméia
A
s primeiras instalações da Rádio Colméia ficavam na rua Carlos de Carvalho, em frente ao atual Foto Paulista. Era um pequeno prédio de cor alaranjada. O motor funcionava ao lado da entrada do pequeno auditório, em que se realizavam shows ao vivo transmitidos pela emissora. Ao lado havia o estúdio, sala de redação e a discoteca. Foi neste endereço, que em abril de 1962 apareceu o jovem Frederico Leopoldo Sefrin Filho, que havia sido rádio operador do Exército em Lagoa Vermelha (RS) e depois trabalhou por algum tempo em uma emissora daquela cidade. Sefrin Filho tinha 21 anos e teria passado por Cascavel para Em 22 de maio visitar a Rádio Colméia, de 1958 entrou recém -inaugurada, em operação a depois seguiria até Rádio Colméia Campo Mourão, onde de Cascavel. No iria visitar os pais e início a emissora procurar trabalho. O funcionava com Padre Zanatta ficou um equipamento impressionado com movido a óleo os conhecimentos diesel e, nos de Sefrin e ofereceu primeiros meses, a ele, de imediato, a apenas à noite gerência da emissora, que em seguida trouxe Vianey Pereira para reforçar o primeiro time de profissionais da Colméia. Celso Formighieri Sperança era o responsável pela produção de textos dos três principais programas: “A Palavra é Sua”, espaço reservado para entrevistar personalidades; “Tribuna Política”com destaque para comentários políticos nacionais, estaduais e locais, e o programa “Acontece Cada Uma”, reservado para informações bem humoradas dos fatos do dia, colado ao “Grande Jornal Falado Copal”,que Sefrin redigia e era uma espécie de audiência obrigatória para a população de Cascavel. 16 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6
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Social
Konrad lança
o Gigante da Ford
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o autodrómo de Cascavel a Konrad lança o gigante da Ford, os clientes fizeram o test drive e aprovaram os novos Cargo 2042 e 2842 que levam mais tecnologia para as estradas e representam a combinação perfeita entre conforto, desempenho e economia.
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Comunicação
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LIGUE (45) 3220-9900
Oftalmologia
Transplante de córnea: Uma nova maneira de enxergar o mundo
A
oftalmologia está entre as especialidades que mais evoluíram nos últimos anos, tanto no diagnóstico quanto nos diversos tratamentos existentes atualmente. As Dr. César Bressanim novíssimas pesquisas na CRM 9164 área trazem tratamentos revolucionários e prometem que vamos enxergar com maior precisão e qualidade. Estamos falando de uma nova oportunidade de enxergar o mundo: assim é a vida de muitas pessoas que se submeteram à cirurgia de transplante de córnea. São vários os motivos que podem comprometer as características normais da córnea. Entre eles, podemos citar o ceratocone, cicatrizes da córnea causadas por acidentes, infecções e descompensação endotelial. Todas essas condições podem levar à perda visual e a limitações em nosso cotidiano (estudo, trabalho, prática de esportes e atividades sociais). Essa cirurgia permite a reabilitação visual e o retorno do paciente às suas atividades normais. Além do transplante penetrante, no qual é trocada a parte central da córnea com sua espessura total, existe o transplante lamelar, indicado para pacientes com cicatrizes superficiais, traumatismos e distrofia as da parte anterior da córnea, normalmente causadas por ceratocone. Há também o transplante endotelial recomendado para os casos em que há perda total ou mau funcionamento das células endoteliais da córnea. Parte dessa evolução deve-se ao laser de Fentosegundo, que realiza incisões precisas, verticalmente ou horizontalmente, na córnea e proporciona melhor cicatrização e reabilitação visual, maior e mais precoce, reduzindo o risco de rejeição. O Instituto da Visão (IV), em Cascavel, tem realizado um grande número de transplantes nos últimos anos, tornando-se referência para todo o Brasil. Atualmente, pessoas de todo o Paraná e de outros estados, como Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Piauí, por indicação 22 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6
de amigos e parentes, vão ao IV, em busca do transplante de córnea. Com grande participação e dedicação nessa área, estamos realizando um trabalho intenso, com o objetivo de reduzir ou eliminar o tempo de espera por um transplante. Atualmente, o tempo de espera é mínimo, poucos dias, apesar de que, à medida que realizamos um maior número de procedimentos, mais pessoas procuram o serviço. Toda a equipe do Instituto da Visão de Cascavel, busca oferecer aos seus pacientes o que existe de mais atual no tratamento e na prevenção das doenças que comprometem a córnea. O ceratocone ainda é a maior causa para indicação de transplante. Aproximadamente 75% dos transplantes realizados no IV são em função dessa doença e são os casos que apresentam os melhores resultados. Lembramos ainda que nem todo paciente com ceratocone tem indicação para o transplante de córnea. A grande maioria apresenta melhora com o uso de óculos e, principalmente, lentes de contato. Para casos leves e moderados, é indicado o implante estromal (anel de Ferrara) e, para casos em progressão, o crosslinking favorece a estabilização. O transplante de córnea é ambulatorial, com duração aproximada de uma hora. Necessita de cuidados no pós-operatório, através do uso de colírios, principalmente, nos primeiros meses, pois estes auxiliam na recuperação visual e na prevenção de rejeição. A reabilitação visual ocorre, em alguns casos, logo após o procedimento, melhorando gradativamente, até o período de um ano. Em alguns casos, procedimentos complementares como laser para correção de graus residuais, podem ser necessários, para maior e completa reabilitação.
Novidades na Oftalmologia
A visão perfeita A oftalmologia evoluiu nos últimos anos com novas descobertas aumentando o conhecimento sobre diversas doenças e novas alternativas de tratamento nos diversos segmentos e áreas como córnea, cristalino, glaucoma, retina e alterações como presbiopia (vista cansada), miopia, hipermetropia e astigmatismo. Nas doenças da córnea, o avanço ocorre em novos métodos diagnósticos e terapêuticos como novas formas de avaliar a estrutura da córnea. A tecnologia laser evoluiu muito com a cirurgia personalizada e atualmente muito tem sido falado. Para o cristalino com presbiopia e catarata novos equipamentos como Lenstar*, IOL Master, conferem maior confiabilidade e reprodutibilidade para o cálculo das lentes intra-oculares. No glaucoma encontramos grandes avanços para o diagnóstico mais preciso e precoce da doença. A tomografia de coerência óptica, atualmente em um estágio de eficiência tecnológica impressionante, o chamado domínio espectral, com imagens tridimensionais de alta resolução do nervo óptico e retina permitem uma avaliação estrutural mais precisa do dano glaucomatoso. O tratamento também tem evoluído muito com colírios mais eficazes. Novas abordagens cirúrgicas tem permitido melhores resultados e reduzindo as complicações como a esclerectomia profunda não penetrante, novos implantes para glaucoma e laser para endociclofotocoagulação oferecem alternativa para casos refratários ao tratamento convencional. Na retina, provavelmente o ramo da oftalmologia com mais mudanças sofridas recentemente, doenças como a DMRI (Doença Macular Relacionada à Idade) que até anos atrás deixou milhões de idosos em todo o mundo às escuras, vem perdendo a briga para drogas anti-angiogênicas. Pesquisas também prometem para os próximos anos mais novidades com a devolução da visão aos pacientes através de implantes artificiais como “microchip” na retina e com o uso de células-tronco.
BLANCOLIMA
Editorial Municípios Boa Vista da Aparecida
Prefeito Wolnei Antônio Savaris
B
oa Vista da Aparecida começou a ser construída na década de XX, com o início da colonização da região. Em 1970, foi oficializada a denominação atual: Boa Vista da Aparecida tendo origem esse nome por sua bela aparência e qualidade da terra, juntamente com a devoção a Nossa Senhora Aparecida. Em 1981 o município conseguiu sua emancipação política, sendo que pertenceu ao Município de Capitão Leônidas Marques por alguns anos. Logo, em 1982, foi eleito seu primeiro prefeito: Cícero Barbosa Sobrinho, sendo que este morreu num acidente automobilístico, onde assumiu em seu lugar o vice Álvaro Calef. Os próximos prefeitos foram: Noé João de Lima, Oldino José Viganó, Wolnei Antonio Savaris, José Carlos Henrichs, Oldino José Viganó (2º
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mandato) e atualmente, Wolnei Antonio Savaris (2º mandato). O município possui hoje uma população de aproximadamente 7.818 habitantes. Boa Vista da Aparecida conta, no comércio, com pequenas fábricas de móveis, confecções de roupas, padarias, lojas, supermercados e um lacticínio. Na agricultura, merece destaque a produção de soja (90.000 sacas/ano), trigo (40.000 sacas/ano), milho (16.000 sacas/ano) e feijão (6.000 sacas/ano). Também conta com a criação de peixes, bicho-da-seda, aves, minhocário, suínos, bovinos e produção de leite. Na área de ensino, o município possui um Centro de Educação Infantil, cinco escolas que ofertam as séries iniciais do Ensino Fundamental - sendo que duas
dessas também ofertam a Educação Infantil e uma com Ensino Médio completo. Na saúde, o município conta hoje com a estratégia de Saúde da Família, com 03 equipes de PSF e com a Fundação Hospitalar que atende 24 horas internações e consultas de urgência e emergência, a qual foi regularizada e credenciada junto ao Ministério da Saúde/SUS. O município tem merecido atenção especial no Turismo, com a formação do Lago em conseqüência da construção da Usina Governador José Richa, onde possui hoje várias áreas de lazer. Nessa perspectiva, mantém-se no rumo do desenvolvimento.
Municípios Editorial CORBÉLIA
Prefeito Ivanor Damião Bernardi
O
município de Corbélia era distrito de Cascavel e através da Lei Estadual nº4382 de 10 de junho de 1961 foi emancipado e fundado em 08 de Dezembro de 1961. Os habitantes primitivos da região foram os índios caingangues. Na década de 40, no início da colonização da região chegaram as primeiras famílias dos pioneiros vindos de diversas localidades do país. O nome de Corbélia vem do francês “Corbeille” e significa pequeno cesto de flores. Segundo a tradição esta foi a designação sugerida por Dona Iracema Zanatoo, florista e esposa de Armando Zanatto, um dos primeiros colonizadores fundadores da cidade de Corbélia. O crescimento inicial de Corbélia foi rápido. De 2.252 habitantes, no início
da década de 60, evoluiu para 39.834 habitantes, no princípio dos anos 70, na sua primeira década a zona rural tinha 1.852 habitantes e na década seguinte, 36.799, isso se conclui que a expansão do espaço agrário em Corbélia centrouse na ampliação das áreas agrícolas. É interessante registrar uma particularidade de Corbélia, os nomes de suas avenidas é uma homenagem aos colonizadores do município, com referência aos seus estados de origem. As praças públicas recebem denominações de Países. Enquanto todas as ruas são denominadas com nomes de flores, para simbolizarem uma Corbélia. Corbélia que esteve ligada a Cascavel até 1961, tem sua história de ocupação do espaço vinculada a este município.
Uma história que faz parte do contexto amplo da ocupação e desenvolvimento do Oeste e do Brasil.
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Municípios
Parceria garante casa própria a 82 famílias do campo em Corbélia e região
O
governo do Paraná, por meio da Cohapar, o governo federal e as prefeituras de Corbélia, Anahy, Braganey, Formosa do Oeste, Iguatu, Santa Tereza do Oeste e Capitão Leônidas Marques entregaram nesta quinta-feira (13) as chaves da casa própria a 82 famílias de pequenos produtores rurais. Ainda foram assinados convênios para a construção de mais 15 unidades rurais em Iguatu e outras 20 em Formosa do Oeste.
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As moradias fazem parte do programa Minha Casa Minha Vida Rural e receberam investimentos de R$ 2 milhões. As famílias pagam quatro prestações anuais de R$ 250,00, totalizando R$ 1 mil, sendo que o restante é subsidiado. O secretário estadual da habitação e presidente da Cohapar, Mounir Chaowiche, disse que o governo do Paraná já está presente em 394 municípios, levando moradias dignas às famílias do campo e da cidade. “O governador Beto Richa
entende que precisamos cuidar de todos os paranaenses, por isso estamos trabalhando para que as pessoas conquistem a casa própria e possam escrever sua própria história, dentro do seu lar seguro e com todo conforto necessário”. Ezio Lena, superintendente regional em exercício da Caixa Econômica Federal, afirmou que a Cohapar é uma grande parceira e que este trabalho em conjunto está levando moradias dignas a milhares de famílias paranaenses. “Graças a essa
Habitação
parceria conseguimos viabilizar mais moradias para a população. Aqui no Paraná temos uma parceria exemplar e de grande sucesso”, destacou. Deputado estadual Duilio Genari afirmou que o governo do Paraná está de parabéns pelo trabalho desenvolvido em todo o estado. “Vemos entrega de moradias e contratos assinados todas as semanas, isso prova que temos um governador que se preocupa em atender todas as cidades. Ver uma pessoa beijando as chaves de sua casa é a maior recompensa que um homem publico pode ter”. Renato Jasper, chefe regional da Emater disse que este programa que leva moradias aos pequenos produtores é fundamental para manter o homem no campo. “Quando as famílias têm uma casa digna elas ficam mais animadas para produzir mais e ainda ampliar a produção em suas propriedades, a casa é fator fundamental para que estas pessoas não queiram mudar para a cidade”, disse. O prefeito de Corbélia, Ivanor Bernardi, elogiou a atuação do governo do Paraná, especialmente da Cohapar. “Não vi em governo algum os prefeitos recebendo a atenção que recebemos nessa gestão. Estas moradias rurais levam melhores condições de vida às famílias que produzem nossos alimentos”. O vice-prefeito de Iguatu, Marcelo Gusson, disse que estas moradias trazem qualidade, conforto e vida saudável ao homem do campo. “Só conseguimos estas casas graças a parceria com o governo do estado, que está trabalhando forte junto às prefeituras fazendo com
que o homem do campo cresça cada vez mais”, disse. Ivar Barea, prefeito de Capitão Leônidas Marques, afirmou que os investimentos em casa própria são os melhores que um governo pode fazer. “Entregar moradias a estas famílias é o trabalho mais produtivo que podemos fazer como homens públicos. Estas pessoas agira terão conforto, proteção e dignidade”, disse. O prefeito em exercício de Santa Tereza do Oeste, Carlos Weibber, disse que os prefeitos só precisam agradecer ao governo do Paraná. “Este programa de casas populares é fantástico, nenhum governo se preocupou tanto com habitação como Beto Richa. Hoje temos moradias, pavimentação, melhorando as condições de vida destas pessoas. Beto Richa pensa muito no campo”, afirmou. O vice-prefeito de Formosa do Oeste, José Gentil, afirmou que nunca viu esses investimentos todos na área rural. “Temos um governo empenhado em melhorar a vida das famílias paranaenses”. Carlos Reis, vice-prefeito de Anahy, destacou a presença do governo do Paraná no campo. “O governador Beto Richa tem uma administração voltada para o desenvolvimento e está levando investimentos para o homem do campo, com moradias dignas, estradas rurais, calçamento. Só temos que agradecer”. Joseney Vicente, prefeito de Braganey, agradeceu pela atuação do governo do Paraná nas pequenas cidades. “Estamos recebendo um tratamento diferenciado, é uma satisfação ter o governo estadual como parceiro. Ano2 - Edição 6 | RURAL PARANÁ | 27
Municípios Verê
Prefeito Adão Carlos dos Santos
V
erê está localizada no Sudoeste do Paraná. A cidade originou-se, principalmente, através da colonização da região por descendentes de italianos e alemães. Por essa razão, a cultura e os costumes locais apresentam diversos traços da influência européia. O Município de Verê possui diversos pontos turísticos e áreas de lazer, com destaque para o Thermas Águas do Verê, que atrai grande número de visitantes.
Thermas Águas do Verê O Thermas Águas do Verê oferece uma ótima estrutura de lazer e descanso. Possui apartamentos, restaurante, auditório, academia, sala de jogos, boliche, bar, piscina interna, piscinas externas e trilha ecológica. As piscinas do Hotel Resort
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Thermas Águas do Verê são abastecidas por uma fonte termal a uma temperatura média de 36,5 °C, exercendo funções terapêuticas no organismo. www.aguasdovere.com.br Turismo Rural e Religioso O turismo rural tem como base a produção agropecuária, seus produtos e serviços, com o objetivo de oferecer ao turista excelentes vinhos, cachaças, queijos, etc. Já o turismo religioso sustenta-se na fé como a principal motivação, com lugares especiais onde o visitante pode fazer orações, pedidos e agradecimentos. Pode-se dizer que o patrimônio cultural e natural de Verê é representado pela hospitalidade e os valores de sua gente. Clique aqui para visualizar o mapa com
os pontos turísticos do Município. Clima: O clima de Verê é sub-tropical úmido mesotérmico, com verões quentes e geadas pouco freqüentes. A tendência de concentração das chuvas é nos meses de verão, sem estação seca definida. A média das temperaturas dos meses mais quentes é superior a 22°C e a dos meses mais frios é inferior a 18°C. Relevo: O relevo da Mesorregião Sudoeste é marcado por uma homogeneidade morfológica, decorrente do predomínio de feições planas e onduladas. No caso do Município de Verê, situado na Bacia Hidrográfica do Rio Chopim, uma boa parcela do seu território é ocupado pelas áreas de várzeas do rio e por terrenos com maior ondulação.
Municípios nova aurora
Prefeito José Aparecido de Paula e Souza
A
colonização de Nova Aurora deuse a partir da década de quarenta, quando algumas famílias se estabeleceram num lugar conhecido por Encruzilhada Tapejara. A evolução da região iniciou-se por conta da campanha getulista “Marcha para o Oeste”. O nome da localidade foi tirado de uma exclamação do padre Luiz Bernardes, da paróquia de Corbélia, que no início da década de cinquenta rezou uma missa campal, em baixo de uma frondosa árvore, na nascente povoação de Nova Aurora. Nesta ocasião o religioso exaltava a esperança de uma nova vida para aquela comunidade, de uma “nova aurora” que viria ao encontro dos anseios da gente pioneira. Em 1948, chegaram à região as famí-
lias EssEr, Bazanella e Cristóvão Moraes Filho. Alguns anos mais tarde verificou-se que a cultura cafeeira tinha um aliado, a uberdade da terra, e um inimigo mortal, as frequentes geadas. Este fator fez com que as grandes plantações de café fossem substituídas, de igual ou maior retorno financeiro ao agricultor. Pela Lei n.º 177, de 26 de setembro de 1961, foi criado o Distrito Administrativo. Em 25 de setembro de 1967, pela Lei Estadual n.º 5.643, foi criado o município de Nova Aurora, com território desmembrado dos municípios de Cascavel e Formosa do Oeste. A instalação deu-se a 11 de dezembro de 1968. Segundo o IBGE, Nova Aurora tem 11.866 habitantes, numa área territorial de 474 quilômetros quadrados. Faz limites
com Assis Chateaubriand, Cafelândia, Corbélia, Formosa do Oeste, Iracema do Oeste, Jesuítas, Tupãsi, Quarto Centenário e Ubiratã. O clima Subtropical Úmido Mesotérmico aprsenta verões quentes com tendência de concentração das chuvas (temperatura média superior a 22° C), invernos com geadas pouco frequentes (temperatura média inferior a 18° C), sem estação seca definida. Dados Gerais As informações contidas na home page Municípios do Paraná têm como principais fontes o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e a Base Pública de Dados do Estado do Paraná - Bpub.
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Editorial Municípios Nova Prata do Iguaçu
Prefeito Adroaldo Hoffelder
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ova Prata do Iguaçu é um município brasileiro do estado do Paraná, fundado em 1979. Localiza-se a uma altitude de 438 m. Sua populaçao atual ultrapassa os 10 mil habitantes. O município de Nova Prata do Iguaçu como muitos outros municipios da região sudoete do Paraná recebeu um grande número de imigrantes gaúchos e catarinenses, na sua maioria descendentes de italianos, alemães e poloneses. Quando os imigrantes chegaram aqui, o município era coberto por vegetação densa; os primeiros habitantes ativaram madeireiras para efetuar a derrubada das árvores, implantando em seguida a agricultura. Nova Prata do Iguaçu faz parte do
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estado do Paraná, fundado em 1979. Encontra-se a uma altitude de 438 metros. Sua população atual ultrapassa os 10 mil habitantes. História da cidade de em 1948, pioneiros com suas famílias atravessaram o rio Jaracatiá e se instalaram na região onde se localiza o Município de Nova Prata do Iguaçu. A qualidade do solo e a riqueza das matas contribuiram para a fixação destes colonos. Logo depois vieram outros colonos, seguindo a mesma trilha fazendo o povoamento aumentar. Gaúchos e catarinenses descendentes de italianos e alemães, percorriam a rota e se juntaram aos primeiros moradores desenvolvendo a região. Criado através da Lei Estadual nº
7272, de 27 de dezembro de 1979, e instalado em 01 de fevereiro de 1983, foi desmembrado de Salto do Lontra.
Municípios Planalto
Prefeito Marlon Fernando Kuhn
O
s primeiros agricultores chegaram em 1951. A história escrita de Planalto registra dentre outros moradores antigos João Barbosa e Osvaldo Hoffmann, que se estabeleceram no local, como agricultores, em 1953, seguidos de Albino Kotarski, em 1954. A família Hoffmann era proprietária da Gleba 01 legalmente documentada Os primeiros moradores procediam principalmente dos municípios gaúchos de Tenente Portela, Criciumal, Três Passos, Horizontina, Ijuí, e também dos catarinenses Caçador, Joaçaba e São Miguel D`Oeste. O povoado tomou forma no fim dos anos 50 e em 9 de abril de 1962 foi elevado a distrito de Capanema. A criação do município ocorreu em 24 de junho de 1963. No interior do município de Planalto,
uma lenda chama a atenção de todos os moradores, especialmente nas proximidades de São Vicente e Barra das Flores. A lenda da Lagoa das Visões, onde se acredita que exista muito ouro enterrado. A Lagoa mede aproximadamente 100 metros de largura, com comprimento ainda maior e mais de 5 metros de profundidade. Esta lenda perpassa os anos e até hoje não se sabe ao certo se há alguma coisa no funda da lagoa, ou não. Conta-se uma história de que, inclusive, há um contrato de compra para tirar o que há dentro, porém até hoje nada foi encontrado, ou dela retirado. Algumas pessoas, no entanto, garantem que alguns indivíduos ficaram ricos com o ouro que dela foi retirado. A histórias são várias. Inúmeras tentativas de secar a lagoa foram realizadas, inclusive
com o uso de máquinas, que trabalharam, ininterruptamente, por mais de 8 dias, mas sem nenhum sucesso. A lagoa chegou a ser drenada até que sobrasse somente um metro e meio de água. Segundo o proprietário já houve várias tentativas de esvaziá-la, mas a água escorre e o nível da lagoa continua o mesmo. O segredo da lagoa nunca foi descoberto e as tentativas de esvaziá-la já atraíram centenas de pessoas, além de inúmeros curiosos que dormiram no local. Muitos deles contam que se ouvem crianças chorando e, em dia claro, chegaram a ver um objeto do outro lado da lagoa.
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Editorial Municípios VERA CRUZ DO OESTE
Prefeito Eldon Anschau
E
m 1960, no norte do Município de Céu Azul, houve uma grande corrente migratória do norte do Estado do Paraná e do País. Isso se deve ao fato de terem vendido terrenos na Gleba Rio Quarto (antiga gleba que antes era considerada área litigiosa). Traçado o loteamento de sua Gleba no ano de 1964, o Sr. Antonio Villas Boas, deu início a cidade, era então a fase do “Ruah” – expansionista que tomou conta do Paraná, em menos de duas décadas, o terceiro Estado do Brasil em coeficiente demográfico. Para evitar a entrada de outros pioneiros na região, foi montado na única via de acesso de então, atual PR 488, um grande portão de madeira guardado por jagunços, que acabou dando ao lugar, o nome de Portão.
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Muitas famílias, porém, contornando as barreiras, penetraram mata adentro por quilômetros carregando todos os seus pertences, fixando residências em locais mais distantes. Antonio Villas Boas pretendia fundar o povoado para oferecer melhores condições para seus moradores, iniciou-se então, o processo de divisão de áreas para a colonização, pela empresa Bentem e Banco do Estado do Paraná. A 22 de setembro de 1965, celebrouse a primeira missa, tendo as mesmas características da primeira missa do Brasil, por isso seu fundador resolveu prestar homenagem à nossa Pátria, dando-lhe um de seus nomes e às ruas, nomes de personagens brasileiros inesquecíveis. O senhor Antonio Villas Boas traba-
lhou incansavelmente para conseguir o registro legal do Patrimônio com uma área de 730.247,4 m2 e com altitude de 700 m, tendo o fato sido consumado à 22 de setembro de 1966, e que em menos de um ano, o deputado Roberto Galvani sai vitorioso na decisão do Projeto Lei nº 46/67 de 15 de maio de 1967, criando o Município de Céu Azul e o distrito administrativo e judiciário de Vera Cruz do Oeste, aprovado pela Lei nº 5572. Os anos foram passando e com eles aparecendo moradores de todas as localidades para fixarem residência neste povoado que com suas terras férteis, promete muito para quem quer trabalhar.
Municípios São Jorge d’Oeste
Prefeito Lorimar Luis Gaio
I
niciou-se a colonização da Fazenda São Jorge com seu proprietário José Rupp no ano de 1953/54. Área de mata fechada com aproximadamente vinte e quatro mil hectares, denominada como parte da Gleba “Chopim”. No ano de 1958 iniciou a migração de colonos oriundos do Estado de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, descendentes de italianos e alemães, adquirindo colônias a preços baixos e a longo prazo, o local se desenvolvia rapidamente favorecido pelos solos de alta fertilidade e as matas abundantes. Em 1959 foi aprovada a planta da cidade. Em 1962 foi elevada à característica de Distrito Administrativo, pertencendo ao Município de São João. Em 24 de junho de 1963 foi elevada à categoria
de Município. Assumiu como primeiro prefeito em 23 de novembro de 1963 o Sr. Ari Francisco Rupp. A economia baseia-se na exploração da criação de gado de corte e leite, frangos de corte, suínos, milho, trigo, feijão, soja, indústrias e turismo com os Lagos do Iguaçu, que hoje é um pólo turístico do Sudoeste do Paraná. Atrativos Naturais São Jorge D’Oeste caracteriza-se por ter uma topografia pouco plana e bastante ondulado. Tem um grande divisor de águas aproximadamente no centro do Município (Rio Faxina), caindo as águas em direção aos principais rios até onde os rios Iguaçu e Chopim fazem sua barra. A maior serra é a do Iolópolis,
com calçamento de pedras irregulares. São Jorge D’Oeste é privilegiado em locais para pesca, sendo banhado por dois grandes rios, Chopim e Iguaçu. Também possui aproximadamente 40 ha de represas e açudes usados para a atividade pesqueira. Igreja Matriz Localizada na Avenida Iguaçu. Tem como grande atrativo sua arquitetura arrojada representando as 8 bem-aventuranças e os 7 sacramentos, com 920 m2 sem pilares centrais. Possui em seu interior duas obras do escultor Godofredo Thaler: Uma reprodução em tamanho natural de São Jorge sobre seu cavalo e a imagem de Jesus Cristo pregado na cruz, com 2 m de altura.
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Editorial Município de Toledo
Caminhos
para o
Desenvolvimento
R
eferência na produção agropecuária no estado do Paraná, o município de Toledo se torna exemplo também na infraestrutura rural que oferece aos produtores, como, por exemplo, a pavimentação de estradas rurais. Passados mais de vinte anos que as primeiras estradas receberam asfaltamento, neste sábado (03) o governo municipal de Toledo inaugurou um novo modelo - os primeiros dois trechos do Programa Rodovias Rurais- Caminhos para o Desenvolvimento foram entregues a comunidade de Novo Sobradinho. O evento contou com a participação da ministra chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann, do vice-presidente para o agronegócio do Banco do Brasil Osmar Dias, do secretário da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário Valter Bianchini, dos diretores da Itaipu Binacional Jorge Sameck e Nelton Friedrich, além do deputado federal Zeca Dirceu, Dilceu Sperafico e dos deputados estaduais Elton Welter, professor Lemos, Duilio Genari, do líder do governo vereador Ademar Dorfschmidt e o do presidente da Câmara Adriano Remonti. O prefeito Beto Lunitti frisou que a inauguração das rodovias rurais é um marco para o setor produtivo. “Estamos inaugurando os primeiros trechos de rodovias rurais e com projeção para executarmos até 2014 mais 32 KM. “ O passo principal que foi dado foi cuidar das vida das pessoas. E programa Rodovias Rurais - Caminhos para o desenvolvimento tem justamente esse propósito, trazer segurança para o transporte das crianças que usam o transporte escolar, para o escoamento da safra. O objetivo é estimular o desenvolvimento econômico, mas também o desenvolvimento na sua integralidade como a qualidade de vida para quem mora no campo, e também promover a sucessão na propriedade”, disse o prefeito que também anunciou aos produtores que o município já adquiriu o terreno para construção do Centro Agropecuário com o apoio de uma emenda parlamentar histórica capitaneada por parlamentares 34 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6
paranaenses. O prefeito destacou ainda que o governo está desenvolvendo outros projetos que implicam no desenvolvimento do campo. “Estamos também implantando o projeto do Biogás onde iremos instalar o condomínio de bioenergia a partir da biomassa produzida por suínos. Além disso, temos o desafio de implantar o programa de agricultura de precisão para aumentar a produtividade nas lavouras da nossa região”. O vice prefeito Pelanka ressaltou que Toledo o novo modelo de rodovias rurais fortalece a manutenção das famílias no interior. “Oferecer conforto, segurança e qualidade de vida para as famílias do interior é mais que dar condições para a produção é também evitar o êxodo rural. Hoje tem-se plenas condições para produtor rural permanecer no campo com qualidade de vida e projetando-se a sucessão da propriedade”. A ministra chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann frisou que o programa mostra o compromisso esforço do governo em retornar a comunidade aquilo que ela tanto contribui par ao desenvolvimento local, dando condições para escoar a produção. “Não é fácil para o município fazer esse tipo de investimento, que é alto, mas isso demonstra que o prefeito Beto Lunitti tem prioridade e sabe onde está necessidade da população”.
O deputado Welter enalteceu a iniciativa do governo Beto e Pelanka na implantação das rodovias rurais. “Esse modelo demonstra a valorização das famílias do campo, o modelo dá mais segurança para quem trafega nas rodovias, garante o escoamento melhor da safra. É um programa inovador”. Osmar Dias afirmou que o programa traz mais conforto para os produtores. “Os produtores rurais merecem isso, pois os investimentos que se fazem para a agricultura sempre dão retorno”. Na avaliação do presidente do Sindicato Rural Patronal, Nelson Paludo, as rodovias rurais vão trazer mais segurança e desen-
Rodovia Editorial Rural Modelo das Rodovias
volvimento para o interior. “Em Toledo não existe mais diferença entre a cidade e o interior. É uma atitude acertada do governo Beto Lunitti. Isso vai trazer mais desenvolvimento para o município e vai fazer com que as pessoas permaneçam no campo”. O produtor Pedro Brixner afirmou também que as rodovias rurais auxiliam no escoamento da produção, mas também dão mais segurança e conforto para as crianças que suam o transporte escolar rural. O produtor Marcos Ghol afirmou que as rodovias facilitam o transporte das cargas vias. “Nossa produção consegue sair tranquilamente, não tem atraso para entregar”.
Rodovias inauguradas Foram inaugurados no distrito de Novo Sobradinho a OT-202 (2.326 KM), onde foi investido pela prefeitura R$420.787,04 e R$76.300,00 pela comunidade.Também foi inaugurado trecho da OT-202-A (1200 metros), no qual o município investiu R$165.549,49 e a comunidade R$53.000,00. No total foram aplicados pela Prefeitura, Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e comunidade mais de R$700 mil nas duas rodovias. As rodovias possuem duplicação da área de rodagem, sinalização horizontal e vertical e mais segurança e conforto para as famílias do interior. Segundo Ascânio José Butzge, diretor superintendente da Emdur (Empresa de Desenvolvimento Urbano e Rural de Toledo), a prefeitura já tem assinados contratos para execução de rodovias em 15 trechos, sendo que já estão prontos 12,53 KM, correspondentes a dois trechos e meio de estradas. “Vamos executar neste ano 28.749 Km e para 2014 mais 32 Km, totalizando mais de 60 Km de rodovias rurais em dois anos. Ainda está em discussão com a comunidade 7 Km”. “Hoje assinamos aqui mais 14 contratos, totalizando os 32 km que serão executados até 2014. A comunidade irá investir mais de R$1.480.000,00, e prefeitura R$ 5.480.000,00. ( confirmar Paulo).
O novo modelo das Rodovias Rurais implantado pelo governo do prefeito Beto Lunitti e Adelar Holsbasch contempla mais segurança e conforto para as famílias que trafegam pelas rodovias. Butzge explica que o novo modelo de asfaltamento rural contempla o alargamento da estrada em 2,5 metros, totalizando 6 metros. “As rodovias rurais oferecem mais segurança e conforto. São 6 metros de largura, duas pistas, sinalização horizontal e vertical. Além disso, a qualidade das rodovias garante maior durabilidade. O secretário de Infra Estrutura Rural, Lidio Michels frisou que um ponto fundamental do programa é que além de trazer qualidade vida, traz segurança. “A comunidade aprovou o novo modelo e hoje já temos mais de 60 Km em contratos assinados, alguns trechos já construídos e outros em fase de execução. Já temos fila de espera a procura desse modelo de pavimentação rural”, relatou Lídio.. O engenheiro da Emdur responsável pela obras, Giovany Frantz explica que o novo modelo contempla seis etapas para a execução: primeiro é realizada a limpeza, depois a compactação e uso do rachão (pedras irregulares) conforme a necessidade do solo que auxilia na resistência da base e proporcionam maior durabilidade ao pavimento. “Este é um custo adicional para a prefeitura que é repassado pela Secretaria de Infra Estrutura Rural. É mais um subsídio que o governo dá para a execução da obra”, explica. Frantz explica que depois são executadas a fase da base com pedra brita graduada, impermeabilização da base, pintura de ligação (adesão da capa asfáltica com a base), aplicação de capa asfáltica de 3 cm, sinalização horizontal e vertical. O engenheiro explica que com a ampliação para duas pistas é possível fazer um ‘desnível’ entre as duas pistas, que possibilita o melhor escoamento das águas das chuvas, evitando o acúmulo de poças nas pista. “ O superintendente da Emdur explica que anteriormente era gasto na execução das obras cerca de 180 mil reais por KM, sendo que a comunidade arcava com 50 mil e a prefeitura com 130 mil. A partir do novo modelo com mais 2,5 metros a mais na largura da pista e a colocação de sinalização horizontal e vertical, base reforçada, o quilômetro irá custar 215 mil reais, sendo 60 mil da comunidade e 155 mil da prefeitura. Ano2 - Edição 6 | RURAL PARANÁ | 35
Editorial
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Editorial
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Agricultura familiar
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sucessão familiar no campo é um desafio que o agricultor do século 21 enfrenta com mais dificuldade do que a geração que o antecedeu. Antigamente, a transição entre o velho e o novo era feita de forma natural, diferente do cenário de hoje, em que poucos querem se manter na lida, diante de tantas oportunidades e facilidades que a vida urbana oferece. Mas esse não é o caso de um grupo de 26 pessoas que faz parte do programa Pronaf Jovem (Programa Nacional de Agricultura Familiar) de Diamante
Jovens de Diamante do Oeste em ação: desafio de suceder seus pais
Pronaf Jovem facilita a sucessão familiar no campo em Diamante do Oeste. Eles encaram o desafio com a responsabilidade que merece e entendem que trabalhar no campo é muito mais do que um negócio, é um estilo e uma opção de vida. De acordo com Edinaldo Tormes, chefe do Departamento de Agricultura da Prefeitura de Diamante do Oeste, o Pronaf Jovem vem auxiliar os jovens do campo no fortalecimento de seu negócio Eles conseguem linhas de crédito para adquirir insumos a fim de viabilizar a própria produção. “Trata-se de um auxílio para o jovem permanecer no campo”, declara Edinaldo, que é técnico agrícola pelo IFPR (Instituto Federal do Paraná) e acadêmico de Agronomia da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Toledo. Segundo ele, para ter direito ao benefício, o interessado precisa ter idade entre 16 anos até 29 anos e ser filho de produtores enquadrados no Pronaf. No momento, o programa está realizando o levantamento das propriedades enquadradas e elaborando o perfil do jovem beneficiado. Depois disso, será elaborado um projeto a ser encaminhado à agência bancária credenciada para que posteriormente seja feita a liberação de recursos. O Pronaf Jovem em Diamante do Oeste tem parceria com a Arcafar Sul e a Casa Familiar Rural Getulio Prati, de Vera Cruz do Oeste.Neste programa estão envolvidos jovens de Santa Helena, São Pedro do Iguaçu, Vera Cruz do Oeste, 38 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6
Santa Tereza do Oeste e Céu Azul. O programa procura orientar o jovem do campo sobre formas de produção, comercialização, administração rural e permanência no campo, isso através de reuniões e intercâmbios para outras regiões mostrando experiências que deram certo. Sucessão A quantidade de jovens que sai do sítio e vai para a cidade trabalhar de empregados faz com que a mão de obra no campo seja cada vez mais escassa. Para isso, é necessário prepará-lo, diz Edinaldo. “Ele encontra muita dificuldade, especialmente na questão técnica. Ele quer, mas não sabe produzir. É preciso incentivar a área do conhecimento e um exemplo disso é fortalecer os colégios agrícolas. O jovem hoje vai para a cidade e acaba fornecendo mão de obra barata, ao passo em que o campo valoriza cada vez mais
quem trabalha nele. Com incentivos do governo, o jovem vai prosperar e verá a diferença que dá ser um empreendedor e trabalhar para seu próprio bem e para o benefício de sua propriedade”, sentencia. Desafios O jovem precisa estar ciente que as tecnologias que encontra na cidade, como telefonia celular, internet e acesso a bens de consumo, estarão presentes também no campo. “Esse programa vem para que o jovem consiga renda e qualidade de vida e os benefícios da cidade”, declara. Segundo Edinaldo, somente encontrando essas comodidades é que o adolescente terá gosto em dar continuidade ao trabalho desempenhado por seus pais.
Amop
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Amop lança quatro eventos e reafirma o compromisso com bandeiras de luta
ezenas de pessoas lotaram o auditório da Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná) em Cascavel na manhã desta sexta-feira (5-7) para celebrar o lançamento de quatro eventos a serem desencadeados durante o segundo semestre deste ano. Trata-se do Prêmio Amop de Jornalismo, Fermop (ambos na oitava edição), o 3º Serprof (Seminário de Educação Continuada) e o 5º Campeonato de Futebol. O encontro foi presidido pelo prefeito de Tupãssi e presidente da Amop, José Carlos Cal Mariussi e contou com a presença de dezenas de prefeitos da região, bem como os deputados Alfredo Kaefer (federal), André Bueno, Elton Welter, Professor Lemos e Leonaldo Paranhos, e ainda chefes regionais e demais líderes políticos. O Prêmio Amop de Jornalismo tem como tema deste ano Sustentabilidade. As inscrições para as categorias Televisão, Rádio, Impresso e Fotografia serão abertas no dia 1º de agosto e prosseguem até o dia 8 de outubro. Os vencedores levam para casa R$ 10 mil em dinheiro e troféus. A entrega será realizada no dia 8 de novembro, a partir das 20h30, no Tuiuti Esporte Clube. O Serprof será realizado nos dias 24 e 25 de outubro no Centro de Convenções e Eventos de Cascavel. A realização é conjunta entre Amop e Unioeste. Em paralelo, será realizada a 3ª Mostra Pedagógica Regional, que vai reunir o melhor da produção em sala de aula das escolas dos 52 municípios associados à Amop. O Fermop será realizado em quatro etapas classificatórias: a primeira em São José das Palmeiras, dia 10 de agosto, a segunda em Terra Roxa, dia 24 de agosto, a terceira em Maripá, dia 13 de setembro e a quarta em Capitão Leônidas Marques, em 26 de setembro. A finalíssima será realizada dia 11 de outubro, em Foz do Iguaçu. A animação ficará por conta da banda Hora Nacional. O Campeonato de Futebol da Amop será aberto dia 18 de agosto, e envolverá 29 municípios da região.
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Milho
Gargalos da safra preocupam os líderes cooperativistas oestinos
A
lguns dos principais líderes cooperativistas da região Oeste, cujas empresas faturam juntas mais de US$ 7 bilhões por ano, são unânimes em apontar os gargalos da logística como principal empecilho para a obtenção de um resultado ainda mais satisfatório da safrinha histórica de milho que se aproxima. A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) elevou a projeção para a produção de milho segunda safra por conta do clima favorável ao desenvolvimento das lavouras. A segunda safra de milho da temporada 2012/13 deverá atingir um recorde Não basta de 43,62 milhões de produzir bem: é toneladas, contra 43,19 preciso condições milhões de toneladas de lidar com a da estimativa de maio. enorme colheita Com isso, a safra total de que se aproxima milho do país também atingirá um recorde, sendo agora estimada em 78,47 milhões de toneladas, ante 73 milhões de toneladas no ano anterior. Para o presidente da Coamo, uma das maiores cooperativas do Brasil, Aroldo Galassini, com sede em Campo Mourão, mas forte presença na microrregião de Toledo, o clima preocupa, mas a safrinha, que será grande, trará as tradicionais dificuldades de armazenagem e de infraestrutura no Porto de Paranaguá. “Alimentos são necessários para o mundo e não temos tantos desafios que não possam ser vencidos. Basta ter boa vontade”, enumera.
Escoamento da safra: filas no porto, desperdício, falta de locais para armazenagem e outros problemas Segundo o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, é preciso investir na profissionalização, já que mais de 80% das agroindústrias da região estão sendo administradas, no momento, por cooperativas, aspecto favorável ao processo de desenvolvimento regional. “Se fossem multinacionais que operassem no lugar das cooperativas, o foco para direcionamento dos lucros certamente seria outro”, observa. Para Ricardo Chapla, presidente da Coopagril, de Marechal Cândido Rondon, o principal desafio é a quiestão tributária, que, ao lado da falta de infraestrutura
e problemas de logística, diminuem a competitividade da região perante ao mercvado. Isso nos obriga a fazer a inda mais bem feito. Se tivessemos esse avanço, as cooperativas cresceriam muito mais”, destaca. De acordo com Alfredo Lang, diretor presidente da C. Vale, de Palotina, o problema maior é a armazenagem e o escoamento via caminhões, já que não há vias férreas suficientes para transportar as sementes através de trens e vagões. “Não há capacidade para armazenar todo esse milho e não há capacidade para transportá-lo”, explica.
Principais problemas Infraestrutura precária Carga tributária excessiva l Capacidade de armazenagem insuficiente l Risco de problemas climáticos l Falta de profissionalização l l
Dilvo Grolli, presidente da Coopavel
Aroldo Galassini, presidente da Coamo
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Ricardo Chapla, presidente da Coopagril
Alfredo Lang, presidente da C. Vale
Hรก 65 anos comprometido com o atendimento a seus clientes Avenida Brasil, 7114 (ao lado do Super Muffato e Uniban) TWITTER: www.twitter.com/central1948 MSN: postocentraldione@hotmail.com
Máquinas e tecnologia
Com mudança no capô e faróis, Case IH lança novo padrão visual nos tratores Farmall
Noventa anos com estilo
N
o ano de comemoração dos 90 anos de um dos tratores mais famosos do mundo, a linha Farmall chega a Expointer 2013 com um novo visual ainda mais moderno, trazendo linhas de design que, além de beleza, desempenham maior eficiência para nova série. Seguindo o alinhamento global da Case IH, o Farmall acompanha o padrão visual da marca, ficando ainda mais arrojado, com um aspecto agressivo. Segundo Lauro Rezende, especialista de produtos da Case IH, as características técnicas continuam as mesmas, assim como a cabine - considerada uma das mais confortáveis do mercado, com controles ergonomicamente posicionados e assento com suspensão altamente ajustável. “Nós costumamos dizer que, o que já era bom, ficou ainda melhor. Nessa nova versão, nós potencializamos a eficiência de vários elementos, além do novo padrão visual que chega para revolucionar o setor”. Apesar de em todos esses anos o Farmall ter sofrido diversas mudanças em seu design e tecnologia, a fim de acompanhar as tendências de modernização da Case IH, o trator é considerado o melhor da categoria, com suas principais características: robustez, economia de combustível, facilidade na operação e baixo custo de manutenção. Entre as características do modelo, destacam-se: nova geração de motores
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econômicos, sistema de direção e freios de alta eficiência, cabine confortável com controles e instrumentos bem posicionados, grande versatilidade com o sistema hidráulico e PTO de alta potência. O modelo Farmall 60 tem motor de 2,9 litros e três cilindros e os modelos Farmall 80 e 95 têm motor de 3,9 litros e quatro cilindros. O Farmall 60 e 80 são aspirados e com 58 e 80 cv, respectivamente. Já o Farmall 95 é turboalimentado e tem 95 cv. Trajetória do Farmall nos 90 anos A linha, conhecida mundialmente por incorporar alta tecnologia em tratores de baixa potência, começou a ser construída em 1923, por Bert Benjamin, que montou o primeiro trator de cultivo regular e requereu patente para o produto, que ficou conhecido como “Farmall Regular”. A máquina apresentava um projeto revolucionário, com elevada relação potência-peso, dianteira estreita com uma única roda de guia e sistema de direção preciso. Com o tempo, se tornou um sistema unificado de tratores e implementos agrícolas para arar, cultivar e colher. A segunda geração do Farmall, conhecida então como Série Letter, foi lançada em 1939 pela International Harvester. Já em 1962 chegaram ao mercado os modelos Farmall and International 706 e 806, com um novo projeto de maior potência e confiabilidade de longo prazo. Três anos depois, em 1965, foi lançado o
Farmall and International 2106, o primeiro trator para cultivo regular com mais de 100 hp. Em 1971, outra novidade: a série International Farmall 66, equipada com um novo motor V-8. Em 2003, a Case IH anuncia o retorno da marca Farmall, com o lançamento dos novos tratores série D e DX. Atualmente, a linha conta com três modelos: Farmall 60, 80 e 95 cv. Características da linha Farmall Cabine extremamente segura e confortável. É assim que o operador se sente na cabine dos tratores Farmall, com grandes portas e janelas de vidros, controles ergonomicamente posicionados e um assento com suspensão totalmente ajustável. As versões plataformadas contam com um arco de segurança feito de aço de alta resistência, de acordo com as normas de segurança. Potência e flexibilidade Os modernos motores diesel de injeção direta de alto torque são oferecidos nas versões com turboalimentação e com aspiração natural, que proporcionam um ganho real em qualquer operação agrícola.
Máquinas e tecnologia
À serviço da nação
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ara uma agricultura moderna e de alto desempenho, os pulverizadores são itens fundamentais na conquista de resultados e do total controle dos ciclos produtivos. Com isso, a Case IH apresenta para o agricultor gaúcho o mais novo pulverizador Patriot 250, um equipamento prático e ágil, que desempenha alta performance de aplicação e conforto ao operador, ideal para pequenos e médios produtores. Produzido em Piracicaba (SP), o Patriot 250 possui um tanque de produto de 2.500 litros centralizado na máquina, garantindo a melhor distribuição do peso do mercado (50% nas rodas dianteiras e 50% nas rodas traseiras), com tanque cheio ou vazio, o que reduz a compactação do solo, melhora o arranque da máquina e diminui o desgaste dos componentes. Com excelente autonomia e estabilidade das barras, com 24 ou 27 metros, o Patriot 250 já vem embarcado com tecnologia de ponta. É o mais acessível ao cliente e se adapta a diversos tipos de cultura com presteza e simplicidade na operação. Para Alberto Maza, especialista de Marketing de produto, um dos grandes diferenciais é seu design inovador. “A máquina foi projetada para atender situações adversas de terrenos e plantios e aperfeiçoar as operações em campo, o que resulta em um maior rendimento para o produtor”. Ele também destaca: “o novo pulverizador Patriot 250 é de simples operação e vem equipado com a mais alta tecnologia de aplicação, otimizando o uso de produtos, o que significa economia para o agricultor”.
Patriot 250, uma grande em tecnologia, excelência em aplicação O pulverizador vem com piloto automático de fábrica e corte automático de seção, tecnologia AFS Case IH de Agricultura de Precisão, sistema de amortecimento e suspensão hidráulica ativa. Possui também um motor Case IH FPT, com um sistema Common-Rail de injeção e Turbo-Intercooler, dimensionado especificamente para o pulverizador, com 138 cv e quatro cilindros, o que fornece uma potência necessária para o campo brasileiro com economia de combustível. O motor está localizado na parte traseira da máquina, o que reduz o nível de ruído na moderna cabine. Características do Patriot 250 • Motor Case IH FPT, diesel, 4,5 l, quatro cilindros, 138 cv, sistema Common Rail de injeção e turbo Intercooler/motor hidráulico com transmissão hidráulica 4x4; • Tanque de produto (2.500 l): possibilita mais autonomia no campo; • Sistema de agitação acionado na cabine; • Excelente vão livre (1,60 m): o que permite trabalhar em culturas mais altas; • Altura do chassi de 1,70 m; • Barra de 27 m (opcional 24 m): pro-
porciona menor número de passadas, maior área aplicada, menor consumo de combustível e maior rendimento na lavoura; • Bomba hidráulica: transmissão hidráulica; • Autoboom: sensor ultrassom de altura automática da barra; • Autocenter: sensor magnético que garante a centralização da barra a 90° com a máquina; • Porta-bicos com três saídas/Espaçados em 50,8 cm/54 porta-bicos (27m)/cinco seções; • Suspensão ativa: maior tração nas arrancadas, reduzindo o desgaste dos componentes e aumentando o desempenho da máquina. Soluções para Agricultura de Precisão O Patriot 250 é equipado de fábrica com a melhor tecnologia de aplicação, incluindo todos os diferenciais Case IH AFS (Advanced Farming Systems), que aumenta a eficiência da operação e melhora o uso dos produtos aplicados.
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Máquinas e tecnologia
Case IH lança a nova série 230 de colheitadeiras e plataformas Darpers 3162 de 35, 40 e 45 pés
Uma “senhora” colheitadeira
A
s novas máquinas são a Axial-Flow 9230, a maior colheitadeira em capacidade produtiva de fabricação nacional, e os modelos Axial-Flow 8230 e 7230, que são atualizações dos modelos Axial-Flow 8120 e 7120. De acordo com o especialista em colheitadeiras de grãos da Case IH para América Latina, Felipe Dantas, a nova série Axial-Flow 230 chega para surpreender
os agricultores mais exigentes, trazendo uma série de qualidades, como potência, economia em suas operações, máxima produtividade, qualidade de grãos e menor custo de manutenção. “Elas são ainda mais potentes, tendo como destaque a nossa Axial-Flow 9230 classe 9, desenvolvida e fabricada no Brasil. Ela é projetada para trabalhar com plataforma Draper de 45 pés, que também é um dos principais lançamentos da marca. Da plataforma ao espalhador de palhas, os sistemas das colheitadeiras Axial-Flow série 230 46 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6
são cuidadosamente projetados para assegurar eficiência e produtividade”. A Case IH, que foi a pioneira no desenvolvimento do sistema axial de colheita, é líder nessa tecnologia desde 1977. Os maquinários da marca oferecem um projeto simples, que resulta na melhor qualidade de grãos e produtividade superior a qualquer outra colheitadeira do mercado nacional. Sistema de fluxo axial A tecnologia de ponta do sistema de fluxo axial é o grande diferencial das colheitadeiras Case IH Axial-Flow. A massa colhida é introduzida ao sistema de debulha em movimento espiral, com um cone de transição, garantindo um processamento suave, uma maior produtividade e um menor dano mecânico e latente aos grãos. O sistema conta também com toda a versatilidade do sistema AxialFlow, o qual permite adequar a máquina para alcançar a melhor performance em diferentes tipos de cultura e condições de colheita, aumentando a confiabilidade e performance do equipamento. Motores Case FPT (Fiat Powertrain Tecnologies) A nova Axial-Flow 9230 chega ao mercado com um novo motor Case FPT (Fiat Powertrain Tecnologies), de 13 litros, com potência nominal de 510 cv e potência máxima de 570 cv, com desempenho e força projetados para utilização com a nova plataforma Draper 3162 de 45 pés.
A Axial-Flow 8230 ganhou também um motor novo, também de 13 litros, com potência nominal de 455 cv e potência máxima de 516 cv. Já a Axial-Flow 7230 vem com motor de nove litros e com potências nominal e máxima de 388 cv e 448 cv, respectivamente. Tubo de descarga Com o objetivo de viabilizar o trabalho com plataformas de corte 3162 até 45 pés, os modelos da série 230 ganharam uma modificação importante no prolongamento do tubo de descarga, passando de 7,3 m para 7,7 m. Sistemas de acionamento Power Plus CVT Toda linha da série 230 vem com o sistema de acionamento Power Plus CVT (Transmissão Continuamente Variável), que consiste em um componente que utiliza um acionamento via CVT específico para o rotor e outro específico para o alimentador e para a plataforma de corte. Os acionamentos Power Plus CVT resultam na eficiente transferência da potência de um sistema mecânico com a conveniência do controle hidráulico variável. Novo espalhador de palhas Essa nova versão do espalhador de palhas traz facilidades nas regulagens e possui capacidade de espalhá-las de uma maneira uniforme para plataformas draper 3162 de até 45 pés.
Máquinas e tecnologia Editorial
Manutenção de tratores e colheitadeiras para extrair a melhor produtividade dos recursos tecnológicos do equipamento
C
Case incentiva o estudo
omo forma de contribuir para a capacitação de trabalhadores rurais e promover o progresso da atividade em Mato Grosso, a Case IH é parceira do governo de Mato Grosso no curso de operador de máquinas agrícolas, promovido pela Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas). Os treinamentos são realizados desde 2003 com o apoio da Case IH e seguem este ano até o mês de outubro. Nos dez anos de projeto, denominado Parceria Rural, cerca de 9.300 trabalhadores já foram capacitados. A participação da Case IH desde o início do projeto demonstra que a empresa reconhece a importância de Mato Grosso no agronegócio. O Estado tem no setor a atividade que mais gerou emprego formal na região no início de 2013, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego. A parceria envolve a marca como um todo, principalmente a rede de concessionários da Case IH que contribui com a logística e cessão de equipamentos para os cursos.
Nas atividades, os participantes aprendem a operar e fazer a manutenção de tratores e colheitadeiras, para extrair a melhor produtividade dos recursos tecnológicos do equipamento, com aulas teóricas e práticas. Além disso, eles recebem noções de preparo do solo para o plantio e a importância de se proteger durante a aplicação de defensivos. Em cada treinamento, que tem duração de quatro dias, cerca de 120 pessoas são capacitadas, muitas vezes alcançando um posto no mercado de trabalho. Ao término do curso, os 30 alunosdestaque participarão de um módulo sobre o uso de GPS na agricultura. Os treinamentos passam pelos municípios de Matupá, Santa Rita do Trivelato, Campo Novo do Parecis, Tangará da Serra e Itiquira. O projeto tem ainda a participação da Empresa Mato-grossense de Assistência, Pesquisa e Extensão Rural (Empaer) e do Sistema Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). “Para a Case IH, atuar de forma
ativa em projetos que visam a evolução do agronegócio e das condições para o homem que trabalha no campo são motivo de orgulho para a marca. A qualificação profissional é indispensável para quem busca boas oportunidades e, com o mercado aquecido, estas oportunidades não faltam. Portanto, ceder as máquinas Case IH para o curso é o que torna possível os excelentes resultados desta iniciativa”, ressalta Edgardo Legar, responsável pela área de Treinamento do Cliente da marca. De acordo com Elzira Batista de Jesus, superintendente de Qualificação Profissional da Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social, a parceria com a Case IH tem feito toda a diferença. “Contamos com todo o envolvimento e responsabilidade dos nossos parceiros”, afirmou Elzira, destacando o importante papel da marca nessa força-tarefa que promove qualificação profissional e qualidade de vida para os trabalhadores.
serviço Próximos treinamentos: 27/8 a 11/9 - Campo Novo do Parecis 24/9 a 9/10 - Tangará da Serra 15/10 a 30/10 - Itiquira Informações: (65) 3613-5719 Nos municípios que receberão o treinamento, as inscrições também podem ser efetivadas nas agências do Sine (Sistema Nacional de Emprego) ou nas secretarias de Ação Social. Ano2 - Edição 6 | RURAL PARANÁ | 47
Editorial e tecnologia Máquinas
A
manutenção preventiva é fundamental para manter a máquina eficiente e trabalhando por mais tempo na lavoura. Uma maneira de prolongar a vida útil do produto é recorrer às revisões sugeridas de fábrica. Para facilitar a vida do produtor rural, a New Holland oferece o serviço de pronto atendimento ao cliente na sua propriedade rural. Para que ela continue operando na lavoura com o mesmo desempenho de quando sai da fábrica, a New Holland tem profissionais capacitados que acompanham tecnicamente a máquina junto ao cliente na sua propriedade. “O objetivo é proporcionar ao nosso cliente um momento especial e dar subsídios para que ele possa tirar o máximo proveito de seu equipamento, mostrando que a New Holland está junto dele para dar o suporte necessário”, explica o gerente de Pós-vendas da New Holland, Guilherme Oda. Oda lembra que a manutenção periódica preventiva é a melhor maneira de evitar a parada da máquina no campo e os consequentes prejuízos na lavoura. “É importante realizar a revisão de entressafra, que, além de mais barata, reduz o índice de parada do equipamento no campo, garantindo o funcionamento perfeito e contínuo da máquina no período de maior volume de trabalho”. A troca de filtros, o uso de combustível de boa qualidade e toda e qualquer manutenção prevista no manual são algumas 48 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6
Para evitar possíveis danos e aumentar a vida útil da máquina, a New Holland disponibiliza sistemas de acompanhamento para o produtor
Máquina parada nunca mais dicas para o bom uso da máquina. “É imprescindível que a troca do óleo do motor também seja realizada de maneira preventiva, caso contrário, podem ocorrer graves danos ao motor, reduzindo muito a sua vida útil”. O especialista também recomenda que o produtor evite a utilização de implementos de maior esforço para cada modelo. O uso indevido dos equipamentos aumenta o custo com a manutenção e causa deterioração ou desgaste do maquinário. Uma equipe de quatro técnicos da New Holland acompanha todo o processo de lançamento de uma máquina, passando pela definição do produto, testes de validação, resultado na fábrica, bem como a entrega técnica das 30 primeiras máquinas. Esse trabalho traz um retorno imediato da aceitação do cliente com a máquina. Atualmente, a marca está desenvolvendo esse processo na linha de tratores modelo T7 e nas colheitadeiras da linha CR, com os modelos CR5080 e CR6080. Para que o atendimento ao cliente em campo seja ágil, a New Holland possui os serviços Top Service e Top Service Previlége
(BDA). Este é um serviço específico para determinadas linhas de produtos, em que há um atendimento à máquina parada com uma equipe dedicada a fazê-la retornar ao serviço no menor tempo possível. Os profissionais que atendem essas demandas têm acesso a toda a rede New Holland no mundo e, assim, conseguem com mais agilidade as peças necessárias. Já pelo Top Service, o cliente tem um canal de comunicação aberto com a empresa pelo Call Free 0800 111 1111. O profissional do Call Free recebe a posição do cliente, direciona para o setor responsável e melhor indicado para atender o chamado e encaminha o retorno ao cliente. Com o objetivo de capacitar o produtor em relação à operação de sua máquina, a New Holland oferece ainda o treinamento Ponto a Ponto para clientes da linha de colheitadeiras CR e das linhas de tratores. E, para os técnicos da marca, o Centro de Treinamento proporciona cursos operacionais.
Máquinas e tecnologia Editorial
A Família New Holland e a técnologia no campo
Sinônimo de colheita eficiente em todo mundo, a família de colheitadeiras CR da New Hoalland acaba de ganhar mais um modelo com a chegada da nova CR9060, a maior colheitadeira de grão do Brasil. A máquina, que já pode ser adquirida pelos agricultores brasileiros em toda a rede de concessionários New Holland, chega ao país para tornar a linha de colheitadeira CR a mais completa do segmento e conferir mais potência, agilidade e lucratividade à sua colheita.
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Editorial e tecnologia Máquinas
Tratores TL A linha TL é reconhecida por ser a melhor linha de tratores da marca e será destaque na feira. Ela vem este ano com novo capô e novo design. Os produtores vão encontrar na linha TL um upgrade: novo design e, futuramente, novos itens de série. Os tratores terão novo capô frontal com os exclusivos faróis “cat eyes”. O desenho e o posicionamento desse novo conjunto ótico oferecem uma melhor iluminação,
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Máquinas e tecnologia Editorial
permitindo ao produtor estender uma tarefa até um pouco mais tarde ou até mesmo realizar trabalhos noturnas com total segurança. Os tratores possuem baixo consumo de combustível, facilidade de manutenção, tecnologia acessível, rendimento operacional e sistema hidráulico de grande capacidade. Com as exclusivas versões cabinadas climatizadas, as máquinas unem a estas características maior conforto durante as operações.
Pulverizador SP2500 Para a Expointer 2013, a New Holland apresenta o Pulverizador Defensor SP2500. As principais vantagens competitivas do produto são a predisposição da máquina para itens da Agricultura de Precisão, como piloto automático, recursos de corte de seção e principalmente o sistema de injeção direta. Além das inovações tecnológicas, o novo pulverizador SP2500 possui distribuição de peso 50x50, ou seja, o tanque localiza-se no centro da máquina, proporcionando menor compactação do solo, tendo a melhor distribuição de peso da categoria. O objetivo da nova máquina é pulverizar culturas diferentes em qualquer tipo de solo, sempre com a mesma qualidade. Com fabricação brasileira, a máquina possui motor eletrônico, transmissão hidrostática, controlador SCS5000 ou IntelliView IV, banco de instrutor, vão-livre de 1,60m com pneus 320/90 x R42, bloco óptico “cat eyes” e faróis de serviço que permitem perfeita aplicação noturna, distribuição de peso 50x50, barra de 24m ou 27m e cabine silenciosa. Ainda oferece como opcionais de fábrica piloto elétrico ou automático, FM750, corte automático de seções e injeção direta.
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Editorial New Holland Destaque
A 9ª edição do Prêmio New Holland de Fotojornalismo concluiu a etapa de escolha dos vencedores na última terça-feira (6) com a comissão julgadora formada por cinco profissionais da área de fotojornalismo e agricultura. O grande prêmio da categoria profissional ficou com o brasileiro Ricardo Teles, de São Paulo. O vencedor receberá o prêmio no valor de R$ 18 mil. O segundo lugar, com o prêmio de R$ 10 mil para a mesma categoria, é do uruguaio Ariel Colmegna, de Montevidéu. Para a categoria de fotógrafo não profissional, a comissão julgadora premiou
Reconhecimento Para o diretor de Relações Externas da New Holland, Milton Rego, o prêmio direciona e enriquece o trabalho dos fotógrafos dos países participantes. “Iniciativas como esta são necessárias e extremamente importantes para apresentar e valorizar o dia a dia do campo. Sob a lente de profissionais ou simplesmente
Sobre o Prêmio New Holland de Fotojornalismo Com o objetivo de valorizar o trabalho dos repórteres fotográficos que mostram o cotidiano rural e levar essas imagens para os países participantes, foi criado o Prêmio New Holland de Fotojornalismo.
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Federico Redin, também de Montevidéu, com R$ 3 mil. Os outros dois vencedores do concurso são da categoria Prêmio Especial Máquinas New Holland e receberão R$ 15 mil e R$ 5 mil como Profissionais e Aficionados, respectivamente. Sérgio Sanderson, de Cascavel (PR), conquistou o primeiro e José Marques Lopes, de Penápolis (SP), ficou com o outro. Os cinco vencedores receberão o
prêmio no próximo dia 28 de agosto, em Esteio (RS), durante a Expointer (maior feira agropecuária do Sul do Brasil). A comissão também escolheu mais 31 fotos para compor a exposição itinerante que circulará em oito cidades dos países participantes. Os fotógrafos que tiveram suas imagens escolhidas terão os nomes divulgados nos próximos dias.
apaixonados pelo agronegócio, é possível ter uma ideia de como este universo é de fato, e sua relevância econômica. Ao abranger os países sul-americanos (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile), o prêmio mostra toda sua influência e características únicas”. Foram 2.907 fotos inscritas de 671 fotógrafos dos cinco países analisadas pela comissão julgadora, a qual fez parte: Jorge Duarte (coordenador de
Jornalismo da Secretaria de Comunicação da Embrapa); Ricardo Chaves (colunista do jornal Zero Hora,em Porto Alegre); Roberto Pera (editor de Fotografia do grupo Clarín, da Argentina); Victor Salas (da União dos Reporteros Graficos del Chile, de Santiago); e Pablo Porciúncula (editor da Agence France Presse, AFP, do UruguUruguai e professor de Fotografia da Universidad Católica del Uruguay).
Realizado no Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile, o prêmio produzido pela Mano a Mano Produções Artísticas é uma iniciativa da New Holland com o apoio da Lei de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura do Brasil, e do Banco CNH Capital. Nesses oito anos de concurso, foram promovidas 136 exposições que passaram por 91 cidades, com um público estimado de 95 mil pessoas.
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Editorial
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Editorial
Ano2 - Edição 6 | RURAL PARANÁ | 57
Pesquisa e tecnologia
Um dia de O campo EMATER reúne mais de 300 agricultores no Programa Microbacias em Cascavel
evento foi realizado no final de julho na comunidade de Rio do Salto – Cascavel na propriedade do agricultor Luiz Cavichioni, que fez questão de participar diretamente dando depoimento sobre as providências tomadas na propriedade, em especial, sobre a proteção das áreas de preservação permanente da propriedade e os ganhos do ponto de vista ambiental no tocante ao armazenamento de água no solo e o resultado em volume e qualidade da água nos mananciais.
Diversas autoridades prestigiaram o evento, acompanhadas do Gerente Regional da EMATER Renato Jasper e o Chefe Regional da SEAB Eder Bublitz, como o Prefeito de Cascavel Edgar Bueno. Participaram do evento 310 agricultores representando as nove microbacias que estão sendo tralhadas na região de cascavel no Programa Microbacias do Governo do Estado. As nove microbacias representam a primeira etapa de execução do Programa na Região de Cascavel, pertencem aos municípios de Corbélia, Santa Tereza do Oeste, Céu Azul, Medianeira, Lindoeste, Capitão Leônidas Marques, Iguatu e Anahy, além de Cascavel. Foram tratados diversos temas que de alguma forma estão associados à estratégia técnica do Programa Microbacias: Manejo de solos e água com ênfase à importância da cobertura de solo, curvas de nível com dimensionamento técnico, estradas integradas com as lavouras, incremento de matéria orgânica ao solo, matas ciliares e demonstração de proteção de nascentes e saneamento doméstico, bem como alternativas de geração de renda nas propriedades através da produção de hortaliças e agroindústria familiar.
Pesquisa e tecnologia
Encontro Microrregional de Vitivinicultores em Catanduvas
O
Centro Cultural de Catanduvas recebeu em julho um encontro microrregional de vitivinicultores, onde participaram cerca de sessenta produtores de uva e vinho de seis municípios da microrregião oeste da cantuquiriguaçu. O evento foi realizado pelo Instituto EMATER, em parceria com a Administração Municipal e a AFRUPI – Associação de Fruticultores da Piquiriguaçu; com apoio financeiro do PRO–RURAL, um programa do governo do estado que visa melhorar a cidadania e a renda no campo. Na ocasião, foram abordados temas diversos: Evolução da Atividade Vinícola, por Délcio Giuliani do Instituto Emater; Mercado de Vinhos Coloniais e Suco de Uva, por Paulo Andrade, da SEAB (Secretaria
da Agricultura e Abastecimento); Cuidados na Colheita da Uva e na Elaboração de Vinhos, por Célio Potrich, do Instituto Emater, e Legalização da Atividade, por Elton Massarollo, do MAPA (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento). Eventos como este são de fundamental importância para desenvolver a vitivinicultura na região e ajudar os produtores na comercialização de seus produtos, bem como na legalização da atividade vinícola. Há anos que Catanduvas se destaca em relação à produção vitícola, onde havia a tradicional Festa da Uva, que foi convertida na Festa do Vinho, a qual será realizada em setembro, este ano. A idéia das lideranças locais e regionais é de consolidar a atividade vitivinícola na região, de modo que a uva e seus
derivados se tornem uma nova fonte de renda aos produtores, juntamente com o Turismo Rural, que vem despontando nos últimos anos. Para isso, a participação do Instituto Emater na organização dos produtores e na assistência técnica aos mesmos é de fundamental importância, bem como o apoio das Administrações Municipais, a exemplo de Catanduvas. Também, o apoio das lideranças é fundamental para que os produtores superem alguns desafios, entre eles a legalização da atividade, que já está sendo debatida pelos técnicos e líderes da microrregião.
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Silvipastoril
Sistema viabiliza criação de gado de corte e a produção de madeira
A
pós mais de 30 anos trabalhando no setor agrícola de sementes, defensivos e fertilizantes, o palotinense Luiz Moesch planejou e investiu numa propriedade com a integração no sistema silvipastoril. Tudo começou com plantio de eucaliptos no ano de 2007. Moesch é proprietário de uma área com 130 alqueires no vizinho município de Iporã. Em 2009, ele conheceu o sistema silvipastoril e passou a aplicar na propriedade e vem lhe rendendo bons frutos. Procedimento O sistema silvipastoril consiste em explorar
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áreas integrando a pecuária com a floresta. Com a diversificação, o produtor ganha opção de explorar a criação de gado de corte ou até mesmo de leite e ainda ter um ganho extra com retorno de médio e longo prazo com a produção e exploração da madeira. O grande benefício deste sistema é a sustentabilidade, dando equilíbrio ao meio ambiente, evitando a dependência sazonal do clima. Além de recuperar áreas degradadas, a propriedade pode ser manejada para manutenção de pastagens produtivas, reduzindo impactos no meio ambiente e favorecendo a reconstituição da cobertura florestal.
Silvipastoril
Objetivo Luiz Moesch conta que seu grande objetivo é o fornecimento de madeira de qualidade. Além do plantio de eucaliptos clonados, montou um “arboreto” com espécies madeiráveis em 2008 para poder acompanhar o potencial de cada árvore diante no clima e solo da região. Entre as espécies, há Grevilha melhorada, Cedro Australiano, Mogno Africano, Acrocarpo, Terminalia, entre outras. Por ser um investimento de longo prazo, é preciso se certificar do crescimento das árvores antes de colocar uma grande área com plantas diferentes. Moesch diz que o objetivo é de retorno
financeiro em médio e longo prazo com a madeira para serrarias. E madeira de qualidade significa toras maiores, mais retas e sem interferência de galhos que possam criar imperfeições na madeira. Para conseguir isso, o manejo consiste em retirar galhos dos troncos, além de retirar as árvores menores e imperfeitas e permitir que as maiores se desenvolvam melhor. E após uma década ou mais de crescimento, as madeiras melhores podem ser comercializadas para indústria moveleira ou para quem precise de madeira de qualidade.
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agrosololoirrigacao@hotmail.com Fone/Fax: [45] 3278 1033 Av. Parigot de Souza, 3837 - Toledo PR
Irrigação por gotejamento Vantagens •Maior eficiência no uso da água •Diminui perdas por evaporação •Aumenta a produtividade •Adaptável a diferentes solos e topografias •Economia na mão de obra
A irrigação por gotejamento vem mostrando resultados surpreendentes e superiores ao dos outro métodos de irrigação. Permite a fertirrigação proporcionando, maior crescimento vegetativo, melhor qualidade e uniformidade.
Irrigação para campos O sistema de irrigação por aspersão fixo automático, conta com aspersores escamoteáveis do tipo pop up rotores de longo alcance e de ângulo e vazão variáveis. Este tipo de irrigação é destinada ao uso em campos de futebol e society, campos de golfe e quadras de tênis, em saibro e jardins. Este sistema proporciona economia de água e mão-de-obra.
para formação de pastagem
Irrigação por aspersão de gado leiteiro A irrigação por aspersão é destinada à cultura anuais como o milho, feijão, fumo e entre outras, atende a pastagens e capineiras. Solução que objetiva a redução de custos compartilhada com aumento de produtividade e todo seu processo operacional, quer esteja em uma fazenda, sítio ou outro segmento ligado à produção agrícola.
Irrigação por microaspersão e nebulação A irrigação por microaspersão é aplicada em diversas culturas, principalmente de hortaliças em geral. Permite a fertirrigação e otimização no uso de água, melhorando a produtividade. O sistema de nebulização é utilizado na climatização de ambientes animais, propicia maior conforto térmico, reduzindo o stress, obtendo aumento de produtividade e densidade de animais e aves no criatório.
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Bombeamento de dejetos
Sistema utiliza bombas com acionamento a trator ou elétrico, distribui o esterco diretamente na lavoura, via tubulações e canhões aspersores, possibilitanto a recuperação rápida das pastagens.
Motobomba e tubulações
Sementes e hortaliças A TECNOSEED, localizada em Ijuí/RS é uma empresa importadora e produtora de sementes, atua no mercado brasileiro há mais de uma década e disponibiliza, no site, as informações de seus produtos, as novidades e inovações do mercado de HF (Horti Fruti) do Brasil. Busca oferecer soluções adaptadas à evolução das expectativas dos clientes e acredita que através da inovação, encontrará as soluções necessárias para oferecer produtos de valor agregado, pois inovar, produzir e desenvolver cultivares é o trabalho da TECNOSEED, realizado com entusiasmo e profissionalismo em retribuição ao reconhecimento dos produtores.
Estufas A horticultura em estufas é cada vez mais adotada pelo produtor brasileiro. Entre as vantagens deste sistema, pode-se destacar: • Qualidade superior do vegetal, pois é cultivado em ambiente protegido , com controle climático, protegido dos parasitas, insetos e outros animais; • Redução na aplicação de defensivos, pois são raros os ataques de pragas e doenças; • Maior higienização e controle da produção.
Especial
Qualidade de vida é o grande destaque de Cascavel
Imagem em frente da Catedral de Cascavel na década de 1970 e nos dias atuais
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Trabalhadores rurais na década de 1970 e a vista do mesmo ponto nos dias atuais
N
o ano em que completa 62 anos de existência, o Município de Cascavel continua ampliando a qualidade de vida de seus moradores, o que ficou muito evidente com os números do IDH(Índice de Desenvolvimento Humano), que é divulgado a cada 10 anos pela Organização das Nações Unidas (ONU). A cidade, que no levantamento anterior aparecia na 12ª posição no estado, saltou para o 4º lugar, atrás apenas de Curitiba (Sul), Maringá (Norte) e Quatro Pontes
(Oeste), o que lhe garante a condição de haver sido o município paranaense que mais evoluiu neste índice que mede a qualidade de vida. Este estudo é elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud)e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O Índice passou para 0,782, o que representa 13,01% de crescimento e é considerado de alto desenvolvimento humano, levando em consideração ainda longevidade (0,846) e renda (0,776).
Uma cidade que cresce a passos largos para o futuro feito um dia após o outro, com conquistas e trabalho forte de cada cidadão
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Especial
Vista do centro da cidade na década de 1970 e Cascavel como se apresenta nos dias atuais
A força do agronegócio l
Conhecida como a Capital do Oeste do Paraná, Cascavel apresenta números que demonstram claramente a força do setor produtivo e do agronegócio. O município abate 34 milhões de aves e mais de 133 mil suínos por ano, além de produzir outros 158 mil leitões. Cascavel produz 330 mil toneladas de soja e 105 mil toneladas de milho. De acordo com os números do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) a estimativa para o chamado “milho safrinha” é de produzir 350 mil toneladas em 2013. Cascavel responde, ainda, pela produção de 56 mil toneladas de trigo e mais de 89 milhões de litros de leite por ano.
Os campos de Cascavel, uma cidade rica na agricultura e pronta para o futuro
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Especial
O boom do ensino superior
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Até pouco mais de 10 anos, a opção do ensino superior em Cascavel praticamente se limitava às vagas da universidade pública (Unioeste). Desde então, com fortes investimentos do setor privado, instituições como a Univel, FAG, Unipan e outras permitiram alavancaro setor de forma substancial e hoje se estima um contingente universitário de quase 30 mil pessoas, algo próximo de 10% da população da cidade. Este incremento
no setor educacional de 3º grau foi um dos fatores que impulsionaram o crescimento populacional e no número de eleitores, colocando Cascavel com aproximadamente 205 mil pessoas aptas a votar nas eleições de 2012. Juntamente com Curitiba, Londrina, Maringá e Ponta Grossa, Cascavel fechou a lista das cinco cidades onde as eleições foram realizadas em dois turnos.
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Especial
Educação e saúde
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Este aumento da qualidade de vida não é fruto do acaso. Em Cascavel, 90% dos professores da rede municipal de ensino têm curso superior e o Município investe em formação continuada e numa política de valorização docente. O número de vagas nos Centros Municipais de Educação Infantil (as
antigas creches) saltou de pouco mais de 2 mil em 2009 para mais de quatro mil atualmente e chega, até o fim deste ano, a 6.500. Na saúde pública, enquanto a Constituição determina que 15% do orçamento municipal deve ser investidos na área, Cascavel chegou a mais que o dobro nos últimos anos.
Asfalto, ampliação das áreas verdes e outras ações nos bairros complementam o rol de motivos que levaram Cascavel a superar Pato Branco, Entre Rios do Oeste, Maripá, Palotina, Toledo, Marechal Cândido Rondon, Pato Bragado e Mercedes, que no levantamento anterior apareciam à frente de Cascavel.
Antigas empresas que marcaram época em Cascavel
TV Tarobá, um marco das comunicações é uma empresa cascavelense
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Especial
Cultura terá moderno teatro
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Está na fase final em Cascavel a construção de um moderno Teatro Municipal, em área anexa ao Centro Cultural Gilberto Mayer. Para fazer sobre a obra, o prefeito Edgar Bueno e o secretário de Cultura Valdecir Nath receberam dias atrás um grupo de diretores da Associação Comercial de Cascavel. O Teatro Municipal de Cascavel deve atingir um custo total de R$ 15 milhões. Na parte da construção civil, os 7.800 m² de área apresentaram um custo em torno de 850 reais o m², o que é muito inferior aos valores praticados atualmente. Um total de R$ 10,6 milhões já foi empenhado e estima-se em outros R$ 4 milhões o valor necessário para a conclusão. Atualmente está em andamento a adaptação e execução dos projetos acústico, de palco, forros, piso. Mais que um simples teatro, as pessoas presentes ficaram surpresas diante da magnitude da obra, que se constitui em um amplo complexo cultural. A fase atual é justamente a que demanda mais tempo, em razão da complexidade dos trabalhos. O prefeito espera poder inaugurar o Teatro ainda este ano, mas admite a possibilidade de que, em razão dos prazos das licitações ainda pendentes, isso possa acontecer apenas em fevereiro. “É uma obra fantástica, que impressiona positivamente pelos cuidados que está merecendo”, disse o presidente da Acic, José Torres Sobrinho. Ano2 - Edição 6 | RURAL PARANÁ | 69
Editorial
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Editorial
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Editorial
Jornalista da Matéria JULIO CÉSAR FERNANDES
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Editorial
Tuicial
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Editorial Reflexão
ARAUCÁRIA, SIMBOLO DA NATUREZA. ‘A poema é quando uma palavra encontra a inspiração, e a inspiração encontra a palavra.’’ Reverencio a NATUREZA, Clamo a você ARAUCÁRIA. Nada é mais majestoso nas planícies, morros , colinas e encostas. Sua imponência nos mostra a força soberana do reino vegetal . Seus galhos acolhedores acalenta o ninhal. Ao entardecer ou no amanhecer ela é a silhueta frente ao sol. O sopro do vento passando pelas suas folhas, transparece o divino e algo surreal. Seu silencio representa a calmaria das matas, florestas e cidades. A beleza que emana da natureza deve ser preservada por todos em seu nome, e por todos aqueles que reconhecem o valor da vida, de sua importância e da gama de espécies em suas mais delicadas formas. Nossas florestas, matas e bosques tem
mais vida, graças as suas vigorosas sementes, e a parceria com a Gralha Azul que impõem no solo, mostrando seu vigor. És parte de mim, você é minha irmã de essência, és tu o SIMBOLO da NATUREZA, fortalecendo nossos elos, demonstrando sua paciência e resistência a todos que a sobrepõem, nós e as transformações do tempo. Representando um dia após ao outro. Pobre de nós, até poderíamos ser um pouco igual a você, sua asseidade sua presença, paciente e contemplativa ao longo do tempo. ó soberana ARAUCÁRIA. Viverei clamando em seu nome, ó MAJESTOSA ARAUCÁRIA. Autores: Mauro Silva e Wilson Maejima
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Avicultura
DANIEL EBERT Administrador em Agronegócios Climaves equipamentos para aves e suínos.
Sistema de Climatização Avícola Placa evaporativa – Climaves
Avicultura Tradicionalmente a avicultura é um segmento do agronegócio brasileiro que se caracteriza por ser dinâmico, inovador e que usa alta tecnologia. Oferecer conforto térmico aos animais podemos dizer que é a chave para atingir o melhor desempenho zootécnico e financeiro. A instalação de um sistema de resfriamento evaporativo – Pad Cooling – tem sido frequente nas instalações avícolas, uma vez que tem apresentado expressivo resultado zootécnico e financeiro, de modo que em poucos lotes o investimento retorna, uma vez que oferece ambiente de total conforto térmico, onde os animais conseguem expressar seu máximo desempenho de peso, conversão alimentar e menor índice de mortalidade final. Este modelo de resfriamento apresenta melhor eficiência quando comparado com outros modelos (sombrite ou cooling
cerâmico) uma vez que a evaporação de água, através da celulose é muito rápida, proporcionando uma queda de temperatura em torno de 8º C, podendo alcançar a 10 ºC, em uma tarde com temperatura acima dos 34 ºC e umidade abaixo de 40%. Se levar em consideração a sensação térmica, podemos atingir números ainda melhores. Já os demais modelos de resfriamento citados, não apresentam a mesma eficiência de modo a compensar financeiramente o investimento. Essa é uma tecnologia de última geração, que facilita o controle interno da temperatura. É o sistema de refrigeração mais confiável, confortável e está de acordo com as normativas e proporcionam o máximo de conforto e desempenho zootécnico, e estabilidade térmica, com o mínimo de consumo quando comparado com sistemas tradicionais de ventilação.
O uso deste modelo de resfriamento garante ao produtor segurança e tranquilidade colocando a produção dentro dos padrões internacionais, aumentando a competitividade e a qualidade do produto. Vale ressaltar que alguns cuidados com o manejo da placa evaporativa são fundamentais para maximizar a vida útil do equipamento. Cuidados com Ph da água, sendo que ideal Ph 7.0 (neutro) também se deve tomar o cuidado com a matéria orgânica como folhas, para que não fique depositada no coletor do sistema, e mais importante: fazer a renovação da água semanalmente. A Climaves – empresa do ramo de equipamentos para aves e suínos, tem feito projetos de climatização em de aviários, em granjas de gestação e maternidade de suínos, bovinos, entre outros, inclusive climatização de ambientes industriais.
Ovinocultura
Criação de ovinos é um processo que exige trabalho, conhecimento, estudo e acima de tudo, respeito ao animal e ao consumidor final
Longa viagem até o prato 78 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6
V
ocê sabe diferenciar cordeiro, borrego e ovelha? A diferença até parece ser simples, mas entre a produção da carne desses animais até o seu prato, há um longo caminho. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas – IBGE –o consumo de ovino no Brasil fica em torno de 700 gramas per capita, bem longe dos mais de sete quilos em relação à carne bovina. O grande entrave ainda entre a produção e o consumo de ovinos no país é ainda a forma de manejo de cortes e produção, assim como a idade do animal servido ao consumidor final. “Existe uma grande dúvida ainda que tipo de carne de ovinos que são servidas. As mulheres são mais sensíveis ao gosto e quando vão a um restaurante, por exemplo, preferem outro tipo de carne justamente porque ali, o que é servido, não lhe agrada o paladar”, explica doutor Álvaro Largura,
bioquímico de formação, com doutorado na USP – Universidade de São Paulo – que há oito anos desenvolve um trabalho junto à criação de ovinos. Doutor Álvaro frisa justamente a dúvida comum do consumidor. “Até os sete meses de idade, o animal é chamado de cordeiro; dos sete quinze meses, define-se como borrego e a partir disso, de ovelha”, explica ele, que atua no ramo de ovinos com animais de corte e de leite com a Cabanha Santa Cecília, que vem se especializando no melhoramento genético de seu plantel. A idade de um animal de corte, contudo, é ainda a ponta do iceberg. Há questões que vão desde a alimentação, criação e forma de abate. “Devemos considerar a forma que o animal é tratado, se foi criado no campo ou confinado. Um animal criado extensivamente, ou solto, é mais propenso ao contágio de vermes, por exemplo”, conta. “Hoje, há uma lei que
Ovinocultura
rege a forma de abate. Cortar o pescoço, como é feito em pequenas propriedades para consumo próprio, libera ácido lático que reflete diretamente no gosto da carne. Diversas situações alteram o sabor final”, lembra ele. Mas como são abatidos os animais, se há uma rigorosa lei e certificação rigorosa? “A Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – criou um mecanismo chamado ‘zilka’, que é um equipamento voltado para o abate humanitário, que não causa estresse no animal. Na Cabanha Santa Cecília usamos esse mecanismo e todo o procedimento é certificado com cuidados de higiene e uma análise rigorosa de um veterinário para ver se essa carne pode ser consumida, o que no final, faz toda a diferença. Em nenhuma hipótese abatemos animais que foram vermifugados, porque os resíduos de medicamentos permanecem no organismo por um longo período. Por isso da nossa produção em confinamento”. Segundo Largura, ano a ano o consumo de ovinos vem crescendo(no mundo), sobretudo na região oeste paranaense. A qualidade do serviço ao consumidor atacadista ou no vareja, é um dos fatores preponderantes nesse cenário. “Há um substancial crescimento, sim. Ao mesmo tempo em que sobe a oferta, aumenta-se a procura, sobretudo por ser, o cordeiro, uma das carnes mais saudáveis do mercado por apresentar baixa taxa de colesterol” e altos níveis de vitaminas sintetiza. Genética no prato Para chegar hoje a um produto de alto nível na mesa do consumidor final, a Cabanha Santa Cecília vem de um longo processo de experimentação genética, tanto para animais de corte, como aos de leite, que vão gerar queijos, iogurtes, requeijão e tantos outros derivados. “Em outubro do ano passado nasceram nossos primeiros animais gerados a partir de embriões que adquirimos na Austrália. Fizemos os testes nas ovelhas da raça East Friesian, experimento raro no Brasil. Não temos notícias desse tipo de trabalho em nosso país. Na Alemanha, onde também busco informações sobre melhoramento genético, uma ovelha dessa raça produz de cinco a seis litros de leite por dia, sem contar outra raça que temos, a Lacaune, também para produção leiteira”.
CAPRINO SAANEN A saanen é uma raça suíça da região do Appenzel, do vale do rio Saanen, e é considerada a raça mais leiteira do mundo. Possui pêlos curtos, é branca ou com pequenas manchas pigmentadas (na pele), nas orelhas, na marrafa, úbere e cascos. A produção de leite pode atingir até 6 kg (litros)dia. A Cabanha Sta Cecília (CSC) adquiriu da Caprivama (www.caprivama. com.br) em fevereiro de 2013 juntamente com 5 fêmeas de diferentes origens. O objetivo é criar um plantel desta raça para difundir na região Oeste do Paraná esta atividade que é muito bem aplicada a pequenas propriedades rurais.
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Ovinocultura No setor de cortes, a genética também produz animais melhores para o público consumidor. “Para animais de corte, o trabalho é em cima de um melhor rendimento de carcaça e desenvolvimento da textura da carne, com a chamada ‘gordura premiada’, ou marmoreio, que são aqueles pontinhos de gordura. Quanto maior o marmoreio de uma carne, mais macia ela é”, ensina o doutor. A intenção da Cabanha Santa Cecí-
lia é atender a um mercado exigente, que não abre mão acima de tudo, da qualidade do alimento. “Me preocupa produção em grande escala de carnes de corte e do setor leiteiro, porque acaba fugindo ao controle toda a certificação de qualidade. Somos uma empresa de médio porte que antes de tudo, respeita o cliente, para que quando ele compre uma carne, esta seja realmente de cordeiro, e não de ‘ovélha’”, finaliza doutor Álvaro.
Cordeiro, borrego ou carneiro? A carne de ovino é uma das mais admiradas na gastronomia nacional e muito consumida na Europa. Apresenta o mesmo valor calórico da carne bovina – 274 cal/100 g – mastem uma vantagem: é mais digestível. De acordo com a idade, a carne apresenta diferentes características e, por isso, tem algumas classificações. O mais novo e apreciado é o cordeiro, que tem até sete meses de idade, independentemente do sexo. A carne é de textura lisa e sua coloração é rosada. A seguir, vem o borrego, entre sete e 15 meses. A carne ainda é macia, mas a cor já é mais forte, avermelhada. A terceira classificação é o capão. Trata-se do macho com mais de 15 meses, castrado ainda quando cordeiro. A coloração da carne é vermelha intensa.As duas outras classes são a ovelha - fêmea adulta com idade acima de 15 meses – e o carneiro – macho adulto, não castrado, com idade superior a dois anos. A carne já não é mais tão atraente porque é mais dura, apresenta uma gordura amarelada e o sabor é mais acentuado. *Fonte: Sal & Doce Gastronomia
WHITE DORPER2 WHITE DORPER GRUPO A Cabanha Sta Cecília adquiriu da Cabanha Campo Verde www.dorpercampoverde.com. br ), 2 machos White Dorper e 6 fêmeas. Vários foram os motivos pelo qual a CSC optou também por esta raça. O ovino é um importante produtor de carne, segundo os especialistas é superior ao Dorper. Outro destaque importante é a conversão alimentar, produz mais carne com menor quantidade de alimento. As fêmeas ciclam o ano todo e já podem ser inseminadas ou cobertas entre 30 a 50 dias após parirem. Dentro de poucos meses a CSC terá reprodutores a venda. É mais uma raça pouco disseminada na região Oeste do Paraná.
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Ovinocultura Forma humanitária de abate A qualidade dos alimentos tem preocupado cada vez mais os consumidores depaíses como os da União Européia e os Estados Unidos, obrigando os criadores e abatedores de animais a adotarem normas que garantam o bem estar dos animais. Para que isso ocorra, é necessário que os animais não sofram nenhum tipo de dor ou injúria desnecessária e nem estresse por períodos prolongados durante a sua criação e abate. A fim de atender as normas e a demanda do mercado mundial de carnes, sugeriu então o termo “abate humanitário” definido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) como sendo “o conjunto de diretrizes técnicas e científicas que garantam o bem estar dos animais desde a recepção até a operação de sangria”. Para que o animal sofra o menos possível foi desenvolvida a pistola Zilka. A pistola causa respostas de sensibilidade. Essa etapa é fundamental para garantir o abate dentro dos princípios humanitários, uma vez que garantirá a inconsciência do animal até a sangria. *Fonte: Embrapa
FEMEAS LACAUNE Grupo de ovelhas da raça Lacaune de origem francesa, praticamente uma das raças mais usadas no Brasil para produção de leite e fabricação de derivados. Recentemente a Cabanha Sta Cecília recebeu 3 reprodutores, sendo 1 de origem francesa e 2 do Uruguai. No momento a CSC conta com 350 fêmeas Lacaune no seu plantel de ovinos.
GRUPO EF2 EF3 Ovinos East Friesin, uma raça de origem alemã com mais de 600 anos de genética. Tem tripla aptidão, leite ( até 5 kg dia), carne e lã. Estes ovinos são o resultado de Transplantes de Embriôes (TE) realizados na Cabanha Sta Cecília. Foram importados embriões da Austrália e implantados em fêmeas Texel. Os 20 ovinos resultantes destes implantes nasceram em outubro de 2012. A Cabanha Sta Cecília fará cruzamentos dos machos EF com fêmeas Lacaune que também são leiteiras.
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Psicultura
O correto manejo do plantel
O
cultivo de peixes é uma atividade com grande potencial e muito pouco desenvolvida. Com a aplicação de novas tecnologias e o avanço nos estudos, Adilar Venites essa atividade vem se tornando umas das áreas que mais crescem no país, visando esse crescimento e conhecendo a capacidade de expansão de várias empresas que investem cada vez mais em recursos nessas áreas, sejam elas empresas como fábricas de ração, frigoríficos dentre outras formas indiretas. O principal avanço na criação de peixes vem dos pequenos e médios produtores, que com a criação de peixes, aumentam sua renda ou até se especializam na área. Esse é o caso da Aquicultura Venites, que há dez anos no mercado, é especializada na produção de alevinos e vem cada vez mais buscando o melhoramento genético em seu plantel, para que se obtenha produtos de melhor qualidade para atribuir cada vez mais lucros à cadeia produtiva. Produzindo mais de vinte e duas espécies, sendo elas nativas, exóticas e ornamentais. A mais produzida é a tilápia, o peixe com melhor pacote tecnológico, atingindo altos índices de rentabilidade à cadeia pesqueira. O processo de criação da tilápia é simples, mas alguns cuidados devem ser tomados. A cadeia de produção da tilápia é dividida em várias fases, desde o produtor de alevino até a mesa do consumidor.
Alevinagem As tilápias passam por um processo de reversão sexual, ao qual é administrada ração com hormônio masculino, a metil testosterona, por um período de 28 dias. As larvas nascem com o sexo indefinido, com o uso do hormônio ela desenvolve a parte masculina, podendo atingir índices próximos aos 100%, obtendo com isso um lote com predominância masculina. 84 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6
Isso faz que aumente e muito o tamanho final de cada indivíduo, e consequentemente, reduz o tempo de engorda e aumenta o rendimento dos filés. Por tudo isso, é de suma importância os cuidados a serem tomados para que sejam realizadas sem falta as doses de rações com uma frequência de no mínimo oito vezes ao dia para certificar que o alevino esteja realmente comendo a ração preparada. Outro fator importante é a uniformidade dos alevinos, devendo serem classificados de forma correta, para que tenham tamanho padronizado. Não importa o tamanho que serão comercializados, o mais importante é que sejam tamanhos uniformes, isso facilita a contagem por amostragem dos referidos alevinos.
O principal avanço na criação de peixes vem dos pequenos e médios produtores, que com a criação de peixes, aumentam sua renda ou até se especializam na área.
ENGORDA
Para não correr riscos desnecessários Vários fatores são determinantes para se fazer uma engorda , os mais importantes são: Temperatura, qualidade da água, oxigênio, alimentação. Sobre a temperatura não há o que fazer devido nosso clima da região sul. Qualidade da água é de extrema importância muito mais do que se possa imaginar, podendo ocorrer grandes prejuízos para o produtor, é preciso ter um acompanhamento técnico para ver e corrigir algumas deficiências evitando futuros problemas na produção. Oxigênio, fácil de ser observado e de vital importância, a falta de oxigênio quase sempre ocorre no amanhecer ou em dia nublado, os peixes procuram a entrada da água ou se tiver aerador ficam próximos à ele. Alimentação é a parte que encarece mais o cultivo ficando com aproximadamente 70% do custo de produção, por isso fornecer ração de boa qualidade se torna item de muita importância e fornecer de maneira eficiente para que todos os animais possam comer de forma correta e sem desperdício 2 a 3 vezes ao dia. Outro fator de suma importância é o tamanho do peixe que irá para engorda, geralmente alevinos sempre tem uma perda que varia muito, dependendo dos predadores que se encontram no viveiro, tais como odonata , pássaros, cobras etc. por isso recomenda-se fazer o juvenil em um tanque coberto com tela anti-pássaro, e repassar esses juvenis quando estes atingirem 30 a 50 g. de peso, já classificados com tamanho bem uniforme, assegurando com isso a certeza de que o peixe estará em quantidade certa. Um bom planejamento é a chave de um futuro promissor, peixe é um alimento saudável e sem dúvida é o alimento do futuro.
Suinocultura
SUINOCULTURA:
uma nova realidade! Entrevista com SR. DILNEI STUANI PRODUTOR INDEPENDENTE EX PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO MUNICIPAL DE SUINOCULTURA DE TOLEDO. Por Wilson Maejima
Falar da Suinocultura não é muito simples, sua situação é feita de altos e baixos, de bons momentos e maus momentos, os últimos 04 a 05 anos temos vivenciado muitas dificuldades,
Com os preços dos insumos que estão muito elevados, e as matérias primas da ração como o milho encarece muito a alimentação, as integradoras dominam o mercado, e controlam os preços, e nós produtores independentes lutamos muito para permanecermos na atividade, o exemplo de Toledo com a redução significativa de produtores de ciclo completo, os produtores estão sendo obrigados a se especializar em determinados tipos de produção, isto se deve principalmente as integradoras que dominam o mercado, a BRF ( antiga Sadia ) e as cooperativas que usam o
termo parcerias , cujos benefícios ao produtor são questionáveis. Exemplo é a suinocultura paulista onde o produtor consegue melhores preços e maior lucro. Por terem uma política diferenciada da que é praticada aqui na região. Não podemos tirar os méritos das Integradoras e das Cooperativas, que foram responsáveis pela expansão e organização da Suinocultura em nossa região. Eu que já fui integrado durante muito tempo a antiga SADIA não tenho do que me queixar, porque recebi muito apoio, principalmente nos
financiamentos da minha atividade, e com certeza não teria chegado onde cheguei. Porém hoje se considerarmos todo o investimento feito e necessário para ter uma granja ,e todo o capital envolvido, o retorno esta sendo muito pequeno, os riscos com os bloqueios na exportação , desacordos comerciais ,como tem ocorrido ultimamente fazem os preços despencarem, falta segurança, e com excesso de produto que são internalizados acabam causando uma guerra entre os próprios produtores. Na produção de suínos hoje sobreviveram aqueles que melhor se organizaAno2 - Edição 6 | RURAL PARANÁ | 89
Editorial Suinocultura
ram e se prepararam principalmente os produtores independentes que tiveram que mostrar a sua competência, tanto que aqui em Toledo você conta nos dedos, os produtores chamados de independentes que trabalham com todos os ciclos de produção, desde o leitão até a engorda final. Hoje muito produtor seja em creche ou engorda não são nem donos do rebanho, fazem uma espécie de comodato com as integradoras, será que o produtor ganhou com isto? Eu digo que não, porque nem dono do plantel ele é, ele entra com as instalações, e todo o resto é fornecido pelas integradoras, em minha opinião, isto nem é suinocultura, o produtor fornece a mão de obra sem direitos trabalhistas, tem que trabalhar aos sábados, domingos e feriados sem direito a remuneração das horas extras , sem direitos a férias, a décimo terceiro e tudo acontece por sua conta e risco. Hoje os produtores estão lutando pelo ganho social, uma remuneração mais segura, que considera todo o capital investido na estrutura de criação, hoje sem o aval de uma integradora ou
90 | RURAL PARANÁ | Ano2 - Edição 6
cooperativa o produtor não tem acesso nem aos financiamentos, isto obriga a sua filiação, Hoje me considero produtor independente porque sou filiado a GLOBO AVES, que também passa por dificuldades porque também são suinocultores, apesar de terem frigoríficos , estes não atendem a demanda da produção de seus parceiros ,mas temos mais liberdade que dentro de uma integradora, que exige que desde as matrizes, a genética , e que todos os insumos sejam adquiridos junto as integradoras,. Eu por exemplo posso comprar minha ração na SUITEC, o integrado tem que comprar a sua ração, medicamentos, e a assistência na integradora e assim fica tudo atrelado, existe também os benefícios, por exemplo a rastreabilidade exigida para exportação é mais facilitada, mas ainda falta um pouco mais de respaldo financeiro ao produtor,podemos usar como exemplo a ocorrência na avicultura que centenas de produtores tiveram que encerrar as suas atividades, o sistema é muito semelhante, mesmo com as integradoras a frente, não houve proteção.
Hoje a melhor solução a meu ver, é o controle da quantia produzida, isto deve ser feito pelo governo, que deve monitorar as exportações e orientar o aumento ou diminuição da produção, através de contratos seguros de longo prazo, senão ficamos reféns de volumes produzidos pelas integradoras e cooperativas que nem comércio tem. Os cancelamentos da Rússia, da Ucrânia e de outros países recentemente afetaram muito a Suinocultura no Brasil, os preços despencam e você fica sem segurança até para novos investimentos, hoje tenho 1000 matrizes e tenho projetos particulares de ampliação para 3000 matrizes, mas como executar com esta sensação de insegurança? A situação se agrava para as granjas menores que não conseguem disponibilizar a mão de obra dentro da legislação trabalhista, a legislação diz uma coisa, e a suinocultura exige outra. Apesar de toda esta situação sou otimista com os próximos meses da suinocultura, principalmente devido a demanda de consumo mundial, e considero que já estamos a muito tempo , apenas sobrevivendo na atividade, e espero agora uma fase mais propicia para toda a suinocultura. A minha granja hoje já possui mais de 90% de automatização, é uma necessidade e todos terão que se adaptar com esta realidade, a escassez da mão de obra e a legislação trabalhista, a suinocultura evoluiu muito nos últimos anos, e a mão de obra além de ser especializada é técnica, uma matriz que produzia 18 leitões, hoje produz 28, 30 leitões. A minha mensagem é que haja união entre as integradoras, as cooperativas, e os produtores independentes, para que a produção não ultrapasse a demanda, que faz o preço cair, acho muito difícil de acontecer, mas seria um caminho.
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Pecuária
Importância da Integração Lavoura e Pecuária para a Diversificação da Produção uma cultura de grãos. Apesar da região Oeste do Paraná apresentar um alto grau de diversificação com a produção de soja, milho, feijão, trigo, avicultura, suinocultura, pecuária de leite/corte e potencial para a fruticultura, ainda assim a maioria das propriedades rurais possui uma dependência perigosamente vulnerável a longo prazo com a exploração única de soja e milho safrinha. O setor do agronegócio paranaense está vivendo um momento oportuno para refletir sobre a necessidade de diversificação da produção através da integração de lavouras com a pecuária.
Figura 1. Até 90% dos nutrientes das pastagens são reciclados através das fezes e urina. Foto: Show Rural/Coopavel.
A produção de grãos brasileira referente a safra 2012/2013 bateu novo recorde ao atingir 186 milhões de toneladas, conforme levantamento realizado pela CONAB. A soja e o milho responderam por 92% dessa produção. O Paraná contribuiu com 21% da produção brasileira de grãos, apesar do ocupar apenas 2,34% da área territorial do país. Apesar dos números estar embalados por merecido otimismo, especificamente para o Estado do Paraná, é importante refletir sobre a vulnerabilidade da nossa produção de grãos por estar baseada em apenas dois commodities: a soja e o milho. Como commodities, dependem do mercado internacional, das condições climáticas, de custos de produção competitivos, principalmente diante do surgimento de novas pragas, doenças e plantas daninhas de difícil controle. Do ponto de vista agronômico, a sustentabilidade da produção de grãos deve estar baseada em um sistema de rotação de culturas sob plantio direto na palha. Entretanto, a dificuldade da adoção dessa tecnologia é a ausência
de outras culturas anuais com valor de mercado e que não sejam tão susceptíveis às adversidades climáticas. Uma opção de rotação de plantas e de sistemas radiculares são as plantas melhoradoras do solo como aveias, nabo, ervilha, ervilhaca, tremoço que foram selecionadas para antecipar a cultura da soja ou milho, conforme o caso. Trabalhos de pesquisas consolidados propõem a utilização de plantas melhoradas do solo, também denominados de adubos verdes, como opções de rotações de culturas que permitem o manejo de doenças, a reciclagem de nutrientes, fixação biológica de nitrogênio, manejo de nematóides e que também são úteis para o manejo de plantas daninhas de difícil controle como buva, capim-amargoso que podem causar perda de até 70% na produção de soja. Essas plantas ocupariam apenas 1/5 da área explorada no inverno onde somente ali não se plantaria “milho-safrinha”. Entretanto, os adubos verdes raramente são adotados pelos produtores por não render produto comercializável e por não apresentar retorno imediato como
Sistema de Integração Lavoura e Pecuária (ILP)
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Sistema de integração lavoura e pecuária pode ser definido como sistema de produção, em que a exploração animal está geograficamente associada a produção de grãos, havendo alternância dessa com a produção de forragens em pastejo no mesmo ano agrícola. Os sistemas ILP são diversos, mas integram as atividades de produção de grãos e carne/leite e até madeira. Entretanto, sistemas baseados em ciclos bi ou trianuais distintos alternando a produção de grãos e pastagens deve ser interpretado como alternância de lavoura e pecuária. A integração da produção de grãos com produção animal quando bem conduzida traz benefícios à produção de grãos. A alegação de muitos agricultores de que “o pastejo animal em áreas de lavouras compacta o solo” somente é verdadeira quando ocorre o mau manejo da pastagem com superpastejo, onde se elimina a cobertura vegetal do solo. Entretanto, quando não ocorre a superlotação e é realizada a retirada dos animais para
Pecuária uma “área de escape” - composta por pastagem perene sobressemeada de forragens de inverno, em dias chuvosos, a produção de grãos é beneficiada. Esse benefício ocorre pela deposição de fezes e urina que propiciam a reciclagem de nutrientes como nitrogênio, potássio, fósforo, enxofre, cálcio e magnésio da estrutura do solo, promovem melhoria na micro e macrobiologia do solo, aumenta da aeração e infiltração da água, principalmente pelo surgimento de galerias no solo pela ação dos besouros coprófagos junto à excreta dos bovinos.
Figura 2. Ação dos besouros coprófagos na melhoria do solo
As tabelas 1 e 2 mostram a elevação da produção de grãos em áreas de integração lavoura e pecuária. Tabela 1. Rendimento de soja e milho após áreas pastejadas e não pastejadas durante os anos de 1993 e 1994. FUNDACEP, Cruz Alta. Período 1993/94 1994/95 Pastejadas Não pastejada Pastejadas Não pastejada Kg/ha % Kg/ha % Kg/ha % Kg/ha %
Sequências
Milho após aveia + ervilhaca
6.903
109
6.314
100
8.254
112
7.376
100
Soja após aveia
2.699
124
2.180
100
3.541
107
3.323
100
Soja após aveia + azevém
2.945
124
2.373
100
3.412
109
3.138
100
Soja após trigo
2.425
102
2.401
100
3.168
99
3.209
100
Fonte: Ruedell, 1996
Tabela 2. Comparação das produtividades das lavouras em sequência de áreas com e sem pastejo obtidas por diversos autores. Lavoura
Produtividade sem pastejo Kg/ha
%
Produtividade com pastejo Kg/ha
%
Referências
Milho
12730
100
13330
105
Sandini, 2007
Milho
9602
100
10362
108
Silveira, 2007
Soja
4107
100
4313
105
Siqueira, 2006
Soja
3300
100
3500
106
Ferreira, 2009
Feijão
2850
100
2990
105
Andreola, 2010
Milho
10071
100
13141
130
Andreola, 2010
Degradação das pastagens pela cultura do extrativismo
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A cultura de não adubar pastagens, não manejá-la corretamente respeitando a sua morfofisiologia, não tratá-la como uma lavoura a ser explorada tecnicamente ainda está muito arraigado entre os pecuaristas, principalmente do sistema de gado de corte. Para a pecuária leiteira a situação das pastagens é menos grave. Isso por se tratar, em sua maioria, de
agricultura familiar, ocupando áreas menores, onde é necessário maximizar o uso do solo. Também para a exploração leiteira existe o impacto direto e imediato que uma pastagem ruim ou uma alimentação que não atenda as exigência do animal, da produção e financeiro ao produtor de leite. Infelizmente é comum a esperança ilusória de que uma nova cultivar de forrageira venha a resolver o problema de uma pastagem degradada ou pouco produtiva. Segundo OLDEMANN (1994), o superpastejo é responsável por 34,5% da área mundial de solo degradado, seguido pelo desmatamento para retira-
Figura 3. Diversas espécies de forrageiras tropicais antes e após geada. IAPAR/Palotina.
da de madeira com 29,4% e atividades agrícolas, com 28,1%. Estimativa de diversos autores dão conta que mais de 60% das pastagens brasileira estão degradadas. Tal percentagem também pode ser referenciada para as pastagens do estado do Paraná. No caso paranaense, a pecuária sofre mais um agravante, pois com o predominância do clima subtropical, com invernos frios e ocorrência de geadas, o pasto tropical perene deixa de acumular matéria seca baixando a produção de forragens. Assim, as forrageiras tropicais cessam a produção sempre que a temperatura declina para 15-16 0C, ou menos.
Pecuária Em análise dos dados do IBGE, o Ministério da Agricultura (MAPA) estimou que a área de pastagens no Brasil caiu de 175 milhões de hectares em 1975 para 152 milhões em 2011. Entretanto, nesse período o plantel de bovinos dobrou passando de 102,5 milhões para 204 milhões de cabeças. Isso significa que vários fatores de ordem tecnológicas contribuíram para o aumento da lotação, tais como: melhor manejo e adubação das pastagens, melhoria genética, reprodutiva, sanitária, novos cultivares e avanço no sistema de gestão das propriedades. A EMBRAPA aponta os desafios para a pecuária de corte brasileira: • Aumento da Taxa de Natalidade de 55% para 68%; • Diminuição da Idade de abate de 36 para 28 meses; • Diminuição da mortalidade de 7% para 4,5%. Como a pastagem é a base da alimentação dos bovinos no Brasil, é necessário primeiro recuperar a fertilidade do solo e a produtividade das pastagens. O Paraná é ocupa o décimo lugar na produção de bovino no país, com um rebanho de 9,5 milhões de animais (SEAB/DERAL). Segundo o órgão, o estado depende da importação de carne para atender o seu consumo, estima ainda que o Paraná perdeu 17% das áreas de pastagens nas últimas décadas pela competição com a cana-de-açúcar, soja e exploração florestal. A retração da pecuária de corte ocorre especialmente nas regiões de pastagens degradadas em que a produção pecuária apresenta baixos índices zootécnicos. Mesmo reduzindo a área de pastagem, redução do número de matrizes, a pecuária de corte contribui com 5% e
Quadro 1. Índices zootécnicos atual e previsto pelo projeto de Modernização da Pecuária de Corte Paranaense. Governo do Estado/Secretaria da Agricultura/EMATER-PR. Índices Técnicos Idade Média de Abate
Unidade
Situação Atual
Situação em 2022
Meses
37
30
Produtividade
Kg carcaça/ha/ano
137
210
Receita Bruta
R$/ha/ano
821,00
1.260,00
UA/ha
1,4
2,0
Lotação média das pastagens Desfrute Médio
%
21
26
Natalidade
%
65
75
Mortalidade
%
3
2
a pecuária de leite com 6% do total do Valor Bruto da Produção (VBP) do estado, que foi de R$ 54 bilhões em 2012. Entretanto, as pastagens não são as vilãs nesse quadro. Pelo contrário, é a base da produção pecuária e pode ainda contribuir com a questão ambiental global através da mitigação da emissão dos gases efeito estufa (GEE) pela captação do dióxido de carbono (CO2)) pelo processo fotossintético. Publicação da FAO (2009) denominada “Review of Evidence on
Drylands Pastoral Systems and Climate Change - Presentation Transcript” aponta que as pastagens quando adubadas e manejadas corretamente apresentam potencial de captação de dióxido de carbono semelhante às florestas no que se refere à captação dióxido de carbono e mitigando a emissão de gases de efeito estufa. Isto significa que as pastagens, quando tratadas como cultura, podem atenuar o efeito negativo das emissões de gases pelos veículos e indústrias.
Figura 4. Dificuldade de alimentar o rebanho após geada e sem forragens de inverno.
Figura 5. Novilhas Purunã em pastejo na aveia IAPAR 61 e centeio IPR 89 cultivados em consórcio após soja.
Figura 6. Novilhas Purunã em pastejo na aveia IPR Esmeralda após cultivo da soja. Show Rural/Coopavel.
Pecuária
A Integração Lavoura e Pecuária como Alternativa
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Os sistemas de integração (ILP) é uma alternativa para melhorar a sustentabilidade produtiva, econômica e ambiental da propriedade. Assim, pode melhorar a produtividade de grãos e da produção animal, trazendo os seguintes benefícios e oportunidade: • Recuperação da fertilidade do solo através da calagem e adubação oportunizada pela introdução da produção de grãos em áreas de pastagens degradadas; • Maximiza o uso do solo durante o ano todo, com a introdução de forrageiras anuais de inverno e anuais de verão - como milheto ou capim sudão que podem ser implantadas após a colheita da soja e antes da semeadura de forrageiras de inverno;
• Gerar menor dependência da aquisição de concentrados proteicos uma vez que no inverno as pastagens tropicais não atendem a demanda animal em proteína, pois as forrageiras de inverno são ricas em proteína; • Permite o uso de aveia granífera para produção de grãos com excelente valor nutritivo que podem ser utilizados na dieta animal como grãos secos ou ensilados. Além disso, pode utilizar o cultivo da aveia granífera como manejo de nematoides que atacam as culturas de soja, feijão e milho; • As áreas utilizadas com forrageiras de inverno, podem ser utilizada em parte como forragens conservadas para utilização em épocas críticas; • Com a melhoria da dieta animal no período de inverno ocorre a antecipação do cio o que permite também antecipar a cobertura, diminuindo o intervalo entre partos;
• Os sistemas integrados permitem a maximização do uso do solo, dos maquinários e da mão-de-obra da propriedade; • A produção dos animais em pastejo em forragens de inverno permite um ganho de peso vivo diário em cerca de 1,0 kg ou até 15 litros de leite por dia, sem suplementação; • O pastejo de inverno permite o desmame antecipado de terneiros; • O sistema de integração ILP permite o comercialização de lotes de animais em mais de um período no ano; • A exploração do ILP permite melhorar a taxa de desfrute do rebanho, produzindo acima de 60 @ de carcaça/ano, oferecendo produto de qualidade ao mercado e obtendo melhor preço; • A integração lavoura e pecuária garante a alimentação do rebanho em períodos críticos a exemplo da recente geada que ocorreu em todo no Estado do Paraná.
Figura 7. Pesquisador do IAPAR, Elir de Oliveira, em área de tremoço branco e pastagens após a ocorrência de duas geadas.
vieira
Editorial
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