EMPREENDER & CRESCER
| IMPRESSA E DIGITAL |
• GESTÃO DE ATENDIMENTO • IMPULSIONAR VENDAS • TENDÊNCIAS • HABILIDADES • INFLUÊNCIA DA LIDERANÇA
Pao ˜ de Centeio
Série Portugal Autêntico | José Carlos Santos
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Revista Panificação Brasileira
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EDITORIAL
Inovação, Comunicação e Criatividade em tempos de pandemia Nossas edições tem apresentado alguns impactos provocados pela pandemia da covid-19 sobre o comportamento inovativo das padarias e negócios correlatos e dos fornecedores. A partir dos relatos nas lives CONVERSANDO COM AS PADARIAS onde abrimos espaços para panificadores de todo o país falarem sobre suas dificuldades e soluções, o que mais vimos foi: criatividade. No campo da comunicação temos visto diversas empresas apresentando ao setor de panificação os caminhos das midias sociais, e muitas padarias estão navegando nesse meio. Aqui pelo REDE VIRTUAL DO CONHECIMENTO (foodcenterdigital.com.br), temos apresentado palestras e lives com especialistas nessa àrea de comunicação e midias sociais. No campo da inovação, temos notado um estagnação tanto pelos fornecedores como pelos panificadores. Isso nos traz o desafio de que “inovar é preciso”. Inovar é muito mais do que copiar. De nossa parte, estamos inovando, trazendo O NOVO, antes mesmo da pandemia findar. E ela vai acabar. O NOVO que apresentamos ao setor de panificação é o FOOD CENTER MULTI NEGÓCIOS, que é composto pelo MUSEU DA PANIFICAÇÃO BRASILEIRA (inaugurado em fevereiro), CENTRO DE CONVENÇÕES FOOD CENTER (inaugurado em março), e o MULTI FOOD SHOW.
Miriam Gomes
miriamgomes@panificacaobrasileira.com.br
O MULTI FOOD SHOW será inaugurado em maio, com a FEIRA PAN BRASIL FOOD. Para acessar a feira, basta entrar no mundo de realidade virtual que criamos para o FOOD CENTER, e navegar conhecendo as empresas, produtos e soluções. Além disso, no ARENA SHOW, teremos aula, apresentações de produtos, etc. Fique atento aos nossos comunicados pelas nossas midias sociais. Sem duvida é a maior inovação do setor de panificação nos ultimos anos. Com essas ações queremos ajudar o setor a superar esse momento de pandemia. Contamos com você amigo da panificação brasileira. Boa leitura!
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SUMÁRIO Tradição - Gomiero...................................................................................................................06 5 tendências que devem movimentar o mercado de alimentos em 2021............................08 É papel da empresa se adequar ás evoluções do perfil do consumidor atua.........................12 A habilidade de gestão de pessoas nunca pesou tanto para o sucesso organizacional como nos tempos atuais...................................................................................................................18 Pesquisa histórica revela quando o ovo de chocolate chegou na páscoa...............................20 Como impulsionar as vendas usando a prospecção ativa?.....................................................22 Produtos sazonais são oportunidades para 2021, desde tradicionais a inovadores...............26 Gestão de atendimento eficiente com o cliente......................................................................34 Confira dicas para digitalizar os negócios e resistir ás fases mais restritivas da pandemia....36 Como a pandemia tem feito as lideranças se aproximarem mais das equipes......................42 Ticket revela que 76% dos entrevistados apontaram uma influência positiva da liderança durante a pandemia...............................................................................................................46 Série Portugal autêntico..........................................................................................................52 Padaria investe em espaço que contribui para a experiência positivo do cliente...................56
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TRADIÇÃO - GOMIERO
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Conheci um João Gomiero
ive momentos de interlocução com o João Gomiero, nas diversas feiras de panificação, como diretor da Perfecta Curitiba, nas reuniões da Abiepan onde fiz parte de comissões, ou como fornecedor pela Revista Panificação Brasileira. Sim, muito pouco para identificar o Gomiero. Mas, me atrevo a dizer algumas características foram facilmente capturadas: clareza no pensamento, estabilidade nas atitudes, participação, empolgação com o tema setor de equipamentos, com a panificação .... Não gosto de enaltecer uma pessoa somente, nesse momento, o que escrevo aqui é o que sempre expus abertamente. Para ser mais completo nessa singela homenagem ao João Gomiero, incluo palavras de outros importantes amantes da panificação, como o amigo Angelo Souza, que o descreveu como: “apaixonado, lutador e conhecedor do setor” e a manifestação da Abiepan que citaremos abaixo. Sem dúvida essas três palavras descritas pelo 6
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Angelo, cabem perfeitamente no comunicado expresso da Abiepan, através do seu presidente Edinael Magalhães seus diretores, associados e do Armando Taddei. Dessa forma uno essas duas falas reportando assim: Lutador “Nascido em Uru, pequena cidade próxima de Baurú – SP, em 24/09/1941. João Gomiero veio para São Paulo e ainda, bastante jovem, começou a vender equipamentos de panificação para empresas que não existem mais como a Arena, para a La Perfecta, entre outras. João Gomiero era um desbravador e narrava suas aventuras seguindo para vender no Nordeste pilotando seu “fusquinha” e voltando sempre cheio de pedidos. Devido ao seu grande tino comercial, João Gomiero se uniu ao seu irmão Dalci Gomiero para criar a Superfecta para fabricar Fornos (João Gomiero) e máquinas (Dalci Gomiero). No final da década de 1960, início da década de 1970 com o início do esfacelamento da hegemônica Siam Útil, diversas empresas fabricantes de equipamentos para panificação operavam, com público para todas elas, porém seus sócios não
se entendiam nem comercialmente e nem como parceiros de Setor” (texto citado pela Abiepan) “....João Gomiero vai deixar uma lacuna impreenchível, no coração de todos aqueles que tiveram a sorte de conviver com ele...” Conhecedor do setor “Atualmente, João Gomiero emprestava seus conhecimentos, simpatia e habilidade comercial para a empresa Ferri, onde ainda atendia com muita alegria a sua grande clientela. “....João Gomiero vai deixar uma lacuna impreenchível na Ferri, no Setor de equipamentos para panificação....”. Apaixonado
sinos dobram? E me atrevo a responder, dobram pelo João Gomiero, que está em descanso e por nós que temos muito a fazer pelos nossos familiares, pelo próximo e ainda muito pelo setor de panificação. Que o badalar dos sinos nos faça lembrar de sermos mais benevolentes, caridosos, misericordiosos em nossos relacionamentos, e também, ávidos e dedicados dentro do nosso setor, que tem sempre demandas, gera empregos, renda e viabilidade de contínuo crescimento. O nosso Brasil e o mundo serão beneficiados. A todos os familiares do João Gomiero e colaboradores da Ferri o nosso sincero sentimento por tão notável perda.
“A partir do final da década de 1970, um grupo destes empresários começou a se reunir para pensar soluções para o Setor, encaminhando lentamente um consenso de se criar uma Associação de Classe. Esta ideia amadureceu bastante, com João Gomiero sendo um dos principais entusiastas da criação de uma Associação de Classe, até que em outubro de 1988 foi fundada a Abiepan entidade que veio a reunir os principais fabricantes de equipamentos e acessórios para a indústria de Panificação. João Gomiero foi eleito e reeleito Presidente da Abiepan nos biênios 1990/2 e 1992/4 e posteriormente, no ano de 2008 recebeu da Diretoria da Abiepan o título de Presidente de Honra, outorga muito justa pelo reconhecimento do valor do trabalho empreendido por João Gomiero em prol do desenvolvimento da Abiepan. Quem conheceu João Gomiero tanto na empresa, como nas Feiras e nas viagens de negócio sempre contava o quanto eram divertidos os “causos” narrados pelo João, causos que terminaram na publicação de um divertido livro”. “João Gomiero vai deixar uma lacuna impreenchível na ...., Abiepan, no Setor de equipamentos para panificação .....” (texto citado pela Abiepan) Assim nesse quadro triste que o mundo e o Brasil passam, perdemos o João Gomiero. Junto com ele mais de 320 mil brasileiros. Momentos como esses, segue a minha interpretação para a pergunta clássica: Por quem os Edição 130
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CINCO TENDÊNCIAS QUE DEVEM MOVIMENTAR O MERCADO DE ALIMENTOS EM 2021 Por Arlindo Curzi
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á dizia a música do Titãs: “A gente não quer só comida”. Não é exagero dizer que a alimentação é a base de nossa vida. Uma dieta saudável melhora o humor, potencializa a saúde física e mental e dá mais ânimo para as tarefas do dia a dia. Em contrapartida, um cardápio ruim acarreta uma série de problemas no presente e no futuro que mina a disposição. De olho nessa condição, o mercado alimentício ampliou nos últimos anos a busca por alternativas e soluções para atender esse consumidor cada vez mais exigente e consciente do que pode lhe fazer mal. Dessa forma, é preciso acompanhar as principais tendências que movem o setor. Confira:
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SAUDABILIDADE
Ainda não é uma expressão tão conhecida no país, mas não se engane: você vai ouvi-la bastante nos próximos meses e anos. É, sem dúvida, a grande macrotendência esperada no setor alimentício como um todo – e está ligada às mudanças de hábitos das pessoas. De forma simples, podemos compreendê-la como a busca por alimentos naturais que proporcionam melhor saúde física e mental. Nesse sentido, a busca vai ser por produtos realmente naturais em todos os seus processos, sem utilizar nenhum conservante ou aroma artificial em sua confecção.
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RÓTULO LIMPO
Já ouviu falar na expressão free from ou na versão brasileira “livre de”? Pois é, complementando o primeiro tópico, uma tendência que cresce a cada ano é a busca por alimentos realmente livres de ingredientes artificiais. Aqui vale o famoso ditado “menos é mais”. Quanto menos elementos estiverem na confecção do alimento, melhor. É preciso valorizar os componentes naturais no processo. A 8
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principal forma de demonstrar e identificar isso é com o “rótulo limpo”, ou seja, a baixa quantidade de ingredientes em sua constituição final.
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MENOS AÇÚCAR, MAIS PROTEÍNA
Pouco a pouco, o consumidor está mais consciente sobre a necessidade de ter hábitos saudáveis em sua alimentação. Prova disso é a demanda cada vez maior da redução de açúcar nos ingredientes dos produtos alimentícios. Sim, o brasileiro ainda consome mais do que a média recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), mas ele já está mais ciente de que nem todos os produtos que julgava saudáveis estão livres de açúcares. Como substituição, percebe-se a valorização da proteína nos ingredientes, que reforça a condição muscular e ajuda a reduzir a gordura.
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SUSTENTABILIDADE
Não adianta ser um alimento saudável para as pessoas e não ser para o meio ambiente. Em outras palavras: as embalagens e os processos de produção também precisam respeitar boas práticas de sustentabilidade – preservando, assim, todos os recursos naturais. A grande questão nesse sentido são as embalagens que contêm os produtos saudáveis, normalmente feitas de plástico. As melhores empresas do setor já planejam e têm ações para garantir a reciclagem de suas embalagens, reduzindo significativamente o impacto ambiental.
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ENVOLVIMENTO DO ECOSSISTEMA
Como lembra o ditado popular, uma andorinha só não faz verão. É o que ocorre no segmento de alimentação saudável. Trata-se de valores e não de
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simples relação de compra e venda. A empresa pode até produzir e oferecer alimentos naturais, mas para isso precisa garantir que toda a cadeia acompanhe essa movimentação. Não adianta se preocupar com a produção final se a matéria-prima na fazenda já é tratada com conservantes artificiais ou se o transporte não se adequar às práticas ambientais. Quando todo o ecossistema estiver envolvido, mais players irão compreender a importância do tema e mais produtos saudáveis estarão à disposição na mesa dos brasileiros. * Arlindo Curzi é CEO da Verde Campo, empresa pioneira na oferta de produtos saudáveis e sem lactose – e-mail: verdecampo@nbpress.com
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Sobre a Verde Campo Criada em 1999, a Verde Campo possui o DNA da inovação na oferta de produtos saudáveis e de qualidade aos brasileiros. Com sede em Lavras, no interior de Minas Gerais, é pioneira no mercado de produtos sem lactose, englobando linhas de iogurtes, shakes, queijos, requeijão e creme de leite. Para garantir produtos 100% naturais e livres de conservantes, corantes e aromas artificiais, a Verde Campo conta com soluções tecnológicas para garantir que todo o processo, da fazenda à mesa do consumidor, estimule a saudabilidade. Em 2018, a marca foi pioneira em lançar um manifesto pela vida saudável, abolindo ingredientes artificiais de todos os seus produtos. Desde 2016, integra o portfólio da Coca-Cola Brasil.
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É PAPEL DA EMPRESA SE ADEQUAR ÀS EVOL
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existência de uma empresa está diretamente ligada às estratégias de vendas. Qualidade na entrega de um produto ou serviço, eficiência da equipe de gestão e logística soma muito, mas é a venda que sustenta todo o restante do organograma. Disponível no mercado, há hoje uma série de cursos, workshops, palestras e livros que, às vezes, a preços elevados, procuram vender soluções mágicas que sejam capazes de trazer mais clientes. A questão é: numa sociedade tão dinâmica, que muda seus hábitos e preferências, as estratégias de venda também devem se modernizar para acompanhar nosso consumidor e se ater aos detalhes para entender cada vez mais quem é esta pessoa tão fundamental para nós. A publicidade invasiva, prática comum antigamente, já não cabe mais na atualidade. Os tradicionais anúncios publicitários se transformaram em conteúdo e as empresas passaram a ser geradoras de informações. Diferentemente do papel que a imprensa ocupa, de transmitir notícias de forma imparcial, as empresas têm a permissão de informar com leveza, graça e uma inteligência capaz de provocar no consumidor o desejo de mais conteúdo. Esse processo, de entregar um material rico e intencional sem abordar a venda do produto no primeiro momento, é o que o instiga a próxima etapa e dá-se o nome de funil de vendas, uma estratégia hoje fundamental para o marketing de qualquer companhia. É pelo funil de vendas que entendemos que, depois de passar por algumas etapas, o internauta está, enfim, nutrido suficientemente para ser abordado de forma mais incisiva. A conclusão desta venda, nesse momento, tem maior chance de sucesso, uma vez que já entendemos o que de fato este potencial cliente procura e podemos trazer a solução mais precisa à demanda em questão. Mas engana-se quem acredita que o processo encerra 12
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num eventual contrato. O ciclo é ainda maior e estende-se até a instalação e os primeiros usos do produto, garantindo, assim, que o cliente tenha de fato a melhor experiência possível. Dúvidas nesse momento são comuns e cabe ao porta-voz da empresa dar imediata clareza, demonstrando que é o mais importante desta cadeia. Se a palavra de ordem que passou a guiar as relações comerciais é ‘experiências’, torna-se importante ter em mente que o pós-venda ganha um papel muito relevante nesse caminhar. Podemos entender esta etapa extra como uma “próxima venda”, pois é a partir deste contato adicional que o cliente pode adquirir um sentimento de afeto e
LUÇÕES DO PERFIL DO CONSUMIDOR ATUAL
Por Giordania R. Tavares
proximidade com a empresa, que o levará a uma próxima jornada de compra muito mais rápida do que a primeira. Outro efeito que se desdobra dessa ação é que a quantidade de feedbacks positivos trás mais convicção ao futuro cliente, deixando garantias que o prometido é entregue com exímio. A análise de todo este caminhar nos revela que a jornada de compra é hoje totalmente diferente de 30 anos atrás e está em constante evolução. O norte que temos é fazer com que o cliente se sinta especial neste processo, mas, se bem olhar, verá que a realidade é que a venda, sendo aquela que sustenta todas as demais operações da empresa, deve ser vista como uma tarefa especial. Não há negócio sem consumidor e não há mais o consumidor de outrora, que aceitava passível a publicidade chegar dentro de casa por meio de um televisor ou jornal. Se agora é ele quem busca, cabe a nós, empresários, a tarefa de aperfeiçoar nossos canais e estar disponíveis para entregar o que ele quer: conhecimento atrelado a qualidade.
Diretora da Rayflex, Giordania R. Tavares é graduada em administração pela UNICID, com especialização pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Com mais de 20 anos de experiência no mercado de portas industriais e equipamentos de doca, foi responsável por tornar a Rayflex expoente de mercado no Brasil e na América Latina
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“VENHA VISITAR O MUSEU DA PAN PREPARANDO O MAIOR ACER
AUGUSTO CEZA
>> FOODCENTERD
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NIFICAÇÃO BRASILEIRA, ESTAMOS RVO HISTÓRICO DO SETOR”.
AR DE ALMEIDA
DIGITAL.COM.BR <<
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A HABILIDADE DE GESTÃO DE PESSOAS ORGANIZACIONAL COMO
Por Raïssa Lumack - Sóc
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esde os idos anos 60, quando Peter Drucker cunhou o termo trabalhadores do conhecimento, a gestão de pessoas passou a ter outra relevância entre as disciplinas da Administração. Na medida em que os trabalhadores passaram a ser donos de seus fatores de produção, seu knowhow, sua criatividade, sua energia intelectual, passaram também a ter liberdade de escolha de seus empregadores, aumentando assim o nível de exigências para a gestão. Ano após ano, as empresas veem investindo cada vez mais esforço, tempo e dinheiro para formar e desenvolver gestores. Não obstante, pouca atenção tem sido dada ao momento ‘um’ da carreira gerencial, quando da transição de contribuidor individual para a primeira função gerencial, com responsabilidade por gestão de pessoas. A maior parte dos programas existentes nas empresas, na verdade não desenvolvem habilidades, apenas informam aos novos gestores, sobre os valores da empresa, as políticas corporativas, códigos de ética, principais processos e sistemas de gestão. Como consequência, o que vemos é um número elevado de gestores recém promovidos enfrentando grandes dificuldades e até mesmo insucesso. E então, temos um caminho sem volta. Não há mais espaço para voltar a ser aquele especialista ou vendedor de sucesso e a carreira gerencial já está comprometida. Temos assim um custo invisível e irrecuperável para indivíduos e organizações. Compreendendo que o sucesso empresarial é decorrência da capacidade da organização em executar sua estratégia de negócios e que esta é essencialmente feita por gente, fazer a gestão das pessoas é a chave para a produção dos resultados e, por isto, precisa de aprimoramento constante e consistente, incluindo da alta liderança, a todos os demais, que permeiam as camadas da carreira gerencial. Na transição para a primeira função gerencial, o mergulho em si mesmo, se coloca como condição
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sine qua non, para uma interação produtiva com os demais, assim como, a reconstrução em outras bases, da relação com os ex-pares, agora, novos subordinados. Na sequência, a formação e o desenvolvimento da equipe, alinhada e engajada para a produção dos resultados é o motor da atuação gerencial. Como criar a manter um ambiente de confiança, de segurança e abertura para acolher as diferenças de ser e de pensar, como fomentar o desenvolvimento enquanto se eleva o patamar da produção coletiva, não é para incautos nem se alcança com improvisos. Uma combinação de ciência e arte, de teoria e prática se faz necessária no esforço de
NUNCA PESOU TANTO PARA O SUCESSO NOS TEMPOS ATUAIS.
cia-Diretora da neoxs, responsável pela Prática de Gestão e Liderança.
desenvolvimento destes agentes de produção de resultados – os gestores. Em meio a tantas complexidades e paradoxos no ambiente de trabalho, a fronteira do certo e do errado não é cristalina. Depende da cultura organizacional, do posicionamento do negócio e das aspirações coletivas. Fazer a leitura apropriada destas variáveis, requer preparo. Construir alianças e parcerias dentro e fora da organização também demandam habilidades diferenciadas. O vínculo nas relações do trabalho mudou drasticamente em função da mudança das necessidades e expectativas individuais, da tecnologia, do conceito de carreira e do próprio
conceito de poder. O trabalho mudou, mudou quem o faz, como e onde faz. A gestão precisa compreender estes novos paradigmas e estar preparada para alavancar as potencialidades que as forças das transformações nos oferecem. Perfil de Raïssa Lumack Historiadora pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, com MBA em Dirección de Empresas pelo IE – Instituto de Empresas, Madrid - Espanha. Pós-Graduada pela Kellogg Management School – Chicago/ USA, em parceria com a Fundação Dom Cabral STC – Belo Horizonte. Pós-Graduada em Recursos Humanos pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Formação em Coaching pela Erickson Coaching International – Vancouver, Canadá. Cursos de formação de Conselheiros de Administração pelo IBGC - Instituto de Governança Corporativa. Balance Scored Card - ESAD - São Paulo, e PDG Executivo – IBMEC – Rio de Janeiro. Carreira executiva em Recursos Humanos desenvolvida ao longo de 30 anos, liderando a função de Recursos Humanos, em grandes empresas como The COCA COLA Company, GRUPO EMPRAPAR – EMBRATEL, XEROX do Brasil Com. Indústria, além de ter liderado a prática de Executive Seach na KPMG Consulting. Foi Senior Partner e Membro do Conselho da BMI - Blue Management Institute, Consultoria b o u t i q u e dedicada a projetos de estratégia, modelagem de negócios, transformação cultural e desenvolvimento de executivos. Atualmente, é S ó c i a - D i r e t o ra da neoxs, responsável pela Prática de Gestão e Liderança.
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PESQUISA HISTÓRICA REVELA QUANDO O História da Páscoa: Da Deusa Eostre ao Ovo de Chocolate é um e-book que tem pesquisa e texto de Jumar SPedreira, que fez uma viagem no tempo e nos revela muitas informações importantes, históricas sobre a Páscoa desde os primórdios, muito antes da era cristã, até o ovo de chocolate, que conferiu um viés mais comercial às comemorações da Páscoa
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ividido em 6 capítulos o e-book aborda a Páscoa em cada contexto histórico. • Capítulo 1 - Aspectos Mitológicos
• Capítulo 2 - A Páscoa Judaica (Pessach), a Páscoa Cristã Romana e a Páscoa Cristã Ortodoxa • Capítulo 3 - A Lenda da Lebre e dos Ovos Pintados como Símbolos da Páscoa •
Capítulo 4 - Sobre Ovos e Coelhos
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Capítulo 5 - O Chocolate e a Igreja Católica
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Capítulo 6 - A Origem do Ovo de Chocolate
eclesiásticos e leigos, que duraram mais de dois séculos e meio, para se entender se o produto, originário da Nova Espanha, atual México, quebrava ou não o jejum da Quaresma. O volume II do e-book, a ser lançada em 2022, irá abordar a história da Páscoa moderna a partir da produção do primeiro ovo de chocolate, com destaque especial à Páscoa brasileira. Sobre o Autor:
A Páscoa judaica, Pessach, significa “passar por cima”, referência aos primogênitos dos judeus salvos da 10ª praga proferida por Deus ao povo do antigo Egito. Também celebra o êxodo até a terra prometida de Canaã e mantém acesa a lembrança da escravidão vivida pelos judeus no Egito, como forma de não repetição no futuro, uma celebração à liberdade. A Páscoa cristã, romana e ortodoxa, com suas origens e tradições herdadas do Pessach, representa a ressurreição de Jesus Cristo, a passagem da morte para a vida, razão pela qual também está associada à ideia de “passagem”. Esse primeiro volume do e-book História da Páscoa: da Deusa Eoestre ao Ovo de Chocolate, destacou o momento em que o primeiro ovo de chocolate aparece na Páscoa. Oficialmente o primeiro registro histórico do cacau e do chocolate, foi em Bristol, na Inglaterra, em 1873, lançado pela empresa britânica J.S. Fry & Sons, tornando-se quase 150 anos depois o maior símbolo comercial da Páscoa. Ovos e coelhos são símbolos modernos da Páscoa cristã, provavelmente ressignificados dos cultos pagãos da mitologia nórdica da deusa Eostre, pelo papa Gregório I, no século XII. O uso do chocolate nas festividades da Páscoa tem sua licença histórica nas discussões entre 20
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Jumar SPedreira é especialista em gestão e engenharia de produtos pela Escola Politécnica da USP, consultor da MFSP Marketing e professor de história e cultura do cacau e chocolate da Castelli. Escola de Chocolataria
OVO DE CHOCOLATE CHEGOU NA PÁSCOA
História da Páscoa: Da Deusa Eostre ao Ovo de Chocolate E-book volume I Lançamento: 30 de março de 2021 Para baixar gratuitamente o e-book acesse os links: • Castelli Escola de Chocolataria: https://castelliescolachocolataria.com.br/blog • Chocólatras Online: https://chocolatrasonline.com.br • MFSP Marketing: https://mfsp.com.br Jumar SPedreira jumarsp@mfsp.com.br Instagram: @jumarsp_cacau
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COMO IMPULSIONAR AS VENDAS USANDO A PROSPECÇÃO ATIVA? Por Wanderson Leite
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área de vendas é o coração de qualquer empresa. Sem ela, o negócio simplesmente não existe. E, já que é tão estratégica, ela demanda uma atenção para lá de especial, com ações que sejam realmente capazes de gerar conversão. Nesse contexto de pandemia, ficou evidente que aquela máxima de ficar esperando o cliente atrás do balcão, já não funciona mais. Com boa parte do comércio de portas fechadas, empresários de todos os portes e segmentos precisaram se mexer para garantir as vendas mesmo durante o período de isolamento social. Às pressas, a maioria teve que abraçar a tecnologia, lançando e-commerces ou mesmo fazendo vendas
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pelo Whatsapp. Mas, o que muitos ainda nem notaram é que existem basicamente duas formas de prospectar clientes: a prospecção ativa e a passiva. E cada uma tem a sua importância. A ativa é quando a empresa vai até o cliente - e, enganam-se os que pensam que estamos falando daquelas desagradáveis ligações de telemarketing que nos oferecem produtos e serviços que não queremos. A prospecção ativa é aquela que busca entender as necessidades do cliente e se apresenta como a solução ideal para elas. Ela pressupõe a oferta de algo relevante, oferecido por quem realmente entende do assunto, tem autoridade e domínio sobre o tema. Por isso mesmo, é caracterizada como uma venda mais consultiva,
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baseada em um relacionamento mais próximo com o potencial cliente. Já a prospecção passiva é aquela em que a empresa deixa um canal aberto, mas o cliente vai chegar no momento que for oportuno e conveniente para ele. É o caso de uma loja física, um site ou mesmo dos perfis em redes sociais. Todos esses canais de vendas são reativos e ficam na expectativa pelo aparecimento do cliente. Obviamente, a prospecção passiva é muito importante, mas já há bastante tempo, ficou evidente que, sozinha, ela não é mais suficiente para batermos as metas de vendas. É preciso desenvolver um trabalho mais incisivo, apresentando para o potencial cliente exatamente o que ele quer e na hora que deseja. Claro que essa não é uma tarefa fácil, mas totalmente possível, ainda mais com os recursos tecnológicos que dispomos hoje. O primeiro passo para criar uma estratégia de prospecção ativa é criar listas com os chamados leads, que são os clientes em potencial, aqueles que demonstraram algum interesse no que você tem para oferecer. É preciso ter cuidado para não ser invasivo e, sempre pedir autorização para a inclusão nessa lista. Caso isso não aconteça, a empresa estará suscetível às penalidades da LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados, que pode gerar sérias consequências às empresas que fizeram mau uso das informações pessoais de seus clientes.
sua jornada de compra. Tudo isso dá bastante trabalho, mas o resultado, sem sombra de dúvida, compensa. É possível ter retornos palpáveis já nos primeiros meses. O maior benefício é poder contar com uma receita previsível, uma vez que a prospecção ativa vai gerar informações relevantes sobre o que funciona e o que não funciona. Será possível saber, por exemplo, quantos leads são necessários para obter o resultado de vendas esperado por mês. Dessa forma, a empresa vai intensificando seus esforços de acordo com as metas. Toda essa estratégia demanda bastante disciplina por parte da empresa, que deverá equilibrar as ações entre a prospecção ativa e a passiva. Uma vai em busca dos leads e a outra os ajuda na tomada de decisão final. Felizmente, hoje, há bastante tecnologia para ajudar na operação das duas iniciativas, permitindo a automatização do processo e o monitoramento dos resultados. Dentro de poucos meses, a empresa terá desenvolvido uma boa inteligência de vendas, com base em dados que serão determinantes para definir e intensificar o que funciona e reduzir as ações que não trazem resultados. Com um processo bem definido, empresa nenhuma vai ficar esperando o cliente simplesmente cair no colo.
Depois de criar uma base de contatos limpa, é preciso criar relacionamento com ela. Isso pode se dar por meio de um blog, um e-book, e-mail marketing, vídeos, podcasts ou mesmo lives, que ganharam tanta projeção durante a pandemia. O objetivo é mostrar ao prospect que você tem muito conhecimento sobre as necessidades dele e principalmente sobre seus produtos e serviços. É preciso cuidado para identificar exatamente qual é o momento da compra que seu lead está. Ele apenas cogita a possibilidade ou já está em vias de fechamento? Tudo isso faz muita diferença. Mandar o conteúdo certo para a etapa do funil de vendas em que ele se encontra é primordial. É preciso demonstrar conhecimento sobre o cliente e toda a 24
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Wanderson Leite é CEO da Prospecta Obras. Formado em administração de empresas pelo Mackenzie, ele também é fundador das empresas ProAtiva, app de treinamentos corporativos digitais, e ASAS VR, startup que leva realidade virtual para as empresas.
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PRODUTOS SAZONAIS SÃO OPORTUNIDADES PARA 2021, DESDE TRADICIONAIS A INOVADORES INVERNO
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m datas comemorativas os freezers e gôndolas dos supermercados são invadidos com produtos voltados às tradicionais festividades. As ceias por exemplo, no passado, eram repletas de carnes assadas, como o tradicionalíssimo pernil, peru, tender (com direito aos cravos para enfeitar e aromatizar a carne), porco assado à pururuca, entre outras delícias típicas da época. Atualmente, algumas famílias modernas preferem renovar as tradições e buscam por novidades. Independentemente das preferências, anualmente, cabe aos processadores cárnicos buscar agradar "gregos e troianos" e, para isso, é preciso estar em dia com seu portfólio, com soluções tradicionais, acompanhamento de tendências e atualização de produtos com novidades adequadas para seus consumidores. Não podemos esquecer que a pandemia impactou a vida de todos, o que inclui a forma dos brasileiros consumirem. De acordo com pesquisas realizadas no Brasil, 60% dos consumidores nacionais afirmaram dar maior prioridade ao gasto com mantimentos em decorrência da COVID-19. Além disso, os hábitos adotados durante o período de isolamento relacionados à alimentação saudável, preocupações com segurança alimentar, métodos de cozimento, produtos indulgentes e experiências, continuarão
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VERÃO
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impactando a categoria de carnes em médio e longo prazo. Soluções que fazem a diferença São muitos fatores que impactam a decisão de compra do consumidor que busca soluções temáticas para integrar os cardápios de suas festas de fim de ano: processamento utilizado, finalização necessária, aparência do produto, carne ou corte específico, mix de sabores, preços etc. Atualmente existem soluções que ajudam os processadores cárnicos a transformar seus produtos aumentando as qualidades oferecidas e, consequentemente, o apelo ao consumidor. Conhecidos como Marinadores, são soluções que incrementam o rendimento da carne, que podem ser sistemas neutros ou saborizados, em que a carne escolhida é imersa, massageada durante um período determinado, agregando mais sabor ao corte. Como benefícios do seu uso, posso ressaltar aumento de suculência e suavidade da carne, diminuição de perdas por cocção, diminuição de custos, melhoria da aparência, possibilidade de extensão da linha de produtos, entre outros. Outra solução desenhada para incrementar o rendimento e suculência da carne é a tradicional injeção, no qual a salmoura é injetada diretamente no corte. Sua aplicação garante uma distribuição mais uniforme da marinada na carne, menos
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danos à estrutura do corte e tempos curtos de processamento.
presunto de soja defumado foram algumas apostas em 2018 e 2019.
Os chamados Rubs são os temperos tópicos em flocos que proporcionam sabor, cor e aspecto visual. Já os Glazes são temperos líquidos ou em pó, que além de agregar sabor à carne, proporcionam cor e brilho. Juntos, Glazes e Rubs são elementos de sabor que podem combinar doçura, como potencializador do gosto, além de ajudar no dourado da carne e na formação da crosta; salgado, com ervas, especiarias, alho e o picante, que proporcionam sensações pungentes provenientes de pimentas, raízes como gengibre, rabanete etc.
Comidas locais têm sido um ponto de inovação há muitos anos, especialmente como forma de trazer à tona sentimentos de tradição e nostalgia. Um único ingrediente com valor regional é capaz de abrir novos pontos de conexão ao consumidor, pois desperta sentimento de orgulho, pertencimento e mostra o apoio de uma marca global ao seu país. O açaí na região norte, o pequi, tradicionalíssimo do cerrado brasileiro, muito utilizado na culinária das regiões nordeste, centro-oeste e até norte de Minas Gerais, poderiam ser utilizados em soluções sazonais, agregando valor a produtos já conhecidos. A castanha do Pará e a jabuticaba são outros exemplos de alimentos muito apreciados pelos brasileiros, que oferecem inúmeras possibilidades, desde farofas, recheios a molhos. O mesmo levantamento aponta que 70% dos consumidores brasileiros dizem que é importante se sentir parte de uma comunidade. A autenticidade traz à tona sentimentos de tradição e nostalgia.
Oportunidade para Inovar Atualmente, existem produtos no Brasil que são muito apreciados e buscados pelos consumidores para as festas, como o peru temperado sabor manteiga e ervas finas, a ave com azeite e ervas, lombo e sobre paleta recheados, entre outros. Ainda não vemos grandes apostas dos processadores com produtos inovadores e isso também representa uma oportunidade. Ano passado, nos Estados Unidos, marcas lançaram medalhões bovinos enrolados em tiras de bacon e até mesmo finas fatias de carne bovina prontas para consumo, em embalagem especial para celebrações e em formato de petiscos e aperitivos, acompanhadas de molhos. Já em países latino-americanos, filés de peito de frango recheados com queijo cremoso e empanado, guisado enlatado tradicional de ano novo e até
INVERNO - festa junina - dia dos pais
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PRIMAVERA - dia das crianças - halloween
Outra novidade que promete ganhar mais relevância no Brasil, mas ainda é um mercado pequeno, é o de substitutos de carne, que recebeu muita atenção da mídia em 2019. As maiores redes de Foodservice do país começaram a oferecer opções veganas/vegetarianas. Um fator importante a ser considerado é que, durante a pandemia, os brasileiros apostaram no entretenimento doméstico de forma mais recorrente. Essas reuniões em casa podem motivar
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os consumidores a comprar alimentos e bebidas com preços um pouco mais elevados, como cortes de carne premium ou uma cerveja especial, para tornar esses eventos mais especiais e indulgentes. Cortes com temperos diferentes e de outras culturas, como o curry indiano, o brisket americano, o chilli mexicano, ou soluções prontas para preparações
diferentes do comum, também fazem parte das tendências para o setor de carnes. Na Romênia, por exemplo, um dos produtos lançados foi o frango em tiras temperado e pronto, para Kebabs. Outra possibilidade é utilizar as soluções e tecnologias disponíveis para valorizar carnes de segunda. Investir em preparações premium e
SAZONALIDADE ” Atualmente, existem produtos no Brasil que são muito apreciados e buscados pelos consumidores para as festas, como o peru temperado sabor manteiga e ervas finas, a ave com azeite e ervas, lombo e sobre paleta recheados, entre outros. Ainda não vemos grandes apostas dos processadores com produtos inovadores e isso também representa uma oportunidade.
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indulgentes para agregar valor a cortes mais baratos é uma forma de valorizar os produtos ofertados. Independentemente da solução utilizada, fica claro que a composição do sabor de um produto é algo complexo. E é exatamente aqui onde entra o papel do chef culinário na indústria - reproduzindo receitas tradicionais e ajudando os times de pesquisa e desenvolvimento a traduzir em formulações que possam ser feitas em grande escala com os mesmos perfis sensoriais. Muitas vezes, o chef e as soluções da indústria não são vistas com bons olhos por seus pares e o termo "industrializar a receita" é usado, mas o verdadeiro papel da indústria é garantir valor a longo prazo para esses chefs, operadores e proprietários de restaurantes - com padronização do sabor, controle microbiológico e de desperdícios, redução de espaço para armazenamento e a possibilidade de escala no crescimento.
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Soluções da indústria são importantes para o crescimento sustentável do canal de alimentação fora do lar, especialmente no Brasil, onde existe muita área branca para crescimento e desenvolvimento do setor. E parceiros com expertise e conhecimento são essenciais para acelerar esta transformação que impacta todos os elos da cadeia de suprimentos. Fontes: Meat Solutions - Kerry Brasil Autor: Mauricio Bonfim é formado em gastronomia pelo Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (Ceunsp), com MBA em Economia e Gestão Empresarial pela Esamc. Especialista em confeitaria, culinários e panificação para diferentes setores da indústria alimentícia, atua há 23 anos no setor. Atualmente, Mauricio Bonfim é gerente de Inovação na Kerry.
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GESTÃO DE ATENDIMENTO E
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uando tratamos do relacionamento com o consumidor é essencial que haja gestão de atendimento, com isso os principais desafios encontrados pelas empresas que iniciam uma estratégia de atendimento digital são centralizados e o gerenciamento se torna mais ágil. O chatbot, por exemplo, é indicado para esse tipo de situação. Atualmente, cada vez mais os consumidores esperam que as marcas ofereçam opções de interação simples, sem burocracias e que, principalmente, resolvam suas demandas no primeiro contato. Em alguns casos o cliente é transferido entre atendentes ou canais e que, a cada mudança, tem de repetir todos os seus dados e refazer a solicitação. Desta forma, esses obstáculos durante o atendimento resultam na insatisfação dos consumidores com o atendimento digital. De acordo com um estudo realizado pela Microsoft, 72% dos clientes esperam que os atendentes conheçam o seu histórico de interação com a marca; dados ainda apontam que 96% dos entrevistados garantem que o atendimento é fundamental para serem, ou não, leais a uma empresa. Para conseguir atender às expectativas dos consumidores é preciso dar atenção especial à forma como esses atendimentos são gerenciados. Abaixo, destaco três formas para administrar o atendimento de uma empresa. Foco nos seus atendentes Se a estratégia do atendimento contempla colaboradores humanos, é preciso ter uma atenção especial na forma como o gerenciamento os impacta. É importante centralizar os dados, pois ficar procurando por informações em locais diferentes pode acarretar em confusão, estresse e, consequentemente, tornar o atendimento mais demorado para o cliente também. Independente de quantos e quais canais a empresa utiliza para se relacionar com os clientes, todos precisam ser gerenciados no mesmo lugar. Isso 34
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dará aos operadores mais agilidade e diminuirá as barreiras do atendimento para o consumidor, que terá seu problema resolvido com mais agilidade. Gerenciamento orientado por dados Antecipar as demandas dos clientes possibilita a criação de estratégias mais eficazes, quando existe a possibilidade de extrair insights das interações anteriores com os clientes. Há uma grande chance de adiantar algumas situações e criar táticas para resolver as demandas de forma ágil, garantindo a satisfação dos seus clientes com a marca. Com uma base de perguntas frequentes realizadas pelos clientes, por exemplo, é possível criar uma página de FAQ, para que eles possam tirar suas dúvidas sem a necessidade de solicitar um atendimento. Com isso, surgem duas vantagens: • Os atendentes humanos poderão se concentrar em tarefas mais complexas, enquanto os clientes resolvem as demandas mais simples por meio do autoatendimento; • Cada atendimento finalizado sem a necessidade de interação com um atendente garante uma redução de custo operacional significativo.
EFICIENTE COM O CLIENTE
Por Rafael Souza
Interações cada vez mais personalizadas A partir de um gerenciamento do atendimento com o cliente orientado com dados, é possível conhecêlos cada vez mais, e isso possibilita algo muito importante para uma estratégia de atendimento: a personalização. Seja por meio do atendimento humano ou automatizado, construir conversas mais humanas e próximas do o consumidor é uma das melhores formas de alcançar o sucesso na comunicação. Por mais que seja estabelecida uma persona antes de começar a se comunicar, os dados extraídos das interações com os seus clientes possibilitam um nível de personalização muito maior, tornando o atendimento muito mais fluído e amigável.
Rafael Souza é CEO da Ubots, startup gaúcha especializada em desenvolver soluções de relacionamento digital.
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CONFIRA DICAS PARA DIGITALIZAR OS RESTRITIVAS
Um ano em quarentena: digitalização foi fundamental para os negócios em 2020 e
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ais do que nunca a tecnologia tem sido essencial para o nosso dia a dia. Um relatório da Ebit/Nielsen mostrou que o Brasil atingiu a marca de 41 milhões de usuários ativos no e-commerce apenas no primeiro semestre de 2020, um aumento de 40% em relação ao mesmo período de 2019. O grande impulsionador deste movimento foi, com certeza, a pandemia, que elevou a demanda a partir da primeira semana de abril, com picos de pedidos em datas especiais, como a Páscoa (77%) e Dia das
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Mães (69%), além do aumento de faturamento de até 103% na primeira semana de junho. Os dados acima deixam claro que o futuro já é e será online e quem não estava na internet precisou correr para se digitalizar. “Ao empreender, é preciso ter em mente que o mercado corresponde a demanda e oferta e se existe uma demanda digital forte, é muito difícil que uma empresa se sustente sem se adequar. O primeiro passo, então, é não resistir às mudanças, pois elas são importantes para
NEGÓCIOS E RESISTIR ÀS FASES MAIS DA PANDEMIA
e serão ainda mais essenciais para acompanhar as instabilidades do mercado
o amadurecimento da organização”, explica Melina Alves, CEO e fundadora da DUXcoworkers, empresa pioneira no Brasil a fazer das boas práticas de UX uma cultura de trabalho. A profissional separou algumas dicas para investir nesse processo de maneira tranquila e segura. Departamento administrativo/financeiro: é comum, numa pequena operação, o gestor se preocupar apenas com o fluxo de caixa e ignorar que é preciso, na verdade, ter uma visão dos recursos de forma mais estratégica. Vale investir, então, em plataformas de gestão e controle financeiro que possibilitem esta visão mais geral de todo o processo ao longo da atividade. Se não for possível a contratação de ferramentas de terceiros, os bancos
que oferecem conta jurídica também tem a opção deste tipo de serviço Etapa de produção: se for um serviço de produção intelectual, pode-se apostar em softwares que tornam mais visual e fácil de compreender cada processo ou etapa da produção, a fim de tornar cada etapa produtiva mais fácil de ser compreendida para todos os integrantes da equipe. Por sua vez, se a empresa tem como produção bens de consumo, vale aqui programas que padronizam a produção, de forma a manter os produtos sempre nas mesmas medidas e tamanho. Ponto de venda: neste caso, não tem como não falar do e-commerce. O ideal é não depender
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exclusivamente de um único ponto de venda, ainda que ele seja importante para a operação e um diferencial nos negócios. A ideia é sair dessa dependência do espaço físico e orquestrar mais canais, seja por meio de redes sociais e marketplaces. Vale também se fazer ser visto no Google Maps, com informações bem básicas, como o telefone para contato. Gestão interna: não adianta a empresa se esforçar para digitalizar uma entrega se, ‘dentro de casa’, a operação não flui. É preciso, portanto, como ponto de partida, compreender e identificar as tarefas e funções de acordo com as habilidades dos funcionários para investir em ferramentas que correspondam à cultura e maturidade digital da equipe, para que todos possam usar de forma confortável a tecnologia e saibam extrair números e resultados que, de fato, auxiliem no crescimento da empresa. A executiva da DUXcoworkers explica, ainda, que traçar o caminho ou opções de forma determinista está longe de ser o ideal, pois cada empresa tem uma
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característica exclusiva sobre si. “Para mensurar o nível de digitalização, é preciso ponderar a proposta de valor, qual tipo de produto desenvolve, qual é o consumidor que quer impactar e entender que diversificar canais de venda não significa necessariamente em se digitalizar totalmente. A dica é investigar, mapear e fazer um diagnóstico dos valores da empresa, do produto ou do serviço, de forma a entender toda essa operação para que ela possa fluir de maneira harmoniosa com a jornada de compra do cliente”. SOBRE A DUXCOWORKERS A DUXcoworkers é a primeira empresa no país e pioneira no mundo a fazer das boas práticas de UX e do coworking sua cultura de trabalho e desenvolve soluções a partir da inteligência coletiva centrada no usuário. Voltada à execução de projetos inovadores para startups, empreendedores e grandes marcas, atua no mercado desde 2010 e atualmente conta com mais de 120 coworkers especializados, distribuídos pelas principais capitais brasileiras e no mundo.
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COMO A PANDEMIA TEM FEITO AS LIDERANÇAS SE APROXIMAREM MAIS DAS EQUIPES
Uranio Bonoldi explica o por que as tomadas de decisões em conjunto são mais eficazes
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s impactos e transformações vividos no último ano continuam afetando as perspectivas para 2021 – há quem diga que o mundo nunca mais será o mesmo, o que pode não ser necessariamente ruim. Recentemente, a pesquisa “Realidade e percepções da alta liderança frente à crise” - realizada com mais de 230 executivos pelo PageGroup, líder global em recrutamento executivo, em parceria com o Centro de Liderança da Fundação Dom Cabral -, mostrou que diante do cenário inédito em que estamos vivendo, as lideranças estão se aproximando mais de outros colaboradores para fazer escolhas e que as decisões tomadas tem sido mais rápidas e eficazes. “Para atravessar esse momento, mais do que nunca, os executivos tiveram que exercitar suas capacidades de liderança: resiliência, criatividade, foco, saber trabalhar em grupo... Tudo isso colaborou para estreitar o relacionamento com a equipe, que por sua vez, pôde participar mais ativamente do dia a dia da empresa”, comenta Uranio Bonoldi, superintendente executivo da Indrel, - segundo a pesquisa citada, 65% dos líderes afirmaram que estão se aproximando dos outros membros da empresa. O especialista, que possui longa experiência executiva em cargos de alta gestão, explica que as novas maneiras de trabalhar, como o home office, demandam que os profissionais saiam da zona de conforto e procurem novos métodos de organização para que a produtividade continue alta. “As referências de alta performance mudaram. Hoje é preciso enfrentar um cenário totalmente diferente daquele que vivíamos antes, o que nos ensina a rever prioridades, avaliar estratégias, encorajar as novas metodologias de trabalho que envolvem o uso da 42
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tecnologia”. Ainda de acordo com o levantamento, 75,8% dos líderes acreditam que a tomada de decisão está sendo mais rápida neste cenário - dois em cada três executivos estão acelerando as escolhas em função da atual crise. “Todas as áreas e setores tiveram que rever seus planos, dessa maneira, o envolvimento entre cargos de liderança e o das equipes se fortalecem, o que consequentemente ajuda na tomada de decisões, afinal, um time pensando junto traz mais segurança na hora da escolha do que uma única pessoa decidindo pelo rumo da empresa”, avalia. Uranio, além do cargo atual, já exerceu cargos de liderança como CEO, COO e CFO em organizações nacionais e multinacionais. Discutir cada ponto que precisa ser mudado e mostrar o sentido de cada valor e pilares que norteiam os rumos da empresa é uma ação que rende bons frutos. “Sempre tem algo que pode ser melhorado – e o reconhecimento das lacunas (entender exatamente onde a empresa está e aonde deseja chegar), junto com a decisão de como superálas, tem mais chances de dar certo se feito por uma equipe em sintonia com a liderança”, finaliza.
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LEVANTAMENTO DA TICKET REVELA QUE 76% DOS ENTREVISTADOS APONTARAM UMA INFLUÊNCIA POSITIVA DA LIDERANÇA DURANTE A PANDEMIA
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Pesquisa da marca com 548 pessoas revelou quais foram as percepções dos colaboradores em relação a liderança das empresas
Ticket, marca de benefícios de refeição e alimentação da Edenred, realizou um levantamento com mais de 500 pessoas sobre como a pandemia afetou a rotina de trabalho e qual o papel da liderança nos resultados da empresa e na gestão da área. Segundo 47% dos entrevistados, suas áreas precisaram inovar durante o período, e os gestores tiveram uma influência positiva na apuração. Outros 28% dos participantes disseram que, mesmo atuando em empresas que prestam serviços
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considerados essenciais, adaptações e mudanças também foram necessárias, e os gestores atuaram lado a lado com os funcionários. Já para 20% das pessoas, nada mudou. Ainda em relação aos gestores, 76% dos entrevistados apontaram uma influência positiva da liderança no trabalho e 31% das pessoas tiveram essa percepção depois de mudanças na gestão. Em contrapartida, 8% não gostaram da mudança de gestão.
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Ainda em relação aos gestores, 76% dos entrevistados apontaram uma influência positiva da liderança no trabalho e 31% das pessoas tiveram essa percepção depois de mudanças na gestão. Em contrapartida, 8% não gostaram da mudança de gestão e 12% apontaram que a troca do gestor em meio à pandemia não foi benéfica, pois isso foi impeditivo para o desenvolvimento profissional. 45% dos participantes no levantamento disseram que mantêm a mesma gestão desde o início da pandemia. A pesquisa da Ticket foi realizada no mês de janeiro. Até então, 37% dos entrevistados afirmaram que suas empresas não tinham uma política de trabalho remoto antes da pandemia e que passaram a contar com o home office em sua rotina após o início da crise sanitária imposta pelo coronavírus. Enquanto isso, 50% afirmaram que o trabalho remoto já existia nas empresas em que atuam. Em relação à comunicação com a liderança das empresas, apenas 9% dos entrevistados afirmam que os comunicados são obtidos informalmente, ou seja, a famosa "rádio-peão", termo comum no vocabulário corporativo usado para definir conversas informais entre colaboradores. Já 37% das empresas criaram um comitê multidisciplinar que pudesse repassar todas as informações aos funcionários. Em 14% das empresas, não houve qualquer reforço da comunicação, se comparadas ao período pré-pandemia. Motivação De acordo com 80% dos entrevistados, suas áreas ganharam visibilidade com a pandemia. Por outro lado, 16% entendem que os setores em que trabalham perdeu a essência de antes. Em relação à importância do trabalho para a empresa, 76% entendem que suas funções são fundamentais, 13% não sentem segurança para afirmar isso, e 7% acreditam que não agregam propósito ao todo da empresa. Segundo 90% dos entrevistados, os benefícios
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oferecidos pela empresa contribuem para gerar motivação nos profissionais, para executarem suas funções. Para 87% das pessoas, inclusive, eles são essenciais para estimular ou manter essa motivação. Sobre a Ticket A Ticket, uma marca Edenred, constrói conexões que multiplicam benefícios para empresas, empregados e comerciantes. Pioneira na transformação digital do setor, oferece soluções inovadoras e versáteis nos segmentos de Alimentação, Transporte, Cultura, Incentivos, Recompensas, Antecipação Salarial e Saúde. Presente no Brasil desde 1976, a Ticket lançou o primeiro benefício ao trabalhador para refeiçãoconvênio com o Ticket Restaurante, por meio do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). Tem mais de 7 milhões de empregados beneficiados, 130 mil empresas-clientes e 330 mil comerciantes credenciados, contando com as principais adquirentes do mercado. A marca tem um forte histórico de reconhecimento no mercado brasileiro, entre eles: a melhor empresa em Desempenho Financeiro, pelo anuário "Época Negócios 360º"; melhor empresa em Serviços Especializados e em Inovação e Qualidade, pelo anuário Melhores da Dinheiro; melhor fornecedora de benefícios de refeição e alimentação para o varejo, segundo o prêmio BR Week; eleita, em 2018, Top of Mind de RH em Benefício-Refeição; vencedora no quesito Objeto de Desejo e destaque no Índice de Satisfação do Cliente, na categoria Fornecedora de Convênio-Refeição ou Alimentação, do Escolha Estadão PME; uma das melhores empresas para se trabalhar na categoria Média Multinacional, segundo GPTW e pelo 21° ano consecutivo; destaque em 2018 na categoria Serviços Diversos pela premiação Melhores Empresas para Você Trabalhar no Brasil, da revista Você S/A e destaque em Transparência, no prêmio As Melhores Empresas em Indicador de Desenvolvimento Humano e Organizacional, da Gestão & RH.
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Portugal Autêntico
Pao de Centeio ˜
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série
Portugal Autêntico Pão tipo Alentejano
“ Pao foi premiado em 2019 com medalha de prata e em 2020 com a medalha de ouro no Concurso do Pao Tradicional Portugues na cidade de Santarem, capital do ribatejo e terra dos cavalos”. José Carlos Santos - sócio proprietário da Padaria Dias - Tortosendo - Portugal, eleito com o Melhor pão de Portugal 2019 e diversos pães premiados. Premiado pela Revista Panificação Brasileira, categoria Divulgador Internacional do Bom Pão.
Fotos: Luis Agostinho Edição 130
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Pão
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Fotos: Luis Agostinho
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PADARIA INVESTE EM ESPAÇO QUE CONTRIBUI
Projeto da arquiteta Dani Figueiroa (Recife-PE) preza pela praticidade, beleza e
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uem não gosta do cheiro de pão fresquinho saindo do forno? Até a década de 90, esta era a principal fonte de renda principal das padarias. Hoje estes negócios do bairro precisam ir além do sentido do olfato e investir em outros sentidos, tornando a experiência do cliente ainda melhor. Um exemplo é o projeto da "Além do Páo", em Recife, que contou com a experiência da arquiteta Dani Figueiroa neste segmento para encantar a todos com um projeto que contou com a linha EcoContrat, da ePiso, no padrão Sevilha, aplicado no piso e na parede para oferecer ainda mais beleza, praticidade e resistência ao ambiente. As padarias brasileiras inauguraram um novo 56
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arranjo do comércio, com integração não só de laticínios e bebidas (acompanhamentos mais tradicionais), mas também de vinhos, sopas, congelados, self-service e versões artesanais do pão nosso de cada dia. Neste mercado que, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip),faturou R$ 91,94 bilhões em 2020 as mais de 63,2 mil empresas precisam se diferenciar e por isso investem no design das lojas para atrair e cativar quem reside no bairro. O ambiente é um dos fatores mais relevantes para que o consumidor frequente a padaria. Por isso, além de contar com vitrines para ter os produtos bem expostos (com embalagens adequadas e com design funcional);a iluminação adequada e
I PARA A EXPERIÊNCIA POSITIVA DO CLIENTE
e resistência com a linha EcoContract Sevilha no piso e parede da "Além do Pão"!
o ambiente acolhedor são aliados importantes na manutenção e atração de consumidores. Aspectos sonoros, visuais, olfativos, táteis e sensoriais têm grande relevância nesse setor. Segundo a arquiteta Dani Figueiroa, num projeto de renovação é preciso investir em produtos de rápida aplicação, mais acessíveis e práticos. "Optamos pela linha EcoContract por ser um revestimento de elevada resistência ao tráfego, fácil manutenção e grande beleza", explica. A instalação foi feita em um único dia, atendendo ao prazo que era necessário para a obra. "È muito importante que cada item do projeto tenha um desempenho adequado, pois após vários meses de uso o piso e a parede precisam parecer novos. Vou usar os vinílicos da ePiso em
outros projetos", completa. Ela contou com o apoio da Lisboa Representações (que representa a ePiso em Pernambuco) na especificação do produto. As padarias passaram do tradicional point na esquina para verdadeiros empórios, com opção de refeições, serviço de delivery, drive-thru e produtos gourmet. Um estudo da ABIP de 2018 mostra que 70% dos negócios reduziram a produção de pão francês, com a crescente procura dos clientes por produtos de panificação diferenciados. E de acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Tecnológico da Alimentação, Panificação e Confeitaria (ITPC), junto à ABIP, 66% do faturamento de 2018 foi resultado de produção própria. Nesta obra da “Além do Pão” a exposição de uma linha tão diversificada de produtos Edição 130
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foi valorizada pela beleza do padrão amadeirado (Sevilha) escolhido pela arquiteta. Saiba mais sobre a linha EcoContract: ecologicamente correta, manufaturada com matéria prima reciclada (além de ser reciclável), possui 3 mm de espessura e capa de uso de 0,5 mm - o que permite sua utilização em projetos corporativos de tráfego pesado (como supermercados e shoppings) ou em outros ambientes onde circule um grande número de pessoas. Está disponível nos padrões Praga, Barcelona, Milano, Nice, Atenas, Sevilha, Toledo, Bilbao, Cordoba e Málaga - em réguas de 18,42 X 21,92 cm Sua superfície é texturizada e resistente às manchas, à abrasão, às cadeiras de rodízios, ao fogo, além de ter ótima resistência química e excelente absorção sonora (boa acústica). Outra importante característica é o tratamento antimicrobial com Nano Silver, o que evita alergias e problemas com ácaros (tão comuns em espaços corporativos que utilizam carpetes). Por ser um revestimento vinílico, é de fácil manutenção e limpeza. Basta usar um pano úmido.
de oferecer ao mercado brasileiro uma solução moderna, elegante e prática no mercado mundial de pisos vinílicos. Desde então, conquistou os consumidores, arquitetos e designers de interiores por apresentar sete linhas (Wood Planks, EcoClick, EcoCorp, EcoRock, ePratik, EcoContract e EcoContract Stripes). São revestimentos sustentáveis, com propriedades antialergênicas e antibacterianas (que contribuem para a redução de alergias e doenças), além de serem resistentes, de fácil instalação e manutenção. A ePiso é administrada por um grupo com mais de 30 anos de experiência, com credibilidade e sucesso nesse segmento e que também representa outras marcas. A empresa possui cinco centros de distribuição: em Itajaí (Santa Catarina), Curitiba, Santo André (São Paulo), Rio de Janeiro e Espírito Santo. Informações: www.ePiso.com.br - Tel. (21) 2225-6277 - www. facebook.com/Episo
Sobre a ePiso A marca ePiso surgiu em 2010, da necessidade
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