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SUMÁRIO
EDIÇÃO 115 04 editorial
ABRAC atualiza sua dinâmica
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entrevista O futuro é a valorização da marca
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boas práticas Atrair clientes é bom! Reter é melhor!!! treinamento Treinamento, a arte de rever conceitos artigo Incomodar-se e agir!
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LANÇAMENTO
O novo Chevrolet Tracker
marketing A cor define quem você é
28 ponto de vista
Construa a sua “marca”. Reinvente-se. Todos os dias
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Em Rede
Entrevista
PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO: PRESIDENTE DA DIRETORIA EXECUTIVA: VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO: EDITORA E JORNALISTA RESPONSÁVEL: CONSELHO EDITORIAL: PUBLICIDADE: EDITOR DE ARTE: EDITORA: PRESS-RELEASES:
Marketing
Pedro Segundo Seleme João Batista Simão Cláudio Nagao Fiorella Fatio - MTB/SP 15.347 – imprensa@abrac.com.br Pedro Segundo Seleme; João Batista Simão; Claudio Nagao; Décio Farah; Olga Stow; Armando Boscardin; Jorge Ibrahin Khalil e Antonio Carlos Gallerani Pelegrina Ana Tetti – publicidade@abrac.com.br Paulo Pacheco p2i Editora – Tel.: 11 3637-2855 Enviar para imprensa@abrac.com.br
É permitida a reprodução total ou parcial desde que citada a fonte. As matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião da ABRAC.
ABRAC – Associação Brasileira das Concessionárias Chevrolet Av. Dr. Arnaldo, 2012 - São Paulo Tel.: 11 3872-1800 – Fax: 11 3872-9202 www.abrac.com.br
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EDITORIAL
ABRAC atualiza sua dinâmica
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CONCESSIONÁRIAS CHEVROLET
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Foi aprovado, através da Assembleia Geral Extraordinária rea lizada em agosto, o novo estatuto da ABRAC, o qual terá início em julho de 2014. Os votos recebidos até a realização da Assem bleia corresponderam a 70% da Rede Chevrolet, demonstrando uma participação significativa nessa importante decisão da entida de. A alteração do Estatuto foi aprovada com quase 90% dos votos favoráveis. Entre as principais mudanças, destaque para o fato que não ha verá mais o cargo de presidente da diretoria executiva. Será criado um conselho, cujos membros serão eleitos regionalmente. E o pre sidente do Conselho será votado pelos membros. O mandato dos conselheiros passará a ser de três anos e não poderá haver reeleição. Caberá ao presidente do Conselho Deliberativo assinar, por de legação do Conselho Deliberativo, convenções da marca, a que se refere a Lei nº 6.729, de 28 de novembro de 1979 (Lei Renato Fer rari), e alterações posteriores; convocar e presidir as Reuniões do Conselho Deliberativo e do Comitê de Avaliação e Remuneração; Decidir, com voto de qualidade, as votações do Conselho Delibe rativo que estiverem empatadas e representar a Associação, ativa e passivamente, em juízo e fora dele, podendo delegar poderes e constituir procuradores para a prática de atos específicos Já aos conselheiros regionais, eleitos em suas respectivas re giões, terão, entre outras, as seguintes competências: coordenar e supervisionar, de forma regional, trabalhos de comissões; represen tar as Associadas de cada região perante entidades públicas e priva das, defendendo seus legítimos interesses e, com estas colaborando, para a solução de problemas específicos, bem como manter diálogo com o gestor regional da General Motors do Brasil, conforme pa râmetros estabelecidos pelo Conselho Deliberativo; promover reu niões regionais, estudos, trabalhos e programas específicos para a sua área de atuação, bem como divulgar para a Rede de Associa
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Foram criadas novas divisões regionais, para atender melhor às necessidades das concessionárias.
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das as informações geradas pela Associação; convocar reuniões regionais a cada dois meses, ou em intervalos menores quando necessário, sendo ao menos 4 (quatro) reuniões presenciais por ano. É importante frisar que os Conselheiros Regionais contarão com uma estrutura executiva, na sede da As sociação, formada por profissionais cujos cargos e con tratações serão previamente aprovados pelo Conselho Deliberativo. Neste novo estatuto haverá um profissional do mer cado, nominado pelo Conselho, que exercerá a função de Superintendência Executiva. Este profissional terá a responsabilidade de, na ausência do Presidente do Conselho Deliberativo, representação geral da Asso ciação, conforme deliberações do Conselho. E ainda, manter diálogo oficial com a General Motors do Bra sil e coligadas, podendo criar comissões para esses e outros fins; elaborar orçamentos, demonstrações fi nanceiras e relatórios para apresentação ao Conselho Deliberativo. É parte também de suas atribuições estudar e propor medidas de caráter administrativo, financeiro e econô mico, além de conhecer, tratar e deliberar sobre todas as matérias de interesse associativo, nos limites de seus poderes, bem como criar comissões para estudar maté rias específicas e sugerir alterações de normas ou pro cedimentos. Em cada uma das comissões criadas, de verá, preferencialmente, haver a participação de algum membro do Conselho Consultivo. Foram criadas novas divisões regionais, para atender melhor às necessidades das concessionárias. São elas:
• Região I – Município de São Paulo; • Região II – Litoral de São Paulo, ABCD, Guarulhos, Osasco e outros; • Região III – Minas Gerais; • Região IV – Rio Grande do Sul; • Região V – Rio de Janeiro e Espírito Santo; • Região VI - Paraná; • Região VII – Santa Catarina; • Região VIII – Goiás e Mato Grosso do Sul; • Região IX – Distrito Federal, Tocantins e Mato Grosso; • Região X – Municípios da antiga Região de Baurú; • Região XI – Municípios da antiga Região de Sorocaba; • Região XII – Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte; • Região XIII – Bahia, Alagoas, Sergipe e Piauí; • Região XIV – Amazonas, Acre, Amapá, Maranhão, Pará, Roraima e Rondônia.
Para o presidente da Diretoria Executiva, João Ba tista Simão, a alteração do estatuto faz parte de uma das metas da atual gestão, “tendo em vista tornar a ABRAC uma associação em consonância com a realidade atual, mais ágil, mais eficiente e com uma representação na cional mais efetiva”. Visão esta corroborada por Pedro Seleme, presidente do Conselho: “foi um longo trabalho que envolveu os membros da Diretoria e do Conselho Deliberativo” .
Décio Farah Superintendente Executivo – ABRAC www.abrac.com.br
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ENTREVISTA
O futuro é a valorização da marca Por Fiorella Fatio Em entrevista exclusiva à Revista Abrac em Rede, Edgar Lourençon, atual diretor geral de vendas, serviços e marketing da GM América do Sul, fala sobre sua volta ao Brasil, depois de mais de sete anos de ausência. Edgar Lourençon, muito conhecido pela Rede, até porque entrou na GM do Brasil em 1977, como engenheiro de engenharia de manufatura, passando por diversas áreas, como qualidade, exportações e vendas. Sem falar em sua experiência internacional em posições de liderança, incluindo o cargo de presidente e diretor-geral da GM Chile/Peru, Argentina/ Paraguai/Uruguai e África do Sul, que o qualifica a falar com muita propriedade sobre a GMB de 2006 e a GM de hoje, sobre a Rede e sobre o nosso Brasil. O diretor afirma que, em sua volta, ficou muito impressionado com que encontrou. “Realmente uma agradável surpresa”. E o que mais chamou a sua atenção foi o salto de profissionalismo, tanto da montadora como da Rede. E dentro disso, o fortalecimento da parceria dos dois lados, montadora e Abrac, “me mostrou um total compromisso com o negócio Chevrolet”, destaca. Mas como nem tudo são flores, Lourençon, em seu retorno ao País, se assustou com o atual custo Brasil que, em sua opinião, está muito alto. “Estamos falando de todos os setores, desde uma simples compra no supermercado, até a produção de um carro. Razão pela qual não melhoramos em nada a nossa infraestrutura, a exemplo do transporte de veículos, que ainda é feita por cegonheiros, enquanto que em outros países tudo é feito por trens, navios e outras 6
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modalidades – mais rápido e muito mais barato. Esse alto custo Brasil tem um preço: nos tira competitividade como país”. O mercado brasileiro é um dos mais importantes no mundo, não apenas para o setor automotivo, mas para diversos segmentos, afirma. No setor automotivo, a alta concorrência, a chegada de tantas novas montadoras demonstra claramente a importância do Brasil para outros países. A Chevrolet Brasil, por exemplo, é a 3ª. colocada dentro da corporação, perdendo apenas para a China e Estados Unidos. “Estamos crescendo (até outubro, quando foi realizada a entrevista) acima da indústria, e devemos terminar o ano nessas mesmas condições. Todos os nossos lançamentos estão sendo muito bem recebidos pelo consumidor. Estamos continuando a acompanhar as necessidades do mercado, com melhorias em diversos dos nossos produtos. E o lançamento do Tracker, fecha o ano de 2013 com chave de outro”, destaca Lourençon.
2014: o futuro bate na porta
Mas 2014 já está aí, batendo em nossas portas. Será um ano de muita movimentação para a economia do país. Haverá a Copa do Mundo, eleições, entre outras. Então, somando os diversos fatores econômicos, políticos e sociais, “temos que olhar para o próximo ano com um moderado otimismo”, analisa o diretor. Em termos de produtos, a GMB está estudando quais as ações são mais prioritárias. E a Rede precisa ter confiança que a montadora não está parada.
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temos que focar no que temos agora, ou seja, produtos renovados, com alta tecnologia e que atendem ao que o cliente espera de uma marca como a nossa
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Porém, alerta Lourençon, “temos que focar no que temos agora, ou seja, produtos renovados, com alta tecnologia e que atendem ao que o cliente espera de uma marca como a nossa”. Para ele, a gestão Rede/GM para 2014 deve estar apoiada num tripé e sempre trabalhando lado a lado. O primeiro ponto, sem dúvida, é o foco total no cliente. O segundo é a rentabilidade do negócio. Este assunto merece uma atenção especial, pois Rede e Montadora têm que assegurar receitas em produtos, serviços, peças, oficinas e demais áreas. Mas também é preciso otimizar os custos, tornando o negócio Chevrolet sustentável. E por último, e não menos importante, é a valorização e fortalecimento da marca. “Marca forte, garante vendas para sempre. E não podemos esquecer que a Chevrolet tem 88 anos de Brasil e 100 anos no mundo. É a marca que mais vem crescendo mundialmente. Por isso, a filosofia mundial Find New Roads foi desenvolvida. É a forma de unir produtos, design, marketing e inovações de forma engenhosa. E quando estamos falando de inovações, estamos falando de parceria, de trabalhar junto. Quem não se lembra da venda do Celta pela Internet? Esse exemplo só mostra que trabalhar junto, destacar o valor da marca e inovar, só nos faz andar ainda mais rápido”, finaliza Lourençon. Fiorella Fatio - jornalista, Editora da Revista Abrac Em Rede e do Abrac Online
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BOAS PRÁTICAS
Atrair clientes é bom! Reter é melhor!!! Por Fiorella Fatio Aquela velha história que cliente tem maior resistência em usar a oficina da concessionária, parece que virou um mantra. Será que é isso mesmo? Mas vamos com calma e analisar alguns fatos. Certamente sua concessionária tem a maioria dos clientes satisfeitos. Ponto para você. Porém, clientes satisfeitos são clientes fiéis? Existe satisfação sem lealdade? E lealdade sem satisfação? Satisfação é uma atitude que pode ser obtida em um momento. Lealdade ou fidelidade é um comportamento, construído ao longo de uma relação. Clientes satisfeitos são a chave para a sua fidelização. Então, como reter esses clientes satisfeitos e também aqueles que tiveram experiências não tão boas? Por que algumas concessionárias conseguem obter 10
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um alto índice de retenção do cliente (IRC) e outras nem tanto? A própria GM preconiza que as concessionárias que apresentam bons índices de retenções, trabalham fortemente desde a entrega do veículo e durante todo o processo ao longo do ciclo de vida do veículo, que ao todo envolve 17 momentos de contatos com o cliente, entre eles trocas de óleo, revisões, dicas de manutenção, até o momento da recompra. Enfim, uma gestão estratégica com o cliente. Nada que ninguém desconheça, pois envolve padrões do Serviço Chevrolet, Central de Agendamento, profissionais qualificados, pintura e funilaria qualificadas, entre outros. Então onde está a diferença? É isso que fomos ver. Conversamos com duas concessionárias que têm os
dois melhores IRC no país. A Autus, com quatro pontos de vendas em Minas Gerais e a Liban, com três, no estado de São Paulo. O que pudemos constatar é que ambas trabalham fortemente o pós-vendas e têm também como ponto comum a satisfação do cliente, com serviços certos para os carros certos, sem trabalhos e retrabalhos desnecessários, através de atitudes pró-ativas. Isso vai de encontro ao que Philip Kotler, conhecido professor norte-americano , ensina: “Infelizmente, a maior parte da teoria e prática de marketing concentra-se na arte de atrair novos clientes, ao invés da construção de relacionamentos; em pré-vendas e vendas, e não na assistência pós-vendas”. Ações estas que corroboram também com a visão de José Roberto Ferro, presidente do Lean Institute Brasil, ao afirmar que, “se o cliente for melhor e mais rapidamente atendido, é evidente que ele passará a confiar mais na concessionária. Com isso, não ficará mais desconfiado de que um serviço oferecido está sendo empurrado para ele, sem necessidade. O objetivo é criar um relacionamento de confiança, de mão dupla, que permita a venda de mais serviços, de acordo com a necessidade exata do cliente”. Dessa forma, continua Ferro, “ocorre a mágica que 10 entre 10 analistas dizem ser fundamental nestes tempos de hiper concorrência: a fidelização do cliente”.
Autus: o importante é “clientar”
Para Ricardo Siqueira Monteiro, titular da Autus, a principal razão de um IRC elevado é ter em mente que o “problema do cliente é o nosso negócio”. Mas o que tem por trás desta frase? É o próprio titular que explica. O trabalho para retenção do cliente após o término da garantia, começou há muitos anos, “exigindo muita perseverança, respeitando o bolso e principalmente a inteligência do cliente. Estimulamos e desafiamos a equipe na busca constante da solução”. Para tanto, a Autus realizou muitos investimentos em capacitação, workshops sobre a atenção ao cliente, para desenvolver um programa de atendimento personalizado e de fidelização chamado “GOLD”. Programa este que não altera, conflita ou modifica as garantias de fábrica. Ao contrário, ele adiciona benefícios com participação em
campanhas exclusivas, incluindo descontos, condições e até bônus de troca do veículo por outro 0 km. Monteiro destaca também que, dentro da concessionária só existe um verbo a ser conjugado: o “clientar”. E este verbo significa “ouvir o que o cliente diz, ainda que não tenha dito abertamente o que deseja, pois, mais que atender e ouvir, é entender. Clientar é gerar sempre o melhor negócio para o cliente e para a empresa, proporcionando a ele a possibilidade de sentir ter realizado o melhor negócio da sua vida”! O titular da Autus explica ainda que, durante todo o ciclo de vida do cliente, a central de agendamento é muito ativa, incluindo um trabalho forte também nas trocas de óleo intermediárias. Além disso, o site da concessionária sempre está atualizado, com promoções e contatos via telefone. São ainda realizadas campanhas em conjunto com o departamento de peças e acessórios. Além disso, a Autus está numa região onde há muitos frotistas. E neste caso, é realizado um trabalho diferenciado, para que estes clientes não fiquem sem o carro. É aproveitado o tempo que os clientes estão em reunião nas suas empresas, para fazer a manutenção de seus veículos. O tempo todo, afirma Monteiro, “pregamos com toda a equipe a necessidade do bom relacionamento para atingir os objetivos de ISC, consequentemente também do IRC e deixamos claro para a equipe que a 2ª compra depende exclusivamente do pós-vendas”. A diretoria da concessionária não mede esforços para atingir o índice de 100% em IRC (aliás, diga-se de passagem, que estão bem perto disso). Um dos exemplos é o cuidado com a sua equipe, para que esta sempre mantenha elevada a autoestima e segurança no trato com os clientes. Assim, cursos de inclusão são constantemente oferecidos aos colaboradores, até de Etiqueta (uso de talheres, tipo de vestuário adequado), maquiagem, entre outros. O resultado? Monteiro garante que o índice de satisfação dos clientes externos e internos está em níveis bem altos. Além do que, as passagens de V1 aumentaram consideravelmente. Perguntamos qual o retorno financeiro, mas a esta pergunta o titular responde com um rápido “satisfatório”. www.abrac.com.br
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LANÇAMENTOS BOAS PRÁTICAS LIBAN, aposta na mídia digital
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Hermindo Alberto Filho, titular da Liban, explica que a concessionária foi piloto do programa Atendimento Premium, em 2002. O nome mudou para Serviço Chevrolet, mas desde aquela época, foi se investindo e aperfeiçoando cada vez mais o processo de atendimento aos clientes. “ Temos uma equipe de técnicos capacitada e uma central de agendamento avançada que vem sendo ampliada durante os anos. Hoje conta com 10 operadoras e virou referência para rede. A força empregada na busca do agendamento de clientes, hoje definindo em mais de 80% do faturamento mensal, tem como base o cadastro de nossos clientes segmentado para conseguir até a 5ª revisão, mas já com projeto de busca até a 7ª revisão.” Esse projeto de ampliação da Central de Agendamento Avançado tem como objetivo recuperar os clientes que não frequentam a concessionária há mais de um ano, atualizar quilometragem do veículo e cadastro do cliente, para assim melhorar a qualidade do banco de dados, além de utilizar mais recursos das mídias digitais. Atualmente, o trabalho da Liban foca separadamente cada revisão, inclusive as revisões de 40 mil km, as de 50 mil km e as demais. Todos os funcionários, técnicos, auxiliares, facilitadores e central são envolvidos no desempenho do departamento, preocupados em atender bem o cliente, realizando o serviço de acordo com as normas do Serviço Chevrolet, em fazer certo da primeira vez e cumprir as metas definidas pela operação. Para tanto, a concessionária conta com um quadro de funcionários dedicado diretamente ao IRC composto de um Gerente de Pós Vendas; nove Técnicos; sete Auxiliares Técnicos; dois Facilitadores; um Supridor de Peças; um Estoquista; sete Operadoras de Agendamento e expandindo para 10. E ainda, uma Coordenadora da Central de Agendamento e um Gerente de Atenção ao Cliente. O início dos contatos são feitos imediatamente após a entrega do veiculo 0 km quando é pesquisada a satisfação na compra do veiculo. Qualquer nota abaixo de 5 é imediatamente tratada. Detalhe importante é que a Central de Agendamento contata todos os clientes até a 5ª. revisão, sendo abordados desde a troca de
óleo intermediária, até campanhas de recall, promoções, entre outros. “Estamos ampliando novamente a central e em breve nossos contatos se estenderão até a sétima revisão, com adequação dos 7R’s da Central de Agendamento Avançado. Embora todos são realizados por telefone, estamos estudando a possibilidade do uso de SMS. Em paralelo é feito um trabalho nas redes sociais, onde colocamos promoções, revisões e novidades do mundo Chevrolet, sempre com objetivo de manter nossos clientes informados e, claro, reconquistar os antigos e trazer novos para nossa casa”, informa Hermindo. Ponto importante do trabalho desta concessionária é quanto ao fluxo de clientes. Atualmente, nosso fluxo diário corresponde a 82% de clientes agendados e 18% passantes, dos agendados, 68% correspondem ao agendamento ativo. E o atendimento é realizado pelo técnico que, junto com o cliente, identifica os problemas através de um checklist e já elabora um orçamento. “Assim, o cliente já sai sabendo o quanto vai gastar, com autorização do serviço, o que demonstra total transparência e clareza em todas as ações da concessionária. Essa transparência garante uma maior satisfação do cliente e, consequentemente, confiança na concessionária, que se traduz em maior fidelização. Até porque, entendemos que o pós-vendas gera novos negócios”, declara Hermindo. Em resumo, a estratégia de retenção da Chevrolet passa por criar uma experiência positiva em cada visita de nossos clientes à rede de concessionárias, assim todos os processos tem esse foco e são eles os responsáveis pela retenção do cliente à marca, explica Carlos Ganeo, do departamento de desenvolvimento de Pós-Vendas da GM do Brasil. “Quando falamos em retenção, precisamos olhar para o ciclo completo de experiências do cliente, lembrando que pós-vendas é onde este cliente terá o maior número de contatos e experiências junto à Chevrolet. Assim, cada atendimento de uma concessionária passa a ser um momento personalizado ao cliente”.
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LANÇAMENTO INDÚSTRIA
O novo Chevrolet
Tracker
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O penúltimo trimestre do ano foi marcado por lançamentos e facelifts de produtos Chevrolet. A nossa redação mal recebia um convite e outro já chegava. Quando se pensou que o Onix e Prisma automático eram os últimos do ano, começou tudo de novo. Agile, Séries Effets do Agile e Sonic, S10, Trailbalzer e Camaro apresentaram suas versões 2014. E ainda o lançamento tão esperado do Tracker que movimentou e mexeu com o mercado brasileiro.
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LANÇAMENTO A Chevrolet acaba de lançar o novo SUV Tracker, utilitário esportivo compacto que combina versatilidade, eficiência e prazer ao dirigir. O modelo, fabricado no México, está equipado com motor Ecotec 1.8L flex fuel e pela transmissão automática de seis velocidades GF6 de segunda geração, além de contar com garantia de 3 anos, é oferecido em cinco cores: branca, prata, cinza, preta e vermelha. A lista de equipamentos é bem servida. De série, o Tracker conta com cintos de segurança de três pontos em todas as cinco posições de assento, sistemas de ancoragem ISOFIX para assentos de segurança para crianças e pedal de freio desarmável, duplo airbag frontal, freios ABS, trio elétrico, central multimídia MyLink com navegador GPS integrado, comandos de som no volante, câmera de ré com sensor de estacionamento traseiro, direção hidráulica, faróis de neblina, rodas de liga leve de 18 polegadas, ar-condicionado e bancos de couro. Há ainda uma variação da mesma versão LTZ, que adiciona teto solar elétrico e mais quatro airbags - dois laterais e dois de cortina. O Chevrolet Tracker traz muitos dos benefícios de um SUV, como a elevada posição de dirigir, boa
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altura em relação ao solo, que permite transpor obstáculos, além de uma economia de combustível similar à de veículos médios. Além de todos estes avanços tecnológicos, ele também oferece o máximo de conectividade com o sistema multimídia Chevrolet MyLink.
Estilo e versatilidade
O modelo Tracker tem um visual com o DNA global da Chevrolet, com linhas que transmitem robustez, fluidez, movimento e estabilidade visual. As caixas de rodas são bastante pronunciadas, reforçando o visual robusto. O spoiler traseiro integrado à carroceria ressalta a dinâmica do design e o excelente coeficiente de arrasto. Com 4.248 mm de comprimento, 1.776 mm de largura e 1.647mm de altura, o Tracker oferece um excelente espaço interno. Utilizando o rack de teto é possível expandir o volume a ser transportado com suporte de até 75kg. O veículo oferece também grande disponibilidade de porta objetos, além de um porta-malas de até 735L com os bancos rebatidos. O banco traseiro oferece rebatimento 60/40. Ao se rebater o banco do passageiro dianteiro é possível acomodar objetos de até 2300 mm de comprimento. Um porta luvas superior oferece fácil acesso ao motorista, além de possuir uma bandeja para acomodar o smartphone dentro
daquele espaço. Há ainda uma entrada USB bem localizada abaixo da bandeja, possibilitando a conexão do smartphone e outros dispositivos USB ao áudio do SUV. Ao lado da entrada USB está localizada uma entrada de áudio auxiliar. “A colaboração entre a concepção global da Chevrolet e as equipes de Engenharia foi fundamental para a criação do novo Tracker, que se destaca por manter-se fiel às características da marca Chevrolet”, disse Dagoberto Tribia, diretor de Design da Chevrolet. “O resultado é um SUV de porte médio, forte e ousado, com presença e uma forma distinta, que se destaca em relação a outros veículos no mercado”.
MyLink: maior conectividade
Outro item de destaque do Chevrolet Tracker é o exclusivo sistema de multimídia Chevrolet MyLink – “Bring Your Own Media”, que permite ao usuário trazer suas músicas, fotos, vídeos e aplicativos do celular para dentro do veículo, além de fazer ligações telefônicas via Bluetooth por meio da tecnologia HFT (Hands Free Telephone), e permitir ao usuário configurar algumas funções do veículo de acordo com as suas preferências.
Impressões gerais ao dirigir
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Sem dúvida, o Tracker tem presença e mostra a que veio. A posição de dirigir é elevada, o que garante boa visibilidade. Há ajuste de altura e lombar no banco do motorista. São 144 cv de potência a 6.300 rpm e 18,9 kgfm de torque, disponíveis quase que na íntegra a 2.200 rpm, o que permite uma aceleração de 0-100 km/h em 11,5s com álcool e máxima de 189 km/h.
Quando abastecido com gasolina, são 140 cv e o torque máximo é de 17,8 kgfm, na mesma rotação. Tudo isso forma um conjunto harmonioso, com excelente dirigibilidade, conforto e segurança. O interior foi elaborado com linhas fluídas, modernas e espaço interno bastante definido, possibilitando um interior bem organizado com até oito configurações de assentos. O espaço para a cabeça também surpreende, por conta do teto elevado. Nos testes feitos no Campo de Provas da GM, em Indaiatuba, na pista D1, o comportamento da suspensão mereceu elogios. Firme, surpreendeu pelo bom desempenho. Esta mesma pista possui trechos de asfalto irregular, paralelepípedos e asfalto recortado, e a suspensão do Tracker – que foi ajustada par a o mercado brasileiro – absorveu bem as imperfeições. Tanto nas curvas mais fechadas e quanto nas frenagens bruscas a carroceria do Tracker se manteve firme. A direção pareceu muito bem acertada, com boas respostas aos movimentos. No fim do percurso, já perto de 180 km/h, exatos 174km/h, o SUV ainda transmitia a mesma segurança e neutralidade percebida aos 120 km/h. Já na pista off-road, com lama, buracos e subidas acentuadas em terra, o Tracker surpreendeu ainda mais, mostrando-se um carro bem adaptado a qualquer tipo de piso. Com certeza, será mais um Chevrolet que fará bonito.
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INFORME PUBLICITÁRIO
A ABRAC sempre em busca de novas oportunidades e benefícios, tem o prazer de anunciar uma importante novidade. O relançamento do programa SCC – Seguro das Concessionárias Chevrolet. Fruto de uma parceria com três dos principais Grupos Seguradores do País, o novo SCC trará importantes benefícios para as Concessionárias e Clientes da Rede Chevrolet. VANTAGENS n n n n n n n n
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O cliente Chevrolet contará com um seguro da marca, garantido por seguradoras de primeira linha; Custos competitivos; Contratação das principais coberturas existentes no mercado; Garantia de cobertura securitária para seu veículo antes da retirada do mesmo da Concessionária, respeitadas as condições operacionais e de aceitação de cada seguradora; Vantagens na utilização da oficina da Concessionária em caso de sinistro, além de atendimento personalizado; Garantia de atendimento na Rede de Concessionárias Chevrolet e utilização de peças genuínas em seu veículo; Atendimento diferenciado nos processos de sinistro; Cotação simplificada e fácil nas três seguradoras parceiras, promovendo maior agilidade na contratação do seguro.
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Coberturas e serviços Seguro automóvel com a possibilidade de contratação das principais coberturas existentes no mercado: n n n n n n n n
Cobertura de Casco Cobertura de RCF-V (Danos Materiais e Corporais contra terceiros) Cobertura para Vidros Cobertura para acessórios e despesas extraordinárias APP (Acidentes Pessoais para Passageiros) Garantia especial de reposição para o veículo Zero km Assistência 24h Entre outros
O Segurado tem a possibilidade de contar com carro reserva por prazo correspondente ao produto adquirido e/ou desconto na franquia, conforme condições previstas na apólice.
Indiana Seguros S.A.* - CNPJ 61.100.145/0001-59. Seguro Auto - Processo SUSEP 15414.002117/2004-75. MAPFRE Seguros Gerais S A* - CNPJ 61.074.175/0001-38. Processo SUSEP 15414100326/2004-83 Porto Seguro Cia de Seguros Gerais* - CNPJ: 61.198.164/0001-60. Processo SUSEP: 15414.100.233/2004 - 59 Valor de Mercado e Valor Determinado.
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* O registro deste plano não implica, por parte da autarquia, em incentivo ou recomendação à sua comercialização.
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TREINAMENTO INDÚSTRIA
Treinamento,
a arte de rever conceitos Por Fiorella Fatio É importante lembrar que o único recurso de desenvolvimento de uma empresa é o fator humano. São as pessoas que fazem a diferença nos resultados de uma empresa. E, sem dúvida, o treinamento ou a reciclagem é um forte instrumento de diferenciação perante a concorrência. Ainda mais no segmento automotivo, onde os produtos e preços são extremamente parecidos. Para muitas pessoas, o treinamento ainda é visto como uma tarefa desnecessária no dia a dia do trabalho. Mas não podemos esquecer que as pessoas, com o passar do tempo em qualquer atividade que exerçam, tornam-se acomodadas e adquirem vícios em nome da pressão que sofrem, do estresse que sentem e também por não saber executar suas atividades de outras formas além das que aprenderam em outros empregos. Muitas vezes, pela correria, esquece-se de detalhes que podem até determinar lucro ou prejuízo em certas operações. A ABRAC, pensando nisso, oferece de desde 2007 cursos presenciais e in company (na própria concessionária) com instrutores especializados em cada um dos temas abordados. Em 2013, até setembro, já foram realizados 34 cursos, com 757 participantes. Porém, neste ano está havendo uma maior demanda por cursos in company.
Grupo Dalcar: aposta nas pessoas
Entrevistamos grupos de concessionárias que têm feito uso constante dos treinamentos da ABRAC. Um deles é o Grupo Dalcar, que tem sede em São Luis, no Maranhão. Michael Shinner, Gerente de Atenção ao Cliente/CRM, explica que “o maior recurso de qualquer empresa, como todos sabem à exaustão, é seu quadro de colaboradores”. O Grupo Dalcar não so20
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mente entende isso perfeitamente, como coloca em prática ações que demonstram o seu cuidado com esse capital. Uma dessas práticas é a constante dedicação ao treinamento e à capacitação, “uma vez que funcionário constantemente bem treinado é aquele que continua sempre no pico da produção”. Sem dúvida, isto é um benefício tanto para a empresa, cujos resultados melhoram, como para o próprio colaborador, que recebe um patrimônio; o conhecimento, que ninguém nunca poderá tirar dele, e cuja maior produtividade se reflete na remuneração e na manutenção do posto de trabalho. Ao usar a ABRAC para ministrar os cursos, Shinner explica que a “Associação é a casa da concessionária Chevrolet, e por isso ninguém melhor para entender as nossas necessidades”. O Grupo Dalcar confia no know-how da ABRAC porque ela reúne o conhecimento de toda a rede e auxilia no compartilhamento das melhores práticas. Isto fortalece a rede que, por sua vez, fortalece a marca Chevrolet que, num círculo virtuoso, devolve o fortalecimento à rede na forma de produtos modernos e apoio ao desenvolvimento, complementa o gerente. Assim, em duas semanas distintas, foram ministrados os cursos de “Habilidade de Negociação em Vendas e Pós-vendas” e “ISC Nota 5 em Vendas e Pós-Vendas”, que contou no total com 300 pessoas de todos os setores, inclusive administrativos. Ambos os treinamentos foram ministrados pela instrutora Lisete Garcia que, para Shinner, reúne o conhecimento necessário das melhores práticas, além de fortes habilidades pedagógicas que a tornam extremamente competente para transmitir as premissas importantes destes temas dos cursos.
Tanto que, continua, “nossa equipe está, hoje, muito mais bem preparada para receber o cliente e deixá-lo totalmente satisfeito. Ao treinar pessoas que trabalham em setores administrativos, garantimos a compreensão de toda a equipe e o comprometimento da empresa como um todo. Após o treinamento recebido, a equipe inteira, Vendas, Pós-Vendas, Seminovos, e setores administrativos estão atualmente na fase de capacitação, ou consolidação. É aquilo que a Lisete chama da “fase pica-pau”, em que os gestores e colaboradores estão constantemente lembrando e fazendo lembrar os conhecimentos e atitudes adquiridos”.
Grupo Santa Fé: alinhamento e foco
O Grupo Santa Fé, de Santa Catarina, também rea lizou recentemente in company para 120 pessoas de ISC nota 5 em Vendas e Pós Vendas e no mês de outubro realizou para mais 123 participantes o curso de “Habilidade de Negociação em Vendas e Pós-vendas”. Gilberto Kleinübing, Diretor de Operações do Grupo Santa Fé, considera os cursos da ABRAC de extrema importância já que a entidade “está focada nos mesmos padrões e objetivos que nós, portanto os cursos estão mais alinhados ao nosso foco, de acordo, inclusive, com os padrões GM”. Para o diretor, um dos fatos mais importantes “foi ver a mudança de postura na equipe, que assimilou muito bem a questão da excelência no atendimento. As pessoas estão muito mais motivadas. O retorno de todos foi muito positivo, principalmente pela qualidade da instrutora que foi um show”. Mais uma vez a instrutora a que ele se refere é a Lisete Garcia. Como os treinamentos são muito recentes, ainda não há como avaliar o impacto dos cursos a médio e
longo prazo. E para Kleinübing existe uma certeza: outros cursos com este padrão serão sempre bem-vindos no Grupo Santa Fé.
Cursos ABRAC
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A Abrac também realiza os cursos Garantia para Técnicos e Como Evitar Estornos nos Processos de Garantia, nos quais são apresentadas situações e dicas para evitar autuação da auditoria da GM. Focados nos procedimentos de garantia da GM, visam ensinar ou relembrar aos analistas de garantia, aquilo que eles devem praticar no dia a dia, para evitar estornos dos créditos e, principalmente, em relação a eventuais auditorias, através de recapitulação de normas e procedimentos, da demonstração de irregularidades encontradas em auditorias e da vivência do instrutor e dos participantes. Estes cursos têm sido ministrados regionalmente e in company, a exemplo da Codive (SP); CVS (ES); Topvel (BA), pelo instrutor Ricardo Amauri Jr, que conta com 20 anos de experiência na GMB nas áreas de Custos; Contas a Pagar e Auditoria. Atualmente é consultor de diversas concessionárias Chevrolet na área de Garantia. Além destes, também é ministrado o curso “Avaliação Profissional de Veículos Usados”, que tem por objetivo capacitar a avaliação rápida e precisa de veículos seminovos, considerando a qualidade do produto, documentação, estoque, mercado, concorrência, entre outros, através de uma abordagem prática. Neste curso são usadas técnica e prática, com veículos seminovos para avaliação. Fiorella Fatio - jornalista, Editora da Revista Abrac Em Rede e do Abrac Online www.abrac.com.br
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ARTIGO
Incomodar-se e agir! Por Francisco Trivelatto O que nos move como pessoas ou empresas são os objetivos, que quando alcançados geram a sensação de satisfação, realização e, no sentido contrário, frustração e irritação. Nesta dinâmica, o que interessa é a atitude tomada, seja na situação positiva – pela acomodação ou imposição de novos desafios –; ou na negativa – pela espera que algum fator externo que altere a situação ou mudança imediata, com ajuste e correção. Ao explorar este conceito, especialmente a partir das situações “negativas” no negócio das concessionárias de veículos, observo que muitas vezes há conhecimento sobre o problema, mas falta a atitude de incomodidade, desconforto e reação. Tomemos como exemplo a área de Seminovos que, se bem administrada, implica num GMROI (em português: Margem Bruta de Retorno do Investimento em Estoques) de 120%: Giro (12 vezes ao ano) e Margem Bruta Média de 10%. Visando este objetivo, “espera-se” que o responsável pela operação tenha por critério e ferramenta na gestão do estoque a meta de 12 giros, ou se preferir, o tempo médio de 30 dias para vender o veículo. A definição de intervalos de dias em estoque (a cada 10 dias) para analisar o preço e ajustar, na medida em que não se vende o veículo, é uma das formas para se acompanhar a gestão do negócio. E assim, “espera-se” atitude de venda imediata num preço no melhor estilo “queima de estoque” quando o veículo superar a data limite de, digamos, 45 dias. A realidade no mercado é bem diferente. Os intervalos definidos de alteração de preços não são cumpridos e muito menos há ação mais forte quando os veículos ultrapassam a data limite. A experiência tem mostrado que se toleram níveis de estoques médios de 45 dias (oito giros), havendo casos de veículos com até 200 dias de estoque! Qual a explicação para a tolerância da concessionária quanto à má aplicação e gestão do capital de giro próprio? Será que se sabe o tamanho desta perda? 22
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pressione ao máximo sua equipe pela venda, definindo estratégia de ação, prazo para alcançar o resultado e, claro, acompanhe os resultados. A técnica é simples: analise a situação individual de cada veículo: modelo, marca, tempo de estoque, preço de compra, preço de venda proposto. Compare com o do mercado. No mais, mãos à obra para vender! Acredite: a implantação desta cultura virá na mesma velocidade em que você, concessionário, se incomodar e agir! Um benefício extra deste tipo de atitude é a motivação para impor a si mesmo desafios maiores, evitando, inclusive, o maior risco da situação positiva, que é o da acomodação. Bons negócios! t
Isso, sem falar nos impactos financeiros... Estoques com giro médio de oito vezes pressionam a margem bruta média para próximo a 7%, obtendo-se GMROI de 56%, o que equivale a, praticamente, metade do nível objetivado. Ponto comum nestes casos é a ausência de: análise rotineira da qualidade dos estoques, com parâmetros, processos e práticas competitivas de ajuste de preço, além de atitude de vender imediatamente veículos acima dos parâmetros! Mas, o aspecto principal é a falta daquela energia que move todo este processo, ou seja, a reação frente à situação pelo titular ou, se preferir, o dono da concessionária. A história tem demonstrado que cabe a ele iniciar a prática e estimular, por consequência, toda a equipe da concessionária a “incomodar-se frente à ineficiência e agir”. Portanto, da próxima vez que se reunir para analisar seu estoque, tenha sempre em mente o parâmetro de prazo máximo em dias (no estoque) definido e – para os veículos em situação fora dos parâmetros –
Francisco Trivellato é economista, consultor em Negócios do Setor de Concessionárias de Veículos, com especialização em Gestão de Vendas de Veículos Novos e Usados, F&I e Serviços. Sócio do site autoAnálise - de informações sobre o mercado de distribuição. Texto publicado no Sincodiv/SP. www.abrac.com.br
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MARKETING
Quando falamos de cor, qual a imagem que vem à sua cabeça? Um carro, uma casa, uma rua, o céu...? Mas cor não tem existência material. Ela é apenas uma informação visual. Porém é uma força poderosa, que invade as emoções humanas. “As cores são ações e paixões da luz”, disse o escritor (e estudioso de cores) Goethe. Você leitor deve estar pensando: que assunto mais maluco é esse? O que interessa cores no negócio de distribuição? Aí que está o pulo do gato!
A cor define quem você é Por Fiorella Fatio
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A cor, em geral, é o elemento de maior força para as emoções humanas. Estudos apontam que 84,7% dos consumidores acreditam que as cores de um produto são muito mais importantes do que outros fatores; 93% das pessoas avaliam as cores de um produto na hora de comprar; E mais da metade dos consumidores desistem de comprar um produto porque ele não tem na sua cor favorita. Então, para competir em um mercado tão acirrado, o que é necessário fazer para destacar um produto frente a seu concorrente? A resposta, às vezes, parece simples e clara: buscando a atenção do consumidor, despertando sua curiosidade e promovendo a excelência no atendimento. Mas quais são os fatores principais que determinam o comportamento de compra? Utilidade do produto? Lembrança da marca? As cores disponíveis influenciam na decisão de compra do consumidor? Na verdade é tudo isso junto, e mais algumas ações. Quando estamos no trânsito, percebemos claramente que as ruas estão mais coloridas. Os carros estão deixando de serem pratas ou pretos, para começarem a assumir novas personalidades, como vermelho, branco, amarelo, verde, azul... Mas como funciona esse negócio de cores? Quem decide? Montadora ou cliente? Existem cores com maior valor de revenda? E quais cores estão chegando? A criação de cores para veículos Chevrolet está bastante apoiada na moda europeia. Ou seja, o departamento de design está sempre em busca de novas tendências, atento ao que a moda está ditando. Segundo Dagoberto Tribia, diretor de design, “sempre estamos trabalhando com uma média de dois a três anos de antecedência”. Atualmente, o branco e o verde aqui no Brasil é tendência. Na Europa já passou. E para 2015 as cores que deverão estrear no Brasil são os tons azulados e frios e os enferrujados (terra). Quando um produto é lançado, o design trabalha sob duas visões, explica Dagoberto. “Primeiro que todos os carros quando são avaliados pelo design são feitos em prata, que além de deixar clássico, denuncia todas as linhas do carro. E num segundo momento,
trabalhamos as cores mais vendáveis, e as cores de imagem, o que nesse caso tem a ver com o perfil do consumidor”, a exemplo do laranja do Onix. Uma cor “quente” que estimula o raciocínio e a comunicação. Relacionada sempre com o sol, representa a força, conforme estudiosos do uso das cores. Se analisarmos, tem tudo a ver com Onix. Um carro desenvolvido para jovens que, por sua própria natureza, são ávidos por novidades e estão sempre ligados em tecnologia. Mas isso não significa que as cores mais básicas são frias, a exemplo dos pratas. Tem pratas mais quentes, mais verdes, azulados, alaranjados, destaca o diretor de design. “A cor externa tem muito a ver com o interior. Se a cor externa for mais arrojada e o interior acompanhar de forma harmônica, há uma tendência muito maior de aceitação. O Brasil está mudando, mas ainda de uma forma tímida, explica o diretor de design. E o prata, cinza e preto continuam imperando. Porém, é importante lembrar qual o estilo do carro. SUV’s não aceitam cores extravagantes, e tendem mais para o sóbrio. Já carros pequenos aceitam uma variedade de cores. E carros esportivos, a exemplo do Camaro, que extrapola sua identidade e permite uma gama vibrante. E as séries especiais já admitem cores diferencias”. A estas declarações, Hermann Mahnke, acrescenta que “se partimos do ponto conceitual, cor é um item do carro assim como ar-condicionado, direção, air bag entre outros. O Brasil é mais sóbrio quando se trata de cor de automóvel, ao contrário de outros mercados. Temos outros mercados, como europeus, que são mais extravagantes e nós somos mais sóbrios. Temos alguns tabus e estamos muito amarrados a eles. Basta olhar ver como as pessoas se vestem socialmente. E quando se vai para outros mercados temos pessoas usando rosa, laranja. E isto extrapola também para o carro”. O nosso time de design é muito profundo nas análises das entrevistas, para entender as tendências de cores, continua Mahnke. “E nós, do lado comercial, temos que nos desvencilhar de alguns tabus como o www.abrac.com.br
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PÓS-VENDAS
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Rede e montadora tem uma lição de casa a fazer. “Hoje temos uma nova identidade, assinada pelo conceito Find New Roads, além de um portfólio de modelos totalmente reformulado. Então, que história queremos escrever?
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cliente só quer saber de preto, branco e prata, o que necessariamente não é uma verdade. Temos dois Brasis. O norte é mais colorido, os carros são mais coloridos, até caminhão. Já o sul e sudeste são mais tradicionais. Nós em parceria com a Rede, temos que trazer um portfólio mais colorido. Temos então que quebrar paradigmas internos, que são lições de casa”. Nem precisa ser bom observador para notar a supremacia de carros de cores preta e prata – e todas as suas nuanças. Isso significa que a maioria das pessoas tem personalidade muito parecida? Não, exatamente. No caso dessas cores, o aspecto principal a se manter é o da sobriedade. E de garantir a “venda fácil” do carro, pois há uma lenda estabelecida de que qualquer cor diferente daquelas pode dificultar a revenda. Por esse motivo, as concessionárias também preferem apostar no preto ou no prata e correr menos risco de ter carros encalhados no estoque – o que gera um círculo vicioso. O cliente vai à loja pensando em comprar um carro amarelo. O vendedor, no entanto, lhe informa que nessa cor não tem o produto para pronta-entrega e que o encomendará à fábrica. Logo, demorará a chegar. Mas se o cliente não quiser esperar, tem o mesmo carro na cor preta. Aí entra a segunda lição de casa, explica o diretor de marketing, temos a obrigação de mostrar melhor as cores. Esse trabalho é feito pelo showroom. Mas o showroom é limitado fisicamente. Mas, certamente, podemos ir além. Se as cores ferrugem serão uma tendência, temos a obrigação de mostrar melhor ao cliente. Isto é um fato. Para Mahnke, “o carro começa uma nova trajetória no Brasil e, devagar, está se tornando um bem de consumo. Claro que não ainda no patamar de uma TV ou geladeira. Mas é certo que quanto mais caminha para esse lado, mais arrojada é a decisão de compra. É nesse momento que a cor potencializa a necessidade de expressão do consumidor, porém respeitando os estilos dos veículos. O mercado está mostrando um apetite por cores diferentes, além das tradicionais. Temos que surfar essa onda. Isso tem a ver com a nossa proposta de trabalho tem a ver com o Find New roads. Existem algumas montadoras já tem feito um trabalho neste sentido. Tem outras que por estratégia de marketing se limita ao branco, preta e prata”. “Nós em parceria com a Rede, temos que trazer um portfólio mais colorido. Todo mundo só tem a ganhar. A cor tem flexibilidade para se mudar com maior frequência. Temos um portfólio global, que vai respeitar datas globais de renovação. O que é muito bom. E a gente consegue trazer uma renovação e uma identidade nova para um produto, mudando cores. Quebrar os nossos preconceitos, é o desafio. Entre um bem capital e de consumo, somos nós que ditamos o mercado E temos que perseguir isso”. destaca Mahnke
Diga-me com que cor andas, que te direi quem és As cores têm papel fundamental na vida das pessoas, pois têm a habilidade de despertar sensações, definir ações e comportamentos e provocar reações corporais e psicológicas. Quando utilizada no campo da comunicação, ajuda na clareza da mensagem a ser transmitida. Contudo, é difícil prever a reação do ser humano aos estímulos cromáticos, tendo em vista que nem sempre ele reage de maneira uniforme. A cor é uma linguagem individual, uma vez que o cérebro de cada indivíduo sente e registra as cores de modo particular.
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Vermelho: motivação, persistência, vontade e paixão são algumas das características que definem essa cor. Ter escolhido um carro vermelho sugere que você tem iniciativa, disposição e energia para agir, resolver problemas, criar soluções e viver de forma intensa. Você gosta de chamar a atenção e parecer forte. Laranja: coragem, desejo de aventura, criatividade, confiança e necessidade de transformações na vida estão na alma dos apaixonados por essa cor. Divertido e entusiasmado, os donos de carros de cor laranja costumam ser a companhia que todos querem por perto. Amarelo: otimismo, esperança e atração pelo conhecimento refletem o temperamento dos que optam pelo amarelo. Quando se vê um carro dessa cor, logo se imagina um motorista jovial, alegre, original e capaz de tomar decisões segundo suas próprias ideias. Verde: calma, tranquilidade e busca do equilíbrio traduzem os fãs do verde. É uma cor associada também à natureza e ao ambiente harmônico. Optar por esta cor pode denotar motoristas que se importam muito com a segurança, que preferem o anonimato e buscam a justiça Azul: “eu quero paz!”. Este poderia ser o lema dos amantes do azul, que preferem a quietude, a tranquilidade e são mais voltado s para a razão do que para a emoção. Desconfiar de que a vida é mais do que ela apresenta, ser reflexivo, sereno e leal são qualidades que também podem estar presentes no perfil desse motorista, os menos estressados do trânsito. Roxo: respeitar a si mesmo deve ser a principal virtude do motorista que opta por essa cor, além de dignidade, autoestima e dons criativos. O roxo remete à prosperidade e à criatividade. Sendo a cor típica da realeza, sugere o gosto pelo nobre e pelo sublime. Magenta: maturidade aliada à capacidade de amar são os potenciais dessa cor, que une também dedicação, comprometimento, capacidade de compreensão e habilidade para administrar quaisquer assuntos. Sensual e afetuoso, dificilmente um apaixonado por essa cor é do tipo que arruma confusão no trânsito. Branco: clareza, verdade, pureza, paz e limpeza são alguns das qualidades que podem ser encontradas em quem compra um carro branco. Por captar a energia solar, o branco é vibrante e estimula os sentidos Marrom: estabilidade é a principal característica dessa cor. Associado à terra, o marrom pode simbolizar o desejo de construções sólidas, de bases firmes, enraizadas. Por ser o resultado do preto com o vermelho, o marrom abarca também características das duas cores: autoridade, motivação, comprometimento. Pessoas que preferem essa cor são dedicadas ao trabalho, aos amigos e à família, além de terem a capacidade de ir fundo em qualquer situação, de forma simples. Dourado: o dourado está, historicamente, associado à realeza, à prosperidade. Como cor quente, favorece as emoções, o ardor, indicando um temperamento estimulante e excitante. As cores luminosas indicam também uma postura mais otimista frente à vida. Prata: o simbolismo do prata é bastante semelhante ao do Branco – tanto o lado positivo quanto o negativo. Está associado a verdade, beleza, integridade e pureza Preto: aqueles que optam por carros dessa cor gostam de passar a imagem de sobriedade, responsabilidade e respeito às normas estabelecidas, além de autoridade e tradicionalismo. Geralmente, são pessoas que também gostam de parecer misteriosas. Fiorella Fatio - jornalista, Editora da Revista Abrac Em Rede e do Abrac Online
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PONTO DE VISTA
Construa a sua “marca” Reinvente-se. Todos os dias Por Fiorella Fatio A palavra reinventar no dicionário, significa tornar a inventar. Não vamos aqui elaborar frases edificantes do tipo que infestam os livros de auto-ajuda. Nada dis so. Nossa proposta é que você reinvente-se e assuma novos desafios. Todos os dias quando você se levanta, a vida lhe presenteia com mais uma oportunidade para mudar, crescer e evoluir. Mas nós, acostumados com a nossa rotina diária, relegamos esta oportunidade e passamos mais 24 horas sem realizar nada de novo, nada surpre endente. Parece que estamos algemados às nossas li mitações diárias; tomamos o mesmo café, fazemos o mesmo caminho para o trabalho, levantamos e vamos dormir praticamente no mesmo horário, realizamos as mesmas tarefas, tornando a vida mais uma atividade a ser cumprida.
PARE!!!! Não basta apenas ser um bom profissional, é neces sário também ser um bom gestor da sua própria car reira, de sua própria empresa. Reinvente-se. Busque novos caminhos. E assim você pode se tornar tão ines quecível quanto qualquer boa marca no mercado. Crie sua própria marca. Mude algumas atitudes e surpreen da a si mesmo. Você já reparou como determinados produtos não “precisam” mais de propaganda? Numa prateleira de supermercado, eles chamam a atenção “por si”, in dependente de quanto os concorrentes se esforcem para chamar a atenção dos consumidores. No mundo dos negócios também ocorre o mesmo. Certos profis sionais parecem ter um “ímã” que atrai para eles as melhores propostas. Mágica? Conjuração dos astros? Sorte? Talvez tudo isso ajude, mas o principal é que 28
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tais pessoas sabem “construir” sua própria marca, com paciência e perseverança, refletindo sobre cada passo e seguindo um “projeto de vida”.
O homem se transforma o tempo todo Estamos num novo mundo! Um mundo digital, tecnológico, com “realidades virtuais”. Descobertas são feitas em tempo real. Antigamente, invenções que mudavam o rumo da humanidade levavam milhares de anos, depois séculos, décadas... E hoje? Minutos? Se gundos? Difícil mensurar, mas a cada dia nos surpre endemos com invenções de todos os tipos em todas as áreas e que apontam novos caminhos a serem trilhados pelo homem e pelo novo profissional que emerge. O mundo se reinventa continuamente! Isso exige que nos reinventemos para conseguirmos um espaço privile giado nesse competitivo mundo dos negócios. Ninguém nasce pronto. É a vida que nos molda. Ou somos nós que moldamos a nossa vida? A Universi dade de Berkeley, que fica na Califórnia, nos Estados Unidos, estudou por três anos cerca de 132 mil volun tários, de 21 a 60 anos, e concluiu que a personalidade se altera com a idade e, na maioria dos casos, para me lhor. Não que ocorram profundas transformações, mas sim uma espécie de renovação interna. Os pesquisadores constataram que, entre 20 e 30 anos, pessoas de ambos os sexos tornam-se em geral mais disciplinadas, organizadas, criativas e abertas a novos conhecimentos. Já as mulheres dessa faixa etária mostraram-se mais extrovertidas do que os homens — uma diferença de comportamento que não fica tão evi dente com o passar do tempo. E as emoções, como se comportam? Bem, no time feminino elas vão ficando mais equilibradas, diferentemente do que ocorre com
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Ninguém pode mudar o início de uma história, mas qualquer um pode mudar o final. (Chico Xavier)
o masculino. Por volta dos 50 anos, é como se homens e mulheres se avaliassem com outra lente e subissem vários degraus no quesito conhecimento. Em resumo, o ser humano quer queira, ou não, muda, todos os dias. Mas mudar não é o bastante. Então por onde co meçar? Primeiro estabeleça metas, envolva a todos e acompanhe os resultados. Eis algumas dicas de gran des profissionais, excelentes gestores:
• Não seja ingênuo. Você vai ser avaliado até pelo seu
fala para os outros. - Edina de Paula Bom Sucesso – psicóloga pela UFMG, consultora empresarial e autora dos livros “Afeto e Limite: uma vida melhor para pais e filhos”, “Relações Interpessoais e Qua lidade de Vida no Trabalho”, e “Auto-estima e Feli cidade”, publicados pela Qualitymark. Realiza, em todo o país, palestras sobre relações interpessoais e qualidade de vida. • Seja inquieto (reinvente-se), seja corajoso (não tema a mudança), seja insatisfeito (tenha visão crítica do seu trabalho). Nizan Guanaes, publici tário, chairman do Grupo ABC de Comunicação – holding que reúne empresas nas áreas de pu blicidade, serviços especializados de marketing, conteúdo e entretenimento, e que, em apenas oito anos, já é o 20º maior grupo de comunicação de do mundo. Uma característica comum às pessoas bem-sucedi das é que elas se importam com aquilo que fazem, que rem tornar as coisas melhores do que são. Para isso, desafiam modelos e fazem mais do que se espera delas. E se superam a cada dia. Em resumo, elas reinventam -se todos os dias. São pessoas que criaram sua própria marca. E mais, são pessoas que certamente vão deixar sua marca. t
modo de vestir. - Mara Behlau- Consultora em Co municação Humana. • É preciso saber lidar com o imprevisto. Faça pergun tas! - Luiz Carlos Cabrera é diretor da PMC Amrop International e professor da Escola de Administra ção de Empresas de São Paulo da FGV. • Faça parte da solução. Seja flexível, tolerante e com prometido com a vitória. Resolva problemas, não os crie nem os esconda. - Richard D´Aveni, professor de Estratégia da Tuck School of Business da Dart mouth College e consultor de estratégia de liderança mundial. De 2007 até o presente, ele foi listado entre os 50 melhores estrategistas e pensadores de ges tão no mundo de acordo com o ranking Thinkers50 conforme publicado no The London Times, Forbes, CNN.com, The Times of India, e da Harvard Busi ness Review. • Existem palavras que ofendem.Existem palavras que motivam. Por isso, muito cuidado com o que
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Fiorella Fatio - jornalista, Editora da Revista Abrac Em Rede e do Abrac Online www.abrac.com.br
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ABRAC – Em Rede
Automec Franca recebe o terceiro prêmio Classe A. A Automec Franca, recebeu no dia 18 de setembro, do GRO Nilton Duarte o prêmio máximo em concessionária do ano de 2012. A premiação, realizada pela General Motors, é o resultado da alta performance da unidade no Franchise Meeting. Nesse ano de 2013 a Automec Franca passou por uma grande modernização das suas instalações, que hoje conta com a nova fachada e showroom com ar condicionado. A premiação contou com a presença da diretoria da Automec e os gerentes da GM e do GMAC.
A CVC, maior revenda Chevrolet do Espírito Santo, recebeu da General Motors o título “Concessionária A” pela 14ª vez. A entrega foi feita pelo diretor Divisional Norte da GM, José Carlos Macedo, durante coquetel realizado na CVC, no dia 10 de setembro último. Na ocasião, os convidados também comemoraram os 28 anos da concessionária. A empresa capixaba conquistou o título por alcançar os indicadores de performance que a GM coloca como objetivo para todas as suas revendas no Brasil. Única concessionária do Espírito Santo a ser contemplada em tantas edições da premiação, a CVC foi eleita após uma rigorosa avaliação das suas operações. A excelência na prestação de serviços aos clientes, o desempenho em vendas e as instalações foram alguns dos pontos analisados. A Chevrolet considerou ainda a capacitação dos funcionários, quesito em que a CVC também se destacou por reunir profissionais qualificados e aptos a acompanhar, com competência, a evolução dos produtos oferecidos pela empresa, além de disponibilizar o suporte adequado aos consumidores. José Carlos Macedo valorizou os colaboradores da CVC em seu discurso: “A Chevrolet não seria o que ela é hoje se não fossem vocês, que fazem dela a marca 30
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José Braz Neto, Francisco de Assis Soares, José Braz e José Carlos Macedo no evento de entrega do título “Concessionária A”, concedido à CVC pela GM.
preferida pelos consumidores brasileiros. A equipe CVC é comprometida e atenciosa, e mantém o padrão de atendimento antes e no pós-venda, o que leva à satisfação dos clientes”, afirmou o dirigente da GM. Segundo o diretor do Grupo Lider, José Braz Neto, a premiação representa o reconhecimento do trabalho desenvolvido pela equipe da concessionária, que busca a satisfação total dos consumidores. “Para atender os critérios estabelecidos pela Chevrolet e alcançar a classificação máxima, é necessário que haja o envolvimento de todos os setores da organização. Dessa forma, conseguimos manter a relação de confiança construída com o cliente e consolidar a nossa imagem no mercado”, disse o empresário.
Foto: Wagner Breciane
CVC comemora 28 anos e recebe premiação da GM
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ABRAC – Em Rede
Luchini, certificação A No dia 29 DE AGOSTO 2013, a Concessionária Chevrolet Irmãos Luchini S/A. de Bragança Paulista, foi pela segunda vez consecutiva, Certificada “CLASSE A”, referente ao ano de 2012. Na entrega da placa comemorativa e do troféu tivemos a presença de SERGIO MEDEIROS, Diretor Nacional de Vendas da GMB. Diretoria do Grupo Luchini: Edson Luchini, Odair Luchini, André Luchini, Gunther Luchini, Guilherme Luchini e os Gerentes de Vendas e Pós Vendas: Edson de Oliveira e Carlos Alberto Taffarello. GMB: Sergio Medeiros (Diretor Nacional de Vendas), Newton Silveira (Gerente Regional de operações do interior paulista), Walter Moraes (Banco GMAC), Marcelo Augusto Monteiro (GNV), Claudio Luciano (GNPV), Francisco Machado (Banco GMAC).
Ubervel - Cerimônia Premiação Clube do Presidente Agosto 2013
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ABRAC – Em Rede
Pretto Veículos, 68 anos de atividades A Pretto Veículos, acaba de completar 68 anos de fundação, um marco muito importante para este grupo que conta com cinco pontos de vendas no Estado do Rio Grande do Sul, em Encantado (matriz) e filial em Soledade, Nova Prata (com filiais em Veranópolis e Guaporé), englobando o total de 38 municípios, com 257.000 habitantes. Essa é uma história que começou em outubro de 1945, quando JOÃO PRETTO (avô dos atuais diretores), juntamente com seus filhos, compravam muitos caminhões para transportar para São Paulo a madeira que extraiam no Rio Grande do Sul e no Paraná, com isso houve uma aproximação com a General Motors e, de clientes, a família PRETTO vira Concessionário pois a GM lhes oferece uma Concessão para o município de Encantado, iniciando assim uma parceria duradoura. Muitos anos difíceis se passaram, mas a PRETTO conquistou espaço no cenário estadual. Passados 68 anos de existência, a expressividade deste grupo pode ser medida por seus números. Por 13 vezes a loja de Encantado tem sido reconhecida pela GM como ‘Nível A’, graças às suas práticas operacionais, o que inclui o atendimento ao cliente, seja na área de vendas, pós-vendas (serviços e peças), chapeamento e pintura. Mas não é só isso. A unidade de Nova Prata também recebeu, pela primeira vez, a classificação Nivel A. É importante frisar que a classificação ‘Nível A’ é um reconhecimento mundial da GM que atesta a qualidade dos serviços prestados pela concessionária no atendimento aos consumidores da marca Chevrolet. O título ‘Nível A’ é concedido anual
mente, a partir dos resultados de um rigoroso processo de seleção, que analisa a performance da concessionária em diversos quesitos como ISC, Treinamento e Qualificação dos Funcionários, Situação Financeira, Market Share, Objetivo de Peças, Sistema de Performance de Veículos e Qualidade da Gestão, entre outros. A sua credibilidade e tradição resultam na maior participação de mercado, em sua área operacional, atualmente na ordem de 28,04% na região de Encantado. E a unidade de Nova Prata, que esta construindo uma nova loja, totalmente dentro dos preceitos preconizados pela GM, já alcançou a segunda colocação com 22,19% de market share. Esses números mostram o empenho da diretoria, sob o comando de Arlindo e Rogério Pretto, que procura atingir sua principal meta que é o total entusiasmo do cliente, com uma equipe treinada e totalmente motivada. Arlindo Pretto diz ter muito orgulho de continuar o trabalho de seu avô e de seu pai, e principalmente, de estar o grupo crescendo a cada dia, sempre com base sólida e sempre vendendo só Chevrolet, sem descuidar em nenhum momento da satisfação de seu cliente, e do jeito peculiar do atendimento do interior. “Até hoje eu e meu irmão Rogério fazemos questão de atender clientes no showroom quando o tempo nos permite, isso faz com que consigamos manter a proximidade com nosso cliente, ouvir dele próprio as suas necessidades, elogios e críticas, pois o negócio Chevrolet exige um acompanhamento constante para sermos a cada dia melhores, mas é com grande prazer que faço isso, diariamente, desde os meus 14 anos de idade, depois de todo esse tempo, Chevrolet já esta no sangue!”.
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ABRAC – Em Rede
UVEL UMUARAMA na Entrega do CLASSE A! A Concessionária Uvel Veículos foi mais uma vez agraciada com o Prêmio Classe A e recepcionou funcionários, diretoria da General Motors do Brasil e Banco GMAC, na terça-feira, dia 6 de agosto. Pela décima segunda vez, a Concessionária Uvel Umuarama é Padrão Classe A – reconhecimento ao trabalho realizado pelo Grupo Uvel, também premiado em Brusque e Pelotas. A festa no Rancho do Cavalo foi uma Noite Espanhola (em alusão à Barcelona cidade que sediou a premiação geral, em Junho). A entrega foi feita pelo diretor da General Motors do Brasil, Gerson Vaz que, em discurso emocionado, destacou o empenho dos diretores Roberto Zanatto, Joaquim Pereira, Ivanildo Coutinho e Homero Zaninotto Jr. em mais esta conquista. NOITE ESTRELADA Desde 2001 a Concessionária Uvel recebe a premiação máxima da General Motors. A cada estrela recebida cresce a responsabilidade em oferecer excelentes serviços. “A excelência está no nosso DNA” , ressaltou Homero Zaninotto Jr. em seu discurso, e este lema é praticado por Homero Zaninotto Jr., Roberto Zanatto, Joaquim Pereira, Ivanildo Coutinho e Equipe Uvel. “Ser Excelente significa estar antenado com nossos clientes, com a nossa cidade e com o mundo”, reafirmaram Joaquim Pereira e Ivanildo Coutinho, diretores do Grupo Uvel, em Umuarama. O Rancho do Cavalo foi palco da Noite Espanhola que reuniu funcionários e diretores da Concessionária Uvel. Após a premiação do Classe A a General Motors condecorou cinco funcionários da Uvel Umuarama: Luiz Henrique Brir / Vendas; Tania Fonseca Ramos / Administrativo; Gilson Guerini / Funilaria; Luiz Carlos Ribeiro / Peças e Jessica Paola Sanches / Pós- Vendas. Os laureados foram eleitos pelos colegas da Concessionária Uvel e receberam um PIN dos coordenadores de departamento com a inscrição “Clube do Presidente’’. “ É um orgulho dividir nossa alegria com nossos funcionários”, ressaltou Ivanildo Coutinho um dos diretores da Uvel.
Luis Carlos Ribeiro e João Carlos Pascoto
Ronilson Luiz e Gilson Guerini
Luiz Henrique de Brir e Andrei Ferreira
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Tania Fonseca Ramos e Marcos Rodrigues
Fotos Igor Correa
Jéssica Sanches e Idemar Ribeiro
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