Revista da Associação Brasileira de Concessionárias Chevrolet Edição 117 • 2014
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Nesta edição
6 Entrevista
5 EDITORIAL
Santiago Chamorro, em entrevista exclusiva, afirma que tanto a montadora como a Rede Chevrolet têm que estar preparados para todos os fatos marcantes de 2014. Criatividade é a palavra de ordem para consolidar todos os modelos lançados e ampliar as vendas e participação no mercado brasileiro.
O que esperar de 2014? 6 ENTREVISTA
2014: vamos encontrar novos caminhos 10 PRODUTO
Detroit: o segmento de luxo em destaque 14 JURÍDICO
A chamada “Nova Lei Anticorrupção” ou “Lei Empresa Limpa”
10 Produto Detroit foi palco de lançamentos de luxo, marcando o otimismo da indústria automotiva, recuperação firme do mercado interno americano. A Chevrolet, pela primeira vez, recebeu dois prêmios: o carro do ano e a picape do ano.
20 LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
Preparação para eSocial deve começar agora 22 GARAGEM
Acredite, o Impala está fazendo 56 anos! 26 NEGÓCIOS
Crescimento sustentado pela inovação
20 Legislação Trabalhista Entenda como vai funcionar o eSocial, novo sistema da área trabalhista de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas que entrará em vigor em junho e irá impactar todas as concessionárias Chevrolet.
30 EM REDE
Associação Brasileira de Concessionárias Chevrolet Presidente do Conselho Deliberativo Pedro Segundo Seleme Presidente da Diretoria Executiva João Batista Simão Vice-Presidente Administrativo Cláudio Nagao Av. Dr. Arnaldo, 2012 – São Paulo Tel.: 11 3872-1800 – Fax: 3872-9202 www.abrac.com.br
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EM REDE 3
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que podem impactar a nossa economia, com aumento de inflação, desvalorização da nossa moeda e aperto de crédito. Mas 2014 chegou. E chegou para ficar em nossa história. Será bom? Será ruim? Não existem respostas ainda. Porém, a palavra cautela deve ser o tom de qualquer negócio. Os analistas otimistas do setor prevêem desde um crescimento na ordem de 1% a 2%, explicada por uma melhora nos financiamentos, com a expectativa de crescimento de 5% no estoque de crédito. Já os negativistas estimam uma queda significativa. De outro lado, os investimentos para o setor automotivo (montadoras e autopeças) no período 2014-2017 são estimados em R$ 74 bilhões. Esses expressivos investimentos mostram que o nosso setor ganha cada vez mais importância no cenário econômico brasileiro e mundial. Parte significativa diz respeito a investimentos em ampliação de capacidade produtiva e de novos players que estão se instalando no país. Mas de uma coisa todos estão de acordo, 2014 será o início de um novo ciclo na indústria automotiva nacional, até porque o Inovar-Auto foi elaborado pelo Governo Federal para incentivar a inovação tecnológica e o adensamento da cadeia produtiva, estimulando novos projetos de montadoras e de fornecedores no setor. Então não é tempo de ficar presos a chavões. Este será um ano de gestão e não de resultados a qualquer custo. É chover no molhado relembrar que a rentabilidade é muito sensível a fatores externos e internos das nossas próprias concessionárias. E nos grandes centros urbanos isto é mais evidente, mas que certamente respinga muito forte nas demais regiões. A troca de informações entre os concessionários, discutindo melhores práticas da operação e usando a ABRAC como canal para mais subsídios deve ser uma constante, até porque nesse ano temos as eleições na Entidade e o nosso engajamento em todos assuntos torna-se fundamental para o nosso negócio. Só temos a ganhar. Cautela, gestão e comunicação formarão o tripé do nosso negócio, sem perder o entusiasmo e sempre olhando para frente. Afinal, quando se tem um objetivo bem definido e colocamos toda a energia nele, o resultado é apenas uma consequência. Pensem nisso!
EDITORIAL
2014
chegou. E com ele, a pergunta de sempre: como vai ser esse ano? Está aí uma pergunta cuja resposta tem múltiplas facetas. De um lado temos a célebre convicção que o ano só começa após o carnaval, que já virou até um mantra. Fora isso, o primeiro semestre vem recheado de feriados prolongados, culminando com a Copa Mundial de Futebol. E no segundo semestre teremos as eleições presidenciais, governamentais e estaduais. Portanto, serão menos dias de vendas. E isto é fato. A indústria como um todo aposta em menor produção e o comércio arregala os olhos, imaginando perda de rentabilidade. Mas vamos com calma e analisar friamente a situação, sem nos deixar contaminar. Dizer que 2014 será igual a 2013 é, no mínimo, uma pretensão ingênua. Até porque fatores externos podem alterar drasticamente qualquer cenário. Seja uma crise econômica internacional, sejam protestos e passeatas, violência, entre outros
O QUE ESPERAR DE 2014?
Nelson Augusto Filho Diretor Regional - Região 5 EM REDE 5
ENTREVISTA
2014
VAMOS ENCONTRAR NOVOS CAMINHOS
EM ENTREVISTA EXCLUSIVA PARA A REVISTA ABRAC EM REDE, SANTIAGO CHAMORRO, PRESIDENTE DA GENERAL MOTORS DO BRASIL FALA SOBRE VENDAS, PÓS-VENDAS, ECONOMIA, POLÍTICA, ALÉM DE DAR INDÍCIOS SOBRE O QUE VEM EM 2014. E AINDA COMO DRIBLAR O FATO DE QUE EM 2014 HAVERÁ MENOR DIAS ÚTEIS, FACE AOS FERIADOS E A COPA DO MUNDO. ABRAC EM REDE Em 2013, a GMB/Chevrolet foi, entre as quatro tradicionais, a única que apresentou crescimento, com um market share de 17,25%. E ainda, a primeira em vendas ao varejo (pessoa física). Esse resultado foi dentro do esperado? SANTIAGO CHAMORRO Com certeza ficou dentro do que planejamos, porque praticamente concluímos, com o lançamento do Tracker, em outubro, o nosso plano de renovação da linha de modelos da Chevrolet. Nunca na história da General Motors do Brasil e da marca Chevrolet, em 89 anos de atuação aqui no país, fizemos tantos lançamentos em pouco mais de dois anos. Foram ao todo 11 modelos totalmente novos. Primeiro foi o Cruze sedã, em setembro de 2011 e, em novembro, o Cobalt. Em 2012, foram S10, Cruze Sport6, Sonic hatch, Sonic sedã, Spin, Onix e Trailblazer. Em 2013, tivemos o Prisma e o Tracker. Foi um recorde de lançamentos da Chevrolet e também considerando toda a indústria automobilística brasileira. É importante destacar que a qualidade da participação foi melhor do que em anos anteriores. Do total das vendas da Chevrolet, 21% foram destinadas para vendas frotistas, o que naturalmente significam maiores descontos para a fabricante e as concessionárias. Fomos, pela primeira vez na última década, líderes de vendas no mercado de varejo, o que demonstra a força da marca Chevrolet e sua rede. DIVULGAÇÃO
FIORELLA FATIO*
A que atribui esse crescimento em relação às marcas tradicionais? Realmente das quatro grandes indústrias automobilísticas brasileiras mais antigas e tradicionais, a GM e a Chevrolet 6 EM REDE
em 2012, para 17,3%, em 2013. E isso foi obtido em um ano em que a indústria, como um todo, teve uma pequena queda nas vendas, passando de 3.802.071 unidades, de 2012, para 3.767.412, em 2013, com redução de 34.659 unidades. A GM, por sua vez, aumentou suas vendas em mais de 7 mil unidades. Devemos refletir e considerar que, de fato, nosso melhor resultado se deve, principalmente, à renovação implementada na nossa linha de veículos. E não podemos nos esquecer que, além das marcas tradicionais, algumas marcas emergentes no mercado brasileiro também tiveram expressivos crescimentos. Temos um portifólio renovado, modelos tremendamente bem aceitos pelos consumidores, surpreendemos o mercado com promoções como o Black Friday e o lançamento fortíssimo da nossa nova plataforma de comunicação: Chevrolet Find New Roads. Também produzimos a melhor qualidade da nossa história e embora um ano cheio de desafios, a rede continuou forte e comprometida. E para 2014, qual sua expectativa para o mercado brasileiro e para a marca Chevrolet?
DIVULGAÇÃO
Temos um portifólio renovado, modelos tremendamente bem aceitos pelos consumidores, surpreendemos o mercado com promoções como o Black Friday e o lançamento fortíssimo da nossa nova plataforma de comunicação: Chevrolet Find New Roads. Também produzimos a melhor qualidade da nossa história conseguiram o melhor resultado, com e embora um ano cheio de um crescimento de 1,1% e aumen- desafios, a rede continuou to na nossa participação, de 16,9%, forte e comprometida
Tenho convicção de que o ano de 2014 será o “ano da Chevrolet”. Temos todas as condições favoráveis para consolidarmos todos os modelos lançados e ampliar as nossas vendas e também a nossa participação no mercado brasileiro. Trabalhamos, sem dúvida alguma, com uma perspectiva de crescimento das vendas da Chevrolet, mesmo que a previsão para toda a indústria automobilística seja de estabilidade e/ou de um pequeno crescimento. Estamos atentos às movimentações do câmbio que geram expressivos impactos na estrutura de custos. Este ano devemos continuar investindo na satisfação dos nossos consumidores e, ao mesmo tempo, controlando todas as despesas que não sejam estritamente necessárias para isto. Enquanto outras marcas usam intensamente o preço como mecanismo de vendas, precisamos alavancar nossas vendas na força do produto, nas características únicas de nosso pós-vendas e no fato de termos o melhor time de vendas do Brasil. A gente mais bacana está nas nossas lojas!! Acredita que os feriados prolongados, mais copa do mundo e eleições poderão impactar o negócio Chevrolet, tanto para indústria como para a Rede? Como a GM/Chevrolet e a Rede devem se preparar para um menor número de dias de vendas, sem perda de rentabilidade para ambos os lados? Tanto nós fabricantes quanto a nossa Rede de Concessionárias devemos estar preparados para todos estes fatos marcantes de 2014, no sentido de que EM REDE 7
ENTREVISTA
não sejamos impactados negativamente. Vamos ter que ser mais criativos, de forma a ampliarmos as nossas vendas. Teremos sim uma concentração maior de vendas em determinados períodos do ano e cabe a nós otimizarmos isso, em uma sintonia entre a GM e a Rede Chevrolet. Já estamos trabalhando nesse sentido há algum tempo. Por exemplo, em dias passados, em quanto outros andavam de férias, nós fizemos o nosso primeiro Breca Varejo do ano, surpreendendo o mercado... Como os concessionários poderão explorar melhor as OPV´s? 2014 será um ano de muita competição entre todas as marcas e a Chevrolet, a exemplo do que ocorreu em 2013, deve continuar no mesmo ritmo na busca das melhores oportunidades de vendas, de forma a transformá-las em resultado concreto. Temos a linha de veículos mais ampla e moderna do mercado brasileiro e, portanto, temos forte potencial para essa disputa com os nossos concorrentes. E, além do mais, estamos melhorando muito nos índices de satisfação dos clientes, uma sinalização importante de que estamos evoluindo. Proximamente divulgaremos uma inovadora estratégia para darmos um grande passo nesta direção... O Brasil vive atualmente um momento sociopolítico bastante conturbado, expressado através de manifestações públicas, o que inclui inclusive depredações de patrimônios privados e públicos. Este fato, em sua opinião, poderá intimidar o consumidor e 8 EM REDE
também causar perdas de vendas? O consumidor interpreta os sinais do mercado como juros, crescimento econômico, ambiente do mercado, emprego, preços para tomar a decisão de compra. Convido sempre meu time a enxergar o copo meio cheio e não meio vazio. Temos um dos maiores mercados no mundo no Brasil. Vai ganhar quem interpretar melhor e mais rápido estes sinais do mercado e tenha a criatividade de formular sua estratégia de marketing. Trabalhamos de perto com a Rede e com a Abrac no desenho destas estratégias. Vamos ganhar! Pode comentar alguma coisa sobre lançamentos ou reestilização de produtos para 2014? Teremos muitas novidades em 2014, para dar sequência ao nosso plano de renovação da linha Chevrolet. No momento adequado toda a Rede Chevrolet ficará sabendo. Percebe-se atualmente que as montadoras estão investindo nos segmentos de luxo e esportivos. Tanto que no Salão de Detroit, as grandes vedetes foram veículos desse segmento e a Chevrolet teve o Corvette Stingray como o Carro do Ano, além de ser premiada com a pick-up do ano. Como vê o mercado de luxo no Brasil?
A marca Chevrolet sempre foi muito tradicional neste segmento, além de oferecer excelentes automóveis, desde a época do Opala, primeiro carro de passageiros produzido pela GM no Brasil. Tivemos também Omega e Malibu. Continuamos permanentemente avaliando as tendências do mercado. Porque, em sua opinião as montadoras tem dado tanta importância a este segmento? Pelo fato de os segmentos de mais luxo serem uma referência tecnológica para a marca. Com certeza este segmento, do ponto de vista econômico, não é o mais importante, já que as vendas ocorrem em um número menor em relação aos demais segmentos de veículos econômicos, pequenos, médios, médios-grandes, SUVs e picapes. A GM/Chevrolet tem planos para esse segmento? Estamos sempre avaliando as oportunidades, mas lembro que os perfis de mercado do Brasil e dos Estados Unidos são bem diferentes. Há previsão de novos investimentos no Brasil? Pode falar sobre isso? Sim continuamos a elaborar nosso novo plano de investimentos com muito cuidado, já que o cenário econômico hoje é bem diferente de alguns anos atrás. Temos que considerar inúmeras premissas, desde os futuros
Temos que considerar inúmeras premissas, desde os futuros lançamentos de modelos, ampliação e modernização de nossas fábricas e até mesmo, no futuro, uma eventual nova fábrica. Em mais alguns meses vamos anunciar este plano
É importante vender, com certeza, mas mais importante é o ciclo de pós-vendas, período no qual devemos encantar o cliente e conquistá-lo em definitivo para a marca Chevrolet. E esse cliente tem que ficar plenamente satisfeito com o seu veículo, e também, lançamentos de modelos, ampliação e com a sua concessionária modernização de nossas fábricas e até mesmo, no futuro, uma eventual nova fábrica. Em mais alguns meses vamos anunciar este plano. Qual o maior desafio da GM/Chevrolet e da Rede Chevrolet em pósvendas? Estou otimista neste quesito pois, como já disse anteriormente, os índices de satisfação dos clientes tem evoluído satisfatoriamente. Considero este ponto fundamental para continuarmos prosperando em pós-vendas. Como sempre digo: é importante vender, com certeza, mas mais importante é o ciclo de pós-vendas, período no qual devemos encantar o cliente e conquistá-lo em definitivo para a marca Chevrolet. E este cliente tem que ficar plenamente satisfeito com o seu veículo Chevrolet e, também, com a concessionária Chevrolet que vendeu o veículo a ele e/ou lhe presta a assistência técnica. Tenho o compromisso do meu time para melhorarmos a disponibilidade de peças que no ano passado esteve um pouco aquém do ideal. Qual é a sua avaliação do atual cenário econômico brasileiro? Quais problemas que mais preocupam grandes empresas como a GM?
A economia brasileira, embora não tenha tido o crescimento esperado em 2013, continua tendo muito potencial para crescimento. O Brasil é muito forte na indústria e na agricultura, setores básicos e fundamentais para permitir crescimento. Tomamos decisões para adaptar nossa estratégia no curto prazo e para investirmos com base no potencial promissório de longo prazo. Como você analisa o aumento da inflação, do dólar e dos juros? Devemos acreditar que, de fato, a inflação esteja no plano de controle pelo governo, de forma que não escambe novamente como no passado. Frente aos juros, felizmente contamos com o total apoio da Chevrolet Financial Services, que tem se mostrado como uma ferramenta diferenciadora com outras marcas, especialmente em períodos com alguma volatilidade como o que vivemos neste começo de ano. Como o aumento da Selic está impactando o negócio Chevrolet (montadora e rede)? Como disse anteriormente, estamos
*FIORELLA FATIO, editora da Revista Abrac Em Rede e do clipping eletrônico Abrac Online.
convivendo com a alta registrada em 2013 e no início de 2014 na taxa referencial de juros. Mas, repito, até agora, não houve um impacto negativo a ponto de travar as vendas e os financiamentos, graças ao apoio total da Chevrolet Financial Services. Em sua opinião, como ficará a disponibilidade de crédito? Na minha opinião continuará bastante seletiva, como tem sido nos últimos meses. Temos uma frota Chevrolet circulante superior a 10 milhões de veículos. Agora contamos com uma linha renovada de produtos e devemos aproveitar para manter esses clientes fiéis a marca Chevrolet.
MENSAGEM FINAL
Temos uma estratégia baseada em cinco pilares. O primeiro refere-se ao engajamento dos nossos empregados e da nossa rede. O segundo é o fortalecimento da marca Chevrolet. O terceiro é quanto a renovação do nosso portfólio de produto. O quarto tem a ver com a excelência na operação, como um todo. E por último, clientes felizes, satisfeitos com a marca, orgulhosos do produto. Convidamos a rede Chevrolet a montar sua estratégia em sintonia com a nossa. Juntos, com paixão, disciplina e coragem, vamos trabalhar para ganhar a preferência dos clientes pela marca Chevrolet. Vamos achar novos caminhos. Chevrolet Find New Roads. EM REDE 9
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PRODUTO
Detroit 1 0 EM REDE
FIORELLA FATIO*
O SEGMENTO DE LUXO EM DESTAQUE
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Desde 1907 a cidade Detroit, berço da indústria automobilística, serve de palco para um dos maiores salões automotivos do mundo (com exceção dos anos da II Guerra Mundial). Conhecido como North American International Auto Show (ou simplesmente Salão de Detroit), o evento reuniu diversas novidades do setor automobilístico, como lançamentos de modelos, apresentações de conceitos e veículos customizados. E otimismo parece que foi a palavra de ordem. Até porque os Indicadores apontam recuperação firme do mercado interno americano (15,6 milhões de automóveis e comerciais leves em 2013), levaram a um interesse maior pelos salões, além de uma nova visão dos consumidores que estão investindo mais em veículos de luxo, pick-ups
SILVERADO 1500 É A "PICAPE DO ANO", PRÊMIO CONCEDIDO NA ABERTURA DO SALÃO INTERNACIONAL DA AMÉRICA DO NORTE 2014, EM DETROIT
Cadillac ATS Coupe
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Chevrolet Corvette Stingray: o grande vencedor do prêmio Carro do Ano 2014
e esportivos. Alguns desses modelos deverão desembarcar no Brasil. Exemplo foi a estreia mundial do Mercedes-Benz C, o qual será produzido em Iracemópolis (SP). Outro foi o Novo Honda Fit, previsto para o segundo semestre, agora de novo com câmbio automático CVT·. Em entrevista a jornalistas brasileiros, o executivo da Hyundai responsável por vendas mundiais, Tak Uk Im, admitiu ampliação da fábrica de Piracicaba (SP) para produção do SUV compacto derivado do HB20 e até do i30 em Anápolis (GO). A anunciada fusão Fiat-Chrysler falou pela primeira vez em uma fábrica brasileira, sem pormenores, mas especula-se que ficará em Goiana (PE) e produzirá a linha Jeep. Já a Volkswagen reservou para o Salão de Detroit deste ano o lançamento de dois modelos que despertam a curiosidade do público. O primeiro deles é o hatch Golf R, preparado com motor 2,0 litros de 290 cavalos de potência, câmbio automático de dupla embreagem (DSG de seis velocidades), entre outras novidades. A marca garante que o desempenho do
carro de 0 a 100 km/h ocorre em 4,9 segundos. O outro modelo é o VW Dune (ou “Beetle Dune”), preparado para ser um offroad capaz de rodar em terrenos arenosos, no melhor estilo Bugguie, que circula nas praias. A Audi chegou ao NAIAS 2014 com lançamentos na linha de SUVs, com o novo Q1 e também na linha de sedãs, com seu novo S8. Na categoria de híbridos, a marca oferece ainda o Audi 02 Etron Shooting Brake. Em 2013, a marca bateu recorde mundial de vendas com 158.061 emplacamentos, mais 13,5% sobre 2012.
EM REDE 11
PRODUTO
O novo Chevrolet Corvette Stingray e a Silverado 1500 são os grandes vencedores dos prêmios Carro do Ano 2014 e Picape do Ano 2014, respectivamente. Os prêmios foram concedidos, nesta segunda-feira (13/01/2014), na abertura do Salão Internacional da América do Norte 2014, em Detroit. É a primeira vez que a Chevrolet ganha dois prêmios no mesmo ano. A Silverado ganhou o prêmio Picape do Ano em 2007 e o Corvette ganhou como Carro do Ano em 1998. “A Chevrolet, com mais de 100 anos de história, está no meio da mais JOHN F. MARTIN
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Chevrolet ganha prêmio duplo no Salão de Detroit 2014
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MARY BARRA, CEO DA GENERAL MOTORS, ENTRE A "PICAPE DO ANO 2014" E O "CARRO DO ANO 2014"
1 2 EM REDE
agressiva transformação dos seus produtos’’, disse Alan Batey, vice-presidente Global da Chevrolet”. ‘’O Corvette e a Silverado demonstram a paixão, comprometimento e foco com que estamos trabalhando para entregar o mais expressivo design, tecnologia inovadora e desempenho em todos os veículos que vestem a gravata Chevrolet’’. A eleição do Carro do Ano e Picape do Ano acontece anualmente durante o Salão de Detroit. Quarenta e nove jornalistas do setor automotivo dos Estados Unidos e do Canadá votam para reconhecer o veículo mais marcante do ano, com base em inovação, design, segurança e satisfação do motorista. “É uma grande honra para toda a equipe Chevrolet ter tanto o Corvette quanto a Silverado reconhecidos com os prestigiados Carro do Ano e Picape do Ano”, disse Batey.
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É UM MOMENTO HISTÓRICO PARA A CADILLAC. ENQUANTO TEMOS UMA GRANDE HISTÓRIA, ESTAMOS TAMBÉM EM UMA ERA DE CRESCIMENTO. AO CHEGARMOS AO 112º ANO, HOJE PARECE UM RECOMEÇO. COM NOVOS PRODUTOS, COM NOVOS DESIGN E TECNOLOGIA
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BOB FERGUSON, VICE-PRESIDENTE SÊNIOR DA GLOBAL CADILLAC
CADILLAC, EXIBE LUXO E TECNOLOGIA
Outro destaque foi o estande da Cadillac que tem sido uma marca líder de automóveis de luxo desde 1902. Hoje a Cadillac está crescendo globalmente, impulsionado por um portfólio de produtos em expansão, com um design e tecnologia avançada. Durante o Salão de Detroit, Bob Ferguson, vice-presidente sênior da Global Cadillac e membro do Comitê Executivo da General Motors, apresentou o 2014 ATS Coupe. “É um momento histórico para a Cadillac. Enquanto temos uma grande história, estamos também em uma era de crescimento. Ao chegarmos ao 112º. ano, hoje parece um recomeço. Com novos produtos, com novos design e tecnologia.” A Cadillac entra em 2014 como uma marca que está em expansão tanto que a marca tem apresentado um crescimento forte e mais rápido que a concorrência no segmento de luxo. “Tivemos nos EUA em 2013 um crescimento de 22%, ou seja, mais que o dobro da taxa de crescimento da indústria em geral. Fora os EUA, que cresceu ainda mais rapidamente, a China vem liderando nesse segmento, com um aumento de 66%. Estamos estabelecendo uma nova conexão com os consumidores de luxo – impulsionado por produtos novos, com alto nível de luxo. A personalidade única da marca Cadillac se faz totalmente distinta no meio da multidão. E nós estamos entrando em novos cantos do mercado de luxo, com carros ágeis e envolventes que são novas alternativas atraentes para o status quo. O sedã esportivo ATS representou uma espécie de ponto de inflexão nesse sentido. Ele foi projetado para enfrentar os melhores do mundo – e vitória”, explica Ferguson. *FIORELLA FATIO, editora da Revista Abrac Em Rede e do clipping eletrônico Abrac Online.
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JURÍDICO
©istockphoto.com/FUZZBONES0
A chamada “Nova Lei Anticorrupção” ou “Lei Empresa Limpa”
O
texto da Lei 12.846, de 1º de agosto de 2013, que entrou em vigor no dia 29 de janeiro de 2014, começa de forma clara e contundente. Vale a pena dedicar alguns minutos à leitura da transcrição: “Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a responsabilização objetiva administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira. Parágrafo único. Aplica-se o disposto nesta Lei às sociedades empresárias e às sociedades simples, personificadas ou não, independentemente da forma de organização ou modelo societário adotado, bem como a quaisquer fundações, associações de entidades ou pessoas, ou sociedades estrangeiras, que tenham sede, filial ou representação no território brasileiro, constituídas de fato ou de direito, ainda que temporariamente.”
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Daniel Quadros Paes de Barros*
Importante observar quais são os atos puníveis com base na Lei 12.846/13 “Art. 5º Constituem atos lesivos à administração pública, nacional ou estrangeira, para os fins desta Lei, todos aqueles praticados pelas pessoas jurídicas mencionadas no parágrafo único do art. 1º, que atentem contra o patrimônio público nacional ou estrangeiro, contra princípios da administração pública ou contra os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, assim definidos: I - prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a agente público, ou a terceira pessoa a ele relacionada; II - comprovadamente, financiar, custear, patrocinar ou de qualquer modo subvencionar a prática dos atos ilícitos previstos nesta Lei; III - comprovadamente, utilizar-se de interposta pessoa física ou jurídica para ocultar ou dissimular seus reais interesses ou a identidade dos beneficiários dos atos praticados; IV - no tocante a licitações e contratos: a) frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo de procedimento licitatório público; b) impedir, perturbar ou fraudar a realização de qualquer ato de procedimento licitatório público; c) afastar ou procurar afastar licitante, por meio de fraude ou oferecimento de vantagem de qualquer tipo; d) fraudar licitação pública ou contrato dela decorrente; e) criar, de modo fraudulento ou irregular, pessoa jurídica para participar de licitação pública ou celebrar contrato administrativo; f) obter vantagem ou benefício indevido, de modo fraudulento, de modificações ou prorrogações de contratos celebrados com a administração pública, sem autorização em lei, no ato convocatório da licitação pública ou nos respectivos instrumentos contratuais; ou g) manipular ou fraudar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos celebrados com a administração pública; V - dificultar atividade de investigação ou fiscalização de órgãos, entidades ou agentes públicos, ou intervir em sua atuação, inclusive no âmbito das agências reguladoras e dos órgãos de fiscalização do sistema financeiro nacional.”
A Lei 12.846/13, tendo natureza civil e administrativa permite que as decisões com imposição de sanções sejam aplicadas antes do trânsito em julgado (decisão final e irrecorrível do processo) e, ainda, afasta a limitação presente em processos penais, que permite que o acusado negue-se a colaborar
Alguns pontos são muito importantes e interessantes nessa nova norma. É inegável que a intenção da Lei 12.846/13 é facilitar a punição das empresas que se envolverem em casos de corrupção (e não apenas a punição das pessoas físicas envolvidas). A Lei 12.846/13, tendo natureza civil e administrativa permite que as decisões com imposição de sanções sejam aplicadas antes do trânsito em julgado (decisão final e irrecorrível do processo) e, ainda, afasta a limitação presente EM REDE 15
JURÍDICO
A celebração do acordo de leniência reduzirá o valor da multa aplicável em até 2/3 (dois terços), mas não afasta a obrigação da empresa reparar os danos eventualmente causados ao patrimônio público
em processos penais, que permite que o acusado negue-se a colaborar. Diferentemente do que acontece no âmbito estritamente criminal, de acordo com a nova lei, não é necessária a prova do ato praticado pelo funcionário público para que seja permitida a punição do corruptor. Além disso, para que o corruptor seja punido com base na nova lei, não é necessário que este tenha agido com dolo ou culpa (conclusão facilmente extraída da redação do artigo 1º da nova lei, quando dispõe que a responsabilidade da empresa é “objetiva”). Dizendo de outra forma, estamos diante de situação parecida com o que ocorre nas relações de consumo (Código de defesa do Consumidor). Nesse sentido observou-se que os empresários sentiram “na pele” o que significou a revolução ocorrida com a promulgação do Código de Defesa de Consumidor! Tudo indica que será algo equivalente em termos de impacto no dia-a-dia das empresas. • Quanto ao valor das multas e seriedade das demais punições a que passam a estar expostas as empresas, basta destacar que as multas podem variar de 0,1% a 20% do faturamento anual 1 6 EM REDE
bruto! E quando não for possível aferir o valor do faturamento, a multa pode ser fixada em até R$ 60.000.000,00 (sessenta milhões de reais). Além disso, as demais punições podem chegar ao fechamento definitivo da empresa.
“Acordo de leniência”. O que é isso? Uma vez ocorrido o ato ilícito, a autoridade competente poderá fazer um acordo com a empresa que colaborar com as investigações, se dessa colaboração resultar a identificação dos demais envolvidos e a obtenção de informações e documentos que comprovem o ato ilícito. A celebração do acordo de leniência reduzirá o valor da multa aplicável em até 2/3 (dois terços), mas não afasta a obrigação da empresa reparar os danos eventualmente causados ao patrimônio público. Neste ponto, cabe uma reflexão: O acordo beneficia a empresa, mas aparentemente não afasta a punibilidade das pessoas físicas envolvidas. Isso pode ser um complicador, porque muitas vezes as pessoas físicas envolvidas são aquelas que decidem pela empresa. Nesse caso seria difícil imaginar um empresário, na qualidade de representante legal de uma empresa, fazendo um acordo para ajudar a esclarecer um ato que acabará gerando uma punição para ele mesmo (pessoa física).
O que fazer agora? A nova lei depende de regulamentação. No Estado de São Paulo, recentemente foi editado o decreto 60.106 de 2014, mas na maioria dos outros
Estados ainda não há regulamentação. Contudo, no texto da nova lei já podemos observar o caminho que deverá ser seguido pelas empresas que pretenderem diminuir o risco de punição, ou, ao menos, diminuir o valor de eventuais multas. O artigo 7º da nova lei prevê que na fixação das sanções, será levada em consideração “a existência de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e a aplicação efetiva de códigos de ética e conduta no âmbito da pessoa jurídica” (inciso VIII). Isso significa que devem ser criados ou aprimorados os sistemas de “compliance” das empresas. “Compliance” pode ser resumido como o conjunto de regras e mecanismos em vigor na empresa para evitar, identificar e corrigir desvios éticos ou legais, eventualmente praticados por pessoas ligadas à empresa. Em síntese, para diminuir esse evidentemente grande risco, além da atenção redobrada, somente resta ao empresário implementar a política interna de “compliance” e cuidar para que ela funcione. Em outras palavras, o empresário deverá criar regras e sistemas de controle dessas regras e da legislação. Deverá ficar atento, porque a empresa poderá responder por qualquer ato ilícito de corrupção praticado por seus funcionários e provavelmente de pouco adiantará dizer que não sabia do que estava acontecendo. *DANIEL QUADROS PAES DE BARROS, Advogado da ABRAC pela Bitelli Advogados.
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LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
Preparação para eSocial deve começar agora FIORELLA FATIO*
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O eSocial será obrigatório para todas as empresas com lucro real, inclusive para as concessionárias, a partir de 30 de junho de 2014.
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Trata-se da folha de pagamento digital que vai desburocratizar as relações trabalhistas. Porém, por se tratar de um novo sistema de escrituração digital das obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas, as empresas precisam se preparar desde agora.
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Entenda como vai funcionar o eSocial.
*FIORELLA FATIO, editora da Revista Abrac Em Rede e do clipping eletrônico Abrac Online
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Em fevereiro, a ABRAC em parceira com a Veiculum, empresa Gestão de Recursos Humanos e Distribuição de Automóveis e Caminhões, realizou em sua sede uma palestra de esclarecimentos sobre o novo sistema da área trabalhista de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, conhecido como eSocial. Conforme o palestrante José Carlos F. Giudice, com 46 anos na área de RH, Mestrando em Psicologia Organizacional (PUC-SP), Pós Graduado em Administração de Recursos Humanos, o projeto − que envolve a Receita Federal, o Ministério do Trabalho, o INSS e a Caixa Econômica Federal − tem como premissa a consolidação das obrigações acessórias da área trabalhista em uma única entrega. O eSocial reunirá e dará quitação a diversas obrigações que atualmente são enviadas em momentos e formas distintas. Na verdade é de sistema de controle tão completo que, possivelmente, não há similar no mundo e conterá, entre outros: Admissões Demissões Horas extras Diferenças salariais obtidas nos dissídios coletivos Acidentes de trabalho
Informações ligadas à saúde do trabalhador Afastamentos do trabalho Controle das atividades desempenhadas Tributos retidos Informações para recolhimento do FGTS e INSS Serviços prestados por autônomos e demais prestadores de serviço (inclusive aqueles prestados por outras pessoas jurídicas, processo que se denomina terceirização). Além disso, a própria folha de pagamento deverá ser entregue pelo eSocial, demonstrando os valores pagos, verba por verba, de tal maneira que haja uma conferência dos recolhimentos efetuados com base na mesma. Com o eSocial haverá a centralização na entrega das obrigações, facilitando as críticas e melhorando a qualidade das informações prestadas, evitando-se redundâncias e incorreções, dando maior segurança para quem informa e para quem recebe. As empresas precisam estar atentas e organizadas para cumprir os prazos exigidos, principalmente no que for relacionado aos RET – Registros de Eventos Trabalhistas, sob o risco de multa pela falta de comunicação no prazo adequado. Com o novo sistema, o governo
receberá dados trabalhistas das empresas de forma rápida e unificada. Para as empresas, resta o desafio de se adequar operacionalmente ao eSocial até o prazo legal. Um deles é o da padronização de processos, já que as informações estão dispersas em várias unidades da empresa (RH, Fiscal, Contabilidade), é preciso adaptar os procedimentos ao sistema. Giudice, palestrante pela Veiculum, admite que a adaptação ao eSocial não se dará da noite para o dia, mas ressalta que os serviços públicos darão um salto de qualidade com o sistema. “Todos temos que nos preparar para o processo”, afirma. Apesar do eSocial não tratar de novas legislações, as empresas terão que se reorganizar para cumprir tempestivamente as obrigações, pois a fiscalização agora será on-line, averiguando e multando automaticamente as infrações cometidas.
Quais informações serão geradas? De acordo com o layout que foi estabelecido pelo Ato Declaratório Executivo Sufis nº 5, de 17 de julho de 2013, já foram estabelecidas algumas regras que listamos abaixo: As entregas de eSocial estão baseadas em momentos distintos. Havendo três tipos de entrega. No momento de implantação, será feita a carga inicial: um tipo de prestação de informações em que os empregadores e trabalhadores serão cadastrados no sistema da Receita. Esta carga ocorrerá uma única vez. Posteriormente, serão feitos envios à medida que eventos acontecerem na relação do trabalhador com a empresa. Estes eventos são definidos através da nomenclatura RET – Registro de Evento Trabalhista. Estes eventos serão enviados individualmente. Assim, haverá um monitoramento constante da vida do trabalhador,
incluindo mudanças de remuneração, de condições de trabalho, exposição a agentes nocivos, além de outros fatores. Por último, haverá o envio da folha de pagamento, totalizando todas as verbas pagas e descontadas, inclusive aquelas constantes das rescisões de contrato e férias, bem como um resumo das bases de cálculo de FGTS e INSS para um posterior recolhimento dos mesmos. Este procedimento de entrega só estará completo quando a empresa efetivar o pagamento destas guias, assunto este que estará em um site dentro do portal principal da Receita Federal do Brasil, o qual está sendo designado por DCTF Web. Neste, um programa da Receita fará toda a apuração dos dados declarados e montará as guias, bastando um aceite do responsável devidamente amparado pela certificação digital. Assim, será encerrada a última etapa para os empregadores.
e jurídico? Considerando o elevado nível de detalhamento exigido nas informações que deverão ser prestadas, muitas empresas terão dificuldades/demora no levantamento de algumas questões. Por exemplo, você saberia dizer quais de seus colaboradores possuem residência própria? Destes que possuem quais adquiriram com recursos do FGTS? Sim, todos estarão obrigados a prestar as mais diversas informações sobre as relações de trabalho desen-
volvidas na empresa e qualquer falha na comunicação pode custar caro. Portanto, está na hora de mudarmos essa cultura na administração das pessoas da empresa. Com o eSocial, não haverá jeitinho e deixar para a última hora poderá ser pior ainda. A transmissão de informações erradas ou até a sua falta poderá atrair a fiscalização para sua empresa. E quando ela chegar, não precisará mais procurar. Ela já sabe o que irá encontrar.
EM RESUMO Sua empresa está preparada para cumprir a legislação integralmente, observando os prazos definidos em lei? Todas as informações dos empregados e prestadores de serviço estão atualizadas e registradas na ficha do empregado? Há sistemas de gestão de processos, contratos, segurança do trabalho etc.? E, mais: como está a comunicação da empresa entre os setores envolvidos no novo sistema, tais como RH, financeiro, compras, contabilidade
EM REDE 21
FOTOS: Divulgação
GARAGEM
ACREDITE, o Impala está fazendo anos! 56
Chevrolet Impala
1960
Ricardo Caruso*
Quem viveu a infância nos anos 1960 deverá ter em sua memória não só a Jovem Guarda, o drops Dulcora (“a delícia que o paladar adora”), o bonequinho Mug, a Cerejinha ou a Copa de 62 no Chile. Com certeza vai lembrar de um dos automóveis mais desejados pelos pais de família mais conservadores: o Chevrolet Impala. Grande, belo, imponente, sinônimo de riqueza. Foi um dos modelos mais populares por aqui a reunir todos esses atributos, apesar das marcas americanas de maior prestígio como Cadillac, Oldsmobile ou Plymouth. Isso sem falar nos fabricantes europeus.
2 2 EM REDE
EM 1959, TODA A LINHA CHEVROLET MUDOU MUITO, E RADICALMENTE. O CARRO ERA QUASE UM ZOOLÓGICO. ALÉM DO PRÓPRIO NOME, TINHA PÁRA-LAMAS TRASEIROS DO TIPO “ASA DE MORCEGO”, LANTERNAS TRASEIRAS “OLHOS DE GATO” E UM ESTRANHO “RABO DE PEIXE” HORIZONTAL CHAMADO DE “FLAT-TOP DECK”
Chevrolet Impala
1959
Acredite, o Impala está fazendo 56 anos. O primeiro Impala a sair da linha de montagem ainda não era considerado um modelo específico de automóvel, mas sim a versão de acabamento mais requintado da linha Chevrolet 1958, posto até então ocupado pelo não menos importantes e imponentes Bel Air. Depois do trinômio 55-56-57 da Chevrolet, época em que a marca ultrapassou a Ford em vendas e prestígio, graças à introdução do seu primeiro motor V8, em 1959 a linha ganharia peso, literalmente falando. Os Chevrolet “full-size” nesse ano ficaram maiores, mais largos e mais baixos, sendo que o top de linha passou a se chamar Impala, e apenas com carrocerias de duas portas, cupê ou conversível. A característica mais representativa dessa versão, em 1958, eram as lanternas triplas na traseira, em oposição às duplas das outras versões. É para onde olhamos hoje, para distinguir rapidamente um Bel Air de um Impala; Bel Air tem duas lanternas de cada lado, e o Impala três.
Chevrolet Impala
1966
FOI APENAS EM 1961 QUE O IMPALA COMEÇOU A FICAR COM A CARA DOS ANOS 1960: LINHAS MAIS RETAS, SEM EXAGEROS, UM DESIGN MAIS LIMPO
Chevrolet Impala
1999
EM REDE 23
GARAGEM
EM 1972, O CHEVROLET IMPALA BATEU A CASA DOS 10 MILHÕES DE UNIDADES PRODUZIDAS
Em 1959 toda a linha Chevrolet mudou muito, e radicalmente. O carro era quase um zoológico. Além do próprio nome, tinha pára-lamas traseiros do tipo “asa de morcego”, lanternas traseiras “olhos de gato” e um estranho “rabo de peixe” horizontal chamado de “flattop deck” (convés de porta-aviões). E isso o tornou um ícone do design automotivo. Muitos consideram o 1959 o Impala mais bonito de todos os tempos.
ZOOLÓGICO? No ano seguinte, a alteração mais significativa no Chevrolet Impala foi a perda das lanternas traseiras “olhos de gato”, voltando às redondas tradicionais – ainda triplas no Impala e duplas no restante da linha. Mas o “flat-top deck” permaneceu. Foi apenas em 1961 que o Impala começou a ficar com a cara dos anos 1960: linhas mais retas, sem exageros, um design mais limpo. Como influência da popular Stock Cars (hoje Nascar), que utilizava modelos originais nas provas, no meio do ano surgiu o Impala SS, sigla de Super Sport, mas que muitos atribuem a Separated Seats, ou bancos separados. Realmente o Impala SS tinha dois bancos dian-
2 4 EM REDE
Chevrolet Impala
1974
teiros, ao invés de um inteiriço, e o seletor de marchas no chão. Mas o pacote SS era mesmo de desempenho, já que essas versões saiam de fábrica com motores V8 de 5.700 cm3 ou 6.700 cm3, com potências que variavam de 305 a 350 cv. O Impala SS é considerado o primeiro muscle car da história. Uma versão especial chamada Turbo-Fire 409, com coletor de alumínio, quadrijet Carter, taxa de compressão de 11,25:1 e 360 cv de potência foi produzida na mísera quantidade de apenas 142 unidades. Em 1962 o pacote SS passou a ser oferecido apenas no Impala, e não mais no Bel Air, o que tornou o modelo top de linha ainda mais popular. Foi em 1963, no entanto, que o mais potente motor já produzido para o Impala foi oferecido, um 427V8 com dois quadrijets e 430 cv. Nos dias de
hoje, essa versão do Impala SS vale a bagatela de US$ 200 mil. O último dos Chevrolet Impala considerados clássicos foi produzido em 1964, com linhas muito próximas às do 63, apenas mais retas. Em 1965 sua carroceria foi totalmente remodelada, tornando-se um fastback. Não tinha mais a esportividade das versões anteriores, e o “pacote” SS passaria a ser mais estético do que de desempenho. Mesmo assim, nesse ano o modelo bateu seu recorde de produção, vendendo mais de um milhão de unidades. Em 1967, com o surgimento do Caprice, mais equipado, o Impala perdeu o posto de top de linha e iniciou sua decadência. Perdeu a identificação mais notória – as seis lanternas traseiras – e o Caprice passou a ser considerado um autêntico modelo de luxo.
MOTORZÃO O Chevrolet Impala entrou nos anos 70 com as características visuais de praticamente todos os modelos americanos, ou seja, grande, espaçoso e confortável. Em 1970, último ano das livres emissões de poluentes, o maior motor do Impala, um 454V8 (7,5 litros) e 390 cv, marcou o fim dos muscle cars. E já não era uma versão SS. A partir daí, o Impala foi mudando ano a ano, sempre empurrado pelos ventos do mercado, sem grandes surpresas. Em 1972 ele bateu a casa dos 10 milhões de unidades produzidas. Nos anos 80, já com a crise do petróleo influenciando todos os projetos de automóveis, o Impala ficou menor, mais leve e mais estreito, deixando de ser produzido em 1985. No seu lugar ficava apenas o Capri-
ce, que foi completamente redesenhado em 1991. Essa carroceria se tornou muito popular como carro de polícia. Mas em 1994 o Caprice ganhou uma versão muito especial, chamada propositalmente de Impala SS. Era todo preto, sem cromados, de aparência muito agressiva. Tinha o motor 350V8 LT-1 do Corvette, e câmbio manual de seis velocidades. Em 1996 tanto o Caprice quanto o Impala foram descontinuados, terminando a saga dos Chevrolet Impala de tração traseira. Os recentes Chevrolet Impala, como o apresentado no Salão de Detroit de 1999 já era um outro carro, com motor V6, tração dianteira e dimensões compactas. De Impala, mesmo, apenas o nome; não tinha nem mesmo as lanternas triplas na traseira. Em 2006 novamente o Impala foi
totalmente redesenhado e agora, em 2008, o Chevrolet Impala ganha uma edição especial, que comemora os 50 anos de sua criação. Essa versão, comercializada apenas nas cores preta e vermelha, tem motor 3.5V6 de 211 cv, com opção para combustível E85 (mistura de 85% de metanol e 15% de gasolina disponível nos Estados Unidos). O Impala hoje é produzido nas versões LT e LTZ, com motores 2.5 Ecotec e 3.6V6. Nesses 56 anos, foram produzidos mais de 20 milhões de Impala. Um carro que entrou para a história, como os Beatles, os Festivais da Record, a franja do Ronnie Von, a Grapette... *RICARDO CARUSO, jornalista, é especializado no ramo de indústria automotiva, cuida do portal Auto & Técnica e tem passagens por Auto Esporte e Oficina Mecânica.
Chevrolet Impala
2014
OS RECENTES CHEVROLET IMPALA, COMO O APRESENTADO NO SALÃO DE DETROIT DE 1999 JÁ ERA UM OUTRO CARRO, COM MOTOR V6, TRAÇÃO DIANTEIRA E DIMENSÕES COMPACTAS. O IMPALA HOJE É PRODUZIDO NAS VERSÕES LT E LTZ, COM MOTORES 2.5 ECOTEC E 3.6V6
EM REDE 25
NEGÓCIOS
CRESCIMENTO SUSTENTADO PELA INOVAÇÃO TERCEIRA EDIÇÃO DA CONFERÊNCIA DE F&I PROMOVIDO PELO CHEVROLET SERVIÇOS FINANCEIROS REUNIU PARCEIROS DE TODO O PAÍS E PROMOVEU INTERCÂMBIO DE PRÁTICAS SOBRE PROCESSOS INOVADORES DENTRO DAS CONCESSIONÁRIAS
U
m ambiente dedicado à obtenção de novos conhecimentos para alavancar o sucesso da Rede Chevrolet, com todo o diferencial para os parceiros da GMAC. Foi dessa maneira que a Conferência de F&I chegou a sua terceira edição, realizada, no Costão do Santinho, em Florianópolis (SC). Como “pensar fora da caixa” é a expressão de ordem no mundo atual, o tema central do evento foi inovação. Vários assuntos com esse direcionamento foram apresentados aos 2 6 EM REDE
participantes, que também participaram de um workshop, cujo objetivo foi discutir as melhores práticas de cada concessionária e premiar o caso vencedor. O exercício prático, inclusive, surgiu a partir de uma solicitação dos participantes da edição anterior, por meio das fichas de avaliação do evento. Participando pela segunda vez da conferência, Patrícia Noronha, gerente de F&I do Grupo Smaff, de Brasília (DF), foi a responsável pela apresentação do grupo vencedor do workshop.
“O evento apresentou uma grande evolução nos últimos anos, pois trouxe mais conhecimento e troca de informações. Isso tudo foi possível pela qualidade dos palestrantes e também do próprio workshop. Esse momento gerou um espírito de competitividade saudável. A interação entre os integrantes da equipe e o campo de visão de todos juntos expandiu nosso conhecimento”, disse Patrícia. A avaliação dos participantes, especialmente com relação ao workshop, foi praticamente unânime, com 99% de aprovação como bom ou ótimo. “Os bons resultados estão atrelados, principalmente, à formatação do evento. Cada detalhe é customizado para esse público específico. Nosso objetivo é fornecer informações e ferramentas diferentes a donos e gestores de concessionárias que agreguem valor, efetivamente, na rotina de trabalho”, explica Iris Peres, gerente do Programa F&I.
Dinâmica da ação Na primeira etapa do workshop, todos foram divididos em 12 grupos e separados por cores. “A intenção era que tais grupos fossem compostos de pessoas advindas de regiões diferentes para que a troca de experiências fosse mais rica”, conta Iris. Depois de expor as melhores práticas, a equipe deveria escolher um case de sucesso para compartilhar com os demais. A apresentação incluiu a estratégia utilizada, os impactos e os resultados atingidos. Na segunda parte, cada grupo escolheu um representante para apre-
sentar o caso aos demais. Após a conclusão deste processo, os participantes votaram no melhor grupo, por meio de um controle eletrônico. “O case escolhido foi o do grupo no qual trabalho e fui representar durante o evento. Antes, não tínhamos nenhuma apólice comercializada de produtos agregados durante a venda do automóvel. Nossa estratégia adotada foi colocar a área de F&I para atender diretamente o cliente, ofertando, no financiamento ou na venda à vista, produtos de maior valor agregado”, explicou Patrícia. A intenção também foi criar uma logística para que todos os clientes passassem no departamento antes de finalizar a compra. “Os benefícios ajudam a fazer a composição final do resultado da concessionária. Para tudo isso acontecer, tivemos a ajuda do Chevrolet Serviços Financeiros e do Car Care Plan, que ofereceu apoio e treinamento para a toda a equipe do grupo”, ressaltou. Para Patrícia, o evento rendeu além do esperado. “A troca de informações que acontece entre os participantes é muito salutar. Tudo isso deixa o concessionário mais atento e preparado para atender o mercado comprador, cada vez mais exigente”, concluiu.
Em um ano em que a concorrência continuará acirrada e mais montadoras pretendem investir no País, ter um departamento de F&I bem estruturado e robusto, que cuide da rentabilidade do negócio e, ao mesmo tempo, garanta a satisfação e retenção do cliente, passa a ser chave para garantir os resultados das concessionárias
Excelência em foco Além da troca de experiências e o compartilhamento de boas práticas da Rede Chevrolet, durante os três dias de evento, os participantes puderam assistir a palestras, cujos temas serão essenciais para dar continuidade ao trabalho durante o ano de 2014, como gestão competitiva e de alta performance, atitudes inovadores e os novos hábitos de consumo. “Entendo que os concessionários estão mais atentos e interessados em um novo modelo de F&I, com a inserção, de fato, de mais investimentos visando recuperar parte da receita dos financiamentos. Esta, aliás, foi a melhor conferência já realizada pelo Chevrolet Serviços Financeiros, mais objetiva e dentro do nosso negócio”, detalhou Geraldo Simões, diretor de F&I do Grupo Jorlan, em Goiânia (GO). EM REDE 27
NEGÓCIOS
A evolução dos concessionários sobre o assunto também chamou a atenção de Ricardo Zanatta, Diretor da Concessionária Brozauto, no Rio Grande do Sul. “Esse tipo de evento nos deixa melhor preparados para oferecer mais serviços aos consumidores. Os profissionais nos mostram que é possível fazer algo diferente, obtendo melhores resultados. Esse é maior ganho.” Para Alessandra Rollo, diretora de Vendas, Produtos e Marketing da GMAC, a área de F&I tem sido, a cada ano, mais importante e relevante para os negócios da concessionária. Em um ano em que a concorrência con-
tinuará acirrada e mais montadoras pretendem investir no País, ter um departamento de F&I bem estruturado e robusto, que cuide da rentabilidade do negócio e, ao mesmo tempo, garanta a satisfação e retenção do cliente, passa a ser chave para garantir os resultados das concessionárias”, destaca. A quarta edição da conferência acontece ainda neste ano. “O evento deve ser realizado no segundo semestre. Já estamos trabalhando para desenvolver uma conferência customizada para a Rede Chevrolet. Nossa intenção é fazer algo diferenciado e relevante, superando as expectativas dos participantes”, conclui Alessandra.
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EM REDE
Imaginem passar o Revellion num deserto considerado o mais
alto e mais árido do mundo, onde as temperaturas variam entre 0ºC à noite e 40ºC durante o dia. Mas imaginem fazer todo o percurso até lá, num total de 6.758 km, a bordo de uma Traiblazer, enfrentado dunas de areias, gêiseres, trechos off-roads e também estradas extremamente conservadas. Foi exatamente isso que João Carrilho, executivo da área de construção civil, fez aos 64 anos. Com sua esposa e amigos, pegou a Trailblazer, recém-adquirida na concessionária Primarca Veículos (S. Caetano do Sul, SP) e partiu de Santo André (ABC paulista) para o deserto de Atacama, localizado no Chile e Norte da Argentina. Foram 14 dias de pura aventura, até chegarem a uma altitude de 4.170 m. Ao todo eram 13 veículos de várias marcas que participaram da Expedição Ares do Atacama. E João conta entusiasmado que, junto com a sua Trailblazer, fez bonito em vários pontos difíceis. Um deles, conta João, foi a subida nas dunas. “Tentei a primeira vez e não consegui. Voltei e analisei... E não deu outra. Engatei a primeira, a segunda e deixei o carro chegar a 5 mil giros... Pronto, passei como se estivesse atravessando uma rua”, conta. Outra travessura do João foi andar a 160 km/h nas estradas. “Mas dava para correr nessas estradas, pois elas eram boas e com um carrão desses não dá para segurar o pé”, conta sorrindo e orgulhoso de suas proezas. “Até na lama passou como se estivesse andando no asfalto”. Sem dúvida, uma viagem que dá vontade de subir a bordo para quem gosta de muita ação. O encontro foi em Foz 3 0 EM REDE
PRIMARCA VEÍCULOS Cliente Chevrolet, uma história de aventuras
FOTOS: Divulgação
de Iguaçu. A partir daí, entrada na Argentina, deslocamento por estradas pavimentadas até os Chacos Argentinos. Chegada na cidade de Salta, seguindo até Quebrada de Humahuaca, declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, localizado em pleno deserto subindo a Cordilheira dos Andes. Um roteiro, sem dúvida, de tirar o fôlego, com formações rochosas, paisagens lindas, gêiseres, dunas, calor e frio.
“TENTEI A PRIMEIRA VEZ E NÃO CONSEGUI. VOLTEI E ANALISEI... E NÃO DEU OUTRA. ENGATEI A PRIMEIRA, A SEGUNDA E DEIXEI O CARRO CHEGAR A 5 MIL GIROS... PRONTO, PASSEI COMO SE ESTIVESSE ATRAVESSANDO UMA RUA”
Quem é João Carrilho?
Divulgação
Se existe um cliente Chevrolet fiel à marca, é João Carrilho. Uma história que remonta a 1951, quando, aos 18 anos teve seu primeiro Chevrolet. O famoso “Boca de Sapo” que foi seu companheiro por sete anos, enquanto foi feirante. “Aliás, afirma João, eu tenho uma divida com a Chevrolet.
Foi com o meu Boca de Sapo que eu consegui trabalhar e assim começar minha vida”. Passou de feirante para venda de material de construção e hoje é um executivo muito atuante da área. Ele confessa que apenas uma vez traiu a Chevrolet. Mas se arrependeu rapidamente, pois o carro concorrente quebrava o tempo todo, não tinha peças e não tinha o atendimento do mesmo nível. Atualmente, João não é fiel apenas à marca, mas também à concessionária Primarca. E quem afirma é o gerente geral Estefânio Henrique Cordeiro. João já adquiriu a nova S10, para uso profissional. E uma Trailblazer e uma Tracker para lazer. E pelo visto ainda teremos ainda muitas histórias para contar do João e seus carros.
AUTUS Investimento na capacitação A Autus, de Patos de Minas, MG está comemorando seu primeiro aniversário, com muito sucesso e reconhecimento, além de
criar novas práticas para melhorar o atendimento e a satisfação. Entre elas, destaque para o primeiro treinamento da Central de Agendamento e Atendimento. Segundo Sebastião Edmundo de Araujo, gerente de serviço, “foram abordados diversos assuntos técnicos foram abordados, para auxiliar em muito a atuação das operadoras das centrais de agendamento e atendimento no processo de argumentação com os clientes”. E para Keity Laraine, operadora da central, “a ideia é entender melhor para atender cada vez melhor!” O grupo que conta com cinco concessionárias Chevrolet em Minas Gerais, está 68 anos no mercado. EM REDE 31
EM REDE
UVEL VEÍCULOS 330 km pela Lagoa dos Patos FOTOS: Divulgação
Dia 16 de janeiro, deixei Brusque/SC em meu caminhão, tendo ao lado meu companheiro Diogo, com
quem revezaria o volante muitas vezes até chegar a Guaíba/ RS, onde começaria nossa cavalgada margeando a lagoa dos patos (margem continental) até chegar a Pelotas/RS, nosso destino final (330 km). Na carroceria, Elegância, minha potra de três anos, Chiru, Historiadora, Estrela e Filó, nossa mula de reserva. Juntos na estrada, vão Beto (Ariberto Staack), Cristian (Suíço) e Edgar. Eles seguem em uma S10 que servirá de apoio, assim como o outro caminhão (Trailer) onde seguem Claudio Comper e Dr Paulo (dentista de Joinville). Foram dez dias de muita dureza, temperaturas acima de 40 graus e trechos de travessias intermináveis por água (até 8 km por dentro da lagoa). Dunas de areia que às vezes pareciam engolir nossos animais. Lama, juncais e brejos que derrubaram muitos cavaleiros, às vezes com cavalo e tudo. Quase 50 km em um só dia, ataque de vespas, falta de água para beber e muito, muito companheirismo. Ao fim do dia, chegávamos mudos, extenuados pela dureza das jornadas sob o sol escaldante. Nossos apoios eram como anjos nos esperando com bálsamo para sanar nossas feridas. Uma hora depois, todo acampamento já estava em festa, como se nada houvesse ocorrido. Juntávamos panelas, causos contados, piadas e muita moda gaúcha. Aos poucos o cansaço apoderava-se SAÍ A PROCURA DO NOVO de todos, que se recolhiam até o novo grito de “Bom dia E ENCONTREI MINHA VELHA VIDA. QUE BOM meu povo!”. Às cinco da manhã a luta recomeçava. Tratar os animais, tomar café, colocar encilhas e...estrada. Tirava meu chapéu, sempre de olhos molhados pela emoção, rezava uma Ave Maria e um Pai Nosso em agradecimento ao Pai Criador e nossa Santa Mãezinha, pelo maior espetáculo da terra. Então ele nos presenteava... O sol surgia por sobre as águas da Lagoa dos Patos. Majestoso, dourado,divino! Por dez dias, tudo se repetia, mas a cada dia um fato novo surgia. Como me disse Sr Tovar, tropeiro velho (74 anos), com cabeça de menino... “É companheiro Catarina... Tem sempre algo novo nessa minha vida véia.” Saudade Senhor Tovar. Passava a vida te escutando meu mestre. Por vários pontos do trajeto parávamos para escutar as explicações de 3 2 EM REDE
Gabriel Teixeira/Divulgação
NA CARROCERIA, ELEGÂNCIA, MINHA POTRA DE TRÊS ANOS, CHIRU, HISTORIADORA, ESTRELA E FILÓ, NOSSA MULA DE RESERVA nosso comandante Carlos Gonçalves, que de voz sempre embargada emocionava-se ao relembrar os fatos passados, ocorridos no local. Cantamos por várias vezes o hino do Rio Grande do Sul e o Hino Nacional, assim como músicas tradicionais que contam a história daquele povo peleador, que tem em seu cavalo o companheiro inseparável. Dez dias após nossa partida, estávamos chegando a colônia de pescadores Z3, Pelotas. Nem me lembro como uma das bandeiras veio parar em minhas mãos, pois minha égua Manga Larga Marchador rompia na frente, cabeça erguida, batendo forte suas patas no piso do povoado. Nunca a vi daquele modo. Ela parecia brilhar. Suas ventas se dilataram, as veias afloraram, ela erguia e abaixava sua cabeça valorizando cada passo até a Igreja onde nos esperavam com fogos e gritos de “Viva os Cavaleiros Da Costa Doce!” Inspirado pelo Sr Tovar, termino... “Saí a procura do novo e encontrei minha velha vida. Que bom”. (Luiz Homero Zaninotto Jr.)
Vilson Basseto e Waldir Rezende, diretores do Grupo Metronorte, recebem o Top de Marcas 2013
METRONORTE Metronorte e Chevrolet: Top de Marcas pela sexta vez no Paraná A Metronorte, concessionária Chevrolet em Londrina
(PR), sagrou-se hexacampeã do Top de Marcas. O prêmio, que destaca as marcas mais lembradas pelo consumidor londrinense, foi entregue no final de novembro de 2013. Pela sexta vez, a Metronorte foi a concessionária mais lembrada, além de receber o prêmio também como a revenda multimarcas mais citada na pesquisa. Segmentada por região, escolaridade, renda familiar e faixa etária, a pesquisa do Top de Marcas 2013 foi realizada com 1.066 entrevistados, entre homens e mulheres a partir de 15 anos. Na categoria concessionária, a Metronorte foi vitoriosa com 20,3% dos votos, sendo que a segunda colocada obteve 11,5%. Ao longo de 2013, a Metronorte conquistou ainda outros prêmios importantes, como o Destaque Pa-
EM PRÊMIO ANUAL, A CONCESSIONÁRIA SEGUE COMO A MAIS LEMBRADA PELO CONSUMIDOR DE LONDRINA
raná 2013, Top Nikkey (de marcas mais lembradas pela comunidade nipônica de Londrina) e Top Universitário (voltado para os estudantes da cidade). Segundo Vilson Basseto, diretor do Grupo Metronorte, “os prêmios indicam a paixão do consumidor pela marca Chevrolet e o reconhecimento pelas inovações que estão presentes na estrutura da empresa e na linha de veículos”. Para o presidente do Grupo Metronorte Assaad Nabhan, “a lembrança do consumidor é um prêmio que reflete os investimentos na modernização das concessionárias e a qualificação de toda a equipe Metronorte”. EM REDE 33
A Suprema, concessionária de Assis, interior de São Paulo, usou o pro-
EM REDE
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SUPREMA Avaliação através do programa Franchise Meeting
grama da GM como espelho para construir o seu próprio Franchise Meeting, visando avaliar o desempenho de cada departamento. Os quesitos analisados são os mesmos da montadora, inclusive com premiação ao departamento classificado A. O objetivo deste projeto foi mostrar como funciona o programa da GM e a importância de todos estarem em sintonia para obterem a classificação máxima. Ao final do ano de 2013, o departamento de Mecânica, ganhou a premiação A, graças ao foco e união da equipe, além da liderança do gestor do departamento, Agnaldo Melo, o qual ganhou uma viagem para um resort, com acompanhante.
Departamento de Mecânica, vencedor do programa Franchise Meeting da Suprema
DIRIJA 35 anos de atividades e os 45 anos do Opala Para comemorar os 35 anos da Dirija, a agência Es-
tratégica criou uma campanha que, juntamente ao aniversário da concessionária, comemorou também os 45 anos do OPALA, maior ícone da Chevrolet no Brasil. A campanha explorou uma comunicação vintage (clássico, antigo e de excelente qualidade), para fazer referência aos anos de bons negócios realizados pela Dirija, ao promover um evento charmoso e bem inusitado, levando ao ponto de venda essa experiência. No principal Salão de Vendas da concessionária, os veículos novos deram lugar a uma incrível exposição de Opalas clássicos, especialmente selecionados pelo Opala Clube do Rio de Janeiro e seus sócios que, como apoiadores, cederam as raridades para a Exposição. “A iniciativa da Concessionária Dirija foi louvável. O mais notável foi a preservação da memória automobilística do Brasil, que é a meta da maioria dos clubes que se dedicam a carros antigos”, afirmou Wilson Welco, presidente do Opala Clube Rio de Janeiro Paulo Ricardo, gerente geral da Dirija, comentou que “iniciativas desta natureza criam um diferencial competitivo, remetem nossos clientes ao período de sua infância e adolescência, aproximando-os da marca e da valorização 3 4 EM REDE
Divulgação
do produto. Presenciarmos alguns modelos aqui trazidos que foram comprados em nossos lojas, dandonos credibilidade e reconhecimento. Foi uma forma concreta de mostrar nossa força comercial e ratificar nossa presença no mercado. Ficamos muito felizes com o resultado.”
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