ABRAC em Rede – Revista nº 112

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Revista Em Rede ed. 112


SUMÁRIO

EDIÇÃO 112 05 editorial

Sempre em frente!

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tecnologia Com que câmbio eu vou?

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pós-vendas Peças obsoletas? Pra que?

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qualidade Qualidade: o diferencial competitivo

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entidade Luiz Moan, da GM, é o novo presidente da ANFAVEA

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ponto de vista Gestão de pessoas, o X da questão

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jurídico Lei 12.741/2012 - Informações ao Consumidor sobre Tributos Incidentes na Formação do Preço de Mercadorias e Serviços.

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Em Rede

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Qualidade

PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO: PRESIDENTE DA DIRETORIA EXECUTIVA: VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO: EDITORA E JORNALISTA RESPONSÁVEL: CONSELHO EDITORIAL: PUBLICIDADE: EDITOR DE ARTE: EDITORA: PRESS-RELEASES:

Tecnologia Carros no futuro

Entidade

Ponto de vista

Pedro Segundo Seleme João Batista Simão Cláudio Nagao Fiorella Fatio - MTB/SP 15.347 – imprensa@abrac.com.br Pedro Segundo Seleme; João Batista Simão; Claudio Nagao; Décio Farah e Olga Stow Ana Tetti – publicidade@abrac.com.br Paulo Pacheco p2i Editora – Tel.: 11 3637-2855 Enviar para imprensa@abrac.com.br

É permitida a reprodução total ou parcial desde que citada a fonte. As matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião da ABRAC.

ABRAC – Associação Brasileira das Concessionárias Chevrolet Av. Dr. Arnaldo, 2012 - São Paulo Tel.: 11 3872-1800 – Fax: 11 3872-9202 www.abrac.com.br

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EDITORIAL

Sempre em frente!

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CONCESSIONÁRIAS CHEVROLET 4

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Nesta última gestão, nossas propostas de modernização do negócio Chevrolet e as questões referentes ao estatuto da ABRAC estão sendo cumpridas. A profissionalização da ABRAC, por exemplo, é fato consumado, iniciando com a contratação do superintendente executivo, que começa a se tornar uma interface entre a nossa Rede, diretoria da ABRAC e GM. Atualmente, a profissionalização é um fato obrigatório que demanda novos conceitos de gestão do negócio de distribuição. E em se tratando de Rede de Distribuição de Veículos, que tem uma forte essência familiar, a experiência mostra que, com a alta competitividade do setor, profissionalizar é palavra de ordem não apenas na nossa entidade, mas em todo o nosso setor. Assim, a constante reavaliação do negócio Chevrolet está na pauta do dia a dia da Associação. A ABRAC tem feito seu trabalho. Criamos comissões, junto com a GM, para desenvolverem um modelo de gestão estilo ganha a ganha e, assim, promover o debate sobre vários assuntos, a exemplo de auditoria, vendas diretas, pós-vendas, qualidade, produto, comunicação entre outras. Estamos mexendo com todos os pontos. Exemplos não faltam, como o novo SCC (Seguro das Concessionárias Chevrolet), com propostas mais competitivas e benefícios tanto para as Concessionárias como para os clientes da Rede Chevrolet e com chancela de três grupos seguradores do País, Indiana, Mapfre e Porto Seguro. Temos também o Procin (Programa de Comunicação) que tem como base a comunicação certa para a pessoa certa, com alta segurança. Em outras palavras, podemos afirmar que é a partir das necessidades do coletivo que estamos pautando nossa atuação frente à entidade. Isso porque, num cenário como o nosso, marcado por profundas e constantes transformações, a única alternativa não se resume em acompanhá-las, mas sim estar sempre um passo a frente, o que nos remete a um permanente e intermitente processo de mudanças. Então, não podemos esquecer nunca daquela máxima, na qual é preciso ousar, mas com dose de cautela.


“ Na função de presidente, temos concentrado esforços para ouvir a Rede e dialogar sempre com a montadora na busca de soluções para os nossos gargalos. Mas é bom também relembrar que muitas das ações não são divulgadas, até por razões estratégicas, porém, frequentemente fazemos uma reunião com a Diretoria Executiva (conference call), quando captamos as dificuldades e pleitos das concessionárias, no intuito de buscar ações comerciais que possam agregar melhores resultados a todos. Aliás, são os diretores regionais os porta-vozes sobre todas as questões debatidas. Estamos caminhando sempre em frente. E, como ABRAC, esperamos continuar a reunir cada vez mais pessoas interessadas em promover debates construtivos, integrando todos os parceiros. O nosso programa não é de mudanças e sim de atualização constante, e isso se constrói ouvindo a todos.

Atualmente, a profissionalização é um fato obrigatório que demanda novos conceitos de gestão do negócio de distribuição.

João Batista Simão Presidente – Diretoria Executiva www.abrac.com.br

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TECNOLOGIA

Com que

câmbio eu vou? Quem não se lembra de quando carro com quatro portas era mico. Ar-condicionado, um luxo. E direção hidráulica então, só em carros premium, pois era muito caro... Airbag, freio ABS nem se pensava. O tempo passou rápido e esses itens agora são decisivos na compra de um veículo, mesmo nos populares. 6

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O consumidor amadureceu, conheceu alternativas e reconheceu a importância do conforto, segurança e tecnologia. Um tripé que está sendo incrementado pelo uso de câmbios automáticos e automatizados. A Chevrolet renovou quase todo o seu portfólio, que além de ser uma ação pioneira e ousada, con-


ta com um forte diferencial competitivo em relação às demais marcas tradicionais do mercado. Todos os novos modelos tem a opção de câmbio automático de última geração, a transmissão GF6, que inclusive estará disponível também no Onix e no Prisma já a partir do segundo semestre. E o Agile que também já é apresentado na opção automatizada, com o câmbio Easytronic GEN II. A decisão da Chevrolet em oferecer estes câmbios em quase todas as versões, exceto Classic e Celta (estes só com transmissão manual), foi fundamentada em quatro pilares, conforme explica Hermann Mahnke, diretor de marketing da GM do Brasil. O primeiro é o tamanho da indústria que já está chegando a 4 milhões de veículos. O segundo, e tão importante quanto, é a acessibilidade do consumidor a experiências com outros veículos em outros países, principalmente nos Estados unidos, onde a maioria dos veículos conta com transmissão automática.

O terceiro refere-se ao trânsito urbano. Só para dar uma idéia da importância deste item, basta dizer que em grandes centros urbanos, como São Paulo, Rio, Belo horizonte entre outros, considerando apenas os horários de pico, um motorista chega a passar um mês inteiro dentro de um carro por ano, a uma velocidade média de 15 km/h, conforme dados da consultoria Green Mobilty, especializada no desenvolvimento de mecanismos para melhorar a mobilidade sustentável. E o quarto ponto decisivo é quanto às alternativas atuais de financiamento. “Eu ousaria a dizer que no passado, quando o acesso ao crédito era muito mais restrito, a compra de um veículo automático representava forte desembolso financeiro. Atualmente, considerando que as vendas financiadas já são 65% do total, o consumidor vai ter um aumento médio de R$ 70,00 na prestação, considerando um veículo com 30% de entrada, taxa em torno de 1,19%, num prazo

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TECNOLOGIA de 48 meses. Em outras palavras, o conforto de um câmbio automático, está bem mais acessível. Isso tem feito toda a diferença”, explica Mahnke. Os dados de vendas comprovam que o cliente Chevrolet está começando migrar para o câmbio automático. Só para dar uma idéia, esta transmissão representa 20% de todo o mix. E, curiosamente, regiões como o Interior Paulista, Belo Horizonte e Rio de Janeiro apresentam um volume de vendas maior do que a nacional. Atualmente os números começam a mostrar a preferência dos clientes. 90% das vendas do Cruze são de automáticos. A Spin conta com 60% de suas vendas. No Cobalt, esse índice já alcançou 40%. O mesmo da S10. E o Sonic está em 85%. “Temos altas expectativas em relação ao Onix e Prisma. Certamente o número nacional de transmissão automática

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chegará perto dos 30%”, fala com entusiasmo o diretor de Marketing. Ainda conforme Mahnke, “há 10 anos. as transmissões representavam apenas 2% do mercado interno. Em 2011, esta percentagem pulou para 10% e em 2013 para 12%. Se falarmos em termos de Chevrolet, esse percentual aumenta consideravelmente”.

Qual a diferença entre automático e automatizado? O cambio automático já não é mais o futuro. É o presente. Os dados de vendas comprovam isso. Atualmente é importado, mas existe um processo natural de desenvolvimento pelos fornecedores locais. A transmissão GF6 automática de seis marchas oferece trocas no modo sequencial - conta com o sistema adaptativo de trocas de marcha, módulo de controle integrado, que elimina cabos entre o módulo e a transmissão e também o freio motor, que mesmo quando o motorista alivia o pé do acelerador, mantém a marcha, dando a sensação de maior controle do veículo. “Esta transmissão se adapta ao estilo de condução do motorista e conta com uma lógica de calibração que seleciona as marchas segundo a necessidade. Por exemplo, em uma descida, a transmissão reduz marchas para ajudar a segurar o carro, mesmo sem a intervenção do condutor. Em subidas, ela evita trocas desnecessárias de marcha, utilizando melhor a faixa de torque do motor”, afirma Paulo Riedel, diretor de Engenharia de Powertrain da GM América do Sul. Já a transmissão Easytronic Gen II utilizada no Agile é resultado do desenvolvimento conjunto entre a General Motors do Brasil e a Magneti Marelli, empresa com tradição no fornecimento desse tipo de componente no mercado brasileiro e que traz para o Agile o mais avançado sistema de transmissão automatizada do mercado. O funcionamento da transmissão Easytronic Gen II é muito simples, explica Riedel. “O motorista pode trocar as marchas manualmente, de modo sequencial, ou colocar o câmbio no modo automático, permitindo que o sistema de gerenciamento comande as trocas de marcha. Com isso pode ser proporcionado um modo de direção mais esportivo ou mais confortável para


Você sabia? O câmbio hidramático, como ficou conhecido à época, foi criado pelos brasileiros José Braz Araripe e Fernando Lemos. A dupla vendeu a tecnologia em 1932 por US$ 20 mil (pouco mais de R$ 40 mil atualmente) à norte-americana General Motors, que introduziu no mercado americano no fim de 1939 nas Divisões Oldsmobile e Cadillac e logo iniciou um uma trajetória de sucesso. Em 1950, começou a aparecer em segmentos menos sofisticados com o lançamento da consagrada transmissão Powerglide, que ainda hoje é muito apreciada em veículos de competição pela robustez e simplicidade.

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longas distâncias – como viagens – e também para o tráfego pesado das grandes metrópoles”. O Agile automatizado utiliza uma estratégia diferente, complementa Manhke. “As mudanças de marchas operam por sensores, que sempre lê sua curva torque”. Com relação às vendas deste modelo, o diretor de Marketing afirma que estão acontecendo dentro do previsto. Para sentir a resposta do mercado, a GM estabeleceu um mix baixo inicialmente. Mas, explica, “não há dúvidas que é uma venda diferenciada. Até porque o consumidor avalia o carro esteticamente, no máximo dá uma vota no quarteirão. E essa transmissão exige um contato maior do consumidor, até para entender sua dirigibilidade”. Então como o consultor de vendas deve agir? “Aí que mora o desafio para a Rede. O vendedor precisa estar treinado, conhecer muito bem o produto e ter a segurança de falar e mostrar os benefícios do Easytronic GEN II”, finaliza. www.abrac.com.br

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TECNOLOGIA

Carros no futuro O sonho cada vez mais real Por Fred Carvalho Pouco antes da virada para o século 21 realizei uma ampla apuração, tanto nos centros de pesquisa quanto nas áreas de desenvolvimento das principais empresas do Brasil e da Europa, a respeito do carro do futuro. Tal trabalho, estafante, mas divertido, resultou em uma edição especial de AutoData. Dez anos depois repeti a mesma tarefa e nada ficou tão evidente quanto o aumento da velocidade alcançada na evolução das tecnologias, seja no que diz respeito à segurança veicular, ao conforto ou mesmo no campo da interatividade e da comunicação. No principio de 2010 essa constatação acabou se transformando em outra edição especial. Se no século passado as inovações tecnológicas demoravam a surgir no mercado e, mesmo assim, limitadas aos modelos de alto luxo, atualmente o processo de desenvolvimento e lançamento é extremamente curto e bem mais democrático. As décadas de testes do passado hoje foram abreviadas para alguns poucos anos. Atualmente, uma simples

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olhada para trás é suficiente para descobrirmos que bastam apenas dois anos para tornar um sonho realidade. A eletrônica invadiu os automóveis a partir do advento do ABS e do gerenciamento eletrônico. Desde então, a inventividade da engenharia automotiva parece não ter fim. Sistemas de extrema sofisticação gradativamente elevam a segurança ou mesmo eliminam ações do motorista. Sim, o delicado objetivo dos produtores de veículos e sistemas é minimizar a peça mais insegura e vulnerável a defeitos que existe: o condutor. Com a desculpa de auxiliar o nobre ás do volante várias tecnologias tornaram o veículo mais seguro: • sinal luminoso embutido no retrovisor alerta a aproximação de outro carro na faixa da esquerda e, assim, garante ultrapassagens mais seguras;


• sensores de estacionamento avisam a distância dos obstáculos tanto na dianteira quanto na traseira. Os sistemas mais sofisticados estacionam o veículo com apenas um apertar de botão, sem nenhuma ação do motorista; • sensores de distância evitam a aproximação demasiada do veículo que está à frente na estrada; • GPS sinaliza os melhores e mais rápidos caminhos, da mesma maneira que indica acidentes na estrada; • carros conversam entre si quando cruzam em sentidos opostos na rodovia, informando eventuais problemas no caminho; • câmeras focadas no rosto do motorista percebem, pela velocidade das piscadas, sonolência do condutor. O dispositivo então dispara alerta sonoro e aconselha pausa para repouso. Em

caso extremo intervém na completa paralisação do veículo; • invasão contínua da faixa que não aquela na qual o carro se desloca provoca sinais sonoros e luminosos para avisar o motorista; • faróis e câmeras de infravermelho permitem visão noturna acurada, evitando acidentes; e • bafômetros instalados nos automóveis impedem o acionamento do motor caso exista percepção de álcool no sangue do condutor. Estas são apenas algumas das medidas existentes ou projetadas a fim de proteger o ser humano ao volante. Ou seja, impede falhas e evita a conduta irresponsável. Na área de conforto destacam-se bancos cada vez mais confortáveis, possibilidade do comando de voz de muitas das operações do veículo, siste-

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TECNOLOGIA

Sim, o delicado objetivo dos produtores de veículos e sistemas é minimizar a peça mais insegura e vulnerável a defeitos que existe: o condutor. mas de entretenimento para os passageiros e também ao motorista, com destaques para os sistemas interativos de comunicação. Em breve a simples ação de abrir a porta até à ordem de ignição será feito pelo comando de voz. Mas já é realidade, por exemplo, pelo sistema de navegação, ditar ordens para descobrir restaurantes, hotéis, postos de combustível fazer chamadas telefônicas, escolher músicas, além de interagir com as redes sociais. Cada vez mais o automóvel oferece recursos para aquelas operações feitas de dentro do escritório ou da residência. As inovações eletrônicas permitem inclusive diagnósticos de eventuais defeitos mecânicos ou elétricos do carro. O motivo de tantos investimentos nestes sistemas de comunicação? Os fabricantes resistem a falar, pelo menos abertamente. Mas reconhecem que tais facilidades são paliativos encontrados para períodos cada vez maiores dos usuários no trânsito. Desta maneira, fica mais conveniente despachar os assuntos mais urgentes, viabilizar

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reuniões, conversar com o namorado ou a amiga e, até mesmo, se necessário, ligar o forno de micro-ondas onde a iguaria aguarda para ser servida no jantar. E não há escapatória para um trânsito cada vez mais lento. Os estudos das próprias montadoras apontam para o congestionamento. A frota mundial dobrará até 2025, chegando a mais de 1,5 bilhão de veículos, com forte crescimento nos países emergentes, os famosos BRICs.

Ah! E os novos combustíveis, as alternativas energéticas? Neste ponto a velocidade das mudanças não é tão ágil. As soluções elétricas ainda enfrentam problemas com autonomia e tempo de recarga. Os modelos movidos a célula de combustível ainda aguardam a necessária redução dos custos de seus principais componentes, e os movidos a ar – sim, existe na França um veículo baseado no mesmo principio do compressor de ar – ainda são asfixiados por dúvidas.


A frota mundial dobrará até 2025, chegando a mais de 1,5 bilhão de veículos, com forte crescimento nos países emergentes, os famosos BRICs.

Alternativas vitoriosas, por enquanto, são todas dos motores de combustão interna. Tanto nos híbridos, nos quais se fez uma inteligente combinação entre o melhor do motor convencional com um elétrico, quanto no aperfeiçoamento do gerenciamento dos motores. Os números atuais de consumos e emissões são absurdamente mais baixos. Existem automóveis fazendo acima de 20 km/l de diesel ou mais de 16 km/l de gasolina. E o etanol? Era um grande sucesso no Brasil, com a mercadológica invenção do flex, mas ainda falta uma política adequada de suprimento e preço do combustível alternativo. Nos outros países se trabalha ainda com a mistura do etanol com a gasolina, medida para acalmar os movimentos ecológicos. Mas os consumidores de lá não fazem a menor questão do politicamente correto. Se gritam contra o automóvel, com protestos ou votos eleitorais, na hora de comprar o veículo escolhem – metade deles – motores a diesel. Motivo: é mais econômico e menos poluente. A outra compra, que seria a al-

ternativa gasolina, enfrenta restrições nos postos de abastecimento se tiver a adição do etanol. Os desenhos dos novos automóveis também serão cada vez mais ousados, principalmente pela utilização de novos materiais e tecnologias, como o novo aço, mais leve e flexível, os derivados de plástico – ainda com problemas de reciclagem – e o alumínio, fantástico pelo baixo peso, mas ainda vulnerável pelos custos e pela pegada ecológica que deixa. É certo, no entanto, que a busca dos fabricantes está centrada no desenvolvimento dos veículos urbanos. A tendência leva a crer que serão mais leves, equipados com motor de dois ou três cilindros ou elétricos, com capacidade para duas pessoas com conforto ou quatro para situações casuais. Certo também que as fabricantes não descuidarão das faixas mais altas, onde concentram o grosso de seus lucros. Mesmo com os protestos da faixa etária mais jovem a sociedade moderna se estruturou em torno do automóvel. As moradias se localizam cada

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TECNOLOGIA

EN-V um modelo futurista desenvolvido pela Chevrolet

vez mais longe dos centros de trabalho ou das escolas, tornando a utilização do carro fundamental nos deslocamentos diários. Faltam, exceto em algumas poucas cidades desenvolvidas do mundo, eficientes sistemas de transporte. O automóvel, como costumava dizer Silvano Valentino, ex-presidente da Anfavea, entidade que congrega os fabricantes de veículos, foi feito para o lazer. E não para ser transporte. As tecnologias que você, caro leitor, vê nas revistas ou assiste em programas de televisão já estão nas ruas ou chegarão daqui a pouco. No Brasil, especificamente, mudanças fortes acontecem até 2014, pela obrigatoriedade do sistema de freios ABS e das bolsas de ar. E em 2015, mais restrições às emissões provocam um avanço no gerenciamento dos motores. Muitas das tecnologias estão prontas, testadas e aprovadas. Lá fora, nos países desenvolvidos, já são utilizadas em alguns modelos e gradativamente se popularizam. Aqui, em território brasileiro, ainda teremos um tempo até sua colocação em uma ampla gama de veículos. A globalização das plataformas tornará este caminho mais rápido. Sem medo de exagerar, o futuro já chegou, timidamente, nas nações mais avançadas. E chegará, com algum atraso, nos emergentes menos exigentes. Fred Carvalho, foi editor e diretor da AutoData e atualmente é diretor de relações institucionais da Anfavea.

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Já pensou num carro que, após deixar os ocupantes no lugar desejado, parte sozinho para procurar uma vaga de estacionamento? E se com apenas um comando fosse possível chamá-lo de volta, sem a necessidade de se direcionar até o veículo? Este é o projeto encabeçado pela Chevrolet, chamado EN-V (Electric Networked-Vehicle), um subcompacto que tem apenas dois lugares e cujo conceito original foi exibido no Xangai Auto Show em 2010. O carro, que pesa 500 quilos, possui sensores que detectam pedestres, ruas e também outros veículos. Por meio de um moderno programa de navegação GPS, o EN-V consegue se locomover sozinho, sem desrespeitar as regras de trânsito. Já o sistema que permite ao carro estacionar sem ninguém ao volante é comandado via smartphone. O motorista dá as coordenadas e o modelo vai e volta. Ele foi desenvolvido para mostrar as possibilidades para aliviar as preocupações que cercam o congestionamento do tráfego, disponibilidade de estacionamento, qualidade do ar e acessibilidade para as cidades do futuro. A nova edição, chamada de 2.0, foi apresentada no salão de Pequim, em 2012. O conceito EN-V 2.0, ganhou mais duas rodas e adicionou recursos que os consumidores demandam, como controle de temperatura no veículo e espaço de armazenamento pessoal. Além disso, pode ser conduzido em todas as condições meteorológicas e as condições das estradas da cidade. Ainda não existem informações quanto à sua produção e comercialização.


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PÓS-VENDAS

Peças obsoletas? Pra que? Por Júlio Laghetto

Resultado: as compras podem ser mais do que as necessárias; o giro de estoque cada vez menor; cliente Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portugue- é relegado a um segundo plano e a rentabilidade disa: Obsoleto é o que já não se usa; arcaico, antigo; minui. fora de moda; ultrapassado, antiquado. Todavia, uma peça de reposição de veículos não é um produto de consumo. Ela somente será comprada O que é uma peça de reposição para um cliente ou ou consumida quando necessária em alguma manupara você que também é um cliente? tenção ou reparo. Você concorda que seja qual for a peça, para o miE manutenções ou reparos são momentos de descro-ondas ou para a sua TV ou para seu veículo, um conforto para os clientes que ficam privados de seu componente de reposição é algo que não pode faltar veículo por algum tempo, seja ele curto ou não. no posto de assistência técnica? Um bom estoque na visão do cliente é a capacidaVocê quer seu aparelho ou seu veículo imobilizado de de atendimento. o menor espaço de tempo possível, seja para um conserto ou uma manutenção. Para um posto de assistência técnica, as peças de reposição constituem um negócio para ter lucro e rentabilizar a sua estrutura. O investimento é elevado nesse negócio e as peças nas prateleiras nada mais são do que dinheiro empilhado parado aguardando a venda e, consequentemente, o lucro que o capital tem que produzir. Comprar, estocar, vender e lucrar formam a cadeia do negócio de peças. O ideal seria comprar aquilo que tem demanda. Estocar as peças que têm giro. Vender o que os clienNa visão da concessionária é a rentabilidade. tes precisam. Lucrar com boa margem. E, assim, o estoque tem que ser flexível para acomEntretanto, o paraíso não é assim. Existem ob- panhar as mudanças de demanda que se originam com jetivos de compras e vendas de peças; compras por os clientes, com a montadora e com outros. “achismos” ou por imaginar que todas as compras de E as peças necessárias devem ser adicionadas ao hoje serão as vendas do mês seguinte; compras por estoque na hora certa, em quantidades apropriadas acreditar que o cliente voltará para buscar as peças: para atender a demanda, e devem ser descartadas comissões por vendas de peças; técnicos e balconis- também na hora certa, conforme a demanda diminui tas e gerentes desejando o maior estoque possível; e desaparece. concorrência paralela; preços não competitivos; desEste é o ciclo de vida das peças. Existem as contos exagerados; despesas e custos operacionais que vivem mais. Existem as que vivem menos. Duelevados. rante certo momento, deverão estar no estoque em 16

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quantidade suficiente, pois os clientes a querem. A partir de certo momento, podem ter o último ano de atividade. Tornam-se obsoletas. Já não se usam. Ultrapassadas. Como a definição do Dicionário Houaiss. Estão no estoque, mas ninguém as quer mais. Já tiveram seus dias de glória. Entram em “depeção” (sic)...

Basicamente, parte-se do estabelecimento de um critério para identificar os itens obsoletos, começando pelo monitoramento do ciclo de vida das peças. A identificação serve para concentrar os esforços nas de maior valor para oferecê-los a potenciais clientes a preços convidativos. Estrategicamente, o estabelecimento de uma política de vendas de obsoletos também faz parte desse processo.

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Peças que estão caindo na obsolescência em determinado local podem ser itens de giro em outra região. O primeiro indicador de sua obsolescência é o úl- A percepção ou a pesquisa é fundamental para a saída timo momento em que houve demanda para ela e a dessas peças, fazendo com que a empresa fique mais última vez em que um cliente a pediu. enxuta. Estatisticamente 65% das peças que ficam 6 meses A gestão eficiente de estoques é competência vital sem serem vendidas não serão comercializadas nos para qualquer empresa e pode trazer amplos benefícios. próximos 6 meses. Mais estatística: 85% de todos os Embora seja difícil eliminar completamente a itens que ficaram 9 meses sem vendas não serão ad- ocorrência de peças obsoletas, é possível manter um quiridas nos próximos 3 meses. nível bastante baixo delas. Tenha em mente que cada É um investimento não lucrativo, sem liquidez, um real que você aplicou em peças obsoletas é um real empate de capital, que toma espaço. que não está trabalhando para você. Existem medidas eficazes para o controle da obso­ lescência, que envolvem a prevenção e a prática de Júlio Laghetto e assessor de Pós-Vendas ações corretivas. e de Capacitação - ABRAC www.abrac.com.br

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QUALIDADE

Qualidade:

o diferencial competitivo Falar de qualidade é um tema bastante subjetivo. Até porque existem dois tipos de qualidade. A qualidade recebida e qualidade percebida. A somatória das duas é que faz a diferença competititva para a empresa e traz valor à marca. Qualidade recebida não tem o que discutir. Refere-se à tudo aquilo que o produto promete, como cor, motor, tipo de câmbio, volume do portamalas, acabamento entre outros. Já a percebida vai além disso tudo. Começa no atendimento e termina apenas na venda/troca do veículo. É no dia a dia, que o consumidor vai sentir que aquele determinado produto entrega de fato o que promete. Aí entram fatores como dirigibilidade, conforto, segurança, atendimento de pós-vendas, disponibilidade de peças , que se associam a outros pontos combinados como aparência, robustez, tradição, publicidade, marca, reputação. É aquela dimensão que se manifesta quando alguém olha para um produto e diz: nessa marca eu confio. 20

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Atualmente, num país em que existem 21 indústrias automotivas e 53 marcas de auto-veículos, qualidade se tornou fator determinante. Um tema que exige muito mais que uma simples avaliação ou apenas uma auditoria do produto. São necessários diferentes indicadores que medem tanto o produto quanto o processo como um todo, desde fornecedores até o que acontece no campo. Monica Azzali, diretora geral de qualidade da GM América do Sul, explica como funciona este processo para os produtos Chevrolet. “Quando falamos em qualidade, trabalhamos em cima de um tripé. O primeiro está ligado aos produtos futuros, e como traduzimos as necessidades e desejos dos clientes no desenvolvimento de novos projetos. O segundo ponto refere-se à qualidade dentro das plantas da GM, onde focamosno processo de montagem. E o terceiro foco deste tripé é quanto ao produto que já está no campo. Para tanto, além de informações de garantia e pesquisas com clientes, contamos com o Conselho de Qualidade da ABRAC formado por concessionários e profissionais da GM. Assim, avaliamos os produtos, não apenas sob a ótica da montadora, mas também sob as prioridades da Rede. É quando identificamos oportunidades de melhoria”. Apesar se serem focos distintos, estão totalmente interligados. “Porque com as informações de campo sobre os produtos, não só trabalhamos em melhorias continuas no que hoje está sendo produzido, mas também como incorporamos estes dados nos produtos que vamos fazer no futuro”, afirma a diretora. Com base nos dados, são elaborados planos globais de melhorias. No último plano traçado, de 2007 a 2012, o objetivo era melhorar em 50% a performance de Qualidade.. No íncio, a métrica usada era a Voice of business, a


Saímos de uma métrica interna, para uma métrica realmente externa, olhando com os olhos do cliente. Com esta nova visão e métrica conseguimos, no último ano, evoluir mais que a média da indústria. Uma evolução muito positiva

voz do negócio, ou seja, as oportunidades identificadas no campo eram trabalhadas internamente. Nos primeiros três anos muitas ações foram tomadas, “mas fatores externos nos impediram de alcançar um patamar satisfatório”, declara Mônica. Mas nos dois últimos anos, 2011 e 2012, a montadora conseguiu alcançar o objetivo e para dar uma ideia, em apenas um ano, de 2011 para 2012, a melhoria foi de 36%. “Não só nossos dados refletiram essa redução, mas tanto o Conselho da ABRAC, como os nossos clientes também perceberam, dando uma resposta muito positiva às novas ações”. Tudo isso porque houve uma migração dos indicadores internos, ou “voz do negócio” para indicadores externos, ou seja “a voz do cliente”. E o que significa? Significa que a GM percebeu que não bastava trabalhar apenas nas oportunidades de melhorias funcionais. Qualidade vai muito além disso, até porque a palavra final sempre será do cliente. Por exemplo, o banco tem um determinado tecido, numa determinada cor. O trabalho está perfeito. Porém o cliente não gostou do pesponto usado na confecção. Ele quer um acessório, mas a montadora não tem para disponibilizar. Em casos mais críticos, nem sempre era a concessionária que não tinha a resposta ou a peça que o cliente precisava. Então quais pontos precisam ser trabalhados? É a Mônica Azzali que mostra o caminho. “Existe a necessidade de se trabalhar sempre como um time, com foco no cliente final. Esse contato da Rede com cliente é fundamental para nós, pois funciona como uma excelente entrada de informações e percepções. Apesar da Rede ser nossa parceira, nós a consideramos também como um cliente interno.” Essa modificação, essa visão, não existia tão claramente no plano de cinco anos, complementa. “Saímos de uma métrica interna, para uma métrica realmente externa, olhando

com os olhos do cliente. Com esta nova visão conseguimos, no último ano, evoluir mais que a média da indústria. Sabemos que atingirmos nossos objetivos não é suficiente se a concorrência estiver melhor. Por isso ficamos muito contentes ao ver esta nossa evolução tão positiva”.

Oportunidades de melhoria Com grande transparência a diretora fala: “hoje, somos os melhores em vários segmentos, reconhecidamente, mas não em todos. O nosso objetivo é sermos os melhores em todos. É interessante dizer que temos conseguido excelentes resultados com as plataformas atuais que continuam muito fortes. Mas os nossos lançamentos têm nos colocado em outro patamar. Nós tínhamos excelentes produtos a exemplo do Vectra, que o cliente gostava muito. Mas o Cruze deu um salto positivo comparativamente ao Vectra. Mais que a percepção, temos os dados que todos os produtos que estamos lançando estão satisfazendo nossos clientes. Existem oportunidades de melhoria? Sempre existem e sempre existirão”. Mas neste processo todo tem a concorrência, que também está olhando seus produtos e buscando melhorias. Aí mora o grande desafio. É preciso implementar as oportunidades sempre mais rápido, o que inclue a evolução de qualidade das plantas fabris. Neste quesito, a GM está um passo à frente. A Um exemplo é o da fábrica de transmissões em São José dos Campos que conseguiu em 2012 o reconhecimento global, ao obter o maior grau de certificação de qualidade entre todas as fábricas de todos os países. E ainda, neste mesmo ano, as fábricas da GM conseguiram outras cinco certificações de qualidade na América do Sul. Mas o processo não para aí. Tem ainda a questão dos fornecedores. “Temos trabalhado muito forte nesta área www.abrac.com.br

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QUALIDADE

e verificamos uma grande evolução, mas também aqui existem oportunidades, tanto na questão das peças, como nos sistemas. Sempre trabalhamos com os fornecedores diretos, mas percebemos que existe a necessidade de focar também nos subfornecedores”. Hoje, são mais 8 mil peças, cerca de 600 fornecedores diretos locais e 500 fornecedores diretos importados.

A palavra final

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E o futuro? Quando se fala de qualidade global, está se falando de processos globais. O que tem de melhor é compartilhado, mas existe a sensibilidade de saber que alguns processos não precisam ser implantados totalmente, mas adequadas aos países. “Temos trabalhado em novas tecnologias. Os fornecedores são nossos parceiros e entedem que precisamos trabalhar juntos para termos soluções compartilhadas, com custos e benefícios melhores. Claro, que sempre teremos nossos diferenciais. O que teremos nos próximos 5 anos? Será uma evolução exponencial. Sempre trazendo algo melhor. Temos o desafio de manter a paixão, com tecnologia diferenciada, e olhando o que está acontecendo fora do mercado automotivo, para adequar aos nossos produtos, como o exemplo do MyLink. Conseguir juntar design, conteúdo e execução perfeita para obter o veículo que nosso cliente espera é o nosso desafio”, finaliza Mônica Azzali. t

Monica Azzali, engenheira eletrônica, está há 22 anos na GM. Começou como estagiária, no desenvolvimento de chicotes. Trabalhou na engenharia de produtos, com exportação, na Opel, Alemanha, na manufatura, e na área de qualidade. Juntando tudo, ela está há 15 anos está nessa última área. Então com muita propriedade e seriedade ela pode afirmar que embora exista todo um processo de desenvolvimento, que passa por design, engenharia, manufatura, a última palavra é da qualidade. Mas, ao mesmo tempo, Monica reconhece que qualidade é responsabilidade de cada área. “Nosso papel é ajudar cada área, identificar as necessidades dos clientes e incorporá-las nas atividades. Hoje temos 50 pessoas envolvidas no Brasil e na América do Sul. Ser um auditor é muito simples e fácil. Passa ou não

passa. Mas esse não é o nosso papel. A nossa responsabilidade é liderar e suportar os diversos times, para que cada uma das pessoas pense em qualidade e no cliente. Esse é o grande desafio”.


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ENTIDADE

Luiz Moan, da GM, é o novo presidente da ANFAVEA Neste próximo triênio, 2013 a 2016, o diretor de Assuntos Institucionais da General Motors do Brasil, Luiz Moan Yabiku Júnior, vai comandar a ANFAVEA (Associação Nacional de Veículos Automotores). Fundada há 65 anos, a entidade congrega 28 empresas produtoras de automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e máquinas agrícolas e rodoviárias. São 55 fábricas em 40 municípios de nove Estados, com capacidade de produção de 4,5 milhões de veículos por ano e 110 mil máquinas agrícolas. Luiz Moan (como é conhecido) sucedeu a Cledorvino Belini, presidente da Fiat, que comandou a ANFAVEA desde 2010. Aos 57 anos, atua no mercado automobilístico há mais de 30, além do que trabalhou na própria entidade como diretor-executivo. Essa é a quarta vez que um executivo da GM assume a presidência. Primeiro foi o então vice-presidente André Beer (por duas gestões) e depois José Carlos Pinheiro Neto, também na época vice-presidente. Reservado, falando pausadamente Moan é considerado pelos companheiros do setor como um hábil negociador e circula como poucos nas esferas dos governos federal, estadual e municipal. Nos últimos anos, sempre esteve à frente nos assuntos da GM, quanto às negociações junto aos sindicatos, incentivos fiscais, projetos de modernização, expansão e construção em projetos de modernização e expansão das fábricas da GM de São Caetano do Sul (SP), Gravataí (RS) e a 24

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Uma das linhas de nossa atuação, será estabelecer uma política automotiva de exportação. Já penso até num nome para o programa, o Exportar Auto.

de motores em Joinville (SC). Sempre que um assunto exige um mediador, lá está o Moan para encontrar as melhores soluções. Esta característica é muito importante neste momento em que o novo presidente assume, quando grandes desafios se avizinham, “como a falta de competitividade da produção nacional e crescimento da capacidade produtividade com a chegada de novos integrantes”, alerta o executivo. O novo presidente declara que sua gestão vai estar voltada para grandes focos, como exportação, inovação, máquinas agrícolas e temas socioambientais. O primeiro é quanto o desafio na busca de mercado. “Uma das linhas de nossa atuação, será estabelecer uma política automotiva de exportação. Já penso até num nome para o programa, o Exportar Auto”. Segundo dados da entidade, o mercado interno cresceu nos últimos nove anos consecutivos na ordem de 166%, enquanto que a produção teve um incremento de apenas 9,9%. Atualmente a indústria tem capacidade de produzir 4,5 milhões de veículos. “Em 2017, devemos aumentar a produção para 5,6 milhões. Já as vendas no mercado interno e exportação deverão somar 5 milhões de unidades. Esta é a nossa necessidade mínima, para que a indústria tenha escala suficiente e sustente os investimentos em aumento de capacidade e produtividade com inovação e tecnologia motivadas pelo Inovar-Auto.” Ainda em sua opinião, o Inovar-Auto além de equilibrar essa equação da indústria x vendas, vai fortalecer

A ANFAVEA entrará como vetor de tecnologia, tanto para incentivar a inovação e pesquisas como buscar soluções.

o setor de autopeças. Tanto que estão previstos investimentos de R$ 60 bilhões, no período de 2013 a 2017, pelas empresas já credenciadas no programa, o que vai incentivar em muito a pesquisa e desenvolvimento. “Se não tivermos uma indústria de autopeças forte no Brasil, consistente, competitiva, a médio e longo prazo não precisaremos mais ter indústrias de montagem. Esperamos também eliminar uma queixa dos nossos consumidores que não têm informações adequadas sobre a diferença de preços entre oficinas de concessionária e as independentes. Sabemos que essa diferença deve-se à questão de peças de origem e aquelas sem origem, sem certificação do Inmetro. Essa conscientização é um trabalho conjunto da Fenabrave, Associações de Marca, de cada concessionária, Sindpeças, sistemistas e, pelo nosso lado da ANFAVEA, por cada um dos associados”. Moan afirma ainda que o “Inovar Auto é o primeiro caminho, mas estamos trabalhando há mais de um ano e meio na formação de uma política de autopeças para atender as indústrias e ao mercado de reposição. O Sindrepa também vem trabalhando na melhoria das oficinas independentes. É importante frisar que essas oficinas não são inimigas das redes de concessionárias, pelo contrário, podem ser seus grandes compradores”. Por isso, continua o executivo, “já a partir do primeiro dia do meu mandato, estaremos trabalhando no Inovar-Auto para o período 2017 a 2025. É preciso dar continuidade e manter a competitividade da nossa indústria”. www.abrac.com.br

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ENTIDADE

os carros eficientes serão premiados com a redução do imposto

Tecnologia, inovação e questões ambientais

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Hoje 85% do carro são reciclável, o que torna urgente definir uma política para que esse conteúdo possa ser reaproveitado. “Planejamento de médio e longo prazo. É o que o Brasil e o setor precisam. A Rede Chevrolet tem uma responsabilidade de trabalhar para que o conjunto das redes de concessionárias de todas as marcas busque e apoie o planejamento de longo prazo e ações de sustentabilidade do nosso ambiente”.

Carga Tributária Outro ponto importante é a carga tributária. “Hoje temos a maior carga. Mas não é só sobre automóveis, mas sobre tudo”. Segundo Moan deve essa carga deve ser reduzida, mas para isso precisamos aumentar a produtividade e assim melhorar a competitividade da indústria brasileira. Ele lembrou que o Inovar-Auto prevê redução do IPI para as empresas que atingirem a eficiência energética: “os carros eficientes serão premiados com a redução do imposto”. Espera-se, portanto, a redução do preço final. A indústria representa 5% do PIB brasileira e mais de 12% da arrecadação tributária total do país. “Os nossos produtos, pagam imposto por toda sua vida útil”. Para o presidente o PIB deverá crescer em 3% e a produção e vendas deverão acompanhar. Hoje a relação habitantes x veículos está 8 para 1. Para nos igualarmos a taxa da Argentina, por exemplo, temos que aumentar as vendas para 10 milhões. Em grandes centros urbanos essa relação, como em São Paulo que já temos 2 habitantes para um veículo.

Mensagem Final “Qual a minha visão desta gestão”? É falar sobre todos os temas. Estamos preparando estudos sobre vários assuntos como dividendos, arrecadação entre. Tudo será tratado com muita transparência. Daí a importância da ABRAC ajudar na buscar do consenso entre todas as redes. ANFAVEA e FENABRAVE precisam trabalhar juntas, pois estamos todos no mesmo barco.... t

O presidente anunciou também a criação de um canal catalisador de inteligência automotiva. Segundo o executivo “a ANFAVEA entrará como vetor de tecnologia, tanto para incentivar a inovação e pesquisas como buscar soluções. Segundo o novo presidente toda tecnologia automotiva será bem-vinda, inclusive veículos com propulsão híbrida e elétrica. “Haverá um centro de recepção de ideias inovadoras, que serão avaliadas por uma comissão, formada por profissionais do setor privado e do governo”. As boas ideias poderão receber financiamentos do governo, FUNEP, BNDES, para que em um universidade ou em um instituto de pesquisa o idealizador possa receber o aporte necessário para desenvolver suas ideias”. Aliás, ele destacou a importância do engajamento da ANFAVEA na sociedade para discutir assuntos sobre questões ambientais. “Sabemos que somos parte do problema ambiental e queremos ser parte da solução. Não nos furtaremos de debater a mobilidade, a segurança viária, a educação no trânsito e o meio ambiente”, garante. Lembrou que o Brasil evoluiu muito na questão ambiental, especialmente com o programa do álcool combustível. “Hoje o carro polui 29 vezes menos do que poluía há vinte anos. Precisamos incentivar a produção do etanol, cuja conclusão da pesquisa do etanol celulósica, mostra que é possível aumentar em 60% a produtividade usando a mesma área de plantação, pois vai utilizar os resíduos da cana para a produção de álcool”. Moan ponderou também a questão da reciclagem dos automóveis, lembrando neste primeiro momento é difícil, novas leis são necessárias. “O primeiro passo dessa batalha – disse Moan – é criar condições jurídicas para resolver o problema de carros que estão abandonados, apodrecendo nas ruas. O problema é que, para levar esses carros para reciclagem é preciso proceder a um processo judicial. Muitos carros têm dívidas, em multa ou não pagamento de impostos, que superam o valor do veículo. Além disso, os pátios estão lotados”.


PONTO DE VISTA

Gestão de pessoas, o X da questão Por Décio Farah Em meio a um mundo globalizado e competitivo, as empresas precisam se empenhar para manter e contratar pessoas capazes de agregar valor à organização. Sendo assim, o primeiro passo para que se realize uma gestão eficaz de pessoas é a criação de uma estrutura a qual possibilite que os funcionários se adaptem nos cargos certos e tenham uma remuneração justa. Os recursos humanos precisam ser tão bem administrados como qualquer outro recurso de uma organização, para torná-los mais produtivos de forma a atingir os objetivos da empresa. Portanto, é preciso que haja uma interação entre os propósitos de cada uma das partes, empresa e funcionários, para que ambas consigam alcançá-los. Sendo assim, a gestão das pessoas tem caráter estratégico dentro das organizações, pois é esta gestão que irá adaptar os objetivos individuais dos funcionários com os da empresa, a fim de criar uma relação de ganhos recíprocos. As funções desempenhadas pela pessoa dentro da empresa determinam seu cargo e a recompensa por sua realização. Um Plano de Cargos e Salários bem elaborado pode se tornar um diferencial competitivo dentro da

organização, visto que o mesmo poderá motivar os funcionários e proporcionar à empresa um controle do valor pago a cada colaborador na realização de seu trabalho. Atualmente, grande parte das empresas de médio porte tem conhecimento da relevância de um Plano de Cargos e Salários, mas muitas delas não o possuem, talvez pela ausência de profissionais qualificados nessa área ou pela falta de um departamento de RH bem estruturado. Entretanto, as organizações que passarem a fazer uso contínuo desse planejamento certamente terão uma vantagem competitiva. Dispor de um processo de gestão de pessoas que envolve acompanhar o desenvolvimento das funções a fim de comparar os resultados obtidos com os que foram planejados, aprimorar as pessoas para que estejam prontas para enfrentar novos desafios, mantê-las motivadas e comprometidas com os objetivos, e com a resolução de problemas, faz com que a empresa disponha de colaboradores capazes de realizar quaisquer tarefas para o alcance dos planos da empresa, e levá-la ao sucesso. Décio Farah, superintendente executivo da ABRAC www.abrac.com.br

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JURÍDICO

Lei 12.741/2012 Informações ao Consumidor sobre Tributos Incidentes na Formação do Preço de Mercadorias e Serviços. Por Daniel Quadros Paes de Barros

Em 8 de dezembro de 2012, foi promulgada a Lei 12.741, que prevê a obrigatoriedade de informação ao consumidor, na venda de produtos e na prestação de serviços, o valor aproximado correspondente aos tributos federais, estaduais e municipais que incidem na formação do preço. 28

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Diz o Artigo 1º: “Emitidos por ocasião da venda ao consumidor de mercadorias e serviços, em todo território nacional, deverá constar, dos documentos fiscais ou equivalentes, a informação do valor aproximado correspondente à totalidade dos tributos federais, estaduais e municipais, cuja incidência influi na formação dos respectivos preços de venda”. A Lei é bem clara ao dispor que a “apuração do valor dos tributos incidentes deverá ser feita em relação a cada mercadoria ou serviço, separadamente, inclusive nas hipóteses de regimes jurídicos tributários diferenciados dos respectivos fabricantes, varejistas e prestadores de serviços, quando couber”. E a Lei prevê (§ 2º do Artigo 1º) também a possibilidade de fazer constar as informações em “painel afixado em local visível do estabelecimento, ou por qualquer outro meio eletrônico ou impresso, de forma a demonstrar o valor ou percentual, ambos aproximados, dos tributos incidentes sobre todas as mercadorias ou serviços postos à venda”. As informações a serem prestadas serão elaboradas em termos de percentuais sobre o preço a ser pago, quando se tratar de tributo com alíquota ad valorem, ou em valores monetários (no caso de alíquota específica). Além disso, no caso de se utilizar meio eletrônico, este deverá estar disponível ao consumidor no âmbito do estabelecimento comercial. De acordo com o § 5º do Artigo 1º, os tributos que deverão ser computados são os seguintes: l

Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide).

Serão informados ainda os valores referentes ao imposto de importação, PIS/Pasep/Importação e Cofins/ Importação, na hipótese de produtos cujos insumos ou componentes sejam oriundos de operações de comércio exterior e representem percentual superior a 20% (vinte por cento) do preço de venda. Ainda, sempre que o pagamento de pessoal constituir item de custo direto do serviço ou produto fornecido ao consumidor, deve ser divulgada a contribuição previdenciária dos empregados e dos empregadores, alocada ao serviço ou produto. Os valores aproximados de que trata o Artigo 1º da Lei, serão apurados sobre cada operação, e poderão, a critério das empresas vendedoras, ser calculados e fornecidos, semestralmente, por instituição de âmbito nacional reconhecidamente idônea, voltada primordialmente à apuração e análise de dados econômicos. O descumprimento do disposto nesta Lei sujeitará o infrator às sanções previstas no Capítulo VII do Título I da Lei nº 8.078, de 1990, dentre elas, multa, suspensão temporária da atividade e cassação de licença de funcionamento. As sanções serão aplicadas pela autoridade administrativa, no âmbito de sua atribuição, podendo ser aplicadas cumulativamente, inclusive por medida cautelar, antecedente ou incidente de procedimento administrativo. A multa será em montante não inferior a duzentas e não superior a três milhões de vezes o valor da Unidade Fiscal de Referência (UFIR), ou índice equivalente que venha a substituí-lo. A UFIR foi extinta por força de Medida Provisória e o último valor oficial (federal) é de R$ 1,0641 referente ao ano de 2000. A título de ilustração, a UFIR válida atualmente para o Estado do Rio de Janeiro equivale a R$ 2,40. Importante destacar que a Lei 12.741/2012 entra em vigor 6 (seis) meses após a data de sua publicação, ou seja, passa a valer a partir de 8 de junho de 2013. t

Imposto sobre Operações relativas a Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); l Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS); l Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); l Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF); l Contribuição Social para o Programa de Integração Social (PIS) e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) - (PIS/Pasep); l Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins);

l

Daniel Quadros Paes de Barros é advogado da BITELLI ADVOGADOS www.abrac.com.br

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ABRAC – Em Rede

Safira 30 anos O ano de 2012 foi super especial para nossa revenda, completamos em junho 30 anos de atividade, reformamos as instalações no final de 2012 de acordo com o padrão GM. Pelos números alcançados podemos garantir que somos uma concessionária de classe A. Ganhamos dos concorrentes na locação dos veículos para a empresa Eldorado Celulose do Brasil, maior unidade do mundo, situada na cidade de Três Lagoas – Mato Grosso do Sul, onde foram entregues em 3 meses 70 unidade de S10, Agile, Cobalt e Montana, projeto para 150 unidades. Somos líder de Mercado com 28,7%.

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ABRAC – Em Rede

Irmãos L qualificação em “EXCELÊNCIA EM VENDAS” No dia 06 de Dezembro de 2012 a Concessionária Chevrolet Irmãos Luchini S/A. de Bragança Paulista, foi Qualificada em “EXCELÊNCIA EM VENDAS”, e contamos com a presença: Diretoria do Grupo Luchini: Odair Luchini, André Luchini e Guilherme Luchini. GMB: Santiago Chamorro Santos (Diretor Geral de Marketing, Vendas e Pós-Vendas), Newton Silveira (Gerente Regional de operações do interior paulista), Aniceto Carvalho (GNV), Marcelo Augusto Monteiro (GNPV), Karla Scarfone (Gerente do Programa Excelência em Vendas), Fábio Klemen (Coordenador do Programa Excelência em Vendas), Francisco Machado (Banco GMAC). Grupo 954: Carlos Alvares (Gerente do Programa Excelência em Vendas do Grupo 954) e Mizael Sousa (Consultor do Programa Excelência em Vendas do Grupo 954). Mais uma vez, toda Equipe Luchini Chevrolet de Bragança Paulista, surpreendendo, todos envolvidos e comprometidos, PARABÉNS por mais essa conquista !!!

Convidados envolvidos com a apresentação do Projeto

Newton Silveira

Da esquerda para direita: Santiago Chamorro, André Luchini e Odair Luchini.

Da esquerda para direita: Pacolla, Fabio Klemen, Karla Scarfone, Carlos Alvares, Newton Silveira, Odair Luchini, Guilherme Luchini, Francisco Machado.

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Luchini: certificação “CLASSE A” No dia 14 de Novembro de 2012, a Concessionária Chevrolet Irmãos Luchini S/A. de Bragança Paulista, foi Certificada “CLASSE A”, referente a 2011, e contamos com presença: Diretoria do Grupo Luchini: Edson Luchini, Odair Luchini, André Luchini, Gunther Luchini, Guilherme Luchini e os Gerentes de Vendas e Pós Vendas: Edson de Oliveira e Carlos Alberto Taffarello. GMB: Rafael Santos (Diretor peças e acessórios), Newton Silveira (Gerente Regional de operações do interior paulista), Aniceto Carvalho (GNV), Marcelo Augusto Monteiro (GNPV), Lourenço Gomes (Banco GMAC), Francisco Machado (Banco GMAC). Parabéns a toda Equipe Luchini Chevrolet de Bragança Paulista, por essa conquista !!!

Da esquerda para direita: Rafael Santos Diretor, Lourenço Gomes, Gunther Luchini, Odair Luchini, Carlos Taffarello, Edson de Oliveira, Edson Luchini, Fernão Dias, Dr. Valmir Guinatto, Francisco Machado, Aniceto Carvalho. Acima da esquerda para direita: Newton Silveira, Guilherme Luchini e Marcelo Monteiro.

Da esquerda para direita: Rafael Santos - Diretor da GM, Edson Luchini - Diretor do Grupo Luchini e Odair Luchini - Diretor do Grupo Luchini.

Equipe Luchini Chevrolet de Bragança Paulista.

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ABRAC – Em Rede

MCV – Pós vendas de Caratinga e Valadares recebem premiação por atingir metas O departamento de pós vendas da MCV Caratinga e Gov. Valadares receberam uma premiação por atingirem as metas durante a campanha “Toma conta de mim”, que começou em outubro e se estende até dia 31 de março. Os requisitos avaliados foram as médias dos crescimentos de V1 e passagens entre os meses de outubro de 2012 a janeiro de 2013, comparado com 2011. O prêmio foi um final de semana de descanso no hotel fazenda: Recanto da Siriema, em Belo Horizonte, com hospedagem all inclusive. Entre os dias 22 e 24 de março, 24 colaboradores de pós vendas usufruíram de um programação bem animada.

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