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Escape Uma aventura pela Ilha de Omuhipiti, o lugar do misticismo dos monumentos e gentes 68 Gourmet Restaurant Tech, uma solução para o pós-pandemia na restauração 69 Adega Como as alterações climáticas estão a mudar a qualidade dos vinhos 71 Arte Da “Janela Indiscreta”, o fotógrafo Mariano Silva revela o dia-a-dia de Maputo 72 Ao volante do Porsche Taycan, uma versão com mais autonomia e com estacionamento remoto

OMUHIPITI, ILHA DE MOÇAMBIQUE

Um local que guarda segredos ancestrais para contar aos seus mais fiéis visitantes

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Nampula A ILHA DE SAQUINA

o mar atravessa as rochas carcomidas pelo tempo e pelo sal. Mas elas continuam ali estacadas, como se protegessem – para a Ilha continuar ilha – a terra do mar que chega em violentas ondas e morre, ainda que um pouco de cada vez, na espuma dos dias. Também a Fortaleza de São Sebastião, construída entre 1545 e 1547 para o controlo de quem chegasse pelo mar, hoje parece cumprir a missão de resistir ao avanço das águas. E resiste imponente, a alimentar o misticismo da sua construção. Na lenda fundadora da Ilha, Muanante é o nome da gigantesca criatura que numa noite colocou mãos à obra e na manhã seguinte já tinha erguido a Fortaleza. Esta estória resiste ao tempo, de boca em boca, no que o academicismo chama de tradição oral, ainda tão presente na Ilha. Até hoje há quem não acredite que homens e mulheres, os nativos e os que chegaram por caravelas e quiseram fazer da Ilha poiso fixo, podiam por mãos próprias erguer o monumento em verticais pesadas pedras. Dos monumentos às gentes, a Ilha é esta evocação do misticismo. É o que nos confirma a imagem de Saquina, no restaurante a que dá nome, ali tão perto do mar e tão perto da Fortaleza. O rosto encoberto de m’siro, este pó a fazer as vezes de um véu, que esconde e ao mesmo tempo insinua o rosto que cobre, como se impusesse ao nosso olhar o desafio da revelação. “o m’siro/ encantamento dos meus olhos/perfaz a tua insular imagem./No litoral do teu corpo/a apoteótica espuma/do orgasmo das ondas./ Ó júbilo na falésia do canto.” está muito nestes versos de Nelson Saúte. Nascida em Monapo e ida para a Ilha com dois anos, é prova ululante que, se o lugar de nascimento define a nossa origem, só depois de vivermos muito podemos definir a nossa identidade. “Eu sou da Ilha” – afirma 42 anos depois do nascimento, com as mãos em preparação de nimino, uma caldeirada de peixe e banana (que pode também ser feita com mandioca ou batata doce). As viagens são também sobre os sabores que marcam a memória do lugar. Mas o espaço em que hoje se encontra o restaurante, que é paragem obrigatória para quem está de visita à Ilha, mesmo à beira mar, é também evocador de outras memórias. Em adolescentes namoros, Saquina ficava por longas tardes a assistir o sol a deixar-se engolir pelo mar e a noite a encobrir o céu a permitir a privacidade possível. Esta memória parece ainda física e Saquina não disfarça o sorriso. Afinal, do mar para amar, a distância é de um «a» evocador do «ah» que sugere suspiros de prazeres adormecidos.A Ilha é a parte insular, mas também a continental, uma sendo a raison de vivre da outra. O continente apenas o é porque existem longos quilómetros de água a separá-lo de espasmos de terra firme. Uma viagem a bordo de

uma canoa movida a vela e a motor, com os solavancos próprios das estradas de mar, deixa-nos no Palácio de Verão de Governadores, construído em 1765, hoje uma ruína que convoca a História de mais de seis séculos. A Igreja Nossa Senhora dos Remédios, erguida em 1579, numa arquitectura a lembrar o estilo manuelino próprio da época, é outra paragem obrigatória. É esta a Omuhipiti – nome original da Ilha - de que Saquina se orgulha. A Omuhipiti histórica, mas feita também de matéria vegetal e viva como o mangal a sugerir um jardim no meio do mar em que se podem ver garças em leves ramos. A Omuhipiti que é o ponto de chegada, mas também de partida para a Ilha das Cobras, a Ilha de Goa, Ilha de Sete Paus, que emergindo como se fossem cogumelos na longa paisagem azul-mar tornam-se uma espécie de oásis em sentido contrário, rasgos de terra no deserto-mar. Em Agosto, baleias e golfinhos vão dar à costa, para lá da Ilha de Goa. “Voltem nessa altura, com mais tempo. Vão conhecer outros pontos turísticos, outra parte da nossa história”, desafia-nos como se mais de 500 anos de vida fossem possíveis abarcar em menos de 500 anos de visita. Mas voltaremos. Talvez para lhe conhecer a casa, no bairro do Museu, onde os edifícios contam histórias de outros tempos, dos tempos em que não havia tempo e nem desejo que o tempo ficasse suspenso. Também para conhecer as ruas de fogo, invocadas numa canção popular, que apenas quem se deixa ficar por muito tempo na Ilha pode conhecer. Pouco mais de três dias não foram suficientes. De quanta Ilha precisa um homem?

TEXTO ELTON PILA FOTOGRAFIA D.R. A IGREJA NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS, ERGUIDA EM 1579, NUMA ARQUITECTURA A LEMBRAR O ESTILO MANUELINO PRÓPRIO DA ÉPOCA, É OUTRA PARAGEM OBRIGATÓRIA. É ESTA A OMUHIPITI

ROTEIRO

COMO IR Voe com a LAM até Nampula e de lá é uma viagem de carro de pouco mais de duas horas até à Ilha de Moçambique.

ONDE DORMIR A estada na Ilha de Moçambique é por si só uma experiência que vale a pena. Andar pelas ruas, entre a Cidade de Macúti e a de Pedra e Cal, visitar monumentos que recordam outros tempos, é estar perto de um momento histórico distante, mas que em muito diz sobre a humanidade hoje. Uma viagem de barco à Ilha de Goa e a partir dela repetir a rota dos navegadores portugueses é outro roteiro que a imaginação pede.

ONDE COMER Comer nimino ou a matapa de siro-siri ajuda a vincar a memória da Ilha de Moçambique. Pode experimentá-los no restaurante da Saquina. Mas há ainda a cozinha, sempre diversa, de vários restaurantes e hotéis espalhados por toda a Ilha.

Quando a tecnologia é pela melhoria da eficiência da mãode-obra e redução do tempo de espera dos clientes

g

a agot aI é uma empresa de tecnologia de restauração que encerrou recentemente uma ronda de financiamento de 10 milhões de dólares que irá ajudar a empresa a trabalhar para a sua missão de melhorar a precisão das encomendas de fast-food. Como? Ao instalar câmaras nas cozinhas dos restaurantes e a utilizar a visão por computador - semelhante à utilizada nos veículos autónomos - para verificar se os trabalhadores estão a preparar as encomendas correctamente. A tecnologia visa melhorar a eficiência da mão-de-obra e diminuir os tempos de espera dos clientes. A empresa de investimento agrícola Continental Grain, que comprou recentemente a gigante avícola Sanderson Farms com a Cargill, liderou a ronda de financiamento de sementes do arranque. O Kitchen Fund - que tem investimentos em Sweet-green, Cava e Gregorys

RESTAURANT TECH

Coffe - e a Grit Ventures também participaram. A Agot tinha angariado apenas 50 000 dólares durante a sua anterior ronda de financiamento em Maio de 2020, de acordo com o Pitchbook. O que mudou? A pandemia. “Estamos entusiasmados por apoiar a equipa da Agot em trazer a sua solução de visão informática para o mercado, aumentando a eficiência da mão-de-obra, melhorando as operações fora do local, e fornecendo análises em tempo real a operadores sofisticados de QSR”, afirmou a Continental Grain no momento da operação. Porque a exactidão das encomendas pode ter um forte impacto na vontade dos consumidores de regressar a um restaurante e na experiência global da refeição. O co-fundador da Agot e CEO Evan DeSantola

O ARRANQUE INSTALA CÂMARAS NAS COZINHAS E VERIFICA SE AS ENCOMENDAS SÃO CORRECTAMENTE PREPARADAS UMA SOLUÇÃO PARA

O PÓS PANDEMIA NA RESTAURAÇÃO

disse que a tecnologia pode detectar mais de 85% dos erros de encomenda e chamar a atenção para esses problemas antes sequer de os trabalhadores servirem a comida aos clientes. “Vemos que em toda a indústria [restaurante de serviço rápido] a exactidão das encomendas está a tornar-se um problema cada vez maior como resultado da mudança para o drive-thru”, diz DeSantola. “O que antes era um pormenor, quando as taxas de precisão não melhoraram muito, é agora um ‘pormaior’”, porque as encomendas drive-thru estavam a crescer antes da pandemia, mas a crise sanitária mudou o perfil do consumo. Nos EUA, em Dezembro, as transacções drive-thru aumentaram 22% em comparação com o ano anterior, de acordo com o Grupo NPD. E o estudo anual drive-thru da SeeLevel HX constatou, ainda, que o tempo médio em dez cadeias de fast-food abrandou em quase meio minuto no ano passado. Mais procura e oferta mais lenta é uma má combinação, como se sabe. E foi essa a oportunidade que DeSantola e o seu co-fundador Alex Litzenberger, director de tecnologia da empresa, viram quando fundaram a empresa há dois anos e meio, depois de terem passado por longos períodos de espera e de terem recebido encomendas... que não encomendaram. E a pandemia, claro, só veio dar-lhes razão. A Agot planeia utilizar o dinheiro da última ronda de financiamento para aumentar as equipas de produtos e engenharia e expandir o seu alcance para aos clientes. E, porque não em Moçambique, algo do género?

AS TEMPERATURAS CRESCENTES TÊM CERTAMENTE PREJUDICADO ALGUNS VITICULTORES, MAS EM ALGUMAS ZONAS VITÍCOLAS O CALOR TEM SIDO UMA BÊNÇÃO PARA AS VINHAS E PARA OS BEBEDORES QUE COBIÇAM O SEU VINHO

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS ESTÃO

A MUDAR OS NOSSOS VINHOS FAVORITOS

0 aumento das temperaturas e o risco de incêndios levaram algumas adegas das principais zonas vinícolas da Europa, EUA, Chile, Austrália e África do Sul a cultivar diferentes tipos de uvas. Nos EUA, os incêndios florestais ‘rasgaram’ as vinhas de Napa Valley, na Califórnia, e noutros locais do Oregon, e mesmo as vinhas que foram poupadas tiveram de lutar com o fumo que danificou as suas uvas. Em França, os anos alternados entre o calor invulgar e as geadas prejudiciais alteraram o quanto e que tipos de vinho estão a ser produzidos. Nas regiões normalmente mais frescas que cultivam as uvas para fazer Champagne, o rendimento anual da vindima passou de metade da quantidade normal para o dobro (a região é autorizada a armazenar vinho de um ano de expansão para se misturar com vinho de um ano ‘baixo’). No entanto, o aumento das temperaturas tem tido outros efeitos imprevistos. Partes do Reino Unido, país nada conhecido pela produção de vinho, estão agora a fazer vinho espumante - como faziam no tempo dos romanos. Para os conhecedores de vinho, isso significa mudanças nos tipos de vinhos que há muito amam e onde esses vinhos são produzidos. O consumidor médio pode não reparar, mas o mundo do vinho, aparentemente estável, tornou-se tudo menos isso. “Estamos a assistir a uma maior selecção de vinhos muito interessantes devido a este aquecimento”, explica Dave Parker, fundador e chefe executivo do Benchmark Wine Group, um grande retalhista de vinhos vintage, ao New York Times. “Estamos a ver regiões que, historicamente não eram muito pensadas para produzir, a produzir agora alguns vinhos excelentes”. O Reino Unido, o Oregon, a Nova Zelândia ou a Áustria podem ter sido marginais antes, mas agora estão a produzir grandes vinhos. É uma época excitante para os amantes de vinho”. As temperaturas crescentes têm certamente prejudicado alguns viticultores, mas em algumas zonas vitícolas o calor tem sido uma bênção para as vinhas e para os bebedores que cobiçam o seu vinho. Parker explica como as condições de cultivo das vinhas procuradas em Bordéus costumavam vir com menos frequência e por vezes apenas uma vez em cada década: 1945, 1947, 1961, 1982, 1996 e 2000. Todas elas eram vindimas muito maduras, devido ao calor. Mas na última década, com as temperaturas a subir em Bordéus, os vinhos de 2012, 2015, 2016, 2018 e 2019 são todos procurados - e altamente cotados. E depois há os vinhos de regiões anteriormente negligenciadas. “O que eu diria é que, actualmente, não tem havido melhor altura para os coleccionadores de vinho”, diz Axel Heinz, o director imobiliário de Ornellaia e Masseto, dois dos principais vinhos de Itália. “As colheitas e o vinho tornaram-se muito melhores. E para nós, as mudanças ao longo dos últimos 20 anos colocaram um enfoque em muitas regiões em crescimento que os coleccionadores não estavam interessados antes, como o vinho italiano e espanhol”. Mas enquanto alguns viticultores têm vindo a colher os benefícios das temperaturas mais elevadas, outros tiveram de se adaptar de formas que vão afectar os preços, bem como os tipos de uvas. As iniciativas de adaptação às alterações climáticas e de produção de vinho mais sustentável estão, sem dúvida, a ser impulsionadas pelas empresas produtoras, mas o verdadeiro impulso vem dos compradores de vinho, incluindo os sommeliers dos restaurantes, distribuidores de vinho e retalhistas que podem ver como o clima está a mudar o vinho. “O comércio está mais consciente e está a tentar reagir às alterações climáticas”, diz, observando, no entanto, que os vinhos produzidos de forma sustentável custam mais $1 a $4 por garrafa e isso, explica, “vai ter um impacto mais lento no comportamento dos consumidores”. Até lá, o mundo dos vinhos segue a tendência do mundo fora dele. Está em mudança. Até onde?

A JANELA QUE DESCREVEU

enquanto se cruzavam as

avenidas, encontros fotográficos eram realizados e o quotidiano de Maputo formava-se por meio de numerosos “clics” de personagens anónimas que dão vida a distintas experiências testemunhadas um pouco por todo o País. Em 2015, Mariano Silva, tomado pelo amor pela fotografia, foi tentado a descobrir Maputo por meio das suas lentes. Através da janela do seu quarto, na altura num prédio localizado no cruzamento entre as avenidas Eduardo Mondlane e Julius Nyerere, na cidade de Maputo, o fotógrafo começou a sua aventura a 60 metros de altura. A imagem captada de uma mulher atravessando com leveza a rua, que posteriormente fora baptizada como “a Garota da Mondlane”, despertou o interesse do fotógrafo em, um dia, transformar os “clics” num projecto

MAPUTO “DE CIMA A BAIXO”

fotográfico. Os anos passaram e, hoje, a “Janela Indiscreta”, de Mariano Silva, entrou pelas portas do Camões – Centro Cultural Português em Maputo para a apreciação do público. “A Janela Indiscreta é o retrato do quotidiano de Maputo com uma perspectiva diferente. As fotografias são tiradas todas de cima, numa única janela, algo que não estamos habituados, e é isto que traz um grande significado ao projecto”, revelou-nos o fotógrafo. O que dizer do “Carlitos das Badjias”, da “Baiana de Maputo”, do homem que com o seu ’tchova‘ grita alto: “compro bateria” ou do vendedor de roupas de “todos os tamanhos”. As 40 fotografias a preto e branco são uma verdadeira composição que, entre temas e afazeres, sugerem um percur-

A EXPOSIÇÃO RETRATA O QUOTIDIANO DA CIDADE DE MAPUTO, REGISTADO A PARTIR DE UMA ÚNICA JANELA DE UM EDIFÍCIO

so alongado pela cidade de Maputo e seus residentes. Desde 2008 que os “clics” ocuparam a grande maioria dos seus tempos livres. Formado em Engenharia Civil em Portugal, Mariano Silva sentiu que a fotografia o representava melhor, tendo-se profissionalizado neste ramo, já em Moçambique, no ano de 2016. Apesar de levar a arte às pessoas por meio dos seus trabalhos fotográficos, Mariano Silva ainda não se considera artista, mas o amor reflectido nas suas obras faz transbordar a arte que insiste em dar créditos ao autor e “Janela Indiscreta” é a prova viva. “O meu sonho é poder continuar a fazer aquilo que gosto e não ter de abandonar por força das circunstâncias, porque seria uma aposta perdida para mim. Muito me orgulho por fazer aquilo que gosto”, concluiu.

Em “Janela Indiscreta”, Mariano Silva apresenta 40 fotografias a preto e branco no Centro Cultural Português

Com o Turbo Charging Planner, a bateria de alta voltagem do Porche Taycan pode agora ser aquecida a uma temperatura mais elevada do que anteriormente

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PORSCHE TAYCAN GANHA ACTUALIZAÇÃO:

apesar de ser um mode-

lo recente, a Porsche actualizou o seu eléctrico Taycan e Taycan Cross Turismo que vão ganhar um “Model Year 2022”, em Setembro. Uma das novidades prende-se com o carregamento eléctrico, com a gestão térmica e as funções de carregamento, que foram aprimoradas. Com o Turbo Charging Planner, a bateria da alta voltagem pode agora ser aquecida a uma temperatura mais elevada do que anteriormente. Isto significa que o carregamento rápido é possível mais cedo e a um nível de carga mais elevado. Adicionalmente, a utilização do desperdício de calor a partir dos componentes eléctricos é ainda mais alargada para regular a

MAIS AUTONOMIA E ESTACIONAMENTO REMOTO

temperatura da bateria. Na tecnologia, o comunicado da Porsche destaca o opcional Remote Park Assist, que permite estacionar o carro via smartphone, sem que o condutor esteja ao volante. Um sistema disponível tanto para lugares em paralelo, como para lugares em perpendicular e garagens. Os lugares de estacionamento são detectados automaticamente (através de sensores ultrassónicos e câmaras) e o condutor pode iniciar o estacionamento através da App Porsche Connect. O condutor monitoriza continuamente o processo de estacionamento, pressionando o botão na interface da app no smart-phone – se o botão for libertado, o Taycan inter-

O “MODEL YEAR 2022” OFERECE O REMOTE PARK ASSIST, UM SISTEMA QUE PERMITE ESTACIONAR O VEÍCULO VIA SMARTPHONE, SEM NECESSIDADE DE O CONDUTOR ESTAR AO VOLANTE

rompe a manobra de forma imediata. Há, ainda, novidades no sistema de infoentretenimento, com melhorias na organização dos menus, aumento dos comandos de voz suportados através de linguagem corrente e cálculos de navegação mais rápidos. Os novos Model Year vão estar disponíveis em mais cores. Com as novas opções de pintura personalizada, “Paint to Sample” e “Paint to Sample Plus”, as escolhas de cores menos comuns e pessoais podem agora ser realizadas. Por exemplo, o Taycan pode agora ser pintado nas clássicas cores dos anos 90: vermelho rubi ou verde ácido. De acordo com a Porsche, o Taycan tem sido um sucesso de vendas. Em 2021 terão já sido vendidas 20 mil unidades, um valor próximo do total do ano passado, que colocam o 100% eléctrico da marca alemã a par com as vendas do icónico 911.

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