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www.economiaemercado.co.mz | Julho 2020
6OBSERVAÇÃO
Crise no Sudão A imagem de uma crise humanitária que dura há vários anos e que deve se intensificar em 2022
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10 OPINIÃO
HRA “Acordo de Mobilidade Entre os Países da CPLP”, Tiago A. Mendes e Ana B. Mazuze – HRA Advogados
13 ESPECIAL ENERGIAS RENOVÁVEIS
14 Expansão das renováveis Energy Capital & Power prevê aceleração dos investimentos ao longo de 2022 em África
18 Explicador A Agência Internacional de Energias Renováveis mostra a expansão da energia solar pelo mundo
20 Epsilon Energia Solar Um empreendimento focado no fornecimento de energia limpa às comunidades rurais
24 OPINIÃO
“Síndrome da Substituição de Importações”, João Gomes, Partner @ JASON Moçambique
28 NAÇÃO
TURISMO 30 Crise Nova instabilidade é iminente e os operadores pedem intervenção mais enérgica para salvar o sector
36 Opinião “Turismo Vai Recuperar. Mas Quando?”, Alberto Pitoro, Director de Tesouraria do Absa Bank
38 Impacto Economistas alertam que crise no Turismo pode prejudicar outras áreas de actividade
42 Turismo Global Analistas avisam que sem coordenação a recuperação não será consistente
65ÓCIO
66 Escape À descoberta das maravilhas de Vilanculos, Inhambane 68 Gourmet Ao sabor da gastronomia zambeziana, no restaurante Cantinho da Cachola 69 Adega Como a arte de escrever sobre vinhos ajuda na degustação 71 Arte Em conversa informal com os seus admiradores, Mia Couto fala da sua (fraca) intimidade com os números 72 Ao volante Do Concept Seven da Hyundai, sem volante e com uma sala sobre rodas
46 OPINIÃO
“O Sexagenário do Ensino Superior: Avanços, Recuos, Desafios e Oportunidades”, Jorge Ferrão e Patrício Langa
51 ESPECIAL INOVAÇÕES DAQUI 52 Startup
Empresas africanas destacam-se por angariar financiamentos de mais de 4 mil milhões de dólares
56 Fidli Uma startup habilitada para facilitar às empresas a captação e fidelização dos seus clientes
62 OPINIÃO
“O Hábito Dos Hábitos”, Thiago Fonseca, sócio e director de criação da Agência GOLO
Celso Chambisso
Editor da Economia & Mercado
Nova Vaga, Nova Variante. Um Golpe ao Turismo
Em finais de Junho de 2020, quando finalmente parecia que o Turismo iria se reerguer da profunda crise a que esteve sujeito devido à pandemia, a Organização Internacional do Turismo (OIT) reiterava que tal recuperação seria a chave para superar a crise do trabalho, também causada pela pandemia do novo coronavírus em várias partes do mundo.
Todas as esperanças, na altura, eram depositadas no progresso das campanhas de vacinação. Era a condição que os governos impunham (e ainda impõem) para reabrir as fronteiras e facilitar a circulação de pessoas. “A recuperação do turismo depende directamente da extensão da vacinação e da adopção de medidas adequadas de segurança e saúde no trabalho.
A reactivação deste sector pode ter um importante efeito multiplicador sobre a economia e o emprego, que pode ser crucial para superar a crise gerada pela pandemia”, escrevia a OIT num artigo que tinha forte cunho no encorajamento das sociedades para a adesão às campanhas.
Esta lógica é perceptível e válida. Em Moçambique, muitos operadores foram testemunhando a franca recuperação da actividade e a recontratação de parte dos funcionários que tinham sido despedidos. Porém, a mesma teoria não tardaria em ser questionada. Em plena aceleração das campanhas de vacinação – é verdade que estamos ainda muito longe do ideal – volta a soar o alarme e o Turismo volta a cair na incerteza. Não é apenas pelo mediático cancelamento dos voos e das fronteiras por parte da União Europeia, EUA e outros países em relação a certos destinos da África Austral, incluindo Moçambique, mas também pelo reaparecimento da quarta vaga, com uma variante cuja letalidade ainda divide opiniões.
A E&M ouviu vários operadores turísticos da cidade de Maputo e de outros destinos com potencial relevante e o ambiente é o mesmo: cancelamento de reservas e desespero! As contas voltam a não bater. E não se sabe para quando o fim deste martírio.
Ainda que, no âmbito global, as perspectivas continuem animadoras, com previsões de uma melhor consolidação das viagens já em 2022, o ambiente cá dentro leva os diversos intervenientes a reabrirem o velho e inconclusivo debate dos factores de competitividade de um Turismo que devia estar voltado para a priorização das operações internas.
Em relação a este assunto, fica a ideia de que todos sabem o que deve ser feito e, mais do que isso, sabem quem deve fazê-lo. Mas nunca houve qualquer iniciativa digna de realce. Então, de onde virá a medicação para o Turismo? Como será o desempenho do sector enquanto diferentes variantes do Covid-19 se forem sucedendo ininterruptamente? Quem é que assume a dianteira para a materialização das ideias que já existem nos diversos planos de desenvolvimento sectorial existentes? São questões que carecem de resposta urgente para salvar milhares de empregos.
15 DEZEMBRO | 15 JANEIRO 2021 • Nº 44
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