Covid-19: Três medicamentos aprovados e cinco em avaliação avançada pelo regulador europeu A Agência Europeia do Medicamento aprovou, desde o início da pandemia, três tratamentos da covid-19 e está a avaliar outros cinco para introdução no mercado. Tem ainda um nono em análise contínua. Aprovados em novembro, o Ronapreve e o Regkirona foram os primeiros anticorpos monoclonais a receber a “luz verde” do regulador europeu para tratar a covid-19, juntando-se ao antiviral Veklury (remdesivir) que, em junho de 2020, foi autorizado a ser administrado na União Europeia - - em adultos e adolescentes a partir dos 12 anos com pneumonia e que necessitem de oxigénio suplementar. O Ronapreve, da farmacêutica Roche Registration GmbH, destina-se ao tratamento de adolescentes a partir dos 12 anos e de adultos que não necessitam de oxigénio suplementar e que apresentam risco de agravamento da covid-19, enquanto o Regkirona está recomendado apenas para adultos na mesma situação. Os estudos demonstraram que o tratamento com estes anticorpos reduz significativamente a hospitalização e as mortes por covid-19, adiantou a EMA. De acordo com o portal da EMA, em fase de revisão contínua, um instrumento regulatório para acelerar a avaliação de um novo medicamento em situações de emergência de saúde pública, está o Evusheld, uma combinação de dois anticorpos da AstraZeneca AB. No início do mês de novembro, o regulador anunciou que terminou a avaliação do tratamento da covid-19 com anticorpos monoclonais desenvolvidos pela farmacêutica norte-americana Eli Lilly, depois que a empresa se ter retirado do processo. Em fase mais avançada, já com pedido submetido de autorização de introdução no mercado nos países da UE, estão outros cinco medicamentos: o Kineret (imunossupressor), Lagevrio (antiviral oral), o Olumiant (imunossupressor), o RoActemra (anti-inflamatório) e o Xevudy (anticorpo monoclonal).
Farmacêutica Aspen produzirá as suas próprias vacinas com fórmula da J&J
Segundo dados divulgados pela Sanofi, os lucros da empresa caíram 54,7% para 5.093 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2021, em comparação com o mesmo período do ano passado. A informação foi avançada através de comunicado. A nota indica ainda que o resultado líquido foi de 2.317 milhões de euros, o que representou um acréscimo de 18,7% face ao período homólogo. A Sanofi registou ainda uma melhoria no seu resultado operacional quer no terceiro trimestre (17,5% para 3.558 milhões de euros), quer entre janeiro e setembro (9,7% para 8.641 milhões). Em termos de volume de negócios, aumentou 10,1% para 10.432 milhões de euros entre julho e setembro deste ano face aos mesmos meses do ano passado e 4,2% nos primeiros nove meses do ano, para 27.767 milhões. A expectativa da empresa é que o lucro líquido por ação das suas atividades para todo o ano de 2021, descontado o impacto de itens não recorrentes, cresça 14%.
05