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DIVERSIDADE CULTURAL EM CELAC 2015 Somos América Latina e Caribe. As diversas manifestações de nossos povos surgem de uma única raiz, uma torrente sanguínea que converge para os assentamentos de uma delimitação geográfica que abrange um denominador comum: O ser latino-americano e caribenho. Esta expressão palpita em cada uma de nossas particularidades culturais, porque mesmo diversas, mesmo distintas, todas convergem pertencendo à nossa terra, à nossa região. A marimba e outros instrumentos quetradicionalmente acompanharam o nascimento de nossa música e o ajuste de ritmos que s tornaram nossos; o testemunho traduzido na palavra, sublimado na poesia; a inata presença das artes visuais, que fazem renascer a
vida dos elementos do solo; a imagem, a fotografia que retrata nossos traços únicos e variados… identidades, história… cores, sabores, paisagens e línguas… um rio complexo que nos atravessa desde Cabo de Hornos até o Rio Bravo, passando pelo Caribe, e que leva em sua torrente som e plástica que se multiplicam nos territórios que cruza. Uma viagem por estas águas é a proposta que o Ministério de Cultura e Juventude de Costa Rica faz aos navegantes desta imensa e diversa região que formou parte dessa raiz, dessa pele indissolúvel que palpita em suas extensões.
Rafael Ottón Solís Quirós | Nosotros los hombres | Instalación | 1998 | 4-5 mt. diám. aprox.
Nosotros los hombres Instalação do artista Rafael Ottón Solís Na obra de Rafael Ottón Solís Quirós (1946), o contexto histórico, o social e o político, se integram com o litúrgico e o ritual. Sendo referentes os conflitos armados, a situação sociopolítica centroamericana e a consternação, se entrelaçam em uma espiritualidade solidária.
misturam para dar passo a uma ideia vinculante do sagrado. Esta concepção ampla do sacro propicia a reflexão através do elemento simbólico e da utilização do espaço como recinto cerimonial. Os espaços construídos por Solís buscam a magnitude, o contundente, o eterno.
A instalação recorre à utilização de materiais simples e pobres, materiais de construção que se somam a uma paleta austera. A utilização e reutilização desses recursos, fazem com que os mesmos se impregnem de significado, de memória.
A obra Nosotros los hombres (“Nós os homens”) retoma um texto do poeta costarriquenho Jorge Debravo: “Haremos una hostia con masa de maíz, harina y esperanza” (“faremos uma hóstia com massa de milho, farinha de trigo e esperança”.) E se vincula ao mesmo tempo com a tradição de construção de calçadas de pedra e montículos de formas circulares utilizados em lugares arqueológicos.
O artista nos apresenta de forma integrada, uma visão da religiosidade e da fé. O legado do cristão a herança do pré colombiano e diversas concepções orientais, se
María José Chavarría Curadora MADC
Francisco Amighetti Ruiz | La tortuga CromoxilografĂa P/A | 1968 | 63 x 41.5 cm
Amostra da coleção do Museu de Arte Costarriquenho A Constituição Política de Costa Rica sugere entre os fins culturais da República “conservar e desenvolver o patrimônio histórico e artístico da Nação”. Diante disto surgem as perguntas: para que o faz? Quais funções cumpre um museu ou uma coleção na vida de um país? E, o que os constituintes previram ao designar tal categoria à preservação da arte? Se um povo é a soma de seus habitantes, seu patrimônio artístico é seu espelho. Vamos ao museu confrontar, conhecer nossa gente, enfocar no pequeno detalhe e a ampliar a visão para nossas múltiplas identidades.
A coleção do Museu de Arte Costarriquenha é um arquivo mutável que se recompõe como uma biblioteca. Não há uma história oficial, e sim muitas narrativas. Cada escultura, cada quadro, cada vídeo, registro ou impressão que conseguimos conservar, é um tributo que fazemos como povo: A quem fomos a quem somos e a quem seremos. Alma Fernández Tercero Directora Museu de Arte Costarriquenho
Francisco Amighetti Ruiz Isabel CromoxilografĂa P/A 1987 133.5 x 30.5 cm
Francisco Amighetti Ruiz | El niño y la nube Cromoxilografía P/A | 1969 | 52 x 30 cm
Francisco Amighetti Ruiz | La niña y el viento Cromoxilografía P/A | 1969 | 38 x 52.5 cm
Francisco Amighetti Ruiz | Conflicto entre gato y niño Cromoxilografía P/A IV-X | 1969 | 36 x 56.5 cm
Rafael Fernรกndez Piedra (cc. Rafa) | Algo por acontecer ร leo sobre mazonite | 1972 | 200 x 275 cm
CĂŠsar Valverde Vega | Origen Ă“leo sobre madera | 1973 | 211 x 281.5 cm
Gerardo González Ramírez | Metamorfosis Óleo sobre tela | 1982 | 260 x 100 cm
Fabio Herrera Martínez | Sin repello Acrílico y polvo de mármol | 1993 | 126 x 201 cm
Fabio Herrera Martínez El sol en las manos Serigrafía 15/34 1991 | 50.2 x 39.7 cm
Fabio Herrera Martínez Mujer Serigrafía 18/46 Sin fecha | 70 x 50 cm
Fabio Herrera Martínez Abril Serigrafía 14/32 1991 | 65.3 x 50 cm
Fabio Herrera Martínez La gata Serigrafía P/A 1991 | 55 x 50 cm
Leonel González Dunia Serigrafía 6/50 1996 | 56 x 76 cm
Roberto Lizano Duarte Muchacho Serigrafía 6/50 1996 | 56 x 76 cm
José Miguel Rojas González Amatorio Serigrafía 6/50 1996 | 56 x 76 cm
Florencia Urbina Culebra con patasa Serigrafía 6/50 1996 | 56 x 76 cm
Luis Chacón González Coleóptero Serigrafía 6/50 1996 | 56 x 76 cm
Ana Isabel Martén Mujer, sol y peces Serigrafía 6/50 1996 | 56 x 76 cm
Mario Maffioli Reyes Táctil Serigrafía 6/50 1996 | 56 x 76 cm
Rafael Ottón Solís El castillo inferior Serigrafía 6/50 1996 | 56 x 76 cm
Pedro Arrieta Salazar | Código de Pasión Serigrafía 6/50 | 1996 | 56 x 76 cm
Fabio Herrera Martínez Venus Serigrafía 6/50 1996 | 56 x 76 cm
Fabio Herrera Martínez Nosotros Serigrafía 33/50 1993 | 50.5 x 75 cm
Miguel HernĂĄndez Bastos | El campo inexplorado AcrĂlico y carboncillo sobre tela | 2008 | 150 x 181 cm
Lola Fernández Caballero | Arquetipo (Segunda etapa-cuarta escalera) Óleo sobre tela | 1976 | 129 x 97 cm
Manuel de la Cruz Gonzรกlez Lujรกn | Abstracciรณn ร leo sobre tela | 1965 | 137 x 96 cm
Rafael Angel García Picado (cc. Felo) | Vuelo 1004 Óleo sobre tela | 1966 | 136 x 97.5 cm
Jorge Gallardo Gámez | La niña rubia y la muchacha negra Óleo sobre tela | 1968 | 146.7 x 86 cm
Francisco Zúñiga Chavarría | Mujeres caminando Litografía a color. PA VIII / XV | 1982 | 86 x 63 cm
Francisco Zúñiga Chavarría | Dos indígenas otomies sentadas Fotolitografía | 1974 | 45.5 x 62.5 cm
Francisco Zúñiga Chavarría | Meditación Tinta y lápiz sobre papel | 1963 | 48 x 63 cm
Francisco Zúñiga Chavarría | Soledad acostada Litografía P/A 4/20 | 1974 | 54 x 73 cm
Pedro Arrieta Salazar En el comienzo, el origen Serigrafía 6/12 1993 | 68.5 x 84 cm
Pedro Arrieta Salazar Telúrico enérgico Serigrafía 7/8 1993 | 68.3 x 100 cm
Pedro Arrieta Salazar Paisaje, flecha roja Serigrafía 9/9 1993 | 68.5 x 99 cm
Pedro Arrieta Salazar Territorio tomado Serigrafía 9/11 1993 | 68.5 x 99 cm
Pedro Arrieta Salazar | Altar primario II SerigrafĂa 7/8 | 1993 | 100.4 x 69 cm
Arte Islita O Museu Islita nasceu da convicção de que a arte é um elemento de importância maior no desenvolvimento comunitário. Localizado em um povoado de Nandayure, Guanacaste, este projeto iniciou com um encontro de artistas, convidados pelo Hotel Punta Islita, para intervir nos espaços públicos com inclusão da arte contemporânea em conjunto com a comunidade. Com os objetivos de melhorar a qualidade de vida de seus habitantes, criar um destino cultural para um turismo em harmonia com a natureza e fortalecer a sensibilidade artística, o Museu Islita estabeleceu as bases de vários grupos de artistas locais, em um encontro
permanente com artistas de diferentes lugares, para a criação conjunta de linguagens com identidade local. Desde 2003, este processo está centralizado no conceito de sustentabilidade do Hotel Punta Islita e da Fundação Villafranca-Zürcher. Mulheres e jovens encontraram autoestima, trabalho coletivo e uma fonte de renda. Nesta amostra, o Museo Islita reune obras dos grupos: Bosquemar (collage com madeira da praia), Matrizes (xilografias), Papaturras (arte de retalhos cosidos sobre tecido) e Pintarte (pintura sobre madeira talhada).
Lauran Bonilla Directora Museu Islita
Marta Figueroa, Luis Vásquez y Odili Vásquez Sin título Collage con madera encontrada en la playa 2014 25 x 35 cm y 35 x 25 cm Grupo Bosquemar
Gena Sánchez | Cindy Sánchez Colibrí | Flor Blanca Madera comprimida,esgrafiada y pintada 2014 35 x 35 cm Grupo PintArte
Salvadora Cruz Amigos para siempre Xilograf铆a sobre tela 2014 32 x 32 cm Grupo Matrices
Sonia Quir贸s Trazos Ensamble de material natural cosido sobre tela 2014 | 35 x 35 cm Grupo Papaturras
Somos todos Costa Rica, fotografías de Lucas Iturriza Somos todos diferentes e nessa diversidade reside nossa riqueza; tanto da nossa biodiversidade, como também a de nossa gente. Neste país de povos nativos, de espanhóis e afrodescendentes, de asiáticos e europeus, de norte-americanos e latinoamericanos, entre outros, se mesclam essas culturas com um selo distintivo e único. Todos somos Costa Rica é um trabalho fotográfico que promove essa diversidade cultural, a convivência pacífica e o respeito. A partir desse olhar de tolerância e inclusão, se fortalecem os direitos humanos e se elimina a discriminação.
Criado no ano 2010, por Lucas Iturriza, este trabalho documental, acadêmico e educativo, utiliza a imagem para a reflexão, o fortalecimento e a sensibilização da opinião pública sobre o respeito para com o outro, sem se importar com sua etnia, procedência, crença, classe social, incapacidades ou aspecto.
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Karla Solano, Barrio Cuba, San José | 2011
Iván, Liberia, Guanacaste | 2012
Angela, Pueblo Originario Cabecar | 2012
Geiner GolfĂn, Jefe de guardaparques Isla del Coco | 2012
Marimba da Escola Monseñor Luis Leipold A Marimba da Escola Monseñor Luis Leipold foi criada em 2010 para participar do Festival Estudantil das Artes apoiado pelo Ministério de Educação Pública. Neste festival o grupo foi vencedor na final nacional por quatro anos consecutivos representando o cantão de Cañas, província de Guanacaste. Os pequenos marimbistas, seis meninos e uma menina, atualmente cursam quinta e sexta série do ensino fundamental. Nelson Briceño, seu diretor musical, é um maestro aposentado que dedicou parte de sua vida difundindo o folclore guanacasteco. Segundo Briceño, a razão de ser da agrupação é justamente preservar nas crianças o gosto pela musica.
O repertório que interpretam a duas marimbas pertence ao folclore guanacasteco, onde se destaca principalmente o alegre ritmo chamado “parrandera”, e outras peças musicais em ritmos como “jotas” e “pasillos”, entre as quais estão peças muito conhecidas a nível nacional como “El torito” e “El punto guanacasteco”, que serão interpretadas no encontro da CELAC.
Coro de Flautas do Instituto Nacional da Música O Coro de Flautas é, desde 1996, um dos grupos de câmara do Instituto Nacional de Música (INM). Conta com a gama completa desse instrumento, desde o flautim até a flauta contrabaixo, por essa razão é um coro; pois estão incluídas as vozes de todas as flautas transversas do mundo. Segundo seu nível, os jovens também participam na Orquestra Sinfônica Juvenil ou na Juvenil Intermedia do INM. O Coro está formado por 12 estudantes avançados, entre os 16 e 22 anos de idade, da Cátedra de Flautas do INM, que estudam desde crianças. Dentro do grupo participam dois músicos guatemaltecos
e um venezuelano; dos 9 costarriquenhos, três são da Área Metropolitana e os restantes de zonas periféricas que se transferiram para San José para estudar o instrumento. O Instituto Nacional da Música é um centro de educação superior com um programa de flautas que compreende 14 anos de estudo para obter uma licenciatura. Em 2013 o Coro foi convidado a participar na Orquestra de Flautas das Américas, que reuniu em Nova Orleans, EE.UU., mais de uma centena de intérpretes do Brasil, Equador, Argentina e Costa Rica, por ocasião do Mundial de Flauta.
Syntagma Musicum Syntagma Musicum é um grupo costarriquenho de grande trajetória que interpreta repertorio europeu e colonial latino-americano dos séculos XVII e XVIII. Está composta por nove músicos profissionais, integrantes da Orquestra Sinfônica Nacional de Costa Rica ou professores da Escola de Música da Universidade da Costa Rica. Esse grupo está ativo desde 1982 e é a partir de 1994 quando recebe o nome de “Syntagma Musicum” e adotam instrumentos que são reproduções de modelos do século XVIII, em busca de uma sonoridade original e atrativa que permite transportarse no tiempo. Além disso, é característica do grupo incluir a percussão, embora não esteja nas partituras, para
executar ritmos proprios da música tradicional latinoamericana, pelo que também estão incluidos instrumentos como a pequna marimba guatemalteca, o bumbo “legüero” e outros da América do Sul. Syntagma Musicum foi reconhecido com o Premio Nacional de Música ao Melhor Grupo de Câmera 2013, que outorga o Ministerio de Cultura e Juventude de Costa Rica.
Quinteto de ventos Miravalles Desde sua fundação em 1990, o Quinteto Miravalles se dedicou à investigação, compilação e interpretação da música costarriquenha e latino-americana, sem deixar de lado o repertorio caribenho, europeu, estadunidense e de outras latitudes. A agrupação está integrada por: Carlos Umaña, intérprete de flauta e flautim; José Manuel Rojas, oboé e corne inglês; Ronny Mora, clarinete; Manuel Mora, corne francês e Carlos Ocampo no fagote. A versatilidade do Quinteto Miravalles permitiu fazer fusões com outros grupos musicais de diferentes gêneros, como rock e salsa. Da mesma forma, desde seu inicio vem trabalhando na produção de espetáculos interdisciplinares no campo
das artes, com bailarinos, coreógrafos, pintores, artistas gráficos, fotógrafos, cantores líricos e outros artistas. Além de suas numerosas apresentações em territorio nacional, o quinteto levou sua música aos cenários da Italia, México, Espanha, Panamá, Colômbia e Argentina. O Quinteto Miravalles estreou aproximadamente 50 obras de compositores costarriquenhos, entre essas “Son de toros”, de Fidel Gamboa; peça inspirada no folclore da região de Guanacaste que interpretarão no enconto da III Cúpula CELAC Costa Rica 2015.
Ch´aska Eugenia Anka Ninawaman, EQUADOR; Edgar Céspedes, COSTA RICA; Rubén Darío, NICARÁGUA; Juana de Ibarbourou, URUGUAI; Víctor Jara, CHILE; Saint John Kaus, HAITI; Dulce Ma. Loynaz, CUBA; Bob Marley, JAMAICA; Milton Nascimento, BRASIL; Popol Vuh, GUATEMALA; Olga Orozco, ARGENTINA; Blanca Varela, PERU. A palavra múltipla da região da América Latina e do Caribe retrata a riqueza e a diversidade de suas terras, desde o majestoso altiplano até o colorido Caribe, mostrando afetos, caminhos e paisagens; descrevendo o morador da região geográfica e mental, que canta, fala, escreve e se orgulha de sua natureza pluricultural e pluriétnica.
Sob as múltiplas cores do céu desta região cheia da chuva que mantém a frescura de seus campos ou invadido por um sol que alimenta suas zonas áridas; as vozes dos nascidos em sua extensa geografia traduzem traços de sua anatomia e seus valores, seus sonhos de solidariedade e de vitória sobre a pobreza, em una partitura de pertinência e apego ao solo onde se vive, se constroem e sustentam dia a dia as identidades.
Meu canto é uma cadeia sem começo nem final E em cada elo está o canto dos demais.
Víctor Jara, CHILE
Encosta o ouvido à terra que insiste em levantar-se e respirar Blanca Varela, PERU Eu irei como uma cotovia cantando pelo rio E levarei ao teu barco meu perfume selvagem e irradiarei nas sombras do riacho sombrio como uma lanterna azul que iluminará a viagem. Juana de Ibarbourou, URUGUAI Si me quieres, quiéreme entera, Se me queres, queira-me inteira, Não por zonas de luz e sombra… Se me queres, queira-me preta E branca. E cinza e verde e loira e morena… Dulce Ma. Loynaz, CUBA
Ashkhamantaka Qaqatapas rumitapas Tangallasunmi, Rumipas gagapas puririllanqan Sumak kawsaywanka… Ch´aska Eugenia Anka Ninawaman, ECUADOR Tradução: De milhões e milhões montes e barrancos empurraremos, somente montes e barrancos voltarão a andar nosso tempo voltará… Detrás surgiu esta terra Para gravar a fogo cada passo do destino, Para envolver em erva sedenta A queda e o reverso de cada nascimento. Olga Orozco, ARGENTINA
Chegou o tempo do amanhecer e de que se termine a obra E que apareçam os que nos vão alimentar e nutrir, os filhos esclarecidos… Popol Vuh Tercera parte, cap. 1, GUATEMALA J’aime cette terre pour son nom inscrit sur le pierre balafrée des libertés, J’ aime cette terre por l’odeur du petit-mil de le moisson espérée, J’ aime cette terre pour les plague le sable l’eau des aimes en solstice de nos entreintes… J’ aime cette terre pour les fleuves les sources les montagnes attentives a nos amours… Saint John Kaus, HAITI Tradução: Amo esta terra por seu nome inscrito na pedra rachada das liberdades amo esta terra pelo cheiro do grão da colheita esperada amo esta terra pelas praias a areia a água dos amados ao solstício de nossos abraços… amo esta terra pelos rios os mananciais, as montanhas atentas aos nossos amores.
Decepar a cana Recolher a garapa da cana Roubar da cana a doçura do mel Se lambuzar de mel Afagar a terra Conhecer os desejos da terra Cio da terra propícia estação E fecundar o chão. Milton Nascimento, BRASIL One love! One heart! Let´s get together and feel all right. Bob Marley, JAMAICA
Vamos todos ao fogo. Que hoje é dia de amassar barro novo para fazer na espera, sobre o ritmo do Vento, novo canto, nova dança, E nova história. Edgar Céspedes, COSTA RICA Os povos têm fé! Quem não deseja a União destas nações, obra que as eleva e endeusa? Que se acabem os ódios e ambições, Pois, sobretudo está a grande ideia. Rubén Darío, NICARÁGUA