Ano I N° 1
Verão 2015
Confira dicas básicas para quem sonha em abrir um food truck Nova tendência
Um modelo inovador de venda de alimentos está se fortalecendo: o Food Truck. Fique por dentro de tudo sobre a regulamentação e o modelo de negócio da atividade.
Veja 7 eventos gastronômicos no Rio
Entre os destaques estão o festival de coxinha vegana na Zona Norte, o primeiro fim de semana do Food Park Carioca e o encerramento do Festival Comida de Favela
Food Truck Itália: Milão
3 paradas obrigatórias para quem gosta de comida de rua 1
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NEGÓCIOS A história dos Food Trucks
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Confira dicas básicas para quem sonha em abrir um food truck Nova tendência
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DIVERSÃO
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10 22 Food Truck. A Batalha
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As delícias sonoras do filme “Chef ”
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NO RJ
Riocentro promove Festival FoodTruck e recebe cerca de 27 mil visitantes
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Gastro Beer Rio reúne food trucks e cervejas artesanais na Zona Norte
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14 Food Bike: pedalando pelo Rio de Janeiro 16 Veja 7 eventos gastronômicos no Rio
PELO MUNDO
Food Truck Itália: Milão
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A expansão global da comida de rua e sua importância
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CURIOSIDADES
O primeiro Food Truck da história
Ano I N° 1 Verão 2015
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SUPERVISORES EDITORIAIS: Douglas Luiz Luiziana Maia Melk Mendonça REDAÇÃO: Douglas Luiz
Luiziana Maia EDIÇÃO DE ARTE: Luiziana Maia Melk Mendonça CAPA Lego Ideias Foto Divulgação 3
NEGÓCIOS
A história dos
Food Trucks H
oje os food trucks das grandes metrópoles são verdadeiros restaurantes sobre rodas. Sem deixar de lado os carrinhos de hot-dog novaiorquinos, assim como os sanduíches de pastrami, os kebabs, e, mais recentemente, alimentos típicos de países africanos. No Brasil, até o ano passado, era fácil encontrar peruas e carros (mal) adaptados e carrinhos vendendo hot-dogs, tapiocas, bolos, lanches, sanduíches, refrigerantes, sucos – refeições rápidas e baratas, sem muita atenção quanto ao serviço prestado. (E, falemos a verdade, muitas vezes sem o cuidado necessário). Mas com a tendência dos food trucks isso está mudando. Como decidir o cardápio?
Já existem algumas páginas na internet nas quais você poderá se informar sobre a regulamentação e ainda acompanhar o surgimento de novos food trucks em diversas cidades cadastradas. No site “Food Truck nas Ruas” é um portal de busca e localização de comida de rua. 4
Nos EUA, o food truck existe há bastante tempo. Muitas vezes eles são a única opção de alimentação fora de casa durante o dia de trabalho, e a adoção por parte do público executivo - hábito que nasceu na cidade de New York - fez com que os cardápios se sofisticassem ao longo do tempo. Na página “Brasil Food Trucks” do Facebook contém informações atualizadas sobre o processo de regulamentação, além de postar os novos empreendimentos que aparecem pelas ruas brasileiras. Ainda que as precursoras carrocinhas de cachorro-quente permaneçam no topo da lista em termos de quantidade, hoje já há food trucks de bolo caseiro, massas, comida baiana, italiana, árabe, mexicana/tex-mex e francesa, temakeria, fish and chips (típico da Inglaterra), hambúrguer, sorvetes e milk shakes e até vinho. Mas a tendência é a da
predominância da oferta de cardápios elaborados e serviços atenciosos, como ocorre nos melhores restaurantes – guardadas as devidas proporções. Como eu posso transformar o meu carro?
O termo food truck veio importado da América, mas por aqui ele se tornou genérico, valendo para Kombi, vans, trailers, furgões, caminhonetes e, caminhões, mas somente aqueles com no máximo 6,30 metros de cumprimento. O veículo que será transforma-
do em um restaurante sobre rodas precisa passar por diversas modificações. É preciso turbinar os freios e a suspensão, além de deslocar o motor do capô para baixo da cabine em casos em que o espaço precisa ser ampliado. Você também precisa consultar um especialista em pneus para ter a certeza de estar fazendo a melhor escolha. Pneu é fundamental! No caso dos food trucks, é necessário levar em consideração a carga que será carregada constantemente: aparelhagem da cozinha, mesas, cadeiras, estoque, funcionários, expositores, entre outros. Tudo isso soma peso e interfere na rodagem do veículo e principalmente na segurança, tornandose necessária a alteração do conjunto de pneus
com medidas e índice de carga adequado à necessidade de uso. Pneus com estrutura e composição diferenciadas, próprios para rodar com carga oferecendo segurança podem ser encontrados para diversos tipos de veículos. Também será preciso adaptar e equipar o interior do food truck:
Pia, forno e fogão industriais, fritadeira e chapa, se for o caso coifa, coletor de detritos, geladeira, freezer, gerador e instalação de gás. Alguns food trucks podem oferecer mesas, cadeiras ou bancos – e o espaço para guardar esses móveis
precisa ser considerado, além do armazenamento de pratos, talheres, panelas, ingredientes etc. Para que o carro seja homologado pelo Imetro e pelo Denatran, é preciso customizar o exterior e definir o local por onde pretende circular. Comece informese sobre a lei que regulamenta os food trucks, OK?
de gasolina, por exemplo. Ainda que se tenha que pagar um aluguel, o valor nem se compara a um ponto de venda fixo. Quanto custa montar um food truck?
Uma adaptação em uma Kombi pode custar de R$ 10 a R$ 60 mil. Um furgão, uma Sprinter, de R$ 30 a R$ 120 mil, e um caminhão não sai por menos de R$ 50 mil. Mas considere que alguns fatores, alguns aparentemente “inocentes”, podem influenciar muito o valor final do seu projeto. Uma cafeteira profissional, por exemplo, pode adicionar cifras extras. Não esqueça dos valores para a documentação.
Onde eu rodo com o meu food truck? Onde eu paro?
Um food truck precisa circular, certo? Sua estratégia sobre o tipo de comida servida e o serviço prestado deve ajudar a delimitar em quais ruas haverá uma maior concentração do seu público-alvo. Mas como nem tudo são flores, esse roteiro precisa ser aprovado pela prefeitura. Há também as feiras gastronômicas e os food parks, áreas que estão surgindo especialmente para abrigar os caminhões e carros que vendem comida, como o Food Park em SP. Também está surgindo uma nova estratégia: parar o food truck em espaço privados, como os postos
Ao todo calcula-se que investimento inicial fique por volta de R$ 150 mil e que o retorno venha dentro de 2 anos. Considere que, sem ter que arcar com o aluguel de um ponto comercial, a lucratividade do negócio sobe de 60 a 70%.
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NEGÓCIOS
Confira dicas básicas para quem sonha em abrir um food truck Eles são a nova tendência de mercado na área da gastronomia
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arece fácil, parece barato e parece divertido. Não deixa de ser verdade, mas em partes: montar um food truck é como qualquer outro empreendimento, que exigirá conhecimento e, de preferência, experiência. Além disso, o investimento é menor do que o de restaurantes fixos, mas depende do estilo de carro e do produto. E, se trabalhar na rua, em um lugar diferente a cada semana, parece uma diversão, também terá pontos negativos. A coordenadora do núcleo setorial de food trucks da Câmara de Dirigentes Lojistas de Florianópolis, Juliana Silva, alerta para os pontos fortes e pontos fracos de montar um restaurante "sobre rodas". O ponto forte é a versatilidade, a flexibilidade de negócio. Você poderá adaptar o cardápio e o preço com mais frequência e ir 6
aonde o cliente está. O ponto fraco é a logística complexa — é como os dois lados da moeda. Entre as possibilidades do food truck está, além de poder mudar de ponto (pelo menos em sua essência, já que a legislação de muitas cidades está criando pontos fixos para os carros), a participação em festivais e feiras. Está cada vez mais comum que os trucks sejam convidados para eventos particulares, como festas de empresas e lançamentos de lojas, e até em festas de casamento. O investimento médio para dar início à um negócio de food
truck varia, principalmente, com o tamanho do carro. Ele pode ficar entre R$ 30 a 300 mil — no caso dos caminhões, por exemplo. O retorno dependerá da capacidade de atendimento e da quantidade de tempo que o empreendedor decidir ficar na rua. A participação em festivais também é importante: em eventos como o Festival Food Truck, que ocorre durante três dias em Joinville, é possível atender a mais de mil clientes. Neste caso, o retorno do investimento pode vir entre 12 a 36 meses depois.
Confira outras dicas: CARDÁPIO: Optar pelo cardápio é o primeiro passo: é ele que definirá a estrutura que você precisará ter. Por exemplo, se quiser fazer hamburgueres, a estrutura do truck não pode ser pequena. PRODUTOS DIFERENTES: Não é proibido oferecer comidas comuns, como coxinhas ou cachorros quentes, mas lembre-se que o cliente não vai optar por um food truck com preços mais altos para comer o que pode comprar em qualquer lugar. Se a receita não for diferenciada — com ingredientes inéditos ou especiais — no mínimo ela precisa ser oferecida em formato criativo e inovador. MARKETING: A primeira parte do marketing do food truck é a própria estrutura. A identidade visual do carro será o primeiro motivo para o cliente optar ou não pelo seu restaurante. Depois disso, as redes sociais estão à disposição: use-as para mostrar seu produto e para informar a localização. APRESENTAÇÃO: Seguir as leis da Vigilância Sanitária é uma questão óbvia, mas no dia a dia isso deve ser seguido à risca também porque seu cliente estará mais perto do cozinha do que em um restaurante comum. Isso inclui o relacionamento entre os funcionários: tudo o que for dito dentro do food truck poderá ser ouvido.
Lego food truck crew ready Foto Divulgação
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NEGÓCIOS
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Nova tendência
Um modelo inovador de venda de alimentos está se fortalecendo: o Food Truck. Fique por dentro de tudo sobre a regulamentação e o modelo de negócio da atividade.
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endedor de comida de rua é uma das profissões mais populares em países em desenvolvimento, segundo a descrição da autora Bianca Chaer no livro “Comida de Rua, o melhor da baixa gastronomia paulistana. A atividade é fonte de renda de muitas famílias. Os trabalhadores deste ramo já representam ao redor de 2% da população. Embora seja atividade antiga, os modelos de venda de comida de rua começaram a inovar a partir da primeira década do século 21, com a modalidade de comércio em Food Truck. No Brasil, com a globalização e a facilidade de viagens, muitos
empresários viram a possibilidade de empreender e expandir seus negócios ou abrir um primeiro restaurante num modelo diferente, com contato direto com o público, de baixo custo, sem a necessidade de adquirir ponto comercial ou outros encargos. Essa tendência virou moda e incentivou o empreendedorismo, pois muitos consumidores passaram a buscar os caminhões como forma de acesso a alimentos mais sofisticados e a preços acessíveis. Sites de busca e compartilhamentos pelas redes sociais impulsionaram ainda mais o setor, que começou a se organizar nacionalmente, visando a oferecer opções
de alimentação saudável, rápida, barata e ainda como alternativa de turismo, com o oferecimento de comidas regionais. Inicialmente a cidade de São Paulo destacou-se pelo pioneirismo nesse setor, com muitos empreendedores copiando o modelo de sucesso em Nova Iorque e outras cidades americanas. O sucesso logo se repetiu em outros estados. Segundo o site Food Truck nas Ruas, que ajuda a localizar os carrinhos, há opções no Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Brasília e Minas Gerais, entre outros.
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NO RJ
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Riocentro promove Festival FoodTruck e recebe cerca de 27 mil visitantes
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urante os finais de semana de agosto, o Riocentro recebeu o “Festival FoodTruck – Beira do Lago”. Os jardins do Centro de Convenções funcionaram como parque ao ar livre, com atrações para toda família e a presença de aproximadamente 20 foodtrucks e 13 foodbikes, por dia de evento, com a melhor gastronomia da cidade. Crianças, jovens e adugltos se divertiram no slackline, na pintura facial, na roda de música infantil, nos brinquedos infláveis, nabubblefut, na animação com personagens da Frozen e Minions, no vôlei, futebol, skate, bicicleta e patins. Para os apaixonados por carros, o Riocentro em parceria com a Low Bugs promoveu uma exposição com mais de 100 veículos antigos. Já quem não quis ficar em casa nos domingos, mas gosta do bom e velho futebol, pôde assistir aos jogos do brasileirão no telão instalado no Riocentro. Bares fixos, música com DJs e bandas de rock e MPB completaram a diversão das 27 mil pessoas que passaram pelo evento. 11
NO RJ
Gastro Beer Rio reúne food trucks e cervejas artesanais na Zona Norte O evento acontece no próximo fim de semana na Quinta da Boa Vista. Com entrada gratuita, evento terá 50 expositores.
Serviço: 1ª Edição do Gastro Beer Rio Data: Sábado (17) e domingo (18) Horário: das 10h às 19h Entrada franca Local: Quinta da Boa Vista. Alameda das Sapucaias.
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Foto Divulgação a Alameda das Sapucaias, uma área de uma área de 3,6 mil metros quadrados na entrada principal do parque, que contará ainda com intervenções de artistas que se apresentam nas ruas do Rio. "O evento reunirá comida e bebida de boa qualidade, duas paixões dos cariocas, em um dos parques mais bonitos da cidade, que já
é usado para lazer pela população. É uma ótima opção para aproveitar o final de semana e explorar novas áreas da cidade", explicaram Ana Paula Gomes e Adriana Jordan, diretoras empresa organizadora.
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Gastro Beer Rio, evento que reune os principais food trucks, beer trucks, food bikes e cervejas artesanais da cidade, acontece no próximo sábado (17) e domingo (18), das 10h às 19h, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio. Com entrada gratuita, o evento terá 50 expositores que vão ocupar
Gastro Beer Rio, Food Trucks
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NO RJ
VEJA 7 EVENTOS GASTRONÔMICOS NO RIO
Entre os destaques estão o festival de coxinha vegana na Zona Norte, o primeiro fim de semana do Food Park Carioca e o encerramento do Festival Comida de Favela
O
s cariocas podem curtir mais um fim de semana gastronômico na cidade. Food trucks e food bikes se espalham por todos os pontos. São várias opções para quem quer curtir 14
comidinhas com toque gourmet e beber cervejas artesanais. E, o Catraca Livre selecionou sete eventos para quem deseja se deliciar com quitutes diferentes. Entre os destaques estão o
festival de coxinha vegana na Zona Norte, o primeiro fim de semana do Food Park Carioca e o encerramento do Festival Comida de Favela. Confira o que rola nos dias 17 e 18:
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Feira Sabores do Rio Dias 17 e 18
pode escolher entre sete sabores como jaca e brócolis.
Evento: 23 expositores entre food trucks, bike foods e barracas. Nomes como o Le Petit Food Truck, Oinc Point, Frites e Fornalha participam do evento, que ainda conta com apresentações musicais.
Onde? Ninho Vegano - Rua Catulo Cearense, 109- Quintino Quanto? R$15 com direito a duas coxinhas. Às 14h.
Onde? Clube Hebraica - Rua das Laranjeiras, 346, Laranjeiras. Quanto? Catraca Livre. Às 11h30.
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Bike Jazz Food Dia 17
Evento: Reúne o Jazz do El Miraculoso Samba Jazz e inúmeras opções gastronômicas com food bikes para a família toda. Onde? Bar e Botequim São Quim - Av. Churcill, 20020, Castelo - RJ Quanto? Catraca Livre. Às 16h.
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Trend Rio Dias 17 e 18
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Gastro Beer Rio Dias 17 e 18
Evento: cervejas artesanais e
comida de rua com toque gourmet. O público conta com bikes e trucks espalhados pela Quinta da Boa da Vista. A programação ainda traz shows de artistas de rua e uma tour pelo local às 10h e 16h por R$30. Onde? Quinta da Boa Vista - Avenida Pedro II - São Cristóvão Quanto? Catraca Livre. Às 10h.
Evento: moda e gastronomia. Mais de 40 estilistas apresentam suas coleções de primavera verão, enquanto o público saboreia sanduíches especiais, doces gourmet e cervejas artesanais. Onde? Clube Maranpendi - Av. das Américas, 3979 - Barra da Tijuca. Quanto? Catraca Livre. Às 13h.
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Festival da Coxinha Vegana Dia 18 Evento: reúne amantes de coxinha e praticantes do veganismo. O público
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Festival Comida de Favela
Evento: Festival Comida de Favela. O evento conta com 16 restaurantes participantes e pratos como churrasco misto, empadinha de frango, batata recheada, carne assada com batatas coradas e galinha ao molho, que custam em média R$15. O público pode votar para escolher o melhor quitute. Onde? Complexo da Maré Quanto? Catraca Livre
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Food Park Carioca Diariamente
Evento: trucks realizam uma ocupação permanente no estacionamento do Extra da Tijuca. O público encontra o truck do Gula Gula, a Kombi Beer 21, os sacolés de sorvete italiano da Bia Gindri e os aperitivos venezuelanos da Tequesos. No domingo, dia 18, a agenda conta com programação especial para as crianças. Onde? Extra Tijuca - Rua Mariz e Barros, 975, Tijuca. Quanto? Catraca Livre De Segunda a quinta, das 12h às 22h; sexta e sábado de 12h às 23h e aos domingos das 9h às 21h. 15
NO RJ
Food Bike: pedalando pelo Rio de Janeiro
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epois dos food trucks, chegou a hora das food bikes invadirem as grandes cidades. Descoladas e ambientalmente corretas, elas vêm sendo vistas com cada vez mais frequência, em eventos e feiras gastronômicas e agora pelas ruas. A nomenclatura “food bike” foi absorvida depois que os “food trucks” - caminhões de comida - foram permitidos a trabalhar, substituindo os antigos ambulantes de cachorro-quente. Vale lembrar que antigamente, os “sorveteiros” vendiam seus produtos pelas praias a bordo de triciclos movidos à pedal e equipados com compartimentos térmicos. O fato é que hoje a gastronomia está em alta, sobre duas ou três rodas, com a venda de praticamente 16
todo tipo de alimento, desde doces, sanduíches, cafés, vinhos e tudo mais que a imaginação permitir. E que tal um Espresso, um Cappuccino, ou um Espresso Macchiato para acompanhar um bom papo? Aqui no Rio de Janeiro isso já é possível, pois a novidade é o Cafélança, uma bike personalizada que vende desde os tradicionais cafés, até versões inusitadas como o Amarula Caffè e o Cappuccino de Avelã, Uma verdadeira cafeteria pop-up montada sobre uma bike. A bike é equipada com os mais modernos equipamentos para a extração de café Espresso, com máquina e moinho italiano da marca Laspaziale, instrumentos perfeitos para um Espresso perfeito.
Cafélança não é só a junção de um sobrenome mais a paixão por inovar. É muito mais! É a oportunidade de vivenciar os instantes de um bom café com INTENSIDADE E AMOR. Assim como a palavra “comilança” que na linguagem popular quer dizer: “ato de comer muito”, Cafélança pode ser o ato de tomar um café muuuuito bom. Ou tomar muuuuito café.
Foto Divulgação Churrasco na Bike! Churrasco gente… Na traseira de uma bicicleta! Eu que moro num prédio sem play, sem varanda, sem um corredor que se preze pra queimar uma carninha no Grill (Grill porque ninguém me deixa ter uma churrasqueira elétrica… Só porque eu ia querer fazer churrasco todo dia… Qual o problema? rs)
Foto Divulgação Bike Food da É de Chocolate Brigadeiros Gourmet (Foto: Divulgação)
Foto Divulgação
Sabores de Família: Geleias 100% naturais e artesanais (R$ 17 a R$ 36). Expõe sua Gelecleta (apelido carinhoso da bike) em feiras e eventos, como Runner´s Club. Aceita encomendas. A Gelecleta do Sabores de Família: geleias artesanais, com uma super variedades de sabores! As últimas novidades são cerveja (!) e bacon.
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DIVERSÃO
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escolado, cheio de energia e aficionado por hardcore, o empresário Adolpho Schaefer ficou tão viciado em um programa de TV sobre comida de rua que resolveu abrir seu próprio food truck em São Paulo – o inconfundível Holy Pasta. Já Márcio Silva, morou muitos anos em Nova York, onde trabalhou em restaurantes do Grupo Daniel Boulud e para o chef César Ramirez, entre outros. Dois caminhos completamente opostos, que se cruzam agora no canal a cabo GNT. Adolpho e Márcio são os apresentadores que comandam o “Food Truck – A Batalha”, novo reality show do canal que estreia hoje, às 19h30. Afrente
Foto Divulgação de equipes que mudam a cada episódio, os mentores darão suas dicas de culinária e administração gastronômica com um objetivo comum: fazer com que seus cozinheiros ganhem mais dinheiro do que a equipe adversária. Eles entendem tudo de comida de rua e prometem orientar chefs, inexperientes ou não, a tocar seus próprios caminhões e explorar esse mercado que vem movimentando a economia paulistana. Márcio é pioneiro no assunto. Depois de passar pelos restaurantes Oryza, em São Paulo, e o Mugaritz, no País Basco, o chef associou-se a Jorge Gonzalez para lançar o Buzina Food Truck em 2013, quando existiam pouquíssimos no país.
Com toda essa experiência, Márcio trará seu olhar de empreendedor para orientar os cozinheiros que se aventuram no reality. Do lado oposto está Adolpho, que já está acostumado a encher os olhos e abrir o apetite de quem passa pela Kombi preta onde serve combinações de massas e molhos pelas ruas de São Paulo. Em sua empreitada, o chef convidou cinco amigos e a inseparável esposa para, juntos, servirem uma comida de qualidade a preços acessíveis, com uma pitada de estilo e atitude. É por isso que hoje está à frente de um dos trucks do GNT, dividindo com seus cozinheiros sua experiência sobre quatro rodas.
Adolpho e Márcio - Apresentadores que comandam o “Food Truck – A Batalha”, novo reality show do GNT. 18
Seu restaurante sobre rodas Levar boa alimentação com segurança até o público, exigi uma habilidade de inovação tecnológica excepcional. Nós criamos e projetamos tudo meticulosamente de dentro para fora. O resultado, os melhores Food Truck do Brasil, com autonomia de 100% em recursos sustentáveis.
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DIVERSÃO
As delícias sonoras do filme "Chef" D e alta gastronomia ao sanduba, Chef tem imagens de encher a boca d’água. Mas o filme apresenta também um apetitoso cardápio sonoro. A música é tão presente na fita quanto a comida, toca o tempo todo – com direito a alguns números ao vivo. A escolha das canções, evidentemente, tem a mão de Jon Favreau, roteirista, produtor, protagonista e diretor desta
Elenco do Filme Chef 20
comédia saborosa – trocadilho inevitável – sobre um chef que perde a cabeça com um crítico gastronômico, deixa o emprego no restaurante chique onde trabalha e se redescobre vendendo sanduíches cubanos em um food truck. Além de imprimir uma marca pessoal na fita, Favreau revela bom gosto e conhecimento musical apurado ao longo das 17 faixas que compõem a trilha, numa seleção nem um pouco óbvia. O
disco garimpa pérolas das últimas cinco décadas, exalando forte aroma de tempero latino, com boogaloo (variação da salsa), salsa propriamente dita e fartas doses de música cubana. A essa mistura se juntam outros ritmos. Acompanhando o itinerário do protagonista, que viaja de furgão de Miami, Flórida, a Los Angeles, Califórnia, passando por Louisiana e Texas, a trilha ainda tem a música de rua
de New Orleans – incluindo uma divertida versão de Sexual Healing, de Marvin Gaye, pela Hot & Brass Band --, reggae e o blues do texano blues do texano Gary Clark Jr., que chega a aparecer tocando no filme. Apesar do ecletismo, o encadeamento é tão harmonioso que o resultado em momento algum desanda. E quem ouve a trilha de Chef sem ainda ter visto o filme já chegará ao cinema tendo uma ideia do clima que vai rolar na tela: quente, colorido e de sabores agradáveis. Aliás, não se admire se daqui a pouco alguém anunciar um evento com “as receitas e as músicas do filme Chef ”. Em um e outro quesito, o filme dá pano pra manga. Fica a dica.
Capa do Filme Chef Veja a lista das músicas que tocam no filme:
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I Like It Like That Pete Rodriguez
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Mi Swing Es Tropical Quantic
Lucky Man Courtney John
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A Message To You Rudy Grant Phabao
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Cavern Liquid, Liquid El Michels Affair C.R.E.A.M Hung Over The Martinis
Que Se Sepa Roberto Roena
Bustin Loose Rebirth Brass Band Sexual Healing Hot 8 Brass Band
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When My Train Pulls In Gary Clark Jr.
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West Coast Poplock Ronnie Hudson
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Oye Como Va Perico Hernandez
Ali Baba Ramirez Louie
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Homenaje Al Beny Gente De Zona
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La Quimbumba Perico Hernandez
One Second Every Day Lyle Workman 21
PELO MUNDO
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nos mercados da Roma antiga que comida de rua tem as suas raízes, uma era quando jantar nos mercados era o costume de todos. É por isso que comida de rua de hoje é a combinação de tradição e os laços com o território, um movimento explodiu nos últimos anos na Itália. O sanduíche de mortadela, a máquina de lavar com a rabada, os hambúrgueres Chianina, kebabs de carneiro Abruzzo, o napolitano frito, peixes oleosos, a farinha de grão de bico real, cocktails licor biológico, a cerveja artesanal : comida de rua e qualidade genuína 22
que já atingiu níveis de valorização igual aos da restauração clássica. Basta pensar o que está acontecendo em Milão: o município lançou um anúncio público dando a luz verde para cinquenta veículos que vão vender a sua "comida de rua" girando livremente em toda a cidade, incluindo a Cidade Velha, e sem qualquer taxa ocupação de terras públicas. Para os amantes do caminhão de alimentos Milan, portanto, oferece a oportunidade de experimentar sabores de todo o mundo. Entre eles, 8 não são para ser desperdiçada. Então, nós queremos raccontarveli!
Foto Divulgação
Food Truck Itália: Milão 3 paradas obrigatórias para quem gosta de comida de rua
Os agricultores Um estranho casal decide mudar totalmente suas vidas e criar algo que representa seu pleno amor pela boa comida, daí, a comida fazenda Os agricultores. Representa um prato simples, saborosa, italiano e amado por muitos, porque ele pode voltar à infância: a omelete. "Queremos encontrar os sabores da boa simples e tradicional italiana respeitando e valorizando a maior sazonalidade possível, o produto e o território em que atuamos", diz Federica Premoso.
Food Truck Os Agricultores
Mignon
Food Truck Mignon
Uma caminhonete azul que contém a antiga tradição de pastelaria napolitana. Mignon transporta para a cidade de Nápoles uma versão doce feito de puffs encaracolado e bolinhos com creme de ricota adoçada, farinha, canela e cristalizadas singular ou pastierine preparado como deveria e capresine feita a partir de cacau, chocolate escuro e amêndoas doce extra. E é claro que você não pode perder o bom café napolitano, ícone do 'espresso italiano.
Lu Bar Os irmãos Louis e Lucrezia Bonaccorsi agora são famosos por sua arancini siciliano e cannoli com ricota. Com sua abelha Piaggio animar os dias em Milão e pode substituir o sanduíche de costume, com uma refeição completa e de alta qualidade. Considerado um dos pioneiros do caminhão de alimentos na Itália, esses caras são capazes de garantir a frescura das matérias-primas provenientes da mãe Sicília diária.
Food Truck Lu Bar 23
PELO MUNDO
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A expansão global da comida de rua e sua importância
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air nas ruas hoje em dia e não achar uma barraca ou um caminhão vendendo algum tipo comida é tarefa difícil, em meio a um conceito que veio para ficar. O “Street food” (comida de rua) tomou conta de inúmeras cidades do mundo, e em alguns países como o Brasil, a população está cada vez mais se interessando pelos food trucks, os famosos caminhões que circulam as ruas das cidades, vendendo a sua própria comida. Apesar da enorme força que ganhou a comida de rua nos últimos anos, esse é um conceito já usado antes pelos americanos. Há cerca de um século fornecer comida sobre rodas era pratica usada e criada pelo americano 24
Charles Goodnight. Na época, Charles percebeu a dificuldade dos tocadores de rebanho em se alimentar, e adaptou um caminhão militar para levar a comida até eles. Como toda nova ideia, o tempo sempre a transforma, e em meados de 1860 já era possível encontrar food trucks em NY, servindo principalmente os trabalhadores do período da noite. Nos últimos anos vimos um crescimento dessa cultura da comida de rua aumentar consideravelmente, e ganhar força nos EUA e em alguns países da Europa. A crise de 2009 foi o grande divisor de águas, pois com o fechamento de vários restaurantes, muitos funcionários ficaram
desempregados, num cenário de difícil oportunidade de emprego. Apostar no conceito de comida de rua, e colocar um food truck na rua, foi à alternativa encontrada por essas pessoas, que eram em sua maioria imigrantes, mas também com o envolvimento de muitos chefs e jovens empreendedores. Essa febre que começou nos EUA e teve NY como uma das cidades pioneiras, se multiplicou e colocou um ponto de venda de comida em cada esquina do mundo. A ideia de um food truck é vender comida boa, simples, rápida e barata, para uma população que cada vez come mais na rua, tem menos tempo, e procura economizar o seu dinheiro ao
máximo. Assim como a comida de rua é fonte regular de renda para milhares de pessoas, é também um meio de alimentação fora de casa para pessoas com baixa renda. Com a expansão global da comida de rua, a atividade ganhou inúmeras vertentes, como o reality americano “The Great food truck race” comandado pelo chef americano Tyler Florence, e diversos eventos realizados anualmente nos EUA e na Europa, como o também americano “New England Food Truck festival” e o francês “Super Barquette” realizado em Paris. A comida de rua com os seus “food truck” é um importante instrumento de popularização da gastronomia, uma vez que a preços mais acessíveis, a população de baixa renda também terá acesso
às chamadas “comidas gourmets”. É sem duvida um negócio que movimentou o mercado, e possibilitou um importante crescimento do setor, sendo que atualmente, se tornou uma opção a mais de turismo para as cidades. O Brasil mesmo que esteja atrasado em relação aos outros países do mundo, teve enfim a comida de rua liberada em São Paulo, criando uma legislação própria de normas, e dando um importante passo para que o conceito chegue às outras cidades do país. Sem duvidas teremos dentro de alguns anos caminhões de comida espalhados pelas ruas, e sendo sucesso como é em Nova York, Paris, Londres, Japão, Coreia, Tailandia, Russia, Portugal, India, China e muitos outros.
A comida de rua é sem duvidas um importante mecanismo para a popularização da gastronomia, consequentemente desenvolvendo o setor em todo o mundo. É preciso compreender que o fast food pode ser saudável, desde que a comida seja bem feita, com ingredientes de qualidade, e balanceada, tendo em vista que devido à falta de tempo das pessoas, a comida rápida é cada vez mais necessária. Toda essa expansão global que está acontecendo com o “street food” e os “food truck” traz uma série de benefícios, tanto para democratização da gastronomia, opção de alimentação para quem precisa comer rápido e barato, e uma alternativa a mais para atrair turistas e divulgar a cultura local através da gastronomia.
Foto Divulgação 25
CURIOSIDADES
O primeiro Food Truck da história Já imaginou qual foi o primeiro Food Truck que existiu e onde ele surgiu?
O
Serviço Auxiliar de Mulheres (em inglês: Women's Auxiliary Service
- WSA) foi formado em 16 de janeiro de 1942 e terminou em 1946. O WSA foi um grupo de mulheres britânicas e australianas que trabalhavam em cantinas móveis para as tropas dos países aliados durante a Segunda Guerra Mundial. Elas improvisavam fogões com caixas de munição velhas e andavam juntamente com o exército britânico em condições extremamente perigosas. Haja coragem e destreza culinária para cozinhar para tropas em pleno andamento de uma guerra!
Women’s Auxiliary Service - WSA 26
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