Editorial Pesquisa sobre o cuidado humano em enfermagem Jean Watson1
1. PhD, RN, AHN-BC, FA AN. Professora distinta e decana EmĂŠrita, Universidade de Colorado, Denver, Faculdade de Enfermagem. Fundadora/Diretora do Watson Caring Science Institute (http://www.watsoncaringscience.org). E-mail: jean@watsoncaringscience.org
Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 17-20, julio-diciembre de 2015
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Durante as últimas décadas foi realizado um número crescente de pesquisa em enfermagem sobre o fenómeno do cuidado humano na ciência da enfermagem. Todos os desenvolvimentos académicos nesta área contribuem ao conhecimento e práticas da ciência do cuidado (por exemplo, ver a história do International Journal of Human Caring [http://www.humancaring.org]). Este editorial oferece uma atualização do estudo colaborativo em várias sedes sobre pesquisa do cuidado, conhecido como International Watson Caritas Comparative Database (1). Este projeto está sob direcionamento do Watson Caring Science Institute (WCSI) e da Dra. Barbara Brewer, coordenadora de pesquisa. A pesquisa é motivada pela necessidade de uma prática guiada pela teoria e de outros dados dos resultados do cuidado do paciente, além dos critérios convencionais orientados para a economia, objetivos e problemas. A necessidade de dados empíricos coerentes com a teoria levara à geração da Pontuação do Paciente Watson Caritas (WCPS) (para mais informação conferir www.watsoncaringscience.org, sob o apartado theory-research). A WCPS é usada atualmente na pesquisa clínica em vários locais em hospitais e clínicas selecionados usando a Teoria de Watson do Cuidado Humano e a Ciência do Cuidado (2-5). A WCPS é um instrumento de 5 elementos concebido para registar as percepções do paciente em relação às práticas do cuidado, guiada pela análise de fatores através da validez do construto, de 5 dos 10 Processos Caritas da Teoria de Watson. A escala de 7 pontos Tipo Likert destes 5 elementos é considerada pelos pacientes desde simples para completa e é baseada numa excelente fiabilidade e validez (1). A WCSP difere da satisfação do paciente com o cuidado institucional focado no barulho e a temperatura da comida. Este instrumento foi concebido para registrar experiências mais autênticas e subjetivas do paciente ao receber cuidado humano; por exemplo, as perguntas que a Pontuação do Paciente Watson Caritas formula aos pacientes indicam até qual ponto: • O paciente foi cuidado com bondade, • Foram atendidas suas necessidades básicas dignamente, • Foi estabelecida uma relação de confiança, • Apresentou-se um ambiente curativo, • Valoraram-se as crenças pessoais e a fé. • Atualmente a WCPS conta com 29 áreas de serviço clínico, 9 Filiais Nacionais Designadas da Ciência do Cuidado do Watson Caring Science Institute e 11 sistemas que são colaboradores de pesquisa do WCSI e/ou sistemas que demostram excelência na teoria e prática da ciência do cuidado (1). Além das áreas clínicas que usam a WCPS como participantes do International Watson Caritas Comparative Database, durante os últimos anos a WCSI tem trabalhado na identificação de indicadores do cuidado e novos critérios da ciência do cuidado mediante os quais reconhecer os sistemas da Ciência do Cuidado, mobilizando-se para além das práticas institucionais doutrinadas. Os critérios gerais da WCSI para a identificação dos sistemas autênticos da ciência do cuidado incluem evidencia dos elementos seguintes:
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Práticas de cuidado profissional exemplar, guiadas pela teoria, valores e filosofia da ciência do cuidado; Ambiente curativo próprio da cultura do cuidado para o pessoal, colegas, pacientes/familiares; Participação em bolsas/pesquisa do cuidado clínico; Presença de “Monitores de Caritas” como recursos do sistema para a implementação e mantença da cultura do cuidado para si próprio, demais colegas, famílias dos pacientes; Implementação de modalidades de cuidado-sanacão (por exemplo, contato intencional, reflexologia, aromaterapia, música, sons, visualização, rêverie ou devaneio, relaxação) Presença de ‘habitações de centralização’ geradas pelas enfermeiras, assim como decoração de unidades que inclua espaços curativos para o pessoal e espaços para pacientes; Visibilidade do cuidado: linguagem curativa em documentos da prática tais como descrições do trabalho, requisitos do escalão clínico, avaliações de desempenho e critérios de promoção; Presença in situ: visitas da Dra. Jean Watson e/ou do corpo docente do WCSI para a preparação do pessoal e validação das atividades; Preparação da consciência Caritas do pessoal; criação de práticas selecionadas intencionais, guiadas pela teoria da ciência do coração e a ciência do cuidado, por exemplo: enfoques de ‘coerência rápida do coração’; ‘centrado’; ‘presença autêntica’; ‘intenções de caritas focadas ao coração’, baseadas em dez processos de caritas tais como a compaixão; ‘bondade’; ‘rituais’ intencionais, por exemplo, lavagem de mãos, pausas, silêncio e outras mutualidades de geração própria nas relações de confiança; mudanças emergentes criativas e cuidadosas dos padrões das práticas e de como o cuidado é proporcionado.
Com base nos critérios e validação do local por parte da Dra. Watson, reconhecem-se estes sistemas identificados como Organizações Nacionais da Ciência do Cuidado, Filiais do WSCI. Este projeto foi baseado em padrões do 2014 dos 6 componentes do Magnet Recognition Program®, reconhecendo e honrando os critérios dos padrões Magnet, ao tempo que são identificados novos indicadores da ciência do cuidado. Assim, os critérios da ciência do cuidado estão alinhados com as fontes de evidencia Magnet e ampliam os elementos para a inclusão dos indicadores da ciência do cuidado. Com base na evidencia de peritos do conteúdo e a pesquisa disponível, foram identificados e estabelecidos os indicadores da ciência do cuidado holístico (pessoa/sistema) e do cuidado interdisciplinar curativo e os critérios de saúde. O nosso propósito é estes critérios promover a seguinte geração de padrões do sistema da ciência do cuidado holístico (pessoa/sistema), conseguindo um avanço mais para além dos muros do hospital, a ser consistente com os objetivos da reforma da saúde e em linha com o movimento dos programas Magnet, além do cuidado do paciente hospitalizado. O avanço no cuidado persiste no chamado ao compromisso por parte dos executivos da enfermagem em todo entorno de prática para a valoração dos resultados da ciência do Caritas. Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 17-20, julio-diciembre de 2015
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Editorial
Conclusões Esta nova viragem nas práticas da ciência do cuidado e pesquisa dos resultados é guiado pela teoria e validado empiricamente para avaliar as experiências do paciente e o relatório mais autêntico do cuidado. Sem os indicadores e instrumentos de avaliação para pesquisar o cuidado humano, este permanece invisível tanto para enfermeiras quanto para pacientes, e igualmente para os sistemas clínicos e a sociedade. Neste ponto da evolução da enfermagem é momento de esta tomar a responsabilidade de lhe dar uma participação crucial e evidencia empírica dos novos padrões de cuidado do paciente e do processo do cuidado humano da enfermagem. O projeto de pesquisa da International Watson Caritas Comparative Database é de enfoque internacional. Várias versões da Pontuação do Paciente Watson Caritas encontram-se em uso em projetos em Itália, Israel e Oriente Médio, e já foram traduzidas para o Italiano, Hebreu e Árabe. Daí que esta pesquisa da ciência do cuidado é uma oportunidade e um convite para outros países participarem no uso do mesmo instrumento de avaliação, traduzindo os cinco elementos para sua língua particular, de modo a validar e expandir as práticas do cuidado humano para pacientes e famílias. Como tal, todos estamos a contribuir para o avanço do conhecimento da ciência do cuidado e à mantença das práticas de cuidado universais da enfermagem para o nosso mundo.
Referências 1. 2. 3. 4. 5. 6.
Watson J, Brewer B. Caring science research: criteria, evidence and measurement. JONA. 2015;45(5):1-2. Watson J. Nursing the philosophy and science of caring. Boston: Little Brown. Reprinted 1981. Boulder, CO: University Press of Colorado; 1979. Watson J. Nursing the philosophy and science of caring. New Revised Edition. Boulder, CO: University Press of Colorado; 2008. Watson J. Human caring science: a theory of nursing. Sudbury, MA: Jones; 2012. Bartlett Sitzman K, Watson J. Caring science, mindful practice. New York: Springer; 2014. American Nurses Credentialing Center. 2014 magnet application manual. Silver Spring, MC: American Nurses Credentialing Center; 2014.
Sites http://www.humancaring.org http://www.watsoncaringscience.org
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Editorial Human Caring Research in Nursing Jean Watson1
1. PhD, RN, AHN-BC, FAAN. Distinguished Professor & Dean Emerita, University of Colorado Denver College of Nursing. Founder/Director Watson Caring Science Institute (http:// www.watsoncaringscience.org). E-mail: jean@watsoncaringscience.org
Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 13-16, julio-diciembre de 2015
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Over the past few decades, there have been increasing numbers of nursing investigations into the phenomenon of human caring in nursing science. All of the scholarly developments in this area are contributing to caring science knowledge and practices. (For example, see history - International Journal of Human Caring [http://www.humancaring.org]). This editorial offers a current update of a collaborative, multi-site caring-research study, known as the International Watson Caritas Comparative Database (1). This project is under the direction of Watson Caring Science institute (WCSI) and Dr. Barbara Brewer, Research coordinator. The research is motivated by the need for theory-guided practice and more data on outcomes of patient caring, beyond conventional economic-objective-problem-oriented criteria. The need for empirical theoretically sound data generated the Watson Caritas Patient Score (WCPS). Information can be found at www. watsoncaringscience.org under theory-research). The WCPS is being used in multi-site clinical research in selected hospitals/clinical settings using Watson’s Theory of Human Caring and Caring Science (2-5). The WCPS is a 5-item instrument designed to capture patient perceptions of caring practices, guided by factor analyzing through construct validity, 5 of the original 10 Caritas Processes of Watson’s Theory. The 5 item 7 point Likert Type scale has been reported by patients as simple to complete, and is based upon excellent reliability and validity (1). The WCSP differs from institutional patient care satisfaction that focus on noise and food temperature. This instrument was designed to capture more subjective, authentic patient experiences of receiving human caring. For example, the questions on the Watson Caritas Patient Score ask patients to indicate the extent that: • caring was delivered with loving-kindness, • basic needs were met with dignity, • a trusting relationship was established, • presence of healing environment, • personal beliefs and faith were valued.
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Currently, the WCPS has 29 clinical service areas, 9 National Caring Science designated Affiliates of Watson Caring Science Institute and 11 systems who are research partners of WCSI and /or systems excelling in caring science theory and practices (1). In addition to the clinical areas using the WCPS as participants in the International Watson Caritas Comparative Database, for the past several years, WCSI has been identifying caring indicators and new caring science criteria by which to recognize Caring Science systems, moving beyond medicalized-institutional practices. The general WCSI criteria for identifying authentic caring science systems include evidence of the following (1): • Exemplary professional caring practice guided by caring science theory, values, philosophy;
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Healing environment culture of caring for staff, colleagues, patients/ family; Participation in clinical caring scholarship/research; Presence of ‘caritas coaches’ as system resources in implementing and sustaining a culture of caring for self, other colleagues, patients’ families; Implementing caring-healing modalities (e.g. intentional touch, reflexology, aromatherapy, music, sound, visualization, imagery, relaxation) Presence of nurse generated ‘centering rooms’ and unit décor including healing space for staff and space for patients; Visibility of caring –Healing language in practice documents such as job descriptions, clinical ladder requirements, performance evaluations, and promotion criteria; On-site presence –visitation of Dr. Jean Watson and/or WCSI faculty to prepare staff and validate activities; Staff preparation caritas consciousness; creation of selected caring science/heart science theory guided intentional practices, e.g. ‘quick heart-coherence’ approaches; ‘centering’, ‘authentic presence’, ‘heartcentered caritas intentions’, based on 10 caritas processes, such as compassion, loving kindness’; intentional ‘rituals’ e.g. handwashing, pausing, silence, and other self-generated mutuality of trusting relations, creative emergent caring changes in patterns of care delivery and practices.
Based on the criteria and site validation by Dr. Watson, these identified systems have been recognized as National Caring Science Organizations, Affiliates of the WCSI. This project has built upon 2014 standards of Magnet Recognition Program® (6) components, acknowledging and honoring the standard Magnet criteria, while identifying new caring science indicators. In this way, the caring science criteria are aligned with the Magnet sources of evidence and have expanded the elements to include caring science indicators. Based on the evidence of content experts and available research, whole person/whole system caring science indicators and interdisciplinary caring healing and health criteria have been identified and established. It is our intent that these criteria will advance the next generation of whole persona/whole system caring science standards; moving beyond the walls of the hospital, consistent with the aims of healthcare reform and aligned with the Magnet programs’ movement beyond inpatient care. The advancement of caring continues to call for commitment on the part of nurse executives across all practice settings in valuing the outcomes of caritas science.
Conclusions This new turn in caring science practices and outcome research is both theory-guided and empirically validated to assess patient experiences and patient’s more authentic report of caring. Without indicators and assessment instruments to research human caring, it remains invisible to both
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nurses and patients as well as clinical systems and society. At this time in nursing’s evolution, it is time nursing took responsibility to give voice language and empirical evidence of new standards of patient care and nursing’s human caring processes. This International Watson Caritas Comparative Database research project is International in scope. Various versions of the Watson Caritas Patient Score is being used in projects in Italy, Israel and the Middle East, and has been translated into Italian, Hebrew and Arabic. Thus, this caring science research is an opportunity and invitation to other countries to participate by using the same caring assessment instrument; translating the five items into your specific language in order to validate and expand human caring practices for patients and families. As such, we are all contributing to the advancement of caring science knowledge and sustaining universal caring practices of nursing for our world.
References 1. Watson J, Brewer B. Caring science research: criteria, evidence and measurement. JONA. 2015;45(5):1-2. 2. Watson J. Nursing the philosophy and science of caring. Boston: Little Brown. Reprinted 1981. Boulder, CO: University Press of Colorado; 1979. 3. Watson J. Nursing the philosophy and science of caring. New Revised Edition. Boulder, CO: University Press of Colorado; 2008. 4. Watson J. Human caring science: a theory of nursing. Sudbury, MA: Jones; 2012. 5. Bartlett Sitzman K, Watson J. Caring science, mindful practice. New York: Springer; 2014. 6. American Nurses Credentialing Center. 2014 magnet application manual. Silver Spring, MC: American Nurses Credentialing Center; 2014.
Websites http://www.humancaring.org http://www.watsoncaringscience.org
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Editorial Investigación del cuidado humano en enfermería Jean Watson1
1. PhD, RN, AHN-BC, FA AN. Distinguida Profesora y Decana Emérita, Universidad de Colorado, Denver, Facultad de Enfermería. Fundadora/Directora del Watson Caring Science Institute (http://www.watsoncaringscience.org). E-mail: jean@watsoncaringscience.org
Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 9-12, julio-diciembre de 2015
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Editorial
Durante las últimas décadas se ha realizado un creciente número de investigaciones en enfermería sobre el fenómeno del cuidado humano en la ciencia de la enfermería. Todos los desarrollos académicos en esta área contribuyen al conocimiento y las prácticas de la ciencia del cuidado (por ejemplo, ver la historia del International Journal of Human Caring [http://www.humancaring.org]). Esta editorial ofrece una actualización del estudio colaborativo en varias sedes sobre la investigación del cuidado, conocido como la International Watson Caritas Comparative Database (1). Este proyecto se encuentra bajo la dirección del Watson Caring Science Institute (WCSI) y de la Dr. Barbara Brewer, coordinadora de investigación. La investigación se encuentra motivada por la necesidad de una práctica guiada por la teoría y de más datos de los resultados del cuidado del paciente, más allá de los criterios convencionales orientados a la economía, objetivos y problemas. La necesidad de datos empíricos coherentes con la teoría llevaron a la generación del Puntaje del Paciente Watson Caritas (WCPS) (para más información ver www.watsoncaringscience.org, bajo el apartado theoryresearch). El WCPS se usa actualmente en investigación clínica en varias sedes en hospitales y entornos clínicos selectos usando la Teoría de Watson del Cuidado Humano y la Ciencia del Cuidado (2-5). El WCPS es un instrumento de 5 elementos diseñado para registrar las percepciones del paciente respecto a las prácticas del cuidado, guiado por medio del análisis de factores a través de la validez del constructo, de 5 de los 10 Procesos Caritas de la Teoría de Watson. La escala de 7 puntos Tipo Likert de estos 5 elementos es considerada por los pacientes desde simple hasta completa y se basa en una excelente fiabilidad y validez (1). El WCSP difiere de la satisfacción del paciente con el cuidado institucional enfocada en el ruido y la temperatura de la comida. Este instrumento se diseñó para registrar experiencias más auténticas y subjetivas del paciente al recibir cuidado humano; por ejemplo, las preguntas que el Puntaje del Paciente Watson Caritas formula a los pacientes indican hasta que punto: • Se cuidó del paciente con bondad, • Se cubrieron sus necesidades básicas dignamente, • Se estableció una relación de confianza, • Se presentó un ambiente curativo, • Se valoraron las creencias personales y la fe.
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Actualmente el WCPS cuenta con 29 áreas de servicio clínico, 9 Filiales Nacionales Designadas de la Ciencia del Cuidado del Watson Caring Science Institute y 11 sistemas quienes son colaboradores de investigación del WCSI y/o sistemas que muestran excelencia en la teoría y práctica de la ciencia del cuidado (1). Adicionalmente a las áreas clínicas que usan el WCPS como participantes del International Watson Caritas Comparative Database, durante los últimos años el WCSI ha trabajado en la identificación de indicadores del cuidado y nuevos criterios de la ciencia del cuidado mediante los cuales reconocer los sistemas de la Ciencia del Cuidado, movilizándose más allá de las prácticas institucionales adoctrinadas.
Editorial
Los criterios generales del WCSI para la identificación de los sistemas auténticos de la ciencia del cuidado incluyen evidencia de los siguientes elementos: • Prácticas de cuidado profesional ejemplar, guiadas por la teoría, valores y filosofía de la ciencia del cuidado; • Ambiente curativo propio de la cultura del cuidado para el personal, colegas, pacientes/familiares; • Participación en becas/investigación del cuidado clínico; • Presencia de “Monitores de Caritas” como recursos del sistema para la implementación y mantenimiento de la cultura del cuidado para sí mismo, demás colegas, familias de los pacientes; • Implementación de las modalidades de cuidado-sanación (por ejemplo, contacto intencional, reflexología, aromaterapia, música, sonido, visualización, ensoñación, relajación) • Presencia de 'habitaciones de centralización' generadas por las enfermeras, así como decoración de unidades que incluya espacios curativos para el personal y espacios para los pacientes; • Visibilidad del cuidado: lenguaje curativo en documentos de la práctica tales como descripciones del trabajo, requisitos del escalafón clínico, evaluaciones de desempeño y criterios de ascenso; • Presencia in-situ: visitas de la Dr. Jean Watson y/o del cuerpo docente del WCSI para la preparación el personal y validación de las actividades; • Preparación de la conciencia caritas del personal; creación de prácticas selectas intencionales, guiadas por la teoría de la ciencia del corazón y la ciencia del cuidado, por ejemplo: enfoques de 'coherencia rápida del corazón'; 'centrado'; 'presencia auténtica'; 'intenciones de caritas enfocadas al corazón', basadas en 10 procesos de caritas tales como la compasión; 'bondad'; 'rituales' intencionales, por ejemplo, lavado de manos, pausas, silencio, y otras mutualidades de generación propia en las relaciones de confianza; cambios emergentes creativos y cuidadosos de los patrones de las prácticas y de como se proporciona el cuidado. Con base en los criterios y la validación de la sede por parte de la Dr. Watson, se reconoce a estos sistemas identificados como Organizaciones Nacionales de la Ciencia del Cuidado, Filiales del WSCI. Este proyecto está basado en los estándares del 2014 de los 6 componentes del Magnet Recognition Program®, reconociendo y honrando los criterios de los estándares Magnet, al tiempo que se identifican nuevos indicadores de la ciencia del cuidado. De este modo, los criterios de la ciencia del cuidado están alineados con las fuentes de evidencia Magnet y amplían los elementos para la inclusión de los indicadores de la ciencia del cuidado. Con base en la evidencia de expertos del contenido y la investigación disponible, se han identificado y establecido los indicadores de la ciencia del cuidado holístico (persona/sistema) y del cuidado interdisciplinario curativo y los criterios de salud. Es nuestro propósito que estos criterios promuevan la siguiente generación de estándares del sistema de la ciencia del cuidado holístico (persona/sistema), logrando un avance más allá de los muros del hospital, siendo Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 9-12, julio-diciembre de 2015
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consistente con los objetivos de la reforma de la salud y en línea con el movimiento de los programas Magnet, más allá del cuidado del paciente hospitalizado. El avance del cuidado persiste en el llamando al compromiso por parte de los ejecutivos de la enfermería en todos los entornos de práctica para la valoración de los resultados de la ciencia del caritas.
Conclusiones Este nuevo giro en las prácticas de la ciencia del cuidado e investigación de los resultados ha sido guiado por la teoría y validado empíricamente para evaluar las experiencias del paciente y el reporte más auténtico del cuidado. Sin los indicadores y los instrumentos de evaluación para investigar el cuidado humano, este permanece invisible tanto para enfermeras como para pacientes, e igualmente para los sistemas clínicos y la sociedad. En este punto de la evolución de la enfermería es momento de que esta tome la responsabilidad de darle una participación vocal y evidencia empírica de los nuevos estándares de cuidado del paciente y del proceso del cuidado humano de la enfermería. El proyecto de investigación de la International Watson Car itas Comparative Database es de enfoque internacional. Varias versiones del Puntaje del Paciente Watson Caritas se encuentran en uso en proyectos en Italia, Israel y Medio Oriente, y se han traducido al Italiano, Hebreo y el Árabe. Por ende, esta investigación de la ciencia del cuidado es una oportunidad y una invitación para que otros países participen en el uso del mismo instrumento de evaluación, traduciendo los cinco elementos a su lengua particular, de modo que se valide y se expandan las prácticas del cuidado humano para pacientes y familias. Como tal, todos estamos contribuyendo al avance del conocimiento de la ciencia del cuidado y al mantenimiento de las prácticas de cuidado universales de la enfermería para nuestro mundo.
Referencias 1. 2. 3. 4. 5. 6.
Watson J, Brewer B. Caring science research: criteria, evidence and measurement. JONA. 2015;45(5):1-2. Watson J. Nursing the philosophy and science of caring. Boston: Little Brown. Reprinted 1981. Boulder, CO: University Press of Colorado; 1979. Watson J. Nursing the philosophy and science of caring. New Revised Edition. Boulder, CO: University Press of Colorado; 2008. Watson J. Human caring science: a theory of nursing. Sudbury, MA: Jones; 2012. Bartlett Sitzman K, Watson J. Caring science, mindful practice. New York: Springer; 2014. American Nurses Credentialing Center. 2014 magnet application manual. Silver Spring, MC: American Nurses Credentialing Center; 2014.
Sitios Web
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http://www.humancaring.org http://www.watsoncaringscience.org
Pontificia Universidad Javeriana Facultad de Enfermería Rector Jorge Humberto Peláez Piedrahíta, S. J. Vicerrector Académico Luis David Prieto Martínez Vicerrectora de Investigación Consuelo Uribe Mallarino Vicerrectora Administrativa Catalina Martínez de Rozo Vicerrector del Medio Universitario Luis Alfonso Castellanos Ramírez, S. J. Vicerrector de Extensión y Relaciones Internacionales Luis Fernando Álvarez Londoño, S. J. Decana Fabiola Castellanos Soriano Directora de la Carrera de Enfermería Pilar García Peñuela (e) Directora del Departamento Enfermería Clínica Liliana Quevedo Leon (e) Director de la Oficina de Posgrados Daniel Gonzalo Eslava Albarracín Directora del Departamento de Enfermería en Salud de los Colectivos Liliana Quevedo León
Facultad de Enfermería Investigación en Enfermería. Imagen y Desarrollo Es una publicación de la Facultad de Enfermería de la Pontificia Universidad Javeriana (http://www.javeriana.edu.co) Año 16 Volumen 17, número 2
EDITORA Diana Marcela Achury Saldaña. Magistra en Cuidado Cardiovascular. Profesora Asociada de la Facultad de Enfermería. Pontificia Universidad Javeriana, Colombia.
AS I S T ENT E D E G E STI Ó N E D I TO R I A L Laura Tello Fernández- Licenciada en Filología e Idiomas: Inglés. Universidad Nacional de Colombia.
COMITÉ CIENTÍFICO Jean Watson. PhD, RN, AHN-BC, FAAN Founder/Director Watson Caring Science Institute. University of Colorado Denver. Distinguished Professor and Dean Emerita University of Colorado Denver Pillar Bernal de Pheils. Enfermera registrada (RN), Magistra en Ciencias (MS), enfermera Especialista en Salud de la Familia o Family Nurse Practitioner (FNP), enfermera Partera u Obstetriz o Certified Nurse Midwife (CNM), Fellow, American Academy of Nursing (FAAN), miembro de la Academia Americana de Enfermería. Profesora clínica titulada, Escuela de Enfermería de la Universidad de California, San Francisco, Estados Unidos. Ana Luisa Velandia Mora. Profesora especial, Universidad Nacional de Colombia. Emérita y honoraria de la Facultad de Enfermería de la Universidad Nacional. Licenciada en Enfermería, Universidad Nacional de Colombia. Magistra en Administración, Universidad Nacional de Colombia. PhD en Ciencias Médicas, Instituto de Medicina de Leningrado (San Petersburgo), Rusia. Maria da Gloria Miotto Wright. Jefe de la Unidad de Desarrollo Educacional e Investigación, Comisión Interamericana para el Control del Abuso de Drogas de la Organización de los Estados Americanos. Enfermera de la Universidad de São Paulo, Brasil. Magistra de Ohio StateUniversity, Estados Unidos. Doctora de la Universidad de São Paulo. Karen Lucas Breda. PhD. Enfermera registrada (RN), University of Hartford College of Education, Nursing & Health Professions, Estados Unidos. Maria Itayra Coelho de Souza Padilha. Graduada em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Brasil. Mestre em Enfermagem, Escola de Enfermagem Anna Nery, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Brasil. Membro do Conselho Diretor da revista Texto & Contexto Enfermagem, do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFSC. Myriam Elsa Torres. PhD y Master of Science in Public Health (MSPH) in Epidemiology, University of South Carolina, Estados Unidos. Máster en Salud Pública, Universidad de Antioquia, Colombia. Profesora asistente de investigación, University of South Carolina.
COMITÉ EDITORIAL Elizabeth A. Henneman. PhD, MS. Professor University of Massachusetts School of Nursing Amherst, MA. University of Massachusetts School, Estados Unidos. María Helena Palucci Marziale. RN, PhD, Full Professor, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, WHO Collaborating Centre for Nursing Research
julio-diciembre 2015 Development, SP, Brazil. Editor of the Revista Latino-Americana de Enfermagem (Latin American Journal of Nursing), the Coordinator of the Nursing Journals Database REV@ ENF of the Virtual Health Library (Nursing/BIREME), a Member of the Honor Society of Nursing, Sigma Theta Tau International, a Member of the International Network for Doctoral Education in Nursing (IDEN), a Member of the Scientific Committee of Occupational Health Nursing (ICOH). Fabiola Castellanos Soriano. Enfermera, Pontificia Universidad Javeriana, Colombia. Especialista en Salud Ocupacional, Universidad Jorge Tadeo Lozano, Colombia. Magistra en Educación, Pontificia Universidad Javeriana. Doctora en Enfermería, Universidad Nacional de Colombia. Profesora de la Facultad de Enfermería, Pontificia Universidad Javeriana. Sandra Patricia Ortiz. Enfermera, Universidad Nacional de Colombia. Especialista en Epidemiología, Universidad de Antioquia, Colombia. Magistra en Epidemiología, Universidad Autónoma de México, México. Profesora de la Facultad de Enfermería, Pontificia Universidad Javeriana, Colombia. Clara Virginia Caro. Enfermera, Universidad Nacional de Colombia. Magistra en Salud Pública, Universidad de Antioquia, Colombia. Magistra en Educación, Universidad Pedagógica Nacional, Colombia. Doctora en Enfermería, Universidad Federal de Santa Catarina, Brasil. Profesora de la Facultad de Enfermería, Universidad Nacional de Colombia. Alba Lucero López Díaz. Magistra y PhD, Universidad de São Paulo, Brasil. Líder del Grupo de Investigación en Cuidado Cultural de la Salud, Facultad de Enfermería, Universidad Nacional de Colombia. Profesora de la Facultad de Enfermería, Universidad Nacional de Colombia. María Nubia Romero Ballén. Enfermera, Universidad Nacional de Colombia. Magistra en Salud Pública, Universidad de Antioquia, Colombia. Profesora de la Facultad de Enfermería, Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia (UPTC), Colombia. Gladys Eugenia Canaval. Enfermera, Universidad del Valle. MSc, Universidad del Valle, Colombia. PhD, University of Illinois at Chicago, Estados Unidos. Directora del grupo de investigación Promoción de la Salud (Promesa). Profesora titular de la Facultad de Enfermería de la Universidad del Valle. María Magdalena Alonso Castillo. Subdirectora de Posgrado e Investigación, Facultad de Enfermería, Universidad Autónoma de Nuevo León, Monterrey NL, México. María Teresa Urrutia Soto. Enfermera matrona. PhD, University of Miami, Estados Unidos. Máster en Nutrición, Escuela de Medicina, Universidad Católica de Chile. Profesora asociada, Departamento Salud de la Mujer, Escuela de Enfermería, Universidad Católica de Chile. Cibele Andrucioli de Mattos Pimenta. Doctora en Enfermería, Universidad de São Paulo, Brasil. Profesora titular, Escuela de Enfermería, Universidad de São Paulo. Presidenta de la Comisión de Posgraduación, Escuela de Enfermería, Universidad de São Paulo. Ana Liliana Palacios García. Enfermera. Máster en Salud Pública y Gestión Sanitaria, Escuela Andaluza de Salud Pública, Granada, España. Coordinadora del Proyecto con Médicos sin Fronteras, Guatemala, C. A.
Investigación en Enfermería. Imagen y Desarrollo Año 16 Volumen 17, número 2 julio-diciembre 2015 Publicada desde 1999 Tarifa postal reducida N° 2009-482 4-72, la Red Postal de Colombia ISSN impreso: 0124-2059 · ISSN en línea: 2027-128X Revista incluida en CUIDEN Publindex-Colciencias Categoría B ( http://201.234.78.173:8084/publindex/busqueda/ buscar.do?__tableName=enArticulo.table.todosBusqueda&__tableAction=reset) Índice Ulrich (http://ulrichsweb.serialssolutions.com/title/1316814243611/659588) CUIDEN (http://www.index-f.com/bibliometria/bresumen.php?id=420) Latindex (http://www.latindex.unam.mx/buscador/ficRev.html?opcion=1&folio=17519) Redalyc (http://redalyc.uaemex.mx/src/inicio/HomRevRed.jsp?iCveEntRev=1452) EBSCO (http://www.ebsco.com/) ProQuest (http://www.proquest.com/) HINARI ( http://www.who.int/hinari/es/)
Facultad de Enfermería Investigación en Enfermería. Imagen y Desarrollo Es una publicación de la Facultad de Enfermería de la Pontificia Universidad Javeriana (http://www.javeriana.edu.co) Editora Diana Marcela Achury Saldaña, Magister (Pontificia Universidad Javeriana, Bogotá, Colombia) dachury@javeriana.edu.co Asistente de gestión editorial Laura Tello Fernández, Filóloga (Universidad Nacional de Colombia, Bogotá, Colombia) lauratello@ javeriana.edu.co Comité Científico Jean Watson, PhD (University of Colorado Denver, Estados Unidos) jeanwatson@comcast.net
Alba Lucero López Díaz, PhD (Universidad Nacional de Colombia, Bogotá, Colombia) allopezdi@unal.edu.co María Nubia Romero Ballén, Magíster (Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia [UPTC], Tunja, Colombia) mnromero@gmail.com Gladys Eugenia Canabal, PhD (Universidad del Valle, Cali, Colombia) glacanav@univalle.edu.co María Magdalena Alonso Castillo, PhD (Universidad Autónoma de Nuevo León, México) magdalena_alonso@hotmail.com María Teresa Urrutia Soto, PhD (PontificiaUniversidad Católica de Chile, Chile) murrutis@uc.cl
Pillar Bernal de Pheils, Magíster (Universidad de California, Estados Unidos) bernal_d_pheils@nursing.uest.edu
Cibele Andrucioli de Mattos Pimenta, PhD (Universidad de São Paulo, Brasil) parpca@usp.br
Ana Luisa Velandia Mora, PhD (Universidad Nacional de Colombia, Bogotá, Colombia) alvelandiam@yahoo.com
Ana Liliana Palacios García, Magíster (Escuela Andaluza de Salud Pública, España) anlipa@yahoo.com
Maria da Gloria Miotto Wright, PhD (Comisión Interamericana para el Control del Abuso de Drogas [CICAD] de la Organización de los Estados Americanos [OEA], Brasil) gwright@oas.org Karen Lucas Breda, PhD (University of Hartford College of Education, Nursing & Health Professions, EstadosUnidos) breda@hartford.edu María Itayra Coelho de Souza Padilha, PhD (Universidad Federal de Santa Catarina, Brasil) padilha@ccs.ufsc.br Myriam Elsa Torres, PhD (Universidad Carolina del Sur, Estados Unidos) torresme@mailbox.sc.edu Comité Editorial Elizabeth A. Henneman, PhD (University of Massachusetts, Estados Unidos) elizabeth.henneman@gmail.com María Helena Palucci Marziale, RN, PhD (Universidade de São Paulo, Brasil) marziale@eerp.usp.br Fabiola Castellanos Soriano, PhD (Pontificia Universidad Javeriana, Bogotá, Colombia) fabiola.castellano@javeriana.edu.co Clara Virginia Caro Castillo, PhD (Universidad Nacional de Colombia, Bogotá, Colombia) cvcaroc@unal.edu.co
Revisión Editorial Editorial Pontificia Universidad Javeriana Coordinador de publicaciones periódicas Favio Andrés Flórez Carranza Analista de publicaciones periódicas Rosa Isabel González Corrección de estilo Ella Suárez Diagramación Diego Andrés Mesa
Impresión Fundación Cultural Javeriana de Artes Gráficas (Javegraf) Campus, Pontificia Universidad Javeriana Hospital Universitario San Ignacio Carrera 7° Nº 40-62, piso 7° Bogotá D. C., Colombia Tel. 3208320 extensiones 2655 y 2663 dachury@javeriana.edu.co
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Contenido
Editorial Investigación del cuidado humano en enfermería Jean Watson
9
Editorial Human Caring Research in Nursing Jean Watson
13
Editorial Pesquisa sobre o cuidado humano em enfermagem Jean Watson
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Abandono temprano de la lactancia materna exclusiva en el hijo/a de madre adolescente Early Abandonment of Exclusive Maternal Nursing in Teenager’s Children Desmame precoce do aleitamento materno exclusivo em filho/a de mãe adolescente Mairelys Borges Navarro Rosa María Alonso Uría Beatriz Rodríguez Alonso Rolando Uranga Piña Jacqueline Santos Ravelo
21
Factores que inciden en el destete temprano en un grupo de madres de Santa Marta, Colombia Factors affecting early weaning in a group of mothers of Santa Marta, Colombia Fatores que atingem no desmame precoce numa turma de mães de Santa Marta, na Colômbia Gisela González Ruiz Luz Ángela Reyes Ríos Yeis Miguel Borré Ortiz Haidy Oviedo Córdoba Investig. Enferme. Imagen Desarr.
Bogotá, Colombia V. 17
5 Nº 2
pp. 1-
julio-diciembrH
2015
issn 0124-2059
Loedys Barrios Lorena Carbonó Gleydis Martínez Quintero
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Fatores estressores e as estratégias de enfrentamento utilizadas por enfermeiros hospitalares: revisão Los factores de estrés y las estrategias de afrontamiento utilizadas por las enfermeras que laboran en hospitales: revisión Stressors and coping strategies used by nurses working in the hospital: review Priscilla Cavalcante Lima Kerolaynne Cardoso Vieira Sabino Márcia Teles de Oliveira Gouveia Fernanda Valéria Silva Dantas Avelino Márcia Astrês Fernandes
51
Conocimiento e importancia en los estudiantes de Enfermería sobre el consentimiento informado en actos del cuidado de enfermería Knowledge and importance in nursing students of informed consent in acts of nursing care Conhecimento e importância nos discentes de Enfermagem do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido em atos do cuido em enfermagem Gloria Bautista Espinel
67
Concepções de estudantes de enfermagem sobre educação em saúde no cuidar em enfermagem Conceptions of Nursing Students on Health Education in Nursing Care Concepciones de los estudiantes de enfermería en educación para la salud en el cuidado de enfermería Anselmo Amaro dos Santos Vilanice Alves de Araújo Püschel
85
Un análisis cualitativo del rendimiento del método de evaluación de la confusión A qualitative analysis of the efficiency of the confusion assessment method (CAM) Análise qualitativo do rendimento do método de avaliação da confusão Carmen Carrera Castro
95
Diabetes y ¿discapacidad? Diabetes and Disability? Diabetes e Deficiência? Zahira Esperanza Ángel Ángel Yurian Lida Rubiano M.
111
Cambios en el consumo de tabaco de los estudiantes de la Universidad Pública de Navarra, España, durante el periodo universitario Changes in the Tobacco Consumption of Students in Navarre, Spain, during their College Life Análise do consumo de tabaco dos estudantes em Navarra, Espanha, durante o período acadêmico María Nelia Soto Ruiz Blanca Marín Fernández Francisco Guillén-Grima Inés Aguinaga-Ontoso James Willincox Annan Juana Hermoso de Mendoza Cantón Christiane Stock Alexander Kraemer
131
Investigación sobre desplazamiento forzado en la localidad de Suba, Bogotá, 2012 Research on forced displacement in Suba, Bogotá, 2012 Pesquisa sobre deslocamento forçado na localidade de Suba, Bogotá, 2012 Guillermo Restrepo Chavarriaga Alonso Belalcázar Urrea Martha Isabel Sarmiento Osorio
Fatiga clínicamente relevante en las mujeres con cáncer de mama: prevalencia y factores asociados Clinically Relevant Fatigue in Women with Breast Cancer: Prevalence and Associated Factors Fadiga clinicamente relevante em mulheres com câncer de mama: prevalência e fatores associados Daniela de Araujo Lamino Cibele Andruciolli de Mattos Pimenta
145
Patrícia Emilia Braga Dálete Delalibera Corrêa de Faria Mota
157
Índice de artículos publicados
169
Index of Published Articles
175
Índice de artigos publicados
180
Editorial Investigación del cuidado humano en enfermería Jean Watson1
1. PhD, RN, AHN-BC, FA AN. Distinguida Profesora y Decana Emérita, Universidad de Colorado, Denver, Facultad de Enfermería. Fundadora/Directora del Watson Caring Science Institute (http://www.watsoncaringscience.org). E-mail: jean@watsoncaringscience.org
Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 9-12, julio-diciembre de 2015
9
Editorial
Durante las últimas décadas se ha realizado un creciente número de investigaciones en enfermería sobre el fenómeno del cuidado humano en la ciencia de la enfermería. Todos los desarrollos académicos en esta área contribuyen al conocimiento y las prácticas de la ciencia del cuidado (por ejemplo, ver la historia del International Journal of Human Caring [http://www.humancaring.org]). Esta editorial ofrece una actualización del estudio colaborativo en varias sedes sobre la investigación del cuidado, conocido como la International Watson Caritas Comparative Database (1). Este proyecto se encuentra bajo la dirección del Watson Caring Science Institute (WCSI) y de la Dr. Barbara Brewer, coordinadora de investigación. La investigación se encuentra motivada por la necesidad de una práctica guiada por la teoría y de más datos de los resultados del cuidado del paciente, más allá de los criterios convencionales orientados a la economía, objetivos y problemas. La necesidad de datos empíricos coherentes con la teoría llevaron a la generación del Puntaje del Paciente Watson Caritas (WCPS) (para más información ver www.watsoncaringscience.org, bajo el apartado theoryresearch). El WCPS se usa actualmente en investigación clínica en varias sedes en hospitales y entornos clínicos selectos usando la Teoría de Watson del Cuidado Humano y la Ciencia del Cuidado (2-5). El WCPS es un instrumento de 5 elementos diseñado para registrar las percepciones del paciente respecto a las prácticas del cuidado, guiado por medio del análisis de factores a través de la validez del constructo, de 5 de los 10 Procesos Caritas de la Teoría de Watson. La escala de 7 puntos Tipo Likert de estos 5 elementos es considerada por los pacientes desde simple hasta completa y se basa en una excelente fiabilidad y validez (1). El WCSP difiere de la satisfacción del paciente con el cuidado institucional enfocada en el ruido y la temperatura de la comida. Este instrumento se diseñó para registrar experiencias más auténticas y subjetivas del paciente al recibir cuidado humano; por ejemplo, las preguntas que el Puntaje del Paciente Watson Caritas formula a los pacientes indican hasta que punto: • Se cuidó del paciente con bondad, • Se cubrieron sus necesidades básicas dignamente, • Se estableció una relación de confianza, • Se presentó un ambiente curativo, • Se valoraron las creencias personales y la fe.
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Actualmente el WCPS cuenta con 29 áreas de servicio clínico, 9 Filiales Nacionales Designadas de la Ciencia del Cuidado del Watson Caring Science Institute y 11 sistemas quienes son colaboradores de investigación del WCSI y/o sistemas que muestran excelencia en la teoría y práctica de la ciencia del cuidado (1). Adicionalmente a las áreas clínicas que usan el WCPS como participantes del International Watson Caritas Comparative Database, durante los últimos años el WCSI ha trabajado en la identificación de indicadores del cuidado y nuevos criterios de la ciencia del cuidado mediante los cuales reconocer los sistemas de la Ciencia del Cuidado, movilizándose más allá de las prácticas institucionales adoctrinadas.
Editorial
Los criterios generales del WCSI para la identificación de los sistemas auténticos de la ciencia del cuidado incluyen evidencia de los siguientes elementos: • Prácticas de cuidado profesional ejemplar, guiadas por la teoría, valores y filosofía de la ciencia del cuidado; • Ambiente curativo propio de la cultura del cuidado para el personal, colegas, pacientes/familiares; • Participación en becas/investigación del cuidado clínico; • Presencia de “Monitores de Caritas” como recursos del sistema para la implementación y mantenimiento de la cultura del cuidado para sí mismo, demás colegas, familias de los pacientes; • Implementación de las modalidades de cuidado-sanación (por ejemplo, contacto intencional, reflexología, aromaterapia, música, sonido, visualización, ensoñación, relajación) • Presencia de 'habitaciones de centralización' generadas por las enfermeras, así como decoración de unidades que incluya espacios curativos para el personal y espacios para los pacientes; • Visibilidad del cuidado: lenguaje curativo en documentos de la práctica tales como descripciones del trabajo, requisitos del escalafón clínico, evaluaciones de desempeño y criterios de ascenso; • Presencia in-situ: visitas de la Dr. Jean Watson y/o del cuerpo docente del WCSI para la preparación el personal y validación de las actividades; • Preparación de la conciencia caritas del personal; creación de prácticas selectas intencionales, guiadas por la teoría de la ciencia del corazón y la ciencia del cuidado, por ejemplo: enfoques de 'coherencia rápida del corazón'; 'centrado'; 'presencia auténtica'; 'intenciones de caritas enfocadas al corazón', basadas en 10 procesos de caritas tales como la compasión; 'bondad'; 'rituales' intencionales, por ejemplo, lavado de manos, pausas, silencio, y otras mutualidades de generación propia en las relaciones de confianza; cambios emergentes creativos y cuidadosos de los patrones de las prácticas y de como se proporciona el cuidado. Con base en los criterios y la validación de la sede por parte de la Dr. Watson, se reconoce a estos sistemas identificados como Organizaciones Nacionales de la Ciencia del Cuidado, Filiales del WSCI. Este proyecto está basado en los estándares del 2014 de los 6 componentes del Magnet Recognition Program®, reconociendo y honrando los criterios de los estándares Magnet, al tiempo que se identifican nuevos indicadores de la ciencia del cuidado. De este modo, los criterios de la ciencia del cuidado están alineados con las fuentes de evidencia Magnet y amplían los elementos para la inclusión de los indicadores de la ciencia del cuidado. Con base en la evidencia de expertos del contenido y la investigación disponible, se han identificado y establecido los indicadores de la ciencia del cuidado holístico (persona/sistema) y del cuidado interdisciplinario curativo y los criterios de salud. Es nuestro propósito que estos criterios promuevan la siguiente generación de estándares del sistema de la ciencia del cuidado holístico (persona/sistema), logrando un avance más allá de los muros del hospital, siendo Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 9-12, julio-diciembre de 2015
11
Editorial
consistente con los objetivos de la reforma de la salud y en línea con el movimiento de los programas Magnet, más allá del cuidado del paciente hospitalizado. El avance del cuidado persiste en el llamando al compromiso por parte de los ejecutivos de la enfermería en todos los entornos de práctica para la valoración de los resultados de la ciencia del caritas.
Conclusiones Este nuevo giro en las prácticas de la ciencia del cuidado e investigación de los resultados ha sido guiado por la teoría y validado empíricamente para evaluar las experiencias del paciente y el reporte más auténtico del cuidado. Sin los indicadores y los instrumentos de evaluación para investigar el cuidado humano, este permanece invisible tanto para enfermeras como para pacientes, e igualmente para los sistemas clínicos y la sociedad. En este punto de la evolución de la enfermería es momento de que esta tome la responsabilidad de darle una participación vocal y evidencia empírica de los nuevos estándares de cuidado del paciente y del proceso del cuidado humano de la enfermería. El proyecto de investigación de la International Watson Car itas Comparative Database es de enfoque internacional. Varias versiones del Puntaje del Paciente Watson Caritas se encuentran en uso en proyectos en Italia, Israel y Medio Oriente, y se han traducido al Italiano, Hebreo y el Árabe. Por ende, esta investigación de la ciencia del cuidado es una oportunidad y una invitación para que otros países participen en el uso del mismo instrumento de evaluación, traduciendo los cinco elementos a su lengua particular, de modo que se valide y se expandan las prácticas del cuidado humano para pacientes y familias. Como tal, todos estamos contribuyendo al avance del conocimiento de la ciencia del cuidado y al mantenimiento de las prácticas de cuidado universales de la enfermería para nuestro mundo.
Referencias 1. 2. 3. 4. 5. 6.
Watson J, Brewer B. Caring science research: criteria, evidence and measurement. JONA. 2015;45(5):1-2. Watson J. Nursing the philosophy and science of caring. Boston: Little Brown. Reprinted 1981. Boulder, CO: University Press of Colorado; 1979. Watson J. Nursing the philosophy and science of caring. New Revised Edition. Boulder, CO: University Press of Colorado; 2008. Watson J. Human caring science: a theory of nursing. Sudbury, MA: Jones; 2012. Bartlett Sitzman K, Watson J. Caring science, mindful practice. New York: Springer; 2014. American Nurses Credentialing Center. 2014 magnet application manual. Silver Spring, MC: American Nurses Credentialing Center; 2014.
Sitios Web
12
http://www.humancaring.org http://www.watsoncaringscience.org
1 Índice de artículos publicados Volumen 13, número 1 (enero-junio 2011) Funciones en salud pública de enfermería y adquisición del conocimiento, departamento del Meta (2007) Ana Teresa Castro Torres, Rosalba Leal Carrillo Calidad de vida de los cuidadores de pacientes con enfermedades crónicas con parcial dependencia Diana Marcela Achury, Hilda Maherly Castaño Riaño, Lizbey Andrea Gómez Rubiano, Nancy Milena Guevara Rodríguez Cuidado de enfermería al paciente con falla cardiaca en situación de depresión Diana Marcela Achury Saldaña, Consuelo Garavito Amaya, Johana Milena GómezRodríguez, Suly Janeth Muñoz Bolaños La enfermería en Colombia 1990-2010. Ejercicio profesional y situación legal Ana Luisa Velandia Mora Los problemas de salud mental en los adolescentes, el derecho a la salud en la actual política de salud y el papel del profesional de enfermería Herly Ruth Alvarado Romero Seguimiento al plan de egreso hospitalario con uso de tecnologías de la información y la comunicación (teléfono fijo-móvil y/o mensajes de texto) a cuidadores familiares de niños con enfermedad crónica en el Instituto de Ortopedia Infantil Roosevelt Diana Fernanda Bejarano Ramírez, Nathaly González Pabón, Linamaría Lozano González, Asesora: Natividad Pinto Afanador
Volumen 13, número 2 (julio-diciembre 2011) Salud familiar en familias con personas mayores en Funza, Cundinamarca Vilma Florisa Velásquez G., María Consuelo del Pilar Amaya Rey Tejiendo explicaciones sobre vejez, discapacidad y pobreza en los cerros nororientales de Bogotá, Colombia Fabiola Castellanos Soriano, Lucero López Calidad de vida del paciente con enfermedad cardiovascular que asiste al programa de rehabilitación cardiaca
169 Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (1): 169-185, julio-diciembre de 2015
Diana Achury, Sandra Mónica Rodríguez-Colmenares, Lina Alejandra Agudelo-Contreras, Jeannette Rocío Hoyos-Segura, Jenny Alejandra Acuña-Español Una nueva educación/comunicación para la cultura posmoderna Claudia Isabel Córdoba-Sánchez Concepción de vejez: entre la biología y la cultura Diana Lozano-Poveda Solidaridad y ciencia. Reflexiones en el contexto del cuidado de enfermería como interacción comunicativa María Claudia Duque Páramo
Volumen 14, número 1 (enero-junio 2012) Viviendo en un valle de lágrimas: contexto ambiental de ancianos en situación de discapacidad y pobreza Fabiola Castellanos Soriano, Lucero López Consumo de alcohol en estudiantes universitarios y personas con proceso de rehabilitación Lilian Andrea Díaz González, Luz Ángela Correa Valencia, Alejandra Vacca Lugo, Lucía Carolina Barbosa Ramírez, Margaret Méndez Heilman, Liliana Muñoz Ortega. Conocimiento, actitudes y prácticas de las mujeres con VIH durante la gestación y crianza (Popayán, 2009) Sandra Felisa Muñoz, Edgar castro, Lucely Marisel Fiscal Idrobo, Liliana Elizabeth Narváez Vallejo, July Adriana Paz Cuellar y María Cristina Villamarín Meneses Intervenciones de enfermería para prevenir la neumonía asociada a ventilación mecánica en el adulto en estado crítico Diana Marcela Achury Saldaña, Yanier Betancourt Manrique, Diana Lorena Coral y Jaqueline Salazar Percepciones relacionadas con la presencia de la familia en escenarios avanzados como la reanimación cerebro-cardio-pulmonar Diana Marcela Achury Saldaña, Oscar Julián Arango, Germán García Laverde y Natalia Herrera Zerrate
Volumen 14, número 2 (julio-diciembre 2012)
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Más allá de la diversidad en la salud indígena: desarrollando investigación que revele las inequidades y que promueva la justicia social. María Claudia Duque Páramo
Participación social en salud: la lucha por hacernos visibles y alcanzar la salud. Significados que para los adultos mayores tiene la participación social en salud en un barrio de Bogotpa. Cannma liliana Arévalo Velásquez, Ana Mayerli Monsalve Mantilla y Silvia Alejandra Torres Rodríguez Prácticas religiosas en un grupo de personas mayores en situación de discapacidad y pobreza. Fabiola Castellanos Soriano, Alba Lucero López Capacidad de agencia de autocuidado en el paciente con hipertensión arterial en una institución de segundo nivel. Luisa Fernanda Achury Beltrán, Diana Marcela Achury Saldaña, Sandra Mónica Rodríguez Colmenares, Gloria Sepúlveda, Martha Patricia Padilla Velasco, Yenny Marcela Leuro Umaña, María Angélica Martínez, Jenny Astrid Soto Rodríguez, Yarissell Almonid Lever, Ángela María Sosa y Liliana Enith Camargo Becerra. Sobrecarga de los cuidadores de pacientes oncológicos usuarios de la Clínica Cancerológica, en San José de Cúcuta. Olga Marina Vega Angarita, Faride Ovallos Lizcano y Nubia Velásquez Ardila. Eventos estresantes y su relación con el consumo de alcohol en estudiantes universitarios. Nora Angélica Armendáriz García, Margarita Antonia Villar Luis, María Magdalena Alonso Castillo, Bertha Alicia Alonso Castillo y Nora Nelly Oliva Rodríguez
Volumen 15, número 1 (enero-junio 2013) Aplicación de la autoevaluación para el logro de competencias en la administración de medicamentos por vía intradérmica Diana Marcela Achury Saldaña, Juan Carlos Díaz Álvarez y Milton Januario Rueda Varón La entrevista motivacional como intervención de enfermería para promover el autocuidado en pacientes con insuficiencia cardiaca en una institución de cuarto nivel en Bogotá, Colombia Claudia Marcela Camargo Rojas, Diana Norella Córdoba Rojas y Ángela María Guio Reyes El ruido y las actividades de enfermería: factores perturbadores del sueño Diana Marcela Achury Saldaña, Alejandro Delgado Reyes y Marisol Ruiz Berrío Reflexiones sobre las comprensiones de la discapacidad y la sociedad desde una experiencia en el aula María Teresa Buitrago Echeverri y wilson lara bernal Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (1): 169-185, julio-diciembre de 2015
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Cuidado que trasciende más allá de la muerte Cielo de Jesús Almenares Campo
Volumen 15, número 2 (julio-diciembre 2013) La experiencia educativa del profesional de enfermería en el ámbito clínico Gloria Ángel Jiménez, Francy Edith López Herrera y Diana María Restrepo Múnera Aplicación de la teoría de la consecución de objetivos al cuidado del paciente con enfermedad pulmonar obstructiva crónica. Luisa Fernanda Achury Beltrán y Pilar García Peñuela La comunicación, piedra angular en el cuidado de enfermería Martha Cecilia Madrigal Ramírez, Constanza Forero Pulido y Carmen Liliana Escobar Caracterización de la comunicación pedagógica en la interacción docentealumno Consuelo Granja Palacios La cronicidad y sus matices: estudio documental Lorena Mesa Melgarejo, Ana Julia Carrillo Algarra y Fanny Moreno Rubio El cuidado popular de las personas ancianas en situación de discapacidad y pobreza Fabiola Castellanos Soriano y Lucero López Participación familiar en el cuidado de pacientes críticos: una propuesta de fundamentación teórica. Diana Marcela Achury Saldaña y Luisa Fernanda Achury Beltrán La formación integral de estudiantes de enfermería Análida Garavito Gómez
Volumen 16, número 1 (enero-junio 2014) Me dijeron que soy crónico: lo que estoy haciendo para cuidarme Fabiola Castellanos Soriano Y Daniel Eslava Albarracín Significados que las gestantes hospitalizadas le atribuyen a la experiencia de tener preeclampsia Norma Noguera Ortiz y Lucy Muñoz De Rodríguez
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El sueño en el paciente hospitalizado en una unidad de cuidado intensivo Diana Marcela Achury Saldaña, Sandra Mónica Rodríguez Colmenares y Luisa Fernanda Achury Beltrán
Panorama general de las visitas en las unidades de cuidado intensivo Luisa Fernanda Achury Beltrán Panorama general de la relación enfermera-paciente en algunas unidades de cuidado intensivo en Bogotá Diana Marcela Achury Saldaña, Luisa Fernanda Achury Beltrán Juan Carlos Díaz Álvarez, Sandra Mónica Rodríguez Colmenares, Herly Ruth Alvarado, Consuelo Ortiz, Pilar García Peñuela y Sandra Lilian Acosta Huertas Calidad de vida percibida por el personal de enfermería de las unidades de cuidados intensivos de una clínica privada de la ciudad de Santa Marta Yamile Puello Viloria, Nini Quintero Ramírez, Carlos Canova Barrios, Yudis Camargo Mejía, Laura Amaya Hernández, Yulieth Guzmán Galván y Stephany Cervantes Polo
Volumen 16, número 2 (julio-diciembre 2014) Cambios sociales: escenario para las enfermeras comunitarias José Ramón Martínez Riera y Patricia Elizabeth León Saavedra “Tómate el Control”: un programa de prevención de consumo problemático de alcohol para comunidades universitarias María Liliana Muñoz Ortega, Lucía Carolina Barbosa Ramírez, Margaret Méndez Heilman, Gloria del Pilar Cardona Gómez e Luisa Fernanda Ruiz Eslava Fatores que influenciam na demanda de resultados de citologias da cérvice uterina nas IPS de Villavicencio Mauricio Cavieles, Sydney Gutiérrez e Ana Castro Cuidadores familiares campesinos: carga de cuidado, tiempo de cuidado y grado de funcionalidad Vilma Velásquez, Lucero López y Yenny Barreto Percepción de necesidades en cuidadores familiares de adultos internados en una unidad de cuidados intensivos de una institución prestadora de salud (IPS) privada en Villavicencio, Colombia Clara Rocío Galvis López y Emilce Salamanca Ramos Detección de factores de riesgo en los trastornos del desarrollo en preescolares Lucía Arciniega Buenrostro, María Elena Márquez Caraveo y Isaura Díaz Mayer-Goyenechea
173 Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (1): 169-185, julio-diciembre de 2015
Respuesta adaptativa del niño con síndrome de bajo gasto cardiaco a los cambios de posición en la unidad de cuidado intensivo pediátrico Judy Ximena Ramos Garzón y Sandra Rocío Guáqueta Parada Dificultades con la adherencia al tratamiento no farmacológico de pacientes con falla cardiaca detectados a través de seguimiento telefónico María de los Ángeles Rodríguez Gázquez y Lina Marcela Higuita Urrego Genética y genómica en la práctica de enfermería Beatriz Sánchez Herrera, Elizabeth Vargas Rosero y Gloria Mabel Carrillo
Volumen 17, número 1 (enero-junio 2015) Enfermería: la práctica del cuidado desde un punto de vista filosófico Vera Regina Waldow Encuesta de caracterización para el cuidado de una persona con enfermedad crónica Lucy Barrera Ortiz, Elizabeth Vargas Rosero y Paola Andrea Cendales Cuidado de enfermería a la persona con estenosis aórtica severa posterior al implante valvular aórtico transcatéter Mariana Martínez Borja y Sandra Sonalí Olvera-Arreola Fatiga clínicamente relevante en las mujeres con cáncer de mama: prevalencia y factores asociados Daniela de Araujo Lamino, Cibele Andruciolli de Mattos Pimenta, Patrícia Emilia Braga y Dálete Delalibera Corrêa de Faria Mota Significado del cuidado para estudiantes y profesores del Programa de Enfermería de la Universidad Francisco de Paula Santander Dianne Sofía González Escobar 77 Estigma del cáncer de pulmón: concepto, factores asociados y evaluación Isanne Carolina Pantaleão Cinta Lima y Cibele Andruccioli de Mattos Pimenta N. Necesidades percibidas de atención por niños, cuidadores y enfermeros durante la hospitalización en una unidad de cuidado intensivo Herly Ruth Alvarado Romero y Sandra Mónica Rodríguez Colmenares La calidad de vida percibida en pacientes diabéticos tipo 2 Luz Marina Bautista Rodríguez y Gloria Esperanza Zambrano Plata
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Descripción de la jerarquía de controles frente al peligro químico por exposición a compuestos orgánicos volátiles generados por procesos de pintura en el sector industrial Carlos Giovanny Rincón Cuervo y Adriana María Ortiz Vásquez
1 Index of Published Articles Volume 13, number 2 (July-December, 2011) Family Health in Families with Elderly People in Funza, Cundinamarca Vilma Florisa Velásquez G., María Consuelo del Pilar Amaya Rey Knitting answers for disabilities, poverty and the elderly of the Northeastern hills in Bogotá, Colombia Fabiola Castellanos Soriano, Lucero López Quality of Life of Patients with Cardiovascular Disease to Attending Cardiac Rehabilitation Diana Achury, Sandra Mónica Rodríguez-Colmenares, Lina Alejandra Agudelo-Contreras, Jeannette Rocío Hoyos-Segura, Jenny Alejandra Acuña-Español A new education/communitacion for post-modern culture Claudia Isabel Córdoba-Sánchez Conception of Old Age: Between Biology and Culture Diana Lozano-Poveda Solidarity and Science. Reflections in the Context of the Nursing Care as Communicative Interaction María Claudia Duque Páramo
Volume 14, number 1 (January-June 2012) Living in a Valley of Tears: the environmental context of impoverished and disabled elderly Fabiola Castellanos Soriano, Lucero López Alcohol consumption among college students and people who have undergone a rehabilitation process Lilian Andrea Díaz González, Luz Ángela Correa Valencia, Alejandra Vacca Lugo, Lucía Carolina Barbosa Ramírez, Margaret Méndez Heilman, Liliana Muñoz Ortega. Knowledge, attitudes and practices of VIH-positive women during pregnancy and parenting (Popayán, 2009) Sandra Felisa Muñoz, Edgar castro, Lucely Marisel Fiscal Idrobo, Liliana Elizabeth Narváez Vallejo, July Adriana Paz Cuellar y María Cristina Villamarín Meneses Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (1): 169-185, julio-diciembre de 2015
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Nursing interventions to prevent ventilator-associated pneumonia in critically III adults Diana Marcela Achury Saldaña, Yanier Betancourt Manrique, Diana Lorena Coral y Jaqueline Salazar Perceptions related to family presence in avanced scenarios such a cardiopulmonary-cerebral resuscitation Diana Marcela Achury Saldaña, Oscar Julián Arango, Germán García Laverde y Natalia Herrera Zerrate
Volume 14, number 2 (July-December, 2012) Beyond diversity in indigenous health: developing research that reveals inequities and promotes social justice María Claudia Duque Páramo Social participation on health: the fight for making us visible and reach health. Meanings of social participation in health for elder people in Bogotá. Canma Liliana Arévalo Velásquez, Ana Mayerli Monsalve Mantilla y Silvia Alejandra Torres Rodríguez. Religious practices in a group of older people with disabilities and poverty Fabiola Castellanos Soriano, Lucero López Self-care agency capacity in patients with diagnostic of high blood pressure in a second level institution. Luisa Fernanda Achury Beltrán, Diana Marcela Achury Saldaña, Sandra Mónica Rodríguez Colmenares, Gloria Sepúlveda, Martha Patricia Padilla Velasco, Yenny Marcela Leuro Umaña, María Angélica Martínez, Jenny Astrid Soto Rodríguez, Yarissell Almonid Lever, Ángela María Sosa y Liliana Enith Camargo Becerra. Overload of caregivers of cancer patients at clinica cancerológica in san Jose de Cúcuta, Colombia Olga Marina Vega Angarita, Faride Ovallos Lizcano y Nubia Velásquez Ardila. Stress events and their relation with alcohol consumption in college students Nora Angélica Armendáriz García, Margarita Antonia Villar Luis, María Magdalena Alonso Castillo, Bertha Alicia Alonso Castillo y Nora Nelly Oliva Rodríguez
Volume 15, number 1 (January-June 2013) Applying Self-Evaluation for Gaining Skills in Intradermal Medicine Administration
Diana Marcela Achury Saldaña, Juan Carlos Díaz Álvarez y Milton Januario Rueda Varón Motivational Interviews as a Nursing Intervention to Promote Self-Care in Patients with Heart Failure in a Fourth-Level Institution in Bogotá, Colombia Claudia Marcela Camargo Rojas, Diana Norella Córdoba Rojas y Ángela María Guio Reyes Noise and Nurse Activity: Factors Disturbing Sleep Diana Marcela Achury Saldaña, Alejandro Delgado Reyes y Marisol Ruiz Berrío Reflections on the Notions of Disability and Society from a Classroom Experience María Teresa Buitrago Echeverri y wilson lara bernal Care that Transcends Death Cielo de Jesús Almenares Campo
Volume 15, number 2 (July-December, 2013) The educational experience of the nurse in the clinical setting Gloria Ángel Jiménez, Francy Edith López Herrera y Diana María Restrepo Múnera Applying the theory of achieveing patient care goals with chronic obstructive pulmonary disease Luisa Fernanda Achury Beltrán y Pilar García Peñuela Communication, a cornerstone in the nursing care Martha Cecilia Madrigal Ramírez, Constanza Forero Pulido y Carmen Liliana Escobar Characterization of educational communication in teacher – student interaction Consuelo Granja Palacios The chronicity and its nuances: documentary study Lorena Mesa Melgarejo, Ana Julia Carrillo Algarra y Fanny Moreno Rubio Taking care of elderly prople in disability and poverty Fabiola Castellanos Soriano y Lucero López Family involvement in the care of critically ill patients: a theoretical proposal Diana Marcela Achury Saldaña y Luisa Fernanda Achury Beltrán
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The comprehensive training for nursing students Análida Garavito Gómez
Volume 16, number 2 (July-December 2014) I was told I´m chronic: what I’m doing to take care of myself Fabiola Castellanos Soriano Y Daniel Eslava Albarracín Meanings hospitalized pregnant attribute to the experience of having preeclampsia Norma Noguera Ortiz y Lucy Muñoz De Rodríguez Sleep in hospitalized patients in the intensive care unit Diana Marcela Achury Saldaña, Sandra Mónica Rodríguez Colmenares y Luisa Fernanda Achury Beltrán Overview of visits in intensive care units Luisa Fernanda Achury Beltrán Overview of the nurse-patient relationship in some intensive care units in Bogotá Diana Marcela Achury Saldaña, Luisa Fernanda Achury Beltrán Juan Carlos Díaz Álvarez, Sandra Mónica Rodríguez Colmenares, Herly Ruth Alvarado, Consuelo Ortiz, Pilar García Peñuela y Sandra Lilian Acosta Huertas Quality of life perceived by the nursing staff of the intensive care unit of a private clinic in the city of Santa Marta Yamile Puello Viloria, Nini Quintero Ramírez, Carlos Canova Barrios, Yudis Camargo Mejía, Laura Amaya Hernández, Yulieth Guzmán Galván y Stephany Cervantes Polo
Volume 16, number 1 (January-June 2014) Perception of the Practice of Nursing in the Territorial Health Care Plan: A Nursing Perspective Patricia Elizabeth León Saavedra "Take Control", a Prevention Program for Problem Drinking in University Communities María Liliana Muñoz Ortega, Lucía Carolina Barbosa Ramírez, Margaret Méndez Heilman, Gloria del Pilar Cardona Gómez y Luisa Fernanda Ruiz Eslava
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Factors Influencing the Demand for Cervical Cytology Results in The Health Providing Institutions of Villavicencio Mauricio Cavieles, Sydney Gutiérrez y Ana Castro
Peasant Family Caregivers: Care Burden, Care Time and Level of Functionality Vilma Velásquez, Lucero López y Yenny Barreto Perceived Needs in Family Caregivers of Adults Hospitalized in an Intensive Care Unit of a Private Health Providing Institution in Villavicencio, Colombia Clara Rocío Galvis López y Emilce Salamanca Ramos Detection of Risk Factors in Developmental Disorders in Preschool Lucía Arciniega Buenrostro, María Elena Márquez Caraveo y Isaura Díaz Mayer-Goyenechea Adaptive Response of Children with Low Cardiac Output Syndrome to Changes of Position in the Pediatric Intensive Care Unit Judy Ximena Ramos Garzón y Sandra Rocío Guáqueta Parada Difficulties with Adherence to Non-Pharmacological Treatment of Patients with Heart Failure Detected through Telephone Follow-up Edith del Socorro Arredondo Holguín, María de los Ángeles Rodríguez Gázquez y Lina Marcela Higuita Urrego Genetics and Genomics in Nursing Practice Beatriz Sánchez Herrera, Elizabeth Vargas Rosero y Gloria Mabel Carrillo
Volume 17, number 1 (January-June 2015) Nursing: the Care Practice from a Philosophical Point of View Vera Regina Waldow Characterization Survey to Define the Care of a Person with Chronic Disease Lucy Barrera Ortiz, Elizabeth Vargas Rosero & Paola Andrea Cendales Nursing Care for the Person with Severe Aortic Stenosis after the Transcatheter Aortic Valve Implantation Mariana Martínez Borja & Sandra Sonalí Olvera-Arreola Clinical Relevant Fatigue in Women with Breast cancer: Prevalence and Associated Factors Daniela de Araujo Lamino, Cibele Andruciolli de Mattos Pimenta, Patrícia Emilia Braga & Dálete Delalibera Corrêa de Faria Mota Meaning of Care for Students and Teachers from the Faculty of the Nursing Program at the University Francisco de Paula Santander Dianne Sofía González Escobar
179 Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (1): 169-185, julio-diciembre de 2015
Lung Cancer Stigma: Concept, Assessment and Associated Factors Isanne Carolina Pantaleão Cinta Lima, Cibele Andruccioli de Mattos Pimenta N. Perceived Care Needs of Children, Caregivers and Nurses during Hospitalization in an Intensive Care Unit Herly Ruth Alvarado Romero & Sandra Mónica Rodríguez Colmenares Perceived Quality of Life in Type 2 Diabetic Patients Luz Marina Bautista Rodríguez & Gloria Esperanza Zambrano Plata Description of the Hierarchy of Controls Regarding Chemical Hazard for Exposure to Volatile Organic Compounds Generated by Painting Processes in Industry Carlos Giovanny Rincón Cuervo & Adriana María Ortiz Vásquez
1 Índice de artigos publicados Volume 14, número 1 (Janeiro-Junho, 2012) Vivendo em um vale de lágrimas: contexto ambiental dos maiores e portadores de necessidades especiais em condição social desfavorável Fabiola Castellanos Soriano e Lucero López Consumo de bebidas alcoólicas em estudantes universitarios e pessoas com processo de reabilitação Lilian Andrea Díaz González, Luz Ángela Correa Valencia, Alejandra Vacca Lugo, Lucía Carolina Barbosa Ramírez, Margaret Méndez Heilman e Liliana Muñoz Ortega Conhecimentos, atitudes e práticas das mulheres com HIV durante a gestação e criação (Popayán, 2009) Sandra Felisa Muñoz, Édgar Castro, Lucely Marisel Fiscal Idrobo, Liliana Elizabeth Narváez Vallejo, July Adriana Paz Cuéllar e María Cristina Villamarín Meneses
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Intervenções enfermagem para prevenir a pneumonia associada à ventilação mecânica no adulto em estado crítico Diana Marcela Achury Saldaña, Yanier Betancourt Manrique, Diana Lorena Coral e Jaqueline Salazar
Percepções relacionadas com a presença da família em cenários avançados como a reanimação cardiopulmonar Diana Marcela Achury Saldaña, Óscar Julián Arango, Germán García Laverde e Natalia Herrera Zerrate
Volume 14, número 2 (Julho-Dezembro, 2012) Além da diversidade na saúde indígena: desenvolvendo pesquisa que revele as iniquidades e que promova a justiça social María Claudia Duque Páramo Participação social em saúde: a luta por fazer-nos visíveis e alcançar a saúde. Significados que a participação social em saúde tem para os idosos em um bairro de Bogotá Canma Liliana Aréva lo Velásquez, Ana Mayerli Monsalve Mantilla e Silvia Alejandra Torres Rodríguez Práticas religiosas em um grupo de pessoas idosas em situação de incapacidade e pobreza Fabiola Castellanos Soriano Capacidade de agencia de autocuidado no paciente com hipertensão arterial em uma instituição de segundo nível Luisa Fernanda Achury Beltrán, Diana Marcela Achury Saldaña, Sandra Mónica Rodríguez Colmenares, Gloria Sepúlveda, Martha Patricia Padilla Velasco, Yenny Marcela Leuro Umaña, María Angélica Martínez, Jenny Astrid Soto Rodríguez, Yarissell Almonacid Lever, Ángela María Sosa e Liliana Enith Camargo Becerra Sobrecarga dos cuidadores de pacientes oncológicos usuários da Clínica de Cancerologia, em San José de Cúcuta Olga Marina Vega Angarita, Faride Ovallos Lizcano e Nubia Velásquez Ardila Eventos estressantes e sua relação com o consumo de álcool em estudantes universitários Nora Angélica Armendáriz García, Margarita Antonia Villar Luis, María Magda lena Alonso Castillo, Bertha Alicia Alonso Castillo e Nora Nelly Oliva Rodríguez
Volume 15, número 1 (Janeiro-Junho, 2013) Aplicação da auto-avaliação para o logro de competências na administração de medicamentos por via intradérmica Diana Marcela Achury Saldaña, Juan Carlos Díaz Álvarez e Milton Januario Rueda Varón
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Entrevista motivacional como uma intervenção de enfermagem para promover o auto-cuidado em pacientes com insuficiência cardíaca em uma instituição de nível quarto em Bogotá, Colômbia Claudia Marcela Camargo Rojas, Diana Norella Córdoba Rojas e Ángela María Guio Reyes Barulho e as atividades de enfermagem: fatores perturbadores do sono Diana Marcela Achury Saldaña, Alejandro Delgado Reyes e Marisol Ruiz Berrío Reflexões sobre os entendimentos da deficiência e a sociedade desde uma experiência na sala de aula María Teresa Buitrago Echeverri e Wilson Lara Bernal Cuidado que transcende mais além da morte Cielo de Jesús Almenares Campo
Volume 15, número 2 (Julho-Dezembro, 2013) Experiência educativa do profissional de enfermagem no âmbito clínico Gloria Ángel Jiménez, Francy Edith López Herrera e Diana María Restrepo Múnera Aplicação da teoria da consecução de objetivos no atendimento do paciente com doença pulmonar obstrutiva crônica Luisa Fernanda Achury Beltrán e Pilar García Peñuela A comunicação, pedra angular no atendimento em enfermagem Martha Cecilia Madrigal Ramírez, Constanza Forero Pulido e Carmen Liliana Escobar Caracterização da comunicação pedagógica na interação docente-discente Consuelo Granja Palacios A cronicidade e suas nuances: estudo documental Lorena Mesa Melgarejo, Ana Julia Carrillo Algarra e Fanny Moreno Rubio O atendimento popular dos idosos em situação de deficiência e pobreza Fabiola Castellanos Soriano e Lucero López Participação familiar no atendimento de pacientes críticos: proposta de fundamentação teórica Diana Marcela Achury Saldaña y Luisa Fernanda Achury Beltrán
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Formação integral de estudantes de enfermagem Análida Garavito Gómez
Volume 16, número 1 (Janeiro-Junho, 2014) Disseram-me que estou crônico: o que estou fazendo para me cuidar Fabiola Castellanos Soriano e Daniel Eslava Albarracín Significado que as grávidas internadas atribuem para a experiência de ter pré-eclâmpsia Norma Noguera Ortiz e Lucy Muñoz de Rodríguez O sono em pacientes internados em uma unidade de tratamento intensivo Diana Marcela Achury Saldaña, Sandra Mónica Rodríguez Colmenares e Luisa Fernanda Achury Beltrán Panorama geral de visita na unidade de tratamento intensivo
Luisa Fernanda Achury Beltrán Panorama geral da relação enfermeiro-paciente em algumas unidades de tratamento intensivo em Bogotá Diana Marcela Achury Saldaña, Luisa Fernanda Achury Beltrán, Juan Carlos Díaz Álvarez, Sandra Mónica Rodríguez Colmenares, Herly Ruth Alvarado, Consuelo Ortiz, Pilar García Peñuela e Sandra Lilian Acosta Huertas Qualidade de vida percebida pelo pessoal de enfermagem das unidades de tratamento intensivo de uma clínica privada da cidade de Santa Marta Yamile Puello Viloria, Nini Quintero Ramírez, Carlos Canova Barrios, Yudis Camargo Mejía, Laura Amaya Hernández, Yulieth Guzmán Galván, Stephany Cervantes Polo 133
Volume 16, número 2 (Julho-Dezembro, 2014) Percepção do quefazer da enfermagem no Plano de Saúde Territorial: um olhar desde a enfermagem Patricia Elizabeth León Saavedra “Segura o Controle”: programa de prevenção de consumo problemático de álcool para comunidades universitárias María Liliana Muñoz Ortega, Lucía Carolina Barbosa Ramírez, Margaret Méndez Heilman, Gloria del Pilar Cardona Gómez e Luisa Fernanda Ruiz Eslava Fatores que influenciam na demanda de resultados de citologias da cérvice uterina nas IPS de Villavicencio Mauricio Cavieles, Sydney Gutiérrez e Ana Castro
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Cuidadores familiares camponeses: carga de cuido, tempo de cuido e grau de funcionalidade Vilma Velásquez, Lucero López e Yenny Barreto Percepção de necessidades em cuidadores familiares de adultos internados em uma unidade de terapia intensiva de uma provedora de saúde (IPS) privada em Villavicencio, Colômbia Clara Rocío Galvis López e Emilce Salamanca Ramos Detecção de fatores de risco em transtornos globais do desenvolvimento em crianças de pré-escolar Lucía Arciniega Buenrostro, María Elena Márquez Caraveo e Isaura Díaz Mayer-Goyenechea Resposta adaptativa da criança com síndrome de baixo débito cardíaco às mudanças de posição na unidade de terapia intensiva pediátrica Judy Ximena Ramos Garzón e Sandra Rocío Guáqueta Parada Dificuldades com a adesão ao tratamento não-farmacológico entre pacientes com insuficiência cardíaca detectada por meio de contato telefónico Edith del Socorro Arredondo Holguín, María de los Ángeles Rodríguez Gázquez e Lina Marcela Higuita Urrego Genética e genômica na prática de enfermagem Beatriz Sánchez Herrera, Elizabeth Vargas Rosero e Gloria Mabel Carrillo
Volume 17, número 1 (Janeiro-Junho, 2015) Enfermagem: a prática do cuidado sob o ponto de vista filosófico Vera Regina Waldow Inquérito sobre caracterização para o cuidado de uma pessoa com doença crônica Lucy Barrera Ortiz, Elizabeth Vargas Rosero e Paola Andrea Cendales Nursing Care for the Person with Severe Aortic Stenosis Cuidado de enfermagem à pessoa com estenose aórtica severa posterior ao implante valvar aórtico transcateter Mariana Martínez Borja e Sandra Sonalí Olvera-Arreola Fadiga clinicamente relevante em mulheres com câncer de mama: prevalência e fatores associados Daniela de Araujo Lamino, Cibele Andruciolli de Mattos Pimenta, Patrícia Emilia Braga e Dálete Delalibera Corrêa de Faria Mota
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Significado do cuidado em discentes e docentes do Programa de Enfermagem da Universidade Francisco de Paula Santander Dianne Sofía González Escobar Estigma do câncer de pulmão: conceito, fatores associados e avaliação Isanne Carolina Pantaleão Cinta Lima e Cibele Andruccioli de Mattos Pimenta N. Necessidades percebidas de atendimento por crianças, cuidadores e enfermeiros durante a hospitalização em uma unidade de terapia intensiva Herly Ruth Alvarado Romero e Sandra Mónica Rodríguez Colmenares Qualidade de vida em pacientes com diabetes mellitus Luz Marina Bautista Rodríguez e Gloria Esperanza Zambrano Plata Descrição da jeranquia de controles pela exposição ao perigo quimico por compostos orgânicos voláteis genados de processos de pintura no setor industrial Carlos Giovanny Rincón Cuervo e Adriana María Ortiz Vásquez
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4 INFORMACIÓN EDITORIAL Misión La revista Investigación en Enfermería. Imagen y Desarrollo, de la Facultad de Enfermería de la Pontificia Universidad Javeriana, tiene como objetivo principal servir como medio de divulgación de la producción intelectual originada en la asistencia, docencia, investigación y consultoría de profesionales de las ciencias de la salud y ciencias sociales, en los ámbitos nacional e internacional.
Visión La revista Investigación en Enfermería. Imagen y Desarrollo, de la Facultad de Enfermería de la Pontificia Universidad Javeriana, establece como visión posicionarse como un ente de difusión del conocimiento en el área de la enfermería, reconocido en Colombia dentro de los próximos cinco años.
Política editorial La Revista considera para su publicación artículos inéditos con participación amplia de docentes, profesionales y estudiantes de enfermería, y demás disciplinas de la salud, así como los profesionales de las áreas sociales y afines de Colombia y del mundo. La Revista se reserva los derechos exclusivos sobre la publicación de los trabajos seleccionados y establece que los conceptos, juicios y opiniones expresados en los artículos serán de responsabilidad de los autores. La aceptación de artículos está dada por un proceso que comprende su recepción, la verificación del cumplimiento de los criterios definidos por la Revista y descritos en la “Guía para colaboradores”, por parte del Comité Editorial. Determinado el cumplimiento de estos se procede a designar a los pares académicos para su evaluación, quienes tendrán como criterios de evaluación los siguientes: • Claridad y coherencia de contenido. • Objetividad y validez: las afirmaciones hechas deben sustentarse en información válida. • Originalidad: el documento debe ser producido directamente por su autor. • Importancia del aporte al conocimiento o la práctica. • Aporte del documento al desarrollo del objeto de estudio. La Revista se reserva el derecho de aceptar o rechazar los trabajos de acuerdo con las recomendaciones del Comité y la opinión de los pares. De
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igual manera, de proponer la revisión y los cambios editoriales que estime necesarios. En ningún caso se devolverán los originales. La Dirección de la Revista avisará en un tiempo de 30 días sobre la decisión tomada respecto al artículo. Los autores recibirán tres ejemplares de cortesía del número en que se publique su artículo. Al someter su manuscrito a consideración de la Revista, se da por entendido que no ha sido publicado ni enviado a consideración simultáneamente a ninguna otra publicación y que los créditos de autoría e institucionales han sido definidos equitativamente por parte del autor principal. Además, debe ir acompañado de una copia de las autorizaciones para reproducir material ya publicado, para usar ilustraciones o para dar información sobre personas identificables; así como para mencionar a determinadas personas por sus contribuciones.
4 EDITORIAL INFORMATION Mission Statement Investigación en Enfermería. Imagen y Desarrollo, a journal edited by the Faculty of Nursing, Pontificia Universidad Javeriana, aims to serve as means of desseminating the knowledge generated as a product of health care, teaching, research and consultancy activities by professionals in health care science and social sciences, at both national and International levels.
Strategic Vision Investigación en Enfermería. Imagen y Desarrollo, a journal edited by the Faculty of Nursing, Pontificia Universidad Javeriana, establishes as its main goal to for the next five years to position itself as a platform for the dissemination of knowledge in the field of nursing, recognized as such in Colombia.
Editorial Policy
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The journal will consider for publication unpublished articles only, seeking a broad participation of teachers, professionals and students of nursing and other health disciplines, as well as professionals in social sciences and related areas, from Colombia and the world. The journal acquires the exclusive rights to publish the selected works, while the concepts, judgments and opinions expressed in articles are the responsibility of the authors. The acceptance of articles is ruled by an editorial process carried out by the editorial board that includes reception,
verification of fulfillment of the criteria defined by the journal, as described in the “Guidelines for authors”. Consequently, if an article meets these requirements, a peer review procedure will be started, taking into account the following criteria: • Clarity and consistency of content. • Objectivity an validity: the claims made should be based on valid information. • Originality: the document must be produced by the author himself. • Importance of the content as a contribution to knowledge or practice. • Contribution of the document to the development of the studied object or subject matter. The journal reserves the right to accept or reject submitted documents according to the recommendations of the editorial board and peer review. It will also reserve the right to propose checks and changes if considered necessary. Print copies will not be returned. The journal will inform within 30 days about the decision taken regarding the article. Authors will receive three free-of-charge copies of the issue in which their article is published. By submitting a paper to be considered for publication in the journal, it is understood that it has not been credited correctly in the document. With the article to be submitted, copies of authorization letters to reproduce published material, to use illustrations or to give information about identifiable individuals, as well as to name certain people for their contributions, should be sent.
4 INFORMAÇÃO EDITORIAL Missão A revista Investigación en Enfermería. Imagen y Desarrollo, da Faculdade de Enfermagem da Pontificia Universidad Javeriana, tem como objetivo principal servir como meio de divulgação da produção intelectual originada na assistência, docência, pesquisa e consultoria de profissionais das ciências da saúde e ciências sociais, nos ámbitos nacionais e internacionais.
Visão A revista Investigación en Enfermería. Imagen y Desarrollo, da Faculdade de Enfermagem da Pontificia Universidad Javeriana, estabelece como visão posicionar-se como um ente de difusão do conhecimento na área da enfermagem, reconhecido na Colômbia dentro dos próximos cinco anos.
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Política editorial A Revista considera para publicação artigo inéditos com ampla participação de docentes, profissionais e estudantes de enfermagem, e demais disciplinas da saúde, bem como profissionais das áreas sociais e afins da Colômbia e do mundo. A revista se reserva os direitos exclusivos sobre a publicação dos trabalhos selecionados e estabelece que os conceitos, juízos e opiniões expressados nos artigos serão de responsabilidade dos autores. A aceitação de artigos está dada por um processo que compreende sua recepção, verificação do cumprimento dos critérios definidos pela Revista e descrito no “Guia para colaboradores”, por parte do Comitê Editorial. Determinado o cumprimento destes procedese a designar os pares acadêmicos para sua avaliação, que terão como critérios de avaliação os seguintes: • Claridade e coerência do conteúdo. • Objetividade e validade: as afirmações feitas devem sustentar-se em informação válida. • Originalidade: o documento deve ser produzido diretamente pelo seu autor. • Importância da contribuição ao conhecimento ou a prática. • Contribuição do documento ao desenvolvimento do objeto de estudo. • Importância da contribuição ao conhecimento ou a prática. • Contribuição do documento ao desenvolvimento do objeto de estudo. A revista se reserva o direito de aceitar ou recusar os trabalhos de acordo com as recomendações do comitê e a opinião dos pares. De igual maneira, propor a revisão e as mudanças editoriais que estime necessários. Em nenhum caso os originais serão devolvidos. A direção Revista avisará em um prazo de 30 dias sobre a decisão tomada sobre o artigo. Os autores receberão três exemplares de cortesia do número em que seja publicado seu artigo. Ao submeter seu manuscrito a consideração da Revista, dá-se por entendido que não foi publicado nem avaliado a consideração simultáneamente por nenhuma outra publicação e que os créditos de autoria e institucionais foram definidos equitativamente por parte do autor principal. Além disso, deve ir acompanhado de uma cópia das autorizações para reproduzir material já publicado, para usar ilustrações ou para dar informação sobre pessoas identificáveis; bem como para mencionar a determinadas pessoas por suas contribuições.
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REVISTA INVESTIGACIÓN EN ENFERMERÍA IMAGEN Y DESARROLLO GUÍA PARA LOS COLABORADORES Estructura de los manuscritos El autor debe enviar el artículo a través de la plataforma Open Journal System mediante el enlace: http://revistas.javeriana.edu.co/index.php/imagenydesarrollo/about/submissions#onlineSubmissions , teniendo en cuenta las siguientes instrucciones: 1. Título completo sin abreviaturas en español, inglés y portugués 2. Nombre completo de todos los autores con sus títulos académicos respectivos, las instituciones a las que pertenecen, el cargo que desempeñan y correo electrónico. Adjuntar en pdf o Word el formato “Datos de autor”. 3. Dirección postal y electrónica del autor principal o de quien sea el contacto para efectos de correspondencia. 4. La extensión es mínimo de 10 cuartillas y máximo de 24. 5. Resumen máximo de 250 palabras, en español, inglés y portugues, Se recomienda que en este se indiquen los fines del estudio o la investigación, los procedimientos básicos utilizados, los resultados más destacados y las conclusiones principales del artículo. Palabras clave (cuatro o cinco), que estén indexadas en los Descriptores de Ciencias de la Salud (DeCS), BIREME (http://decs.bvs.br/e/homepagee.htm) o en el Medical Subject Headings (MeSH) del Index Medicus (http:// www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=MeSH&term=). En español, inglés y portugués. 6. Cada página debe ir numerada en la parte inferior derecha de la hoja. En el caso de investigaciones, el resumen debe incluir el objetivo del estudio, el diseño básico, el tipo de estudio, la ubicación en tiempo y lugar, las intervenciones, los resultados y las conclusiones. 7. La letra debe ser Arial, a 12 puntos, con margen de 3 centímetros por los cuatro lados, tamaño carta, a doble espacio. 8. Los títulos y subtítulos deben ir en negrilla. No se deben utilizar subrayados ni negrillas dentro del párrafo. 9. Las tablas y los gráficos mencionados en el artículo deben ir dentro del texto y en un archivo independiente, teniendo en cuenta los siguientes criterios: las tablas se denominan siempre con número arábigo en la parte superior, seguido del nombre o título. Los dibujos o
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gráficos siguen el mismo principio de numeración de las tablas. Se aceptan máximo 6 tablas y/o 6 figuras. 10. Si las tablas o los gráficos se tomaron de otros artículos o libros, se debe indicar la fuente y tener la autorización respectiva. 11. Las referencias bibliográficas, que siguen los parámetros de las Normas Vancouver, se citan en el texto utilizando números arábigos, entre paréntesis, en el orden en que se van mencionando. Es necesario relacionar fuentes de información actuales, pertenecientes a revistas indexadas o fuentes primarias respaldadas científicamente. En este mismo orden deben aparecer bajo el acápite de “Referencias”, acorde con los Requisitos de uniformidad para manuscritos enviados a revistas biomédicas (Normas de Vancouver: http://www.icmje.org/), así: • Artículos de revistas: con más de seis autores, se citan los seis primeros y luego se coloca la expresión “et al.”. Si son menos de seis, se citan todos, luego se indica el título del artículo, el nombre de la revista debidamente abreviado (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ sites/entrez?db=journals&term=), el año, el volumen y número de la revista y la primera y última página. Ejemplo: Flanagin A, Fontanarosa PB, Deangeli CD. Authorship for research groups. JAMA. 2002;288:3166-68. • Libros: Focault M. Las palabras y las cosas. México: Siglo XXI; 1987. • Capítulos de libros: Domen ML. Abordaje interdisciplinario del síndrome de la mujer maltratada: proceso secuencial. En: Corsi J, compilador. Violencia familiar: una mirada interdisciplinaria sobre un grave problema social. Buenos Aires: Paidós; 1995. p. 65-9. • Fuentes electrónicas: es necesario citar la dirección completa y la fecha en que se bajó la información, sin omitir los autores y el título del documento respectivo. Ejemplo: Abood S. Quality improvement initiative in nursing homes: the ANA acts in an advisory role. Am J Nurs [internet]. 2002 jun [citado 12 ago 2008]; 102(6):[aprox. 3 p.]. Disponible en: http://www.nursingworld. org/AJN/2002/june/Wawatch.htm. 12. Especificar qué tipo de contribución y argumentar su definición de acuerdo a la clasificación establecida.
Tipos de artículos
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Artículo de investigación científica y tecnológica: documento que presenta, de manera detallada, los resultados originales de proyectos terminados de investigación. La estructura debe contar con cuatro componentes, como mínimo: introducción, metodología, resultados y conclusiones. Artículo de revisión: documento resultado de una investigación terminada, donde se analizan, se sistematiza y se integran los resultados de investigaciones publicadas o no publicadas sobre un campo en ciencia o tecnología, con el fin de dar cuenta de los avances y las tendencias de desarrollo.
Se caracteriza por presentar una cuidadosa revisión bibliográfica de, por lo menos, 50 referencias. Artículo de reflexión: presenta los resultados de una investigación terminada a partir de la cual el autor analiza, interpreta o hace un abordaje crítico sobre el tema, usando fuentes originales. Documento de reflexión no derivado de investigación: se refiere a un ensayo que presenta la opinión sustentada del autor sobre un tema específico. Ponencia: trabajo presentado en eventos académicos (congresos, coloquios, simposios, seminarios y otros) que es una contribución original y actual en el dominio de la publicación de la Revista. Artículo corto: documento breve que presenta resultados originales, preliminares o parciales de una investigación científica o tecnológica, que por lo general requieren una pronta difusión. Reporte de caso: documento que presenta los resultados de un estudio sobre una situación particular, con el fin de dar a conocer las experiencias técnicas y metodológicas consideradas en un caso específico. Incluye una revisión sistemática comentada de la literatura sobre casos análogos. Revisión de tema: documento resultado de la revisión crítica de la literatura sobre un tema en particular. Cartas al editor: posiciones críticas, analíticas o interpretativas sobre los documentos publicados en la Revista que, a juicio del Comité Editorial, constituyen un aporte importante a la discusión del tema por parte de la comunidad científica de referencia. Traducción o transcripción: traducciones de textos clásicos o de actualidad o transcripciones de documentos históricos o de interés particular en el dominio de publicación de la Revista. Discusiones, comunicaciones y experiencias de cuidado y de salud. 13. Relacionar la información correspondiente a la institución patrocina-
dora de la investigación de la cual se deriva el artículo, adjuntar en pdf o Word el formato “Información de proyecto” 14. En caso de encontrarse auto citación dentro del artículo, ésta práctica será sometida a evaluación por parte del comité editorial para identificar su pertinencia, será tenida en cuenta solamente en caso de requerirse el reconocimiento explícito del contenido en el desarrollo de la temática (ejemplo: instrumentos o teorías desarrollados por el autor). 15. Los artículos remitidos deben ser inéditos y no pueden tener compromisos editoriales con ninguna otra publicación. Se requiere que el autor anexe la carta de declaración de originalidad en el envío de su contribución.
Proceso de recepción de artículos •
La revista investigación en Enfermería permanentemente se encuentra recibiendo artículos en idioma español, inglés o portugués. Para
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el proceso de recepción de los artículos, el autor deberá registrarse como Autor en el perfil Open Journal System (OJS) de la revista. Una vez registrado deberá seguir instrucciones que allí se encuentran, subir el artículo y los formatos solicitados (Información de procedencia del artículo, datos de autor, carta de originalidad). La revista envía a través de la plataforma OJS mensajes a su cuenta de correo electrónico sobre el estado de su contribución, por lo que le recomendamos revisar constantemente la carpeta de correo no deseado o de spam porque muchos mensajes enviados desde OJS pueden estar alojados en este sitio. Antes de subir su artículo a la plataforma OJS, asegúrese que el cumpla con todas las normas establecidas para publicación. Tenga en cuenta que si su artículo es aprobado por los evaluadores el tiempo de publicación oscilará entre seis meses y un año a partir de la fecha del envío. Tan pronto se tengan los resultados de la evaluación, se le informan, de inmediato, a los autores Por cada edición, solo se recibe una contribución por autor.
Proceso de evaluación de artículos La aceptación o rechazo de un manuscrito depende del proceso de evaluación por pares, expertos que no hacen parte del equipo editorial de la revista. La elección de los revisores es determinada por el editor y la persona elegida como revisor estará totalmente calificado para realizar de la revisión del manuscrito. Luego de una revisión completa, el artículo es regresado con la respectiva evaluación y en ésta se informa si es aceptado o no. Si la respuesta es positiva, el autor lo debe remitir en un plazo inferior a 30 días. Cuando el artículo es rechazado para su publicación, se informa los argumentos que sustentan esta decisión y se alienta al autor a realizar mejoras en su trabajo investigativo.
CONFLICTOS DE INTERÉS
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Existen conflictos de intereses en la publicación de un manuscrito cuando cualquier participante en el proceso de publicación —autor, árbitro o miembro de la redacción de la revista— tiene vínculos con actividades que puedan influir nocivamente en su capacidad de juzgar, independientemente de que esa posible influencia haya tenido lugar o no. Las relaciones financieras con la industria (por ejemplo, empleo, consultorías, propiedad de acciones en empresas, honorarios, testimonios como experto), bien directas o bien a través de familiares inmediatos, suelen considerarse las fuentes más importantes de conflicto de intereses. Sin embargo, también pueden darse por otras razones como relaciones personales, rivalidades académicas o vehemencia intelectual. Los editores evitarán seleccionar supervisores externos
con potenciales conflictos de intereses. Los participantes en la revisión y publicación de textos científicos revelarán todas las influencias que les puedan suponer un conflicto de intereses, sobre todo ante editoriales o críticas, y publicar esa información si creen que es importante para los lectores. CMJE, 2001 CSE, 2000 WAME, 2001
PRINCIPIOS ÉTICOS DE LA INVESTIGACIÓN Experimentos con humanos Los artículos publicados en la revista Investigación en Enfermería. Imagen y Desarrollo están sujetos al complimiento de los principios éticos contenidos en la Declaración de Helsinki (1964, reformulada en 1975, 1983, 1989, 1996 y 2000), de World Medical Association, o la legislación específica (si hubiere) del país en el que la investigación fue realizada. Para tal efecto, los autores de los artículos aceptados para ser publicados y que presentan resultados de investigaciones (incluidos seres humanos) deberán contener la información del cumplimiento integral de los principios éticos, consentimiento informado y las legislaciones específicas con la firma del formulario proporcionado por la dirección de la revista. Normas: World Association of Medical Editors (WAME), 2001 International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE), 2001
PROTECCIÓN AL DERECHO A LA INTIMIDAD Debe respetarse siempre el derecho del sujeto de investigación a proteger su integridad. Deberán tomarse todas las precauciones para preservar su intimidad y para reducir al mínimo el efecto del estudio sobre su integridad física y mental y sobre su personalidad. En cualquier investigación sobre seres humanos, todo sujeto potencial debe ser informado adecuadamente de los objetivos, los métodos, los beneficios calculados y los riesgos posibles del estudio y de las incomodidades que pueda implicar. Deberá también informársele de que es libre para participar o no en el experimento y para retirar su consentimiento en cualquier momento. El médico obtendrá, entonces, preferiblemente por escrito, el consentimiento informado y libremente prestado del sujeto. Normas: ICMJE, 2001 WAME, 2001
EXPERIMENTOS CON ANIMALES Esta publicación se acoge a las disposiciones relativas a la experimentación con animales que aparecen consignadas en el Estatuto Nacional de
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Protección Animal, Colombia, Ley 84 de 1989, capítulo VI, y a las leyes internacionales vigentes. Normas: ICMJE, 2001 (Adhesión a la declaración de Helsinki) WAME, 2001 (Adhesión a la declaración de Helsinki) Estatuto Nacional de Protección Animal, Colombia, Ley 84 de 1989, Capítulo VI
PATROCINIO Y RESPONSABILIDAD SOBRE LA INVESTIGACIÓN Según el Comité Internacional de Editores de Revistas Médicas (http://www. icmje.org), el crédito de la autoría de una contribución se debe 1) basar en las contribuciones sustanciales a la concepción, el diseño, la adquisición, el análisis o la interpretación de datos; 2) redactar el artículo o hacerle una revisión crítica, y 3) dar una aprobación final para que la versión final se publique. Así mismo, los autores deben describir el papel de los patrocinadores en el diseño del estudio, en el análisis e interpretación de los datos, en la redacción del informe y en la decisión de someterlo a publicación. Al realizar el envío de una contribución, el o los autores garantizan libertad e independencia científica. Es decir, que los patrocinadores no poseen el control absoluto y único sobre el estudio, los datos que lo sustentan o sus resultados. Callado Norma: ICMJE, 2001
DECLARACIÓN DE BUENAS PRÁCTICAS CIENTÍFICAS Y EDITORIALES. Esta revista científica se rige por los estándares internacionales publicados por el Comité de Ética en la Publicación (COPE) http://publicationethics.org/ . A su vez, se basa en la Guía de mejores prácticas para editores de revistas científicas http://publicationethics.org/resources/guidelines y el Paquete de recursos para la ética en la publicación (PERK) http://www.elsevier.com/ editors/perk desarrollado por el grupo editorial Elsevier, a fin de garantizar transparencia tanto en la publicación de las contribuciones como en los procedimientos de resolución de conflictos asociados. El equipo editorial de esta revista científica se asegurará de que todas las partes (editores, pares evaluadores y autores) sigan a cabalidad las normas éticas en todo el proceso editorial. (http://www.medtrad.org/recursos/ Spanish_VANCOUVER.htm#II.%20F)
Autores
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Para evitar una conducta impropia en la investigación:
• Fraude en la investigación • Experimentación indebida con o en animales y humanos Para evitar faltas graves de ética profesional: • Plagio • Envíos simultáneos, publicación duplicada • Conflicto de intereses • Disputas de autoría • Fragmentación Pares evaluadores • Declarar conflictos de intereses o inhabilidades • Adherirse estrictamente a las políticas del proceso de evaluación de la revista • Responder las solicitudes y enviar evaluaciones a tiempo • Hacer una evaluación metódica y rigurosa, como se espera, dado el nivel de experticia del par evaluador • Respetar la confidencialidad de la información ligada al proceso editorial Para conocer en detalle los lineamientos para pares evaluadores, por favor consulte el siguiente enlace http://publicationethics.org/files/Ethical_ guidelines_for_peer_reviewers_0.pdf
Editor • • • •
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Garantizar la transparencia de las contribuciones y los procesos de evaluación y publicación Garantizar la interlocución objetiva y la confidencialidad de las partes involucradas en el proceso editorial. Responder con celeridad y respeto a las preguntas y notificaciones. Garantizar el cumplimiento de las normas internacionales de ética, de la investigación y la publicación en todos los procesos científicos y editoriales relacionados con la revista. Puede acceder al Código de conducta y buenas prácticas para editores de revistas científicas desarrollado por COPE mediante el siguiente enlace http://publicationethics.org/files/Code_of_conduct_ for_ journal_editors_0.pdf
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INVESTIGACIÓN EN ENFERMERÍA: IMAGEN Y DESARROLLO GUIDE FOR CONTRIBUTORS Structure of manuscripts
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The author should send the article through the Open Journal System platform by the link: http://revistas.javeriana.edu.co/index.php/imagenydesarrollo/about/submissions#onlineSubmissions, given the following instructions: 1. Full title without abbreviations in English, Spanish or Portuguese. 2. Full name of all authors with their academic qualifications, the institutions to which they belong, the position within the institution and email. Attach in PDF or Word format “Author information”. 3. Postal and email addresses of the principal author or other contact for correspondence. 4. The minimum length is 10 quartos (pages) and a maximum of 24. 5. The abstract of ma ximum 250 words, in English, Spanish and Portuguese, it is recommended that the purposes of the study or research, the basic procedures used, the main results and the main conclusions of the article are indicated. The key words (four or five), should be indexed in the Health Sciences Descriptors (DeCS), NLM (http:// decs.bvs.br/e/homepagee.htm) or in the Medical Subject Headings (MeSH ) of Index Medicus (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query. fcgi?db=MeSH&term=) in Spanish, English and Portuguese. 6. Each page should be numbered at the bottom right of the sheet. For research, the abstract should include the purpose of the study, the basic design, the type of study, location in time and place, interventions, results and conclusions. 7. The font should be Arial, 12 points, with 3 cm margin on all four sides, letter size, double spaced. 8. The titles and subtitles must be in bold. Do not use bold or underlined in the paragraph. 9. The tables and graphs referred to in the Article must be within the text and in a separate file, taking into account the following criteria: the tables are always named with Arabic numeral at the top, followed by the name or title. The drawings or graphs follow the same principle of numbering as the tables. The maximum allowed is 6 tables and / or figures. 10. If tables or graphs were taken of other articles or books, the source must be indicated and they should have appropriate authorization.
11. The references, which must follow the parameters of the Vancouver
system, are cited in the text using Arabic numbers in brackets in the order in which they are mentioned. It is necessary to relate current information sources, belonging to indexed journals or primary sources scientifically supported. In this same order should appear under the heading “References”, according to the Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals (Vancouver system: http://www.icmje.org/), as follows: • Journal articles: over six authors, cite the first six and then use the expression “et al.” .If less than six, cite all, then indicate the title of the article, name of journal properly abbreviated (http://www. ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?db=journals&term =) year, volume and issue of the magazine and the first and last page. Example: • Flanagin A, Fontanarosa PB, Deangeli CD. Authorship for research groups. JAMA. 2002;288:3166-68. • Books: Foucault M. The Order of Things.Mexico: Siglo XXI, 1987. • Book chapters: Domen ML. Abordaje interdisciplinario del síndrome de la mujer maltratada: proceso secuencial.In: Corsi J, compiler. Violencia familiar: una mirada interdisciplinaria sobre un grave problema social.Buenos Aires: Paidós; 1995. p.65-9. • Electronic sources: it is necessary to cite the full address and the date the information is retrieved with the authors and the title of the document. Example: Abood S. Quality improvement initiative in nursing homes: the ANA acts in an advisory role. Am J Nurs [internet]. 2002 June [retrieved 12 ago 2008]; 102(6):[aprox. 3 p.]. Available at: http://www.nursingworld.org/AJN/2002/june/Wawatch.htm. 12. Specify what type of contribution and explain its definition according to the established classification.
Types of articles Article of scientific and technological research: document that presents in detail the original results of completed research projects. The structure must have four components as a minimum: introduction, methodology, results and conclusions. Review article: document resulting from a completed research, where the results of published and unpublished research on a field of science or technology are analyzed, systematized and integrated in order to account for the progress and development trends. It is characterized by a thorough literature review of at least 50 references. Reflection article: it presents the results of a completed research from which the author analyzes, interprets or makes a critical approach on the subject, using original sources. Reflection paper not derived from research: refers to an essay that presents the author’s supported opinion on a specific topic.
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Paper: paper presented at academic events (conferences, symposia, seminars and others) as an original and current contribution in the domain of the publication of the Journal. Short article: short paper presenting the original, preliminary or partial results of a scientific or technological research, which usually require a quick dissemination. Case report: A document that presents the results of a study on a particular situation, in order to raise awareness of the technical and methodological experiences considered in a specific case. It includes a commented systematic review of the literature on similar cases. Topic review: outcome document of the critical review of the literature on a particular topic. Letters to the editor: critical positions on analytical or interpretative documents published in the Journal that, in the opinion of the Editorial Board, are regarded as a valuable contribution to the discussion of the topic by the scientific community of reference. Transcription or translation: translations of classical or current texts or transcripts of historical or particular interest documents in the domain of the publication of the journal. Discussions, communications and experiences of health and care. Relate the information corresponding to the sponsoring institution of the research from which the article is derived; attach in pdf or Word format the “Project Information”. 2. In case self-citation is found in article, this practice will be subject to evaluation by the editorial committee to identify its relevance; it will be taken into account only if explicit recognition of the content is required in the development of the theme (e.g. instruments or theories developed by the author). 3. The articles submitted must be unpublished and must not have publishing commitments with any other publication. It is required that the author attach a letter of statement of originality when sending his/her contribution. 1.
Process for submitting articles •
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The journal Investigación en Enfermería: Imagen y Desarrollo is constantly receiving articles in Spanish, English or Portuguese. For the process of receiving the articles, the author must register as an Author in the profile Open Journal System (OJS) of the journal. Once registered the author must follow the instructions found there, upload the article and the required formats (the article`s origin information, copyright information, statement of originality).
•
• •
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The journal sends through the OJS platform messages to your email account on the state of your contribution, so we recommend you constantly check the spam folder because many messages sent from OJS can be in this site. Before uploading your article to the OJS platform, ensure that it complies with all requirements for publication. Note that if your article is approved by the evaluators the publication time ranges between six months and one year from the date the article was sent. As soon as we have the results of the evaluation, the authors will be informed about them immediately. For each issue, only one contribution is received by each author.
Evaluation Process of Articles The acceptance or rejection of a manuscript depends on the peer review process, experts that are not part of the editorial team of the journal. The selection of reviewers is determined by the editor and the person elected as reviewer will be fully qualified to perform the review of the manuscript. After a thorough review, the article is returned with the respective assessment and it is reported if the article is accepted or not. If the answer is yes, the author must submit the article in less than 30 days. When the article is rejected for publication, the arguments behind this decision are reported and the author is encouraged to make improvements in the research work.
CONFLICTS OF INTEREST There are conflicts of interest in the publication of a manuscript when any participant in the publication process -- author, referee or member of the journal editing board -- has links to activities that may detrimentally affect their ability to judge, independently from the fact that this possible influence takes place or not. Financial relationships with the industry (e.g. employment, consultancies, stock ownership in companies, fees and expert testimonies), either directly or through immediate family, are usually considered the most important sources of conflicts of interest. However, they also can occur for other reasons such as personal relationships, academic rivalries or intellectual vehemence. The editors avoid selecting external peer reviewers with potential conflicts of interest. Participants in the review and publication of scientific papers shall reveal all the influences that might create a conflict of interest, especially to editorials or reviews, and publish that information if they believe that it is important to readers. CMJE, 2001 CSE, 2000 WAME, 2001
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ETHICAL PRINCIPLES OF RESEARCH Experiments on Humans The articles published in the journal Investigaci贸n en Enfermer铆a Imagen y Desarrollo are subject to the compliance with the ethical principles contained in the Declaration of Helsinki (1964, reformulated in 1975, 1983, 1989, 1996 and 2000), World Medical Association, or the specific legislation (if any) of the country in which the research was performed. To this end, the authors of articles accepted for publication and that present results of research (including with humans) must contain information on the full compliance with ethical principles, informed consent and specific legislation by signing the form provided by the direction of the journal. Regulations: World Association of Medical Editors (WAME), 2001 International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE), 2001
PROTECTING THE RIGHT TO PRIVACY The right of research subjects to safeguard their integrity must always be respected. All precautions shall be taken to preserve their privacy and to minimize the effect of the study on their physical and mental integrity and on their personality. In any research on human beings, all potential subject must be adequately informed of the objectives, methods, estimated benefits and possible risks of the study and of the discomforts it may entail. They shall also be informed that they are free to participate or not in the experiment and to withdraw consent at any time. The doctor will then have a (preferably written) informed consent, freely given by the subject. Regulations: ICMJE, 2001 WAME 2001
ANIMAL EXPERIMENTATION This publication works under the provisions on animal experiments that are contained in the Estatuto Nacional de Protecci贸n Animal, (in English: National Statute of Animal Protection), Colombia, Law 84 of 1989, Chapter VI, and under the current international laws. Regulations: ICMJE, 2001 (Accession to the declaration of Helsinki) WAME, 2001 (Accession to the declaration of Helsinki) Estatuto Nacional de Protecci贸n Animal, Colombia, Law 84 of 1989, Chapter VI
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SPONSORSHIP AND RESPONSIBILITY ON RESEARCH According to the International Committee of Medical Journal Editors (http:// www.icmje.org), credit for authorship of a contribution must 1) be based on substantial contributions to conception, design, acquisition, analysis or interpretation of data, 2) writing the article or making a critical review, and 3) giving final approval to the final version to be published. Likewise, authors should describe the role of sponsors in the study design, analysis and interpretation of data, in writing the report and in the decision to submit it for publication. By submitting a contribution, the author or authors guarantee their freedom and scientific independence. That is to say that the sponsors do not have the absolute and sole control over the study, the data that support it or its results. Silent Regulation: ICMJE, 2001
STATEMENT OF GOOD SCIENTIFIC AND EDITORIAL PRACTICES. This journal is governed by international standards published by the Committee on Publication Ethics (COPE) http://publicationethics.org/ .In turn, it is based on best practice guidelines for journal editors http://publicationethics. org/resources/guidelines and publishing ethics resource kit (PERK) http:// www.elsevier.com/editors/perk developed by the Elsevier publishing group, to ensure transparency both in publishing contributions and the procedures of associated conflict resolution. The editorial board of this journal will ensure that all parties (editors, peer reviewers and authors) fully follow ethical standards throughout the editorial process. ( http://www.medtrad.org/recursos/Spanish_VANCOUVER. htm # II.% 20F )
Authors To prevent improper conduct in research: • Research fraud • Undue experimentation with or in animals and humans To avoid serious professional misconduct: • Plagiarism • Simultaneous Delivery, duplicate publication • Conflict of interest • Authorship disputes • Fragmentation
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Peer reviewers • • • • •
Declare conflicts of interest or disabilities Strictly adhere to the policies of the evaluation process of the journal Respond to requests and send assessments on time Carry out a methodical and rigorous assessment, as expected, given the level of expertise of the peer reviewer Respect the confidentiality of information linked to the editorial process
For detailed guidelines for peer reviewers, please see the following link http://publicationethics.org/files/Ethical_guidelines_for_peer_reviewers_0.pdf
Editor • • • •
•
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Ensure transparency of contributions and assessment and publication processes. Ensure objective dialogue and confidentiality of the parties involved in the editorial process. Respond quickly and respectfully to questions and notifications. Ensure compliance with international standards of ethics, research and publication in all scientific and editorial processes related to the journal. You can access the code of conduct and good practice for journal editors developed by COPE through the link below http://publicationethics.org/files/Code_of_conduct_for_ journal_editors_0.pdf
REVISTA INVESTIGACIÓN EN ENFERMERÍA IMAGEN Y DESARROLLO DIRETRIZES PARA COLABORADORES Estrutura dos manuscritos O autor deve encaminhar o artigo através da plataforma Open Journal System mediante o enlace: http://revistas.javeriana.edu.co/index.php/imagenydesarrollo/about/submissions#onlineSubmissions , seguindo as seguintes instruções: 1. Título completo sem abreviaturas em português, espanhol e inglês 2. Nome completo de todos os autores com seus títulos de habilitação acadêmica respectivos, instituições à que pertencem, cargo que desempenham e correio eletrônico. Enviar em Pdf ou Word o formato “Dados de autor”. 3. Endereço postal e eletrônico do autor principal ou quem é contato para efeitos de correspondência. 4. A extensão mínima é de 10 laudas e máxima de 24. 5. Resumo que não ultrapasse as 250 palavras, em português, espanhol e inglês. Recomenda-se neste indicar os objetivos do estudo ou pesquisa, os procedimentos básicos utilizados, os resultados mais destacados e as conclusões principais do artigo. Palavras-chave (quatro ou cinco), indexadas nos Descritores de Ciências da Saúde (DeCS), BIREME (http://decs.bvs.br/e/homepagee.htm) ou Medical Subject Headings (MeSH) do Index Medicus (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=MeSH&term=). Em português, espanhol e inglês. 6. Cada página deve ser numerada na parte inferior direita dela. No caso de pesquisa, o resumo deve incluir o objetivo do estudo, o desenho básico, o tipo de estudo, a locação em tempo e lugar, as intervenções, os resultados e as conclusões. 7. A letra deve ser Arial, tamanho 12 pontos, com margem de 3 centímetros nos quatro lados, tamanho carta, com espaço duplo. 8. Os títulos e subtítulos devem vir em negrito. Não utilizar sublinhados nem negrito dentro do parágrafo. 9. Tabelas e gráficos mencionados no artigo devem vir dentro do texto e em arquivo separado, observando os critérios seguintes: as tabelas são nomeadas sempre com algarismo arábigo na parte superior, seguido do título. Desenhos ou gráficos conservam a mesma diretriz de numeração de tabelas. Aceitam-se máximo seis tabelas e/ou seis figuras.
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10. Se as tabelas ou gráficos foram tiradas de outro artigo ou livro, deve-
se indicar a fonte e ter a devida autorização. 11. As referências bibliográficas, que observam os parâmetros das Normas
Vancouver, serão citadas no texto utilizando algarismos arábigos, entre parêntesis, na ordem em que elas for mencionadas. É preciso ter fontes de informação atualizadas, pertences a revistas indexadas ou fontes primárias respaldadas cientificamente. Nesta mesma ordem devem aparecer sob o título “Referências”, de acordo com os Requisitos de uniformidade para manuscritos enviados para revistas biomédicas (Normas de Vancouver: http://www.icmje.org/), assim: • Artigos de revistas: com mais de seis autores, citam-se os seis primeiros e em seguida escreve-se a expressão “et al.”. Se for menos de seis, citam-se todos, posteriormente indica-se o título do artigo, nome da revista devidamente abreviado (http://www.ncbi.nlm. nih.gov/sites/entrez?db=journals&term=), ano, volume e número da revista e a primeira e última página. Exemplo: Flanagin A, Fontanarosa PB, Deangeli CD. Authorship for research groups. JAMA. 2002;288:31 66-68. • Livros: Focault M. Las palabras y las cosas. México: Siglo XXI; 1987. • Capítulos de livros: Domen ML. Abordaje interdisciplinario del síndrome de la mujer maltratada: proceso secuencial. Em: Corsi J, compilador. Violencia familiar: una mirada interdisciplinaria sobre un grave problema social. Buenos Aires: Paidós; 1995. p. 65-9. • Fontes eletrônicas: é preciso citar o endereço completo e a data em que a informação foi descarregada, sem omitir autores nem título do documento respectivo. Exemplo: Abood S. Quality improvement initiative in nursing homes: the ANA acts in an advisory role. Am J Nurs [internet]. 2002 jun [citado 12 ago 2008]; 102(6):[aprox. 3 p.]. Disponível em: http://www.nursingworld.org/AJN/2002/june/Wawatch.htm. 12. Especificar o tipo de contribuição e argumentar essa definição segun-
do à classificação estabelecida.
Tipos de artigos
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Artigo de pesquisa científica e tecnológica: documento que apresenta, de maneira pormenorizada, os resultados originais de projetos terminados de pesquisa. A estrutura deve contar com quatro componentes, como mínimo: introdução, metodologia, resultados e conclusões. Artigo de revisão: documento resultado de pesquisa concluída, onde são analisados, sistematizados e integrados os resultados de pesquisa publicada ou não publicada sobre um campo da ciência ou tecnologia, a fim de dar conta dos avanços e tendências de desenvolvimento. Caracteriza-se por apresentar uma cuidadosa revisão bibliográfica de, pelo menos, cinquenta referências.
Artigo de reflexão: apresenta resultados de pesquisa concluída a partir da qual o autor analisa, interpreta ou faz abordagem crítica sobre o tema, usando fontes originais. Documento de reflexão não derivado de pesquisa: refere-se a ensaio que apresenta a opinião sustentada do autor sobre um tema específico. Palestra: trabalho apresentado em evento acadêmico (congresso, colóquio, simpósio, seminário e outro) que é contribuição original e atualizada no domínio da publicação da Revista. Artigo curto: documento breve que apresenta resultados originais, preliminares ou parciais de pesquisa científica ou tecnológica, que geralmente requere pronta difusão. Relatório de caso: documento que apresenta resultados de um estudo sobre uma situação particular, a fim de dar a conhecer as experiências técnicas e metodológicas consideradas em um caso específico. Inclui revisão sistemática comentada da literatura sobre casos análogos. Revisão de tema: documento resultado da revisão crítica da literatura sobre um tema em particular. Cartas ao editor: posições críticas, analíticas ou interpretativas sobre os documentos publicados na Revista que, a juízo do Comité Editorial, constituem contribuição importante para a discussão do tema por parte da comunidade científica de referência. Tradução ou transcrição: traduções de textos clássicos ou de atualidade ou transcrições de documentos históricos ou de interesse particular no domínio de publicação da Revista. Discussões, comunicações e experiências de cuidado e de saúde. 13. Relacionar a informação correspondente à instituição patrocinadora
da pesquisa da qual o artigo é derivado, adjungir em Pdf ou Word o formato “Informação do projeto” 14. No caso de se encontrar autocitação dentro do artigo, esta vai ser submetida a avaliação por parte do conselho editorial para identificar a pertinência e vai ser levada em conta apenas no caso de se requerer reconhecimento explícito do conteúdo no desenvolvimento da temática (exemplo: instrumentos ou teorias desenvolvidas pelo próprio autor). 15. Os artigos remitidos devem ser inéditos e não ter compromissos editoriais com outra publicação diferente. Precisa-se que o autor adjunja carta de declaração de originalidade no encaminhamento da sua contribuição.
Processo de recebimento de artigos •
A revista Investigación en Enfermería (Pesquisa em enfermagem) permanentemente está recebendo artigos em idioma espanhol, inglês e português. Para o processo de recebimento dos artigos, o autor deverá se cadastrar como Autor no perfil Open Journal System (OJS) da revista. Uma vez cadastrado o autor deverá observar as instruções lá
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•
• •
•
escritas, subir o artigo e formatos solicitados (informação de procedência do artigo, dados de autor, carta de originalidade). Através da plataforma OJS a revista encaminhará mensagens para a conta de correio eletrônico do autor sobre o estado da contribuição, por isso que recomendamos revisar constantemente ainda a carpeta de correio não desejado ou spam pois muitas mensagens enviadas desde OJS podem se alojar neste lugar. Antes de subir o artigo para a plataforma OJS, ficar certo que ele cumpre com todas as normas estabelecidas para publicação. Levar em conta que no caso do artigo for aprovado pelos pareceristas o tempo de publicação oscilará entre seis meses e um ano a partir da data do envio. Assim que os resultados da avaliação forem obtidos, os autores serão informados, imediatamente. Para cada edição, apenas uma contribuição por autor vai ser recebida.
Processo de avaliação de artigos O aceite ou rejeição de um manuscrito depende do processo de avaliação por pareceristas, peritos que não fazem parte da equipe editorial da revista. A escolha dos revisores é determinada pelo editor e a pessoa eleita como revisor estará totalmente qualificada para executar a revisão do manuscrito. Após revisão profunda, o artigo é regressado coa respectiva avaliação e nela o autor será informado do aceite ou rejeição do artigo. Se a resposta for positiva, o autor deverá remetê-lo de novo em um prazo inferior a 30 dias. Se o artigo for rejeitado para publicação, os argumentos que sustentam tal decisão serão informados e o autor impulsionado para melhorar seu trabalho pesquisador e apresentar de novo.
CONFLITOS DE INTERESSE
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Tem conflitos de interesse na publicação de um manuscrito quando no processo um participante —autor, parecerista ou membro da equipe de redação da revista— tem ligações com atividades que puderem influir nocivamente na sua capacidade de julgar, mesmo que tal influencia possível tivesse ocorrência ou não. Os relacionamentos financeiros com a indústria (por exemplo, emprego, consultoria, participação acionária em empresas, honorários, prova pericial), bem que sejam diretos, bem através de familiares imediatos, são geralmente considerados as fontes mais importantes de conflito de interesse. No entanto, pode mesmo se dar por outras razões como relacionamentos pessoais, rivalidades acadêmicas ou veemência intelectual. Os editores evitarão selecionar revisores externos com conflitos de interesse potenciais. Os participantes na revisão e publicação de textos científicos desvendarão todas as influencias que puderem lhes supor conflito de interesse, sobre todo ante editoriais ou críticas, e publicar tal informação se acreditam que é importante para os leitores.
CMJE, 2001 CSE, 2000 WAME, 2001
PRINCÍPIOS ÉTICOS DA PESQUISA Experimentações com humanos Os artigos publicados na revista Investigación en Enfermería. Imagen y Desarrollo são sujeitos ao cumprimento dos princípios éticos contidos na Declaração de Helsinki (1964, reformulada em 1975, 1983, 1989, 1996 e 2000), da World Medical Association, ou a legislação específica (se houver) do país no que a pesquisa foi feita. Para tal efeito, os autores dos artigos aceitos para serem publicados e que apresentarem resultados de pesquisa (seres humanos inclusos) deverão conter a informação da observação integral dos princípios éticos, permissão informada e as legislações específicas com a firma do formulário proporcionado pela diretoria da revista. Normas: World Association of Medical Editors (WAME), 2001 International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE), 2001
PROTEÇÃO AO DIREITO À INTIMIDADE Deve se respeitar sempre o direito do sujeito de pesquisa para salvaguardar a sua integridade. Todas as precauções para preservar a intimidade e reduzir ao mínimo o efeito do estudo sobre sua integridade física e mental e sobre sua personalidade deverão ser tomadas. Em qualquer pesquisa sobre seres humanos, todo sujeito potencial deve ser informado adequadamente dos objetivos, os métodos, os benefícios calculados e os riscos possíveis do estudo e das incomodidades que aquele puder envolver. Deverá mesmo se informar de que ele é livre de participar ou não da experimentação e de retirar seu consentimento em qualquer momento. O médico vai obter, então, preferivelmente por escrito, o consentimento informado e livremente dado do sujeito. Normas: ICMJE, 2001 WAME, 2001
EXPERIMENTAÇÃO COM ANIMAIS Esta publicação acolhe às disposições relativas à experimentação com animais consignadas no Estatuto Nacional de Proteção Animal, Colômbia, Lei 84 de 1989, capítulo VI, e às leis internacionais vigentes. Normas: ICMJE, 2001 (Adesão à declaração de Helsinki) WAME, 2001 (Adesão à declaração de Helsinki) Estatuto Nacional de Proteção Animal, Colômbia, Lei 84 de 1989, Capítulo VI
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PATROCÍNIO E RESPONSABILIDADE SOBRE PESQUISA Segundo o Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas (http:// www.icmje.org), o crédito da autoria de uma contribuição deve 1) basear-se nas contribuições substanciais para a concepção, desenho, aquisição, análise ou interpretação dos dados; 2) redigir o artigo ou fazer revisão crítica dele, e 3) dar aprovação final para que a versão final seja publicada. Assim mesmo, os autores devem descrever o papel dos patrocinadores no desenho do estudo, na análise e interpretação dos dados, na redação do relatório e na decisão de submetê-lo para publicação. Ao realizar o encaminhamento de uma contribuição, o ou os autores garantem liberdade e independência científica. Ou seja, que os patrocinadores não possuem o controle absoluto e único sobre o estudo, os dados que sustentam ou os resultados. Calado Norma: ICMJE, 2001
DECLARAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS CIENTÍFICAS E EDITORIAIS. Esta revista científica se rege pelos padrões internacionais publicados pelo Comité de Ética na Publicação (COPE) http://publicationethics.org/ . Por sua vez, baseia-se na Guia de melhores práticas para editores de revistas científicas http://publicationethics.org/resources/guidelines e o Pacote de recursos para a ética na publicação (PERK) http://www.elsevier.com/editors/perk desenvolvido pelo grupo editorial Elsevier, a fim de garantir transparência tanto na publicação das contribuições quanto nos procedimentos de resolução de conflitos associados. A equipe editorial desta revista científica certificará que todas as partes (editores, pareceristas e autores) vão seguir de modo cabal as normas éticas em todo o processo editorial (http://www.medtrad.org/recursos/Spanish_ VANCOUVER.htm#II.%20F).
Autores Para • • Para • • • • •
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evitar uma conduta imprópria na pesquisa: Fraude na pesquisa Experimentação indevida com ou em animais e seres humanos evitar faltas graves de ética profissional: Plágio Entregas simultâneas, publicação duplicada Conflitos de interesses Disputas de autoria Fragmentação
Pareceritas • • • •
Declarar conflitos de interesses ou inabilidades Se aderir estritamente às políticas do processo de avaliação da revista Responder as solicitudes e encaminhar avaliações no prazo Fazer avaliação metódica e rigorosa, como seria de esperar, dado o nível de perícia do parecerista • Respeitar a confidencialidade da informação ligada ao processo editorial Para conhecer em detalhe as orientações para pareceristas, por favor consultar o seguinte enlace http://publicationethics.org/files/Ethical_guidelines_for_peer_reviewers_0.pdf
Editor • • • •
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Garantir a transparência das contribuições e os processos de avaliação e publicação Garantir a interlocução objetiva e a confidencialidade das partes envolvidas no processo editorial. Responder com rapidez e respeito às perguntas e notificações. Garantir o cumprimento das normas internacionais de ética da pesquisa e a publicação em todo processo científico e editorial relacionados com a revista. É possível aceder ao Código de conduta e boas práticas para editores de revistas científicas desenvolvido por COPE mediante o seguinte enlace http://publicationethics.org/files/Code_of_conduct_for_ journal_editors_0.pdf
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Facultad de EnfermeríaPrograma de Pregrado Carrera de Enfermería
Renovación de la acreditación de la Carrera: Resolución 15556 del 1 de noviembre de 2013, renovación de la acreditación durante ocho años. Apertura de inscripciones: 20 de octubre de 2015.
Mayores informes sobre el proceso de admisión: http://www.javeriana.edu.co/javeriana/admisiones/pregrado/inicio.htm. Mayores informes sobre la carrera: http://www.javeriana.edu.co/Facultades/Enfermeria/carrera.htm.
Dirección Carrera de Enfermería Facultad de Enfermería Pontificia Universidad Javeriana Carrera 7ª No. 40-62, piso 7°, Hospital Universitario San Ignacio PBX: (571) 3208320, extensiones 2655, 2658 o 2660
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Facultad de Enfermería Programa de Posgrados Inscripciones Inicio: julio de 2015 Cierre: Noviembre de 2015 Programas para profesionales de enfermería Especialización en Enfermería en Cuidado Crítico Registro SNIES 998 Duración: 2 semestres Especialización en Enfermería Pediátrica Registro SNIES 7690 Duración: 2 semestres Programas interdisciplinarios Especialización en Salud Ocupacional (Salud, ingeniería, diversas disciplinas) Ofrecido conjuntamente con la Facultad de Medicina Registro SNIES 4809 Duración: 3 semestres Más información Oficina de Dirección de Programas de Posgrados Piso 7°, Hospital Universitario San Ignacio PBX (57 1) 3208320, extensiones 2663-2655. Telefax (57-1) 2886754 dgeslava@javeriana.edu.co o gperdomo@javeriana.edu.co Consulte los planes de estudio y más información en nuestra página web: http://www.enfermeria.javeriana.edu.co
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Fatiga clínicamente relevante en las mujeres con cáncer de mama: prevalencia y factores asociados1 Daniela de Araujo Lamino2 Cibele Andruciolli de Mattos Pimenta3 Patrícia Emilia Braga4 Dálete Delalibera Corrêa de Faria Mota5
doi:10.11144/Javeriana.ie17-2.fcrm Como citar: Lamino DA, Pimenta CAM, Braga PE, Mota DDCF. Fadiga clinicamente relevante em mulheres com câncer de mama: prevalência e fatores associados. Investig Enferm. Imagen Desarr. 2015;17(1): 157-168. http://dx.doi.org/10.11144/Javeriana.ie17-2.fcrm 1. Traducción del artículo original extraído de la disertación: “Prevalência e fatores associados à fadiga em mulheres com câncer de mama”, presentada a la Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, Brasil, en 2012. 2. Mestre em Ciências, Escola de Enfermagem, Universidad de São Paulo, Brasil. Bolsista CAPES. Enfermera de investigación clínica, Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. Correo electrónico: danilamino@yahoo.com.br 3. Profesora titular, Departamento de Enfermería Médico-Quirúrgica, Universidad de São Paulo, Brasil. Correo electrónico: parpca@usp.br 4. Epidemiologista. Escuela de Enfermería, Universidad de São Paulo, Brasil. Doctora en Salud Pública, São Paulo, Brasil. 5. Profesora-doctora, Facultad de Enfermería, Universidad Federal de Goiás, Brasil. Correo electrónico: dalete.mota@globo.com
Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 157-168, julio-diciembre de 2015
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Daniela de Araujo Lamino et al.
Resumen Introducción: la fatiga es un síntoma frecuente en pacientes con cáncer. Objetivo: examinar la prevalencia y los predictores independientes de la fatiga en las mujeres con cáncer de mama. Metodología: se trata de un estudio transversal con una muestra no probabilística de 163 pacientes en acompañamiento ambulatorio. La fatiga fue evaluada por la Escala de Fatiga de Piper. Resultados: fatiga clínicamente relevante (puntuación ≥ 4) estuvo presente en el 31,9 % de la muestra y la intensidad media fue de 6,0 (DP = 1,3). El dolor y la depresión fueron factores independientemente asociados con la fatiga. Conclusiones: la asociación de la fatiga, el dolor y la depresión confirmaron la existencia de una serie de síntomas. El control de la fatiga es poco conocido, pero la depresión y el dolor pueden ser tratados y, tal vez, proporcionar alivio a la fatiga. Palabras clave: fatiga; prevalencia; factores de riesgo; cáncer de mama; cuidados paliativos
Clinically Relevant Fatigue in Women with Breast Cancer: Prevalence and Associated Factors
Abstract Introduction: Fatigue is a prevalent symptom in cancer patients. Objective: To examine the prevalence and independent predictors of fatigue in women with breast cancer. Methodology: This is a cross-sectional study with a non-probability sample of 163 patients attending an outpatient clinic. Fatigue was assessed by the Piper Fatigue Scale. Results: Clinically relevant fatigue (score ≥4) was present in 31.9% of the sample and the average intensity was 6.0 (SD=1.3). Pain and depression were factors independently associated with the fatigue. Conclusions: The fatigue, pain and depression association confirmed the existence of the symptom cluster. The control of fatigue little known, but depression and pain can be treated and perhaps provide relief from fatigue. Keywords: fatigue; prevalence; risk factors; breast cancer; palliative care
Fadiga clinicamente relevante em mulheres com câncer de mama: prevalência e fatores associados
Resumo Introdução: A fadiga é um sintoma prevalente em pacientes com câncer. Objetivo: Analisar a prevalência e os preditores independentes de fadiga em mulheres com câncer de mama. Metodologia: Trata-se de estudo transversal com amostra não probabilística de 163 pacientes em acompanhamento ambulatorial. Fadiga foi avaliada pela Escala de Fadiga de Piper. Resultados: Fadiga clinicamente relevante (escore ≥ 4) esteve presente em 31,9 % da amostra e a intensidade média foi 6,0 (DP = 1,3). Dor e depressão foram fatores independentemente associados à fadiga. Conclusões: A associação fadiga, dor e depressão confirmou a existência de cluster de sintomas. O controle da fadiga é pouco conhecido, mas depressão e dor podem ser tratadas e talvez, proporcionar alívio da fadiga. Palavras-chave: fadiga; prevalência; fator de risco; neoplasia da mama; cuidados paliativos
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Fatiga clínicamente relevante en las mujeres con cáncer de mama: prevalencia y factores asociados
Introducción En el mundo, el cáncer de mama es la neoplasia maligna más frecuente entre las mujeres y entre los síntomas que lo acompañan se destaca la fatiga, aún poco investigada en la población brasileña. Varios factores contribuyen a la fatiga relacionada con el cáncer, incluidos aquellos asociados con el tumor, los aspectos psicosociales, y otras morbilidades y síntomas (1,2). La prevalencia de fatiga en enfermos con cáncer de mama puede variar según la etapa de la enfermedad o el tratamiento realizado. Puede variar entre un 30 % y un 70 % (3); incluso, luego de finalizar el tratamiento, puede afectar a un tercio de las pacientes (2), aproximadamente. En el caso de cáncer de mama se ha investigado la relación de la fatiga con los síntomas físicos, psicológicos, características del ambiente, características sociodemográficas, tratamiento, medicamentos y alteraciones fisiológicas y genéticas (4-6). Sin embargo, los estudios presentan resultados contradictorios. En la literatura internacional se ha estudiado la prevalencia y los factores vinculados con la fatiga en pacientes con cáncer; pero en la literatura brasileña existen escasas publicaciones y poco se sabe sobre la prevalencia y cuáles son los elementos que contribuyen a la aparición del síntoma en nuestra población, lo que explica la realización de la presente investigación.
Objetivo Los objetivos del estudio fueron analizar la prevalencia y estudiar los factores predictivos independientes relacionados a la fatiga, en mujeres con cáncer de mama.
Método Se trata de un estudio transversal. Los datos derivan de un banco de datos, recolectados en la ciudad de São Paulo, en el periodo de julio de 2006 a abril de 2008, en tres servicios de oncología (Clínica de Oncología Médica Privada, Ambulatorio de Oncología del Hospital Brigadeiro y Clínica de Oncología Médica del Hospital Santa Helena). La muestra, no probabilística, se constituyó por 163 mujeres con cáncer de mama, de manera ambulatoria. Los criterios de inclusión fueron: edad superior a 18 años, escolaridad de mínimo cuatro años de estudio, capacidad de comunicación y comprensión conservadas y ausencia de infección aguda en el momento de la recolección de datos. La fatiga se evaluó a través de la Escala de Fatiga de Piper-Revisada (0-10), validada en 2009 (7), con un alfa de Cronbach de 0,94. Se evaluaron el dolor y el insomnio, a través de la Escala Visual Numérica (0 a 10); la capacidad funcional, por medio de la Escala de Karnofsky (8), que podía variar de 10 a 100, y la depresión, por medio del Inventario de Depresión de Beck (0-63), validado para el idioma portugués por Gorenstein y Andrade (9). Se clasificó la fatiga en tres niveles (leve, moderada e intensa), de acuerdo con la distribución de los puntajes en cuartos (cuarto 1 = 3,2; cuarto 2 = 4,8 y cuarto 3 = 6,2) y el consenso sobre fatiga del National Comprehensive Cancer Network (10), que considera el puntaje de fatiga ≥ 4 como un evento Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 157-168, julio-diciembre de 2015
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clínicamente significativo, cuando es evaluada en la escala numérica de 0 a 10. Los puntajes que oscilaron entre 0,1 y 3,9 se clasificaron como fatiga leve; de 4,0 a 5,9, como moderada, y de 6,0 a 10, como intensa. Luego se calculó la prevalencia de la fatiga y su respectivo intervalo con una fiabilidad del 95 %. En estudios de corte transversal, la relación entre exposición y resultado se calculó mediante la razón de prevalencia (RP). Cuando la prevalencia es elevada, el odds ratio (OR) no significa una buena aproximación de la RP y su uso es inadecuado (11,12). Considerando la elevada prevalencia de fatiga (puntaje ≥ 4), en el presente estudio (31,9 %) se calculó la RP y sus respectivos intervalos de confiabilidad (IC95 %) para un análisis de variación única. Con las variables dependientes en la forma cuantitativa se utilizó el test T de Student o el test no paramétrico de Mann-Whitney, luego de la verificación de la no normalidad, a través del test no paramétrico de Kolmogorov-Smirnov. Para identificar las variables independientes vinculadas a la fatiga se dio continuidad al análisis con la regresión múltiple de Cox, con variación fuerte (13). En estudios de corte transversal con elevada prevalencia, este modelo se mostró como la alternativa más adecuada para la regresión logística (14). En esta etapa se utilizaron todas las variables que presentaron valores de p inferiores a 0,25 para el análisis de variación única junto a las variables en la forma cualitativa. Los análisis, descriptivos y deductivos, se realizaron en el programa estadístico Stata, versión 9.0, y se adoptó el nivel de importancia del 5 %.
Aspectos éticos El estudio fue presentado y autorizado por el Comité de Ética de la Escuela de Enfermería de la Universidad de São Paulo (Proceso 511/2005/CEP-EEUSP), así como a los comités del Hospital Santa Helena y del Hospital Brigadeiro. Se invitó a las pacientes para participar de los estudios, y las que aceptaron firmaron las condiciones de consentimiento establecidas en dos vías.
Resultados Entre las mujeres con algún grado de fatiga, o sea, con un puntaje entre 0,1 y 10 (49,7 % de la muestra total del estudio), la intensidad de los síntomas fue de moderada a intensa en el 64,2 %. En esta franja, la intensidad media de la fatiga fue de 6,0 (DP = 1,3; mediana = 6,0; mínima = 4; máxima = 9). Ninguna de las pacientes presentó el puntaje máximo de fatiga (10). Al considerar el puntaje de fatiga mayor o igual a cuatro (≥ 4) como aparición de dicho evento, se obtuvo una prevalencia del síntoma del 31,9 % (tablas 1 y 2).
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Fatiga clínicamente relevante en las mujeres con cáncer de mama: prevalencia y factores asociados
T abla 1. Razón de prevalencia de fatiga, según variables sociodemográficas, São Paulo (2007-2008) Variables
Total
Fatiga no (prevalencia)
RP (IC95 %)
Edad (años)
Valor de p 0,620
≤ 45
48
18 (37,5)
1,00
46-64
98
29 (29,6)
0,79 (0,49-1,27)
≥ 65
16
5 (31,3)
0,83 (0,37-1,88)
Escolaridad (años de estudio; n = 161)
0,572
6-8
13
4 (30,8)
1,00
9-11
51
19 (37,3)
1,21 (0,50-2,96)
≥ 12
97
28 (28,9)
0,94 (0,39-2,25)
Renta familiar en SM (n = 147)
0,947
1-5
41
14 (34,2)
1,00
6-10
35
12 (34,3)
1,00 (0,54-1,88)
11-20
39
13 (33,3)
0,98 (0,53-1,81)
> 20
32
9 (28,1)
0,59 (0,41-1,66)
Con compañero (n = 160)
0,839
No
72
24 (33,3)
1,00
Sí
88
28 (31,8)
0,95 (0,61-1,50)
Trabajo remunerado (n = 162)
0,269
No
102
36 (35,6)
1,00
Sí
60
16 (26,7)
0,76 (0,46-1,24)
Servicio de atención (n = 163)
0,340
Público
28
11 (39,3)
1,00
Privado
135
41 (30,4)
0,77 (0,46-1,31)
RP: razón de prevalencia; SM= salario mínimo (considerando al salario mínimo a 380 reales, en el 2007). N o ta : ninguna de las variables sociodemográficas analizadas presentó vinculación con la fatiga. Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 157-168, julio-diciembre de 2015
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T abla 2. Razón de prevalencia de fatiga según variables relacionadas con el tumor y la terapia, São Paulo (2007-2008) Variables
Total
Fatiga no (prevalencia)
RP (IC95 %)
IMC (n = 158)
Valor de p 0,360
18,5-24,9
73
20 (27,4)
1,00
25,0-29,9
59
23 (39,0)
0,70 (0,43-1,15)
≥ 30,0
26
8 (30,8)
0,79 (0,41-1,53)
Hemoglobina (g/dl; n = 145)
0,030
12-16
109
31 (28,4)
1,00
<12
36
17 (47,2)
1,66 (1,05-2,62)
Etapa clínica (n = 124)
0,082
I
31
5 (16,1)
II o III o IV
93
32 (34,4)
1,00 2,13 (0,91-5,01)
Tratamiento actual (n = 161)
0,745
No estaba en tratamiento
56
18 (32,1)
1,00
Quimioterapia
56
18 (32,1)
1,00 (0,58-1,72)
Hormonoterapia
38
11 (28,9)
0,90 (0,48-1,69)
Otros tratamientos*
11
5 (45,4)
1,41 (0,67-3,00)
RP: razón de prevalencia *QT + RT (n = 3); QT + HT (n = 1); RT + HT (n = 1); HT + IT (n = 1); RT (n = 4); IM (n = 1).
Se observó que para concentraciones de hemoglobina más bajas hubo una mayor prevalencia de fatiga (p = 0,030; mientras que apenas el 28,4 % de las mujeres con índices de hemoglobina adecuados estaban fatigadas. Lo mismo ocurrió en el 47,2 % de aquellas con anemia (tabla 3).
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Fatiga clínicamente relevante en las mujeres con cáncer de mama: prevalencia y factores asociados
T abla 3. Razón de prevalencia de fatiga según variables clínicas, São Paulo (2007-2008) Variables
Total
Fatiga no (prevalencia)
RP (IC95 %)
Insomnio (0-10)
Valor de p 0,028
0
84
18 (21,4)
1,00
1-3
12
4 (33,3)
1,56 (0,63-3,83)
4-6
38
18 (47,4)
2,21 (1,30-3,76)
7-10
29
12 (41,4)
1,93 (1,06-3,51)
Dolor (0-10; n = 162)
0,001
0
86
14 (16,3)
1,00
1-3
22
11 (50,0)
3,07 (1,62-5,81)
4-6
40
19 (47,5)
2,92 (1,63-5,22)
7-10
14
7 (50,0)
3,07 (1,51-6,26)
Depresión (0-63)
< 0,001
Sin
134
30 (22,4)
1,00
Disforia
13
12 (92,3)
4,12 (2,90-5,87)
Depresión
16
10 (62,5)
2,79 (1,70-4,58)
Capacidad funcional (10-100)
< 0,001
90-100 < 90
120
28 (23,3)
1,00
43
24 (55,8)
2,39 (1,57-3,64)
RP: razón de prevalencia
Todas las variables clínicas analizadas presentaron estadísticamente una asociación importante con la fatiga. Las pacientes con insomnio, dolor, síntomas depresivos y capacidad funcional reducida mostraron mayores episodios de fatiga (tabla 4).
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T abla 4. Cálculo de la razón de prevalencia de fatiga en mujeres con cáncer de mama, a través del modelo de regresión múltiple de Cox, São Paulo (2007-2008) Variables
RPBR
RPaj (IC95 %)
Valor de p
Depresión (IDB)
1,06
1,06 (1,03-1,09)
< 0,001
Dolor
1,18
1,12 (1,04-1,21)
0,002
RPBR: razón de prevalencia bruta; RPaj: razón de prevalencia ajustada; IDB: Inventario de Depresión de Beck.
Se observó que al incrementarse en una unidad el puntaje de depresión, hubo un aumento del 6 % en la posibilidad de contraer fatiga y, además, al subir en una unidad la escala de intensidad de dolor, hubo un aumento del 12 % en la posibilidad de contraer fatiga. Variables como índice de hemoglobina, etapa clínica, insomnio y pérdida de la capacidad funcional no presentaron una importancia estadística en el modelo final.
Discusión
164
Para identificar la prevalencia de fatiga, en este estudio se adoptó el punto de corte ≥ 4 (0-10), dado que permite un análisis del síntoma clínicamente relevante. Otros estudios sobre el tema han adoptado el mismo punto de corte, lo que facilita las comparaciones (4,15-18). De las 163 pacientes con cáncer de mama que conformaron la muestra, el 49,7 % presentó algún grado de fatiga (≥ 1). Puntajes ≥ 4 ocurrieron en el 31,9 % de la muestra, lo que refleja la prevalencia de mujeres con fatiga clínicamente relevante en este estudio. En las pacientes que presentaron algún grado de fatiga, el síntoma tuvo una intensidad media de 6, lo que indica fatiga moderada. Otros estudios que evaluaron la fatiga en una escala de 0 a 10 encontraron resultados semejantes en la evaluación de mujeres con tratamiento auxiliar (19) y en pacientes con cáncer de colon-recto (20). Sin embargo, se notó una gran variación de la presencia de fatiga en investigaciones que utilizaron el mismo punto de corte en la evaluación del síntoma (≥ 4). Durante la radioterapia, apenas el 13 % de las pacientes dijo tener fatiga (15) y en pacientes que realizaron terapia hormonal (4) el resultado fue semejante (15,2 %). En pacientes antes del comienzo de la quimioterapia adyuvante, la prevalencia fue del 28 % (16), pero en pacientes libres del cáncer de mama, esta condición estuvo presente en el 41 % (17) y en el 66,1 % de las muestras (18). Entre las variables relacionadas con el tumor y la terapia, apenas la hemoglobina presentó una asociación estadísticamente significativa con la fatiga (p < 0,030), o sea, mujeres con baja concentración de esta presentaron una posibilidad superior al 66 % de presentar fatiga, comparadas con aquellas con cantidades adecuadas (tabla 2). La anemia es frecuente en pacientes con cáncer, pues contribuye a la caída de las concentraciones de hemoglobina, por la invasión de órganos, por los sangrados tumorales, por los trastornos de absorción y por la insuficiencia
Fatiga clínicamente relevante en las mujeres con cáncer de mama: prevalencia y factores asociados
de la médula ósea. Se encontró solo un estudio que evaluó la hemoglobina en mujeres con cáncer de mama durante la quimioterapia auxiliar (21), y el índice observado fue semejante a nuestro estudio, pues variaba de 12,1 (DP = 1,3) a 12,6 (DP = 1,3). La asociación encontrada entre hemoglobina y fatiga es coherente, dado que un menor número de glóbulos rojos representa menos transporte de oxígeno a la célula y mayor fatiga. Las variables concentración de hemoglobina, capacidad funcional, depresión, dolor e insomnio se identificaron como posibles factores de riesgo para la fatiga en mujeres con cáncer de mama, y para identificar si serían factores independientes, se sometieron al análisis de regresión múltiple. Para este se insertaron las variables, una a una, en el modelo de regresión y se observó la importancia estadística y su RP. La inserción de las variables en el modelo siguió el orden decreciente de los valores de p: se inició con depresión, seguida de dolor, capacidad funcional, insomnio y hemoglobina. Los factores independientes, asociados con la fatiga en mujeres con cáncer de mama, fueron el dolor y la depresión, pues las demás variables perdieron importancia estadística. Las mujeres con dolor presentaron una posibilidad de 1,12 más veces de tener fatiga (tabla 4), o sea, un 12 % más, en comparación con aquellas pacientes sin dolor. Este último también fue un indicador de fatiga en otros estudios de pacientes con cáncer de mama, que utilizaron análisis de regresión múltiple (17,18). Las mujeres con depresión presentaron una posibilidad de 1,06 más veces de tener fatiga (tabla 4), o sea, 6 % más en comparación con las pacientes sin esta morbilidad. La depresión también fue un factor indicador de fatiga en otros estudios, en pacientes con cáncer de mama (5,22). Al analizar en este estudio la fuerza de las variables sobre la fatiga y el dolor es posible identificar que la Escala Numérica de Evaluación de Dolor posee 11 ítems (de 0 a 10), es decir, el cambio de un punto en la escala aumenta un 12 % la posibilidad de padecer de fatiga. En cambio, en la escala de depresión, que posee 64 ítems (de 0 a 63), el cambio de un punto en el puntaje aumenta un 6 % la posibilidad de padecer fatiga. Aún más importante, después la depresión se convierte en la modificación de la fatiga, en comparación con el dolor. El análisis de regresión múltiple identifica las variables independientes e importantes para el episodio del resultado de la fatiga, excepto aquellas que parecen relevantes para el suceso, pero que de hecho están “superpuestas” a otras. Tal vez la exclusión de la variable de índice de hemoglobina se explique por el hecho de que apenas un cuarto de la muestra presentó concentraciones de hemoglobina por debajo de los valores normales, aunque entre las pacientes con anemia el 47,2 % mencionó tener fatiga. A pesar de la elevada prevalencia de fatiga en pacientes con insomnio, en este estudio la variable no se mantuvo en el modelo. No obstante, el sueño fue un indicador de fatiga en otras publicaciones que estudiaron a mujeres con cáncer de mama (18,22).
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La capacidad funcional reducida se asoció con fatiga más intensa en una investigación con pacientes con cáncer en diferentes lugares (23). Sin embargo, en este estudio no ocurrió lo mismo, lo cual puede atribuirse al hecho de que apenas la cuarta parte de la muestra presentó una capacidad funcional reducida, pese a que en estas pacientes la fatiga fue frecuente (tabla 3).
Conclusión La prevalencia de fatiga clínicamente significativa en mujeres con cáncer de mama fue elevada y la mayoría de ellas presentó síntomas de fatiga, moderada e intensa. Diversos factores clínicos mostraron asociación con la fatiga y ratificaron la complejidad del síntoma y la existencia de una serie de otros síntomas en oncología. Sin embargo, los factores independientes relacionados con la fatiga fueron el dolor y la depresión. La posibilidad de presentar fatiga fue del 6 % más en las pacientes con depresión y del 12 % más en aquellas con dolor. Este último y la depresión son tratables en la práctica clínica, lo que tal vez podría aliviar la fatiga, dado que existen pocas intervenciones bien establecidas para su control en pacientes con cáncer. El presente estudio, pionero en nuestro medio, caracterizó la prevalencia e identificó los factores independientes asociados con la fatiga en mujeres con cáncer de mama, y los resultados encontrados pueden contribuir al perfeccionamiento de la asistencia para estas pacientes.
Conflicto de interés Este manuscrito representa un trabajo original, cuyo contenido integral o parcial o sustancialmente semejante no se publicó o sometió a publicación en otro diario, sea en el formato impreso o electrónico. No existe ningún conflicto de interés por parte de los autores, en relación con este manuscrito.
Financiación El estudio recibió apoyo financiero de la Coordinación de Perfeccionamiento de Nivel Superior (CAPES).
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Investigación sobre desplazamiento forzado en la localidad de Suba, Bogotá, 20121 Guillermo Restrepo Chavarriaga2 Alonso Belalcázar Urrea3 Martha Isabel Sarmiento Osorio4
doi:10.11144/Javeriana.ie17-2.idfl Cómo citar: Restrepo Chavarriaga G, Belalcázar Urrea A, Sarmiento Osorio MI. Investigación sobre desplazamiento forzado en la localidad de Suba, Bogotá, 2012. Investig Enferm. Imagen Desarr. 2015;17(2): 145-155. http://dx.doi.org/10.11144/Javeriana.ie17-2.idfl 1. Artículo original de investigación. Recibido: 26 de noviembre de 2014. Aceptado: 11 de diciembre de 2014. Disponible en línea: 2 de mayo de 2015. 2. Médico cirujano. Magíster en Salud Pública. Profesor emérito. Director del Departamento de Planeación, Fundación Universitaria Juan N. Corpas, Bogotá, Colombia. Correo electrónico: guillermo.restrepo@juanncorpas.edu.co 3. Médico cirujano. Magíster en Salud Pública. Profesor titular, Departamento de Planeación, Fundación Universitaria Juan N. Corpas, Bogotá, Colombia. Correo electrónico: alonso. belalcazar@juanncorpas.edu.co 4. Comunicadora social y periodista. Coordinadora de Planeación, Fundación Universitaria Juan N. Corpas, Bogotá, Colombia. Correo electrónico: martha.sarmiento@juanncorpas. edu.co
Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 145-155, julio-diciembre de 2015
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Guillermo Restrepo Chavarriaga, Alonso Belalcázar Urrea y Martha Isabel Sarmiento Osorio
Resumen Introducción: estudiar la problemática de las personas en condición de desplazamiento se constituye hoy en día en prioridad nacional, ya que es de máxima actualidad. Objetivo: obtener información en la localidad de Suba, Bogotá, sobre población en estado de desplazamiento, conformada por un conjunto de personas de diferentes edades y sexo, que representan diferentes grupos étnicos del país y diversas razas. Metodología: la selección de la muestra se realizó a través de un muestreo no probabilístico por conveniencia. La muestra fue constituida por 32 familias convocadas por la Fundación Salud, Familia y Comunidad. Las personas en condición de desplazamiento fueron encuestadas con el propósito de conocer condiciones previas y actuales. Resultados: las familias escogidas para este estudio estaban apoyadas por la La Unidad de Atención y Orientación a la Población desplazada, UAO Suba. Su principal característica, era la de ser personas en condición de desplazamiento forzado, provenientes siempre de la provincia colombiana. Conclusiones: importante proporción de las personas en condición de desplazamiento de este estudio, son provenientes del Pacifico Colombiano, siendo la principal causa de desplazamiento, el conflicto armado; En esta investigación encontramos que, la mayor parte del grupo desea establecerse en la capital, debido a las circunstancias de violencia vividas previas al desplazamiento. Las condiciones de servicios públicos ya encontrados en la ciudad, atraen su permanencia, el grupo que desea permanecer, aspira a mejorar sus condiciones de hacinamiento, y tener una mejor calidad de vida. Palabras clave: conflicto armado; desplazamiento; familia; grupos armados; persona en situación de desplazamiento
Research on forced displacement in Suba, Bogotá, 2012
Abstract Introduction: studying the problems of people living in displacement is today a national priority due to the fact that it is topical. Objective: To obtain information in the locality of Suba, Bogotá, about displaced population, which is comprised by people of different ages and gender, representing different ethnic groups and different races. Methodology: The sample selection was made through a non-probability sampling. The sample consisted of 32 families convened by the Foundation Salud, Familia y Comunidad. People in displacement conditions were surveyed in order to know previous and current conditions. Results: The families chosen for this study were supported by the Unit of Attention and Orientation to the displaced population, UAO Suba. Its main feature was to be people living in forced displacement from the province colombiana. Conclusions: always significant proportion of people living in displacement of this study are from the Colombian Pacific, the main cause of displacement, armed conflict; In this study we found that most of the group wants to settle in the capital, due to the circumstances of violence experienced prior to displacement. Utility conditions found in the city and attract their stay, the group that wants to stay, aspiring to improve their overcrowded, and have a better quality of life. Keywords: armed conflict; displacement; family; armed groups; displaced person
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Investigación sobre desplazamiento forzado en la localidad de Suba, Bogotá, 2012
Pesquisa sobre deslocamento forçado na localidade de Suba, Bogotá, 2012
Resumo Introdução: estudar a problemática do pessoal em condição de deslocamento constitui hoje uma prioridade nacional, pois ela é de máxima atualidade. Objetivo: obter informação na localidade de Suba, Bogotá, sobre população em estado de deslocamento, conformada por um conjunto de pessoas de diferentes idades e gênero, que representam diferentes grupos étnicos do país e diversas raças. Metodologia: a seleção da amostra foi realizada através de amostragem não probabilística por conveniência. A amostra foi constituída por 32 famílias convocadas pela Fundación Salud, Familia y Comunidad (Fundação Saúde, Família e Comunidade). As pessoas em condição de deslocamento responderam inquérito com o propósito de conhecer condições prévias e atuais. Resultados: As famílias escolhidas para este estudo foram apoiados pela Unidade de Atenção e Orientação à população deslocada, UAO Suba. Sua principal característica era ser pessoas que vivem em deslocamento forçado das colombianas. Conclusiones: província proporção sempre significativo de pessoas que vivem em deslocamento deste estudo são do Pacífico colombiano, a principal causa do deslocamento, conflito armado; Neste estudo verificou-se que a maior parte do grupo quer resolver na capital, devido às circunstâncias de violência vividos antes da deslocação. Condições de utilidade encontrado na cidade e atrair a sua estadia, o grupo que quer ficar, aspirando a melhorar a sua superlotadas, e ter uma melhor qualidade de vida. Palavras-chave: conflito armado; deslocamento; família; grupos armados; pessoa em situação de deslocamento
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Guillermo Restrepo Chavarriaga, Alonso Belalcázar Urrea y Martha Isabel Sarmiento Osorio
Introducción Desde hace más de medio siglo, nuestro país ha venido sufriendo de un fenómeno de violencia, el cual ha provocado un desplazamiento de personas, familias, grupos y aun comunidades, “a áreas suburbanas, que incrementan la aglomeración e invasiones; con una población que en búsqueda de mejores condiciones de trabajo, educación y de salud; han transformado la población rural, a un altísimo porcentaje de habitantes urbanos, viviendo en muy malas condiciones, según el reporte de la Encuesta Demográfica Nacional del 2011” (1). Las familias en condición de desplazamiento, procedentes de la provincia colombiana, presentan en su gran mayoría características similares en cuanto a condiciones de modus vivendi y han buscado básicamente una solución a su problemática en organizaciones gubernamentales y no gubernamentales. La Unidad de Atención y Orientación a la Población desplazada (UAO) les brinda apoyo para cumplir su misión. Según el informe oficial de la Alcaldía Mayor de Bogotá, con ayuda humanitaria de urgencia, documentos de identidad, salud, educación, vivienda, protección de tierras y patrimonio, asesoría jurídica seguridad y protección, a cargo de la Secretaría Distrital de Integración Social y Generación de Ingresos, Familias en Acción. Este estudio permite conocer el pensamiento futuro de las personas en condición de desplazamiento, lo que es de utilidad para las organizaciones que buscan proporcionar apoyo. En particular, esta observación y las condiciones de vivienda orientan a los miembros de la UAO y de la Corporación Cultural Nueva Tibabuyes (Cultiba), para las actividades que ellos realizan. Dentro de los conceptos básicos de la política pública de retornos, según el artículo 1 de la Ley 387 de 1997, una persona en situación de desplazamiento es aquella que: […] se ha visto forzada a migrar dentro del territorio nacional, a abandonar su localidad de residencia y las actividades económicas habituales porque su vida, su integridad física, su seguridad o libertad personal han sido vulneradas o se encuentran directamente amenazadas. Las razones que conducen al desplazamiento son: conflicto armado interno, disturbios y tensiones interiores, violencia generalizada, violaciones masivas de los derechos humanos, infracciones al Derecho Internacional Humanitario u otras circunstancias emanadas de las situaciones anteriores que puedan alterar o alteren drásticamente el orden público. (2)
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Acorde con la propuesta del Departamento Administrativo de Ciencia y Tecnología e Innovación (3), debe ser la investigación un trabajo conjunto entre entidades gubernamentales y universidades, para suministrar al país una visión integral del fenómeno y aportar no solamente mediciones del problema actual, sino posibles políticas, estrategias y tácticas por seguir, para manejarlo y solucionarlo. Dado lo anterior se investigó, en la localidad mencionada, la procedencia de las personas en condición de desplazamiento y su causa.
Investigación sobre desplazamiento forzado en la localidad de Suba, Bogotá, 2012
Metodología El diseño utilizado fue descriptivo. El tamaño de la muestra correspondió a 32 personas de diferentes razas, provenientes de diferentes lugares del país, obtenido a través de un muestreo no probabilístico por conveniencia. Los criterios de inclusión fueron: residentes de Suba, que asistían a la Fundación Salud Familia y Comunidad, en condición de desplazamiento. Para la recolección de la información se diseñó una encuesta que contenía la siguiente información: lugar de residencia de las familias antes de generarse el desplazamiento, principal causa que originó el desplazamiento, conocer si contaban con alguna red de apoyo durante el desplazamiento, conocer si desean regresar a su ciudad de origen o establecerse en la ciudad, disponibilidad de servicios públicos de las familias antes del desplazamiento y después de este. Posterior a esto, se realizó una prueba piloto, la cual se aplicó a cinco personas sin necesidad de modificar las preguntas de las encuestas. Se facultó a un grupo de ocho de encuestadores que fueron previamente capacitados y se les explicó los sinónimos regionales. Para la aplicación de la encuesta se informó previamente sobre los componentes de esta y se solicitó la firma del consentimiento informado. Para la elaboración de la prueba piloto se conversó con la coordinadora de la UAO y se le explicó el trabajo que se iba a realizar, y así obtener el acercamiento a las familias, realizarla y conseguir la comprobación y correcta comprensión de las preguntas, sin necesidad de modificar las encuestas, llevadas a cabo durante dos sesiones. Los encuestadores fueron instruidos y capacitados para exponer bien la encuesta y su objetivo a cada una de las familias. Se aplicó primordialmente a personas cabeza de familia; luego se organizaron los resultados de la información obtenida en las encuestas, con el fin de emplearlos como respaldo y conocer las condiciones de los migrantes. Se utilizó un programa estadístico de Excel®, y con los resultados se elaboraron las tablas que permiten ver los porcentajes que muestran las tendencias que afectan a las personas en condición de desplazamiento.
Resultados Se analizaron las encuestas aplicadas a las 32 familias y se obtuvo la siguiente información: En la tabla 1, destaca el Departamento de Chocó como la principal fuente de desplazamiento en el ámbito nacional (21,88 %). Otras áreas del Pacífico estuvieron presentes. El Tolima tuvo amplia representación con un 12,50 %. T abla 1. Lugar de residencia de las familias antes de generarse el desplazamiento Lugar
Número personas
Porcentaje
Chocó
7
21,8
Tolima
4
12,5
Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 145-155, julio-diciembre de 2015
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Guillermo Restrepo Chavarriaga, Alonso Belalcázar Urrea y Martha Isabel Sarmiento Osorio
Lugar
Número personas
Porcentaje
Bolívar
3
9,3
Córdoba
3
9,3
Cauca
2
6,2
Huila
2
6,2
Cesar
2
6,2
Meta
2
6,2
Cundinamarca
1
3,1
Antioquia
1
3,1
Barrio en Bogotá
1
3,1
Cúcuta
1
3,1
Buenaventura
1
3,1
Magdalena
1
3,1
Total
32
100
F u en t e : elaboración propia con base en los datos del estudio
Es importante destacar, como se observa en la tabla 2, que la principal causa que originó el desplazamiento fueron los grupos armados, con 28 (del total de integrantes de las 32 familias). T abla 2. Principal causa que originó el desplazamiento de las familias (n = 32) Causa Grupo armado
28
Educación
6
Desempleo
5
Salud
2
Incendio
1
Problemas
1
Total
150
Número
43
F u en t e : elaboración propia con base en datos del estudio
Investigación sobre desplazamiento forzado en la localidad de Suba, Bogotá, 2012
Como se presenta en la tabla 3, este grupo de personas en condición de desplazamiento encontró apoyo primordialmente en redes de apoyo oficiales y privadas. T abla 3. Redes de apoyo de las familias en condición de desplazamiento, localidad de Suba, 2012 Red de apoyo
Si cuenta con esta
Oficiales
12
Privadas
9
No reportaron
6
Familiares
3
Otros (ONG o fundaciones)
2
F u en t e : elaboración propia con base en datos del estudio
La meta del 68,75 % de las personas en situación de desplazamiento del grupo encuestado es establecerse en la ciudad de Bogotá, y la del 31,25 % es regresar al sitio de origen (tabla 4). T abla 4. Consideraciones a futuro de las personas en situación de desplazamiento Consideración a futuro
Número de personas
Establecerse en la ciudad
22
Regresar al sitio de origen
10
F u en t e : elaboración propia con base en datos del estudio
En la tabla 5 se presenta la utilización de los servicios públicos con los que cuenta actualmente cada familia en situación de desplazamiento. Tabla 5. Disponibilidad de servicios públicos de las familias en situación de desplazamiento Servicios públicos
Anteriormente
Actualmente
Sí
No
Sí
No
Energía eléctrica
26
6
32
Agua
21
11
32
Alcantarillado
11
21
32
Recolección de basura
10
22
32
Gas
5
27
30
2
Teléfono
3
29
6
26
F u en t e : elaboración propia con base en datos del estudio
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Guillermo Restrepo Chavarriaga, Alonso Belalcázar Urrea y Martha Isabel Sarmiento Osorio
Los encuestadores observaron que en una sola habitación dormían cuatro o más personas, en un espacio aproximado de seis metros cuadrados, en más de la mitad de las familias visitadas.
Discusión
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Los resultados coinciden con otras publicaciones, e informes frecuentes de prensa, que señalan que gran proporción de nuestros desplazados vienen a las ciudades desde nuestro Pacífico colombiano (4). Se observó que alrededor de dos terceras partes tuvieron como razón principal para refugiarse en la ciudad el conflicto armado, que los amenaza permanentemente y los obliga a cambiar su estilo de vida. Otras razones, en menores proporciones, fueron educación y desempleo. “La tasa de deserción en el Chocó es del 18 por ciento en primaria y del 27 por ciento en secundaria. El 80 por ciento de los niños del Chocó respondió que habían desertado por falta de alimentación escolar” (5). Lo anterior coincide con el periódico de la región, en los aspectos educacionales de ese departamento. Según el Departamento Administrativo Nacional de Estadística (DANE), en su informe de prensa, “Principales indicadores del mercado laboral departamentos-2012”, señala que “La tasa de subempleo subjetivo de Chocó fue 23,5 %, superior en 1,0 puntos porcentuales frente al año anterior (22,5 %) y en Quibdó la tasa de desempleo era del 21,5 %” (6). En cuanto a vivienda, las dos terceras partes de ellos no quieren regresar a sus terruños y “se meten en un cuarto”. Los que quepan, de cualquier forma, se acondicionan, con las consecuencias del hacinamiento (7). Al comparar estos resultados con un estudio de caso realizado en localidades de Suba y Ciudad Bolívar, publicado por la Oficina en Colombia del Alto Comisionado de las Naciones Unidas para los Refugiados (8), se llega a una misma conclusión que el estudio referido sobre Suba, donde “la mayoría de personas en condición de desplazamiento provienen del Pacífico colombiano, zona de alto índice de pobreza, y casos de enfermedades transmisibles” (9) y de violencia marcada por presencia de grupos armados. Así, estas se postulan como causa de desplazamiento. En cuanto a salud, las personas en condición de desplazamiento no han logrado resolver sus relaciones con la entidad promotora de salud (10), es decir, no cuentan con servicios médicos de forma integral; afortunadamente, la Fundación Salud Familia y Comunidad, con el apoyo de la Fundación Universitaria Juan N. Corpas, suministra adecuadamente salud a sus familias; pero no plenamente, ya que no puede ubicarlos con oportunidad, en niveles superiores de atención, cuando la salud lo requiere. La definición más ambiciosa de la salud fue propuesta por la Organización Mundial de la Salud, en 1946, que la define “Como un estado de completo bienestar físico, mental y social y no meramente la ausencia de enfermedad o dolencia” (11). Estas personas en situación de desplazamiento necesitan definiciones de salud y enfermedad más prácticas. Una de ellas es como la planteada por Leavell y Clark (12), que nos recuerda la historia natural de la enfermedad y la cadena epidemiológica: agente causal, reservorio,
Investigación sobre desplazamiento forzado en la localidad de Suba, Bogotá, 2012
modo de trasmisión del agente, puerta de eliminación o salida del agente, puerta de entrada en el huésped y huésped susceptible. Nuestras personas en situación de desplazamiento están expuestas a que esta cadena se cumpla y se enfermen en un medio que no es el de ellos. También se debe tener en cuenta que la intención de la Ley 1438 de 2011 (13,14) y la Ley Estatutaria en Salud del 2013 (14) es lograr total cobertura, y sirven como máximo apoyo para la estrategia de atención primaria, que cobija a todas las personas en situación de desplazamiento. Se corrobora que estas familias colombianas están viviendo en condiciones más inestables que cuando vivían en sus casas originarias, de las cuales fueron desplazadas y, basándonos en esto, concordamos con Carlos Alberto Tovar y Johanna Eloísa Vargas, “en el sentido, que esta población es víctima de una guerra que se refugia en la ciudad, con grandes objetivos de mejorar su vida, educación y salud sin encontrar mayor ayuda” (15). Según la información obtenida de las encuestas de Suba, 19 de 32 familias están de acuerdo con que la atención primaria en salud brindada es oportuna. De estas 32 familias, 7 no están afiliadas a ninguna entidad promotora de salud, lo que lleva a pensar en los diferentes problemas de salud física y mental ocultos en una magnitud mayor de la población en situación de desplazamiento, y que una intervención multisectorial no será suficiente mientras no haya reincorporación social de las personas en situación de desplazamiento. Otras necesidades, como empleo, alimentación, seguridad, restitución de tierras y oportunidades, deben darse, pero por tiempos determinados, para evitar que se queden permanentemente en esta condición y, más temprano que tarde, se constituya en fuerza de desarrollo para el país. Hasta ahora muchos de los migrantes no hacen mayores esfuerzos por regresar a la vida laboral. Esta indefinición por no tomar nuevos rumbos hace que permanezcan indefinidamente en los programas del gobierno, y con ello le quitan la oportunidad de acceder a estos a nuevas personas que lo requieran.
Conclusiones Se estudió un grupo de personas en condición de desplazamiento en la localidad de Suba provenientes primordialmente del Departamento del Chocó, por causa del conflicto armado. En las personas en condición de desplazamiento, a pesar del transcurrir del tiempo, no se observa ánimo de definir su futuro y su ubicación. Dentro del grupo las dos terceras partes manifestó el ánimo de quedarse, y una tercera parte, el deseo de regresar.
Recomendación El grupo de investigación sobre Modelos de Atención de la Fundación Universitaria Juan N. Corpas recomienda considerar que estos datos obtenidos se deben tener en cuenta para las definiciones de políticas, para las personas en situación de desplazamiento, y deben unirse a otros que adelanten o hayan adelantado en el Gobierno Nacional u otras universidades, para el adecuado manejo del desplazamiento (16). Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 145-155, julio-diciembre de 2015
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Guillermo Restrepo Chavarriaga, Alonso Belalcázar Urrea y Martha Isabel Sarmiento Osorio
Agradecimientos A las instituciones que nos prestaron su colaboración: a la Unidad de Atención al desplazado (UAO, oficina oficial del Distrito); a la Oficina en Colombia del Alto Comisionado de las Naciones Unidas para los Refugiados (Acnur); a la Corporación Cultural Nueva Tibabuyes (Cultiba), y a los estudiantes de la Facultad de Medicina Juan N. Corpas en el segundo semestre del 2011, semilleros de investigación: Mairlys Shakira Álvarez Ortiz, Lina Silvana Arce Celis y Alfonso Leonardo Camacho Góngora.
Conflicto de interés Ninguno
Financiación Ninguno
Referencias 1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
154
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Investigación sobre desplazamiento forzado en la localidad de Suba, Bogotá, 2012
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Cambios en el consumo de tabaco de los estudiantes de la Universidad Pública de Navarra, España, durante el periodo universitario1 María Nelia Soto Ruiz2 Blanca Marín Fernández3 Francisco Guillén-Grima4 Inés Aguinaga-Ontoso5 James Willincox Annan6 Juana Hermoso de Mendoza Cantón 7 Christiane Stock8 Alexander Kraemer9 doi:10.11144/Javeriana.ie17-2.ccte Cómo citar: Soto Ruiz MN, Marín Fernández B, Guillén-Grima F, Aguinada-Ontoso I, Willincox Annan J, Hermoso de Mendoza Cantón J, Stock C, Kraemer A. Cambios en el consumo de tabaco de los estudiantes de la Universidad Pública de Navarra, España, durante el periodo universitario. Investig Enferm. Imagen Desarro. 2015;17(2): 131-144. http://dx.doi.org/10.11144/Javeriana.ie17-2.ccte 1. Artículo original de investigación. Recibido: 29 de julio de 2014. Aceptado: 11 de marzo de 2015. 2. Enfermera y antropóloga. Profesora sustituta de docencia, Departamento de Ciencias de la Salud, Universidad Pública de Navarra, España. Correo electrónico: nelia.soto@unavarra.es 3. Enfermera y antropóloga. Doctora por la Universidad Pública de Navarra, España. Profesora titular de universidad, Departamento de la Salud, Universidad Pública de Navarra. Correo electrónico: blanca.marin@unavarra.es 4. Doctor en Medicina. Catedrático de Universidad de Medicina Preventiva y Salud Pública, Departamento de Ciencias de la Salud, Universidad Pública de Navarra, España. Correo electrónico: f.guillen.grima@unavarra.es 5. Doctora en Medicina. Profesora titular de universidad, Departamento de la Salud, Universidad Pública de Navarra, España. Correo electrónico: ines.aguinaga@unavarra.es 6. Doctor en Medicina. Päiväkumpu Nursing Faculty Helsinki, Finlandia. Correo electrónico: jannan.james@gmail.com 7. Enfermera y antropóloga. Profesora asociada, Departamento de Ciencias de la Salud, Universidad Pública de Navarra, España. Correo electrónico: juana.hermoso@unavarra.es 8. Doctora en Medicina. Profesora asociada, Unit for Health Promotion Research, University of Southern Denmark, Esbjerg, Dinamarca. Correo electrónico: cstock@health.sdu.dk 9. Doctor en Medicina. School of Public Health, Department of Public Health Medicine, University of Bielefeld, Alemania. Correo electrónico: alexander.kraemer@uni-bielefeld.de
Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 131-144, julio-diciembre de 2015
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María Nelia Soto Ruiz y et al.
Resumen Objetivo: Analizar los cambios que se producen en el patrón de consumo de tabaco de estudiantes de la Universidad Pública de Navarra, en el tercer curso de titulación versus el primero. Metodología: Estudio de cohorte descriptivo-observacional. Se autoaplicó un cuestionario, con preguntas sobre el consumo de tabaco. La utilización de una clave elaborada por el propio estudiante permitió enlazar los cuestionarios en los dos momentos del estudio, para asegurar la confidencialidad de los datos. Para el análisis estadístico de los datos se utilizó el paquete estadístico SPSS v21.0. Resultados: La cohorte la constituyeron 245 estudiantes: el 64,1 % eran mujeres (n = 157), y el 35,9 %, hombres (n = 88). El porcentaje de fumadores a diario descendió de un 24,5 % en primer curso a un 23,7 % en tercero, así como el porcentaje de fumadores ocasionales (de 21,6 % a 20,8 %). Sin embargo, el consumo medio de cigarrillos diario entre los fumadores aumentó de 10,30 % a 11,02 %. En las mujeres se observó la misma tendencia de cambio que en la media general: 2,8 % el descenso de las fumadoras a diario y 1 % las fumadoras ocasionales. Entre tanto, en los hombres aumentó el porcentaje de fumadores a diario (1,2 %) y el de fumadores ocasionales (1,10 %), así como el número medio de cigarrillos consumidos al día que se aumenta en 2,6. Conclusiones: Un alto porcentaje de estudiantes mantiene la frecuencia de consumo de tabaco durante la vida universitaria, que resultan porcentajes similares entre los que modifican su hábito aumentando o disminuyendo la frecuencia de consumo. Palabras clave: hábito de fumar; promoción de la salud; estilo de vida; estudiantes
Changes in the Tobacco Consumption of Students in Navarre, Spain, during their College Life
Abstract Objective: To analyze the change in the tobacco consumption of the university students during their university studies. Methodology: A descriptive cohort study of university students followed from the first to third year. An anonymous questionnaire was administered to the students. The use of a key generated by the student questionnaires allowed linking the two stages of the study, ensuring the confidentiality of data. A statistical package SPSS v210 was used for the statistical analysis of data. Results: The cohort consisting of 245 students, with 64.1% of female (n=157) and 35.9% male (n=88). The percentage of daily smokers decreased from 24.5% in the first year to 23.7% in the third, and the percentage of occasional smokers (from 21.6% to 20.8%). However, the average daily consumption of cigarettes among smokers increased from 10.30% to 11.02%. In women, the same trend of change in the overall average being 2.8% declining daily smokers and 1.0% the casual smokers was observed. However in men the percentage of daily smokers increased (1.2%) and occasional smokers (1.10%) and the average number of cigarettes smoked per day increases by 2.6. Conclusions: A high percentage of students support the frequency of consumption of tobacco during the university life, turning out to be similar percentages between those who modify smoking increasing or decreasing the frequency of consumption. Keywords: smoking; health promotion; life style; students
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Cambios en el consumo de tabaco de los estudiantes de la Universidad Pública de Navarra, España...
Análise do consumo de tabaco dos estudantes em Navarra, Espanha, durante o período acadêmico
Resumo Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar as mudanças que ocorrem no padrão de consumo de tabaco por estudantes universitários no terceiro ano de estudo em relação ao primeiro ano. Metodologia: Estudo de coorte descritivo de uma coorte de estudantes universitários seguiu para o primeiro e terceiro ano os alunos. Autocuplimentación questionário com perguntas sobre o consumo de tabaco foi aprovada. O uso de uma chave gerada pelos questionários dos alunos autorizados a ligar as duas etapas do estudo, garantindo a confidencialidade dos dados. Para a análise estatística do pacote estatístico SPSSS dados v21.0 foi usado. Resultado: A coorte constituída 245 alunos, com 64,1% de participantes do sexo feminino (n = 157) e 35,9% do sexo masculino (n = 88). O percentual de fumantes diários diminuiu de 24,5% no primeiro ano para 23,7% no terceiro, eo percentual de fumantes ocasionais (de 21,6% para 20,8%). No entanto, o consumo médio diário de cigarros entre os fumantes aumentou 10,30%11,02%. Nas mulheres, a mesma tendência de mudança na média geral sendo 2,8% de declínio fumantes diários e 1% dos fumantes ocasionais foi observada. No entanto, em homens, aumentou o percentual de fumantes diários (1,2%) e fumantes ocasionais (1,10%) e do número médio de cigarros fumados por dia aumenta em 2.6. Conclusões: Uma elevada percentagem de estudantes mantém a frequência de consumo de tabaco durante a vida da faculdade, resultando em taxas similares entre aqueles que mudam de hábito, aumentando ou diminuindo a frequência de consumo. Palavras-chave: hábito de fumar; promoção da saúde; estilo de vida; estudantes
133 Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 131-144, julio-diciembre de 2015
María Nelia Soto Ruiz y et al.
Introducción El consumo de tabaco constituye uno de los problemas más importantes en salud pública. Se considera la primera causa de morbimortalidad en países desarrollados, por estar presente como factor de riesgo en seis de las ocho principales causas de mortalidad en el mundo (1). Según la Organización Mundial de la Salud (OMS), se calcula que anualmente mueren en el mundo cinco millones de personas como consecuencia del consumo de tabaco, y en el 2030 se esperan más de ocho millones. Con estas previsiones, los cien millones de muertos en el siglo XX a causa del tabaco podrían convertirse en mil millones durante el presente siglo XXI (1). La evidente magnitud de este problema ha obligado a la intervención de las políticas públicas (2). Por tal motivo, el 1 de enero de 2006 entró en vigor en España la Ley 28/2005, de medidas sanitarias frente al tabaquismo y reguladora de la venta, el suministro, el consumo y la publicidad de los productos de tabaco. A pesar del gran debate social que generó, esta ley puede convertirse en un factor importante en la prevención del tabaquismo (3,4). El inicio del consumo de tabaco se establece en la adolescencia y la juventud. La transición entre estos periodos va a coincidir con el inicio de los estudios universitarios y será un momento clave en la consolidación de la personalidad, así como en la adquisición de hábitos o estilos de vida más o menos saludables, como puede ser el consumo de tabaco (5-7). Según la Encuesta Nacional de Salud de España (8), el 54 % de la población fumadora comienza antes de los 17 años de edad, y, según otros estudios, un amplio porcentaje de los estudiantes que llegan a la universidad ya tienen un hábito tabáquico adquirido, pero otros lo adquieren en ella (9). En población universitaria española, los trabajos realizados han puesto de manifiesto distintas prevalencias de consumo diario, con valores tan dispares como el 11,2 % de los universitarios de Málaga o el 42,6 % de los universitarios de Cataluña (10-15). Así mismo, dentro de una misma universidad se observan diferentes prevalencias, como en el caso de los universitarios valencianos, con un 3,95 % en los estudiantes de medicina y un 21,17 % en farmacia (16). En España, diferentes encuestas de ámbito nacional muestran una tendencia decreciente en la prevalencia de consumo de tabaco, tanto en la población general como en las franjas de edades inferiores (17-19). Sin embargo, entre los estudiantes universitarios, los resultados son dispares, tanto tendencias decrecientes (20) como crecientes (16). El presente estudio tiene como objetivo analizar los cambios que se producen en el patrón del consumo de tabaco de los estudiantes universitarios, en el tercer año de carrera versus el primer año.
Metodología Se trata de un estudio de cohorte descriptiva descriptivo, longitudinal y prospectivo, enmarcado dentro de un amplio proyecto interuniversitario nacional
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Cambios en el consumo de tabaco de los estudiantes de la Universidad Pública de Navarra, España...
e internacional. El ámbito de estudio se situó en el campus de Pamplona de la Universidad Pública de Navarra, en España. Constituyeron la población 2346 estudiantes matriculados en primer curso de cualquiera de las titulaciones ofertadas. La muestra se constituyó con 662 estudiantes seleccionados mediante muestreo no probabilístico. Los criterios de inclusión fueron estar matriculado en primer curso de cualquiera de las titulaciones ofertadas y aceptar la participación en el estudio. A los dos años, cuando estaban cursando el tercero de la titulación, se les invitó nuevamente al estudio para constituir la cohorte. La configuración de una clave de identificación elaborada por los propios estudiantes permitió enlazar los cuestionarios en los dos momentos del estudio. Los datos se recolectaron durante abril, en horario ininterrumpido de mañana y tarde. Los participantes respondieron a un cuestionario de autocumplimentación de forma voluntaria y anónima. El cuestionario utilizado estaba basado en el desarrollado para la Encuesta de salud en la población universitaria de Navarra y Murcia, de Aguinaga (21), y complementado con las aportaciones incorporadas por la Universidad de Bielefeld. Dado que no se había utilizado en población española, un experto en el idioma realizó la traducción. El cuestionario constaba de trece páginas, donde se distribuían noventa y seis bloques de preguntas agrupadas en diez apartados, con formato de respuestas cerradas con diferentes escalas de valor y que recogían aspectos de frecuencia, tiempo, intensidad, grado de acuerdo, etc. Para este estudio se seleccionaron únicamente las preguntas referidas a características sociodemográficas y al consumo de tabaco: 1. ¿Con qué frecuencia has fumado en los últimos meses? Respuestas posibles: diariamente, en determinadas ocasiones, nunca. 2. Si fumas diariamente, ¿cuántos cigarrillos fumas de promedio? 3. Si no has fumado en los últimos tres meses, ¿fumabas antes de forma regular? Respuestas posibles: no, sí. 4. ¿A qué edad comenzaste a fumar cigarrillos regularmente? En cuanto a las consideraciones éticas, se garantizó la participación voluntaria e informada, al tiempo que se aseguró la confidencialidad de los datos. Los participantes firmaron un consentimiento informado por duplicado antes de realizar el estudio. Para el análisis estadístico de los datos se utilizó el programa estadístico SPSS v21.0, con técnicas de análisis descriptivo (medias, desviación estándar y frecuencias), análisis bivariado (ji-cuadrado [c2] y t de Student), análisis de muestras pareadas (t de Student y test de McNemar), con un nivel de significación estadística de p < 0,05.
Resultados La cohorte se constituyó con 245 estudiantes, que participaron en el seguimiento dos años después del estudio inicial (lo que supuso una pérdida del 63 % de los 662 estudiantes que iniciaron el estudio). Véase la tabla 1.
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María Nelia Soto Ruiz y et al.
T abla 1. Características sociodemográficas de participantes iniciales y muestra de seguimiento Características
Participantes iniciales (n = 662) %
Primer curso (n = 245)
n
%
n
Sexo Mujeres
62,2
412
64,1
157
Hombres
37,8
250
35,9
88
19,38
DS 1,70
19,18
DS 1,74
Ciencias sociales
55,6
368
44,5
109
Ingenierías
34,9
231
37,1
91
Ciencias salud
9,5
63
18,4
45
Soltero sin pareja
67,9
450
73,1
179
Soltero con pareja
30,5
202
26,9
66
Otros
1,5
10
0
0
Edad Media Tipo de titulación
Estado civil
F u en t e : elaboración propia.
136
El 35,9 % (88) fueron hombres, y el 64,1 %, mujeres (157). La edad media de la cohorte fue de 19,18 años (DS: 1,747; IC 95 %: 18,96-19,39). El 73,1 % de los participantes eran solteros y no tenían relación de pareja y el 26,9 % también eran solteros, pero tenían una relación sentimental. Participaron estudiantes de un total de 17 titulaciones distintas. Se destaca la mayor participación de las titulaciones de ciencias sociales y jurídicas, con un 44,5 % (109) de estudiantes; las ingenierías, con un 37,1 % (91), y ciencias de la salud, con la única participación de enfermería, y que resultó la titulación con más participación, un 18,4 % (45). Del resto de titulaciones, destacaron Diplomado en Empresariales 17 % (42) e Ingeniería Industrial, con un 8,9 % (22). Las diferencias en el patrón de consumo de tabaco entre los cursos se mantuvieron prácticamente estables y sin significación estadística (p > 0,05). Las pequeñas modificaciones indican una tendencia ligeramente descendente en las categorías de fumadores a diario y ocasional (tabla 2). Entre los fumadores a diario y los fumadores ocasionales, la prevalencia de consumo de tabaco alcanzó valores del 46,1 %, en primer curso, y del 44,5 %, en tercero, lo que muestra una disminución de 1,6 % en el porcentaje de fumadores. Al analizar el patrón de consumo por sexo, en las mujeres tampoco se encontraron diferencias estadísticamente significativas, pues siguieron la tendencia de cambio en la misma dirección que el total, aunque con datos de abandono mayores. En los hombres, se observó la situación contraria. Se incrementaron un 1,20 % los fumadores a diario y un 1,10 % los ocasionales. Los cambios no resultaron estadísticamente significativos en ninguno de los casos (tabla 3).
Cambios en el consumo de tabaco de los estudiantes de la Universidad Pública de Navarra, España...
T abla 2. Cambios en el patrón de consumo de tabaco Muestra de seguimiento Participantes Primer curso iniciales (n = 245) (n = 662)
Consumo de tabaco
Tercer curso (n = 245)
Diferencia
%
n
%
n
%
n
%
P (McNemar)
Diario
31,3
207
24,5
60
23,7
58
–0,8
0,764
Ocasional
18,7
124
21,6
53
20,8
51
–0,8
0,890
Nunca
45,3
300
50,6
124
51,4
126
0,8
1,000
4,7
31
3,3
8
4,1
10
0,8
0,169
Exfumador
Fuente: elaboración propia.
T abla 3. Cambios en el patrón de consumo de tabaco según el sexo Primer curso (n = 245)
Tercer curso (n = 245)
Diferencia
%
n
%
n
%
P (McNemar)
Mujeres
29,3
46
26,5
43
-2,8
0,701
Hombres
15,9
14
17,1
15
1,2
1,00
Consumo diario
Consumo ocasional Mujeres
21,7
34
19,7
31
-1,0
0,58
Hombres
21,6
19
22,7
20
1,10
1,00
Mujeres
45,9
72
48,4
76
2,5
0,424
Hombres
59,1
52
56,8
50
-2,3
0,169
Mujeres
3,2
5
4,5
7
1,3
0,774
Hombres
3,4
3
3,4
3
0,0
1,00
No fumadores
Exfumadores
F u en t e : elaboración propia
Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 131-144, julio-diciembre de 2015
137
138
31
28,44
23
21,10
51
46,79
4
3,67
35
32,1
23
21,1
48
44,0
3
2,8
A
* Fuente: Prueba de McNemar
Exfumador
No fumadores
Consumo ocasional
Consumo diario
Tercer curso (n/%)
Primer curso (n/%)
–0,87
1
–2,79
3
0
0
–3,66
4
Dif.
1,000
0,508
1,000
0,481
p*
Ciencias sociales y jurídicas
4,4
2
44,4
20
17,8
8
33,0
15
Primer curso (n/%)
8,89
4
40,00
18
24,44
11
26,67
12
Tercer curso (n/%)
–4,49
2
4,4
2
–6,64
3
–6,33
3
Dif.
Ciencias de la salud
T abla 4. Cambios en el patrón de consumo de tabaco en función de la titulación
0,688
0,688
0,607
0,453
p*
3,3
3
61,5
56
24,2
22
11,0
10
Primer curso (n/%)
2,20
2
62,64
57
18,68
17
16,48
15
Tercer curso (n/%)
–1,1
1
–1,14
1
–5,52
5
–5,48
5
Dif.
p*
1,000
1,000
0,332
0,180
Ingenierías y arquitectura
María Nelia Soto Ruiz y et al.
Cambios en el consumo de tabaco de los estudiantes de la Universidad Pública de Navarra, España...
Luego de analizar el consumo de tabaco por tipo de titulación, no se encontraron diferenticas significativas; tampoco lo fueron los cambios observados en los dos momentos del estudio (p > 0,05). En las titulaciones de ingeniería se observó una menor prevalencia de consumo de tabaco, tanto por el menor porcentaje de consumo diario como por el mayor porcentaje de estudiantes que no fumaban, superiores al 60 %. Las titulaciones de ciencias sociales y ciencias de la salud resultaron similares; se destaca el mayor porcentaje de exfumadores en ciencias de la salud (tabla 4). Se creó una nueva variable para calcular el porcentaje de estudiantes que aumentaban o disminuían la frecuencia de consumo de tabaco. El 74,3 % (182) de los estudiantes, mantuvo la misma frecuencia de consumo. Un 14,3 % (35) la disminuyó y un 11,4 % (28) la aumentó. Los porcentajes de hombres y mujeres que incrementaron su frecuencia de consumo son similares. Sin embargo, fue mayor el porcentaje de mujeres que disminuyó su consumo. Las diferencias por sexos nos resultaron significativas (tabla 5). Según el tipo de titulación, las diferencias tampoco resultaron significativas. Los estudiantes de las titulaciones de ingenierías mantienen la misma frecuencia de consumo en mayor porcentaje que el resto de titulaciones. Y son los estudiantes de ciencias de la salud los que disminuyen la frecuencia de consumo en mayor porcentaje (tabla 5). T abla 5. Tendencia en el consumo de tabaco según el sexo y el tipo de titulación Mantienen la frecuencia
Disminuye la frecuencia
Aumenta la frecuencia
%
n
%
n
%
n
74,3
182
14,3
35
11,4
28
Mujer
72,0
113
17,2
27
10,8
17
Hombre
78,4
69
9,1
8
12,5
11
Ciencias sociales
83
76,1
15
13,8
11
10,1
Ciencias salud
28
62,2
10
22,2
7
15,6
Ingenierías
71
78,0
10
11,0
10
11,0
Total Sexo
Tipo de titulación
P rueba de x2; p > 0,05. F uente: elaboración propia
Respecto al número de cigarrillos consumidos al día, se observó un aumento medio de casi un cigarrillo al día, esto es, se pasa de 10,30 cigarrillos en primer curso a 11,02 cigarrillos al día en tercero. Diferencias que no resultaron significativas. Entre los hombres también se observó esta misma tendencia, pues se incrementó el número de cigarrillos al día en 2,6 cigarrillos de media. Tal incrementó resultó con significación estadística (p < 0,05). En las mujeres el número de cigarrillos al día se mantuvo estable (tabla 6). Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 131-144, julio-diciembre de 2015
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María Nelia Soto Ruiz y et al.
T abla 6. Modificación en el consumo medio de cigarrillos al día 1.er curso
3.er curso
Media (DS)
Media (DS)
Total
10,30 (6,97)
11,02 (6,50)
Mujeres
11,42 (6,36)
11,39 (7,04)
Hombres
7,47(5,93)
10,07 (6,94)
Diferencia Media (DS) IC 95 % t de Student (muestras pareadas) 0,72 (DS 4,9) IC 95 % (0,65-2,1) t = 1,05; gl: 52; p = 0,29 –0,03 (DS 5,07) IC 95 % (–1,7-1,6) t = –0,032; gl: 37; p = 0,975 2,6 (DS 4,29) IC 95 % (0,22-4,9) t = 2,34; gl: 34; p = 0,034
F u en t e : elaboración propia
Discusión Los resultados del estudio permiten ver la evolución en el consumo de tabaco de los estudiantes de la Universidad Pública de Navarra a lo largo de dos años. Se observa una ligera disminución tanto en el consumo diario (24,5 % en primer curso y 23,7 % en tercero) como ocasional (21,6 % en primero y 20,8 % en tercero). A la vez, aumenta un 1,6 % el grupo de estudiantes que no había fumado en los últimos meses (0,8 % de exfumadores). Esta tendencia coincide con la descrita en la población general, tanto en las diferentes encuestas de ámbito nacional como en otros estudios donde aparece una tendencia a la estabilización, tras el descenso observado, que coincide con el debate social previo a la aprobación de la Ley 28/2005 (5,18,19,22-26). En lo que respecta a población universitaria, los resultados son dispares. Por un lado, se encuentra la disminución en un 4 % en la Universidad de Santiago de Compostela (20); situación contraria a la Universidad de Valencia, donde aumentó la prevalencia en un 4 % (16). El porcentaje de fumadores ocasionales, en torno al 20 % en los dos cursos, es muy elevado en comparación con las cifras de las encuestas nacionales españolas (18). En la gran mayoría de estudios con universitarios, las cifras de fumadores ocasionales son inferiores y se sitúan en torno al 11-13 % (11,14) o, incluso, por debajo (14). Según la literatura, a edades más jóvenes, entre 18 y 19 años, el consumo ocasional es mayor que el consumo diario, situación que se invierte a partir de los 25 años de edad (16). Respecto al género y coincidiendo con otros estudios en universitarios, las mujeres tienen una mayor prevalencia de consumo diario (6,11,27). En las encuestas nacionales, donde la edad de la población de estudio es superior, se da la situación contraria. Esto se debe al mayor consumo de tabaco entre las mujeres jóvenes (26,28,29). De hecho, conforme aumenta la edad de las mujeres, las cifras tienden a igualarse con los hombres (16) o, como en el caso de las encuestas nacionales, con un rango de edades superior,
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Cambios en el consumo de tabaco de los estudiantes de la Universidad Pública de Navarra, España...
son los hombres quienes tienen un porcentaje superior de consumo diario. Tal situación se debe a la incorporación de las mujeres jóvenes en el consumo de tabaco y con porcentajes superiores a los hombres. La prevalencia de consumo de tabaco es diferente según el tipo de titulación, con diferencias de hasta 20 puntos porcentuales entre las titulaciones de ingenierías y las de ciencias sociales y de la salud. Dicha situación coincidió con el estudio de Chelet, con valores desde el 3,95 % de medicina hasta el 21,2 % de farmacia (16); pero, en este caso, las titulaciones de ciencias de la salud tenían menor prevalencia. En ninguno de los casos, se encontró significación estadística de las diferencias entre las titulaciones. A pesar de la ligera disminución o estabilización de la prevalencia de consumo, aumentó la cantidad media de cigarrillos diarios, lo cual coincide con el aumento de consumo que se da con la edad (16). Entre los hombres, este incremento fue de 2,6 cigarrillos diarios. Los valores se situaron en torno a los aportados en otros estudios con universitarios, entre 9 y 13 cigarrillos (6,14,20). Así, la disminución en la prevalencia de consumo de tabaco en universitarios coincide con la tendencia observada en la población general.
Limitaciones Entre las limitaciones del estudio puede estar la configuración de la muestra de forma voluntaria: al no haberse controlado los motivos que han podido influir para que unos decidan participar y otros no. También se puede considerar una limitación el tiempo necesario que el estudiante debía dedicar para aportar los datos, que estaba en torno a los 20 minutos (ya que los datos presentados en este artículo estaban incorporados en un cuestionario más amplio, con medición de parámetros antropométricos y clínicos).
Conclusión A pesar de la disminución observada en la tendencia de consumo de tabaco, las prevalencias de consumo entre los estudiantes universitarios continúan en valores elevados. Esta disminución se ve desvirtuada, debido al aumento en la cantidad diaria de cigarrillos consumidos.
Recomendaciones Sería interesante la realización de estudios similares para comprobar si continúa esta tendencia entre los estudiantes universitarios. A su vez, la universidad parece no tener un papel significativo en cuanto a potenciar estilos de vida sanos y abandono de estilos nocivos para la salud (30); pero sería positivo, por lo menos, intentar evitar la adquisición de hábitos no saludables o el agravamiento de los estilos de vida nocivos adquiridos. Para ello, se siguen diseñando y desarrollando estrategias y planes, como la Red Española de Universidades Saludables, que incluye centros comprometidos con la promoción de la salud en el entorno universitario (31) y la Red Iberoamericana de Universidades Promotoras de Salud (32).
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María Nelia Soto Ruiz y et al.
Conflicto de interés No existió conflicto de intereses.
Financiación Para el desarrollo del estudio, que forma parte de un proyecto interuniversitario nacional e internacional, se contó con la financiación del Departamento de Salud del Gobierno de Navarra, en España; así como de la propia Universidad Pública de Navarra, para la adquisición de material y la utilización de instalaciones y aparataje.
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Diabetes y ¿discapacidad?1
Zahira Esperanza Ángel Ángel2 Yurian Lida Rubiano M.3
doi:10.11144/Javeriana.ie17-2.diyd Cómo citar: Ángel ZE, Rubiano YL. Diabetes y ¿discapacidad? Investig Enferm. Imagen Desarro. 2015;17(2): 111-129. http://dx.doi.org/10.11144/Javeriana.ie17-2.diyd
1. Artículo original de investigación producto de la Tesis de Maestría del programa Discapacidad e Inclusión Social, del Departamento de Ocupación Humana de la Facultad de Medicina de la Universidad Nacional de Colombia. Recibido: 3 de octubre de 2014. Aceptado: 11 de marzo de 2015. 2. Enfermera. Especialista en Enfermería Nefrológica y Urológica. Magíster en Discapacidad e Inclusión Social. Docente de la Especialización de Enfermería Nefrológica y Urológica en la Fundación Universitaria de Ciencias de la Salud, Bogotá, Colombia. Correo electrónico: zeangela@unal.edu.co 3. Enfermera. Magíster en Enfermería. Doctora en Ciencias Sociales. Profesora de la Facultad de Enfermería, Universidad Nacional de Colombia, Bogotá, Colombia. Correo electrónico: ylrubianom@unal.edu.co
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Resumen El número de personas que vive con diabetes mellitus (DM) se ha incrementado considerablemente durante los últimos años. La DM, por su carácter crónico, impacta los aspectos físicos, psíquicos, emocionales, espirituales y sociales de la vida de la persona que la padece. Ello implica, a su vez, una serie de impactos en las interacciones sociales y familiares y genera diversos significados para las personas que viven con ella. Objetivo: Comprender los significados que le atribuyen a la discapacidad un grupo de adultos que conviven con retinopatía y nefropatía diabéticas. Metodología: Abordaje cualitativo-interpretativo, con enfoque narrativo biográfico que favorece los relatos de vida. Participantes: diez personas seleccionadas mediante muestreo intencional; información recolectada a través de entrevistas a profundidad; se empleó el método de análisis de contenido. Resultados: Los significados dieron cuenta de tres grandes categorías: 1) las experiencias de dependencia; 2) la capacidad tanto de funcionar como de lograr algo y vivir el tipo de vida que consideran importante y valiosa, y 3) las relaciones de reciprocidad, establecidas con su entorno, donde emerge la experiencia del cuidado, como una relación íntima y directa entre dos o más personas, profundamente emocional, pragmática y práctica que afecta tanto a la persona que recibe el cuidado como a quienes la proporcionan. Conclusiones: La experiencia de discapacidad es única para cada individuo, toma un significado de acuerdo con las características personales, la edad, el tipo de enfermedad, la forma de relacionarse con el entorno y las interacciones que lleve a cabo en este proceso. Palabras clave: diabetes mellitus; discapacidad; dependencia; capacidad; cuidado
Diabetes and, Disability?
Abstract The number of people living with Diabetes Mellitus (DM) has increased considerably in recent years. The DM for their chronic impacts the physical, psychological, emotional, spiritual and social aspects of the life of the person suffering, implying in turn a number of impacts on social and family interactions generating different meanings for people living with it. Objective: To understand the meanings attributed to a group of disabled adults living with retinopathy and diabetic nephropathy. Methodology: Interpretative qualitative approach with biographical narrative approach favoring life stories. Participants: 10 people selected by purposive sampling. Information gathered through in-depth interviews; the method of content analysis was used. Results: The meanings realized three broad categories: (a) The experiences of dependency; (b) the capacity, that works both as to achieve something, and live the kind of life they consider important and valuable, and (c) the reciprocal relationships, established with their environment, which emerges care experience as a close and direct relationship between two or more people, deeply emotional, pragmatic and practical that affects both the person receiving care and those who provide it. Conclusions: The experience of disability is unique to each individual, taking a meaning according to personal characteristics, age, type of disease, how to interact with the environment and the interactions that take place in this process. Keywords: diabetes mellitus; disability; dependency; capacity and care
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Diabetes y ¿Discapacidad?
Diabetes e, Deficiência?
Resumo O número de pessoas que vivem com o diabetes mellitus (DM) tem aumentado consideravelmente nos últimos anos. O DM para os crônicos os aspectos físicos, psicológicos, emocionais, espirituais e sociais da vida da pessoa em sofrimento, o que implica, por sua vez uma série de impactos sobre as interações sociais e familiares gerando significados diferentes para pessoas que vivem com ela. Objetivo: Compreender os significados atribuídos a um grupo de adultos com deficiência que vivem com retinopatia e nefropatia diabética. Metodologia: Abordagem qualitativa interpretativa com abordagem narrativa biográfica que favorecem histórias de vida. Participantes: 10 pessoas selecionadas por amostragem intencional. As informações recolhidas através de entrevistas em profundidade. Foi utilizado o método de análise de conteúdo. Resultados: Os significados realizado em três grandes categorias: 1) as experiências de dependência, 2) a capacidade, trabalhando tanto como para alcançar algo e viver o tipo de vida que eles consideram importante e valioso e 3) as relações de reciprocidade estabelecida com o seu ambiente, que emerge a experiência de cuidado como uma relação estreita e direta entre duas ou mais pessoas, profundamente emocionais, pragmáticos e práticos que afeta tanto os cuidados que recebe pessoa e aqueles que fornecê-la. Conclusões: A experiência da deficiência é único para cada indivíduo, tendo um significado de acordo com as características pessoais , idade, tipo de doença, como interagir com o ambiente e as interações que ocorrem neste processo. Palavras-chave: diabetes mellitus; incapacidade; dependência; capacidade; atendimento
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Introducción Según proyecciones de la Federación Internacional de la Diabetes (1-5), para el año 2030 se calcula que la población con diabetes aumentará hasta los 552 millones de personas, equivalente al 9,9 % de los adultos, lo que constituye aproximadamente 3 nuevos casos de diabetes cada 10 segundos. El carácter crónico de la diabetes mellitus (DM) trae graves repercusiones en diversos órganos y sistemas (6), entre los cuales se encuentran los riñones y los ojos. En el primer caso se habla de nefropatía diabética, la cual afecta al 40 % de la población adulta con diabetes y es la principal causa de insuficiencia renal crónica terminal en el mundo occidental. Para su tratamiento se requieren terapias de remplazo renal, como la diálisis o el trasplante, así como el trabajo en conjunto con un equipo interdisciplinario de salud, la familia, el paciente y la ejecución de políticas públicas para un abordaje integral (7). En cuanto a la retinopatía diabética, consiste en múltiples alteraciones bioquímicas que, por diferentes mecanismos, afectan los vasos y las células del estroma retinal (6). La retinopatía diabética es la causa más frecuente de ceguera en la población adulta (8), pues estos pacientes ven afectada su visión hasta perderla totalmente y requieren una atención integral, que incluye la rehabilitación básica funcional y la rehabilitación profesional, como procesos fundamentales para aprender nuevas prácticas de vida y facilitar su inclusión social efectiva (9). Sin embargo, más allá del concepto de deficiencia que pueda estar relacionado por la afectación orgánica y funcional, se pretende comprender las relaciones que permean la discapacidad en la población de estudio. La discapacidad no es solo un asunto del cuerpo; es una condición que resulta de la manera como los demás reaccionan frente a las personas que presentan características físicas o mentales consideradas diferentes. La discapacidad es un concepto y una realidad dinámicos, por el efecto de dos tensiones: a) la relación o interactividad entre un individuo con limitaciones corporales o sin estas y su entorno, y b) el dilema de la diferencia (10,11).
Metodología
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Este estudio fue cualitativo con un enfoque narrativo biográfico, donde se reconocen los relatos de vida como una forma de constituir una identidad narrativa de los participantes, los cuales dan sentido a las acciones, a los eventos vividos y aquellos acontecimientos tanto internos (historia personal) como externos (historia social) que pudieran estar incidiendo como potenciales de cambio en su trayectoria como individuos (12). La población estuvo compuesta por 10 personas que aceptaron participar voluntariamente y que cumplieron con los criterios de inclusión: personas entre los 18 y los 60 años de edad con diagnóstico de DM tipo 1 y 2, con alguna o las dos complicaciones de la diabetes: nefropatía o retinopatía, atendidos en una Unidad Renal de Bogotá entre febrero y mayo de 2014. A estas personas se les invitó a participar en el proyecto durante su asistencia a la Unidad Renal, lugar donde se llevaron a cabo las entrevistas, en un ambiente tranquilo y cómodo que favoreció la expresión libre y sin interrupciones. La muestra se seleccionó mediante un muestreo intencional (13) y el tamaño se determinó teniendo
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en cuenta el criterio de saturación de la información (14). Previa comprensión del alcance de los objetivos del estudio y de la firma del consentimiento informado, los relatos de vida se recolectaron a partir de entrevistas a profundidad (15); se realizaron dos entrevistas por participante y, en algunos casos, se llevaron a cabo hasta tres encuentros, hasta obtener el nivel de saturación. Las entrevistas se grabaron y, posteriormente, se transcribieron en su totalidad. Los nombres de los participantes se cambiaron para proteger el anonimato. La información se filtró con el método de análisis de contenido según Bardin (16), al establecer un proceso de comunicación entre el texto y el contexto, siguiendo un conjunto de reglas de análisis, paso a paso, para comprender los datos: 1) preanálisis (operacionalización y sistematización de las ideas de partida para poder llegar a un sistema preciso de desarrollo de las operaciones sucesivas); 2) análisis del material (codificación y elección de categorías), y 3) resultados, inferencias e interpretaciones. Esta investigación se realizó de acuerdo con las pautas éticas contempladas en la Resolución 008430 de 1993 del Ministerio de Salud. El proyecto fue evaluado y aprobado por el Comité de Ética de la Facultad de Medicina de la Universidad Nacional de Colombia y por la Unidad Renal.
Resultados Los resultados obtenidos se presentan en tres grandes categorías: 1) las experiencias de dependencia, 2) las capacidades y 3) las relaciones de reciprocidad, cada una con unas subcategorías (figura 1).
DEPENDENCIA
CAPACIDADES
RELACIONES RECIPROCIDAD
· Limitación · Obligación · Respuesta a necesidades · Emociones y sentimientos · Funcionamientos: Lo importante es la vida · Fortalezas · Adaptación/afrontamiento · Familia/pareja/amigos · Vecimos/entorno · Relaciones de cuidado
F igura 1. Categorías y subcategorías F u en t e : elaboración propia
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Categoría de dependencia Para los participantes, las experiencias de dependencia se encuentran íntimamente relacionadas con las subcategorías de limitación, obligación, respuesta a necesidades, emociones y sentimientos de dificultad. En cuanto a la limitación, como el impedimento o la restricción que reduce las posibilidades o la amplitud de algo (17), los participantes describen la dificultad que les generan las terapias de diálisis, en la realización de diferentes actividades, entre ellas el trabajo, el desplazamiento independiente y las actividades de socialización. Algunos ejemplos: La diálisis me estresa bastante porque tengo que interrumpir cosas, dejarlas pendientes, a veces trasnocharme de más, cambian muchas cosas y que uno tenga un plan por la noche o que quiera quedarse de un día para otro en algún lado, es bastante complejo. (Darío, 26 años) Por la diálisis me tocó bajarle mucho al ritmo de trabajo, porque yo soy un hombre muy trabajador, si me daban las 24 horas trabajando yo le hacía, eso fue un golpe muy duro, porque yo soy muy activo. (Oscar, 34 años) Esto fue muy duro para mí porque yo era una niña activa, yo trabajaba, iba a estudiar, yo me movía sola por las calles; ahorita es muy duro, no es fácil, yo apenas estoy empezando… Mi guía es mi mamá. (Claudia se encuentra en hemodiálisis por un catéter yugular, pues no ha aceptado la realización de la fístula arteriovenosa, tiene pérdida completa de la visión y está asistiendo al Centro de Rehabilitación del Adulto Ciego [CRAC])
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La terapia de diálisis es una modalidad de sustitución renal necesaria para los pacientes con enfermedad renal crónica en estadio 5. La dosis recomendada para hemodiálisis es de 3 sesiones semanales, con un tiempo ideal superior a 12 horas semanales. La diálisis peritoneal continua ambulatoria requiere 3 o 4 intercambios diarios, con una duración aproximada de 30 minutos cada uno; la modalidad de diálisis peritoneal automatizada la realiza una máquina todas las noches mientras la persona duerme por un tiempo de 10 horas aproximadamente (18). Diversos autores describen la diálisis como un tratamiento altamente complejo, exigente, que puede ser muy restrictivo, que afecta la realización de actividades de la vida cotidiana y que implica cambios profundos en el estilo de vida (19). En concordancia con Ledón (20), son las complicaciones visuales, renales y vasculares las que mayores temores generan y las que mayormente se visualizan como provocadoras de limitaciones y dependencias. La aparición de complicaciones se pueden vivir desde el punto de vista psicológico y emocional como una experiencia de pérdida, a consecuencia de la cual sobreviene un proceso de duelo que atrae significados de limitación y discapacidad.
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Por otro lado, la obligación —entendida como aquello que una persona está forzada a hacer— puede tratarse de una imposición legal o de una exigencia moral que hace referencia al deber (17). Para los narradores, la obligación consiste en asumir normas que les va a permitir continuar viviendo; la asumen como conductas que deben realizar para proteger su vida, como el tratamiento con la insulina, asistir a hemodiálisis o realizarse la diálisis la peritoneal, y el aprendizaje de nuevas prácticas de vida: Eso es reduro, superduro; eso de inyectarse todos los días tres veces al día. Eso la piel le arde a uno, con la insulina. Y saber que uno tiene que asimilar las cosas, porque se tiene que chuzar de por vida… (Claudia, 22 años) Yo sé que tengo que ir a diálisis lunes, miércoles y viernes; eso representa para mí 18 horas de mi semana. Uno sabe que eso es cansón, ese procedimiento, estar sentado sin poderse mover, lo limita mucho, pero si uno interioriza que es la única opción de vida que uno tiene, uno hace un sacrificio, así como tiene tiempo para ir a una fiesta, para irse a pasear, para tomarse una cerveza, eso se convierte como en una rutina. (José, 45 años) La diálisis, la insulina, aprender braile, a manejar el computador y esas cosas, también lo hago obligada, para que no me digan que yo no hago nada por mí. (Claudia) El médico nos dijo: “Uds. son los que tienen que aprender a manejar la diabetes”. Otra doctora le dijo a mi mamá que me tenía que poner una inyección de eritropoyetina diaria; a mí me daban los frasquitos con líquido y otros con polvito y una jeringa, pero no sabíamos que echar en qué, entonces iba a la droguería. La doctora nos dijo que nosotros debíamos aprender. (Carmen)
Puesto que el tratamiento de la diabetes es complejo y continuado, el usar insulina, mantener una alimentación balanceada con horarios establecidos, adecuar la actividad física o autocontrolar la glucemia, no son acciones tan simples de incorporar en la rutina diaria, y con elevada frecuencia, cuando se indica insulina a un paciente diabético, una de las primeras reacciones es de rechazo absoluto (6). Dadas las características de insulinodependencia de los pacientes con DM1, su control glucémico está subordinado al adecuado aporte de insulina exógena durante las 24 horas del día; por tanto, el automonitoreo de la glucemia debe llevarse a cabo 3 o más veces al día en los pacientes con inyecciones múltiples de insulina o tratamiento con bomba de insulina (21). Así mismo, la terapia de diálisis constituye un proceso de soporte vital necesario para llevar a cabo las funciones renales de depuración de los productos de desecho de la sangre, la eliminación del exceso de líquidos y el control de la química del cuerpo cuando los riñones
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fallan. Por lo general, los pacientes que reciben diálisis requieren un tratamiento continuo, a menos que reciban el trasplante de riñón (22). El aprendizaje de nuevas prácticas de vida están encaminadas hacia el cuidado de sí, planteado por Foucault (23), quien desde una perspectiva filosófica lo explica como una actitud en relación con uno mismo, con los demás y con el mundo, una forma de atención y de mirada, un modo de actuar y de hacerse cargo de uno mismo. El cuidado de sí es una práctica, un régimen como arte de vivir, una manera de ser que privilegia la constitución de sujetos que cuidan de manera justa y necesaria sus cuerpos y su alma, eligiendo de manera racional lo bueno y lo malo para ellos en medio de los elementos circunstanciales que los rodean. Todo esto está íntimamente relacionado con la respuesta a las necesidades que tienen todas las personas de preservar la vida y mantener una adecuada salud. Esta subcategoría tiene en cuenta la definición de necesidad según Henderson (24), como todo aquello que es esencial al ser humano para mantenerse vivo o asegurar su bienestar; es un requisito que ha de satisfacerse para que la persona mantenga su integridad y promueva su crecimiento y desarrollo; en el caso de los participantes la administración de insulina, la terapia de diálisis, los cambios del modo de vivir, entre otros, dan repuesta a sus necesidades básicas. En este punto se hace especial mención a la necesidad de asistencia, como un bien primario que se debe incluir dentro de las necesidades básicas de los ciudadanos, pues la asistencia hace parte fundamental de un buen cuidado (25,26), es el resultado de un diálogo entre las tres partes que componen la relación asistencial: el paciente, los profesionales sanitarios y los “otros” (familiares, compañeros de trabajo, gestores, asociaciones y en última instancia, la sociedad y sus instituciones) (27). Todas estas subcategorías se ven permeadas por emociones y sentimientos que surgen al abordar el tema de dependencia, entre los más significativos surgen la culpa, la rabia, el dolor, el sufrimiento y la debilidad, entre otros. Llama la atención, la culpa propia o imputada a un tercero de su situación actual, por ejemplo: Yo me maldigo porque por culpa mía, de haber tomado coca cola cuando no debía, se me afectaron los riñones y en parte los ojos… Pero un médico aceleró la ceguera con un láser y me cortó los vasos del ojo, entonces yo quede mal, yo quede sin ver por el ojo izquierdo y después por el derecho; yo no grité, pero solo pegué una lagrima y yo dije ¿por qué a mí, por qué si yo no he sido loca? (Claudia)
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En una de las hospitalizaciones por hipoglicemia severa, ya cuando estaba en piso, a mí se me hacía raro que me dieron el desayuno, el almuerzo y las onces y no me tomaran ni una glucometría. En la noche me puse muy mal… Me subieron a reanimación, el Dr. le dijo a mi mamá que había entrado en un cuadro de cetoacidosis. Eso me hicieron de todo… Ya cuando salí y fui a control con la Dra., y vio mi historial, me dijo: y eso ¿qué pasó?, ella se puso muy brava y dijo: cómo van a ser de brutos de no colocarle glucometrías más seguidas, es el colmo, todo lo
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que luchamos un año ha sido en vano. Gracias a Dios Ud. está bien, pero cuando vio los resultados dijo hay que ingresarla en una unidad renal, dijo, ya la creatinina no baja de ahí, ya los riñones los degastaron, tantos medicamentos, tantos líquidos que me pusieron ese día, para que yo no entrara en coma, dijo, aceleraron el problema renal, no me dieron los medicamentos que yo debía tomar, trataron la diabetes pero no trataron el problema renal. (Carmen)
Nussbaum (28) concibe la culpa como una clase de ira dirigida contra uno mismo; la describe como la reacción que se tiene al percibir que se actúa con injusticia o causando daño. La culpa afecta la acción (o el deseo de actuar) y lleva implícito el reconocimiento de los derechos de los demás, la culpa promueve mecanismos como la reparación, el perdón y la creatividad. Los hallazgos encontrados en los relatos se asocian a lo que Ledón (20) describe como los significados que los sujetos construyen, a partir de una asociación entre la presencia de distrés sostenido (con base en las relaciones interpersonales) y los eventos de descontrol metabólico (especialmente en la hiperglucemia o cuando se presenta labilidad). Esta asociación para algunos podría profundizar su sentido de culpa y para otros podría ubicarse desde una perspectiva de culpabilización a otras personas con respecto a sus procesos de salud. Teniendo en cuenta el concepto en que la discapacidad es un evento cambiante cuya magnitud y características dependen de las circunstancias contextuales particulares, así como del dilema de la diferencia (29), se observa que los participantes del estudio en momentos de mayor limitación, debilidad y restricción en la participación, han vivido situaciones de discapacidad generadas por la forma de relacionarse consigo mismos y con su entorno. Inferencia. La dependencia es reconocida por los participantes como una relación necesaria, obligatoria en muchos casos y asumida como un apoyo en otros; la dependencia se establece con personas, elementos e instituciones para preservar la salud y la vida. De acuerdo con el grado de dependencia, los narradores la relacionan o no con situaciones de discapacidad que han vivido en diferentes momentos de sus vidas. Se resalta la importancia de reconocer y posicionar la asistencia y el cuidado como necesidades primarias en estados de dependencia, que no solo permitirán conservar la vida y mantener la salud, sino también les permitirá lograr su realización personal con autonomía.
Categoría capacidades Las capacidades se relacionaron con tres subcategorías de análisis: los funcionamientos, las fortalezas y la adaptación/afrontamiento. En cuanto a los funcionamientos, Sen (30) los define como los estados de existencia y las acciones que una persona efectivamente consigue o realiza a lo largo de su vida: “las cosas que logra hacer o ser al vivir”. Para el presente estudio se contempló dentro del término de funcionamiento lo importante para la vida Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 111-129, julio-diciembre de 2015
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de cada uno de los participantes. Los siguientes fragmentos de relatos expresan el valor que tiene para cada participante, las personas, las relaciones, la satisfacción y la realización personal, entre otros: Todo en la vida es importante. Cuando uno tiene una dificultad aprende a valorar todo lo que lo rodea a uno, para mí todo es importante, mis vecinos, mis amigos, mis amigas, mis hijas, mi mujer, el transporte, hasta vestirse es importante. (José, 45 años) Yo me creo muy importante. Porque yo sé por todo lo que he pasado, mi Dios me ha dado como fuerza, de seguir luchando, no importa las crisis que tenga, los problemas que tenga yo sé que Él me dio esta prueba a mí, como a otras personas que les da otras pruebas. (Carmen, 24 años) La vida es lo más importante y acompañado a eso tener salud, tener personas que te acompañen, tener amigos y más que eso ser buen amigo. El superarme, el saber hasta dónde puedo llegar (Darío, 26 años)
La importancia de la noción de capacidad, según Cejudo (31), está enmarcada en estas personas, tanto en la capacidad de funcionar como en la capacidad de lograr algo, lo que permite reconocer en ellos características valiosas que los motiva para seguir adelante y darle un significado a sus vidas. A través de los relatos, los narradores expresan cualidades, fortalezas y habilidades que los caracterizan: el salir adelante, seguir luchando, ser fuerte, ser capaz, ser valiente, ser admirado, tener voluntad, ser generoso, ser colaborador, ayudar a los demás, dar apoyo, aceptar la diabetes como una experiencia enriquecedora, entre muchas otras. Dentro de esas fortalezas también se contemplan la adaptación y el afrontamiento, los cuales hacen referencia a todos aquellos pensamientos, reinterpretaciones, cambios, ajustes y conductas que el individuo ha desarrollado para tratar de conseguir los mejores resultados posibles en su situación actual (32,33). Este tipo de significaciones cimientan, muchas veces, la forma de afrontar la enfermedad como un reto, una amenaza, una pérdida; pero también llegan a aceptarla y la asumen como una enseñanza e incluso una oportunidad de valorar su propia vida (20), por ejemplo: Yo tengo que buscar los recursos por ejemplo para moverme, para aprender en clase; en mi caso son muchas las personas que me colaboran y me han colaborado, pero también el lograr muchas cosas por mi propia cuenta, aun estando así en condición de discapacidad, para mí es lo mejor. Por ejemplo, estando en el Sena uno necesita un patrocinio, el lograrlo por mis propios medios fue una satisfacción bastante grande. (Darío, tiene pérdida absoluta de la visión).
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El proceso de “aceptación” de la enfermedad como realidad presente e irrevocable, así como la asunción de los cambios de vida necesarios para vivir con ella, está relacionado, ante todo, con los recursos personales y sociales con que cuenta el individuo (34). El tiempo también es un factor importante en el proceso de aceptación de la condición crónica de la enfermedad, de las limitaciones impuestas por esta y del tratamiento (35). Inferencia. Los narradores reconocen sus capacidades como fortalezas y características valiosas que los motiva para seguir adelante y darle un significado a sus vidas, y de esta forma lograr lo que para ellos es importante y valioso, tanto para funcionar como para lograr algo. Los participantes resaltan a la familia como la motivación más profunda, con quienes establece la relación más fuerte y significativa en sus vidas. Para algunos se constituye en núcleo primario sus padres y hermanos, para otros su pareja y sus hijos, y solo para una persona su abuela y su tía.
Categoría relaciones de reciprocidad Los seres humanos, a través de sus interacciones, establecen relaciones con otros (36); de estas interacciones y relaciones surge la reciprocidad, la cual hace referencia a la correspondencia mutua que surge entre dos personas (17), en este caso entre el narrador y cada una de las personas con las que se relaciona. Este tipo de relaciones son supremamente importantes y significativas para los participantes. Como indica Dreier (37), las personas con familia, pareja estable y amigos —que proporcionan recursos materiales y psicológicos— gozan de mejor salud en comparación con quienes tienen una red social débil. Por ejemplo: Son inevitables esas situaciones en las que uno dice ya no más, ya no más y es ahí donde mi familia y mis amigos me han ayudado para salir de esas situaciones, es vital ese apoyo. (Darío) Mi familia siempre ha estado ahí, en cada paso que he dado, en cada situación, siempre me apoyan, me cuidan, me acompañan, en fin lo es todo. Mis papás, mi hermana, una prima que es muy cercana a mí y mi novio; él también ha sido muy importante. (Carmen) Mi mamá siempre ha estado conmigo y es por ella que yo lucho, porque las dos vamos a salir adelante. (Claudia) Mis hijos son mi ayuda, mi compañía, sobre todo el hijo, porque mi hija ya se casó y no vive con nosotros, para mí, mi hijo es todo. (Clara)
No obstante, los participantes también describen algunos momentos de interacciones con su entorno que han sido difíciles por barreras actitudinales y culturales, por ejemplo:
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Hay personas en la calle que a uno lo curiosean, porque me miran los ojos, y le preguntan a mi mamá ¿pero ella en serio no ve nada? También me pasó con una señora del barrio, que me dijo que yo había quedado así por tomar licor adulterado, y eso me ofende muchísimo porque ella no sabe qué me pasó y anda diciendo cosas que no son… Aparte que a mí me da miedo salir sola, porque uno no sabe, que lo roben, lo manoseen, los hombres ven a una muchacha bonita e indefensa y se pueden aprovechar de ella… (Claudia) Me ha pasado que cuando se me ha bajado la glicemia, la gente piensa que uno está drogado o borracho y no le ayudan a uno. (Julio) Hay veces que pasan personas al lado de uno y lo golpean; la otra vez, me pasó un hombre al lado con un bulto y casi me tumba, aparte me insultó, porque me le atravesé según él, y a mí me dio risa. El señor se disgustó y se devolvió a hacerme el reclamo, insultándome, yo le dije: lo que pasa es que yo no veo, yo no sé quién es usted, y no sé qué pasó. El tipo bajó el bulto y me dijo: “uy qué pena, hermano, disculpe”. (José) Han sido situaciones muy escasas en las que he tenido alguna respuesta no grata de la gente, y eso depende de uno, si uno necesita ayuda hay que saberla pedir, porque las personas realmente no están en la obligación de colaborarle a uno. A mí me gusta ser independiente, si la persona me ofrece la ayuda, tampoco me voy a negar a ella. Como le comento, son muy raros los casos: de estos 4 años que soy invidente solo una persona, solo una se negó a ayudarme a tomar el bus. Lo que sucede es que a veces las personas quieren ayudarle a uno y no se atreven, y a veces no saben cómo acercarse, como lo guío, como le digo, hay veces que lo asustan a uno, o termina uno guiándolos a ellos. Realmente yo no le veo nada malo en eso, son experiencias. Yo digo bueno las personas tuvieron la intención de ayudarme, le voy a enseñar para la próxima. (Darío)
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Estos fragmentos evocan conceptos de King en los cuales la percepción, la comunicación y la transacción son fundamentales para comprender las interacciones. Por ejemplo, en los casos particulares de Darío, Claudia, Julio y José, los cuales tienen limitación o pérdida de la visión, por la retinopatía diabética, sus percepciones (la representación que cada persona tiene de la realidad y que está relacionada con las experiencias anteriores, el concepto de uno mismo, los grupos socioeconómicos, la herencia biológica y la formación recibida) han sido muy diferentes. Por un lado, Darío y José tienen una percepción positiva acerca de las relaciones e interacciones con su círculo primario y su entorno en general, por la experiencia que han tenido en la interacción con sus familias, amigos, vecinos, compañeros, personal de salud, entre otros, y por las características propias que han utilizado a favor de su proceso de rehabilitación. Ello les ha permitido establecer relaciones sólidas en cada uno de estos grupos. También se encuentran
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hallazgos significativos acerca del comportamiento que las demás personas han tenido hacia ellos, siendo muy variados, desde personas que los rechazan, los evitan y los insultan hasta personas que sin saber cómo ayudarlos u orientarlos lo intentan. En el caso de Julio y Claudia, su percepción acerca del comportamiento de algunas personas los ha hecho sentir rotulados, discriminados y excluidos cuando se encuentran con el bastón y cuando han presentado cuadros de hipoglucemia. Los significados que se entretejen acerca de la discapacidad en estos relatos dan cuenta de dos caminos de reflexiones que se construyen a partir de las condiciones propias de cada narrador: el tipo de limitación física que tengan, la red familiar y de apoyo con que cuentan, entre otros factores. Para las personas que tienen limitación visual o pérdida completa de la visión, más que relacionarlo con una pérdida funcional, los narradores describen la discapacidad visual como todo un conjunto de situaciones que generan transformaciones en sus vidas, dificultades en la forma de relacionarse y en la necesidad de aprender nuevamente a hacer las cosas y a adaptarse a esta situación, que describen como “dura” haciendo referencia al grado de dificultad e impacto que ha generado en sus vidas. Es entonces cuando hablan de la importancia que ha tenido la “rehabilitación” como un proceso fundamental para lograr una independencia, una satisfacción de poder hacer las cosas por sí mismos, así como aprender nuevas prácticas de vida y facilitar su inclusión social efectiva. La discapacidad visual constituye para ellos la limitación en hacer las cosas naturalmente y tener enormes dificultades en la forma de relacionarse con su entorno, también por la forma como otras personas reaccionan ante ellas, y la vulnerabilidad que expresan por un ambiente hostil, cultural y físico que los rodea, de desconocimiento y estereotipos con profundas raíces históricas que evitan su participación plena y efectiva en la sociedad en igualdad de condiciones con los demás (38).
Relaciones de cuidado Con respecto a los postulados de Feder Kittay (39) y Nussbaum (26), en los relatos también emerge la experiencia del cuidado como una relación íntima y directa entre dos o más personas, profundamente emocional, pragmática y práctica que afecta tanto a la persona que recibe el cuidado como a quien lo proporciona: El cuidado en mi segundo hogar fue mucho mejor, fue permanente, noches que mi esposa no dormía cuidándome, los pelados (hijos) no me dejaban salir eran consagrados a mí totalmente, hubo una sobreprotección por parte de ellos. (Julio) En el Hospital nos dieron la capacitación de cómo tratar la diabetes en momento de la hipoglicemia o la hiperglicemia, la nutricionista nos explicó a mis papás y a mí que debía comer… Los médicos me dijeron
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aquí la vamos a atender, tranquila, ellos me explicaron cuando inicié la diálisis, las enfermeras y enfermeros también me han explicado y me han atendido, sobre todo cuando voy a la hemodiálisis. (Carmen) En la unidad renal tengo una relación muy buena y estrecha con todo el personal de salud, médicos, enfermeras, psicóloga, nutricionista, trabajadora social, todos tienen una calidad humana muy buena. (José)
Estas relaciones de cuidado representan procesos interpersonales y establecen díadas de cuidado. Como lo refiere Thompson (40), las díadas se caracterizan por ser duraderas, tener la presencia de acciones mutuas y recíprocas a través de la interdependencia personal, caracterizadas por virtudes relacionadas con la autonomía y también virtudes relacionadas con la dependencia, pues, como lo refiere MacIntyre (41), en esta relación siempre hay alguien que da, que proporciona cuidados y otro que los recibe. Ambos deben desarrollar virtudes propias sin las cuales la vida humana se degradaría. Las virtudes del dar que se observaron en los relatos fueron: la incondicionalidad, la lealtad, el amor, el compromiso, el cariño, el afecto, la sobreprotección y la unión familiar. Entre las virtudes del recibir se detectaron: la gratitud, la paciencia, la comprensión, la reciprocidad y la alegría, así como el reconocimiento de la dependencia. Los participantes reconocen el valor que han tenido las relaciones de cuidado establecidas con familiares, cuidadores, profesionales, personal e instituciones de salud, así como la necesidad de ellas durante todo el proceso de la enfermedad en sus vidas. Inferencia. Las relaciones que se establecen entre los sujetos de cuidado y los cuidadores están influenciadas por las características propias de las personas que interactúan, por sus procesos interpersonales, por el contexto, por las causas que ocasionaron la situación de dependencia, así como por el tipo de enfermedad y el tipo de limitación funcional que tengan. Existe una dinámica que puede considerarse recíproca y de mutualidad, caracterizadas por virtudes del dar y del recibir, presentes también en las relaciones de cuidado, lo cual adquiere un significado de profunda gratitud. Por otra parte, los procesos de atención en salud, en algunos de los participantes, nos invita a reflexionar sobre la forma como ellos han percibido la relación entre la progresión de las complicaciones de su enfermedad y el descuido por parte del personal de salud, en algunos momentos de la atención, durante episodios de hospitalización y cirugías: … un médico aceleró la ceguera con un láser y me cortó los vasos del ojo. (Claudia)
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Según refieren, por descuido, por desconocimiento, por falta de oportuna atención, por falta de comunicación entre los miembros del equipo de salud, por falla en los procesos y por el tratamiento no integral, sino solo de una parte o un sistema de su cuerpo. Los participantes, desde su percepción y su experiencia, hacen estas afirmaciones, con el ánimo de expresar
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abiertamente cómo se han sentido y qué han analizado ellos de estas situaciones en sus vidas, relacionados con el cuidado proporcionado por personas e instituciones de la salud. Tanto para enfermería como para otros profesionales e instituciones de salud que interactúan y establecen relaciones con estas personas, es sumamente enriquecedor contar con los resultados que se obtuvieron de esta investigación, puesto que la forma como los participantes perciben la relación terapéutica tiene que ver con su vida misma, es decir, la dependencia a terapias, medicamentos y cuidados directos van a intervenir claramente en sus procesos de recuperación y mantenimiento de la salud. Para estas personas es fundamental la atención que los profesionales de la salud les brindan, pues requieren las instituciones y del personal especializado la realización de las terapias de diálisis y atención en salud continua, para conservar su vida, su salud y evitar complicaciones generadas por la enfermedad. Esto requiere, por parte de los profesionales en mención y de las instituciones de salud, proporcionar la más alta calidad de los procesos tanto asistenciales como educativos, y de favorecimiento de procesos de rehabilitación e inclusión social, entre otros.
Conclusiones •
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Se destaca la importancia de reconocer y posicionar la asistencia y el cuidado como necesidades primarias en estados de dependencia, que no solo permitirán conservar la vida y mantener la salud, sino también les permitirá lograr su realización personal con autonomía. Para las personas con retinopatía diabética, con limitación o pérdida de la visión, los significados que se entretejen en torno a la discapacidad visual están asociados con procesos de aprendizaje difíciles e impactantes, al grado de dependencia, por requerir ayuda y acompañamiento continuo en la mayoría de actividades de su vida diaria, y los procesos de socialización e interacción con su entorno en procesos de inclusión. También reconocen la importancia de la “rehabilitación” en sus vidas, lo cual les ha permitido su inclusión social y el favorecimiento de una vida autónoma e independiente. Entre más pronto se inicie la rehabilitación, las oportunidades de adaptación y fortalecimiento de su autonomía son más eficaces. Para los participantes, las relaciones que establecen con su entorno pueden llegar a influir en su forma cómo perciben la discapacidad, sobre todo las personas con retinopatía diabética, interpretan la discapacidad como una forma, para algunos, de discriminación, estigmatización e impedimentos, y otros la interpretan como una oportunidad de verse y ver su entorno de manera diferente; es la oportunidad de cambiar y generar posibilidades, de empezar a caminar solos a pesar de las dificultades, poder reconocer lo valioso de la vida, más allá de una pérdida. Para ellos significa la posibilidad de construir juntos una cultura de aceptación y solidaridad, dentro del respeto, más que solo adaptar su entorno físico, y crear un mundo paralelo.
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Se considera importante continuar con la construcción que se ha llevado a cabo y que se está realizando en la comprensión de estos procesos de vida, reconociendo aspectos de la humanidad que son inherentes a esta condición humana, como lo es la vulnerabilidad y la dependencia, así como las capacidades humanas, cualidades, fortalezas, dones o talentos, que hacen de cada ser humano único y especial, y permiten ser potencializados para lograr la plena realización de lo que es importante para cada uno y llevar la vida que cada uno considera valiosa.
Recomendaciones Se recomienda llevar a cabo investigaciones de tipo cualitativo que favorezcan los relatos de vida y el enfoque narrativo biográfico, para ampliar la comprensión de los procesos vividos por las personas que conviven con la diabetes, sus complicaciones y la forma de interpretación acerca de la discapacidad en sus vidas. Este estudio no es concluyente ni pretende hacer generalizaciones, pues los procesos son individuales y la forma como cada persona los experimenta es única y particular. Este estudio invita a la reflexión acerca de la forma como se está brindando la asistencia y el cuidado a las personas con diabetes. Propone que el Estado debe garantizar la asistencia y el cuidado como necesidades primarias, así como favorecer una cultura de cuidado de sí y una cultura de aceptación y respeto de la diferencia.
Conflicto de interés: Ninguno.
Financiación: Este estudio no obtuvo financiación.
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Un análisis cualitativo del rendimiento del método de evaluación de la confusión1 Carmen Carrera Castro2
doi:10.11144/Javeriana.ie17-2.acrm Cómo citar: Carrera Castro C. Un análisis cualitativo del rendimiento del método de evaluación de la confusión. Investig Enferm. Imagen Desarr. 2015;17(2): 95-110. http:// dx.doi.org/10.11144/Javeriana.ie17-2.acrm 1. Artículo derivado de investigación. Recibido: 7 de septiembre de 2014. Aceptado: 25 de octubre de 2014. Disponible en línea: 2 de mayo de 2015. 2. Diplomada Universitaria de Enfermería. Experta Universitaria en Biotecnología aplicada a los Alimentos y en Nutrición Artificial Ambulatoria y Domiciliara. Experta en Cáncer y Crecimiento Celular por la Universidad Nacional de Estudios a Distancia (UNED). Enfermera de Cirugía General, Traumatológica y Urológica en Hospital Ernest LLuch (HELL), perteneciente al Servicio Aragonés de Salud pública (SALUD) Calatayud, Zaragoza, España. Correo electrónico: trisysyccc@hotmail.com
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Carmen Carrera Castro
Resumen Objetivo: el objetivo de esta revisión integrativa descriptiva fue realizar una síntesis y un análisis cualitativo sobre el rendimiento de la escala Confusion Assessment Method (CAM) como herramienta diagnóstica en el síndrome confusional agudo (SCA). Metodología: se investigó en PubMed, PsychoInfo, MEDES, SciELO, Cochrane Plus, Medline, Embase, Central, CUIDEN, Google Académico, Academic Search, revistas, libros y búsquedas manuales de referencias bibliográficas en otros medios de divulgación científicos. Lo descriptores fueron los del MeSH: delirium, reliability, sensitivity and specificity, y el término libre: confusion assessment method, que generaron 756 artículos potencialmente aptos, desde el 2009 hasta el 2014. Resultados: se hallaron 0,66 % estudios diagnósticos, de los cuales dos fueron de validación y adaptación cultural al tailandés, uno al alemán, uno de validación en pacientes de cuidados paliativos y el último fue un estudio de cohorte comparativo de evaluación sobre el rendimiento de la escala CAM en comparación con el Manual diagnóstico y estadístico de los trastornos mentales (DSM-IV) y la Clasificación Internacional de Enfermedades (CIE-10). Conclusión: la escala CAM es una herramienta diagnóstica válida, fiable y segura con alto rendimiento, cuando es manejada por profesionales adiestrados para el diagnóstico clínico del SCA. Es necesario desarrollar más investigaciones en la práctica rutinaria de los profesionales de enfermería. Palabras clave: delirio; confusión; reproducibilidad de resultados; sensibilidad y especificidad
A qualitative analysis of the efficiency of the confusion assessment method (CAM)
Abstract Objective: The objective of this systematic descriptive review was to make a summary and a qualitative analysis on the efficiency of the Confusion Assessment Method (CAM) as a diagnostic tool for acute confusional syndrome (ACS). Methodology: We carried out a search in PubMed, PsychoInfo, MEDES, SciELO, Cochrane, Medline, Embase, Central, CUIDEN, Google Scholar, Academic Search, magazines, books and we made other manual searches of citations in other means of scientific disclosure. We used the MeSH descriptors: delirium, reliability, sensitivity and specificity, and the free term: confusion assessment method, which generated 756 potentially eligible articles, from 2009 to 2014.Results: 0.66% diagnostic studies were found, from which two were about validation and cultural adaptation to Thai, one to German, one about validation in palliative care patients and the last found was a comparative cohort evaluation of the efficiency of the CAM scale compared to the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-IV) and International Classification of Diseases (ICD-10). Conclusion: CAM scale is a valid, reliable and safe diagnostic tool with high performance, when it is handled by trained professionals for clinical diagnosis of ACS. It is necessary to develop more research into routine practices of professional nursing. Keywords: delirium; confusion; reproducibility of results; sensitivity and specificity
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Un análisis cualitativo del rendimiento del método de evaluación de la confusión
Análise qualitativo do rendimento do método de avaliação da confusão
Resumo Objetivo: o objetivo desta revisão sistemática descritiva foi realizar síntese e análise qualitativo sobre o rendimento da escala Confusão Assessment Method (CAM) como ferramenta diagnóstica na síndrome confusional agudo (SCA). Metodologia: investigou-se em PubMed, PsychoInfo, MEDES, SciELO, Cochrane Plus, Medline, Embase, Central, CUIDEN, Google Académico, Academic Search, revistas, livros e pesquisas manuais de citações em outros meios de divulgação científicos. Os descritores foram os do MeSH: delirium, reliability, sensitivity and specificity, e o termo livre: confusion assessment method, que geraram 756 artigos potencialmente elegíveis, desde o ano 2009 até o 2014. Resultados: acharam-se 0,66 % estudos diagnósticos, dos quais dois foram de validação e adaptação cultural para o tailandês, um para o alemão, um de validação em pacientes de cuidados paliativos e o último foi um estudo de coorte comparativa de avaliação sobre o rendimento da escala CAM em comparação com o Manual diagnóstico e estadístico dos transtornos mentais (DSM-IV) e a Classificação Internacional de Doenças (CID-10). Conclusão: a escala CAM é uma ferramenta diagnóstica válida, fiável e segura com alto rendimento, quando manuseada por profissionais treinados para o diagnóstico clínico do SCA. É preciso desenvolver mais pesquisa na prática ruinaria dos profissionais de enfermagem. Palavras-chave: delírio; confusão; reprodutibilidade de resultados; sensibilidade e especificidade
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Carmen Carrera Castro
Introducción
Miedos
Alucinaciones
El síndrome confusional agudo (SCA) o delírium, además de ser una complicación frecuente en hospitales, y en especial en pacientes ancianos, es considerado un síndrome orgánico, de inicio agudo, peligroso, con etiología multifactorial (factores predisponentes y precipitantes), transitorio (transcurre desde horas a días), potencialmente predecible, prevenible y reversible (el paciente puede retornar a su estado previo al padecimiento de este). Las consecuencias de que este síndrome tenga un mal control pueden repercutir negativamente en el pronóstico y en la evolución del paciente, en el aumento de la estancia hospitalaria, en el incremento del costo y carga de trabajo de los servicios sociosanitarios y en generar secuelas irreversibles y permanentes, como la demencia (1-3). El SCA se clasifica en cuatro subtipos en función de su presentación clínica: hiperactivo, hipoactivo, mixto y sin actividad psicomotriz, de los cuales el hipoactivo es el más frecuente e infradiagnosticado, con un elevado riesgo de mortalidad (4,5). Los síntomas prodrómicos característicos del SCA son la desorientación y las llamadas persistentes del enfermo para ser atendido. Los síntomas se acentúan durante el periodo nocturno, lo que ocasiona trastornos de ciclo sueño-vigilia (figura 1) (6).
Alteración de la conciencia Distrabilidad ante estímulos irrelevantes Pensamiento desorganizado
Lenguaje incoherente
Labilidad emocional
Manipulación repetitiva y constante de objetos cercanos Alteración ciclo vigilia-sueño
Disminución de la memoria y recuerdos a corto plazo Hiperactivos o hipoactivos
Figura 1. Pluralidad sintomatológica del síndrome confusional agudo. El ahogo del anciano F u en t e : elaboración propia
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Un análisis cualitativo del rendimiento del método de evaluación de la confusión
Los profesionales de enfermería son vitales para combatir este grave trastorno (2,7,8), ya que están dotados con los conocimientos y las habilidades necesarias para prevenir, identificar precozmente y gestionar el SCA; además, la estrecha y constante relación profesional de los enfermeros(as) con el paciente y la familia desempeña un papel básico dentro de las estrategias para hacer frente a este síndrome (2,8-10). No obstante, a pesar de todo esto, sigue existiendo un déficit en la capacidad de detección de los síntomas por parte de los enfermeros(as), a causa de un falta de implementación de estrategias educativas encaminadas a este fin (1,10), a lo que se le une una la inexactitud en el diagnóstico clínico y tratamiento adecuado por parte de los médicos (1,2,8,11). Para hacer frente a este mal del siglo XXI es importante estar consciente y tener conocimientos sobre la trascendencia del síndrome (1,2,8,12). Los profesionales sanitarios españoles tienen unas obligaciones y deberes en cuanto a la protección y seguridad de la salud del paciente, que viene recogida bajo el amparo de la Constitución Española de 1978, en sus artículos 43, 44, 49, 50 y 51 y el Código Deontológico de Enfermería (13), además de estar regulada por las leyes —Ley General de Sanidad (14) y la Ley Básica Reguladora de Autonomía del Paciente y derechos y obligaciones en materia de información y documentación clínica (15)—, por lo que deben de ser conscientes y consecuentes con las intervenciones de enfermería, porque una errónea acción, como no identificar el SCA, puede generar consecuencias administrativas y penales (16,17). El diagnóstico del SCA es clínico, se realiza con base en los criterios del Manual diagnóstico y estadístico de los trastornos mentales (DSM), donde se define como una alteración aguda y transitoria del estado mental, determinada por la presencia de múltiples manifestaciones clínicas cognoscitivas, en que se acentúa la alteración del nivel de conciencia y atención y que se puede manifestar en un corto periodo (desde horas a días), y fluctuar a lo largo del día (figura 1), lo cual se corrobora a través de la historia clínica, la exploración física o las pruebas de laboratorios, que van a orientar sobre la etiología orgánica del SCA (11,18). Las escalas forman una parte de la exploración mental del SCA (12,19), y una de las que más destacan es la Confusion Assessment Method (CAM) (20), porque ha sido la más traducida a diferentes idiomas —en concreto a diez idiomas: español, alemán, francés, chino, holandés, japonés, finlandés, italiano, turco y portugués—, manejada por personal sanitario —médicos y profesionales de enfermería—, validada por múltiples estudios, sencilla de manejar, rápida de elaborar y mejor aceptada por los sanitarios (12,19). La escala CAM fue desarrollada por Inouye y cols. (20) para validar un método estandarizado que proporciona de forma fácil y rápida, con pequeñas instrucciones y formación, el diagnóstico, la gravedad o las oscilaciones del SCA, con base en los criterios diagnósticos del DSM-III-R (tercera edición revisada) (21), sin precisar de conocimientos en el campo de la psiquiatría. Una entrevista semiestructurada, formada por nueve síntomas del SCA, forman una de las dos partes en la que se ha desarrollado esta herramienta. Dichos síntomas son: inicio agudo, falta de atención, pensamiento desorganizado, Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 95-110, julio-diciembre de 2015
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Carmen Carrera Castro
alteración de la conciencia, desorientación, pérdida de memoria, alteraciones de la percepción, agitación psicomotriz o retardo y ciclo sueño-vigilia alterado. La otra parte es un algoritmo diagnóstico, donde se valora el inicio agudo y curso fluctuante, la falta de atención, el pensamiento incoherente y la alteración de la conciencia. La suma de los dos primeros criterios y uno de los otros dos confirman el diagnóstico positivo de SCA. La observación objetiva del evaluador determina los resultados de la prueba (20). La sensibilidad se probó por primera vez con resultados del 94-100 %; la especificidad, con 90-95 %; el valor predictivo positivo (VPP), con 91-94 %; el valor predictivo negativo (VPN), con 90-100 %, y la confiabilidad con valores entre 0,81 y 1 (20). Se han ido realizando diferentes versiones y adaptaciones de la CAM primaria para hacer frente a diversos estados clínicos y grupos de pacientes; por ejemplo, las adaptaciones para pacientes adultos en ausencia de comunicación verbal (22), pacientes pediátricos (23), para su manejo en residencias de ancianos (24), etc. La CAM puede discriminar el SCA superpuesto a la demencia (25), diferencia los subtipos agudos de confusión (26) y nos pone en alerta de su estado prodrómico (27). El elegir una herramienta adecuada para el diagnóstico de SCA contribuye, en gran medida, a su correcto diagnóstico clínico (28). Hasta donde se conoce no se ha realizado una revisión sistemática actualizada sobre el rendimiento clínico de la escala CAM en estos últimos años y que suponga un referente sobre la mejor evidencia científica a la hora de la toma de las decisiones clínicas de los sanitarios. El objetivo de la presente revisión sistemática descriptiva es realizar una síntesis y análisis cualitativo sobre la sensibilidad, especificidad, valores predictivos (VP) y confiabilidad de la escala CAM, a fin de obtener la mejor evidencia disponible sobre su rendimiento como herramienta diagnóstica en el SCA.
Metodología
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La pregunta clínica utilizada para la búsqueda fue: ¿es la escala CAM una herramienta útil para el diagnóstico del SCA en pacientes adultos o ancianos? Se investigó en las bases de datos de PubMed, MEDES, SciELO, Cochrane Plus, PsychoInfo, Medline, Embase, Central y CUIDEN. Además, se llevó a cabo una exploración exhaustiva con los motores de búsquedas de Google Académico y Academic Search, revistas y libros de medicina, enfermería y psicología (ScienceDirect); paralelamente, búsquedas manuales de referencias bibliográficas en protocolos, guías de la práctica clínica, manuales científicos, tesis doctorales, proyectos de fin de carrera y comunicaciones en congresos, entre 2009 y 2014. Los descriptores fueron los del MeSH: delirium, sensitivity and specificity reliability, y el término de búsqueda libre: confusion assessment method. Los criterios de inclusión fueron estudios primarios originales de evaluación de pruebas diagnósticas con información primaria sobre algunas de las siguientes variables: sensibilidad, especificidad, valores predictivos y fiabilidad (kappa de Cohen) de la escala CAM, en poblaciones de pacientes adultos o ancianos y que hubieran utilizado como patrón de referencia al
Un análisis cualitativo del rendimiento del método de evaluación de la confusión
DSM. No hubo limitaciones geográficas pero sí idiomáticas (idiomas inglés y español). Los criterios de exclusión fueron población de pacientes críticos o delírum tremens en pacientes por abstinencia alcohólica. El rango de búsqueda se acotó entre el 1 de enero del 2009 hasta el 31 de enero del 2014. La elección de la búsqueda en los últimos cinco años nos proporciona una visión real y ajustada de la práctica clínica más reciente. Para la evaluación de calidad metodológica de los estudios incluidos se utilizaron las recomendaciones de los Standards for Reporting of Diagnostic Accuracy (STARD) (29). Se diseñaron hojas de selección de estudios con base en los criterios de búsqueda establecidos y se clasificó la información obtenida mediante tablas estructuradas cronológicamente a partir de la fecha de publicación del trabajo, donde se detalla información sobre autores, calidad metodológica, tipo de trabajo de investigación, muestra de estudio, propiedades psicométricas aportadas, edición del patrón de referencia utilizado (DSM), características del evaluador (con formación previa sobre el uso de la CAM o sin esta), tiempo de administración del test y resultados principalmente recopilados en los estudios. La siguiente fase fue la búsqueda de los estudios. Tras varias combinaciones con las diferentes palabras clave y operadores booleanos AND, OR y NOT, en las diversas bases de datos electrónicas, se decantó por los resultados obtenidos en PubMed, pues englobaban lo reportado por el resto de bases biomédicas y búsquedas manuales. El resultado generó 756 artículos potencialmente elegibles, seleccionados a partir de su título y resumen, tras la elaboración de tres estrategias de búsqueda mediante la combinación de diferentes palabras clave (figura 2), los cuales se someten a un análisis
1º BUSQUEDA 123 articulos
PubMed 756 articulos
2º BUSQUEDA 535 articulos
3º BUSQUEDA 99 articulos
"sensitivity and specificity"[MeSH Terms] AND ("delirium"[MeSH Terms] OR "delirium"[All Fields]) NOT ("child"[MeSH Terms] OR "child"[All Fields]) AND ("2009/01/01"[PDAT] : "2014/01/31"[PDAT])
(("confusion"[MeSH Terms] OR "confusion"[All Fields]) AND ("Assessment"[Journal] OR "assessment"[All Fields]) AND ("methods"[MeSH Terms] OR "methods"[All Fields] OR "method"[All Fields])) AND ("delirium"[MeSH Terms] OR "delirium"[All Fields]) AND ("2009/01/01"[PDAT] : "2014/01/31"[PDAT])
(("confusion"[MeSH Terms] OR "confusion"[All Fields]) AND ("Assessment"[Journal] OR "assessment"[All Fields]) AND ("methods"[MeSH Terms] OR "methods"[All Fields] OR "method"[All Fields])) AND "Sensitivity and Specificity"[Mesh] AND ("2009/01/01"[PDAT] : "2014/31/01"[PDAT])
5 Estudios Diagnósticos
F igura 2. Metodología de búsqueda bibliográfica F u en t e : elaboración propia
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Carmen Carrera Castro
minucioso de al menos dos veces por la autora tras obtener la versión completa y exclusión de los duplicados, a fin de evaluar la consistencia de los resultados y minimizar posibles errores. El resultado final concluyó con la selección de cinco estudios metodológicos que se ajustaban al objetivo de la revisión y conforman los criterios de inclusión. El resto (751 artículos) fueron descartados, al no reunir los requisitos establecidos de inclusión.
Resultados Se hallaron escasas investigaciones. De los 756 estudios seleccionados solo un 0,66 % son estudios metodológicos de la escala CAM (30-34) llevados a cabo exclusivamente en grupos etarios de pacientes mayores. Un estudio de validación en Irlanda con pacientes en cuidados paliativos, en el 2009 (30); dos de validación, traducción y adaptación cultural al tailandés, en 2011 y 2014, respectivamente (32,34); uno al alemán, en el 2009 (31), y un estudio alemán de cohorte prospectivo-comparativo, en el 2012 (33), donde se evalúa el rendimiento de la escala CAM en comparación con el DSM-IV (11) y el CIE-10 (35) (tabla 1). Los estudios han utilizado pequeñas muestras de pacientes heterogéneas (diversas patologías médicas y estados de gravedad), reclutadas de formas aleatorias diferentes, compuesta en su mayoría por mujeres ancianas hospitalizadas con alto riesgo de SCA, con o sin demencia de base (tabla 1). Las prevalencias de SCA han sido diversas en los estudios, con un rango que va del 14 % al 56 %, en función del método diagnóstico utilizado (30-34). El DSM-III, como patrón de referencia, solo lo ha utilizado el trabajo de Ryan y cols. (30) en pacientes con atención paliativa en la fase piloto e inicial del estudio de validación; los restantes estudios han utilizado la versión IV (31-34) y el CIE-10 (33). Los trabajos han utilizado diferentes versiones de la escala CAM: alemana (31,33), tailandesa (32,34) e irlandesa (30), y todas ellas han mostrado alta calidad psicométrica (sensibilidad, especificidad y valores predictivos) en el medio donde fueron aplicadas (tabla 1). Todos los estudios concluyen acerca de la importancia de la formación previa de los enfermeros(as) y de los médicos en el uso de la CAM para mejorar su rendimiento, ya que una incorrecta administración a los pacientes en riesgo de SCA, por falta de desconocimiento de su uso, puede variar la puntuación final de la escala y, en consecuencia, los resultados derivados de dicha puntuación. La fiabilidad entre los diversos evaluadores (psiquiatras, médicos, geriatras...) fue excelente en todos los estudios (tabla 1), con valores de kappa de Cohen entre 0,77 y 0,95, lo que acentúa su uso permanente y adecuado del instrumento. Esta herramienta posee la capacidad de realizar un diagnóstico diferencial entre SCA y demencia o el SCA superpuesto a la demencia (30-33). Un ejemplo de ello es el trabajo de Hestermann y cols. (31), donde la CAM identificó el 84 % (n = 10) de los 13 pacientes con SCA, de los cuales 11 tenían demencia.
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Thomas y cols. (33)
Cohorte prospectivocomparativo Año 2012
n = 79 Pacientes con enfermedad grave de base, con o sin enfermedades neuropsiquiátricas. 21 delírium y demencia 38 con demencia Edad: 80-100 años Atención hospitalaria CAM de versión alemana
Estudios
Charoensak y cols. (34)
Población
n = 105 pacientes hospitalizados Estudio de validación Edad > 80 años Año 2014 Atención hospitalaria CAM de versión tailandesa
Autor
Psicólogo o geriatra
Psicólogo o geriatra
Residentes de psiquiatría
Evaluador
T abla 1. Síntesis de estudios diagnósticos 2009-2014: Confusion Assessment Method Variables Sensibilidad: 90 % Especificidad: 94,5 % Valor predictivo positivo: 93,75 % Valor predictivo negativo: 91,23 % Fiabilidad: 0,77 Sensibilidad: 74 % Especificidad: 100 % Valor predictivo positivo: 100 % Valor predictivo negativo: 91 % AUC: 0,88 Sensibilidad: 82 % Especificidad: 91 % Valor predictivo positivo: 60 % Valor predictivo negativo: 97 % AUC: 0,85 CIE-10
DSM-IV
DSM IV-TR
Patrón
Un análisis cualitativo del rendimiento del método de evaluación de la confusión
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Wongpakaran y cols. (32)
Médicos con formación
Médicos No médicos
Validación adaptación cultural Cohorte prospectivo Año 2009
Médicos sin formación
Médicos con formación
Evaluador
Validación fase inicial Año 2009
Validación fase piloto Año 2009
Adaptación cultural Validación prospectiva Año 2011
Estudios
Variables
Sensibilidad: 77 % Especificidad: 96-100 % Fiabilidad: 0,95
Sensibilidad: 88 % Especificidad: 100 %
Sensibilidad: 50 % Especificidad: 100 %
Sensibilidad: 91,9 % Especificidad: 100 % Fiabilidad: 0,91 Valor predictivo positivo: 100 % Valor predictivo negativo: 90,6 %
DSM IV-TR
DSMIII
DSMIII
DSM IV-TR
Patrón
F u en t e : elaboración propia
CAM: Confusion Assessment Method; DSM: Manual diagnóstico y estadístico de los trastornos mentales; AUC: área bajo la curva; CIE-10: Clasificación Internacional de Enfermedades.
Hestermann y cols. (31)
Ryan y cols. (30)
n = 66 Pacientes con demencia y sin esta Edad > 60 años Atención hospitalaria CAM de versión tailandesa
n = 32 Pacientes paliativos Atención especializada CAM de versión irlandesa n = 52 Pacientes paliativos Atención especializada CAM de versión irlandesa n = 39 Pacientes frágiles con alto riesgo de delírium 33 con demencia 6 sin demencia Media de edad: 83±7 años Atención hospitalaria CAM de versión alemana
Población
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Autor
Carmen Carrera Castro
Un análisis cualitativo del rendimiento del método de evaluación de la confusión
La valoración del rendimiento de la CAM en comparación con distintos patrones de referencia fue publicada por un grupo de investigadores (33), donde observaron que al compararla con el DSM-IV la prevalencia del SCA fue del 24 %; la sensibilidad, del 74 %, y la especificidad, del 100 %; pero cuando se comparaba con el CIE-10 la prevalencia del SCA, la especificidad fue menor, la sensibilidad fue mayor y el área bajo la curva fue levemente inferior (tabla 1).
Discusión Para el éxito de la detección temprana del SCA por parte de los profesionales de enfermería es necesario desarrollar pruebas diagnósticas con alta sensibilidad y escasos falsos negativos, a fin de instaurar así, precoz y eficazmente, las medidas adecuadas que harán frente a este síndrome (36). Los datos obtenidos de esta escala, en estos últimos años, siguen demostrando su excelente validez y fiabilidad con buenos rendimientos psicométricos en diferentes contextos asistenciales dentro de la atención especializada (oncología, medicina interna, cirugía...) (tabla 1). Al sintetizar la información se observa que la sensibilidad obtenida de los diferentes estudios se agrupan en rangos del 74 al 92 %, lo que concuerda con los hallazgos de estudios menos recientes (20,37-42); pero no se debe obviar que existen investigaciones donde la sensibilidad de la escala CAM es moderada (43) e incluso baja (44-46). Una posible explicación a esta baja sensibilidad podría ser la inexperiencia y falta de conocimientos previos del evaluador sobre la escala; pero esto es fácil de subsanar y así poder aumentar la capacidad de cribado de la CAM (46,30). La importancia del entrenamiento del personal de enfermería y los resultados de la prueba están directamente relacionados: el estudio de Ryan y cols. (30) lo demostró. Los evaluadores no formados obtuvieron una sensibilidad del 50 %; después del aprendizaje la sensibilidad aumentó al 80 %. Esta conclusión también fue elaborada por estudios previos (41,42,47). El patrón de referencia más utilizado ha sido el DSM-IV (tabla 1), quizás porque esta versión reúne avances más notorios en referencia a sus versiones más antiguas; otros estudios cualitativos sobre esta escala han coincidido sus resultados con los de la presente revisión, siendo la versión IV también la utilizada (19). Aun así existen trabajos actuales que prefieren utilizar en sus estudios versiones anteriores del DSM como patrón de referencia (30). La confiabilidad entre evaluadores en esta herramienta es excelente (30-34), ya observada en otros estudios (20,38,39,41), parámetro de gran valor para determinar la veracidad de una prueba que se usa de forma habitual en la práctica clínica, pues asegura la repetividad en el medio donde se lleve a cabo el ensayo (36). El factor subjetivo del observador que realiza el análisis y sus conclusiones es un condicionante de los resultados finales de la escala; por lo tanto, a mayor cantidad de ítems subjetivos que evaluar, se presentará mayor variación entre los evaluadores (48), lo cual no ha sucedido con esta herramienta, ya que se han mantenido altos niveles de confiabilidad intraevaluadores (30-34).
105 Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 95-110, julio-diciembre de 2015
Carmen Carrera Castro
Existen autores que abogan por la importancia de las enfermeras(os) en el reconocimiento del SCA, donde han demostrado que la CAM manejada por las enfermeras adquiere mayor sensibilidad y especificidad que su uso por psiquiatras (49); pero estos datos no han sido comparables en esta revisión, porque todos los evaluadores han sido médicos (tabla 1). Los valores predictivos determinan cuán segura es una prueba diagnóstica, y esto en la práctica clínica se traduce en cuán correcto es el diagnóstico que determina la prueba (50). El análisis cualitativo de los estudios que forman esta revisión pone de manifiesto que es una prueba segura, con valores predictivos altos (tabla 1). Esto también viene reforzado por otras investigaciones (20,38,39,41). Además, la seguridad viene condicionada por la prevalencia de la enfermedad; sin embargo, la validez de la prueba es independiente de ella (51). La precisión diagnóstica de la CAM es mayor cuando el patrón de referencia utilizado es el DSM, en vez de la CIE. Una muestra de esto se observa en los valores obtenidos en el estudio de Thomas y cols. (33), donde el área bajo la curva (AUC) al compararse con el DSM-IV es de 0,88 frente al 0,85 obtenido al compararla con la CIE-10; otros autores también han realizado estudios de esta naturaleza con resultados similares (40). El diagnóstico diferencial entre demencia y SCA o el SCA superpuesto a la demencia es difícil de diagnosticar, debido a la potente interrelación entre las dos neuropsicopatologías (11,52); pero la escala CAM tiene la capacidad para diferenciar estas enfermedades (31-33), lo que refuerza aún más la eficacia diagnóstica de esta herramienta. Morandi y cols. (25) y Leung y cols. (37) refrendaron esta cualidad discriminatoria de la CAM en sus investigaciones. Esta revisión contribuye a reforzar la calidad diagnóstica de esta herramienta, a través de una síntesis actualizada de la mejor evidencia disponible, además de aportar criterios científicos que ayudan a los profesionales de la enfermería a guiar y mejorar la calidad asistencial de los pacientes. Hacer hincapié en la importancia de la aplicación de la escala CAM en el ámbito clínico de los profesionales de la enfermería, conjuntamente con la creación de programas de educación, elaboración de protocolos y guías de la práctica clínica para asegurar una correcta e integrada actuación en la práctica clínica, conllevaría unos cuidados asistenciales con alta calidad. La limitación de este estudio ha sido la imposibilidad de llevar a cabo un metanálisis, porque los estudios no reúnen los criterios necesarios; principalmente presentan heterogeneidad, a causa de las diferencias en el diseño de investigación y variaciones en los componentes básicos de los diferentes estudios: población y forma de medir los resultados primordialmente, aunque la calidad metodológica de cada estudio incluido en esta revisión, con base a la guía STARD (29), ha sido aceptable.
Conclusión
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La CAM es una herramienta diagnóstica válida con alta sensibilidad, especificidad y fiabilidad (rendimiento) cuando es manejada por los enfermeros(as) previamente adiestrados. Además es precisa, fiable, segura y rápida en los ámbitos donde ha sido aplicada.
Un análisis cualitativo del rendimiento del método de evaluación de la confusión
Son pocos los estudios desarrollados en estos últimos años. En esta línea de investigación, se precisan más investigaciones sobre esta herramienta en la práctica clínica de enfermería, ya que resulta ser un instrumento sumamente importante para la aplicación en el proceso de atención de enfermería.
Conflictos de interés Sin conflictos de interés.
Financiación Ninguna
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Concepções de estudantes de enfermagem sobre educação em saúde no cuidar em enfermagem1 Anselmo Amaro dos Santos2 Vilanice Alves de Araújo Püschel3
doi:10.11144/Javeriana.ie17-2.cees Como citar: Santos AA dos, Püschel VAA. Concepções de estudantes de enfermagem sobre educação em saúde no cuidar em enfermagem. Investig Enferm. Imagen Desarr. 2015;17(2): 85-94. http://dx.doi.org/10.11144/Javeriana.ie17-2.cees
1. Artigo original de pesquisa. Recebido: 3 de outubro de 2014. Aceito: 27 de março de 2015. 2. Enfermeiro. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem na Saúde do Adulto, Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, Brasil. Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Paulista/Santos. Correio eletrônico: aasantos@usp.br 3. Enfermeira. Professora livre docente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem na Saúde do Adulto da Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, Brasil. Correio eletrônico: vilanice@usp.br
Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 85-94, julio-diciembre de 2015
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Anselmo Amaro dos Santos e Vilanice Alves de Araújo Püschel
Resumo Objetivo: O estudo buscou identificar a concepção dos estudantes de enfermagem sobre a educação em saúde analisando as ações educativas realizadas pelos estudantes no processo de cuidar. Metodologia Estudo qualitativo que utilizou a análise de conteúdo de Bardin como percurso metodológico. Foram entrevistados 15 estudantes de enfermagem do último ano. Resultados: Surgiram duas categorias: o conceito de ES, do ser agente educador e seu desenvolvimento na prática da ação educativa, e situações vividas em atividades educativas que têm sido implementadas. Conclusão: O conhecimento transmitido é técnico-científico, o foco da ação é curativo voltado para a ideia de evitar complicações de doenças. Há conceitos que avançam no sentido de emergir no conceito de ES, a dimensão de uma ação transformadora, voltada à resolução de problemas e mudanças na realidade de saúde. Palavras-chave: educação em saúde; estudante de enfermagem; cuidado; ação educativa
Conceptions of Nursing Students on Health Education in Nursing Care
Abstract Objective: This study sought to identify the design of nursing students on health education analyzing the educational activities carried out by students in the care process. Methodology: A qualitative assessment that the analysis of the content of Bardin used as methodological. We interviewed 15 nursing students from last year. Results: Two categories emerged: The concept of ES, the conceptions about being an agent educator and develop the practice of educational action; disciplines that address the ES and the situations experienced in educational activities that have been implemented. Conclusion: The knowledge imparted is technical-scientific, the focus of the action is curative and returned to the idea of preventing disease complications. There are concepts that advance toward the emerging concept of dimension ES transformative action, focusing on problem solving and changes in health reality. Keywords: health education; nursing student; care; educational action
Concepciones de los estudiantes de enfermería en educación para la salud en el cuidado de enfermería
Resumen Objetivo: Este estudio intentó identificar la concepción de los estudiantes de enfermería en la educación en la salud y analizar las actividades educativas llevadas a cabo por los estudiantes en el proceso de cuidado. Métodos: En este estudio cualitativo se realizaron análisis de contenido de Bardin como ruta metodológica. Se entrevistaron quince estudiantes de enfermería desde el 2011. Resultados: Surgieron dos categorías: el concepto de educación en la salud y las concepciones acerca de ser un agente educador y desarrollar la práctica de actividades educativas, disciplinas que se ocupan de la educación en la salud y situaciones vividas en las actividades educativas implementadas. Conclusión: El conocimiento impartido es técnico-científico, el foco de la acción es curativa frente a la idea de prevenir complicaciones de la enfermedad. Hay conceptos que avanzan, a fin de salir en el concepto de educación en la salud, el tamaño de una acción es transformadora, enfocada en resolver problemas y generar cambios en la realidad de la salud.
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Palabras clave: educación para la salud; estudiante de enfermería; cuidado; acción educativa
Concepções de estudantes de Enfermagem sobre Educação em Saúde no cuidar em Enfermagem
Introdução O ato de cuidar tem na essência uma ação educativa, o que contribui para o autocuidado do sujeito da ação educativa, e deve ser apreendida pelo estudante de Enfermagem ao longo de sua formação, sob a mediação do professor. Este cuidado deve ser fundamentado em uma teoria de Enfermagem, para que haja uma efetivação e eu suas metas possam ser alcançadas (1,2). No processo de cuidar é fundamental que o estudante de Enfermagem identifique e interprete as respostas humanas apresentadas pelo indivíduo assistido e, a partir destas, produza um julgamento clínico que determinála a natureza da assistência a ser prestada (3). A tomada de decisões deste cuidado pode elucidar manifestações subjetivas sobre o processo de cuidar (4). Neste contexto, é possível pensar na educação em saúde como formas do homem reunir e dispor recursos para intervir e transformar as condições objetiva, visando a alcançar a saúde como um direito socialmente conquistado, a partir da atuação individual e coletiva de sujeitos político-sociais (5). O cuidado é considerado uma das principais dimensões de trabalho do enfermeiro (6). Neste contexto, é possível compreender que o cuidado abrange o desenvolvimento de saberes técnico (7). Assim, o estudante de enfermagem com base em seus conhecimentos técnico-científicos adquiridos na graduação, deve ser capaz de analisar criticamente seu papel como enfermeiro educador, no sentido de identificar se sua ação contribui para a promoção da consciência crítica dos diferentes grupos socioculturais, no que tange às potencialidades e fragilidades de seu contexto de vida (8). Neste sentido, todas as bases conceituais da educação em saúde corroboram para auxiliar o estudante em orientações nas consultas de enfermagem realizadas no estágio curricular. Por meio destas orientações e das ações educativas, os estudantes preparam as pessoas a cuidarem de si, estimulando assim o autocuidado (9), com a promoção da saúde e prevenção de doenças (10). Assim, é possível destacar o cuidado como eixo principal para a busca da cura de uma doença (11). Considera-se o estágio curricular um momento importante para o estudante de Enfermagem desenvolver suas habilidades de cuidar do paciente orientar e estimular ao autocuidado. Dessa forma, o docente de enfermagem deve refletir sobre as atividades de ensino, oferecendo um preparo e um acompanhamento diferenciado ao estudante. A relação professor-aluno reveste-se de importância ímpar à medida que a natureza desta relação pode ser decisiva para a formação de profissionais com grande competência técnica e postura humana (12). A dimensão educativa do cuidado está presente no processo de formação e de trabalho do enfermeiro ao estimular sujeitos sob cuidado a desenvolverem o autocuidado frente a uma determinada situação de saúde e/ ou doença. Neste sentido, a inserção dos conteúdos de educação em saúde no decorrer do curso de bacharelado em enfermagem é imprescindível e deve preparar o estudante, futuro profissional, a desenvolver habilidades educativas no processo de cuidar. Isto é inerente aos princípios da integralidade, pois conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) (13), a formação Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 85-94, julio-diciembre de 2015
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do enfermeiro deve assegurar a humanização e a qualidade do atendimento na educação em saúde. No bojo dessas considerações e por acreditar que a dimensão educativa deve ser valorizada tanto quanto a dimensão assistencial e gerencial, é que surgem alguns questionamentos: qual a compreensão dos estudantes sobre a ação educativa no processo de cuidar? Os estudantes aprenderam e desenvolvem ações educativas no processo de cuidar? Para responder a estas questões é que se realizou este estudo que teve como objetivo, identificar a concepção dos estudantes de enfermagem sobre a educação em saúde analisando as ações educativas realizadas pelos estudantes no processo de cuidar.
Metodologia Trata-se de um estudo qualitativo, exploratório e descritivo. Optou-se por este método por permitir compreender as percepções dos estudantes sobre a ação educativa no processo de cuidar (14). O estudo foi realizado em 2011 numa universidade privada no município de Santos, estado de São Paulo. Fizeram parte da pesquisa 15 estudantes de enfermagem que cursavam o último ano da graduação em enfermagem. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (protocolo 607/10 CEP/ICS/UNIP) da Universidade. A coleta foi realizada por meio de entrevista, utilizando um roteiro composto pela caracterização dos estudantes de enfermagem e por questões norteadoras relacionadas à percepção dos estudantes sobre a educação em saúde e ação educativa no processo de cuidar. Tais como: conceito de ação educativa, conceito de educação em saúde, conceito de agente educador. Quais são os conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para a prática da ação educativa no processo de cuidar. Todos os sujeitos assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. A análise dos dados foi feita por meio de análise de conteúdo de Bardin, pois tem como objeto a palavra, no que se refere ao aspecto individual e atual da linguagem (15). Dentre as modalidades da análise de conteúdo foi utilizada a análise temática onde está ligada a uma afirmação a respeito das concepções dos estudantes de enfermagem sobre a educação em saúde no processo de cuidar. Fazer uma análise temática consiste em descobrir os núcleos de sentidos que compõem uma comunicação, cuja presença ou ausência signifiquem alguma coisa para o objeto analítico visado (5).
Resultados e discussão
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Participaram da pesquisa 15 estudantes de Enfermagem com idade predominante de 20 e 30 anos; sendo 14 do sexo feminino; 11 cursam a graduação no período matutino; sete são Técnicos ou Auxiliares de Enfermagem; oito trabalham em instituição privada, quatro em instituição pública e três não exerce nenhuma atividade laboral. Na análise temática das entrevistas, emergiram: o conceito de ES; as concepções a respeito de ser agente educador e desenvolver a prática da ação educativa; as disciplinas que abordam a educação em saúde e as situações vivenciadas em que ações educativas foram implementadas.
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No conceito de educação em saúde foram evidenciadas três categorias de conceitos relativas à transmissão de conhecimento, ao desenvolvimento do autocuidado e à ação transformadora. Na categoria transmissão de conhecimento, a concepção dos estudantes denota que a ação educativa é realizada por meio da transmissão de informações, conforme os depoimentos a seguir: ... onde aquele que possui o conhecimento sobre determinado assunto tende a transmitir à população informação. (E6) É transmitir informações e conhecimentos sobre áreas relacionadas à saúde, do bem-estar, prevenção de doenças, promoção da saúde, tratamento e reabilitação. (E10)
Uma ação educativa possui uma importância significativa no âmbito clínico como no domiciliar ao estudante e/ou profissional quanto ao paciente. Esta ação busca compreender o que sucede para que tenham maiores elementos para tomada de decisões relacionadas com seu problema e participação ativa em seu tratamento, a fim de que sua recuperação se de mais rápida e satisfatoriamente (16). O ato de educar apreendido nos depoimentos denota que o modelo de ensino utilizado para a prática da educação em saúde, reproduz uma metodologia tradicional no que valoriza a aula expositiva, centrada no professor, com destaque para os exercícios de fixação (17). Na análise dos depoimentos percebe-se que o conhecimento transmitido é técnico-científico, o foco das ações é curativo e está voltado à idéia de prevenção de complicações de patologias, sendo que as mais mencionadas são: hipertensão arterial sistêmica e o diabetes mellitus. Há necessidade de mudanças urgentes na forma de transmitir tal conhecimento, pois com a mudança do paradigma da saúde, passando do modelo curativista para uma maior atenção a prevenção dos agravos, vê-se hoje a necessidade de uma transformação na perspectiva do educar, sendo fundamental a inserção do paciente, resgatando- o para uma vida consciente e participativa para a realização do autocuidado (18). As informações transmitidas estão fundamentadas em conteúdos teóricos adquiridos durante a graduação e fazem parte do planejamento e dos cuidados a serem prestados, especialmente de ordem técnico-procedimental. Os conhecimentos transmitidos visam ao desenvolvimento do autocuidado por meio de orientações que possibilitem a prevenção de doenças, de complicações de doenças já instaladas, a recuperação ou manutenção da saúde: Educação em Saúde é fazer com que o indivíduo tenha conhecimento dos problemas e ajudá-los a buscarem soluções adequadas para que não haja complicações… (E11)
O foco da ação educativa baseia-se no comportamento dos indivíduos e suas implicações na etiologia das doenças crônico-degenerativas. Assim a educação em saúde visa estimular os indivíduos a adotar os estilos de vida Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 85-94, julio-diciembre de 2015
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mais saudáveis, por meio das informações, individualmente e em grupo acompanhado ou não de perguntas (19). Há, porém, concepções que avançam no sentido de emergir no conceito de educação em saúde a dimensão de uma ação transformadora, que leva aos sujeitos da ação educativa uma abordagem mais reflexiva e política, voltada à resolução de problemas e modificações na realidade de saúde. Tal aspecto evidencia uma dimensão política e libertadora da ação educativa, na medida em que os estudantes explicitam uma visão crítico-reflexiva, presente no conceito e, de certo modo, extrapola o caráter puramente preventivo de doenças, mas avança para a perspectiva da promoção da saúde: ... é a organização de ações de maneira crítico-reflexiva de caráter avaliativo onde as ações recebem um feedback para que sejam melhoradas. Ação educativa faz pensar, cria conhecimento novo. (E11)
A pedagogia conhecida como problematizadora/libertadora, parte do princípio de que, num mundo de mudanças rápidas e profundas, o importante não são os conhecimentos ou ideias, nem os comportamentos corretos e fiéis ao esperado, mas o aumento da capacidade das pessoas e grupos para detectar os problemas reais e buscar solução original e criativa. A experiência que deve ser valorizada é a observação grupal da própria realidade, o diálogo e a participação na ação transformadora das condições de vida (20). Para os estudantes de Enfermagem, ser agente educador significa ser capaz de transmitir o conhecimento de forma clara e objetiva, tendo como base a metodologia de ensino tradicional. Para isso, o estudante de Enfermagem deve saber o que e para quem se direciona a ação educativa, como e para quê, evidenciando a finalidade da ação educativa. Identificar os sujeitos que participarão da ação educativa é de suma importância, pois segundo os entrevistados, o enfermeiro no papel de educador deve voltar suas atividades para a prevenção de doenças e promoção da saúde. Os depoimentos revelam que o enfermeiro pode realizar a ação educativa por meio de palestras, panfletos, cartilhas ou diálogo com o paciente. A finalidade da ação educativa esta voltada à mudança de hábitos e conceitos, à melhora da qualidade de vida e à estabilização da doença e manutenção do cuidado. Neste contexto, acredita se que uma pessoa que é educada sobre o seu problema, têm a capacidade de discutir, decidir e agir com maior segurança, sobre seu estado de saúde, por meio da autonomiaadquirida (7). Entende-se nque quanto maior o conhecimento do paciente sobre seu estado de saúde, menos chance ele tem de abandonar o tratamento. Na atualidade há um grande interesse nas instituições de saúde em garantir a qualidade e a segurança na atenção aos seus pacientes. A Joint Commission International ratifica ao comtemplar a educação aos pacientes e sua família como um ítem de qualidade e segurança (21):
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O educador tem que ter e ser disposto a passar o conhecimento para outra pessoa de forma clara... (E3)
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Conhecimento da patologia do paciente e como agir com o paciente e também tirar as dúvidas do paciente. (E3) O agente educador é aquele que transmite de forma simples e objetiva o conhecimento teórico-prático adquirido ao longo do curso. (E4)
A formação assume hoje um papel que transcende àquele ensino que pretende a mera atualização científica pedagógica e didática, ou seja, ela se transforma na possibilidade de criar espaços de participação, reflexão e formação para que as pessoas adquiram conhecimento e sejam preparadas para poder conviver com a mudança e a incerteza que não só se limita aos anos de estudos na universidade e sim faz parte de um processo contínuo ao longo da vida (22). Há necessidade de uma comunicação pedagógica na interação aluno-docente para o desempenho de um papel fundamental no processo de ensino-aprendizagem, onde o diálogo como forma de comunicação aponta a transmissão, a transferência e a construção do conhecimento e a formação de uma pessoa autônoma e independente (23). Na prática da ação educativa, duas categorias foram evidenciadas: conhecimentos e desenvolvimento de habilidades e atitudes. Os conhecimentos mencionados estão expressos na fala a seguir: Conhecimentos científicos, gerenciais, antropológicos, psicológicos e habilidades na comunicação como percepção e técnica de atitudes de liderança… (E1)
O conhecimento técnico-científico é o conteúdo essencial ministrado nas disciplinas do curso de graduação em enfermagem. Ele faz parte dos instrumentos básicos de enfermagem. Durante o período de graduação, os estudantes de Enfermagem podem desenvolver as práticas educativas por meio do estágio curricular, na clínica de Enfermagem e durante os Programas de Extensões Comunitárias. O conhecimento técnico-científico serve de base para o estudante de Enfermagem, quando este se encontra diante de um paciente com uma demanda específica de saúde. Esta base constitui alicerce para a ação educativa e deve servir também para que o estudante realize o raciocínio clínico e crítico. Além de que ao realizar sua ação, o faça com reflexão, crítica, análise e avaliação. Na categoria Habilidade e Atitudes foram apresentadas pelos estudantes de Enfermagem características de ordem pessoal: comunicação, liderança, empatia, disponibilidade, equilíbrio emocional, ser desprovido de preconceito, gostar do que faz, saber ouvir, saber conversar, saber trocar informação, saber lidar com diferenças, ser claro e objetivo; da Relação com o outro (relacional): entender o que se quer dizer, implementar o que deseja para o outro, adequar as ações à realidade da pessoa, conhecer o outro e suas necessidades, conhecer e observar as necessidades da pessoa, adaptar as informações conforme grau de instrução, fazer o outro participar do
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processo, saber lidar com as diferenças, implantar no outro o gosto e a importância da busca do conhecimento e Institucional: técnica, saber fazer, conhecimento teórico-prático, busca do conhecimento, agilidade, capacidade de transmitir conhecimento de forma compreensiva, conhecer o método educativo e de ensino, usar diferentes metodologias de ensino.
Conclusão O estudo revelou que no momento da assistência de enfermagem, os estudantes apresentam os conhecimentos técnicos científicos adquiridos, porém suas ações e orientações aos pacientes direcionam-se para o foco curativo na prevenção de doenças. Este resultado evidencia a real necessidade de: manter o rigor na atribuição das disciplinas teórica e prática aos docentes, de acordo com a respectiva qualificação profissional e intervenção pedagógica; desenvolver, juntamente com os docentes, estratégias de ensino que possibilitem aplicar conceitos de educação voltados também para a promoção da saúde, uma vez que os entrevistados relatam desenvolver atividades do estágio curricular supervisionado na Clínica de Enfermagem e em Programas de Extensão Comunitária. Estes locais permitem a prática da ação educativa em comunidades que não apresentam necessariamente uma patologia, mas que esperam atitudes educativas acerca dos problemas de saúde. Assim, os estudantes ampliam os conhecimentos e estendem suas ações para outro foco, além do curativo. A partir deste estudo, surgem novas possibilidades de pesquisa, como, por exemplo, a investigação das estratégias adotadas pelos docentes da IES, e da maneira como é conduzida a temática da educação em saúde nas aulas teóricas e nas atividades práticas do ECS ou, ainda, dos Programas de Extensão Comunitária, preenchendo, assim, lacunas ainda existentes na prática pedagógica em relação aos diferentes níveis de atenção à saúde.
Conflicto de intereses Não há qualquer conflito de interesse dos autores em relação a este manuscrito.
Financiamento Não houve apoio financeiro.
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Conocimiento e importancia en los estudiantes de Enfermería sobre el consentimiento informado en actos del cuidado de enfermería1 Gloria Bautista Espinel2
doi:10.11144/Javeriana.ie17-2.ciee Cómo citar: Bautista Espinel G. Conocimiento e importancia en los estudiantes de Enfermería sobre el consentimiento informado en actos del cuidado de enfermería. Investig Enferm. Imagen Desarr. 2015;17(2): 67-84. http://dx.doi.org/10.11144/Javeriana.ie17-2.ciee
1. Artículo original de investigación producto académico del Doctorado de Bioética de la Universidad El Bosque, Bogotá, Colombia. Autorizado su envío para publicación mediante Comité Académico del día 16 de julio de 2014, acta 21. Recibido: 22 de agosto de 2014. Aceptado: 16 diciembre de 2014. Disponible en línea: 2 de mayo de 2015. 2. Enfermera, Universidad Francisco de Paula Santander, Cúcuta, Colombia. Especialista en Práctica Pedagógica Universitaria, Universidad Francisco de Paula Santander; en Gerencia en Salud, Universidad del Norte, Colombia, y en Gestión Aplicada en Salud, Pontificia Universidad Javeriana, Colombia. Estudiante del Doctorado de Bioética, Universidad El Bosque, Colombia. Docente tiempo completo del programa de Enfermería, Universidad Francisco de Paula Santander. Correo electrónico: gloriabautista@ufps.edu.co
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Gloria Bautista Espinel
Resumen Introducción: el consentimiento informado (CI) está fundamentado en el principio bioético del respeto a la autonomía. Su utilidad en los actos de cuidado, con frecuencia, se relaciona más con aspectos administrativos e incluso jurídicos y se antepone a la visión deontológica en la que se fundamenta la relación enfermero-paciente. Es un acto inherente a las prácticas de cuidado que plantea un desafío para el desarrollo ético y humanístico de la disciplina. Objetivo: identificar el conocimiento e importancia que los estudiantes de enfermería tienen sobre el CI aplicado a los actos propios del cuidado de enfermería, mediante la teoría de los patrones del conocimiento en enfermería (PCE). Metodología: estudio descriptivo, cuantitativo trasversal, muestra de 184 estudiantes, instrumento de diseño propio; tipo escala de Likert, con 40 ítems, distribuidos sobre las variables: conocimiento e importancia del CI. En la validación del instrumento se realizó: validez de contenido mediante juicio de expertos, evaluación de propiedades métricas mediante alfa de Cronbach (coeficiente de 0,838) y prueba piloto con 21 estudiantes. Para el análisis de los datos se utilizó el softwate SPSS versión 22.0.0 y la información se presentó en diagramas de dispersión matricial; historial de conglomeración y dendogramas, aplicando análisis tipo clúster. Resultados: no hubo diferencias en los valores entre hombres mujeres. Las tipologías de clúster desarrolladas generaron cuatro clasificaciones taxonómicas dentro de la conceptualización del CI. Conclusión: Con el apoyo de la teoría de los PCE se determinaron los patrones del conocimiento que están más favorecidos y cuáles tienen un desarrollo incipiente. Se da poca importancia al documento escrito, y más relevancia al proceso de suministro de información en la ejecución de actos de cuidado. Palabras clave: ética en enfermería; consentimiento informado; atención de enfermería; conocimiento
Knowledge and importance in nursing students of informed consent in acts of nursing care
Abstract
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Introduction: informed consent (IC) is based on the bioethical principle of respect for autonomy. Its usefulness in acts of care often is more related to administrative and even legal aspects and overpowers the ethical vision in which the nurse-patient relationship is based. It is inherent to care practices and poses a challenge to the ethical and humanistic development of the discipline. Objective: To identify the knowledge and importance nursing students have about the IC applied to the acts of nursing care, by applying the theory of nursing's fundamental patterns of knowing. Methodology: A descriptive, cross quantitative study with a sample of 184 students and self-designed instrument; Likert-type scale with 40 items distributed on the variables: knowledge and importance of IC. The validation of the instrument was carried out through a content validation by expert judgment, evaluation of metric properties using Cronbach's alpha (coefficient of 0.838) and pilot test with 21 students. For the data analysis we used the SPSS software (Ver. 22.0.0) and the information was presented in scatterplot matrix diagrams; history of clustering and dendrograms, using cluster analysis type. Results: There were no differences in values between men and women. The developed cluster typologies produced four taxonomical categories in the IC conceptualization. Conclusion: With the support of the theory of nursing's fundamental patterns of knowing, the most favored patterns and the ones that are poorly developed were determined. Little importance is given to the written document, and more relevance is given to the process of providing information in performing acts of care. Keywords: nursing ethics; informed consent; nursing care; knowledge
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Conhecimento e importância nos discentes de Enfermagem do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido em atos do cuido em enfermagem
Resumo Introdução: O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) baseia-se no princípio bioético do respeito à autonomia. Sua utilidade nos atos de cuido, com frequência, relaciona-se mais com aspectos administrativos e mesmo jurídicos e antepõe-se à visão deontológica na que o relacionamento enfermeiro-paciente é alicerçada. É um ato inerente às práticas de cuidado que coloca um desafio para o desenvolvimento ético e humanístico da disciplina. Objetivo: identificar o conhecimento e importância que os discentes de enfermagem têm sobre o TCLE aplicado aos atos relativos ao cuidado em enfermagem, mediante aplicação da teoria dos padrões de conhecimento da enfermagem (PCE). Materiais e métodos: estudo descritivo, quantitativo transversal, amostra 184 discentes, instrumento de desenho próprio; tipo escala de Likert, com 40 itens, distribuídos sobre as variáveis: conhecimento e importância do TCLE. Na validação do instrumento realizou-se: validação de conteúdo por pareceres de peritos, avaliação de propriedades métricas usando alfa de Cronbach (coeficiente de 0,838) e teste piloto com 21 alunos. Análise e tabulação: software SPSS apresentado em diagramas de dispersão matricial; historial de conglomeração e dendogramas, aplicando análise tipo cluster. Resultados: não houve diferença nos valores entre homens e mulheres. Os tipos de cluster gerou quatro classificações taxonômicas desenvolvidas no conceituação do TCLE. Conclusão: Com apoio da teoria dos PCE determinaram-se os padrões do conhecimento que foram mais favorecidos e quais têm desenvolvimento incipiente. Deu-se pouca importância ao documento escrito e maior relevância ao processo de fornecimento de informação no exercício de atos de cuidado. Palavras-chave: ética em enfermagem; consentimento informado; atenção em enfermagem; conhecimento
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Introducción
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El consentimiento informado (CI), aplicado a los actos propios del cuidado en enfermería, es un proceso que poco se ha trabajado de forma explícita en el marco del desarrollo disciplinar. Está integrado a los actos que el profesional desarrolla y hace parte del principio bioético, de respeto por la autonomía. En Colombia, su aplicación en la profesión se sustenta en las leyes 266 de 1996 (1) y 911 de 2004 (2). Por otra parte, el código deontológico de la Clasificación Internacional de Enfermedades (CIE) para la profesión de enfermería, revisado en 2012 (3), reafirma la responsabilidad de enfermería en su obtención. Su aplicación le permite al paciente con capacidad de decisión el reconocimiento del derecho, a tener criterio propio, sobre las diferentes opciones que se le deben presentar, ya sea sobre su diagnóstico, las posibilidades terapéuticas disponibles a su alcance y el papel activo que él mismo desempeña en el proceso de toma de decisión. El acto de obtener el CI por parte del profesional de enfermería demanda de este una conducta ética, conocimiento del marco legal y de los momentos de la atención en que este aplica, junto a la disposición humanística, que se integra a su gestión, de tal manera que la información suministrada sea clara, precisa, completa y veraz. Pero, cabe preguntar: ¿cuál sería la información adecuada? ¿Es igual la cantidad y contenidos de información para todas las personas? ¿El CI aplicará, a todos los actos de cuidado que enfermería realiza? ¿Es necesario que en todo acto este se realice por escrito? ¿En cuáles actos se requiere formato especial? ¿Debe existir un documento exclusivo para la profesión de enfermería? Las respuestas a estas preguntas no son claras y se requiere, en gran medida, indagar todos los aspectos que en un momento dado son necesarios para la toma de decisión por parte del paciente. Así mismo, no se puede correr el riesgo de sobrecargar al paciente con exceso de información que confunda, atemorice o genere rechazo, frente a la acción de cuidado planteada. Las anteriores acciones implican saber, conocer y comprender el conjunto de prácticas de cuidado que involucran sus diferentes formas de implementación. En muchas oportunidades, el profesional de enfermería contribuye a la obtención del CI para otros profesionales. En otras, esta responsabilidad se le delega directamente, sin que esto implique que está trabajando este proceso en función de los actos propios de la profesión. Así, se desconoce que esta actuación no corresponde al ámbito de acción de enfermería. El actual esquema de atención en salud colombiano ha trasformado el papel del CI, al punto que es visto más como como documento de tipo administrativo que se debe diligenciar, dado el carácter legal que este reviste. Pero no se comprende el real proceso que este involucra y se deja de lado la trascendencia que su obtención tiene para la disciplina y los futuros profesionales de enfermería. Los estudiantes de pregrado deben conocer y establecer la importancia del CI de tal forma que su correcta aplicación les permita fortalecer los elementos éticos y bioéticos que se están implementando en los programas de enfermería. En una práctica asistencial, cada vez más despersonalizada,
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urge incorporar estos elementos para que el ejercicio profesional no se diluya únicamente en el conocimiento teórico-práctico de los procesos y procedimientos de cuidado. El marco legal colombiano y el contexto bioético desde el cual se ha desenvuelto el CI ha generado procesos y actividades en las instituciones de salud, para que estas trabajen en la tarea de brindar a sus usuarios el trato que la ética, la bioética y el marco legal establecido por el Sistema Obligatorio de Garantía de Calidad en Salud (4) reclama. Durante la fase de construcción de contexto local —desarrollada mediante entrevistas con las coordinadoras de enfermería de siete instituciones prestadoras de servicios de salud (IPS)—, en el marco de la presente investigación, se evidenció la presencia de “modelos de CI informado de dos tipos: formatos de consentimiento informado exclusivos para el profesional de enfermería usado en procesos específicos como: venopunciones, aplicación de hemoderivados, postura de catéter drum y aplicación de quimioterapia”. Así mismo, se identificó en el ámbito ambulatorio la existencia de un formato de uso general, es decir, que podía ser utilizado por todos los profesionales del equipo de salud, tal es el caso del CI que se aplica en la preprueba de VIH/sida durante la atención prenatal (utilizado por bacteriólogos, psicólogos, médicos o enfermeros). En las IPS consultadas no se encontró CI en enfermería como documento integrado a los anexos de las historias clínicas, tal y como lo plantea el artículo 11 de la Resolución 1995 de 1999 (5), y no se evidenció en los procesos de atención de enfermería la existencia de procedimientos documentados en relación con este.3 En enfermería, Bárbara Carper (6) fue la primera en considerar cuatro patrones del conocimiento enfermero: empírico (o científico), personal, ético y estético, que requieren procesos diversos de educación-aprendizaje permanente e interrelacionado a fin de formar a un profesional en condiciones de responder a la complejidad de los desafíos que enfermería debe enfrentar: El marco teórico conceptual de Carper, considerado de gran impacto ya que aborda desde una nueva perspectiva la relación arte y ciencia de enfermería a través de los “patrones de conocimien to funda men ta les en enfer mer í a” (PCE). Este se sustenta en cuatro patrones: Empírico (ciencia de la enfermería), ético (componente moral), El personal o émico (identidad) y el estético (el arte de enfermería). Cada patrón de conocimiento tiene una expresión formal en palabras o teórica y la expresión en acciones o en la práctica (nondiscursove). (Adaptado de [7]) Carper consideró cuatro formas de conocer propias de la enfermería, las cuales llamó patrones de conocimiento de enfermería (PCE): 3. Fase de construcción del contexto mediante entrevista formal realizada a las coordinadoras de enfermería de siete IPS públicas y privadas de la ciudad de Cúcuta durante el desarrollo de la investigación: Conocimiento e importancia que los estudiantes de enfermería de la UFPS tienen sobre consentimiento informado aplicado en actos propios del cuidado de enfermería 2013.
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el empírico, el ético, el del conocimiento personal, y el estético. El patrón empírico tiene un carácter teórico-científico y de predicción de hechos; el patrón ético, uno de creencias y valores morales; el patrón personal; uno de autenticidad del proceso interpersonal entre enfermera(o) y paciente, y el patrón estético, uno sobre lo que es significante en cada comportamiento individual del paciente, sobre el arte en el acto de enfermería y del cuidado buscando hacer el análisis desde la propuesta de Bárbara Carper en 1978, ajustada por María D. de Villalobos 1998 sobre los patrones del conocimiento en enfermería, tales como formas de expresión y de evidencia del tipo de conocimiento que produce enfermería; para el presente estudio se utilizaron los cuatro patrones propuestos. Adicionalmente se integraron a los procesos propuestos por Bárbara Carper en 1978, los ajustes estructurados por María D. de Villalobos 1998, relacionados con comunicación y credibilidad. (8)
Es fundamental que el profesional de enfermería, además de poseer conocimientos científicos, posea aptitudes comunicacionales y actitudes para empatizar y compartir con el paciente. Como lo plantea Lopera de Peña (9): “conocer sus características personales y necesidades de información específicas, así sabrá no solo que debe decir sino también cómo decirlo”. De esta manera será posible contribuir a la construcción ética del ejercicio del futuro profesional de enfermería, y que esta construcción sirva de guía para el fortalecimiento de la profesión. En lo académico, estos elementos deben ser reforzados, integrados e investigados por los docentes, para así replantear los abordajes que la formación del futuro profesional en enfermería requiere.
Metodología
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La investigación realizada es de tipo descriptivo-cuantitativo de corte trasversal en la que se indagó sobre los conocimientos e importancia que los involucrados daban a las cuestiones planteadas en su objetivo, todo ello inmerso en el concepto de CI, aplicando la teoría de los patrones del conocimiento en enfermería. La muestra correspondió a 184 estudiantes seleccionados a través de un muestreo no probabilístico por conveniencia y que cumplían con los criterios de inclusión (estudiantes del programa de enfermería durante el primer semestre de 2013, y que voluntariamente participaran). Para el desarrollo de la presente investigación se elaboró un instrumento de recolección de datos, mediante el diseño de un cuestionario tipo escala de Likert, que constaba de 40 preguntas. El instrumento fue sometido a prueba de juicio de expertos, con los objetivos de examinar si las instrucciones y los ítems formulados eran comprendidos a cabalidad, de evaluar el vocabulario utilizado, de analizar la funcionalidad del orden y secuencia de las preguntas o de detectar preguntas o ítems que tuvieran escasa utilidad para los objetivos de la investigación. Se evaluaron propiedades métricas del instrumento mediante alfa de Cronbach y resultó un coeficiente α = 0,838.
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Las preguntas en el instrumento presentaron la siguiente distribución, para lo cual se tomaron en cuenta los cuatro patrones del conocimiento de enfermería, de acuerdo con los ajustes realizados por María Durán de Villalobos, en 1998 (tabla 1).
T abla 1. Patrón de preguntas variables: conocimiento e importancia encuesta sobre consentimiento informado (UFPS 2013) desarrollada sobre la base de los patrones del conocimiento en enfermería Proceso Patrón
Formas de conocer
Formas de hacer/comunicar Simbolizar/ comunicación
Entender/ credibilidad
Crear
Producto
Empírico
(18-14)
(20-21)
(1-6)
(38-26)
Ciencia
Estético
(11-15)
(13-23)
(24-27)
(37-25)
Arte
(30-16)
(17-19)
(8-9)
(29-39)
Identidad
(3-7)
(12-22)
(2-4)
(5-10)
Moral
Personal Émico Ético
Preguntas que miden la variable importancia, encuesta CI Importancia
(35-34)
(31-32)
(28-40)
(33-36)
Fuente: elaboración propia
Se realizó una prueba piloto con 21 estudiantes y se encontró que los ítems con respuestas con algún porcentaje de dificultad en cuanto a comprensión fueron: 23, 26 y 29, que corresponden a los procesos: simbolizar/ comunicación, del patrón estético; crear, del patrón empírico, y crear, del patrón émico, ubicados todos en la variable conocimientos. Los ítems de la variable importancia no presentaron ninguna dificultad. A partir de los hallazgos y de las observaciones de los estudiantes se ajustó el instrumento en el que se presentan los ítems anteriores con menor índice de comprensión y se le realizaron tres variaciones gramaticales. Los ítems se ajustaron a 23, 26 y 29. En este proceso, para comprobar la lectura del instrumento y su compresión, se solicitó a los expertos su valoración final. Para la aplicación del instrumento se tuvieron en cuenta los aspectos éticos contemplados en la Resolución 8430 de 1993 (10), y aquellos que aplicaban a la metodología del estudio seleccionada. Los estudiantes que cumplían con los criterios de selección y que accedieron a participar firmaron el CI respectivo. La investigación fue presentada al comité de investigación de la universidad, el cual aprobó su desarrollo mediante acta. Para el análisis de los datos se utilizó el software SPSS versión 22.0.0. Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 67-84, julio-diciembre de 2015
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Resultados grupo de estudio Caracterización de la población
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El grupo de estudio estuvo conformado principalmente por estudiantes de sexo femenino (87,5 %), en el rango de 17 a 21 años (67,9 %). Los estudiantes de sexo masculino tienen una baja presencia equivalente al 12,5 %. Solo el 2,3 % de los estudiantes tiene edades entre 27 y 31 años. La edad promedio se ubicó alrededor de los 20,48 años con una baja variabilidad, representada por una desviación típica de 0,15 años. El 50 % del grupo tiene edades por debajo de 20 años. Aproximadamente, el 50 % de los estudiantes cursa los 3 últimos semestres de la carrera, los estudiantes de tercer semestre solo representan el 13,6 %. La distribución de respuestas agrupadas por patrones del conocimiento, a partir de la teoría de Carper (1978) y tomando como referente el marco epistemológico planteado por Durán Villalobos (8) sobre las cuatro formas de conocer propias de enfermería, y que se constituyen en los fundamentos ontológicos y epistemológicos de la disciplina, se presentan por patrones así: Patrón empírico. Dimensión: “Formas de conocer”. Más del 80 % manifiesta algún desacuerdo con que el CI no se aplique a todas las acciones de enfermería del área clínica y comunitaria, sean invasivas o no. Aproximadamente el 54 % manifiesta estar en alguna forma de acuerdo, con que el CI solo se aplique en procedimientos invasivos. Dimensión: “Formas de hacer/comunicar”. El 52,2 % manifestó estar completamente de acuerdo con que los protocolos de enfermería deben incluir las intervenciones y tipo de CI. Patrón estético. Dimensión “Formas de hacer/comunicar”. Aproximadamente el 73 % está de acuerdo con que en enfermería exista el CI por escrito y el 60,9 % manifestó estar en desacuerdo con que su uso esté vigente y que pueda aplicarse en áreas distintas como la asistencia en las comunidades. Dimensión “Entender”, el 61,4 % expresó estar en desacuerdo con que la sola firma del paciente garantice la comprensión total de la información. El 86 % expresó estar de acuerdo que al aceptar y ser consecuente con la autonomía del paciente se trabaja en condiciones de igualdad con el enfermo. Dimensión “Crear”, el 52,7 % expresó estar en desacuerdo con que exista una adecuada formación en salud sobre la manera como se debe informar y gestionar el cuidado para aplicar adecuadamente el CI escrito. Patrón émico. Dimensión “Simbolizar”. El 55 % manifestó estar en desacuerdo con que el CI firmado por el paciente solo se obtenga cuando el paciente no acepte someterse a determinado procedimiento. Cerca del 80 % indicó estar de acuerdo con que los cuidados de enfermería relacionados con los dominios de confort e higiene solo requieran el asentimiento, con registró en la historia clínica. En la dimensión “Entender”, cerca del 82 % están de acuerdo con que el CI no aplica en casos de urgencia manifiesta (subrogado en la familia o acompañante, así como el menor de edad o paciente inconsciente e incapaz) y en enfermedades de riesgo para la salud pública. En la dimensión “Crear”, el 57 % de los estudiantes manifestó estar en desacuerdo con proporcionar
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toda la información cuando se suministran tratamientos a niños; en contraposición, más del 85 % expresó estar de acuerdo con que, en caso de niños, se requiere su asentimiento, pero son los padres o representantes legales quienes deben dar el CI por escrito. Patrón ético. En el análisis descriptivo de las variables que lo componen, en la dimensión “Entender” la gran mayoría (91,3 %) expresó estar de acuerdo con que el CI está fundamentado en la ética y en la bioética; además, el 50 % indicó estar de acuerdo con que el CI forma parte de los derechos del paciente. En contraparte, un 40 % está en desacuerdo con esto.
Importancia del consentimiento informado El 86,5 % del grupo expresó estar de acuerdo con que el CI es garante del respeto al enfermo. Cerca del 53 % de los estudiantes manifestó su desacuerdo respecto a que para enfermería sea relevante si el enfermo acepta o rechaza los cuidados de salud y tratamiento. La figura 1 muestra los valores medios de las puntuaciones de los patrones por grupos. Destaca el valor medio más elevado es el de patrón ético de conocimiento, en comparación con el resto de patrones. El patrón con menos puntuación es el patrón empírico, cuyos valores medios oscilan entre 24 y 25 puntos.
32,00
Media
30,00
28,00
Patrón empírico
26,00
Patrón estético Patrón émico
24,00
Patrón ético De 17 a 21 años De 22 a 26 años De 27 a 31 años Grupos etarios
F igura 1. Puntuaciones medias en patrones de conocimiento por grupos etareos F u en t e : elaboración propia
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A la pregunta: ¿existe variación en los valores medios de cada patrón de conocimiento (empírico, émico, estético y ético) en función de los grupos? Se aplicó el análisis de varianza (Anova). Los resultados permiten plantear que existen diferencias significativas al 5 % en los valores medios de las puntuaciones en los patrones estético, émico y ético. Así lo demuestran los valores de p = 0,027 < 0,05; p = 0,022 < 0,05 y p = 0,026 < 0,05, que rechazan la hipótesis de igualdad de medias y permiten concluir que existen diferencias en los valores medios de los patrones de conocimientos por grupos. Un análisis post hoc de Duncan de subconjuntos homogéneos (11) permite concluir que tales diferencias son marcadas por el avance de la edad, específicamente en el grupo de estudiantes con edades comprendidas entre 27 y 31 años. Una inspección general permite apreciar un comportamiento similar al de los grupos, esto es, valores más elevados de las puntuaciones medias del patrón ético en comparación con el resto de patrones y una notable presencia de puntuaciones bajas en el patrón empírico. Sobre la pregunta: ¿existen diferencias en las puntuaciones medias entre hombres y mujeres? Las pruebas del Anova permiten contrastar tal interrogante y muestra valores de p > 0,05 (p = 0,842; p = 0,944; p = 0,905 y p = 0,645), e indican que no hay diferencias significativas en los valores medios entre hombres y mujeres en lo que respecta a las puntuaciones medias de cada patrón de conocimiento. Al considerar el semestre que cursan los estudiantes (del tercero al octavo) se encuentra de forma similar que las puntuaciones medias más elevadas corresponden al patrón de conocimiento ético y que las menos ponderadas corresponden al patrón empírico. Los patrones émico y estético entrecruzan sus valores medios aproximadamente entre 26 y 29 puntos. Los resultados del Anova permiten evaluar la presencia de diferencias significativas en los valores medios de las puntuaciones de los patrones de conocimiento en función del semestre cursado. Con un valor de p = 0,001 < 0,05 en el patrón émico, se evidencian diferencias significativas al 5 % en los valores medios de este patrón en función del semestre cursado. Un análisis post hoc de Duncan permite distinguir en qué semestre de la carrera se encuentran tales diferencias. Se puede vislumbrar que a partir del tercer semestre ya se puede distinguir una diferencia en los valores medios de las puntuaciones de los patrones del conocimiento y que se marcan principalmente en los semestres cuarto y quinto. Con la finalidad de evaluar la intensidad de la relación para las puntuaciones de los patrones empírico, estético, émico y ético, se aplicó el coeficiente de correlación de Pearson. El resultado para las variables consideradas muestra que los patrones ético y estético se encuentran medianamente correlacionadas y que arrojan una medida de r = 0,48. Esta interpretación también es válida entre el patrón émico y ético (r = 0,44). La correlación entre el patrón émico y el empírico es baja y equivale a r = 0,12, es decir, las variaciones en una de las variables no afecta sustancialmente a la otra. La correlación entre los patrones éticos y empíricos son prácticamente nulas, pues se encuentra próxima a cero (r = 0,03). Se puede decir que en estos patrones se encuentran prácticamente incorrelacionadas.
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Patrón ético
Patrón émico
Patrón estético
Patrón empírico
La figura 2 muestra los diagramas de dispersión para las relaciones de cada una de las variables consideradas. En ella se observa una relación lineal moderada y positiva entre los patrones émico, estético y ético; también se aprecia cómo la nube de puntos para cada par de valores considerados se aglomera en función de una línea recta. Entre el patrón empírico y el ético se observa una nube de puntos dispersa. En un intento por identificar la estructura interna de cada patrón de conocimiento del CI, se desarrolló el análisis de clúster o análisis de conglomerados. Se adopta como método para la obtención de los grupos la “vinculación intergrupos”. Los resultados se muestran de forma sistemática a través del historial de conglomeración y el dendograma. Así mismo, se presenta la interpretación de la nueva estructura y se muestran los nuevos elementos obtenidos, que encierran en sí mismos un significado teórico-práctico.
Patrón ético
Patrón émico
Patrón estético
Patrón empírico
F igura 2. Dispersión matricial entre las puntuaciones de los patrones: empírico, estético, émico y ético F u en t e : elaboración propia
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Patrón estético. Para el análisis del patrón de conocimiento estético, una vez aplicada la técnica, el historial de conglomeración, en este análisis el salto más claro del coeficiente de aglomeración se observa de la etapa 3 (370) a la etapa 4 (479), lo que determina la presencia de dos grupos. En consecuencia, se considera la alternativa adecuada para representar al conjunto de variables analizadas. Al interpretar estos conglomerados, el primero corresponde a los elementos relacionados con la “operación del uso del CI”; mientras que el segundo conglomerado encierra aspectos que tienen que ver con la “gestión de la aplicación del CI”. De este modo se hace una aproximación a la visión dual del patrón estético de conocimiento, que apunta hacia aspectos teóricos prácticos que hacen referencia a la operacionalización del uso y la gestión de la aplicación del CI, considerados entonces como “aspectos administrativos del CI”. Patrón émico. Del historial de conglomeración se desprende que existe un cambio importante de la etapa 3 a la 4 con un coeficiente de 375,66 a 601,00. De forma similar, la figura 3 permite percibir en la parte izquierda la clara configuración de dos clústeres que son unidos en uno solo en la etapa final. Interpretando los conglomerados obtenidos a un primer grupo se le denominó: “momentos de aplicación del CI” y el otro “condiciones y comunicación sobre el funcionamiento del CI”. Ambos grupos constituyen el patrón émico, sobre el conocimiento del CI y tratan sobre los aspectos operativoscomunicacionales que abarca la aplicación del CI.
0 PRG2
1
PRG3
2
PRG5
4
PRG12
7
PRG7
6
PRG22
8
PRG10
6
PRG4
3
5
10
15
20
25
Figura 3. Dendograma para la formación de conglomerados del patrón ético de conocimiento
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Patrón ético. El historial de conglomeración para los ítems que conforman el patrón ético (figura 3) muestra su salto más significativo de la etapa 3 (384) a la etapa 4 (562) y deja clara la conformación de dos grupos; además, se aprecia en esta figura la constitución progresiva de cada uno de los grupos. El primer clúster agrupa los elementos que dan cuenta de una “visión legalista”, complementada con una “referencia a los derechos humanos” en el segundo clúster se destaca una visión más humanista del CI. Ambas concepciones constituyen un marco para delimitar los derechos de los pacientes y aspectos jurídicos-legales que afectan la aplicación del CI. Patrón empírico. Se aprecia que el salto más amplio se da de la etapa 3 (350) a la etapa 4 (466) y que marca la configuración de dos grupos. Al interpretar la configuración de los clústeres para el patrón empírico de conocimiento emerge un primer grupo denominado “conocimiento teórico del CI” y el segundo grupo se relaciona con los “procedimientos de aplicación del CI”. Ambas dimensiones pueden leerse como los fundamentos procedimentales en la aplicación del CI. Para finalizar se recurrió a la técnica denominada matriz de triangulación; para ello la matriz resultante sintetizó el uso de las tres diferentes técnicas de análisis empleadas en el presente estudio: análisis descriptivo (AD), análisis factorial (AF) y análisis de conglomerados (AC). Desde esta perspectiva, y de acuerdo con lo planteado por Arias (12).
Discusión La importancia otorgada por los estudiantes de enfermería al CI escrito es poca, ya que cerca de la mitad del grupo no ha usado nunca un formato de CI exclusivo para actos de cuidado en enfermería. Un alto porcentaje planteó su desacuerdo en el uso del CI en procedimientos invasivos de enfermería. Similar situación se observó en los resultados obtenidos por Martín y colaboradores (13) en un estudio descriptivo realizado en la Comunidad Autónoma de la Región de Murcia. Se analizó el acto del CI por enfermeros(as) de urgencias y emergencias, y en los resultados se obtuvo que: […] los enfermeros/as no tienen registros documentados de consentimiento informado para procedimientos invasivos en urgencias. Se destaca que la realización de procedimientos invasivos es llevada a cabo por los Enfermeros/as sin supervisión de otro profesional en un 83 % de los casos, desconociendo en un 69 % de los casos la legislación vigente en materia de información al paciente. Un 43 % de los enfermeros/as encuestado nunca solicita el consentimiento informado ante un procedimiento invasivo, aun así el 93 % refiere no haber tenido problemas nunca con el consentimiento informado. El resto lo solicita de forma exclusivamente verbal y como requisito ético. (13)
En la variable conocimiento por grupos de edades se evidenciaron diferencias claras en las respuestas para los patrones émico, estético y ético; pero no se observan variaciones en el patrón empírico. Existe una brecha significativa en lo abstracto del conocimiento de enfermería (teorías y modelos) que representa el patrón empírico, el cual en todos los grupos de Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 67-84, julio-diciembre de 2015
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edades mantienen un mismo nivel de percepción y frente a su aplicabilidad en el campo práctico. Resultados concordantes se encontraron en el estudio de Capretti y colaboradores (14), respecto al CI: el 88 % de los encuestados refiere conocer el concepto. Al interrogarlos respecto a si creen que deben realizar el CI relacionado con el riesgo del tratamiento, el 27 % contestó: “ante tratamientos de elevado riesgo”, el 14 % en “riesgo moderado” y el 59 % ante “cualquier tratamiento”. Respecto a la decisión en el tratamiento, los encuestados consideran: “el paciente debe ser siempre informado”, en el 95 % de los casos, y el 5 %, “solo en situaciones de riesgo”. Ningún encuestado de este grupo considera que debe ser el profesional quien decide si informa o no al paciente. Con respecto a ofrecerle al paciente varias opciones para que él decida, consideran realizarlo “siempre” el 27 %, “frecuentemente” y “a veces” el 23 % y en ningún caso la respuesta fue “nunca” (14). En los patrones de respuestas existen cambios significativos, lo cual implica que, desde la perspectiva teórica de los patrones del conocimiento, hay grandes variaciones entre los estudiantes, por grupos de edad. Se encuentran principalmente variabilidades en el conocimiento ético o conocimiento moral, lo que se apreció con marcadas diferencias al momento de valorar y clarificar situaciones éticas, diferenciándolas de conceptos teóricos, que para ellos eran más claros. Esto parece ser un proceso perceptivo propio de los estudiantes, ya que en la encuesta sobre valores profesionales de los enfermeros, según la percepción de los estudiantes de enfermería en tres universidades de Bogotá. López (15) encontró que las preguntas relacionadas con los valores éticos, morales y estéticos evidencian mayoritariamente que estos consideran extremadamente importante: proteger los derechos morales y legales de los pacientes, salvaguardar el derecho de los pacientes a la intimidad y garantizar la confidencialidad del paciente. Mientras que en el hacer frente a los profesionales con prácticas inapropiadas o cuestionables, el 17 % respuestas considera estas poco importante o nada importante, siendo este el ítem que con mayor frecuencia identificaron los estudiantes, como el menos importante para sus profesores. Desde su perspectiva, seguido del relacionado con la defensa del derecho de los pacientes. El patrón émico presentó variaciones significativas entre la traducción de las valoraciones éticas y su ejecución en las representaciones prácticas planteadas. Esto está muy relacionado con la forma como el estudiante transforma el conocimiento base. Están implicados los procesos de introspección personal, dados por el ser mismo; su interiorización refleja su propio quehacer en la valoración que les dieron a las situaciones planteadas. En el estudio adelantado por Urrutia y Alvarado (16) se hallaron similitudes en este aspecto relacionadas con los conocimientos teóricos sobre los principios elementales de bioética y algunas formas de comportamiento relacionadas con estos principios en el personal de enfermería. Es necesario ampliar la enseñanza de la ética en los estudiantes de enfermería. Es un imperativo que obedece a los avances del conocimiento y a las presiones que surgen de una cultura en las cuales el dolor, la limitación del esfuerzo
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terapéutico, la muerte y el concepto de calidad de vida, que han adquirido nuevas y perturbadoras connotaciones. Por lo tanto, es necesario formar profesionales que respondan a estas definiciones y respuestas concretas para estas nuevas problemáticas. Para el patrón del conocimiento estético o arte de enfermería, las variaciones fueron altas y reflejan aspectos que guardan relación con la función del diseño del cuidado (crear el cuidado adaptándolo de forma individual según la valoración que este realiza), lo cual es posible, partiendo del bagaje cultural, que el estudiante le aporte y que logrará su máxima expresión a lo largo de su ejercicio profesional, dándole a este su sello individual y diferenciador. Los anteriores resultados son opuestos a los obtenidos por Gómez y colaboradores (17), quienes describen las características de los comportamientos de cuidado identificados por estudiantes al responder un cuestionario tipo escala Likert, al que se le aplicaron pruebas de validez facial y de contenido. Se realizó un análisis teórico de los hallazgos en su relación con la epistemología de enfermería y los patrones de conocimiento de enfermería propuestos por Carper. Los resultados señalan que “la percepción de cuidado en estudiantes de primer semestre de la Facultad de Enfermería de la Universidad Nacional de Colombia se enfoca en los comportamientos de cuidado relacionados con el patrón de conocimiento empírico”, es decir, con los fundamentos de asistencia clínica y técnicas para la atención de enfermería y lo propio del patrón ético. Los patrones émico y estético se percibieron con menor frecuencia, por lo que se destaca la importancia de formar a los estudiantes en las dimensiones humanísticas del cuidado (17). Las tipologías de clúster, de acuerdo con los coeficientes de aglomeración desarrollados, generaron la siguiente clasificación taxonómica dentro de la conceptualización del CI: para el patrón empírico las dimensiones pueden interpretarse como los fundamentos procedimentales en la aplicación del CI. El patrón estético hace referencia a la operacionalización del uso y la gestión de la aplicación del CI, considerados los aspectos administrativos del CI. El patrón ético se constituye en un marco para delimitar los derechos de los pacientes y aspectos jurídicos-legales que afectan la aplicación del CI. El patrón émico trata sobre los aspectos operativos-comunicacionales que abarca la aplicación del CI. Sobre el particular, el Colegio de Enfermeros de Perú publicó en 2008 (18) un documento que resume la situación actual en el colectivo de enfermería en relación con el derecho a la información y el CI. Dentro de las recomendaciones más importantes están: “en el proceso del cuidado enfermero debe hacer efectivo el derecho del usuario a ser informado sobre todo procedimiento de Enfermería invasivo o no invasivo que se realizará en su cuerpo antes de proceder a efectuarlo”, “Registrar en la historia clínica la información brindada y la aceptación o no de la persona”, “Tener en consideración la posibilidad de no aceptación del usuario, si esto ocurriera lo recomendable es dialogar, averiguar los motivos y aclarar dudas al respecto. Si persiste la negativa, aceptarla y dejar abierta la posibilidad de que la persona pueda cambiar de parecer. Registrar en la historia clínica el hecho y las medidas tomadas”, “El Consentimiento Informado no es indispensable en casos de Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 67-84, julio-diciembre de 2015
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Gloria Bautista Espinel
emergencia, ya que es prioridad salvar la vida de la persona, por lo que la enfermera(o) actuará con el equipo de salud para adoptar las medidas necesarias y realizar las coordinaciones pertinentes”.
Conclusión Se logró con el apoyo de la teoría de los patrones del conocimiento en enfermería determinar cuáles están más favorecidos y establecer cuáles tienen un desarrollo incipiente dentro del grupo de estudio. Respecto a la importancia que los estudiantes de enfermería le dan al CI, se evidenció que cerca de la mitad del grupo le da poca importancia al documento. Se rescata que informan al sujeto de cuidado y su familia; lo anterior induce a considerar que en pregrado es poco el uso que se ha dado al documento CI y que se privilegia el suministro de información relevante para el paciente, en la ejecución de actos de cuidado de la profesión.
Conflicto de interés Ninguno
Financiación Universidad Francisco de Paula Santander
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Fatores estressores e as estratégias de enfrentamento utilizadas por enfermeiros hospitalares: revisão1 Priscilla Cavalcante Lima2 Kerolaynne Cardoso Vieira Sabino2 Márcia Teles de Oliveira Gouveia3 Fernanda Valéria Silva Dantas Avelino3 Márcia Astrês Fernandes3
doi:10.11144/Javeriana.ie17-2.feea Como citar: Lima P, Sabino KC, Gouveia M, Avelino FV, Fernandes M. Fatores estressores e as estratégias de enfrentamento utilizadas por enfermeiros hospitalares: revisão Investig Enferm. Imagen Desarr. 2015;17(2): 51-65. http://dx.doi.org/10.11144/Javeriana.ie17-2.feea 1. Artigo derivado de pesquisa. Recebido: 8 de setembro de 2014. Aceito: 5 de dezembro de 2014. Disponível on-line: 2 de maio de 2015. 2. Graduadas em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), Teresina-PiauíBrasil. Correio-e: priclima90@gmail.com; kerolcvieira@hotmail.com 3. Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Teresina-Piauí-Brasil. Correio-e: marcia06@gmail.com; fvavelino@gmail.com; m.astres@ bol.com.br
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Resumo Objetivos: analisar a produção científica referente aos principais fatores estressores e as estratégias de enfrentamento utilizadas por enfermeiros hospitalares. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa; realizada em julho de 2013 nos bancos de dados LILACS, Embase e SciELO, resultando na seleção de 16 publicações. Discussão: o estresse é natural da condição humana e pode ser desencadeado por diversos fatores que estão direta ou indiretamente ligados ao ambiente hospitalar e para que o estresse não se torne patológico existem as estratégias de coping. Conclusões: com o estudo percebeu-se que não existe uma única estratégia de coping efetiva e que as estratégias devem ser associadas entre si para o enfrentamento do estresse. Palavras-chave: coping; estresse ocupacional; enfermeiros
Los factores de estrés y las estrategias de afrontamiento utilizadas por las enfermeras que laboran en hospitales: revisión
Resumen Objetivos: analizar la literatura científica de los principales factores de estrés y estrategias de afrontamiento utilizadas por las enfermeras en el hospital. Metodología: revisión integrativa que se realizó en julio de 2013 en las bases de datos LILACS, Embase y SciELO. Se encontraron 15 publicaciones que cumplían con los criterios de inclusión. Discusión: el estrés es natural y la condición humana puede ser provocada por varios factores que están directa o indirectamente vinculados con el hospital, por lo cual se requieren estrategias de afrontamiento. Conclusiones: en el estudio se observó que no hay una estrategia única y para que sean eficaces deberían estar asociados entre sí para hacer frente al estrés. Palabras clave: afrontamiento; estrés laboral; enfermeras
Stressors and coping strategies used by nurses working in the hospital: review
Abstract Objectives: To analyze the scientific literature of the major stressors and coping strategies used by nurses in the hospital. Methodology: Integrative review held in July 2013 in LILACS, Embase, and SciELO data bases. 15 publications that met the inclusion criteria were found. Discussion: stress is natural and the human condition can be caused by several factors that are directly or indirectly linked to the hospital, therefore coping strategies are required. Conclusions: the study found that there is no a single strategy to be effective and those strategies should be associated among them in order to be effective in coping with stress. Keywords: coping; work stress; nurses
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Fatores estressores e as estratégias de enfrentamento utilizadas por enfermeiros hospitalares: revisão
Considerações iniciais O mundo contemporâneo e as novas exigências do mercado exigem profissionais cada vez mais especializados e capacitados. Para atender a essas exigências, os profissionais precisam desdobrar-se desenvolvendo várias atividades diárias, mas o dinamismo e a inconstância do mercado acabam gerando tensões, medo e estresse, afetando a qualidade de vida, as tarefas diárias e a interação com as pessoas no ambiente de trabalho. Os profissionais da saúde, em especial os enfermeiros, são constantemente confrontados com exigências nem sempre possíveis de serem cumpridas e que provocam frequentemente o estresse, que é entendido como um estímulo advindo do ambiente interno ou externo e que excede a capacidade de adaptação do indivíduo. Fatores como a carga excessiva de trabalho, jornada dupla, reduzido número de profissionais e baixos salários, acarretam risco à saúde do trabalhador e à organização, pois geram baixo desempenho, alta rotatividade e absenteísmo (1-2). Na tentativa de contornar as tensões, os enfermeiros utilizam estratégias conhecidas como coping, definidas como um processo dinâmico de esforços direcionados para a resolução das dificuldades. Coping envolve uma gama de estratégias comportamentais e cognitivas que podem ser usadas para alterar, evitar e reavaliar circunstâncias estressantes ou aliviar seus efeitos. Essas estratégias variam de acordo com o objetivo desejado e incluem intervenções voltadas para o indivíduo, para as relações indivíduo-organização e para o trabalho em equipe (3). Durante a graduação, os acadêmicos passam por diversos campos de estágio, onde é possível identificar os fatores desencadeantes do estresse presentes no ambiente hospitalar. Contudo, não ficam claras as estratégias utilizadas por enfermeiros para enfrentar, contornar ou evitar os fatores estressantes que os afetam. O estudo teve como objetivo analisar a produção científica referente aos principais fatores estressores e as estratégias de enfrentamento utilizadas por enfermeiros hospitalares.
Metodologia A pesquisa trata de uma revisão integrativa, que tem como objetivo a análise de pesquisas, possibilitando a síntese e explicitando as lacunas do conhecimento existente em uma área particular de estudo (4). A condução da revisão integrativa foi realizada em seis etapas: identificação do tema e seleção da hipótese ou questão de pesquisa para a elaboração da revisão integrativa; amostragem ou busca na literatura; definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados; avaliação dos estudos incluídos na revisão integrativa; interpretação dos resultados e apresentação da revisão/síntese do conhecimento (4). Considerando a temática do estudo, elegeram-se então as seguintes questões norteadoras para guiar a pesquisa: quais os principais fatores estressores para os enfermeiros no ambiente hospitalar? Quais as principais estratégias de coping utilizadas por enfermeiros para enfrentar o estresse? Baseada nas perguntas norteadoras foi realizada a pesquisa nos bancos de dados para a seleção dos artigos. Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 51-65, julio-diciembre de 2015
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A busca foi desenvolvida em julho de 2013, nos bancos de dados indexados: Literatura Latino Americana em Ciências da Saúde (LILACS), Embase e Scientific Eletronic Library Online (SciELO), utilizando os descritores em ciências da saúde (DeCs): coping, estresse ocupacional e enfermeiros. Foram critérios de inclusão dos artigos: terem sido publicados entre janeiro de 2008 a julho de 2013, no idioma português e que abordassem a temática do estudo. Foram excluídos os artigos de revisão, as teses, os editoriais, as dissertações, artigos que não estavam disponíveis na íntegra e que não abordavam no seu título e resumo a temática do estudo. A busca por artigos na LILACS foi realizada por meio do refinamento com os itens: coping, adaptação psicológica, esgotamento profissional, enfermagem e os demais critérios de inclusão supracitados. Para a busca de artigos na SciELO utilizamos os descritores coping, estresse ocupacional e enfermeiros e a filtragem com o assunto: human sciences. Foram identificados na LILACS para o descritor coping, estresse ocupacional e enfermeiros respectivamente: 1127, 770 e 3580 artigos. Na SciELO para os descritores coping, estresse ocupacional e enfermeiros foram identificados sequencialmente: 776, 56 e 1552 artigos. Na LILACS, para os descritores coping, estresse ocupacional e enfermeiros realizando o refinamento, foram identificados, respectivamente, 144, 198 e 139 artigos. Na Embase, para os descritores estresse e enfermeiros foram identificados 7 artigos. Na SciELO, para os descritores coping, estresse ocupacional e enfermeiros foram identificados na devida ordem: 262, 63 e 17, todos filtrados utilizando o assunto, human sciences. Considerando os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 12 artigos na LILACS, sendo para o descritor coping 3, estresse ocupacional 8 e enfermeiros um artigo. Na Embase foram selecionados 3 artigos. Na SciELO foi selecionado um artigo para coping, não foram selecionados artigos para os descritores estresse ocupacional e enfermeiros, totalizando, 16 artigos. Os resultados estão apresentados de forma descritiva, utilizando-se o fluxograma, objetivando a visualização dos dados encontrados. As informações foram extraídas após a leitura dos artigos e, posteriormente, analisadas buscando responder as questões norteadoras.
Resultados Considerando os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 12 artigos na LILACS, 3 artigos na EMBASE e um artigo na SciELO. Os artigos selecionados foram obtidos na íntegra e estavam de acordo com o problema da pesquisa e objetivo do estudo. Os artigos identificados nos dois bancos de dados foram contabilizados somente uma vez, no banco de dados com o maior número de artigos selecionados (figura 1).
Discussão
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A amostra é composta por 16 artigos, que abordam os fatores estressantes e as estratégias de coping utilizadas por enfermeiros de ambientes hospitalares no enfrentamento do estresse laboral.
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LILACS - Identificado Coping: 1127
Estresse Ocup.: 770
SciELO - Identificado
Enfermeiros: 3.580
Coping: 776
Estresse Ocup.: 56
Enfermeiros: 1552
Quantitativo dos artigos após o refinamento
LILACS - Identificado Coping: 144
Estresse Ocup.: 198
Enfermeiros:139
SciELO - Identificado Coping: 262
Estresse Ocup.: 63
Enfermeiros: 17
Seleção dos artigos após os critérios de inclusão e exclusão
LILACS - Identificado
Coping: 03
Estresse Ocup.: 08
Enfermeiros:01
SciELO - Identificado
Coping: 01
Estresse Ocup.: 0
Enfermeiros: 0
EMBASE - Identificado
Coping: 02
Estresse Ocup.: 01
Total de artigos selecionados: 16
F igura 1. Resultados encontrados na seleção dos artigos nos bancos de dados LILACS e SciELO Fon t e : pesquisa em bancos de dados online, 2013
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A presença do profissional enfermeiro no ambiente hospitalar é necessária durante a maior parte do tempo, sendo este profissional um dos mais vulneráveis ao estresse. O estresse ocupacional é resultante de mudanças experimentadas pelos trabalhadores devido ao progresso tecnológico e a modificação constante das exigências do mercado de trabalho, e quando essas não se ajustam às necessidades ou capacidades do trabalhador. O organismo, frente a uma situação estressora, procura adaptar-se para que não sofra consequências físicas, psíquicas e biológicas, nascendo, nesse ponto, as estratégias de enfrentamento ao estresse, o coping (5-7). Partindo de uma análise mais ampla, o estresse é um processo que envolve vários fatores, que podem estar direta ou indiretamente ligados ao processo de trabalho, sendo gerados por uma alta demanda do público e a baixa disponibilidade de materiais e recursos humanos, promovendo um fator de risco para o estresse ocupacional. Dentro do processo de trabalho de enfermagem, são fatores agravantes: o trabalho monótono, em alguns setores; a exigência de atenção constante; o desdobramento das duplas ou triplas jornadas de trabalho; pelo reduzido número de trabalhadores e excesso de tarefas; dois ou mais vínculos empregatícios; pelos baixos salários, realização de horas extras, dentre outros fatores que estão presentes no cotidiano do enfermeiro hospitalar, afetando diretamente sua qualidade de vida (5,8). O cotidiano hospitalar expõe o enfermeiro a situações geradoras de estresse que estão relacionadas à assistência direta ao paciente como o convívio com a dor e a morte, que podem levar a fadiga e tensão. Além dessas, estão associadas ao estresse, as formas de organização do trabalho, falta de autonomia, supervisão controladora, prolongadas jornadas de trabalho, rotatividade dos setores e o baixo reconhecimento da profissão (6,8-9). Em unidades fechadas, como a hemodinâmica, identificaram-se como principais circunstâncias favoráveis ao surgimento do estresse: a sobrecarga de trabalho, profissionais com baixa competência e intermediação de conflitos. Os enfermeiros que apresentaram elevados índices de estresse foram os que fazem esforço para ir ao trabalho e que estão insatisfeitos com a profissão. Já os que possuem maior experiência profissional, que se sentem satisfeitos com a sua profissão e que administram melhor os conflitos obtiveram índices baixos de estresse (10). Em se tratando de unidade de emergência clínica, o estresse está relacionado à carga de trabalho semanal. Aqueles que trabalham somente na emergência apresentaram menor índice de estresse em relação àqueles que trabalham acima de 40 horas semanais em setores diferentes. Além da carga horária foram apontados como fatores estressantes a dificuldade relacionadas com clientes e o processo organizacional (11). Os enfermeiros de UTI pediátrica possuem um maior comprometimento com o trabalho em relação aos enfermeiros da UTI neonatal, em que as exigências são altas, mas as recompensas também o são, podendo levar a comportamentos de irritabilidade e competitividade entre a equipe de trabalho. Esse resultado reforçou outro estudo no qual diz que o excesso de envolvimento com o trabalho é considerado um fator que pode contribuir com
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o desequilíbrio esforço-recompensa, potencializando seus efeitos nocivos à saúde e ao bem-estar (12,13). Diferentemente dos estudos supracitados, uma pesquisa realizada com enfermeiros dos hospitais do Brasil mostrou que aqueles que optaram pela unidade em que trabalhavam, não tinham outro vínculo empregatício e que estavam no mesmo setor há um longo período apresentaram baixo nível de estresse, por que quanto maior o tempo de trabalho no mesmo setor menor o estresse, pois o profissional desenvolve segurança técnica e controle sobre as situações estressoras (14). Na tentativa de enfrentar o estresse existem técnicas denominadas coping, que são definidas como esforços cognitivos e comportamentais que visam reduzir a situação avaliada como estressora ao indivíduo. Os tipos de coping citados nos estudos são: suporte social, que é uma forma de enfrentamento, em que o indivíduo busca apoio no coletivo para enfrentar as situações estressoras. Resolução de problemas visa o planejamento de ações que buscam resolver os problemas. Autocontrole baseia-se na manutenção do equilíbrio, afim de não agir por impulso. Afastamento e fuga-esquiva, que é a procura pelo distanciamento da situação, até mesmo a sua não resolução. Confronto é entendido como forma de enfrentamento no qual o indivíduo tenta combater com esforços contrários. Reavaliação positiva é a forma de enfrentamento onde o indivíduo tenta reorganizar a situação, visando amenizar a carga emotiva dos problemas. Aceitação de responsabilidade é a estratégia na qual o profissional assume sua culpa em determinada situação na tentativa da sua resolução (15,16). Na área de saúde mental, os métodos usados com maior frequência para encarar o estresse desenvolvido no cuidado aos usuários em sofrimento mental foram o suporte social, seguido da resolução de problemas e autocontrole, esse resultado mostra que os profissionais buscaram maior apoio e ajuda no relacionamento com o outro, seguido de esforços para planejar ações e para resolver problemas e na regulação dos sentimentos e ações frente a situações críticas que caracteriza os fatores citados acima consecutivamente (15). Em oposição ao estudo citado anteriormente, as estratégias utilizadas entre os enfermeiros dos hospitais do Brasil foram: resolução de problemas, o que leva a pensar que o enfrentamento desses enfermeiros ocorre por meio resolutivo, onde eles definem o problema e planejam a ação, resultando em estratégias efetivas que repercutem em baixo nível de estresse. O menos utilizado foi o fator confronto. Inferindo-se, assim, que não existe coping efetivo ou não, pois a escolha de diferentes estratégias dependerá do indivíduo (14). Os métodos de enfrentamento frequentemente utilizados por enfermeiros nos cuidados clínicos da dor em ordem crescente são: fuga-esquiva, confronto, autocontrole, resolução de problemas, afastamento, suporte social, aceitação de responsabilidade e reavaliação positiva. Permitindo assim inferir que as estratégias de enfrentamento podem se apresentar de diferentes formas, dependendo da situação em que o profissional é submetido (17). Em setores como a oncologia, as técnicas mais utilizadas foram as focadas na emoção, essencialmente a reavaliação positiva, onde o indivíduo Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 51-65, julio-diciembre de 2015
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tenta reestruturar o acontecimento na tentativa de amenizar a carga emotiva dos problemas. Outro fator muito utilizado foi à resolução de problema e o utilizado com menor frequência foi a aceitação da responsabilidade (16). Enfermeiros educadores precisam considerar como as experiências não contribuem apenas para a existência de sofrimento, mas para o eustress. Como educadores interagem com seus alunos e como eles dão feedback e oferece oportunidades importantes para promover a auto eficácia e fornecer um apoio valioso (18). Iniciativas para promover o apoio e auto-eficácia tendem a oferecer benefícios imediatos para o bem-estar dos alunos (19). A estratégia mais comum usada pelos estudantes foi o comportamento de resolução de problemas, seguido por ficar otimista, prestar atenção e transferência da situação estressante para outras coisas enquanto a evasão foi a menos frequente a ser utilizada (20). A estratégia Manejo de Sintomas tem impacto positivo sobre o estresse dos enfermeiros de hemato-oncologia uma vez que é efetiva para minimizálo neste setor de trabalho hospitalar, onde a reduzida perspectiva de cura e a cronicidade dos pacientes são inerentes ao trabalho e dificultam ações proativas e de evitação (21). A maioria dos enfermeiros do estudo apresentou nível médio e alerta para estresse, observando-se que os maiores índices de estresse estão relacionados à administração de pessoal e nas condições de trabalho para o desempenho do enfermeiro (22), mas os causadores máximo de estresse entre os enfermeiros são a baixa remuneração e a falta de estabilidade no emprego (23). O ambiente físico da unidade, nível de barulho, realização de atividades burocráticas e tarefas em tempo mínimo apareceram como fatores estressantes (24). Entre as estratégias de enfrentamento ao estresse utilizadas pela equipe de enfermagem do pronto atendimento são: evitamento, mecanismo que levam a tentar esquecer os estressores; o confronto direto que consiste em falar sobre o assunto e negociar alternativas e o enfrentamento indireto que utiliza de atividades religiosas ou esportivas para aliviar o grau de tensão do estresse (25). No norte de Portugal, estudos mostraram que os principais fatores favoráveis ao estresse estão relacionados com as implicações de erros cometidos, relação com os profissionais, com os clientes, a carreira profissional, excesso de trabalho e gestão de tempo (26). A insatisfação da equipe de enfermagem na UTI foi atribuída a não poder colaborar mais para a recuperação do paciente, revelando assim, a impotência diante dos limites do tratamento. Para a equipe os recursos afetivos e materiais são amenizadores do estresse no trabalho (27). O gerenciamento de pessoal foi outro fator listado, pois número reduzido de funcionários, cumprimento de tarefas burocráticas de enfermeiros apresentaram-se como fatores de alto nível de estresse. E a sobrecarga de trabalho quando mantida continuamente determina estresse no enfermeiro atuante em UTI neonatal causando insatisfação pessoal e profissional (28). O estudo mostrou que os enfermeiros percebem a UTI como fonte mediana de estresse o que indica que não corresponde ao que foi encontrado na
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literatura, pois estudo mostra que a rotina da UTI é um setor de alta tensão o que prejudica a qualidade de vida dos profissionais (29). A sobrecarga de trabalho pode gerar falhas que associados aos conflitos de funções levam a insatisfação nas relações de trabalho e a desvalorização do profissional pode levar a desmotivação ou abandono da atividade laboral (30). Fatores que influenciam no desenvolvimento do estresse: atividade burocrática, dificuldade em lidar com a terminalidade do paciente oncológico, relação com os familiares, a falta de reconhecimento profissional, sentimento de impotência, a falta de educação permanente e a falta de estratégias que minimizem as consequências fisiológicas e psicológicas causadas pelo estresse (31). No presente estudo verificou-se uma correlação negativa entre saúde geral e estratégias de coping de evitamento como a auto-distração, negação e descomprometimento, constatou-se a existência de relação entre piores níveis de saúde geral e o recurso a essas estratégias de coping. Isso reforça a ideia de que estratégias centradas no afastamento do indivíduo da fonte de estresse podem ser protetoras em situações pontuais de crise ou de impossibilidade de resolução, mas não são promotoras de equilíbrio físico e emocional em situações que são prolongadas no tempo e que requerem a participação ativa do indivíduo. A aceitação, a auto-distração e a reinterpretação positiva são estratégias de coping focadas na emoção. Esse tipo de coping, quando concentra esforços em si mesmo, para alterar a sua compreensão sobre o estressor e reduzir o mal-estar provocado (32). A pesquisa Identificou Burnout e alguns fatores associados entre enfermeiros da assistência pediátrica e toco ginecológica de hospital geral do nível terciário de atenção do Recife (PE) (33). Quando a estratégia de coping é efetiva, o indivíduo pode solucionar o problema ou diminuir a emoção provocada pela situação, com isso, o estressor poderá ser superado, mas, caso as estratégias sejam ineficazes, haverá continuidade do processo de estresse, o que levará a uma reavaliação do estressor (34). As estratégias utilizadas pelos enfermeiros da unidade no ambiente de trabalho, de acordo com a frequência com que ocorreram são: estabelecer e manter diálogo, colocar-se no lugar do outro, ajuda mútua, de colega, resolver situações conflitantes, buscar aperfeiçoamento profissional, bom humor, calma, atenção, cordialidade, respeito aos funcionários, familiares, pacientes, não transmitir ao paciente o estresse vivenciado e assistir o paciente com qualidade técnica e de forma humanizada, resultando em satisfação pessoal. Com a pesquisa foi possível inferir que se os enfermeiros estão utilizando estratégias eficazes aos estressores, consequentemente, não há repercussões negativas na assistência ao usuário (35). No estudo após a análise dos dados, foram construídas sete categorias, de acordo com o agrupamento dos conteúdos referentes ao modo como o estresse ocupacional está presente na vida do enfermeiro que atua no cenário da urgência e emergência, foram elas: escassez de recursos humanos, plantões noturnos, carga horária de trabalho, interface trabalho-lar, relacionamentos interpessoais, recursos materiais e instalações físicas inadequadas, trabalhar em clima de competitividade, distanciamento entre a teoria e a prática (36). Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 51-65, julio-diciembre de 2015
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A estratégia esquiva, relativa às ações e reavaliações que sugerem fuga ou evitação, também contribuiu para a elevação do estresse nos enfermeiros. Por ser focada na emoção, o indivíduo utiliza esse tipo de estratégia com o intuito de alterar a sua compreensão sobre o estressor e reduzir o mal-estar provocado ou mesmo evitar o evento estressor. A utilização sistemática e exclusiva dessa estratégia pode afastar o enfermeiro da realidade que ele precisa confrontar no dia-a-dia, além de não permitir estratégias mais ativas de resolução (32). O estudo aponta que em unidades abertas e com pacientes adultos os enfermeiros que executam atividades assistenciais estão mais propensos a fatores estressantes. É necessário estar alerta para a necessidade de restaurar o estado de saúde físico e psicológico destes enfermeiros (37). E mais da metade dos enfermeiros, que assiste pacientes críticos, mostrou sinais de sofrimento físico e/ou psicológico característicos da fase de resistência ao estresse, portanto os achados sugerem a necessidade de atenção a esses profissionais para que seus sintomas não evoluam para a fase de exaustão (38). No estudo às estratégias de coping identificadas pelos enfermeiros de clínica médica em um hospital universitário, o fator mais utilizado foi à resolução de problemas e a aceitação de responsabilidades o fator menos utilizado (39). Inúmeros fatores podem desencadear o estresse dentro de um setor de emergência, no estudo são elencados como fatores desencadeadores: condições de trabalho para o desempenho das atividades, o ritmo acelerado de trabalho para a finalização de tarefas associado a poucos recursos humanos. O ambiente associado ao cenário de tensões é visto como fator principal desencadeador do estresse (40). Analisou-se estresse e estratégias de Coping utilizadas por enfermeiros de Unidade Hemato-Oncológica de um Hospital Universitário do Rio Grande do Sul. O Controle foi o fator mais utilizado para o enfrentamento dos estressores. As estratégias de Coping centradas no problema são consideradas mais efetivas para enfrentar os estressores (41). A administração de pessoal e apontada como maior causadora de estresse. Em relação às estratégias de Coping a Resolução de Problemas é a estratégia mais utilizada pelas enfermeiras da unidade de clínica cirúrgica e a estratégia menos utilizada é Aceitação de Responsabilidades (42). O estudo sugere que e necessário realização de pesquisas que colaborem com a qualidade de vida desses profissionais, contribuindo na melhora do quadro de estresse (43). As estratégias de enfrentamento elencadas por enfermeiros de unidades críticas foram a participação em eventos que atenuem o efeitos causadores de estresse, como curso educacionais, técnica de relaxamento organizado pela instituição, promovendo uma melhoria na qualidade devida no trabalho (44). Os estudos apontam que para suavizar e amenizar o estresse, os enfermeiros podem utilizar-se de estratégias de enfrentamento ao estresse, o coping. Dentre essas estratégias citamos o dimensionamento de pessoal
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adequando as demandas do serviço, com implementação de programas de intervenção para trabalhar estresse ocupacional, entre outros (45). As estratégias de enfrentamento ao estresse gerado pela morte se baseiam principalmente na religião e na espiritualidade, como forma de amenizar e suavizar o estresse gerado por esse acontecimento (46). O Coping pressupõe a mobilização de recursos por meio dos quais o indivíduo irá empreender esforços cognitivos e comportamentais para gerir as exigências internas ou externas oriundas da interação com o ambiente, avaliadas como ameaça e que excedem as capacidades individuais de confronto (47). Usualmente, em resposta a um determinado estressor, pode haver utilização conjunta e interdependente desses tipos de Coping. Dessa maneira, o Coping focado na emoção pode facilitar o Coping focado no problema por amenizar a tensão e, similarmente, o Coping focado no problema pode diminuir a ameaça, reduzindo assim a tensão emocional (47). Quanto às tentativas de resolver os problemas, os médicos tendem a utilizar mais frequentemente o pedido de apoio social, enquanto entre os enfermeiros também surge o sofrimento emocional e a necessidade de evitar o problema (48). Os resultados sugerem que o aumento da sensação de controle e competência emocional ajudar estudantes de enfermagem a adotar estratégias de enfrentamento ativas e eficazes quando se lida com o estresse, que por sua vez aumenta o seu bem- estar subjetivo. Este estudo destaca o valor potencial de facilitar a inteligência emocional de estudantes de enfermagem e outros profissionais de saúde (49). Um programa de enfrentamento do estresse baseada em meditação mindfulness foi uma intervenção eficaz para estudantes de enfermagem para diminuir o stress e ansiedade, e pode ser usado para gerenciar o estresse em estudantes de enfermagem (50). Destaca-se que uma estratégia de Coping não deve ser considerada como intrinsecamente adaptativa ou mal adaptativa, pois é necessário considerar a natureza do estressor, a disponibilidade de recursos de Coping e o resultado do esforço de Coping (21).
Considerações finais De acordo com as análises dos artigos pesquisados, percebe-se que independente do setor hospitalar, os principais fatores estressantes são alta demanda do trabalho, baixo reconhecimento profissional, jornada dupla de trabalho, mais de um vínculo empregatício e baixos salários. Quanto às estratégias de coping, a mais utilizada, é a estratégia de resolução de problemas. Os estudos inferem que o estresse é entendido como algo natural, inerente à condição humana e, para que não se torne patológico, existem as estratégias de coping, compreendidas como medidas que tentam suavizar e amenizar situações estressoras, que dependem das características individuais e organizacionais, mas quando são utilizadas isoladamente, não tornam um coping efetivo, pelo contrário, permitem, assim, a manutenção do estresse.
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Evidenciou-se por meio das análises dos artigos, que as pesquisas que abordam os fatores estressantes entre os enfermeiros são vastas, no entanto, ainda existem lacunas de pesquisas que avaliam as estratégias de coping mais utilizadas por esses profissionais, que visem colaborar com medidas preventivas do estresse.
Conflicto d e interés Ninguno
Financiación Ninguno
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Factores que inciden en el destete temprano en un grupo de madres de Santa Marta, Colombia1 Gisela González Ruiz2 Luz Ángela Reyes Ríos3 Yeis Miguel Borré Ortiz4 Haidy Oviedo Córdoba5 Loedys Barrios6 Lorena Carbonó7 Gleydis Martínez Quintero8
doi:10.11144/Javeriana.ie17-2.fidt Cómo citar: González Ruiz G, Reyes Ríos LA, Borré Ortiz YM, Oviedo Córdoba H, Barrios L, Carbonó L, Martínez Quintero G. Factores que inciden en el destete temprano en un grupo de madres de Santa Marta, Colombia. Investig Enferm. Imagen Desarr. 2015;17(2): 37-50. http://dx.doi.org/10.11144/Javeriana.ie17-2.fidt 1. Artículo original de investigación. Recibido: 22 de agosto de 2014. Aceptado: 16 de diciembre de 2014. Disponible en línea: 2 de mayo 2015 2. Enfermera. Magíster en Ciencias Básicas Biomédicas. Profesora Facultad de Enfermería, Universidad Cooperativa de Colombia, sede Santa Marta, Santa Marta, Colombia. Correo electrónico: gisela.1060@gmail.com 3. Enfermera. Magíster en Enfermería Materno Perinatal. Profesora Facultad de Enfermería, Universidad Cooperativa de Colombia, sede Santa Marta. Santa Marta, Colombia. Correo electrónico: luz.reyes@campusucc.edu.co 4. Enfermero. Magíster en Enfermería. Profesor Facultad de Enfermería, Universidad Cooperativa de Colombia, sede Santa Marta, Colombia. yeismiguel@gmail.com 5. Enfermera. Magíster en Enfermería, Decana Facultad de Enfermería, Universidad Cooperativa de Colombia, sede Santa Marta. Correo electrónico: haidy.oviedo@ucc.edu.co 6. Enfermeras. Universidad Cooperativa de Colombia, sede Santa Marta. Dittloedys.barrios@ Correo electrónico: loedys.barrios@campusucc.edu.co 7. Enfermera, Universidad Cooperativa de Colombia, sede Santa Marta. Colombia. Correo electrónico: lorena.carbono@campusucc.edu.co 8. Enfermera, Universidad Cooperativa de Colombia, sede Santa Marta, Colombia. Correo electrónico: gleydis.martinez@campusucc.edu.co
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Gisela González Ruiz et al.
Resumen La lactancia materna es la forma ideal de aportar a los niños los nutrientes necesarios para su adecuado crecimiento y desarrollo; sin embargo, muchos factores interrumpen dicha práctica, entre ellos el fenómeno conocido como destete precoz. Objetivo: identificar qué factores inciden para que se presente el destete temprano en un grupo de madres de niños inscritos a un programa de crecimiento y desarrollo de un centro de salud de Santa Marta, Colombia. Metodología: estudio descriptivo, de corte transversal, cuantitativo en el que se escogió de una población de 372 una proporción de 54 madres con niños menores o iguales a 24 meses, seleccionadas de forma intencional hasta completar la muestra. La información se recolectó utilizando un instrumento diseñado y validado por los investigadores, mediante el juicio de expertos y previa prueba piloto. Resultados: el 94,22 % suministró lactancia materna exclusiva a sus hijos; mientras que el 5,77 % no lo hizo. Los factores que influyeron en la suspensión de la lactancia materna fueron: falta de tiempo (36,54 %), producción insuficiente de leche (23,06 %), rechazo del bebé a la lactancia (17,51 %), decisión propia de la madre (15,38 %) e influencia familiar (7,69 %). Conclusión: los factores sociales, generalmente, influyen para que se presente el destete temprano; pero la modificación se relaciona con aspectos culturales arraigados como prácticas comunes y costumbres cotidianas. Por ello es necesario que las entidades educativas y de salud continúen realizando esfuerzos que transformen aquello que afecta el bienestar y la salud de diversas poblaciones. Palabras clave: lactancia materna; destete; recién nacido; nutrición del lactante; madres
Factors affecting early weaning in a group of mothers of Santa Marta, Colombia
Abstract Breastfeeding is the ideal way to give children the nutrients needed for proper growth and development; however, many factors disrupt this practice, including the phenomenon known as early weaning. Objective: To identify what factors contribute to early weaning in a group of mothers of children enrolled in a program of growth and development of a health center in Santa Marta, Colombia. Materials and methods: descriptive, cross-sectional, quantitative study. The sample was comprised by 54 mothers with children less than or equal to 24 months chose from a total of 372 mothers, they were intentionally selected to complete the sample. The information was collected using a questionnaire designed by the researchers, using expert judgment and previous pilot. Results: 94.22% exclusively breastfed their children; while 5.77% did not. Factors that influenced the suspension of breastfeeding were lack of time (36.54%), insufficient milk production (23.06%), refusal of baby to breastfeeding (17.51%), Mother's own decision (15.38%) and family influence (7.69%). Conclusion: social factors generally influence early weaning; but the change is related to cultural aspects rooted as common practices and everyday habits. It is therefore necessary that educational and health institutions continue their efforts to transform that which affects the welfare and health of diverse populations. Keywords: breastfeeding; weaning; newborn; infant nutrition; mothers
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Factores que inciden en el destete temprano en un grupo de madres de Santa Marta, Colombia
Fatores que atingem no desmame precoce numa turma de mães de Santa Marta, na Colômbia
Resumo A aleitamento materno é a forma ideal de fornecer às criancinhas nutrientes necessários para o adequado crescimento e desenvolvimento; no entanto, muito fator interrompe tal prática, incluindo o fenômeno conhecido como desmame precoce. Objetivo: identificar quais os fatores que atingem para que houver desmame precoce numa turma de mães de crianças matriculadas em um programa de crescimento e desenvolvimento de um centro de saúde de Santa Marta, na Colômbia. Materiais e métodos: estudo descritivo, de corte transversal, quantitativo no que foi seleta amostra de 54 mães de uma população de 372 mães com crianças menores ou iguais a 24 meses, escolhidas de forma intencional até completar amostra. A informação foi coletada utilizando um instrumento desenhado e avaliado pelos pesquisadores, mediante parecer de peritos e prévio teste piloto. Resultados: o 94,22 % ministrou amamentação exclusiva aos filhos; enquanto que o 5,77 % não fez assim. Os fatores que influíram na suspensão do aleitamento materno foram: falta de tempo (36,54 %), produção insuficiente de leite (23,06 %), o bebê recusou o aleitamento (17,51 %), decisão própria da mãe (15,38 %) e influência familiar (7,69 %). Discussão e conclusão: os fatores sociais, geralmente, influenciam para o desmame precoce acontecer; mais a alteração é relacionada com aspectos culturais arraigados como práticas comuns e costumes cotidianas. Por isso é preciso que as entidades educativas e de saúde continuem a realizar esforços para transformar aquilo que afeta o bem-estar e a saúde de diversas populações. Palavras-chave: aleitamento materno; desmame; recém-nascido; nutrição do lactente; mães
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Introducción
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La lactancia materna exclusiva suministrada el primer año de vida garantiza la salud del recién nacido durante ese periodo y en su vida futura. La Organización Mundial de la Salud (OMS) recomienda lactar de manera exclusiva durante los primeros seis meses de vida, puesto que la lactancia materna es la forma ideal de aportar a los niños los nutrientes necesarios para su adecuado crecimiento y desarrollo (1,2). Esta recomendación ha sido emitida constantemente y ratificada mediante la estrategia mundial para la alimentación del lactante y del niño (3). La leche materna ayuda a prevenir enfermedades transmitidas por los alimentos, al reducir drásticamente las reglas de preparación y cocción por ser un alimento natural (2). Sin embargo, cuando el lactante ha cumplido los seis meses de vida, se recomienda acudir a la alimentación complementaria (4-6). No obstante, los nutrientes de la leche materna son seguros para el adecuado desarrollo del recién nacido (7). Un estudio comparativo entre leche materna y leche de fórmula evidenció diferencias en el beneficio obtenido por los menores (8), debido a su calidad fisicoquímica y nutritiva (9). A pesar de que el consumo de leche materna es bandera en programas y estrategias que hacen relevante su importancia, como es el caso de la estrategia de las Instituciones Amigas de la Mujer y la Infancia (IAMI) (10), aún existen dificultades a la hora de lograr una práctica adherente por parte de las madres. La literatura sobre el tema evidencia que la práctica de la lactancia materna exclusiva comúnmente es interrumpida por diversos factores —entre ellos personales, familiares, sociales, culturales e, incluso, biológicos— (11-15), que desencadenan el denominado destete temprano o precoz. Según la Unicef, 17 de cada 100 niños recibía lactancia materna exclusiva en 1990; pero este valor descendió a 11,6 en el 2000 (16,17). No obstante, en Colombia, entre el 2005 y el 2010 se detuvo el crecimiento de la lactancia materna, la exclusiva descendió del 47 % al 45 % y la duración total se mantuvo en 15 meses (18), lo cual evidencia un aumento significativo en las cifras de abandono de la lactancia materna. En estudios previos se ha identificado un considerable porcentaje de madres que lactan menos de cinco meses (19), debido al desconocimiento sobre lactancia materna y las técnicas de amamantamiento (20). Algunos autores plantean que este fenómeno se relaciona directamente con el grado o nivel de escolaridad y la vinculación laboral de la mujer (21-26). En varios estudios observacionales y comparativos se ha encontrado que los niños alimentados con lactancia materna exclusiva durante los seis primeros meses de vida tienen menos probabilidad de enfermar frente aquellos niños que han sido amamantados durante menos de seis meses (27-29). El destete temprano es un fenómeno que varía de región en región, con un alto componente biocultural (30,31). La literatura muestra que las razones comúnmente referidas por las madres para abandonar la lactancia materna exclusiva son la baja producción de leche, problemas de agarre y dolor (20,32). En Colombia, según cifras del Ministerio de Salud y Protección Social, el promedio de duración total de lactancia materna para el 2010 fue de 14,9 meses, y la lactancia materna exclusiva fue de 1,8 meses (33).
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Según recomendaciones de la Organización Panamericana de la Salud y el Ministerio de Salud y Protección Social de Colombia, es importante que se investiguen y exploren las prácticas que conllevan al destete temprano en Colombia (18). Camargo y colaboradores (34) recomiendan fortalecer la intervención del personal de salud en las etapas relacionadas con la lactancia materna, en los diferentes programas de atención primaria, entre ellos los programas de crecimiento y desarrollo. En Santa Marta no existen evidencias de estudios similares en los que se haya abordado el tema del abandono de la lactancia materna. Por tanto, la identificación y el conocimiento de los factores que inciden para que este problema se presente permite diseñar y establecer estrategias contextualizadas de intervención que conduzcan a orientar y ayudar a las madres a reconocer la importancia de este proceso para la vida de su bebé. El presente estudio tuvo como objetivo identificar los factores que inciden para que se presente el destete temprano en un grupo de madres de niños inscritos en un programa de crecimiento y desarrollo, de un centro de salud de Santa Marta, Colombia.
Metodología Estudio descriptivo, de corte transversal, con abordaje cuantitativo. La muestra estuvo conformada por madres asistentes a los controles de crecimiento y desarrollo de sus hijos, durante el segundo periodo del 2013. De una población de 372 madres, se escogió una proporción de 54 con niños menores o iguales a 24 meses que no estaban lactando en el momento del estudio y que decidieron participar en la investigación de forma voluntaria, firmando el consentimiento informado. Se excluyeron 6 madres con periodos intermitentes de lactancia materna, y 10, que no dieron su consentimiento para participar en el estudio. Las participantes se seleccionaron mediante muestreo intencional, no probabilístico, hasta completar la muestra de madres con historial de abandono de lactancia materna. La recolección de los datos se llevó a cabo en dos fases: la primera, mediante los registros clínicos de los hijos, existentes en el programa, y la segunda, a través de la aplicación de una encuesta directamente a las madres. Dicha encuesta fue diseñada por el equipo de investigación con base en la revisión de literatura; posteriormente, fue enviada a cinco profesionales con formación de especialización y maestría en el área materno-infantil para su revisión y sugerencias, y finalmente, evaluada mediante prueba piloto en población con similares características. La estructura interna de la encuesta estaba conformada por variables de interés que se organizaron en dos apartados: a) información sociodemográfica y b) causas, motivos y razones de abandono de la lactancia materna. Durante la investigación se preservaron aspectos éticos emitidos en la Resolución 8430 de 1993 (35) y la Declaración de Helsinki (36). Además, se utilizó el consentimiento informado como medida de respeto a la autonomía de las participantes y se tuvo el aval del comité de ética de la Universidad Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 37-50, julio-diciembre de 2015
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Cooperativa de Colombia. Finalmente, la información recolectada fue organizada, tabulada y procesada en el programa de Microsoft Excel®, analizada con estadística descriptiva y graficada mediante histograma y diagrama de sectores.
Resultados De las 54 madres participantes del estudio, el 40,7 % está entre 15 y 25 años de edad; 52 %, entre 26 y 35 años, y el 1,8 % es mayor de 35 años. En cuanto al estado civil, se observó que 22,2 % son casadas, 40,7 % son solteras y 33,3 % convive en unión marital libre. El 64,8 % vive en estrato socioeconómico 1; el 27,7 %, en estrato 2, y el 3,37 %, en estrato 3. El 61,1 % se dedica al cuidado del hogar, el 11,1 % labora de manera dependiente, el 7,4 % estudia y el 16,6 % estudia y trabaja simultáneamente. Con respecto al nivel de escolaridad, se halló que el 42,59 % cursó o está cursando estudios de básica primaria; el 48,98 %, estudios secundarios o técnicos, y solo el 8,4 % logró estudios completos o incompletos de nivel universitario. La edad de los recién nacidos osciló entre los 2 y los 24 meses. El 59,6 % es de sexo femenino y el 40,38 % es de sexo masculino. Al nacer, el 51,92 % tuvo un peso que osciló entre 2500 y 4000 gramos; el 30,77 %, un peso inferior a 2500 gramos, y el 17,31 % un peso superior a 4000 gramos (figura 1). Del total de las madres encuestadas, se observó que de forma general el 94,22 % ha suministrado lactancia materna a sus hijos en algún momento; mientras que el 5,77 % no lo ha hecho. El tiempo de suministro de la lactancia se distribuyó de la siguiente forma: el 50 % lo hizo durante 3 a 6 meses; el 21,1 %, de 7 a 12 meses, el 13,4 %, más de un año, y el 9,6 %, menos de 3 meses.
100
94,22
80 60
50
40 20 0
42
21,1
Sí 13,4
9,6
5,77
No
< 3 meses
3-6 meses
7-12 meses
Más de 12 meses
Total
F igura 1. Tiempo de suministro de lactancia materna exclusiva y complementaria F u en t e : Encuesta aplicada a las madres, 2013
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La figura 2 muestra que los factores que, según las madres, influyeron en el abandono de la lactancia materna fueron: falta de tiempo para lactar, producción insuficiente de leche, rechazo del bebé a la lactancia, decisión de la madre y orientaciones dadas por terceros (familiares y amigos). La falta de tiempo para lactar y la decisión propia de las madres en destetar a su hijo podría estar asociada con la ocupación, la imagen o la actividad laboral desempeñada. Sin embargo, esta correlación podría hacerse en futuros estudios que se lleven a cabo en la región. La figura 3 muestra que la incorporación de alimentación complementaria es un aspecto de alta incidencia en la práctica de las madres encuestadas. El 84,6 % de las participantes lo hizo durante los 3 primeros meses de vida del recién nacido. Los alimentos principalmente proporcionados fueron: leche de fórmula, en un 26 %; purés/papillas y sopas, en un 25 %; mazamorra, coladas y jugo de frutas, en un 23 %. La distribución porcentual del tipo de leche suministrado después del destete correspondió a leche de fórmula, en un 48 %; leche de vaca, en un 42,3 %, y leche de soya, en un 9,6 %. Recomendación externa
7,69% Decisión propia de retiro
15,38%
36,54% Falta de tiempo
17,31% Rechazo del bebé
23,06% Producción insuficiente de leche
F igura 2. Factores presentes en el abandono de la lactancia materna F u en t e : Encuesta aplicada a las madres, 2013 90
84,6
80 70 60 50 40 30 20 9,62
10
5,7
0
2 a 3 meses
6 meses
12 meses
F igura 3. Tiempo de incorporación de alimentación complementaria F u en t e : Encuesta aplicada a las madres, 2013
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Discusión Un aspecto importante observado en este estudio tiene que ver con los embarazos adolescentes. Se encontró que el 40,7 % de las madres participantes tenía edades comprendidas entre los 15 y 25 años, lo cual es coherente con lo hallado en estudios previos (20,37,38). Por ejemplo, Borré y cols. (20) hallaron que el 51 % de las madres estudiadas tenía entre 15 y 25 años de edad. Pinilla y colaboradores (37) encontraron que la edad promedio de las madres adolescentes fue de 17,9 años. Veramendi y colaboradores (38) observaron que el 32,4 % de la población estudiada correspondió a embarazadas adolescentes. El anterior aspecto es de suma importancia, porque este hallazgo corrobora las estadísticas nacionales e internacionales, en las cuales se indica que la incidencia de embarazos en adolescentes se ha convertido en un importante problema de salud pública mundial (37). De hecho, según Estrada y cols. (39), el embarazo adolescente es uno de los factores que se relaciona de manera directa con el destete precoz o abandono de la lactancia materna. Con respecto a lo anterior, es importante resaltar que, a pesar de que el Ministerio de Educación colombiano ha intentado incluir formación sobre educación sexual y reproductiva en la educación primaria y secundaria, los resultados han sido poco evidentes, debido a que el problema de embarazo en adolescentes sigue creciendo de manera descomunal. Además, afecta todos los ámbitos de la adolescente, incluido el escolar. Es conocido que una adolescente embarazada, muchas veces, se convierte en una desertora de la escuela; pero, de igual forma, una adolescente con baja escolaridad tiene mayor probabilidad de quedar embarazada a temprana edad. De hecho, son varias las investigaciones que han demostrado la incidencia de la escolaridad en el conocimiento que puedan tener o no tener las madres sobre la importancia de la lactancia materna para sus hijos (13,14,37,40). Tal realidad guarda coherencia con lo hallado en el presente estudio, en el cual, aunque no se realizaron pruebas de correlación entre estas variables, presuntivamente se hace visible por el factor mismo de destete y el grado de conocimientos de la madres. Esta limitante puede ser mejorada mediante la realización de nuevos estudios en los que se correlacionen dichas variables a través de técnicas estadísticas de rigor. Por otra parte, el porcentaje de madres que lactaron durante un periodo menor a 6 meses es un factor de riesgo que ha estado presente en otros estudios, como causa asociada a enfermedades futuras en los niños (19,29). De acuerdo con los resultados del presente estudio, los factores presentes en el destete temprano en la población estudiada guardan relación con el estudio de Niño y cols. (41) y López y cols. (42), quienes encontraron factores similares que causaban el abandono de la lactancia materna, tanto en el sector de salud público como en el privado. Entre ellos enfermedades del niño y de la madre, rechazo del pecho, decisión propia de las madres, inicio de vida escolar o laboral, producción insuficiente de leche y cuestiones estéticas.
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Sin embargo, existen estudios con resultados diferentes al presente, en los cuales se observa que los factores relacionados con un mayor abandono de la lactancia materna son: deficiencia de conocimientos sobre lactancia materna; información brindada por el personal de salud; estrato socioeconómico bajo; uso de chupetes, pezoneras o biberón (34,43,44); malas experiencias pasadas (34,45); nivel de estudios (21-26,43,44); gestación tras técnicas de reproducción asistida; hábito tabáquico materno; expectativas pobres sobre la duración de la lactancia (44); tipo de parto; falta de apoyo de la pareja (45), y sensación de que el niño queda con hambre (45,46). Al confrontar estos hallazgos con las actividades realizadas por las madres encuestadas, se encontró que el 61,1 % se encarga de las actividades cotidianas en el hogar, situación que supone la existencia de mayores oportunidades para adherirse al proceso de lactancia y un adecuado manejo del tiempo. En este sentido, la Unicef expresa que todas las madres pueden amamantar si se les brinda el apoyo, la consejería, la motivación adecuada y la ayuda práctica para la resolución de problemas (47); proceso en el cual los profesionales de la salud cumplen un rol importante, especialmente enfermería (48). Este estudio corrobora que el destete temprano o precoz se produce por dos aspectos: por factores del niño y por factores maternos. Sin embargo, es más frecuente la presencia de factores maternos que del niño. En los niños, el factor más común es el rechazo a la lactancia materna. Vásquez (49) afirma que este rechazo es un factor que puede darse por enfermedad, fastidio, comprobación de diferencia entre el biberón, el pezón, entre otros. Al analizar los resultados del presente estudio, se observan los porcentajes de casos que están por fuera de las recomendaciones internacionales y nacionales respecto a la lactancia materna, situación que coincide con lo expresado por la OMS, la Unicef y el Ministerio de Salud y Protección Social en las estadísticas mundiales y de Colombia, respectivamente (33). Por otra parte, los altos porcentajes en cuanto a la alimentación complementaria a edades tempranas observados en este estudio ponen de manifiesto el riesgo de enfermedad que podría sufrir esta población infantil en próximos años, tal como se ha demostrado en estudios previos (19,29). No obstante, cabe resaltar que la ingesta de alimentación complementaria no es que sea inadecuada, pero debe darse en el tiempo estipulado y de acuerdo con la madurez del sistema biológico del recién nacido. A través de los años, en las regiones de la costa caribe colombiana se ha arraigado la creencia que apoya la inserción de alimentos a temprana edad. Tal creencia se ha trasmitido de generación en generación y los familiares la han aceptado como buenas prácticas. Según Leininger, la cultura es el conocimiento que se adquiere y trasmite, con sus valores, creencias, reglas de comportamiento y prácticas en estilo de vida, que orientan estructuralmente a un grupo determinado en sus pensamientos y actividades (50). Dichas prácticas se fundamentan en mitos relacionados con el crecimiento y desarrollo del niño. Es decir, a mayor cantidad de alimentos suministrados al niño, mayores posibilidades de tener hijos que crezcan sanos y
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fuertes. Dicha situación resalta no solo el poder de las creencias, hábitos y factores culturales sobre los resultados nutricionales de la población, sino que también evidencia las necesidades educacionales que requiere la población para el mejoramiento de los estilos y hábitos de vida. Este fuerte componente cultural ha sido denominado por Jiménez y Valencia (30) y Paricio (51) como fenómeno biocultural.
Conclusión Esta investigación muestra un panorama contextualizado de los diferentes factores que influyen para que se presente la práctica del destete temprano en la población estudiada. Sin embargo, la modificación de dichos factores es una cuestión que no solo compromete aspectos de conocimiento y educación, sino que también relaciona aspectos culturales que se han arraigado como prácticas comunes y costumbres cotidianas propias de sus hábitos de vida. Por tanto, se convierte en una evidencia que servirá de referencia para futuros estudios de investigación e intervenciones familiares y comunitarias dirigidas a esta población.
Limitaciones del estudio Los próximos estudios sobre el tema deben superar las limitaciones del diseño del presente trabajo. Por ejemplo, la selección de los participantes, las pruebas de correlación entre variables y la validación de contenido del instrumento para la recolección de la información.
Recomendaciones Es necesario que las entidades educativas y de salud sigan realizando esfuerzos que permitan la transformación cultural de aquello que afecta el bienestar y la salud de diversas poblaciones, de manera que los abordajes culturales sean congruentes con el deber ser que evoca la práctica científica. Para apoyar este propósito, sería conveniente que las empresas promotoras de salud y las secretarías de salud, junto con las secretarías de educación distritales y municipales, incluyeran información y educación sobre estos temas en los programas de formación académica. Por otra parte, es importante que la publicidad implacable de los laboratorios a través de los medios de comunicación tenga un indispensable componente de racionalización sobre la importancia de la lactancia materna natural, puesto que sería contraproducente incentivar la adherencia a la práctica de la lactancia materna cuando los medios de comunicación les dan un alto valor a las prácticas artificiales. Por último, es necesario que se continúe con la validación del instrumento, mediante pruebas de contenido, de criterio, de constructo y de confiabilidad.
Conflicto de intereses Los autores declaran no tener conflicto de intereses.
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Financiación Ninguna
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Abandono temprano de la lactancia materna exclusiva en el hijo/a de madre adolescente1 Mairelys Borges Navarro2 Rosa María Alonso Uría3 Beatriz Rodríguez Alonso4 Rolando Uranga Piña5 Jacqueline Santos Ravelo6
doi:10.11144/Javeriana.ie17-2.atlm Cómo citar: Borges Navarro M, Alonso Uría RM, Rodríguez Alonso B, Uranga Piña R, Santos Ravelo J. Abandono temprano de la lactancia materna exclusiva en el hijo/a de madre adolescente. Investig Enferm. Imagen Desarr. 2016;18(2): 21-36. http://dx.doi. org/10.11144/Javeriana.ie17-2.atlm
1. Artículo original de investigación. Recibido: 26 de octubre de 2014. Aceptado: 6 de abril de 2015. 2. Especialista de Primer Grado en Pediatría, Hospital Pediátrico Docente San Miguel del Padrón, La Habana, Cuba. Correo electrónico: mborgesn@infomed.sld.cu 3. Especialista de Segundo Grado en Neonatología. Investigadora auxiliar. Profesora titular y consultante de la Facultad de Ciencias Médicas Dr. Miguel Enríquez. Máster en Atención Integral al Niño, Hospital Docente Ginecoobstétrico de Guanabacoa, La Habana, Cuba. Correo electrónico: rosemari@infomed.sld.cu 4. Especialista de Primer Grado en Medicina General Integral y de Segundo Grado en Higiene y Epidemiología. Profesora e investigadora auxiliar de la Facultad de Ciencias Médicas Dr. Miguel Enríquez. Máster de Salud Pública. Unidad Nacional de Promoción de Salud y Prevención de Enfermedades, La Habana, Cuba. Correo electrónico: beatrizrdguez@infomed. sld.cu 5. Licenciado en Matemáticas. Máster en Estadística y Probabilidades. Máster en Bioestadísticas. Investigador agregado, Centro Nacional Coordinador de Ensayos Clínicos, La Habana, Cuba. Correo electrónico: rouranga@infomed.sld.cu 6. Licenciada en Gestión de Información en Salud. Correo electrónico: bibhospgbcoa@infomed.sld.cu
Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 21-36, julio-diciembre de 2015
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Mairelys Borges Navarro et al.
Resumen Introducción: El embarazo en la adolescencia continúa incrementando su incidencia en la población cubana. El abandono precoz de la lactancia materna se observa en los descendientes de madres adolescentes, y esto repercute en la morbilidad y mortalidad infantil. Objetivo: Determinar la relación del destete precoz con algunas variables relacionadas con la madre y con los lactantes hijos e hijas de madres adolescentes. Metodología: Se realizó estudio observacional, descriptivo, desde enero 2010 a diciembre 2012, en el Hospital Pediátrico Docente San Miguel del Padrón. El universo estuvo constituido por 4164 lactantes hospitalizados. Se trabajó con una muestra de tamaño 312 obtenida mediante muestreo no probabilístico, basado en el criterio de proceder de madre adolescente. Se estudiaron variables relacionadas con la madre y su descendiente. Se analizaron estadígrafos descriptivos de medidas de resumen, posición, con intervalo de confianza del 95 %. Resultados: El 69,8 % de las madres estaba en la adolescencia tardía y en escolaridad secundaria. Prevalecieron los lactantes masculinos entre 7 y 9 meses. Se observó el destete precoz en los primeros tres meses de vida (52,9 %), y el 9,3 % presentó malnutrición por defecto. Solo el 13,8 % fue lactado hasta los seis meses y más. Conclusiones: Fue significativo el destete precoz en los hijos/as de madres adolescentes; solo un porcentaje mínimo tuvo lactancia materna exclusiva durante seis meses. Existió predominio de infecciones respiratorias agudas y enfermedades diarreicas agudas en los niños/as con abandono precoz de lactancia materna. Palabras clave: destete precoz; adolescente; aspectos psicosociales; relaciones hijo-madre
Early Abandonment of Exclusive Maternal Nursing in Teenager’s Children
Abstract Introduction: The pregnancy in the adolescence continues to increase its incidence in the Cuban population. The precocious abandonment of the maternal nursing is observed in the descendants of adolescent mothers, that which rebounds with the increase of the morbidity and infantile mortality. Objective: To determine the relationship of the precocious weaning with some variables related to the mother and the children of adolescent mothers Methods: An observational study was carried out, of a series of cases from January 2010 to December 2012, in the Educational Pediatric Hospital San Miguel del Padron. The universe was built of 4164 hospitalized infants. We worked with a sample of size 312 obtained by means of convenience sampling, based on the approach of coming from adolescent mother. Variables related with the mother were studied and their descendant. Descriptive statisticians of summary measures were analyzed, position, for an interval of trust of 95. Results: 69.8 % of the mothers were in their late adolescence and basic secondary education. The masculine lactates among 7-9 months prevailed. The precocious weaning was observed, in the first three months of life (52.9 %), of them the 9.3 % presented malnutrition by default. 13.8 % was suckled until the 6 months and more. Conclusions: It was significant the precocious weaning in the children of adolescent mothers. A minimum percent had exclusive maternal nursing during 6 months. It existed prevalence of Sharp Breathing Infections and Illnesses Sharp Diarrheas in the children with precocious abandonment of maternal nursing.
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Keywords: precocious weaning; adolescent; psychosocial aspects; mother-child relations
Abandono temprano de la lactancia materna exclusiva en el hijo/a de madre adolescente
Desmame precoce do aleitamento materno exclusivo em filho/a de mãe adolescente
Resumo Introdução: A gravidez na adolescência continua incrementando sua incidência na população cubana. O abandono precoce do aleitamento materno observa-se nos descendentes de mães adolescentes, isso repercute na mobilidade e na mortalidade infantil. Objetivo: Descrever o comportamento do aleitamento materno em filhos/as de mães adolescentes, determinarem sua duração e identificar fatores que influem no desmame. Métodos: Realizou-se um estudo observacional, descritivo entre o mês de janeiro de 2010 a dezembro de 2012, no Hospital Pediátrico Docente San Miguel del Padrón. O universo constou de 4164 crianças hospitalizadas. Nós trabalhamos com uma amostra de 312 obtido por amostragem não probabilística, com base em critérios decorrentes da mãe adolescente. Nas quais foram estudadas variáveis relacionadas com a mãe e seu descendente. Analisaram-se também dados estadísticos descritivos de medidas de resumo, posição, com intervalo de confiança de 95 %. Resultados: O 69,8 % das mães estavam na adolescência tardia e escolaridade secundaria. Prevaleceram os lactentes masculinos entre 7-9 meses. Observou-se o desmame precoce nos primeiros três meses de vida (52,9 %) e um 9,3 % apresentaram má nutrição por defeito. Somente um 13,8 % recebeu aleitamento até os 6 meses ou más. Conclusões: Foi significativo o abandono precoce do aleitamento materno, o destete precoz nos filhos de madres adolescentes, somente uma percentagem mínima teve latancia materna exclusiva durante 6 meses. houve um predomínio de infecções respiratórias agudas e doenças diarreicas em crianças com a interrupção precoce do aleitamento materno. Palavras-chave: desmame precoce; adolescente; aspectos psicossociais; relacione neles-mães
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Mairelys Borges Navarro et al.
Introducción
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Adolescencia proviene del vocablo adolecer; significa que carece de madurez. Es el periodo que separa la niñez de la juventud (1,2). El 22 % de la población mundial está representada por jóvenes, incluidos los adolescentes (3). En esta etapa, el embarazo va en aumento, sobre todo a edades más precoces. La tasa de prevalencia está relacionada con la región y el grado de desarrollo. Así, en países como Estados Unidos corresponde al 12,8 % del total de embarazos; mientras que en los de menor desarrollo, como El Salvador, constituye cerca del 25 %, y en países africanos cerca del 45 % del total de embarazos (4). En Cuba, la fecundidad adolescente ha presentado un comportamiento ascendente desde el año 2000 con 51,3 por cada 1000 adolescentes. En 2010 y 2011 se presentaron tasas superiores, con 52,9 y 57,3, respectivamente, para decrecer ligeramente en 2012, con una tasa de 53,7 (5). El embarazo en la adolescencia se debe considerar un problema de salud pública, por todas las implicaciones psicosociales que repercuten en esta etapa y por su incidencia; aun más, si la pareja es además un adolescente. En relación con las complicaciones perinatales, existen mayores riesgos tanto para la madre como para su descendencia. Se reporta un incremento de hospitalizaciones por enfermedades diarreicas agudas, enfermedades respiratorias agudas, entre otras, asociadas con el destete precoz en los hijos/as de madres adolescentes (1,2). La lactancia materna debe ser exclusiva en los primeros seis meses de vida del niño/a. Si se suspende antes, se considera que existe un destete precoz. La leche materna debe constituir el único alimento que el bebé reciba durante los primeros seis meses de vida para garantizar un crecimiento y desarrollo plenos. Estudios actuales muestran que tanto en los países desarrollados como aquellos en vías de desarrollo el número de madres que lactan cada día es menor (6). El Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia (Unicef) y la Organización Mundial de la Salud (OMS) trabajan para estimular a los profesionales de la salud a promover, proteger y apoyar la lactancia materna y facilitar a la familia la información necesaria acerca de la alimentación del niño/a. Los resultados de una encuesta de indicadores múltiples por conglomerado desarrollada por la Unicef y el Ministerio de Salud Pública de Cuba, entre 2010 y 2011, indicaron que el 49 % de las madres en Cuba cumplían con la lactancia materna exclusiva en los primeros seis meses, por encima de 2006, que era del 26,4 % (6-9). Se estima que el abandono de la lactancia materna es un factor importante en las muertes de, por lo menos, un millón de niños al año en el mundo, y muchos más sobreviven a pesar de no ser amamantados; pero sufren deficiencias en su desarrollo y crecimiento. El riesgo de morir en los primeros meses de vida con la alimentación artificial es de tres a cinco veces mayor que los alimentados correctamente con leche materna (9-13). El trabajo multidisciplinario e intersectorial —entre estos la implementación de programas de atención a la adolescencia y otras acciones de
Abandono temprano de la lactancia materna exclusiva en el hijo/a de madre adolescente
promoción de salud llevadas a cabo por el Sistema Nacional de Salud de Cuba— no ha sido suficiente para mejorar este indicador. Para abordar esta problemática, esta investigación tuvo como objetivo determinar la relación del destete precoz con algunas variables relacionadas con la madre y con los lactantes hijos e hijas de madres adolescentes, describir el comportamiento de la lactancia materna en hijos/as de madres adolescentes ingresados al Hospital Pediátrico Docente San Miguel del Padrón de La Habana, determinar su duración e identificar los factores que influyen en el abandono precoz.
Metodología Tipo de estudio y pacientes. Se realizó un estudio observacional, descriptivo, correlacional para explorar la relación del destete precoz con algunas variables relacionadas con la madre y con los lactantes hijos e hijas de madres adolescentes ingresados en el Hospital Pediátrico Docente San Miguel del Padrón, en La Habana, Cuba, durante el periodo comprendido entre enero de 2010 y diciembre de 2012. El universo estuvo constituido por 4164 lactantes hospitalizados. Se trabajó con una muestra de tamaño 312, obtenida mediante muestreo no probabilístico, basada en el criterio de proceder de madre adolescente. Fuente de datos. Para dar salida a los objetivos se realizó la revisión de las historias clínicas de los y las lactantes, según las siguientes variables: • En la madre: -- Edad: tiempo en años transcurridos desde el nacimiento, agrupados según la etapa del desarrollo biológico de la persona. La escala es 10-15 años (adolescencia precoz) y 16-19 años (adolescencia tardía). -- Nivel de escolaridad: es el último nivel aprobado, expresado por la persona, en primaria, secundaria y preuniversitario o tecnológico. • En la descendencia: -- Edad en meses en el momento del ingreso. La escala es 29 días3 meses 29 días, 4-6 meses con 29 días, 7-9 meses con 29 días y 10-11 meses y 29 días. -- Sexo: según sexo biológico se opera en masculino y femenino. -- Edad del destete: es la edad en que la madre interrumpió la lactancia materna exclusiva a su descendiente, es decir, el tiempo de lactancia que recibió el infante. La escala es: < 1 mes, 1-3 meses, 4-5 meses y 6 meses y más (14). -- Principales causas del ingreso: grupo de entidades padecidas por los lactantes con mayor frecuencia. -- Valoración nutricional: se utilizó la escala de percentiles según Esquivel y colaboradores, basándose en las tablas cubanas de crecimiento y desarrollo para niños y adolescentes (15): bajo peso para su edad (< 10 percentil); normo peso (10-90 percentil) y peso elevado para su edad (> 90 percentil).
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Análisis de datos Se aplicó la estadística descriptiva (media, error estándar, intervalo confidencial del 95 % para la media) con el objetivo de observar el comportamiento promedio de la edad de la madre según categorías de grado de escolaridad, tiempo de lactancia materna y causas de ingreso. Test no paramétrico de Kruskal-Wallis. Para evaluar asociación entre edad de la madre y grado de escolaridad; tiempo de lactancia materna y causas de ingreso. Tablas de frecuencias y test de ji-cuadrado de igualdad de proporciones. Para evaluar el comportamiento por categorías de tiempo de lactancia materna; causas de los ingresos.
Aspectos éticos Al ser una investigación de tipo administrativa, se mantuvo el anonimato de la identidad de los pacientes y sus progenitoras. El proyecto de investigación fue aprobado por el Comité de Ética de la Investigación y el Consejo Científico del hospital y de la Facultad de Ciencias Médicas Dr. Miguel Enríquez, y comunicados a los beneficiarios para la adopción de decisiones en el sistema sanitario cubano.
Resultados Durante el periodo estudiado hubo un total de 4164 lactantes hospitalizados; de ellos, 312 hijos de madres adolescentes, para un 7,49 %. Es de señalar que la cifra se incrementó en el trienio, comenzando por 89 casos en 2010 hasta 115 en 2012 (tabla 1 y figura 1). Según la edad materna, hubo un predominio de las madres en la etapa de adolescencia tardía (16-19 años), con el 69,8 %, tal como se aprecia en la tabla 2. T abla 1. Lactantes hijos de madres adolescentes y no adolescentes ingresados según años (Hospital Pediátrico Docente San Miguel del Padrón (2010-2012)
Años
26
Hijos de madres no adolescentes
Hijos de madres adolescentes
Total
N.º
%
N.º
%
N.º
%
2010
1014
24,4
89
2,13
1103
26,5
2011
1343
32,3
108
2,6
1451
34,9
2012
1495
35,9
115
2,8
1610
38,7
Total
3852
92,5
312
7,5
4164
100,0
F u e n t e : Registro de Ingresados, Departamento Estadísticas, Hospital Pediátrico Docente San Miguel del Padrón
Abandono temprano de la lactancia materna exclusiva en el hijo/a de madre adolescente
2012,5
3
2012
2,5
2011,5
2
2011
1,5
2010,5
1
2010
0,5
2009,5 2009
0 1
2
3
Año
%
F igura 1. Tendencia de hijos de madres adolescentes ingresados (Hospital Pediátrico Docente San Miguel del Padrón, 2010-2012) F u en t e : tabla 1 T abla 2. Distribución de las madres adolescentes según etapa de desarrollo y nivel de escolaridad materna (Hospital Pediátrico Docente San Miguel del Padrón, 2010-2012) Nivel de escolaridad Etapa de la adolescencia
Total Primaria
Secundaria
Preuniversitario
N.º
%
N.º
%
N.º
%
N.º
%
Precoz
17
5,5
77
24,7
-
-
94
30,13
Tardía
-
-
134
42,9
84
26,9
218
69,9
17
5,5
211
67,6
84
26,9
312
100,0
Total
J i - cua dr a do: 104,2244; DF: 2; Pr > ji-cuadrado < 0,0001. F u en t e : historia clínica
En relación con la escolaridad, en las madres con adolescencia precoz predominan como último nivel alcanzado la secundaria básica, aunque no es despreciable que 17 muchachas hayan concluido sus estudios en sexto grado. Las madres ubicadas en la etapa de adolescencia tardía, en su mayoría, concluyeron sus estudios en el nivel secundario. Solo el 26,9 % tenía preuniversitario. Por tanto, el mayor porcentaje de madres adolescentes con hijos ingresados correspondió a la escolaridad secundaria con un 67,6 %. Al relacionar estas dos variables y aplicar el test de Kruskal-Wallis, se evidencia que el mayor grado de escolaridad se asocia con la mayor edad
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Mairelys Borges Navarro et al.
materna promedio (p < 0,0001). El bajo nivel de escolaridad se relaciona con la edad materna en la etapa de la adolescencia. Debe incrementarse el nivel de escolaridad con el aumento de la edad materna. En cuanto a la edad de los lactantes ingresados, predominó la etapa de 7 a 9 meses, para el 40,6 %; seguido del grupo de 4 a 6 meses, para el 27,2 % (tabla 3). Es de destacar que 39 lactantes ingresaron en su primer trimestre de vida. El 52,8 % de los lactantes eran del sexo masculino. En cuanto a la edad del niño al ocurrir el destete (tabla 4), se comportó con mayor incidencia el grupo de 1 a 3 meses de lactantes, para un 52,8 % (165 casos) (p < 0,0001). Solo un 13,8 % de estos fue lactado hasta los 6 meses y más, lo que demuestra estadísticamente que la madre adolescente tiende a destetar de forma precoz.
T abla 3. Distribución de los lactantes hijos de madres adolescentes ingresados según la edad y el sexo (Hospital Pediátrico Docente San Miguel del Padrón, 2010-2012) Sexo Edad
Femenino
Total Masculino
N.º
%
N.º
%
N.º
%
29 días-3 meses
18
5,76
21
6,7
39
12,5
4-6 meses
40
12,8
45
14,4
85
27,24
7-9 meses
59
18,9
66
21,15
125
40,06
10-11 meses y 29 días
30
9,6
33
10,57
63
20,19
Total
147
47,11
165
52,88
312
100
F u en t e : historia clínica
T abla 4. Edad de destete de los lactantes hijos de madres adolescentes, 2010-2012 Edad de destete
N.º
%
51
16,35
1-3 meses
165
52,88
4-5 meses
53
16,99
6 meses y más
43
13,78
Total
312
100,00
< 1 mes
J i - cua dr a do: 130,1026; DF: 3; Pr > ji-cuadrado < 0,0001.
28
F u en t e : historia clínica
Abandono temprano de la lactancia materna exclusiva en el hijo/a de madre adolescente
Con relación a la etapa de la adolescencia en la que se produce la edad del destete al lactante, se aprecia que 65 niños de madres en etapa precoz fueron destetados durante el primer trimestre de vida, para el 69,1 %. Por otra parte, de las 218 madres en etapa tardía 151 (69,3 %) suspendieron la lactancia materna a sus críos en este mismo periodo. Las tres primeras causas de ingresos fueron la infección respiratoria aguda, la enfermedad diarreica aguda y la malnutrición por defecto (tabla 5). De los 216 lactantes (69,2 %) destetados durante el primer trimestre del año, 29 (9,29 %) presentaron malnutrición por defecto. Sin embargo, no se aprecia relación evidente entre el tiempo de lactancia materna y las causas que motivaron el ingreso hospitalario (p = 0,9051).
T abla 5. Distribución de los lactantes ingresados en el Hospital Pediátrico Docente San Miguel del Padrón según valoración nutricional y causas de ingreso (2010-2012) Valoración nutricional Total Bajo peso
Normopeso
Sobrepeso
N.º
%
N.º
%
N.º
%
N.º
%
Infección respiratoria aguda
25
8,01
50
16,03
29
9,29
104
33,33
Enfermedad diarreica aguda
31
9,94
33
10,58
20
6,41
84
26,92
Malnutrición por defecto
38
12,18
-
-
-
-
38
12,18
6
1,92
13
4,17
10
3,21
29
9,29
21
6,73
6
1,92
27
8,65
4
1,28
3
0,96
15
4,81
Infección del sistema nervioso central
8
2,56
8
2,56
Síndrome febril agudo
2
0,64
2
0,64
4
1,28
2
0,64
1
032
3
0,96
133
42,63
71
22,76
312
100
Causas de ingreso
Infección de las vías urinarias Infecciones dermatológicas Sepsis
8
2,56
Reacción vacunal Total
108
34,62
J i - cua dr a do: 115,6028.0577; DF: 16; Pr > ji-cuadrado < 0,0001. F u en t e : historia clínica
29 Investig. Enferm. Imagen Desarr. ISSN 0124-2059 17 (2): 21-36, julio-diciembre de 2015
Mairelys Borges Navarro et al.
De igual manera, fueron destetados en los primeros tres meses de vida 82 lactantes de bajo peso (26,3 %). Es destacable que 51 niños, sin concluir el primer mes, ya recibían como única alimentación la complementaria. A pesar de estos resultados, no se observa asociación estadísticamente significativa al relacionar el tiempo de lactancia materna con la valoración nutricional (p = 0,3481).
Discusión
30
La tendencia al incremento de hijos e hijas de madres adolescentes hospitalizadas es reflejo del comportamiento epidemiológico relacionado con el aumento del embarazo en la adolescencia, tanto en el ámbito nacional como en el mundial, y que constituye un importante problema de salud (3,16). El Hospital Pediátrico Docente de San Miguel del Padrón no escapa de presentar esta tendencia, con la presencia de variables dependientes de la madre y de la descendencia, que constituyen elementos de riesgo para el estado de salud del binomio madre-hijo. El encontrarse en la etapa de la adolescencia tardía es similar a lo referido por autores cubanos como Serra (17), Alonso y cols. (18) y Llanes y cols. (19). En el estudio conducido por Quesada y cols., el grupo de 15 a 18 años prevaleció en las embarazadas adolescentes (20). Iguales resultados se encontraron por otros autores de Chile y Ecuador (21,22). El predominio de madres con escolaridad secundaria es comprensible, porque en Cuba la enseñanza es obligatoria hasta el noveno grado, aunque 13 de ellas solo alcanzaron el nivel escolar primario. Esta situación puede explicarse si tenemos en cuenta el abandono precoz de los estudios al llegar al embarazo, descrito por Serra (17) como una consecuencia psicosocial. Sin embargo, González y cols. encontraron predominio de la escolaridad primaria (23). La edad en los lactantes ingresados (7-9 meses) coincide con lo obtenido por Ramiro y cols. (24), lo cual afirma que el abandono temprano de la lactancia materna ocasiona mayor riesgo de padecer enfermedades infecciosas y más hospitalizaciones. Con respecto al sexo, predominó el masculino. Se encontraron iguales resultados en otras investigaciones realizadas por los autores Cabeza (25) y Medina (26). La leche materna es el alimento óptimo para el lactante e ideal para el mejor crecimiento y maduración durante los primeros seis meses de vida (27-31). En Cuba, a pesar de las estrategias de promoción que se realizan para fomentar la lactancia materna exitosa, con acciones desde los equipos básicos de salud, orientadas a lactar de manera exclusiva en los primeros 6 meses y luego, mantener la leche humana con la introducción paulatina de otros alimentos según el tiempo del lactante, en la práctica médica se constata que muchas de ellas la abandonan precozmente. Esto se observa en el presente estudio, en el que solo el 13,8 % lactó de manera exclusiva a su descendencia hasta los 6 meses. Este comportamiento se ha identificado en otras investigaciones. Avalos (32), en La Habana, identifica que el 44,3 % destetó precozmente, con
Abandono temprano de la lactancia materna exclusiva en el hijo/a de madre adolescente
un predominio en adolescentes; Puente y cols. (33), en Santiago de Cuba, plantean que el 53,3 % de las madres adolescentes destetaron antes de los 3 meses. Cardona y cols. (34) encontraron que el destete precoz ocurre en el 64,7 % de los casos y que se inicia la alimentación complementaria con una edad promedio de 3,72 meses. Forero y cols. (35), en su estudio, encontró que antes de los 4 meses había ocurrido el abandono de la lactancia materna exclusiva en el 100 % de las madres adolescentes. El momento de máximo destete ocurrió en el segundo mes de nacido el bebé, pero ya desde el primer mes casi el 40 % había privado a sus hijos de la leche materna. Viñas y Madrilejos (36), igualmente, obtuvieron resultados similares, hecho que también coincide con autores como Cuadrón y cols. (37) y León y cols. (38), quienes encontraron que el abandono precoz propició un mayor riesgo para la salud de los/las infantes. La morbilidad identificada en los lactantes es una consecuencia del análisis anterior, que es similar al obtenido en otros estudios (39). Lellocca (40) plantea que el hecho de haber lactado menos de 4 meses aumenta 10 veces la probabilidad de enfermar. También determinó que los hijos de madres adolescentes se hospitalizaban más que los hijos de madres no adolescentes, lo que demuestra que esta condición es un factor de riesgo para la salud de los niños menores de cinco años, y estadísticamente se demostró que tiene 2,24 veces más probabilidades de ser hospitalizado que un hijo de madre no adolescente (39). La leche materna debe constituir el único alimento que el niño reciba durante los primeros 6 meses de vida; nada en la naturaleza o disponible comercialmente es comparable en beneficios a esta, la que le garantiza un crecimiento y desarrollo plenos. Los buenos conocimientos y prácticas en el manejo y atención integral a la descendencia constituyen factores protectores que aseguran una evolución feliz del hijo e hija, aun cuando exista un embarazo por debajo de los 20 años (41-47). El destete precoz no solo repercute en la descendencia de las madres adolescentes, con la elevada morbilidad, sino en el incremento de los índices de hospitalización y, con ello, la mortalidad, si se compara con el comportamiento de las hijas e hijos de madres adultas (39,47,48). Todos estos procesos generan gastos en el sistema de salud, que es gratuito, accesible y con cobertura nacional para la población cubana; pero como dice el apóstol José Martí: “la mejor medicina no es la que cura, sino la que precave” (49). Por tanto, al presupuesto nacional y del sector salud sí le ocasiona cuantiosos gastos; además de los acontecidos socioeconómicamente, pues se generan políticas públicas que potencian la alimentación materna y del lactante con dietas subsidiadas. En el ámbito familiar, también el costo es elevado, cuando se trata de la afectividad, el sufrimiento y el seguimiento de los casos. Cuba está en condiciones de alcanzar mejores resultados en este sentido, pues existe voluntad política gubernamental y del sector salud, que cuenta con el Programa de Atención Materno Infantil de alta prioridad, para todas las organizaciones y todos los organismos de la administración
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central del Estado. En este sentido, se deben continuar e intensificar las acciones relacionadas con la promoción de la lactancia materna exclusiva hasta los 6 meses y complementaria hasta los 12 meses por parte de las madres adolescentes, preparándolas desde la etapa gestacional por los profesionales de la salud de los tres niveles de atención. La promoción de la responsabilidad con su salud y con la de su descendiente, la participación activa en estas decisiones y el desarrollo de las esferas afectivas y conductuales en las madres adolescentes es vital para transformar esta situación de salud.
Conclusiones La presencia de variables dependientes de la madre y de la descendencia constituye elementos de riesgo para el estado de salud del binomio madre-hijo. La edad y el nivel de escolaridad no muestran una relación estadísticamente significativa con el destete temprano. En la muestra analizada el destete temprano se asocia con adolescencia materna precoz, y el destete no temprano, con adolescencia tardía, aunque no se alcanza la significación estadística. El estar ubicada en una determinada etapa de la adolescencia puede constituir un factor de riesgo materno para la aparición de enfermedades en los lactantes; así como la frecuencia en los ingresos hospitalarios.
Limitaciones No se presentaron limitaciones para la realización de la investigación.
Conflicto de interés No existen conflictos de intereses entre los autores.
Financiación No se contó con agencia ni organismo financiador. La investigación es fruto del trabajo de los autores.
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