Metal Warriors Mag #12

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12 JAN 2015

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R$ 8,00 | US$ 6,00

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VENEREAL SICKNESS «Extreme Media»

HIERARCHICAL PUNISHMENT «The Humanity Walks This Way»

ATROPINA «Mallevs Maleficarvm»

LES MEMOIRES FALL KETER «Endless Darkness of Sorrow» «Guerra Contra Tudo e Contra Todos»

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debut album 2014

soundcloud.com/deguella www.reverbnation.com/deguella www.facebook.com/deguella

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‘‘...muita vitalidade, riffs pulsantes e mortíferos, assim como a cozinha que mais parece uma bomba relógio, e as vocalizações doentias e cavernosas, que dão a tona do poder sonoro apresentado.’’

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Blog Heavy And Hell

necro.hunter.5

necrohuntepb


Ao leitor. El lector. The reader.

a la música heavy y sus ramificaciones con la publicación periódica de ejecución de 500 copias con un espacio para los anunciantes. Gracias por haber adquirido. The Metal Warriors is a magazine with content targeted to heavy music and its ramifications with periodic publication run of 500 copies with space for advertisers. Thank you for purchasing.

Fawster Teles

Metal Warriors Mag

Erivaldo “Gryllum” Metal Warriors Mag

Nilberto Borges Metal Island

Maicon Leite Wargods Press

Renato Samson Heavy & Hell Press

Jaime Amorim The Metal Vox

Pedro Hewitt Colaborador

Paulão Bebedouro

Prog. Atitude Metal Rock Brasil

Daniel Seimetz

translation@CavaleraConspiracy

Vidal Neto Colaborador

Fernando Reis Metal Under Store

Fernando C. Branco Colaborador

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www.rockmania.com.br

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A Metal Warriors é uma revista com conteúdo direcionado à música pesada e suas ramificações com publicação periódica, tiragem de 500 exemplares com espaço para anunciantes. Obrigado por adquirir. La Metal Warriors es una revista con contenido dirigido

Em suas mãos eis a Metal Warriors Magazine #12, trazendo como sempre, matérias inéditas baseadas em entrevistas exclusivas em grande parte com bandas que como nós estão ali no batente, dia-a-dia, balançando, mas sem largar o osso jamais, galera como Cavalera Conspiracy e Unearthly (capas um e dois), Necromancia, Genocídio, Headhunter D.C., Diatort, Primordium, Shredhammer (Alemanha) e Necrohunter, matéria sobre o Tributo ao Sepultura (25º aniversário de lançamento do CD “Beneath the Remains”) e “O Chamado do Anticristo Festival” com o produtor Mário Carvalho, além de reviews de CDs, Publicações (Livros, Fanzines e afins) e uma matéria sobre Bernardinho do Rock, punkbanger piauiense que bebeu da água dos anos 80, mas que teve sua vida ceifada de forma misteriosa.

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Sobre. Acerca de. About.

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B

lá-blá-blás e mi-mi-mis à parte, manter-se ativo nesse tipo de empreitada só para quem realmente é teimoso e valoriza o próprio trabalho sem esperar medalhas de honra ao mérito ou tapinhas nas costas. É muito difícil produzir e manter um veículo de mídia impressa nos moldes da Metal Warriors Magazine, nos dias atuais, quando a utilização da internet está em voga por ser instantânea e portanto mais valorizada pela grande maioria. Fato. Mas como disse, somos teimosos e valorizamos nosso trabalho, sabemos que ainda há muito chão a ser percorrido até chegarmos onde queremos, e para isso temos uma legião que nos apoia com palavras e principalmente com ações, que injeta esperança para continuar nesse melindroso caminho.

Warriors. Guerreros.

Contato. Contacto. Contacts

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PANDEMMY - Reflections & Rebellion (2014)

[Rising Records + Th Burn Prods + Gallery Prods + Impaled Rec]

Eis que temos aqui uma verdadeira aula de riffs altamente influenciados pela velha escola de insanidades clássicas que ouvimos normalmente. Pandemy detona com um Thrash/Death Metal no melhor estilo sem haver alguma barreira que dificultem a audição, ‘Reflections & Rebellions’ é preenchido de muita precisão musica e cadenciadal, destaque em cada instrumento (Principalmente no baixo) e peso em suas músicas que, com certeza, impedem que fiquemos no tédio e aumentar no último volume e pirar no decorrer das faixas cativantes. Os integrantes mostram nesse material que não estão aqui para brincadeiras e detonam com seu potencial na frente de quem quiser! Um trabalho de requinte e na medida certa! CONTATO: www.fb.com/PandemmyOfficial [PH]

RATTUS - TURTA (2014) [Independente]

Velhos conhecidos do público brasileiro, o Rattus teve seu hoje clássico “Onskuto On Vaara” lançado por aqui ainda na primeira metade dos anos 1980, tornando-se cartão de visitas pra várias bandas do extremo norte europeu por estas plagas. “Stolen Life”, de 1986, trazia um Rattus bem crossover, tendência na época, deixando muitos fãs do hardcore cru do primeiro disco da banda no vácuo. Enganase quem pensa que o Rattus sumiu todos esses anos. Continuou gravando regularmente e até disco-tributo eles ganharam (“WC Räjähtää”, contando com os representantes nacionais Jason e Ação Direta). Esse “Turta” (“Dopado”, em finlandês) cumpre o papel de mostrar a atual produção da banda, dosando bem melhor punk e metal, sem causar a estranheza de antigamente, mesmo com formato reduzido a trio. CONTATO: www.fb.com/RattusOfficial - http://www.rattus.fi [FCB]

MX- Relapse (2015) [Substancial Music]

Devido a um hiato de 14 anos finalmente foi lançado em 2014 o 5° full do clássico paulista, MX, intitulado de ‘RE-LAPSE’ (Incluindo participação especial de João Gordo em uma das faixas). É inevitável ver um material do MX e dizer que não é ruim, cada material remete em sua trajetória marcas para eles e para os headbangers a não esquecer nunca mais em suas vidas (‘Simonical’ é um exemplo claro disso). Então, nesse petardo encontramos nada mais nada menos do que uma essência (Como sempre) do Thrash Metal nacional, com pitadas de Sepultura (Old) e Exodus, riffs ferozes, batidas conhecidas do gênero, vocais como uma máquina de guerra a ponto de destruir um mundo inteiro. É foda como os thrashers Morto (Vocais/Guitarra), Décio (Guitarra), Alexandre C. (Bateria) e Alexandre G. (Baixo) nos deixam ‘’sem noção’’ com toda essas porradas musicais na nuca. Material insano sem frescura! CONTATO: www.fb.com/mx.br.oficial [PH]

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HATE EMBRACE - Sertão Saga (2014) [Insane Records]

Ao ouvir o som desta horda nos deparamos com um imenso Symphonic Death Metal bem executado e que algumas ve-zes nos faz lembrar do old Dimmu Borgir, porém sem aquele ‘’mimimi’’ imposta pela mesma. Uniram-se neste novo material uma atmosfera sombria junto à agressividade fora do convencional ‘padrão’ que observamos diariamente que o gênero que tocam pede, cada elemento contido é indispensável em cada música, aliás, a voz limpa de Magno Barbosa e Rafael Cadena deixa o som muito mais apreciável, um aviso aos que torcem o nariz com esse tipo de sonoridade, ‘Sertão Saga’ é uma conclusão coerente do que se é fazer um novo Death Metal. Os 5 integrantes possuem um imenso profissionalismo fazendo com cada instrumento fique perfeitamente encaixado, a arte da capa é maravilha e que gerou comentários imensamente positivos. Contato: www.fb.com/HateEmbrace [PH]

PROFANE CREATION - Supremacy / Nema (2014) [Relançamento / Hammer Of Damnation Rec]

Bandas vai e vem, outras adormecem, outras repousam, outras morre, mas outras apenas surge mediante as cinzas para continuar seu legado. O que temos aqui é um ótimo registro de compilação dos dois materiais da horda old, ‘Supremacy / Nema’, fazendo assim uma demonstração do que é o Profane Creation e fazendo com que sua volta seja triunfal. Trata-se de um Black Metal gravado de forma 100% analógica, porém bastante agradável e bem organizado. Não é pra menos deste material ser fiel ao gênero que toca. O CD começa em ambas as partes com uma intro bem gélida, dando ‘start’ para o restante das faixas que blasfemam em nome do cristianismo e seus seguidores. Simples, concentro, maldito e impetuoso, é o que esse material demonstra ser no decorrer das durações! CONTATO: www.fb.com/bandaProfaneCreation [PH]

HELLARISE - Functional Disorder (2014) [Burnin’ Groove Records]

Sempre apreciei o diferencial das coisas, que para mim é a grande sacada para quem quer se destacar na multidão, lógico, com prudência. Hellarise foi formada em São Paulo no ano 2009, destila um Death Metal cadenciado com beatings certeiros, bases bem arranjadas, tudo isso, associado ao um vocal estilo grunido de Flávia Morniëtári, harmonizando com perfeição em um casamento perfeito. O Ep Functional Disorder, lançado pelo novo selo Burnin’ Groove de Santa Catarina, é um DVD com menus que te leva às músicas com as letras, vídeo oficial para More Mindless Violence, making off da gravação em estúdio, galeria de fotos e os extras, onde encontramos depoimentos dos integrantes da Hellarise, nos altos e baixos, curiosidades e loucuras do dia-a-dia da turma. A apresentação gráfica e visual é impecável, Vivian Mota (Rabiscorama) teve uma bela inspiração. Optaram pelo formato digipack com película de laminação fosca, dando um acabamento mais sofisticado ao trabalho. More Than Alive merece toda atenção. Ótima banda! CONTATO: www.hellarise.com [FT]

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Nilberto Borges

FOTO: Divulgação

Metal Island

e t r a c a l a l a t e M h s Thra

L

os hermanos D’ Castro fundaron la Necromancia en 1984. Fue un momento de cambios políticos y sociales . El metal fue en aumento y el ABC Paulista (Bay area en el Brasil en ‘80) tuvo una de las mayores concentraciones de headbangers de la nación brasileña! Marcelo D’Castro, más conocido como Índio (guitarra/vocal), dice que el movimiento ABC influido mucho en la formación de la banda “pero teníamos nuestro propio mundo y no quería saber de política. Había un montón de mierda entre punks, metaleros y calvo y no imaginar que el metal fue en aumento; en realidad no quería popularizarlo“ .

En la primera prueba fue Kiko D’ Castro en el bajo; pero pronto llegó a los tambores. Así que, en colaboración con los chicos de COVA era posible utilizar un equipo común mientras Budega (bajo), jugó en dos bandas. Roberto Fornero entra en la segunda guitarra, pero lleva hasta después de la salida de Budega. Con este disco la formación a 87 la primera ficha de la colección HeadThrasher’s Live. El álbum en vivo también incluyó MX , COVA y BLASPHEMER. Kiko recuerda que tuvo influencia de Sodom, Destruction, Venom y Slayer. “Hoy en día las ideas vienen de forma natural , pero es claro

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que el pasado siempre estará vivo en nuestro sonido . “ Inicie la Suicidal Madness demo debut en 1988. En 92 No Way Out y 93 compacto Hypnotic. Pero sólo el 97 lanzamiento del primero CD el homónimo Necromancia viene con música de trabajos anteriores y dos nuevas canciones. “En ese momento tuvimos influencia de Iron Maiden, Black Sabbath y Motörhead. !Con la producción Gerard D’ arbilly aprendido mucho“, dice Índio”. Andreas Kisser saben los chicos de niño y esta amistad como resultado la producción CD Check Mate en 2001. Con apariciones de Alex Camargo


Marcelo con Paul Speckman en uno de los shows en la turne del Master.

era demo-tape. En 2013 parte del Tributo a Motörhead y recientemente la banda Master había Indio, quien reemplazó a Alex Nejezchleba (guitarra) durante el su tour Sudamericana.

a ambos vieja y la nueva generación siguiente de la talla y la Necromancia! Siempre has sido la motivación para nuestras carreras! Brasil Metal en la línea!“ Concluye Marcelo D’Castro.

FOTO: Divulgação

(Krisiun) , Geppetto (Ação Direta) y Andreas en sí, el segundo CD Thrash llegó y fue re-lanzado en Europa, “Alex es también un viejo amigo. Cuando estábamos terminando Check Mate, grabaron en el mismo estudio. Invitamos y él aceptó de inmediato! Geppetto es otro gran socio que trajo una huella de hardcore mascota!“ Kiko completa . El primero CD fue reeditado en 2008 rellenas con todo el material de edad, además de la versión sin editar de “Dead Embryonic Cells”. En 2012 retomar la furia y brutalidad de Thrash en tercero álbum! Producido por la banda y Ciero, Back from the dead lleva diez golpes y el remake de bonificación de Death Lust la prim-

La consolidación de su identidad sonora, los chicos están preparando el próximo CD y un DVD especial! “Agradecemos

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necromancia.net necromanciabrazil

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Paulão Bebedouro

Prog. Atitude Metal Rock Brasil

FOTO: Divulgação

J

á se passaram muitos anos, mas ainda me lembro da época que se trocava tapes e LPs pelo correio, trocar cartas com flyers, tudo era muito diferente. Me sinto orgulhoso de ter ajudado a construir uma cena metal brasileira”, assim iniciamos esta matéria com Wanderley Perna, fundador ativo e hoje baixista desse grande nome que é o Genocídio. Demais membros são: Murillo Leite (vocal e

guitarra), Rafael Orsi (guitarra) e João Gobo (bateria). Na época em que foi gravado o primeiro disco do Genocídio (Genocídio, 1998, Ultra Violence Records), considerado um dos maiores clássicos do metal nacional, os caras tinham pouca noção de estúdio, gravação e até mesmo acesso a equipamentos de qualidade, mal tinham gravado um demo com três músicas e já receberam o convite para gravar o EP. Gravaram em um

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pequeno estúdio com oito canais, onde os engenheiros de som não conheciam nem AC/ DC, muito menos Kiss, por exemplo, dá então para se fazer idéia o que sentiram quando ouviram o som dos caras. Na época, o que eles ouviam bandas como Venom, Hellhammer, Kreator (Endless Pain e Pleasure To Kill), Discharge, Bathory (Bathory e The Return) entre outros grandes lançamentos da época.


Em 1987 o Genocidio se apresentou em Bebedouro (SP), um show memorável, organizado por este colaborador, creio que tenha sido um dos primeiros ou mesmo o primeiro show da banda fora da capital, um show muito importante, pois na época a banda não era bem aceita na capital por ser a mais extrema na época, tocaram em várias outras cidades do interior paulista após esse show e sem dúvida tudo isso, significou muito para o crescimento dela. Perguntado sobre quais foram as transformações mais radicais que a banda passou, Perna diz: “sempre buscamos algo novo para a banda, já no segundo álbum “Depression” (1990, Hellion Records) queríamos buscar uma nova forma de compor as músicas, com o passar do tempo conseguimos incorporar outros elementos, mas sempre buscando uma identidade própria”. Quando perguntado sua opinião sobre a cena brasileira e do grande número de bandas gravando e que isso sigFOTO: Divulgação

nificaria um movimento mais forte, comenta: “não diria forte, pois ainda temos muito que aprender em termos de cena. Aqui no Brasil as coisas acontecem sem organização, sem apoio e acaba que se torna um movimento no meio do caos. Mas eu ainda acredito que iremos superar o egoísmo e fazer uma cena de verdade”, dispara. Em relação a expansão da internet, houve um crescimento assustador na movimentação de mp3, muitas vezes tornando o CD lançado pela banda algo descartável, Perna diz: “da mesma forma que nos anos 80 e começo dos anos 90 se distribuía músicas em tapes, não vejo problema em relação à mp3. A principal diferença é que naquela época, os fãs eram mais interessados por informações da banda, pelas letras, muitas vezes até os agradecimentos do disco era uma fonte de informações. Hoje tudo é volátil e não há mais interesse na banda em si. O Metal já nasceu politizado, veja o álbum “Paranoid”

“In love with hatred” lançado pela Urubuz Records (2013).

do Black Sabbath, por exemplo, “War Pigs” é um ataque a política de guerra americana e inglesa. “O Heavy Metal sempre será uma forma de protesto seja contra a religião, a política, aquilo que está acontecendo no momento. O Genocídio sempre se preocupou em passar uma mensagem de consciência, e a política de uma forma geral sempre fez parte das nossas letras, “Kill Brazil” faixa do último CD é um bom exemplo”, diz. O atual álbum, “In love we hatred” (2013, Urubuz Records) composto por doze canções está tendo boa repercussão, traz muitas influências dos primeiros trabalhos com uma sonoridade mais agressiva, segundo os membros da banda. Falando sobre futuro, ”depois de mais de 25 anos na cena brasileira, você aprende a não fazer planos, apenas tocar e gravar”, finaliza. Contato | Contacto | Contact

genocidio.com.br genocidiobr

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Erivaldo “Gryllum”

FOTO: Frederico Neto

Metal Warriors Mag

Death Cult Supremacy

he Death Metal has been a strong style at certain times and in some places had their heyday, as Florida and Sweden. There was a time to be taken as a “dead style” or perhaps warm for the industry in terms of sales. But there are bands that adopt it as a philosophy of life, it makes the most authentic thing. Here, one of the most important bands in the world since 1987. Sergio Baloff, told the

T

Metal Warriors Magazine: “These 27 years of road have been a huge pleasure because we do what we like and believe, otherwise we would surely have given up everything. For the sake of our ideals and our ideology. In a scene where often what you have in your pockets is worth more than what you have in your head, that almost all values are exchanged”. On the impact of the downloads, Baloff says:

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“with the perspective of a metalhead who has an underground band, I say all this accessibility in the music world does not affect us much because we do not make music for the masses, but to a certain circle of persons. Of course, for the music industry all this was like a big stab in the back”. On constant touring of foreign bands in Brazil and brazilian bands in Europe he says: “I think there are


FOTO: Divulgação

two sides of the coin in these matters. The arrival of so outsider bands to Brazil does not bother me as soon as they are given the same attention, support and enhancement of the national bands. The round national bands abroad is always valid and magnifies the name of our scenery outside”. Speaking about HH’s releases: “we are still FOTO: Divulgação

promoting “... MUI ...“ we had a European edition by Evil Spell. We are in process of new songs composition. Be assured that new odes to death, sin and divine decomposition is to come. What about the scene in Bahia: “If we consider that we have both good cachaça as good bands here, this is a close assumption of reality! Anyway, I usually say

that we are one of the states that has a ‘typical sound’, as well as existed in Florida, Sweden and Minas Gerais, and I think the atmosphere and the dark reality that surrounds us here contri-butes. It is what we call the “rancid“ the violent Bahia, uneven, of dubious and corroded culture. And to finish: First of all, thank you Fawster and Erivaldo for the sincere support and the years of friendship. Long Live Metal Warriors Magazine! Big hug to everyone!”

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Artigo. Artículo. Article. FOTO: Divulgação

Bernardinho do Rock

O Poeta Contra o Tempo

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RGÊNCIA! Essa seria a palavra que me vêm em mente ao lembrar do grande amigo de adolescência Bernardo, o moleque desengonçado, magro e falador. Compartilhamos grandes momentos, através da escola o Cursão Colégio, onde nos conhecemos. Eu já percorrendo o universo do rock pesado e ele se achando o cara mais antenado e radical por ter a discografia do Legião Urbana. Eu

usava calça jeans com patches e as capas dos cadernos e livros tinham estampas de bandas. Começamos alí uma amizade pautada na curiosidade dele em conhecer as esquisitices que ilustrava meu mundo. Tive uma paciência docente com ele, gravei várias fitas K-7 a pedido. Introduzi vários estilos do rock pesado como se estivesse alfabetizando ele. Scorpions, Kiss, Ozzy, Raven, Wasp entre outros, e explicava: “isso é Hard Rock”, “agora va-

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Vidal Neto Colaborador

mos ao Heavy Metal”, e dá-lhe Iron Maiden, Black Sabbath, Judas Priest, Accept. Nessa época, já ouvíamos bandas mais agressivas como Sodom, Kreator, Destruction, Possessed, as nacionais Sepultura, Vulcano, as pratas da casa Megahertz, Avalon, Demolidor. Vivíamos uma forte valorização da união na cena underground local e do Brasil inteiro, como sentíamos nas correspondências com outros headbangers, fruto talvez da própria dificuldade de se conseguir material. As novidades eram compartilhadas em fitas K-7 para toda turma, os ensaios das bandas Megahertz e Avalon eram pontos de encontros e de atualização da cena musical, tudo isso somado aos fanzines e correspondências que traziam novidades e demo – tapes de bandas do underground. Diante de tais acontecimentos, logo começamos a falar sobre a possibilidade de se montar uma banda, como os punks assim faziam, ícones como Ramones, Sex Pistols, Olho Seco, Câmbio Negro, Lobotomia, DxRxIx, RxDxPx, Cólera e o nosso piauiense Grito Absurdo, foram as referências para a gente sonhar e idealizar sua criação. A urgência era tanta que logo ao contatar o guitarrista e vocalista Ricardo “Molão” - o único que sabia tocar mais ou menos - já partimos pra sessão de fotos e confecção do release. Com-


pramos do Kasbafy (Megahertz) uma bateria e logo depois, meu contrabaixo. Enfim, alí estava o embrião do Vermenoise, banda que foi criada por esta amizade e necessidade de mostrar nossa indignação e raiva ao mundo. Tempos depois, juntou-se à nós, Ataíde ”Chacal” (hoje, no Obtus), tínhamos nosso próprio estúdio de ensaio no quarto dele, chegamos a alugar para outras bandas, agitamos bastante a cena, cavamos matérias em jornais e divulgávamos nosso trabalho através de cartas, angariando aparições em fanzines país a fora, chegando a sair em um zine de Portugal. Saiu review da banda na Rock Brigade, com uma crítica bem favorável, ainda guardo essa revista com muito orgulho, com os dizeres em caneta do amigo Chakal que escreveu “um dia seremos grandes ... se não morrermos antes”, profético ou não, só sei que a vida real, se encarregou de nos cobrar caro essa empreitada. Tive de mudar de cidade, e por outros motivos mais, a banda se desfez, mas Bernardo seguiu com outros projetos como FOTO: Divulgação

Azinus, outra banda que muito marcou a história da música pesada no Estado do Piauí, mas que também não vingou. Seu lado poeta também florescia, em parceria de Chakal, Kayo Douglas, Nelsoned, Radames & Luciano e eu (Vidal) lançou o livreto de poesias intitulado “Delírio Amorfo”, lançado em 1993, com tiragem limitada. Um dia, a convite do Megahertz, foi chamado para ser seu novo vocalista, chegando a gravar o demo-tape “Life?”, em 1995. Montou seu próprio negócio em sociedade com o amigo Nelsoned (vocalista da Azinus), profissionalizando-

se na arte da tatuar, e em um certo momento de sua vida, como sempre dava vôos altos, foi passar um tempo em Montividéo, Uruguai. Chegando lá, começou a se destacar entre os profissionais locais, ganhando muito dinheiro, mas um dia chegou até nós, a triste notícia de seu falecimento. Na época, seu corpo foi trazido para a casa de seus pais, onde foi recebido numa mistura de sentimentos por familiares, amigos e curiosos que compartilharam a dor de perder um cara tão bom de forma tão estúpida. Sempre estará presente em nossas vidas através das tatuagens em nossas peles. Ele se foi, mas hoje seu sobrinho, Júnior Tubarão, dá continuidade ao seu legado. Os motivos da sua morte serão para sempre um mistério, trazendo à tona a velha frase: “só perde quem morre”.

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Fawster Teles

Metal Warriors Mag

FOTO: Divulgação

Bruno Gabai (SOH) Sula (Oráculo/Betrayal) Daniel Boyadjian (Obskure) Lucas Gurgel (Clamus)

B

runo Gabai da banda cearense S.O.H., que quase todo ano se reúne com os amigos da Obskure para realizar um show beneficente em tributo a Chuck Schuldiner (Death), resolveu dessa vez, fazer um tributo ao divisor de águas do metal brasileiro, tocando na íntegra um de seus melhores álbuns, em homenagem pelos vinte cinco anos de lançamento, “como fã do Sepultura desde 1988, sempre tive vontade de fazer um show tributo a essa que é, sem dúvida, a maior referência do Metal nacional e minha influência “número zero” para começar a tocar em bandas. “Beneath the Remains” foi um marco na história do Metal brasileiro e mundial, pois inseriu oficialmente o Sepultura e o Brasil na cena internacional, além de ser, disparado, um

dos melhores álbuns deles (na minha opinião, quase empatado com o “Schizophrenia”). Aliás, depois de termos tirado com detalhes todas as músicas, reconhecemos como esse disco é realmente uma obra prima e passamos a admirá-lo mais ainda. Como nem a banda, nem os irmãos Cavalera comemoraram esse aniversário, me senti na obrigação de prestar tal homenagem”, diz Gabai. A lineup foi escolhida a dedo. Daniel Boyadjian (guitarra, Obskure), que também participa do Death Tribute, um dos melhores guitarristas da cidade e muito fã do Seps; Sula Cavalcante (bateria, Betrayal e Oráculo), que tem tido uma grande evolução ao longo dos anos e é um dos melhores bateristas de Thrash Metal daqui do Nordeste, e o amigo Lucas Gurgel (guitar-

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ra e vocal, Clamus) para o baixo, que também é grande fã da banda. “Apesar de todos termos esse álbum como uma grande referência musical dentro do Thrash/Death Metal, dentre nós quatro, certamente a influência na minha carreira foi mais marcante. Conheci o Sepultura em 1988, por meio de uma gravação em cassete do show Metal em BH 2 (1985), antes do “Bestial Devastation”. Apesar da tosqueira da gravação, virei fã na mesma hora (tenho a fita até hoje). Coincidentemente, logo depois peguei o Split do “Bestial Devastation” (com o Overdose), em seguida o “Morbid Visions” e encomendei o “Schizophrenia” diretamente da Cogumelo. Assim, no prazo de poucos meses, acompanhei, na sequência, a evolução da banda, o que me consolidou como fã. Quando soube que lançariam o próximo álbum por um selo gringo (Roadrunner Rec.), vibrei pela sua conquista. E quando o “Beneath the Remains” chegou aqui em Fortaleza, eu comprei a 1ª cópia que chegou na rede de lojas Francinet Discos (havia chegado uma cópia alguns dias antes na Opus Discos, loja especializada em Metal daqui). Lembro como se fosse hoje, eu escutando esse disco na loja às 18:00, quase fechando (era maio de 1989, se não me engano). Indescritível. Daí, tive a sorte iluminada de passar as férias daquele ano em São Paulo e fui para o show de lançamento do “Beneath the Remains”, no dia 22/7/1989, no Projeto SP, com o Attomica abrindo. Foi o show onde gravaram o vídeo da “Inner Self”. Aquilo foi definitivo para eu querer montar uma banda. Dois meses depois, eu,


FOTO: Divulgação

George Frizzo (hoje baixista do SOH)e o Alberto Lopes fundávamos a Insanity (depois juntou-se o Fábio Andrey), que originalmente tocava um Thrash/Death Metal com influências básicas de Sepultura, Metallica, D.R.I. e Nuclear Assault e que durou 14 anos, dois CDs, 01 EP e muitas coletâneas”, lembra Bruno. Segundo eles, show foi um pouco aquém do esperado no que se referiu a público, pois a divulgação do evento gerou muito burburinho na Internet (e fora dela) e esperava-se que fosse comparecer um público bem maior. Mas considerarando o fim de semana do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e outros eventos no mesmo fim de semana, tudo isso contribuiu para um público médio de shows underground (em torno de cem pessoas). “A energia estava meio tensa, pois não houve tempo para passagem de som, teve um certo atraso (já era tarde), além de que eu viajaria com o Siege of Hate (S.O.H.) na manhã seguinte e não sabíamos como seria a recepção do público. Mas na hora, deu tudo certo, a porrada comeu solta, a galera agitou pra caramba e o som até ficou bem razoável. Acho que a execução de nossa parte ficou muito boa, pelo que a galera tem falado. Estamos

colocando a filmagem do show no You Tube para que todos possam conferir”, dispara. Max, Iggor, Andreas e Paulo Jr., influenciaram toda uma geração e esperamos que continuem influenciando novas levas de mentes por muitos anos por vir. Olhando de um parâmetro neutro, perguntamos qual a opinião de Bruno sobre a nova geração de metalheads comparado com a geração de vinte e cinco anos atrás, ele responde: “é um outro momento do mundo e um outro momento da cena underground. Você sabe como eu que existe um certo “romantismo” com relação às dificuldades que vivemos

naquela época, com relação ao acesso a novos discos, a instrumentos de qualidade, a divulgação por cartas e demo-tapes. Hoje é tudo muito mais fácil e rápido com o advento da Internet e a globalização. Tem molecada com um estúdio no quarto gravando tudo sozinho no computador em alta qualidade, enquanto que antigamente tínhamos que ralar pra ter um local para ensaiar e pagar caro para gravar em estúdios medianos. Isso hoje gera uma proliferação de bandas fora de controle, o que acaba nos obrigando a ter mais critério para ouvir o que é realmente bom nesse universo quase infinito e aumentando a concorrência no mercado. Por outro lado, algumas coisas não mudam, a dificuldade em se conseguir locais para shows e ainda um certo preconceito da sociedade em geral com a música pesada (embora bem menor hoje). Mas a vibração da moçada pela música ainda é a mesma e isso é que nos motiva a continuar fazendo barulho por aí”, finaliza Gabai.

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Maicon Leite Wargods Press

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T

he third studio record by brothers Max and Iggor Cavalera under the flag of CAVALERA CONSPIRACY has surprised everyone due to its aggressiveness and dirtiness, highlighting in a positive way the 30 years of activity of the duo, who began working together back in 1984 with Sepultura. However, "Pandemonium" also calls the attention due to the vocal lines performed by Max, different from that which we're used to, having a more Death Metal approach than in the past. The Hardcore influences are here too, as it is explained by Max in this short and exclusive chat with Metal Warriors: "Me and Iggor

grew up listening to Metal and Hardcore; we love Dead Kennedys, Black Flag, Bad Brains, Discharge, G.B.H. and The Exploited! There will always be a portion of Hardcore inherent to the Cavalera sound!" The presence of the bass player Nate Newton (Converge, Doomriders) also contributed with a dose of "guilt" to the album's sonority: "Nate recorded all bass guitar lines for the album and he also sings a song. His vocals are fucking nuts and remind me of Sick Of It All... He sings ‘The Crucible’, which is a song about witchery in the city of Salem." During their last visit to Brazil, Cavalera Conspiracy ma-

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naged to perform many concerts, an actual dream come true for Max, who commented about the fact a little while before the dates were confirmed: "We

“Pandemonium”: the 3rd conspiration of Max e Iggor.


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love playing in Brazil. We want to play there more; the country is very big and filled with places where we've never performed. I do hope that in the future we'll be able to have a tour through the whole country, from South to North! Fuck yeah!" The riots which took place in 2013 in Brazil echoed over the world, and that was a good moment for Max to release a video supporting the Brazilian population. As he states, "Every manifestation is positive, and many were saying there were people

:: Jairo “Tormentor” Guedz em uma das apresentações da turnê brasileira.

listening to "Refuse/Resist" before the parades." In the video, Max urges: "I want you to know that if you want to use my music as a source of inspiration, it would be a great honor. To every person attending the protests on the streets, I wrote those songs with inspiration for you: songs about strenght, about truth." Would that be the real "pandemonium"? We also asked Max about the concerts they would perform together with Krisiun, as he commented: "We love Krisiun and we're

proud of their carrer! They're always on tour through Europe and the USA, those are the fucking guys!" As for the ones who attended the killer concerts Max and Iggor offered in Brazilian territory, those fortunate witnesses can testify the power that the two brothers emanate. They also homologate that a comeback of the classic Sepultura lineup is no longer necessary, being up to Sepultura's supporters to enjoy this new era with excitement and respect. Just listen to "Babylonian Pandemonium", "Banzai Kamakazi" and "Cramunhão" to have the proof.

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:: the flag of Minas Gerais where the dreams came true. :: Mark Rizzo and his frenetic performance.

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not abruptly. Even if it did it would be genuine and valid, the album is really very good . Now I would like to quote the third song , “Eshu“, which is in portuguese. The first letter of the band in our language and focusing on an entity‘s quite controversial Candomblé, “long ago we were wanting to do something like that on the album “

culture: triangle, pinches of regional northeastern songs, full of tribal beats. In addition to addressing the Canudos War on the view of the band, “always found our rich culture, and few were putting some pinches that every disk, and North and Northeast Brazil has a rich culture and history of all this Straws always

bad hours), “We hear over our first two albums and capture of back some of our most raw roots and merging with the way we compose currently one of the times we even play and say that “The Unearthly“ would be a “Infernum- Prelude To a New Reign” sophisticated and believe we hit” Mictian concludes.

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Age of Chaos “in the chorus of the song “XXI Commando“ it is already in Portuguese , but pro “The Unearthly“ did the “Eshu“ fully so because we think it would be better to be something very Brazilian with african roots , something very traditional in our country , and we have also affinities with the subject I‘m sure it was the best choice“, says . In “Where The Sky Bleeds In Red“, is accentuated this immersion in the Brazilian

we impressed by everything surrounding how the “War Straws“ and that this is the way to also demonstrate that our admiration for another great part of our history“, says Mictian. This is an interesting album, bold, creative and full of contrasts. If we have a slow, drawn following the band back to its primordial and boiling a raw black metal and with reference to a poem by Robinson Jeffers (WiseMen in his

The 5th album, “The Unearthly” released few months ago by Shinigami Records in BRASIL and now in USA by All Dead Records.

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neartlhy is definitely a band that worked hard to get your time in the brazilian scene ; hard, dignity and great boldness - gives the guy to beat without fear. Now the band releases the fifth album , The Unearthly, but Black Metal concept seems to no longer define the sound nowadays, “keep our Black Metal roots also this record, but I confess that this album has many influences from other styles and Brazilian regional music that is also something quite like to hear , “says bassist Mictian .

The band comes adding the musicality increasingly “spice“ Death Metal and now just the first song, the title track , we heard beats with tribal touches , something percussion. Without fear of being despised by tupiniquins (brazilian indians tribe) hellbangers who value the foreign culture and accept that foreign bands add elements of their native music to their musicality , but have a huge bias towards the quality of music produced in Brazil, Mictian fires “always do we think best for our music , we try to dose wisely these alche-

Jaime Amorim Metal Vox

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my , the disc “Infernum ...“ put very different keyboards usual black metal bands, “Black Metal Commando” made a version of the opera “ the Guarani “in “Flagellum Dei “ have used tribal beats and use an Aboriginal instrument to record one of the songs , who accompanies us really know always experience things out of metal, and ”The Unearthly“ was not very different from that“, concludes . Citing all these other life experiences in previous albuns, Unearthly shows that the band has a logical sequence and did

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tasse o interesse já pelo título, e por seguinte aguçar a busca do ouvinte pela nossa proposta musical. O contexto egípcio surgiu de forma despretensiosa. Após o lançamento do demo-ensaio The Grande Elevation Of Pagan Temples (2001) resolvemos optar por uma temática que pudéssemos explorar o lado humano, histórico, exotérico e místico”, revela a banda. Perguntados sobre como são compostas as músicas, Augustus César diz, “não temos regras fixas ou rigidez para compor. Buscamos a espontaneidade do sentimento e da liberdade de nossas ideias lírico. Trabalhamos inicialmente com um conceito, e como deveríamos explora-lo no transcorrer de uma narrativa. Algumas letras são feitas antes das melodias, outras situações a melodia é feita primeiro com base no que imaginamos que ficará a letra e, algumas músicas são feitas em simultaneidade”. Segundo os caras, o desejo de conhecer a música egípcia partiu da audição da trilha

sonora do filme A Múmia I que é dirigida pelo grande compositor Jerry Godsmith, e foi aprofundada pelos trabalhos solos do guitarrista do Nile, Karl Sanders. Recomendamos o Saurian Meditation e o Saurian Exorcism aos amantes da música instrumental. A aceitação do atual álbum Todtenbuch superou todas as expectativas. Um positivo feedback do público, imprensa, lojas e distros. O grande responsável pela divulgação do Primordium é o Luciano Elias (Rising Records) que trabalha diariamente nos últimos seis

meses divulgando o álbum. “Temos desejo e vontade de cair na estrada e mostrar ao vivo a força do Primordium. E arriscamos em dizer que ao vivo somos muito mais fortes e agressivos do que em estúdio. Convidamos então, vocês, a visitar nossa página no facebook e no youtube para assistir vídeos com apresentações ao vivo. Nos vemos em breve!”, finaliza a banda.

Álbum “Todtenbuch” lançado pela Rising Records no final de 2014.

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Fernando Reis Metal Under Store

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O Culto Egipcio da Morte

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quinteto Death Metal potiguar Primordium, de volta ao front , lançou no final de 2014 seu debut full lenght Todtenbuch pela Rising Records (de Mossoró/RN) que tem à frente Luciano Elias, um cara que vem apostando forte lançando e relançando muita coisa boa. Gerson Lima (vocal), João Felipe Santiago Dantas (bass), Lux Tenebrae (guitars), Alex Duarte

(guitars) e Augustus Caesar (drums) estão colhendo bons resultados, mas nem tudo são flores, ”demoramos um pouco para lançarmos o álbum Todtenbuch devido a um conjunto de situações que surgiram nos últimos anos afetando a banda nos aspectos internos e externos. Originalmente lançaríamos o CD em 2007, entretanto a mudança de formação, produtor, estúdio e a adaptações contribuíram

muito para o atraso”, diz o front man Gerson Lima A partir de “The Sacred Valley Of Kings” (2002) os caras já focaram o direcionamento conceitual, lírico e musical à cultura egípcia. Desde então, o desafio foi se aprofundar mais no legado místico e esotérico, daí, os primeiros fragmentos de ideia foram surgindo para a construção do então full lenght. “Resolvemos utilizar um tema que desper-

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Metal de força e coragem

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Diatort iniciou-se em 1993 através de Andreath e Alexandre Carnificator (Cadaverizer), que no decorrer dos tempos muitos amigos tentaram deixar a banda na ativa. Dentro desta fidelidade, na época John, Marcelo e Tarcísio conseguiram botar em ação o planejamento. A formação atual já não é a mesma, conta com: Guilherme Suhadolnik (guitarra base), Guilherme Necrophobic (baixo), Andreath (fundador, vocal e guitarra) e Tarcísio Caloric (bateria). Em 2013 lançaram um demo contendo três faixas, como toda banda, há seus devidos problemas e imprevistos para lançarem algo;

‘’Os problemas de sempre foram falta de grana, mas conseguimos ajuda de um irmão aqui da cidade, ‘Magrão’, que nos cedeu espaço para a gravação do material. Como a falta de grana foi novamente vivenciada pela banda resolvemos lançar bem simples mesmo para a galera conhecer nosso som”, diz Tarcísio. De início sempre tem um bom apoio e seus devidos saldos, o que Andreath complementa: ‘’A divulgação foi além das expectativas (perdi as contas de quantas demos passamos), porque praticamente não há lucro nelas, usamos apenas nosso material para podermos atingir o máximo de pessoas pos-

Pedro Hewitt

Infektor Self Zine

síveis. Em todos shows, levo comigo algumas para trocas e vendas, mas no saldo geral foi bom para a banda também conhecer o próprio som e poder crescer sempre’’, diz Andreath. A banda executa um Thrash/Death, mas sempre é bom ter idéias boas para se colocar além do mesmo em materiais futuros, ‘’Isso é bem relativo para nós, tendo em vista que todas as pessoas que passaram pela banda de alguma forma contribuíram com as músicas e o estilo dela. Mesmo tendo o estilo taxado, temos muita influência de Doom além de outras estilos, mas de uma forma geral não buscamos radicalmente mudar algo, e sim deixar naturalmente que os membros da banda possam contribuir com o nosso som’’, diz o baterista. Sobre planos futuros Amdreath finaliza, ‘’O plano agora é nos preparar para lançarmos uma nova demo, tendo em vista que os integrantes foram substituídos, e sempre tocarmos em shows para não só divulgarmos nosso som, porém nos divertirmos, o que vem a ser um dos principais motivos da existência da banda. Metal, diversão e conscientização”.

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Grooving Thrash Madness

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ear to complete two years of hard struggle, the german Shredhammer has influences of the very best in Thrash Metal music as Sacred Reich, Slayer, Exodus and mainly Pantera. The line up consists with Rnuld (vocals), Jim “Indy” Vreydal and Bob Savage (guitars), Marlon Drescher (drums) and The Hellman (bass). They released their debut Ep recently independently containing five great songs, which opened once the door to appearances at several events, large and small in various places. “We decided to record everything by ourselves, homemade, even knowing that it would

set limits to the quality that we could achieve, but on the other hand, would keep the sound mostly as it really is. We use a USB interface with programs like Amplitude. All had the opportunity to record own material at home. The vocals were added later on our rehearsal studio“, says the guitarist Bob . Possessing a proposal aimed at groove sounding, ask that the paths Shredhammer intended to walk to reach more fans, assuming the world stage was invaded by popular musicality, Jim says, “in fact there is a great tendency to oldfashioned as to Heavy Metal the NWOBHM style happening now. But to be honest,

Pedro Hewitt

Infektor Self Zine

we prefer not to enter into that issue, because we do what we love and our style is not decision of reason, but of passion and it is shown in our lives and this has in fact won more fans every day. The process of dissemination occurs in various ways, such as sending CDS for magazines around the world, and especially in social networks, but do not give good hand and old word of mouth in their shows. Concluded 12 tracks of what will be in the next album, still untitled, but should be released in early 2015, “pre-production just started and hopefully be able to release our first full length at the beginning of next year. We’re looking for a label to work with us, we have some contacts, but we are looking to make the best choice, “says Bob . We Brazilians can only wait for this release and maybe have them on tour, as this has become constant in these parts. \,,\ Uphorns!!! /,,/

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A maldição do caçador

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undada em 2002 em João Pessoa/PB por Mauro Medeiros, em seu primórdio, passou por várias mudanças de membros e nome e em 2011, a banda obteve mais estabilidade e realizando vários shows, com seu tradicional Death Black Metal. Suas composições abordam temas como serial killers, atrocidades, perversidades e afins. Atualmente conta com Mauro Medeiros (vocal e guitarra), Petrus Carvalho (guitar), Diego Nóbrega (baixo) e Jonathan Andrade (bateria). Lançaram em 2014 o álbum de estréia “The Hunter’s Curse”, um ótimo material com doze composições que vem garantindo participações em vários festivais na região nordeste. Batemos um rápido papo com o frontman dessa banda que vem trabalhando duro na campanha de divulgação de seu debut.

“A parceria com a “Gallery” aconteceu naturalmente em uma conversa com o produtor, que logo me apresentou a ‘Rapture’, além disso, fechamos com o Gino

Pedro Hewitt

Infektor Self Zine

Antes, Mauro esteve à frente de outras duas que se destacaram bastante no cenário paraibano, Damned Creation e Behest, que serviram de escola para o atual trabalho. “Muita gente fica escutando um disco de uma determinada banda para criar algo, e eu acho isso horrível! As melodias vem naturalmente, para que possamos ir montando de forma pessoal, as nossas próprias composições, que soem exatamente diferente do que já rolou”, dispara o frontman. E para finalizar, Mauro diz: “O álbum “Hunter’s Curse foi gravado várias vezes até chegarmos onde queríamos e hoje eu escuto e vejo que tudo valeu a pena. Há um material que foi gravado nessa mesma sessão de estúdio, mas que estará liberada apenas no futuro”.

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Produções, e muita coisa há de vir, ficamos felizes com a grande aceitação por parte do público. Isso é muito gratificante”, diz Mauro.

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Mulheres do Rock – O Rock do DF e do Entorno sob o ponto de vista feminino” Andréa, Zane, Márcia, Bianca, Alice e Ludmila [Ed. Zine Oficial]

Em suas 160 páginas, “Mulheres do Rock – O Rock do DF e do Entorno sob o ponto de vista feminino”, traz cinco mulheres, suas vivências, experiências e “causos” dentro das diversas vertentes do rock feito na capital federal nos últimos trinta anos. Longe de conter relatos “conto de fadas” ou conter picancias ao estilo “groupie”, “Mulheres do Rock” contextualiza lutas, batalhas e sonhos dessas garotas, buscando transpor a barreira do gênero e mostrando ao leitor que a labuta dentro do underground não escolhe sexos. Fartamente ilustrado com fotos, o livro é ainda um prato cheio pra quem tem a curiosidade de entender o funcionamento e desenrolar da cena brasiliense partindo da segunda metade dos anos 1980; lugares de shows, pontos de encontro, intercâmbios de integrantes entre bandas e o interrelacionamento dos estilos no decorrer das décadas seguintes. [FCB]

PEsado - Origem e consolidação do Metal em Pernambuco [2014] Wilfred Gadelha

Temos aqui, aproximadamente trinta anos reportados em fotos e vários depoimentos mesclados a uma maneira única de contar aos quatro ventos sobre a origem e consolidação do metal no estado pernambucano, desde os primórdios datado em dezembro de 1983 até os tempos atuais. Bandas, lojas, fanzines, shows, curiosidades, pessoas que contribuiram para que tivéssemos sempre tudo do bom e do melhor vindo desse Estado brasileiro tão rico em heavy metal, tudo registrado minusciosamente. Kreator, Morbid Angel, King Diamond, Taurus e Sepultura, no auge de suas carreiras deram as caras por lá, tudo registrado como todo fã do bom e velho metal gosta de ver. A obra é completa, coisa muito boa de se ver. Um livrão, bem volumoso e com um acabamento gráfico de primeira. Que sirva de exemplo para outras regiões. [FT]

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estava em turnê pelo Norte e Nordeste e entrou em contato comigo porque tinham algumas datas furadas e estava difícil continuar. Então ele me convenceu a fazer um show. Depois disso peguei gosto e fiz o II Chamado com o Mystifier e agora o III que está a caminho”, diz, Este é o evento principal da Tenebrarum e algumas características específicas o tornam bastante atrativo. A proposital permanência do nome e a ideologia agregada são exemplos disso. “Eu pensei neste nome “O Chamado Do Anticristo” porque descreve bem FOTO: Divulgação

a temática das bandas que convido e escolhi colocar em português pra provocar mesmo! Eu somente faço shows com bandas que sou fã! Em São Luís e em Teresina as pessoas sabem como eu trabalho, mas em outras localidades ainda não; então,

com um único nome para o evento, o público cria uma certa afinidade, ficando mais fácil trabalhar em várias regiões”, revela Mário. Mário diz que esse evento é a realização de um soMausoleum (São Paulo)

nho e que pretende mantêlo sempre em alto nível! Ele nos conta sobre o convite às hordas Mausoleum (SP) e Vultos Vocíferos (DF) e finaliza avisando sobre o que poderemos encontrar nessa nova celebração. “Sempre quis ver essas bandas em São Luís e em

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Vultos Vocíferos (Brasilia)

Teresina, mas o convite somente se concretizou agora. Eles se espantaram com o tempo de antecedência pois eu fiz isso no início desse ano; mas aceitaram de imediato! Vocês terão organização com pontualidade, respeito ao público e bandas insanas mostrando o melhor do metal death/black brasileiro”, finaliza.

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nas palavras de

Mário “Tenebrarum” Carvalho

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m dos grandes desafios da cena local de qualquer região é manter em evidência o movimento underground. Atualmente alguns produtores vêm se destacando com

qualidade e profissionalismo nessa árdua tarefa. Mário ´Tenebrarum´ Carvalho é uma dessas

Nilberto Borges Metal Island

pessoas que ainda acreditam na primeira frase desse texto. Trabalhando e lecionando na área de engenharia, o cara ainda arruma tempo e disposição para organizar o evento ´O Chamado do Anticristo`! Desde de 2000 a Tenebrarum Prod. vem lançando materiais de várias bandas do metal extremo. No início houve duas edições de um fanzine (TenebrarumZine) que foram lançadas. O zine não prosperou mas a participação da produtora em diversos eventos aumentou consideravelmente, expandindo o seu poder de ataque para outros estados além do Maranhão. Alguns fatos conspiraram para que, finalmente, M a r i o montasse o seu próprio e v e n t o , surgindo assim, mais um grande festival de metal. “Eu sempre tive a vontade de organizar um evento, talvez um grande festival, mas nunca houve condição financeira pra isso. Até que em 2012, o Diego da Demonized Legion

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IMPERATIVE MUSIC (2014) [Imperative Music Records]

Coletâneas são sempre uma ótima pedida para se conhecer uma variedade relevante de bandas e nesses tempos de baixa no mercado fonográfico, tiro o chapéu para quem tem a iniciativa de lançar trabalhos do tipo. Para quem não sabe, quem está a frente da Imperative Music (que agora é gravadora) é o Gilson da antiga “Sound Riot”, e para quem teve a oportunidade de comprar algo na mão dele na época, sabe o quão profissional era o trampo dele e hoje só aperfeiçoou. Como se já não bastasse lançar bandas novas em sua grande maioria promissoras, surgiu a idéia genial de agregar valores ainda mais altos aos seus lançamentos, incluindo grandes nomes, aqui, Obituary e Epica. Demais talentos? Confira só: Elephant (Brasil), Killrazer (Austrália), Fallen From Skies (Uruguai), Agni Kai (Macedônia), Guilty As Charged (Bélgica), Fragmenta (Austrália), Numbness (Brasil), Winterhearth (Canadá), Spit (Brasil), Meltdown (Suíça), Seconds To End (EUA), Marenna (Brasil), Kingdom Stone (Brasil), Harry Loisios (Holanda) e Shepherd (Taiwan). Não conhece esse trampo? Adquira, vale a pena demais! Que tal sua banda nas próxima coletâneas? Entre em contato agora mesmo e saiba como é todo o esquema. Garanto que só colherá frutos bons! CONTATO: www.fb.com/annozeroband [FT]

ANNO ZERO - The Next Level (2014) [Independente]

Okey. Bandas boas sim, têm que voltar à ativa para cumprir o que não puderam concretizar outrora. No auge da explosão mundial do thrash, death e doom metal em Teresina, após o fim do Monasterium, Edzee (baixo) e Fyb (guitarra e agora também vocais) formaram então o Anno Zero, executando um Doom Metal com toques Dark e passagens eletrônicas sabiamente encaixadas numa musicalidade de alto nível. Pudera, os caras beberam da revigorante meladinha nos anos noventa. Influências de Paradise Lost nos temas e em várias passagens de vocal de Fyb. Momentos a lá Opeth e Anathema em dedilhados e riffs de André, obtendo no geral um resultado muito bom. Fica a deixa. Seu segundo full, “The Next Level”, foi composto com sentimento, tudo muito bem planejado, como tem que ser. Impossível não sacar a aptidão em fazer “hits”. “Cold” é mais na veia dos primórdios. Com vocais mais limpos, “The Next Level” nos proporciona um tema de guitarra bem marcante, e para mim, véio rabugento, “Back Down” é a que define por completo a proposta da Anno Zero em apenas uma única música. Ressaltando que na época, quem gravou as linhas de baixo foi João Borges, músico competente e amigo da trupe. Stay Dark for Ever! CONTATO: www.fb.com/annozeroband [FT]

SHOCK - Shadows (2014) [Kill Again Records]

Os maníacos do SHOCK é propagado com uma ótima dose de Heavy Metal tradicional 80’, ora rápido, ora cadenciado, bem elaborado e bem na medida certa. A banda merece bastante atenção dentro do cenário sem sombra de dúvidas, riffs marcantes que fazem aqui um dever de ‘quero mais’, pois com este material realmente mostra um lado convencional do que é tocado, porém com pitadas adicionais fazendo com que se diferencie de algumas bandas nacionais. ‘’Hard To Say’’ destaco pelo instrumental que mescla não só o Heavy Metal, pelo vicio que há nas guitarras e pela ‘batida dançante’. A banda optou por uma gravação mais simples, mas a proposta ficou sem dúvidas da maneira que propuseram. Sem muita frescureba, as 12 faixas são espetaculares, SHADOWS é um material que merece ser analisado de cabeça aos pés. CONTATO: www.fb.com/KillAgainRecords [PH]

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A Imperative Music se tornou uma Gravadora agora e seu primeiro artista é NEUROMORPH de Patrick Mameli, bem conhecido na banda pestilence. CONTATO: www.fb.com/ imperativemusic

PROGRAMA E AÍ CARA?

Programa de entrevistas bem humorado, voltado para assuntos do cotidiano, buscando conhecer melhor o grandes nomes da cena metal mineira, do Brasil e do Mundo. Apresentação: Victor D’Santti & Igor Pödrão. Contato: https://www.facebook.com/ programaeaicara.

https://www.facebook. com/wargodspress

www.jockeyfm.com.br Apres.: Frederico Eduardo

PROGRAMA BLITZ METAL Blitz Metal, é um programa de Web Radio, criado no início de agosto de 2013 para trazer à luz o estilo musical Heavy Metal para uma contextualização sócio-cultural, com entrevistas, sorteios de brindes e fomentação de ideias relacionadas ao tema, o programa tinha uma grade de programação realizada ao vivo todas as quintas às 20 Hs em um blog de uma ONG, e também na web rádio Paulistana: Metal Militia com reprises todas as terças às 16 Hs, quintas ao meio dia e sábados às 18 Hs no endereço: http://metalmilitia.com.br/wp. CONTATO: www.fb.com/ programablitzmetal.

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necro.hunter.5

UNIR. SOMAR. CRESCER.

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necrohuntepb Blog Heavy And Hell

INFEKTOR SELF ZINE Edição #01 (2015)

‘‘...muita vitalidade, riffs pulsantes e mortíferos, assim como a cozinha que mais parece uma bomba relógio, e as vocalizações doentias e cavernosas, que dão a tona do poder sonoro apresentado.’’

Administrado por Pedro Hewitt, colunista do site Full Rock e Metal Warriors Magazine. A primeira edição lançada neste ano de 2015 sob o título de “Rock: Um bom negócio?” exibe entrevistas com as bandas Order of Tepes, Disformes, Flagrum, Thrashera, Terror Mosh e Vermgod. O zine também descreve relatos sobre a cena da cidade de Teresina (Piauí), indicações de filmes, séries, entre outros diversos assuntos. Contato: metalpunkassociation@hotmail.com. (extraído do blog http://www.sepulchralvoicefanzine.com).

SEPULCHRAL VOICE ZINE Edição #06 (2015)

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Edição com 36 páginas no tamanho A4, impressão a Laser e trazendo entrevista com VULCANO, DISGRACE AND TERROR, COLDBLOOD, SODOMIZER, THOTH-AMON, ZOMBIE COOKBOOK, MADNESS, RANCID FLESH, DEFORMITY (Costa Rica) e MORFOLK . Reviews de Filmes, Álbuns, Demos e clássicos do Metal. Contato: sepulchral.zine@gmail.com. (extraído do blog http://www.sepulchralvoicefanzine.com).

TRUE HIGHLANDERS FANZINE Edição #03 (JAN/2015)

soundcloud.com/deguella www.reverbnation.com/deguella www.facebook.com/deguella

Disponibilizada na versão impressa e também digital da terceira edição com as bandas Corpse Grinder, Canyon, Cemitério, Agressor, Suffocation Of Soul, Mortos, Overland, Redbeer Club, resenhas de shows, matérias e um artigo sobre a N.W.O.T.H.M. - New Wave Of Traditional Heavy Metal. Link da versão digital: http://issuu.com/reginaldobastos/docs/true_highlanders__3. Contato: www.fb.com/regiimp.

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debut album 2014

HELLDIVINE Edição #22 (03/2015) A vigésima segunda edição da revista online HELL DIVINE já está disponível, trazendo como matéria de capa a banda EVERGREY! Nessa edição você poderá conferir a lista dos melhores de 2014 segundo a equipe da revista! Confira as demais entrevistas: ANGRA, KORZUS, UGANGA, TRAUMER, ZALTANA GYULA HAVANCSÁK (ARTISTA GRÁFICO). Acessem: http:// helldivine.blogspot.com.br/2015/02/hell-divine-n-22-nova-edicao-da-revista.html. Contato: www.fb.com/helldivine.

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12 JAN 2015

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