Metrópole 27

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Nº27

A B R I L

2014

MENSAL HÁ 1 ANO

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Estranheza Animalia GENTE

AS PAIXÕES DE ILIVALDO DUARTE

ESPORTE

M ÁRI O P A UL I S T A : C RAQUE S E C AU S O S

GASTRONOMIA

R ECEI T A D E CLA U D I A G A R CEZ

MÚSICA

S A MB A E PA G O D E Q U E “ ES Q U EN TA ”



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pando i c i t r a stão p e á j i ária. g d i i z l á o Y S áscoa nos do Os alu ª edição da P r da 8 nça. ticipa a r i a r p c e a ém pod áscoa de um b m a t p Você oce a d s i a m i. oa fazer a a de pásc ecepção do Yázig a. t s r e c a a d m aju ns na r rre a u e Pásco

nco mbo md ainda co ais caixas de bo mensage ê a c s o s v o , n ia a a ou m arem idadan ticar a c ipar é só doar um em e compartilh ta de páscoa. a r p e d Além doar a ces artic g. Para p e as pessoas que corre a mais um k 1 e d e t n la tr co de choco elo Facebook, en ticipar também erença. f i d a r p r e um ovo a e a p z d a ea i que VI. erá sort undo é f DO YÁzig al Paulo m ip o ic d n A cesta s u o O aluno M ã d Escola Ser cida nças da ia r c s a para o doadas ã r e s s n ! undo! m mbo o o b d e d o ã s a Pasqua d n a d o i u c B As caixa ê ! c s vo ue

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Era uma vez... Se fôssemos contar a trajetória do SUPERMERCADO CARREIRA, no decorrer destes 50 anos, esse espaço não seria suficiente para relembrarmos tantos fatos. Mas podemos escrever uma palavra que representa o nosso sentimento numa data tão significativa: OBRIGADO! A Deus, que nos concede a força e determinação para enfrentarmos as batalhas diárias, com a certeza de que haja o que houver, ele sempre será o nosso refúgio; À cidade de Campo Mourão, que no ano de 1964, acolheu o sonho de dois jovens portugueses, que deixaram a sua terra natal em busca de uma vida melhor; A todos os nossos familiares, que acompanham nosso dia a dia, bem como os que, mesmo distantes, torcem pelo nosso sucesso; Aos amigos, que nas horas de alegria, confraternizaram conosco e, nas adversidades, prestam sua solidariedade; Aos funcionários que hoje nos acompanham e a todos os que nos auxiliaram no decorrer destes 50 anos; Aos representantes comerciais que nos visitam e fornecem nosso material de trabalho; Enfim, um agradecimento muito especial aos que representam a razão de todo nosso esforço e dedicação: a você CLIENTE, que nos confia a missão de abastecer sua casa com produtos de qualidade; O que ontem foi um sonho, hoje para nós é uma realidade. E certamente, a maior alegria que temos hoje é a certeza de chegar à marca de 50 anos sempre com ética, respeito, determinação e, acima de tudo, honestidade. Família Carreira

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MENSAL HÁ 1 ANO

FERNANDO

CÉLIA

DANILO

JULIANA

HALINE

LIANDRA

JOÃO

TATIANE

RODRIGO

DAN

CLÁUDIO

TÁSSIA

SANDRA

SILVIO

08 ESPORTE

Mário Paulista: Craques e Causos

14 METRODECOR Raíssa Schebeleski

16 ARTES PLÁSTICAS A arte da transformação de Judite Specalski

20 DESTAQUE Estranheza Animalia

24 GENTE As paixões de Ilivaldo Duarte

26 MÚSICA Samba e pagode que “Esquenta”

28 METROBYTES Cláudio Resende

29 SPOT 30 CIDADE Lobos por Campo Mourão nos Jogos Jurídicos 2014

32 CULINÁRIA Claudia Garcez revela seus dotes culinários

33 SUSTENTABILIDADE Rodrigo Pasquini

Editoria/Fotografia/Direção de Criação - FERNANDO NUNES Redatora-Chefe/Editoria - LIANDRA CORDEIRO Direção de Arte/Design Gráfico - DANILO GABRIEL Direção de Arte/Design Gráfico - JOÃO PAULO BENASSI Design Gráfico - DANIELLE AMARAL Design Gráfico/Vídeo Produção - JULIANA PIZI Atendimento/Planejamento - TÁSSIA SCHEFFER Comercial - SANDRA GUEDES Administração - CÉLIA GUEDES Auxiliar Administrativo - TATIANE REGEL Produção - SILVIO VILCZAK Revisão - CLÁUDIO RESENDE Desenvolvedor WEB - RODRIGO SLOMPO Gerente de Conteúdo WEB - HALINE MOREIRA Colaboradores desta edição Raíssa Schebeleski Rodrigo Pasquini

www.metropolerevista.com.br Revista Metrópole - 44 3523-0108 metropole@metropolerevista.com.br

A revista Metrópole é uma publicação da V8 Comunicação / Design Gráfico / Editora. Rua das Magnólias, 100 - Jardim Araucária Campo Mourão - Paraná - www.v8.art.br - v8@v8.art.br Fica expressamente proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo editorial sem autorização prévia. Os artigos assinados são de responsabildiade de seus idealizadores.


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MÁRIO PAULISTA: craques e causos

Mário Paulista, com alunos da Escolinha de Futebol no Lar Paraná. Mais de 6 mil jovens já foram treinados pelo técnico.

TEXTO RENATO JOSÉ LOPES

| FOTOS FERNANDO NUNES

Os praticantes do futebol de Campo Mourão e região sabem quem é, ou ao menos já ouviram falar, de um treinador cheio de causos e gírias peculiares. Conheça Mário José Paulista.

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atural de Salto Grande – SP, o corintiano Mário chegou a Campo Mourão no ano de 1978 e, segundo ele, antes mesmo de descarregar a mudança, já treinava no time da cidade. O caminhão de mudança encostou no Jardim Copacabana e ele já foi procurar o estádio Roberto Brzezinski. “Meu irmão foi fazer um lanche, então não descarregaram a mudança na hora. Eu fui pro estádio, já entrei na escolinha mourãoense, ali, com 17 anos. Voltei lá no Copacabana e falei que já estava no time e já tinha treinado”, lembra.


Treinando com o time da cidade, teve também a oportunidade de ser técnico, quando surgiu uma vaga de técnico auxiliar, nas categorias de base. “Eu jogava na escolinha e o treinador do time não podia treinar 3 categorias diferentes, naquela época, então ele tinha um treinador auxiliar. Mas o auxiliar, no dia, ficou com raiva e parou o treino. Aí me chamaram para apitar o resto do treino e eu fui apitar o que faltava”, recorda. O que era pra ser quinze minutos se alongou até 30. Depois pediram para ele ir mais cedo ao próximo treino para treinar os meninos e assim foi. Depois disso não parou mais.

São cerca de 40 anos de dedicação às escolinhas de futebol, sendo 31 anos como funcionário do município, tendo, nesse tempo, trabalhado no Centro de Futebol Zico por 4 anos e muitos outros na Associação Tagliari. “Lá tive a oportunidade de disputar a Taça Paraná e treinar muitos jogadores que hoje são médicos, doutores, advogados, empresários e até jogadores profissionais”, pondera. Segundo Mário, entre os mais de 6 mil atletas que ele já treinou nas modalidades de futebol de campo, futsal e suíço, muitos atletas conseguiram fazer carreira no futebol. Entre as revelações,

ele cita o meio campista Reginaldo Rivelino Jandoso, o Piá, que jogou no Cruzeiro, no Corinthians, Ponte Preta, entre outros; Cristiano Rodrigues, que já jogou no Curitiba e no Japão; Rafi nha, lateral esquerdo do Avaí, de Santa Catarina. Além de vários outros, que estão ainda se destacando no Brasil, nas categorias de base, na faixa de 14 a 16 anos, e estão conquistando o seu espaço. Mas, por quem ele demonstrou um carinho especial, foi o lateral direito Ângelo Versari, que jogou em times como Internacional de Porto Alegre, Cruzeiro e até fora do Brasil. “Ele me

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ajudou, pois sabia que eu tinha uma dor de cabeça forte durante os treinos e me levou no médico, pra ver o que era, comprou os remédios pra eu tomar. Me ajudou muito”. As principais lembranças de torneios nacionais e internacionais vieram do tempo como treinador na Associação Tagliari, que surgiu em 1982. “Nós disputávamos copas internacionais com 6 países, nas cidades de Santos, Sorocaba e São Carlos. Tive que jogar contra times dos Estados Unidos, Bolívia, Equador, Paraguai e Argentina, além de disputar partidas com grandes times do futebol brasileiro. Disputávamos de igual para igual, mesmo sendo o nosso time amador e os outros todos profissionais, mas faltava preparação física”, afirma. Ao ser questionado sobre os principais títulos ele é reticente: “pra mim não importa a conquista de título. O importante é ver esses meninos serem mais que bons jogadores, serem vencedores na vida. Isso é mais bonito que ter um troféu”. Mas, entre os títulos que vieram por consequência do trabalho de Mário, estão o de campeão paranaense e da Copa Norte em 1985, pelo time da Associação Tagliari; o bicampeonato da Copa Regional em 1998 e 1999, no Projeto do Governo do Estado, “Piá Bom de Bola”, entre outros campeonatos. Atualmente, Mário trabalha apenas para o município de Campo Mourão, em suas escolinhas de futebol, realizadas em parceria com o Esporte Clube Campo Mourão, junto com outros professores da área.

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Bordões Piá do Caramba: quando um menino está fazendo alguma coisa errada eu falo, “seu piá do caramba!”. Rouba a meia do pé sem tirar o sapato: quando a molecada fica descuidada e larga o celular no chão, ou boné, eu digo: “cuidado, que vem algum que rouba a meia do pé sem tirar o sapato”. Uma jogada de Pelé e uma de Mané: quando o jogador faz uma jogada bonita, por exemplo, um chapéu e dá um chutão pro mato, eu grito: “ô garoto! Deu uma jogada de Pelé e uma de Mané?”. Jogada de Pelé é porque foi uma jogada digna do maior artilheiro do futebol brasileiro, e de Mané, não é por causa do Mané Garrincha, não! É por ser Mané mesmo, jogada ruim!

Causos do Mário Paulista Um jogador do time pulou o muro pra treinar com uma moeda na boca e engoliu, e depois não teve problema nenhum. Teve um outro que engoliu uma burquinha, outro que engoliu passe de circular treinando comigo. Teve um jogador que estava treinando de boné, e eu disse ‘tire o boné, rapaz’, mas ele virou o boné pra trás, apressado, e fez um corte na testa. Durante um jogo, o bandeirinha ficava levantando a bandeira toda vez que íamos fazer o gol. Aí um assistente nosso ficou bem perto do bandeirinha e deixou o pé quando ele correu e acabou derrubando ele. Depois disso, ele disse que ia buscar a espingar-

da para atirar em nós (risos). Uma vez fomos jogar num campo e a trave era muito grossa, e o cupim comeu o pé da trave. Fomos jogar e derrubamos a trave. Foi lá na usina, no Campo de Saltinho, tivemos que fi ncar uma balisa pra terminar o jogo. Teve também um jogo contra o Palmeiras, em São Paulo: perdemos o jogo de quatro a zero e quando saímos de campo, o time todo começou a dar risada. O árbitro veio atrás da gente e queria saber o porquê de estarmos fazendo marotagem. Aí o Anguebi, nosso jogador disse: ‘é porque catimbemo’. Pensa, perdemos de 4 a zero e fi zemos ‘catimba’? (risos).


V8 Comunicação

PACI E NTE : BASQ U E TE M O U R ÃO E N S E . DI AG N ÓST ICO: V E N C E DO R . O Centro de Diagnósticos Dr. Marcos Corpa se orgulha de fazer par te da equipe de patrocinadores do Basquete Mourãoense, que além de conquistar vários títulos, é uma referência nacional na prática do espor te.

Centro de Diagnósticos Dr. Marcos Corpa, apoiando o esporte.

Michel Santos Silva, ala armador do Campo Mourão Basquete.


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POR RAÍSSA SCHEBELESKI

Designer de interiores e Coordenadora e Instrutora do curso Técnico Profissionalizante de Design de Interiores no SENAC - Campo Mourão.

Expo Revestir

2014

m visita à Expo Revestir, conhecida como a “Fashion Week da Arquitetura e Construção”, que aconteceu em São Paulo entre os dias 11 e 14 de março, pude conferir os belíssimos e inovadores lançamentos do setor de pisos, revestimentos, louças, metais, etc. As novidades apresentadas na feira foram desde revestimentos em grandes formatos, impressões em Full HD, texturas que remetem ao natural, até a evolução do mármore cerâmico com alta tecnologia que, através do hidrojato, uma nova técnica de acabamento que realiza o corte à base de jato d´água, permite desenhos vazados no mármore. Mas o grande destaque foram os produtos com relevo. A Solarium apresentou produtos cimentícios para revestimento de pisos e paredes. Os mais admirados foram a linha Wave, composto por duas placas: uma retangular lisa e outra em relevo ondulado, que remete ao volume e sinuosidade das ondas (1); e a linha Angular, com peças que remetem a envelopes, com ângulos que contrastam com as superfícies suavemente abauladas (2). No mesmo segmento, a Pallazo apresentou peças cimentícias para causar efeitos de luz e sombra. O grande destaque foi para a linha Calatrava 9

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Conheça os produtos que roubaram a cena em uma das principais feiras de acabamentos do mundo (3), inspirada nas obras do arquiteto espanhol Santiago Calatrava; e a linha Firenze Ouro, composta por seis delicadas texturas. As peças medem 26 x 30 x 1,5 cm (4). A linha Novara, da Hatria é composta por placas tridimensionais cujas peças medem 30 x 30 cm, e sua matéria prima é a Teca reflorestada (5). A Castelatto apresentou, dentre outras, a linha Corten, uma peça de concreto que imita o aço corten (6). A Ceusa revolucionou com a coleção 3D holográfica. São peças com “dois lados”, e dependendo do lado que você olha, aparecem desenhos diferentes. (Linha Epoque fotos 7 e 8; Linha Royal fotos 9 e 10). A marca também apresentou a Coleção Deck Diagonal, com peças de 80cm x 80cm (11), Coleção Ladrilho Colonial, com porcelanato gris polido retificado, inspirado em azulejos portugueses (12), a Coleção Golden, com revestimentos com relevo dourado (13) e a Coleção Cork (14) com cores fortes e marcantes.

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Expo Revestir 2015 A próxima edição já está confirmada para o período de 3 a 6 de março de 2015 e vale a pena conferir as novidades desse setor que traz muitas inovações para a construção civil, arquitetura e decoração. 11

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A arte da transformação deJudite

Specalski TEXTO LIANDRA CORDEIRO

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| FOTOS FERNANDO NUNES


Judite Specalski é uma dessas pessoas que nasceram com um talento natural para as artes. Ela produz esculturas utilizando a argila como matéria-prima, mas introduzindo diversos elementos como correntes, ferro, troncos, calhas e outros objetos.

oradora da zona rural de Campo Mourão, a artista plástica Judite Weber Specalski começou a esculpir com apenas 12 anos de idade. Naquela época usava a técnica do barro queimado e o forno da olaria da família para finalizar as esculturas. Mas com o fim da olaria e o desejo de fazer peças maiores, a artista precisou procurar uma nova matériaprima. “Por necessidade, eu comecei a experimentar a argila e misturar outros elementos para não precisar queimar”, conta, lembrando que a primeira obra que fez na argila foi entalhando: deixando-a secar por três dias, sem os detalhes e depois finalizando com o canivete. “Essa peça representa um marco. Foi a partir dela que eu comecei a introduzir na minha arte o ferro, troncos, objetos do cotidiano, calhas”, recorda. A partir de então, Judite nunca mais parou de esculpir, mesmo sem o incentivo da família e com as tarefas do lar. “Meus pais falavam que artista não ganha dinheiro, mas eu precisava esculpir, porque as ideias surgiam e eu tinha que fazer. Eu queria poder me dedicar mais tempo a isto, mas eu vou fazendo na medida do possível”. E é no dia-a-dia que Judite encontra os materiais de que precisa. Coletando na natureza, guardando objetos antigos e pretende até visitar o ferro velho, atrás de material. Tudo que encontra e que imagina uma escultura, ela guarda. “Eu vou do 8 ao 800. Vou juntando elementos e o que aparece eu vou tentando colocar na arte”. m e t r o p o l e r e v i s ta . c o m . b r

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Os objetos, aliados à argila, já geraram quase 100 peças que atualmente estão expostas em um espaço construído especificamente para abrigá-las, no pátio de sua propriedade. “Construí este lugar com o incentivo do FEPAC – modalidade da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – e com a ajuda de meu marido, mas não contratamos mão de obra. Eu mesma ergui as paredes, fi z os móveis e decorei”, conta. E toda a decoração do local tem um pouquinho da arte de Judite, como as paredes rústicas e uma estante que apoia algumas obras e fotos dela e da família, toda feita com resto de madeira e gavetas antigas. Judite faz o possível para conseguir se expressar, buscando incentivos e maneiras de divulgar sua arte. Já realizou três exposições na Biblioteca Municipal de Campo Mourão e a próxima já está agendada. O nome será “Metamorfose” e vai representar as transformações de objetos em obras de arte. “Você não dá nada para um latão velho, mas ele é como um casulo: se abre para a arte quando você mexe com ele”. Algumas peças já estão em fase de acabamento. “Eu gosto de finalizar as peças da exposição todas juntas. Tem uma peça que foi feita a partir de um tacho velho; e um rosto, em que o cabelo é feito de correntes de caminhão”. Apesar dos temas das suas esculturas serem diversificados, a mistura de elementos da natureza e a transformação de objetos estão sempre presentes. Ela não consegue explicar exatamente como as ideias surgem. “Eu acho que é Divino. Tenho todas as ideias guardadas na minha cabeça e aparecem de repente, olhando pra um objeto, eu monto a peça mentalmente em todas as dimensões”, diz. Hoje Judite considera que sua técnica está amadurecida. O reconhecimento vem aparecendo aos poucos e ela tem mantido contato com outros artistas para a possibilidade de realizar exposições em outras cidades. Ela conta que a maioria das pessoas reage às suas peças. “Eu percebo que elas entendem e dão valor ao que eu faço e isto é bom, porque me incentiva”. Ela mantém o sonho de um dia, conseguir viver da arte. “Se eu faço uma peça, ela vai ficar ali. Se eu não vender ou alguém comprar, ela estará eternizada. Eu tenho vontade de me dedicar só para minha arte e ter um reconhecimento, um nome. Quem sabe um dia”.

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Ateliê de Judite, na sua propriedade, onde guarda as peças e recebe os visitantes.


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Estranheza Animalia

FOTOGRAFIA FERNANDO NUNES

Não é o Roger Rabbit, nem o Pernalonga, muito menos o Tambor, mas é só aparecer com uma cabeça de coelho interferindo no cenário urbano em abril, que todos associam ao coelho da Páscoa. Nas fotos produzidas pela Metrópole, um coelho solitário faz parte da paisagem como se algo estivesse fora do lugar. Às vezes arrancava sorrisos e simpatia, às vezes estranheza. Num país de incongruências, que assume cultura de outros sem questionamentos, nosso coelho traz, ao contrário da Páscoa, o prenúncio dos dias cinzentos de outono.

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FICHA TÉCNICA FOTOGRAFIA FERNANDO NUNES PERFORMER WAGNER ALBUQUERQUE PRODUÇÃO SILVIO VILCZAK E HALINE MOREIRA CAPTAÇÃO DE VÍDEO JULIANA PIZI CONFECÇÃO CABEÇA DO COELHO A L E S S A N D RO C O S TA AGRADECIMENTOS C A F E Z I N H O, S U P E R M E RC A D O C A R R E I R A , A G RO P E C U Á R I A U N I Ã O, I D U A R T E L O P E S, M AY R A N O V A I S , B R U N O D E A L M E I D A E S A N T U Á R I O N O S S A S E N H O R A A PA R E C I DA

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Veja mais fotos e o vídeo:

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AS P AIXÕES D E I L I VA L D O D U A R T E TEXTO LIANDRA CORDEIRO

| FOTOS FERNANDO NUNES

Radialista e jornalista, Ilivaldo Duarte é um apaixonado pela vida. Ele nos conta um pouco de sua história e de sua rotina nas suas várias atividades.

eja como assessor de imprensa da Coamo – Cooperativa Agroindustrial – ou como jornalista e apresentador do Programa de rádio “Tocando de Primeira”, Ilivaldo Duarte é uma figura conhecida em Campo Mourão e região. Além disso, ele é fundador da cadeira 28 da Academia

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Mourãoense de Letras, fundador do APA – Amigos Palmeirenses da Arcam – e dono de uma coleção com mais de 260 camisas de futebol. Mas, o que realmente move as várias atividades de Ilivaldo é a paixão dele por tudo aquilo que faz e realiza. “O fanatismo faz você fechar os olhos e ter uma direção só. Então, muitas vezes, as pessoas podem imaginar que eu sou fanático, mas não. Eu digo que sou um apaixonado”, destaca Ili-

valdo. E suas paixões são muitas, desde seu time de coração, o Palmeiras, até o lugar onde vive. “Eu costumo dizer que Campo Mourão é a capital do Centro -Oeste do Paraná e toco o hino da cidade no início do meu Programa de Rádio, porque eu acredito que precisamos valorizar a nossa gente e a nossa terra”. Assim, aos sábados, das 11h às 13h, Ilivaldo homenageia pessoas, comemora aniversários e conta histórias, contribuindo para a construção da memória


de Campo Mourão e região. “O programa tem a missão de também falar de esporte, mas fala de outros temas como cultura, cidadania e religiosidade. Eu quero valorizar a nossa gente e é o que eu posso fazer com meu talento e apoio dos amigos: mostrar a nossa gente, gente que faz, que acontece”, explica. É grande o sucesso do programa e Ilivaldo já teve a oportunidade de comemorar a apresentação do milésimo programa “Tocando de Primeira”, em novembro de 2012. “Eu sempre tive essa mania de guardar datas e números, porque eu acredito que é uma forma de marcar e deixar registrados os acontecimentos. Eu numero cada edição porque cada programa, assim como cada dia da gente, é único”. Assim, o milésimo programa também realizou uma ação social. “Eu pensei sobre o que eu poderia fazer para a comunidade e tive o start: 1.000 programas, 1.000 litros de leite. Arrecadamos 2.350 litros e várias entidades receberam as doações. Foi muito gratificante e emocionante ver os ami-

gos em uma atitude solidária”, relembra. Através do APA, que faz questão de dizer que é um grupo de amigos e não uma associação, ele também tem a oportunidade de prestar serviço voluntário e social. “Ajudei a fundar o grupo em dezembro de 1993 e resolvemos fazer uma ação beneficente por ano. Então, com a venda de camisas para os próprios membros do APA, compramos alimentos ou produtos de limpeza para entidades de Campo Mourão e região”, conta. Talvez o segredo de Ilivaldo, seja o fato de suas paixões estarem todas ligadas. Sua atividade religiosa o colocou em contato com o microfone e isto o levou para o rádio em 1984, para substituir o apresentador Paulo Roberto Silva, do programa “Uma luz no infinito”, mas foi pelo esporte que ele se consagrou como radialista a partir de 1987. Sua paixão pelo Palmeiras foi a motivação para ajudar a fundar o APA e os inúmeros amigos o tornam uma pessoa feliz e, com uma grande coleção de camisas de futebol. “Eu não preciso com-

prar muitas camisas, ganho de presente e também vou pedindo para os amigos”, conta Ilivaldo. Ele deixa claro que apenas um item não entra em sua coleção. “Por motivos óbvios, a camisa do time do Parque São Jorge [Corinthians] não faz parte da coleção com mais de 260 camisas do Brasil e do exterior”, diz. Ilivaldo não imagina quando vai se aposentar. “Minha esposa às vezes me pergunta por que eu não paro um pouco. Mas eu devo ser um pouco hiperativo”. Ilivaldo anda pelas ruas com sua máquina fotográfica e encontra pessoas com histórias interessantes. Além disso, vai completar 30 anos de Coamo neste ano e leva tudo na sua vida com paixão e muita tenacidade. Vive como a fi losofia dos três Bês, criada por ele próprio: “Praticar o ‘B’ do Bem; praticar e ser o ‘B’ do Bom e Contemplar o ‘B’ do Belo”. Suas frases como “Bom mesmo é ser feliz”, “Quem tem amigo não morre pelado” e “Só não ouve Ilivaldo Duarte quem não tem rádio e não tem vizinho”, tornam-no alguém singular com muita história para contar e ser contada.

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Sambae Pagode que “Esquenta”

Gosta de um bom pagodinho, um samba raiz, curtir um churrasco e cervejinha com os amigos no fim de semana, ou até curtir uma feijoada num sábado à tarde à beira da piscina? Então você precisa conhecer o Grupo Esquenta. T E X TO R E N AT O J. L O P E S | F OTO S VA L M I R D E L A R A

grupo formado pelos amigos Elvis Martins (pandeiro), João Paulo Oliveira (violão), Dhiego Brante (vocalista e cavaco), Jackson Henrique (surdo) e Vinícius da Silva (rebolo), atua há 3 anos na região de Campo Mourão. O ponto de encontro foi o pagode que acontecia aos domingos, no Chaplin, um bar que existia na cidade. João Paulo foi convidado para tocar e chamou Elvis para acompanhar. “Era um ‘catadão’: pega um de cada lado, mantendo sempre eu e o Elvis”, lembra João Paulo. Depois de um tempo começaram a ser chamados para outras festas e a cobrança por um nome e material de divulgação. O que era uma brincadeira, precisou se tornar mais profissional. Ao contrário do que parece, o nome do grupo não veio do programa de televisão. “O nome surgiu porque, quando começamos a tocar, era época do carnaval e fomos convidados a to-

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car num evento, que era um ‘esquenta’ para o carnaval. E como a gente ia fazer o esquenta, todo mundo começou a chamar o grupo por esse nome e acabou pegando”, diz João Paulo. Com as apresentações aumentando, o Esquenta começou a ficar conhecido na região. Foi então que surgiu uma pessoa muito importante na vida do grupo: Humberto Souza, empresário, dono do Boteco Piseiro, in memorian. Essa forte amizade entre ele e o grupo foi um fator decisivo na carreira do Esquenta. “Um dos nossos maiores incentivadores no começo de carreira foi o ‘seu’ Humberto Souza, que chegou na gente e falou que gostava do nosso trabalho e ia apoiar. Ele deu muita força pra gente. Apadrinhou a gente”, se emociona Elvis. Foi no Piseiro que eles se tornaram conhecidos, tocando todo fim de semana, onde inclusive fizeram o show de lançamento do CD autoral e gravaram o videoclipe da música de trabalho “Vou Te Pegar”.

Da esquerda para direita: Elvis, Jackson, Dhiego, Vinícius e João Paulo.

O disco “Vou Te Pegar”, lançado em março do ano passado, contém 8 músicas, das quais 6 são de composição da própria banda, e as outras duas são releituras. O CD foi gravado e produzido pelos próprios integrantes, em especial João Paulo e Elvis, em parceria com o proprietário do Andrezinho Music Studio, André Padilha. O estilo musical do grupo é feito a partir da mistura dos gostos individuais. “Cada um tem um gosto. O Elvis gosta mais de samba raiz; o Dhiego, de música mais romântica. Eu já gosto de tudo um pouco”, pondera João Paulo. Eles afirmam que a música não é nem raiz, nem modinha. É uma mistura dos dois e músicas que o povo gosta, mas o que prevalece é o pagode. “Somos um grupo de pagode. Mas, no show não tocamos só pagode. Tocamos um pouco de tudo, sertanejo, pop rock e até funk, mas no ritmo de pagode”, afirma Elvis. E foi fazendo este som que o grupo realizou shows em várias cidades da região. Maringá, Goioerê, Ubiratã, Cianorte, Paranavaí, Barbosa Ferraz, Umuarama e Guaíra, entre outras cidades, já receberam shows do Esquenta. O objetivo agora é levantar voos mais altos. Para este ano, está programada a gravação e lançamento de duas novas faixas e um novo clipe, que, segundo eles, faz a diferença na hora da divulgação. Outro objetivo é a realização de shows em cidades como Cascavel, Londrina, Curitiba e no estado do Mato Grosso do Sul. “Estamos indo devagar, pois a gente é sozinho, tem que fazer tudo. Não temos empresário”.


DR. LUIZ AUGUSTO MACHADO GUERREIRO

CRO/PR 13889 Cirurgião Dentista

Apertamento

DOS DENTES E BRUXISMO

O bruxismo é uma parafunção oral de causa multifatorial. Consiste no hábito de apertar e ranger os dentes. Os pacientes relatam sentir cansaço, dor nos músculos da face e pescoço ou dor de cabeça durante o dia ou ao acordar. A causa está quase sempre associada ao estresse emocional, mas também ao aparecimento desta parafunção, a má oclusão, disfunção da articulação mandibular e perdas dentárias, podendo ocorrer em qualquer faixa etária. O apertamento geralmente ocorre durante o dia e o paciente somente se dá conta do problema quando o instigam observar sua ocorrência. O hábito de ranger os dentes ocorre normalmente durante o sono, de maneira inconsciente, e exerce uma força muito maior sobre eles. Além dos sintomas já citados, o

bruxismo pode também causar desgaste dos dentes em vários graus até sua destruição total ou destruição do suporte ósseo devido aos traumas constantes, levando à mobilidade e até a perda dos dentes, distúrbios da articulação mandibular, como estalidos, restrição na capacidade de abrir a boca e dores. Diagnosticado o problema, será necessário reconhecer suas causas. O dentista pode confeccionar uma placa miorrelaxante para o paciente dormir ou para o uso contínuo, a fim de proteger os dentes do atrito e o periodonto das cargas excessivas que os dentes recebem. Os dentes podem ainda necessitar algum grau de reconstrução que pode ser feita por resinas, facetas ou próteses dentárias. Pode ser necessário um ajuste oclusal com desgastes seletivos dos dentes.

Em alguns casos o uso de aparelhos ortodônticos pode ajudar, mas como o problema, na maioria das vezes, tem um fundo psicológico, é muito importante que sejam detectadas as causas do estresse e tentar diminuí-lo. A prática regular de exercícios como Yoga, alongamento, caminhada, natação ou qualquer outro esporte pode ajudar a aliviar o estresse do dia-a-dia. Um banho e uma música relaxante também têm bons efeitos no organismo. Casos de muita ansiedade e depressão podem ser acompanhados por um profissional especialista e medicados, caso haja necessidade.

ODONTOVIDA CLÍNICA INTEGRADA Fone: (44) 3523 4565 / 9863-4051 Rua São Josafat, 1257 – Centro – Campo Mourão - PR

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POR CLÁUDIO LUÍS RESENDE Cláudio atua na área há 34 anos, é sócio da Astec Conecta e professor no SENAC.

Dor de cabeça

ia desses um cliente me abordou, com a seguinte pergunta: “Cláudio, meu computador tá travando... O que pode ser?”. Ficou complicado responder. O computador travar pode ser um problema de placa-mãe, processador, memória, HD, placa de rede, placa de vídeo, placa de som, teclado, mouse, fonte, rede elétrica, sistema operacional, vírus e por aí vai... O computador travar é meio parecido com a gente ter dor de cabeça: tem uns trezentos e quarenta e sete motivos possíveis. Não bastassem os problemas de hardware (peças) ainda precisamos avaliar a possibilidade de o problema ser de software (programas). Enfim, com certa frequência, a detecção do problema não é tão simples assim.

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Ocasionalmente, inclusive, o problema pode até vir de fora: a rede, a internet, o site do fornecedor... Não raro, a solução do problema acaba por colocar em conflito os vários profissionais envolvidos com o ambiente: o técnico, o programador, o provedor de internet. Às vezes rola um jogo de empurra entre a galera e o cliente – o cara que tá pagando todo mundo – fica sem solução. A integração entre as partes envolvidas é indispensável para uma solução rápida e indolor para os problemas, em especial os tecnológicos. O diálogo entre as partes é primordial. Não há como, simplesmente, alguém dos envolvidos dizer: “O problema não é comigo”. O problema sempre pode ser com qualquer um deles. Praticamente empresa alguma provê todo o leque de soluções tecnológicas demandadas pelos clientes, mas isso pode ser sanado através das parcerias e

indicações. Quando empresas são parceiras, o cliente se sente mais seguro e confortável, já que, a solução certamente virá, através do diálogo entre as partes, independentemente de quem é a responsabilidade da solução do problema. Essa parceria no fornecimento de produtos e serviços se estende – e é importante e saudável – também entre outras variações de serviços tecnológicos: cabeamento, monitoramento por câmeras, alarme monitorado, telefonia. Não há como ser diferente: esses serviços são interdependentes e um não funciona sem o outro. Quem já experimentou o jogo de empurra do “não é comigo” sabe o quanto é importante distribuir seus serviços entre empresas parceiras, que conversem entre si. Então, vai um conselho aí: aceite indicações e evite dores de cabeça.


Produto do sorteio.

Flor de Lis Realiza sorteio

Imagem meramente ilustrativa.

A Flor de Lis Enxovais está realizando um sorteio. A cada R$ 150,00 em compras, o cliente recebe um cupom para concorrer a um jogo de lençol Trussardi, no valor de R$ 2.010,00. A promoção começou no dia 1º de Abril e mais detalhes sobre a data do sorteio estão disponíveis no facebook, na fanpage Flor de Lis Enxovais, onde também será divulgado o vencedor. Os lençois Trussardi são feitos de puro algodão e bordados exclusivos em edições limitadas, unindo a melhor combinação de matérias-primas selecionadas e mão de obra especializada, para atender aos consumidores mais exigentes. Na Flor de Lis Enxovais você encontra esta e outras opções de alta qualidade para cama, mesa e banho. São enxovais e objetos de decoração com design elegante e acabamentos impecáveis, levando as tendências dos grandes centros para sua casa. A Flor de Lis está localizada na Rua Prefeito Devete de Paula Xavier, 853, no centro de Campo Mourão – Telefone: (44) 3523-1190.

V8 produz campanha SOBRE esportes para Dr. Marcos Corpa

O esporte é o foco da campanha de 2014 do Centro de Diagnósticos Dr. Marcos Corpa, preparada pela V8 Comunicação. As peças publicitárias fazem homenagem aos atletas e esportes apoiados pela clínica, modalidades como handebol, basquete e atletismo, que têm orgulhado a cidade com ótimos resultados em diversas competições. Nos meses de janeiro e fevereiro, os anúncios homenagearam o atletismo. Para a edição de março e abril foram produzidas fotos com atletas do time de basquete de Campo

Mourão. Denis Cézar Cogo dos Santos e Michel Santos Silva, respectivamente armador e ala armador do Campo Mourão Basquete, foram fotografados no estúdio, para os anúncios da campanha. O objetivo é mostrar a preocupação da empresa com o esporte, e que ela é uma das forças que ajudam as equipes na busca por resultados. Isso fica claro com o título, quando se colocam os esportes como o “paciente” e graças a seus diversos apoiadores, o “diagnóstico” é a vitória.


Lobos

por Campo Mourãonos

Jogos Jurídicos 2014 Campo Mourão será sede dos Jogos Jurídicos 2014 e a Associação Acadêmica Atlética de Direito da Faculdade Integrado, mais conhecida como Matilha, promete colocar a cidade nos primeiros lugares da competição.

TEXTO Liandra Cordeiro | FOTOS

Fernando nunes


ntre os dias 1º e 4 de maio, Campo Mourão vai receber mais de 3 mil estudantes de Direito. A cidade será sede dos Jogos Jurídicos 2014, a 10º edição do evento que reúne universitários de todo o estado em quatro dias de competições e festas. As atividades são muitas: festas, com atrações nacionais, como Monobloco e Bruninho e Davi, jogos em mais de 10 modalidades e desafio de baterias. A Associação Acadêmica Atlética de Direito da Faculdade Integrado será a representante mourãoense nos Jogos e, segundo o presidente, Andrê Willian Pfeng Stori, a cidade pode esperar resultados na competição. “Nossa primeira participação nos Jogos Jurídicos foi em 2013 e não ganhamos medalhas, mas dessa vez esperamos ficar entre os cinco melhores na competição”, ressalta o presidente, acrescentando que todos os atletas precisam ser estudantes de Direito ou ter concluído o curso recentemente. O vice-presidente Carlos Alberto Zonta Junior (Betinho) explica que os Jogos são sim momentos de lazer, mas há uma organização acadêmica para que aconteçam: para competir, o curso de Direito precisa ter uma Atlética, ou seja, uma coordenação estudantil com foco nas atividades desportivas e que esta receba o convite da Liga das Atléticas de Direito, organizadora do evento. “Nossa equipe se esforçou e a nossa participação responsável nos últimos Jogos

foi decisiva para nossa entrada na Liga e para a vinda dos Jogos Jurídicos para Campo Mourão. Fomos a primeira atlética a entrar, depois de anos sem uma nova entrada na Liga”, comemora o vice-presidente. Os dirigentes da Atlética de Direito trabalham em prol dos próprios estudantes e o presidente fica contente com os resultados alcançados. “Antes da atlética não havia união entre os acadêmicos. Percebemos que, além de fazer amigos, incentivamos a prática esportiva e fazemos rede de contatos para nosso futuro profissional”, conta o Diretor de Marketing, Rafael Martins Grabowski. E esperam poder fomentar ainda mais a prática esportiva universitária, incentivando outros cursos e dando orientações. “Os jogos vão ser bons no sentido de mostrar para as pessoas o que é a atlética e seus benefícios enquanto organização estudantil”, explica Rafael. Para alcançar os resultados esperados, a Matilha está com treinamentos semanais e fez um intenso trabalho de recrutamento de atletas: “Estamos com equipes muito competitivas. Uma delas é a de handebol masculino, que é tetracampeão dos Jogos Universitários Municipais”, destacou o diretor de esportes Levi Junior. Além disso, a Matilha disputará em modalidades individuais, em que os competidores também estão em treinamento. Tão importante quanto os esportes é a torcida. E com a ajuda de músicos do Grupo Cai Nessa, os estudantes de direito também ensaiam a bateria. São 16

instrumentos, mas apenas 10 integrantes. Mesmo assim, eles já aprenderam a tocar quatro ritmos e estão aprendendo outros. “Fiz parte de fanfarra e vou tentando ensinar os estudantes. Mesmo com poucas pessoas, buscamos fazer um som de qualidade”, explica o Diretor de Bateria, Davi Bernadelli. “Estamos com vagas e temos paciência para ensinar”, avisa. Eles ainda possuem as Cheerleaders, que chamaram a atenção na última edição dos Jogos, pela apresentação na hora do Desafio de Baterias. Além do esporte, os Jogos Jurídicos vão promover três festas open bar, que acontecerão nos dias 1, 2 e 3 de maio, à noite, no CTG, com as atrações: Mc Guime, Charlie Brown Junior Cover, Bruninho e Davi, Monobloco e Mr Buiú. O ingresso para as festas podem ser adquiridos junto ao pacote completo vendido pela Matilha pelo preço de R$ 200 (para acadêmicos) e R$ 210 (para convidados) ou separadamente (R$ 165 pelas três festas ou R$ 60 cada). Além do ingresso cada pessoa deve levar 1 kg de alimento, que depois será doado para entidades beneficentes. Em 2013, o evento arrecadou 8 mil quilos de alimento. Para Betinho, a realização dos Jogos Jurídicos em Campo Mourão favorece o esporte entre os universitários. “É legal para a população e o próprio acadêmico entender o que é o evento e que há toda uma organização por trás das Atléticas. Não são só festas, nós nos preocupamos em proporcionar esporte e lazer para os estudantes universitários”, diz.

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metropolerevista.com.br/m/27/jogos-juridicos

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Saiba os detalhes dos Jogos Jurídicos 2014 Campo Mourão Jogos: Datas: 1, 2, 3 e 4 de maio o dia inteiro Local: Ginásio Juscelino Kubitschek (Principal) e outras praças esportivas, como Ginásio Valternei de Oliveira, Complexo Esportivo Roberto Brzezinski, Ginásio da Vila Urupês, Colégio Unidade Polo, Colégio Marechal Rondon, Parque do Lago entre outros. Festas: Datas: 1, 2 e 3 de maio às 23 horas. Local: CTG Preço: R$ 60,00 (Open Bar) com a Atlética. Atrações: 1º de maio – Festa à Fantasia MC Guime Charlie Brown Junior 2 de maio – Caravana Wood’s Bruninho e Davi Marcos e Julio 3 de maio – Festa de Aniversário 10 anos de JJE Monobloco Mr Buiú Como participar: Pacote: É possível comprar o pacote (festas, jogos e kit atlética) ou das festas separadamente. O acesso aos ginásios depende da compra do pacote (com todos os itens ou não). Onde comprar: Faculdade Integrado, de segunda a sexta das 20h30 às 22hrs com os membros da Atlética. As opções são: Pacote com Festas + acesso aos jogos + caneca + camiseta + alojamento Para acadêmicos: R$ 200,00 à vista ou R$ 215,00 parcelado em até 3X no cartão Para convidados: R$ 210,00 à vista ou R$ 225,00 parcelado em até 3X no cartão. Passaporte 3 festas: R$ 165,00 à vista ou em até 3X no cartão.

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44. 3523 0108

Rua das Magn贸lias, 100 | Campo Mour茫o - PR w w w. v 8 . a r t . b r


Claudia Garcez

REVELA SEUS DOTES CULINÁRIOS

TEXTO LIANDRA CORDEIRO

| FOTOS FERNANDO NUNES

A médica Claudia Garcez é uma cozinheira de mão cheia. Os amigos e familiares tornam-se cobaias de suas receitas deliciosas. Ela recebeu a Revista Metrópole na casa da amiga e madrinha Denise Kravchychyn e ensinou a preparar um Macarrão ao Pomodoro com Camarões.

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culinária entrou na vida de Claudia Garcez quando ainda era criança. Carioca de nascença e mourãoense por opção, ela conta que sempre gostou de cozinhar, mas foi aos 9 anos que a avó a ensinou a manusear as panelas. “Minha brincadeira favorita era fazer comidinha, mas


A anfitriã Denise Kravchychyn à esquerda, e a nossa chef Claudia Garcez.

de verdade. Depois de um tempo eu comecei a ensinar a minha mãe”, relembra ela. Sempre apresentando talento e satisfação por cozinhar, ela nunca mais parou de aprender e melhorar suas receitas. “Eu sempre gostei de cozinhar e, aos poucos, através de cursos e livros, eu fui aprendendo e gostando mais ainda”, relata. Claudia já fez diversos cursos, entre eles, os de comida japonesa, italiana e mexicana, sendo este um dos tipos de comida de que mais gosta. Curiosa, ela também compra livros sobre o assunto, e ganha muitos presentes com esta temática. “Os amigos sabem que eu gosto e me dão diversos presentes relacionados à culinária”, comenta. Um dos últimos presentes que ganhou foi relacionado à comida tailandesa. “Recebi em casa uma caixa com um livro sobre comida tailandesa e vários ingredientes que eu não encontraria aqui. Detalhe: eu nunca tinha experimentado comida tailandesa, até então”. E é através destes cursos, livros, e também através da televisão e internet

que Claudia aprende novas receitas. Os amigos viram cobaias e também os críticos. A médica tem pouco tempo para cozinhar no dia-a-dia e, por isso, reúne os amigos e familiares aos finais de semana para cozinhar e, claro, comer. Os dotes culinários de Claudia fazem sucesso entre os amigos. Ela sempre comemora o aniversário com uma deliciosa Paella com frutos de mar, peixes e frango. “Sou descendente de espanhóis e todo ano eu preparo uma Paella para amigos e familiares no meu aniversário. Já é tradicional”, diz. Entre os profissionais que inspiram Claudia, está a Chef Ana Paula Daleffe, do Buffet Telhados de Paris. “Descobri o talento dela no aniversário de sete anos de minha fi lha, que hoje tem 20. Tenho verdadeira admiração pelo trabalho dela”, orgulha-se. As receitas que mais gosta de comer e preparar são aquelas que vão frutos do mar, e aqui, ela nos ensina a preparar um delicioso Macarrão ao Pomodoro com Camarão, com todas as dicas e truques de uma cozinheira de mão cheia.

Macarrão ao Pomodoro com Camarão Ingredientes: - 500 g de macarrão tipo espaguete de boa qualidade (pode ser utilizado o macarrão integral) - 2 ou 3 latas de tomates pelados - 20 camarões grandes e limpos - 3 dentes de alho grandes - 1 xícara de manjericão fresco - Sal a gosto - Açúcar

Modo de fazer: Coloque numa panela ao fogo o alho cortado em lâminas e o azeite. Claudia dá a dica: “Não frite. Deixe o alho apenas esquentar, porque eu quero o gosto puro do alho e não dele frito”. Acrescente os tomates pelados picados na panela: a dica é cortar os tomates dentro da lata mesmo. Coloque sal e açúcar para tirar o azedo do tomate. “Coloque o sal até o ponto que desejar e vai colocando açúcar. A quantidade varia porque tem latas de tomates que são mais azedas e outras não”, aconselha Claudia. Em uma frigideira, aqueça o azeite. Frite os camarões por um minuto de cada lado, até dourar. Importante: não coloque nenhum tempero no camarão. “O tempero que eu quero no camarão é o mesmo do molho”, observa. Reserve.

Coloque o macarrão para cozinhar em uma panela com água e sal. Dê ponto ao molho, adicionando água sempre que achar que está ficando muito firme. A dica aqui é: utilizar a mesma água que está fervendo o macarrão, pois ela possui o amido do macarrão, que dá uma consistência cremosa ao molho e o ajuda a grudar no macarrão. “Eu não quero que fique aquele molho aguado. Por isso essa dica é importante”, ressalta a cozinheira. Acrescente o manjericão fresco. “O manjericão seco tem outro gosto, por isso o fresco. E a quantidade é grande, porque ele some quando cai no molho”. Por fim, acrescente os camarões fritos, misture e sirva com queijo parmesão ralado na hora. Claudia dá outras dicas para esta e

outras receitas. A primeira: escolha ingredientes de boa qualidade. “Hoje em dia, os ingredientes de boa qualidade não têm preços tão mais altos. A boa escolha dos ingredientes faz toda a diferença no resultado final”, ressalta. Sobre os camarões, ela alerta: “Compre de alguém de confiança. E no preparo, não deixe muito tempo ao fogo, para que não fique com aquela textura emborrachada”. Sobre os tomates pelados, ela avisa que as latas são encontradas em supermercados, mas nada impede que se faça em casa. “São tomates cozidos sem pele e sem semente. Se você tiver tempo de cozinhar por várias horas dá pra fazer assim. Mas nessa vida agitada que levamos, as latinhas do supermercado são bem mais fáceis”, explica. Esta receita serve até 5 pessoas. m e t r o p o l e r e v i s ta . c o m . b r

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POR RODRIGO SAMPAIO PASQUINI

TRATAMENTO DE ESGOTO

Biólogo, Analista Ambiental e Diretor Ambiental do Instituto Consciência Verde.

em Condomínios Residenciais Estação de Tratamento de Efluentes Sanitários é um sistema modular para tratamento biológico de águas servidas (esgoto). Sua aplicação é recomendada para residências, edifícios e condomínios residenciais, indústrias (carga orgânica de refeitórios e banheiros), parques, casas de praia, chácaras, sítios, fazendas e todas as situações em que não haja atendimento por uma rede pública de esgoto. O uso de Estações de Tratamento de Efluentes (ETEs) nas indústrias e em condomínios horizontais e verticais populares e de alto padrão vem se tornando cada vez maior, pois o consumidor final (o cliente), está muito mais exigente na escolha de seu imóvel, no que diz respeito aos condomínios. Outro fator importante para demonstrar esse aumento no uso de ETEs, são as mudanças nas legislações ambientais e a fiscalização dos órgãos ambientais para esse tipo de empreendimento, pois não pode deixar apenas a mão do setor público, deve sim cobrar dos empreendedores para que procurem alternativas eficazes para minimizar o impacto ambiental, além da necessidade de descartar efluentes com uma qualidade aceitável, onde o mesmo não seja danoso ao meio ambiente. A fossa séptica, sistema em que o esgoto é depositado em um poço onde a parte líquida é absorvida pelo solo e a sólida é removida mecanicamente, não é tida mais como uma alternativa viável em alguns Municípios do Paraná, um cenário que tende a acabar devido à extinção das licenças ambientais “eternas”. Com o desenvolvimento de novas tecnologias e a chegada das ETEs Compactas, outros setores podem agora tratar de maneira adequada seus efluentes e até mesmo reaproveitá-los em outras atividades como jardinagem, limpeza e

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reabastecimento de vasos sanitários. O aumento do interesse das empresas em equipamentos de saneamento é visível nos faturamentos das fabricantes. A empresa Mizumo, especializada no setor, há dois anos tem um crescimento de 20% e, para este ano, já projeta aumentar seus negócios em 40%. A General Water, por sua vez, viu seu faturamento crescer 50% nos dois últimos anos, com clientes na área comercial e de serviços. Outra fabricante, a Biosistemas, também cresceu 50% ao ano nos últimos dois anos, trabalhando conjuntamente com sistemas de reuso da água. “Tratar efluentes há 15 anos era muito caro, hoje permite às empresas e condomínios fazerem economia”. Há cinco anos uma estação para atender 20 mil pessoas custava em média R$ 10 milhões, hoje ela pode ser

comprada por até R$ 2 milhões. A Mizumo não fala em valores, mas estima que nos últimos cinco anos as melhorias nos processos produtivos, desenvolvimento de fornecedores e otimizações logísticas, permitiram que eles conseguissem uma redução de preços de aproximadamente 40%. As estações que outrora demandavam áreas enormes e manutenção especializada, hoje podem ser compactas, subterrâneas e ter sua manutenção realizada até uma vez por ano. As vantagens de novas tecnologias e redução de espaços, aliadas à economia financeira, pois os valores deduzidos da conta dizem respeito não só ao volume de água potável economizada, mas também contabilizam a redução do volume de esgoto descarregado na rede pública de saneamento, tornam cada vez mais atrativas e acessíveis as Estações de Tratamento de Efluentes Compactas.



V8 Comunicação

Sua beleza em harmonia.

(44) 3523 2720 Av. Cap. Índio Bandeira, 341 Campo Mourão


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