Professor acusado de agredir aluno em escola municipal poderá ser afastado

Gabriel neves

Professor é acusado de agredir um aluno dentro de uma escola municipal e poderá ser afastado durante as investigações. A denúncia foi feita por familiares da criança nesta terça-feira (23).

De acordo com a Semed (Se-

Tribunal Do J Ri

Hamilton Roberto Dias Júnior, acusado de ser o mandante da morte de Rudnei da Silva Rocha, o “Babidi”, em outubro de 2017, foi condenado a 20 anos de prisão durante julgamento no Tribunal do Júri nesta terça-feira (23). Ele foi condenado pelo homicídio e absolvido da acusação de integrar associação criminosa.

A sentença do juiz Carlos Alberto Garcete determinou que o réu cumpra a pena em regime fechado. O Conselho de Sentença acolheu as agravantes de motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Preso há 9 anos por tráfico de drogas, Hamilton seria cretaria Municipal de Educação), o órgão iniciou as tratativas para solução do caso e o professor envolvido deverá ser ouvido. A história veio à tona após familiares da criança denunciarem o caso à Polícia Civil. A reunião deve contar com a presença do professor acusado, informou a secretaria.

A Semed ainda afirmou que o assunto poderá “desdobrar-se em possível revogação das suas aulas e/ou instauração de processo disciplinar”.

Sala trancada

A mãe de um aluno chamou a polícia no fim da tarde de segunda-feira (22), após o filho relatar que o professor de Ciências havia trancado os estudantes em sala de aula. Informações passadas pela Polícia Militar são de que os policiais foram chamados por volta das 17h30 à escola, onde foi relatado que alunos teriam sido trancados pelo professor logo após aula em uma horta. dos presídios em várias cidades, indicaram 4 “Tribunais do Crime” em Mato Grosso do Sul, sendo um no interior do Estado.

O professor teria dado um tapa na cabeça de um dos alunos. Segundo a direção da escola, o professor ministra aulas há pelo menos 1 ano na unidade escolar. Ele foi embora antes da chegada dos policiais. Ainda segundo a direção da escola, uma Ata foi registrada sobre o ocorrido.

O crime

‘Moringa’ é apontado como geral do PCC no Estado; julgamento ocorreu ontem o mandante do crime, já que, segundo as investigações, ele é Geral do PCC em Mato Grosso do Sul –ou seja, nada tem sequência se não passar por ele.

O réu, vulgo “Moringa”, exerceu o direito de ficar em silêncio durante o julgamento. Áudios mandados pela Polícia Civil de São Paulo, que durante operação de interceptações telefônicas dentro e fora

Um desses julgamentos era o de “Babidi”, interceptado em tempo real, onde era possível ouvir Hamilton ordenar que olhassem o Facebook da vítima, inclusive dando a ordem para a execução com os dizeres de “decapitar o frango”. Através dos áudios, a polícia identificou e qualificou 3 pessoas, entre elas o “Moringa”.

Os três foram incluídos no processo, que já contava com outros 7 réus em julgamento em setembro de 2022 –dois foram impronunciados.

Segundo uma das testemunhas, “Babidi” fez parte por um tempo do PCC. Ele era traficante nas Moreninhas e mexia com drogas com integrantes do Comando Vermelho.

A polícia descobriu que “Babidi” foi a 3 “cantoneiras”, locais onde vítimas são levadas para serem interrogadas, porém, nas 2 primeiras teria ido por conta própria dizer que não teria envolvimento com o CV.

Em redes sociais, integrantes do PCC encontraram fotos dele com gestos que faziam alusão ao CV. Ele foi decapitado e o corpo foi deixado no Jardim Santa Emília. (DE)