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‘Conselho dos 13’: CV montou estrutura no Estado liderada de dentro de presídio

ThaTiana Melo

O Comando Vermelho, alvo do Gaeco na Operação Bloodworm, tinha estrutura montada para a expansão da organização criminosa no Estado, que agia com seus membros do “Conselho dos 13” de dentro do presídio Gameleira II, em Campo Grande.

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Os membros do “Conselho dos 13” tinham como presidente detento do Rio de Janeiro, que era o “01”. Ele tinha mais 30 anos de condenação por tráfico de drogas, furto, roubo e porte ilegal de arma. O “02” da lista era o vice-presidente, preso na Gameleira e marido da chefe do RH da facção criminosa em Mato Grosso do Sul e copeira da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

O vice-presidente tem mais de 44 anos de condenação por homicídio, falsa identidade, roubo e furto. Na sequência vem o “03”, que seria o porta-voz do Comando Vermelho, com mais de 20 anos de condenação; e em seguida o “04”, filho da chefe do RH, que seria o tesoureiro do Comando Vermelho, com mais de 13 anos de condenação.

Desde os últimos meses do ano de 2021, os membros agem para estruturar a organização criminosa no Mato Grosso do Sul tentando aumentar o seu alcance. Para isso, teve início a filiação do maior número de membros para aumentar o poder bélico no Estado.

Alcance maior

A estratégia da facção criminosa era aumentar o alcance com o cometimento de crimes, como, roubos, sequestros e tráfico de drogas ilícitas e, ainda, do pagamento de contribuições de seus integrantes, conforme instituído em “regulamento” próprio. A contribuição pedi-

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