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MPMS denuncia ‘Contador do CV’

armas de fogo e artefatos bélicos. Os integrantes também ficavam responsáveis pela guarda dos materiais bélicos e pela distribuição dentre seus membros quando determinados a cumprirem execuções e confrontarem membros de facções inimigas.

Abaixo está o “Disciplina”, com a incumbência de controlar ações de seus membros, julgar e atribuir punições àqueles que praticarem ações não contempladas em seu “estatuto”.

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O quadro também tem a finalidade de monitorar e exterminar rivais e monitorar, planejar e executar ações contra membros do Judiciário e agentes públicos. (TM)

O Ministério Público Estadual ofereceu denúncia contra o policial penal conhecido como “Contador do CV” e o advogado que negociava drogas para o Comando Vermelho.

Os dois foram alvos da Operação Bloodworm, deflagrada no dia 5 deste mês.

Na denúncia da 2.ª Vara Criminal, oferecida na segunda-feira (22), o policial penal foi indiciado por integrar facção criminosa e corrupção passiva.

O “Contador do CV” era o responsável por deixar entrar na Gameleira de segurança máxima celulares para os presos. Ele tinha encontros com a chefe do RH do Comando Vermelho, no

Estado, onde recebia propinas para fazer o serviço.

Na denúncia do Gaeco é apontado que o policial penal preso tem estreita ligação com o filho da chefe do RH do Comando Vermelho, que está preso na Gameleira.

Grupo dos Gravatas

O advogado alvo da operação fazia parte do grupo “gravatas”. Ele teve ligações interceptadas onde foi descoberto que negociava drogas para a facção.

O grupo dos ‘gravatas’ era composto por 4 advogados: 2 de Campo Grande, um estagiário de Dourados e advogada de Várzea Grande (MT). (TM)

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