Relat贸Rio de sustentabilidade AtuAr pArA o desenvolvimento sustent谩vel
2010
CONSELHO DIRETIVO luís Manuel Patrão – Presidente ana Mendes Godinho – Vice-Presidente Frederico Costa – Vogal Maria José Catarino – Vogal sónia abreu sebastian – Vogal
o Relatório de sustentabilidade 2010 está escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico da língua Portuguesa
SOBRE O RELATÓRIO este é o terceiro Relatório de sustentabilidade do turismo de Portugal, i.P. (doravante turismo de Portugal). a estrutura deste relatório, em continuidade com os anos anteriores, foi orientada tendo em conta duas vertentes: o turismo, enquanto atividade relevante para a economia portuguesa, e o turismo de Portugal, enquanto instituto Público. os indicadores de desempenho económico, social e ambiental apresentados são referentes ao período compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2010. este relatório considera as expectativas das partes interessadas da atividade turística e do turismo de Portugal, apuradas na edição anterior do relatório de sustentabilidade e que ainda se encontram atuais.
O TURISMO ENQUANTO ATIVIDADE no sentido de endereçar as preocupações elencadas pelas partes interessadas, o turismo de Portugal deu continuidade ao desafio lançado pelo setor de liderar os temas da sustentabilidade. o presente relatório incorpora igualmente os resultados da análise do desempenho do setor no desenvolvimento sustentável. o âmbito de análise inclui as principais atividades características do turismo, em particular: alojamento, restauração, transportes de passageiros, agências de viagens, animação turística, serviços culturais e recreação e lazer. os conteúdos deste relatório resultaram da recolha de informação interna, da análise de informação estatística, de benchmark, e de inquéritos de boas práticas ao setor, para além de incluir os resultados da consulta aos stakeholders realizada em 2009.
O TURISMO ENQUANTO INSTITUTO a nível do turismo de Portugal enquanto instituto, este relatório reflete as principais atividades e projetos desenvolvidos pelo turismo de Portugal. o âmbito de reporte da informação quantitativa inclui a sede e as escolas de Hotelaria e turismo (eHt), que dependem do turismo de Portugal. este relatório endereça os temas materiais para o instituto, decorrentes de um processo, ainda recente, de fusão de quatro organismos. a gestão do período pós-fusão tem vindo fundamentalmente a procurar o alinhamento dos processos de trabalho, a aposta na modernização e eficácia dos serviços, a otimização de consumos, a gestão de recursos humanos e a comunicação interna. este relatório anual teve como base para a sua elaboração as diretrizes da Global
Reporting initiative – GRi segundo as linhas de orientação da versão G3. neste sentido, o turismo de Portugal auto declara o nível de aplicação a1, relativo às práticas e indicadores quantitativos e qualitativos reportados.
1
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
Reporte de todos os indicadores core das G3 guidelines, ver tabela na pág. 85.
turismo de PORTUGAL
5
6
turismo de PORTUGAL
relat贸rio de sustentabilidade 2010
ÍNDICE
09 10 12 14 15 16
Mensagem da secretária de estado do turismo entrevista ao Presidente do turismo de Portugal acontecimentos em 2010 Principais indicadores – setor Principais indicadores – instituto Compromisso do turismo de Portugal
SUSTENTABILIDADE NO SETOR DO TURISMO 1 prosperidAde económicA do setor 1.1. Gerar crescimento e emprego 1.2. desenvolver as regiões de forma equilibrada 1.3. Promover a competitividade no setor
22 24 26
2 propostA de vAlor do turismo 2.1. Garantir a satisfação do turista 2.2. assegurar as acessibilidades aéreas 2.3. Garantir a qualificação do setor
31 31 31
3 eficiênciA AmbientAl do setor 3.1. otimizar consumos e promover a eficiência ambiental 3.2. incentivar as boas práticas na cadeia de valor 3.3. adaptar o setor às alterações climáticas e mitigar as emissões
39 42 43
4 HArmoniA com o meio Ambiente e com A sociedAde 4.1. Preservar o património natural e a biodiversidade 4.2. Gerir o impacto do turismo nas infraestruturas e na sociedade 4.3. disponibilizar um turismo adaptado a todos
47 48 49
5 sensibilizAção pArA A sustentAbilidAde do setor
51
CONTRIBUTO DO TURISMO DE PORTUGAL 1 Gestão eficiente do instituto 1.1. Garantir a sustentabilidade económica 1.2. identificar riscos e orientar a conduta
56 59
2 desenvolvimento e quAlificAção de pessoAs 2.1. Promover as boas práticas de gestão de pessoas 2.2. apostar nas competências dos colaboradores 2.3. estreitar as relações com as comunidades locais
61 63 64
3 eficiênciA e preservAção AmbientAl 3.1. Promover a eficiência ambiental na utilização de recursos 3.2. incentivar o uso de tecnologias para minimizar o consumo de materiais 3.3. Minimizar e gerir a produção de resíduos
67 71 71
ANEXOS critérios de cálculos de indicAdores
76
tAbelA Gri
78
ficHA técnicA e contActos
86
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
turismo de PORTUGAL
7
8
MENSAGEM DA SECRETÁRIA DE ESTADO DO TURISMO
de trabalho, nomeadamente ao nível da inserção dos alunos formados nas eHt do turismo de Portugal Relativamente aos alunos que concluíram os cursos no ano lectivo 2008/09 a taxa de inserção atingiu os 82%, face aos 73% registados no ano anterior. a média de idades no sector situa-se nos 38 anos de idade. nos empreendimentos turísticos de três, quatro e cinco estrelas, verifica-se um emprego mais jovem, de acordo com o inquérito realio turismo apresenta bons níveis de aceitação no mercado de trabalho, nomease um acréscimo de 1,4 milhões de dormidas face a 2009.damente ao nível da inserção dos alunos formados nas eHt do turismo de
CECÍLIA MEIRELES
Portugal Relativamente aos alunos que concluíram os cursos
secretária de estado do turismo
no ano lectivo 2008/09 a taxa de inserção atingiu os 82%, face aos 73% registados no ano anterior. zado pelo turismo de Portugal junto destas entidades
importa ainda salientar o papel do turismo enquanto
(inquérito ao impacte ambiental e Responsabilidade social dos
gerador de emprego – 420.391 indivíduos em 2008 (últimos
empreendimentos turísticos, doravante mencionado como
dados disponíveis).
“iiaRs2010”).
a média de idades no sector situa-se nos 38 anos de idade.
o turismo apresenta bons níveis de aceitação no mercado
nos empreendimentos turísticos de três, quatro e cinco
de trabalho, nomease um acréscimo de 1,4 milhões de
estrelas, verifica-se um emprego mais jovem, de acordo com
dormidas face a 2009.damente ao nível da inserção dos
o inquérito realizado pelo turismo de Portugal junto destas
alunos formados nas eHt do turismo de Portugal
entidades (inquérito ao impacte ambiental e Responsabilidade
Relativamente midas face a 2009.damente ao nível da
social dos empreendimentos turísticos, doravante mencionado
inserção dos alunos formados nas eHt do turismo de
como “iiaRs2010”).
Portugal Relativaaos alunos que concluíram os cursos no ano lectivo 2008/09 a taxa de inserção atingiu os 82%, face
o turismo apresenta bons níveis de aceitação no mercado
aos 73% registados no ano anterior. o turismo apresenta
de trabalho, nomease um acréscimo de 1,4 milhões de
bons níveis de aceitação no mercado de trabalho,
dormidas face a 2009.damente ao nível da inserção dos
nomeadamente ao nível da inserção dos alunos formados
alunos formados nas eHt do turismo de Portugal
nas eHt do turismo de Portugal Relativamente aos alunos
Relativamente aos alunos que concluíram os cursos no ano
que concluíram os cursos no ano lectivo 2008/09 a taxa de
lectivo 2008/09 a taxa de inserção atingiu os 82%, face aos
inserção atingiu os 82%, face aos 73% registados.
73% registados no ano anterior. em 2010, o turismo em Portugal cresceu em todos os em 2010, o turismo em Portugal cresceu em todos os
indicadores da actividade. em termos de dormidas verificou-
indicadores da actividade. em termos de dormidas verificou-
se um acréscimo de 1,4 milhões de dormidas face a 2009.
se um acréscimo de 1,4 milhões de dormidas face a 2009.
o modelo de cresciment73% registados no ano anterior. o
o modelo de crescimento baseado num maior dinamismo
turismo apresenta bons níveis de aceitação no mercado de
1.2. desenvolver as regiões de forma equilibrada
trabalho, nomeadamente ao nível da inserção dos alunos formados nas eHt do o baseado num maior dinamismo
a revisão do Pent define um modelo de crescimento
a revisão do Pent define um modelo de crescimento
sustentável assente na descentralização da procura regional
sustentável assente na descentralização da procura .
o turismo apresenta bons níveis de aceitação no mercado
e temporal
ENTREVISTA AO PRESIDENTE DO TURISMO DE PORTUGAL
a melhoria da qualidade de vida e das condições do espaço público urbano ou natural e, em geral, a promoção de atividades culturais e desportivas de bom nível no nosso País, são áreas de real impacto na atividade turística.
2. QUAIS OS PRINCIPAIS ASPETOS QUE DEVERÃO ESTAR REFLETIDOS NA ESTRATÉGIA NACIONAL DE SUSTENTABILIDADE NO TURISMO?
o caminho da sustentabilidade deve prosseguir com a sensibilização de decisores políticos e económicos para os seus aspetos mais determinantes, criando uma corrente social favorável à adoção de medidas inseridas nesse domínio. o passo seguinte é o da concretização dessas medidas,
LUÍS PATRÃO
organizadas em planos de ação anuais, com cronograma,
presidente do conselho diretivo
plano de meios e atribuição de responsabilidades, de modo a podermos construir um cenário operacional favorável ao progresso destas temáticas. nessa matéria, a auscultação regular das empresas do setor sobre as suas práticas, a análise dos resultados estatísticos
1. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS DESAFIOS DO TURISMO EM PORTUGAL
que retratem a atividade concreta e uma efetiva aliança com
RELATIVAMENTE AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL?
os promotores de atividades culturais e desportivas – que
o primeiro desafio é fazer do turismo em Portugal uma
ajude a melhorar o clima de animação em Portugal – são
atividade cada vez mais relevante em termos económicos e
passos que devem ser prosseguidos sem quebras nem
de criação de emprego, um dos mais importantes fatores de
interrupções.
atração e competitividade do nosso País e uma fonte
igualmente a medição (mais quantitativa) dos indicadores de
crescente de receita externa. essa é a primeira e mais relevante
desempenho ambiental e a promoção das boas práticas vigentes
missão do turismo no caminho da sustentabilidade.
na matéria podem contribuir para um uso mais eficiente dos
sem embargo, importará referir como desafio igualmente
recursos, para uma maior viabilidade económica e para um
relevante o de constituir o turismo como uma atividade
prestígio social mais evidente da atividade turística, o que não
respeitadora do meio ambiente e atenta a um uso eficiente
deixará de ter reflexos na procura e atratividade do produto
de recursos como a água e a energia, cuidadosa na gestão
turístico português.
dos resíduos e inovadora na abordagem a novos temas como
10
a mobilidade elétrica ou o recurso a energias renováveis.
3. QUAIS DEVERÃO SER AS ÁREAS PRIORITÁRIAS DE ATUAÇÃO,
o turismo deve tratar como vocação sua a opção ecológica,
NO CONTEXTO DE CRISE ECONÓMICA QUE VIVEMOS?
no sentido de respeitadora do meio ambiente, considerando
o emprego, sua manutenção e qualificação, é hoje uma
a sua preservação um importantíssimo fator de perdurabilidade
preocupação central como aliás o deve ser sempre num
social e económica da própria atividade turística.
setor de mão de obra intensiva como o turismo.
em nível elevado de preocupação deve, igualmente, ser colocada
a promoção de indústrias criativas aplicadas ao turismo,
a atenção aos aspetos sociais, melhorando a qualidade do
com novas propostas culturais, de animação e visitação, e a
emprego e da formação profissional no setor e a liderança na
organização de novas experiências para o turista (quanto
abordagem aos temas da sustentabilidade, incluindo o uso eficiente
mais inesquecíveis melhor…) são outras áreas em que o
dos recursos culturais e naturais. esta qualificação é premente no
campo do desenvolvimento é mais vasto.
plano nacional mas também (e talvez até sobretudo) no plano
Chegou ao fim a era do turismo standard, não diferenciado,
regional, assumindo que o trabalho pelo melhoramento do produto
em que é difícil a cada visitante fugir à massificação.
turístico regional é uma das mais importantes competências e
Hoje há que propor flexibilidade, diferença, inovação,
responsabilidades das entidades Regionais de turismo.
conhecimento, originalidade, enriquecimento cultural.
turismo de PORTUGAL
relAtório de sustentAbilidAde 2010
Mas tudo isso não deve distanciar-se da criação de condições
todo o território do Continente, dando pretextos para outras
de alojamento hoteleiro cada vez mais aprazíveis, mais
tantas deslocações ao longo do ano aos vários pontos do
qualificadas e a um preço cada vez mais justo, para podermos
nosso território.
tirar partido das excelentes condições naturais, patrimoniais
em terceiro mencionaria a nossa atividade formativa, hoje
e climáticas que o nosso País tem.
tida como referência pelo setor, que tem em vista criar um futuro cada vez mais competente e produtivo no setor. o
4. DE QUE FORMA A SUSTENTABILIDADE PODE CONSTITUIR
reforço da oferta de cursos de especialização tecnológica, o
UM FATOR DIFERENCIADOR NO POSICIONAMENTO DE PORTUGAL
novo Hotel de aplicação da escola de Hotelaria e turismo de
NO SETOR DO TURISMO?
lisboa e a reinstalação da escola do Porto num edifício
Por tudo quanto digo, a ambição do turismo de Portugal é de
emblemático e moderno são exemplos da concretização
poder construir uma realidade da atividade turística nacional
desta aposta.
em que, credivelmente, assente um discurso promocional que
destacaria ainda o papel dinamizador da nossa atividade
divulgue as conquistas e progressos obtidos em matéria da
promocional, assente no conhecimento e na avaliação, à
sua sustentabilidade.
qual o setor reconhece inovação e eficácia. em 2010 ficaram
Queremos fazer melhor para sermos melhores, e também
concluídos os Planos de Marketing turístico nacional, o novo
para podermos divulgá-lo aos nossos potenciais clientes.
modelo de Promoção turística externa Regional e, com ele,
a saúde do setor nos vários planos aplicáveis à sustenta-
a institucionalização dos Planos de Comercialização e Venda
bilidade tem de ser real, para poder ser visível e constatável in
da responsabilidade dos agentes privados. Compreendemos
loco. se tivermos capacidade de desenvolver essa abordagem
as motivações dos agentes económicos para melhor interagir
integrada, isso vai reflectir-se no nosso desempenho turístico,
e trabalhar com cada um deles.
mas também na imagem global do nosso País no exterior.
e, por último, os incentivos ao investimento em turismo e a requalificação da nossa oferta hoteleira são, também, pilares
5. DE QUE FORMA O TURISMO DE PORTUGAL CONTRIBUI E
de uma atividade consequente e estratégica. nestes domí-
PROMOVE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO SETOR?
nios são de referir a maior mobilização e concretização
QUAIS AS ATIVIDADES REALIZADAS EM 2010 QUE DESTACARIA?
de investimentos qualificadores financiados pelo QRen,
destaco em primeiro lugar a forma como o turismo de
e a colocação em prática do novo sistema nacional de
Portugal se considera parte integrante e relevante do setor
classificação turística, na sequência da aprovação do novo
produtivo em que se insere, compreendendo os problemas
regime jurídico dos empreendimentos turísticos e da
e definindo estratégias para os enfrentar. Refira-se, em
plataforma electrónica do Registo nacional do turismo.
particular, o contributo do instituto para a revisão do Plano
tudo para agir, do lado da oferta, de forma a melhorar o
estratégico nacional do turismo (Pent) em 2010, e para a
produto turístico nacional.
dinamização do Pólo de Competitividade e tecnologia turismo 2015, ambos elementos dinamizadores e concer-
6. QUAL O MAIOR DESAFIO/ PROJETO PARA O TURISMO DE
tadores de uma ação bem estruturada de entidades públicas
PORTUGAL EM TERMOS DE MEDIDAS INTERNAS PARA O(S)
e privadas.
PRÓXIMO(S) ANO(S)?
em segundo lugar colocaria a aliança estabelecida com as
será continuar a integrar na nossa ação os princípios que
instituições culturais, hoje já muito reconhecida, e que permite
recomendamos para fora, com avanços sensíveis em todos
um panorama cultural e de eventos muito mais rico em todas
os indicadores de referência e operacionalidade.
as regiões do nosso País. em 2010, o turismo de Portugal deu
Mais do que assumirmos a nossa vontade de continuar
continuidade ao desenvolvimento de roteiros culturais e
a construir, em cada dia, um dos mais competentes e
lançou o programa de promoção da gastronomia nacional
eficazes organismos da administração Pública, teremos
“Prove Portugal”. saliento ainda o apoio a novas edições de
de liderar pelo exemplo este processo de construção de
eventos e programas como o “Festival ao largo” e “CCb Fora
um futuro sustentável. e isso obriga-nos a estudar, avaliar
de si”, em lisboa, “Verão na Casa” e “serralves em Festa”, no
e agir continuamente sobre os diversos fatores de
Porto, “allgarve” e “a oeste, tudo de novo”. temos também
produção desta importante atividade económica, com
um Calendário nacional de eventos Regionais que abrange
relevante impacto social e cultural, que é o turismo.
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
turismo de PORTUGAL
11
ACONTECIMENTOS EM 2010 PRÉMIOS RECEBIDOS PELO TURISMO DE PORTUGAL World travel market, a maior feira profissional
turismo de Portugal ganha
de turismo do mundo, atribui ao turismo de Portugal,
prémios marketeer na categoria de turismo
o prémio para o melhor pavilhão.
JANEIRO
FEVEREIRO
MARÇO
• Promoção, por parte do turismo de Portugal,
• observação de um aumento dos fluxos turísticos
• Portugal estreia novo stand de promoção inter-
de roadshow pelo País sobre acesso a fundos
em Portugal, espanha e França apesar dos efeitos
comunitários no setor
económico-financeiros da crise internacional
• Realização da bolsa turismo de lisboa (btl)
• liderança das regiões Centro e norte nas
• organização, pelo turismo de Portugal, da
candidaturas a fundos comunitários do turismo
conferência internacional “saúde e bem-estar
no âmbito do sistema de incentivos à inovação
– novas oportunidades para portugal” no
do QRen
nacional na itb berlim • Participação das escolas de Hotelaria turismo de Portugal no projeto “limpar Portugal” • início da Programação “allgarve” 2010 • ligação de Portugal aos principais mercados turísticos emissores através da nova base da Rya-
âmbito da btl
• Mais de 60 colaboradores do turismo de
• apresentação, pelos alunos das eHt, dos sabores de Portugal aos visitantes da btl • distinção dos melhores projetos de 2009 pelos
Portugal partilham experiências, em formação,
nair, em Faro e da rota da transavia de nantes para o Porto
com 30 hotéis no âmbito do projecto “Hotel • entrega, pelo turismo de Portugal, de um con-
induction”
junto de subsídios a 24 entidades de relevância
prémios turismo de portugal
social do concelho de Póvoa de Varzim resultante • lançamento na internet do registo nacional
da concessão da Zona de Jogo de Póvoa de Varzim
de turismo • entrega, pelo turismo de Portugal, de um con-
• agências Regionais de Promoção turística e
junto de subsídios a 6 entidades de relevância
empresários do setor refletem com o turismo de
social do conjunto de municípios que integram a
Portugal sobre opções para o turismo no
associação dos Municípios do alto tâmega
conselho estratégico para a promoção turística
(aMat) resultante da concessão da Zona de Jogo • Promoção da moda, design e modernidade
de Vidago-Pedras salgadas
portuguesa na fitur 2010, em espanha
ABRIL
MAIO
JUNHO
• entrega, pelo turismo de Portugal, de um
• apoio do turismo de Portugal a 47 empresas
• Realização do Open day com demonstrações culi-
conjunto de subsídios a 91 entidades de rele-
do setor da restauração com verbas do QRen
vância social do concelho de espinho resul-
ao abrigo do programa “Merca” de moderni-
tantes da concessão da Zona de Jogo de
zação e qualificação das PMe do setor
espinho • lançamento da campanha “Reserva o teu lugar entre os melhores do mundo” pelas eHt • distinção do Portal das eHt com o prémio
agility awards • Realização do Rally de Portugal 2010 com o patrocínio do turismo de Portugal • estabelecimento de acordos de cooperação em turismo entre Portugal e Moçambique
• escolha de Portugal para organizar a reunião anual do Comité especializado para a Qualidade no turismo em 2013
nárias, workshops e visitas guiadas na eHt de lisboa • alunos da eHt do algarve serviram almoço ao Presidente da República, no âmbito das comemorações do dia de Portugal • lançamento de uma campanha de promoção da imagem e oferta económica, turística, comercial
• Participação do turismo de Portugal na feira
e cultural de Portugal, por ocasião do Campeo-
iMeX 2010 como parceiro da iniciativa Green
nato do Mundo de Futebol 2010 na África do sul
Team • estoril open 2010, de ténis, patrocinado pelo turismo de Portugal • Roadshow nacional sobre turismo acessível
• apresentação do programa “prove portugal” que pretende dar um impulso à oferta gastronómica nacional • Visita do Primeiro-Ministro de Portugal à eHt de lisboa como exemplo de inovação e exigência
• turismo de Portugal assinala presença na expo
na formação profissional
2010 Xangai com um novo portal em língua chinesa na internet e promoção da gastronomia nacional
• lançamento, pelo turismo de Portugal, da nova campanha de promoção do turismo interno “descubra portugal: um país que vale por mil” • apoio à iniciativa “serralves em Festa”, no Porto • evento “Verão na Casa 2010” promovido pela Casa da Música com o apoio do turismo de Portugal
12
turismo de PORTUGAL
relAtório de sustentAbilidAde 2010
JULHO
AGOSTO
SETEMBRO
• apoio a 35 investimentos turísticos ao abrigo
• abertura da exposição “Viajar - Viajantes e
• entrada em vigor da 1ª norma portuguesa da
da estratégia turismo 2015 com verbas do
turistas à descoberta de Portugal no tempo
qualidade para o setor do turismo, estabelecendo
QRen
da i República” no torreão nascente do terreiro
níveis de serviço para os empreendimentos de
• Realização da 4ª edição do “ccb fora de si”
do Paço (comemorações do centenário da
turismo de Habitação e turismo no espaço Rural
promovida pelo Centro Cultural de belém com
República com o apoio do turismo e Portugal)
• apresentação de projetos inovadores na área do
• Mais de 30 eventos realizados no “allgarve”:
turismo no “Portugal tecnológico”, a maior mostra
apoio do turismo de Portugal • assinatura pelos promotores turísticos do alentejo dos contratos de investimento no
concertos, exposições, festivais gastronómicos, animação de rua
nacional de tecnologia e inovação • apresentação do Relatório de sustentabilidade do turismo 2009 durante as comemorações oficiais
âmbito do turismo 2015
do dia Mundial do turismo • Presença de cinco alunos das eHt na expo de • Realização do encontro anual de eHt da europa em
Xangai, no âmbito dos estágios internacionais
lisboa • Realização do evento “festival ao largo 2010” • lançamento, pelo turismo de Portugal, da campanha
promovido pelo oPaRt e apoiado pelo
de publicidade turística junto das Comunidades turismo de Portugal Portugueses Residentes no estrangeiro • nomeação do portal www.visitportugal.com nos 17th Annual World Travel Awards, na categoria: World’s Leading Tourism Authority Website • arranque do primeiro curso de especialização tecnológica em culinary arts na eHt de lisboa, ministrado em inglês e dirigido a alunos nacionais e estrangeiros • lançamento do sistema informático de classificação online
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO
• nomeação do sistema online que monitoriza o desempenho financeiro do turismo de Portugal, para o prémio boas práticas no setor público para a categoria “informação de Gestão”
• Realização do seminário ”Vidas de aprendi-
• lançamento das novas placas no âmbito do novo
• lançamento, pelo turismo de Portugal, no brasil da campanha “Já está na hora de você descobrir portugal” a fim de promover a imagem do País
zagem e Qualificação” pela eHt de lisboa • organização, em lisboa, do 10º Fórum inter-
• Realização, pelo turismo de Portugal, de sessões
nacional de estatísticas do turismo, pelo
de formação direcionadas a dirigentes e quadros
turismo de Portugal em conjunto com o ine
da inspeção-geral dos Jogos de Cabo Verde
e o eurostat • adjudicação da obra de construção da nova eHt de setúbal
• inaugurado o Hotel da estrela, o novo hotel de aplicação da eHt de lisboa localizado em Campo de ourique • eleição, pelo Comité de turismo da oCde, do director do departamento de estudos do turismo de Portugal para membro do Bureau deste Comité • Realização do evento “portugal masters” em Golfe com o patrocínio do turismo de Portugal • Realização do evento “motor Gp” no estoril com o patrocínio do turismo de Portugal • evento ”rip curl” em surf, patrocinado pelo turismo de Portugal • Criação no portal www.visitportugal.pt de quatro itinerários do programa descobrir portugal de comboio da CP em colaboração com o turismo de Portugal
sistema de classificação
• assinatura do novo Acordo para a promoção turística externa regional que visa definir e executar a estratégia de promoção turística no estrangeiro, presidida pelo Ministro da
• inauguração da nova escola de Hotelaria e turismo do porto • Co-organização, pelo turismo de Portugal, da maior competição de profissões a nível europeu – o Euroskills • Publicação no www.visitportugal.com de itinerários sobre as ilhas dos açores e da Madeira
economia, da inovação e do desenvolvimento • Certificação de mais de 5000 adultos pelos centros • Presença do stand do turismo de Portugal
novas oportunidades do turismo de Portugal
premiado na eibtM de barcelona para promover internacionalmente a gastronomia portuguesa com o lançamento do slogan “Portugal, the best fish of the world” • Roadshow de divulgação sobre a reconversão e novo sistema de classificação dos empreendimentos turísticos
• lançamento, pelo turismo de Portugal, da cam panha internacional “portugal. the beauty of simplicity”, destinada à promoção do destino Portugal nos mercados europeus
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
turismo de PORTUGAL
13
Evolução do consumo do Turismo no território económico
Saldo da balança turística
(Mil Milhões €, %)
(Mil Milhões €, %)
4,66 16,0
15,8
14,8
fonte: ine
4,50
evolução do consumo do turismo no território económico
4,20
fonte: banco de Portugal
PRINCIPAIS INDICADORES - SETOR
saldo da balança turística
peso no pib
taxa de cobertura
Consumo de energia no Alojamento em 2009
Emissões decorrentes do consumo de eletricidade
(Gj; %)
em Ton CO2eq (Âmbito 2) 816.596
14.580
2.747.077
fonte: dGeG
fonte: dGeG
910.704
Gás natural
Gás propano
Gás butano
electricidade
Alojamento
Agências de viagens
Dormidas em unidades hoteleiras por classificação (N.º)
nacionais
14
estrangeiros
turismo de PORTUGAL
fonte: ine
fonte: ine/turismo de Portugal
Taxa de Sazonalidade
restauração
2009
2010
relAtório de sustentAbilidAde 2010
PRINCIPAIS INDICADORES - INSTITUTO PERSPETIVA ECONÓMICA Evolução da Despesa (Milhões €)
2009
fonte: turismo de Portugal
fonte: turismo de Portugal
Evolução da Receita (Milhões €)
20 1 0
PERSPETIVA AMBIENTAL Consumo Energético do Instituto em 2010
Consumo de papel
Consumo de Água
(Gj; %)
(TON.)
(M3)
Gás Natural 4.505
Gás Propano 4.505
Gás natural Gasóleo
Gás propano
fonte: turismo de Portugal
fonte: turismo de Portugal
Gasóleo 3.304
fonte: turismo de Portugal
Gasolina 273
Electricidade 4.505
Gasolina
electricidade
PERSPETIVA SOCIAL Ações de formação
(N.º)
dos colaboradores (Anos)
(N.º)
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
fonte: turismo de Portugal
fonte: turismo de Portugal
Idade média
fonte: turismo de Portugal
Colaboradores
turismo de PORTUGAL
15
COMPROMISSO DO TURISMO DE PORTUGAL POSICIONAMENTO DO INSTITUTO o turismo de Portugal tem como missão a valorização e
são órgãos de governo do turismo de Portugal o Conselho
promoção de Portugal como destino turístico. neste
diretivo, a Comissão de Jogos, o Fiscal Único e o Conselho
contexto assume um papel relevante no desenvolvimento
de Crédito.
e dinamização de uma estratégia de sustentabilidade para
o turismo de Portugal dispõe ainda de um secretário-Geral
o turismo, contribuindo, por esta via, para os objetivos
que desempenha funções de apoio técnico ao Conselho
definidos na estratégia nacional de desenvolvimento
diretivo.
sustentável (ends 2015).
estes órgãos de gestão têm como responsabilidade
o instituto é a autoridade turística nacional. É responsável
supervisionar a atuação das várias direções e departamentos e
pelo planeamento, apoio ao investimento, qualificação e
do serviço de inspeção de Jogos, que compõem a estrutura
desenvolvimento turístico do país e promoção de Portugal
organizacional do instituto.
como destino turístico. Com uma relação privilegiada no setor, o turismo de Portugal desenvolve estudos, define compromissos e propõe ações em articulação com os seus parceiros, efetuando a monitorização do desempenho para o desenvolvimento sustentável. liderando pelo exemplo, o turismo de Portugal procura interiorizar as preocupações de sustentabilidade no instituto e sensibilizar o setor para as boas práticas com vista ao desenvolvimento económico, ambiental e social.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
missão do turismo de portuGAl
a atividade exercida pelo turismo de Portugal encontra-se
• Qualificar e desenvolver
sob a tutela do Ministério da economia e do emprego e
as infraestruturas turísticas
dependência da secretaria de estado do turismo. • desenvolver a formação de recursos humanos • apoiar o investimento no setor
AvAliAção do desempenHo - quAr 2010 • Coordenar a promoção interna e externa a secretaria de estado do turismo propôs ao Meid
de Portugal como destino turístico
a atribuição de distinção de mérito ao turismo de Portugal, i. P., reconhecendo o desempenho excelente do seu serviço.
de fortuna e azar
fonte: secretaria de estado do turismo
16
turismo de PORTUGAL
• Regular e fiscalizar os jogos
fonte: decreto lei n.º 147/2007, de 27 de abril
relAtório de sustentAbilidAde 2010
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO TURISMO DE PORTUGAL
CONSELHO DIRETIVO
SECRETÁRIA GERAL
CONSELHO DE CRÉDITO
COMISSÃO DE JOGOS
QUALIFICAÇÃO DA OFERTA
GABINETE JURÍDICO
INVESTIMENTO
SERVIÇO DE INSPEÇÃO E JOGOS
GABINETE FINANCEIRO
PROMOÇÃO
COMPROMISSO RENOVADO PARA O DESENVOLVIMENTO DO SETOR
DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS E DESTINOS
FORMAÇÃO
fonte: turismo de Portugal
ESTUDOS E PLANEAMENTO ESTRATÉGICO
pent Horizonte 2015 a revisão do Pent* incorpora várias linhas de de-
o P la no estrat ég i co n ac i on al d o tu r is m o ( Pe n t), aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros
senvolvimento que representam um alinhamento da estratégia com o contexto económico actual.
n.º53/2007, define uma estratégia de longo prazo. esta prevê mecanismos de reavaliação periódica que incluem
destaca-se a linha de desenvolvimento do Pent
o contributo dos diferentes participantes no setor, bem
que visa a liderança no desenvolvimento sustentável
como uma monitorização permanente dos resultados
que prevê:
alcançados. em 2010, tendo em conta novos e exigentes desafios com que o setor se defronta na atual conjuntura económica e de
• desenvolver cadeias de valor regionais relacionadas com o turismo;
acordo com o previsto pelo próprio Pent, foi lançado o • promover práticas ambientalmente responsáveis; projeto de revisão deste plano que visa ajustar a estratégia nacional para o turismo ao novo contexto nacional e
• recuperar o património.
internacional. a revisão do Pent, ocorrida em 2010, constituiu também
*a revisão terá de ser sancionada por decisão do governo
uma base de orientação para o crescimento sustentável do
fonte: Plano estratégico nacional do turismo
turismo nacional.
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
turismo de PORTUGAL
17
as propostas de revisão, que foram sujeitas em 2011 a discussão pública, incluem as seguintes linhas de desenvolvimento:
1. sustentabilidade como modelo de desenvolvimento – desenvolver o turismo sustentável potenciando cadeias de valor relacionadas, dinamizando a economia local, conservando o meio ambiente e fomentando práticas ambientalmente responsáveis por parte de todos os agentes e, demonstrando que o turismo não só não destrói como adiciona valor e qualidade de vida. 2. mercados emissores – assumir o mercado espanhol como prioritário para o crescimento externo, defender a posição no Reino unido, alemanha e França e dinamizar o crescimento em oito mercados, nos quais se destacam o brasil que se assume como aposta e os países escandinavos pelo seu contributo para atenuar a sazonalidade e pela adesão ao Golfe e ao turismo náutico. 3. Acessibilidades aéreas – Manter as ligações aéreas conseguidas nos últimos três anos, continuando o esforço de abertura de novas rotas e de aumento de frequências provindas de rotas de reconhecido interesse turístico para Portugal. 4. estratégias de produtos – desenvolver e estruturar uma oferta multiproduto nas várias regiões, renovando a oferta de “sol & Mar”, apostando numa estrutura inovadora do turismo cultural e religioso e reforçando a aposta no Golfe, no turismo de negócios e na estruturação do turismo de saúde e bem-estar enquanto atenuadores da sazonalidade. 5. regiões e polos – assumir as entidades Regionais de turismo como motores da estruturação e enriquecimento da oferta local, dinamizando o envolvimento do tecido empresarial e dos agentes públicos, devendo focar a sua ação na
6. promoção e distribuição – Reforçar a capacidade de venda do setor, fomentar a promoção e distribuição online, alinhar os investimentos promocionais por mercado com o seu peso relativo nas receitas e com os objetivos de desenvolvimento perspetivados, adequando também o mix de instrumentos de promoção em função da respetiva eficácia. 7. experiências e conteúdos – desenvolver e inovar conteúdos tradicionais portugueses que constituam fatores de diferenciação turística e estejam na base de experiências marcante e genuínas, constituindo também novas oportunidades de atividade económica. 8. eventos – dinamizar um calendário anual de eventos que reforcem a notoriedade do destino e a captação de turistas internacionais, bem como um calendário de eventos regionais que incluam uma amostra da história, tradições e cultura locais e cuja autenticidade enriqueça a experiência do turista. 9. qualidade urbana, ambiental e paisagística – assumir a qualidade urbana, ambiental e paisagística como uma componente fundamental de valorização e qualificação do destino Portugal assegurando, para tal, um maior envolvimento neste domínio por parte das entidades ligadas ao turismo. 10. qualidade de serviço e dos recursos humanos – Reforçar a qualidade do turismo português ao longo dos momentos de interação com o turista, nomeadamente através de operacionalização de um sistema de qualidade turística e da formação e valorização dos recursos humanos. 11. eficácia e modernização da atuação dos agentes públicos e privados – Facilitar a interação das empresas com o estado, promover a difusão do conhecimento e estimular a inovação e modernização empresarial, em particular no que diz respeito à promoção e comercialização.
18
turismo de PORTUGAL
relAtório de sustentAbilidAde 2010
fonte: Plano estratégico nacional do turismo - Http://www.turismodeportugal.pt/Português/turismodeportugal/documents/Pent_Revisão.pdf
melhoria dos produtos prioritários suportados nos seus recursos turísticos e assentar nestes o seu esforço promocional.
PARTICIPAÇÃO DO TURISMO DE PORTUGAL EM FÓRUNS DE DISCUSSÃO o turismo de Portugal está junto dos seus parceiros através
sobre a acessibilidade física em espaços turísticos no
da presença em diversos fóruns que promovem a discussão
território nacional.
e decisão no setor.
ao nível da sustentabilidade a Comissão europeia criou, em
a presença no Conselho estratégico de Promoção turística
2004, o Grupo para a sustentabilidade do turismo – Tourism
visa delinear as linhas de orientação estratégica e prioridades
Sustainability Group. Portugal faz-se representar, através do
de atuação em matéria de promoção, bem como analisar as
turismo de Portugal, como perito/observador do Tourism
ligações aéreas para Portugal e a situação nos principais
Advisory Commitee nesse Grupo. Recentemente foram
mercados emissores.
criados dois Grupos de trabalho para responder a duas
Já ao nível da qualidade, o turismo de Portugal tem vindo a
ações definidas pela Comissão europeia, designadamente:
colaborar com o instituto Português da Qualidade, nomeadamente, participando na Comissão Portuguesa para a
• Grupo de trabalho com a missão de desenvolver um
normalização no domínio do turismo, através da qual Portugal
sistema de indicadores para a gestão sustentável dos
aderiu ao Comité técnico para os serviços turísticos da
destinos em resposta à ação “desenvolver, com base na
international organization for standardization. a este nível
neCstouR e no eden, um sistema de indicadores para a
foram criadas diversas subcomissões técnicas, nomeadamente:
gestão sustentável dos destinos”;
Mergulho, serviços termais, informação turística, Golfe, Praias, turismo de natureza / outdoor, turismo de Habitação / turismo
• Grupo de trabalho com a missão de elaborar a carta do
no espaço Rural, turismo acessível, destinos turísticos,
turismo sustentável e responsável para endereçar a ação
alojamento em empreendimentos turísticos e Restauração e
“Propor uma carta do turismo sustentável e responsável”.
bebidas. o turismo de Portugal dinamiza uma subcomissão técnica nacional para definição dos referenciais normativos no
no âmbito do serviço de inspeção de Jogos (siJ), Portugal é
âmbito da certificação de qualidade para os estabelecimentos
membro GReF - Gaming Regulators European Forum, fórum
termais e a definição de parâmetros de serviço nos spa’s e nos
de debate com os demais parceiros da união europeia em
centros de talassoterapia.
matérias como o jogo na internet, o branqueamento de
no ordenamento do território, o turismo de Portugal
capitais, a liberalização dos serviços no mercado interno, o
participa ativamente na definição dos instrumentos de
jogo ilícito e a legislação europeia sobre o jogo. actualmente
gestão territorial. Foram acompanhados, pelo turismo de
o director do siJ faz parte da mesa executiva do GReF e em
Portugal, em 2010, dois Planos setoriais, quatro Planos
2012 Portugal vai organizar o fórum.
Regionais de ordenamento do território (PRot), seis Planos
de referir ainda o turismo 2015 como exemplo de envolvimento
especiais de ordenamento do território (Peot) e 166 Planos
das diversas partes interessadas.
diretores Municipais (em acompanhamento). no que concerne à formação, destaca-se a certificação profissional para as diferentes profissões do turismo, a promoção de três Centros de novas oportunidades (Coimbra, lisboa e algarve) e a Homologação de Cursos de Formação. destaca-se ainda o trabalho desenvolvido com a associação empresarial para a inovação (CoteC) na certificação dos cursos. ao nível das alterações Climáticas, o turismo de Portugal participa nas reuniões dos grupos de trabalho com o objectivo de aprofundar o conhecimento dos seus impactos no setor do turismo. a colaboração com a associação salvador no projeto www.portugalacessivel.com tem vindo a divulgar informação
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
turismo de PORTUGAL
19
sustentabildade no setoR do tuRisMo
1. PROSPERIDADE ECONÓMICA DO SETOR
numa análise detalhada constata-se que Portugal detém uma posição notória nos vários pilares que contribuem para o ranking de competitividade: Quadro Regulatório (19º),
1.1. GERAR CRESCIMENTO E EMPREGO
ambiente empresarial e infraestruturas (24º) e Recursos Humanos, Culturais e naturais (17º).
o setor do turismo contribui, de forma relevante, para a criação de riqueza para a economia nacional, regional e local e, adicionalmente, promove a criação de postos de trabalho
ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE DAS VIAGENS E TURISMO
diretos e indiretos. em 2010, o turismo em Portugal cresceu em todos os indi-
País País
Ranking Bacia do Mediterrâneo
Ranking Mundial Ranking Mundial
cadores da atividade. em termos de dormidas verificou-se
frança
1
3
espanha
2
8
portugal portugal
3
18
chipre
4
24
malta
5
26
itália
6
27
Grécia
7
29
croácia
8
34
israel
9
46
tunísia
10
47
bulgária
11
48
turquia
12
50
egipto
13
75
marrocos
14
78
INDICADORES DE ATIVIDADE Δ%
2010
32,0
33,4
1,4
4%
nacionais
10,8
11,6
0,8
7%
estrangeiros
21,1
21,8
0,6
3%
10,8
11,7
0,9
8%
dormidas (milhões)
Hóspedes (milhões)
fonte: ine
Abs Δ Abs Δ
2009
REPRESENTATIVIDADE DAS RECEITAS TURÍSTICAS NA BALANÇA CORRENTE (MILHÕES €) Δ Abs
2009
2010
exportações de bens e serviços
48.339
54.470
6.131
receitas turísticas
6.908
7.611
703
despesas turísticas
2.712
2.953
241
saldo da balança turística
4.196
4.658
462
quota das receitas turísticas nas exportações de bens e serviços
14,3%
14,0%
-0,3 pp.
fonte: World economic Forum, the travel & tourism Competitiveness Report 2011
um acréscimo de 1,4 milhões de dormidas face a 2009.
fonte: banco de Portugal
na análise que nos compara com outros destinos concorrentes na bacia do Mediterrâneo, Portugal manteve uma posição de destaque, no 3.º lugar, logo atrás de França e espanha. em Portugal, a contribuição do turismo para o Pib atingiu 9,2% em 2010, reforçando a tendência crescente dos últimos anos. o modelo de crescimento baseado num maior dinamismo da permitiu que o setor do turismo representasse, em 2010, 14% das exportações de bens e serviços. o crescimento da balança
CONTRIBUIÇÃO DO TURISMO PARA O PIB
turística, na ordem dos 10%, permitiu atenuar o défice da
2009
2010
Δ
14,8
16,0
1,2
8,8%
9,2%
0,4%
balança comercial, favorecendo as contas externas nacionais. o Fórum económico Mundial reconhece Portugal como o
evolução do consumo do turismo no território económico (mil milhões)
18º destino mais competitivo no índice de competitividade peso no pib
de Viagens e turismo.
22
turismo de PORTUGAL
relAtório de sustentAbilidAde 2010
fonte: ine – Conta satélite do turismo
procura externa e de maior capitação da receita por turista
sustentabilidade no setoR do tuRisMo
Emprego no setor do Turismo
fonte: ine - Conta satélite do turismo
(Milhares)
emprego nas atividades características do turismo
peso do emprego nas atividades características do turismo no total do emprego na economia
importa ainda salientar o papel do turismo enquanto
aos alunos que concluíram os cursos no ano lectivo
gerador de emprego – 420.391 indivíduos em 2008 (últimos
2008/09 a taxa de inserção atingiu os 82%, face aos 73%
dados disponíveis), estando também, tipicamente, associado
registados no ano anterior.
a uma mão de obra com um perfil mais jovem. Idade média dos colaboradores nos Hotéis
inserção profissionAl dos Alunos
fonte: turismo de Portugal (iiaRs2010)
dAs eHt do turismo de portuGAl:
• 80% de taxa de atividade (alunos empregados e alunos que decidem prosseguir estudos); • dos alunos que procuraram trabalho, 68% encontraram colocação em menos de 6 meses; • dos alunos que estão empregados, 64% encontraram colocação no primeiro mês após término do curso; • 87% dos alunos empregados desenvolvem atividade no setor do turismo; • 26% dos alunos empregados ficaram colocados de acordo com o inquérito ao impacte ambiental e
no local de estágio, proporcionado pelo turismo
Responsabilidade social dos empreendimentos turísticos
de Portugal;
(doravante mencionado como "iiaRs2010"), realizado pelo
• Cerca de 78% dos alunos encontram-se em situação
turismo de Portugal, a média de idades no setor situa-se
de contrato a termo e auferem remuneração
nos 38 anos de idade e, nos empreendimentos turísticos
mensal entre € 476 e € 1.000.
de três, quatro e cinco estrelas, verifica-se um emprego mais jovem. o turismo apresenta bons níveis de aceitação no mercado fonte: turismo de Portugal – inquérito aos alunos eHt
de trabalho, nomeadamente ao nível da inserção dos alunos
após 6 meses de finalização do curso
formados nas eHt do turismo de Portugal. Relativamente
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
turismo de PORTUGAL
23
1.2. DESENVOLVER AS REGIÕES DE FORMA EQUILIBRADA o Pent define um modelo de crescimento sustentável assente na descentralização da procura regional e temporal. TAXA DE CRESCIMENTO DAS DORMIDAS POR NUTS II
Dormidas por NUTS II Taxas de 2010 2009/ crescimento
fonte: ine
(Milhares) Açores
3,7%
Alentejo
13,3%
norte
9,5%
centro
8,2%
7.567
4.479
3.451
11,7%
madeira
-8,8%
Algarve
3,1%
3.194 957
508
2009
lisboa
fonte: ine
12.822
2010
Proveitos de dormidas2 TAXA DE CRESCIMENTO DOS PROVEITOS DE DORMIDAS POR NUTS II
(Milhões €)
362,2
345,8
Açores
0,8%
Alentejo
10,3%
norte
11,9%
centro
8,4%
lisboa 126,0
-12,7%
Algarve
4,4%
120,6
97,7 33,3
30,9
2009
9,1%
madeira
2010
2
Corresponde a proveitos de aposento
o aumento do número de dormidas para 33,4 milhões resultou de um desempenho positivo de todas as regiões, em 2010, com exceção da Madeira em virtude dos acontecimentos ocorridos
o “efeito” mAdeirA
na sequência do mau tempo. de destacar a recuperação da região de lisboa face a 2009 e o crescimento moderado do algarve e também o bom desempenho das regiões de descentralização, açores, alentejo, norte e Centro que registaram uma taxa de crescimento média de 8,7%, tendo o alentejo crescido 13,3%.
sem o efeito “Madeira”, estima-se que os hóspedes teriam crescido 8,5%, as dormidas 5,8% e os proveitos 6,4%, em 2010, contra os 7,9%, 4,5% e 4,8% registados, respectivamente.
Verifica-se o mesmo resultado ao nível dos proveitos das dormidas, verificando-se igualmente a recuperação da região de lisboa e crescimento das regiões de descentralização com
fonte: turismo de Portugal
destaque para a região norte e alentejo.
24
turismo de PORTUGAL
relAtório de sustentAbilidAde 2010
fonte: ine
fonte: ine
Taxas de 2009/ 2010 crescimento 2009/ 2010
sustentabilidade no setoR do tuRisMo
Quota das áreas de centralização
Taxa de ocupação quarto em Portugal em 2010
e descentralização das dormidas para o Turismo em Portugal
75%
fonte: ine
76%
+1%
áreas de descentralização
fonte: turismo de Portugal
-1%
áreas de centralização
nacionais
estrangeiros
total
analisando especificamente o caso do algarve, que apresentou o crescimento nos açores, alentejo, Centro e norte
a maior taxa de sazonalidade em 2010 (47%), é possível
traduz-se num ganho de 1% na representatividade das
demonstrar este efeito.
dormidas destas regiões no peso das dormidas totais em Portugal.
Taxa de ocupação quarto no Algarve em 2010
Contudo, o crescimento generalizado verificado na atividade turística foi acompanhado de um acentuar da sazonalidade do turismo em Portugal. este agravamento, decorre, em em 2010, influenciou o comportamento das taxas de sazonalidade nas diferentes áreas regionais. Taxa de sazonalidade
fonte: turismo de Portugal
parte, do modelo de procura dos turistas nacionais que,
nacionais
estrangeiros
total
Verifica-se que, no algarve, as taxas de ocupação dos nacionais atingiram os 35,4% (em agosto), aproximando-se fonte: ine
das taxas de ocupação dos estrangeiros (50,5%).
Taxa de ocupação quarto no Norte em 2010
2010
neste contexto, Portugal aumentou, face a 2009, a sua taxa de sazonalidade para os 39%. em 2010, a taxa de ocupação dos nacionais atingiu 29,3% (em agosto), valor cerca de 1,8 vezes superior à média das
fonte: turismo de Portugal
2009
taxas de ocupação dos portugueses, com respectivo impacto na taxa de sazonalidade.
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
nacionais
estrangeiros
total
turismo de PORTUGAL
25
Por outro lado, a região norte foi o único destino regional
Apoios Financeiros em 2010
que diminuiu a taxa de sazonalidade (em 1 p.p. face a 2009), devido ao comportamento regular de turistas nacionais e a um ligeiro aumento da taxa de ocupação dos turistas estrangeiros. fonte: turismo de Portugal
as várias iniciativas que têm vindo a ser desenvolvidas e que visam endereçar as causas da sazonalidade e minimizar os seus impactos, serão abordadas ao longo deste relatório. de entre as quais, destacam-se: • o enriquecimento da oferta turística dos destinos com programas de eventos ao longo do ano; • o enfoque em produtos turísticos que se traduzam numa
iniciativa pública
iniciativa privada
procura menos sazonal, como por exemplo o turismo de natureza; • a aposta em mercados de crescimento e procura que contrariem a sazonalidade; • o apoio concedido no âmbito do turismo social; • a política de reforço das acessibilidades aéreas.
ao abrigo do sistema de incentivos do QRen e do dos Protocolos bancários, os apoios concedidos com maior representatividade corresponderam aos estabelecimentos hoteleiros, à animação turística e aos aldeamentos turísticos. o Pit linha i foi o principal mecanismo de apoio a projetos públicos de interesse turístico.
1.3. PROMOVER A COMPETITIVIDADE NO SETOR
INCENTIVO POR TIPOLOGIA (PIT LINHA I, SISTEMA DE INCENTIVOS DO QREN, PROTOCOLO BANCÁRIO, REGFIN E PORTARIA 384/02)
Promoção Turística no Estrangeiro
Tipologia
N.º de projetos
Incentivo (em Euros)
estabelecimentos hoteleiros
55
70.990.098
empreendimentos e actividades de animação turística
19
19.213.916
Aldeamentos turísticos
2
15.963.205
turismo em espaço rural
19
11.468.292
estabelecimentos de restauração e bebidas
44
5.430.205
requalificação de espaços públicos
12
4.968.890
outras infaestruturas públicas de interesse nacional para o turismo
9
10.592.228
centro de interpretação
3
1.537.448
de Marketing turístico nacional e um Plano turístico Regional
museu
5
3.028.618
que define os atributos a divulgar nos canais a utilizar e dos
Agências de viagens
6
1.302.024
mercados prioritários.
monumentos
3
1.225.580
frentes de mar
1
521.134
Apoios de praia
1
270.000
eventos
12
2.264.324
saneamento financeiro
2
758.223
193
149.534.186
a capacidade de captar turistas estrangeiros é fundamental para a competitividade das empresas do setor. no sentido de reforçar esta capacidade é de mencionar, em 2010, a assinatura do acordo para a Promoção turística externa Regional. Com base neste acordo serão desenvolvidos, em concertação com as empresas e as agências Regionais de Promoção turística (aRPt’s) de cada região, os Planos de Comercialização e Venda. este instrumento, além de permitir que os privados e as aRPt’s definam uma tecido empresarial, prevê a elaboração anual de um Plano
Apoios ao investimento Via turismo de Portugal, estão à disposição do setor do turismo diversos apoios financeiros ao investimento, dirigidos à iniciativa pública e privada.
26
turismo de PORTUGAL
Total
relAtório de sustentAbilidAde 2010
fonte: turismo de Portugal
estratégia de promoção mais adequada a cada região e
sustentabilidade no setoR do tuRisMo
APOIOS FINANCEIROS APROVADOS EM 2010 APOIOS APOIOS FINANCEIROS FINANCEIROS
DESCRIÇÃO DESCRIÇÃO
EXECUÇÃO EXECUÇÃO
PIT Linha I
intervenção em infraestruturas, no âmbito da conservação do património cultural.
28 projetos com um apoio financeiro total comprometido de 11,4 m€ maioritariamente em projeto de requalificação do património e no apoio e requalificação de espaços públicos.
PIT Linha II
Apoio a eventos desportivos, culturais e de animação.
40 eventos para a projeção do destino portugal num total de cerca de 5,3 m€, sendo 56% para desporto seguido da cultura com 30% e da Animação com 14%.
RegFin
regime Geral dos financiamentos do turismo de portugal.
7 projetos num total de 9,6 m€ para saneamento financeiro, eventos, museus e outras infraestruturas de interesse para o turismo.
Apoio a realização de eventos e projetos
Apoio à realização de eventos e de outras infraestruturas públicas de interesse para o turismo através da portaria 384/02 no valor de 3,8 m€. Adicionalmente, através dos planos de comissões de obras foram apoiados projetos de natureza pública no valor 11,6 m€ maioritariamente para requalificação de espaços ou equipamentos públicos, acessos a zonas turísticas, intervenções em espaços culturais e eventos de interesse turístico.
Mecanismos de apoio financeiro associados às concessões das zonas de jogo
de natureza pública.
Protocolos Bancários
linha de crédito ao investimento no turismo.
18 projetos maioritariamente de criação e requalificação de estabelecimentos hoteleiros, empreendimentos de animação turística e unidades de turismo no espaço rural num valor de incentivo de 20,6 m€.
Sistemas de Incentivos do QREN
incentivos a projetos diferenciadores em linha com o pent.
128 projetos de natureza empresarial foram apoiados no âmbito do qren, com um incentivo alocado de 104,0 m€.
Linhas de Crédito PME Investe
linhas de crédito com o objetivo de facilitar o acesso ao crédito por parte das empresas do setor do turismo. o turismo de portugal intervém através da bonificação das taxas de juro e do recurso aos mecanismos de garantia do sistema nacional de garantia mútua.
pme investe ii - linha +restauração • n.º de operações Aprovadas: 29 • financiamento Aprovado: 3,3 m€ pme investe ii - linha Geral (setor de turismo) • n.º de operações Aprovadas: 11 • financiamento Aprovado: 1,8 m€ pme investe iii - linha setor do turismo • n.º de operações Aprovadas: 25 • financiamento Aprovado: 12,9 m€ pme investe iii - linha tH e ter • n.º de operações Aprovadas: 16 • financiamento Aprovado: 2,0 m€ pme investe iii - linha de tesouraria • n.º de operações Aprovadas: 179 • financiamento Aprovado: 56,9 m€ pme investe iv - exportadoras (setor de turismo) • n.º de operações Aprovadas: 3 • financiamento Aprovado: 150 mil€ pme investe iv, v e vi - linha mpe • n.º de operações Aprovadas: 1.796 • financiamento Aprovado: 51,5 m€ pme investe v e vi - linha Geral (setor de turismo) • n.º de operações Aprovadas: 170 • financiamento Aprovado: 39,1 m€
Participações Sociais
A tf turismo fundos sGfii, s.A. administra fundos que adquirem e gerem imóveis de uso turístico, libertando liquidez no mercado. A tc turismo cApitAl scr, s.A. participa no capital de empresas inovadoras do setor turístico e com forte capacidade de valorização.
A tf turismo fundos sGfii, s.A. e os seus fundos sob gestão – fundo de investimento imobiliário fechado turístico (fiift), fundo de investimento imobiliário fechado turístico ii (fiift ii) e fundo imobiliário especial de Apoio às empresas (fieAe) – adquiriram 33 imóveis com valor de aquisição de 91,0 m€. A tc turismo capital, scr, s.A. e os seus fundos sob gestão – fundo de capital risco fcr- dinamização turística e fcr turismo de capital – realizaram 5 operações de investimento no valor total de 6,8 milhões.
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
turismo de PORTUGAL
27
Turismo 2015
a iniciativa turismo 2015 contém as bases de atuação
o Polo de Competitividade e tecnologia turismo 2015 centra-se
defi nidas no Pent, resultando na construção de uma
para concretização das linhas de desenvolvimento na criação de uma rede de cooperação que garanta, pela via da
di nâ mica de concertação e cooperação com os mais
inovação e através do acesso aos recursos do QRen, o aumento
representativos agentes de natureza pública e privada
da competitividade das empresas do setor do turismo.
ligados ao setor.
VISÃO ESTRATÉGICA
www.turismo2015.pt PARCERIA E COOPERAÇÂO
COMPETITIVIDADE
proJeto internAcionAl
inovAção
fonte: turismo de Portugal
TURISMO 2015
o proGrAmA de Ação do turismo 2015, desenvolve-se em torno de 3 eixos de AtuAção:
• REFORÇO DA ATRATIVIDADE DO DESTINO PORTUGAL
• ESTÍMULO À COMPETITIVIDADE DAS EMPRESAS
• DESENVOLVIMENTO SELETIVO DA OFERTA TURÍSTICA
28
turismo de PORTUGAL
relAtório de sustentAbilidAde 2010
sustentabilidade no setoR do tuRisMo
Impacto da linha SI Inovação – QREN
Foram distinguidas em 2010, 210 empresas com o
no âmbito do Polo de Competitividade e tecnologia
perten centes a diversos setores da atividade e que
estatuto “PMe líder - turismo” e 90 “PMe excelência 2010” turismo 2015, a linha inovação do sistema de incentivos
denotam a crescente competitividade e modernização
do QRen introduziu uma nova dinâmica no setor.
empresarial do setor.
de salientar, que num total de 102 projetos e um incentivo de 102,3 milhões de euros, foram criados no setor 878 postos de trabalho, 39% dos quais qualificados (cursos de especialização tecnológica, licenciatura e superiores). Por outro lado, com o incentivo da linha si inovação prevê-se que as empresas apoiadas gerem um Valor acrescentado bruto de 669,4 milhões de euros.
Incentivo 2010 SI Inovação
102,3 MILHÕES DE EUROS
fonte: turismo de Portugal
102 PROJETOS
Postos Trabalho
878 POSTOS DE TRABALHO TOTAIS 345 POSTOS DE TRABALHO QUALIFICADOS
VAB 2011-2016
estAtuto de pme excelênciA no turismo A nível setorial … 669,4 MILHÕES DE EUROS
• 42 empreendimentos hoteleiros, 30 estabelecimentos de restauração e bebidas, 10 agências de viagens, 5 estabelecimentos de animação e 3 rent-a-car. Localização… • os distritos de lisboa, Faro e Porto tiveram 22, 19 e 16 empresas galardoadas, respectivamente. Prosperidade económica … • 3.377 postos de trabalho diretos;
6,55 EFEITO DIRETO DO INCENTIVO
• 203 M€ de volume de negócios em 2009; • 53,8% de autonomia financeira média. fonte: turismo de Portugal
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
turismo de PORTUGAL
29
sustentabilidade no setoR do tuRisMo
2. PROPOSTA DE VALOR DO TURISMO
realizados, foram criadas três novas rotas e reforçadas três existentes, para um total de 113.300 passageiros desembarcados.
2.1. GARANTIR A SATISFAÇÃO DO TURISTA
este programa de apoio à promoção das rotas aéreas de interesse turístico, resulta de uma parceria entre o turismo de
a satisfação do turista é resultado das experiências vividas
Portugal, a ana aeroportos, a anaM aeroportos de
ao longo da sua visita, como tal, torna-se cada vez mais
navegação aérea da Madeira e as aRPt’s, e procura
importante ter isso em consideração em todas as etapas da
estimular a procura turística durante todo o ano através do
cadeia de valor.
reforço das ligações existentes e criação de novas rotas, não
o estudo de satisfação dos turistas realizado no verão de
só no período de verão como, fundamentalmente, no inverno.
2010 revela que a oferta turística, na sua generalidade,
também em 2010, a instalação da base da Ryanair no aeroporto
superou as expectativas dos inquiridos.
de Faro, permitiu o lançamento de 26 rotas, das quais 13 são
a oferta natural e cultural, bem como a hospitalidade do
novas rotas de interesse turístico para o aeroporto, permitindo
destino, nomeadamente a simpatia da população, foram
desembarcar anualmente cerca de 161.000 passageiros.
apontados como critérios valorizados na escolha de
2.3. GARANTIR A QUALIFICAÇÃO DO SETOR
Portugal como destino. de destacar, na vertente da oferta natural e cultural, o maior
Qualificação dos empreendimentos turísticos
grau de satisfação obtido pelas paisagens, praias, gastronomia e vinhos.
o posicionamento de Portugal como destino de qualidade é indissociável da qualificação dos empreendimentos turísticos3.
estudo de sAtisfAção
Distribuição dos empreendimentos
dos turistAs 2010
turísticos em 2010 (Quota)
• 99% dos turistas que visitaram o país no verão de 2010 dizem-se satisfeitos ou muito satisfeitos com a experiência. • Para 44% dos inquiridos a experiência ficou acima das expectativas.
voltar a Portugal nos próximos três anos.
fonte: ine
• Mais de 90% dos turistas dizem que pretendem
*estudo realizado no verão 2010, através da realização de 1.072 entrevistas diretas nas zonas de check-in dos aeroportos do Porto, lisboa, Faro e Funchal a turistas residentes nos principais mercados emissores.
Apartamentos turísticos
Hóteis Apartamento
Hóteis
fonte: turismo de Portugal
pousadas
Aldeamentos turísticos
2.2. ASSEGURAR AS ACESSIBILIDADES AÉREAS
em 2010, em Portugal, a oferta total de empreendimentos
Prosseguindo uma estratégia de desenvolvimento das
cerca de 227 mil camas.
turísticos era composta por 1.141 unidades, correspondendo a acessibilidades aéreas para ligações com Portugal, no âmbito do Programa iniciative:pt foram assinados, em 3
2010, seis novos contratos. no âmbito dos contratos
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
Consideraram-se as tipologias estabelecimentos hoteleiros, aldeamentos turísticos
e apartamentos turísticos de acordo com o decreto-lei n.º 39/2008, de 7 de Março.
turismo de PORTUGAL
31
Evolução da distribuição de Hotéis
Dormidas em unidades hoteleiras
por Classificação (N.º)
por Classificação (N.º) +7%
+7%
+19%
2009
2010
fonte: ine
fonte: ine
+11%
2009
2010
a oferta de hotéis tem vindo a evoluir positivamente para
de notar, também, a crescente procura de unidades hoteleiras
um posicionamento de maior qualidade, estando atual-
de quatro e cinco estrelas em 2010, com uma quota de 64%
mente focada numa oferta de unidades de quatro e cinco
das dormidas, o que reforça o alinhamento da estratégia da
estrelas. o acréscimo de 11% de estabelecimentos hote-
oferta com a procura.
leiros de cinco estrelas veio comprovar o enfoque na qualidade. o acréscimo de 19% nos hotéis de uma e duas
Produtos e destinos
estrelas resulta em parte do processo de reconversão ao
32
abrigo do novo regime jurídico de empreendimentos
o Pent define um conjunto de produtos que estão atualmente
turísticos.
a ser desenvolvidos e promovidos pelas diversas entidades
Prosseguindo o esforço de requalificação da oferta hoteleira,
responsáveis.
no decorrer do presente ano foram efectuadas 57 novas
no quadro deste desenvolvimento, as entidades Regionais
classificações, das quais 56% foram hotéis de quatro e cinco
do turismo (eRts), recentemente criadas, têm um papel
estrelas, o que representa um acréscimo de quatro pontos
fundamental, nomeadamente no que diz respeito à mobi-
percentuais face a 2009.
lização de recursos e ao desenvolvimento de ações em cada
também no âmbito deste regime jurídico, de destacar o
uma das regiões do Continente.
início do lançamento das novas placas de classificação
neste contexto, têm sido várias as iniciativas realizadas
turística que, numa perspectiva de garantia de qualidade,
na vertente de promoção e desenvolvimento de con -
transparência e rigor, passam a conter, além da classi-
teúdos temáticos, aliados ao desenvolvimento de uma
ficação, o prazo de validade e o número do Registo
oferta complementar aos tradicionais produtos turísticos.
nacional de turismo.
Como exemplo destes produtos, de mencionar os produtos
Relativamente ao número de estabelecimentos, de destacar
Touring Cultural e Paisagístico e a Gastronomia e Vinhos, de
as regiões do alentejo e Centro que registaram, em 2010,
natureza, de saúde e bem-estar, o Golfe, o turismo Residen-
um aumento de 18% e 11%, respectivamente.
cial e náutico. entende-se que o desenvolvimento destes
a oferta de camas de hotéis com tipologia de quatro e
produtos não só é uma forma de diversificar a oferta mas
cinco estrelas representa 38% do total de camas dos
também de combater a sazonalidade.
empreen dimentos turísticos e 61% do total de camas
Como exemplo destas iniciativas é de relevar, em 2010,
dos hotéis.
o desenvolvimento de roteiros gastronómicos e culturais,
turismo de PORTUGAL
relAtório de sustentAbilidAde 2010
sustentabilidade no setoR do tuRisMo
a realização de eventos (workshops, conferências) que
permitam desenvolver uma oferta atrativa e completa.
visam alavancar a visibilidade e o reconhecimento
de destacar ainda, em 2010, o surgimento de 429 novas
internacional destas valências, e dotar os agentes do
empresas de animação turística e operadores Marítimo-
setor com argumentos de venda e promoção que
-turísticos.
proGrAmA “prove portuGAl”
Programa desenvolvido com a academia Portuguesa de Gastronomia que visa alavancar a visibilidade e o reconhecimento da gastronomia portuguesa, particularmente nos mercados internacionais, sustentada em produtos genuínos de grande qualidade e em profissionais de excelência. em 2010, foi feito o lançamento público do programa e a criação de conteúdos para comunicação internacional que resultaram na definição de 5 ícones de comunicação – o Melhor Peixe do Mundo, o Vinho do Porto, o Pastel de nata, a Cataplana e os Chefes. Foram ainda lançados os websites Prove Portugal e taste Portugal e garantida a realização de eventos nas grandes feiras internacionais de turismo e no “allgarve” (taste-portugal.com/ proveportugal.pt).
fonte: turismo de Portugal
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
turismo de PORTUGAL
33
forte plano de comunicação em Portugal e no estrangeiro.
vAlorizAção do pAtrimónio culturAl
no que respeita a eventos desportivos no decorrer do ano de
“À descobertA do bArroco”
2010, destaca-se o World touring Car Championship ao nível do automobilismo, que decorreu em julho no algarve. em
Com vista a impulsionar o valioso legado de património histórico e cultural em Portugal, tem sido desenvolvida infor-
outubro destaca-se a realização do Portugal Masters de Golfe, do Moto GP e o RipCurl Prosurf, em Peniche.
mação auxiliar à experiência do turista. Com o objetivo de dinamizar a oferta de rotas relativas ao património nacional e de fomentar a visitação turística da colecção virtual sobre arte
Golfe - portuGAl mAsters
barroca, disponibilizada pelo projeto Museu sem Fronteiras, foi promovida a edição do desdobrável “À descoberta do barroco em Portugal” durante o ano de 2010, disponibilizado em 4 idiomas (Português, inglês, espanhol e Francês). fonte: turismo de Portugal
o Portugal Masters 2010 superou todas as expectativas em número de horas de transmissão televisiva e de assistência num só dia, consolidando-se cada vez mais como um dos maiores eventos do circuito profissional europeu.
fonte: turismo de Portugal
no sentido de valorizar os ativos turísticos nacionais de maior relevo, nomeadamente as faixas costeiras e as praias, foi prosseguida a estratégia de qualificação das praias,
em eventos culturais destaca-se um conjunto de iniciativas
através do programa bandeira azul (da associação bandeira
para promover a atratividade das cidades durante todo ano,
azul da europa) e frentes de mar.
nomeadamente os eventos “serralves em Festa”, “CCb Fora de si”, “Verão na Casa”e “Festival ao largo” no teatro nacional de s. Carlos, bem como o “Festival das artes” em Coimbra e o “douro Film Harvest”.
proJeto de investimento “requAlificAção dA prAiA de ribeirA d’ilHAs, mAfrA” o projeto visa melhorar o enquadramento paisagístico e ambiental e acessos à praia. a reformulação e reconstrução das áreas de apoio balnear e equipamentos desportivos, obedecerão a critérios de sustentabilidade e adequação
Prémios do Turismo Para dar visibilidade às boas práticas no setor e distinguir os melhores projetos turísticos pelo seu contributo para a qualificação e inovação da oferta nacional, foram entregues os Prémios 2010 do turismo de Portugal, numa cerimónia realizada
paisagística ao nível da arquitectura e materiais utilizados. o projeto corresponde a um investimento total de 2,3 M€. PRÉMIOS Prémios Turismo de Portugal TURISMO DE PORTUGAL
ESTABELECIMENTOS/ Estabelecimentos/Iniciativa INICIATIVA
novo projeto privado
blue & Green tróia design Hotel
novo projeto público
casa das Histórias paula rego
requalificação projeto privado
reabilitação do vidago palace
requalificação projeto público
reabertura do palácio de monserrate
eventos
verão na casa 2010 (casa da música)
salienta-se neste campo a realização, pelo quarto ano
sustentabilidade Ambiental
zmar eco campo resort & spA
consecutivo, do programa “allgarve” de valorização e
qualidade de serviço
experience more tivoli
prémio especial turismo de portugal
terreiro do paço – uma praça do mundo
prémio especial prove portugal
embaixador seixas da costa
fonte: turismo de Portugal
Animação turística a captação de eventos de projeção internacional assume uma dupla relevância no que diz respeito ao desenvolvimento das regiões e à garantia da existência de animação turística que contribua para a atratividade do destino durante todo o ano.
animação da principal região turística do país, o algarve. em 2010, contaram-se mais de 90 eventos, realizados entre os meses de março e novembro, compreendendo ainda um
34
turismo de PORTUGAL
relAtório de sustentAbilidAde 2010
sustentabilidade no setoR do tuRisMo
na btl – Feira internacional de lisboa, nas seguintes categorias:
eden - European Destinations of Excellence, lançado
em 2010, foram ainda galardoados diversos hotéis em
pela Comissão europeia. o Parque natural do Faial foi
Portugal no âmbito do World travel awards.
o destino escolhido para representar o nosso país. as recentes intervenções no parque em muito contribuíram para a melhoria das suas condições de visitação e de acolhimento ao turista e para a pro -
o operador thomas Cook northern europe distinguiu
moção e interpretação da biodiversidade dos açores.
o Cliff bay do Funchal através de um inquérito efetuado
os vencedores do programa eden farão parte de uma rede de destinos com programas de divulgação de
junto de mais de 300 mil clientes que consideraram,
boas práticas.
entre outras 800 unidades, o melhor hotel para o verão e inverno, sendo um exemplo de um estabele-
Formar e integrar os profissionais do setor
cimento com procura em todas as épocas do ano.
a qualificação dos profissionais do setor é determinante fonte: turismo de Portugal
para uma oferta turística de excelência. de notar, contudo, que ainda existe um caminho a percorrer na qualificação do setor. segundo o inquérito realizado pelo turismo de Portugal (iiaRs2010), apenas 22,30%
distinções condé nAst
dos colaboradores dos empreendimentos turísticos têm formação específica em turismo. • em 2010, Portugal foi eleito o 18º destino mundial preferido pelos leitores da Condé nast traveller; • a Condé nast, diferenciou ainda o Choupana Hills Resort & spa como um dos 25 melhores resorts do mundo e o Hotel britania em lisboa na categoria Most outstanding service, que premeia a qualidade de serviço prestado (este Hotel foi ainda considerado um dos 10 melhores hotéis do mundo pelo portal de recomendações de viagens tripadvisor, nas categorias luxo e serviço);
fonte: turismo de Portugal
fonte: turismo de Portugal (iiaRs2010)
• a taP conquistou o prémio de “Melhor companhia de aviação do Mundo” atribuído também pela Condé nast traveller.
Tipologia TIPOLOGIA
deCOLABORADORES pessoas ao serviço com for%%DE AO SERVIÇO mação em turismo COM FORMAÇÃO EM TURISMO
Apartamentos turísticos
29%
Aldeamentos turísticos
22%
Hotéis de 1 estrela
35%
Hotéis de 2 estrelas
22%
Hotéis de 3 estrelas
19%
Hotéis de 4 estrelas
25%
Hotéis de 5 estrelas
19%
Hotéis Apartamento
22%
pousadas
29%
Total
22%
o dia Mundial de turismo, celebrado a 27 de setembro, teve como tema a biodiversidade. decorreu no Geoparque
a oferta formativa de turismo em Portugal destaca-se
naturtejo, que abrange seis concelhos da região Centro de
por ser uma formação especializada, ministrada por
Portugal. Foram distinguidos com a Medalha de Mérito
várias entidades – Ministério da educação, instituto de
turístico, o Geopark naturtejo, a pintora Paula Rego, e a
emprego e Formação Profissional (ieFP), turismo de
título póstumo, o escritor José saramago em cerimónia que
Portugal, esta belecimentos de ensino Privado, entre
teve lugar no casino da Figueira da Foz.
outros. no âmbito da formação profissional, o setor conta
neste sentido, com a ambição de posicionar o destino,
com as escolas pro fissionais de hotelaria e turismo do
Portugal candidatou-se à 5ª edição do programa
turismo de Portugal.
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
turismo de PORTUGAL
35
a rede de escolas de Hotelaria e turismo constitui uma oferta especializada e abrangente no país que contou com 3.190 alunos no ano letivo de 2010/2011, o que representa
escolAs de HotelAriA
um acréscimo de 11% face ao ano anterior.
e turismo, com dependênciA
nas escolas de Hotelaria e turismo (eHt) tem-se pros-
do turismo de portuGAl - 2010
seguido uma estratégia de consolidação e diversificação
• 16 escolas cobrindo o território do continente.
da oferta de formação nomeadamente através do reforço dos Cursos de especialização tecnológica e do alargamento
• 3.190 alunos no ano lectivo de 2010/2011.
da oferta de formação on-the-job. fonte: turismo de Portugal
no seguimento do objetivo, em 2010, foi reforçada a parceria com a ecole hôtelière de lausanne, através da certificação das escolas de lisboa e setúbal. as eHt mantiveram os planos de formação à medida das necessidades específicas de grupos de colaboradores e empresas do setor: restaurantes, hotéis, agências de viagens, entre outras.
formAção contínuA/ profissionAl nAs eHt • 339 ações de formação num total de 5.214 participantes. • novas ofertas formativas – criação de novo currículo para formação de escanções, especialização em vinhos, azeites, etc.
fonte: turismo de Portugal
ainda no sentido de garantir a qualificação do setor, o turismo de Portugal efetuou o reconhecimento de 85 cursos promovidos por outras entidades na área do turismo, conseguindo assim um aumento significativo de cursos reconhecidos.
36
turismo de PORTUGAL
relAtório de sustentAbilidAde 2010
sustentabilidade no setoR do tuRisMo
no sentido de promover a qualificação da gestão de topo, o turismo de Portugal apoiou o isCte - iul no Mestrado executivo em Gestão de Hospitalidade e turismo com o fim de permitir a aquisição e atualização de compe tências de gestão num setor cada vez mais competitivo a nível global.
o reforço de competências de gestão é a melhor forma dos profissionais do setor se posicionarem no mercado e progredirem nas suas carreiras num contexto de grande mobilidade de recursos.
Com a preocupação de melhorar os níveis de inserção profissional existem diversas bolsas de emprego específicas para o turismo. no decorrer do ano 2010 o turismo de Portugal iniciou o desenvolvimento de uma bolsa de emprego online, onde as empresas do setor podem divulgar as suas necessidades em matéria de recursos humanos. adicionalmente, os desafios da sustentabilidade nas áreas do turismo afirmam-se como uma realidade cada vez mais presente na oferta formativa, quer ao nível da licenciatura, quer ao nível de mestrado, visível pelo aparecimento de cursos ou disciplinas nestas matérias.
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
turismo de PORTUGAL
37
sustentabilidade no setoR do tuRisMo
3. EFICIÊNCIA AMBIENTAL DO SETOR
o alojamento representa cerca de 72% do consumo total de energia das atividades analisadas (4,5MGj). o contributo das agências de viagens é marginal, representando cerca
o turismo, como qualquer atividade económica, é respon-
de 1% do consumo.
sável por um conjunto de impactes ambientais associados
Relativamente aos tipos de energia utilizada, tanto no aloja-
ao consumo de recursos energéticos, consumo de água,
mento como na restauração, a energia indireta (ele tri -
produção de resíduos e às emissões de gases com efeito de
cidade) é a mais relevante, representando 61% e 82%,
estufa, na maioria decorrentes das viagens dos turistas.
respectivamente.
neste sentido, e em linha com as emergentes orientações mundiais relativamente ao turismo, considera-se importante
Consumos por tipo de combustível
a crescente sensibilização dos diferentes agentes do setor,
(energia direta) e eletricidade
não só para adoção das melhores práticas, mas também
no alojamento em 2009 (Gj; %)
para a inovação em produtos e serviços turísticos que sejam ambientalmente responsáveis.
816.596
3.1. OTIMIZAR CONSUMOS E PROMOVER A EFICIÊNCIA AMBIENTAL
14.580 2.747.077
Consumo de energia
características do turismo4, conclui-se que o alojamento é a
fonte: dGeG
analisando o consumo de energia das principais atividades
910.704
principal fonte de consumo energético. Gás natural
Distribuição dos consumos de energia
Gás butano
Gás propano
eletricidade
no alojamento, a fonte de combustível mais relevante é o
por contribuição das diferentes atividades
gás natural seguido do gás propano, com pesos semelhantes.
características do Turismo em 2009 (Gj; %) Consumos por tipo de combustível (energia direta) e eletricidade 1.713.92
na restauração em 2009 (Gj; %) 245.794
4.488.95
fonte: dGeG
2.133 76.276
Alojamento
restauração
Agências de viagens
fonte: dGeG
65.444
1.400.550
Gás natural 4
Gás butano
Gás propano
eletricidade
os consumos foram obtidos aplicando os ponderadores da Conta satélite do turismo aos
consumos por Cae (alojamento, restauração e similares e agências de viagens). nesta análise
na restauração, o gás natural é o combustível mais utilizado
não está reflectido o consumo de combustível associado aos transportes.
seguido do gás propano.
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
turismo de PORTUGAL
39
Quota do consumo de eletricidade das atividades
aumento de cerca de 380.000 Gj face a 2008, o que representa
características do Turismo no total nacional
0,2 p.p. na quota destas atividades no consumo total nacional. esta evolução deve-se sobretudo ao aumento do consumo de eletricidade no alojamento, resultado do crescimento da capacidade registada neste período (5% de aumento do
fonte: dGeG
número de camas – fonte: ine). analisando os consumos de combustível (gás) e a respetiva evolução, verifica-se que o alojamento é também o principal contribuidor, representando cerca de 85% do consumo total das atividades características do restantes Atividades económicas
turismo
turismo, em 2009. Verificou-se, em 2009, uma diminuição do consumo de gás que poderá estar diretamente relacionada com uma menor
Relativamente à eletricidade, verifica-se que o consumo asso-
necessidade do mesmo, nomeadamente, no aquecimento de
ciado às atividades características do turismo registou um
águas sanitárias, explicada pela redução do número de dormidas.
ΔΔ 08/09 08/09
Gás Natural 55
Gás Gás Propano Propano
2009 2009
2008 2008
2009
Alojamento
816.596
1.024.256
Restauração
245.794
Agências de Viagens
2.184
Setor Setor
5
Gás Gás Butano Butano
ΔΔ08/09 08/09
Total Total
% %
2008 2008
2009 2009
% %
2009 2009
910.704
-11%
15.534
14.580
-6%
1.741.880
72.632
65.440
-10%
2.346
2.133
-9%
313.367
1.349
1.159
-14%
0
0
0%
3.343
fonte: dGeG
CONSUMOS CONSUMOS DE DE ENERGIA ENERGIA DIRETA DIRETA POR POR SETOR SETOR (Gj) (Gj)
os consumos de gás natural relativos ao ano de 2008 encontram-se em revisão
Medidas de eficiencia energética em empreendimentos turísticos (2010)
fonte: iiaRs, 2010, 2009
(2009)
não
40
sim
turismo de PORTUGAL
relAtório de sustentAbilidAde 2010
sustentabilidade no setoR do tuRisMo
no que respeita aos empreendimentos turísticos, observa-se uma maior consciência sobre a importância da utilização racional de energia o que se reflecte na implementação de medidas que contribuem para a redução da fatura energética analisando os resultados do inquérito de impacte ambiental e Responsabilidade social endereçado ao setor (iiaRs 2010), conclui-se que as medidas de eficiência energética mais disseminadas são a utilização de sistemas de ar condicionado de classe eficiente e a utilização de lâmpadas economizadoras. de destacar também, face a 2009, o aumento de 5 p.p na percentagem dos empreendimentos que declaram ter instalações de aproveitamento de energia solar para aquecimento de águas e de 9 p.p nos que declaram ter elevado isolamento térmico nas janelas (fonte: iiaRs, 2010).
Promoção das melhores práticas o reconhecimento das melhores práticas e sua divulgação ao setor são as formas mais eficazes para promover a sua adoção. na 6ª edição dos Prémios turismo de Portugal, foi destacado o projeto Zmar eco Campo Resort & sPa na categoria de “sustentabilidade ambiental” que reconhece o contributo do projeto para a qualificação do turismo nacional e a contribuição para a notoriedade de Portugal como destino turístico de excelência. numa iniciativa ocorrida em 2010, organizada pela associa-
zmAr, eco resort
ção dos Hotéis e empreendimentos turísticos do algarve
prémio turismo de portuGAl
(aHeta), em parceria com a agência para a energia
cAteGoriA “sustentAbilidAde AmbientAl”
(adene), foi dinamizado o workshop “eficiência energética
• o Zmar é um parque de campismo situado junto ao Parque natural do sudoeste alentejano e Costa Vicentina. a sua conceção ecológica, design e oferta de serviços baseiam-se num conceito de turismo sustentável e de integração no cenário natural.
no setor do turismo”. este workshop visou, essencialmente, esclarecer o setor turístico sobre questões relacionadas com o uso racional de energia e eficiência energética.
algumas das boas práticas a destacar são: • construção respeitando princípios de sustentabilidade no que diz respeito aos materiais utilizados (madeira de origem certificada) e à construção sob estacas, permitindo a infiltração de água no solo; • instalação de painéis fotovoltaicos para o sistema de iluminação dos candeeiros do resort e de coletores solares para aquecimento de água; • reutilização da água das piscinas e águas residuais tratadas para rega. fonte: turismo de Portugal
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
turismo de PORTUGAL
41
adicionalmente, e com o objetivo de incentivar e apoiar a
no setor hoteleiro, a integração das unidades nos ecos-
implementação de medidas de eficiência energética no
sistemas e respeito pelos valores naturais começa com o
setor, o turismo de Portugal tem vindo a colaborar no
desenvolvimento de critérios e adoção de melhores práticas
desenvolvimento de mecanismos de apoio financeiro neste
ao nível de projeto de arquitectura e escolha dos materiais
domínio. em 2010, no âmbito do QRen, foram aprovados
de construção.
nove projetos no âmbito da eficiência energética.
também ao nível da operação, existe uma crescente
A Garantia da qualidade e gestão ambiental
fornecedores com políticas e práticas de sustentabilidade,
preocupação com o envolvimento e alinhamento dos verificado através do crescente desenvolvimento de políticas Com o objetivo de implementar as melhores práticas e
de compras ecológicas ou responsáveis.
obter reconhecimento das partes interessadas, denota-se,
destacam-se, como práticas que estão já a ser desenvolvidas
por parte dos agentes do setor, uma crescente procura
por alguns empreendimentos, a incorporação de preocupa-
pela certificação ambiental.
ções ambientais ou sociais na compra de determinados
esta procura ainda está, contudo, pouco disseminada,
produtos, como por exemplo detergentes, embalagens e
estando mais concentrada em empreendimentos de maior
outro tipo de materiais reciclados ou produtos alimentares
dimensão ou pertencentes a grandes cadeias hoteleiras.
biológicos.
em 2010, verificou-se a existência de cerca de 44 unidades hoteleiras com certificação iso 14001, das quais sete têm igualmente certificado do sistema Comunitário
empreendimentos turísticos
de ecogestão e auditoria (eMas). (fonte: turismo de Portugal)
que têm preocupAções AmbientAis
no âmbito do programa Chave Verde, uma iniciativa da
no momento dA comprA:
associação bandeira azul da europa, também se registou um acréscimo, tendo sido atribuído, em 2010, o galardão a 25 (23 em 2009) empreendimentos turísticos pelas suas medidas com vista à redução de impactes no ambiente e a implementação de boas práticas para sensibilização e envolvimento dos hóspedes. no sentido de incentivar esta prática, desde a entrada em vigor, em 2008, da legislação de reclassificação d e e m p re e n d i m e ntos tu r í st i cos, pa ss a ra m a se r valorizadas as certificações ambientais nos processos de classificação. adicionalmente, no âmbito do programa de financiamen-
sim
não
to do QRen, o turismo de Portugal apoiou sete projetos relacionados com o Rótulo ecológico.
• aumento, face a 2009, de 17 pontos percentuais na percentagem de empreendimentos turísticos que referem ter preocupações ambientais no momento de compra.
3.2. INCENTIVAR AS BOAS PRÁTICAS NA CADEIA DE VALOR
fonte iiaRs 2009/2010
a perceção da qualidade ambiental e sustentabilidade de um
42
destino é resultado de um conjunto integrado de atividades
existe, neste momento, o desafio de incrementar a
turísticas. neste sentido, considera-se extremamente relevante
sensibilização dos diferentes intervenientes na cadeia de valor
o incentivo à difusão de boas práticas de sustentabilidade não
do turismo para estas questões de forma a garantir, por um
só nos intervenientes diretos nas atividades turísticas, mas
lado, a maior promoção dos destinos ambientalmente respon-
também a montante da cadeia de valor, nomeadamente nos
sáveis e, por outro, garantir a coerência e alinhamento de
fornecedores de hotelaria e restauração.
todos os agentes.
turismo de PORTUGAL
relAtório de sustentAbilidAde 2010
sustentabilidade no setoR do tuRisMo
3.3. ADAPTAR O SETOR ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E MITIGAR AS EMISSÕES
riscos físicos, legislativos e outros que poderão ter um efeito negativo no turismo em Portugal. algumas linhas de ação que deverão ser adotadas e refor-
A mitigação do impacto no setor
çadas pelo setor, para fazer face a este novo desafio, passam pela incorporação destes riscos (por exemplo de
o facto do turismo em Portugal estar dependente das
escassez de água) nas decisões de investimento, no reforço
condições meteorológicas e desenvolver-se, maioritariamen-
da atenuação das assimetrias regionais e temporais de
te, em faixas costeiras, representa um importante fator de
procura turística e no reforço da requalificação e contenção
risco para o setor. neste contexto, o turismo está dependente
da oferta na faixa costeira, mediante, designadamente,
da existência e da qualidade das zonas balneares, previ-
operações de relocalização e reconversão das edificações
sivelmente afetadas de forma negativa pela subida gradual
existentes.
das águas do mar e pela alteração do regime hidrológico e
neste âmbito, o turismo de Portugal está a trabalhar no
consequente disponibilidade de água de suporte às ativi-
sentido de desenvolver mecanismos de incentivo, direcio-
dades turísticas.
nados especificamente para as operações de relocalização
em linha com estas constatações, a estratégia nacional de
de empreendimentos em faixas costeiras e arribas de
adaptação às alterações Climáticas, aprovada em resolução
acentuada erosão.
de Conselho de Ministros em 2010, ditou a criação de um
no caso dos empreendimentos turísticos, e relativamente ao
grupo de trabalho setorial para o turismo.
consumo de água, denota-se já a existência de preocupações
este grupo integra diferentes agentes, incluindo o turismo
ao nível da implementação de medidas de utilização eficiente.
de Portugal, e tem como objetivo desenvolver o Plano de
das medidas de utilização eficiente de água, mais disse-
adaptação às alterações Climáticas para o turismo. Prevê-se
minadas nos empreendimentos turísticos, destacam-se a
que a publicação do relatório preliminar deste grupo de
utilização de redutores de caudal e autoclismos de baixo
trabalho seja feita no final de 2011.
consumo. a baixa percentagem de empreendimentos
tendo em consideração a complexidade do assunto,
que refere adoptar medidas de reutilização de água,
entendeu-se que este plano deverá ser o resultado de uma
sugere que deverá ser incentivada a adopção de medidas
estratégia conjunta entre as diferentes partes interessadas
que promovam a auto-suficiência em água no setor
e deverá estar assente numa caracterização profunda dos
(fonte: iiaRs 2010).
Medidas de utilização eficiente de água em empreendimentos turísticos (2010)
fonte: iiaRs, 2010, 2009
(2009)
não
sim
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
turismo de PORTUGAL
43
A mitigação das emissões Relativamente às emissões decorrentes do consumo de eletricidade, analisando a evolução face a 2008, verifica-se, o turismo contribui para as emissões de gases com efeito
apesar do consumo de eletricidade ter aumentado, uma
de estufa, nomeadamente, através das viagens aéreas
diminuição das emissões de Co2, em cerca de 17%.
realizadas pelos turistas, das deslocações rodoviárias dentro
o decréscimo das emissões de Co2 decorre da crescente
do país, entre outros.
incorporação de energia renovável na rede e consequente
ao nível nacional, uma parte das emissões no alojamento
redução da percentagem de combustíveis fósseis no mix
decorre do consumo6 de energia direta - gás natural,
energético.
propano e butano (âmbito 1) e de eletricidade (âmbito 2).
É, no entanto, nas deslocações dos turistas e sobretudo nas deslocações aéreas que se concentram a maior parte
Emissões decorrentes de energia direta em 2009 (âmbito 1)
das emissões de Co2. a este nível, destaca-se, em 2010, a
(ton CO2 eq)
transposição para a ordem jurídica nacional da diretiva fonte: dGeG/turismo de Portugal
europeia que preconiza a entrada da indústria da aviação
Alojamento
restauração
no mercado regulado de Co2. o desafio, para esta indústria, consiste em responder à procura crescente, melhorando a eficiência e contendo as emissões de Co2, o que tem sido alcançado, sobretudo a partir do progresso tecnológico, na melhoria de infraestruturas e na melhoria de operação.
Agências de viagens
mobilidAde sustentável
analisando as atividades características do turismo, verifica-se que o alojamento é responsável por cerca de 95% das emissões de energia direta. Emissões decorrentes do consumo
fonte: dGeG/turismo de Portugal
de eletricidade (âmbito 2) (ton CO2 eq)
destaca-se, em 2010, a criação, em colaboração com a CP, de quatro itinerários turísticos, no âmbito do Programa descobrir Portugal de Comboio. fonte: CP
ao nível dos transportes, deverão ser implementadas iniciativas que contribuam para uma mobilidade sustentável Alojamento
restauração
Agências de viagens
dos turistas através da sensibilização para a utilização de meios de transporte energeticamente eficientes (como por
6
44
exemplo o comboio) e da incorporação de carros (e os consumos foram obtidos aplicando os ponderadores da Conta satélite do turismo
aos consumos por Cae (alojamento, restauração e similares, agências de viagens). nesta
autocarros) elétricos nas empresas de aluguer de
análise não está refletido o consumo dos transportes
automóveis e outras de transporte de turistas.
turismo de PORTUGAL
relAtório de sustentAbilidAde 2010
sustentabilidade no setoR do tuRisMo
A peGAdA de cArbono do setor • estima-se que tenham sido emitidas, em 2009, cerca de 381.018 ton co2 eq associadas ao consumo de energia (gás e eletricidade) no alojamento. • estima-se que tenham sido emitidas, em 2009, cerca de 7mton co2 eq em viagens de avião dos turistas (assumindo a distribuição do número de passageiros desembarcados em Portugal no mesmo ano provenientes dos principais mercados – Reino unido, espanha, França, alemanha, Holanda, irlanda, bélgica, brasil, suiça e itália) e assumindo um voo com uma distância média entre a origem e o destino – lisboa).
fonte: dGeG/turismo de Portugal
em suma, relativamente às emissões associadas aos consumos energéticos, prevê-se que o conjunto de iniciativas em curso e a crescente sensibilização do setor para a necessidade de incorporar medidas de eficiência energética, tenham um impacto positivo na redução das emissões de Co2. deverão ser incrementados esforços no sentido de incentivar a incorporação de fontes de energia alternativas e/ou renováveis nos empreendimentos e o desenvolvimento de projetos de redução/compensação de emissões.
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
turismo de PORTUGAL
45
4. HARMONIA COM O MEIO ENVOLVENTE E COM A SOCIEDADE
práticas ambientais e na participação num projeto de conservação da natureza e da biodiversidade. Como forma de sensibilizar os empresários do setor para esta realidade, o turismo de Portugal e o turismo do Porto e norte
4.1. PRESERVAR O PATRIMÓNIO NATURAL E A BIODIVERSIDADE
de Portugal, com coordenação técnica a cargo da liga para a Proteção da natureza, realizou, em 2010, uma ação de formação em turismo de natureza intitulada “Gestão de impactes do
os espaços rurais e naturais têm potencial para valorizar a
turismo de natureza em Valores naturais sensíveis". esta ação
oferta turística, sendo para tal necessário assegurar a
de formação, destinada a gestores de empresas turísticas que
preservação dos ecossistemas mais sensíveis.
desenvolvem atividades de turismo ativo, turismo de natureza e desporto na natureza, abordou temáticas relacionadas com a
Distribuição do Turismo em Espaço Rural
sensibilidade dos habitats e ecossistemas, o contributo da
por n.º de camas e NUTS II em 2010
atividade turística para o desenvolvimento sustentável, a prevenção de impactes negativos e a implementação de códigos de conduta e de boas práticas. simultaneamente, o turismo de Portugal iniciou também o trabalho em conjunto com o iCnb e outras entidades, nomeadamente a Federação de Campismo e Montanhismo de
fonte: turismo de Portugal
Portugal (FCMP), no sentido de sistematizar as iniciativas relacionadas com o pedestrianismo e de investir na qualificação e no desenvolvimento de infraestruturas de apoio a estas atividades.
biodiversidAde - BIRDWATCHING de destacar, em 2010, o início do trabalho de produção de conteúdos para um Roteiro turístico de Birdwat-
norte
centro
Alentejo
Açores
ching, a ser realizado com a sociedade Portuguesa madeira
Algarve
lisboa
para o estudo das aves (sPea) e apresentação de um estudo técnico referente às potencialidades de o norte, Centro e alentejo representam 82% do número de
birdwatching no algarve desenvolvido pela sPea.
camas de turismo em espaço Rural. estas regiões poderão fonte: sPea
alavancar a sua oferta através da capitalização das extensas áreas de património natural protegido e zonas de conservação da Rede natura 2000.
no âmbito da qualificação e valorização ambiental de outro
isso poderá ser feito através de uma aposta no turismo de
recurso valioso para o turismo em Portugal – as zonas
natureza, intimamente ligado à biodiversidade, simultanea-
balneares e marinas - destaca-se o programa da associação
mente potenciando o turismo e a realização de atividades
bandeira azul da europa.
complementares relacionadas com a natureza, tendo em
em 2010 foi atingido um recorde a nível da atribuição destas
consideração a necessidade de respeitar as capacidades de
distinções, tendo sido distinguidas 241 zonas balneares e 14 marinas,
carga em zonas de proteção especial.
o que representa um aumento de 13% face ao ano de 2009.
no Registo nacional de turismo estão registadas mais de
no que diz respeito ao incentivo ao investimento, o turismo
250 entidades de alojamento com turismo de natureza,
de Portugal tem desenvolvido também diferentes tipos de
sendo que, em 2010, apenas quatro estão reconhecidas pelo
mecanismos com vista à valorização e recuperação de
instituto de Conservação da natureza e biodiversidade
património natural no âmbito de atividades turísticas. em
(iCnb). este reconhecimento assenta na implementação e
2010 foram investidos cerca de 20,9 M€ tendo sido
adesão a um conjunto de requisitos e critérios de boas
concedido, pelo turismo de Portugal cerca de 5M€.
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
turismo de PORTUGAL
47
Para assegurar a sustentabilidade a longo prazo de
proJeto de destAque “AssociAção de municípios
determinados destinos turísticos estes impactos são
do vAle do minHo, viAnA do cAstelo”
monitorizados através de indicadores como a intensidade turística.
esta iniciativa visa dina-
Relativamente a 2010, este indicador apresentou poucas
mizar as paisagens cul-
variações face ao ano anterior. a nível regional, o algarve
turais e ambientais exis-
apresentou a maior intensidade turística tendo, por outro
tentes no território, atra-
lado, a Madeira registado um decréscimo em função
vés do reforço da rede de trilhos e percursos temáticos
dos acontecimentos decorrentes da intempérie registada
nas áreas de Rede natuRa 2000 e geo-referenciação,
em 2010.
descrição e caracterização bio-ecológica dos mesmos e
analisando este indicador e a sua oscilação mensal nas
ainda a criação de diversas infraestruturas de apoio à
regiões onde é mais acentuado (algarve) e onde é menos
ecopista do Rio Minho. o projeto corresponde a um in-
acentuado (alentejo), é visível a grande amplitude entre o
vestimento total de 4,1 M€.
valor máximo e mínimo. fonte: turismo de Portugal
Intensidade turística nas regiões do Alentejo e Algarve em 2010
4.2. GERIR O IMPACTO DO TURISMO NAS INFRAESTRUTURAS E NA SOCIEDADE o impacto social do turismo é significativo, nomeadamente, pelo impulso que pode dar ao desenvolvimento regional e através do potencial de criação de emprego. sendo os impactos do turismo nas comunidades locais maioritariamente positivos, existem, contudo, efeitos negativos decorrentes fonte: ine
do aumento da procura turística, como a perda de identidade regional ou aumento do custo de vida para a população local decorrente de pressões inflacionistas em época alta. Intensidade Turística7 por região
Algarve
Alentejo
no algarve regista-se uma variação de cerca de 7 vezes entre o valor mínimo de intensidade (registado em janeiro) e o valor máximo (registado em agosto). também no alentejo esta amplitude é visível, embora para valores absolutos significativamente mais baixos. nesta região existe uma amplitude de cerca de 3 vezes entre os valores registados
fonte: ine
nos mesmos meses.
7
Razão entre o número de dormidas nos meios de alojamento recenseados ao longo do
período de tempo de referência e a população residente multiplicada pelo número de
2009
48
20 1 0
turismo de PORTUGAL
dias do período de referência, multiplicado por 100.
relAtório de sustentAbilidAde 2010
sustentabilidade no setoR do tuRisMo
esta acentuada amplitude, potenciada pela sazonalidade,
a fundação inatel gere um programa dirigido ao
agrava os efeitos da intensidade turística e deverá ser
turismo para seniores cujo objetivo é permitir o acesso
devidamente acompanhada pelas autoridades locais, no
ao gozo de férias a cidadãos nacionais e estrangeiros,
sentido de minimizar os impactos e otimizar a utilização das
com idades iguais ou superiores a 60 anos. este programa
infraestruturas existentes.
decorre em época baixa (entre outubro e maio) tendo registado, entre outubro de 2010 e maio de 2011, 31.408
4.3. DISPONIBILIZAR UM TURISMO ADAPTADO A TODOS
participantes, incluindo 4.000 cidadãos de nacionalidade espanhola (através dos programas de intercâmbio). no âmbito da iniciativa Calypso, lançada pela Comissão
Acessibilidade física
europeia, foi efetuado em junho 2010 um estudo sobre o perfil do turismo social em Portugal. no seguimento
nas diversas atividades do turismo tem havido uma cres-
deste estudo, feito a nível europeu, Portugal destacou-se
cente preocupação em projetar a oferta turística numa ótica
no âmbito das melhores práticas e, em paralelo, a
universal, com o objetivo de permitir o usufruto por todos
Comissão europeia lançou uma iniciativa para apoio ao
os indivíduos.
desenvolvimento do turismo social.
em 2010, ao nível do desenvolvimento de infraestruturas acessíveis, destaca-se a continuidade do projeto “Praia acessível”. em 2010, o número de praias acessíveis ascendeu a 158
iniciAtivA cAlypso
sendo que, 8 novas praias foram equipadas com cadeiras anfíbias totalizando 86, o número de praias que possuem este tipo de equipamentos (fonte: instituto nacional de Reabilitação). também ao nível das infraestruturas, e no âmbito do Plano de dinamização dos Roteiros turísticos do Património Mundial, o turismo de Portugal, em colaboração com a accessible Portugal Vectio agência de Viagens, lda, efetuou um diagnóstico a 50 monumentos/ sítios acessíveis no sentido de conceber e implementar um itinerário acessível, quer ao nível da informação disponibilizada, quer ao nível da qualificação dos espaços. adicionalmente, foram promovidas diversas ações de sensibilização para proprietários/gestores, divulgadas no
visitportugal.com. Foram ainda promovidos pelo turismo de Portugal três semi nários sobre turismo acessível em Faro, Coimbra e Portalegre com o objectivo de divulgar informação e boas práticas, de forma a promover a acessibilidade universal da oferta turística.
Programas especiais de Turismo
os grupos alvo identificados pela iniciativa Calypso incluem: • jovens adultos desfavorecidos com idades entre os 18 e os 30 anos; • famílias com problemas financeiros ou com outras dificuldades; • indivíduos portadores de deficiência; • pessoas com mais de 65 anos e/ou pensionistas sem capacidades económicas. em 2010, destaca-se no âmbito desta iniciativa, a realização de um estudo sobre o perfil do turismo social a nível europeu, incluindo Portugal, e o lançamento pela Comissão europeia de uma candidatura de apoio a programas de intercâmbio de turistas entre estados-Membros. a apresentação de candidaturas por parte de Portugal resultou na aceitação de dois projetos a serem desenvolvidos, através da inatel, em parceria com outros estados-Membros: • european senior travel (programa conjunto com espanha e Polónia, sendo Portugal líder do projeto); • able-access for all exchange (programa dirigido a pessoas portadoras de deficiência em conjunto com a Finlândia).
o turismo social tem por objetivo permitir que cidadãos mais desfavorecidos possam viajar, encorajando, por outro lado, o fluxo de turistas na época baixa, contribuindo desta
fonte: Comissão europeia
forma para a diminuição da sazonalidade.
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
turismo de PORTUGAL
49
prémios turismo de portuGAl “experience more tivoli” tivoli Hoteis o serviço “experience More tivoli“ disponibilizado pelos tivoli Hoteis, destacado, pelo turismo de Portugal, em 2010, pela qualidade de serviço, resulta de um trabalho de estabelecimento de parcerias locais. o trabalho em conjunto com fornecedores e operadores locais, que estão na base do serviço, representa, simultaneamente, uma forma de potenciar o negócio para as pequenas e médias empresas regionais e de valorizar os produtos, tradições e culturas locais. neste exemplo, a aproximação das comunidades ao turismo é feita através da sua integração no produto/serviço disponibilizado pelo hotel.
fonte: Hotéis tivoli
50
turismo de PORTUGAL
relAtório de sustentAbilidAde 2010
sustentabilidade no setoR do tuRisMo
5. SENSIBILIZAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE DO SETOR
fator diferenciador, tendo atingido um grau de satis fação de 72% no inquérito de satisfação realizado no Verão de 2010. neste sentido, é impor tante capitalizar
Aproximação das comunidades às empresas do setor
este envolvimento da comunidade de forma a garantir e manter a abertura das populações ao turismo.
a sensibilização para a sustentabilidade no setor pode ser potenciada através da aproximação e envolvimento das comunidades no turismo. uma das formas mais
proJeto “educAr pArA o turismo”
eficazes de promover esta aproximação é através da integração da identidade de cada região na proposta de valor do turismo. o projeto “educar
este tipo de abordagem potencia a criação de condições
para o turismo”,
para maior dinamização e valorização dos ativos regio-
visa o envolvimen-
nais e construção de uma relação sólida entre as empresas
to de todos os que
do setor e as comunidades baseada em valores comuns de
podem contribuir
sustentabilidade.
para a satisfação do turista e pretende qualificar os
prémios turismo de portuGAl
profissionais com
“experience more tivoli”
o fim último de motivá-los para
tivoli Hoteis
um desempenho superior. trata-se de um programa o serviço “experience More tivoli“ disponibilizado
de qualificação transversal para a excelência de
pelos tivoli Hoteis, destacado, pelo turismo de Por-
serviço no destino.
tugal, em 2010, pela qualidade de serviço, resulta
o programa é inovador, na medida em que a forma-
de um trabalho de estabelecimento de parcerias
ção assenta na experiência dos próprios profissionais.
locais. o trabalho em conjunto com fornecedores e
desta forma, a implementação das decisões compete
operadores locais, que estão na base do serviço, re-
a quem opera no terreno e está em contacto per-
presenta, simultaneamente, uma forma de potenciar
manente com o turista.
o negócio para as pequenas e médias empresas regionais e de valorizar os produtos, tradições e
fonte: turismo de Portugal
culturas locais. neste exemplo, a aproximação das comunidades ao turismo é feita através da sua integração no produto/serviço disponibilizado pelo hotel.
o projeto “educar para o turismo” dá os primeiros passos no alargamento da formação na excelência do serviço, tendo como principais destinatários os profis sionais da área do turismo e setores relacionados.
fonte: Hotéis tivoli
este projeto, promovido pelo instituto de Planeamento e desenvolvimento do turismo (iPdt), entidade Regional de turismo do Porto e norte de Portugal (tPnP, e.R.) e
Ações de sensibilização na comunidade
Global University for Lifelong Learning (Gull), conta com
o “bem receber” continua a ser um fator destacado pelo
vários atores da cadeia de valor e as implicações para a
turista que visita Portugal. a hospitalidade é considerada um
sustentabilidade do turismo.
o apoio da organização Mundial do turismo (oMt) e pretende refletir a importância das relações entre os
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
turismo de PORTUGAL
51
Sensibilizar o turista a sensibilização do turista, tornando-o responsável nas suas decisões e sensível à mudança de hábitos, à valorização e preservação dos destinos turísticos, reveste-se também de extrema importância. neste âmbito, e já desenvolvidas por alguns empreendimentos turísticos, destacam-se as principais medidas de sensibilização do turista: • Políticas de incentivo à redução dos consumos, nomeadamente água e energia; • Medidas de sensibilização para a preservação do património e dos ecossistemas; • Promoção de atitudes responsáveis, nomeadamente na exposição ao sol, na utilização de transportes, etc. de forma a concretizar o objetivo de sensibilizar o turista, é também importante garantir a formação dos técnicos e profissionais do setor e a divulgação de normas de conduta dos turistas, que permitam não só conjugar o funcionamento intrínseco dos ecossistemas, comunidades e turismo mas, progressivamente, envolver os turistas na preservação, conservação e em iniciativas de sustentabilidade nos destinos. ainda de referir a existência do Código Mundial de Ética do turismo, já traduzido na língua portuguesa, que demonstra uma vontade mundial de encontrar valores comuns para o setor e para o turista. apesar de estarem a ser dados os primeiros passos neste âmbito, admite-se que ainda existe um longo caminho a percorrer por parte dos diferentes atores do turismo para uma efetiva integração das práticas de sustentabilidade que se pretendem difundir no setor.
52
turismo de PORTUGAL
relAtório de sustentAbilidAde 2010
sustentabilidade no setoR do tuRisMo
COMPROMISSOS 2015 – TURISMO EM PORTUGAL investimento responsável no turismo • apostar em projetos inovadores que incorporem valores económicos, ambientais e sociais • apoiar iniciativas de eficiência energética e de otimização do consumo de água • Consolidar apoios na valorização e preservação do património natural, histórico e cultural • Promover a acessibilidade universal da oferta turística
quAlificAção do cApitAl HumAno e empreGAbilidAde • Promover o alinhamento nacional da oferta formativa com as necessidades do mercado de trabalho • desenvolver mecanismos de suporte às instituições de ensino para troca de experiências e harmonização dos conteúdos, incluindo os temas da sustentabilidade • introduzir mecanismos para aumentar os níveis de emprego qualificado no setor e definir modelos que permitam aumentar a empregabilidade
produtos e destinos • desenvolver estratégias de produtos com vista a minimizar a sazonalidade e a garantir a incorporação de princípios de sustentabilidade • avaliar a maturidade e posicionar os destinos turísticos como sustentáveis
competitividAde dos AGentes económicos • Valorizar a incorporação das melhores práticas económicas, ambientais e sociais no desempenho dos agentes económicos, envolvendo, entre outros, as eRts, empreendimentos turísticos, empresas de animação turística, agências de viagens, serviços culturais e fornecedores a montante da atividade
vAlorizAção do pAtrimónio Histórico, culturAl e nAturAl • Promover iniciativas que visem o conhecimento e a valorização do património e dos valores culturais nas diferentes regiões • desenvolver iniciativas que garantam o alinhamento do investimento e do desenvolvimento turístico com os planos de ordenamento do território e com os requisitos de preservação dos valores e paisagens naturais, de forma a potenciar a atratividade destes locais
envolvimento dAs populAções locAis e dos turistAs • desenvolver ações para envolver as populações locais nas atividades turísticas • sensibilizar o turista para uma maior consciência ambiental e motivá-lo para uma maior interação com os valores culturais locais • Reforçar programas comuns com autarquias, entidades do setor cultural e associações de desenvolvimento local
AlterAções climáticAs • Contribuir para a sensibilização do setor para os potenciais efeitos das alterações climáticas • Planear medidas de adaptação/mitigação do impacte das alterações climáticas por parte dos intervenientes na cadeia de valor do turismo • Manter a inquirição sobre as boas práticas ambientais, a qual tem provado ser uma boa forma de transformação de práticas e mentalidades
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
turismo de PORTUGAL
53
o ContRibuto do tuRisMo de PoRtuGal
1. GESTÃO EFICIENTE DO INSTITUTO
o decréscimo verificado nestas parcelas da receita deve-se sobretudo à diminuição da atividade do jogo e do valor dos reembolsos.
1.1. GARANTIR A SUSTENTABILIDADE ECONÓMICA Receitas do Turismo de Portugal em 2010 (%) o turismo de Portugal aplica as suas receitas na promoção, formação e apoio ao investimento das atividades turísticas, bem como no sentido de garantir o funcionamento do instituto.
INDICADORES ECONÓMICOS (MILHÕES €) 2010 2010
Variação Variação %% Abs. Abs
fonte: turismo de Portugal
2009 2009
.
Valor Económico Directo Gerado Económico Distribuído Valor receita Geral
225,8
234,8
11,0
4,0%
47,6
42,0
-5,6
-11,8%
receita do Ano
273,4
276,8
5,4
2,0%
utilização do saldo de Gerência
124,4
43,5
-82,9
-66,6%
Receita Total
397,6
320,3
-77,5
-19,5%
reembolsos recebidos
imposto especial Jogo
fundos comunitários
reembolsos
outras receitas
ValorEconómico EconómicoDireto Distribuído Valor Gerado 29,5
30,4
0,9
3,1%
o turismo de Portugal, no exercício de 2010, gerou um contributo positivo para o défice que ascendeu a 37,5
custos operacionais, participações financeiras e subsídios reembolsáveis concedidos
323,7
Despesa Total
353,1
318,2
-34,9
-9,9%
Valor económico acumulado
44,5
2,1
-42,4
-95,3%
Milhões de euros, registando assim um crescimento muito 287,8
-35,9
-11,1%
significativo face ao ano anterior. este crescimento é fonte: turismo de Portugal
custos de estrutura
explicado maioritariamente pela diminuição significativa registada na despesa. em 2010, a despesa ascendeu a 318,2 M€, reflectindo um decréscimo de cerca de 9,9%, face a 2009. a despesa é composta por custos operacionais, participações financeiras e subsídios reembolsáveis concedidos
as principais fontes de receita têm origem no imposto
associados à atividade de valorização do setor do
especial do jogo, nos fundos comunitários e nos reembol-
turismo (90%) e por custos de suporte à estrutura do
sos de capital de empréstimos concedidos para investimento
instituto (10%).
no setor. quais 41,5M€ por mobilização do saldo de gerência, registando
DESPESA (MILHÕES €) DESPESA (MILHÕES €)
a receita do ano um aumento de cerca de 2% face a 2009.
2010 2010
custos de estrutura
29,5
30,4
0,9
3,1%
pessoal
20,3
20,7
0,4
2,0%
9,2
9,7
0,5
5,4%
esta evolução positiva da receita deve-se, essencialmente, ao aumento dos fundos comunitários recebidos (+20%)
Variação 2009 2009
Variação % Abs Abs. %
.
decorrentes do maior número de projetos com financiamento do QRen. Por outro lado, verificou-se uma diminuição da receita proveniente do imposto especial do jogo (-9%) e dos reembolsos (-13%).
56
turismo de PORTUGAL
outros custos de estrutura
relAtório de sustentAbilidAde 2010
fonte: turismo de Portugal
em 2010, a receita total do instituto ascendeu a 320,3M€, dos
o ContRibuto do tuRisMo de PoRtuGal
Custos operacionais, participações financeiras e subsídios reembolsáveis concedidos
fonte: turismo de Portugal
(Milhões €)
2009
20 1 0
* inclui subsídios reembolsáveis concedidos
Relativamente aos custos de estrutura, o aumento ocorrido nas despesas com pessoal está associado a indemnizações
Cooperar na dinamização do setor – Apoios financeiros
pagas em 2010 a inspetores do serviço de jogos. a varia ção ocorrida nos outros custos de estrutura deve-se,
uma parte significativa das despesas do turismo de Portugal
maioritariamente, à entrada em funcionamento das eHt do
é aplicada na dinamização do setor através do apoio a
Porto e lisboa, no âmbito dos contratos com a Parque
projetos de iniciativa privada e pública.
escolar.
no incentivo a projetos de interesse público é disponibilizado
no que diz respeito aos custos operacionais, o decréscimo
pelo turismo de Portugal o Programa de intervenção do
de 11% advém sobretudo da rubrica de investimento e dos
turismo (Pit li e Pit liii). Para além deste apoio, a iniciativa
outros custos operacionais.
pública tem ainda ao seu dispor mecanismos de apoio
além dos efeitos decorrentes de uma alteração na
financeiro a diversos municípios resultante da atividade do jogo.
8
classificação de pagamentos , a diminuição da rubrica do
o apoio do instituto à iniciativa privada é efectuado através
investimento justifica-se essencialmente pelo facto de 2009
dos protocolos bancários celebrados com instituições
ter sido o ano de encerramento do instrumento de apoio
financeiras, dos sistemas de incentivo associados ao QRen
financeiro do QCaiii – PRiMe, verificando assim uma
e das linhas de crédito PMe investe.
diminuição significativa dos pagamentos em 2010.
Para além destes instrumentos financeiros, o instituto tem
a principal variação dos outros custos operacionais tem
ainda participação em diversos fundos de investimento
subjacente o protocolo existente com a Fundação inatel,
imobiliário, capital de risco e respectivas sociedades gestoras
no âmbito do programa turismo sénior que concentrou, em
(turismo Fundos e a turismo Capital), sociedades de
2009, a liquidação do maior número de parcelas.
garantia mútua e sociedade de valorização do património e
em 2010, o valor pago a fornecedores de bens e serviços
desenvolvimento turístico (enatuR).
correspondeu a 37,6 M€.
Investir na qualificação dos Recursos Humanos - Formação
8
em 2010, ocorreu uma alteração na classificação dos pagamentos no âmbito da
o volume da despesa do instituto, aplicado na área de
“Promoção e animação”. estes pagamentos deixaram de ser considerados “investimento”
formação profissional e complementar, é canalizado
e passaram a ser contabilizados na rubrica “Promoção”, dado tratarem-se de despesas de
para a gestão de uma rede de 16 escolas, distribuídas
carácter anual. esta alteração foi reflectida nos dados de 2009 para uma correta comparabilidade, neste relatório.
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
pelo país.
turismo de PORTUGAL
57
as despesas do instituto na gestão das eHt ascenderam, em
as eHt têm procurado criar novas fontes de receita,
2010, a 14,5 M€.
através da prestação de serviços que possibilitem a
este valor foi essencialmente repartido pelos custos de
maximização das infraestruturas dos equipamentos e dos
funcionamento das escolas e da formação (46%), pelas
serviços e, em paralelo, comprovem as competências e
remunerações pagas aos professores/formadores do
conhecimentos adquiridos pelos futuros profissionais
Ministério da educação externos ao turismo de Portugal
do setor.
(39%) e pelas obras de construção e reabilitação das infra-
estas fontes de receita resultam essencialmente de serviços
estruturas (10%).
de catering, organização de eventos, aluguer de salas de
uma parte destes custos destinados às escolas foram
formação e auditórios e confecção de refeições.
também canalizados para o desenvolvimento de um
todas as eHt dispõem de restaurante e bar de aplicação abertos
conjunto de iniciativas e projetos que contribuíram
ao público, sendo a cozinha e serviço da responsabilidade dos
para dinamizar e reforçar a qualidade da formação do
alunos, supervisionados pelos formadores, contribuindo assim
instituto.
para assegurar uma componente prática à formação.
estes projetos resultaram no alargamento da Certificação
algumas escolas possuem ainda hotel de aplicação que
pela Ecole Hôtelière de Lausanne das eHt, na diversificação
disponibilizam quartos a preços competitivos e qualidade
da oferta de formação, na internacionalização da formação
equivalente a uma unidade hoteleira.
através de estágios profissionais e na modernização da
o Hotel da estrela é o hotel de aplicação da eHt de lisboa,
rede escolar.
e atualmente encontra-se a ser explorado por uma entidade
importa ainda salientar que o turismo de Portugal, no
privada. também o futuro hotel da eHt do Porto funcionará
âmbito do investimento em formação, atribuiu, em 2010,
sob gestão privada.
apoios sociais aos alunos mais carenciados, no valor total de
no ano lectivo 2010/2011, as eHt acolheram um total de
744 mil euros.
3.190 alunos, correspondendo a um aumento de 10% face ao ano letivo anterior. as escolas que apresentam um maior número de alunos inscritos são as eHt de Coimbra, lisboa e Porto.
Despesas e receitas por aluno
fonte: turismo de Portugal
por agrupamento escolar – 2010 (milhares €)
receitas por Aluno
despesas por Aluno * inclui o hotel de aplicação de lisboa
58
turismo de PORTUGAL
relAtório de sustentAbilidAde 2010
o ContRibuto do tuRisMo de PoRtuGal
Comunicar o setor do Turismo - Promoção
objetivos primordiais, a maior integração entre a promoção da
em 2010, o instituto direcionou mais de um terço do valor
as despesas foram, sobretudo, direccionadas para projetos
imagem, a promoção comercial e o produto regional. dos custos operacionais para a área da promoção, nomea-
de promoção na imprensa internacional, que complemen-
damente na realização de eventos e na promoção da marca
taram as campanhas de promoção da marca Portugal,
Portugal e das marcas regionais.
nomeadamente no mercado do brasil com a campanha “Já está na hora de Você descobrir Portugal” e no mercado
Promoção - principais atividades
europeu com a assinatura "Portugal, the beauty of
desenvolvidas em 2010 (%)
simplicity".
1.2. IDENTIFICAR RISCOS E ORIENTAR A CONDUTA tendo em conta a natureza da sua atuação, o turismo de Portugal definiu medidas de prevenção para responder aos fonte: turismo de Portugal
principais riscos associados à atividade do instituto. as normas do Código de Ética e de Conduta Profissional do turismo de Portugal traduzem os princípios que devem orientar a atuação de todos os colaboradores que trabalham ou prestam serviço no instituto, independentemente do vínculo ou posição hierárquica que ocupam. o Código de Ética e de Conduta Profissional é parte integrante do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e infrações marca portugal
informação ao turista
promoção de vendas
Conexas, elaborado pelo turismo de Portugal com o objetivo
iniciativa.pt
feiras e certames
eventos
de enquadrar o instituto nas novas diretrizes de gestão de
marcas regionais (mercado interno)
marcas regionais (mercado externo)
riscos na administração Pública. este plano consistiu no levantamento dos riscos de
durante este ano prosseguiu-se a estratégia de apoio à
corrupção e infrações conexas nas áreas da contratação
realização e promoção de eventos em Portugal, na sua
pública e na concessão de benefícios públicos, e na definição
maioria de âmbito internacional, correspondendo a 28% da
de medidas de prevenção a implementar.
rubrica de custos com a promoção. este valor foi canalizado
as empresas participadas do turismo de Portugal foram
para eventos como o "allgarve", Rali de Portugal, Moto GP,
chamadas a partilhar os mesmos instrumentos de ética e
estoril open, entre outros.
prevenção de riscos.
desta forma, o instituto promove a exposição de Portugal e a geração de afluência específica, contribuindo igualmente para o desenvolvimento das regiões turísticas nacionais. no que respeita à promoção regional, foi incentivada a implementação de estratégias comuns entre o turismo de Portugal e as sete agências Regionais de Promoção turística, constituídas por representantes dos agentes económicos do turismo e por um número relevante de entidades do setor público, designadamente as entidades Regionais de turismo. o turismo de Portugal aplicou ainda um montante significativo na elaboração, apresentação e execução de Planos Regionais de Promoção turística, que tem como um dos
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
turismo de PORTUGAL
59
o ContRibuto do tuRisMo de PoRtuGal
2. DESENVOLVIMENTO E QUALIFICAÇÃO DE PESSOAS
prossecução do programa turismo 2015. do total das entradas na sede, cerca de 60% resultam de situações de mobilidade interna e da restante administração
2.1. PROMOVER AS BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
Pública. da entrada e saída de professores nas eHt, ao longo deste ano, resultou um aumento de 7 docentes contratados.
Colaboradores
Mais de 50% das saídas de professores correspondem a termos de contrato. as restantes saídas foram maiorita-
o número de colaboradores do turismo de Portugal era, a
riamente por via da entrada na aposentação.
31 de dezembro de 2010, de 701, menos 4 do que em 2009.
Verificou-se ainda a saída de 8 colaboradores do posto de turismo do Porto (que deixou de estar integrado no turismo de Portugal), 7 do serviço de inspeção de Jogos e
EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE COLABORADORES Caracterização Caracterização colaboradores de colaboradores de total de efectivos
27 da sede. 2009 9
705
2010
Variação
701
-4
Relativamente aos colaboradores da sede, as saídas foram essencialmente motivadas pela aposentação e pelo fim de contratos de mobilidade interna.
Género Homens
247
249
+2
mulheres
458
452
-6
CATEGORIAS PROFISSIONAIS - 2010 CATEGORIAS PROFISSIONAIS - 2010 Número de colaboradores Número de colaboradores por categoria profissional por categoria profissional
Por localização
2010 Homens Homens
Mulheres Mulheres
sede
297
291
-6
Dirigente
33
36
43
eHt
339
347
+8
Técnico Superior
52
121
43
equipas de inspeção de jogos
Assistente técnico 69
63
-6
28
100
45
Assistente operacional
35
74
48
Inspetor
45
18
49
Informático
5
1
48
Professor
17
66
39
34
36
44
norte
96
92
-4
centro
71
76
+5
lisboa
452
448
-4
Alentejo
5
6
+1
Algarve e madeira
81
79
-2
fonte: turismo de Portugal
Região
fonte: turismo de Portugal
Média Média Etária Etária
Carreiras não revistas (“Outro Pessoal”)
a taxa de rotatividade foi de 24,5%, resultante da entrada de 84 colaboradores e a saída de 88.
colAborAdores em 2010
o facto dos professores das eHt serem contratados por • 64% são do sexo feminino períodos de um ano constitui o principal motivo para uma taxa de rotatividade elevada.
• 50% estão afectos às eHt
durante 2010, a maioria dos colaboradores contratados para a sede, vieram colmatar necessidades existentes
• 56% encontram-se na faixa etária dos 35 aos 50 anos
no acompanhamento dos projetos do QRen e na
• 52% dos quadros dirigentes são mulheres
9
devido a uma alteração de critérios, o numero total de colaboradores em 2009 não cor-
fonte: turismo de Portugal
respondente ao valor reportado no Relatório de sustentabilidade do ano anterior.
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
turismo de PORTUGAL
61
fonte: turismo de Portugal
Colaboradores por tipo de contrato (%)
2009
20 1 0
Relativamente aos tipos de contratos de trabalho existentes
estes programas de estágios têm como objetivo promover
no turismo de Portugal, estes apresentam uma distribuição
oportunidades de formação e desempenho profissional a
semelhante face a 2009. o tipo de contrato mais representativo
jovens licenciados, pós-graduados ou mestrandos, que se
continua a ser o Contrato de trabalho em Funções Públicas
encontrem em situação de desemprego ou que exerçam
(CtFP) – indeterminado, com um peso de 56%.
uma ocupação não correspondente à sua área de
no que se refere ao absentismo, no alinhamento com o que
formação.
se tem verificado em anos anteriores, esta taxa manteve-se baixa, estando situada nos 5,60%.
Mobilidade
Programa de Estágios
o programa de mobilidade cresceRH permite aos cola boradores do turismo de Portugal desempenhar funções
ao longo do ano, o turismo de Portugal desencadeou dois
em áreas de atuação diferentes daquelas em que estavam
programas de estágios profissionais, que resultaram no
inicialmente alocados.
acolhimento de 18 estagiários:
o instituto potencia, desta forma, o desenvolvimento de
• Programa de estágios Profissionais do turismo de Portugal;
competências e experiências aos seus colaboradores, tra-
• Programa de estágios Profissionais da administração
zendo vantagens para o turismo de Portugal, pelo facto de
Pública – PePaC.
desenvolver pessoas mais motivadas, mais eficientes e com mais competências. no âmbito deste programa registaram-se, em 2010, 10
testemunHo
candidaturas, sendo que três pessoas foram colocadas.
“o estágio no turismo de Portugal foi, para mim, a
Portal do Trabalhador
melhor ponte entre a vida académica e a profissional. tive oportunidade de aprender num contexto de grande profissionalismo e ambição, sempre associado a um ambiente informal de boa disposição e à vontade. Foi, sem dúvida, uma experiência inigualável, que me amadureceu não só a nível profissional como pessoal.”
em 2010, foi lançado o Portal do trabalhador. este portal permitiu a todos os colaboradores do instituto ter acesso à informação da sua situação profissional designadamente: ações e horas de formação em que estiveram envolvidos, acesso ao recibo de vencimento,
francisca oliveira direcção de Promoção - departamento de imagens e Conteúdos
declaração de rendimentos e registo de marcação de férias. entre outras funcionalidades, o portal disponibiliza uma caixa de sugestões, que possibilita aos colaboradores
62
turismo de PORTUGAL
relAtório de sustentAbilidAde 2010
o ContRibuto do tuRisMo de PoRtuGal
exporem as suas ideias sobre aspetos que poderiam ser
parques e palácios sob gestão dos Parques de sintra – Monte
melhorados na organização.
da lua, s.a., tais como o Parque da Pena, o Parque de
este portal pretende melhorar a interação dos colaboradores
Monserrate, o Convento dos Capuchos, o Castelo dos Mouros
com a direcção de Recursos Humanos e contribuir ainda
e o Jardim de seteais. os colaboradores do instituto
para a redução do consumo de papel no instituto.
tiveram ainda oportunidade de assistir gratuitamente ao concerto de ano novo da orquestra Metropolitana de lisboa.
Comunicação e partilha de conhecimento
Para além destas vantagens, os colaboradores do turismo de Portugal continuam a beneficiar de descontos em
a newsletter “o Futuro é Hoje”, lançada mensalmente, tem
workshops de culinária dinamizados pelas eHt, da entrada
como propósito aumentar o conhecimento dos colaboradores
gratuita em exposições e eventos patrocinados pelo instituto
sobre o que se faz no turismo de Portugal.
e de um plano mais vantajoso de tarifários de comunicação
em 2010, foi reforçado, na newsletter, o espaço informativo
e de condições mais favoráveis na adesão de cartões de
sobre os Recursos Humanos, com entrevistas a colaboradores,
combustível e seguro de saúde, sem encargos para o instituto.
publicitação das saídas e entradas dos mesmos e comunicação de outras informações relevantes. Foram ainda produzidas algumas reportagens, nomeadamente sobre
2.2. APOSTAR NAS COMPETÊNCIAS DOS COLABORADORES
ações e iniciativas de voluntariado que contaram com a o turismo de Portugal considera a formação profissional um
participação dos colaboradores. as sessões formativas TECH TALK, criadas em 2009 com o
fator determinante para o desenvolvimento dos seus
objetivo de facilitar a partilha de conhecimento e experiências
colaboradores e, consequentemente, para o sucesso do instituto.
sobre temas na área da tecnologia, sofreram uma alteração
a crescente preocupação com a formação profissional tem-
do âmbito durante 2010. os temas abordados nestas sessões
se reflectido num aumento, face a 2009, das ações de
deixaram de ser exclusivamente tecnológicos, para abranger
formação realizadas (+18%).
outros tópicos relevantes para os colaboradores.
em 2010, foram realizadas 85 ações de formação, num total de 7.842 horas. as áreas de formação mais valorizadas pelo instituto foram a informática, o turismo de Hotelaria e os assuntos Jurídicos.
exemplos de tecH tAlK reAlizAdAs em 2010
estas três áreas temáticas corresponderam a 60% das ações de formação.
• “Promover Portugal – o que se faz de melhor” • “Marketing 2.0 e Comunicação digital para o turismo” • “5 experiências, 5 Colaboradores”
fonte: turismo de Portugal
Benefícios para os colaboradores Com objetivo de promover o acesso a benefícios diferenciados aos colaboradores, o turismo de Portugal associou-se a um conjunto de entidades e organismos, essencialmente na área da saúde, turismo e Cultura. os protocolos celebrados com estas entidades permitem a todos os colaboradores do instituto o acesso a benefícios exclusivos, nomeadamente o acesso gratuito aos diversos
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
turismo de PORTUGAL
63
Número de horas de formação
algumas das iniciativas realizadas com maior impacto
por categoria profissional
estiveram relacionadas com a recolha de bens alimentares, vestuário e brinquedos para diferentes instituições de solidariedade social, envolvendo a participação ativa dos alunos de várias escolas.
responsAbilidAde sociAl os alunos e colaboradores da eHt de lisboa efetuaram, ao longo do ano, a recolha de bens alimen-
fonte: turismo de Portugal
tares, roupas de cama, vestuário e calçado. estes
2009
bens foram depois entregues à Casa Grande da Galiza (96 famílias), à Vicentina de são João do estoril (188 famílias) e ao Centro Paroquial de são João de estoril (191 famílias).
201 0
o número de horas médio de formação por colaborador
no natal de 2010, as eHt organizaram diversos almoços e
ascendeu, em 2010, a 11 horas, mais uma que no ano anterior.
jantares solidários, de forma a proporcionar às comunidades
no que diz respeito à desagregação das horas de formação
envolventes um momento de confraternização dentro do
por categoria profissional, verificou-se uma diminuição
espírito natalício.
considerável das horas de formação para os quadros dirigentes, em cerca de 60%, sendo que os inspetores e os colaboradores inseridos em “Carreiras não revistas” constituíram as categorias com maior crescimento no
eHt porto e A preservAção AmbientAl
número de horas de formação. na verdade, em 2009, os dirigentes beneficiaram de um
no âmbito da sensibilização para a preservação am-
importante investimento formativo devendo nos anos
biental, a eHt do Porto participou em atividades de
subsequentes serem beneficiários as restantes categorias
limpeza de praias e no projeto “limpar Portugal”.
de colaboradores.
2.3. ESTREITAR AS RELAÇÕES COM AS COMUNIDADES LOCAIS
Com uma localização privilegiada em todo o território nacional, e com o objetivo de difundir conhecimento, as
Envolvimento das Escolas no apoio às comunidades
eHt pretendem continuar a envolver as comunidades locais através da realização de workshops, seminários,
64
em 2010, o turismo de Portugal teve a preocupação de
refeições de degustação, jantares temáticos, entre outros,
reforçar a intervenção dos alunos das eHt no apoio às
direccionados a todos os que queiram aprender e viven-
comunidades locais.
ciar o espírito turístico.
turismo de PORTUGAL
relAtório de sustentAbilidAde 2010
o ContRibuto do tuRisMo de PoRtuGal
ação em 2010, fomentar a cooperação técnica no âmbito da
eHt fundão com diA mAis sAudável
escola que está a ser construída. este protocolo visa desenvolver um programa de ações de
a escola de Hotelaria e turismo, no dia 2 de Junho,
cooperação nas áreas da Formação de Quadros, Formação
organizou um conjunto de atividades com o intuito
de Formadores e serviços de Consultoria e apoio técnico.
de chamar a atenção para a importância da adoção
em 2010, foram ainda realizadas ações de formação na área
de estilos comportamentais e alimentares mais
dos jogos a elementos dos quadros dirigentes do Ministério
saudáveis.
da economia de Cabo Verde.
toda a comunidade do Fundão foi convidada a com-
Relativamente à cooperação com Moçambique, o turismo
parecer.
de Portugal comprometeu-se a financiar a construção de um centro de formação profissional para os quadros da fonte: turismo de Portugal
atividade hoteleira, em Maputo. além do financiamento, os protocolos contemplam ainda o apoio na definição do plano de formação e a disponibilização de colaboradores especializados do turismo de Portugal
Programa de Voluntariado e Donativos
para formar professores de Moçambique. ainda neste âmbito, foram realizadas, ao longo deste ano, ações de
o turismo de Portugal iniciou, em 2010, um programa
formação nas áreas do investimento, Jogos e estatísticas.
de voluntariado que visa assumir um papel cada vez
em 2010 foi assinado outro protocolo de cooperação entre
mais responsável perante a sociedade. este programa
o Governo da República Portuguesa e o Governo da
tem como objetivo sensibilizar os colaboradores para as
República de Moçambique no âmbito do projeto Kapulana
carências sociais e ao mesmo tempo fomentar o espírito
Hotéis & Resorts. através deste protocolo as empresas
de equipa.
portuguesas interessadas fornecerão painéis solares
a participação nas iniciativas de solidariedade social é feita
térmicos e/ou fotovoltaicos às primeiras cinco unidades
através da disponibilização de horas de trabalho dos
hoteleiras do grupo Kapulana Hotéis & Resorts, bem como
colaboradores interessados, junto de diversas instituições,
toda a assistência e apoio técnico à sua instalação. esta
em especial da Cruz Vermelha.
iniciativa decorre do compromisso do turismo de Portugal
Relativamente a donativos, foram distribuídos pelo turismo
no incentivo ao aproveitamento das energias renováveis,
de Portugal, em 2010, cerca de um milhão de euros a
tendo-se associado à direcção-Geral de energia e Geologia
instituições de relevância social nas zonas de jogo de Povoa
neste projeto.
de Varzim, de espinho, de Chaves-Vidago, de acordo com o previsto na lei do Jogo.
Cooperação com os PALOP a área de formação e a atividade do jogo constituem duas grandes áreas de competência. durante 2010, o instituto desenvolveu um conjunto de ações previstas nos protocolos de cooperação assinados com alguns países dos PaloP. o turismo de Portugal contribui, desta forma, para o desenvolvimento do turismo nestes países, nomeadamente Cabo Verde e Moçambique. o protocolo celebrado com o instituto de emprego e Formação Profissional de Cabo Verde teve como principal
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
turismo de PORTUGAL
65
o ContRibuto do tuRisMo de PoRtuGal
3. EFICIÊNCIA E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
a redução mais significativa fez-se sentir na sede, com um decréscimo de 36% da água consumida.
3.1. PROMOVER A EFICIÊNCIA AMBIENTAL NA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS
Evolução do consumo de água por escola (m3)
Consumo de Água em 2010 foi lançada uma campanha para sensibilizar os colaboradores da sede e das escolas para as melhores práticas ambientais, incentivando à adoção de medidas de poupança, não só no instituto, mas também no contexto da sua vida pessoal.
um dos temas desta campanha centrou-se na importância da água e do seu consumo mais racional e eficiente. decorrente de uma maior consciencialização na utilização de água, verificou-se uma diminuição do consumo global deste recurso em 4%, quando comparado com o ano anterior.
EVOLUÇÃO DO DO CONSUMO CONSUMO DE DE TOTAL TOTAL DE DE ÁGUA ÁGUA (m (m33)) EVOLUÇÃO Variação Variação Abs. % Abs
2010
consumo de água (m3)
69.162
66.577
- 2.585
- 4%
eHt 10
63.573
62.980
- 593
- 1%
sede
5.589
3.597
- 1.992
- 36%
consumo de água engarrafada (m3)
44,5
30,4
- 14,1
- 32%
10
.
fonte: turismo de Portugal
fonte: turismo de Portugal
2009
não inclui a escola do Fundão, uma vez que estes custos em 2010 constituem um
encargo da Câmara Municipal. Pela mesma razão, em 2009 os valores não incluem os consumos da escola de Portalegre.
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
2009
2010
turismo de PORTUGAL
67
nas escolas, e com as remodelações ocorridas e a reaber-
o consumo total de energia do turismo de Portugal, em
tura de novas escolas em 2009 e 2010, o aumento do
2010, foi de 33.701 GJ.
número de alunos e o aumento das horas de formação
Com vista à consciencialização dos colaboradores para com-
lecionadas em algumas escolas, foi possível obter um
portamentos mais sustentáveis, também a energia foi alvo
decréscimo de consumo de 1%.
da campanha para a redução de consumos.
Consumo Energético o consumo de energia do instituto é composto pelo consumo de eletricidade e combustíveis, nomeadamente gás natural e gás propano, entre outros.
Consumo energético nas EHT em 2010 (GJ; %)
3.264
apesar dos esforços realizados, o consumo de energia elétrica, em 2010, teve um acréscimo de cerca de 28%,
18.185
193
1.230
energia elétrica
Gás natural
Gasolina
Gasóleo
unidades escolares.
EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE ELETRICIDADE (MWh) 2009
2010
Variação Variação Abs. % %
4.89511
6.285
1.390
+ 28%
eHt 12
3.737
5.051
1.314
+ 35%
sede
1.158
1.234
76
+ 7%
consumo de eletricidade (mWh)
Gás propano
Consumo energético na Sede em 2010 (GJ; %)
1.804
4.400
fonte: turismo de Portugal
80
11
devido a uma atualização dos valores de 2009, este valor não corresponde ao que foi
reportado no anterior relatório.
energia elétrica
68
Gasolina
turismo de PORTUGAL
Gasóleo
12
não inclui a escola do Fundão
relAtório de sustentAbilidAde 2010
fonte: turismo de Portugal
4.505
fonte: turismo de Portugal
relacionado com a entrada em funcionamento das novas
o ContRibuto do tuRisMo de PoRtuGal
no que diz respeito ao consumo na sede, o aumento revelou-
além das escolas de lisboa e Porto também as escolas do
se menos significativo.
oeste e Portalegre foram alvo de reestruturação, embora
o aumento mais expressivo foi impulsionado pelos
estas últimas fora do âmbito da Parque escolar.
consumos nas eHt, nomeadamente a de lisboa e a do Porto,
os acréscimos no consumo de eletricidade nestas escolas
devido à criação de melhores condições resultantes do
justificam-se pelo aumento considerável da dimensão das
programa de modernização e requalificação da rede pública
infraestruturas e pela instalação de novos equipamentos
de escolas secundárias.
mais modernizados. tendo em conta que as instalações das novas eHt (lisboa,
Consumo de eletricidade por escola (MWh)
Porto, oeste e Portalegre) entraram em funcionamento no final de 2009 e início de 2010, os consumos do ano passado não poderão ser diretamente comparados com os de 2010. Para além da requalificação das infraestruturas, outro fator que contribuiu de forma significativa para o acréscimo de consumo de eletricidade está relacionado com o aumento do número de alunos inscritos nas escolas. entre os anos lectivos de 2008/ 2009 e 2010/2011, as eHt do Porto, lisboa, setúbal, Portalegre e oeste (Caldas e óbidos) tiveram um aumento de 500 alunos inscritos, o que potencia o aumento generalizado de todos os consumos. Relativamente ao consumo de gás natural e de gás propano, sentiu-se igualmente um aumento bastante expressivo em 2010.
CONSUMO DE GÁS NATURAL E GÁS PROPANO Variação Variação % Abs Abs. %
2009 13 2009 13
2010 2010
41.806
84.742
42.936
+ 103%
87.159
100.010
12.851
+ 15%
.
fonte: turismo de Portugal
Consumo Gás natural (m3) eHt Consumo Gás propano (kg) eHt
esta evolução deveu-se igualmente à remodelação e fonte: turismo de Portugal
abertura de algumas eHt, bem como o aumento do número de alunos. no que se refere à frota automóvel do turismo de Portugal, esta foi, em 2010, objecto de renovação total. esta intervenção permitiu garantir uma utilização mais sustentada do ponto de vista ambiental com a utilização
13
2009
20 1 0
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
os consumos de 2009 foram revistos em 2010 e as respetivas alterações foram
refletidas neste relatório.
turismo de PORTUGAL
69
de viaturas menos poluentes e com menores consumos em
maior segurança dos condutores e na redução do consumo
combustível, que resultou numa diminuição significativa do
de combustíveis.
consumo de combustível (12%).
os consumos diretos de energia, associados à frota automóvel e ao consumo de gás, e os consumos indiretos, decorrentes da utilização de energia eléctrica, são os responsáveis pelas
EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE COMBUSTÍVEL (LITROS) 2010
102.674
90.024
-12.650
-12%
eHt
41.048
39.065
-1.983
-5%
sede
61.626
50.959
-10.667
-17%
consumo de combustível (litros)
.
(GEE) EMISSÕES DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA Emissões de GEE Tipo Fonte (ton CO2 eq) Emissões de GEE (ton CO2 eq) Fonte de emissões de energia Tipo 2009 2010 Variação Variação de energia de emissões 2009 2010 diretas (Âmbito 1)
Gasolina
71,1
18,9
-73,4%
Gasóleo
202,4
224,6
+ 11,0%
a implementação deste plano de eficiência automóvel
Gás natural
99,8
209,2
+109,6%
permitiu uma redução de 16 carros afetos ao instituto e
Gás propano
243,8
283,8
+ 16,4%
eletricidade
1.751,4
1.425,0
-18,6%
2.368,5
2.161,5
-8,7%
traduziu-se no aumento do consumo de gasóleo em detrimento do consumo de gasolina. em 2010, foram consumidos menos 12% de litros de combustível.
indiretas (Âmbito 2) totAl
a par deste plano foi ainda criado, em 2010, um regulamento de utilização dos veículos do turismo de Portugal. este regulamento foi criado com o objetivo de definir um conjunto de regras que garantam uma utilização mais racional,
as variações associadas às emissões Gee justificam-se pelos
eficiente e controlada das viaturas, que se traduzem numa
aumentos e diminuições dos consumos dos respetivos tipos de energia, com exceção da eletricidade. apesar de se ter verificado o aumento do consumo de
AlGumAs dAs reGrAs dA eco-condução
eletricidade, ocorreu uma diminuição das emissões de Co2
– conselHos práticos • ligue o motor do carro apenas imediatamente antes do inicio da viagem e desligue o carro sempre que fique imobilizado mais do que um minuto. • Conduza a uma velocidade o mais constante possível evitando acelerações/desacelerações e travagens bruscas – pode poupar 15% de combustível conduzindo a 80 Km/h, em vez de 100 Km/h. • use a relação de caixa de velocidades mais alta possível – potencial de poupança: 10%.
Emissões de CO2 o decréscimo nas emissões de Co2 decorre da crescente incorporação de energia renovável na rede e consequente redução da percentagem de combustíveis fósseis no mix energético.
• utilize o ar condicionado apenas quando necessário . as emissões associadas a viagens realizadas pelos • o sistema de ar condicionado pode consumir até meio litro de combustível por hora e, no início de cada viagem, pode representar um aumento de consumo de cerca de 10%.
colaboradores no contexto profissional contribuem igualmente para o total de emissões, as quais tiveram um decréscimo de 27,4% face a 2009. a utilização mais frequente de transportes menos poluentes, com consequências no impacte ambiental, constituiu a
fonte: Regulamento de utilização de Veículos – turismo de Portugal
principal causa para a diminuição destas emissões em 2010.
70
turismo de PORTUGAL
relAtório de sustentAbilidAde 2010
fonte: turismo de Portugal
2009 2009
fonte: turismo de Portugal
emissões de gases com efeito de estufa (Gee).
Variação Variação % Abs. Abs
o ContRibuto do tuRisMo de PoRtuGal
fundamentais que mais contribuíram para a redução EMISSÕES ASSOCIADAS ASSOCIADAS À À DESLOCAÇÃO DESLOCAÇÃO EMISSÕES COLABORADORES AO AO SERVIÇO SERVIÇO DO DO INSTITUTO INSTITUTO (ÂMBITO (ÂMBITO 3) 3) DE COLABORADORES DE
outro fator que contribuiu para este decréscimo está
Avião
184,6
132,1
-28,4%
reduzir a produção e distribuição de material informativo
Barco
0,2
0,4
+ 100,0%
Comboio
0,4
2,0
+ 400,0%
185,2
134,5
-27,4%
relacionado com a preocupação e esforço do instituto em e promocional em papel, substituindo-o por versões digitais divulgadas através de meios de comunicação online, designadamente os portais web e as redes sociais. a par destas iniciativas contribuíram igualmente as cam-
TOTAL
panhas de sensibilização realizadas junto dos colaboradores.
o decréscimo global teve, assim, origem na redução do número de viagens de avião efetuadas e, por outro lado, no incremento significativo do número de viagens de comboio realizadas. Com vista à minimização do número de deslocações, têm sido disponibilizados sistemas de videoconferência para uso dos colaboradores.
3.2. INCENTIVAR O USO DE TECNOLOGIAS PARA MINIMIZAR O CONSUMO DE MATERIAIS
no que diz respeito ao consumo de toners e tinteiros
no âmbito do Plano estratégico de sistemas de informação
tra-se integrado num programa de reciclagem avançado
(Pesi), iniciado em 2009 e prolongado em 2010, o turismo
e inovador estabelecido em contrato com o fornecedor.
das impressoras do turismo de Portugal, este encon -
de Portugal apostou na simplificação de processos e na racionalização de recursos. EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE MATERIAIS
esta aposta teve efeitos sobre a redução de custos associados aos consumos e ao uso mais eficiente dos diversos equipamentos e sistemas informáticos. a criação do Portal do trabalhador e do Portal do Conselho diretivo, a utilização cada vez mais frequente do sistema de gestão documental, e o prolongamento das medidas de controlo sobre a quantidade de páginas
fonte: turismo de Portugal
fonte: turismo de Portugal
significativa do consumo de papel em 2010 (-20%).
Emissões de GEE (ton CO2 eq) 2009 2010 Variação Variação 2010
Meio de transporte
Consumo de Materiais Materiais de Papel (ton)
Toners e tinteiros (unidade)
2009 2009
2010 2010
Variação Variação % %
.
Abs. Abs 22,5
18
-4,5
-20%
781
765
-16
-2%
impressas, nomeadamente através da imposição de quotas de impressão, foram algumas das iniciativas
3.3. MINIMIZAR E GERIR A PRODUÇÃO DE RESÍDUOS a separação e reciclagem dos resíduos produzidos têm
• 100% do papel utilizado tem origem em florestas
merecido a atenção do turismo de Portugal, tanto na sede como nas eHt.
certificadas
no que diz respeito aos resíduos de equipamentos elétricos fonte: turismo de Portugal
e eletrónicos (Reee), estes são produzidos essencialmente pelo serviço de inspeção de Jogos dada a natureza da
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
turismo de PORTUGAL
71
atividade que desenvolve. É a este serviço que cabe a responsabilidade da recolha e destruição destes resíduos, provenientes de material de jogo apreendido ou dado como obsoleto nos casinos e bingos. REEE apreendidos e encaminhados para destino final (Kg)
60.000
54.027
20.790
2009
fonte: turismo de Portugal
52.280
20 10
o total de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos, em 2010, ascendeu aos 114.027 kg, sendo que 47% desses resíduos foram encaminhados para reciclagem e 53% resultaram na sua destruição. Por fim, importa evidenciar o empenho do turismo de Portugal na gestão e reciclagem de todos os resíduos eletrónicos, através de uma empresa certificada em Qualidade, ambiente e segurança pelas normas iso 9001 e iso 14001 e pela oHsas 18001 (fonte: Registo nacional de empreendimentos turísticos). Relativamente ao tratamento dado ao papel verificou-se uma crescente preocupação com o encaminhamento para reciclagem deste tipo de resíduo. em 2010, para responder a um dos compromissos assumidos no ano anterior, foram distribuídos pelos colaboradores na sede caixotes adequados à sua separação. semanalmente, a Câmara Municipal de lisboa é responsável pela recolha e encaminhamento para reciclagem de 100% do papel utilizado. Relativamente às eHt, a separação de papel, cartão, embalagens e vidro é uma preocupação patente em 15 escolas e em três faz-se a recolha de resíduos orgânicos para compostagem.
72
turismo de PORTUGAL
relAtório de sustentAbilidAde 2010
o ContRibuto do tuRisMo de PoRtuGal
COMPROMISSOS – TURISMO DE PORTUGAL
GESTÃO SUSTENTÁVEL DO INSTITUTO • incutir uma cultura de otimização e eficiência da gestão e preparar a gestão do instituto para os temas da sustentabilidade • desenvolver iniciativas para otimizar o modelo de gestão da informação
QUALIFICAÇÃO DOS COLABORADORES E COMUNICAÇÃO INTERNA NO INSTITUTO • avaliar o grau de satisfação dos Recursos Humanos e estimular o crescimento e motivação dos colaboradores • Fomentar a interação e espírito de equipa entre as direções e incentivar a participação e intervenção de todos os colaboradores, adquirindo assim, mais sentido de responsabilidade na concretização dos desafios do turismo de Portugal • dar continuidade ao investimento na formação dos colaboradores e a iniciativas que fomentem a partilha de conhecimento e experiências
GESTÃO DE CONSUMOS DO INSTITUTO • identificar oportunidades de melhoria para a redução de consumos de energia, água e papel, na sede e nas eHt, definir objetivos e estabelecer mecanismos de monitorização do desempenho ambiental
COMUNICAÇÃO COM AS PARTES INTERESSADAS • desenvolver um modelo de relacionamento com as partes interessadas, de forma a compreender as suas expectativas e nível de satisfação e dar a conhecer as atividades desenvolvidas pelo instituto • Reforçar o envolvimento do turismo de Portugal, nomeadamente as eHt, com a comunidade
GOVERNANCE DA SUSTENTABILIDADE • nomear um responsável pela gestão dos temas da sustentabilidade, incluindo o desenvolvimento e a monitorização de um plano de ações integrado destas matérias, consistente com a estratégia global do instituto
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
turismo de PORTUGAL
73
aneXos
CRITÉRIOS ADOTADOS PARA O CÁLCULO DE INDICADORES
conversão de kW/h para GJ foi de 0,0036 (fonte: GRi).
SOCIAIS
Emissões de Gases com Efeito de Estufa
pelo fornecedor de energia elétrica. o fator utilizado para a
a estimativa das emissões de Gee afetas à atividade do
Taxa de rotatividade
turismo de Portugal foram determinadas tendo em conta a
a taxa de rotatividade foi calculada com base no número de
metodologia definida pelo GHG Protocol, no que diz respeito
colaboradores que entraram e saíram do instituto sobre o
aos três âmbitos de emissão.
número total de colaboradores no final do ano. a fórmula
Âmbito 1 – emissões diretas decorrentes da atividade do
utilizada é a soma do número de colaboradores admitidos e
turismo de Portugal associadas essencialmente ao consumo
colaboradores que saíram voluntariamente do instituto a dividir
de combustível da frota e de gás natural e propano nas escolas.
pelo número total de colaboradores, a 31 de dezembro de 2010.
Âmbito 2 – emissões indiretas associadas à produção de energia elétrica consumida pelo turismo de Portugal.
Intensidade Turística
Âmbito 3 – emissões indiretas associadas a fontes que não
Razão entre o número de dormidas nos meios de alojamento
são diretamente controladas pelo turismo de Portugal,
recenseados, ao longo do período de tempo de referência, e a
nomeadamente viagens de avião, barco e comboio de
população residente multiplicada pelo número de dias do
colaboradores em serviço.
período de referência, multiplicado por 100.
AMBIENTAIS
FATORES DE EMISSÃO DE GEE POR TIPO DE FONTE
Consumos de Energia Direta
Âmbito Âmbito
Fontes Fontes
FatorFator de Emissão de Conversão
Gasolina
69,2 kgco2 eq/Gj
direcção Geral da energia e Geologia
Gasóleo
74,00 kgco2 eq/Gj
direcção Geral da energia e Geologia
os consumos de gás natural, gás propano, gás butano e combustível automóvel nas atividades do turismo de Portugal, foram obtidos através do somatório de todas as faturas emitidas pelos fornecedores de energia. os fatores de conversão de
Âmbito 1
energia utilizados foram os seguintes:
FATORES DE CONVERSÃO POR TIPO DE FONTES DE ENERGIA DIRETA Combustível Combustível
de Conversão FatorFator de Conversão
Fonte Fonte
Fonte Fonte
Gri
Gás natural
64,1 kgco2 eq/Gj
Gás propano
63,00 kgco2 eq/Gj
Agência portuguesa do Ambiente
Gás butano
2,8 kgco2 eq/Gj
Agência portuguesa do Ambiente
eletricidade 2008
0,47 kgco2 eq/Kwh
portaria 63/2008
eletricidade 2009
0,35 kgco2 eq /Kwh
erse/edp
eletricidade 2010
0,23 kg co2 eq /Kwh
erse/edp
Âmbito 2 Gasolina
0,0445GJ/kg
direcção Geral da energia e Geologia
Gasóleo
0,0428GJ/kg
direcção Geral da energia e Geologia
Gás natural
0,039GJ/m3
Gri
Gás propano
0,04728GJ/kg
Agência portuguesa do Ambiente
Gás butano
0,04556GJ/kg
direcção Geral da energia e Geologia
Âmbito 3
Consumos de Energia Indireta
76
Avião
0,30kg co2 eq/km
Sustainable Travel International
comboio
0,06 kg co2/km
Agência portuguesa do Ambiente
barco
0,16kg co2/km
Agência portuguesa Ambiente
Consumo de Água
os consumos de energia indireta, resultantes da energia
os consumos de água associados à atividade do instituto
elétrica consumida nas instalações do turismo de Portugal,
foram consolidados tendo em conta as faturas emitidas pelo
foram obtidos através do somatório das faturas emitidas
fornecedor de água.
turismo de PORTUGAL
relAtório de sustentAbilidAde 2010
aneXos
Consumo de Materiais os valores referentes às quantidades de materiais consumidos no decorrer da atividade do turismo de Portugal foram consolidados tendo em conta as faturas emitidas pelos fornecedores.
ECONÓMICOS Taxa de sazonalidade a taxa da sazonalidade é calculada com base no número de dormidas nos meses de julho, agosto e setembro sobre o número de dormidas totais no ano.
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
turismo de PORTUGAL
77
TABELA DE CORRESPONDÊNCIA GRI
78
GRI
ESTRATÉGIA E ANÁLISE
LOCALIZAÇÃO/RESPOSTA
PÁGINAS
1
estratégia e análise
1.1
declaração do Presidente
Mensagem da secretária de estado do turismo entrevista ao Presidente do turismo de Portugal
1.2
descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades
Mensagem da secretária de estado do turismo entrevista ao Presidente do turismo de Portugal Compromisso do turismo de Portugal
Pág. 9 e 10 Pág. 16
Pág. 9 e 10
2
Perfil da organização
2.1
denominação da organização relatora
sobre o Relatório
Pág. 5
2.2
Principais marcas, produtos e/ou serviços
Compromisso do turismo de Portugal
Pág. 16
2.3
estrutura operacional da organização e principais divisões, operadoras, subsidiárias e joint ventures
Compromisso do turismo de Portugal
Pág. 16 e 17
2.4
localização da sede social da organização
Ficha técnica e Contactos
Pág. 86
2.5
número de países em que a organização opera, assim como os nomes dos países onde se encontram as principais operações ou que têm uma relevância específica para as questões da sustentabilidade, abrangidas pelo relatório
Portugal
2.6
tipo e natureza jurídica da propriedade
sobre o Relatório/instituto Público
Pág. 5
2.7
Mercados abrangidos (incluindo uma análise geográfica discriminativa, os setores abrangidos e os tipos de clientes/beneficiários)
Portugal
Portugal
2.8
dimensão da organização relatora
Compromissos do turismo de Portugal Principais indicadores - instituto
Pág. 15 e 16
2.9
Principais alterações que tenham ocorrido, durante o período abrangido pelo relatório, referentes à dimensão, à estrutura organizacional ou à estrutura acionista
não se registaram mudanças significativas
2.10
Prémios recebidos durante o período abrangido pelo relatório
acontecimentos 2010
Pág. 10
3
Parâmetros do Relatório
3.1
Período abrangido para as informações apresentadas no relatório.
sobre o Relatório
Pág. 5
3.2
data do último relatório publicado.
ano 2009
3.3
Ciclo de publicação de relatórios.
anual
3.4
Contacto para perguntas referentes ao relatório ou ao seu conteúdo.
Ficha técnica e Contactos
Pág. 86
3.5
Processo para a definição do conteúdo do relatório.
sobre o Relatório
Pág. 5
3.6
limite do relatório.
sobre o Relatório
Pág. 5
3.7
Refira quaisquer limitações específicas relativas ao âmbito e ao limite do relatório.
sobre o Relatório
Pág. 5
3.8
base para a elaboração do relatório, no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações atribuídas a serviços externos e outras entidades, passíveis de afetar significativamente a comparação entre diferentes períodos e/ou organizações.
não aplicável
3.9
técnicas de medição de dados e as bases de cálculo, incluindo hipóteses e técnicas subjacentes às estimativas aplicadas à compilação dos indicadores e de outras informações contidas no relatório.
Critérios de Cálculo
turismo de PORTUGAL
-
Pág. 76 e 77
relAtório de sustentAbilidAde 2010
aneXos
3.10
explicação do efeito de quaisquer reformulações de informações existentes em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações
assinaladas ao longo do documento
3.11
alterações significativas, em relação a relatórios anteriores, no âmbito, limite ou métodos de medição aplicados
assinaladas ao longo do documento
3.12
sumário do Conteúdo da tabela GRi
tabela GRi
tabela GRi
3.13
Política e prática corrente relativa à procura de um processo independente de garantia de fiabilidade para o relatório
não foi solicitada a verificação externa
não foi solicitada a verificação externa.
4
Corporate Governance, Compromissos e envolvimento
4.1
estrutura de governação da organização, incluindo comissões subordinadas ao órgão de governação hierarquicamente mais elevado e com responsabilidade por tarefas específicas, tais como a definição da estratégia ou a supervisão da organização
Compromisso do turismo de Portugal
Pág. 16
4.2
indique se o Presidente do órgão de governação hierarquicamente mais elevado é, simultaneamente, um diretor executivo (e, nesse caso, quais as suas funções no âmbito da gestão da organização e as razões para esta composição)
website: www.turismodeportugal.pt > turismo de Portugal, iP > Quem somos > estatutos
4.3
indique, no caso de organizações com uma estrutura de administração unitária, o número de membros do órgão de governação hierarquicamente mais elevado que são independentes e/ou os membros não-executivos
website: www.turismodeportugal.pt > turismo de Portugal, iP > Quem somos > estatutos
4.4
Mecanismos que permitam aos acionistas e funcionários transmitir recomendações ou orientações ao órgão de governação hierarquicamente mais elevado
2.1. Promover as boas práticas de gestão das pessoas pessoas/Portal do trabalhador
Pág. 62 e 63
4.5
Relação entre a remuneração dos membros do órgão de governação hierarquicamente mais elevado, dos diretores de topo e dos executivos (incluindo acordos de tomada de decisão) e o desempenho da organização (incluindo o desempenho social e ambiental)
website: www.turismodeportugal.pt > turismo de Portugal, iP > Quem somos > estatutos
website: www. turismodeportugal.pt >turismo de Portugal, iP > Quem somos > estatutos
4.6
Processos ao dispor do órgão de governação hierarquicamente mais elevado para evitar a ocorrência de conflitos de interesse
1.2. identificar riscos e orientar a conduta website: www.turismodeportugal.pt > turismo de Portugal, iP > Quem somos > estatutos
Pág. 59
4.7
Processo para a determinação das qualificações e competências exigidas aos membros do órgão de governação hierarquicamente mais elevado para definir a estratégia da organização relativamente às questões ligadas ao desempenho económico, ambiental e social
as qualificações e competências exigidas, são avaliadas e determinadas pelo Governo, nomeadamente pelo Primeiro Ministro e pela tutela aquando da sua nomeação
4.8
o desenvolvimento interno de declarações de princípios ou de missão, códigos de conduta e princípios considerados relevantes para o desempenho económico, ambiental e social, assim como a fase de implementação
Pág. 10
4.9
Processos do órgão de governação, hierarquicamente mais elevado, para supervisionar a forma como a organização efetua a identificação e a gestão do desempenho económico, ambiental e social, a identificação e a gestão de riscos e oportunidades relevantes, bem como a adesão ou conformidade com as normas internacionalmente aceites, códigos de conduta e princípios
esta função cabe à secretaria de estado
4.10
Processos para a avaliação do desempenho do órgão de governação hierarquicamente mais elevado, especialmente em relação ao desempenho económico, ambiental e social
existe, no âmbito do sistema integrado de Gestão e avaliação do desempenho da administração Pública (siadaP)
4.11
Princípio da precaução da organização
1.2.identificar riscos e orientar a conduta website: www.turismodeportugal.pt > turismo de Portugal, iP > Quem somos > estatutos
Pág. 59
4.12
Cartas, princípios ou outras iniciativas, desenvolvidas externamente, de carácter económico, ambiental e social, que a organização subscreve ou defende
5. sensibilização para a sustentabilidade do setor/Código Mundial de Ética do turismo
Pág. 52
4.13
Participação significativa em associações e/ou organizações de defesa nacionais/internacionais
Participação do turismo em Fóruns de discussão
Pág. 19
4.14
Relação dos grupos que constituem as partes interessadas envolvidas pela organização
sobre o Relatório
Pág. 5
4.15
base para a identificação e seleção das partes interessadas a serem envolvidas
Reflexão interna
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
Pág. 16
turismo de PORTUGAL
79
4.16
abordagens utilizadas para envolver as partes interessadas, incluindo a frequência do envolvimento, por tipo e por grupos, das partes interessadas
sobre o relatório Compromisso do turismo de Portugal
Págs. 5, 16 e 17
4.17
Principais questões e preocupações identificadas através do envolvimento das partes interessadas e as medidas adotadas pela organização no tratamento das mesmas, nomeadamente através dos relatórios
sobre o relatório Compromisso do turismo de Portugal
Págs. 5, 16 e 17
eC
desempenho económico abordagem da Gestão, objetivos, desempenho, políticas e contextualização
eC1
Valor económico direto gerado e distribuído, incluindo: Receitas Custos operativos; Custos por Colaborador; donativos e outros investimentos na comunidade; Resultado líquido; Pagamento a investidores e impostos
1.1 Garantir a sustentabilidade económica
Pág. 56
eC2
implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as atividades da organização, devido às alterações climáticas
3.3. adaptar o setor às alterações climáticas e mitigar emissões
Pág. 43
eC3
Cobertura das obrigações referentes ao plano de benefícios definidos pela organização
41 colaboradores são beneficiários de um fundo de pensões.
eC4
apoio financeiro significativo recebido do governo
1.1 Garantir a sustentabilidade económica
eC5
Rácio entre o salário mais baixo e o salário mínimo local, nas unidades operacionais importantes
existem colaboradores nas escolas que auferem o salário mínimo nacional
Pág. 56
eC6
Políticas, práticas e proporção de custos com Fornecedores locais, em unidades operacionais importantes
não disponível
eC7
Procedimentos para contratação local e proporção de cargos de gestão de topo ocupado por indivíduos provenientes da comunidade local, nas unidades operacionais mais importantes
não aplicável
eC8
desenvolvimento e impacto dos investimentos em infraestruturas e serviços que visam essencialmente o benefício público através de envolvimento comercial, em géneros ou pro bono
1.1. Garantir a sustentabilidade económica/sendo o turismo de Portugal um instituto Público entende-se que todos os investimentos realizados (Formação, investimento e Promoção) visam essencialmente o benefício público
Pág. 56 e 59
eC9
descrição e análise dos impactos económicos indiretos mais significativos, incluindo a sua extensão
1. Prosperidade económica do setor
Pág. 56 e 59
en
desempenho ambiental
Pág. 71
abordagem da Gestão, objetivos, desempenho, políticas e contextualização
80
en1
Materiais utilizados, por peso ou por volume
3.2. incentivar o uso de tecnologias para minimizar o consumo de materiais
en2
Percentagem de materiais utilizadas que são provenientes de reciclagem
não aplicável
en3
Consumo direto de energia, discriminado por fonte de energia primária
3.1.Promover a eficiência ambiental na utilização de recursos
Pág. 69 e 70
en4
Consumo indireto de energia, discriminado por fonte primária
3.1.Promover a eficiência ambiental na utilização de recursos - fonte de energia em http://www.centrodeinformacao.ren.pt/PT/InformacaoTecnica/DadosTecnicos/REN%20Dados%20Técnicos%202010.pdf
Pág. 68 e 69
en5
total de poupança de energia devido a melhorias na conservação e na eficiência
3.1.Promover a eficiência ambiental na utilização de recursos/em resultado da renovação da frota, verificou-se uma diminuição do combustível da frota em cerca de 12%
Pág. 70
en6
iniciativas para fornecer produtos e serviços baseados na eficiência energética ou nas energias renováveis, e reduções no consumo de energia em resultado dessas iniciativas
3.1. otimizar consumos e promover a eficiência ambiental /apoio ao investimento em eficiência energética
Pág. 39
en7
iniciativas para reduzir o consumo indireto de energia e reduções alcançadas
3.1.Promover a eficiência ambiental na utilização de recursos
Pág. 68
en8
Consumo total de água, por fonte
turismo de PORTUGAL
Pág. 67 3.1.Promover a eficiência ambiental na utilização de recursos/toda a água é adquirida à rede
relAtório de sustentAbilidAde 2010
aneXos
en9
Recursos hídricos significativamente afetados pelo consumo de água
as atividades o turismo de Portugal estão localizadas em zonas urbanas ou urbanizadas sem impactes ambientais diretos no consumo de recursos hídricos
en10
Percentagem e volume total de água reciclada e reutilizada
não é feito reaproveitamento de água
localização e área dos terrenos pertencentes, arrendados ou administrados pela organização, no interior de zonas protegidas, ou a elas adjacentes, e em áreas de alto índice de biodiversidade fora das zonas protegidas
não existe
en12
descrição dos impactes significativos de atividades, produtos e serviços sobre a biodiversidade das áreas protegidas e sobre as áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas
as atividades o turismo de Portugal estão localizadas em zonas urbanas ou urbanizadas sem impactes ambientais diretos na biodiversidade
en13
Habitats protegidos ou recuperados
não aplicável
en14
estratégias e programas, atuais e futuros, de gestão de impactes na biodiversidade
não aplicável
en15
número de espécies, na lista Vermelha da iuCn e na lista nacional de conservação das espécies, com habitats em áreas afetadas por operações, discriminadas por nível de risco de extinção
não aplicável
en16
emissões totais diretas e indiretas de gases com efeito de estufa, por peso
3.1.Promover a eficiência ambiental na utilização de recursos
Pág. 70
en17
outras emissões indiretas relevantes de gases com efeito de estufa, por peso
3.1.Promover a eficiência ambiental na utilização de recursos
Pág. 71
en18
iniciativas para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, assim como reduções alcançadas
3.1.Promover a eficiência ambiental na utilização de recursos /Critérios ambientais na aquisição da frota, sensibilização para eco-Condução
Pág. 70 e 71
en19
emissão de substâncias destruidoras da camada de ozono, por peso
no turismo de Portugal as emissões deste tipo de substâncias estão apenas associadas à utilização de equipamentos ar condicionado de acordo com a definição da GRi este tipo de emissões não é aplicável a este indicador
Pág.36
nox, sox e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e por peso
as emissões de nox e sox decorrem do combustível utilizado em transportes, nas caldeiras e nos geradores de emergência e indiretamente através da energia consumida a atividade do turismo de Portugal não implica a emissão intensiva destes gases, pelo que sua monitorização e comunicação é considerada materialmente relevante
n.d.
en20
en21
descarga total de água, por qualidade e destino
o turismo de Portugal não tem descargas materiais decorrentes da sua atividade. as suas instalações encontram-se em zonas urbanas com infraestruturas de saneamento básico e com recolha de águas residuais, pelo que não é um indicador relevante para a atividade do instituto
n.a.
en22
Quantidade total de resíduos, por tipo e método de eliminação
3.3. Minimizar e gerir produção de resíduos.
Pág. 72
en23
número e volume total de derrames significativos
na atividade do instituto não são utilizados produtos químicos ou outros em quantidades significativas que possam originar derrames materiais com impacte ambiental. no ano de 2010, não existiram quaisquer derrames
en24
Peso dos resíduos transportados, importados, exportados ou tratados, considerados perigosos nos termos da Convenção de basileia – anexos i,ii, iii e iV e percentagem de resíduos transportados por navio, a nível internacional
a atividade do instituto não implica a produção de resíduos considerados perigosos, à exceção de alguns tinteiros e toners ou constituintes nos Reee, encaminhados para destino final adequado
en25
identidade, dimensão, estatuto de proteção e valor para a biodiversidade dos recursos hídricos e respetivos habitats, afetados de forma significativa pelas descargas de água e escoamento superficial
não aplicável
en26
iniciativas para mitigar os impactes ambientais de produtos e serviços e grau de redução do impacte
3.1.Promover a eficiência ambiental na utilização de recursos
en27
Percentagem recuperada de produtos vendidos e respetivas embalagens, por categoria
não é um indicador aplicável à atividade do instituto. o instituto presta serviços intangíveis e sem possibilidade de recuperação
en11
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
Pág.72
Pág.67
turismo de PORTUGAL
81
en28
Montantes envolvidos no pagamento de coimas significativas e o número total de sanções não-monetárias por incumprimento das leis e regulamentos ambientais
não existiram coimas nem sanções
en29
impactes ambientais significativos, resultantes do transporte de produtos e outros bens ou matérias-primas utilizados nas operações da organização, bem como o transporte de funcionários
3.1.Promover a eficiência ambiental na utilização de recursos /na sua atividade, o instituto não incorre no transporte de bens e mercadorias. as deslocações de funcionários originaram 134,6 toneladas de Co2 em 2010
Pág. 71
en30
total de gastos e investimentos ambientais
la
desempenho social abordagem da Gestão, objetivos, desempenho, políticas e contextualização
la1
discriminação da mão de obra total, por tipo de emprego, por contrato de trabalho e por região
2.1. Promover as boas práticas de gestão de pessoas
Pág. 61 e 62
la2
número total de trabalhadores e respetiva taxa de rotatividade, por faixa etária, género e região
2.1. Promover as boas práticas de gestão de pessoas
Pág. 61
la3
benefícios assegurados aos funcionários a tempo inteiro que não são concedidos a funcionários temporários ou a tempo parcial
la4
Percentagem de trabalhadores abrangidos por acordos de contratação coletiva
40,32% (aplicação do aCtV)
la5
Prazos mínimos de notificação prévia em relação a mudanças operacionais, incluindo se esse procedimento é mencionado nos acordos de contratação coletiva
Prazos previstos na lei
la6
Percentagem da totalidade da mão de obra representada em comissões formais de segurança e saúde, que ajudam no acompanhamento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional
não existe Comissão de segurança e saúde
la7
taxa de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos e óbitos relacionados com o trabalho
Pág. 44 (n.º acidentes de trabalho: 8; n.º dias perdidos com baixa: 156; n.º doenças profissionais: 0)
la8
Programas em curso de educação, formação, aconselhamento, prevenção e controlo de risco, em curso, para garantir assistência aos trabalhadores, às suas famílias ou aos membros da comunidade afetados por doenças graves
não existe um programa específico. são aplicados os planos de entidades públicas
la9
tópicos relativos a saúde e segurança, abrangidos por acordos formais com sindicatos
não existem tópicos relativos a estas matérias
la10
Média de horas de formação, por ano, por trabalhador, discriminadas por categoria de funções
2.2. apostar na competência dos colaboradores
Pág. 63 e 64
la11
Programas para a gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para a gestão de carreira
2.2. apostar na competência dos colaboradores
Pág. 63 e 64
la12
Percentagem de funcionários que recebem, regularmente, análises de desempenho e de desenvolvimento da carreira
100% dos colaboradores recebem análises de desempenho e de desenvolvimento de carreira ao abrigo do siadaP. www.turismodeportugal.pt >Turismo de Portugal, IP > SIADAP
não existe um programa específico.
Pág. 53
la13
Composição dos órgãos sociais da empresa e relação dos trabalhadores por categoria, de acordo com o género, a faixa etária, as minorias e outros indicadores de diversidade discriminação do rácio do salário base entre homens e mulheres, por categoria de funções
2.1. Promover as boas práticas de gestão de pessoas
Pág. 61 e 62
la14
discriminação do rácio do salário base entre homens e mulheres, por categoria de funções
o salário base é igual entre homens e mulheres
o salário base é igual entre homens e mulheres.
HR
direitos Humanos
HR1
82
Pág. 63 (todos benefícios são concedidos a todos os colaboradores)
Percentagem e número total de contratos de investimento significativos que incluam cláusulas referentes aos direitos humanos ou que foram submetidos a análise referentes aos direitos humanos
turismo de PORTUGAL
a atividade do instituto é desenvolvida em Portugal e os investimentos e incentivos concedidos no contexto nacional, onde se pressupõe o cumprimento de toda a legislação aplicável e a Constituição, onde estes direitos estão consagrados
relAtório de sustentAbilidAde 2010
aneXos
HR2
Percentagem dos principais fornecedores e empresas contratadas que foram submetidos a avaliações relativas a direitos humanos e medidas tomadas
os contratos celebrados ao abrigodo Código dos Contratos Públicos, pressupõem o cumprimento de toda a legislação aplicável e a Constituição onde estes direitos estão consagrados. não foi realizada nenhuma avaliação de fornecedores
HR3
número total de horas de formação em políticas e procedimentos relativos a aspetos dos direitos humanos relevantes para as operações, incluindo a percentagem de funcionários que beneficiam das operações
não foram realizadas ações de formação em políticas e procedimentos relativos a aspetos dos direitos humanos
HR4
número total de casos de discriminação e ações tomadas
não foram identificados casos de discriminação no ano de 2010
HR5
Casos em que exista um risco significativo de impedimento ao livre exercício da liberdade de associação e realização de acordos de contratação coletiva, e medidas que contribuam para a sua eliminação
aproximadamente 40% dos colaboradores do turismo de Portugal estão cobertos por acordos Coletivos de trabalho e são sindicalizados
HR6
Casos em que exista um risco significativo de ocorrência de trabalho infantil, e medidas que contribuam para a sua eliminação
o instituto emprega apenas colaboradores em idade adulta (de acordo com a legislação laboral). o instituto assume o respeito incondicional pela declaração de direitos Humanos das nações unidas e pelos requisitos da organização internacional do trabalho
HR7
Casos em que exista um risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou escravo, e medidas que contribuam para a sua eliminação
Ver HR6
HR8
Percentagem do pessoal de segurança submetido a formação nas políticas ou procedimentos da organização, relativos aos direitos humanos, e que são relevantes para as operações
não existe um programa de formação expecífico para estas matérias
HR9
número total de incidentes que envolvam a violação dos direitos dos povos indígenas e ações tomadas
não aplicável
so
sociedade
so1
natureza, âmbito e eficácia de quaisquer programas e práticas para avaliar e gerir os impactes das operações nas comunidades, incluindo no momento da sua instalação durante a operação e no momento da retirada
1.1. Gerar crescimento e emprego/os principais impactos diretos das atividades do instituto nas comunidades estão associados à rede eHt. o impacto associado à empregabilidade dos alunos das escolas é medido anualmente
Pág. 22
so2
Percentagem e número total de unidades de negócio alvo de análise de riscos à corrupção
100% Foi realizado um diagnóstico em todas as direções e definidas áreas críticas e planos de ação, no âmbito do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e infrações Conexas
100% Foi realizado um diagnóstico em todas as direções e definidas áreas críticas e planos de ação, no âmbito do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e infrações Conexas
so3
Percentagem de trabalhadores que tenham efetuado formação nas políticas e práticas de anti-corrupção da organização
em 2010, não foram realizadas ações de formação relacionadas com estas temáticas
so4
Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção
não foram identificados quaisquer casos de corrupção
não foram identificados quaisquer casos de corrupção
so5
Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e em grupos de pressão
Participação do turismo de Portugal em fóruns de discussão
Pág. 19
so6
Valor total das contribuições a partidos políticos, políticos ou a instituições relacionadas, discriminadas por país
não foram feitas contribuições a partidos políticos ou a instituições relacionadas
so7
número total de ações judiciais por concorrência desleal, antitrust e práticas de monopólio, bem como os seus resultados
o instituto não foi alvo de ações judiciais por concorrência desleal, antitrust ou praticas de monopólio
so8
Montantes das coimas significativas e número total de sanções não monetárias por incumprimento das leis e regulamentos
o instituto não foi alvo de sanções ou contra ordenações relevantes decorrentes do incumprimento de leis e regulamentos
PR
Responsabilidade pelo Produto
PR1
indique os ciclos de vida dos produtos e serviços em que os impactes de saúde e segurança são avaliados com o objetivo de efetuar melhorias, bem como a percentagem das principais categorias de produtos e serviços sujeitas a tais procedimentos
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
não aplicável
turismo de PORTUGAL
83
PR2
Refira o número total de incidentes resultantes da não-conformidade com os regulamentos e códigos voluntários relativos aos impactes, na saúde e segurança, dos produtos e serviços durante o respectivo ciclo de vida, discriminado por tipo de resultado
não aplicável
PR3
tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por regulamentos, e a percentagem de produtos e serviços significativos sujeitos a tais requisitos
não aplicável
PR4
indique o número total de incidentes resultantes da não-conformidade com os regulamentos e códigos voluntários relativos à informação e rotulagem de produtos e serviços, discriminados por tipo de resultado
não aplicável
PR5
Procedimentos relacionados com a satisfação do Cliente, incluindo resultados de pesquisas que meçam a satisfação do Cliente
n.a.
PR6
Programas de observância das leis, normas e códigos voluntários relacionados com comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio
o turismo de Portugal subscreve o Código Mundial de Ética do turismo/artigo 6.º transparência de informação e imprensa
PR7
indique o número total de incidentes resultantes da não-conformidade com os regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultado
não aplicável
PR8
número total de reclamações registadas relativas à violação da privacidade de Clientes
não aplicável
PR9
Montante das coimas (significativas) por incumprimento de leis e regulamentos relativos ao fornecimento e utilização de produtos e serviços
não aplicável
Pa
indicadores específicos para agências Públicas
Pa 1
descrição do relacionamento da agência com outros governos ou entidades públicas e a sua posição atual nas estruturas governamentais
Compromisso do turismo de Portugal
Pág 16 e 17
Pa 2
definição de desenvolvimento sustentável utilizado pela agência pública e identificação de quaisquer declarações ou princípios adotados para orientar as políticas de desenvolvimento sustentável
Compromisso do turismo de Portugal
Pág 16, 17 e 19
Pa 3
identificação dos aspetos sobre os quais a organização estabeleceu as suas políticas de desenvolvimento sustentável
sobre o Relatório
Pág. 5
Pa 4
identificação dos objetivos definidos pela agência pública para cada um dos aspetos enumerados no indicador Pa3
desafios para 2011
Pág. 73
Pa 5
descrição do processo a partir do qual os aspetos e objetivos definidos nos indicadores Pa 3 e Pa 4 foram definidos
sobre o Relatório
Pág. 5
Pa6
descrição para cada um dos objetivos definidos em Pa 4 de: medidas a implementar; resultados das avaliações sobre a eficácia das medidas antes da sua implementação; estado, objetivo e indicadores chave para monitorização do progresso das medidas implementadas; descrição de progressos no período de referência incluíndo os resultados dos indicadores chave; ações destinadas a garantir a melhoria contínua no sentido de atingir os objetivos definidos pela agência pública e metas de avaliação para o período de pós implementação; metas para o futuro
Pa7
descrição do papel das partes interessadas e do seu envolvimento para cumprimento das medidas enumeradas no indicador Pa 6
sobre o Relatório;
Pág. 5
Pa8
despesas brutas discriminadas por tipo de pagamento
1.1. Garantir a sustentabilidade económica
Pág. 56 e 57
Pa9
despesas brutas discriminados por classificação financeira
1.1. Garantir a sustentabilidade económica
Pág. 53 e 54
Pa10
despesas de capital por classificação financeira
Pág. 53
Pág. 53 e 54
Pa11
descrição dos princípios de sustentabilidade abrangidos na política de aquisição da agência pública
Processos de contratação pública e as questões ambientais estipuladas (despacho n.º 7382/2009, de 12 de março)
Pa12
descrição dos critérios económicos, ambientais e sociais aplicáveis às despesas e compromissos financeiros
3.1. otimizar consumos e promover a eficiência ambiental 4.1 Preservar o património natural e a biodiversidade/incentivos em investimentos em projetos de eficiência energética; introdução de cláusulas contratuais para a eficiência energética nos acordos do fundo imobiliário; Critérios do QRen
indicadores específicos para o setor Financeiro
84
turismo de PORTUGAL
Pág. 39, 47
relAtório de sustentAbilidAde 2010
aneXos
Pa13
descrição das ligações entre as práticas de contratação da agência pública e as suas prioridades de política pública
não disponível
Pa14
Percentagem do valor total dos bens adquiridos que foram registados com rótulos ambientais ou sociais voluntários, ou programas de certificação discriminados por tipo
3.2. incentivar o uso de tecnologias para minimizar o consumo de materiais/todo o papel adquirido é de origem certificada (FsC)
Pa15
descrição dos resultados das avaliações da eficiência e eficácia do serviço público prestado pela agência pública, incluindo as ações tomadas para alcançar melhorias na prestação de serviços
www.turismodeportugal.pt >turismo de Portugal, iP > siadaP > QuaR2010
Pág. 22 e 23
NÍVEL DE APLICAÇÃO DAS G3 GUIDELINES
Indicadores de desempenho da G3 & indicadores de Desempenho do Suplemento Setorial
Responda a um mínimo de 10 indicadores de desempenho, incluindo pelo menos um de cada uma das seguintes áreas de desempenho: social, económico e ambiental.
b+ A o mesmo exigido para o nível b
com verificação externa
Responda a todos os critérios elencados para o nível C mais: 1.2; 3.9, 3.13; 4.5 a 4.13 4.16 a 4.17
infromações sobre a Forma de Gestão para cada Categoria de indicador
Responda a um mínimo de 20 indicadores de desempenho, incluindo pelo menos um de cada uma das seguintes áreas de desempenho: económico, ambiental, direitos Humanos, Práticas trabalhistas, sociedade, Responsabilidade pelo Produto
A+
Forma de Gestão divulgada para cada Categoria de indicador
com verificação externa
Responda aos items: 1.1; 2.1 a 2.10; 3.1 a 3.8, 3.10 a 3.12; 4.1 a 4.4, 4.14 a 4.15;
resultAdo
Informações sobre a forma de gestão da G3
c+ b
com verificação externa
c
não exigido
resultAdo
conteÚdo do relAtório
Perfil da G3
resultAdo
nível de Aplicação do relatório
Responda a cada indicador essencial da G3 e do suplemento setorial* com a devida consideração ao Principio da Materialidade de uma das seguintes formas: (a) respondendo ao indicador ou (b) explicando o motivo da omissão.
* suplemento setorial na sua versão final
AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável AtuAr pArA o desenvolvimento sustentável
turismo de PORTUGAL turismo de PORTUGAL
85
FICHA TÉCNICA E CONTACTOS
FOTOGRAFIAS DE RECURSOS CULTURAIS VALORIZADOS COM O APOIO DO TURISMO DE PORTUGAL
EDIÇÃO turismo de Portugal, i.P. Coordenação:
casa das Histórias paula rego, Cascais | Fotografia Clara azevedo Construção do edifício e intervenção nos arranjos exteriores. apoio à programação.
direcção de estudos e Planeamento estratégico Consultoria: KPMG
centro das Artes - Casa das Mudas, Calheta, Madeira | Fotografia alma Mollemans Promoção da diversificação da oferta cultural. sagres, algarve | Fotografia Paulo Magalhães Requalificação e valorização turística e cultural do Promontório e da Fortaleza de sagres. museu de Arte contemporânea de serralves, Porto | Fotografia Rui Morais de souza eventos para a projeção do destino Portugal. apoio à programação e ao “serralves em Festa”. castelo dos mouros, sintra | Fotografia Parques de sintra - Monte da lua, s.a. Requalificação das muralhas e do enquadramento paisagístico, melhoria dos equipamentos de apoio ao visitante. mosteiro de santa maria da vitória, batalha | Fotografia Rui Cunha lançamento dos “Roteiros turísticos do Património Mundial - no Coração de Portugal” (alcobaça, batalha e tomar).
Design: temporadesign Tiragem: 1000 exemplares
Em caso de dúvidas ou sugestões contactar:
Departamento de Estudos Direcção de Estudos e Planeamento Estratégico edifício arcis, Rua ivone silva, lote 6, 1050 – 124 lisboa tel. 21 794 87 78 Fax 21 781 00 08 e-mail teresa.larsson@turismodeportugal.pt
calçada portuguesa, lisboa | Fotografia turismo de lisboa Requalificação e valorização de espaços públicos. Requalificação dos Miradouros da cidade de lisboa. Aquapura douro valley, douro | Fotografia aquapura Hotels Villas spa Criação de um hotel de 5 estrelas através da transformação da Quinta Vale abraão. “néctar” de Joana vasconcelos, museu coleção berardo, lisboa apoio à programação do Museu Coleção berardo. casa da música, Porto | Fotografia antónio sá apoio ao programa de animação “Verão na Casa”. Hotel da estrela, lisboa | Fotografia Rupert eden Criação do hotel de aplicação da escola de Hotelaria e turismo de lisboa. Adega quinta do portal, douro Promoção da valorização da oferta cultural e do enoturismo. Grupo puJA, algarve Programa de animação “allgarve”.
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turismo de PORTUGAL
relAtório de sustentAbilidAde 2010
relAt贸rio de sustentAbilidAde 2010
AtuAr pArA o desenvolvimento sustent谩vel