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Manuel DaCosta Editorial
Todos nós conhecemos o anúncio que promove o Freedom 55, sugerindo que toda a gente deveria poder reformar-se confortavelmente aos 55 anos e passear para sempre em praias imaculadas com palmeiras e uma fonte inesgotável de champanhe.
Este anúncio elucidativo é uma demonstração de desinformação criada para encobrir os desafios da reforma que, para a maioria, estão para além do seu alcance intelectual. As pensões e a qualidade de vida andam normalmente de mãos dadas com um planeamento adequado, que deve começar quando se recebe o primeiro salário. A realidade é que a maioria das pessoas começa a planear a sua reforma na idade em que a Liberdade 55 sugere que se deve reformar. Viver uma vida longa é bom, certo? À medida que a esperança de
vida aumenta, muitas vezes uma vida mais longa não é sinónimo de uma vida confortável. As pensões são supostas aliviar a dor, mas os montantes recebidos pelos governos atualmente mal cobrem as necessidades básicas da vida, quanto mais permitir aos reformados passear na praia.
No Canadá, quando se faz 64 anos, é-se automaticamente inscrito na pensão de segurança por velhice, que nos fornece fundos a partir dos 65 anos. Consulte o sítio Web do Governo do Canadá para se informar sobre os montantes das prestações e as restrições.
Quando se reformar, se a sua única fonte de rendimento de pensão for o Estado, está a garantir uma vida de frugalidade e ansiedade, uma vez que os fundos podem não ser suficientes para lhe dar o básico a que estava habituado quando trabalhava e ganhava um rendimento de classe média. A maior parte das pessoas é, por natureza, pouco planificadora em termos financeiros e, devido às circunstâncias da vida, o dinheiro é gasto de acordo com as disponibilidades ou necessidades, sem que se pense em implementar um plano de poupança para os anos dourados.
Naturalmente, se trabalhar para uma entidade patronal ou um sindicato que disponha de um plano de pensões, com uma pensão de prestações definidas, garante um pagamento mensal fixo durante toda a vida ou um pagamento único na reforma. Compreender os planos de pensões é fundamental para as decisões que pode adotar para garantir uma boa qualidade de vida no futuro. É imperativo elaborar uma estratégia para os seus anos dourados, independentemente da quantidade de dinheiro que possa ter acumulado, a menos que seja 1% da população do Canadá que é multimilionária. O seu plano deve incluir a expetativa de viver 25 ou mais anos para além dos 65 anos de idade e, com base no seu pé-de-meia acumulado, pode calcular o que necessitará em cada ano para sobreviver. Um cálculo simples pode ser feito multiplicando a quantidade de dinheiro que está disponível mensalmente e multiplicando por 25 anos. Se anualmente precisa de $50.000,00 líquidos, então deve planear gastar pelo menos $1.250.000,00, que deve ter disponível no seu plano financeiro estratégico para a reforma. Todos os valores financeiros aqui apresentados são especu-
lativos e baseiam-se em situações pessoais, que devem ser avaliadas por um profissional cuja especialidade seja o planeamento financeiro e de pensões. Muitos dos especialistas nem sequer conseguem calcular a sua própria pensão, pelo que é fundamental ter cuidado na obtenção de informações.
A verdade é que, se não tiver um plano sólido baseado em princípios financeiros sólidos para a sua reforma, o seu nível de vida pode ser afetado. É sempre angustiante ver pessoas que trabalharam uma vida inteira e que depois não conseguem viver com um mínimo de conforto na sua velhice. Os governos estão constantemente a aumentar os orçamentos à nossa custa, mas os rendimentos que suportam a nossa velhice aumentam a um ritmo muito lento. Pense nas suas necessidades hoje, pois o futuro chega rapidamente dizendo-lhe que os modelos financeiros mudam e que é necessário adaptar-se.
Seja livre, não numa prisão financeira.
Ano XXXII- Edição nº 1708 30 de agosto a 5 de setembro de 2024
Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!
Propriedade de:
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Telefone: 416-900-6692
Manuel DaCosta Presidente, MDC Media Group Inc. info@mdcmediagroup.com
Madalena Balça Diretora, Milénio Stadium m.balca@mdcmediagroup.com
Assistente de Direção: Carlos Monteiro c.monteiro@mdcmediagroup.com
Diretor Criativo: David Ganhão d.ganhao@mdcmediagroup.com
Edição Gráfica: Fabianne Azevedo f.azevedo@mdcmediagroup.com
Publicidade: Rosa Bandeira 416-900-6692 / info@mdcmediagroup.com
Redação: Adriana Paparella, Fabiane Azevedo. Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos,
Paulo
Traduções: David
e
A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.
No ano passado, um número signi cativamente menor de canadianos poupou para a reforma. Segundo os resultados deste inquérito realizado pela Healthcare Of Ontario Pension Plan (HOOP), pouco menos de metade dos canadianos empregados (44%) não pôs de lado qualquer dinheiro para a reforma no ano passado, um aumento signi cativo em relação a 2022 (+6 pontos). Isto acontece quando os trabalhadores canadianos classicam a poupança para a reforma e a subsistência quotidiana da sua família como as suas duas principais prioridades nanceiras.
O impacto da in ação é claro, uma vez que o custo de vida diário continua a ser a principal preocupação dos canadianos. Apesar de tudo, os canadianos ainda consideram importante economizar para a reforma sendo esta uma das suas principais preocupações.
A realidade é que os canadianos estão a sentir di culdades nanceiras após um período prolongado de aumento da in ação e das taxas de juro. Metade dos canadianos com
menos de 35 anos a rmam estar a viver acima das suas possibilidades, não por opção, enquanto mais de três quartos das pessoas com idades compreendidas entre os 55 e os 64 anos que ainda não estão reformadas têm 100 000 dólares ou menos em poupanças; quase metade tem menos de $5.000 em poupanças.
Os canadianos de todas as faixas etárias sentem-se nanceiramente apertados, incluindo os adultos mais velhos que, idealmente, deveriam estar mais bem posicionados para encarar a reforma.
É com estes dados que avançamos para esta edição do Milénio em que pretendemos chamar a atenção para a importância de se preparar para uma reforma tranquila e, sobretudo, digna. É que se assim não for, o sonho da reforma pode tornar-se num verdadeiro pesadelo.
Madalena Balça//David Ganhão/MS
Prioridades nanceiras mais importantes
Financiar o dia a dia da sua família
Poupar para a reforma
Pagar a dívida do cartão de crédito
Poupar para uma grande compra necessária a curto prazo
Pagar a renda
Fazer o pagamento da hipoteca
Poupar para a compra de uma casa ou propriedade
Pagar uma linha de crédito
Poupar para a educação do(s) seu(s) lho(s)
Pagar a dívida dos estudantes
Ajudar o(s) seu(s) lho(s) a pagar uma grande compra necessária a curto prazo
Ajudar o(s) seu(s) lho(s) a pagar a casa ou propriedade
Ajudar o(s) seu(s) lho(s) a pagar as suas dívidas
Poupança $5000+
Sem poupanças
< $5,000
$5,000 - $10,000
$10,000 - $25,000
$25,000 - $50,000
$50,000 - $75,000
$75,000 - $100,000
$100,000 $150,000
$150,000 - $200,000
$200,000+
Os “três pilares da reforma” são uma analogia utilizada para descrever as três fontes mais comuns de rendimento de reforma no Canadá: programas governamentais, planos de poupança-reforma no local de trabalho e poupanças pessoais. Estas fontes trabalham em conjunto para construir a base financeira de uma reforma segura para os canadianos.
Mas o que acontece aos alicerces se um ou mais destes pilares forem inacessíveis, ou se não forem tão fortes como os outros? Esta é a realidade para muitos canadianos, especialmente para aqueles que não conseguem poupar para a reforma ou que não têm acesso a um sistema de poupança-reforma no local de trabalho. Antes de mais, vamos analisar cada um dos pilares mais detalhadamente:
PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS
São planos de financiamento público administrados pelo governo que podem ajudar a proporcionar segurança financeira aos canadianos elegíveis. Incluem o Canada Pension Plan (CPP), o Old Age Security (OAS) e o Guaranteed Income Supplement (GIS).
POUPANÇA PESSOAL PLANOS DE POUPANÇA-REFORMA NO LOCAL DE TRABALHO
Embora estes regimes possam variar em termos de administração, se baseiem nas contribuições do trabalhador e da entidade patronal, incluem planos de pensões de prestações definidas (BD), planos de pensões de contribuições definidas (CD) e planos de poupança-reforma coletivos registados (RRSP).
Os indivíduos podem poupar para a sua reforma utilizando planos de poupança-reforma registados (RRSP) e/ou contas de poupança sem impostos (TFSA).
Embora há muito se parta do princípio de que, com acesso às três fontes de rendimento de reforma, qualquer canadiano pode estar financeiramente seguro na reforma, raramente é assim tão simples.
Sem poupanças pessoais significativas ou acesso a planos de poupança-reforma no local de trabalho, muitos dependem apenas de um pilar - os programas governamentais. Estes programas não foram concebidos para serem a única fonte de rendimento de reforma para os canadianos e, para a maioria, não fornecem nem de perto nem de longe o suficiente para viver.
O que é o CPP?
O Canada Pension Plan (CPP) é um plano de pensões definido e administrado pelo governo federal. O seu objetivo é proporcionar aos trabalhadores canadianos uma fonte de rendimento garantida quando se reformam.
Como é que o CPP funciona?
Enquanto estiver a trabalhar, contribui para o CPP através de deduções regulares no seu salário. As prestações do CPP podem começar aos 60 anos de idade e durar o resto da sua vida. No entanto, nem toda a gente recebe a mesma prestação. O montante da sua prestação do CPP dependerá de uma série de fatores, incluindo o número de anos em que contribuiu e o montante que ganhou enquanto trabalhou.
Quem contribui para o CPP?
Se tem mais de 18 anos e trabalha no Canadá (fora do Quebeque), é muito provável que esteja a contribuir para o Canada Pension Plan. Existem exceções, mas a grande maioria dos canadianos empregados contribui para o CPP.
Qual é o valor máximo do CPP para 2024?
Para o ano de 2024, o montante mensal máximo que pode receber se iniciar a sua pensão aos 65 anos é de 1 364,60 dólares. O montante mensal médio pago para uma nova pensão de reforma (aos 65 anos) em abril de 2024 era de 816,52$. A sua situação determinará o montante que receberá até ao máximo. Se é trabalhador independente, também pode beneficiar do CPP, mas é responsável por efetuar as contribuições do trabalhador e da entidade patronal enquanto estiver a trabalhar.
E quem poderá receber o valor máximo do CPP?
Para poder beneficiar da prestação máxima do CPP, teria de ter efetuado contribuições para o CPP durante, pelo menos, 39 anos entre os 18 e os 65 anos de idade. Teria também de maximizar as contribuições durante a maior parte dos seus anos de trabalho, auferindo o montante máximo de rendimentos pensionáveis.
O que é a pensão de reforma?
A pensão de reforma é uma prestação mensal que se destina a substituir uma parte do seu rendimento profissional após a sua reforma. A prestação é reduzida
numa determinada percentagem por cada mês em que começar a receber o CPP antes dos 65 anos. O pagamento não é efetuado automaticamente tem de o requerer quando estiver pronto para começar a receber as prestações.
O que são as prestações pós-reforma?
Atualmente, cada vez mais canadianos optam por continuar a trabalhar depois dos 60 anos. Quando isto acontece, podem optar por receber o CPP enquanto continuam a trabalhar. Todas as contribuições efetuadas até aos 70 anos de idade serão destinadas às prestações pós-reforma (PRB). As contribuições do CPP cessam aos 70 anos, mesmo que continue a trabalhar.
Como pode candidatar-se ao CPP?
A forma mais rápida de se candidatar ao CPP é através do preenchimento de uma candidatura online. De acordo com o CRA, o prazo de entrega das candidaturas online é de 7 a 14 dias. Também pode apresentar a sua candidatura pessoalmente num local do Service Canada ou por correio, mas o tempo de processamento é muito mais lento desta forma, podendo chegar aos 4 meses.
MB/MS
O seu historial profissional não é um fator de determinação do direito à pensão. Pode receber a pensão da Segurança de Velhice (OAS) mesmo que nunca tenha trabalhado ou ainda esteja a trabalhar.
• ter 65 anos de idade ou mais
• ser cidadão canadiano ou residente legal na altura em que aprovarmos o seu pedido de pensão OAS
• ter residido no Canadá durante pelo menos 10 anos desde os 18 anos de idade
• ter 65 anos de idade ou mais
• ter sido cidadão canadiano ou residente legal do Canadá no dia anterior à sua saída do Canadá
• ter residido no Canadá durante, pelo menos, 20 anos desde os 18 anos de idade
Os canadianos que trabalham fora do Canadá para empregadores canadianos, tais como as forças armadas canadianas e os bancos, podem ter o seu tempo de trabalho no estrangeiro contabilizado como residência no Canadá.
Para que este tempo de trabalho no estrangeiro seja considerado como residência, é necessário
• ter regressado ao Canadá no prazo de 6 meses após o termo do emprego
• ter completado 65 anos de idade enquanto ainda estava empregado e ter mantido a residência no Canadá durante o período em que esteve fora do Canadá Deve apresentar os 2 documentos seguintes:
• prova de emprego da entidade patronal
• prova do regresso físico ao Canadá (exceto se tiver completado 65 anos enquanto ainda estava empregado fora do Canadá).
Em determinadas condições, os cônjuges, os parceiros de união de facto, os dependentes e os canadianos que trabalham no estrangeiro para organizações internacionais também podem contar o tempo passado no estrangeiro como residência no Canadá.
Se nenhuma das situações acima descritas se aplicar ao seu caso, pode ainda ter direito à pensão da Segurança de Velhice, a uma pensão de outro país, ou de ambos os países, se:
• viveu num dos países com os quais o Canadá estabeleceu um acordo de segurança social ou
• contribuiu para o sistema de segurança social de um dos países com os quais o Canadá celebrou uma convenção de segurança social.
O suplemento ao rendimento garantido (GIS) é uma prestação mensal que pode receber se tiver 65 anos ou mais. O suplemento baseia-se nos rendimentos e está disponível para os pensionistas da Segurança de Velhice com baixos rendimentos. Não é tributável.
Tem direito ao Guaranteed Income Supplement?
Poderá ter direito a esta prestação se:
• tiver 65 anos ou mais
• vive no Canadá
• recebe a pensão da Segurança de Velhice (OAS)
• os seus rendimentos são inferiores a $21.768 se for solteiro, viúvo ou divorciado
• os seus rendimentos mais os rendimentos do seu cônjuge/parceiro de união de facto são inferiores a:
$28.752 se o seu cônjuge/companheiro(a) receber a pensão completa da OAS
$52.176 se o seu cônjuge/companheiro(a) não receber uma pensão da AHV
$40.272 se o seu cônjuge/companheiro(a) receber o subsídio
Se for um imigrante patrocinado e tiver vivido no Canadá durante menos de 10 anos após os 18 anos de idade:
Não pode receber o suplemento de rendimento garantido enquanto for patrocinado, exceto se o seu patrocinado:
• entrar em falência pessoal
• for preso por mais de 6 meses
• for condenado por abusar de si
• morrer
Se é um imigrante não patrocinado: Pode receber o complemento ao rendimento garantido se receber a Old Age Security.
Prestação para o seu cônjuge ou parceiro de união de facto
Se tem direito ao complemento ao rendimento garantido, o seu cônjuge ou parceiro pode receber a prestação de subsídio se o seu cônjuge ou parceiro:
• tiver entre 60 e 64 anos de idade
• for um cidadão canadiano ou um residente legal
• residir no Canadá e tiver residido no Canadá durante pelo menos 10 anos desde os 18 anos de idade
• o vosso rendimento anual combinado é inferior ao limite máximo de rendimento anual para o subsídio
Prestação para o cônjuge sobrevivo ou parceiro de união de facto
Subsídio de sobrevivência
Pode receber o subsídio de sobrevivência se:
• tiver entre 60 e 64 anos de idade
• o seu cônjuge ou parceiro de união de facto faleceu e não voltou a casar nem estabeleceu uma relação de união de facto
• o seu rendimento anual é inferior ao limite máximo de rendimento anual para o subsídio de sobrevivência.
O montante da sua prestação é revisto todos os anos
Utilizando as informações sobre os seus rendimentos constantes da sua declaração de rendimentos federal, iremos rever se irá continuar a receber o suplemento de rendimento garantido para o ano seguinte. Todos os anos, em julho, receberá uma carta informando-o de uma das seguintes situações:
• a sua prestação será renovada e o montante para os próximos 12 meses
• o seu subsídio será suspenso
• o seu subsídio vai começar ou recomeçar
A mentalidade de hoje é diferente, dizem os mais velhos, e na realidade os mais novos parecem não se rever na ideia de poupar hoje para ter amanhã. Claro que as generalizações são sempre perigosas, mas não é preciso fazer estudos aprofundados para perceber as diferenças entre gerações. As solicitações que são cada vez mais atrativas e dispendiosas, as prioridades que mudaram, e também uma realidade socioeconómica que talvez não permita que o porquinho fique bem recheado ao longo de um tempo de vida ativa, como ficava noutras eras. Neste Vox Pop, temos uma amostra disso mesmo e dá para perceber como a idade e a situação social em que cada um se encontra, tem por detrás uma filosofia de vida diferente. Não será melhor, nem pior, apenas diferente.
Apesar de ainda estares na casa dos 30 anos... preocupas-te com fazer um pé-de-meia para a tua reforma?
Bem que gostaria, mas isto não está fácil. Está tudo muito mais caro e por isso a minha grande preocupação é garantir que não falta nada aos meus 3 filhos. Também fico um pouco menos preocupado porque, felizmente, tenho na empresa onde trabalho um bom plano de reforma e a minha mulher também.
Mas o que achas do sistema canadiano de pensões?
Sinceramente, acho que devia ser revisto. Há muita gente a passar mal na velhice. Isso é triste. Eles até podem ter uma casa que valha muito dinheiro, mas o que fazem com isso? Vendem e vão viver onde? E o dinheiro que se junta ao longo da vida, acaba por se ir gastando.
Mas também é verdade que ninguém foi enganado... toda a gente que vive e trabalha no Canadá, há muitos anos, sabe que a reforma aqui não dá para nada. Por isso, muitos voltam para Portugal...
Mas quando era ainda um trabalhador no ativo o Sr. tinha a preocupação de fazer um pé-de-meia para ter uma velhice sossegada?
Mesmo tendo a segurança da reforma através do plano da empresa, já alguma vez pensaste em recorrer a um Finantial Planner para te ajudar a ver se o que vais ter de reforma vai ser suficiente?
Eu quando preciso de algo, recorro a um amigo que trabalha nessa área. Mas como já disse, infelizmente, com tudo tão caro, a casa para pagar etc., não há margem para fazer investimentos ou poupanças.
Do que se apercebe, os jovens de hoje têm essa preocupação?
O Sr. Fernando está na reforma há já uns 10 anos. Como classifica o valor que recebe do Estado, todos os meses? Uma miséria (risos). Estava bem arranjado se tivesse que viver daquilo. Mesmo tendo a minha casa paga, só para alimentação e outras coisas que a velhice exige... a reforma vai-se num instante. Felizmente, eu tenho uma boa reforma graças à empresa onde trabalhei toda a vida. E também fiz as minhas poupanças...
Sabe eu venho de um tempo em que, às vezes, não havia nada para comer em cima da mesa, por isso quando comecei a ganhar algum dinheiro sempre quis poupar e guardar para as minhas necessidades. Comprei a minha casa, mas consegui poupar sempre algum. Isso tem a ver com o não querer passar outra vez necessidades. E graças a Deus consegui. Não sou rico, mas não me falta nada.
Sinceramente, acho que não, mas também percebo que se eles quiserem comprar uma casa, um carro... sobra pouco para poupar. Mas também eles hoje têm outra mentalidade. Pensam mais em viver agora, em vez de se preocuparem com o amanhã. Se calhar eles é que estão certos (risos). A verdade é que ninguém sabe quantos anos vai andar por cá, para se gozar da reforma e do dinheiro que juntou.
Olhe é exatamente isso. Por um lado, estou já ansiosa para chegar lá – estou cansada de trabalhar, mas por outro lado tenho medo de o facto de ficar reformada e acabar por me aborrecer. Tenho medo que a reforma não se encaixe na
pessoa que sou. Não gosto de estar sem fazer nada. E financeiramente, como acha que vai ser a sua reforma?
Pois, esse é outro problema. Isso preocupa-me bastante, porque eu não tenho seguro de reforma, nem no sítio onde trabalho, nem consegui nos anos em que estou aqui, juntar dinheiro, sou sincera. Com as despesas que tenho, por mais que trabalhe... não estou a conseguir. E, pelo que me dizem as pessoas que estão já reformadas e trabalharam a vida inteira, a reforma aqui é muito baixinha. Não dá para nada.
Mas já procurou ajuda de um profissional – um Finantial Planner?
Eu não. Então isso ainda era para gastar mais dinheiro (risos). Olhe, vamos andando e logo se vê. Alguma coisa se há-de arranjar. Eu trabalhei uns anos em Portugal, antes de vir para aqui, acho que também devo ter direito a reforma lá, pode ser que juntando as duas já dê para viver.
Estás a começar agora a tua vida de trabalho, em algum momento pensas em juntar dinheiro para quando fores para a reforma?
Sinceramente, não! Neste momento, queria ter a minha casa. Essa é a minha preocupação, mas está tão difícil que nem sei se alguma vez vou conseguir. Depois quero ter o meu dinheiro para poder fazer umas férias de vez em quando e sair quando me apetecer com os meus amigos. A reforma ainda vem muito longe. Não me preocupa agora.
Mas sabes pelo menos os valores aproximados da reforma no Canadá?
Sei que não dá para viver neste país. Mas pronto quando for mais velha tenho tempo de me preocupar com isso. Agora não.
Uncovering
Saturdays 7:30 am
Saturday 10:30 am Sundays 10:00 am
Serviço administrativo
Contabilidade
Bookeeping
Aconselhamento
sobre impostos
Impostos particulares
Impostos corporativos
Planeamento patrimonial
Seguro de vida corporativo
Planos de reforma privados
Opções de reforma
Financiamento empresarial
Soluções de dívida empresarial
Nada mais triste do que passar uma vida inteira a trabalhar e depois ter um tempo de reforma difícil, no que diz respeito à sobrevivência financeira.
No Canadá, ao contrário da maior parte dos países europeus, é preciso preparar, com tempo e com muita literacia financeira, o tempo que se deseja seja de descanso e merecido gozo da vida. Como já vimos nas páginas anteriores, o conceito de pensão de reforma no Canadá fundamenta-se na ideia de que esta é apenas uma ajuda para reforçar a segurança financeira do reformado, que deve assentar também noutros pilares como é o caso das poupanças pessoais ou planos proporcionados pela entidade empregadora. Mas como fazer isso? Como organizar a vida de modo a garantir estabilidade financeira quando mais dela precisamos? Paulo Pereira é Finantial Planner e ajuda-nos a perceber quais os passos que devem ser dados para que efetivamente isso se consiga. É que nestes, como noutros assuntos, o melhor mesmo é procurar ajuda junto de quem sabe mais. Foi o que fizémos...
Milénio Stadium: No atual clima financeiro, será que os trabalhadores canadianos, que não têm um plano de pensões no local de trabalho e que não conseguem poupar, poderão sobreviver com o sistema de pensões canadiano?
Paulo Pereira: Com base apenas no CPP e na segurança na velhice, será muito difícil. Demasiadas pessoas têm dívidas/hipotecas até à reforma.
MS: Como pode o Governo canadiano agir para garantir um fim de vida digno aos trabalhadores deste país?
PP: O Governo não pode garantir isso. O problema começa com o nosso sistema financeiro e com a falta de educação no que respeita às finanças.
MS: Existe alguma possibilidade de tornar obrigatório que todas as empresas canadianas incluam um plano de reforma na sua tabela salarial?
PP: Devido aos custos para a entidade patronal e aos benefícios para a entidade patronal no sistema atual, eu diria que não. Não vejo que isso aconteça, a menos que o governo permita que as entidades pa-
tronais sejam compensadas a 100% pelo pagamento efetuado ao plano dos trabalhadores. Além disso, a outra questão é a acessibilidade da entidade patronal ao levantamento de fundos antes da reforma.
MS: Atualmente, um número significativo de idosos já está a enfrentar graves problemas financeiros. Se a tendência mundial aponta para um envelhecimento progressivo da população, graças ao aumento da esperança de vida, não deveria esta questão das pensões tornar-se uma prioridade para o governo do país?
PP: Deveria ser uma prioridade para todos os governos, demasiado cara. O problema está na falta de vontade, porque o problema começa na educação e no trabalho com as famílias.
MS: Que conselhos tem para quem ainda está a trabalhar, mas quer começar a preparar-se financeiramente para a reforma?
PP: O primeiro passo é um plano de jogo financeiro, para tudo o que se quer alcançar. Todos precisam de compreender o que é necessário para atingir os seus objetivos e desejos. É necessário analisar o fluxo de entrada e saída de dinheiro, não podendo gastar mais do que ganha. Lembrem-se que se não souberem exatamente o que querem e o que é preciso para o conseguir, é garantido que isso vai acontecer!
Preparar-se financeiramente para a reforma durante os anos em que tem rendimentos é crucial para garantir um futuro confortável e sem stress. Aqui estão os principais passos para o ajudar a planear eficazmente.
Começar
• Quanto mais cedo começar a poupar para a reforma, mais tempo o seu dinheiro irá crescer através dos juros compostos. Mesmo as pequenas contribuições efetuadas cedo podem crescer significativamente ao longo do tempo
• Determine a sua idade de reforma e os custos previstos (habitação, cuidados de saúde, viagens, etc.). Considere também o estilo de vida que pretende ter na reforma. Vai reduzir o tamanho da sua casa, mudar-se para um novo local ou viajar muito?
Estas decisões determinarão a quantidade de dinheiro que terá de poupar.
Orçamento e poupança
• Controle as despesas e o orçamento: crie um orçamento para controlar os seus rendimentos, despesas e poupanças. Isto ajuda-o a identificar as áreas em que pode cortar e poupar mais para a reforma. As famílias devem destinar 10% do seu rendimento a investimentos/poupança.
Gestão da dívida
• Pague as dívidas com juros elevados, como cartões de crédito e empréstimos pessoais, o mais rapidamente possível. Trabalhe para a reforma sem o fardo de ter de pagar uma hipoteca significativa, um empréstimo automóvel ou faturas de cartão de crédito.
Conta de emergência
• Crie um fundo de emergência: ter uma reserva de dinheiro para cobrir despesas inesperadas, como emergências médicas, perda de emprego ou reparações em casa, permitir-lhe-á evitar o pagamento de juros, taxas ou penalizações adicionais. Os fundos reservados para este fim devem corresponder a 3-6 meses de despesas.
Investimentos
• Contribuir para contas de reforma, tais como RRSP e contas de poupança isentas de impostos.
• Diversificar os investimentos em diferentes períodos de tempo. Note-se que estas não são taxas de rendimento garantidas, mas os seus investimentos devem ter uma média destas taxas de juro ao longo destes anos.
1. Curto prazo: 0-3 anos - média de 2-4% de taxa de juros
2. Médio prazo: 3-7 anos, com uma taxa de juro média de 4-6%
3. Longo prazo: 7+ anos - média de mais de 6% de taxa de juros
Procurar aconselhamento profissional
Considere a ajuda de um profissional: Sente-se com 2 ou 3 planeadores financeiros diferentes e peça-lhes que elaborem um plano com base nos seus objetivos e sonhos.
Monitorize o seu plano e reveja regularmente as suas poupanças para a reforma,
o desempenho dos investimentos e os seus objetivos. As circunstâncias da vida mudam e o seu plano deve evoluir em conformidade. Aumente as poupanças sempre que receber um aumento ou um bónus e considere aumentar as suas contribuições para a reforma para aumentar as suas poupanças. As principais razões pelas quais as pessoas não atingem os seus objetivos são o facto de não terem escrito os seus objetivos ou de não se manterem no caminho. Muitas pessoas tentam adivinhar quando é a melhor altura para investir e quando é a melhor altura para retirar. Isso nunca acontecerá porque ninguém pode prever isso. Os investidores olham para o dinheiro de forma emocional e o seu planeador financeiro deve olhar para o seu investimento de forma “lógica”.
O planeamento não é fácil no início, mas quando se começa a compreender e a ser coerente, começa a ser mais fácil. Ao implementar estas estratégias desde cedo, pode aumentar significativamente as suas hipóteses de ter uma reforma financeiramente segura e agradável. O segredo é poupar e investir de forma consistente e disciplinada, juntamente com um planeamento cuidadoso.
Entre outros produtos financeiros, os bancos têm um conjunto de ofertas que podem e devem ser consideradas no momento de planear uma reforma, que pode ainda estar distante em termos temporais, mas que, como já vimos noutras páginas desta edição, é necessário pensar atempadamente. Daniel Correia é Senior Investment Advisor do TD Wealth Private Investment Advice, e aceitou responder às nossas questões dando-nos por um lado, uma ideia clara do que será a realidade de uma reforma sem prévio planeamento financeiro e, por outro lado, desenhando-nos um quadro com o tipo de investimentos que podem ser feitos, pensando no futuro já fora do mercado de trabalho. E, definitivamente, fica a certeza de que os trabalhadores canadianos não podem contar apenas com o sistema de pensões que o país proporciona, sob pena de ter um fim de vida demasiado desprotegido e injusto para quem tanto trabalhou ao longo de toda a vida.
Milénio Stadium: No atual clima financeiro, será que os trabalhadores canadianos, que não dispõem de um plano de pensões no local de trabalho e que não conseguem cumprir um plano de poupanças, poderão sobreviver com o sistema de pensões canadiano?
Daniel Correia: Os trabalhadores canadianos que planeiam reformar-se aos 65 anos, sem poupanças e sem ativos investidos em planos registados ou outros, terão dificuldade em sobreviver, dependendo do local do Canadá onde vivem e do estilo de vida que levam. O pagamento médio do CPP no Canadá é de $816,52 (Fonte - Canada. ca) por mês. Aos 65 anos de idade, os canadianos têm direito à Segurança na Velhice (OAS), o que lhes proporciona um montante adicional de $718,33 (Fonte - Canada. ca) por mês. Isto equivale a $18.418,20 por ano. Com este montante, são elegíveis para um suplemento de rendimento garantido (Guaranteed Income Supplement - GIS) que é um benefício para indivíduos que ganham menos de $21.768 por ano. O montante do GIS pode equivaler a $1.072,93 por mês. Este montante total equivale a $31.293,36.
O limiar de baixo rendimento é de $25.252. É justo dizer que a maioria das pessoas não aspira a ganhar anualmente $6.041,36 acima de um limiar de baixo rendimento. Se um trabalhador canadiano ainda estiver a viver de renda ou for responsável pelo pagamento de uma hipoteca quando entrar na reforma, esta despesa ficará com a maior parte ou a totalidade da pensão do Estado, deixando pouco ou nenhum dinheiro para os serviços públicos, a alimentação e outras necessidades básicas. Os trabalhadores canadianos devem, na base dos melhores esforços, tentar pôr de lado fundos para o seu futuro e não contar apenas com o sistema de pensões canadiano.
MS: Que plano financeiro aconselha aos seus clientes para prepararem a sua reforma? E quando é que eles devem começar, quantos anos antes da idade da reforma?
DC: O momento certo para começar é a partir do momento em que uma pessoa entra no mercado de trabalho ou em que recebe um prémio inesperado. Ter um horizonte temporal muito longo é uma vantagem no planeamento, porque podem ocorrer erros naturais ao longo do caminho (por exemplo, problemas de saúde, perda de emprego, etc.) e começar cedo minimiza o impacto negativo que isso pode causar a longo prazo. Quanto mais tarde alguém começar a preparar-se, maior será o impacto que essas ocorrências da vida têm na saúde do seu plano de reforma.
MS: Quais são os melhores produtos financeiros para quem quer garantir uma reforma tranquila e, ao mesmo tempo, ter as maiores vantagens fiscais?
DC: Como sempre, os indivíduos devem consultar um profissional financeiro para discutir o seu nível de conforto em relação ao risco. O risco não é um interruptor que se liga e desliga. É mais como um regulador que pode ser ajustado com base na adequação. O mesmo pode ser dito em relação aos produtos financeiros. Pode haver produtos com a mesma estrutura, mas com um perfil de risco diferente. Os fundos de investimento são um exemplo perfeito. Um fundo de investimento pode ser constituído por
valores mobiliários semelhantes a dinheiro, enquanto outro pode ter mais vantagens fiscais, mas tem um perfil de risco muito mais elevado que pode fazer descarrilar a tranquilidade que se esperava. Não existe nenhum produto financeiro (mesmo o imobiliário e os GIC’s) que seja 100% pacífico e com vantagens fiscais. Cada produto financeiro necessita de algum nível de atenção e consideração.
MS: Que conselhos tem para quem ainda está a trabalhar, mas quer começar a preparar-se financeiramente para a reforma?
DC: O melhor conselho que posso dar é duplo: pague-se a si próprio em primeiro lugar e utilize as ferramentas à sua disposição. Pagar a si próprio primeiro é uma estratégia clássica e remonta a mais de 35 anos com The Wealthy Barber de David Chilton. A premissa é pegar em 10-15% do seu rendimento e colocá-lo de lado. Os restantes 85-90% devem ser canalizados para habitação, bens de primeira necessidade e despesas discricionárias. A Conta de Poupança Isenta de Impostos (TFSA) e o Plano de Poupança para a Reforma Registado (RRSP) são excelentes ferramentas a utilizar. Ajudarão os trabalhadores a acelerar o seu plano de poupança.
MS: Como pode o Governo canadiano agir para garantir um fim de vida digno aos trabalhadores deste país? Haverá alguma possibilidade de tornar obrigatório que todas as empresas canadianas incluam um plano de reforma na sua tabela salarial?
DC: Não creio que se possa garantir isso, pois há demasiados fatores que influenciam a reforma. Além disso, já existem ferramentas para ajudar os trabalhadores canadianos a prepararem-se para a reforma. É necessário que o trabalhador seja responsabilizado pela preparação da sua própria reforma. Não creio que o governo possa tornar obrigatória a inclusão de um plano de reforma em todas as empresas canadianas, uma vez que as pequenas empresas teriam dificuldade em competir com as grandes empresas nacionais na constituição de ativos adicionais para financiar um plano de reforma para os trabalhadores.
MS: Atualmente, um número significativo de idosos enfrenta já graves problemas financeiros. Se a tendência mundial aponta para um envelhecimento progressivo da população, graças ao aumento da esperança de vida, não deveria esta questão das pensões tornar-se uma prioridade para o governo do país?
DC: Claro que sim e tenho a certeza de que está a ser discutida (ou espero que esteja). É também por isso que a inflação é tão importante. Uma inflação elevada durante longos períodos de tempo dificulta o planeamento do futuro, uma vez que é necessário mais dinheiro hoje para planear o amanhã. As pensões atualmente disponíveis são um suplemento ao que deveria ser um plano mais robusto que inclui contas de investimento, bens imobiliários e planeamento de dívidas para todos os trabalhadores canadianos. A falta destes recursos colocaria qualquer reformado numa situação difícil. Os trabalhadores canadianos devem assumir o controlo das suas próprias circunstâncias pessoais e começar a planear cedo para evitar o caminho de uma reforma indigna.
Olá, bom dia e feliz sexta-feira. Espero que estejam com saúde e muito bem-dispostos, pois a alternativa não é grande coisa. Setembro espreita e já lá vai mais um verão. Para a semana, o início da azáfama escolar e pronto. O ciclo repete-se.
Esta semana e em cima da mesa, o jornal Milénio toca num tema inerente a todos nós. A nossa reforma, como vamos conseguir pagar pelos nossos “golden days”?
O Plano de Pensões do Canadá (CPP) é um pilar proeminente do sistema de bem-estar social do Canadá, projetado para fornecer assistência financeira as pessoas que se aposentam, pessoas com deficiência e famílias de contribuintes falecidos. Vamos tentar perceber como funciona e que investimentos podem ser feitos para amenizar as necessidades, muitas delas médicas, na chamada terceira idade.
O Plano de Pensões do Canadá (CPP) foi concebido para substituir uma parte da nossa rentabilidade aquando da nossa aposentação. O valor que se recebe depende de quanto e por quanto tempo contribuímos para o plano, durante os nossos anos de trabalho. Aqui estão alguns elementos centrais do CPP, com algum destaque para como o programa funciona.
Tanto a entidade patronal como empregados devem contribuir com uma parte dos rendimentos do empregado para o CPP. Indivíduos autónomos contribuem com as parcelas do empregado e do empregador.
A taxa de contribuição e o valor máximo de contribuição são definidos anualmente.
Os benefícios que um indivíduo pode receber são determinados com base nos próprios rendimentos e contribuições feitas ao longo da sua vida profissional.
A fórmula considera o número de anos que alguém contribuiu e o valor contribuído.
Os indivíduos podem começar a receber benefícios de pensão de reforma aos 65 anos, embora possam optar por começar aos 60 (a uma taxa reduzida) ou até aos 70 (a uma taxa aumentada).
Esta semana
Para se qualificar para o CPP, é necessário ter feito pelo menos uma contribuição válida para o plano.
Os benefícios do CPP são considerados rendimentos tributáveis, por isso os beneficiários devem declará-los na sua declaração de imposto de renda.
Alguns investimentos exteriores como RRSP’s nos bancos, investimentos privados em companhias especializadas no tema e poupando, mas é preciso ser sábio com o seu dinheiro e com os seus investimentos. Esperar pela reforma para ter uma vida digna.
É o que é e vale o que vale.
Até já e bom fim de semana Cristina
Conversamos com Pilar Del Rio, a companheira de José Saramago
Aplaudimos José Gregório, campeão no EuroMuscle Show
Recordamos a Romaria da Senhora do Monte, no Madeira Park
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We are all familiar with the advertisement promoting Freedom 55 suggesting that everyone should be able to retire comfortably at 55 and forever walk on pristine beaches with palm trees and an endless supply of champagne.
This elucidating commercial is a demonstration of misinformation created to gloss over retirement challenges which for most are beyond their intellectual grasp. Pensions and quality of life usually go hand in hand with proper planning which should begin when you receive
your first paycheque. The reality is that most people start planning for their retirement at the age which Freedom 55 suggests you should retire. Living a long life is good, right? As life expectancies increase, often a longer life does not equate to a comfortable life. Pensions are supposed to ease the pain, but the amounts received from governments today barely cover the basic necessities of life, let alone to allow pensioners to walk on the beach. In Canada, when you turn 64, you are automatically enrolled in the old age security pension which would provide funds by the age of
65. Please check the Government of Canada website to figure out amounts of benefits and restrictions.
Upon retirement, if your only source of pension income is from the government, you are assuring yourself a life of frugality and anxiety as the funds may not be sufficient to give you the basics you were accustomed to when you were working and making a middle-class income. Most people are by nature poor financial planners and due to life’s circumstances money is spent as is available or needed with little thought of implementing a savings plan for
the golden years. Of course, if you work for an employer or union who have a pension plan in place, a defined-benefit pension guarantees a set monthly payment for life or a lump sum payment at retirement. Understanding pension plans is paramount in the decisions which you may adopt to ensure a good quality of living in the future. Putting together a strategy for your golden years is imperative regardless of the amount of money you may have accumulated, unless you are 1% of the population in Canada who are multimillionaires. Your plan should include an expectation of living past your retirement at 65 for 25 or more years and based on your accumulated nest egg you can calculate what you will need each year to survive.
A simple calculation can be done by multiplying the amount of money that is available to you on a monthly basis and multiplying by 25 years. If yearly you need $ 50,000.00 net, then you should plan on spending at least $ 1,250,000.00 which you should have available on your strategic financial plan on retirement. Any financial figures provided here are speculative and are based on personal situations, which should be assessed by a professional whose expertise are pension and financial planning. Many of the experts can’t even figure out their own pension, therefore caution in procurement of information is paramount.
The bottom line is that unless you have a solid plan based on sound financial principles for your retirement, your standard of living may suffer as a result. It’s always distressful to see people who worked an entire lifetime and then being unable to live with a modicum of comfort in their old age. Governments are constantly increasing budgets at our expense but returns that support our old age increase at a very slow pace. Think about your needs today as the future quickly arrives telling you that financial models change, and adaptation is necessary. Be free, not in a financial jail.
Manuel DaCosta
I believe there was once a time where people in Canada could retire and live off the money provided by the government; money people had deducted from their pay over all the years of work. For those who owned a home outright, or even rented, the pension would cover the cost of living; nothing to boast about, but one could live.
There were also many more companies than today offering a private pension plan that employees could contribute to, which created a comfortable cushion in retirement. But in the last few years, things have gone off the rails. Inflation, which is much more of a monster than governments, or any other financial entity will ever admit, is killing everyone’s chance of ever being able to hope for a decent re-
Hurontario & Burnhamthorpe
Bem-vindo a este bungalow geminado de tamanho familiar no desejável bairro de Rathwood. A casa possui 3 quartos no andar de cima, uma grande cozinha, sala de estar
tirement. Just as with people’s wages, retirement benefits haven’t improved much. Imagine how much we would have to receive monthly in order to just cover rents or property tax!
Throw in car insurance, which now has to be paid monthly because of the ludicrous rates imposed. Then there’s food. How much more expensive is it to buy your weekly groceries today as opposed to just five years ago? What about heating, air conditioning, water, communications, TV? People’s savings have evaporated due to all these issues and more, so retirement is becoming more of a nightmare than a dream. These days all we are left with are stress and anxiety, symptoms that are flourishing in the modern world, and treatment is through a medical system that suffers more from lack of funding than
we do. Yet we persevere, of course we do, what are the alternatives? Revolution? Civil disobedience?
We keep hoping that things will get better, but keep forgetting that things are just fine for those that count. Sure, everyone has something they can complain about, but it’s all relative. I look at someone retiring soon, someone who worked all their life. That someone has an apartment, and the rent has increased to the average of whatever ridiculous number it might be right now. How will that someone manage? Savings have dwindled due to higher prices on everything you can think of, and your son and/or daughter has needed a helping hand to get started in life, (or just to get by), something that is already considered normal, because life is now difficult for all ages. The idea of what life is supposed to look like
Esta é uma bela casa com quatro quartos que está virada para um espaço verde. O piso principal tem um conceito aberto com uma cozinha e uma área de pequeno-almo-
Uma casa inteira para alugar para uma única família. Esta deslumbrante casa de 3 quartos, com belos pisos de madeira, cozinha de sonho do chef, com aparelhos de aço inoxidável, armários bonitos e tectos altos. Cave acabada com casa de banho 3pc, e sala de recreação. Inclui garagem anexa para 1 carro + driveway privado. Muito perto da estação Eglinton LRT, parques, escolas, lojas. A m nutos da Yorkdale Mall e rodovias principais.
is changing rapidly. People are being forced to band together just to be able to afford a roof over their heads.
Fortunately for some, things are not as bleak as I’m painting them to be, but those numbers are also faltering. What will retirement mean for our kids? Will there even be such a thing as CPP in the future? Why is it that the modern world hasn’t created a happy, prosperous society? It’s just getting more and more difficult with every passing year, yet we still live under the delusion that if we work hard, we have a chance at the brass ring. The system is set up to string us along, to eventually give up on dreams, and settling for whatever we can get.
Retirement plan? It’s how you live your entire life that will dictate it.
Fiquem bem,
Raul Freitas
Apartamento luminoso e espaçoso, com dois quartos e duas casas-de-banho. Cozinha moderna, em conceito aberto, com balcão em granito. Uma sala de estar espaçosa com saída direta para a varanda e vista para a cidade. Quarto principal com casa-de-banho privada de três peças. Com fácil acesso a autoestradas, lojas, parques, escolas, a poucos minutos da estacão da Kipling e a uma curta distância da Islington.
The Tripartite Agreement
Vincent Black Opinion
Billy Bishop Toronto City Airport has long been a significant transportation hub for both business and leisure travelers in Toronto. Nestled on the Toronto Islands, it offers a unique approach to air travel with its proximity to downtown. However, the airport has faced numerous challenges over the years, and its future hangs in the balance, particularly regarding the renewal of the tripartite agreement that governs its operations.
Opened in1939, Billy Bishop Airport has seen its fair share of struggles.
Initially serving as a military airfield airport post-World War II. Over the decades, it has grappled with issues such as noise complaints from nearby residents, environmental concerns, and competition from larger airports like Toronto Pearson International Airport. The airport’s limited space has also posed challenges for expansion, leading to a complex relationship with the surrounding community and regulatory bodies.
Central to the airport’s operation is the tripartite agreement, established in 1983, which involves the City of Toronto, the Toronto Port Authority, and the federal government. This agreement stipulates the airport’s operational parameters, including flight restrictions and development regulations. As it approaches its renewal period, the stakes are high.
Should the agreement be renewed, it would mean continued operation under the current guidelines, allowing for incremental improvements and possibly some expansion to accommodate growing passenger traffic. However, if the agreement is not renewed, the implications could be severe. The airport could face operational restrictions, forcing airlines to reconsider their routes or even withdraw entirely. Such a scenario would not only affect travel accessibility but also impact local businesses that rely on airport traffic.
As discussions surrounding the tripartite agreement unfold, several factors will influence the future of Billy bishop Airport.
One key aspect is the increasing demand for sustainable air travel. With a growing emphasis on reducing carbon footprints, the airport has already been exploring options like electric aircraft and greener operations. Renewing the agreement could provide a framework for implementing
these initiatives, aligning with global trends toward sustainability.
Another consideration is the economic impact. Billy Bishop Airport plays a vital role in the local economy, supporting jobs and tourism. The airport’s closure or significant operational cutbacks could lead to economic downturns in the surrounding areas. Stakeholders, including local businesses, residents, and the city, have expressed their concerns, emphasizing the need for a balanced approach that considers both economic and environmental factors.
The future of Billy Bishop Airport will also hinge on community and stakeholder engagement. Open dialogues between airport authorities, residents, and government officials will be crucial in addressing concerns and finding a pathway that accommodates different interests. Successful engagement can lead to innovative solutions that enhance airport operations while minimizing disruptions to the community.
Billy Bishop Island Airport stands at a crossroads. Its past struggles have shaped its operations, and the renewal of the tripartite agreement will be a defining moment for its future. As stakeholders weigh the benefits and drawbacks, it is essential to consider the airport’s role in the broader context of Toronto’s transportation landscape. The decisions made in the coming
months will not only determine the fate of the airport but also influence the economic and environmental landscape of the region for years to come. Whether through renewal or reevaluation, the next chapter for Billy Bishop Airport will undoubtedly be one of significant importance.
In navigating these challenges, there is an opportunity for Billy Bishop, there is an opportunity for Billy Bishop Airport to emerge as a model of sustainable urban air travel, balancing the needs of the community with the demands of modern aviation. Whether through renewal or reevaluation, the next chapter for Billy Bishop Airport promises to be one of significant importance, shaping the future of air travel in Toronto and beyond.
On a personal note, l have had a very long history with this site and was involved with the bridge and tunnel conversation over the years and it has always been a very painful exercise hearing the local residents who oppose the airport being in operation. The runway in my humble opinion is too short and an accident may happen with the planes continually overrunning the runway. l will no longer fly out of this airport until the runway has been expanded. But these are my personal experiences and thoughts.
Depois dos recentes «Brisas» (2016) e «Basalto» (2019), Ana Franco surge com «Irmãos de Mar» (Edições Letras Lavadas, Prefácio: José Paulo Machado, Capa: Jaime Serra) numa dupla inscrição (Natureza e Cultura) e numa dupla expressão (Português e Inglês).
O texto de 121 páginas que inclui contributos de Anabela Almeida, Delfina Porto, José Constância e Margarida Teves
Oliveira, pode ser lido também como um devocionário ou um breviário sem deixar de ser uma viagem pontuada pelas palavras da autora mas também pelas fotos de Eduardo Wallenstein, Manuel Fernandes, António Pacheco, Margarida Teves Oliveira, Miguel Jácome Correia, Ana Franco e Arquivo Publiçor.
O ponto de partida é o diálogo entre os quadros «Os emigrantes» de Domingos Rebelo e «Os regressantes» de Tomaz Borba Vieira. O ponto de chegada pode ser o texto da página 25: «Estas ilhas são um beijo de Deus Criador onde esbanjou em nós toda a beleza, sacrários vivos da Sua presença. Neste rosário de contas pelo Mar enfiadas.» Pelo meio, a viagem dos Romeiros: «Sol, chuva, orvalho, seca, noite, sol ardente, belezas da Natureza não vos detêm. Rezais com o corpo e com a alma. Emprestais ao Senhor o vosso corpo como sacrário de fé.» Uma das conclusões pode ser: «Os Açores são a Palavra em acto de criação, a «Capela Sistina» da misericórdia…Não são pintura a fresco, são o poder de Deus Criador, onde esbanjou toda a beleza, são um livro impresso na lava que o Mar estende ao Mundo criado.»
A apresentação do livro esteve a cargo de Sidónio Bettencourt no passado dia 2710-23 na Casa dos Açores em Lisboa. JCF
Vítor M. Silva Opinião
Agora que os raios de sol estão lentamente a desaparecer e a dar lugar ao nublado que antecede os penosos dias de inverno, sabe sempre bem sentar no sofá e ver um filme no calor da nossa casa e no aconchego da família.
Ofilme “Regresso ao Passado”, de 1966, com a protagonista Sarah Miles, regressa agora num remake com o mesmo nome, mas com uma protagonista diferente – Maria Luís Albuquerque. Depois de uma inaceitável falta de diálogo entre o primeiro-ministro, Luís Montenegro,
e o líder da oposição, Pedro Nuno Santos, eis que o primeiro indica o nome de Maria Luís Albuquerque para comissária europeia, informando o líder da oposição “minutos antes“ do anúncio público. Preocupante este nome, que vem lembrar o pior do governo de Passos Coelho e do Partido Social Democrata. As decisões de Maria Luís Albuquerque foram muito desacertadas, senão vejamos: enquanto ministra das finanças recorreu a vários orçamentos retificativos não acertando nas previsões orçamentais, vendo-se obrigada todos os anos a recorrer a esta ferramenta provisional. Não acertou uma vez nas previsões do défice e da dívida pública, aliás sendo estes sempre largamente excedidos, em relação ao que ela tornava público nas suas intervenções. Os portugueses, ainda hoje, esperam a devolução da sobretaxa do IRS prometida por ela, vezes sem conta,
nunca se tendo concretizado esta entrega de impostos ao contribuinte.
Maria Luís e Passos Coelho criaram nas suas cabeças uma “saída limpa” sobre o memorando da troika, que não só se revelou utópica, como foi um descalabro para as finanças e economia de Portugal. E como se fosse possível, ainda pior, o desastre completo da resolução do “caso” Banco Espírito Santo em que apregoou não ter custo, mas todos bem sabem como acabou ficando demonstrado que a sua nomeação para ministrar as finanças portuguesas foi um desastre. Sempre foi para lá do que a política de austeridade da União Europeia, na altura, achava razoável e tinha como limite, comprometendo a vida a milhares de portugueses.
Esta nomeação deveria ser consensual e não polémica, e ferida, logo à partida, de insucesso. Os nomes Luís e Albuquerque,
que coincidem em três figuras do Partido Social Democrata, já conheceram melhores dias! Quem não se recorda da célebre frase da antiga ministra das finanças dizendo que – “Portugal tem os cofres cheios“ , lembrando de imediato António de Oliveira Salazar que se vangloriava do mesmo, mas o povo vivia como todos sabemos, com fome e na miséria antes do 25 de Abril de 1974.
Nada distingue esta nomeação de tantas e tantas outras que o PSD e o atual primeiro-ministro têm praticado a seu bel-prazer, satisfazendo os seus apaniguados e distribuindo cargos que nem sequer ainda estavam em tempo de serem remodelados. Este é um sinal vermelho de desespero e de querer impor uma política, que não ganhou por maioria nas urnas, a todo o custo e que não tem maioria na Assembleia da República, para fazer impor o seu programa de governo. Esperamos por melhor cinema em breve…
“Na política e na vida ignorância não é uma virtude” Barack Obama
(…) as fronteiras das pátrias nem sempre moram dentro dos países, antes se projetam até onde a Língua tudo nomeia e o espírito permanece com vida. João de Melo, JL 21/08/24
Em setembro de 2023, Marcelo Rebelo de Sousa, na sua visita oficial a Toronto, presidiu à cerimónia de lançamento da primeira pedra para a futura construção do Magellan Community Centre, um inovador equipamento social - cofinanciado pela autarquia e pela inexcedível solidariedade de muitos residentes no Ontário dedicados à angariação de fundos -, que se destina a fornecer cuidados de saúde aos portugueses residentes na cidade e arredores, que optem por passar o resto das suas vidas naquele espaço, a ser dotado das mais variadas valências que permitirão um acolhimento com a melhor qualidade de vida para os respetivos utentes.
Tenho assistido ao desenrolar das várias etapas deste projeto concebido, como é habitual, por um grupo de gente que nunca desistiu deste sonho, pese embora todo o processo burocrático por que passou, para que um dia este pudesse saltar da planta e da maquete em que foi idealizado e ganhasse forma física.
Um dos objetivos deste empreendimento é que os seus futuros utentes possam ter direito a serviços prestados em português, já que muitos idosos nunca chegaram a aprender inglês e, por isso, confessaram ter passado por experiências muito negativas, quando internados em lares convencionais, por não poderem comunicar. Mesmo que muitos deles já se desenvencilhem razoavelmente numa conversa em inglês, a verdade é que a língua em que se sentem muito mais à vontade continua a ser a sua língua materna – o português. Sabemos que nos momentos de grande aflição e de dor, mas também de enorme contentamento, é à nossa língua que recorremos para expressar as nossas mais íntimas emoções.
A semana passada terminei a leitura de “o livro das despedidas” cujo autor é um imigrante bósnio, Velibor Čolić, residente em França. Na página 169, deparei-me com o seguinte diálogo:
“- Ora bem - recomeça ele, enfim -, podes escolher a tua língua.
- A minha língua?
- A língua da tua morte. Vais morrer noutra terra, longe do teu país, e noutra língua.”
Em contextos migratórios, nos nossos quotidianos podemos utilizar mais do que uma língua. O mais habitual é viver-se em diglossia, ou seja, em contacto permanente com duas línguas. Sabemos exatamente quando usar uma ou outra, quer estejamos em situações profissionais e familiares, ou em convívios de socialização.
Contudo, a questão de saber qual a língua da minha morte nunca se me tinha posto, nem nunca havia pensado nisso, já que adivinho terminar os meus dias no país em que nasci. Por isso, li e reli este diálogo, que me mereceu momentos de profunda
reflexão. De imediato, e numa associação de ideias, fiz a ligação deste diálogo ao Magellan Community Center. Quando se chega a uma fase da vida em que o corpo nos começa a trair e o nosso prazo de validade a entrar em contagem decrescente, será que alguma vez nos perguntamos em que língua queremos morrer? Para quem nasce e vive sempre no mesmo chão, essa questão nunca se coloca. No entanto, para os que vivem repartidos por diferentes conceitos afetivos de pátria e país, ocorre-me um excerto do poema “Direito ao Delírio”, do poeta uruguaio Eduardo Galeano: “Mesmo que não possamos adivinhar o tempo que virá, temos ao menos o direito de imaginar o que queremos que seja.”
Marcelo Rebelo de Sousa prometeu voltar em 2025 para a inauguração. É já no próximo ano, e todos torcemos por esse momento. Independentemente da língua em que a cerimónia vai decorrer, ela será aquela que nomeará o direito ao sonho para todos os que aí escolherem viver o crepúsculo de uma vida contada.
A comunidade lusa nos Estados Unidos da América (EUA), cuja presença no território se adensou entre o primeiro quartel do séc. XIX e o último quartel do séc. XX, período em que se estima que tenham emigrado cerca de meio milhão de portugueses essencialmente oriundos dos Arquipélagos dos Açores e da Madeira, destaca-se hoje pela sua perfeita integração, inegável empreendedorismo e relevante papel económico e sociopolítico na principal potência mundial.
Atualmente, segundo dados dos últimos censos americanos, residem nos EUA mais de um milhão de portugueses e luso-americanos, principalmente concentrados na Califórnia, Massachusetts, Rhode Island e Nova Jér-
sia. A grande maioria da população luso-americana trabalha por conta de outrem, na indústria, mas são já muitos os que trabalham nos serviços ou se destacam na área científica, no ensino, nas artes, nas profissões liberais e nas atividades políticas.
Entre as várias trajetórias de portugueses ou lusodescendentes que se distinguem pelo papel empreendedor e inovador no contexto da sociedade norte-americana, e que constituem simultaneamente um ativo estratégico na promoção internacional e de investimento económico em Portugal, destaca-se o percurso inspirador do neurocientista George Perry, um dos principais investigadores mundiais da doença de Alzheimer.
Neto de portugueses das ilhas açorianas do Pico e de Santa Maria que emigraram para os EUA no alvorecer do séc. XX, George Perry nasceu perto de Lompoc, cidade localizada no estado americano da Califórnia, no condado de Santa Bárbara. Tendo crescido numa quinta isolada, o pai era agricultor e cortava a relva num cam-
po de golfe, a mãe era empregada de limpeza num hotel, o esforço e a resiliência que o jovem lusodescendente apreendeu no seio familiar. impeliram desde muito cedo um gosto peculiar pela formação inicial em Biologia.
Depois desta primeira etapa de formação como biólogo marinho, que passou pela graduação na Universidade da Califórnia em Santa Bárbara na década de 1970; a aquisição de experiência profissional na Estação Marítima de Hopkins, em Stanford, e um doutoramento na Scripps Institution of Oceanography em La Jolla, um centro de oceanografia e ciências da terra sediado na Universidade da Califórnia, em San Diego. George Perry iniciou a partir dos anos 80 um percurso notável e de referência no âmbito doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência, caracterizada por uma redução no número e tamanho das células cerebrais que deteriora de forma irreversível as funções cognitivas dos doentes. A linguagem, o pensamento, a atenção e a concentração são algumas das funções afetadas pela
doença que leva à morte das células cerebrais e ao corte de comunicação dentro do cérebro.
O lusodescendente George Perry, é um dos principais investigadores mundiais da doença de Alzheimer. Créditos: Dr.
Join us in honouring the remarkable contributions of workers who have helped shape Canada’s prosperity. Together, we’re building a healthier and brighter tomorrow!
On this Labour Day we salute all of our employees for your hard work and we celebrate you for helping build our nation.
Incêndio na Madeira. Timor-Leste concede donativo de 2,2
O Governo de Timor-Leste aprovou hoje um donativo de 2,2 milhões de euros de apoio à Madeira, segundo o comunicado do Conselho de Ministros.
Oprojeto de resolução foi apresentado pelo primeiro-ministro, Xanana Gusmão, e o donativo tem como objetivo apoiar a “recuperação dos danos causados pelo incêndio”. “O Governo da República Democrática de Timor-Leste, no espírito de solidariedade e compromisso com a cooperação entre os povos, expressa o seu apoio ao povo irmão português e à população da ilha da Madeira, concedendo este donativo para auxiliar na recuperação dos danos causados pelos incêndios”, salienta o Governo timorense no comunicado.
O incêndio rural na ilha da Madeira deflagrou em 14 de agosto nas serras do município da Ribeira Brava, propagando-se progressivamente aos concelhos de Câmara de Lobos, Ponta do Sol e Santana. Na terça-feira (27), ao fim de 13 dias, a proteção civil regional indicou que o fogo estava “totalmente extinto”. Dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais apontam para mais de 5.104 hectares de área ardida.
Durante os dias em que o fogo lavrou, as autoridades deram indicação a perto de 200 pessoas para saírem das suas habitações por precaução e disponibilizaram equipamentos públicos de acolhimento, mas muitos moradores foram regressando
a casa. O combate às chamas foi dificultado pelo vento e pelas temperaturas elevadas, mas, segundo o Governo Regional, não há registo de feridos ou da destruição de casas e infraestruturas públicas essenciais, embora algumas pequenas produções agrícolas tenham sido atingidas, além de áreas florestais.
A Polícia Judiciária está a investigar as causas do incêndio, mas o presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, disse tratar-se de fogo posto. NM/MS
agradecem atuação dos Canadair espanhóis no areal do Porto Santo
Um grupo de crianças agradeceu a atuação dos Canadair espanhóis no combate ao incêndio que deflagrou na Madeira em 14 de agosto, através da inscrição ‘Gracias’ no areal da praia da ilha do Porto Santo.
OMinistério da Defesa espanhol publicou na rede social ‘Facebook’ um vídeo no qual é possível observar um grupo de crianças na praia do Porto Santo a escrever a palavra ‘Gracias’ (obrigado em espanhol) na areia. “Ficamos emocionados ao ver o carinho que os nossos militares recebem por onde vão. Nesta ocasião são crianças portuguesas na Madeira, agra-
decendo aos aviadores do Exército do Ar e ao destacamento da Unidade Militar de Emergência o seu trabalho, extinguindo o grande incêndio na ilha”, lê-se na publicação.
A Madeira recebeu na quinta-feira (22) dois aviões Canadair, provenientes de Málaga, Espanha, ao abrigo do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia. Aqueles meios aéreos aterraram no Porto Santo, onde abasteceram com água potável, a partir das bocas-de-incêndio do aeroporto.
Entre quinta-feira (22) e sábado (24) efetuaram um total de 26 descargas, de acordo com a Proteção Civil regional. NM/MS
PS acusa Governo dos Açores de abandonar do porto de pescas da
O deputado do PS à Assembleia Legislativa dos Açores José Ávila acusou o Governo Regional (de coligação PSD/CDS-PP/PPM) de “abandonar de vez” o porto de pescas da Praia, na ilha Graciosa.
Num requerimento entregue no parlamento açoriano, o deputado socialista referiu a existência de várias avarias em equipamentos, ocorridas no porto da Praia, que estão a provocar “enormes constrangimentos” aos pescadores locais, perante a aparente apatia das autoridades regionais. “Em causa está uma avaria no fornecimento de energia ao posto de combustível do porto, que se arrasta há mais de um ano, e que tem vindo a prejudicar gravemente a comunidade piscatória local”, lembra José Ávila, acrescentando que o gerador, entretanto colocado, de forma provisória, no local, acabou também por avariar recentemente, “deixando os pescadores e armadores graciosenses sem alternativas viáveis para o abastecimento de combustível”.
O deputado socialista diz que esta situação é apenas mais uma das “várias dificuldades que o setor enfrenta”, referindo-se também a outros problemas como a degradação dos pontões e de outros equipamen-
tos portuários, incluindo a grua e o pórtico de varagem de embarcações, ou ainda a “gestão caótica das quotas” e “o recuo no investimento do entreposto frigorífico da Graciosa”. “Este cenário tem imposto enormes constrangimentos, agravados pelos custos associados à supervisão dos abastecimentos manuais, exigidos pelas autoridades portuárias”, acrescenta o deputado. Para José Ávila, o Governo Regional, liderado pelo social-democrata José Manuel Bolieiro, “não conseguiu resolver estas questões”, que “estão a causar enormes prejuízos a um setor já em dificuldades”.
No requerimento entregue na Assembleia Regional, o deputado socialista questiona o executivo se tem conhecimento da avaria no cabo de fornecimento de energia e sobre a razão para a demora na sua resolução. A bancada do PS no parlamento açoriano pergunta também se o Governo Regional vai assumir as despesas com a deslocação das autoridades necessárias para supervisionar os abastecimentos manuais e se pretende requalificar os pontões, como já várias vezes foi prometido, mas até agora, não cumprido. NM/MS
O secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades dos Açores disse nos Estados Unidos da América que o atual executivo de coligação PSD/ CDS-PP/PPM faz uma aposta “sem precedentes” no reconhecimento e na valorização da diáspora açoriana.
Segundo Paulo Estêvão, pela primeira vez em 48 anos de autonomia política, o XIV Governo Regional, liderado pelo social-democrata José Manuel Bolieiro, criou uma Secretaria Regional “expressamente dedicada às comunidades”. “Esta inovação demonstra o reconhecimento e a valorização do importante potencial da nossa diáspora no contexto do desenvolvimento dos Açores e já começa a produzir efeitos no reforço do investimento que estamos a fazer”, afirmou o governante num encontro com representantes das comunidades açorianas de Massachussets e Rhode Island, na Casa dos Açores da Nova Inglaterra, nos Estados Unidos da América.
Paulo Estêvão, citado numa nota de imprensa, anunciou que o novo departamento governamental vai “investir mais” e “estar mais presente” nas diferentes comunidades açorianas espalhadas pelo mundo. No início da sua primeira deslocação oficial à diáspora açoriana para participar nas Grandes Festas do Espírito Santo da Nova Inglaterra, que decorrem este fim de semana na cidade de Fall River, o secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades dos Açores, afirmou que a aposta na diáspora “passa pela valorização e mobilização das novas gerações”.
Por essa razão, adiantou que o Governo Regional “dedicará uma especial atenção aos filhos e netos dos emigrantes que já nasceram nas sociedades de acolhimento”, tendo adiantado dois exemplos dessa “aposta estratégica”. O primeiro é a organização, ainda este ano, de uma visita de jovens líderes comunitários à Região Autónoma dos Açores, “para que os descendentes dos emigrantes possam conhecer os novos Açores e contagiar outros jovens das suas comuni-
dades de residência para a causa comum da açorianidade”. O outro exemplo está relacionado com a realização, no próximo ano, de uma edição experimental dos Jogos das Comunidades, para “implementar, de forma progressiva, um intercâmbio desportivo entre jovens residentes nos Açores e jovens naturais da diáspora açoriana”, justificou. Na visita oficial de cinco dias que realizou aos Estados Unidos da América, Paulo Estevão representou o Governo dos Açores nas Grandes Festas do Espírito Santo da Nova Inglaterra, consideradas a “maior manifestação popular das comunidades açorianas”, que mobilizam cerca de 200 mil pessoas na cidade de Fall River. O governante açoriano aproveitou ainda a deslocação para desenvolver contactos com entidades comunitárias e visitar os órgãos de comunicação social de língua portuguesa com sede nas cidades de Fall River e de New Bedford. Paulo Estêvão esteve acompanhado pelo diretor regional das Comunidades, José Andrade.
NM/MS
O Ministério da Saúde do Canadá disse que vai terminar a revisão das vacinas atualizadas contra a COVID no “início do outono”, depois de os EUA terem aprovado duas vacinas atualizadas para proteger contra hospitalizações e mortes. Novas subvariantes de Omicron continuam a surgir e a deixar as pessoas doentes. Os médicos e os especialistas em saúde pública querem que as pessoas considerem a possibilidade de se imunizarem como parte dos seus planos para o outono.
Mandy Cohen, diretora dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, disse aos repórteres em 22 de agosto por que as autoridades acham que as vacinas atualizadas são importantes. “Embora o vírus da COVID continue a sofrer mutações e a mudar mais rapidamente do que o vírus da gripe, a nossa imunidade subjacente a vacinas anteriores e a infeções anteriores proporciona alguma proteção”, afirmou Mandy Cohen. “Mas sabemos que a proteção diminui com
o tempo e que certos grupos continuam a estar em maior risco de contrair COVID e outros vírus, pelo que temos de continuar a proteger-nos a nós próprios e aos nossos entes queridos.”
Junto com as subvariantes Omicron que circulam atualmente no Canadá e nos EUA, as variantes KP que são ramificações do Omicron começaram a espalhar-se rapidamente pelo mundo no final de 2021. Fabricantes de vacinas e reguladores como a Health Canada estão agora a preparar-se para colocar a proteção mais recente em ação. “A Health Canada está a analisar os pedidos da Pfizer e da Moderna para as vacinas COVID-19 que têm como alvo a cepa KP.2”, disse um porta-voz na terça-feira. “Também estamos a analisar um pedido da Novavax para uma vacina contra a COVID-19 que tem como alvo a estirpe JN.1 [anterior]”. O regulador disse que planeia “concluir o processo de revisão no início do outono”, com as doses a chegarem dias depois.
CBC/MS
Os casos de tosse convulsa estão a aumentar no Canadá, com algumas províncias a registarem aumentos acentuados em comparação com as médias pré-pandémicas. Mais de 11.670 casos foram relatados no Quebec até agora este ano, um salto significativo em relação à média anual de 562 casos entre 2015 e 2019.
Amaioria dos pacientes com tosse convulsa tem entre 10 e 14 anos de idade, disse um porta-voz do Ministério da Saúde do Quebec num e-mail para a The Canadian Press. O último pico de atividade da tosse convulsa na província foi em 2019, quando 1,269 casos foram relatados. Em junho, Ontário registou 470 casos de tosse convulsa, em comparação com a média de cinco anos de 98, mostra um painel provincial. Toronto registou 99 casos até agora este ano, enquanto Ottawa registou 76 - mais do dobro das médias anuais pré-pandémicas registadas nessas cidades. Em 16 de agosto, os serviços de
saúde pública de Kingston, Frontenac e Lennox & Addington afirmaram num comunicado que tinham registado um aumento do número de casos a nível local e instaram os pais a manter as vacinas atualizadas para si próprios e para os seus filhos.
Os números vêm na sequência de um surto de tosse convulsa declarado na semana passada em New Brunswick, com 141 casos registados até agora, excedendo a média de cinco anos de 34 casos por ano.
A doença altamente contagiosa e evitável por vacinação, também conhecida por tosse convulsa, está a aumentar em todo o Canadá e pode ser muito grave em crianças pequenas, afirmou na semana passada a Dra. Theresa Tam, responsável pela saúde pública do Canadá. A tosse convulsa é uma doença cíclica que aumenta a cada dois a cinco ou seis anos, segundo as autoridades de saúde pública.
CBC/MS
A London Drugs contratou Carlos Cenon Santos para trabalhar como “manipulador de mercadorias” - um título que se revelou tão apropriado para as atividades criminosas do homem de B.C. como para o seu emprego efetivo.
De acordo com uma sentença do tribunal provincial de B.C., Santos roubou cerca de 2 milhões de dólares de stock da London Drugs, um artigo de topo de gama de cada vez, ao longo de cinco anos, vendendo os produtos na Craigslist e embolsando cerca de 1 milhão de dólares. “O montante do roubo é claramente surpreendente”, disse a juíza Nancy Phillips ao condenar o homem de 34 anos. “Foi claramente deliberado, intencional e planeado. E o Sr. Santos não parou até ser apanhado. Antes pelo contrário, continuou sem parar e sem ser detetado.”
Phillips condenou Santos a dois anos de prisão no mês passado, depois de ele se ter declarado culpado de roubo superior a 5.000 dólares; a decisão só foi publicada recentemente.
De acordo com a decisão, Santos foi contratado em outubro de 2016, tendo recebido formação como responsável pelo manuseamento de mercadorias e passando a lidar com “artigos de elevado valor, incluindo artigos eletrónicos”. “A infração em si, o padrão, era sobretudo uma infração pouco sofisticada que envolvia o Sr. Santos a utilizar o seu acesso a estes artigos eletrónicos de elevado valor”, disse Phillips. “Retirava artigos como computadores portáteis da embalagem, escondia-os debaixo da camisa, ia para o seu cacifo na sala
dos empregados e depois escondia o artigo numa mochila. No final do turno, saía com o objeto na sua mochila”.
O juiz disse que Santos se aproveitou “de uma consciência que tinha de que as malas dos empregados não eram revistadas quando um empregado deixava o local no final ou durante o seu turno”. Acredita-se que Santos tenha roubado cerca de 245 artigos diferentes ao longo de cinco anos - roubando 52 artigos só durante o período em que esteve sob vigilância. Phillips disse que ele colocou os artigos roubados na Craigslist e vendeu-os com um desconto que ainda lhe permitiu ganhar entre 750.000 e 1 milhão de dólares. “Disseram-me que o Sr. Santos gastou o dinheiro sobretudo para financiar o seu estilo de vida e para fazer coisas como pagar contas, comprar medicamentos para a família e fazer compras online”, afirmou a juiz.
De acordo com a decisão, o esquema veio a lume quando um supervisor reparou que Santos parecia estar a esconder um computador portátil. “Isso levou a que o Sr. Santos fosse sujeito a vigilância e a que o vídeo das câmaras de vigilância fosse analisado”, disse Phillips, referindo que Santos apresentou uma descrição detalhada de todos os roubos e lucros quando foi confrontado pela direção da loja. “Ele confessou, em depoimento à polícia, que há anos roubava a London Drugs por dinheiro ou lucro. Acrescentou que estava descontente com a empresa, com os salários e com o ritmo de trabalho, e que começou a roubar como uma espécie de ato de vingança contra o patrão.”
CBC/MS
O incêndio florestal que devastou o Parque Nacional de Jasper este verão e destruiu uma parte significativa da cidade de Jasper é a nona catástrofe mais cara do Canadá em termos de indemnizações de seguros, de acordo com o Insurance Bureau of Canada.
OIBC estima que os danos segurados - incluindo casas, empresas, o seu conteúdo e veículos - ascendem a 880 milhões de dólares. O IBC afirma que o incêndio florestal é o sinistro mais dispendioso na história dos parques nacionais do Canadá.
“Nos anos 80, 90 e início dos anos 2000, a minha indústria pagava, em média, centenas de milhões de dólares por ano em caso de mau tempo”, disse o diretor nacional
da IBC, Rob de Pruis, ao conselho de Jasper. “Mas, na última década, esse número ultrapassou os 2 mil milhões de dólares”. Rob de Pruis acrescentou que, embora Jasper ocupe atualmente o nono lugar, várias outras catástrofes recentes - como as inundações de Montreal, as inundações de Ontário ou a tempestade de granizo de Calgary - poderão ultrapassá-la.
Está em curso um programa de remoção de escombros residenciais, incluindo um programa de peneiramento realizado pela Equipa Rubicon para ajudar os residentes a procurar bens entre as cinzas. Uma vez concluído esse processo, o objetivo é remover todos os detritos até 30 de novembro - com prioridade para as propriedades comerciais.
O Ontário vai solicitar a apresentação de propostas para novos projetos energéticos com o objetivo de acrescentar cerca de 5.000 megawatts à rede elétrica para satisfazer a procura nas próximas décadas, disse o novo Ministro da Energia, Stephen Lecce.
Lecce afirma que o governo é “agnóstico em matéria de energia” e que a nova aquisição será uma mistura de gás natural, energia hidroelétrica, energias renováveis, nuclear e biomassa. O ministro disse que a aquisição será necessária para o futuro da província. “Vamos precisar de pelo menos mais 60% de energia até 2050. A província precisa de mais energia para fazer crescer a nossa economia”, afirmou Lecce aquando do anúncio em King City, Ontário.
Lecce disse que o Ontário precisa de mais energia para acompanhar o crescimento da população e para alimentar a eletrificação da indústria e o aumento da inteligência artificial, que requer grandes quantidades de eletricidade. Prevê-se que a procura de
Enquanto alunos e professores se preparam para o primeiro dia de aulas, a nova ministra da Educação do Ontário afirma que a província irá apoiar os educadores na aplicação de uma proibição de telemóveis e vaporizadores nas salas de aula, que entra em vigor a 1 de setembro.
Aproibição a nível provincial, anunciada em abril, impede os alunos do jardim de infância ao 6.º ano de utilizarem os seus telemóveis na sala de aula “durante todo o dia de aulas”, afirmou a Ministra da Educação, Jill Dunlop, numa conferência de imprensa na quinta-feira (29). “Quero que os professores saibam que esta é uma nova iniciativa. Trata-se de uma mudança de cultura que está a acontecer nas nossas salas de aula”, disse Dunlop, falando numa escola pública em Caledon, Ontário.
Dunlop disse que os alunos do 7º ao 12º ano terão de desligar os telemóveis ou colocá-los no modo silencioso e mantê-los fora da vista durante as aulas. Os alunos que dependem de dispositivos móveis para
eletricidade na província cresça cerca de dois por cento por ano, mas poderá ser ainda maior, dependendo da eletrificação da economia em geral.
Para colocar o número de 5.000 megawatts em perspetiva, espera-se que a central nuclear de Pickering renovada produza 2.000 megawatts - ou seja, aproximadamente o suficiente para abastecer dois milhões de casas.
A forma como a aquisição será efetuada ainda não está definida. O Operador Independente do Sistema Elétrico (IESO) - uma empresa pública responsável pelo funcionamento do mercado de eletricidade do Ontário - desenvolverá um quadro para o processo até 20 de setembro, de acordo com um comunicado de imprensa. De acordo com esse quadro, as aquisições deverão estar concluídas até 28 de fevereiro de 2026. O IESO afirmou que a província necessitará de, pelo menos, mais 60 por cento de energia até 2050.
CBC/MS
A Inspetora Stacy Clarke admitiu ter dado informações confidenciais a polícias negros antes das entrevistas de promoção.
Anecessidades educativas especiais ou para monitorizar condições médicas continuarão a poder utilizá-los, afirmou Dunlop.
As novas regras também proíbem o uso de dispositivos de vaporização, nicotina e produtos de tabaco nas escolas, disse Dunlop.
O governo vai gastar 30 milhões de dólares para que as escolas instalem detetores de vape “e outras melhorias de segurança”, de acordo com um comunicado de imprensa divulgado na quinta-feira (29).
Dunlop disse que as regras incluem políticas disciplinares. Se um aluno não seguir as instruções de um professor para guardar o telemóvel, ser-lhe-á pedido que guarde o aparelho num “espaço seguro” da sala de aula, disse. Se o aluno continuar a não obedecer, será enviado para o gabinete do diretor.
“Os alunos estão na sala de aula para aprender e os professores merecem o respeito dos alunos [que estão lá] a ouvir e a aprender”, afirmou a ministra da Educação.
CBC/MS
agente da polícia de Toronto, Stacy Clarke, foi despromovida ao posto de inspetor por dois anos devido à sua participação naquilo a que o auditor disciplinar Robin McElary-Downer chamou um “esquema de batota”, numa decisão tomada na quarta-feira (28) pelo tribunal da polícia. “Considero que existem provas suficientes e tangíveis que demonstram que as ações de [Clarke] ilustram amplamente o abuso de posição e de poder”, afirmou McElary-Downer. “Isto faz dela uma candidata inadequada para ser automaticamente reintegrada no cargo de superintendente. A Superintendente Clarke terá de voltar a candidatar-se no futuro. Quando o fizer, espero sinceramente que demonstre a sua disponibilidade para servir como superintendente.”
O advogado de defesa de Clarke, Joseph Markson, tinha defendido que Clarke fosse despromovida ao posto de inspetor durante um ano a 18 meses, antes de ser automaticamente reintegrada no posto de superintendente.
O auditor perguntou a Clarke, que estava presente na audiência, se ela queria dirigir-se ao tribunal após a sentença ter sido proferida. Ela não apresentou quaisquer observações. Clarke declarou-se culpada de sete acusações de má conduta em setembro de 2023, mas testemunhou numa audiência nesta primavera que agiu em desespero para neutralizar o que ela chamou de “racismo sistémico anti negro” quando deu informações confidenciais a seis policias negros antes das entrevistas de emprego promocionais em 2021.
McElary-Downer disse que Clarke cometeu uma série de transgressões, incluindo fotografar perguntas e respostas de entrevistas e enviá-las aos seus seis pupilos, instruir um dos oficiais a apagar as fotos que ela lhes enviou e conduzir entrevistas simuladas com oficiais. Na sua decisão, McElary-Downer afirmou que “é evidente que a posição hierárquica implica uma maior expetativa de um comportamento irrepreensível”. “A natureza da conduta incorreta da Subcomissária Clarke abalou indubitavelmente a confiança que o público depositava nela e, numa escala mais alargada, no Serviço de Polícia de Toronto”, acrescentou. CBC/MS
Um pai de família acusado de planear um atentado em Toronto foi submetido a vários exames de segurança nacional antes de lhe ser concedida a cidadania canadiana no início deste ano.
No entanto, um vídeo de 2015 que alegadamente o mostrava a participar num violento ataque terrorista no estrangeiro não estava disponível para os funcionários de rastreio na altura, diz um alto funcionário. Ted Gallivan, vice-presidente executivo da Agência de Serviços de Fronteira do Canadá, disse ao comité de segurança pública da Câmara dos Comuns que Ahmed Fouad Mostafa Eldidi, de 62 anos, foi examinado em 2018, quando chegou ao Canadá e fez um pedido de asilo, e em 2021. De acordo com uma cronologia dos eventos fornecida à comissão, os parceiros de triagem de segurança “retorna-
ram uma recomendação favorável”. De acordo com o documento, o Serviço de Informações de Segurança do Canadá fez outra verificação de segurança em 2023 e mais uma vez “retornou uma recomendação favorável”.
O seu filho Mostafa Eldidi, de 26 anos, também acusado na conspiração frustrada, foi examinado uma vez, disse Gallivan. No mês passado, a polícia acusou a dupla de um total de nove crimes, incluindo conspiração para cometer homicídio em benefício ou sob a direção de um grupo terrorista - nomeadamente o ISIS, uma organização militante muçulmana sunita.
Quando a polícia anunciou as detenções no final do mês passado, disse que os dois homens estavam “em fase avançada de planeamento de um ataque grave e violento em Toronto”.
In 1882, Peter J. McGuire, co-founder of the UBC, proposed a parade where over 30,000 people marched for workers, leading to the championing of the eight-hour workday. Over a century later, the UBC remains dedicated to securing better wages, benefits and working conditions for all our members.
A key figure in the labour movement, McGuire co-founded the Carpenters’ Union in 1881. He championed the eight-hour workday and proposed Labour Day in 1882 to honour workers’ contributions.
O Presidente da República afirma que a escolha da ex-ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, para comissária europeia “é da competência do Governo e foi este a decidir”.
“O senhor primeiro-ministro informou-me esta manhã, dizendo que era a primeira pessoa que informava sobre a proposta que iria apresentar ao governo e depois aos portugueses”, referiu o chefe de Estado. Ainda sobre a nomeação da ex-ministra do governo de direita, liderado por Pedro Passos Coelho (2013-2025), Marcelo Rebelo de Sousa reitera que “é uma competência do governo e depois que é apresentada a candidata de Portugal”, esclarecendo que não foi consultado sobre esta escolha. “Só fui informado”, garante. À pergunta dos jornalistas sobre se houve falta de transparência neste assunto, o Presidente da República não se quis pronunciar, também se esquivando a responder sobre a possível associação entre a antiga ministra da Finanças e os tempos de austeridade da troika. “Como em tudo na vida há quem concorde e quem discorde, o Presidente da República não tem como se pronunciar”, acrescentou Marcelo Rebelo de
Sousa, que também não se quis pronunciar sobre se os partidos da oposição deviam ter sido consultados, dado que o governo não tem maioria. “Está feita uma escolha. É a escolha que é a escolha de Portugal através de um órgão competente que é o governo”, indicou.
Sobre um possível referendo à imigração, proposto pelo Chega, cujo líder, André Ventura, afirmou que vai “tentar convencer o presidente da República”, Marcelo Rebelo de Sousa foi lacónico nas afirmações. “Eu não tenho de ser convencido ou deixar de ser convencido. A Constituição diz quem é que tem poder para desencadear [o referendo], o Presidente da República não tem poder para desencadear referendos. Têm os deputados, a Assembleia da República, o povo, os cidadãos e tem o governo. O presidente da República tem só de respeitar a Constituição, não fazer nada e esperar que a Assembleia da República proponha, o governo proponha e o Tribunal Constitucional dê luz verde e depois pronuncia-se”, explicou Marcelo Rebelo de Sousa, vincando que “os partidos e o governo são livres de apresentar propostas” sobre o referendo.
“É um laboratório que liga a inovação e a sustentabilidade à economia”. A frase é de Luís Montenegro e foi proferida esta quarta-feira durante a inauguração do novo polo do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, em Esposende, uma obra que custou cinco milhões de euros e que foi totalmente suportada pela autarquia.
Oprimeiro-ministro salientou que o Laboratório de Inovação e Sustentabilidade Alimentar vai servir “para aperfeiçoar e acrescentar qualidade e sustentabilidade na área alimentar”.
“A agricultura e as pescas são setores estratégicos para nós, mas para o serem tem de haver boas escolas. Este laboratório vai dar oportunidades a muitos jovens de se qualificarem e a muitos produtores de verem o seu produto entrar no mercado com qualidade”, afirmou.
O chefe do Governo aproveitou o momento para responder ao autarca de Esposende, Benjamim Pereira, que lamentou não ter tido qualquer apoio do Estado, para “enfatizar” o trabalho realizado pelo Município, “mesmo sem essa ajuda a obra existe”.
JN/MS
Dívidas do Ministério da Saúde aos bombeiros chegam aos 30 milhões de euros
A Liga dos Bombeiros Portugueses indicou que o Ministério da Saúde deve às corporações de bombeiros cerca de 30 milhões de euros pelo transporte de doentes não urgentes e um terço desse valor corresponde aos hospitais de Coimbra.
Em declarações à Lusa, o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), António Nunes, disse que o problema das dívidas da saúde aos bombeiros “já se arrasta há muito tempo”, mas atualmente a situação está a ficar complicada, principalmente em Coimbra. Segundo António Nunes, os hospitais de Coimbra
devem às corporações de bombeiros pelo transporte de doentes não urgentes cerca de 5,5 milhões de euros. O presidente da LBP explicou que este valor foi atualizado recentemente pelos bombeiros da região e diz “apenas respeito ao montante registado”, podendo ser superior.
António Nunes frisou que estas dívidas estão a “prejudicar gravemente as associações de bombeiros”, sustentando ainda que a LBP tem lançado sucessivos alertas ao Ministério da Saúde e às próprias unidades locais de saúde para “os atrasos e os montantes excessivos”.
Trabalhadores de terra da
Os trabalhadores de terra da SATA afetos ao Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC) vão fazer greve entre 13 de setembro e 13 de outubro. “Depois da última reunião com o conselho de administração da SATA, a 23 de agosto, percebemos que a vontade de chegar a acordo com o SINTAC não passa de uma simulação”, refere o sindicato em nota de imprensa.
A9 de agosto, o conselho de administração do Grupo SATA manifestou “finalmente disponibilidade” para chegar a acordo com o SINTAC e terminar a greve do pessoal de terra iniciada em julho, revelou, na altura, a estrutura sindical. Na nota divulgada na quarta-feira (28), o sindicato diz que o presidente da SATA “alegou que o pessoal do voo do grupo ganha pouco e que o pessoal de terra ganha muito”, logo “não pode ir para além do que já negociou com o outro sindicato do pessoal de terra, que vendeu os trabalhadores por trinta denários”.
O SINTAC refere que o presidente da SATA “mostrou total incapacidade negocial e profundo desrespeito pelos trabalhadores de terra numa atitude de completa insensatez”. Para o sindicato, este é o conselho de administração que, até hoje, “mais passos deu no sentido de agudizar conflitos e aumentar os desequilíbrios entre trabalhadores”. “A paz social parece não fazer parte das contas deste conselho de administração, infelizmente”, frisa.
Face ao exposto, o SINTAC entregou um aviso prévio de greve a tempo inteiro, a vigorar entre 13 de setembro e 13 de outubro de 2024.
Os trabalhadores de terra da SATA associados ao SINTAC estão desde 24 de julho em greve ao trabalho suplementar (paralisação a decorrer até 31 de dezembro) contra o “tratamento discriminatório” da empresa, considerando o sindicato inaceitável que a revisão salarial não seja equitativamente distribuída por todos os trabalhadores.
JN/MS
Novas tabelas de retenção do IRS chegam em outubro a pensões da Caixa Geral de Aposentações
As novas tabelas de retenção na fonte do IRS só vão ser refletidas nas pensões pagas pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) a partir de outubro, à semelhança das da Segurança Social, disse o Ministério do Trabalho. “O processo na CGA segue os mesmos termos do ISS [Instituto da Segurança Social]”, disse, em resposta à Lusa, fonte oficial do ministério tutelado por Maria do Rosário Palma Ramalho.
Desta forma, e tendo em conta que as pensões em causa já foram processadas, as novas taxas de retenção do IRS não serão aplicadas nas pensões que chegam à conta dos pensionistas no mês de setembro, mas sim a partir de outubro.
O Governo decidiu alterar as tabelas de retenção na fonte de forma a acomodar um conjunto de mudanças ao IRS aprovadas pelo parlamento, em que se inclui a redução das taxas que incidem sobre os primeiros seis escalões do IRS, bem como a alteração da dedução específica e do mínimo de
existência. O despacho com as novas taxas de retenção já foi publicado em Diário da República e contempla dois tipos tabelas: uma, com taxas mais reduzidas, para ser aplicada em setembro e outubro, e outra para ser aplicada de novembro em diante. O mecanismo desenhado para setembro e outubro visa compensar os trabalhadores e pensionistas do imposto retido a mais entre janeiro e agosto, à luz das novas regras do IRS (taxas, dedução específica e mínimo de existência) entretanto aprovadas. No caso das pensões pagas pelo ISS, o Ministério do Trabalho tinha já dito que em outubro “serão aplicadas as novas tabelas” de retenção do IRS e que “em novembro e dezembro serão aplicadas já as novas tabelas previstas na alínea c) e d) do nº 1 do mesmo despacho”. Esta aplicação das tabelas será feita nos mesmos moldes em relação às pensões pagas pela CGA. De acordo com o calendário disponibilizado no site da CGA, as pensões de setembro são pagas no dia 19.
A justiça francesa indiciou o fundador do Telegram, Pável Dúrov, por crimes relacionados com a plataforma de mensagens encriptadas e libertou o franco-russo sob estrita vigilância judicial, divulgou a procuradora de Paris.
Ocontrolo judicial prevê um depósito de cinco milhões de euros, a obrigação de comparecer duas vezes por semana numa esquadra e a proibição de sair de França, refere, em comunicado, a procuradora de Paris, Laure Beccuau.
Dúrov foi presente perante a justiça francesa num processo que inclui 12 acusações relacionadas com a divulgação através do Telegram - plataforma que conta com quase mil milhões de utilizadores - de conteúdos criminosos relacionados com tráfico de droga, pornografia infantil e burlas.
A lista de crimes inclui a cumplicidade na administração de uma plataforma online para permitir transações ilícitas por parte de gangues organizados; a recusa em cooperar com as autoridades através da partilha de documentos ou informações necessárias para evitar atos ilegais; e a cumplicidade em fraudes e tráfico de droga.
O bilionário de origem russa, de 39 anos, foi detido no sábado após aterrar num
avião privado no aeroporto privado de Le Bourget, perto de Paris. Dúrov - que também tem nacionalidade francesa e dos Emirados Árabes Unidos (EAU) - reside no Dubai, onde a plataforma Telegram tem a sua sede.
Após a detenção do seu fundador e CEO, a empresa associada à Telegram divulgou um comunicado no qual assegura que a plataforma “cumpre as leis da União Europeia (UE), incluindo a Lei dos Serviços Digitais” e que “a sua moderação está dentro dos padrões da indústria da UE e melhora constantemente”. “Pável Dúrov não tem nada a esconder e viaja frequentemente pela Europa. É absurdo que uma plataforma ou o seu proprietário sejam responsáveis por abusos na sua rede”, acrescenta o comunicado.
O fundador do Telegram está também a ser investigado em França por “violência agravada” contra um dos seus filhos, revelou à agência France-Presse (AFP) fonte ligada ao processo. O crime terá sido cometido contra um filho nascido em 2017, enquanto frequentava a escola em Paris, acrescentou.
JN/MS
NATO diz que é preciso apoiar mais Kiev após um dos maiores bombardeamentos russos
O secretário-geral cessante da NATO defende que é necessário continuar a apoiar a Ucrânia com todo o armamento de que necessite para repelir a invasão russa, condenando um dos maiores bombardeamentos russos desde início do conflito.
“O Conselho NATO-Ucrânia reuniu-se para abordar os desenvolvimentos no campo de batalha e as necessidades de equipamento prioritárias da Ucrânia”, escreveu Jens Stoltenberg, na rede social X (antigo Twitter). Depois de uma reunião deste organismo criado há pouco mais de um ano, o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) condenou “veementemente a escalada dos bombardeamentos russos na Ucrânia”. “Precisamos de continuar a providenciar à Ucrânia o equipamento e munições de que precisa para defender-se”, advogou.
O Conselho NATO-Ucrânia reuniu-se a pedido de Kiev, na sequência da vaga de ataques russos que visou cidades e infraestruturas ucranianas na segunda e terça-feira (26 e 27).
A defesa antiaérea, que a Ucrânia assume como uma necessidade crucial, foi um dos principais temas da reunião, segundo fontes diplomáticas citadas pela agência de notícias AFP, tendo Kiev sido representado pelo ministro da Defesa Rustem Umerov. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu a ajuda das forças aéreas dos países vizinhos europeus para destruir as vagas de mísseis e drones (aeronaves não tripuladas) com que a Rússia visou o território ucraniano de forma maciça no início desta semana. “Nas várias regiões da Ucrânia, poderíamos fazer muito mais para proteger vidas se as forças aéreas dos nossos vizinhos europeus trabalhassem em conjunto com os nossos [caças] F-16 e as
nossas defesas antiaéreas”, disse Zelensky, exigindo “soluções”.
Na segunda-feira (26), no maior ataque russo das últimas semanas, 15 regiões da Ucrânia foram alvo de um total de 236 mísseis e drones, segundo Kiev, que afirma ter abatido 201. A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022. Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
O Conselho NATO-Ucrânia foi criado em julho de 2023 para aproximar Kiev da Aliança Atlântica.
JN/MS
O secretário-geral da ONU acusou Israel de estar a alimentar “uma situação explosiva” na Cisjordânia ocupada e confessou estar “profundamente preocupado” com o lançamento de operações militares em grande escala na região palestiniana. “Estes desenvolvimentos perigosos estão a alimentar uma situação já explosiva na Cisjordânia ocupada e a minar ainda mais a Autoridade Palestiniana”, afirmou António Guterres, num comunicado.
De acordo com fontes palestinianas, o exército de Israel matou na quarta-feira (28) pelo menos 11 palestinianos e feriu mais de 20 em ataques militares terrestres e aéreos em três pontos do norte da Cisjordânia.
O português apelou à cessação imediata das operações militares e exigiu que Israel cumprisse as suas obrigações relevantes ao abrigo do direito internacional humani-
tário e tomasse medidas para proteger os civis. As forças de segurança, acrescentou Guterres, devem exercer “contenção m áxima” e usar força letal “apenas quando é estritamente inevitável para proteger a vida”. “Todas as pessoas feridas devem ter acesso a cuidados médicos e os trabalhadores humanitários devem poder chegar a todos aqueles que deles necessitam”, sublinhou o secretário-geral da ONU.
As operações do exército israelita e os ataques dos colonos israelitas na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental já provocaram a morte de cerca de 660 palestinianos, incluindo pelo menos 147 menores, de acordo com fontes palestinianas. Do lado israelita, 22 pessoas morreram até agora este ano (11 militares fardados e 11 civis, pelo menos seis deles colonos), a maioria em ataques perpetrados por palestinianos, como tiroteios ou esfaqueamentos.
JN/MS
Uma viatura da ONU, que fazia parte de uma caravana humanitária coordenada com as autoridades de Israel, foi atingida por disparos israelitas em Gaza, sem causar vítimas, divulgou um porta-voz da organização.
“Um veículo humanitário da ONU claramente identificado, parte de uma caravana totalmente coordenada [com as Forças Armadas israelitas] foi atingido 10 vezes por fogo israelita”, frisou Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres. Dujarric adiantou ainda que dois dos ocupantes foram apenas salvos pela blindagem da viatura. Este acontecimento “é o mais recente que evidencia que os sistemas de coordenação em vigor não estão a funcionar”, vincou o porta-voz. “Continuamos a trabalhar [com as Forças Armadas de Israel] para garantir que tais incidentes não se repitam”, garantiu.
O porta-voz do secretário-geral da ONU recusou fazer qualquer avaliação quando questionado sobre a intencionalidade ou não dos disparos, insistindo que “a movimentação desta caravana foi coordenada com as autoridades israelitas”.
Esta não é a primeira vez que uma caravana da ONU é atingida por fogo israelita desde o início do conflito em Gaza. Em maio, um funcionário da ONU de nacionalidade indiana foi morto quando o seu veículo foi atingido.
Nas últimas semanas, os Estados Unidos da América, um reconhecido aliado de Israel e um dos mediadores internacionais das conversações para uma potencial trégua, chegaram a anunciar uma aproximação dos dois lados para um cessar-fogo, mas o Hamas e Telavive continuam a recuar, trocando acusações sobre exigências e obstáculos impostos durante o processo negocial.
“É uma das melhores coisas que existem em Toronto nesta época. Eu vivo próximo do mercado e facilita muita coisa”
Marília - cliente do mercado
Não há nada como passear por um mercado de rua, onde se sente o cheiro de fruta e legumes, onde é possível perceber a frescura de tudo o que sai das quintas que circundam a Grande Área de Toronto. Outro sentido que é automaticamente estimulado é o da visão. A multiplicidade de cores enche-nos o olhar e já se sabe que o ser humano “come muito com os olhos”. Mas mais do que uma simples ida às compras, os Farmers Markets proporcionam um salutar convívio entre vendedores e compradores e acionam uma importante parte da economia agrícola da região. Para além dos alimentos, estes locais são também uma excelente ocasião para apreciar e comprar criações artesanais e sentir o ambiente rural no meio de uma grande cidade.
“Os mercados agrícolas são uma ótima maneira de desfrutar de produtos frescos, fazer compras locais, comer de forma saudável e construir relacionamentos com a comunidade”
Willowtree Farm
“Os mercados agrícolas têm bastantes benefícios, como promover o comércio local com produtos frescos, ajudam a reduzir a pegada de carbono, juntam a comunidade e tudo isso é bastante importante”.
Carolyn - responsável do mercado
“É uma das várias maneiras de mostrarmos os nossos produtos localmente. Quero aproveitar e agradecer a vossa presença, porque vocês ajudam a promover o nosso trabalho, dentro e fora da comunidade”
Aisha - comerciante
Mal cabe na palma da mão. Segundo maior diamante do mundo encontrado no Botswana
Um enorme diamante de 2.492 quilates - o segundo maior do mundo - foi descoberto no Botswana, anunciou a empresa mineira canadiana que encontrou a pedra.
Odiamante foi descoberto na mina de diamantes de Karowe, no nordeste do Botswana, através de tecnologia de deteção de raios X, disse a Lucara Diamond Corp. A empresa não forneceu uma estimativa do valor da descoberta. Em termos de quilates, a pedra só perde para o diamante Cullinan, de 3.016 quilates, descoberto na África do Sul em 1905. “Estamos extasiados com a recuperação deste extraordinário diamante de 2.492 quilates”, disse o presidente da Lucara, William Lamb, em comunicado.
Este é “um dos maiores diamantes em bruto já descobertos” e foi detetado através da tecnologia de raios X Mega Diamond Recovery da empresa, instalada em 2017 para identificar e preservar diamantes grandes e de alto valor, refere o comunicado.
O diretor-geral da Lucara Botswana, Naseem Lahri, apresentou a pedra translúcida, que mal cabe na palma de uma mão, ao presidente do país africano, Mokgweetsi Masisi. “Disseram-me que este é o maior diamante descoberto no Botswana até à data e o segundo maior em todo o mundo”, congratulou-se Masisi, felicitando a empresa pela descoberta. “Isto é precioso.”
O Botswana é um dos maiores produtores mundiais de diamantes, que constituem
a sua principal fonte de rendimento, representando 30 por cento do PIB e 80 por cento das suas exportações, segundo dados do Fundo Monetário Internacional. O país árido e pouco povoado, onde vivem cerca de 2,5 milhões de pessoas, era pobre na altura da sua independência da Grã-Bretanha, em 1966. Os diamantes foram descobertos um ano depois e hoje o país é o maior produtor mundial em termos de valor, afirma o FMI.
A Lucara paga royalties de 10 por cento do valor bruto das vendas dos diamantes produzidos em Karowe ao governo, independentemente de o diamante ser vendido em bruto ou polido.
“Com um diamante desta magnitude, consigo ver estradas a serem construídas”, disse o presidente Masisi, enquanto posava para fotografias com a enorme pedra. A indústria mineira de diamantes foi prejudicada pelas versões cultivadas em laboratório e pelos valores mais fracos. “Os preços dos diamantes estão a passar por um momento difícil agora”, disse o chefe de Estado do Botswana. “Mas todo diamante é precioso e valioso. Temos de otimizar e conseguir o melhor preço para esse diamante.”
O jornal Financial Times noticiou que fontes da empresa Lucara, que não foram identificadas, estimaram que a pedra preciosa poderia valer mais de 40 milhões de dólares.
DN/MS
“A construção em betão da barragem está concluída”, anunciou o organismo que gere a instalação, na sua conta oficial na rede social X, citada pela agência de notícias France-Presse (AFP). “O progresso global da GRD passou agora da fase de construção para a fase operacional”, acrescenta-se no texto, que dá conta que “as duas turbinas, que produzem 400 megawatts (MW) cada uma, entraram em funcionamento, para além das duas turbinas já em funcionamento que produzem 375 MW cada uma, o que perfaz uma potência total de 1550 MW”.
Na mensagem, as autoridades etíopes dizem ainda que “os açudes libertam mais 2.800 metros cúbicos por segundo de água para os países a jusante”.
As duas primeiras turbinas, de um total de 13 previstas, foram colocadas em funcionamento em fevereiro e agosto de 2022. Lançada em 2011, com um custo de quatro mil milhões de dólares, cerca de 3,6 mil milhões de euros, a GDR é considerada a maior barragem hidroeléctrica de África, com 1,8 qui-
lómetros de largura e 145 metros de altura, devendo produzir cinco mil MW, o dobro da produção atual da Etiópia, com uma capacidade total de armazenamento de 74 mil milhões de metros cúbicos.
Situados a jusante, o Sudão e o Egito têm denunciado repetidamente o projeto “unilateral” de Adis Abeba, que dizem ameaçar o seu abastecimento de água. Os dois países têm apelado repetidamente à Etiópia para que suspenda as operações de enchimento, enquanto se aguarda um acordo tripartido sobre o assunto e sobre o modo de funcionamento da barragem.
Enquanto o Egito, que depende do Nilo para 97% das suas necessidades de água, continua a invocar um direito histórico sobre o rio e a afirmar que a GRD representa uma ameaça “existencial”, o líder do Sudão, general Abdel Fattah al-Burhane, declarou em janeiro de 2023 que estava “de acordo em todos os pontos” com a proposta do primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, relativamente à barragem, mas o país mergulhou, desde então, numa guerra civil. NM/MS
na Nigéria mataram 179 pessoas e deslocaram 200 mil este ano
“Após semanas de inundações constantes em todo o país, registámos 179 mortes e 207.902 pessoas deslocadas, além de 1.971 feridos”, disse à agência noticiosa EFE o porta-voz da NEMA, Monzo Ezekiel.
“A situação é pior no Norte do país devido às fortes chuvas nessa área. Isso também se deve ao aumento do nível dos rios Níger e Benue”, acrescentou. Segundo Ezekiel, 28 dos 36 estados do país foram afetados pelas inundações, que danificaram cerca de 80.000 casas e destruíram mais de 106.000 hectares de terras agrícolas. A maioria das mortes concentrou-se nos estados de Jigawa, Kano e Bauchi, no
norte do país, com 34, 25 e 23 mortos, respetivamente. No entanto, o sul do país também está em risco porque “é normal que as inundações ocorram primeiro no Norte e depois se desloquem para Sul”, realçou. A Nigéria, o país mais populoso de África, sofre todos os anos inundações causadas por chuvas torrenciais e rios que transbordam, uma situação que é agravada pela construção precária das infraestruturas. Em 2022, o país sofreu as piores inundações da última década, com a morte de 600 pessoas. Dois anos antes, em 2020, pelo menos 40 pessoas morreram devido às inundações.
São Paulo abre 2,5 mil vagas em curso gratuito do Google sobre IA
O programa Qualifica SP – Novo Emprego, iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), abre inscrições para 2,5 mil vagas em curso gratuito com foco em Inteligência Artificial (IA), em parceria com o Google Cloud e a Fundação Apoio à Tecnologia (FAT).
Online, o curso gratuito “Inteligência Artificial – Google Cloud” apresenta, em três módulos, um panorama dos conceitos de inteligência artificial generativa, desde os fundamentos de grandes modelos de linguagem até os princípios de responsabilidade.
São 50 horas de curso, que poderão ser realizadas durante um mês e meio e estão divididas em 30 horas de conteúdo programático, 12 horas de tutoria e oito horas de habilidades socioemocionais.
Ao concluírem a formação e cumprirem todos os requisitos, os estudantes serão convidados a participar da Job Fair – Feira de Oportunidades, evento com ofertas de estágio e emprego que acontecerá em novembro.
Inscrição no curso gratuito
As inscrições devem ser realizadas pelo site da Qualifica SP até 22 de setembro. Podem participar moradores do estado de São Paulo com mais de 18 anos. Após efetivarem a inscrição, os candidatos deverão realizar testes classificatórios, a convocação ocorrerá por e-mail. A demanda por profissionais qualificados em inteligência artificial cresceu 39% entre janeiro e abril deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, conforme levantamento da consultoria de recrutamento Michael Page.
A pesquisa aponta ainda que o salário dos especialistas em IA pode variar de R$ 15 mil a R$ 32 mil.
Os estudantes que conseguirem os selos necessários e tiverem no mínimo 75% de presença nas aulas poderão participar da Job Fair – Feira de Oportunidades, evento virtual com ofertas de estágio e emprego, promovido pelo Google Cloud e empresas parceiras, que acontecerá no mês de novembro.
Catraca Livre/MS
Uma placa fixada no local diz que o espaço, localizado na área temática Cowboyland, é indicado “para fumantes que não têm medo de ir além” .
Aestética de cemitério do fumódromo do Beto Carrero World, que possui cruzes, lápides e caixões, foi pensada para conscientizar visitantes “de forma lúdica e divertida”, informou o parque nesta segunda-feira (26).
Área para fumantes foi inaugurada em fevereiro deste ano na Cowboyland. Parque de diversão foi eleito o melhor do Brasil e quarto melhor do mundo em 2024.
O Beto Carrero World tem 14 milhões de metros quadrados, sendo 23% de área construída. Há atrações para todos os gostos, de brinquedos radicais, a espetáculos e cinema 3D.
Para quem é mais aventureiro, o parque recomenda ir nos brinquedos: “Rebuliço”,
“Big Tower”, “Fire Whip” e “Star Mountain”. Há também passeio de trem e possibilidade de fotos com personagens. Ao lado do cemitério está a primeira área temática Nerf do mundo, investimento de aproximadamente R$ 100 milhões, em parceria com a marca Hasbro Inc., detentora dos famosos lançadores de água de brinquedo. G1/MS
O governo federal publicou nesta quarta-feira (28) um decreto com regras para o alistamento militar feminino voluntário no Brasil.
Hoje, as Forças Armadas só recebem mulheres em seus quadros a partir dos cursos de formação de suboficiais e oficiais. São cargos de nível superior, como médicas, engenheiras e coordenadoras de tráfego aéreo. O alistamento aos 18 anos, no entanto, ainda é restrito aos homens – convocados ou voluntários. As novas regras permitem que mulheres também se voluntariem nessa idade.
Pelo decreto, o serviço militar feminino será para as mulheres que se apresentarem voluntariamente para o recrutamento, que
compreende as etapas de alistamento, seleção e incorporação.
A publicação informa que as mulheres alistadas poderão desistir do serviço militar inicial até o ato oficial de incorporação. Depois disso, o serviço se tornará de cumprimento obrigatório, e a militar ficará sujeita ao mesmo regramento do serviço masculino. Segundo o decreto, a alistada será considerada desistente em caráter definitivo caso não compareça a qualquer uma das etapas de seleção. Ainda de acordo com a publicação, as mulheres voluntárias não terão estabilidade no serviço militar e passarão a compor a reserva não remunerada das Forças Armadas após serem desligadas do serviço ativo.
G1/MS
Mais de 20 cidades de Santa Catarina amanheceram com temperaturas negativas nesta terça-feira (27). Em Urupema, a mais fria do paíslocalizada na Serra, a mínima chegou a -4,63°C e houve formação de geada.
Os registros acontecem após o fim de semana com neve e muito frio no estado. Segundo a Defesa Civil, o frio ocorre por conta da forte massa de ar frio de origem polar combinada umidade
na região. Municípios do Norte e Oeste também amanheceram com termômetros negativos:
1. São Joaquim: -2,51°C
2. Bom Jardim da Serra: -4,36°C
3. Urupema: -4,63°C
4. Rio Rufino: -2°C
5. Bom Retiro: -1°C
6. Ponta Alta do Norte: -3,72°C
7. Fraiburgo: -2,56°C
8. Lages: -0,32°C
9. Brunópolis: -0,54°C
10. Bocaina do Sul: -1,99°C
Ao longo do dia as mínimas vão ficam entre 5º e 6ºC. As máximas não passam dos 20ºC.
Suplemento Desportivo
Sporting arrasa
Às segundas-feiras, Sérgio Esteves, do FC Porto, Vítor Silva, do SL Benfica, Sérgio Ruivo, do Sporting CP, Francisco Pegado é o árbitro desta partida onde nada, nem ninguém ficará Fora de Jogo.
Todas as segundas-feiras, às 6 da tarde, no Facebook da Camões Radio.
Não fique Fora de Jogo.
entram em campo, fazem remates certeiros e defesas seguras.
O que dizer de um jogo de sentido único em que apenas uma das equipas se mostrou verdadeiramente em campo?
Tanto no resultado (0-5), como no campo a superioridade do Sporting frente ao Farense foi mais do que evidente.
A mudança do Estádio São Luís para o Estádio Algarve não fez bem aos algarvios que foram uma sombra, por exemplo, do que demonstraram na época passada também frente a este Sporting.
(Nesse jogo, os leões estiveram a ganhar 2-0, deixaram-se empatar, com o Farense reduzido a 10, e só conseguiram vencer com um penálti no último minuto).
A boa noite do Sporting começou logo mal o árbitro apitou para o início do jogo. Para que tenha uma ideia, nos primeiros 10 minutos, já os leões tinham somado um par de boas chances para inaugurar o marcador.
Na baliza, ia valendo Ricardo Velho (quem mais?). Não há dúvidas de que o jogador do Farense é um dos melhores guarda-redes do campeonato e voltou hoje a prová-lo.
Foi ele que foi segurando o empate… até ao minuto 27.
Tudo começou num grande lance de Quenda que passou para Pote, o médio lançou Bragança que fez o primeiro remate
defendido por Ricardo Velho. Na recarga, apareceu o goleador sueco que não vacilou.
Na resposta, o Farense teve a única aproximação da baliza de Kovacevic, durante a primeira parte, num remate perigoso de Belloumi que foi intercetado por Inácio… e até podia ter dado golo.
Haveria de ser o Sporting a voltar a marcar ainda antes do intervalo, num penálti, por mão na bola de Lucas Áfrico, que obrigou Tiago Martins a ir ao VAR. Num primeiro momento, parecia que seria Pote a bater, mas o português deixou a bola para Gyokeres bisar.
José Mota sabia que tinha de mudar algo e, na segunda parte, lançou Rafael Barbosa para o lugar de Neto. Os algarvios melhoraram um pouco, mas não conseguiram nunca levar real perigo à baliza de Kovacevic. O Sporting, não sendo tão esmagador como no primeiro tempo, continuou a ter o jogo controlado e ainda marcou mais três golos.
Gyokeres fez o hat-trick, ao minuto 66, e Lucas Áfrico, aos 69m, elevou a contagem nos 0-4. Edwards, num lance de génio, teve todo o espaço para fechar a contagem.
Os leões saem do Algarve com mais uma goleada e vão para o clássico com o FC Porto, em Alvalade, com a moral em alta. Veremos se há ou não vingança da derrota na Supertaça.
MF/MS
Roger Schmidt voltou a mexer e o Benfica arrancou, talvez, a melhor exibição da temporada, com uma vitória sobre o Estrela da Amadora, pela margem mínima, mas convincente. Com João Mário de fora e Kökçü de início, o turco arrancou para uma exibição em cheio, mas a verdade é que os encarnados, ao terceiro jogo da temporada, ainda não conseguem manter a intensidade ao longo dos 90 minutos e continuam a ter muitas quebras no decorrer do jogo. O grande momento da noite acabou por ser a entrada em campo de Renato Sanches, mas a verdade é que o Estrela, apesar de nunca ter perdido a consistência, não fez um único remate à baliza de Trubin.
Foram três as alterações que Schmidt promoveu para esta noite, com Álvaro Carreras, a render o lesionado Jan-Niklas Beste e Otamendi a recuperar o lugar no eixo defensivo em detrimento de António Silva, além do já anunciado afastamento de João Mário, ao que tudo indica, de saída do clube. A verdade é que o Benfica, ao contrário dos dois primeiros jogos, entrou bem no jogo, conseguindo imprimir uma intensidade que colocou, desde logo, o Estrela em apertos. A equipa de Filipe Martins teve de recuar em toda a linha e raramente conseguiu sair a jogar. O Benfica, com uma pressão constante sobre a bola, conseguiu prender o adversário e depois explorou muito bem o corredor esquerdo, com Álvaro Carreras, muito em jogo, a ir da linha para o interior e a deixar, muitas vezes, Kökçü, desta vez também sobre a esquerda, solto. Promovido à titularidade, o turco fez questão de deixar a sua marca no jogo e foi a unidade mais ativa do Benfica no ataque, arrancando cruzamentos e remates, quase sempre sobre a esquerda. Teve uma oportunidade soberana para abrir o marcador, com um remate de primeira a um cruzamento bem medido de Alexander Ba e acabou mesmo por marcar, aos 19 minutos, com um remate cruzado. O pontapé nem saiu com muita força e até
parecia que Bruno Brígido ia chegar à bola, mas o guarda-redes do Estrela deixou-a escapar por entre as luvas.
O Benfica ganhava vantagem e parecia ter o controlo absoluto sobre o jogo, mas, subitamente, travou a fundo, quebrou o ritmo e até permitiu que o Estrela entrasse na partida, primeiro numa descida vertiginosa de Nilton Varela para a área de Trubin, logo a seguir num livre de Nani, também pela primeira vez titular no Estrela, que Miguel Lopes podia ter transformado no empate. O remate do central saiu muito ao lado.
Foi neste período que Aursnes e Pavlidis deitaram-se no chão, quase em simultâneo, a pedir assistência. O grego ainda recuperou e seguiu em jogo, mas o norueguês teve mesmo de sair, abrindo espaço para a entrada de Tiago Gouveia. O Benfica voltou a carregar nos últimos dez minutos, antes do intervalo, e voltou a estar perto do golo, numa série de pontapés de canto. No últi-
mo, antes do descanso, Tomás Araújo entrou imperial na área e cabeceou forte para defesa apertada de Bruno Brígido que largou a bola e foi atropelado por Pavlidis que saiu a festejar. seria o segundo golo, mas o árbitro acabaria por assinalar falta evidente sobre o guarda-redes.
Não foi um Benfica totalmente convincente, mas foi, com certeza, a melhor primeira parte do Benfica esta época.
O Benfica voltou a entrar com tudo na segunda parte, com a equipa bem subida, a colocar novamente muitas dificuldades à defesa do Estrela que teve de recuar novamente em peso para a defesa da área de Bruno Brígido. Seguiram-se uma série de pontapés de canto e novas oportunidades para o Benfica ampliar a vantagem, com destaque para um remate forte de Tiago Gouveia que proporcionou a Bruno Brígido a defesa da noite.
Um sufoco que obrigou Filipe Martins a mexer na equipa, à procura de novo equi-
líbrio, prescindindo de Gustavo Henrique e Rodrigo Pinho, para lançar Alan Ruiz e Kikas, mas o Benfica estava, nesta altura, claramente por cima do jogo e não abdicou do comando. A verdade é que o Benfica continuava a vencer por apenas um golo e não tinha a vitória garantida. Pavlidis e Tiago Gouveia tiveram oportunidades soberanas para marcar, no mesmo lance, numa série de tiros ao boneco, mas a bola teimou em não entrar.
Todos de pé, Renato Sanches vai a jogo O Benfica não marcou, mas ao minuto 70, as bancadas da Luz levantaram-se para um momento especial: Di María e, sobretudo, Renato Sanches levaram os adeptos ao delírio quando apareceram, equipados, junto à linha, para ir a jogo. Fez-se um silêncio nas bancadas, os adeptos levantaram-se das cadeiras e aplaudiram o menino formado no Seixal, de regresso a casa, oito anos depois de ter saído.
A verdade é que o resultado continuava muito perigoso para o Benfica e o golo da tranquilidade não chegava. O Benfica parecia ter o controlo do jogo, mas sofreu mais uma baixa, quando Tiago Gouveia, que tinha entrado na primeira parte, também saiu lesionado, com muitas queixas no ombro. Entrou Arthur Cabral, agora à frente de Marcos Leonardo nas prioridades de Roger Schmidt. Logo na primeira oportunidade, o brasileiro cabeceou à trave. Era mesmo noite de golo único.
O Benfica procurou um segundo golo até ao último instante da partida, Arthur Cabral voltou a ficar a centímetros de festejar, mas este acabou mesmo por não chegar. A verdade é que o Estrela, apesar de não ter perdido a organização, nunca colocou verdadeiramente em causa a vantagem curta dos encarnados e chegou ao final do jogo sem conseguir fazer um remate à baliza de Trubin.
O Benfica continua sem encantar, mas apresentou melhorias e somou o segundo triunfo em casa.
O FC Porto vai de peito feito para o Clássico com o Sporting, na próxima jornada, depois de um triunfo absolutamente dominador na receção ao Rio Ave (2-0).
Os dragões começaram a vencer logo aos 18 segundos de jogo, mas não tiraram o pé do acelerador na primeira parte e somaram ocasiões que dariam até para estar golear ainda antes do intervalo. Na segunda parte, já a jogar contra dez, deu para fazer gestão física dos jogadores, dar minutos a quem não tem e descansar com bola.
O Rio Ave, por sua vez, teve uma tarde para esquecer. Os vilacondenses prometiam uma abordagem corajosa antes da partida, mas foram incapazes de lutar contra as armas do FC Porto e nem sequer conseguiram somar um remate (23 contra 0).
Só houve uma equipa a “jogar” na primeira parte. O FC Porto esteve sempre ligado à tomada e marcou o golo mais rápido da história do Dragão, com um remate acrobático de Galeno, que desde logo expôs as dificuldades defensivas do Rio Ave.
Com a entrada de Pepê no onze – Navarro ficou no banco e Namaso jogou mais adiantado – o FC Porto ganhou ainda mais mobilidade no ataque. Os jogadores portistas deambularam por várias posições, a tentar combinações curtas e sobretudo pelo corredor central: aquele futebol associativo que Vítor Bruno imprimiu na equipa desde que assumiu o comando.
A primeira parte foi completamente esmagadora e ao intervalo o jogo estava resolvido, tudo isto perante um Rio Ave impotente. O segundo tempo foi bem diferente do primeiro, com a equipa de Luís Freire a tentar juntar as tropas atrás – ainda vislumbrou um ataque muito perigoso aos 76 minutos, o melhor que fez em todo o encontro – e o FC Porto a baixar o ritmo.
Mesmo a jogar numa velocidade abaixo, os dragões tiveram várias oportunidades de golo, algumas das quais apenas com Jhonatan pela frente, mas revelaram algum desacerto na finalização.
A expulsão de Patrick William, por acumulação de amarelos, à beira do intervalo, fez cair por terra a hipótese de discutir o resultado ou até de diminuir estragos.
A equipa azul e branca recuperou a bola quase sempre para lá da linha do seu meio-campo e não deixou o Rio Ave respirar. Os dragões mostraram um futebol associativo, com muito envolvimento pelo meio (os intervenientes ajudaram). Já o Rio Ave, nem sequer conseguiu sair para o ataque, daí as três substituições de Luís Freire aos 30 minutos, isto numa altura em que perdia por 2-0, fruto do golo de Nico González, com um remate de fora da área.
O conjunto de Vila do Conde revelou muita falta de acerto na linha defensiva, que esteve subida nos minutos iniciais e pagou caro por isso. O meio-campo pareceu demasiado permeável para um jogo deste nível e os homens do ataque nem sequer puderam ter a bola para vislumbrar um ataque rápido.
Essa é, de resto, a nota negativa a apontar ao FC Porto esta tarde. Porém, o problema já é antigo e resta ver se as novas contratações para o ataque conseguirão resolvê-lo. Por outro lado, a equipa portista continua sem sofrer na Liga ao fim de três jogos. Dados encorajadores antes do duelo com o Sporting, que também segue cem por cento vitorioso. MF/MS
Villas-Boas e o clássico em Alvalade: “É um grande desafio”
4.ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)
30 de agosto
Moreirense 20:15 Benfica 31 de agosto
Santa Clara 15:30 AVS
Estrela 18:00 Casa Pia
Boavista 18:00 Estoril
Sporting 20:30 Porto 1 de setembro
Nacional 15:30 Farense
Rio Ave 18:00 Arouca
Vitória SC 20:30 Famalicão
Gil Vicente 20:30 Braga
À margem da cerimónia de entrega de prémios da Liga, relativos à época passada, realizada na Alfândega do Porto, o presidente portista abordou o clássico do próximo sábado com o Sporting, em Alvalade.
“É um grande desafio. Encontram-se as equipas mais em forma neste arranque do campeonato e, sendo depois da Supertaça, isso vai trazer ainda mais emoção ao jogo”, disse André Villas-Boas, em declarações à CNN Portugal.
“Será um desafio difícil para o F. C. Porto, no campo do campeão nacional, mas esperamos estar à altura de vencer o jogo”, acrescentou.
Golaço embala Viseu para a vitória e Penafiel desperdiça vantagem de dois golos
Em Viseu, Yuri Araújo, aos 24 minutos, adiantou o Académico, com um grande golo, e Paulinho, sobre o minuto 45, fez o 2-0, com o F. C. Porto B a desperdiçar uma grande penalidade no último lance da partida.
No Estádio Municipal 25 de Abril, em Penafiel, Zé Leite, logo aos 54 segundos, e Diogo Batista, aos oito minutos, adian-
taram os durienses no marcador, mas o brasileiro Pedro Maranhão, de grande penalidade, aos 18 minutos, e Tiago Manso, aos 29 minutos, responderam para os beirões, que repetiram o resultado das duas rondas anteriores.
MF/MS
O primeiro golo do encontro pertenceu a Martim Tavares, aos 58 minutos, que deu vantagem aos verde-rubros, mas já no período de descontos, aos 90+4 minutos, um autogolo de Rodrigo Borges gelou as bancadas, com um empate penalizador para o maior domínio do Marítimo.
Com este resultado, o leão do Almirante Reis iguala Leixões e Feirense, com cinco pontos, mas fica a dois do duo da frente, composto por Académico de Viseu e Penafiel, ao passo que os flavienses, ainda sem vencer, ocupam agora o 14.º lugar, com os mesmos dois pontos do F. C. Porto B. Ainda sem perder no campeonato, os madeirenses entraram pressionantes, mas pertenceu à formação orientada por Marco Alves a melhor ocasião de golo da primeira parte, à passagem do minuto 10, por intermédio de Ktatau, que cabeceou a rasar o poste, após um cruzamento de Kiko Pereira. Quase sempre por cima das operações, com mais posse de bola e domínio ter-
ritorial, a equipa de Fábio Pereira sentiu dificuldades em desmontar o bloco transmontano, criando apenas uma chance nos primeiros 45 minutos, com Fransérgio, solto na área, a rematar ao lado. Depois do intervalo, voltou melhor a formação maritimista, que dispôs de soberana oportunidade para abrir o marcador, aos 54 minutos, com um cabeceamento à barra do recém-entrado Martim Tavares.
Aos 58, na melhor fase dos insulares, Martim Tavares passou das promessas para os atos, tendo o dianteiro internacional pelas seleções jovens de Portugal inaugurado o marcador, com um desvio de cabeça após assistência milimétrica de Francisco França.
Já na compensação, quando nada o fazia prever, em jogada de insistência do Chaves, que surgiu na sequência de um livre cobrado na esquerda, foi o próprio Rodrigo Borges, aos 90+4, em desespero, que introduziu o esférico na própria baliza, fixando o empate que se manteve até final.
JN/MS
RESULTADOS - 3.ª JORNADA
União de Leiria 1-1 Alverca
Felgueiras 1932 0-0 Feirense
Torreense 3-0 UD Oliveirense
Leixões 3-3 Paços Ferreira
Viseu 2-0 Porto II
Penafiel 2-2 Tondela
Marítimo 1-1 Chaves
Benfica II 1-0 Vizela Mafra 2-2 Portimonense
Sérgio Vieira «bate com a porta» ao fim de três jogos no Portimonense
A caminhada de Sérgio Vieira no Portimonense vai acabar mais cedo do que o previsto. Apesar de ter contrato até junho de 2026, irá deixar o clube ao fim de apenas três jogos, segundo apurou o Maisfutebol. A saída será oficializada nos próximos dias.
A decisão de terminar o contrato partiu, de acordo com as informações recolhidas pelo nosso jornal, do treinador. Vieira terá mesmo abdicado dos salários correspondentes aos dois anos de contrato por não estar satisfeito com o rumo dos acontecimentos em Portimão.
30 de agosto
Alverca 18:00 Viseu
31 de agosto
UD Oliveirens 11:00 Leixões
Tondela 14:00 Felgueiras 1932
Vizela 15:30 Torreense
1 de setembro
Portimonense 11:00 Marítimo
Feirense 14:00 Benfica II
Paços Ferreira 15:30 Penafiel
Chaves 16:00 Mafra
Porto II 18:00 União de Leiria
Recorde-se que o clube foi despromovido à II Liga e, nestes primeiros três encontros, não ganhou nenhuma partida. Empatou diante do Felgueiras (00), perdeu com o União de Leiria (0-3) e empatou de novo com o Mafra, na terceira jornada (2-2).
O treinador natural de Póvoa de Lanhoso, de 41 anos, tinha orientado o Estrela da Amadora durante praticamente duas temporadas. Antes disso, esteve no Farense, Famalicão, Moreirense e teve passagens pelo futebol brasileiro. MF/MS
“Quero chegar aos mil golos... e posso acrescentar os dos treinos”
O avançado do Al Nassr está muito perto de chegar aos 900 golos na carreira, mas mostrou-se mais ambicioso e, aos 38 anos, quer chegar aos mil golos, em entrevista a Rio Ferdinand, antigo internacional inglês que foi seu colega no Manchester United.
“Vou elevar mais a fasquia: em breve vou chegar aos 900 golos e depois disso vou bater os mil golos. E aí quero ver. Eu quero chegar aos mil golos, talvez aos 41 anos... não sei. Quero viver no presente, mas se não tiver lesões, quero isso. Para mim, é a melhor marca que posso ter. E se o fizer, terei vídeos de todos os golos que marcar, por isso haverá prova. E se quiserem mais, posso acrescentar os do treino (risos).
Depois podem preferir outros jogadores, mas aí já não quero saber”, adiantou o internacional português, de 39 anos. Apesar da idade, ainda não sabe quando irá terminar a carreira: “Não sei quando vou acabar, é claro que estou mais perto, mas à medida que vais jogando vais aprendendo a aproveitar e a viver mais no momento, porque não sabes como vai ser o amanhã. Ainda me sinto bem, ainda consigo sprintar, driblar e marcar golos. No dia em que sentir que não produzo nada, faço as malas e vou embora. Mas marquei 60 golos na época passada. Não marquei golos no Europeu, mas já marquei 130 golos internacionais, sou o maior goleador de sempre”. Cristiano Ronaldo também analisou a prestação da seleção no Euro 2024, que
chegou aos quartos de final: “Quando perdemos nos penáltis... Este ano perdi três provas nos penáltis... Quem me diz que não vou vencer três provas este ano? O futebol é assim, perdemos nos contra França penáltis, mas no jogo anterior ganhámos nos penáltis. Posso dizer que foi um torneio mediano - mas se tivéssemos ganho esses penaltis teríamos ido às meias-finais - mas perdemos com a França num jogo que controlámos e em que tivemos as melhores ocasiões, é futebol. Na minha opinião, fomos medianos, podemos fazer sempre melhor e foi uma lição para o futuro”.
Ainda no que diz respeito à seleção, Ronaldo apenas foi substituído no jogo com a Geórgia, o que levou o selecionador Roberto Martínez a ser criticado. “Os críticos
vão existir sempre, mas as pessoas esquecem-se que o Cristiano marca sempre. Fui o primeiro a mostrar que posso falhar, mas não me escondo e irei rematar sempre, mesmo que falhe. Serei sempre assim e algumas pessoas não querem marcar penáltis porque não têm confiança, mas eu nunca o farei. Mesmo que falhe um ou dois, marcarei o terceiro. As pessoas pegam sempre na parte pior, nunca na melhor. Se quero marcar durante o jogo? Claro, mas os adeptos gostam de mim e é isso que me motiva. Nos últimos anos provei que não quero saber do que as pessoas dizem, também para mostrar aos meus filhos, que são novos e veem tudo, que ainda adoro jogar futebol”. JN/MS
“Cristiano Ronaldo, o melhor marcador de sempre da UEFA Champions League, foi homenageado com um prémio especial do Presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, em reconhecimento do seu notável legado na competição mais prestigiada do mundo”, indicou o organismo.
Na mesma nota, o presidente da UEFA justificou que o português “é uma das estrelas mais brilhantes da constelação da UEFA Champions League” e que “os seus extraordinários feitos goleadores na competição parecem destinados a resistir ao teste do tempo”.
O avançado português terminou sete temporadas distintas na Liga dos Campeões como o melhor marcador, mais do que qualquer outro jogador, e contabiliza 140 golos em 183 jogos disputados na ‘Champions’, competição que venceu cinco vezes, uma pelo Manchester United (2007/08) e quatro ao serviço do Real Madrid (2013/14, 2015/16, 2016/17 e 2017/18).
Cristiano Ronaldo, de 39 anos, vai receber o prémio no decorrer do sorteio da Liga dos Campeões, no Mónaco, em que participam o Sporting, campeão nacional, e o Benfica, segundo classificado da edição anterior da I Liga. JN/MS
Liga Portugal apresenta 2,6 milhões de euros de resultado positivo
Com rendimentos de mais de 29 milhões de euros (29.087.012) e gastos de quase 26,5 milhões (26.488.210).
Trata-se do segundo maior resultadofazendo a subtração dos dois valores anteriores - da história da Liga Portugal, só superado pelo de 2015/2016, primeiro exercício da gestão de Pedro Proença, em que a execução ficou próxima dos 3 milhões de euros (2.867.113).
Recorde-se que o Plano de Atividades e Orçamento para 2024/2025, já aprovado por unanimidade em Assembleia Geral, com direito a voto de louvor, projeta o décimo ano consecutivo de resultados operacionais positivos, com o maior orçamento e a maior previsão de rendimentos de sempre: 31,5 milhões de euros, o que permitirá também a maior distribuição de sempre aos clubes, perto dos 10 milhões de euros.
JN/MS
Petit somou sete vitórias em 24 partidas, tendo sido eliminado da Taça sul-americana, ao cair, no playoff, aos pés do Palestino, do Chile. No Brasileirão, ocupa a 19.ª posição com 18 pontos conquistados em 22 jornadas e a seis pontos da zona de manutenção.
Aequipa técnica do treinador acompanha-o nesta saída, naquela que foi a primeira experiência no estrangeiro por parte do técnico de 47 anos, depois de ter estado à frente de Boavista, do Tondela, do Moreirense, do Paços de Ferreira, do Marítimo e do B SAD.
Foi há duas semanas que decorreu a cerimónia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Paris e esta quarta-feira começam os Jogos Paralímpicos, na capital francesa.
Portugal será representado por 27 atletas, a segunda menor delegação da sua história (em Seul 1988 foram apenas 13). Mas, por outro lado, será a mais abrangente em termos de modalidades (dez) com destaque para a estreia no triatlo e no powerlifting.
A comitiva portuguesa irá desfilar esta quarta-feira, à noite, na Praça da Concórdia, em Paris, numa cerimónia que contempla 4400 participantes, oriundos de 168 países e distribuídos por 22 desportos. O nadador Diogo Cancela e a atiradora Margarida Lapa serão os porta-estandartes de Portugal num evento que conta com
Atletismo
Ana Filipe (Salto em Comprimento T20)
Carina Paim (400m T20)
Carolina Duarte (400m T13)
Miguel Monteiro (Lançamento do Peso F40)
Mamadu Baldé (100m T54, 400m T54)
Sandro Baessa (1500m T20)
Badminton
Beatriz Monteiro (Singulares SU5)
Boccia
Ana Correia (Individuais BC2)
Ana Sofia Costa (Individuais BC3)
a presença de 65 mil espectadores em espaço aberto.
O objetivo da missão lusa é melhorar o desempenho alcançado em Tóquio 2020,
marcado pela conquista de apenas duas medalhas de bronze, pelo canoísta Norberto Mourão e o lançador Miguel Monteiro.
Além destes dois atletas, que são favoritos nas respetivas modalidades, também a veterana Cristina Gonçalves (boccia), vencedora de três medalhas olímpicas, e Carolina Duarte, velocista nos 400 metros e vice-campeã mundial, assumem-se como favoritos aos pódios numa delegação que tem uma média de idades de 31,3 anos. Por curiosidade, David Araújo (boccia) é o mais novo com 17 anos e Luís Costa (ciclismo) é o mais velho com 51 anos. Outra curiosidade passa pela atleta Simone Fragoso que irá participar nos quartos Jogos Olímpicos, mas antes competiu na natação e agora irá marcar presença no powerlifting, que consiste no levantamento de peso. A atleta, de 44 anos, levanta 59 quilos, mais do dobro do seu peso. Até ao dia 8 de setembro, os paralímpicos prendem a atenção do país desportivo. JN/MS
André Ramos (Individuais BC1, Equipas BC1/BC2)
Carla Oliveira (Individuais BC4)
Cristina Gonçalves (Individuais BC2, Equipas BC1/BC2)
Boccia (cont.)
David Araújo (Individuais BC2, Equipas BC1/BC2)
José Gonçalves (Individuais BC3)
Canoagem
Alex Santos (200m KL1)
Norberto Mourão (200m VL2)
Ciclismo
Luís Costa (Contrarrelógio H5, Prova em Linha H5)
Telmo Pinão (Contrarrelógio C2), Prova em Linha C2, Perseguição Individual C2, Quilómetro C2)
Judo
Djibrilo Iafa (-73kg J1)
Miguel Vieira (-60kg J1)
Natação
Daniel Videira (100m Costas S6)
Diogo Cancela (400m Livres S8, 100m Mariposa S8, 200m Estilos SM8)
Marco Meneses (50m Livres S11, 400m Livres S11, 100m Costas S11, 200m Estilos SM11)
Tomás Cordeiro (100m Costas S10, 100m Bruços SB9, 200m Estilos SM10)
Powerlifting
Simone Fragoso (-41kg)
Tiro
Margarida Lapa (R5 10M Carabina SH2)
Triatlo
Filipe Marques (PTS5)
O clube ‘leonino’ passa a somar cinco Supertaças, menos três do que o recordista FC Porto (oito) e menos duas face ao Benfica e aos minhotos, ambos com sete.
OSporting conquistou hoje a Supertaça de andebol pela quinta vez na sua história, a segunda consecutiva, ao vencer por 37-21 o rival Benfica na final disputada no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim.
Depois de na véspera terem ultrapassado o ABC de Braga nas meias-finais, os ‘leões’, campeões nacionais, chegaram em vantagem ao intervalo da decisão, por 20-10, confirmando no segundo tempo a revalidação do troféu, que tinham erguido em 1997, 2001, 2013 e 2023.
O clube ‘leonino’ passa a somar cinco Supertaças, menos três do que o recordista FC Porto (oito) e menos duas face ao Benfica e aos minhotos, ambos com sete. SP/MS
Portugal conseguiu vencer as provas de K1 200 masculino e K2 500 misto, tendo ainda conquistado um lugar no pódio em K2 200 feminino, K1 500 masculino, K1 5000 masculino e K4 500 misto.
OPresidente da República felicitou hoje os canoístas portugueses pela conquista de seis medalhas no Campeonato do Mundo de Canoagem de distâncias não olímpicas, realizado em Samarcanda, no Uzbequistão.
Em nota publicada na páginal oficial da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa considera que o resultado é “uma prova constante do mérito da canoagem nacional”.
Portugal encerrou a sua participação nos mundiais de canoagem de velocidade com seis medalhas, duas de ouro, três de prata e uma de bronze.
Portugal conseguiu vencer as provas de K1 200 masculino e K2 500 misto, tendo ainda conquistado um lugar no pódio em K2 200 feminino, K1 500 masculino, K1 5000 masculino e K4 500 misto.
Realçando “a excelência” dos quatro canoístas medalhados – Fernando Pimenta, Francisca Laia, Messias Baptista e Teresa Portela -, o Presidente estendeu os “parabéns” a “treinadores, clubes, Federação, famílias e amigos, sem o apoio dos quais, nos momentos bons e menos bons, estes resultados não seriam possíveis”.
Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou ainda para assinalar “a melhor participação de sempre” de Portugal no Campeonato Mundial Universitário de Canoagem, que terminou no sábado, no Centro Náutico de Montemor-o-Velho, com um saldo de 11 medalhas, seis das quais de ouro.
SP/MS
Nuno Borges fala em estreia quase perfeita após vitória com Francisco Cabral em pares
O tenista português Nuno Borges diz ter vivido uma estreia “praticamente perfeita” no Open dos Estados Unidos, em Nova Iorque, após juntar à vitória de singulares o triunfo em pares, ao lado do compatriota Francisco Cabral.
“Esta estreia decorreu praticamente de forma perfeita. Estamos os dois muito contentes pelo triunfo juntos, e eu pelos singulares e pelos pares. Não é todos os dias que jogamos um torneio do Grand Slam e felizmente está a correr-nos bem. Jogar com o Francisco é sempre um prazer, estou bastante confortável a jogar com ele e também me diz muito esta vitória, principalmente antes de uma eliminatória da Taça Davis, em que podemos voltar a jogar juntos”, sublinhou, em declarações à Lusa. O número um nacional e 34.º do mundo e o amigo Cabral (84.º ATP de pares) asseguraram o terceiro triunfo em torneios do Grand Slam frente ao belga Zizou Bergs e o húngaro Fabian Marozsan, com os parciais de 7-6 (8-6) e 6-2, após um set inaugural muito equilibrado.
“A chave foi mantermos as rotinas. Foi um começo um bocadinho estranho, fizemos logo o ‘break’ e, depois, uma ou duas pancadas menos bem executadas, e eles conseguiram o ‘break’ de volta. Mesmo
assim, mantivemo-nos confiantes nas nossas capacidades e, a partir daí, criámos um plano de jogo se calhar mais sólido, depois de já termos jogado alguns pontos”, explicou o maiato.
Além de contar que não conheciam “muito bem os adversários na vertente de pares”, Nuno Borges, de 27 anos, reconhece que o ‘tie-break’ foi decisivo para o desfecho do encontro, permitindo aos tenistas portugueses jogar, pelo segundo ano consecutivo, a segunda ronda em Flushing Meadows.
“Senti que assim que conseguimos fazer um bom ‘tie-break’ no primeiro set, capitalizámos cedo no segundo, após uma pequena pausa. Entrámos bem no segundo set, mantivemo-nos sólidos, quando eles, se calhar, estavam um bocadinho cabisbaixos e a acusar o facto de terem perdido o primeiro set, que foi muito bem disputado. Acho que fomos superiores, mas podia também ter caído para qualquer lado”, acrescentou Borges.
Os próximos adversários da dupla portuguesa, campeã do Estoril Open em 2022, serão os vencedores do desafio entre o monegasco Hugo Nys e o polaco Jan Zielinski, 12.ºs cabeças de série, e os espanhóis Pedro Martínez e Jaume Munar.
Portugal perde com
Depois do triunfo pela margem máxima na visita à Geórgia (3-0), no primeiro encontro da fase de apuramento, a seleção lusa foi incapaz de igualar a maior regularidade espanhola, quer a atacar, quer a defender, e foi derrotada com parciais de 25-20, 25-22 e 25-21.
Aequipa das “quinas” ainda chegou a estar a vencer o primeiro parcial por 8-4, mas a Espanha equilibrou e, depois de um empate 19-19, embalou para um parcial decisivo de 6-1, vencendo por 25-20.
A seleção “roja” aproveitou a motivação dos derradeiros pontos do primeiro set, dominou o segundo parcial em todos os aspetos e construiu cedo uma vantagem de oito pontos (13-5), que geriu até ao final (25-22).
No terceiro set, e depois de nova entrada em falso de Portugal, que levou o selecionador Hugo Silva a pedir desconto de tempo com o marcador em 5-1, Portugal
melhorou e virou o resultado para 11-9, antes de inúmeros erros, na receção e na defesa sobretudo, comprometerem a reação lusa e ajudarem a Espanha a fechar o encontro (25-21).
Amanda Cavalcanti, com 11 pontos, e Alice Clemente, com 10, foram as melhores marcadoras lusas num desafio em que as espanholas Julia de Paula, com 16, e Lucia Varela, com 12, foram as mais produtivas no ataque.
Após dois jogos, a equipa das “quinas” soma três pontos no Grupo E, os mesmos da Espanha, que se estreou, hoje, na qualificação e recebe, na quarta-feira, a Geórgia, formação sem qualquer ponto, que defrontou apenas as portuguesas. As seleções vencedoras dos sete grupos de apuramento e as cinco melhores segundas classificadas apuram-se para o Campeonato da Europa de 2026, juntando-se às equipas dos quatro países anfitriões: Azerbaijão, República Checa, Suécia e Turquia. SP/MS
Portugal vai tentar revalidar o troféu conquistado em 2021, na Lituânia, e está inserido no Grupo E, no qual vai defrontar o Panamá, em 16 de setembro, o Tajiquistão, no dia 19, e Marrocos, no dia 22.
Opivô Zicky Té afirmou hoje que a seleção portuguesa de futsal tem os “pés muito bem assentes na terra” e que é importante começar bem a “caminhada” no Campeonato do Mundo, que se vai disputar no Uzbequistão.
“O grupo está com os pés muito bem assentes na terra e temos de pensar jogo a jogo. Primeiro ganhar o primeiro jogo da fase de grupos e iniciar bem a nossa caminhada no Mundial”, começou por dizer em declarações à imprensa, notando que “só
depois” a seleção portuguesa deve “pensar no que vem mais à frente”.
O jovem pivô é um dos 16 jogadores que cumprem o estágio em Rio Maior – cidade ribatejana que tem sido, além de Viseu, o “quartel-general” da formação de Jorge Braz para a realização dos trabalhos de preparação para a defesa do título mundial, que se inicia em 14 de setembro –, e mostrou-se ansioso pelo dia da estreia na competição.
“Há muita vontade de começar o Mundial e já algum nervosismo quando se pensa nos jogos. Um dos pontos mais altos de qualquer jogador e seleção é disputar um Campeonato do Mundo e a vontade de estar lá é muita”, sublinhou.
Portugal vai tentar revalidar o troféu
conquistado em 2021, na Lituânia, e está inserido no Grupo E, no qual vai defrontar o Panamá, em 16 de setembro, o Tajiquistão, no dia 19, e Marrocos, no dia 22.
Os dois primeiros classificados ‘carimbam’ a passagem à fase a eliminar, para a qual seguem também os quatro melhores terceiros.
Zicky Té foi um dos ‘obreiros’ da conquista do último Campeonato do Mundo e tentará ajudar a tentar repetir o êxito luso. Questionado sobre a sua evolução desde 2021, o atleta do Sporting considerou estar melhor.
“Penso que estou melhor do que estava, mas a ambição mantém-se igual. É ajudar Portugal, ser melhor dia após dia e estar no grupo a tempo inteiro, ajudando de que
forma for”, salientou, desvalorizando o facto de já não ser propriamente uma “surpresa” para os adversários.
Confrontado com a qualidade do grupo às ordens do selecionador Jorge Braz, recusou fazer comparações com os de anos anteriores, recordando que “foram as seleções anteriores que alavancaram o estatuto e a qualidade” que a seleção portuguesa de futsal ostenta atualmente.
O Campeonato do Mundo de futsal decorre de 14 de setembro a 06 de outubro, mas, antes do arranque da competição, Portugal vai ainda realizar dois particulares frente à congénere do Paraguai, agendados para os dias 02 e 04 de setembro, em Rio Maior.
SP/MS
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When Toronto FC and Forge FC meet at BMO Field in the second leg of their Canadian Championship semifinal on Tuesday the stakes are clear.
The Voyageurs Cup itself is not on offer, but a spot in the final, a chance to lift that trophy, is.
“It’s massive,” said defender Kevin Long on Monday. “One of the big reasons for me personally coming here was to try and win some trophies. This can be the first one.”
“Forge stand in our way,” he continued. “We want to win this game tomorrow. We’ve prepared right, it’s been a quick turnaround from the Houston game, but we’re going to be ready.”
This cup tie comes in the midst of a crucial stretch. Toronto need to balance advancing in this competition with main-
taining their grip on one of those coveted spots in the dash to the MLS Cup Playoffs.
Toronto were able to go into Houston, grab three points from the Dynamo on Saturday, but also give some rest to key players with Federico Bernardeschi coming off after an hour and Lorenzo Insigne left at home.
D.C. United, an Eastern Conference opponent aiming to chase down TFC, will come to town on Saturday ahead of the September international break.
John Herdman is well aware of the task at hand.
“As a coach, [you’re] trying to prioritize which games mean the most,” he explained. “And all of the games mean the most at the moment.”
“A home match against D.C. is a big match given where they’re at in the table and what they’re fighting for and then
the Canadian Championship is a chance at trophies,” Herdman laid out. “We haven’t had a trophy in the club since 2020, never won a Canadian Championship for a while. This is a big, big opportunity: one game away from the final.”
Forge come into the match with a onegoal advantage having won the first leg 2-1 in Hamilton at Tim Hortons Field. TFC, who were able to snag a precious away goal, hold the tie-breaker at the moment which means a 1-0 win is enough to advance.
The visitors took advantage of their home field in the first clash.
“Going to Forge is always a difficult task,” said Herdman. “They create a pretty strong home environment, they train on that facility every day, they have a clear identity and players that have been together for a long time with the same coach.”
“They’re organized, they’ve got good chemistry, and they have the environment there as well with the turf field, et cetera,” he continued. “We’ve been researching what they look like on the road in Concacaf or in the Canadian Premier League – some of it’s about looking back on the last game and some of it is about researching what they look like as an away team.”
“Some of the lessons learned from that game were to make sure you don’t get done from 45, 55 yards – that was a hell of a goal from [Béni] Badibanga – and at the same time you’ve got to take your chances,” Herdman detailed. “We had some really good chances in the first half. You’ve got to take those chances against this team because if you don’t they have the organization and quality to punish you.”
to Belgium. Delayed offseason addition Nana Ampomah, a winger, has started to work his way into the side. Toronto has gotten healthy, added the versatility of Henry Wingo, and gotten out of the midseason mire they were stuck in back in July, winning three of their last four league matches and advancing out of their group in the Leagues Cup.
Forge too are in good form. Bobby Smyrniotis’ side has lost just once in their last ten matches (all competitions). Unbeaten in four league outings, they currently sit atop the CPL table and are coming off a hard fought scoreless draw against York United, one of their challengers, at York Lions Stadium on Friday.
“We’ve been watching Forge closely in the build up to these matches,” said Herdman. “We wanted to make sure that any evolutions, tactically or squad development wise, we were aware of. They’re a good team, so you have to really respect that and go through the scouting process as required.”
“Watching them it was really interesting to see how they’ve operated with this squad. There’s been some good rotation, I’ve been impressed with the winger that they’ve brought in [Ampomah], and obviously Jordan Hamilton, who has played for Toronto FC, brings a different type of threat and some good experience up front,” he anticipated. “They’ll be similar in terms of their identity – we’re expecting a bit more of an away identity to come.”
“Just excited to get the ball rolling,” Herdman added. “We’ve been thinking about this game for a while now, our fans have. Everyone knows how important it is.” Toronto need to score. That much is plain.
Feliz Dia do Trabalhador
“A key learning in the second half, when they held a deeper line, they they were a little bit more threatening on the transition and had some good moments,” he added. “We got a good look and feel of the [David] Choinière-[Tristan] Borges partnership and how that operates and how they can damage you. They’re two players that really understand each other and know how to bring the best out of each other.”
Said Long: “They were a good team.”
“We didn’t underestimate them by any means coming into the first game, but I don’t think we were at our best,” he continued. “We’ve seen them once now up close, we’ve learned a lot from that game. We’re going to take what we learned and try and win the game.”
It has been a long time since that July 10 first leg. Both sides have changed.
Forward Kwasi Poku, who scored Forge’s second goal, has been transferred
“Ultimately, it doesn’t affect it too much,” said Long. “We’re going to go and try and win the game. That’s what we’re setting up to do.”
“We know if we win 1-0, that’s good enough for us, but we just want to win the game,” he repeated. “Put on our best performance and see where that gets us.”
It’s a cup semifinal, anything can happen. Should be a good one.
“The first goal is going to be super important, but even then, just to be patient as well,” said Herdman. “Know that we’ve got 90-plus minutes to get an outcome.”
“There’s good talent in our team, the players are motivated, coming off the back of a gritty win against Houston in Houston,” he closed. “If [we] bring that same spirit and grit and fight, then our talent can come through.”
James Grossi/TFC/MS
If you’re new to my work, I don’t really write so much about trade theorycrafting. I prefer to cover things that actually happen, which is why I love to cover trades after they take place, not before.
That being said, we’re in the dog days of summer here. So let’s try to look at trades in an intelligent way. Not just throwing names into the trade machine to show why Masai Ujiri and company are missing out on gold mines. No, that’s silly. The point here is to use theoretical trades to show the possible paths available to Toronto. Or not available! But the trades in this context are lessons, symbols, rather than actual meat-and-potato events that we can argue about. Read accordingly.
Path 1: The Full Tear Down
The Raptors don’t have enough talent on the roster at the moment to compete for a championship. Everything (within the realm of reason) could break right for the team in terms of development, with Scottie Barnes becoming an MVP candidate, Immanuel Quickley an All Star, and more, and the team still likely wouldn’t be a contender. There is much the team is likely still missing. Which is why the Raptors might want to be bad next year.
And there’s an easy path to being bad. Jakob Poeltl has led the Raptors in onoff differential since rejoining the team two seasons ago in a trade. Without him, the bottom falls out of both the offense and the defense. He has more or less been the only big capable of defending pick and rolls, the only elite-efficiency finisher, the best rebounder, the best rim protector, and much more. Lose Poeltl, and the Raptors could lose a whole lot of games very quickly. Last season showed that in a hurry.
Before you pin those losses on the Raptors missing Barnes (which was obviously a big factor!), the Raptors were actually much better with Poeltl on the court without Barnes than Barnes on the court without Poeltl. Poeltl is no star, and he’s not going to become one, but he has been an absolute prerequisite to any moderate success the Raptors have found since trading for him. The Raptors own their own first-round pick this upcoming year. Trading Poeltl could maximize that pick in a star-studded top of the draft. And at
the same time, Poeltl’s skills are more or less replaceable. Not that Toronto found it easy to add a center for … years. But there are two players who have consistently impacted winning to this extent in Toronto for years. Scottie Barnes cannot be replaced, for obvious reasons. Which leaves trading Poeltl as the most realistic means to losing in 2024-25.
Such a trade might involve a pick or two heading to Atlanta, either a protected future first (or Indiana’s still-owed first), or a few seconds, or maybe a swap down the road. But Toronto would get a very cheap and young center to replace Poeltl — who is clearly not presently as good and would let Toronto lose games this upcoming season. The Raptors loved Kobe Bufkin during the draft process before finding Gradey Dick fall into their laps. He would greatly boost the talent level on the team. Meanwhile, the Atlanta Hawks would find a center who could make plays in the space created by Trae Young far better than Clint Capela, while also upgrading on the defensive end. This could give their core a real shot at another playoff run, while also costing relatively little.
Or Toronto could trade Poeltl for almost entirely a draft-based return.
The Golden State Warriors are still trying to capitalize on Steph Curry’s prime, and Poeltl would fill a lot of holes on that team. Meanwhile, Andrew Wiggins hasn’t contributed to the team in a meaningful way since the championship, and he is very expensive. Toronto would have to receive, at minimum, two firstround picks in this deal. One for Poeltl and one to take on Wiggins’ salary. If the Raptors also found a buyer for Chris Boucher or Bruce Brown, the team could remain under the luxury tax or apron or whatever it’s called now. Who knows? Perhaps the Raptors could turn Wiggins into another homegrown star. It worked for RJ Barrett. But realistically, this deal would be for Toronto to draft hiiiiigh in 2025 and get a couple more first-round picks in the process.
Path 2: The Financial Minutiae
The Oklahoma City Thunder spent many years being bad and drafting unbelievable players as a result. But that hasn’t been their only path to success. They have also used available cap space
not to sign free agents, but to help other teams — for a price. The collection of picks, gathered here and there, one or two at a time, is truly astounding.
The Raptors currently have very little cap space, but with so much money tied to Boucher and Brown, there are paths to changing the balance sheets. And that fact means the Raptors could manage to extract some value from other teams with less flexibility. Maybe. It would be easier if Toronto had not picked up Brown’s contract. Toronto already sold flexibility in its trade with the Sacramento Kings earlier this offseason. But there’s room for an encore.
’m not a huge believer in this deal, but the general premise is that there are good young teams out there without the playing time for strong veterans. Toronto could add a vet, rehabilitate his value with playing time, and then flip him at the deadline for a pick. The Rockets would open up playing time for their many, many promising youngsters. Meanwhile they’d pay a little less money for their 2024-25 team. If Toronto could buy out Boucher, it wouldn’t trigger the apron as a result of this deal. Maybe Jeff Green isn’t the guy for this, but there’s a path to squeezing a pick out of Toronto’s available playing time, stats-friendly environment, and relative non-commitment to wins this season. This is just one example.
Otherwise known as “damn Deni Avdija was right there and available and holy hell would he have fit perfectly next to everyone else on the Raptors.” But, you know, that ship has sailed. There are other good players out there on bad teams.
Let’s start with LaMelo Ball. He is exceptionally good, a walking paint touch, a much better shooter than the simple percentages show, and one of the best passers in the league. On a good team, given seriousness, I believe he would massively impact winning. He fits beautifully next to Barnes. And Quickley is such a great off-ball player that the two could co-exist very nicely. Ball is also enormous for a point guard, and a strong rebounder, so it could work on both ends.
Obviously the Raptors would have to shell out multiple first-round picks. But
the Charlotte Hornets have a new owner, and Brandon Miller was so good last year that he could be the new build-around if the Hornets decide the worst play-in team in history isn’t worth keeping. I could see them deciding to call it quits with Ball if the right offer came along. And this would give Toronto a huge amount of talent. Maybe not enough to contend for a championship, though. Perhaps the Raptors should swing for a single in this area, rather than a home run. Hear me out.
No one really wants to pay Brandon Ingram, it looks like. So the Pelicans may want to trade him and cut their losses, opening up the playing time required for Herb Jones and Trey Murphy III. Ingram is very good, but those two fit better alongside Zion Williamson. Plus the Pelicans are missing a center, and Poeltl would solve that issue. His addition would help ameliorate the pain of losing Ingram. Meanwhile the Bulls have a ton of money going to veterans that they have no reason to want. Ingram is expiring. Chicago may as well let him get shots up, perhaps alongside Zach LaVine, before both contracts expire after the season so the team can finally build for the future.
But the Raptors would get a chance to try a shooting center alongside Barnes. Poeltl is better, but Vucevic might match this Raptors offensive identity a little cleaner. Perhaps an upgrade? I’m not sold on this deal either, but marginal upgrades aren’t the easiest things to envision, sue me.
To that point, I’m not arguing for any of these trades, from any of the teams’ perspectives. But perhaps all should be considered as emphases on paths the Raptors could take. Sure, the Raptors’ rebuild is only half a year old, and you don’t want to rush things. But there’s a difference between rushing and helping. Toronto can pick a direction, help its chances to win or lose, and add more talent. Trades can help, even if the right one isn’t listed here. Rebuilds are like fire in that they need air to breathe, but too much can kill them. The Raptors can’t just sit on their laurels and expect the roster to grow into a contender as a result of a few years of mild pain. The right activity, large or small, can catalyze the process.
Louis Zatzman/RR/MS
Paralympic Games medals have become harder for Canadians to win, which makes them precious in Paris.
Canada’s 126-member team is among 4,400 athletes from 168 countries competing in 22 sports that get underway Thursday.
There were just 122 participating countries in Sydney, Australia in 2000, so the demands for an athlete to win a medal at the Paralympic Games jumped exponentially in nearly a quarter century.
“Every year, every quad, they just keep getting bigger and bigger, with more media exposure, more athletes, more events,” Toronto wheelchair rugby player Travis Murao said.
Canadians won 21 medals, including five gold, in Tokyo’s Paralympics delayed from 2020 to 2021 and held without spectators because of the COVID-19 pandemic.
Canada’s medal total dropped from 29 in Rio in 2016 and 31 in London in 2012.
“We as a nation, since London where we won 31 medals at the Paralympic Games, have had a performance trend that has not been positive,” said Own The Podium chief executive officer Anne Merklinger.
“Post-Tokyo there was very much a concerted, collaborative effort with the Canadian Paralympic Committee and the national sport organizations that are invested in Paralympic sport to say we need to dig into this more and identify what are the opportunities that Canada has to get back to near where we were in London . . . be ultimately a top-eight, top-10 summer Paralympic nation?”
Swimming, track expected to lead charge
Paralympic sport now requires the fulltime professional coaching and support staffs that Olympians demand. The cost of a sport wheelchair can also range from $5,000 to $25,000.
“We’ve gotten by with what we’ve done and I would say we’ve been punching well above our weight,” Canadian Paralympic Committee CEO Karen O’Neill said.
“In this case, the investment in the Paralympic system is really probably the most critical element for us to continue to compete on a world stage and to close that gap.”
Swimming and track and field is expected to lead Canada’s medal charge in Paris, with contributions from cycling, triathlon and boccia over 11 days to the closing ceremonies Sept. 8.
Swimmer Aurélie Rivard of St-Jeansur-Richelieu, Que., wheelchair racer Brent Lakatos of Dorval, Que., Calgary triathlete Stefan Daniel and track cyclist Kate O’Brien and judoka Priscilla Gagné of Granby, Que., are among Canadians to watch, as is para rower Jacob Wassermann, who is a survivor of the Humboldt Broncos bus crash.
“In Rio, we had a sold out venue and so loud, everyone was screaming, I couldn’t hear the coach whatsoever,” Gagne recalled. “In Tokyo, it was the opposite because the stands are empty, so I could hear people sneeze.
“To now go back to being able to have
a full sold-out venue and with my whole family there and a lot of friends that will be able to come because it’s so close, it’s going to be just wonderful. It’s going to be a great book end and a great exit to my career.”
‘We all want to win’
Canada hasn’t won a medal in a team sport since London in 2012. Women’s goalball and sitting volleyball are trending to end that drought.
“We always want the team medals,” said CPC chief sport officer Catherine Gosselin-Despres. “But in team sport, it’s always the draw and who they’re facing.”
Josh Vander Vies, a boccia bronze medallist in 2012, and eight-time Paralympic skiing medallist Karolina Wisniewska are Canada’s co-chefs.
“High-performance is so fickle,” Vander Vies said. “You can have everything go right in your preparation, you can have everything go right on the game day and still not make it onto that podium.
“We’re all chasing the podium, we all want to win, we all want incredible results. The message on our team is that we are celebrating excellence, we’re celebrating wins.”
Paris marks the first time Canada’s Paralympians will receive bonus money for medals on the same scale as their Olympic counterparts— $20,000 for gold, $15,000 for silver and $10,000 for bronze.
“Funding Paralympic medals at the same level as Olympic medals for the first time is a huge step,” said volleyball player
Heidi Peters of Neerlandia, Alta.
The CPC will pay athletes out of an $8-million endowment fund. Health tech entrepreneur Sanjay Malaviya of Hespeler, Ont., contributed $4 million and the federal government $2 million to it.
Malaviya also renewed grants of $5,000 per medallist to top up the medal bonuses.
Russians, Belarusians competing
The International Paralympic Committee (IPC) will allow 88 Russian and eight Belarusian athletes to compete under a neutral flag, which is more than the combined 32 at the Olympic Games.
The IPC vetted athletes holding those passports to ensure they don’t support the war in Ukraine or have ties to military service.
The Paralympic Games wrap messages of inclusion and diversity into performance, and Wisniewska believes Paris can take all those elements to another level.
“It’s going to be like nothing you’ve likely experienced before unless you competed in London perhaps in 2012,” Wisniewska said.
“There is a necessity for Canadian athletes to be prepared for that level of world stage and absolute excellence and brilliance that Paris is bringing to the table.” SN/MS
Already, August has been the Blue Jays’ best month. They’ve won 14 games so far, thanks in large part to the young players now getting more prominent roles.
It’s been encouraging on many levels: winning always beats losing, it leads to better vibes and it hints at better things ahead. But as Wednesday’s 3-0 loss to the Red Sox showed, the Blue Jays are still in search-for-answers mode at the plate and sometimes that means meagre offensive showings like this one.
Fielding their A-lineup against a locked-in Brayan Bello, the Blue Jays managed only two hits all night: an Addison Barger double and a Vladimir Guerrero Jr. single. They were shut out for the sixth time this season while their 16-game streak with at least one home run ended.
As a result, a strong Chris Bassitt outing went to waste and the Blue Jays fell to 6570 on the season.
On the mound, Bassitt made a significant adjustment Wednesday, moving all the way over to the third base side of the pitching rubber in an attempt to finish his off-speed pitches better. After discussing the possibility with pitching coach Pete Walker for a couple of days, he went for it.
“Something had to change,” said Bassitt, who had posted a 6.80 ERA over the course of his previous nine starts. “The league forced my hand to do something different.
This time, the right-hander pitched 6.2 innings while allowing just one run on five hits. After a tough first inning, he settled
into peak form, keeping Red Sox hitters off-balance with a sinker that topped out at 94 m.p.h. and a curveball that hovered around 72 m.p.h. At one point he struck out three straight Red Sox with sweepers.
“A really good mix,” said manager John Schneider. “He did an outstanding job.”
The nine strikeouts tied a season-high for Bassitt, who recorded the 1000th strikeout of his career Wednesday. Asked how much the adjustment on the mound contributed to his success, his reply was succinct.
“A lot,” he said.
Meanwhile, Blue Jays hitters were notably quiet against Bello, who had what Red Sox manager Alex Cora called “his best outing in the big-leagues.” Yet with due credit to Bello, games like this are an inevitability for teams that lean heavily on young players. The hope is that some
of the newcomers look ready to contribute on a winning team — and soon.
But while the search for upside makes sense for a re-tooling team, the team’s floor also drops when players like Isiah Kiner-Falefa and Justin Turner are traded away. On Wednesday, the Blue Jays’ lineup featured three players who debuted this season (Addison Barger, Joey Loperfido and Will Wagner) along with two others who are now completing their first full big-league season (Spencer Horwitz and Ernie Clement).
To some extent, that contributes to nights like these where the offence comes up empty.
“Maybe a little bit, but what I’ve been encouraged with in the last few weeks has been the plan they’ve had going in and how they’ve executed it,” Schneider said. “There were still some veteran hitters in
there that were scuffling a little too, so I think you give credit to (Bello).”
“That was one hell of a job,” added Bassitt. “It wasn’t anything we did wrong, it’s just (Bello) was on and he’s got really, really good stuff. It is what it is.”
Determining which of those players lasts with the Blue Jays will take months — maybe years. Part of the advantage of having optionable players on the roster is you don’t have to rush that call. At the same time, the next month is vitally important to determining the team’s off-season plan.
For example, if Addison Barger puts it all together for a month, that might make the Blue Jays slightly less inclined to go after a third baseman. Yet if Barger’s contact issues persist and Joey Loperfido gets white-hot, that could nudge the Blue Jays toward infielders as opposed to outfielders.
Now granted, those are two extreme examples. Knowing the Blue Jays, they’ll keep all options open entering the off-season, preferring not to box themselves in. An open DH spot only adds to their flexibility this winter. But wherever it is they decide to add, games like this are a reminder that the Blue Jays need more. Ideally, opposing pitchers would be the ones tipping their caps to the Blue Jays’ lineup this time next year. Making that vision a reality will require both continued development from young major leaguers and bold additions from outside the organization between now and opening day.
SN/MS
Luis Camara Secretary Treasurer
Marcello Di Giovanni
Jack Oliveira
Nelson Melo President
Jaime Cortez E-Board Member
Bernardino Ferreira Vice-President
Pat Sheridan E-Board Member
Long-time housing scholar Carolyn Whitzman says she’s optimistic a new round of consultations to develop a Canadian industrial strategy for homebuilding will generate tangible benefits.
The consultations were announced Aug. 19 by Minister of Innovation, Science and Industry Francois-Philippe Champagne and Minister of Housing, Infrastructure and Communities Sean Fraser. The goal, they said, was to source additional ideas for accelerating innovation and productivity in Canada’s homebuilding industry.Whitzman, an adjunct professor with the University of Ottawa who recently has been contributing to the University of Toronto’s School of Cities, is one of five members appointed to an expert panel that will provide advice to the ministers. Speaking before the first meeting of the panel, Whitzman said, “I think there’s a lot of exciting things going on. I think there’s potential to scale up modular wood frame and other innovative approaches.
“In general, we need to move beyond this duopoly of highrises and small condos.”
The announcement stated the consultations will seek input from a broad range of stakeholders, academics and community leaders through a series of roundtables as well as reaching out to the general public asking for online submissions.
Online consultation until Sept. 13
The online consultation will be open until Sept. 13 with topics to include improving productivity within the housing sector, stimulating innovation and technology adoption, improving access to capital and strengthening supply chains.
The government announced it would introduce a new $50-million Homebuilding Technology and Innovation Fund in its 2024 budget, and there were other innovation announcements including $50 million to modernize and expedite homebuilding through the regional development agencies.
“That whole package on housing policy research, that’s of interest to me,” said Whitzman.
“A number of international organizations like the World Bank and the OECD has been saying there’s too much a proportion of the GST that’s in home speculation and not enough being spent on innovative technologies.”
How we got into this ‘mess’
The federal government has initiated consultations to develop an industrial homebuilding strategy. Pictured, construction in downtown Toronto.
The federal government has initiated consultations to develop an industrial homebuilding strategy. Pictured, con-
struction in downtown Toronto.
Other members of the expert panel are Isabelle Demers, vice-president of the Association des professionnels de la construction et de l’habitation du Quebec; Emma Kozak, vice-president of real estate lending with the Royal Bank of Canada; Kevin Lee, CEO of the Canadian Home Builders’ Association; and Bryce Nugent, director with the Modular Housing Association Prairie Provinces.
Whitzman is a historian by training whose most recent book on Canadian housing policy is titled Home Truths.
The book, due to be published in October, chronicles how Canada has gotten into its current housing “mess,” according to the author’s webpage.
“How we can return to that kind of victory homes era immediately after World War Two, where a million homes were built with a price point in mind, $6,000 to $7,000 for a new home,” she said. “Six thousand to 7,000 is what a single income industrial worker or starting professional could afford, and homes were produced at that cost through a combination of standardized construction.”
For 40 years the federal government took a lead role on housing policy with a constant focus on creating affordable housing, “the kind of homebuilding that we needed.
“Then it got out of housing policy in ‘92 and it left it to the provinces…(and) the provinces did a terrible job of ensuring that housing was affordable.”
But there are signs the federal government is again ready to assume a leadership role, and meanwhile there are examples of innovation across the country.
Whitzman cited NRB Modular Solutions of Ontario, which scaled up production as the federal Rapid Housing Initiative took off early in the pandemic, and Utile, a non-profit student housing provider in Quebec, as innovators in the sector.
And the Squamish First Nation in British Columbia is partnering to build 6,000 housing units on reserve land in central Vancouver.
“That’s a game-changer. That’s the kind of stuff we haven’t been talking about before in Canada,” said Whitzman.
Canadians have been developing industrial strategies for the automobile industry and other industrial sectors for some time now, Whitzman said.
“Absolutely, homebuilding needs an industrial approach.”
Don Wall/OCN/MS
Nos últimos anos, a luz azul tem sido um tópico amplamente discutido, especialmente com o aumento do uso de dispositivos digitais como smartphones, tablets e computadores. Muitos preocupam-se com os possíveis danos que a exposição prolongada a essa luz pode causar aos olhos. Para esclarecer essas dúvidas, vamos tentar separar os mitos das verdades sobre os efeitos da luz azul nos olhos.
O que é a luz azul?
A luz azul é uma parte do espectro de luz visível, com comprimentos de onda que variam entre 380 e 485 nanómetros. Ela é encontrada naturalmente na luz solar e artificialmente em dispositivos digitais e lâmpadas LED. Existem dois tipos de luz azul: a luz azul-turquesa, que tem benefícios para a saúde, e a luz azul-violeta, que pode ser prejudicial em grandes quantidades.
Mito: Toda a luz azul é perigosa
Uma ideia comum é que toda a luz azul é prejudicial. No entanto, isso não é verdade. A luz azul-turquesa desempenha um papel vital na regulação do nosso ciclo circadia-
no, o relógio biológico que controla os padrões de sono e vigília. Além disso, esta luz ajuda a melhorar o humor e a função cognitiva.
Verdade: Excesso de luz azul pode causar fadiga ocular digital
A fadiga ocular digital é um problema real que resulta do uso prolongado de dispositivos digitais. Sintomas incluem olhos secos, visão turva, dores de cabeça e cansaço ocular. A luz azul, emitida em grandes quantidades por esses dispositivos, pode contribuir para essa fadiga. A regra 20-20-20 (olhar para algo a 20 pés (6 metros de distância) durante 20 segundos a cada 20 minutos) pode ajudar a aliviar esses sintomas.
Mito: A luz azul causa danos irreversíveis à retina
Há um medo generalizado de que a luz azul cause danos irreversíveis à retina e leve à degeneração macular. Estudos científicos não encontraram evidências conclusivas de que a exposição à luz azul dos dispositivos digitais cause danos oculares permanentes. No entanto, a exposição prolonga-
da a qualquer tipo de luz intensa pode ser prejudicial aos olhos, incluindo a luz azul.
Verdade: A luz azul pode afetar o sono
A exposição à luz azul à noite pode interferir na produção de melatonina, a hormona responsável pelo sono. Isso pode resultar em dificuldades para adormecer e em não se ter uma boa qualidade de sono. Reduzir o uso de dispositivos digitais antes de dormir ou usar filtros de luz azul pode ajudar a mitigar esses efeitos.
Mito: Óculos com filtro de luz azul são necessários para todos
Embora os óculos com filtro de luz azul possam ser benéficos para algumas pessoas, especialmente aquelas que passam muitas horas diante de dispositivos eletrónicos com leds, eles não são necessários para todos. Os benefícios desses óculos ainda são um tema de debate entre os especialistas. Para muitas pessoas, ajustes simples no comportamento, como pausas frequentes e o uso de configurações de luz noturna nos dispositivos, podem ser suficientes.
Verdade: Luz natural é importante para a saúde ocular
Passar tempo ao ar livre sob luz natural é benéfico para a saúde ocular. Estudos indicam que a exposição à luz natural pode reduzir o risco de desenvolver miopia em crianças e adolescentes. A luz solar contém uma quantidade equilibrada de luz azul-turquesa, que é essencial para a saúde geral dos olhos.
Conclusão
A luz azul tem efeitos complexos sobre a saúde ocular. Embora não haja necessidade de uma preocupação exacerbada, é importante estarmos cientes dos seus efeitos e tomar medidas para proteger os olhos, especialmente durante o uso prolongado de dispositivos digitais. Entender a diferença entre mitos e verdades sobre a luz azul ajuda a tomar decisões informadas para manter os olhos saudáveis. A prevenção, através de comportamentos equilibrados e o uso adequado de tecnologias, continua a ser a chave para uma visão saudável.
Margarida Corceiro, de 21 anos, que integra o elenco da próxima novela da TVI, acaba de fazer dois projetos em Espanha, que marcam a sua estreia no mercado internacional. A par disto, ainda dá a cara a várias campanhas publicitárias e é empresária desde que se tornou sócia da prima, Marta Matias, fundadora da Missus. Margarida Corceiro sabe o valor que tem, mas vive sem deslumbramentos. Cresceu nestes últimos anos sob os holofotes e a sua vida amorosa deu muito que falar. Aprendeu, por isso, a lidar cedo com a exposição pública e a gerir a informação de forma a não lhe fazer mossa.
Três anos depois do rapto dos seus cães –entretanto resgatados, Lady Gaga adotou mais um bulldog francês e apresentou-o num divertido vídeo. Com uma peruca preta, maquilhagem azul nos olhos e batom encarnado, a cantora aparece no TikTok com o seu novo patudo ao colo e a dançar ao ritmo da sua nova canção Die With You. um dueto com o cantor pop Bruno Mars, A cantora não revelou mais nada sobre o seu novo animal de estimação como sexo ou o nome, mas ele é adorável.
De férias em Moçambique com os filhos, Beatriz, de 18 anos, e João de 16, fruto do anterior casamento com o ator João Reis, Catarina Furtado fez no passado dia 25 de agosto, 52 anos. Um dia que celebrou de forma muito especial e emotiva na Casa do Gaiato, em Maputo, onde regressou agora com os filhos para vivenciarem uma realidade muito diferente, mas carregada de esperança. “Os meus filhos vieram comigo, conheceram a irmã Quitéria e os rapazes e assistiram a momentos que não irão esquecer”.
Na madrugada de segunda-feira, dia 26 de agosto, por volta das 5:11 da manhã, Portugal foi alvo de um sismo de magnitude 5,3 que se fez sentir quase em todo o território nacional. E foram muitos os famosos que experienciaram o momento em que a terra tremeu. “Estava a dormir há apenas cerca de três horas. E acho que esta noite não prego mais olho” escreveu Manuel Luís Goucha, poucas horas depois de ter apresentado mais uma gala do programa da TVI, Dilema.
O ator Pedro Barroso, por sua vez, já estava acordado quando sentiu o impacto do sismo: “Primeira vez que senti um terramoto. Tinha acabado de despertar cinco minutos antes, para a minha rotina matinal antes de ir treinar.” , começou por dizer, para depois acrescentar que o momento provocou uma “sensação de impotência.” Também Ana Garcia Martins, mais conhecida por A Pipoca Mais Doce, fez questão de assinalar o susto que sentiu com abalo sísmico, o maior desde 1969: “Acabei de acordar com um tremor de terra, ainda estou com os nervos esfrangalhados” confessou a inflenciadora digital que estava bastante próxima do epicentro. “Adivinhem quem é que está há 20km de Sines?” acrescentou a humorista, que, ao voltar a casa, mostrou os efeitos do sismo, que deitou alguns brinquedos e objetos ao chão, que, em jeito de brincadeira, designou por “vítimas do terramoto“. Mas nem para todos foi um susto. Luciana Abreu contou que foi a única lá de casa a acordar com sismo: “A preparar-me para a primeira explicação do que é um terramoto, ao pequeno-almoço, com as gémeas [Amoor Viktória e Valentine Viktória, de seis anos]. Mais nenhuma acordou!” relatou a cantora e atriz. Já Diogo Morgado preferiu lidar com a situação com humor: “Quem foi o espertinho… que marcou este serviço despertar?!”, escreveu o ator. De acordo com o Centro de Vigilância Geológica dos Estados Unidos foi um sismo com o epicentro registado no Oceano Atlântico, próximo de Sines, a uma profundidade de 10,7 quilómetros.
Já nasceu o primeiro filho de Hailey e Justin Bieber e é um menino: “Bem-vindo a casa Jack Blues Bieber”, escreveu o pai na sua conta de Instagram, onde partilhou uma foto do pé do bebé. A data do nascimento não foi revelada, mas tudo leva a crer que o menino já está em casa. Recorde-se que foi em maio que a modelo, de 27 anos, e o cantor, de 30, anunciaram a gravidez e sem nunca revelarem quando nasceria, pensou-se que seria mais no final do verão, princípio de outono. Mas, afinal, já chegou e depois da publicação do pai nas redes sociais, foram muitas as celebridades que quiseram desejar felicidades ao casal e à sua nova família:
“Bebé Jack!!! Bem-vindo!!! Parabéns pessoal, adoro-vos aos 3”, escreveu o campeão de Fórmula 1, Lewis Hamilton. “Parabéns a ti e à Hailey”, acrescentou a manequim portuguesa Sara Sampaio, entre muitos outros.
Este bebé era há muito desejado pelo casal que está junto desde 2016, altura em que começaram a namorar. Pelo meio tiveram uma pequena crise, mas em 2018 voltaram a dar uma oportunidade à relação e casaram-se pelo civil numa cerimónia íntima num tribunal em Manhattan. No ano seguinte quiseram partilhar essa alegria com os familiares e amigos e celebraram uma segunda cerimónia, que contou com a presença de 150 pessoas, no resort Montage Palmetto Bluff, na Califórnia.
Sven Goran Eriksson morreu no passado dia 26 de agosto, aos 76 anos, vítima de um cancro no pâncreas, diagnosticado no final de 2023. No início deste ano revelou que lhe restava menos de um ano de vida e a morte anunciada cumpriu-se. Mas não sem antes se ter despedido do futebol e de todos aqueles que sempre lhe reconheceram não só o talento como treinador, mas sobretudo as qualidades humanas de um gentleman raro no universo do futebol. “Tive uma vida boa. Acho que todos nós temos medo do dia em que morreremos, mas a vida também é sobre a morte. Todos temos de aprender a aceitar a realidade como ela é. Espero que no final as pessoas digam, ‘sim, ele era um bom homem’, mas nem todos dirão isso. Espero que se lembrem de mim como alguém positivo que tentava fazer tudo o que podia. Não se desculpem, sorriam. Obrigado por tudo, treinadores, jogadores, adeptos. Foi fantástico. Cuidem-se e cuidem da vida. E vivam-na. Adeus.”
Num final de um domingo,a poucas horas de ir para outro concerto,Micaela, uma das artistas mais conhecidas em Portugal, esteve nos estúdios da MDC Portugal para uma entrevista. Demos as boas-vindas à artista- “Micaela, representas muito bem um Portugal,”, uma frase simples, mas que trouxe um sorriso imediato ao rosto de Micaela. Representar Portugal é algo que ela faz naturalmente e com muito gosto. Conheci a mulher e a artista.
Asua música, a sua arte, são extensões da sua pessoa, profundamente enraizadas na cultura musical mais popular. Nasceu numa família onde a música e a tradição ligaram sempre as gerações, Micaela sempre carregou consigo essa quase responsabilidade boa.Com humildade e gratidão, Micaela respondeu: “É um dos grandes privilégios. Muito obrigada por me receberem aqui.” E assim, a conversa começou a desvendar um pouco da sua vida artística, um caminho que começou ainda na infância. A pergunta sobre como foi começar a cantar aos seis anos, fez Micaela mudar a expressão do seu rosto e de a viajar no tempo, de volta a uma época simples, onde o sonho de ser uma artista começava a tomar forma. “Aos seis anos de idade, tudo era ainda tão imaturo,” disse, com os olhos a brilhar com as lembranças. “Mas mesmo assim, já era algo que fazia parte de mim.”Micaela não é apenas uma cantora; é uma contadora de histórias nata. Os temas que fala, tanto na música quanto na vida mais privada, prendem a atenção de quem a ouve. O seu pai, um homem profundamente ligado à cultura e à música, foi importante no seu percurso. “O meu pai, até hoje, com os seus 77 anos, ainda faz parte de uma coletividade,” disse com uma grande ternura. “Sempre organizou
eventos, sempre esteve muito ligado a essa área, e eu cresci nesse ambiente.” Micaela descreveu com carinho como acompanhava o pai nos eventos, ouvindo cada música e cada nota com grande fascínio puro e infantil. Na música desde tão jovem e tão cedo fez nela um desejo profundo de também ser artista. “E quando é que sou eu? Quando é que sou eu?” Ela diz que se lembrava de perguntar insistentemente ao pai, na esperança de ter a sua chance de subir ao palco. Havia uma pureza nesse desejo, uma vontade de encontrar o seu palco no mundo. E o momento em que finalmente foi chamada ao palco para cantar “A Canção dos Bois” marcou o início de uma paixão que a acompanharia por toda a vida. Com um sorriso de uma vida dedicada à música, ela diz: “E a partir daí, nunca mais parei.” A persistência e o amor pela música tornaram-se os pilares da sua carreira. Quando Micaela chegou aos 13 ou 14 anos,a sua relação com a música ficou mais forte. Foi então que juntou-se a um grupo de jovens cantores, um projeto que mudaria sua carreira. “Era uma grande paixão, sabes?” disse ela, relembrando aqueles tempos. “Naquela altura, éramos o grupo do momento. As pessoas adoravam ouvir as versões que cantávamos.” Fazer parte dos Onda Choc foi mais do que apenas cantar; foi integrar algo maior, algo que trouxe alegria a muitos e deixou uma marca profunda na cultura musical daquela geração. Micaela viu muitos de seus colegas seguirem carreiras de sucesso na música, mas sabia que o seu caminho estava apenas a começar. “A música estava no meu ADN de uma maneira tão forte, tão vincada, Hoje, aos 45 anos, ainda é isso que faço, é a minha profissão de raiz.”
A vida, como a música, tem seus altos e baixos, e para Micaela, cada momento foi uma parte importante. Um dos sucessos
que é impossível ignorar na carreira dela, é o tema “Chupa no dedo”- “Sem dúvida. Ainda hoje faz parte do meu alinhamento dos concertos.” Aquela música específica, que a levou ao estrelato, é como um hino pessoal, um símbolo de identidade do seu estilo de música. “Foi a minha marca, o meu carinho,” explicou ela, falando como uma canção que poderia ter sido apenas mais uma tornou-se quase uma marca. Era mais do que uma simples música; era uma representação das suas lutas, das suas vitórias e de tudo o que ela se tornou ao longo dos anos. Nunca satisfeita em ficar parada, procurou sempre maneiras de crescer e de se reinventar, algo que se viu em todas as fases da sua carreira.
Em 2018, Micaela lançou um álbum que marcou uma nova etapa da carreira. O álbum, intitulado “Dualidade”, dividiu a parte artística e a mais pessoal. “Eu tive uma fase em que senti que tinha estagnado um pouquinho,” admitiu. “Tive que parar, refletir muito sobre o que queria fazer.” Essa pausa, essa necessidade de reflexão, foi importante para o seu desenvolvimento. Às vezes, a melhor maneira de seguir em frente é parar, respirar e realinhar-se com seus verdadeiros desejos e aspirações. E foi exatamente isso que Micaela fez. “Eu tive o privilégio de conhecer o Ricardo ( Manager), que fez a diferença,” explicou ela. “Foi quando as coisas começaram a acontecer novamente.” Esse reencontro com a música, e com novas colaborações, foi um renascimento para Micaela. Ela encontrou novos caminhos e novas formas de cantar, reavivando a chama que a movia desde a infância. “Na minha vida, nada é por acaso,” afirmou ela, com uma sabedoria adquirida ao longo de anos de experiência. “Deus sabe o que faz.” Para Micaela, cada passo, cada desafio e cada conquista tiveram um propósito maior. Essa fé ajudou a
enfrentar os altos e baixos com determinação. Falando sobre suas experiências internacionais, Micaela destacou a importância das suas atuações para a comunidade portuguesa. “Cantar para a comunidade portuguesa no Canadá e na América do Norte é sempre uma experiência maravilhosa,” disse ela, com uma expressão de carinho no rosto.
As viagens e as apresentações para as comunidades portuguesas ao redor do mundo foram momentos de ligação e de troca de energia. “A comunidade lá recebe-nos com tanta saudade, com tanto amor,” continuou Micaela. “É uma energia maravilhosa.” Lembra -se de um concerto em que uma chuva torrencial não foi suficiente para afastar os fãs que vieram ver, um momento bonito. Embora sua agenda esteja sempre cheia, Micaela faz questão de conciliar compromissos para poder visitar as comunidades. “Hoje, tudo tem a ver com agendas,” explicou. “Mas eu tento sempre conciliar para poder visitar as comunidades.” Esse compromisso com seus fãs nunca mudou, mostrando o quanto ela valoriza e respeita aqueles que sempre a apoiaram. “Estamos sempre a trabalhar,” disse ela com um sorriso. Micaela prefere lançar singles ao longo do ano, assim tem mais liberdade criativa e flexibilidade para explorar diferentes aspectos da sua arte. E, no final da entrevista, com um brilho nos olhos, ela resumiu o que realmente a motiva: “A paixão e o amor pela música, é isso que nos move.” Micaela, com a sua voz e a sua história de vida, anda a conquistar os corações de todos que a ouvem. Desde a menina que sonhava em cantar até a mulher que conquistou palcos ao redor do mundo, é uma prova viva de que os sonhos, quando alimentados por paixão e dedicação, podem realmente ser um dia realidade.
Palavras cruzadas Sudoku
O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número
cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.
1.Sustentar-se ou mover-se no ar por meio de asas ou algum meio mecânico
2.Precipitar-se a chuva sobre a terra
3.Elevar-se do chão por impulso dos pés e das pernas
4.Escolher uma pessoa ou coisa entre outras; decidir-se por
5.Apresentar, mostrar. Tornar (algo) visível ou perceptível a outrem (ou a um grupo de pessoas)
6.Fabricar manualmente ou em máquina caseira
7.Transferir (bem ou mercadoria) para outrem em troca de dinheiro
8.Perceber (som, palavra) pelo sentido da audição
9.Vingar uma agressão com outra maior, mais violenta; responder
10. Ir ou conduzir (alguém ou um animal) a algum lugar, para (se) entreter ou exercitar
11.Entregar em troca; permutar
12. Descansar em estado de sono
13. Exprimir por meio de palavras
14. Dar a (alguém) todos os cuidados necessários ao pleno desenvolvimento de sua personalidade
15. Fazer trepidar ou trepidar; fazer estremecer ou estremecer; tremer
I Q S O C N A B F D J T C Z B
U Y R P J E Q O U T V N F D X
U Q T F T Z A D O I R R I M U
Z S K W F I L H O S C E N F J
O R A S N E P S I D J V A J U
U B F R B X Y D E S H I N E C
C A E Z D A W G F R D V C N O
O S C K Z G K J Y A I E I F L
Q S I O R U T U F R N R A A W
R U H W X R W Y X A H B L M T
X N L F S O P I T P E O B I V
L T E I Y Q Q Z J E I S D L N
C O V Q H P S J E R R V D I J
H R A S O N A L P P O U P A R
W V C W S F I D E I X A R R H
PLANOS FUTURO POUPAR
PREPARAR FINANCIAL TIPOS
SOBREVIVER ASSUNTO
FAMILIAR
DISPENSAR DEIXAR FILHOS
VELHICE
BANCOS
DINHEIRO
Ingredientes
• 1 frango inteiro cortado em pedaços
• 200 grs de presunto cortado em cubos
• 500ml de vinho branco
• 100ml de vinho do Porto
• 1 cálice de Macieira
• 3 dentes de alho
• 12 cebolinhas
• 1 colher de colorau doce
• Sal e pimenta q.b.
• 2 colheres de margarina
Modo de preparação
Cortar o frango em pedaços pequenos temperar com sal e pimenta, deixar no tempero durante 2 horas. Descascar as cebolinhas e picar os dentes de alho. Numa púcara colocar a margarina, acrescentar os alhos picados e as cebolinhas inteiras deixar alourar, colocar o frango, e manter o fogo alto, deixar o frango alourar. Colocar o colorau e o presunto em cubos e mexer bem.
Bom apetite!
Ingredientes
• 6 ovos
• 200 grs de açúcar
• 150 grs de farinha
• 150 ml de natas
Creme
• 150 grs de chocolate de culinária
• 50 grs de açúcar
• Açúcar em pó
Modo de preparação
Bater as natas ate ficarem cremosas adicionar o chocolate aos pedaços pequenos e o açúcar. Depois levar esta mistura ao lume , e mexer até ficar homogénea. Retirar e deixar arrefecer. Num recipiente bater os ovos adicionar o açúcar e voltar a bater, juntar a farinha de envolver. Untar um tabuleiro quadrado ou rectangular e untar com manteiga e papel vegetal, colocar a massa no tabuleiro e levar ao forno durante 20 minutos a 200 graus. Retificar a cozedura com um palito. Retirar e colocar em cima de um pano, retirar o papel vegetal e colocar o creme de chocolate e de
CARNEIRO 21/03 A 20/04
Durante este trânsito poderá sentir que tem de trabalhar mais do que o usual de modo a satisfazer as necessidades dos outros ou simplesmente para equilibrar as suas finanças. A subalternidade poder-lhe-á ser especialmente pesada. Tente ver esta fase como uma oportunidade de aprendizagem e de amadurecimento.
TOURO 21/04 A 20/05
Modere a impulsividade no que respeita a gastos ou a aquisição de bens. É possível que neste momento sinta a necessidade de adquirir bens apenas pelo status que estes lhe conferem. Logo, pense duas vezes. Atualize o seu visual, cortando o cabelo ou mudando a maquilhagem, e poderá ser o centro das atenções.
GÉMEOS 21/05 A 20/06
Uma boa oportunidade em termos profissionais poderá surgir nesta altura, acompanhada por uma melhoria financeira. Contudo, tenha consciência de que essa situação lhe vai exigir maiores responsabilidades e possivelmente suscitar algumas invejas. Analise as suas reais capacidades e veja se vale a pena correr o risco.
CARANGUEJO 21/06 A 20/07
É provável que durante este trânsito sinta um grande desejo de movimento, o que lhe poderá gerar alguma tensão. Procure fazer coisas diferentes, como uma pequena viagem ou iniciar um estudo sobre um tema inovador. Se não aliviar essa tensão é possível que se venha a sentir muito insatisfeito e frustrado.
Durante este período a sua capacidade de comunicação e de raciocínio estarão muito acentuadas, sendo, portanto, uma excelente altura para convencer as outras pessoas a apoiarem os seus projetos e ideias. Porém, tenha cuidado para não cair no erro de tentar encontrar uma razão lógica para tudo o que acontece em redor.
VIRGEM 23/08 A 22/09
Nesta semana o seu interesse por assuntos relacionados com a espiritualidade e dualidade estarão mais acentuados. Poderá sentir uma grande vontade convencer os outros, defendendo os seus pontos de vista, as suas ideias. No entanto, a honestidade e frontalidade para com os outros e consigo só lhe trarão mais força e apoio.
BALANÇA 23/09 A 22/10
Pode ter necessidade de cuidar de alguém que necessite da sua ajuda, ou pode desejar envolver-se numa atividade humanitária pelo simples prazer de ajudar. Também o lado espiritual da vida estará agora mais em evidência para si, pelo que se poderá dedicar. Siga a sua intuição e aprecie a tranquilidade e a paz que daí poderá obter.
ESCORPIÃO 23/10 A 21/11
Este poderá ser um período de boas transformações no seu ambiente de trabalho, podendo também haver mudanças positivas num outro sector qualquer da sua vida. Nesta altura os resultados das suas ações serão negativos ou positivos conforme o seu modo de agir seja calmo ou impetuoso.
SAGITÁRIO 22/11 A 21/12
É altura de investir na sua vida profissional e de concretizar um plano que tenha vindo a amadurecer. Este trânsito do Sol, que rege a sua relação com a sociedade, permitir-lhe-á ter sucesso nos seus empreendimentos, projetar a sua imagem perante os outros e o seu papel na sociedade. Não hesite em mostrar as suas capacidades.
CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01
Este é o momento ideal para reorganizar a sua vida pessoal, em especial a sua saúde, o seu bem-estar físico e o mundo do trabalho. Poderá mesmo de ter de dar prioridade às necessidades dos outros em detrimento das suas. A sua eficiência e capacidade de trabalho estão em alta, quer trabalhe para outrem com fins lucrativos, quer esteja apenas a ajudar alguém.
AQUÁRIO 21/01 A 19/02
Poderá sentir nesta altura um desejo intenso de mudança em termos de relacionamento. As emoções e a sexualidade são vividas com grande intensidade. É também um bom período em termos financeiros. Se necessitar de pedir um empréstimo de dinheiro a um banco ou a um sócio esta é a altura indicada para o fazer.
PEIXES 20/02 A 20/03
Neste período a sua atenção estará voltada para tudo o que se relacione com o mundo do trabalho. Procurará tornar-se mais eficiente e estar mais atento aos detalhes. A saúde também poderá estar em foco. É uma excelente altura para fazer uma dieta e eliminar hábitos que sejam nocivos para o seu organismo.
Agenda comunitária Classificados
Associação Migrante de Barcelos Biketemberfest
Madeira Park 24120 HWY 48, Sutton, ON Sep 6-8, 5 pm.
Serão 3 dias com eventos a acontecer, serviço de camping, música ao vivo, Gandaria canadiana, pratos típicos madeirense e muito mais. Todo os lucros serão repassados ao Luso Canadian Charitable Society. Contact (416) 652-6354
Magellan Community Charities Golf Tournament
Lebovic Golf Club - Sep 11- 11 am.
More information coming soon. Contact (437) 914-9110
Associação Migrante de Barcelos 6º Festival do Leitão
1136 College St. Toronto - Sep 14 - 7 pm. O Festival do Leitão acontece com ementa de Roasted Rui’s Piglet e espetáculo a cargo de Raça Latino. Um evento a não perder. Contact (647) 949-1390
Associação Cultural do Minho de Toronto Santoinho
40 Titan Rd, Toronto 28 Sep - 4 pm Save the date and celebrate Santoinho. more information soon. Contatos e informações (416) 781-9290
Magellan Community Charities Telethon/Radiothon
640 Lansdowne Av. Toronto - Oct 19 - 9 am
More information coming soon. Contact (437) 914-9110
Associação Migrante de Barcelos 26º Aniversário Associação Migrante Barcelos
LiUNA Local 183 1263 Wilson Ave, Toronto - Oct 19
Guarde em sua agenda e comemore os 26º Aniversário da Associação Migrante de Barcelos. Para mais informações (416) 652-6354
Magellan Community Charities Gala
Universal Event Space - Nov 2nd - 6pm. More information coming soon. Contact (437) 914-9110
First Portuguese 60 anniversary
LiUNA Local 183 1263 Wilson Ave, TorontoNov 02 - 7 pm
Guarde em sua agenda e comemore os 60 anos do Portuguese Canadian Community and Senior Centre. Para mais informações (416) 531-9971
Associação Migrante de Barcelos
Jantar Minhoto
1621 Dupont Street Toronto - Nov 16
More information coming soon. Contact (416) 652-6354
A room for rent on 1st floor, everything included for $1000.00. Area of Keele and Wilson. Please contact 416-550-8370
Empregada para balcão e pastelaria em Toronto para tempo inteiro e parcial. Contatar (437) 603-9395
Aluga-se a 1ª floor de um bungalo com 2 quartos, sala, cozinha e quarto de banho, para 2 pessoas, sem animal de estimação. Localidade Dufferin e Dupont. Contatar: (647) 292-3820
Aluga-se apartamento no basement todo renovado com 1 quarto, cozinha, sala, casa de banho e lavandaria, na Dufferin e Eglinton. Contatar: (416) 569-2571.
Aluga-se apartamento com 2 quartos, sala grande, cozinha, casa de banho, lavandaria e pátio (sundeck grande). Na zona da College e Lansdowne. Contactar (647) 828-6393.
Construction work - Professional custom home renovation and commercial general contractor is looking for two skilled construction workers for interior and exterior finish works. Duties will include interior carpentry, framing, minor drywalling, and other renovation works. Any construction experience such as concrete /masonry is an asset. Transportation can be provided. Tools and all training provided. Work throughout GTA. We provide steady hours and full-time employment through the year. Health and dental benefits after 6 months. Please contact 647-343-8998.
Cabeleireira licenciada Manuela - está disponível para realizar serviço ao domicílio. com 20 anos de experiência. Fala português. Atende pessoas idosas, crianças, homens e mulheres. Especializada em corte, cor e madeixas. Área de Toronto. Contacte para todas as necessidades com o cabelo : 647-761-9155
Job offer - Abrigo Centre’s Cook will work three days a week (Tuesday, Wednesday, Thursday) from 9:00 a.m. to 3:00 p.m. curating, preparing and delivering nutritious lunch meals to Abrigo clients in the Life and Hope seniors’ program. As an experienced cook or chef preparing Portuguese-inspired meals, this position will provide lunch to up to 60 clients each day and oversee a team of experienced volunteers who will support the Cook daily in this new role. Send your resume and covert letter by email with Cook in the Subject line to: Hiring Committee, Abrigo Centre, at info@abrigo.ca
Sweetie Pie Bakery is looking for people with experience in working in a commercial bakery environment. Duties would include: Rolling dough, mixing dough, mixing cookie dough, scooping cookies & assembly of pies. Salary: $16.00-$17.00 per hour. Contactar Cesario: (647)245-3301 or cesario@mysweetiepie.ca
Procuramos um vendedor para se juntar à nossa equipa. Com conhecimentos de inglês e português.
Enviar resume para r.bandeira@mdcmediagroup.com
Com o início de um novo ano letivo, zemos algumas alterações, como a proibição de telemóveis nas aulas e de vaporizadores nas escolas. Estas novas regras reduzirão as distrações, pelo que será mais fácil para os alunos concentrarem-se na aprendizagem.