O ódio hoje
Tal como muitas outras cidades do mundo, Toronto está a sofrer uma metamorfose, mas infelizmente não para melhor. Os canadianos celebraram o Dia de Ação de Graças, esta semana, como um país sob ataque de forças internas, criando separações sociais e ideológicas e alterando a forma como vemos a nossa vasta terra.
Os conflitos geopolíticos estão a inserir-se nas nossas vidas, criando uma espuma de discórdia e ódio que, se não for controlada, resultará em divisões destrutivas e voláteis da consciência social em todo o país. Embora tenhamos aspirado a que a composição deste país se baseasse numa consciência ética construtiva que abrangesse todas as culturas, está a acontecer o contrário. Poderíamos sugerir que a atual campanha de ódio em todo
o país é contra os judeus e Israel, mas seria errado assumir que as forças divisionistas que estão a avançar são exclusivas de outros pontos de vista separatistas, com base no grupo que está a lançar mensagens vis. Os canadianos não devem fazer concessões quando se trata dos nossos valores. Quando grupos saem para a rua e gritam morte a Israel, morte ao Canadá e morte aos EUA, temos de reagir com força e mostrar a nossa determinação de que não podem destruir um país construído à custa de pioneiros que vieram para este país em paz e que querem viver em harmonia com os seus vizinhos. Todos nós devemos abraçar o compromisso e a cordialidade, mas não para aqueles que promovem a abdicação genocida daquilo que defendemos. A prisão ou a expulsão é um bom ponto de partida para os propagadores de ódio. É claro que as pessoas devem ser livres de expressar as suas opiniões políticas e de viver os seus valores dentro da lei. Também somos livres de contestar os seus pontos de vista e valores se forem maus e errados, mas temos de o fazer numa abordagem justa e baseada em princípios, sem violência e ódio.
É claro que não estamos isolados do resto do mundo em relação aos conflitos atualmente em curso ou ameaçados em todos os cantos da Terra. Na minha opinião, nunca houve tantas ameaças à nossa liberdade desde a Segunda Guerra Mundial. Parece que quanto mais instruído o mundo se torna, mais deficiências mentais existem naqueles que conduzem a nossa consciência quotidiana. A questão que se coloca em relação ao futuro de todos os cidadãos é a de saber como é que podemos desanuviar as guerras atuais. Estes conflitos são financiados internacionalmente, têm base internacional e apoiam internacionalmente grupos terroristas que atacam através de muitas fronteiras. O facto de haver um tal nível de interesse no terrorismo por parte de tantos dita que não se pode esperar a paz nos próximos anos e que a deslocação humana e o ódio através das fronteiras não acabarão, o que lentamente se infiltrará no modo de vida de cada pessoa. Somos uma espécie concebida por contradições - sede de sangue e caridade, fealdade e empatia, gosto pela matança e talento para a ternura. As pessoas dizem que, como seres humanos, a bondade e a simpatia deveriam estar enraizadas em nós. A realidade é que viver num mundo impiedoso, com recursos limitados, torna-nos selvagens para sobreviver, para garantir que, no fim de tudo, conseguimos sair vivos. Vivemos num planeta cada vez mais pequeno e cada vez
mais interligado. Não ignore o lixo que os seus vizinhos deitam fora porque pode ser um sinal do próximo conflito no seu bairro. À medida que o mundo fica cada vez mais fora de controlo, precisamos de uns Estados Unidos da América fortes. A sua força será indispensável à medida que a cobardia na Europa e noutras áreas do mundo continua a desenvolver-se e que os ditadores de meia-tigela proliferam na Ásia e noutras áreas. O domínio e o poder estão a ser usados mais do que nunca através da proliferação do medo que ataca a nossa sobrevivência e prosperidade.
Na minha opinião, Donald Trump é atualmente um dos homens mais perigosos do mundo. Não podemos permitir que ele assuma a liderança mundial com responsabilidades globais. Se ele ganhar as eleições, o radicalismo, o racismo e o antissemitismo terão uma licença aberta para se espalharem como um incêndio, criando circunstâncias que afetarão a vida de todos nós. Defendamos a nossa cidade e o nosso país enquanto podemos porque, debaixo do nosso nariz, os isolacionistas estão a criar condições que vão alterar o nosso modo de vida. “Os assassinos pensam que a guerra é o melhor, mas depressa aprendem a sofrer.” Jack Mitchell (o poema completo será publicado noutra secção do jornal).
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Traduções: David Ganhão Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias
A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.
Há uma versão de uma guerra cultural a decorrer em Toronto, nas nossas ruas
Randal Schnoor
O Professor Randal F. Schnoor recebeu o Prémio Louis Rosenberg Canadian Jewish Studies Distinguished Service Award 2024 da Associação de Estudos Judaicos Canadianos (ACJS) em reconhecimento pelas suas contribuições significativas para o campo de estudo.
Orelatório dos jurados do prémio reconheceu Schnoor como um “académico brilhante e perspicaz [que] analisou uma vasta gama de tópicos da vida judaica canadiana ... e fez um trabalho comparativo particularmente importante nessas áreas”.
Schnoor ensina estudos judaicos e estudos religiosos na Universidade de York, no Departamento de Humanidades, desde 2004, especializando-se no estudo da vida judaica canadiana contemporânea. Ao longo da sua carreira, publicou numerosos livros, artigos, capítulos e outros sobre a identidade judaica, as escolas judaicas diurnas, os judeus hassídicos e os judeus 2SLGBTQIA+, entre outros temas contemporâneos. Como presidente da Associação para os Estudos Judaicos Canadianos durante nove anos, também ajudou a promover o alcance e a relevância desta área.
Entre os seus esforços, Schnoor também demonstrou empenho num importante trabalho com estudantes judeus e muçulmanos em York fora da sala de aula. Mais recentemente, revitalizou o Bridging the Gap, uma parte do Programa de Apoio ao Diálogo Aberto e Respeitoso de York, que procura criar oportunidades e estabelecer espaços seguros para um diálogo honesto e respeitoso nos campus de York. No passado mês de fevereiro, realizou-se o primeiro evento no campus de Keele para debater a questão Israel-Palestina. A iniciativa atraiu a atenção dos meios de comunicação social
e o interesse de outras instituições pós-secundárias - como a Western University, a Toronto Metropolitan University, a University of British Columbia e a University of Sydney, na Austrália - para partilharem as suas ideias.
Schnoor recebeu o seu prémio na conferência anual da ACJS em Montreal, no passado mês de junho, no âmbito do Congresso das Ciências Humanas e Sociais deste ano, o maior encontro canadiano de académicos nesta área e um dos maiores do mundo. Foi com esta relevante personalidade, com um conhecimento profundo sobre a história judaica e, em particular, sobre a realidade judaica no Canadá, que tivemos oportunidade de conversar para ter a sua visão sobre este assunto que trazemos a tema de capa do jornal Milénio desta semana – o impacto da guerra israelo-palestiniana no Canadá e em particular na Grande Área de Toronto. Com um olhar o mais independente possível, Randal Schnoor não deixou de nos passar a preocupação sentida no meio judaico, relativamente à cada vez mais acentuada polarização da sociedade canadiana, que se tem refletido num clima de insegurança muito perturbador.
Milénio Stadium: Há um ano, o conflito israelo-palestiniano agravou-se e, naturalmente, o fosso entre Israel e a Palestina aumentou. Qual é a sua opinião sobre tudo o que aconteceu desde os acontecimentos de 7 de outubro de 2023?
Randal Schnoor: Foi um ano horrível. Se foi um massacre terrível quando o Hamas atacou Israel a 7 de outubro de 2023, lembro-me bem, fiquei em choque durante alguns dias, tantas pessoas mortas, temos provas de alguma violência sexual, foi absolutamente horrível, ao mesmo tempo, assistimos a uma reação militar sub-
sequente muito forte por parte das forças armadas israelitas. E vimos a trágica perda de vidas em Gaza. Estamos a ouvir números de 40.000 ou mais mortos, incluindo muitas crianças, muitas pessoas inocentes. Por isso, estou muito triste e desanimado com o que se tem passado no último ano. Tem sido, absolutamente, uma tragédia.
MS: Podemos dizer que a guerra na Faixa de Gaza está a provocar, de certa forma, uma divisão na sociedade canadiana - os palestinianos de um lado e os judeus do outro?
RS: Sem dúvida. Em grande medida, esta guerra em Israel e na Palestina produziu uma polarização significativa na sociedade canadiana e em Toronto, de modo que não só temos uma guerra em Israel-Palestina, como também há uma versão de uma guerra cultural a decorrer em Toronto, nas nossas ruas, e as opiniões das pessoas estão a endurecer. E estamos a assistir a muitos protestos, protestos muito assertivos, que muitas vezes fazem com que o outro lado se sinta intimidado e ainda mais entrincheirado no seu lado. Há algumas exceções de movimentos de grupos de solidariedade judaico-palestinianos em Toronto. Há um grupo chamado Standing Together que acredita na coexistência pacífica e no trabalho em conjunto. Eu dinamizo um grupo de diálogo entre estudantes israelitas e palestinianos na Universidade de York, onde sou professor. Portanto, há pequenos exemplos de trabalho em conjunto, mas são exceções. E, em geral, os dois lados não falam um com o outro e a polarização só tem aumentado.
MS: Mas tem conhecimento de situações concretas de hostilidade entre palestinianos e judeus, por exemplo, nos locais de trabalho da GTA?
RS: Como professor na Universidade de York, estou muito em contacto com o que se passa no meu campus e noutros campus. E tem havido uma enorme tensão nos campus, muitos protestos, manifestações, algumas delas bastante animadas e provocadoras, e muitas pessoas sentem-se desconfortáveis no campus ou algumas sentem-se inseguras. A Universidade McGill, em Montreal, teve provavelmente alguns dos piores exemplos de tensões que resultaram em atos de vandalismo e comportamentos muito agressivos. O campus teve de encerrar durante a semana de 7 de outubro. Além disso, nos locais de trabalho, sei que os judeus se sentem, por vezes, pouco à vontade para revelar que são judeus ou que apoiam Israel. Sei que os palestinianos também hesitam por vezes em revelar que são palestinianos no local de trabalho, por receio das reações das pessoas. Portanto, é uma situação muito, muito difícil em muitos aspetos.
MS: Os judeus sentem-se seguros em Toronto?
RJ: Claro que há muitos judeus em Toronto e as pessoas têm reações diferentes e formas diferentes de lidar com esta situação difícil. Há muitos judeus que se sentem inseguros em Toronto. Acham que os protestos provocadores, pró-palestinianos, que vemos na baixa da cidade, que vimos na ponte da Avenue Road/401, ou os protestos em frente às sinagogas são muito intimidantes para algumas pessoas, que se sentem desconfortáveis e algumas sentem-se inseguras. Gostaria também de dizer que tem havido um aumento absoluto de incidentes antissemitas em Toronto, incluindo vandalismo de sinagogas, pessoas a atirar pedras às janelas das sinagogas. E o exemplo mais flagrante é o de uma escola religiosa judaica
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para raparigas, que foi alvejada a meio da noite. Alguém passou de carro e disparou vários tiros de uma arma para a escola. Isso aconteceu na noite do Yom Kippur, a noite mais sagrada do calendário judaico, que foi há uma semana, e também, creio que em abril, a mesma escola foi novamente alvejada a meio da noite. Ninguém ficou ferido, mas é certamente muito perturbador. Estamos a ver guardas nas sinagogas. Há dez ou vinte anos, quando um judeu ia à sinagoga para um feriado judaico, não havia polícia, nem seguranças à porta. Este ano, na sinagoga, os judeus estão a passar por detetores de metais e a polícia está a verificar todas as pessoas antes de entrarem. Portanto, é certamente um ambiente muito diferente agora, mais próximo do que se vê na Europa ou na América Latina em termos de segurança já necessária nas instituições judaicas, o que não estamos habituados a ver no Canadá, infelizmente. Estamos a ver isso agora.
MS: Que significado atribui à ausência de Olivia Chow na vigília de 7 de outubro?
RS: Acho que a Olivia Chow cometeu um erro ao não vir à vigília. O presidente da câmara de Vaughan estava lá, o primeiro-ministro da província estava lá. E vários outros políticos. Isto é algo a que ela devia ter dado prioridade na sua agenda. Ela cometeu um erro. Não me parece que a explicação que deu para o facto de não ter estado presente tenha sido satisfatória. Penso que muitos na comunidade judaica têm má-vontade e sentimentos negativos em relação à Olivia. Não acham que ela apoie a comunidade judaica ou que apoie Israel. Por isso, o facto de não ter ido à vigília de 7 de outubro reforçou certamente as opiniões negativas que muitos na comunidade judaica têm em relação a ela. Claro que sim. A comunidade judaica não é um monóli-
to, portanto, isso não significa que todos os judeus não a apoiem, mas eu diria que a maioria, em Toronto, está bastante frustrada com ela.
MS: Agora que a guerra está a alastrar e a envolver outros países do Médio Oriente, haverá alguma hipótese de alcançar a paz nessa parte do mundo?
RS: Bem, essa é uma pergunta profunda. Uma pergunta difícil. Eu diria que agora que a guerra se expandiu para o Líbano e que o Irão se envolveu diretamente, o Iémen... só tem piorado. Os reféns ainda estão em Gaza. O governo israelita é conhecido por ser um dos governos israelitas mais à direita da história recente. Todas estas coisas não indicam que esta guerra esteja a chegar ao fim em breve. Parece que só está a aumentar. Infelizmente, não estou otimista quanto a uma paz tão cedo. A paz é alguma vez possível? Tenho sempre esperança. Tivemos um período, na década de 1890, em que os chamados Acordos de Oslo em que parecia que estávamos a aproximar-nos da paz. Por isso, só posso esperar que possamos tentar regressar a esse tipo de situação.
MS: E agora? Que posição devem assumir os países que têm vindo a apoiar ou pelo a não hostilizar Israel, muito concretamente os Estados Unidos da América?
RS: Bem… sabe, há um certo debate na comunidade judaica sobre se os Estados Unidos estão a ser suficientemente solidários, e se Kamala Harris se tornar a próxima presidente, se será suficientemente solidária. Há muitos judeus que sentem isso. Os Estados Unidos precisam de dar apenas um apoio muito forte, para fazerem tudo o que puderem para ajudar Israel. Outro ponto de vista é que talvez os Estados Unidos precisem de ser um pouco mais duros no apoio
"...nos locais de trabalho, sei que os judeus se sentem, por vezes, pouco à vontade para revelar que são judeus ou que apoiam Israel. Sei que os palestinianos também hesitam por vezes em revelar que são palestinianos no local de trabalho, por receio das reações das pessoas. Portanto, é uma situação muito, muito difícil em muitos aspetos."
a Israel, mas que tenham limites e que estabeleçam algumas fronteiras quanto ao apoio que estão dispostos a dar e que talvez exerçam alguma pressão sobre Israel para
que encontre uma forma de desanuviar a guerra. Portanto, há diferentes pontos de vista. Penso que se pode argumentar que os Estados Unidos não são um grande fã de Netanyahu e das alianças que ele fez com as fações religiosas de extrema-direita em Israel, mas Israel é considerado um aliado muito estratégico e importante na região. Por isso, existe um forte apoio geral à existência de um Estado de Israel, apesar de o governo americano poder não achar que Netanyahu seja o líder que eles pensam estar a fazer o melhor trabalho.
MB/MS
a frase…
de ler no Milénio trabalhos sobre .
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Precisamos que o Canadá imponha sanções a Israel
Michael Bueckert
A CJPME foi criada em 2002 por canadianos que queriam promover a justiça, a paz, a prosperidade e a segurança para todos os povos do Médio Oriente a “Canadians for Justice and Peace in the Middle East” procura fornecer recursos e acolher atividades que permitam aos canadianos, a todos os níveis, compreender melhor a dinâmica da região e trabalhar para encontrar soluções para a região.
No seu website podemos ler que a missão da organização Canadians for Justice and Peace in the Middle East (CJPME) é “permitir que os canadianos de todas as origens promovam a justiça, o desenvolvimento e a paz no Médio Oriente e aqui no Canadá”. Como bem sabemos esta parece ser cada vez mais uma tarefa impossível, ou pelo menos, muito difícil de se concretizar. Propõem-se, no entanto, ser uma voz credível e, atendendo aos desenvolvimentos recentes, assumem claramente a defesa da causa palestiniana no conflito que está agora a espalhar-se a outros países do Médio Oriente. Mal entramos na sua página web, percebemos que, no momento, o grande alvo da luta da CJPME é a sensibilização para uma tomada de posição por parte do Governo de Trudeau, a quem exigem que retire de imediato o apoio a Israel, deixando de fornecer armas que, segundo a CJPME, contribuem para a “limpeza étnica” que Israel tem vindo a efetivar na Faixa de Gaza. Aliás, assinalando um ano de guerra a organização acusa o Governo canadiano de ser profundamente indiferente aos apelos de intervenção “para conseguir um cessar-fogo e pôr termo às ações assassinas de Israel”.
A Canadians for Justice and Peace in the Middle East defende que Israel tem realmente uma intenção genocida relativamente ao povo palestiniano, com o argumento de estarem a agir em autodefesa. Aliás, este argumento está a servir também para o alastrar da guerra a outros países, como é o caso do Líbano, Irão e Iémen. Michael Bueckert é vice-presidente da CJPME e é doutorado em Sociologia, com especialização em Economia Política, pela Universidade de Carleton, em Otava. A sua dissertação explorou a oposição canadiana
aos movimentos de boicote, e esta investigação envolveu viagens à Palestina e à África do Sul. É também coeditor da colectânea
Advocating for Palestine in Canada, publicou na Radical History Review e Studies in Political Economy, e escreveu para publicações como Africa Is A Country, Jacobin, e Briarpatch.
Na entrevista que nos concedeu, Michael Bueckert deixa bem clara a ideia de que o Canadá enquanto Estado de Direito tem uma grande responsabilidade não apenas sobre o que tem vindo a acontecer na Faixa de Gaza, mas também agora no alastrar da guerra a outros países da região. Bueckert considera que esta não é uma questão religiosa, que opõe judeus a muçulmanos, mas antes política, daí que não concorde que se esteja a aprofundar o fosso entre judeus e palestinianos residentes na GTA, embora reconheça que têm vindo a aumentar os casos de racismo anti-palestiniano.
Milénio Stadium: Há um ano, o conflito israelo-palestiniano agravou-se e, naturalmente, o fosso entre Israel e a Palestina aumentou. Qual é a sua opinião sobre tudo o que aconteceu desde os acontecimentos de 7 de outubro de 2024?
Michael Bueckert: Ao longo do último ano, assistimos a uma campanha genocida de Israel contra o povo palestiniano em Gaza e ao fracasso total do governo canadiano em pôr-lhe cobro. Passaram semanas até que o Canadá começasse a expressar simpatia pelos palestinianos mortos por Israel e meses até que finalmente apoiasse um cessar-fogo. Até hoje, o Canadá tem-se recusado a tomar as medidas necessárias para responsabilizar Israel e pôr termo ao derramamento de sangue, tais como sanções ou um embargo total ao comércio militar.
MS: Podemos dizer que a guerra na Faixa de Gaza está a causar, de certa forma, uma divisão na sociedade canadiana - os palestinianos de um lado e os judeus do outro?
MB: Não, acreditamos que o ataque de Israel a Gaza, e a reação no Canadá, tem fundamentalmente a ver com política e não com religião. Há muitos canadianos judeus que querem um cessar-fogo e apoiam os direitos dos palestinianos. E vemos nas sondagens de opinião pública que há muito
"Há muitos canadianos judeus que querem um cessar-fogo e apoiam os direitos dos palestinianos. E vemos nas sondagens de opinião pública que há muito mais canadianos que consideram as ações de Israel como genocídio do que aqueles que não o consideram, e a maioria dos canadianos vê Israel de forma muito desfavorável."
compromisso de todos os governos para o combater.
MS: Agora que a guerra está a alastrar e a envolver outros países do Médio Oriente, há alguma hipótese de alcançar a paz?
MB: Infelizmente, a abordagem do Canadá falhou completamente em impedir a escalada da violência para uma guerra regional mais alargada. Israel mostrou que não está interessado num cessar-fogo, nem em salvar os reféns, mas sim em anexar território e causar o máximo de destruição possível. Ainda é possível forçar Israel a aceitar um acordo de cessar-fogo e a desanuviar o conflito na região, mas isso exige uma ação significativa por parte do Canadá. Precisamos que o Canadá imponha sanções a Israel e que manifeste o seu apoio ao processo de genocídio contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça e aos mandados de captura pendentes contra Netanyahu e Gallant no Tribunal Penal Internacional.
MB/MS
mais canadianos que consideram as ações de Israel como genocídio do que aqueles que não o consideram, e a maioria dos canadianos vê Israel de forma muito desfavorável. A divisão na sociedade em relação à guerra não é entre comunidades diferentes, mas entre o público em geral e os nossos líderes políticos, que tendem a apoiar Israel, aconteça o que acontecer.
MS: Tem conhecimento de situações concretas de hostilidade entre palestinianos e judeus, por exemplo, nos locais de trabalho da GTA?
MB: Não acreditamos que estas questões devam ser vistas em termos de hostilidade entre palestinianos e judeus. Podemos dizer, em termos gerais, que temos conhecimento de um grande aumento de casos de racismo anti-palestiniano e de tentativas de atingir e silenciar os palestinianos e os seus apoiantes. Isto está a acontecer nos locais de trabalho e noutras partes da sociedade canadiana. Precisamos de mais dados sobre o racismo anti-palestiniano e de um
O ódio contra qualquer pessoa que pratique a sua fé ou cultura não é bem-vindo em Toronto
- Olivia Chow
Olivia Chow não esteve presente na vigília do dia 7 de outubro, que assinalou o primeiro aniversário do ataque do Hamas a Israel. Um grupo de defesa dos judeus afirma que a Presidente da Câmara de Toronto, tem de pedir desculpa e assumir a responsabilidade por não ter participado na vigília.
Quando no dia seguinte foi questionada, por uma estação de rádio, sobre a sua ausência, a Mayor de Toronto alegou que o seu gabinete não teria recebido o convite para a vigília, embora reconhecesse que deveria ter estado presente. Na noite de 7 de outubro estiveram presentes mais de 20.000 pessoas, incluindo vários políticos, como por exemplo, Doug Ford, Steven Del Duca, e vários vereadores da Câmara de Toronto. Na ocasião Olivia Chow afirmou - “Lamento muito não ter podido estar presente. Estou de luto com a comunidade judaica pela trágica perda de vidas e pelas coisas horríveis que o Hamas fez”. Chow contou ainda que, nessa noite, foi “apanhada” numa longa discussão sobre as pistas para bicicletas na zona de Kingsway. “A reunião foi bastante longa e, quando terminei, estava exausta”. Mais tarde, na quarta-feira, antes de uma reunião do conselho municipal, Chow falou aos jornalistas sobre o aniversário e sobre o facto de ter sido um “dia profundamente doloroso” para a comunidade judaica de Toronto, mas não pediu desculpa pela sua ausência. A comunidade judaica tem vindo a acusar Chow de “fugir à sua responsabilidade” e confessam-se desiludidos com o seu comportamento. “Por muito cansativo que seja discutir as ciclovias para a Presidente da Câmara, asseguramos-lhe que a
comunidade judaica está mais cansada. No último ano, a comunidade judaica de Toronto teve de justificar o seu direito a existir como judeus, sentindo-se insegura como eleitores na cidade que o Presidente Chow supostamente lidera”, afirmou Michelle Stock, Vice-Presidente do Centro para os Assuntos Israelitas e Judaicos (CJIA).
A CJIA exige um pedido de desculpas de Chow e ações para proteger os membros da comunidade judaica de Toronto.
Perante toda esta situação pareceu-nos imperioso ouvir a Mayor de Toronto, não apenas para sabermos de forma mais clara por que razão primou pela ausência na vigília, mas também para percebermos qual é o seu nível de preocupação com o ambiente que está criado na cidade de Toronto graças à polarização entre judeus e palestinianos.
A Mayor respondeu a parte das nossas perguntas, o que muito agradecemos, mas não respondeu à pergunta em que pedíamos que justificasse a sua ausência na vigília, o que lamentamos e registamos.
De todo o modo, Olivia Chow afirma estar consciente do impacto que Toronto está a sentir com toda esta situação, apela para que nos ouçamos uns aos outros e reitera que “o ódio contra qualquer pessoa que pratique a sua fé ou cultura não é bem-vindo em Toronto”.
Milénio Stadium: Há um ano, o conflito israelo-palestiniano agravou-se e, naturalmente, o fosso entre Israel e a Palestina aumentou. Qual é a sua opinião sobre tudo o que aconteceu desde os acontecimentos de 7 de outubro de 2024?
Olivia Chow: O ataque de 7 de outubro do Hamas em Israel, que custou a vida a 1.200 pessoas, e o rapto de mais de 200, muitos
dos quais ainda são mantidos como reféns, para a comunidade judaica de Toronto, foi um dia profundamente doloroso. Muitos têm amigos, familiares ou outras ligações a Israel. Também nos traz à memória a longa história de judeus que são alvo de ataques por serem quem são.
Para muitos outros na nossa cidade, o dia também significa o início de uma guerra que abalou toda a região. A guerra em Gaza, que custou dezenas de milhares de vidas palestinianas. E agora o bombardeamento do Líbano.
MS: Podemos dizer que a guerra na Faixa de Gaza está a provocar, de certa forma, uma divisão na sociedade canadiana - os palestinianos de um lado e os judeus do outro?
OC: O impacto na nossa cidade tem sido difícil. No último ano, assistimos a uma subida em flecha dos crimes de ódio.
O Chefe da Polícia partilhou recentemente estatísticas atualizadas sobre crimes de ódio:
• No último ano, os incidentes de ódio aumentaram mais de 40%.
• Isto inclui um aumento de 75% do ódio contra a comunidade judaica.
• E um aumento de 40% em relação à comunidade muçulmana. Claro que estes números são apenas os incidentes registados.
Eu vi pessoalmente o impacto deste aumento do ódio. Falei com dirigentes de mesquitas que tiveram pessoas a interromper as orações ou a grafitar as suas paredes. Falei com a congregação de uma sinagoga
que viu as suas janelas partidas. E vi os buracos de bala a assustar uma escola judaica em North York.
MS: Agora que a guerra está a alastrar e a envolver outros países do Médio Oriente, que preocupações tem relativamente à segurança dos cidadãos de Toronto?
OC: Toronto é uma cidade onde todos pertencem. É esse o poder deste sítio. Uma vez que a nossa cidade é o lar de tantas pessoas de todos os cantos do mundo, quando os acontecimentos globais se desenrolam, as pessoas sentem-no profundamente aqui. Ficam com medo do que isso possa significar para os seus entes queridos no estrangeiro, para a casa que deixaram para encontrar um novo lar aqui.
Há uma profunda dor e angústia nas comunidades muçulmana, palestiniana e libanesa de Toronto. Estas comunidades estão também ligadas à família e aos amigos no seu país. Estas comunidades também estão de luto.
Quero reiterar que o ódio contra qualquer pessoa que pratique a sua fé ou cultura não é bem-vindo em Toronto. O antissemitismo, a islamofobia, o ódio e a violência em todas as suas formas não são bem-vindos aqui. Tal como muitos torontonianos, sinto a angústia de tudo o que aconteceu no ano passado. Mas acredito que devemos continuar a ser uma cidade acolhedora, gentil e compassiva.
Peço que continuemos a ouvir-nos uns aos outros, a cuidar uns dos outros e a recordar os laços que partilhamos enquanto torontonianos.
Toronto a cidade gatilho
Ora viva, muito bom dia e uma excelente sexta-feira.
Desejo que se encontrem de plena saúde e que tudo, ou quase tudo, vos corra bem. Assim deveria ser para podermos levar a nossa vida sem muitos percalços. Mas sendo o que é, a vida acontece e não pede licença pelos tombos que
vamos dando. Cá estamos. Isso ainda é o mais importante.
Esta semana, bem, um tema no mínimo “peludo”.
Judeus e Palestinos. For ever enemies. Dois povos separados por uma fronteira que delineou o que pertence a quem. Mas o que é de quem? E para qué este ódio de séculos? Se efetivamente se fala da terra onde Jesus Cristo nasceu, não seria mais aprazível estar em paz ? Na paz do Senhor? Não, a guerra é mais favorável. A guerra que ceifa vidas e destrói património. Egos e o maldito “vil metal” são o que destina quem tem mais poder.
E agora, voltando a base do tema de capa, viremo-nos para aqui, para Toronto onde as manifestações sobre este tema são tantas e cada vez mais frequentes. Porquê? Porque é que enquanto nação pacífica con-
sentimos este desplante? Porque permitimos que usem o nosso solo pacífico para criar mau-estar e virar pessoas contra tudo e contra todos em nome de uma religião?
Para mim existe um Deus. Um só. Que deveria ser de todos. Não, a cada passo, a cada virar de página, ora seja de uma Bíblia ou de um Al Koran, ou de esta ou aquela crença, há quem trate de ditar o que cada povo ou nação tem de fazer em nome da fé, pela qual se rege. Até os Ateus gritam por “Deus” nas horas mais difíceis. Porquê complicar? Um tema que me ultrapassa, enquanto cidadã de um país livre e democrata. Não me apetece de todo ter receio de andar nas ruas da minha cidade, para a qual pago impostos. Muitos destes manifestantes pedem-nos asilo. Têm casa. Comida e $ no bolso. O que eu trabalhei para ter esses bens essenciais... mas não é o caso destes
povos, que ainda assim têm o desplante de nos usar, enquanto país de paz para palcos de atrocidades e conflitos. Eu digo - Já chega! Basta! Se não vêm por bem, regressem para onde estiveram até agora. Desculpem a franqueza, mas já chega. É o que é e vai valer sempre o que vale. Às seis da tarde, horas de Toronto assistam a mais um Roundtable com Vince Nigro e seus convidados.
E peço-vos também que participem amanhã no RadioThon que se realiza no local onde vai ser erguida a Magellan House ,na Landsdowne, a norte da Bloor e a Sul da Wallace, aqui em Toronto e contribuam para o projeto Magalhães. A cada pedra erguida o sonho vai-se compondo. Fiquem bem e até já, Cristina
Aos sábados às 7:30 da manhã
Aos sábados às 10.30 da manhã e aos domingos às 10 da manhã
Esta semana
Conhecemos a acrobata aérea Margarida Monteny
Conversamos com o talentoso Sérgio Rossi
Vibramos com mais uma Gala de Fado do PCCM
Propomos uma alimentação e vida equilibrada no Healthy Bites
Percebemos o que se passa no mundo no
Here’s The Thing
E analisamos os temas da atualidade em mais um Roundtable
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Hate today
Like many other cities throughout the world, Toronto is experiencing a metamorphosis but unfortunately not for the better. Canadians celebrated Thanksgiving this week as a country under attack from forces within, creating social and ideological separations and altering the way we see our vast land.
Geopolitical conflicts are inserting themselves into our lives, creating a froth of discord and hate which, if left unmanageable, will result in destructive and volatile divisions of social conscience throughout this country. While we have aspired that the makeup of this country be based on constructive
ethical consciousness encompassing every culture, the contrary is happening.
We could suggest that the current campaign of hate across this country is against the Jews and Israel, but it would be erroneous to assume that as the divisionary forces being advanced are exclusive of other separatist views based on which group is spewing vile messaging.
Canadians must not compromise when it comes to our values. When groups take to the streets and shout death to Israel, death to Canada and death to the USA, we must react with force and show our resolve that they cannot destroy a country built on the backs of pioneers that came to this country in peace and want to live in harmony with their neighbors. We should all embrace compromise and cordiality but not to those who promote the genocidal abeyance of what we stand for. Jail or expulsion is a good place to begin for hate mongers. Of course, people should be free to express their political views and live their values within the law.
We are also free to contest their views and values if they are bad and wrong, but we have to do it in a fair and principled approach devoid of violence and hate. Of course, we are not isolated from the rest of the world from the conflicts currently on-going or threatened in every corner of earth. In my view, there have never been so many threats to our freedom since World War II. It would seem that the more educated the world becomes, the more mental deficiencies exist in those that lead our day to day consciousness. The question regarding the future of every citizen is how we can de-escalate the current wars? These conflicts are internationally funded, internationally based, internationally supporting terrorist groups attacking across many borders. The fact that there is such a level of interest in terrorism by so many dictates that peace cannot be expected for years to come and the human displace-
ment and hatred across borders will not end, which will slowly permeate into every person’s way of life. We are species that are designed by contradictions – bloodlust and charity, ugliness and empathy, a taste for slaughter and a talent for tenderness. People say that as human beings kindness and being nice should be hardwired into us. The reality is that living in a pitiless world with limited resources makes us savages for survival to ensure that at the end of it all, we make it out alive. We live on a decreasingly large planet which is becoming more interconnected. Don’t ignore the garbage that your neighbors put out because it could be a sign of the next conflict in your neighborhood.
As the world becomes more and more out of control, we need a strong United States of America. Their strength will be indispensable as the cowardice in Europe and other areas of the world continues to develop and tinpot dictators proliferate across Asia and other areas. Mastery and power is being used more than ever by way of proliferation of fear attacking our survival and prosperity.
In my view, Donald Trump is today one of the most dangerous men in the world. We cannot afford to have him assume world leadership with global responsibilities. If he wins the election, radicalism, racism and antisemitism will have an open license to spread like wildfire, creating circumstances which will affect all our lives. Let’s stand up for our city and our country while we can because under your nose, the isolationists are creating conditions which will alter our way of life. “Murderers think that war is best, but soon they learn to grieve.” Jack Mitchell (the entire poem will be published in another section of the newspaper).
Manuel DaCosta
November 2, 6PM. Universal Event Space, Vaughan
Hosted by Melissa Grelo
Performances by the Montreal Rhapsody Orchestra & Tea Valentina
The Divide
It’s difficult to write about the conflict in the Middle East without sounding biased. Taking sides on this issue is not a road anyone wants to take, and a path I’m certainly not treading on. This open wound has been festering for decades, at the very least, and will continue to do so until only one, or none, is left standing. It’s a violent, faith-based argument, where neither side will ever agree, and where signed deals have never lasted long, considering neither side has ever made much of an effort to stick to them.
Following the attacks on October 7th of 2023, the violence and destruction has hit levels not seen for a long time. Now, it’s spread to Iran and Lebanon, surely making it ever more difficult to reach any sort of settlement, at least in the foreseeable future. So how can the vast gap
Bem-vindo a este bungalow geminado de tamanho familiar no desejável bairro de Rathwood. A casa possui 3 quartos no andar de cima, uma grande cozinha, sala de estar e sala de jantar. Entrada separada para o basement com um apartamento secundário, devidamente legalizado, com 2 quartos e uma grande cozinha. Perto da Square One, Go Station, Sheridan College e 403/401/ QEW/Highways.
between the sides ever be closed? On the contrary, the divide is only to get larger. Neither side is willing to compromise, each claiming to be fighting for the truth. To be honest, I don’t see a great willingness to back down from any of the parties. The only way forward has been with bombs and bullets.
Many innocents have perished and will continue to do so. Not even UN personnel or press have been able to stay totally safe. It’s like the gloves are off and it won’t stop until the end, type thing. So how does one speak of the gap between factions? How does one do this without thinking how preposterous it sounds? Our world is now more and more divided and it seems to be where things will stay, until we finally wake up and put a stop to it. Unfortunately, I don’t believe that will happen until something disastrous happens, something that
will strike fear, (one of the few emotions we actually listen to), into humanity.
Our attitude of being a spectator in this dangerous game is merely an illusion. Most of us might not realize how truly connected we all are to these situations. We live among many people whose past and present is directly connected to these regions I speak of, and since you can’t leave it behind you, you live it wherever you are.
We cross paths with people who are mentally still living in areas where people die every day, and that makes it everyone’s responsibility. I say all this, but offer no solutions because, as I’ve stated, I don’t believe that there are any. In order to help we all have to be on the same page, and since there are so many conflicting stories among the truth and the lies, getting together on an issue, even one as important for world peace as this one, well,
it’s a long, tough road. At the same time, there are those who prosper from these situations, and as money is king, the quiet resistance to reach a settlement causes severe damage to any remote possibility of peace. It’s inhumane to make profits from war, yet there are several countries that mange to overcome sentiment and morality, and forge ahead. I mean, they have shareholders to please. The amount of money spent on weapons and ammunition when in conflict is staggering, and yet here we continue, as taxpayers, subsidizing war and its profiteers, while simultaneously wondering if a bridge can ever be built, one that can’t be blown to bits.
Fiquem bem.
Raul Freitas/MS
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The Israel-Palestinian conflict in Toronto
The great divide in most cities including Toronto is deepening and becoming very ugly in most offices, gyms, hospitals, and many other spots that we all frequent. The Israel-Palestinian conflict has long been one of the most contentious issues globally, and cities around the world, including Toronto, reflect this division. Various factors contribute to the polarization seen in urban centers regarding this conflict.
Toronto is one of the most multicultural cities in the world, home to a diverse population that includes Jewish, Arab, and numerous other communities with varying perspectives on the conflict. This diversity often translates into contrasting views, where some advocate for Palestinian rights, while others emphasize Israel’s right to exist and defend itself. The presence of advocacy groups and cultural organizations further complicates the dialogue, as they often express strongly
held beliefs that can polarize discussions. The media plays a crucial role in shaping public perceptions of the conflict. Coverage can vary significantly, leading to different narratives that resonate with various communities. Images of violence, suffering, and political rhetoric can evoke emotional responses, further entrenching divisions. Social media platforms amplify these narratives, allowing misinformation and extreme viewpoints to spread rapidly. Local and national policies also influence public sentiment. Political parties in Canada, for example, may adopt stances that resonate with their voter bases, leading to partisan divides on the issues. Activism surrounding the conflict, including protests and public demonstrations, can create an atmosphere of tension and conflict within cities, further deepening divisions. The question of whether the Israel-Palestinian conflict will ever be resolved is complicated. Historical grievances, mutual distrust, and political realities pose significant obstacles to peace. While various peace initiatives have been proposed over the years, a lasting solution has remained elusive. International involvement has the potential to influence the trajectory of the conflict. Diplomatic efforts, economic sup-
port, and geopolitical considerations can play a role in facilitating dialogue. However, these efforts face challenges due to competing interests and the lack of a unified approach among key stakeholders.
For those of us caught up in the middle of this complex issue, several approaches can help navigate the challenges. Understanding the historical and political context of the conflict is crucial. Engaging with diverse perspectives can foster empathy and a more nuanced view. Encouraging open and respectful conversations with others can help break down stereotypes and build understanding. Community forums or peace initiatives can provide platforms for constructive discussions.
Supporting organizations that promote peace, and coexistence can be a positive way to contribute. Many organizations work towards fostering dialogue and addressing humanitarian needs on both sides. Recognizing the humanity of individuals on both sides can help mitigate hospitality. Sharing stories and experiences can create connections that transcend political divisions. Finding shared values and goals can help unite people across divides. Focusing on common humanitarian interests can foster cooperation and reduce animosity.
This past week Mayor of Toronto Olivia Chow decided to bypass the October 7th anniversary celebrations of the Hamas attack on Israel. In hindsight l feel she screwed up and threw her staff under the bus. This sort of political move only throws fuel on the political fire and attracts unwanted criticism creating further animosity with the two groups thus creating a bigger divide in Toronto.
Originally many folks kept their opinions to themselves and many of us have tried to be balanced with both sides, but lately there is more pressure to get us in the middle to take a side. This is a no-win situation, and we really need to be careful in the selection of our opinions.
The result is a complex web of opinions and emotions, leading to divisions within our city where people are exposed to different narratives which l will sit it out.
The Israel-Palestinian conflict remains a deeply polarizing issue in cities like Toronto and beyond. While the path to resolution is fraught with challenges, individuals can take meaningful steps to promote understanding, dialogue, and peace. By fostering empathy and working towards common goals, communities can navigate these decisions and contribute to a more hopeful future.
Antologia o silêncio dos meninos mortos
A partir de uma pergunta («E depois de Gaza, é possível ainda a poesia?») e de uma invocação inicial do poeta «Samir Al-Qassim», 44 autores portugueses, integrando gerações diferentes, aqui juntam as suas vozes a convite do editor –Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto.
Olivro tem 74 páginas, capa e ilustração de Francisco Duarte Mangas e nele colaboram: Inês Lourenço, Nuno Higino, Nuno F. Silva, Domingos da Mota, Manuel Maria Aboim, Vítor Oliveira Jorge, José da Cruz Santos, Teresa Alvarez, Ivo Machado, Maria João Cantinho, Augusto Baptista, Luís Serrano, César Príncipe, José Miguel Braga, José Queiroga, José Manuel Teixeira da Silva, Amadeu Baptista, Júlio Roldão, Óscar Possacos, Pedro Teixeira Neves, José do Carmo Francisco, Sérgio Almeida,
José Viale Moutinho, Miguel Marques, Maurício de Sousa, Aurelino Costa, João Rios, João Pedro Mésseder, Pedro Estorninho, António Manuel Lopes Dias, Domingos Lobo, José Éfe, Aníbal C. Pires, A. DaSilva O., Juan T. Pomar, Alexandre Teixeira Mendes, José Vigário Santos Silva, Eugénia Soares Lopes, Ricardo Guimarães, Rui Almeida, Minês Castanheira, Raquel Patriarca, Manuel Silva-Terra e Francisco Duarte Mangas.
Como convite à leitura ficam os versos finais do poema de Amadeu Baptista: "E que palavra em ídiche revela a vergonha que não têm os judeus/Para, setenta e cinco anos depois da libertação de Auschwitz,/Tolerarem os crimes que o estado de Israel multiplica?"
JCF
Saturdays 7:30 am
Saturday 10:30 am
Sundays 10:00 am
A Pasta das Comunidades
O Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas esteve de visita a Toronto, durante a semana que agora finda. Parece-me assim oportuno abordar aqui algumas alterações que, a meu ver, deveriam ser introduzidas nesta secretaria de estado.
Apopulação portuguesa residente em Portugal Continental e Ilhas totaliza, aproximadamente, 10 milhões e 700
mil pessoas, e aqueles que residem fora do território nacional são mais ao menos 20% do valor referido, ou seja, 2 milhões, as próprias Nações Unidas chegaram a apontar para 2 milhões e 600 mil portugueses. Perante estes dados demográficos, as políticas voltadas para as comunidades não deveriam ter outra importância e outros orçamentos? Muitos defendem aumentar o número de deputados que são no presente quatro, dois representando a Europa e outros dois fora da Europa. Eu iria mais longe e transformaria a secretaria de Estado num ministério onde as políticas fossem muito mais abrangentes e direcionadas a que cada um, dos milhões que residem fora do território português, usufrua dos mesmos direitos daqueles que são residentes em solo luso. Um Ministério que respondesse diretamente a problemas de solidariedade social, que vão ser cada vez mais frequentes devido à idade que esta população vai
ganhando. Ao nível da cidadania, os consulados vão sendo poucos e com poucos recursos para “acudirem” à necessidade de tantos que orgulhosamente querem ser Portugueses, sendo a solução a criação de centros de atendimento desmultiplicados por vários lugares do território que o próprio consulado ocupa.
A nível cultural e desportivo muito mais se poderia fazer se as políticas apoiassem e guiassem aqueles que estão ávidos de fazer mais, mas não têm enquadramento para o fazer. Ao nível da economia, poderia ser feito um trabalho mais profundo e mais direto (não estou a criticar o bom do trabalho do AICEP, mas que me parece insuficiente) já para não falar da educação (língua portuguesa) onde existe um caminho muito longo a percorrer e que, como sabemos, aqui em Toronto (Instituto Camões) já passou por melhores dias, mas sobre isto falarei num artigo brevemente . Uma outra
maneira seria manter a secretaria de estado, mas tirando-a da alçada do ministério dos Negócios Estrangeiros e ficando sob o olhar diário do primeiro-ministro como já aconteceu com o desporto, por exemplo, há bem pouco tempo. Se Portugal é o somatório de todos os portugueses, os de cá e os de lá, e se nos querem, a todos os que estamos fora de Portugal, como representantes da República Portuguesa, têm de nos dar a importância que ao fim de 50 anos de abril nunca foi dada. Somos e seremos os melhores representantes do nosso país, os melhores embaixadores da cultura e da história de Portugal.
“Um homem separado de um só homem é excluído de toda a comunidade.”-Marco Aurélio (imperador).
Cerimónia de imposição, no Palácio de Belém, das insígnias de Comendador da Ordem do Mérito aos emigrantes beneméritos luso-franceses Fernando da Costa e Mário Lopes Martins - Créditos: Presidência da República Portuguesa.
Empreendedorismo e solidariedade na comunidade portuguesa em França: os exemplos de Fernando da Costa e Mário Martins
Uma das marcas mais características das comunidades portuguesas espalhadas pelos quatro cantos do mundo é indubitavelmente a sua dimensão empreendedora, como corroboram as trajetórias de diversos compatriotas que criam empresas de sucesso e desempenham funções de relevo a nível cultural, social, económico e político.
Nos vários exemplos de empresários lusos da diáspora, cada vez mais percecionados como um ativo estratégico na promoção e reconhecimento internacional do país, destacam-se os percursos inspiradores e de sucesso de Fer-
nando da Costa e Mário Martins. Natural de Espite, concelho de Ourém, muitas vezes apelidado de berço dos “franceses”, tal é o impacto do fenómeno emigratório neste território do centro do país, Fernando da Costa é um reconhecido empresário no seio da comunidade luso-francesa. Fundador nos anos 90 da empresa Eurelec, uma empresa de referência na inovação e comercialização de material elétrico, com sede em Villiers-sur-Marne, o empreendedor luso-francês que chegou a França com quatro anos de idade, tem uma rede de comercialização de material elétrico em várias cidades gaulesas. Há cinco anos abriu a sua primeira loja em Leiria, sendo que, entretanto, tem delineado planos para se expandir noutras regiões portuguesas.
Já o conhecido empresário Mário Martins, natural de Santa Comba, povoação de Vila Nova de Foz Côa, na sub-região do Douro, igualmente enleada pelo fenómeno emigra-
A mentira tem perna curta
tório, que partiu com 10 anos de idade rumo a Paris em 1974, criou nos anos 80 a MRTI. Uma empresa de transportes nacionais e internacionais de referência no território francês e português, sediada em Les Pavillons-sous-Bois, que num mundo marcado pela globalização, em que os transportes de mercadorias desempenham um papel estruturante, possui uma frota de mais de três centenas de camiões com uma forte presença em Paris, Lyon, Bordéus e Porto. O sucesso que ambos os emigrantes têm alcançado ao longo das últimas décadas, tem sido acompanhado de várias ações de solidariedade para com as suas terras de origem, assim como para com a comunidade portuguesa em França. De facto, amigos de longa data, Fernando da Costa e Mário Martins compartilham um notável espírito solidário, como evidencia, por exemplo, entre várias outras iniciativas, os “batismos de voo” que ao
Mais uma vez populismo que pode gerar uma crise
Isto quando aquece e para alguns corre menos bem, as coisas tendem a ferver em pouca água, também a falta da própria confiança gera irritações nos próprios e dizem-se coisas para chamar atenção. Atualmente, as pessoas querem ser poder à força e esquecem-se que o povo é que escolheu. A forma como certos políticos fazem política e aparecem em público deixa a desejar, Portugal merece mais respeito, sempre, mas nesta altura é muito importante. E isto porquê?
Recentemente, o partido Chega gerou uma grande polémica ao afirmar publicamente que teve um encontro com o primeiro-ministro, alegadamente a pedido deste, para negociar o Orçamento de Estado. A forma como a declaração veio a público provocou uma rápida reação de outros partidos e membros do Governo, e como se diz em bom português, “quem não se sente não é gente”, por isso que tanto Luís Montenegro, primeiro-ministro, como ministros próximos ao Governo, prontamente negaram qualquer reunião com tal
propósito. Em alguns canais o Chega continuava com a sua tese e dizia e afirmava, nem sempre as respostas tinham e faziam o mesmo sentido de canal para canal, criando uma verdadeira guerra de versões entre as lideranças políticas. Pior que tudo foi a persistência do Chega em reafirmar o encontro, e o silêncio do primeiro-ministro.
longo das últimas décadas têm proporcionado sorrisos contagiantes a crianças com necessidades especiais. A iniciativa solidária, organizada por Fernando da Costa, que também é piloto e membro do Rotary Club de Crécy-en-Brie, Mário Martins e o também conhecido empresário luso-francês Mapril Batista, esteios da associação “Sonho de Menino”, têm promovido ao longo dos anos inúmeros “batismos de voo” a crianças francesas e portuguesas com necessidades especiais.
O raio de ação solidária da associação “Sonho de Menino”, estendeu-se inclusive, em 2020, à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Boticas. Uma corporação transmontana que graças ao apoio financeiro e filantropo dos empresários portugueses em França, Fernando da Costa, Mário Martins, Mapril Baptista e Pedro Lopes, recebeu nesse ano uma ambulância de Transporte de Doentes não Urgentes. Não é, pois, de admirar que no início do presente mês de outubro, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, tenha distinguindo, no Palácio de Belém, os dois ilustres compatriotas residentes em França, Fernando da Costa e Mário Martins, com a imposição das insígnias de Comendador da Ordem do Mérito. Uma ordem honorífica portuguesa, justamente merecida, que visa distinguir actos ou serviços meritórios que revelem abnegação em favor da coletividade, praticados no exercício de quaisquer funções, públicas ou privadas. Uma condecoração, que no caso dos emigrantes beneméritos luso-franceses Fernando da Costa e Mário Martins, homenageia os seus respetivos percursos profissionais, e simultaneamente a solidariedade que têm devotado às pátrias de origem e de acolhimento. Duas das figuras mais gradas da comunidade portuguesa em França, a mais numerosa das comunidades lusas na Europa, os exemplos de vida dos emigrantes empreendedores e filantropos Fernando da Costa e Mário Martins, inspiram-nos a máxima do filósofo humanista Friedrich Schiller: “Não temos nas nossas mãos as soluções para todos os problemas do mundo, mas diante de todos os problemas do mundo temos as nossas mãos”.
de confiança política
Na fase inicial, levantaram-se questões sobre quem estaria a faltar com a verdade. O que se sabe é que, independentemente da importância do alegado encontro, trazer a público disputas privadas entre líderes políticos mina a confiança pública nas instituições. Como a maioria sabe, a política é, por natureza, um ambiente de negociação e entendimento, onde muitas discussões devem ser mantidas em esferas reservadas para garantir a construção de soluções que sirvam a todos, quando essas conversas se tornam públicas, e muitas vezes com ares de acusação, não é apenas um ato de populismo, mas também uma demonstração de falta de maturidade política.
Na minha modesta opinião sobre este assunto, a pergunta que fica é, afinal, quem está a mentir? Em situações como esta, seria fundamental que ambas as partes adotassem uma postura de clareza. O Chega deveria apresentar provas mais concretas sobre a sua alegação ou moderar o discurso, evitava conflitos e azedume entre líderes, numa altura em que deve haver estabilidade. O país não precisa de conflitos nesta altura, mas o Governo, por sua vez, deveria emitir um esclarecimento formal, dissipando qualquer dúvida. Independentemente do que aconteceu, porque nunca se vai saber a certeza se houve ou não o tal encontro, que sirva de lição porque, em última análise, a verdade acaba sempre por vir à tona. Quem mente na política perde a confiança do povo, e como diz o velho ditado, a mentira tem perna curta. Transparência e responsabilidade são fundamentais para evitar crises desnecessárias de confiança. Bom fim de semana.
Bem-aventurados aqueles que sabem rir de si mesmos, porque nunca se lhes acabará a diversão”
Papa Francisco
Sou do tempo em que não havia códigos para abrir portas, comandos para descerrar portões, nem para ligar ou desligar a televisão. Tudo era feito de forma manual e tínhamos de nos levantar do sofá, onde seguíamos a programação, e premir um botão para mudar de canal. Em cada casa, quase sempre eram os mais novos que o faziam, já que ver televisão era um ritual praticado em família.
Nos dias que correm, os nossos aparelhos, na maioria, podem ser telecomandados ou até munirmo-nos de temporizadores que controlam o funcionamento de
muitas das suas funcionalidades à distância de quilómetros. Está tudo ao alcance de um clique ou de uma voz, como acontece com uma grande parte dos carros. Em minha casa, estrategicamente colocados, além dos comandos da televisão, tenho por perto também o do ar condicionado e o do portão.
O nosso cérebro controla a maioria das atividades do nosso corpo, sem darmos por isso, quando processa as informações que recebe do sistema sensorial e coordena as instruções que envia ao resto do nosso corpo. Por isso, de cada vez que tencionamos executar uma tarefa significa que o cérebro recebeu antecipadamente essa informação fruto da nossa vontade. Na prática, ele tem conhecimento, por exemplo, de que quero ligar a televisão e, em função desse desejo, eu pego no comando para o fazer. Contudo, já fui inúmeras vezes surpreendida com o
gesto de trocar os comandos e espantar-me por estes não obedecerem às minhas ordens. Quer isto dizer que já várias vezes me aconteceu apontar o comando do ar condicionado para a televisão ou tentar ligar o ar condicionado com o comando da televisão. Estou certa de que o mesmo já aconteceu, vezes sem conta, com muitos dos que me estão a ler.
Situações destas são mais óbvias, quando duas informações se cruzam simultaneamente no nosso cérebro. Facilitando a linguagem, é como quando se cruzavam duas linhas telefónicas e as conversas se sobrepunham. A situação mais inusitada por que passei aconteceu esta semana. Ainda dentro de casa, e estando para sair, consigo apontar a chave do carro estacionado debaixo do telheiro, para abrir a porta. Contudo, se tenho a televisão ligada, desligo-a antes de sair. Numa fração de segundos, estas duas informações (desligar a televisão, abrir o carro) devem ter tropeçado uma na outra de tal modo que, quando dei por mim, estava a apontar a chave do carro para a televisão à espera que esta se desligasse. Como não aconteceu, pensei: “O comando deve estar a precisar de pilhas”. Só depois me dei conta de que estava
a premir o botão do comando errado. Nesse momento, lembrei-me de um episódio que se passou com a minha mãe, era eu ainda adolescente e o mundo das tecnologias muito longe de se fazer anunciar. Minha mãe, cujo tempo estava sempre muito cronometrado, em função das muitas tarefas domésticas pelas quais se tinha de repartir, usava habitualmente relógio de pulso. Estava na cozinha a preparar o almoço, e ao lume tinha um tacho que começava a libertar um odor a estorricado que as suas narinas, numa inspiração mais profunda, de imediato denunciaram. Nisto, e como se aproximava a hora da refeição, um dos filhos que por ali passava perguntou as horas. Minha mãe, num gesto instantâneo, e porque estava para ir ver o que estava a queimar-se, levou o relógio ao nariz e cheirou as horas, provocando uma gargalhada que nos contagiou.
Muitas décadas separam estes dois episódios. No entanto, pese embora toda a parafernália de tecnologia de que vivemos rodeados, a que se acrescenta a utilização da inteligência artificial, o nosso cérebro, em contexto semelhante, ainda reage da mesma maneira aos estímulos.
José Cesário de visita a Toronto
O Secretário de Estado das Comunidades, Dr. José Cesário, esteve nos últimos dias em Toronto. Na conferência de imprensa explicou a razão da sua visita – “É público que o objetivo central da visita se prende com um convite que recebi, da Local 183, para estar presente na inauguração das suas novas instalações. Evidentemente que aproveitei a deslocação para, uma vez mais, ter vários contactos com a comunidade, também com algumas autoridades locais e ainda ao nível dos serviços que nós temos em Toronto, particularmente no Consulado-Geral, que como sabem é uma peça essencial da nossa relação com a comunidade”.
Aeste propósito, o Secretário de Estado mostrou-se muito agradado com o trabalho desenvolvido pela atual Cônsul-Geral e toda a equipa dos serviços consulares – “daquilo que ouvi aqui no contacto direto com os nossos funcionários e dos contactos que já estabeleci com algumas pessoas da comunidade, evidentemente que temos uma evolução extremamente positiva verificada nestes últimos meses e isso deve-se ao trabalho da nossa Cônsul-Geral, Dra. Ana Luísa Riquito. E a este nível, acho que estamos a dar uma resposta muito positiva. É claro que a ação do Consulado é muito condicionada ainda por problemas sérios que nós temos, ainda, em Lisboa, particularmente em serviços como o Instituto de Registos e Notariado, a EMA,
que não estão a responder ainda conforme nós desejamos. Está a haver uma melhoria progressiva, mas essa melhoria ainda não se sente de uma forma clara. Estou convicto que quando essa melhoria se sentir de uma forma clara, nós vamos voltar a ter aqui em Toronto os serviços da excelência que já tivemos há muito tempo e que, infelizmente, por razões diversas, deixámos de ter”.
Na conferência de imprensa, o Milénio Stadium teve ocasião de confrontar o Secretário de Estado das Comunidades com a não renovação da comissão de serviço, de José Pedro Ferreira, até agora Coordenador do Ensino de Português no Canadá, por parte do Instituto Camões. De referir que esta não renovação motivou já a redação de uma carta de repúdio, assinada por profes-
sores dos diferentes níveis e contextos de ensino (ensino universitário, secundário e básico, público e comunitário), dirigida à atual presidente do Instituto, Dra. Florbela Paraíba, onde se destaca o trabalho altamente meritório e o esforço de José Pedro Ferreira no desempenho das suas funções, com prejuízo da sua própria saúde. A pergunta sobre esta situação teve a seguinte resposta – “Está em curso um concurso e que em breve terá naturalmente resultados. E é um processo que teve uma avaliação técnica e posteriormente terminará com uma avaliação política que ainda não está concluído”. O Secretário de Estado sublinhou que alguém será em breve indicado para o lugar agora vago.
MB/ FP/MS
Conselho da Comunidades Portuguesas reuniu em Lisboa
Reuniu em Lisboa, nos passados dias 8, 9 e 10 de outubro, o plenário do Conselho das Comunidades Portuguesas, saído das eleições realizadas em novembro do ano passado, se bem se recordam e dando cumprimento à nova lei, os conselheiros eleitos representam as respetivas áreas consulares onde os mesmos se apresentaram a eleições!
No caso do Canadá foram eleitos pela jurisdição do Consulado Geral de Portugal em Toronto, Ontário, Manitoba e Nunavut, Laurentino Esteves, Katia Caramujo e Paulo António Pereira. Pela área da jurisdição do Consulado Geral de Montreal, Quebeque e Região da Capital (Otava) foi eleito o conselheiro Daniel Loureiro. Pela área da jurisdição do Consulado-Geral de Portugal em Vancouver, não houve nenhum candidato. Assim sendo o Canadá elegeu 4 conselheiros que formam a Secção Local do Canadá do Conselho das Comunidades Portuguesas!
Neste plenário reuniram os 76 conselheiros eleitos em mais de 20 países. A abertura do plenário teve lugar na Assembleia da República e contou com a presença do Sr. Presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar Branco, o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário e uma convidada muito especial, Maria Manuela Aguiar, apelidada por muitos como, a "Senhora Comunidades", aliás, reconhecida como a mentora do primeiro Conselho das Comunidades Portuguesas nos anos 80! Depois da Sessão de Abertura, tiveram lugar as intervenções (4 minutos) dos vários conselheiros. Pelo Canadá, coube-me a mim essa tarefa.
Alertei o plenário e o governo, através do Senhor Secretário de Estado das Comunidades, para algumas matérias que nos preocupam:
• A falta de um técnico da área Social no Consulado de Toronto, cada vez mais necessário numa comunidade envelhecida e com graves problemas com os nossos reformados e pensionistas!
• A falta de um coordenador da língua e do ensino de português, lugar deixado
vago recentemente, pelo professor José Pedro Ferreira, do Instituto Camões!
• Alertei ainda para a necessidade de simplificar o processo de candidaturas das nossas Associações aos fundos de Apoio da DGACCP.
• Demos também o nosso apoio, aliás generalizado, para a urgente uniformização da forma como os portugueses votam no estrangeiro, nas respetivas eleições, e avançar o mais breve possível para o voto eletrónico!
O Conselho das Comunidades Portuguesas ficou assim organizado:
• Foi reeleito como presidente do Conselho das Comunidades Portugueses, o Dr. Flávio Martins, do Brasil.
• De acordo com a lei o Conselho Permanente, conta com a presença do colega Daniel Loureiro reeleito pelo Canadá, tendo como suplente a nossa colega, Katia Caramujo.
• O Conselho Regional da América do Norte (EUA e Canadá) que será presidido pelo nosso colega Paulo Antonio Pereira
• Eu serei membro da Comissão do Ensino da língua portuguesa, da cultura, do associatismo e da comunicação social. Tendo como suplente a nossa colega, Katia Caramujo.
As reuniões dos Conselhos Regionais e das Comissões tiveram lugar no MNE no Palácio das Necessidades.
À margem dos trabalhos, tiveram lugar encontros ao mais alto nível, com Sua Exa o Senhor Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o Sr. primeiro-ministro, Luís Montenegro e o Sr. presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas! Estes encontros foram muito importantes para a afirmação e prestígio do Conselho e ainda para lhe dar maior visibilidade. No fim destes dias intensos, os conselheiros regressam às suas respetivas comunidades legitimados e, no nosso caso, prontos para cumprir o mandato que nos foi confiado!
O Conselheiro, Laurentino Esteves
60 anos da Escola Portuguesa A celebração vai acontecer em data a anunciar
Dia 10 de outubro de 1964, uma data histórica para a comunidade portuguesa residente na Grande Área de Toronto. Foi nesse dia que foi oficialmente inaugurada a primeira Escola Portuguesa, nas instalações do First Portuguese Canadian Cultural Centre. Este foi o pretexto para uma breve conversa com Carina Paradela e Auriane Santos, respetivamente Diretora de Operações e Diretora Geral do First Portuguese.
Acelebração desta data estava já anunciada para o dia 2 de novembro, mas por várias razões, a Direção do primeiro clube comunitário de Toronto resolveu adiar para uma outra ocasião, cuja data será posteriormente anunciada. Carina Paradela explicou-nos um pouco melhor o que é que aconteceu e por que razão não vai ser nessa data a celebração – “nós tomamos a decisão de não celebrar nesse dia por várias razões. A escola fez os 60 anos no
dia 10 de outubro e nós tínhamos escolhido o dia 2 de novembro por razões logísticas, mas entretanto decidimos mudar um bocadinho o rumo da celebração, visto serem 60 anos de uma data tão importante. Escolhemos tentar fazer uma coisa diferente. Ainda não temos detalhes para partilhar, mas assim que tivermos vamos partilhar”.
A Escola de Português continua bem viva e ativa no clube como nos explicou Auriane Santos – “Neste momento temos uma média de 56 alunos divididos em três turmas. Temos uma turma pré-escolar, com vários meninos entre os quatro e os seis anos. Depois temos uma turma que nós consideramos a mais avançada, meramente porque foram meninos que, embora ali na época da pandemia tenham tido uma pausa, foram meninos que avançaram, e que já estão a ler e a escrever. E depois temos uma turma que é a maior de todas, composta um bocadinho por vários níveis, idades compreendidas entre os seis e os 13 anos, eu diria, depois divididos na própria turma por níveis de português. A professora aí faz o trabalho de os dividir em grupos mais pequenos e consoante o nível de português que têm”. As aulas acontecem aos sábados de manhã, das nove ao meio-dia e meio, na sede do First Portuguese, no 60 da Caledonia Road. De referir que se trata de uma escola associada com o Instituto Camões, através do qual recebe todos os manuais, vindos de Portugal e as professoras contam com o apoio do Instituto. No final do ano, os alunos fazem um exame também com o Instituto Camões no Consulado o que tem várias vantagens. Como explicou Carina Paradela “os pais sentem que há um bocadinho mais de conexão com Portugal e com o currículo português”. Para além do ensino da língua portuguesa, a escola do First é também o local onde os mais novos aprendem um
pouco da nossa cultura – gastronomia, tradições etc. .
O First Portuguese Canadian Cultural Centre tem ainda um trabalho importante, embora não tão conhecido, junto de outra camada da população que precisa de atenção e apoio – os idosos. “O nosso centro de apoio aos idosos abre todos os dias, de segunda a sexta-feira, das 9 da manhã, às 3h30 da tarde. e eu penso que de todos os serviços é o que é menos popular, se assim se pode dizer, e é o que nós queremos que seja mais popular, mais conhecido, porque é aquele que não tem custos e eles podem tomar o pequeno-almoço e almoçar connosco todos os dias. Os nossos outros serviços que têm uma taxa associada a eles, um custo para os pais e para as pessoas que nos apoiam, é o que nos permite fazer com que o nosso centro de idosos seja gratuito, ou seja, a única coisa que pagam é quota anual, de 40 dólares. Fazemos festas, fazemos atividades, temos ginástica três vezes por semana, jogam bingo, fazem arts and crafts, fazem imensas coisas ligadas à tradição portuguesa, às culturas, muita coisa mesmo. Nós facilmente conseguiríamos albergar, talvez, eu diria, entre 80 a 100 pessoas por dia. Por isso aproveitamos para fazer a divulgação deste serviço - se conhecem alguém, se têm alguém, um vizinho, uma tia, um avô, uma avó em casa que estão sozinhos, cheguem-se a nós, porque nós somos a casa certa”.
Ficamos a aguardar por mais informações sobre a celebração desta data tão importante para a comunidade portuguesa – os 60 anos da Escola Portuguesa em Toronto.
MB/MS
Casa do Benfica de Toronto celebra 55 anos
Foi há 55 anos que a Casa do Benfica de Toronto abriu as suas portas. Trata-se, não só, de uma das mais antigas Casas do Sport Lisboa e Benfica, (é a casa número 6), como foi a primeira Casa a ser inaugurada fora do território português. Uma data tão significativa não podia passar despercebida e a festa foi de Gala. O salão da LiUNA Local 183, encheu-se com mais de 800 pessoas para um jantar seguido de espetáculo, que contou com a cantora Marisa Liz, vinda de propósito de Portugal.
José Luís Lopes, presidente da Assembleia Geral da Casa do Benfica de Toronto, expressou o que sentia, quando ainda estávamos no início da festa: “É uma sensação de grandeza, de realização, porque ser o presidente da Assembleia de uma associação como a nossa Casa, a casa número seis, tal qual como disse, é de facto um motivo de orgulho para um benfiquista como eu, que sou benfiquista desde pequenino, como todos nós. A sensação mais premente, neste momento, é de realização. Há cerca de três anos, estávamos na iminência de termos um colapso e ter
que fechar a nossa casa. Reerguemo-nos das cinzas, como pode ver na capa da nossa revista está a Fénix a voar em chamas e a nossa casa está neste momento com essa sensação, uma sensação de voo livre e em chamas para o futuro que nós esperamos seja grandioso, porque esta comunidade merece de facto, uma casa do Benfica forte e saudável”.
João Costa, atual presidente da Casa do Benfica de Toronto, falou-nos do trabalho que esteve por detrás da organização da Gala de Aniversário – “Foram uns meses valentes de preparação. Temos 810 pessoas hoje aqui e esperamos que todos gostem do que preparámos para esta noite. Foi um trabalho do grupo. Não foi só uma pessoa, nem duas. Acho que valeu a pena o trabalho. Para ale2m da nossa comunidade temos connosco, benfiquistas que vieram de Portugal. Eu só quero que toda a gente esteja feliz e que esta noite seja para não esquecer por uns tempos. Só isso. Penso que esta Gala vai marcar o nosso passo, no futuro. Os últimos três anos têm sido muito trabalho para compor o que estava feito, mas acho que este vai ser o evento que nos marca o nosso futuro, os nossos passos que vamos dar à frente”.
Isaías, grande referência para os benfiquistas, como um dos melhores jogadores de sempre da equipa da águia, foi um dos convidados de honra presentes na celebração dos 55 anos e mostrou-se muito satisfeito por estar em Toronto a celebrar o seu clube de coração – “o Benfica é tão grande que em todo o lado você consegue respirar benfiquismo. E Toronto não foge à regra. Olha só que festa maravilhosa! Esta é uma festa muito gratificante e muito importante. Eu me sinto muito feliz por estar aqui, junto com todos os benfiquistas que estão aqui. É uma felicidade sem tamanho”. Isaías foi muito solicitado ao longo da noite para registar a sua presença em Toronto, com inúmeras selfies reveladoras da admiração e respeito que todos os benfiquistas sentem por ele, apesar de já terem passado muitos anos desde que deixou os relvados. À nossa reportagem o ex-jogador expressou o que sente quando é abordado com tanto carinho – “Então você chega no clube e conquista o seu espaço sem pisar em cima de ninguém, com o seu trabalho, com o seu potencial. Escreve a sua história, por estar entre os dez melhores marcadores da história do Sport Lisboa e Benfica. Para
mim é muito e muito gratificante e muito importante. Eu me sinto muito feliz porque eu escrevi a minha história, Eu construí a minha história no espólio do Benfica, porque eu trabalhei muito, eu me dediquei muito. Eu aprendi a amar esse clube quando eu entrava em campo. Se eu tivesse que deixar a pele, eu deixava. E muitas vezes aconteceu isso. Então me sinto muito feliz, porque quando eu cheguei eu era mais um e hoje eu sou o Isaías, devido ao meu trabalho, devido à minha entrega, devido à minha paixão por esse grande clube que é o Benfica”.
José Luís Lopes explicou-nos ainda porque resolveram trazer um dos nomes maiores da música portuguesa, Marisa Liz, para esta celebração. Claro que o facto de ser benfiquista pesou na escolha – “Sim, pesou. Mas também pesou o facto da nossa casa ter estado presente, nos últimos anos, nas galas de aniversário do Benfica e a Marisa está sempre presente, como grande benfiquista que é. E aliás, nós, na nossa publicidade aqui em Toronto, usamos normalmente o hino do Benfica cantado pela Marisa Liz”.
Remodelação da Parkside Drive
Mais
ciclovias e menos velocidade dos condutores
No mesmo dia em que o governo do Ontário anunciou restrições às futuras ciclovias municipais, os funcionários da Câmara Municipal de Toronto divulgaram um relatório que apela à criação de ciclovias numa estrada movimentada da zona oeste com um historial de acidentes.
Os funcionários propõem a instalação de uma ciclovia de 3,8 quilómetros, nos dois sentidos, no lado oeste da Parkside Drive, entre a Bloor Street W. e a Lake Shore Boulevard W. A proposta, divulgada na terça-feira (15), faz parte de um conjunto de alterações de conceção destinadas a melhorar a segurança dos peões, ciclistas e outros “utentes vulneráveis da estrada”, como os motociclistas, no perigoso troço da estrada. “Esperámos eternamente que este dia chegasse”, disse Faraz Gholizadeh, um residente local e copresidente do grupo de defesa da comunidade Safe Parkside. “Queremos sentir-nos seguros ao caminhar na nossa própria rua. Queremos sentir-nos seguros quando os nossos filhos caminham ao nosso lado e a rua, tal como foi concebida, não é segura para os peões, nem para os ciclistas, nem para os automobilistas.”
As alterações reduziriam o número de faixas de rodagem para duas, em vez de três, em grande parte da estrada. Os funcionários municipais estimam que demoraria mais um a três minutos durante as horas de ponta para atravessar o troço, sendo o tráfego no sentido sul, durante a manhã, o mais afetado.
Se a cidade avançar com as recomendações, poderá dar origem a um confronto entre a câmara municipal e o governo do Primeiro-Ministro Doug Ford sobre a legislação provincial planeada que exigiria que os municípios obtivessem aprovação ministerial antes de construírem quaisquer novas pistas para bicicletas que reduzam as faixas de rodagem de veículos.
“Apoiamos uma abordagem de senso comum no que diz respeito às ciclovias - que não inclui a remoção de uma faixa de trânsito na cidade mais congestionada da América do Norte”, afirmou um porta-voz do Ministro dos Transportes, Prabmeet Sarkaria, numa declaração enviada por correio eletrónico. “Iremos analisar o plano da cidade, bem como todas as outras informações dos municípios relativas às pistas para bicicletas que foram instaladas nos últimos 5 anos.”
CBC/MS
“A ciclovia da Bloor Street vai manter-se”, afirmou o vereador de Etobicoke numa reunião pública acalorada
As emoções estiveram ao rubro numa reunião da comunidade sobre as pistas para bicicletas da Bloor Street West, na quarta-feira à noite (16).
No Etobicoke Collegiate Institute, onde se realizou a reunião, houve uma clara divisão entre os que apoiam as pistas para bicicletas e os que não apoiam. Estiveram presentes mais de 300 pessoas.
Houve risos quando os funcionários da Câmara disseram que os tempos de deslocação dos automobilistas tinham aumentado apenas alguns minutos por causa das pistas para bicicletas. Houve aplausos quando os funcionários da Câmara disseram que o uso da bicicleta tinha aumentado 60% ao longo do troço da Bloor Street W. onde as pistas para bicicletas foram instaladas.
A conselheira Amber Morley, que representa o Distrito 3, Etobicoke Lakeshore, organizou a reunião da comunidade. A reunião centrou-se no que a cidade designa por Bloor Street West Complete Street Extension. O projeto visa melhorar a segurança rodoviária, acrescentar pistas para bicicletas e melhorar as infraestruturas públicas numa secção da Bloor Street W. a partir da Runnymede Road e da Resurrection Road, segundo a cidade. “Consideraríamos a possibilidade de remover as pistas para bicicletas? Neste momento, como representante local, o meu objetivo é continuar a trabalhar para melhorar esta infraestrutura e a remoção das pistas para bicicletas não é algo que me interesse”, disse Morley sob aplausos e algumas vaias. CBC/MS
Veículos elétricos e a IA farão disparar a procura de eletricidade no Ontário
A procura de eletricidade no Ontário deverá aumentar 75% nas próximas duas décadas, muito mais do que o previsto no ano passado, em parte devido a um aumento súbito de centros de dados que apoiam a inteligência artificial, disse o operador do sistema na quarta-feira.
Aprocura tem-se mantido relativamente estável nos últimos 20 anos, mas agora está a aumentar e não mostra sinais de estabilização, disseram funcionários do Operador Independente do Sistema Elétrico num briefing. Ainda no ano passado, previam um aumento de 60% da procura até 2050.
Grande parte dessa pressão adicional virá da indústria, como as três fábricas de baterias para veículos elétricos que estão a ser construídas e o fabrico da cadeia de abastecimento associada. Prevê-se que a procura industrial aumente 58% até 2035, acrescentando à rede o equivalente a uma cidade do tamanho de Toronto, afirmou o IESO.
A nova procura provém também dos centros de dados, que necessitam de quantidades muito maiores de energia para alimentar a inteligência artificial, afirmou o IESO. “Anteriormente, os centros de dados existiam... mas o consumo de energia que os centros de dados exigem agora, devido
a estas funcionalidades de IA, é infinitamente superior ao que era anteriormente”, afirmou Chuck Farmer, vice-presidente de planeamento, conservação e adequação de recursos do IESO. Prevê-se que pelo menos 16 grandes centros de dados estejam em funcionamento até 2035, representando 13% da nova procura de eletricidade.
O Ministro da Energia e Eletrificação, Stephen Lecce, afirmou que está a trabalhar para garantir que o sistema seja fiável para esses centros e para todas as outras formas de crescimento económico. CBC/MS
Ontário investe 146 milhões de dólares na esperança de se tornar um centro de ciências da vida
O Ontário está a fazer aquilo que um importante ministro descreve como um “pivot duro” para as ciências da vida, procurando replicar o seu investimento agressivo no sector dos veículos elétricos, numa tentativa de se tornar um líder mundial em biotecnologia e ciências da saúde.
Oprimeiro-ministro Doug Ford delineou a segunda fase da estratégia da província para as ciências da vida, ao anunciar um investimento de 146 milhões de dólares no sector. “Será uma abordagem que envolverá todo o governo”, disse Ford na Conferência MedTech em Toronto. “Teremos a participação de todos para melhorar a capacidade de produção biológica da província, para desbloquear novos fluxos de capital que aju-
dem os empresários a transformar as suas ideias em protótipos, em produtos prontos a serem comercializados, para melhorar a adoção e a aceitação das tecnologias fabricadas no Ontário em contextos clínicos
e para continuar a solidificar a nossa província como um destino privilegiado para os investimentos nas ciências da vida”. A província está a investir $46 milhões num fundo de infra-estruturas para aumentar
a capacidade de investigação em escolas pós-secundárias e hospitais. Também espera gastar $5 milhões para acelerar os ensaios clínicos, $36 milhões para vários fundos de arranque e $40 milhões em fundos de capital de risco destinados a estimular o crescimento e a inovação.
Espera-se também que a província anuncie em breve os pormenores de um programa para ajudar as empresas a encontrar espaços para laboratórios.
O Ministro do Desenvolvimento Económico, Vic Fedeli, afirmou que a província tem um objetivo “muito ambicioso” de aumentar o emprego nas ciências da vida para 85 000 postos de trabalho até 2030, o que representaria um aumento significativo em relação aos 72 000 postos de trabalho atualmente existentes.
AUTONOMIAS
Açores e Timor-Leste vão assinar acordo nas áreas do mar e formação
O Governo dos Açores e o Governo de Timor-Leste vão estabelecer um acordo de cooperação nas áreas da investigação científica e da formação, anunciou o executivo açoriano, durante uma visita ao arquipélago do primeiro-ministro timorense. “Nós assumimos o compromisso mútuo de fazer e celebrar um protocolo de cooperação entre Timor-Leste e Portugal, através dos Açores. Naturalmente, daremos conhecimento, ambos, ao gabinete do ministro dos Negócios Estrangeiros, desta nossa intenção de relacionamento bilateral", explicou José Manuel Bolieiro, presidente do executivo açoriano, durante a receção da comitiva timorense à ilha do Faial.
Segundo o governante, o protocolo, que não tem ainda data marcada, irá abranger "diferentes áreas", desde a investigação científica, à formação e à componente técnica, ligadas às atividades marinhas. "Nós, nos Açores, felizmente, temos uma histórica de sucesso, relativamente à investigação científica, ligadas às pescas e ao fundo do mar profundo, e por isso, queremos sinalizar a importância de uma Universidade dos Açores, ligada aos estudos de investigação superior, relativamente à economia do mar", realçou José Manuel Bolieiro.
Já o primeiro-ministro de Timor-Leste manifestou a sua satisfação e gratidão pelo conhecimento que os Açores estão disponí-
veis a partilhar com Timor-Leste na área as ciências marinhas, da biodiversidade e do ambiente, que são matérias considerada prioritárias, para quem vive em ilhas. "Vivemos, no presente, problemas imensos. Problemas de capacidade de desenvolver o país, capacidade de enfrentar as mudanças climáticas, capacidade de preservar a biodiversidade marinha e foi uma enorme alegria chegar aqui e saber que Açores, particularmente o Faial, está equipado de condições várias para nos ajudar a perceber e implementar esta política global de preservação dos oceanos", sublinhou Xanana Gusmão.
Na sua opinião, o protocolo a celebrar entre Timor-Leste e os Açores irá permitir "abrir portas" para que os timorenses venham a Portugal, "aprender" mais sobre o mar profundo, e também vai permitir que os técnicos açorianos possam deslocar-se àquele país. "Caso façamos algo real e que impressione as ilhas vizinhas e os países vizinhos, vamos ser uma sucursal dos Açores lá", ironizou Xanana Gusmão, no final da reunião com José Manuel Bolieiro, provocando alguns risos entre a comitiva e os jornalistas presentes.
A comitiva timorense visitou também o Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores, o instituto de investigação Okeanos e a Escola do Mar dos Açores, todas sediadas na cidade da Horta. NM/MS
Governo com 321 milhões para obras nos portos e aeroportos dos Açores
O Governo vai dedicar 321 milhões de euros à comparticipação de obras nos portos e aeroportos dos Açores, onde se incluiu 185 milhões para a reconstrução do porto das Lajes das Flores, foi anunciado esta semana.
"O programa sustentável 2030 é um programa com 321 milhões de euros para os Açores que vai financiar vários portos, aerogares e pistas nos Açores", disse a ministra do Ambiente e Energia. Maria da Graça Carvalho falava aos jornalistas, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, após a apresentação dos investimentos previstos para a região ao abrigo do programa Sustentável 2030, que decorreu no Teatro Micaelense.
A ministra realçou que a comparticipação em cerca de 185 milhões de euros do porto das Lajes das Flores, que foi destruído pela passagem do furacão Lorenzo em outubro de 2019, "não vai sair da quota dos Açores" referente aos fundos europeus. "É um projeto que não sai da quota dos Açores, é uma solidariedade do Governo da República, não prejudica os outros projetos dos Açores", reforçou.
Maria da Graça Carvalho alertou, contudo, que a reconstrução da infraestrutura tem de estar concluída até 2029, devido aos prazos previstos no Sustentável 2030. "A meio de 2029 espero que este novo porto
seja uma realidade", salientou, reconhecendo a "complexidade" da obra.
Além da reconstrução do único porto comercial da ilha das Flores, o investimento de 321 milhões de euros prevê intervenções nas aerogares da Terceira, Pico, São Jorge, Flores e Corvo, além de obras nos portos de Ponta Delgada, Horta e Praia da Vitória. Na apresentação, a responsável pelo Sustentável 2030, Helena Pinheiro de Azevedo, adiantou que os investimentos têm como objetivo atingir 1,24 milhões de passageiros nos aeroportos e movimentar 2,25 milhões de toneladas nos portos. Aos jornalistas, o presidente do Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), José Manuel Bolieiro, elogiou as políticas do executivo nacional, liderado pelo social-democrata Luís Montenegro, afirmando que o "Estado está a cumprir com a integralidade" do território. "Estou muito satisfeito. Não passámos agora a um exercício de palavras e expectativas, estamos agora mais fixados em concretizações e programações fidedignas relativamente à sua execução", destacou.
José Manuel Bolieiro lembrou que os "açorianos foram penalizados" com o anterior Governo da República, liderado pelo socialista António Costa, que "faltou com o pagamento" previsto para o porto das Lajes.
Registo Central do Beneficiário Efetivo Instituto de Emprego da Madeira rejeita ilegalidades
O Instituto de Emprego da Madeira (IEM), IP-RAM em comunicado, rejeita a existência de qualquer ilegalidade no que diz respeito ao Registo Central do Beneficiário Efetivo (RCBE), acusando o ADN-Madeira de veicular desinformação.
Segundo o IEM, o RCBE é uma base de dados criada com o objetivo principal de aumentar a transparência nas operações económicas e combater atividades ilícitas, com o organismo a rejeitar qualquer ilegalidade “ao contrário do veiculado”, agindo em “conformidade e no estrito cumprimento pelas disposições legalmente previstas”.
“Apesar da IES incluir certas informações, trata-se apenas de uma declaração do contribuinte que não permite comprovar o registo e atualização da declaração do RCBE. Refira-se que no IES não consta o código da declaração do RCBE, do qual o IEM, IP-RAM necessita para efeitos de consulta à plataforma de modo a verificar, sempre que necessite, se a entidade mantém o cumprimento desta obrigação declarativa ao longo de todo o período de execução do projeto que se encontra a ser financiado”, esclarecem ainda, demonstrando abertura para esclarecer sempre as situações.
JM/MS
Cidadãos e
hotéis premiados pela dedicação aos jardins
Os prémios do concurso Cidade Florida, que este ano teve a 25.ª edição, foram entregues esta tarde, aos vencedores, no Parque de Santa Catarina, no Funchal.
Ainiciativa, da Câmara Municipal do Funchal, contou com 56 participantes, distribuídos por seis modalidades: Hortas Urbanas Municipais; Hortas Urbanas Sociais; Jardim de Habitação Social; Jardins Unifamiliares; Varandas, balcões, terrações e escadarias e Unidades hoteleiras.
Os hotéis vencedores - Quinta Jardins do Lago (1.º lugar), Savoy Palace (2.º lugar) e Pestana Village Garden Hotel (3.º lugar) - receberam galardões de Qualidade, enquanto os cidadãos concorrentes recebe-
ram prémios em dinheiro, entre os 150 e os 1.100 euros. No total, a autarquia investiu 7.200 euros.
Nádia Coelho, vereadora com o pelouro do ambiente e espaços verdes, deu os parabéns aos premiados e fez votos para que se sintam motivados a continuar.
Momentos antes, em declarações aos jornalistas, a autarca disse que o concurso tem vindo a registar a adesão de novos concorrentes e espera que assim continue, para bem do ambiente e também do contributo estético de cada jardim, sendo que também nas hortas o aspeto conta, para além da variedade e da qualidade dos produtos.
Governo de Alberta transfere os cuidados de longa duração e a vida de apoio do Ministério da Saúde para o Ministério da Terceira Idade
O Governo de Alberta afirma que os programas de cuidados continuados e de apoio à vida deixarão de estar sob a alçada do Ministério da Saúde da província. Em vez disso, o Ministro da Terceira Idade e dos Serviços Sociais, Jason Nixon, será responsável pelos programas de cuidados continuados em Alberta. A mudança faz parte da revisão do sistema de cuidados de saúde do governo provincial, que está a dividir os Serviços de Saúde de Alberta em quatro novas agências, incluindo uma responsável pelos cuidados continuados.
Numa entrevista, Nixon disse que os pormenores sobre a nova agência, tais como o nome que terá e quando estará operacio-
nal, ainda estão a ser finalizados. Entretanto, disse que não haverá alterações imediatas nos serviços em resultado da troca de ministérios.
Nixon afirmou que a mudança permitirá ao seu ministério utilizar a sua experiência na facilitação de serviços sociais para melhorar os resultados dos doentes no que se refere ao acesso a cuidados de saúde de longa duração, tais como instalações de vida assistida para idosos. “O nosso principal objetivo neste processo é garantir que estamos a utilizar todo o poder e serviços do sector dos serviços sociais e outros aspetos do nosso sistema quando se trata de cuidar de pessoas que precisam de cuidados continuados (ou) de longo prazo”, afirmou. “A grande maioria dos serviços sociais que são
Mulher desaparecida da Ilha de Vancouver provavelmente vítima de jogo sujo
A Polícia de Investigação Criminal (RCMP) afirma que uma mulher que desapareceu da sua comunidade da Ilha de Vancouver há mais de dois anos foi provavelmente vítima de jogo sujo, possivelmente envolvendo o seu ex-namorado, agora falecido.
Amber Manthorne, 40 anos, desapareceu da área de Port Alberni em 7 de julho de 2022. O seu Jeep Compass branco de 2021 foi encontrado numa área arborizada na berma de uma estrada florestal a sul de Nanaimo dois dias depois. Na quarta-feira (16), a polícia de Port Alberni divulgou um vídeo de vigilância do ex-namorado de Manthorne, Justin Hall, dirigindo o Jeep para uma estação de Port Alberni Husky em 8 de julho de 2022 às 4:50 da manhã. Hall é visto a mover uma mala grande dos bancos traseiros do veículo para o porta-bagagens. Ele tem dificuldade em colocar a mala por causa de um grande saco de plástico preto que está no caminho, e acaba por devolver a mala aos bancos traseiros.
A polícia diz que tanto o saco de plástico como a mala nunca foram recuperados. “A polícia acredita que o desaparecimento de Amber foi resultado de jogo sujo e que não é provável que ela seja encontrada viva”, disse a porta-voz da RCMP, Const. Beth O'Connor disse.
O'Connor disse que Hall foi interrogado pela polícia após o desaparecimento de
Manthorne e foi considerado uma pessoa de interesse, mas foi encontrado morto em Merritt, no ano passado. Esse facto tem dificultado a procura de respostas. De acordo com um cronograma divulgado pelos investigadores, Hall fez uma compra no Walmart de Nanaimo em 8 de julho de 2022, às 9h22, cerca de quatro horas e meia depois de ter sido visto no posto de gasolina Husky. Cerca de uma hora depois, comprou um bilhete de ferry para o continente no terminal de Duke Point e juntou-se à fila de carros no jipe branco de Manthorne. No entanto, pouco depois das 11 horas da manhã, deu meia-volta e afastou-se da fila e do terminal. O jipe abandonado de Manthorne foi encontrado não muito longe na tarde seguinte. Centenas de amigos, voluntários e a polícia juntaram-se nas buscas por Manthorne à volta da sua casa em Great Central Lake, a 40 quilómetros de Port Alberni, e perto do local onde o seu carro foi encontrado. Claire, organizadora do grupo de Facebook Finding Amber Manthorne, disse que está grata pelos novos pormenores e que espera que as pessoas apresentem qualquer coisa que possa ajudar a polícia a encontrar Manthorne. “Não há como encerrar este tipo de coisas. Esperamos ter alguma paz e gostaríamos de recuperar os seus restos mortais ... dar-lhe um enterro decente e um lugar para a sua família a pôr a descansar”.
CBC/MS
prestados a indivíduos que vão para os cuidados de saúde estão fora do hospital”.
Nixon disse ainda que, embora os pormenores do funcionamento da nova agência ainda estejam a ser determinados, imagina que a agência estará interligada com os Serviços de Saúde de Alberta quando se tratar de apoiar os doentes que em breve terão alta hospitalar. “Nós interviríamos como prestadores de cuidados à comunidade para, em seguida, trabalharmos no sentido de encontrar para esses indivíduos o local mais adequado para se estabelecerem para cuidados de longa duração na comunidade.”
Quando lhe perguntaram por que razão o Governo decidiu não integrar os serviços sociais no Ministério da Saúde, se o objetivo
é coordenar melhor as opções de cuidados continuados para os doentes, Nixon afirmou que isso tornaria o Ministério da Saúde demasiado grande para ser gerido. “Se juntássemos os dois, acabaríamos por ter quase três quartos do governo”, afirmou. “É impossível de gerir. O que isto está a fazer é reduzir a situação para que nos possamos concentrar em deixar o sistema de serviços sociais fazer o seu trabalho.”
Numa declaração, Lori Sigurdson, do partido da oposição NDP, afirmou que a mudança do ministério responsável pelos cuidados continuados não terá qualquer efeito sobre os serviços disponíveis para aqueles que deles necessitam.
CBC/MS
RCMP investiga o vandalismo “perturbador” do cartaz de um candidato do NDP
Como veterano de seis campanhas eleitorais, tanto a nível provincial como federal, o candidato do NDP de BC, Nathan Cullen, está habituado às dificuldades da política. Mas nada disso preparou o candidato de Bulkley Valley-Stikine, para se ver com um laço à volta do pescoço, pendurado numa forca improvisada na berma de uma autoestrada. Cullen diz que não queria olhar - mas depois apercebeu-se que tinha de o fazer. “Vou ser honesto, não estava muito interessado em olhar para ele, mas depois estava a pensar mais nos meus filhos”, disse. “Precisava de a ver para podermos falar sobre ela em família. Eles andam na escola aqui na cidade e assim que algo chega às redes sociais... assim que uma
imagem é divulgada, é divulgada, e eu sabia que havia uma boa hipótese de eles a verem.”
De acordo com Cullen, a RCMP está agora a investigar o incidente - que parece ter envolvido alguém que cortou a cabeça e o corpo do candidato de um cartaz de campanha e o pendurou numa forca feita de madeira. Um voluntário da campanha do político viu o cartaz desfigurado à saída de Smithers, quando regressava a casa pela autoestrada 16, contactou Cullen e retirou-o. A campanha também notificou a Elections B.C.
MUNDO
EUA
Ex-presidente Jimmy Carter vota por correio em Kamala Harris
O ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, que completou 100 anos no início deste mês, votou, na quarta-feira (16), por correio na candidata presidencial democrata e atual vice-presidente do país, Kamala Harris, cumprindo assim um dos seus últimos desejos.
Ainformação foi confirmada por um porta-voz do Centro Carter, organização sem fins lucrativos para a observação internacional criada pelo ex-presidente e pela sua falecida mulher, Rosalynn, em 1982, pouco depois de ele deixar a Casa Branca, após um único mandato (1977-1981).
Já no dia anterior, a família de Carter tinha estado a acompanhar o ex-presiden-
Ucrânia
te na fila para votar antecipadamente nas eleições presidenciais de 5 de novembro.
A última vez que o antigo chefe de Estado norte-americano tinha sido visto em público foi no dia do seu aniversário, 1 de outubro, confinado a uma cadeira de rodas e rodeado da família.
James Earl Carter padece de cancro há quase uma década e recebe cuidados paliativos desde fevereiro de 2023.
Em agosto passado, Jason Carter, um dos netos do antigo presidente, afirmou que o avô lhe dissera que desejava permanecer vivo o tempo suficiente para poder votar em Harris nas próximas eleições, em que esta enfrenta o ex-presidente republicano, Donald Trump (2017-2021). JN/MS
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou, numa chamada telefónica ao homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, uma nova ajuda militar de Washington a Kiev avaliada em 425 milhões de dólares e incluindo "capacidades de defesa antiaérea adicionais".
"Para responder às necessidades urgentes da Ucrânia" na sua guerra contra a Rússia, os Estados Unidos vão fornecer à Ucrânia, nos próximos meses, "centenas de intercetores de defesa antiaérea, dezenas de sistemas táticos de defesa antiaérea [e] sistemas de artilharia adicionais", indicou a Casa Branca num comunicado.
No âmbito do pacote de ajuda militar de 425 milhões de dólares (391 milhões de euros), Washington fornecerá igualmente a Kiev "quantidades significativas de munições, centenas de veículos blindados de transporte de tropas e veículos de combate de infantaria e milhares de veículos blinda-
dos adicionais", acrescenta-se na nota de imprensa.
Segundo a Casa Branca, Biden falou com Zelensky dos "seus esforços para aumentar a ajuda militar à Ucrânia até ao final do seu mandato", em janeiro de 2025, ao passo que o Presidente ucraniano informou o homólogo norte-americano dos últimos desenvolvimentos do "seu plano para alcançar a vitória contra a Rússia", hoje anunciado.
Na rede social X (antigo Twitter), Zelensky disse ter falado com Biden e ter-lhe agradecido o novo pacote de ajuda, que inclui "armas de longo alcance".
"Estou grato ao Presidente Biden, aos dois partidos do Congresso e ao povo norte-americano pelos 425 milhões de dólares em ajuda à defesa hoje anunciados", escreveu o chefe de Estado ucraniano, que deverá discursar numa cimeira da União Europeia na quinta-feira.
Desde o início da guerra, em 2022, os Estados Unidos aprovaram cerca de 175 mil milhões de dólares (161 mil milhões de euros) em ajuda financeira ou militar à Ucrânia.
Joe Biden estará na Alemanha a partir de sexta-feira (18) para uma das suas últimas viagens como Presidente dos Estados Unidos, durante a qual será discutida a situação na Ucrânia.
A Biden e ao chanceler alemão, Olaf Scholz, poderão juntar-se o Presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, segundo informações veiculadas pela imprensa. JN/MS
Saúde
Reino Unido quer combater o desemprego e a obesidade com injeções para emagrecer
Ensaios clínicos em Manchester vão avaliar o impacto de medicamentos de emagrecimento no desemprego. Vai ser testada a eficácia da substância ativa Tirzepatida a longo prazo no mundo real, para, eventualmente, administrá-la a desempregados obesos — numa tentativa de potenciar a economia e aliviar o sistema de saúde.
Osecretário de Estado de Saúde do Reino Unido disse que o "alargamento das cinturas" estava a sobrecarregar o sistema nacional de saúde britânico (NHS, na sigla em inglês), com um custo de 11 mil milhões de libras por ano — mais do que o tabaco.
"As doenças causadas pela obesidade fazem com que as pessoas tirem, em média, quatro dias de baixa extra por ano, enquanto muitas outras são forçadas a abandonar por completo o trabalho", escreveu Wes Streeting num artigo de opinião no jornal britânico "The Telegraph".
A solução: administrar injeções para a perda de peso aos desempregados obesos, para os ajudar a regressar ao trabalho e estimular a economia.
"Os benefícios a longo prazo destes medicamentos podem ser monumentais na nossa abordagem para combater a obesida-
de. Para muitas pessoas, estas injeções para a perda de peso vão mudar a vida, ajudá-las a voltar ao trabalho e aliviar as exigências do nosso NHS", sugeriu Streeting. No entanto, cada um será responsável por levar, seriamente, uma vida mais saudável, já que "não se pode esperar que o NHS pague sempre a conta por estilos de vida pouco saudáveis".
Numa entrevista à BBC, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, mostrou-se inclinado para apoiar a ideia. "Eu acho que estes medicamentos podem ser muito importantes para a nossa economia e saúde", advogou, realçando a dupla vantagem para quem precisa de perder peso e para a estabilidade financeira do sistema nacional de saúde. "Precisamos de mais dinheiro para o nosso NHS, mas temos de pensar de forma diferente", defendeu.
A abordagem levantou algumas questões na comunidade médico-científica, nomeadamente no que toca à ética, à eficácia e à capacidade financeira. "É extremamente importante que as pessoas no Reino Unido tenham acesso a cuidados de saúde com base nas suas necessidades de saúde e não no seu potencial valor económico", argumentou Dolly van Tulleken, especialista em políticas de obesidade.
JN/MS
Liam Payne, ex-membro dos One Direction, morre na Argentina
O cantor britânico Liam Payne, que fez parte da banda One Direction, morreu, esta quarta-feira (16), depois de cair do terceiro andar de um hotel na Argentina, avança o jornal argentino "Clarín". Tinha 31 anos.
Ocantor, compositor e guitarrista britânico estava hospedado no hotel Casa Sur Palermo. De acordo com a imprensa argentina, a Polícia Municipal deslocou-se ao local na tarde de quarta-feira (16), quando recebeu uma chamada para o número de emergência que denunciava “um homem agressivo que poderia estar sob o efeito de drogas ou álcool”. O corpo do artista foi encontrado no pátio interno do hotel, depois de cair de uma varanda no terceiro andar. A queda terá sido de cerca de 13 a 14 metros. Segundo o diretor do serviço de emergência médica da cidade de Buenos Aires, Alberto Crescenti, Liam Payne "apresentava ferimentos incompatíveis com a vida" e não foi possível reanimá-lo. O óbito foi declarado no local.
Crescenti adiantou que se aguardam os resultados da autópsia, mas a equipa cons-
tatou que o cantor "tinha uma fratura na base da crânio, uma lesão muito grave”. Meia hora antes da ocorrência, o artista tinha publicado no Snapchat várias fotografias com a namorada, Kate Cassidy. Nascido em 29 de agosto de 1993 em Wolverhampton, no Reino Unido, Liam Payne fez parte da famosa banda britânica One Direction, juntamente com os cantores Harry Styles, Zayn Malik, Louis Tomlinson e Niall Horan. A formação da banda aconteceu durante a passagem dos cinco cantores no programa de talentos "The X Factor".
Em 2016, o artista seguiu uma carreira a solo na editora Capitol Records, tendo produzido êxitos como "Strip That Down", "Get Low" e "Stack It Up". Após quatro anos como artista a solo, lançou a sua primeira digressão mundial em 2020.
No ano passado, devido a uma “grave infeção renal”, Liam Payne teve de cancelar todos os espetáculos programados para a América do Sul após ter estado internado. O músico deixa um filho, Bear, nascido em 2017, fruto do relacionamento com Cheryl Cole.
Segurança Serviços repostos após cibertaque à
Agência para a Modernização Administrativa
O Ministério da Juventude e Modernização informou que "a maior parte das entidades afetadas" pelo ciberataque de que a Agência para a Modernização Administrativa (AMA) foi alvo na semana passada "encontra-se com os serviços repostos". Assim, "encontram-se operacionais os principais serviços, como Autoridade Tributária, Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, Segurança Social, Casa da Moeda e Instituto de Gestão Financeira e Equipamento da Justiça (IGFEG)", lê-se na última atualização da situação.
Foram igualmente repostos o OGP Portugal - Open Government Partnership, FAM - Fundo de Apoio Municipal, o pedido de parecer prévio para aquisição de bens e serviços TIC, a plataforma Espaço Cidadão - Mediadores de Cidadania e os serviços Os Meus Dados e o Balcão do Condutor. A reposição dos serviços "continua a ser feita de forma gradual, sendo que a equipa envolvida na resolução do incidente, em conjunto com as autoridades nacionais competentes, continua a trabalhar de forma exaustiva, para garantir a reposição de todos os serviços, com as condições de segurança adequadas".
Em 10 de outubro, as infraestruturas da AMA foram alvo de um ciberataque, tendo a entidade informado que se encontrava com uma disrupção na sua rede em virtude de um ataque informático ('ransomware') e, por isso, esteve, preventivamente, indisponível o acesso a diversas plataformas e serviços digitais.
Desde dia 11 de outubro "foi implementado um conjunto de medidas preventivas e corretivas, que garantem a segurança adequada no restabelecimento dos serviços afetados, que continuam a ser reforçadas com base nos resultados do processo de análise forense em curso".
O ministério adianta que "a resolução deste incidente decorre a bom ritmo, e até ao momento não existe evidência de exfiltração de dados pessoais. Esclarece ainda que "relativamente a um leak da Autoridade Tributária (AT), que tem sido mencionado publicamente, o mesmo não está relacionado com o recente incidente que afetou as infraestruturas da AMA".
Mantém-se a previsão que o portal gov. pt esteja totalmente recuperado até às 23.59 horas de 17 de outubro.
JN/MS
Marcelo
promulga diploma que garante atualização das pensões no ano seguinte ao da atribuição
O diploma que permite que as pensões passem a ser atualizadas a partir do ano seguinte ao da sua atribuição foi promulgado pelo presidente da República, segundo refere uma nota publicada no site da Presidência.
Em causa está uma alteração à legislação que enquadra a atualização das pensões atribuídas pela Segurança Social e pela Caixa Geral de Aposentações, determinando que estas passam a ter o primeiro aumento no ano seguinte ao da sua atribuição, algo que até agora não sucedia. Desta forma, as pensões iniciadas em janeiro de 2024 vão ser atualizadas já a partir de janeiro de 2025.
"O presidente da República promulgou o diploma do Governo que procede à altera-
ção das regras de atualização das pensões atribuídas pelo sistema de segurança social e pela Caixa Geral de Aposentações estabelecendo como princípio a atualização do valor da pensão a partir do ano seguinte ao do início da pensão", refere a nota publicada no site da Presidência.
Esta medida foi aprovada pelo Conselho de Ministros no dia 2 de outubro, tendo o Governo então referido que a atualização em 2025 de todas as pensões atribuídas em 2024 tem um custo estimado de 42 milhões de euros.
A fórmula de atualização das pensões está prevista na lei, tendo em conta o crescimento da economia e a taxa de inflação.
JN/MS
Elétricos
Incentivo para elétricos abrange veículos comprados desde 1 de janeiro
O novo incentivo para elétricos abrange os veículos comprados desde 1 de janeiro e o pedido pode ser submetido ao Fundo Ambiental até final do ano.
Segundo dois avisos publicados em Diário da República, que operacionalizam as medidas para incentivar a eletrificação da frota automóvel, anunciadas pelo Governo em 4 de outubro, no âmbito do Pacote Mobilidade Verde, "o incentivo a atribuir é concedido, única e exclusivamente, mediante introdução no consumo do veículo do candidato ou instalação de ponto de carregamento de veículos elétricos e respetiva ligação à Rede Mobi.E", sendo que os pedidos "devem ser submetidos até ao dia 31 de dezembro de 2024" no site do Fundo Ambiental, onde já estão disponíveis os formulários.
São elegíveis as faturas e recibos com data entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, tanto para a modalidade de passageiros como para a de mercadorias.
As candidaturas serão ordenadas por data e hora de submissão e, caso o número exceda o montante previsto para o incentivo numa determinada tipologia de veículo ou ponto de carregamento, os pedidos ficam em lista de espera para atribuição de verba sobrante.
"Assim que estejam reunidas as condições" para o pagamento do apoio, este será feito por transferência bancária para a conta do beneficiário, que fica obrigado a
Eletricidade
manter a posse do veículo por um período não inferior a 24 meses a contar da data de aquisição e proibido de o exportar, uma vez que o principal objetivo do programa é a introdução no território nacional de veículos ambientalmente mais favoráveis.
Na modalidade de passageiros, estão previstos 1050 incentivos de 4000 euros por veículo que custe até 38.500 euros, no máximo de um incentivo por candidato no caso de pessoas singulares.
Já para a tipologia de carregadores para veículos, estão contemplados 216 incentivos de 80% do preço de venda (IVA incluído) do posto de carregamento, até 800 euros, mais 80% do preço da instalação elétrica, até mil euros.
Para a modalidade de passageiros, o Fundo Ambiental foi autorizado a uma despesa total de 10 milhões de euros em 2024 e de 10 milhões de euros em 2025, divididos por sete tipologias (ligeiro de passageiros, ligeiro de passageiros para IPSS, bicicletas de carga, bicicletas elétricas, motociclos e similares, bicicletas convencionais e carregadores para veículos).
Já na modalidade de mercadorias, está prevista uma despesa total de 1,5 milhões de euros em 2024 (1,2 milhões para ligeiros de mercadorias elétricos e 300 mil para bicicletas elétricas de carga), e de dois milhões de euros em 2025.
JN/MS
Reguladora propõe aumento até 1,63 euros por mês na fatura da luz
A partir de 1 janeiro de 2025, a conta da luz poderá ficar até 1,63 euros mais cara. Esta foi a proposta avançada, esta terça-feira, pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) para o mercado regulado de eletricidade, que terá ainda de receber o parecer do Conselho Tarifário.
Adecisão definitiva será conhecida a 15 de dezembro. Trata-se de um aumento de 2,1% no preço, mas uma parte dos consumidores poderá não senti-lo.
De acordo com a ERSE, o total na fatura mensal deverá traduzir-se numa subida entre 0,65 cêntimos e 1,63 euros mensais, “sem contabilizar as taxas e impostos”, refere o regulador. No entanto, os clientes vão pagar menos 82 cêntimos face a este ano, uma vez que a redução do IVA da ele-
tricidade em 2025 vai ser alargada. A redução do imposto dos 23% para os 6% vai passar a abranger 3,4 milhões de consumidores no próximo ano e acabará por anular a subida do preço da eletricidade.
A ERSE propõe ainda que nas tarifas de acesso às redes, uma componente que influencia tanto o mercado livre como o regulado, haverá uma diminuição de 5,8% na baixa tensão normal.
Os últimos dados da ERSE sobre o mercado liberalizado revelam que havia 5,6 milhões de clientes em julho deste ano, um aumento de 12 700 clientes face a junho. Em 2025, o IVA na eletricidade vai baixar dos 23% para os 6% nos primeiros 200 a 300 kWh em cada mês. A medida vai reduzir em 110 milhões de euros a receita fiscal.
Visitar quintas no sul de Ontário durante o outono za natural e atividades festivas. Cada quinta proporciona sear por campos de abóboras vibrantes, explorar deslumbrantes cores do outono. Estas quintas dades sazonais clássicas como a colheita de maçãs, criando uma saída de outono memorável
Com a aproximação do Halloween, as quintas assustadoras. Desde casas assombradas e labirintos eventos de esculpir abóboras, estas quintas criam arrepiante. Quer esteja à procura do charme festivo tas do sul de Ontário oferecem
outono oferece uma combinação perfeita de beleproporciona uma experiência única, seja a pasexplorar extensos pomares de maçãs ou admirar as quintas convidam os visitantes a participar em ativimaçãs, passeios de carroça e labirintos de milho, memorável para famílias e amigos.
quintas ganham vida com atrações divertidamente labirintos de milho noturnos até emocionantes criam uma atmosfera lúdica, mas ligeiramente festivo ou de emoções assustadoras, as quinuma experiência sazonal única.
ÁFRICA
Nigéria: “capital dos gémeos” organiza um festival anual
Num dia normal, um visitante pode passar por Igbo-Ora com pouco mais do que um olhar duplo, perguntando-se porque é que tantos pares de residentes usam roupas idênticas? Mas este fim de semana não deixou ninguém com dúvidas sobre o que torna esta cidade do sudoeste da Nigéria especial.
Com fanfarra, pompa, show de talentos e até uma visita real, centenas de pessoas reuniram-se na autoproclamada “capital mundial dos gémeos” para celebrar a sua taxa invulgarmente elevada
de nascimentos múltiplos. A cultura ioruba venera os gémeos e os seus primeiros nomes são tradicionalmente fixos: Taiwo significa “aquele que prova o mundo” para o filho mais velho e Kehinde significa “aquele que veio depois” para o segundo.
A cidade destaca-se mesmo na região de Yorubaland, que apresenta uma incidência acima da média de gémeos não idênticos, segundo especialistas em população.
A taxa média global de gémeos é de cerca de 12 por cada 1000 nascimentos - mas em Igbo-Ora, pensa-se que se aproxima dos 50 por 1000, de acordo com estudos cien-
tíficos e registos hospitalares. Muitos residentes atribuem esta abundância à dieta alimentar, especialmente à folha de quiabo ou à sopa ilasa com inhame e amala (farinha de mandioca).
Os especialistas em fertilidade - e vários residentes - são céticos, afirmando que não há qualquer ligação comprovada entre a dieta e a elevada taxa de gémeos.
Os cientistas estão a analisar os fatores genéticos e a forma como o estatuto cultural especial dos gémeos pode torná-los mais propensos a encontrar parceiros e a ter filhos.
Seja qual for a razão, todos os habitantes da cidade concordam que a abundância de gémeos é uma bênção - ainda mais este ano, em que a Nigéria enfrenta a pior crise económica de uma geração.
Suliat Mobolaji deu à luz gémeos há oito meses e disse que a família tem sido inundada de presentes desde então. “Mudou a minha vida”, disse a mulher de 30 anos, segurando um filho em cada braço. Taiwo Ojewale, um assistente de investigação especializado em cultura iorubá na Universidade de Ibadan, disse que a celebração de gémeos está “enraizada na crença religiosa tradicional”. Os gémeos são vistos como um presente do deus supremo Olodumare, explicou, e a história de Igbo-Ora descreve-os como uma recompensa após uma série de desastres que se abateram sobre a comunidade.
A cidade encheu-se de alegria quando o evento começou. No recinto do festival, os funcionários estenderam um tapete vermelho para dezenas de gémeos, tanto jovens como idosos. Desfilaram em trajes imaculados e a condizer - desde óculos de sol glamorosos e tecido adire estampado a um par de crianças com vestidos roxos e malas de mão idênticas. Outras dezenas de gémeos assistiam das bancadas ou passeavam lado a lado pela cidade.
Os organizadores do festival - eles próprios gémeos - afirmam que pretendem tentar bater o recorde mundial do maior encontro de gémeos do planeta. Taiwo e Kehinde Oguntoye, 39 anos, também disseram que esperam organizar um casamento em massa de casais de gémeos no próximo ano. “Os gémeos trazem favores, fama e riqueza”, disse Taiwo. “É por isso que nós, iorubás, celebramos o seu nascimento e talvez seja essa a razão pela qual Deus nos abençoou, na Iorubalândia, com o maior número de gémeos do mundo.” “É uma bênção”, acenaram os gémeos Oguntoye, falando em uníssono.
VP/MS
Sobe para 153 o número de mortos na explosão de camião na Nigéria
O porta-voz da polícia de Jigawa, Lawan Shiisu Adams, confirmou que 153 pessoas morreram e mais de 100 foram hospitalizadas com ferimentos, segundo a imprensa local.
De acordo com Adams, o acidente ocorreu quando o caminhão viajava da cidade de Port Harcourt, no sul do estado de Rivers, para a cidade de Nguru, no estado de Yobe (norte).
Quando o camião "chegou à aldeia de Majiya, na cidade de Taura (em Jigawa), por volta das 00:30 [locais], o condutor perdeu o controlo", provocando o capotamento do veículo, disse o porta-voz. "O conteúdo do camião-cisterna inundou os
esgotos e os esgotos da aldeia. Os habitantes da aldeia começaram a procurar a gasolina, mas o combustível incendiou-se", acrescentou.
Vídeos publicados nas redes sociais mostram um enorme incêndio e uma nuvem de fumo negro provocado pela explosão numa zona onde há edifícios e vegetação.
O Presidente da Nigéria, Bola Ahmed Tinubu, transmitiu "as suas sinceras orações e o seu apoio ao Governo e ao povo de Jigawa durante este período de trágica perda e luto", afirmou o seu conselheiro especial para a informação e estratégia, Bayo Onanuga, num comunicado.
Tinubu garantiu que o Governo Federal, em colaboração com os estados, "está em-
penhado numa revisão rápida e abrangente dos protocolos de segurança do transporte de combustível em todo o país". O Presidente também instou o Corpo Federal de Segurança Rodoviária (FRSC) a "reforçar as medidas de viagem noturna, tais como o aumento das patrulhas, a aplicação mais rigorosa das normas de segurança e outros mecanismos de segurança rodoviária".
Tinubu sublinhou ainda, de acordo com a nota oficial, que "os responsáveis por infrações às normas de segurança serão responsabilizados, reafirmando o empenho inabalável do Governo em garantir que tais incidentes não se repitam".
Este tipo de acidentes com camiões-cisterna ocorre com relativa frequência na
Nigéria, uma das maiores potências petrolíferas de África. A Comissão Federal de Segurança Rodoviária (FRSC) da Nigéria registou 1531 acidentes deste tipo em 2020, resultando na morte de 535 pessoas. Em abril de 2023, pelo menos 10 pessoas morreram no estado de Plateau (centro) devido a outra explosão deste tipo.
Em 08 de setembro, um acidente numa grande autoestrada no estado do Níger, no centro-norte do país, provocou a explosão de um camião de combustível, matando pelo menos 59 pessoas.
Além da perda de vidas e bens, estes acidentes causam danos ambientais devido a fugas de gasolina.
NM/MS
Sudão: refugiados no Sudão do Sul ultrapassam o meio milhão
O número de refugiados sudaneses no Sudão do Sul ultrapassou o meio milhão, anunciou a agência da ONU para os refugiados, ACNUR, numa altura em que o conflito no vizinho Sudão continua a provocar deslocações em massa.
OSudão do Sul é agora o segundo maior recetor de pessoas que fogem do Sudão, com mais de 810.000 novas chegadas desde abril de 2023.
A ACNUR alertou para o facto de a situação poder vir a agravar-se, exacerbando os já terríveis desafios humanitários no país. “A população de refugiados no Sudão do Sul quase duplicou em menos de 18 meses e esperamos que o pior esteja para
vir. O conflito no Sudão está a afetar o Sudão do Sul com mais força do que qualquer outro país da região e aumenta os imensos desafios que a nação enfrenta”, afirmou Marie-Helene Verney, Representante do ACNUR no Sudão do Sul.
Segundo a ACNUR, mais de metade de todos os refugiados no Sudão do Sul estão atualmente alojados em Maban e outros 135.000 refugiados vivem na área administrativa de Ruweng. Muitos estão agora a optar por se deslocar para zonas urbanas, o que, de acordo com a organização da ONU representa "oportunidades e desafios para a integração nas economias e comunidades locais".
O confronto tem destabilizado as rotas de abastecimento e as exportações de pe-
tróleo, provocando um aumento da inflação. A ACNUR informa que os preços dos bens essenciais, incluindo os géneros alimentícios, "subiram em flecha".
O confronto armado entre as Forças de Apoio Rápido (RSF) e as Forças Armadas Sudanesas dura há mais de um ano.
Cerca de 2 milhões de sul-sudaneses estão deslocados internamente e três quartos dos 16 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária urgente, informa a ACNUR, recordando a necessidade de aumentar o financiamento das ONGs no terreno.
VP/MS
Saiba onde fica a cidade eleita a pior do Brasil para se viver
Relatório divulgado recentemente revelou as cidades brasileiras com os piores índices de qualidade de vida. Localizada no extremo norte de Roraima, na fronteira com a Venezuela, Uiramutã ficou com o posto de a pior cidade do país para se viver.
Acidade recebeu pontuação de 37,63 no Índice de Progresso Social (IPS), em uma escala que vai até 100 em atender as necessidades básicas dos cidadãos. O número é menor entre todos os 5.569 municípios brasileiros.
Uiramutã, a a cerca de 360 km da capital, Boa Vista, enfrenta uma série de desafios que impactam a qualidade de vida de sua população. Embora rica em paisagens naturais como campos abertos e cachoeiras, enfrenta problemas socioeconômicos severos.
As cidades com pior qualidade de vida no Brasil
De acordo com o IPS, todos os 10 municípios com pior qualidade de vida ficam na Região Norte do Brasil. Na outra ponta, das 20 melhores cidades segundo o ranking, 13 ficam no estado de São Paulo.
As 10 piores cidades para se viver no Brasil
1. Uiramutã (RR)
2. Alto Alegre (RR)
3. Trairão (PA)
4. Bannach (PA)
5. Jacareacanga (PA)
6. Cumaru do Norte (PA)
7. Pacajá (PA)
8. Uruará (PA)
9. Portel (PA)
10. Bonfim (RR)
As 10 cidades com melhor IPS
1. Gavião Peixoto (SP)
2. Brasília (DF)
3. São Carlos (SP)
4. Goiânia (GO)
5. Nuporanga (SP)
6. Indaiatuba (SP)
7. Gabriel Monteiro (SP)
8. Águas de São Pedro (SP)
9. Jaguariúna (SP)
10. Araraquara (SP)
Catraca Livre/MS
Seca do Rio Madeira revela navio do século XIX que naufragou
A seca severa que atinge o Rio Madeira este ano revelou destroços de um navio que historiadores afirmam ser do Século XIX. Os restos da embarcação estão encalhados na passagem do Pedral do Marmelo, localizado no município de Manicoré, interior do Amazonas.
Nesta quarta-feira (16), o nível do Rio Madeira atingiu a cota de 10,53 metros, segundo dados da Defesa Civil do Estado. O Amazonas enfrenta uma crise ambiental sem precedentes em 2024, com uma seca que chegou antecipada e já impacta mais de 800 mil pessoas no estado, segundo a Defesa Civil do Amazonas. Os destroços históricos foram vistos pela primeira vez este ano por marinheiros e pescadores que transitavam pela região na
no Amazonas
última semana de setembro.
De acordo com o doutor em história social, Caio Giulliano Paião, ainda não foi possível determinar com precisão qual é a embarcação encontrada. Para isso, será necessária uma pesquisa no local para o cruzamento de dados com obras de autores que escreveram a respeito da navegação na Amazônia.
O professor diz, no entanto, que pelas características dos destroços que emergiram das águas, é possível afirmar que a embarcação é uma construção norte-americana conhecida como "chata", feita para navegação em leitos rasos ou para evitar pedras e troncos submersos.
G1/MS
Filha de sacoleira, empresária cria projeto para dar oportunidade a meninas periféricas
A história começa no centro commercial na Freguesia do Ó em um lar de mulheres muito fortes e aguerridas, com a mãe e avó trabalhando de Vivi Duarte como sacoleiras no Brás. Muito comunicativa e formada em jornalismo.
“Trabalhei com comunicação corporativa e me tornei executiva. Em 2016, percebi que precisava de um propósito mais profundo. Foi então que decidi criar uma organização para impactar a vida de meninas periféricas, pensando na menina que eu fui — cheia de ideias criativas e planos, mas que precisava ser orientada”.
Foi dessa reflexão que a comunicadora e empresária Vivi Duarte criou o Instituto Plano de Menina, com o objetivo de inspirar garotas a se tornarem protagonistas de suas histórias e conectá-las com grandes empresas no mercado de trabalho.
“Nós capacitamos essas meninas com habilidades técnicas e emocionais. Elas aprendem sobre saúde mental, autoconfiança e autoestima. Já nas aulas técnicas, oferecemos cursos de programação, vendas, oratória e mídias sociais, por exemplo”, explica Vivi.
As jornadas de conhecimento são oferecidas tanto presencialmente quanto online, com duração de três meses. Para isso, conta com mentoras que conduzem os workshops e ajudam no desenvolvimento pessoal das alunas. Os cursos presenciais acontecem mensalmente ou a cada 15 dias, dependendo da disponibilidade dos espaços parceiros.
Mais do que inseri-las no mercado de trabalho, o Plano de Menina se preocupa em fazer com que elas se sintam pertencentes ao ambiente. “Oferecemos um letramento para as equipes que vão recebê-las, e as meninas continuam sendo acompanhadas por voluntários e psicólogas”, explica.
Em nove anos, o Plano de Menina já impactou mais de 2 milhões de meninas com as jornadas online e 10 mil em atividades presenciais, além de ter encaminhado mais de 2.200 jovens para o mercado de trabalho. A organização também está presente em 10 estados.
A abertura das jornadas é divulgada no site e nos perfis no Facebook, Instagram, TikTok e LinkedIn. Além disso, chamadas para novas mentoras são feitas uma vez por ano. Catraca Livre/MS
Ataques a ônibus no Rio deram prejuízo de mais de R$ 70 milhões em 2 anos
O Rio Ônibus, sindicato que representa as empresas de ônibus no Rio, calcula que o prejuízo do início de 2023 até julho de 2024 com ataques a coletivos na cidade é de R$ 70.311.740,15.
Os dados incluem prejuízos causados em coletivos incendiados, vandalizados ou sequestrados para serem utilizados como barricadas, como foi feito por criminosos com nove ônibus nesta quarta-feira (16) na Tijuquinha, Zona Oeste
do Rio, para evitar uma operação do Bope. Segundo o sindicato, em 2023, o prejuízo foi de 47.680.040,15 centavos, de janeiro a dezembro. Este ano, a cifra é de pelo menos R$ 22.631.700.
Segundo o sindicato, os bairros mais afetados pelos sequestros para uso de veículos como barricadas são Vila Aliança e Muzema/Tijuquinha, na Zona Oeste, além de Cordovil e Ramos, na Zona Norte.
Suplemento Desportivo
BENFICA SAD E LUÍS FILIPE VIEIRA ACUSADOS DE CORRUPÇÃO DESPORTIVA
Depois de ganhar em Varsóvia, Portugal adormece na Escócia
Liga espanhola pede para retirar Mundial de clubes de 2025
Canada grinds out victory against Panama
Às segundas-feiras, Sérgio Esteves, do FC Porto, Vítor Silva, do SL Benfica, Sérgio Ruivo, do Sporting CP, Francisco Pegado é o árbitro desta partida onde nada, nem ninguém ficará Fora de Jogo.
Todas as segundas-feiras, às 6 da tarde, no Facebook da Camões Radio.
Não fique Fora de Jogo.
entram em campo, fazem remates certeiros e defesas seguras.
LIGA DAS NAÇÕES
Um bocejo de 90 minutos
Portugal empatou a zeros na deslocação à Escócia, nesta terça-feira, e viu o apuramento para a próxima fase da Liga das Nações ser adiado para novembro. Chegou a ter o bilhete na mão, quando a Croácia ganhava por 3-1 na Polónia, mas os polacos conseguiram empatar o jogo e mantiveram a seleção de Zlatko Dalic a três pontos de Portugal, que ocupa o primeiro posto do Grupo A1, com dez.
Neste jogo disputado em Hampden Park, em Glasgow, rareavam as chances de golo de parte a parte, com Craig Gordon (41 anos) a ser decisivo na reta final da partida. No entanto, faltou dinamismo no ataque aos homens de Roberto Martínez, que acabaram por ser inofensivos na maior parte do encontro. Roberto Martínez confiou em seis jogadores diferentes no onze inicial, em relação ao último jogo. Entraram Cancelo, António Silva, João Palhinha, Vitinha, Francisco Conceição e Diogo Jota, para o 4-3-3 giza-
do pelo selecionador nacional. Recorde-se que foram excluídos do jogo Pedro Neto, Samu Costa e Tomás Araújo (por lesão).
Primeira parte amorfa da seleção portuguesa, após ter deixado ‘água na boca’ diante da Polónia. O adversário era diferente, o onze inicial também, mas o que é certo é que a qualidade de jogo foi baixa nos primeiros 45 minutos. Talvez pela forma como a Escócia ia anulando Portugal, obrigando os lusos a procurar os corredores para cruzar. Chegados a esse momento, os escoceses ganhavam no jogo aéreo e afastavam o perigo.
E foi a Escócia que começou a causar alguns calafrios - McTominay era oportunista e Che Adams testou Diogo Costa com um remate de primeira, na ressaca de uma bola parada. Felizmente, o tiro foi à figura. Portugal tinha dificuldades em entrar na área adversária e Ronaldo baixava bastante para tentar participar na criação de oportunidades. Mas estava algo ‘perdido’ nas Terras Altas escocesas.
A desorientação portuguesa na primeira parte ficou ilustrada num lance caricato, aos 28 minutos de jogo, com Nuno Mendes e Cristiano Ronaldo a atrapalharem-se na marcação de um livre indireto. Ronaldo riu-se do episódio.
O bocejar prolongou-se à segunda parte. Com ainda menos participação dos guarda-redes na partida, os primeiros 15 minutos da Seleção revelaram muitas dificuldades na criação de chances. Francisco Conceição tentava ‘sacar algum coelho da cartola’, mas a proeminência física dos adversários gorava as intenções do extremo.
As alterações promovidas pelo selecionador nacional à passagem da hora de jogo - Bernardo por Chico, Leão por Jota e Neves por Palhinha - surtiram um efeito tímido, pelo menos na circulação de bola. No que toca a remates, nada. Foi até a Escócia que teve a primeira grande chance, não aproveitada pelo ex-Sporting Ryan Gauld. Cruzou mal para Scott McTominay, sozinho na área, e perdeu-se uma oportunidade.
A dez minutos do final, Ronaldo ameaçou finalmente a baliza escocesa. Após um cruzamento de Rúben Neves, o avançado do Al Nassr dominou dentro da grande área, contemporizou, mas o remate saiu ligeiramente ao lado. Ainda se pediu canto, mas foi dado pontapé de baliza.
A melhor chance de golo do jogo surgiu já aos 88m, com uma grande defesa do quarentão Craig Gordon, a remate de Bruno Fernandes. Rafael Leão ‘partiu’ o lateral Ralston, cruzou e Bruno rematou rasteiro. Uns reflexos felinos do guarda-redes escocês negaram o golo.
O nulo manteve-se, desde o início até ao final. Mérito para os defesas escoceses, que pareciam multiplicar-se quando surgia um remate luso. E quando a bola passou... estava lá Gordon. Portugal tem assim 10 pontos em quatro jogos nesta Liga das Nações, mais três do que a Escócia, seis do que a Polónia e nove que a Escócia.
MF/MS
Roberto Martínez e o empate com a Escócia: «Aceitamos o resultado»
Roberto Martínez, selecionador nacional, em declarações à RTP 3 após o empate frente à Escócia, por 0-0, na quarta jornada do Grupo A1 da Liga das Nações:
[Se fosse agora, mantinha tudo o que fez no início?] «Sem dúvida. O adversário também joga e depois de 60 minutos fica em bloco baixo. O importante é mostrar que tivemos energia para defender. Nestes jogos é perigoso achar que estás no controlo e a Escócia tem contra-ataques rápidos e bolas paradas. Falta de energia ou concentração e perdes o jogo ou sofres um golo. Fizemos isso bem e mantivemos a baliza a zero. Tivemos controlo do jogo, chegámos ao último terço, mas faltou o último passe e a magia dentro da área. Dar crédito à Escócia, o guarda-redes tem uma defesa incrível. os defesas tiveram cinco remates bloqueados. Faltou o golo mas o desempenho foi positivo. Acrescenta o que podemos conseguir. A competitividade aumentou e isso é positivo. Foi um estágio positivo com
uma vitória e um empate.»
[Falta de qualidade] «Perdemos um jogo, que podemos perder, contra a Geórgia, numa altura em que estávamos apurados no Europeu. Acho que não há muitas seleções que não sofrem derrotas. É a minha responsabilidade experimentar e olhar para ligações e conceitos novos, mas fizemos isso em jogos amigáveis. Ganhar 10 jogos na fase de apuramento e agora ter três vitórias e um empate…»
[Mas em termos exibicionais?] «Os resultados são a consequência dos desempenhos. Aceito que a exigência seja máxima, porque nós queremos ganhar todos os jogos e jogar bem. Hoje acho que merecíamos a vitória. Se olharmos para o que aconteceu à frente das duas balizas. Segundo jogo consecutivo fora de casa. Foi uma equipa muito bem sincronizada. Faltou o golo, mas faz parte do jogo. A Escócia jogou em casa e jogou muito bem nos últimos três jogos. Hoje aceitamos o resultado.»
Uma noite que Varsóvia não vai esquecer
Os astros alinharam-se este sábado para proporcionarem uma das melhores primeiras partes da seleção na era de Roberto Martinez, com Portugal a bater a Polónia, em Varsóvia, por 3-1. Portugal somou a terceira vitória consecutiva na Liga das Nações, a primeira fora de casa, e, quando visitar a Escócia, com nove pontos na bagagem, já pode começar a fazer contas para os quartos de final. Uma noite de sonho, pelo menos, nos primeiros 45 minutos, que proporcionou as estreias de Renato Veiga, Samú Costa e ainda o regresso de Francisco Trincão.
Num ambiente espetacular no Estádio Nacional de Varsóvia, onde Portugal já tinha estado na inauguração, há doze anos, a Polónia até entrou bem no jogo, com um bloco bem subido, a obrigar Portugal a algumas cautelas nos instantes iniciais. Os polacos fizeram um cruzamento tenso, conquistaram o primeiro livre, o primeiro canto, mas depois Portugal pegou no jogo. Num onze que teve como principal novidade a estreia de Renato Veiga no eixo defensivo, Portugal reclamou a bola e obrigou, desde logo, os polacos a recuar em toda a linha, com uma dinâmica que colocava todas as peças num movimento har-
mónico, com os laterais a irem para dentro, deixando os flancos para os extremos, e com dois verdadeiros «maestros» no meio-campo, com Bernardo Silva e Bruno Fernandes, a espalharem magia.
Uma sintonia quase perfeita que permitia a Portugal conseguir facilmente profundidade, num bailado em que tudo fazia sentido. Diogo Dalot, com o primeiro remate enquadrado do jogo, deu o sinal de partida para uma exibição de sonho, com Portugal a instalar-se no meio-campo polaco a derramar qualidade.
As oportunidades sucederam-se a um ritmo alucinante, com Cristiano Ronaldo a atirar à trave e Rúben Neves a cabecear às malhas laterais, antes de Bruno Fernandes proporcionar a defesa da noite a Skorupski. Já cheirava a golo por todos os lados quando, aos 26 minutos, Bernardo Silva abriu o marcador. Um grande passe de Rúben Neves para o interior da área, onde Bruno Fernandes, de costas para a baliza, amorteceu de cabeça, para o pequeno-grande jogador do Chelsea fuzilar a baliza polaca e somar o 13.º golo na seleção.
Estava aberto o caminho para a vitória portuguesa, até porque a Polónia, nos minutos que se seguiram ao primeiro golo,
Creditos: DR
Renato Veiga:
«Foi
um prazer jogar ao lado de Rúben Dias»
Renato Veiga, internacional português, em declarações na flash interview à RTP 3, após a vitória por 3-1 diante da Polónia, em Varsóvia, na terceira jornada do Grupo A1 da Liga das Nações:
[Estreia pela seleção] «O que me passou na cabeça? Focar-me naquilo que o mister pediu para fazer. O objetivo é Portugal ganhar em primeiro lugar e depois olhar para as nossas exibições. Foi um bom jogo.
Acima de tudo porque Portugal ganhou. Podíamos não ter sofrido o golo, mas isso é ir ao detalhe. O espelho desta equipa é o detalhe e a perfeição. Vai a grande a exibição, mas há sempre coisas para melhorar.»
[Ajuda da equipa e par com Rúben Dias] «Tentaram ajudar-me e eu a eles. Isso faz parte de mim, a comunicação. O Rúben sempre a ajudar-me. Foi um prazer jogar a primeira vez ao lado dele.»
MF/MS
ficou completamente perdida em campo. Portugal continuou a espalhar magia e acabou por chegar ao segundo golo, dez minutos depois do primeiro, com Rafael Leão a arrancar, a levar tudo à frente e a rematar forte ao poste. Na recarga, Cristiano Ronaldo, com o pé esquerdo, atirou a contar. Pelo terceiro jogo consecutivo nesta competição, o avançado do Al Nassr marcou o segundo golo de Portugal.
Uma primeira parte espetacular, faltou apenas um resultado mais confortável para a equipa de Roberto Martinez.
O segundo tempo foi muito diferente, com o ritmo a cair a olhos vistos, com Portugal a ter um controlo, quase total, com bola, face a uma Polónia com poucos argumentos para lutar pelo resultado. Ainda assim, Portugal apanhou um susto quando Lewandovski, com uma cabeçada, fez a bola passar muito perto do poste da baliza de Diogo Costa. Rafael Leão ainda ensaiou uma nova arrancada impressionante e tentou assistir Bruno Fernandes que, nesta altura, jogava praticamente como ponta-de-lança.
A verdade é que o jogo estava controlado e isso permitiu a Roberto Martinez entrar em modo gestão, proporcionando a
estreia de Samú Costa e também o regresso de Francisco Trincão que tinha somado os últimos minutos há mais de três anos, em setembro de 2021.
A Polónia também mudou e acabou por entrar no jogo, de forma inesperada, com Zielenski a combinar com o recém-entrado Urbanski e a bater Diogo Costa.
Um golo, a pouco mais de dez minutos do final, que teve o condão de acordar as bancadas do estádio de Varsóvia que, a rebentar pelas costuras, ainda conseguiu passar uma última dose de energia à seleção polaca que não perdia um jogo em casa há mais de dois anos.
Portugal ainda tremeu, mas, a dois minutos dos 90, acabou por matar o jogo, com o terceiro golo. Recuperação de bola de Nélson Semedo, arrancada de Nuno Mendes e cruzamento à procura de Diogo Jota. Bednarek, ao tentar intercetar a bola, junto ao primeiro poste, acabou por desviá-la para as próprias redes.
Estava feito. Três jogos, duas estreias, três vitórias, toda com um golo de Cristiano Ronaldo.
MF/MS
«Não queríamos sofrer golos, foi um objetivo que definimos ao intervalo»
Rúben Neves, jogador da seleção portuguesa, em declarações na flash interview à RTP 3, após a vitória por 3-1 diante da Polónia, em Varsóvia, na terceira jornada do Grupo A1 da Liga das Nações: «
[Foi um bom jogo?] Sem dúvida, Fizemos um excelente jogo, não queríamos sofrer golo, foi um objetivo que falámos ao intervalo. Estamos a jogar em casa de uma boa seleção, sabíamos que seria difícil, mas fizemos um jogo muito bom. Controlámos bem o jogo sem bola,
podíamos ter tido mais paciência na segunda parte, mas conseguimos criar oportunidades para o terceiro golo também, a bola não entrou. Só entrou agora no fim com o autogolo.»
«[A classificação pode tranquilizar a Seleção?] Não olhamos muito para a classificação. Estamos a pensar jogo a jogo. Conseguiram ver que preparámos muito bem este jogo. Vamos focar-nos na recuperação, viajamos amanhã e esperamos, nestes dois dias, preparar da melhor forma o jogo com a Escócia.»
MF/MS
Benfica: SAD e Luís Filipe Vieira acusados de corrupção desportiva
No âmbito do caso dos emails, Luís Filipe Vieira e a SAD do Benfica estão entre os acusados de corrupção desportiva.
Adeliberação do Ministério Público, consultada esta terça-feira pela CNN Portugal, visa também a SAD do Vitória de Setúbal, antigos dirigentes dos sadinos e Paulo Gonçalves.
De acordo com o Ministério Público, os envolvidos simularam a compra e venda de jogadores, contando com a ajuda da SAD sadina.
A acusação diz respeito ao período entre 2016 e 2019.
Segundo apurou a CNN Portugal, Luís Filipe Vieira é acusado de vários crimes, sobretudo por ser o mentor da subversão da verdade desportiva pelo controlo de outros clubes que facilitariam nos jogos com as águias.
O atual presidente do Benfica, Rui Costa e os outros antigos administradores da SAD não constam da acusação, pois o Ministério Público entende que o então vice-presidente não teria conhecimento dos alegados atos praticados por Luís Filipe Vieira.
Entretanto, o Benfica confirmou a acusação de corrupção, mas sublinhou que vai defender-se «sem hesitar, de todas as acusações infundadas» assim como «de tudo quanto afete ou possa ter afetado os seus direitos ou interesses».
O comunicado do clube na íntegra:
"O Sport Lisboa e Benfica e os seus advogados vão analisar em detalhe a acusação da qual foram hoje notificados e que responsabiliza o Benfica, em virtude de alegados atos
I LIGA - CLASSIFICAÇÃO
imputados ao seu ex-presidente e a um antigo assessor.
Oportunamente tomarão posição processual, mas não restem dúvidas de que o Sport Lisboa e Benfica se defenderá, sem hesitar, de todas as acusações infundadas (e do que já foi possível analisar, estas são infundadas), bem como de tudo quanto afete ou possa ter afetado os seus direitos e interesses."
Vitória de Setúbal «aguarda que a justiça seja feita»
O Vitória de Setúbal referiu esta terça-feira que «aguarda que justiça seja feita» no processo judicial em que a SAD do clube está acusada, bem como a Benfica SAD, por crimes de corrupção e fraude no caso dos e-mails.
O emblema sadino, que atualmente participa na II divisão distrital da Associação de Setúbal, sublinha que o processo remonta a 2017, altura em que a Vitória SAD, que está em processo de insolvência, ainda competia na I Liga.
«O Vitória Futebol Clube não é parte integrante deste processo e, por conseguinte, não tem qualquer intervenção na sua condução. A nossa posição neste momento é a de aguardar que a justiça seja feita», referiu o clube em comunicado publicado na sua página oficial.
Na mesma nota, assinada pela direção presidida por Carlos Silva, que ocupa o cargo desde dezembro de 2020, é lembrado que as acusações recaem sobre a SAD vitoriana e os dirigentes que estavam em funções há sete anos.
«Entendemos a relevância deste assunto para a comunidade desportiva e para os nossos adeptos. No entanto, é fundamental
salientar que este processo remonta a 2017 e que as acusações recaem exclusivamente sobre a Vitória SAD e respetivos diretores», escrevem.
A finalizar o comunicado, o Vitória reitera o seu «compromisso com a ética, a transparência e o cumprimento das regras».
A acusação do Ministério Público, conhecida esta terça-feira, diz respeito ao designado caso dos e-mails e implica a SAD do Benfica em vários crimes, entre os quais corrupção ativa e fraude fiscal.
O despacho envolve ainda o anterior presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e o antigo assessor jurídico Paulo Gonçalves, bem como a SAD do Vitória de Setúbal, ilibando o atual presidente, Rui Costa, e outros membros da atual e antiga direções.
Em causa está, segundo a acusação, um alegado esquema, que teve como mentor Luís Filipe Vieira e que teria como objetivo a subversão da verdade desportiva pelo controlo de outros clubes para facilitarem ao Benfica nos jogos de confronto direto.
A investigação da Polícia Judiciária, realizada entre 2016 e 2019, também se debruçou sobre a atuação da equipa do Vitória em jogos contra o Benfica, tendo concluído que o clube da Luz foi beneficiado em campo pela má atuação, alegadamente propositada, de alguns atletas adversários.
SAD do Benfica reage a acusação do MP: «Acusação infundada»
A SAD do Benfica reagiu, esta quarta-feira, à acusação do Ministério Público (MP) no âmbito do caso dos e-mails, num comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
«A Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD ("Sociedade") informa que, por alegados atos imputados ao seu ex-presidente e a um antigo assessor, foi acusada da prática dos crimes de corrupção ativa, em concurso aparente com o crime de oferta ou recebimento indevido de vantagem, e fraude fiscal qualificada», lê-se na nota enviada à CMVM.
O comunicado destaca que «nenhum outro dos anteriores ou atuais membros do Conselho de Administração da Sociedade, incluindo o seu Presidente, foi acusado no âmbito deste processo».
A SAD encarnada frisa também que «considera infundada a referida acusação» e vai exercer «o seu direito de defesa».
O MP, refira-se, acusa a Benfica SAD e Luís Filipe Vieira de corrupção ativa, fraude fiscal e oferta indevida de vantagem. A SAD do Vitória de Setúbal também é visada, bem como antigos dirigentes dos sadinos e Paulo Gonçalves. Os envolvidos terão simulado a compra e venda de jogadores, com o objetivo de injetar dinheiro na SAD do Benfica, numa investigação que se desenrolou 2016 e 2019.
A atuação da equipa do V. Setúbal em jogos contra o Benfica também foi investigada, tendo a mesma concluído que o clube da Luz foi beneficiado pela má prestação em campo, alegadamente propositada, de alguns atletas sadinos.
MF/MS
Sporting confirma Hugo Viana no Manchester City
O Sporting confirmou, este sábado, a saída de Hugo Viana para o Manchester City, a partir de 2025/26.
Vitória
2-2 Boavista
Farense 1-0 Estoril
Nacional 0-0 Benfica FC Porto 2-1 Braga
9ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)
25 de outubro
Casa Pia 18:45 Nacional
Santa Clara 20:45 Gil Vicente
26 de outubro
Estoril 15:30 Arouca
Boavista 18:00 Moreirense
Famalicão 20:30 Sporting
27 de outubro
Braga 15:30 Farense
Benfica 18:00 Rio Ave
Estrela 20:30 Vitória SC 28 de outubro
AVS 20:15 FC Porto
Através de um comunicado, os leões anunciaram a decisão, que segundo a mesma fonte, «teve início há meses» e foi acompanhado pela administração do clube desde o início.
Além disso, o Sporting acrescenta que com a saída de Hugo Viana, o cargo de diretor desportivo deixa de existir no clube.
Bernardo Palmeiro passa a assumir a função de diretor-geral do futebol e ao lado de Flávio Costa, diretor de scouting, passam a reportar diretamente ao presidente, Frederico Varandas.
Os leões esclarecem ainda que contam com o «empenho e total compromisso» do dirigente, até ao fim da presente temporada.
Na mesma altura, o Manchester City recorreu ao site oficial para anunciar a troca de diretor desportivo, sendo que Txiki Begiristain deixa o cargo no fim da temporada e é substituído por Hugo Viana, a partir de junho de 2025.
P. Ferreira estreia-se a vencer em casa com golo no fim
Este domingo (13), o Paços de Ferreira recebeu e venceu o Torreense pela margem mínima, em jogo referente à oitava jornada da II Liga. Foi o primeiro triunfo da formação pacense esta temporada em casa.
Ogolo que deu os três pontos à equipa da casa surgiu aos 88 minutos, autoria de João Caiado, com assistência de Costinha.
O P. Ferreira soma assim a segunda vitória consecutiva e sobe ao décimo lugar, com 10 pontos. O Torreense está em 14.º, com nono. No outro jogo do dia, o Chaves empatou em casa com o Feirense, com o marcador a mostrar um nulo no momento do apito final. Com este resultado, a equipa da casa está em 11.º, com nove pontos. O Feirense ocupa a oitava posição, com 10. MF/MS
Penafiel deixa escapar triunfo com penálti aos
90+12
Golpe de teatro em Alverca onde o Penafiel viu escapar-lhe uma vitória por entre os dedos com uma penalidade convertida pelos ribatejanos aos 90+12 que ditou um empate 2-2, em jogo da 8.ª jornada da II Liga. A equipa liderada por Hélder Cristóvão, ainda sem derrotas, segue no primeiro lugar da classificação, mas fica apenas com mais dois pontos do que o Tondela e do que o Benfica B.
ODepois de um mau arranque no comando do Marítimo, Jorge Silas conseguiu a segunda vitória nos madeirenses, este domingo, na visita ao Académico de Viseu (2-0), um jogo a contar para a oitava jornada da II Liga.
Onulo permaneceu até ao intervalo, mas, logo no início da segunda parte, Euller abriu o marcador. Aos 51 minutos, o brasileiro enganou Domen Gril e bateu o esloveno de livre direto. Euller foi novamente decisivo no segun-
II LIGA - CLASSIFICAÇÃO
do golo dos verde-rubros. O médio colocou a bola na área e Rodrigo Borges, que já tinha marcado na ronda passada, fez o 2-0 de cabeça.
Com este resultado, o Marítimo ultrapassa o Académico de Viseu na tabela e sobe, à condição, ao quinto lugar, com 12 pontos. Os viseenses, que somaram o quarto jogo sem vencer na II Liga – com a eliminação da Taça pelo meio – ocupam o sexto posto, com 11 pontos.
MF/MS
conjunto duriense entrou a vencer na visita ao Ribatejo, com Gabriel Barbosa a abrir o marcador aos 24 minutos, mas o Alverca empatou logo a seguir, aos 30, com um golo de Anthony Carter.
Já na segunda parte, aos 62 minutos, os visitantes recuperaram a vantagem, com
um golo de Zé Leite e o Penafiel parecia lançado para a sexta vitória da temporada, mas o Alverca ainda viria a ter uma palavra a dizer.
Depois de muitas bolas bombeadas para a área do Penafiel, o árbitro acabou por assinalar um penálti, aos 90+10, por um alagado corte com o braço do capitão João Miguel. Anthony Carter, desde a marca dos onze metros, bisou no jogo e reclamou um ponto para a equipa da casa que continua sem conseguir vencer no seu reduto.
Com este empate, o Penafiel, ainda sem derrotas (5 vitórias e 3 empates), fica com apenas mais dois pontos do que o Tondela e Benfica B, mas com a equipa do Seixal ainda com um jogo em atraso.
MF/MS
RESULTADOS - 8.ª JORNADA
União de Leiria 13 Felgueiras 1932
Tondela 21 Leixões
Alverca 22 Penafiel
Viseu 02 Marítimo
Paços Ferreira 10 Torreense
Chaves 00 Feirense
Porto II - Mafra
Portimonense - Benfica II
Vizela - UD Oliveirense
Silas deixa comando do Marítimo por «motivos pessoais»
O Marítimo anunciou, esta quinta-feira (17), a saída de Jorge Silas do comando técnico da equipa devido a «motivos pessoais».
O emblema madeirense repudiou ainda «qualquer relato de violência, desentendimento ou choque entre quaisquer elementos do clube, devendo-se a saída única e exclusivamente a motivos de cariz pessoal apresentados pelo técnico». Além disso, os verde-rubros salientaram «o comportamento extremamente correto de Silas» no momento da saída.
Ao fim de oito jornadas, o Marítimo ocupa a quinta posição da II Liga, com os mesmos 12 pontos do Leixões, quarto.
FIFA
Liga espanhola pede à FIFA para retirar Mundial de clubes de 2025 do calendário
O presidente da Liga espanhola, Javier Tebas, pediu esta terça-feira ao presidente da FIFA, Gianni Infantino, para retirar o Mundial de clubes de 2025 do calendário internacional, "porque não é necessário para jogadores e clubes".
Tebas considerou que o novo formato do Mundial de clubes, no qual participarão Benfica e F. C. Porto, não é bom, "nem mesmo para a FIFA", defendendo que o alargamento da prova a 32 equipas "serve unicamente para provocar desorganização".
"Sabe que não tem os patrocínios que tinha antecipado e que as ligas e o sindicato dos jogadores não querem este Mundial. Retire-o já [do calendário]", exigiu Tebas, que anunciou o regresso do organismo à Associação de Ligas Europeias, da qual se tinha retirado em março de 2023, em protesto pela inação contra as regras da FIFA. O anúncio do presidente da La Liga surge um dia depois de a associação, presidida pelo português Pedro Proença, ter apresentado uma queixa formal na Comissão Europeia contra a FIFA, em conjunto com a Federação Internacional de Futebolistas
Profissionais (FIFPRO), devido à sobrecarga do calendário internacional.
Os dois organismos acusam a FIFA de "abuso de posição dominante" e a queixa apresentada em Bruxelas incide diretamente sobre o alargamento das competições internacionais, das quais se destacam o Campeonato do Mundo de 2026 e o Mundial de clubes de 2025.
"Na queixa, é explicado como a imposição de decisões sobre o calendário internacional por parte da FIFA constitui um abuso de posição dominante e viola as leis da União Europeia [UE]", indica o comunica-
do, alertando para o "conflito de interesses" existente entre as funções de organismo regulador da modalidade e de organizador de provas.
A associação liderada pelo presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional e a representante dos futebolistas lembram as decisões da justiça europeia nos casos da Superliga e do antigo internacional francês Lassana Diarra, contrárias às pretensões da FIFA.
MF/MS
VICENTE FC
PLAYERS WANTED!
Canadian men grind out victory against physical Panama side
Canada came to play. Panama came to disrupt.
Welcome to the new reality within Concacaf for Jesse Marsch’s Canadian men’s team.
Cyle Larin and Jonathan David scored to guide Canada to a 2-1 win in an international friendly on Tuesday night at BMO Field in its first home game under Marsch, who was appointed the side’s new coach in May. It was also the team's first match on home soil since a loss to Jamaica on Nov. 21, 2023 in Toronto.
This was far from a pretty and flawless performance from the Canadians, as they were made to work for the result before an announced crowd of 23,315.
But Canada continues to make progress under Marsch, who led Les Rouges to a historic semifinal run at this summer’s Copa América. Canada also showed that it can grind things out with the best of them in Concacaf as it looks to build momentum ahead of the 2026 FIFA World Cup that it will co-host with the U.S. and Mexico.
Panama proved to be an overly physical opponent, systematically fouling Canada in order to disrupt the flow of the contest and prevent the hosts from getting into any kind of an attacking rhythm. That led to a game that was slow and plodding at times. It was also ill-tempered with seven yellow cards being brandished by the referee.
When José Fajardo’s goal in the 69th canceled out Larin’s opener in the first half, it looked as though the pesky Panamanians' cynical tactics would allow them to walk away with a stalemate. But David’s goal with three minutes remaining in regulation time lifted the Canadians to a victory that can best be described as scrappy.
"It was nice to see that when the game wasn't so easy that we rose to the challenge," Marsch told reporters in the postmatch press conference.
Canadian captain Alphonso Davies concurred: “We're resilient. We don't give up easily."
Panama is No. 37 in the current FIFA world rankings, one spot above Canada, but don’t be fooled by that. The Canadians are head and shoulders above their Panamanian counterparts and can rightly be considered one of the elite nations of Concacaf.
As such, nations that used to take a win against Canada for granted now have a different approach when they are faced with
the task of playing Marsch’s men, many of whom play at some of the biggest clubs in Europe.
We saw this last month in a 0-0 draw between Canada and Mexico in another friendly in Texas. Rather than try to create and attack, manager Javier Aguirre had his team just lump the ball forward and focused on frustrating Canada. Fortythree fouls were called by the referee, 24 of which were committed by El Tri, who showed no genuine interest in trying to play football.
For decades, Mexico was considered the undisputed king of Concacaf, ruling its fiefdom with an iron fist, and historically had a very easy time of it against Canada. But times change and Canada now rules the roost in Concacaf and looks down upon Mexico.
After September’s draw, Marsch commented that it was a compliment to the progress made by Canada that Mexico adopted such a defensive strategy. But that was just a small taste of what Marsch’s side can expect going forward against future Concacaf opponents.
This is the new norm for the Canadians, so they better get used to it, because they’re not always going to be able to win games playing champagne football or in the aggressive attacking style that Marsch prefers to see from his teams. Sometimes, Canada is going to have to give as good as it receives and get down and dirty with its opponent.
Bombito, who plays for Nice in France’s first division. The youngster was outstanding in working in concert with fellow centre back Derek Cornelius, anchoring a back line that gave very little away.
As Canada pressed forward in search of goals, the defence was left exposed at times, which put more pressure on Bombito to thwart the counter-attacking Panamanians. He barely put a foot wrong as he made some timely tackles and great recovery runs, and was never beaten for pace. His reading of the game was also exemplary, allowing him to snuff out danger before it fully developed.
Bombito’s name didn’t appear on the scoresheet, but his stellar efforts didn’t go unnoticed by the fans in Toronto who chanted his name in appreciation. "[That was] a surreal moment because I grew up watching Canada my whole life. And to be able to represent my country in front of 23,000-plus fans, some of them chanting my name, was a really surreal moment which I will cherish for a long time,” Bombito said.
Marsch’s team held its collective nerve against Panama and asserted its physical dominance. That’s a big reason why the Canadians walked away with the win.
“We knew that Panama would do this. They’re a physically dominant present team, but we are too, and we wanted to make sure that, as much as when the pitch isn’t perfect, then the game becomes a little bit tougher in terms of now, what the tackles look like, what the duels look like, what the aerial duels look like,” Marsch explained.
“I’ve been challenging them through all of the different matches and all the different experiences to know that that side of the game becomes incredibly important.”
Marsch is also trying to instill his players with the required mental toughness they’ll need to be a competitive force at the 2026 World Cup on home soil. No player on Tuesday night exhibited the steely attitude that Marsch wants to see more than Moïse
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BASQUETEBOL
Sporting bate ucranianos do
Dnipro na Taça Europa
O Sporting derrotou o Dnipro, da Ucrânia, nesta quarta-feira, por 68-57, em jogo da segunda jornada do Grupo D da Taça Europa de basquetebol.
Devido à guerra entre a Ucrânia e a Rússia, o encontro disputou-se no pavilhão João Rocha, dos 'leões', mas conta como um jogo caseiro para os ucranianos.
Após uma primeira fase mais renhida, os leões alargaram a vantagem no último quarto, que acabou por liderar por nove pontos. O francês Ludgy Debaut, com 17
pontos e 12 ressaltos para os 'leões', foi o destaque da partida.
O Dinamo Sassari, de Itália, com quatro pontos, seguidos pelos polacos dos Anwil Wloclaweke e os portugueses, que têm três, e os ucranianos, com dois.
As duas equipas acordaram uma 'jornada dupla' em Portugal, já que voltam a defrontar-se na sexta-feira. Recorde-se que o Sporting ainda não iniciou o campeonato, pois a Liga de basquetebol está suspensa após protestos dos clubes, relacionados com dificuldades de inscrição de jogadores.
MF/MS
Benfica
A equipa de basquetebol do Benfica consentiu a segunda derrota no Grupo G da Liga dos Campeões, desta vez, na Alemanha, diante do NINERS Chemnitz que dominaram o jogo do princípio ao fim, fechando o resultado em 103-75.
Os campeões alemães chegaram ao final do primeiro quarto já com uma vantagem de 14 pontos (31-17) e reforçaram-na até ao intervalo, fechado nos 57-33.
A equipa comandada por Norberto Lopes ainda conseguiu reduzir a diferença no terceiro período (79-64), mas não conseguiu
evitar o segundo desaire na prova, depois de já ter perdido com os espanhóis do Manresa por 92-64.
Tyler Stone, com 28 pontos, esteve em destaque na equipa do Benfica, à frente de Diogo Gameiro (12 pontos) e Trey Drechsel (10).
Com apenas dois pontos em dois jogos, o Benfica volta, agora, a jogar a 29 de outubro, desta vez, em casa, diante dos italianos do Bertram Derthona que, também esta quarta-feira, venceram o Marensa por 102-85.
MF/MS
JUDO Telma Monteiro confirma final da carreira olímpica
Telma Monteiro encerrou o seu percurso olímpico ao não apurar-se para Paris2024, confirmou a judoca, esta quarta-feira, que remeteu uma decisão sobre o seu futuro para depois do Campeonato Nacional de equipas.
"Na próxima semana tenho o Campeonato Nacional de equipas, no qual vou representar o Benfica e, depois, a partir daí, vou ver qual vai ser o meu futuro", começou por declarar a medalhada de bronze nos Jogos Olímpicos Rio2016.
A judoca falava aos jornalistas na sede do Comité Olímpico de Portugal (COP), onde hoje decorreu a segunda jornada do Fórum Nacional de Atletas, organizado pela Comissão de Atletas Olímpicos (CAO).
Depois de não ter conseguido apurar-se para os seus sextos Jogos Olímpicos -- seria a primeira mulher portuguesa e a primeira judoca a nível mundial a consegui-lo -, a quatro vezes vice-campeã mundial e seis vezes campeã europeia admitiu hoje que o seu percurso olímpico terminou.
"[Já tinha decidido que] os Jogos Olímpicos de Paris seriam os meus últimos Jogos, seria o meu último ciclo olímpico, portanto, isso é uma decisão que já está tomada", afirmou.
Apesar de ter falhado o apuramento para Paris2024, Telma Monteiro esteve na capital francesa a convite do COP, algo que, nas suas palavras, a ajudou a "fechar um ciclo emocional", transversal à recuperação da sua lesão -- em novembro passado foi operada ao ligamento cruzado anterior, ao lateral interno e menisco -, de "uma forma muito positiva".
"Sinceramente, eu fui com algum receio de ser emocionalmente muito forte para mim, porque era uma coisa ainda muito recente na altura. Eu tinha acabado de não conseguir qualificar-me por todo o processo que eu tive, com a minha lesão. Por-
tanto, era bastante emotivo. Eu fiquei a um combate, uma vitória de conseguir qualificar-me de forma direta e, portanto, estava com receio, mas a experiência que eu tive nos Jogos Olímpicos foi mesmo muito, muito boa", assumiu.
A judoca do Benfica conseguiu "estar alegre" através dos seus colegas e viver toda a experiência olímpica, o que foi "algo muito bom do ponto de vista emocional" e psicológico para si.
"Quando fui à Aldeia Olímpica, foi um dia difícil para mim. Emocionalmente, acho que foi a única coisa que foi realmente muito difícil, quando estive na Aldeia Olímpica, e pensar que queria ter estado lá como atleta, mas todo o resto da experiência que eu tive junto dos atletas, junto da seleção nacional de judo, vi a Patrícia [Sampaio] ser medalhada [nos -78kg], vi outras conquistas de outros amigos no judo internacional, então acabei por encerrar este ciclo emocional de uma forma muito boa", completou.
O convite para estar na capital francesa foi-lhe endereçado por José Manuel Constantino, o presidente do COP que morreu em 11 de agosto, dia de encerramento de Paris2024.
"Não foi só um presidente muito especial, muito próximo dos atletas, mas era uma pessoa muito sensível. Eu já tinha tido uma lesão antes, já tinha sido operada antes, ao joelho, a outra lesão, e ele já me tinha dito que se eu não fosse, que ele me levaria. Eu sempre disse 'não, mas eu vou conseguir'. Era uma pessoa mesmo muito especial, muito próxima de nós, com quem podíamos falar de uma forma muito simples, muito direta e fiquei sensibilizada, mas, sendo ele a pessoa que era, sabíamos que isso podia acontecer e foi muito especial esse convite", concluiu.
JN/MS
The Toronto Blue Jays could find themselves in quite the pickle this offseason. Their two franchise cornerstones, Bo Bichette and Vladimir Guerrero Jr., are entering the final year of their contracts. Both players are looking for contract extensions, and the Blue Jays would be smart to give them these extensions rather than let them get to free agency at the end of the 2025 season.
But here's the issue. Toronto is going to be aggressive this offseason, looking to sign free agents and make trades to improve on this year's last-place finish. They will have a ton of money to spend this offseason, yes, but there are also a lot of holes to fill, and with Bichette and Guerrero Jr. both looking at long-term deals well into the nine-figure range, payroll space could dry up quick.
So, there's a real chance that Toronto can only afford to extend one of its two homegrown stars. Which begs the question: Who should they prioritize?
For more news and rumors, check out MLB Insider Robert Murray’s work on The Baseball Insiders podcast, subscribe to The Moonshot, our weekly MLB newsletter, and join the discord to get the inside scoop between now and the MLB offseason.
Should the Blue Jays prioritize Bo Bichette or Vlad Guerrero Jr.? Making the case for both
There's a case to be made for both play ers. Let's look into it:
Making the case to prioritize Bichette
The first thing to note here is that Bichette plays a premium position. It's much easi er to find a slugging first baseman than it is to find a do-it-all shortstop. He doesn't provide quite the defensive prowess of
somebody like Bobby Witt Jr., but he's by no means a liability with the glove, grading out as average to above-average at arguably the most difficult position on the field.
Bichette had a down year this year
that he lost all his talent and is no longer a plus hitter.
Plus, that down 2024 might wind up working in the Blue Jays' favor, as it could mean that Bichette would be cheaper to extend that Guerrero Jr.. Guerrero Jr. is coming off one of the best offensive seasons of his career and is likely to get a massive deal at the top of his market, while Bichette could settle for slightly less while bringing just as much if not more upside.
Making the case to prioritize Guerrero Jr.
The case for Guerrero Jr. is quite simple: He's the team's best player, and he's one of the best offensive players in the game of baseball.
Guerrero Jr. slashed .323/.396/.544 with 33 home runs and 40 doubles this season. He bounced back from a bit of a slow start to make the All-Star team and will likely receive some AL MVP votes. F
inding better offensive players than Guerrero Jr., even at first base, is incredibly hard to do in today's game. There are very few players that are more valuable in the middle of a lineup, especially now with offense down across the league.
If the Blue Jays let Vladdy hit unrestricted free agency, he is likely to head elsewhere, and there's no way Toronto can replace his production.
Who should they prioritize?
The answer is Guerrero Jr.
He's simply the most valuable player to the team. Guerrero Jr. should be prioritized over Bichette and, quite frankly, he should be prioritized over any of the free agents that the Blue Jays are pursuing. Inking Guerrero to a 10-year contract would be the dream move for Toronto, and would only take him through his age-35 season. Ross Atkins shouldn't ever let Guerrero Jr. suit up in another uniform for as long as he's in the big leagues. Inking him to a huge extension this offseason would be a good start to that idea.
Zach Pressnell/FS/MS
New second line sparks Maple Leafs to victory with important depth scoring
From the moment new coach Craig Berube first sounded his whistle at training camp through an impressive and defensive 3-1-0 kick-off to the season, the Toronto Maple Leafs' top and bottom forward lines have been firmly established.
It's the middle six that has looked mushy and muddled.
Up for debate and up for grabs.
Lines 2 and 3 have frequently been in flux due to inconsistency, injury, illness and the absence of a bona fide third-line centre in the system.
Well, Berube certainly seems to have stumbled upon a secondary scoring unit ready to attack after Auston Matthews' top line comes to the bench for a breath.
The trio of Max Domi, Bobby McMann and William Nylander — a happy accident borne of a John Tavares sick day — has been a match-meets-lighter-fluid since being slapped together as Plan B for Saturday's home opener. And they were buzzing early Wednesday in Toronto's 6-2 cruise over the splendidly sweatered Los Angeles Kings, sparking the Leafs' third regulation win in as many games.
"We got a lot of speed, creating a lot of chances," Nylander said, following a multi-point night for every member of his new line. "I think we're playing great and love the chemistry that we have."
Call it the BMW Line — speedy, efficient and built to perform (if a touch high-maintenance).
McMann, who is averaging a goal per game since being scratched on Opening Night, believes the formula for success is simple. "We're just skating. We're just hard on pucks, pushing their D back, trying to get first touch a lot," McMann said. "And, obviously, I'm playing with two really good guys that were able to make plays, and fortunately a couple found the back of the net."
As a recipient of the richest contract in club history, Nylander's positive impact on his linemates should go without saying. He's an elite puck carrier, a one-man zone entry who can dish and dart and snipe.
So, it's the performance of McMann and the adaptability of Domi that is more interesting. McMann has swiftly earned a promotion out of the press box and up from the fourth line to a power forward role alongside two of Toronto's better-scoring chance creators.
"He just looks hungry out there, and he’s making plays, making good on his opportunities," Matthews said. "He works extremely hard."
It's telling of McMann's character that he was able to shrug off last week's scratch and a public challenge from his new coach, dismissing what could be a blow to the ego as part of the business.
"Just trusting that it's part of the process," McMann reasoned. "There's a lot of good players on this team, and maybe some guys fit better in certain scenarios than others. And just knowing that my opportunity would come."
Well, it's here. With veteran Max Pacioretty now the odd man out and Calle Järnkrok still on LTIR, this is a prime window for journeyman McMann to take hold of a spot.
"Didn't know a thing about him before I came here," confessed goalie Anthony Stolarz, after another solid outing. "But just watching these games, he's a great twoway player. He's extremely physical and moves really well. Has a good shot. He's a key player for us in our depth. I was really happy for him to get those two goals tonight. He works his butt off."
Berube's take: "He's a power forward. That's how he should think the game, night in and night out. ... He doesn't have to complicate the game. Just go in straight lines and bang bodies and score goals around the net."
Berube has seen improved work out of Domi, too, since he shifted the forward to centre.
"It's an important spot," Berube said. "He moves a lot better in the middle, I would say. He's moving his feet. He's a very good playmaker. So, when he gets open ice and gets some speed going, he can really skate. He's dangerous, can make plays. In saying that, he should shoot more."
Berube said Domi, who has put only two on net this season, needs "constant reminders" to fire the puck. And yet, if he's
serving pucks to Nylander and McMann, who can convert at a decent clip, maybe it's not the worst idea to have a disher on the line.
"It's a habit, right? Habits take time to break," Berube said. "I think in practice it's important that he's probably overshooting at times. So, just trying to get out of those habits."
Domi maintains that he is "equally comfortable" at centre or wing. Now in his 10th season and on his seventh team, one senses the versatile forward finds the conversations around line juggling and position flipping a tad tiresome.
That's fair.
But it's equally fair to stress the need for Berube to find second and third lines that work well together.
Granted, none of Domi, Nylander and McMann would circle defence as their calling card — and leaving a shooter such as Tavares without a certified playmaker raises another set of questions — but in their short time together, something has clicked.
They're winning the shot share, outscoring the competition and delivering bursts of fast, fun hockey.
"They had a good game overall, all three of them," Berube said. "That's important for us, putting the puck in the net too."
Fox's Fast Five (plus one)
• The injured Drew Doughty was bummed to miss the Kings' annual trip to Ontario. Alas, L.A.'s No. 1 defenceman was unable to influence the outcome via TV screen or text messages.
"Drew loved to play in Toronto. He'd bring everyone in from London," Kings coach Jim Hiller said pre-game. "So, he's encouraging the guys and letting them know: You don't lose when you come to Toronto."
"We miss him, and he misses us as well," added Kings forward Quinton Byfield.
After leaving the province with 14 goals allowed in two games, the Kings miss Doughty more. Gulp.
• How did trade bait Timothy Liljegren fare in his long-awaited season debut?
"He was fine," according to Berube. "Pretty solid."
Liljegren skated 13:55, lowest among Leafs defencemen, pinched in on a clean PK, and got caught for an overzealous cross-check despite having good position on his check. Toronto was out-attempted 20-2 and outshot 8-2 when Liljegren was on the ice (yikes), despite Berube trying to shelter his matchups, but he escaped with an even plus/minus.
"He should be a good puck mover. It's just about him managing his game and managing his puck movement and making good decisions with it — not risky ones," Berube said.
"Just simplify, and then you got to win your battles, right? As a defenceman, that's important, that you're defending well, and you're strong on your net front, you're winning those board battles and corner battles and things like that. He's gotta do that."
• Stars GM Jim Nill was among the visiting scouts and management representing 14 opposing clubs taking in Leafs-Kings from the press box.
• Future Hall of Famer Anze Kopitar (1,377 games played) has scored a goal in every NHL city he has visited ... except Toronto.
• Has there been a sillier thing to worry about than Matthews starting the season pointless in three games? Especially considering the captain ripped a trademark wrister for a goal, set up two more, and drew a couple of penalties in Game 4?
"They don't go in all the time," Berube said, shrugging. "You go through stretches as a player. I went through a lot of stretches like that. Like, 50 games."
Matthews' coach averaged 0.06 goals per game over his playing career, and we're rounding up.
Matthews is averaging 0.65 goals per game in his.
• Nick Robertson, a Pasadena, Calif., native always get a little more amped to face his hometown L.A. Kings. (Fun fact: Robertson was born 10 days before GM Rob Blake's son, Jack, and the two played together as kids.)
"It's like a kid from Toronto playing the Leafs," Robertson said. SN/MS
NBA Raptors take strides in pre-season win over previously unbeaten Celtics
Rather than coming into the early stages of the 2024-25 season coasting until the playoffs, or at least games that matter, the reigning NBA champion Boston Celtics arrived in Toronto on Tuesday with a perfect 4-0 record in the pre-season and looking every inch the heavy favourite to defend their title.
Among those wins was one over the Raptors in Boston on Sunday when the Celtics' second and third units mopped the floor with whoever Toronto head coach Darko Rajakovic put on it.
Toronto surged back in the second half in the road contest, but losing the first two quarters by 33 points meant it was hard to get too encouraged about anything that happened after that point. However it was not too soon to wonder: ‘if the Raptors starters are getting blown out by the Celtics non-starters, what does that say?’
That’s still too be determined, obviously, but so far the Celtics seem immune to any post-championship letdown,
“We’re just ready to compete [and] most importantly [want to know] how competitive can we be? How open-minded can we be to get back up to speed on our reads and our communication and building our connectivity and get [the] program to where it was before,” said Celtics head coach Joe Mazzulla. “So they’ve done that, and we’ve brought that throughout the [pre-season].”
So far through a pre-season that has been marked more by injuries than long stretches of strong play – there may be a connection – the Raptors have looked like a team trying to find its identity, which is too be expected given the volume of player turnover in the past 12 months or so.
Rajakovic wants a team that plays with speed and creates plenty of looks from three, but through three pre-season games his club was 25th in pace, 30th (31.7) in the number of threes attempted per game and 24th in threes made (10.7).
The Celtics, meanwhile, came in aver-
aging 52 three-point attempts and nearly 20 made threes per game, leading the pre-season in both categories after four games, picking up just where they left off during their championship season.
It’s a tough to win when your opponent is scoring 27 points more from the three-point line than you are. Rajakovic holds out hope.
“I think there were situations in those last couple of games that we played that we skipped open shots,” he said Tuesday. “We've got to do a better job of recognizing those situations and shooting with confidence … they need to get comfortable with the spacing, with the line. They're shooting a lot of shots in their workouts. That's a big emphasis. And also it's for them to start seeing it in a game. They can see on film, when we showed them, like, 'That was an opportunity for a shot, but you skipped it. You were looking for something else.' They've got to feel comfortable to take those shots.”
All of that coaxing, coaching and teaching seemed to pay off early in a 119-118 win that improved Toronto to 2-2 in the pre-season.
The Raptors pushed the ball, moved the ball and took and made a high volume of open to wide-open threes in the early going. Scottie Barnes was at the centre of it as he started the game by making four of his first five three-point attempts. He also was getting his feet in the paint, collapsing the Celtics defence and kicking the ball out to create looks for his teammates.
“He’s a our leader, a huge part of this team,” said second-year Raptors wing Gradey Dick. “And his energy is contagious, our whole team feeds off of that, and really makes us all want to play like that. That was an emphasis [after Sunday], coming out with energy and we tried to make a change from last game.”
Dick was the prime beneficiary as he chipped in with 15 first-quarter points on perfect 6-of-6 shooting, including all three of his three-point attempts, two of
which were set up by Barnes.
By quarter’s end, the Raptors were leading 46-27 as they were 10-of-14 from deep, to 2-of-12 from three by Boston.
But that flipped in the second quarter. Barnes took the floor with the Raptors bench unit – a group even more suspect given Davion Mitchell and Ochai Agbaji were starting to make up for the absence of Immanuel Quickley (thumb) and RJ Barrett (shoulder) in the starting lineup. As well, depth pieces Kelly Olynyk (back), Bruce Brown (knee), Ja’Kobe Walter (shoulder) and Garrett Temple (hamstring) remain out.
An aside: Rajakovic said Quickley is close to returning after taking part in his first full-contact workout on Tuesday morning.
Anyway, all of this is to say the Celtics looked much too comfortable in the second quarter as their bench unit, joined by star Jayson Tatum, sprinted out to a 19-0 run to tie the Raptors after 4:10 had been played on their way to taking a 6766 lead into the half. The difference was at the three-point line: the Raptors were 0-of-8 after their scorching start and Boston leveled up, making 8-of-15 attempts from deep.
Perhaps the Raptors' most encouraging basketball came after halftime, however. With Boston playing its final pre-season game and the Raptors with just one more –Friday against Brooklyn – each coach was using Tuesday’s game to get their regulars closer to regular-season minutes totals.
And in a third quarter where most of the players on the floor project to be in each team’s rotation, the Raptors group more than held its own. No one seemed to have more legs that Dick, who scored 25 of his game-high 27 points in his first 25 minutes and got them on a wide range of attempts: catch-and-shoot threes, threes from dribble-handoffs with Barnes, pullup jumpers after defenders forced him off the three-point line, some smart cuts
and tough finishes in transition. It was a full menu and a reflection of the work the 20-year-old has put in to expand his game since being drafted last summer.
“I believe Gradey is more than a spotup shooter,” said Rajakovic. “If we talk about our vision for him, this kind of the next layer to it … so everything that’s coming off cuts and drives and slip-outs, that needs to be developed, but his oneon-one game, his pick-and-roll game it’s going to come, he’s going to be able handle those as well.”
Barnes also was excellent in his second game after missing the first two exhibition games as he had 26 points, 10 assists and nine rebounds. Jakob Poeltl had 15 points and 16 rebounds in 30 minutes, while Mitchell had 10 assists.
Boston was led by Tatum’s 23 points. Each team played their starters in the range of 30 minutes. The Raptors shot 50 per cent from the floor and were 15-of-43 from deep. Boston shot 41.3 per cent and 18-of-55 from three.
The key stretch of the game was the third quarter as the Raptors picked up their defensive effort after a sloppy second quarter and held the Celtics to 25-per-cent shooting in the third quarter and took a well-earned 97-86 lead into the fourth. Each team gave their rotation players a little more room to stretch their legs in the fourth and by the time Barnes hit his fifth three of the night – and first since the opening quarter – the Raptors were leading 108-98.
They held on from there, though they required some clutch free-throw shooting from DJ Carton to give the Raptors a late lead, and a big block by rookie Branden Carlson at the buzzer to preserve the win.
Neither player figures to play a major role for the team this season, but after some shaky starts so far, the Raptors core more than holding their own against the world champion Celtics is welcomed.
SN/MS
Luis Camara Secretar y Treasurer
Marcello Di Giovanni
Recording Secretar y
Jack Oliveira Business Manager
Jaime Cor tez E-Board Member Nelson Melo President
Bernardino Ferreira Vice -President
Pat Sheridan E-Board Member
The ‘math doesn’t make sense’: A rental housing development struggle
The biggest challenge to getting rental housing projects built today is the math. It simply doesn’t work.
That was the message from Corey Pacht of Fitzrovia during the Residential Construction Council of Ontario’s recent Housing Summit 4.0, Accelerating Change: Tackling the Housing Crisis.
Joining Pacht for the talk titled Rental Housing Market in Ontario – Challenges and Opportunities was Tony Irwin of the Federation of Rental Housing Providers of Ontario.
“More broadly in the market I would say it’s (the current climate) probably worse than maybe some of the stats are portraying from our perspective,” said Pacht. “I think everyone knows the condo market is effectively dead today.
“There’s no sales and the condo market needs 70-plus per cent presales to start construction…When that comes back, I don’t know. How it comes back, I’m not sure.”
In November 2023, the Ontario government removed the eight per cent provincial portion of the Harmonized Sales Tax (HST) on qualifying new purpose-built rental housing in an effort to get more rental homes built across the province.
“There have been a couple of groups, Fitzrovia included, that have managed to get some projects in the ground,” said Pacht. “For us those were projects that were approved basically shortly after the HST announcement. HST was a big driver of the math working a year ago for us. We got six towers, 2,000 units, in the ground because of it, which was great. But we have a lot more today that are ready to go. I know a lot of our competitors do as well and the math doesn’t work. Those projects
are really on pause. I think you’re starting to see some of the numbers reflect that… From what we’re seeing, no one’s really going vertical.”
In the rental market, there are a lot of condos that have delivered in the last 12 months, he pointed out.
“These are projects that went into the ground three, four, five years ago and are delivering today,” Pacht explained.
“We’ve actually seen a really large influx of supply…so rents have moderated. That’s a positive fact for renters in the market and there have been some options for people looking to rent. I think the problem is when you look at the next 24 months, there’s going to be nothing coming. Even if everything turns around today nothing is going
to get built over the next couple of years. I think that’s a really scary thought.”
Government-related fees need to be addressed
Pacht said there are two options for making the math work: either revenue needs to increase, which means rents need to go up, which means it’s less affordable than today, or costs need to go down.
“There’s only two levers,” he explained. “The vast majority of your costs are land, your hard costs and your municipal costs and other government-related fees. Land has come down a little bit, that’s helpful. Hard costs have not. They continue to rise. They’re not rising at the same rapid pace
as they have historically. Most hard costs are tied to unions and those labour rates, equipment pricing and supply pricing. They’re not going down.
“That really just leaves one place to focus on obviously and that’s the government-related fees.”
Property taxes and development charges need to be explored.
“They’re (development charges) very expensive and it’s a big needle mover,” Pacht said. “Municipalities need development charges to fund various growth elements and they need property taxes to cover the costs of running a city. So I think there is a practical reality that it’s going to require co-ordination across all three levels of government.”
Speeding up approvals is key
In additional to those financial incentives, one of the non-financial incentives includes speeding up the approvals process.
“The City of Toronto in particular, it has been faster, more efficient, more collaborative to get through the highrise rezoning. I think that was due to specific effort put into it on the city side,” he said.
Pacht spoke about specific rental projects in downtown Toronto that are not moving forward because of all the hurdles mentioned above.
“Between those three projects, five towers, it’s actually about 2,000 units that we would be ready to go shovels in the ground tomorrow if the math worked,” said Pacht. “Those financial incentives that I mentioned earlier, with those we would feel very confident in getting the approvals to start construction in Q1 of next year.”
Angela Gismondi/DCN/MS
Annual inflation falls to 1.6 per cent in September, raises odds of 50-basis-point rate cut
The chances of a half-percentage point interest rate cut by the Bank of Canada became more likely Tuesday after Statistics Canada reported the annual inflation rate fell to 1.6 per cent in September.
Economist Tu Nguyen of accounting and consultancy firm RSM Canada said she had expected the inflation rate to remain close to the central bank’s two per cent target, where it was in August, for a few more months.
“This is one of the instances where I’m happy to be wrong,” she said.
Nguyen said while the Bank of Canada has favoured a slow and gradual pace of
25-basis-point cuts each time, the inflation report raises the odds of a 50-basis-point cut.
“It’s clear that we are well behind the curve when it comes to rate cuts,” she said.
The inflation report is the last major piece of economic data before the Bank of Canada’s interest rate decision on Oct. 23 when it will also update its economic forecasts in its monetary policy report.
Statistics Canada said Tuesday lower gasoline prices were the main driver of the drop in the overall inflation rate for September as drivers paid less to fill up than they did last year.
Gasoline prices in September fell 10.7 per
cent compared with a year earlier. Excluding gasoline, the annual pace of inflation was 2.2 per cent in September.
Meanwhile, rent prices increased at a slower pace in the month but remained elevated as they rose 8.2 per cent compared with a year ago following a year-over-year gain of 8.9 per cent in August.
Statistics Canada said prices for food purchased from stores rose faster than headline inflation as they increased 2.4 per cent in September, the same rate as in August.
Prices for fresh or frozen beef gained 9.2 per cent, while edible fats and oils rose 7.8 per cent and eggs increased five per cent.
Prices for food purchased from restau-
rants rose 3.5 per cent compared with 3.4 per cent in August.
The Bank of Canada, which has a target of two per cent for overall inflation, has cut its key interest rate three times so far this year to bring it to 4.25 per cent.
Governor Tiff Macklem has said it is reasonable to expect more interest rate cuts are coming, given the progress made on inflation, but the pace and timing of cuts will depend on the central bank’s evaluation of the economic data.
In September, Macklem signalled a willingness to change the pace of cuts, if circumstances warrant. DCN/MS
BEM-ESTAR
Cuidado com os antibióticos!
A descoberta do primeiro antibiótico (Penicilina) data de 1928 e, desde aí, que este e muitos outros antibióticos salvaram seguramente milhões de vida. Porém, é também reconhecido que a banalização da utilização destes fármacos pode ter efeitos nefastos sobre o nosso organismo.
Muitas vezes, existem infeções (constipações, diarreias) causadas por vírus, que são autolimitadas, que passariam espontaneamente em 2-3 dias e que são incorretamente tratadas com antibióticos, como se se tratasse de uma infeção bacteriana. Isto faz com que a uti-
lização do antibiótico seja muito superior à necessária, o que acarreta efeitos secundários sobre a nossa microbiota, sobretudo intestinal, efeitos estes que podem durar anos e são irreversíveis, pois a microbiota nunca mais volta ao seu estado inicial. Se ainda não sabia, fica agora a saber quer os antibióticos só devem ser tomados por prescrição médica e de preferência acompanhados da toma de probióticos. A utilização inadequada e recorrente a antibióticos pode ter, efetivamente, efeitos muito negativos no nosso organismo a curto e a longo prazo, em particular na microbiota (flora) intestinal. O alerta é da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG)
no âmbito de uma campanha de sensibilização sobre o impacto dos antibióticos na microbiota intestinal e na saúde digestiva em geral, que pode acompanhar na página saudedigestiva.pt.
De acordo com a Dra. Ana Célia Caetano, presidente do Núcleo de Neurogastrenterologia e Motilidade Digestiva da SPG, os antibióticos permitem o tratamento de múltiplas infeções bacterianas e graças a eles são salvas milhões de pessoas anualmente. Contudo, salienta que “é preciso alertar as pessoas para uma utilização criteriosa, ou seja, para os casos em que exista infeção bacteriana demonstrada ou, pelo menos, assumida e que necessita de ser
combatida”. Isto porque, explica, “os antibióticos matam tanto as bactérias nocivas para o organismo, como as que contribuem para a nossa imunidade e bem-estar.
A presidente do Núcleo de Neurogastrenterologia e Motilidade Digestiva da SPG recomenda ainda, nos casos em que é necessária a prescrição de antibióticos para combater uma infeção bacteriana, que estes sejam tomados de preferência acompanhados da toma de probióticos, para minorar o impacto nocivo sobre a nossa microbiota intestinal e, desta forma, proteger a nossa saúde digestiva e a saúde em geral.
Está demonstrado que “o desequilíbrio da microbiota intestinal induzido pela toma frequente e repetida de antibióticos pode desencadear inúmeras doenças do aparelho digestivo e não só, sublinha a Dra. Ana Célia Caetano. Dá como exemplo a asma, a obesidade, a doença de Crohn e a síndrome do intestino irritável, que atingem milhões de pessoas e onde a evidência científica demonstra que existe uma forte relação entre elas e a disbiose. Este desequilíbrio na comunidade de microrganismos que habitam o nosso intestino pode propiciar também o surgimento da depressão, doenças autoimunes, diabetes e alguns cancros, como o cancro do cólon e reto.
Os probióticos são microrganismos vivos que conferem benefícios para a saúde de quem os toma. Um desses benefícios é a prevenção e tratamento da disbiose (desequilíbrio) causada por antibióticos e a consequente minimização das complicações associadas a esta.
Uma microbiota saudável produz vitaminas (vitamina K e ácido fólico), mantém a integridade da nossa parede intestinal, defende-nos contra microrganismos invasores que causam doença, além de fermentar os alimentos que ingerimos com produção de ácidos gordos de cadeia curta, que são fundamentais para as nossas células intestinais.
AMADEO
Amadeo, o primeiro filho de Mariana Pacheco e Syro nasceu no passado dia 15 de outubro. Nas suas redes sociais, a atriz e o músico partilharam algumas fotos do novo membro da família e como seria de esperar, mostram-se apaixonados pelo recém-nascido. Juntos há quase dois anos Mariana Pacheco, de 32 anos, e Syro, de 29 não revelaram mais detalhes sobre o nascimento, tendo escrito na legenda do álbum de fotos apenas o nome que escolheram para o primeiro filho.
DESPORTISTA
Sem a companhia de Kate, que está a regressar aos poucos à vida pública depois do fim dos tratamentos de quimioterapia preventiva, o príncipe William mantém à risca a sua agenda institucional. E nesta terça-feira, dia 15, marcou presença num evento muito especial organizado pela fundação de caridade da NFL no Reino Unido. O príncipe, que é um grande adepto de desporto, esteve a jogar flag football – um jogo inspirado no futebol americano, mas com outras regras e o uso de uma faixa –com crianças e adolescentes.
ATRIZ
A pandemia e o musical Avenida Q fizeram-na deixar Nova Iorque e voltar para Portugal, de onde tinha saído com 15 anos, com o intuito de estudar Arte e descobrir quem era. Para uns, atriz “fora da caixa”, para outros, completa e aguerrida, Raquel Tillo, de 31 anos, prefere ver-se como uma artista em construção, que quer fazer mais e melhor. Atualmente encontra-se a gravar a novela da TVI A Fazenda, com data de estreia marcada para breve, e prepara o regresso da peça Sonho de Uma Noite de Verão, no Teatro da Trindade, em Lisboa.
REFLEXÕES
LUXO
Localizado a cerca de 15 km de Setúbal, nas encostas da Serra da Arrábida, Azeitão foi no último fim de semana palco do luxuoso e mediático casamento da filha de José Mourinho. Na tarde de sábado, 12 de outubro, Matilde Mourinho e Danny Graham oficializaram a relação, que começou em 2015, na Quinta de Catralvos perante familiares e amigos, maioritariamente vindos do Reino Unido, onde casal se conheceu quando o atual treinador da equipa turca do Fenerbahçe, comandava pela segunda vez a equipa inglesa do Chelsea e depois a do Manchester United.
Para este dia especial, a jovem designer de joias, de 28 anos, elegeu um romântico vestido em renda com decote Bardot, ligeiramente cintado na cintura, saia com transparências e cauda. Um look muito sofisticado, que completou com uns simples brincos e o cabelo apanhado num elegante coque.
Na véspera, os pais da noiva, José e Matilde, carinhosamente trata por Tami, ofereceram um jantar na Casa-Museu José Maria da Fonseca, também em Azeitão. Entre as pipas de vinho, estendia-se uma longa mesa, requintada e luxuosamente decorada, onde foi servido um menu que contemplou o melhor da gastronomia portuguesa, em particular de Setúbal, onde nasceu Mourinho e com a qual tem forte ligações.
CASAMENTO
Chegou a Portugal recentemente e deverá ficar por cá até dezembro, altura em que deverão arrancar as gravações de Anaconda, uma sequela do thriller original de 1997. Depois de ter feito sucesso nos filmes O Esquadrão Suicida, Marlowe, Assassin Club, Guardiões da Galáxia Volume 3,Velocidade Furiosa X e Road House, a atriz portuguesa, de 27 anos, continua a marcar pontos, obtendo o reconhecimento internacional.
O sucesso profissional, contudo, não consegue silenciar alguns estados de maior ansiedade e, consciente da importância de se normalizar este tema, Daniela Melchior tem partilhado nas redes sociais algumas reflexões sobre a sua luta pessoal com a ansiedade e TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), destacando a importância da saúde mental.
A atriz, de 27 anos, que se prepara para voltar a entrar numa produção cinematográfica de Hollywood, numa entrevista recente, partilhou vulnerabilidades e falou sobre desafios emocionais e físicos, lembrando que “por vezes só se procura ajuda de um psicólogo num estado limite”, o que na sua opinião não deve acontecer.
Como quaisquer pais, Júlia Pinheiro e Rui Pêgo viveram este fim de semana um momento muito especial: o casamento da sua filha Carolina Pêgo com Pedro Poiret Saldanha, o seu namorado de longa data, no sábado, dia 12 de outubro, na Igreja da Memória, em Lisboa.
“O amor merece uma celebração. Ontem, foi um dia inesquecível. Quero agradecer as centenas de mensagens que nos enviaram desejando felicidades ao novo casal. Carolina e Pedro, iluminaram os nossos corações.”, escreveu a apresentadora da SIC nas suas redes sociais, onde partilhou uma foto dos noivos (de costas) no altar. Quem também viveu este dia com especial emoção foram os irmãos da noiva, a gémea Matilde, e Rui Pêgo, que partilhou algumas fotos e um vídeo do momento em que os noivos saíram da igreja e foram recebidos cum uma chuva de pétalas. No mesmo vídeo é possível ver Júlia Pinheiro, que estava muito elegante num vestido em cor magenta, e Rui Pêgo a atirar flores aos noivos. Carolina, que exibiu uma romântica criação com detalhes de renda nas costas e que deixou um pouco a nu, seguiu depois na companhia do marido num espetacular Triumph Spitfire encarnado com destino ao hotel Pestana Palace, na Ajuda, onde decorreu a receção. Recorde-se que Carolina e Pedro ficaram noivos em junho de 2021.
Liliana Luz O Brilho de uma Carreira no Fado
Liliana Luz é um nome que começa a brilhar com intensidade no universo do fado. Senhora de uma singular capacidade vocal e interpretativa, Luz tem feito um caminho que, desde cedo, mostra uma carreira de grande projeção. Nascida em Cantanhede, Liliana começou a sua relação com a música ainda jovem, tendo mostrado uma versatilidade que vai além do fado, mas que encontra nesse estilo musical a sua verdadeira essência.
Desde o i nício da sua carreira, Liliana Luz mostrou uma determinação e uma paixão que a destacam. Iniciou-se em 1994 no grupo de música popular e tradicional Oragora, mas foi em 1997, no Conservatório de Música de Aveiro, que começou a dar passos mais firmes na sua técnica vocal. Essa formação revela uma artista consciente da importância de se aperfeiçoar constantemente, algo que é importante para qualquer cantor que aspira a uma carreira. A partir dessa fase, a carreira de Liliana foi construída com muitas influências e experiências. Para além do fado, Liliana também se aventurou na música funk, no grupo de originais Sextante, mostrando a capacidade de entrar por diferentes géneros musicais. Essas diferentes experiências contribuíram para o seu crescimento como intérprete, fornecendo-lhe ferramentas que hoje são visíveis na profundidade emocional e técnica com que mostra no fado. No entanto, foi com o fado que Liliana encontrou a sua verdadeira voz. O fado, como um género musical que exige não só técnica, mas também uma profunda capacidade de interpretação emocional, parece ter sido feito à medida para a sua sensibilidade artística. O primeiro lugar no Festival da Canção da Broadway/Diário de Coimbra, em 1998, trouxe-lhe uma visibilidade que a conecta a outros projetos, como a Orquestra Quo Vadis, com a qual colaborou durante vários anos. Este tipo de reconhecimento no início da carreira é muitas vezes o ponto de viragem para muitos artistas, e no caso de Liliana, permitiu-lhe entrar em contacto com músicos e compositores de grande relevância no panorama musical português. Uma das qualidades que se destacam no percurso de Liliana Luz é a sua capacidade de equilibrar a canção ligeira com o fado, sem perder a autenticidade em nenhum dos géneros. Este é um feito notável, visto que ambos os estilos musicais possuem exigências diferentes e falam a públicos distintos. Liliana, no entanto, consegue cativar audiências em ambos os palcos, o que a torna uma artista completa e versátil. Este equilíbrio é uma das razões pelas quais ela conseguiu pisar palcos de prestígio como os Casinos da Póvoa, Estoril e Figueira, onde as suas performances foram elogiadas tanto pelo público quanto pela crítica. A mudança para Lisboa em 2008 foi um passo pensado e importante na sua carreira. A capital portuguesa é, por excelência, o epicentro do fado e oferece oportunidades únicas para quem deseja ter esta arte . Ao começar a cantar na casa de Fados Marquês da Sé e, posteriormente, no prestigiado Restaurante Sr. Vinho, Liliana passou a estar no centro das atenções. O Sr. Vinho, uma das casas de fado mais respeitadas de Lisboa, é um espaço que preserva a tradição do fado ao mais alto nível, e ter sido convidada para integrar
o elenco desta casa é, sem dúvida, um sinal de reconhecimento do seu talento.
Outro marco importante na sua carrei ra foi a sua participação na Grande Noite do Fado, onde alcançou o segundo lugar. Este concurso, que já lançou muitos nomes importantes do fado, reforçou ainda mais a sua reputação como uma das promes sas mais fortes do fado contemporâneo. A partir desse momento, Liliana Luz passou a partilhar o palco com grandes nomes do fado, como Maria da Fé, Rodrigo, Katia Guerreiro e António Pinto Basto, artistas que têm sido referências incontornáveis na história do género.
O lançamento do seu disco de estreia, "Espelho da Saudade", foi o culminar de anos de dedicação e esforço. Este álbum é uma verdadeira obra-prima que capta a es sência do fado, ao mesmo tem po que introduz um toque muito pessoal de Liliana. Com a produção musical de Paulo Parreira, um dos mais respeitados guitarristas de fado, e letras de grandes autores como Jorge Rosa, José Luís Gordo, David Mou rão-Ferreira e Tozé Brito, este álbum revela a matu ridade artísti ca de Liliana Luz. A escolha de autores tão pres tigiados reflete o cuidado e o respeito com que a fadis ta trata a sua arte. As letras e a músi ca criam uma simbiose perfeita, e a interpretação de Liliana confere uma intensidade emocio nal que é uma marca essencial no fado. Uma das maiores vir tudes de "Espelho da Saudade" é a for ma como Liliana Luz conseguiu manter-se fiel à tradição do fado, ao mesmo tempo que trouxe uma sonoridade fresca e pessoal. A sua voz, carregada de emo ção, transmite de for ma única a saudade, o sentimento que está no coração do fado. Fados tradicionais convivem com le tras contemporâ neas, criando um equilíbrio que agra da tanto aos puristas do
fado quanto às novas gerações. O tema "Se tu soubesses", um original de Tozé Brito, é contemporâneo. O seu talento, dedicação e respeito pela tradição, aliados à sua capacidade de inovar e trazer algo de novo para o género, fazem dela uma promessa que já de expectativa que se aguarda os próximos tinuará a surpreender e a encantar todos
Palavras cruzadas Sudoku
O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.
Horizontais
1. Fricção entre dois corpos duros ou ásperos, roçando um no outro;
3. Tudo que se lança à terra para germinar;
6. Sentido com que se distinguem os odores; cheiro, faro;
7. Mulher que mantém compromisso de casamento com um homem;
9. Que rodeia ou envolve por todos os lados e constitui o meio em que se vive;
11. Aquele que não crê em Deus ou nos deuses;
13. Parte do fogão onde se assam os alimentos;
Verticais
2. O que é próprio e peculiar a alguém ou a alguma coisa;
4. Recipiente geralmente cilíndrico, usado para beber;
5. Utensílio contendo tinta ou similar com que se pode escrever ou desenhar;
8. Matéria mineral sólida, dura, da natureza das rochas;
10. Ato, processo ou efeito de ser consumido pelo fogo; combustão;
12. Órgão do olfato, constitui a parte inicial das vias respiratórias; 14. Instrumento bastante antigo, composto de cordas estendidas numa moldura aberta; 15. Indivíduo do sexo masculino.
D I S C O T E C A A A N B D M
R K L I B O C O A D A H N I N
B E A E C H C L A A N C A Z Q
P V I N W D N O E A T A P L E
M A E M U D R A C R L O B I M
L L T U V I Z T A C O T R O A
E C A E B A R G M N W A B F X
K N C A O Z E T X U U I M M N
A O L A I D B C N J R A I L E
R C A L W L A A T T R A F V S
P C B A R C N D A I M D S A E
M O O L H O H P Y P R T I R S
D K N O R P O F T O C E A A T
E A R I A M L H A E T Y B Q E
L D H B O M U C Y R A A O V A
DISCOTECA
FROTA
REBANHO NINHADA
CONCLAVE
CARDUME
FAUNA
CACHO
ELENCO
ENXAME
ALCATEIA
TRIBO
VARA
BANDA
CLERO
Peixe na cataplana com marisco
Ingredientes
• 400 grs de tamboril
• 400 grs de raia
• 400 grs de congro
• 400grs de camarão
• 200 grs de ameijoa
• 2 cebolas pequenas
• 1 pimento verde
• 1 pimento vermelho
• 2 tomates maduros
• 4 batatas grandes
• 4 dentes de alho
• 1 folha de louro
• 100ml de vinho branco
• 100ml de água
• 30ml de azeite
• 40 grs de manteiga
Modo de preparação
• Salsa
• Sal e pimenta q.b.
• Piripiri
Cortar as cebolas em meias luas, as batatas as rodelas e os pimentos em juliana, cortar também os tomates em rodelas e esmagar os dentes de alhos. Partir os peixes em postas e temperar com sal e pimenta. Colocar o azeite na cataplana, colocar depois a cebola e os alhos um pouco de piripiri e a folha de louro e por cima colocar as batatas os pimentos e o tomate Temperar com sal e pimenta a salsa e colocar os peixes . Para finalizar regar com azeite, um pouco de manteiga, o vinho branco, a água e colocar ao lume durante 20 minutos. Depois colocar o marisco e deixar cozinhar mais 5 a 8 minutos. Quando estiver pronto levar a mesa. Bom apetite!
Ingredientes
• 3 ovos
• 200 grs. de açúcar
• 200 grs. de farinha de amêndoa
• 50 grs. de amêndoa laminada
• 50 gr de manteiga
• 1 limão raspado
• Açúcar de pasteleiro para polvilhar
Modo de preparação
Pre aquecer o forno a 180 graus. Bater 3 ovos com o açúcar, juntar depois a farinha da amêndoa e a manteiga derretida e a raspa de limão. Bater tudo.
polvilhar com açúcar em pó
OLHAR COM OLHOS DE VER
CARNEIRO 21/03 A 20/04
Vai sentir-se mais atento para as áreas que estão habitualmente ocultas. Poderá ter tendência para pensamentos contraditórios tanto para o lado belo da vida como para pensamentos lúgubres. Sobreponha as realidades positivas às divagações negativas.
LEÃO 22/07 A 22/08
Nesta semana vai ter necessidade de fazer uma paragem interior para repensar todos os assuntos que julgue importantes para a família, tentando ajudar mais um membro desta que possa precisar mais de si. Ao mesmo tempo, faça uma pausa para refletir e restruturar todas as ideias e ações que tem vindo a ter nos últimos tempos.
SAGITÁRIO 22/11 A 21/12
Este é um período em que se sentirá compelido a auxiliar o próximo, mesmo que para isso tenha de se prejudicar. Esta sua entrega desinteressada e sem limites, não será imediatamente compensada. Mais tarde uma colaboração amiga ou mesmo uma relação amorosa poderão surgir em consequência desta sua atitude altruísta.
Soluções
TOURO 21/04 A 20/05
Com o Sol a transitar nesta casa, tudo o que se relaciona com eficiência e rentabilidade estará sublinhado. É uma boa altura para reorganizar a sua vida pessoal, arranjar novos métodos de trabalho ou mesmo para começar uma dieta e adquirir novos hábitos alimentares. O seu bem-estar físico será com certeza incrementado.
GÉMEOS 21/05 A 20/06
A sua criatividade e generosidade, ultimamente um pouco abafadas pelos afazeres do dia-a-dia, estão esta semana em evidência. Tente ver, com os olhos da infância, o mundo maravilhoso que está à sua volta e, se tiver filhos ou contacto com crianças, aproxime-se delas e tire partido dessa alegria de viver da criança que está dentro de si.
CARANGUEJO 21/06 A 20/07
O seu poder criativo vai estar em evidência neste período, podendo ser um meio de expressão pessoal. É também uma época favorável ao relacionamento com crianças. Se tem filhos aproveite para dar lhes dar mais atenção e afeto, pondo um pouco de lado os habituais afazeres e preocupações diários.
VIRGEM 23/08 A 22/09
Neste momento o mais importante para si são as relações com os seus amigos. Poderá mesmo através deles conseguir desenvolver projetos que lhe trarão benefícios. Tente perceber se o que quer hoje é o que quer amanhã, para assim aprofundar os seus objetivos.
CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01
Com a influência do Sol na sua Casa X, poderá ver aumentado o seu brilho profissional e social. Através da profissão, um encontro de ordem afetiva será também possível. A sua imagem sairá ainda mais reforçada se ponderou bem sobre o que pode e não pode fazer.
BALANÇA 23/09 A 22/10
Fase profissional muito positiva. A sua ambição e desejo de vencer, irão fazer com que trabalhe afincada e perseverantemente, a fim de atingir os seus objetivos. Apesar de se sentir melhor a trabalhar sem interferências e gozando de plena autoridade, seja tolerante com os colegas e agradeça as ajudas recebidas.
ESCORPIÃO 23/10 A 21/11
A influência de Vénus, o planeta do Amor, no seu comportamento vai fazer com que manifeste intensamente e de forma exuberante a sua alegria e felicidade. É, pois, uma excelente altura para se divertir e conviver com amigos. Faça umas férias ou execute um trabalho que lhe dê prazer. Aproveite esta semana o melhor possível.
AQUÁRIO 21/01 A 19/02
Nesta altura procure preocupar-se mais com o seu estado físico. Faça uma dieta, tome cuidado com aquilo que come, faça mesmo uma desintoxicação alimentar se for preciso. Em relação ao seu trabalho, estará num momento bom para conseguir atingir os seus fins. Tenha cuidado com o que diz respeito às relações com as outras pessoas.
PEIXES 20/02 A 20/03
Fugir da rotina diária e partir para uma viagem é tudo o que agora lhe apetece. Se não o puder fazer de momento, que tal optar pela leitura e deixar a mente viajar? Sentirá uma maior autoconfiança e tranquilidade interior, bem como uma maior capacidade de comunicação, que poderão beneficiar os seus relacionamentos.
Agenda comunitária Classificados
Magellan Community Charities
Telethon/Radiothon
640 Lansdowne Av. Toronto
October 19 - 8 am-3 pm
More information coming soon. Contact (437) 914-9110
Northern Portugal Cultural Centre Festa do Sarrabulho
40 Albany St, Oshawa
October 19, 5:30PM
Menu: Turkey, Parisian potatoes, rice, vegetables, rojões and massa de sarrabulho, salad and papas de sarrabulho. Performance by: Rancho do Minho de Oshawa and Conjunto Santa Fé. melannie@northernportugal.org
Casa Do Alentejo
Reunião Especial do Núcleo de Leitura
Com a participação, via Zoom, do escritor Pedro Almeida Maia (residente em Ponta Delgada) 6a feira, 11 de outubro, das 18h às 20h Sessão Presencial na CAT e Virtual por ZOOM* *Para obter a senha/password do Zoom contacte-nos por email: nucleodeleituracat@gmail.com
Irmandade Açoriana Do Divino E.S. Matança do Porco
1621 Dupont Street Toronto - 19 Oct. 6 pm (905) 507-2869 ou (416) 533-3095
Associação Migrante de Barcelos
26º Aniversário
LiUNA Local 183 1263 Wilson Ave, Toronto
October 19
Guarde na sua agenda e comemore o 26º Aniversário da Associação Migrante de Barcelos. Para mais informações (416) 652-6354
Associação Cultural do Minho de Toronto
47º Aniversário da Associação Cultural do Minho de Toronto
1407 Dundas St W, Toronto October 19- 7 pm
Save the date and celebrate come to be part with u. More informations (416) 781-9290
Magellan Community Charities Gala
Universal Event Space
November 2 - 6pm.
More information coming soon. Contact (437) 914-9110
Casa do Alentejo Halloween Party
1130 Dupont St. Toronto November 2 - 7pm.
Uma noite para participar e divertir ao som da música e convívio. Vista-se apropriado e participe no concurso. Contact (416) 537 7766
Associação Migrante de Barcelos Jantar Minhoto
1621 Dupont Street Toronto - Nov 16
More information coming soon. Contact (416) 652-6354
Apartamento para arrendar com 1 quarto de cama, cozinha, sala e casa de banho, lavandaria e estacionamento. Não fumadores, não animais. Na zona de Weston Road e Jane.Contactar (416) 875-8696
Aluga-se apartamento renovado 2 quartos de cama, casa de banho, cozinha, sala, varanda, lavandaria e estacionamento. Não animais, não fumadores.Na zona da Lawrence e Weston Road. Contatar (416) 8758696
Aluga-se apartamento novo na cave, com utilidades incluídas. Na área da Dufferin e Glencairn. Contatar 416-569-2571
Apartment for rent Dufferin & Lawrence. One bedroom with laundry and one parking space. Internet and all utilities included. No children, pets or smokers. $1900. Available November 1. Jack 416418-2129
Aluga-se quarto na zona da Caledonia e St. Clair. Contatar: (647) 824-6283
Cabeleireira licenciada Manuela - está disponível para realizar serviço ao domicílio. com 20 anos de experiência. Fala português. Atende pessoas idosas, crianças, homens e mulheres. Especializada em corte, cor e madeixas. Área de Toronto. Contacte para todas as necessidades com o cabelo: (647) 761-9155
Churrasqueira em Toronto procura alguém para trabalhar em part-time. A pessoa tem que saber trabalhar ao balcão e ajudar um pouco na cozinha Tem que falar inglês e português. Tem que trabalhar ao fim da tarde e fins de semana. Seria bom ter experiência, mas podemos treinar. Para mais informações ligufabie para (416) 562-3641.
Precisa-se de marceneiros, com o mínimo de 5 anos de experiência na construção e instalação de armários.Contatar com Carlos, pelo telefone (416) 247-0330.
Need Cabinet Makers with a minimum of 5 Years experience of building and installation of Cabinets. Please contact Carlos at (416) 247-0330
Job offer - Abrigo Centre’s Cook will work three days a week (Tuesday, Wednesday, Thursday) from 9:00 a.m. to 3:00 p.m. curating, preparing and delivering nutritious lunch meals to Abrigo clients in the Life and Hope seniors’ program. As an experienced cook or chef preparing Portuguese-inspired meals, this position will provide lunch to up to 60 clients each day and oversee a team of experienced volunteers who will support the Cook daily in this new role. Send your resume and covert letter by email with Cook in the Subject line to: Hiring Committee, Abrigo Centre, at info@ abrigo.ca
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