Appealed (The Legal Briefs #3) - Emma Chase

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R SE DISPONIBILIZAÇÃO: JUUH ALVES TRADUÇÃO: EVE, LELENA DIAS

REVISÃO INICIAL: FERNANDA, LELENA DIAS REVISÃO FINAL: PAULA FENIX, JOSI LEITURA FINAL: KAROL FORMATAÇÃO: DADÁ The Legal Briefs

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THE LEGAL BRIEFS Emma Chase 03

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3.5


Quando Brent Mason olha para Kennedy Randolph, ele não vê a menina doce e desajeitada, que cresceu ao lado. Ele vê uma mulher deslumbrante e autoconfiante... que quer esmagar as mais íntimas partes de sua anatomia sob os saltos de seus Christian Louboutins - e ser valorizada. Brent nunca deixou que a perda de sua perna em um acidente na infância afetasse sua capacidade de levar uma vida satisfatória. Ele estabeleceu metas altas, e em seguida as alcançou. E agora ele tem os olhos colocados em Kennedy.

Quando Kennedy olha para Brent Mason, tudo o que vê é o egoísta do anuncio da Abercrombie & Fitch, digno do adolescente que a humilhou na escola para se juntar à multidão popular. Uma multidão que fez desses anos um inferno. Mas ela não é mais uma pária social doente de amor - ela agora é promotora em DC, e tem uma lista longa de vitorias atrás de si. Brent é o advogado do adversário em seu próximo caso, e ela acha que agora é hora de totalmente deixa-lo queimar num pequeno inferno de sua própria autoria.

MAS AS COISAS NAO FUNCIONAM EXATAMENTE DESSA MANEIRA... Porque a cada troca de farpas ela fica se perguntando se ele é tão apaixonado no quarto como é no tribunal. Cada argumento de oposição só faz com que ela o queira mais.

NO FINAL, BRENT E KENNEDY PODEM APENAS ACABAR SE APAIXONANDO... OU SENDO CONDENADOS POR DESACATO NO TRIBUNAL.

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"Você é um bastardo podre!" Kennedy se senta e olha para mim como se ela nem sequer me reconhecesse. O que é muito estranho, considerando que estamos completamente nus na minha cama. Cada polegada de nós está intimamente familiarizada. Mas é o tom de sua voz o que mais me incomoda - monótona com raiva rigidamente controlada e ofegante de dor. Como se eu roubasse o ar de seus pulmões - como se eu tivesse socado ela no estômago. As palavras não me preocupavam. Insultos era o nosso flerte. Discutir era as nossas preliminares. Uma vez, ela estava tão chateada que ela avançou até mim e deu um soco, minha reação foi uma ereção que não podia ser negada. Não é tão distorcido quanto parece. Isso funciona para nós. Pelo menos funcionava até dez segundos atrás. “Espera”. O quê? “Eu pergunto, genuinamente surpreso”. Achei que ela ficaria grata. Feliz. Talvez me oferecesse um boquete para demonstrar seu apreço supremo. Seus olhos brilharam perigosamente, e os pensamentos de deixá-la em qualquer lugar perto do meu pau fugiu como peixe pequeno em um grande aquário. Porque ela não era uma mulher que pegava leve; ela era

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uma força a ser reconhecida. Uma arrasadora de corações e uma destruidora de bolas. "Você planejou isso o tempo todo, não é? Enroscando-me como uma boba, embalando-me em uma falsa sensação de segurança, então eu baixo a minha guarda e você pode ganhar o caso”, ela sussurra. Ela se move para fora da cama, mas eu agarro o braço dela. "Você acha que meu pau é poderoso o suficiente para transformá-la em estúpida? Aw, preciosa, isso é muito lisonjeiro, mas eu não preciso me prostituir para ganhar meus casos. Você está pirando por nada.” "Foda-se!" Eu costumava ter jeito com as mulheres. Se a palavra "foda" era colocada na brincadeira, era sempre seguida por "me" e, em seguida, palavras como mais forte, por favor, e minha amiga, muito mais. Aqueles eram outros dias... Ela se empurra para fora do meu alcance e sai da cama, reunindo furiosamente as roupas que estão espalhadas pelo chão de madeira. E por ela estar fazendo isso nua, curvando-se, sacudindo em todos os melhores lugares, eu tive que assistir. Havia marcas de dentes na bunda dela, minhas marcas de dentes. Sem pele cortada, apenas marcas rosa escuro. É possível que eu tenha exagerado um pouco ontem à noite, mas o seu rabo é tão malditamente doce e redondo e pronto para morder. Pego a manga da prótese na mesa de cabeceira e coloco na minha perna esquerda. Sim, parte da minha perna foi amputada quando eu era criança - uma amputação transtibial se quiser o termo técnico. Eu vou falar sobre isso mais tarde, porque ela não está esperando. Na verdade, eu gosto disso sobre ela - ela não dá à mínima. Nem sequer pensa em fazer concessões especiais ou me dá qualquer tratamento diferente do que o de um homem plenamente capaz que eu sou. Ou o canalha que aparentemente ela pensa que eu sou neste momento.

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Encaixo o pino da manga em minha perna protética e me levanto, bem quando ela encontra seu sapato no canto, adicionando à pilha em seus braços. "Calma, gatinha", Eu tento, minha voz plana. "Não me chame assim!", ela estala. "Nós dissemos que não iríamos discutir o caso—esse foi o nosso acordo." Movo-me para mais perto, as palmas das mãos para fora, o sinal universal de que eu vim em paz. "Nós concordamos em um monte de coisas que já não se aplicam gracinha." Suas narinas se alargam com o apelido. Acho que posso acrescentar "gracinha" para a coluna do não, o que é uma vergonha. Combina com ela. "Eu só trouxe isso a tona porque eu estou tentando ajudá-la." É oficial: Eu sou um idiota. De todas as coisas erradas que eu poderia ter dito, essa é a mais errada de todas elas. "Você acha que eu preciso de sua ajuda? Condescendente filho da puta!” Ela se vira para a porta, mas eu agarro seu braço novamente. "Me solta. Estou indo embora." Eu quero responder com um bom e velho ‘o diabo que você vai’ ou o mais direto ‘Você não vai a lugar nenhum’. Mas ambas tinham uma vibração meio psicótica, tipo O Silêncio dos Inocentes1. E eu não estou indo para esse lado. Em vez disso, eu arranco as roupas de seus braços e jogo pela janela. "O que você está-? Não!” Muito tarde. Sua saia de marca, blusa de seda sem mangas, e sua lingerie de laço vermelho flutuaram no ar por uma fração de segundo, em seguida, caíram na calçada e na rua abaixo de nós. O sutiã ficou preso na antena de um carro que passava e ondulava majestosamente na rua como uma bandeira no veículo de um diplomata de um país incrível chamado Tetalândia. 1

Referência ao filme de suspense O silencio dos Inocentes com Jodie Foster e Anthony Howpiks.

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Parece que eu deveria saudá-lo. Fecho a janela, cruzo os braços e sorrio. "Se você tentar sair agora, o pobre do Harrison pode ficar marcado por toda vida." Harrison é o meu mordomo. De novo falo com você mais tarde. "Seu filho da puta!" E os punhos vêm voando para o meu rosto. Todos esses anos de aulas de ballet fez dela rápida e graciosamente ágil. Mas mesmo rápida como ela era, e tão poderosa quanto sua disposição era, ela só tinha 1,52 no máximo. Então, antes que ela pudesse acertar um soco, ou pensar em dar uma joelhada nas minhas bolas, eu facilmente a atirei na cama. Então eu me sentei em sua cintura, inclinando-me para pressionar seus pulsos no colchão acima de sua cabeça. Meu pau quente e duro contra a pele lisa logo abaixo dos seios, o que dava a ele algumas ideias fabulosas - mas vai ter que esperar até mais tarde também. Que Pena. Eu olho para ela. "Agora, pêssego, vamos continuar nossa conversa." Esse apelido se encaixa também. Sua pele sedosa se parece com pêssegos e creme. E o cheiro dela, Jesus, o gosto dela que fica na minha língua- mais doce e mais suave do que um pêssego maduro em um dia de verão. Mechas de cabelo loiro balançam através de sua clavícula enquanto ela se remexe abaixo de mim, dando o meu pau ideias ainda mais fabulosas. "Vai se foder! Estou cansada de falar.” "Que bom. Então que tal você fechar essa boca linda e ouvir? Ou eu poderia sempre amordaçar você." Talvez eu vá amordaçá-la de qualquer jeito, apenas pelo divertimento. Provavelmente deveria amarrá-la com sua calcinha. "Eu te odeio!" Eu rio. "Não, não odeia." Seus olhos castanhos queimam dentro de mim, da mesma forma que me marcaram há décadas atrás. "Eu nunca deveria ter confiado em você de novo."

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Mantive seus pulsos fixos acima dela, eu me inclino um pouco para trás para apreciar a vista. "Besteira. Melhor decisão que você já fez. Agora me ouça, botão de ouro.” E eu começo a dizer-lhe todas as coisas que eu deveria ter dito semanas atrás. Não— Há anos atrás...

•••

4 S EMANAS A TRÁS "Eu tive um sonho estranho na noite passada." Eu caminho atrás do sofá com uma bola de squash na minha mão. Quando eu chego ao final, jogo a bola contra a parede, pego com uma mão, em seguida, me viro e vou para o outro lado. Eu falo mais fácil, penso melhor quando estou em movimento. "Eu estava em uma praia. pelo menos eu acho que era uma praia, eu não me lembro de nenhuma água. Mas havia areia, eu estava cavando na areia”. Jogo, pego, viro. Algumas pessoas pensam que é fraqueza ver um terapeuta - mas não poderiam ser mais cheios de merda. Precisa de um grande par de bolas para compartilhar seus pensamentos com outra pessoa. Seus medos, falhas, mais baixos e sujos desejos. É como um exercício para a alma. Obriga-nos a ver o seu verdadeiro eu. E eu acho que esse é o problema - a maioria das pessoas não quer se ver. Eles preferem acreditar que é realmente a pessoa que todos ao seu lado pensam que são - e não o egoísta, imbecil depravado que realmente está disparando os tiros. "Os grãos eram ásperos - e branco, bege e preto, e eu continuava cavando mais fundo. Eu não sabia o que eu estava procurando, mas eu saberia quando eu descobrisse.”

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Jogo, pego, viro. "Era um rubi. Um rubi na areia. Mas aqui está a parte estranha quando tentei pegá-lo, ele continuava escapando das minhas mãos. Não importa o quanto eu tentasse, o quanto eu apertasse, eu não poderia segurá-lo. Assustador para caralho, certo, Waldo?” O nome do meu terapeuta era Waldo Bingingham. Ele era do tipo fala manso, um cara do tipo contemplativo, faltando alguns anos para aposentadoria. Todos os seus outros clientes o chamavam de Dr. Bingingham, ou Dr. Bing. Mas eu gosto de Waldo - é praticamente o nome mais impressionante que alguém poderia ter. Se o nome do seu filho é Waldo, em algum momento de sua vida, você vai ter que dizer: Onde está Waldo? E isso é hilário2. Ele olha para mim com paciência. Ele remove seus óculos escuros, de aro grosso, 1960 Walter Cronkite, e a limpa lentamente com um tecido. É uma estratégia que ele usava muitas vezes nos anos que tenho vindo nele. Ele está esperando, me dando tempo para responder a minha própria pergunta. Jogo, pego, viro. Mas desta vez, eu estou realmente determinado a ouvir a sua opinião profissional. Que porra isso tudo significa Waldo? Ele finalmente pisca primeiro. "Eu pensei que esta semana nós tínhamos decidido discutir como você usa a relação sexual para evitar a intimidade." Eu rolo meus olhos. "Sexo, sexo, sexo, isto é tudo sobre o que os freudianos querem falar. É tudo o que eu sou para você - um pedaço de carne? Um pau com pernas? Quer dizer, "rio e bato na minha prótese-" perna. A sua esposa tá segurando aquilo de novo?”. Ele escreve uma nota no bloco no colo. "Nós também podemos adicionar como você usa humor impróprio para desviar de conversas que fazem você se sentir desconfortável para a nossa lista de tópicos para discussões futuras." Ele se refere à brincadeira que no Brasil é chamada de Onde está Wally? Mas nos EUA chama-se Onde está Waldo? 2

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Jogo, pego, viro. "Não, eu sou apenas um cara engraçado. A vida é demasiada séria isso não vai me derrubar. Além disso, eu acho que você está se baseando na teoria intimidade. Transar é a própria natureza íntima disso". "Não da maneira que você faz." "Você está me julgando, Waldo?" Sim - eu só queria dizer seu nome. "Você quer que eu te julgue, Brent?" "Você acha que eu deveria querer ser julgado?" Estive em terapia desde que eu tinha dez anos, eu posso enrolar assim o dia todo. "Eu acho que você está usando esse sonho para evitar discutir como você usa o sexo para evitar a intimidade." "Não isso está mexendo com a minha cabeça. Eu quero saber o que significa.” Jogo, pego, viro. Waldo suspira. Desiste e cede. "Os sonhos são um reflexo do nosso próprio subconsciente. A expressão de sentimentos e desejos que a nossa mente consciente não quer reconhecer. Não importa o que significa o sonho, somente o que ele significa para você. Qual é a sua interpretação?” Meu primeiro pensamento era do meu subconsciente me dizendo que eu precisava de férias. Em algum lugar quente e tropical, com bebidas com guarda-chuva e mulheres quentes em pequenos biquínis. Ou melhor, ainda - sem biquínis. Mas isso é muito simples. O sonho era diferente. Parecia... Importante. "Eu acho que isso significa que eu estou procurando algo." Waldo coloca os óculos de volta. "E?" "E quando eu encontrar, eu terei medo de eu não ser capaz de mantêlo."

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Ele balança a cabeça. Como um papai orgulhoso. "Eu acho que você está certo." Jogo, pego, viro. É por isso que a terapia dava certo. Com essas quatro palavras de aprovação - eu me sentia com um senso de autoconhecimento e competência e ponderação sólido. Eu posso não saber o que está vindo ao meu caminho - mas eu tenho certeza que serei capaz de lidar com isso quando chegar. "Agora, de volta para seus problemas de intimidade.” Eu faço um som de reclamação na parte de trás da minha garganta resmungando como uma criança que teve que se sentar à mesa para fazer sua lição de casa. Eu me sento no sofá, descansando um braço em toda a volta. "Bem. Manda senpai3”. Ele suprime um sorriso e olha para suas anotações. "Você mencionou que Tatianna estava vindo para a cidade na semana passada. Você a viu?” Tatianna é uma velha amiga. No sentido bíblico. Ela também é uma princesa viva de verdade. Se a Disney decidisse fazer safadeza, Tatianna poderia ser a sua musa. Ela era umas duas dúzias de parentes longe do trono, mas seu sangue era tão azul quanto poderia. E se há uma coisa da realeza que sabia como fazer, era festejar. "Nós nos encontramos, sim." "E como foi isso?" Eu estico os braços sobre a cabeça, estalando o meu pescoço. "Ela chegou. Ela se foi." Nós dois fomos na verdade. Na cama, na cozinha, na banheira de hidromassagem no quintal. Foi uma visita agradável. Waldo acena. "Você disse que Tatianna está comprometida agora?" "Isso mesmo. A próxima vez que ela vier para os Estados Unidos ela terá duquesa na frente de seu nome”.

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Senpai - uma palavra em japonês para se referir a uma pessoa mais velha ou mais experiente.

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O último verdadeiro dever da nobreza de hoje em dia é garantir que a fortuna permaneça na família através da produção de pequenos herdeiros e herdeiras que possam herdá-la. Que, infelizmente, significava que não haveria mais divertimento para mim e Tatianna. "O seu parceiro de negócios, o Sr. Becker, ele está comprometido também?" "Sim, três meses. Ele não está oficialmente louco, mas ele está bem perto.” Poucas coisas neste mundo são mais engraçadas do que assistir Jane Becker- um cara que parecia uma grande montanha-ser forçado a contemplar arranjos de flores para os centros de mesa para seu casamento que está a caminho. "E seus outros parceiros, o Sr. Shaw e Sra. Santos, estão esperando seu primeiro filho em breve?" Concordo com a cabeça novamente. "Sim, um menino. O pequeno Becker Maçom Santos Shaw." Esse era o nome da nossa empresa - que éramos todos sócios, os advogados de defesa de direito penal. Eu acho que era conveniente a primeira criança do nosso grupo ter o nome da nossa empresa. Não tinha convencido Stanton e Sofia ainda, mas eu estava trabalhando nisso. Embora, agora pensando nisso, eu me pergunto se eles estariam mais abertos a Waldo? "Como você se sente sobre isso, Brent? Que tantos em seu círculo interno estejam se casando, tendo filhos, avançando em suas vidas”. "Eu acho ótimo. Estou muito feliz por eles. Quer dizer, até o ano passado, Jake era um solteirão hard-core – uma Noite Sombria em uma Batcaverna sem Vicki Vale. Mas agora ele tem uma mulher linda e uma casa cheia de crianças. Ele está mais feliz do que eu já vi.” Waldo rabisca em seu bloco de notas. "E é algo que você quer em sua vida? Casamento, filhos?” Eu estreito meus olhos. "Será que minha mãe ligou para você de novo?"

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"A cada mês." Waldo suspira, esfregando a testa. "Mas você sabe que eu não discuto nossas sessões com ela." Minha querida mãe provavelmente deve programar algumas sessões para ela mesma - considerando que, no mês passado, ela perguntou ao seu mordomo, Henderson, para fazer investigações sobre a adoção de um neto. Desde que eu - seu único filho - tenho abandonado meu dever de dar-lhe um. Deixe entrar o sentimento de culpa. Eu me inclino para frente, apoiando os cotovelos sobre os joelhos. "Tudo bem, é o seguinte, estou feliz por eles, é claro. Mas há uma parte de mim que pensa que agora eles estão presos. Amarrados com toda essa responsabilidade. Eu, por outro lado, tenho o meu trabalho para me manter ocupado, mas eu ainda posso voar para a Suíça fazer bungee jumping, ou pescar na Nova Zelândia. Com um telefonema posso transar com duas herdeiras de hotéis de seis maneiras no domingo, em seguida, vê-las interagir uma com a outra, enquanto eu me recupero para a segunda rodada.” Para sua informação: não há limite de informação no consultório de um terapeuta. "Se eu estou buscando um ambiente mais familiar, eu posso rodar nas casas dos meus amigos para jantar e ser o tio favorito para seus filhos." Eu abri meus braços para enfatizar o brilho da minha teoria. "Todas as vantagens, nenhuma obrigação. A vida é curta eu quero vivê-la. E eu realmente gosto de viver ela livre.” Ele me avalia por um momento e diz: "Mmmm.”. Então nada. "Mmmm, o quê?", Pergunto. "Acho que já passamos dos" Mmmm, "não é Waldo?”. Ele toca os lábios com a ponta de sua caneta. "Bem, é claro que você acredita no que você diz. Que você acha que você quer esse estilo de vida autocentrada, sem responsabilidade. Da maneira que Pinocchio queria cortar suas cordas para que ele pudesse ser um menino de verdade.” "Mas?" Há sempre um, mas.

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"Mas eu me pergunto, no fundo, se você superou essa filosofia. Se você realmente quer algo mais profundo em sua vida. Compromisso nem sempre é um fardo, Brent. Ele também pode ser a fonte de alegria e satisfação inimaginável.” Limpo meus pensamentos e procuro na minha mente - da forma como Luke Skywalker fez quando Obi-Wan estava lhe ensinando os caminhos da Força. Não - não tem nada. "Você está tentando essa reflexão na pessoa errada." Ele dá de ombros. “Então, pergunte a si mesmo: ‘Mesmo amarrados’, como seus amigos podem estar você acha que algum deles está sonhando com rubis na areia?” Já mencionei que Waldo também pode ser um filho da puta perspicaz?

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Eu vi meu sobrenome inscrito em bibliotecas, alas de hospitais e afins, mas há uma emoção extra em vê-lo sobre os escritórios de Becker, Mason, Santos & Shaw. Porque é meu, não da minha família, mas algo que fiz por minha conta. Quando você cresce à sombra de todas as realizações, daqueles que vieram antes de você, isso sim é um grande feito. Jessica, nossa minion4 do verão — também conhecida como estagiária — me recebe com olhos sonhadores e uma pilha de mensagens. "Boa tarde, Sr. Mason.” Eu pego as mensagens e evito contato com seus olhos, mantendo meu rosto neutro. É um movimento bem praticado. Porque estagiários são famintos, são entusiasmados, dispostos a se curvar e se dobrar para tudo. E isso é particularmente verdadeiro em Jessica. O jeito que ela olha a maneira que ela acidentalmente escova seus seios contra meu braço, como ela anda pelo meu escritório quando eu trabalho até tarde, diz que ela está disposta a me deixar dobrá-la de qualquer maneira que eu quiser. E a Jessica não é uma minion de aparência — ela é alta, ruiva, com quadris que qualquer homem iria imaginar segurando no estilo cachorrinho. Ela é gostosa. Ela também tem vinte e quatro anos.

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Minion: é uma referência ao filme Meu Malvado Favorito. Os minions são criados, os faz-tudo.

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Não sei quando, vinte e quatro se tornou muito jovem — eu só sei que é. "Obrigado, Jessica." Eu subo as escadas para o andar superior. Pisos de madeira escura, sancas originais, cortinas personalizadas e arrojadas dão à área uma elegância profissional e histórica. Duas mesas — uma ocupada pela nossa secretária, Sra. Higgens e outra para o nosso assistente — estão colocadas ao longo das paredes opostas, com dois sofás de couro, longos e marrons, um de frente para o outro. Eu aceno com a cabeça para a Sra. Higgens e me dirijo ao meu escritório para trabalhar o resto da tarde.

•••

Às 04:00 horas eu coloco a cabeça na porta do meu escritório para chamar meu cliente, Justin Longhorn. Ele é um típico preguiçoso milenar — cabelo marrom desarrumado, surrados jeans skinny, uma camiseta retrô do Nirvana sobre uma forma jovem e magra, seu polegar ativamente desliza sobre o mais recente iphone. Antes que eu possa recebê-lo, Riley McQuaid, de dezesseis anos de idade caminha pelo corredor. Ela tem trabalhado aqui um par de horas por semana neste verão. Riley é a mais velha dos seis filhos McQuaid. Crianças McQuaid de Jake. Se você não entende o significado disso, você vai entender em um segundo. Porque o que acontece a seguir é apenas como assistir a um acidente de carro em câmera lenta. Ou dança de acasalamento de avestruzes púberes. Há coisas muito estranhas no Youtube. Seus olhos observam-se mutuamente, da cabeça aos pés que estão igualmente calçados com tênis Converse. Justin levanta o queixo. "Ei".

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Riley empurra seu cabelo castanho encaracolado, atrás da orelha. "Ei". Nada de bom pode vir disso. E eu não sou o único que pensa assim. "Heeey," Jake disse — em um rosnado baixo de sua porta do escritório — com os braços cruzados e olhos cinza inquietos. Jake Becker é um inferno de um cara, um dos meus melhores amigos. Ele também pode ser um assustador filho da mãe superprotetor quando ele quer. A expressão que ele está enviando para o meu cliente fez com que homens mais velhos, derramassem muitas lágrimas. Mas o Justin não o vê — porque ele está muito ocupado olhando para Riley. "Tenho uns arquivamentos para você fazer, Riley". Jake empurra o polegar por cima do ombro. "Na minha sala." "Ok. Estou indo." Mas ela não vai — pelo menos não imediatamente. Não até depois que ela morda o lábio, caminhe até Justin e profira o clássico, "Até logo". Justin acena. "Definitivamente". Hã. Nunca teria imaginado o Justin como o tipo suicida. Mas acho que a gente nunca sabe. Depois de Riley passar por Jake em seu escritório, ele continua mantendo Justin nas garras de seu olhar gelado. E o garoto tem um instinto de autopreservação de merda, porque ele acena seu queixo com um sem noção, "E aí cara". A cara do Jake é tão amigável como uma rocha. Sinto alguma responsabilidade por Justin. Ele é meu cliente; é meu dever mantê-lo fora da cadeia e — você sabe — vivo. "Jake, eu cuido disso. Eu vou... explicar as coisas.” "Agradeço isso," ele me disse sombriamente. Então, sem dar outro olhar para Jake, desaparece em seu escritório. Recebo o adolescente e fecho a porta logo após ele entrar. "Quem era —" ele começa a perguntar.

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"Não," eu aviso. Então aponto para a cadeira. "Sente-se". "Mas —" "Pare". Minha voz sai como um estrondo — chamando sua atenção. Porque eu sou um cara feliz. Sem preocupações. Fácil de levar. Até que isso mude. Quando esses momentos acontecem, minha reação é forte. Justin se senta. Encaro-o através de minha mesa. "Você já assistiu Game of. Thrones, Justin?" "Sim, claro." Ele responde, juntando as sobrancelhas. "Você se lembra do episódio onde o cara esmagou a cabeça do outro com suas próprias mãos?" "Sim...?" Eu aponto na direção da porta. "Se você continuar pensando naquela garota do jeito que estava há um minuto — isso é o que acontecerá em seu futuro." Ele fica sentado, considerando minhas palavras — e provavelmente imaginando a cena terrivelmente brutal que nunca será esquecida por espectadores em todo o mundo. Mas o rapaz é persistente — tenho que dar esse crédito a ele. Porque ele ainda tenta, "Mas eu —”. "Você é um hacker de dezessete anos de idade que está sendo processado por roubo, fraude eletrônica e uma série de outras acusações federais. E vamos ser honestos, Justin — é um maldito culpado." Aponto para a porta novamente. "Essa menina é filha do meu parceiro. Sua filha mais velha. Você entendeu?" Estendo as mãos sobre minha mesa, em seguida, fecho lentamente meus punhos. "Como se estivesse esmagando uma uva." Justin não é um mau garoto. Ele é inteligente, engraçado. Ele me lembra de Matthew Broderick em WarGames5 — não sabia que ele estava

WarGames: é um filme de ficção científica de 1983 escrito por Lawrence Lasker e Walter F. Parkes. O filme apresenta Matthew Broderick, em sua primeira atuação de vulto no cinema, como David Lightman. 5

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na merda até que ele já estava em DEFCON 16. Mas Riley é como uma sobrinha para mim, portanto, qualquer criança que é "acusada como um adulto" em qualquer ponto na vida vou tratá-lo como adulto. Eu dirijo o ponto inicial com um aviso final. "E antes que você tenha ideias sobre a culpa no nosso Romeu e Julieta, lembre-se, Romeu e Julieta não é um romance. É uma tragédia. Eles morrem." Ele olha para a porta mais uma vez e, em seguida, me dá um aceno sólido. "Entendi chefe." "Bom". Puxo minha cadeira. "Agora, vamos falar sobre seu caso. Onde está sua mãe?" Justin levanta um ombro desleixado. "Ela recebeu uma ligação do advogado dela e teve que sair. Eu vou pegar o ônibus para casa." Os pais de Justin estão se divorciando. Divorciando mesmo. Sem chance de eles estarem na mesma sala, pois não podem nem sequer estarem em uma chamada de vídeo conferência. A mãe dele é amargurada e seu pai é um idiota. Eles são totalmente egocêntricos e espantosamente desinteressados em qualquer coisa que tenha a ver com seu filho. Este provavelmente é o fato que desencadeou a ocorrência e ele acabou invadindo um sistema bancário de computador internacional, porque Criança Inteligente + Pais de Merda = Problemas. E mesmo com o julgamento chegando há poucos dias, suas cabeças ainda estão completamente no rabo deles próprios. É triste. "Para o seu caso foi atribuído um novo procurador." Olho para o arquivo na minha mesa. "K. S. Randolph. Nunca ouvi falar do cara, mas eu vou agendar uma reunião com ele para discutir um acordo." Justin acena com a cabeça, as mãos cruzadas na cintura. "Liberdade condicional, certo? Porque este é meu primeiro delito?" "É isso mesmo. E porque você não gastou todo o dinheiro que você pegou. Não quero que se preocupe Justin. Não vai nem conseguir ver o interior de uma sala de tribunal, ok?” DEFCON 1: Condição de Prontidão de Defesa das Forças Armadas dos Estados Unidos que vai de uma escala de 1a 5. Um número maior na escala defcon é mais tranquilo do que um mais baixo. 1 refere-se à máxima prontidão. 6

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"Obrigado, Brent." Ele deixa de fora um sopro de alívio e se inclina para frente. "Realmente. Se eu não mencionei antes, você é como... um super-herói para mim. Obrigado." Meu pai foi quem me comprou meu primeiro livro de quadrinhos. Ele me deu no hospital, após o acidente que tirou a metade inferior da minha perna esquerda. Era um Superman nº 1 valia quase um milhão na época. Ele me mostrou o livro, arrancou o plástico que o cobria que garantia seu valor e nós lemos juntos. Porque, disse ele, ser capaz de lê-lo comigo valia muito mais a ele do que 1 milhão de dólares. Tornei-me leitor assíduo e um colecionador depois disso. Naqueles primeiros meses, ler quadrinhos fez o tempo passar mais depressa, me deu algo para me concentrar além da dor e tudo o que tinha perdido. E cá entre nós, os heróis nas histórias em quadrinhos falavam comigo. E eu entendi da onde eles vieram. Porque cada um deles passou por situações terríveis. E passaram por isso, não só bem, mas se tornaram melhores por causa disso. E é assim que eu queria ser também. Como eu decidi olhar para a perda de meu membro. Seria a coisa que me faria melhor do que eu jamais seria se nunca tivesse acontecido. Então, embora o Justin não tenha ideia do quanto essas palavras em particular significam para mim, elas significam um inferno de muito. "É para isso que estou aqui, amigo."

•••

Quando eu era criança — mesmo depois do acidente — tinha uma superabundância de energia. Crescendo, o pior castigo que minha babá poderia me dar era me deixar parado em um canto. Com nada para olhar. Nada a fazer. Costumava me sentir como um macaco de laboratório em uma gaiola — completamente louco. Essa característica me seguiu até a idade adulta. É por isso que eu corro dez quilômetros por dia, por isso que a primeira coisa que faço todas

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as manhãs é uma longa série de flexões e abdominais. É por isso que eu tenho uma bola de apertar na minha gaveta do escritório que uso enquanto dito uma moção ou atendo uma chamada telefônica. Isso me deixou com um corpo forte, duro e com resistência de sobra. As mulheres realmente desfrutam de ambos, e rapaz, elas são apreciativas. E também porque, apesar de eu ter um mordomo em casa que também é meu motorista, eu vou a pé para meu escritório todos os dias. Está escuro quando eu entro pela porta da minha casa. Ela é decorada por um designer, e apesar da dimensão, que é apenas uma pequena porção da casa que cresci no final de uma extensa rua repleta de jovens profissionais que dirigiam BMW e Lexus híbrido, seu tamanho é perfeito para um solteiro. Bem... Um solteirão e seu fiel companheiro. Eu estou seguro o suficiente na minha masculinidade para chamar, "Querida, estou em casa.”. Só para mexer com ele. Porque, britânico ou não, Harrison é mais sério do que qualquer pessoa com vinte e dois anos deveria ser. Ele é o filho do amado mordomo de meus pais, Henderson. Quando Harrison decidiu trabalhar com minha família — porque minha mãe ainda explode em urticárias por eu viver sozinho — eu estava mais do que feliz em colocá-lo debaixo de minha asa, e trazê-lo comigo. E agora que já o tenho, espero corromper o inferno fora dele. Harrison pega minha pasta. "Bem-vindo, senhor." Eu levanto uma sobrancelha — me sentindo como um pai, que teve a mesma exata conversa com seu filho adolescente cem vezes. Porque o dia que me tornar um "senhor" só atire em mim. Seus olhos castanhos se apertam fechados, em seguida, ele força para fora, "Brent. Eu quis dizer, bem-vindo ao lar, Brent.”. Com pele clara e uma dose saudável de sardas, Harrison parece mais jovem do que sua idade — algo que temos em comum. É por isso que decidi deixar crescer a minha barba, uma mandíbula cheia de cabelo escuro perfeitamente cuidado.

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As mulheres apreciam também, estes pelos têm todos os tipos de usos criativos. "Como foi seu dia?" Eu bato em sua costa. "Foi ótimo. Estou morrendo de fome — o que tem para o jantar?” "Frango à Cordon Bleu. Eu arrumei a mesa no pátio de trás, me pareceu uma bela noite para jantar fora." O frango à Cordon Bleu do Harrison é demais. Meu pequeno quintal é profissionalmente ajardinado. Uma cerca branca emoldura a propriedade, que só existe porque é rude forçar seus vizinhos assistir você foder. E o sexo acontece muito aqui atrás devido à grande banheira de hidromassagem, que é fantástica, e ocupa um lugar de honra em uma plataforma iluminada elevada no centro. Um pequeno pedaço de grama, um punhado de arbustos verdes, alguns carvalhos japoneses, uma árvore de limão perfumada completam o cenário. Sento à mesa redonda, revestida com uma toalha e Harrison remove a tampa de prata do meu prato quente. "Sua mãe ligou hoje", ele menciona, se movendo para ficar atrás de mim. "Seu primo Mildred está se hospedando na propriedade de Potomac, para o primeiro aniversário da filha neste sábado. As palavras da Sra. Mason foram: 'Insisto que ele compareça, e eu pessoalmente vou buscá-lo se ele não for”. Essa é a minha mãe — Jacqueline Bouvier Kennedy7 no exterior, Dirty Harry8 no interior. Quando vem uma ordem direta, você realmente não quer desobedecer — a menos que você esteja se sentindo um sortudo punk. E punks nunca tem sorte. Antes de começar a comer, olho por cima do meu ombro, "Você gostaria de se juntar a mim, Harrison?”. Jacqueline Bouvier Kennedy: foi a esposa do 35.º presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, e serviu como primeira-dama dos Estados Unidos durante a presidência de seu marido, de 1961 até 1963, quando ele foi assassinado. Cinco anos depois, casou-se com o magnata grego Aristóteles Onassis; continuaram casados até à morte deste. 8 Dirty Harry:é um filme norte-americano de 1971, onde Clint Eastwood interpreta pela primeira vez o detetive Harry Callahan. 7

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Não é a primeira vez que pergunto, mas sua resposta é sempre a mesma. "Aprecio o convite, mas se eu aceitar, meu pai pode me deserdar. E eu sou fã do meu pai." Eu aceno. "Aproveite o seu próprio jantar, então. Não vou precisar de mais nada." Com um aceno, ele entra. Depois de alguns minutos e algumas mordidas, o silêncio se instala, nem mesmo os grilos estão fora hoje à noite. Eu não gosto de silêncio mais do que eu gosto de ficar parado. Nós quatro costumávamos sair muito depois do trabalho. Jantar, bebidas, às vezes dançar. Mas hoje em dia existem berços para montar, crianças para levar para passear e planos de casamento para fazer. Há outras pessoas que eu poderia sair — conhecidos, amigos da antiga escola, mulheres que ficariam felizes em receber minha ligação. Mas essas opções não valem o esforço. O silêncio sufocante fica me coçando, como um cobertor de lã pesado. Então me levanto, pego meu prato e vou para dentro. Porque tão impressionante como meu quintal é, jantar na frente da TV parece ainda melhor.

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No sábado, Harrison me deixa na propriedade de meus pais cerca de uma hora após a festa começar. Ele tem algumas coisas para fazer, então eu digo a ele para ir, com instruções estritas para me pegar em exatamente três horas. Não é que eu não goste de minha família, eles são ótimos. Mas apenas em doses pequenas. Se eu gastar muito tempo com eles... Bem, você vai ver. Meus passos ecoam pela imensa sala de estar de mármore. Eu passo a sala de música, sala da frente, o jardim de Inverno, a biblioteca, onde um retrato tirado de mim aos cinco anos de idade, vestindo um macacão azul e um boné - parecido com um garoto fresco dos anúncios das pinturas Dutch Boys9, mas com cabelos escuros. Eu ofereci para minha mãe meu primogênito, que provavelmente eu nunca vou ter, para ela tirar esse quadro - mas ela não quis tirar ele. Se Stanton, Jake, ou Sofia colocarem seus olhos sobre isso, eu estarei ferrado. Na parte de trás da casa havia uma movimentada energia vinda da cozinha que você poderia sentir mais do que ouvir - empregados se misturando, recarregando bandejas de champanhe e caviar e carregando baldes de gelo para manter a mesa de lagosta e ostra fresca.

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Dutch Boys são pinturas de um anuncio americano de um menino loirinho.

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Lá fora, havia tendas e mesas, uma banda e um bar totalmente abastecido com dois barmen. O que não tinha eram flâmulas ou balões brilhantes, não havia palhaços ou mágicos - mesmo que isso fosse para ser uma festa infantil. Porque, na realidade, este tipo de festa era para os duzentos adultos que estavam conversando, apertando as mãos, beijando bochechas, e esfaqueando pelas costas. Sim, eu disse duzentas pessoas - amigos e familiares. Veja, meu pai era a caçula de oito irmãos. Minha mãe, a mais jovem de doze. E ambos os lados tinham excelente saúde, todos eles viviam fodidamente para sempre. Que significava que havia sobrinhos e sobrinhas, tias e tios, grandes sobrinhos e primos em abundância e a quadrilha estava toda aqui. Além de uma boa saúde, havia outra característica que eram fortes na minha família. Podia-se dizer que eles eram... Excêntricos. Mais loucos do que ratos na merda também encaixa. Vamos pegar minha tia Bette como exemplo. Ela é a mulher de vestido marrom, olhando para os ramos na borda da árvore e falava com os pássaros como uma mulher sem-teto em um parque. Ela tem quatro filhos e ela não fala com nenhum deles, por anos. Ela prefere a companhia de seus pombos-correios. Eu acho que ela ganhou prêmios. É importante ter um propósito na vida. Tédio matava mais na minha classe social do que juntando câncer e doenças cardíacas. Porque as maiorias das pessoas trabalham com coisas como fazer comida, casa, e roupas, e trabalhar com essas necessidades dá uma direção e ambição. Precisa de uma razão para se arrastar para fora da cama de manhã. Mas quando suas necessidades estão encobertas - quando você literalmente não tem que limpar o seu próprio rabo, se você não quiser - O que no inferno você faz com você mesmo? Se você é estúpido, você usa drogas, bebida ou aposta para ocupar seu tempo. O tédio é uma doença. Ou você cura ele e faz algo que você ama, ou você morre tentando. "Ei, primo".

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Depois, havia o meu primo Louis, um cara baixinho bajulador com um penteado ruim. Riqueza transforma alguns homens em idiotas, mas mesmo se ele não tivesse dois centavos, ele ainda seria um imbecil. Ele apenas nasceu assim. "Louis." Eu apertei sua mão. Observe, eu não perguntei como ele estava - porque ele vai me dizer de qualquer maneira. "Estou ótimo, cara. Acabei de fechar esse negócio imobiliário. Localização privilegiada. Vou colocar o edifício para baixo e transformar ele em um estacionamento. Um cara meu está enviando um aviso de despejo para os antigos inquilinos, são freiras e órfãos ou algo assim." Ele dá gargalhadas como um vilão. "Mas isso é negócio, não estou certo?" “Na verdade, não." Ele não me ouve - o rugido de seu narcisismo abafa tudo, menos o som de sua própria voz. Noto seu olhar se movendo sobre a bunda de uma morena à minha direita. "Uau, Cynthia Beardsley cresceu bem." Então ele olha para mim. "Tia Kitty já te casou?" "Não." Ele ri alto novamente. "Nós todos temos que andar na prancha algum dia. Aposto uma garrafa de Royal Salute 5010 que ela te deixa comprometido até o final do ano." "Aposta aceita." Eu estendo minha mão de novo e nós as agitamos juntas. Louis pode ser um idiota, mas isso não vai me impedir de tomar uma garrafa de dez mil dólares de uísque de suas mãos. Acho meu pai a algumas jardas do gramado e aceno em sua direção. Parecia sensato eu ir até ele - alto cabelo espesso escuro, olhos azuis e um rosto que parecia quinze anos mais jovens do que os seus sessenta. Nós apertamos as mãos e ele me dá uma tapinha no meu ombro carinhosamente. "Filho." "Olá pai." 10

Royal salute 50 é uma marca de uísque muito cara

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Ele bebe seu conhaque. "Como vão os criminosos nos dias de hoje?" E aqui vamos nós. Meu pai nunca foi um fã da inércia da influência do seu sobrenome. Durante minha adolescência, jantares de família eram como a Inquisição Espanhola: No que você contribuiu hoje? Como você se distingue dos outros? Pelo que você vai ser lembrado? Quando eu comecei a faculdade de direito, ele tinha em sua cabeça que eu deveria me tornar político - me tornar Procurador Brent Mason, depois procurador-geral Brent Mason, eventualmente, senador Brent Mason - depois ao infinito e além. Em vez disso, me tornei um advogado de defesa criminal. E eu não acho que o velho irá superar isso jamais. "Eles são réus, pai. Não criminosos.” "Existe uma diferença?" "Eu tenho certeza que isso faz diferença para os inocentes." Ok, quase nenhum deles era inocente. Mas as pessoas raramente fazem coisas ilegais só por fazer - há sempre circunstâncias atenuantes. Mesmo que ir lutar por aqueles que não nasceram com uma colher de prata na sua bunda seja o que me faz levantar da cama de manhã. "Eu jogo squash com um figurão do departamento de justiça", diz ele. Meu pai joga squash com todo mundo. Mas ele não conta os nomes. Porque, para ele, o dinheiro e as conexões são como o Clube da Luta11 - a primeira regra é você não falar sobre eles. "Eles estão sempre à procura de bons homens - mantenha isso em mente, Brent." Eu bato na minha têmpora. "Está arquivado." "Brent, querido, você está aqui," minha mãe diz com aquela voz suave, ofegante enquanto ela caminha ao meu lado. Tudo sobre minha mãe é abafado, suave, delicado. Como uma rosa cujas pétalas irão cair se você soprar. Ela nunca xingou, não levanta a voz, nem mesmo quando eu tinha sete anos e eles tiveram que me levar para a 11

Clube da luta é um filme com Brad Pitt.

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sala de emergência, porque eu tinha atolado grãos de pipoca no meu nariz só para ver quantos caberia. (Vinte e três, no caso de você estar curioso.). "Oi, mãe." Eu inclinei e beijei sua bochecha. Ela passa a mão sobre o tecido da minha camisa polo azul claro. "Essa cor fica muito bem em você, querido." "Obrigado." O olhar dela passa sobre mim com adoração. "Caminhe comigo, Brent." Ah Merda. Minha mãe dizendo caminhe comigo era semelhante a uma mulher que você está namorando, dizendo: "precisamos conversar" - nunca acaba bem. Ela passa seu braço no meu e nós passeamos pela grama, longe da multidão. "Estive lendo muito recentemente", ela começa. "E pensando. Você está com trinta e dois anos de idade, querido - você é bonito, você é bem vestido, você dança bem - você sempre foi muito limpo”. No último comentário olho para ela engraçado, mas eu deixo passar. "O filho de Talula Fitzgibbons tem a sua idade, e ele recentemente disse para ela que ele se tornou homossexual." Ah cara. "Não só isso, ele também contratou uma adorável barriga de aluguel e ela está esperando trigêmeos. Não é incrível, Brent? Trigêmeos!” "Mãe-" Mas o trem já tinha saído da estação. "Então, eu queria que você soubesse, que se você é um homossexual, seu pai e eu vamos te amar do mesmo jeito que amamos agora." Ela dá uma tapinha no meu braço e ameniza, "Contanto que você tenha filhos.”. "Eu não sou gay, mãe." Ela parece decepcionada. "Você tem certeza?"

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"Mãe, eu sou tão hétero como um homem pode ser." Seu dedo delicado bate em seus lábios enquanto ela pensa sobre isso. "Bem, tudo bem. Então eu gostaria que você conversasse com a neta de Celia Hampshire. Ela está aqui e ela é uma jovem senhora encantadora.” "A neta de Celia Hampshire está na escola." "Não - graduou-se no mês passado." Eu belisco a ponta do meu nariz. "OK. Eu vou ir para o bar. Agora. Podemos falar sobre isso depois?” "Claro, querido. Estou tão feliz que você está aqui.” E porque eu a amo e eu sou um bom filho, eu minto, "Eu também.”. Minha mãe desliza de volta para o meu pai e eu vou para o bar. Realmente deveria ter sido a minha primeira parada. Eu dou três passos e, em seguida, um braço passa em torno do meu e meu quadril bate duro com o de alguém. "Mas você tem certeza que você não é um homossexual? Você percebe que você está mantendo tia Kit fora da multidão?” Eu puxo minha prima Katharine para um abraço apertado. "Graças a Deus você está aqui." Seus olhos escuros brilham enquanto ela ri. "Só porque eu sou sua única parenta normal?" "Sim, é exatamente por isso." Katharine também era minha prima favorita. Turbulenta e barulhenta, com o tipo de sorriso que você não pode evitar em retornar. Quando éramos jovens e meus outros primos disseram que eu era muito pequeno - muito chato para jogar algum jogo estúpido, Katherine fez com que eu me sentisse incluído. Quando eu completei vinte e um, ela apareceu na minha faculdade e me levou para a minha primeira cerveja sem ser ilegal. Você não consegue escolher família, mas se eu pudesse - Katherine seria minha primeira escolha. Seu filho de quatro anos de idade colide com a minha perna, seguido rapidamente pela sua irmã de dois anos de idade.

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"Tio Brent!", ela grita. Eu pego ela. "Annie, baby." Olho para Jonathon. "E ai cara?" Ele inclina a cabeça para trás, ainda segurando minha perna. "Eu faço cocô no penico agora." "Bem-vindo à idade adulta." Dou-lhe um toque de mão, que ele salta para retornar. Annie se contorce em meus braços, então eu a coloco no chão e eles correm em círculos em torno de nós. Eu olho para Katherine. "Onde está o Patrick?" Ela encolhe os ombros, e o brilho nos seus olhos escurece. "Ele está em Portugal, a ‘negócios’ com a sua secretária." Patrick é o marido de Katherine, cuja bunda eu vou chutar na próxima vez que eu ver ele. "Vamos, não fique com raiva", ela acalma. "É o que é." "Seja o que isso for, é fodido. Por que você se coloca nessa situação?” Ela encolhe os ombros. "Porque quando ele está por perto, ele é realmente um bom marido e um bom pai. Porque as crianças o amam - e eu também." "Você merece o melhor, Kat. Muito melhor." "Ele é o que eu quero." Eu balancei minha cabeça quando Annie puxou a perna da minha calça jeans e aponta para alguns arbustos. "Tio Brent, eu quero essa borboleta, mas ela não vem." "Ok, vamos você e eu e Jonathon buscar uma borboleta." Eu recebo um sorriso agradecido de Katherine, então eu levanto o menino sobre meus ombros e nós três vamos à caça.

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Duas horas mais tarde, eu olho pelo pátio para a multidão de tagarelas, pessoas monocromáticas. Todos eles tão ansiosos para copiar uns aos outros, para não serem rotulados como muito chamativos ou ostentativos. Era um mar de calças beges – vestidos marrons de verão, e um par de óculos de sol Ray-Ban marrons após o outro. Até que uma explosão de passos vermelhos veio debaixo da tenda branca da festa. Talvez esta tarde não seja uma perda total, afinal de contas. O vestido era de bom gosto e sedutor- na altura do joelho, sem mangas, um fio de decote que circula em torno da clavícula e os laços na parte de trás. Mas o corpo dentro dele era o verdadeiro destaque. Ela era pequena, mas inequivocamente feminina - pele em um tom de pêssego, um elegante pescoço, braços delicados, um ligeiro inchaço no decote, a cintura pequena e pernas tonificadas com uma doce dica de mais músculos. Seu cabelo era grosso, um multifacetado loiro pálido, fios quase brancos enfeitavam sua mandíbula, mas havia tons de mel dourado e caramelo presos em um coque baixo. Ela está fodidamente impressionante. Não tenho a menor ideia de quem ela era, mas descobrir se tornou minha prioridade número um. Ela me vê quando me aproximo. Olhos turquesa brilhantes e nítidos me avaliam da cabeça aos pés. Aprecie a vista, baby. Eu vou ficar feliz em lhe dar uma longa turnê mais tarde. "Oi", eu disse, sorrindo quando eu a alcancei. Ela levanta o queixo, endireitando seus ombros. "Olá." Havia algo familiar nela. Isso fez cócegas na parte de trás do meu cérebro e despertou meu pau. Gostaria de saber se ela era uma amiga das minhas primas - possivelmente uma dama de honra que me juntei em um de seus casamentos? "Aproveitando a festa?" Seu olhar se volta para a multidão enquanto ela toma um gole da taça de cristal na mão. "Sim. Tenho certeza que o aniversariante está em êxtase. Caviar e champanhe - Tudo o que uma criança de um ano de idade, quer."

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Sarcasmo. Eu gosto de sarcasmo. Ele sugere inteligência. Confiança. Eu gosto de sua bunda ainda mais - que eu discretamente chequei. "Dizem em torno do clube de campo que você tem um negócio por conta própria", comenta casualmente. "Conseguiu um escritório de advocacia com seu nome nele." Os seios dela são bastante fenomenais também. Pequeno, mas eu aposto que são firmes e alegres e magicamente deliciosos. O tipo que pode renunciar a um sutiã, então os mamilos picam contra a sua camisa quando ela está excitada. Eu amo isso em uma mulher. "Sim, quase dois anos agora. Nós construímos um grande nome por nós mesmos”. "Você deve estar tão orgulhoso." “Eu estou." Ela levanta um ombro. "Eu acho que é pretensioso como o inferno." Meus olhos encaram o rosto dela. "Desculpe-me, o que?" “É uma farsa. O jovem e corajoso advogado de defesa, desistindo de um grande salário na empresa para servir as pessoas pequenas.” Sua voz se torna irrisória. "É fácil ser valente quando se tem o dinheiro do vovô atrás de você." Minha testa franze. "Isso é muito presunçoso da sua parte." "Não, o que é presunçoso é você pensar que pode andar por aqui, comer com os olhos meus peitos e bunda, e assumir que não vou ligar pra isso." Acho que eu não era tão discreto quanto eu pensava. “Um monte de mulheres levariam isso como um elogio.” Ela me encara. "Um monte de mulheres são idiotas. E não tão conhecedoras como eu sou sobre o egoísta, imaturo pequeno imbecil do caralho que você pode ser.” Pequeno? Eu me ressinto disso, particularmente em tal proximidade com a palavra caralho. "Quem diabos é você?"

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Ela olha para mim por duas batidas. Em seguida, ela joga a cabeça para trás e ri. "Meu Deus. De todas as maneiras que eu imaginei isso acontecendo, eu nunca considerei que você iria se esquecer de mim totalmente. Mas eu acho que não deveria estar surpreendida - eu estava muito esquecível naquela época”. "O que isso quer mesmo-" Uma voz de mulher chama "Kennedy!" Me cortando e me batendo na minha bunda proverbial. Mitzy Randolph, uma das mais antigas amigas da minha mãe e nossa vizinha de porta, anda até nós e planta dois beijos aéreos sobre a beleza loira ao meu lado. "Eu estava esperando você chegar", diz ela. "Eu estive aqui durante vinte minutos, mãe." Santo Caralho. Sra. Randolph se vira para mim, com o braço em torno de sua filha. "Não é maravilhoso que a nossa Kennedy voltou para casa, Brent?" E tudo o que posso fazer é falar como um idiota. "Sim... Maravilhoso." Mitzy anda para trás, pega as mãos de sua filha, e prende-as em seus lados - olhando ela, julgando e avaliando - assim como os bons e velhos tempos. "Eu estou tão feliz de tê-la fora de Nevada. Todos esses casinos desagradáveis e poeira e deserto." Ela acaricia seu rosto. "Esse ar seco causou estragos em sua pele. Vou te marcar com a minha esteticista esta semana, ela é uma milagreira". Kennedy dá um suspiro resignado. "Obrigada, mãe." "Agora eu vou deixar vocês dois se reencontrarem. Eu vejo que as Vanderblasts estão aqui e se eu não passar pelo menos dez minutos com Ellora ela vai ficar irritada”. Quando estamos sozinhos novamente, eu não consigo parar de olhar. Era uma vez quando ela era minha melhor amiga. Por um minuto quente ela foi mais. Depois disso, ela me odiou. E então ela apenas se. foi.

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Eu não a vi por quatorze anos, e a última vez que a vi, ela com certeza não se parecia assim. "Kennedy...?", eu sussurro, ainda não inteiramente convencido de que era ela. Ela me olha com a cabeça inclinada, um quadril armado, e um sorriso de desdém. "Olá, estúpido." OK. Agora eu estou convencido.

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Demora alguns segundos para eu me recuperar do choque, mas quando me recupero, caio no chão rindo. Porque se há uma coisa que eu sei fazer, é devolver tão bem quanto eu recebi. "Kennedy Randy Randolph." O sorriso dela cai como um barril nas Cataratas do Niágara. "Meu nome do meio é Suzanne". "Eu sei, mas nunca te dei um apelido. Embora já considero Randy como um, não é? Não é um bom apelido — vou continuar trabalhando em um." Eu balancei minha cabeça, olhando-a mais uma vez. Porque agora que eu sei quem ela é, estamos falando de um nível de interesse depravado. "Maldita. Você parece —" "Sim, eu sei." Ela suspira, em seguida, olha para sua unha malintencionada assim como as mulheres fazem. "Obrigada". Não há um pingo de sinceridade no tom dela — como se ela já ouviu 1 milhão de elogios antes. Que, com seu nível de gostosura, é possível. Exceto por uma coisa. "O que você fez com seus olhos?" Eu me inclino, franzindo a testa. "São chamadas de lentes de contato". "Bem, tire-as. Não gosto delas. Seus olhos reais são incríveis."

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De tirar o fôlego, na verdade — marrom profundo, quente, com partículas de ouro. Eu conheceria os olhos de Kennedy em qualquer lugar. "O que você fez com seu rosto?" Ela pergunta, dobrando seus braços. Toco meu queixo. "Deixei crescer a barba." "Bem não deixe crescer. Parece uma vagina de um filme pornô dos anos 1970." Meus lábios se contorcem — porque, porra, as coisas que saem da boca dela. Ela sempre fez isso. "Eu estou começando a ficar com a impressão que você não gosta mais de mim, doçura". Desafio nasce nos olhos dela. "Você está supondo que eu realmente gostei de você para começar. Dizem que as pessoas que fazem suposições são burras”. Eu me lanço contra Kennedy. O jogo começou. "Você definitivamente gostava de mim. Se lembra do verão que me mostrou seus peitos? Isso tem que valer alguma coisa." "Eu não tenho uma lembrança de você vendo meus seios." Ela faz uma careta. "Você realmente me mostrou. Eles foram os primeiros que eu vi, nunca consegui esquecer.” Ela range os dentes. "Eu pulei na piscina e meu biquíni subiu." "Acho que foi um lapso freudiano. Inconscientemente, você quis fazêlo, porque você gostava de mim." "Acho que você é um bastardo pomposo. Possivelmente um sociopata.” Eu sorrio. "Não significa que você não gosta de mim." Por cima do ombro de Kennedy, apanho o olhar ansioso da minha mãe em nós. Ela seria menos óbvia se ela tivesse um holofote e binóculos apontado para o nosso caminho. "Minha mãe está nos observando."

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Kennedy coloca seu copo vazio na bandeja de um garçom que está passando e pega outro cheio. "Claro que ela está nos observando. Por anos, seu maior desejo era que eu crescesse para carregar sua prole." Eu bufo. "Isso é ridículo." Então eu olho de lado para Kennedy, avaliando a reação dela. "Não é?" "Completamente". Ela me olha diretamente no rosto. "Eu nunca ficaria com alguém do seu tipo, você tem a maturidade de um menino de doze anos." Eu levanto o meu copo. "E você tem o peito de um menino de doze anos também." Espero que ela volte com uma resposta inteligente, mordaz, mas ela só faz gestos para mim com a mão aberta. "Assunto encerrado." Ironicamente, meu primeiro instinto é mostrar a língua para ela. Mas não vou lhe dar a satisfação. "Além disso", acrescenta com um sorriso arrogante. "Estou vendo alguém. Talvez você tenha ouvido falar dele? David Prince." David Prince é um senador de Illinois que tem os olhos na Casa Branca. Ele é uma estrela do rock, a segunda vinda de John F. Kennedy. Aposto que todo o partido democrata e uma boa porcentagem dos republicanos tem uma foto dele pendurada na parede do escritório, da mesma forma que as minhas dezesseis primas têm o pôster de Jon Bon Jovi, com seus cabelos ruivos, nas paredes de seus quartos. E os dois meninos também. "Você está namorando um político?” Acho a palavra político um palavrão, porque na minha experiência, eles raramente são limpos. Ela levanta uma sobrancelha perfeitamente esculpida. "Você foi quase um político". "Só nos sonhos do meu pai", Eu rebato de volta. "Você sempre disse que ia se casar com um príncipe. Parece que está no caminho." "Minha mãe disse — eu não." Dou risada. "Então, ela deve estar em êxtase. Você está finalmente sendo tudo o que ela sempre quis que fosse."

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Preparar. Apontar. Fogo. Algo muda nos olhos de Kennedy, e de repente tenho a sensação que não estamos mais jogando. "Você está errado. Minha mãe queria que eu fosse uma bailarina." Anos atrás, eu tinha ouvido que ela estava fazendo a graduação na Universidade de Brown. Mas fora esse pequeno detalhe não soube mais nada. O pai dela é um falador, a mãe adora se vangloriar, mas quando Kennedy saiu do internato, informações sobre ela foram trancadas como em Fort Knox12. "É isso que você estava fazendo em Las Vegas — dançando? Sua estatura é baixa para uma dançarina, não é?" Embora se eu pudesse, estaria sentado no centro da primeira fila para ver seu show. Ela acena lentamente, sorrindo de uma maneira muito satisfeita. "Sim, sou baixa demais para uma dançarina... mas com altura certa para um promotora federal." A resposta me deixa perdido. E de repente sinto uma afinidade forte com o filho bastardo de Ned Stark13 porque: você não sabe nada, Jon Snow14! E aparentemente, eu também não. "Você é uma...?"

Fort Knox: é uma pequena cidade americana e base do Exército dos Estados Unidos, localizada no estado de Kentucky, ao longo do rio Ohio. Ela abriga importantes unidades de treinamento e comando de recrutamento do exército, o Museu George S. Patton, em homenagem ao general da Segunda Guerra Mundial e o United States Bullion Depository, (Depósito de Ouro dos Estados Unidos), pelo qual o lugar é mais conhecido, como depósito de grande parte do ouro guardado pelo governo do país. 13 Ned Stark: É um dos principais personagens em A Guerra dos Tronos chefe da Casa Stark, Senhor de Winterfell, e Protetor do Norte. Portava a histórica espada de aço Valiriano da Casa Stark, Gelo. É amigo do Rei Robert Baratheon, com quem foi criado e a quem ajudou a conquistar o Trono de Ferro, e posteriormente indicado como sua Mão. 14 Jon Snow É um dos principais personagens em A Guerra dos Tronos. Presumido filho bastardo de Eddard Stark, e de uma mãe de identidade desconhecida. Ele foi trazido por Ned após a Rebelião de Robert, sendo criado pelo seu pai junto de seus meios-irmãos, um evento incrivelmente incomum, pois criar filhos bastardos juntos com os legítimos era algo possivelmente sem precedentes. Por causa disso Jon é fruto de discórdia de Ned com sua esposa Cattely. 12

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"O caso de Moriotti, o capo da máfia? Era eu. Me transferi para o escritório de DC na semana passada — e eu não posso esperar para começar a jogar na sua área de atuação." Nos últimos catorze anos eu pensei muito sobre o que seria voltar a ver Kennedy Randolph, mas nunca pensei que seria no lado oposto da sala de audiência. "Você percebe que isso nos torna inimigos mortais? Agora você é o Lex Luthor do meu super-homem, o Magneto para meu Professor Xavier." "Com sua obsessão em quadrinhos obviamente ainda está em pleno vigor, eu diria que sou mais a Wendy ao seu complexo de Peter Pan." Ignoro a comparação porque estou muito ocupado, ligando os pontos. "Espere um pouco, seu nome do meio é Suzanne." "Pensei que já tivéssemos falado disso". "Você é K. S. Randolph?" O sorriso dela se alarga, duas fileiras de dentes brancos. "Sim. Esse é meu apelido profissional." "Você é a promotora no meu caso Longhorn?" Ela bate palmas. "Certo de novo". "Tenho tentado conseguir uma reunião com seu gabinete para que possamos conversar." Suas feições enrugam com uma confusão simulada. "O que gostaria de falar?" "Uh, sobre abrandar as acusações?" Noventa e sete por cento de casos criminais federais terminam em acordos. Se você quiser uma real sensação de jurisprudência hoje, esqueça o Judge Judy15,e veja let’s make a deal16, em vez disso. Ela ri de forma distintamente não agradável. "Brent, Brent, Brent — não faço acordos. Nunca. É meio pelo o que eu sou conhecida. Ah, e eu nunca perdi um caso. Eu sou conhecida por isso também." 15 16

Judge Judy: programa americano. Let’s make a deal: programa americano onde os participantes fazem acordos com o apresentador.

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Eu estava errado, este jogo não está próximo de acabar. É só o começo. "Justin Longhorn tem dezessete anos de idade", eu argumento. "Exatamente", ela praticamente cospe. "Idade mais que o suficiente para saber o que é certo." "É a primeira vez." "E ele fez um inferno de uma estreia. Eu vou lutar pela pena máxima. Seu menino vai pegar vinte anos." Quando éramos jovens, Kennedy era inteligente, engraçada como o inferno, socialmente indiferente, mas ela nunca foi rancorosa. Mas olhando para ela agora, há uma ferocidade nova em sua personalidade. Como um Chihuahua com dentes afiados que foi pisado muitas vezes. Parte de mim acha isso ardentemente quente. Ela não é mais uma menina, ela é uma mulher feroz, forte, totalmente segura de si. O tipo de mulher que eu adoraria enrolar o cabelo em meu punho e puxar enquanto ela faz garganta profunda no meu pau. Do tipo que iria gemer por mais, enquanto eu batia áspero e duro dentro dela, contra a parede. Mas outra parte de mim chora por aquela doçura. A criatura corajosa, inocente e maravilhosamente selvagem que se sentou no guidão da bicicleta e confiou em mim para mantê-la segura enquanto eu estava nos pedais. Que pegou minha mão e me disse para dançar com ela usando minha inexperiente perna falsa, porque ela achava que era forte o suficiente para me pegar se eu tropeçasse. Depois, há o profissional em mim que está apenas chateado porque ela vai ser um pé no saco sobre um caso que devia ter um fechamento fácil. Dou um passo mais perto. "Que diabos, Kennedy? O dinheiro voltou. Foi um erro. Ele é uma criança." Ela levanta o queixo e olha para mim, com fogo no olhar. "Ele é um criminoso. E um valentão. Que se meteu com a poupança de uma dúzia de pessoas inocentes. Ele mexeu com a cabeça e o sentido da segurança, só porque ele podia. Ele roubou deliberadamente e conscientemente milhares de dólares, devolvidos ou não, e eu vou ter certeza de que ele vá pagar por isso."

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"Uau. Olá, Inspetor Javert17." Kennedy sacode a cabeça e ri. "Você sempre foi inteligente, Brent. Tão adorável. Espero pelo bem do seu cliente, que você esteja planejando usar mais do que o seu charme." Eu dobro minha cabeça, me inclinando para baixo, apenas polegadas longe de seus lábios brilhantes. "Não tive nenhuma reclamação sobre como eu uso meu charme". Ela olha para a minha boca por muito tempo. Em seguida, ela pisca, sacudindo o seu olhar. "Bem. Então eu vou te ver no tribunal, advogado." "Aposto sua doce bunda que você vai." Kennedy passa esbarrando em mim e anda ereta se distanciando e me deixando sem escolha, que não seja apenas vê-la passar.

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Não falamos novamente depois disso. Mas eu discretamente mantive o controle sobre Kennedy o resto da tarde, onde ela estava e com quem conversava. Tensão arrepiava a minha pele se ela estava fora de meu campo de visão por muito tempo, mas quando eu a encontro novamente, alívio explode em meu peito. Durante anos me perguntei o que ela estava fazendo, onde ela estava, caralho, queria vê-la, como um alcoólatra anseia por apenas um gosto a mais. Não foi fácil, mas eventualmente eu fiquei indiferente, e desisti dela completamente, porque pensar e querer são causas perdidas. Então, tão bom como é ser capaz de vê-la agora, não estou entusiasmado em me render a minha compulsão. "Não quero ir, mamãe!" Jonathon chora, puxando a mão de sua mãe, tentando cavar seus calcanhares na grama.

Inspetor Javert: é uma das personagens principais do romance Os Miseráveis de Victor Hugo. Metódico e racionalista ao extremo, Javert é um homem cego pela lei e pela ordem e dedica a sua vida a combater o crime e a perseguir aqueles que o sentido lato da legislação define como criminosos. 17

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Porque Katherine apenas disse aos seus filhos que está ficando tarde, que era hora de voltar para casa. Annie adiciona seu próprio muro lamentoso. "Eu quero ver os fogos de artifício." Eu passo ao lado da minha prima com seus filhos unindo forças contra ela. "Nós vamos perder os fogos de artifício, mamãe!" Jonathon grita. "Se acalme, homenzinho." Digo. "Não há qualquer fogos de artifício hoje à noite. Só temos eles na véspera de ano novo." Todos os anos, os meus pais fazem uma grande e formosa festa na véspera de ano novo, eles a fazem desde antes de eu nascer. Há smokings e vestidos, dança, fontes de champanhe e fogos de artifício à meia-noite que iluminam o céu e banham o rio Potomac em cor brilhante, cintilante. Jovens da família, como Jonathan e Annie, não podem ficar na festa a noite toda. São mandados para a cama em uma das dezenas de quartos lá em cima antes da meia-noite. Mas Jonathon e Annie obviamente sabem sobre os fogos de artifício. Eles provavelmente escorregaram da cama e assistiram ao show através da janela. Isso é o que eu fiz todos os anos, quando tinha a sua idade. Só que eu não assistia da janela. E eu não assistia sozinho. "Eu vou primeiro," digo a Kennedy na base da escada. "Então eu posso abrir o alçapão". Mesmo que estejamos ambos com nove anos, ela é muito menor do que eu. Esta é a primeira vez que fomos ao telhado, e eu sou o rapaz, então eu definitivamente deveria ir primeiro. Poderia haver pássaros perigosos lá em cima, ou morcegos. Estamos no grande sótão, onde ficam armazenados troncos, livros antigos, pinturas e vestidos envolvidos em plástico. É escuro e empoeirado, com cantos sombreados que parecem que estão se movendo se você ficar olhando por muito tempo. Kennedy adora estar aqui.

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"Vamos lá, vai começar em breve", Eu digo a ela. "Nós vamos voltar aqui amanhã." Seus olhos estão por trás de seus óculos de lentes grossas, de armação amarela enquanto ela olha ao redor da sala e acena. "Está bem". Eu subo a escada e abro a porta de acesso no teto. Então eu subo e abaixo minha mão. Kennedy a agarra enquanto ela sobe completamente e então, nós estamos no topo de minha casa. Às vezes Kennedy a chama de castelo, Mason Castle, por causa do salão de festas. A casa dela é tão grande quanto. Eles não têm um salão de baile, mas eles têm uma sala de cinema em casa, que é mil vezes mais legal. O vento gelado corta bem meu roupão, está muito frio este ano, frio o suficiente para sentir em cada respiração. O céu é um cobertor preto acima de nós e as estrelas são tão brilhantes, sinto como se eu pudesse alcançar e agarrar uma tão facilmente como pegar uma maçã numa árvore. Kennedy gira em círculos rápidos, seu longo cabelo castanho solto ao vento. "Você estava certo, aqui é melhor!" Ela está sorrindo, e a linha de metal do aparelho dela brilha ao luar. Eu sorrio de volta — até que ela chega muito perto da borda do telhado. Pego na mão dela e a puxo de volta. "Cuidado!" Nós nos sentamos perto de uma das cinco chaminés, para bloquear o vento. Quando os dentes de Kennedy começam a bater, eu coloco meu braço ao redor dela. Ela se aconchega contra mim, aquecendo um pouco nos dois. Falamos enquanto esperamos o show começar. “...Então me deixaram desistir de esgrima e começar lacrosse, digo a ela. "É incrível". "Você é tão sortudo!" Kennedy reclama. "Mamãe disse que eu não poderia parar de fazer balé mesmo que minhas pernas estivessem quebradas. Ela disse que eu vou me casar com um príncipe, e nenhum príncipe quer uma princesa que não saiba dançar." Música flutua até nós por causa da banda tocando lá embaixo. "Me pergunto se Claire está dançando com seu primo, Louis", Kennedy me diz. "Ela disse que ela vai beijá-lo à meia-noite." Sinto minha testa enrugar. "Porquê?"

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"Ela disse que é o que você faz à meia-noite. Beija o menino que você gosta." Minha testa continua enrugada, porque não consigo imaginar alguém gostar de Louis, muito menos beijá-lo. Então, um coro de vozes surge da varanda abaixo. "10, 9, 8...." Poucos segundos depois, a banda começa "Velho Lang Syne" e o céu explode com cor. Rajadas de vermelhos e azuis, golpes roxos, prateados e áreas verdes cintilantes iluminam a noite e refletem sobre a superfície do rio. Enquanto eu assisto os fogos de artifício, Kennedy gira debaixo do meu braço. E então ela me beija na bochecha. "Feliz ano novo, Brent," ela sussurra. Eu olho para ela e sorrio. "Feliz ano novo, Kennedy." Enquanto eu sacudo a memória envolta no passado, procuro aquele vestido vermelho. Mas quando a encontro, não é apenas alívio que sinto, é outra coisa. Algo mais duro, mais quente, sinto fome. Porque Kennedy está me encarando. Ela não percebe que eu tenho a observado. O olhar dela está muito ocupado encarando meu peito, meus braços, minha bunda. Seus olhos parecem ansiosos e as bochechas estão coradas de rosa, e acho que não tem nada a ver com o sol da tarde. Começo a virar, com os braços levantados, para que ela consiga o prazer da visão completa, e seus olhos chegam até o meu. Eu sorrio e levanto uma sobrancelha. Seus lábios abrem e as bochechas vão do rosa ao vermelho. Levanto a minha mão e aceno. Ela empina o nariz e se afasta de mim. E sabe de uma coisa? Acho que isso vai ser divertido.

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Uma semana e meia depois, eu entro na corte para o primeiro dia do julgamento de Longhorn, usando o meu melhor terno azul-marinho e minhas abotoaduras de prata da sorte. Pronto para arrasar. A pequena senhorita ‘eu nunca faço acordos’ deixou bem claro que ela estava procurando uma luta. E se era assim que ela queria, assim eu darei para ela. Mas quando eu luto no tribunal, eu luto para ganhar. Se ela não quiser jogar limpo - eu vou jogar sujo. Isso se aplicava fora do tribunal também. Eu coloco a minha maleta na mesa da defesa. Justin já está aqui, parecendo muito jovem e respeitável em uma jaqueta cinza e gravata borgonha. Ele ficou compreensivelmente assustado quando eu lhe disse que tinha havido uma mudança de planos, que ele estaria indo para o interior de uma sala do tribunal. Seu pai estava aqui hoje, sentado atrás de seu filho na linha da frente da galera, olhando para seu telefone, nem se incomodando em dar uma olhada em seu filho. Temos trabalhado em um plano de atendimento com seus pais em dias alternados. Só espero que eles cumpram, porque a última coisa da qual eu precisava me preocupar era com os dois resolvendo seus problemas. Kennedy passeava, vestida para matar. Literalmente, ela se parecia com uma empresária, assassina, gostosa, fodona saída diretamente de um dos meus quadrinhos. Uma saia lápis de

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couro preta na altura do joelho, uma blusa preta de seda brilhante que se agarrava a seu torso de todas as maneiras corretas, aberta no pescoço, mostrando um colar de ônix de prata. Seu cabelo estava puxado para trás em um coque alto e sua maquiagem era sutil, acentuando a beleza de seus traços. Ela tomou seu lugar na mesa da acusação, virou deliberadamente na minha direção e sorriu. E meu pau reagiu como se ela fosse uma encantadora de serpentes, se mexendo e engrossando, subindo na presença daquele sorriso de roubar a respiração. Era a combinação perfeita de doce e má. Deliciosa, mas mortal. Um sorriso que dizia ‘eu vou destruí-lo e você vai amar cada porra de segundo’. Ela ainda estava usando as lentes de contato azul-turquesa, e eu estava meio que aliviado. Porque seus olhos naturais me deixariam babando. Ela se virou ligeiramente para colocar alguns arquivos sobre a mesa e meus olhos derivaram para baixo sobre sua forma requintada. Foda-se, ela tinha essa linha atrás de suas meias-esse segmento escuro sexy que deslizava sobre sua panturrilha, subindo pela pele suave de suas coxas, sob a saia para a terra prometida. Eu corri a minha mão ao longo do meu queixo, apenas no caso. Não, sem baba. Estamos bem. O oficial de justiça nos instrui a subir e o Honorável Juiz Phillips entrou no tribunal, tomando o seu lugar atrás de sua bancada. Ele verificou se todas as partes principais estavam aqui. Eu esperei que ele chamasse o júri em seguida, para que possamos começar nossas declarações de abertura e eu admito, eu estava ansioso para ver Kennedy em ação. Mas isso não é o que acontece. Porque Kennedy fica em pé. "Meritíssimo, nós gostaríamos de apresentar uma moção para desqualificar o especialista em computação forense da defesa em depor." Um técnico de computador forense examinou os dados deixados para trás após o cibercrime18. Meu especialista é o melhor no negócio e ele iria 18

Crime virtual.

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testemunhar que a evidência do roubo do banco que a acusação diz ser rastreado até o computador de Justin, é falso. Desse jeito, talvez, o computador de Justin poderia ter sido usado nos crimes, mas havia uma pequena chance de que não tinha. E isso é tudo o que você precisa para qualquer razão de dúvida. Se isso fosse xadrez, meu especialista em computadores seria minha torre, não era a parte mais poderosa da minha defesa, mas ainda uma peça essencial na grande estratégia. Eu me levanto. "Com que fundamento?" Os olhos de Kennedy viram para mim. "Porque ele não está autorizado a testemunhar ou ser empregado atualmente. A audiência vai confirmar isso". O juiz concorda em uma audiência sobre a moção, e duas horas depois o juiz desqualifica a minha testemunha. Por uma questão técnica. Porque ele estava morando fora de Londres e não se preocupou em atualizar o seu visto de trabalho, que agora estava expirado. Parece que Kennedy veio preparada também. E ela era muito boa no que fazia.

•••

Após a audiência, uma vez que nossas declarações de abertura foram dadas ao júri, Kennedy começou com um especialista em computação forense próprio. Suas perguntas eram rápidas, no ponto, e emitiam um perfume inebriante de confiança. As respostas do técnico eram detalhadas e entediante, como a maioria dos aspectos técnicos tendem a ser, mas ele era civilizado. Ele explicava as coisas para o júri num nível que eles pudessem entender. O que não era nada bom para Justin. Em pouco tempo, o juiz me diz para apresentar minhas perguntas para o interrogatório. O que seria ótimo, exceto - Kennedy mal me deixava fazer uma pergunta.

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Era algo assim: "Você pode explicar-" "Objeção!" E assim: "Como você pode ter certeza-" "Objeção!" E depois: "Quando você determinou-" "Objeção!" A maioria de suas objeções tinham sido anuladas, mas esse não era o ponto. Era uma estratégia. Ela queria quebrar meu ritmo, me impedir de encontrar a zona onde poderia fisgar a testemunha para dizer o que eu queria que ele dissesse, e depois jogar a sua resposta de volta em seu rosto. Ela está tentando me irritar e isso estava funcionando. Será que eu realmente disse que isto ia ser divertido? Eu estava errado. Eu comecei a vislumbrar algo semelhante ao que seria minhas mãos envolvidas em torno de seu lindo pescocinho - e nem era de uma forma excitante. Então, quando eu perguntei: "Quais são as probabilidades-" E Kennedy ficou de pé com "Objeção!" Eu grito de volta, "Objeção!" O juiz olhou para mim através de seus óculos. "Você está opondo-se à sua própria pergunta?" "Não... Juiz." Eu gaguejo. "Eu estou contestando sua objeção." Ele levanta uma sobrancelha. "Isso é novo." "Eu vou ser autorizado a questionar a testemunha? Nesse ritmo, o meu cliente será coletado pela segurança social no momento em este julgamento for concluído.” "Se o Sr. Mason enquadrar as perguntas corretamente, eu não serei forçada a me opor, Meritíssimo", Kennedy diz serenamente.

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"Não há nada de errado com a forma como as minhas perguntas são feitas”. Eu rosno. O juiz nos repreendeu: "Vamos manter os argumentos dirigidos em minha direção. E senhorita Randolph, vamos nos abster de quaisquer objeções frívolas daqui para frente”. "Certamente senhor." "E com esse argumento, vamos encerrar o dia. Tribunal se reunirá amanhã, 09:00. Audiência adiada." Após a saída do juiz, eu tranquilizei Justin com um tapinha nas costas e uma conversa animada. Então eu arrumei minha mala e virei a cabeça para fora da porta. E quem estava saindo ao meu lado exatamente ao mesmo tempo, a própria cadela quente em pessoa. "Certamente, senhor", eu imito com uma voz estridente. Em seguida, mais baixo, "Bajuladora." "Eu prefiro ser puxa-saco do que um idiota. Eu não sabia que você se formou em direito por uma caixa de salgadinhos que papai pagou." "Ei." Eu fico de frente para ela, apontando para o meu peito. "Eu compro meus próprios salgadinhos". Ela levanta um ombro impressionada. "Se você diz." Eu a deixei ir antes de mim, porque essa era a coisa cavalheiresca a se fazer e eu podia assistir o balanço de sua bunda firme enquanto ela andava. Fazia eu me sentir um pouco melhor. No meio do corredor, Tom Caldwell chamou o nome de Kennedy e ela parou para falar com ele. Tom é um promotor certinho que enfrentou nossa empresa antes. Ele não era um cara ruim, apenas irritantemente íntegrocomo uma torta de maçã muito doce. Ouvi dizer que ele ficou noivo recentemente, de uma professora bonita chamada Sally. Furtivamente, eu me agachei para amarrar meu sapato alguns passos longe deles-escutando. Não me julgue. "Um grupo nosso está indo até a Barron Red para o happy hour", Caldwell diz para ela. "Você deveria vir."

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"Parece divertido! Obrigado, Tom, estou dentro." Sua voz é alegre, simpática. Ela não falava comigo com aquela voz há anos. As garras do ciúme espetam meu intestino como um porco-espinho com tesão. Eu assisti eles saírem juntos. Caldwell do caralho. Então eu pego meu celular do meu bolso. E ligo para Stanton. "Idiota." Eu digo a ele quando ele atende. "Se vista-Eu preciso de um companheiro. Você, eu, happy hour. Como nos velhos tempos... ano passado." Sua voz estava grossa de sono. "Desculpe, cara, eu não posso. Estamos cochilando.” "Cochilando?" Eu verifico meu relógio. "São cinco horas porra!" "Sofia está grávida, se você não notou." "Sim, mas ela não tem oitenta! E ela está grávida, qual é sua desculpa?” Ele boceja. "Nós fomos para casa mais cedo. Ela só descansa se eu me deito com ela, e então nós dois acabamos caindo no sono. Então eu fico bem acordado toda noite maldita recuperando o atraso no trabalho. Esse garoto está me transformando em um vampiro." Eu balancei minha cabeça. "Sinta-se envergonhado, cara. Você está decepcionando o time." "Onde está o Jake?" "Ensaio geral de balé da Regan. Ele estava reclamando sobre isso esta manhã. Isso é castigo suficiente.” "Desculpe, Brent." "Sim, sim, volte para a sua sesta, vovô. Não se esqueça de tirar seus dentes para fora.” Ele ri. "Foda-se." Eu desligo e dou um suspiro. Parece que estou voando sozinho nesta missão.

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Eu não vou direto para o Barron Red; isso seria muito óbvio. Demoro por quarenta e cinco minutos mais ou menos, então eu entro em um pequeno, bar de um cômodo. É um bar de cerveja antiga, vinho e uísque. Há um dardo no canto de trás, uma pequena televisão atrás do bar, e um par de mesas e cadeiras que já tinham visto dias melhores espremidas ao longo da parede espelhada. Mesmo que seja degradante, o local estava cheio. Ando entre alguns clientes e detecto a figura alta de Tom Caldwell entre um grupo de homens e mulheres vestidas de terno, agrupados no bar. Tom se transforma quando eu toco seu ombro e seus olhos registram a surpresa, mas ele sorri. "Ei, Mason." Eu apertar sua mão. "Como vai, Caldwell?" "Bem. Apenas parando para uma bebida depois do tribunal.” "Sim, eu também." Sobre o ombro de Tom, eu espio Kennedy. Aqueles olhos azulturquesa e cílios grossos se estreitam por um momento, como se ela estivesse se preparando para me rasgar no meio, mas então ela bufa para si mesma e balança a cabeça. Um sinal de que apenas talvez, ela esteja disposta a jogar a toalha e parar de ser dura comigo. Pelo menos por enquanto. Eu passo pelo grupo, acenando para alguns rostos familiares, até que eu estou de pé na frente dela. Tão perto que ela tem que olhar para cima para manter contato nos olhos. Um canto da sua boca se curva. "Você percebe que perseguição é crime?" "Perseguição?" Eu zombo. "Alguém tem uma bonita e alta opinião de si mesma. Eu venho aqui o tempo todo." "Você vem aqui? Para este bar?" "Sim." Eu dou de ombros. "Não seja paranóica." Ela se estende, sua respiração fazendo cócegas no meu ouvido. "Não é paranoia se for verdade. Olhe em volta." Eu olho. E é quando eu percebo por que ela não acredita em mim. Porque o lugar está cheio de agentes da polícia, alguns de uniforme, alguns à paisana com suas armas e distintivos ainda visíveis. É um bar de policial.

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Policiais e promotores andam juntos, porque eles estão geralmente do mesmo lado. Você sabe o que não está no mesmo lado? Advogados de defesa criminal. As sobrancelhas de Kennedy se levantam. "Quer reformular sua declaração?" "Não. Essa é a minha história e eu estou mantendo ela”. Ela ri. "Ei, Brent. Eu não vejo você desde sempre!” Michelle Lawson- promotora morena deliciosa. A namorei alguns anos atrás - desliza ao meu lado e me dá um beijo de olá na bochecha. Ela é uma garota legal, e nós tivemos alguns bons momentos e quero dizer exatamente o que você acha que eu quero e depois segui meu caminho. Sem ressentimentos. "Ei, Michelle. Como você está?" "O mesmo de antes. Sem novidades. Você parece bem, Brent.” "Obrigado." Eu pisquei. "Você também." Uma sombra infeliz cai sobre o rosto de Kennedy enquanto observa a nossa troca. Interessante. "O que você está bebendo?" Eu pergunto a ela, depois de Michelle seguir em frente. A língua de Kennedy espreita para fora, molhando o lábio inferior carnudo. "Pinot Grigio19." Ela coloca a mão no meu bíceps-deliberadamente, quase possessiva. E ela se inclina tão perto que eu posso cheirar o vinho doce em sua respiração. "Me arrume outro, por favor?" Eu realmente não sei o que está acontecendo aqui. Eu não tenho certeza de como mudamos dela me chamando de idiota no tribunal há uma hora, para ela flertando comigo agora. Mas nem no inferno eu vou questionar ela-Eu pego a bebida da dama. 19

Pinot Grigio é uma marca de vinho.

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Nós passamos a meia hora seguinte conversando, provocando, rindosobre absolutamente nada que importasse. Às vezes com as pessoas ao nosso redor, mas principalmente um com o outro. Kennedy me olhava de cima a baixo. Corajosamente. Sedutoramente. Ela tocava meu braço, meu peito. Ela se inclinava para perto e falava baixinho no meu ouvido. Eu estava duro como uma rocha durante todo o tempo, mas porra eu não estava reclamando. Eu só queria saber qual era o jogo dela. Por que a mudança repentina de atitude? Eu pretendia perguntar a ela, logo que estivéssemos sozinhos, mas ela me leva a nocaute. "Você quer sair daqui?", ela pergunta, com uma mão no quadril, a outra esfregando para cima e para baixo do meu peito. Me deixando louco. "Você tirou as palavras da minha boca." Seu sorriso era lento, secreto. "Então, talvez, você coloque algo na minha para fechar o negócio.” Ela realmente acabou de dizer isso? Puta merda, se isso é um sonho me coloca em uma droga de coma. Meu coração bate um pouco mais forte. "Soa como um plano." Ela aponta o polegar atrás dela. "Eu estou indo ao banheiro feminino primeiro." Quando ela se vira eu tomo o resto da minha cerveja, desejando que fosse algo mais forte. Eu tenho que jogar isso do jeito certo. Eu tenho um monte de perguntas, há tantas coisas que eu quero saber e tantas posições que quero transar com ela. Uma caneca cai fora de uma mesa na parte de trás, puxando minha cabeça nessa direção. Lá tinha dois grandes bêbados, retardados falando merda e empurrando um ao outro, pronto para brigarem. Havia um corredor estreito para o banheiro, que Kennedy não teria muito espaço para passar por eles.

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Eu sei exatamente o que vai acontecer e não havia nenhuma maneira do caralho de eu deixar. Um segundo mais tarde, eu tenho o meu braço em torno da cintura de Kennedy, levantando e rodando ela, colocando ela em segurança atrás de mim. Então eu bato na parte traseira do idiota que teria colidido com ela. "Você quer bater a merda fora de alguém, vamos lá fora", Eu rosno. O idiota esquece o primeiro cara que ele queria bater e se vira para mim. "Quem diabos é você?" Eu fico perto do seu rosto, a voz baixa e letal. "Você quase bateu na minha garota. Se você tivesse batido, você estaria na merda de um mundo de dor no momento. Então, eu sou o cara que está dizendo para você parar de ser um idiota. Se isso for um problema, eu posso ir lá pra fora também." Ele olha para minha cara, provavelmente tentando descobrir se eu estou falando sério. Eu sou algumas polegadas maior que ele, minha mandíbula está rígida, e meus olhos são duros, estou sério pra caralho. Depois de um momento, ele sente isso e recua. "Eu não tenho problema com você." Ele dá de ombros, balançando instável. "Bom." Depois que ele vai embora eu me viro para Kennedy. Eu deslizo minha mão na parte de atrás de seu pescoço, gentilmente embalando a parte de trás de sua cabeça, procurando seu rosto. "Você está bem?" Eu não gosto de sua cor. Ela está pálida, seus olhos estão vazios. "Ei, o que há de errado?" Ela pisca, olhando para longe de mim, sacudindo a cabeça. "Nada está errado. Eu estou apenas... Vou pegar um táxi para casa em vez disso. Sozinha." "O que? Por quê?" "Porque eu não posso..." Ela para e fica rígida em meus braços. Defensiva. "Porque eu mudei de ideia." Kennedy desliza para fora dos meus braços e desliza entre os clientes em direção à porta da frente.

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Ela é muito mais fina do que eu, então ela anda mais rápido do que eu posso acompanhar. Até o momento que eu saio pela porta da frente, ela está pegando um táxi. Ela abre a porta, mas eu fecho ela. "Onde você vai?" "Eu estou indo para casa, Brent." Ela tenta novamente a porta, mas eu a empurro fechada mais forte desta vez. "Não até que você me diga o que assustou você lá dentro." Ela não parece assustada ou com medo ou confusa agora. Ela só parece irritada. Comigo. "Não me diga o que fazer! Você não consegue me dizer o que fazer!", ela grita. "Está tudo bem, pessoal?" Tom Caldwell pergunta de perto. Sua voz é amigável o suficiente, realmente preocupado. "Nós, ah, chamamos o serviço de carro. Eles estarão aqui em um minuto. Você está vindo com a gente, Kennedy?" Ela escova o cabelo para trás, recompondo-se. "Sim, obrigada, Tom. Vou andar com você." Sua expressão é fria quando ela se vira para mim. "Vejo você no tribunal amanhã, Brent." Bato na parte superior do táxi forte, frustrado, porque essa não é uma batalha que eu poderei ganhar esta noite. "Sim. Até amanhã, Kennedy".

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Só mais tarde naquela noite, em torno de duas horas, eu sou despertado com a sensação de eletricidade a partir do fim do meu coto até minha coxa. Eu estou suando frio, meu corpo inteiro tenso, cada músculo contraindo em agonia. Isso acontece ocasionalmente. No começo era dor do membro fantasma, o sentimento de uma dor em um membro que não existe mais. Naquela época, era apenas uma cãibra no meu pé. Eu queria esfregá-lo, mexer e torcê-lo até quando tivesse vontade, mas é claro que isso não era possível.

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Hoje em dia era diferente. A dor no nervo. Era a razão do joelho de seu tio doer quando chovia, mesmo anos após a cirurgia de substituição de uma antiga lesão de futebol. Alguns nervos só não sabem quando parar - eles querem queimar, e eles ficam chateados por não poderem. Minha coxa tinha espasmos quando outro abalo vinha- este queimando e afiado. Eu resmungo e peço a Harrison para pegar a minha cadeira de rodas. Vestir a minha prótese estava fora de questão, e também voltar a dormir. Eu fui a muitos especialistas e todos eles tinham explicações- clima, o stress, mas não havia respostas definitivas. Um queria que eu voltasse para faca, mas ele não podia garantir que iria curar as crises, então eu recusei. Em vez disso, eu tinha massagem médica, acupuntura e simplesmente o velho aguentar firme. Depois de me rodar para fora da sala e dizer a Harrison para voltar para a cama, eu envio um texto para Sofia, dizendo-lhe para não contar comigo no escritório amanhã. E na corte.

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Na parte da manhã, meu massagista chega em casa - uma mulher asiática envelhecida com mãos seguras, fortes que amaldiçoava como um marinheiro. A dor era menor depois dela sair, mas apenas ligeiramente. Passei o dia na minha cadeira de rodas, vestindo uma camiseta e calças de moletom. No final do dia, eu recebo uma surpresa. Houve uma batida forte na porta e Harrison foi atender. Ele volta para a sala de estar com Kennedy logo atrás dele, parecendo fantástica em uma saia branca, com um blazer preto e saltos altos brilhantes, seu cabelo solto, grosso e ondulado. Ela também parece poderosamente incomodada. "Senhorita Kennedy Randolph," Harrison anuncia. Ela dá um curto sorriso. "Você tem um mordomo?"

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Eu dou de ombros. "Minha mãe se preocupa. A que devo o prazer? " Kennedy aponta seu dedo aguçado. "Se você pensa que vai passar este caso para o seu parceiro como um covarde, você está completamente louco!" "Eu não sei do que você está falando." "Eu estou falando sobre o fato de que você não estava no tribunal hoje. Mas a sua parceira tubarão estava!” Eu rio, mesmo com dores nítidas em toda a minha perna. "Tubarão Sofia vai gostar disso. Eu vou ter certeza de passar adiante o seu cumprimento.” "Nem tente mudar isso, Brent. Vou apresentar uma queixa junto do tribunal, eu vou entrar em contato com a associação, eu vou-” Mesmo sendo divertido assistir seu discurso, eu a cortei. "O caso é meu, Kennedy - o cliente é meu. Eu não pude ir até o tribunal hoje e Sofia estava livre. Isso é tudo." Meus olhos se arrastaram sobre ela e eu forcei uma piscadela. "Embora seja bom saber que você sentiu minha falta." Sua boca se fechou, e as sobrancelhas se reuniram quando ela me disse. "Você não parece doente". "Eu não estou doente", eu contrariei. Ela olhou para as rodas da minha cadeira, então para minha cara e eu sabia que ela estava observando os círculos sob meus olhos, a mandíbula apertada, o suor na minha testa. "É a sua perna?", Ela perguntou em voz baixa. Eu forço um sorriso, mas ele parece amargo. "Eu sou um dos poucos sortudos que experimenta anos de dor crônica após a amputação. Isso faz o uso da minha perna protética insuportável pra caralho, e eu não gosto de usar a cadeira de rodas no tribunal. Ela desvia o júri. " Ela aceita, em seguida, sua voz sai ainda mais suave. "Um ano e meio depois de seu acidente, meus pais e eu fomos a sua casa para o jantar. Entrei no andar de cima, porque eu queria vê-lo; eu precisava saber se você estava bem. Eu cheguei até no meio do corredor para o seu quarto - e então eu ouvi você chorar. Henderson estava com você, mas soou... horrível."

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Aceno com a minha cabeça. "Era pior, naquela época. E eu era jovem, não sabia como lidar com isso. Agora eu sei." Eu levo o meu tempo levantando os olhos para os dela. Havia uma diferença entre piedade e compaixão, e eu tinha vinte e dois anos de prática para notar a distinção. Pena é sentir pena de alguém, e ser feliz porque você não é um deles. Compaixão é uma dor - você compartilha a ferida com eles; a dor dele se torna a sua. Posso aceitar curiosidade, inquietação sobre a minha perna, eles vêm com a situação. Mas eu não posso lidar com piedade. Não dela. Quando eu arrasto o meu olhar para o seu rosto, alívio toma conta do meu peito. Porque os olhos dela se enrugam com dor - minha e dela. "Há algo que eu possa fazer?" Eu sorrio. "Agora que você mencionou, boquetes sempre me fazem sentir melhor. Não suponho que você esteja interessada?" Ela, na verdade, ri- baixa e doce e bela. E isso torna a dor um pouco mais fácil de ignorar. "Desculpe, não estou interessada." "Droga." Eu estalo os dedos. "Que tal uma bebida, então? Beber sozinho é uma merda." Eu empurro meu polegar para o meu mordomo. "E Harrison aqui é minha tábua de salvação". Eu empurro minha cadeira de rodas para frente e faço um gesto para o sofá. "Sente-se. Harrison, traga uma boa garrafa de conhaque da prateleira por favor, - em cima no armário de bebidas, à esquerda". "A sua medicação...", avisa, mas eu aceno para ele. "Uma bebida vai cair bem." Kennedy se senta no sofá de couro marrom, perto o suficiente para que os nossos joelhos quase se toquem. Harrison nos entrega um copo arredondado, pesado meio cheio de um líquido âmbar, depois calmamente sai da sala.

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Eu olho para ela. Onde começar? Tantas perguntas - e mais ainda minas terrestres. "Para onde você foi depois da escola? Eu fui a sua casa naquele verão, mas-” "Eu não quero falar sobre isso, Brent." Ela olha para frente, com a voz definitiva como um beco sem saída. Recuo. "OK. Então... Como isso aconteceu? O cabelo, as roupas, as lentes de contato a sua mãe e sua irmã Claire queriam fazer de você a sua boneca Barbie por anos. O que finalmente fez você deixar?" Um sorriso curvou de seus lábios. "Eu não deixei." Ela se inclina para a minha direção, seus ombros relaxam um pouco. "Eventualmente, a fase rebelde ficou cansativa; observando minha mãe atirar merdas sobre a forma como eu me vestia ficou menos satisfatório. Mas o verão depois do meu primeiro ano na faculdade de direito, eu tinha um estágio com a corte de apelação-" "Onde você foi estudar?" Eu interrompo, com fome de cada informação. "Yale". Ela toma um gole de conhaque, em seguida, continua. "Assim... Eu estava trabalhando com Juíza Bradshaw, que era não só uma juíza fenomenal, mas uma mulher deslumbrante. Cerca de um mês no meu estágio, ela me chamou em seu escritório e disse que estava impressionada com o meu trabalho, mas se eu não fizesse alguma coisa sobre a minha aparência eu não estaria estagiando com ela por muito tempo." "Ela realmente disse isso a você?" Eu engasguei. "Merda - isso teria dado uma ação de assédio sexual interessante." Kennedy concordou. "Eu lhe disse que queria ser julgada pelo meu trabalho, não minha aparência. E ela disse: 'Isso é bom para La-La Landia, querida, mas isso aqui é o mundo real." Seu tom se tornou mais fácil quando ela prosseguiu. A máscara de gelo se derreteu e seu rosto ficou mais suave, mais aberto. E eu não conseguia tirar os olhos dela, porque esta é a garota que eu cresci. A menina que eu conheço.

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"Ela me disse que era pegar ou largar, todos nós estamos sendo julgados de acordo com a forma como parecemos. E se eu parecia desleixada, as pessoas iriam pensar que tudo o que fazia era desleixado. Mas se eu parecesse impecável, eles me dariam o benefício da dúvida que o meu trabalho poderia ser impecável também.” "Então eu comecei a fazer um esforço para parecer mais polida. Dentro de algumas semanas, eu estava tingida, arrancada e adaptando minha vida toda." Sua mão desliza para baixo na sua frente. "Foi o meu momento Diabo Veste Prada". Eu aceno, mesmo que eu não tendo a menor ideia do caralho do que ela está falando. E ela me pergunta sobre isso. "Você não sabe o que isso significa, não é?" "Nenhum palpite." Kennedy sorri. "Isso significa a Juíza Bradshaw foi a minha mentora de moda. E foi nesse verão que me tornei bonita". Encaro ela - na curva suave da maçã do rosto, sua pele lisa, os longos cílios grossos e a boca cor de rosa cheia que ela sempre teve. "Não - isso não é verdade." Seus olhos se voltam para mim por um longo momento, então ela olha para longe. Engole um pouco de conhaque, e tosse. "Desce meio áspero, não é?", Digo. "Sim. Não quero ser rude, mas se este é o seu material bom, eu tenho medo de descobrir qual é o seu gosto para bebidas baratas.” Eu sorrio. "Não é o bom conhaque por causa do gosto." Eu abano meu dedo, puxando-a para mais perto até que a nossos braços se escovam, e eu sou capaz de detectar o cheiro de pêssegos em sua pele. Então eu seguro meu copo, agitando ele suavemente. "Você vê a luz de cor marrom como se parece suave, como o veludo esmagado?" Kennedy encara o vidro e acena.

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"Mas há um marrom mais profundo lá também, dando-lhe mais complexidade. A riqueza.” "Uh-huh." "E depois há o tom dourado ao longo de toda a coisa que faz com que seja quase etérea. Como se fosse iluminado por dentro." "Sim." Ela balança a cabeça novamente. Eu paro de rodar o vidro. E digo baixinho: "Esse é o tom exato dos olhos de Kennedy Randolph." Sua respiração engata - quase como um suspiro. "Isso foi o que eu pensei na primeira vez que eu bebi, e é o que eu penso cada vez que eu bebo desde então." Eu me viro para encará-la, minha voz saindo mais baixo. "Eu nunca esqueci de você, querida. Nem mesmo cheguei perto disso." Ela não estava esperando isso. Ela parece surpresa; pequena e de repente vulnerável. Em seguida, ela se desliga e seu rosto fica em branco. E duro. "Isso te irrita." Eu tento pegar seus olhos novamente. "Por que isso te chateia?" "Você sabe por quê." Ela se move para ficar em pé. Agarro sua mão. "Não, Kennedy, eu não sei. Eu nunca soube." Ela se empurra para longe e coloca o copo na mesa de café. Então ela dá um passo para trás - colocando espaço entre nós. "Eu não vou fazer isso com você de novo, Brent. Você não está me sugando para dentro." Meu queixo se aperta. "OK. Que tal você explicar o que isso significa?" "Que tal se você se foder com um taco de lacrosse?" Olá, minas terrestres - um longo tempo sem te ver. Eu inclino minha cabeça, enquanto estou pensando sobre isso. "O equipamento desportivo é um limite rígido para mim. Mas se você quiser brincar com brinquedos, conte comigo." Ela não aprecia o meu humor. "Estou indo embora.”. "Você está correndo."

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Seus lábios se apertam e seus olhos brilham e maldito seja se ela não fica bonita quando ela fica irritada. Eu não posso esperar para ver seus olhares furiosos, e algo me diz que eu vou ter minha chance em breve. Uma mão fica em seu quadril, a outra apunhala o ar na frente de mim. "Cadeira ou sem cadeira, é melhor que sua bunda esteja amanhã no tribunal ou eu vou fazer da sua vida um inferno." "Ao contrário, é um deleite o que você está fazendo agora." Ela joga as mãos para cima e se move para a porta. "Vejo você amanhã, anjo," Eu digo antes dela sair. Um minuto depois, Harrison entra serenamente na sala após vê-la ir até a porta da frente. "Anjo?", Ele pergunta. "Claro." Eu levo o meu copo aos lábios. "Foi um anjo que trouxe as pragas para o Egito." "Ah, eu entendi." Ele balança a cabeça. "Mas algo me diz que as rãs e gafanhotos eram mais fáceis de lidar." E eu não discordo.

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Na manhã seguinte, chego ao escritório mais cedo para compensar o dia de ontem. Eu me perco em moções e apelações e antes que eu perceba, o prédio ganha vida ao meu redor, o sol da manhã entra através das janelas, ouço os passos da Sra. Higgens, sinto o cheiro de café no ar... ouço o barulho estrondoso que vem através da parede, sacudindo meu jogo de dardo no ambiente de trabalho. Que diabo? Antes de conseguir chegar à minha porta, ouço o barulho novamente, desta vez acompanhado de um grito abafado, chocado, aflito e distintamente masculino. Que porra é essa? Eu salto e corro para o corredor e percebo que o som veio detrás da porta do escritório da Sofia. Jake e Stanton saem de seus escritórios ao mesmo tempo, suas expressões aflitas como a minha. Quando outra pancada soa, a boca de Stanton pressiona em uma linha dura e os olhos parecem duas bombas prestes a detonar. Ele assume a liderança enquanto nós atravessamos a porta do escritório de Sofia. Sofia sempre teve o quê mais das curvas brasileiras, mas agora ela está ostentando uma curva extra, o inchaço da gravidez de sete meses. O que faz o fato dela está segurando um cara com o rosto voltado para baixo

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em sua mesa e com o braço torcido atrás das costas ainda mais perturbador. E... tipo incrível. "Aaaarrrgh, você vai quebrar meu braço!", o cara geme. "Você está bem?" Stanton pergunta a ela. "Dandy". Ela realmente sorri. Ele avança da mesma maneira que Sofia dá um passo atrás, então Stanton pega o cara e o prende na parede e enrola a mão em sua garganta. "O que você fez?" Rosna Stanton. Os olhos do cara arregalam "Eu? Ela quase quebrou meu braço!" Stanton o puxa algumas polegadas da parede e o bate de volta contra ela. "O que você fez para que ela quase quebrasse seu braço?" "Eu disse que ele ia ficar um tempo na prisão." Sofia empurra o cabelo longo e escuro, ventilando o pescoço suado. "Que não havia um acordo que poderia fazer que não incluiria um tempo de prisão de dois a quatro anos, no mínimo. Ele não gostou disso e deu um soco em mim." "Você deu a porra de um soco na minha mulher?" Os dedos de Stanton apertam em torno da traqueia do cara. "Minha esposa está grávida!" Sofia se torna a voz da razão. "Eu estou bem, Stanton. Realmente. Por favor só o tire daqui." Então ela dá um olhar de merda que pode matá-lo mais rápido do que o aperto de Stanton. "Eu estou largando o seu caso e mantendo seu adiantamento. Seja qual for o advogado que cuidar do seu caso, ele não vai ser bom o suficiente para chegar a conseguir de dois a quatro anos, então divirta-se com isso, idiota. Cai fora." "Deixe-me ajudá-lo”, Jake diz, baixo e perigoso. Em seguida, ele tira o sacana das mãos de Stanton, literalmente, e o arrasta para fora da porta. As mãos de Stanton correm sobre o estômago da Sofia, e vai para seus ombros. "Você está mesmo bem?" "Tudo bem. Ele nem me tocou."

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Stanton, acena e a abraça. Mas quando Jake está de volta na sala, ele está todo animadinho novamente. "É isso aí, Soph, já era." A mão dele corta o ar, e sua mandíbula contrai como um bloco de granito. "Não comece com isso", Sofia atira de volta. Você talvez queira comer um pouco de pipoca. Porque um bom advogado pode argumentar com ele mesmo. Dois advogados indo de cabeça a cabeça é como um jogo verbal de MMA sem regras. "Acabou, Sofia. Sua licença maternidade começa agora." Quando Stanton dobra os braços nunca é um bom sinal. "Não, não, Stanton. Não vou alimentar sua fantasia 'descalça e grávida na cozinha'!" Stanton se inclina para frente. "Você é bem-vinda para usar sapatos. Gosto de salto alto." Sim, isso vai ser bem real. Então Stanton, exibindo nenhum charme que é sua marca registrada, perde a paciência. "Você é minha esposa, este é o nosso filho! Não vou ficar parado e deixar qualquer um de vocês se machucar, então chega dos idiotas violentos e viciados em drogas. Você quer sentar-se atrás de sua mesa, colocar seus pés para cima como um sonegador de imposto ou lavador de dinheiro, seja minha convidada!" "Isso não é uma decisão que você pode tomar!" "Acabei de fazer!" Sob a minha respiração, digo a Jake, "Odeio quando mamãe e papai lutam." Ele dá um sorriso. Sofia encara presunçosamente o marido. "Que bom que essa parceria é em pé de igualdade, nós podemos tomar decisões justas juntos." Stanton acena, despreocupado. "Bom ponto. Devemos votar, uma vez que é uma decisão justa." O sorriso de satisfação de Sofia vacila. "Jake?" Stanton pergunta, com o olhar focado em sua esposa.

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Há uma pausa apenas por um segundo, e Jake diz: "Eu concordo com o Stanton." O rosto de Sofia contrai, mas antes que ela possa argumentar, ele continua. "Soldados, bombeiros, policiais, todas tem seu trabalho limitado quando estão grávidas." "Mas eu não sou nenhuma dessas coisas!" Ela joga as mãos. "Não tenho que tirar pessoas de prédios em chamas ou evitar tiros mortais, droga!" A voz do Jake é firme como o aço. "Ainda não vale a pena o risco de algum idiota atacando você. E não tem nada a ver com você ser uma garota, se Stanton fosse a incubadora, eu diria a mesma maldita merda para ele. Graças a Deus que não é o caso." A autossatisfação de Stanton enche o ar e sua voz ecoa. "Brent? Qual é o seu voto?" Os olhos castanhos de Sofia viram para mim suplicando. Eu olho direito para seu rosto. "Você é uma das minhas melhores amigas, então eu posso dizer que acho que você está sendo uma idiota." "Mas —" Eu ergo minha mão. "São algumas semanas com clientes limitados, não é o fim do mundo. E vai dar a todos nós paz de espírito." Depois canalizo meu interior-Waldo. "Você não precisa provar nada para nós, Sofia, embora talvez sinta como se tivesse que provar algo a si mesma. Mas não vale a sua saúde. Ou a saúde do pequeno Becker Mason Santos Shaw." Stanton dá uma risada. "Obrigado". "Não tão rápido, não terminei." Eu respiro. "Embora eu entenda seu ponto de vista, Sofia é uma mulher adulta, não uma criança. Não vou tomar a decisão por ela. Então meu voto é para fazer tudo o que Sofia quer." Stanton range os dentes. "Estão de sacanagem comigo?" "Não". Sofia vitoriosamente cruza os braços. "Obrigado, Brent."

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Mas Stanton não terminou. Porque mesmo que somos da mesma idade, os três sempre olham para mim como um irmão mais novo ou algo assim. Como se eu precisasse ser ensinado ou ministrado. Não sei onde diabos vem isso, quer dizer, deve haver um monte de homens adultos que têm uma prateleira inteira em seu escritório apenas para histórias em quadrinhos. Certo? Stanton fica com esse olhar de paizão em seu rosto e me diz, "um dia desses você vai se preocupar com alguém mais do que você se importa com você mesmo. E então você vai saber como é esse sentimento, e por isso você acabou de votar errado." “Eu vou manter isso em mente, mas meu voto continua de pé." Eu verifico o meu relógio. "E agora tenho que levar minha bunda ao tribunal." Enquanto eu me viro e saio pela porta, eu ouço Stanton ameaçando chamar a mãe de Sofia. Sofia é fodona, mas ela é também um pouco rainha do drama. "Se você colocar minha mãe no meio, eu nunca vou te perdoar!" E eu posso ouvir a piscadela na voz do seu marido. "Para sempre é muito tempo, querida. Eu vou me arriscar."

•••

Algumas horas mais tarde, Kennedy tem uma das vítimas de Justin Longhorn depondo. Ela colocou a parte mais técnica do caso dela ontem, e mesmo que Sofia deu um forte interrogatório, o dano foi feito. Mas não tanto quanto o dano está sendo feito agora. Porque Kennedy, de aparência tão deliciosa como um bolinho de baunilha em seu terno, um apropriado terno creme, está questionando Eloise Potter. Uma senhora pequena com cabelos grisalhos, de voz suave, totalmente a porra de uma adorável velhinha. Ela parece com a minha avó. Ela se parece com todas as vovós.

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Durante o interrogatório, Kennedy fez com que ela falasse meticulosamente como empregou os centavos de toda sua vida, para planejar a aposentadoria dela e do Sr. Potter, depois ela chora relatando a devastação e o medo de ver que suas economias literalmente desaparecerem, o júri está olhando para meu cliente como se ele fosse o irmão perdido de Menendez. Eles são os monstros que mataram ambos os pais com espingardas para colocar suas mãos sobre sua herança, no caso de você não saber. Então, sim, não é bom. "Isso é tudo por agora, meritíssimo", Kennedy diz ao juiz. Ela sorri maliciosamente direto para mim, enquanto ela caminha de volta para seu lugar atrás da mesa de acusação. E quando inspiro, aquele aroma doce e frutado, fico instantaneamente meio ereto. Grande merda. Agora tenho de interrogar a Sra. Clause a meio mastro. Eu respiro fundo e me levanto, abotoando meu terno. Então eu sorrio calorosamente. "Boa tarde, Sra. Potter, sou Brent Mason." Ela acena e sorri. "Olá, meu jovem." Eu saio de trás da mesa. "Sra. Potter, os detetives que investigam este caso lhe disseram que seus fundos foram recuperados?" "Sim, eles disseram, graças a Deus. Harold e eu estamos tão aliviados." "Tenho certeza que você está. E eles também explicaram que o dinheiro seria devolvido para você?" "Sim, isso é certo." Faço um gesto para Justin, sentado humildemente, mas atento, em um blazer azul de estudante e calça bege, as mãos dobradas docilmente sobre a mesa. "Como se sente sobre meu cliente, Sra. Potter? Sabendo que ele tem apenas dezessete anos de idade? Sente que ele deveria ir para a cadeia, que o resto de sua vida deve ser arruinada por causa de um suposto erro na adolescência?"

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Kennedy salta para os pés, como sabia que ela iria. "Objeção! Os sentimentos da testemunha sobre o réu não têm nenhuma influência sobre os fatos do caso." Mas desta vez, estou pronto para ela. "Srta. Randolph abriu a porta aos sentimentos da testemunha quando ela perguntou sobre eles em relação à descoberta da falta dos fundos na conta dela e do Sr. Potter, Excelência." Juiz Phillips leva um momento para considerar, então concorda comigo. "Protesto negado, Srta. Randolph." Satisfação bombeia tão rápido nas minhas veias que chega a escapar um baixo Ha. As coisas foram ladeira a baixo rapidamente depois disso. "Você acabou de dizer Ha pra mim?" Kennedy, assobia, como um gato molhado. Dirijo-me até ela encarando-a de frente. "Não, eu não disse. Isso seria falta de profissionalismo." "Eu ouvi você dizer Ha para mim." "Então você está ouvindo coisas, querida." Os olhos dela se alargam, em seguida, franzi drasticamente. Ela fala com o juiz, mas o olhar dela fica fixo em mim. "Peço que o Sr. Mason seja disciplinado pelo tribunal. Pois está referindo-se ao Conselho de forma depreciativa." Eu ando para mais perto dela. "Não há nada depreciativo em usar a palavra querida. É um termo carinhoso." "É humilhante!" "É admiração!" "Que não é apreciado e nem permitido." Zomba Kennedy. "Tão claramente decidido em Billings vs. Hobbs." "Você estaria certa, se não fosse por Probst vs. Clayton".

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Nossos olhos se chocam. Ela pisou em minha direção, respirando mais pesado. "Probst vs. Clayton foi anulada." Eu avanço, pulso acelerado, até que ficamos praticamente nariz a nariz. "Dwyer vs. Bocci, então." E eu murmuro para que só ela possa ouvir, "Chupa essa". Os olhos dela se concentram na minha boca. "Vai te catar", ela sussurra de volta. Então, mais alto, "Eu aposto o seu Dwyer v. Bocci e adiciono um Evans v. Chase." E porra, eu queria beijá-la. Ela está bem ali; seria tão fácil. Seria tão bom. Juiz Phillips limpa a garganta, e nós paramos. A sala está em silêncio, todos estão quietos com os olhos em nós. "Será que vocês dois gostariam de ficar sozinhos?" Ele olha com as sobrancelhas franzidas. "Posso limpar o tribunal." Meu olhar cai para o chão e posso sentir Kennedy definhando de vergonha. "Não, Excelência." "Não será necessário, juiz." "Ah, você se lembra que eu sou o juiz. Isso é encorajador." Ele pega o martelo. "Eu, no entanto, queria um momento sozinho, com os dois." A voz dele projeta enquanto ele dirige ao tribunal. "É sexta-feira, então vamos fechar as portas mais cedo. Vamos nos reunir segunda de manhã às 09:00." Ele bate o martelo. "Sessão encerrada. Srta. Randolph, Sr. Mason, meu gabinete." O falatório e a movimentação inundam o tribunal. Todo mundo permanece enquanto o juiz desocupa a bancada, os espectadores saem pela porta, e Sra. Potter desce da bancada das testemunhas, indo em direção ao homem curvado, com cabelos grisalhos e suspensórios que eu assumo ser Harold Potter. Ela faz uma pausa enquanto passa por mim, com um brilho nos olhos. "Eu pensei que com certeza você estava prestes a arrebatá-la. Já li muitos livros, e isso foi como uma cena que termina com o herói arrebatando a donzela."

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"Eu estava mais perto de estrangulá-la." A velhinha ri de um jeito como se estivesse entendendo tudo. "Isso é um tipo diferente de livro, filho." Vou para a sala do juiz com Kennedy atrás de mim, praticamente pisando em meus calcanhares. O oficial de Justiça fecha a porta depois que entramos. Juiz Phillips guarda seu manto negro no armário pequeno, ajusta os punhos da camisa e, em seguida, se senta atrás de sua enorme mesa de madeira escura. "Sr. Mason, Srta. Randolph, temos um problema." Ele suspira como um pai cansado. Kennedy logo pergunta. "Posso falar livremente, Excelência?" "Isso não é o exército, Senhorita Randolph. Diga o que você precisa dizer." Ela apontou para mim. "Ele é um idiota." "Eu sou um idiota?" Eu engasgo. "E Você? Você já estava golpeando minhas bolas desde o primeiro dia!" A boca dela cai aberta em horror. "Não tenho interesse em suas bolas!" "Tá protestando um pouco demais, não acha?" E voltamos para a coisa do nariz com nariz. Com exceção dos saltos, Kennedy é realmente baixa, então eu tenho que baixar minha cabeça. "Estou sentindo que os dois se conhecem", juiz Phillips interrompe. Kennedy e eu respondemos ao mesmo tempo. "Não realmente." "É verdade". Dou-lhe um olhar irritado e, em seguida, informo o juiz, "Nós crescemos ao lado um do outro." Kennedy bufa e cruza os braços. "Em casas que eram vinte hectares separadas, não é como se nós fossemos colegas de quarto." "Nós demos um amasso uma vez, quando éramos adolescentes", Eu falei. "Então ela partiu meu coração. Foi brutal."

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A boca de Kennedy cai aberta novamente. É realmente bom olhar para ela. Se não fosse a expressão assassina que veio em seus olhos. "Eu quebrei seu coração! Ha! Isso é uma mentira!" Eu faço gestos com as mãos e levanto a minha voz. "Você saiu com William Penderghast antes de secar a saliva dos meus lábios!" E antes de o gozo secar na minha barriga. Mas guardo esse detalhe particular para mim, porque sou um cavalheiro. Kennedy fica bem na minha cara. "Porque você já tinha voltado com sua namorada cadela raivosa!" E o juiz limpa a garganta dele. Mais uma vez. Opa. "Sim, vocês dois definitivamente se conhecem." Ele se inclina na cadeira, olhando, entre nós dois. Kennedy vai para a frente no escritório, então não consigo ver a expressão em seu rosto. Mas a voz é mais suave e inclusive deliberada. "Nós não nos vemos há quase quinze anos, juiz. A verdade é, não sabemos um do outro há tempos." Ela balança a cabeça, só um pouco. "Não mais". Talvez seja o jeito que ela disse, com o tom monótono, sem uma pitada de raiva, aborrecimento ou mesmo tristeza. Ou talvez seja porque as palavras são verdadeiras. Mas meu estômago cai. Cai nesse tipo de anseio afiado, inesperado, de maneira, que parece exatamente como arrependimento. Juiz Phillips nos olha por mais um momento. Então ele gira em sua cadeira, arranca uma fotografia emoldurada da prateleira atrás dele e mostra para nós. "Eu tenho cinco garotos. Mesmo após os três primeiros, minha Alice estava determinada a conseguir sua filha. Depois que Timothy veio, ela finalmente aceitou que teria que se contentar com noras." Na foto, juiz Phillips e sua malditamente bem envelhecida esposa ficam na frente de um farol, cercados por cinco rapazes de cabelo escuro, com vinte e poucos anos com camisas de botões azuis e calça jeans. "Você tem uma linda família, juiz," digo a ele.

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"Eles parecem muito bem, com aparência de jovens íntegros", acrescenta Kennedy. "Eles são. Agora. Quando eram adolescentes, eles eram bastardos destrutivos, de temperamento quente, que adoravam magoar uns aos outros." Eu sorrio, porque ele soa apenas como Jake e sua ninhada selvagem de McQuaids. "Quando dois deles queriam realmente discutir," o juiz continua, "eu os trancava juntos em um quarto e os deixava brigar. Às vezes eu ouvia um acidente ou uma batida contra a parede, mas na maior parte eles trabalhavam os seus problemas. E o mais importante, não tive que os ouvir enquanto eles fizeram isso." Ele tira sua carteira do bolso e joga duas notas de vinte sobre a mesa. Ele olha para o monte, balança a cabeça para frente e para trás e joga fora mais algumas notas de vinte. "Essa estratégia funcionou tão bem que vou usá-la com vocês." Ele aponta para o dinheiro. "Saiam, sentem, peguem algo para jantar e talvez algumas bebidas e resolvam quaisquer problemas que vocês têm e que está transformando meu tribunal em um circo." O plano do Juíz fazia eu, mandado pela corte, ter um tempo a sós com Kennedy – então eu gostei. Ela não. "Meritíssimo, isto é altamente irregular." "Sim, é, Srta. Randolph, mas estou ordenando de qualquer maneira. Assistir vocês dois se esbofeteando e cuspindo um no outro me deu nos nervos." "Juiz Phillips, posso te assegurar..." "Eu não quero suas garantias, mocinha, quero um julgamento em bom funcionamento." Ele aponta novamente o dinheiro sobre a mesa. "Isto vai me garantir, então nem pense em voltar aqui na segunda-feira até que suas questões com o Sr. Mason tenham sido colocadas para fora." Ela bate o pé. "Não temos problemas! Você não pode...”

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"Oh, pelo amor de Deus." Eu pego o dinheiro e agarro a mão de Kennedy em um punho de ferro. "Nós vamos resolver isso. Tenha uma boa semana, juiz." Então eu saio da sala, puxando-a atrás de mim como uma carranca teimosa. No corredor fora da sala do juiz, ela arranca a mão dela. "Não me arraste!" "Então caminhe, porra." Eu rosno de volta. Quando sinto a resistência dela diminuir, eu solto sua mão e ela mantém o passo ao meu lado. "Ele não pode fazer isso! Ele não pode nos pedir para jantar! Que tipo de medieval..." "Ele é o juiz, gênio, ele pode pedir qualquer coisa que o agrade. E nós já o irritamos. E deixá-lo ainda mais irritado não vai ser bom para nenhum de nós." "Mas...” Eu paro e me viro para enfrentá-la. Deixo minha voz baixa, tentadora e persuasiva. "É uma refeição. Uma conversa. Então podemos esquecer tudo isso e você pode voltar a fingir como se eu não existisse. Não é isso que você quer?" Ela procura o meu rosto. Estou mentindo, é claro. Porque agora que ela está de volta, aqui onde eu possa vê-la e tocá-la, onde posso falar com ela e provocá-la, talvez até mesmo um dia a fazer sorrir, nem fodendo vou deixá-la ir novamente. Ela nem pisca. E ela não recua. Ela libera um suspiro, e então diz. "Está bem. Uma refeição, uma conversa. Só isso". Meu sorriso é apaziguador. Encantador. "Veja, foi tão difícil assim? Vou até ser legal e deixar você escolher o restaurante, madame hidra." Os lábios dela se apertam enquanto ela se vira para continuar a percorrer o corredor. "Não me chame de madame hidra. Parece nome de stripper."

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Eu ando ao lado dela. "O que está errado com o nome de stripper? Algumas das melhores pessoas que conheço são strippers. Além disso, a madame hidra foi uma personagem durona das histórias em quadrinhos do Capitão América. Ela era a minha vilã favorita, e ela era gostosa. A maioria dos adolescentes tinham a Playboy para inspirar suas fantasias. Eu tinha a Marvel. Você deve aceitá-lo como um grande elogio." Ela aspira, sacudindo a cabeça. Mas soa quase como uma risada. E, aí, é um progresso.

•••

Nos sentamos em uma mesa redonda no canto de trás de um pub vazio a poucos quarteirões do tribunal. As luzes são turvas e a música é baixa o suficiente para falar com nossa voz normal mas ainda preenchendo qualquer silêncio. "Dois cheeseburgers com bacon, ao ponto," Eu digo a garçonete. "Ela vai querer anéis de cebola, em vez de batatas fritas e molho barbecue ao invés de catchup. E duas cervejas, por favor." Eu olho Kennedy enquanto eu retorno aos menus. "Nós devemos nos acalmar, guardar o material difícil para mais tarde." Depois que a garçonete vai feliz da vida, a madame hidra loira me encara, sua boca irritada em um adorável arco. "O quê"? "Talvez eu queria o hambúrguer vegetariano. Eu poderia ser vegetariana agora." Eu faço uma careta. "Você é?” "Não". "Então, gentilmente, pare com a palhaçada". Eu me inclino em minha cadeira, pernas abertas, ficando confortável, para começar a debater.

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Kennedy tira a responsabilidade fora das minhas mãos. "Não acredito que você disse ao juiz Phillips que eu quebrei seu coração." Então ela bufa, sacudindo a cabeça, achando que a ideia em si é ridícula. Olho para ela. "Você fez. Há catorze anos, mas ainda me lembro como me senti, estava quebrado quando você saiu com William. " "Você não sabe o significado da palavra despedaçada." "Sim, eu sei. É quando você me dá o melhor orgasmo da minha vida de dezessete anos de idade, me deixa ouvir você gemer meu nome enquanto você goza espetacularmente em torno de meus dedos, e então dez horas depois, me empurra para o meio-fio por William maldito Penderghast." Será que isso soou amargo? Bom. Kennedy se inclina para frente, com os olhos brilhando. "Você já tinha voltado com Cashmere antes de eu concordar em sair com William!" Eu pisco. "Não. Não tinha." "Sim, você tinha." E a garçonete traz nossas cervejas na hora certa. Tomamos um gole saudável. Depois de colocar minha caneca gelada de volta à mesa, sugiro, "Vamos começar do começo." "Tudo bem", ela concorda. "Fim de semana dos pais, penúltimo ano." Está pronto para uma pequena viagem no tempo? Porque é hora de festejar como se fosse 1999...

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INTERNATO DE SÃO ARTHUR, PRIMEIRO ANO.

"Kitty!" "Mitzy!" Nossas mães se abraçam como se não se vissem há anos. Um sinal de boas-vindas aos pais está pendurado do outro lado da entrada do edifício principal, o sol estava brilhando, e o ar estava quente, com uma pitada do início da primavera. Eagle-Eye Cherry toca no rádio em algum lugar do outro lado da quadra, e a aglomeração de famílias pontilham a grama verde exuberante. "Eu sinto como se tivesse sido anos!", Diz Mitzy. "Devemos todos almoçar juntos! Há aquele pequeno lugar fabuloso abaixo pelo lago..." Quando minha mãe calmamente concorda, me aproveito dos meus óculos escuros, para arriscar dar uma verificada em Kennedy. Ela parecia especialmente bonita hoje. Ela tinha o cabelo castanho enrolado no topo de sua cabeça em um confuso coque do tipo sexy. Ela estava vestindo calça jeans confortáveis e uma camisa aberta de flanela xadrez de grandes dimensões, mas usava por baixo um top branco que mostrava sua barriga

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plana e seus peitos pareciam bons de se olhar. Ela teve seu aparelho retirado no mês passado também. Bônus. E, no momento, ela está fazendo esse negócio com o lábio - apertando a parte carnuda de baixo entre os dentes, sugando um pouco. Esse movimento me deu meu primeiro tesão quando eu tinha treze anos de idade, e, caramba, se isso não me atingiu exatamente da mesma maneira agora. Kennedy e eu sempre fomos próximos... até este ano. Quando eu me tornei o capitão da equipe de lacrosse e estava namorando serio Cazz. Sério, do tipo - transando com ela. Agora, Kennedy saia com sua companheira de quarto, Vicki Russo, e eu saia com... outras pessoas. Ela ajusta os óculos e sorri para mim. "Ei." "Ei." Como uma loira fantasma desaprovando, a irmã de Kennedy aparece ao seu lado. "Teria matado você vestir-se um pouco melhor? Honestamente, Kennedy, mãe e pai dirigiram por todo esse caminho..." Eu deslizo minhas mãos em meus bolsos e balanço para trás em meus calcanhares. "Oi, Claire. É bom te ver." "Brent". Ela sorri com força. "Você está parecendo..." Ela toma nota dos meus jeans, tênis e camisa branca de gola sob um suéter azul-marinho. "...típico." Eu coloquei minha mão para cima. "Claire, por favor, eu percebo que eu sou um espécime irresistível de perfeição masculina, mas a sua obsessão comigo está ficando constrangedora." Kennedy bufa. O desejo incontrolável de rir borbulha para cima do meu peito e eu nem sequer tento resistir a isso, porque o olhar ácido no rosto de Claire Randolph se parece muito mais divertido do que realmente é. Ela se vira e segue nossos pais pelo caminho, deixando Kennedy e eu relativamente sozinhos. "Você está chapado?", Ela me pergunta em voz baixa. Eu me inclino perto dela. "Muito. Era a única maneira de eu poder passar por este fim de semana".

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Eu sabia que alguns caras eram usuários frequentes, e eu não era um deles. Mas um refresco à base de plantas antes de um dia longo e estressante era totalmente aceitável. Ela balança a cabeça e seu nariz se enruga com exasperação. Isso também era realmente bonitinho pra caralho. Nós caímos no passo um do lado do outro, arrastando atrás de nossos pais tagarelas. "Eu vi que sua irmã ainda não fez a cirurgia ainda." Ela se vira diretamente para mim, "Você quer dizer aquela que irá remover a vara de dentro da sua bunda? Não, ainda não." Eu ri em voz alta. "Merda, Kennedy, parece que não temos saído juntos faz tempo. Onde você esteve?" Eu a via por aí - o campus não era tão grande. Mas eu não estava realmente vendo ela. Não me lembro da última vez que eu realmente falei com ela, e ela era uma garota legal de conversar. Ela vira a cabeça, olhando para mim por alguns segundos, e sua voz era quase um suspiro. "Eu estive aqui o tempo todo."

•••

"Postura, Kennedy. Desleixo é para meninas com uma espinha fraca”. "Por que você não usa lentes de contato, Kennedy? Seus olhos são a sua melhor característica, mas você insiste em escondê-los.” "Outro rolinho, Kennedy? Tsk tsk-, os carboidratos são inimigos de uma dançarina. " Tem sido assim desde que nos sentamos. Na última hora, Mitzy Randolph criticou Kennedy colocando ela pra baixo até nas malditas unhas. Meu barato se foi e minha cabeça parecia que ia explodir se eu tivesse que ouvir mais um comentário mal-intencionado da Sra. Randolph. Então, é claro, que ela disse, "Kennedy poderia ter sido uma bailarina clássica - se ela tivesse conseguido ser mais alta."

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E eu disse: "Bem, talvez a tortura volte à moda e podemos esticar ela um pouco." Todos os quatro pais pararam. E olharam para mim com faces em branco. Justo quando eu estava a ponto de lhes dizer para onde ir, Kennedy começou a rir do meu lado. Era um tipo forçado de riso - um sinal para todos os outros de que uma piada tinha sido dita e eles deveriam rir e serem educados. E desde que você não fosse sua filha mais nova, Mitzy Randolph era o epítome de polidez. O mesmo valia para a minha mãe. "Brent, querido, tire esses óculos de sol. É rude usá-los a mesa." Eu os tirei e tentei esconder meus olhos olhando para baixo. O suspiro da minha mãe estava horrorizado, de modo que o plano, obviamente, tinha despencado. "Meu Deus, por que os seus olhos estão tão vermelhos? Você está com uma infecção?" Claire Randolph finalmente abre um sorriso. Aposto que ela gostava de assistir vermes se contorcerem sob uma lupa em um dia ensolarado também. "Não, mamãe, eles não estão infectados." "Mas eles parecem terríveis!" Sua mão repousou sobre o antebraço do meu pai. "Donald, querido, talvez devêssemos pedir ao médico para vir olhar Brent?" "Alergias" Kennedy soltou-soando como se ela estive pensando com ela mesma. "Seus olhos estão vermelhos de alergias." "Brent não tem nenhum tipo de alergia." Kennedy sorri para minha mãe, e soa tão confiante que eu acredito nela. "Todos nós temos alergias aqui. Algo a ver com as espécies especiais de árvores em Connecticut. O pólen eles... ejaculam." Ejaculam? Em seguida, ela espirra para um efeito adicional.

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É óbvio que Claire não compra isso, mas o resto deles engolem como uísque de cem anos de idade. Em seguida, leva apenas alguns minutos antes de: "Faremos um agendamento no salão, Kennedy. Eu posso ver suas pontas duplas daqui". Levanto-me tão rápido que os óculos chocalham sobre a mesa. "Nós estamos indo para uma caminhada." Os olhos da minha mãe se alargam como de uma coruja. "Por quê?" Dizer que estou a ponto de enfiar a toalha na garganta de sua melhor amiga provavelmente não vai cair muito bem. "Eu só vi um... um pássaro azul lá embaixo no lago. Eles são super raros. Kennedy e eu precisamos estudar eles para horticultura- " "Plantas de horticultura", Kennedy sussurra freneticamente. "E aulas de voadores na vida selvagem". Eu era um goleiro de lacrosse, estava pronto para o perigo. E eles aceitam isso. Cinco minutos mais tarde, Kennedy e eu estamos caminhando na margem do lago. Eu pego uma pedra e lanço ela forte na água. "Como você aguenta?" "Aguenta o quê?" "Postura, Kennedy, pontas duplas, Kennedy, carboidratos do caralho, Kennedy... Eu queria enfiar meu garfo no meu ouvido apenas para que eu não tivesse de ouvir mais isso, e ela nem estava falando de mim!” Kennedy sorri. E não é triste ou falso ou amargo em tudo. É apenas bonito. "Ela não quer dizer essas coisas da maneira que elas soam." "Então como diabos ela quer dizer?" Kennedy encolhe os ombros e joga uma pedra ela própria. "Ela quer que eu seja feliz. O que ela acha que é a felicidade. Se ela não se importasse, ela não diria nada. Ela só iria me ignorar. E isso seria pior.”

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Nossos olhos travam por alguns segundos e eu percebo o quanto eu senti falta dessa menina. Não era viril dizer, mas era realmente muito verdadeiro. As pessoas que eu passava meu tempo, falava a cada dia - eles não eram reais. Eles não olhavam para as coisas do jeito que ela fazia. Eles não olham para mim do jeito que ela fazia. Ainda hoje, depois de tanto tempo separados, nós não perdemos uma batida. Porque ela me conhecia, do começo ao fim. Todas as peças, boas e más, que me faziam quem eu era. E ninguém mais me fazia sentir como eu me sentia, agora, olhando para ela. A dor em meu peito, o aperto do meu estômago, o meu pulso acelerado. "Estou surpreso que você não está tendo o almoço com a família de Cashmere", Kennedy diz. Isso faz meu intestino se apertar por uma razão totalmente diferente. Cashmere era a garota mais quente na escola, e as coisas começaram selvagem entre nós. Diversão. Mas no ano que estamos namorando... ela mudou. Ela se tornou pegajosa e mandona, ao mesmo tempo. Miseravelmente ciumenta e insegura. Essa era outra razão para Kennedy e eu realmente não saíssemos juntos ultimamente - Cashmere não era muito interessada nela. "Nós terminamos." As sobrancelhas de Kennedy subiram. "Sério? Quando? Por quê?" E indo pela centelha feliz em seus olhos, parecia que o sentimento era mútuo. "Sim. Ontem. Eu não sei exatamente o porquê. " "Você não tem certeza?" "Houve um monte de gritos; era difícil distinguir as palavras reais. Foi algo entre eu estar sufocando ela e eu não estar lhe dando a atenção que ela merece”, dou de ombros novamente. Kennedy engole quando nós caminhamos ao longo da água. "Uau. Você, ah... você não parece muito ferido sobre o assunto". "Eu não estou."

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Uma brisa sopra nela e empurra uma mecha de cabelo do rosto dela. "Você acha que-" "Kennedy!" Mitzy Randolph chama da colina para onde estamos. "Kennedy!" Sua voz me lembrava a de Tia, em Chamando por Dorothy, como o furacão estava entrando. Ela aponta para gente subir, e nó fazemos. Mitzy fala com as mãos enquanto ela explica para nós dois. "Todos nós tivemos uma ideia grandiosa! O Remington Hotel fica a apenas algumas milhas de distância, eles têm o mais fabuloso bar e casino - muito exclusivo. Então, estamos todos indo passar a noite lá e vamos levá-los de volta para a escola amanhã. Isso não parece divertido?" Eu sorrio para Mitzy e jogo um braço em volta dos ombros de Kennedy. Isto significava tempo sozinho com Kennedy. "Parece com um monte de diversão, senhora Randolph."

•••

"Kennedy, você está acordada?", Eu sussurro. Eu fico escutando do lado de fora da porta da suíte dos Randolph, mas eu não ouço qualquer movimento do outro lado. Decepção cai no meu estômago. Porque nós passamos o dia inteiro com nossos pais, andando e falando e falando um pouco mais. Tivemos um jantar no restaurante "fabuloso" no térreo, então nossos pais praticamente nos enviaram para a cama. Enquanto eles iam para o casino. O critério da idade era uma coisa terrível. Mas agora era só um pouco depois da meia-noite, e eu tinha uma ideia incrível. Que só funcionaria se Kennedy ainda estivesse acordada. Eu bato de novo, desta vez mais alto. "Kennedy?"

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A porta se abre no meio do caminho, e Kennedy olha para mim. Seus óculos estão fora e os olhos - eu nunca percebi antes, mas eles eram espetaculares. Espessos e longos cílios enquadrando órbitas marrons douradas. Suave e tão... calorosa. O tipo de olhos que um cara iria querer olhar no fundo, enquanto ele está se movendo sobre ela, o tipo que você esperaria que ela deixasse aberto enquanto você beijava, profunda e lentamente. O resto dela? Bem - Eu sempre meio que percebi isso. Desde que ela começou a usar sutiã esportivo e eu descobri o delicioso pecado da masturbação. E eu teria que ser cego para não notar ela agora. Um top rosa de seda amarrado na parte superior que era do tipo drapeado sobre o peito. Ele não mostrava decote, mas se ela movesse um pouco, estaríamos falando de uma vista privilegiada. A parte de cima estava combinando com shorts cor de rosa que eram apertados em torno de suas coxas, mostrando suas pernas tonificadas. E eu não era o único a perceber as coisas. Os olhos de Kennedy deslizaram sobre a minha camisa sem mangas e para baixo nos músculos rígidos de meu bíceps. Minha pele era de um bronzeado de praia por causa dos treinos ao ar livre e das práticas da tarde. Então seus olhos atravessam a minha cintura, talvez imaginando o meu tanquinho, e então... mais embaixo. E eu me pergunto se ela percebia o quão duro eu estava ficando ao observá-la me ver. O tom de rosa nas bochechas me dizia que ela só poderia ter percebido. Seu olhar se instalou no meu rosto sorrindo. Ela lambeu os lábios e disse: "Hey. O que foi, Brent?" Eu levanto as chaves da Ferrari 1961 250 GT California do meu pai. Também conhecido como o carro do Ferris Bueller de Curtindo a vida adoidado20.

20

Curtindo a vida adoidado é um filme.

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Menos de cem foram feitos e, assim como no filme, era orgulho e a alegria do meu pai. E estava estacionado lá embaixo agora. Descobri hoje que Kennedy não tinha carteira de motorista. Com um motorista para sua família, sua mãe não via um motivo para ela ter. Eu vou corrigir isso. Pronta para a sua primeira lição de condução?"

•••

"...então você alivia o seu pé para trás, ao mesmo tempo”. Nós estamos em um grande estacionamento vazio de uma escurecida construção à alguns quilômetros do hotel. Kennedy ouve as minhas instruções atentamente, testa franzida, ajustando seus óculos. Ela parece animada, determinada e totalmente adorável. Entendeu?" Entendi." Ela balança a cabeça. E ela vai em frente. O carro fez um som de moagem quando ela moveu a alavanca de câmbio, e eu mentalmente agradeci a embreagem por seu valente sacrifício. Começamos a seguir em frente, resistindo, centímetro por centímetro e lhe disse: "Agora vai. Solte a embreagem." E então nós nos movemos. O sorriso de Kennedy era enorme e brilhante, como manhã de Natal e o quatro de julho em um só. O carro dá uma leve guinada quando ela muda para a segunda marcha, mas suaviza depois que seu pé está fora da embreagem. Com uma mão no volante, ela agarra meu braço com a outra. "Eu estou fazendo isso, Brent!" É incrível, e eu rio. "Sim, você está."

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•••

"Você precisa de um apelido. Kennedy é muito grande para se dizer". Estamos estacionados em uma área de piquenique muito acima das luzes da cidade lá embaixo. É calmo e quieto. A parte superior do carro está aberta, mas o céu se parece com um dossel escuro acima de nós, pontilhado com inúmeras estrelas brilhantes. Nós não batemos o carro em nada e ainda estava funcionando, portanto, em minha mente, aulas de condução de Kennedy foram um sucesso estrondoso. Ela disse que não estava pronta para a estrada aberta, mas eu iria levá-la lá eventualmente. O olhar em seu rosto quando ela realmente pegou o jeito de mudar a marcha, era de pura alegria e gratidão. Vendo sua expressão parecia como quando eu defendia um gol - como se eu tivesse nascido para fazer isso uma e outra vez. "Meu nome é muito longo? Você tem dificuldades muitas vezes com palavras grandes?”, ela pergunta com um sorriso espertinho. "Talvez você devesse ver alguém sobre isso." Então ela pergunta: "Qual é o seu apelido?" "BC". Ela franze a testa, tentando descobrir isso. "Porque o seu nome do meio é Charles?" Balanço a cabeça e digo-lhe com a cara impassível, "Big Cock21." Kennedy ri. "Será que você acha tudo isso de si mesmo?" "Os caras da equipe que me deram. É muita responsabilidade não quero decepcionar os mais jovens. Mas, nas palavras imortais do Homem Aranha: com grandes poderes vêm grandes responsabilidades." "Tio Ben, na verdade." "O que?" Ela inclina a cabeça. "Tio Ben disse, não o Homem-Aranha. Lembra?" Eu lembro. Mas o fato de que ela se lembra... é foda. Isso fazia coisas comigo - o tipo de coisas profundas, sérias emoções. 21

Pau Grande.

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Mas eu nunca fui do tipo de cara sério, então eu brinco "Que tal Randy? Randy Randolph. Eu posso te chamar assim?" Kennedy faz uma carranca. "Não se você espera que eu responda." Falamos mais, sobre tudo e nada em particular. E de alguma forma, mesmo que isso não fosse o que eu planejei, ou esperei, meu braço acaba ao redor de seus ombros, a sua cabeça encostada contra a minha clavícula. Lentamente, eu tiro seus óculos e dobro eles cuidadosamente antes de colocá-los no painel de instrumentos. Como se fosse a coisa mais natural do mundo, eu mergulho a cabeça e pressiono os meus lábios contra os dela. Eles estão dolorosamente suaves e quente. Eu sigo os lábios com a língua, mas eles ficam bem fechados, e eu rio contra sua boca. Ela puxa para trás. "O que?" Eu olho para os lindos olhos da menina que eu conheço toda a minha vida, e meu único pensamento é: por que diabos levei tanto tempo para fazer isso? Meu polegar desliza lentamente através de sua mandíbula. "Você já beijou alguém antes?" A última vez que conversamos sobre isso, no segundo ano, ela não tinha. Mas ela não cora ou recua com a pergunta. Sua voz é baixa e sua respiração ofegante. "Claro que já. Por quê? Você está dizendo que eu sou ruim?" Eu não sei quem diabos ela está beijando, mas quem quer que fosse, eles devem ter sido fracos nisso. Isso me agrada. "Não. Mas você está prestes a ficar ainda melhor." Eu me inclino para frente, roçando seus lábios novamente. "Abra a boca para mim, Kennedy". Em seguida, há apenas beijos - cabeça girando, lábios sugados, língua deslizando. Seu gosto me faz sentir um pouco bêbado. E o sussurro do meu nome em seus lábios me faz sentir um pouco louco. Roupas encontram o seu caminho para o chão do carro. E cada momento é fácil e natural, e certo pra caralho.

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Depois disso, nós estamos pressionados um contra o outro no mesmo lugar, desossados e exaustos. E eu entendo porque eles fazem muitas cenas de filmes sentimentais que terminam apenas desse jeito, porque isso não pode ficar mais perfeito do que aqui, agora. Kennedy sorri para mim e eu beijo sua testa e, juntos, assistimos o nascer do sol.

•••

Na manhã seguinte, meus pais me fazem acordar cedo e me colocam de volta na escola cedo, porque meu pai tem alguma reunião quando voltar para casa. Eles deixam uma mensagem para os Randolphs na recepção do hotel. É uma merda que eu não chego a ver Kennedy, antes de ir, mas estou consolado pelo pensamento de que eu vou vê-la na escola. Tudo vai ser diferente agora. Quando eu chego ao meu quarto, eu pulo no chuveiro. Meus pensamentos impotentes derivam para ontem à noite. A sensação das mãos de Kennedy sobre mim. Os sons que ela fez - pequenos gemidos e gemidos gananciosos. Vamos apenas dizer que foi conveniente eu estar no chuveiro. Dou um passo para fora do banheiro com uma toalha em torno de meus quadris e água ainda escorria entre as ranhuras do meu abdômen. "Olá bebê." Cashmere está deitada na minha cama vestindo minha camisa do lacrosse e nada mais. Ela está toda com os olhos lascivos, lábios carnudos, pele bronzeada, e brincando com o cabelo loiro pronta para uma sessão de fotos da Playboy. Houve um tempo em que meu pau teria me levado direto para ela e eu teria felizmente deixado todos os nossos problemas resolvidos. Mas não mais. Estava cansado de deixar o meu pau decidir - era hora de começar a seguir meu coração. E eu sei como isso parece brega, mas eu não dou a mínima.

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"O que você está fazendo aqui?" Eu escorrego as minhas cuecas boxer sob a toalha - apenas não parece certo deixar ela me ver nu. "Preciso de um motivo para visitar o meu namorado?" "Não sou o seu namorado mais." Seus olhos rolaram. "Claro que você é." "Você terminou comigo, lembra?" Eu puxo minha camisa sobre a minha cabeça. Cashmere rasteja em direção ao final da cama. "Foi um erro." Ela ronrona, "Sinto muito. Deixe-me fazer isso para você. Eu estive com esta menina por um ano. Fodi ela de todas as maneiras que eu sei, e pensei que era amor, mas no momento, eu não sentia nada por ela. Era quase assustador. Nenhuma culpa, nenhuma proposta ou desejo de proteger seus sentimentos. Não tinha certeza se ela tinha qualquer sentimento. Era realmente fodido. "Se você não fez, eu estou terminando com você. Nós estamos acabados, Cazz.” Seus olhos caíram para a protuberância em minha cueca e ela lambeu os lábios. Ficou de joelhos e se moveu para envolver os braços em volta do meu pescoço. "Você não parece ter acabado comigo." Pego seus pulsos e olho ela com força. "Confie em mim, eu estou." Raiva passa em seus olhos castanhos, nítidos e vingativos e tão familiar. "Ouvi dizer que você saiu com a sua amiguinha esquisitona neste fim de semana." Aperto seus pulsos ainda mais. "Não a chame assim." Sua boca torce em um nó desagradável. "Você transou com ela? É disso que se trata?” Eu larguei seus pulsos e dei um passo para trás. "Isto não tem nada a ver com Kennedy." "Oh, por favor. Você nunca iria me deixar, a menos que você já tivesse algum lugar novo para enfiar seu pau. Eu conheço você, Brent." Ela desliza

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para fora da cama e trilha a ponta do seu dedo lentamente pelo meu braço. "E é por isso que eu sei que quando você terminar com a sua pequena viagem para a vila dos perdedores - você vai voltar direto para mim. A gente é muito bom junto." Porque ela era a garota mais quente na escola, eu costumava a ouvir falar assim cheia de confiança. Agora só me fazia pensar que Cashmere era perda de tempo. "Tire minha camisa fora. Temos um jogo amanhã à noite; vai dar azar se você a usar. Deixe-a na cama." E antes mesmo de ela começar a tirá-la, eu estava do lado de fora da porta.

•••

A prática de Lacrosse acabou mais tarde. Um dos nossos defensores de partida prendeu o tornozelo na semana passada, tentando fazer parkour22 entre duas caçambas de lixo. Ele era meio idiota. O segundo na sua posição era um calouro-bom, mas nervoso, então o treinador e eu ficamos depois do treino para trabalhar com ele e passar por cima de fitas de jogo da equipe adversária. Já era ao entardecer na hora que eu sai do ginásio. Caminhando de volta para o meu dormitório, meu saco de lacrosse por cima do meu ombro, eu estava de ótimo humor. Eu não acho que parei de sorrir o dia inteiro. Podia até assobiar uma melodia alegre. A minha mãe tinha uma coisa com Gene Kelly23 quando eu era criança, e na minha cabeça, estava totalmente fazendo a dança de "Singin 'in the Rain". Três caras estavam de pé nos degraus do edifício do dormitório. E mesmo que eu não fosse do tipo que ouvia conversas de outras pessoas,

Parkour é um treino de transposição de obstáculos do seu ambiente, como escalar muros, equilibrar em corrimãos, ou saltar sobre vãos. Porém, mais do que isso, é a incessante busca pelo desenvolvimento da autonomia de nosso corpo e mente sobre os desafios do cotidiano. 23 Eugene "Gene" Curran Kelly foi um dançarino, ator, cantor, diretor, produtor e coreógrafo norteamericano. 22

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duas palavras foram direto para meus tímpanos, como um míssil nuclear: Kennedy Randolph. E o meu mental, Gene Kelly foi atingido por um raio e explodiu em chamas. "Eu disse que ela diria que sim, idiota. Eu não sei por que você esperou três anos para pedir a ela". Esse era Peter Elliot. Ele era um garoto da ciência-biologia. Ele obteve uma concessão do governo federal no ano passado para misturar raças de lagartas venenosas, eu acho. E ele estava falando com William Penderghast e Alfonso DiGaldi. Eles eram do tipo esperto também, muito silenciosos, tipo caras brandos que passam a maior parte do fim de semana na biblioteca. Você não pode apressar essas coisas. Tinha que ser no momento certo. Mas agora as estrelas se alinharam e Kennedy Randolph vai ao cinema comigo nesta sexta-feira. Talvez eu deveria alugar uma limusine." William ri sem motivo. Um sorriso tão grande e brilhante que quase dói olhar para ele, porque ele se parece comigo apenas dez segundos atrás. Ando em linha reta até eles, os olhos sobre William. "Você acabou de dizer que você está saindo com Kennedy Randolph?" William até se incha um pouco. "Está certo." De maneira nenhuma. "Quando... Quando você perguntou a ela?” Ele olha para mim. "Como, a umas duas horas atrás. Por quê?" De maneira nenhuma. "Eu... somente..." Só há uma explicação - existem duas Kennedy Randolphs nesta escola. Eu vou com isso. "Kennedy?" Eu pergunto, usando as mãos para imitar a sua altura. "Baixa, óculos, cabelo castanho? Minha..." Eu engulo. "Essa Kennedy?"

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E, de repente, ele começa a olhar irritado. Afrontado. "Está certo. Ela é inteligente, engraçada, e tem o maior coração que eu conheço. Ela também tem um belo sorriso e os olhos que são os mais fascinantes-". Eu vou embora. Eu não posso ouvir mais. Se eu ficar - eu vou nocautear ele. Vou direto para o dormitório das meninas. Eu não penso, eu não paro para falar com ninguém, e meu queixo está tão apertado que é um milagre meus dentes não terem rachado antes de chegar lá. Bato em sua porta com o lado do meu punho, e eu não paro até que ela abre. Seus olhos parecem brilhantes por trás dos óculos, o nariz um pouco vermelho - como se ela estivesse ficando resfriada. Seu olhar traça o meu rosto por alguns segundos e, em seguida, suas costas se endireita. "E aí?" "Você vai sair com William Penderghast?" Ela sai para o corredor comigo, fechando a porta atrás dela. E então ela sopra minha alma. "Sim eu vou. Por que você pergunta?" Por um segundo eu não respondo. Levo um tempo para encontrar palavras. "Por que eu pergunto? Porque e sobre a noite passada?" Eu tento manter a devastação da minha voz, mas eu não sei se eu consigo isso. "Eu pensei... Eu queria...”. Sua voz corta, como uma lâmina de barbear para os pulsos. "Ontem à noite foi divertido. Mas isso não quer dizer nada, eu sei disso. Eu posso me divertir como todo mundo. E agora eu vou fazer as minhas coisas com William e você fazer as suas com-" "Você vai fazer a sua coisa com William? É sério? Que diabos eu sou?" Eu grito, raiva em plena exibição. Fúria passa nos seus olhos, transformando eles em chamas. "Qual é o problema, Brent? Eu machuquei seu precioso sentimento? Você esperava que eu fosse seguir você por aí como qualquer outra garota na escola? Tomando as suas migalhas quando você estiver se sentindo caridoso?”

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Eu realmente não entendo tudo o que ela estava dizendo - a névoa de decepção era muito esmagadora. Porque, sim, doía. Mesmo parecendo brega, na noite passada significou algo para mim. Ela significa algo para mim. E, aparentemente, eu não significo nada para ela. Então, eu faço o que é natural. Cubro isso. "Eu estou surpreso, isso é tudo. Se eu soubesse que você era tão fácil, eu teria saído com você anos atrás." Suas bochechas ficam vermelhas - de vergonha ou raiva - chamas de fogo, eu não posso dizer. "Eu não sou fácil." "Tem certeza? Você não pode pensar que você é fácil, mas as ações falam mais alto que palavras. William e eu vamos ter de comparar as notas para ver. Porque eu não tive sequer que tentar na noite passada. Parecia muito fácil para mim.” Era uma coisa de merda para dizer. Eu não ficaria surpreso se ela me batesse - isso que as garotas fazem quando estão ofendidas. Era por isso que se chamava tapa de cadela. Mas, como eu sempre soube, Kennedy Randolph não era uma menina comum. Ela não me deu um tapa. Ela me deu um soco. Direito na boca. Minha cabeça foi para trás e eu senti gosto de sangue. "Droga!" Mas quando eu abrir meus olhos, quando eu olhei para trás em seu rosto, toda a raiva sangrava para fora, como uma artéria com hemorragia. Porque Kennedy não parecia mais furiosa, ou até mesmo com raiva. Ela parecia... esmagada. Segurando as lágrimas mas apenas um pouco. "Eu te odeio", ela coloca para fora, balançando a cabeça. "Eu te odeio." Suas palavras ecoam em meus ossos, ecoam na minha cabeça.

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Em história, vimos um documentário sobre a Guerra do Vietnã, com cenas reais de uma batalha a partir da câmera de um repórter, um soldado, um jovem rapaz que tinha sido baleado. Feio. E quando isso aconteceu, seu rosto, mais do que tudo, parecia em branco surpreendido - rígido com o choque... porque havia de repente um buraco no peito, onde seu coração tinha estado. Quando Kennedy vira as costas e bate a porta na minha cara - eu me sinto da mesma maneira.

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O PRESENTE, NO PUB "Eu fui ao seu quarto naquela manhã. Ela atendeu a porta em sua camisa, disse que você estava no chuveiro. Ela disse que eu podia te esperar, mas me alertou que vocês dois estavam juntos de novo. Que eu estava realmente desesperada por aparecer em seu quarto." Kennedy engole duro e respira fundo. Pois só a lembrança lhe causa muita dor. "Ela nunca me disse—" "Não, ela não disse,disse?" Kennedy olha nos meus olhos, e sorri amargamente. "Eu ia esperar. Eu achava que merecia, pelo menos ouvir de você." Sua voz estrangula no final, os olhos mais brilhantes do que o normal. "Mas então Cashmere me perguntou o que eu realmente esperava. Ela disse que você era um herói e eu era uma zero à esquerda e nada ia mudar isso. Realmente pensei que você deixaria alguém como ela por alguém como eu?" Ela lambe os lábios lentamente. "Eu estava ainda me recuperando da noite anterior. Com a excitação, a total alegria sobre o que tínhamos feito. Mas quando ela me disse que estavam juntos novamente... Eu acreditei nela. Então eu fui embora.

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William me parou no pátio no caminho de volta para o dormitório. Ele me convidou para sair... e eu disse que sim." Não posso falar; estou muito ocupado, revivendo aqueles momentos, por seu ponto de vista. E percebendo todas as coisas que eu não fiz, tudo o que eu nunca disse. “Eu gostava de você," eu sussurro para a mesa. Em seguida, olho para ela. "Gostava muito". Eu ainda gosto. Por trás dessas lentes de contato, sob a maquiagem e as roupas de grife, ela ainda é a mesma. Ainda posso prová-la, sentir sob a ponta de meus dedos sua pele suave e lisa. Me querendo tão ferozmente, me apertando tão perto dela como se nunca quisesse me deixar. A testa dela franze em confusão. "Mas você voltou com Cashmere. Você não falou comigo durante um ano inteiro". Kennedy obviamente ainda não entende nada sobre os homens. Ou meninos, porque naquela época, eu era definitivamente um menino. "Você me disse que nossa conexão não significava nada para você. Que eu não era nada e que estava namorando William. Quando fiquei chateado por causa disso, você disse que me odiava." Eu passo a mão pelo meu rosto. "Eu voltei com Cashmere porque você não me queria e ela sim. Ela era uma substituta. Eu não queria parecer com um perdedor. E eu não falei com você, porque era muito difícil." “Nós éramos amigos—" "Não para mim." Eu balanço minha cabeça, capturando seu olhar e o segurando apertado. "Não depois daquela noite. Eu não queria sua amizade, Kennedy, queria você. E se eu não podia te ter, teria que fingir que você não existia. Porque então poderia me enganar que não estava perdendo tudo o que eu sabia que estava." Mas eu ainda pensava nela. Sonhava com ela. E sentia falta dela, o tempo todo. Ela olha para a mesa, perdida em seus pensamentos. Em seguida, ela olha para cima, molhando os lábios — parecendo que ela decidiu alguma coisa.

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"Então é por isso que você fez isso", ela disse suavemente. "Você queria se vingar de mim e me machucar. Parabéns, você conseguiu." Algo no tom dela me coloca em alerta, e eu me inclino mais perto. "O que exatamente você acha que eu fiz?" Sua boca está apertada. "Você me enganou. Você me humilhou. Você... me quebrou naquela noite, Brent." Eu verifico novamente. "A noite da dança sênior?" "Sim". É isso. Isto é o que esperei catorze anos para saber. Eu digo a ela. "Finja que você é uma testemunha para depor. Desde o início e me fale sobre a dança. Me faça entender.” Kennedy prende os lábios com os dentes. "Em abril, comecei a receber mensagens instantâneas quando eu estava online. De você. Elas diziam, 'Sinto muito' e 'Sinto sua falta.' Você falou sobre como você queria estar comigo, mas você não podia terminar com Cashmere logo em seguida. Você disse que era uma coisa de família, algo sobre lidar com um negócio entre seus pais." Ela toma um gole de cerveja, depois continua. "Eu não acreditava que era você, em primeiro lugar. Pensei que fosse uma brincadeira. Mas as mensagens continuavam chegando, e elas soavam muito como se fosse você. Então, como um teste, perguntei sobre o nosso primeiro beijo. Onde foi." Ela faz uma pausa e eu prendi a respiração. "Você disse que foi no telhado, na véspera de ano novo, quando tínhamos nove anos. E foi quando eu sabia que era você. Eu estava tão animada. Por tanto tempo, eu quis... "De qualquer forma, na semana antes do baile, você me mandou uma mensagem dizendo que queria me ver. Você queria dançar uma dança comigo. Você me pediu para encontrá-lo no lago atrás do auditório. Vicki não gostou, mas eu estava muito mal para me importar. Liguei para Claire e pedi a ela para vir me ajudar com minha maquiagem e um vestido. Ela estava tão feliz, como uma fada madrinha."

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Sua voz racha na última palavra, e me sinto doente. Porque eu sei como essa história termina. "Meu vestido era branco, era adorável, e me fez sentir bonita também. Meu cabelo estava solto, enrolado e mais brilhante do que eu me lembro dele ser." Ela olha para meu rosto com o sorriso mais triste. "E eu usava lentes de contato, pela primeira vez na minha vida." Minhas mãos fecham sobre a mesa; minha garganta seca, que eu mal posso engolir. "Eu esperei no lago, eu podia ouvir a música do auditório. Eu ouvi um som, como um passo, e eu chamei seu nome. Mas ninguém respondeu." Ela toma uma respiração profunda e lenta. "E em seguida, fui atingida no peito com lama. Havia mais de uma pessoa e eles estavam rindo. Parecia que vinha de todas as direções, todos de uma vez. Estava frio e sombrio. Acertou meus braços, meu vestido, meu rosto. Uma pedra me cortou." Ela faz sinal para uma pequena cicatriz na bochecha. "Só durou alguns segundos, mas pareceu uma eternidade. Eu caí e pedi para eles pararem. Então chorei." Ela não está chorando agora. Seus olhos estão secos e seu olhar longe. "Eu nem percebi que tinham parado. Eu fiquei lá no chão por muito tempo. Eu não podia acreditar que tinha feito isso para mim, e eu estava tão irritada comigo mesma por acreditar em você. Eventualmente, me levantei, me limpei o melhor que pude. Eu sabia que teria de passar pelo auditório. E claro, que foi sorte a minha que a turma inteira estava lá fora quando eu fiz." Eu me lembro de vê-la, seus olhos selvagens e feridos. Eu não sabia o que tinha acontecido, e ela não quis falar comigo. "Você parecia tão horrorizado, Brent. Tão devastado, e quando enrolou seu casaco em volta de mim, eu quase acreditei que você realmente não tinha nada a ver com isso. Mas então Cashmere apareceu, me ofereceu um lenço e fingiu ser tão simpática. Eu podia ver nos olhos dela que ela

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estava rindo, mas ela parecia realmente convincente. Então eu sabia que você também devia ter tido uma parte naquilo." Eu ainda posso ouvi-la, sua voz um sussurro cru quando ela me disse "você está doente. Há algo errado com você. Fique longe de mim. Só... Se afaste." "Então, Vicki e Brian vieram e me levaram para a enfermaria e, em seguida, voltei para o nosso quarto." E aí está. A raiva fez minhas mãos tremerem na mesa. Tão fodido. Eu disse, por vezes, que as crianças são idiotas? Não, às vezes são sociopatas. E aparentemente, eu estava saindo com sua rainha. "Eu devia ter seguido você", minha voz falha. Mais do que tudo, eu quero voltar no tempo e chutar a merda dos meus dezessete anos de idade. "Naquela noite, eu deveria ter ido com você para a enfermaria. Eu sempre me arrependi disso." Ela não diz nada. "Quando fui ao seu quarto na manhã seguinte, você tinha sumido". "Claire veio me pegar", ela responde calmamente. “Ela discutiu com o diretor Winston no telefone e o convenceu a me deixar terminar minhas aulas on-line." "Eu esperei por você, durante todo o verão, eu continuei indo à sua casa. Você nunca voltou para casa." É importante que ela saiba que eu procurei por ela. "Claire e eu passamos o verão na Europa. Tudo o que aconteceu nos aproximou mais." "Eu não sabia." A cabeça se inclina para o lado e sacode em dúvida. "Brent..." Eu tento não gritar. "Por que eu mentiria? Depois de todo este tempo, todos esses anos, o que eu iria ganhar mentindo agora? Eu não faria isso com você. Eu realmente não sabia."

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Mas Kennedy ainda não está convencida. "As mensagens, elas vieram de sua conta da escola." "Tinha que ser a Cashmere. Ela sempre estava no meu quarto, e ela sabia todas as minhas senhas. Ela era a única que... iria querer te machucar assim." Nunca há uma boa razão para machucar uma mulher. Mas se minha ex-namorada estivesse aqui agora, eu teria dificuldade em me segurar. O rosto de Kennedy está branco, enquanto ela examina as provas de todos os ângulos. "Como ela sabia sobre o beijo no telhado? Não acreditava que era você mesmo, até aquele momento." Esfrego a parte de trás do meu pescoço; os músculos estão apertados e tensos. "Talvez, eu tenha falado sobre isso em algum momento? Ou durante uma bebedeira ou um jogo estúpido de verdade ou desafio que costumávamos brincar. Provavelmente me perguntaram sobre o meu primeiro beijo." Os olhos dela amolecem um pouco. "Você me considerou seu primeiro beijo?" Os cantos de minha boca movimentam. "Você era uma menina, seus lábios estavam no meu rosto, então, sim. Sempre me lembrei dessa maneira." Ela acena. Lentamente eu chego e toco em seu queixo segurando-o. "Acredita em mim? Preciso que acredite em mim, Kennedy." Ela procura os meus olhos. "Eu não sei. Todos esses anos, eu estava tão certa. Agora... falando com você... o que você diz faz sentido." A mandíbula dela se aperta. "Mas não serei idiota de ninguém nunca mais." Pego meu copo, e bebo o resto da minha cerveja. Kennedy fica em silêncio por um momento. Então ela diz, "Estou pronta para encerrar a noite. Podemos sair daqui?" Eu a escuto. Revelações são desgastante. Sinto como se tivesse tomado uma marretada no peito. Sinto-o machucado e angustiado.

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"Claro". Jogo o dinheiro na mesa, deslizo minha cadeira e estendo minha mão para ela. Na calçada, eu ofereço para pegar um táxi para Kennedy. "Minha casa é apenas a alguns quarteirões de distância. Eu vou andando." "Ok, então eu vou te acompanhar. Mostre o caminho, Lassie." Ela dá um sorriso e coloca o cabelo atrás da orelha. "Não precisa—" "Sim, eu realmente preciso, ok? Só... deixe-me fazer isto. Por favor." Ela olha para mim, olhos meio fechados, nariz enrugado, como se eu fosse um quebra-cabeça que ela está tentando montar. Suas feições fazem seu olhar parecer mais jovem, mais bonito. "Tudo bem. Eu te mostro o caminho." Caminhamos lado a lado em silêncio, e cerca de dez minutos depois, chegamos. A casa parece como se fosse de boneca vitoriana, com uma torre arredondada de um lado, uma envolvente varanda no segundo andar, janelas em arco e uma cerca de ferro cravada emoldurando o telhado. A mesma cerca circunda o terreno de esquina, que é grande. A casa precisa de uma pintura, persianas novas, novos degraus, pois os antigos são irrecuperáveis e desiguais, mas há muito potencial. Com um pouco de cuidado, ela poderia ficar magnífica. "Quero que seja restaurada, porém ela não é tão ruim quanto parece quando você está vivendo aqui", diz Kennedy. "Mas vai valer a pena restaurá-la. Minha tia Edna que a deixou para mim." Minha cabeça gira bruscamente. "Tia Edna morreu? Merda, ela era legal. Por que ninguém me disse?" Kennedy acena. "Você estava em uma viagem de esqui, ouvi alguém falando sobre isso no velório. Sua mãe provavelmente se esqueceu de mencionar quando você veio para casa. " Eu olho para trás em direção à casa. "Estou feliz que ela deixou para você." Então eu sorrio, facilmente imaginando-a como uma criança naquele velho casarão com suas teias de aranha e segredos. "Aposto que você adorou explorar o sótão".

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Os olhos dela alargam. "Sim." Na mosca. Porque as pessoas realmente não mudam quando o assunto é o gosto pelas coisas. Quando se trata de amor por aventura, exploração, mesmo que seja do passado. Ela não mudou. "Talvez você possa me dar um passeio em algum momento?" Ela ainda parece um pouco desconfiada das minhas intenções. Velhos hábitos demoram para morrer, e este vai demorar muito mais. Ela abre a porta da frente, em seguida, se vira. “Adeus, Brent." Coloco a mão no braço dela, porque não consigo me controlar. “Boa noite, Kennedy. Eu estou... Estou feliz por que conversamos. E se eu não disse isso antes, estou realmente muito feliz por você ter voltado.” Seu sorriso é pequeno, mas está lá. "Eu também." Dei um aperto suave em seu braço, em seguida, desci os degraus em direção ao portão. No meio do caminho, ela me chama, "Brent"? Eu me viro. “Isto não muda nada. Sobre o caso, quero dizer. Na segunda-feira, espero que venha para mim, com tudo o que você tem. Se você pegar leve comigo isso significa que você não me respeita, que você acha que eu não posso lidar com isso. E nunca o perdoaria por isso." Dou-lhe um aceno rápido e ela vai para dentro, fechando a porta atrás dela. Meu eu com onze anos de idade estava certo: meninas são estranhas.

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Acordei mais cedo que o habitual no sábado, com o eco das palavras de Kennedy na minha cabeça. Curiosidade esfregando em mim, como duas varas irregulares, provocando um incêndio. Então ignoro minha corrida da

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manhã e passo uma hora em meu escritório em casa, fazendo pesquisas online. É incrível e meio assustador, a quantidade de informação pessoal, nossa, que está flutuando por aí, e como é simples de acessar. Depois de ter a informação que eu queria, um endereço apenas a uma hora fora de DC — eu digito o endereço no Google Maps e, em seguida, vou. Quando bato na porta, ouço vozes abafadas lá dentro, então o som de pés andando. E então a porta se abre. E Victoria Russo, companheira de quarto de Kennedy no colégio interno, olha para mim. "Brent Mason?" Eu aceno. "Ei, Vicki." Ela está ótima, quase exatamente a mesma. Suas linhas em volta da boca estão um pouco mais acentuadas, mas os cabelos compridos ainda são retos e pretos com uma faixa de azul brilhante, o nariz dela ainda é perfurado com um diamante, e ela ainda tem aquele brilho afiado no olhar, que significa não minta para mim. A última vez que vi que ela tentou me chutar nas bolas. "Por que está aqui?", Ela pergunta. Eu olho direto nos olhos. "Eu preciso de sua ajuda."

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Dez minutos depois, Vicki coloca uma xícara de café na minha frente na mesa da cozinha. Ela tinha uma boa casa - uma casa de família desenvolvida com gramados verdes e calçadas pavimentadas com pedras e uma piscina cercada com arbustos para terem alguma privacidade dos vizinhos. Sua cozinha era enorme, com paredes cor de malva e armários creme. Havia fotos emolduradas em todo lugar-algumas de meninas de cabelos escuros, algumas de Vicki e Brian Gunderson. Brian era estudante em São Arthur também. Um garoto alto e magro que tinha suas calças baixas, ouvia Snoop Dogg24, e tinha uma bolsa de estudos. Lembro-me de vê-los juntos pelo campus, ele foi seu companheiro na noite do Baile... e parece que eles estão casados agora. Do lado de fora da cozinha, havia um conjunto de capas de livro com homens sem camisa em várias etapas de abraços em mulheres igualmente quentes e seminuas. E a autora era V. Russo. "Você é uma escritora?", Pergunto, tomando meu café. "Sim. Eu escrevo romance.” Eu olho para as imagens novamente. "Brian é um cara de sorte."

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Rapper Norte-Americano.

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Ela ri. "Sim, ele é." Então sua expressão se torna pensativa. "Um herói romântico com uma prótese de perna daria uma história interessante." "Bem, se você precisar de um consultor técnico, me chame." Então eu pergunto: "Você ainda fala com Kennedy?" Ela levanta a sobrancelha perfeitamente pensativa. Em seguida, chama no corredor, "Louise! Venha aqui, por favor." Uma pequena coisinha, talvez com cerca de cinco anos, com o cabelo desarrumado longo e preto entra na cozinha e fica ao lado de Vicki. "Sim, mamãe?" Vicki se agacha ao lado dela. "Louise, este é um antigo colega da mamãe - Sr Mason. você pode dizer olá?” A menina sorri, nem um pouco tímida. "Olá, Sr. Mason." "Oi, Louise." "Você pode dizer ao Sr. Mason o seu nome completo, querida?" "Louise Kennedy Gunderson." Concordo com a cabeça em entendimento. "É um nome bonito." Vicki dá um tapinha no ombro de sua filha. "Você pode voltar e brincar agora, baby." Quando Louise sai da sala, Vicki levanta a xícara de café até seus lábios. "Kennedy é a madrinha de todas as nossas meninas. E ela tem a custódia integral caso aconteça alguma coisa, mesmo eu tendo dois irmãos casados e Brian uma irmã." Isso vai fazer com que essa conversa seja um pouco mais complicada, mas não deve ser um problema. "Eu assumo que Kennedy lhe disse sobre o nosso caso no tribunal?", Pergunto. "O caso em que ela está limpando o chão com você? Sim - ouvi tudo sobre ele." Ela sorri um pouco demasiadamente amplo para o meu gosto, mas eu deixo passar.

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"Ela também me contou sobre sua conversa ontem à noite. Como você proclamou a sua inocência." Há uma acidez na sua palavra no final. "Eu não tive nada a ver com o que aconteceu com ela no baile." “Você teve tudo a ver com isso. Sua namorada e seus amigos fizeram o inferno na vida de Kennedy por sua causa e você não fez nada”. "Eu não sabia que era tão ruim assim." "Você sabia o suficiente." E eu não tenho o que falar. Porque ela estava certa. Era fácil olhar para trás, com o conhecimento e a confiança de um adulto, e ver tudo o que deveríamos ter feito diferente. Minhas palavras são fortes e exigentes. "É por isso que estou aqui. Eu preciso de você para me dizer o que mais eu não sei.” Ela rebate, "Por quê?" Minha mão passa pelo meu cabelo. "Porque eu não acho que ela vai contar - não a história toda. Porque eu quero fazer as pazes com ela. Porque, eu me sinto como um bêbado no escuro que ficou sóbrio, e eu preciso ouvir sobre os pedaços de tempo que estão me faltando. Porque... ela sempre foi a única." Vicki revira os olhos. "Única? Sério? Eu sou uma escritora de romances e até mesmo eu estou prestes a te amordaçar”. Eu balancei minha cabeça, tentando ser mais claro. "Você nunca teve alguém que comparava com todas as outras pessoas? Essa é agradável, mas não tão agradável quanto... essa é inteligente, mas não tão inteligente quanto...” "Ela sempre esteve em meus pensamentos, mesmo quando eu não percebi isso. A única que comparava com qualquer outra mulher. E eu... Eu sentia falta dela, Vicki. Quero conhecê-la novamente.” Ela me olha fixamente, mordendo o lado dentro de sua bochecha. E então ela assente. "OK."

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Durante a hora seguinte, Vicki Russo relata dois anos de tortura psicológica e emocional. Algumas delas eram olhares feios e ombradas na escola. Alguns eram mais sinistros - notas deslizadas sob as portas do dormitório dizendo-lhe para se matar, chamando ela de show de horrores, anormal, inútil. Calculado, organizado e implacável. "Por que diabos não se queixaram? Não denunciaram Cashmere com o diretor?”, Pergunto, a frustração em cada palavra. Vicki dá de ombros. "Muitas razões. Chamá-la de Síndrome de porca rosa - Kennedy não queria que Cashmere pensasse que ela tinha ganhado, que ela tinha quebrado ela. Além disso, a cadela teve a sua cota de meninas malvadas atrás dela, se isso viesse a tona era sua palavra contra a minha e de Kennedy, quem você acha que o diretor teria acreditado? E se ela tivesse relatado e a escola ficasse do lado de Cashmere, isso teria sido muito pior. Coisas assim sempre são." Jesus Cristo porra Alguém precisa queimar São Arthur até o chão. Queimar a terra e nunca reconstruir. Meus punhos apertam sobre a mesa. "Por que ela não me contou?" "Porque sua cabeça estava tão longe arrebatando sua namorada, Kennedy não sabia se teria se importado." Eu fixei meus olhos nela. "Eu teria." "Ela estava envergonhada. Você tem que entender... você era tudo para ela, Brent. Quando você começou a se afastar... mesmo ela não tendo mais sua amizade, ela nunca quis a sua piedade.” "Isso mexeu com sua cabeça por um longo tempo", diz Vicki. "Quero dizer, Kennedy sabe quem ela é, mas derrubou sua autoconfiança. Como não poderia? E sua capacidade de confiar - depois do que aconteceu com ela na faculdade - foi destruída.” Eu olho para Vicki cautelosamente. "O que aconteceu na faculdade?" Ela recua, sem querer dizer o que disse.

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Cada possibilidade passava pela minha cabeça, e eu fiquei tenso de raiva. "Ela foi... Foi estuprada?” "Eu deveria-" Minha voz se eleva. "Se ela foi estuprada, Vicki, eu juro por Deus que vou ter que matar alguém." "Ela não foi violada", Vicki me assegura rapidamente. "Ela tinha um namorado na faculdade, seu primeiro namorado ‘real’ se você sabe o que quero dizer. Um cara de fraternidade. Eles namoraram por alguns meses, e ela pensou que eles estavam apaixonados. E então um dia ele lhe disse que ele tinha começado a sair com ela por causa de uma aposta”. "Uma aposta?" Ela balança a cabeça. "Uma competição na fraternidade. Quem pegasse o maior número de meninas ganhava pontos - extras se ela era virgem". Eu esfreguei os olhos. Eu não sei como as mulheres fazem isso. Eu não sei nem mesmo como elas conseguem gostar de qualquer um de nós, uma parcela significativa da população masculina merecia ter seus paus cortados. E não pense que eu digo isso levianamente. "O triste é", Vicki continua, "o bastardo realmente acabou tendo sentimentos por ela. É por isso que ele disse a ela, ele não queria basear a sua relação em uma mentira. Mas depois que Kennedy soube, ela terminou com ele. E agora, ninguém entra. Eu, Brian, e sua irmã - nós somos os únicos em quem ela confia".

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Mais tarde, em sua porta da frente, agradeço Vicki por preencher as lacunas de informação. Ela ainda estava insegura sobre mim, com o julgamento reservado, mas eu podia viver com isso. Eu disse: "Você vai dizer a ela que eu estive aqui, não é?" Vicki sorri. "No espírito da divulgação completa, estarei indo telefonar para ela antes de você chegar no seu carro."

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Na viagem de volta para DC, um pensamento espeta a minha cabeça como a lâmina de uma faca: Eu nunca disse que estava arrependido. Com toda a merda que Kennedy e eu conversamos sobre a noite passada, todas as coisas que botamos para fora... mas eu nunca disse que estava arrependido. E eu deveria ter dito. Porque eu estou. E ela merece ouvir isso. Eu não a defendi. Eu não arrisquei meu pescoço por ela. Eu não protegi ela. Eu nem sequer tentei. E era o maior arrependimento da minha vida. Eu pensei sobre as coisas que Vicki me disse. A merda que Kennedy teve que lidar e de alguma forma, ainda ter que viver com isso. Mais ou menos como minha perna: é o que é, e não fica no meu caminho. Mas era algo que eu tinha que lidar todos os dias. Parte do que me tornava quem eu era. Uma parte que eu nunca teria de volta. E eu acho que havia uma parte de Kennedy - um pedaço de sua infância, sua autoconfiança, que foi alterada para sempre por causa de Saint Arthur. Eu preciso dizer que sinto muito. Isso não pode esperar mais um dia. E foi assim que eu acabei no salão de baile mais chique de DC, um hotel do tipo ‘olhe como eu tenho muito dinheiro e é por isso que posso ficar aqui’. Era uma arrecadação de fundos para David Prince, dez mil dólares por um prato. Eu tive que ligar para alguns primos que conheciam algumas pessoas para conseguir o bilhete de última hora, mas eu tinha um. Vestindo meu smoking e parecendo como James Bond do caralho, se eu pudesse dizer- passei por entre as mesas, examinando a multidão, olhando, olhando. Prince estava na frente da sala, dando um discurso. E eu encontrei Kennedy na parte de trás, perto do bar. Ela estava em um vestido, sem alças, branco, que terminava em sua panturrilha, muito sexy, saltos altos prata transpassado. Seu cabelo estava solto, uma cortina brilhante de ouro.

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Ela está falando com alguém, sorrindo, a ponto de rir. E ela literalmente tirou o meu fôlego. Quando andei em sua direção, ela vê a minha abordagem. E ela não procura por qualquer outro lugar. Quando eu alcanço ela, a outra pessoa já tinha se afastado, por isso era apenas ela e eu, de pé a alguns centímetros de distância. "O que você está fazendo aqui?" "Eu tinha que te ver." "Não acho—" "Sinto muito, Kennedy". Tudo o que ela ia dizer se perdeu em uma respiração. E havia um abrandamento em suas características, uma ligeira curva de sua boca, o relaxamento de sua mandíbula que me dizia que ela estava aliviada. Que, mesmo ela não percebendo isso, ela estava esperando por isso. Querendo as palavras. "Eu deveria ter ficado por você. E eu ficarei triste para sempre porque não fiquei. Eu era egoísta e estúpido, e você merecia algo melhor." Ela olhou para o lado, como se tudo fosse demais. Mas quando seus olhos voltaram para mim, havia uma paz neles que eu não via há muito tempo. "Obrigada." E foi só então que eu percebi o que era diferente sobre ela. Porque cada célula do meu corpo se contentava em ficar aqui e vê-la. Eram seus olhos. As lentes de contato azul-turquesa tinham ido embora - o olhar dela passou por mim com a pura beleza cor de conhaque, de roubar minha respiração. E mesmo que ela não soubesse que eu estaria aqui esta noite, eu queria acreditar que era para mim. Algum tipo de sinal. Porque esses olhos são meus, a garota por trás deles, uma vez foi minha. E talvez ela estivesse disposta a ser minha novamente.

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Enquanto eu felizmente me afogava em seus olhos que não vislumbrava a muito tempo, todos os outros olhos na plateia estavam focados em Prince. Microfone na mão, ele falava na sala, seus dentes brancos brilhando sob as luzes. "E eu não posso pensar em nenhum outro anúncio mais precioso para mim do que anunciar que a bela Kennedy Randolph vai ser minha esposa." Minha cabeça se encaixa. "O que ele acabou de dizer?" A cabeça de Kennedy estalou ainda mais rápido. "O que ele acabou de dizer?" A sala explode em aplausos. Eu me inclino para que ela possa me ouvir acima do barulho. "Você está noiva?" Sua cabeça se inclina. "Não?" "Tem certeza disso?" Ela não parece muito certa, e parece o tipo de coisa que ela deve ter que analisar internamente. "David voou para falar com o meu pai na semana passada. Ele disse que eles tinham discutido algo importante", explica Kennedy, com os olhos piscando como se ela estivesse tentando decodificar os hieróglifos antigos em sua cabeça. "Mas ele não chegou a te pedir?" "Não. Eu acho que ele pulou essa parte”. A multidão vem para nós como um tsunami, e Kennedy é engolida por um mar de pessoas bem-intencionadas e levada para frente da sala. Faço uma carranca tão dura que meu rosto dói. A sempre elegante senhora Randolph aparece ao meu lado, no lugar que sua filha tinha desocupado, observando o burburinho com um sorriso. "Parece que os parabéns estão em ordem", digo a ela. "Parece que sim."

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Meu olhar nunca deixa Kennedy enquanto ela era conduzida para frente. E havia uma sensação de desconforto no peito, como se meus pulmões foram fisgados por um anzol e eles estavam sendo arrancados fora da minha caixa torácica. O sentimento passa pela minha voz áspera. "Será que ela o ama?" Sra. Randolph pensa por um momento, então ela responde suavemente, "David é um ótimo rapaz. Eu acredito que ele vai ser presidente um dia. Ele é um excelente partido para a minha filha.” "Isso não foi o que eu perguntei." Ela suspira. "Claire e eu sempre fomos próximas; nós nos entendíamos. Mas Kennedy... Temo que ela será para sempre um enigma para mim. O que você acha, Brent? Essa seria a aparência de uma jovem mulher apaixonada?" Kennedy estava de pé ao lado de Prince agora. Microfones negros são empurrados para ela, e luzes brilhantes iluminam o rosto pálido e os olhos arregalados. Apaixonada? Não. Apavorada até a morte? Absolutamente. Ela se parecia com um rato preso em uma armadilha, pronto para mastigar sua própria perna para escapar. Eu fui um amigo de merda para Kennedy no colégio interno, eu sabia disso agora. Mas sabe de uma coisa? Este não era o colégio interno porra. Eu marcho para frente, empurrando e acotovelando meu caminho pela multidão. "Perdoe-me. Com licença. Estou Passando." Finalmente, eu alcanço o casal infeliz. Eu aceno para o Prince. "Como vai, Dave?" Ele parece um pouco confuso. "Uh... bem obrigado." "Bom." Então eu pego Kennedy em meus braços e eu corro.

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O elemento surpresa está do nosso lado, vários momentos passam antes que alguém atrás de nós possa pensar em reagir. "O que você está fazendo?", guincha Kennedy. "Salvando você." Por um segundo horrível, eu acho que talvez ela não queira ser salva. Até os seus braços apertarem ao redor do meu pescoço e seu corpo se pressionar mais perto. "De pressa. Eles estão vindo." Pego o ritmo e sorriso. "Relaxe. Eu peguei você."

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Nós explodimos as portas laterais para a calçada e corro para o andar térreo do bloco de apartamentos. Sem diminuir o passo, eu pego meu telefone. "Harrison, me encontre na parte de trás do edifício. Código Velozes e Furiosos". Kennedy se inclina para olhar para meu rosto. "Velozes e Furiosos"? Dou de ombros. "Ele tem vinte e dois anos; todos amam esses filmes. Eu não pretendo entender porque isso." Momentos depois, meu rolls royce vem gritando ao virar a esquina e para em meus pés. Vozes gritando nos seguem quando Harrison salta e abre a porta. Eu jogo Kennedy dentro antes de mergulhar atrás dela. O meu fiel criado pisa, como tenho certeza que ele tem feito em seus sonhos cheio de óxido nitroso, e nós fazemos a nossa fuga. Kennedy me encara no banco, respirando com dificuldade e perturbada. "Oh meu Deus! Oh meu Deus, Brent!" Eu ergo as minhas mãos. "Se alguma situação pede álcool, é esta aqui." Eu pressionar um botão no console central entre os bancos em nossa frente, revelando o minibar espelhado com uma garrafa de cristal. Despejo em dois copos de uísque, em seguida, entrego-lhe um. E ela o vira como um garoto de fraternidade.

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Impressionante. Kennedy exala duramente e, em seguida, abre a boca para falar. "Ainda não". Eu encho seu copo. Ela bebe rapidamente, vacila quando o licor de oitenta anos castiga sua garganta. "Wooh." Eu bebo meu próprio copo e aponto para ela. "Agora vai". Ela exala novamente. "Isso aconteceu mesmo?" "Acho que sim." "David e eu nem sequer estamos sérios! Temos visto um ao outro por dois meses e moramos em Estados diferentes na metade do tempo. Ele veio, possivelmente para morarmos juntos pois ele é louco o suficiente, mas casamento, nunca. Quem faz isso? Quem anuncia para uma sala cheia de pessoas e câmeras de televisão, que eu vou ser sua esposa, sem sequer conversar comigo?" Possivelmente o garoto David pensou que estava sendo romântico, mas ela não vai ouvir isso de mim. Eu balanço a cabeça. "Que idiota". "Não é"? Eu encho seu copo novamente. E ela bebe. "Além disso, tenho certeza que ele está transando por aí. Com uma estagiária!" Eu bufo. "Quem esse palhaço pensa que é, Bill Clinton? De repente, ele vai estar tocando saxofone e não cheirando." "Exatamente!" Então ela olha para as mãos dela e a voz fica mais suave. "E a pior parte, não me incomodou. Nem um pouco. Isso significa alguma coisa, certo?" "Merda, sim. Significa que você devia já ter chutado aquele idiota para fora há muito tempo." Quando ela termina a terceira bebida, sinto que está começando a ficar meio confusa e com dificuldade para andar. Com a voz um pouco

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grossa. "Mas ainda não acredito que fiz isso. Quando um homem propõe casamento, ele não merece que você fuja, não é?" Eu continuo cuidando da minha própria bebida. "Tecnicamente você foi levada a fazer isso, mas, tanto faz." "Os meus pais..." Ela bate palma da mão na testa. "Minha mãe adora o David. Ela vai ficar tão desapontada comigo." "Meu pai está decepcionado comigo há anos, não é tão ruim quanto você pensa." Eu termino minha bebida. É hora de seguir em frente para temas mais alegres. "Devemos sair e relaxar um pouco. Você merece. Chame a Vicki e Brian, vamos buscá-los." Kennedy fala com Vicki no telefone e lhe dá a versão de Cliffs Notes25 da nossa fuga épica. Por este lado, me parece que Vicki também não era um grande fã do príncipe. E quando Kennedy pergunta a ela se eles querem vir conosco, ouço a voz de Vicki do outro lado do carro. "Brian! Ligue para sua mãe!" E parece que somos um quarteto.

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Acabamos parando em um bar de faculdade, não muito longe da casa de Brian e Vicki. Não me parece que qualquer um da imprensa nos seguiu. Após algumas rodadas, Brian Gunderson tenta ter sucesso no karaokê. Ele canta "I Can’t Feel My Face When I’m with You" e sua esposa aplaude e dança o tempo todo. Depois de duas rodadas, Kennedy vai até Brian. Ela começa a cantar "Fight Song", sua voz não ajuda, e ela nunca vai poder largar seu emprego pra viver como cantora, mas seu corpo pequeno envolto naquele vestido

CliffsNotes: é um conjunto de livros guia em inglês para ajudar estudantes a estudar ("study guides"). Cada livro CliffNotes trata de um tema específico. As vezes são usados por estudantes preguiçosos. Por exemplo, em vez de ler o livro "Romeu e Julieta" você pode ler o guia CliffsNotes sobre esse livro. Então, na gíria, se seu amigo te der uma explicação longa e complicada sobre algum assunto, você pode interromper e dizer "Give me the Cliff Notes version", o que significa: me diga uma versão mais breve por favor. 25

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branco, girando e girando, cativa o público, que é de estudantes locais, e que ficam em pé para lhe aplaudir, e há um monte deles. Uma hora antes de fechar, eu estou me divertindo com uma boa bebida e meus três companheiros estão totalmente bêbados. Vicki implora para Kennedy cantar outra música, mas quando ela tenta subir ao palco, ela acaba caindo de bunda, rindo como uma maluca. Um universitário vai ajudá-la, mas eu chego primeiro. Eu o espanto com um olhar sombrio, então digo, "Okaaay. Hora de ir, amendoim." "Ir? Mas eu gosto daqui! É divertido". Eu a pego em meus braços. Ela é muito leve, sinto-me como se não estivesse carregando nada. "É só diversão e brincadeiras até que alguém se machuque."

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Brian sai do carro na frente de sua casa. Ele repousa seu antebraço no teto e me oferece a outra mão. "Cara, nós deveríamos fazer isto outras vezes, estou tão feliz que você não é mais como o idiota que era na escola secundária." Acho que é um elogio. Pelo menos é assim que eu vejo. "Obrigado, cara. Isso significa muito." Vicki dá a Kennedy um abraço de urso no banco de trás. "Eu te amo, Vicki!" Kennedy fala. "Eu te amo, Ken-ken!" Vicki retorna. Então, Vicki cutuca meu ombro. "E você! Cuide bem de minha Kenny! Não me faça ter que bater (empurrão) em sua (empurrão) bunda (empurrão duplo)! " Aceno com a cabeça. "Os dias de chute na bunda agora ficaram para trás." "Bom! Então há uma coisa que você deveria saber." A expressão de Vicki fica séria, e ela faz gestos para eu ir mais perto para sussurrar em

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meu ouvido, mas sem sucesso porque o sussurro saiu em voz alta, "Kennedy não teve um orgamsum... orgamsam... Kennedy não gozou em um loooongo tempo. Uns anos. Pelo menos, não com uma pessoa." "Shhhhhhh!" Kennedy golpeia a sua melhor amiga como uma mosca. "Isso é um segredo!" "Talvez Brent possa ajudá-la com isso?" Eu mostro a Vicki o polegar para cima — e não é a única coisa que está para cima, com certeza. "Não se preocupe, Vick, eu estou cuidando do caso. E eu acredito em pagamento retroativo, então ela vai ser compensada por toda a diversão que ela perdeu". Com isso, Brian ajuda sua esposa a sair do carro e entra em casa. Eles eram divertidos. Meio loucos, de uma forma que me faz pensar que eles se encaixam bem em um dos meus objetivos familiares, mesmo gostando de diversão.

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"Você lembra quando tínhamos quatorze anos e nós conversamos sobre se masturbar?" Isto, no entanto, não é divertido. “Eu perguntei se você realmente fazia isso, e você disse, 'eles cortaram minha perna, Kennedy, não minha mão, eu faço isso o tempo todo, porra'." Ela pressiona o rosto contra meu pescoço, se dissolvendo em um ataque de risos adoráveis. Começou no carro. Um deslize de sua mão, um toque inocente que me fez sentir ser uma pessoa privada da inocência. E a conversa, Cristo, Kennedy bêbada gosta de falar. "Então você me perguntou se eu fiz isso. E eu disse, 'Absolutamente não'. "

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Sobre o sexo. Todos os tipos de sexo. Sexo oral, ela adora dar e receber. Sexo anal, nunca tentou, mas ela realmente, realmente quer. "Eu menti. Eu costumava fazer no meu dormitório, silenciosamente para Vicki não ouvir." Carreguei ela para dentro de casa. Harrison, abriu a porta e fechou atrás de nós, depois ele não podia sair do cômodo rápido o suficiente, seu rosto vermelho como o nariz do Bozo. Eu a trouxe para minha casa, porque se ela passar mal, eu quero estar aqui para cuidar. Segurar o cabelo para ela. Mas Kennedy não se sente realmente doente. Ela está se sentindo muito, muito bem. Ela levanta a cabeça e lambe os lábios, olhando atentamente para meu queixo. "Eu sempre pensei em você." Isso é como o inferno se parece. Aqui e agora. Ela move suas pernas para que possa deslizar para baixo na minha frente e seus pés tocam o chão, ela pressiona seu peito contra o meu e esfrega seus quadris. "Eu deitava na minha cama, com minhas pernas abertas tão amplamente, e-" Eu cubro a sua boca com a minha, então ela parar de falar. Eu continuo beijando-a, porque ela tem um gosto realmente muito bom. Nos beijamos por alguns instantes, e então eu me afasto, antes que eu não consiga parar. "Te quero tanto, Brent." Ela não quer dizer isso realmente. Ela está bêbada, eu sei disso. Meu pau, por outro lado, não tem tanta certeza. "Faça amor comigo." Sua voz é profunda e cada palavra, cada sílaba, leva para longe o controle. Kennedy dá um passo para trás, segurando o meu olhar enquanto desliza seus dedos sobre sua clavícula cintilante, até seus seios, circulando onde seus mamilos estão sob o tecido branco, de seda.

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"Por favor, faça amor comigo." Finalmente, eu encontro minha voz estrangulada. "Nós não podemos, querida." Pego na sua mão e beijo sua testa, sinto o aroma doce de seus cabelo. "Você está bêbada." Aqueles olhos lindos, feridos me destrói completamente. "Você não quer fazer amor comigo?" Desvie! Desvie! É uma pergunta capciosa, não há nenhuma resposta certa! Não agora. Eu toco seu rosto. "Você está bêbada. Não podemos fazer amor agora." Ela envolve seus braços em volta do meu pescoço. E ela suspira contra mim. "Ok. Você pode apenas me foder, então." Eu gemo. Eu não me envergonho. Porque se tem uma coisa que pode fazer um cara ficar de joelhos, são essas seis palavras, embora eu não posso na verdade lhe foder. Porque seria errado. Fantástico e extraordinário. Mas errado. São catorze anos de fantasias eróticas. Mas seria errado. Trombetas soando, anjos cantando, fogos de artifício explodindo no céu meio prazeroso. Mas errado. Repito o mantra na minha cabeça para me certificar de que não esqueço, que é errado. Mas é difícil. Tão Difícil. E as batidas continuam. Kennedy coloca a mão em sua costa, puxando o zíper do vestido. Um minuto mais tarde, o tecido desliza para o chão, revelando a pele de pêssego aveludada e perfeita. Seus seios estão nus e mais bonito do que qualquer sonho que tive. Firmes, mamilos rosa escuros, imploram por meus lábios, meus dentes, minha língua.

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Então ela se vira, balançando o quadril graciosamente enquanto ela anda pelo corredor. Ela empurra pelas pernas o tecido transparente de calcinha bege e deixa cair ao chão. Como mágica. Revelando uma deliciosa bunda em forma de coração que merece ser adorada e glorificada. Eu acho que gemo novamente, mas não tenho a certeza. Enquanto ela sobe as escadas, ela não olha por cima do ombro para mim, não chamo o meu nome. Ela não precisa. Porque eu já estou seguindo em frente. Eu a sigo subindo as escadas para o quarto. E fecho a porta atrás de nós.

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Eu espero pacientemente na espreguiçadeira no canto, as pernas esticadas para fora, olhando para ela. Apreciando a imagem bonita dela deitada no meio da minha grande cama. Do nada, Kennedy vira para cima, tão rápido que seu cabelo longo cor de mel cobre o rosto. Ela o sopra, com os olhos correndo pelo quarto. Ela olha para baixo em seu corpo, coberto com a minha camiseta do Homem Aranha preta - que eu tive praticamente que colocar um cadeado nela para colocar. "Bom dia, cupcake." Eu sorrio. Ela olha fixamente. “Você fez sexo comigo?" Eu bato meus lábios com um dedo, contemplando a sua pergunta. "Eu não sei se estou mais ofendido você achar que eu faria sexo com você enquanto estava na merda, ou que você realmente acha que não iria se lembrar se tivéssemos." "Você não respondeu minha pergunta." Eu rolo meus olhos. "É claro que não fizemos sexo. Não por falta de tentativa da sua parte. Eu me senti como um objeto. Será que qualquer tipo de álcool transforma você em uma gata no cio, ou apenas uísque, especificamente?"

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Se for esse último, eu estarei comprando ações disso. Talvez uma companhia inteira. Ela cobre o rosto e fica de costas na cama. "Foda-se minha vida. Foda-se." "Vamos ter cuidado com a imaginação - não tenho certeza se posso lidar com uma ereção no momento." Ou mais uma ereção, se estivesse sendo completamente honesto. Eu verifico o meu relógio. "Nós nem sequer chegamos à melhor parte ainda. Três dois um-" Meu telefone toca na mesa ao meu lado. Eu coloco no meu ouvido. "Oi mãe." As notícias correm rápido e notícias dos seus filhos potencialmente se juntando com a pessoa que você escolheu para eles quando tinham três anos de idade? Isso é rápido pra caralho. Minha mãe mergulha de cabeça no interrogatório. "Sim, ela está aqui." Eu sorri para Kennedy, que espreita olhando para mim por de trás das mãos com vergonha, parecendo infeliz. "Não, mãe, nós não fugimos. Desculpe desapontar você." Cubro o telefone com a palma da minha mão e dou a Kennedy a má notícia. "Sua mãe está procurando por você." Ela cobre totalmente os olhos. Mas ela geme quando ela ouve a minha resposta à pergunta seguinte de minha mãe. "Não, Kennedy não está grávida de um filho meu. Pelo menos, não que eu saiba.” Um travesseiro vem voando na minha cabeça. E eu respondo a próxima pergunta da minha mãe. "Ela não disse oficialmente não a proposta do Prince, mas as chances parecem muito boas disso ir por esse caminho na próxima vez que ela ver ele." Eu ri. "Uma foto, hein? Eu vou dar uma olhada. Sim, acho que fazemos um casal bonito também."

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"Onde está meu telefone?" Kennedy se lamenta. "Olha, mamãe, eu tenho que ir, ok? Sim, eu vou ligar de volta mais tarde. Não, não podemos colocar isso no boletim familiar. Eu também te amo. Tchau." Finalizo a ligação e vejo como Kennedy se arrasta para a beira da cama. Eu inclino minha cabeça, tentando obter um outro olhar do paraíso que vislumbrei a noite passada. Eu tenho sido um bom rapaz, cavalheiresco. Eu acho que mereço uma recompensa. "Minha mãe disse oi, a propósito. O telefone está em sua bolsa ao lado da cama, mas está sem bateria, sua mãe matou ele ontem à noite com chamada após chamada não atendida." Os pés de Kennedy batem no chão. Ela respira fundo, depois se levanta devagar. "Eles vão me deserdar." "Seria assim realmente tão ruim?" Ela manca para a cadeira onde as roupas estão cuidadosamente dobradas. "Meu pai sempre quis um menino. Minha mãe nunca gostou de mim. Este é o momento em que eles estavam esperando. Eles vão me deserdar.” Eu caminho em sua direção. "Eu vou te fazer um empréstimo. Com taxas de juros muito atraentes - é para isso que servem os amigos." Finalmente seus olhos encontram os meus, e ela parece tão desanimada que meu coração se contorce. "Minha vida está uma bagunça, Brent." Eu escovo o cabelo para trás. "Se você quiser fazer uma omelete, tem que quebrar alguns ovos. E você, minha pequena exuberante, merece somente o melhor. Seus pais vão superar isso. Tudo vai ficar bem, prometo."

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Antes de eu levar Kennedy em casa, eu troco a roupa da noite anterior por um shorts e uma camiseta. Ela sai do meu carro usando minhas calças de moletom. E mesmo dobradas no tornozelo e folgadas em sua cintura, eles pareciam cerca de doze tamanhos maiores. Ela parecia adorável pra caralho. Assim que chegamos a sua varanda, a porta traseira de um SUV preto com vidros escuros estacionado no meio-fio se abre. E David Prince sai - óculos escuros no rosto, seu cabelo castanho perfeitamente penteado e visivelmente pulverizado com spray de cabelo. Embora eu esteja irritado que o bastardo não deu a Kennedy a manhã para processar, estou muito contente que estarei por perto para esta pequena troca. Porque eu realmente quero vê-la dizer-lhe para cair fora. E se ela não estiver se sentindo bem para isso, eu farei isso por ela. Eu sigo Kennedy pela sua porta e Prince desliza por trás de mim. Ele fecha a porta e eles ficam alguns pés afastados no meio da sala de estar decorada com bom gosto. Eu me posiciono ao lado do sofá bege, longe o suficiente para deixar o confronto acontecer, mas perto o suficiente para intervir entre eles, se necessário. Prince parece previsivelmente infeliz, mas longe de estar com o coração partido. O sorriso que enfeita seus cartazes de campanha está substituído por uma carranca feia. Ele joga os braços para cima de seus lados, "Que diabos, Kennedy?" Os ombros de Kennedy se levantam, com o queixo alto a mesma posição que ela assume no tribunal, destemida e ousada, pronta para botar para quebrar. "Eu poderia te perguntar a mesma coisa, David." "Você me humilhou na noite passada!" "Você humilhou a si mesmo. A simpatia que você vai angariar só irá te ajudar nas urnas - e ambos sabemos que é com que você está realmente preocupado. Se você tivesse se preocupado em me perguntar o que eu queria-” "Pensei que estávamos na mesma página." Ele dá um passo em direção a ela.

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Mas ela se segurou no chão. "Não, você não achou - caso contrário você não teria me emboscado." "Foi uma surpresa! Um gesto do meu afeto”. "Foi coisa nenhuma!" Kennedy atira de volta. "Nós dois sabíamos do que se tratava essa relação. Eu era um rosto bonito, profissional sorrindo ao seu lado em suas fotos e você-" "Sim", ele interrompe, pisando ainda mais perto. "Eu o que?" "Você era conveniente. Alguém que eu gostava de passar o tempo, mas não me importava o suficiente a ponto de ficar chateada com você enroscando com sua estagiária." Ele empalideceu apenas um pouco e seus olhos apertaram. Em seguida, ele se move para agarrar o braço dela, mas eu ando mais rápido. Eu envolvo minha mão em seu pulso. E espremo. "Se ter seu pulso funcionando é importante para você, você vai querer dar um passo atrás. E se acalmar." Dave deixa cair sua mão e eu deixo ele ir. Ele olha para mim da cabeça aos pés, então ele se vira para Kennedy e cospe, "É por isso que estou sendo substituído? Um aleijado?” Quando Kennedy abre a boca para rasgar ele, eu jogo minha cabeça para trás e rio. "Aleijado, Dave? Isso é o melhor que você pode fazer? Nem mesmo perneta? Se você for insultar alguém, tenha a decência de fazer um insulto inteligente. Caso contrário, você não passará de um idiota parecendo um idiota burro. Além disso, vai se foder, parasita, duas caras, sanguessuga do caralho”. David faz o possível para me ignorar e olha para Kennedy com uma expressão que tenta persuadi-la, mas fica aquém. "Nós somos bons juntos, Kennedy". Ela balança a cabeça. "Não somos bom o suficiente." "Nós poderíamos ter feito todo o caminho até a Casa Branca. Nós ainda podemos”.

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Muito romântico. Será que esse imbecil quer uma namorada ou uma companheira de chapa? "Eu acho essa casa muito boa. Nós terminamos, David. Adeus." E assim, ele desiste. Esse cara era um perdedor. Ele se vira para a porta, mas ele só dá dois passos antes dele se virar. "Eu sei que você não assinou um acordo de sigilo, mas se você pensar em falar com a imprensa-" "Você está falando sério?" ela pergunta com um tom azedo. "Eu não vou falar com ninguém. Tenho assuntos importantes a tratar - lavar sua roupa suja não é um deles." Ela levanta o braço, apontando para a porta. "Agora dê o fora." Para ajudar ele, eu abro a porta largamente. "Tchau, tchau, Dave." Eu balanço ela e fecho com um estrondo depois que ele sai. Me movo em direção a Kennedy, esticando os braços acima da minha cabeça. "Bem, eu certamente me sinto melhor agora que isso está fora do caminho." Eu pensei que ela iria rir; pelo menos um sorriso. Mas ela tem uma espécie de colapso no sofá - cotovelos nos joelhos, a cabeça entre as mãos. Ajoelho-me na frente dela, esfregando as palmas das mãos para cima suas pernas. "Você está bem, brilhosa?" Olhos cansados encontram os meus. "Brilhosa?" Com dois dedos eu traço sua clavícula, em seguida, mostro para ela o brilho residual da festa da noite passada. Isso me dá um pequeno sorriso quando ela diz, "Eu estou exausta." Eu me levanto. "Eu tenho certeza que você está. Então... relaxe, tome um banho de espuma, tire um cochilo, recarregue, então esteja na minha casa hoje à noite às seis. Eu farei o jantar." Os olhos de Kennedy se fecham. "Brent..." "Eu não sou tão talentoso na cozinha como Harrison, mas eu posso me virar." Levantando o queixo delicadamente, eu inclino a cabeça dela para cima. E minha voz sai macia. "Eu quero alimentá-la, Kennedy. Eu

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quero falar com você, e eu quero te beijar de novo por um longo tempo, sabendo que você realmente vai se lembrar na parte da manhã". Isso traz o fogo de volta para aqueles olhos castanhos deslumbrantes. "Nós nos beijamos ontem à noite!" Seu dedo espeta minha coxa. "Eu sabia!" "Tecnicamente, você me beijou. Me atacou, na verdade, e eu não estou reclamando. "Eu inclino e pressiono os meus lábios em sua testa. "Eu realmente, realmente quero retribuir o favor." Antes dela poder dizer não, eu ando até a porta. Sua voz me impede de pegar a maçaneta. "O que estamos fazendo? Quer dizer, o que é isso, Brent?" E ela parece genuinamente curiosa. "Nós estamos começando de novo. Este é um novo começo.” "Mas o caso-" "Nós não vamos falar sobre o caso", eu a tranquilizo. "Nós vamos ser adultos. Compartimentar - para não haver conflito de interesses." "Talvez eu não queira começar de novo." Ela suspira. "Há tanta coisa entre nós, eu não sei se um novo começo seria possível." "Então vamos falar sobre isso esta noite também. Seis horas, boneca. Não se atrase.”

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Eu dou uma passada no National Mall fazendo o meu percurso favorito. Faíscas passam ao longo de cada terminação nervosa de uma forma que nunca senti antes. A adrenalina antes de um jogo de lacrosse era semelhante, mas isso era melhor. Porque eu estava tão empolgado por esta noite. Duas horas mais tarde, eu ando pela minha porta da frente para encontrar Harrison varrendo na sala de estar. Eu lanço minhas chaves sobre a mesa. "Harrison, meu bom homem."

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Ele se vira, uma mistura de curiosidade e uma leve surpresa em seus olhos. "Sim, Brent?" Eu lanço um braço ao redor de seus ombros jovens. "Você sabe aquela sueca no final da rua que você tem uma queda pelos últimos seis meses?" Ele engole. "Jane?" "Essa mesmo. Eu sei de fato que hoje é sua noite de folga". Bato três notas de cem dólares na palma de sua mão. "É hora de aproveitar o dia, amigo. Leve o carro, leve ela para sair, passe um bom tempo com ela, e se você tiver sorte, vá para um hotel. Se você não tiver sorte, passe a noite com seu pai. Faça o que fizer, não volte para casa." Ele olha para o dinheiro na mão, as sobrancelhas se tocando. "Eu não entendo." "Eu vou ter companhia esta noite." Esta é a primeira vez que eu já lhe peço para ele sair, geralmente eu o encorajo a assistir. Então eu boto para fora. "Kennedy está vindo. Eu vou fazer seu jantar. Embora você seja sempre impecavelmente discreto, eu quero que ela esteja completamente confortável, então estaremos livres para falar sobre nossos sentimentos.” Conversar. Despir. Quebrar os móveis, arranhar as paredes e contaminar toda a superfície da casa. Poderia ser um desejo da minha parte, mas, como dizem os escoteiros, é bom estar preparado. Entendimento ilumina os olhos de Harrison. "Ah, agora eu entendi." Ele coloca o espanador para baixo. "Eu deveria ir me trocar para algo mais apropriado a uma visita com Jane." Bato nas suas costas. "Vá pegá-la, tigre." Dúvida cai como um fantasma cinza em seu rosto. "Você... você acha que ela vai dizer sim?"

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Eu esfrego sua cabeça, brincando com seu cabelo do jeito que um irmão mais velho faria. "Ela estaria louca se não aceitasse. Você é um partidão." Harrison sorri, parecendo mais relaxado. Nós caminhamos em direção as escadas perto da cozinha. "Você gostaria que eu preparasse o jantar para você e a senhorita Randolph antes de eu ir?", Pergunta Harrison. Eu passo para a cozinha e aceno para ele. "Não. Eu quero fazer isso sozinho.” "Muito bem então." Enquanto Harrison continua na direção da escada, eu chamo, "Há apenas uma coisa pequena. Como faço para ligar esse fogão?”

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Lá pelas cinco e quinze, eu tenho uma receita de frango com limão simples em uma travessa para forno, como as instruções online disseram, pronto. Eu desliguei o forno e fui tomar um banho. Às cinco e meia, eu estava vestido de jeans e uma camisa de manga comprida azul escuro desabotoada. Às cinco e quarenta e cinco, a mesa estava posta - guardanapos de linho, copos de cristal, pratos de porcelana, utensílios - Harrison ficaria orgulhoso. Ligo as luzes lá em baixo e coloco uma garrafa de vinho branco no balde de gelo para relaxar. Lá pelas 5 quase 6, aqueço o frango cozido em cima do fogão, esperando que ele tenha um gosto melhor do que parece. Acendo as velas na mesa, sento no sofá e espero por Kennedy chegar aqui. As seis e quinze, eu ainda estou esperando, mas eu nunca conheci uma mulher que estivesse realmente na hora, por isso estava tudo de bem. Às seis e meia, eu ligo a TV e uso meus punhos quando eu ando ao redor da sala. Observando e esperando.

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Às seis e quarenta e cinco, eu me sirvo de um copo de vinho. As sete, corro o risco de parecer completamente patético e disco o número de Kennedy. Ele vai para o correio de voz e eu não deixo uma mensagem. Às sete e meia, eu estou no copo número dois. E eu sopro as velas. As oito, eu penso que eu ouvi alguém no degrau da frente, mas quando verifico, não havia ninguém lá. Por volta das nove, começa a chover forte, trovões e relâmpagos em abundância. Eu deito no sofá, braço dobrado debaixo da minha cabeça, as pernas esticadas para fora, camisa aberta. Mas é só as dez que eu realmente acredito que Kennedy não vai vir.

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Quando abro meus olhos, estou desorientado. Não sei que horas são, ou quanto tempo estive dormindo. Então eu percebo que estou no sofá, ainda está escuro e chovendo lá fora, e quando a lembrança de Kennedy não aparecendo para o jantar me atinge como um afiado espeto abaixo das costelas, a compreensão do que me acordou rompe o nevoeiro no meu cérebro. Foi uma batida na porta. Eu ando até a porta e a abro, à tempo de pegar uma pequena loira descendo os degraus. "Kennedy?" Ela para na calçada e lentamente se vira para me encarar. Ela está encharcada, seus jeans moldado às curvas de suas pernas, as mangas do seu suéter listrado branco e marinho pingando, cabelo liso, lábios levemente tingidos de azul. "Eu não ia vir", ela diz. Minha voz é profunda e sonolenta. "Sim, eu meio que percebi quando você não apareceu." Abri mais a porta. "Entre". Ao invés disso ela dá um passo para atrás e tenta resistir. “Não sei por que estou aqui." E ela parece genuinamente perplexa, até um pouco em pânico.

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"Obviamente porque eu sou irresistível." O vento sopra, pulverizando gotas geladas em minha pele nua, onde minha camisa está aberta. "Você está tremendo, querida, venha para dentro." Ela me encara, tantas emoções rodando sua expressão. Ela é como um gatinho arisco que não consegue decidir se ela deve deixar o estranho acariciar sua cabeça ou se lançar na árvore mais próxima. E isso parte meu coração. "Eu não acho que posso." Então eu vou até ela. A chuva é fria e forte, encharcando minha camisa. Ela se vira na calçada, seus olhos vagam do meu peito aos meus olhos, como se ela estivesse pronta para fugir, mas os seus pés ficam plantados. Eu me inclino para que ela possa me ouvir acima do dilúvio. "Você se lembra quando eu aprendi a andar de bicicleta novamente?" Os cantos de sua boca se puxam um pouco. "Sim, eu me lembro." "E nós só tínhamos sua bicicleta de mulherzinha, então você se sentou no guidão e eu pedalei?" Ela acena. "E um dia, eu estava indo rápido demais e nós batemos numa pedra, e nós dois saímos voando. Eu não queria andar assim, porque eu tinha medo de que você se machucasse. Lembra do que você me disse?" Os olhos dela encontram os meus. "Eu disse... Eu disse que tínhamos que continuar andando... porque o passeio era a única coisa que fez cair valer a pena." Eu aceno com ternura. E ela acrescenta, "Então você me chamou de biscoito da sorte." E ambos rimos. Quando nossas risadas acalmaram, estendo a minha mão. "Não vou deixar nós cairmos desta vez, Kennedy." Os olhos dela estão no meu peito. "Não tenho certeza" "Tudo o que você precisa fazer é pegar na minha mão."

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Foi como eu disse antes, você nunca sabe como alguém é por dentro. Que alguém tão magnificamente feroz no tribunal como Kennedy poderia estar escondendo uma alma tão frágil, delicada. E não pense por um segundo, que é porque ela é fraca. O fato de que ela está mesmo parada aqui mostra quão forte ela é. É apenas... instinto. Nós evitamos as coisas que nos ferem, que nos magoaram no passado. É para isso que servem as cicatrizes. Elas protegem as feridas. A cobre com um tecido grosso, sem sensibilidade, então nós nunca teremos que sentir a mesma dor de novo. E embaixo a minha está firme e dura. Mas as cicatrizes que Kennedy tem dentro? Eles são ainda mais difíceis. Quando ela continua a olhar para a minha mão, eu imploro, "Por favor, venha para dentro." Lentamente, hesitante, a pequena mão desliza na minha. E saímos da chuva.

•••

Seus dentes batem enquanto ela se senta na beira da minha cama. Coloco um cobertor sobre seus ombros, esfregando seus braços, deslizando para baixo e juntando suas mãos. "Jesus, você está congelando. Quanto tempo ficou lá fora?" “Por algum tempo. Eu estava caminhando... pensando." “Sua família tem mais dinheiro do que a maioria dos países pequenos. Da próxima vez que você estiver vagando, pare e compre um guarda-chuva." Kennedy treme enquanto ela ri. Eu puxo o cobertor mais perto ao redor dela e esfrego suas costas. Sua voz sai suave e oscilando no quarto escuro. "Nada disso está acontecendo como eu imaginava."

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"Nem eu. Pensei que eu estaria ocupado com você tirando suas roupas, não com você enrolada como um burrito." Ela ri mais uma vez. "Eu quis dizer voltando para casa, vê-lo novamente... Eu pensei que seria tão diferente." Eu seguro suas mãos entre minhas, esfregando-as para dissipar o frio que está sentindo. "Diferente como?" "Eu sabia que eventualmente correríamos um para o outro. Mas quando vi seu nome no caso Longhorn, pensei que era o destino. Minha oportunidade de dar o troco. Eu pensei que você ia ser atropelado pelo meu novo visual. Apaixonando-se por mim." Ela pode ter certeza que já conseguiu o que queria. "Imaginei-me flertando com você, brincando com você, e então você ia ficar totalmente devastado. Você ia ficar arrasado. E eu ia rir sobre os restos do seu coração partido." "Você é uma coisinha vingativa, não é?" Ela olha para o teto e balança a cabeça para si mesma. "Às vezes. Quando se trata de meus casos, penso nas vítimas, e quero punir as pessoas que as traiu. Mas você... você ainda é você. E quando te vi... tudo que senti foi exatamente o mesmo que sentia no passado. Como era antes da dança, antes de ir para seu quarto do dormitório naquela manhã. Quando eu tinha dezessete anos, apenas esperando que você ...." Suas palavras param e meu peito aperta com uma sublime mistura de excitação e apreensão. De querer algo tanto que é como se todas as células do seu corpo se alongassem, atingindo seu máximo, porém ainda resta uma sombra cinza de preocupação que você pode nunca chegar a tocá-la. E mantê-la. E tudo o que você vai ficar é a memória de como bom poderia ter sido. "Isso faz sentido, Brent?" Eu engulo. "Sim. Todo o sentido." Eu envolvo minhas mãos em torno dela e sussurro. Outro arrepio vibra através dela.

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“Você tem que tirar essas roupas molhadas", digo suavemente, com nenhuma sugestão de provocação. Porque estamos no precipício. Posso sentir isso. Então, eu tenho que ter cuidado, porque um movimento errado poderia enviar Kennedy para longe, e eu realmente poderia perdê-la. O quarto está quieto. Eu retiro minha camisa encharcada e a deixo cair no chão. Só seus olhos se movem, arrastando sobre meus ombros, abaixo dos picos bronzeados e vales do meu tronco. Eu paro e lentamente desabotoo meus jeans, então empurro o tecido pesado, molhado pelos meus quadris, deslizando uma perna para fora antes de apoiar minha mão em cima da cama para puxar sobre minha prótese, me deixando em cuecas boxer preta. Sem as roupas frias, úmidas, minha pele está quente. Como a superfície de um forno, com o fogo queimando dentro. Seus grandes olhos castanhos acompanham cada movimento meu, olhando para mim. Esperando. Eu empurro o cobertor dos seus ombros e deixo cair no chão. Minha língua molha o meu lábio inferior quando eu seguro na parte inferior de seu suéter encharcado e levanto lentamente, tomando nota de cada polegada da pele cremosa enquanto ela é revelada. Kennedy levanta seus braços. Eu puxo a blusa por cima de sua cabeça e ela cai com um baque no chão. Eu a vi sem roupa ontem, mas isso era diferente. Eu não poderia apreciar a vista; e eu estava me esforçando demais para não olhar. Mas eu olho agora. E, Ah, eu aprecio isso. Seios firmes, redondos, envolvidos em renda branca. Seus mamilos, cor de malva escuro e tensos, provocando embaixo de seu sutiã. A clavícula é delicada, os ombros e braços tonificados. Seu estômago é plano, com uma pitada de músculo, e eu mordo dentro da minha boca, porque eu quero chupar essa pele, deslizar minha língua por todo seu corpo, dando suaves mordidas até ouvi-la gemer.

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Meu peito sobe e desce tão rapidamente quanto o dela. Eu caio de joelhos na frente de Kennedy e alcanço o botão de sua calça. E sinto aqueles olhos marrons âmbar suaves acenando, como uma vela na janela que mostra o caminho de casa. Ela levanta os quadris e meus dedos passam por sua pele lisa enquanto eu deslizo suas calças para baixo de suas coxas, deixando o pequeno pedaço de calcinha de seda branca no local. Suas pernas são lindamente esculpidas e o comprimento perfeito para colocá-las ao redor da minha cintura, meus ombros... meu pescoço. Então eu levanto e observo tudo, olhando fixamente para a imagem doce de sua bela forma pousada na beirada de minha cama. “Se cubra,” eu sussurro. Quando Kennedy vai para o centro da cama, coloca a cabeça no travesseiro, eu sento na borda e removo minha prótese. Em seguida, giro e deslizo por baixo das cobertas ao lado dela. Sem dizer uma palavra, ela se molda contra mim. A sensação refrescante de sua carne é um choque no começo, mas depois de algum momento, meu calor afasta seu frio. Exceto pelo os seus pés. Eu praticamente bato no teto quando ela esfrega o pé em cima da minha panturrilha. "Você é como um cubo de gelo porra!" Ela ri maldosamente. Encaramos um ao outro, quase frente a frente. Seu cabelo ainda pinga nas extremidades e uma gota escorre sobre sua clavícula, vai para o peito, e eu tenho que respirar fundo — porque quero muito lambê-la. "Fale comigo," ela diz suavemente. "Você... você ainda fala com alguém da escola?" "Não". "Me conte sobre seus amigos. Seus sócios da empresa. Como eles são?" É verdade que você pode dizer muito sobre uma pessoa pelas pessoas que ela anda. Babacas tendem a se elevar sobre os outros, fazendo-os parecer melhor ou pior, dependendo das circunstâncias.

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"Stanton é um cara muito bom. Sólido, sabe? Ele tenta fazer a coisa certa, é importante para ele, mas às vezes ele não consegue fazer as coisas à sua maneira. Mas ainda assim, ele é o tipo de cara que você poderia chamar, se você tem um pneu furado às 02:00 da manhã no meio de uma nevasca — ele não hesita em calçar as botas e ir te buscar." Vejo o sorriso de resposta de Kennedy na luz fraca. "Sofia tem três irmãos mais velhos, então ela é dura, mas se esconde em um centro muito suave. Ela é apaixonada e engraçada... ela é como a irmã que nunca tive." A palma de Kennedy corre em meu bíceps, hesitante no início, depois com um toque mais seguro. "E o Jake... você vai gostar de Jake. Ele é muito mau." Seu riso abafado enche o ar. "Ele é mau?" Há um sorriso em minha voz quando respondo. "Totalmente. Ele mostra-se como sendo uma pessoa séria, dura até, mas é só porque ele não quer que as pessoas vejam o quanto ele se preocupa. Ele percebe tudo, cada detalhe. E ele alegremente se doaria para as pessoas que ama." "Eles soam como bons amigos." "Sim, eles são os melhores. Eu tenho sorte." Ficamos em silêncio por alguns minutos. O tamborilar do meu batimento cardíaco se eleva enquanto sua mão continua acariciando meu braço. Para cima e para baixo, suave e quente. "Brent"? A voz dela é o sussurro vazio, como se ela estivesse verificando para ver se eu estou dormindo. "Mmm"? “Eu... Senti tanto a sua falta." E eu estou feito. A necessidade de beijá-la, de tocá-la, tem me puxado como uma corrente violenta desde que eu a vi no degrau em frente da minha casa, mas com essas palavras, eu deixo a corrente me levar.

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Eu fecho a minúscula distância entre nós e pressiono meus lábios contra os dela. Ela afunda em mim com um suspiro. Sua boca molda na minha, eu seguro seu queixo com uma mão, e ela abre sua boca para minha língua deslizar contra a dela. Parece irreal, doce e incrivelmente familiar. Eu gemo com seu sabor. E é como se eu tivesse 17 anos outra vez, de volta naquela Ferrari. Fluxos quentes de excitação correm pelo meu sangue em cada fibra do meu coração. Necessidade e desejo; querendo tocá-la em todos os lugares, ainda querendo saborear cada segundo. E de repente eu percebi porque o que senti naquela época foi tão poderoso. Não porque eu era um garoto com tesão que não podia esperar para explodir sua carga de excitação. Era ela. Esta menina linda, doce, forte em meus braços. Ela sempre esteve sob minha pele, no meu coração. E agora ela está aqui, na minha cama, a pele transbordando emoção, seus dedos segurando meus ombros, seus dentes mordiscando meus lábios de forma que quase me faz perder meu juízo. Sem quebrar o contato com a boca, me levanto em um cotovelo então eu estou pairando em cima dela. Seu estômago está sob minha palma enquanto a outra mão desliza sobre ele e descansa em um seio perfeito. Ele se encaixa muito bem na minha mão, e quando eu aperto suavemente, Kennedy geme e chupa duro minha língua, me mostrando o quanto ela gosta. Esfrego a minha mão em um círculo lento, apertando com os dedos, sentindo o ponto quente de seu mamilo duro contra o centro da palma da minha mão. E ela choraminga em minha boca, arqueando para cima com meu toque. E espalho beijos em seus lábios, em sua mandíbula, cobrindo o local latente no pescoço onde o pulso dela salta com prazer. Eu chupo essa pele, degustando os restos da chuva, suor e aquele sabor especial que é só dela. Ela respira duramente, e as suas mãos estão em toda parte, passam no meu cabelo, descendo a minha volta, amassando os músculos em meus ombros e braços. Eu lambo o meu caminho até sua orelha, raspando o

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lóbulo entre meus dentes, e minha mão inverte o curso. Deslizando para baixo onde a pélvis está subindo, procurando atrito mas apenas encontra ar. E eu vou cuidar disso para ela. Quando minha mão se estabelece entre suas pernas, sobre a calcinha, meus dedos descansam contra sua boceta, eu sussurro no seu ouvido, "Tudo bem eu fazer isso?" E ela me dá a mais doce de todas as palavras de três letras. "Sim". Minha mão se ajusta, meus dedos pressionam contra a abertura, deixando ela sentir a pressão, deixando ela imaginar como será fantástico quando eles mergulharem dentro. Um som frenético vem de sua garganta e os quadris giram contra mim, implorando por mais. "O que quer que eu faça, Kennedy?" Eu deslizo minha mão para a frente e para trás, provocando, alimentando o fogo. Ela puxa meu cabelo. "Me toque". Ela me beija novamente, de forma selvagem, rodando sua língua e lambendo, molhado e desesperado. E minha mão nunca para seu movimento. Posso sentir o clitóris inchado agora sob a seda, quase alcançando a liberação. "Mais", ela arqueia, apertando os olhos fechados. "Por favor, me toque mais." Eu movo minha mão até seu estômago, cobrindo o umbigo, e então toco embaixo da seda. E há alguma coisa sobre tocar ela por debaixo da calcinha que se torna ainda mais quente. Um momento depois, eu sou o único gemendo, meus olhos espremidos apertados contra a esmagadora sensação da pele nua e suave de Kennedy que está deslizando contra minha mão. Porra, ela está tão molhada. E o calor é escaldante e perfeito. Quero dirigir minha língua profundamente nesse calor, sentir ele apertado em torno do meu pau.

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Resistindo a essa necessidade, e querendo agradá-la mais, deslizo dois dedos entre os seus lábios inchados, mas ainda não mergulho dentro. Espalhando a umidade em seu clitóris, em torno de sua abertura, esfregando círculos apertados que fazem as pernas de Kennedy espalhar mais abertas. "Assim?” Eu provoco contra o pescoço dela. Sua boca abre em um gemido. Mas depois ela vira o jogo em mim. Sua mão mergulha na minha cueca, envolvendo em torno de meu pau e apertando com a quantidade perfeita de pressão, evitando apenas a dor. E então ela me acaricia, torcendo seu pulso na ponta. E me sinto tonto, bêbado com seu toque e sedento por mais. Kennedy pressiona a cabeça contra a almofada, longe de meus lábios, até eu abrir os olhos e olhar para a ela. E então ela sorri. "Assim?", ela pergunta em um tom de provocação. Seu polegar toca na ponta do meu pau, deslizando para trás e para frente, movendo o líquido pré-ejaculatório para a palma da mão para lubrificação, mas então para. Porque ela está esperando por minha resposta. Eu sorrio para ela. "Mais rápido". Ela não hesitou. Sua mão me bombeia suave, empurrando firme, e minhas pálpebras querem fechar, porque me sinto tão bem. Mas os tenho sempre focados em Kennedy. Fico esperando sua resposta. E ela ordena, "Profundo". Meus dois dedos deslizam instantaneamente em sua boceta. E eu gemo, porque ela está molhada, é um céu, porra. Os músculos dela apertam os meus dedos enquanto eles dirigem para dentro e para fora, no tempo perfeito, com a mão acariciando. Meu dedo encontra seu clitóris e ela anseia por mais, arqueando o pescoço, pressionando em meu toque.

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E então estou beijando-a novamente. Porque quando ela gozar, e pela sensação ela está perto, quero provar seu gemido. Seu quadril está empurrando em minha mão. Minha língua mergulha em sua boca quente. Meus dedos esfregam e mergulham. E eu sinto o aperto nas minhas bolas, o formigamento na minha coluna, da carnal pressão baixa no meu intestino. Porra, eu vou gozar tão duro. E eu quero ela comigo, quando eu fizer. Eu quero gozar junto, até que não sobre nada dela ou de mim. Só vai haver nós dois. E então a boceta de Kennedy aperta ao redor de meus dedos várias vezes em contrações rítmicas, sedosas. Ela goza com um grito contra meus lábios, e eu solto um gemido longo, intenso. Onda após onda de prazer vem em intensos fluxos através de mim e eu gozo em seu estômago, enquanto ela goza intensamente através de meus dedos. Por vários momentos, nós suspiramos e arfamos, nos segurando um ao outro. Manchas flutuam diante dos meus olhos, porque porra, isso foi exatamente intenso. Com um suspiro satisfeito, Kennedy repousa seu rosto contra o meu braço. Me inclino para baixo e beijo seus lábios docemente. Embora esteja na hora de limpar, eu adoraria só esfregar entre sua pele e encerrar a noite. Mas eu acho que é cedo demais para isso. Eu uso as muletas encostadas na parede, vou ao banheiro e retorno com um pano quente e molhado. Ajoelhando ao lado dela, eu limpo seu estômago. Ela segue os movimentos os movimentos íntimos com olhos vitrificados, sonolentos e um sorriso pequeno satisfeito. Ela ri quando meus dedos provocam suas costelas. Em seguida, jogo o pano e desmorono na cama ao lado dela. Ela ansiosamente vem aos meus braços, e ambos adormecemos.

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Algumas horas mais tarde, o cinza da manhã está só espreitando através das sombra quando meus olhos se abrem para ver Kennedy parada no meio do meu quarto. Sacudindo a bunda em suas calça jeans molhadas. Demora alguns segundos para minha boca receber a mensagem do meu cérebro. "O que está fazendo?" Ela se vira bruscamente, como se ela não estivesse esperando eu acordar. "Eu tenho que chegar em casa. Eu tenho que tomar banho e me preparar para o tribunal." Com um bocejo, digo, "Ok, eu te levo." "Não se incomode. Um táxi será mais rápido." Ahhhhhh. A Kennedy doce, fofa e acessível foi embora. A Kennedy, defensiva, nervosa, espinhosa como um cacto está de volta. Maldição. Quando ela pega o suéter encharcado do chão, eu ofereço, "Você quer algumas roupas secas? Você não precisa..." "Não, obrigada". Ela puxa o suéter sobre sua cabeça e sorri firmemente. "Roupas molhadas não vão me matar." Eu sento, agora acordado. Minha voz soa clara e nítida. "Kennedy". Ela congela como uma corça apanhada na mira de um rifle, e olha para mim como se eu fosse o caçador. "Nós precisamos conversar sobre a noite passada", digo a ela. "Não vamos falar e vamos fingir que já falamos." Em seguida, ela caminha para fora. Eu coloco minhas mãos ao redor da minha boca. "Estou tão feliz que concordamos em ser adultos sobre isso. Isso funcionou muito bem." A única resposta é a porta se fechando.

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Eu me jogo de volta, pegando um travesseiro e segurando-o sobre meu rosto, tentando sufocar a frustração que é Kennedy Randolph na minha mente. Não funciona. Parece que vamos dar um passo para a frente, dois para trás. Foda-se, Paula Abdul26. Nunca gostei de você.

26

Paula Abdul: referência a música Opposites Attract da cantora.

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Eu penso sobre Kennedy o resto da manhã. Convenientemente, durante o meu longo banho, eu penso nela naquela calcinha de renda pequenina e sutiã combinando. Embora fora deles seria melhor. Mas, principalmente, eu só penso nela. Até o momento que chego ao tribunal e chego à conclusão óbvia de que Kennedy tem problemas. Profundamente enraizado, de aço reforçado, vai-ser-um-filho-da-mãemalditamente-dificil-de-resolver problema. Mas tudo bem. Estive dentro e fora de terapia há vinte anos; se alguém sabe sobre os problemas, sou eu. Na verdade, isso demonstra uma outra maneira do porque somos perfeitos um para o outro. Nós somos almas gêmeas. Destinados a ficarmos juntos, escrito nas estrelas, perfeito. Se Kennedy não via isso ainda, tudo bem. Porque eu era paciente. E implacável. Quando eu coloco algo na minha cabeça, não havia nada que eu não pudesse fazer. E minha cabeça estava nela. Eu queria entendê-la, para aprender cada parte dela - as curvas suaves, as bordas afiadas, cantos escuros, que ela se esforça para esconder. Eu queria quebrar as portas, escalar sua torre de marfim. Eu queria matar todos os seus malditos dragões.

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Ela provavelmente não iria apreciar isso no início, mas eventualmente ela vai. Vai ser ótimo.

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Kennedy não está no tribunal quando eu chego. Sento-me à mesa da defesa, a minha mão no ombro de Justin, falando com ele sobre a estratégia de hoje e assegurando-lhe que estou o apoiando, que tudo vai ficar bem. Parece que eu era o único adulto em sua vida que dava a mínima; seus pais não estavam aqui ainda. Cinco minutos antes da sessão judicial que estava marcada para começar, eu senti ela. Eu sei que soa piegas e absurdo, mas era verdade. O ar tornou-se carregado e arrasto o meu olhar para a porta. Quando ela apareceu na porta, uma barricada subiu em meus pulmões, enjaulando meu fôlego. Seu paletó era borgonha escuro, da cor de um profundo, vermelho vinho no alto do colarinho e a cintura perfeitamente adaptada para a sua forma pequena. Os moldes da saia correspondiam aos seus quadris e coxas, caindo um pouco acima do joelho. Meias de seda preta e saltos altíssimos terminavam com o conjunto. Para um observador casual era de aspecto profissional. Mas eu sabia que a pele suave e as curvas doces encaixadas dentro disso, eram uma delícia provocante e erótica para mim. Mais sexy do que qualquer coelhinha da Playboy. Sua calcinha era preta? Vermelha? De lacinho ou de seda? Meu pau endurece quando considero que ela pode não estar usando nenhuma. Melhor ainda. Kennedy entra na sala do tribunal como uma rainha caminhando em direção a seu trono. Seus longos cabelos estavam puxados para trás em um coque baixo, com um fio rebelde escovando a pele delicada abaixo da orelha. E eu me lembro de como suculento era esse exato ponto quando provei na noite passada, como uma fruta doce, amadurecida. Pouco antes de ela se sentar em sua cadeira, ela me poupa um olhar. Seu rosto mostra apenas o profissionalismo, mas em seus olhos, necessidade e indiferença, carinho e apreensão, todos redemoinhos em suas

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profundezas. Ela parecia perdida. E meu peito apertou com o desejo feroz de protegê-la, de incentivá-la e prometer que tudo ficaria bem. Eu irei me certificar disso. Dou a ela, um sorriso tranquilizador, e algo como alívio passa sobre suas feições. Seu aceno para mim é formal, então ela fica tranquila na mesa da acusação. Depois que o juiz nos chama para nos organizar e passamos as preliminares, a velha e querida Sra Potter retoma seu lugar no banco das testemunhas. Levanto-me para continuar o meu interrogatório, abotoando o paletó do meu terno cinza, e me pergunto se as coisas serão diferentes entre Kennedy e eu no tribunal de agora em diante. Se ela será diferente. Gentil. Suave. Mais... amigável. Na metade da minha segunda pergunta à senhora Potter, Kennedy fica de pé. "Objeção!" Ok-acho que isso responde a minha pergunta.

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No momento em que o juiz bate o martelo para encerrar o dia, os saltos altos de Kennedy clicam bruscamente quando ela pega sua mala e me passa saindo pela porta. Meus olhos seguem ela, mas o resto de mim se vira para oferecer a Justin uma carona para casa, porque nenhum de seus pais apareceram hoje. Uma hora e meia depois, Harrison está na frente do prédio da Procuradoria dos EUA. Tomo dois passos de cada vez e faço o meu caminho até a porta fechada do escritório de Kennedy. Sua secretária diz que ela está em uma reunião. Um olhar furtivo através da janela me diz que é uma reunião importante, considerando que há quatro homens sérios com aparência de advogados em ternos debruçados em profunda discussão em torno de sua mesa.

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"Eu vou esperar." Eu digo a secretária. Odeio esperar, especialmente quando eu tenho uma má notícia para entregar. E era esse o caso, quero dizer em todos os aspectos que pudessem ser tomados. Sento-me na cadeira vazia diante da porta de Kennedy, meu joelho direito balançando e minha cabeça inclinada para trás contra a parede. Depois de muito tempo, a porta se abre e o desfile de homens sai. O último a sair, um rapaz de cabelos grisalhos corpulento, acena para ela. "Nós vamos nos falar em breve, Kennedy". "Sim. Mantenha-me informada." Ela balança a cabeça para trás, com o rosto definido como um emplastro busto do século XVII. Essa foi uma época muito infeliz para a cerâmica. Eu espero até o último homem virar a esquina, então eu entro no escritório de Kennedy, fechando a porta atrás de mim. Ela se senta em sua mesa, olhando para um arquivo como se ela quisesse atear fogo com os olhos. Me viro e tranco a porta. Então eu puxo para baixo as cortinas, nos escondendo do mundo exterior. Se Kennedy pegou minhas ações, ela não demonstra isso. Eu passeio em direção a sua mesa, fazendo a minha melhor personificação Heath Ledger-O Coringa. "Porquê tão séria?" Kennedy suspira, ainda encarando o arquivo. "Meu caso da máfia de Vegas acabou de voltar em recurso. Moriotti conseguiu um novo julgamento." Eu me inclino contra o canto da mesa. "Você vai tentar novamente?" "Absolutamente. O filho da puta merece passar o resto de sua vida em um buraco frio, escuro, e eu vou ser a única a colocá-lo lá." Meu assovio é longo e impressionado. "No caso de eu não ter mencionado isso antes, sua veia vingativa é sexy." Ela não ri. Ela não sorri. "Eu realmente não tenho tempo para falar agora." "Sim... Eu particularmente não sinto vontade de falar muito. Mas-"

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Surpreendendo ela, eu puxo a cadeira, girando ela ao redor, e coloco minhas mãos sobre os braços, me inclinando para baixo. Prendendo ela. Por um segundo quente eu estou distraído com a forma com que seu peito arfa, a forma como os seus olhos estão arregalados e os seus lábios se abrem apenas o suficiente para eu deslizar minha língua. Meu pau exigiria que ela abrisse mais e esse belo pensamento é uma distração perturbadora também. "Mas, querendo falar ou não, parece que eu preciso colocar algumas regras básicas." Meu olhar queima no dela e minha voz está quase tão dura quanto o meu pau. "Regra número um, você não coloca um dedo do pé fora da minha cama, sem me acordar primeiro. Sempre." Eu me inclino e roço o meu nariz para cima na linha delicada de seu pescoço, então eu arrasto minha língua para baixo no mesmo caminho para o ponto do seu pulso - passando os lábios em torno dele e chupando forte o suficiente para deixar uma puta de uma marca. Mas... esse é o preço que ela tem que pagar. "Eu me masturbei duas vezes no chuveiro", Eu assobio contra sua pele. "E eu ainda estava duro como uma rocha assistindo você no tribunal." Aquele pequena confissão me fez parecer como um chorão. Mas eu não tinha acabado. "E eu juro por Cristo, eu ainda podia sentir o seu cheiro em meus dedos. Isso me deixou louco todo o dia de merda". Me inclino para trás até que estou olhando em seus olhos. Eles estão iluminados com calor e sublimemente estimulados. "Pare de me olhar assim", Eu falo. "Assim como?" "Como se você quisesse ser beijada. Eu não vou te beijar, Kennedy, estou chateado com você." Ela se contorce em sua cadeira, com os olhos cintilando entre meus lábios e e meu pomo de Adão, esfregando as coxas levemente. E um gemido sai do meu peito, porque ela aparentemente gosta de mim quando estou chateado com ela. Jesus, a diversão que eu poderia ter com isso.

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Mas eu mantenho o foco. "Regra número dois - a gente se fala. Não sobre o caso, mas sobre tudo o que está sobre a mesa. Não fugimos mais." Sua garganta se contrai quando ela engole - e quase posso ouvir o coração dela batendo. Ou talvez seja o meu. "Três - vivemos um dia de cada vez. Você está assustada, há umas merdas entre nós, eu entendo. Eu não vou pedir mais do que você pode me dar.” Sua testa se enruga. "Brent, eu não acho-" "Você diz muito isso. Você parece confusa, por isso estou tornando isso muito fácil para você. Quatro - estou indo à sua casa esta noite. Eu estou levando comida. Nós vamos sair. Se acontecer de passar uma boa parte desse tempo sem roupas - a gente lida com isso também. Diga sim." Ela fica em silêncio por vários segundos, me fazendo prender a respiração. Então ela cede. "Sim." "Boa menina." Seus olhos se estreitam para mim. Mas eu estou tão contente, porque eu queria isso durante todo o dia - que como minhas próprias palavras, me inclino e a beijo. Forte, exigindo - e possuído com a possessividade que sinto por ela. Nossos dentes batendo, beijo de língua amarradas que deixam ela tremendo. Eu acredito muito em uma boa saída - cronometrada. Durante os somatórios finais, a última imagem que você dá para o júri, as últimas palavras que você deixa tocar em seus ouvidos, são as mais poderosas. Elas podem fazer a diferença entre uma absolvição ou uma sentença de prisão perpétua. E aquele beijo era um puta fechamento. Então eu me levanto, viro, e saio do escritório de Kennedy.

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Pouco antes do pôr do sol, eu estou parado na varanda de sua casa vitoriana e bato em sua porta da frente. Ela se abre quase que imediatamente, como se estivesse esperando por mim. Kennedy está brilhando na luz do sol se pondo e vestindo um desgastado jeans azul que abraça seu quadril e mostra o seu doce rabo de uma forma fantástica. Seu top está solto e fino amarrado, uma camada de renda branca sobre uma camada de chiffon, o decote mergulha para baixo em um V que coloca seus peitos sem sutiã em uma exibição perfeita. Com água na boca, e minha imaginação furiosa, murmuro: "Vou enviar a Juiza Bradshaw uma nota de agradecimento." Ela ri e sinto seus olhos trilharem em meu próprio jeans desbotado, sobre a minha camiseta preta, parando exatamente onde as mangas curtas envolvem apertado em volta do meu bíceps. "Você parece muito bem também." Miau. Espiando por trás de Kennedy estão dois grandes olhos negros ligados a um corpo de pelo cinza. Os gatos não são os meus animais favoritos, eles vêm depois de cães, porcos barrigudos, e a mais bonita criatura que Deus já criou: o ouriço. Mas, ao contrário do meu possívelfuturo-serial-killer companheiro de quarto calouro da faculdade, que tentou atropelar todos os gatos vadios que cruzaram seu caminho - Eu não odeio eles também. "Quem é?" "Esse é Jasper." Miau. Agacho e chego a minha mão mais perto. "Oi, Jasper..." "Brent, espere" Mas antes que eu possa atender a advertência dela, os olhos de Jasper se transformam em fendas afiadas e sua pata arranha minha mão como Wolverine em um dia ruim. Uma garra prendendo no meu dedo médio. "Desgraçado!"

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"Sinto muito", fala Kennedy. Eu aperto a minha mão, em seguida, mantenho a ponta na boca, provando sangue. "Eu odeio ter que falar isso para você, mas o seu gato é um cuzão." Ela pega a minha mão, inspecionando a minha lesão. "Ele é apenas cuidadoso com as pessoas que ele não conhece. Como um gato de guarda." Ela olha atrás dela. "Jacob e Edward são muito mais amigáveis." "Quantos você tem?" Ela encolhe os ombros. "Apenas os três." Concordo com a cabeça lentamente. "Voltei para a sua vida na hora certa. Casa antiga, vários companheiros felinos, um interesse inadequado em livros de vampiros que foram feitos para ser apreciados por meninas virgens adolescentes." Eu aperto o meu polegar e o indicador juntos. "Você percebe que você está perto de se tornar uma senhora cheia de gatos." Kennedy mostra sua língua para mim. Sorrio. "Faça isso novamente mais tarde. Vou demonstrar melhores usos para essa língua”. Ela ri, balançando a cabeça como se ela estivesse achando que eu estava brincando. "Tudo bem, vamos indo", eu digo a ela. "Nós temos uma caminhada pela frente." Suas sobrancelhas enrugam. "Eu pensei que você tinha dito que estava trazendo comida?" "Eu trouxe. Mas eu não disse que íamos comer aqui. " Eu estendo minha mão, e ela coloca a dela na minha. É quente e suave num ajuste perfeito. "Onde estamos indo?" Eu me inclino e sussurro em seu ouvido, elevando arrepios ao longo de sua clavícula. "É uma surpresa."

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Nós andamos por toda a cidade sob o céu do crepúsculo cor-delaranja, com as mãos entrelaçadas. Passamos pelo Memorial da Segunda Guerra Mundial e da associação refletindo em frente ao calor incandescente no Memorial Lincoln, tecendo entre as fotos de turistas que estudam o mapa que eram um elemento permanente. E então chegamos ao Tidal Basin, estava calmo, águas imóveis que refletem as esferas suaves dos postes de luz que iluminam o caminho em torno dele. Na primavera, as árvores aqui são carregadas de flores de cerejeira, fazendo uma coroa rosa espessa em torno da água, mas a esta altura do ano, as flores já tinham todas caído, deixando apenas a vegetação saudável em seus ramos - com a promessa do próximo ano florir. Eu levo Kennedy para o caminho mais perto da borda da água, onde um cobertor de flanela nos espera na grama, lanternas iluminadas posicionadas em cada um dos quatro cantos. No centro está uma garrafa de vinho branco e duas cestas de piquenique - uma com talheres, pratos e guardanapos, o outra isolada para manter os recipientes de comida chinesa no seu interior quente. Eu não tinha certeza de que tipo de comida chinesa ela gostava, então eu pedi uma variedade. Os arbustos que circulam o local espiam trecho - parecia a cidade inteira - criando o nosso próprio oásis pessoal. O nosso próprio pequeno mundo para apenas ela e eu. Kennedy para, olhando tudo. As luzes das lanternas brilham em seus olhos brilhantes e seu sorriso leva a porra do meu fôlego. "Isto é... É lindo, Brent. Obrigada." Meu polegar traça seu lábio inferior. "Aquele sorriso era todo o agradecimento que eu preciso." Então eu repenso essa afirmação. "Bem, talvez não todo o agradecimento." Eu pisco. "Vamos ver como a noite vai." E, então, comemos e bebemos, falamos e rimos. Kennedy me conta sobre sua viagem de mergulho em Belize na primavera passada e eu conto a ela sobre a minha excursão de caiaque no Alasca no ano passado. Falo com

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ela sobre liga masculina de lacrosse que jogo nos fins de semana e seu rosto se ilumina quando ela me conta sobre seus domingos nas vendas de garagens caçando antiguidades. Nós recuperamos o atraso com os parentes um do outro e as últimas fofocas sobre conhecidos distantes da família. Nós dizemos um ao outro histórias engraçadas, horripilantes, histórias obscenas sobre a faculdade de direito. Basicamente, foi um encontro realmente fantástico. O tipo que iria passar em uma montagem com alguma música pop terrível de fundo se isso fosse uma comédia romântica. Do tipo de dia que o cara iria dizer aos seus amigos no dia seguinte, mesmo que ele não conseguisse transar. As horas passaram sem que nenhum de nós percebêssemos, e pelo tempo que caminhamos de volta até os degraus da varanda de Kennedy, era depois da meia noite. Nós dois estávamos relaxados e sorridentes e seu rosto florescia como a mais bela onda do bom vinho e uma boa conversa. Ela abre a porta e pergunta: "Você quer entrar?" No interior, nas costas, no estômago, na boca - Eu quero ir em todos os lugares que ela me deixar. "Para um 'café'?" Eu provoco, fazendo aspas no ar com os dedos. Seus olhos escurecem com fogo brando castanho chocolate. "Não, mas eu poderia te mostrar o lugar. Mostrar como a restauração está indo. Fomos capazes de manter todas as molduras originais." Eu sorrio. "Eu sei como é isso. Primeiro é 'venha ver minhas molduras'... então 'derrube minhas paredes e dê uma olhada na minha alvenaria, garotão’. E se eu tiver sorte, você vai me deixar espreitar sob o seu tapete com alguma ação rolando que vai nos fazer perder nossas cabeças.” Ela ri. "Não se esqueça da lareira-você quer que eu te mostre o meu manto, Brent?" "Pode apostar sua doce arte que eu quero."

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A casa era uma combinação inspiradora top de linha da conveniência moderna e reluzente e o charme do velho mundo. Falamos sobre as vigas de madeira que ela estava mantendo expostas no recanto, e os alto-falantes compatíveis com Bluetooth escondidos que seriam instalados em cada quarto. Ela me mostrou uma pequena sala com papel de parede original, que se você olhar muito perto continha imagens escondidas de mulheres nuas e homens. Isso eram os vitorianos, pervertidos e reprimidos. Em seguida, fomos para cima, para o quarto. A iluminação era baixa, mas dava boas-vindas com uma lâmpada de cristal solitária em uma mesa de mogno de cabeceira. As paredes eram de cor bege, parede vermelha escuro atrás da cama. A Cama de Kennedy era enorme, com milhares de grandes e fofos travesseiros que me faziam pensar em nuvens. Era o tipo de cama que você gostaria de ficar por dias e da forma que Kennedy estava olhando para mim, esse poderia ser o plano. Paro em frente à lareira, correndo a mão ao longo da impressionante lareira de mármore. "Isso é legal." Kennedy me observa de dentro da porta fechada. "Sim... é mesmo." Quando nossos olhos se encontram e se mantêm, era como se nós dois soubéssemos. Nenhuma palavra era necessária. Bom ou mau, certo ou errado, tudo o que aconteceu em nossas vidas entrelaçadas nos levou aqui, até este momento. Minha voz estava profunda, áspera. "Vem cá, Kennedy". Ela dá um passo para frente em meus braços. Eu a levanto, segurando-a contra mim. Suas mãos se enterram no meu cabelo, puxando um pouco, em seguida, segurando firme. E nós nos beijamos como se fosse o fim do mundo. O ar fica espesso em torno de nós e o tempo para quando nossas bocas se inclinam, nossas línguas fodendo, nossas gargantas gemendo com uma urgência desesperada. Kennedy arqueia em meus braços, a cabeça inclinando em direção ao teto, quando meus lábios atravessam a extensão intocada de sua garganta.

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"Brent..." Ela suspira, os dedos correndo pelo meu cabelo. "Isso é real. Diga-me que isso é real." Meus olhos passam por cima do corpo dela e eu levanto seu queixo com uma das mãos. "É real. Isto é tão real que não posso parar de tremer.” Ela procura o meu rosto... e, em seguida, sorri. Porque acredita em mim. E as emoções incham no meu peito, meus sentimentos por ela, são indescritíveis. Era como... imitar Jack Dawson de Titanic... Eu sou o rei do mundo agora. Deslizo uma tira do top de Kennedy pelo seu braço, longe o suficiente para expor um seio pálido, sem falhas. Dobro os joelhos, saboreando o monte macio com beijos, e fecho os lábios sobre o broto, apertando seu mamilo. Seu gemido é profundo e longo com aprovação quando chupo forte esse ponto. Adorando ele com a minha língua, traçando, acariciando e agitando-o. Sem quebrar o contato, eu envolvo meus braços em torno de seus quadris e elevo, levando-a para a cama. Deitando, sugando e lambendo-a com a minha boca. Ela agarra a parte de trás da minha camisa e eu libero o mamilo com um barulhinho, levantando os braços para que ela pudesse puxar a minha camisa. Suas mãos queimam em seu caminho pelo meu tronco, unhas cavando. Uma alça de sua camisa sede quando eu puxo para baixo de seu corpo em um puxão rápido, deixando-a nua da cintura para cima. Meus olhos vagam e a consumindo - tão pálida e perfeita pele. Eu beijo seu estômago, lambendo e arranhando com os dentes fazendo o meu caminho para cima. Kennedy arqueia e geme, suas mãos conduzem para meu cabelo. O calor da nossa pele, nossos peitos nus se esfregando - era quase demais e ainda nem mesmo perto de ser suficiente. De volta à sua boca, eu belisco seu lábio inferior carnudo com os dentes, em seguida, cubro ambos os lábios com a minha própria boca. Saboreando o gosto da boca dela molhado, doce, sua língua lisa,macia... seus sussurros e gemidos. Sentindo meu caminho às cegas, o botão do seu jeans é liberado e com a ajuda dela, eu tiro eles fora de seus pés–calcinha e tudo–deixando ela nua.

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A necessidade desesperada de olhar para ela me dá forças para me levantar de joelhos ao lado dela na cama, mas meus dedos não perdem o contato com sua carne. Eles se arrastam nas suas costelas, pegando os seios, provocando aqueles belos mamilos, traçando sua clavícula, deslizando para baixo nos braços. Meus olhos estão em toda parte, memorizando cada detalhe - o rubor da pele impecável, o osso da sua costela, a cavidade suave de sua pélvis, a suave e impecável cavidade abaixo – e o melhor de tudo, os nus, lábios cheios de seu sexo brilhante. Meus olhos ameaçam se fechar com um gemido quando a imagem é marcada em meu cérebro, mas eu forço eles abertos. Pegando os tornozelos de Kennedy e puxando ao redor, abrindo as pernas para uma melhor visualização. Eu gemo de novo, longo e baixo e gutural, quando minhas mãos esfregam, e meus dedos mergulham dentro dela, abrindo caminho para a minha boca. Deito-me no meu estômago, meu fôlego contra sua pele, os dedos abrindo a carne rosada. "Cristo, Kennedy, sua boceta é bonita para caralho." Ela geme com as minhas palavras. "Ela foi feita para ser beijada e lambida e fodida dia e noite." Eu pressiono minha boca aberta contra sua pele e ela grita. Minha língua buscando, perfura, e agora os meus olhos realmente se fecham. Porque seu sabor era doce e molhado e quente. Eu poderia me perder em sua vagina. Isso poderia ser minha ruína porque não sei como eu vou funcionar sem pensar sobre esses lábios suaves e maduros. Tão suave, tão delicioso. Minha boca se move forte sobre ela, dentro dela. Minha barba arranha a pele macia das suas coxas, provavelmente deixando arranhões rosa brilhante, e o pensamento me excita ainda mais. Meu nariz esfrega seu clitóris enquanto eu chupo e agito minha língua no paraíso entre suas pernas. E quando eu me movo para cima, quando a minha língua roça contra esse nó inchado, os quadris de Kennedy empurram, e ela goza contra a minha boca - com as pernas tremendo- choramingando meu nome. Eu mal faço uma pausa para deixar ela se recuperar. Viro a cabeça e chupo na pele de suas coxas - definitivamente deixando uma marca neste momento. Eu lambo meu caminho para o recuo sensível logo abaixo de seu

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osso pélvico. Ela toma grandes respirações engolindo e puxando meus ombros. "Venha aqui." Ela fala. "Beije-me, Brent." E eu obedeço feliz. Suas mãos acariciam meu rosto com toques de amor. Em seguida, ela empurra o meu peito com uma força surpreendente até que eu estou de joelhos. Quando eu estou onde ela me quer, ela puxa freneticamente o botão do meu jeans. Um grunhido frustrado escapa dela, me fazendo sorrir. Mas quando ela consegue abrir, meu sorriso se transforma em um gemido de boca aberta. Porque ela não se mexe, ela puxa as calças para baixo só o suficiente para libertar o meu pau duro e então ela estava toda sobre ele. Ela molha o eixo com a língua e os lábios, molhando a pele delicada, deslizando para cima até a ponta e deslizando todo o filho da puta em sua boca quente, molhada. Meus quadris empurram, e eu tenho que colocar minha mão nas costas para não cair. "Merda... caralhooo..." As maldições saem de mim quando Kennedy vai com tudo no meu pau. Girando a língua fantasticamente em torno da ponta, balançando a cabeça, me chupando com tanta força que podia me dar uma parada cardíaca. Isso não seria um bom jeito de morrer? A parte de trás de sua mão arranha contra o zíper aberto do meu jeans quando ela aperta minhas bolas, massageando elas, em seguida, adicionando um puxão brincalhão que envia prazer elétrico pela minha espinha. Ela era realmente boa nisso, muito boa. Porque quando minha mão toca em seu cabelo macio para dar um bom puxão de minha autoria, ela cantarola em volta do meu pau e as vibrações me trazem bem para a borda. E tão glorioso como se sente, tanto quanto eu quero passar a vida com a boca dela permanentemente envolvida em torno de meu pau... não... não... Eu não vou gozar na sua boca.

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Não na primeira vez. Se Kennedy e eu realmente tivéssemos "feito" todos esses anos atrás na Ferrari do meu pai, teria sido gentil, lento, amor doce que escrevem nos livros. Não havia nada lento ou suave com a gente agora. Nós estávamos devorando um ao outro enlouquecimento - lindo e selvagem pra caralho.

numa

espécie

de

Mas ainda havia uma ternura, porque queríamos estar mais perto, beijando mais profundo, fazendo o outro se sentir melhor. Meu punho apertou em seus cabelos, puxando -a para fora meu do pau, até que estávamos peito a peito, face-a-face. E ela praticamente rosna para mim. Eu beijo ela loucamente e rio contra seus lábios. "Aspirador parece ser um apelido muito apropriado no momento." Kennedy olha nos meus olhos e ri de volta, e, Cristo, ela é tão bonita que dói. Em seguida, ela se deita com delicadeza e graça de uma borboleta aterrizando em uma folha, inclinando-se sobre os cotovelos. Seus olhos indo de cima à baixo e sua voz sai rouca. "Tire suas calças. E vem cá." Isso seria o comando dos sonhos sendo feito. "Sim, senhora." Viro as costas para ela, me sentando na beira da cama e puxando as calças. Eu pego os três preservativos da minha carteira. Então eu abro o pino na minha perna e tiro ela fora, porque é mais fácil de me mover em torno da cama sem ele prendendo nos lençóis. E eu estava pensando em me mover muito. Kennedy está impaciente, porque em vez de deitar e me esperar vir adorá-la, ela coloca um rastro quente de beijos na minha espinha. Ela se move para o meu pescoço e os seios pressionam contra as minhas costas, me fazendo gemer. Me viro e deslizo a mão por trás do pescoço, mantendo ela imóvel enquanto eu roubo sua boca morna e ansiosa. Meu outro braço

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desliza em volta da cintura, levantando-a contra mim quando eu fico de joelhos. Pequenos gemidos necessitados ecoam de sua boca para a minha. Então ela me empurra me surpreendendo em meus ombros e nos levando para baixo na cama para que ela caia no meu peito duro com um glamour macio. Ela planta um beijo e então sorri sensualmente enquanto ela sobe. "Eu quero olhar para você." E ela olha, com olhos famintos e mãos exploradoras. Mas então algo estranho pra caralho acontece. Eu engulo em seco, e tem gosto de autoconsciência. Vulnerabilidade. Eu imagino que isso é o que as mulheres devem sentir quando elas têm estrias ou celulite ou um pneu sobressalente em torno da cintura. Algo sobre o seu corpo que elas mudariam se pudessem. O negócio é o seguinte - eu não tenho tido problemas com minha perna e mulheres há muito tempo. Isso não me incomoda, e as meninas com quem estive estavam mais interessadas em minha longa terceira perna grossa, se você entende o que quero dizer. Mas, se eu estivesse sendo honesto - a falta de um membro inferior meu era... estranho. Estava... Faltando. Seu cérebro te diz que tinha que ter mais. Você, naturalmente, espera ver duas pernas completas, mas a outra só... termina. Meu peito sobe e desce rapidamente sob o olhar de Kennedy. E eu não sei se é a expressão no meu rosto, ou algum movimento pequeno inconsciente – mas ela lê a porra da minha mente. "Você sabe o que eu penso quando eu olho para você, Brent?" Minha resposta sai arranhada-áspera. "O que?" Ela acaricia meu abdome, meus braços, até minhas pernas. "Eu não penso, 'Oh, Brent é tão forte’, mesmo que você seja. Eu não acho, ‘Ele sobreviveu a tanta coisa', mesmo que você tenha." Ela olha nos meus olhos. "Eu só acho perfeito. Você é... perfeito." E eu não tinha percebido o quanto eu queria ouvir essas palavras dela, até que ela as deu para mim. Eu pego seus braços e puxo ela para

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baixo, colocando cada doce emoção insana selvagem que eu tenho por ela em um beijo. Chega de conversa. Chega de ficar olhando ou acariciando. Precisamos foder – agora. Eu rolo, assim eu fico em cima prensando ela e triturando ela no colchão. Os movimentos de Kennedy são tão desenfreados quanto os meus próprios, dedos arranhando e puxando, quadris girando, pernas se embrulhando, coxas apertando tão forte que eu mal podia respirar. Eu pego um pacote de preservativo na cama, rasgo com os meus dentes, e habilmente rolo ele com uma mão. Apoio no meu cotovelo, deslizando meu pau pelos seus lábios inferiores nus, gemendo com o calor úmido que sinto mesmo através do látex. Os quadris de Kennedy mexem para mim, as pernas bem mais amplas, me chamando - e então eu deslizo suavemente para dentro dela. Por um longo momento, eu não me movo. Estou dentro de Kennedy. Ela é tão lindamente quente. Eu a deixo esticar seu corpo em torno de mim, se acostumando com o meu tamanho, enquanto eu saboreio o aperto de seus músculos - a sensação de sua boceta escorregadia enrolada no meu comprimento inteiro. Então eu olho para baixo em seus dolorosos olhos lindos e castanhos e eu me movo. Retirando e bombeando, flexionando meus quadris em um ritmo lento e constante. Seus lábios estão entreabertos, doce respiração escapando com cada impulso. Nossos narizes se esfregam, e depois eu fecho meus olhos com a pura sensação, capturando sua boca - bombeando mais rápido. A língua de Kennedy dança contra a minha e ela geme contra os meus lábios. "Eu sabia... Eu sabia que ia ser assim. Sim... oh sim, Brent”. As mãos apertam minha bunda, me empurrando mais profundo. Minha boca vasculha seu pescoço e meus quadris aceleram - conduzindo mais forte - circulando entre suas coxas cada vez que me enterro totalmente. Eu ficaria constrangido com o quão rápido eu sinto prazer e felicidade com o meu orgasmo chegando, se eu não soubesse que ela estava ali comigo. Porque era bom pra caralho.

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Perfeito - como ela disse. A buceta de Kennedy aperta em torno de mim construindo seu próprio prazer. Circulo meu quadril mais forte, mais rápido, esfregando minha pélvis contra seu clitóris. E, em seguida, o pensamento se torna impossível. Com um gemido agudo, ela contrai com tanta força em torno de mim que é quase doloroso. Eu empurro profundamente com um impulso final, gozando com tanta força que o sangue corre pelas minhas orelhas abafando o som dos meus gemidos. Lentamente, a minha capacidade de ouvir retorna. As mãos de Kennedy deslizam pelas minhas costas, suave e quase... grata. Eu levanto a minha face de seu pescoço e abro os olhos. Ela pisca para mim. Eu sinto que eu deveria dizer algo, algo significativo e profundo. Mas ela me ferrou, me deixou estúpido, roubou minhas palavras. Então eu beijo seus lábios - mais suavemente agora, com reverência. E eu sinto sua alegria enquanto me prende perto contra ela e não me deixar ir.

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Nós não dormimos. Tentamos, mas, em seguida, beijos leves tornaram-se mais profundos, toques suaves transformaram-se em apertos gananciosos, e apesar da exaustão de ambos, nós fodemos toda a noite. Kennedy passa muito tempo de barriga pra baixo no segundo round, porque me tornei obcecado com sua bunda. Senti-la redonda e firme sob minhas mãos, a sensação suave e flexível quando eu traço os globos com minha língua, a linda forma que treme quando eu bato nela por trás. Eu cravo os meus dedos, deixando uma pitada de hematomas na carne em forma de coração. Eu esfrego com os meus dentes antes que piore, beijo e o adoro com meus lábios. Se a bunda de Kennedy se tornar bronze, eu me prostro perante ela e rezo. Durante a nossa terceira viagem em torno das bases, ela me monta. Ela teve aulas de hipismo no passado, e caramba, elas valeram ouro. Ela começa sozinha e eu acho a visão que a posição me dá particularmente maravilhosa. Os peitos dela saltam quando ela abaixa no meu pau, a maneira como seu quadril gira formando arcos elegantes, e o olhar sublime, deslumbrante que varre seu rosto quando o meu orgasmo a provoca, e ela goza uma segunda vez com o meu nome em seus lábios. Lindo. Kennedy não tem preservativos, então após nosso terceiro round, estamos sem. Mas isso não nos impediu de transarmos uma última vez.

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Embora custe um pouco de persuasão no começo, ela se posiciona em meu rosto e eu a faço gozar com a minha língua enterrada dentro dela. Em seguida, ela deita, totalmente gasta, enquanto eu passo meu pau entre seus seios e lentamente os fodo. Ela acumula energia o suficiente para levantar a cabeça e chupar a ponta, e ela geme quando gozo forte em cima dela. Não me recordo muito depois disso, mas estou quase certo de que caio em cima dela, e nós dois desmaiamos.

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Estou sendo puxado de um sono merecido pela sensação de uma língua molhada, áspera, lambendo atrás de minha orelha. Faz cócegas, e há um sorriso na minha cara antes de abrir meus olhos. Eu rolo para minhas costas, esperando encontrar olhos castanhos e quentes olhando com encantamento para mim, mas me deparo com olhos pretos como se fosse meia noite em forma de amêndoa me encarando em um rosto branco, fofo com longos bigodes. Miau. Sinto a outra língua molhada na minha perna e olho para baixo para ver um algodão marrom e preto praticamente fazendo amor com meu joelho. Minha garganta está seca e um pouco dolorida — provavelmente de todos os gemidos ofegantes. Eu forço um gole e olho para a bola fofa branca como a neve enrolada ao lado de minha cabeça. "Você deve ser Edward." Presumo que por causa de sua pelagem clara, ao contrário do outro felino abaixo, que provavelmente é Jacob, porque sua pele é mais colorida como um lobo. E sim, porra eu estou horrorizado que eu sei disso. Eu coço a cabeça do gato e sento, esfregando minha barba, à procura de Kennedy. E vejo uma nota na mesa de cabeceira, apoiada contra a lâmpada. Tive que ir ao escritório. Nos vemos no tribunal esta tarde.

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Uma nota? Ela está brincando? Depois da noite passada, o beijo, o sexo, a infinidade de orgasmos malditos, recebo uma nota? Eu não acredito. Não. Acredito. Mesmo.

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Eu passo pela minha porta da frente, tomando um banho em tempo recorde. Harrison oferece café da manhã, olhando para mim da mesma forma que os Vingadores encaram Bruce Banner, antes que ele rapidamente coloque para fora o Hulk. Enfio um omelete na minha garganta, pego minha maleta e marcho para a porta com minha camisa que está apenas metade abotoada e minha gravata pendurada em meu pescoço. Dez minutos depois eu bato no escritório de Kennedy, trancando a porta atrás de mim e fechando as persianas. Ela sorri brilhantemente por detrás de sua mesa, as mãos cruzadas. "Ei". Minha carranca pesa em meu rosto. "Você não entende o conceito de regras?" O sorriso de Kennedy muda de brilhante para desnorteado. "O quê"? Eu a olho lentamente, com um propósito. "Você é uma graduada de Yale, então você tem que entender o conceito. A única conclusão que eu posso chegar é que você propositadamente quebrou as regras esta manhã." Eu me inclino sobre ela, e a veia de seu pescoço bate mais rápido. "E quebrar as regras têm consequências, pequena rebelde." Ela se mexe nervosamente sob meu olhar, mas há excitação nos olhos. Antecipação. Luxúria. "Eu não estava correndo, Brent. Eu recebi um email. Houve mudanças no caso Moriotti e tive que chegar mais cedo... trabalhar...." Suas palavras param quando ela encara a linha dura da minha boca.

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Eu aceno. E deslizo lentamente minha gravata do meu pescoço. Então em um movimento rápido, a ergo de sua cadeira colocando sua bunda no meio da mesa. "Brent..." Ela não diz mais nada. Ela não pode, porque eu coloco minha gravata entre seus dentes e dou um nó na parte de trás de sua cabeça. Não muito apertado, claro, apenas seguro o bastante para mantê-la no lugar. E para abafar seus sons. Ninguém pode nos ouvir. Imagem profissional e essas coisas. "Aparentemente eu não fui suficientemente claro ontem." Eu chego debaixo da saia de Kennedy e puxo sua calcinha, colocando-as em meu bolso. "Eu vou remediar isso agora." Empurro suas pernas abertas, arrastando-a para frente e caio de joelhos. Minha língua é a primeira a tocá-la, traçando sua fenda já escorregadia. Meus lábios seguem rapidamente, beijando e chupando aquela boceta bonita. Kennedy se inclina, gemendo baixo e longo, uma mão apoiada na mesa atrás dela, a outra afagando meu cabelo. Eu venero sua boceta com minha boca, o jeito que eu queria fazer quando acordei esta manhã. E a fodo com minha língua, porque eu queria fazer isso também. Como o tempo é escasso, eu chupo forte o seu clitóris, pressionado e esfregando, raspando um pouco com meus dentes. Ele endurece contra minha língua, apreciando a atenção. Dentro de cinco minutos ela está contorcendo contra meu rosto, sibilando em torno da mordaça e à beira de um enorme orgasmo pesado. É quando eu paro. E calmamente sento para trás nos meus calcanhares. Eu fico em pé, abaixo minhas calças e tiro meu pau para fora, acariciando minha ereção com o punho fechado. Kennedy me observa com os olhos arregalados. "Você quer gozar?" Pergunto com as sobrancelhas levantadas. "Humph".

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Eu aceno, ainda me masturbando. "Só as mulheres que seguem as regras gozam." E agora ela está furiosa. Muito brava. "Mas se você pedir desculpas, eu vou deixar passar desta vez." "Não", ela murmura, parecendo tudo, menos arrependida. Eu inclino minha orelha em sua direção. "Eu não consegui entender. Quer tentar novamente?" "Não", ela rosna. Minha testa enruga, em seguida, suaviza com compreensão exagerada. "Oh, você não pode dizer sinto muito, é? Porque está com uma mordaça na boca." Eu estalo minha língua. "É uma droga ser você agora.” Ela joga a mão contra mim, fechando o punho rápido e duro. Eu pego o seu pulso e o seguro nas costas, em pé entre os seus joelhos, meu pau preso contra o tecido macio de sua blusa de seda azul. Ela vem para mim com a outra mão, mas também pego esta, bloqueando as duas para trás com uma mão. Seus olhos fitaram meu rosto. "Oda ocê." Dou-lhe um grande sorriso. "Agora, isso eu entendo. E não me importo de fazer isso". Eu pego meu pau na base, inclino para a frente em cima de Kennedy e empurro dentro dela até o fim. Porra, ela se encaixa perfeitamente em mim. Eu bombeio dentro dela sem piedade e seus olhos desmoronam fechados. Ela repousa a testa contra minha mandíbula. Eu libero as mãos para segurar seu quadril, trazendo-a para mais perto. Achei que ela iria tirar a mordaça, mas em vez disso seus braços me envolvem, segurando-me para o passeio da sua vida. Leva apenas alguns minutos para eu sentir seus músculos pulsar e em seguida ouvir o estridente agudo de sua respiração que diz que ela está prestes a gozar. E meu quadril fica paralisado. Ela tenta fazer o trabalho sozinha, empurrando contra mim, mas em sua posição, não vai conseguir esse feito.

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"Se eu acordar e você não estiver ao meu lado, eu vou te amarrar na maldita cama." A necessidade, desesperada em minha voz diminui o efeito da minha ameaça. "E eu vou fazer isso por horas. Não vou deixar você necessitada, porque eu não sou assim. Mas eu vou fazer você implorar, e eu vou fazer você gritar antes de te deixar gozar. E isso é uma maldita promessa." Eu lambo sua orelha, mordiscando seu lóbulo, terminando com um beijo. Então eu desamarro a mordaça atrás de sua cabeça. "Agora diga por favor." Ela morde minha orelha. Duro. Eu a empurro para longe e dou risada. "Calma aí, Mike Tyson." Eu puxo apenas uma polegada e empurro meu quadril para a frente, provocando-a. "Por favor, diga Kennedy. Por nós dois. Vai ser tão bom." Sinto seus lábios na minha bochecha. Contra meu pescoço. "Por favor, Brent. Oh... por favor." E isso é o suficiente. Eu bato forte, nos lançando em direção ao limite de um orgasmo. Nos unimos em um só corpo, gemendo e segurando, como dois loucos selvagens. Isso é demais. Respirando com dificuldade, eu não me mexo por alguns minutos, não até meu coração ficar mais lento e voltar ao normal. Em seguida, fico em pé e aliso suas roupas. Depois coloquei meu pau para dentro, e eu balanço meu dedo para ela. "Espero que você tenha aprendido sua lição. Vou manter sua calcinha para o resto do dia como um lembrete." Ela não está feliz comigo. E depois da experiência monumentalmente quente que apenas compartilhamos, isso é inaceitável. Então seguro seu rosto em ambas as mãos e a beijo suavemente. Meu polegar acaricia sua face. "A noite passada foi a melhor noite da minha vida. Eu teria dito isso hoje de manhã, se você se preocupasse em me acordar antes de você ir embora."

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A raiva se derrete, transformando em algo que parece mais com uma cautelosa alegria. Beijo sua testa e me inclino, lambendo meus lábios, ainda a saboreando. "Vejo você no tribunal, conselheira." Dou uma piscadela e saio pela porta, com uma aparência muito mais feliz do que quando entrei.

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No tribunal, naquela tarde, Kennedy está distraída. Fora de jogo. Talvez seja porque ela não está acostumada a fazer sexo no local de trabalho. Talvez seja porque eu estou com sua calcinha, e eu fico com os dedos no bolso ao longo da sessão, apenas para meu próprio prazer perverso. Seja qual for o motivo, ela está tendo um dia ruim. E ela me responsabiliza por isso. Eu sei disso quando ela aparece na minha casa à noite, andando direto sem ser anunciada. Harrison faz uma bebida forte, que ela bebe em apenas dois goles, me encarando o tempo todo. Ela retorna o copo vazio ao meu mordomo e com o tom praticado de uma mulher que cresceu em uma casa cheia de empregados, lhe diz: "Obrigada, Harrison. Não precisamos de você para o resto da noite." Então ela me encara com os olhos em chamas. "Brent, eu gostaria de uma palavra. Em particular." Eu faço um gesto com a mão. "Vá em frente, fogos de artifício. Onde quer que vá, eu vou te seguir." Ela nos leva para o meu quarto. E em um segundo, a porta está fechada, ela me bate contra a parede. E arranca as minhas roupas. O que me dá toda a motivação para que todos os dias eu sempre melhore no tribunal. Porque se é como ela lida com esta situação? Não há nenhum incentivo mais forte para mim do que esse.

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Alguns dias mais tarde, no almoço com Jake, Stanton e Sofia, eu lhes conto sobre Kennedy. Os três me olham. Sem expressão. Então Jake balança a cabeça um pouco, como se ele estivesse tentando limpar seus pensamentos. "Deixe-me ver se eu entendi isso direito. Você está comendo a promotora do seu caso?" Eu engoli uma boca cheia de sanduíche de peru. "Sim. Bem, às vezes fodemos, às vezes simplesmente saímos." Como ontem, na casa de Kennedy, deitada no sofá e assistindo a um filme. Ela escolheu: Mad Max: Fury Road. E se não soubesse que ela era uma mulher incrivelmente foda, após esta escolha eu teria certeza. Estávamos abraçados e eu curti, ela me deixou tocar seus seios, que estavam quente. Mas foi só isso. "Às vezes conversamos..." Como na noite, após uma raiva completamente satisfatória, quando Kennedy me contou sobre os avanços no caso Moriotti. Eles eram grandes. O FBI pegou algumas conversas de uma ameaça contra o promotor do caso. Kennedy. Moriotti colocou para fora os tentáculos, um pagamento lucrativo, para qualquer escória miserável que a levar para fora. Isto é muito comum em casos da máfia, para tentar intimidar os promotores que querem ir para frente. Os agentes não tem provas concretas de um plano, mas eles já atribuíram a ela um sistema de segurança federal da mesma forma. Apenas no caso. “E, às vezes, fazemos amor extremamente doce." Stanton esclarece, "E isso não afeta como você está conduzindo o caso?" "Não. Somos duro um com o outro todos os dias no tribunal e, em seguida, vamos mais duro ainda na cama por toda a noite. E tudo isso é incrível."

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"É a promotora pública é sua amiga de infância, que você se apaixonou quando tinha dezessete anos e não viu durante catorze anos?" Sofia pergunta enquanto acaricia o braço do marido com a mão. Eles estão se dando melhor hoje em dia, desde que entraram em um acordo. Stanton concordou em não restringir Sofia nenhum dos nossos clientes, enquanto Sherman, sua Rottweiler gigante, estiver ao lado dela. Desnecessário dizer, que nenhum único cliente levantou sua voz acima de um sussurro desde então. “Isso mesmo". Eu atiro uma batata frita na minha boca. Eu tenho queimado muitas calorias ultimamente, tenho que repô-las. Jake se inclina para frente, ainda parecendo como se não entendesse muito bem. "E você quer ter um relacionamento com ela? Um de verdade?" Eu dou de ombros. "Nós não estamos exatamente escolhendo nomes de crianças ainda, mas é onde eu quero chegar." Eu já tenho minha lista feita, e Waldo está no topo. “E Kennedy sente o mesmo?" Pergunta Sofia. Tomo um gole de refrigerante. "Mais ou menos. Ela tem problemas. Estou trabalhando nisso. Ela vai chegar lá." Stanton descansa os cotovelos na mesa. "Tem certeza que não é só a emoção da batalha que está te deixando tão excitado por ela?" Eu franzo a testa. "Definitivamente não, por que pergunta isso?" Sofia cuidadosamente responde, "Porque além de seus pais e seu terapeuta, somos a relação mais longa que já teve." Huh. Eles são. Stanton acena. "Exatamente. E você disse que ela tem 'problemas'. Então, minha pergunta é, se você ganhar, como ela vai lidar com o fato, não de perder seu primeiro caso em DC... mas perdê-lo para você?" Eu não pensei muito sobre isso; tenho estado preocupado com o sexo incrível que fazemos. Mas eu provavelmente deveria me preocupar com isso. De repente, já não estou com tanta fome.

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Mais tarde naquele dia, estou no escritório de Waldo. Não é nosso dia de costume, mas ele me encaixou. "Você está muito quieto." Ele me observa pacientemente por trás de seus óculos. "Tranquilo e parado..." Como eu disse antes, normalmente penso melhor quando estou em pé. Mas há tanta coisa acontecendo na minha cabeça no momento, que eu só posso lidar com isso sentado no sofá. Eu me inclino para a frente, apoiando meus cotovelos nos joelhos. "Você realmente acha que eu tenho problemas de intimidade?" Uma luz se acende em seus olhos; o brilho de orgulho de perceber que, semanas, meses, anos de trabalho está prestes a se resolver, que estou à beira de uma epifania. "Eu não teria sugerido se não achasse que era verdade." Esfrego a minha barba, realmente pensando sobre isso pela primeira vez. “Mas por que acha isso? Tenho ótimo relacionamento com meus amigos, minha família, eu sou um bom namorado, um amante atencioso, generoso..." Ele explica, "Quando se trata de seus esforços românticos, Brent, você se concentra, inconscientemente esforçando-se para manter distância emocional. Em suas palavras, mantendo 'leve' e 'divertido' porque considera a vida muito séria. Você não procura parceiros de verdade, apenas as mulheres com quem você pode passar o tempo. Imagine um lago congelado. Você patina através da superfície, nem sequer pensa em mergulhar para ver se a fundação sob o gelo é sólida. Isso não te diz respeito, porque você não planeja permanecer nesse lugar tempo suficiente para criar raízes." Ele está certo, e funcionou muito bem para mim... até agora. "Você sabe por que faço isso?" Ele acena. "Sim". Então, nada.

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Terapeutas de merda. Tudo sobre os jogos de cabeça. Levanto uma sobrancelha. "Gostaria de compartilhar com a classe?" Ele limpa a garganta. "Você sofreu um trauma severo em uma idade jovem. Ao contrário da maioria dos adolescentes, você nunca foi submetido a 'fase de invencibilidade', o tempo na vida dos adolescentes quando eles seguram a crença irracional que nada de ruim vai acontecer com eles, independentemente de qualquer comportamento fora do normal. Porque você sabia muito bem que as coisas acontecem. Que a segurança é uma ilusão, e terríveis acontecimentos golpeiam aleatoriamente, não por nossa culpa." "A perda de sua perna esquerda fez duas impressões que você carrega consigo até hoje. A primeira é que a vida é imprevisível e cruelmente curta. Então você aproveita, adquirindo o maior número de experiências que você pode, alcançando metas com energia quase freneticamente — porque você nunca sabe quando seu tempo vai acabar." "A segunda, é emocionalmente contraproducente para a primeira, e guarda seus sentimentos, para as mulheres em particular. Mantendo uma rédea apertada em seus sentimentos porque você nunca sabe quando seu tempo vai acabar. E a dor de possivelmente perder alguém que você ama é seu maior medo." Suas palavras saltam na minha cabeça. E eles soam perfeitamente. O que não significa que eu tenho que acreditar nelas. "Conheci alguém." Tomo um gole de água do copo em cima da mesa na minha frente. "Bem... Eu estou me readaptando com alguém seria mais exato, eu acho." Agora é a vez de Waldo se sentar para a frente. Porque ele nunca me ouviu falar de alguma mulher no tom... que eu estou usando agora. Sério. Desesperado. Digo-lhe tudo sobre Kennedy. Sobre nossa infância, internato, o caso do Longhorn e tudo o que se passou entre nós desde que eu a vi na festa. Digo a ele o quanto quero fazer as coisas funcionarem com ela, como eu quero protegê-la e realizar cada sonho que ela tenha. E principalmente, falo sobre o quanto eu não quero estragar tudo. Incluindo o caso de Longhorn.

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Depois que eu peguei velocidade, eu pergunto, "Você acredita em almas gêmeas, Waldo?" Ele limpa seus óculos. Depois que ele os desliza no rosto, ele responde, "Eu acho que a pergunta mais apropriada é, você acredita em almas gêmeas, Brent?" "Eu acredito.” Eu tento colocar meus pensamentos, que estão fervilhando, em palavras. "Todos estes anos, Kennedy nunca deixou ninguém se aproximar dela. Ela tem seus motivos, mas a verdade é, não há qualquer cara que conseguiu passar o dragão que cospe fogo. E se... e se a razão pela qual nunca deixei me apaixonar por uma mulher é porque eu não tinha nada para dar? Porque eu já teria dado o meu coração a ela quando tínhamos 17 anos? E todos esses anos... Só esperei para ela voltar para mim." Ficamos em silêncio por vários momentos; o único som é o tiquetaque do relógio de pêndulo antigo. "O que você acha sobre isso, Waldo?" Lentamente, ele sorri para mim com orgulho. E confiança. "Bem, Brent, pensando em nossas duas teorias, eu prefiro a sua."

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"Deus... Simmmm.” Os quadris de Kennedy empurram quando ela me monta, as estocadas suaves se tornando áspera e desesperada. Eu pego um peito seu, belisco a ponta do mamilo, enquanto eu chupo o outro com entusiasmo. "Oh... oh!" Seu queixo cai no topo da minha cabeça enquanto ela goza, seus músculos ordenham meu pau sem piedade, e eu explodo dentro dela com um grito desenfreado. Poucos minutos depois, estamos enroscados - sua cabeça no meu peito, nossos membros lisos e suados, torsos agarrados um ao outro de forma suave. Meus dedos deslizam para cima e para baixo do seu braço. E eu penso. Kennedy apoiou o processo contra Justin Longhorn há poucos dias. Eu coloquei o meu novo perito de computação para depor no dia seguinte, para pelo menos sugerir algum tipo de dúvida razoável. Agora, tudo o que me restava era Justin. Ele vai testemunhar em sua própria defesa... e, em seguida, isso vai acabar. E eu me pergunto se é desse jeito que Serena Williams ou Peyton Manning se sentem quando competem contra os seus irmãos. Um conflito

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do caralho. Eu quero ganhar o caso de Justin, para o meu próprio latejante senso de competição. No entanto, eu não quero que Kennedy perca. Sopro uma respiração e começo com, "Então ouça... Eu sei que você pensa que está ganhando o caso..." A voz de Kennedy soa como veludo para os meus ouvidos, do mesmo jeito que ela sempre soa depois de eu lhe dar três orgasmos. "Eu não acho. Sei que vou." Eu aperto seu braço gentilmente. "Certo. Mas, o negócio é que amanhã, o seu caso vai implodir. Eu vou colocar Justin para testemunhar, e não tem como o júri condená-lo por vinte anos depois de ouvir ele depor. Você não lhe deu opção de uma acusação menor, por isso ou serão vinte anos, ou absolvição. Você precisa fazer um acordo judicial comigo, Kennedy". Ela se senta e olha para mim como se não me reconhece. "Você bastardo podre!" E você sabe como o resto da conversa segue. Ela me dá uma tapa, eu atiro suas roupas para fora da janela, etc., etc.

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"Agora ouça, botão de ouro." Olho para seu belo rosto, furioso, fixando meus olhos com os dela. "Estou me apaixonando por você." Kennedy endurece completamente embaixo de mim. E eu balanço minha cabeça. "Não, eu já estou apaixonado por você. Quando eu olho para você, penso em você, eu não posso decidir se eu quero te foder, te estrangular, ou apenas segurar você em meus braços. Normalmente, todos os três. E se isso não é amor, eu não sei o que é." Ela abre a boca para discutir, mas eu não lhe dou chance. "Você é tudo o que eu tenho procurado, antes mesmo de eu saber que estava procurando. Eu empurrei o acordo judicial porque é a coisa certa a fazer no

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caso e porque eu estou apavorado de ganhar e você usar isso contra mim. E eu já tenho muito para compensar." Seu peito arfa, como se ela estivesse correndo e na cabeça dela, ela provavelmente está. "Deixe-me levantar, Brent. Deixe-me agora.” Libero seus pulsos e saio de cima dela, sentando ao lado dela, a minha perna pendurada sobre a cama. Kennedy se senta, mas não se move ao meu lado. Eu posso praticamente ver as rodas girando em sua cabeça. Enfio o cabelo atrás da sua orelha. "Você não precisa dizer nada de volta para mim." Seria bom para caralho se ela dissesse, mas ela não está pronta ainda. Quando ela fala, ela se concentra em suas mãos cruzadas no colo. "Isto tudo está acontecendo tão rápido." "Eu sei. É rápido, mas é real, Kennedy." Eu tomo sua mão. “Somos real." Ela olha para as nossas mãos, mas não segura a minha. Parece como um peso na minha mão. "Eu me importo com você, Brent, você já deve saber disso. Eu não... Eu não sei se posso te amar. Eu não tenho certeza se eu sou capaz disso. Sonhei em estar com você por tanto tempo... e, em seguida, depois da escola, eu deixei esse sonho morrer. Queimando. Enterrando. Afundando em meu âmago.” "Sim, obrigado - Entendi a imagem." Seus olhos se estreitam. "Eu acho que... Eu gosto disso oculto, Brent. Torna tudo mais fácil. Minha relação com David e os relacionamentos que eu tive antes eram fáceis. Eu poderia apreciá-los e, em seguida, seguir em frente quando eles fossem além, porque eles não me afetavam. Eles não alteraram a minha vida ou quem eu sou.”. Eu penso sobre Waldo e lagos congelados. "Você gosta de patinar na superfície."

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Ela enruga a testa, sem entender. Então eu esclareço. "Se você nunca mergulhar no fundo do lago, você nunca terá que se preocupar em se afogar." Ela balança a cabeça lentamente. "Sim. É assim." Kennedy retira a mão e se levanta. Ela esfrega os olhos e suspira. "Eu estou indo para casa para pensar, ok?" Estou decepcionado? Pra caralho. Derrotado? Sem chance. Eu sei onde ela está indo - mais do que ela provavelmente jamais entenderá. E como eu disse antes, eu sou paciente. Eu sou implacável. Eu não acredito nem por um segundo que ela seja incapaz de me amar. Havia muita paixão entre nós, tanto sentimento. Eu acho que ela pode até já estar me amando. Eu só tenho que ajudá-la a ver isso. Kennedy me enfrenta, sua postura assume um ar ainda mais profissional, embora ela ainda esteja maravilhosamente nua. "E não vai haver um acordo judicial. Eu estou aderindo ao plano que tenho. Se eu mudar isso agora, vou sempre me perguntar se era a melhor escolha para o caso, ou se foi porque deixei meus sentimentos por você me balançarem." Concordo com a cabeça, resignado, mas não realmente surpreso. "OK." Ela pega minha camisa da cama, começa a deslizar seus braços, mas eu seguro com meu dedo, parando ela. Então eu abro a porta do quarto e ali, em uma pilha cuidadosamente dobrado fora dele, estão as roupas de Kennedy. Como eu soubesse que estariam lá. Kennedy ri um pouco quando eu pego e entrego a ela. Em seguida, ela chama no corredor, "Obrigado, Harrison." Eu realmente deveria pagá-lo mais. Nós dois ficamos quietos enquanto ela se veste - menos seu sutiã. Não consigo me sentir mal com isso.

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Em seguida, ela se aproxima de mim, fica na ponta dos pés, e me beija suavemente. "Vejo você amanhã." Ela verá. Será o nosso confronto final. Nossa batalha real. E quando estiver acabado, só um de nós ficará de pé.

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"Eu chamo Justin Longhorn para depor, Meritíssimo." Justin ajusta a gravata azul marinho, desliza as mãos nervosamente para baixo das suas calças, e se levanta. Depois dele tomar sua posição, ele olha para mim e eu lhe dou um aceno encorajador. "Como você está indo, Justin?" Ele engole em seco. "Não tão bem." Faço um gesto em torno do tribunal. "Isso é meio louco, não é? A rapidez com que o sistema jurídico pode se mover... te engolir friamente, como uma máquina dura?" Kennedy fica de pé. "Será que o Sr. Mason tem uma questão relevante para a testemunha, Meritíssimo?" Eu olho para ela, olhando suas pernas doces sob a saia azul escuro. "Eu tenho várias." "Vamos chegar a elas, então", o juiz incentiva. "Sim, senhor." Eu olho para Justin. "Quantos anos você tem, Justin?" Sua voz é pequena e estridente com a juventude. "Dezessete." "Você tem interesses? Hobbies?" "Praticamente só computadores.” Eu levo ele através de sua infância. Quando o seu interesse começou com jogos de Xbox e Game Boys, em seguida, se transformou em jogos online e codificação. Como ele se tornou amigo de cartazes anônimos em quadros de mensagens, que o levaram a salas de chat secretos onde hackers se reuniam. E lá ele desenvolveu suas habilidades de hacker. Como

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eles se gabavam de suas realizações, sempre tentando impressionar e superar uns aos outros. "Conte-me sobre First Security Bank", eu digo. Ele está mais confortável agora. Mais animado. "O Firewall da First Security era tipo lendária. Tipo medalha de ouro. Todo mundo queria quebrar ele, mas qualquer um que tinha tentado caiu e se queimou. Peeps começou a dizer que realmente era impenetrável.” "Então você tentou? Você tentou invadir seu sistema bancário online”. Seus olhos saltaram para o júri, mas, em seguida, ele admitiu: "Bem... sim. Foi um desafio. Como se fosse o chefe final em um jogo.” Ele explica como ele ficou nisso por três dias sem dormir, alimentando com bebidas e salgadinhos. "E então?", Pergunto. E ele não consegue manter o sorriso do seu rosto jovem. "Eu estava dentro. Eu não podia acreditar no início, mas estava bem na minha frente. As contas estavam todas lá." "O que você fez em seguida? Foi até os chats de mensagem para dizer aos meninos a grande novidade?" As sobrancelhas de Justin se reuniram. "Não. Eu não contei a ninguém. Por um tempo eu só estava tentando entender, verificar as coisas. Fiquei esperando ser expulso quando percebessem que eu estava lá." Sua voz sai macia. Quase triste. "Mas ninguém... ninguém me viu.” "O que aconteceu depois?" "Criei minha própria conta. A conta fictícia.” Eu me inclino para trás contra mesa da defesa. "Por quê?" "Para ver se alguém iria notar." "E eles notaram, Justin? Será que alguém percebeu você?” Sua cabeça sacode infinitamente. "Não.”

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Suavemente, eu pergunto: "O que você fez depois?" E aqui está a jogada. O risco. Justin e meu, porque ele estava essencialmente confessando sua culpa. "Isso foi um erro. Eu não queria...” "O que você não queria fazer, Justin?" Ele toma uma respiração profunda. "Eu peguei um centavo de uma conta." O canto dos meus lábios se curvam. "Um centavo?" Ele balança a cabeça. "Sim. E então eu esperei vinte e quatro horas. Para ver..." "Para ver se alguém iria notar você?" "Sim." "Eles notaram?" Ele responde tão silenciosamente, que o repórter do tribunal tem que repetir sua resposta. "Não." "Então o que aconteceu, Justin?" Ele olha para o microfone na frente dele. "Eu tomei uma centena de moedas de um centavo. Um de cada cem contas diferentes.” Espreito o júri. Oito mulheres, todas mães; seis homens, quatro pais, dois tios. Doze deles vão decidir o destino de Justin, os dois restantes são suplentes. E cada um deles tem sua atenção focada em Justin. Assistindo cada movimento seu, ouvindo cada palavra sua. Percebendo todas as nuances, assim como eu esperava que seria. Nenhum deles parece chateado; suas expressões variam de curiosidade à interesse... à simpatia. Perfeito. Eu escolho minhas palavras deliberadamente. "E alguém viu você, em seguida, Justin?" "Não." "Então o que você fez?"

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Ele faz uma pausa, olha para mim pedindo orientação. E eu aceno. "É confuso... Não me lembro da ordem exatamente, mas... Voltei. E eu peguei mais dinheiro das contas.” "Você tem planos para gastar o dinheiro? Um fim de semana em Aspen? Uma festa em um hotel ostentoso?" Ele recua. "Não. Eu não ia fazer nada com o dinheiro. " "Então por que você pegou ele?" Ele balança a cabeça, parecendo realmente confuso. Perdido - como o menino que ele ainda era. "Eu... Eu não sei. Foi apenas... um acidente. Eu não queria que nada disso acontecesse.” Eu deixo as palavras pendurarem por alguns momentos. Uma pausa significativa. Então eu ando para trás para mesa da defesa. "Não há mais perguntas no momento, Meritíssimo." Eu olho para Kennedy. "Ele é todo seu, senhorita Randolph." Ela não me poupa um olhar; seu olhar afiado está totalmente centrado em Justin. Como um predador com uma gazela ferida a poucos passos de distância. "Senhorita Randolph", o juiz se dirige a ela. "Continue". E Kennedy não pode ir rápido o suficiente . Sua voz é quase irreconhecível. Aguda e cortando o ar. "Foi um acidente? Eu ouvi isso corretamente? Você roubou US$ 2,3 milhões dos clientes de aposentadoria, uma dúzia de inocentes, vítimas trabalhadoras, por acidente?" Kennedy escolhe as palavras com cuidado também. Todos nós estamos tentando pintar o quadro para o júri que queremos que eles vejam. Justin pisca. "Sim." Kennedy para na frente dele, parecendo agressiva, perigosa. Se este não fosse um momento tão crucial, eu definitivamente ficaria com tesão. "Quanto tempo durou esse ‘acidente’?", Ela pergunta. "Eu... Eu não me lembro.”

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"Mais de cinco minutos?" "Sim." "Mais do que dez?" "Uh... sim." "Uma hora?" Justin se agita. "Uma hora soa bem. Provavelmente levou esse tempo." Ela balança a cabeça. "Um acidente, o Sr. Longhorn, é, um acontecimento imprevisto infeliz. Como quando alguém tropeça e cai na calçada. Sabe a diferença entre suas ações e cair na calçada?" Os olhos apavorados de Justin vão para mim. "O que?" "Não é preciso uma hora para cair. Essa quantidade de tempo requer pensamento deliberado, ação intencional.” Ela cruza os braços e muda de tática, como um boxeador mudando de um gancho de esquerda para um de direta. "Dois ponto três milhões de dólares é muito dinheiro, Sr. Longhorn". Sua cabeça acena com a cabeça, hesitante. "Eu acho." "O que se poderia fazer com US $ 2,3 milhão?" "Eu... Eu não sei. Quase qualquer coisa, eu acho.” O dedo de Kennedy aponta para Justin. "Está certo. Quase tudo. Esse tipo de dinheiro compra a liberdade. Poder. E você queria esse poder, não é?" "Não. Não era por isso." "Você pensou que era melhor do que suas vítimas, não é? Você não teve que trabalhar por esse dinheiro. Ou guardar ele. Você poderia simplesmente entrar e pegar, a qualquer momento que você quisesse, não é correto?" "Eu...” Ela está pressionando ele. Eu poderia me opor, mas eu não faço. Eu só sento e deixo ela fazer exatamente o que eu sabia que ela faria.

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"Como você se sentiu quando você violou firewall da First Security, Sr. Longhorn?" A testa de Justin se enruga. "Eu não sei." "Com certeza. Será que isso faz você se sentir bem?" "Eu acho." "Eu acho não é uma resposta. Sim ou não?" "Sim. Me senti bem." "E qual foi a sensação de ter todo esse dinheiro? Saber que o seu plano foi bem -sucedido?" "Não era... Eu não-” "Será que você pensou nas pessoas que estava roubando?" "Na verdade não." "Claro que você pensou. Ninguém está comprando sua falsa gagueira, Sr. Longhorn. Porque nós sabemos a verdade. Quebrar o sistema de First Security fez você se sentir mais inteligente do que os outros hackers, não fez?" "Sim, de certa forma...” "E, tomando esse dinheiro fez você se sentir poderoso. Aquelas não eram apenas contas, elas eram pessoas. As pessoas que você sabia que iriam ficar aterrorizadas vendo suas economias de vida drenadas. Isso fez você se sentir bem também, não fez?" "Não, eu nunca pensei-" "Você queria mostrar a eles que era melhor. Mais esperto. Você queria assustá-los. Feri-los. Inocentes, pessoas indefesas, como a senhora Potter." Ela aponta para a velhinha, que está franzindo a testa na primeira fila. "E você conseguiu. Porque quando estava tudo dito e feito, você era um valentão com um computador. Um terrorista cibernético." As bochechas de Justin ficaram rosa brilhante, os olhos brilhantes de lágrimas ameaçadoras. "Eu sinto Muito!" "Sim, Sr. Longhorn, você certamente sente. Eles nunca-"

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"Eu só queria alguém para me ver!" Justin grita. A boca de Kennedy se fecha. "Eu só queria que alguém soubesse que eu estava lá!" E ele começa a chorar. Ele soluça de um lado, suas palavras abafadas, mas dolorosamente clara. "Ninguém me vê! Eu não tenho nenhum amigo. Eu ando pelos corredores na escola, e eu sou como um fantasma. Como se eu nem sequer existisse." Ele aponta para os lugares vazios atrás de mim, onde seus pais deveriam estar. "Meus próprios pais não estão aqui! Eles não se importam. Ninguém se importa." Outro soluço rompe e toda a sala do tribunal observa com olhos atordoados. Incluindo Kennedy. "Eu... isso é...”, Ela gagueja, tentando recuperar a compostura, mas as palavras de Justin rolam direto sobre ela. "Eu poderia ir para a cadeia por vinte anos, ou morrer amanhã, e não faria qualquer diferença a ninguém." Ele olha para a senhora Potter. "Eu sinto muito. Eu não queria te assustar. Eu só queria que alguém, qualquer um, soubesse que eu estou aqui." O tribunal está em silêncio, exceto pelo som de Justin chorando. Kennedy olha para ele, mil emoções jogando para fora de seus olhos. E provavelmente milhares de memórias. Eu ergo minha mão. "Recesso, juiz?" "Com certeza." Ele bate o martelo e o júri é introduzido na sala. Eu passo por Kennedy, que está de pé imóvel, e encontro Justin fora do espaço de júri. Ele enxuga os olhos e eu toco suas costas. "Está tudo bem, amigo." Quando voltamos para a mesa da defesa, a senhora Potter olha para Kennedy. "Você deveria ter vergonha de si mesma! Repreendendo esse menino doce assim!" "Eu... Eu não fiz...”

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Sra. Potter empurra para frente para abraçar Justin, acariciando suas costas suavemente. "Pronto, pronto. Vamos, agora, eu tenho alguns biscoitos no meu bolso. Harold, pegue um cookie para esse menino!" Desde que Justin parece que estar em boas mãos, eu pego o braço sem resistência de Kennedy e puxo ela para fora da porta. "Conferência?" Eu ando pelo corredor para uma das pequenas salas de conferências, vazias. Lá eu delicadamente guio ela para a cadeira dobrável na mesa. "Oh meu Deus", ela diz, ainda atordoada. "Respire, Kennedy". "Eu... Puta merda...” "Kennedy." Eu digo - mais forte, ganhando sua atenção. "Respira." Os olhos dela vão para o meu rosto. "Ele desmoronou completamente lá dentro." "Sim." "Ele é... Ele não é um criminoso... ele é apenas um menino solitário.” "Eu sei." Ela esfrega sua testa. "Oh meu Deus e eu quebrei ele." Eu concordo. "Sim. Você com certeza fez." "Porque me fez sentir bem, Brent." Ela dá um tapinha no peito. "Isso me fez sentir bem. Forte." "Sim... Eu entendi." Sua respiração sai rápida e chocada. "Eu não quero nunca me sentir fraca novamente. Então eu saí para rasgar ele. Porque me fez sentir poderosa fazê-lo se sentir mal." "Eu sei", eu digo a ela suavemente. E sua voz se eleva, com a realização horrível. "Brent, eu sou a valentona!" Lágrimas são iminentes, e eu coloco minha mão em seu ombro. "Kennedy, está tudo bem."

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Sua testa cai para a mesa, batendo ela. "Ei!" Eu coloco minha mão sobre a mesa para que ela não possa fazer novamente. "Calma lá. Acontece que eu gosto do que está na tua cabeça, por isso não vamos danificá-la, ok?" Culpados olhos molhados olham para mim. Sento-me em frente a ela. "Ok, olhe, Justin é um bom garoto. Um garoto solitário, sim, mas você não o quebrou. Ele vai se recuperar, acredite em mim." Eu hesito, medindo quão apavorada ela está. "Eu sei que epifanias são um desgaste fodido - Eu passei por isso. Mas já que estamos tipo tendo um tempo sábio, como você se sente sobre discutir um acordo judicial agora?” Leva apenas um momento para as costas de Kennedy se endireitarem e o queixo se levantar. E o Ministério Público Federal K. S. Randolph olha de volta para mim. "O que você está me oferecendo?" "A confissão de culpa que permanece em seu registro juvenil e não seguirá para a vida adulta. E uma sentença de dois anos de liberdade condicional, para serviço sob a divisão de computadores de tecnologia do FBI ou de Segurança Interna. Com um agente que reconhece os talentos de Justin e quer que ele use para o bem.". Ela se inclina para trás. "Esse é um... arranjo raro”. Eu dou de ombros. "Um amigo meu teve uma configuração semelhante, quando ele era um jovem delinquente. Funcionou muito bem para ele. Desta forma, Justin não vai crescer em um cyber gênio maligno que corta os códigos nucleares, porque a mamãe não o amava. Ele vai ter alguém de olho nele. Ele vai se importar, Kennedy, e eu acho que isso é tudo o que ele quer, em primeiro lugar." Ela bate a unha sobre a mesa, pensando no assunto. "Quatro anos. Eu quero que ele seja supervisionado até que ele tenha vinte e um. E sem mais acidentes bancários. Se ele fizer alguma coisa parecida com isso de novo, ele vai para a prisão." Eu sorrio. "Essa raia vingativa é definitivamente sexy."

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Ela sorri para mim, então estende a mão. E eu agito ela. "Você tem um acordo, advogado." Kennedy move-se para ficar de pé, mas eu seguro sua mão - porque eu não terminei ainda. "Eu tenho algo entregue na sua casa hoje. Vai estar lá quando você chegar em casa. Eu quero que você use hoje à noite, quando você vier para minha casa às sete em ponto." Eu aperto a mão dela. "Por favor diga sim." Ela faz melhor. Ela se inclina sobre a mesa e me beija. Em seguida, ela diz que sim.

•••

Depois que todas as formalidades são tomadas, eu ando com Justin para fora do tribunal com um dia quente e ensolarado. Ele tem número da Senhora. Potter no bolso e um encontro com Harold neste fim de semana. Como ele precisa de uma carona para casa, nós vamos para baixo em direção a esquina onde Harrison vai nos pegar. Na metade do caminho, Kennedy sai do tribunal para voltar ao seu escritório para a tarde. Dois agentes federais à paisana arrastam alguns pés atrás dela quando ela é abordada por um repórter em um terninho amarelo com um bloco de notas na mão. "Senhorita Randolph, quais são seus pensamentos sobre o próximo novo julgamento de Gino Moriotti?" O tom de Kennedy está confiante. Pretensioso. É muito excitante. "Nosso caso é tão sólido quanto foi na primeira vez. Eu não vejo nenhuma razão para que o resultado não seja idêntico. Convicção em todas as frentes.".

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"E como você se sente sobre rumores que o Sr. Moriotti colocou em você? Você está preocupada com a sua segurança, conforme o caso avança?" "Gino Moriotti fez uma carreira ao longo da vida de intimidar as pessoas, de obter o seu caminho através da violência e do medo. Neste caso, ele deve se preparar para a decepção". E enquanto eu assisto uma pequena loira fodidona praticamente ameaçá-lo, eu penso com orgulho, que essa é minha namorada.

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Desta vez, Kennedy aparece: às sete com uma batida na porta. Eu espero no quintal enquanto Harrison vai abrir. Durante toda tarde, o meu nível de energia ficou agitado ainda mais do que o habitual. Tentei fazer algum trabalho, mas eu continuei me perguntando quando Kennedy iria chegar em casa. E qual seria a expressão dela quando abrisse a caixa que tinha entregue a ela, uma grande caixa branca com um laço vermelho. Grande o suficiente para o vestido, sapatos e bolsa que estavam dentro dela. Minha mãe tem um personal shopper, que trabalhou com ela por anos. Com a quantidade de tempo que minhas mãos gastaram no corpo de Kennedy, eu sei suas dimensões muito bem. Bem o suficiente para descrever o vestido perfeito que vai lhe caber como uma luva personalizada. E eu sou tão bom como eu pensei que seria. Porque quando Kennedy entra no pátio de trás, sua visão me faz suspirar. Seu pescoço perfeito e braços delicados estão nus no vestido branco e sem alças, praticamente brilhando ao luar. O tecido macio, brilhante abraça seus seios, empurrando-os para cima e os juntando, criando uma linha de decote saborosa que quero mergulhar minha língua. O vestido é justo em sua cintura pequena, então alarga só um pouco, o chiffon transparente flutuando ligeiramente com a brisa leve, logo acima do joelho.

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O vestido é lindo. Sexy, mas elegante. Algo que uma mulher usaria em uma noite especial... ou uma garota usaria para seu baile de formatura. O cabelo dela cai solto e enrolado em torno de seus ombros delicados, seus lábios estão brilhantes com um toque de brilho. E o sorriso, reflete esperança, admiração e espanto. Meu coração bate no peito, porque eu sou capaz de dar isso a ela. Kennedy olha ao redor do pátio, as luzes cintilantes espalhadas pelas árvores e arbustos, com velas brilhando suavemente sobre a mesa posta para dois. "Kiss Me" por Sixpence None the Richer toca nos alto-falantes, eles foram um grande sucesso na década de noventa. Quando aqueles impressionantes olhos caem sobre mim, eu sei que ela entendeu. Ela entende o que estou tentando fazer. Dou de ombros. "Você não pôde ir ao baile de formatura... Acho que é hora de corrigir isso." "Brent..." Ela suspira. "Isto é... Uau." Eu mordo meu lábio inferior com um aceno. "Oh, há mais." Eu abro a pequena caixa na mesa e vou até ela. "Você tem um ramo de flores?" Há humor em sua voz. "Sim". Começo a fixar os pequenos botões de rosa vermelha. "Quando eu tinha dezessete anos, eu provavelmente teria te dado uma pulseira, porque teria ficado demasiadamente envergonhado em te dar um buquê igual a este." Meus dedos roçam sua pele macia por baixo da parte superior do vestido. "Mas agora sou um homem, então este buquê é páreo para mim." Uma vez colocado, minha mão toca embaixo do braço dela, a fazendo tremer. "E eu posso tocar seus seios, então isso para mim é um bônus." O som da sua risada ecoa através do pátio e aquece o meu sangue. Então sua cabeça se inclina com as alterações da canção. A "Photograph" de Ed Sheeran. E o sorriso de Kennedy brilha ainda mais. "Eu amo essa música." Levanto um ombro. "Eu não gostava no começo. As estações de rádio tocavam até demais, a tornando chata." E eu olho nos olhos dela. "Mas ultimamente, eu gosto muito mais. Me lembra de você. De nós."

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Ela acena lentamente e pega minha mão. "Dança comigo, Brent." "Eu pensei que você nunca pediria." Meus braços envolvem seu corpo, e puxo-a para mim. Eu sigo seus passos pequenos, mas na maior parte apenas balançamos. O rosto de Kennedy fica encostado na lapela do meu smoking e eu beijo sua testa. "Você está linda", digo, embora a tenda nas minhas calças, pressionando contra ela, provavelmente já diz isso. "Obrigada". Ela levanta a cabeça e olha para mim. "Obrigada por fazer isso. É como... um sonho se tornando realidade." Antes de me inclinar para baixo para beijá-la, meu polegar acaricia sua bochecha. "Realmente é."

•••

Uma semana mais tarde, Kennedy me liga no meio da manhã no escritório. "Ei, você está vindo esta noite, certo?" Ela nunca viu Escape from New York, um filme culto, clássico e meu favorito. Mas ela concordou em me deixar explodir sua cereja de Snake Plissken27 hoje à noite. Eu me inclino em minha cadeira. "Cães selvagens não podem me impedir." "Ok, bom. Preciso de seu bastão de lacrosse. Eu preciso muito mesmo." Demora um segundo antes de saber como responder. "Isso é, uma palavra código para o meu pau?" O riso dela faz cócegas no meu ouvido através do telefone. "Não, é o código para há um morcego no meu sótão e preciso de seu bastão de lacrosse para pegá-lo."

Snake Plissken: "Snake" Plissken é um personagem ficticio dos filmes de John Carpenter, Escape from New York e Escape From Los Angeles, interpretado por Kurt Russell. 27

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Eu me sento para que eu possa totalmente processar tal declaração ridícula. "Há um morcego em seu sótão?" "Sim". "E você acha que você vai pegá-lo com um bastão de lacrosse?" "É isso que eu disse." "Ok. Kennedy, me deixe explicar para você. Você é linda, brilhante e você é incrivelmente talentosa na cama. Mas você é péssima em lacrosse. Já te vi jogar. Não pegaria nem uma bola de basquete com um bastão de lacrosse se ele estivesse ancorado no chão." Praticamente a ouvi rolar os olhos. "Bem, eu vou ter que pegá-lo. Liguei para dois exterminadores e ambos querem matá-lo. Os morcegos são criaturas inofensivas, e comem insetos, todas as noites. Não quero ele morto, eu só não quero que ele viva no meu sótão." "Então sorte sua, eu tenho dois bastões de lacrosse. Nós vamos apanhá-lo juntos." É um código para ela vai balançar no ar e eu realmente vou fazer a captura. A ouço sorrir. "Eu esperava que dissesse isso."

•••

Com meus bastões na mão, eu vou até casa de Kennedy antes do anoitecer então estaremos em posição quando o rato voador se mostrar. Eu aceno ao cara estacionado em seu carro no meio-fio e caminho por sua porta sem bater. Nós passamos dessa fase. Encontro ela no sofá, deitada de bruços, dando para mim uma vista magnifica de sua bunda dentro de um minúsculo e apertado shortinho, fazendo carinho e falando com seu gato, Jasper. Estou começando a

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suspeitar que ele é a semente do demônio de Mephisto, malvado governante do inferno no universo Marvel. "Quem é o gatinho doce?" ela ronrona. "Um gatinho muito bonito." "Sua dona é mais bonita." Eu dou risada. Kennedy vira-se, e olha para mim. "Ha-ha." "Não estou brincando". Eu levanto os bastões. "Está pronta para fazer isso?" Ela pula fora do sofá. "Sim". Em seguida ela pega um capacete de futebol de Yale da mesa e desliza na cabeça. "Pronta". E ela parece tão bonita que meu pau levanta para ver melhor. "Belo capacete. Você namorou um jogador de futebol e esqueceu de me contar?" Ela sorri. "Não. Isso era uma fantasia de Halloween, primeiro ano da faculdade." "Mmm..." E eu começo a pensar em roupas. Especificamente, Kennedy em todos os tipos de roupas, e fora delas. "Você tem uma fantasia de líder de torcida?" Ela balança a cabeça. "Mas eu fui de Supergirl no ano seguinte." E minha cabeça explode. Eu mordo meu punho para a imagem de seu corpo pequeno, perfeito embrulhado em elastano azul royal e pequenino, esperançosamente com lingerie, calça vermelha, com uma capa vermelha acetinada rodando atrás dela. Não podemos esquecer a capa. "Por que diabos só estou sabendo disso agora?" Eu reclamo. "Ainda tem isso?" Seu sorriso é lento e sensual. "Eu tenho. Está no sótão". Depois que eu pego o bastão, dou-lhe um beijo. Uma hora mais tarde, depois de faltar pouco para Kennedy acertar o bastão em minha cabeça e me deixar inconsciente, temos o pequeno e feio

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posseiro numa caixa fechada. Nós o levamos à bacia Tidal depois que escureceu e o liberamos para a vida selvagem. Então voltamos para a casa de Kennedy e eu transei com Supergirl, curvada sobre o braço do sofá da sala. Duas vezes.

•••

Na semana seguinte, Kennedy está profundamente envolvida nos preparativos para o novo julgamento do mafioso Moriotti. Nós ficamos algumas horas juntos, ela vai em casa e desliza em minha cama depois da meia-noite, eu trago o jantar e meu pau para ela em seu escritório. Então, naquele sábado, ela concorda em engavetar o trabalho e ir até a casa dos meus pais no Rio Potomac, a noite. Vamos passar o fim de semana na casa do lago em Saratoga, então nós iremos ter toda a propriedade somente para nós. Eu particularmente estou ansioso para tê-la em minha casa de infância e realizar todas as fantasias ilícitas que tive em cada um dos quartos. E há muitos quartos naquela casa. Nós fomos no meu conversível com a capota baixada, o sol brilhando, minha mão apoiada em sua coxa e Tom Petty estridente no rádio. Henderson, mordomo dos meus pais, nos cumprimenta com o carinho de um tio querido. Enquanto ele cuida de nossas malas, vamos passear de barco no rio. Depois de navegar um pouco ancoramos o barco, então nadamos e pescamos a tarde toda. A água está fria como o peito de uma bruxa, mas o sol nos aquece quando emergimos e vamos para terra firme. Nós espalhados em um cobertor na praia e depois, porque aqui é totalmente isolado, nos aquecemos... de outras maneiras. A pele dela cheira a coco devido ao óleo bronzeador. A carne nua em volta de sua boceta está suave e sinto um sabor levemente salgado na língua. Quando a abro com meus dedos e mergulho-os dentro de sua boceta, seus joelhos cavam a areia em ambos os lados da minha cabeça. Kennedy encontra-se em cima de mim, sua cabeça loira na minha virilha, sua boca erguendo para cima e para baixo sobre o meu pau com sucção

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perfeita. Eu pressiono sua bunda, a trazendo para mais perto, dando à minha boca gulosa mais contato com sua boceta. Meu sangue dispara através de meus tímpanos como água correndo e eu me sinto ligeiramente bêbado. Viajando, chupando e beijando, esfregando meu rosto e a língua contra seu clitóris. Ela cantarola em torno de mim e meus quadris empurram para cima. Ela está perto. Eu sei pela forma que seu quadril rebola descontroladamente, perdendo todas as inibições, girando sem sentido. Buscando, precisando, apenas se preocupando com aquela sensação que está se construindo e que está prestes a estourar livremente. Eu aperto sua bunda e traço uma linha entre ela com um dedo entre suas nádegas, deslizando suavemente, provocando. Um dia... um dia, ela vai deixar que eu a possua por trás. E vai ser magnífico. Mas para o sexo anal ser prazeroso requer um pouco de cautela e preparo, situação que eu não tinha antecipado para esta viagem. Então, eu apenas deslizo um dedo em sua bunda, enquanto, ao mesmo tempo provoco, esfrego círculos apertados em seu clitóris com minha língua. E ela explode como uma bomba, com um longo, interminável gemido que reverbera profundo nas minhas entranhas. Depois ela fica lenta e pesada sobre mim. E tão fantástico como sinto a sua boca, não gozo ainda. Tenho outros planos. Eu rolo para o lado levando-a comigo e pressiono meu peito contra suas costas. Puxando os quadris dela contra a minha pélvis, levanto a perna e deslizo dentro dela sem esforço. A cabeça de Kennedy repousa sobre o cobertor enquanto eu bombeio dentro dela, dando a minha boca livre acesso ao seu pescoço, seu ombro. Eu chupo, beijo e lambo aquela pele macia. Eu a arranho com meu queixo e pressiono os dentes contra ela, parando apenas antes de morder. E parece que rosnados sobem até minha garganta. Com meu pau dentro dela, minha mão livre vagueia, esfregando seu clitóris sensível, deslizando até o estômago, apertando seus seios de veludo. Meu clímax sobe, em picos e ondulações através de mim. O prazer é elevado, intenso e eu perco o controle dos meus movimentos. E da minha boca.

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"Tão bom. Amo isso... Meu Deus, amo você..." Quando eu recupero o comando de minhas capacidades, minha testa descansa no ombro de Kennedy e seu peso se inclina facilmente contra mim. Mas quando minha frequência cardíaca diminui, ela endurece. Contraindo. E se afasta. Merda. Eu levanto em um cotovelo e a viro de modo que ela está de costa, sem ter para onde olhar, mas para mim. "Ei". Ela sorri, mas é forçado. "Ei". Minha voz soa mais profundo. Áspera. "Você está bem?" "Sim". Mas não acredito nela. Ela não diz nada por algum tempo. Então suas sobrancelhas se movem lentamente mais perto uma da outra. "É por causa de minha aparência agora?" "O quê"? Sinceramente não tenho ideia do que diabos ela está falando. "É por isso que você me quer? É por isso que estou aqui?" Uma carranca surge em meu rosto. "Não. Claro que não." Meus olhos vagueiam sobre suas características familiares, me lembrando dos nove e treze anos, e todos os anos que a conheço até agora. "Você era minha melhor amiga, eu sempre pensei que você era divertida. Incrível. E então, quando nós éramos mais velhos, eu pensei que era realmente bonita. Mesmo por trás de seus óculos e sob seus casacos volumosos, pensei que você era bonita. Uma vez que o tesão se tornou uma coisa normal, a ideia de seu aparelho me assustou um pouco, mas eles nunca foram uma desilusão." Ela parece... pensativa. Não feliz com minha revelação ou aliviada, como pensei que ela ficaria. Ela se senta e eu me movo apoiando meus cotovelos nos joelhos dobrados, enquanto meu pau se encontra exausto contra minha coxa.

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Os olhos de Kennedy espreitam sobre a água. "Você se lembra da última semana de verão, pouco antes do primeiro ano, quando você estava com alguns dos caras do time de lacrosse aqui no fim de semana? Eles estavam no grupo de amigos de Cashmere.” Demora um minuto para eu vagamente lembrar. "Sim?" "Não sabia que eles estavam aqui, então eu vim para ver se você queria fazer alguma coisa. Vocês estavam na piscina. Eu estava no pátio de trás, mas nenhum de vocês me viu. Você estava falando sobre garotas... sobre mim." Meu estômago se contrai... e meus olhos se fecham. Porque eu me lembro agora. "Eles disseram que eu era estranha. Que tinha um cheiro estranho..." Minha cabeça se encaixa com ela. "Você não era". A voz dela é mais suave do que um sussurro. "E eles disseram que eu era feia. Que eles teriam que colocar um saco na cabeça, se eles quisessem..." "Kennedy..." Eu imploro. Porque eu quero matar alguma coisa. Esmagar algo. Quero chegar na sua mente e arrancar essas memórias fora para que ela nunca tenha que pensar sobre nelas novamente. "Eu saí depois disso." Eu agarro seu ombro. "Eles eram idiotas, ok? Estúpidos de pinto pequeno e cruéis em dizer essas coisas. Eu nunca disse." "Não, sei disso." Em seguida, sua voz fica um pouco dura. "Você nunca disse nada. Depois que eles tinham ido embora, você veio para minha casa e nós saímos... como de costume. Porque eu era boa o suficiente para ser sua amiga, contanto que não havia ninguém ao redor para nos ver." Tudo o que posso fazer é olhar para ela, e lhe dizer com palavras tiradas do fundo do coração. "Me desculpe. Desculpa se eu te machuquei. Eu era um idiota e covarde por me preocupar com o que eles pensavam.

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Mas eu gostava de você. Loira ou morena, roupas de grife ou um saco de lixo, eu queria estar perto de você. Mesmo assim." Quando ela desvia o olhar, levanto o seu queixo. "Se eu pudesse voltar e mudar tudo isso, eu faria. Mas isto é onde estamos agora. Temos que seguir em frente. Estou apaixonado por você. E se levar algum tempo para você organizar sua cabeça eu vou entender, para conseguir tocar o seu coração, eu vou esperar. Porque por você vale a pena esperar. Você sempre valeu."

•••

As coisas estavam otimistas novamente entre nós quando entramos na casa dos meus pais, de mãos dadas e indo até ao meu quarto para um banho. Até que entramos e paramos bruscamente no foyer. Porque ali em pé, olhando para as nossas mãos entrelaçados como se fosse um milagre, está minha mãe. "Olá, querida!" Ela dá um sorriso enorme, quase quebrando seu rosto ao meio. "Kennedy, querida, não sabe como fico feliz em te ver novamente. Aqui. Com Brent." "Oi, Sra. Mason, é bom ver você também." Rolam abraços e beijos no rosto. Tento de tudo para não soar tão desapontado como eu me sinto. "O que está fazendo aqui, mãe? Eu pensei que vocês estavam no Saratoga." "As costas do seu pai estavam doendo, ele estava se sentindo estranho, então tivemos que vir para casa." Foi quando meu pai passa pela porta aberta da biblioteca, no telefone e apressado e pelas costas, para mim, parece que está ótimo. Meus olhos se estreitam para Henderson. E eu sinto o cheiro de um traidor. "Vocês dois tiveram um bom dia?", pergunta minha mãe.

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"Sim, foi ótimo", digo. "Pegamos o barco. Nós só íamos subir e tomar um banho." Íamos batizar o salão de baile com um boquete. "Isso é bom", ela murmura suavemente. "No caso de você ter outros arranjos planejados, acho que é melhor os dois passarem a noite no quarto de Brent. E usar o banheiro dele também, os outros quartos na casa, infelizmente, não estão preparados para os hóspedes." Pobre Henderson olha para baixo com o insulto. "Perdão." Minha mãe acena com a mão, o mandando se calar. "Eles não estão preparados, Henderson. E é isso." Agora ela está me assustando. Uma coisa é eu querer tomar Kennedy dez maneiras diferentes. Mas pensar em minha mãe nos aplaudindo, sentada nas arquibancadas com uma bandeira em uma mão e um pinto de espuma na outra, é simplesmente errado. "Ok. Obrigado, mãe." Eu levo Kennedy no andar de cima. Mas não estamos em meu quarto há mais de dois minutos, quando o telefone dela toca com uma mensagem recebida. Ela se senta do lado da minha cama, lendo. Da minha cadeira giratória eu toco em minha testa, como um leitor de mentes. "Espere, não me diga. Porque minha mãe não podia ficar sem contar para sua mãe que estamos aqui, é uma mensagem dela. E fomos chamados à sua casa para o jantar." Kennedy suspira e me mostra o telefone. "Deveria fazer isso em Vegas, você vai ser um sucesso." Em seguida, ela se atira de volta na minha cama e sopra os lábios frustrados para o teto.

•••

Jantar com os Randolph é um assunto formal. Os homens usam ternos, as senhoras usam vestidos elegantes. Eu tinha um traje apropriado na

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casa dos meus pais, e minha mãe emprestou a Kennedy um vestido preto que ela comprou há anos em Paris. Eu sempre serei grato que ainda tinha as etiquetas, e que minha mãe nunca o usou. Caso contrário, a enorme ereção que causou quando Kennedy saiu do closet poderia ter sido estranha. A mesa de jantar é longa o suficiente e totalmente equipada para acomodar trinta pessoas. Sem a música clássica tocando ao fundo, a sala teria ficado completamente silenciosa durante a degustação dos três primeiros pratos. Porque nossos pais não estão conversando, eles meio que estão nos observando. Com expectativa. Finalmente, o pai de Kennedy tenta uma conversa normal. "Como está indo o caso de Nevada, princesa?" Eu franzo a testa para ela e sussurro, "Ele tem um apelido para você? Por que é que ele pode ter um apelido e eu não?" "Agora não, Brent." A contragosto, deixei passar. Mas ela pode apostar o seu doce rabo que estarei falando mais tarde sobre este assunto, mesmo que eu tenha que amarrá-la na cama, até a discussão atingir seu auge completo. É possível que eu esteja só procurando uma desculpa para amarrá-la a uma cama. "Está indo bem. Estou confiante de que será capaz de garantir uma segunda condenação." Mitzy limpa a garganta, sinalizando que a parte de observação da noite está completa, e o segmento de perguntas vai começar. "Sim, é tudo muito bonito, Kennedy. Mas há alguma coisa que você gostaria de nos dizer? Um anúncio, talvez, que caberia compartilhar?" Kennedy pisca como uma boneca loira. "Não, nada vem à mente." Mitzy abaixa seu guardanapo de linho e estreita os olhos para sua filha, como um falcão de garras afiadas. "Eu estava no jantar beneficente do Prince, mocinha. Eu vi o Brent a levando embora depois da proposta de mau gosto de David. Então, o que eu gostaria de saber, o que eu acredito que todos aqui têm o direito de saber, o que exatamente está acontecendo entre vocês dois?"

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A força de interrogatório na família Kennedy é forte. Mitzy Randolph seria uma ótima advogada. "Brent e eu somos... amigos." E porra, os benefícios são fantásticos. Mitzy bufa. "Não seja tímida, Kennedy, você não é boa nisso." E eu entendo porque Kennedy é relutante em partilhar com a mãe. É como aquela cena do filme original dos desenhos animados da Cinderela. Quando Cinderela faz seu próprio vestido rosa do zero, e suas meias irmãs mal intencionadas o rasgam em pedaços. Desde que nos conhecemos, não há um único aspecto da vida de Kennedy que Mitzy não estava à espera de rasgar em pedaços. Mas isso vai ser diferente. Kennedy me tem agora. Largo meu próprio guardanapo, avanço sobre a mesa e pego na mão de Kennedy. "A verdade, Sra. Randolph, é que Kennedy e eu estamos namorando. Estamos vendo como as coisas vão acontecer... desfrutando da companhia um do outro. Além disso, não é realmente da sua conta." Kennedy está olhando para mim como se eu fosse o príncipe que apenas a acordou com um beijo, encontrou seu sapatinho de cristal, a levou para passeio de tapete voador e derrotou a bruxa malvada. E ficamos perdidos por um momento, só olhando um para o outro. Até minha mãe gritar alto o suficiente para quebrar os copos de cristal em cima da mesa. Ela bate as palmas juntas. "Você estava certa, Mitzy! Você estava muito certa!" "Eu avisei, Kitty. Como planejamos!" Kennedy olha com as sobrancelhas franzidas. "O que que você dizer, como você planejou?" E como o vilão de uma história em quadrinhos do Batman, Mitzy revela seu plano diabólico. "Você tem trinta e dois anos, Kennedy; você obviamente não ia se casar. Kitty e eu sabíamos que, uma vez que orquestramos sua reunião com Brent, as coisas iriam progredir. E olhe como tão perfeito tudo acabou."

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"Você não orquestrou nada mãe. Brent e eu nos vimos novamente em uma festa. Fomos designados para o mesmo caso." Mitzy eleva as sobrancelhas. "E quem a trouxe para casa, tornando possível você estar naquela festa e com isso reencontrar Brent?" A mandíbula de Kennedy cai no chão. "Você disse que o papai estava doente! Você disse que ele precisava fazer exames!" "Um meio para um fim, querida." Seus olhos castanhos indignados aumentaram enquanto olha para o seu pai. "Você tinha um tanque de oxigênio quando te visitei! E o...” a mão treme na frente de seu rosto, "a coisa do nariz!" "Era o oxigênio de sua tia Edna", falou inutilmente sua mãe. O pai dela tem a decência de olhar envergonhado, mas só um pouquinho. "Só quero que seja feliz, princesa." Foi quando minha mãe entra na conversa. "Você sabe o que eu não posso decidir, Mitzy?" "O que é , Kitty?" "Verão ou outono? Junho é clássico, mas a ameaça de tempestades vai pairar sobre toda a questão. E recuso acreditar nessa tolice 'a chuva é sinal de boa sorte em um dia de casamento'. Não há nada de sorte sobre lama e vestidos encharcados." "Vai depender da localização", Mitzi diz. "A localização é tudo. Nós não vamos fazê-lo na cidade. Talvez Palm Beach?" "Mãe..." Kennedy rosna. "Embora a umidade em Palm Beach seja atroz. Mas definitivamente ao ar livre. Tendas brancas, colinas verdes, pôr do sol..." Kennedy se levanta. "Mãe..." "E flores brancas!" Mitzy diz. "Mas não há lírios, me lembram um funeral." Kennedy bate seu pé. "Mãe!"

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Mitzy faz um som como uma galinha descontente. "Kennedy, realmente! O que deu em você? É assim que uma noiva se comporta?" "Você não está fazendo isso! Você não vai estar no comando!" "Abaixe a voz. Gritar vai fazer você arrebentar um vaso sanguíneo, e sua pele realmente não pode pagar isso." "Nós vamos tomar nossas próprias decisões, e você não terá nada a dizer sobre o assunto, mãe! Se nós quisermos nos casar no Taiti, nós vamos!" Mitzy dá a Kennedy um olhar indiferente. "Sim, sim, está bem querida." Então ela se volta para a minha mãe e pergunta para ela quem desenhou o vestido de casamento de Ivanka Trump. "Na verdade", Kennedy fala e ninguém presta atenção, "isso é só o que vamos fazer. Nós vamos casar no Taiti!" Ela bate na mesa. "Em um bar!" "É uma proposta? Isso é tão repentino." Eu dou um olhar fingindo que estou pensando no assunto e em seguida, balanço a cabeça. "Eu aceito.” "Nus"! Kennedy grita com a mãe dela, balançando o dedo. "E não vamos tirar nenhuma foto!" "Se nós vamos ficar pelados, nós realmente devemos tirar umas fotografias." Eu insisto, “ou um vídeo.” Mas nossas mães continuam gorjeando. Kennedy e eu poderíamos não estar mais aqui, é a melhor ideia que ouvi a noite toda. Eu levanto e agarro sua mão. "Vamos". Ela não vem por vontade própria em primeiro lugar, então eu a puxo junto. "Isso não incomoda você?" Ela reclama, gesticulando na direção dos pais, que nem notam que nós deixamos a sala. Eles estão tendo uma discussão muito séria. Sobre nós. "Não, isso não me incomoda." "Como não? Como eles podem..." Eu a silencio com um beijo profundo, uma mão segurando a base do pescoço, a outra em suas costas, a pressionando contra mim. Então digo,

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"Deixe que se divirtam. Deixe-os falar e planejar suas vontades. Quando chegar a hora, nós faremos o que quisermos de qualquer maneira." Eu a puxo em direção a porta dos fundos. "Agora, vamos dar uma volta. Você pode me deixar entrar em sua casa de barcos." "Isso é um eufemismo?" Estou surpreso que ela tenha que perguntar. "Sim".

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Meus pais estavam no conselho de várias organizações de caridade, instituições e sociedades cujas metas significavam muito para eles alimentar crianças em países do terceiro mundo, concedendo iPads para as escolas do centro da cidade, protegendo a vida das plantas ameaçadas de extinção na floresta tropical. Festas para angariar fundos para grandes finalidades as vezes fazia parte do curso. E às vezes os meus pais me usavam para ser o representante da Fundação Mason. E foi assim que Kennedy e eu acabamos entrando pelas portas em arco do Instituto Smithsonian na quinta-feira seguinte, para uma festa que apoiava a criação de água potável sustentável na África. O espaço está aceso com uma calma, estrategicamente posicionado feixes laranja de luz e brilho, faixas festivas de tecido drapeado no teto. Havia um barulho constante de conversas e risos e tilintar de taças de champanhe enquanto cavalheiros de smoking e as senhoras - cheias de joias se divertiam ao máximo. Kennedy parecia excelente em um curto vestido azul-gelo, abraçando seu corpo com uma alça de um ombro só que dava a impressão de que o vestido poderia escorregar a qualquer momento. Vou testar essa teoria mais tarde. Nós pegamos uma bebida e uma pequena conversa com o organizador principal e apresentador da noite, Calvin Van Der Woodsen, um velho conhecido do meu pai.

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Depois de alguns minutos, Calvin é chamado porque a cozinha ficou sem couve roxa para o enfeite. E foi quando o meu primo miserável caminhou até nós. "Oi, novamente, primo. Não esperava vê-lo esta noite." "Louis." Eu aceno. E ele acena. Para Kennedy. "Quem temos aqui?" "Kennedy Randolph, você se lembra do meu primo Louis, não é?" Seus lábios se reuniram como se tivesse sugado um limão verde. Eu tomo isso como um sim. "Randolph, hein? Eu costumava sair com a sua irmã. Claire..." Louis enfatiza as consoantes de uma forma desprezível. "Você se parece com ela. Como ela está?" Kennedy encara ele. "Ela é casada. E feliz." "Que pena." Então ele aponta para mim, derramando um pouco de seu uísque no chão. "Falando de casamento - pelo o que eu ouvi, eu estou no meu caminho para ganhar a nossa aposta." Merda. Esqueci sobre isso. Kennedy fica pálida, e posso praticamente sentir seu coração acelerando. "Uma aposta?", Sussurra. "Sim." Louis assente. "Graças a você, Brent me deve uma garrafa de dez mil dólares de scotch." Ele pisca para ela. "Eu vou pensar em você toda vez que eu desfrutar de um copo." Depois que ele vai embora, Kennedy vira as costas para mim. Eu me inclino, sibilando contra seu ouvido direito. "Não faça isso-não ouse. Ele estava na festa de aniversário na casa dos meus pais, e ele apostou que minha mãe teria me casado até o final do ano. É isso aí. Que Deus me ajude, eu vou cortar a minha outra perna se eu estiver mentindo para você." Eu giro em torno dela e seus olhos estão arregalados, incerta. Procurando por alguma garantia de que eu não tenho certeza de como dar. "Você acredita em mim?"

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Ela inala lentamente. "Eu quero. Mas... é difícil." Eu amaldiçoo sob a minha respiração. E envolvo minha mão em torno de seu braço. "Vamos." Passamos Calvin em nosso caminho para a porta - digo-lhe que Kennedy tem uma enxaqueca e não será capaz de ficar para o resto da noite. Do lado de fora, vejo Harrison estacionado na rua e faço um movimento para ele com a minha mão. Então eu coloco Kennedy no banco de trás e pressiono o botão para levantar o divisor que nos separa do banco do motorista. Por um minuto, o banco traseiro está silencioso. Então ela diz com uma voz pequena, "Por favor, não fique com raiva de mim." "Raiva de você?" Eu solto uma risada. "Querida, estou furioso com meu eu mais novo - Quero voltar no tempo e dar um soco naquela criança nas bolas. E estou furioso com o cara que mexeu com sua cabeça na faculdade. Levou tudo que eu não tenho para não descobrir onde ele está agora, onde ele trabalha, comprar a empresa, e arruiná-lo." Eu traço sua mandíbula e suavizo a minha voz. "Mas eu nunca ficaria zangado com você. Não sobre isso." Suas sobrancelhas se reuni. "Então por que saímos? Onde estamos indo-" "Você não confia em mim. Então, nós estamos indo de volta para a minha casa, e eu vou fazer amor com você até que você confie." Grande plano, certo? Eu também acho. Seus olhos ficam dourados com calor. "Isso... pode levar algum tempo.” "Então é uma coisa boa minha resistência ser incomparável. Ficaremos enroscados até que você confie em mim, ou morremos de fome e ponto. Ela soa ofegante. Animada. "Harrison nunca nos deixaria morrer de fome."

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Sorrio. "Exatamente."

•••

Dois dias mais tarde, Kennedy ainda estava na minha casa. Enquanto eu acariciava ela acordada, ela me disse que se tivesse mais um orgasmo, mesmo se fosse um pequeno, ela iria morrer. Então, eu fico com pena dela e vou dar uma corrida. Quando eu volto, ela estava enrolada na espreguiçadeira na sala de estar, vestindo minha cueca azul-e-brancaquadriculada e uma camiseta do Lanterna Verde. Seu cabelo macio caia sobre o ombro enquanto ela virava a página e bebia seu café. Floresce um calor no meu peito e na parte de baixo dos meus braços, fazendo meus dedos formigarem. Como se tudo estivesse certo. O que Waldo disse sobre relacionamentos? Satisfação. Tê-la em minha casa, usando minhas roupas - era muito mais do que satisfatório. Era bom pra caralho. Exuberantemente preenchendo de uma forma que não é possível descrever. Eu ainda quero viver minha vida livre, mas eu quero vivê-la livre com ela. Kennedy deve ter me sentido observando, porque ela espreita para cima. "Tudo certo?" Concordo com a cabeça, lentamente, sorrindo. "Sim, tudo perfeito." Eu beijo o topo da cabeça dela enquanto eu ando para tomar uma ducha. Quando eu saio do banheiro com a toalha em volta da minha cintura, eu ouço vozes vindo do andar de baixo. Uma definitivamente de Kennedy, a outra era muito profunda para ser Harrison. Ainda pingando, eu desço as escada s- e ouço. "...você conhece sua família. Mas você precisa entender que nós somos sua família também. Não foda com a sua cabeça.” Esse era Jake - falando com Kennedy na minha sala de estar. Não tinha nenhum indício de uma ameaça em sua voz; ele cortaria sua língua

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fora antes de ameaçar uma mulher. Mas ele tinha esse jeito de colocar as coisas que faziam com que uma frase simples soasse como um aviso. "Você acha que eu poderia fazer isso, Sr. Becker? Foder com a cabeça de Brent?" Kennedy soava quase surpresa. "Observando a forma como ele se transformou de dentro para fora por você nas últimas semanas, absolutamente." Houve uma pausa, e eu imagino o olhar no seu rosto, sua postura, a forma como os olhos, provavelmente, estreitavam com os braços cruzados, e seu quadril tenso como quando ela estava no tribunal, avaliando seu adversário. "Você é muito protetor com ele, não é?" "Sim", Jake diz simplesmente e sem hesitação. E então Kennedy soa defensiva. Talvez até... ofendida - em meu nome. "Por quê? Ele não precisa disso. Ele cuida de si mesmo muito bem. Se você acha que desse jeito você estará ajudando -" A profunda risada de Jake corta ela. "Eu não tenho nenhuma dúvida de que Brent é plenamente capaz de lidar com a sua própria merda. Não é sobre isso." "Então, do que se trata?" Agora Jake faz uma pausa. E eu sei que ele está analisando os ângulos, escolhendo as palavras para transmitir com eficiência sua posição. "Eu nunca tive irmãos... Não até que eu conheci Brent e Stanton.” Ai é quando faço minha presença na sala. Intensificando o barulho dos passos do corredor até a sala de estar, ainda enrolado em uma toalha. Que Jake não irá apreciar. "Jesus- eu preferia ficar cego a ter um vislumbre acidental de seu saco. Que tal colocar algumas roupas?" Eu dou de ombros e arremesso um braço em volta dos ombros de Kennedy. "As roupas são sem sentido neste momento. O que o traz por aqui, garotão?" Suas sobrancelhas pretas se levantam e reprovação reflete em seus olhos de aço cinza. "Estou ligando - o seu telefone está quebrado?" Eu provoco: "Mãe, você parece diferente. Você mudou seu cabelo?"

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Ele me dá um sinal feio. Então eu lhe dou a explicação verdadeira. "Eu estive ocupado - muito sexo tem acontecido." Kennedy aperta o meu peito e dói pra caralho. Enquanto o rosto de Jake permanece em branco. "Parabéns." Eu levanto minhas sobrancelhas. "Então, o que foi?" Eu mal vi ele no escritório esta semana. Ele esteve muito no tribunal, trabalhando num caso de assassinato. E ele tem realmente dado duro, porque realmente acreditava que seu cliente fosse inocente. Isso era um luxo raro, que não era muitas vezes oferecido. "Nós estamos fazendo um churrasco esta tarde. Você está convidado", ele me diz. Em seguida, ele volta seu raro e encantador-Jake-Becker sorriso para Kennedy. "Você está convidada também."

•••

Naquela tarde, Kennedy e eu fomos para a casa de Jake e Chelsea no churrasco. Sua casa tinha uma grande espaço para entreter- piscina interna, um jardim lindo e uma cozinha ao ar livre que Jake acabou de instalar. Sofia sorria calorosamente para Kennedy, o vínculo de ser uma mulher na profissão de advogada superava qualquer animosidade persistente de seu confronto no tribunal algumas semanas atrás. O fato de que Kennedy estava aqui comigo, e que ela era importante para mim, provavelmente ajudava também. Eu apresento Kennedy para a prole McQuaid, e sua cabeça estava praticamente girando pelo tempo que eu passei por Riley, Rory, Raymond, Rosaleen, Regan, e para baixo para o mais pequeno, de três anos de idade, Ronan. Nós aproveitamos o céu claro, sol quente, e algumas cervejas, até que Jake colocou um prato de hambúrgueres e cachorros-quentes no centro da toalha vermelha e branca, e todos nós nos sentamos à mesa de piquenique

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para comer. Enquanto o zumbido agradável da conversa das crianças enchia a extremidade inferior da mesa, Riley McQuaid se sentou ofendida na cadeira de frente a minha, sua boca fixa em um beicinho e olhos azuis infelizes lançando olhares afiados na direção de Jake. Um silêncio palpável fluía entre a adolescente e sua figura paterna - era pesado e desconfortável. Então, é claro, eu tive que mencionar isso. "Tudo bem aqui?" Eu pergunto, olhando para cada um deles. Jake dá uma mordida no seu hambúrguer. "Sim." Os olhos de Riley se estreitam. "Se você considera viver sob o domínio fascista de uma dupla ditadura é 'ok', então sim, eu acho que está." A boca de Jake puxa para cima no canto. "Fascista? Que bonitinho." Eu me inclino para Kennedy e sussurro, "Isso soa suculento". Então eu levanto o meu queixo para Riley. "Pensei que já tivéssemos a fase da adolescente brava ‘ninguém me entende’ e estivéssemos felizmente resolvidos na fase ‘jovem adulto responsável trabalhando parte do tempo’. O que houve?" Riley e Jake ficam quietos - um impasse mexicano se eu já tivesse visto um. Chelsea, boneca do jeito que ela é, preenche os espaços em branco. "Riley e Jake tiveram um desentendimento ontem. Ela tinha um amigo. Um amigo que era um menino. No quarto dela. Com a porta fechada." E tudo se torna tão claro. Viro-me para Jake. "Será que você surtou?" Ele dá de ombros, o rosto enganosamente em branco. "Eu não surtei. Eu só peguei a broca na garagem. Problema resolvido." "Resolvido como?" Eu já estava sorrindo para o que eu tinha certeza que seria uma resposta divertida. E eu não fiquei desapontado. "Ele tirou minha porta!" Riley grita. "Eu não tenho nenhuma porta! Estou com dezesseis anos com cinco irmãos e irmãs, e nenhuma porta!"

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"Como eu disse, problema resolvido", Jake diz uniformemente. "Eu tenho direitos, você sabe", falou Riley. O sorriso de Jake era paciente. "Sim, você tem - e nenhum deles inclui ter uma porta. Ou uma janela, se isso importar. Você pode querer manter isso em mente, e desistir enquanto ainda é tempo." Riley mói seus dentes, mas fica em silêncio. E eu aposto que ela está dando a língua para ele em sua cabeça, ou, mais provavelmente, dando o dedo do meio. Eu conheço o sentimento. "Vamos, Riley", Stanton diz, "não seja assim. Poderia ser pior." "Eu não sei como", a adolescente resmunga, cruzando os braços. "Você poderia ser Presley." Stanton se referindo a sua filha de quinze anos, que a maior parte do ano vive em Mississippi com sua mãe. Ela estava considerando faculdade no leste, e ele tem estado positivamente vertiginoso com excitação. O rosto de Riley relaxa com curiosidade. "Eu mandei uma mensagem para ela no outro dia, mas ela não mandou de volta para mim. Onde ela está?" "Em seu quarto, sem Internet, TV ou telefone, onde ela vai estar por algum tempo." Em nossos olhares questionadores, ele elabora. "Parece que ela tentou esconder Ethan Fortenbury para fora de sua janela do quarto." Eu noto Raymond de onze anos franzindo a testa profundamente. Então Jake lê minha mente e diz à Stanton, "Você parece surpreendentemente calmo sobre esse desenvolvimento." O modo pai de adolescente surge. "Jenny e eu tínhamos antecipado isso há anos. Tínhamos tudo planejado. O merdinha do Fortenbury, apareceu e encontrou Jenn esperando por ele na árvore. Ela - e sua espingarda." Eu assobio. Stanton pisca para Riley. "Então você vê, querida– sempre poderia ser pior."

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Riley suspira compreendem."

e

balança

a

cabeça.

"Nenhum

de

vocês

nos

"Ao contrário, um maluco do pedaço, eles entendem muito bem e esse é o seu problema", eu digo a ela sabiamente. Mas ela só olha confusa. Eu gemo. "Eu me sinto tão velho. Obrigado, Riley." Kennedy dá um tapinha na minha mão. E seus olhos brilham quando ela brinca, "Você está velho. É bom que você esteja percebendo isso finalmente. Devemos sair com essas crianças com mais frequência." É a primeira vez que ela se refere a nós como um "nós". Uma unidade. Um casal. E mesmo isso me fazendo soar como uma menininha, eu gosto das palavras em seus lábios. "Devemos, huh?" Seu sorriso me bate certeiro no intestino. É quente e sexy, certo e impertinente tudo em um. "Sim, nós devemos." Nós olhamos um para o outro por alguns momentos da maneira irritante que novos casais fazem - na nossa própria pequena bolha brilhante de luxúria. Em seguida o pequeno Ronan McQuaid estoura ela. "Papai!" Ele se lança no colo de Jake sem medo, com a certeza de que suas mãos fortes sempre iram pegá-lo. "Cima, papai, cima!", Ele exige. Sem se levantar de seu assento, Jake pega a criança debaixo dos braços e joga acima da cabeça, pegando ele enquanto grita. E o sorriso de Jake é tão grande, uma mistura estranha de felicidade e inveja surge no meu peito. Ele coloca a criança em seus pés e Ronan vai em direção a piscina. Terminando de comer em tempo recorde, o resto das crianças seguem o exemplo-deixando os seis idosos na mesa sozinhos. Stanton pergunta: "Papai, hum?"

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Os olhos de Jake piscam para Chelsea, aquecendo ao mercúrio líquido quando ele pega o olhar de adoração que ela guarda apenas para ele. "Sim." "Quando isso aconteceu?", Pergunto. Chelsea coloca sua pequena mão sobre a imensa mão de Jake e explica: "Este fim de semana, Regan e Ronan sentaram-se conosco para uma conversa." "Regan fez mais do que falar", exclama Jake. "Mas Ronan assentiu muito." Chelsea continua com uma voz suave. "Eles disseram que sabiam que Robbie e Rachel eram seus pais e que eles estavam no céu, mas eles não se lembravam deles, não como as outras crianças fazem. E disseram que todos os seus amigos tinham mamães e papais...” Quando a voz dela some, Jake acaba por ela. "E então eles nos perguntaram se poderíamos ser a sua mamãe e papai." "Uau", murmura Stanton, e os olhos de Sofia estão refletindo o sentimento. "Sim.", Suspira Chelsea. "Você chorou?", pergunto para Jake. Porque eu era homem o suficiente para admitir que se fosse eu em seu lugar, com aquelas duas caras rechonchudas adoráveis olhando para mim, eu teria me perdido. "Foi bem perto", ele admite. Chelsea levanta a mão. "Eu chorei como um bebê." Eu aceno e deslocando o grande brutamontes com meu cotovelo. "Então você é oficialmente um pai agora." Sua boca se curva em um sorriso lento e humilde. "Eu acho." "Isso é incrível, cara." Ele balança a cabeça. "É realmente,muito."

•••

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Um pouco mais tarde, Rory chega à mesa com uma bola vermelha grande em suas mãos e seu irmão gêmeo, Raymond, logo atrás dele. "Nós vamos jogar bola-vocês querem jogar?" Com o meu braço apoiados nos ombros de Kennedy, eu respondo, "Conte comigo. Sou um jogador campeão de bola." "Legal." Raymond normalmente tímido ajusta os óculos e tem como objetivo o seu olhar ousado para a menina quente no meu braço. "Você quer estar no meu time, Kennedy?" Kennedy sorri. "Claro." Enrugo meu nariz. "Eiii, por que você pegou ela, ela é uma menina. Ela chuta como uma menina também. Falo por experiência própria." Raymond dá de ombros. "Ela é mais bonita do que você. E além disso, você gosta dela, então você provavelmente vai pegar leve com ela." "Não é uma má estratégia, Raymond". "Eu sou bom com estratégia." Kennedy se levanta e toma a bola de Rory, girando em suas mãos e me desafiando com aqueles olhos lindos. "Minha menina chuta forte o suficiente para batê-lo qualquer dia." Eu zombo: "Eu deixo você ganhar. Mesmo aos onze anos, eu era um cavalheiro." Ela ri e se inclina para baixo, para um beijo. "E aos trinta e dois, você é um mentiroso." Logo quando estou a ponto de obter um sabor, Rory bloqueia meu beijo. "Cara, nenhum beijo. Eu tenho que aguentar bastante esses dois.” Ele empurra o polegar para Jake e Chelsea, que não se parecem nem um pouco envergonhados. Pobre criança. As coisas que ele deve ouvir de seu quarto.

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Em seguida, ele aponta o dedo para mim. "E você tem que chutar com a direita- nenhuma perna biônica é permitida." Eu dou de ombros. "Não faz diferença para mim." Eu digo a Kennedy, "espécime masculino perfeito que eu sou, eu ainda vou te dar uma surra sem ela." Mmm... dar uma surra nela, agora eu tinha uma ideia. Ela revira os olhos. E isso me deixa duro. "Eu vou jogar também", fala Sofia. "Eu amo jogar bola." A cabeça de Rory empurra para trás, franzindo as sobrancelhas em direção a barriga crescente de Sofia. "Você está louca? Você deve ir com calma." Stanton joga as mãos. "Obrigado!" Ele olha duro para sua esposa. Mas Sofia não se deixa enganar. Ela olha de perto para Rory. "Será que Stanton lhe disse para dizer isso?" Rory sorri. "Não. Jake me pagou cinco dólares para trazer isso na conversa, no entanto. Mas mesmo que ele não tivesse, você ainda não poderia jogar. Eu não estou jogando uma bola em uma mulher grávida." Rosaleen vem rasgando através do pátio, arrebatando a bola das mãos de Kennedy, e consola Sofia. "Você pode ser a árbitra." Ela inclina a cabeça na direção de cinco anos de idade, Regan. "Fique de olho nessa aiela trapaceia." Regan franze a testa e bate o pé em resposta. Então Ronan se apressa até Rosaleen, batendo sua testa em seu estômago e alcançando a bola. "Eu!" Rosaleen segura a bola para fora de seu alcance. "Você não pode jogar, Ronan, você é muito pequeno." Seu rosto sardento fica rosa com ressentimento. "Eu!" Jake pega Ronan para cima e põe sobre o ombro. "Vamos lá, amigo, vamos matar uma melancia." Mas, quando Jake leva ele, o menino estende seus braços para fora em direção à bola, chorando lamentavelmente, “euuuuuuuuuuu!"

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A equipe de Raymond e Kennedy acabou nos esmagando. Nós ficamos sem dois homens quando Riley recebeu um telefonema "urgente" e Regan foi expulso por discutir com o árbitro. Eu poderia ter marcado Kennedy duas vezes, mas quando meu instinto competitivo e meu pau ficaram cabeça a cabeça sobre a questão, o pau venceu. Porque ele sabia que iria ser recompensado mais tarde. E assistindo seu traseiro naqueles shorts apertados enquanto corria simplesmente não era algo que eu poderia interromper. Rory me chamou de idiota, e ele estava totalmente certo. Mas eu era um idiota que ia transar - então isso tornava tudo melhor. Mais tarde, depois que eu joguei Kennedy na piscina e ela por sua vez, tentou o seu melhor para me afogar, e de brincar com as crianças na água, nós nos despedimos e saímos. Eu coloco o meu carro no meio-fio na frente da minha casa e desligo o motor. Os olhos de Kennedy estão satisfeitos e cansados, e suas bochechas e nariz estão cor de rosa das horas no sol. Seu cabelo está preso em cima de sua cabeça em um coque bagunçado, com alguns fios dourados soltos escovando seu pescoço. Era quase assustador, como ela estava linda. Ainda mais impressionante do que a primeira vez que a vi com aquele vestido vermelho, e eu realmente não acho que isso seja possível. "Você não está nem me perguntando se eu quero ir para casa?", ela pergunta com um sorriso e uma sobrancelha levantada. "Meio que presunçoso, não é?" "Eu prefiro olhar para isso como um raciocínio dedutivo." Eu saio para fora do carro, dou a volta, e abro a porta. Ela pega a minha mão e eu puxo ela direto nos meus braços. "Além disso, você tem que tomar banho, eu tenho que tomar banho, há uma seca...” "Na Califórnia."

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Muito lentamente, eu abaixo meus lábios nos dela, apenas um toque de provocação. "Todos nós precisamos fazer a nossa parte." Sinto o seu sorriso contra a minha boca. "Você soa como meu tio Jameson". Isso me perturba. Pelo que me lembro de seu tio conservacionista, ele era um cruzamento entre General Patton e Cheech & Chong. Um pato, hippie militante que eu não queria que ela estivesse pensando enquanto estou beijando ela. Então, eu paro com a besteira e vou para a honestidade. "Eu realmente não me preocupo com economia de água." Eu roço meu nariz até seu pescoço, arranhando a pele delicada ao longo de sua clavícula com a minha barba, deixando arrepios no caminho. Então eu sussurro em seu ouvido, "Eu só quero transar com você no chuveiro até que nenhum de nós possa ficar em pé." Minha língua traça a concha de sua orelha, fazendo ela tremer da melhor maneira. "Isso é errado?" Quando ela responde, sua voz é instável. "Isso... não parece errado para mim.” Eu puxo Kennedy apertado contra o meu lado e bato na bunda dela. "Vamos começar com isso, então."

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A primeira coisa que eu estou ciente na próxima manhã, antes de eu abrir meus olhos - é a sensação de lábios macios, sorrindo até a minha mandíbula, as cócegas da respiração no meu pescoço, e com o pincel de provocações de cabelo ao longo do meu ombro. E desta vez, definitivamente não era o gato. Kennedy esconde o rosto na curva do meu pescoço e me inspira. Eu estico os braços para trás, a agarrando, em seguida, rolo e fico de frente para ela, encapsulando em meus braços. Eu beijo ela na boca - com hálito matinal e tudo. Então percebo qual é a hora. O sol já nasceu, mas apenas um pouco.

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"Eu tenho que ir para o escritório", diz ela. Aliso seu cabelo para baixo e sufoco seu rosto contra o meu peito, para que ela pare de dizer coisas tolas. "Shhh... você está sonhando. Volte a dormir." "Brent", ela diz com uma risada. "Eu não deixei qualquer trabalho feito ontem. Eu realmente tenho que ir hoje." Rosnados infelizes caem da minha garganta. Kennedy acalma isso com as mãos suaves e um beijo na minha boca. "Eu vou e hoje à noite eu volto. Mas eu vou trazer os meninos comigo." Um olho meio aberto. "Eles têm comida e água. Os gatos não precisam de mais nada." "Eles precisam de amor. Atenção.", ela insiste. "Gatos desdenham amor e atenção. Isso está abaixo deles.” Ela ri novamente. "Não os meus. Eu tenho negligenciado eles e se isso funcionar, eu não quero que eles fiquem ressentidos." A mulher sabe como entregar um argumento convincente. "Tá. Os gatos podem vir." Uma doce bicada de um beijo fica plantada no meu esterno. E então ela escapa... como areia por entre os dedos. Devo ter cochilado novamente, porque no instante seguinte Kennedy está vestida. Seus seios vestidos pressionados contra a minhas costas e ela sussurra adeus enquanto beija a pele aquecida da cama na minha nuca. Murmuro, ainda meio adormecido, "Tchau, baby. Te amo..."

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Era meio-dia quando eu arrastei o meu rabo para fora da cama. Eu não tinha que lhe dizer que isso era completamente estranho para mim. Minha única defesa era que Kennedy foi uma gata selvagem ontem à noite,

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me desgastando completamente. poucas horas depois e um Red Bull mais tarde, eu tinha energia suficiente para uma corrida, e fui na minha pista de corrida favorita perto do National Mall. Depois, voltei para casa, sorrindo como um idiota a cada passo do caminho. Porque eu estava pensando que uma certa loura pequena me possuía totalmente. Estava ansioso para ouvir ela reclamar sobre o seu dia, observando ela comer, ouvir sua risada. Ela tinha uma grande risada. Porra, eu era patético. Estava começando a me irritar comigo mesmo. Quando chego aos meus degraus da frente, Jake, Stanton, e Sofia estão lá, esperando. Olhando demasiado sério para uma tarde de domingo. "Por que essas caras?" Eu brinquei. "Quem morreu?" Nenhum deles deu um sorriso, e um calafrio deslizou pela minha espinha. Stanton desvia os olhos e Jake me observa, pronto e tenso, como se estivesse antecipando uma reação. Sofia dá um passo à frente. "Brent, querido... algo que aconteceu.”

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As portas automáticas para a sala de emergência se abrem e vou direto para a recepção. "Kennedy Randolph." Atrás da mesa, a boca da mulher trava aberta um pouco antes que ela se recupere. "Hum... não há nenhuma Kennedy Randolph aqui’." Ela está mentindo. Mesmo se ela fosse boa nisso, responder automaticamente é algo que as pessoas fazem quando estão nervosas ou escondendo algo e isso é necessário para o seu trabalho. Este é o segundo hospital que estamos procurando Kennedy e a recepcionista do primeiro não estava mentindo. Um dos contatos do Jake, um investigador particular, o chamou depois de ver que a coisa toda desandou. Ele viu a bonita e loira promotora entrar em um carro escuro com placa do governo, com um motorista ao volante. E apenas a alguns quarteirões abaixo da estrada, num cruzamento, viu aquele sedã ser atingido por um SUV, e capotar. Intencionalmente. Tiros disparados. FBI em cena. Luzes piscando e sirenes. Lesões, os médicos. Sacos para cadáveres.

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Então, é um alívio que a recepcionista está mentindo para mim; aumenta as probabilidades de que Kennedy não está em um daqueles sacos. Ou pelo menos não estava quando ela chegou aqui. Eu me inclino sobre a mesa. "Eu sei que ela está aqui, e eu sei por que está me dizendo que ela não está..." Minha voz oscila e minhas mãos apertam em frustração, pânico, o impulso de invadir o hospital a sua procura, ou ir encontrar os filhos da puta que se atreveram a fazer isso com ela e os deixar em pedaços. "E você tem que me deixar vê-la." Antes mesmo de abrir a boca, eu sei o que ela vai dizer para mim. "Senhor..." "Eu sou seu marido." Não é uma mentira inteligente; muito fácil de desmentir. Mas é um começo, ou pelo menos é algo que faça ela ligar para seu superior e talvez ele me deixe entrar. O rosto da recepcionista amolece. "Só um momento." Ela pega o telefone, virando de costa e sussurra para ele. Stanton, Sofia e Jake me assistem enquanto eu ando, dedos bloqueados por trás do meu pescoço, todos os músculos esticados e apertados. Depois de alguns minutos, um cara de queixo quadrado usando jeans enganosamente casual emerge da porta que leva para o fundo do hospital. Seus olhos são rápidos, observadores, mas seu rosto está deliberadamente em branco. "Posso ajudá-lo?", pergunta. "Randolph Kennedy..." começo. "Não está aqui," ele termina. "Eu sei que ela está." "Não." "Eu sou seu..." "Não, você não é." É preciso tudo o que tenho para não agarrá-lo pela garganta e tirar as respostas para fora dele. "Você é o FBI? Você está com os Marshall? O

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trabalho do seu departamento era a segurança, responsável por mantê-la a salvo." Meus músculos do rosto contraem. "Excelente trabalho que estão fazendo, Skippy." "Não tenho informações para você. É hora de você ir. Agora". "Ela está viva?" Minha voz soa como um prisioneiro que foi torturado pela Intel e é finalmente quebrado. "Me diz isso, pelo amor de Deus." Não me importa o resto, o cabelo dela, seu rosto, seus braços, suas pernas, não importa. Eu a amo sem eles. Só preciso dela respirando. Só preciso dela viva. O cara-de-pedra não me dá porra nenhuma. "Informações sobre um caso ativo só podem ser dadas à família. Não estou confirmando que existe um caso ativo, mas se houvesse, você não é ninguém da família. Então, não tenho nada para você. Eu não vou dizer para você sair de novo." Avanço, pronto para lhe socar o rosto, mas a mão de Sofia no meu braço me puxa de volta. "Vamos lá, Brent. Isso não vai ajudar. Vamos lá." Eu a deixo me puxar para fora na calçada. "Foda-se!" Eu empurro minhas palmas contra meus olhos. "Pelo amor de Deus, porra!" Foi assim que meus pais ficaram, depois do meu acidente? Enquanto eles esperaram que o médico saísse para dizer se eu já tinha chegado? É como se houvesse um ferro quente sob minhas costelas, pressionando contra o meu estômago, pulmões, coração. Me queimando vivo lentamente, por dentro. Abaixo minhas mãos e me viro para a porta. "Eu vou voltar e falar com aquele agente. Eu vou fazer ele..." Stanton entra na minha frente. "Você vai ser preso. Não vai por esse caminho, homem." Eu pressiono meu maxilar e ranjo meus dentes que o som ecoa em meus tímpanos. Jake coloca a mão no meu ombro, e sua voz é clara e calma. "Brent, recomponha-se. Você tem recursos: Respire e os use."

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Eu sempre odiei idiotas que usam seu dinheiro e conexões para exercer influência, e acredite, eu conheço muitos deles. Mas neste momento, eu nunca estive mais grato por meu sobrenome. Porque abre portas. Tiro meu telefone e disco. "Pai? Preciso de sua ajuda. Conhecemos alguém no serviço do Marechal dos Estados Unidos?" Quando ele responde, minhas sobrancelhas sobem. "O diretor, hein? Isso é conveniente. Pode ligar para ele para mim?"

•••

Dez minutos depois, o cowboy urbano caminha de volta na sala de espera. "Brent Mason." Eu estou em pé, mas quando os quatro de nós se movem para ele, ele coloca uma mão como um policial de trânsito, "Só você". Imediatamente eu estou envolvido num forte abraço de Sofia. "Nos chame assim que você puder, nos deixe saber como ela está." "Sim". Jake aperta meu ombro, Stanton dá palmadas nas minhas costas. "Qualquer coisa que você precise." "Obrigado." Então entro no elevador com o super policial. Quando as portas se fecham, ele me diz, "Ela está bem". Meus pulmões entram em colapso. Esvaziando. Como se eu tivesse segurado minha respiração há milênios, esperando ouvir essas palavras. "Braço quebrado, duas costelas, algumas contusões faciais, mas nada de grave." Ok. Ela está ferida, mas ela vai se curar. Eu vou ajudá-la a se curar. Obrigado, Deus.

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Quando o elevador começa a subir, eu sinto seus olhos em mim. "Meu supervisor me chamou, me disse para te levar para cima imediatamente." Eu aceno. "Sim". "Disse que o diretor pessoalmente o chamou." "Isso parece certo". Ele faz uma pausa por um estante e então pergunta, "Quem diabos é você?" Há apenas uma maneira que eu posso responder. Eu baixo e olho nos olhos dele. "Eu sou o Batman." E ele realmente dá um sorriso. Então o elevador abre no décimo andar e ele me leva para um corredor. Existem alguns agentes circulando, mas apenas uma porta tem um guarda armado estacionado do lado de fora. Eles balançam a cabeça um para o outro, o guarda abre a porta e eu passo sozinho. As luzes estão baixas, as cortinas fechadas. Kennedy está apoiada numa cama de hospital, braço esquerdo envolvido no gesso pendurado na tipoia. Eu fico lá durante um minuto, me lembrando que ela está viva; olhando para ela, observando cada marca, cada ferida. O rosto dela está uma bagunça, seu lábio inferior está dividido no meio, coberto de sangue seco e preto; sua bochecha esquerda está arranhada, já começando a ficar roxo; o olho acima dela está inchado e completamente fechado; e há uma fileira de pontos no seu cabelo. "Você está aqui". Sua voz é suave, rouca, como se a garganta estivesse dolorida. E então estou sentado na cama, tocando o lado ileso do seu maxilar. Ela se inclina para a palma da minha mão, e minha garganta fica tão apertada que eu mal posso tirar as palavras para fora. "Você está bem?" Ela tenta sorrir, mas não consegue controlar seu lábio. Seu olho bom olha para mim, aquele doce, macio marrom dourado. "Eu estou bem." Minha outra mão suavemente, gentilmente, acaricia seu cabelo, passa pelo ombro, repousando em seu peito, acima do coração, sentindo

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seu batimento forte e firme. Eu engulo fortemente e minhas pálpebras queimam, porque ela é minha Kennedy e ela está ferida... e eu poderia tê-la perdido. Ainda bem que ela está aqui. "Jesus, Kennedy... deixe-me apenas..." Não consigo terminar. Em vez disso eu a puxo em meus braços, colo seu peito ao meu. Repouso meu rosto em seu pescoço, respirando contra sua pele macia que ainda cheira a pêssegos sob o cheiro antisséptico do hospital. Ela está tremendo, então acaricio seu cabelo e esfrego suas costas e a balanço lentamente, descansando meus lábios contra sua têmpora. E eu quero ficar assim. Onde sei que ela está segura, porque os meus braços estão ao seu redor, e eu nunca, nunca deixarei nada magoá-la novamente porra. "Bateram forte no carro", ela sussurra contra meu ombro, os dedos se agarrando ao meu bíceps. "Eu não estava usando o cinto, e nós viramos de lado. Eu vi os pés deles, eu sabia que estavam atrás de mim." Eu a pressiono mais perto e tenho que me forçar para não a abraçar muito apertado. A sua voz treme e a ouço dizer com lágrimas. "E tudo o que conseguia pensar era que eu nunca o veria de novo." Ela se afasta o suficiente para que possa olhar para mim. "Que eu nunca teria a chance de te dizer que... que eu sempre amei você..." A última palavra sai em um soluço, seu rosto franzindo. "...mas nunca tanto quanto eu te amo agora." Eu enxugo suas lágrimas com o polegar, e a beijo suavemente, apenas escovando contra o seu lábio superior. E minha voz é firme, sólida, com as palavras mais fáceis que já disse. "Eu te amo". Então eu a coloco contra meu peito, meu queixo no topo de sua cabeça. "Vamos ter muito tempo para dizer isso para o outro, Kennedy. Muitas vezes. Milhares de dias para mostrá-lo." Eu beijo o seu cabelo. "Vai ser repugnante." Ela ri.

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E foi aí que eu tive a certeza que tudo ficaria bem.

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Um pouco mais tarde, depois que uma enfermeira traz os analgésicos e Kennedy os bebe com um pouco de suco de maçã, pergunto sobre os bastardos que foram atrás dela. "Os agentes atiraram neles. Eles estão mortos.” "Bom." Há uma certa escuridão em minha voz. Eu tiro a caixa de suco vazia de sua mão e a coloco na mesa. Ela encosta no travesseiro, com olhos sonolentos, a medicação está fazendo seu trabalho. Ela toca em seu rosto descolorido. "Agora você pode me apelidar de Pugilista." "Pugilista é um nome para alguém que dá hematomas, não os recebe." Ela traça minhas linhas de expressão na testa, alisando a minha carranca. "Muito cedo para brincar com isso, hein?" "Um milênio não é tempo suficiente para fazer esta piada." Antes que ela possa responder, uma voz feminina afiada corta da porta fechada. "Você acha que eu estou preocupado com a política do hospital? Não me importo se ela já tem uma visita, vou ver minha filha agora!" Os olhos de Kennedy estão quase fechando. "Oh não." "Saia do meu caminho ou haverá consequências, jovem!" "Oh não." Mitzy Randolph entra no quarto, olhando estranhamente abatida em uma blusa azul escura para fora de sua calça preta, suas pérolas estão tortas, seu cabelo caindo fora de seu coque. Nunca vi o cabelo de Mitzy sem estar perfeitamente arrumado; sempre achei que os fios estavam com muito medo de se mover. Como um guarda-costas, eu fico, mas não me movo uma

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polegada da cabeceira de Kennedy. Porque, com ou sem mãe, se eu ouvir um insulto indireto, vou perder minha compostura. "Olá, mãe", Kennedy diz calmamente. A respiração de Mitzi é superficial, enquanto os olhos vagam nas características agredidas de Kennedy. Ela avança lentamente, como se estivesse em transe. "Oh, Kennedy, seu lindo rosto." "Está tudo bem". Ela tenta por um sorriso estoico. "Eles são apenas hematomas. Nada permanente, sem cicatrizes." Os lábios de sua mãe tremem e enchem os olhos, então transbordando. Nunca vi Mitzy chorar e pelo olhar de Kennedy, nem ela. "Minha querida, preciosa menina..." Sua voz falha. "...o que fizeram com você?" A expressão de Kennedy continua suave e ao mesmo tempo incrédula, mas grata por sua mãe realmente se importar o suficiente para estar incomodada. "Não chore. Eu estou bem, realmente." Mas a mãe dela só balança a cabeça, chorando em silêncio. Faço um gesto para a porta. "Vou até lá fora um minuto". Os olhos de Kennedy fixam rapidamente em mim... e ela acena um agradecimento silencioso. Antes de sair, olho para elas. Para algumas pessoas, é assim que funciona. Você tem que obter um tapa na cara com a possibilidade de perder alguma coisa antes de você acordar e percebe o quanto significa para você. Mitzy sussurra suavemente e olha para a filha como se ela finalmente a estivesse vendo, não apenas as coisas que ela quer ver. Porra, já era tempo.

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Eu ando pelo corredor até o Marechal que me escoltou ao quarto de Kennedy e falo. "Você acha que vão tentar de novo?" Seus olhos estreitam. "Enquanto há dinheiro sendo oferecido, eles podem tentar." Eu balanço a cabeça, pego uma caneta da enfermaria e tiro um cartão de visita do meu bolso. Eu rabisco na parte de trás e entrego para ele. "Quaisquer medidas de segurança que precisarem ser feitas devem ser neste endereço. Quando ela for para casa, estará indo para minha casa. E estarei mantendo-a neste local."

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Eu mantenho Kennedy na cama nos próximos três dias. Infelizmente, não é tão quente quanto parece, porque ela está machucada e dolorida e seus analgésicos a fazem dormir o tempo todo. Mas eu cuido dela - afofo seus travesseiros, cozinho sua comida. Ok, Harrison cozinha, mas eu trago a comida. Eu também a ajudo a tomar banho - e isso é um novo modo de inferno. Porque com duas costelas quebradas, o sexo está fora de questão. Eu não posso nem mesmo comer ela, porque eu sei que fazer ela gozar vai dar mais dor do que prazer. Ela me diz que vai valer a pena, mas eu me seguro. Até o dia cinco, quando a raposa sexy leva o assunto em suas próprias mãos. Literalmente. Nós estávamos na cama, na escuridão ainda de noite, e Kennedy passou a descrever, em detalhes, sujos, todas as coisas que ela queria que eu fizesse com ela. Coisas que ela não podia esperar para fazer para mim. Então ela me pediu para lhe mostrar - tomar o meu pau na minha mão e me fazer gozar. Nela. E eu me dobro como um baralho de cartas pornográfico.

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De joelhos, pairando sobre ela, eu gemo, imaginando que era a mão dela me acariciando me deixando duro. Mas sua mão estava ocupada entre suas próprias pernas, esfregando seu clitóris, dirigindo seus dedos brilhantes dentro e fora, ao mesmo tempo que meu próprio punho. Eu gozei nos peitos dela naquela noite, e ela impressionante demonstrou que estava curada o suficiente para lidar com um orgasmo. Então é claro que eu passei a maior parte do sexto dia com a minha boca ligada na buceta dela - para compensar o tempo perdido. Mas, ao sétimo dia, ela estava impaciente. Cansada de televisão e muito cansada de não trabalhar. Eu chamei a tropa para a minha casa para o jantar. Harrison olharia os Monstros McQuaid para que Jake e Chelsea pudesse vir. Stanton chegou com Sofia, e parece que o bebê poderia sair a qualquer momento. Brian e Vicki apareceram também. Eu apresentei eles para o resto do pessoal, e todos nós comemos pizza na mesa da sala de jantar. Após o jantar, saímos para a sala de estar, os caras assistiram ao jogo, enquanto as meninas falavam sobre o bebê e bodas nupciais. "Vai ser um almoço", Sofia diz a Kennedy, sobre o chá de panela que ela estava planejando para Chelsea. "Não será muito grande, porque Jake e Chelsea são antissociais." "Ha!" Sorri Chelsea. "Vamos ver como social, você e Stanton serão depois deste pequeno prazer nascer. Em seguida, multiplique por seis." "Você realmente deve vir", Sofia diz para Kennedy e Vicki. "Vai ser muito divertido- mimosas e bingos, já que eles têm todas as suas coisas de casa, todo mundo trará lingerie para o poço dos desejos." Os olhos de Jake acenderam. "Sim, vocês duas devem definitivamente vir. Quanto mais, melhor - para mim." "Quando é?" Kennedy fala para Sofia, puxando para cima seu calendário no seu telefone. ”Vinte e três." Kennedy estala a língua. "Eu não vou poder ir - eu vou estar em Las Vegas no dia vinte e três."

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Desconforto corre até meus braços e nas minhas costas. "Do que você está falando?", Pergunto. Kennedy encontra meus olhos pela sala, e, casualmente, como se ela tivesse previsto o tempo, ela diz, "O julgamento começa em duas semanas. Eles estão lidando com os movimentos do pré-julgamento sem mim, mas eu vou ter que voar em poucos dias." Eu coloquei minha cerveja na mesa de café e lhe dei toda a minha atenção. "Mas... você não está mais no caso.” Ela franze a testa. "Claro que eu estou. Por que não estaria? " Faço um gesto para seu braço, seu olho inchado. "Você está ferida." "Não, eu estou curada. Até o momento do início do julgamento eu vou estar de volta ao normal, exceto para o elenco.” Meu coração bate no meu peito - querendo pular para fora e sacudila. Eu fico de pé. Porque eu argumento melhor sobre os meus pés, e eu tenho um sentimento que isso estará prestes a se tornar um inferno de um argumento. "Kennedy... isso é... loucura, porra. Será que a concussão te deixou estúpida?” "Como é?" "Ele tentou matá-la." Ela se levanta lentamente, sua espinha rígida e ombros para trás. "Mas ele não conseguiu. E é o meu caso." "Eles vão atribuir outro promotor." "Não, eles não vão. Porque eu não vou deixá-los. Moriotti estava tentando me assustar embora, e eu não vou deixá-lo. Ele não conseguirá tirar isso de mim." Meus dedos pressionam contra minhas têmporas, e minha voz se eleva. "Puta merda, Kennedy, ele não é um valentão do recreio, ele é um maldito psicopata, com os meios e motivação para colocar uma bala em você. E você está indo em seu território para dar-lhe a oportunidade? Por que você apenas não desenha um olho de boi em sua testa!"

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Devo ter soado em pânico como de fato me sentia, porque sua postura amolece. Sua voz se enche de calma e simpatia. "Vai ficar tudo bem." Ela estende a mão para alisar minha testa, mas eu empurro afastando. "Você não sabe disso! Coisas fodidas acontecem o tempo todo!" Eu aponto para Sofia. "Ela estava em um acidente de avião, você sabia disso? Com toda a sua família, e foi apenas sorte que não morreu." Faço um gesto para o Chelsea. "E o irmão do Chelsea, ele e sua esposa estavam apenas dirigindo para casa e eles foram mortos, Kennedy. Eles tinham seis crianças que precisavam deles, e eles morreram." Eu esfrego a parte de trás do meu pescoço, esfrego a mão no meu rosto, tentando não me perder totalmente. "E eu era apenas uma criança; um garoto, que teve a perna arrancada sem nenhuma razão. Coisas ruins acontecem mesmo quando você é cuidado, mesmo quando você não merece." "Este é o meu trabalho, Brent." "É um trabalho que você não precisa! Você tem mais dinheiro em seu fundo agora do que ganhará como promotora.” "Isso não importa-" Minha voz fica mais baixa. "Eu entendo isso, eu entendo. Você pegou este trabalho porque você precisava de um propósito. Uma razão para sair da cama todos os dias." Eu aperto seus ombros, dobro os joelhos e olho em seus olhos. "Mas você tem a mim agora. Podemos ser o motivo de cada um." Ela olha para mim como se eu estivesse quebrando seu coração. Não - como se o coração dela estivesse quebrando por mim. Havia uma diferença. "Você é minha razão. E tudo que eu quero no mundo inteiro é ser o seu." Kennedy coloca a mão direita em cima do meu coração. "Mas eu tenho que fazer isso." Maldição!

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Algo em mim pressiona, porque ela não está escutando. Ela é muito teimosa. Muito destemida. E se eu não podia fazer ela mudar de ideia - ela poderia morrer. "Se você for, a gente termina", eu digo friamente. "Brent-" Jake adverte, mas eu jogo a minha mão. Kennedy recua. Em seguida, ela procura o meu rosto, procurando um sinal de que estou blefando. "Você não quer dizer isso." "Sim, eu quero pra caralho. Eu não vou sentar aqui e ficar louco me preocupando com você. Não vou passar o resto da minha vida de luto por você depois de você se matar. Se você fizer isso, a gente termina porra." Uma pequena voz distante que parece muito com Waldo sussurra que isso está errado. Manipulador. Mas digo-lhe para ir se ferrar, porque eu estou fazendo isso para mantê-la segura. "Eu fiz promessas as pessoas, Brent." Sua expressão está ponderada com mágoa. Talvez até mesmo com um pouco de medo. Como se eu não apenas tivesse prejudicado sua armadura, mas entalado um pé de cabra lá e deixado aberta, expondo todas as suas partes mais vulneráveis. Mas eu não vou me sentir mal com isso. "Então quebre elas. Promessas são quebradas todos os dias - o maldito mundo é assim." "Há testemunhas que arriscaram suas vidas para testemunhar contra Moriotti. Que foram para a Proteção as Testemunhas e desistiram de tudo, porque eu segurei sua mão e disse-lhes que era a coisa certa a fazer. Porque eu jurei que iria prendê-lo. E agora... você só quer que eu dê as costas, porque as coisas estão ficando um pouco desconfortáveis?” Meu rosto fica duro, congelado - imagem de uma escultura de gelo de mim mesmo. "Sim. Eu quero que você vire as costas e corra para o outro lado." Ela balança a cabeça suavemente. "Eu não posso... Eu não posso acreditar que você está me fazendo escolher.”

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"Bem, eu estou. E se isso me faz um idiota, eu não dou a mínima." Meus dedos espremem seus braços. "Eu estou pedindo para você escolher, e eu estou te implorando... para me escolher.” A sala inteira fica em silêncio. Eu não acho que qualquer pessoa, mesmo respira. Então Kennedy pega minha mandíbula nas duas mãos. E sua voz é abafada - da maneira que você falaria em um funeral. "Eu amo você, Brent. Eu realmente amo você, e eu sei que você me ama. Mas eu não vou ser a mulher que você ama mais, se eu não fizer isso. E se podemos só-" Eu não ouvi mais uma palavra depois disso. Porque eu já estava saindo pela porta, batendo ela atrás de mim, deixando o quadro lascado. Eu ando a cidade por uma hora, ou três, porque eu tenho medo do que vou dizer a ela se eu voltar muito cedo. Mas quando eu finalmente volto, eu não preciso me preocupar com isso. A casa está escura. Vazia. Ela se foi.

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"Quanto perturbado é isso?" Na manhã seguinte, os olhos de Waldo me seguem como um espectador em Wimbledon enquanto eu ando para trás e para frente de seu sofá, recontando o meu argumento com Kennedy, palavra por palavra. Eu quase não dormi na noite passada, eu estava muito ocupado, repetindo-o na minha cabeça. E esperando ela ligar. Para me dizer que ela veio para o meu lado da sanidade e ela está desistindo do caso. Mas meu telefone ficou mudo. Waldo limpa a garganta. "Durante todo seu discurso retórico impressionante, você não disse uma única palavra sobre a perspectiva de Kennedy. Você já pensou sobre o que ela pode estar sentindo agora?" Petulante, eu bufo. "Não". Tenho andado muito ocupado estando chateado para analisar como ela pode sentir sobre eu estando chateado. Ele acena. “Vamos examinar isso. Kennedy é a única que foi atacada e ferida. Foi ela quem abriu-se para você quando você lutou tanto para reconquistar a sua confiança. A única que acreditou quando você declarou o seu amor. Foi quem assistiu você ir embora quando enfrentaram o primeiro desafio como um casal. Como você acha que ela se sente sobre tudo isso, Brent?" Seus dedos vibram contra o braço da cadeira. "Receosa? Ferida? Devastada?"

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A viagem de culpa feita por um terapeuta experiente é uma coisa difícil de resistir, mas eu consigo. "Ela não se sentiria assim se tivesse feito a porra do que eu disse para ela." Seus lábios insinuam um sorriso, mas não do tipo bom. Ele me lembra de Jasper, quando tem seu rato de brinquedo, preso entre suas garras, e está prestes a ferrar com ele. "Mas as relações não funcionam assim. Você sabe disso. Kennedy precisa do seu apoio, não de sua direção." Eu abro a boca para argumentar, mas ele fala antes de mim. "Não vamos perder nosso tempo aqui. Que tal você tentar ser honesto, e me diga o que realmente sente." Eu esfrego a parte de trás do meu pescoço em frustração. "Você está brincando, ou apenas está cego? Eu estou com raiva, Capitão óbvios." Seu olhar é firme e calmo. Inteligente. E muito irritante. "Você não está olhando para mim com raiva. Você está apavorado. O que você realmente tem medo, Brent?" Eu jogo minhas mãos para o ar. "Eu tenho medo que ela se machuque!" "Que ela se machuque, ou que você não seja capaz de impedir que ela se machuque?" Eu quase ri. "Há alguma diferença?" "Sim. Um envolve a sua preocupação com ela. O outro gira apenas em torno de si. O medo que você possa falhar com ela. Que você não será capaz de protegê-la." A verdade é um animalzinho feio, implacável. Isso coça e rói, te deixando louco, até que você desabafe. "Eu não a protegi antes, não é?" Eu penso sobre o rosto de Kennedy na noite de formatura, enlameada e sangrando. Penso em anos de venenosas provocações e insultos ditos, que podem quebrar uma alma tão facilmente como paus e pedras quebram

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ossos. "Eu a deixei aos lobos, e eles fizeram uma festa. Isso não vai acontecer de novo. De jeito nenhum. Estou tentando protegê-la desta vez." Ele acena. "Você falhou antes porque foi egoísta. Um adolescente, pensando apenas em si mesmo." "Eu sei disso!" Ele abre os braços, a grande revelação. "E você ainda está aqui, repetindo a mesma coisa. Pensando em seus desejos. Seus sentimentos. Como um irritável adolescente outra vez." "Tenho trinta e dois anos, eu sou um homem crescido, pelo amor de Deus!" Ele se inclina para a frente em sua cadeira. "Sim, você está crescido. E nas últimas semanas, você tem agido como tal. Então é decepcionante ver como regrediu durante a noite." Ranjo os dentes, e eu aponto um dedo em sua direção. "Sabe de uma coisa? Foda-se, Waldo." Então eu saio por sua porta.

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Após esse desastre, vou para o escritório, ainda chateado. Na verdade, mais chateado, porque ele não me disse o que eu queria ouvir. Não vê o meu ponto de vista racional colocando Kennedy segura na minha casa, na minha cama, é o melhor a fazer, o único curso aceitável de ação. Há mulheres que venderiam sua alma para viver em minha gaiola dourada. Mas não quero nenhuma delas. Quando eu estou na frente de minha mesa, folheando papéis e batendo gavetas, Jake passa pela porta. "Em tantas birras que vejo, a sua é patética. Você deve conversar com Regan, ela pode te dar algumas dicas." "Cai fora, cara." Eu nem sequer olho para cima.

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Ele dobra seus braços sobre o peito. "Não posso fazer isso, amigo. Você está fazendo muito mal para si mesmo para eu apenas sentar e assistir." Eu bato minha gaveta fechada com um estrondo e, em seguida, aponto para ele. "Dá um tempo filho da puta! Você seria diferente se fosse Chelsea? Como você reagiria se fosse ela entrando na cova dos leões?" A voz de Jake é baixa e letalmente calma. "Chelsea pode entrar em qualquer antro maldito que ela quiser. Porque eu sou um leão. E eu me certificaria de estar com ela." Eu respiro duro enquanto ele vem para ficar na frente de minha mesa. "Seu problema é que a está subestimando. Você apostou o que não queria pagar, e ela chamou seu blefe de merda. Brent, nada do que você disser vai impedi-la. Então a única pergunta que resta é, o que você vai fazer agora?" Então Sofia entra na sala. "Ei, caras? Acho..." Imediatamente a corto. "Até você, Sofia? Agora não, ok?" "Eu sei, mas ouça..." "ao contrário do que todos pensam, estou bem grandinho. Isto é entre mim e Kennedy. Vamos trabalhar com isso, e eu não..." "Minha bolsa estourou". Existem algumas palavras na língua inglesa que são capazes de agarrar a atenção imediata. Fogo é uma. Bingo é muito elevada na lista. Eu vou gozar é minha favorita. Mas, muitas como One Ring28, minha bolsa estourou ganha de todas. Jake e eu giramos e encaramos Sofia, que agora está encostada na parede. A parte de trás de seu vestido verde está visivelmente encharcado e líquido escorre por suas pernas, deixando um rastro no tapete atrás dela. "Uau, isso é um monte de água. Você pode afogar um filhote de cachorro em tanta água."

28

One Ring: é o anel retratado nos livros O Senhor dos Anéis.

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"Chamarei Stanton", Jake se voluntária. Sofia movimenta a mão. "Não! Ele está no tribunal, e não quero ele dirigindo o Porsche para o hospital, ele pode matar alguém ou a si mesmo." Ela respira profundamente, e dá ordens como um Sargento. "Jake, vá ao tribunal e leve Stanton ao hospital. Sra. Higgens sabe onde ele está. Brent, peça a Harrison para trazer o carro, então me leve para casa para pegar minha bolsa e depois para o hospital." Ela franze os lábios exalando o ar lentamente, quase assobiando. Tudo o resto se desintegra em função desta evolução monumental. Porque mesmo que Sofia está falando para ninguém em particular, que está tudo bem, seu rosto está apertado e pálido. Ela está tremendo, com medo, e ela é uma das minhas melhores amigas em todo mundo. Ela precisa de mim. Jake e eu nos movemos ao mesmo tempo, ele saiu pela porta, varrendo Sofia nos meus braços. Suas mãos fecham por trás do meu pescoço enquanto ela diz, "Estou em trabalho de parto, Brent, não estou inválida. Eu posso caminhar." "Claro que pode, mas por que você deve quando tem um homem viril como eu por aí?" Enquanto eu desço as escadas, eu ajusto a considerável massa de Sofia em meus braços. E claro, ela percebe. "Se você me provocar sobre quão pesada eu estou, eu vou arrancar seus pêlos de barba para fora." "Provocar? Eu?" Eu sorrio. "Eu nunca iria provocar uma mulher falando sobre seu peso, especialmente uma mulher grávida." Quando chego ao último degrau, adiciono, "apesar de... Acho que minha prótese de titânio está apenas dobrando sob a pressão.” Ela me belisca. No meu pescoço, meus braços, em qualquer lugar que pode alcançar. "Ai, Jesus! Sem beliscar! Beliscar não é legal!" Sofia tem um aperto de dedo letal. Seus irmãos mais velhos, que brincavam com ela sem piedade, devem ter parecido dálmatas enquanto cresciam, porque duvido que ela ficava quieta quando eles a provocavam.

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Mas enquanto eu a carrego pela calçada, ela está rindo. Então minha missão agora está cumprida. E dezesseis horas depois, a missão da Sofia estava realizada também. Porque é quando o primeiro bebê do nosso escritório de advocacia vem gritando, argumentando, para o mundo.

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"Samuel, hein?" Eu espio o pacotinho dormindo, o bebê cheiroso em meus braços. As pessoas sempre falam como recém-nascidos têm os lábios da sua mãe ou o nariz do seu pai, mas nunca percebi isso. Todos parecem bebês. São muito bonitos, mas praticamente os mesmos. "Então, vocês estão fazendo a coisa do S? Como se Sofia e Stanton Shaw não fosse nauseante o suficiente?" Stanton, se inclina de volta na cadeira de couro sintético ao lado da cama de hospital de Sofia. Ele escolhe uma uva verde do saco no colo e estala em sua boca. "Não, ele só parece com um Samuel." "Ele parece um alienígena." Sofia faz uma carranca, e eu altero essa afirmação. "Um adorável alienígena com uma cabeça. Que tal assim?" Sofia sorri docemente. "Espero que você descubra que tem pedra nos rins." Então nos sentamos em silêncio por alguns momentos. Até que Sofia estimula suavemente, "Você já falou com Kennedy?" Meu coração aperta até que todo o meu corpo lateja. Minha raiva sangrou ontem à noite. Agora eu só sofro por ela. "Não". Stanton estala outra uva. "Por que não?" "Eu ainda estou esperando que ela vai recuperar o juízo."

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"Você a ama?" Sofia se vira para o marido com a boca aberta. "Joga para mim". Ele facilmente acerta uma uva em sua boca. Eu escovo meu dedo em toda mão perfeita de Samuel, imaginando como seria segurar uma pequena menina recém-nascida com cabelo loiro. "Sim, eu a amo." "Então, porra, corrija isso.” Stanton insiste. "Você teve uma briga; você disse coisas que não quis dizer, bem-vindo à terra dos relacionamentos. Mas você não se separa por causa de uma briga. Não se você a ama." Sofia fala enquanto mastiga. "Ele está certo. Se nos separarmos cada vez que discordamos sobre algo, o lar de Samuel teria sido quebrado há muito tempo." Stanton acena. A voz da Sofia é sincera com experiência. "É assustador, eu sei. Alguém ter esse tipo de poder sobre você, aceitar que sua felicidade para sempre dependerá dela. Mas vale a pena." Ela estende a mão e Stanton a segura, dando um sorriso secreto. Palavras de duas décadas atrás ecoam na minha cabeça e escapam da minha boca. "O passeio é a única coisa que faz a queda valer a pena." A cabeça de Sofia se inclina curiosamente e eu dou de ombros. "Uma garota inteligente e destemida me disse isso uma vez." Stanton sorri. "Ela parece ser uma defensora." Podes crer que ela é.

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Na minha cabeça, eu agi como todo adolescentes fantasiam. Estou lá fora da janela do quarto com um rádio na minha cabeça. Eu corro através do aeroporto, a pegando momentos antes que ela possa embarca no avião e professo meu amor eterno. Eu redecoro completamente meu escritório em

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casa, colocando sua mesa bem ao lado do minha, para provar a ela quanto eu a quero em minha vida. Na realidade, não faço nenhuma dessas coisas. Porque isto não é um filme, isto é vida real. Kennedy e eu somos a coisa mais real que já conheci. O que ela precisa mais de mim não está nos melhores gestos ou presentes caros, que eu possa comprar sem pensar duas vezes. Ela precisa das palavras. E ela precisa olhar nos meus olhos enquanto as falo, para ela poder ver o que eu quero dizer com cada uma delas. Eu aceno para o agente federal estacionado no portão de sua casa. Ele me deixa passar e marcho subindo os degraus da varanda, batendo na porta. Depois do que parece uma eternidade e um dia, ela abre, os olhos brilhantes, um ainda inchado, me fitando com seu rosto machucado. Sinto como se uma faca fosse cravada em meu peito, porque ela está sofrendo. E eu fiz ela sofrer mais. As palavras correm dos meus lábios. "Ainda não terminamos. Eu não..." minha voz racha. "Não queria". Seu rosto amolece em simpatia, para mim. E a faca mergulha mais fundo, torcendo cruelmente. "Eu sei, Brent." Eu toco seu rosto, porque eu não posso ficar longe por mais um segundo. "Eu sinto muito". Ela engata a respiração. "Eu também. Me desculpe porque não posso fazer isso mais fácil para você." "Não. Fui um idiota. Você não precisa tornar mais fácil para mim, não quero me preocupar com isso. Eu te amo, Kennedy." "Eu também te amo." Ela toma uma respiração profunda, então levanta o queixo e sua voz é mais forte. "Não me peça para não ir de novo. Acho que eu não aguento." "Eu não vou. A única coisa que eu vou perguntar é" minha cabeça mergulha, se aproximando "Me deixe ir com você."

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Seu rosto se desfaz e ela pula em mim. Eu a seguro tรฃo apertado enquanto as lรกgrimas molham minha camisa, e ela balanรงa a cabeรงa contra o meu peito. "Sim. Por favor, venha comigo."

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No Primeiro dia de um grande Julgamento, alguns advogados querem que seu único foco seja seu caso. Eles pensam dessa maneira trabalhando com afinco. Ensaiam sua declaração de abertura, enquanto tomam seu café, e gravam suas notas em frente ao espelho enquanto arrumam e endireitam sua gravata. Mas não Kennedy. Porque nessa manhã, no nosso quarto de hotel em Nevada, seu foco era totalmente em meu pau. Ela estava de joelhos na minha frente e eu estava em pé na cama, provocando e recuando minha parte sensível no meu pau duro e quente enquanto ela me chupava. Era tão bom que eu praticamente me decapitei quando minha cabeça rolou em direção ao teto. Eu cavei minha mão em seu cabelo e puxei com força, mantendo ela imóvel, para quê eu pudesse bombear em sua boca. Maldição. Tinha sido o mais áspero que me deixei ficar com ela nas ultimas duas semanas e ela estava adorando. Ela cantarolava em torno de mim, enviando ondas de prazer através de cada nervo do meu corpo. Meu queixo toca o meu peito enquanto eu olho para baixo, vendo meu pau deslizar suavemente entre os lábios rosados de Kennedy. "É isso aí. Tome-o assim mesmo", eu gemo. Porque eu estou me sentindo muito safado.

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Seu gemido responde e quase me ruína. Com uma rapidez nascida do desespero, eu a levanto, a atiro na cama, e agarro seus tornozelos, arrastando ela para á borda. Então eu me ajoelho e vou para dentro dela. "Oh Deus... Brent... Oh sim..." Ela me olha, aqueles olhos castanhos dourados queimando como uma fogueira de folhas caídas. A maioria de suas contusões já tinham sumido, e um punhado de pequenas crostas permanecem em sua bochecha. Mas o lábio cortado e inchado e em torno de seu olho já estava totalmente curados. Girei o quadril, empurrando profundamente, mudando para suavizar as estocadas constantes. Eu deslizo minhas mãos até suas pernas, segurando seus joelhos e mantendo ela aberta. Dando-me uma visão perfeita de sua brilhante e escura carne rosa. E em momentos como este eu gostaria que minha mãe tivesse transado com Dr. Octavius. Palavras rasparam na minha garganta. "Brinque com seus peitos. Aperte seus mamilos bonitos como se fosse a porra do seu trabalho". Kennedy fecha os olhos com um gemido. E leva apenas um segundo antes dela me obedecer - suas pequenas mãos espremem seus montes flexíveis, em seguida seus dedos puxam os picos malva. Forte. Oh sim - essa é minha menina. Sua buceta necessitada aperta em torno de mim, tentando me segurar dentro. E ela implora, e Cristo - não havia som mais doce na terra do que Kennedy Randolph implorando. Por mais. Por mais rápido. Forte, Brent. Fundo. Então era uma sonata de suspiros ofegantes, gemidos irregulares, e o som de pele estapeando. Os tendões das minhas costas se alongam e tencionam, como uma corda de um arco esticado a ponto de ruptura. Os

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dedos de Kennedy circulam e seus pequenos pés se flexionam, em busca de lugar no ar. Com uma série de grunhidos que ralam na minha caixa vocal rouca, eu gozo, os dedos cavando em seus quadris, a segurando - fazendo ela pegar tudo o que tenho para dar. Suas mãos apertam os lençóis e Kennedy chega ao clímax logo em seguida. Seus músculos se reprimem, ordenhando até a última gota do meu pau ainda pulsando. Minha cabeça vai para a luz, minha visão fica turva. E possivelmente estou prestes a passar pelo inferno. E eu caio em cima dela, os meus ossos se transformam em gelatina. Quando os tremores secundários, eventualmente acabam, ela ri. Isso parece com um riso mágico de contentamento e puxa meus próprios lábios em um Sorriso de resposta. Agora sim - É assim que se começa a porra do julgamento.

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Uma vez que eu sou realmente capaz de ficar de pé novamente, nós vamos para o chuveiro. Com o gesso de Kennedy envolto em um saco plástico, lavar cabelos - e todos seus cantos e recantos - era um desafio. Naturalmente, eu fui ajudá-la. E era a única coisa decente a se fazer. E apenas um pouco mais tarde, eu estou no meu terno - o azul marinho com as minhas abotoaduras da sorte - auxiliando Kennedy com a sua primeira camada de roupa. "Fibra sintética fica muito quente em você." Eu fecho a costura de velcro. "Nós vamos definitivamente levar isso para casa com a gente." Seu cabelo dourado desliza pelo seu ombro quando ela se vira para mim. "Você é meio que um bastardo, não é?" "Você não tem ideia. Mas não se preocupe, você vai se acostumar." Eu selo essa promessa com um beijo na bochecha. Então eu seguro sua blusa enquanto ela desliza os braços. "Como está se sentindo, Campeã?", Pergunto.

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Eu vi em primeira mão ao longo das últimas semanas que Kennedy era mestre em compartimentar. Enterrando qualquer emoção traquina como medo ou dúvida bem profundamente durante o dia. Mas à noite, quando estamos sozinhos, era quando os demônios saiam de sua cripta e diziam para ela que ela estava fadada ao fracasso, ou pior. E eu estava grato por estar aqui, para ser o homem que conseguiria segurar ela quando tremia, para quem ela sussurraria essas preocupações, aquele que segura seu ombro com esse fardo. Ela nunca terá que fazer isso sozinha novamente. "Eu estou bem". Ela sorri de volta, e o brilho em seus olhos me diz que é verdade. Eu deixo cair um beijo em seu nariz e abotoo sua blusa, porque o gesso torna isso difícil também. Mas quando olho para o restante de suas lesões - ainda visíveis com a luz da maquiagem. Eu viro a cabeça, verificando uma contusão amarelada com cores diferentes. "O que está errado?" "A defesa vai pedir ao júri para te dispensar por causa das contusões, o gesso. Eles irão dizer que você vai prejudicar o júri". Ela franze a testa. "Você acha?" "É o que eu faria." Eu dou de ombros. Kennedy acena com a cabeça lentamente, olhando para o tapete vendo uma potencial troca brincando por detrás de seus olhos. "OK. Então estarei pronta para argumentar esse movimento". "Sim", eu beijo sua testa. "Você irá."

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Kennedy anda pelo tribunal como um general. Do jeito que imaginei Joana Darc entrando em um campo de batalha desafiando os Ingleses. Sento-me na primeira fila da galeria, bem atrás dela. Ao meu lado está Connor Roth, de olhos verdes, olhar de pedra - que me levou até seu quarto de hospital. Ele ficou ao seu lado desde então.

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Enquanto ela falava em voz baixa com os outros promotores na mesa, dei uma checada em Moriotti, do lado oposto da sala do tribunal, ao lado de sua própria equipe de advogados. Ele estava em seus quarenta anos, baixo, mas encorpado – poderoso - com cabelo preto, penteado que estava apenas começando a ficar cinza nas têmporas. Ele parecia um canalha típico, vestido com um terno italiano, que sei de relance que lhe custou o equivalente ao pagamento da hipoteca da pessoa de classe média. Ele segue Kennedy com seus olhos, e quando ele percebe o gesso em seu braço - o filho da puta sorri. Raiva passa pelo meu sangue como uma bala, me fazendo descuidado - impensado. Eu começo a me levantar do meu assento, com a intenção de caminhar até lá e rasgar a cabeça do filho da puta com minhas próprias mãos. E tenho pena do oficial de Justiça, que ficar no meu caminho. Um aperto forte no meu ombro me segura de volta. "Não faça isso, Batman", Murmurou Roth. "Ser jogado para fora do tribunal e preso antes do julgamento nem mesmo começar não fará a sua garota nenhum favor." Suas palavras me puxam de minhas fantasias sangrentas, porque ele estava certo. Era chato, mas ele estava certo.

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Três dias mais tarde, eu digo a Kennedy que não estarei no tribunal naquela tarde. Quando preocupação assombram seu rosto, eu sou rápido e digo que tenho que fazer um pouco do meu próprio trabalho e colocar ele em dia. Era uma mentira - Jake era impressionante segurando minhas pontas, e até mesmo com a licença de maternidade, Stanton vinha me cobrindo de sua casa. Mas era apenas uma pequena mentira - do tipo boa. Porque se ela soubesse onde eu estava realmente indo, aquela sombra de preocupação se transformaria em um eclipse completo.

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Os tempos moderno de um Mafioso era muito diferente dos velhos tempos de Al Capone, chapéus e armas escondidas em violinos. Os Sopranos29 entendem muito bem. Se você soubesse antes, você nunca suspeitaria que Carmine Bianco - aos setenta anos de Idade - cabelos escuros, sentado na mesa de canto de atrás de uma delicatessen no seu bairro - era o líder supremo de um implacável, multimilionário organização criminosa que os federais tinham tentado por duas décadas pegar. Ele se parecia com o vovô de alguém, ou um tio benevolente de Idade. Exceto pelos dois bastardos maciços de pé atrás dele, com cintos de arma preso debaixo de seus casacos. Nós éramos os únicos clientes na delicatessen, por isso, quando um dos caras grandes deu alguns passos até mim a alguns centímetros da mesa, eu automaticamente cruzei meu braços e ele me deu um tapinha abaixo numa verificação de armas ou um grampo. Toda a minha vida, as pessoas comentaram sobre meu jovem rosto, minha boa aparência de garoto, e me subestimavam por causa dela. Eu prezava essa vantagem agora, e dei a Carmine um sorriso afável enquanto me sentava na sua frente. "Sr. Bianco, eu sou Brent Mason. Obrigado por concordar em se encontrar comigo". Ele coloca seu sanduíche transbordando para baixo e mastiga o seu bocado, passando um guardanapo em seus lábios com seus dedos grossos. "Você quer um sanduíche?" Eu balancei minha cabeça. "Eu estou bem, obrigado." Seus olhos eram nítidos e brilhantes como um canivete enquanto me observava - meu terno cinza, gravata frouxa, relógio Rolex. "Eu não o conheço. Eu não sei como você me conhece, mas o meu cara do dinheiro disse que deveria encontrar com você, então aqui estamos. O que você pode fazer por mim, garoto?"

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Série norte-americana sobre a máfia italiana (cosa nostra).

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Seu consultor de negócios era sócio de um sócio de um dos corretores de longa data da minha família. Então eu fiz algumas ligações, porque não importava se você era um gangster ou um príncipe: Dinheiro sempre fala. "Eu acho que você poderia dizer que tenho uma... proposta de negócio para você." Minha voz o faz entender. Estava dura - apertada. Eu não sabia se ele tinha ordenado a batida em Kennedy, ou se seus meninos limpavam a sua própria bagunça. E não podia perguntar; ele não iria me dizer de qualquer maneira. Tudo o que podia fazer era lidar com ele, porque por mais rápido que você queira se livrar de uma cobra, mais rápido você tem ela apontada direto para a cabeça. Ele se inclina para trás na sua cadeira. "Estou ouvindo". "Gino Moriotti. Ele trabalha para você". A boca do velho homem se curva. "Supostamente". "É claro, supostamente." Rio. "O que tem ele?" Então eu não estou rindo mais. "Quanto que ele vale para você? Quanto dinheiro você vai perder quando ele se for - e eu não tenho dúvidas de que ele irá." Isso chama sua atenção. Ele olha para mim do jeito que você olha para alguém que você acha que já conhece, mas não consegue se lembrar. Como se ele estivesse tentando me posicionar. Me entender. Dou-lhe uma mão e coloco meu cartão de advogado sobre a mesa. "A promotora no seu caso-" "A loira." Ele aponta para mim, acenando com compreensão. "A loira", eu confirmo. "Ela é bonita." "Sim ela é. Ela também é muito importante para mim. Quando este caso estiver terminado, eu vou levá-la de volta para DC. Eu vou casar com ela, ter lindos bebês com ela, e envelhecer com ela. E eu não vou fazer isso olhando por cima do ombro o tempo todo, me preocupando se alguém da

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sua organização vai tentar resolver uma pontuação." Eu deixo ele absorver isso. Então eu lhe digo: “Tenho dinheiro. Tenho propriedades que eu não comprei, carros e tapetes, antiguidades e joias - e nenhum deles significa nada para mim se eu não tiver ela. Então - me dê um número." Nós olhamos um para o outro. Quando ele permanece quieto, eu adiciono em uma voz baixa, apenas timidamente ameaçadora. "Pense nisso como uma boa proposta. Você pega mais moscas com mel, sabe? Mas tenho certeza de que a minha vara é letal pra caralho e eu não tenho medo de usá-la.” Riso sacode todo o seu corpo, vibrando a mesa. "Sim, oh- eu ouvi você. Alguém tem bolas de sobra, hein? Soa como uma ameaça." Ele se vira para um dos ogros atrás dele. "Você acredita nesse garoto, Tony?" Tony não acredita. "Eu não acredito nisso, Sr. Bianco." "Eu devo ter ouvido mal. Certo... Brent? " E tão rápido quanto um ataque de cobra, energia letal irradia dele, como o vapor de uma panela fervendo. E eu não dou a mínima, porque eu fiz meu dever de casa. Eu me inclino para a frente, olhando diretamente em seus olhos. "Você está casado certo, Carmine? Com a mesma mulher há mais de cinquenta anos. Tem algo sobre a garota da porta do lado - o seu amor de infância. A promotora? Ela é minha. Assim... pergunte-se se há alguma coisa que você não iria fazer para manter sua esposa segura. Qualquer horror que você iria cometer, qualquer lei que iria quebrar. Então... você me diz se eu estou ameaçando você." Grosso, pesado silêncio cobre o espaço. Então Bianco se abaixa e dá outra mordida em seu sanduíche. Enquanto ele mastiga, ele me diz: "Eu gosto de você, garoto." Eu dou de ombros. "A maioria das pessoas gostam." Ele dá outra mordida. "Você joga?" "As vezes."

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Ele balança a cabeça, engolindo sua mordida. "Da maneira que eu jogo... você tem que tentar derrubar as probabilidades em seu favor. Carregar os dados, o peso do volante, contar as cartas. Mas depois de jogar a sua mão, se você perder, acabou. Você corta suas perdas, no pé da mesa. Olhando em volta para tirar o único comerciante irritado do casino. Chamando atenção desnecessária, você sabe o que eu estou dizendo?” E eu tenho certeza que sei. Bianco se inclina para trás em sua cadeira, me olhando. "Assim... depois que a mão de Gino for jogada fora, você se casa com sua menina bonita, tem um monte de advogados bebês de olhos azuis e não se incomode em olhar por cima do ombro. Não vamos estar por lá”.

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Três semanas mais tarde, o veredicto é feito. Eu estou bem atrás de Kennedy quando o capataz lê ele em voz alta. E eu sou a primeira pessoa que abraça ela após Gino Moriotti ser considerado culpado de todas as acusações. Kennedy e eu saímos e comemoramos com os promotores e os agentes que trabalharam no caso com ela. Ela bebe vodca. Muita. E era uma grande noite do caralho. E então eu arrumo minha princesa guerreira e levo ela para casa para o meu castelo.

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SEIS MESES DEPOIS

"Bem-vindo Classe de São Arthur de 2000!" A reunião do ensino médio: uma das experiências mais dolorosamente irritantes já inventada. Você tem que estar todo vestido e ver pessoas que você não gosta realmente o suficiente para manter contato ao longo dos últimos quinze anos. Homens se preocupam se alguém irá notar como careca eles estão e a resposta é sim. As mulheres se preocupam se elas parecem as mesmas que pareciam quando tinha dezoito anos. Notícia rápida - não. Ou, se parecerem, isso é uma porra de vudo tóxico que está bombeando em suas veias, então você deve parar imediatamente. Vicki e Brian pediram para serem liberados, usando a desculpa férrea do último de seus filhos. Kennedy estava relutante também. Mas depois que meus incansáveis orais persuasivos e dois orgasmos ela cedeu. Eu acho que vai ser bom para ela enfrentar os fantasmas, para que ela possa ver que mesmo os provocadores crescem, e mais importante, ficam velhos. Ela diz que não precisa disso, mas eu acho que no fundo, ela ainda carrega uma pequena ferida aberta daqueles anos. Voltar aqui, comigo, pode finalmente sanar isso por completo.

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E para ser honesto, eu quero estar aqui com ela. Eu quero mostrá-la e foda-se - e o anel de noivado de três quilates que coloquei em seu dedo no mês passado. Não é só porque ela era linda de morrer também. Eu quero ela no meu braço, mesmo que ela ainda estivesse usando aqueles velhos óculos e aparelho e grandes blusas largas. Porque eu estou orgulhoso dela, não apenas de como ela se parece. E, se tudo correr como eu acho que vai - tenho um motivo adicional para voltar. Cher explode dos alto-falantes quando Kennedy e eu entramos no ginásio, lado a lado. Desde que o nosso colégio interno custava uma fortuna, você poderia achar que o evento seria mais elegante. Com classe. Mas não - são as mesmas flâmulas típicas, mal iluminada, velas na mesa, luzes ocasionais piscando como se estivéssemos em um clube, DJ ruim. Pegamos uma bebida no bar e caminhamos - nos misturando com os meus companheiros da época de lacrosse e até mesmo conversando por alguns minutos com William Penderghast do caralho. Ele era um CEO em tempo integral agora, com uma esposa modelo da Victoria Secrets. Bom para ele. Mas nós dois sabemos que eu ainda tive o melhor fim de negócio. "Puta merda, Brent Mason! Venha aqui seu bastardo bonito!" Sou abordado por uma mulher bronzeada, loira em um vestido de lantejoulas, usando de forma demasiada Chanel No. 5. Quando ela anda para trás, vejo que é a minha antiga namorada - Cashmere Champlaine. Seria bom dizer que ela teve o que merecia - que os anos não tinha sido gentil com o rosto e corpo que valorizava tanto. Mas isso não seria verdade. Ela estava bonita, com uma cara medicamente reforçada e um corpo tonificado, sem qualquer gordura óbvia. Eu tinha ouvido falar que ela se casou com um jogador de futebol profissional há alguns anos atrás, então se divorciou dele. E se casou com um de seus companheiros de equipe. Seus lábios tinham um sorriso agressivo, revelando brilhantes, dentes retos. Ela cheirava a lapela do meu terno. "Como vai você, estranho?" "Eu estou bem, Cazz", eu respondo friamente. "Como vai você?"

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"Eu estou incrível! Estou abrindo o meu próprio negócio de modelagem agora em LA! Todo mundo pensa que elas serão a próxima Giselle, embora a maioria delas não poderiam ter um comercial de creme hemorroida sem estourar o fotógrafo em primeiro lugar. O que você anda fazendo estes dias?" E aqui é onde meu motivo oculto entra em jogo. "Eu fiquei noivo recentemente." Seu sorriso fica forçado e seus olhos endurecem. "Sério? Que legal." "É." Então eu puxo Kennedy atrás de mim. "Minha noiva é Kennedy Randolph. Você se lembra dela, não é, Cazz?" Seu pretensioso bom humor cai, fundindo-se em uma carranca feia. "Olá, Cashmere." Kennedy encara ela, os olhos duros como topázio. Estava semelhante a sua postura de tribunal. Destemida. "Você tem que estar brincando comigo!" Cashmere grita para mim. "Eu sabia! Sempre soube que tinha uma coisa com ela! Inacreditável!" Minha voz é calma, e aparentemente arrependida. "Sim você estava certa. Eu sempre tive. O negócio é, eu tenho uma pequena confissão a fazer." "O que?" "Eu te traia, Cashmere. Todo o tempo no internato. Todas as noites, quando eu disse que ia praticar até tarde ou minha perna me incomodava ou eu tinha que estudar - eu estava realmente com Kennedy." Eu olho para a direita em seus olhos irritados. "Era sempre ela. Sempre." Quando uma expressão atordoada enche sua cara, eu sei que ela acredita em mim. Que as minhas palavras atingiram em seu coração. E dragão final de Kennedy está derrotado. "Você está... você está falando sério?" "Totalmente." Então eu dou de ombros. "Mas isso não é grande coisa, certo? As crianças são idiotas. Eles só se preocupam com eles mesmos, eles não dão a mínima para o quanto podem machucar alguém. Sem ressentimentos, certo?"

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Cashmere engole tudo o que ela estava prestes a dizer, porque estamos cercados por seus velhos fãs - e cada um deles ouviu. Então, ela se salva enfrentando da melhor maneira possível. Ela sorri com força. "Sim. Sem ressentimento.” "Ótimo." Eu acaricio a parte de trás do cabelo de Kennedy. "Oh - esta é uma boa canção. Se você me der licença, eu vou dançar com a garota dos meus sonhos. Até mais tarde, Cazz.” Viro-me e levo Kennedy para longe. Uma vez que estamos na pista de dança, com os braços ao redor dela, ela sorri para mim. "Porque você fez isso?" Eu pressiono meus lábios contra seu cabelo. "Eu não posso voltar atrás e mudar esses anos para você, mas eu posso mudar a forma como ela se lembra deles. Ela não deve pensar que era melhor do que você, ela nunca foi." O suspiro de Kennedy soa contido e grato ao mesmo tempo. "Obrigada." Ela deita a cabeça no meu peito e nós dançamos por alguns minutos. Em seguida, a cabeça aparece de volta - excitada. "Ei, você sabe o que devemos fazer?" "O que?" "Devemos dirigir de volta para o mirante." A voz dela fica abafada. Provocando. "Poderíamos... decifrar... como fizemos da última vez.” Eu escovo o meu nariz contra o dela. "Você vai me deixar ir até o final desta vez?" Ela morde o lábio, como se ela tivesse que pensar nisso. "Não tenho certeza... Eu sou uma boa menina, você sabe.” Minhas mãos deslizam para baixo para seus quadris, apertando. "Mas é tão divertido quando você é má." E quente. Ela ficava realmente muito quente quando ela é má.

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A cabeça de Kennedy se inclina para trás e seus olhos brilham. Tudo para mim. "Se você jogar suas cartas direito, as coisas poderiam ficar impertinentes." Ótimo. Eu sou um jogador de cartas do caralho. "Você sabe o que mais eu percebi?", Ela pergunta. Minhas mãos deslizam para cima de suas coxas, colocando na sua bunda. "O que?" "Você nunca deu um apelido para mim." Eu beijo ela suavemente, com a promessa de mais por vir. "Mas eu dei. O melhor apelido de todos - e em poucos meses, eu vou usá-lo sempre que puder." Sua cabeça angula para o lado, tentando adivinhar. Eventualmente, ela desiste. "Qual é?" Eu levanto a mão esquerda de Kennedy para os meus lábios, beijando os nós dos dedos, onde seu anel de noivado está assentado. Muito em breve, um anel de casamento estará lá. "Esposa."

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ERA UMA VEZ... NA PROPRIEDADE DE MASON POTOMAC

"Robert"? A voz de Vivian Mason sussurra. "Está acordado?" Não era para ela estar. Os pais dela tinham a colocado na cama há horas. A sua mãe tinha suavemente penteado seus cabelos loiros para trás e beijou sua testa, o lindo vestido branco de sua mãe brilhando no quarto escuro como uma estrela no céu noturno. E o seu pai tinha lhe desejado doces sonhos, a chamando de sua raposinha, porque ele disse que ela era esperta como uma raposa. Ele era bobo assim, sempre chegando com nomes engraçados para ela e seu pequeno irmão e irmã. Mas como eles poderiam esperar que ela dormisse? Era véspera de ano novo, e havia uma grande festa no salão lá embaixo. "Robert!" Ela exigiu, mais alto agora. "Sim, estou acordado!" Os lençóis de seda, farfalharam quando seu melhor amigo em todo o mundo, Robert Atticus Becker, emergiu deles.

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Embora ambos tenham oito anos, Robert já estava uma cabeça mais alta que ela. Ele esfregou a sonolência dos olhos azuis gelo, empurrou a mão pelo seu cabelo preto e ficou ao lado dela perto da porta. "Será que já começou?" Vivian sorriu com entusiasmo, porque durante um longo tempo, ela queria olhar para a para a queima de fogos que iria iluminar o mundo lá fora. Como mágica. "Não, mas em breve". Robert assumiu a liderança, abriu a porta e espreitou para fora, certificando-se que não havia ninguém. Então eles se arrastaram pelo interminável corredor, Vivian de chinelo e Robert descalço, sem fazerem barulho. Eles entraram no quarto vermelho e fecharam a porta suavemente. Este era o lugar onde sua avó guardava seus álbuns de fotos mais valorizados, as prateleiras de livros eram alinhadas com eles. Os pais dela tinham tido dois casamentos, um em uma praia vazia de areia branca e com árvores tropicais balançando e o outro, mais sofisticado, com centenas de convidados em um edifício com intrincados arcos e colunas de mármore. E havia fotografias de passeios e viagens dos seus pais. Antes dela nascer, eles ainda saltaram de um avião juntos. Mas eles não viajaram muito mais, não para qualquer lugar onde toda a família não podia ir. O pai dela disse que ela era sua maior aventura. As duas crianças subiram no assento da janela de veludo. Vivian se levantou sobre os joelhos, palmas contra os painéis frios, olhando para fora para vislumbrar os convidados abaixo. "Não acredito que Samuel pode ir para a festa deste ano, mas nós não." Ela fez beicinho. Robert deu de ombros. "Ele é mais velho que nós." Como é o mais novo dos sete, Robert sabia tudo sobre ter que esperar para fazer as coisas que seus irmãos mais velhos já foram autorizados. "Temos sorte de não sermos Nat ou Xavier, eles têm anos até irem." Isso era verdade. Os irmãos mais novos de Vivian estavam neste momento confinado no berçário, com Harrison e a babá Jane vigiando.

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Vivian estica o pescoço enquanto a multidão de convidados pisa na varanda em suas joias brilhantes, vestidos flutuantes e smokings de grife. Ela quase podia ouvir o tilintar de copos de champanhe enquanto os garçons com luvas brancas os distribui em bandejas de prata. Então ela viu seus pais, sua mãe rindo de algo que seu pai sussurrou em seu ouvido. Havia poucas coisas que Brent Mason mais gostava do que de fazer a mulher rir. Então, lentamente, seu pai virou, o rosto bonito inclinado para cima, como se ele estava olhando para ela. E ela podia jurar que ele piscou. Por um segundo ela engasgou. Até que ela se lembrou que o quarto estava escuro e eles estavam acima dele, ele não saberia que ela estava lá. Ela viu seu tio Stanton, alto e dourado, caminhar até seus pais, com o braço ao redor da linda tia Sofia. Ao lado de sua mãe, ela viu os pais de Robert. Vivian achou que tia Chelsea estava com frio, porque o Tio Jake tinha inclinado-a contra seu peito largo, seus grandes braços em torno dela, a protegendo do vento. Soando um pouco entediado, Robert perguntou, "O que você quer ser quando crescer? Eu vou ser um fuzileiro naval, têm as atribuições mais legais." Vivian se sentou sobre os calcanhares. "Vou ser uma escritora, como minha tia Vicky". Robert franze o nariz. A escola era fácil para ele, ele poderia ler algo uma vez e se lembrar de palavra por palavra. Mas isso não significa que ele gostava de ler. "E sobre o que você escreveria?" Vivian olhou para baixo para os três casais, que eram uma parte tão grande e maravilhosa da vida dela. "Eu vou escrever sobre três superheróis. Todos pensam que eles são apenas pessoas normais, mas eles escondem suas identidades." Robert acena com a cabeça. "Identidades secretas são legais. O que eles são?" A voz de Vivian amolece enquanto ela imagina. "Um será cowboy, outro cavaleiro e por fim, um príncipe."

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"Vão matar as pessoas?" Vivian vira sua cabeça rapidamente para ele. "Não. Eles vão salvar as pessoas. Todos os dias. E eles têm esposas bonitas, super-heroínas que os salvam." Robert piscou. "Eu não sei, Viv. Soa meio burro." Ela apenas sorriu. “Minhas histórias serão surpreendentes. Todo mundo que as ler vai rir e chorar e saber como se sente ao se apaixonar. E elas vão acabar como todas as melhores histórias terminam." Robert se inclina para ela, chamando sua atenção. "Como elas vão acabar?" “'E viveram felizes para sempre. ”

FIM

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