Mil petalas magazine#5

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#05’jan/fevereiro/2016

oNLINE

LEITURA DA AURA

ENTREVISTA A THERESA REIS

ESCREVER E DESENHAR A LUZ Carla Marcelo O poder das mandalas

hIpnoterapia

Criar novas memórias

Pólen de abelha

um tesouro para a saúde canina

boa

novos paradigmas de produção e consumo

reportagem / no encalço das lontras

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https://issuu.com/milpetalas.magazine 2


EDITORIAL Ano de Inovação e Movimento FICHA TÉCNICA

O ano novo chinês, que começa no dia 8 de Fevereiro e se prolonga até ao dia 27 de Janeiro de 2017, promete muitas mudanças.

Redacção: Ana Fonseca (jornalista e terapeuta), Isabel Carvalho (jornalista) Paula Cristina Ferreira (terapeuta), Paulo Caetano (jornalista)

É um período regido pelo Macaco de Fogo que envolverá muita acção, bons fluídos e excelentes oportunidades para quem planta o bem. A natureza curiosa e expansiva do Macaco imprimirá o desejo de inovação, movimento e progresso.

Director de Arte: João Mello Design: THE BOX // STUDIO,17

Abraçar novas oportunidades de desenvolvimento pessoal e aprofundar a consciência da relação dos seres vivos com o planeta e com o cosmos apresenta-se, assim, de uma forma mais disponível e premente.

Directora: Ana Fonseca Editora: Isabel Carvalho

Fotografia: Art4uimage Shutterstock (Image Bank) Colaboraram nesta edição: Gisela Graça (Terapêuta) Sandra Costa (Astróloga) Alexandre Gama (Consultor de FengShui) Isabel Costa (Nutricionista / Terapêuta) Anitónio Lopes (Terapêuta) Miguel Horta (Artista Plástico) Miguel Boieiro (fitoterapeuta) Daniela Ferreira (Engª Ambiente) Ana Isabel Neves (Engenheira) Dinora Xavier (veterinária holística) Luís Vasconcelos / Pontes de Vista Nuno Medeiros / Pontes de Vista Paulo Fernandes / Pontes de Vista Rainer Michel / Pontes de Vista https://issuu.com/milpetalas.magazine

Neste número falamos de várias terapias e formas de expressão que decerto contribuirão para esse propósito. Os apelos são diferentes e as formas de os integrar também. Mas o caminho é sempre global, holístico e sustentável. São linguagens que se expressam através da Aura, da Luz, da Cor, dos Astros…. São formas de comunicar que se entrelaçam em dimensões de Sintonia, Harmonia, de Partilha e de Respeito por todas as formas de Vida!

Isabel Carvalho

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SUMÁR Editorial

theresa reis / leitora da aura Amor incondicional é o desafio

a liberdade de escrever e desenhar a luz Isa Rodrigues

hipnoterapia como curar os relacionamentos

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alimentos fermentados Probióticos e saúde

30 32 34 42

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Carla marcelo: o poder das mandalas

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o pêndulo no equilíbrio da vida

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astrologia psicológica transpessoal

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Girassol

propriedades terapêuticas

pontes de vista boa: novas paradigmas de produção e consumo pólen de abelhas alimento para animais querido mudei o abrigo FLASHES reportagem: no encalço das lontras

feng shui luz, som, cor, vida e movimento

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trabalho corporal

24

salinas de alcochete

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agenda

integração fascial

varinhas de condão

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viagem iniciática

ao encontro dos golfinhos

entre linhas

44 48 50 52 58 60 62 66


RIO 5


ENTREVISTA Theresa REIS

Amor incondicional é o desafio do ser humano Por Ana Isabel Neves

A Aura é o nome dado ao campo energético que envolve o nosso corpo físico e, através da sua leitura, é possível comunicar no plano espiritual com outra pessoa. Com a Leitura da Aura acedemos ao estado interior do outro e às lições que ele vem aprender. Em vias de encerrar o primeiro e iniciar o segundo curso de Leitura da Aura, em Fevereiro, na Associação Pétalas Cósmicas, falámos com Theresa Reis para saber mais sobre esta terapia e o que pensa uma pessoa com a sua sensibilidade sobre o estado do mundo. 6


se lá uma semente. Mais tarde, em 2013, quando se realizou o primeiro curso para professores em Portugal, senti o chamamento e resolvi fazer o curso. Neste momento, a Leitura da Aura faz todo o sentido e acho que é o meu pilar. A Leitura da Aura é a tua espiritualidade? Sim. Através da Leitura da Aura só trabalhamos o Amor, de que o ser humano precisa cada vez mais. Precisa que o Amor seja activado. A energia que existe na Leitura da Aura é a consciência de que esse Amor existe e que tu acabaste de o activar, de o recuperar na tua pessoa. Mas existem outras filosofias ou correntes de espiritualidade que assentam no Amor... Todas as formas de espiritualidade assentam no Amor e todas elas têm o mesmo objectivo.

Como é que a Leitura da Aura apareceu na tua vida? A Leitura da Aura apareceu na minha vida em 2004. Estava a atravessar uma altura difícil; acabara de perder a minha mãe e apesar dos meus filhos serem o meu pilar, não conseguia ver luz no meu caminho. Então uma amiga ofereceu-me uma Leitura da Aura. Não sabia o que era mas decidi ir. Depois dessa Leitura, percebi tudo. Foi o grande clique da minha vida. Precisava de ouvir tudo o que ouvi. Percebi que não era uma vítima e que apenas me sentia vítima porque queria; que o poder de mudar a minha vida era meu. Desde aí ficou o bichinho. Recordou-me também do meu lado espiritual; de quando era criança e brincava às princesas. Na escola, toda a gente queria ser a princesa ou a rainha. Eu

Que é? Todo o ser humano traz um propósito que em última análise vai sempre nunca queria ser porque achava a dar ao mesmo: amar o outro inconprincesa muito frágil. Eu queria ser dicionalmente. Por isso, através de sempre a bruxa porque a achava for- qualquer tipo de terapia espiritual te, a que sabia muito e sabia defen- que façam, seja Leitura da Aura ou der-se. Sempre tive a consciência de outra, o propósito é sempre enconque era forte e sabia defender-me. trar o Amor dentro de nós. A base é sempre o Amor e o Amor por si PróA Leitura da Aura veio acrescentar prio. e lembrar-me disso. Desde essa primeira leitura, quis saber como ace- Como é que enquadras a Leitura der a essa informação. Tirei o curso da Aura na religião? Achas que de Leitura da Aura em 2009. A prin- existe algum conflito entre as cípio era mais para auto-conheci- crenças religiosas e a Leitura da mento. Depois de tirar o curso, con- Aura? vencida que era apenas para mim, Eu sou católica. Acredito muito em cada vez me iam aparecendo mais Deus e a Leitura da Aura faz-me pessoas para ler. O que me dá muito todo o sentido porque Deus somos prazer. Não me canso de fazer leitu- nós. A própria Bíblia diz que nós ras. E mesmo quando a pessoa diz somos uma parte de Deus e se nós que não é assim, eu sei sempre que somos uma parte de Deus então a algo que eu fiz naquele momento religião aqui não interfere em nada. mexeu com ela. Como se eu deixas- Não podemos esquecer que Deus 7


que realmente é importante. O que acontece é que há tempos diferentes para que cada um de nós seja capaz de ver o que está mal dentro de si e na sua vida. Na Leitura da Aura confrontamo-nos muito com o nosso ego e o nosso ego não é Amor. Temos de perceber se queremos realmente mexer e corrigir o que está mal na nossa vida. Tu fazes Leituras da Aura desde 2009 e desenvolveste muita sensibilidade. Como é que funciona: vais na rua e vês a Aura das pessoas ou precisas de um espaço de reclusão? Depois de seis anos a fazer Leituras, é verdade que vou na rua e há energias que me chamam a atenção. Não diria que vejo a Aura porque não me foco nisso. O que acontece é que vou na rua e sinto a energia; sinto uma conexão. Eu não a procuro – até para me proteger – mas ela acontece naturalmente quando a pessoa está à minha frente

tem muitos nomes. Há quem lhe chame Universo. Para mim pode ser Deus porque sou católica. Para outra pessoa pode ser outra entidade qualquer. Na Leitura da Aura, a religião não interfere em nada, pelo contrário. Através da Leitura da Aura eu falo em Deus, no Universo ou naquilo em que a pessoa acreditar. Na Leitura eu estou a trabalhar com aquele ser, aquela parte de Deus que está ali à minha frente. Esta vertente da Leitura da Aura, muito ligada ao Amor, é um instrumento para nos ligarmos a nós próprios e faz-me sempre pensar nos primórdios da espiritualidade, no paganismo e nos rituais de 8

ligação à natureza. Tu sentes que esta ligação existe? Não. Acho que não. Vejo a Leitura afastada das crenças pagãs. A Leitura da Aura é uma via ou uma ferramenta para a pessoa encontrar a sua felicidade. És tu que dás sentido aquilo em que acreditas. Não há ninguém que venha a este mundo para sofrer. Com mais ou menos desafios todos nós vimos para sermos felizes. Não está relacionado com convicções pagãs mas com crenças do próprio Ser. Mas com este treino consegues... Sim. Com treino todos nós conseguiQualquer pessoa pode aprender a mos sentir a energia do outro. fazer Leituras da Aura? Sim. E no geral, qual é o diagnóstico? Sentes que as pessoas andam feE há algum momento ideal para lizes, tristes.. aprender? Ou estamos todos ap- Tristes. As pessoas andam muito tristos a qualquer momento para fa- tes. zer o curso? Todos nós somos capazes de fazer Existe uma Aura colectiva? Leituras da Aura porque todos nas- Sim, existe uma Aura colectiva sem cemos com essa capacidade. Agora, dúvida. Porque todos nós estamos existe um momento óptimo para interligados. Todos nós somos um. que cada um se consciencialize dis- E a nossa Aura colectiva está... so. É a altura em que a pessoa aceita Bastante fragilizada. e está disponível e preparada para deixar entrar a Leitura da Aura na Como é que se aprende a fazer sua vida. No fundo, quando a pessoa Leituras da Aura? É preciso fazer reuniu a coragem de mexer na sua um curso? Quais são os passos própria vida. A Leitura da Aura obri- dessa aprendizagem? ga-nos a ir dentro de nós e perceber Sim, existe um curso com cinco móo que é que não faz sentido e aquilo dulos onde são aprendidos os vários


passos da Leitura. O primeiro passo da aprendizagem consiste na limpeza e na protecção. A pessoa tem de aprender a limpar-se e a proteger-se para que não haja nenhuma energia que a influencie relativamente à pessoa que ela está a ler. Outra coisa muito importante na Leitura da Aura é não permitir que a nossa energia influencie o outro ou que a energia do outro nos influencie a nós. É importante estarmos o mais limpos possível para que haja harmonia. Em cada módulo do curso aprendemos exercícios energéticos que devem ser trabalhados em aula e em casa. Todos nós nascemos a saber fazer Leituras da Aura mas depois somos programados para outras coisas e esquecemos. O curso, além de nos ensinar os passos da Leitura, tem o papel de desprogramação. Permite-nos aceder à nossa essência. Por isso é que no curso e durante as Leituras estamos sistematicamente a limpar camadas de situações do passado. Só quando estamos limpos é que estamos prontos para ajudar o outro sem interferirmos no processo. Depois treinamos processos simbólicos para aceder a imagens que representam as mensagens que naquele momento a pessoa precisa de conhecer.

... Ainda que não faça sentido para quem está a ver a imagem. Sim, sim. A Leitura da Aura não tem de fazer sentido para o leitor. Só tem de fazer sentido para o receptor. Já tiveste algum caso de alguém que não se tivesse identificado com a Leitura? Já tive dois ou três casos de pessoas que me disseram que não concordavam nada com a Leitura. O que achas que aconteceu? Acho que as pessoas não queriam lidar com a Verdade. Claro que fico mais agradada... ou melhor, o meu ego fica mais agradado, quando a pessoa valida a Leitura mas eu não estou ali a fazer um trabalho de ego por isso devo respeitar o sentir.

Ocorre-me que respeitando o outro no seu direito de não ver, ele vai também demorar mais tempo no seu caminho. Vai. Vai demorar mais tempo mas há situações em que a pessoa, no momento, não quer aceitar. Mais cedo ou mais tarde ela até aceita e resolve mudar. Há pessoas que oferecem resistência mas na Leitura da Aura eu acredito que, por muito que o corpo que está à minha frente não queira aceitar, a mudança vai ser feita na mesma. Pode ser mais ou menos brusca, mas vai acontecer. Achas que os nossos desafios vêm definidos para a Vida? Eu não acredito que os nossos desafios estejam bem definidos. Eu acho que nós, com as nossas atitu-

As imagens que te surgem numa Leitura são reais, metafóricas, quadros…? As minhas imagens são muito figurativas. Não quer dizer que numa Leitura ou outra não me apareçam imagens do momento, que a pessoa viveu naquela situação. Por norma, a imagem é figurativa mas a pessoa viveu ou está a viver aquela situação. Pode não ser concretamente com aqueles elementos, mas cada imagem é a imagem que o espírito considera ser mais simples para passar a mensagem daquilo que a pessoa precisa de aprender. 9


mento presente. O que acontece é que a Leitura da Aura identifica bloqueios e mostra o que pode acontecer quando esses bloqueios forem ultrapassados. Mas não é o futuro. Há apenas o presente e nós com o nosso presente construímos o nosso futuro. O nosso futuro será aquilo que construirmos agora! Assemelha-se a uma radiografia do nosso presente, como é que a pessoa se encontra energeticamente no momento presente? Exactamente. Nós conseguimos ver a nossa própria Aura? Conseguimos. Mas é também um trabalho energético muito grande? Também. Estamos a falar da entrega mas também da prática? Sim. Uma pessoa que faça o curso de Leitura da Aura pode não só ler a energia do outro mas também ler a sua própria energia. Nesses casos a Leitura da Aura denuncia o padrão mas pode fazer pouco quanto à mudança da pessoa... será mais uma ferramenta de diagnóstico do que terapia? Não. A Leitura da Aura, mais do que a conversa que existe entre o leitor e a outra pessoa, proporciona uma grande limpeza a nível energético. E essa grande limpeza energética também vai ajudar a que a pessoa tome consciência e comece a mudar Talvez as pessoas não saibam a sua vida. A Leitura da Aura ajuda a como hão-de introduzir essa mu- limpar os bloqueios que aparecem. dança... Quando este se torna mais leve, é Às vezes as pessoas estão dema- criada a oportunidade para quebrar siado programadas. Foram muitos o padrão. anos a viver daquela forma e têm dificuldade em libertar porque aquele A Leitura da Aura diz-nos alguma padrão elas já conhecem. coisa sobre o futuro? Não. A Leitura da Aura é para o modes e o nosso próprio caminho, vamos criando desafios. O caminho é sempre muito simples embora por vezes demoremos duas horas em vez de cinco minutos. Tem a ver com as nossas resistências e com a nossa disponibilidade e aceitação das aprendizagens. Há pessoas que aceitam com muita facilidade aquilo que têm mal e também aquilo que têm que fazer.

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E achas que é útil? É sempre útil nós sentirmos onde está o nosso bloqueio e perceber como é que podemos seguir em frente. Quantas turmas já formaste? Até agora já formei cerca de 20 leitores da Aura. E manténs o contacto? Continuas ligada aos teus formandos? Vais actualizando a formação? Eu continuo ligada a essas pessoas, umas mais do que outras. Todos ficam com o meu contacto e por vezes ligam-me a contar uma leitura e perguntar-me o que eu interpreto dali. De uma forma ou de outra eu tento sempre continuar a ajudar. Sempre que existir uma dúvida eu


estou sempre disponível para res- O que eu sinto é que quando as pesponder. soas procuram uma Leitura da Aura, esperam um milagre. E o único milaTambém tu foste formada por al- gre que existe é ser e sentir o Amor. guém. Forma-se uma rede de pes- Nenhum terapeuta faz milagres. soas que estão dedicadas a ajudar Podemos acalmar o desconforto da os outros? Todos se mantêm liga- mesma forma que um médico acaldos uns aos outros? ma a dor mas não somos o agente Sim. Eu fiz a minha formação em do milagre. A cura só pode aconte2009, éramos vinte e um na sala, e cer se a pessoa estiver desperta para neste momento ainda há duas pes- isso. soas dessa formação a quem eu me mantenho muito ligada. Sei que são A pessoa tem de estar envolvida pessoas com quem eu posso contar. no seu próprio processo de cura. É natural que os formandos trilhem Não é uma coisa que venha de o seu próprio caminho. Uma das fora… coisas que eu não quero de forma Sim. nenhuma é a dependência. Quando criamos dependência nunca nos E depois da Leitura da Aura, há sentimos seguros. E com a vida é mais algum desenvolvimento? mesmo assim. Aquilo que eu passo Como é que vês a tua evolução às pessoas é que elas têm de confiar como terapeuta? e acreditar no seu espírito. Quem Eu não me vejo estagnada, mas sinquer que nos procure, seja a mim, to que não há mais para fazer, a não a alguém formado por mim, a um ser aprofundar a minha linguagem. colega meu, é porque precisa de al- Não é uma questão de actualização guma coisa nossa. Todos nós somos da formação. É uma questão de conenergia, estamos ligados e sabemos tinuar a trabalhar, em conexão com onde podemos ir buscar ajuda. Na a Leitura da Aura, e vamos actualiLeitura da Aura não há concorrência. zando-nos enquanto terapeutas. Eu Trabalhamos todos para o mesmo. sinto o meu caminho da mesma forma. Não sou eu que crio as minhas Há cada vez mais pessoas a procu- condições de actualização. É Deus rar a Leitura da Aura? ou o Universo, como falávamos há Sinto que o ser humano está cada pouco, que as coloca no meu camivez mais desperto e mais ciente nho. É o que acontece com todos. que não está bem e que precisa de ajuda. Sinto que cada vez mais, seja pela Leitura da Aura seja por outra terapia, sabemos que alguma coisa está mal.

Há um aprofundar, um refinar das imagens a passar ao outro? Sim. Nós não somos um computador a actualizar o Windows (risos)... A nossa actualização vem à medida que conhecemos mais o Amor e a verdade em nós. E assim tudo faz sentido. A sensibilidade para o Amor, à medida que vamos treinando, vai-se abrindo ainda mais? Como em qualquer profissão. O primeiro desafio é sempre o mais complicado. O segundo já passa mais rápido. A partir daí já consegues ir buscar mais qualquer coisa. E no caminho da Leitura da Aura é exactamente igual. Quantas mais Leituras fizermos, quanto mais confiança tivermos no que estamos a dizer, quanto mais estivermos entregues ao outro, melhor. A base é a entrega. Onde é que estás a dar cursos? Estou aqui na Associação Pétalas Cósmicas em Lisboa e no Ponto de Luz na Parede. Que mensagem queres deixar a quem esteja a pensar fazer o curso? A minha mensagem para quem tem dúvidas sobre se deve fazer o curso ou não, é sentir interiormente. Sentir o que está em verdade dentro de si e descobrir.

Está mal em que sentido? Não está a viver a sua própria vida. Eu vejo e cruzo-me com pessoas na rua e a imagem que vem é a de robots. Como se houvesse alguém com um comando à distância a dar instruções. Essa energia não é a energia do Amor; é a energia do ego. Estamos surdos ao Amor? 11


A Liberdade de escrever e desenhar a Luz

OS SAPATOS DEIXADOS À ENTRADA E UM ABRAÇO CALOROSO SÃO OS PRIMEIROS INDICADORES DE UMA CONVERSA LONGA CHEIA DE SORRISOS E DE CURIOSIDADES, DE EXPRESSÕES DE ESPANTO E DE ENCONTROS VÁRIOS. ISA RODRIGUES ADMITE TER SIDO «APANHADA» PELA NECESSIDADE E NATURALIDADE DE MATERIALIZAR O QUE NASCEU CONSIGO E QUE FINALMENTE ESTÁ AGORA DISPONÍVEL PARA TODOS: O DESENHO, A ESCRITA E A LINGUAGEM DE LUZ. 12

Um sofá enorme acomoda, a um canto, o local preferido de Isa: ali vê o mar, o sol, o andar das horas, o correr do tempo que não termina. E é também ali que as suas mãos e voz traduzem o que a intuição, como ela própria diz, lhe vai ditando. «Eu não ouço, nem vejo nada. O que eu faço é através do meu coração, da minha intuição. Deixo que a energia flua e o resultado é este». Isa escreve ou desenha símbolos desde pequena. «Queria muito escrever estrangeiro e por isso desenhava o que me apetecia; a minha mãe dizia que aquilo não era estrangeiro, mas também ninguém sabia definir o que era», relata agora, já munida da

consciência de que o que fazia era a materialização da energia sentida e vibratória que por ali andava. O «patinho feio», como se intitula olhando para trás, assume agora a sua identidade sem a questionar. Desde há 11 anos e depois de muitas dezenas de cadernos recheados de símbolos, caracteres, cores e formas - à nossa vista carregados de informação – Isa Rodrigues conclui que é tempo de dar mais atenção ao seu legado. Procura opiniões junto de terapeutas, curadores, ou alguém que lhe pudesse explicar o que se passava, mas a resposta não era conclusiva nem satisfatória.


Recebe ainda formação em cura quântica estelar, xamanismo, cura cósmica, leitura de aura, entre outras, mas dentro do mais íntimo de si, Isa foi percebendo que as respostas de fora não respondiam às suas perguntas. Como resultado deste longo percurso, Isa descobriu o local onde o acesso a todas as respostas era inequívoco: no seu coração. Aqui, aliando o seu centro coronário à fé num universo absolutamente generoso e provido de todas as soluções, revela-se detentora de uma linguagem própria que tinha de materializar neste tempo e neste espaço porque «é de todos e para todos», sublinha. No Outono de 2013, e aberto o seu coração à liberdade de expressar o seu potencial de transmissão de uma linguagem e escrita de Luz próprias, as solicitações para o mostrar ao mundo começam a chegar-lhe. Hoje em dia, os testemunhos de quem experiencia, vê, toca ou ouve, as mensagens que Isa transmite são inequívocos: têm força, vibram, mexem ainda com o corpo físico e trazem informações adaptadas ao presente e à fase de vida e evolução de cada um. Inevitavelmente, as ferramentas electrónicas tornam-se vitais para que a informação chegue ao maior número de pessoas, surgindo também a proposta de meditações, em conjunto com Carlota Rente – canalizadora e terapeuta há muitos anos - de conexão com o espaço universal, os «mundos de Luz», como Isa define. E ainda trabalhos com o terapeuta Hugo Seixas. A EXPANSÃO DA MATÉRIA Hoje, Isa e Carlota levam até vários locais de Lisboa e arredores as meditações cósmicas com linguagem e escrita de Luz, canalizando uma e outra a mensagem destinada a cada participante e firmando os novos códigos no corpo físico. Há já quem ‘vigie’ o agendamen-

to da dupla feminina para não perder pitada... Neste estadio, Isa sente que tem a liberdade total e multidimensional, sem barreiras, em total expansão, «como nunca», complementa. Talvez por isso, os últimos dois anos sejam de franco crescimento. As actividades de Isa passam agora por expor e disponibilizar os trabalhos canalizados desde o início da sua passagem para o papel, agora já feitos em formato A3 ou maior. E também fazendo jus ao movimento de expansão pretendido, o seu trabalho está agora disponível em forma de livro, editado pela Mahatma em Dezembro, poucos dias depois do aniversário de Isa. VELHAS NOVAS LINGUAGENS A internet está repleta de novas informações sobre o que se diz ser a «canalização da linguagem original». Vídeos, vozes, composições gráficas ou músicas ressoam, efectivamente, como algo já conhecido, bem lá atrás. O som, de resto, é uma terapia que vem da origem da medicina. O verbo, na sua definição mais alargada, trata de enfatizar a importância da vibração sonora nos processos de cura, de limpeza e de informação. Temos demonstrações disso mesmo nos sons curativos da medicina chinesa, no OM hindu, nas composições musicais e/ou de cor de ligação à pineal, por exemplo, e mesmo do som vibratório extraído das taças tibetanas, favorecendo o desbloqueio e o relaxamento profundos.

texto: Paula Cristina Ferreira https://www.youtube.com/ watch?v=dsXodqVtjWs https://www.youtube.com/ watch?v=A4Siu-_lgdA 13


Entrevista a Carla Marcelo

A mandala une tudo, não há princípio nem fim NA CRIAÇÃO DE MANDALAS, COMO ANTERIORMENTE NA DANÇA, CARLA MARCELO EXPRESSA A SUA CRIATIVIDADE DE UMA FORMA ESPONTÂNEA, GENUÍNA. É ONDE CONSEGUE EXISTIR. “QUANDO ESTAVA EM PALCO ERA O AUGE. O MESMO ACONTECE QUANDO FINALIZO UMA MANDALA OU FACILITO UMA MEDITAÇÃO A MUITA GENTE. É O AUGE DE UMA PARTE MINHA QUE SE EXPRESSA”. 14

Como nasceu este teu gosto por pintar mandalas? Carla Marcelo - Há uns anos deixei de dar aulas de dança e de dançar. Foi-me detectada uma hérnia na cervical, fiquei de cama e tive de mudar a minha vida. Passei a dar só aulas de Pilates. A pintura surgiu de uma maneira muito natural, muito espontânea, comecei a pintar sozinha em casa sem ninguém saber, sem ninguém ver. Não tinhas qualquer tipo de experiência nessa área? Nada. Sempre gostei muito de cores e utilizava muitas cores nos meus livros de estudo, só assim é que conseguia decorar a matéria. Durante uma sema-

na observei muitas mandalas de várias formas, e acabei por experimentar pintar a minha primeira mandala e depois a segunda e a terceira. E lembras-te da primeira? Tenho-a em casa. Foi inspirada numa das mandalas que vi durante essa semana, sem compasso, sem régua, sem brilho. Um amigo foi a minha casa e viu as mandalas e elogiou o meu trabalho. Outros começaram a querer comprar e eu oferecia-as. Fui convidada para dar uma meditação num retiro. Um amigo insistiu para eu levar as mandalas para vender. Achei um absurdo porque não era pintora, a


São criações tuas que irão ser expostas e adquiridas por outros. Como vives esse processo de desapego? Ou não há apego? Em algumas há. Algumas precisam de estar em casa um pouco porque foram muito fortes para mim, tocaram-me muito e tenho dificuldade em desapegar logo, mas a maioria flui facilmente. Quando acabo de pintar uma mandala sei que algures alguém vai sentir ressonância com ela. E assim acontece. Quero pintar muito, então tenho que vender muito. Não quero acumular telas em casa com pó, quero que a minha arte seja vista. E isso tem acontecido, participas em muitos eventos….. Eventos para onde sou convidada, outros para os quais me faço convidada. Tento que as minhas mandalas sejam vistas pelo máximo de pessoas possível. É esse o objectivo.

verdade é que as vendi. Tive uma experiência fantástica com as mandalas nesse retiro. O que significa para ti criar uma mandala? É como a dança, é uma substituição da dança. Há pouco tempo é que comecei a perceber isso. A dança era o meu refúgio, na dança extravasava, libertava. Deixei de ter a dança, o meu corpo já não podia, então arranjei a pintura. A forma como pinto é igual à forma como danço. A minha pintura tem muito contraste e eu quando dançava era muito forte também. Gostava de movimentos lentos e depois bruscos. É uma parte minha que precisa de mostrar força, energia. É um processo muito espontâneo, muito criativo, é mesmo de alma. Há alturas em que sentes mais esse apelo da pintura? Se estou uns dias sem pintar, uma semana ou duas porque na vida temos

outras coisas para fazer, começo a sentir falta. Gosto muito de estar um fim-de-semana só a pintar e nem sempre consigo. Isso é como se fosse uma catarse. Gosto mesmo de pintar e de viajar, de estar ali as horas que me apetecer. Sozinha ou acompanhada? Posso estar com pessoas, em qualquer lado. Pinto em qualquer lado. Posso ser convidada para pintar em vários eventos. E aquilo que expressas na pintura e na utilização de acessórios é algo que também é transmitido? Não sei, vou pintando, vou sentindo. Conforme vou fazendo uma mandala a emoção vai aumentando e a fase final, aquela em que concretizo e ponho os brilhos ou as pedras, em que parece que dou vida à mandala, é o auge. É o sopro, é como se fosse o orgasmo. E depois já estou pronta para criar outra mandala.

Há situações em que as pessoas olham para as tuas mandalas e estabelecem uma relação especial com elas? Já me contaram muitas estórias. Acredito que uma pessoa olha para as mandalas expostas e que alguma pode fazer ressonância. Pode ser uma atracção a nível da forma, da cor. Às vezes pode não ser a mandala que a pessoa acha mais bonita. Mas há ressonância. Essa mandala pode transmitir-lhe sensações e emoções que ela própria tem, e então é uma forma de conhecer-se a si própria. Há uma função terapêutica…. Sim, claro. E também pode ser a um nível consciente. Eu vou adquirir uma mandala do perdão porque, por exemplo, estou numa fase da minha vida em que tenho de me perdoar a mim própria ou a alguém. Mas na verdade a mandala do perdão diz que não há nada para perdoar. São intenções que o cérebro precisa de afirmar!

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aceitar-me de qualquer maneira, sozinha ou exposta. É uma forma de dizer a mim e ao mundo que existo. Dás aulas de Pilates. Onde isso se encaixa no resto? O Pilates veio exactamente para acalmar o meu corpo e tem uma componente ligada à dança, a técnica, a postura, a concentração, a respiração. Foi em Madrid que tirei o curso completo de Pilates e a partir daí mudei a minha vida. Dou aulas de Pilates e tem sido um caminho fantástico porque tento sempre evoluir dentro da técnica, encontrar mais alternativas e variações aos exercícios, tento olhar para o corpo de um aluno e com o meu conhecimento dar o melhor daquilo que sei para que aquele corpo ficar o mais equilibrado possível. É um caminho mais físico, mas também importante.

Qual a tua formação em dança? Sou licenciada em dança e fazia dança contemporânea, jazz. Fui professora de hip-hop. Desde pequenina que dançava muito, afastava os móveis e dançava, dançava, dançava….Era onde conseguia existir. Agora faço o mesmo através da pintura e da meditação, embora de uma forma mais serena e calma. E estou aberta para descobrir mais um meio de expressão. Qual o fio condutor nas meditações que facilitas? Orientar uma meditação é um momento muito precioso. Contacto com uma parte minha de amor, de união e através dessa parte comunico. É mais um momento em que sinto que estou conectada com a parte mais digna de mim, com a minha essência pura. Nem que depois acabe a meditação e volte a viver algum estado de raiva ou de ansiedade. Mas naquele momento estou ali. 16

E exposta aos que estão contigo? Sim, como na dança, quando estava em palco era o auge. O mesmo acontece quando finalizo uma mandala ou facilito uma meditação a muita gente. É o auge de uma parte minha que se expressa. O som é outro elemento que gostas de utilizar…. Utilizo as taças tibetanas e de cristal para ajudar a entrar nesse espaço entre o consciente e o inconsciente. Aquele espaço de consciência alterada que facilita às pessoas a sua conexão com a sua essência mais pura. Os sons realmente ajudam muito e rapidamente. Faz tudo parte do mesmo universo. Num momento estás no centro e noutro apareces à volta…. É comunicar. A dança e a pintura são situações muito solitárias. Dançava muito sozinha. Mas poder mostrar-me ao mundo para mim é uma bênção. É

Nesta redescoberta de ti própria, há algo que desejes desbravar mais? O meu objectivo é dar menos aulas de Pilates, é pintar mais, dar mais meditações e aprofundar mais a parte espiritual. Estou a começar a fazer um curso de Constelações Familiares e a praticar Theta Healing. Comecei a receber emails e propostas de pessoas que querem fazer terapias comigo e tenho negado. Acho que neste momento estou preparada para abraçar essa possibilidade. Sessões individuais? Sim, em que posso misturar tudo. Posso levar uma taça tibetana, uma mandala, o Tetha Healing, as Constelações. Pode ser em grupo, gosto muito. Acho que um terapeuta tem uma responsabilidade muito grande e talvez neste momento comece a estar preparada para poder estar nesse espaço. Mas é um caminho. Até pode acontecer tirar o curso de Constelações e chegar à conclusão de que não quero ser terapeuta. Mas sei que vou estar mais rica de conhecimento.


É o caminho do autoconhecimento que facilita o conhecimento do outro, será isso? Exacto. Como a mandala une tudo, não há princípio nem fim, não consigo ver uma técnica isolada da outra. É como faço quando encontro uma pessoa para o Pilates. Olho para o corpo dela e dentro de tudo o que sei tento dar o meu melhor. É assim que gosto de estar na vida. E que tal avançares com um workshop de mandalas? Há uma proposta da associação Pétalas Cósmicas, um espaço de que gosto muito, sobre a qual ando a reflectir. Tenho já umas ideias e vamos arrancar com uma data. Será uma oportunidade de as pessoas criarem a sua mandala, posso dar uma proposta, ou a pessoa pode trazer ou surgir na altura com uma ideia. Como encaras o processo evolutivo da humanidade? Acredito que é importante estarmos atentos, presentes, dar atenção ao que pensamos, não fugir disso. É nessa prática diária e constante que acredito. Claro que as terapias ajudam, são uns empurrões, uns lances de escada, mais um degrau de consciência, mas é um trabalho interior e solitário e responsável. A maior libertação é quando deixamos de responsabilizar os outros e responsabilizamo-nos em relação ao que queremos da nossa vida. É uma libertação que dói no princípio, quando não podemos colocar a culpa nos outros e temos de olhar para nós. Mas é a partir daí que tudo começa. Queres deixar alguma mensagem... Que as pessoas coloquem a mão no coração, respirem fundo e descubram os seus dons e se expressem. Estamos aqui para sermos felizes. Ana Fonseca Jornalista

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O pêndulo no equilíbrio da Vida Quando há 22 anos James Redfield escreveu a Profecia Celestina o ser humano ainda não estava preparado para integrar aquelas nove revelações. Os sinais que vamos tendo no nosso dia-a-dia e a que chamamos coincidências - não lhes dando por isso a devida atenção - a consciência de que todos nós fazemos parte de um todo, de que tudo o que existe no universo é energia e que é da energia do todo que nos temos de alimentar, que na nossa interação com os outros há sempre troca de energia. Muitas vezes os nossos padrões de conduta, as nossas crenças, impedem-nos de ver com clareza o acesso a tudo o que está para além da matéria e a que chamamos transcendência. Se tudo é energia – pensamento, conhecimento, informação – então nós fazemos parte de um todo vibratório que necessita de equilíbrio constante. Nós próprios procuramos estados homeostáticos – consciente ou inconscientemente – no nosso dia-a-dia. Se acordamos bem-dispostos, o dia flui lindamente, mas se nos levantamos de mau humor, o dia vai ser péssimo. 18

E o que provoca estas oscilação no nosso estado? Como tudo é energia – e nós também – tudo é uma onda (e uma partícula simultaneamente, segundo a física quântica), logo tudo tem movimento. Esse movimento, ou vibração, pode ser mais ou menos intenso. Quando a vibração tem um nível elevado, a densidade das partículas é menor. Tudo fica mais leve. Quando uma vibração tem um nível baixo, a densidade das partículas é maior. Tudo fica mais pesado. Assim sendo, se estamos bem-dispostos significa que o nosso nível vibratório está mais elevado do que se estivermos de mau humor, em que o nível vibratório baixa significativamente. Há diversas formas de reencontrarmos o equilíbrio: meditação, reiki, yoga, cristais, mantras ou o uso do pêndulo. Todas estas técnicas – e muitas outras – permitem-nos encontrar um equilíbrio interior que tem, naturalmente, repercussões no nosso exterior, na forma como nos relacionamos com os outros, profissional ou pessoalmente.

SINCRONIAS A ciência que estuda a sensibilidade às ondas chama-se radiestesia (do latim radium, “radiação”, e do grego αἴσθησις [aísthesis], “perceção pelos sentidos”). O pêndulo é uma ferramenta de análise, medição e amplificação dessas ondas. Quando trabalhamos sistematicamente com este instrumento ele acaba por ser um prolongamento de nós próprios. Através do pêndulo podemos ver se estamos em sincronia com determinado ambiente, pessoas, alimentos, lugares, etc. Podemos aumentar o nível vibratório de um alimento, por exemplo, ou identificar a energia que lhe falta e que nos vai fazer mal. O pêndulo permite ainda transferir essa energia que falta para o alimento e equilibrá-lo em relação àquilo que necessitamos. À medida que vamos trabalhando com o pêndulo, aumentamos a sensibilidade aos diversos campos vibratórios que nos rodeiam. Vamos percebendo mais claramente porque nos sentimos bem num sítio e mal no outro, porque simpatizamos com uma pessoa e antipatizamos com


ter diversos tamanhos e feitios. O que importa é que a pessoa que o usa se sinta bem com ele, se identifique com ele. O pêndulo até pode ser feito pela própria pessoa. O fio por onde se pega também pode ser de diferentes materiais, se bem que o mais usual é ser uma corrente de metal.

outra, sem as conhecermos. Porque nos sentimos bem quando falamos com certas pessoas e nos sentimos esgotados ou cansados quando falamos com outras. A energia não é boa, nem má. O que faz com que nos sintamos mal perante uma situação ou num determinado contexto é o nível vibratório que nos liga a esse objeto ou pessoa. A forma de nos ligarmos seja ao que for determina o nosso bem ou mal estar. Mais uma vez o pêndulo poderá ser uma ajuda porque torna evidentes as causas do nosso estado.

O PÊNDULO E A TÉCNICA O uso do pêndulo remonta há milhares de anos, ao antigo Egipto. Foram descobertos numerosos pêndulos, em Vale dos Reis. Ao longo dos tempos foram vários os radiestesistas que usaram o pêndulo para ajudá-los a tomar decisões. Há mesmo quem diga que Roma foi construída num lugar escolhido por um radiestesista. Os pêndulos egípcios eram feitos em madeira e tinham 8 cm de comprimento. Por isso é considerado o tamanho original. Mas o pêndulo poderá ser de vários materiais (metal, cristal, pedra, madeira) e poderá

Como é que o pêndulo mexe sem mexermos a mão? Na década de 60, o físico Yves Rocard, professor da Faculdade de Ciências de Paris, descobriu que o corpo humano possui sensores magnéticos que podem detetar variações de campos magnéticos da ordem dos 5 gamma, o que equivale a 10.000 vezes menos que o potencial do campo terrestre (50.000 gamma = 0,5 Gauss). Esses sensores magnéticos registam as variações do geocampo e enviam um sinal ao cérebro que, por uma ação reflexa neuromuscular, promove uma micro-concentração das miofibrilas dos dedos, movimentando o pêndulo. O pêndulo poderá ter cinco movimentos: oscila para a esquerda e para a direita (‘horizontal’); para trás e para a frente (‘vertical’); faz círculos (horário e anti-horário); pára. As questões colocadas poderão ser respondidas observando o movimento do pêndulo. O movimento de ‘positivo’ ou ‘negativo’ depende de cada pessoa. Consoante as técnicas utilizadas, poderá ser feita uma análise mais precisa utilizando grelhas ou gráficos sobre os quais o pêndulo oscila. A ciência da radiestesia permite o autoconhecimento e um equilíbrio vibratório e energético ao longo da vida de cada um.

CURSO VIBRATÓRIO DE PSICOLOGIA QUÂNTICA Por Gisela Graça

Mais do que adquirir as técnicas de trabalhar com o pêndulo, importa saber aplicar essas técnicas no nosso autoconhecimento e na melhoria do nosso bem-estar físico, psíquico, mental, emocional e espiritual. O pêndulo é um instrumento, um meio, que nos permite atingir o equilíbrio e a harmonia interior, colocando-nos em sincronia com energias cosmo-telúricas. O curso Vibratório de Psicologia Quântica dá-nos a possibilidade de tomarmos consciência do caminho que percorremos entre o microcosmo (o átomo) e o macrocosmos (as galáxias). De permeio existimos nós, seres humanos, com a responsabilidade de sermos mediadores entre o Céu e a Terra. Módulo I Os dois Cosmos e a Nova Aliança Céu/Terra – a hereditariedade genética e vibratória. Módulo II Em sincronia com os metais e os planetas – o ADN e o DNA Módulo III Grelhas de leitura vibratória, grelhas integradas e outros gráficos. Módulo IV A mediação entre o Céu e a Terra – Trilogias Módulo V A visão quântica – frequências e níveis vibratórios Módulo VI O mundo material e o subtil Módulo VII A alquimia e a biologia molecular Módulo VIII O sistema energético e a doença Módulo IX O Ser Humano e o seu Duplo Módulo X Virtudes e Forças de Carácter Módulo XI As Leis da Natureza e do Universo INÍCIO DO CURSO – 2016 11 AULAS – 1 VEZ POR MÊS SÁBADOS DAS 14.00H ÀS 18.30H JAN 16 | FEV 6 | MAR 5 | ABR 9 |MAI 7 |JUN 4 | JUL 9 | SET 3 | OUT 8 | NOV 5|DEZ 3 Valor: 56 euros por módulo FORMADORA

GISELA GRAÇA desenvolve os seus estudos em Biologia Quântica há mais de 15 anos, utilizando o pêndulo como meio de diagnóstico. Ao longo destes anos acompanhou os trabalhos da equipa de investigadores que criou a Linguagem Vibratória da Vida à Base Molecular, em Lisboa e em Paris. A sua formação em Psicologia Positiva aliada à Biologia Quântica permite-lhe formas de análise do cosmos e do ser humano consciencializando-o da sua missão enquanto mediador entre o Céu e a Terra.

Gisela Graça Terapeuta 19


Astrologia Psicológica Transpessoal Escrever sobre Astrologia Psicológica Transpessoal é, em primeiro lugar, escrever sobre o seu mentor. Dane Rudhyar foi sem dúvida um ser revolucionário e visionário de cariz Uraniano, mas Sensível e de Sentimento Universal como Neptuno e claro, um transmutador e transformador Plutoniano. Os “Mensageiros Galácticos”, como Rudhyar chamou aos planetas transpessoais, é um atributo que faço ao próprio, pois é assim que o sinto. As suas mensagens e estudos profundos do Ser Humano e de todos os ciclos da natureza Universal não deixam ninguém indiferente. 20

“Dane Rudhyar é reconhecidamente um dos homens mais criativos da sua geração, sobressaindo-se em vários campos do conhecimento humano, como na poesia, música, pintura, filosofia e na astrologia. Nascido em 1895, participou na modernização tanto da psicologia como da astrologia, cujas tradições milenares reformulou. A partir das suas obras a astrologia passou a ser encarada como uma linguagem simbólica, capaz de colocar as pessoas em sintonia com os ciclos do cosmos. No momento, ele é considerado um dos mais avançados percursores da astrologia holística, psicologicamente orientada e centrada no ser humano.” (1)

A Astrologia Psicológica Transpessoal tem como foco principal o Ser Humano, todos os seus complexos e paradoxos, e usa uma linguagem simbólica Arquetípica para penetrar profundamente na psique humana, e ajudar a dar significado ao trilho por ele traçado. Assim sendo, a Astrologia não é uma “ciência divinatória”, no sentido em que não diz ao indivíduo o que vai acontecer na sua vida, mas diz o que poderá tornar-se realidade, através de um estudo profundo da personalidade de cada um, da sua estrutura, possibilitando-o a enfrentar os confrontos da sua vida com uma maior consciência e objetividade e a encontrar todo o potencial do seu ser.


EVOLUÇÃO CÓSMICA Temos todos uma natureza, um som, uma vibração, uma impressão digital única. Esse carimbo que muitas vezes procuramos uma vida inteira. Uma viagem que uma vez iniciada só tem um bilhete de ida. Caminhamos em tempos atribulados onde, em cada dia que passa, tomamos maior consciência de quem somos, o que muitas vezes torna mais difícil aceitar o que acontece à nossa volta. Quando não resolvemos internamente esses complexos e paradoxos psíquicos atraímos os eventos que nos vão ajudar no nosso compromisso evolutivo, ficamos à mercê das casualidades, em vez de olharmos para dentro de nós e de nos responsabilizarmos por viver o nosso potencial pleno.

O nosso mapa astrológico não é um círculo fechado, muito pelo contrário é uma contínua descoberta, estamos sempre a evoluir na espiral ascendente Cósmica. O objetivo principal da astrologia é dar a conhecer ao individuo os seus padrões internos e externos, dando-lhe a possibilidade de utilizar esse conhecimento para controlar e dar significado aos eventos da sua vida. Ao tomar consciência de que as suas experiências se repetem ciclicamente e ao dar-lhe significado, o homem vai ligar essas experiências aos ciclos do seu ser individual e coletivo, desenvolvendo uma atitude mais consciente e plena em relação à vida.

vista como o primeiro momento de um ciclo novo e complexo, como o início de uma era individual.” (2) O estudo da astrologia religa-nos à nossa dimensão espiritual, através da unificação entre o nosso mundo interior e exterior e tem uma componente prática na orientação e cura.

“Pode dizer-se que o mapa de nascimento revela a potencialidade – semente da personalidade imortal. Mas ele só faz isso se toda a configuração do céu por ocasião do nascimento, for

Sandra Costa Astróloga Psicológica Transpessoal (1) Rudhyar, Dane (1976), A Astrologia E A Psique Moderna. São Paulo, Editora Pensamento (2) Rudhyar, Dane, O Ciclo de Lunação, Editora Pensamento

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Feng Shui Luz, som, cor, vida, movimento… Alexandre Gama / Consultor de Feng Shui

Acreditamos que o ambiente de um local influencie qualquer ser que nele viva, permaneça ou que simplesmente por lá passe mesmo que por pouco tempo. Com certeza já experimentou a sensação de desconforto ao sentar-se de costas para uma porta, ou entrou numa casa e sentiu intuitivamente que algo estava “errado”. Neste campo o feng shui (que quer dizer vento e água) pode fornecer-lhe algumas respostas, pois, tendo sido recentemente “redescoberto”, é uma ciência utilizada há mais de 4 mil anos pelos povos do oriente, e está estreitamente ligado à leitura dos “segredos” da natureza e respectivas energias. 22

Através do feng shui, é possível ampliar e exteriorizar todas as potencialidades da informação intuitiva que, muitas vezes de uma forma vaga, estamos permanentemente a receber. Pelo diagnóstico das energias que envolvem Homem – Ambiente, pela leitura dos opostos “yin” e “yang” que funcionam como forças de equilíbrio, passando pelos pontos cardeais (as 8 direcções que estão directamente ligadas à influência solar), e pela manipulação do chi (forças que permeiam todo o espaço em nosso redor), a sua circulação e a sua forma de nos afectar, o feng shui promove ambientes que proporcionam o apoio e o sustento às necessidades, ao desejo e ao bem estar geral do Homem.

Utilizando ferramentas simples como a luz, o som, a cor, a vida e o movimento, o feng shui permite prever e ajudar a mudar situações da vida como a carreira, a prosperidade, a riqueza, a saúde, os relacionamentos e a vida familiar. Ao melhorar a sua casa, o seu jardim, o seu escritório ou o seu local de trabalho, está também a melhorar a sua vida.


WORKSHOPS REGRAS BÁSICAS DE FENG SHUI:

30 e 31 Janeiro 10 às18.30 (sábado), 10 às 13 (domingo) Os fundamentos do Feng Shui e sua adaptação aos nossos costumes e cultura Portuguesa. Apresentação de algumas técnicas e ferramentas de harmonização dos espaços através da decoração. Exercícios práticos. Traga a planta da sua casa.

SINAIS DA CASA:

19 e 20 de Março 10 às 18.30 (sábado), 10 às 13 (domingo) Os nossos espaços são o espelho da nossa vida. Deixa ver como está a tua casa e dir-te-ei como andas. O Feng Shui segundo uma abordagem mais simbólica e intuitiva. Muito prático e vivencial. Traga a planta da sua casa.

FENG SHUI PESSOAL:

7 e 8 de Maio 2016 10 às 18.30 (sábado), 10 às 13 (domingo) O Feng Shui também se estuda através do tempo para além do espaço. Assim todos nós e qualquer evento temos características mais ou menos específicas em função da data do nosso nascimento. Abordagem da energia pessoal segundo o método do Ki das 9 estrelas.

Com: Alexandre Gama

Local: Associação Pétalas Cósmicas 23


Trabalho Corporal de Integral FasciaL Um complemento às práticas clínicas de saúde, psicoterapia, técnicas do movimento e bem-estar. A ARTE DA MANIPULAÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO É UM POTENTE INSTRUMENTO DE TRANSFORMAÇÃO QUE ACTUA NAS CÉLULAS, NA POSTURA, EM PROBLEMAS FÍSICOS ESPECÍFICOS, E NA MUDANÇA TANTO DE ATITUDES COMO NA VITALIDADE DA PESSOA. Como uma grande massa, o tecido conjuntivo envolve os músculos, e é também a matriz dentro da qual os órgãos e quase todas as partes do corpo humano estão suspensos. O trabalho de Integração Fascial promove uma mudança dos tecidos e da forma, 24

favorece a abertura e elasticidade das fibras musculares, e actua no fluxo dos fluidos e no funcionamento metabólico das células. Contribui para o equilíbrio geral do organismo tanto no nível biológico, como no sistema nervoso e no nível psíquico. A extraordinária eficácia das técnicas fasciais e a possibilidade de aplicá-las em diversos âmbitos que vão desde as práticas clínicas de saúde aos tratamentos de

patologias específicas, ao bem-estar, ao fitness, à psicoterapia, às terapias complementares e às técnicas do movimento, determinam o seu sucesso e a sua difusão cada vez maior. O trabalho de Integração Fascial actua de modo específico em cada tipologia de personalidade e não apenas nas tensões físicas e nos desequilíbrios posturais, mas age


AS MANOBRAS DE INTEGRAÇÃO FASCIAL GERAM CERTAMENTE OS SEGUINTES EFEITOS NO CORPO E NA PESSOA:

sobre as diferentes forças que, no nível profundo, contribuem para a permanência de problemas específicos tanto físicos quanto mentais. Provém de uma síntese de vários modelos: a Integração Postural, o Método Rolf de Integração Estrutural, os Meridianos Miofasciais, a Bioenergética, a Gestalt e a Psicossíntese. Cada modelo, aplicado em diferentes casos, há uma função específica. As propriedades combinadas de cada um deles são fundamentais no reequilíbrio das mais importantes funções fisiológicas. Compreender o papel da fáscia nos movimentos, na postura e nas várias manifestações das atitudes, é um ponto de intersecção entre os especialistas de diversas áreas.

A EFICÁCIA DAS MANOBRAS Dedos, punhos, juntas dos dedos, palmas das mãos, cotovelos, antebraços (a parte plana do osso cúbito) e braços (a parte plana do olecrânio, no cotovelo) são os instrumentos de trabalho. As manobras têm duração variável, de um a cinco minutos no máximo. Permanece-se no tecido o tempo necessário para se produzir calor. O calor é fundamental para se modificar a consistência do tecido conjuntivo, o calor dissolve o atrito

e a inércia, altera a consistência da substância original e restabelece a fluidez. Um dos efeitos mais importantes do trabalho é a redução do atrito entre partes estruturais: os movimentos tornam-se mais fluidos e livres, o gestual, as atitudes, a maneira de se movimentar e as expressões tornam-se mais soltas e naturais. Depois da actuação na fáscia nota-se também uma melhoria no sistema imunológico (monócitos, linfócitos, macrófagos), favorecendo-se assim a capacidade do corpo de defesa e resposta. Normalmente depois de uma sessão a circulação melhora, a pessoa sente-se mais presente, a visão fica mais aguçada, bem como a audição e o olfato e, de forma geral, há uma abertura de todos os sentidos. Durante uma sessão de trabalho corporal há uma mudança na provisão de mielina às fibras nervosas. O sistema nervoso readquire o seu equilíbrio natural e deixa de contribuir para a permanência de uma tensão, para o aumento dos sintomas, e para a agravação ou persistência de dores físicas ou psíquicas. Depois de uma sessão, de modo geral, há um aumento da vitalidade da pessoa, isso porque o tecido conjuntivo tem uma função auxiliar na distribuição do sangue e dos nutrientes do corpo.

Geram uma transformação nos tecidos, favorecem a sua abertura e produzem uma mudança da forma. Restabelecem o fluxo dos líquidos, da circulação sanguínea e do funcionamento metabólico celular. Contribuem para o equilíbrio geral do organismo, tanto em nível biológico como do sistema nervoso. Fortalecem o sistema imunológico e estabelecem um equilíbrio dos principais sistemas: circulatório, respiratório, hormonal, imunológico. Restauram a funcionalidade dos músculos individuais ou dos grupos musculares ligados ao sistema sensório-motor. Aliviam as forças de tração que geram atritos na estrutura e restabelecem um equilíbrio postural. Contribuem na mudança de atitudes pessoais negativas.

Escola de Integração Fascial. Depto. formação anual. www.integrazionefasciale.it Associação profissional. Indicador profissional de operadores de integração fascial, formação permanente. www.integrazionefascialeprofessionale.it

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Costas sem dor com QiGong A prática ancestral de Qigong (lê-se Chi Gung) é, comprovadamente, uma das melhores terapias para tornar a sua coluna mais flexível e anular a dor! Fica aqui um dos exercícios mais eficazes, que se chama Serpente:

Óleo de coco versátil O óleo de coco é bem conhecido, há centenas de anos, dos povos do Pacífico e da Ásia. Parece que, agora, também na Europa está a ganhar adeptos, sobretudo por poder ser empregue interna e externamente no corpo; substituir o tradicional óleo de cozinha e também ser usado cru, perfeito para as saladas e ainda para lavar a boca! Segundo investigações recentes, no seu modo terapêutico pode ser colocado directamente na pele em situações de acne, eczema ou psoríase ou outras situações inflamatórias. Ainda tem utilização na condição energética das afecções da tiróide! Ingerido, o óleo tem também um efeito positivo na saúde, nomeadamente no controlo da diabetes, doenças coronárias, imunidade diminuída ou ainda no sistema nervoso. Os seus nutrientes principais são o ferro, magnésio, cálcio e vitamina C, sendo ainda rico em fibra, potássio e antioxidantes

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1 – Inicie o exercício de pé e coloque as pernas à largura dos ombros. Reparta o peso uniformemente. Mova a mão direita para a frente e a mão esquerda para trás, em simultâneo, como se estivesse a desenhar um círculo com cada uma. 2 - Estique o pé direito para fora em “postura de arco”, enquanto faz um movimento circular com a mão esquerda para o lado direito. Pegue na mão esquerda com a palma da mão direita para cima, e vire depois a mão direita para ficar com a palma voltada para baixo. 3 - Baixe o corpo na postura de “serpente a arrastar-se pela erva”, enquanto move os braços para baixo. Permanecendo perto do chão, transfira o peso para o lado esquerdo, inclinando o corpo todo para a esquerda. Desloque a mão direita por trás da cabeça e para o lado esquerdo sobre a mão esquerda. Mantenha a posição durante três a nove segundos, mantendo o olhar focado na mão direita. Largue a mão direita e repita o movimento no outro lado.


Festas gastronómicas com ressaca?

Sa sua opção é a de ‘tirar a barriga de misérias’ no que diz respeito ao consumo de comida e bebida, faça-se o favor de tomar alguns cuidados.

Espirulina: super-suplemento vitamínico A espirulina é uma alga verde azulada, que é considerada o alimento mais denso em nutrientes no planeta. Contém concentrações de nutrientes muito superiores a qualquer outro vegetal conhecido. É a melhor fonte de proteína vegetal, contendo cerca de 65% de proteína − superior a qualquer outro alimento natural − muito mais do que a carne de animais (20%), ovos (12%), leite inteiro

(3%), soja (35%), amendoim (25%) ou grãos (8 a 14%). É considerada uma proteína completa, porque contém todos os aminoácidos essenciais. A espirulina cresce com tanta rapidez que produz vinte vezes mais proteína por acre do que a soja. Também possui concentrações extraordinárias de vitaminas, minerais e outros nutrientes, tais como beta-caroteno (dez vezes mais concentrado do que na cenoura), ferro, potássio, magnésio, cobre, cálcio, crómio, manganês, fósforo, selénio, zinco, minerais essenciais e ácido gama-linolénico.

Assim: a desidratação constitui a principal causa dos sintomas da ressaca: dor de cabeça lancinantes. Dado que as nossas células estão em carência hídrica, a forma mais fácil de aliviar os dados da bebida excessiva é beber grandes quantidades de água u várias chávenas de café simples, porque a cafeína reduz a dilatação dos vasos sanguíneos, sobretudo os da cabeça. Deverá ainda beber sumo de tomate e de frutos. O melhor sumo de todos é o de ananás. Faça-o assim: adicione 30ml de levedura seca e 60ml de mel ara meio litro de sumo natural de ananás. Misture bem e beba-o em pequenos goles com intervalos regulares, por exemplo a quantidade referida de duas em duas horas.

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Hipnoterapia

Como curar os seus relacionamentos Todos os seres humanos desejam ser felizes e amados (além de todos desejarem uma vida saudável claro), mas os relacionamentos trazem tantas bênçãos quanto desafios. Encontramos amor, amizade, parceria, cumplicidade, apoio, alegria e uma panóplia de emoções positivas que preenchem o nosso coração e a nossa vida, que nos dão esperança e vontade de criar um mundo maravilhoso. Mas, de repente, surge uma traição, abandono, rejeição, violência e o nosso mundo interior desmorona como um castelo de cartas. Porque é que isso acontece? Embora nem sempre seja fácil olhar desta forma, todos os relacionamentos trazem a dádiva da libertação das memórias que pode ser pelo amor ou pela dor e assim a possibilidade de cura das mesmas. Memórias guardadas no âmago do nosso subconsciente, da fase da infância, da vida no ventre da mãe ou até de vidas 28

passadas e que são de repente acordadas por uma palavra, um gesto, uma atitude de alguém que amamos e que muitas vezes sem noção disso nos fere profundamente, alterando até toda a dinâmica do relacionamento.

Ao resolver a memória Causa, esses problemas ou essa dor não voltam a repetir-se na vida.

CRIAR NOVAS MEMÓRIAS

Para mim, é um caminho sagrado, no qual é possível sentir a eternidade do Ser e tocar a Luz Divina.

Por exemplo, memórias de rejeição ou abandono na infância (que tanto podem ser reais ou apenas no modo como a criança interpretou a atitude dos adultos) aparentemente esquecidas ou até resolvidas na mente do adulto, voltam com impacto dobrado ao vivenciar uma situação que acorda aquela memória de dor.

Experimentem esta jornada sagrada e encontrem as respostas nos vossos corações.

Como pode a hipnoterapia ajudar nestas situações? Através de um relaxamento profundo (mas mantendo-se consciente) podemos aceder a memórias do subconsciente, curá-las e criar novas memórias.

É um maravilhoso caminho através do olhar da Alma que nos leva a encontrar paz, gratidão, perdão e Amor!

Isabel Costa Hipnoterapeuta certificada pelo IACT (International Association for Counselors and Therapists – EUA) CONSULTAS: Associação Pétalas Cósmicas R. Teixeira Pascoais, 21 Lisboa


CURSO DE CRISTAIS E PRÁTICAS TERAPÊUTICAS INÍCIO A 23 DE JANEIRO

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS: Introdução ao Reino dos Cristais Os cristais e as civilizações antigas Uso e aplicação, limpeza e energização de cristais Programação de cristais Os cristais mestres O que é a terapia vibracional e a formação de doenças Estudo sobre os chacras Estudo detalhado dos cristais relacionados com os chacras Os chacras transpessoais Práticas terapêuticas e tratamentos específicos com cristais

O CURSO INCLUI: Material didáctico das aulas teóricas em PDF Certificado do Curso de Cristais e Práticas Terapêuticas 12 aulas | 1 vez por mês Participação: 62 euros

Marcos Cunha

Formador e Palestrante Cristaloterapeuta credenciado Escola de Desenvolvimento Integral do ser

ASSOCIAÇÃO PÉTALAS CÓSMICAS Rua Teixeira Pascoais, nº 21, Lisboa (metro Roma) Contactos: 211561754 / 929084049 | Email: yogamilpetalas@gmail.com 29


saúde

ALIMENTOS FERMENTADOS PROBIÓTICOS E SAÚDE DURANTE MILÉNIOS, OS ALIMENTOS FERMENTADOS FORAM UMA PRESENÇA CONSTANTE E ASSÍDUA NA VIDA DO SER HUMANO. REPRESENTAVAM, JUNTAMENTE COM A SALGA E A DESIDRATAÇÃO A TECNOLOGIA DE PONTA PARA A CONSERVAÇÃO ALIMENTAR POR LONGOS PERÍODOS. No séc. XIX, com o desenvolvimento do enlatamento e esterilização e a descoberta que as doenças eram causadas por microrganismos (tal como as fermentações), levou a um quase “pânico” de tudo o que não estivesse industrialmente tratado e conservado. 30

E as saudáveis tradições de fermentação caseira foram-se perdendo da memória da maioria das pessoas e culturas ocidentais, salvo algumas excepções. Recentemente, com um retorno aos valores da alimentação bio, do recuperar de várias tradições, incluindo as alimentares, do combate à sempre constante “industrialização de tudo”, da comprovação científica do valor dos alimentos probióticos para a nossa saúde e da tomada de consciência que os fermentados tradicionais são excelentes fontes e quase gratuitas, as fermentações entraram nas vidas de muitas pessoas. De uma forma geral, os alimentos fermentados e os organismos que os fermentam são considerados como tendo

um efeito probiótico e o seu valor para o bom funcionamento dos intestinos e a crucial importância destes para o sistema imunitário e a nossa saúde em geral será razão suficiente para o seu consumo. Existem evidências científicas de que os fermentados probióticos possam: Reforçar o sistema imunitário; inibir o crescimento de tumores; possuir propriedades antibacterianas e antifúngicas; ter efeitos positivos no trato gastrointestinal, no metabolismo do colesterol e em casos de hipertensão e inclusive, contribuir para o nosso bem-estar emocional.


E, como não podia deixar de ser, as indústrias farmacêutica/ alimentar vão lançando para o mercado novos produtos para fazer face a uma procura crescente. Quem nunca ouviu falar na “flor do iogurte” (Kefir), essa coisa esquisita que os nossos pais tinham e nos davam porque fazia bem? O iogurte (o mais conhecido dos fermentadores probióticos) e o kefir, nunca desapareceram completamente das práticas alimentares ocidentais. Embora o segundo se tenha tornado raridade. No entanto, o Kefir é apenas uma parte do universo dos alimentos fermentados ao nosso dispor. Na realidade, qualquer alimento é passível de ser fermentado e são comuns o uso de leite, água, chás e infusões, cereais, sementes, frutas, legumes, sumos e bebidas vegetais. O uso na culinária passa pela doçaria, vinagres, pickles, quiches, molhos e saladas, por exemplo, tanto crus quanto cozinhados. Os fermentados conservam-se mais tempo, geralmente não necessitam de frigorífico, melhoram a biodisponibilidade dos alimentos e têm um efeito probiótico. E, muito importante, não são difíceis de ser preparados, não requerem grande investimento e são saudáveis. Que mais se pode querer? António Lopes / Terapêuta 31


Ambiente

Girassol Propriedades terapêuticas Quando o Governo decidiu aderir à CEE que hoje se chama União Europeia, os portugueses foram aliciados com subsídios destinados a ações de formação, à construção de autoestradas e pontes, à modernização (ou extinção) de setores industriais e agrícolas … Algumas fortunas e escândalos, fruto de jogadas habilidosas, começaram a surgir por essa altura e, como se sabe, têm vindo a fazer escola até hoje. No tocante à agricultura, o dinheiro servia até para arrancar olivais e vinhedos e vedar propriedades. Ora um dos citados subsídios destinava-se ao cultivo do girassol. Os agricultores recebiam à cabeça as verbas para as semeaduras apresentando prova das áreas a ocupar e mais nada. Lançada a semente à terra, terminava o processo. O dinheiro estava ganho e nem sequer era preciso fazer as colheitas. Alguém mais espirituoso apelidou o lucrativo negócio de girassídio (girassol + subsídio). 32

Estes episódios burlescos ou, se quisermos de burlões, vieram-me à mente quando, no verão de 2015, observei nas proximidades da costa adriática italiana extensos campos de girassol, não sei se cofinanciados, ou não. O certo é que se encontravam bem cuidados e que a recolha das respetivas hastes florais já secas era feita mecanicamente.

Trata-se de uma herbácea de caule ereto e grosso que pode chegar a três metros de altura. As suas grandes folhas cordiformes são ásperas, opostas e pecioladas. As flores, hermafroditas, de amarelo dourado, podem atingir 70 cm de diâmetro. As sementes, produzidas em grande quantidade no centro dos capítulos florais, formam aquénios.

O girassol, ou seja, o Helianthus annuus, (do grego helio que quer dizer sol e anthos que significa flor) pertence à família das Asteráceas ou Compostas. Como se depreende da designação, o seu ciclo é anual. Diga-se de passagem que o género Helianthus engloba para cima de 60 espécies. De resto, toda a gente conhece a característica peculiar do girassol – ao longo do dia as suas enormes flores rodam sempre na direção do astro-rei. Essa curiosa propriedade denomina-se heliotropismo.

SEMENTES VIRTUOSAS O girassol é oriundo do continente americano, tendo chegado à Europa para alindar os jardins como vistosa planta ornamental. Só mais tarde se detetaram as excelsas virtudes das suas sementes. Elas são riquíssimas em óleo (numa percentagem que quase chega aos 50%) contendo ácidos gordos insaturados, especialmente linoleico e oleico, ómega 6, ómega 9, magnésio, cálcio, ferro, fósforo, potássio, vitamina B1 e vitamina E (apenas o germe de trigo tem maior concentração de vitamina E).


mundo, para combater a tuberculose, outros problemas com os pulmões e a malária, através de tisanas (uma colher de sopa da planta seca para uma chávena de água, devendo ferver durante 5 minutos). O “chá” das sementes torradas prepara-se fervendo durante 10 minutos uma colher de sopa das ditas num litro de água. Devem-se tomar 4 chávenas por dia. As sementes têm uma notável utilização em culinária no fabrico do pão, nos flocos “muesli”, nos iogurtes, nas saladas, etc.

ÓLEO DE ELEVADO VALOR NUTRITIVO No entanto, é o óleo alimentar que detém a primazia devido ao seu grande valor nutritivo, sendo um bom substituto do azeite. Em farmacologia é usado para hidratar a pele e o cabelo, preparar unguentos e emplastros para as dores reumáticas, tratar a arteriosclerose, fazer descer o nível do mau colesterol e da diabetes. Em agricultura biológica é deveras importante a missão das flores do girassol, atraindo polinizadores e facultando néctar às abelhas para produzir mel de excelente qualidade. Note-se ainda que as folhas do girassol inibem o desenvolvimento das plantas daninhas (alelopatia).

Apontam-se como principais propriedades do girassol as seguintes: antigripal, expectorante, diurética, estimulante, estomacal, febrífuga, anti nevrálgica, cardiotónica, hidratante, antioxidante, vulnerária.

desenvolvimento das crianças, as doenças pulmonares, o colesterol, a hipertensão, o paludismo, os gases intestinais, a diarreia, as enxaquecas, as dores de garganta, as febres intermitentes, as úlceras e escoriações.

O óleo é utilizado na alimentação e em farmacologia, sendo mais valioso se for obtido por prensagem a frio. Exerce ação favorável sobre o crescimento e

Se bem que o mais importante sejam as sementes, também as folhas, os caules tenros e os capítulos florais integram a medicina popular em várias regiões do

A homeopatia integra o girassol no seu leque de florais, atribuindo-lhe a ampliação da autoestima, o sucesso, a sorte e a felicidade dos pacientes. Van Gogh, na sua célebre peça pictórica, divulgou ainda mais o girassol que foi adotado por diversos movimentos espiritualistas e se tornou um dos símbolos da ideologia verde. Miguel Boieiro

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Luis Vasconcelos


Pintar e desenhar com a luz na praia São João da Caparica. À noite! Atrás das Olympus um grupo de amigos. À frente outros tantos que munidos de diferentes focos de luz dançaram, saltaram e movimentaram-se ao ritmo lento e gracioso do Chi Kung. Momentos captados por: Luis Vasconcelos, Nuno Medeiros, Paulo Fernandes e Rainer Michel

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Nuno Medeiros


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Paulo Fernandes


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Rainer Michel


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BOA - Comunidade Colaborativa

Novos paradigmas de produção e consumo Com o início do novo somos convidados a reflectir sobre o nosso papel no seio do ciclo anual, vamos fechando questões pendentes e deixando para trás tudo o que não serve mais. É justamente com base em tudo o que não serve mais que se vai afigurando não apenas o que serve mas também aquilo que é necessário. Não serve mais o consumo anónimo que alimenta gigantes sem rosto. Não serve mais tratar os nossos alimentos como mera mercadoria. Não serve mais os trabalhadores serem meros números nas empresas. Não serve mais fingirmos que não podemos fazer nada para mudar a situação. E tantos outros “Não serve mais” poderiam estar aqui plasmados por todos nós, que servem para fazer tanto! Urge uma mudança de paradigma de profundo impacto social! Um pouco por toda a parte multiplicam-se redes, gru42

pos de pessoas que querem melhorar a forma como vivemos, como produzimos e consumimos. O respeito pelos seres e pelo meio ambiente permeiam sempre estas iniciativas que promovem alternativas ao sistema vigente. A BOA É UMA COMUNIDADE DE PRODUÇÃO E CONSUMO COLABORATIVO QUE VISA: Lançar coproduções de impacto social e ecológico benéfico Apoiar a criação de trabalho sustentável Impulsionar uma economia colaborativa e de partilha Promover qualidade de vida e autonomia NESTE MOMENTO TEMOS EM PLENO FUNCIONAMENTO: a) Produção de cabazes de frutas e legumes biológicos em modo CSA (comunidade de suporte à agricultura). Estes cabazes distinguem-se dos demais pelo facto de quem os consome ser coope-

rante e de termos um terreno da cooperativa onde plantamos parte dos legumes que consumimos semanalmente, a outra parte provem de pequenos agricultores biológicos que apoiamos. b) Cooperativa de Consumo, através da qual encomendamos produtos biológicos a pequenos produtores como mel, azeite, ovos, frutos secos para as famílias da cooperativa. Estamos prestes a lançar com o apoio do programa BipZip duas linhas de produtos de limpeza ecológicos e artesanais com a marca Boavista, feitos com óleo essencial de eucalipto de Monsanto produzido artesanalmente na nossa oficina e a partir deste mês serviremos almoços cooperativos vegetarianos às quarta-feiras com o arranque da Boa Cozinha na nossa casa de madeira em Campolide. Para mais informações consultar o site http://boacolaborativa.org/ Contacto boacolaborativa@gmail.com


Formação

TuiNa/Nível 1 O toque representa o mais antigo propósito de cura; a massagem TuiNa uma das mais ancestrais práticas de cura! Oriunda da China, esta poderosa ferramenta da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) contém os segredos da Natureza e desvenda-os através do corpo humano. Claro ou escuro, superficial ou profundo, frio ou calor, são alguns dos desequilíbrios detectados e a base de trabalho que procura a sua correcção. O Nível I da formação de TuiNa dota o interessado das chaves mestras para a sua execução perfeita, essencialmente na área de relaxamento, importante para um resultado mais abrangente e: 1. conhecer a teoria da MTC que sustenta a terapia; 2. conhecer e aplicar as principais técnicas da TuiNa; 3. adquirir conhecimentos de automassagem e autosustentação como agente de mudança; 4. prevenir a patologia no outro; 5. actuar, eficazmente, em patologias simples; 6. aumentar a disponibilidade para o toque e sensibilidade para escutar. Durante 24 horas, repartidas em seis sábados de trabalho, cuidador e cuidando saberão aliar as técnicas ancestrais da massagem às versões mais vanguardistas do saber tocar.

Material necessário: roupa de algodão, papel e caneta Investimento: 190€ (sendo 50% pago no acto da inscrição) Para certificação de frequência do curso, o aluno terá que frequentar um total de 20 horas de aulas, podendo, caso seja da sua vontade, assistir em formações futuras às aulas em falta. Formadora Paula Cristina Ferreira

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Pólen de Abelha

Alimento funcional também para animais

AS ABELHAS REPRESENTAM POTENCIALMENTE UM TESOURO PARA A SAÚDE DE TODOS OS SERES E DOS CÃES. CONHECER O POTENCIAL DOS RECURSOS QUE NOS OFERECEM PODE SIGNIFICAR A DIFERENÇA PARA UMA SAÚDE CANINA OPTIMIZADA E AO ALCANCE DE TODOS.

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vasto de diferentes nutrientes que possui, os quais o tornam um suplemento alimentar completo e muito acessível. Como é constituído o pólen? Os componentes principais do pólen são proteínas e aminoácido, lípidos (gorduras, óleos e derivados) e hidratos de carbono (açúcares). Todos os aminoácidos essenciais são encontrados no pólen podendo os seus valores percentuais chegar aos 35 por cento, além de enzimas, ácidos nucleicos e nucleotídeos, enzimas e co-enzimas, factores de crescimento, vitaminas B1, B2, B3, B5, B6, B12, A, P, E, C e das quais se destaca a elevada quantidade de carotenos e pro-vitaminas A, minerais e oligoelementos como K, Na, Ca, Mg, P, S, traços de Fe, Zn, I, Al, Mn, B, Cl, Cu entre outros também estão presentes. Estão também presentes outros compostos anti-oxidantes como bioflavonóides (quercetina e rutina). Contém hormonas sob a forma de fito-hormonas. A apicultura é uma das práticas mais ancestrais da humanidade. Cedo o homem percebeu que dentro de uma colmeia existem muitos recursos que complementam a sua saúde e a dos seus animais, incluindo o cão. Especialmente na actualidade em que grande parte da alimentação animal carece de factores de vitalidade, suplementos como o pólen das abelhas pode ser um recurso importante na manutenção da saúde do cão. O que é a apiterapia? Apiterapia é a designação utilizada para definir a utilização terapêutica e com fins médicos e medicinais dos produtos da colmeia e das abelhas. Essa utilização é tão válida no caso da espécie canina como no caso de qualquer outra espécie animal. Quais são os produtos da apicultura que se podem usar em apiterapia? Em geral, os principais produtos apícolas utilizados em apiterapia são o mel, o

pólen, a geleia real, o propólis, a cera e o veneno de abelha. O que é o pólen de abelha? O pólen é constituído por grãos importantes na reprodução das plantas com flor. São transferidos entre plantas durante a polinização, sendo um dos intervenientes neste processo insectos como as abelhas, as quais têm na realidade uma grande importância. A coloração dos grãos varia entre amarelo, castanho, verde e cinza. Qual é a importância do pólen de abelha? O pólen é muito importante na alimentação das abelhas, sendo a sua principal fonte de proteínas, minerais e gorduras, nutrientes a partir dos quais estas desenvolvem os seus órgãos e glândulas. Para a saúde dos cães, a importância do pólen reside no recurso completo e

Que benefícios pode trazer para a saúde do cão o consumo de pólen de abelha? Os principais benefícios do consumo do pólen para a saúde do cão são: tonificação do organismo e aumento da vitalidade, acção benéfica sobre a flora intestinal e regularização da sua acção local e sistémica, melhoria da saúde da pele, pêlo e olhos, acção anticancerígena marcada pela presença de antioxidantes importantes em particular na prevenção da hiperplasia e cancro da próstata, contribuição para o bom funcionamento do sistema cardiovascular e imunitário, reforço da protecção e resistência naturais contra a maioria das doenças. O que torna um pólen um alimento funcional para o cão? Com uma larga variedade de substâncias benéficas, o pólen melhora a absorção e uso dos nutrientes provenientes da nutrição regular. Os seus 45


nificativo do tempo e da qualidade de vida dos cães.

próprios nutrientes também auxiliam directamente o restabelecimento do equilíbrio orgânico, sendo um excelente complemento alimentar para cães com uma dieta à base de alimentos secos ou processados, ou cães com uma alimentação desequilibrada ou deficiente. A adição de pólen às dietas de animais domésticos como o cão resultou em melhoria de saúde, da taxa de conversão de alimentos e crescimento (Guindaste, 1990,; Schmidt e Buchmann, 1992). Segundo pesquisadores do Royal Society of Naturalists, várias gerações de camundongos, que viveram exclusivamente do pólen das abelhas e água, nunca apresentaram sintomas de carência ou disfunção, mas sim um grande aumento de fertilidade e desenvolvimento corpóreo. Várias décadas de observações em países europeus Ocidentais e alguns testes clínicos mostraram que o pólen é 46

efectivo no tratamento de problemas de próstata, desde infecções e inchaços até ao cancro (Denis, 1966 e Perguntar-Upmark, 1967). Foi demonstrado o efeito bacteriostático (Chauvin et al, 1952) do pólen, o que o torna um recurso útil na prevenção das infecções bacterianas. O pólen de abelha, devido ao seu efeito estimulante e regulador da acção do sistema imunitário é um recurso a ter em consideração nos animais que apresentam alergias de qualquer tipo e problemas de pele recorrentes como dermatite, atopia, sarna, e infecções fúngicas e bacterianas, entre outras. O pólen normaliza o intestino, aumenta o apetite e a capacidade de trabalho, auxilia o combate às debilidades físicas e mentais. Pesquisas demonstraram que as suas propriedades rejuvenescedoras no organismo dos animais podem contribuir para um aumento sig-

Como devo usar e que precauções adoptar? O pólen deve ser usado de acordo com as indicações de um médico veterinário que integre esta utilização na sua prática para que, para o caso específico do seu animal, seja recomendada a melhor forma de administrar e a quantidade mais adequada, bem como a frequência com que deve tomar e a regularidade ao longo do ano. Para animais em gestação e amamentação existem algumas reservas ao seu uso mas a sua fundamentação não é clara, baseando-se no potencial alérgico que a picada da abelha e alguns produtos derivados da abelha podem ter em organismos com sensibilidade específica aos mesmos. Para cães que não se encontrem nestas condições, estas reservas não têm uma fundamentação evidente mas poderá, se quiser introduzir este produto na alimentação do seu cão, iniciar com uma quantidade inferior à indicada pelo médico veterinário ou pelo fabricante do produto e observar se existe o desenvolvimento de alguma reacção alérgica imediata ou retardada. Dinora Xavier Veterinária Holística


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Querido mudei o Abrigo Tudo começou, quando numa ida ao veterinário, Carla Pedro se deparou com um pedido de materiais de construção (daqueles restos que todos nós temos em casa) para a remodelação de um abrigo de animais. Ao ter-lhe prendido a atenção, começou a pensar se este tipo de pedido não poderia ser operacionalizado e ampliado para todos os abrigos que necessitam de apoio ao nível nacional, quer devido à sobrelotação, quer devido a intempéries que os assolam, ou até mesmo devido à degradação das condições por motivos de usabilidade. Na tentativa de pôr mãos à obra e de implementar a sua ideia, convidou Mafalda Campos que está à frente do Movimento Movido a 4 Patas, que depressa espalhou a palavra e reuniu mais duas associações para suportar as diligências necessárias, a Abandoned Pets Portugal de Braga e a ADAPO Associação Defesa Animais e Plantas de Olhão. 48

Depois dos primeiros contactos necessários à definição de um plano movido a 3 frentes e cujo intuito único e principal é a causa animal que todas estas 3 associações promovem e juntas defendem, decidiram criar um facebook da iniciativa que carinhosamente apelidaram de “Querido mudei o abrigo”. Esta iniciativa começou a ser posta em prática desde o momento em que a ideia ganhou vida, e assim se iniciou a fase da criação de uma vasta base de dados quer de materiais de construção, quer de voluntários disponíveis para ajudar nas remodelações. Este passo é importantíssimo e está a ser bastante moroso porque procura abarcar todo o país, na medida em que as reformulações dos abrigos também terão essa extensão geográfica. Deste modo, quantos mais materiais e voluntários de zonas mais dispersas existirem melhor, ou então voluntários que não se

importem de conhecer outras zonas do país, onde oferecendo o seu tempo à remodelação de abrigos receberão em troca não só abanares de cauda satisfeitos, como também sorrisos de pessoas que apoiam a mesma causa. O passo seguinte à compilação é o da divulgação da iniciativa pelos abrigos de todo o país, de forma a que a mensagem a passar seja a de esperança, pois esta iniciativa pretende ajudar a dar melhores condições aos animais aos quais todos os dias prestam cuidados. Depois da fase de divulgação abrir-se-á o espaço dedicado à receção de candidaturas por parte dos abrigos, onde qualquer um se pode candidatar desde que justificadamente comprove que as suas condições necessitam de melhorias significativas. Caso a candidatura seja aceite, o processo seguirá a fase de seleção de voluntários e materiais ade-


Para saber mais e envolver-se nesta iniciativa deverá optar pelo contacto através do email querido.mudei.o.abrigo@ gmail.com ou saber mais no facebook “Querido mudei o abrigo”, caso se queira tornar voluntário e/ou ajudar nesta causa. Para além disso e se estiver interessado em conhecer as associações que dão corpo e alma a esta grande ideia pode sempre encontrá-las através dos links que se seguem: Associação Movido a 4 patas: http:// www.movidoa4patas.com/ Abandoned Pets Portugal: https:// www.facebook.com/abandonedpets. adoptasos/?fref=ts ADAPO – Associação Defesa Animais e Plantas de Olhão: https://www.facebook.com/adapo.pt/?fref=ts

quados à remodelação, de forma a que se consiga providenciar o melhor apoio possível.

sária, pois cada uma, oferecendo o seu know-how estará a contribuir para um bem comum e uma sociedade melhor.

No fim de tudo isto, espera-se apenas que a causa animal seja melhorada, divulgada e cada vez mais protegida e inserida na sociedade, sempre com o intuito de unir e integrar as pessoas nas atividades desenvolvidas. Procura-se também colateralmente disseminar o espírito de voluntariado pela causa animal e demonstrar que a colaboração entre associações é possível e neces-

É importante reforçar ainda que muito do trabalho que esta iniciativa envolve está em fase preparatória, sendo que é a altura ideal para se poder oferecer como voluntário e/ou doar materiais de construção que tenha em casa e que já não utilize (p. ex. telhas, redes, mosaicos, tijolos, cimento, coberturas, ferramentas, etc.).

O trabalho já desenvolvido na ótica da compilação da base de dados torna-se relevante também informar que várias são as ações paralelas que se pretendem desenvolver durante o âmbito da iniciativa Querido mudei o abrigo, com o intuito não só de a divulgar, como também ajudar noutras questões pertinentes que alguns abrigos possuam, como foi o caso da iniciativa de “Dar banho ao cão” que decorreu no mês de Novembro, no canil do Seixal, e que em menos de dois dias reuniu 50 voluntários para ajudarem no trabalho complexo de dar banho a todos os animais do canil. Além disso está também programada uma sessão fotográfica para o mesmo canil, cujo objetivo será criar um catálogo divertido que permita uma adoção mais rápida dos animais. Todavia é preciso voltar a lembrar que nada disto é possível sem a ajuda e o tempo de quem colabora e se envolve nestas ações. Assim sendo, agora que já conhece mais uma excelente ideia que põe em destaque os valores promovidos por uma sociedade inclusiva e sustentável, nada mais resta fazer senão pôr mãos à obra, literalmente. Daniela Ferreira / Engª do Âmbiente 49


FLASHES Formações e eventos no Espaço

Pétalas Cósmicas

Contactos: 211561754 | 929084049. Email: yogamilpetalas@gmail.com

SINTONIZAÇÃO CÓSMICA EM LINGUAGEM E ESCRITA DE LUZ

CURSO VIVENCIAL DE TRANSFORMAÇÃO PESSOAL DIA 20 DE JANEIRO Por Theresa Reis e Catarina Ferreira

MEDITAÇÃO DAS ROSAS FEVEREIRO Por Theresa Reis

A meditação das rosas integra o curso de Leitura da Aura, mas é um módulo autónomo. Durante um fim-de-semana os participantes aprendem esta poderosa e magnífica meditação de limpeza e de empoderamento e tomam consciência das suas capacidades de visualização. A meditação das rosas é também um óptimo instrumento para complementar outras práticas e terapias. Em breve anunciaremos a data de início deste novo curso

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Baseado no Método Louise Hay: “Ame-se e Cure a Sua Vida” e “O Poder está dentro de Si” Este curso é um presente de Ti para Ti! É um curso vivencial e profundamente transformador, onde irás tirar um tempo e permitir-te tomar consciência, trabalhar e libertar alguns temas da tua vida que te impedem de ser e viver uma vida plena e feliz. Com a nossa ajuda e com a tua vontade de mudar vais aprender a transformar a tua mente limitadora e negativa, numa mente criativa e positiva, de forma a alcançares a harmonia física, emocional, sentimental, mental e espiritual…

DIA 28 DE JANEIRO Por Isa Rodrigues e Carlota Rente Uma Meditação guiada, através dos Guias Espirituais que orientam este trabalho, dará início à Sintonização. Esta Meditação tem como finalidade a Sintonização e Activação de Códigos de Luz para Expansão Consciencial, bem como a limpeza de energias do passado (medos, raiva, bloqueios emocionais, dor e doenças plasmadas no campo). Durante a Sintonização haverá uma mensagem em Linguagem de Luz para alinhamento vibracional e activação energética desses Códigos de Luz. Segue-se uma activação individual, com uma pequena mensagem dos Guias presentes nos trabalhos. No final do Trabalho será entregue a cada participante uma pequena mensagem em Escrita de Luz, canalizada durante o desenrolar de todo este processo.


AULAS DE KIRYU

CURSO DE AUTO-APLICAÇÃO DE JIN SHIN JYUTSU

TERÇAS E QUINTAS | 19.30 Por Ana Fonseca Significa seguir o fluxo do sopro vital, através de movimentos fluídos e não rectilíneos, em plena harmonia com a Natureza, respeitando os seus momentos, sejam as horas, os dias, os meses e os anos. A prática do Kiryu tem como objectivo tornar o corpo, a mente e o espírito equilibrados e mais fortes e, em simultâneo, mais flexíveis, preparando-os para as adversidades quotidianas. Nas práticas orientais, o Ki é o elemento basilar da vida, a sua vivência é o principio inerente à cura, à auto-cura, à harmonia mental e física e a tudo o que nos rodeia.

A prática do Kiryu promove a capacidade de prever situações de desarmonia, como doenças e mudanças físicas. Fornece também conhecimento teórico e prático para a prevenção da saúde, melhorando a gestão do tempo e a compreensão do organismo e do seu meio envolvente. A prática do Kiryu adapta-se a qualquer faixa etária e condição física.

DIAS 30 e 31 DE JANEIRO Por Artur Araújo

O Jin Shin Jyutsu é uma Arte que desperta a sabedoria inata que existe dentro de cada um de nós, ajudando-nos a viver em harmonia com a Vida, a libertarmo-nos das Atitudes que nos bloqueiam e desarmonizam, a equilibrarmos a circulação dos fluxos de energia vital que alimentam e dão vida ao nosso ser. Esta formação tem como donativo sugerido 150 euros (inclui curso, certificado, uma sessão individual após o curso e os três livros/ manuais). Inscrições até dia 27.

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NO ENCALÇO DAS LONTRAS 52

Texto e fotos: Paulo Caetano


Depois, deu uns passos na margem e mergulhou nas águas escuras da albufeira. O seu corpo esguio fluiu num movimento único e harmonioso e a lontra desapareceu sem deixar rasto – a não ser uma imperceptível ondulação. A demanda tinha começado duas horas antes, a alguns quilómetros de distância. Ao chegar a São Matias, o velho jipe de Lorenzo Quaglietta abandonou o alcatrão da estrada nacional e enfiou-se por um trilho que serpenteia pelo montado, quase paralelo a uma ribeira. “Estamos em pleno território de lontras”, afirmou sorridente.

- “Ali está ela!...”. O sussurro do biólogo mal se ouviu. Mas, para que não restassem dúvidas, a frase veio acompanhada de um gesto eloquente: o dedo esticado apontava para a margem da pequena barragem de São Matias, nos arredores de Évora. O vulto escuro era visível a menos de 30 metros de distância, iluminado pelos últimos raios de sol de uma tarde primaveril – que se anunciava única. Irrepetível. Foi ape-

nas um vislumbre de poucos segundos. Mas esse olhar de relance foi suficiente para guardar na retina a elegância e a rapidez de um dos carnívoros mais desconhecidos e belos da fauna ibérica: a lontra. Ao sentir a presença de Lorenzo Quaglietta, o biólogo italiano que a tinha capturado numa armadilha há apenas algumas semanas, o animal hesitou.

Ao fim de alguns minutos, o biólogo teve oportunidade de provar a sua afirmação. Saiu do veículo todo-o-terreno e galgou uma rocha que se elevava da planura. Auscultadores nos ouvidos, antena numa mão e um aparelho receptor na outra. “Vamos a isso!”, disse em tom de desafio. Depois, mais concentrado, continuou: “Nada naquela direcção… nem nesta…”, foi dizendo, enquanto rodava a antena pelos pontos cardeais procurando um beep metalizado que rompesse a estática. O sinal que buscava deveria vir de uma lontra marcada, que transporta um emissor, e que é um dos elementos essenciais para o doutoramento de Lorenzo e a razão da sua permanência em Portugal: “No meu país, as lontras são muito raras e estão confinadas a algumas áreas do Sul da Itália. Aqui, pelo contrário, abundam por todo o território, mas conhece-se pouco sobre o seu comportamento e ecologia. Eu, como sou um apaixonado por lontras, concluí que no Alentejo teria boas condições para realizar o estudo científico que pretendo”.

PROJECTO AMBICIOSO

Esta sua convicção foi ganha em 2005, quando visitou Portugal pela primeira vez. Nessas férias teve oportunidade de ver e de filmar lontras, enquanto es-

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tava acampado nas margens de uma barragem. Pelo que, quando ganhou a bolsa de doutoramento, decidiu entrar em contacto com o professor António Mira, da Universidade de Évora, a propor-lhe esta investigação. “Aqui tenho as condições logísticas ideais. As lontras vivem espalhadas nas ribeiras que circundam Évora, tenho acesso rápido ao hospital veterinário da faculdade, disponho de jipes e de estudantes que colaboram voluntariamente”, explicou. E esses voluntários são essenciais para a concretização deste ambicioso projecto. É que Lorenzo Quaglietta espalhou várias armadilhas por algumas ribeiras da região, que têm de ser monitorizadas com regularidade. Quando se captura alguma lontra, o animal é imobilizado e anestesiado e transportado para a Universidade, onde é operado: “O emissor é colocado na barriga, numa operação muito simples e praticamente isenta de riscos. É a única 54

forma de conseguirmos fazer telemetria com as lontras. As outras técnicas, como as coleiras ou os coletes emissores, não se adaptam a esta espécie. Elas conseguem tirá-los com facilidade”. São sete, as lontras seguidas diariamente por Lorenzo e pelos voluntários – quatro ou cinco pessoas sempre em permanência. Pela sua equipa já passaram jovens ingleses e norte-americanos, estudantes italianos e brasileiros e, ainda, estagiários portugueses que participam nesta investigação como trabalho de fim de curso das licenciaturas ou mestrados em biologia.

AS LONTRAS COSTUMAM DEIXAR RASTOS…

De repente, a adrenalina estoirou. Lorenzo suspendeu o movimento da antena e repetiu o gesto uma e outra vez. Até ter a confirmação, que lhe saiu acompanhada de um sorriso: “Estou a ouvir o bicho!…”, disse, para logo acres-


cos, apesar de estarem referenciados outros sons usados na comunicação”, explicou o biólogo, ao caminhar em busca dos vestígios de presença. E continuou: “Os territórios das fêmeas são mais pequenos e ricos em presas. Já a área vital dos machos é maior e sobrepõe-se ao das várias fêmeas, com quem acasala durante o período reprodutor…” O esclarecimento é, de súbito, interrompido. Lorenzo descobriu pegadas e, uns metros à frente, um dejecto ainda fresco. “Passou por aqui recentemente”, concluiu. O sol continuava a sua caminhada lenta e inexorável para lá do horizonte e algumas nuvens adquiriram um tom alaranjado. Preocupado com a hora de luz que lhe restava, o biólogo italiano teve uma súbita inspiração. Baseado no comportamento conhecido daquele animal: “Deve ter passado aqui em direcção à barragem. Vamos tentar descobri-la lá…”

LAGOSTIM ACELERA SOCIALIZAÇÃO

centar: “Sim, não há dúvidas. O beep indica que está na ribeira. Talvez para lá da linha das árvores ou do outro lado da estrada de alcatrão, num pequeno açude que também frequenta. Vamos confirmar…”. Desceu o barranco em passadas largas e silenciosas e começou a procurar zonas de areia e pedras altas. É que, onde o terreno é mais mole, as lontras costumam deixar rastos impressos ao longo

das margens. E, quando encontram um ponto mais saliente, podem lá depositar um dejecto – um aviso que aquele território se encontra ocupado e que é dirigido aos outros membros da espécie. “Estes carnívoros são essencialmente solitários e muito territoriais. O casal só se junta no cio e é responsabilidade da progenitora cuidar da descendência, podendo dar à luz uma a cinco crias. O contacto entre a família é feito através de assobios muito característi-

O jipe fez-se, de novo, à estrada. Para parar umas centenas de metros adiante, em frente da cancela de entrada de uma herdade. O dono, de pé junto da casa do monte, reconheceu o biólogo e acenou-lhe em cumprimento. Lorenzo correspondeu ao gesto, mas desabafou: “Está tudo vedado no Alentejo. Até para chegarmos às linhas de água, que são locais de domínio público, temos de atravessar portões e propriedades privadas. Sem a colaboração dos donos e dos rendeiros não conseguiria fazer este doutoramento”. Os metros que faltavam para a barragem serviram para Lorenzo continuar a sua lição sobre a ecologia da lontra: “Sabemos que as fêmeas podem ter crias em todos os períodos do ano, dependendo um pouco da disponibilidade sazonal de alimento. Os juvenis ficam com a mãe durante um ano, antes de iniciarem a dispersão e a pro55


lhes deitar as garras. Mas a lontra também poderia andar pelas “línguas” da barragem, por entre os caniçais e as ervas altas, a esgravatar no lodo em busca de lagostins americanos.

IMOBILIDADE E SILÊNCIO

Lorenzo saiu do jipe e agachou-se. Agarrou umas flores e deixou-as cair para ver qual a direcção do vento. Deu uns passos cautelosos e sacou de um monóculo verde, que levava no bolso das calças. Não avistou nada e avançou um pouco mais. Nesse momento, um casal de patos reais levantou voo, correndo pela água e grasnando. O que obrigou a uma nova paragem, a mais um momento de imobilidade e de silêncio. E das lontras, nem a sombra. As ramadas das árvores e as ervas altas ondulavam ao sabor da brisa fresca, que anunciava o fim da tarde. Para alguns animais, como o bando de garças boieiras que sobrevoou a barragem, o dia estava a chegar ao fim. Para outros, onde se inclui a lontra, o pôr-do-sol marca o início de um novo ciclo de actividade. Foi nesse momento que Lorenzo decidiu arriscar. Levantou de novo a antena e colou o receptor ao ouvido.

cura de um território próprio. Todavia, nesta área do Alentejo, os meus dados preliminares indicam que o período de sociabilização com a progenitora pode ser apenas de seis a oito meses e que os jovens podem estar a dispersar mais cedo. Esse facto pode estar relacionado com a abundância de lagostim que, por ser mais fácil de capturar, exige um tempo de aprendizagem mais curto do que as técnicas de pesca”.

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Chegado ao açude, com o carro escondido entre umas árvores, o biólogo fez nova localização. Desta vez, o sinal sonoro ouviu-se de imediato. Não havia dúvidas que a lontra estava a poucos metros. Podia estar a caçar peixes junto das margens, onde a água é pouco profunda. Nesse caso, estes mustelídeos adaptados ao meio aquático mergulham atrás das presas e, nadando com vigor, tentam-nas encurralar antes de

A direcção do beep indicou-lhe para onde se deveria dirigir. Abandonou o material no chão e avançou dobrado, aproveitando as irregularidades do terreno. Passou a escassos metros de um poste com um ninho de cegonha branca e continuou a palmilhar centímetros. Em silêncio. Fixado nas margens do açude. Atento a todos os movimentos. Foi, então, que sussurrou o alerta. E que esticou o dedo. A lontra estava embrenhada na caça aos lagostins, mas pressentiu os estranhos. Hesitou breves momentos e mergulhou na barragem. Desapareceu num ápice. Como se fosse um fantasma.


CURSO VIVENCIAL DE TRANSFORMAÇÃO PESSOAL BASEADO NO MÉTODO LOUISE HAY: “Ame-se e Cure a Sua Vida” e “O Poder está dentro de Si” “Para que a sua vida no exterior possa mudar, terá de mudar primeiro por dentro. No momento em que quiser mudar, é espantoso o modo como o Universo começa a ajudá-lo, trazendo-lhe tudo o que necessita” Louise Hay, Professora e Escritora Este curso é um presente de Ti para Ti! É um curso vivencial e profundamente transformador, onde irás tirar um tempo e permitir-te tomar consciência, trabalhar e libertar alguns temas da tua vida que te impedem de ser e viver uma vida plena e feliz. Com a nossa ajuda e com a tua vontade de mudar vais aprender a transformar a tua mente limitadora e negativa, numa mente criativa e positiva, de forma a alcançares a harmonia física, emocional, sentimental, mental e espiritual… Ao longo de 16 semanas – uma vez por semana – em sessões de 2h a 2h30, vamos trabalhar individualmente e em grupo várias áreas do processo transformacional, tendo como base os seguintes temas: 1. Abertura 2. Crenças, Pensamentos Negativos e Limitadores 3. Mudança 4. Resistências / Merecimento 5. Trabalho com a Família 6. Trabalho da Criança Interior 7. Auto-estima, Amor-próprio, Merecimento 8. Emoções, Libertação, Mudança 9. Espelhos 10. Relacionamentos e Perdão 11. Criatividade 12. Trabalho, Sucesso e Dinheiro 13. Corpo 14. Saúde e Cura 15. Abundância/Prosperidade 16. O Novo EU/ Encerramento Nota: o programa poderá ser revisto em função da aprendizagem e necessidades do grupo Vamos utilizar técnicas de transformação interior como afirmações positivas; trabalho de espelho; respiração e meditação conduzida; visualização criativa; exercícios de introspecção e partilha; exercícios de expressão corporal e criatividade; entre outros. Serão ainda facultadas outras técnicas e terapias (Xamanismo, Técnicas de Enraizamento e Protecção, Simbologia, etc.) para potenciar o trabalho interior e será facultada documentação ao longo das sessões. Para frequentar o Curso, basta teres vontade de transformar a tua vida e estar disposto e aberta à mudança; comprometeres-te a estar presente em todas as sessões; e ter o livro “ Pode Curar a Sua Vida” como manual de apoio ao curso (facilitamos o mesmo em pdf via mail).

Quartas, das 19h às 21h30, inicia a 20 de Janeiro 2016 Participação: 80 euros / 4 semanas Facilitadoras: Theresa Reis e Catarina Ferreira ASSOCIAÇÃO PÉTALAS CÓSMICAS Contactos: 211561754 / 929084049 Email: yogamilpetalas@gmail.com 57


Viagem iniciática ao encontro dos Golfinhos 7 a 14 de Maio 2016 Uma pequena bolha azul aparece e abre-se no nosso coração, imagem idílica de uma lagoa secreta, promessa de reencontro. Paciência… 58

Ao som de alguns estalidos e assobios, ei-los! Chegam os magos do Mar, os mestres golfinhos de corpo afilado, olhos negros atentos e um certo tipo de sorriso nos lábios que nos convida à partilha, à alegria, a abandonar alguma coisa que ainda nos retém, mesmo que não saibamos o que é… Eles estão aqui pulando, sobejantes de energia. E qualquer coisa no fundo de nós se eleva e se deposita à superfície com a dança/convite com que os gol-

finhos nos endereçam, bailado de vida que pede, em simultâneo, maravilha e serenidade. Os golfinhos são os Anjos do Mar, os viajantes do mundo que nos inundam com a sua aura de alegria, e nos catapultam para um sítio de alta vibração onde os encontramos. Esta matriz está envolvida por um coração visível desde os Mensageiros dos planos celestes e companheiros embaixadores das Estrelas: uma das suas missões junto de


É na Baia dos Golfinhos, passagem dimensional, onde eles vêm brincar e repousar, no Mar Vermelho, a Sul do Egipto, onde se abre a magia, aquela que nos fará entrar definitivamente numa outra visão de nós e do mundo e contemplar, para lá de todos os assuntos, a Graça de Catherine Denis & Annick Rouaud. Durante esta visita, estaremos num bonito barco ancorado no Mar Vermelho na baía habitada pelos golfinhos, cerca de cinco horas a sul de Hurghada. nós é de despertar a semente da consciência Crística codificada nas nossas células, religar-nos à alegria da Luz que flui na abertura do nosso coração.

-nos num novo alinhamento para a frequência do Amor, transmitindo-nos simplesmente a sua Shakti ou consciência divina.

O alojamento terá lugar em cabinas duplas com banheiro privativo (no total de 9) participando o máximo de 16 pessoas.

Na sua presença, é-nos revelada a semente da nossa natureza divina, recebendo uma porção do nosso ADN cósmico. Agindo como mediadores, eles impulsionam-nos para um outro plano de consciência, uma visão mais alargada e mais certa do nosso lugar no mundo, onde o diálogo entre a alma e a personalidade é um abraço fraterno.

Os Irmãos de Sirius e das Plêiades estão igualmente presentes nesta viagem ao coração de nós mesmos, do coração do outro – seja animal ou humano. Apoiam-nos com os seus ensinamentos em canalização, pelos seus rituais, conduzindo-nos um passo mais longe, lá onde a Presença é serena, lá onde mora o Amor pelos outros.

A nossa principal actividade será usufruir e nadar com os golfinhos, mas também haverá tempo para canalizar e aprender com os irmãos das estrelas, através de rituais e encontros. Haverá oportunidade para descobrir o belo recife sobre o qual o barco estará atracado toda a semana.

Feiticeiros e curandeiros do nosso mundo interior e das nossas feridas secretas, os golfinhos acompanham-

Este é o reencontro, a busca do amor para a qual vos convidamos nesta viagem.

Texto traduzido por: Paula Cristina Ferreira

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SALINAS A L COC H E T E

Mais informaçþes entre em contacto connosco:

playeventos@playeventos.pt Tel.: 21 605 85 87 | 91 797 99 26 60


Fotografia de: Rui Pereira

As salinas de Alcochete, situadas na reserva natural da margem sul do Tejo, abrangem 360 hectares. Em tempos, desempenharam um papel social e económico importante, sendo que sustentavam os residentes da zona de Alcochete e arredores. Além dos fatores sociais e económicos, representam também um papel ecológico respeitável e significativo, pois são habitadas por diversas espécies de aves que surgem, especialmente, durante o inverno. Tendo ainda uma vasta coletividade de flamingos, sendo estes os mais conhecidos da zona. Ao visitar as salinas é possível realizar itinerários pedestres, bird watching e ainda a tão conhecida produção de sal.

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Quando as mãos fazem, a cabeça ri. Não sei exatamente quando Arnaldo me começou a evitar no café. Costumávamos encontrar-nos sempre à noitinha no café do bairro: a mesma mesa, o Correio da Manhã aberto sobre o tampo, duas bicas e uma conversa que se prolongava até ao fecho das portas. Política, desporto, mulheres eram os nossos assuntos de eleição às vezes esgrimidos em tom polémico ou até zangado. Mas na noite seguinte, lá estava ele sentado, a seguir aos telejornais. Aliás, as novelas nunca foram do nosso agrado. Esse pequeno momento era o escape perfeito para um dia passado na repartição, trabalho até dizer chega e sempre com o Silveira, chefe da secção, a morder-me os ouvidos com aquela voz cavernosa de travo a bagaço, como quem diz um segredo: “tem aqui mais uns processozinhos para lhe alegrar a manhã…”. Também não parava muito em casa… Já não tinha nada para dizer à minha mulher e a minha filha exibia um silêncio adolescente difícil de descortinar. Lembro-me que as nossas conversas de café começaram a azedar. Dizem que até fui violento. Não me lembro. “O gajo é maluco” – diziam entre dentes. Mas a única vez que estive verdadeiramente louco foi quando me apaixonei por Elvira, a minha esposa. Aí estava mesmo apanhadinho de todo e fiz coisas que não conto a ninguém. Isso é que é ser maluco! De qualquer forma passei 62

a tomar café sozinho, com o pessoal no balcão a olhar de soslaio. Parece que comecei a falar sozinho, preocupado. Mas tinha toda a razão: veja-se o estado do mundo…Não há de uma pessoa ficar ralada com o planeta? Pouco faltou para começar a infernizar a mulher sobre o que deveria comer lá em casa. Uma ida comigo ao supermercado era um desatino com aquela complicação que fazia com as compras, sempre a justificar a outros clientes que passavam o porquê da minha compra ou a censurar em voz alta a escolha de determinados produtos expostos nas prateleiras. Um dia o segurança da superfície comercial disse-me que não poderia entrar mais nas instalações. As coisas começaram a andar mal lá por casa. Cada vez que Elvira falava em médico eu explodia. Entretanto comecei a dormir mal, escutava vozes, escutava-as em todo o lado: Faz isto, não faças aquilo – um sofrimento. Mas isto, a senhora enfermeira já sabe… Desde que vim aqui para o Centro e percebi o que se estava a passar comigo, as coisas mudaram… Mas o melhor mesmo foi quando a senhora nos levou ao Museu. Não sei porquê, mas entendo muito bem tudo aquilo que aqueles pintores nos querem dizer. É claro que nunca cortaria uma orelha, a senhora sabe isso. Mas deu-me uma vontade enorme de pintar, assim à solta. Entende? Quando pinto, parece que estou a falar ami-

gavelmente comigo através das tintas. Sabe que não me lembro nada daquilo que penso enquanto estou a pintar ou desenhar? Apenas fica o desenho pronto e, já está! Às vezes viro-me para as vozes e digo: está calada e deixa-me pintar! Agora descobri que pintar a escutar música tocando baixinho faz com que surjam novas imagens… Quer saber uma? No outro dia entrei no café e chamei pelo Arnaldo que estava lá colado ao balcão - Anda cá, senta-te e espreita isto que aqui tenho! - E mostrei-lhe as minhas aguarelas… Ele sentou-se desconfiado, pegou nos papéis, observou atentamente, coçou a cabeça e perguntou - Foste mesmo tu que fizeste isto? - Anui, com a cabeça. - É pá…És mesmo um artista! E depois pedimos dois cafés e começámos a falar das últimas transferências da pré-época do campeonato de futebol. Vou-lhe contar uma coisa: esta manhã, depois do pequeno-almoço a minha filha abraçou-me… Olhe que até me vieram as lágrimas aos olhos… Sabe uma coisa? Quando as mãos fazem, a cabeça ri…

POR MIGUEL HORTA


EAGLES LYRICS “HOTEL CALIFORNIA” On a dark desert highway, cool wind in my hair Warm smell of colitas, rising up through the air Up ahead in the distance, I saw a shimmering light My head grew heavy and my sight grew dim I had to stop for the night There she stood in the doorway; I heard the mission bell And I was thinking to myself, “This could be Heaven or this could be Hell” Then she lit up a candle and she showed me the way There were voices down the corridor, I thought I heard them say... Welcome to the Hotel California Such a lovely place (Such a lovely place) Such a lovely face Plenty of room at the Hotel California Any time of year (Any time of year) You can find it here

6 minutos Assim que oiço os acordes da guitarra começo logo a construir um cenário mental: uma atmosfera rosada, o entardecer no deserto californiano, as areias douradas à sombra do horizonte vermelho e uma sensação de cansaço que me dá vontade de parar. Quando as palavras “on a dark desert highway” são ditas, este cansaço doce já tomou conta de mim e eu sei que vou ouvir a música com atenção até ao fim. Estou refém, como fico sempre que ela toca, numa viagem de 6 minutos para longe. Para o lugar onde existe um aconchego prisioneiro. Um conforto e protecção de alguma coisa que nos sabe bem mas faz mal e não nos vai deixar em liberdade. Há uma angústia fininha escondida atrás do borbulhar do champanhe. Uma beleza plástica que mascara qualquer coisa maléfica, inominável e irresistível. Quando chegamos ao “you can check out any time you like, but you can never leave”, já me sinto claustrofóbica. Estou a ponto de gritar com o gerente e atirar jarras à parede. Há qualquer coisa de especial no “Hotel Califórnia” dos Eagles. Para mim é uma música completa porque me atrai, faz-me ouvi-la e termina na altura certa.

Quando estou preparada para seguir em frente e libertar-me da contenção. É uma relação que vai do início ao fim em 6 minutos.

Her mind is Tiffany-twisted, she got the Mercedes bends She got a lot of pretty, pretty boys she calls friends How they dance in the courtyard, sweet summer sweat. Some dance to remember, some dance to forget

Não há consenso para o que se refere esta música. Há quem diga que é efectivamente uma viagem de carro através do estado da Califórnia. Outros dizem que descreve o estado de inconsciência das drogas, aquilo a que se chama uma “trip”. No entanto, a tese mais consensual, é de que a música descreve a vida dos Eagles na estrada e o sucesso da banda. Sexo, drogas e rock and roll e os compromissos e manipulação protectora da manager que, diz-se, era uma controladora sempre impecavelmente vestida (Tiffany twisted). Esta relação, infelizmente, durou para os Eagles bem mais do que 6 minutos, mas como a música demonstra, 6 minutos podem ser suficientes para perceber que já chega. Que é hora de partir. De seguir em frente.

So I called up the Captain, “Please bring me my wine” He said, “We haven’t had that spirit here since nineteen sixty nine” And still those voices are calling from far away, Wake you up in the middle of the night Just to hear them say...

Qualquer que seja a realidade por trás do Hotel California, a história que conta, a voz inconfundível do Don Henley e a guitarra, serão sempre razão para parar.

Last thing I remember, I was Running for the door I had to find the passage back To the place I was before “Relax, “ said the night man, “We are programmed to receive. You can check-out any time you like, But you can never leave! “

Ana Isabel Neves

Welcome to the Hotel California Such a lovely place (Such a lovely place) Such a lovely face They livin’ it up at the Hotel California What a nice surprise (what a nice surprise) Bring your alibis Mirrors on the ceiling, The pink champagne on ice And she said “We are all just prisoners here, of our own device” And in the master’s chambers, They gathered for the feast They stab it with their steely knives, But they just can’t kill the beast

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AULAS E TERAPIAS NA ASSOCIAÇÃO

PÉTALAS CÓSMICAS KIRYU: A ARTE DA HARMONIA E DA AUTO-CURA

Kiryu (Chi Kung) é uma arte externa e interna focada no fluir do sopro vital, do KI. É uma prática de movimentos não rectilíneos, executados em plena e profunda harmonia com a Natureza. É um encontro do praticante com a sua energia e com a energia de tudo o que o circunda.

PILATES

Este método de alongamento e exercício físico, que utiliza o peso do próprio corpo, baseia-se na anatomia humana e o seu objectivo é fortalecer os músculos que rodeiam e suportam o tronco. Melhora a postura, reduz o perímetro abdominal e promove uma maior consciência corporal.

YOGONG

Alia duas técnicas ancestrais: o Yoga e o Chi Kung que significa arte de manipular com êxito a energia. A técnica assenta as suas bases essenciais na prática de exercícios de recuperação de energia e da postura, contribuindo para a acalmia do ritmo cardio-respiratório do

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praticante, correcção de posturas, melhoria da concentração geral, aumento da auto-estima e gestão do stresse.

DANÇA ORIENTAL CLÁSSICA

Muito mais que o estereótipo da bailarina despida que faz tremer a barriga para seduzir os homens, a dança oriental é uma celebração do divino feminino que permite às mulheres tomarem consciência do corpo e exprimirem naturalmente a sua graça, com alegria e um toque de provocação. A dançar aprendese técnica, sentido do ritmo, um pouco da cultura árabe.

KUNDALINI YOGA

Trata-se de uma prática extremamente completa que concilia as componentes físicas e espirituais que nos constituem.Numa prática de Kundalini Yoga teremos, sempre, um ou mais pranayamas (exercícios respiratórios), um ou mais focos específicos de olhar, ásanas (posturas físicas, dinâmicas ou estáticas), mantras (sons específicos cujas vibrações harmonizam o nosso Ser) e Meditação.

YOGA INTEGRAL

A prática do yoga actua a todos os níveis do ser humano: físico, mental e emocional e pode ser praticado por pessoas de todas as faixas etárias. O yoga percorre todo um conjunto de técnicas que alongam o corpo, massajam os órgãos internos e as glândulas do sistema endócrino, coordenam o sistema respiratório com o corpo físico, relaxam a mente e os músculos, estimulam a circulação, aumentam a provisão de oxigénio em todos os tecidos, a vitalidade e promovem a purificação do organismo.


RUA TEIXEIRA DE PASCOAIS, 21A/B // 1700-364 LISBOA // TEL: 211 561 754 // 929 084 049 // yogamilpetalas@gmail.com

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FOTOGRAFIA: JOSÉ AFONSO

Medicina Tradicional Massagem Numerologia de Relaxamento Chinesa Mapa Angélico Kiatsu Osteopatia Mesa Radiónica Massagem Terapêutica Terapia dos Pares BioA espiritualidade Dien Chan magnéticos dos animais Multireflexologia Reiki EMF / Harmonização Lifting Facial do Campo ElectromagReiki com Cristais Auriculoterapia nético Humano Massagem Ayurvédica Aconselhamento Operação / Iniciação Massagem Tui Na Alimentar do Timo (terapia pleiadiana) Shiatsu Método Chan’beauté Rosa do Coração (terapia pleiadiana) Drenagem Linfática Hidrolinfa Magnified Healing Massagem de Som com Astrologia Regressão com Reiki Taças Tibetanas Leitura da Aura


AGENDA | PÉTALAS CÓSMICAS JANEIRO DIA 9 | das 11 às 13 ENCONTRO: O QUE É O JIN SHIN JYUTSU? Com Artur Araújo DIA 9 | das 15 às 17.30 JIN SHIN JYUTSU ENCONTRO DE PRÁTICA Com Artur Araújo Para alunos com o curso de Auto-Ajuda DIA 9 | das 15 às 17 WORKSHOP: FERMENTADOS E PROBIÓTICOS Evento Solidário Com António Lopes DIAS 9 e 10 | das 10 às 18 CURSO DE LEITURA DA AURA MÓDULO V Com Theresa Reis DIA 16 | das 14.30 às 18 Curso Vibratório de Psicologia Quântica Com Gisela Graça DIA 20 | das 19 às 21.30 CURSO VIVENCIAL DE TRANSFORMAÇÃO PESSOAL Base: Louise Hay Por Theresa Reis e Catarina Ferreira

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DIA 21 | às 20.30 SESSÃO DE YOGA DO RISO Por Rosa Espírito Santo DIA 23 | das 14.30 às 18.30 CURSO DE CRISTALOTERAPIA Por Marcos Cunha DIA 28 | das 19.30 às 21 SINTONIZAÇÃO CÓSMICA EM LINGUAGEM ESCRITA DE LUZ Por Isa Rodrigues e Carlota Rente DIA 30 | às 10 CURSO DE TUINA I Por Paula Cristina Ferreira DIA 30 | das 14.30 às 17.30 TROCA DE REIKI DIAS 30 e 31 | das 10 às 18.30 (sábado)| das 10 às 13 (domingo) WORKSHOP: REGRAS BÁSICAS DE FENG SHUI Por Alexandre Gama DIAS 30 e 31 | das 10 às 13 e das 14.30 às 17.30 CURSO DE AUTO-APLICAÇÃO DE JIN SHIN JYUTSU Por Artur Araújo

FEVEREIRO DIA 6 | às 10 CURSO DE TUINA I Por Paula Cristina Ferreira DIA 6 | das 14.30 às 18 JCURSO VIBRATÓRIO DE PSICOLOGIA QUÂNTICA Com Gisela Graça DIA 13 | DAS 14.30 ÀS 18.30 CURSO DE CRISTALOTERAPIA Por Marcos Cunha DIA 20 | às 10 CURSO DE TUINA I Por Paula Cristina Ferreira DIA 20 | das 10 às 13 JIN SHIN JYUTSU ENCONTRO DE PRÁTICA DIA 20 | DAS 15 ÀS 18 JIN SHIN JYUTSU Por Artur Araújo Prática para alunos com o curso Básico de 5 dias DIA 27 | DAS 14.30 ÀS 17.30 TROCA DE REIKI


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