Jesus Cristo, O Leão da Tribo de Judá

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D o m i m i c a l 4º Trimestre / 2019

Jesus Cristo O Leão da Tribo de Judá


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4º Trimestre/2019

Editorial««««««««««««««««««««« Periódico trimestral produzido pelo Instituto Bíblico Guineense para utilização em estudos bíblicos coletivos, Escolas Bíblicas Dominicais e Cursos de Formação de Obreiros. É expressamente proibido copiar e reproduzir por qualquer modo sem a devida autorização escrita do Instituto Bíblico Guineense®. Sociedade Bíblica Da Guiné Bissau Instituto Bíblico Guineense Imprensa Cristã Editora Presidente: Pr. Lucas Pereira Igreja Assembleia de Deus Guineense Presidente: Pr. Cláudio da Silva e Silva 1º Vice Presidente: Pr. Augusto Mendes 2º Vice Presidente: Pr. Lucas Pereira Equipe Instituto Bíblico Guineense - IBG® Pr. Lucas Pereira - Comentários, Edição e Diagramação Equipe Imprensa Cristã Editora - IpC® Joel Monteiro - Responsável Técnico Consultor Teológico e Doutrinário Pr. Cláudio da Silva e Silva

Impresso na Guiné-Bissau - Bairro Míssera agosto/2019

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Sumário

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1 Cristofania no Antigo Testamento

3

2 O Verbo Divino

5

3 A Chegada do Messias

7

4 O Vivo Caminho

9

5 O Sacrifício Vicário

11

6 Os Ofícios de Jesus

13

7 A Doce Presença de Jesus

15

8 O Novo Nascimento

17

9 Em Memória de Cristo

19

10 Luz do Mundo

21

11 O Sermão da Montanha

23

12 Autor e Consumador da Fé

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13 Cristo Vive - Conferência

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Lição 01 0 6 / 1 0 / 2 0 1 9 - 4 º Tr i m e s t r e

Cristofania no Antigo Testamento Texto Áureo: “[…] sou príncipe do exército do SENHOR e acabo de chegar. Então, Josué se prostrou com o rosto em terra, e o adorou[…]” Josué 5.14

Objetivos: 1. Definir os nomes utilizados para indicar as aparições de Cristo no AT; 2.Apresentar as aparições de Jesus no AT; 3. Compreender que Jesus se manifesta ainda hoje;

Introdução Cristofania é a manifestação de Cristo no Antigo Testamento, de forma perceptível aos sentidos humanos, sempre em corpo humano e foram na maioria dos casos aos judeus. Veja que está registrado em 1 Jo 1.19,20 que Jesus já era conhecido desde antes da fundação do mundo, ser conhecido implica em aparição, manifestação e permanência. Vários temos são utilizados para indicar as aparições Jesus

Cristo, queremos citar dois dos principais termos que serão detalhados no próximo tópico a) Anjo do Senhor; b) Príncipe dos Exércitos Celestiais

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1. Os Termos no AT Já citamos alguns termos que foram utilizados no Antigo Testamento e aqui queremos explicar alguns: a)Anjo do Senhor (Jz 6.11) - Na maioria das vezes que esse termo aparece está precedido do artigo definido “o" Imprensa Cristã Editora®


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isso indica um Anjo específico e não qualquer anjo no sentido amplo (Hb 1.14). b)Príncipe dos Exércitos Celestiais (Josué 5.14) - Essa é a identificação do homem que se apresenta a Josué para se referir a Deus. O termo utilizado deveria ser “Senhor dos Exércitos” como ocorre em Zc 1.3; Sl 46.7; 84.1; Is 22.14. Etc. Ambos os termos estão ligado a Jesus pois em ambos os casos eles aceitaram a adoração oferecida a eles, diferente do caso em que João tentou adorar mas o anjo recusou a adoração (Ap 19.10). 2. As Cristofanias Uma das manifestações de Jesus que deve ser destacada é quando ele é chamado de “Filho dos deuses” (Dn 3.25). Essa manifestação se deu em um ambiente pagão em que a fidelidade dos judeus estava sendo colocada em extinção, Jesus se manifesta para proteger e fortificar a fé dos judeus. Essa manifestação adquire um significado maior quando se compreende o contexto das adorações aos deuses que nunca se manifestaram ao seus povos, o resultado é uma crença imediata em Deus. !5

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3. O Vínculo Eterno Jesus Cristo iniciou sua manifestação no Antigo Testamento como sombra dos acontecimentos futuros (Cl 2.17, Hb 10.1). A manifestação de Melquisedeque não é considerada uma Cristofania, mas um tipo de Cristo, por causa da representação do ministério cristológico, sem origem, sem precedentes humanos, sem vínculo humano, e n fi m , o ú n i c o v í n c u l o é espiritual e duradouro, ou seja, eterno. O caminho apontado pelas cristofanias é eterno, não apenas para o momento, assim Jesus estabelece um caminho vivo conforme Hebreus 10.20: “um novo e vivo Caminho […] do seu próprio corpo;” Conclusão: Jesus se manifestou no Antigo Testamento como o Anjo do Senhor, o Príncipe dos Exércitos do Senhor, o 4º Homem da Fornalha, etc. Seu propósito era a manifestação completa da Trindade e dos ministérios que haveriam de surgir. Assim, ele abriu o caminho que permanece livre até hoje para chegarmos até ele. Imprensa Cristã Editora®


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Lição 02 1 3 / 1 0 / 2 0 1 9 - 4 º Tr i m e s t r e

Verbo Divino Texto Áureo: “O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu.” João 1.10

Objetivos: 1.Apresentar o Verbo no princípio da criação; 2.Ap r e sentar o Verb o encarnado; 3.Ter Jesus como nosso Alvo.

Introdução O Evangelista João escolheu apresentar Jesus de forma diferente dos demais discípulos, ele narra a visão espiritual do Cristo e por isso encontramos visões diferentes dos mesmos acontecimentos. Jesus é chamado de “Verbo” por indicar a ação, não qualquer ação, mas aquela determinada pelo Pai João narra uma sequência de eventos: o Verbo estava no princípio; o Verbo estava com

Deus; o Verbo era Deus; e por fim, o Verbo habitou entre nós. Nessa sequência é que vamos conhecer o Cristo e vêlo presente entre nós como aquele que “é o mesmo ontem, hoje e para sempre” (Hb 13.8).

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1. O Verbo no Princípio A atuação de Jesus no princípio é identificada a partir do estudo do Evangelho de João. “O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele…”. Imprensa Cristã Editora®


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Jesus estava presente desde o início e ele é a ação da ordem do Pai. Enquanto Deus é o criador que ordena a existência, Jesus é a execução da voz de Deus. Tudo que há no mundo foi feito por intermédio de Jesus, nas palavras de Paulo aos Romanos 11.36: “dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas”. Não há nada que não seja criado por ele e que não seja para sua glória, conforme 2 Pedro 3.18: (“A ele seja dada a glória, tanto agora como até o dia da eternidade.”,) e segundo o seu propósito. 2. O Verbo Encarnado Jesus era o Verbo e ele precisava descer ao mundo, para o desenvolvimento do plano da salvação. Para isso Jesus nasceu como homem. Paulo registra aos Filipenses 2.7 que Jesus esvaziou-se como Deus e assumiu a forma de homem. Quando encarnado Jesus possuía duas naturezas completas: homem e Deus; Como homem ele era como nós, mas como Deus ele continuava com todos os atributos divinos, impondo a sua santidade sobre a natureza humana impedindo-o de pecar. !7

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3. Alvo da Nossa Fé Jesus Cristo não era apenas um homem destinado a morrer em nosso lugar, ele era o Filho de Deus e continua sendo. Por todos seus atos Ele se tornou o nosso Salvador e foi feito o mediador entre nós e Deus, por isso devemos compreender que não há outro caminho par se chegar ao Pai, conforme João 14.6. Assim sendo, Ele é o alvo da nossa fé, por Ele morremos e por Ele vivemos, nas palavras de Paulo aos Filipenses 3.14: “Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus, em Cristo Jesus.” Nosso alvo é Jesus Cristo e somente desejamos o céu porque há uma promessa de que Ele estará lá conosco. Conclusão: O Verbo Divino é Jesus Cristo que é Deus. Estava antes do princípio com o Pai e participou de toda a criação de forma ativa, conduzindo a formação de todas as coisas. Ele habitou entre nós, como homem, tentado em todas as coisas porém sem pecado. Hoje é nosso alvo e a ele buscamos agradar, para juntos dEle viver. Imprensa Cristã Editora®


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Lição 03 2 0 / 1 0 / 2 0 1 9 - 4 º Tr i m e s t r e

A Chegada do Messias Texto Áureo: “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.” João 1.11

Introdução O nascimento de Cristo era o cumprimento da profecia messiânica que, apesar de ser esperada e desejada por todos os judeus, não foi reconhecida no momento de seu cumprimento. Isaias descreve um momento de espanto por compreender que o Cristo que viria da parte de Deus era muito diferente daquele que o povo de Israel esperava. A vinda de Cristo foi a principal intervenção divina na !8

Objetivos: 1. Descrever o Messias desejado; 2. Apresentar o Cristo enviado; 3. Mostrar a ruptura religiosa causada por Jesus.

história do mundo e foi para romper com as fronteiras religiosas e permitir que as portas da Graça fossem abertas ao restante do mundo, criando assim um vivo e novo caminho de acesso ao Pai. 1. O Messias Desejado Para os judeus, Messias significa “redentor prometido por Deus” para libertá-los do jugo inimigo e estabelecer a paz, a justiça e a liberdade. Para satisfazer esse conceito o Messias deveria ser Imprensa Cristã Editora®


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um Príncipe, um General, um Guerreiro ou um Revolucionário que iria, através da luta armada, libertar Israel do jugo inimigo. Os inimigos de Israel sempre foram políticos e contra esses é que os judeus esperavam o libertador. O Messias era esperado para para libertar Israel politicamente e dar soberania, poder militar, prosperidade financeira e respeito como tinha sido no passado. Para maior compreensão leia: Dn 2.34 - 45; Mq 5.2; Zc 9.9-10; Lc 1.71. 2. O Ferido de Deus A visão de Isaias é impactante pois o Cristo possui aparência indigna e desprezível. Nessa visão se revela a missão de Cristo. O plano divino é universal e abrange todos os povos, conforme: Is 42.6-7; 45.22; 49.6; Jo 11.51-52. Em Lucas 4.18 Jesus repete as palavras de Isaias (Is 61) e diz que sua missão era: “evangelizar os pobres, curar os quebrantados de coração, apregoar liberdade aos cativos, dar vista aos cegos, libertar os oprimidos e apregoar o ano aceitável do Senhor”. !9

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3. A Ruptura Religiosa Ao falar de suas intenções Jesus diz: “Vim lançar fogo na terra e que mais quero, se já está aceso?” (Lc 12.49). Essas palavras indicam sua reprovação ao sistema religioso vigente e que sua vinda tinha por objetivo trazer fogo, que pode ser entendido como o Espírito Santo ou a ruptura com o sistema religioso antigo que estava oprimindo o povo. Ao cumprir a Lei, Jesus a venceu (Gl 4.4-5; Hb 7.12; 8.13) e estabeleceu uma nova religião, rompendo com o passado e criando um novo caminho a Deus. Jesus amplia a religião ao falar do pecado (Mt 5.28) e conclui seu ensino reformulando o preceito do amor ao próximo (Jo 13.34). Conclusão: Jesus veio como servo (Mc 10.45) com a missão de trazer libertação espiritual e não política, porém isso contrariou as expectativas do mundo da época. Cristo inicia uma nova religião para alcançar toda a humanidade. A rebeldia dos judeus nos favoreceu (Rm 11.11), por isso devemos valorizar nossa salvação. Imprensa Cristã Editora®


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Lição 04 2 7 / 1 0 / 2 0 1 9 - 4 º Tr i m e s t r e

O Vivo Caminho Texto Áureo: “pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,” Hebreus 10.20

Introdução A morte espiritual de Adão e Eva levou a humanidade a uma degradação profunda e gerou a escravidão de todos os homens ao pecado. Deus olhando para a terra não encontrou ninguém que fizesse o bem (Sl 53.3) portanto estava o homem impedido de ter comunhão com Deus (Rm 3.23). Para que o homem pudesse outra vez ter comunhão com seu criador, foi necessário que o próprio Deus providenciasse um caminho !10

Objetivos: 1. Apresentar a Jesus como o único que pode nos resgatar; 2. Apresentar Jesus como o único Caminho; 3. Mostrar a segurança daqueles que aceitam a Jesus.

para o homem se aproximar e ter, outra vez, ligação com Ele. Através de seu sacrifício na cruz, Jesus nos comprou para Deus (1 Co 6.20), logo, temos segurança nEle e na sua promessa. 1. O Todo Poderoso Jesus Cristo não se apresenta como um mercenário que irá comprar uma mercadoria, ele se apresenta como o Filho de Deus que veio resgatar o que era de seu Pai por direito, a esse respeito ele Imprensa Cristã Editora®


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conta a parábola dos servos maus (Mc 12.1-11). Jesus nasce como homem e é perfeito e puro, não possui pecados, muito embora em tudo tenha sido tentado (Hb 4.15) e por isso se qualifica como Cordeiro de Deus para o sacrifício vicário (substitutivo). Muito embora tenhamos pecado e nascido debaixo da maldição da Lei, Jesus nos restitui a comunhão a Deus por sua misericórdia e graça (Rm 3.24). Nisso não há ação nem omissão que nos qualifique a ser salvo, é tudo por meio da Graça, o dom gratuito (Ef 2.8). 2. O Único Caminho A principal característica de Jesus é ser único, exclusivo e insubstituível. Ele é o único Filho de Deus, por isso chamado de “unigênito”. Jesus se identifica dizendo: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (Jo 14.6). Não há espaço para outra pessoa e Paulo completa dizendo: “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem,”. Qualquer que tentar tomar esse lugar é usurpador e não vem de Deus. !11

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3. A Âncora da Alma Muito falamos na “certeza de salvação” essa certeza é a paz de Deus que toma conta de nossa vida e, mesmo em meio as lutas, nos sustenta (Fl 4.7). Ainda que esteja no mundo e seja afligido pelas obras do mal e aborrecidos pelo pecado (2Pe 2.7) o cristão possui a certeza inabalável de que em Jesus tem salvação. A Bíblia registra que somos salvos exclusivamente pela graça (Ef 2.8-9) logo, nossas obras nada valem e não servem para comprar a salvação, pois nossa certeza está depositada em Jesus. Ele é fiel e justo para cumprir com sua palavra e concluir a boa obra (Fl 1.6) pois ele não é mentiroso e nem usa de engano (Tg 1.17). Conclusão: Jesus Cristo é o cordeiro de Deus perfeito, puro e inocente, nunca se achou nele culpa. Através de seu sacrifício ele oferece salvação a todos aqueles que o aceitarem (Jo 1.12). Por tudo o que ele já realizou em nós, temos certeza que ele irá voltar para nos buscar. Maranata! Ora vem Senhor Jesus! Imprensa Cristã Editora®


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Lição 05 0 3 / 1 1 / 2 0 1 9 - 4 º Tr i m e s t r e

O Sacrifício Vicário Texto Áureo: “Porque, assim como todos morrem em Adão, assim ta m b é m t o d o s s e r ã o vivificados em Cristo” 1 Coríntios 15.22

Introdução A palavra “ Vicário” significa “substituição” e vemos que Cristo nos substituiu na cruz. Estávamos condenados pelo pecado à morte eterna, ou seja, à separação definitiva de Deus. Para a remissão (perdão), era obrigatório o derramamento de sangue (Hb 9.2) e isso já estava determinado desde antes do pecado entrar no mundo através de Adão. Deus nunca aceitou sacrifício humano e então ele entregou seu único filho para !12

Objetivos: 1. Apresentar a origem do sacrifício humano; 2.Apresentar Cristo como nosso substituto na cruz; 3.Definir o conceito de sacrifício no Cristianismo.

que, morrendo, pudesse salvar a humanidade. Então a palavra "sacrifício" ganha um novo significado no relacionamento entre Deus e os homens, assim nasce o Cristianismo. 1. Sacrifício Humano Muitas culturas se utilizaram dessa prática, sempre com cunho religioso, a idéia do sacrifício era para acalmar ou pedir graça a algum deus. Imprensa Cristã Editora®


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A Bíblia cita o deus Moloque, para quem era comum o sacrifício de crianças. Até mesmo o Rei Acaz é citado em 2Cr 28.3 indo ao vale de Hinnon para sacrificar seus filhos e oferecer incenso aos deuses, provavelmente Baal. Outras culturas são conhecidas ao longo da história com as mesmas práticas, os chineses, incas, astecas, maias, egípcios, havaianos, dahomeys (reino africano entre 1600 a 1894) e Ur. Ainda na atualidade muitas civilizações continuam com a prática de forma escondida. 2. O Substituto O Deus “Elohim” nunca aceitou sacrifícios de pessoas, pois isso revelaria fraqueza em seus propósitos. Ele condena a violência e se utiliza desse método para ensinar Abraão a ter confiança nEle e abandonar as práticas de perversidade de Ur. A historia conta que Ur possuía uma cultura de sacrifícios e por isso Deus coloca Abraão em uma prova de sua soberania e provisão. Essa prática sempre foi inaceitável para Deus, que era, é e sempre será santo em todas as coisas. !13

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3. Sacrifício Vivo É o sacrifício que gera o cristianismo pois foi em forma de sacrifício que Jesus foi oferecido na Cruz (Hb 9.14). Esse foi o único sacrifício válido, desse momento em diante Deus inicia um novo conceito de sacrifício que vem revelado em Rm 12.1. O nosso corpo é apresentado como sacrifício vivo quando negamos nossos desejos carnais e paixões pecaminosas (1Co 9.27) e dominando nosso “eu" (2Co 10.5) em obediência a Cristo. Nosso sacrifício é um culto racional, ou seja, devemos cultuar a Deus com entendimento e também oferecer nosso trabalho ou serviço a Deus. Isso faz parte do culto racional (Cl 3.23-25). Conclusão: O Sacrifício Vicário é a substituição do verdadeiro culpado pela oferta inocente. Jesus era inocente e assumiu nosso lugar na cruz, nos livrando da condenação. Apesar de muitas culturas terem praticado o sacrifício humano, Deus sempre rejeitou essa prática. Ele espera que o adoremos com nosso corpo em espírito e em verdade (Jo 4.24). Imprensa Cristã Editora®


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Lição 06 1 0 / 1 1 / 2 0 1 9 - 4 º Tr i m e s t r e

Os Ofícios de Jesus Texto Áureo: “Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e, se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém!” João 21.25

Introdução Jesus Cristo exerceu três ofícios, tanto em seu estado de humilhação como no de exaltação e está figurado no Antigo Testamento nos ofícios profético, sacerdotal e real – ofícios que eram consagrados através de unção (sendo “ungido” o significado do termo grego “Cristo” e hebraico “Messias”). Os ofícios de Profeta, Sacerdote e Rei eram desempenhados por homens falhos e portanto era necessário !14

Objetivos: 1. Mostrar a autoridade de sua profecia; 2. Mostrar o poder do seu sacerdócio; 3. Mostrar a eternidade de seu reinado.

a sua substituição constante, quanto a isso Jesus substituiu de forma perfeita e eterna, conforme o entendimento de Hb 1.1-4 e Hb 9.12 “havendo efetuado uma eterna redenção." 1. Um Profeta Superior Um profeta transmite a mensagem fiel a quem a enviou, como Profeta, Jesus nos revela a palavra e a vontade do Pai. Em João 7.16 Jesus diz: “A minha doutrina não é minha, Imprensa Cristã Editora®


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mas daquele que me enviou. Dessa forma retrata que ele é o portador da mensagem, mas obedece ao Pai. Dentro do ministério profético Jesus deveria se portar de acordo com a vontade daquele que o enviou por isso ele escreve: “Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, […]” Jo 9.4. Finalmente como profeta ele declara sua dependência ao Pai dizendo: “E aquele que me enviou está comigo; o Pai não me tem deixado só porque eu faço sempre o que lhe agrada.” João 8.29 2. Sumo Sacerdote Eterno A Bíblia registra em Hebreus que Jesus foi ordenado Sumo Sacerdote segundo a Ordem de Melquisedeque. Melquisedeque é citado em Gênesis antes da existência do povo judeu, mas figura como “sacerdote do Deus Altíssimo”. Outras características citadas sobre ele são “rei de justiça, rei de Salém; sem pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio nem fim de dias, entretanto, feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote perpetuamente.” (grifo nosso). !15

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3. O Rei Soberano N o A n t i g o Te s t a m e n t o Jesus é apresentado como o descendente de Judá de quem o cetro jamais se apartará (Gn 49.10) e que pisará a cabeça da serpente (Gn 3.15). Já no Novo Testamento ele se revela pessoalmente como o vitorioso Leão da Tribo de Judá, a Raiz de Davi (5.11) e o soberano dos reis da terra (1.5), que possui, reina e governa com cetro de ferro sobre o reino do mundo (Ap 2.27; 11.15) e que julga e guerreia com justiça (Ap 19.11). P o r fi m , e l e r e i n a r á eternamente conforme Lc 1.33 e Ap 11.15 que diz: “O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos.” Conclusão: Jesus Cristo desempenha três ofícios que foram dados ao povo judeu. Ele toma o seu lugar por direito como Profeta, Rei e Sacerdote. Em Cristo os ofícios são eternos, serão desempenhados mesmo no céu, onde ouviremos a palavra de Deus, seremos guiados por ele e governados pelo seu poder. Imprensa Cristã Editora®


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Lição 07 1 7 / 1 1 / 2 0 1 9 - 4 º Tr i m e s t r e

A Doce Presença de Jesus Texto Áureo: “E disseram um para o outro: Porventura, não nos ardia o coração quando, pelo caminho, nos falava e quando nos abria as Escrituras?” Lucas 24.32

Introdução Talvez esse seja o tema mais difícil de desenvolver. Nunca será fácil falar sobre a presença de Jesus conosco. Alguns discípulos de Jesus, que conviveram com ele durante seu ministério terreno, t i v e r a m d i fi c u l d a d e s e m reconhece-lo após sua ressurreição. Para nós, é uma experiência unicamente espiritual e que deve ser buscada individualmente por todos os crentes. !16

Objetivos: 1. Mostrar que o cristão deve ter a mente de Cristo; 2. Mostrar que os cristãos recebem as características de Jesus; 3. Descrever sua presença imortal;.

Ao conhecemos a Deus passamos a desfrutar de suas características e da natureza divina (2Pe 1.4), sua mente (1Co 2.16) e seu perfume (2Co 2.15). Portanto cuidemos para desfrutarmos de sua presença. 1. A Mente de Cristo O Evangelho de Jesus é loucura para o mundo, para aceitar o evangelho é necessário que tenhamos a mente de Cristo ou então continuaremos a considerar loucura. Imprensa Cristã Editora®


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Paulo quer dizer com isso que nós temos discernimento e capacidade espiritual para compreender as coisas de Deus. Assim deixamos de ser homens naturais e passamos a categoria de espirituais, ou seja, guiados pelo Espirito Santo, livres do pecado e do mundo, pois já não estamos debaixo da lei do pecado mas sim em Cristo Jesus. Possuímos a mente de Cristo, possuímos o próprio Jesus habitando em nós e nos guiando em todos os momentos de nossa vinda até sua volta. 2. O Bom Perfume 2 Coríntios 2.15 diz que nós somos o bom perfume de Cristo, e simbolicamente isso quer dizer que devemos “ estar” em Cristo. O perfume ocupa uma posição importante na cultura judaica e tinha o símbolo de consideração e respeito. Os romanos lançavam perfume sobre os imperadores quando estes voltavam das batalhas com seus prisioneiros, para os Imperadores era perfume de vida, para os prisioneiros era para morte. Nós somos o cheiro de vida, o bom perfume de Cristo. !17

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3. A Presença Imortal A melhor notícia para o cristão é que Jesus voltará para nos buscar e estaremos para sempre com ele, e onde ele estiver, ali estaremos nós também (Jo 14.3). Os discípulos no caminho de Emaús não reconheceram a voz do Mestre com quem tinham convivido mais de 3 anos, mas após ele orar e partir o pão eles disseram: “não nos ardia o coração?” Quando Jesus está perto nosso coração arde, nosso espírito se renova, nossa fé se agiganta e nos sentimos imortais, pois nada poderá nos vencer enquanto estivermos em Cristo. Por fim, exclamaremos: “Onde está inferno a tua vitória, onde está o morte o teu aguilhão? (1Co 15.55). Conclusão: Nem sempre é fácil estar próximo de Jesus, mas vale a pena, ele coloca em nós uma mente espiritual para que possamos compreender seus propósitos. Ele lança em nós sua fragrância e nos tornamos o bom perfume de vida, e por fim ele habita em nós, nos fazendo vencer tudo e todos para que possamos estar com Ele. Imprensa Cristã Editora®


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Lição 08 2 4 / 1 1 / 2 0 1 9 - 4 º Tr i m e s t r e

O Novo Nascimento Texto Áureo: “Apareceu João batizando no deserto e pregando o batismo de arrependimento, para remissão de pecados.” Marcos 1.4

Objetivos: 1. Apresentar a necessidade do batismo nas águas; 2. Descrever seu rito; 3. Apresentar o novo homem.

Introdução O batismo nas águas é uma ordenança de Jesus e doutrina fundamental do Cristianismo. Deve ser cumprido independente da época ou do lugar e é decisório em relação a salvação. O batismo é um ato simbólico que sepulta o homem natural e carnal para Deus, mostra a morte do homem para o pecado e seu nascimento para Cristo. Isso é feito tendo como modelo a forma como João

batizou a Jesus e como os discípulos também praticaram na igreja primitiva. Após o batismo um novo homem se levanta, agora nascido de novo, está pronto para ter comunhão com o Pai.

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1. O Novo Nascimento O conceito do novo nascimento foi explicado por Jesus a Nicodemos (Jo 3.3) mostrando que o pecado gera a morte espiritual e cria uma separação entre Deus e o homem. Por isso é necessário Imprensa Cristã Editora®


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que todo aquele que crer em Jesus seja batizado simbolizando a morte para o mundo de pecado e o novo nascimento espiritual. Em João 3.5 reafirma a necessidade de nascer da água e do Espírito. Em Marcos 16.16 aparece a ordenança de forma clara: “Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.” Aquele que não crer não alcança testemunho para ser batizado, mas aquele que crer cumprirá o batismo com fé para salvação e terá testemunho diante de Deus (1Jo 5.8). 2. O Batismo Para que o batismo seja válido deve ser de livre e espontânea vontade, pois depende da confissão de pecados e declaração de fé. Por esse motivo não é possível batizar crianças (de forma alguma) pois elas são impossibilitadas de escolher entre o certo e o errado e de declarar sua fé em Cristo. O batismo deve ser feito por imersão, ou seja, a pessoa deve ser completamente mergulhada em águas. Tudo deve ocorrer de acordo com Mt 28.28, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. !19

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3. Um Novo Homem Aquele que nasce de novo automaticamente irá apresentar um novo viver. Essa nova vida será baseada na vida de Cristo e será diferenciada do ímpio pois o novo homem: -E s t á c r u c i fi c a d o c o m Cristo: isso significa que morremos para o mundo e para o pecado (Gl 2.19). -Cristo é quem vive: isso significa que não vivemos nossos desejos, mas é Cristo que vive em nós (Gl 2.20). -Vive em novidade de vida: O passado é esquecido e tudo se fez novo (2Co 5.17; Rm 6.4). -V i v e m o s n o E s p í r i t o : somos guiados pelo Espírito Santo de forma que nenhuma condenação há para nós, conforme Rm 8.1 Conclusão: O batismo nas águas não é um simples ritual ou uma cerimônia, mas sim o meio de sermos sepultados para o mundo (Rm 6.4). Ser batizado é escolher o bem entre o mal e declarar a fé em Cristo Jesus como Filho de Deus. Após isso iniciamos uma nova vida baseado na cruz de Cristo e seu amor por nós. Imprensa Cristã Editora®


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Lição 09 0 1 / 1 2 / 2 0 1 9 - 4 º Tr i m e s t r e

Em Memória de Cristo Texto Áureo: “Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.” 1 Coríntios 11.26

Introdução A ordem de Jesus “fazei isso […] em memória de mim” é cumprida todas as vezes que participamos do pão e do vinho que simbolizam o corpo e o sangue de Jesus que foi oferecido como libação na Cruz. Todos os cristãos deve participar da Santa Ceia do Senhor por dois motivos: 1º - Em memória do sacrifício de Jesus; 2º - Para anunciar sua morte até que Ele volte. !20

Objetivos: 1. Apresentar os símbolos da Santa Ceia; 2. Mostrar a necessidade de comunhão com Jesus; 3. Mostrar que tudo deve ser em memória de Cristo.

Esses dois motivos nos levam a ter comunhão com ele e nos manter purificados para o dia do arrebatamento, quando Ele virá buscar aqueles que estão guardados em santidade nEle (Cl .22). 1. O Corpo e o Sangue Cada elemento utilizado na Santa Ceia deve ser compreendido de forma individual para compor o sacrifício perfeito. O pão - Jesus disse que o pão simboliza seu corpo que foi Imprensa Cristã Editora®


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quebrado por nós. Na cruz Ele sofreu muita dor, tudo por amor a nós. Ele sofreu a dor que nós deveríamos sofrer, em nosso lugar (Lc 22.19). Vinho - representa a nova aliança entre o homem e Deus. No Velho Testamento, uma aliança era selada com um sacrifício, onde o sangue de um animal era derramado. O sangue de Jesus, que foi todo derramado quando morreu, ao mesmo tempo pagou nossos pecados e estabeleceu uma nova aliança entre nós e Deus (Lc 22.20), criando um caminho para toda humanidade. 2. Comunhão com Cristo Quando você participa da santa ceia e come o pão e bebe o vinho que é servido, você está participando (de forma simbólica) do sofrimento e da morte de Jesus, dessa forma você é feito membro do corpo de Cristo. A comunhão com Deus, através de Jesus Cristo, nos purifica de todo o pecado e nos limpa de toda mancha do mal. Sem comunhão com Cristo não há salvação e para irmos morar com Ele devemos sempre estar em contato com Deus através da Santa Ceia do Senhor Jesus. !21

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3. Em Memória de Cristo "“fazei isso […] em memória de mim” é uma ordem para a Igreja jamais esquecer o sacrifício de Jesus realizado por nós. Nossas reuniões devem ter sempre o objetivo de lembrar da morte de Jesus e para anunciar a morte do Senhor até sua volta. A lembrança tem por objetivo nos manter em santificação e longe do pecado, deve exercer uma força sobre o cristão para rejeitar o pecado e prosseguir ao alvo que é Jesus. Sempre que lembrar da cruz é necessário o “examinese” para, em arrependimento, buscar o perdão de Jesus Cristo. Ele é fiel e justo para nos perdoar e nos unir ao Pai mais uma vez. Conclusão: A Santa Ceia não é uma cerimônia, mas um memorial do verdadeiro sacrifício. Sem o sacrifício de Jesus não há perdão e não haveria nem religião, mas Ele concede a graça da nova vida através da oferta do seu corpo e sangue. A ministração do pão e do vinho é para lembrar seu sofrimento e morte e assim valorizar seu amor por nós. Imprensa Cristã Editora®


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Lição 10 0 8 / 1 2 / 2 0 1 9 - 4 º Tr i m e s t r e

Luz do Mundo Texto Áureo: “[…] Eu sou a luz do mundo; quem me segue de modo nenhum andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida.” João 8.12

Objetivos: 1. Apresentar o ensino por parábolas; 2. Mostrar a aplicação dos ensinos na Igreja atual; 3. Incentivar o crente a “ser luz”.

Introdução Jesus se apresenta como a luz do mundo e promete que aquele que andar “nEle", isto é seguir seus ensinamentos, não andará em trevas. Sua capacidade de ensinar o povo é confirmada em cada vez que ele se assenta no campo ou quando toma a palavra na sinagoga e deixa a todos admirados pelo seu ensino. Muitos chegam a comentar que ele ensina "com autoridade” diferente dos escribas e mestres da lei.

No entanto, o ensino de Jesus nunca foi fácil, era feito em parábolas e muita linguagem figurada, e em vários casos os discípulos dependiam de uma explicação do mestre em particular.

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1. O Ensino de Cristo Jesus escolheu o método de falar por parábolas para transmitir seus ensinos. Ao ser questionado ele justificou que era para que “para que, vendo, não vejam; e, ouvindo, não entendam.” Imprensa Cristã Editora®


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Porém aos discípulos ele sempre explicou em particular quando interpelado. A Bíblia registra cerca de 40 parábolas contadas por Jesus, todas elas transmitiam uma mensagem de cunho moral, espiritual e em alguns casos escatológico. Jesus pregava uma nova cultura religiosa, que seria implantada após seu retorno ao céu, o principal momento é o sermão da montanha (Mt 5-7) onde ele apresenta os princípios do Reino dos Céus. A tônica é “não sejam iguais a eles…”(Mt 6.8). 2. Nosso Ensino O ensino na Igreja atual deve possuir como objetivo: a)formar a igreja de Cristo; b)explicar as verdades profundas da fé; c)orientar como os cristãos devem viver e agir no seu dia-adia; d)consolar a igreja; e)edificar a igreja; Ainda que haja uma grande valorização da pregação eloquente devemos compreender que é através do ensino sistemático que os cristãos irão desenvolver firmeza na fé e gerar frutos dignos de arrependimento. !23

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3. Seja Luz! O objetivo de Jesus era formar nos discípulos o fundamento do cristianismo, através do ensino diário e constante é que esse objetivo foi alcançado. No Pentecostes se iniciou a igreja e os atributos espirituais aplicados no ministério terreno de Jesus foram dados a igreja, a saber seu poder e sua autoridade. Assim a verdadeira igreja é aquela que tem a manifestação dos sinais, pois eles é que apresentam o poder de Deus e a sua autoridade. E, por sua vez, o verdadeiro crente é aquele que manifesta os ensinos de Jesus sendo luz do mundo e sal da terra, seguindo e testemunhando a Cristo em sua vida. Conclusão: Jesus se apresenta como luz do mundo e busca formar os seus discípulos para que eles sejam também luz do mundo. Por isso é que além de seguir seus passos e cumprir sua palavra, devemos também seguir o modelo de seu ensino. Manifestando os sinais a igreja levará as pessoas a Cristo e formará o caráter cristão em cada uma delas. Imprensa Cristã Editora®


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Lição 11 1 5 / 1 2 / 2 0 1 9 - 4 º Tr i m e s t r e

O Sermão da Montanha Texto Áureo: “Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; e ele passou a ensiná-los, dizendo:” Mateus 5.1-2

Objetivos: 1. Apresentar as bemaventuranças; 2. Apresentar a nova lei de Deus; 3.D e s c r eve r o n ovo conceito do Perdão.

Introdução O Sermão da Montanha é o ensinamento de Jesus que pode ser lido em Mateus 5-7 e ao longo do Evangelho de Lucas. Jesus profere lições de conduta moral ditando os princípios que regem a vida cristã. Por isso o sermão pode ser visto como um resumo a respeito do Reino dos Céus, do acesso e da transformação que o Reino produz. Além desses princípios há a responsabilização dos cristãos

em assumir o lugar de Jesus Cristo como guia dos demais ao Reino dos Céus. Neste Sermão, Mateus apresenta Jesus como o “novo Moisés”, daí o discurso ser em um monte (exemplo do Sinai).

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1. As Bem-Aventuranças As bem-aventuranças são o anúncio da verdadeira felicidade, porque proclamam a verdadeira e plena libertação. Elas anunciam a vinda do Reino de Deus através da palavra e ação de Jesus, que Imprensa Cristã Editora®


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tornam a justiça divina presente no mundo. A verdadeira justiça para aqueles que são inúteis, pobres ou incômodos para uma estrutura de sociedade baseada na riqueza que explora e no poder que oprime. As bem-aventuranças revelam também o carácter das pessoas que pertencem ao Reino de Deus, exortando-as a seguir o carácter exemplar de Cristo. Em resumo as bemaventuranças introduzem os ensinos e princípios do Reino de Deus e a vivência cristã para alcançar e viver nesse Reino. 2. A Nova Lei de Deus Jesus apresenta uma "nova" Lei de Deus que consiste na ampliação dos 10 mandamentos. J e s u s r e a fi r m a o mandamento que será mais forte do que qualquer preceito da Lei, o preceito do amor. Primeiro o amor a Deus e depois o amor ao próximo, pois desses dois preceitos dependem todas nossas atitudes como cristãos. Além disso, Jesus mostra que o pecado de agora em diante já é considerado quando o homem o deseja e não apenas quando o comete. !25

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3. O Peso do Perdão Para Jesus o perdão passa a ocupar um espaço importante na vida cristã, pois sem ele Deus não recebe o nosso culto e nem as nossas ofertas (Mt 5.23). O perdão é um requisito fundamental do cristianismo e prova do desenvolvimento do amor de Deus em nós, por isso ao ensinar os discípulos a orar Jesus introduz o conceito do perdão: “perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores;” (Mt 6.12). Os discípulos, assim como nós, queriam exercer vingança, e questionaram a Jesus quanto ao limite do perdão ao que o Mestre responde: “ Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.” (Mt 18.22) Conclusão: O principal ensino de Jesus registrado por Mateus é o guia de ações para aqueles que querem viver no Reino de Deus. Jesus apresenta uma nova interpretação da Lei de Deus que vigora com base no amor, e impõe o perdão como a peça fundamental para que o cristão seja aceito por Deus em seu culto e ofertas. Imprensa Cristã Editora®


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Introdução

mediante a busca e para os fins

Lição 12 2 2 / 1 2 / 2 0 1 9 - 4 º Tr i m e s t r e

O Autor e Consumador da Nossa Fé Texto Áureo: “olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.” Hebreus 12.2

Objetivos: 1. Mostrar Jesus como a causa da nossa fé; 2. Mostrar Jesus como o mantenedor da nossa fé; 3. Apresentar Jesus como o fim da nossa fé

A fé é próprio de Jesus e não existe fora dEle, sendo impossível sua profissão de forma independente de Cristo. Ele é o autor, ele é o sustentador e é o consumador, em outras palavras, ele é quem opera tudo em todos (1 Co 12.6). A Fé é dada a nós por Jesus, e pode ser acrescentada

espirituais. Ao ensinar sobre a fé Jesus a compara ao grão de mostarda, e descreve seu poder sobrenatural, por isso os discípulos chegam a ser chamados de "os removedores de montanhas”.

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1. Autor da nossa Fé A cruz é o símbolo mais cruel do Cristianismo, Imprensa Cristã Editora®


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demonstra todo o sofrimento de Jesus e também revela nossos mais terríveis pecados. Porém é na cruz que se inicia nossa esperança. A Fé foi gerada por Jesus no calvário e é distribuída a todo aquele que nEle crê provendo o direito de ser feito Filho de Deus (Jo 1.12) A fé é o início da nossa salvação, é através dela que cremos no nome de Jesus e portanto podemos ser salvos (Rm 10.9). Hebreus 11.6 registra: ”Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.”. Para que possamos receber a salvação ele nos dá a Fé como pré-requisito. 2. O Mantenedor da Fé O Evangelho de Mateus se utiliza muito da expressão “medida de fé” se referindo a quantidade e não ao tipo de fé. A fé se desenvolve quando nos aproximamos de Cristo, através de nossa busca na tríade oração-jejum-leitura bíblica e também através das bênçãos que Deus nos dá. !27

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Os milagres que recebemos também servem para desenvolver nossa fé, “sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança.” Rm 5.3-4. 3. O Consumador da Fé Jesus gera a fé, por seu poder, na cruz e ao longo da vida cristã é Ele que a alimenta através do seu contato com o cristão. O objetivo final é que o crente nunca tire os olhos de Jesus, esteja sempre em contato “visual" pois a fé é o alimento espiritual que nos mantém unidos. A premissa da fé é a certeza daquilo que não vemos e a prova do que esperamos, logo ao vermos a Jesus e sermos levados por ele encerra-se o mistério da fé. No céu não precisaremos da fé pois nada será oculto e não estaremos esperando nenhuma redenção, mas, viveremos pra sempre com Cristo. Conclusão: Assim concluímos que Cristo demonstra o seu amor morrendo por nós, pecadores, nos dando a fé para que Imprensa Cristã Editora®


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Gra n d e C o nfe r ê n c i a

creiamos e fomentando nossa fé ao longo da caminhada com Ele. 29/12 Ele vive conosco cada passo que damos e estará no final nos esperando para uma vida de descanso e prazer eterno. Aleluia!

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Cristo Vive

Texto Áureo: “Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como tinha dito. Vinde e vede o lugar onde o Senhor jazia.” Mateus 28.6

Propósito Marcamos esse dia para que seja um grande encontro entre Cristo e sua noiva. Desejamos que você possa se encontrar com Jesus e satisfazer tua alma. Não esqueça, você deve trazer pessoas que ainda não conhecem a Jesus, aproveite para despertar neles a curiosidade para conhecer a Cristo. Temos certeza de que Ele estará presente em nosso meio, porque vivo está e onde estivermos reunidos em nome dEle, Ele não faltará. Venha, não perca a oportunidade de estar com Jesus Cristo, nosso Senhor.

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Objetivos: 1. Trazer almas para Cristo; 2. Manifestar os Sinais; 3. Alcançar o avivamento

Leitura Bíblica Semanal Leia e ore todos os dias. Segunda-Feira: Gálatas 2.20 Terça-Feira: João 11.25-26 Quarta-Feira: Marcos 16.16 Quinta-Feira: 1 Tessalonicenses 4.14 Sexta-Feira: 1 Pedro 1.3 Sábado Romanos 6.5-6 Imprensa Cristã Editora®


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A Missão do Cristão A missão do cristão é evangelizar, recebemos essa missão diretamente do nosso mestre quando ele disse: “Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura”. A Grande Conferência é a oportunidade de trazer pessoas de todas as idades para ouvir a palavra do evangelho, pois nesse dia todas as igrejas do país estarão pregando a mesma palavra. Faça uma lista das pessoas que você deseja convidar e interceda por elas durante o trimestre, ao final faça o convite de forma especial e acompanhe teus convidados até a igreja, Deus fará o milagre e eles serão salvos. Não desanime, essa é a tua oportunidade.

A Grande Conferência Nesse dia, não deve ser realizado Escola Dominical nas congregações, mas todos devem se concentrar na sede da região para um culto especial como encerramento do trimestre letivo da EBD. O Pastor poderá convidar um pregador de outra região para esse evento especial. O ideal é que as congregações se organizem para apresentar seus alunos da EBD na sede da região. Pasto, aproveite essa oportunidade para o crescimento da Igreja, anuncie todos os dias e horários de culto para que os visitantes possam voltar em outro dia. Ore e consagre por esse culto, pois será uma oportunidade divina.

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Instituto Bíblico Guineense O Instituto Bíblico Guineense é uma instituição informal que tem por objetivo propagar a Palavra de Deus. Para isso produzimos material teológico direcionado ao ensino bíblico para as seguintes áreas de ministração: - Discipulado Cristão; - Escola Bíblica Dominical; - Curso Básico de Teologia; - Seminários e Conferências. Nosso objetivo é conhecer mais sobre Cristo e destacamos alguns passos para alcançarmos sucesso: - Ore e leia a Bíblia Sagrada por no mínimo 30 min por dia;

- Faça anotações pessoais sobre tudo o que te chamar atenção durante o estudo bíblico;

- Procure compreender o significado correto de cada palavra do texto em análise, a interpretação da Bíblia depende da interpretação correta das palavras;

- Em caso de dúvida, consulte sempre o teu Pastor. A equipe do IBG deseja toda a sorte de Bênçãos sobre você e que o Espírito Santo te guie sempre na busca da verdade. “Conheçamos e prossigamos em conhecer a Deus…” (Os 6.3)

Pr. Lucas Pereira

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Espalhando o fogo do Evangelho em Guiné-Bissau !32

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