Revista Terra Magazine - Marcelo Santos

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EDIÇÃO 05 - ANO 2 - 2012


transforme-se Um complexo dedicado ao corpo, à beleza, à saúde e ao fitness

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Sumário

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08. Marcelo Santos, aluno e empresário notável 14. Mercado publicitário 20. Lubella joias 22. Artista plástica - J�lia Costa 24. Oscar Niemeyer 25. Série - Mestres da Arquitetura Pernambucana • Carlos Fernando Porto • Jer�nimo da Cunha Lima • Augusto Reinaldo 32. Emma Stone é Gwen Stacy 34. Campus Party Recife 38. Moda - Soledad 40. moda fitness - prata da casa 45. Aproveitamento integral do alimento 46. Festas juninas no interior pernambucano 49. Taverna da Teacher’s em Gravatá 50. S�o Jo�o na Bodega do Ze�o 54. XIII ediç�o da Fenearte 56. Show Information Society 59. Especial S�o Paulo - S�ol Sensation 60. Terra Social por Gleyson Ramos 62. Cidad� do Recife

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CAPA: MARCELO SANTOS FOTO: CLAUDIO BARRETO

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e�pediente EDIÇÃO, FOTOS, PROJETO GRÁFICO Claudio Barreto ARFOC/PE | A695

editorial Caro leitor da Terra Magazine, É com muito orgulho que chegamos à 18ª edição da nossa publicação, trazendo uma leitura de qualidade com muita informação. Nossa matéria de capa evidencia a vida de um dos empresários mais queridos do Recife, Marcelo Santos. Merece especial atenção um panorama do mercado publicitário pernambucano. A Revista também chega recheada de coberturas sociais e eventos, com destaque para nossa ida até São Paulo. Na primeira parte do Especial São Paulo, um dos maiores eventos de música eletrônica do Brasil, o Skol Sensation. Confira os clicks de quem estava conosco na área Vip. Acompanhe também o início de uma grande homenagem:“Mestres da Arquitetura Pernambucana”. O pontapé inicial se deu com Carlos Fernando Pontual , Jerônimo da Cunha Lima e Augusto Reynaldo. Leia também uma entrevista exclusiva com Emma Stone e uma materia para quem ama joias. Boa leitura a todos e até a próxima edição. Claudio Barreto - Editor

REVISÃO DE CONTEÚDO Prof. Sófocles Medeiros COLABORAÇÃO REDAÇÃO/CONTÉUDO Assessoria de comunicação Oficina da Notícia Made Assessoria de Moda e Comunicação Make Assessoria MID Comunicação Adriana Maia Amanda Moraes Ana Luiza Melo Andréa Albuquerque Bárbara Dourado Fernando Fagundes Giselle Silvério Gleyson Ramos Ivelise Buarque Izabelle Rino Leticia Jaques Luíza Tiné Maria Leopoldina Renata Menezes Sheila Carneiro Thaísa Moraes IMPRESSÃO: 4 mil exemplares PARA ANUNCIAR: comercial@revistaterramagazine.com.br / (81) 8529.1136 / 9504 7550 www.revistaterramagazine.com.br e-mail: imprensa@revistaterramagazine.com.br facebook: TERRA MAGAZINE ENDEREÇO: Av. Dr. José Augusto Moreira, 1735 - Casa Caiada Olinda - PE - CEP 53.130-410


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Marcelo Santos, aluno e empresário notável Por Ana Luiza Melo O dinâmico empresário Marcelo Santos abriu as portas de seu apartamento para uma conversa descontraída com a equipe da Terra Magazine. O objetivo foi conhecer um pouco mais sobre o lado profissional e intelectual de Marcelo, que comemora as últimas conquistas com alegria e pé no chão, com a consciência de que ainda há muito para realizar. Suas atividades começaram cedo, há mais de 30 anos, quando começou a trabalhar como office boy na empresa em que mais tarde se tornaria sócio e também Diretor de Marketing, a Bandeirantes Mídia Exterior, líder no segmento Norte/ Nordeste, com 56 anos de sólida atuação. Naquela função,

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entregando cartas, faturas, e diversos documentos a clientes e fornecedores, pôde aprender desde cedo o funcionamento de uma empresa. “O ofice boy tem uma visão superficial, mas ampla, lidando com tudo aquilo que se relaciona com uma organização”, explicou Marcelo. Percebendo sua afinidade com números e ciências exatas, ingressou no curso superior de Ciência da Computação na Universidade Católica de Pernambuco, a Unicap. Já na década de 90, teve a oportunidade de cursar a pós-graduação em Atlanta, nos Estados Unidos da América, na Georgia Institute of Technology (Georgia TECH). Ainda estagiou no


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centro de processamento de dados da AT&T, naquela ocasião a maior empresa de telefonia do mundo. Voltando ao Brasil, ingressou e se formou no curso de Administração de Empresas da Universidade de Pernambuco, a UPE. Para o diretor da UPE/ FCAP - Faculdade de Administração de Pernambuco, Arandi Maciel, Marcelo sempre foi um aluno muito participativo, criativo e inovador. “Tenho Marcelo Santos não apenas como um ex-aluno, mas um grande amigo que tem me ensinado também. É um aluno notável pois, sempre que é solicitado, se dispõe a passar um pouco de sua experiência aos alunos que estudam na nossa Faculdade”, acrescentou Arandi. Posteriormente, realizou MBA em Marketing, o que permitiu a ampliação dos seus conhecimentos na área de vendas, que hoje exerce. Toda essa experiência garantiu a Marcelo uma excelente formação profissional. Para o diretor do CEDEPE BUSINESS SCHOLL, Otavio Moraes, ele é um dos empresários que mais se destacou no MBA Executivo em Marketing e Vendas da instituição. “Sua criatividade, inteligência e capacidade de planejar estrategicamente, lhe valeu a conquista do laurel como aluno MBA GOLD, reconhecido como o Oscar Executivo de Pernambuco”. Este status é concedido anualmente e somente a empresários e executivos que, além de cursar o MBA da instituição, contribuíram para a geração de emprego e renda no Estado. “Marcelo Santos é um exponencial da nova geração e assume qualitativamente uma posição de destaque e mérito, como líder e empresário. Tenho orgulho de tê-lo como aluno e amigo”, disse Otávio. Como uma de suas conquistas recentes, foi escolhido pela diretoria da Faculdade de Administração de Pernambuco / UPE, um dos dez melhores alunos de todos os tempos, graças ao destaque na área empresarial e à contribuição acadêmica desde a criação do curso. E ainda este ano receberá oficialmente o diploma de “Aluno Notável”. “Lembro que no curso de administração sempre queria ter uma posição de destaque na sala. Quando ainda não tínhamos acesso a Notebooks e Data show e tudo era apresentado com transparências, cheguei a levar uma televisão colorida e um computador que só tinha o teclado para apresentar um trabalho. Aquilo deixou os professores impressionados com o meu grau de interesse e inovação”, revelou Marcelo. Com uma sólida formação na área de informática e marketing, Marcelo desenvolveu o primeiro software de

geoprocessamento para a área de mídia exterior no Brasil, apresentado com sucesso a grandes agências nacionais e multinacionais, tais como: McCann Erickson, Standard & Ogilvy, Young & Rubicam e Almap. Hoje, todos os pontos da Bandeirantes podem ser visualizados através de fotos pela Internet, incluindo a respectiva posição geográfica, o que permite uma visão espacial da cobertura. “Esse sistema foi uma extraordinária inovação; naquele tempo a única forma de apresentarmos os outdoors aos clientes era literalmente percorrer a cidade de carro: isso consumia muito tempo, devido ao trânsito e engarrafamentos constantes”, relembra Marcelo. A inovação garantiu a Marcelo Santos dois prêmios da ADVB (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil), o “Top de Marketing” e o “Super Top de Marketing”, este último concedido apenas às empresas que desenvolveram as maiores inovações da década. Em eleição realizada recentemente, Marcelo foi eleito Presidente do Sindicato de Empresas de Publicidade Exterior de Pernambuco, o SEPEX. E já começa a gestão com uma grande iniciativa. Vai realizar uma das maiores campanhas de cunho social no Estado de Pernambuco, intitulada “Crack, independência ou morte”. Nela, os veículos de comunicação cederão, sem custo, os seus espaços disponíveis para a veiculação de anúncios. “O objetivo é mobilizar a sociedade pernambucana para o combate a uma das maiores epidemias que assolam o nosso país e que está destruindo pessoas e famílias, especialmente as de baixo poder aquisitivo, devido ao fácil acesso, baixo custo e alto poder destrutivo desta nova droga”, explicou, empolgado com os planos. E as novidades não param por aí: ele é um dos seis escolhidos para a realização do projeto “Empresário Gourmet”, do Cedepe Business School. Versátil e dinâmico, ele topou o desafio de ser chef de cozinha por um dia em um dos restaurantes mais badalados do Recife, o Tapa de Cuadril. “Esse projeto do CEDEPE é uma atividade que sinto muito prazer em realizar, pois saímos do ambiente de trabalho e pressão diária, para reunir clientes e amigos em uma atividade de lazer e relacionamento”, completou Marcelo.

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Marcelo Santos recebe o prêmio Inteligência Empresarial do empresário Janguiê Diniz, da Faculdade Maurício de Nassau

Conhecimento e Relacionamento

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Guilherme Machado, Diretor Geral dos Diários Associados, recebe Marcelo Santos em visita ao Diário de PE

Vivemos hoje uma nova experiência, onde o conhecimento e o relacionamento costumam ditar as tomadas de decisão. Ou seja, as pessoas que se capacitaram e estudaram mais, aliadas à facilidade de relacionamento, alcançam maior sucesso e resultados no mercado de trabalho, em um ambiente de extrema competitividade. Para Marcelo, este conceito é muito válido. “Um livro que marcou minha vida acadêmica e que retrata bem esta era que vivemos foi A Terceira Onda, de Alvin Toffler. Este livro fala das ondas pela qual as sociedades passaram. A primeira onda industrial, depois a onda da cibernética/informática e por fim, a terceira onda, a da informação, conhecimento e relacionamento, esta que estamos vivenciando atualmente”, acrescentou o empresário.

Marcelo Santos recebe homenagem da Câmara dos Vereadores do Recife pelos 56 anos da Bandeirantes


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A idéia do Outdoor Humano criado por Marcelo Santos, tornou-se um case mundial do Whisky Grant’s. A idéia inovadora foi apresentada na convenção mundial da empresa em Miami - EUA

Entendendo e assimilando este conceito em sua vida, Marcelo acredita que o estudo e a capacidade de relacionamento, juntos, estão entre os maiores diferenciais do novo profissional de mercado. “As empresas, produtos e serviços tornaram-se muito parecidos, viraram commodities; a maioria tem o mesmo preço e qualidade, portanto, a relação pessoal, em grande parte, determina de quem iremos comprar”. Esta é uma grande tendência: fazer negócios com as pessoas que estão mais próximas no nosso dia a dia. Ou seja, a relação pessoal está se tornando cada vez tão importante do que a comercial. Marcelo é um dos empresários pernambucanos que mais aposta em relacionamento. Para se ter ideia, ele tem a

Marcelo Santos recebe em sua festa de aniversário, o Prefeito do Recife João da Costa e o Presidente da Grant’s, André Duarte

Deputado Federal João Paulo e o Vereador Josenildo Sinésios prestigiam a festa de aniversário de Marcelo Santos

Marcelo e Mauro Santos, uma dupla sintonizada que vem ampliando cada vez mais os resultados e o sucesso da Bandeirantes

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Com os amigos e Deputados Federais Mendonça Filho e Augusto Coutinho

meta de conhecer, semanalmente, de 5 a 10 novas pessoas, que possam se tornar futuros clientes ou canais de vendas da sua empresa. E Marcelo ainda conta o segredo para a façanha: “Sou convidado e frequento em média 4 a 5 eventos por semana, sempre cumprimentando a todos, demonstrando simpatia e empatia com as pessoas, que é um fator determinante para conquistarmos novos amigos e clientes”. Na data do seu aniversário, ocasião de lançamento desta edição da Revista Terra Magazine, o empresário promove uma festa badalada, reunindo clientes, políticos, empresários, formadores de opinião e amigos. “Muito mais de que uma festa, é um momento de descontração e reencontro, uma possibilidade de contato pessoal, algo muito importante neste mundo da tecnologia, onde as pessoas praticamente só se comunicam através de computadores”, revelou Marcelo.

Marcelo Santos recebe em sua festa de aniversário, o Desembargador do TJPE e Presidente do TRE, Ricardo Paes Barreto e sua esposa

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Marcelo Santos, o Deputado Sérgio Leite e Henrique Leite

Em evento de tênis com o empresário da Folha de Pernambuco, Eduardo Monteiro

Com o Governador de Pernambuco, Eduardo Campos

Marcelo Santos e Jarbas Vasconcelos


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A empresa A Bandeirantes Mídia Exterior é a empresa líder Norte/Nordeste na área de exibição de outdoors, luminosos e mega painéis. Ela também realiza projetos especiais para sinalizações interna e externa de empresas, indústrias e outros empreendimentos em geral. Será a primeira empresa do setor a instalar no Brasil painéis LED de altíssima resolução (P10), voltados para atender os anunciantes interessados em uma mídia de grande recall e visibilidade, especialmente para a Copa do Mundo de 2014. Marcelo é o responsável pela área comercial da Bandeirantes, lidando diariamente no atendimento a anunciantes de todos os portes, representantes, além de agências nacionais e internacionais. A Bandeirantes é a única do segmento no país a desenvolver um trabalho contínuo de sustentabilidade e preservação ambiental. O acúmulo de lixo nos rios, lagos, mares e vias públicas são muito comuns nas metrópoles. Por isso, grandes empresas começaram a se preocupar com a conscientização e cuidados com o meio ambiente. A empresa deixou de ser consumidora exagerada de matéria-prima poluente (plástico usado na impressão de outdoors) para se tornar defensora de ações ambientais junto a comunidades carentes em Olinda, região metropolitana do Recife. A iniciativa adotou o princípio da autossustentabilidade, que se baseia em explorar os recursos naturais de forma não predatória. Através da doação de lonas utilizadas na produção dos outdoors exibidos pela empresa, costureiras fabricam numerosos artigos artesanais, como bolsas de viagem, necessaires, eco bags, capas para caderno, sacolas de lixo para carro, entre outros objetos. São, em média, 500 peças produzidas por mês. Para Marcelo Santos, apostar na responsabilidade social como diferencial em um mercado competitivo é a atitude mais assertiva e justa. “Além de demonstrar preocupação ambiental e inserção profissional, já que o dinheiro é revertido para as artesãs, a marca fica associada à prática do bem”, explicou o empresário.

Marcelo Santos recebe em evento da Bandeirantes, os Vereadores Jurandir Liberal, Presidente da Câmara dos Vereadores do Recife e Marcos Menezes

Evento em comemoração aos 50 anos da Bandeirantes, com os Desembargadores Clóvis Correia e Roberto Ferreira Lins, o promotor MIguel Sales e o Deputado Estadual Ayrinho

Marcelo Santos e o Deputado Federal Anderson Ferreira

Com os publicitários e amigos Queiroz Filho e Nilson Samico

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TERRA MAGAZINE MERCADO

Mercado de Propaganda: um olhar sob as lentes por Ivelise Buarque

foto: internet

“Quando redijo um anuncio, não quero que vocês o achem ‘criativo’. Quero que vocês o considerem persuasivo, a ponto de comprar o produto – ou comprá-lo com mais frequência” dizia David Ogilvy, um dos publicitários mais famosos do mundo, que completaria 100 anos em 2011 Sua personalidade poderosa, sua visão da propaganda e dos negócios marcou a cultura publicitária mundial e transformou o mercado. Apesar das mudanças dos cenários econômicos e dos avanços das novas tecnologias e mídias, o segmento movimenta no mundo, ao longo dos últimos anos, investimentos altos que ultrapassam a marca de 495 bilhões de dólares. E o mesmo pode ser conferido no Brasil onde o setor registrou um crescimento de 8,5% em relação ao resultado de 2010 com movimentação de R$ 39,03 bilhões em negócios, de acordo com dados do Projeto Inter-Meios (parceria do grupo Meio & Mensagem e a PricewaterhouseCoopers). “Vivemos um momento de grandes mudanças na maneira como a informação chega ao público, no tipo de mídia que é consumida e na expectativa do consumidor. Quem não estiver atento a isso e preparado para mudar o seu modo de operar, está condenado a ficar para trás. Nós buscamos incentivar a qualificação e a reciclagem dos nossos profissionais para que eles possam, junto conosco, dominar as novas linguagens e as novas tecnologias”, diz o presidente da Associação Brasileira de Agências Publicidade – Seccional Pernambuco (Abap-PE), Ângelo Melo. A publicidade no país cresce mais que a média global e os investimentos publicitários ultrapassam hoje picos históricos. E, por isto, pensar de forma estratégica é realmente importante para alcançar o sucesso ou se manter ativo em meio aos desafios empresariais e da instabilidade dos mercados, num setor amplo como este em que operam mais de 10 mil empresas que empregam mais de 100 mil profissionais, em todo país. E dentro deste quadro encontramos o mercado nordestino que tem se favorecido com o redirecionamento de investimentos nacionais, e em especial Pernambuco, que

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sempre foi considerado um lançador de tendências na cultura e na arte. Da mesma forma em que desponta como importante polo de saúde, gastronômico e tecnológico, o Estado também se destaca como um dos principais produtores de comunicação criativa. “Nós, pernambucanos, carregamos conosco uma imensa e diversificada cultura. E mesmo tendo essa tradição muito sólida no nosso espírito, somos um povo que desde sempre esteve atento ao que acontece lá fora. Pernambuco fala para o mundo, mas também ouve o mundo inteiro. Isso nos permite estar a par das novas tendências, mesclá-las à nossa identidade cultural e traduzir essa mistura em um formato criativo e único”, pontua Melo, que destaca que estamos numa região que hoje tem os maiores índices de crescimento do Brasil. O mercado hoje – A identidade cultural realmente é um fator importante para a posição do setor em Pernambuco, como aponta o publicitário e presidente da Abap-PE, Ângelo Melo, sócio-fundador e atual presidente da Aporte Comunicação. Eleito em 2010, em chapa única, durante as eleições da Abap para o biênio 2011-2013, considera o crescimento como um dos diversos fatores para os resultados positivos da propaganda pernambucana. “Devido ao ciclo de crescimento que Pernambuco vem mantendo, acima, inclusive, da média nacional, toda a economia do Estado vem demonstrando resultados empolgantes. Aconsequência disso é a atração de investimentos, oportunidades de negócios e criação de empregos. No setor da publicidade, não é diferente. Temos hoje um mercado bastante aquecido. E a previsão é que, com a continuidade desse desenvolvimento, aliada a um evento de escala mundial, como é a Copa do Mundo, essa ‘temperatura’ continue aumentando”, lembra.


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Mercado efervescente – Em parte, este movimento é motivado pela criatividade, ousadia e inovação do Estado, que sempre se destacou como um celeiro de grandes talentos, além de esforços da própria categoria para sobrepujar os desafios relacionados da região. “Pernambuco sempre se destacou na publicidade regional e nacional pelas suas ousadia e criatividade. Daqui já saíram, e continuam a sair, trabalhos para várias partes do Brasil e do mundo, com uma marca de qualidade que é a cara do talento de Pernambuco. Daí, sermos um celeiro tão grande de talentos que, além de atuarem mais fortemente no nosso mercado local, são disputados e exportados pra várias agências do país e do exterior”, lembra Vieira.

Ângelo Melo

Num balanço geral do presidente da entidade, outro fator, como a chegada de uma recente classe média gerou uma nova necessidade de comunicação às empresas e marcas e, por conta disto, outra demanda de serviços. “Em termos de criatividade, não deixamos nada a desejar, em comparação com outros mercados. A estrutura e o aporte tecnológico das nossas agências são, hoje, suficientes para atender bem os nossos clientes. Temos, inclusive, empresas de envergadura nacional que confiam suas contas a agências locais. Mas é importante ressaltar que esse processo de crescimento que nós vivemos e as mudanças na forma como o consumidor se relaciona com as marcas, exigem novos e permanentes investimentos em estrutura e capital humano”, ressalta.

Isto aponta particularidades também importantes para o sucesso do mercado pernambucano: avaliação constante do cenário e compromisso profissional. “O profissionalismo é algo que vem ajudando no mercado, assim como a gestão correta do negócio da propaganda e da criatividade. Os profissionais do setor em Pernambuco reúnem-se mensalmente, há anos, para discutir o setor. É o Fórum da Propaganda, cujo estímulo inicial foi dado pelo publicitário Luiz Geraldo Vieira, meu pai. Uma contribuição imensa ao setor, que passou a debater problemas, soluções e se autopoliciar em relação à ética e à conduta correta do setor. Mantemos nossos radares constantemente ligados em inovação. Para nós, o que já foi criado precisa ser reinventado, renovado. Como já disse Antônio Carlos Belchior, ‘o novo sempre vem’. E, no nosso ramo, esse novo ocorre a cada dia, a cada ideia, a cada desafio. E precisamos estar atentos a tudo”, ressalta Luiz Otávio, que aposta nesta postura de trabalho em sua aliança.

Luiz Otávio

Definitivamente, o sucesso atual da comunicação está atrelada diretamente ao crescimento da economia, o que favorece também uma efervescência de empresas e de oportunidades, na opinião de Luiz Otávio Vieira, diretor da Aliança Comunicação, empresa com quase 50 anos de atuação no mercado. “Muitas marcas que antes estavam centralizadas em outras regiões do país começam a vir para Pernambuco, fazendo do nosso Estado seu centro regional. E isso gera um reflexo extremamente positivo para o setor da comunicação, pois, agora, mais do que nunca, estamos mais perto dessas empresas, que passam a demandar nossa experiência regional pra desenvolver sua comunicação”, destaca.

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TERRA MAGAZINE MERCADO Atualmente, a agência considerada uma das mais antigas ainda em atuação no mercado, desenvolve diversos projetos e campanhas distintas nos quatro cantos do Brasil. “Estamos realizando projetos especificamente na área cultural e temos a satisfação de já ter deixado nossa marca na criação e produção de projetos nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, em ações que passam pela educação, meio ambiente, cidadania, festivais de teatro, cinema e música, exposições, festas juninas de Caruaru/PE. Além de campanhas institucionais, promocionais e políticas para diversos clientes”, comenta orgulhoso.

Aguinaldo Viriato

a ampliar seus negócios, com a implantação de uma empresa associada para atuar na área promocional. Um reflexo de outra particularidade bem própria do pernambucano: adaptarse à realidade. “Pernambuco está imerso num ambiente que alia, talvez como em poucos lugares, a contemporaneidade e a globalização sem abrir mão de suas mais ricas tradições. É um insumo único que alimenta com ingredientes muito próprios a criatividade e a construção de modelos peculiares que estimulam a produção”, pontua o empresário que frisa não haver uma formula padrão de sucesso para manter o destaque no mercado, nem uma expertise única. Por isto, a agência aposta numa postura empresarial multidisciplinar, que vive da soma e da integração de talentos, recursos e conhecimentos que se complementam. Desta forma, os esforços da equipe são mobilizados de maneira customizada para cada cliente e para cada situação que a estratégia competitiva requer, a partir de planejamento e com criatividade, para desenvolver as soluções pertinentes para a comunicação do cliente. “A Ampla possui este DNA da alma pernambucana. É inquieta, antenada com as tendências do mercado e não se acomoda nunca. Sua marca é a da criatividade, da ousadia e do pioneirismo. A gente muda, se adapta, prospecta, evolui. Só não abre mão de ter uma senhora equipe, gente competente, de talento, que atua como um time. Assim, a empresa fica viva, procura se antecipar ao mercado e atender a uma clientela exigente, que nos estimula e motiva a fazer sempre mais e melhor”, ressalta. O empenho das agências em aprimorarem e ampliarem seus serviços visando a contribuição no sucesso dos negócios dos anunciantes tem proporcionado expertises variadas em torno do foco principal que é a Comunicação, no ponto de vista de Giuliano Bianchi, da Atma+Bianchi. “O segmento de comunicação está acompanhando a ebulição do mercado e antenado com as novidades tecnológicas, novas mídias e técnicas de abordagem do consumidor. Cada vez mais precisamos integrar as ferramentas e os meios para conquistar os consumidores. E aposto no talento dos nossos profissionais”, diz Bianchi, profissional que é referência no mercado.

Investir e adaptar-se são, hoje, palavras de ordem no Estado, mesmo tendo este atingido um padrão diferenciado e maturidade, além de posição de destaque e reconhecimento regionais. Afinal, o que está bem hoje, pode ficar melhor ou pior de acordo com o comportamento da economia e das mudanças de posturas empresariais. “A posição privilegiada de hoje se explica tanto pela importância industrial, agrícola e portuária de Pernambuco, como pelo papel do Recife, em particular, como polo de serviços, comércio e educação na nossa região. O mercado publicitário, por sua vez, é formado por agências premiadas e inovadoras de variados portes, fornecedores diversificados, tanto na área de publicidade como no segmento de promoção e de eventos, profissionais de talento e anunciantes de vários setores que prestigiam e valorizam a boa comunicação. Estes são diferenciais que colocam o mercado publicitário de Pernambuco numa posição de destaque em relação ao Nordeste”, diz Aguinaldo Viriato, vice-presidente executivo da Ampla Comunicação e membro do conselho da AMPRO – Associação de Marketing Promocional. Com 36 anos de mercado, a agência foi uma das primeiras

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Giuliano Bianchi


TERRA MAGAZINE E, por isto, o diretor da Atma+Bianchi pensa em diversos planos para o futuro da agência, com ênfase no reconhecimento pela competência em produzir uma comunicação ilimitada, para cada vez mais fazer melhor para seus clientes. Para isto, pensam sempre em projetos diferenciados que gerem bons negócios e causem impacto no mercado. “Temos muitos projetos e não temos limites para pensar no novo. E o segredo para que eles causem impacto é mantê-los em sigilo. E ainda temos nos preocupado em inovar, instigar nossos profissionais em gerar ideias que surpreendam, façam diferente para destacar as marcas e serviços de nossos clientes”, frisa Giuliano Bianchi.

nossa região se posicionando da maneira correta”, destaca. Para a publicitária, Pernambuco é o estado com maior crescimento econômico na nossa região por conta da localização privilegiada, por exemplo, e ainda é repleto de boas perspectivas por conta do pool de agências de excelente qualidade, com profissionais qualificados e estrutura adequada. “A nova demanda gera nas agências a necessidade de investir na capacitação técnica e profissional. Há alguns anos, foi criado o Fórum da Propaganda, que congrega um grande número de dirigentes de agências e tem conseguido grandes avanços no fortalecimento do nosso negócio e na difusão das melhores práticas”, pontua como algumas das ações da própria classe neste cenário. Estas particularidades trazem uma nova cara para os empresários da propaganda e proporcionam novos incentivos para os publicitários que atuam no mercado. Esta é uma experiência que a Marta Lima tem sentido de perto, adotando o investimento no capital humano como uma das principais estratégias para manter-se ativa e representativa. “Temos investido constantemente em qualificação profissional, equipamentos, softwares, pesquisas e estrutura física, com o objetivo de estar pronta para aproveitar as novas oportunidades que o crescimento da nossa região vai proporcionar, além de manter os nossos clientes mais antigos sempre satisfeitos com os resultados”, diz.

Marta Lima

Pode parecer um chavão antiquado, mas realmente o segredo do negócio ainda é uma forma de fazer as coisas acontecerem no mercado atualmente para alguns empresários do meio publicitário. “Alguns projetos ainda são sigilosos e estão em processo de maturação, mas é inegável que o ‘pensar digital’ e o ‘agir sustentável’ são diretrizes básicas, que buscaremos inserir na cultura da empresa. Isso sem perder de vista as características que nos trouxeram até aqui: ética, responsabilidade, eficiência com qualidade e transparência nas relações”, afirma Marta Lima, sócia-diretora da Marta Lima Comunicação. E, com estas bandeiras, a agência pretende acompanhar as novas tendências, inovar, investir cada vez mais em capacitação e crescer junto com o Estado. “A atração de indústrias e o surgimento de novos polos de desenvolvimento naturalmente geram impactos no negócio da publicidade, uma vez que todos estes novos players necessitam de serviços na área de comunicação. Ou seja, Pernambuco tem todas as condições para ser o polo de serviços de comunicação para o Nordeste, atraindo aqueles anunciantes que querem chegar à

Novos pesos e novas medidas - “Acabou o tempo do anúncio ‘apenas’ bonitinho, mas sem conteúdo. E com isso acabou também o tempo dos profissionais e das agências incapazes. Diferente de outras épocas, os anunciantes não passam mais suas contas para parentes ou pela amizade. Estão cientes do risco”, coloca o publicitário Elmo do Val, diretor da MV2 Comunicação, que acredita que as agências se moldam a uma realidade global de atender as necessidades e atingir as cobranças por resultados, fazendo mais com menos. “Tem que ser estratégico, entender tecnicamente de comunicação, entender do consumidor, entender de marcas e do mercado. É a única forma real de se diferenciar, expandir negócios e gerar resultados. Os problemas no geral são os mesmos, nos mercados nacional e local, só que aqui com cifras menores. Vejo nosso mercado crescente, e que talvez pela notoriedade de Pernambuco no atual cenário nacional, tem sido percebido com certo destaque, mas a verdade é que isso ainda não se refletiu em grandes mudanças práticas, principalmente no volume de investimento na área”, diz. Esta discussão mostra que o mercado está cada vez mais maduro e ciente de suas prerrogativas de trabalhar com profissionalismo e retornos adequados num mundo corporativo, hoje preocupado com a ética, compromisso com a classe e com esforços coletivos. “É vigente hoje o pensamento coletivo, de quanto mais fortalecido estiver o mercado, melhor para todos. Isso infelizmente nem sempre foi assim, mas para mim fica claro que há uma tendência e um esforço neste sentido”, destaca o diretor da MV2, que tem planos em longo prazo para novos saltos da agência como uma empresa de comunicação de maior capacidade de resultado. Um projeto de trabalho implantado no início desse ano, através de uma consultoria realizada pela MV2 Marketing,

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MERCADO

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sintonizado para o que se produz além do nosso universo, sem esquecer e deixar de lado nossas raízes, nossa cultura, nossa história. “Somos muito guerreiros. Tentamos superar os desafios e isto nos move e nos ajuda. Mas isto está realmente além da questão regional. Nos anos 80, não tínhamos um campo tão vigoroso. Acho que isto surgiu há pouco. Vivemos um período de ostracismo nos anos 80 e acho que superamos os obstáculos e conseguimos nos tornar mais criativos e obtivemos mais destaque. Analisando tudo, eu não acho que a criatividade da propaganda se destaca, a nível nacional. Temos pontos altos, mas acho que nossa garra e a força bruta para o desenvolvimento do trabalho é o que se sobressai”, diz.

Elmo do Val

prevê um planejamento firmado até 2020, com metas de crescimento e principalmente de aprimoramento para a empresa que hoje mantém dois braços de negócios: a MV2 Digital e a MV2 Marketing e Vendas. “Indiscutivelmente, a MV2 destaca-se pelo seu potencial estratégico, pela forma ímpar com que une criatividade e estratégia. Na sua forma de pensar a comunicação, o cliente e o negócio dele. Possui um foco estratégico muito forte. Tudo é pensado sempre com base no posicionamento do cliente e das ações que podem fazê-lo ganhar mais terreno, mais força comparativa. Isso, de um folder a um filme para TV. Nossos dois braços de negócios trabalham sua carteira própria de clientes e visam atender a uma demanda que percebemos como carente no mercado. Mas, queremos alcançar novos desafios com uma equipe interna estimulada e feliz pelo ambiente e pela gestão vigente. Até porque, pensamos assim, sem felicidade, nada vale a pena”, ressalta. E, com as mudanças econômicas e as adaptações para atender a demanda do mercado, de forma estratégica traz uma nova perspectiva para o Estado. Para Hugo Pordeus, por exemplo, Pernambuco pode ser o segundo lugar no cenário no país, talvez nos próximos 20 anos. “Exige-se hoje que haja competência para tudo, como o cenário internacional exige. A busca da profissionalização e a vontade de fazer as coisas direito são detalhes do perfeccionismo que está entranhado em nosso DNA e que se expressam em todos os setores. O mercado está tentando se reencontrar neste universo e se questionando. Tentar o melhor que encontra. As agências tentam atender todo este leque, um campo tão grande de atividades”, opina o diretor da Mid Comunicação, empresa de comunicação integrada, que incluiu uma unidade de publicidade em 2005. Neste caso, o que ajuda os profissionais e empresários do setor no Estado é o olhar para fora e a capacidade de estar

E é com esta mesma garra que a Mid vem atuando desde sua criação, há 11 anos, com o objetivo de trabalhar a comunicação com um foco amplo no campo corporativo, desenvolvendo publicações, criando soluções para os clientes e desenvolvendo projetos vinculados à internet e assessoria de imprensa. Enveredar para o campo da publicidade foi um caminho natural para atender uma demanda de um cliente e uma coisa levou à outra. Agora, o plano é manter um trabalho com retorno representativo. “O que posso dizer, com muita humildade, é que nós somos uma pequena agência e uma empresa de comunicação média. Vamos completar 11 anos de empresa e, há sete, somos agência. Não lideramos, mas acompanhamos as players que se destacam e que têm dificuldades de sobreviver, reconhecendo nosso diferencial que é prestar atenção no cenário do mercado e na necessidade do cliente e sua área de atuação. Não adianta estar no mercado e não saber se adaptar”, ressalta.

Hugo Pordeus

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MERCADO

Isabella Valadares Salles

Lubella, um lugar especial para as que amam joias

Valentina

Por Maria Leopoldina

Não é novidade que o mercado de joias anda em alta, ou melhor, em altíssima e, em virtude da busca pelos produtos de luxo e pela necessidade de obtê-los, as mulheres têm investido cada vez mais nos acessórios glamourosos e nos adereços que vão resultar em um visual sofisticado e, ao mesmo tempo, moderno.

Cavalli, Tiffany e vários outros, garimpados nas várias viagens para Milão, Nova Iorque e São Paulo.

Atualmente, o Brasil ocupa a 23ª posição no ranking de países produtores de joias, totalizando uma produção de 22 toneladas ao ano. Esta posição de grande produtor é mantida, graças à utilização de materiais alternativos. Isso faz com que a jóia brasileira ganhe uma posição especial, caracterizada, principalmente, pelo uso de pedras preciosas. O País é o primeiro colocado na produção de topázio imperial e o segundo na extração de esmeraldas e turmalina paraíba.

A loja é um verdadeiro delírio para a mulherada que procura anéis, pulseiras, brincos, braceletes, gargantilhas e uma infinidade de itens que irão complementar seus looks em várias ocasiões, desde as mais despojadas às mais sofisticadas.

De olho nestes números e neste mercado tão promissor, surge a Lubella, comandada com esmero, muito conhecimento e dedicação pela empresária Isabella Valadares Salles. Tudo começou a partir da ideia da grande amiga, Luciana Castro e Silva, que a impulsionou para dar vida ao projeto e voltar para atividades comerciais. O espaço, que fica em Boa Viagem, reúne, em um só ambiente, as melhores e mais modernas peças exclusivas de semijoias importadas e nacionais, bem como réplicas de designers badalados, tais como Dolce & Gabbana, Versace,

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Por lá, a clientela pode conferir também um espaço com peças criadas pela própria Isabella Salles, que compõe acessórios, usando prata, metal nobre, pedras preciosas e zircônias.

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Com a loja, o grande objetivo desta ex-representante de calçados e agora empresária que deixa a vida das mulheres mais brilhantes é oferecer um atendimento personalizado e mostrar que não é preciso gastar muito para estar devidamente na moda, quando o assunto é bijuteria fina. De acordo com ela própria, que faz questão de sempre estar presente no atendimento, a Lubella oferece peças maravilhosas, mas com preços acessíveis. Para as que querem comodidade, Isabella e sua Lubella ainda fazem entrega em domicilio e, para isso, basta agendar uma visita. Entre os planos, da incansável empresária, está uma nova unidade da loja na Zona Norte do Recife e deixar o legado para sua pequena joia, Valentina.

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Valdejane Moraes

Marina Coutinho

“Eu vejo a Lubella Joias como uma boa opção de acessórios, com um preço bastante acessível, oferecendo um efeito muito sofisticado as produções”

Simone Lima “É uma delícia despender uma tarde na Lubella, maison de joias piloada por Isabella Sales. O espaço é bem refinado, agradável, só não mais do que a companhia da dona, sempre uma simpatia. Sobre as peças, um extremo bom gosto e uma ousadia contida e luxuosa pontuam a ideia desta empresária”

“Eu gosto da Lubella porque além da loja ser linda, as peças são belíssimas e com preço acessível. Quando eu preciso de um acessório para mim ou para dar de presente penso primeiro na Lubella”

Dra. Paola Freitas

Cacau Maciel “A Lubella é bacana porque agrada a todos os estilos”

Eduarda Vaz

“Eu uso Lubella porque gosto de peças com designs arrojados, que dão o diferencial numa produção”

“A Lubella é ótima. Tem peças maravilhosas com preços imbatíveis”

Mônica Marciel

“Eu gosto da Lubella porque o atendimento é diferenciado e o cliente tem à disposição, jóias alternativas com design arrojado e preços convidativos”

Tereza Coelho

Adriana Paranhos M. Guimarães

Suzana Meira Lins

Juliana Galvão “Acho a Lubella bastante interessante. As joias são bonitas, sofisticadas e com um ótimo preço”

Carol Sá Leitão

LUBELLA JÓIAS ALTERNATIVAS - ATACADO E VAREJO Av.Conselheiro Aguiar, 1555, loja 39, Galeria Shop Show Boa Viagem, Recife-PE (81) 3049-1748

Fotos: Lulu Pinheiro

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DECORAÇÃO

Júlia Costa

Natureza e arte

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Por Amanda Moraes

úlia Costa é uma profissional versátil. Formou-se em arquitetura no ano de 1991, na Universidade Federal de Pernambuco, e - por influência direta de sua irmã - especializou-se em paisagismo. Na infância, demonstrava seu talento através de desenhos; e, aos 19 anos de idade, teve seus primeiros contatos com os pinceis, no Atelier de Maurício Castro, no Recife Antigo. Em entrevista exclusiva, Julia nos conta que sua maior fonte de inspiração, aquela em que tudo se iniciou, foi, sem dúvida, as férias que costumava passar, adolescente, no engenho de sua irmã - 22 anos mais velha que ela - no Cabo de Santo Agostinho. Lá, a menina Júlia teve a oportunidade de estabelecer contatos profundos com a natureza - que, mais tarde, viraria um dos temas principais das suas pinturas. A convivência com os bichos, com a flora, com a água do local, ensinou-lhe bastante sobre o que, hoje, reproduz-se na tela em cores e texturas. Júlia conta que, no começo, possuía apenas um pincel, e acreditava que sua vida seria realmente a arquitetura. Ela chegou a prestar concurso e entrar no Tribunal Regional, fato que a afastou da arte e, consequentemente, da felicidade. A influência de sua irmã foi decisiva na escolha da profissão, pois, na infância, costumava frequentar, também, o escritório em que ela trabalhava chamado Parque - Paisagismo e Arquitetura; aonde, mais tarde, veio, de fato, a estagiar. Além disso, a harmonia de edifícios e jardins possuía uma estética da qual ela se agradava. Quando sua irmã saiu do Parque para o escritório Espaço Natureza, Júlia migrou junto com ela. A artista lembra-se dos contatos que teve com George Caldas em início de carreira, e diz que foram momentos bastante inspiradores. Quando ela finalmente resolveu deixar o Tribunal, sentiu-se - confessa - como se estivesse abrindo portas.

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A artista ainda trabalha com ambientação, embora a demanda de sua arte esteja tomando praticamente todo o seu tempo. Júlia tem feito alguns trabalhos para a construtora Dallas, e maravilhosos painéis em tecido, que ela cria a estampa, imprime e aplica, como o habitual papel de parede. Ela disse que costuma pintar em seu atelier, pois é um espaço grande, onde ela pode esticar os tecidos e pendurar os painéis; mas, em seu apartamento, existe o “quarto da pintura”, que também lhe serve de local de trabalho. Em 2010, Júlia Costa participou

de uma exposição na Honda Recife, com um trabalho intitulado Caos. No mesmo ano, fez uma coletiva no Hotel Dorissol e no Mar Hotel. No ano seguinte, 2011, a artista focou na ambientação e também na venda de suas obras, independente de exposições. Além dos painéis, ela também pinta bolsas, agendas, e este ano, criou uma linha exclusiva de tecidos e almofadas para A. Carneiro Home, acreditando que, desta forma, pode criar alternativas na arte de decorar. A atividade do artista plástico, seja qual for o tipo de produto que isso gere, está intimamente ligada à atividade do arquiteto, e o momento de ampliação das oportunidades de negócio de Júlia se deu, justamente, quando ela estava ambientando. Hoje, ela desenvolve trabalhos basicamente sob encomenda. “A Face Grega” é a pintura de que mais gosta, pois, segundo ela, representa muito do que é. A “Mulher-Caracol”, escultura em forma tridimensional, também foi citada.

Perguntada sobre o mercado da arte em Pernambuco, Júlia disse que devido à existência de uma espécie de estética pré-determinada, as pessoas ainda são resistentes à novidade. “Não é pecado, é somente o momento do mercado, meio bege”, afirma ela. Com uma obra significativa, que vai do nu artístico (sua paixão) à natureza morta, ela vem se destacando e selando produtivas parcerias, como a com a A. Carneiro Home. Sob a influência de artistas como Matise, Cezano, George e Cavana, Júlia Costa consegue, hoje, atingir o máximo desse dinamismo pretendido.


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DECORAÇÃO

Traços de Oscar Niemeyer dentro de casa Arquiteto brasileiro desenvolveu linha de móveis que mantém inconfundível estilo sinuoso por Giselle Silvério

Os famosos traços de Oscar Niemeyer também podem fazer parte da sua casa. Autor de obras únicas, o arquiteto brasileiro desenvolveu peças de mobiliário nos anos 70, que traduzem as curvas de seu trabalho e já foram expostas em diversos museus brasileiros e internacionais. No Recife, as peças são vendidas com exclusividade pela loja Itálica Casa. Mundialmente conhecido por construções arquitetônicas inconfundíveis como o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, em Brasília, Oscar Niemeyer também empregou seu traço no design de interiores. São sofás, cadeiras e poltronas que mantêm o estilo característico de curvas e linhas sinuosas e aliam modernidade e conforto. As peças foram desenhadas em parceria com sua filha, Anna Maria, e fazem parte da decoração do Palácio da Alvorada.

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“São peças com design único e diferenciado que não são apenas móveis, mas verdadeiras obras de arte”, afirma Carla Cavalcanti que comanda a Itálica Casa ao lado da irmã Isabela Coutinho. A loja trouxe os móveis assinados por Niemeyer com exclusividade para o Recife. Entre os destaques, a cadeira de balanço On, criada em 1977 com estrutura de laminado de madeira prensada, pintura laqueada preta e assento de palha de Viena. Outro móvel icônico é a Marquesa, de 1974, que também foi desenvolvida com estrutura de laminado de madeira prensada, pintura laqueada preta e assento de palha de Viena. A poltrona Easy Chair, criada em 1970 em multi laminado de madeira laqueado de preto, também está no showroom da loja. Todas as peças vendidas na Itálica Casa possuem certificado de autenticidade com o número de série emitido pela Fundação Oscar Niemeyer.



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ARQUITETURA

Série - Mestres da Arquitetura Pernambucana

Carlos Fernando Pontual

“Projetar uma Arena sempre foi um sonho” Por Amanda Moraes e Izabelle Rino

O arquiteto Carlos Fernando Pontual nos recebeu, com imensa simpatia, em seu escritório, no Bairro do Recife. O que seria uma entrevista formal, tornou-se uma agradável conversa, e pudemos conhecer ainda mais sobre sua trajetória de sucesso, recheada de obras marcantes, que são referência em nosso cenário arquitetônico. Carlos Fernando formou-se em Arquitetura, em 1968, pela Universidade Federal de Pernambuco. No primeiro ano de curso, ele já estagiava para renomados arquitetos, como Borsoi e Wandenkolk Tinoco. Ainda estudante, começou a desenvolver pequenos trabalhos para a Construtora Odebrecht, a qual fora apresentado pelo seu então professor, Reginaldo Esteves grande amigo e incentivador. Nessa época, Carlos Fernando fora um dos vencedores no concurso para colaborador da Casa Holanda, especializada em Arquitetura de Interiores, e a partir daí, passou a projetar móveis para a empresa, onde

conheceu Jerônimo da Cunha Lima, de quem virou amigo e posteriormente sócio. Já deixara de ser estudante quando surgiu o projeto de ambientação do polêmico Hotel Tambaú, em João Pessoa, na Paraíba. Onde o projeto arquitetônico era do renomado Arquiteto Sérgio Bernardes, conhecido por suas ideias visionárias e avançadas para a época. Ao final desse trabalho, Carlos Fernando e Jerônimo foram convidados a trabalhar em seu escritório, no Rio de Janeiro, desenvolvendo projetos de hotelaria. Na mesma época, surgiu um novo concurso, para a construção das unidades da IBM, uma em Pernambuco e a outra em Fortaleza. A condição para a execução desses projetos era a de que os candidatos tivessem, no mínimo, dez anos de formados. A dupla, que tinham apenas dois anos de profissão, escreveu para a IBM de Massachusetts, através do presidente da IBM no Brasil, questionando tal exigência - Já que a empresa


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estético em relação à arquitetura da cidade, foi o Edifício Casa Alta, no Primeiro Jardim, projetado de forma diferente e ousada. “As suas curvas exóticas; uma forma de mexer, não com a pele, mas com os ossos da estrutura do edifício; Se tem o sol como parceiro; onde a estrutura inverte e modifica de acordo com a incidência da luz solar. À nível residencial, esses elementos agregam valor”, disse o arquiteto. Com o término da J & P, iniciou-se a Pontual Arquitetos, empresa da qual sua filha, Luciana Pontual, e o seu genro, Marcílio Coutinho, associaram-se. Deste escritório, podemos destacar como relevante um empreendimento com seis torres, das quais três já estão praticamente prontas e levam os nomes de Cícero Dias, Janete Costa e Borsoi. Além das torres, os empreendimentos da Rio Ave, na Avenida Agamenon Magalhães. Um dos escritórios mais ousados de Pernambuco, tem como um dos seus últimos trabalhos, parte dos projetos do Complexo do Paiva , Lá, serão construídos edifícios residenciais, comerciais, um Shopping Center e um Hotel cinco estrelas, este último, feito a quatro mãos com o arquiteto argentino Daniel Piano. Atravessando o oceano, chegando a África, tendo como destino Moçambique e Angola, significou para Carlos Fernando a exportação de uma tecnologia de juízo para uma tecnologia física, e o faz sentir muito bem. “Poder chegar em países que têm sua cultura própria e suas adversidades, com um nível de informação, para que um novo mundo arquitetônico se inicie”. O arquiteto fez o primeiro resort de Angola, quando os angolanos nem ao menos sabiam do que se tratava, teve de estudar a cultura local e adequar o resort a ela. Com suas palavras: “Foi uma bruta responsabilidade indutiva fazer algo que representasse a essência de um povo; o espírito poético, estético e ético; pois você pode desencadear todo um processo errôneo”. No momento, a Pontual Arquitetos também trabalha em uma obra junto ao arquiteto português, Tomás Tavera, e assina o projeto da Arena do Sport Clube do Recife, de 330.000 m². “Projetar uma arena sempre foi um sonho”, disse Carlos Fernando. apresentava um lema inovador, por que então esses critérios conservadores? A IBM dos Estados Unidos, então, aceitou a contestação dos jovens, e eles foram contratados para projetar as duas unidades. Apesar de seu contato inicial com a arquitetura ter se dado através da ambientação de interiores, a atividade do escritório era voltada para os projetos arquitetônicos. Quando perguntado sobre seu maior projeto, Carlos Fernando respondeu que é o mesmo que perguntar qual o filho preferido. “O último”, disse. Quando ele ainda era J & P, participou de projetos de grande importância arquitetônica, como a A IBM, o Tribunal Federal, agencias da Caixa Econômica, os empresariais 1, 2 e 3, juntamente ao Imperial Flats, foram projetos referenciais, em termos de edifício. Porém, aquele que o marcou tremendamente, como definidor do comportamento

Sobre a A. Carneiro Home, Carlos Fernando Pontual não economizou palavras, e disse: “Eu conheço José Augusto e Sheila Carneiro há bastante tempo, e a nossa amizade transcende a A. Carneiro Home. Todas as vezes em que nós usamos a A. Carneiro, ela responde com uma eficiência espetacular. Agora, por exemplo, estamos fazendo o projeto da Assembleia Legislativa, e precisamos usar um tipo de tapete que seja absolutamente dentro dos padrões internacionais de qualidade, para evitar fungos, desgaste. Nesses casos, o escritório sempre elege a A. Carneiro Home como conselheira. Sempre que preciso de algo específico, vou lá, principalmente se tratando dos materiais que ela representa – como por exemplo, o piso elevado, que hoje em dia é essencial nos escritórios. Temos que ter certeza da pontualidade e honestidade profissional das empresas, e é fundamental o apoio dos mesmos. A A. Carneiro não somente atende com total clareza, como também garante que aquilo que nós estamos colocando é correto”.

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ARQUITETURA

Jer�nimo da Cunha Lima Por Amanda Moraes e Izabelle Rino

Jerônimo da Cunha Lima é um alagoano corajoso: veio morar em Recife ainda jovem, completamente sozinho. Através da competência do seu trabalho, conseguiu fazer seu nome entre os grandes arquitetos que aqui residem. Ele se preparava para cursar Engenharia quando, às vésperas do vestibular, um amigo lhe propôs, de forma despretensiosa, prestar o exame para o curso de Arquitetura. Ele, então, mergulhou na profissão – e descobriu, logo depois, que era realmente para isso que havia nascido, formandose na Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Pernambuco.

Série - Mestres da Arquitetura Pernambucana

Ainda estudante universitário, o arquiteto foi convidado para estagiar na Casa Holanda, extinta empresa de construção e ambientação, onde ele fazia o trabalho completo: Contatava clientes, trabalhava nas obras e ainda ambientava. Lá, conheceu e se tornou amigo de Carlos Fernando Pontual, também estagiário da empresa na época. Durante o período em que estiveram na Casa Holanda, Jerônimo e Carlos Fernando construiu uma significativa amizade com um dos expoentes da arquitetura nacional, Sérgio Bernardes. Sérgio era o responsável pelo projeto do Hotel Tambaú, no qual a dupla trabalhou na área de ambientação. Ao fim deste projeto, ele convidou os arquitetos para passarem um tempo em seu escritório, no Rio de Janeiro, onde tinham seus trabalhos voltados para grandes projetos de hotelaria. Após um ano morando no Rio, Jerônimo e Carlos Fernando voltaram a Pernambuco e se tornaram sócios, montando – com mais dois arquitetos – um escritório chamado Arquitetura 4, que serviu de começo para ambos. Pouco tempo depois, os outros dois arquitetos saíram

“A naturalidade é a inspiração da arquitetura”


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da sociedade, formando-se um novo escritório: Jerônimo & Pontual. “O primeiro projeto de grande porte feito pelo meu escritório foi um edifício arquitetado para a IBM. Eles haviam contratado um projeto de São Paulo, um do Rio Grande do Sul, e desejavam contratar um de Pernambuco. Através de uma seleção de currículos, fomos escolhidos e fizemos um edifício aqui e outro em Fortaleza”, contou. “Esse acontecimento colocou a mim e a Carlos Fernando Pontual em uma posição de importância que acabou gerando curiosidade nas pessoas: ‘Quem seriam esses jovens arquitetos?” Após isso, Jerônimo constrói sua primeira agência do Banorte, que agradou bastante ao Sr Jorge Batista da Silva - que o adotou, e a partir daí, vieram muitas outras agências. Jerônimo considera-se um “construtor de cidades”, e com a fundação da Moura do Dubeux, passou a projetar mais e mais edifícios residenciais. Perguntado sobre quais as suas maiores influências dentro da arquitetura, o arquiteto disse que o seu trabalho provém muito do trabalho dos grandes mestres, em especial Borsoi e Delfim Amorim. Mas não deixou de exaltar a importância da Casa Holanda, em termos de profissionalismo e dedicação. Jerônimo citou, ainda, a forte influência que sofreu de Sérgio Bernardes, a quem ele chama de “máquina criativa”, cujos conceitos inovadores expandiram as suas ideias. Perguntamos sobre qual seria o maior projeto de sua carreira, o arquiteto respondeu: “Nós damos mais valor ao que está sendo feito no

momento do que ao que foi feito no passado. Com o tempo, os projetos sofrem, durante a execução, muitas interferências. Às vezes conseguimos resolver adequadamente, mas outras vezes, não temos autonomia para isso. Então, eu não escolheria uma obra como principal”. Atualmente, Jerônimo da Cunha Lima tem seu escritório próprio. Deste escritório, nascem, todos os dias, grandes projetos, como o do Cais José Estelita, bastante polêmico, que anda gerando opiniões controversas. A ótica de Jerônimo é clara: “O Cais é um local desocupado, sem função, estrategicamente colocado na cidade e onde se está construindo shopping, empresariais, polos de entretenimento e trabalho. Essa transformação do Recife foi ocorrendo, e hoje ele é uma cidade verticalizada - muitas casas foram se transformando em edifícios”. O arquiteto é responsável, ainda, pela reestruturação dos armazéns do Porto do Recife, que se transformarão em polos de cultura e lazer. Segundo Jerônimo, a grande revolução da arquitetura foi baseada na informalidade na hora em que se projeta um ambiente. Isso, por um lado, gerou um trabalho muito mais rico; e por outro, um urbanismo com uma harmonia diferente, dissonante, que divide opiniões. Na opinião do arquiteto, cada unidade tem de ser projetada de forma particular, variando de acordo com fatores como a geografia do local, ou simplesmente a personalidade de quem a habitará. “A naturalidade é a inspiração da arquitetura”, finalizou ele, com maestria. Perguntado sobre sua relação com a A. Carneiro Home, o arquiteto disse: “A A. Carneiro nos dá uma espécie de assessoria, ajuda-nos a especificar e escolher um produto. O trabalho que eles fazem não é o de forçar ou induzir o consumidor a comprar determinado produto, mas dialogar sobre o que gerou aquele encontro, apresentando soluções que às vezes nem estão na loja. Existe uma discussão aberta, com base na confiança, que faz com que o arquiteto conte com a empresa”.

Projeto recente para o Empresarial Líbano Brasileiro a ser construído em Recife-PE

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ARQUITETURA

Augusto Reinado Cristiana Corr�ia de Ara�jo

Série - Mestres da Arquitetura Pernambucana

Por Amanda Moraes e Izabelle Rino

Augusto Reinaldo formou-se pela Escola Técnica de Pernambuco em Desenhos de Móveis e Arquitetura, pois já tinha em seu DNA a profissão que desejava seguir: Design em Arquitetura. Isso se deve à grande influência deixada pelo seu pai, o arquiteto Augusto Reynaldo, falecido aos 33 anos de idade, em 1958. Apesar de tão pouco tempo de vida, o pai deixou esta maravilhosa semente plantada nos filhos.

“Uma imensa Paixão pela Construção”

Augusto, o filho, ao longo do seu aprendizado estagiou por grandes escritórios, como o de Borsoi, Reginaldo Esteves, Alexandre Castro e Silva e Heitor Maia. Porém, foram os arquitetos Carlos Fernando Pontual e Jerônimo da Cunha Lima as maiores fontes de inspiração para o seu trabalho. Abriu seu primeiro escritório de arquitetura ao lado do seu irmão, o Arquiteto Jorge Reynaldo, e posteriormente, iniciou uma parceira com Cristiana Correia de Araújo, formada em Arquitetura pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989, e com pós-graduação em Gestão de Obras e Projetos. Com imensa paixão pela construção, o primeiro grande projeto da dupla foi o edifício Vale do Capibaribe, no bairro do Parnamirim. Tratava-se de um projeto bastante inovador para


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o a época, a exemplo das piscinas instaladas em cada varanda. Com foco em projetos de grande porte, especializaram-se em edifícios empresarias e residenciais, e agora estão entrando fortemente nos projetos de flats e hotéis. Perguntados sobre os projetos de maior destaque para o escritório, Cristiana citou os Hotéis Transamérica, o Beach Class e a casa de espetáculos, Chevrollet Hall, como alguns dos mais expressivos. Porém, seu maior desejo profissional, ainda não realizado, é a construção de um grande teatro em arquitetura contemporânea, como os da Europa. Augusto se considera um profissional realizado pelo seu maior desafio: a construção do Instituo Ricardo Brennand, um marco para a arquitetura e cultura pernambucana, construído em apenas 8 meses. O projeto tinha um objetivo maior: receber a exposição do pintor holandês Eckhout, que retratou Pernambuco durante a Revolução Holandesa. A Rainha da Dinamarca condicionou a vinda da exposição à um local que tivesse todas as especificações necessárias para receber um evento daquele porte. Então, o artista não mediu esforços e fez um brilhante trabalho, fazendo do IRB a única pinacoteca do Brasil apta a receber qualquer exposição do mundo, com iluminação e climatização necessárias para tal.

Atualmente, Augusto e Cristiana trabalham juntos em um arrojado projeto, também bastante desafiador: a criação de uma casa de espetáculos em Porto de Galinhas – Em forma orgânica, como uma arraia. Paralelamente, Augusto desenvolve um inovador projeto dentro do Instituto Ricardo Brennand: uma catedral gótica, mais um desafio audacioso em sua extensa carreira de sucesso. Para finalizar a entrevista, ouvimos o que os sócios Augusto e Cristiana disseram sobre o trabalho desenvolvido pela A. Carneiro Home. Segundo Cristiana, “A A. Carneiro é pioneira em tapetes de design e decoração de interiores, tendo como um dos pontos altos a questão que fazem em manter os arquitetos por dentro do que acontece no mundo, o que estreita os laços, e é de extrema importância em nosso dia a dia corrido”. Augusto complementou: “Eu acho que esta iniciativa será o futuro de todas as lojas. Essa ligação com o arquiteto é essencial”. De fato, a relação arquiteto-empresa que a A. Carneiro Home prioriza e incentiva é extremamente notória. Assim como é notória também, a sintonia que há entre os dois talentosos parceiros.

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entrevista exclusiva

Emma Stone é Gwen Stacy Antes que Mary-Jane Watson entrasse na vida de Peter Parker com a tirada, “Admita, campeão, você acaba de ganhar na loteria”, havia Gwen Stacy. O primeiro grande amor na vida de Peter Parker e seu interesse amoroso na escola, Gwen é a uma aluna de ciências divertida, impulsiva e brilhante, cuja relação com Peter, e com o Homem-Aranha, desabrocha num intenso relacionamento amoroso. Quando Marc Webb e os produtores de O Espetacular Homem-Aranha (The Amazing Spider-Man) iniciaram a busca por uma atriz que pudesse interpretar Gwen, a procura se encerrou na borbulhante Emma Stone. A atriz de 23 anos é uma das estrelas de mais rápida ascensão em Hollywood, consagrada com sucessos como Superbad – É Hoje (Superbad), Zumbilândia (Zombieland) e A Casa das Coelhinhas (The House Bunny), graças ao seu timing cômico inato e personalidade contagiante. Este ano, ela diversificou ainda mais a sua filmografia, com um desempenho dramático aclamado em Vidas Cruzadas (The Help), seguido do papel de Gwen Stacy em O Espetacular Homem-Aranha (The Amazing Spider-Man). Nós conversamos com ela em Londres sobre como recebeu a notícia de uma ex-Gwen Stacy, sobre a atração de Gwen por Peter e sobre não ser mais uma donzela em perigo…

Como você conseguiu o papel de Gwen Stacy?

A Sony me contatou e me perguntou se eu gostaria de fazer audições para o papel. Foi uma coisa bastante intimidante para mim. Na época, eu estava rodando Vidas Cruzadas (The Help). Eles me enviaram algumas falas preliminares e eu adorei as cenas que me enviaram, então, pensei, “Que mal tem em fazer uma audição?” Eu fiz a minha audição com o Andrew no dia da première de A Mentira (Easy A), com uma grave crise de bronquite. Foi assim que eu entrei no mundo do HomemAranha.

Você estava filmando com uma ex-Gwen Stacy, Bryce Dallas Howard, em Vidas Cruzadas (The Help)…

É verdade! Ela não me deu a notícia diretamente, mas ela foi ela quem anunciou que a decisão já havia sido tomada,

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como prometido, um minuto e meio depois que eu tinha sido informada. Eu recebi uma ligação da Amy [Pascal], do Marc [Webb] e do [Matt] Tolmach e eles disseram: “Nós gostaríamos que você interpretasse Gwen Stacy; a notícia será anunciada em 90 segundos”. E aí, a Bryce entrou correndo no meu trailer, literalmente, dois minutos depois, e disse: “Você é a Gwen Stacy!” Eles não estavam mentindo.

Ela lhe deu alguma dica?

As nossas Stacys são tão diferentes que é até estranho nós duas sermos a Gwen Stacy. Foi incrível compartilhar o anúncio com a Bryce e tê-la como parte disso. Você se sentiu intimidada pela magnitude desta produção? Num certo sentido, isso realmente me ajudou a compreender


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que rodar um filme e contar uma história é rodar um filme e contar uma história. Não importa realmente o tamanho da produção nem a altura do pé direito no estúdio de filmagem onde rodamos o filme, ao final, somos todos seres humanos tentando contar uma história emocionante para outros seres humanos. Isso é tudo o que importa. Foi isso o que percebi. É verdade, tinha muita filmagem com chromakey, mas na época eu estava filmando em locações no Mississipi, usando espartilhos numa calor de 43,3º C e isso é tão bizarro para mim enquanto experiência de vida quanto estar naquele estúdio de filmagem. Foi uma ótima experiência de aprendizagem, para não me sentir estereotipada. A história, no fundo, é só o que importa. A história do Homem-Aranha é fantástica e tem inspirado muitas pessoas a serem mais ousadas em suas vidas, a serem melhores e mais corajosas, e isso é muito especial.

E você está trabalhando com um grande fã do HomemAranha, o Andrew Garfield.

É, claro. Ele é um admirador ferrenho do Homem-Aranha, e sempre foi. Eles não poderiam ter escolhido alguém mais apaixonado do que o Andrew pela jornada de Peter Parker. Eu garanto a você que todos os momentos do desempenho dele foram estudados. Ele é incrivelmente presente, mas também

é muito atencioso e muito cuidadoso com relação a quem aquele garoto é. Eu considero isso uma qualidade fantástica, e ele também é assim na vida real. Eu não diria intenso, eu diria atencioso e muitíssimo dedicado.

Quem é Gwen Stacy?

Ela é a oradora da turma, a filha mais velha da família, ela tem um irmão caçula e seu pai é o chefe da polícia. O pai sempre foi o amor da sua vida. Assim como com muitas meninas, o pai é o seu primeiro amor. O capitão Stacy é muito protetor com relação a ela e exige que ela seja responsável.

E aí surge uma aranha…

Envolver-se com o Peter é a primeira coisa irresponsável que ela já fez. Ela sabe que esse garoto é perigoso e ela já tem alguns traumas por seu pai se dedicar a um trabalho perigoso, assim como o Peter. É, na verdade, a primeira vez que ela enfrenta o pai e faz algo que ele não aprovaria. Ela tem a vida toda planejada e Peter muda tudo isso. Todos verão Gwen passar pela experiência de perder o controle pela primeira vez na vida. Com certeza, não tem a ver com uma atração por bad boys. Ele curte ciências, o que Gwen acha super-atraente, e acho que é o que mais importa na sua vida. Ela é uma garota muito inteligente.

O Homem-Aranha de Sam Raimi teve aquele beijo icônico de cabeça para baixo entre o Homem-Aranha e Mary-Jane. Há algo semelhante neste filme? Ninguém fica de cabeça para baixo nesta versão. O legal é que a Gwen beija o Peter, não o Homem-Aranha. Ela se apaixona primeiro pelo Peter. Depois, ela se torna a sua confidente. Ela é a única que sabe, o que é o máximo. Eu realmente adoro o fato de ela amar o garoto, apesar de ele ser o Homem-Aranha, e não o inverso.

Uma parte a diversão para qualquer ator quando eles assumem um papel num filme como este é a pesquisa. Você fez muita pesquisa? Eu li muitas histórias em quadrinhos da Gwen, incluindo uma muito icônica. Aquelas em que a Gwen está… envolvida. Mas um elemento fundamental para mim, que foi interessante e mudou a minha vida, uma vez que eu não concluí o ensino médio e não fiz faculdade, foi Introdução à Biologia. Essa foi a parte mais emocionante desse projeto para mim. Poder visitar laboratórios - nós fomos a um laboratório em San Diego e a outro em Inglewood, e vimos animais que estavam prestes a serem submetidos a cirurgias. E havia um departamento de biofotônica, onde eles fazem macro fotos incríveis de células de um pâncreas com diabetes e vimos como seria se os seres pudessem fazer crescer membros novos. Foi fascinante. Eu amei, literalmente. Eu acho que eles pensaram que eu era maluca, porque fiz muitas perguntas. Aquilo abriu toda uma nova área de interesse para mim. O meu tio é cientista, então, eu já tinha ouvido falar sobre aquilo, mas o fato de aquela ser uma área de interesse para a Gwen e o Peter realmente me ajudou a acrescentar tudo isso à Gwen. É realmente interessante e muito legal.

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TECNOLOGIA

#cprecife Campus Party Recife

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Por Bárbara Dourado

ma das maiores feiras de tecnologia e entretenimento do mundo aportou no Nordeste pela primeira vez. A cidade escolhida para receber o evento, ocorrido entre os dias 26 e 30 de julho, foi a capital pernambucana. A Campus Party teve sua primeira edição em 1997, na Espanha, e há cinco anos chegou ao Brasil. No mês de janeiro, todos os anos, a cidade de São Paulo recebe o evento. Em Recife, a feira aconteceu no Centro de Convenções. Os dois mil participantes, que pagaram os R$200,00 do ingresso, aproveitaram mais de duzentas horas de programação na Arena, onde aconteciam as palestras nas áreas de tecnologia, inovação, ciência, entretenimento e cultura digital. . Havia diversas mesas com internet da Vivo de 5GB disponível para quem quisesse usar. Oitocentos campuseiros (como eram chamados os pagantes) optaram por “morar” em barracas durante os cinco dias do evento. Uma alternativa gratuita era a Zona Expo, localizada na área externa do Centro de Convenções. Lá havia estandes de várias empresas, além do chamado Cubo de Conteúdo, onde aconteceram diversas palestras. Já nas salas de inclusão digital, alunos de escolas públicas do Estado tiveram acesso a oficinas gratuitas. Na área interna, a segurança era redobrada. Para entrar e sair era obrigatório apresentar o crachá, que tinha nome e foto de cada participante. Os computadores também passaram por um cadastramento, e cada um só saía com o seu. As bolsas de todos que entravam e saíam da feira eram

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revistadas. Nada de objetos cortantes ou bebidas alcoólicas. Para quem tivesse qualquer problema de saúde, havia um posto médico disponível. A estrutura tinha medicamentos para as doenças mais comuns, como dor de cabeça e náuseas, e uma UTI móvel para os casos mais graves. Médicos, auxiliares de enfermagem e um socorrista estavam à disposição 24 horas por dia. Na Arena, não havia paredes ou cortinas separando as pessoas. Em locais distintos, palcos eram reservados para as palestras. Além do Palco Principal, quatro pátios temáticos: Galileu, Michelangelo, Pitágoras e Stadium. Eram discutidos temas como robótica, biotecnologia, mídias sociais e entretenimento digital, entre outros. No Campus MeetUp, empresas e investidores se encontravam para discutir empreendimentos. No Campus Fórum aconteciam os debates. A Green Tech reuniu atividades com foco na sustentabilidade e o Barcamp era um espaço disponível para os campuseiros discutirem assuntos escolhidos por eles mesmos. De acordo com um dos organizadores do evento, Bruno Souza, o público pernambucano compareceu em massa ao evento. “Estamos realmente satisfeitos. A galera é bem animada. Teve dia que a gente ficou até mais de três horas da manhã discutindo”, contou. O evento foi fechado em abril, o que dificultou um pouco a execução, mas segundo Bruno, graças


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Rick Falkvinge

aos parceiros tudo deu certo. “Foi um desafio pra gente trazer o evento para Pernambuco, porque é uma região diferente da que estamos acostumados”, explicou. O objetivo da feira é fazer com que as pessoas se conheçam. É uma oportunidade de trocar experiências com os conterrâneos e também com as pessoas que vieram de outros estados e até mesmo de outros países. A organização espera que esta tenha sido apenas a primeira de várias outras edições, e que nas próximas haja mais tempo para a organização. A feira reuniu pessoas de diversos cursos e cidades pernambucanas. O estudante de sistema de informação da Universidade Federal Rural de Serra Talhada, Felipe Oliveira, de 22 anos, participou pela primeira vez do evento. “Viajei quase 500 quilômetros só para participar da Campus Party. Aqui eu pude ter uma visão melhor da área de tecnologia da informação. Além disso a gente teve a oportunidade de interagir com profissionais da área, e isso faz com que a gente só queira aprender mais”, contou. O estudante disse ainda que pretende viajar mais de 2500 quilômetros para ir à próxima edição da feira, que acontece em São Paulo. Ainda na Arena, aconteceu a Wayra Contest, uma iniciativa da Vivo que avaliou e premiou ideias criadas por jovens empreendedores. Entre os 50 inscritos, 10 aplicativos foram selecionados e apresentados nos dias 27 e 28 no Palco Principal. O vencedor do concurso ganhou uma viagem para São Paulo, com duração de cinco dias. No Sul, os desenvolvedores vão aprender a aperfeiçoar a ideia, e como vendê-la no

mercado, com direito a passagens aéreas de ida e volta, além de uma bolsa diária para cobrir os custos. Um dos aplicativos apresentados foi o “Imóvel na Mão”. A ideia dos criadores, Henrique Cantarelli, Felipe Malagueta e Miquéias Lopes, da Group Info, é fazer com que o comprador de um imóvel possa fazer as buscas pelo celular. Apenas Iphone, Ipads e Androids suportam o aplicativo, que vai estar disponível no mercado em agosto e é gratuito. Mas quem acabou vencendo o concurso foi o aplicativo “Prodef”, um software desenvolvido por João Paulo Oliveira, que transforma textos em linguagem para deficientes visuais pelo celular. A todo momento podia se ouvir em qualquer lugar do evento o grito dos campuseiros. O “ôooo” normalmente não tinha nenhum significado, mas em alguns momentos anunciava que havia alguém distribuindo brindes. Eram camisas, pen drives, e até mesmo comida. A Locaweb estava com um stand montado onde as fotos publicadas no aplicativo Instagram podiam ser impressas. Quem tinha o pijama, distribuído na última edição que aconteceu em São Paulo, ganhava um pen drive do Sebrae. Já a promoção da Zmax era diferente. Os campuseiros tinham que juntar umas “moedas”, distribuídas a todo momento na Arena, que também podiam ser adquiridas em uma espécie de jogo. Eram duas pessoas jogando contra, tentando adivinhar as trilhas sonoras de filmes. Aquele que acertasse mais músicas, e fosse mais rápido, ganhava as moedas. Dependendo de quantas tivesse, o campuseiro podia trocar por brindes, como canetas, camisas e até notebooks.

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TECNOLOGIA

Desenvolvedores do aplicativo Pockestore

Para as palestras em inglês, eram distribuídos rádios com tradução simultânea. Ninguém ficava de fora dos assuntos. Várias palestras foram bem concorridas. Pela primeira vez no Brasil, o fundador do Partido Pirata, Rick Falkvinge, foi um dos palestrantes mais esperados. Ele contou que independente de onde se apresentasse, tinha pessoas que já ouviram falar do Partido Pirata Sueco. “Existente em 56 países, a gente busca mostrar que tem como mudar o mundo para melhor, e que não tem problema em discordar”, explicou o fundador. Chegando ao evento de helicóptero e escoltado, o vice-presidente do Facebook na América Latina, Alexandre Hohagen, falou sobre o crescimento da rede social. Depois da palestra, o público teve a oportunidade de fazer perguntas. Alexandre só deixou de responder àquelas que tinham relação com a queda das ações do Facebook, que causaram um prejuízo de dois bilhões de dólares ao criador, Marck Zuckerberg. No dia 29, a internet ficou sem funcionar por cerca de meia hora, mas logo foi reconectada. Conectados com o mundo, mesmo durante as palestras, os campuseiros puderam assistir ao jogo de futebol da Seleção Brasileira, que aconteceu nas Olimpíadas de Londres. Quando não estavam participando das discussões, os jovens não ficavam parados. Eles se dividiam entre jogos de computador, um simulador de corrida de Fórmula 1 instalado na Arena, e até mesmo na montagem de

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Alunos da UPE - Curso de Engenharia da Computação

painéis feitos com post its que formavam desenhos. O evento recebeu também as chamadas web celebridades. Empreendedores e humoristas do mundo virtual, como PC Siqueira, Maurício Cid, Marcel Dias, Rodrigo Fernandes e Murilo Gun falaram sobre a carreira, vantagens e desvantagens da profissão e como lidar com a fama. Os pernambucanos também foram assunto na feira. Alunos da Universidade de Pernambuco tornaram a Campus Party um acampamento tecnológico. Um robô scanner 3D, construído pela NASA, foi levado para a faculdade em março deste ano para que os alunos desenvolvessem tecnologias. O protótipo precisa dessas inovações para que possa ser usado na exploração do planeta Marte, tirando fotos, até mesmo de locais de difícil acesso. São aproximadamente 20 pessoas trabalhando no projeto, que teve como idealizador o professor de Engenharia da Computação, Bruno Fernandes, e o cientista da NASA, Michael Comberiate. O cientista explicou durante a palestra como o robô funciona. Foram cinco dias dedicados à tecnologia, comunicação e à web. Pessoas de vários estados e cidades se uniram pela paixão e curiosidade. Para os pernambucanos fica o desejo de que esta seja apenas a primeira de muitas edições da Campus Party Recife.

Robô scanner 3D

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MODA


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O Verão 2013 da Soledad Com inspiração em diferentes estilos encontrados nas ruas das grandes cidades e looks do dia, Alice Tigre Viriato trouxe o Streetstyle para sua nova coleção Por Leticia Jaques

Com inspiração em diferentes estilos encontrados nas ruas das grandes cidades e looks do dia, Alice Tigre Viriato trouxe o Streetstyle para sua nova coleção Streetstyle. Assim a estilista Alice Tigre Viriato denomina a coleção de Verão 2013 da sua grife, a Soledad. A personalidade e o estilo de pessoas comuns e, principalmente, a atitude na hora de vestir foram a grande inspiração da fashionista para compor os looks da marca para a estação mais quente do ano. “Estamos percebendo um movimento diferente na moda atual. As composições de “looks do dia” e looks e estilos interessantes captados pelas ruas das grandes cidades de diversos blogs também foram uma grande influência para o Verão da Soledad”, afirmou Alice. Nas peças da próxima estação, os amantes da moda encontrarão muito charme e personalidade. O linho será o tecido estampado em destaque desta coleção. Tons neutros como menta, tomate e royal ganham destaque especial. Peças mais estruturadas, como o peplum top e a calça cropped prometem ser os queridinhos da Soledad durante o verão. Nos modelos mais fluidos, surge o vestido mullet, muita transparência e peças adornadas com pedraria. Ombros de fora e decotes vazados na cintura são o must have da estação. O esporte couture aparece em peças com recortes, mix de texturas e transparências que tornam a tendência esportiva mais glamurosa. O jersey, volta com força total trazendo cores fortes. As taxinhas chamadas de Spikes também aparecem dando um toque especial em peças estampadas e mais descontraídas. A MARCA - A paixão pela moda e o sonho de ter sua própria marca fizeram com que a estilista Alice Tigre Viriato criasse a grife SOLEDAD. O nome, uma homenagem da empresária à sua avó, traz a leveza da feminilidade e, ao mesmo tempo, traduz a personalidade de uma mulher forte.

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MODA FITNESS

O �ue �estir �ara mal�ar? Por Andréa Albuquerque

A rotina do dia a dia, o trabalho corrido, as atividades domésticas, a falta de tempo e a necessidade de praticar atividade física muitas vezes provocam dúvidas na hora de escolher a roupa certa para malhar! Seja em razão da adequação da roupa, pelo conforto ou pela vontade de se vestir atual! A condição íntima de cada um leva a um modo individual de se vestir, tanto de forma casual, quanto na forma fitness e sportwear. Sem sombras de dúvidas, a vida organizada em torno de novos produtos trouxe mais conforto, facilidades e sensação de prazer e bem estar. A importância de vestir uma roupa adequada, bem ventilada, equilibrada tem haver com a saúde e equilíbrio corporal. A mobilidade, por exemplo, é fator de grande atenção, porque dá melhor rendimento ao exercício.

Eduarda Egito

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Andréa Albuquerque Carol Sá Leitão

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TERRA MAGAZINE MODA FITNESS

Larissa Trindade O desenvolvimento de pesquisas científicas relacionadas ao esporte vem modificando a maneira de praticar exercícios ao longo dos últimos anos. Portanto, vários mitos, tais como não ingerir água durante os exercícios e se exercitar com plásticos amarrados pelo corpo caíram por terra. As recomendações atuais dos especialistas em exercício sugerem que as pessoas caminhem ou corram com roupas leves e claras para manter a temperatura corporal em níveis mais adequados. Vale dizer, que a roupa para malhar pode estar na moda e preferencialmente deve ser útil ao corpo. Assim, tecidos leves com baixo peso, compressão ajustada, multi filamentos, princípios ativos de circulação, combate às gordurinhas, cuidados com gravidez, proteção solar, proteção contra odores

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Larissa Lauritzen

e manchas são alguns dos elementos tecnológicos ideais e ultra modernos oferecidos pelas indústrias têxteis. O perfeito seria conciliar a roupa certa usando elementos tecnológicos com o designer correto! Mas é possível identificar seu tipo físico e eleger roupas apropriadas para a atividade física. A legging, por exemplo, é muito comum para caminhada e musculação, na cor preta é ideal porque alonga a silhueta principalmente para quem tem quadris largos e quando usada com regata suaviza bustos maiores. Pessoas com ombros mais largos que os quadris, devem usar shorts claros e camiseta de cor discreta. Os bodies escuros, calças de cintura baixa escondem


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Nara Bivar

Dani Ribeiro

as gordurinhas e são elegantes. Os macacões modelam o corpo e geram conforto, nas cores escuras e lisas são ideais, quando estampados dão impressão de mais volume corporal. Os tops proporcionam sustentação e segurança. As calças capri dão mobilidade para pernas mais alongadas, pernas curtas não são adequadas. As blusas babylooks em gola V são ideais para várias atividades físicas, e devem ser leves para evitar a perda de água excessiva. As meias de preferência curtinhas de algodão, além de absorver o suor ela impede o atrito com o tênis.

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GASTRONOMIA

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Aproveitamento integral do alimento Administrar uma realidade onde o desperdício está extremamente disseminado por todo o país é uma tarefa preocupante para os gastos públicos. Esta falta de preocupação, somada ao consumo em excesso de determinados alimentos, e o não consumo de outros mais necessários para a saúde, são bases para uma desarmonia alimentar e contribui para que nosso lixo seja considerado um lixo rico. Para conter este avanço descontrolado as atenções estão sendo voltada para a sustentabilidade, uma maneira de desenvolvimento com consciência onde consumimos e aproveitamos do alimento tudo o que ele pode nos oferecer.

Precisamos cuidar melhor do aproveitamento de nossa alimentação como um todo, para não sentir a falta do alimento consumido hoje em um futuro próximo. Uma das maneiras que a população mais instruída e agraciada pelo poder aquisitivo tem para ajudar lideranças governamentais a diminuir a fome é a orientação quanto à produção da alimentação, seu aproveitamento e sua conservação. Com compromisso de participar da evolução da sociedade moderna, a Gastronomia já desenvolve algumas ações, com o conceito de “Gastronomia Inteligente”, nas quais está comprometida com a sustentabilidade do planeta. Realmente, é um grande desafio a mudança de hábitos, principalmente relacionados à alimentação, mas já existem vertentes gastronômicas trabalhando para este desenvolvimento sustentável com a reciclagem de óleo vegetal, do lixo, cultivo de hortas, o incentivo para o uso de produtos locais, valorizando nossa rica biodiversidade, gerando com isto a inclusão social, ajudando na produção de pequenos agricultores, fomentando produção para comunidades locais, despertando a atenção dos consumidores para o uso de produtos orgânicos diminuindo, por sua vez, o uso de produtos com agrotóxicos e o uso de partes do alimento que normalmente são descartadas no lixo como as cascas, folhas, sementes e talos. É um compromisso de explorar a terra de forma mais racional. Este é um conceito de sustentabilidade e que é a contribuição da Gastronomia para uma alimentação contínua e saudável, uma conscientização através da Educação.

Vitor Hugo Duranti Teixeira vitorhugo.tx@terra.com.br Vitor Duranti e Tannia Veras

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ENTRETENIMENTO

Festas juninas movimentam cidades do interior pernambucano

Por Ana Luiza Melo

O forró e comidas típicas tomaram conta nos festejos juninos. Da cidade grande ao interior, todos queriam comemorar e homenagear os Santos Antônio, São João e São Pedro. A equipe da Terra Magazine esteve nos melhores espaços e trás aos leitores o melhor que Pernambuco pode oferercer.

l a n r o J V T a d a s Ca

Localizada no Alto do Moura, em Caruaru, a Casa da TV Jornal foi um dos lugares mais badalados do São João. Com muito forró e comida junina, garantiu a animação dos convidados em quatro dias: 09, 16, 23 e 30 de junho. O arrasta-pé de inauguração contou com shows de Cezzinha e Toinho do Baião. Em outra semana, a banda Faringes da Paixão também marcou presença. O espaço que já está em seu quinto ano recebeu nomes importantes da sociedade pernambucana e do mercado publicitário. A decoração do espaço este ano fez uma homenagem ao centenário do Rei do Baião, Luiz Gonzaga. A TV Jornal fez também flashes ao vivo durante a transmissão do São João de Caruaru.

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Fernando Mendonça e esposa

Wellington Almeida e Dani Monteiro

Rogério Angelim e Livia Bem

Vladimir e Renata Melo


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s o t n e v e e d o i t á P “Esse ano é um resultado de um trabalho de quatro anos. Já sabiamos que este ano deveria ser aperfeiçoado para servir como vitrine a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, e assim fizemos. Na grade, como um conjunto, colocamos 90% de forró e 10% de diversidade cultural, o que significa dizer que é um São João para todos os gostos” acrescenta Queiroz. Entre os artistas convidados Elba Ramalho, Chiclete com Banana, Dominguinhos, Michel Teló, Aviões do Forró, Santanna e Banda Calypso. A multidão movimentou mais de R$ 180 milhões nos setores de comércio e serviços, gerando mais de dez mil empregos temporários, entre diretos e indiretos. Camarote da Acessibilidade Primeira Dama Carminha e o Prefeito José Queiroz

Durante todo o mês de junho Caruaru vive uma das festas mais tradicionais da cultura nordestina, atraindo mais de um milhão de pessoas em homenagem a Santo Antônio, São João e São Pedro. Quadrilhas, arraiais, bandeirinhas, fogueiras muito forró e comidas típicas tornam realidade um dos eventos mais alegres do agreste pernambucano. Este ano, foram sete grandes polos, dois a mais que no ano passado: Polo Cultural da Estação Ferroviária/Arraial Gonzagão, Polo do Milho, Polo de Repentes, Polo Alternativo – uma das novidades deste ano, Pátio de Eventos Luiz “Lua” Gonzaga, Polo Forró de Candeiro e Polo Alto do Moura. Tudo para deixar a festa junina democrática e participativa. Durante todo o mês, maia de 300 artistas e grupos se apresentaram na cidade. O atual prefeito José Queiroz, que nasceu em Caruaru, falou com satisfação que buscou preservar a cultura nordestina.

A festa ainda contou, pelo segundo ano consecutivo, com um camarote de acesso exclusivo para deficientes físicos totalmente gratuito. A ideia foi um fruto de uma parceria firmada pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Pernambuco com a Prefeitura de Caruaru (SEDSDH). Os camarotes foram equipados com rampas de acesso, revestimento adequado para cadeirantes, corrimãos, banheiros químicos adaptados, serviço de áudio descrição, e material em braile. Além disso, contou com intérpretes da Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS). Camarote Curta Outro camarote também muito disputado do Pátio de Eventos de Caruaru foi o Arraial Palhoça do Curta, resultado da união da Aliança Comunicação e o site Curta.net. O espaço ofereceu estrutura com praça de alimentação, espaço beleza, 2 andares, e ainda uma excelente visão dos shows do pátio. Por lá, muita gente jovem, bonita e animada.

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ENTRETENIMENTO TERRA MAGAZINE

Taverna da Teacher’s emplaca segundo ano de sucesso Nos dois últimos finais de semana de junho, área vip montada pela Lead! reuniu seleto grupo de convidados, jornalistas e celebridades

José Loreto, Glória Maria, Maria Paula, Carla Bensoussan e Débora Nascimento

Sergio Miranda, Patricia e Ivo Gomes, Sueli Miranda

Milena Toscan, Klebber Toledo e Chris Viana

Glória Maria e Reginaldo Rossi

Por Ana Luiza Melo

Ponto de encontro no São João de Gravatá, a Casa da Teachers aqueceu as noites dos convidados com muita música e diversão. O espaço ficou localizado no foco da festa junina do centro da cidade, em um casarão colonial. Pelo segundo ano a Lead!, de Carla Bensoussan, movimentou a casa, que contou com cerca de 800 convidados por dia, em três noites: 22, 23 e 30 de junho. A decoração com inspiração nas tavernas escocesas do século 19, país de origem da bebida, foi assinada por Robson

Chagas. Entre as atrações: Reginaldo Rossi, Cezzinha, a dupla Felipe & Gabriel, entre outros grupos de forró. O serviço foi um sucesso, com bebida e comidas típicas, assinado pelo Porto Fino, de Jane Suassuna. Por lá, vários atores e figuras conhecidas da sociedade pernambucana. A noite de abertura da Taverna reuniu celebridades e autoridades políticas. O casal José Loreto e Débora Nascimento, a jornalista Glória Maria e a atriz Maria Paula, se divertiram e curtiram os shows.

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Por Nailanna Tenório

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Zezo e João Lacerda

Turma da AMBEV

José Henrique e Família


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Bodega do Ze�o se consolida como point do S�o Jo�o de Caruaru Com mais de 15 anos de tradição quando o assunto é carnaval, Zezo se consolida, em 2012, também como um dos grandes anfitriões de outra grande festa do Estado, o São João. Em 2011, o empresário estreou a Bodega do Zezo, serviço de camarote, que funciona no estilo open bar, em um dos pontos mais movimentados da Capital do Forró, o Alto do Moura. Neste ano, a Bodega se fez presente mais uma vez, agora como um dos principais points da festa. Zezo recebeu, em um espaço de 700 m² e dois ambientes, artistas como Dudu do Acordeon, o grupo Flor de Mandacaru, Irah Caldeira, Benil, Beto Ortiz, Almir Rouche, Genival Lacerda e João Lacerda. As atrações foram cuidadosamente escolhidas, de modo que a tradição do forró- pé-de-serra fosse preservada. Para o cantor Beto Hortis, a Bodega do Zezo “é uma ótima oportunidade para divulgar o verdadeiro forró pé de serra para o público mais jovem, que costuma freqüentar Caruaru neste período.”

Zezo e Junior Villanova

Ronald, Arísio Coutinho e Genival Lacerda

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Joquinha Gonzaga, Zezo e Dominguinhos

Genivaldo Lacerda, Zezo e Almir Rouche

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Suzane Castro

Zezo, Bruna Bezerra Hipermarcas e Genival Lacerda

Zezo, ZĂŠ Henrique e Almir Rouche

Zezo e Dudu do Acordeon

Zezo e Banda Flor de Mandacaru

Zezo e Irah Caldeira

Zezo com Eduardo Castro e


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Além do ambiente onde as atrações se apresentavam, a Bodega do Zezo disponibilizou um lounge, onde sofás de palha e puffs de chita se misturavam com uma fazendinha. A criançada não foi esquecida, os pequenos usufruíram de um espaço dedicado a eles, com pôneis, touro indiano e outros animais característicos do campo. Na área, o público adulto também teve opções de lazer, tais com touro mecânico, pescaria, tiro ao alvo, barraca de beijo. Para o empresário Zezo, a Bodega ultrapassou as expectativas, e já está mais do que confirmada nos festejos juninos de 2013. “Este ano a Bodega superou todas as expectativas, a média de público foi alcançada, e tivemos gente de várias cidades como Gravatá, Garanhuns, Caruaru e Recife. E em 2013 voltaremos com força total, com um visual repaginado, mas sem perder a originalidade”, comentou animado o empresário.

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Castro e família

Zezo e Beto Horts

Zezo, Heleno dos 8 Baixos e Renilda Cardoso

Alfredo e Sandra com Zezo

Bruna Chidid e Camila Vieira

Zezo e Benil

Zezo, Rene e esposa

Agenor Ferreira e esposa com Zezo

Marcela Bezerra e filha

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XIII edição da Fenearte supera as expectativas no Centro de Convenções Fenearte bate recorde de público e mistura arte, cultura, moda e tecnologia para homenagear o Rei do Baião

foi erguido o Espaço Luiz Gonzaga, onde o público conheceu melhor a história do velho Lua através de vários recursos tecnológicos e inovadores. Painéis de LED com reconhecimento facial e realidade aumentada estavam espalhados pelo local, onde as pessoas podiam vestir chapéus de couro e gibãos, marca registrada da vestimenta do sanfoneiro. Além disso, foram realizadas várias atividades interativas como a exposição de fotografias que eram publicadas em redes sociais de maneira instantânea.

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Por Luíza Tiné

m sua 13ª edição, realizada entre os dias 06 e 15 de julho de 2012, a Feira Nacional de Negócios do Artesanato - Fenearte - reuniu no pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco cerca de 312 mil pessoas, um número 17 vezes maior do que a edição de 2011, quando recebeu 295 mil visitantes. O resultado superou as expectativas da organização do evento, que é considerado a maior feira de artesanato da América Latina. Este ano participaram cerca de cinco mil artesãos de Pernambuco e de todo o Brasil, além de outros expositores vindos de 40 países diferentes, divididos em 800 estandes espalhados por 29 mil metros quadrados. O tema principal da Fenearte 2012 foi uma grande homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga e as pessoas que foram até o Centro de Convenções durante os dez dias de exposição, puderam conhecer a vida e a obra do Rei do Baião de maneira inusitada. Entre todos aqueles estandes montados,

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E mais uma vez, o conteúdo da feira não ficou reservado apenas ao artesanato. A moda invadiu os corredores do pavilhão do Cecon e foi um atrativo a mais para os milhares de visitantes que compareceram ao evento. No mezanino do local, foi montada a Passarela Fenearte, que recebeu 16 desfiles com looks assinados por diversos estilistas locais, muitos deles alunos de diferentes faculdades do Recife. Cada um deles foi responsável por quinze composições, apresentadas em dias diferentes, todas inspiradas na obra de Luiz Gonzaga. As roupas utilizadas nos desfiles foram feitas com tecidos confeccionados em Pernambuco e incrementadas com adereços tradicionais como o fuxico e demais peças dos próprios artesãos participantes da feira. Uma das universidades participantes dos desfiles deste ano foi a UniNassau, sendo o coordenador do curso de Moda&Desgin, Marcos Sales, o responsável por organizar a apresentação. Esta foi a quarta vez que os alunos da faculdade marcaram presença no evento e para Marcos, a iniciativa por parte da organização é louvável. “A Fenearte hoje é um sucesso


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Desfile UniNassau absoluto, então isso é muito importante para os estudantes. Estar em um desfile de grande porte como este, onde estão presentes convidados importantes e a imprensa está reunida, é um pontapé inicial para aqueles que realmente querem entrar no ramo” comenta. As peças produzidas pela turma da UniNassau tiveram como inspiração o “Xote das Meninas”, uma das músicas mais famosas de Gonzagão. Para compor os looks, foram utilizados couro sintético (para lembrar o gibão) e o mandacaru com suas exóticas flores, mostrando através das roupas a transformação da menina em mulher. O espaço Janete Costa também prendeu a atenção dos visitantes. Localizado logo na entrada da feira, o projeto assemelhava-se a uma casa, com sala, quarto de casal e de crianças e uma praça que conectava os cômodos; tudo isso sob a assinatura das arquitetas Roberta Borsoi e Bete Paes. Por todo o pavilhão, estavam espalhadas oito praças de descanso,sendo a acessibilidade para os deficientes auditivos e visuais facilitada através das visitas guiadas. Os espaços gastronômicos também foram melhorados, uma vez que a organização da Fenearte fechou uma parceria com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes – Abrasel – para trazer uma maior variedade de quiosques e o principal, garantir uma fiscalização sanitária bastante rígida nos restaurantes que foram instalados nas dependências do Cecon. Durante os dez dias de feira, mais de 70 atrações e shows artísticos incrementaram ainda mais a grande exposição. Petrúcio Amorim, Cezinha, Santana, Maciel Melo e Beto Hortis foram alguns dos nomes que passaram pelo palco montado na

maior feira de artesanato da América Latina, além de grupos de maracatu e demais ritmos folclóricos e populares. No final das contas, o grande encontro entre artesãos, expositores e apreciadores de um artesanato de qualidade nunca foi tão intenso. O coordenador-geral da Fenearte, Roberto Lessa, comemorou o resultado. “O sucesso da Fenearte vem, principalmente, do público que comparece em peso e do grande encontro entre a cultura popular e o artesanato. Somase a isso uma perfeita sincronia entre todos os que fazem a organização da feira e a grande divulgação do evento na mídia”, explicou. O sucesso da edição de 2012 só comprova o quanto a Fenearte vem tomando espaço no calendário dos eventos pernambucanos. Agora, é esperar pelo ano que vem, quando virão ainda mais novidades para os visitantes.

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Information Societ encantou os fãs A banda fez um show nostálgico apresentando os maiores sucessos da carreira com simpatia e descontração para o público privilegiado do evento por Thaísa Moraes

O Arcádia do Paço Alfândega entrou em clima de rock no estilo misto de synthpop, techno e freestyle, na noite do dia 20 de julho, com a apresentação da banda norte-americana Information Society. Em seus 30 anos de carreira, o grupo escolheu o Recife como penúltima escala em sua turnê pelo Brasil. A apresentação também passa por outros países da América Latina e pode ser a de encerramento da banda, existindo a ideia de gravar os shows para um futuro lançamento. No evento, cerca de mil pessoas de um público na faixa dos 40 anos pôde relembrar sucessos que marcaram a época das décadas de 80 e 90, como “How long”, “Think”, “Love & Inc.”, “Walking away”, “Cry baby”, “Slipping away” e a famosa “Running”, que os consagrou no mundo da música. Para agradar aos fãs, o vocalista Kurt Harland arriscou algumas frases em português, agradecendo a presença de todos e apresentando as canções do repertório que durou 1h30 de show. Nele, incluíram a famosa “Dança da Motinha”, que estourou em 90, como o hit do funk brasileiro, mas ela foi tocada com as mixagens no jeitinho InSoc, é claro. Contagiado com a empolgação dos notívagos recifenses, o trio fez questão contemplá-los com parte do figurino da apresentação, jogando o tradicional jaleco das apresentações para quem estava mais próximo ao palco. Os patins, que também eram marca registrada dos americanos, foram aposentados, mas a performance e o visual dos artistas continuam apresentando um estilo bem peculiar, com óculos e penteados ousados, além de roupas escuras. Para a ornamentação do ambiente, o decorador Robson Chagas escolheu efeitos de discoteca para conferir um clima retrô à noite, que teve direito a discos de vinil fixados no teto com tecidos azuis e jogo de luzes. Nas mesas e lounges do evento, produzido por Ivo Gomes e Silvio Pontual, foi garantido todo o conforto de uma festa Premium, com bebidas aos montes e a deliciosa mesa de frios assinada pelo Arcádia. Na platéia,destaque para a presença de Augusto Acioli e Ana Cláudia, Vanessa Pontual, André Gink, Bruno Rêgo e Manuca Furtado, Augusto Carreras e Ana Paula, Gustavo Negromonte e Luana, Henrique Gomes, Bianca Tasca e Elmo Do Val, Henrique Figueira e Carlos Asfora.

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foto: Claudio Barreto


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ety Augusto Acioli e Ana Cláudia

Augusto Carreras e Ana Paula

Bruno Rêgo e Manuca Furtado

Gustavo Negromonte e Luana

Silvio e Vanessa Pontual

Bianca e Elmo Do Val Fotos: Diego Moraes

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S�ol Sensation embala mais de 40 mil pessoas em S�o Paulo Adriana Maia, especial São Paulo para Terra Magazine

Uma multidão de 40 mil pessoas lotou o Anhembi em São Paulo no início de junho. Foi a quarta edição do Skol Sensation, que reuniu gente bonita, luz e som de última geração. O traje branco total foi exigido e todo mundo fez bonito, usando e ousando em diferentes estilos. A estrutura estava incrível e a música de primeira qualidade. Além das batidas eletrônicas também era possível ouvir vários hits super conhecidos em versões remixadas. Muito bom de escutar e dança. A luvinha florescente foi o acessório mais disputado. Com ela era possível fazer inúmeras coreografias. O efeito visual ficava um escândalo. Que pena que acabou, mas fica o consolo que em 2013 tem mais festa e provavelmente novidades. A revista Terra Magazine estava por lá e conferiu tudo de pertinho com os melhores clicks das celebridades para vocês.

Nathalia Dill, Luca Bianchi e Livia Bueno

fotos: Rodrigo Trevisan

Atrações que agitaram Skol Sensation: Fedde Le Grand, Armand Van Helden, Dennis Ferrer, Joris Voorn, 2000andOne, Wehbba e Mr. White.

Rodrigo Biondi e Alcinha Cavalcanti

leilah Moreno

Juju Salimeni

Roberta Lima e Mauricio Lima

Ricardo Caversano e Lia Khey

Kelly Medeiros

Giovanna Lancellotti

Christiane Pelajo

Alexandre Iodice e Adriane Galisteu

Mayra Cardi

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TERRA MAGAZINE SOCIAL

Terra Social Por Gleyson Ramos

Surgi a Dreams® By Lead!, agência especializada em eventos privados

Gabriela Maranhão e Sophia Lins

Jane Suassuna

Jamine Tinoco, Carla Bensoussan e Denise Tinoco Fabiano Reis, Silvio Medeiros e Robson Chagas

Eider Santos e Rafaella Torres

São João da loja A Carneiro Home

Sheila e José Augusto Carneiro

Romero, Ivete Maneira e Marcelo Texeira

Hawatt, Marcos Rolim e Murilo Santiago

Sheila e Marilene Maranhão

Izabelle Rino e Jacqueline Guimarães

Inauguração da Loja Revenda da Claro no Shopping Recife

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Raphael Farias, Isaias Carneiro, Darlan Barbosa, André Barros Peixoto

Alessandra Soares

Ro

Ad


TERRA MAGAZINE

Alan Pedrosa, Claudio Barreto, Roberta Jungmann e Marcelo Santos

A noite da Terra Maga�ine Movimentada a festa de lançamento da 16ª edição da Terra Magazine. O editor Cláudio Barreto recebeu convidados e personagens que estamparam as páginas da Revista. O empresário Alan Pedrosa abriu as portas de sua loja Studio Premium, em Boa Viagem, para receber a colunista Roberta Jungmann, capa da edição. Acompanhada de suas filhas, a jornalista recebeu amigos e convidados numa noite

descontraída. O lugar agradou em cheio os convidados com muitas novidades em móveis luxuosos, diferenciados e peças assinadas por designers. Passaram por lá nomes como Sandra Luck, sua filha, a miss Pernambuco 2012 Paula Luck, Marcelo Santos, Marcos Viegas, Maria Moura e Sérgio Magalhães, Paulo Azul, André Carício e Paula Meira. Confira as fotos do que rolou no lançamento.

Roberta Jungmann e Fernanda Mossumez

Socorro Vilaça, Claudio e Alan Pedrosa

Sérgio Magalhães com amigos

Paulo Azul, Paula Luck e Thamires Pontes

Adriana Noé, Josemar Costa, Poliana Lopes

José Perez, Priscila Novaes e Luiz Spencer

Sheila Carneiro e Claudio Barreto

Karina Dalla,Fernandes Lucena, Paulo Queiroz, Vinni Santos e Josemar Júnior

Paula Meira, Claudio e Marília Santos

Claudio Barreto e Lourdinha Oliveira

Amanda Morais, Izabelle Rino, Patrícia Franco, Marcia Albino, Anderson Aragão, Angita Cavalcanti

61 Marcela Jungmann, Beatriz Menezes, Claudio Barreto e Eduarda Jungmann

André Carício e Paula Meira


TERRA MAGAZINE SOCIAL

Viviane, Valdejane e Paulo Lucas Moraes

Álvaro Porto, Valdejane Moraes, Gilvan Cavalcante e Carlos Porto

Valdejane e Ricardo Albuquerque

Cidad� do Recife

Em reconhecimento ao empreendedorismo e por fomentar o desenvolvimento econômico e social através da geração de empregos para dezenas de recifenses, a empresária Valdejane Moraes ganhou homenagem. Com proposta do vereador Gilvan Cavalcanti que escolheu a advogada para ganhar o título de cidadã do Recife, a Câmara de Vereadores apoiou o projeto e uma grande solenidade marcou a entrega do título.

Valdir e Juliana Macedo

Betânia Rocha e Aelson Souza

Marlene e Alberto Gomes

Lucia e Airton Paes

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Aline, Gleydce e Ana Queiroz

Viviane Moraes e Socorro Camarotti

Reinaldo e Virginia Castilha

Lúcio e Renata

Danilo Heáclio

Isabella Sales, Junior Pacheco e Valdézia Félix

Paula Amorim, Hergia Nogueira e Maria Tereza

Valdejane e Mocinha Moraes

João Neto e Lourdes Dequi

Ygor, Edmilson e Vânia Moraes

Erla Siqueira e Elis Silva

Rogerio Abdala e Adelita Costa

Ricardo e Eliane Albuquerque

Paula Rocha e Daniely Freitas

Viviane Moraes e Cesar Maurilio

Nadir Chalita e Fharid Chalita

Guilherme e Rita Bandeira

Tânia e Eduardo Costa

Vânia Coutinho e Suely




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