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PLANETA MOTO
À esquerda Laia Sanz, vencedora na categoria de motos feminina, chegou em 18° na geral; no centro, o pódio das motos com Ricky Brabec no meio, Pablo Quintanilha (2°) a sua esquerda e Toby Price (3° e vencedor do Dakar no ano passado) do outro lado; à direita, o vencedor, Brabec, exibe seu troféu pela conquista de 2020
As duas médias cilindradas da Honda foram remodeladas e ficaram ainda mais bonitas
Honda inicia pré-venda das novas CB 500 Mostradas no estande da marca no Salão Duas Rodas, as novas CB 500 estão em pré-venda nas concessionárias do país, com chegada prevista para março. A CB 500X vem com proposta aventureira, trazendo roda dianteira de 19 polegadas e traseira aro 17, para conferir melhor dirigibilidade em pisos irregulares. Já a naked CB 500F vem com rodas 17 polegadas tanto na dianteira quanto na traseira, se destacando com visual mais radical. Os modelos compartilham o mesmo motor bicilíndrico de 471 cm³ que ganhou novos comandos de válvulas e dutos de admissão e escape redesenhados. Apesar disso, potência e torque máximo permaneceram inalterados: 50,4 cv a 8.500 rpm e 4,53 kgf.m a 6.500 rpm respectivamente. A naked CB 500F será oferecida nas cores vermelha, prata e laranja, com preços a partir de R$ 26.900, enquanto a aventureira CB 500X parte de R$ 28.900, nas cores vermelha, preta e prata (valores para o estado de São Paulo – sem frete).
Aro de 19 polegadas na dianteira dá mais condições de se aventurar no off-road
Produção nacional de motos cresce 6,8%, melhor resultado desde 2015
A produção de motocicletas no Polo Industrial de Manaus em 2019 fechou em alta, com um crescimento de 6,8% em relação a 2018. De acordo com dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), foram fabricadas 1.107.758 unidades no ano passado, contra 1.036.788 unidades em 2018. O resultado é o melhor desde 2015, ano que se encerrou com 1.262.708 motocicletas produzidas. Para 2020, a Abraciclo projeta novo crescimento, com volume total estimado em 1.175.000 motocicletas, o que representaria um avanço de 6,1% sobre os resultados obtidos pela indústria em 2019. Caso a estimativa se confirme, 2020 será o terceiro ano consecutivo em que o segmento ultrapassará a marca de 1 milhão de unidades produzidas. “Os motivos para esta expectativa de crescimento estão no aumento da confiança do consumidor, maior oferta de crédito, lançamento de novos produtos e evolução da demanda por veículos de duas rodas para mobilidade, mais econômicos, flexíveis e ágeis”, afirma Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo. SCOOTERS REGISTRAM CRESCIMENTO HISTÓRICO Falando em mobilidade, o segmento de scooters vem apresentando um crescimento constante. De acordo com o último balanço da Abraciclo, as vendas no atacado da categoria, que correspondem ao repasse das fábricas para as lojas, cresceram 43,8% em 2019 na comparação com 2018, passando de 67.183 para 96.577 unidades.
Brasil é o país onde a Triumph mais vende a linha Tiger
A Triumph apresentou seus resultados no mercado brasileiro em 2019, e registrou um crescimento de 21% no número de motos emplacadas no país no ano passado. A Casa de Hinckley superou pela primeira vez a marca dos 5 mil emplacamentos, totalizando 5.231 unidades. Para 2020, a meta estabelecida é se aproximar das 6 mil unidades emplacadas. A motocicleta Triumph mais vendida no Brasil em 2019 foi a Tiger 800, com 2.835 unidades, praticamente 50% do volume emplacado no país no ano passado. O segmento Adventure, das maxi trails Tiger 800 e Tiger 1200, segue liderando com folga as vendas da empresa no país, respondendo por 75% do volume total no varejo, seguido pelas Clássicas, com 20%, e Roadsters, com 5%. “Proporcionalmente somos o país que vende mais motocicletas da linha Tiger no planeta. Enquanto no Brasil, essas motos respondem por 75% dos nossos resultados, nas demais subsidiárias da Triumph a média é de 24%”, destaca Renato Fabrini, diretor-gaeral da Triumph.
Esportiva elétrica de startup canadense atinge 300 km/h e tem dispositivos antiacidente
Desenvolvida pela startup canadense Damon Motorcycles, a esportiva elétrica Hypersport foi apresentada na Consumer Electronics Show 2020 e premiada como uma das maiores inovações do tradicional evento de tecnologia realizado em Las Vegas, na categoria inteligência de transportes e veículos. Ela tem números dignos de uma esportiva, acelerando de 0 a 100 km/h em menos de três segundos, alcança velocidade máxima de 300 quilômetros por hora e possui autonomia para rodar 320 quilômetros na estrada. Além disso, traz rica tecnologia de segurança e conforto embarcada, e sua bateria é recarregada em menos de três horas. Por meio do Shift, o condutor tem a possibilidade de ajustar a posição de pilotagem em quatro pontos diferentes, inclusive em movimento. Basta pressionar um botão que a altura do assento, da bolha, das manoplas e das pedaleiras podem ser reajustadas, proporcionando maior conforto ao usuário. Já o CoPilot, sistema desenvolvido em parceria com a fabricante de smartphones BlackBerry, usa câmeras e sensores espalhados pela motocicleta que permitem ao piloto ter uma visão de 360º ao seu redor para monitorar o tráfego e identificar possíveis perigos. De acordo com Jay Giraud, CEO da Damon Motorcycles, a companhia está em uma missão para liberar todo o potencial da mobilidade urbana a todos. “Passamos os últimos três anos desenvolvendo uma plataforma de motocicleta eletrônica totalmente conectada e equipada com inteligência artificial que incorpora o CoPilot, nosso próprio sistema de aviso de 360º. Ao construí-lo com a melhor tecnologia do mundo, com certificação de segurança, as motocicletas Damon serão as motocicletas elétricas mais seguras e avançadas do mercado”, comenta o executivo. A pré-venda do modelo já começou, e os preços partem de US$ 24.995 (algo em torno de US$ 102 mil). As encomendas são feitas pelo site da Damon Motorcycles. Será que teremos alguma no Brasil? Vamos acompanhar!
A Ducati número 04 de Dovizioso tem mais componentes aerodinâmicos do que em 2019
Ducati pronta para a temporada 2020 da MotoGP De olho na temporada 2020 da MotoGP, a Ducati foi a primeira equipe a apresentar sua moto. Em um evento realizado dia 23 de janeiro no Palazzo Re Enzo, em Bolonha, a Desmosedici GP20, que será pilotada pelos italianos Andrea Dovizioso e Danilo Petrucci, foi revelada. Ela tem predominância da tradicional cor vermelha da equipe italiana, trazendo detalhes em preto, branco e cromado. A escuderia, que soma três vice-campeonatos consecutivos, trabalha para buscar o título da categoria rainha do Mundial de Motovelocidade 13 anos após a última conquista, obtida pelo australiano Casey Stoner em 2007. Na última temporada, Dovizioso terminou no 2º lugar, 151 pontos atrás do campeão Marc Márquez. A Desmosedici GP20 vai para a pista durante os testes oficiais da MotoGP em Sepang, na Malásia, de 7 a 9 de fevereiro. A temporada 2020 começa em 8 de março, com o GP do Catar.
Danilo Petrucci continua com a Ducati número 9, aposta 100% italiana
Atrás da coroa de campeão. Dovizioso, vice-campeão ano passado, está otimista
Fotos: divulgação
Dafra antecipa lançamento do HD 300 Sua chegada estava prevista para maio, mas foi antecipada para o mês de março. Apresentado em agosto, o scooter Dafra HD 300 vem aí, como mais uma opção para o concorrido mercado dos scooters, que vem crescendo ano a ano. O HD 300, que também faz parte dos produtos desenvolvidos pela marca em parceria com a taiwanesa SYM, chega com motor monocilíndrico de 273,8cm³, quatro válvulas e refrigeração líquida. Ele utiliza a base do Citycom, mas tem personalidade própria no design, com linhas mais arredondadas. Entre as diferenças entre eles estão o ABS de série (no Citycom há versões com CBS e ABS) e o espaço de 38 litros sob o banco (o do Citycom é 27% menor). Os preços ainda não foram revelados pela Dafra, mas devem ser parecidos com o do Citycom 300, que parte dos R$ 19.990 na versão com CBS.
VISÃO DA INDÚSTRIA
Por ORLANDO CESAR LEONE presidente da Anfamoto
A CAIXA-PRETA DO DPVAT
Por ser obrigatório, sempre foi alvo de discussão e de atenção. O seguro DPVAT (Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres) é cobrado de todos os proprietários de veículos no país, e a destinação do dinheiro arrecadado se divide da seguinte forma: 45% para o Ministério da Saúde, 5% para o Denatran e os 50% restantes para a seguradora pagar as indenizações das vítimas. O seguro serve para amparar todas que se envolvem em acidente de trânsito (motoristas, pedestres, passageiros) independentemente do culpado, cobrindo pagamento por invalidez permanente, morte e reembolso de despesas médicas. A discussão sobre a extinção do DPVAT é por conta das inúmeras fraudes aplicadas nas vítimas, que muitas vezes não recebiam o valor da indenização. Segundo investigações, a seguradora responsável teria desviado R$ 4,8 bilhões do dinheiro público recolhido. Por ser obrigatório e pouco divulgado, o seguro tornou-se uma caixa-preta, já que a maior parte do público motorizado não sabe a que se destina o DPVAT e muito menos ao que dá direito. A situação foi propícia para a indústria da corrupção enxergar um filão e atuar. A preocupação do poder público é proteger de danos pessoais todos os envolvidos no trânsito em caso de acidente. Seria possível isentar o proprietário do seguro caso ele tivesse outra apólice particular, mas com o alto risco, provavelmente o preço seria mais alto que o do DPVAT A motocicleta é considerada a vilã do aumento do seguro, mas pouco se fala na arrecadação bilionária do prêmio do DPVAT. Um dado curioso é que a compra da motocicleta se dá por ela ser um veículo mais barato e mais econômico, porém, os proprietários se surpreendem ao ver que o valor do seguro da moto corresponde ao de três carros de passeio. O DPVAT em 2020 custará R$ 5,23 para carros e R$ 12,30 para motocicletas. Os ciclomotores pagarão R$ 5,67. Realmente, o governo deveria determinar que o veículo tivesse seguro, com valores de coberturas mínimos, assim o proprietário poderia optar por uma das tantas seguradoras que operam no mercado, negociar valores e ser mais bem orientado. O governo só fiscalizaria as seguradoras. Qualquer monopólio, como o do DPVAT, é ruim e só favorece um grupo econômico, fórmulas mágicas para acabar com as fraudes não existem, desburocratizar não é extinguir, é facilitar. Queremos a extinção da impunidade e que os fraudadores sejam punidos de verdade.
Óleo Pro Honda 10W30: a melhor lubrificação para a sua moto
Pilotar uma moto traz uma maravilhosa sensação de liberdade e de bem-estar. Entretanto, para que essa felicidade seja plena, a sua motocicleta precisa estar em ordem e longe de panes. Tais cuidados passam obrigatoriamente pela manutenção preventiva de todos os seus componentes.
O maior e principal componente da moto é o motor. Pode-se dizer que também é o mais crítico, em função de suas características de funcionamento. Afinal, a maioria de suas peças tem encaixes micrométricos, são móveis e geram atrito entre si. Daí a grande importância do sistema de lubrificação para minimizar o desgaste destas peças. Porém, de nada vale um bom sistema se o próprio lubrificante não for capaz de manter protegidas todas as peças que sofrem o atrito nas mais diversas situações de uso, como na partida a frio e em altas temperaturas.
Portanto, um bom lubrificante é aquele capaz de chegar o mais rápido possível a zonas importantes do motor como comando de válvulas, camisa dos cilindros, virabrequim, bielas, transmissão e embreagem. Na partida a frio, por exemplo, mesmo em inverno rigoroso e depois de dias sem o motor ter funcionado, a lubrificação correta protege todos os componentes do desgaste prematuro. Ao mesmo tempo, o óleo não pode perder eficácia na capacidade de lubrificação em temperaturas mais altas de funcionamento. A tecnologia dos lubrificantes vem acompanhando o desenvolvimento dos motores e cada vez mais se conforma às exigências dos fabricantes para o seu bom funcionamento, fornecendo a melhor capacidade lubrificante em qualquer regime de utilização e menor arrasto interno do motor. O que faz o óleo semissintético Pro Honda 10W30
Pensando no benefício para seus clientes, a Honda desenvolveu o óleo semissintético Pro Honda 10W30. Entre as suas qualidades, destacam-se: • menor atrito e arrasto interno das peças do motor; • melhor refrigeração; • mais economia de combustível; • menor oxidação; • ótimo desempenho na lubrificação tanto no uso de etanol como de gasolina; • alta performance em qualquer temperatura; • baixo consumo de óleo; • evita formação de depósitos ou borra mesmo em alta temperatura; • baixo nível de emissão de gases nocivos.
O óleo semissintético tem menor coeficiente de atrito, o que permite menor geração de calor através do fluido e maior eficiência energética do motor com menor consumo de combustível.
A sigla 10W30 do lubrificante indica que é um óleo multiviscoso, ou seja, tem menor viscosidade, sendo mais fluido a frio e é mais viscoso em alta temperatura, menos fluido (o 10W indica a viscosidade a frio e o 30 a quente).
Todas as concessionárias Honda têm o óleo Pro Honda
Faça a troca de óleo na quilometragem recomendada
Óleo Pro Honda, mais economia e durabilidade para o motor Portanto, o óleo é capaz de percorrer todos os dutos mais rapidamente na primeira partida pela sua maior fluidez, protegendo do atrito componentes cruciais para a longa vida do motor. Ao mesmo tempo em que é capaz de ser mais viscoso em temperaturas de funcionamento mais altas, protegendo o motor nessa condição também, sem afetar o seu funcionamento. Conheça os aditivos especiais do óleo Pro Honda 10W30: • Melhoradores do Índice de Viscosidade (IV) São compostos químicos que reduzem a variação de viscosidade em função da temperatura. • Antioxidantes Prolongam a vida útil da utilização do óleo, evitando as reações de oxidação, pois possuem maior afinidade química com o oxigênio, não permitindo a oxidação com o metal, aumentando também a vida útil do motor da motocicleta. • Inibidores de ferrugem e corrosão Utilizados para prevenir a corrosão das superfícies metálicas dos componentes, neutralizam os materiais ácidos, formando uma película química sobre as superfícies metálicas. • Abaixadores do ponto de fluidez Permitem maior fluidez do lubrificante em baixas temperaturas. • Dispersantes / Detergentes Aplicados para manter a limpeza dos componentes do motor, mantendo os materiais insolúveis em suspensão no óleo, sendo drenados posteriormente na troca do óleo. • Antidesgastes / Redutores de atrito Reduzem o atrito entre as peças, diminuindo o desgaste dos componentes e aumentando a durabilidade, deixando o motor girar mais livre. • Antiespumantes Reduzem a formação de espuma estável, atuando na redução da tensão ar e óleo, dificultando a formação de bolhas que prejudicam a lubrificação.
A Honda está sempre trabalhando para melhorar os seus produtos e o novo óleo Pro Honda 10W30 vai garantir mais desempenho e maior vida útil do motor da sua moto. Aproveite e programe a sua troca em uma das muitas concessionárias Honda. Não se esqueça: sempre utilize o Pro Honda 10W30. A sua moto vai agradecer e você vai rodar com toda a satisfação e segurança.
O óleo Pro Honda pode ser encontrado em todas as concessionárias Honda do Brasil.