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Kawasaki Vulcan S 650
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1 O painel mescla conta-giros analógico e informações em bloco digital, ambos com boa visualização 2 O banco é confortável para o piloto, já o garupa tem espaço limitado 3 A Vulcan parece menor do que é 4 Assim como farol, a lanterna é de LED
AKawasaki Vulcan S 650 é a única custom de média cilindrada vendida no Brasil, isso é parte do motivo de seu sucesso. Ela emplacou em 2019, 820 unidades, empatando com a campeã, Fat Boy, nada mal! A Vulcan S é diferenciada, tem um estilo New School e pretende estabelecer um novo paradigma para atrair um público mais jovem e descolado, que não segue os tradicionalistas da velha escola e vive suas próprias regras e, porque não, com menos grana para investir.
Esta versão que avaliamos, combinando tons de preto fosco e preto brilhante, é ao mesmo tempo sóbria e elegante, e o preço praticado na rede de concessionárias é de R$ 32.590,00, já a exclusiva versão cinza metálica fosca sai por R$32.990,00, preços mais que justos.
Particularmente, eu adoro esta máquina, principalmente por causa do forte motor bicilíndrico que também equipa a ER 6n, a Ninja 650 e a Versys 650.
O motor de dois cilindros paralelos e 650 cm 3 adota um cabeçote de oito válvulas com duplo comando, refrigeração líquida e injeção eletrônica, mas, desde a versão 2016, teve sua potência reduzida de 72 cavalos para 61 cavalos a 7.500 rpm, o torque de 6,4 kgf.m aparece nas 6.600 rpm. A nova diagramação do comando de válvulas e no sistema de admissão prioriza o torque em baixa, melhorando as retomadas. 5
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Motor valente e econômico O motor tem ótima elasticidade e proporciona arrancadas muito divertidas, fortes e rápidas, graças também ao macio e bem escalonado câmbio de seis marchas, que tem as primeiras marchas mais curtinhas e a última marcha mais longa, priorizando as baixas rotações para a estrada, tipo overdive. A 100 km/h constantes em sexta marcha, o motor gira a baixas 4.500 rpm, mas basta acelerar fundo que o motor responde imediatamente com bastante vigor e sem necessidade de reduções, o que colabora ainda mais para uma tocada tranquila e confortável. O consumo na estrada, rodando a 100 km/h constantes e com a indicação ECO acesa no painel, ficou na casa dos 30 km/l, e na cidade ela chegou a fazer 23 km/l andando numa boa, respeitando os radares que não permitem mais de 50 km/h. Bebeu 18 km/l acelerando um pouco
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5 Os punhos são tradicionais e de bom acabamento 6 A regulagem dos manetes ajuda a melhorar a ergonomia
AGILIDADE A Vulcan S é extremamente ágil e divertida. Sua desenvoltura no trânsito é excelente, só não é melhor pela largura do guidão e das pedaleiras. Também oferece bastante conforto
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7 O escape é a peça mais estranha da moto 8 O amortecedor está deslocado para a direita, facilitando o acesso à regulagem de pré-carga da mola
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mais agressivamente nas arrancadas dos semáforos. O tanque de combustível comporta 14 litros e garante uma ótima autonomia. O sistema de escapamento é novo e permitiu enquadrar a Vulcan S 650 no rígido Promot (programa de controle de emissão de gases vigente no Brasil para motocicletas, ciclomotores e afins).
Ciclística O chassis é de aço tubular tipo Diamond e tem ótima rigidez, sua geometria, mesmo com ângulo de cáster mais aberto, não atrapalha as manobras de baixa velocidade em meio ao trânsito apertado. Ela é muito fácil de conduzir no trânsito, diferente de algumas custom maiores e mais pesadas, a baixa altura do banco ainda ajuda nas manobras e no apoio dos pés no chão, a agilidade é um dos pontos fortes, mesmo pesando 228 kg em ordem de marcha. O guidão é bastante largo, e as pedaleiras idem, e podem limitar a passagem no corredor, mas pouco. Ela também é boa nas estradas com curvas de alta, onde mostra o seu potencial para contorná-las com estabilidade superior, se comparada a outras máquinas do segmento. A suspensão dianteira utiliza garfo telescópico convencional, e a traseira, um monoamortecedor com sete ajustes na pré-carga da mola, sua posição é deslocada para a direita da balança, compondo um visual agressivo e diferenciado. O funcionamento do conjunto é bem superior ao das motos que adotam dois amortecedores na traseira, e uma tocada mais esportiva é muito bem aceita pela Vulcan S 650. A ergonomia é típica de custom com as pernas mais à frente, mas ela tem uma pitada de esportividade. As pedaleiras do piloto são reguláveis e permitem o acerto perfeito para qualquer biotipo e experiência do condutor. O assento baixo e o chassi estreito permitem apoiar os dois pés no chão com facilidade, contribuindo para a confiança do piloto nas manobras em baixa velocidade.
Mais virtudes que defeitos Os freios são a disco nas duas rodas e, com a assistência eletrônica do ABS, garantem curtos espaços de frenagem, apesar do disco simples na dianteira. O banco é amplo e muito confortável, mesmo para jornadas mais longas na estrada, mas a garupa, como em quase toda moto custom, sofre com o tamanho reduzido do assento.
Cilindrada 649 cm³ Potência máxima 61 cv a 7.500 rpm Torque máximo 6,4 kgf.m a 6.600 rpm Diâmetro x curso do pistão 83 mm x 60 mm Taxa de compressão 10,8:1 Quadro Tipo diamond em aço Cáster 31º Trail 120 mm Suspensão dianteira Garfo telescópico com 130 mm de curso Suspensão traseira Monoamortecedor com 80 mm de curso, ajuste pré-carga Freio dianteiro Disco de 300 mm, pinça de 2 pistões (ABS) Freio traseiro Disco de 250 mm, pinça de 1 pistão Modelo do pneu Dunlop Sportmax D220 Roda dianteira 120/70 - 18” Roda traseira 160/70 - 17" Bicilíndrico, arrefecido a líquido DOHC I 8 válvulas I câmbio de 6 velocidades
MEDIDAS Comprimento • 2.310 mm Altura do assento • 705 mm Tanque • 14 litros Largura • 880 mm Entre-eixos • 1.575 mm Peso (OM) • 228 kg
Preço: R$ 32.590
Lâmpada H4 • 60/55W
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PRIMEIRA IMPRESSÃO A Vulcan S 650 é perfeita para livrar o segmento custom da ideia de que este tipo de moto tem que ser grande, pesada e dura de pilotar. Aos motociclistas que acham isso, fica o convite para subir em uma Vulcan e, provavelmente, rever seu conceito, afinal uma das virtudes dela é a agilidade e a facilidade de pilotar, seja onde for, inclusive no tráfego mais intenso e apertado, ela tem ginga e com certeza vai surpreender quem não a conhece. O motor também é digno de elogios, o senão fica pelo pequeno banco do garupa, que pode causar desentendimento no casal, mas os R$ 32.590 da etiqueta desta moto fazem valer ainda mais o investimento, não é à toa que vendeu tanto quanto a Fat Boy em 2019.
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1 e 2 Sobriedade na bela combinação do preto brilhante e do fosco 3 Detalhe do disco traseiro e seu sensor do ABS 4 As pedaleiras reguláveis ajudam na ergonomia
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O guidão é grande e largo, proporcionando uma posição ereta e bem confortável para as viagens e uma pegada segura para serpentear uma serrinha cheia de curvas. A tocada esportiva transborda adrenalina por conta das altas rotações e do forte ronco do motor, mas, certamente, fica limitada por causa das pedaleiras que não permitem inclinações mais ousadas, porém garanto que qualquer piloto desce da Vulcan S 650 com um largo sorriso no rosto.
Modernidade O belo painel também é moderno, mescla conta- -giros analógico e um display digital completo de
infomações. O visual clássico com elementos de modernidade é o grande trunfo desta motocicleta, com várias peças em preto fosco no lugar dos cromados e as rodas de liga que dão uma abordagem mais esportiva logo ao primeiro olhar. O farol em formato de gota garante forte personalidade a esta custom oriental.
A Kawasaki Vulcan S 650 é muito bem resolvida e chega para atender diversos tipos de motociclistas, o iniciante, o comprador da primeira moto, quem quer subir ou até mesmo mudar de categoria. Para quem curte o estilo de vida do universo custom, a Vulcan S 650 tem estilo e atributos de sobra para atender ao “Neo Easy Rider”.
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Destino Incerto no Centro-Oeste “chapado” do Brasil! Muita aventura, terra e maravilhas naturais passando pela Chapada dos Veadeiros, Chapada dos Guimarães e Nobres. Texto e fotos TON PEDERNEIRAS N ão seguimos o que preconizamos com relação a planejamento e nossa viagem já começou errada. Correria de fim de ano, nada foi planejado, nem as reservas, mas tínhamos muita expectativa. Originalmente, faríamos Chapada dos Veadeiros, Jalapão e Pantanal, mas partiríamos mesmo sem hospedagem ou vaga nos passeios. Para ajudar, o disco de freio torto fez com que a viagem atrasasse mais dois dias. Decidimos partir para a Chapada dos Veadeiros e fazer uma viagem, literalmente, de Destino Incerto. Para garantir o sono, o kit de camping foi no saco estanque. O primeiro desafio foi cruzar os 1 .280 quilômetros que separam a chapada de São Paulo em apenas um dia, topamos tentar. Para isso, resolvemos fazer direito dessa vez! Tudo empacotado no dia anterior, moto abastecida, pneus calibrados, corrente lubrificada, café da manhã às cinco da matina e pé na estrada! Nela fomos disciplinados também com paradas a cada 200 ou 250 quilômetros, uma parada rápida, só abastecimento, e a outra mais longa, sem refeição, só lanches para não dar sono, velocidade moderada e constante para que o tanque rendesse mais sem ter que parar! E, o mais importante de tudo, bom humor sempre! Foi um dia longo e direto, passou sem que percebêssemos. Cruzamos quatro fronteiras de Estado, onde paramos para tirar fotos! Quando o sol encerrou sua jornada, já estávamos próximos do destino e resolvemos registrá-lo também. A noite caiu rápido, e o trechinho noturno foi agradável. Chegamos por volta de 20h em Alto Paraíso de Goiás onde paramos no centrinho agitado para celebrar.
IRON BUTT 1.280 km de estrada em um único dia!
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A beleza das cachoeiras da região Nos hospedamos na Aldeia da Lua, que fica afastada da cidade, quase na Vila de São Jorge. O trecho de terra cruzado para chegar à pousada ficou familiar, e a parada à noite na lagoa para ouvir os sapos sob as estrelas se repetiu muitas vezes. Quando o primeiro dia amanheceu percebemos onde estávamos: no meio da mata da chapada de onde brotavam chalés redondos cobertos por sapê, a piscina no meio parecia obra da natureza. Empolgados, nos informamos rapidamente dos atrativos e seguimos para o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Boa infraestrutura, palestra educativa, e logo estávamos na trilha para o roteiro dos saltos, oito quilômetros ao todo. O dia todo caminhando no meio da natureza com diversos atrativos. Primeiramente o mirante da incrível cachoeira Salto 120, depois o primeiro banho com direito a mordidas de peixes, na Salto 80, a seguir, as corredeiras mostraram o poder das águas em uma formação espetacular no mirante do Carrossel, finalizamos com banho nas corredeiras com direito a jacuzzi e hidromassagem natural!