Motociclismo 267

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DUCATI PANIGALE V2. MAIS PRÓXIMA DA SENSACIONAL V4

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EXCLUSIVO!

YAMAHA XMAX ABS Comparamos o novo scooter japonês com o Dafra Citycom S 300i, líder de vendas na categoria

ROAD GLIDE SPECIAL HONDA CB 500F E CB 500X

Conheça a família repaginada. Elas foram melhoradas e estão bem mais bonitas

E MAIS!

TURISMO: DE MOTO PELA SERRA DO RIO DO RASTRO

A H-D entra na era high tech Nº 267 • Ano 22

Março 2020

ISSN ISSN 1415-1863 1415-1863 R$ 15,90 00267

9 771415 186009




SUMÁRIO Nº 267 n MARÇO 2020

46

SEÇÕES

14

EDITORIAL................................................................6 PLANETA MOTO......................................12 VITRINE...................................................................60 MERCADO............................................................62 TABELA DE PREÇOS ...................64 COLUNA................................................................... 66

22

38

TESTE

H-D Road Glide Special A marca americana sucumbe à tecnologia e equipa suas touring com o que há de mais avançado........38

COMPARATIVO APRESENTAÇÃO

Honda CB 500F e CB 500X Saiba como ficou a família CB 500. Além de mais bonitas, foram melhoradas....................................22

XMAX ABS e Citycom S 300i ABS A Yamaha lança o scooter que pretende tomar o lugar da Dafra na liderança do segmento ..................46

TURISMO

Ducati Panigale V2

Serra do Rio do Rastro e região

A marca italiana apresentou no circuito de Jerez a esportiva que substituirá a 959................30

A galera do Destino Incerto mostra como é possível se divertir entre Paraná e Santa Catarina....... 54

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EDITORIAL

Nosso negócio é moto! Até debaixo d'água

www.motociclismoonline.com.br motociclismomagazine @motociclismo_br motociclismoonline @motociclismo_br ❙ DIRETORIA ❙ Isabel Reis

O

mês de fevereiro foi marcado por um volume de chuvas que há tempos não se via e, apesar das inundações, perdas e inúmeros transtornos causados pela água em muitas cidades do país, nós da MOTOCICLISMO continuamos trabalhando para trazer o melhor conteúdo para você. Também queremos expressar nosso profundo sentimento para com as pessoas que sofreram perdas com as enchentes, e fizemos oração por elas. Se por um lado, nossas primeiras impressões da família Honda CB 500 foram, digamos, encharcadas pelas chuvas torrenciais, comprometendo em parte a avaliação, por outro, pudemos trazer com exclusividade o comparativo da novíssima Yamaha XMax ABS 250 com a CItycom S 300i ABS, que até então lidera o ranking de vendas dos scooter de média cilindrada. Você vai curtir e comprovar que a Yamaha não chegou apenas para competir, mas para tentar tomar o lugar da Dafra e se isolar no ranking. Será? Também fizemos o teste completo da Harley-Davidson Road Glide Special, uma touring que recebeu uma eletrônica inédita nas motocicletas da marca norte-americana, controle de tração, ABS e o Sistema Reflex™ de Direção Defensiva (RDRS), capaz de ajudar o piloto em situações de risco. O presidente da Ducati, Diego Borghi, confirmou o lançamento da Scrambler 800 para o primeiro trimestre deste ano, mas nós já adiantamos as primeiras impressões de outro modelo italiano que também deve chegar em breve por aqui, a Panigale V2, substituta da 959 Panigale e que será a 'panigalina', como os italianos a chamam, a esportiva de entrada da marca. Nesta edição você também vai ver muitas novidades do mundo da moto na seção Planeta e as incríveis dicas de viagens pela região Sul, com estradas e lugares para conhecer que nosso 'turista' Ton Pederneiras traz, com as estradas da Graciosa, Rio do Rastro e Rastro da Serpente, caminhos famosos pelos bons rolés que podem proporcionar. Como você pode ver, nem a chuva torrencial é capaz de nos afastar do guidão das motos. Seguimos a toda na produção do melhor conteúdo para a próxima edição. Esperamos que você goste. Um abraço e boa leitura!

❙ REDAÇÃO ❙ Ismael Baubeta Alexandre Nogueira Willian Teixeira redacao@motociclismoteam.com.br ❙ COLABORADORES ❙ Leda Silva ❙ COMERCIAL ❙ Marcelo Cervantes marcelo.cervantes@motormidiateam.com.br ❙ MARKETING ❙ Thomas Bento thomas@helloweventos.com.br ❙ ASSINATURAS ❙ assinaturas@motociclismoteam.com.br ❙ GRÁFICA ❙ Gráfica Mundo Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, Nº 910 Distrito Industrial I, Santa Bárbara d'Oeste - SP www.graficamundo.com.br ❙ DISTRIBUIÇÃO ❙ Dinap Rua Kenkiti Shinomoto, 1678 Osasco, SP ❙ REVISÃO ❙ Ok Linguística atendimento@oklinguistica.com.br ❙ JORNALISTA RESPONSÁVEL ❙ Isabel Reis - MTB 17311 Motociclismo Magazine ISSN 1415-1863. Pu­bli­ca­ção men­­­­­­­sal da Motor Mídia © Direitos reservados. ❙ MOTOR MÍDIA ❙ Empresa de conteúdos, soluções digitais e eventos Rua Plínio de Morais, 394, Sumaré, São Paulo CEP: 01252-030 ❙ PRODUTOS MOTOR MÍDIA ❙

Moto de Ouro

Ismael Baubeta - Editor ismael.baubeta@motociclismoteam.com.br

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MARÇO 2020





O cuidado exclusivo de quem entende de motocicleta O Óleo Genuíno Honda agora é Pro Honda.

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NO TRÂNSITO, DÊ SENTIDO À VIDA.

O nome mudou, mas a qualidade continua a mesma: economia de combustível, redução de emissão de gases, prevenção na formação de borras, aumento do desempenho do motor e muito mais. Tudo isso, porque foi desenvolvido exclusivamente para a sua Honda.


PLANETA MOTO Notícias e curiosidades do mundo motociclístico

Em foco

SUPERLEGGERA V4, A “SUPERLEVE” DA DUCATI

Além do design incrível, tem baixo peso e muita potência

Somente 500 unidades desta V4 serão produzidas, mas, se você tiver os cerca de U$ 100.000, já pode encomendar a sua por aqui

A

nova Ducati Superleggera V4 chega com o título de única motocicleta de produção em série com chassi, balança e rodas em fibra de carbono. A nova moto é pouco diferente da Panigale V4 na geometria do chassi só por conta de uma balança mais longa e, portanto, mais propícia para as pistas de corrida. Seu chassi de fibra de carbono pesa apenas 6,4 kg. A moto pesa 159 kg a seco na balança, baixando para 152 kg quando equipada com o escape full da Akrapovic, ficando ainda mais preparada para rasgar as pistas. Considerando que o motor V4 entrega mais de 230 cavalos de potência, concluímos que a Superleggera V4 tem a melhor relação peso-potên-

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cia de qualquer motocicleta de rua já produzida em série. Esta motocicleta superexclusiva também utiliza fibra de carbono nas carenagens que integram um pacote aerodinâmico com asas derivadas da Desmosedici GP16 da MotoGP que melhoram a estabilidade das frenagens após longas retas e mantêm a frente pregada ao acelerar nas retas e curvas de alta. Há ainda uma série de peças em alumínio e titânio projetadas para diminuir ainda mais o peso do conjunto, como a tampa do radiador usinada em alumíno sólido e peça única. A suspensão Öhlins da série Titanium tem mola do amortecedor traseiro em titânio. O sistema de freios da Brembo utiliza um cilin-

dro mestre MCS na dianteira, acionando as novas pinças Stylema R, a nova versão exclusiva da marca italiana, ainda mais leves e eficientes nas pistas. Apenas 500 unidades da Ducati Superleggera V4 2020 serão fabricadas para atender todo o globo. A Ducati pretende selecionar 30 compradores da Superleggera V4 para dar algumas voltas na pista com a Panigale V4 do WSBK e com a Ducati Desmosedici GP20. A Superleggera V4 já está disponível para encomendas nas concessionárias da Ducati do Brasil, com preço estimado em US$ 100.000, as entregas estão previstas para junho. Uma máquina para poucos felizardos.


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fotos: divulgação

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Muita coisa da Superleggera veio do mundial de MotoGP. Materiais como a fibra de carbono presente em chassi, balança e rodas. As asas são aerodinâmicas

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PLANETA MOTO

Fotos: divulgação

Comemoração em preto e bronze. São as cores da edição de três décadas da Fat Boy

Fat Boy: 30 anos e edição especial

P

rojetada por Willie G. Davidson e Louie Netz, lendários projetistas da Harley-Davidson, a Fat Boy foi apresentada em 1990 combinando visual limpo, contemporâneo com sugestões de estilo clássicas da casa de Milwaukee. E, para celebrar seu 30º aniversário, foi lançada uma série limitada a 2.500 unidades, cada uma com uma placa especial no console do tanque de combustível. A Harley-Davidson Fat Boy 30th Anniversary Edition chega somente na cor Vivid Black, com motor, guidão, comandos e escapamento em preto fosco. O logotipo do tanque Fat Boy é em tom de bronze, assim como o motor e o escape, que também levam uma pitada da cor. O modelo vem com o motor V-Twin Milwaukee-Eight de 114 polegadas cúbicas, com tampas de motor em preto acetinado e detalhes nos cabeçotes também em bronze, bem como nos logos do motor. O torque é de 16,6 kgf.m em 3.250 rpm. As rodas maciças continuam a ser uma característica mar-

cante, e esta versão comemorativa de 30 anos vem equipada com as rodas Lakester em alumínio fundido e acabamento Satin Black com destaques usinados. Elas calçam os pneus Michelin Scorcher 11, com 160 mm de largura na dianteira e enormes 240 mm na traseira. A frente imponente e robusta com o garfo de 49 mm e a proeminente carcaça do farol também são marcas registradas da Fat Boy e continuam a ser características de destaque. Nos Estados Unidos ela custará US$ 21.949, cerca de R$ 95.000. “A Fat Boy tomou a aparência, as proporções e a silhueta de uma Hydra-Glide de 1949 e foi modernizada completamente para uma nova geração de motociclistas”, declarou Brad Richards, vice-presidente de estilo e design da Harley-Davidson. “São motociclistas que apreciaram nosso DNA de design do pós-guerra, mas também se sentiram atraídos pela simplicidade limpa do design industrial contemporâneo”, finaliza, Richards.

Visual mais “bandido” com muito preto, mas farol e rodas maciças, marcas registradas da Fat Boy, permanecem

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EM CINCO VERSÕES, NOVAS TIGER 900 SÃO LANÇADAS NO MARROCOS

Tudo nas Tiger 900 é novo, as melhorias passam por chassi, motor, suspensões e freios

A Triumph promoveu o lançamento da nova linha Tiger 900 no Marrocos, com projeto totalmente renovado. Além da versão básica, agora também há as versões GT, Rally, GT Pro e Rally Pro. As duas últimas têm central de medição inercial IMU de seis eixos e eletrônica sofisticada. O chassi é de treliça de aço, mas com canos mais finos e leves, diminuindo seu peso em 5 kg. A parte traseira agora é confeccionada em alumínio e é parafusada na estrutura principal. O motor tem 888 cm³, com 95,2 cv de potência a 8.750 rpm e torque de 8,8 kgf.m. A suspensões são diferentes em cada modelo. A GT 900 traz conjunto Marzocchi com garfo dianteiro invertido de 45 mm multiajustável, 180 mm de curso e monoamortecedor com ajuste de pré-carga da mola com 170 mm de curso. Já a Rally usa conjunto Showa multiajustável, mas com 240 mm de curso para a roda dianteira e 230 mm de curso na traseira traseira. Elas trazem freios Brembo, novos discos dianteiros flutuantes de 320 mm mordidos por pinças radiais Stylema, as melhores da atualidade, no lugar dos discos de 305 mm com pinças de dois pistões. Na traseira continua o disco único de 255 mm com pinça de pistão simples, ambos auxiliados pelo sistema ABS. As rodas raiadas da Tiger 900 Rally Pro montam pneus sem câmara nos tamanhos 90/90-21 na dianteira e 150/70-17 na traseira. A GT utiliza rodas de liga leve com a dianteira de 19 polegadas e a traseira de 17 polegadas. A Triumph Tiger 900 básica vem equipada com suspensões convencionais apenas com regulagem da pré-carga da mola no amortecedor traseiro e não dispõe do sistema ABS de curvas. O painel da versão básica é um TFT simples de 5 polegadas, enquanto as versões GT e Rally vêm com um painel TFT de 7 polegadas. As versões GT e Rally contam ainda com o sistema de conectividade My Triumph, que conecta um smartphone via Bluetooth e permite gerenciar chamadas telefônicas, reprodução de músicas, navegação e controle da GoPro, tudo pelo joystick do punho esquerdo. Também fazem parte do pacote um quickshifter bidirecional e o monitoramento eletrônico da pressão dos pneus. O tanque é maior que o da Tiger 800, passando de 19 para 20 litros. O ajuste do para-brisas é manual. A Tiger 900 está disponível apenas na cor branca. As GT, nas cores vermelha, preta ou branca e as Rally em verde, preto ou branco. Os preços ainda não foram divulgados. Como o Brasil é o país que mais vende a linha Tiger no mundo é bem provável que o lançamento chegue em breve em nossas terras, possivelmente ainda no primeiro semestre.

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Fotos: divulgação

PLANETA MOTO

Indian lança edição limitada para Roadmaster Elite

Royal Enfield

Lança edição especial da Classic 500 na Índia A edição Tribute Black da Classic 500 marca a despedida do motor monocilíndrico de 499 cm³ usado pela Royal Enfield no modelo e também na Bullet. O propulsor não será adequado às novas leis locais de emissões de poluentes que entram em vigor em abril. Ambas continuam sendo vendidas no país asiático com motor de 350 cm³. De acordo com a Royal Enfield do Brasil, a comercialização dos dois modelos segue inalterada por aqui, apesar da aposentadoria do motor na Índia. A Classic 500 Tribute Black terá sua produção limitada em 1.000 unidades, e traz como diferenciais a pintura, que é preta com detalhes em dourado feitos a mão pelos irmãos Kumar, além de uma placa com numeração que garante a sua originalidade. As vendas são feitas exclusivamente pela internet.

Técnica de pintura à mão dos irmãos Kumar garante originalidade

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A Indian apresentou a Roadmaster Elite 2020, edição especial com produção limitada em 225 unidades. Cada moto passa por um processo de pintura que leva mais de 30 horas para ser concluído e finalizado manualmente. O motor da Roadmaster Elite é o Thunder Stroke 116 refrigerado a ar e com 1.890 cm³ e torque máximo de 17,1 kgf.m. Ele tem três modos de condução (Tour, Standard e Sport), permitindo ao piloto ajustar a resposta do acelerador de acordo com suas preferências. O sistema de comando oferece tela de sete polegadas sensível ao toque compatível com luvas, navegação passo a passo, telas personalizáveis, compatibilidade com Bluetooth e emparelhamento com o aplicativo Indian Motorcycle Ride Command para acesso remoto às principais informações da moto. Também é possível planejar uma rota com até 100 pontos pelo site do Ride Command e transferir a rota via Bluetooth para o sistema da motocicleta. De série, a Roadmaster Elite traz indicador analógico de combustível e voltagem, iluminação em LED, assento duplo em couro com sistema de aquecimento individual, apoios de braços para o passageiro, manoplas aquecidas, para-brisa ajustável, ABS, ignição sem chave, alforjes com fechamento remoto e porta-malas com capacidade para 140 litros. Nos Estados Unidos, o preço sugerido é de US$ 38.999, cerca de R$ 165.500. A Indian não tem representação oficial no Brasil desde 2018, ou seja, não vamos vê-la por aqui.

errata Na edição 265, na página 15, erramos duas vezes ao escrever o nome da nova maxitrail da Harley-Davidson. Seu nome é Pan America, sem hífen e nem “m” no final. Pedimos desculpa pelo equívoco.


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VISÃO DA INDÚSTRIA Por ORLANDO CESAR LEONE presidente da Anfamoto

A SAGA DA PLACA MERCOSUL

A MV AGUSTA CELEBRA 75 ANOS Fundada em 1945, a MV Agusta começou a produzir motos com a intenção de fornecer meios de transporte baratos para que a Itália pudesse voltar a se mover após a II Guerra Mundial. Após 75 anos de história, a marca segue inovando e projetando seu futuro com motocicletas premium. Para celebrar esse marco, a Casa de Varese realizará o evento oficial em 20 e 21 de junho, na fábrica em Schiranna. A MV Agusta foi dominante em corridas nos anos 1950, 1960 e 1970. Grande parte desse sucesso se resumia aos melhores pilotos da época, como Giacomo Agostini, John Surtees, Mike Hailwood e Phil Read. Além deles, suas máquinas de três e de quatro cilindros tinham melhor desempenho do que as mono e bicilíndricas inglesas. Do fim dos anos 1970 até meados dos anos 1990, a marca ficou sem grandes novidades. Em 1992 ela foi comprada por Claudio Castiglioni, dono de marcas como Cagiva e Ducati. Ele foi o responsável pela icônica F4 750. Hoje a MV Agusta ainda fabrica máquinas impressionantes, como a Brutale e a Superveloce 800. De olho no futuro e em novos mercados, a marca expandiu suas operações para a China, em parceria com a Loncin Motor, visando produzir motos de menor cilindrada. A empresa espera elevar as vendas para 25 mil unidades anuais, lançando diferentes modelos para atender a novos públicos. Vida longa à Casa de Varese! Mais um exemplo de criação com toque nostálgico, a MV Agusta Superveloce 800 Serie Oro é digna de ourives

implantação da placa Mercosul é mais uma novela de vai e vem de informações, suspensões e retomadas. O programa de adoção do novo padrão de Placas de Identificação Veicular (PIV) foi anunciado em 2014, e passaria a vigorar em 2016. Entretanto, uma série de disputas judiciais em torno do assunto adiou a implantação seis vezes. O objetivo da placa padrão Mercosul é criar um banco de dados único e integrado para facilitar a fiscalização entre os países que compõem o bloco. Pois bem, se a intenção é dificultar a clonagem de veículos e facilitar a identificação em casos de furto e roubo de carros e, principalmente motos, como pode um processo desses levar seis anos? A implantação foi liberada com falhas, o Denatran – Departamento Nacional de Trânsito, diz que a placa é rastreável por meio de aplicativo, ainda indisponível e sem prazo para que aconteça. O novo modelo passou a vigorar sem que os Estados estivessem prontos para atender a demanda. A partir de 31 de janeiro de 2020, passam a utilizar a placa veículos 0 km, transferidos de cidade ou Estado ou para reposição da placa. Além de mais cara que o modelo anterior, a dificuldade em encontrar um agente credenciado para fazer o serviço é imensa. Em São Paulo, por exemplo, os proprietários de motocicletas e veículos estão enfrentando até quatro horas de fila, falta de informação e poucos locais aptos a realizar o serviço. Além da demora, podem ser multados devido às enormes filas de carros na espera para o emplacamento. Outro ponto que observei foi que a nova placa não traz Estado nem o munícipio. Temos visto os comandos das polícias de trânsito com dúvidas na fiscalização, já que o Denatran ainda não disponibilizou o sistema para rastreamento. Não foram feitos treinamentos com os comandos para os procedimentos de fiscalização. A leitura das placas atuais é feita por um sistema que ficará desatualizado quando as novas placas estiverem nas ruas. Especialistas apontam que, apesar da tecnologia empregada (QR Code), fatalmente essas placas também sofrerão adulteração, clonagem e falsificação. Não somos contra, de forma alguma, as novas tecnologias e a modernização de processos para a inibição de furtos e roubos, mas os processos têm que ser bem desenvolvidos, testados e oferecidos sem ônus exagerado para o contribuinte, de forma justa e transparente, não com processos mal feitos. Pedimos às autoridades sensibilidade na situação e a correta orientação dos proprietários de veículos e dos Detrans. Boa leitura e um forte abraço! * A opinião dos colunistas não reflete necessariamente a opinião da revista

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PLANETA MOTO

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motociclismoonline.com.br Este pode ser o último ano de Valentino Rossi na equipe oficial da Yamaha

Depois da aposentadoria, a Yamaha convidou Jorge Lorenzo (à esquerda) para ser piloto de testes. Maverick Viñales continua na equipe com aspiração ao título

Fotos: divulgação

A Ducati, vice-campeã de 2019, manteve a dupla Dovizioso/Petrucci

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MotoGP 2020 Mal começou e já tem gente mirando 2021

A temporada 2020 da MotoGP mal começou e já teve muitas surpresas e movimentações. A Yamaha foi responsável pela maioria, algumas já pensando no campeonato de 2021. O time de Iwata buscou Jorge Lorenzo, que havia anunciado sua aposentadoria no final do ano passado, para ser piloto de testes. No anúncio, Lorenzo afirmou que, de todas as motos que já teve, a da Yamaha foi a que melhor se adequou a seu estilo de pilotagem. Ainda na Yamaha, Fabio Quartararo foi oficializado como companheiro de Maverick Viñales para a próxima temporada. O diretor Lin Jarvis afirmou que o francês foi escolhido por ser jovem e demonstrar grande maturidade em cima da moto. Com a equipe satélite da Yamaha ele obteve seis poles e sete pódios no ano passado. E Valentino Rossi? Em 2020 ele fará sua última temporada na equipe de fábrica da Yamaha, e terá alguns meses para pensar em seu futuro. O italiano já andou falando por aí que não pensa em se aposentar. Em 2021 é bem provável que o tenhamos na vaga que pertence a Quartararo neste ano. Já o casamento de Marc Márquez e Honda segue em alta. O octacampeão mundial, que conquistou seis títulos na escuderia, ampliou seu compromisso com o time, e fica por lá até 2024. Neste ano ele terá como companheiro seu irmão e atual campeão da Moto2, Alex Márquez. Atual vice-campeã, a Ducati manteve Andrea Dovizioso e Danilo Petrucci para esta temporada, que está apenas no começo. Serão 20 corridas realizadas entre 8 de março e 15 de novembro. Será que Márquez domina mais uma vez? Ou alguém surpreenderá. Façam suas apostas! A Honda tem os irmãos Márquez na equipe. Marc continua por mais quatro anos

Revelação de 2019, Quartararo vai ter moto igual a da equipe oficial Yamaha



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PUBLIEDITORIAL

CONTEÚDO PATROCINADO HONDA

Serviço expresso Honda:

A Honda criou o Serviço Expresso para economizar o tempo de seus clientes Para mais informações acesse: www.honda.com.br/pos-venda/motos/servico-expresso

Q

uando você compra uma moto zero-quilômetro é muito importante levar em consideração o Pós-Venda oferecido em todas as concessionárias Honda. Com a garantia de qualidade dos serviços feitos por profissionais treinados pela fábrica e das peças genuínas Honda. Como ninguém pode se dar ao luxo de perder tempo, a Honda desenvolveu ainda o Serviço Expresso, exclusivo para fazer checagens e reparos de até uma hora de duração. Assim, o proprietário não precisa ficar sem a moto por um período prolongado e, se quiser, pode acompanhar de perto o serviço do profissional que o atender. Todas as concessionárias Honda do Brasil oferecem o Serviço Expresso em espaço exclu-


quanto vale o seu tempo?

O que você pode fazer no Serviço Expresso Honda para motocicletas: sivo e facilmente identificável. Os técnicos que atendem os clientes também são exclusivos para a execução desses serviços e vestem uniforme diferenciado. Além da manutenção habitual realizada pelo Serviço Expresso, o profissional que estiver realizando os reparos em sua moto também vai inspecionar gratuitamente 21 itens que a Honda considera imprescindíveis para o rodar seguro e tranquilo. Vale lembrar que a mão de obra é especializada, treinada pela própria fábrica, e as peças utilizadas são genuínas Honda. E para o seu motor utilizamos o melhor óleo, o Pro Honda. Não fique parado no meio do trânsito, perdendo tempo e dinheiro. Passe em uma concessionária Honda e em uma hora a sua moto vai sair “tinindo”.

• troca de óleo, filtro e filtro de ar; • ajuste e lubrificação de corrente de transmissão; • substituição de lâmpadas; • substituição de pastilhas e sapatas de freios; • substituição de cabos; • troca da velas; • troca de pneus; • troca do conjunto de transmissão; • revisões de até uma hora; • inspeção gratuita de 21 itens fundamentais.

O Óleo Genuíno Honda agora é Pro Honda


APRESENTAÇÃO Honda CB 500F e CB 500X 2020 MAIS ÂNGULOS As linhas das CB estão mais radicais, com mais vincos e recortes ficaram ainda mais bonitas

Um oferecimento

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O Óleo Genuíno Honda


A família CB 500 está mais bonita e melhorada CB 500F e CB 500X agora compartilham menos componentes. A versão crossover ganhou roda de 19 polegadas e mais curso nas suspensões Texto ISMAEL BAUBETA Fotos DIVULGAÇÃO HONDA

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Acesse e motociclismo 23 saiba mais.


APRESENTAÇÃO Honda CB 500F e CB 500X 2020 SUAVE As duas motos são equilibradas e fáceis de pilotar

PARECIDAS MAS COM VÁRIAS DIFERENÇAS

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1 O painel digital LCD tipo blackout agora tem indicador de marcha e shift light 2 e 3 Os punhos mantiveram o layout anterior 4 Na CB 500X a suspensão traseira ganhou 17 mm de curso 5 Roda aro 19 polegadas na frente e disco 10 mm menor que na versão F 6 Design mais bonito, o para-brisa da CB 500X está 11 cm mais alto

A

Honda já havia mostrado as novas CB 500F e CB 500X no Salão Duas Rodas, em novembro de 2019, e agora definitivamente as coloca à venda para manter, e tentar aumentar, sua participação nos respectivos segmentos. Fomos até o autódromo de Capuava, em Indaiatuba, no interior de São Paulo, debaixo de muita chuva para ter o primeiro contato com as duas motos de média cilindrada da Honda que prometem continuar o bom legado de suas antecessoras.

Design

Visualmente, as duas receberam mudanças sutis, mas que lhes renderam elogios, suas linhas ganharam mais ângulos, deixando o design mais agressivo e moderno. Os novos faróis em LED também estão mais agressivos, compõem muito bem com as linhas das pequenas carenagens e abas do tanque em ambas as motos, e ainda dão maior poder de iluminação aos conjuntos ópticos. A ergonomia mudou levemente por conta dos novos guidões, agora cônicos (com tubo mais largo no centro e mais fino nas extremidades) e levemente mais baixos na CB 500F por isso a postura está levemente mais inclinada para a frente, mas a nova posição não chega a ser desconfortável, eu diria que a mudança é muito sutil para incomodar. A CB 500X, além do novo guidão, ganhou banco mais arredondado e confortável, o para-brisa cresceu, é 11 cm mais alto e dá mais proteção aerodinâ-


SOB CHUVA O mau tempo serviu para testar melhor o ABS e a embreagem deslizante

mica com o novo desenho das abas laterais que protegem um pouco mais as pernas do piloto. As duas ganharam novo painel do tipo blackout (fundo preto), que, além das informações de costume, como hodômetro, conta-giros e computador de bordo, inclusive com consumo médio e instantâneo, tem indicador de marchas e shift light (ajustável), para indicar o giro certo para trocar as marchas.

Motor e câmbio

Em comum, as duas ainda compartilham motor e câmbio, que tiveram alguns upgrades. O motor continua com os mesmos números específicos de potência e torque, são 50,4 cv a 8.500 rpm e 4,53 kgf.m a 6.500 rpm respectivamente. Para melhorar em 4% as respostas ao acelerador (entre 3.000 e 7.000 rpm), segundo a Honda, o comando de válvulas recebeu modificações e o sistema de alimentação foi otimizado com novos dutos mais diretos para o corpo de borboletas, condição que só foi possível graças ao reposicionamento da bateria. Outra mudança importante foi a instalação da embreagem assistida e deslizante, mais macia no acionamento da alavanca e capaz de evitar o travamento da roda traseira nas reduções bruscas Aceleramos debaixo de muita chuva no autódromo de Capuava, mesmo com asfalto escorregadio, foi possível notar uma pequena melhora nas saídas de curva e retomadas do motor, nada exagerado, mas perceptível, decididamente elas

BELEZA MODERNA 1

O farol em LED é compartilhado, sua carenagem o difere 2 O banco na CB 500F é bipartido, há menos espaço para o garupa 3 O disco de freio dianteiro da F tem 320 mm, agora 10 mm a mais que na CB 500X 4 Adequação ao Promot4 restringe melhoria do motor 5 O tanque é 0,6 l menor na naked 6 O bocal do tanque não foi alterado

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APRESENTAÇÃO Honda CB 500F e CB 500X 2020

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mantêm o bom desempenho que marca a família. As melhoras teriam sido maiores se não houvesse necessidade de nova adequação às exigências de emissão de poluentes e ruídos do Promot4.

Ciclística

O chassi das CB 500F e CB 500X não recebeu mudanças, elas ficaram restritas às suspensões, que na naked se limitaram à instalação de um novo amortecedor traseiro, mais parrudo e com maior capacidade de absorção de impactos. Na 500X, além do novo amortecedor, as bengalas também ganharam mais curso, agora são de 150 mm (antes eram de 140 mm), na traseira o curso passou para 135 mm (17 mm a mais que na CB 500X anterior). A suavidade do conjunto de suspensões continua como ponto positivo nas duas motos, a CB 500F tem maior rigidez, portanto permite sentir mais as imperfeições do asfalto, mas com bom nível de conforto, embora as condições do teste

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tenham sido em pista de bom asfalto, nas poucas ondulações que encontrou pela frente, foi capaz de copiar com facilidade. A CB 500X está muito melhor, eu já era fã (tive uma) e agora, com suspensão de curso maior, ficou mais confortável (o banco também melhorou) e confiável para encarar pequenas aventuras. Eu teria outra fácil, sem falar que ela está muito mais atraente. A roda de 19 polegadas na dianteira não compromete a pilotagem. Naturalmente, é necessário um pouco mais de energia para colocar a moto na direção desejada, mas você não vai precisar entrar na academia para isso, se você nunca andou numa X, vai achar a pilotagem muito natural, como realmente é.

Freios

O sistema de freio só não é idêntico porque a CB 500X ganhou roda de 19 polegadas na dianteira e teve o disco de freio reduzido em 10 mm (para 310 mm), e assim diminuiu o efeito giroscópico

Propostas bem definidas, mais esportividade ou mais conforto 2 A CB 500F é, sem dúvida, mais urbana e convida a fazer uma tocada mais agressiva 3 A CB 500X também se sai muito bem no tráfego urbano, mas ganha com louvor na estrada, seu habitat natural


brand

PUBLIEDITORIAL

De indicador de funcionamento a farol automotivo de alto desempenho

Q As lâmpadas LED Ultinon Moto, da Philips, iluminam até 130% mais do que as halógenas

uando o primeiro LED foi lançado, sua utilização se limitava basicamente à indicação de funcionamento de aparelhos eletrônicos (ligado e desligado), mas suas possibilidades incentivaram as pesquisas, entre outras coisas, pelo baixo consumo de energia, robustez e versatilidade na utilização. A tecnologia LED está cada vez mais difundida, e os recentes lançamentos de motos no mercado comprovam que esse tipo de iluminação já não é privilégio somente das motos de alta cilindrada, suas vantagens podem ser encontradas nas de baixa cilindrada também. Quase 60 anos se passaram de sua invenção, e a Philips se tornou referência em iluminação LED nas mais variadas aplicações, levando os benefícios dessa tecnologia também para a indústria motociclística com as lâmpadas LED Ultinon Moto para os faróis de motocicleta. Longe de ser um adereço decorativo, embora sua utilização deixe o visual da motocicleta mais atrativo e moderno, é importante saber que, indiscutivelmente, há benefícios ao utilizá-las. As lâmpadas LED Philips são capazes de iluminar até 130% mais que uma lâmpada halógena, sem ofuscamento do veículo que trafega em sentido contrário, têm melhor direcionamento do foco de luz, são muito mais resistentes aos impactos e solavancos e duram muito mais do que as halógenas. Sem falar da preservação da bateria da sua moto, já que exigem menos energia para funcionar. Se você quer substituir a lâmpada do farol de sua moto, siga o que você faz (ou deveria fazer) com os pneus, óleo ou gasolina, coloque um produto de confiança, afinal, se você pode evitar um perrengue, não vale a pena fazer a escolha errada.

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APRESENTAÇÃO Honda CB 500F e CB 500X 2020 Dados de fábrica CB 500F • Bicilíndrico, arrefecido a líquido DOHC I 8 válvulas I câmbio de 6 velocidades Cilindrada Potência máxima Torque máximo Diâmetro x curso do pistão Taxa de compressão Quadro Cáster Trail Suspensão dianteira Suspensão traseira Freio dianteiro Freio traseiro Modelo do pneu Roda dianteira Roda traseira

CB 500X • Bicilíndrico, arrefecido a líquido DOHC I 8 válvulas I câmbio de 6 velocidades

471 cm³ 471 cm³ 50,4 cv a 8.500 rpm 50,4 cv a 8.500 rpm 4,55 kgf.m a 6.500 rpm 4,55 kgf.m a 6.500 rpm 67 mm x 66,8 mm 67 mm x 66,8 mm 10,7:1 10,7:1 Tipo Diamond em aço Tipo Diamond em aço n.d. n.d. n.d. n.d. Garfo telescópico com 120 mm de curso Garfo telescópico com 150 mm de curso Monoamortecedor com 119 mm de curso Monoamortecedor com 135 mm de curso Disco de 320 mm, pinça de 2 pistões (ABS) Disco de 310 mm, pinça de 2 pistões (ABS) Disco de 240 mm, pinça de 1 pistão (ABS) Disco de 240 mm, pinça de 1 pistão (ABS) Dunlop Sportmax D222F Dunlop Trailmax Mixtour 120/70 - 17” 58W 110/80 - 19” 59H 160/60 - 17" 69W 160/60 - 17” 69H

MEDIDAS

Comprimento • 2.081 mm Largura • 792 mm Altura do assento • 789 mm Entre-eixos • 1.409 mm Tanque • 17,1 litros Peso seco • 176 kg

MEDIDAS

Comprimento • 2.156 mm Largura • 828 mm Altura do assento • 834 mm Entre-eixos • 1.443 mm Tanque • 17,7 litros Peso seco • 183 kg

Preço: R$ 26.900

Preço: R$ 28.900

do conjunto da roda (que aumenta a resistência e, consequentemente, a força necessária para inclinar a moto), já que o aro de 19 polegadas naturalmente aumenta o efeito dessa dinâmica ao girar. O sistema tem ABS de dois canais e funciona muito bem, com boa pegada inicial, bom tato e está bem ajustado para parar a moto com eficácia.

Competência

FULL LED Iluminação compartilhada 100%. No detalhe, as duas lanternas traseiras e os piscas

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MARÇO 2020

A proposta das duas é bem diferente, quem prefere a esportividade e não se importa com suspensões de menor curso e mais rígidas, consequentemente menos confortáveis, deve subir na naked. E quem pensa mais no conforto, em viagens e, por que não, em fazer aventuras leves, obviamente deve optar pela CB 500X. As duas, pelo que puderam demonstrar nos quilômetros que rodei, têm potencial para continuar em alta, são boa opção de compra. As motos chegam às concessionárias em março com preço sugerido de R$ 26.900 para a CB 500F e de R$ 28.900 para a CB 500X. Como de praxe, as atualizações vêm com aumento, justificado pelo upgrade técnico, pela garantia de três anos e pelo Honda Assistance (assistência 24 horas enquanto durar a garantia). A CB 500F estará disponível nas cores vermelho perolizado, prata metálico e laranja. Já a CB 500X terá as cores vermelho perolizado, preto perolizado e prata metálico.

PRIMEIRA IMPRESSÃO As novas CB 500 ficaram muito mais bonitas e modernas, e tornaram-se capazes de agradar muito mais. Embora as melhorias de motor sejam sutis, as leves mudanças, já foram suficientes para dar um pouco mais de pegada nas arrancadas e nas retomadas. Agora elas compartilham menos componentes, mas, para o consumidor, isso só é relevante para quem está interessado na CB 500X, afinal ela recebeu roda de aro 19 polegadas na dianteira, mais proteção aerodinâmica e ficou ainda melhor para a estrada e, para quem gosta de aventura, mais apta para encarar escapadas pela terra. O incremento no preço das duas não é impeditivo, é bem razoável para o que entregam, são bom negócio. Mas eu iria de X.


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APRESENTAÇÃO Ducati Panigale V2

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Agora a versão “menor” será a V2 A Ducati apresentou em Jerez, na Espanha, a nova Panigale V2, o primeiro modelo da marca adaptado à Euro 5. Ela vai substituir a 959 Panigale, mas não é uma atualização, é outra moto, mais parecida com a V4 Texto VÍCTOR GANCEDO Fotos DUCATI

P

oucas marcas vivem o mundo do motociclismo como a Ducati. A marca de Bolonha vive o espírito da motocicleta de forma passional e sempre muito relacionada com a esportividade. Prova disso é a sua participação oficial no MotoGP e no WorldSBK, sempre disputando as primeiras posições. O fato é que o desenvolvimento vindo das pistas resulta na busca da perfeição das superesportivas. A família mais apimentada da Ducati é formada pelas Panigale V4, V4 S e V4 R, além desta Panigale V2, que mostraremos a seguir. A Ducati escolheu o Circuito de Jerez Ángel Nieto, na Espanha, para a apresentação dinâmica da nova “Panigalina”, como é chamada pela equipe da Ducati, por ser a menor da turma.

A nova “supermid” italiana chega para substituir a 959 Panigale e dá continuidade a uma estirpe com grande tradição. Em resumo, a Ducati é uma das marcas que mais apostam nas esportivas de rua, passando grandes sensações de performance na sua condução, como também demonstrando todo o arrojo do desenho, em que sempre predomina o vermelho, a cor da paixão.

Novidades

Na hora de projetar a sua nova Panigale V2, a Ducati buscou toda a essência da condução esportiva: valores de potência acessíveis, com uma sensação de controle máximo, de forma que possa ser desfrutada indistintamente, tanto nas estradas como em circuitos.

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APRESENTAÇÃO Ducati Panigale V2 1

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1 O escape agora é menor e deixa a bela roda à mostra 2 Painel TFT colorido com acesso aos ajustes de motor 3

3 A nova balança é monobraço 4 Rabeta vazada para melhorar a aerodinâmica

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Assim surgiu a Panigale V2, uma moto com destaque para a evolução do motor Superquadro de 155 cv, o primeiro motor adaptado à norma Euro 5. Para atingir essas metas, o motor bicilíndrico recebeu um novo sistema de escape acoplado na parte de baixo da moto, com a curva de saída mais curta e claramente menos volumosa que a daquele que equipava a anterior, a 959 Panigale (com dois silenciadores superpostos). Além disso, essa V2 teve importantes modificações no sistema de alimentação, com injetores mais bem orientados e com dutos de ar mais diretos, desde as grandes tomadas de ar da frente até a admissão. Desse modo, a Ducati conseguiu que o funcionamento do motor seja mais eficiente e, ao mesmo tempo, que renda mais, com uma potência máxima declarada de 155 cv a 10.750 rpm, o que leva a um aumento de 5 cv em relação à 959. O valor máximo de 10,6 kgf.m a 9.000 rpm também aumentou 0,2 kgf.m, e com resposta constante e contundente a partir de 5.500 rpm,


RAPIDA E PRECISA A V2 não é difícil de colocar na direção e mantém a linha com precisão

como mostram os gráficos técnicos apresentados na conferência de lançamento. A ciclística se caracteriza pelo leve chassi tipo monobloco de alumínio e um subchassi multitubular de aço, cujo ponto de união é o próprio motor. O novo monobraço basculante de alumínio também pivota preso ao cárter, porque o bicilíndrico é uma parte vital na configuração da moto. O chassi é desenhado para fazer a função de caixa de admissão, e o tanque de combustível de 17 litros faz da tampa superior. Por isso o desenho dessa parte é muito exclusivo. Outra novidade são as inéditas rodas de liga com cinco raios em “Y”. No quesito suspensões, foram mantidas as bengalas Showa BFK e o amortecedor Sachs, ambos multirreguláveis, mas agora com novos ajustes internos. Com respeito a 959 Panigale a V2 ganhou mais altura atrás, carregando mais o peso sobre o trem dianteiro, deixando suas reações mais rápidas. Os freios não tiveram mudanças, e o dianteiro se manteve com o sistema completo assina-

do pela Brembo, com pinças M4.32, discos de 320 mm e bomba radial.

Novo desenho

Totalmente redesenhada, não tem nada a ver com a 959. A Panigale V2 se assemelha muito à Panigale V4, destaca-se por uma nova frente com grandes “bocas”, onde se alojam os faróis dianteiros com tecnologia Led, além da luz de visão diurna (DRL). A rabeta se destaca por ser vazada, o que facilita a circulação de ar e melhora a aerodinâmica. Outra melhora importante é no assento do piloto, que ficou mais cômodo e está 20 mm mais largo atrás, o que permite uma melhor acomodação sobre o tanque nas retas para um maior aproveitamento da “bolha”. A mudança estética é importante e se aprecia mais do lado direito ao deixar a roda traseira totalmente à vista, graças à eliminação do volumoso silenciador duplo e dos braços oscilantes, da versão anterior. MARÇO 2020

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APRESENTAÇÃO Ducati Panigale V2

hí que con nferior 221 CV!, s V4 y V4 uncian lógico, s existen erencias, los hasta los la V4 R, os 26.190 estándar” os de la

NEM SUPERBIKE, NEM MIDWEIGHT A Panigale V2 não se encaixa em nenhuma categoria, já que não é uma superbike e também não pode ser considerada midweight, que geralmente tem até 800 cm³

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junto a valores de potencia accesibles, una sensación de control máxima y que pueda ser disfrutar indistintamente, tanto en carretera, como en circuito. Así ha surgido la Panigale V2, una moto empujada por la última evolución del Superquadro de 955 cc, el primer motor de Ducati que se ha adaptado a la normativa Euro5. Para lograrlo, el bicilíndrico ha recibido un nuevo sistema de escape acoplado con acierto a los bajos de la moto, y cuya salida más corta es claramente menos voluminosa que la montada en la anterior 959 Panigale, que contaba con dos silenciadores superpuestos. Además ha recibido importantes modificaciones en el sistema de alimentación, con inyectores mejor orientados y conductos de aire más directos desde las grandes tomas del frontal hasta la admisión. De este modo se ha logrado que el funcionamiento del motor sea más eficiente y, al mismo tiempo, que rinda más, congrande una potencia máxima declarada de 155 Também houve um desenvolvimento na a 10.750 rpm, lo que supone un aumento eletrônica, elevando aCV V2 ao mesmo patamar da de 5 CV con respecto a la cifra que anunciaba antecesora. También el par mejorado, Panigale V4, inclusivesucom a unidade dehamedição con un valor máximo de 104 Nm a 9.000 rpm inercial (IMU) de seis eixos que vem acompanhada (2 Nm más), y una respuesta constante y contundente a partir dee5.500 rpm según de ABS com assistência em curvas com três las nímostradas durante la conferencia de veis de atuação. Tem gráficas ainda controle de tração (coesta presentación. La parte ciclo se caracteriza por unmotor ligero mutável com oito níveis), antiwheeling e freio chasis delantero de tipo monocasco de com quatro e três níveis, respectivamente. aluminio y un subchasis multitubular de acero cuyo de unión es elcondução propio motor. Também conta com os nexo modos de El nuevo basculante monobrazo de aluminio Race, Sport e Rain, programados de fábrica, mas también pivota sobre el cárter, por lo que el bicilíndrico en una vital ende la configuqueCon podem ser customizados aoparte gosto cada ración de esta moto. También el chasis está un colínTudo para que se controle de forma intuitipiloto. diseñado para que haga la función de caja de pequeño y un carenado admisión y el depósito de 17 litroscom hace lasteva a estrecho, partir de uma nova instrumentação la Panigale V2 veces de tapa superior. Así que el diseño de es compacta lamuy TFT de 4,3 polegadas. O sistema Ducati Quick esta parte es muy exclusivo. Otra novedad en cuanto a formas. de la parte encuentra en las inéditas Shift Up & Down também é ciclo de se série. llantas de aleación con cinco palos en “Y”. Na Europa é vendida $ 18.490 euros, En elpor apartado de suspensiones se cermantienen la horquilla y el ca de R$ 87.000, pelo preço não éShowa fácilBPF posicio-

ná-la no mercado. Por cilindrada não se encaixa em nenhum regulamento, e por rendimento também não se situa entre as supersport e superbike. Pode-se dizer que a V2 é um modelo único.

OUTRA MOTO As soluções adotadas, como o chassi monobloco em alumínio, a balança monobraço e as novas rodas com raios em Y, compõem boa parte do pacote tecnológico da Panigale V2. Alimentação e pacote eletrônico de primeira linha também foram incrementados

Com relação ao peso, a Ducati anuncia 200 kg em ordem de marcha, um número que quase coincide com a sua antecessora e é até comedido, uma vez que quase se trata de uma moto “mil”, que não recorre à fibra de carbono e nem ao alumínio forjado.

Pilotando

Com uma rabeta muito pequena e uma carenagem estreita, a Panigale V2 é compacta, na primeira impressão. Em contrapartida, seu guidão está um tanto mais aberto, e seu assento está colocado alto. Quando nos sentamos, a sensação de amplitude é considerável e maior que em praticamente todas as esportivas japonesas. Não resta dúvida, que se trata de uma moto desenhada e fabricada na Europa. Quando ligamos o motor surge o característico “rugido Ducati”. Aí é só pressionar a alavanca de embreagem, engatar a primeira e sair com tudo. O tato dos controles é mais que correto e ocorre com normalidade. Sempre é um prazer rodar pelo traçado andaluz, ainda mais ao fazê-lo em uma moto como a nova Panigale V2. Seu motor empurra com força, mas se pode girar o acelerador sem medo de decolar. A troca de marcha para cima é uma delícia, graças ao Quick Shift, nas reduções não é tão rápido assim, especialmente de terceira para segunda, porém podemos optar por fazê-lo pressionando o manete da embreagem em curvas lentas. Diferente de uma superbike, para rodar rápido é necessário esticar bem as marchas e não

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APRESENTAÇÃO Ducati Panigale V2 Dados de fábrica Bicilíndrico em L, arrefecido a líquido Desmodrômico I 8 válvulas I câmbio de 6 velocidades Cilindrada 955 cm³ Potência máxima 155 cv a 9.000 rpm Torque máximo 10,6 kgf.m a 9.000 rpm Diâmetro x curso do pistão 100 mm x 60,8 mm Taxa de compressão 12,5:1. Quadro Tipo monobloco em alumínio Cáster 24° Trail 95 mm Suspensão dianteira Garfo telescópico invertido com 120 mm de curso totalmente ajustável Suspensão traseira Monoamortecedor com 1 30 mm de curso, totalmente ajustável Freio dianteiro Discos de 320 mm, pinças radiais de 4 pistões (ABS) Freio traseiro Disco de 245 mm, pinça de 2 pistões Modelo do pneu Pirelli Diablo Rosso Corsa ll Roda dianteira 120/70 - 17” Roda traseira 180/60 - 17” MEDIDAS

Comprimento • n.d. Largura • n.d. Altura do assento • 820 mm Entre-eixos • 1.436 mm Tanque • 17 litros Peso (OM) • 200kg

Preço: $ 18.490 euros

HABITAT Certamente a moto vai divertir em circuitos e estradas, mas seu DNA é propício para os circuitos

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deixar cair o motor mais do que o necessário para que acelere com vontade. É relativamente simples pilotar esta Ducati, desde que o piloto tenha certa experiência. Não é especialmente exigente, é ágil e se “deita” de um lado pro outro com facilidade, mantendo a direção do traçado com muita precisão. Ao girar o acelerador com força nas saídas de curva é muito difícil sentir derrapagens provocadas por excesso de potência, como pode acontecer com as poderosas superbike com cerca de 200 cv. Esta moto chega mais fácil ao limite máximo de uso, e sua velocidade ao passar por uma curva é elevada, resultado da ciclística que tem boa rigidez para suportar os 155 cv declarados de potência. Mesmo com o modo Race selecionado e com os níveis baixos das distintas ajudas, é difícil que a moto coloque o piloto em apuros. Sua eletrônica funciona muito bem, com um controle de tração que apenas se percebe quando entra em ação e que se torna grande aliado para que tudo pareça mais fácil aos comandos dessa interessante máquina italiana. Em resumo, os componentes da parte ciclística trabalham bem e nunca se tem a sensação de que é preciso mais. O freio dianteiro não fadiga, pelo menos não na bateria de quinze minutos que tivemos para rodar na apresentação da Ducati, e não exige força no manete para frear a moto com toda a segurança.

PRIMEIRA IMPRESSÃO A combinação de 155 cv e 200 kg é muito apropriada para se desfrutar de uma condução esportiva. Além disso, a nova Panigale V2 possui uma parte ciclística equilibrada graças a componentes que, sem serem topo de linha, estão bem colocados. A eletrônica de última geração aporta muita segurança ao utilizar a moto no limite e permitiu utilizar ao máximo o circuito de Jerez. Esta Ducati não é muito exigente e é conduzida com certa facilidade e sem desgastes em excesso. É certo que o preço é um tanto elevado, mas também é verdade que podemos nos divertir muito com ela.


urbano.

e circuito

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TESTE Harley-Davidson Road Glide Special 2020

Conforto de sobra para viajar e curtir A Harley-Davidson Road Glide Special ostenta o máximo do luxo em duas rodas; tê-la na garagem já é um bom motivo para sair do sofá e encarar a estrada Texto ALEXANDRE NOGUEIRA Fotos GUSTAVO EPIFÂNIO

A

A Harley-Davidson anuncia a nova Road Glide Special como uma “tourer de luxo premium” e faz sua estreia na linha Touring da marca norte-americana em 2020. A Road Glide Special vem equipada com a carenagem Skark Nose, o nariz de tubarão, com dois LEDs Daymaker esculpidos na face frontal. O motor Milwaukee-Eight 114 Twin-Cooled com 16,2 kgf.m de torque é quem empurra forte esta enorme motocicleta para ganhar velocidade. Por conta da carenagem nariz de tubarão ser fixada no chassi e não nas mesas, a sensação de leveza aumenta nas manobras. Os garfos Showa de 49 mm tipo Dual Bending Valve têm boa capacidade de absorção de impactos para os quase 400 quilos da moto. O amortecedor monoshock traseiro ajustável à mão permite a regulagem da pré-carga, mas deixa a desejar na buraqueira das cidades, transferindo boa parte das pancadas para as vértebras do piloto e do garupa. Outro destaque da Road Glide Special é a diferenciação, pois os clientes têm uma variedade maior de cores, acabamentos e acessórios para escolher. A Road Glide Special 2020 tem montadas as novas rodas modelo Prodigy na cor Gloss Black, com aro de 19 polegadas na dianteira e 18 polegadas na traseira.

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RESPEITO Imponente, a Road Glide Special é impactante, quase exibicionista

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TESTE Harley-Davidson Road Glide Special 2020

CONFORTO Esta HD combina conforto com desempenho e diversão

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VISUAL DARK O acabamento total black torna o visual ainda mais marcante

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Os freios contam com duplo disco dianteiro de 320 mm e disco único traseiro de 316 mm, os três sendo mordidos por pinças de quatro pistões e auxiliados pelo sistema ABS Bosch. A eletrônica avançou como nunca nas motos da HD, e agora a linha touring conta com a tecnologia Reflex Defensive Rider Systems (RDRS), um sofisticado pacote eletrônico projetado para ajudar na pilotagem da motocicleta de acordo com as condições de aderência, aceleração, inclinação, frenagem ou desaceleração mesmo nas curvas, integrando eletronicamente os freios combinados (C-ELB) com ABS (aprimorado para atuar em curvas C-ABS), equilibrando a potência mesmo com a moto inclinada para aumentar o controle nas frenagens. O sistema ainda conta com controle de tração (C-TCS), para impedir a roda traseira de derrapar, sistema de controle de escorregamento por torque de arrasto (DSCS), responsável por gerenciar o deslizamento e a tração da roda traseira durante a frenagem do motor após desaceleração em estradas escorregadias. No pacote está inclu-

4 1 O painel mescla relógios analógicos com tela TFT 2 Os punhos comandam toda a eletrônica facilmente 3 Tomada 12V para recarregar periféricos 4 Porta USB para conectar pen drive musical ou celular 5 As rodas têm acabamento Gloss Black

5

ído também o Vehicle Hold Control (VHC), acionado por pressão do manete ou pedal de freio e que impede que a motocicleta role para trás nas arrancadas em subida. No painel também é possível acessar o sistema de monitoramento de pressão dos pneus (TPMS) do pacote RDRS.

Evolução eletrônica

Toda essa tecnologia eletrônica equivale a feitiçaria no universo das VTwin de turismo de luxo. Uma heresia para os harleiros mais tradicionalistas, mas acredite, a unidade de medição inercial IMU de seis eixos incrivelmente inteligente da Bosch funciona! Eu mesmo pude comprovar isso, porque durante o teste na estrada cheguei rápido demais em uma curva e quando vi que era fechada demais para a velocidade, freei o máximo que pude, inclinei a moto e tudo o que me restou fazer foi esganar a alavanca de freio o máximo possível e o RDRS ajustou a pressão dos freios, redistribuiu a força e me resgatou de volta à trajetória da pista. MARÇO 2020

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TESTE Harley-Davidson Road Glide Special 2020 DESEMPENHO As inclinações são suficientes para garantir a diversão

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Manchas de areia testaram o sistema de controle de tração repetidas vezes, mas mesmo se eu estivesse aplicando toda a força com os quatro dedos na alavanca, os freios e o controle de tração nunca deixariam de me dar uma sólida sensação de segurança e contato com o solo. A Road Glide Special mantém o luxo como seu mantra e alia comodidades para o turismo, como as malas rígidas e o sistema de infotainment. O motor Milwaukee-Eight 114 de 1.868 cm³ com refrigeração dupla oferece muita endorfina, entregando 16,6 kgf.m de torque a míseras 3.000 rpm. Estes motores da HD estão com baixo nível de vibração e alta capacidade de diversão, e a tarefa de empurrar uma motocicleta de 387 quilos é fácil e dá ótimas sensações. O torque está disponível sempre que você precisa, bastanto acionar o acelerador para ganhar velocidade com autoridade. O largo guidão permite uma posição de pilotagem relaxada e o assento amplo e superconfortável ofere-

3 1 Assento excelente do piloto é limitado para garupa; depois da chuva vai molhar sua bunda 2 As malas rígidas têm vedação contra água, mas pouco espaço 3 As setas traseiras estão integradas à lanterna e à luz de freio

ce bom apoio por algumas horas para o piloto. Inacreditável é o contraponto de molhar a bunda no dia seguinte de uma chuva ou da visita ao lava-rápido. Para uma moto de 100 mil reais é absurdo. Outros recursos premium incluem pintura com pinstripes, carenagem interna com acabamento brilhante, manoplas aquecidas e uma unidade de infotainment Boom! Box GTS com tela TFT multicolorida e piloto automático. Um sistema inteligente de velocidade ajusta o volume do som quando se diminui a velocidade, quando se para nos semáforos ou para estacionar por exemplo. GPS, Bluetooth, porta USB e ignição por chave de presença agregam itens ao excelente pacote. Ficou claro que uma fantástica característica da nova Road Glide Special é a qualidade e a variedade de opções de cores e acessórios. A Road Glide Special 2020 é exclusiva e de alto valor agregado, por isso custa R$ 102.700, esta versão customizada é o mais próximo da CVO. MARÇO 2020

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TESTE Harley Davidson Road Glide Special 2020 FICHA TÉCNICA Dados de fábrica MOTOR Tipo Arrefecimento Válvulas Alimentação Cilindrada Diâmetro x curso do pistão Taxa de compressão Potência máxima Torque máximo TRANSMISSÃO Embreagem Câmbio Secundária

Nossa avaliação

V-Twin A líquido 8 Injeção eletrônica 1.868 cm³ 102 x 114 mm 10,5:1 n/d 16,6 kgf.m a 3.000 rpm

Multidisco banhada em óleo 6 velocidades Por correia dentada

CHASSI Tipo Balança Cáster/trail

Berço duplo em aço Bilateral em aço 26°/173 mm

SUSPENSÃO Dianteira Curso Regulagens Traseira Curso Regulagens

Hidráulica convencional 110 mm Não possui Monoamortecedor 105 mm Pré-carga da mola

MOTOR RENDIMENTO 10%

Velocidade máxima Aceleração Retomada MOTOR 15%

Entrega de potência Resposta ao acelerador Nível de vibração Aspereza

Tato e precisão do câmbio 7,5 Relação de marchas 8,5

CHASSI COMPORTAMENTO 20%

Estabilidade em retas Estabilidade em curvas Precisão da direção Agilidade Suspensões Suspensões com garupa Distância livre do solo Comportamento frenagem

FREIOS D-CBS ABS Dianteiro Disco duplo de 320 mm Pinça 4 pistões ABS Traseiro Disco de 316 mm Pinça 4 pistões ABS PNEUS Modelo Dianteiro Traseiro

USO DIÁRIO 20%

MEDIDAS 2.430 mm 905 mm 1.625 mm 695 mm 130 mm 22,7 litros 387 kg 200 kg

Comprimento Largura Entre-eixos Altura do assento Distância mínima do solo Capacidade do tanque Peso (em ordem de marcha) Capacidade máxima de carga

Potência específica Relação peso/potência Relação peso/torque Consumo/autonomia média

n/d cv/litro n/d kg/cv 23,31 kg/kgf.m 15 km/l /340km

CORES

PREÇO

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MARÇO 2020

R$ 102.700

8 7,5 8 8 7,5 7,5 7,5 9

Potência Dosagem

9 9

USUÁRIO Facilidade para manobrar Posição de pilotagem Conforto do piloto Conforto do garupa Sensação de qualidade Prazer ao pilotar Autonomia Equipamentos Acabamento

7 7 7,5 7 9 9 7 8 9

ECONOMIA 20%

Preço de aquisição Garantia Consumo médio

Média final técnica

Dados de fábrica

8,5 9 8 8

TRANSMISSÃO 5%

FREIOS 10%

Dunlop D407 130/60 B19 61H 180/55 B18 80H

8,5 8,5 8,5

7,0 8,0 8,0

8,08

Cesta de peças* Pastilha freio dianteiro Pastilha freio traseiro Filtro de óleo Filtro de combustível Filtro de ar Correia de transmissão Pneu traseiro Vela de ignição (cada) Retrovisor direito Manete de freio Seta dianteira direita Farol

R$ 385 R$ 430 R$ 82 R$ 97 R$ 143 R$ 1.879 n.d. R$ 39 R$ 312 R$ 428 R$ 450 R$ 7.808

A Harley-Davidson Road Glide Special encanta quem acelera e por onde passa, o motor de dois cilindros em V de 1.868 cilindradas tem torque bruto e entusiasma, permitindo até uma tocada radical com os truques tecnológicos que garantem ainda mais segurança e conforto.

!

CONCLUSÃO por ALEXANDRE NOGUEIRA

A

Harley-Davidson Road Glide Special 114 entrega muito luxo e conforto, e engana-se quem pensa que a Limited é muito melhor, pois a diferença é apenas o banco com tour-Pak e som com quatro alto-falantes. A Road Glide Special tem uma pegada mais esportiva e leva uma garupa incomodamente. Mas é fato que suas virtudes são para viagens solo, até porque o sistema de som traz alto-falantes apenas na carenagem frontal, exclusivos para o piloto curtir o passeio. Agora com a eletrônica avançada está muito mais segura, e o painel com infotainment completa o excelente pacote desta touring. É impossível não se sentir feliz pilotando esta máquina.



COMPARATIVO Yamaha XMAX ABS x Dafra Citycom S 300i ABS

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Yamaha XMAX ABS chega para arrebentar O novo Yamaha XMAX ABS encanta pela sofisticação do conceito Sport Premium, trazendo soluções inovadoras para o segmento. O bom e velho Dafra Citycom S 300i é que está na mira Texto

Alexandre Nogueira

Fotos

Renato Durães

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COMPARATIVO Yamaha XMAX ABS x Dafra Citycom S 300i ABS

Visual agressivo

O XMAX ABS é sofisticado e traz toda a tecnologia atual, como iluminação em LED, controle de tração e ABS

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M

obilidade é a ordem do momento, então os veículos de pequeno porte ágeis e econômicos são a grande pedida. Estudos mostram que o crescimento do segmento é exponencial, e a otimista previsão dos principais fabricantes é de 100 mil scooter emplacados no Brasil em 2022, frente aos pouco mais de 60 mil lacrados em 2018, com o Honda PCX 150 representando 50% do total de emplacamentos. Em 2006 o pioneiro Suzuki Burgman 125 reinava absoluto e emplacava aproximadamente 10 mil unidades por ano. A Yamaha lança o XMAX ABS 250, o scooter mais sofisticado até o momento no Brasil, que chega às lojas por R$ 21.990. A fábrica dos três diapasões tem o firme propósito de dominar o segmento e desbancar o líder até então, Dafra Citycom S 300i ABS, que custa o mesmo, mas pode ser comprado por R$ 18.500, é adorado e famoso pela durabilidade e confiabilidade mecânica.A

Honda colocou o SH 300i para combate em 2016, e no ano seguinte chegaram Kymco Downtown 300i e People GT 300i para tentar aproveitar o exponencial crescimento do segmento. O Citycom ainda é o mais vendido da categoria, com média de aproximadamente 170 unidades emplacadas por mês, o Downtown vende menos da metade desse volume, e o SH 300, algo em torno de 40 unidades por mês.

Design arrebatador

O XMAX ABS tem desenho moderno e instigante e impressiona pelo porte, que parece de um scooter maior, com a extensão e a largura do banco dando boa parte nessa sensação de tamanho. As linhas marcadas por vincos e ângulos e os faróis alongados e delineados pelo DRL (Daytime Running Light) em LED dão ar de fúria ao frontal da moto. O visual do Dafra Citycom S 300i ainda agrada, apesar da idade, mas um face lift já seria bem-vindo para a próxima ver-


são. Ele não é esportivo nem tão careta, mas já mostra cansaço e uma certa defasagem no design. É funcional, com linhas bem encaixadas, enorme lanterna de LED traseira e um enorme farol duplo (de lâmpadas halógenas) na dianteira. O painel é simples, amplo e de fácil visualização, mas falta um computador de bordo com informações de consumo e autonomia.

Ergonomia

O XMAX ABS é encorpado, basta passar a perna pela frente do banco, superar a “coluna” onde se encontra o bocal de combustível e montar nele para você perceber que há espaço de sobra para se acomodar. Sentado com meu 1,8 m de altura, as pernas ficam com excelente espaço até o escudo frontal. O garupa também vai muito bem acomodado, mas a posição das pedaleiras, se ele for da mesma estatura que eu, obriga a flexionar demais as pernas, e isso pode diminuir o conforto. O guidão pode ser

Marcas do tempo

O projeto com mais de uma década do Citycom pode ser percebido, entre outros detalhes, no painel mais antiquado (abaixo), mas o desempenho agrada bastante

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COMPARATIVO Yamaha XMAX ABS x Dafra Citycom S 300i ABS Agilidade

O Citycom S 300i proporciona muita agilidade e segurança para o dia a dia

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regulado em até 20 mm para frente ou para trás, e o completo painel está fixo no frontal do scooter, não no guidão, dando mais sensação de amplitude. No Citycom a posição de pilotagem é correta, mas bem limitada para pilotos com mais de 1,75 m de altura. O assento é amplo e confortável, mas o ressalto para apoio lombar não permite que se busque uma posição mais recuada. Os pés também não têm muitas opções, porque o assoalho é pequeno e limitado. A posição do garupa é bem confortável, com as pedaleiras bem distantes e amplo espaço no banco.

Espaço de sobra

Debaixo do grande assento do XMAX cabem dois capacetes fechados. No escudo frontal há dois compartimentos, um deles com trava e tomada 12V. Já no Citycom, o espaço sob o assento é bem limitado, só comporta um capacete e mais alguns pequenos objetos. Há ainda uma tomada 12V e uma interessante chave corta cor-rente para dificultar a ação de meliantes.

Como se comportam

O XMAX tem motor monocilíndrico de quatro válvulas e refrigeração líquida, capaz de render, segundo a Yamaha, 22,8 cv a 7.000 rpm e 2,5 kgf.m a 5.550 rpm de potência e torque máximos, respectivamente. Silencioso e de respostas rápidas, é a partir das 4.500 rpm que você sente o empurrão mais forte, ganhando velocidade rapidamente. O motor diverte, acelera rápido e tem baixo nível de vi-

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Porta-objetos embaixo do assento comporta apenas um capacete 2 e 3 Os punhos do guidão são simples e de acabamento inferior 4 Apenas a lanterna traseira é em LED 5 Proteção plástica da ponteira contra queimaduras e quedas 6 e 7 Freio a disco nas duas rodas com ABS garante maior segurança na chuva

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Desempenho O XMAX ABS é bem equilibrado e alia estabilidade e conforto

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bração e ruído. As respostas permitem uma tocada tranquila na cidade e na estrada. Nas rodovias é possível viajar em velocidade de cruzeiro de 120 km/h e, se preciso, dar esticadas até os 140 km/h, velocidade máxima marcada no painel. O XMAX é o único da categoria de média cilindrada com controle de tração, é difícil senti-lo atuar, mas, em paralelepípedos ou em piso muito liso, às vezes é possível sentir o corte da ignição para evitar as derrapadas. O motor do Citycom é monocilíndrico de refrigeração líquida e comando de válvulas único no cabeçote, tem injeção eletrônica de combustível e é capaz de entregar 27,8 cv a 7.750 rpm e 8 kgf.m a 6.500 rpm de potência e torque máximos. Ele é bem responsivo e circula muito bem em meio ao trânsito, com arrancadas fortes nos semáforos e fôlego de sobra para ultrapassagens. Na estrada a velocidade máxima fica na casa dos 150 km/h (no painel) e é limitada pela injeção eletrônica. A média de consumo de ambos os modelos fica pouco abaixo dos 30 km/l, andando numa boa, respeitando os radares da cidade.

Excelente espaço sob o banco. Comporta dois capacetes fechados 2 e 3 Qualidade do acabamento também está nos punhos do guidão 4 A lanterna traseira em LED traz setas integradas 5 A ponteira tem proteção plástica contra quedas 6 e 7 Freios a disco nas duas rodas, potentes e contam com sistema ABS

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7

Mais virtudes

O que impressiona no Yamaha XMAX é a suavidade com que é possível rodar na cidade, as suspensões absorvem muito bem as irregularidades e, diferente da maioria dos scooter, não tem o desagradável trepidar no guidão, nem aquela pancada nas costas vinda dos amortecedores traseiros de pouca progressividade. A direção do Yamaha é precisa, e fazer curvas com ele é divertido, podendo inclinar MARÇO 2020

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COMPARATIVO Yamaha XMAX ABS x Dafra Citycom S 300i ABS ANÁLISE TÉCNICA Dados de fábrica

Yamaha XMAX ABS

Monocilíndrico 4T

Monocilíndrico 4T

Arrefecimento Válvulas Alimentação Cilindrada Diâmetro x curso Taxa de compressão Potência Torque

A líquido 4, SOHC Injeção eletrônica 250 cm³ 70 x 64,9 mm 11,5:1 22,8 cv a 7.000 rpm 2,5 kgf.m a 5.500 rpm

A líquido 4, OHC Injeção eletrônica 278,3 cm³ 73 x 63 mm 10,0:1 27,8 cv a 7.750 rpm 2,8 kgf.m a 6.500 rpm

TRANSMISSÃO Embreagem Câmbio Secundária

Centrífuga (tipo seca) Automático (tipo CVT) Por correia

Centrífuga (tipo seca) Automático (tipo CVT) Por correia

CHASSI Tipo Balança Cáster/trail

Underbone de aço Motor-balança 24,5°/92 mm

Monobloco em aço Motor-balança 25°/95 mm

SUSPENSÃO Dianteira Barras Curso Regulagens Traseira Curso Regulagens

Telescópica 41 mm 110 mm Não possui Duplo amortecedor 92 mm Pré-carga da mola

Telescópica 41 mm 100 mm Não possui Duplo amortecedor 91 mm Pré-carga da mola

Disco de 267 mm 2 pistões paralelos (ABS) Disco de 245 mm 1 pistão (ABS)

Disco de 288 mm 2 pistões paralelos (ABS) Disco de 240 mm 1 pistão (ABS)

120/70 – 15” 140/70 – 14” Dunlop Scoot Smart

110/70 – 16” 130/70 – 16” Metzeler Feel Free

91,2 cv/litro 7,85 kg/cv

99,8 cv/litro 6,47 kg/cv

Motor

No trânsito Entre os dois, o visual imponente do XMAX marca presença e o desempenho do motor do Citycom não deixa a desejar

FREIOS Freio dianteiro Pinça Freio traseiro Pinça

Porta-objetos As duas têm porta-objetos com trava na carenagem frontal para levar carteira, documentos ou aparatos eletrônicos

bastante sem preocupação. O XMAX tem o garfo dianteiro igual ao de motocicletas, com duas mesas, garantindo maior firmeza ao conjunto frontal. As suspensões do Citycom têm menor capacidade de absorção de impactos vindos do solo, que, consequentemente, são transmitidos ao piloto. Contornando curvas mais rápidas ele também é um pouco mais inquieto, oscilando um pouco mais.

RODAS E PNEUS Dianteira Traseira Modelo de pneu RENDIMENTO Potência específica Relação peso-potência

Pontos POSITIVOS

Dafra Citycom S 300i

Freios

O XMAX tem sistema de freios assistido por ABS nas duas rodas, o que ajuda nas frenagens de emergência, é um tanto áspero, principalmente em piso escorregadio. É preciso tato, pois ele atua depois de uma pequena derrapagem da roda traseira, o que pode causar sustos. A disputa é acirrada, os dois scooter são muito competentes e entregam o que prometem. O maior número de novidades tecnológicas do XMAX, a ciclística mais avançada, o design mais atual e o maior número de concessionárias estão a seu favor. Preço e o bom desempenho são os atributos do Citycom, mas já está ficando defasado.

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Dafra Citycom S 300i ABS

Yamaha XMAX ABS

Pontos NEGATIVOS • Encosto • Pegada do banco do motor • Praticidade • Espaço embaixo do banco • Rede de concessionárias

• Ergonomia • Consumo em alta • Design rotação • Suspensões • ABS • Eletrônica poderia ser mais suave

Medidas Comprimento Largura Entre-eixos Alt. do assento Capac. tanque Peso cheio

CORES Yamaha XMAX ABS

Dafra Citycom S 300i

Yamaha XMAX ABS

Dafra Citycom S 300i

2.190 mm 780 mm 1.540 mm 795 mm 13,2 litros 179 kg

2.210 mm 785 mm 1.500 mm 800 mm 10 litros 185 kg


Nossa avaliação

XMAX ABS

Citycom S 300i ABS

MOTOR RENDIMENTO 10%

Velocidade máxima Aceleração Retomada

8,5 9 9

9 8,5 8,5

9 9 9 9

9 9 8,5 9

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10 10 10 10 9,5 9 8 9

9,5 9 9 9 9 8,5 8 9

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9 9 9 9 10 10 9 10 10

8,5 8,5 8,5 8,5 9 8,5 8 8 9

8 8 8,5

8,5 8 8,5

MOTOR 15%

Entrega de potência Resposta ao acelerador Nível de vibração Aspereza TRANSMISSÃO 5%

Tato e precisão do câmbio Relação de marchas

CHASSI COMPORTAMENTO 20%

Estabilidade em retas Estabilidade em curvas Precisão da direção Agilidade Suspensões Suspensões com garupa Distância livre do solo Comportamento frenagem FREIOS 10%

Potência Dosagem

!

O Yamaha XMAX 250 é o scooter mais equipado do mercado brasileiro, com mecânica moderna e eletrônica de última geração. O sistema ABS dos freios é comum, mas o controle de tração com dois modos é novidade no seguimento e amplia exponencialmente a segurança. O visual impõe respeito, e a sofisticação e as soluções do projeto para aumentar a praticidade e o conforto tornam a vida a bordo do XMAX muito prazerosa.

USUÁRIO USO DIÁRIO 20%

Facilidade para manobrar Posição de pilotagem Conforto do piloto Conforto do garupa Sensação de qualidade Prazer ao pilotar Autonomia Equipamentos Acabamento ECONOMIA 20%

Preço de aquisição Garantia Consumo médio

Média final técnica

M

8,68 8,27

CONCLUSÃO

XMAX ABS 1º R$Yamaha 21.990

Citycom S 300i 2º R$Dafra 21.990

obilidade é a ordem do momento, por isso os scooter estão em alta. A praticidade dos porta-objetos, a agilidade dentro da cidade e a economia de combustível são os fatores que agradam. Os médios de 250 até 300 cilindradas são excelente opção para quem já tem experiência com scooter menor e quer subir de categoria, já que proporcionam desempenho superior e muito satisfatório, inclusive para encarar estradas em pequenas viagens. O XMAX é um projeto novo e recheado de soluções inovadoras em tecnologia para ajudar na pilotagem e ampliar a segurança. O Citycom já tem mais de 10 anos e é despojado de tecnologia, porém seu bom desempenho e confiabilidade mecânica aliados ao preço menor das promoções ainda chamam a atenção de quem procura um veículo simplesmente para locomoção, sem se preocupar com tecnologia. A disputa é acirrada, porque os dois modelos entregam praticidade e diversão com muita competência, mas é fato que o XMAX está um passo adiante.

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TURISMO De moto pela Serra do Rio do Rastro e região

SERPENTEANDO Vista da estrada em um dos mirantes da Serra do Rio do Rastro

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O principal destino de mototurismo do Brasil Cravada entre curvas e paredões, a Serra do Rio do Rastro é desejo latente de muitos motociclistas. Viajar para longe, explorar, sentir o vento e sentir-se pequeno diante do mundo são sensações comuns de quem passa por ali. Texto e fotos

TON PEDERNEIRAS

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TURISMO De moto pela Serra do Rio do Rastro e região ENTRE PAREDES A clássica foto da Garganta do Corvo Branco

1

N

1 A cerração dá o clima osso tour já começou descendo a Serra do Cafezal próximo a São Paulo, agora sombrio à Serra duplicada sem trânsito e com um belo vido Rio do Rastro 2 A ponte sual. Seguimos pela maior rodovia federal do Brasil cruzando também a bela e morantiga sobre o Rio tal Serra do Azeite para chegar até a entrada da Nhundiaquara, Estrada da Graciosa. em Morretes

1

2

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Essa estrada merece parágrafo à parte. Em meio à maior reserva de mata atlântica do Brasil, a estrada que era usada pelos tropeiros e suas mulas liga o litoral à serra. Não bastasse ser cheia de curvas, íngreme e calçada de paralelepípedos, o que aterroriza muitos pilotos em dias de chuva, ela é enfeitada de hortênsias azuis. Antes de começar a descida, paramos para fotos no icônico portal barroco à beira da BR-116. Após a descida, cruzamos alguns rios com muitas pedras e alguns banhistas e seguimos até chegar aos casarões de época em Morretes, já no Paraná. A charmosa cidade floresceu à beira do rio Nhundiaquara. Experimentamos lá o tradicional barreado no restaurante Madalozo à beira do rio. A carne é feita em panela de barro e servida com farinha, banana e demonstrada detalhadamente pelo garçom. Não é possível passar por Morretes e não comer mais do que se deve. Enquanto nos recuperamos, atravessamos nossas motos de balsa entre Caiobá e Matinhos no litoral para então


PÉ NA AREIA Caminhada pela praia na Guarda do Embaú

acessar a Estrada dos Príncipes que nos levou a Joinville, SC. Para jantar no estilo da cidade, comemos em um restaurante alemão com direito a salsichão, joelho de porco e tartar.

Seguindo para o sul

No dia seguinte trocamos a BR116 pela 101 e de tempos em tempos avistávamos o mar e a imensa ilha de Florianópolis. Paramos para almoçar em uma das praias mais lindas do Brasil: a Guarda do Embaú, onde o rio da Madre não tem pressa de chegar ao mar e cria desenhos com água, areia e gôndolas. Ali almoçamos no Guarda a Gosto e o melhor prato (que não está no cardápio) é o Camarão da Jane - fica a dica! Enquanto o prato era preparado, fizemos uma caminhada até a costa de pedras. São tantos lugares lindos que quase perdemos o foco. Então orientamos o GPS para o Rio do Rastro. Saímos da BR101, em Tubarão, e dai para frente tudo muda. O visual serrano da região parece ter parado um século atrás, tudo é à base de pedra, madeira, vacas e curvas. Após Lauro Müller, SC, as placas para a serra aumentam a ansiedade dos viajantes. A subida começa discreta e aos poucos as curvas e o relevo vão aumentando. Em pouco tempo estamos pilotando com o paredão perpendicular de pedra a nossa esquerda e o imenso vale à direita.

3 Comendo o tradicional barreado no Madalozo, em Morretes 4 Vista do amanhecer nas Serras Catarinenses no hotel Rota dos Cânions 3 4

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TURISMO De moto pela Serra do Rio do Rastro e região

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Serra do Rio do Rastro iluminada à noite 2 Gôndolas para atravessar o Rio da Madre na Guarda do Embaú 3 Churrasco noturno no hotel Rota dos Cânions 4 Passarela de vidro sobre a Cachoeira do Avencal 5 Sanfoneiro no churrasco noturno do hotel Rota dos Cânions

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Então começam os cotovelos e ao olhar para cima vemos a estrada subindo como em degraus, serpenteando o paredão. Conforme subimos, mirantes vão aparecendo nos cartões-postais da serra. Lá em cima a expectativa para ver (se a neblina deixar) a estrada. Às vezes é preciso esperar, outras vezes não tem jeito, a serra não se mostra. Nos hospedamos no hotel Rota dos Cânions, em Bom Jardim da Serra, SC. Um palácio rural entre cânions e araucárias. Da janela dos quartos ou do salão de jantar com lareira admiramos o visual do alto das nuvens onde o tempo parece ter parado, oferecendo uma taça de vinho. Uma vantagem de se hospedar neste hotel é estar a 7 km da serra, propício para voltar à noite e percorrer suas curvas iluminadas. Nessa hora a cerração transforma tudo em um filme fantástico, onde luzes difusas iluminam a névoa e fazem o contorno das motos parecer fantasmas dançando na brisa gelada. O dia amanhece e a luz preguiçosa da manhã dá vida à paisagem serrana. Cerca de 70 quilômetros de ótima estrada, repleta de curvas e pequenos vilarejos, nos separam de Urubici. A cidade mais alta do Brasil é um parque de diversão para os motociclistas. Em seu cardápio de cartões-postais temos: o Morro da Igreja com a Pedra Furada no ponto mais alto, a Cachoeira do


Avencal com mais de 100 m de altura, a belíssima Gruta Nossa Senhora de Lurdes, o posto Serra Azul com tema vintage, o saboroso Paradouro Santo Antonio e a imperdível Serra do Corvo Branco, a maior fenda do mundo com uma estrada dentro. Para chegar a ela o piloto pega uma terrinha, mas o grande desafio é sua descida, íngreme com asfalto péssimo, personalidade do corvo. Na volta a foto clássica entre os paredões.

Churrasco na serra

De volta ao Rota dos Cânions, à noite comemoramos o “raid” serrano com um churrasco gaúcho no celeiro do hotel com direito a sanfoneiro. A comida, bebida, risadas e o choro do acordeão invadem a noite da serra. Acordamos mais tarde para começar nossa volta sentido São Joaquim, a cidade que se destaca pela produção de vinho e aproveitamos para visitar a belíssima vinícola Villa Francione. O caminho até Lages foi a despedida das inesquecíveis estradas das Serras Catarinenses. A partir de lá a BR-116 ocupou boa parte do dia até Santa Felicidade em Curitiba onde jantamos em suas tradicionais cantinas italianas. Último dia, mas a viagem está longe de acabar. Quase 1.300 curvas do Rastro da Serpente nos separavam de São Paulo! A estrada famosa

entre os motociclistas possui 250 quilômetros praticamente sem retas, equilibrando-se na crista da montanha. O asfalto é um tapete e quem gosta de pilotagem se divertiu. Em Apiaí, no meio da estrada, a foto é obrigatória sob a placa da serpente. Em Capão Bonito, mais uma edição da placa e mais um bar temático de moto, o Porthal do Rastro da Serpente. Antes de chegar à capital, um cafézinho para as despedidas no Casarão 54. Foram cinco dias repletos de pilotagem, serras incríveis e sabores típicos do Sul do Brasil. Hortênsias, paralelepípedos, o mar, cânions, araucárias, cachoeiras, pedras furadas, carne, vinho, cantinas, sorrisos de alegria sob os capacetes e muitas curvas. Esses foram os ingredientes da melhor receita de viagem para o principal destino dos viajantes de moto do Brasil.

LUGAR ABENÇOADO Visita à Pedra Furada no Morro da Igreja, ponto mais alto da região

Agradecimento: Bieffe Capacetes, HLX, Ideapro Malas, Varella Motos Viaje com a TRX | www.triumphexperience.com.br Ton Pederneiras | 11 99512-1382 Tour Guide TRX e jornalista www.destinoincerto.com.br MARÇO 2020

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VITRINE Texto WILLIAN TEIXEIRA

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CAMISA JETT FACTORY EDITION 3 Feita em poliéster Dry Fit tem modelagem slim fit e etiqueta interna que permite ao atleta colocar suas informações pessoais. R$ 99 protork.com 2 CAPACETE BELL MX9 MIPS Possui sistema de gerenciamento de energia MIPS, viseira ajustável, ventilação interna e revestimento antibacteriano removível e lavável. R$ 699 bellhelmets.com.br 3 ÓCULOS GAIAMX ACQUA Produzido com termoplástico injetado com sistema antiembaçamento das lentes, protetor de nariz removível e lentes com tratamento antirriscos. R$ 145 gaiamx.com.br 4 BOTA ALPINESTARS TECH 10 Tem suporte biomecânico, que acompanha a movimentação das pernas, as barras de torção controlam a rotação do tornozelo e das pernas. O fechamento em velcro reforçado oferece mais conforto e precisão no ajuste na perna do piloto. R$ 3.399 staracer.com.br 5 CALÇA JETT FACTORY EDITION 3 Confeccionada em poliéster 600 fios e elastano, traz apliques emborrachados, regulagens na cintura e placa de tecido antichama na região interna dos joelhos. As articulações elásticas nos joelhos oferecem maior mobilidade. R$ 249 protork.com 1

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*Preços sugeridos

3



MERCADO Ranking

B

Um bom começo para 2020

atemos a barreira do milhão de unidades em 2019, bom motivo para seguir otimismas com relação a 2020. Janeiro mantém o sentimento positivo, já que houve crescimento em relação ao mesmo mês do ano passado, mas recuou em relação a dezembro, com queda de 2,57%. Segundo a Fenabrave, as 91.689 motocicletas emplacadas em janeiro correspondem à 12ª posição no ranking mensal, longe das 145.529 do melhor janeiro de todos, o de 2008, primeiro ano do ranking. Nossa torcida é para que a tendência se mantenha e que possamos continuar crescendo consistentemente. por ISMAEL BAUBETA

Primeiro mês do ano praticamente manteve o desempenho de 2019, com crescimento pequeno, 1,08%

LICENCIAMENTOS POR MOTO Variação Acum. Acum. Janeirro/20 Dezembro/19 Pos. Modelo % 2020 2019

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º

Honda 160 Fan / Start

18.208

19.091 - 4,62

18.208 222.977

Honda NXR 160 Bros

10.408

11.374 - 8,49

10.408

120.234

Honda Pop / 110i

8.793

9.151 - 3,91

8.793

103.143

Honda Biz 125i

7.808

8.118 - 3,81

7.808

96.165

Honda 160 Titan

5.613

5.448

5,1

5.613

73.070

Honda Biz 110i

5.174

5.141

0,6

5.174

58.647

Honda CB 250F Twister

3.275

3.082

6,2

3.275

36.014

Honda PCX

3.046

2.486

22,5

3.046

30.189

Honda XRE 300

2.497

2.176

14,8

2.497

24.629

Yamaha Fazer 250

2.371

2.411 - 1,65

2.371

25.272

Yamaha XTZ 150 Crosser

2.198

2.065

6,5

2.198

24.454

Yamaha YBR 150 Factor

2.047

1.797

13,9

2.047

23.340

Honda Elite 125

1.950

1.743

11,9

1.950

17.781

Honda XRE 190

1.942

1.910

1,7

1.942

20.237

Yamaha XTZ 250 Lander

1.795

1.606

11,8

1.795

15.791

Yamaha NMax

1.605

1.508

6,4

1.605

15.167

Yamaha Neo 125

1.129

1.103

2,3

1.129

12.572

2.059 - 53,1

Honda CG 160 Cargo

965

965

10.966

Yamaha YBR 125 Factor

924

942

28

10.598

10.598

Yamaha Fazer 150

850

930

3,6

10.741

10.741

Janeiro/2020

2019

CUB/CICLOMOTOR Pos. Modelo

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º

Honda Biz 125i Honda Biz 110i Honda Pop 110i Shineray XY 50 Wuyang WY 48Q2 Bull KRC 50 Dafra Zig 50 Traxx Star 50 (q2) Bull Liv 125 Haojue Nex 115

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º

Honda PCX Honda Elite 125 Yamaha NMax Yamaha Neo 125 Honda SH 150i Haojue Lindy 125 Dafra Citycom 300i Honda SH 300i Kymco Downtown 300i Kymco People GT 300i

62 motociclismo

MARÇO 2020

As marcas tiveram poucas mudanças no ranking. As três primeiras cresceram em relação a dezembro, e o destaque ficou por conta de Haojue e Shineray, que subiram uma posição cada.

Janeiro 2020 Dezembro 2019

78,42 79

15,38

14,39

1,13 0,91

Honda

Yamaha

CITY até 160 cm3 7.808 155.920 5.174 23.787 8.793 102.807 124 697 61 329 46 368 20 163 19 106 12 57 5 120

Pos. Modelo

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º

Janeiro/2020

3.046 1.950 1.605 1.129 423 242 176 77 44 15

2019

32.582 17.781 15.167 12.569 4.915 2.366 1.759 617 1.064 212

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º

18.208 5.613 2.047 965 924 850 504 269 7 2

2019

182.145 60.031 19.127 9.278 9.052 8.924 4.965 2.775 116 243

3

Pos. Modelo

Honda CB 250F Twister Yamaha Fazer 250 Yamaha MT-03 Yamaha YZF-R3 Kawasaki Ninja 400 Kawasaki Z400 BMW G 310 R KTM Duke 390 Dafra Next 300 -

Haojue

1

0,70 0,73

BMW

Shineray

0,87

4,0

4,0

Outras

TRAIL até 600 cm3

Janeiro/2020

Honda CG 160 Fan / Start Honda CG 160 Titan Yamaha YBR 150 Factor Honda CG Cargo Yamaha YBR 125 Factor Yamaha Fazer 150 Haojue DK 150 Haojue Chopper Road 150 Bull BM-S180S Dafra Horizon 150

CITY + 160 cm

SCOOTER Pos. Modelo

PARTICIPAÇÃO DE MERCADO em %

Janeiro/2020

3.275 2.371 674 136 90 84 74 54 34 -

2019

36.014 25.272 7.213 1.472 1.060 700 526 64 390 -

Pos. Modelo

1º 2º 3º 4º 5º 6° 7º 8º 9º 10º

Janeiro/2020

Honda NXR 160 Bros Honda XRE 300 Yamaha XTZ 150 Crosser Honda XRE 190 Yamaha XTZ 250 Lander BMW G 310 GS Royal Enfield Himalayan Kawasaki Versys-X 300 Traxx Fly 150 -

10.408 2.497 2.198 1.942 1.795 202 127 117 1 -

2019

121.197 24.629 24.454 20.599 17.178 2.568 785 858 9 -

MAXITRAIL + 600 cm3 Pos. Modelo

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º

Janeiro/2020

BMW R 1250 GS BMW F 850 GS Triumph Tiger 800 Suzuki V-Strom 650 BMW F 750 GS Triumph Tiger 1200 Suzuki V-Strom 1000 Yamaha Super Ténéré Ducati Multistrada Enduro Honda Africa Twin

262 170 164 91 74 49 17 10 8 5

2019

1900 2134 2837 899 732 918 332 210 74 337


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LICENCIAMENTOS POR MARCA Pos.

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º

Marca

Janeiro Fecham. 2020 2020

DESTAQUES EM DEZEMBRO RANKING DAS CIDADES

Honda

71.903

71.903 853.227

Yamaha Haojue BMW Shineray

Dafra Triumph Suzuki Avelloz Royal Enfield Aima Traxx Bull Kymco Ducati Wuyang Souza Atman

14.102 1.033 798 646 597 409 358 314 269 188 183 92 88 76 72 70 63 58 27

14.102 1.033 798 646 597 409 358 314 269 188 183 92 88 76 72 70 63 58 27

TOTAL GERAL

91.346

91.346 1.074.048

Kawasaki Harley-DaviDon

Variação

Pos.

2019

151.143 10.158 12.201 7.453 5.321 6.048 9.559 4.104 4.100 1.445 1.518 1.438 1.188 1.555 1.244 1.475 61 485 325

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º 21º 22º 23º 24º 25º 26º 27º 28º 29º 30º 31º 32º

Ducati Panigale V4 A italiana começou bem, e em janeiro emplacou 11 motos

Honda CG 160 Titan A moto mais vendida do Brasil continua firme nos emplacamentos

JANEIRO

A maioria das cidades da tabela ao lado teve retração nos emplacamentos, mas não foi suficiente para inibir o crescimento

Kawasaki Z 400 A naked média da Kawa deslanchou em janeiro, com 84 unidades

PARTICIPAÇÃO POR REGIÃO em % 37,25 32,02 10,95

9,19

CO

NE

N

10,58

SE

S

CROSSOVER Pos. Modelo

1º 2º 3° 4º 5º 6º 7º 8º 9° 10º

Honda NC 750X Honda CB 500X Kawasaki Versys 650 Yamaha Tracer 900 GT Kawasaki Versys 1000 Ducati Multistrada 1260 BMW S 1000 XR Ducati Multistrada 950 -

NAKED Janeiro/2020

250 181 67 39 28 15 9 1 -

2019

Pos. Modelo

3059 3863 652 396 245 185 200 104 -

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7° 8º 9° 10°

ESPORTIVA Pos. Modelo

1º 2º 3º 4° 5º 6º 7° 8º 9° 10º

Honda CBR 650F Kawasaki ZX-6R Suzuki GSX-R 1000 Kawasaki ZX-10R Ducati Panigale V4 Honda CBR 1000RR Kawasaki Ninja 1000 Kawasaki Ninja 650 BMW S 1000 RR Suzuki GSX-S1000F

Suzuki V-Strom 650 A maxitrail japonesa também emplacou bem, 91 unidades

41 29 15 15 11 4 4 1 1 0

2019

Yamaha MT-07 Honda CB 650F Honda CB 500F Suzuki GSX-S750A Kawasaki Z400 Kawasaki Z900 Honda CB 1000R Suzuki GSX-S1000A Kawasaki Z1000 Triumph Street Triple

609 358 216 211 80 192 115 87 455 315

Pos. Modelo

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8° 9º 10º

%

São Paulo

3.248

4.516 - 28,1

Rio de Janeiro

1.431

2.038 - 29,8

Fortaleza

1.316

1.774 - 25,8

Belo Horizonte

1.153

1.183

Brasília

1.094

1.266 - 13,6

- 2,5 -2

Recife

906

Manaus

837

Teresina

764

717

6,5

Belém

762

1.030

- 26

Curitiba

625

João Pessoa

610

628

Campo Grande

562

729 - 22,9

Salvador

560

1.071 - 47,7

Goiânia

554

896 - 38,1

Cuiabá

543

691 - 21,4

Ananindeua

502

323

55,4

Rio Branco

425

392

29

São Luís

405

485 - 16,5

Ribeirão Preto

360

322

Guarulhos

343

387 - 11,4

Feira de Santana

342

355

Campinas

341

505 - 32,5

Maceió

325

639 - 49,1

Natal

322

441 - 26,9

Sorocaba

299

350 - 14,6

Marabá

279

380 - 26,6

Florianópolis

211

316 - 33,2

Porto Velho

253

409 - 38,1

Porto Alegre

245

763 - 67,9

Aracaju

224

375 - 40,3

Jaboatão dos Guararapes

254

314 - 19,1

Bauru

106

740 - 85,7

925

1.298 - 35,5

901 - 30,6 - 2,8

11,8 -3,7

CUSTOM Janeiro/2020

167 164 162 110 84 67 39 22 20 20

2019

Pos. Modelo

1226 1334 3277 762 201 659 629 257 209 208

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º

CLÁSSICAS/RETRÔ Janeiro/2020

Janeiro Dezembro

Cidade

● ● ● ▲ ● ▲ ▼ ▲ ▼ ● ▲ ▲ ▼ ▼ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▼ ▼ ▼ ▲ ▼ ▲ ▲ ▲ ▼ ▲ ▲

FONTE FENABRAVE DEZEMBRO/2019 - FOTOS DIVULGAÇÃO

Janeiro/2020

Harley-Davidson Fat Boy Harley-Davidson Fat Bob Kawasaki Vulcan S Harley-Davidson Iron 883

Harley-Davidson Iron 1200 Harley-Davidson FXDR Harley-Davidson Sport Glide Harley-Davidson Breakout Ducati Diavel 1260 S

Triumph Bobber

96 76 60 34 30 21 17 6 5 2

2019

1.281 498 820 745 546 252 303 159 50 203

TOURING Janeiro/2020

Royal Enfield Bullet CL 500 Triumph Street Twin Royal Enfield Intercep 650 Triumph Street Scrambler Triumph Bonneville T100 Triumph Bonneville T120 Kawasaki Z900 RS Triumph Speed Twin Royal Enfield Cont. GT 650 Ducati Scrambler

37 18 15 13 12 11 10 8 4 2

2019

586 189 27 115 171 206 169 133 17 68

Pos. Modelo

1º 2º 3º 4º 5° 6º 7º 8º 9º 10°

Janeiro/2020

H-D Ultra Limited/CVO H-D Road King Special H-D Street Glide/CVO H-D Road Glide Spec./CVO Honda Gold Wing GL1800 BRP Can-Am Spyder H-D Road Glide Ultra BMW K 1600 GTL H-D Heritage Classic -

32 16 12 9 7 6 1 1 0 -

MARÇO 2020

2019

423 235 149 116 142 75 320 45 27 -

motociclismo 63


MERCADO Tabela de preços POTÊNCIA

CILINDRADA

MODELO

CILINDROS

MARCA

CATEGORIA

PREÇO

sugerido (R$)

ESPECIFICAÇÕES

POTÊNCIA

CILINDRADA

MODELO

CILINDROS

MARCA

CATEGORIA

PREÇO

sugerido (R$)

ESPECIFICAÇÕES

POTÊNCIA

CILINDRADA

MODELO

CILINDROS

MARCA

CATEGORIA

PREÇO

sugerido (R$)

ESPECIFICAÇÕES

DUCATI BMW

94.900

CUSTOM

2 1 262

162

G 310 R

22.250

CITY

1 313 34

XDIAVEL DARK

87.900

CUSTOM

2 1 262

152

G 310 GS

25.250

TRAIL

1 313 34

XDIAVEL S

95.900

CUSTOM

2 1 262

152

F 750 GS SPORT

42.950 MAXITRAIL

2 853 77

MONSTER 797

42.900

NAKED 2 803

F 750 GS PREMIUM

46.950 MAXITRAIL

2 853 77

MONSTER 1200 S

65.900

NAKED

F 750 GS PREMIUM KIT BAIXO 45.950 MAXITRAIL

2 853 77

MULTISTRADA 950

59.900 CROSSOVER 2 937 113

49.950 MAXITRAIL

2 853 80

MULTISTRADA SPORT

75.900 CROSSOVER 2 1.198 150

F 850 GS PREMIUM KIT BAIXO 48.950 MAXITRAIL

2 853 80

MULTISTRADA ENDURO

94.900 MAXITRAIL 2 1.198 150

52.950 MAXITRAIL

2 853 80

MULTISTRADA ENDURO LE

97.900 MAXITRAIL 2 1.198 150

F 850 GS ADVENTURE SPORT 50.950 MAXITRAIL

2 853 80

MULTISTRADA 1260

74.900 CROSSOVER 2 1.262 158

MULTISTRADA 1260 S

87.900 CROSSOVER 2 1.262 158

F 850 GS PREMIUM

F 850 GS PREMIUM TFT

F 850 GS ADV. PREMIUM R 1250 GS SPORT

56.950 MAXITRAIL 69.950 MAXITRAIL

2 853 80 2 1.170 125

R 1250 GS PREMIUM

82.950 MAXITRAIL

2 1.170 125

R 1250 GS ADVENTURE

94.950 MAXITRAIL

2 1.170 125

R 1200 GS ADV. EXCLUSIVE HP 95.950 MAXITRAIL

2 1.170 125

DIAVEL 1260S

PANIGALE 959

70.900

PANIGALE V4 S

109.900

SUPERSPORT S SCRAMBLER CUSTOM

75

2 1.198 150

SPORT

2 955 157

SPORT

4 1.285 217

64.900

SPORT

2 937 113

41.900

NAKED 2 803

75

X-ADV 750

57.096 SCOOTER 2 745 54,8

CG 160 FAN CARGO

10.190

CITY

1 163 14,9

9.080

CITY

1 163 14,9

CG 160 FAN

10.190

CITY

1 163 14,9

CG 160 TITAN

11.312

CITY

1 163 14,9

CB TWISTER CBS

14.636

CITY

1 250 22,4

CB TWISTER ABS

15.644

CITY

1 250 22,4

CG 160 START

S 1000 R

66.950

NAKED

4 999 165

S 1000 R PREMIUM HP

68.950

NAKED

4 999 165

S 1000 XR

78.950 CROSSOVER

4 999 165

HARLEY-DAVIDSON

S 1000 XR TRICOLOR HP

80.950 CROSSOVER

4 999 165

IRON 883

39.990

CUSTOM

2 883 N/D

NXR 160 BROS ESDD

12.860

TRAIL

1 163 14,6

S 1000 RR

91.950

SPORT

4 999 199

IRON 1200

43.900

CUSTOM

2 1.202 N/D

XRE 190

14.490

TRAIL

1 184 13,6

S 1000 RR TRICOLOR

96.950

SPORT

4 999 199

FAT BOB

67.600

CUSTOM

2 1.745 N/D

XRE 300

18.590

TRAIL

1 292 26,1

151.500 TOURING

6 1.649 160

FAT BOB 114

74.800

CUSTOM

2 1.868 N/D

XRE 300 RALLY / ADV

19.090

TRAIL

1 292 26,1

AFRICA TWIN

58.860 MAXITRAIL 2 999 90,2

AFRICA TWIN AS TE

71.040 MAXITRAIL 2 999 90,2

K 1600 GTL K 1600 BAGGER

150.000

TOURING

6 1.649 160

LOW RIDER S

74.800

CUSTOM

2 1.745 N/D

HP4 RACE

550.000

SPORT

4 999 215

DELUXE

74.800

CUSTOM

2 1.745 N/D

DAFRA CITYCLASS 200i 10.690 SCOOTER 1 199 14 CITYCOM 300i S CITYCOM 300i S ABS

19.990 SCOOTER 1 278 28 21.290 SCOOTER 1 278 28

MAXSYM 400i 26.690 SCOOTER 1 399 33 HORIZON 150

9.390

CITY 1 149

13

APACHE 200

12.490

CITY 1 198

21

NEXT 300

15.590

CITY 1 278

27

NH 190

12.890

TRAIL

1 183

18

FAT BOY

74.800

CUSTOM

2 1.745 N/D

FAT BOY 114

80.900

CUSTOM

2 1.868 N/D

SPORT GLIDE

76.800

CUSTOM

2 1.745 N/D

BREAKOUT 114

77.900

CUSTOM

2 1.868 N/D

HERITAGE CLASSIC 114

79.400

CUSTOM

2 1.868 N/D

FXDR 114

79.900

CUSTOM

2 1.868 N/D

ROAD KING SPECIAL

85.500

TOURING

2 1.868 N/D

STREET GLIDE SPECIAL

98.900

TOURING

2 1.868 N/D

ROAD GLIDE SPECIAL

100.900 TOURING

2 1.868 N/D

ROAD GLIDE LIMITED

105.500 TOURING

2 1.868 N/D

ULTRA LIMITED

106.500

TOURING

2 1.868 N/D

CVO STREET GLIDE

159.800 TOURING

2 1.923 N/D

CVO LIMITED

177.300

TOURING

2 1.923 N/D

CB 500X

28.900 CROSSOVER 2 471 50,4

NC 750X

33.980 CROSSOVER 2 745 54,8

CB 500F

26.900

NAKED

CB 650F

37.900

NAKED 4 649

87

CBR 650F

39.500

SPORT 4 649

87

CB 1000R

60.900

NAKED

4 998 141,4

CBR 1000RR

72.790

SPORT

4 1.000 191,7

CBR 1000RR SP

83.190

SPORT

4 1.000 191,7

GL 1800 GOLDWING

142.012

TOURING

6 1.832 126

GOLDWING TOUR

162.812

TOURING

6 1.832 126

HUSQVARNA SVARTPILEN 401 49.900

HONDA POP 110i 6.326

CITY 1 109

BIZ 110i

8.150

CUB 1 109 8,3

BIZ 125

10.077

CUB 1 125 9,1

ELITE 125

64 motociclismo

MARÇO 2020

CITY

1 373 43,5

NAKED

1 693 74,8

VITPILEN 701

69.900

701 SUPERMOTO

79.000 MAXITRAIL 1 693 74

701 ENDURO

79.000 MAXITRAIL 1 693 74

8

8.585 SCOOTER 1 125 9,3

PCX 11.990 SCOOTER 1 149 13,2 PCX DLX / SPORT

2 471 50,4

13.590 SCOOTER 1 149 13,2

JTZ KYMCO / HAOJUE SCOOTER 1 163 12,5 AGILITY 200i 11.990 SCOOTER 1 299 30 DOWNTOWN 300i 21.624

PEOPLE 300i 17.989 SCOOTER 1 299 28

SH 150i 13.208 SCOOTER 1 149 14,7

CHOPPER ROAD CBS

7.287

CITY

1 149 11,3

SH 150i DLX

13.739 SCOOTER 1 149 14,7

DK 150 CBS

7.287

CITY

1 149 11,3

SH 300i

23.590 SCOOTER 1 279 24,9

NEX 115

7.590

CITY 1 113

SH 300i Sport

24.090 SCOOTER 1 279 24,9

LINDY 125

7.287 SCOOTER 1 125 8,4

9


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23.290

BONNEVILLE BOBBER

51.200

CUSTOM

2 1.200

77

BONNEVILLE BOBBER BLACK 55.800

CUSTOM

2 1.200

77

SCRAMBLER 1200 XC

55.990

NAKED

2 1.200

77

SCRAMBLER 1200 XE

59.990

NAKED

2 1.200

77

ROYAL ENFIELD

SPEED TWIN

47.990

NAKED

2 1.200

97

BULLET EFI

18.900

NAKED

1 499 27,6

STREET SCRAMBLER

43.850

NAKED 2 900

55

CLASSIC 500

19.900

NAKED

1 499 27,6

STREET TWIN

40.300

NAKED 2 900

55

CLASSIC 500 ABS

20.900

NAKED

1 499 27,6

THRUXTON R

58.800

NAKED

2 1.200

97

CLASSIC 500 ABS (CORES)

22.000

NAKED

1 499 27,6

STREET TRIPLE 765 S

41.000

NAKED

3 765 113

CONTINENTAL GT 650

25.990

NAKED

1

STREET TRIPLE 765 RS

51.790

NAKED

3 765 123

HIMALAYAN

18.990

TRAIL

TIGER 800 XR

43.190 MAXITRAIL 3 800 95

22.990

TRAIL

TIGER 800 XRx

48.890 MAXITRAIL 3 800 95

24.990 NAKED

648 47

1 411 24,5 1 411 24,5 1

648 47

CITY 2 399

48

JEF 150

5.490

CITY 1

CITY 2 399

48

32.990

SPORT 2 649

68

NINJA 1000

53.990

SPORT

4 1.043 142

NINJA 1000 TOURER

56.990

SPORT

4 1.043 142

POTÊNCIA 80

2 1.301 172

CUB 1 120 7,2

25.990

CILINDRADA

2 1.200

NAKED

5.190 CICLOMOTOR 1 48 2,7

NINJA 650

CILINDROS

NAKED

97.500

5.490

NINJA 400 KRT EDITION

CATEGORIA

48.200

1290 SUPER DUKE GT

JET 50

24.990

sugerido (R$)

BONNEVILLE T120 BLACK

JET 125

NINJA 400

PREÇO

POTÊNCIA

2 1.301 180

48

CITY 2 399

MODELO

NAKED

SHINERAY

KAWASAKI

MARCA

91.000

INTERCEPTOR 650

TIGER 800 XRt

54.890 MAXITRAIL 3 800 95

TIGER 800 XCx

51.390 MAXITRAIL 3 800 95

TIGER 800 XCa

55.890 MAXITRAIL 3 800 95

TIGER 1200 XR

60.700 MAXITRAIL 3 1.215 139

TIGER 1200 XCx

73.900 MAXITRAIL 3 1.215 141

TIGER 1200 XCa

85.200 MAXITRAIL 3 1.215 141

- -

YAMAHA

NINJA H2

168.000

SPORT

4 998 231

SUZUKI

NEO 125

NINJA H2 CARBON

178.000

SPORT

4 998 231

GSX-R1000 73.340

SPORT

4 999 202

NMAX 160

NINJA H2R

357.000

SPORT

4 998 326

GSX-R1000R

79.395

SPORT

4 999 202

FACTOR 125i

8.590

CITY 1 124

41.908 MAXITRAIL 2 645 71

FACTOR 150

9.590

CITY

1 149 12,2

FAZER 150

10.690

CITY

1 149 12,2

FAZER 250

15.590

CITY

1 249 21,3

YZF-R3

23.290

CITY 2 321

42

MT-03

21.990

CITY 2 321

42

MT-07

34.690

NAKED

2 689 74,8

MT-09

43.690

NAKED

3 847 115

TRACER 900 GT

49.950 CROSSOVER 3 847 115

139.990

SPORT

4 998 210

V-STROM 650

NINJA ZX-6R

50.990

SPORT

4 636 136

V-STROM 650 XT

42.990 MAXITRAIL 2 645 71

NINJA ZX-10R

73.990

SPORT

4 998 200

V-STROM 1000

46.897 MAXITRAIL 2 1.037 101

NINJA ZX-10R SE

95.990

SPORT

4 998 213

V-STROM 1000 XT

54.849 MAXITRAIL 2 1.037 101

VERSYS-X 300

23.540

TRAIL 2 296

40

V-STROM 1000 XT ADVENTURE 58.900 MAXITRAIL

2 1.037 101

VERSYS-X 300

23.540

TRAIL 2 296

40

GSX-S750 39.875

NAKED

4 749 114

VERSYS-X 300 TOURER

26.990

TRAIL 2 296

40

GSX-S1000 48.895

SPORT

4 999 145

VERSYS 650

32.990 CROSSOVER 2 649 64

GSX-S1000F 52.614

NAKED

4 999 150

VERSYS 650 TOURER

37.490 CROSSOVER

BURGMAN 650 EX

VERSYS 1000

55.490 CROSSOVER 4 1.043 120

HAYABUSA 67.773

VERSYS 1000 GT

68.990 CROSSOVER 4 1.043 120

M1800R

VULCAN S

32.590

CUSTOM 2 649

61

M1800R BOSS

VULCAN S CAFÉ

33.990

CUSTOM 2 649

61

Z 650

30.990

NAKED 2 649

68

Z 900

43.490

NAKED

4 948 125

Z 900 RS

48.990

NAKED

4 948 109

Z 900 RS CAFÉ

49.990

NAKED

4 948 109

Z 1000

56.490

NAKED

4 1.043 142

Z 1000 R

61.490

NAKED

4 1.043 142

NINJA H2 SX SE

I Preços e dados fornecidos pelos fabricantes

ESPECIFICAÇÕES

1290 SUPER DUKE R

HIMALAYAN SLEET

Z 4O0 ABS

CILINDRADA

MODELO

CILINDROS

MARCA

CATEGORIA

PREÇO

sugerido (R$)

ESPECIFICAÇÕES

POTÊNCIA

CILINDRADA

MODELO

CILINDROS

MARCA

CATEGORIA

PREÇO

sugerido (R$)

ESPECIFICAÇÕES

2

649

64

55.893 SCOOTER 2 638 54,3

60.237 62.390

SPORT CUSTOM CUSTOM

4 1.340 197 2 1.783 125 2 1.783 125

XMAX ABS 250

8.390 SCOOTER 1 125 9,8 12.390 SCOOTER 1 155 15 11

21.900 SCOOTER 1 250 28,2

XTZ CROSSER 150 S

12.390

TRAIL

1 149 12,2

XTZ CROSSER 150 Z

12.590

TRAIL

1 149 12,2

LANDER 250

16.990

TRAIL

1 249 20,7

SUPER TÉNÉRÉ 1200 DX

65.990 MAXITRAIL 2 1.199 112

TRAXX SKY 50

5.099 CICLOMOTOR 1 50 2,7

SKY 50 PLUS

5.399 CICLOMOTOR 1 50 2,7

SKY 125

6.499

CUB 1 124 8,8

TSS 150

6.499

CITY

TSS 250

10.690

FLY 150

7.799

FLY 250

10.490

1 149 12,2

CITY 1 223 TRAIL

16

1 149 12,2

TRAIL 1 223

16

KTM DUKE 200

17.900

CITY 1 200

26

DUKE 390

24.990

CITY 1 373

44

1290 SUPER ADVENTURE S

92.500 MAXITRAIL 2 1.301 160

TRIUMPH

1290 SUPER ADVENTURE R

99.783 MAXITRAIL 2 1.301 160

BONNEVILLE T100 BLACK

42.600

NAKED 2 900

55

MARÇO 2020

motociclismo 65


COLUNA por RAUL FERNANDES JR.

Raul Fernandes Jr. Ex-diretor de redação da MOTOCICLISMO, é especialista em mercado de motocicletas

Europa com tendência de alta! Emplacamento de motocicletas na União Europeia (UE) aumentou 8% em 2019 e mantém tendência de alta para 2020

U

foto Stock Photo

Se você tem sugestões para esta coluna, envie para: redacao@ motociclismo team.com.br

m total de 1.079.524 motocicletas foram registradas em 2019 na UE, de acordo com os números finais publicados pela Associação Europeia de Fabricantes de Motocicletas. Isso representa um aumento de 8% em relação aos números de 2018. Os maiores mercados de motocicletas da Europa, em 2019, foram: Itália (231.712 unidades), França (197.470 unidades) e Espanha (177.037 motocicletas). Nesses números estão incluídos veículos de duas e três rodas com capacidade do motor acima de 50 cm³, além de motocicletas elétricas. Em comparação com o mercado brasileiro, o total europeu é praticamente igual ao nosso, pois no Brasil foram emplacadas 1.077.553 motos em 2019. Mesmo assim, ainda estamos na metade do “caminho” para o nosso melhor momento, em 2011, quando registramos 1.940.531 licenciamentos. Isso mostra que temos volume similar ao mercado do Velho Continente “amadurecido” no uso das motocicletas. Já os registros de ciclomotores na Europa também cresceram, 11%, algo que mostra uma retomada desse segmento. O mais importante é que indica o retorno dos jovens ao mundo motociclístico, pois, na maioria dos casos, são eles que adquirem esses produtos. O mercado euro-

66 motociclismo

MARÇO 2020

peu de ciclomotores passou de 272.338 unidades em 2018 para 303.152 em 2019. Isso representa um aumento de 11,3%. Os maiores mercados de ciclomotores da Europa foram: França (91.043), Holanda (62.340), Bélgica (27.073), Alemanha (25.247) e Itália (21.133). No caso das motocicletas e ciclomotores elétricos, as vendas aumentaram bastante em 2019, na União Europeia. Além disso, o mercado europeu de motocicletas elétricas cresceu de 6.901 unidades, em 2018, para 14.111 unidades em 2019, (+ 104,48%). No entanto, ainda permanece em níveis de nicho. Apenas 1,3% de todas as motocicletas registradas na Europa, em 2019, eram elétricas. Os registros de ciclomotores elétricos na UE aumentaram substancialmente de 39.940 unidades em 2018 para 59.776 unidades em 2019 (+ 49,7%). Entretanto, o mercado de quadriciclos elétricos caiu de 3.184 unidades para 2.816 (- 11,6%). Segundo o secretário-geral da Associação Europeia de Fabricantes de Motocicletas, Antonio Perlot, o aumento do mercado de 2019 superou as expectativas. Dez anos após a crise, que também impactou seriamente o setor de motocicletas, é a confirmação do retorno de atitude positiva em relação ao consumo. Também mostra que o interesse pelas motos e ciclomotores está crescendo, tanto no trajeto urbano como no lazer. Isso é, parcialmente, um reflexo da mudança da norma ambiental EURO 4, que já está totalmente concluída. Com a recente aplicação da EURO 5 e os lançamentos de modelos de motocicletas, essa tendência positiva deverá continuar em 2020. O crescimento no segmento de ciclomotores também confirma um interesse renovado em soluções leves de mobilidade urbana, principalmente no que se refere ao setor de veículos elétricos de nicho. No geral, com a substituição de veículos mais antigos da frota, isso melhorará a contribuição de motocicletas e ciclomotores para uma mobilidade mais limpa e eficiente.




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