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Drugomagic
Texto Leonardo Marson
Fotos Divulgção
Em temporada impecável, Felipe Drugovich se torna o primeiro brasileiro campeão da F2
Oautomobilismo muitas vezes é um esporte cruel. Para um vencer, outros tantos perdem. Mas, em algum momento, a vitória sorri. É assim também na Fórmula 2, que teve neste ano, pela primeira vez, um brasileiro campeão. Trata-se de Felipe Drugovich, que retornou à MP Motorsport, onde havia impressionado em sua estreia, para um terceiro ano na categoria, vindo desacreditado da Virtuosi. E o resultado foi estrondoso: vitórias, poles e um título vindo por antecipação.
O paranaense de Maringá rapidamente tomou a liderança do campeonato, mais precisamente na segunda etapa, em Jedá, e impressionava por, mesmo em uma equipe que não era considerada de primeiro escalão. O ponto alto veio em Barcelona, onde Drugovich venceu não uma, mas as duas corridas da rodada dupla catalã.
Tal desempenho, porém, não significava a falta de rivais. Muito pelo contrário; Théo Pourchaire e Logan Sargeant se mostravam fortes, e até Enzo Fittipaldi, com a nanica Charouz, mostrava um desempenho muito acima do esperado. A MP Motorsport chegou a perder desempenho, e Drugovich, que chegou a ter quase 50 pontos de vantagem para os rivais, viu a diferença cair para 21 na Hungria.
A redenção veio a partir da Bélgica, quando o brasileiro voltou a abrir vantagem. Após a vitória em Zandvoort, a quinta no ano, Drugovich apenas esperou pelo título, que veio em uma corrida da qual abandonou em Monza, mas que teve Pourchaire ficando pelo caminho. A prova, mostrada em TV aberta, fez do maringaense o primeiro brasileiro campeão da F2, além de render um lugar como reserva da Aston Martin na F1.
Drugovich ainda teve a chance de se tornar o recordista de vitórias na F2 de forma isolada, o que escapou na última corrida do ano, em Abu Dhabi, ao chegar próximo de Ayumu Iwasa. O segundo lugar, aliado ao terceiro posto na primeira corrida, rendeu ao time o título entre as equipes na principal categoria de acesso à F1.
Se Drugovich vai, de fato, ser um piloto de F1, ainda não é possível saber. Mas de alguma forma o jovem ajudou a cativar um público também jovem a acompanhar sua trajetória, como foi visto nas redes sociais ao longo de todo o ano. Só o tempo vai dizer se a “Drugomagic” seguirá por mais tempo.
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