Especial F1 Interlagos 2024! by Motor Midia Editora

Max Redentor

Por Venício Zambeli

Diretor de Redação | Revista RACING

Sob o dilúvio de Interlagos, Max Verstappen conquistou sua libertação após um período difícil no Mundial de F1 2024. Foi no Grande Prêmio de São Paulo de F1, repleto de imprevistos devido às chuvas enviadas dos céus, que o piloto holandês fez uma de suas atuações mais divinas na categoria.

Max provou sua superioridade em toda a prova, desde a largada, quando saiu da 17ª posição, até a vitória, depois de marcar sucessivas voltas mais rápidas com o asfalto molhado, recebendo a bandeirada em 1º lugar de um especialista em água, o surfista campeão Gabriel Medina.

O GP São Paulo deu um importante passo como evento grandioso além das atividades da F1 na pista, com destaque para as homenagens a Ayrton Senna - com direito à emocionante volta de exibição do McLaren de 1991 do piloto brasileiro, pilotado por Lewis Hamilton - até à nova área de

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Fanzone, que aproximou os fãs dos pilotos em uma experiência inovadora. Não fossem as grandes filas para entrada do público fora do circuito, muito atrapalhada devido à chuva e mudança de cronograma por causa do clima, a festa teria sido completa.

O show Fórmula 1 está maior em São Paulo, e isto é mérito da Prefeitura de São Paulo, por intermédio do trabalho feito pelo prefeito Ricardo Nunes e o presidente da SPTuris Gustavo Pires, que abraçaram o evento; de Stefano Domenicali, que está modernizando a F1 junto com a Liberty Media; de Alan Adler, Promotor da prova, e Francisco Mattos, Diretor Executivo do GP São Paulo de F1, conduzindo com maestria os negócios da etapa; e dos pilotos e equipes, que estão participando mais do mundo F1 e interagindo com os fãs. E na pista, pelo menos no Autódromo de Interlagos, a emoção sempre foi e será garantida!

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Que show na chuva é esse!

Max Verstappen larga da 17ª posição, escala pelotão com ultrapassagens e estratégia para vencer em Interlagos pela terceira vez

Texto Leonardo Marson Fotos Getty Images e Rodrigo Ruiz

Max Verstappen venceu o Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, disputado no Autódromo de Interlagos, em São Paulo (SP). O piloto da Red Bull largou da 17ª posição, mas escalou o pelotão ao longo das 69 voltas disputadas, superou Esteban Ocon em uma relargada e venceu pela oitava vez no ano, quebrando um jejum de dez corridas sem um primeiro lugar.

A segunda posição terminou nas mãos de Esteban Ocon, piloto da Alpine que chegou a liderar a corrida, mas não conseguiu acompanhar o ritmo de Verstappen após ser ultrapassado. Pierre Gasly, também da Alpine, completou o pódio com o terceiro lugar, e foi seguido por George Russell, quarto com a Mercedes depois de liderar a parte inicial da disputa. Charles Leclerc, da Ferrari, foi o quinto.

Lando Norris, que largou da pole position, finalizou a disputa com a sexta posição com uma McLaren, terminando logo à frente de Oscar Piastri, seu companheiro de equipe. Yuki Tsunoda, que esteve na zona de pódio na parte inicial da disputa, foi o oitavo com a RB, seguido por Liam Lawson, seu companheiro. Lewis Hamilton, da Mercedes, foi o décimo.

A disputa contou com um adiamento da largada após Lance Stroll rodar duas vezes na volta de apresentação. Depois, o Safety Car foi acionado três vezes. Primeiro, de forma virtual após uma escapada de Nico Hulkenberg. Depois, por conta do aumento da chuva. Ainda houve uma nova intervenção após uma batida de Carlos Sainz.

A corrida contou com um acionamento da bandeira vermelha. Na volta 32, Franco Colapinto estampou a Williams no muro da curva do Café, em um momento em que a disputa estava sob bandeira amarela por conta do aumento da chuva. A prova

A CORRIDA

foi paralisada imediatamente. Ainda houve a desclassificação de Nico Hulkenberg, que recebeu ajuda externa após sair da pista e provocar o acionamento do Safety Car Virtual.

A Fórmula 1 segue a temporada 2024 no dia 23 de novembro, com o Grande Prêmio de Las Vegas, no circuito montado nas ruas da capital do estado americano de Nevada.

Confira como foi a corrida

A largada do Grande Prêmio de São Paulo precisou ser abortada após Lance Stroll protagonizar duas rodadas na volta de apresentação. Após novo procedimento, a corrida em Interlagos finalmente, com George Russell tomando a liderança nos metros iniciais, superando Lando Norris. Yuki Tsunoda manteve o terceiro posto, seguido por Esteban Ocon e Charles Leclerc. Max Verstappen fechou o primeiro giro em 11º.

Sergio Pérez rodou ainda na primeira volta, retornando à pista rapidamente. O holandês da Red Bull seguiu avançando e no segundo giro entrou no top-10 ao superar Lewis Hamilton. Na frente, Russell passou a abrir diferença, e se colocou quase dois segundos à frente de Norris, o segundo colocado. Tsunoda seguiu em terceiro, mas sem ritmo para acompanhar os ponteiros.

Verstappen seguiu avançando e passou por Gasly, tomando o nono lugar na quinta volta. Dois giros depois, os comissários passaram a investigar uma colisão entre Oliver Bearman e Franco Colapinto. O

A chuva em Interlagos provocou acidentes nos treinos, classificação e corrida, o que fez com que o Safety Car trabalhasse bastante no fim de semana

piloto da Haas foi punido em dez segundos pelo lance com o argentino da Williams. Na frente, Norris se aproximou de Russel, cortando a diferença para menos de um segundo na nona volta.

O holandês da Red Bull seguiu avançando e, após superar Fernando Alonso, passou por Oscar Piastri, na décima volta, e por Liam Lawson, no 11º, avançando ao sexto lugar. Hamilton, por sua vez, escapou da pista na subida da Junção e cai ao 13º lugar, disputando posição com Colapinto, que manteve seu 12º lugar com a Williams.

Tsunoda, claramente mais lento que os dois ponteiros, e passou a puxar um trem que tinha Ocon, Leclerc e Verstappen. Um pouco mais atrás, Hamilton seguia perseguindo Colapinto, que vinha com um atraso de pouco mais de seis segundos em relação a Nico Hulkenberg, o 11º colocado, na volta 17. Bearman, por sua vez, foi outro a deixar Hamilton, que errou, para trás, tomando o 14º posto.

Colapinto passou a ser pressionado por Sainz a partir da volta 21, em disputa pelo 12º posto. Na frente, Verstappen abriu ataque contra Leclerc, mas viu o monegasco manter o quinto lugar. A direção de prova anunciou, depois, que reduziu mais uma volta na disputa, e o GP de São Paulo passou a contar com 69 voltas.

Pressionado pelo atual tricampeão, Leclerc passou a atacar Ocon pelo quarto lugar. Porém, o monegasco foi aos boxes na volta 25, colocando um novo jogo de pneus intermediários, retornando à pista na 13ª colo-

A CORRIDA

cação. Lawson perdeu o carro da RB na 26ª posição, despencando para a nona posição. Ocon, por sua vez, passou Tsunoda, tomando o terceiro posto.

Na volta 27, Nico Hulkenberg saiu da pista, causando um Safety Car Virtual. Piastri, Alonso, Bearman, Hamilton, Sainz e Pérez foram aos boxes. Pérez fez a mesma coisa momentos depois. A bandeira verde voltou para a valer na volta 29, com Russell e Norris fazendo suas paradas. Ocon assumiu a liderança, seguido por Verstappen e Gasly. Tsunoda também fez essa parada.

Piastri foi punido em dez segundos por causar uma colisão. Norris, por sua vez, passou por Russell para tomar o quarto lugar. O Safety Car foi acionado na volta 30 por conta do aumento da chuva. Colapinto foi aos boxes e colocou pneus de chuva pouco depois. Com 31 voltas, o top-5 apontava Ocon, Verstappen, Gasly, Norris e Russell.

Na volta 32, Colapinto bateu, causando a bandeira vermelha na disputa. Depois, já com a paralisação da disputa, Hulkenberg foi desclassificado da prova por receber ajuda externa para retornar à corrida depois de rodar e forçar o acionamento do Safety Car Virtual. A corrida foi retomada após alguns minutos de interrupção.

A relargada foi dada na volta 34, mesmo com uma escapada de Oliver Bearman e de GuanYu Zhou. Norris escapou da pista e viu Russell recuperar a quarta posição. Ocon passou a abrir vantagem sobre Verstappen, tendo 1,5 segundos de frente na volta 35. Bearman voltou a rodar quando pressionava Sainz, chegando a encostar na barreira de pneus, voltando à pista.

Sainz provocou a segunda entrada do Safety Car na corrida na volta 40, ao acertar o muro depois de uma rodada seguida de batida. A relargada veio na volta 43, com Norris passando reto após um three wide na entrada do S do Senna, caindo para o sexto lugar. Verstappen passou por Ocon para tomar a liderança da corrida. Alonso escapou da pista no complemento da volta.

Verstappen passou a abrir vantagem sobre Ocon, chegando aos três segundos no giro 47. O holandês, então, passou a enfileirar voltas mais rápidas. Ocon vinha em segundo, com Gasly cada vez mais longe. Mais atrás, Piastri cometeu um erro passou a ser pressionado por Tsunoda. Pérez passou a atacar Lawson pelo nono lugar, trazendo consigo Hamilton quando restavam 15 voltas.

Hamilton aproveitou um ataque mal-sucedido do mexicano e fez a ultrapassagem, tomando o décimo lugar. Na frente, Verstappen sumiu na liderança, abrindo 11 segundos para Ocon, o segundo colocado. O heptacampeão passou a pressionar Lawson. Russell, por sua vez, buscava aproximação sobre Gasly, sem sucesso.

Verstappen seguiu para quebrar o jejum de vitórias. Já a Alpine completou o pódio com Ocon e Gasly.

Do fim do grid para a vitória

Verstappen celebra vitória em domingo de montanha-russa de emoções em SP após largar em 17º

Texto Leonardo Marson Fotos Getty Images

vitória

Uma montanha-russa de emoções. Foi assim que Max Verstappen definiu seu domingo no Autódromo de Interlagos, onde venceu o Grande Prêmio de São Paulo (SP). O piloto da Red Bull foi eliminado ainda no Q2 da classificação realizada na manhã deste domingo por conta da chuva que atingiu o circuito de 4.309 metros no dia anterior, mas escalou o pelotão e seguiu para vencer no Brasil, quebrando um jejum de dez corridas sem primeiros lugares.

“Minhas emoções hoje foram uma montanha-russa. Sabe, com a classificação, tendo muito azar com a bandeira vermelha e largando na 17ª posição, eu sabia que seria uma corrida muito difícil”, disse Verstappen, logo após a corrida em Interlagos neste domingo, lembrando que largou da nona fila após ser eliminado no Q2 e cumprir uma punição de cinco posições por troca de motor a combustão.

“Mas não tivemos problemas, tomamos as decisões corretas, mantivemos a calma e tudo correu bem. Todas essas coisas juntas, é claro, tornaram esse resultado possível. Quero dizer, é inacreditável vencer aqui vindo de tão longe”, seguiu o piloto da Red Bull. “É claro que fiquei muito frustrado com a classificação. Mas tentamos usar isso como uma boa motivação para a corrida. Felizmente, tivemos uma ótima largada e, a partir daí, estávamos com uma sensação muito boa no carro”, explicou o holandês.

“Fizemos todas as escolhas certas novamente, mantivemos a calma e executamos quando precisávamos, então estamos incrivelmente felizes com o dia de hoje. Sinceramente, é uma loucura. Nunca esperei sair de 17º para o primeiro lugar. Eu estava esperando bons pontos, mas isso é uma loucura”, completou.

A Fórmula 1 prossegue no dia 23 de novembro, com o Grande Prêmio de Las Vegas, no circuito montado nas ruas da “cidade do pecado”.

J0sé

Verstappen quebra recorde no Brasil

Holandês vence GP de São Paulo com pior posição de grid da história da F1 no Brasil

Texto

Luiz Felipe Chaguri/RF1 Foto

Mario Dias

Oholandês Max Verstappen quebrou um recorde marcante no GP de São Paulo de F1, disputado neste domingo no Autódromo de Interlagos, em São Paulo (SP). Em 51 anos de história da prova no Brasil, nunca um piloto havia triunfado na corrida largando da 17ª colocação.

A pior posição de grid de largada para um piloto vencedor do GP brasileiro havia sido o 10º lugar de Lewis Hamilton em 2021. Na época, com outro regulamento, o britânico da Mercedes até foi o 20º colocado no grid da Sprint e deu um show ao recuperar 11 posições na prova curta, continuando a impressionante recuperação para ganhar a prova principal.

Neste domingo, Verstappen deu um show com a pista molhada em Interlagos. Após ter sido apenas o 12º no grid, o holandês recebeu a punição de cinco posições pela troca

do motor de sua Red Bull. Por conta de Lance Stroll não ter conseguido nem alinhar no grid após rodar duas vezes na volta de apresentação, Verstappen ganhou uma posição antes mesmo da bandeira verde.

“As minhas emoções hoje foram como uma montanha-russa, começando com o azar da classificação por conta da bandeira vermelha. Eu comecei em 17º, sabia que seria uma corrida muito difícil, mas nós ficamos longe de problemas, fizemos as escolhas certas, ficamos calmos e estávamos voando. Foi tudo isso junto, então foi inacreditável vencer aqui começando de tão longe no grid”, explica Verstappen.

Com o resultado deste domingo, Verstappen chegou em 393 pontos no campeonato e ampliou sua vantagem em relação a Lando Norris para 62 pontos. A próxima etapa será realizada em Las Vegas, nos Estados Unidos, no dia 24 de novembro.

Festa em dose dupla

Alpine vai à forra em Interlagos, anota pódio com Ocon e Gasly e avança entre os construtores

Texto Leonardo Marson Fotos BrunoMotta e Rodrigo Ruiz

AAlpine celebrou seu melhor final de semana na temporada 2024 da Fórmula 1, com Esteban Ocon e Pierre Gasly garantindo lugares no pódio com os segundos e terceiros lugares. Os resultados garantiram ao time inteiramente francês ainda a maior pontuação do final de semana, com 35 tentos, já que o ex-Red Bull somou dois pontos na Sprint no sábado.

Na classificação realizada nesta manhã, Ocon se colocou em quarto, enquanto Gasly ficou apenas com o 13º tempo. Com uma boa estratégia na corrida, Ocon chegou a liderar a corrida antes de ser superado por Max Verstappen, que venceu a prova. Gasly, por sua vez, avançou ao terceiro lugar, garantindo este posto ao final das 69 voltas.

“Ontem o ritmo no seco foi bom, terminei em sétimo. Hoje de manhã tivemos uma qualificação muito ruim, com alguns incidentes, não conseguimos dar uma volta no Q2, então começamos longe e conseguimos ganhar 10 posições”, disse Gasly, logo após a corrida deste domingo.

“Estou absolutamente animado neste momento! Estou muito orgulhoso da equipe. Para superar uma temporada tão difícil... teria sido muito fácil desistir, mas nunca desistimos e aqui estamos. Ambos os carros em P2 e P3, muitos pontos para

a equipe e todos devem estar muito orgulhosos hoje”, seguiu.

“É incrível para toda a equipe. Tivemos uma temporada muito difícil, lutamos para marcar pontos. Nessas condições, tudo era possível. Ninguém acreditava até o final - dois carros no pódio, acho que ninguém teria conseguido isso em sua cartela de bingo antes desta temporada. É simplesmente fantástico”, completou.

“Que dia foi esse! Depois de uma temporada difícil, é muito bom pilotar por aqui e ter o desempenho um pouco mais nivelado na chuva”, disse Ocon, ao término da corrida em Interlagos.

“Alguém muito importante para todos nós disse há muito tempo que, na chuva, os carros são quase iguais. Essa frase não envelheceu nem um pouco, e estou muito feliz por estar hoje no pódio. Acho que tem sido fantástico, e o apoio que recebo aqui de todos os torcedores brasileiros é incrível. Não tenho palavras para agradecer a todos”, seguiu Ocon.

“O carro estava extremamente difícil no seco. Senti essa facilidade quando começou a chover hoje de manhã, e ontem à noite eu realmente queria dar algumas voltas na chuva. Eu realmente adoro estar aqui quando chove. Hoje foi uma corrida especial para nós”, completou.

Recorde em azul, vermelho

Texto

Pedro Krug/RF1

Fotos

Alpine

vermelho e branco

Pódio duplo da Alpine quebra jejum de times completamente franceses no top-3 na F1 que durava 30 anos

AAlpine quebrou um jejum que durava 30 anos neste domingo (3), no Autódromo de Interlagos, local que recebeu o Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1. O pódio duplo de Esteban Ocon e Pierre Gasly, segundo e terceiros colocados, rendeu o primeiro pódio de um time totalmente francês em 1994, repetindo que Olivier Panis e Éric Bernard fizeram no GP da França daquele ano.

“Eu não sabia da estatística, eu ouvi de alguns franceses, isso é legal, eu gosto bastante de escutar que estamos fazendo as coisas acontecerem depois de um bom tempo de espera dos franceses.”, disse Gasly O feito se torna ainda mais especial por conta da temporada da equipe francesa, que vive uma fase ruim. Antes da corrida do Brasil, a Alpine era nona colocada, e agora passam a ser a sexta melhor equipe, somando 49 pontos, sendo 35 deles obtidos em Interlagos, o que a tornam o time com mais pontos obtidos no final de semana.

“É muito especial, ainda mais hoje com todo o time. A gente vem passando por uma temporada difícil, e mesmo assim precisamos ter calma todo final de semana, com o mesmo mindset, com a mesma abordagem, sempre tentando fazer o máximo mesmo sabendo que suas chances não são muito altas.”, continua Gasly “É importante nunca desistir, ainda mais em dias como hoje, tudo era possível e sou muito grato por todo trabalho que o time vem fazendo, afinal todo trabalho vale a pena e hoje conseguimos os dois carros no pódio. Eu não acho que ninguém no mundo teria pensado que neste ponto da temporada veria duas Alpine no pódio.”, finaliza, Gasly.

Verstappen dá passo

Holandês abre 62 pontos para Lando Norris e fica próximo de quarta conquista na F1

Texto Leonardo Marson Fotos Getty Images

decisivo para o tetra

Max Verstappen deu um passo decisivo para a conquista de seu quarto título mundial de Fórmula 1 com a vitória no Grande Prêmio de São Paulo, disputado neste domingo (3) no Autódromo de Interlagos, em São Paulo (SP). O holandês da Red Bull quebrou um jejum de dez GPs sem vitórias, chegou aos 393 pontos e tem 62 de frente para Lando Norris, restando 86 pontos em disputa.

Norris aparece na segunda posição, somando 331 pontos, e segue com chances remotas de título. Charles Leclerc tem 307 e até pode alcançar Verstappen em pontos, mas não em vitórias, e está fora da disputa pelo título. Oscar Piastri, com 262 pontos, aparece em quarto, sendo seguido por Carlos Sainz, que soma 244 pontos.

Fora do top-10, chama atenção o avanço dos dois pilotos da Alpine, que foram ao pódio em Interlagos. Pierre Gasly agora soma 26 pontos e está há apenas cinco de entrar no grupo dos dez melhores do campeonato. Já Esteban Ocon subiu para o 14º lugar, com 23.

Classificação do Mundial de Pilotos após o GP de São Paulo de F1

1º Max Verstappen - 393 pontos

2º Lando Norris - 331

3º Charles Leclerc - 307

4º Oscar Piastri - 262

5º Carlos Sainz - 244

6º George Russell - 192

7º Lewis Hamilton - 190

8º Sergio Pérez - 151

9º Fernando Alonso - 62

10º Nico Hulkenberg - 31

11º Yuki Tsunoda - 28

12º Pierre Gasly - 26

13º Lance Stroll - 24

14º Esteban Ocon - 23

15º Kevin Magnussen - 14

16º Alexander Albon - 12

17º Daniel Ricciardo - 12

18º Oliver Bearman - 7

19º Franco Colapinto - 5

20º Liam Lawson - 4

21º GuanYu Zhou - 0

22º Logan Sargeant - 0

23º - Valtteri Bottas - 0

Vai ter emoção até o final!

AMcLaren segue na liderança do Mundial de Construtores após a disputa do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, realizado neste domingo (3) no Autódromo de Interlagos, em São Paulo (SP). O time chegou aos 593 pontos, e mantém uma distância de 54 pontos em relação a Ferrari, a segunda colocada do campeonato.

Os italianos aparecem na segunda posição com 557 pontos, enquanto a Red Bull, mesmo com a vitória de Max Verstappen, é a terceira com 544. A Mercedes segue em quarto, distante dos líderes, com 382 pontos somados após o complemento da 21ª etapa do campeonato. A Aston Martin fecha o top-5 com 86 pontos.

A Alpine avançou da nona para a sexta colocação, chegando aos 49 pontos, enquanto a Haas está em sétimo com 46. A RB aparece agora em oitavo, com 44, com a Williams caindo para o nono, com 17 pontos. A Sauber segue na lanterna do campeonato e é a única equipe da temporada sem marcar pontos após 21 corridas.

final!

McLaren segue líder do Mundial de Construtores, mas Ferrari e Red Bull seguem próximas

Classificação do Mundial de Construtores após o GP de São Paulo de F1

1º McLaren - 593 pontos

2º Ferrari - 557

3º Red Bull - 544

4º Mercedes - 382

5º Aston Martin - 86

6º Alpine - 49

7º Haas - 46

8º RB - 44

9º Williams - 17

10º Sauber - 0

Texto Leonardo Marson Fotos McLaren

Norris coloca nome na história em SP

Piloto da McLaren é o primeiro a faturar pole position em Interlagos em um domingo

Apole position de Lando Norris obtida para o Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1 no Autódromo de Interlagos entra em uma estatística curiosa: o piloto da McLaren é o primeiro a garantir a posição de honra em um domingo para a etapa brasileira da mais importante categoria do automobilismo mundial. O piloto marcou 1min23s405 na melhor das suas voltas no Q3.

A classificação foi realizada na manhã deste domingo após a chuva forte impedir a realização da atividade no sábado em Interlagos. Esta foi a primeira vez desde 2019 que a F1 realizou a definição do grid de largada no domin-

Texto

Leonardo Marson

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Pirelli

go, repetindo o que houve no GP do Japão daquele ano, em Suzuka. Naquela ocasião, Sebastian Vettel garantiu a pole position com a Ferrari.

Curiosamente, o alemão, que esteve em Interlagos neste ano em uma série de homenagens a Ayrton Senna, tem outras duas poles obtidas no domingo: uma no Japão, em 2010, e outra na Austrália, em 2013. Nico Rosberg tem uma pole conquistada no domingo, conquistada nos Estados Unidos em 2015, enquanto Michael Schumacher garantiu a ponta do grid no Japão, em 2004.

O Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1 será disputado neste domingo, a partir das 12h30.

Bortoleto faz a festa em Interlagos

Próximo de chegar à F1, brasileiro agitou a torcida em Interlagos

Ainda vestindo as cores da McLaren, Gabriel Bortoleto caiu nas graças da torcida no Autódromo de Interlagos, palco de uma corrida cheia de emoções. Após a realização do GP de São Paulo de F1, o líder da Fórmula 2 subiu na mureta para saudar a torcida brasileiro e autografou dezenas de bonés, camisetas e outros itens enviados pela galera da arquibancada.

O final de semana de Bortoleto foi marcado por muitas atividades, sendo o piloto fora do grid atual mais requisitado para entrevistas, fotos, entre outras ações. Bortoleto

Texto

Luiz Felipe Chaguri/RF1

Fotos

Luiz Felipe Chaguri/RF1 e RodrigoRuiz

acertou os últimos detalhes com a Sauber para ser piloto titular na temporada 2025. Desta forma, o piloto se desligará da equipe britânica de Woking no fim da temporada e o Brasil volta a ter piloto titular na Fórmua 1.

O último piloto brasileiro a disputar um GP de F1 foi Pietro Fittipaldi, com a Haas, em 2020, enquanto o último a correr em uma temporada completa foi Felipe Massa, pela Williams, na temporada 2017.

Bortoleto agora volta suas atenções para a disputa do título da Fórmula 2 nas últimas duas etapas do campeonato, previstas para Catar e Abu Dhabi.

Hamilton em “Senna” de emoção

Inglês pilota McLaren usada por Ayrton Senna no título de 1990 e emociona público em Interlagos

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Luiz Felipe Chaguri/RF1

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BetoIssa, JoseMarioDias e Vanderley Soares

GP SÃO PAULO DE F1

HAMILTON McLAREN SENNA

Oinglês Lewis Hamilton emocionou o público presente em Interlagos neste domingo (3) ao pilotar a McLaren MP4/5B de Ayrton Senna com a pista molhada. O heptacampeão mundial de F1 também ficou bastante emocionado após sair do carro e recebeu uma réplica do capacete do piloto brasileiro, entregue em mãos por Viviane Senna, na reta principal do circuito.

“Foi muito emocionante. Simplesmente não acredito que tive essa chance. Fazer isso no Brasil diante dessa

multidão. É a maior honra da minha carreira. Espero que Senna esteja orgulhoso”, disse Hamilton, que sempre demonstrou ser um grande fã de Ayrton.

O auge da ação foi o momento em que um fiscal entregou a bandeira brasileira para Hamilton levantar e acenar para o público enquanto pilotava a McLaren utilizada por Senna em 1990.

A homenagem em São Paulo estava programada para ser realizada no sábado, mas a chuva castigou o autódromo e boa parte da programação foi transferida para o domingo.

GP SÃO PAULO DE F1

HAMILTON McLAREN SENNA

Momento emocionante em Interlagos: McLaren que Ayrton Senna pilotou na temporada de 1991 deu voltas na pista sob chuva, conduzida por Lewis Hamilton, e fez a alegria da torcida

Verstappen é do Brasil!

Piloto exalta relação com família brasileira após vencer em Interlagos

Vencedor do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, Max Verstappen possui uma relação com o Brasil bem maior do que imaginado. Namorado de Kelly Piquet, o holandês está acostumado a vir para o País, onde possui três vitórias no Autódromo de Interlagos, em São Paulo (SP), o piloto diz que tem eles como sua família agregada brasileira.

“Sim, é claro que uma parte da minha família virou brasileira. E eu aprecio muito isso, o fato de encontrar todos eles o tempo todo quando vou ao Brasil. Sabe, é claro que é uma viagem e tanto da Europa, mas sempre tentamos combiná-la com o Grande Prêmio e ficar um pouco... Bem, chegamos mais cedo e ficamos um pouco mais”, disse Verstappen.

“Também para Kelly, é claro, para passar mais tempo com a família. E sim, fui muito bem recebido por eles. É claro que a família também tem um histórico enorme de corridas. Então, é muito legal. Sinceramente, também gosto muito de estar perto da mentalidade brasileira. Acho que combina muito bem comigo”, segue o piloto da Red Bull.

“Meu português ainda é muito ruim. Então, talvez quando eu parar de correr, eu precise fazer algumas aulas. Mas, sim, é sempre, quando venho aqui também para São Paulo, é uma pista que eu quero fazer bem. Naturalmente, quando você tem um pouco de ligação com o Brasil, é legal. E quando você pode fazer um dia como o de hoje, fica ainda melhor”, completou o tricampeão.

O piloto volta suas atenções daqui três semanas para o GP de Las Vegas, corrida marcada para o circuito de rua da capital do estado americano de Nevada.

Recorde de Público no GP São Paulo de F1 em 2024

Foto Vanderley Soares

Confirmado para ser realizado na capital até 2030, o Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1 2024 bateu novos recordes de público e movimentação financeira. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o impacto econômico do evento deste ano foi de R$ 1,96 bilhão para São Paulo, o que representa um aumento de 14,3% em relação ao recorde anterior, de 2023. Do montante, R$ 1,18 bilhão foi impacto direto e R$ 776,3 milhões, indireto. A movimentação resultou em arrecadação de R$ 282,4 milhões em tributos federais, estaduais e municipais, representando um crescimento de 9,5% no comparativo anual.

Com um público recorde de 291.717 pessoas – um aumento de 9,25% na comparação com o ano anterior -, o evento envolveu mais de 20 mil profissionais e alcançou um índice de alavancagem de R$ 6,99 na economia local para cada real investido.

O Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1, realizado dos dias 1 a 3 de novembro, consolidou-se, mais uma vez, como o maior evento esportivo recorrente do calendário do País, segundo levantamento da FGV, realizado a partir de informações fornecidas pela Secretaria Municipal do Turismo, junto do Observatório do Turismo da SPTuris.

GP SÃO PAULO DE F1

RECORDE DE PÚBLICO

O GP São Paulo gera um ciclo positivo na economia de São Paulo. Os impactos diretos são os gastos efetivamente realizados pela organização do evento, pelos patrocinadores e pelo público. Os impactos indiretos correspondem à movimentação econômica gerada na cadeia produtiva da realização do GP de Fórmula 1. O número de profissionais envolvidos no evento deste ano foi de 20,2 mil - um crescimento 19,5% em relação a 2023, que contou com 16.944 pessoas.

“Os resultados positivos do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1 são reflexo de um trabalho que vem sendo desenvolvido pela cidade para que um dos mais importantes eventos automobilísticos do mundo se firme no nosso calendário esportivo. Este ano, investimos mais de R$ 163 milhões em obras no autódromo para que os fãs de dentro e fora de São Paulo tenham sempre uma experiência à altura do Grande Prêmio. Estamos realizando as obras do Hospitality Center, com três andares e capacidade para 6 mil pessoas, melhorando a infraestrutura de atendimento ao público. Também estamos executando um túnel para acesso de caminhões sem que passem pela pista, além de instalação de placas solares entre outras benfeitorias. Toda essa modernização tem tornado o Autódromo de Interlagos um dos grandes geradores de receita para o município, com mais divisas e geração de milhares de empregos”, afirma Ricardo Nunes, Prefeito da Cidade de São Paulo.

“Nós, da organização do GP São Paulo, ficamos muito felizes em poder proporcionar benefícios econômicos e sociais para a população de São Paulo enquanto realizamos um evento que também proporciona lazer de qualidade para a cidade, atraindo milhares de turistas para a cidade. O GP gera empregos, movimenta a hotelaria, o comércio, os restaurantes, aumenta a receita do município. Isso mostra que o GP está também presente na vida do cidadão que eventualmente não vem ao autódromo, mas é impactado pelos benefícios gerados por este grande evento,” diz Alan Adler, CEO do GP São Paulo.

Perfil do público

Do público que foi ao autódromo para assistir o GP São Paulo, 70% eram de fora da capital, sendo 54,2% de outras cidades do Brasil e 15,8% de fora do país; 30% eram residentes. A presença feminina em Interlagos foi de 36,9%.

O público na faixa entre 18 e 29 anos somou 40,2% dos presentes no evento. Já entre o público de 30 a 39 anos a porcentagem no circuito foi de 31,4%. Na faixa de 40 aos 49 anos ficou em 16,1% e dos 50 aos 59 cresceu de 7,1% para 8,6%. A porcentagem de pessoas com mais de 60 anos permaneceu em 3,7%.

Do público que esteve no autódromo, 55,6% consideram o GP São Paulo de F1 o principal símbolo da cidade.

Exposição na mídia

Além do impacto econômico, o GP São Paulo 2024 alcançou uma exposição na mídia avaliada em US$ 477,3 milhões (cerca de R$ 2,58 bi) – novo recorde para a corrida –, com 80,2% do valor vindo de transmissões televisivas, 14,6% de mídias digitais e 5,3% de mídias impressas, de acordo com o Formula Money. Nos últimos cinco anos, o valor acumulado de mídia gerado pelo evento soma US$ 1,98 bilhão, solidificando o GP São Paulo como um evento de destaque global.

Foto Rodrigo Ruiz

Grandes marcas no Grande de São Paulo de F1 2024

Grande Prêmio

Um dos eventos mais aguardados do ano pelos fãs do automobilismo na América do Sul, não aconteceria sem a participação necessária e agregadora de patrocinadores e fornecedores de ponta. Os organizadores do GP São Paulo reconhecem a importância de cada um deles nas diversas áreas envolvidas na prova, como saúde, segurança, energia, logística, materiais esportivos, seguradoras, internet, entre outros.

São diversas grandes marcas patrocinadoras e apoiadoras: Porto Bank, Mubadala, American Express, Claro, Raízen e Qore DTVM.

A Porto Bank, pelo terceiro ano consecutivo, leva ao GP São Paulo uma arquibancada exclusiva e diferenciada. Além das atrações já consagradas, como simuladores de corrida para os amantes de velocidade, terão distribuição de gifts colecionáveis, venda de produtos licenciados, diversas opções de alimentos e bebidas, música com DJ’s reconhecidos, e uma grande área de entretenimento com ótima vista do circuito. Serão mais de 4 mil lugares cobertos, com telão de transmissão em um espaço acessível e seguro.

A Mubadala é mais uma marca que fortalece e amplia sua parceria com o GP São Paulo. Neste ano, o fundo de investimentos terá um espaço exclusivo dentro

MARCAS

no Paddock Club, área vip do evento. A patrocinadora também dá suporte à ação com a Escola do Mecânico, parceira do GP São Paulo em iniciativa de ação social com formação profissionalizante de mulheres em situação de vulnerabilidade.

American Express, Claro, Raízen e Qore DTVM terão ativações distribuídas pelo circuito, além de espaços de convivência e áreas exclusivas em camarotes e arquibancadas.

Garantindo a estrutura de um evento como este, estão também diversas marcas fornecedoras parceiras do GP de São Paulo. Entre elas: Embratel, Gerdau, Sancta Maggiore, JCB, A9, Puma e Richards.

A Embratel, fornecedora de Telecomunicações e TI do GP São Paulo, é responsável pelo sistema digital no autódromo, assegurando para todos os envolvidos na competição e para o público, velocidade e a melhor qualidade na transmissão de dados e vídeos.

A Gerdau, maior empresa brasileira na produção de aço, está novamente com o Grande Prêmio de São Paulo, fornecendo aço 100% reciclado para modernização de estruturas do autódromo de Interlagos. Este ano, entre outras ações, a Gerdau forneceu aço para a segurança do público com cercamento de toda área do Heineken Village e da Fanzone, que soma mais de 800 metros.

Em uma das frentes mais críticas, está a rede Sancta Maggiore, responsável pelos serviços médicos do GP São Paulo para atendimento exclusivo para pilotos e equipes. O centro médico montado

no autódromo terá UTI e uma equipe de 35 médicos, 40 enfermeiros e 8 bombeiros socorristas profissionais da saúde de prontidão no autódromo de Interlagos. Durante o GP, as unidades Sancta Maggiore Dubai e Itaim estarão de plantão para a retaguarda.

A JCB entra no GP com os manipuladores telescópicos, sem os quais seria impossível a montagem de todos os espaços no autódromo de Interlagos para o evento. Os equipamentos da JCB também têm um papel crucial no trabalho da organização desportiva e ficam de prontidão no caso de eventual necessidade de resgate durante as atividades de pista.

Corroborando com as pautas sustentáveis promovidas pela organização do evento, está mais uma vez a participação da A9, primeira água mineral em caixinhas de papelão. A parceria elimina progressivamente o uso das embalagens de plástico, favorecendo assim o meio ambiente.

Durante mais um ano, o GP São Paulo conta com a tranquilidade de ter a Souza Lima à frente da segurança do autódromo de Interlagos, empresa com mais de 30 anos de expertise em segurança patrimonial.

Na produção e fornecimento dos uniformes das equipes de organização do Grande Prêmio, estão duas marcas emblemáticas: Puma e Richards, que garantem conforto e elegância e proporcionam a melhor identificação dos responsáveis e membros de cada área.

Das ondas do surf para

OGP São Paulo de Fórmula 1 manteve sua tradição em trazer grandes nomes do Brasil para dar a bandeirada final da corrida. Em 2024, não foi diferente. Ao final das 71 voltas da prova, quem acenou com a bandeira quadriculada ao vencedor foi alguém também acostumado ao alto do pódio e a muita água: Gabriel Medina.

O aleta, tricampeão mundial de surfe e medalhista olímpico em Paris-2024, é fã declarado de Fórmula 1 e já compareceu a outras edições do GP São Paulo e também em outras provas do calendário pelo mundo.

“Ser convidado para dar a bandeirada foi uma honra e ser em um fim de semana de muitas homenagens ao Senna, meu ídolo, tornou esse momento mais especial ainda.”, disse Medina.

o asfalto de Interlagos

Mural de Senna pintado por Kobra é restaurado em Interlagos

Oemblemático mural do artista Eduardo Kobra, que eterniza Ayrton Senna erguendo o troféu no topo do pódio, resplandece ainda mais. A obra, que acaba de completar quatro anos, foi restaurada por Kobra e sua equipe em preparação para o Formula 1 Lenovo Grande Prêmio de São Paulo.

Como parte das celebrações pelos 30 anos do legado de Ayrton Senna no GP São Paulo, a revitalização do mural – com 27 metros de altura e 10 de largura, localizado logo após o túnel de entrada do autódromo de Interlagos – representa uma das grandes homenagens ao tricampeão. O projeto contou com o apoio da RTSC Holding, da família Senna, da Senna Brands, da Prefeitura de São Paulo e da organização do GP São Paulo.

“É uma honra presentear a cidade de São Paulo com esta obra icônica, do artista igualmente icônico Kobra. Este mural é um presente para São Paulo, para o Brasil e para o mundo, celebrando os 30 anos de legado do nosso maior ídolo, Ayrton Senna”, destacou Adriana Noguti, diretora de comunicação da RTSC Holding, que representou o CEO do grupo, Marcos Jorge, durante a cerimônia de reinauguração.

O próprio Kobra, autor da revitalização, expressou sua gratidão à família Senna, à Prefeitura de São Paulo e à RTSC Holding, patrocinadora da iniciativa. “Ao longo da minha carreira, já pintei cerca de dez murais sobre o Senna. Os mais marcantes, sem dúvida, estão no grid de largada de Ímola, na Itália; no GP de Miami, e este aqui em Interlagos.

Como paulistano, é um privilégio ocupar um espaço tão significativo em nosso querido autódromo”, afirmou Kobra, enfatizando a importância de preservar tanto a arte quanto o legado de Senna.

“Tão importante quanto criar murais é mantê-los vivos. Em Interlagos, aplicamos camadas de verniz para garantir que este mural dure por muito tempo. Sobre Ayrton Senna, sua fé e sua mensagem são eternas. Todo o sucesso e legado dele são uma obra divina”, refletiu o artista.

Bianca Senna, CEO da Senna Brands e sobrinha de Ayrton, destacou a força simbólica do mural, que parece “colocar dois Ayrtons” frente a frente, junto à obra “Nosso Senna”, uma escultura em aço e alumínio com o busto do piloto na arquibancada do Setor A. “É maravilhoso! Aparece no mundo inteiro. Gostaria de agradecer o privilégio de ter essa obra do Kobra aqui, às autoridades e a todos que viabilizaram essa renovação. Estamos muito felizes”, declarou Bianca, representando a família na cerimônia. “Interlagos é a casa do Ayrton, onde ele fez história, e com 30 anos de seu legado, é especial celebrar isso com tantas pessoas”, concluiu.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, também celebrou o momento ao lado do CEO do GP São Paulo, Alan Adler. “Que alegria reinaugurar esta obra tão bonita do Kobra. Esses 30 anos de legado que Ayrton nos deixou são mais que um exemplo de esportista, são uma inspiração de patriotismo, esperança e bons valores para nosso presente e futuro – tudo que Ayrton nos ensinou e deixou como herança”, ressaltou Nunes.

Fanzone do GP São Paulo com show de Alok e pilotos

Paulo estreia pilotos da F1

Pela primeira vez no Brasil, a Fanzone, festival do GP São Paulo voltado para os fãs de automobilismo, terá uma programação intensa nos três dias do evento, com atrações ligadas ao esporte a motor, incluindo ações com pilotos do atual grid da F1, e apresentações musicais de repertório variado durante todo o evento, com DJs e um grande show a cada dia.

A sexta e o sábado começam com o Driver’s Engagement, uma das ações mais aguardadas e emocionantes das fanzones do Mundial de F1, quando pilotos de todas as equipes do atual grid da categoria poderão ser vistos no palco e responderão, ao vivo, perguntas de uma apresentadora oficial da F1 TV.

Ao longo dos três dias haverá, ainda, programação de talks com personalidades do automobilismo no Papo de Grid, e área de ativações com simuladores de corrida, de pit stop challenge, túnel de vento, games e instagramáveis, alguns deles trazidos diretamente pela F1 e presentes em fanzones de outros países do calendário. Uma exposição exclusiva de carros históricos, com 30 veículos que farão uma volta no autódromo, também no espaço, proporcionando uma experiência única para os participantes.

Para os talks estão programadas conversas com Felipe Massa, Rubens Barrichello, Christian Fittipaldi, Bia Figueiredo e Aurelia Nobels, entre outros. Os bate-papos serão mediados por nomes como Glenda Kozlowski, Tino Marcos, Rafael Lopes, Rodrigo França e Getúlio Vargas.

Em seu ano de estreia, a Fanzone do GP São Paulo terá um show em formato inédito do produtor musical Alok. A apresentação, com grandes sucessos, acontece no sábado do evento (02/11), às 18h. Natural de Goiânia e com grande projeção internacional em sua carreira, Alok foi eleito em 2021 e 2023 o quarto melhor DJ do mundo pela influente revista britânica DJ Mag. Ele fará um show especial em formato inédito para a estreia da Fanzone do GP São Paulo.

Porto renova patrocínio com o GP de São Paulo até 2027

APorto acaba de anunciar a renovação do patrocínio ao GP São Paulo e será founding partner do evento até 2027. Com a extensão, o GP São Paulo contará com o patrocínio da empresa por 6 anos consecutivos. O objetivo da companhia é se consolidar entre as marcas mais relevantes no território de carros e automobilismo, um território do qual já faz parte há quase 8 décadas, cuidando das pessoas e, também, dos seus carros. A companhia também produz, durante todo o ano, conteúdos e ações voltadas a promover e dar visibilidade para a direção segura e para os cuidados no trânsito.

“Nossa história, em 79 anos de Brasil, foi construída no cuidado com as pessoas e na cultura do automóvel. Manter nossa marca no Grande Prêmio de São Paulo, território dos amantes dessa cultura, se tornou um importante asset para nós. Os atributos de um evento da principal categoria do automobilismo mundial se conectam com o nosso ecossistema, com inovação, qualidade, foco, performance, excelência, trabalho em equipe e inspiração, buscamos ser assim dentro da Porto como uma equipe, os corretores são assim, e os clientes esperam isso do nosso serviço”, comenta Luiz Arruda, VP Comercial & Marketing da Porto.

Nas últimas edições do Grande Prêmio de São Paulo, a Porto contou com um espaço amplo para ativações com direito à roda-gigante de 36 metros com capacidade para até 500 pessoas por hora - e que também proporcionava uma vista privilegiada de todo o autódromo, simuladores de corrida, palcos para apresentações de DJs reconhecidos, pista de autorama, diversas opções de alimentos e bebidas, além de uma arquibancada ampla e coberta para proporcionar boas experiências exclusivamente para clientes dos Cartões de Crédito Porto Bank.

Com o patrocínio, a Porto conecta corretores por meio de campanhas de incentivo, clientes com benefícios exclusivos vinculados aos cartões de crédito do Porto Bank, colaboradores com campanhas de engajamento, Instituto Porto com ações envolvendo as crianças estudantes, e parceiros convidados para vivenciar a experiência completa

“O GP São Paulo é muito estratégico para nós. O nosso objetivo é torná-lo ainda mais desejado e entregar todo o cuidado da Porto para cada vez mais pessoas, de diversas maneiras. Assim como neste ano adicionamos a cor azul às zebras do autódromo, queremos proporcionar experiências marcantes para convidados, clientes, corretores e parceiros, para conectar cada vez mais essas pessoas à nossa marca”, completa Arruda, que também menciona o apoio da companhia no sonho de ver novamente um brasileiro na principal categoria do automobilismo, criando memórias e homenageando legados.

A companhia também apoia pilotos de diferentes categorias, e acaba de comemorar a chegada do piloto Gabriel Bortoleto, patrocinado pela Porto desde 2023, à F1.