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SUMÁRIO Scooter Catálogo 2020
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Voltz EV1
36 APRESENTAÇÃO
Dafra Ciiycom HD O Citycom 300 ganhou outra versão para ampliar o line-up Dafra. Ele é mais leve, mais ágil e bem divertido de acelerar ....................................................26
Honda Elite e PCX Conheça as virtudes destes dois scooter da Honda que podem ser seu passaporte para o universo dos scooter..........................................................................36
SEÇÕES
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EDITORIAL................................................................6 HISTÓRIA..............................................................10 DIFERENÇAS..................................................22 HONDA X-ADV.........................................44 KYMCO AK 550...................................... 54 CATÁLOGO ........................................................70 MERCADO............................................................ 71 Acesse nosso site também pelo celular ou tablet usando o QR code abaixo
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Saiba como é acelerar o scooter elétrico que a Voltz Motors desenvolveu com exclusividade para o Brasil...................................................................................................................54
Com atualização diária de notícias, tem sempre a motocicleta como tema, além de matérias de serviços e mercado.
Yamaha NMAX
Acesse a galeria de imagens para ver mais fotos da edição impressa
O NMAX recebeu muitas mudanças e está mais bonito e ainda melhor de se pilotar..........60
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CATÁLOGO
Scooter Catálogo Fizemos este catálogo para você conhecer todos os scooter e CUB a venda no Brasil e, quem sabe, escolher o seu ....................................................70
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MOTOCICLISMO apresenta o Scooter Catálogo
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uando publicamos o primeiro especial de scooter, o segmento era apenas uma possível promessa de sucesso, afinal os números de vendas eram quase inexpressivos, se comparados aos das motocicletas. O segmento de scooter no Brasil tem crescido exponencialmente nos últimos anos. Prova disto é a crescente e cada vez mais expressiva participação nas vendas em relação às motocicletas. A quantidade de lançamentos e modelos que são oferecidos no país comprova que os scooter são uma boa opção para o deslocamento e mobilidade urbanos. A pandemia tem impulsionado a venda de motocicletas e, consequentemente, a de scooter também. Pessoas que ficaram sem emprego estão buscando formas de ganhar dinheiro com entregas. Outras, buscando evitar as aglomerações do transporte público, passaram a usar os scooter. A tendência é de que os scooter continuem em ascensão, afinal eles são uma opção inteligente de transporte. Compactos, leves, fáceis de pilotar e ágeis no trânsito são atributos que seduzem novos usuários, não só de pessoas que querem parar de sofrer dentro de seus carros no trânsito cada vez mais caótico das grandes cidades, como para quem quer ganhar tempo ou abandonar o transporte público. A oferta de novos modelos continua a crescer e a chegada dos scooter elétricos deve ser o divisor de águas da era pré e pós, das motos elétricas, é pagar para ver. Criamos este catálogo de scooter e cub pensando em apresentar para você, se não todos, quase todos os modelos que estão disponíveis no mercado brasileiro. Listamos aqui 28 deles em ordem alfabética (por marca) para que você possa pesquisar, conhecer e, quem sabe, escolher o seu.
Ismael Baubeta - Editor ismael.baubeta@motociclismoteam.com.br
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❙ DIRETORIA ❙ Isabel Reis ❙ REDAÇÃO ❙ Ismael Baubeta Alexandre Nogueira Willian Teixeira redacao@motociclismoteam.com.br ❙ COLABORADORES ❙ Leda Silva ❙ COMERCIAL ❙ Marcelo Cervantes marcelo.cervantes@motormidiateam.com.br ❙ MARKETING E EDIÇÃO ❙ Thomas Bento thomas@helloweventos.com.br ❙ ASSINATURAS ❙ assinaturas@motociclismoteam.com.br ❙ JORNALISTA RESPONSÁVEL ❙ Isabel Reis - MTB 17311 Motociclismo Magazine ISSN 1415-1863. Publicação mensal da Motor Mídia © Direitos reservados. ❙ MOTOR MÍDIA ❙ Empresa de conteúdos, soluções digitais e eventos ❙ PRODUTOS MOTOR MÍDIA ❙
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COLLECTION Histórias e motocicletas TROFÉU ESTÍMULO Foi criado pelo Piratininga para o recordista de velocidade em motonetas
O Anos dourados Será? A história deste nosso Brasil vive pregando suas peças. Nas motos não seria diferente Texto CARLÃOZINHO COACHMAN
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Fotos REPRODUÇÃO / MOTOSTORY
Estado Novo de Getúlio Vargas, seguido da era JK, o presidente bossa-nova, industrialização em crescimento no Brasil, tudo envolto em enormes mudanças sociais, políticas, econômicas e industriais. Em 1954 acontecem as celebrações do quarto centenário de São Paulo e o Brasil se vê repleto de obras de Oscar Nyemayer, inclusive o Parque Ibirapuera, em São Paulo. Tema de uma outra matéria será a famosa prova de motocicletas em homenagem a esta celebração, a vinda dos campeões mundiais para disputar com nossos ases, a primeira participação da Honda em corridas fora do Japão e tantas outras curiosidades. Mas o período que abordamos aqui vem logo em seguida. No final da segunda metade da década de 1950, em meio à transformação industrial que vivíamos, mais uma vez a importação de veículos é interrompida para estimular a produção nacional. Motos não podiam, mas por meio de uma lacuna na lei que proibia motocicletas percebe-se que a restrição não se aplicava às motonetas. Febre na Europa, espe-
GUALTIERO e o irmão Paolo foram duelando dia a dia pela glória do recorde de Interlagos
cialmente na Itália, as lambretinhas logo ficaram famosas entre os jovens. Lambrettas e Vespas principalmente começaram a chegar ao Brasil “aos borbotões”, como se dizia, inundando as ruas, os bailes da Jovem Guarda, movidas a muito rock’n’roll, Beatles, Elvis e brilhantina. Mas e as corridas? Fácil imaginar o que aconteceu. Nossos autódromos ainda no início e as ruas das cidades, principalmente no interior, se encheram de jovens ávidos por velocidade. Uma leva de imigrantes, ou filhos deles, se lançou na modalidade. Alguns nomes relevantes no forte motociclismo de anos antes também se juntaram ao grupo, formando grids incríveis com as mais diferentes motonetas, sobretudo as originais, mais comuns no início das competições ou nas gincanas promovidas pelo clubes Piratininga e Centauro ou nas corridas. Com o passar do tempo, piltotos como Franco Bezzi, campeão entre as motos anos antes, Gualtiero Tognocchi e o irmão Paolo, Silvano e Marino Pozzi, Salvatore Balestrieri e Salvatore Amato,
VIAREGGIO REVENDIA LAMBRETTA Na Rua dos Pinheiros com a Mourato Coelho, e pertencia à Giulianna Tognocchi, irmã de Paolo e Gualtiero
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COLLECTION Histórias e motocicletas
Awentino Gallone, Diego Moreno e também Roque Colman, passaram a liderar um movimento de atletas que parecia não ter fim. Alguns grids ultrapassavam as 60 motonetas alinhadas e as Lambrettas eram as que tinham melhor desempenho, tanto que dominaram os principais eventos. No princípio eram aliviadas e relativamente pouco preparadas, mas, com o passar do tempo, elas começaram a ser preparadas para corrida. E como! Conforme o tempo ia passando os grids aumentavam e o interesse pelas provas mais difíceis também. Provas de velocidade primeiro e provas de resistência depois, como as 6 Horas de Interlagos, ou os “200 Quilômetros de Interlagos para Motonetas” realizado em 1959. Como forma de atrair a divulgação necessária para os eventos, muitas vezes categorias recebiam um “nome” em homenagem a um jornal ou mesmo programa de rádio. Folha da Tarde, Gazeta Esportiva e Rádio Panamericana foram muitas vezes agraciadas com a homenagem, o que por sua vez garantia a divulgação. Publicados nos jornais da época, os resultados ficaram registrados “para sempre” e nos dão ideia da importância que essas categorias tiveram para manutenção de motovelocidade e para sua retomada nas décadas seguintes. Uma geração de pilotos (e preparadores) que antecedeu a década de 1970 e a brilhante geração que se seguiu.
Troféu Estímulo - Piratininga
Os eventos se sucediam e as velocidades subiam ao mesmo tempo em que os tempos de
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ÍCONES nas motonetas. Acima, à esquerda, Paolo e Gualtiero Tognocchi com Awentino Gallone ao centro. O 43 é Diego Moreno, grande campeão e famoso anos mais tarde também pela San Diego Suzuki
História do
MUDANÇAS DRÁSTICAS começaram a acontecer nas motonetas também. Boa parte dos pilotos, alguns dos melhores, eram também excelentes preparadores e extremamente criativos
Scooter
GRIDS LOTADOS para as corridas de motonetas, fosse em Interlagos acima, fosse nas ruas em cidades do Brasil. Ao lado, o troféu Estímulo em exposição na Moto Remaza do Ibirapuera, em São Paulo
PATROCÍNIO é e sempre foi vital para a realização de eventos esportivos, assim como os clubes, tão importantes no passado
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volta baixavam. E todo mundo começou a ficar atento. Em 1959 Gualtiero venceria os 200 Quilômetros de Interlagos com 2h8min55, com a melhor volta em 4min58, um feito para a categoria. A importância da categoria e das façanhas de seus pilotos levou então à criação do Troféu Estímulo por parte do Piratininga Moto Clube, entidade que rivalizava em pilotos, troféus e eventos com o Centauro Moto Clube. A peça foi idealizada por Euclides Domingues, feita em bronze com base de pedra, pesando mais de 100 quilos. Na base do troféu, uma reprodução do antigo traçado de Interlagos. Foi concebido como sendo de posse transitória e dedicado àquele que batesse o recorde de velocidade de Interlagos com motonetas em um evento especialmente criado para isso. Começou a corrida pelo recorde. Instituido em fevereiro de 1960, foi para as mãos de Gualtiero Tognocchi em março, quando ele cravou o tempo de 4min50 em etapa do Campeonato Paulista. Os meses seguintes foram eletrizantes, com a expectativa de novas provas e novos recordes. Galloni, Pozzi, Bezzi, todos queriam tirar a joia das mãos de Gualtiero, inclusive seu irmão Paolo. Em 11 de dezembro de 1960 decidiu-se por um evento dedicado ao recorde, e aquele que o conseguisse, ficaria em definitivo com o troféu. A disputa final ficou mesmo entre os irmãos Tognocchi, com Gualtiero à frente com o tempo de 4min42s3. Hoje o troféu está exposto no museu da Moto Remaza de Moema, em São Paulo. e aberto à visitação. SCOOTER 2020
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ESPECIAL
Saiba tudo sobre Scooter
O que você precisa saber sobre scooter Reunimos aqui mais algumas características dos scooter e dicas importantes que poderão ajudar você na hora de escolher o seu scooter e seus equipamentos de segurança Texto ALEXANDRE NOGUEIRA
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Fotos DIVULGAÇÃO
á dissemos aqui todas as virtudes práticas e de mobilidade que os scooter têm e que não são só para iniciantes, há um leque bem amplo de opções para os motociclistas mais experientes também, que procuram desempenho e sofisticação, como nas motos de grande cilindrada. Motociclistas que possuem moto de alta cilindrada também buscam um segundo veículo para rodar com mais fluidez em meio ao trânsito, o que é mais difícil de fazer com motos grandes, isso pode ser um sufoco, além do custo mais dispendioso já que pneus, pastilhas de freios e relação custam caro e têm vida mais curta nas motos de alta performance. O scooter tem como premissa a facilidade de condução e a praticidade de uso, por isso ele pode ser conduzido por qualquer pessoa, independentemente da habilidade. A grande maioria dos scooter usam um sistema de câmbio automático chamado CVT, que na verdade não é um câmbio com diversas engrenagens para compor as relações, e sim, um sistema de correia com duas polias de diâmetro variável, daí o nome CVT, que traduzido ao pé
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da letra significa transmissão continuamente variável. Com esse sistema o piloto não precisa trocar de marcha, basta acelerar que o sistema CVT vai manter o motor sempre na rotação ideal de torque, independentemente da velocidade. Além disso, o scooter não “morre” nas saídas de semáforos ou nas subidas, como as motos, caso o piloto não tenha prática com a embreagem. Outra diferença básica em relação às motos são os freios, e para acioná-los o piloto usa apenas as mãos, sendo que o manete direito freia a roda dianteira como nas motos, e o esquerdo freia a roda traseira. Alguns modelos mais novos já vêm equipados com o sistema antitravamento ABS, e outros mais simples oferecem freios combinados, que distribuem a frenagem para a roda dianteira quando se aciona e freio traseiro. Fato interessante também é que, ao contrário das motos, o scooter tem o freio traseiro mais eficiente que o das motos, por conta da maior distribuição de peso para a traseira. Dependendo da velocidade ele já seria suficiente para frear o scooter, mas de qualquer forma, ainda vale a regra de usá-los combinadamente, com um pouco mais de força no freio dianteiro para obter melho-
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ESPECIAL
Saiba tudo sobre Scooter
BURACOS Por ter rodas pequenas o scooter sofre com os buracos urbanos
Roupas e Equipamentos de proteção
A regra número um para pilotar qualquer veículo de duas rodas é estar completamente equipado para evitar escoriações mais graves no caso de acidentes, engana-se quem pensa que scooter de baixa potência não machuca em caso de acidente. Acidentes graves podem ocorrer a apenas 30 km/h ou menos, basta estar sem os equipamentos de proteção, principalmente o capacete. Andar no trânsito intenso da cidade exige preparo e cuidado, pode ser perigoso, principalmente ao circular nos corredores, por isso o mínimo necessário é estar equipado com calça, capacete, jaqueta, botas e luvas. Você pode achar um exagero andar num scooter de baixa cilindrada com tudo isso, mas é certo que quanto mais equipado pilotar, menores são as chances de se machucar. Segurança é assunto sério. Escolha uma jaqueta com proteções nas costas, ombros e cotovelos, e que permita que você se movimente livremente e sem esforço. Quanto às luvas há diversas opções, sintéticas, de couro, curtas e longas, escolha uma que vista bem (leve em consideração que ela vai lacear um pouco com o uso), mas que não limite excessivamente os movimentos da mão. Escolha das que tem mais camadas de couro na palma da mão, que é a primeira parte da mão que vai ao chão no caso de queda. O capacete deve ser provado na hora da escolha e deve ficar bem justo na cabeça, de forma que não se movimente, mas que também não aperte testa ou as orelhas, apenas as bochechas devem ficar bem justas na espuma lateral e lembre-se ele deve ter o selo do Inmetro.
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res frenagens. Apesar de ter algumas vantagens em relação às motos, o maior desafio para pilotar scooter é o tamanho das rodas, que nos modelos de baixa cilindrada costumam ser pequenas (de 10 a 12 polegadas de diâmetro) o que torna a dirigibilidade mais vulnerável em ruas esburacadas e exige mais cautela no comando. Problema que as motos com suas rodas de 17, 18, 19 e 21 polegadas não costumam ter para enfrentar a buraqueira das cidades. Alguns scooter mais modernos já utilizam rodas maiores de 13 polegadas, como o Yamaha NMAX 160 ABS, de 14 polegadas, como o NEO 125 da Yamaha, de 16 polegadas como a linha SH da Honda e até de 17, como no Honda X-Adv, proporcionando maior controle e conforto ao passar por buracos e imperfeições do asfalto. O scooter é fechado com um kit integral de carenagens e tem na parte frontal, também conhecida como escudo, um grande atrativo, pois ele protege os pés e as pernas dos pilotos contra a sujeira, o frio e a chuva, e muitos já vem equipados com tomada USB para recarregar periféricos eletrônicos. Outra atração do scooter é o espaço, geralmente com capacidade para guardar o capacete quando se estaciona ou para transportar objetos sob o banco.
EQUIPAMENTOS Mesmo para ir na padaria ou dar uma volta no quarteirão, use todo o equipamento
Não economize na hora de escolher, o barato pode sair caro, geralmente equipamentos mais caros são produzidos com materiais melhores e tem melhor acabamento, proporcionando mais conforto após horas de uso. Equipamentos inadequados também podem atrapalhar na pilotagem e causar maior cansaço além de poder agravar lesões.
DÚVIDA Preço, tamanho e motorização são os mais importantes na sua decisão
Como escolher seu scooter
Está decidido a comprar um scooter, mas tem dúvida para decidir? Realmente essa é uma tarefa que exige certa análise até mesmo para os mais experientes, mas não é tão difícil assim. Primeiro leve em consideração seu nível de experiência ao guidão, se você for um iniciante é melhor escolher um modelo de baixa cilindrada (mesmo que de rodas menores), assim você se sentirá mais seguro para se acostumar e quando estiver mais “afiado” na pilotagem, poderá dar o próximo passo e trocar o scooter. Outro aspecto importante é seu porte físico, se você for muito alto ou pesadão, vai ter que pensar em um modelo maior e um pouco mais potente, assim o melhor a fazer é ver qual se encaixa em seu bolso e fazer um test ride nas opções que encontrou. Neste caso se você for iniciante é preciso ter o dobro de cuidado, afinal provavelmente você estará montado em um modelo mais potente e a segurança depende sempre mais de você do que de qualquer outra pessoa.
GARUPA É bom dar uma volta com um garupa para ver se você se acostuma com o seu futura scooter
O tipo de uso também deve influenciar na sua decisão, se o scooter vai ser utilizado só na cidade, em trajetos curtos ou se você pretende fazer deslocamentos mais longos, como viagens. Logicamente os scooter de menor cilindrada se encaixam perfeitamente na primeira opção, mas podem ser insuficientes para rodar na estrada, já que tem velocidade limitada e em alguns casos não acompanham as velocidades das autoestradas, por exemplo, o que se torna perigoso. Neste caso você terá que escolher um scooter mais potente em nome da segurança na estrada. Quanto ao espaço você tem que considerar o que pretende carregar em seus deslocamentos, já que ele varia muito entre tantas opções para escolher. Sob os bancos você tem modelos com espaço para apenas um capacete do tipo aberto, até compartimentos que comportam dois capacetes integrais e mais alguma coisa. Se você for rodar com garupa também deve levar em conta o peso extra, vai precisar de mais potência no motor e maior capacidade das suspensões e freios. Estas são algumas dicas para que você possa montar em um scooter que esteja mais de acordo com você e o uso que dar-lhe. Mas lembre-se, seja qual for a sua escolha, o bom senso e a responsabilidade são as chaves do rodar seguro e da curtição que só os veículos de duas rodas, neste caso os scooter, podem oferecer. Motivos para você escolher um não faltam. Divirta-se!
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PUBLIEDITORIAL
NOVO ÓLEO PRO HONDA 10W30 SCOOTER JASO MB
Para veículos diferentes, lubrificantes distintos
A
s características e especificações dos lubrificantes de motor para motos são diferentes dos utilizados nos carros por vários motivos. Os motores de motos, em geral, trabalham em regime de rotações mais altas, temperaturas maiores e, principalmente, têm o sistema de transmissão e embreagem acoplado ao motor (na maioria das motos), quesitos em que diferem dos carros. Estas características exigem um lubrificante capaz de funcionar com fluidez nas partidas a frio e, por outro lado, não perder a viscosidade em altas temperaturas, tal qual nos carros. Porém, nas motos ele ainda tem que lubrificar as engrenagens de câmbio e a embreagem. A embreagem é um componente crucial para o bom funcionamento do motor da motocicleta e precisa ser muito bem lubrificada. Para isso o óleo deve ter propriedades que permitam uma boa lubrificação, mas sem deixar a embreagem patinar, senão fatalmente ela será danificada. LUBRIFICAÇÃO EM SCOOTERS Assim como as diferenças entre motos e automóveis, os scooter também têm características diferentes das motos. Principalmente porque, em geral, eles possuem transmissão tipo CVT, que funciona com sistema de polias e correia fora do motor. É um componente que não necessita lubrificação. Estas diferenças exigem que os lubrificantes para os
motores de scooter tenham outras competências, já que eles não têm embreagem nem engrenagens de câmbio para manter lubrificadas. ÓLEO E DESEMPENHO Talvez você nunca tenha parado para pensar, mas o lubrificante do motor de sua moto é responsável por gerar maior desempenho, economia de combustível e, de quebra, prolongar sua vida útil. A utilização de um lubrificante não recomendado pela fabricante acarreta perda de desempenho, danos ao sistema de embreagem e pode danificar o motor. Os lubrificantes para motores de scooter são desenvolvidos exclusivamente para atender às necessidades de lubrificação do motor e são formulados com aditivos redutores de atrito que otimizam os resultados de lubrificação. Pensando nisso, a Honda acaba de lançar o óleo PRO HONDA 10W30 SCOOTER JASO MB. Um óleo semissintético, multiviscoso, formulado com óleos básicos sintéticos e minerais hidroprocessados de altíssimo desempenho, além de aditivos de última geração com modificadores de atrito para a proteção dos componentes críticos do motor. A formulação do óleo PRO HONDA 10W30 SCOOTER JASO MB oferece menor resistência mecânica e gera menor atrito interno. Com isso, aumenta a eficiência e desempenho do motor com mais potência e ainda ajuda a redu-
ALGUNS BENEFÍCIOS DO ÓLEO PRO HONDA 10W30 SCOOTER JASO MB
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• LIMPEZA, POTÊNCIA, DURABILIDADE E DESEMPENHO A tecnologia de sua formulação limpa com eficiência e controla a formação de depósitos abrasivos provenientes da combustão e protege o motor, controlando o desgaste. • PARTIDA FÁCIL E PROTEÇÃO EM ALTAS TEMPERATURAS Sua composição tem perfeito balanço entre óleos básicos sintéticos, minerais hidroprocessados de alto desempenho e aditivos de avançada tecnologia que são capazes de rápida lubrificação em partida a frio, lubrificando os componentes críticos do motor e formando uma película lubrificante protetora extremamente resistente à degradação mesmo em altas temperaturas.
zir o consumo de combustível e a emissão de poluentes. VOCÊ PODE UTILIZAR O ÓLEO DE SCOOTER NA MOTO? Não é recomendada a utilização do óleo específico de scooter nas motos exatamente pela falta dos aditivos desenvolvidos para transmissão e embreagem, podendo causar danos nesses componentes.
Aplicações • O óleo PRO HONDA 10W30 MB SCOOTER é recomendado para motores de quatro tempos de scooter movidos a gasolina e com transmissão tipo CVT, independente da cilindrada, como Honda Elite 125, PCX 150, SH 150 e SH 300. • O óleo PRO HONDA 10W30 MB SCOOTER não deve ser utilizado em motocicletas que possuam o conjunto integrado de motor, embreagem e câmbio. • Alguns modelos de scooter, como o Honda X-ADV (que possui transmissão DCT de dupla embreagem) não devem utilizar o PRO HONDA 10W30 MB SCOOTER, por conta do câmbio e da embreagem. • Quando você for trocar o óleo de seu scooter, vá a uma concessionária Honda e peça o PRO HONDA 10W30 MB SCOOTER. Assim você ganhará em desempenho, economia, vai rodar mais confortavelmente e ainda proteger o motor de seu scooter.
• BAIXO CONSUMO DE ÓLEO O uso de óleos básicos premium presentes na sua composição proporciona alta resistência à oxidação, o que previne o espessamento da viscosidade, formação de borra e verniz, promovendo baixo consumo de óleo. • ECONOMIA DE COMBUSTÍVEL A viscosidade SAE 10W-30, aliada à presença de modificadores de atrito especiais, proporciona maior economia de combustível, principalmente em comparação aos óleos de viscosidades não recomendadas. • COMPATIBILIDADE COM CATALISADOR Sua formulação balanceada possui efetivo controle de elementos prejudiciais ao catalisador, prolongando sua vida útil, com maior eficiência no controle de emissões de gases nocivos na atmosfera. • PRECISÃO E CONFORTO Desenvolvido para proporcionar operação precisa do motor, mais eficiente e livre de problemas, oferece melhores respostas ao acelerador e proporciona excelente dirigibilidade com mais conforto, mesmo em regime severo de uso no intenso tráfego urbano.
Para mais informações acesse: www.honda.com.br/pos-venda/motos/
ESPECIAL
As diferenças entre CUB e Scooter
CUB e Scooter, você sabe a diferença?
Excelentes opções para deslocamentos pelos grandes centros urbanos, CUB e Scooter geram dúvidas em suas características, principalmente para os novatos no mundo das motos. Entenda as diferenças entre esses dois tipos de motos! Texto WILLIAN TEIXEIRA Fotos DIVULGAÇÃO
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O que deve
e saber?
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UB e scooter são a segunda categoria de motocicletas mais vendidas no Brasil. Segundo dados da Fenabrave, elas responderam por mais de 30% nos emplacamentos em 2019, e este ano seguem registrando números semelhantes, perdendo apenas para as motos do segmento Street/City. Falando em modelos, o CUB mais emplacado no Brasil em 2019 foi a Honda Biz, somando 155.920 emplacamentos entre suas duas versões (110 e 125 cm³) no ano passado. O scooter mais emplacado também é da Honda, o PCX 150, com 32.582 unidades. Como mostram os números, tanto CUB quanto scooter vem caindo cada vez mais no gosto dos brasileiros. Ambos foram concebidos para atender quem busca uma solução para facilitar a mobilidade urbana com mais praticidade para seus usuários no dia a dia. Em geral os iniciantes no universo das motocicletas não sabem identificar as diferenças entre esses dois tipos de moto, mas agora a dúvida vai acabar, pois minha intenção como escriba aqui é mostrar as diferenças e característica de cada uma delas. Pronto para o ride literário? Coloque capacete, equipamentos de proteção e vamos lá!
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ESPECIAL
As diferenças entre CUB e Scooter
Os motores e suas posições
Uma das principais diferenças entre CUB e scooter está no motor, mais exatamente na posição em que ele está colocado. Enquanto nos CUB o propulsor ocupa a parte central, como em muitas motos convencionais, nos scooter ele é posicionado abaixo do assento, e por causa dessa diferença no posicionamento do motor, ambos possuem sistema de refrigeração diferentes. A maioria dos CUB conta com refrigeração a ar, já os scooter, em geral, são dotados de arrefecimento a líquido devido ao maior calor gerado na posição em que são montados. Ainda falando sobre motor, a maioria dos CUB vendidos em nosso país contam com motores que vão de 110 a 125 cm³. Já os scooter são mais potentes, seus propulsores partem dos 125 cm³ e podem chegar a altas cilindradas, como por exemplo o Honda X-ADV, que tem 745 cm³ de capacidade volumétrica e 54,8 cv, ou o recém chegado Kymco AK 550 de 550 cm³ e 51 cv. Porém, os modelos mais vendidos por aqui variam entre 125 cm³ e 300 cm³.
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Câmbio
No que diz respeito à transmissão, quase todos os CUB possuem câmbio sequencial rotativo semiautomático de embreagem centrífuga, com todas as marchas engatadas para baixo e, ao acionar em 4ª o pedal novamente para baixo, você engatará a primeira novamente, claro sempre que a moto estiver parada. A Honda Pop 110i, por exemplo, é uma exceção apesar de ser CUB, pois possui embreagem e câmbio convencionais e é preciso reduzir as marchas como nas motos para voltar à primeira. Nos CUB o freio traseiro é como nas motos, acionado pelo pedal. Já nos scooter os freios são acionados pelos manetes.
Posição de Pilotagem e Espaço
Outra diferença entre scooter e CUB é a posição de pilotagem: nos primeiros o condutor pilota a moto sentado, e nos CUB vai montado como nas motos convencionais. Nos scooter há o escudo frontal que protege as pernas do piloto e parte do corpo contra intempéries e da água que vem das rodas, enquanto os CUB deixam os pés do condutor expostos, apoiados em pedaleiras, como nas motos. Quanto ao espaço para carregar objetos os dois tipos de moto, quase sempre, têm espaço para levar bugigangas, salvo alguns modelos de CUB que não oferecem compartimentos, quase todos têm, uns mais outros menos. Os scooter costumam oferecer espaço mais generoso podendo armazenar até dois capacetes fechados sob o banco, como o Yamaha X-MAX. Em alguns dos modelos mais modernos são oferecidas outras comodidades como iluminação no compartimento, tomada 12 V, porta-luvas no escudo frontal e ganchos para levar sacolas e bolsas.
Tecnologia
Ciclística
As suspensões de ambos também têm mais semelhanças, na dianteira todas utilizam as do tipo Ceriani com garfos telescópicos que podem ser invertidos ou não, já na traseira, apesar dos CUB terem dois amortecedores, estes vão instalados sobre a balança da suspensão, já nos scooter a ancoragem é feita diretamente no motor e é ele que oscila com os movimentos dos amortecedores. Os scooter também podem ter apenas um amortecedor, isto acontece em geral nos modelos de menor cilindrada. As rodas também podem variar no diâmetro dos aros, largura e ser raiadas ou de liga leve nos dois tipos de motocicletas. Os CUB têm rodas maiores e quase sempre utilizam câmara de ar, já os scooter podem ter rodas com aros que partem de 10 polegadas até 17 e não utilizam câmara. E agora o Honda X-ADV vem equipado com rodas raiadas para encarar um off-road leve.
Independente da cilindrada, scooters oferecem elementos mais tecnológicos para seus usuários, como sistema Keyless (chave de presença), start-stop (que desliga o motor quando a moto para por alguns segundos), iluminação em LED, painel digital, ABS, entre outros. CUBs foram idealizados para serem veículos urbanos e mais baratos (daí a sigla CUB - Cheap Urban Bike, em português algo como moto urbana barata), e por conta de seu DNA eles são mais econômicos nos equipamentos, alguns modelos ainda contam com freios combinados e a tambor, outros ofereçam freio a disco apenas na roda dianteira. Agora que você já sabe as principais diferenças entre esses dois tipos de motocicletas, chegou a hora de fazer a escolha da sua. Desfrute das páginas deste especial e, na hora de ir para as estradas, pilote sempre com segurança!.
TESTE DAFRA CITYCOM HD 300
Outro bom motivo para andar de scooter O segmento que não para de crescer alicerçado na mobilidade urbana e facilidade de pilotar, tem cada vez mais opções. A Dafra foi a pioneira na cilindrada e reinou por vários anos com o Citycom 300, agora, com o Citycom HD 300, a marca quer lutar com as concorrentes de peso que chegaram ao Brasil Texto ISMAEL BAUBETA Fotos RENATO DURÃES
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Dafra continua fazendo esforços para manter sua linha de produtos atualizada com melhorias técnicas que se mostram eficazes para agradar o motociclista, o Citycom HD 300 é um bom exemplo disso. Apesar de ter a mesma base técnica do conhecido e consagrado Citycom 300, as mudanças no projeto foram felizes, principalmente no que diz respeito à agilidade, respostas do motor e espaço sob o banco. O Citycom HD 300 é um excelente scooter e acirra o segmento de 300 cm³ no qual hoje concorre com o irmão homônimo na versão de freios combinados (CBS), com a Honda SH 300, Kymco Downtown 300 e Yamaha XMAX ABS. Em suma, a chapa esquentou, mas quem ganha com isso é o motociclista que está pensando em ter um desses scooter.
Mesma base
A base mecânica do Citycom HD 300 é a mesma do Citycom, o chassi recebeu algumas pequenas alterações para receber a nova carenagem, que agora abriga a bateria no escudo frontal, isso fez crescer o espaço sob o banco (no HD são 38 li-
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tros, no Citycom, 30), já que foi retirada do porta-objetos. Outra diferença rapidamente percebida à primeira vista é o farol de LED instalado no guidão e o pequeno para-brisa que foi eliminado no Citycom HD 300. Esse conjunto de mudanças o fez ficar 13 quilos mais leve, o que é perceptível. No motor, segundo a Dafra, pequenas alterações fizeram com que o torque máximo de 2,6 kgf.m chegasse 500 rpm mais cedo do que no Citycom, a 6.000 rpm. As rodas do Citycom HD 300 têm outro desenho, com dez raios curvos, em vez da estrela de cinco pontas, mas os pneus mantêm as medidas de 110/70-16 na dianteira e 130/70-16 na traseira. O sistema de freios também foi compartilhado, o generoso disco de 287 mm na dianteira e, na traseira, um de 260 mm, ambas com pinça de dois pistões e assistidos por ABS. O Citycom HD 300 também ganhou uma tomada USB de carregamento rápido no porta-luvas do escudo frontal.
Na prática
O porte do HD 300 é menor que o do Citycom CBS, por ser mais estreito, principalmente na parte da frente do banco, colocar os pés no
MAIS LEVE O menor peso do Citycom HD 300 é perceptível na tocada
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TESTE DAFRA CITYCOM HD 300 LED O farol no HD 300, está no guidão, as luzes de posição, no escudo frontal, todas em LED
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SÓBRIA O Citycom HD 300 tem linhas bonitas e harmoniosas, e o acabamento é caprichado
chão é mais fácil que no Citycom, mas o banco é espaçoso e o conjunto tem boa ergonomia, mesmo para caras com 1,8 m como eu. Há bom espaço do corpo até o guidão para manter uma postura neutra, e a acomodação só não é melhor porque o assoalho tem espaço limitado e não permite muita mobilidade para os pés. O Citycom HD 300 é ágil, e os 13 quilos a menos fazem diferença na tocada, manobrá-lo em baixa velocidade ou direcioná-lo nas curvas é tarefa simples e não exige esforço, basta ameaçar na direção em que você quer colocá-lo, que ele obedece com rapidez, e nas manobras entre os carros, quando o trânsito mais fechado exige o zigue-zague, ele obedece sem hesitar, serpenteando agilmente, só vai depender da habilidade de quem está no comando do guidão. Os novos ajustes do motor do Citycom HD 300, deixaram suas respostas mais espertas nas acelerações, as arrancadas são rápidas, e num instante chega-se aos 100 km/h. O motor mostrou boa capacidade para encarar estradas com fôlego para manter tranquilamente a velocidade de cruzeiro de 120 km/h, com sobra para empurrar ainda mais, caso seja necessário. Sua versatilidade vai além da simples mobilidade urbana, com ela fazer viagens é factível e bastante confortável.
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Bom comportamento
A ciclística da HD 300 não muda em relação à Citycom 300 CBS, as bengalas com curso de 88 milímetros funcionam bem, e os dois amortecedores traseiros (com 75 mm de curso) absorvem as pancadas com bastante facilidade. A primeira impressão, quando você sobe no HD 300 é de que suas suspensões são rígidas demais, mas logo você
1 O painel mescla ponteiros analógicos de velocímetro, conta-giros e marcador de combustível com demais informações digitais 2 e 4 Punhos simples com comandos bem acabados 3 O gancho para prender sacolas ajuda na hora de carregar objetos 5 O spaç sob o banco aumentou, nele cabe um capacete e uma jaqueta 6 Tomada USB de carregamento rápido no porta-luvas do escudo frontal
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TESTE DAFRA CITYCOM HD 300 CONFORTO A boa ergonomia para pilotar agrada
percorre os primeiros quilômetros, e essa percepção muda, inclusive levando garupa, o comportamento é regular e convincente, em algumas situações, com passageiro, o peso extra, faz os amortecedores traseiros bater no final de curso. O Citycom HD 300 é bom de curvas e permite boa dose de diversão se você tiver vontade de incliná-lo, mas é preciso parcimônia, afinal trata-se de um scooter que tem suas limitações, e o abuso pode sair caro. O sistema de freio compartilhado com a irmã também é potente e transmite bastante segurança, tem bom tato no acionamento das alavancas, e o ABS não é exageradamente intrusivo, e o menor peso da HD 300 favorece a eficiência do sistema. As freadas mais fortes exigem esforço da suspensão dianteira, que em pavimento ruim trepida um bocado, nesse caso, faz o ABS entrar em ação. Mesmo nessas situações a moto se mantém estável, sem perrengue para o piloto. O Citycom HD 300 é muito competente e agrada bastante dinamicamente, em julho, segundo a Fenabrave, em tempo de recuperação do mercado por conta da pandemia, emplacou 34 unidades, quase a metade do que a irmã Citycom 300i CBS, que teve 76 lacrações. A Dafra merece elogio pela visão de lançar o Citycom em 2010, uma época que só tinha concorrentes indiretos, como os Suzuki Burgman 125 e 400 ou o Honda Lead, isso rendeu-lhe a hegemonia até começarem a chegar as grandes para fermentar o bolo e brigar por fatias maiores. Hoje, o segmento está mais acirrado, e a Yamaha passou a dominá-lo com o XMAX ABS, que no mesmo período emplacou 628 unidades, quase seis vezes mais, mesmo sendo R$ 1.700 mais caro mostra que o scooter japonês agradou muito, mas isso não tira o mérito do bom Citycom HD, que luta pelo seu espaço.
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1 As rodas tem novo desenho com raios curvos 2 O sistema de freio é competente, tem bom tato e é assistido por ABS 3 O escape tem design mais moderno que no Citycom CBS 4 Os dois amortecedores traseiros amortecem bem as pancadass vindas do chão 5 O farol no guidão do HD 300 está separado das luzes de posição (no escudo frontal) 6 A bela lanterna traseira também é em LED
“O SCOOTER MAIS PREMIADO DA CATEGORIA. 10 ANOS DE SUCESSO NA OPINIÃO DA MÍDIA E DOS CLIENTES”.
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FICHA TÉCNICA Dados de fábrica MOTOR Tipo Arrefecimento Válvulas Alimentação Cilindrada Diâmetro x curso do pistão Taxa de compressão Potência máxima Torque máximo TRANSMISSÃO Embreagem Câmbio Secundária
Nossa avaliação
Monocilíndrico A líquido 4 Injeção eletrônica 278,3 cm³ 75 x 63 mm 10,4:1 26,7 cv a 8.000 rpm 2,6 kgf.m a 6.000 rpm
Centrífuga automática a seco Tipo CVT Corrente
CHASSI Tipo Balança Cáster/trail
Berço duplo em aço Balança de alumínio n.d.
SUSPENSÃO Dianteira Curso Regulagens Traseira Curso Regulagens
Garfo telescópico 88 mm Não possui Biamortecida 75 mm Pré-carga de mola
FREIOS Dianteiro Disco 287 mm Pinça 2 pistões ABS Traseiro Disco 260 mm Pinça 2 pistões ABS PNEUS Modelo Dianteiro Traseiro
Metzeler Feelfree 110/70-16 130/70-16
MEDIDAS Comprimento Largura Entre-eixos Altura do assento Distância mínima do solo Capacidade do tanque Peso (em ordem de marcha) Capacidade máxima de carga
2.220 mm 770 mm 1.500 mm 800 mm 145 mm 10 litros 172,2 kg 210 kg
Potência específica Relação peso-potência Relação peso-torque Consumo/autonomia média
95,93 cv/l 6,45 kg/cv 66,23 kg/kgf.m 28 km/l/280 km
CORES
PREÇO
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RENDIMENTO
10%
Velocidade máxima Aceleração Retomada
9,0 9,0 8,5
MOTOR
15%
Entrega de potência Resposta ao acelerador Nível de vibração Aspereza
8,5 9,0 8,5 8,5
TRANSMISSÃO
5%
Tato e precisão do câmbio 9,0 Relação de marchas 9,0
CHASSI COMPORTAMENTO
Estabilidade em retas Estabilidade em curvas Precisão da direção Agilidade Suspensões Suspensões com garupa Distância livre do solo Comportamento frenagem
R$ 22.990
20%
9,0 8,5 9,0 9,0 8,5 8,0 8,5 9,0
FREIOS 10%
9,0 8,5
Potência Dosagem
O Citycom HD 300 não é o mais bonito da categoria, mas é muito eficiente. Suas principais virtudes são a agilidade e as boas respostas do motor de 278,3 cm³
!
USUÁRIO USO DIÁRIO
20%
Facilidade para manobrar Posição de pilotagem Conforto do piloto Conforto do garupa Sensação de qualidade Prazer ao pilotar Autonomia Equipamentos Acabamento ECONOMIA
9,0 8,5 8,5 9,0 9,0 9,0 8,5 8,0 9,0 20%
Preço de aquisição Garantia Consumo médio
Média final técnica
Dados de fábrica
DISCRETO O Citycom HD 300 passa despercebido, tem linhas sóbrias
MOTOR
8,5 8,0 8,5
8,64
Cesta de peças* Pastilha freio dianteiro R$ 185 Pastilha freio traseiro R$ 136 Filtro de óleo R$ 15 Filtro de combustível Não utiliza Filtro de ar R$ 90 Correia de transmissão R$ 799 Pneu traseiro n.d. Vela de ignição (cada) R$ 126 Retrovisor direito R$ 213 Manete de freio R$ 111 Seta dianteira direita R$ 492 Farol R$ 1.925
CONCLUSÃO por ISMAEL BAUBETA
O
Citycom HD 300 recebeu uma boa evolução em relação à Citycom, que agora fica só com a opção de freio CBS, mesmo assim, até agora parece que o consumidor ainda prefere a velha conhecida (ela foi lançada em 2010), mas isso não tira o mérito de o HD ser um bom scooter, é questão de gosto e talvez costume. O golpe mais forte que o Citycom (CBS e HD 300) receberam foi a chegada do Yamaha XMAX ABS, que elevou o patamar da categoria, com espaço de sobra sob o banco e tecnologia que inclui controle de tração, além do design significativamente mais moderno. Ainda assim, o Citycom HD é boa e a opção mais barata.
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APRESENTAÇÃO Honda ADV150 AVENTUREIRO O ADV150 tem pneus de uso misto e suspensões de curso mais longo, itens propícios para nosso deteriorado pavimento
Honda confirma ADV150 nos EUA O pequeno scooter aventureiro da Honda vai chegar aos Estados Unidos e causa ansiedade nos brasileiros pela possível vinda para o país. Ele seria produzido em Manaus. Texto ISMAEL BAUBETA Fotos DIVULGAÇÃO
A
gora o ADV150 vai se tornar uma realidade para os norte-americanos: a chegada do scooter aventureiro, que é muito aguardado em diversos mercados, inclusive no Brasil, deve fazer alvoroço. chegou há pouco por lá e já causa ansiedade por aqui. Considerado uma “mistura da Africa Twin com a PCX”, o ADV150 é um scooter com o porte aproximado da PCX, mas oferece como diferenciais pneus de uso misto e suspensão de curso mais longo, bons quesitos para rodar em pisos irregulares. Seu motor é monocilíndrico de 149 cm³, tem comando de válvulas OHC, refrigeração líquida, injeção eletrônica e o câmbio é tipo CVT. Ele ainda conta com freios ABS, para-brisa com ajuste de dois níveis na altura, chave presencial e espaço sob o assento com capacidade para 27 litros. Mostrado no Salão Duas Rodas de 2019, o ADV150, se a pandemia possibilitar, pode chegar ao Brasil ainda este ano, conforme noticiado anteriormente por MOTOCICLISMO ONLINE. Nos Estados Unidos, ele será oferecido apenas na cor preto fosco metálico, por US$ 4.299, algo em torno de R$ 24.500 na cotação a R$ 5,70.
ESPAÇO Além das linhas modernas, parece que o espaço também foi bem aproveitado
SEMELHANÇA As linhas do ADV seguem as do irmão maior, o X-ADV, que é sucesso de vendas por todo o mundo
APRESENTAÇÃO Honda Elite 125 e PCX 150 Sport ABS
Os caçulas da família A Honda tem o lineup de scooter mais completo do mercado brasileiro. Elite 125 e PCX 150 são boas opções para entrar neste mundo Texto ALEXANDRE NOGUEIRA Fotos RENATO DURÃES
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ÁGEIS O pequeno Elite 125 é ágil e esperto, já o PCX 150 é mais sofisticado e tem melhor desempenho
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APRESENTAÇÃO Honda Elite 125 e PCX 150 Sport ABS MODERNOS O Elite 125 e o PCX 150 Sport se destacam pelas linhas modernas e pela iluminação frontal em LED
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undamentalmente os scooter são projetados para facilitar a mobilidade cotidiana de maneira fácil, divertida e econômica. Esses modelos entregam um pacote de praticidade e funcionalidade de equipamentos, além de soluções para simplificar a pilotagem e ampliar o conforto e a segurança ao rodar nas ruas da cidade. Os scooter de entrada são a escolha popular entre consumidores jovens, conquistando homens e mulheres, estudantes e profissionais, experientes ou não, que buscam um veículo exclusivo para mobilidade ágil e rápida, divertido de pilotar, econômico e ainda cheio de estilo.
ELITE 125
Novo scooter de entrada da Honda, mesmo de porte menor, conquista pela fácil condução e ótimo custo-beneficio, com a proposta de mobilidade diária inteligente. O Elite busca o cliente jovem e antenado na mobilidade moderna que procura sua primeira moto ou aquele que pretende trocar sua usada já ultrapassada. O foco vai além do uso urbano porque o nível de conforto associado a boa ciclística pode se tornar a melhor opção entre os modelos de acesso ao universo das duas rodas, sem contar o estilo descolado. O preço de R$ 9.190 é muito atraente. O design agressivo destaca o porte imponente e moderno apesar do tamanho contido, com um toque de elegância e sofisticação, com a par-
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te frontal totalmente em LED e com luz de posição diurna DRL. A traseira elevada garante a esportividade, mas é um pecado a bela lanterna ainda usar lâmpadas convencionais. O painel digital mostra um curioso indicador de velocidade gráfico associado ao velocímetro para exibir a máxima de 100 km/h. Num piscar de olhos o gráfico crescente mostra se você está rápido sem necessariamente saber a velocidade. O cockpit proporciona uma posição ereta e confortável e mesmo com a posição das pernas bem limitada, a tocada é bem agradável. Ele serve direitinho para pilotos com 1,70 metro de altura, mas no meu caso, com 1,80 metro, achei o Elite 125 pequeno, mas nada que atrapalhe o uso diário para deslocamentos na cidade. Praticidade ele tem de sobra e dá para levar na coluna do guidão aquela garrafa d’água com estilo num dos dois porta-trecos da carenagem frontal, e ainda há um gancho para sacolas de até 1,5 quilo. Embaixo do assento o espaço de 20 litros permite carregar até dez quilos. A garupa tem pedaleiras para os pés e não atrapalha o piloto. O bagageiro pode receber um top case pequeno (até três quilos). O tanque é de 6,4 litros e o consumo pode ultrapassar 50 km/l se você andar bem na ponta do acelerador e não ultrapassar 60 km/h. Nos nossos testes, dando umas boas arrancadas e andando rápido, o consumo ficou na casa dos 42 km/l. Item legal é a chave do freio de estacio-
ATREVIDO O Elite 125 é pequeno, ágil e ganha velocidade rapidinho nas arrancadas
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Honda Scooter Elite namento que trava o manete esquerdo nas paradas de estacionamento. O motor de 124,9 cm³ entrega 9,34 cv a 7.500 rpm e torque de 1,05 kgf.m a uma transmissão tipo CVT perfeitamente dimensionada que torna o Elite arisco e divertido. Ele tem escape com catalizador para atender o Promot 4, as rodas são de aro 12 na frente e 10 atrás e o cavalete central ajuda a deixá-lo estacionado. Seu peso é de 104 quilos. O chassi é um monobloco tubular em aço com boa firmeza torcional. A suspensão dianteira é um garfo convencional e a traseira tem amortecedor único do lado esquerdo. O sistema de freio é combinado, com disco único na frente e tambor atrás de acionamento mecânico e é eficiente, lembrando que o CBS faz a combinação do freio pelo manete esquerdo inicialmente com 100% da força para a traseira e, após um determinado curso da alavanca, 30% para a roda dianteira. O Honda Elite 125 está disponível nas cores perolizadas vermelha ou azul e as sólidas branca e preta. Sinceramente eu escolheria a vermelha ou a azul perolizada simplesmente por achar mais vivas e alegres.
1 Painel digital tem uma curiosa escala de velocidade 2 Os porta-objetos facilitam a vida nas correrias diárias 3 O acabamento das carenagens é caprichado, tem encaixes perfeitos 4 Embaixo do assento espaço para um capacete aberto 5 O sistema de freios CBS combinado é eficiente 6 Mecânica simples e roda aro 10 na traseira 7 Ponteira de escape tem proteção plástica contra queimaduras e arranhões
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PCX 150
O Honda PCX 150 2020 tem quatro versões com diferentes equipamentos, sendo o PCX CBS a versão de entrada por R$ 12.710 nas cores azul escuro perolizado ou cinza metálico, o PCX ABS, dotado do sistema eletrônico na roda dianteira e com SCOOTER 2020
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APRESENTAÇÃO Honda Elite 125 e PCX 150 Sport ABS CONFORTO O PCX 150, maior e mais confortável, é uma máquina mais elaborada
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Honda PCX 150 preço de R$ 13.990 na cor cinza metálico e as duas versões mais requintadas e equipadas, o PCX DLX ABS na cor branca perolizado e o PCX Sport ABS na cor prata metálico, ambos custando R$ 14.410. Desde o primeiro contato, o PCX 150 agrada por suas linhas arredondadas, fino acabamento sem parafusos aparentes e guidão com os punhos e os suportes na mesa superior reguláveis, como numa motocicleta. A carenagem tem um desenho bem esportivo com o para-brisa baixo integrado. Tudo nele foi reprojetado e consequentemente melhorado. O motor monocilíndrico de comando OHV refrigerado a água e com injeção eletrônica de combustível vem com acerto mais refinado para proporcionar melhor desempenho e menor índice de emissões. O motor rende 15 cv de potência a 6.000 rpm e entrega o torque máximo de 1,5 kgf.m a 5.500 rpm. A força é distribuída por um câmbio variável tipo CVT que garante respostas espertas e vigorosas para encarar o trânsito ou as estradas, desde as arrancadas rápidas nos semáforos da cidade ou até mesmo a 100 km/h nas avenidas ou estradas. O consumo na cidade fica na casa dos 40 km/l, respeitando os limites dos radares. As versões DLX e Sport dispõem do Idling Stop, um dispositivo que desliga o motor após três segundos com o scooter parado e então é só acelerar que o motor volta a funcionar quase que imperceptivelmente. O novo chassi traz um berço du-
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Painel 100% digital tipo blackout tem fácil visualização 2 Os punhos são reguláveis como nas motocicletas 3 No punho direito o botão do Idling Stop 4 O porta-luvas na carenagem frontal tem tomada 12v 5 O contato é com chave por sensor de presença 6 Sob o assento espaço para um capacete (dependendo do modelo) e pequenos objetos 7 Rodas aro 14 polegadas ampliam o conforto 8 Escape com proteção contra queimaduras e arranhões 9 Freio à disco traseiro
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Dados de fábrica • Honda Elite 125 Monocilíndrico, OHV, arrefecido a ar OHC I 2 válvulas I câmbio tipo CVT
MOBILIDADE A premissa da categoria é a fácil condução com agilidade e economia e tanto o Elite 125 como o PCX 150 cumprem o que prometem com maestria
plo reforçado que assegura maior rigidez para livrar a máquina de oscilações em pisos irregulares e em altas velocidades. A estabilidade do PCX é um ponto forte e agrada bastante. A suspensão dianteira utiliza o mesmo garfo telescópico da versão anterior. Já a suspensão traseira foi recalibrada e recebeu melhorias com novo ponto de ancoragem dos amortecedores, permitindo uma posição mais vertical e eficiente para absorver imperfeições do asfalto. As rodas de 14 polegadas com novo desenho são equipadas com pneus Pirelli de perfil esportivo que aliados ao refinado acerto da suspensão fazem do PCX 150 um scooter diferenciado quanto à sensação de segurança que transmite ao piloto em qualquer tipo de curva. A manobrabilidade e a agilidade são grandes virtudes e é fácil guiar o PCX para serpentear no trânsito. Na rodovia ele vai como se estivesse num trilho. No sistema de freios há diferenças entre as versões: a STD tem freios combinados com disco dianteiro e tambor traseiro, e as versões DLX e Sport têm também disco na traseira e sistema ABS. Outro diferencial nas versões topo de linha é a chave de presença Smart Key. Com ela basta apertar o botão giratório para ligar a ignição. O painel é totalmente digital com a tela do tipo Blackout, de leitura clara e fácil. Toda iluminação é em LED e na parte dianteira uma luz de posição diurna vem elegantemente integrada às setas e ao enorme farol duplo. No escudo frontal há um pequeno porta-objetos com uma tomada 12V para carregar eletrônicos.
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Cilindrada 124,9 cm³ Potência máxima 9,34 cv a 7.500 rpm Torque máximo 1,05 kgf.m a 6.000 rpm Diâmetro x curso do pistão 52,4 mm x 57,9 mm Taxa de compressão 9,8:1 Quadro Monobloco (underbone) em aço Cáster 27,00º Trail 72 mm Suspensão dianteira Garfo telescópico com 90/80 mm de curso Suspensão traseira Monoamortecedor com curso de 200/220 mm Freio dianteiro Disco de 190 mm, pinça flutuante de 2 pistões Freio traseiro Tambor de 130 mm Modelo do pneu Pirelli SL 26 Roda dianteira 90/90 -12 Roda traseira 100/90 - 10 MEDIDAS Comprimento • 1.735 mm Largura • 689 mm Altura do assento • 772 mm Entre-eixos • 1.223 mm Tanque • 6,4 litros Peso cheio • 110kg
Preço: R$ 9.950
Dados de fábrica • Honda PCX 150 HONDA ELITE 125 POSITIVO Design • Agilidade •Economia •Preço PODERIA SER MELHOR • Espaço sob o banco • Roda traseira de 10 polegadas •
HONDA PCX 150 POSITIVO Sofisticação • Conforto • Aceleração • Rodas aro 14” PODERIA SER MELHOR • Preço • Opção de cores
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Monocilíndrico, OHC, arrefecido a líquido OHC I 2 válvulas I câmbio tipo CVT
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Cilindrada 149,3 cm³ Potência máxima 13,2 cv a 8.500 rpm Torque máximo 1,38 kgf.m a 5.000 rpm Diâmetro x curso do pistão 57,3 mm x 57,9 mm Taxa de compressão 10,6:1 Quadro Berço duplo em aço Cáster 27º Trail 86 mm Suspensão dianteira Garfo telescópico com 100 mm de curso Suspensão traseira Dois amortecedores com curso de 100 mm Freio dianteiro Disco de 220 mm e pinça flutuante de 2 pistões (ABS) Freio traseiro Disco de 220 mm e pinça flutuante de 1 pistão Modelo do pneu Pirelli Diablo Scooter Roda dianteira 100/80 -14 Roda traseira 120/70 - 14 MEDIDAS Comprimento • 1.923 mm Largura • 745 mm Altura do assento • 764 mm Entre-eixos • 1.313 mm Tanque • 8 litros Peso cheio • 135 kg
Preço: R$ 12.710/14.410
AnĂşncio Feltrin
Homologado
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TESTE HONDA X-ADV
Um scooter diferenciado
A Honda criou um segmento de scooter inusitado e já leva o conceito aos de baixa cilindrada com o ADV 150 Texto ISMAEL BAUBETA
Fotos GUSTAVO EPIFANIO
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X-Adv foi uma aposta bem ousada da Honda, mas que deu certo, e os que chegam às lojas são vendidos, por isso também merece estar nos destaques de 2019. No Brasil,o Honda X-Adv foi mostrado pela primeira vez no Salão Duas Rodas de 2017, causou furor, e, apesar do salgado preço de R$ 57.096 (para um scooter, apesar da tecnologia embarcada), todos os lotes foram vendidos rapidamente.
Câmbio DCT de terceira geração e controle de tração
OFF-ROAD Na Europa é possível comprar pedaleiras para pilotagem de pé na terra, aqui ainda não
O Honda X-Adv tem o mesmo trem motriz da NC 750 com dois cilindros paralelos, oito válvulas, refrigeração líquida que gera 54,8 cv e 6,9 kgf.m de potência e torque máximos. A grande diferença com a NC está no câmbio, que é automático com sistema DCT (Dual Clutch Transmission), de duas embreagens, que permite mudanças rápidas através de dois botões no punho esquerdo. Esta é a terceira geração do câmbio, inaugurado pela Honda em 2011 na sport touring VFR 1200 e, no ano seguinte, na versão “X” da VFR 1200 Crosstourer. O X-Adv tem controle de tração de dois níveis (que pode ser desligado) e uma tecla G (no painel), que permite manter a marcha engatada (no automático), facilitando as incursões na terra e as derrapadas controladas nas acelerações. A pilotagem na terra de pé sobre o assoalho é difícil, na Europa é possível instalar pedaleiras que permitem essa pilotagem de forma bem mais natural. SCOOTER 2020
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TESTE HONDA X-ADV DIVERSÃO O X-Adv é bem versátil, mas é preciso se acostumar para se divertir na terra, é difícil pilotar de pé sobre o assoalho
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Autêntico e vistoso
Imponente, chamativo e diferente. O X-Adv tem conceito autêntico e único, ele une a agilidade e versatilidade do scooter com certa capacidade de aventura pela terra. Este scooter não é para baixinhos, mesmo eu, com meu 1,80 metro, precisei deslocar o traseiro para o lado e assim apoiar o pé no chão, apesar dos 820 mm de altura do banco não serem exagerados.
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Acelerando o X-Adv
1 A traseira é esguia, mas nem por isso falta espaço. A iluminação é toda por LED 2 Sob o banco há espaço para um capacete fechado 3 Pneus de uso misto em roda de 17 polegadas na frente e 15 na traseira 4 Design autêntico, arrojado e chamativo
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O sistema keyless (sem chave) é prático e facilita, basta girar o botão para liberar a ignição. Uma vez ligado o motor, o X-Adv gera um som levemente rouco, bastando tocar no seletor do punho direito e escolher o modo de pilotagem: Drive, Sport ou Manual. No primeiro, as acelerações são mais suaves, o motor mantém giros mais baixos, e as trocas acontecem rapidamente. Em situação de serra, por exemplo, ele se torna chato, porque você começa a encarar uma subida e, em vez de manter a marcha para ficar com o motor cheio e ter uma resposta mais imediata, ele teima em engatar a próxima, deixando o motor mais “xoxo”, preferi assim utilizar o modo manual. É no segundo modo (Sport) que o motor fica mais esperto e empolga, já que deixa o giro subir até entrar a próxima marcha. Com giro alto, o ruído do motor instiga. Essas duas opções são excelentes para o uso urbano em que você fica com total liberdade para se preocupar só com acelerador e freios.
Preferência
O câmbio manual, para mim, foi a condução mais sedutora, com ele você pode controlar o giro do motor, mantendo-o cheio e pronto para arrancar com força, ou vai passando as mar-
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Dados de fábrica MOTOR Tipo Arrefecimento Válvulas Alimentação Cilindrada Diâmetro x curso do pistão Taxa de compressão Potência máxima Torque máximo
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TRANSMISSÃO Embreagem Dupla multidisco banhada em óleo Câmbio Manual, 6 velocidades Secundária Por corrente
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chas suavemente, para passear curtindo o vento, só acionando os botões no punho esquerdo.
Dinâmica acertada
Quanto à dirigibilidade, o X-Adv é extremamente fácil. A ciclística é fiel à das motos e permite movimentos rápidos e ágeis tanto no trânsito urbano quanto em estradas sinuosas. As suspensões contam com bengalas invertidas de 41 mm de diâmetro e curso de 153 mm, atrás o monoamortecedor utiliza links para ser fixado à balança e percorre 150 mm. Na dianteira, há ajustes de pré-carga de mola e retorno, atrás só na mola. O funcionamento delas é muito bom, permitindo absorver quase tudo que pinta pela frente, além de passeios inusitados (para um scooter) na terra. Outro fator que ressalta o desempenho são as rodas raiadas de 17 polegadas na dianteira e de 15 na traseira, que ajudam na buraqueira das grandes cidades e do off-road. O senão fica na posição de pilotagem de pé no assoalho, que limita os movimentos.
Parada segura
O sistema de freio está muito bem dimensionado para os 238 quilos do X-Adv. Dois discos de 296 mm e pinças radiais de quatro pistões na dianteira têm potência de sobra para pará-la e o ABS tem funcionamento eficaz inclusive na terra. A proposta do X-Adv é única, por isso é difícil compará-lo com o único scooter de grande cilindrada que há no Brasil, o Suzuki Burgman 650, que tem proposta estradeira e preço próximo (R$ 59.950), mas não oferece o mesmo nível de tecnologia e principalmente de diversão. Uma pena a Yamaha não trazer o novo T-Max 560, que, apesar de não gostar de terra, é pura diversão no asfalto.
Bicilíndrico paralelo A líquido 8, SOHC Injeção eletrônica 745 cm³ 77 x 80 mm 10,7:1 54,8 cv a 6.250 rpm 6,9 kgf.m a 4.750 rpm
1 O painel parece um roadbook, como o das motos de rali 2 O para-brisa tem regulagem fácil, mas depende das duas mãos 3 No polegar o botão para reduzir marchas, no lugar do lampejador, o botão para subir as marchas 4 No punho direito os modos do câmbio (D,S ou Manual)
CHASSI Tipo Balança Cáster/trail SUSPENSÃO Dianteira Barras Curso Regulagens Traseira Curso Regulagens
Tipo diamond de aço Duplo braço de alumínio 25°/103 mm Garfo telescópico invertido 41 mm 153 mm Pré-carga e retorno Monoamortecedor 150 mm Pré-carga da mola
FREIOS Dianteiro Pinça Traseiro Pinça
Disco duplo de 296 mm Radial 4 pistões (ABS) Disco de 240 mm 1 pistão (ABS)
PNEUS Modelo Dianteiro Traseiro
Bridgestone Trail Wing 120/70 - 17 58H 160/60- 15 67H
MEDIDAS Comprimento Largura Entre-eixos Altura do assento Distância mínima do solo Capacidade do tanque Peso (em ordem de marcha) Capacidade máxima de carga
2.245 mm 910 mm 1.590 mm 820 mm 165 mm 13,1 litros 239 kg 177 kg
Dados de fábrica Potência específica Relação peso-potência Relação peso-torque Consumo/autonomia média
73,55 cv/litro 4,36 kg/cv 34,66 kg/kgf.m 18 km/l /235 km
CORES
PREÇO
R$
57.096 000
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APRESENTAÇÃO HONDA Linha SH
LINHA SH, , elegância e praticidade para o dia a dia Texto PUBLIEDITORIAL Fotos DIVULGAÇÃO
HONDA SH
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ÁGEIS O pequeno Elite 125 é ágil e esperto, já o PCX 150 é mais sofisticado e tem melhor desempenho
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EM ALTA scooters são alternativa inteligente para mobilidade urbana. SCOOTER 2020
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APRESENTAÇÃO HONDA Linha SH LINHA SH está disponível nas versões 150 e 300 .
A
s scooters são leves, mais fáceis de pilotar do que as motos convencionais, oferecem a praticidade do câmbio automático e ainda têm espaço para levar suas coisas sob o banco, por isso estão se tornando as preferidas de quem está entrando no mundo das motos e para quem busca praticidade para encarar o trânsito pesado das grandes cidades. Além disso, as scooters têm outros atributos que as favorecem na pilotagem, como o escudo frontal que protege as pernas contra as intempéries, bancos espaçosos que oferecem mais conforto nos traslados e espaço sob o banco para transportar volumes. Ou seja, elas realmente são uma alternativa inteligente para a mobilidade urbana. E a Honda tem na linha SH duas ótimas opções para quem quer ganhar agilidade e ainda pilotar com elegância: os modelos SH 150i e SH 300i. As duas SH compartilham a identidade visual com assinatura da iluminação em LED no escudo frontal, assim como as linhas do design bem definidas com ângulos e curvas suaves e o acabamento sofisticado.
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SH 150i
Conforto
A boa ergonomia é um dos pontos fortes da SH 150i, o banco em dois níveis é espaçoso e confortável, tanto para o piloto como para o garupa, sob ele há espaço suficiente para guardar seu capacete. A estrutura do chassi da SH 150i foi projetada para receber rodas de aro 16 polegadas e suspensões com maior curso, que conferem mais segurança e conforto na pilotagem. Além disso ela foi concebida para ter assoalho plano, oferecendo mais espaço e conforto para apoiar os pés.
Itens tecnológicos
A SH 150i tem vários componentes tecnológicos diferenciados para a categoria, destacam-se: o sistema de Smart Key (chaveiro de presença), computador de bordo com muita informação, inclusive consumo médio e instantâneo, Idling Stop, que é o sistema que desliga o motor se a moto estiver parada por três segundos e religa o motor com o giro do acelerador. E para não desconectar
A SH 150i é pouco menor do que a SH 300i, por isso é ideal para os iniciantes no mundo das motos ou para os que querem ter uma moto mais compacta e econômica, sem perder a elegância.
do mundo e ainda manter seus gadgets carregados, há uma tomada 12 V no porta-luvas.
Qualidade
O nível de acabamento da SH 150i é diferenciado e pode ser notado no encaixe das peças, no requinte da pintura e na bela alça de alumínio com ótima empunhadura para o garupa e base para topcase. A segunda versão da SH150i, a DLX tem combinação diferente de cores para quem quer se diferenciar no trânsito
MOTOR
O SH 150i tem um moderno motor de 150 cm³ arrefecido a líquido, entrega 14,7 cv a 7.750 rpm e 1,40 kgf.m a 6.250 rpm de potência e torque máximos respectivamente. As saídas são rápidas e as retomadas firmes em qualquer rotação. As prontas respostas do motor fazem da SH 150i uma máquina ágil no trânsito e o câmbio tipo CVT facilita a pilotagem. A economia do motor e o tanque de combustível de 7,5 litros oferece boa autonomia. SCOOTER 2020
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APRESENTAÇÃO HONDA Linha SH
SH 300i
A SH 300i é a irmã maior da família e segue as linhas de design e identidade com iluminação total em LED e tem a mesma engenharia e tecnologia empregada na irmã menor. Rodas de liga leve de 16 polegadas, suspensões com curso generoso para enfrentar ruas e estradas com competência e segurança nos traslados e passeios.
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Tenologia
A SH 300i também conta com sistema Smart Key de partida sem chave e painel digital completo, com computador de bordo. Sob o banco muito espaço no porta-objetos para levar suas coisas ou guardar seu capacete, ali você também tem a tomada 12 V, outro componente que as duas SH têm em comum.
Motor Maior
O propulsor do SH 300i também é monocilíndrico de duas válvulas, comando tipo OHC e refrigeração líquida, mas seus 279,1 cm³ de capacidade alcançam 25,9 cv e 2,70 kgf.m de potência e torque máximos, números que lhe garantem acelerações entusiasmantes e bom desempenho inclusive na estrada. A economia de combustível do motor e o tanque de 9,1 litros de capacidade garantem autonomia para muitos quilômetros sem parar para abastecer.
Segurança
O sistema de freio da SH 300i é composto por dois discos de freio, o dianteiro de 256 mm e o traseiro de 240 mm de diâmetro, ambos assistidos por ABS. Os freios são potentes e o sistema antitravamento funciona com perfeição, aumentando a segurança em qualquer condição de piso.
Para-brisa
A SH 300i também tem um generoso para-brisa, que protege os ocupantes do vento, frio e chuva, tornando os deslocamentos ainda mais confortáveis. A linha SH é produzida na fábrica da Honda em Manaus, tem 3 anos de garantia e a fábrica oferece o óleo Pro Honda grátis em 7 revisões. Sem dúvida a linha SH possui atributos de sobra para ser um versátil meio para sua mobilidade urbana, e você pode comprovar suas virtudes fazendo um test ride. Consulte a disponibilidade na concessionária Honda mais próxima.
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APRESENTAÇÃO KYMCO AK 550
Kymco AK 550 finalmente desembarca no Brasil Texto WILLIAN TEIXEIRA Fotos DIVULGAÇÃO
PIONEIRO O AK 550 estreia o conceito Super Touring, que mescla características de scooter com as de uma moto esportiva
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A espera pelo AK 550 acabou! O novo scooter da Kymco era um dos modelos mais aguardados dos últimos tempos pelos entusiastas do segmento, e ele já está disponível no Brasil.
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AK 550 é pioneiro no segmento de scooter Super Touring, que oferece o conforto e a conveniência de um scooter junto da atitude e desempenho de uma esportiva. Mostrado em duas das últimas edições do Salão Duas Rodas, o Kymco AK 550 dispõe de um motor de dois cilindros e 550,4 cm³ com refrigeração líquida e injeção eletrônica de combustível que o faz render 51 cv de potência a 7.500 rpm. A transmissão é automática CVT. Chassi de alumínio e suspensão dianteira invertida garantem ótima estabilidade e conforto ao Kymco AK 550. A traseira utiliza suspensão monoshock horizontal, absorvendo da melhor forma as respostas nos mais diversos tipos de piso, proporcionando mais segurança e conforto para piloto e garupa. Os freios do Kymco AK 550 são assinados pela italiana Brembo e utilizam um dos mais conceituados sistemas do mundo, contando com a nova geração do sistema de frenagem anti-travamento Bosch 9.1 ABS que reage rapidamente durante a frenagem de emergência. O conjunto traz discos duplos na dianteira e simples na traseira. Ele também dispõe de freio de estacionamento, o que ajuda na hora de parar o scooter e também auxilia nas subidas, proporcionando maior segurança na pilotagem.
No que diz respeito a eletrônica, ele conta com dois modos de pilotagem: um normal e um para os dias de chuva. Os comandos são acionados por botões do lado esquerdo do guidão. Aquecedores de manoplas com três níveis de regulagem garantem ao condutor a temperatura ideal para cada momento. Graças ao sistema keyless, o Kymco AK 550 não precisa mais da chave para ligar, basta apenas aproximá-la do scooter e dar a partida. Seu painel é 100% LCD, com tela de ampla visualização que traz informações úteis para o piloto. Graças ao display negativo, o conteúdo pode ser visualizado claramente mesmo sob a forte luz do sol. Outro detalhes fica por conta do sistema de navegação Kymco Nodooe, onde a tela do smartphone é conectada diretamente no painel do maxiscooter, permitindo o recebimento de mensagens, ligações e o uso do mapa para guia durante as viagens. Iluminação total LED, tomada 12 V para recarregar equipamentos eletrônicos dentro de um espaçoso porta-luvas e amplo bagageiro com iluminação interna também estão entre os mimos que a Kymco oferece no AK 550. E para conhecer melhor a novidade, que parte de R$ 59.990, basta se dirigir a um dos concessionários da fabricante taiwanesa.
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APRESENTAÇÃO VOLTZ EV1
Mais mobilidade de scooter elétrico A Voltz é uma startup brasileira que entra no segmento de mobilidade elétrica, com o scooter EV1, apostando nisso, já tem data para o lançamento de sua motocicleta também eletrificada Texto ISMAEL BAUBETA Fotos RENATO DURÃES
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onda da mobilidade não é de hoje, e soluções para melhorá-la estão sendo pesquisadas há tempos, a prova disso são as inúmeras novidades que vêm sendo oferecidas à população mundo afora para facilitar o ir e vir nos trajetos urbanos. Bicicletas e patinetes de aluguel e compartilhados, alguns elétricos, outros não, já rodam pelas metrópoles do Brasil e são boas opções para quem quer deixar de lado o transporte público, economizar uma grana ou simplesmente evitar os congestionamentos preso dentro de um automóvel. A Voltz, uma startup brasileira, vislumbrou a oportunidade e aproveitou o conhecimento e seu bom relacionamento com fornecedores chineses para desenvolver um scooter elétrico exclusivo para o Brasil, diferencial importante quando se fala de fornecedores chineses, acostumados a multiplicar seus produtos com diferentes marcas pelo mundo.
Como é o EV1
O scooter Voltz é compacto e bastante leve (98 kg), tem design moderno e muito bem cuidado. Detalhes como o belo conjunto óptico de LED e a lanterna traseira que contorna e define sua traseira são bons exemplos do capricho no projeto. Mas não são só as linhas que chamam a atenção, a balança traseira é robusta, bem desenhada e até lembra a de motos maiores, as rodas também são bonitas, a de trás tem em seu interior o motor elétrico de 1.800 watts, ambas são pretas com os detalhes polidos. O pequeno para-brisa e apli54 motociclismo SCOOTER 2020 SCOOTER 2020 motociclismo 54
ques de metal escovado no assoalho confirmam o bom gosto do projeto. Apesar de seu tamanho compacto, eu, com meu 1,8 metro, encaixei bem na EV1, embora tenha que encostar o traseiro no ressalto do banco para não ficar com os joelhos muito próximos do escudo frontal. Na pilotagem, o banco teima em fazer você escorregar para a frente, exigindo o constante reposicionamento, mas a densidade da espuma oferece bom nível de conforto. Já o garupa, apesar da aparente limitação do espaço no banco, vai bem acomodado.
Movimento silencioso
Claramente o EV1 foi pensado para trajetos urbanos e, de preferência, curtos, afinal 60 quilômetros de autonomia não é muito para uma cidade como São Paulo, por exemplo, e o motor elétrico de 1.800 watts sofre algumas limitações, principalmente em subidas mais íngremes, exigindo paciência para que ele vença os aclives, situação tranquila em vias dentro de bairros, porém mais crítica no quesito segurança se for em vias de grande fluxo. Já havia andado em uma motocicleta elétrica há vários anos, foi num modelo da norte-americana Zero, mas em local fechado e restrito, o que limitou a boa sensação. Sentar no scooter, virar a chave, acelerar e sair sem fazer o mínimo barulho é muito legal, parece que você esté em um meio de transporte mais contemplativo, quase relaxante, além de mais limpo, mas exige atenção.
BONITO E SILENCIOSO O EV1 é chamativo e moderno. É preciso ficar esperto, porque as pessoas não percebem que ele está por perto
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SCOOTER motociclismo JULHO 20202020 motociclismo JULHO 2020 33 55 motociclismo 3355
APRESENTAÇÃO VOLTZ EV1 DETALHES BEM CUIDADOS Do design ao acabamento, o capricho é visível nos detalhes
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Há um atraso entre o movimento do punho e o início do movimento, o motor Bosch de 1.800 watts é suficiente para empurrar os 98 quilos do EV1 mais o peso do condutor. Uma vez em movimento, a aceleração é relativamente rápida, e sua velocidade máxima é de 60 km/h, mas os três modos de uso, selecionados por um botão no punho direito, limitam a velocidade máxima em 40 km/h, 50 km/h e a máxima de 60 km/h, as duas primeiras ajudam a economizar bateria. No painel e em declive chegou a marcar 64 km/h. Nos punhos do EV1 há duas funções interessantes, no da esquerda, um botão para dar marcha ré, embora o peso do scooter não exija, esse acessório é bem-vindo e aproveita a simplicidade do sistema para sua aplicação. No punho direito, um botão para dar um empurrãozinho extra para ganhar mais de velocidade em caso de necessidade.
Dinâmica e ciclística
O EV1 é curtinho, leve e muito fácil de pilotar, o comportamento de suas suspensões é bom, embora tenha a característica da maioria dos scooter, de transmitir boa parte dos movimentos das bengalas para os braços, com uma trepidação em piso muito irregular. Na traseira, os dois amortecedores funcionam bem e suportam as pancadas provenientes do pavimento mantenSCOOTER 2020 motociclismoSCOOTER JULHO 2020 motociclismo 56motociclismo 2020 5634
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8 1 O painel é simples, mas bem completo 2 No punho direito, o botão de velocidade extra e de escaneamento de sistema 3 O botão cinza do punho esquerdo aciona a marcha ré 4 Chave de presença evita o uso do botão liga-desliga 5 Caixas de som e bluetooth permitem diversão nos deslocamentos 6 e 7 Tomada na lateral para conectar o carregador 8 Gancho para sacolas
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do ainda bom nível de conforto. O EV1 tem rodas de 12 polegadas e calça pneus Maxxis de perfil largo, na dianteira é 100/70-12 mm e atrás 120/70-12, os pneus têm bom grip e mantêm a moto sempre bem presa ao chão. Como a distância até o solo é pequena, nas curvas para a direita feitas com mais empolgação é fácil raspar o cavalete no chão e ter a inclinação limitada, mas a tocada esportiva não é a sua premissa.
Freios eficientes
A velocidade máxima do EV1, segundo a fábrica e o painel, é de 60 km/h, o que não exige freios sofisticados, mas a Voltz caprichou e montou dois discos de acionamento combinado. O sistema funciona com eficácia e é capaz de frenagens rápidas, com bom tato, mas, se exagerar no manete esquerdo, é fácil fazer a roda traseira travar, é preciso cautela para evitá-lo. Sem dúvida, o EV1 é uma boa opção para quem quer se locomover com estilo e economia, afinal, segundo a Voltz, é possível carregar completamente a bateria por R$1 em quatro horas e rodar 60 km, mas ele tem suas limitações. Por isso, se você gostou, precisa ter claro onde vai utilizá-lo, porque pode ser perfeito para rodar em condomínios, no bairro em trajetos mais curtos ou planos, mas em vias de tráfego rápido e intenso pode ser uma experiência, no mínimo, tensa.
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Dados de fábrica Motor elétrico Bosch 1.800 whatts Potência máxima n.d. Torque máximo n.d. Quadro Underbone de aço Cáster n.d. Trail n.d. Suspensão dianteira Garfo telescópico Suspensão traseira Biamortecida ajustável na pré-carga da mola Freio dianteiro Disco com pinça de 2 pistões e ABS Freio traseiro Disco com pinça de pistão único Modelo do pneu Maxxis Roda dianteira 100/70 - 12 Roda traseira 120/70 - 12 MEDIDAS
Comprimento • 1.900 mm Altura do assento • mm Autonomia da bateria • 60 km
12 9 No interior da roda, o motor Bosch de 1.800 watts 10 Freios a disco tem potência de sobra para pará-la 11 Os dois amortecedores traseiros funcionam bem 12 As pedaleiras do garupa são escamoteáveis
Largura • 765 mm Entre-eixos • 1.350 mm Peso (OM) • 98 kg
Preço: R$ 9.490 Preço: R$10.490 VOLTZ EV1 POSITIVO • Design • Freios
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PODERIA SER MELHOR Velocidade em subida
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TESTE YAMAHA NMAX 160
NOVO YAMAHA NMAX 160 O NMAX 160 ABS 2021 chega totalmente renovado, seguindo o design moderno e sofisticado da família MAX Series e com uma série de evoluções para continuar no topo do pódio como o mais potente e seguro scooter da categoria, e com a maior garantia do mercado, de 4 anos. Texto ALEXANDRE NOGUEIRA Fotos DIVULGAÇÃO
SCOOTER motociclismoSCOOTER 20202020 60 60motociclismo
Matéria
Nmax
MAX SERIES O visual foi totalmente renovado e inspirado nos irmãos maiores da família MAX
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TESTE YAMAHA NMAX 160
ESPORTIVO Linhas esportivas e modernas garantem elegância ao caçula da família MAX.
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GRANDE E FORTE O tamanho sugere um scooter de maior cilindrada
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á tivemos a oportunidade de testar o novo scooter da Yamaha em um percurso de 70 km, muito bem elaborado pelo time da Yamaha, onde rodamos em trechos urbanos em meio ao trânsito e também pelas pequenas rodovias no entorno da cidade de Mogi das Cruzes, interior de São Paulo. Logo de cara já é possível notar as mudanças no visual, que segue a modernidade dos outros membros das família, como o novo XMax 250 ABS e o grande TMax 510, infelizmente fora de linha no Brasil. O novo NMax 160 ABS ressalta a esportividade com as linhas aerodinâmicas das carenagens e no arrojado farol e lanterna em LED. O novo conjunto óptico do NMAX 160 ABS em LED traz maior eficiência e segurança, principalmente durante a noite, e agora a lanterna lanterna traseira bipartida em LED segue o conceito MAX Series e ficou bem parecida com a do XMax 250. As luzes de seta ainda são convencionais, mas ganharam sistema de pisca-alerta. O assento do NMAX 160 ABS também foi remodelado, com formato mais anatômico e mais longo. Sob o assento há um útil compartimento capaz de abrigar um capacete integral tamanho grande e outros pequenos pertences. Sua abertura passa a ser feita através de um botão junto à chave seletora que liga o scooter. O compartimento se tranca automaticamente com o distanciamento da Smart Key. Basta portar a Smart Key
para acionar funções como partida elétrica, acesso ao porta capacete, tanque de combustível e trava do guidão. A carenagem frontal conta agora com dois porta-objetos de fácil acesso e com uma tomada 12V localizada dentro do porta-objetos do lado esquerdo. Graças ao novo chassi, o túnel entre as pernas está mais estreito, ampliando o conforto. O chassi do NMAX tem novo desenho e está mais rígido, proporcionando maior estabilidade e precisão na tocada. Seu formato é um dos grandes responsáveis por transmitir a sensação de controle e direção ao condutor, e graças as alterações sofridas nas barras superiores, há mais espaço para apoio dos pés. Agora o acoplamento do motor no chassi é feito por um suporte “link” fixado por coxins de borracha, minimizando as vibrações e proporcionando maior conforto e segurança. As suspensões foram recalibradas, os amortecedores traseiros e o garfo dianteiro passam a contar com uma calibragem que privilegia o conforto, mas claro, tem perfeito equilíbrio com a estabilidade e firmeza na condução. As rodas de liga leve ganharam novo design e estão mais leves, têm 13 polegadas de diâmetro e são calçadas com pneus sem câmara 110/70 na dianteira e 130/70 na traseira, garantindo maior área de contato com o solo e incrementando a esportividade do visual.
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TESTE YAMAHA NMAX 160
SERELEPE O NMAX é ágil e bem responsivo aos comandos do piloto.
O Yamaha NMAX 160 ABS foi o primeiro scooter de seu segmento com sistema de freio antitravamento ABS nas duas rodas como item de série. Os discos de freio dianteiro e traseiro com 230 milímetros de diâmetro proporcionam frenagens potentes e muito seguras em quaisquer condições. O moderno motor que equipa o NMAX sempre foi considerado uma de suas maiores virtudes, oferecendo um ótimo desempenho e maior agilidade com respostas rápidas e vigorosas, baixo consumo, muita robustez e confiabilidade. Esta segunda geração traz um motor totalmente novo, como cilindro, cabeçote, pistão, válvulas, biela, virabrequim e até mesmo a carcaça. O Yamaha NMAX 160 ABS já era o mais potente de sua categoria, gerando a potência máxima de 15,1cv a 8.000 rpm, e na nova geração a potência máxima subiu para 15,4cv a 8.000 rpm, garantindo a melhor relação peso/potência da categoria, com 8,5kg/cv. Já o torque máximo, que era de 1,5 kgf a 6.000 rpm passou para 1,4 a 6.500 rpm. No cabeçote foram adicionados dutos de passagem de água próximos a saída de escapamento permitindo a redução na temperatura da câmara de combustão, consequentemente melhorando a eficiência do motor e sua durabilidade. Embora não seja uma novidade no NMAX, uma inovação técnica que merece destaque é o sistema VVA Variable Valve Actuation, de controle de abertura variável das 2 válvulas de admissão,
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o primeiro deste tipo a ser utilizado em um scooter. É possível notar o ótimo torque em baixa e as respostas bem contundentes mesmo em alta rotação. É graças ao VVA que o NMAX 160 ABS arranca e retoma como nenhum outro em sua categoria. O motor ganhou o sistema Stop & Start, que identifica quando o veículo para e automaticamente desliga o motor, reduzindo o consumo de combustível e emissão de poluentes. O motor volta a funcionar sem qualquer ruído ou vibração, quando o condutor gira a manopla do acelerador levemente, e o scooter volta a se mover. Esse sistema pode ser ativado ou desativado de acordo com a vontade do piloto, através de um botão no punho. O tanque de combustível teve capacidade ampliada para 7,1 litros de gasolina, representando uma autonomia média, sem a reserva, de cerca de 250 km. Seu posicionamento na parte inferior do scooter contribui para que a centralização de massas fique concentrada na parte de baixo, privilegiando a agilidade. O painel de instrumentos é multifuncional e 100% digital, com um display maior e com melhor visualização das informações de bordo, e além disso, a iluminação é em LED e a lente tem um acabamento especial que elimina reflexos, contribuindo para a ótima visibilidade. Fora as informações de praxe como hodômetro total e dois hodômetros parciais, relógio, computador de bordo com consumo instantâneo de combustível, nível de carga
PROJETO ATUAL O novo NMAX 160 é o mais moderno scooter da categoria até 200 cm³
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YAMAHA NMAX 160 da bateria e temperatura do motor, traz os inéditos indicadores V-BELT de troca da correia do CVT, e indicador VVA, que ao acender, informa ao piloto que o sistema VVA está em ação, entregando melhor performance. Essa indicação pode ser desativada no painel sem influenciar o funcionamento do VVA. Outra ótima novidade é o acesso às funções do painel através de um botão na parte de traz do punho esquerdo, ao toque de um dedo, sem a necessidade de retirar as mãos do guidão. O breve passeio teste com o novo Yamaha NMAX 160 ABS 2021 me agradou bastante e provou que o scooter da marca dos três diapasões entrega o que promete, ou seja, ótimo desempenho na cidade e na estrada, praticidade e agilidade nos deslocamentos e agora ainda mais equipado e completo, o NMAX agrada ainda mais pelo conforto ao rodar e suas respostas espertas e vigorosas, capazes de fazer o pequeno NMAX voar baixo pelas ruas da cidade, tornando qualquer passeio divertido e gratificante. O novo NMAX 160 ABS tem três versões de cores: o azul metálico (Navy Blue), o preto fosco (Midnight Black) e o branco (Sports White), e chegará à rede de concessionárias da Yamaha na primeira quinzena de dezembro ao preço público sugerido de R$ 14.990 + frete. O novo NMAX 160 ABS conta com 4 anos de garantia de fábrica e com a Revisão Preço Fixo Yamaha, em que o cliente sabe exatamente quanto pagará nas revisões periódicas, permitindo controle, economia, transparência e valorização do modelo.
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Painel 100% digital tem computador de bordo e aviso de performance extra 2 Tanque de combustível fica no túnel central 3 Start & Stop e luzes de emergência no punho direito 4 Porta objetos com tampa no escudo frontal 5 O contato e a abertura do tanque e do assento são com chave por sensor de presença 6 Sob o assento há espaço para um capacete fechado e pequenos objetos 7 Lanterna traseira agora em LED com setas integradas 8 Amplo assoalho oferece diversas posições para os pés 9 Os pneus esportivos são os mais largos da categoria
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TESTE YAMAHA XMAX ABS
DESGIN O porte do XMAX é imponente e seu design é moderno, chama a atenção por onde passa.
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YAMAHA XMAX ABS ELEVA O NÍVEL DA CATEGORIA Texto PUBLIEDITORIAL
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s scooter são estilosos, práticos, econômicos, fáceis de pilotar e, mais espaçosos do que as motocicletas, atributos que os fazem se destacar como excelente opção na mobilidade urbana e uma forma inteligente para se deslocar com agilidade, rapidez e também estilo, nos grandes centros urbanos. O trânsito intenso e a pandemia intensificaram a busca por novas opções de deslocamento para evitar as aglomerações do transporte público e a perda de tempo no tráfego, por isso o scooter cada vez mais está se tornando uma escolha inteligente para o ir e vir rápido e seguro.
Mais do que comodidade
O XMAX ABS é uma opção que a Yamaha tem em seu lineup para quem quer mais que a boa mobilidade de um scooter. O XMAX ABS é bonito, tem linhas arrojadas e iluminação total em LED, mas ele também chama a atenção pelo porte. Mas não é simples questão de beleza, o XMAX tem muitas virtudes dinâmicas e soluções tecnológicas de última geração, incluindo controle de tração, inédito para a categoria.
Fotos DIVULGACÃO
Virtudes dinâmicas
O volume do XMAX 250 ABS parece maior do que realmente é, montar nele e apoiar os pés no chão não exige muita altura do condutor, a ergonomia oferece boa posição de pilotagem e o ajuste na regulagem do guidão e do para-brisa possibilitam customizá-los de acordo com o biotipo do piloto para aumentar o conforto e a proteção aerodinâmica. O banco macio é muito espaçoso, tanto para o condutor como para o garupa. O XMAX ABS é um scooter para quem quer fazer uso mais amplo, além da simples mobilidade urbana, ele tem competência e boa desenvoltura para encarar a estrada sem perrengue, o motor monocilíndrico de 250 cm³, quatro válvulas, refrigeração líquida e 22,8 cv de potência tem respostas rápidas e convincentes, baixo nível de vibração e o controle de tração é um diferencial na categoria. A economia de combustível é outra virtude do XMAX ABS, que pode rodar até 400 quilômetros com o tanque de 13,2 litros.
Conforto e segurança
Transitar no trânsito das cidades não é fácil, tráfego intenso, falta de espaço e asfalto ruim na
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TESTE YAMAHA XMAX ABS CONFORTO O porte do XMAX A boa ergonomia e o amplo espaรงo para o piloto garantem muito conforto na cidade ou na estrada.
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DIVERSÃO O XMAX ABS é o único na categoria que oferece controle de tração. Mais segurança ao pilotar em superfícies com baixa aderência.
maioria dos caminhos fazem das suspensões um dos componentes mais importantes de qualquer veículo, principalmente das motos, tanto pela segurança como pelo conforto. As rodas do XMAX são de 15 polegadas na dianteira e de 14 atrás, configuração que ajuda a encarar a buraqueira nas cidades. As suspensões do XMAX ABS têm bom curso e excelente capacidade de absorção de impactos, isolando do piloto boa parte da energia absorvida, ao mesmo tempo em que permite muita diversão para contornar curvas na estrada com eficácia, independentemente de seu raio. Outro sistema que merece elogio é o de freio, composto por um disco em cada roda ele é potente, bem dimensionado, eficiente e de bom tato nas alavancas, o ABS tem funcionamento progressivo e ajuda muito nas frenagens de emergência, dando maior segurança, principalmente em pavimento de pouca aderência.
Espaço e praticidade
Nos scooter um dos itens que os motociclistas mais buscam é espaço para ter a praticidade de levar suas coisas no dia a dia, além de permitir guardá-las quando se chega ao destino. O XMAX ABS tem espaço de sobra, sob o banco o compartimento, iluminado por LED, comporta dois capacetes fechados e mais alguns objetos, além dos dois porta-luvas com trava de segurança no escudo fron-
tal, sendo que em um deles há uma tomada de 12V para carregar seus dispositivos. Outro componente que facilita a vida do usuário deste scooter é o sistema keyless (chave de presença), que permite ligar o scooter, travar o guidão e abrir o banco sem a utilização da chave. O XMAX ABS marcou o segmento de scooter e elevou o nível da categoria. Se você pretende comprar um scooter de média cilindrada é a hora de planejar e fazer um test ride com ele, isso vai bastar para você dar-se conta de que os R$ 24.390 pedidos por ele são um bom investimento. YAMAHA MODELO
X-MAX ABS MOTOR
Monocilíndrico / SOHC / Arrefecimento a líquido 4 válvulas / câmbio tipo CVT DADOS
Cilindrada Potência Torque Quadro Susp. Dianteira Susp. Traseira Rodas / Pneus Freio Dianteiro Freio Traseiro Peso em ordem de marcha
249 cm3 22,8 cv a 7.000 rpm 2,5 kgf.m a 5.500 rpm Monobloco em aço Garfo convencional 2 amortecedores 120/70-15 140/70-14 1 disco com ABS 1 disco com ABS 172 kg
PREÇO: R$ 24.390
SCOOTER 2020
motociclismo 69
CATÁLOGO
2020
70 motociclismo
SCOOTER 2020
MERCADO Scooter Catálogo 2020
Entre altos e baixos
A
Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) registrou até outubro queda de 0,31 % nos emplacamentos de CUB e scooter em relação ao mesmo período de 2019, com 244.617 unidades lacradas. Mesmo enfrentando as paralisações e medidas de prevenção contra o novo coronavírus o segmento foi dos que menos sofreu. Só no mês de outubro deste ano foram emplacadas 31.987 unidades, quase 4,5 % a menos que em setembro. Se comparado ao mês de outubro de 2019 a queda deste ano foi um pouco maior, 6,9%, mas os 30% de participação deste segmento no mercado brasileiro mostra a importância que os CUB e scooter têm para as fábricas. No universo de CUB e scooter, entre os dez
mais emplacados listados pela FENABRAVE, Honda Biz, nas duas versões de cilindradas, é líder absoluto com 109.308 unidades lacradas no acumulado do ano, Pop 110i (67.386 unidades), PCX 150 (21.222), Elite 125 (10.737) e Yamaha N-Max 160 (9.970) fecham os cinco modelos de maior sucesso no mercado brasileiro em nove meses. A chegada de novos modelos, inclusive elétricos, como o Voltz EV-1 e o CUX, da Super Soco, mostram que apostas de novos players no segmento de scooter não faltam, bom para quem curte ou precisa de um meio de transporte prático e acessível. Este catálogo vai servir como guia para você conhecer e, quem sabe, escolher seu próximo veículo de transporte mais acessível, prático, estiloso e, porque não, mais ecológico também.
SCOOTER 2020
motociclismo 71
DAFRA
Citycom CBS Sucesso de vendas desde seu lançamento em 2010, o Citycom 300i CBS tem grandes virtudes. Entre elas, as respostas rápidas ao acelerador do motor de 278 cm³ e 27,8 cv de potência. O bom nível de conforto para condutor e garupa é outro ponto favorável e o espaçoso porta-objetos sob o banco também agrada bastante os usuários.
Ficha Técnica DAFRA MODELO
Citycom 300 CBS MOTOR
Monocilíndrico / OHC / Arrefecimento a líquido 4 válvulas / câmbio tipo CVT DADOS
Cilindrada Potência Torque Quadro Susp. Dianteira Susp. Traseira Rodas / Pneus Freio Dianteiro Freio Traseiro Peso em ordem de marcha
PREÇO: R$ 21.490
72 motociclismo
SCOOTER 2020
278,3 cm³ 27,8 cv a 7.750 rpm 2,8 kgf.m a 6.500 rpm Underbone de aço Garfo convencional 2 amortecedores 110/70-16 130/70-16 1 disco com FH-CBS 1 disco com FH-CBS 185 kg
Citycom HD Ficha Técnica DAFRA
Último lançamento da Dafra no segmento de scooter, o Citycom HD é uma evolução do Citycom 300i. As mudanças não foram somente estéticas: o Citycom HD ficou 13 quilos mais leve e ganhou espaço extra sob o banco, que agora é capaz de comportar um capacete fechado e outro aberto. A combinação do menor peso com as pequenas alterações no motor de 278 cm³ deixaram suas respostas mais vigorosas e instigantes.
MODELO
Citycom HD 300 MOTOR
Monocilíndrico / OHC / Arrefecimento a líquido 4 válvulas / câmbio tipo CVT DADOS
Cilindrada Potência Torque Quadro Susp. Dianteira Susp. Traseira Rodas / Pneus Freio Dianteiro Freio Traseiro Peso em ordem de marcha
278,3 cm³ 27,6 a 8.000 rpm 2,6 kgf.m a 6.000 rpm Underbone de aço Garfo convencional 2 amortecedores 110/70-16 130/70-16 1 disco com ABS 1 disco com ABS 172,2 kg
PREÇO: R$ 22.990
Maxsym 400 O maior scooter do lineup da Dafra foi pensado para quem quer aproveitar sua moto também para viajar. O motor de 399,3 cm³ e cilindro horizontal gera 33 cv de potência máxima e garante respostas efetivas do acelerador. Suas rodas são de aro 15 polegadas na dianteira e 14 atrás, permitindo mais conforto e segurança nas esburacadas ruas urbanas. O banco é muito espaçoso e tem apoio lombar para piloto e garupa, O Maxysm também oferece ar quente para as pernas e freios com sistema ABS.
Ficha Técnica DAFRA MODELO
Maxsym 400 MOTOR
Monocilíndrico / Arrefecimento a líquido / 4 válvulas / câmbio tipo CVT DADOS
Cilindrada Potência Torque Quadro Susp. Dianteira Susp. Traseira Rodas / Pneus Freio Dianteiro Freio Traseiro Peso em ordem de marcha
399,3 cm³ 33,3 cv a 7.500 rpm 3,2 kgf.m a 5.500 rpm Underbone de aço Garfo convencional 2 amortecedores 120/70-15 150/70-14 2 discos com ABS 1 disco com ABS 245 kg
PREÇO: R$ 29.990
SCOOTER 2020
motociclismo 73
HAOJUE
Nex 115i A cub de entrada da Haojue é uma boa opção para quem quer deixar o transporte público para trás e economizar tempo e dinheiro. O motor com 9 cv de potência é econômico e tem respostas honestas, garantindo rodagem urbana tranquila. O sistema de freio é combinado e o conjunto de suspensões garante boa estabilidade. A Haojue Nex 115i já vem com bauleto de 26 litros para acomodar o seu capacete.
Ficha Técnica HAOJUE MODELO
Nex 115i MOTOR
Monocilíndrico / Arrefecimento a ar / 2 válvulas / câmbio semi automático 4 marchas DADOS
Cilindrada Potência Torque Quadro Susp. Dianteira Susp. Traseira Rodas / Pneus Freio Dianteiro Freio Traseiro Peso em ordem de marcha
PREÇO: R$ 9.690
74 motociclismo
SCOOTER 2020
113 cm³ 9,0 cv 7.500 rpm 0,92 kgf.m a 4.500 rpm Tubular em aço Garfo convencional 2 amortecedores 70/90-17 80/90-17 1 disco combinado tambor combinado 102 kg
Lindy 125 Ficha Técnica HAOJUE MODELO
Lindy 125 MOTOR
Monocilíndrico / Arrefecimento a ar / 2 válvulas / câmbio tipo CVT DADOS
Cilindrada Potência Torque Quadro Susp. Dianteira Susp. Traseira Rodas / Pneus Freio Dianteiro Freio Traseiro Peso
124 cm³ 8,4 cv a 8.000 rpm 0,92 kgf.m a 7.000 rpm Tubular em aço Garfo convencional 1 amortecedor 90/90-10 100/90-10 1 disco combinado Tambor combinado 110 kg
O primeiro scooter da Haojue no Brasil tem linhas fluidas, é compacto e muito ágil na pilotagem. A economia de combustível também é um atributo de peso neste scooter, já que seu motor de 124 cm³ é capaz de fazer 35 km com um litro de gasolina. As rodas são de dez polegadas e o sistema de freio combinado conta com disco de 162 mm de diâmetro na dianteira.
PREÇO: R$ 9.920
VR 150 O VR 150 completa o lineup de scooter da Haojue. De design elegante e moderno, a VR contempla bom espaço para pilotagem e para transportar objetos sob o banco, no porta-objeto e no gancho para sacolas. O assoalho reto permite movimentar os pés e o banco macio ajuda no conforto da pilotagem. O motor rende 10,8 cv e 1,17 kgf.m de potência e torque máximos, suficientes para ter boas respostas e agilidade no tráfego urbano. Tal qual as outras motos da marca, a VR 150 também vem equipada com bauleto como item original.
Ficha Técnica HAOJUE MODELO
VR 150 MOTOR
Monocilíndrico / Arrefecimento a ar / 2 válvulas / câmbio tipo CVT DADOS
Cilindrada Potência Torque Quadro Susp. Dianteira Susp. Traseira Rodas / Pneus Freio Dianteiro Freio Traseiro Peso
PREÇO: R$ 12.495
150 cm³ 10,8 a 7.000 rpm 1,17 kgf.m a 5.000 rpm Tubular em aço Garfo convencional 2 amortecedores 90/90-12 100/90-10 1 disco combinado Tambor combinado 120 kg
SETEMBRO 20202020 SCOOTER motociclismo motociclismo
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HONDA
Biz 110i A menor das Biz é despojada e conta com componentes menos sofisticados que a versão de 125 cm³. Ela é mais simples justamente para ser uma versão mais acessível, mas nem por isso é sem graça. O motor, apesar de ter a mesma capacidade volumétrica que o da Pop 110i, 109,1 cm³, rende um pouco mais: são 8,33 cv de potência e 0,89 kgf.m de torque. O câmbio é semiautomático de quatro marchas e o sistema de freios é tipo combinado e a tambor nas duas rodas, boa para os deslocamentos na cidade e muito econômica
Ficha Técnica HONDA MODELO
Biz 110i MOTOR
Monocilíndrico / OHC / Arrefecimento a ar 2 válvulas / câmbio semi automático 4 marchas DADOS
Cilindrada Potência Torque Quadro Susp. Dianteira Susp. Traseira Rodas / Pneus Freio Dianteiro Freio Traseiro Peso em ordem de marcha
PREÇO: R$ 8.560
76 motociclismo
SCOOTER 2020
109,1 cm³ 8,33 cv a 7.250 rpm 0,89 kgf.m a 5.000 rpm Monobloco em aço Garfo convencional 2 amortecedores 60/100-17 80/100-14 Tambor combinado Tambor combinado 102 kg
Biz 125 Ficha Técnica
A Biz 125 é a mais requintada das irmãs. Com nível de acabamento diferenciado ela foi projetada para motociclistas mais exigentes, que querem marcar presença com estilo sobre sua moto. Rodas de liga leve, painel digital, pintura e banco diferenciados são alguns dos itens que a caracterizam. Seu motor monocilíndrico de 124,9 cm³ rende 9,2 cv e o câmbio, assim como na 110i, é de quatro marchas semiautomático. Agora elas têm mais espaço sob o banco para facilitar a vida do usuário, mesmo sendo necessário dividir o espaço com o tanque.
HONDA MODELO
Biz 125 MOTOR
Monocilíndrico / OHC / Arrefecimento a ar 2 válvulas / câmbio semi automático 4 marchas DADOS
Cilindrada Potência Torque Quadro Susp. Dianteira Susp. Traseira Rodas / Pneus Freio Dianteiro Freio Traseiro Peso em ordem de marcha
124,9 cm³ 9,2 cv a 7.500 rpm 1,04 kgf.m a 3.500 rpm Monobloco em aço Garfo convencional 2 amortecedores 60/100-17 80/100-14 1 disco combinado tambor combinado 106 kg
PREÇO: R$ 10.590
Pop 110i A mais barata do lineup da Honda sempre vendeu muito nas regiões Norte e Nordeste, mas depois da pandemia ganhou protagonismo e entrou em outras praças como boa opção também para entregas. O tamanho compacto e a robustez mecânica são aliados para rodar muitos quilômetros com pilotagem bastante fácil. O motor de 109,1 cm³ e quatro marchas rende honestos 7,9 cv de potência e 0,9 kgf.m de torque, suficientes para desbravar o trânsito urbano com agilidade. Os freios de sistema combinado ajudam no quesito segurança.
Ficha Técnica HONDA MODELO
Pop 110i MOTOR
Monocilíndrico / OHC / Arrefecimento a ar 2 válvulas / câmbio 4 marchas DADOS
Cilindrada Potência Torque Quadro Susp. Dianteira Susp. Traseira Rodas / Pneus Freio Dianteiro Freio Traseiro Peso em ordem de marcha
109,1 cm³ 7,9 cv a 7.250 rpm 0,90 kgf.m a 5.000 rpm Monobloco em aço Garfo convencional 2 amortecedores 60/100-17 80/100-14 Tambor combinado Tambor combinado 92 kg
PREÇO: R$ 6.840
SCOOTER 2020
motociclismo 77
HONDA
Elite 125 O pequeno Elite 125 é a opção da Honda no segmento para quem quer entrar nesse mundo ou para quem procura um scooter leve, compacto, estreito e também fácil de pilotar. De design moderno, o Elite 125 chama a atenção: tem iluminação em LED, painel digital, bom espaço para levar bugigangas e se destaca pela economia do motor de 9,34 cv. Um bom item de segurança que ele oferece é o freio de estacionamento, componente que a maioria dos scooter não tem.
Ficha Técnica HONDA MODELO
Elite 125 MOTOR
Monocilíndrico / OHC / Arrefecimento a ar 2 válvulas / câmbio tipo CVT DADOS
Cilindrada Potência Torque Quadro Susp. Dianteira Susp. Traseira Rodas / Pneus Freio Dianteiro Freio Traseiro Peso em ordem de marcha
PREÇO: R$ 9.190
78 motociclismo
SCOOTER 2020
124,9 cm³ 9,34 cv a 7.500 rpm 1,05 kgf.m a 6.000 rpm Monobloco em aço Garfo convencional 1 amortecedor 90/90-12 100/90-10 1 disco combinado tambor combinado 110 kg
HAOJUE
PCX 150 De design sóbrio e elegante o PCX agora tem três versões diferentes, que variam nos componentes e nos preços. Entre suas virtudes destacam-se as boas respostas do motor de 149,3 cm³, capaz de render 13,2 cv e 1,38 kgf.m de potência e torque máximos. Tem ainda boa estabilidade e segurança, conferidas pelas suspensões recalibradas e pelo eficiente sistema de freios (que é do tipo combinado na versão mais barata). Nas demais (ABS, Sport e DLX) os freios são assistidos por ABS. O belo conjunto óptico em LED valoriza o scooter e o sistema Idling Stop ajuda no quesito economia de combustível.
Ficha Técnica HONDA MODELO
PCX 150 CBS/ABS MOTOR
Monocilíndrico / OHC / Arrefecimento a líquido 2 válvulas / câmbio tipo CVT DADOS
Cilindrada Potência Torque Quadro Susp. Dianteira Susp. Traseira Rodas / Pneus Freio Dianteiro Freio Traseiro Peso em ordem de marcha
149,3 cm³ 13,2 cv a 8.500 rpm 1,38 kgf.m a 5.000 rpm Berço duplo em aço Garfo convencional 2 amortecedores 100/80-14 120/70-14 1 disco CBS ou ABS 1 disco CBS ou ABS 135 kg
PREÇO R$ 12.710 / R$ 14.410
SCOOTER 2020
motociclismo 79
HONDA
SH 150i A família SH, apesar de recente no Brasil, tem mais de trinta anos na Europa, onde contempla outras opções de cilindrada. Aqui, por enquanto, o SH 150 é o menor da família. Ele é um scooter mais sofisticado, tem excelente nível de acabamento, é mais alto, tem rodas de aro 16 polegadas e o motor, apesar de ter a mesma capacidade cúbica que o PCX, rende mais potência: são 14,7 cv. O SH 150 tem alguns itens de conforto como Smart Key (chave de presença), tomada de 12v, sistema Idling Stop e computador de bordo, além do ABS nos freios.
Ficha Técnica HONDA MODELO
SH 150i MOTOR
Monocilíndrico / OHC / Arrefecimento a líquido 2 válvulas / câmbio tipo CVT DADOS
Cilindrada Potência Torque Quadro Susp. Dianteira Susp. Traseira Rodas / Pneus Freio Dianteiro Freio Traseiro Peso em ordem de marcha
PREÇO: R$ 13.340
80 motociclismo
SCOOTER 2020
149,3 cm³ 14,7 cv a 7.750 rpm 1,40 kgf.m a 6.250 rpm Monobloco em aço Garfo convencional 2 amortecedores 100/80-16 120/80-16 1 disco ABS 1 disco ABS 137 kg
SH 300i Ficha Técnica HONDA MODELO
SH 300i MOTOR
Monocilíndrico / OHC / Arrefecimento a líquido 2 válvulas / câmbio tipo CVT DADOS
Cilindrada Potência Torque Quadro Susp. Dianteira Susp. Traseira Rodas / Pneus Freio Dianteiro Freio Traseiro Peso em ordem de marcha
279,1 cm³ 25,9 cv a 7.500 rpm 2,70 kgf.m a 5.000 rpm Monobloco em aço Garfo convencional 2 amortecedores 110/70-16 130/70-16 1 disco ABS 1 disco ABS 173 kg
PREÇO: R$ 19.990
O maior dos SH segue a mesma identidade visual do 150 e o grande para-brisa de série o deixa com estilo europeu. O SH 300 é alto, tem boa ergonomia, é confortável, com bom espaço sob o banco. O assoalho reto ajuda no conforto das pernas. O motor monocilíndrico de 279,1 cm³ e refrigeração líquida rende 25,9 cv e 2,7 kgf.m, números capazes de oferecer bastante emoção com ótimo desempenho. Smart Key, painel digital com computador de bordo e iluminação em LED fazem parte do pacote.
X-ADV Com este modelo, a Honda inaugurou um segmento de scooter de alta cilindrada. Até então ele parecia coisa de filme: um scooter com capacidade off-road, mas que foi um sucesso. O X-ADV tem o conjunto motriz da NC 750 e câmbio automático de dupla embreagem, DCT (Dual Clutch Transmission). O design é marcante e moderno, chama a atenção por onde quer que passe. Entre os componentes diferenciados que este maxiscooter oferece estão as rodas raiadas, suspensões de longo curso, opções de utilização do câmbio (manual, Sport e automática), modo para pilotagem na terra, controle de tração, freios com ABS e Smart Key.
Ficha Técnica HONDA MODELO
X-ADV MOTOR
Bicilíndrico / Arrefecimento a líquido / 8 válvulas / câmbio tipo DCT DADOS
Cilindrada Potência Torque Quadro Susp. Dianteira Susp. Traseira Rodas / Pneus Freio Dianteiro Freio Traseiro Peso em ordem de marcha
PREÇO: R$ 69.990
745 cm³ 54,8 cv a 6.250 rpm 6,93 kgf.m a 4.750 rpm Diamond em aço Garfo convencional Pro-Link 120/70-17 160/60-15 2 discos ABS 1 disco ABS 239 kg
SETEMBRO 2020 2020 motociclismo SCOOTER motociclismo
81 81
KYMCO
Downtown 300 Ficha Técnica
A proposta do Downtown é mais estradeira, apesar de se sair bem na cidade, tem mais espaço e autonomia que o People 300. O Downtown tem respostas mais vigorosas ao giro do acelerador, o motor de 298,9 cm³ rende 29,7 cv e está sempre à postos para ganhar velocidade. Sob o confortável banco de dois níveis há espaço suficiente para guardar um capacete integral e um aberto, além de luz e suporte para mantê-lo aberto. No Dontown piloto e garupa têm tranquilidade de sobra para rodar muitos quilômetros confortavelmente.
KYMCO MODELO
Downtown 300i ABS MOTOR
Monocilíndrico / Arrefecimento a líquido 2 válvulas / câmbio tipo CVT DADOS
Cilindrada Potência Torque Quadro Susp. Dianteira Susp. Traseira Rodas / Pneus Freio Dianteiro Freio Traseiro Peso
298 cm³ 29,7 cv a 8.000 rpm 3,07 kgf.m a 6.250 rpm Tubular em aço Garfo convencional 2 amortecedores 120/80-14 150/70-13 1 disco ABS 1 disco ABS 179 kg
PREÇO: R$ 26.900
AK 550 O AK 550 foi desenvolvido para enfrentar o Yamaha TMAX 560, um dos scooter mais vendidos na Europa, e seu projeto tem várias componentes similares como o design arrojado e agressivo, o motor de dois cilindros de refrigeração líquida e o chassi de alumínio. A Kymco caprichou e instalou componentes de primeira linha em nome da condução esportiva e da diversão, é o caso das bengalas invertidas e do sistema de freio assinado pela italiana Brembo. O ABS também é de última geração e foi confiado à Bosch com sistema 9.1. O AK 550 chega ao Brasil para ocupar a lacuna deixada depois que o TMAX deixou de ser importado. Sistema keyless (sem chave) para dar a partida e conectividade com celulares completam o bom pacote tecnológico.
Ficha Técnica KYMCO MODELO
AK 550i MOTOR
Bicilíndrico / Arrefecimento a líquido / DOHC 8 válvulas / câmbio tipo CVT DADOS
82 motociclismo
SCOOTER 2020
Cilindrada Potência Torque Quadro Susp. Dianteira Susp. Traseira Rodas / Pneus Freio Dianteiro Freio Traseiro Peso
PREÇO: R$ 59.900
550 cm³ 51 cv a 7.500 rpm 5,2 kgf.m a 5.500 rpm Dupla trave em alumínio Grafo invertido 1 amortecedor 120/70-15 160/60-15 2 discos ABS 1 disco ABS 230 kg
SETEMBRO 2020
SCOOTER 2020
motociclismo 83
KYMCO
Agility 200 Relativamente nova no Brasil, a Kymco tem uma linha de scooter bastante eclética. O menor da marca é o Agility 200, que tem motor de 163 cm³ capaz de render 12,5 cv e 1,3 kgf.m de potência e torque máximos no virabrequim. O projeto do Agility contempla belo design, com farol e piscas que praticamente tomam todo o escudo frontal. As rodas são de 16 polegadas na dianteira e 14 na traseira, os dois amortecedores da suspensão traseira ajudam no bom nível de conforto e o sistema de freio, além do ABS, tem mangueiras tipo aeroquipe, item que mantém uma boa pegada mesmo com uso mais severo.
Ficha Técnica KYMCO MODELO
Agility 16+ 200i MOTOR
Monocilíndrico / Arrefecimento a líquido 2 válvulas / câmbio tipo CVT DADOS
Cilindrada Potência Torque Quadro Susp. Dianteira Susp. Traseira Rodas / Pneus Freio Dianteiro Freio Traseiro Peso
PREÇO: R$ 13.700
84 motociclismo
SCOOTER 2020
163 cm³ 12,5 cv a 7.500 rpm 1,30 kgf.m a 5.500 rpm Tubular em aço Garfo convencional 2 amortecedores 100/80-16 120/80-14 1 disco ABS 1 disco ABS 132 kg
HAOJUE
People 300 A People 300 tem proposta urbana, mas também pode encarar estrada se o proprietário desejar. Afinal o motor de 299 cm³ é capaz de render 28,9 cv de potência e 3, 07 kgf.m de torque máximos, suficientes para rodar tranquilo tanto na cidade como na estrada. O pequeno espaço sob o banco é compensado pelo bauleto de 33 litros entregue como item de série. Piloto e garupa viajam com conforto, e o ABS nas duas rodas com mangueiras tipo aeroquipe oferecem segurança da pilotagem.
Ficha Técnica KYMCO MODELO
People GTI 300 ABS MOTOR
Monocilíndrico / Arrefecimento a líquido 2 válvulas / câmbio tipo CVT DADOS
Cilindrada Potência Torque Quadro Susp. Dianteira Susp. Traseira Rodas / Pneus Freio Dianteiro Freio Traseiro Peso
PREÇO: R$19.950
298 cm³ 28,9 cv a 7.750 rpm 3,07 kgf.m a 6.250 rpm Tubular em aço Garfo convencional 2 amortecedores 110/70-16 140/70-16 1 disco ABS 1 disco ABS 177 kg SCOOTER 2020
motociclismo 85
SHINERAY
Nova Jet 50 As cub da Shineray têm forte presença nos mercados do Norte e Nordeste do Brasil. Seus números parecem inexpressivos nos relatórios da Fenabrave, mas é uma distorção: a maioria dos compradores deste tipo de moto nessas regiões não licencia o modelo, por utilizá-lo em cidades pequenas e zonas rurais. Esta “cinquentinha” tem design característico das cub moderninhas, e o pequeno motor de 71,8 cm³ é honesto para os deslocamentos diários e tem freio dianteiro a disco para maior segurança.
Ficha Técnica SHINERAY MODELO
Nova Jet 50 MOTOR
Monocilíndrico / OHC / Arrefecimento a ar 2 válvulas / câmbio semi automático 4 marchas DADOS
Cilindrada Potência Torque Quadro Susp. Dianteira Susp. Traseira Rodas / Pneus Freio Dianteiro Freio Traseiro Peso em ordem de marcha
PREÇO: R$ 6.560
86 motociclismo
SCOOTER 2020
49 cm³ 3,7 cv a 7.500 rpm 0,3 kgf.m a 6.000 rpm Monobloco em aço Garfo convencional 2 amortecedores 60/100-17 80/100-14 1 disco tambor 88 kg
HAOJUE
Phoenix 50 A Phoenix 50 é a moto de entrada da Shineray e seu design lembra as cub mais antigas. Tem um motor mais pacato, que rende apenas 2,7 cv. Suas rodas são de liga leve, o que valoriza o design, e os freios são a tambor. Ela tem bastante espaço para carregar “bugigangas” e, como as demais motos da marca, é bem sucedido no Norte e Nordeste.
Ficha Técnica SHINERAY MODELO
Phoenix 50 MOTOR
Monocilíndrico / OHC / Arrefecimento a ar 2 válvulas / câmbio semi automático 4 marchas DADOS
Cilindrada Potência Torque Quadro Susp. Dianteira Susp. Traseira Rodas / Pneus Freio Dianteiro Freio Traseiro Peso em ordem de marcha
49 cm³ 3,7 cv a 7.500 rpm 0,3 kgf.m a 6.000 rpm Monobloco em aço Garfo convencional 2 amortecedores 60/100-17 80/100-17 Tambor Tambor 88 kg
PREÇO: R$ 4.699 SCOOTER 2020
motociclismo 87
SUPER SOCO
Cux As motos elétricas estão aparecendo em maior quantidade no Brasil e a representante da Super Soco na categoria é a Cux, um scooter de motor Bosch elétrico de 2.788 w, que equivale, segundo a marca, a uma moto de 50 cm³. A bateria pesa 10,5 quilos e tem autonomia para rodar 80 km (rodando a média de 4 km/h). O tempo para carregamento total é de sete horas, segundo a marca.
Ficha Técnica SUPER SOCO MODELO
Cux MOTOR
Motor elétrico Bosch na roda traseira / controle por orientação FOC / módulo Bluetooth 4.0 DADOS
Cilindrada Potência Torque Quadro Susp. Dianteira Susp. Traseira Rodas / Pneus Freio Dianteiro Freio Traseiro Peso
PREÇO: R$ 17.500
88 motociclismo
SCOOTER 2020
equivalente a 50 cm³ equivalente a 15 cv 1,2 kgf.m Tubular de aço Garfo invertido 1 amortecedor 90/90-12 90/90-12 1 disco 1 disco 70 kg
VOLTZ
EV-1 Ficha Técnica VOLTZ MODELO
EV-1 MOTOR
O scooter elétrico da Voltz Motors chegou compondo um conceito diferenciado de negócio que a empresa de Fortaleza está implantando no país. Ele tem motor Bosch de 1.800 w e pode rodar até 60 km com a carga completa. Apesar de desenvolvido na China o design do EV-1 é exclusivo para o Brasil, um diferencial quando o produto vem de lá. O nível de acabamento surpreende e tem acessórios interessantes como o sistema de som Bluetooth. Ele pode rodar até a 60 km/h, velocidade suficiente para cobrir qualquer distância urbana.
Motor Bosch 1.800 wattz com função ré / Bateria Lítio 60V-28ah DADOS
Cilindrada Potência 1.800 wattz Torque Quadro Tubular em aço Susp. Dianteira Garfo telescópico Susp. Traseira 1 amortecedor Rodas / Pneus 100/70-12 120/70-12 Freio Dianteiro 1 disco Freio Traseiro 1 disco Peso 112 kg
PREÇO: R$ 10.490
SCOOTER 2020
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YAMAHA
Neo 125 Em 2016 o Yamaha Neo foi reformulado e além do novo desenho, bastante futurístico, ganhou motor de 125 cm³. Leve e compacto ele é fácil de pilotar e o assoalho plano permite mais movimento dos pés, o que oferece maior nível de conforto. Tem iluminação em LED e freios ABS (combinados) com disco na dianteira. O motor monocilíndrico de duas válvulas e refrigerado a ar rende 1 kgf.m de torque e 9,8 cv de potência máximos. As novas cores deixaram o visual ainda mais bonito e as rodas de liga leve de 14 polegadas oferecem segurança no pavimento ruim.
Ficha Técnica YAMAHA MODELO
Neo 125 MOTOR
Monocilíndrico / SOHC / Arrefecimento a ar 2 válvulas / câmbio tipo CVT DADOS
Cilindrada Potência Torque Quadro Susp. Dianteira Susp. Traseira Rodas / Pneus Freio Dianteiro Freio Traseiro Peso em ordem de marcha
PREÇO: R$ 9.690
90 motociclismo
SCOOTER 2020
125 cm³ 9,8 cv a 8.000 rpm 1,0 kgf.m a 5.500 Tubular de aço Garfo convencional 1 amortecedor 80/80-14 90/80-14 1 disco com UBS Tambor com UBS 97 kg
NMax 160 Ficha Técnica YAMAHA MODELO
NMAX 160 MOTOR
Monocilíndrico / SOHC / Arrefecimento a líquido 4 válvulas / câmbio tipo CVT DADOS
Cilindrada Potência Torque Quadro Susp. Dianteira Susp. Traseira Rodas / Pneus Freio Dianteiro Freio Traseiro Peso em ordem de marcha
155 cm³ 15,1 cv a 8.000 rpm 1,5 kgf.m a 6.000 rpm Monobloco em aço Garfo convencional 2 amortecedores 110/70-13 130/70-13 1 disco com ABS 1 disco com ABS 127 kg
A Yamaha trouxe o NMax para combater a Honda PCX e, apesar de ter um desenho de linhas mais retas e angulosas que o concorrente, o principal atributo divulgado foi o motor mais potente da categoria. Mas não é só essa a sua virtude: ele é ágil e rápido no trânsito, tem bom espaço para guardar coisas sob o banco e o sistema de freio é assistido por ABS nas duas rodas.
PREÇO: R$ 14.690
XMax 250 A XMax chegou arrebentando na categoria, não só pelo desenho moderno e chamativo, mas com muito mais espaço sob o banco que qualquer outro concorrente. E não foram só essas qualidades que renderam sucesso: as boas respostas do motor convencem na tocada e a capacidade de suas suspensões de absorver os impactos, isolando boa parte da energia de quem está pilotando, é surpreendente para um scooter. Também é o único no seu segmento que conta com controle de tração.
Ficha Técnica YAMAHA MODELO
XMAX 250 MOTOR
Monocilíndrico / SOHC / Arrefecimento a líquido 4 válvulas / câmbio tipo CVT DADOS
Cilindrada Potência Torque Quadro Susp. Dianteira Susp. Traseira Rodas / Pneus Freio Dianteiro Freio Traseiro Peso em ordem de marcha
PREÇO: R$ 24.390
249 cm3 22,8 cv a 7.000 rpm 2,5 kgf.m a 5.500 rpm Monobloco em aço Garfo convencional 2 amortecedores 120/70-15 140/70-14 1 disco com ABS 1 disco com ABS 172 kg SCOOTER 2020 motociclismo SETEMBRO 2020 motociclismo
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92 motociclismo
SCOOTER 2020
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SM A R T K E Y E T OM A D A 12 V
M A IOR TA NQUE D A C AT EGORI A
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