Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 36

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Ano 3 nº 36 ABRIL 2010 R$ 8,90

Atuação ilimitada Comércio eletrônico se firma como alternativa de compras e atrai investimentos em Blumenau, como a Posthaus, que teve acréscimo de vendas de 194%

O superintendente Jan Zadrozny e a gerente de comércio eletrônico Taísa Bornhofen, da Posthaus

Moda catarinense Evento mostra a qualidade da indústria do vestuário no Estado

JUSTIÇA: Câmara de conciliação criada pelo Sindilojas completa 10 anos




EDITORIAL

Um ano de muito trabalho Arquivo Mundi Editora

Retomada dos voos comerciais no aeroporto de Blumenau é uma das lutas da Acib em parceria com o Poder Público Costuma-se dizer popularmente que o ano só começa após o Carnaval. Para a Associação Empresarial de Blumenau, este aforismo está longe de ser realidade. Nesses três primeiros meses de 2010, já foram vários os assuntos que ganharam espaço nas nossas discussões e foram para nossa pauta de reivindicações. O Aeroporto Regional de Blumenau é um deles. Na segunda semana de janeiro, iniciaram as reuniões da comissão que estuda melhorias para a viabilização de rotas comerciais. Até agora, a Acib, em conjunto com o Poder Público, conseguiu definir prioridades como a remoção da antena de rádio existente na área do aeroporto, a liberação da cabeceira 18 (norte) entre outras. O Executivo municipal já contratou uma empresa para realizar os estudos de licenciamento ambiental e analisa também avanços no que diz respeito ao acesso ao aeroporto, especialmente na Rua Pedro Zimmermann e o novo traçado da SC-474 (Via Expressa). Outra questão importante que sempre foi defendida pela Acib e que ganhou ainda mais força nos últimos dias é a segurança pública. Após encaminharmos novamente correspondência ao governador Luiz Henrique da Silveira, expressando nossa indignação diante da falta de policiais civis em Blumenau – fomos parcialmente atendidos. O lamentável é que este efetivo terá de ser dividido entre Blumenau e mais 11 municípios da região. É um alento para a nossa população, mas, ao mesmo tempo, precisaremos continuar reivindicando mais atenção nessa área. O governador havia dado sua palavra de incorporar 30 policiais civis em maio de 2009. Não conseguiu cumprir! Por último, mas não menos importante, a Associação Empresarial tem se manifestado com firmeza contra o reajuste na tarifa de água para algumas faixas de consumo, o que afetou diretamente indústrias, grandes empresas e a rede hoteleira. Depois de discutir exaustivamente com o presidente do Samae, Luiz Ayr, conseguimos um aceno do Executivo municipal de que a medida seria revisada. Consideramos que o Poder Público criou um descompasso com as entidades empresariais por não ter discutido o decreto que estabeleceu este reajuste antes de ser colocado em prática. Afinal, fomos os mais atingidos com a nova tarifação. E é importante lembrar que, se empresários e comerciantes são onerados, toda a economia da cidade sofre. Essas foram algumas de nossas reivindicações e lutas até agora, algumas com resultados satisfatórios, outras nem tanto. Mas, nosso compromisso é continuar buscando soluções para melhorar a qualidade de vida da população de Blumenau e fortalecer nossa economia a cada dia. Ronaldo Baumgarten Junior Presidente da Acib 4



SUMÁRIO

Divulgação

Daniel Zimmermann

MARCO AURÉLIO HIRT FALA DOS PLANOS NO SINDILOJAS Empresário assumiu a presidência do sindicato que representa o comércio varejista em fevereiro

Daniel Zimmermann

8 COMÉRCIO ELETRÔNICO ATRAI INVESTIMENTOS

ACIB E CDL LANÇAM NOVOS SERVIÇOS EM BLUMENAU

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Util Card e Pace trazem benefícios para empresários, colaboradores e para a comunidade em geral

Desde 1983, a Posthaus vende para todo o Brasil através de catálogos. A internet incrementou os negócios

16 A luta contra as altas taxas dos cartões de crédito 18 Blumenau tem decoração temática para a Páscoa 20 Núcleo reúne Centros de Formação de Condutores 26 Concilia completa 10 anos promovendo acordos 32 Artigo

34 Acib é notícia 36 CDL é notícia 38 Sindilojas é notícia 40 Memória

EDITOR EXECUTIVO Sidnei dos Santos - 1198 JP (MTb/SC) - sidnei@mundieditora.com.br EDITORA ASSISTENTE Gisele Scopel - 02807 JP (MTb/SC) - gisele@mundieditora.com.br REPÓRTERES Beatriz Alves Gaviolli, Jean Laurindo e Mariana Tordivelli; Cristiane Soethe Zimmermann e Juliana Pfau (Institucional) GERENTE DE ARTE E DESENVOLVIMENTO Rui Rodolfo Stüpp - rui@mundieditora.com.br FOTO DE CAPA Manipulação digital sobre foto de Ivan Schulze EDITORA-CHEFE Danielle Fuchs - danielle@mundieditora.com.br GERENTE COMERCIAL Eduardo Bellidio - 47 3035.5500 eduardo.bellidio@mundieditora.com.br DIRETOR EXECUTIVO Niclas Mund - niclas@mundieditora.com.br TIRAGEM 4.000 exemplares

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Daniel Zimmermann

O VESTUÁRIO DE SANTA CATARINA EM DESTAQUE SC Moda Contemporânea mostra a qualidade das coleções desenvolvidas e fabricadas no Estado

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Conselho Editorial Acib: Ronaldo Baumgarten Junior, Carlos Tavares D’Amaral, Cristiane Soethe Zimmermann, Charles Schwanke, Solange Rejane Schröder e Rubens Olbrisch CDL: José Geraldo Pfau, Paulo Cesar Lopes e Jorge Luiz Caresia Sindilojas: Márcio Rodrigues, Marco Aurélio Hirt, Rui Felsky e Juliana Pfau

Rua Ingo Hering, 20 – 8º andar CEP: 89010-205 Blumenau – SC 47 3326.1230 www.acib.net

Alameda Rio Branco, 165 CEP: 89010-300 Blumenau - SC 47 3221-5735 www.cdlblumenau.com.br

Alameda Rio Branco, 165 CEP: 89010-300 Blumenau-SC 47 3221 5750 www.sindilojasblumenau.com.br

Mundi Editora: Sidnei dos Santos e Danielle Fuchs

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Entrevista Daniel Zimmermann

Pretendemos trazer novas lideranças para o Sindilojas e aumentar o número de benefícios

Marco Aurélio

Hirt

O empresário Marco Aurélio Hirt está à frente do Sindicato do Comércio Varejista de Blumenau (Sindilojas), desde fevereiro. Com a missão de dirigir uma das entidades patronais mais antigas de Santa Catarina, Hirt encara o desafio com otimismo. Em entrevista à Revista Empresário, o presidente do Sindilojas falou sobre metas, objetivos e apontou o planejamento para o mandato. 8


“O Sindilojas se fortaleceu e ganhou espaço” Revista Empresário: Como o senhor encara a missão de presidir o Sindilojas? Que desafios deverá encontrar no mandato? Marco Aurélio Hirt: Estamos iniciando mais uma empreitada. Um dos principais objetivos da nossa gestão é dar continuidade ao trabalho iniciado por outras equipes. Nesses primeiros meses, estamos nos familiarizando com as ações do sindicato, colhendo informações e nos atualizando sobre os procedimentos da instituição. Estamos cientes da responsabilidade que temos em nossas mãos. O Sindilojas representa 10 municípios (Apiúna, Ascurra, Benedito Novo, Blumenau, Dr. Pedrinho, Indaial, Pomerode, Rio dos Cedros, Rodeio e Timbó), onde há mais de 6,5 mil estabelecimentos. A responsabilidade aumenta porque cada cidade tem suas particularidades, que precisamos administrar. Presidir uma entidade do porte do Sindilojas não é tarefa fácil, aliás, é um grande desafio. Nossa entidade tem um espaço muito grande na região e a tendência é crescer ainda mais. O Sindilojas fortalece o município como um todo e, para que isso continue, temos que administrar da melhor forma possível. A entidade está bem organizada. Sei que pequenos problemas podem acontecer, mas, juntamente com os colaboradores e a diretoria, iremos superar qualquer desafio que venha a surgir. RE: Quais são as principais diretrizes que a nova diretoria do sindicato vai seguir? Hirt: Nosso sindicato se fortaleceu muito nos últimos anos, ganhou espaço e confiança da comunidade. Por esse motivo, entre as principais metas está darmos continuidade a esse fortalecimento, se fazendo representar em diversos locais de nossa abrangência. Vamos buscar manter o ótimo relacionamento com o sindicato laboral. Além disso, pretendemos trazer novos associados e lideranças para o Sindilojas. Queremos aumentar o número de benefícios para os associados, visando sempre o fortalecimento do sindicato. Outra prioridade da nossa gestão é a Câmara de Conciliação (Concilia), que está completando 10 anos. Com a Concilia, minimizamos e resolvemos muitos problemas que possam surgir entre colaboradores e lojistas. Durantes esses 10 anos, os resultados foram muito positivos. RE: De que forma o Sindilojas contribui para o crescimento econômico das cidades onde atua? Hirt: De muitas formas. Tendo em vista que somos o representante legal perante o Ministério do Trabalho, tudo que envolve a área trabalhista passa por nós. Portanto, é o Sindilojas que faz a Convenção Coletiva de Trabalho e é desse instrumento legal que saem os salários da região e benefícios


Entrevista

Daniel Zimmermann

De nada adianta uma empresa abrir aos domingos se o seu segmento não condiz com o dia

que serão repassados, fazendo com que a economia fique aquecida. Outro fator é termos cadeira e participarmos de vários conselhos das cidades, como, por exemplo, o Conselho Municipal de Turismo, no qual se discute formas de transformar o turismo em economia para a região. RE: A missão do Sindilojas é defender os interesses dos lojistas. Entre eles está a preocupação com a qualificação da mão de obra que atua no comércio varejista. Diante disso, como o senhor avalia a especialização de quem trabalha no varejo? Hirt: A mão de obra do comércio varejista precisa estar em constante atualização. De nada adianta as pessoas se acomodarem. Por exemplo, se um vendedor fez um curso hoje, não significa que ele esteja preparado para o mercado daqui a dois anos. O comércio como um todo está em contínua mudança. Nós temos muitas pessoas qualificadas, no entanto, outras que entram para trabalhar e não têm a especialização necessária. Hoje, temos parceria com o Senac, que oferece ótimos cursos de capacitação. Além disso, quem tiver interesse pode procurar o Sindilojas, assim como a Câmara de Dirigen10

tes Lojistas (CDL), que dispõe de cursos de profissionalização. RE: Qual o objetivo da criação do Prêmio Conceito Varejista? O que ele trouxe de mudança para o comércio local? Hirt: Criado em 2008, o Prêmio Conceito Varejista está demonstrando ser mais uma estratégia de sucesso do Sindilojas. Através de uma pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisas Sociais (IPS) da Furb com os consumidores, medimos o retorno de mais de 30 segmentos do comércio varejista. A iniciativa inovadora tem como objetivo promover, sem qualquer custo para os envolvidos, visibilidade e identificar as lojas que possuem melhor imagem nos diferentes segmentos. Para o empresário, reservamos no Conceito Varejista a surpresa do resultado entre três selecionados. As empresas vencedoras usam desta identificação para valorizar seus destaques publicitários para os consumidores ou como forma de agradecimento pelo reconhecimento. A identificação dos melhores do varejo alimenta, de maneira extremamente positiva, os sentimentos de sucesso nas empresas, tanto para os empresários e funcionários, quanto para fornecedores e clientes. Esta iniciativa do

Sindilojas foi criada para que a entidade tenha mais visibilidade no mercado, com objetivo também de fomentar o associativismo com posicionamento na comunidade. Já no segundo ano, foram feitos ajustes em alguns setores para melhor identificação de ramo pela multiplicidade de atividades no varejo. RE: Qual a leitura que o senhor faz sobre a abertura do comércio aos domingos? Essa iniciativa é positiva para a cidade? Hirt: O entendimento dos sindicatos patronal e laboral é de que o lojista tenha liberdade para abrir as portas aos domingos. Nossa convenção deixa livre para as lojas que queiram ou não trabalhar nesse dia. Especificamente falando, de nada adianta uma empresa abrir aos domingos se o seu segmento não condiz com o dia, o que para ele significaria um prejuízo, pois não haveria demanda. Por outro lado, os supermercados, que por anos lutavam para abrirem nesse dia, se firmam com a abertura aos domingos e as vendas superam as de sábado. Esse é um problema solucionado. Trabalha quem tem disponibilidade de tempo, demanda e possibilidade de lucro.


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Reportagem de Capa

Bons negócios

a um clique Daniel Zimmermann

Mariana Tordivelli mariana@mundieditora.com.br Fazer compras sem precisar sair de casa é uma das inúmeras conveniências proporcionadas pela revolução da internet. Os prós são inúmeros: não é preciso enfrentar filas ou procurar vagas de estacionamento, por exemplo. Além disso, é mais fácil comparar preços e pode-se contar com um serviço que nunca fecha. Na outra ponta está o comerciante, que também se beneficia do comércio eletrônico. Ao garantir a presença on-line, a empresa abre as portas para o mercado mundial, fornece comodidade aos clientes e reduz despesas. Pioneira na venda à distância a partir de Blumenau, a Posthaus abriu mão da loja física para comercializar produtos têxteis da região para todo o País. Ainda em 1983, a distribuição de catálogos através dos Correios, distribuidores e revendedores já mostrava que o consumidor preferia fazer compras no conforto de sua casa. A grande reviravolta foi em 2007, quando a Posthaus inaugurou a loja virtual e as comercializações deslancharam. De acordo com o superintendente Jan Zadrozny, 2009 registrou crescimento em vendas de 194%. Atualmente, a empresa trabalha com seis catálogos, porém, é o portal que garante o faturamento mensal de R$ 1,5 milhão. Graças à internet, a empresa expõe 12 mil itens de 29 marcas diferentes em uma única plataforma.

Feito em casa

Taísa Bornhofen e Jan Zadrozny contam que a internet trouxe crescimento de 194% nas vendas da Posthaus

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Para a gerente de comércio eletrônico Taísa Bornhofen, engana-se quem pensa que é simples coordenar um dos principais portais de moda feminina no Brasil. A Posthaus ocupa uma área de 30 mil metros quadrados e tem 500 colaboradores. A gerente conta que, desde as fotos que ilustram o site, até o controle de qualidade dos itens, tudo é feito internamente. “Inclusive o sistema operacional do portal. Temos que garantir que o site não saia do ar e funcione com rapidez. Para isso, a empresa dispõe de uma equipe de monitoramento, que também atualiza a loja diariamente”, explica. A razão pela qual todo o trabalho é desenvolvido internamente é a agilidade. Depois da compra feita, a Posthaus tem de três a cinco dias para entregá-la. A empresa envia seus itens para todo o Brasil, entretanto, Zandrozny informa que a região Sudeste é responsável por 59% das compras no site. “Temos que driblar uma das únicas desvantagens de se comprar on-line. Quanto menos o cliente esperar pelo produto, mais ele vai confiar na Posthaus”, destaca o superintendente.


Outra questão levantada por Zandrozny é a insegurança com relação ao pagamento. O ato de fornecer dados do cartão de crédito via internet ainda gera desconfiança e, apesar do aumento nas vendas, esse tipo de transação não está completamente absorvido na cultura de consumo do brasileiro. O gerente de comércio eletrônico da loja virtual Marisa, Thiago Pereira, concorda com o comportamento de consumo atual, porém, crê em uma inevitável mudança de cenário. Ele acredita que, conforme as novas gerações crescem e se tornam economicamente ativas, o comércio eletrônico se transforma em uma prática comum. “É uma tendência sem volta, que não substituirá o prazer da compra física, mas será uma grande alternativa para os que preferem a comodidade da internet”, ressalta. A plataforma é virtual e não pertence a ninguém, contudo, valores fiscais desse tipo de transação devem ser arrecadados. Pereira explica que no comércio eletrônico a emissão da nota fiscal acontece exatamente da mesma forma que em uma loja convencional. “Com relação aos impostos, a cidade que sai ganhando é aquela onde os pedidos são despachados. No caso da Marisa, a loja virtual se encontra em Blumenau”, conta. Sendo assim, Pereira acrescenta que o cliente da cidade paga barato na entrega do produto, uma vez que o frete é calculado conforme a distância.

Daniel Zimmermann

Mudança de hábito

Paulo Senger explica que a Via Blumenau esperou o computador se popularizar

Brasil on-line Hoje, o Brasil é um dos líderes mundiais em tempo de navegação médio por usuário. Os números relativos ao comércio eletrônico não param de crescer. Dados do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) revelam que 66,3 milhões de internautas são usuários da rede, dos quais, 17,6 milhões já fizeram compras pela internet. Em 2009, o faturamento do comércio eletrônico brasileiro foi de R$ 10,6 bi-

lhões, segundo dados do e-bit. O número representa um crescimento de 30% em relação a 2008. O maior pico de vendas no ano foi o período de Natal, quando o comércio eletrônico chegou a movimentar R$ 1,6 bilhão em pouco mais de um mês. Os números são reflexos da satisfação de 88% dos consumidores. De acordo com previsões feitas pelo e-bit, até 2012, o comércio eletrônico chegará a R$ 25 bilhões de faturamento.

to da loja virtual, a empresa cresce 30% ao mês. Para Dias, os paradigmas para atrair clientes são os mesmos que os de um estabelecimento físico. De tal modo, a vitrine deve ser mudada constantemente, é preciso promover ofertas, trabalhar na divulgação da loja e ter um diferencial. No caso da Via Blumenau, o destaque fica por conta da produção própria dos mil produtos ofertados no site. O diretor comercial ressalta que a empresa conta com uma equipe de criação, estilismo e costu-

ra. Por fim, Dias enfatiza que a fabricação própria garante preço mais baixo ao comprador final e maior lucratividade para a empresa. O selo Ouro, creditado pela e-bit, (site que avalia o desempenho de lojas virtuais no Brasil), também conta como um forte diferencial da Via Blumenau. Senger comemora o fato de a empresa atingir nível alto de qualidade em pouco tempo, uma vez que, estabelecimentos com esse selo são altamente confiáveis e seguros.

Loja de ouro Também com distribuidora sediada na cidade, a Via Blumenau trabalha, há 13 anos, com o sistema de catálogos destinados aos públicos C e D. O coordenador de comércio eletrônico da empresa, Paulo Senger, aguardou o timing ideal para lançar, em agosto do ano passado, o portal de vendas on-line. A espera valeu a pena, pois, era necessário que o computador e a internet se popularizassem. Segundo o diretor comercial da Via Blumenau, Felipe Dias, desde o lançamen-

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De casa para o mundo Com o aumento da confiança do consumidor que compra pela internet, o diretor comercial da E-nology, empresa especializada na construção de sites, Edson Antunes de Moura, garante que, sem dúvidas, é um ótimo negócio vender pela rede. “Ao montar sua loja virtual, escolha muito bem a em-

presa que irá desenvolver o site. Verifique outros clientes e experiência da empresa”, recomenda. Moura também sugere que se disponibilize o máximo de opções de pagamento, assim como parcerias com grandes marcas para conquistar a confiança do usuário. Ele

salienta que é importante cuidar do estoque e pensar na logística para entrega. “Contrate uma assessoria especializada em vendas on-line e procure uma empresa idônea, com responsabilidade e que forneça nota fiscal do serviço. Isso ajudará a evitar contratempos no início”, alerta. Ivan Schulze/Especial Mundi Editora

Sites confiáveis, boa logística e controle são fundamentais para o sucesso de uma loja virtual

Clique esperto O diretor comercial da E-nology, Edson Antunes de Moura, afirma que é seguro fazer aquisições pela internet. Contudo, antes de encher o carrinho de compras, é preciso atentar-se para algumas dicas: Evite usar computadores públicos Tenha um bom antivírus em sua máquina Desconfie de super promoções ou se o produto estiver com preço muito abaixo do praticado por outras lojas Pesquise sobre a reputação da loja em órgãos de defesa do consumidor e em sites de avaliação e comparação de preços Prefira lojas que aceitem formas de pagamento conhecidas (como o Pagseguro, o Pagamento Digital) e cartão de crédito de administradoras renomadas Fique atento às formas de pagamento disponíveis, ao prazo de entrega e à política de troca e devolução de produtos Veja se a loja possui conexão de segurança nas páginas em que são informados dados do cliente Ligue para a loja e verifique se tem endereço ou loja física Salve ou imprima todos os passos da compra, inclusive e-mails de confirmação

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Navegue aqui www.posthaus.com.br www.marisa.com.br www.viablu.com.br www.ebit.com.br www.e-nology.com.br www.acib.net


Cartões de crédito

CNDL busca regulamentação

das administradoras

O duopólio das transações do setor pelas empresas Visanet (atual Cielo) e Redecard faz com que os custos fiquem extremamente elevados. O estudo do Banco Central, segundo o diretor da CNDL e ex-presidente da CDL de Blumenau, Marcelino Campos, é completo e mostra que as mesmas empresas não podem ser emissoras e ter as bandeiras ao mesmo tempo. “A proposta do Banco Central é que os abusos sejam minimizados e nós defendemos isso também”, aponta o empresário. Desde 2008, quando a Frente Parlamentar Mista do Comércio Varejista foi lançada na Câmara dos Deputados, tramita um movimento dos sindicatos da categoria para regulamentar as operações de crédito no País. De acordo com Marcelino, além da taxa abusiva, que varia de 4% a 5% em cada transação, o lojista tem que arcar com o aluguel das máquinas e, se quiser antecipar o pagamento (que leva 30 dias para ser repassado), os juros podem chegar a até 6% ao mês. Como o comerciante repassa os custos, tudo isso vem embutido nos preços dos produtos. “O lojista paga aluguel e taxas em cima de cada bandeira, ou seja, para cada máquina de cartão de crédito é cobrada uma mensalidade”, afirma. Marcelino lembra que as altas taxas cobradas no Brasil não são praticadas nos Estados Unidos e Europa. Lá, os valores cobrados são otimizados e, além disso, o lojista recebe o valor da compra em três, quatro dias úteis. Aqui, esse prazo estende-se para 30 dias. “No Brasil, caso o comerciante queira antecipar os recebíveis, ele paga uma taxa para o adiantamento, mais a tarifa de operação. Não somos contra as administradoras de cartões de crédito, só estamos exigindo que haja a regulamentação e otimização das 16

Kakau Santos/Arquivo Mundi Editora

A Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) aproveitou a crise econômica do final de 2008 para insurgir contra as altas taxas cobradas pelas administradoras de cartões crédito e débito no Brasil e os longos prazos para repasse aos estabelecimentos comerciais. A cobrança exagerada acaba caindo na conta do lojista e, consequentemente, encarecendo as compras do consumidor em até 12%.

Marcelino Campos luta pela regulamentação dos serviços de cartões de crédito operações”, afirma. O comércio já sente os reflexos das altas taxas cobradas pelas operadoras de cartões de crédito. Muitos estabelecimentos estão cancelando os contratos com o propósito de reduzir custos. Para Marcelino, a negativa contra o cartão de crédito faz com que o lojista perca clientes. “Quem paga a conta é o micro e pequeno empresário que acaba não suportando tantas bandeiras no estabelecimento. A alternativa encontrada por eles é a operação com cheques, com juros entre 2,5% a 3%”. Segundo o diretor da CNDL, os primeiros resultados da campanha já estão aparecendo. A partir de 1° de julho, haverá a unificação das máquinas de cartão de crédito em todo o País. “Isso comprova que estamos no caminho certo”, acredita.

Taxas cobradas Financiamento 5,49% ao mês 89,69% ao ano Saque 5,89% ao mês 100,64% ao ano Parcelamento de fatura 4,98% ao mês 80,65% ao ano



Páscoa

O encanto toma Fotos Daniel Zimmermann

conta das ruas

Casa do Comércio (acima), Prefeitura, Teatro Carlos Gomes, Catedral e Vila Germânica receberam a decoração temática A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes do calendário ocidental. É uma festa cristã que comemora a ressurreição de Jesus Cristo e uma das celebrações que mais encantam adultos e crianças. Para resgatar e comemorar o verdadeiro significado da Páscoa, a CDL, em parceria com Prefeitura, Sindilojas, Convention Bureau, Acib, empresas e entidades, promove o Projeto de Páscoa. Coordenado pela diretora social da CDL, a decoradora Sara Fogaça, o projeto ecologicamente correto trouxe para 18

as ruas e pontos turísticos da cidade o encanto da Páscoa. “Com a decoração, procurou-se criar o clima da celebração. Fazendo com que as pessoas reflitam sobre a vida e melhorem suas relações. Além disso, é mais uma atração para os moradores e visitantes”, explica Sara. A diretora da CDL conta que alguns dos objetos foram produzidos a partir de material reaproveitado. “Reutilizamos parte dos produtos que ficaram do Natal do ano passado. Foram feitos alguns ajustes nas tonalidades, pois a Páscoa, por ser comemorada pela manhã, pede cores mais leves, diferente da vivacidade e colorido do Natal”, explica Sara. Segundo a coordenadora, o artista


plástico João Siqueira esculpiu novas e lúdicas peças, que estão expostas em pontos estratégicos da cidade: Vila Germânica, Catedral São Paulo Apóstolo, Casa do Comércio, Prefeitura, Prainha e praça do Teatro Carlos Gomes. Fazem parte das inovações a Casa do Coelho, o Trenzinho, o Castelo de Chocolate e um portal que as crianças podem passar por baixo. “As crianças gostam de interagir com esses espaços bem decorados. São peças atrativas e muito criativas”, afirma. Além disso, a torre da Catedral ganhou uma imagem de Jesus Cristo, exposta a seis metros de altura. Para simbolizar a abertura oficial do projeto foi realizado no dia 17 de março o “É Tempo de Páscoa”, evento com diversas atividades na Vila Germânica. Houve carreata de Páscoa (com apoio da Villa Germânica e Fundação Cultural), brincadeiras e distribuição de balas e doces para as crianças. “Estamos resgatando uma cultura, até então adormecida, e fazendo o bem tanto para a comunidade quanto para a natureza, reciclando e reaproveitando todo o material utilizado”, enfatiza. A decoração da Páscoa do próximo ano já está sendo planejada, garante Sara. Ela conta que os objetos desse ano foram produzidos com fibra, para dar maior resistência e durabilidade. Para 2011, Sara afirma também que terá mais tempo para planejar a decoração. “Esse ano tivemos apenas 15 dias para produzir tudo, foi bem exaustivo, mas ver o resultado é uma sensação gratificante”, conclui.

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Núcleos setoriais

Focado na

união de ideias Divulgação

Integrantes CFC Blu CFC Blumenau CFC Fortaleza CFC Garcia CFC Itoupava Norte CFC Millenium CFC Modelo

Para Deoclécio Cabral, núcleo facilita a resolução dos problemas do setor Com o objetivo de solucionar problemas comuns às empresas do ramo, através de debates, trocas de experiências e planejamento, o Núcleo dos Centros de Formação de Condutores da Acib foi criado em 3 de março de 2008. Ele reúne 14 Centros de Formação de Condutores e mantém o foco na organização e comprometimento em resolver as questões que interferem nas atividades das empresas. Para o coordenador do Núcleo, Deoclécio Cabral, através do grupo os centros de formação de condutores ganharam mais força. . “Após dois anos de trabalhos, ob20

servamos que evoluímos muito. Conseguimos destrinchar problemas que antes não tinham solução”, afirma. Um dos maiores problemas dos centros de formação de condutores é o acesso à Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran). O trabalho dos CFCs, segundo o coordenador, depende muito do órgão. “Sozinhos, não tínhamos voz. Com o núcleo, estudamos alternativas para dialogar e diminuir os empecilhos com maior facilidade”, afirma. O núcleo se reúne a cada 15 dias para discutir a solução de problemas comuns e a manutenção da excelência nos serviços prestados à comunidade. Também promo-

CFC Rainha do Vale CFC San Marino CFC Sestrem CFC Stop Car CFC Socetran CFC 3A CFC Verde Blu

ve ações conjuntas visando ao aprimoramento profissional dos colaboradores das empresas. “Nossa meta é atender sempre com qualidade nosso consumidor. Para isso, investimos em capacitação e motivação dos nossos colaboradores através da Acib”, diz o coordenador do núcleo.



Serviços

Justiça

mais rápida Divulgação

O presidente da CDL, Paulo Cesar Lopes, e o juiz Vitoraldo Bridi assinam o convênio de implantação do Pace O alto índice de ações judiciais em andamento no Brasil é o foco do novo projeto desenvolvido pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Blumenau e pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC). O Posto de Atendimento e Conciliação Extrajudicial (Pace) tem o objetivo de reduzir o número de casos na Justiça e solucionar queixas em que o valor requerido não ultrapasse 40 salários mínimos (R$ 20.400,00). A unidade de conciliação será a terceira implantada na cidade e só não atenderá causas trabalhistas, familiares e penais. Os serviços do Pace estarão abertos a toda comunidade e poderão resolver questões de trânsito, inadimplência, despejo, seguros e diversas outras áreas do Direito Civil. “Se considerarmos que mais da metade dos casos judiciais são por pequenos valores, podemos dizer que os postos de conciliação representam um método bastante eficaz”, analisa o consultor jurídico da CDL, Angelito Barbieri. 22

A ideia surgiu após uma pesquisa de índice de satisfação dos associados da CDL, na qual 90% dos entrevistados citaram a inadimplência como o maior problema do comércio local. A partir daí, a câmara buscou soluções para atender a comunidade e resolver casos de forma mais rápida e eficiente num posto de conciliação. “Quando conheci a proposta, fui favorável porque a ação fomenta a aproximação entre as partes antes de se propor uma ação judicial”, revela o juiz Vitoraldo Bridi, que supervisiona os trabalhos de conciliação em Blumenau. Na opinião do magistrado, essa é uma das iniciativas que trazem mais agilidade aos trabalhos do Judiciário. “Com ações como essa, conseguimos conciliar e diminuir a entrada de pedidos em juízo, o que dá mais agilidade, inclusive para os processos que já estão em andamento”, explica o magistrado Lançado em 23 de março, o Pace iniciou os atendimentos ainda no final do mês. A supervisão dos trabalhos é feita pela Coordenadoria Estadual dos Juizados Espe-

ciais e pelo juiz Bridi, além de conciliadores especializados. “Vamos buscar pessoas que conhecem as várias áreas discutidas e que tenham tempo disponível para comandar o processo de conciliação”, revela Angelito Barbieri. O acordo financeiro entre clientes inadimplentes do comércio local e estabelecimentos com valores em débito são destacados como algumas das vantagens do novo serviço disponibilizado na cidade. “Com certeza, o Pace trará benefícios também aos associados da CDL, mas esse não é o foco. A entidade está sendo apenas uma facilitadora do processo e só quer compartilhar o benefício com quem necessita”, garante o presidente da CDL de Blumenau, Paulo Cesar Lopes.

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Promissórias na mão

Para qualquer cidadão

Citada como principal problema das instituições de comércio blumenauenses, a inadimplência é representada por altos números na cidade. Estima-se que os valores em débito lançados no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) no ano passado cheguem a R$ 15 milhões. Em busca de soluções para essa questão, a CDL lançou mais um serviço junto com as ações do Pace. A recuperadora de crédito da entidade tem como objetivos alimentar o atendimento do posto de conciliação e viabilizar pagamentos antes de qualquer audiência. Para o consultor jurídico da CDL, a ferramenta é importante para selecionar os casos que serão encaminhados ao Pace. “Não podemos sobrecarregar a nova unidade com todos os casos de inadimplência. Por isso, a recuperadora de crédito é importante. A ferramenta vai viabilizar os pagamentos sem custos e, em casos mais complexos, encaminhará uma reclamação para o posto de conciliação”, explica o assessor jurídico. Os estabelecimentos poderão encaminhar os títulos e reclamações para a recuperadora, que cuidará do contato e da cobrança dos valores.

Os 20 postos de conciliação de Santa Catarina foram responsáveis por mais de 11,4 mil atendimentos em 2009. Em 48% das ações, os acordos foram feitos. “Por atender o maior anseio do público e disponibilizar ações da Justiça mais perto da comunidade, sem custo e nem necessidade de advogados, acredito que a unidade vai receber uma grande procura”, aposta Barbieri. Qualquer cidadão que tenha um problema judicial pode desfrutar dos serviços do Pace. Para isso, basta se dirigir à unidade, fazer uma reclamação e agendar a audiência. Após o envio da carta convite à outra parte envolvida, a audiência discute a possibilidade de acordo. Em caso positivo, registra-se um documento comprobatório. Em caso negativo, o processo segue para intimação e audiência em juizado especial.

O que pode ser resolvido no Pace Causas cíveis de menor complexidade com valor inferior a 40 salários mínimos (R$ 20,4 mil) Ações de posse sobre imóveis limitadas ao valor Ações de execução de títulos executivos extrajudiciais Ações de despejo, arrendamento rural, cobrança de condomínio, ressarcimento por danos em prédio urbano, ressarcimento por acidente de trânsito, cobrança de seguro Cobrança de honorários de profissionais liberais

ODORIZZI


Serviços

Util Card

chega a Blumenau Divulgação

A Associação Empresarial de Blumenau (Acib) traz novidades para os associados. A implantação do cartão de gestão de benefícios Util Card é uma das principais novidades. Oferecido pela Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), a ferramenta informatiza e integra benefícios, convênios e antecipação de salários através de um só cartão. Além de trazer praticidade para os usuários e funcionários das companhias associadas, o Util Card facilita a gestão dos setores de recursos humanos e financeiros das empresas. Já adotado em diversas cidades catarinenses, o cartão também deve estimular o consumo no comércio local. “O objetivo da ferramenta é facilitar a administração de convênios pelas empresas, transformando o que era um enorme trabalho numa facilidade total”, garante o coordenador comercial da Facisc, Sérgio Acy Kollet. A expectativa da implantação em Blumenau é de que a ferramenta possa gerenciar o tempo e estimular setores da economia. Em Jaraguá do Sul, por exemplo, já existem 30 mil unidades do Util Card em uso. “Os funcionários usam durante todo o mês e as compras vêm debitadas na folha de pagamento, sem custo para as empresas e para os colaboradores”, revela Kollet.

Mais informações Na Acib, pelo telefone (47) 3326-1230, com Daiana

Benefício para o comércio Quando farmácias, supermercados, postos de combustíveis e outros estabelecimentos aceitam pagamentos em cartões, pagam taxas administrativas para as empresas que gerenciam o serviço. No caso do Util Card, as taxas são menores e as companhias que 24

oferecem o benefício aos funcionários não têm qualquer despesa. “Além disso, a ferramenta facilita a gestão financeira e de Recursos Humanos, podendo controlar os gastos a qualquer hora pela internet”, informa. Segundo o diretor-executivo da Acib,

Charles Schwanke, o contrato entre a Associação Empresarial e Federação será assinado na reunião regional do Vale do Itajaí da Facisc, em 14 de abril. Depois serão iniciadas as atividades de credenciamento e convênios com os estabelecimentos interessados.


*Valores válidos nas lojas Hering Store de 31/03 a 20/04 de 2010, somente para as referências: H145, H1FG, H12J, H12G, H5PM, H5LX, H5PC, H52G, H52H, H52N, H52Z, H52F e H52Q. Produtos sujeitos à disponibilidade em estoque.

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Justiça

Unidos por

Daniel Zimmermann

boas relações

Da esquerda para direita: Dionisio Reichert, Luiz Flávio Koerich, Priscila Krieger e Alecir Evaristo durante sessão na Concilia Com 2 milhões de novas ações por ano, o Brasil é o recordista mundial no número de processos trabalhistas. Para se ter uma ideia, os Estados Unidos, segundo colocado, recebe em média 75 mil reclamações anuais no mesmo segmento. Para resolver esses problemas de forma mais eficiente e desafogar o Judiciário, líderes dos sindicatos

patronais e laborais do comércio de Blumenau criaram, em 2000, a Câmara de Conciliação Trabalhista (Concilia). Em abril deste ano, a entidade completa 10 anos de existência, com 4.383 atendimentos realizados. O índice de conciliação nas audiências fica entre 55% e 60%. O presidente do Sindicato dos

Empregados no Comércio de Blumenau, Luiz Vilson de Oliveira, garante que a atuação da Concilia é fruto do bom relacionamento entre a entidade e o Sindicato do Comércio Varejista de Blumenau (Sindilojas). “Conservamos uma boa relação há mais de 20 anos e, por isso, desenvolvemos esse tipo de iniciativa”, destaca. O vice-presidente do Sindilojas, Emílio Schramm, afirma que a Concilia representa um benefício para os associados das duas entidades. “Os empresários querem nossa ajuda para resolver essas causas e os trabalhadores também podem contar com o sindicato da categoria para agilizar os processos”, explica o executivo, que destaca o conhecimento das etapas na Justiça do Trabalho como facilitador da implantação da câmara. A Concilia é pioneira em Santa Catarina e está entre as três primeiras câmaras de conciliação do Brasil. Três meses depois da promulgação da lei federal que concede às entidades o direito de promover acordos trabalhistas, os sindicatos de Blumenau já implantavam a Concilia. O sucesso atraiu outras categorias para o projeto. Hoje, a estrutura física da Concilia é usada por outras cinco entidades da região, que, entretanto, possuem diretorias e comissões específicas.

Redução de custos Uma das principais vantagens de quem procura a Concilia é a diminuição de incômodos e trâmites nos processos trabalhistas. Enquanto uma ação na Justiça do Trabalho demora entre quatro e seis meses para ter a primeira audiência, a sessão inicial na câmara de conciliação acontece cerca de 10 dias depois da reclamação.

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“Isso faz com que os trabalhadores venham nos procurar primeiro em busca de uma definição mais rápida”, revela o vice-presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Blumenau, Sílvio Schaefer. Além da economia de tempo, os custos dos processos também são reduzidos. Enquanto uma reclama-

ção na Justiça gera um gasto médio de R$ 800,00, na Concilia as únicas taxas são de material e impressão, conforme tabela estabelecida pelo Ministério Público. “Os altos custos de processos trabalhistas eram uma das grandes reclamações de nossos associados, por isso buscamos uma solução eficiente”, revela Schramm.



Justiça

História da câmara A criação da Concilia foi conduzida por dois grandes objetivos por parte do Sindilojas e do sindicato dos empregados: prestar um serviço aos parceiros e contribuir com a sociedade ao reduzir o número de processos judiciais. “Nesses 10 anos, já deixamos de mover o Judiciário para mais de 1 mil casos”, ilustra a gerente-executiva da Concilia, Priscila Krieger. O número de reclamações conciliadas no período foi de 1.544.

Como toda iniciativa inovadora, o trabalho da Concilia recebeu críticas de alguns setores da sociedade. Para o vice-presidente do sindicato dos empregados, isso atrapalha as atividades da câmara e impede uma adesão maior dos reclamantes. “É bom lembrar que todas as nossas decisões são de comum acordo e contamos inclusive com presença de advogados pessoais nas audiências”, esclarece Schaefer, que

Sem dor de cabeça Com problemas no pagamento de alguns domingos trabalhados e outras reclamações referentes à ausência de registro no período de experiência, a vendedora Ana Carolina Platzer, 18 anos, procurou o sindicato laboral em busca de orientação. A primeira sugestão foi procurar a Concilia e tentar um acordo. Em sete dias, a audiência foi marcada e, como o valor era baixo, a solução foi rápida. “Conseguimos um acordo justo e bom para os dois lados depois de apresentar as propostas num único encontro”, conta Ana Carolina. O advogado Milvo Ceigol já participou de audiências na Concilia e, neste mês, defendeu o Bistek Supermercados numa reclamação contra o desconto em parte do aviso prévio. A questão foi resolvida com acordo cinco dias depois da convocação, também em audiência única. Ele considera muito positivo o trabalho oferecido pela câmara por evitar desgaste aos associados. “Os custos e transtornos de um processo judicial certamente se arrastariam por mais de um ano. Assim, resolvemos a situação satisfazendo a empresa e a funcionária”, esclarece Ceigol.

Concilia Alameda Rio Branco, 165, 2º andar (Casa do Comércio) (47) 3221-5725 www.sindilojasblumenau.com.br/concilia/ Atendimento de segunda à sexta, das 8h30min às 11h e das 13h30min às 17h

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percebe uma redução no número de réus acompanhados de defesa. O trabalho feito pelos diretores e conciliadores é voluntário e os profissionais se reúnem semanalmente para discutir o andamento dos casos. “Mesmo assim, nos falamos por telefone quase todo dia”, assegura o vice-presidente do Sindicato do Comércio Atacadista do Vale do Itajaí (Sincavi), Jürgen König.

Maiores reclamações A diretoria da Concilia é unânime em definir qual é a principal reclamação dos trabalhadores nas ações movidas. Nos 10 anos de atuação, o pagamento de horas-extras lidera com folga o índice de processos. Em seguida vêm as reclamações do período de experiência sem registro em carteira de trabalho. “Outra vantagem é que, com o número de situações que identificamos aqui, podemos orientar melhor os associados sobre direitos trabalhistas”, afirma König. Por esse motivo, as negociações de trabalho e remuneração foram facilitadas nos setores que aderiram ao serviço da Concilia. “Por conhecer melhor os anseios dos trabalhadores, fica mais fácil de ter uma relação honesta e transparente com o colaborador”, diz Priscila.



Moda

design Made in

Santa Catarina Daniel Zimmermann Daniel Zimmermann

O evento final da 5ª edição do Santa Catarina Moda Contemporânea (SCMC), que aconteceu em 20 de março, reuniu 2 mil pessoas na Green Valley, em Camboriú. Na passarela, viu-se o resultado do encontro de futuros designers com as principais indústrias têxteis catarinenses, sob o atento olhar do diretor criativo e renomado estilista Mario Queiroz. O diretor da Tecnoblu e presidente da SCMC, Cristiano Buerger, comemorou o resultado do projeto, que trouxe um novo olhar para o mercado fashion de Santa Catarina. “Um dos objetivos do SCMC é projetar o design catarinense para o Brasil e para o mundo. O evento mostra a força do projeto ao longo de cinco anos. Nosso maior sucesso é ter a união fortalecida no setor”, celebra. O bom gosto imperou em quase todas as coleções. Peças bem acabadas e com toques de alta costura desfilaram ao som de trilhas sonoras escolhidas a dedo. Destaque para a apresentação da Kyly, com as alunas Larissa Lilie e Vilma Luisa Mund. A marca de confecção infantil, representada pela Univali, acertou ao misturar realeza britânica com brincadeiras. O ponto de partida para modelagem foi o uniforme de soldados reais. Na estamparia, estofados e vitrais do Castelo de Windsor serviram como referência. Impecável também foi a parceria da Dalila Têxtil com os alunos da Uniasselvi. Alunos e empresa acertaram em cheio ao homenagear o artista plástico catarinense Juarez Machado. O universo sofisticado e excêntrico refletiu em peças teatrais e fluídas. Destaque para as peças de plush, que, perfeitamente drapeadas, conferiram nobreza ao veludo.

Trabalho árduo

SCMC Presidente: Cristiano Buerger Vice-presidente: André Luis Klein da Silva Diretor Financeiro: Alfredo Fantoni Gestão Operacional: Amélia Malheiros Conselho: Cristiano Buerger, Giuliano Donini e Rui L. Hess de Souza Diretor Criativo: Mario Queiroz

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O desfile que conclui o projeto é o ápice de cada edição do SCMC. Os nove meses que antecederam o evento foram repletos de ações como palestras e workshops. As 15 empresas ligadas ao projeto, juntamente com os alunos de 14 instituições de ensino trabalharam, neste período, na linguagem de moda, na construção da identidade comercial e envolveram-se em muita pesquisa. Segundo Buerger, a proposta é transformar o mercado de moda catarinense por meio da interação entre instituições de ensino, alunos e indústrias têxteis. A presença de personalidades da moda mundial na primeira fila do desfile marcou a acuidade do evento. Esteve presente o norte-americano Jason Campbell, nome por trás do portal JC Report, um dos principais sites de informação de moda do mundo. Compareceram também jornalistas, blogueiros e fashionistas como Ricardo Oliveros, do blog Fora de Moda e colunista do Uol, Luigi Torre, do portal FFW, Silvana Holzmeister, da Vogue Brasil, Aldine Paiva, da revista L´Officiel Brasil e Victoria Marchesi, do site Chic, entre outros.


Fotos Daniel Zimmermann

Participaram do desfile Escola: Assevim Alunos: Alini Cavichioli, Ane Caroline Dias e Emilene Espíndola Tema: Saint-Exupéry em Santa Catarina Empresa: Buettner Escola: Furb Alunos: Cristiane Munarini, Fabiana Picoli, Grasiele Tomelin e Marcia Costa Tema: Champagne – O vinho dos reis Empresa: Dalila Têxtil Escola: Uniasselvi Alunos: Patrícia Maas e Raphael Scholl Tema: Juarez Machado – Um brasileiro de Paris Empresa: Dudalina Escola: Univali Alunos: Fernando Gardelin, Luisa Werner, Talice Radeke, Vanessa Ito Tema: O homem de Métalon Empresa: Hering Escola: Senai Criciúma Alunos: Adriana Danielli, Lidiane Lucas e Vanio Tomé Tema: Nimue Empresa: Iriá Escola: Senai Rio do Sul Alunos: Cassiana Kolm, Charline Rossetti, Tamires Kummrow Tema: A conquista do sabor Empresa: Kyly Escola: Univali Alunos: Larissa Lilie e Vilma Luisa Mund Tema: Esconde-Esconde no Castelo de Windsor

As estudantes Vilma Mund e Larissa Lilie levaram magia para a passarela

Empresa: Lancaster Escola: Udesc Alunos: Alice Sinzato, Camila Fraga e Helena Kussik Tema: Pensamento em evolução Empresa: Lunender Escola: Senai Jaraguá do Sul Alunos: Jonathan Gutowski, Maria Nadja da Silva, Nicolly Todt e Yulia Witarsa Tema: Celebrando o inusitado Empresa: Marilua Escola: Senai Brusque Alunos: Carolina Santos e Flávia Bitencourt Tema: Águas do Rio. De Janeiro. De março. De Tom. De Vinicius. Movimento das águas Empresa: Marisol (Lilica Ripilica) Escola: Senai Joinville Alunos: Bruna Navarro, Camila Saleme, Diana Carvalho e Júlia Lima Tema: Caixinha de Música Empresa: Soutex Escola: Univille Alunos: Andressa Bardini, Augusto Glüher e Camila Gadotti Tema: Olhe para mim. Eu sou fabulosa! Empresa: Tecnoblu Escola: Unifebe Alunos: Fernanda Cunha e Karoline da Silva Tema: A revelação da matéria Empresa: Zanotti Escola: Senai Blumenau Alunos: Ana Cristina Santos, Camila Martins, Dezireê Balparda e Sabrina Correia Tema: 6/10 de xícara

Alunos da Uniasselvi entraram no universo do artista Juarez Machado 31


ARTIGO

Redução da

Jornada de Trabalho

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de aumentar o quadro de funcionários. Com a redução da jornada, isso ficaria ainda mais distante. Teremos aumento no custo de produção – em função do aumento da folha de pagamento – e consequênte perda de competitividade. As demissões podem acontecer nas grandes empresas e nas micro e pequenas pode vir a inviabilizar negócios. Em 2009, as micro e pequenas empresas foram responsáveis pela abertura de mais de 1 milhão de novos postos de trabalho, mas, com a redução da jornada, esse número tende a se tornar negativo. Uma das alternativas seria investir em novas tecnologias e isso também pode resultar em fechamento de vagas. O Poder Legislativo precisa se ocupar em criar leis que incentivem o crescimento do Brasil e, aí, sim, como consequência, teríamos a geração de empregos. O Poder Executivo precisa criar ações que incentivem o crescimento econômico, a geração de renda, atração de novos investimentos, abertura de mercado externo e desenvolvimento do mercado interno. Com tudo isso e a redução da carga tributária incidente na folha de pagamento, a geração de emprego estaria garantida. Neste, como em muitos outros casos, precisamos envolver um número

cada vez maior de empresários. Temos que estar mais próximos de nossos senadores e deputados. Cobrar daqueles que escolhemos para nos representar posições que fortaleçam a classe empresarial e que tenham uma posição favorável na defesa de nossos interesses. O que precisamos enxergar é que não existem dois lados – o lado dos patrões e o lado dos empregados. Temos os mesmos objetivos que são viver bem e sermos felizes. E, para isso, a receita certa passa por equilíbrio.

Ernesto João Reck Vice-presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc)

Divulgação

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reduz a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais e aumenta de 50% para 75% o adicional da hora-extra, em tramitação no Congresso Nacional, é um assunto polêmico e que não deveria sequer entrar na pauta de discussões do Legislativo em ano eleitoral. Esse tema deveria ser deixado para ser discutido em 2011, já com as eleições definidas. Assim não cairia no risco de parecer uma ação eleitoreira que visa única e exclusivamente angariar votos. Como ele já está em discussão, temos que explicar para todos que o empresariado não é contra a redução, mas sim contra a forma como ela está sendo conduzida. Em primeiro lugar, o Brasil é um dos países mais organizados quando falamos de sindicatos. Os acordos coletivos funcionam muito bem e não cabe ao Legislativo decidir sobre questões que, desde Getúlio Vargas, já são muito bem definidas. Incutiu-se o pensamento que se aprovada, a redução da jornada traria empregos de qualidade e geraria mais vagas, mas, na prática, isso não vai acontecer. A carga tributária que chega a quase 35% do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil já é um dos impeditivos do nosso crescimento. A oneração sobre a folha de pagamento já nos impede



ACIB É NOTÍCIA

Nova tarifa de água tem redução Divulgação

Rufinus Seibit, João Paulo Kleinübing e Baumgarten em reunião na Acib A criação de uma nova tarifa de água para quem consome mais de 30 metros cúbicos por mês foi revista pelo Samae. Uma nova proposta, apresentada em 23 de março a representantes da Acib, recebeu a aprovação da associação. O prefeito João Paulo Kleinübing, acompanhado do diretor do Samae, Luiz Ayr, baixou de R$ 7,18 para R$ 5,99 o valor pago pelo metro cúbico de água quando o consumo passar de 30 metros cúbicos. Anteriormente, não existia essa faixa e o valor acima de 11 metros cúbicos era de R$ 3,99. A nova faixa instituída por decreto do prefeito no início do ano afetou principalmente as grandes indústrias, comércio e hotéis, que viram suas contas de água aumentar em até 70%. O Samae também se comprometeu em analisar os casos das empresas mais atingidas individualmente e propor soluções específicas para cada uma delas. Além disso, incluiu o Poder Público nessa nova faixa, o que não ocorria na proposta anterior. As faturas enviadas a partir de janeiro para a faixa de consumo recém-criada serão recalculadas. Quem já pagou receberá o valor excedente em créditos.

Acib cobra policiais civis para Blumenau e região Em 16 de março, o diretor da SC Parcerias, Ricardo Stodieck, entregou ao governador Luiz Henrique da Silveira uma carta assinada pelo presidente da Acib, Ronaldo Baumgarten Junior. O documento expressava a indignação da entidade pela falta de policiais civis destinados a Blumenau. “Vossa Excelência determinou a realização de nova academia com destinação de 30 policiais civis para trabalho exclusivo em Blumenau. Agora, estão formados, mas não virão”, aponta o documento. A carta pedia que a Secretaria de Segurança Pública cumprisse o acordo e destinasse os 30 policiais prometidos para Blumenau, bem como mais efetivo para as cidades da região. O documento classificava o tratamento direcionado à distribuição de efetivo em Santa Catarina como uma questão “político eleitoral e não por alegados critérios técnicos”. O apelo da Acib parece ter surtido efeito. Logo após a entrega da carta, foi anunciada a vinda de 21 novos policiais civis para Blumenau e mais 11 municípios do Vale.

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cobranças indevidas A Acib alerta os empresários que receberam boletos em nome da “Associação Empresarial do Brasil”. Falsas associações e sindicatos estão emitindo boletos bancários que imitam os das associações verdadeiras. A Acib lembra que é entidade legítima de representatividade da classe, ligada à Facisc e à CACB, e os empresários devem tomar cuidado para não cair em golpes de estelionato como este que falsas associações pretendem aplicar.

Agenda Palestra: Desmitificando a Bolsa de Valores Promotor: Acib/XP Educação Quando: 7 de abril e 22 de abril Horário: 19h Local: Sede da Acib Treinamento: Comunicação Persuasiva para Vendas Promotor: Acib/Viax Educação Quando: 12 a 16 de abril Horário: das 19h às 22h Local: Sede da Acib Debate: Como Reduzir Gastos nas Empresas – Foco na Gestão Promotor: Núcleo de Consultoria e Treinamento da Acib Quando: 14 de abril Horário: 19h15min Local: Sede da Acib Inscrições gratuitas Treinamento: Gestão do Tempo Promotor: Acib/Fundação Fritz Müller Quando: 15 de abril Horário: das 8h às 18h Local: Sede da Acib Treinamento: Marketing Pessoal e Etiqueta Profissional Promotor: Acib/Dimensão Consultoria Quando: 20 de abril Horário: das 8h às 18h Local: Sede da Acib Treinamento: Aprenda a Investir na Bolsa de Promotor: Acib/XP Educação Quando: 27 a 29 de abril Horário: das 19h às 22h Local: Sede da Acib Inscrições podem ser feitas pelo e-mail eventos@ acib.net ou pelo telefone 3326-1230, com Aline.


Proposta de NHT é recusada pela Acib

Núcleo mais antigo da Acib completa 15 anos Divulgação

Núcleo se reúne quinzenalmente para discutir ações Em 28 de março, o Núcleo de Empresas Automecânicas da Acib completou 15 anos de fundação. O mais antigo da entidade, criado em 1995, reuniu no primeiro encontro 12 empresários, que entenderam a necessidade de procurar, em conjunto, melhorias para as empresas. Até hoje, os principais objetivos do grupo são buscar o avanço técnico e gerencial, além de promover o associativismo, trocar experiências e informações entre os participantes e firmar parcerias com distribuidoras de peças. Os fundadores do núcleo, Roberto Koffke e Valmir Fronza ainda participam ativamente. Nos 15 anos, o núcleo promoveu várias atividades, tais como: missões técnicas, cursos e palestras, visitas a feiras, negociações para compras a custo reduzido, atividades sociais, confraternizações, reuniões com empresários, entre outras. Atualmente, o núcleo conta com a participação efetiva de 16 empresários, que se reúnem quinzenalmente na sede da Acib.

Em março, a comissão Pró-Aeroporto Regional de Blumenau reuniu-se com representantes da empresa aérea NHT para discutir a possibilidade de implantar uma operação diária no aeroporto com destino a Congonhas, em São Paulo. A Acib teria que se comprometer, por meio das empresas associadas, em adquirir 10 passagens diárias durante os quatro primeiros meses. O custo do bilhete seria de R$ 403,00 por trecho. Os voos sairiam às 13h do Aeroporto de Blumenau e chegariam a Congonhas às 14h37min. O retorno seria às 21h50min, para Navegantes, devido à falta de balizamento noturno em Blumenau. A aeronave colocada à disposição é um LET 410 turbo-hélice, com capacidade para 19 passageiros. Apesar do grande esforço para viabilizar voos comerciais para o Aeroporto Regional de Blumenau, após analisar a proposta, a diretoria da Acib decidiu não aceitar os termos estabelecidos pela NHT, com receio de ter que arcar com um eventual prejuízo. No entanto, a entidade se dispôs a continuar em contato com possíveis interessados, caso as empresas optassem por fazer um contrato diretamente com a companhia aérea, o que foi descartado pela NHT.

Serviços Acib ASSESSORIAS Você sabia que associados da Acib têm direito a assessoria fiscal, tributária e jurídica para consultas rápidas? Também podem solicitar a “Primeira Orientação Gratuita”, em áreas como informática, design, comércio exterior, segurança no trabalho e saúde ocupacional. Informações com Daiana: financeiro@acib.net ou telefone (47) 3326-1230.

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CDL É NOTÍCIA

CEV lança Qualidade Total no Comércio O Centro Educacional Varejista (CEV) está lançando em Blumenau um programa inédito e completo de qualificação para o varejo. O Programa Qualidade Total no Comércio pretende dotar as empresas participantes de um selo que as identifica como referência no mercado em treinamento e preparação continuada dos profissionais do comércio varejista. Equipes de atendimento e os gestores receberão orientações com foco na busca da qualidade do serviço oferecido ao consumidor e potencializando resultados econômicos para o negócio. O projeto é dividido em duas etapas e na primeira fase será oferecido um curso sequencial composto por oito módulos, divididos em dois níveis (atendimento e gestores). Os encontros são quinzenais, com três horas de treinamento durante quatro meses. A segunda etapa consiste na aplicação da ferramenta “cliente oculto”, visando a avaliar o desempenho da empresa na qualidade de atendimento. A intenção é fazer com que a empresa inscreva 50% de seus colaboradores, estando apta então a receber, na conclusão do programa, o selo “Qualidade Total no Comércio”. Mais informações pelo telefone (47) 3221-5740 ou pelo email secretaria.cev@cdl-sc.org.br.

Empresários participaram de palestra na cidade Diretores e presidentes de CDLs da região estiveram na Casa do Comércio, em 2 de março, para participar da palestra “No topo! CDL, uma gestão para resultados!”. O evento foi uma iniciativa da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL), que trouxe para Blumenau o palestrante Luciano Pinheiro. O objetivo é levar a todas as CDLs de Santa Catarina o tema da moderna gestão dos líderes voluntários.

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Representantes da CDL conheceram melhor a realidade da tradicional casa de saúde Representantes da diretoria da CDL de Blumenau estiveram no Hospital Santa Isabel, em 26 de fevereiro, para um café da manhã e para conhecer um pouco mais sobre a realidade da instituição. Recepcionados pela diretoria do hospital e representantes da Associação dos Amigos do Hospital Santa Isabel (Amabel), puderam se informar mais detalhadamente sobre o funcionamento da instituição, projetos e realizações futuras. A comitiva também visitou áreas do hospital a fim de entender um pouco mais sobre esta casa de saúde.

Reuniões na Casa do Comércio Visando uma maior aproximação com os novos lojistas filiados, bem como com os associados dos bairros, a CDL promove uma intensa programação de reuniões na Casa do Comércio. Estes eventos têm como principal intuito apresentar a entidade de forma mais Lojistas se interam dos completa às empresas serviços prestados pela CDL associadas, além de promover uma integração entre a equipe da entidade, a diretoria e os convidados. A CDL quer, com este tipo de iniciativa, promover uma maior aproximação do empresário com a entidade e o movimento lojista, fazendo com que os associados participem ativamente das ações, contribuindo sempre com sugestões e críticas. Os novos associados foram recebidos em 9 de março, já os lojistas dos bairros estiveram reunidos nos dias 2 e 4 de março.

Fotos divulgação

Blumenau recebe dirigentes lojistas

Café da manhã no Santa Isabel


CDL e sdr entregam recursos para Luis Alves

Calendário CEV Vendas Externas

Dias 7, 8 e 9 Orienta e prepara para demonstração do produto ou serviço, fidelizando o cliente, causando uma boa imagem pessoal, qualidade total e organizacional da empresa.

Atendimento e Telemarketing

Dias 14, 15 e 16 Proporciona conhecimento de atendimento com qualidade, fazendo com que o vendedor domine as características e benefícios dos produtos que vende e que seja um ótimo perguntador e ouvinte para assessorar o cliente na compra.

Dirigentes lojistas, o secretário Paulo França e representantes de Luis Alves no ato de entrega das doações A CDL de Blumenau, através do expresidente Marcelino Campos, em conjunto com o secretário regional Paulo França, entregou, em março, recursos financeiros para a prefeitura de Luis Alves. Parte do montante é proveniente do repasse feito pelo governo do Estado para os eventos de Natal na região e também da campanha realizada pelo comércio de todo o País no ano passado intitulada “Movimento Lojista

Estende as Mãos”. Este movimento arrecadou fundos com lojistas de todo o Brasil que, comovidos com a tragédia que atingiu Santa Catarina, uniram-se para ajudar. Os recursos do Natal foram recebidos pelo presidente da CDL de Luis Alves, Djonei Césaro Scola e do movimento lojista foram repassados aos representantes da Fundação Médica Assistencial ao Trabalhador Rural de Luis Alves.

Desenvolvimento de Equipes

Dias 12, 13, 14 e 15 Proporciona uma visão prática do processo grupal, seus sistemas, comportamentos e dinâmica, reforçando o relacionamento interpessoal. Enfatiza aspectos como energização, motivação e comprometimento.

Oratória – A arte de influenciar

Dias 22, 23, 26, 30/04 e 03/05 Desenvolve a capacidade de romper barreiras gerando autoconfiança e segurança nas situações desafiadoras em que é preciso expor as ideias.

Formação de preço de venda

Café do Varejo A CDL e o CEV estão programando novamente este ano o “Café do Varejo”, evento que apresenta conhecimento e atualização para os lojistas de uma forma prática e simples. A cada novo encontro, realizado em um café da manhã na Casa do Comércio, palestrantes convidados abordam temas relevantes e em sintonia com o dia a dia do varejo, sempre com o objetivo de orientar os empresários nos

assuntos que envolvem gestão, vendas, marketing e finanças. Em abril, o Café do Varejo será nos dias 1º, 15 e 29, com os respectivos temas: Desenvolvimento de Equipes, Excelência no Atendimento e Técnicas de Vendas. As vagas são limitadas e os interessados devem fazer a inscrição antecipadamente. Mais informações no (47) 3221-5724 ou pelo email secretaria.cev@cdl-sc.org.br.

Dias 23, 26 e 27 Capacita para calcular o custo e o preço de um produto ou serviço, preparando para utilizar esta ferramenta na negociação com fornecedores e clientes. Também habilita para optar pela melhor forma de custeio para a empresa.

Sobre os cursos

Aulas das 19h às 22h, na Casa do Comércio. Inclui: Certificado, apostila, cofee-break e estacionamento. Informações e Inscrições (47) 3321-5715 – 3221-5724 / secretaria.cev@cdl-sc.org.br Desconto para associado da CDL. Condições especiais para grupos e incompany.

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SINDILOJAS é notícia

Nova diretoria do Sindilojas inicia trabalhos Divulgação

A nova diretoria do Sindilojas, eleita em janeiro e empossada em 23 de fevereiro deste ano, iniciou as atividades da gestão com a primeira reunião em 4 de março, na Casa do Comércio. O primeiro encontro reuniu, além dos diretores, os colaboradores e prestadores de serviço do sindicato e serviu como um momento de integração e conhecimento das atividades da entidade. O presidente Marco Aurélio Hirt pretende dar continuidade às ações da diretoria anterior, ampliando os serviços e benefícios oferecidos pelo sindicato, incrementando, por consequência, o quadro associativo. O planejamento com as iniciativas do ano e da gestão está sendo debatido e, em breve, começará a ser colocado em prática.

Diretoria deu início às atividades na Casa do Comércio

vendas do comércio subiram 2,7% em janeiro O volume de vendas do comércio cresceu 2,7% em janeiro, na comparação com dezembro do ano passado. Já em relação a janeiro de 2009, o avanço do volume de vendas foi de 10,4%. A receita nominal do setor subiu 3% frente a dezembro e 12,3% na comparação com janeiro de 2009. De acordo com os dados fornecidos pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasi-

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leiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, subiu 0,8% frente a dezembro, com uma alta de 10,3% em relação a janeiro do ano passado. Com o resultado de janeiro, o volume de vendas do varejo acumula alta de 6,2% em 12 meses, enquanto o varejo ampliado acumula ganho de 7,4%. Em janeiro, as 10 atividades pesquisadas

tiveram resultado positivo para o volume de vendas na comparação com dezembro. Os móveis e eletrodomésticos apresentaram o maior avanço, com 7,9% de alta, seguido por equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, com 5,8%; livros, jornais, revistas e papelaria, com 3,2%; outros artigos de uso pessoal e doméstico, com 2,5%; e artigos farmacêuticos, 2%.


Candidatas a Rainha do Comércio 2010 O Sindilojas promoveu, em 18 de março, um coquetel para apresentação das 15 candidatas inscritas para o concurso Rainha do Comércio 2010. O evento ocorreu no deck do Senac Bistrô, na Casa do Comércio. Realizado desde 2002, o evento vem despertando cada vez mais o interesse dos lojistas associados. Este ano, o concurso será em 17 de abril, no Clube Caça e Tiro Blu-

menauense. Além de valorizar a beleza das comerciárias, também tem o objetivo de envolver os estabelecimentos do comércio varejista através da participação de empresários e colaboradores. No coquetel de lançamento, estiveram presentes, além das candidatas inscritas, representantes das empresas envolvidas, diretoria do Sindilojas e convidados. Foram

apresentadas as candidatas e informados detalhes do concurso. Sindilojas conta com o apoio do Sistema Fecomércio/SC (Sesc e Senac), da CDL de Blumenau, do Sindicato do Comércio Atacadista, do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Vale do Itajaí e do Sindicato dos Empregados no Comércio de Blumenau.

Amanda Luiza Ferreira (Conceito Moda)

Andréia Bollmann (Farmácias Usirede)

Beatriz Alline Aguiar Hoffmann (Lígia Lucianna)

Juliana Basile (Cortinarte)

Juliana Hang (Casa dos Alfaiates)

Juliana Marció Zambam (Pittol Calçados)

Kelly Santini (Colchões Ortobom)

Marília Machado (Susistel Telecom)

Samara Bizarri (Centro Comercial Fortaleza)

Simone Natalia Schena Bento (Tarpan)

Vanessa Regina Souza (Shopping H)

Juliana da Conceição (Grendelli Calçados)

Raquel Kohl (BGO Textil)

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MEMÓRIA

O ano

do centenário xx

A força da economia do Município foi relacionada no livro comemorativo ao centenário de Blumenau, que contou com participação do empresário Ingo Hering (detalhe) “O audaz pioneiro, sonhador de visão temerária, que de um virgem sertão brasileiro fez surgir Blumenau centenária”. Esta era a última estrofe do Hino do Centenário de Blumenau, que embalou as comemorações entre os dias 2 e 10 de setembro de 1950. A intensa programação incluía desfiles, competições e óperas, inaugurações e um baile de gala. O vice-presidente da República, Nereu Ramos, prestigiou o evento. Foi erguido um busto em homenagem ao empresário Pedro Christiano Feddersen, presidente da Acib por 17 anos. A coordenação dos festejos ficou a cargo do vereador Hercílio Deeke, eleito prefeito logo em seguida, em 3 de outubro. Cerca de 100 mil pessoas visitaram a cidade durante as comemorações 40 38

do centenário, que causaram aos cofres municipais um déficit de um milhão de cruzeiros. O centenário da cidade motivou a edição de um livro com a história de Blumenau e uma radiografia do Município em 1950. O empresário Ingo Hering escreveu o capítulo sobre a industrialização. Ele destacava segmentos como o da fécula, que crescera muito durante e depois da Segunda Guerra. No ano do centenário, Blumenau tinha seis fecularias de médio e pequeno porte, como a W. Prochnow e Cia., a Emílio Manske e a Indústrias Reunidas Rio do Texto. O ramo da cerâmica, segundo Hering, havia se elevado ao plano da exportação com a criação da Porcelana Schmidt. Antes dela, a indústria de cerâmica da cidade congregava apenas pequenas e médias olarias e algumas fábricas de artefatos de barro quer abasteciam o

comércio local. Existiam, em 1950, cerca de 150 olarias no Médio Vale do Itajaí, das quais, aproximadamente, 40 em Blumenau. O industrial também citava o setor alimentício, destacando fábricas de pasta e pós-alimentícios e fermentos, fábricas de caramelos, torrefações de café e as charqueadas. A indústria de base química e afins contava com a Tintas Blumenau, a fábrica de tintas e colas de Hans Jungbluth, três fábricas de sabão e ainda um laboratório farmacêutico industrial (Laboratório Odin), além de duas fábricas de anil. A fabricação de bebidas havia perdido importância na economia da cidade. Em 1915, havia 12 cervejarias, além de fábrica de vinho e gasosa. Em 1950, havia apenas duas cervejarias. Uma em Blumenau (Claus Feldmann) e outra em Indaial (Cervejaria Indaial).




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