Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 57

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Ano 6 nº 57 JANEIRO 2012 R$ 8,90

Antonio Nicolas Vergos (D) dirige a Nathor e é sócio de Laurentino Wehrmeister (E) na Wester

a vez da bicicleta Empresas como Nathor e Wester mostram o potencial e a diversificação da indústria blumenauense. Juntas, elas são líderes de mercado na produção de bicicletas infantis e de peças

FUTEBOL: Metropolitano pode captar R$ 1,5 milhão para investir nas categorias de base




SUMÁRIO

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LUIZ HENRIQUE FALA SOBRE O NOVO CÓDIGO FLORESTAL O senador e ex-governador de Santa Catarina é um dos relatores da polêmica legislação

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EMPRESAS PODEM CANALIZAR IMPOSTO PARA BASE DO METRÔ

ADMINISTRAÇÃO FAZ BALANÇO DE OBRAS DO BLUMENAU 2050

Projeto aprovado pelo Ministério dos Esportes autoriza clube a captar R$ 1,5 milhão

Até agora, o destaque fica para obras de mobilidade que devem melhorar o trânsito no Município

16 Comércio faz balanço positivo no Natal 22 Renal Vida é exemplo de excelência no terceiro setor 26 Artigo 28 Acib é notícia

30 CDL é notícia 32 Intersindical é notícia 34 SINDILOJAS é notícia 36 Memória

EDITOR-EXECUTIVO Sidnei dos Santos / Palavra Escrita- Ltda. ME - sidnei@mundieditora.com.br REPORTAGENS Cleiton Schlindwein, Francielle de Oliveira e Iuri Kindler GERENTE DE ARTE E DESENVOLVIMENTO Rui Rodolfo Stüpp - rui@mundieditora.com.br FOTO DE CAPA / Ivan Shulze EDITORA-CHEFE Danielle Fuchs / Fuchs Editorial-Ltda. ME- danielle@mundieditora.com.br GERENTE COMERCIAL Eduardo Bellidio - 47 3035.5500 GERENTE COMERCIAL GERAL Cleomar Debarba - 47 3036.5659 DIRETOR-EXECUTIVO Niclas Mund - niclas@mundieditora.com.br CIRCULAÇÃO circulação@mundieditora.com.br SUGESTÃO DE PAUTA pauta@mundieditora.com.br TIRAGEM 4.000 exemplares

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TIRAGEM VIRTUAL 50.000

Conselho Editorial Acib: Ronaldo Baumgarten Junior, Charles Schwanke e Cristiane Soethe Zimmermann CDL: Paulo Cesar Lopes, José Geraldo Pfau, Jorge Luiz Caresia e Ana Paula Ruschel Intersindical: Hans Heinrich Bethe, Leomir Minozzo e Emil Chartouni Neto SINDILOJAS: Marco Aurélio Hirt, Márcio Rodrigues e Juliana Pfau Mundi Editora: Sidnei dos Santos e Danielle Fuchs


Daniel Zimmermann

NATHOR E WESTER MOSTRAM A FORÇA DA INDÚSTRIA DE BICICLETAS A Nathor fabrica 4,5 mil bicicletas aro 12 e aro 16 por dia e a Wester lidera a produção de peças, com 70% do mercado nacional

Rua Almirante Barroso, 712 - Sala 2 Vila Nova - Blumenau/SC CEP. 89.035-401 Telefone: + 55 (47) 3035-5500

Rua Ingo Hering, 20 – 8º andar CEP: 89010-205 Blumenau – SC 47 3326.1230

Alameda Rio Branco, 165 CEP: 89010-300 Blumenau - SC 47 3221-5735

Alameda Rio Branco, 165 CEP: 89010-300 Blumenau-SC 47 3221 5750

www.acib.net

www.cdlblumenau.com.br

www.sindilojasblumenau.com.br

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Rua XV de Novembro, 550 – sala 403 47 3037 4932 www.intersindicalpatronal.com.br

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EDITORIAL

os sindicatos patronais e a Contribuição Sindical Banco de Imagens

Os sindicatos patronais têm por premissa o associativismo e a defesa dos interesses dos integrantes de suas categorias econômicas. No âmbito coletivo, firmam convenções coletivas de trabalho com os sindicatos laborais, assim como apresentam reivindicações aos órgãos públicos. Para que a adequada representação seja possível, é imprescindível que as empresas contribuam não apenas em assembleias e reuniões, mas, também, financeiramente. Nesse sentido, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) prevê que deverá ser recolhida pelas empresas, no mês de janeiro de cada ano, a Contribuição Sindical, verba de natureza tributária e compulsória que sofre o seguinte rateio: 60% em prol do sindicato patronal, visando a custear atividades sindicais; 20% para a “Conta Especial Emprego e Salário”, administrada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE); 15% para a federação e 5% para a confederação. Na hipótese de 6

inexistir sindicato patronal, a contribuição continuará sendo devida, porém, serão destinados 60% à federação e 20% à confederação, permanecendo inalterado o percentual destinado ao MTE. Por ser a União um dos destinatários da Contribuição Sindical, cabe às empresas atentar para o tempestivo e correto recolhimento desta, sob pena de sofrer autuação por parte do MTE. E mais: conforme dispõem os artigos 607 e 608 da CLT, o não-recolhimento da Contribuição Sindical impossibilita a participação em licitações, a obtenção de registro ou licenças para funcionamento ou renovação de atividades, assim como a concessão de alvarás de licença ou localização, cabendo às repartições federais, estaduais ou municipais exigir provas de quitação. Atualmente, sindicatos, federações e confederações patronais e o próprio MTE contam com sistemas informatizados que possibilitam o cruzamento

de informações, identificando eventuais inadimplências e incorreções quanto ao recolhimento da Contribuição Sindical, facilitando a fiscalização. Cabe destacar a responsabilidade da classe contábil, que, conforme prevê o Código Civil Brasileiro de 2002, poderá responder solidariamente pela inadimplência de seus clientes, razão pela qual recomenda-se que a orientação pelo recolhimento seja protocolada, com vistas a evitar problemas futuros. Assim, para que tenhamos sindicatos patronais fortes e verdadeiramente atuantes, se faz necessário que todas as empresas recolham a devida e legal Contribuição Sindical, que, invariavelmente, acaba retornando, seja através de convenções coletivas de trabalho ou outros serviços prestados. Hans Bethe Coordenador da Intersindical



Entrevista

“uma árvore em pé tem que valer mais do que uma árvore cortada” Divulgação

Luiz Henrique

da Silveira Em 2009, durante o segundo mandato como governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira sancionou, em 13 de abril, o projeto de lei que criou o Código Florestal Catarinense. O documento, que trazia diferenças consideráveis em relação ao Código Florestal Brasileiro, principalmente, no que tange à preservação da mata ciliar, gerou polêmica e é contestado pelo Ministério Público. Atualmente, há um ano no Senado, LHS é um dos relatores do projeto do novo Código Florestal Brasileiro, que vem rendendo acaloradas discussões entre diferentes setores. Nesta entrevista, o senador pelo PMDB fala sobre o projeto já aprovado no Senado que volta à Câmara Federal para nova análise. 8


Revista Empresário: Que balanço o senhor faz do primeiro ano no Senado? Luiz Henrique da Silveira: Foi um ano de readaptação ao Legislativo, já que vim de uma experiência de mais de 15 anos à frente de missões no Executivo. Foram dois mandatos como prefeito de Joinville e dois como governador de Santa Catarina. Mas acredito que consegui alcançar os objetivos na defesa dos interesses do Estado, bem como de participar das principais discussões sobre os rumos do País, em especial, do novo Código Florestal. RE: Os trabalhos como relator do projeto do novo Código Florestal são os que mais têm exigido tempo e dedicação? LHS: Sem dúvida. Em primeiro lugar, porque foi o assunto mais importante debatido em 2011 no Senado. Ao ser o relator nas comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e Agricultura e Ciência e Tecnologia

(CACT), evidentemente, tive que participar de todas as audiências públicas e debates sobre o tema no Senado e em diversos estados.

Com um só cadastro, como é feito no caso dos veículos, com o Renavam, será possível rastrear as toras de madeiras cortadas e saber se houve ou não permissão para derrubá-las Como o senador Jorge Viana, relator na Comissão de Meio Ambiente, trabalhou comigo a quatro mãos, participando ativamente dos relatórios nas comissões para as

quais fui designado, fui convidado a participar na elaboração do relatório desenvolvido por ele. O que ocorreu de fato foi o nosso envolvimento total, antes mesmo do texto aprovado na Câmara chegar ao Senado, que perdurou até a votação final no plenário. RE: O Ministério Público contesta a lei de 2008, que o senhor, como governador de Santa Catarina, sancionou. Como o senhor avalia este caso? LHS: Aguardo, com tranquilidade, a manifestação do Supremo Tribunal Federal (STF). É importante destacar que nosso projeto teve apoio na Assembleia Legislativa e de parlamentares de todos os partidos. O objetivo da lei foi dar segurança jurídica a todos os setores envolvidos na proteção ao meio ambiente e acredito que isso foi alcançado. Não há, em lugar algum do texto, qualquer coisa que sugira redução de área de preservação permanente.


Entrevista

RE: No relatório entregue às comissões de Ciência e Tecnologia e Agricultura e Reforma Agrária, aprovado em 8 de novembro, o senhor propôs formas de conciliar interesses de produtores rurais e ambientalistas. Quais foram as divergências minimizadas? LHS: Praticamente todos os setores envolvidos acharam que houve evolução. Claro que não se consegue agradar a todos, mas acredito que encontramos um caminho mais coerente e, principalmente, aceito pelo governo. Destacaria como avanço uma melhor solução para garantir a preservação dos manguezais, bem como a garantia para os criadores de camarões e produtores de sal no Nordeste. Também destaco a garantia dada àqueles que já praticaram algum tipo de desmatamento, em especial aos pequenos agricultores que, se reflorestarem, não serão criminalizados. Perceba que não existe a anistia que muitos falam estar acontecendo. As ações cri10 10

minais só serão extintas se eles efetivamente restabelecerem a vegetação. Propus, aí, o fim daquele pensamento de criminalizar quem está na produção. Aos bandidos que desmatam ilegalmente, vendendo árvores cortadas na calada da noite, os rigores da lei. Aos agricultores incentivados pelos próprios governos a promover ações de desmatamento não se pode dar o mesmo tratamento. RE: O Brasil é um País muito grande e seus estados têm diferenças consideráveis quanto a território e exploração da

terra. O mesmo Código Florestal que serve para Amazonas e Pará, por exemplo, pode ser eficiente para Santa Catarina? LHS: O código é um só, mas é evidente que atentamos para as diferenças existentes e, por isso, mantivemos a possibilidade de tratar questões específicas, com os códigos florestais dos estados. Além disso, nossa proposta prevê uma força muito grande aos conselhos estaduais de meio ambiente. RE: Entidades do setor imobiliário de Santa Catarina entregaram ao senhor um pedido Divulgação

RE: Entre as mudanças do novo projeto do Código Florestal foi incluso, como obrigação do governo, um programa de incentivos financeiros para quem preservar. Como ele funcionará? LHS: Conforme o texto aprovado pelo Senado, a ideia é fazer com que aqueles empenhados em preservar sejam premiados. É o princípio que defendemos sempre. Temos que fazer com que uma árvore em pé valha mais do que uma árvore cortada. Caberá ao governo apresentar a melhor forma de fazer essa remuneração pelos serviços ambientais, já que o Legislativo não tem o poder de decisão naquilo que envolve orçamentos da União. Estamos estabelecendo o prazo de 180 dias para que o governo apresente um plano exequível. O que acho bastante razoável.


formal sobre as necessidades urbanas dentro do novo Código Florestal. No Vale do Itajaí, por exemplo, as cidades cresceram ao redor de rios e riachos, além da Mata Atlântica. Para as entidades, falta uma regra clara para territórios urbanos. Como será trabalhada essa situação? LHS: Quando o projeto passou pela Comissão do Meio Ambiente, o senador Jorge Viana se preocupou em fazer algo para tentar regularizar a questão das cidades. Inicialmente, a ideia é preservar o máximo possível. Quanto ao que já está feito, a nossa ideia, válida para todas as situações, é de separar o antes de 2008 e o que foi feito depois. Lembrando que cada cidade tem um plano de ocupação de solo e plano diretor. Junto com esses planos, é possível amarrar da melhor forma estas questões.

Cada cidade tem um plano de ocupação de solo e plano diretor. Junto com esses planos, é possível amarrar da melhor forma as questões relacionadas ao Código Florestal RE: Dentro da atual conjuntura da Polícia Federal, o senhor acredita que o cadastro nacional de negociações relacionadas à extração, transporte e comércio de madeira, conforme proposto no relatório, será

eficaz, ou será preciso uma nova estruturação para fiscalizar? LHS: Não é preciso aumentar estrutura nenhuma. Basta unificar os diversos cadastros estaduais e o nacional. Com um só cadastro, como é feito no caso dos veículos, com o Renavam, será possível rastrear as toras de madeiras cortadas e saber se houve ou não permissão para derrubá-las. RE: Qual é o trâmite do projeto do Código Florestal a partir de agora? O senhor acredita na aprovação? Quando isso deve ocorrer? LHS: No Senado, já está tudo aprovado. Como houve modificação no texto quando veio da Câmara, agora volta àquela Casa. A discussão para votação está marcada para março. Acredito que seja rápida.


Indústria Fotos Daniel Zimmermann

O potencial

da bicicleta

Francielle de Oliveira francielle@mundieditora.com.br A bicicleta é um dos primeiros sonhos e símbolo de liberdade. Com ela, as crianças, pela primeira vez, conseguem se deslocar sozinhas e percorrem distâncias mais longas, independentes dos pais. O diretor da Nathor e sócio da Wester, Antonio Nicolas Vergos, que trabalha no ramo de bicicletas há 20 anos, afirma que a grande preocupação é fazer um produto adequado para os pequenos. “A bicicleta auxilia no desenvolvimento das crianças, pois, se adquirirem o gosto por ela desde pequenas, isso continuará quando adultas. Queremos que a criança crie um vínculo permanente”. Durante os últimos anos do Século 19, pedalar era diversão para os nobres. Com a crescente industrialização, 12

as bicicletas tornaram-se o principal veículo das classes operárias. Hoje, ela recebe diferentes tratamentos ao redor do mundo. A atual busca por qualidade de vida é responsável por eleger a bicicleta como elemento renovador. Uma esperança para o trânsito das cidades e na recuperação do meio ambiente urbano. Com a prioridade de circulação dada aos automóveis, as cidades, hoje, têm problemas no espaço público. Blumenau, com cerca de 300 mil habitantes, já possui mais de um carro por pessoa. A cidade vive em meio a acidentes de trânsito e engarrafamentos constantes. Uma vida agitada que leva a um aumento dos pequenos conflitos sociais e, principalmente, do estresse. A bicicleta apresenta uma série de soluções para tais adversidades, além do benefício individual. Enquanto se desloca de bicicleta pela cidade, a pessoa exerce uma atividade física que faz bem à saúde, tornando-a mais disposta, bem humorada e fisicamente em

forma. A bicicleta consome pouquíssima energia e não gera gases poluentes, além de ajudar a manter a cidade limpa e o trânsito livre, promovendo, assim, uma melhora na qualidade de vida. No Brasil, são vendidas cerca de 5 milhões de bicicletas por ano. Há alguns anos, um estudo mostrou que o verdadeiro potencial é para 9 milhões. Segundo Vergos, esse número só não foi atingido porque não existem ciclovias suficientes. “Em Blumenau, há muitas áreas planas, se houvesse ciclovias interligando a cidade, o volume de bicicletas chegaria próximo ao ideal”, afirma. Como empresas sustentáveis, a Wester e a Nathor contribuem também com o meio ambiente. O lixo e a matéria-prima são 100% reciclados. “O que não é utilizado, vendemos para outra empresa poder reutilizar”, salienta Vergos. As empresas também apoiam iniciativas ecológicas locais, como o ‘Dia Sem Carro’ e passeios ciclísticos.


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Nathor Especializada na fabricação de bicicletas infantis para crianças de 3 a 5 anos, a Nathor nasceu em São Paulo, mas, há 7 anos, está em Blumenau. Como Vergos é sócio da Wester, que produz peças para bicicletas e motos há 12 anos, ele e a família resolveram mudar-se para Blumenau em busca de qualidade de vida e mão de obra qualificada. Hoje, a empresa produz 4,5 mil bicicletas aro 12 e 16 por dia. A Nathor, maior fabricante de bicicletas infantis da América do Sul, é responsável pelo abastecimento de grandes marcas como a Multibrink. O brinquedo sai da fábrica já com o símbolo da empresa que vai distribuir as bicicletas no mercado. Além de vender para todo o Brasil, a empresa exporta para os países do Mercosul – Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai – e, em menor número, para a América Central e países do Leste Europeu. De acordo com Vergos, no segundo semestre, as vendas aumentam 70% em função do Dia das Crianças e do Natal. A empresa se preocupa com os 220 colaboradores e se inspira em países da Europa onde são disponibilizadas bicicletas para as pessoas se locomoverem. “Aqui, priorizamos contratar pessoas da região que possam vir trabalhar de bicicleta. Estamos em busca de parceria com creches da Prefeitura para os filhos dos funcionários e ciclovias na região, mas a burocracia é grande”, ressalta. A Nathor também doa bicicletas para creches e, desses pequenos usuários tem o retorno de em que o produto deve ser melhorado. Para garantir a segurança dos brinquedos, a empresa tem a certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e segue a Norma Mercosul NM301, que especifica os requisitos de segurança, desempenho e métodos de ensaios para bicicletas infantis. O Inmetro credencia um laboratório para fazer os testes que fornecem ao fabricante o certificado de conformidade. A Nathor faz o teste anualmente no laboratório credenciado e o repete dentro da empresa.

www.joclamar.com.br

Antonio Nicolas Vergos trouxe a Nathor para Blumenau há sete anos. A empresa fundada em São Paulo produz 4,5 mil bicicletas aro 12 e aro 16 por dia

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Indústria

A Wester foi fundada em julho de 1997, em Blumenau, por Laurentino Wehrmeister e Antonio Nicolas Vergos. Os sócios se conheceram na antiga Hering Brinquedos. Quando Vergos começou a produção das bicicletas infantis, ofereceu o setor de peças e acessórios para Laurentino. Com o aumento da linha de produtos, surgiu a Wester. Atualmente, a empresa conta com uma área instalada de 3.633 metros quadrados, 90 colaboradores e mais de 600 produtos com variações de cores e modelos. A empresa fornece peças e acessórios para bicicletas e motos às mais importantes montadoras e para o mercado de reposição de todo o Brasil, detendo, na linha de bicicletas, 70% de todo mercado nacional e, na linha de motocicletas, 20%. Mas a atuação não fica limitada ao mercado interno. Atualmente, a Wester é lider no mercado de peças e acessórios plásticos para bicicletas na América Latina. 10% do faturamento na linha de bicicletas vêm de exportações para países da América do Sul, como Chile, Uruguai, Argentina e Paraguai. Os principais produtos da Wester na linha de bicicletas são: manoplas, campainhas, buzinas, rodas plásticas aro 16, cobre correntes, protetores de raio, protetores do eixo, garfo para transporte, guias para cabo de câmbio, pedais infantis, rodas laterais aro 16, paralamas aro 16, refletores de quadro e raio, kits aro 16, entre outras peças e acessórios. Já na linha de motocicletas os principais produtos são: manoplas, carcaças do farol e lentes, carcaças do painel, blocos ópticos, paralamas, tampas laterais, rabetas, porta correntes de transmissão, guias para cabo de velocímetro, suportes para paralamas, roldanas do acelerador, carcaças do acelerador, borrachas do pedal, entre outros. No último ano, a empresa realizou algumas mudanças organizacionais nas quais se destaca o fortalecimento no ramo de peças e acessórios para motocicletas. A Wester investe constantemente em tecnologia de ponta, buscando aprimorar cada vez mais os produtos com alta qualidade. O sistema de qualidade da empresa está em conformidade com a norma técnica ISO 9001 (NBR ISO 9001). É com ele que a empresa busca satisfazer, simultaneamente, todos os envolvidos com a organização – colaboradores, fornecedores e clientes.

Laurentino Wehrmeister é sócio de Antonio Nicolas Vergos na Wester, empresa que produz peças para bicicletas e motos

Ivan Schulze

Wester

Divulgação

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Sites que se destacam e geram resultados

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lém de bonitos e surpreendentes, os projetos que desenvolvemos possuem atributos essenciais para um site de resultados: leveza, navegabilidade, legibilidade e clareza dos conteúdos.

Isso acontece porque nossos sites nascem de um cuidadoso planejamento, realizado em cada projeto, que define as estratégias e resultados esperados. Se você pretende publicar um site, ou o atual não corresponde à realidade de sua empresa, está na hora de você conversar conosco.

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Comércio

Varejo faz balanço do Natal e promoções de início de ano

Em todo o Estado, o setor varejista obteve um aumento de 4,68% nas vendas de Natal em relação ao mesmo período de 2010. O número é baseado em um levantamento feito pela Federação das CDLs (FCDL/ SC) junto ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e às Câmaras de Dirigentes Lojistas. A expectativa era de que as vendas aumentassem aproximadamente 6%, mas, apesar do número não ser

Daniel Zimmermann

Durante o mês de dezembro de 2011, o setor varejista de Blumenau atendeu em horário diferenciado. Essa foi uma ação já tradicional do comércio que, além de aumentar as vendas no fim do ano, também oferece mais conforto aos consumidores, que têm mais disponibilidade de horários para as compras de Natal.

alcançado, o resultado foi considerado positivo. Em Blumenau, o aumento foi similar à média registrada em todo o Estado. Outras cidades, como Chapecó e Criciúma, ficaram acima

Liquida Blumenau Além de ações durante o mês de dezembro, a CDL também quer chamar a atenção do consumidor durante os primeiros meses do ano. Entre os dias 16 de janeiro e 19 de fevereiro, o calendário oficial de eventos da cidade conta com o Liquida Blumenau. Para abrir espaço para mercadorias novas, durante o Liquida Blumenau tudo é vendido com descontos e condições especiais de pagamento. São produtos em estoque, roupas e sapatos da estação, móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos que movimentam o consumo na cidade. Além dos blumenauenses, a ação também busca atrair visitantes que vem para a região aproveitar eventos como o Festival Gastronômico e a Sommerfest. “A nossa intenção é proporcionar descontos aos moradores e também aproveitar o fluxo de turistas nesta época”, ressalta o presidente da CDL, Paulo Cesar Lopes.

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da média registrada, com 6,34% e 6,2%, respectivamente. Joinville apresentou uma redução de 9% e Lages teve 5% a menos de vendas em relação a 2010.

Natal de Sorte Esta é mais uma ação da CDL de Blumenau que busca incentivar a movimentação no comércio durante o período de fim de ano. No Natal de Sorte foram realizados sete sorteios. Em comemoração aos 45 anos da CDL, completados em 2011, foram distribuídos 45 prêmios: dois carros, duas motos, seis TVs de 32 polegadas, cinco netbooks, cinco bicicletas e 25 vale-compras no valor de R$ 250 reais cada um. A lista completa com os ganhadores de cada sorteio e os estabelecimentos onde fizeram compras está na página 33.



Metropolitano

Promessa de novos tempos para o futebol de Blumenau Divulgação

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O Clube Atlético Metropolitano tem um grande projeto que atende adolescentes e jovens entre 13 e 20 anos. Trata-se do Centro Metropolitano de Formação Esportiva. Esse projeto permite que o clube forme jogadores com qualidade e também disponha das ferramentas necessárias para

capacitá-los como atletas e pessoas conscientes. “Além de oferecer toda a infraestrutura humana e material para desenvolver o talento desportivo desses jovens atletas, visando à formação da carreira desportiva, o projeto contempla o amparo psi-

cológico, pedagógico, educacional e social dos atletas e da família”, diz o diretor social do Metropolitano, Ronei Schultze. O projeto foi inscrito no Ministério do Esporte em outubro de 2010 e foi aprovado em setembro de 2011. O Centro Metropolitano de Formação Esportiva foi inserido na Lei Fiscal de Incentivo ao Esporte, que estabelece benefícios fiscais para pessoas físicas ou jurídicas que estimulem o desenvolvimento do esporte através do patrocínio ou doação para projetos desportivos. Ao aprovar o projeto, o governo federal efetuou uma renúncia fiscal de mais de R$ 1,5 milhão em prol do Clube Atlético Metropolitano. Assim, as empresas ou pessoas que tiverem interesse em contribuir com o clube podem destinar ao projeto, sem qualquer custo ou ônus, 1% do Imposto de Renda devido, no caso de pessoa jurídica, e até 6% se for pessoa física. “A ideia de formalizar o Centro Metropolitano de Formação Esportiva surgiu no momento da necessidade de agregar às categorias de base do Clube Atlético Metropolitano uma estrutura física e humana compatível

Centro Metropolitano de Formação Esportiva Para destinar parte do Imposto de Renda devido às categorias de base do Metropolitano basta seguir os seguintes passos: 1 – Efetuar a doação em depósito bancário na conta: Banco do Brasil Agência: 5203-5 Conta Corrente: 7066-1 Favorecido: Clube Atlético Metropolitano CNPJ: 05.092.642/0001-81 2 – Enviar ao Clube Atlético Metropolitano o comprovante de depósito junto com os dados da empresa 3 – O Clube Atlético Metropolitano emitirá um recibo de doação, que é o documento legal necessário para a dedução fiscal da Lei de Incentivo ao Esporte 4 – O prazo para depósito vai até 5 de julho de 2012

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às já utilizadas pelos principais clubes do Estado, como Avaí e Figueirense”, destaca Schultze. A partir dessa ideia, o Metropolitano traçou um novo planejamento e buscou, junto à Lei de Incentivo ao Esporte, os recursos necessários para viabilizar o projeto. O Metropolitano começou a captação de recursos em agosto de 2011. Até agora, a Cia. Hering e a Altenburg, além da Metropolitano Investimentos e Participações S/A, já assinaram uma carta de intenção para investir no projeto. “Podemos considerar essa uma ação ímpar. Pela primeira vez na região, um clube foi até Brasília buscar a aprovação de um projeto e foi agraciado”, ressalta Dietmar Piske, diretor administrativo e financeiro da Altenburg. “Essa é uma oportunidade de pessoas físicas e jurídicas que apoiam o esporte na região destinarem parte do Imposto de Renda, sempre dentro

dos limites legais, para projetos que serão aplicados aqui no Vale do Itajaí”, ressalta Piske. Para o diretor comercial da Cia. Hering, Ronaldo Loos, apoiar projetos como esse é uma forma de ajudar a formar jovens mais conscientes. “A Cia. Hering entende que participar do desenvolvimento das comunidades onde está presente faz parte de seu DNA. Acreditamos que é pela educação, cultura e esporte que vamos formar cidadãos capazes de transformar o País”, ressalta. Loos também destaca o comprometimento das pessoas que fazem parte do Centro Metropolitano de Formação Esportiva. “O que diferencia esse projeto é a dedicação e profissionalismo de professores e demais profissionais envolvidos, que levam os valores de ética, trabalho em equipe e desenvolvimento pes-

soal como formas de estimular e até transformar a vida desses jovens”, diz o executivo. O Metropolitano tem até julho de 2012 para arrecadar os mais de R$ 1,5 milhão aprovados pelo Ministério dos Esportes. Os recursos arrecadados serão investidos nas categorias de base do clube. Além de melhores equipamentos para o treinamento dos jovens atletas, o Metropolitano também vai oferecer amparo psicológico e educacional, exames médicos, alimentação, moradia, plano de saúde, apoio social e psicológico-familiar, entre outros. No total, o projeto oferece 80 vagas. Dessas, 25 são para a categoria infantil, que corresponde a atletas entre 13 e 15 anos; 30 vagas para a categoria juvenil, para atletas entre 15 e 17 anos; e 25 para a equipe juniores, correspondente a atletas de 17 a 20 anos.

Sesi Sobre a equipe profissional do Motropolitano, a boa notícia para 2012 foi destacada pelo presidente da Acib, Ronaldo Baumgarten Jr. Os empresários da cidade se articularam para sensibilizar a Fiesc que, por sua vez,

autorizou o uso do estádio do Sesi sem custos para o clube. Assim, a casa do Metrô em 2012 está garantida para a disputa do Campeonato Catarinense e a busca da vaga na Série D do Campeonato Brasileiro. Divulgação

Mais informações Clube Atlético Metropolitano Rua Dr. Pedro Zimmermann, 10.140, Bairro Itoupava Central – Blumenau – SC www.metropolitano.net (47) 3338-5574 / (47) 3338-7391

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Metropolitano

Produtos licenciados Divulgação

Algumas características do brasileiro são marcantes, sendo uma delas a paixão pelo futebol. As demonstrações desse amor ficam ainda mais claras quando um torcedor veste a camisa ou utiliza algum produto que leve o escudo do time. Para esses aficionados pelo futebol e, mais ainda, para os amantes do Clube Atlético Metropolitano, foi lançada, em outubro de 2011, uma nova linha oficial de produtos do clube. Agora, além de camisas oficiais, o torcedor do Metrô tem à disposição cerca de 150 itens, que vão desde produtos da linha bebê e infantil, até chuteiras, tênis, bandeiras, canecas, porta-celular e até laticínios, entre vários outros. Além de valorizar a marca, essa nova linha de produtos ajuda a combater a pirataria e a aumentar a receita do clube. Segundo o gerente de licenciamento do Metropolitano, Márcio Volkmann, o percentual que o clube recebe sobre a venda dos produtos varia de acordo com o segmento. Em média, o valor é de 10% de royalties. No caso dos laticínios, o valor fica em R$ 0,03 por litro de leite comercializado. Esse trabalho foi inspirado nas experiências de outros clubes catarinenses, como Avaí, Joinville e Chapecoense, que fazem parte do projeto Futmarcas SC, responsável pela orientação no início do trabalho com produtos licenciados. “Além de ser uma fonte geradora de renda para o clube, o comércio desses produtos gera também mais visibilidade para a marca do Metropolitano. Com isso, gera-se, ainda, uma elevação da autoestima do torcedor, que pode ostentar de todas as formas o seu amor pelo clube do coração”, destaca. Os produtos podem ser encontrados em várias lojas de Blumenau, principalmente as de material esportivo. De acordo com Volkmann, o consumo dos produtos está satisfazendo as expectativas. “Várias lojas tiveram que fazer a reposição dos produtos. Apesar disso, alguns lojistas ainda se mostram reticentes, mas, o próprio reflexo extremamente positivo alcançado pelas nossas redes sociais mostra que o público está totalmente entrosado com essa nova linha de produtos licenciados”, ressalta o gerente.

Produtos do Metrô Quem quiser adquirir os produtos do Metropolitano pode entrar no site oficial do clube (www.metropolitano.net) Na aba de Produtos Oficiais, basta clicar na imagem do produto para aparecer uma legenda com as informações dos locais onde ele é comercializado

Projeto Futmarcas SC Em setembro de 2011, foi lançado o projeto Futmarcas SC, promovido pela Associação de Clubes de Futebol Profissional de Santa Catarina. O projeto tem o objetivo de unir as forças do futebol do Estado e buscar o crescimento dos clubes, o controle de produtos falsificados e o fortalecimento das marcas. No primeiro momento, o Futmarcas está auxiliando todos os clu20

bes para que profissionalizem e aprimorem as áreas de licenciamento e que trabalhem em mecanismos para auxiliar o torcedor e o lojista a encontrarem produtos de origem legal, criando, assim, um canal permanente com o consumidor e fortalecendo as marcas e os negócios dos clubes que fazem parte do projeto. “Nos últimos anos, os torcedores do Metropolitano encontravam

nas lojas apenas as camisas oficiais e outros cinco ou seis produtos de parceiros do clube. Desde junho de 2011, o cenário mudou, e muito. Graças a um trabalho conjunto com outros clubes do Estado, liderado pelo Avaí, hoje, já temos contratos assinados e em vigor com cerca de 15 fabricantes de todos os cantos do País que trabalham com a marca do Metropolitano”, ressalta Volkmann.



terceiro setor

Associação

pela vida Fotos Daniel Zimmermann

No Brasil, cerca de 35 mil pessoas sofrem com insuficiência renal crônica e estão em tratamento. Mas, destes, somente 3 mil conseguem ser transplantados a cada ano. Perante o pequeno número anual de transplantes, em que são atendido somente 10% dos pacientes da fila de espera, um trabalho incessante é realizado para manter a saúde e a esperança de quem permanece nessa luta. Exemplo é a Renal Vida, que completará nove anos de atividades em janeiro. Criada por um grupo de médicos que percebeu a necessidade de dar maior atenção aos pacientes renais, 22

a instituição, ainda particular, pode nortear uma nova expectativa tanto para os profissionais quanto para os beneficiados. Porém, o desafio da Renal Vida se tornou maior. Com a quase totalidade dos atendimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), foi preciso ter jogo de cintura, já que o SUS paga pouco pelo serviço. Tendo como principal cliente o sistema público, que atrasava os repasses, restava buscar alternativas para evitar pacientes prejudicados e fornecedores sem receber. Foi então que a entidade buscou a subvenção social. Tornou-se de utilidade pública municipal, estadual e federal. O médico nefrologista Itamar de

Oliveira Vieira, que está na presidência da associação desde a fundação, considera o trabalho da Renal Vida um grande feito. “O título filantrópico nos proporcionou conquistas em dois sentidos: obter parcerias de empresas e demais órgãos, como, também, oferecer melhores condições de atendimento”, diz Vieira. Ao citar melhores condições, o médico se refere à equipe multidisciplinar formada para desenvolver um trabalho especial com os pacientes e a infraestrutura, que conta com equipamentos modernos, com os mesmos modelos usados em centros internacionais. Iniciada com sede em Blumenau, em 2003, logo a Renal Vida passou


a atender, também, em Itajaí, Rio do Sul e Timbó. São 25 funcionários que integram a equipe multidisciplinar e 14 médicos especialistas. Além das dificuldades inerentes ao problema renal crônico, a equipe analisa, também, o

contexto social de cada paciente. “O paciente não é atendido com foco somente na doença, mas são verificas situações do cotidiano, que podem comprometer ainda mais a saúde, como as preocupações, ansiedades e outros problemas. O traba-

lho é realizado com ele e os familiares”, explica Vieira. Além dos psicólogos e assistentes sociais que se dedicam a essas questões, a equipe multidisciplinar é composta por bioquímicos e farmacêuticos.

Resultados O médico Itamar de Oliveira Vieira preside a Renal Vida

Já passa de 680 o número de transplantados com o trabalho da Renal Vida nas quatro cidades em que atua. Número que poderia ser maior se houvesse mais doações – a maioria é de doador cadáver. “As famílias que perdem entes queridos e aceitam fazer a doação dos órgãos para salvar outras vidas ainda são poucas. Este é um problema mundial e uma das nossas frentes de trabalho, conscientizando a população da importância da doação”, afirma o presidente da Renal Vida. Para isso, empresas e entidades apoiam e são voluntárias da associação. Vieira destaca Rio do Sul como a cidade com maior número de colaboradores, principalmente entre a classe empresarial. Essa ajuda não é somente para o trabalho de divulgação da Renal Vida e conscientização sobre a doação, mas, também, para a manutenção dos serviços, já que o bom atendimento gera despesas. O trabalho da Renal Vida é ininterrupto, com o centro de diálises funcionando todos os dias. Há ainda as consultas ambulatoriais aos novos diagnosticados deficientes renais e também os acompanhamentos de pós-transplantados, que, hoje, somam 385.

Renal Vida Sede em Blumenau, na Rua Floriano Peixoto, 644, Centro www.renalvida.org.br

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Blumenau 2050

Divulgação

O que já saiu

do papel

No final de novembro do ano passado, a Prefeitura de Blumenau convidou a comunidade para conhecer o que já foi realizado e o que está sendo feito referente ao programa Blumenau 2050, lançado há três anos. Para a equipe de governo, que apresentou uma nova revista com o detalhamento de ações, o plano de diretrizes e ações tem saldo positivo. O secretário de Planejamento Urbano de Blumenau, Walfredo Balistieri, destaca que, além do balanço, apresentar as ações dentro do cronograma estimado e, até mesmo, com antecipações de alguns projetos, é muito importante para que a população tome conheci-

mento do que está sendo feito para o desenvolvimento planejado da cidade. “Vejo o programa completamente favorável. Conseguimos fazer com que as pessoas da comunidade conheçam as ações do governo e que estejam atentas, participando com elogios, críticas e sugestões. Além de servir como norteador das ações da Prefeitura, o Blumenau 2050 dá oportunidade para a população saber qual será o futuro de Blumenau”. Em termos quantitativos, das propostas apresentadas em 2008, boa parte já saiu do papel. Estão nesse patamar obras de reurbanização da área central e revitalização das áreas de lazer e prática esportiva nos bairros. Moradias populares em áreas seguras, a estruturação da rede de tratamen-

to de esgoto também são realidades, assim como o sistema viário coletivo, com os corredores de ônibus e os terminais de pré-embarque. A aprovação do perfil de Blumenau pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) também foi importante para o projeto. É dessa aceitação que virão financiamentos como o valor de US$ 118 milhões para investimento na infraestrutura viária. O complexo viário do Badenfurt e o viaduto da Via Expressa estão em construção e o prolongamento da Rua Humberto de Campos, no Bairro Velha, será iniciado ainda em janeiro. Já foi iniciada a revitalização da Rua 2 de Setembro, que formará um binário com a Rua Paris, no Bairro Itouava Norte.

pal motivo para se ter um planejamento de longo prazo. Dar a infraestrutura necessária para a manutenção da região sul do Município e criar novos formatos para o crescimento da região norte são fundamentais. Como propósito, o programa Blumenau 2050 busca conciliar desenvolvimento à qualidade de vida.

No site da Secretaria de Planejamento Urbano é possível conhecer os eixos e cronogramas do programa, além de acessar vídeos explicativos de alguns tópicos e também as revistas preparadas para o lançamento, em 2008, e recém-apresentada contendo o balanço das ações até agora.

Clima acelerou ações Vista com olhos mais críticos, a tragédia de 2008 que assombrou Blumenau com enchente e deslizamentos mostrou aos dirigentes do Município e a toda população a necessidade de novos padrões de crescimento para a cidade. O crescimento ordenado é o princi24



Blumenau 2050 Fotos Divulgação

Saiba mais Obras financiadas pelo BNDES incluídas como contrapartida no Programa BID Blumenau: Passeios Ciclovias Corredores de ônibus Complexo da Ponte do Badenfurt Reurbanização da Avenida Beira-Rio Projetos em andamento do Blumenau 2050: Corredores de ônibus Complexo da Ponte do Badenfurt (Anel Viário Periférico) Prolongamento da Humberto de Campos (Radial) Construção de moradias Ponte do Centro e Passarela da Prainha Sistema de Tratamento de Esgoto

Programa BID Blumenau Em setembro de 2010, Blumenau teve o perfil aprovado no Programa BID Blumenau para contemplar um financiamento de US$ 118 milhões junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Os recursos solicitados serão investidos em obras de infraestrutura viária e mobilidade urbana, o que possibilitará a concretização de ações de curto, médio e longo prazo previstas no Blumenau 2050. Atualmente, o Município recebe acompanhamento do banco e avança com os projetos prioritários, como a Ponte do Centro e novos terminais, para que parte dos trabalhos estejam prontos ou encaminhados para execução assim que os recursos forem liberados. Do valor total do financiamento, o BID arcará com US$ 59 milhões. A outra metade dos recursos será paga pelo Município. O valor será liberado após a assinatura do contrato com o BID. A partir daí, Blumenau terá um prazo de cinco anos para executar as obras previstas no Programa. A obtenção do financiamento junto ao BID faz parte de uma ação conjunta de Blumenau com outros órgãos financiadores. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (Badesc) são os principais parceiros do Município. Valores das obras já financiadas por esses agentes, como o Complexo da Ponte do Badenfurt, foram ofertados pela cidade como parte do pagamento ao BID. Devido ao perfil de mobilidade urbana desse e de outros projetos, a oferta foi aprovada pelo banco internacional. 26

Mais informações Para conhecer melhor o programa Blumenau 2050 acesse: www.blumenau.sc.gov.br/bnu2050/



Artigo

A necessidade dos benefícios para os colaboradores

Por isso, os benefícios – como Plano de Saúde, Plano Odontológico, Seguro de Vida, entre outros – tornam-se uma necessidade estratégica para as companhias. Quem garante a visibilidade e liderança da empresa no segmento em que ela atua é o colaborador e seu desempenho. Quando a empresa oferece um bom plano de 28

Divulgação

Daniel Zimmermann

Custo ou investimento? Com o crescimento da economia interna e o aumento da competitividade, os empresários estão percebendo como é fundamental, para o desenvolvimento da empresa, garantir a satisfação dos colaboradores. Estudos comprovam que a saúde e o bem-estar físico e mental dos funcionários influem diretamente nos resultados das empresas.

benefícios, causa um impacto positivo direto sobre a qualidade de vida dos colaboradores e de seus familiares. Essas são apenas algumas das vantagens para ambos os lados. A maioria dos empresários está percebendo que o beneficio oferecido ao colaborador se trata de um investimento e não de um custo. Isso porque, além de elevar o moral dos empregados, reduz a rotatividade e o absenteísmo, facilita o recrutamento e, principalmente, a retenção de pessoal. É claro que nem sempre uma empresa iniciante tem condições de investir em benefícios para os colaboradores. Porém, é possível, nesses casos, que a empresa disponibilize benefícios para que o colaborador os pague integralmente. Nesses casos, o custo para o colaborador é muito menor do que se ele viesse a contratar tais bene-

fícios sem nenhum vínculo com a empresa. Os profissionais de hoje estão cada vez mais preocupados com o futuro, e, sabendo dessa preocupação, as empresas precisam tomar atitudes para retê-los. Conforme analisamos, os benefícios ainda são considerados um diferencial. Mas, em pouco tempo, serão considerados pré-requisitos para a contratação de um bom profissional. O trabalho de promover a saúde e os hábitos saudáveis dentro do ambiente da empresa deve ser feito pela área de Recursos Humanos em conjunto com empresas especializadas, que contribuem executando funções para as quais possuem alto grau de especialização, reduzindo o elevado número de funções que costumam se acumular sobre a área de RH. Uma pesquisa da empresa CPH Health, do segmento de saúde corporativa, revelou que 49% dos funcionários das companhias brasileiras estão em um significativo nível de estresse. O levantamento, feito com 194 mil empregados de 200 organizações, mostrou também que 76% deles praticam atividade física insuficiente, 68% trabalham sentados na maior parte do dia, 48% têm elevado nível de ansiedade e 45% estão acima do peso ou obesos. Estes números preocupam, não apenas os colaboradores, mas, também, a empresa. Sem o tratamento adequado, os funcionários podem acabar tendo problemas crônicos, gerando custos que poderiam ter sido evitados com o investimento em benefícios. Rodrigo L. Roberti Niibe - Soluções em Benefícios



Acib é notícia

Espanha planeja investir em Santa Catarina

O acordo visa a promover intercâmbio nas áreas de ensino universitário e pesquisa científica-tecnológica, além de negócios entre as empresas de ambos os países. A cooperação foi firmada após apresentação sobre o potencial de Santa Catarina para investimentos, assistido por cerca de 200 empresários. “Nosso objetivo com a missão foi participar do ato de assinatura do convênio e fortalecer a imagem de Blumenau no projeto de instalação de um polo de inovação, além de conhecer as estruturas de inovação do estado catalão”, afirma Schwanke.

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quisa de universidades, áreas verdes e museus. Todas as soluções urbanísticas são testadas neste local antes de serem implantadas em outras regiões. Segundo Schwanke, uma comitiva de empresários e representantes de instituições de inovação espanholas está programando visita a Santa Catarina para conhecer de perto o potencial do Estado. A viagem deve ocorrer já no primeiro semestre deste ano.

Comitiva catarinense firmou acordo de cooperação tecnológica

Acib recebe moção Em dezembro, o vereador Fábio Fiedler participou da última reunião conjunta entre Diretoria e Conselho Deliberativo da Acib em 2011 para entregar a moção aprovada pelos parlamentares blumenauenses em homenagem aos 110 anos de fundação da entidade. Fiedler destacou a importância da Acib nas discussões relevantes para a cidade, especialmente no debate sobre o aumento do número de vereadores, fundamental, segundo ele, para que se chegasse ao entendimento da manutenção dos atuais 15 parlamentares. Cristiane Soethe

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No dia 5 de dezembro, o grupo visitou o Parque Científico e Tecnológico e a Universidade de Girona, além do Parque Científico e Tecnológico da Universidade de Barcelona. No dia 7, conheceu a incubadora Creapolis - Esade, da Universidade de Negócios Esade de Barcelona. A missão também visitou o @22Barcelona, uma zona de antigos bairros industriais revitalizada, onde foram instaladas empresas de inovação e de base tecnológica, institutos de pes-

Divulgação

Com uma taxa de desemprego de 22%, a Espanha precisa reinventar as estratégias de negócios. Uma das oportunidades encontradas pelo governo da Catalunha foi o acordo de cooperação com Santa Catarina, firmado no dia 2 de dezembro, com a presença de representantes de entidades e instituições públicas catarinenses. De Blumenau, participaram o gerente-executivo da Acib e presidente do Instituto Gene, Charles Schwanke, o presidente do Blusoft, Jeziel Montanha, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Valdair Matias, o presidente do Seprosc, Marcelo Lima, os professores da Furb Mohamed Amal e Ilisângela Mais e o representante do Bianchini Business Park, Celco Narciso.


Elmar Meurer

Ministério faz nova promessa para a BR-282

O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, prometeu lançar, em janeiro de 2012, o edital de licitação das obras do “Programa de contratação, restauração e manutenção por resultados de rodovias federais” (Crema), que contempla obras da BR-282. O anúncio foi feito dia 7 de dezembro, durante reunião em Brasília com o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, e com lideranças empresariais e políticas do Oeste de Santa Catarina. Presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, entrega Côrte entregou ao ministro um documento com duas solicitações: documento ao ministro Paulo Sérgio Passos além de pedir maior urgência nas obras previstas no Crema, a Federação solicitou a contratação do estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental (Evtea) referente ao projeto de adequação de capacidade de trânsito entre Xanxerê e São Miguel do Oeste. Além de prometer a licitação das obras do Crema, o ministro ficou de avaliar as reivindicações quanto ao Evtea. Enfático, o presidente da Fiesc afirmou que Santa Catarina não pode mais esperar. “Mais uma vez, o ministério ficou de estudar a situação. Mas não temos tempo. Desde que entregamos nosso estudo sobre a BR-282 no ministério, no final de setembro, mais de 20 pessoas já morreram na rodovia. Por isso, é necessário que a questão seja priorizada”, defendeu Côrte.

Capítulo do Instituto Brasileiro de Governança “O nosso objetivo é ser disseminador de práticas de governança corporativa, que é um sistema de gestão pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre proprietários, conselho de administração, diretoria e órgãos de controle. As boas práticas de governança corporativa convertem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor da organização”, explicou Juenemann. O presidente da Acib, Ronaldo Baumgarten Jr., salientou que Blumenau foge dos índices apresentados, uma vez que a cidade tem tradicionais empresas familiares. “Mas, quando temos uma boa assessoria profissional, evitamos problemas neste percurso”, acrescentou, manifestando seu apoio quanto à criação de um capítulo do IBGC em Santa Catarina. Informações sobre o instituto no www.ibgc.org.br.

Cristiane Soethe

Um estudo internacional realizado pela PricewaterhouseCoopers (PWC) aponta que as empresas familiares representam hoje dois terços de todos os negócios do mundo. “Na prática, vemos que muitas delas não possuem planejamento sucessório, uma vez que 85% não conseguem passar da segunda geração da família”, afirmou o coordenador do Capítulo Sul do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), Robert Juenemann. O advogado, acompanhado de Marcelo Gasparino da Silva e Daniel Milleo, apresentou, em reunião na Acib, conceitos sobre governança corporativa e a possibilidade de criar um capítulo do IBGC em Santa Catarina. Atualmente, existente células da entidade em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Para que se instale um capítulo no Estado é necessário ter um determinado número de empresas catarinenses associada ao IBGC dos outros Estados do Sul.

O coordenador do Capítulo Sul do IBGC, Robert Juenemann, apresentou o instituto na Acib

Investimento no futuro Empresários de Blumenau e região têm a possibilidade de investir no futuro por meio do apoio às entidades que defendem e garantem os direitos das crianças e adolescentes, bem como ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. O que nem todos sabem é que é possível direcionar para essas entidades, por meio de doações dedutíveis, uma parte do Imposto de Renda devido. Um material desenvolvido pela Hess de Souza com o apoio da Acib Jovem explica passo a passo como contribuir. A cartilha pode ser encontrada no site da Acib: www.acib.net. 31


CDL É NOTÍCIA

CDL recebe o “Oscar dos eventos” Divulgação

Diretoria da CDL recebeu o prêmio em São Paulo

A CDL Blumenau ganhou o Jacaré de Prata no Prêmio Caio, com o projeto Magia de Natal, na categoria evento artístico de âmbito regional. Representantes da entidade estiveram em São Paulo em 12 de dezembro na entrega da premiação, que é considerada o “Oscar dos eventos”. O Prêmio Caio – criado em 1999 pelo especialista no setor Sergio Junqueira Arantes – tem o objetivo de incentivar, reconhecer e valorizar o trabalho de empresas e profissionais brasileiros atuantes no mercado, além de resgatar a memória e preservar a cultura e estimular a atividade. Este ano, foram inscritos 248 cases por 64 empresas concorrendo em 41 categorias.

Novos Associados

Brasil Telecom é obrigada a retificar tarifa A Justiça Federal de Blumenau declarou ilegal a cobrança, pela empresa Brasil Telecom (Oi Telefonia Fixa), de tarifas telefônicas de longa distância nas ligações efetuadas entre os municípios de Blumenau, Indaial, Pomerode, Rio dos Cedros e Timbó, a partir de 12 de junho de 2005. Devido à ilegalidade, a empresa, em conjunto com a Anatel, foi condenada a devolver a todos os consumidores que efetuaram ligações entre estes municípios as diferenças entre os valores cobrados como ligações de longa distância e aqueles que deveriam ter sido cobrados como tarifas locais. Segundo a decisão, os valores a serem ressarcidos deverão ser acrescidos de correção monetária, segundo o INPC, e juros moratórios. Para a recuperação dos valores, os consumidores deverão ajuizar procedimento específico para execução da decisão. Há ações em todo o País visando à declaração de áreas urbanas contínuas, ou áreas metropolitanas, como passíveis de tarifação local.

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CEV varejo completa 10 anos O aperfeiçoamento e o constante aprimoramento são fundamentais para o crescimento da carreira profissional. Foi com o intuito de oferecer o que existe de melhor em treinamentos, eventos e palestras que a CDL Blumenau criou o Centro Educacional do Varejo (CEV), que completa 10 anos em 2012. O CEV já qualificou mais de 10 mil profissionais e atendeu mais de 2,5 mil empresas. No portfólio, estão mais de 35 cursos nas áreas de gestão, vendas, finanças e marketing, que 32

são programados em calendários bimestrais e oferecidos em formato in company. Acompanhando as necessidades do mercado, o CEV já lançou programas como Café do Varejo, Recebendo Bem o Turista, CEV nos Bairros e o Qualidade Total no Comércio. Para comemorar uma década de atividades, a direção do CEV programa uma série de eventos e palestras, além de expandir a atuação no Vale do Itajaí. Mais informações no site www.cdlblumenau.com.br.


campanha entrega 45 prêmios O Natal é a o período de maior movimento no comércio durante o ano. Mas a CDL Blumenau e o SINDILOJAS contribuíram para atrair ainda mais a atenção dos clientes para o setor através da reedição da campanha Natal de Sorte. A ação promoveu sete sorteios e, já que a CDL, completou 45 anos em 2011, foram distribuídos aos vencedores 45 prêmios: dois carros, duas motos, seis TVs de 32 polegadas, cinco netbooks, cinco bicicletas e 25 vale-compras no valor de R$ 250 cada.

Calendário CEV JANEIRO Fluxo de Caixa Dias 23, 24, 25 e 26 12 horas Técnicas de acompanhamento, interpre-

Conheça os vencedores

tação e projeção do fluxo de caixa e de preparação do planejamento financeiro. Estudos de casos em que os participantes

Primeiro sorteio (25/10) Vale-compra Herondina Maria Prade (La Bambina Modas) Douglas Viviani (Supermercado Central) Juliani T. S. Thiago (Posto Dalcastagne) Gilberto Pickler (Boni Embalagens) Sandra Seuck (Aconchego Móveis) TV Reinaldo Augusto Teodoro (Auto Posto Bailer) Netbook Janaína Carvalho de Lourena (La Belle Moda Jovem) Segundo sorteio (22/11) TV Carlos Fernando Hank (Supermercado Central) Netbook Marcelino Tomelin (Posto Dalcastagne) Bicicleta Rubens Manske (Supermercado Central) Terceiro sorteio (6/12) Vale-compra Dionísio Antônio Martins (Farmácia Itoupava Central) Carmen Rita Stainsak (Posto Salto do Norte) Edemilson Vasconcellos Corrêa (R&R Modas) Carlos Alexandre F. de Oliveira (Comercial Tomio) Vilmar Benvenutti (Loja Patrícia) Bicicleta Marcos Ladislau Patrianova (Shopping H) Quarto sorteio (13/12) Bicicleta Sandra Corrêa de Oliveira (Supermercado Central) Netbook Getúlio V. Wolff (MH Materiais de Construção) TV Lúcia Waldrich (Loja Dagnoni)

Quinto sorteio (20/12) Vales-compra Adriano Salvador (Mercado e Açougue Verdi) Maria Alves da Cruz (Valdir da Silva Cia. Ltda) Marcos Vinícios Lemos Meiria (Urban Man) Nelson Zimmermann (Móveis Brasília) Ivone B. Corrêa (Blu Line Com. de Porcelanas) TV: Jean Paulo Ariedt (Supermercado Central) Sexto sorteio (24/12) Vale-compra Isaac Augusto da Silva (Supermercado Central) Alexandri Silva Souza (La Fioleta Modas) Osnilda Delfino (Supermercado Central) Sandra Regina Bertoldi (Móveis Brasília) Luiz Carlos Reitz (Center Jóias) Bicicleta Maurício Wamser (Cia. do Homem) Netbook Rosemara Bauler (Elétrica Zata) TV Vilson de Souza (Ótica Fortaleza) Moto Aline Ferreira (Elegancy Modas) Carro Patrícia Schuler (Breitkopf Motos) Sétimo sorteio (10/01) Vale-compra José Pagiel de Souza (Posto Salto do Norte) Ademar Kaschinski (Supermercado Central) Dorly Bachmann (Loja Daumach) Denise Lorita Comper (Sulamericana Modas) Evandro Alexandre Cantovik (Supermercado e Açougue Beto Pickler) Bicicleta Silvana S. Caviquioli (Refrigeração Reconfrio) Netbook Carlos Blumer Bettoni (Center Joias) TV Alfredo Estácio (Supermercado Hannes) Moto Azeli dos Santos Hak (Valdir da Silva Cia) Carro Gilmar Farias Waltrick (Construcolor)

poderão simular a aplicação prática das técnicas discutidas em classe. Competências Comportamentais na Venda Dias 30, 31/01 e 1º/02 9 horas A importância de ter comprometimento no trabalho, uso da etiqueta e das boas maneiras e atender com mais eficiência, sendo esses fatores importantes para a busca da realização profissional. FEVEREIRO Liderança – Você está preparado? Dias 6, 7 e 8 9 horas Possibilitar aos participantes adquirir conhecimentos, habilidades e atitudes necessários ao pleno desempenho no papel de líder. Wokshop Vitrinismo Dias 13, 14 e 15 9 horas Orientações sobre técnicas fáceis de entender e aprender, usadas na construção de vitrines; o certo e o errado na iluminação da vitrine; a importância das cores para a vitrine; exercícios práticos e fotos para servir de exemplos e ideias para criar uma vitrine. Técnicas de Vendas e Negociação Dias 27, 28 e 29 9 horas Conceitos atuais e modernos da área comercial, abordando os aspectos relacionados à personalização do contato, negociação e pós-vendas.

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Intersindical é notícia

Divulgação

Padaria TOP 2011

Nestor Winzewski com o Troféu Baker TOP

O Sindicato das Indústrias de Panificação, Confeitaria e Produtos Alimentícios de Blumenau e Região (Sindipan) comemorou a conquista da empresa associada, Padaria Ki-Baguetti, selecionada pela Revista Padaria 2000 como uma das melhores padarias do Brasil. O proprietário da padaria, Nestor Winzewski, recebeu o prêmio Baker TOP 2011, em cerimônia realizada no dia 23 de novembro, em São Paulo. Criado em 1997, pela Revista Padaria 2000, o prêmio tem o intuito de premiar a excelência e a qualidade dos produtos e serviços no setor de Panificação e Confeitaria, envolvendo fornecedores, distribuidores, padarias e profissionais que se destacaram durante o ano.

Simmmeb encerra 2011 com jantar solidário O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Blumenau (Simmmeb) realizou jantar de final de ano em 13 de dezembro, no espaço de eventos Arte Sul. O presidente Hans Bethe recordou as atividades desenvolvidas durante o ano, destacando a completa reestruturação administrativa e financeira do sindicato, o planejamento estratégico, a admissão

do secretário-executivo Mauricio Rossa, os jantares de ideias, o incremento no número de associados, as negociações coletivas, as palestras e cursos, as parcerias e os planos para 2012. Destacou também as atividades dos grupos de profissionais de RH e de Segurança no Trabalho que se reúnem mensalmente, além das negociações coletivas em Blumenau e Pomerode e, principalmente,

a Convenção Coletiva para Melhoria da Segurança em Prensas e Similares. Em uma ação filantrópica, o evento Natal do Simmmeb também ofereceu aos presentes a oportunidade de colaborar com o Centro de Recuperação Nova Esperança (Cerene), que trata de dependentes químicos, arrecadando alimentos e contribuições espontâneas encaminhadas à entidade.

desenvolvimento empresarial O fomento mercantil, ou factoring, envolve a prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração e contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços. São atividades realizadas entre duas pessoas jurídicas, denominadas faturizadora e faturizada. Segundo o Sindicato das Empresas de Factoring do Estado de Santa Catarina (Sinfac – NCO SC), a prática ainda é pouco conhecida no Brasil, mas bastante adotada em diversos países. “Embora nem o contrato de fomento, nem a atividade estejam regulados por lei

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própria, a atividade está amparada por legislação, cuja notoriedade e importância cada dia mais vêm sendo destacadas”, explica a assessora do departamento jurídico do Sinfac, advogada Isabel Telles Borges. Segundo Isabel, neste momento, cabe ressaltar, além do aspecto jurídico, a função social do contrato de fomento mercantil. “O artigo 421 do Código Civil destaca a importância da função social em uma contratação. As empresas do segmento possibilitam que suas empresas clientes movimentem números elevados na economia brasileira”, ressalta a assessora. Estudos atuais apontam que as empresas de fomento mercantil procuram amparar e colaborar

com empresas diversas, sobretudo aquelas em recuperação judicial, “criando formas e auxiliando na recuperação”. As empresas de fomento mercantil não estão vinculadas ao sistema financeiro nacional. A faturização é a aquisição de ativos e recebíveis futuros de outras empresas que não contam com recursos imediatos para suprirem suas necessidades de capital de giro. “Não fosse o amparo das empresas de fomento – que se dedicam a adquirir créditos e prestar serviços a micros, pequenas e médias empresas – há muito os clientes das faturizadoras já teriam encerrado as atividades, gerando grande impacto na economia brasileira”, considera Isabel.


Setcesc recebe maior condecoração nacional do setor Divulgação

Osmar Labes (D) recebeu a premiação em São Paulo

Em 2011, ano em que comemorou 50 anos de criação, o Sindicato das Empresas de Transporte do Estado de Santa Catarina (Setcesc) recebeu homenagens de entidades representativas do setor. Em dezembro, a entidade recebeu uma distinção especial da Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina (Fetrancesc), durante a cerimônia de entrega dos prêmios ‘A Carreta’ e ‘MelhorAr’, realizada em Florianópolis. Outra homenagem, realizada na casa de shows Via Funchal, em São Paulo, conferiu ao presidente da entidade, Osmar Ricardo Labes, a medalha de Mérito do Transporte NTC. Trata-se da maior condecoração entregue no setor de transporte por parte da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística). A medalha foi concedida pelo Conselho Superior da entidade.

Sincor-SC faz balanço e planeja novidades As principais realizações de 2011 foram apresentadas pelo presidente do Sincor-SC, Odair Roders, na última reunião da diretoria do sindicato em 2011, em 8 de dezembro. O presidente ressaltou as comemorações realizadas para marcar o cinquentenário da entidade e o sucesso do Ecoseg, que reuniu 500 profissionais corretores de seguros do Estado e 14 patrocinadores, com palestras e debates. Em 2011, o Sincor-SC também atuou para conscientizar a população quanto à gratuidade do DPVAT, fazen-

do visitas a delegacias do Estado. “Temos que frisar que o atendimento do DPVAT é gratuito e evitar que as pessoas sejam enganadas por oportunistas que tentam vender o serviço”, alerta. As ações sociais do sindicato foram outro ponto lembrado pelo presidente. Em dezembro, 1,4 mil brinquedos foram distribuídos para as delegacias do Sincor em Santa Catarina para entrega em centros de educação infantil. Para 2012, a intenção é levar mais benefícios aos associados, como convênios e descontos em diversas áreas. “O

Sincor-SC é avaliado como um dos três melhores sindicatos do Brasil na área de gestão”, comemora Roders. Para seguir com essa imagem, o sindicato está definindo novas estratégias para o próximo ano, alinhados a missão, avisão e os valores da entidade. “A perspectiva é trabalhar para nossa autossustentabilidade”, afirma o presidente. Entre as novidades previstas, estão algumas melhorias nos processos internos, fortalecimento da base de representação política e criação de um departamento de cobrança.

Escola da Construção comemora procura Com o intuito de profissionalizar e aprimorar a mão de obra na construção de Blumenau, a Escola de Construção – projeto do Sindicato da Indústria da Construção (Sinduscon), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), comemora a procura dos trabalhadores pelo ensino. Já passaram pelo local 808 alunos nos níveis de iniciação e aperfeiçoamento, qualificação profissional e aprendizagem industrial. Inaugurada em abril de 2010, a unidade visa à qualificação e à preparação do profissional da construção, ensinando detalhes técnicos aos futuros pedreiros, serventes e mestres de obra. Para o professor do Senai e técnico em segurança, André Ricardo Mello, a

instituição é fundamental para que o setor melhore cada vez mais. “Com a evolução do mercado, o profissional precisa evoluir, se aperfeiçoar e buscar o conhecimento a mais. A escola é um ótimo caminho para que o trabalhador se aprimore e consiga as melhores vagas”, destaca. Segundo o presidente do Sinduscon, Amauri Alberto Buzzi, “a escola, seja pela procura mútua e constante dos novos pretendentes, ou pelo apoio crescente do empresariado na valorização e contratação, cria novas necessidades e especialidades demandadas pelo setor, ampliando, assim, sua importância para a sociedade”. Durante as aulas, os alunos já ficam sabendo das vagas disponíveis no mer-

cado. “Hoje, as pessoas que fazem os cursos têm praticamente garantia de emprego. Eles são estruturados com a participação das empresas e ofertados de acordo com a realidade e as necessidades da indústria da construção civil”, destaca o diretor do Senai, Jacir Luiz Lenzi. Essa capacitação também é sentida pelo mercado. “Na empresa, oferecemos um treinamento e, ao final, é aplicada uma prova. Os candidatos que passaram pela Escola da Construção são os que obtêm as melhores notas e, mais importante que isso, têm muito mais noções de segurança que os demais concorrentes”, confirma o coordenador de segurança no trabalho da Bunge, Maurício Campos de São Thiago. 35


Sindilojas é notícia

Fecomércio cria novas câmaras empresariais Divulgação

A Federação do Comércio do Estado de Santa Catarina (Fecomércio/SC) instalou, em dezembro, seis novas câmaras empresariais. Foram instaladas as câmaras de Comércio Exterior, sob a presidência de Charles Machado; de Inovação e Tecnologia, sob a presidência de

Jamile Sabatini Marques; do Mercado Imobiliário, sob a presidência de Marcelo Brognoli; do Comércio Atacadista, sob a presidência de Telmo Sandro Poli; de Shopping Centers, sob a presidência de Ivo Primm, e de Supermercados, sob a presidência de Adriano Manoel dos Santos. Segundo o vice-presidente da Fecomércio, Célio Spagnoli, as câmaras vêm para fomentar as ações da atual diretoria e das vice-presidências já existentes. Criadas para defender os interesses das categorias, as câmaras são instrumentos consultivos que reúnem empresários e representantes dos setores para discutir e desenvolver propostas em âmbito econômico, financeiro e social. Além das novas câmaras, estão em funcionamento a Câmara Empresarial de Turismo, presidida por João Eduardo Amaral Moritz e lançada em abril de 2010, e a Câmara do Comércio de Material de Construção, presidida, desde 2009, pelo empresário Roberto Breithaupt. O evento terminou com a palestra “Gestão e Inteligência Estratégica”, com o professor Luiz Fernando da Silva Pinto, da Fundação Getúlio Vargas.

Contribuição sindical anual De acordo com o que está previsto no artigo 580 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), até o dia 31 de janeiro todas as empresas devem fazer o pagamento da Contribuição Sindical. A referida contribuição possui natureza tributária e o recolhimento é compulsório. O valor que as empresas deverão contribuir é calculado sobre o capital social e

o pagamento poderá ser realizado nas agências da Caixa Econômica Federal ou em estabelecimentos da rede lotérica. As empresas optantes pelo Regime Simplificado de Tributação (Super Simples) também devem pagar a Contribuição Sindical, de acordo com a Lei Complementar 123/2006. A quitação da contribuição, que deve ser apresentada

perante a fiscalização da Delegacia Regional do Trabalho (DRT), também é essencial em concorrências públicas e obtenção de registros ou licenças para funcionamento. O SINDILOJAS reforça que estão à disposição dos associados e contribuintes uma série de convênios e benefícios cujas facilidades são extensivas aos funcionários e familiares.

Rosetta Stone, em parceria com o Senac, chega a Santa Catarina A importância de aprender um segundo idioma é tão grande que, em alguns casos, o investimento em outra língua é indicado antes mesmo de uma especialização. Grandes empresas dão preferência para funcionários que entendem e falam outro idioma. Em 2011, o Senac/SC se uniu à Rosetta Stone com o objetivo de ampliar a oferta de idiomas em Santa Catarina e oferecer uma nova tec-

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nologia de ensino. O Rosetta é um programa de idiomas de referência mundial, que oferece mais de 20 línguas. O aluno avança no próprio ritmo, desenvolvendo a fala, a escrita, a leitura e a compreensão oral, em qualquer computador conectado à internet. Informações no portal www.sc.senac.br ou em qualquer Unidade do Senac em Santa Catarina.


Novas regras do seguro-desemprego Eduardo Sofiati

O seguro-desemprego é um benefício instituído pela Lei 7.998/1990, cujo programa visa a prover assistência financeira temporária ao trabalhador desempregado devido a dispensa imotivada e auxiliá-lo na busca ou preservação do emprego, promovendo, para tanto, ações integradas de orientação, recolocação e qualificação profissional. A partir de setembro deste ano, o trabalhador que solicitar o seguro-desemprego deverá informar as habilidades pessoais e profissionais, sendo o salário recebido no último emprego e o endereço residencial anexados ao currículo. Ao trabalhador deverão ser oferecidas pelo Sistema Nacional de Emprego (Sine), ao menos, três oportunidades de emprego, levando em consideração a região onde mora, o cargo anteriormente ocupado e o salário ofertado, que deverá ser igual ou superior ao do antigo emprego. Caso o candidato não compareça na empresa para seleção ou recuse as oportunidades de forma injustificada, não haverá liberação do seguro.

Com as mudanças, o sistema de cadastros de postos de trabalho e currículos, antes disponível somente para os técnicos do Sine, torna-se acessível a qualquer pessoa pelo portal http://maisemprego.mte.gov.br, podendo trabalhadores e empregadores cadastrarem-se no site, cruzar perfis e verificar a disponibilidade de vagas.

Coluna Jurídica CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITOS TRABALHISTAS Desde 4 de janeiro, as empresas que desejam participar de licitações e programas de incentivos fiscais têm que apresentar Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT). Esse documento, instituído pela Lei 12.440/2011, é expedido a partir do Banco Nacional de Devedores Trabalhistas (BNDT), alimentado pelos 24 Tribunais Regionais do Trabalho. Com a restrição, espera-se dar efetividade à execução trabalhista, tendo as empresas devedoras de quitar os débitos caso pretendam contratar com a Administração Pública e/ou receber incentivos fiscais. “Essa certidão será nacional, unificada, gratuita e eletrônica. Será expedida tomando como referência uma base de dados centralizada no Tribunal Superior do Trabalho (TST), que, por sua vez, receberá os dados referentes a cada um dos 2,5 milhões de processos em fase de execu-

ção”, afirmou o presidente do TST e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, ministro João Orestes Dalazen. Os Tribunais Regionais do Trabalho já forneciam regionalmente certidões negativas e positivas de débitos trabalhistas gratuitamente. Com a obrigatoriedade prevista em lei, não haverá emissão regional, apenas nacional. No BNDT constam os dados necessários à identificação de pessoas naturais e jurídicas inadimplentes perante a Justiça do Trabalho quanto às obrigações estabelecidas em sentença condenatória transitada em julgado ou em acordos judiciais trabalhistas, inclusive no que concerne a recolhimentos previdenciários, honorários, custas, emolumentos ou outros recolhimentos determinados em lei, além dos decorrentes de execução de acordos firmados perante o Ministério Público do Trabalho ou Comissão de Conciliação Prévia.

PROCESSO ELETRÔNICO: JUSTIÇA DO TRABALHO DE NAVEGANTES Foi inaugurada em 5 de dezembro de 2011 a primeira Vara do Trabalho a funcionar com o processo eletrônico nacional da Justiça do Trabalho, denominado de PJe-JT. O PJe é um sistema padrão adotado pelo Conselho Nacional de Justiça que, após passar por adaptações, substituirá todos os demais sistemas de processo eletrônico do País.

Dentre as vantagens do processo eletrônico, destaca-se a celeridade e a redução nos custos, havendo corte de despesas em materiais de expediente, pessoal, mobiliário, espaço físico e transporte. Outro benefício é a consulta aos autos digitais, sem haver necessidade de comparecimento das partes e/ou advogados perante a Justiça do Trabalho.

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MEMÓRIA

Anos 90: A crise dos têxteis

No início da década, o polo têxtil do Vale dava emprego a 51 mil pessoas e gerava um faturamento de US$ 1,7 bilhão, sendo 13% dele obtido em vendas para o Exterior. O processo de abertura para os importados exigiu a rápida desverticalização das empresas. A terceirização passou a ser a palavra de ordem. Indústrias que antes tinham mais de 10 mil trabalhadores reduziram os quadros, muitas vezes preparando os antigos funcionários para abrirem suas próprias empresas e se transformarem em fornecedores. A Hering Têxtil, por exemplo, fazia internamente todo o processo fabril, desde a fiação até a confecção. Mudou o perfil e, nos anos 2000, já tinha mais de 300 fornecedores. Esse foi um movimento seguido pela maioria das indústrias. Gerou, na verdade, uma grande mudança no perfil socioeconômico de Blumenau, pois desconcentrou o capital e fez surgir diversas novas empresas. A cidade continuou muito dependente do setor têxtil e de confecções, mas, não mais de poucas organizações. O processo de mudança, no entanto, fez várias vítimas. Empresas tradicionais sucumbiram, como a Maju e a Sulfabril, que pediram autofalência em 1994 e 1999, respectivametne. Outras, como a Cremer e a Artex, passaram 38

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Blumenau viveu, durante a década de 1990, um período de profundas mudanças na estrutura econômica. A rápida e excessiva abertura do mercado nacional fez com que as indústrias têxteis e de confecções tivessem que competir, de uma hora para outra, com produtos de preços muito inferiores e que chegavam ao Brasil em enormes quantidades. O resultado foi uma grande retração do mercado interno, obrigando as empresas a se reestruturarem completamente.

Mais de 50 mil pessoas eram empregadas pelo polo têxtil da região de Blumenau no início dos anos 1990

por um profundo processo de mudanças que fez seu capital mudar de mãos e afastou do comando as famílias que as fundaram. A Cremer fechou sua unidade de felpudos em 1996, dispensando 350 operários. A grande maioria das empresas têxteis e de confecções de Blumenau atravessou boa parte da década de 1990 vendo o resultado final de seus balanços tingido de vermelho. O desaquecimento do mercado foi sentido também pelos operários. Entre o começo e o final dos anos 1990, caiu pela metade o número de funcionários com carteira assinada nas indústrias do setor em Blumenau. A automação a que tiveram que se submeter forçosamente as indústrias também contribuiu para gerar mais demissões. As empresas fizeram a lição de casa

e, mesmo diante de um quadro tão negativo, conseguiram aumentar a produção de 93 mil toneladas, em 1990, para 120 mil toneladas, em 1994. O segredo foi o maciço investimento em maquinário moderno: US$ 408 milhões durante a década, além de US$ 1 bilhão em outras melhorias no parque fabril. Ao invés de se encolherem, as indústrias investiram para sobreviver. Mas a situação dos têxteis só melhorou a partir de 1996, quando empresários de todo o País marcharam para Brasília num movimento que pedia o controle das importaçõies. Conseguiram sensibilizar o presidente Fernando Henrique Carodoso, que estabeleceu cotas para a entrada de produtos têxteis e de confecções asiáticos. A medida teve três anos de vigência.



MAIS FORÇA PARA A NOSSA INDÚSTRIA A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina representa o setor industrial catarinense, promovendo ações para o desenvolvimento sustentável e o crescimento econômico do Estado.

Rod. Admar Gonzaga, 2765 | Itacorubi | CEP 88034-001 Florianópolis | SC | Brasil | Tel: 48 3231 4100 | Fax: 48 3334 5623

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