Revista Negócios - Ed. 16

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das associações empresariais do Vale do Itapocu Ano 4 | nº 16 Janeiro e Fevereiro de 2012 R$ 8,90

Referência no cultivo de plantas O casal Roland e Sieglene Hauck alcançou reconhecimento com a Floricultura Corupaense e, hoje, é referência no mercado nacional de flores e plantas ornamentais ENTREVISTA: Senador Luiz Henrique da Silveira fala do novo Código Florestal

SOLUÇÕES EMPRESARIAIS: Certificação digital é obrigatória



editorial

União de classes

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esde a fundação e durante todas as gestões que estiveram à frente desta entidade, a história da Associação Empresarial de Guaramirim (ACIAG) é marcada por fatos e ações que, continuamente, visam e fomentam ao desenvolvimento da cidade e região. Ao encerrar mais um ano, nos remetemos a um balanço geral das ações estratégicas e resultados que esta entidade conquistou e nos deparamos com a reprodução deste ciclo de apoio e representatividade aos empresários, permeados entre os segmentos da Indústria, Prestação de Serviços, Comércio e Agricultura. Frente a este elo, que é sustentado pelo associativismo, são apresentadas, também, ao longo desta revista, as ações das demais ACE’s da região que, com objetivo análogo e

específico, promovem ações que favorecem o crescimento e beneficiam a classe empresarial regional. A entidade também convergiu forças a fim de encontrar, juntamente com o Ministério Público, órgãos licenciadores e instituições envolvidas, uma proposta de solução viável e equilibrada ao grande embate que circundou as novas exigências e a aprovação do Código Florestal. O novo código, aprovado recentemente no Senado Federal, busca este equilíbrio entre a preservação da vegetação nativa e as diversas atividades econômicas realizadas nestas áreas, conforme será apresentado em entrevista com o senador Luiz Henrique da Silveira. Entre as demais sessões, será destacada a atuação da Polícia Militar no município de

Schroeder e, ao mesmo tempo, a temática referente à não-instalação de câmeras de vigilância no município de Corupá. Outro tema a ser tratado será o aviso-prévio, que recentemente sofreu alterações, proporcionando a ampliação deste prazo. Neste primeiro ano à frente desta associação, destaco que a força da entidade se reflete na força e união do empresariado. E é necessário que a entidade esteja atenta aos pleitos dos associados para que a represente com excelência e cumpra com sua missão de estimular o desenvolvimento e promover a integração entre empresários, comunidade e poderes públicos. Carlos Hugo Dequech Presidente da ACIAG 3


sumário

14. Destaque Empresarial O cultivo de plantas ultrapassou gerações da família de Roland Hauck e o clima subtropical do Vale do Itapocu foi decisivo para que o empresárop se dedicasse à Floricultura Corupaense, com 80 mil metros quadrados de plantas envoltas pela Mata Atlântica.

Conselho Editorial

Beatriz Zimmermann (ACIJS) Jean Carlo Chilomer (ACIAC) Francisco Ricardo Schiochet (ACIAS) Rogério Souza Silva (ACIAG) Ronaldo Corrêa (CEJAS) Danielle Fuchs (Mundi Editora) Edição - Francielle de Oliveira francielle@mundieditora.com.br Textos - Iuri Kindler e entidades Fotos - Daniel Zimmermann e divulgação Foto de capa - Daniel Zimmermann Gerente de Arte e Desenvolvimento - Rui Rodolfo Stüpp Diagramação - Tiago de Jesus

22. Sustentabilidade Pensando na saúde, a Orgânicos Tio Frido planta banana e morango de forma natural, dispensando agrotóxicos e fertilizantes químicos, além de utilizar processos de limpeza de campo que não afetam a vegetação ao redor da plantação. 4

Circulação - circulação@mundieditora.com.br Sugestão de pauta - revistanegocios@mundieditora.com.br Tiragem - 3.000 exemplares Esta é uma publicação das associações empresariais do Vale do Itapocu: Jaraguá do Sul (ACIJS), Corupá (ACIAC), Guaramirim (ACIAG), e Schroeder (ACIAS).Informações no Centro Empresarial de Jaraguá do Sul (CEJAS), na Rua Octaviano Lombardi, 100 – (47) 3275-7000.


20. Empreendedorismo A Emmendörfer Veículos comemora 61 anos, sendo a primeira loja do segmento, em Jaraguá do Sul, com o título de pioneira como concessionária autorizada na região e uma das mais antigas do Brasil com a bandeira Chevrolet.

expediente

Editora-chefe Danielle Fuchs- Fuchs Editorial Ltda ME danielle@mundieditora.com.br Gerente Comercial Eduardo Bellidio eduardo.bellidio@mundieditora.com.br Gerente Comercial Geral Cleomar Debarba debarba@mundieditora.com.br Diretor Executivo Niclas Mund niclas@mundieditora.com.br Rua Almirante Barroso, 712 Vila Nova - Blumenau/SC - CEP. 89.035-401 Telefone: + 55 (47) 3035-5500 mundieditora.com.br facebook.com/mundieditora twitter.com/mundieditora

26. Soluções Empresariais A partir de janeiro, empresários são obrigados a entregar a Conectividade Social com certificação digital, um documento virtual que irá dar validade jurídica a informações e documentos enviados pela internet. 5


canal aberto

tribuna

Scar incentiva o desenvolvimento social Um total de 280 eventos e mais de 107 mil pessoas como público em 2011. Estes são os números da Sociedade Cultura Artística (Scar), de Jaraguá do Sul, que completou 55 anos no ano passado. Esses números tornam o sonho do casal Francisco Fernando Fischer e Adélia Piazera Fischer em um ideal. No início, a Scar abrigava uma orquestra de músicos amadores de Jaraguá do Sul e, hoje, é um dos espaços mais completos do gênero no Sul do Brasil. Além de cumprir com os objetivos de promoção artística e cultural, o local, que ao mesmo tempo se torna palco de grandes espetáculos, é também um ambiente consolidado para atividades empresariais. Desde 1956, a Scar acolhia as manifestações de cultura como grupos isolados de música, teatro, canto de coral e balé, até que, em 2003, a sede própria foi inaugurada, dando mais projeção e impulso ao setor artístico. O presidente Udo Wagner destaca que 80% da agenda anual foi cultural, mesmo que a estrutura atenda a outros nichos de eventos. “Se levarmos em conta a população da nossa região, veremos que essa é uma condição privilegiada que reflete a importância do Centro Cultural como fator de desenvolvimento social”, destaca. O sucesso também é refletido na área de formação, contabilizando 600 alunos, na qual 400 deles possuem bolsas parciais ou integrais. Os diversos projetos fazem com que a Scar leve cultura para todas as comunidades, despertando interesse da população e apresentando novos talentos. No total, são 16 patrocinadores culturais que apoiam a Scar e percebem o benefício da entidade para Jaraguá do Sul e região. Bastante procurada por empresas e entidades para eventos, são seis diferentes espaços à escolha para apresentações ou exposições. Mais informações pelo site www.scar.art.br.

Isso causa um grande espanto, pois ouvimos o próprio ministro dar sua palavra de que tudo estaria encaminhado até o final de abril” Durval Marcatto Junior, presidente da ACIJS, sobre o fato de o DNIT ter adiado para junho o prazo de conclusão do projeto e para o segundo semestre a licitação da obra de duplicação da BR-280

A Scar oferece seis espaços à escolha para apresentações ou exposições

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em alta X em baixa

Mais segurança O acordo entre a Secretaria de Estado de Segurança Pública de Santa Catarina (SSP) e os executivos municipais permitiu que o Vale do Itapocu ganhasse reforços na segurança, com sistema de vídeo monitoramento urbano. Entre as cidades beneficiadas, Guaramirim obteve 10 unidades e Schroeder outras cinco. Estes equipamentos serão conectados aos destacamentos de cada cidade e ainda em Jaraguá do Sul, na Central de Emergência do 14º Batalhão de Polícia Militar. A previsão para a instalação dos equipamentos é final de janeiro, mas depende das necessidades de estudos técnicos. A PM de Jaraguá do Sul encerrou, no dia 6 de dezembro, o edital para a seleção de 36 agentes temporários que irão atuar na Central Regional de Emergência, onde, além de atendimento ao público e telefone, os selecionados irão trabalhar neste monitoramento eletrônico. Mais informações no www.14dpm.com.br.

Envie sua opinião para revistanegocios@mundieditora.com.br

Falta segurança O foco de Corupá é a criminalidade que tem aumentado nos últimos meses. A insegurança ocorre com a alta migração de pessoas vindas das cidades vizinhas. Este fator não é o único, já que o número de efetivos da PM é baixo na cidade, assim como na região. Se por um lado, Guaramirim e Schroeder ganharam câmeras de monitoramento para auxiliar na segurança pública, por outro, Corupá não foi contemplada com nenhuma. A PM tem cálculos de que 70% dos registros se devem às ocorrências relacionadas à embriaguez. Em primeiro estão casos de perturbação, logo as brigas e acidentes de trânsito. Mesmo assim, a recente proposta de proibir o consumo e a comercialização de bebidas alcoólicas em vias públicas da cidade foi arquivada pela Câmara de Vereadores.

Mais informações no www.epagri.sc.gov.br

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direitos & deveres

Inovação na legislação trabalhista As mudanças nas regras do aviso prévio e do seguro-desemprego afetam diretamente os trabalhadores

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ano 2011 foi particularmente inovador nas relações de trabalho, uma vez que ocorreram mudanças importantes em pelo menos dois aspectos que afetam diretamente os trabalhadores. Referimo-nos às mudanças realizadas nas regras do aviso-prévio e do seguro-desemprego. Na questão do aviso-prévio, no dia 13 de outubro de 2011, entrou em vigor a Lei n° 12.506, que, na prática, ampliou o prazo do aviso-prévio (mínimo de 30 dias) para os empregados que tenham mais de um ano de serviço na mesma empresa. Pelas novas regras, para os empregados com mais de um ano (completo) de serviço na mesma empresa, aos 30 dias de aviso-prévio serão acrescidos três dias por ano de serviço prestado para a mesma empresa, até o máximo de 60 dias, perfazendo, assim, um prazo total de aviso prévio de 90 dias. Estas regras valem também para o caso do empregado que pedir demissão, ou seja, dará à empresa o mesmo direito de descontar o aviso-prévio a que teria direito o empregado. No que pertine ao seguro-desemprego, para quem pretender entrar com a 8

solicitação deste benefício é bom ficar atento a algumas novidades que o Ministério do Trabalho já colocou em prática. Pelas novas regras, toda vez que o desempregado comparecer ao posto de atendimento de sua cidade solicitando o benefício, ele irá receber uma oferta de emprego condizente com a antiga função. Se esta primeira oferta de emprego for recusada pelo desempregado, ele po-

Se a primeira oferta de emprego for recusada pelo desempregado, ele poderá deixar de receber o seguro-desemprego” derá deixar de receber o seguro-desemprego. Obviamente que a proposta de emprego deverá ser coerente com a qualificação e remuneração do desempregado e deve estar dentro da mesma Classificação Brasileira de Ocupação (CBO). Com essa atitude, o Departamento de Emprego e Salário do Ministério do

Trabalho e Emprego (MTE) pretendeu diminuir a quantidade de situações de desemprego “voluntário” que, por incrível que pareça, acontece muito ainda. A oferta do emprego poderá deixar de ser feita se o desempregado estiver em um curso de qualificação ou por algum motivo de doença, por exemplo. Quando a recusa da oferta do emprego não for por um motivo aceitável, o cidadão precisará assinar uma carta, onde ficará registrado que foi dele a recusa da proposta de emprego. Se por acaso não houver vaga de imediato, o desempregado poderá ser chamado a qualquer momento para comparecer ao posto de atendimento. Ele será notificado por telefone ou por SMS até três vezes, se ele não comparecer, o benefício será suspenso até que ele se dirija ao local de atendimento para receber a proposta. As novas regras para o seguro-desemprego já estão funcionando em praticamente todos os estados e também no Distrito Federal, mas a previsão é que até meados de 2012 ele esteja funcionando em todo o Brasil. Romeu Piazera Assessor jurídico da ACIAG



entrevista

“Temos que fazer com que uma árvore em pé valha mais do que uma cortada” O senador Luiz Henrique da Silveira fala sobre o novo Código Florestal Brasileiro Iuri Kindler iuri@mundieditora.com.br

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oi em 1965 que, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o blumenauense e senador Luiz Henrique da Silveira se tornou bacharel em Direito. Mas, os tempos vividos na universidade também lhe proporcionaram a integração na política estudantil. Ainda em Florianópolis, foi docente de História Geral no Colégio Coração de Jesus. Já em 1966, ao mudar-se para Joinville, montou uma banca de advocacia e ministrou aulas de Língua Portuguesa e História em uma escola, além de Direito Público e Privado na universidade. O gosto político aumentou e se tornou projeto do então advogado que, no início dos anos 1970, já era conhecido como deputado estadual em Santa Catarina, como suplente convocado. Da metade ao fim daquela mesma década, encarou a Câmara Federal como um dos deputados representantes dos interesses do Estado, em Brasília. No governo de José Sarney, comandou o Ministério de Ciência e Tecnologia por quase dois anos. Exerceu a presidência do Diretório Nacional do PMDB entre 1993 e 1996. Mas foi com uma base política estabelecida em Joinville, onde foi prefeito por dois mandatos consecutivos, que LHS chegou ao governo do Estado, em 1º de janeiro de 2003, e com uma reeleição pioneira em 1º de janeiro de 2007. Entre as marcas que deixou como 10


governador, está a descentralização. É o líder do executivo catarinense responsável pela criação de 30 secretarias de Desenvolvimento Regional, trazendo flexibilização e acesso das diversas regiões do Estado à governança estadual. Embora os opositores definem como a maior abertura de cargos comissionados da história. Em 2009, durante o segundo

mandato como governador, também criou polêmica ao sancionar, em 13 de abril daquele ano, o projeto de lei, criando um código estadual para a política de meio ambiente. Sem tirar nem por qualquer termo no projeto, sancionou, contra a vontade e questionamentos de muitos, o documento que trazia diferenças consideráveis em relação ao Código Florestal Bra-

sileiro, principalmente, no que tange à preservação da mata ciliar, reduzida consideravelmente e contestada até hoje pelo Ministério Público. Aos 70 anos, foi eleito senador em 2010, ocupando uma das duas vagas do Estado no Senado e, a partir de 2011, encarou as atividades como um dos relatores do projeto do novo Código Florestal Brasileiro.

Revista Negócios: Qual o balanço do primeiro ano no Senado? Luiz Henrique da Silveira: Foi um ano de readaptação ao Legislativo, já que vim de uma experiência de mais de 15 anos à frente de missões no Executivo. Foram dois mandatos como prefeito de Joinville e dois como governador de Santa Catarina. Mas acredito que consegui alcançar os objetivos na defesa dos interesses do Estado, bem como de participar das principais discussões sobre os rumos do País, em especial a questão do Código Florestal.

e dedicação? LHS: Sem dúvida. Em primeiro lugar, porque foi o assunto mais importante debatido durante 2011 no Senado. Ao ser o relator nas comissões de Constituição e Justiça (CCJ), Agricultura e Ciência e Tecnologia (CACT), evidentemente tive que participar de todas as audiências públicas e debates sobre o tema no Senado, além dos mais diversos estados do País. Como o senador Jorge Viana, relator na Comissão de Meio Ambiente, trabalhou comigo a quatro mãos, participando ativamente dos relatórios nas comissões para as quais fui designado, fui convidado a participar da elaboração do relatório desenvolvido por ele. O que ocorreu

de fato foi o nosso envolvimento total, antes mesmo do texto aprovado na Câmara chegar ao Senado, que perdurou até a votação final no plenário.

RN: Os trabalhos executados como relator do projeto do novo Código Florestal são os que mais têm exigido tempo

RN: O Ministério Público contesta a lei de 2008, que o senhor, como governador de Santa Catarina, sancionou, reduzindo as áreas de preservação permanente. Como o senhor avalia o caso? LHS: Aguardo, com tranquilidade, a manifestação do Supremo Tribunal Federal (STF). Apenas é importante destacar que nosso projeto teve apoio na Assembleia Legislativa e de parlamentares de todos os partidos. O objetivo da lei foi dar segurança jurídica a to-

Com um só cadastro, como é feito no caso dos veículos, com o Renavam, será possível rastrear as toras de madeiras cortadas e saber se houve ou não permissão para derrubá-las”

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entrevista

RN: No relatório entregue às comissões de Ciência e Tecnologia e Agricultura e Reforma Agrária, aprovado em 8 de novembro, o senhor propôs formas de conciliar interesses de produtores rurais e ambientalistas. Quais foram as divergências minimizadas na apresentação deste relatório? LHS: Praticamente todos os setores envolvidos acharam que houve evolução. Claro que não se consegue agradar a todos, mas acredito que encontramos um caminho mais coerente e, principalmente, aceito pelo governo. Destacaria como avanço uma melhor solução para garantir a preservação dos manguezais, bem como a garantia para os criadores de camarões e produtores de sal no Nordeste. Também destaco a garantia dada àqueles que já praticaram algum tipo de desmatamento, em especial aos pequenos agricultores que, se reflorestarem, não serão criminalizados. Perceba que não existe a anistia que muitos falam estar acontecendo. As ações criminais só serão extintas se eles efetivamente restabelecerem a vegetação. Propus aí, o fim daquele pensamento de criminalizar quem está na produção. Aos bandidos que desmatam ilegalmente, vendendo árvores cortadas na calada da noite, os rigores da lei, e aos agricultores incentivados pelos próprios governos a promover ações de desmatamento, não se pode dar o mesmo tratamento.

dos os setores envolvidos na proteção ao meio ambiente e acredito que isso foi alcançado. Não há, em momento algum do texto, qualquer coisa que sugira redução de área de preservação permanente. RN: Entre as mudanças do novo projeto do Código Florestal foram inclusas, como obrigação do governo, um programa de incentivos financeiros para quem preservar áreas. Como funcionará? LHS: Conforme o texto aprovado pelo 12

Senado, a ideia é fazer com que aqueles empenhados em preservar sejam premiados. É o princípio que defendemos sempre. Temos que fazer com que uma árvore em pé valha mais do que uma árvore cortada. Caberá ao governo apresentar a melhor forma de fazer essa remuneração pelos serviços ambientais, já que o Legislativo não tem o poder de decidir naquilo que envolve orçamentos da União. Estamos estabelecendo o prazo de 180 dias para que o governo apresente um plano exequível. É o que acho bastante razoável.

RN: O Brasil é um País muito grande e seus estados têm grandes diferenças no que diz respeito ao território e exploração da terra. O mesmo Código Florestal que serve para o Amazonas e Pará, por exemplo, pode ser eficiente para Santa Catarina? LHS: O código é um só, mas é evidente que saibamos das diferenças existentes e, por isso, mantivemos a possibilidade de tratar questões específicas, com os códigos florestais dos estados. Além disso, nossa proposta prevê uma força muito grande aos conselhos estaduais de meio ambiente.


RN: Entidades do setor imobiliário de Santa Catarina entregaram ao senhor um pedido formal sobre as necessidades urbanas, dentro do novo Código Florestal. Temos como exemplo as cidades do Vale do Itapocu em áreas com rios e riachos, além da Mata Atlântica. Para estas entidades falta uma regra clara para territórios urbanos. Como será trabalhada esta situação? LHS: Quando o projeto passou pela comissão do Meio Ambiente, o senador Jorge Viana se preocupou em fazer algo para tentar regularizar a questão das cidades. Inicialmente, a ideia é preservar o máximo possível. Quanto ao que já está feito, a nossa ideia, válida para todas as situações, é de separar o que foi feito antes de 2008 e o que foi feito depois. Deverá trazer resultados positivos. Lembrando, ainda, que cada cidade tem um plano de ocupação de solo e plano diretor. Com esses planos, é possível amarrar da melhor forma estas questões.

Nossa proposta prevê uma força muito grande aos conselhos estaduais de meio ambiente”

RN: Dentro da atual conjuntura da Polícia Federal, o senhor acredita que o cadastro nacional de negociações relacionadas à extração, transporte e comércio de madeira, conforme proposto no relatório, será eficaz ou será preciso uma nova estruturação para fiscalização? Silveira: Não é preciso aumentar estrutura nenhuma. Basta unificar os diversos cadastros estaduais e o nacional. Com um só cadastro, como é feito no caso dos veículos, com o Renavam, será possível rastrear as toras de madeiras cortadas e saber se houve ou não permissão para abatê-las. RN: Qual é o trâmite do projeto do Código Florestal a partir de agora? O senhor acredita na aprovação? Quando isso deve ocorrer? Silveira: No Senado já está tudo aprovado. Como houve modificação no texto quando veio da Câmara, agora volta novamente à Câmara. A discussão para votação está marcada para março. Acredito que seja rápida.


destaque empresarial

Das raízes familiares às plantas Floricultura Corupaense ditou tendência na cidade e, hoje, é referência no mercado nacional de flores e plantas

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O casal Roland e Sieglene Hauck relembra as etapas vividas até chegar ao reconhecimento 14

São das terras, que contabilizam mais de 15 hectares, que brota, em grande volume, a vegetação transformada em produto e comercializada em todo o Brasil pela Floricultura Corupaense. A empresa comemora 34 anos de fundação e oito décadas firmadas pelas raízes familiares. O cultivo de plantas ultrapassou gerações da família de Roland Hauck e o clima subtropical do Vale do Itapocu foi decisivo para que o empresário se dedicasse ao ramo. O resultado foi chegar aos atuais 80 mil metros quadrados de produção envolta pela Mata Atlântica protegida permanentemente, que também cobre parte das terras. Em um passeio entre as plantas ornamentais, floríferas, frutíferas e das palmeiras produzidas na matriz da floricultura, localizada ao Norte de Corupá, o casal Roland e Sieglene Hauck relembra e soma as etapas vividas até alcançar o reconhecimento. Como uma das mais antigas, a Floricultura Corupaense ditou tendência na cidade, que hoje é referência no mercado nacional de flores e plantas ornamentais. Da propriedade do casal saem cargas, principalmente, para o Sul, Sudeste e Centro-Oeste, e encomendas para o Norte e Nordeste. Da semeação à entrega das plantas, tudo é manuseado com rigoroso cuidado. A intenção é que os produtos sofram a menor interferência possível. A equipe, composta por 15 funcionários divididos por setores, cumpre perfeitamente essas necessidades. A principal área de mercado tem sido o paisagismo, que fez a Corupaense direcionar a produção para, principalmente, palmeiras e espécies ornamentais, que exigem pouca manutenção do consumidor. Santa Catarina é a terceira no ranking de produ-


ção desta área de negócios. “A procura tem sido maior que a oferta na área de palmeiras e tipos ornamentais. Assim que nossa plantação fica apta ao consumo, já é dispensada, devido à grande procura”, destaca Roland, citando a expansão mundial do segmento, que movimenta anualmente cerca de US$ 44 bilhões. Como é de costume, Roland faz um passeio pela plantação todos os dias, mas percebe que nada é parecido com o começo. A Corupaense sofreu metamorfoses para acompanhar a expansão de mercado e concorrência, e se adaptou à pressão do consumo, contínuas baixas nos preços, maior exigência de qualidade e diferenciados formatos de logística. “O clima nos beneficia, mas também pode prejudicar. Este ano, as

chuvas foram bastante problemáticas para o setor da agricultura. Fazemos todos os investimentos necessários para evitar perdas e, por isso, estamos atentos às novidades”, ressalta. É por isso que a tecnologia foi inserida a favor do trabalho, com equipamentos específicos para semeação, irrigação, adubagem, manuseio e transporte. Na área física, ainda existem setores conhecidos como estufas para plantas mais sensíveis aos efeitos do clima e o berçário, onde a fase de cuidados deve ser maior. Há ainda um trabalho para inserir o mínimo de agrotóxicos e a produção própria à adubagem verde, que beneficia algumas espécies. O treinamento da equipe também é prioritário. Sieglene afirma que há como perceber nas pessoas o dom para manusear plantas. Cada novo funcionário passa

por um período em todas as atividades. Após a ambientação é direcionado a um setor. “Como a área industrial e comercial, a agricultura também sofre com a escassez da mão de obra. Principalmente com plantas, precisamos de pessoas que gostem da área, assim como nós. Mesmo cuidando da administração e comercialização, sempre estamos ajudando e observando a produção e dando dicas para nossa equipe”, destaca. Reinier, o filho mais velho do casal, também passou por esta experiência, ajudando os pais até os 31 anos. Agora, é a vez de Heino que, aos 27 anos, cuida especialmente das entregas. O casal e os filhos já visitaram feiras internacionais de plantas ornamentais, trazendo novas informações e tecnologia de produção de manuseio de plantas.

Todos os funcionários passam por um período em todas as atividades 15


destaque empresarial Hildegard e João Hauck, pais de Roland

Do velho para o novo mundo A tradição está passando pelas gerações. Começou com Albert Darius, que na Alemanha já atuava como profissional formado na área da floricultura e fruticultura. Ao imigrar para as terras brasileiras, em 1924, trouxe consigo a cultura que, logo, seria mantida pela filha Hildegard, mesmo depois de se casar com João Rodolfo Hauck. Roland, sempre apoiado pelos pais, aos 21 anos legalizou a própria empresa, chamada de Floricultura Chácara Bom Retiro. Porém, em 2003 ganhou um novo nome, reconhecida como Corupaense.

Associativismo Como integrante do grupo fundador e já diretor de agropecuária da Associação Empresarial de Corupá (ACIAC), Roland Hauck está ligado ao Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor) e atua como vice-presidente da Associação dos Produtores de Plantas Ornamentais de Santa Catarina (Aproesc). Roland acredita na força do associativismo e percebe como benéficas as ações tomadas em conjunto e que beneficiem um grupo. Principalmente em Corupá, a união tem mostrado grandes possibilidades aos empresários.

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reportagem especial

Parque da Malwee em Jaraguá do Sul

Bons ventos O setor de serviços cresceu e o turismo ganha cada vez mais espaço no Vale do Itapocu

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previsão de crescimento anual de 5,8% na economia dos próximos 15 anos, comparada à média de 2,4% na expectativa de crescimento do PIB mundial para 2012, faz da região Norte/Nordeste de Santa Catarina uma das mais promissoras do Brasil. A variedade industrial do pujante triângulo formado por Joinville, Jaraguá do Sul e São Bento do Sul, somada à reforço de outras 16 cidades, tornou-se destaque em um estudo realizado pela MCKinsey. A empresa é líder mundial de mercado em consultorias empresariais e a avaliação faz parte das estratégias de prospecção de clientes. O fato pode ser avaliado a partir da

década passada. De 2000 a 2008, período em que a economia brasileira cresceu 33%, da região 40%, contabilizando 160 mil novos empregos formais, elevando para 381 mil o número de registros em carteira de trabalho em uma população de 1,3 milhão de pessoas. Se a economia cresce, o poder aquisitivo segue o mesmo ritmo. Serão US$ 12 mil a mais – comparados com 2007 – na renda de quase 50% da população, que deve fechar US$ 20 mil ao ano. O resultado desse crescimento industrial, fonte de trabalho e aumento de renda, dará ao Norte/Nordeste de Santa Catarina o potencial de ultrapassar São Paulo e Rio de Janeiro na economia, se-

gundo o estudo da MCKinsey publicado na Revista Exame. Joinville, Jaraguá do Sul e São Bento do Sul somam quase 4 mil indústrias, entre elas, gigantes conhecidos mundialmente, como WEG, Tigre, Tupy, Embraco, Malwee, Marisol, Oxford, Condor, Rudnick e Buddmeyer. Essas cidades também são destaque na exportação, enviando produtos mundo afora pelo porto de São Francisco do Sul, que tem, hoje, a segunda maior arrecadação de ICMS no Estado. Cidade que passou de US$ 150,28 bilhões para US$ 421,93 bilhões nas exportações de 2010, ocupando o primeiro lugar do ranking estadual. 17


reportagem especial

Serviços e turismo Os passos largos da economia transcendem para todas as áreas. O setor de serviços cresceu e o turismo ganha cada vez mais destaque. A industrialização das maiores cidades da região já avança rumo às menores, como Corupá, Guaramirim e Schroeder, mas a valorização e o destaque dessas ainda está na agricultura. Isto faz com que o visitante da região tenha à disposição as maciças áreas urbanas das maiores cidades e, ao mesmo tempo, as tranquilas opções do agroturismo. Exemplo disso é o projeto Valorizar o Artesanal, do governo municipal de Guaramirim. Conforme Elvira Maria Radwanski, o projeto tem como objetivo proporcionar a sustentabilidade das atividades agrícolas que ainda fazem parte do cotidiano da grande maioria das famílias do município. “Conseguimos manter a população no campo, mas com uma renda adequada, participando do desenvolvimento da cidade”, destaca. O agroturismo também é destaque em Schroeder, segundo o secretário municipal de Turismo, Ivanio Dalton Laube. A metade do território está na serra coberta pela Mata Atlântica e a cidade tem se organizado para receber visitantes interessados em conhecer as belezas naturais. “É preciso que os empreendedores também percebam o quanto é interes-

Parque aquático em Guaramirim sante para nós o turismo rural. Temos muito para oferecer”, destaca Laube. Entra as maravilhas da natureza estão santuários ecológicos com cachoeiras e rios. Corupá segue o mesmo ritmo. Reconhecida pela plantação da banana e produção de plantas enviadas para todo o País, tem muitos atrativos naturais e históricos e desperta o interesse de quem gosta de programas ao ar livre. Mesmo que a cidade tenha um porte pequeno, planejamentos para este mercado têm a atenção do governo. O secretário de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, Rubens Hafemann, acredita que essas opções devem ser exploradas com planejamento. Industrialmente desenvolvida, Jaraguá do Sul oferece diversificadas opções de turismo, mas o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e de

Turismo, Célio Bayer, percebe que a ecologia é um fator bastante interessante a ser explorado. Exemplo disso são os roteiros que estão sendo desenvolvidos em parceria com Corupá e Schroeder, chamados Caminhos do Vale e Rota do Cicloturismo. Bayer, que também preside o Conselho Municipal de Turismo, diz que o projeto é positivo por envolver várias frentes. “Temos conosco o Convention e Visitors Bureau, o Núcleo de Bares e Restaurantes, o Núcleo de Hospitalidade, Acijis e Apevi, além das Fundações de Cultura e de Meio Ambiente”, salienta. “Foram feitas análises e, a partir delas, reativamos as Rotas da Colonização, reformamos a Casa do Colonizador, reestruturamos o Portal Germânico e instalamos placas de informações turísticas”, observa.

Confira algumas das opções de turismo que as cidades oferecem: Jaraguá do Sul Morro Boa Vista Parque Malwee Igrejas e Capelas religiosas Casa do Colonizador Centro Histórico Salão Barg Voos livres

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Schroeder Vale do Rio Bracinho Arroio do Macaquinho e Serra do Rio Júlio Vale do Rio Braço do Sul Vale do Rio Duas Damas

Corupá Casa do Artesão Seminário Morro do Boi Orquidário Catarinense Praça Arthur Müller Roda das Cachoeiras Prainha da Oma

Guaramirim Pesque-pagues Parques-aquáticos Centro de Tradições (CTG) Roteiro da Malha


Femusc é aposta para o Vale do Itapocu O Festival de Música de Santa Catarina (Femusc) é uma das meninas dos olhos do Vale do Itapocu. A edição de 2012 será entre os dias 22 de janeiro e 4 de fevereiro. Consagrado no calendário de eventos culturais da região, o Femusc chega à sétima edição. O diretor artístico do evento, Alex Klein, especifica que esta edição será a primeira com uma programação cuja prioridade é a diversidade de músicos presentes no evento. “A priorização da música nova é um elemento de muita visibilidade em

eventos internacionais, porém, ao invés de promover somente obras aleatórias ou de difícil execução e compreensão à primeira audição, a programação do Femusc 2012 promove uma grande variedade de estilos da música moderna e contemporânea”, garante. A exemplo de 2011, quando o volume de espectadores chegou a 15 mil pessoas, que apreciaram 200 atrações em 14 dias de evento, o movimento na edição 2012 deve ser, novamente, significativo para a economia da região.

A Mahnke atua no ramo de produção de plantas ornamentais no mercado atacadista há mais de 25 anos.

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O www.mahnke.com.br mahnke@mahnke.com.br Corupá/SC


empreendedorismo

Da persistência ao sucesso Confiança e credibilidade permitiram a concretização do Grupo Emmendörfer

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o início da década de 1950, a General Motors do Brasil, que detém a marca Chevrolet, se mantinha apenas como montadora de veículos de serviço, por meio de peças importadas da América do Norte. Nesta mesma época, o empresário Victor Emmendörfer fazia nascer, em Jaraguá do Sul, uma marca que conquistaria o sucesso. Ele consolidava entre os clientes o Posto de combustível Emmendörfer. Tão logo, a história das marcas Chevrolet e Emmendörfer se cruzou. Com uma visão empreendedora, Victor resolveu fazer uma visita à sede da GM, em

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São Paulo. O motivo era convencer a diretoria da multinacional automobilística de que a Jaraguá do Sul daquela época estava apta a receber uma concessionária de veículos. “Percebendo um período de desenvolvimento e a evidente ascensão automobilística, tomei como propósito que uma loja de veículos seria importante para a cidade, que também estava mudando de perfil”, lembra. A persistência do empresário foi convincente e, este ano, comemora-se mais de 60 anos da Emmendörfer veículos, sendo a primeira loja do segmento em Jaraguá do Sul e obtendo o título de pioneira como concessionária autorizada na

região e uma das mais antigas do Brasil com a bandeira Chevrolet. Muitas fases foram vividas pela revenda. Do Opala, lançado em 1968, ao luxo do Omega, que chegou ao Brasil em 1992. Da explosão do segmento de carros pequenos com o Corsa, em 1994, à liderança nacional na venda de automóveis leves pela GM, em 2004. O conhecido Grupo Emmendörfer é reduto da realização de muitas conquistas dos clientes. Afinal, o carro é um sonho do brasileiro e as pessoas de Jaraguá do Sul e região tiveram, nesta empresa, a confiança e credibilidade que permitiu esta concretização.


Sucessão Maria Cristina Wagner e Maria Ligia da Costa sempre perceberam no pai Victor, hoje com 89 anos, garra e espírito empreendedor. Buscando a mesma característica, são elas que, atualmente, comandam o grupo. A Victor fica a análise dos relatórios. Ligado aos números, ele sempre participa do desempenho dos negócios como um conselheiro na concessionária, na revenda de veículos, no posto de

combustíveis de Jaraguá do Sul, e na empresa de construção civil do grupo, localizados em Itajaí. As duas filhas se dividem no comando. Maria Cristina está à frente da área comercial, enquanto Maria Ligia cuida do setor financeiro. As irmãs mantêm o espírito familiar com que o pai sempre conduziu a equipe. Os integrantes do grupo de vendas, mecânica e atendimento são bas-

tante valorizados e sempre estão participando dos cursos de atualização e vendas. Com investimentos constantes, hoje, o espaço da concessionária já mantém a estrutura física dentro dos padrões da GM. Tão logo, novos investimentos serão realizados para acompanhar a nova fase da fabricante, que programa mais de 15 lançamentos até o início de 2013.

Os funcionários sempre participam de cursos de atualização

União de classes Próximo de completar 90 anos, Victor Emmendörfer é enfático sobre o associativismo, transferido às filhas a mesma opinião. Os três acreditam que o trabalho realizado pelas entidades, como a ACIJS, é muito importante para os empreendedores da cidade.

Grupo Emmerdörfer 1 concessionária de veículos novos 1 revenda de veículos 2 postos de combustíveis 1 construtora 150 colaboradores Maria Cristina atua na área comercial 21


sustentabilidade

Saúde à mesa O desafio de trocar a agricultura convencional pela orgânica

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uscar técnicas e processos de produção que respeitem o meio ambiente e valorizem a qualidade do alimento, auxiliando na saúde do consumidor. Isto é o que faz o setor produtivo de orgânicos, que no Brasil gera R$ 400 milhões. Ao comparar com os Estados Unidos, que movimenta US$ 50 bilhões, este mercado ainda é pequeno por aqui, mas prevê um crescimento de 40% para os próximos seis anos. E foi vendo o filho, que o ajudava a passar veneno na plantação convencional de banana, que Valfrido Pedroso dos Santos optou pelo caminho dos orgânicos. “Seria uma forma de tornar melhor a vida da família, o bem-estar das terras e a saúde do consumidor”. Com 12 anos dedicados à agricultura, Santos buscou ainda mais conhecimento para atuar na área de orgânicos. Pesquisou técnicas e processos em regiões com desenvolvimento maior do setor, como Rio Grande do Sul, São Paulo e Espírito Santo. Direcionou os trabalhos e, agora, está a frente da Orgânicos Tio Frido, que tem como principais produtos a banana e o morango. Ambos são plantados no formato mais natural possível, dispensando agrotóxicos e fertilizantes químicos, além de processos de limpeza de campo que afetam a vegetação ao redor. Na plantação de orgânicos, entram em cena personagens que dão apoio à produção totalmente natural, como o biofertilizante, que é um composto desenvolvido ali mesmo, na propriedade de Santos. “Para dar maior vigor às frutas, nós juntamos minerais e material orgânico, como o esterco, junto de outros ingredientes naturais para 22

Valfrido dos Santos buscou conhecimento para atuar na área de orgânicos C

fazer um adubo sem química artificial. Isso faz com que a fruta se desenvolva com maior saúde e menos sensível as pragas”, destaca. Outros detalhes também são bastante importantes, como o consórcio animal, na qual galinhas são soltas por todas as áreas de plantio para que elas se alimentem dos organismos predadores da plantação, contribuindo para a qualidade da fruta. Outra estratégia que evita ataque de predadores, como por exemplo o moleque de rizoma (cosmopolites sordidus), é manter pedaços de bananeiras cortados no chão. Isto faz com que este inseto

seja atraído pelas substâncias expostas ao corte, desistindo das plantas produtoras. Já os morangos, que são mais sensíveis, ganham cuidados extras. Por terem o enraizamento superficial, recebem uma preparação especial dos canteiros, com adubação orgânica e pequenas estufas, já que são bastante vulneráveis ao clima. Com estes cuidados, ficam livres do ácaro e dos pulgões, tidos como principais pragas. Trabalho não falta para a equipe, mas o proprietário garante que são atividades saudáveis, longe dos venenos tão prejudiciais à saúde.

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Mercado e reconhecimento Hoje, são cinco pessoas na plantação, que disparam 500 caixas de produto por mês para o comércio que atende a microrregião e Vale do Rio Tijucas. Além das bananas e morangos, Santos também produz palmeiras, palmitos e açaí. É na comercialização que o produtor encontra o maior desafio. Ele destaca que, na região, o orgânico ainda compete diretamente com as opções de produção convencional. “A cultura de consumir produtos mais saudáveis ainda bate de frente com o valor”. Outro detalhe é a aparência. A produção convencional, que ganha química, também tem garantias de melhor estética, que é o ponto de confronto, já que os orgânicos buscam conquistar o consumidor através da qualidade. “Para se ter uma noção de mercado, nós temos capacidade para produzir mais de 20 variedades de banana, mas o mercado consome apenas quatro, devido à estética. O consumidor JORGE_FLORIANI_1-2PAG.pdf 1 11/8/2011 09:26:38 da estética”. deixa de comer bem por causa


sustentabilidade

Projeção da área Além da plantação, a Orgânicos Tio Frido tem uma parceria com a Epagri. Nas terras da empresa são realizados experimentos com novas tipologias de alimentos, como frutas de Honduras e Israel. Pela propriedade de Santos já passaram grupos de estudo de 21 diferentes nacionalidades. “Nosso sis-

tema de plantação é completo e, por isso, temos as certificações que aprovam a produção, como da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Rural Sustentável do Estado de Santa Catarina (Fundagro) e da Fundação Ecocert Brasil, que reconhece projetos de proteção ao meio ambiente”, ressalta.

Do governo, Santos espera apoio, não só para ele, mas para todos os empresários do segmento. Afinal, os insumos necessários são caros e é preciso diferenciar a produção orgânica da convencional, principalmente, no volume de produção por tempo médio.

União Apaixonado pela agricultura, Santos apoia e promove o associativismo e cooperativismo entre os profissionais da área. Já esteve à frente da diretoria de agropecuária da ACIAS e é o primeiro presidente da Cooperativa Schroeder de Pequenos Produtores, que visa à união dos empresários para alçar maiores oportunidades de mercado. Para ele, o associativismo permite bases de conhecimento para as diversas áreas e integração de um grupo que procura crescer em conjunto, percebendo as necessidades sociais de onde estão inseridos.

Uma das estratégias para evitar predadores é manter pedaços de bananeiras cortados no chão

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soluções empresariais

Tecnologia como desburocratização O certificado digital é um documento virtual que irá dar validade jurídica a informações e documentos enviados pela internet

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ado o início de janeiro, empresários de diversos segmentos são obrigados a entregar a Conectividade Social com a certificação digital, um canal eletrônico de relacionamento com a Caixa Econômica Federal, capaz de simplificar o envio de informações referentes ao FGTS e outros produtos sociais. O certificado digital é um documento virtual que irá dar validade jurídica a informações e documentos enviados pela internet. A certificação digital é fundamental no atual processo de informatização das informações. Esse mesmo mecanismo pode ser usado para várias aplicações, não somente para atender ao Fisco, mas assinar e-mail, documentos enviados pela internet e validar acesso a sites particulares. Este certificado dá toda a garantia jurídica dos procedimentos executados. É importante lembrar que o Fisco está modernizando o processo de fiscalização e, para isso, as empresas não devem demorar para se modernizarem. A certificação digital tem se tornado real e obrigatória desde 2007 para todas as pessoas jurídicas, independente da opção ou forma tributária, que agora só podem entregar a Declaração de Informações Econômico-Fiscais (DIPJ) mediante o uso do e-CNPJ ou do e-CPF. Mesmo que o Fisco esteja criando escalas de obrigatoriedade, pode-se afirmar que todas as pessoas jurídicas já estão precisando, impreterivelmente, utilizar o novo formato, que logo será imposta às pessoas físicas. Fica assim a garantia jurídica às execuções, fazendo parte daquilo que muitas empresas já promovem, informatizando os dados e mantendo as informações virtualmente. Todo certificado digital está associado a uma senha individual e intransferível, definida pelo proprietário ou responsável pela utilização. Só com a certificação é que as empresas poderão ter acesso ao programa Conectividade Social. De acordo com Sérgio Acy Kollet, da coordenadoria comercial da Facisc, o programa Conectividade Social também evoluiu para facilitar a transmissão de arquivos. Totalmente online, elimina a necessidade da instalação de softwares, pois é através da web que as empresas terão a disponibilidade gratuita do relacionamento com a Caixa. Todos os arquivos gerados pelo programa Sefip (Sistema de Recolhimento de FGTS e Informações à Previdência Social) serão transmitidos do próprio ambiente da empresa, encerrando na necessidade do envio de disquetes. O acesso às informações do FGTS dos trabalhadores vinculados à empresa, assim como a realização de outras transações relacionadas à transferência de benefícios à sociedade, também poderão ser feitas com o novo canal, assim como as alterações cadastrais e comunicações de afastamento do empregado.


Quem pode certificar, registrar e atender Não é qualquer empresa ou instituição que está apta a fornecer a certificação digital. Há entidades brasileiras que estão qualificadas, entre elas a Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento e Perícias (Fenacon), condicionada à Autoridade Certificadora. Em seguida, existem autoridades

registradoras e de atendimento como Certisign, Sescon e Serasa. É preciso que empresários esqueçam a praxe brasileira de deixar as coisas para resolver na última hora, pois a Caixa só está recebendo informações de FGTS e Previdência Social por meio deste novo formato. As certificadoras, no entanto, já apresentavam acúmu-

los de pedidos no final de dezembro. Empresas que não cumprirem e obterem a certificação digital terão problemas na entrega de autenticações dentro dos prazos previstos e poderão ter penalidades cobradas em multas de R$ 500 a R$ 10 mil. Mais informações: www.iti.gov.br.

e-CPF e e-CNPJ O e-CPF é um certificado digital direcionado a pessoas físicas, sendo uma espécie de extensão do Cadastro de Pessoa Física (CPF), enquanto que o e-CNPJ é um certificado digital que se destina a empresas ou entidades, sendo um tipo de extensão do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). Ao adquirir um e-CPF, uma pessoa tem acesso pela internet a diversos serviços da Receita Federal, muitos dos quais, até então, disponíveis apenas em postos de atendimento da instituição. É possível, por exemplo, transmitir declarações de imposto de renda de maneira mais segura, consultar detalhes das declarações, pesquisar situação fiscal, corrigir erros de pagamentos, entre outros. No caso do e-CNPJ, os benefícios são semelhantes. Mais informações da certificação digital pelo site www.iti.gov.br.

Benefícios da certificação digital Economia de tempo e redução de custos Desburocratização de processos Validade jurídica nos documentos eletrônicos Possibilidade de eliminação de papéis Autenticação na internet com segurança

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Balanço

Ações e conquistas marcam 2011 Entidades comemoram mais um ano de fortalecimento do associativismo

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o encerrar mais um ano, ACIAG, ACIAS, ACIJS e ACIAC remetem a um balanço geral das ações estratégicas e resultados que conquistaram em 2011. As entidades, com objetivos comuns, promovem ações que favorecem o crescimento e beneficiam a classe empresarial.

ACIJS avalia 2011 como positivo A diretoria da ACIJS avalia que 2011 foi um ano de muitos resultados positivos para a entidade. Foi dada sequência ao planejamento que vinha sendo cumprido pelas diretorias anteriores, mantendo a tradição da entidade ao longo de mais de sete décadas de existência. O presidente Durval Marcatto Junior lembra que a ACIJS trabalha com quatro diretrizes fundamentadas no que ficou conceituada no trinômio E V A: Empreendedorismo, Voluntariado e Associativismo. As ações realizadas em 2011 contemplaram 30 projetos focados nas diretrizes estabelecidas no início da gestão: fortalecimento e defesa dos interesses e necessidades do associado; melhoria da competitividade das organizações associadas; contribuição para o desenvolvimento econômico e social; e busca da excelência na gestão da entidade. Com o objetivo de contribuir para a melhoria da competitividade entre os associados, a ACIJS atuou fortemente junto ao Poder Público, visando solu28

Duplicação da BR-280 é uma reivindicação das entidades em Brasília cionar questões de infraestrutura que comprometem o desempenho das empresas. Dentre as necessidades, a duplicação da BR-280 é apontada como uma das mais importantes, não apenas para a melhor logística de entrada de matérias-primas e escoamento da produção, como para a maior segurança dos usuários desta rodovia. Uma das diretrizes concentra, talvez, a ação de maior visibilidade da entidade, o que denota a responsabilidade social frente à comunidade de Jaraguá do Sul e região, como a preocupação com a melhoria do atendimento médico-hospitalar, implantação de creches, entre outras. Outro objetivo alcançado foi a criação da Cooperativa de Crédito do Centro Empresarial (CEJASCred). Além de praticar taxas mais acessíveis, o projeto beneficiará vários setores com a aplicação de recursos resultantes do lucro obtido ao fim de cada exercício. A questão da representatividade política do Município e região também

figura como uma das preocupações da entidade, por entender que o Município carece de maior atenção dos organismos públicos, seja nas esferas federal, estadual e municipal. Neste sentido, nos últimos anos, foram realizadas campanhas buscando maior conscientização do eleitor para o não-desperdício do voto e na valorização das candidaturas comprometidas com a região. Ainda no campo político, a ACIJS e as entidades do Cejas e de outros segmentos da sociedade, participaram da mobilização contrária ao aumento do número de vereadores no Poder Legislativo de Jaraguá do Sul. O êxito foi alcançado com a rejeição da proposta em 5 de julho, o que colocou a cidade como referência em todo o Brasil, motivando outras comunidades na mesma direção. Em 2012, a ACIJS elege nova diretoria, dando continuidade ao planejamento e incrementando a gestão com novas ações.


ACIAS em defesa da classe empresarial

ACIAC comemora realizações

A ACIAS realizou um trabalho forte na representatividade em defesa das causas da classe empresarial e do desenvolvimento de Schroeder em 2011: A primeira ExpoSchroeder com o formato diferenciado e profissional Viagem do ex-presidente Leandro Bauer para conhecer a Câmara de Artes e Ofícios de Munique e Alta Baviera, na Alemanha Defesa da duplicação da BR-280 em Brasília, na audiência com o Ministro dos Transportes Projeto das eleições 2010, com a campanha da transferência do título, voto útil e menos candidatos a deputados, ação em conjunto com as entidades empresariais da região Treinamentos, palestras e eventos de integração como a feijoada Aproximação e apoio à segurança pública através da Polícia Militar Busca de melhorias de condições de infraestrutura, segurança, carga tributária, entre outras

A ACIAC completou 26 anos de realizações. A missão da entidade é, através de representação e prestação de serviços, promover o desenvolvimento e a união das empresas associadas e da comunidade, estimulando o empreendedorismo, visando o desenvolvimento socioeconômico sustentável do Município e região. Durante 2011, vários projetos se destacaram: Cursos, com destaque para a primeira turma do Empretec, e várias palestras Aumento no movimento do Util- Card e Util-Alimentação, serviços muito importantes para as empresas associadas Realização do projeto da Cooperativa de Crédito SCRCRED – Agência de Corupá Criação do Núcleo de Jovens Empreendedores Realização do 1º Feirão do Imposto com a comercialização de 3 mil litros de gasolina sem a cobrança de impostos e demais ações paralelas Lançamento das sacolas ecológicas pelo Núcleo de Meio Ambiente da ACIAC Campanha Natal Premiado 2011, com o sorteio de um automóvel 0 Km e mais 56 kits cozinha Projeto de ampliação da sede da ACIAC Aumento no quadro de associados, tendo, hoje, 173 empresas, 63 prestadores de serviços, 34 indústrias, 59 comércios, 13 agronegócios e quatro sócios honorários Projeto Natal Iluminado 2011

ACIAG pontua ações estratégicas O presidente da ACIAG, Carlos Hugo Dequech, desde o início da gestão optou por uma gestão participativa e atuante, na qual todos os membros da diretoria pudessem expressar as ideias e colaborar para a definição de um planejamento estratégico que beneficiasse toda a comunidade guaramirense, em especial os empresários. A diretoria empenhou-se durante o ano na execução dos projetos do Planejamento Estratégico, com constante atenção as novas solicitações e novos pedidos dos 465 associados que a entidade congrega. A representatividade e o associativismo foram os fundamentos para o desenvolvimento das ações que visam o fortalecimento da classe empresarial. Ao longo de

2011, foram realizadas 42 reuniões plenárias (da diretoria), onde foram debatidos diversos temas de interesse dos empresários e da comunidade. A entidade fomentou a realização de duas missões empresariais à China e Itália para a troca de experiências e informações sobre tecnologia. Com o objetivo de auxiliar o empresário a alavancar os resultados dos negócios, a ACIAG realizou durante o ano passado o Programa de Gestão e Vivência Empresarial. Ao todo, 50 empresários participaram do programa. Foi realizado, ainda, treinamentos com preços diferenciados aos associados, em parceria com diversas entidades. Em relação ao comprometimento social, a entidade promoveu reuniões sobre

Segurança Pública, intermediando um debate entre os comerciantes e Polícia Militar, na busca de soluções eficazes. A ACIAG passou a oferecer duas novas soluções: Certificado de Origem e Certificado Digital. A entidade realizou também a 3º campanha de Regularização de Crédito. Outra conquista foi a sanção da lei que altera os limites do Supersimples, causa defendida e instada aos representantes. Assim, a ACIAG encerrou mais um ano de muito trabalho, rumando para mais um ano, em que o “voluntariado” e a força da classe empresarial continuarão defendendo os interesses das empresas e buscando soluções conjuntas, estimulando o desenvolvimento e a promoção do associativismo. 29


institucional

Nucleada ACIJS-Apevi é destaque do MPE Brasil Empresas associadas aos Núcleos Setoriais são premiadas em 2011

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Empresas que se destacaram em 2011 foram reconhecidas no dia 12 de dezembro

A Receituário recebeu o prêmio de reconhecimento e direito de uso do selo MPE Brasil 30

ntegrante do Núcleo de Farmácias de Manipulação ACIJS-Apevi, a Receituário Farmácia Magistral, de Jaraguá do Sul, recebeu, no dia 6 de dezembro, o Prêmio MPE Brasil 2011 - Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas, categoria Comércio, na etapa de Santa Catarina. O Prêmio é uma iniciativa do Sebrae/SC, Grupo RBS e Grupo Gerdau. Neste ano, o prêmio, que já está na 17ª edição, contabilizou a participação de 3.097 empresas, um crescimento de 30% em relação a 2010, das quais 33 seguiram para a final. Ao lado da Receituário, foram premiadas as empresas Laboratório Hoffmann, IP Instituto de Pesquisas, Certa Seguros, Incomel Portas e Janelas, Antônio José Maldaner, Infogen Sistemas, Ativa Rafting e Aventuras, e Escola Técnica Dama. As vencedoras receberam certificados de reconhecimento e direito de uso do selo MPE Brasil, agregando valor à marca, e outros benefícios como: relatório de avaliação com dicas de melhorias na gestão da empresa, informes publicitários nos veículos do Grupo RBS e uma vaga em um curso de Excelência em Gestão promovido pelo Movimento Catarinense para Excelência (MCE). O empresário e sócio-proprietário da Receituário Farmácia Magistral de Jaraguá do Sul, Flávio de Araújo, comemorou o prêmio, do qual participou pela primeira vez. A empresa abriu as portas há 15 anos com dois funcionários e, hoje, conta com 20 colaboradores. “Nosso diferencial é a gestão de pessoas. Neste ano, adotamos indica-


dores e critérios de gestão de capital humano e alavancamos em 30% nosso faturamento, além de atingir o índice de 97% de satisfação de clientes. Isso é consequência de investimentos em treinamento, inovação e melhoria no atendimento”, destaca Araújo. As empresas associadas e integrantes de Núcleos Setoriais que se destacaram em 2011 foram reconhecidas no dia 12 de dezembro, durante a plenária de encerramento das atividades da ACIJS e Apevi, no Centro Empresarial de Jaraguá do Sul. Esta é a primeira edição do Prêmio Empresa Nucleada, iniciativa que tem como objetivo reconhecer as asso-

ciadas que promovem a melhoria da qualidade, da produtividade e da competitividade, por meio da aplicação e disseminação do modelo de excelência em gestão - MEG® - difundido pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), representada em Santa Catariana pelo Movimento Catarinense para Excelência (MCE) e fortalecer o modelo de Núcleo Setorial. Os vencedores ganham o direito de uso da imagem do Prêmio Empresa Nucleada, devidamente identificada com a validade do exercício 2012, troféu e certificado, além de receberem uma avaliação da gestão das empresas, que os deixarão mais preparados

para alcançar os objetivos. O programa de Núcleos Setoriais é formado por 19 segmentos organizados e por um conselho que reúne os coordenadores, totalizando 293 empresas participantes. O Prêmio Empresa Nucleada conta com o apoio e a parceria da Prefeitura de Jaraguá do Sul, Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, do Sebrae e do MCE. Receberam troféu e certificado por segmentos de negócios as empresas Receituário Farmácia Magistral (comércio), Bella Pizza Alimentos (comércio), Baumann Ind. Comércio de Aço (indústria) e Episteme Eventos (serviços).

Programa estimula capacitação tecnológica Empreendedores de Jaraguá do Sul e região poderão ser beneficiados com programa de treinamento na área de tecnologia. Com o objetivo de levantar necessidades de capacitação, a Associação das Micro e Pequenas Empresas do Vale do Itapocu (Apevi) realizou, em dezembro, o mapeamento de necessidades para promover a capacitação de mão de obra de empresas e, com isso, melhorar a competitividade do segmento.

Iniciativa do governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), em parceria com a Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate), Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Jaraguá do Sul, JaraguaTEC e Apevi, o projeto viabilizará, a partir de 2012, recursos para a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc)

para treinamentos gratuitos aos trabalhadores nos segmentos indicados em nove regiões. A prioridade será para as pessoas sem conhecimento de Tecnologia da Informação, possibilitando a formação de novos profissionais, por meio de cursos com duração média de 280 horas/ aula, conforme a indicação de necessidades, priorizando nas vagas os trabalhadores das empresas cadastradas.

Expo 2012 comercializa últimos estandes Programada para o período de 13 a 17 de junho, a Expo 2012 – Feira de Negócios do Vale do Itapocu mantém poucos estandes disponíveis. Empresas interessadas em participar do evento podem confirmar presença com o Jaraguá Business Center (JBC), pelos telefones (47) 3376-9699 / (47) 8849-7406 ou pelo e-mail douglas@jaraguabc.com.br. Realizada pela Apevi desde 1995,

a Expo é uma feira multissetorial que ocorre de dois em dois anos. Em 2012 vai reunir 111 estandes em uma área de exposição de 3 mil metros quadrados, na Arena Jaraguá. A exemplo da edição anterior, o evento vai reunir três ambientes: área de exposição interna e externa; Espaço Casa para a apresentação de produtos e serviços voltados para o lar; e Espaço Re-

creação, destinado ao lazer e entretenimento infantil. Além disso, haverá workshops durante a feira para atrair público de negócios ao local, entre outras novidades que estão sendo definidas. Mais informações sobre o evento estão disponíveis pelo telefone (47) 3275-7011, pelo e-mail ccoexpo@apevi.com.br e no site www.expo2012.com.br. 31


institucional

ACIAS elege nova diretoria Ivandel Hambus foi eleito para comendar a entidade de dezembro de 2011 a novembro de 2013

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Associação Empresarial de Schroeder (ACIAS) realizou a assembleia geral ordinária em 31 de outubro e elegeu a nova diretoria que conduzirá a entidade no período de dezembro de 2011 a novembro de 2013. A diretoria eleita ficou assim constituída:

Pontos fundamentais para gestão 2011-2013: ampliação do crescimento sócioeconômico do município; expandir o número de associados; realizar a ExpoSchroeder 2013;

Presidente Ivandel Hambus

Ex-presidente Leandro Bauer

Diretoria Presidente: Ivandel Hambus Vice Presidente: Jeferson dos Santos Diretor Administrativo: Elines da Silva Diretor Financeiro: Kleber André Rosá Diretor de Capacitação: Narlon Fabiano Tomczak Diretor da Indústria: Leandro Bauer Diretor do Comércio: Lucileia Bernardi Diretor de Serviços: Adriano Kath Diretor de Agricultura: Ricardo Voigt Diretor de Núcleo Setorial: Ismário Bauer Diretor de Negócios: Herve Sandmann Souza

fortalecer o núcleo do comércio e o núcleo de jovens, que são os pilares para a sustentabilidade; baseado em algumas necessidades, desenvolver novos núcleos, organizando, assim, nossas demandas internas por alternativas de ampliação; levar a ACIAS mais próxima dos associados, procurando conhecer melhor a realidade e elencar projetos para uma ampliação do crescimento mútuo e sustentável; ampliação da carteira de cursos, palestras e treinamentos. Para os pontos citados tornarem-se realidade, a entidade vai desenvolver parcerias, chegando assim ao objetivo traçado.

ACIAS atua no segmento têxtil A ACIAS, atenta aos acontecimentos com a classe empresarial, vem trabalhando forte com o segmento têxtil, principalmente, com as empresas que prestam serviços de costuras. Os resíduos gerados por facções têxteis devem ter destinação correta. A diretoria da ACIAS tem 32

oportunizado a estes empresários a organização na forma de núcleo para que o problema dos resíduos têxteis tenha a solução adequada. Uma vez organizados em núcleo, estes empresários podem buscar aprimoramento gerencial para melhor conduzir os empreendimentos.


ACIAS doa rádios comunicadores à Polícia Militar A ACIAS está acompanhando as necessidades da comunidade. Assim, no dia 16 de novembro, entregou, na presença de empresários e do comando da Polícia Militar, três rádios comunicadores. “Os equipamentos contribuirão para uma melhor atuação da PM em Schroeder”, diz o major Jofrei da Silva, que fala sobre a atuação da Polícia Militar durante o período de dezembro e janeiro, quando uma grande parte da população viaja em férias. Os investimentos nos rádios comunicadores foram de aproximadamente R$ 6 mil, que foram arrecadados com algumas empresas do Município e, parte, foi aportado pela própria ACIAS.

Avaliação do Núcleo de Comércio

Núcleo de Jovens

Neste ano, o Núcleo do Comércio é o primeiro formado dentro da ACIAS. Através da união, o núcleo acredita que é mais forte e deixa de lado a concorrência normal do dia a dia, para tomar as decisões em conjunto. O núcleo tem treinamentos para os administradores e colaboradores e realiza campanhas em conjunto com uma concordância total, pois o que quer é manter o consumidor comprando em Schroeder.

A nova coordenadora da ACIAS Jovem, Patrícia Laube, já assumiu os trabalhos de planejamento estratégico para o biênio 2012/2013, juntamente com Ronan Demarchi, vice-coordenador; Luciane Soeth, coordenadora administrativa; Odair Wolf, coordenador financeiro; Iriane Vieira Porto, coordenadora de marketing e associativismo; Ricardo Egon Voigt, coordenador de agricultura e sustentabilidade; e Jóice Volles, coordenadora social e de cultura. A primeira reunião de trabalho contou com a participação dos nucleados quando foram destacados alguns pontos que devem fazer parte do planejamento da nova coordenação. Entre eles estão o incentivo à formação de novas lideranças empresariais, ações de conscientização ambiental e a continuidade das capacitações que acontecem em todas as reuniões do NJE. Além dessas ações, a nova coordenação terá o desafio de mobilizar os jovens empreendedores da cidade a participar do associativismo e incentivar atitudes criativas, estimular discussões, criar oportunidades e inspirar novas ideias. “É desta forma que poderemos fortalecer jovens lideranças empresariais, incentivando o intercâmbio empresarial, norteado por princípios democráticos e contribuindo para o desenvolvimento da cultura empreendedora e socioeconômica de Schroeder”, enfatiza Patrícia.

Centro de Ensino Técnico e Educacional Werner Ricardo Voigt é ampliado Em novembro, na presença de autoridades, empresários, diretores, funcionários e comunidade, foi inaugurado mais um bloco de 1,1 mil metros quadrados do Centro de Ensino Técnico e Educacional Werner Ricardo Voigt, ganhando mais 16 salas de aula e também um refeitório com aproximadamente 400 metros quadrados de área construída. No centro deverá funcionar o novo curso técnico de mecânica de automóveis do Senai, com abrangência regional. Atualmente, o Centro de Ensino Técnico e Educacional Werner

Ricardo Voigt já atende, além do Senai, a Sociesc e o Naes. Todos os investimentos da obra foram uma iniciativa do empresário Werner Ricardo Voigt como contribuição à cidade natal. A ACIAS, que tem uma cadeira no comitê gestor do Centro de Ensino Técnico e Educacional Werner Ricardo Voigt, tem a responsabilidade de trabalhar junto à classe empresarial para identificar os cursos que mais são necessários para capacitar as pessoas e ocuparem as vagas das empresas locais e regionais.

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institucional

Campanha Compra Premiada 2011 O ganhador do automóvel Novo Uno 0 Km foi José Ronildo Lisboa

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O Núcleo do Comércio, juntamente com a diretoria ACIAG, realizaram, entre os meses de outubro, novembro e dezembro, a Compra Premiada 2011 do Comércio de Guaramirim. A campanha contou com 76 empresas aderentes e teve como principais objetivos alavancar as vendas do comércio da cidade e fortalecer a economia local. O sorteio dos prêmios foi realizado no dia 24 de dezembro, na ACIAG e, ao todo, 79 prêmios foram sorteados aos clientes que participaram da campanha, distribuídos entre um automóvel Novo Uno 0 Km, duas TV LCD 42’’ e 76 câmeras digitais. O vendedor respectivo ao ganhador do grande prêmio da campanha, o Uno Novo, foi contemplado com um Ipad 16Gb. Podem ser destacados vários aspectos positivos da Compra Premiada 2011, como o aumento no número de empresas participantes da campanha, alterações e melhorias na premiação e mais investimentos na divulgação, como adesivos de identificação nas lojas aderente, gerando resultados positivos.

Ganhadores Prêmio 1 automóvel Novo Uno 0 KM 1 TV LCD 42’’ 1 TV LCD 42’’ 1 Ipad 16Gb

Ganhador José Ronildo Lisboa Luiz Miguel Opalczhk Rosilene Souza Charles (Geração Veículo)

ACIAG retoma atividades do Núcleo Setorial das Automecânicas O mais novo núcleo da ACIAG gera expectativas e certeza de sucesso ao longo de 2012. As atividades do Núcleo Setorial das Automecânicas foram retomadas em 13 de dezembro. Os futuros nucleados foram recepcionados com boas- vindas e, durante a reunião, demonstraram entusiasmo em consolidar o núcleo neste ano.

A reunião contou com a participação da consultora Regional Norte da Facisc, Geovana Fusile, consultora Regional Planalto Serrano, Carina Casanova Pires e Odair Borges de Freitas, coordenador do NEA-SC (Núcleo Estadual de Automecânicas) e diretor dos Núcleos Setoriais ACIJS/APEVI, que apresentaram o conceito e o funciona-

mento de um Núcleo Setorial e, principalmente, o objeto que se resume na discussão dos problemas e busca por soluções conjuntas entre as empresas nucleadas. Aos presentes, foi feita também breve apresentação sobre o Núcleo Estadual de Automecânicas de Santa Catarina. O próximo encontro está previsto para início de fevereiro.

Estrutura da ACIAG é reformada Para proporcionar conforto e praticidade aos associados, a ACIAG reformou toda a estrutura, criando ambientes novos, mais sofisticados e funcionais para o atendimento aos empresários e comunidade. A nova estrutura contará com cinco ambientes - parte superior: auditório, 34

com 212 lugares e Sala de Reuniões, com 51 lugares; e na parte térrea: dois mini-auditórios, com 60 e 33 lugares e uma sala de reuniões, com 16 lugares. Além disso, foi instalado espaço específico para coquetel. A inauguração está prevista para a primeira plenária do ano,

no dia 6 de fevereiro. A diretoria agradece a todos os associados que contribuíram para aquisição de cadeiras novas para a sede e apoiaram a reforma da estrutura. Mais uma vez encerramos 2011 certos de que somando forças, multiplicamos resultados.


Núcleos encerram o ano, comemorando os resultados Grandes ações foram realizadas pelos Núcleos Setoriais da ACIAG durante o ano de 2011. Dois novos núcleos foram formados: o Núcleo do Comércio e o Núcleo do Jovem Empreendedor, que já contam com a participação considerável de empresários e encerram o ano com atividades em destaque. Entre as realizações do Núcleo das Imobiliárias, está a reunião

com o Secretário de Desenvolvimento Regional, Lio Tironi, sobre Desmembramento dos Solos Urbanos, participação do 7º Feirão da Casa Própria da Caixa, e envio de moção ao Ministro das Cidades, solicitando alterações no Programa Minha Casa, Minha Vida. O núcleo realizou Movimento de Esclarecimento Programa Minha Casa Minha Vida e Fatma, que resultou em alterações de exi-

gências para o programa. O Núcleo do Jovem Empreendedor realizou o projeto Bate-Papo com os empresários, com a participação do empresário Laurico Caviquioli e Jackson da Costa Bastos. O núcleo realizou ainda o Feirão do Imposto. O núcleo das Contabilidades realizou o primeiro seminário do Núcleo de Contabilidades “Sua Empresa na Nova Era Digital”, com cerca de 150 participantes.

ACIAG homenageia WEG pelos 50 anos “O que era uma iniciativa ousada se transformou num empreendimento consolidado, como provam os milhares de metros quadrados de fábricas no Brasil e em outros países, os mais de 25 mil colaboradores e o prestígio que a marca WEG alcançou em todo o mundo”. Trecho do discurso de Harry Schmelzer Jr., diretor-presidente da WEG. Em consideração e reconhecimento ao papel e empenho da WEG em prol do desenvolvimento regional, a ACIAG realizou um evento, no dia 12 de dezembro, em homenagem à empresa, especialmente pela passagem dos 50 anos. Cerca

de 120 pessoas prestigiaram a homenagem à WEG, que contou com a presença de Werner Ricardo Voigt e Tania Marisa da Silva, representando Eggon João da Silva, e Lilian Werninghaus, representando Geraldo Werninghaus (in memorian), sócio-fundadores da empresa WEG. Juntamente com o evento de homenagem, Mauro Deretti, presidente do Corpo de Bombeiros Voluntários de Guaramirim, recebeu de Werner e Harry, uma chave simbolizando a doação de ambulância pela WEG ao Corpo de Bombeiros Voluntários. A WEG conta, atualmente, com mais de mil colaboradores em Gua-

Representantes da WEG estiveram presentes ramirim, cerca de 630 na WEG Tintas e 450 nos departamentos metalúrgicos, atuando e fomentando consideravelmente o crescimento econômico e social do município.

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institucional

ACIAC apoia Natal Iluminado 2011 O projeto de decoração natalina atraiu a população e visitantes

O

projeto de decoração natalina, uma parceria entre a ACIAC e a Prefeitura Municipal de Corupá, tem por objetivo embelezar o município, resgatar o espírito natalino e atrair a população e visitantes. A decoração inclui trevos, a praça central e demais pracinhas, os canteiros principais de acesso às ruas ornamentadas, os prédios da prefeitura e da Secretaria Municipal de Educação, e a própria ACIAC. Para esta edição, houve ampliação da área contemplada com a decoração. Foram 124 postes que receberam ornamentos, numa extensão de aproximadamente 4,7 mil metros. Os investimentos para a decoração foram levantados junto à classe empresarial através da ACIAC, e repasse da Prefeitura Municipal através da iniciativa pública. O investimento total foi em torno de R$ 50 mil. A abertura do Natal Iluminado ocorreu no dia 18 de novembro, na Praça Arthur Muller, com o acendimento oficial das luzes e a chegada do Papai Noel, com um público de aproximadamente 2 mil pessoas, além da presença de autoridades. Todos os sábados e domingos até o Natal, o Papai Noel esteve presente na praça, atendendo as crianças e encantando a todos, resgatando a cultura de reunir as famílias, com crianças correndo e brincando livremente, num cenário decorado para inspirar o encantamento e a magia do Natal. Este projeto representa uma grande conquista para todos os envolvidos, mas em especial, é motivo de satisfação para a população. 36

Famílias puderam se divertir e tirar fotos com o Papai Noel

Praça central e vários outros pontos foram decorados com iluminação


SCRCred é inaugurada Foi inaugurada, no dia 19 de dezembro, a mais nova agência da SCRCred - Cooperativa de Crédito dos Empresários do Alto Vale do Rio Negro, apoiada pelas Associações Empresariais de São Bento do Sul, Rio Negrinho, Campo Alegre e Corupá. O evento foi marcado com a presença de empresários, autoridades e imprensa em geral. O gerente da agência é Wellington Loriel Borges. A SCRCred tem como diretores: Uwe Stortz Presidente

Jonny Zulauf Mário Sérgio Zilli Bacic Vice-Presidente Secretário

A cooperativa fica localizada na Av. Getúlio Vargas, 667 – Corupá (em frente à loja Marion Bazar). Mais informações pelo telefone (47) 3375-3375 ou pelo email scrcred@scrcred.coop.br ou site www.scrcred.coop.br.


ponto de vista

Por um Brasil mais eficiente!

A

mesma arrecadação tributária de todo o ano de 2010 foi alcançada em meados de novembro de 2011. Por isso voltamos a questionar: Isso nunca vai mudar? Continuará o índice de aumento de arrecadação superando sempre a casa dos 10% ano a ano, enquanto a economia de forma irrisória se arrasta para chegar aos 3% anuais? Segundo o Impostômetro (www. impostometro.com.br) deveremos fechar 2011 com um número recorde de R$ 1,5 trilhão, mesmo com o governo dando publicidade a “minirreformas tributárias”, por meio de planos de incentivos que, na verdade, são mais comerciais e políticos do que propriamente práticos. No meio empresarial esta é uma bandeira fortemente hasteada. Ações como o Feirão do Imposto (www.feiraodoimposto.com.br) e o Movimento Brasil Eficiente – MBE (www.brasileficiente.org.br) tentam, mesmo que ainda de maneira isolada, uma mudança de cenário. Isolada sim, pois enquanto toda a massa (quase 200 milhões de brasileiros, das mais diversas classes) não ter a noção de que paga tributo em tudo o que consome, na proporção de mais de 1/3 do preço final, não teremos efetividade com estes movimentos. O povo como um todo precisa saber que quase a metade da renda é tomada para o pagamento de impostos. No entanto, para onde vai todo esse dinheiro? Seria para as valas sujas da corrupção as quais vemos quase que diariamente nos jornais? O problema está nas propostas de reforma espalhadas pelo País. Muitas delas são defesa de siglas e interesses próprios. O Movimento Brasil Eficiente se destaca por ser aquele que, de fato, por meio da coesão 38

das pessoas, entidades de classe e políticos pode se tornar realidade. Sem qualquer vinculação político-partidária, o movimento traça para os brasileiros um roteiro de ação capaz de conduzir o crescimento econômico e a geração de empregos à média decenal de 6% ao ano, praticamente dobrando a renda per capita da população em 2020. Isso será possível, desde que a carga tributária caia para patamares de 30% do PIB ao fim da década. Basta aderirmos ao abaixo assinado (sendo necessárias pelo menos 1,4 milhão de assinaturas para que, obrigatoriamente, o projeto de Lei do MBE seja apreciado). Do projeto constam ações para: -Simplificação e racionalização da estrutura tributária brasileira, referente aos impostos e contribuições diversas, reduzindo a quantidade e os custos de sua administração pelo contribuinte; -Redução gradual da carga tributária ao longo da próxima década (2011 a 2020), chegando a um patamar limite de 30% do PIB; -Transparência total da cobrança dos tributos incidentes sobre a circulação econômica mediante a adoção de um Imposto sobre Valor Adicionado (IVA), que reúna todos os tributos incidentes de cobrança federal (Cofins e PIS) e federativos (ICMS e ISS), de modo que o contribuinte pague uma vez só e saiba que alíquota final está realmente pagando. Porém, se não acreditarmos na possibilidade de mudança por meio de nossas mãos, como fazíamos em épocas passadas, certamente todo ano veremos as mesmas manchetes: “Brasil bate recorde de arrecadação e os investimentos em infraestrutura diminuem”; “Brasil, o país da corrupção”; “Brasil, o país do futuro”, sempre do futuro...

Tiago Coelho Coordenador do Núcleo de Jovens Empreendedores ACIJS/APEVI-2011; Coordenador Nacional do Feirão do Imposto Cejesc/Conaje 2011-2013; Membro do Grupo de Trabalho para arrecadação de assinaturas para o MBE pela Facisc

“O Movimento Brasil Eficiente se destaca por ser aquele que, de fato, por meio da coesão das pessoas, entidades de classe e políticos pode se tornar realidade”




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