Unimed Blumenu - Ed. 58

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Mar/Abr 2012 Nas ações do dia a dia, Alessandra Luchini ensina ao filho Gustavo Henrique Flesch lições que farão a diferença para a vida toda

Lições de cidadania



ÍNDICE Veículo de Divulgação da Unimed Blumenau - Cooperativa de Trabalho Médico.

CONSELHO EDITORIAL Dr. Alfredo Nagel Dr. Fernando Sanches Dr. Odilon Ascoli Dr. Rodrigo Vanzelli Luiz Mund

4 ALÔ VOCÊ O canal de comunicação do leitor 5 EM FOCO Unimed Blumenau tem os melhores hospitais 08 PÁGINAS VERDES com o presidente da Faema, Robson Tomasoni 20 ATENÇÃO À SAÚDE Cepas oferece cursos para gestantes 26 UNIMED VIDA ações do programa para 2012 28 VISÃO Problemas podem surgir na infância 31 NOSSA GENTE com Fábio Roberto Wippel 32 ALIMENTAÇÃO Qundo o organismo não tolera certas substâncias 36 ATENDIMENTO Unimed inaugura laboratório 38 ARTIGO Volta às aulas 40 DESIDRATAÇÃO A falta que a água faz

EDITOR-EXECUTIVO Sidnei dos Santos - Palavra Escrita Ltda ME sidnei@mundieditora.com.br

REPORTAGEM

Fotos Banco de Imagens

Cleiton Schlindwein, Daiani Caroline Coelho, Francielle de Oliveira e Iuri Kindler

GERENTE DE ARTE Rui Rodolfo Stüpp

CAPA Daniel Zimmermann

EDITORA-CHEFE Danielle Fuchs - Fuchs Editorial Ltda ME danielle@mundieditora.com.br

GERENTE COMERCIAL Eduardo Bellidio - 47 3035.5500 eduardo.bellidio@mundieditora.com.br

GERENTE COMERCIAL GERAL Cleomar Debarba debarba@mundieditora.com.br

DIRETOR-EXECUTIVO Niclas Mund niclas@mundieditora.com.br

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Como as ações do dia a dia ajudam a formar a personalidade dos filhos

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Na gravidez, é preciso atenção ao surgimento do diabetes gestacional

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Como evitar as dores e lesões causadas pela repetição de movimentos

CIRCULAÇÃO circulação@mundieditora.com.br SUGESTÃO DE PAUTA pauta@mundieditora.com.br

UNIMED BLUMENAU Rua das Missões, 455 • Blumenau/SC Fone: 47 3331.8500 • Fax 47 3331.8570 www.unimedblumenau.com.br Twitter: @unimedblumenau

HOSPITAIS UNIDADE CENTRO Neumarkt Trade & Financial Center, 5º andar • Blumenau/SC Rua Ingo Hering, 20 | Anexo ao Shopping Neumarkt Fone: 47 3037.8500 UNIDADE VILA NOVA Rua Almirante Barroso, 1159, Bairro Vila Nova • Blumenau/SC Fone: 47 3331.8700 UNIDADE TIMBÓ Rua Pomeranos, 3000, Bairro Pomeranos • Timbó/SC Fone: 47 3281.4000 SOS UNIMED Fone: 0800.6454747

Editorial

bons exemplos A volta às aulas trouxe uma mudança brusca na rotina da maioria das famílias. Depois das merecidas e divertidas férias de Verão, as crianças e os pais precisam se adaptar aos horários e rotinas impostos pelo ano letivo. E é nessas ações do dia a dia, como levar e buscar os filhos na escola, que os pais têm a oportunidade de ajudar na formação da personalidade e do caráter das crianças através de bons exemplos. Alguém já disse que não basta falar, é preciso dar o exemplo. E a psicologia ensina que as crianças assimilam melhor aquilo que os pais fazem do que aquilo que falam. Por isso, coisas corriqueiras, como não xingar no trânsito, respeitar a faixa de pedestres ou dar lugar a um idoso no ônibus, podem fazer a diferença para o resto da vida. Bons exemplos formam pessoas melhores. É isso que ensina a reportagem de capa dessa edição da Revista Unimed. Esse número, aliás, está repleto de boas informações para manter a qualidade de vida. Saiba, por exemplo, como evitar as dores ou lesões causadas por esforços repetitivos. Ou como manter o corpo devidamente hidratado e evitar os males causados pela falta de água no organismo. Saiba, também, o que acontece e porque o corpo não tolera certas substâncias. Uma das mais comuns é a lactose – açúcar encontrado no leite e derivados. Gestação e saúde das crianças também estão em destaque. O pré-natal bem feito é fundamental para detectar e tratar problemas como o diabetes gestacional – quando a doença manifesta-se na mãe durante a gravidez. Para as gestantes, aliás, a Unimed oferece cursos gratuitos com informação para antes, durante e após o parto. Após o nascimento, é importante continuar atento à saúde do bebê. Um dos procedimentos mais importante é o Teste do Olhinho, capaz de detectar problemas congênitos ou surgidos após o parto na visão da criança. Então, do pré-natal, passando pelo parto e pós-parto e chegando aos bons exemplos do dia a dia, cabe aos pais zelar pela qualidade de vida dos pequenos, sem, é claro, esquecer da própria saúde. Boa leitura!

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ALÔ VOCÊ

Atendimento “Em um sábado, entrei em contato com o SOS Unimed e o Dr. José Lino me orientou a procurar o PA da Vila Nova para fazer um raio-X e, posteriormente, uma endoscopia para retirar o corpo estranho que estava alojado no esôfago. Fui muito bem atendida e quero registrar aqui os meus agradecimentos ao Hospital da Vila Nova: toda a equipe de enfermagem que esteve presente, das 15 até as 21h, especialmente Carmine, Eliene e Simão. SOS Unimed: Dr. José Lino e ao pessoal da ambulância: Eduardo e Luis Carvalho.” Gabriela Inocenti Rocha Beneficiária Unimed

Gratidão “A toda equipe do Home Care Unimed, queremos agradecer todo carinho e atenção ao nosso amado Orlando Schmitt. Como ele mesmo diria: foram anjos enviados para aliviar o sofrimento nestes dias tão difíceis! O empenho de todos – enfermeiros, médicos, equipe SOS, colaboradores – foi de extrema importância e jamais será esquecido. Nosso agradecimento, em especial, ao fisioterapeuta Jorge que, além de seu profissionalismo, passou tamanha segurança e carinho ao paciente que, em seus últimos instantes de vida, referiu-se ao mesmo com extrema gratidão. Em todos os momentos, também a família recebeu de todos palavras de apoio, força e conforto. Que Deus abençoe a todos. Nosso eterno agradecimento.” Odília Schmitt (esposa), Danielle e Margaret (filhas), Yann e Arthur (netos) e Amilcar (genro) C

Gratidão (2)

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Fui incumbido, por toda a família da paciente Alda de Oliveira, falecida em 29 de novembro de 2011, de fazer um agradecimento especial à Unimed pelo magnífico tratamento prestado a ela, enquanto permaneceu por longo tempo em tratamento da enfermidade. Mesmo com um plano de saúde de baixo custo, por ser meu sogro funcionário público aposentado, não faltou a ela, em momento algum, toda a assistência e carinho por parte da Unimed. Emociona-nos pensar em tudo isso e tínhamos uma grande e justa ansiedade por expressar essa consideração à instituição hoje Presidida pelo Dr. Marco Antônio Bramorski. Muito obrigado a todos e nosso profundo respeito à Unimed. James Locatelli, em nome de Abilio de Oliveira e família

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EM FOCO

Gilberto Viegas / Arquivo Mundi Editora

os melhores hospitais Os melhores hospitais próprios entre as Unimeds de Santa Catarina são da Unimed Blumenau, conforme auditoria feita pela Fundação Vanzolini, de São Paulo. O Hospital Unimed Blumenau Unidade Timbó obteve a nota máxima: 95; a Unidade Centro obteve nota 94. A pontuação, que foi de 75 a 95, foi atribuída pelo Projeto de Qualificação Hospitalar dos Recursos Próprios, que avaliou os hospitais da rede do Sistema Unimed no Estado. A avaliação aconteceu entre setembro e outubro de 2011 e propiciou um diagnóstico da qualidade dos serviços prestados. A diretoria da Federação entregou os relatórios individualizados no dia 26 de janeiro, durante a reunião dos presidentes das Unimeds de Santa Catarina. Entre os pontos fortes atribuídos a ambas as unidades estão estrutura física, envolvimento dos gestores com a qualidade dos serviços, o instrumento utilizado para a avaliação do médico, os critérios ODONTOKEO_1-2.pdf 1 8/1/2011 11:36:25 definidos para a bonificação e o plano de contingenciamento.

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EM FOCO

descontos para a família Além de contar com a qualidade de serviços especializados de médicos cooperados, laboratórios e hospitais próprios e conveniados, a Cooperativa oferece o Bônus Familiar Unimed. Válido para os mais de 30 modelos do plano Uniflex, com o bônus, quanto maior a família, maior é o desconto. Famílias com um titular e dois dependentes ganham 15% de desconto na mensalidade e aquelas com um titular e três dependentes, 20%. A família Uniflex contempla todas as coberturas que a Unimed pode oferecer, de acordo com a abrangência geográfica escolhida: Uniflex Vale, Uniflex Estadual ou Uniflex Nacional. Com mais de 700 médicos cooperados, 100 mil beneficiários e 630 funcionários, a Unimed Blumenau conta com 11 hospitais credenciados na região e três unidades hospitalares próprias: Hospital Unimed Blumenau - Unidades Centro, Vila Nova e Timbó. As Unidades Vila Nova e Timbó ainda prestam serviços de Prontoatendimento. Ainda fazem parte da estrutura da Cooperativa o Núcleo de Promoção e Atenção à Saúde (Cepas) e o Laboratório de Análises Clínicas.

Blog da unimed blumenau vence prêmio Nacional O blog Uninews, da Unimed Blumenau, venceu o Prêmio Portal Unimed Brasil 2011, no primeiro ano de existência. O blog foi escolhido vencedor da categoria melhor case – canais de comunicação web. O Uninews tem como principal objetivo manter o público interno da Unimed Blumenau informado sobre os assuntos relacionados à Cooperativa e temas atuais, prezando pela transparência e agilidade nas informações, além de buscar a participação e integração dos funcionários através da troca de ideias e experiências, utilizando a comunicação como ferramenta de gestão. Foi criado em 2006, originalmente no formato newsletter, enviado por e-mail aos funcionários. Com o crescimento da Cooperativa, foi necessário adequar e ampliar o alcance do formato e a ferramenta escolhida foi o blog, especialmente pelas

possibilidades que ele oferece, como a inserção de comentários, o acesso via web e o arquivo cronológico das publicações. As atualizações permanecem sendo enviadas por e-mail. O blog é atualizado de duas a três vezes por semana. Dentre os prêmios do sistema Unimed, o Prêmio Portal Unimed Brasil busca reconhecer o trabalho de implantação dos multiplicadores e incentivar o uso progressivo das soluções que apresentam maior potencial de crescimento.


Pacientes mais satisfeitos nos hospitais próprios O Programa Visita Hospitalar da Unimed Blumenau realizou 2.131 visitas a pacientes internados nos hospitais próprios e credenciados em 2011. Solucionar problemas e ampliar o relacionamento com o cliente são os principais objetivos do programa que, por meio de pesquisa, mede a satisfação dos beneficiários em relação à qualidade dos serviços prestados.

Os hospitais próprios (Unidade Blumenau e Unidade Timbó) foram os que alcançaram maior nível de satisfação entre os pesquisados. 63% das manifestações sobre a Unidade Centro foram de pacientes muito satisfeitos e 28% de satisfeitos. A Unidade Timbó registrou 53% dos pacientes muito satisfeitos e 41% satisfeitos.

Pela pesquisa, 40% dos pacientes se disseram muito satisfeitos com os serviços e 55 % se consideraram satisfeitos, contra apenas 1,5% de insatisfeitos e 3,5% que não se manifestaram.

A pesquisa aborda aspectos do atendimento hospitalar como acomodação, alimentação, higiene, atendimento de enfermagem e atendimento médico.

Central de Agendamento reduz reclamações na Ouvidoria Em 2011, a Ouvidoria da Unimed Blumenau recebeu 1.335 manifestações, entre reclamações, denúncias, informações, sugestões e elogios. Este número supera em 46% o total de registros feitos em 2010. Mas a criação da Central de Agendamento, em junho, reduziu as reclamações registradas na Ouvidoria. O aumento significativo em 2011 em relação ao ano anterior se deve à intensa divulgação do serviço através dos canais de comunicação da Cooperativa, com folder exclusivo e exposição do cartaz da Ouvidoria distribuído nos consultórios, contando pontos para o PPR do Cooperado. Outra medida que causou impacto foi o aumento do atendimento e serviços disponíveis nos Recursos Próprios da Unimed, o que motivou os clientes a registrarem suas satisfações e insatisfações. Agendamento Diminuir as reclamações sobre dificuldades no agendamento de consultas foi um dos grandes desafios. De janeiro a dezembro de 2011, 14% das reclamações registradas se referiam a este problema, sobretudo em algumas especialidades médicas, como psiquiatria, endocrinologia, dermatologia, reumatologia e neurologia. Diante desta realidade, a Cooperativa implantou em julho de 2011 a Central de Agendamentos, com objetivo de auxiliar os beneficiários no agendamento de consultas e demais procedimentos, cumprindo ainda com o disposto na RN 259/2011 que fixa prazos máximos de atendimento através do convênio. Gradativamente as reclamações foram diminuindo. Em janeiro de 2011, foram 16 registros e no mesmo mês, em 2012, apenas uma.


PÁGINAS VERDES

com o presidente da Faema, Robson Tomasoni

Daniel Zimmermann

“Os problemas ambientais estão batendo em nossa porta”

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lixo eletrônico não é um problema somente de Blumenau, considerada polo da informática, mas mundial. Atualmente, vinculada ao Samae, a Reciblu, faz o trabalho de reciclagem e destinação adequada do lixo eletrônico. O engenheiro florestal e presidente da Fundação Municipal de Meio Ambiente (Faema), desde março de 2009, Robson Tomasoni, acredita que o grande problema enfrentado hoje é a falta de consciência ambiental, desde os políticos até os cidadãos comuns, que não cobram do Poder Público o tratamento do esgoto, o controle da poluição atmosférica e o incentivo à preservação e às políticas de sustentabilidade. Tomasoni destaca que a concessão do esgoto de Blumenau fará a cidade sair de 1,8% de tratamento de esgoto, em 2005, para 40%, em 2012, e à totalidade de tratamento em 2018. A consequência disso será a diminuição de vetores para a proliferação de doenças e o aumento do bem-estar. Para falar mais sobre a situação ambiental de Blumenau, Tomasoni concedeu a seguinte entrevista à Revista Unimed.

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Revista Unimed: O lixo eletrônico já é um problema em Blumenau? O que empresas e pessoas com sucatas de computadores e periféricos devem fazer? Robson Tomasoni: É um problema mundial, não sendo diferente em Blumenau, que é um polo da informática. As empresas de reciclagem ainda são poucas, mas a demanda que está sendo gerada, a pressão da população preocupada com meio ambiente, a legislação que obriga a ter destinação correta do lixo e, por fim, incentivos criados pelo governo, estão gerando interesses de novos investidores. Esse material deve ser enviado para a Reciblu que, hoje, comanda a reciclagem no Município, aterro industrial ou a qualquer outra empresa especializada em reciclagem de lixo eletrônico. RU: Empresas produtoras e que comercializam estes equipamentos podem ser responsabilizadas pelo recolhimento? Tomasoni: Sim. A Política Nacional dos Resíduos Sólidos, que instituiu a logística reversa, prevê essa ferramenta. Mas, para lâmpadas e resíduos eletrônicos ainda estão sendo feitos os cronogramas e as regulamentações. RU: A Faema tem algum programa que contemple o recolhimento de lixo eletrônico? Tomasoni: Estamos em plena época de regulamentação nacional. A lei de Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em agosto de 2010, e a regulamentação no final do mesmo


ano, traz as novas regras para os resíduos em geral. As particularidades da logística de cada produto têm que ser aperfeiçoadas, então, há uma ampla discussão entre os entes federados (união, estados e municípios) em torno dessas novas regras que, a partir das definições, qualquer programa deverá ser levado em consideração. Hoje, vinculada ao Samae, a Reciblu, responsável pela reciclagem de Blumenau, faz esse trabalho de reciclagem e destinação adequada do lixo eletrônico. RU: No passado, a Faema dispunha recipientes em locais públicos, como os terminais urbanos, para recolhimento de pilhas e baterias. Hoje, esse programa não existe mais. Esse material deve ser jogado no lixo comum? Tomasoni: Não, as resoluções

que tratam do assunto delegam ao importador ou fabricante a destinação ambiental adequada. Sendo responsabilidade dos fabricantes, importadores, distribuidores e do Poder Público o programa de coleta seletiva dos demais resíduos domésticos. As pilhas não devem ser enviadas para aterros sanitários, mas devolvidas aos fabricantes ou destinadas a aterro industrial. RU: E o óleo de cozinha? Tomasoni: O Estado tem o Programa “De Óleo no Futuro”, que visa a preservação e a educação ambiental em Santa Catarina. Ele atende amplamente todo o Estado e nós da Faema somos o grande parceiro no Município de Blumenau. RU: Como a Faema está estruturada e quais as principais atividades da fundação?

Tomasoni: São três diretorias (Recursos Naturais, Educação Ambiental e Administrativa) e uma assessoria ambiental. As principais atividades são o licenciamento ambiental, a fiscalização e a educação ambiental. RU: A nova Política Nacional de Resíduos Sólidos criou a logística reversa. Segundo ela, fabricantes, vendedores e importadores de agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus, óleos, lubrificantes, todos os tipos de lâmpadas e eletroeletrônicos são responsáveis pela destinação final desses produtos. Isso implica nas atividades da Faema? O órgão vai fiscalizar essa destinação? Tomasoni: Sim, é responsabilidade do Poder Público a fiscalização da destinação correta de resíduos diversos, mas esse momento é de regulamentação,


PÁGINAS VERDES

com o presidente da Faema, Robson Tomasoni

que está sendo desenvolvida em em 2011, como em “situação de um tripé que envolve o Poder emergência”. Em 2010, morrePúblico, os fabricantes e o con- ram 30 mil pessoas no mundo sumidor. Já está implementada vitimadas diretamente por catáse funcionando perfeitamente na trofes naturais – dados da Defelogística reversa o recolhimento sa Civil estadual e ONU. Em Bludas embalagens de óleos para menau, temos mais de 200 mil autos e embalagens de defen- carros para pouco mais de 300 sivos agrícolas. A Faema já vem mil habitantes, agravando procobrando das empresas e forne- blemas de poluição atmosférica cedores, formando a cadeia de e sonora. E temos ainda poluição produção, a destinação correta dos rios e invasões de Áreas de de qualquer resíduo nos proces- Preservação Permanente (APPs). sos de licenciamento. A cobrança da destinação correta por parte RU: E o que está sendo feito de empresas que não necessitam para sanar ou minimizar esses de licenciamento ocorre por par- problemas? te da fiscalização. Na fundação Tomasoni: Para o esgoto, foi realizada uma contemos o progracessão que tirará ma “Fiscalização “A situação que a cidade de BluPreventiva”. menau de 1,8% começou a ser de tratamento, em RU: Quais são os principais proble- percebida como um 2005, para 40%, 2012, e a tomas de Blumenau mal ao ser humano em talidade em 2018. quanto ao meio ambiente? é a poluição sonora. A consequência disso será a dimiTomasoni: O granA Faema vem nuição de vetores de problema enpara a proliferafrentado hoje é a monitorando os ção de doenças e falta de consciênbares, restaurantes, o bem-estar, tanto cia ambiental de em relação a odoalgumas pessoas, igrejas e toda res quanto visudesde políticos até cidadãos comuns, indústria poluente” al. Em relação a automóveis e poque não brigam contra os problemas ambientais luição atmosférica, se instituiu da cidade, porém, denunciam no Estado o Plano de Controle quando um vizinho corta uma da Poluição Veicular, que criou árvore. Não cobram do poder regras e critérios para os autos público o tratamento do esgoto, em relação aos gases emitidos controle da poluição atmosféri- pelos motores para atmosfera. ca e o incentivo à preservação Temos mais de 3,5 milhões de e à política da sustentabilida- veículos automotores em Santa de. Afinal, o mundo é de todos Catarina. Essas medidas terão e os problemas ambientais es- como consequência a diminuitão batendo a todo o momento ção de doenças respiratórias e em nossa porta, com catástrofes bem-estar também em relação em todo canto do Planeta, em a odor e visual. A Faema tem o diversas formas, como enchen- programa “Blitz da Fumaça Pretes, deslizamentos, furacões, ta”. Aleatoriamente, junto com maremotos, terremotos, seca, o Seterb, realizamos blitz para que afetam diretamente a ofer- verificar, através da Escala de ta de água, alimento, ar puro, e Ringelmann, a poluição emitida solo de qualidade. Dos 293 mu- pelos veículos. Nas indústrias, no nicípios catarinense, 86 foram processo de licenciamento, exireconhecidos pela Defesa Civil, gimos os devidos equipamentos


Arquivo Mundi Editora

A Faema, juntamente com a Furb, preside o conselho de administração do Parque da Nascentes até o encerramento das negociações da propriedade

para evitar a poluição atmosférica. As invasões de APPs estão sendo combatidas com conscientização e, posteriormente, fiscalização. Hoje, é notório e amplamente divulgado que as APPs no Brasil são extremamente protegidas por lei e, a cada catástrofe que nos atinge, fica evidente o porquê dessa legislação ser tão rígida. Uma situação que há pouco tempo começou a ser percebida como um mal ao ser humano é poluição sonora. A Faema, através da fiscalização, vem monitorando os bares, restaurantes, igrejas e

toda indústria poluente. RU: O senhor está acompanhando as discussões sobre o projeto do novo Código Florestal Brasileiro? Qual sua opinião e no que ele pode impactar em Blumenau e região? Tomasoni: Sim. Mesmo que a cada instância que passa no governo se mude algo, na última versão analisada em vários pontos a lei é condizente com a nova realidade brasileira, tentando incentivar a preservação e a recuperação com o pagamento de atividades preservacionais


PÁGINAS VERDES

com o presidente da Faema, Robson Tomasoni

RU: Como ficou a administração do Parque das Nascentes após a criação do Parque Nacional Serra do Itajaí? A Faema ainda atua naquela área? Tomasoni: O Parque Nacional Serra do Itajaí, desde 2004, é de competência da União. O Parque das Nascentes está inserido integralmente no mesmo. Somente em 2009 é que a Faema, juntamente com a Furb, repassou oficialmente a administração ao ICMbio, depois de um longo período de transição. Juntamente com a Furb e outras entidades, participamos do conselho consultivo do parque nacional e, apenas com a Furb, presidimos o conselho de

Banco de Imagens

foram pouco acionados, colocando a discussão em nível mais político. Ao decorrer do processo, em plena assembleia, é que as arestas estão sendo aparadas. Mas isso não é nada bom, porque pode ganhar aquele “berrar mais”.

As pilhas devem ter destinação correta e não serem enviadas para aterros sanitários, mas devolvidas aos fabricantes ou destinadas a aterro industrial

administração do Parque das Nascentes até o encerramento das negociações da propriedade. RU: O parque criado pelo governo federal existe de direito. Mas,

de fato, já mudou alguma coisa? Tomasoni: Sim, já foi elaborado o plano de manejo do Parque Nacional Serra do Itajaí. Alguns moradores já foram indenizados e, outros, ainda estão em processo.



Reportagem de capa

Exemplos definem a personalidade Fotos Banco de Imagens

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oda criança sofre influência das pessoas que a cercam. Essa influência acontece de forma natural e, geralmente, inconsciente. Para os filhos, os pais são modelos de comportamento e a forma como agem diante de situações boas ou ruins é um referencial fundamental para a formação da personalidade.

tação, com quais exames deve fazer e como preparar o ambiente físico para receber o filho, mas, raramente, analisa os sentimentos e comportamentos sociais que serão imprescindíveis para a formação da identidade da criança, que já é sentida desde a vida intrauterina e, posteriormente, através dos exemplos no dia a dia.

A psicóloga e psicopedagoga Andréia Mucio Jeronymo afirma que é nítida a mudança positiva no comportamento infantil quando os pais aceitam analisar e transformar as atitudes e exemplos que transmitem no dia a dia aos filhos. “Os pais não erram porque querem, o amor deles pelos filhos, muitas vezes, impedem de tomar a atitude certa”, ressalta.

O entendimento da psicologia científica e mais avançada é de que a personalidade se forma pelo compartilhamento na ação e não no comando e na verbalização. “Formar e educar uma criança não é ensinar comportamentos, é compartilhar ações. Compartilhar a ação educa, ensina no ponto em que ocorre a formação da personalidade, que é o ponto das percepções afetivas e emocionais”, destaca a psicóloga Maria Luci Dagnoni.

Ela explica que quando a mãe está grávida, se preocupa com a alimen-

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Segundo ela, uma criança que passa a infância num meio civilizado, assim será. Isso não pelo que disseram a ela, mas pelo que fizeram. “É assim que a criança aprende a comer, andar, falar, andar de bicicleta, entre outras coisas. É fazendo com os outros. A atmosfera, que chamamos de contexto antropológico, é o que educa sem precisar de violência e sem entrar no maniqueísmo da autoridade. Os pais acabam sendo admirados, respeitados e considerados pelos filhos apesar do que eles fazem contra isso. É claro que tem que haver o cuidado dos pais com a criança. Mas, não é o cuidado de ficar proibindo e impondo normas. É o cuidado de acompanhá-la no movimento”, ressalta. A jornalista Alessandra Meinicke, que tem dois filhos, de 10 e 16 anos, acredita que não adianta falar uma


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coisa e fazer outra, pois o comportamento dos filhos é um espelho dos pais. “Procuro, na medida do possível, fazer tudo correto e educar pelo exemplo, mas não conseguimos isso 100%”, diz. O assistente técnico Losmar Luiz Coelho, que tem uma filha de 8 anos, afirma que, se a família vive em um ambiente conturbado, onde os pais dão maus exemplos, provavelmente, no futuro, os filhos terão comportamentos parecidos. “Tentamos ensinar o que é correto, dar uma boa educação e sempre respeitar os outros. É claro que nem sempre nos comportamos da maneira adequada, mas o ideal é que isso influencie o menos possível os filhos”, comenta. Já a empresária Alessandra Luchini, mãe de Gustavo Henrique Flesch de 4 anos, acredita que as crianças são como “esponjinhas” em relação as informações que são passadas a elas,

pois absorvem tudo. “Nossos hábitos refletem nas crianças o que está errado atualmente e, assim, encontramos a mudança positiva em relação ao respeito no trânsito, reciclagem e alimentação saudável. Muitas vezes o não do momento, que deixa eles sem entender, estará construindo uma base sólida para um futuro feliz”. É na ação compartilhada que a criança personaliza e se estrutura. A criança se faz mediar pelos pais, tomando os adultos como modelo e, não só os pais, mas também os irmãos mais velhos, os vizinhos, a professora ou a pessoas que está no carro ao lado. “A criança está aí aprendendo a arranjar-se no mundo e o que ela tem como indicador é o movimento dos adultos. É no compartilhamento da ação que ocorre a amarração afetiva do adulto com a criança e da criança com o adulto e se desenvolve a estrutura afetiva e emocional, que é a personalidade”, destaca Maria Luci. C

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Cirurgia Plástica Cirurgia Vascular

Dr. Cláudio Eduardo P. Souza Cirurgião Plástico CRM 14.706

Cirurgia Plástica estética e reparadora Tumores de pele Cicatrizes e queimaduras Cirurgia Crânio Facial Reconstrução de mama Dermolipectomia pós emagrecimento Toxina Botulínica Preenchimento facial

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Alessandra Luchini repassa bons valores para Gustavo Henrique

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Membro da Sociedade brasileira de Cirurgia Plástica

www.drclaudioeduardo.com.br Dra. Sandra Mara Nadal Cirurgiã Vascular e Angiologista CRM 14 894

Tratamento de Varizes Edemas Úlceras Venosas e Arteriais Esclerose de Microvasos

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Reportagem de capa

Bnaco de Imagens

No trânsito A atitude no trânsito é uma das situações que mais exemplos passam às crianças. Atualmente, pelo número de atividades que as mesmas têm durante o dia, passam horas indo de um lado a outro dentro do carro. Dessa forma, pais estressados, ansiosos, que falam ao celular enquanto dirigem, não param na faixa de pedestres e usam vagas exclusivas para deficientes e idosos, mostram aos filhos uma série de comportamentos negativos. “Em uma atitude negativa como essa que, para muitos adultos, pode ser pequena, para uma criança que está construindo a identidade social fica claro que burlar leis e desrespeitar as pessoas pode ser algo normal”, afirma Andréia. Outra situação muito frequente no trânsito é o abuso do álcool. “Tantos exemplos são dados de que o álcool e a direção não combinam, mas depois de um simples churrasco na casa de amigos, o pai, após beber, não admite que a esposa volte dirigindo e expõe toda a família ao risco de morte no trânsito. São essas e diversas outras situações que vão definir o comportamento dos filhos no futuro”, alerta psicopedagoga. “Uma criança aprende direito e cidadania compartilhando os exercícios de direitos e obrigações de cidadania. Se um pai se comportar de acordo com os direitos no trânsito, o filho vai comportar-se também”, afirma Maria Luci. Atualmente, em função do trânsito muito complicado, as pessoas estão sempre com pressa e, por isso, o respeito que deveria haver entre os motoristas, muitas vezes, não acontece. “Se o filho estiver junto e ver que você não coloca o cinto, ou presenciar cenas de xingamentos, a tendência é que ele faça as mesmas coisas, pois

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No dia a dia, filhos tendem a seguir os passos dos pais

nós somos os exemplos deles. O ideal é nos policiarmos para sempre respeitar as leis de trânsito”, afirma Losmar. O gerente da Escola Pública de Trânsito de Blumenau, Délcio César Dallagnollo, diz que as crianças aprendem com o que veem e não com o que leem. O exemplo dos pais é fundamental e, além disso, também precisam mostrar

aos filhos o que é certo e errado no trânsito. “Se ao transitar na rua o pai vê algum motoqueiro sem capacete, precisa orientar o filho que aquilo é errado e, assim por diante. Na saída do colégio, muitas vezes, a criança quer fazer o correto, mas os pais, por pressa, acabam fazendo errado. Isso não pode acontecer, pois os pais são responsáveis pela educação continuada no trânsito”, completa.


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Correria do dia a dia

Odontologia Estética Implantodontia e Clínica Geral

Para a psicóloga Maria Luci, a correria do dia a dia não é justificativa para não cuidar dos filhos. Se os pais têm muitas atribuições, precisam achar um jeito de se organizar para cuidar do fundamental, que é a família. “Não tem justificativa. Se os pais, na correria do dia a dia, não tem tempo para os filhos porque estão sempre ocupados, então, eles não têm condições de serem pais”, afirma. “A primeira condição de ser pai é ter como prioridade criar os filhos. Tem pai que não pode sentar todo dia e brincar e conversar com o filho, mas pode no final de semana. Os pais estão colocando muitas coisas acima dos filhos, quando eles são o valor fundamental. Os pais têm que aprender a curtir o fato de serem pais. O desastre está quando isso não acontece e o pai só aparece com o ‘paitrocínio’”, destaca Maria Luci. “Com o estresse do trabalho, muitas vezes, chegamos em casa sem paciência e não somos exatamente os melhores exemplos. Mas devemos ter consciência de que isso é errado e nos esforçar para melhorar”, acrescenta o pai Losmar. É comum os pais se orgulharem da criança que se comporta como adulto. Mas isso não está certo. “A criança tem que se comportar como criança. Tem criança que tem conversa e comportamento de adulto. Isso não pode. É uma distorção da personalidade dela, que tem que aprender no compartilhamento com os adultos e não fazer-se igual a eles.”, salienta Maria Luci. Andréia destaca que o sistema de ensino e a mídia têm uma preocupação muito grande em dar informações que ajudem as crianças a se construírem como cidadãos, por isso, em muitos comportamentos, elas demonstram que internalizaram os conceitos de cidadania. Mas os pais apresentam uma influência muito mais forte. Assim, os exemplos dos pais são mais significativos.

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Vida com um Sorriso Belo

Como se comportar no trânsito Ao entrar no carro, coloque o cinto de segurança Fazer travessia na faixa de pedestre Na moto, usar sempre o capacete Respeitar a legislação de trânsito Respeitar a velocidade permitida Utilizar passarela Respeitar o semáforo e orientar as crianças no trânsito Ultrapassar somente pela esquerda Nunca dirigir após o consumo de bebidas alcoólicas Usar o celular somente com o veículo parado

Fonte: Escola de Trânsito de Blumenau

e Saudável Dr. Guilherme Koerich

47 .

3326.1445

Especialista em Odontologia Estética Especialista em Implantodontia Pós Graduado em: Endodontia Periodontia e Cirurgia Oral menor CRO - 6666

Rua Frei Estanislau Schaette . 55, sl.04 e 05 Ed. Beatrice . Blumenau . SC


Diabetes gestacional

Gravidez deve ser cercada de atenção Fotos Banco de Imagens

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pesar de ser considerada uma situação de alto risco, com os cuidados médicos necessários e a adesão total da gestante ao tratamento, há grande possibilidade de que, mesmo com diabetes gestacional, a gravidez ocorra tranquilamente. O diabetes gestacional surge durante a gravidez, quando a mulher fica com uma quantidade de açúcar no sangue acima do normal. “Essa doença pode ser definida como intolerância aos carboidratos, em diferentes graus de intensidade, diagnosticada pela primeira vez durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto. No Brasil, de 7% a 8% das gestantes desenvolvam diabetes gestacional”, explica a ginecologista e obstetra Márcia Sancandi. Durante a gestação, é normal ocorrerem várias mudanças no corpo da mulher, tanto metabólicas quanto hormonais. O diabetes aparece quando, em

meio a essas mudanças, o corpo não consegue fabricar insulina – hormônio produzido pelo pâncreas – em quantidade suficiente. A insulina é responsável por controlar a quantidade de açúcar no sangue, usado como fonte de energia, e cuidar para que o excesso seja armazenado. Nas futuras mamães, o corpo precisa produzir insulina extra para atender, além das necessidades da gestante, também as necessidades do feto, principalmente da metade da gravidez em diante. A maioria das mulheres consegue compensar esse desequilíbrio naturalmente durante a gestação, pois o próprio corpo aumenta a fabricação de insulina. O problema é que nem todos os organismos são iguais e, por isso mesmo, não reagem da mesma forma. Alguns desenvolvem índices altos de glicose, característicos do diabetes gestacional.

O açúcar em excesso atravessa a placenta e chega até o bebê, podendo fazer com que o feto cresça demais. Em média, os bebês nascem com três quilos e meio, mas, nas gestantes portadoras de diabetes, podem chegar a cinco quilos. Um bebê muito grande dificulta o parto e aumenta a probabilidade de cesariana. “O parto é uma decisão obstétrica. É necessário avaliar o peso fetal, as proporções feto-pélvicas e a evolução da gestação”, destaca Dra. Márcia. “Se ocorrer a opção por interromper a gestação antes de 39 semanas, deve-se ter em mente exames necessários para avaliar a maturidade fetal, bem como contar com a presença de um neonatologista”. Após o parto, geralmente, o diabetes desaparece. Mas as pacientes que apresentarem a doença durante a gestação têm grande risco de sofrerem com o mesmo problema em gestações futuras, além de terem de 20% a 40% de chance de se tornarem definitivamente diabéticas nos anos seguintes. Mulheres obesas têm mais risco de continuarem diabéticas depois do parto. Os bebês que foram afetados pelo diabetes da mãe têm risco maior de desenvolverem obesidade e diabetes na adolescência. Por isso, os cuidados devem prosseguir após o parto, para a mãe e filho. “O aleitamento deve ser estimulado. Também devem ser observados os níveis de glicemia nos primeiros dias após o parto e reavaliações da glicose devem ser feitas após seis semanas”, destaca Dra. Márcia.

Cuidados devem começar antes da gestação Apesar de todas as mulheres correrem o risco de desenvolverem a doença, ela é mais frequente nas obesas, ou que possuam um parente de primeiro grau diabético. A tendência para o diabetes aumenta naturalmente com a idade, por isso, também é mais comum em gestantes mais velhas.

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O lado positivo do tratamento do diabetes gestacional é que, com empenho, é possível controlar a doença durante toda a gestação, sem maiores problemas para a mãe e o bebê. Assim que a doença é diagnosticada, é necessário que a gravidez seja cercada de novos cuidados.

“O controle obstétrico nesse caso é semelhante ao de uma gestação de alto risco, com consultas mais frequentes, conforme a evolução clínica, que devem ser semanais a partir da 36ª semana. É comum também o aumento da pressão arterial”, explica Dra. Márcia.


O recomendado é que a gestante tenha o acompanhamento de um profissional capacitado, pois dietas mal elaboradas podem interferir, inclusive, no desenvolvimento do feto. Essa terapia nutricional é muito importante, pois, para muitas mulheres com diagnóstico de diabetes gestacional, basta manter a glicemia dentro dos valores recomendados pelo médico. É importante, também, fazer atividade física e incluir exercícios na rotina diária. A atividade física ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue sob controle e a prática regular de exercícios antes da gravidez funciona, inclusive, como forma de prevenção. Se houver dificuldades em atingir resultados satisfatórios apenas com a dieta e exercícios, há a alternativa da terapia insulínica. “A grande maioria das mulheres com diagnóstico de diabetes gestacional não requer o uso de insu-

lina. Ela somente é utilizada quando, após a gestante ter seguido dietas e demais condutas recomendadas pelo médico, os níveis glicêmicos persistirem elevados”, ressalta a médica. Para evitar essas complicações, é essencial que as futuras mamães façam, na primeira consulta do pré-natal, exames para checar a taxa de açúcar no sangue. Os exames são fundamentais para um diagnóstico preciso, tanto para o diabetes, quanto para outras doenças. “Sendo ou não gestação de risco, com ou não a presença de diabetes gestacional, toda gestante deve realizar avaliação pré-concepção e um acompanhamento adequado da gestação, objetivando uma maternidade segura”, conclui a ginecologista. MAIS INFORMAÇÕES

Dra. Márcia Regina Sancandi CRM 6488 (47) 3322-4408


Assistência

Mão amiga para os futuros pais

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gravidez é um período que provoca várias mudanças físicas, emocionais e sociais na vida da mulher. Essas alterações geram sentimentos como ansiedade, medo, angústia, dúvida, entre outros, que exigem uma série de adaptações, tanto da gestante como do parceiro.

vimentos do feto, o que torna a gravidez, de certa forma, mais real e dá mais estabilidade emocional à gestante. Já o terceiro e último trimestre de gestação é marcado por grande ansiedade. A aproximação do parto, a mudança que a chegada do bebê causará, entre tantas outras questões fazem desse o período mais agitado de toda a gravidez.

Essas mudanças e anseios são diferentes em cada período da gravidez. O primeiro trimestre, por exemplo, está mais ligado aos sentimentos da mulher, às dúvidas que surgem quando ela descobre estar grávida, às oscilações de humor e a alguns desconfortos físicos. Além, é claro, das primeiras modificações da percepção e da imagem corporal.

Foi pensando em minimizar essas ansiedades que o Centro de Promoção e Atenção à Saúde (Cepas), da Unimed Blumenau, criou o curso para gestantes, em que oferece importantes dicas para as futuras mamães, antes e após o parto, dando segurança e suporte para os pais durante esse período.

No segundo trimestre, a mulher concentra-se mais em si mesma e começa a sentir os primeiros mo-

“A gravidez é um momento de alterações físicas e emocionais em que o casal confronta o medo e as

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O curso é gratuito e foi preparado tanto para as gestantes, quanto para os parceiros, que também podem acompanhar as orientações e se preparar para a chegada do bebê. Em diferentes datas, especialistas como obstetras, pediatras, nutricionistas, psicólogos, farmacêuticos e enfermeiras ministram aulas teóricas e práticas. Para 2012, foi preparado um cronograma de curso em que, duas vezes por semana, as futuras mamães podem aprender um pouco mais Daniel Zimmermann

Casais recebem orientações importantes para durante e após a gestação

expectativas de se tornarem pais. O curso é complementar ao pré-natal e é uma oportunidade de compartilhar experiências, dúvidas, ansiedades e angústias com outros casais na mesma fase da vida”, destaca Márcia Manfredi, coordenadora de Atenção à Saúde da Unimed Blumenau.


sobre os cuidados com o corpo e com o bebê, antes e após o nascimento. São dicas de alimentação, do uso de medicamentos durante a gestação, parto, amamentação, cuidados com o recém-nascido, entre outros; e aulas práticas em que, com o auxílio de bonecos, as gestantes aprendem a trocar fraldas, dar banho nos bebês etc.

“É interessante que as gestantes procurem o Cepas ainda no início da gestação. O curso abrange todas as fases da gravidez e traz informações que ajudam a amenizar desde os primeiros sintomas, como os enjoos”, recomenda Márcia. Em março, serão realizados dois curso para gestantes. Outros dois já ocorreram em fevereiro.

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Mais informações Centro de Promoção e Atenção à Saúde (Cepas) Rua Frei Fulgêncio, 131, Bairro Vila Nova, Blumenau Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira, das 7h às 20h As pessoas interessadas em participar do curso devem entrar em contato pelo telefone (47) 3331-8777 ou enviar e-mail para medicinapreventiva@unimedblumenau.com.br. A inscrição também pode ser feita pelo www.unimedblumenau.com.br, no link cepas/medicina preventiva/curso de gestantes.

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Ortopedia

Como evitar as ‘doenças do trabalho’ Fotos Banco de Imagens

“Quando realizamos um movimento, acontece uma contração do músculo e um estiramento do tendão. Quando esse movimento é frequente, acaba lesionando o tendão, causando o sintoma de dor local”, explica o fisioterapeuta Jorge Luiz Imme. Alguns fatores contribuem para o desenvolvimento da lesão: o esforço excessivo, postura incorreta, más condições de trabalho e, inclusive, o estresse. “Entre as principais doenças decorrentes desses distúrbios estão as tendinites, bursites, dor nas costas, dor cervical e dores musculares”, ressalta o ortopedista e traumatologista Ralf Gerhard Klassen. Em casos mais extremos, pode ocorrer sérios danos aos tendões, dor intensa, perda de movimentos e até deformidades. A LER/Dort se instala aos poucos no organismo. No início, causa dor e desconforto depois da realização de certas atividades repetitivas. Na fase intermediária, as dores não desaparecem com o repouso e, na fase final, ocorre estado doloroso intenso, trazendo dificuldade até para executar atividades comuns do dia a dia.

Excesso de horas no computador pode causar lesões e dores

O

primeiro termo a surgir no Brasil, na tentativa de definir as doenças musculares decorrentes do trabalho foi o de lesões por esforço repetitivo (LER). Mas esse termo era, de certa forma, insuficiente para nomear as formas clínicas que surgiam em consequência de atividades ocupacionais. A partir da década de 1990, adotou-se, então, o termo ‘distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho’ (Dort). As lesões por esforço repetitivo e os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho representam, atualmente, mais da metade de todas as doenças

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ocupacionais no Brasil. Essas síndromes podem ser caracterizadas como um conjunto de doenças que atinge principalmente os membros superiores do corpo e atacam músculos, nervos e tendões, provocando irritações e inflamações. Estas manifestações estão relacionadas com atividades desempenhadas de forma contínua, tanto no trabalho, quanto em atividades de lazer, como tocar piano, fazer crochê, dirigir caminhões, digitar etc. A LER/Dort ocorre sempre que houver incompatibilidade entre os requisitos físicos da atividade e a capacidade física do corpo.

Para quem já apresenta sinais de LER/ Dort, é importante procurar a ajuda médica. As chances de recuperação são maiores se for tratada nos estágios iniciais. “O tratamento das lesões é individualizado e depende de cada paciente e de cada lesão. É necessária uma avaliação médica e, muitas vezes, tratamentos com medicamentos e fisioterapia”, explica Dr. Ralf. Além desses tratamentos, também há outras opções para quem sofre com a doença. “Pode ser recomendada a acupuntura, homeopatia, psicoterapia e, em alguns casos, até psiquiatria. Outro recurso indicado é a caminhada, pois estimula a liberação de endorfina, hormônio responsável pelo alívio da dor e relaxamento do corpo”, destaca o fisioterapeuta Jorge Luiz Imme.


Fatores de risco Embora conhecidas há mais de 100 anos, as lesões por esforço repetitivo tornaram-se mais frequentes a partir da década de 1990. O principal motivo apontado foi a modernização do trabalho. Hoje, a maioria dos trabalhos exige grande precisão de movimentos, realizados em curtos períodos, com alta repetitividade e ritmo intenso. A digitação intensiva é uma das causas mais comuns da incidência das lesões e é a que mais tem contribuído para o aumento do número de casos de doenças ocupacionais. “A informatização e o uso do computador, tanto no trabalho quanto em casa, vieram com a promessa de melhorar a nossa vida e nos dar mais tempo livre. Mas aconteceu o contrário”, ressalta Dr. Ralf. “Hoje, trabalhamos muito mais e mais rápido do que há 20 anos. Também houve uma diminuição da atividade física, o que contribui ainda mais para o surgimento de lesões osteomusculares”.

Mas não são só profissionais que utilizam o computador que têm chances de desenvolverem a doença. Com a modernização em diferentes áreas do trabalho, cada vez mais outras categorias são acometidas pela LER/Dort, desde operários fabris, até médicos cirurgiões. Há 17 anos, Taty Sperandio trabalha como cabeleireira. Para ela, manter cuidados com a saúde é imprescindível para evitar futuras doenças. “Ao longo

Como atinge diferentes segmentos de trabalho, o papel da empresa frente a esses problemas é de extrema importância. Ela deve atuar de forma eficaz para prevenir e tratar os sintomas, visto que influenciam diretamente na qualidade do trabalho. Investir em melhores condições para o funcionário diminui os problemas ocupacionais e evita a perda de produtividade e da falta de mão de obra qualificada. “Ter mobiliário adequado é um fator importante, assim como a organização e o ritmo de trabalho que devem ser adequados para que o trabalhador não fique sobrecarregado. Sugere-se evitar o excesso de carga horária e, quando isso ocorrer, procurar compensar o esforço de outras formas”, ressalta o fisioterapeuta Jorge Luiz Imme. Idelli Kleinschmidt tem 55 anos e há 25 trabalha como costureira. Segundo ela, não tem problemas com dores decorrentes do trabalho. “Trabalhamos oito horas por dia, mas não direto. Durante o dia, temos folgas de 15 minutos, quando podemos nos esticar, dar uma caminhada. Além de fazer bem para a saúde, também aumenta a nossa produtividade”, destaca. Ideli faz pausas para “esticar” o corpo

Eduardo Sofiati

A designer gráfica Lidiane Caetano da Silva trabalha utilizando o computador há aproximadamente sete anos. Por dia, junto com o tempo que passa em casa, ela chega a ficar 10 horas em frente à maquina. Esse uso intensivo já lhe trouxe problemas. “Há alguns anos tive dores no pulso relacionadas ao manuseio diário da caneta da mesa digitalizadora e também do mouse. Por um tempo fiz uso de uma munhequeira para diminuir a dor”, conta Lidiane.

de minha carreira, percebi a importância de cuidar da minha postura para evitar diversos problemas. Assim, tenho um rendimento maior nos meus serviços”, destaca.


Ortopedia Medidas ergonômicas Fotos Eduardo Sofiati

Taty cuida da postura enquanto corta o cabelo dos clientes

Muitas vezes, pequenas adaptações no ambiente podem fazer grandes diferenças. É com isso que a ergonomia trabalha: procura adaptar o local às pessoas, assim como as pessoas ao local, levando em conta as necessidades físicas e emocionais. “A ergonomia adéqua o ambiente de trabalho à função do trabalhador e ao tipo físico de cada um. Mudar a posição da mesa, do teclado, da altura da cadeira, fazer intervalos de descanso são ótimos meios de prevenir lesões”, recomenda Dr. Ralf. Lidiane conta que, na medida do possível, procura adaptar o ambiente de trabalho para ajudar a prevenir futuras lesões. “Como minha formação foi em design e eu tive a matéria de ergonomia, procuro deixar a altura da cadeira, o monitor e a posição dos encostos de braço de uma forma que ajudem a manter a postura correta”, destaca. A prática de exercícios físicos, que alonguem e fortaleçam o corpo também é importante. “Muitas pessoas acham que caminhar é suficiente. Esse exercício relaxa o corpo e alivia a dor, mas o nosso esqueleto, tendões e músculos precisam de mais. O indicado é também fazer hidroginástica, natação, musculação etc.”, ressalta o

ortopedista. “Frequento a academia regularmente e os exercícios auxiliam no fortalecimento da musculatura e das articulações. Acredito que isso tenha ajudado na diminuição do problema”, ressalta Lidiane. Para cabeleireira Taty, a melhor maneira de evitar a LER/Dort é a prevenção. “Quanto mais cedo corrigirmos e termos bons hábitos, como fazer alongamentos, exercícios físicos e manter uma postura correta, mais energia teremos para o trabalho”.

MAIS INFORMAÇÕES

Dr. Ralf Gerhard Klassen CRM 8547 (47) 3321-2222


Como prevenir a LER/Dort Faça revezamento nas tarefas Adote posturas corretas Para quem trabalha em frente ao computador, fazer pausas obrigatórias de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados, evitando ultrapassar seis horas de trabalho diário de digitação Levante-se de tempos em tempos, ande um pouco, espreguice-se, faça movimentos contrários àqueles da tarefa Diante dos sintomas de dor ou formigamento nos membros superiores, procure um médico

para aliviar as dores Mãos Aperte dedo contra dedo, alongando-os um por um Abra os dedos, afastando-os o máximo possível. Feche os dedos apertando-os com força Balance as mãos Gire os punhos em círculo, com as mãos soltas, no sentido horário e anti-horário Pescoço Faça movimentos com a cabeça, como o sinal de “sim” e “não” Gire a cabeça lenta e alternadamente. Evite movimentar a cabeça para trás, pois pode provocar compressão dos nervos Incline a cabeça para o lado direito, com a ajuda da mão direita, e depois para o lado esquerdo, com a ajuda da mão esquerda. Mantenha-se em cada posição por 20 segundos. Repita três vezes de cada lado Ombros Em pé ou sentado, inspire fundo elevando os ombros como se quisesse encostá-los nas orelhas e expire soltando-os sobre o corpo. Repita três vezes. Faça movimentos rotatórios no sentido frente-trás e depois trás-frente. Repita três vezes cada sentido Divulgação


UNIMED VIDA

Em busca de saúde e cidadania

Preocupada com essa questão, a Unimed Blumenau, através do Projeto Unimed Vida, busca proporcionar aos estudantes das escolas participantes aprendizagens que ultrapassem os muros da escola e que façam parte da rotina familiar, com uma postura investigativa e curiosa frente aos fatos, desafiando crianças e jovens a construir conceitos sobre qualidade de vida e a refletir sobre a importância das escolhas para uma vida mais longa, saudável e feliz. Em 2012, o projeto oferece 32 vagas, sendo que até 10% do total serão destinadas às escolas particulares. De acordo com a gerente do Instituto Unimed Santa Catarina - Filial Blumenau, Jeane Tomaz Pinheiro, os temas trabalhados são resultado de solicitações feitas pelos professores no decorrer das visitas pedagógicas e das vivências da equipe técnica do projeto em feiras e simpósios. De maneira informal, os profes-

Divulgação

A forma como vivemos reflete diretamente na qualidade de vida que vamos ter. Hábitos saudáveis, cuidados com a saúde física e mental, com o meio ambiente e a prevenção de acidentes são questões fundamentais que devem ser consideradas para que tenhamos uma vida longa e com qualidade.

Crianças recebem orientações no Projeto Unimed Vida

sores sugeriram alguns temas pensando nas necessidades da comunidade em que a escola está inserida. As ideias foram avaliadas e adaptadas ao entendimento da Unimed de atuação de Responsabilidade Social. Os temas que serão trabalhados esse ano são: os oito Objetivos do Milênio (ODM); Consumo Consciente; Alimentação Saudável; Adolescência e Sexualidade e Prevenção de Acidentes. Segundo a pedagoga da Unimed Sharon Haskel Koepsel, a metodologia inicial do projeto é voltada para a sensibilização e instrumentalização dos profissionais que, a partir daí, desenvolvem as

atividades dentro das unidades escolares, conforme a realidade e a necessidade de cada instituição de ensino. As escolas que ingressarem no projeto poderão contar com curso de Suporte Básico à Vida (primeiros socorros), dado pela equipe do SOS Unimed; uma palestra para os pais; um plano de abandono com enfoque em incêndio; formações para as comissões de saúde; análise de ambiente e acompanhamento do técnico de segurança nas reuniões da comissão de saúde; acompanhamento pedagógico sempre que necessário; feiras escolares e simpósio e brindes diversos.

Ações para 2012 Formação para professores O principal objetivo das formações que acontecem no início do ano é propiciar momentos de construção de conhecimento e reflexões, envolvendo a equipe da Unimed, professores, coordenadores e diretores, que serão multiplicadores dentro dos espaços escolares dos assuntos abordados. Comissão de saúde A comissão de saúde é constituída por articuladores de promoção de saúde escolar, tendo representantes dos alunos, professores, profissionais da escola e pais. O principal objetivo é analisar, propor, executar e acompanhar ações educativas e estratégias que propiciem a promoção da saúde e prevenção de acidentes no meio escolar, familiar e comunitário.

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Mapa Inteligente É um instrumento dinâmico confeccionado pela comissão de saúde que utiliza como base a planta baixa do ambiente escolar, identificando nela os locais onde há riscos do ambiente e de comportamento que podem gerar acidentes. Através dele, é possível fazer anotações das ações preventivas e corretivas, tendo como propósito buscar melhorias ao ambiente escolar. Plano de abandono Durante o ano será realizado um Plano de Abandono, que consiste em um exercício simulado de abandono do prédio escolar diante de uma situação de incêndio. Esta ação acontece em parceria com o Corpo de Bombeiros e mobiliza, simultaneamente, todas as escolas do projeto. Visita de análise de ambiente e segurança Com o objetivo de analisar os espaços físicos ocupados pelos alunos e professores, este procedimento buscará informações sobre a organização das comissões e o desenvolvimento dos trabalhos e responsabilidades da escola diante da segurança do espaço. Debates sobre alimentação, adolescência e sexualidade No decorrer do desenvolvimento das atividades serão promovidas palestras seguidas de debates sobre os temas Alimentação Saudável e Adolescência e Sexualidade. Através de uma metodologia informal e dinâmica, profissionais da saúde conversarão com os alunos e mestres sobre estes dois assuntos. Círculo de pais Será oferecida uma palestra para a comunidade de cada escola sobre o tema Adolescência e Sexualidade. O objetivo é oportunizar uma conversa com o profissional da psicologia sobre os desafios e dúvidas na educação dos adolescentes. Feiras escolares Todas as escolas realizam, individualmente, as feiras científicas que assumem o papel de celebração dos trabalhos relacionados aos temas do projeto Unimed Vida desenvolvidos no decorrer do ano. Esta feira é aberta à comunidade e recebe a visita de diversos profissionais para avaliação. Simpósio O simpósio Qualidade de Vida foi criado com o objetivo de possibilitar a troca de experiência entre professores, coordenadores e diretores relacionadas aos temas do projeto Unimed Vida, possibilitando o enriquecimento das ações desenvolvidas nas escolas, valorizando e divulgando os trabalhos.

Mais informações www.unimedblumenau.com.br unimedvida@unimedblumenau.com.br.


prevenção

Problemas de visão podem ser detectados precocemente Fotos Banco de Imagens

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início do ano letivo é uma ótima oportunidade para realizar um check-up oftalmológico nas crianças. Estima-se que 20% delas, em diferentes faixas etárias, apresentam problemas visuais que podem influenciar o desempenho na sala de aula. De acordo com a oftalmopediatra Andreia Azevedo Souza, os pais e professores devem observar o comportamento e desenvolvimento dos pequenos. “A criança que cai mui-

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to, esbarra em objetos ou parece estabanada pode ter baixa visão em um ou ambos os olhos. Assim como aquela que não fica muito tempo na mesma atividade ou se aproxima para enxergar a TV ou outros objetos também pode ter comprometimento visual”, explica. “Fatores como baixo rendimento escolar e dores de cabeça também podem ser decorrentes da necessidade do uso de óculos”, completa. Quando as crianças são míopes,

costumam se aproximar muito dos objetos para enxergar melhor. Outras apresentam hipermetropia e podem ficar cansadas, sonolentas e desatentas quando leem, pois não enxergam bem de perto. “Os problemas oculares são hereditários, principalmente em graus mais altos, por isso, pais que usam óculos devem ficar mais atentos com relação ao comportamento dos filhos, mas, isso não significa, necessariamente, que todos os filhos terão problemas”, diz a médica.


Além da miopia e hipermetropia, as doenças oculares mais comuns são infecções, como conjuntivites, que podem ser alérgicas ou infecciosas (virais ou bacterianas). Dra. Andreia ressalta que toda criança dever ter o direito a um exame ocular em fase precoce da vida, principalmente antes da fase pré-escolar. Atualmente, as crianças têm ficado mais tempo em frente à televisão, computador e videogame e isso explica porque cada vez mais pessoas estão usando óculos para miopia, com graus mais fortes e que demoram mais tempo para se estabilizar. “Há estudos que demonstram que mais do que oito horas de esforço visual para perto aumentam a chance de uma criança ou adulto se tornar míope”, diz.

O número de escolas que exigem exame oftalmológico no início do ano letivo tem aumentado. Essa medida contribui bastante para identificar problemas na visão e deveria se tornar rotina em todos os colégios. A detecção e o tratamento precoce de doenças oculares nas crianças são muito importantes, não só para evitar o comprometimento visual permanente, já que algumas doenças oculares só têm tratamento na infância, mas também evitar atraso no aprendizado e no desenvolvimento. MAIS INFORMAÇÕES

Dra. Andreia Azevedo Souza CRM 9241 (47) 3322-8447


prevenção Teste do Olhinho Dra. Andreia alerta que, desde o nascimento, podem ocorrer doenças oculares, como conjuntivites, obstrução do canal lacrimal e catarata congênita. Outras podem acontecer já nos primeiros meses, como estrabismo, alguns tipos de infecções oculares e, mais raramente, glaucoma congênito. “A necessidade do uso de óculos pode aparecer em qualquer idade, inclusive nos primeiros anos, mas há casos em que temos que prescrevê-los antes do primeiro ano, quando o bebê apresenta alguns tipos de estrabismo”. Assim, o governo federal instituiu o Teste do Olhinho, pelo qual o pediatra faz a avaliação do reflexo

vermelho do fundo do olho através de iluminação da pupila do recém-nascido. Alterações nesse reflexo podem estar relacionadas a doenças infecciosas congênitas, neoplasias intraoculares, ou mesmo falta de transparência dos meios por problemas na porção anterior do olho. De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica, o primeiro exame oftalmológico deveria ser realizado por volta dos dois anos, ou antes, se os pais notarem qualquer tipo de alteração ou tiverem dúvidas a respeito da visão da criança. “No caso de a criança não ter sido submetida ao Teste do Olhinho, o primeiro exame deveria ser realizado até o sexto mês”, orienta. Fotos Banco de Imagens

O Testo do Olhinho (acima) detecta possíveis problemas de visão


Nossa Gente

U

m amante dos números. Assim se define Fábio Roberto Wippel em relação à sua profissão. Formado em Ciências Contábeis pela Furb, em 1998, ele começou a trabalhar na Unimed em 2007, como analista contábil. Atualmente exerce a função de coordenador. Segundo ele, a adoção no Brasil dos conceitos contábeis na mesma forma contida nas normas internacionais de contabilidade, aliada às constantes mudanças na legislação fiscal e da Agência Nacional de Saúde Suplementar constituem um desafio que exige estudo e atualização permanente.

Eduardo Sofiati

Vivendo entre os números

Entre as funções desempenhadas, Fábio acompanha o andamento dos processos e trabalhos da equipe, realiza o encerramento das demonstrações financeiras mensalmente, confecciona os relatórios que são encaminhados para a gerência e diretoria para tomada de decisões, além de acompanhar de perto as auditorias realizadas periodicamente. Fábio também realiza reuniões mensais com a equipe, quando busca proporcionar um ambiente de trabalho estimulante e desafiador, além de trazer oportunidades constantes de treinamentos. “Trabalhar com aquilo que a gente gosta, torna-se prazeroso. A contabilidade das operadoras de planos privados de assistência à saúde é fascinante por estar diretamente ligada a um órgão do governo federal – a ANS –, que intervêm constantemente no setor, criando normas, controle e fiscalização”, ressalta Fábio. A Agência Nacional de Saúde Suplementar é a responsável por regular o setor de planos de saúde em todo o Brasil e exigir das operadoras diversas obrigações, como Provisões Técnicas, Margem de Solvência, Dependência Operacional e Ativos Garantidores, por exemplo, que são recursos financeiros vinculados às provisões destinados a cobrir riscos inerentes às operações de assistência à saúde. Para Fábio, o trabalho desenvolvido na Unimed Blumenau traz oportunidades de adquirir cada vez mais experiência, conhecimento e crescimento profissional. Exemplo disso foi a criação da rede própria de serviços hospitalares na região, iniciada em 2008 com a incorporação da Intermed – Hospital Unidade Centro – e com a inauguração do Hospital Unidade Timbó e do Prontoatendimento da Vila Nova. “A rede própria de serviços gerou um aumento significativo no volume de trabalho. Tivemos que readequar o setor de contabilidade, aumentando a equipe de colaboradores em função do crescimento da Cooperativa”, destaca o coordenador.

Na Unimed desde 2007, Fábio coordena a contabilidade

Horas vagas Quando não está trabalhando, Fábio gosta de aproveitar para ficar com a família – a esposa Daiane e a filha Maria Carolina, de 12 anos. Ler livros, ver um bom filme de aventura e, claro, assistir a uma partida de futebol, de preferência do Flamengo, time do coração, também fazem parte das atividades recreativas do coordenador.

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ALIMENTAÇÃO

Quando o organismo não tolera

Este processo envolve fenômenos físicos e químicos baseados nos movimentos de trituração e propulsão dos alimentos através dos órgãos digestórios. Neste processo, é fundamental a produção de várias enzimas para degradar o bolo alimentar em pequenas partículas, a fim de que as mesmas sejam facilmente absorvidas através da parede intestinal. Entretanto, alguns alimentos quando não são adequadamente digeri-

Banco de Imagens

As pessoas consomem diariamente uma variedade de alimentos que são fontes de vitaminas, proteínas e sais minerais necessários para o bom funcionamento do organismo. Estes alimentos são digeridos no estômago e intestino para que os nutrientes necessários sejam absorvidos e o restante da digestão, que não é aproveitado pelo organismo, é eliminado nas fezes.

dos, sendo a absorção prejudicada, podem desencadear sintomas indesejáveis. Esta dificuldade de digerir os alimentos é a intolerância alimentar. O gastroenterologista

Luciano Kowalski Coelho comenta que este conceito deve ser bem compreendido, pois existe diferença entre intolerância e alergia alimentar.

Alergias alimentares Dr. Luciano explica que nas alergias alimentares as substâncias normalmente digeridas e que são inofensivas para a maioria das pessoas, ao serem absorvidas, penetrando na parede intestinal, são interpretadas pelo sistema de defesa do corpo como algo prejudicial, ativando um sistema de proteção. “Este é o mecanismo que desencadeia o processo clássico de alergia e causa sérios danos às células, pois esta situação determina um processo inflamatório que, ao final, prejudica todo o processo de absorção, além de ocasionar sintomas fora do aparelho digestivo”, explica o médico. Nas alergias, os sintomas são mais intensos, como desconfortos, estômago pesado, diarreia e má-digestão. Um exemplo comum é a alergia ao glúten (doença celíaca).

Intolerância alimentar Na intolerância alimentar, o problema está na dificuldade de o aparelho digestivo quebrar os alimentos para facilitar a absorção. Os principais exemplos de intolerância alimentar estão associados à dificuldade de o organismo produzir enzimas para digerir determinados tipos de açúcares contidos nos alimentos. O mais comum é a lactose, açúcar presente no leite e derivados.

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Na superfície mucosa do intestino delgado há células que produzem, estocam e liberam a enzima digestiva (substância que ajuda a quebrar os alimentos) lactase, responsável pela digestão da lactose. Quando o açúcar é mal digerido e absorvido, é fermentado pela flora intestinal e esse processo produz gás e ácidos orgânicos, o que resulta em sintomas digestivos.

Existem várias causas que podem levar à incapacidade de produção de enzima lactase, que podem ser definitivas ou temporárias. Isso pode ocorrer em qualquer idade e, por exemplo, após de uma intoxicação alimentar ou devido ao uso de algum medicamento. A intolerância à lactose pode manifestar-se tanto em crianças como em adultos.


O tratamento baseia-se na retirada da lactose da dieta ou no uso de probióticos e da enzima lactase para auxiliar na digestão. Muitas pessoas com intolerância à lactose conseguem ingerir leites com baixo teor do açúcar sem sentir os sintomas da intolerância. “Com o passar do tempo e uma adaptação aos hábitos alimentares, cada pessoa aprende sobre quais alimentos lácteos pode ingerir sem sentir os sintomas”. Existem manifestações extra-intestinais descritas na literatura médica. “Curiosamente, a cefaleia (dor de cabeça) pode ser uma causa associada, mas que sempre deve ser minuciosamente

investigada, afastando-se outras causas, pelo neurologista”, diz Dr. Luciano.

Daniel Zimmermann

“A manifestação clínica mais comum é a diarreia, acompanhada de excesso de gases e distensão do abdômen. Entretanto, em alguns casos, o quadro pode apresentar-se como constipação intestinal. A concentração da lactase nas células intestinais é farta ao nascermos e vai decrescendo com a idade”, ressalta.

O organismo produz enzimas a todo momento, porém, toda química inserida nos alimentos industrializados afeta esses elementos. Por isso, é preciso comer devagar, não ficar muito tempo em jejum e ingerir menos alimentos industrializados, avisa o médico. O aumento do número de casos de intolerâncias ou alergias alimentares, provavelmente, deve-se à maciça industrialização dos alimentos com um número cada vez maior de aditivos e conservantes químicos. “Estes acarretariam um dano à produção de enzimas digestivas, além de amplificar as respostas inflamatórias do organismo”, diz Dr. Luciano. “A conclusão é que, apesar dessa modernidade, certos estavam nossos avós que plantavam e criavam tudo que comiam. No final das contas, o preço a ser pago por essa comodidade pode ser muito alto”, alerta.

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Dr. Luciano Kowalski Coelho CRM 7527 (47) 3326-3711


ALIMENTAÇÃO A importância do leite materno O leite materno é o primeiro e o principal alimento que as crianças ingerem durante os seis primeiros meses de vida. Ele é responsável pelo crescimento e desenvolvimento dos pequenos. Essa é a única fase da vida em que somente um alimento é capaz de suprir todas as necessidades nutricionais do organismo. Passado esse período, o leite é também um importante complemento na alimentação. A gastroenterologista pediatra Sandra Heloisa Rosskamp explica que o colostro, um leite especial secretado nos primeiros dias após o parto, é rico em proteínas, vitamina A e grande número de anticorpos que ajudam a proteger o bebê contra infecções. “O colostro funciona como imunização para a criança e ajuda na primeira evacuação”, explica.

No caso de impossibilidade de amamentação, uma fórmula adequada é prescrita pelo pediatra. Existem fórmulas industrializadas com o objetivo de atender às necessidades nutricionais específicas da criança no primeiro ano de vida. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu dois padrões de fórmulas para o primeiro ano de vida: fórmulas destinadas às crianças com até seis meses e entre sete e 12 meses. Existem no mercado, ainda, fórmulas à base de leite de soja, isentas de lactose, hidrolisadas e de aminoácidos. Após o primeiro ano, o leite de vaca já está liberado para a criança. Mas, existem alguns casos em que ela não se adapta, apresentando irritabilidade intestinal. Dra Sandra ressalta que essa é uma condição relativamente frequente

no consultório do gastroenterologista pediátrico, na maioria das vezes, logo nos primeiros meses de vida. “A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é uma reação adversa ao leite de vaca que envolve o mecanismo imunológico e as manifestações podem incluir sintomas digestivos, respiratórios e dermatológicos”. O tratamento da alergia à proteína do leite de vaca inclui a utilização de fórmulas alternativas. Na maioria dos casos, os lactentes toleram fórmulas extensamente hidrolisadas. Mas, para as crianças que continuam reativas a estes produtos, é necessária a utilização de fórmulas baseadas em aminoácidos. “No caso de algum desses problemas, o ideal é a ajuda do pediatra para procurar soluções e qual dos leites é o mais indicado para a criança”, recomenda a médica.

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Dra. Sandra Heloisa Rosskamp CRM 6242 (47) 3035-6404

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Tipos de leite Atualmente, existem variedades de leites comercializados que são preparados de diferentes maneiras. Confira alguns tipos: Tipo A: a ordenha é mecânica e o leite da vaca é encaminhado para um tanque, onde é aquecido e, logo após, resfriado. Também é conhecido como leite pasteurizado. Contém mais gordura que proteína. Tipo B: a ordenha pode ser manual ou mecânica. As vacas permanecem em estábulos e o leite, ao ser retirado, é resfriado numa temperatura de até 4ºC. Tipo C: a retirada do leite da vaca pode ser manual ou mecânica. As vacas ficam livres em pastos e, após a ordenha, o leite é encaminhado a locais rústicos, onde é resfriado antes de ser levado para as usinas. UHT ou longa vida: o leite da vaca é submetido a um processo de ultrapasteurização para destruir qualquer microorganismo. O leite é aquecido em alta temperatura e, em seguida, resfriado. Leite de soja: é uma bebida feita a partir dos grãos de soja. É produzido misturando os grãos secos de soja com água e depois triturando-os. Muito consumido por várias pessoas como alternativa ao leite de vaca. A principal diferença é não possuir colesterol e lactose (por ser um produto de origem vegetal). Assim, como a coagulação do leite de vaca pode ser transformada em queijo, a coagulação do leite de soja pode ser transformada em tofu. O leite ainda pode ser classificado em: Teor de gordura: pode ser integral, com cerca de 3% de gordura; semidesnatado, entre 0,6% e 2,9% de gordura; ou desnatado, com até 0,5% de gordura. Acréscimo de vitaminas e minerais: leite enriquecido de tais substâncias. Acréscimo de ômegas: encontrado com ômegas auxiliares do bom funcionamento do organismo. Teor de lactose: pode haver ou não a presença da lactose. Homogeneização: processo que evita a separação da gordura e da nata do leite.


SUA VIDA

Unimed para todos Com a entrada de novos produtos no portfólio, a Unimed Blumenau passa a atender todas as classes sociais. Hoje, o cliente Unimed pode escolher o plano que cabe no seu bolso. Estamos oferecendo planos empresariais que atendem à necessidade dos pequenos, médios e grandes empresários afim de ter maior tranquilidade e dar maior segurança ao trabalhador. Nossa preocupação vem de encontro à necessidade de oferecer planos que condizem ao bolso do trabalhador, como também a inclusão de dependentes, dando a oportunidade de garantir maior segurança para toda a família. Agora, todos podem ter um plano de saúde. Para entender a importância disso é só pensar o quanto vale a sua vida e a da sua família. O produto em destaque está sendo o Fácil Ambulatorial que, com comercialização exclusiva para clientes Pessoas Jurídicas a partir de R$ 29,90, atribui a condição de preço reduzido com maior resolubilidade e agilidade, atendimento exclusivo com hora marcada, além do primeiro atendimento ser feito por um médico clínico geral no Núcleo de Assistência à Saúde, que fará a melhor orientação, encaminhamento e indicação do melhor tratamento. Nosso objetivo é estar presente cada vez mais na vida das pessoas, promovendo saúde. Focamos nosso trabalho em produtos e serviços que possam atender às necessidades de todos proporcionando um ótimo atendimento e, principalmente, qualidade de vida a todos. Dirlei Reichert Gerente de Vendas vendas@unimedblumenau.com.br (47) 3331-8655

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Atendimento

Unimed Blumenau inaugura Laboratório

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uscando melhorar o atendimento aos beneficiários, a Unimed Blumenau inaugurou dois postos de coleta do Laboratório de Análises Clínicas. O primeiro deles, no Bairro Garcia, foi inaugurado em 19 de dezembro e o segundo atende aos beneficiários desde 1º de março, no Bairro Vila Nova. O Laboratório de Análises Clinicas da Unimed Blumenau nasce com a expectativa de atender, pelo menos, 40% dos beneficiáris da Cooperativa até o final de 2012. Para que esse objetivo seja alcançado, os beneficiários serão isentos da cobrança de coparticipação nos exames, além de terem uma estrutura mais completa e maior comodidade ao receber os resultados, que serão liberados pela internet e o paciente será avi-

sado através de mensagem de celular. “Os novos postos de atendimento trarão muitas melhorias para os beneficiários da Unimed Blumenau. A previsão é de que os resultados de exames saiam em até 24 horas e que também possam ser consultados via internet. Além disso, haverá serviços para garantir mais conforto ao cliente, como, por exemplo, o serviço cortesia de café self-service”, ressalta Giancarlo Soares da Silva, coordenador do laboratório. A estrutura foi projetada buscando garantir a qualidade em todas as fases do processo laboratorial, desde a entrega dos resultados, sempre obedecendo a todas as normas técnicas necessárias. Nos novos espaços serão realiza-

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SEU PLANO

Postos de coleta oferecem conforto para os beneficiários


dos exames de análises clínicas em geral e em diferentes especialidades: bioquímica, hematologia, imunologia, microbiologia, parasitologia, sorologia, entre outros. Além disso, nos postos também haverá salas especiais para testes de curvas glicêmicas, que identificam alterações nos níveis de glicose no sangue, e exames ginecológicos. Os novos postos de coleta estão localizados próximos a centros clínicos de Blumenau. O posto do Bairro Vila Nova, inclusive, está perto do Prontoatendimento Unimed. “Com a crescente demando dos serviços de saúde, o Laboratório Unimed Blumenau opera para garantir a total qualidade nos serviços prestados”, destaca Giancarlo. “Para isso, temos como base a segurança do paciente e a rastreabilidade das amostras em todas as fases do processo laboratorial”, conclui.


Artigo

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Início do ano letivo

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ano letivo está iniciando e vem acompanhado da ansiedade das crianças e dos pais. É esperado que a criança fique ansiosa e temerosa nos primeiros dias de aula, afinal, toda situação nova gera medo, assusta. Pensando nisso, é muito importante a preparação da criança para o ingresso ou reingresso à escola, para que tudo ocorra de maneira tranquila e sem sofrimentos. Esse processo pede paciência, compreensão e a necessidade de adaptação gradual. Após o período de férias, alguns pais encontram dificuldades para retomar a rotina e nada mais natural que a criança tenha alguns probleminhas de readaptação, pois passou um longo período na companhia dos pais. O momento simboliza algo que tendemos a fugir, que é a separação. A separação, em qualquer instância, vem sempre acompanhada de grande sofrimento. Ai a importância de iniciar um

trabalho de adaptação alguns dias antes. Esta manifestação de angústia nos primeiros momentos é natural e, aos poucos, a criança começa a elaborar a presença/ausência ao conhecer esse novo ambiente, estabelecendo novos laços e se sentindo segura. O primeiro dia de aula é sempre um evento cheio de curiosidades, expectativas, entusiasmo e, até mesmo, medo para as crianças e pais. É importante que os pais procurem reduzir as próprias ansiedades para não frustrar emocionalmente a expectativa da criança em querer ir a escola, um local repleto de atrações lúdicas que envolvem as crianças. Conhecer e socializar com novas crianças e adultos é muito benéfico e faz parte do desenvolvimento infantil. É comum algumas delas resistirem à escola, com medo de que os pais não retornem para apanhá-las. Então, é de suma importância o diálogo, expli-


É positivo levá-la para conhecer o espaço escolar antes do início o ano letivo, para que possa conhecer as instalações, ter uma conversa com o professor de forma bem natural. Dessa forma, a criança vai criando vínculo com o espaço e com as pessoas. Também é importante que a relação de cumplicidade que se estende aos pequenos deve começar pelos pais, confiando no trabalho ali realizado, para assegurar condições favoráveis de passagem por todas as dificuldades comuns. Os pais devem confiar e colaborar para o trabalho dos professores, vendo-os como parceiros nesse processo de desenvolvimento da criança. Com o passar dos dias, quando o espaço escolar já se tornou conhecido, os pais, juntamente com o professor, começam a trabalhar a permanência da criança na escola, claro, sempre respeitando o tempo de cada uma. Assim, os pais passam a ficar menos e menos tempo junto à criança na escola, mostrando a ela que, como eles vão para o trabalho todos os dias, os filhos vão para a escola. Isso tudo de forma gradativa e sempre respeitando o tempo de cada criança. Quando a criança percebe o sofrimento e a insegurança dos pais, tem dificuldades para se separar e se adaptar ao novo ambiente. Mães e pais cujos olhos se enchem de lágrimas ao deixar o filho na escola sinalizam para ele que algo doloroso está para acontecer e, assim, o choro é inevitável. A criança busca nos pais referências de como se comportar, então, é importante que ao deixar ou buscar o filho na escola, os pais demonstrem segurança e confiança no professor. Pais ou irmãos mais velhos brincarem de escolinha em casa pode ajudar a criança a começar a sentir o clima escolar e se motivar a querer estar no

ambiente da escola. Iniciar um ajustamento do soninho da criança para não haver estranhamento maior ao horário escolar também é importante. Levar para a escola, nos primeiros dias, um brinquedo importante para a criança contribui para ela sentir-se mais segura, trazendo lembranças da rotina de casa. Lembrar, quando for buscá-la, de perguntar sobre as novidades, como foi o dia, o que aprendeu de novo. Dessa forma, a criança se sentirá valorizada, importante e estimulada a querer retornar no dia seguinte para aprender mais. Começa a ser prazeroso ir à escola e não um sofrimento. Tomando certos cuidados, a criança não terá obstáculo, se sentirá segura e tranquila e os pais também. Um ingresso, ou reingresso, tranquilo no universo escolar pode ajudar a criança a se relacionar com o novo ambiente e a enfrentar as dificuldades que possam por ventura surgir. Lembrando sempre da importância da parceria entre família e escola. Nina Rosa Minatto Bernardino Psicóloga Daniel Zimmermann

car que mais tarde estará ali, mostrar os ponteiros do relógio, procurar falar sempre bem da escola, do professor, do local que ela ficará. Assim, a criança se sentirá mais segura e tranquila.


DESIDRATAÇÃO

A importância da água para o organismo Banco de Imagens

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água é uma substância formada por apenas duas moléculas de hidrogênio e uma de oxigênio, mas é essencial para a vida, pois o corpo humano é formado por 60% dela, que se encontra nas células, plasma (sangue), linfa e líquido espinhal. Em um bebê, isso representa ainda mais, cerca de 80%. Porém, com o passar dos anos, a proporção de água no organismo diminui. De acordo com o nefrologista Roberto Benvenutti, um ser humano pode ficar até semanas sem ingerir alimentos, mas, sem água, não sobrevive entre três e cinco dias. “A falta de água paralisa as reações

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metabólicas básicas, como o transporte de oxigênio para as células, o que impossibilita a sobrevida. Todos os órgãos do nosso corpo, inclusive os ossos (20% de água), têm uma necessidade básica de água”, explica. “A água é o nosso diluente universal. É nela que ocorrem todas as grandes reações químicas essenciais ao metabolismo”, completa. Dr. Roberto explica que a falta de água desequilibra a pressão arterial, interfere na função renal e no sistema urinário. Com menos água na bexiga por períodos longos, a possibilidade de infecção por bactérias aumenta. Quando uma pessoa tem a urina muito concentrada

pela falta de água, também tem incidência maior de cálculos (pedras) nos rins, pois a urina é constituída de 95% de água. Até o funcionamento do cérebro é atingido, pois a falta do líquido afeta a sinapse (transmissão de neurônios). A substância também pode ser obtida através de alimentos que possuem água na composição. Muitas frutas e verduras possuem bastante água, como a melancia (91%). O organismo, por meio de reações químicas complexas, economiza ou gasta mais água na medida da necessidade. Esse equilíbrio é mantido pelo rim em processo de homeostase.


Em média, um ser humano necessita de dois a 2,8 litros de água por dia. “Quando sentimos sede é porque precisamos de água. É claro que, em situações especiais, como calor intenso, exercícios físicos, diarreia, vômito e o uso de certos medicamentos, essa necessidade aumenta”.

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Os bebês até seis meses não necessitam de água, pois o leite materno é suficiente. Porém, a partir do sétimo mês, a mãe deve incluir água e sucos na alimentação. Os sintomas de falta de líquido se manifestam por meio de febre, batimento cardíaco acelerado, boca seca, olheiras e irritação. O soro caseiro é a solução mais econômica e bastante prática para combater a desidratação infantil.

É preciso diluir em um copo de água filtrada ou fervida uma pitada de sal e três pitadas de açúcar, dando à criança a cada 20 minutos. Substâncias para hidratação também são distribuídas gratuitamente nos postos de saúde.

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No Verão, aumentam os casos de desidratação. Ela ocorre quando o organismo está com menos água do que precisa. Essa quantidade insuficiente pode decorrer da ingestão insuficiente ou de perdas excessivas de água. Essas perdas ocorrem em diversas situações, relacionadas ou não com doenças. Depois de uma corrida, por exemplo, o organismo fica em déficit de água, porque muita dessa substância é perdida no suor e na respiração. Depois de consumir bebidas alcoólicas, também é comum que o corpo perca água, pois o álcool atua em uma região do cérebro que facilita a fabricação de urina.

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Para isso, é preciso evitar a hipertensão, a obesidade, o diabetes, diminuir a ingestão de sal, o excesso de álcool, não fumar e fazer exercícios regularmente, além de ter o hábito de consultar o médico, pelo menos, uma vez ao ano, para verificar como está a função renal, car-

diovascular, endócrina e medir os níveis de gordura do sangue. “Em pessoas hipertensas, diabéticas, fumantes, obesas ou que tenham história familiar de doença renal, estes cuidados devem ser mais intensos”, destaca o nefrologista.

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Os rins são os responsáveis pelo equilíbrio da água no organismo. Para formar um litro de urina, eles processam cerca de mil litros de sangue por dia. Assim, para que o metabolismo da água esteja perfeito no organismo, é essencial que as pessoas cuidem dos rins.

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Lembre-se de beber água. Muitas pessoas passam grandes períodos de tempo sem tomar um gole sequer de água. O ideal é que se beba, pelo menos, um copo de água a cada hora Se for praticar atividade física, fique atento à necessidade de tomar ainda mais água. Em casos de pessoas que praticam atividades extenuantes, pode ser necessário repor sais minerais perdidos junto com o suor. Isso é fácil de ser feito através do consumo de bebidas isotônicas, muito comum entre atletas Em dias quentes, a exposição ao calor faz com que as pessoas percam mais água e, por isso, é importante também tomar uma dose extra do líquido Observe a urina. Quando ela tem tonalidade muito escura é sinal que o organismo está economizando água, provavelmente porque os estoques estão diminuindo. Beba água até que a urina adquira uma tonalidade clara e procure manter sempre essa cor, que é a ideal Consuma alimentos ricos em água. A comida é também uma fonte importante da substância, já que muitos alimentos possuem água na composição. As comidas campeãs em conter água são as frutas e as verduras, consumidas cruas. Além de ajudarem na hidratação, esses alimentos costumam ser menos calóricos que os demais, colaborando para manutenção da boa forma Se sentir sede, beba um copo de água. A sede é o sinal mais importante de que o organismo está precisando de mais água Banco de imagem

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Entre as frutas, a melancia é uma excelente opção para suprir a quantidade necessária de água no organismo




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