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Edição Especial Gratuita by
GUIA DE BIKES E RODAS PARA TRIATHLON 2012/2013 Saiba o que avaliar antes de investir em uma bike e no seu novo par de rodas
Os melhores acessórios e equipamentos para você andar melhor
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SHIMANO LATIN AMERICA
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Foto: Paul Robbins
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EM MEIO A TANTOS MODELOS, NÓS TRAZEMOS OS PONTOS ESSENCIAIS PARA VOCÊ ESCOLHER A SUA BIKE E SEU PAR DE RODAS.
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Adriano Ramos
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CAPA: Triatleta Ivan Albano. Foto: Ivan Padovani.
ÍNDICE 09
INTRODUÇÃO
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GEOMETRIA E MEDIDAS
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Princípios que norteiam este Guia.
As formas que uma bike pode assumir.
AERODINÂMICA
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ACESSÓRIOS
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RODAS
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ESPECIAL
As escolhidas.
TRI BIKES Baixas e longas.
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Altas e curtas.
BIKES DE ESTRADA
Quais equipamentos ajudam a cortar o vento?
TRI BIKES
TRI BIKES
Das básicas às top.
Os itens mais usados pela tribo do Triathlon.
Os itens de desejo de todo triatleta.
Ajustes finais na área de transição
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EDIÇÃO ESPECIAL GRATUITA GUIA DE BIKES E RODAS PARA TRIATHLON 2012/2013 OFERECIMENTO:
PUBLISHER Wagner Araújo wagner@mundotri.com.br
COLABORADORES DESTE GUIA Marcelo Alves Cássio Riccelli Wagner Araújo REVISÃO Rita Oliveira FOTOS Adriano Ramos Eduardo Rosa Ivan Padovani Wagner Araújo COMERCIAL midia@mundotri.com.br
ATENDIMENTO AO LEITOR faleconosco@mundotri.com.br Os artigos dos colunistas são de responsabilidade dos mesmos e não refletem necessariamente a opinião da MundoTRI.
www.mundotri.com.br
Muitas das atividades citadas e mostradas na Revista envolvem riscos. Não tente realizá-las se não estiver capacitado e com o equipamento correto. Fotos meramente ilustrativas. Preços sugeridos sujeitos a alterações sem aviso prévio. MundoTRI | Guia de Bikes e Rodas para Triathlon 2012/2013 |
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Ivan Padovani
Proibida a reprodução de qualquer conteúdo sem autorização.
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App MundoTRI para iPad, iPhone e iTouch
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Introdução
A
escolha de uma bike para Triathlon é uma tarefa mais complexa do que a escolha de uma bike exclusiva para ciclismo. Seja em uma prova curta ou em uma prova longa, o triatleta deve ter em mente que ele terá que correr depois do pedal. Assim, a preocupação com a economia de energia pela aerodinâmica e um posicionamento confortável somam-se à capacidade do atleta gerar potência e aplicá-la nos pedais. Escolher uma bike de Triathlon adequada ao seu perfil de atleta envolve conciliar esses três elementos. Como a maioria das provas do Triathlon para amadores são sem vácuo, mesmo as curtas, o benefício da economia de energia do pelotão não existe. Você é o principal fator para geração do arrasto aerodinâmico produzido no pedal, não o quadro de sua bicicleta. Duvida? Fique de frente a um espelho com sua bike do lado e observe bem a sua área frontal e a área frontal da magrela. Mesmo sem usar túneis de vento você já percebeu que a área de seu corpo é muito maior. Consequentemente, o arrasto produzido por você também será maior. Se você está acima do peso, por exemplo, sua área será ainda maior e todo aquele dinheiro que você investiu em um novo quadro super aerodinâmico não significará quase nada.
A chave para escolher uma bike de Triathlon adequada para você é, inicialmente, pensar sobre como será sua posição sobre ela. Além da questão aerodinâmica, a posição também determina se poderemos aplicar a potência de forma mais eficiente possível e se nosso corpo conseguirá manter uma boa postura na corrida. A aerodinâmica de um quadro é importante? Sim, claro! O arrasto do quadro representa 8% do arrasto total. Nesse número estão incluídas as rodas, sobrando em torno de 3% para o quadro. Se você tiver em uma boa posição (capaz de gerar potência, com pouco arrasto e minimamente confortável para a corrida), aí sim a aerodinâmica de seu quadro pode ser um fator decisivo em seu desempenho. Na maioria das vezes, no entanto, o triatleta tem uma posição ruim na bicicleta, mas acredita que terá um melhor desempenho por ter um quadro mais aerodinâmico. Se a capacidade de deixar o atleta em uma boa posição para o Triathlon é o que define uma boa bike para nosso esporte, e os atletas têm características pessoais únicas, então a possibilidade de ajuste a essas diversas características determina a versatilidade de uma bicicleta. A maioria dos atletas amadores não têm condições físicas para pedalar nas mesmas posições que os profissionais. Talvez
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Introdução uma posição agressiva se adéque bem a um superciclista, mas será que poderá bom para você? E se um atleta compra uma bike igual ao seu ídolo e depois descobre que a frente é pouco ajustável e ele jamais conseguirá andar na posição para a qual a bicicleta foi projetada?MT
Wagner Araujo
< Lance Armstrong é um exemplo de posição menos agressiva.
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Geometria
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ocê já deve ter percebido que as formas dos quadros de Triathlon e contra relógio variam muito, daí a dificuldade de comparar tamanhos. Para tentar resolver esse problema, Dan Empfield criou os conceitos de stack (altura) e reach (alcance), que permitem comparar quaisquer bikes. Veja a figura abaixo:
A medida do reach é o alcance de um quadro, definido por uma linha imaginária horizontal que parte do eixo do movimento central, até cruzar com outra
linha vertical imaginária que intercepta o eixo da parte superior do head tube (sem contar a tampa da caixa de direção). Já o conceito de stack é a altura do quadro, definida por uma linha vertical imaginária que sobe a partir do eixo do movimento central e intercepta outra horizontal, também imaginária, que parte do eixo da parte superior do head tube (sem contar a tampa da caixa de direção).
A partir dessas medidas, podemos entender melhor como funciona uma geometria para o Triathlon. Como os tri-
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Geometria atletas não têm as limitações de posicionamento impostas pela União Ciclística Internacional (UCI), a posição tende a ser o mais para frente possível. Talvez o melhor exemplo seja a posição do banco. De acordo com as normas da UCI, a ponta do selim deve ficar, no mínimo, 5cm atrás de uma linha vertical imaginária que sobe a partir do eixo do movimento central. Já no Triathlon, esta limitação não existe, então os atletas tendem a jogar o selim o mais para frente possível, pois fica mais fácil alcançar o aerobar (motivo pelo qual existem bikes de Triathlon); músculos importantes são economizados para corrida; e fica mais fácil produzir um determinado nível de potência. Assim, entendemos porque há bikes para Triathlon e bikes para contrarrelógio, que seguem as regulamentações da UCI em relação a vários aspectos da geometria. Agora, imagine um ciclista sentado em uma bike com aerobar, com a ponta do selim em cima do eixo do movimento central. Se você aumentar a distância entre ele e o aerobar (maior reach) ou reduzir a altura do aerobar (menor stack) ele ficará mais aerodinâmico, pois ficará mais “deitado” na bike. Em grande parte, escolher uma bike de Triathlon envolve analisar com calma essas medidas de cada um dos modelos nos quais estamos interessados. Pessoas mais flexíveis e com troncos grandes, vão
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preferir bikes com maior reach e menor stack, já pessoas com troncos mais curtos (normalmente pessoas mais baixas) vão preferir bikes com o reach um pouco menor. Como foi dito anteriormente, suas características pessoais contam muito. Vamos supor que você tenha um histórico de natação, com o tronco mais desenvolvido e maior em relação às pernas. Será difícil conseguir uma posição adequada nessas bikes. O mesmo acontece para atletas de baixa estatura e mulheres, que usualmente preferem bikes mais altas (stack maior). No geral, podemos separar as bikes em dois grandes grupos: as longas e baixas e as altas e curtas. Claro que essa divisão é não é tão evidente com todas as bikes do mercado. Uma medida ideal pode ser estabelecida com um bom bike fitter, ANTES da compra da bike. Muitos atletas descobrem que compraram a bike errada depois que já o fizeram. Você também pode usar os parâmetros de stack e reach, com os tipos de geometria que fornecemos e sua percepção da bike atual. Por exemplo, você possui uma Cervélo P3 tamanho M com diversos espaçadores abaixo do guidão. O que significa isso? Que você precisa de uma bike mais alta (maior stack). Se você sente que não há problemas com o alcance (reach), pode migrar
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Geometria
Wagner Araujo
Os diferentes quadros podem ser mais ou menos adequados a cada biotipo de atleta.
para uma uma bike que possui o mesmo reach, porém mais alta. O importante é escolher uma bike que sirva para você, e não porque um determinado atleta usa ou porque o quadro tem uma forma bonita e cores interessantes. Atletas com menos de 1,60m devem reconsiderar bikes com rodas 700c e procurar por opções com rodas 650c (aro 26). Dadas as limitações na construção dos quadros, é virtualmente impossível chegar em uma boa posição aero-
dinâmica com rodas 700c. Se você faz parte desse grupo de atletas, esqueça o preconceito e seja feliz com uma aro 26. Quanto menor o quadro de uma bicicleta de Triathlon, maiores as limitações geométricas em suas construções. Para os quadros tamanho S, a grande maioria com rodas 700c, você deve estar atento às dimensões do quadro em termos de stack e reach para vários modelos da mesma marca. Vamos pegar como exemplo a Cervélo P2 e a Cervélo P4. Para o tamanho 51, o stack e o reach de
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Geometria ambas são exatamente iguais. Ou seja, pagar milhares de dólares a mais na P4 não vai melhorar sua posição e não vai te tornar muito mais rápido. Isso acontece com diversos fabricantes, portanto é bom ficar atento, pois o dinheiro gasto com o quadro mais caro poderia ser destinado a algo mais útil, como uma roda ou um capacete aerodinâmico. Claro que estamos ignorando aqui o aspecto visual, pois entendemos que sua preocupação maior é o desempenho.
No que se fere aos materiais, há alguns anos atrás, muito se discutia sobre as vantagens e desvantagens do carbono frente ao alumínio, material até então dominante na fabricação de bicicletas. Hoje, pelo menos no que se refere ao Triathlon, a fibra de carbono se tornou o padrão. Praticamente todas as bikes oferecidas ao público multiesporte são construídas com esse material, devido à sua leveza e resistência. MT
Geometria das bikes de Triathlon deste Guia Acesse a tabela completa Altas e curtas
Baixas e longas
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Bike Fit
O Fit deve ser feito antes ou depois de se comprar a bike?
Wagner Araujo
Pode parecer estranho, mas a melhor forma de não errar na escolha da bike e do tamanho é fazer um bom bike fit antes de comprá-la, com sua bike atual ou com uma bike modelo. A análise cuidadosa de suas características físicas indicará com maior precisão quais quadros serão mais adequados para você. Se você pretende comprar uma bike de Triathlon e investir uma quantia considerável na magrela, não economize em bike fit, tanto antes quanto depois da aquisição. Lembre-se também que muitos fitters fazem pacotes pré-compra/ pós-compra.
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Geometria
5 sinais que você está com uma bike de geometria inadequada ou sem fit:
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Muitos espaçadores abaixo do guidão: bike muito baixa.
Avanço com angulação negativa (inclinado para baixo): bike muito alta.
Selim muito perto do quadro/canote muito curto: bike muito grande.
Canote muito longo e atleta com as costas muito curvadas: bike muito pequena.
Mesmo com o selim todo para a frente, o guidão ainda fica longe: bike muito comprida.
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Aerodinâmica
T
odos os dias somos bombardeados com novos produtos e serviços, muitos deles com preços exorbitantes, com a promessa de melhoria da aerodinâmica e, consequentemente, do desempenho na bike. Mas, em que vale a pena investir? Para responder essa questão o Cycling News publicou uma excelente reportagem sobre o tema. Quanto tempo, quanto custo e se vale a pena são algumas das perguntas que tentaremos responder. Reunimos também dados da revista Triathlete de abril de 2008. A equipe do Cycling News passou um dia com o engenheiro da Specialized Mark Cote, fazendo testes em pistas e em um túnel de vento com um atleta profissional. Os testes foram todos baseados em séries de 16km e 1km, com velocidade constante de 40km/h. Os dados possuem uma margem de erro de apenas 2% em relação ao total da potência mensurada. A primeira comparação foi entre uma bicicleta de ciclismo – uma Specialized Tarmac SL2 com rodas HED Bastogne, e uma bike completa de contrarrelógio – uma Specialized Transition com rodas HED3 Trispoke e um capacete aero Specialized TT3. As diferenças são impressionantes.
Os testes mostraram que a configuração para contrarrelógio poupava entre 60 e 70 watts, rodando a 40km/h. Enquanto o equipamento de ciclismo exigia uma potência entre 280-290 watts para manter essa velocidade, o equipamento aero exigia apenas 220 watts, uma diferença de mais de 20%. Em termos de tempo, a diferença perfazia um total de 9 segundos a cada quilômetro, ou 2’14” a cada 16 quilômetros. Nos 180km do Ironman a diferença é de 25 minutos! Você poderia usar essa diferença para melhorar seu tempo no ciclismo ou manter seu tempo e sair para a corrida muito mais inteiro. Mas o que causou tanta diferença? A bike, as rodas ou o capacete? Os testes mostraram que andando na posição aero, com aerobar, você economiza em torno de 30 watts se estiver a 40km/h. Já uma bicicleta específica para contrarrelógio vai poupar-lhe 20 watts aos mesmos 40km/h. Um capacete aerodinâmico gera uma economia de 9 watts a 40km/h, enquanto um par de rodas aerodinâmicas economizam 10 watts. Obviamente, um capacete é muito mais barato do que uma bicicleta de contrarrelógio. Dessa forma, a comparação deve se dar pelo custo do watt, ou seja, quanto custa cada watt economizado:
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Aerodinâmica Item
Faixa de Custo (R$)*
Aerobar Capacete aerodinâmico Bike de contrarrelógio Rodas aerodinâmicas
300-2.500 250-1.200 4.000-25.000 1.500-15.000
R$/watt economizado a 40km/h 10-83 28-133 200-1250 150-1500
* Valores aproximados, sujeitos a variações.
Wagner Araujo
Cabe a você decidir o que vale mais a pena, mas algumas considerações são válidas. As rodas, por exemplo, geram um grande ganho, mas são mais caras. Primeiramente, alguns itens menos importantes, também fazem diferença. O artigo supramencionado da revista Triathlete mostra que o melhor custobenefício é investir em roupas que não balancem e aumentem seu arrasto. Pneus também são pontos importantes a um custo relativamente baixo. Esses itens não foram considerados no teste mostrado, pois foram tomados com pressuposto, ou seja: esqueça uma bike aero se você sequer usa roupas e pneus adequados!
outros itens muito caros. Estes devem ser considerados quando você quer melhorar significativamente sua performance. Segundo, você pode comprar ganhos de velocidade, mas nada disso adianta se não treinar direito e não tiver um bom treinador. Esses, portanto, devem ser investimentos prioritários.
A análise da revista mostra que o capacete aerodinâmico é o terceiro melhor custo benefício. Esse parece ser um item a ser considerado em suas compras futuras, ao contrário de itens como rolamentos de cerâmica, pedais de titânio e
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Um capacete aero pode ter um preço alto para o atleta no calor.
Aerodinâmica
Muitos atletas iniciantes pensam que as roupas coladas utilizadas pelos triatletas é apenas uma forma de mostrar seu belo corpo definido pelo esporte. Eles estão enganados. O principal motivo pelo qual os triatletas (e os ciclistas em competições de contrarrelógio) utilizam roupas coladas é a redução do arrasto aerodinâmico. Roupas largas, que balançam com o vento, geram uma enorme força atuando CONTRA o atleta. Em um Ironman, por exemplo, cada segundo perdido em cada quilômetro significa 3 minutos a mais em seu tempo final do pedal. E isso é muito tempo. Investir em roupas de competição de qualidade é tão importante quanto as considerações aerodinâmicas da própria bike. Os materiais atuais são flexíveis o suficiente para manter a roupa colada no corpo e, ao mesmo tempo, possibilitar conforto ao atleta.MT
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Ivan Padovani
Roupas
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TRI Bikes
As escolhidas O melhor custo benefício - bike baixa e longa
Cervélo P2
Quadro: Carbono Garfo: Carbono Grupo: Shimano Ultegra Faixa de preço: até R$10mil www.konabikes.com.br www.alldistances.com.br
> Geometria agressiva, ótimo preço e componentes de qualidade.
O melhor custo benefício - bike alta e curta Cannondale Slice Carbon 5 Quadro: Carbono Garfo: Carbono Grupo: Shimano 105 Faixa de preço: até R$10mil www.cannondale.com.br
> Para os atletas de perna longa, tratase de uma bike ideal para entrar no universo contrarrelógio. MundoTRI | Guia de Bikes e Rodas para Triathlon 2012/2013 | by Shimano
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TRI Bikes A melhor bike baixa e longa Quintana Roo CD01 Di2
Quadro: Carbono Garfo: Carbono Grupo: Shimano Dura Ace Di2 Faixa de preço: até R$35mil www.m2trends.com.br
> A bike top de linha da marca que só faz bikes para Triathlon. Ninguém podia esperar nada além de uma super bike.
A melhor bike alta e curta Specialized Shiv Expert Quadro: Carbono Garfo: Carbono Grupo: Shimano Dura Ace Faixa de preço: até R$15mil www.specialized.com.br
> O quadro que levou Craig Alexander ao recorde em Kona, com o exclusivo sistema de hidratação dentro do quadro.
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TRI Bikes O lançamento do ano Cervélo P5 Tri Di2
Quadro: Carbono Garfo: Carbono Grupo: Shimano Dura Ace Di2 Faixa de preço: até R$35mil www.konabikes.com.br www.alldistances.com.br
> Sonho para muitos triatletas, é a bike mais tecnológica para Triathlon. Estará disponível a partir de junho
Melhor bike para mulheres Cannondale Slice Women’s 105
Quadro: Carbono Garfo: Carbono Grupo: Shimano 105 Faixa de preço: até R$10mil www.cannondale.com.br
> A geometria curta e quase baixa faz desse modelo a campeã para as triatletas. Ela vem com alguns mimos, como um selim diferenciado. MundoTRI | Guia de Bikes e Rodas para Triathlon 2012/2013 | by Shimano
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TRI Bikes
Bikes baixas e longas Cervélo P3C Dura Ace
Quadro: Carbono Garfo: Carbono Grupo: Shimano Dura Ace Faixa de preço: até R$15mil www.konabikes.com.br www.alldistances.com.br
> A bike de Triathlon mais usada no mundo. É uma escolha para quem não quer errar.
Kestrel Airfoil Pro SL
Quadro: Carbono Garfo: Carbono Grupo: Ultegra Faixa de preço: até R$10mil www.power3esportes.com.b
> Um verdadeiro foguete, trata-se de uma das marcas mais tradicionais no Triathlon americano.
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TRI Bikes Quintana Roo Seduza
Quadro: Carbono Garfo: Carbono Grupo: Shimano Ultegra Faixa de preço: até R$10mil www.m2trends.com.br
> A geometria consagrada da Quintana Roo composta com componentes acessíveis.
BMC Time Machne TM01
Quadro: Carbono Garfo: Carbono Grupo: Shimano Dura Ace Di2 Faixa de preço: até R$30mil www.omegabr.com
> O modelo dos sonhos de muitos atletas, é uma das bikes mais sofisticadas e exclusivas do mercado.
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TRI Bikes
Bikes altas e curtas Kestrel 4000 Ltd Shimano Di2 Quadro: Carbono Garfo: Carbono Grupo: Shimano Dura-Ace Di2 Faixa de preço: até R$20mil www.power3esportes.com.br
> A bike top de linha da marca já vem com rodas de competição.
Trek Speed Concenpt 7.5
Quadro: Carbono Garfo: Carbono Grupo: Shimano Ultegra Faixa de preço: n/d. www.trekbikes.com.br
> Mais versátil que suas irmãs da série 9, a série 7 é mais flexível no que se refere ao fit, pois não tem a frente integrada.
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TRI Bikes Orbea Ordu SLT Quadro: Carbono Garfo: Carbono Grupo: Shimano Ultegra Faixa de preço: até R$20mil www.orbea.com.br
> Modelo que ficou consagrado no Triathlon europeu.
Argon 18 E-116
Quadro: Carbono Garfo: Carbono Grupo: Shimano Ultegra Faixa de preço: até R$15mil www.3adistribuidora.com.br
> Modelo de melhor custo benefício da marca.
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TRI Bikes Quota Kalibur
Quadro: Carbono Garfo: Carbono Grupo: Shimano Ultegra Faixa de preço: até R$20mil www.mixbiciletas.com.br
> A bike que detém o recorde do Ironman do Havaí com o lendário Normann Stadler.
Scott Plasma 20 Quadro: Carbono Garfo: Carbono Grupo: Shimano Ultegra Faixa de preço: até R$15mil www.scott.com.br
> Uma das bikes mais altas do mercado, ideal para quem tem pernas bem longas em relação ao tronco.
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Revista MundoTRI, agora também com App disponível para Android
O Triathlon sempre com você.
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Wagner Araujo
Bikes de Estrada
VocĂŞ precisa de uma bike de estrada?
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Bikes de Estrada
A
maioria dos triatletas começa no esporte com pouco ou nenhum feedback no ciclismo. Apesar de ser uma disciplina que não costuma decidir disputas tanto quanto a corrida, você vai passar o maior tempo de qualquer competição de Triathlon em cima de uma bicicleta, desde o Short Triathlon até o Ultraman. Apesar do ímpeto para se começar no esporte com uma bike específica de Triathlon, alguns pontos devem ser analisados antes de você abandonar a ideia de uma bicicleta de estrada. Primeiro, faça uma análise sincera de sua base no ciclismo: você sabe pedalar? Sua técnica de pedal aproveita bem todo o ciclo da pedalada? Você saber desviar de obstáculos, pular e se equilibrar em situações de desespero? Consegue identificar o timing e a marcha correta na hora de cambiar? Sabe fazer curvas com agilidade e equilíbrio, mesmo as mais fechadas? Você sabe andar em um pelotão sem provocar acidentes, mas mantendo um ritmo forte? Você consegue pedalar em uma competição de 40km acima de 36km/h? Se você respondeu não a alguma das perguntas acima, provavelmente você deve começar ou comprar uma bike de estrada. Essa base do ciclismo é fundamen-
tal. Temos observado muitos acidentes em provas de Triathlon por “barbeiragem” de atletas que não sabem pedalar. E não se aprende a pedalar em bikes de contrarrelógio ou Triathlon. Se você está começando no esporte, se reúna com seu técnico, avalie os pontos acima e abra sua mente para uma bike de estrada, ela vai lhe dar a base que precisa para, posteriormente, encarar uma bike de contrarrelógio e tirar todo o proveito dela. Em segundo lugar, as bikes de estrada são mais versáteis, você pode disputar provas com ou sem vácuo, pode colocar ou tirar o clip, pode andar bem em serras, planos, pelotões etc. A maioria dos triatletas da elite entre os amadores e profissionais possui bikes de estrada para alguns treinos e provas com vácuo, até mesmo aqueles que disputam provas de longa distância, como o Ironman e o Ironman 70.3. Se você não possui condições de comprar duas bikes, tenha uma de estrada, é mais fácil chegar a uma posição de Triathlon em uma bike de estrada do que adaptar uma bike de Triathlon para estrada e provas com vácuo. A versatilidade conta muito nessa hora, pois uma bike de estrada vai lhe permitir ir até a padaria mais próxima, e ainda te conduzir muito bem em um Ironman. Além disso, as bicicletas de estrada são, na média,
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Bikes de Estrada mais baratas que as de Triathlon. Terceiro, diversos atletas não usufruem dos benefícios de uma bicicleta de contrarrelógio. Se você gosta de uma posição mais alta, com vários espaçadores abaixo do guidão, vai se sentir bem melhor em uma bike de estrada. Outra situação que isso se aplica são treinos leves de recuperação, para quê uma de Triathlon nesta situação?
Bikes de estrada não têm muita preocupação com a aerodinâmica, embora diversos fabricantes estejam se atentando a isso, como a Cervélo, Scott e a Specialized. Essas podem ser opções interessantes de bikes multiuso, embora alguns modelos ainda não estejam disponíveis no Brasil. Desde as bikes de estrada até as top bikes, há modelos interessantes, que selecionamos como boas escolhas para triatletas.MT
Fique ligado Ivan Padovani
Qual bike de estrada? A escolha de uma bike de estrada para um triatleta é algo bem mais simples do que uma bike específica para Triathlon, isso porque a variação de geometria é muito menor e as principais características que variam afetam muito pouco os triatletas. As principais características que variam entre as bikes de estrada são aquelas relacionadas a bikes para escalada e bikes para uso geral. Tirando umas poucas provas no mundo, não há competições de Triathlon com escalada, portanto, esqueça essa opção e se concentre em bikes para uso geral.
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Para bikes de estrada, já está disponível a versão eletrônica do câmbio Ultegra Di2, com a mesma tecnologia dos passadores DuraAce Di2 (já conhecidos no Triathlon). Última palavra em inovação no mercado, pode ser encontrado por R$5.960,00 (o grupo).
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Bikes de Estrada
Iniciantes Soul Ventana Quadro: Alumínio Garfo: Carbono Grupo: Shimano 2300 Faixa de preço: até R$3mil www.soulcycles.com.br
Bianchi Nirone Quadro: Alumínio Garfo: Carbono Grupo: Shimano Tiagra Faixa de preço: até R$4mil
Cannondale Caad 10 5 Quadro: Alumínio Garfo: Carbono Grupo: Shimano 105 Faixa de preço: até R$5mil
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Bikes de Estrada
Intermediárias Focus Variado 2.0 Quadro: Alumínio Garfo: Carbono Grupo: Shimano 105 Faixa de preço: até R$6mil www.omegabr.com
BMC Streetracer Quadro: Alumínio Garfo: Carbono Grupo: Shimano 105 Faixa de preço: até R$7mil
Look 566 Quadro: Carbono Garfo: Carbono Grupo: Shimano 105 Faixa de preço: até R$8mil
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Bikes de Estrada
Aero Roads
Cervélo S5 Team Quadro: Carbono Garfo: Carbono Grupo: Shimano Ultegra Faixa de preço: até R$15mil www.alldistance.com.br
Specialized S-Works Venge Quadro: Carbono Garfo: Carbono Grupo: Sram red Faixa de preço: até R$30mil
Scott Foil Premium Quadro: Carbono Garfo: Carbono Grupo: Shimano Dura Ace Di2 Faixa de preço: até R$50mil
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Acessórios
Os itens mais usados pela tribo do Triathlon > Guidão PRO MIssile Craig Alexander
Todo em carbono monocoque, com barras “S-bend”, ideais para triatletas, com duas opções de apoio de braço (ajustável). R$2.790,00
> Selim ISM Adamo Racing
Permite uma posição mais agressiva com mais estabilidade do corpo, com apoio direto nos ísquios. R$489,99
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Acessórios
> X-Lab Torpedo
Um dos sistemas de hidrtação mais utilizados na atualidade. Permite colocar uma caramanhola entre as barras do clip. R$195,00 (sem o suporte de caramanhola)
> Bolsa de Triathlon PRO Aerofuel Maxi e Medi
Ideal para levar alimentos no top tube sem comprometer a aero-dinâmica, mas permitindo fácil acesso a géis, cápsulas, comprimidos e barras. R$109,00 - Maxi R$99,00 - Medi
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Acessórios > GPS Garmin 910 XT
Relógio completo para natação, ciclismo e corrida. Recebe dados de sensores de potência na bike e permite envio de dados para a Internet. Preço sob consulta.
> Guidão e MesaMissile EVO
Equipamento desenvolvido para a equipe de ciclismo HTC-Columbia, considerado o guidão de contrarrelógio mais rápido do mundo, mas com várias possibilidades de ajuste e fit. Disponível em breve.
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Acessórios
> Oakley Radar Lock
Modelo que será utilizado nos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Possui o Switch Lock System, sistema que facilita a troca das lentes. Disponível em breve.
> Clip PRO Stealth EVO
Em carbono monocoquee extensão em S ajustáveis. Ideal para bikes de ciclismo em provas curtas e com vácuo. Pode ser usado com a ponte de conexão para atender às regras da ITU. Disponível em breve.
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Acessórios
> Kit PRO AeroFuel
Opção de hidratação aerodinâmica, se encaixa no meio do clip. Ideal para provas longas como o Ironman eo meio Ironman. Capacidade de 750ml. R$159,00
> Sapatilha Shimano SH WT52 Solado de carbono e tiras de ajuste rápido para transições ligeiras. Ótimo custo-benefício. Uma das cores mais procuradas pelas triatletas. Também disponível no modelo masculino (WT51). R$599,00
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Acessórios > Óculos Shimano S70R-PH
Lentes fotocromáticas em policarbonato, leves e resistentes. O frame possui duas armações separadas, unidas por um ponte de titânio, o que permite uma acomodação mais confortável em diferentes formatos de rosto. R$469,00
> Capacete Rudy Project Wingspan
O capacete mais usado em Kona no ano de 2011, possui diversas configurações de aberturas para ventilação. Preço: não disponível.
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Guia de Rodas: saiba escolher o seu par de acordo com a prova e seu biotipo 42
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Rodas
E
scolher rodas de competição para Triathlon é sempre uma tarefa árdua. Há diversas marcas e modelos no mercado, com preços que variam de algumas centenas a dezenas de milhares de reais. A grade questão, na verdade, é: que tipo de roda mais se adéqua às condições da prova, levando em consideração o perfil do atleta? No que se refere às rodas em si, podemos citar três elementos que vão condicionar a escolha do Triatleta: rigidez, peso e aerodinâmica. Quanto mais rígida a roda, melhor ela responde a estímulos intensos, sem dissipar a potência aplicada. Se você já tentou um sprint forte com uma roda de perfil alto, já percebeu que ela acaba tocando nas sapatas de freio devido à falta de rigidez. Esse tipo de roda é mais indicado em provas com vácuo ou com vários retornos, onde há muita necessidade de retomadas de velocidade. Em geral, trata-se de rodas de perfil médio (de 20mm a 50mm). No quesito peso, quanto mais leve, mais fácil será encarar subidas no percurso de ciclismo. O peso das rodas influencia muito pouco quando se trata de um percurso plano, por isso são usadas quando há muitos aclives na etapa do ciclismo em um Triathlon.
A aerodinâmica é o item que recebe mais atenção dos triatletas, já que a maioria das provas nadapedalacorre é plana e com poucos retornos. As rodas aerodinâmicas geram ganhos contra o vento. Em geral, quanto mais rápido está o ciclista, maior é esse ganho. Esse tipo de roda vai desde as de 40mm até as rodas fechadas, ou disco. Além desses fatores, o biotipo do atleta influencia muito na escolha. Quanto mais largo o perfil, maior o vento lateral. Um atleta muito leve (< 75kg), por exemplo, pode facilmente ser jogado no chão ao utilizar uma roda fechada. O mesmo será menos provável de acontecer com um atleta de 90kg.MT
Clincher ou tubular? Veja a resposta neste artigo publicado no site MundoTRI: http://www.mundotri.com. br/2010/08/clincher-ou-tubular-qual-tipo-de-pneu-escolher/
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Rodas
Orientação geral:* Peso | Percurso Plana e reta Muito leve (<60kg) Perfil alto atrás e médio na frete Leve (60kg a 75kg) Perfil alto atrás e na frete Médio (75kg a Perfil alto na frente 90kg) e disco atrás Pesado (>90kg) Perfil alto na frente e disco atrás
Plana com retornos Montanhosa e reta Perfil médio Perfil médio/Roda leve Perfil médio/perfil Perfil médio/Roda alto atrás leve Perfil médio/perfil Perfil médio/perfil alto atrás alto atrás Perfil alto na frente Perfil médio/perfil e disco atrás alto atrás
*Peso do atleta e tipo de prova. Essa orientação é apenas uma sugestão, podendo variar em cada caso específico.
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Rodas
Perfil médio PRO RC 50 Perfil: 50mm Tipo: Tubular Peso (par): 1975g Preço: até R$4.690,00 (par)
Mavic Cosmic Ultimate Perfil: 40mm Tipo: Tubular Peso (par): 1185g Preço: não disponível
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Rodas
SRAM S60 Perfil: 60mm Tipo: Clincher Peso (par): 1850g Preço: até R$4.690,00 (par)
SHIMANO RS80 C50 Perfil: 60mm Tipo: Clincher Peso (par): 1750g Preço: até R$3.990,00 (par)
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Rodas
ZIP 404 DIANTEIRA
Perfil: 40mm Tipo: Clincher ou Tubular Peso: 808g Preรงo: R$2.908,00 (dianteira)
SHIMANO DURA ACE C50
Perfil: 50mm Tipo: Tubular Peso (par): 1396g Preรงo: Sob consulta
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Rodas
Perfil alto
Mavic Cosmic Carbone 80 Perfil: 80mm Tipo: Tubular Peso (par): 1750g Preço: não disponível
ZIP 808 TRASEIRA
Perfil: 80mm Tipo: Clincher ou Tubular Peso: 1108g Preço: R$4.448,00 (trasiera)
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Rodas
SRAM S80 TRASEIRA Perfil: 80mm Tipo: Clincher Peso: 1130g Preço: até R$2.898,00
PRO 4 RAIOS DIANTEIRA
Perfil: 4 Raios Tipo: Tubular Peso: 720g Preço: Sob consulta.
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Rodas
Disco PRO Disc Traseira Perfil: Disco Tipo: Tubular Peso: 1260g Preรงo: Sob consulta
ZIPP Disc Sub-9 Traseira Perfil: Disco Tipo: Tubular Peso: 1000g Preรงo: R$6.460,00
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Especial
Ajustes finais na área de transição Dicas para deixar sua bike redondinha para a prova Por Cássio Riccelli, triatleta e especialista da Shimano Brasil
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grande dia chegou! Você está treinado, preparado, com sangue nos olhos e a faca nos dentes. A adrenalina rolando solta pelas veias, o coração na boca esperando a buzina da largada para poder finalmente dar aquele tiro, mergulhar na água e fazer o que viemos fazer: nadar, pedalar e correr! Mas nesse dia, você saiu bem da água, olhou para o relógio e já vibrou. Chegou na T1, pegou sua bike, pulou perfeitamente em sobre ela, sem precisar parar começou a pedalar e já sentiu sua roda pegando, o freio raspando! Desceu a marcha para acelerar e a corrente não subiu! Putz, e agora?! O evento não tem o suporte neutro da Shimano? Calma, não se desespere, pois existem algumas simples checagens e simples ajustes para evitar essa situação! Nada pior que chegar numa prova se sentindo bem, com todos os treinos realizados da maneira que seu treinador prescreveu, ter se cuidado evitando lesões e mantendo a saúde, mas ser detido pelo equipamento.
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Ao chegar numa prova, o ideal é testar a bike! Se não der tempo de fazer um aquecimento antes de deixa-la na transição, tente rodar pelo menos alguns metros, trocar as marchas, fazer pelo menos uma curva e pedalar em pé. Por que tudo isso? Trocando as marchas você perceberá se o câmbio está bem regulado, pois, de repente, durante o transporte, a gancheira pode ter entortado ou desregulado o câmbio fazendose necessário algum ajuste. Fazendo curvas e pedalando em pé, você sentirá se o freio está mal regulado e raspando na roda. Também é mais fácil sentir se a calibragem dos pneus não está adequada. Então vamos ao que interessa: os ajustes!
Freios Todos os freios de ferradura têm um ajuste de tensão (ajustador de cabo) na própria ferradura e a grande maioria também tem um quick-release que pode abrir o freio. Isso já nos dá duas op-
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Especial
Ivan Padovani
ções. A grande maioria de nós não treina no dia a dia com rodas aero de carbono, mas muitos têm essas rodas para provas. Essas rodas, em geral, são mais largas e por isso faz-se necessário um ajuste no freio. Dependendo de como foi ajustado o freio inicialmente, pode-se apenas soltar um pouco o cabo girando o ajustador de cabo no sentido horário. Porém, se este ajustador já estiver aberto ao máxi-
mo, pode-se abrir o quick-release POR COMPLETO e então fazer o ajuste fino com o ajustador, se necessário. Lembrando: sentido horário – “abre” o freio e sentido antihorário – “fecha” o freio. É importante ressaltar que a Shimano (e alguns outros fabricantes) não recomenda deixar o quick-release aberto/fechado pela metade. Existe o risco do freio se abrir ou fechar repentinamente, podendo até causar um acidente! Com os freios das bikes de contrarrelógio/triatlo surge um problema: muitas vezes, estes são específicos ao quadro, ficam escondidos debaixo do movimento central e muitas vezes não têm um quick-release por serem estilo cantilever/center pull. Até existem mecanismos de quick-release para esse tipo de freio, mas isso é outra história. Neste caso, não há muito a ser feito, a não ser o ajuste normal do freio com uma chave hex (Allen). Se não for possível fazer isso na transição, a melhor opção será usar a roda de treino. Outro ajuste que é comum ser
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Especial necessário é o simples alinhamento do freio. Às vezes, na hora de transportar a bike ou por encosta-la em algum lugar, ela fica apoiada no freio e isso tira o seu alinhamento. Se apenas uma das sapatas estiver encostando-se à roda, simplesmente empurre-a com a mão para alinhar e deixar a mesma distância entre a roda e as duas sapatas. Também é importante notar que, às vezes, o que está desalinhado é a roda e não o freio. Porém, às vezes, ela não está “torta”, mas apenas “mal colocada”. A melhor maneira de colocar a sua roda é com ela no chão. Na hora de encaixar a dianteira, segure a mesa com uma mão e com a roda apoiada no chão, levante a bicicleta para alinhar as gancheiras com o eixo. Colocando certo “peso” sobre a mesa da bike, feche o blocante. Para encaixar a roda traseira, coloque-se à direita da bike e segure-a pelo selim com a mão esquerda. Apoie a roda no chão segurando-a com a mão esquerda e encaixe as gancheiras no eixo, colocando peso sobre o selim para então fechar o blocante. É muito mais fácil fazer isso com a bicicleta no menor pinhão, para poder alinhar a corrente com esse pinhão e não correr o risco de entortar a gancheira do câmbio. Para ver se as rodas estão alinhadas, um jeito fácil é levantar a frente ou a traseira da bike e girar a roda, olhando por cima e usando
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os freios como referência. Se você perceber que em algum momento a roda se aproxima de um dos lados do freio, ela está desalinhada.
Pneus Por último, é sempre bom verificar a pressão dos pneus. Esse é um ponto onde os atletas divergem MUITO das recomendações dos fabricantes. Até pouco tempo eu, como quase todos os atletas que conheço, acreditava que quanto maior a pressão, menor seria a resistência à rolagem dos pneus. Sabese, porém, que um pneu muito duro rola bem apenas em uma pista extremamente lisa. Pressões acima de 125 PSI só deveriam ser utilizadas em velódromos ou para atletas com MAIS DE 95 kg e pneus com pelo menos 320tpi. Como só a Vittoria fabrica pneus de 320tpi e nosso asfalto costuma ser um pouco menos do que perfeito, é melhor usarmos menos do que isso. Falando em Vittoria, no site deles há uma tabela muito boa com pressões recomendadas para as diferentes tramas de pneus (tpi) levando em consideração o peso do atleta! http://www.vittoria.com/tech/ recom-tyre-pressure/ Neste site, eles também lembram que na chuva deve-se utilizar em torno de 7,5PSI a menos e que tubulares podem
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Especial ser cheios com 7,5PSI a mais que pneus com câmara.
Ivan Padovani
A razão pela qual não devemos deixar o pneu muito ‘duro’ é que isso faz com que ele perca a flexibilidade e deixe de absorver as irregularidades do piso. Isso faz também com que você acabe quicando no asfalto, ficando menos tempo em contato com o solo e deixando de “empurrar” o asfalto. Ou seja, você anda menos.
As duas últimas dicas que tenho, não têm a ver com ajustes, mas servem para melhorar o seu tempo de transição. Se você costuma entrar na T2 deixando as sapatilhas encaixadas nos pedais, você já deve ter reparado que, ao desmontar da bike e empurrá-la, o pedivela tende a continuar girando, jogando suas sapatilhas contra o asfalto. Além de raspar sua sapatilha, isso pode também acabar jogando a roda traseira pra cima fazendo a bike quicar. Para evitar esse contratempo, quando você tirar os pés
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Especial das sapatilhas e não estiver mais pedalando, mude para a marcha mais pesada (pinhão menor) no câmbio traseiro. Isso segura um pouco o pedivela por “desalinhar” a haste do câmbio, cruzando a corrente. A outra dica é colocar um pano de chão ao lado do seu tênis para limpar os pés antes de calça-lo, assim você evita que qualquer pedrinha ou sujeira fique na sola do pé e não precisa passar a mão para limpá-lo; basta uma esfregada do pé!
> Pneus - calibragem
T2 > Colocar na marcha mais pesada para o pedivela não girar ao desmontar a bike. > Toalhinha ou pano de chão para limpar os pés antes de calçar o tênis No mais, é só torcer o cabo e fazer a prova com inteligência! MT
Para resumir, um check-list:
T1 > Câmbios dianteiro e traseiro – regulagem e ajuste fino. > Freios – alinhamento e regulagem. Ajustadores: Sentido horário - solta cabo Sentido anti-horário - aperta cabo > Rodas - alinhamento
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