Teatro Virgínia_jan mar 2015

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JANEIROFEVEREIROMARÇO2015

Virgínia Teatro

TORRES NOVAS


CINEMA João Botelho

TEATRO Dinarte Branco e Nuno Costa Santos João Sousa Cardoso Teatro Experimental de Riachos Teatro Meia Via Marta Tomé + Hugo Gama + João Luz Martim Pedroso

PLURIDISCIPLINAR Filipa Francisco e Thorsten Gruetjen Marta Tomé

MÚSICA Sociedade Filarmónica União Pedroguense Luísa Sobral Glenn Miller Orchestra António Zambujo Diabo na Cruz

DANÇA Leonor Keil André Mesquita O Corpo da Dança


ŠRodrigo Sousa


06 08 42 48

calendário

espetáculos

lab criativo

informações


Ao iniciar-se 2015 quero desejar a todos os cidadãos de Torres Novas e da região, bem como ao público do Teatro Virgínia um bom ano. Como novo diretor artístico do Virgínia, espero que a programação seja cada vez mais do vosso agrado. Quero reafirmar algumas das linhas a que me comprometi, tais como dar continuidade à programação de qualidade que o Teatro generalizou na cidade de Torres Novas e na região, que o tornou uma referência a nível nacional. Os espetáculos irão refletir uma diversidade que assenta também num equilíbrio entre as diferentes disciplinas artísticas. A importância que o Lab Criativo/Serviço Educativo tem na formação de novas sensibilidades desde o público escolar ao público em geral, nas suas diversas intervenções na comunidade, terá da minha parte e da equipa que dirijo a maior das cumplicidades. Quero reafirmar todo o meu empenho no apoio às estruturas locais, sejam de música, teatro ou dança. Daremos início ao 1º trimestre com a Filarmónica de Pedrógão, a que se seguirá o espetáculo de teatro I Don’t Belong Here de Dinarte Branco, seguido da música de Luísa Sobral e do espetáculo Mima-Fatáxa de João Sousa Cardoso, que tem a participação da comunidade local. Em fevereiro damos continuidade à programação com o filme de João Botelho Os Maias, dança contemporânea com dois solos de Leonor Keil, e o espetáculo

da sempre atual Glenn Miller Orchestra. Depois Cheio, uma criação artística de Filipa Francisco e Thorsten Gruetjen que cruza as linguagens do teatro de rua, do circo contemporâneo e da dança contemporânea. Terminaremos o mês com António Zambujo, referência da nova música portuguesa. Em comemoração do Dia Mundial do Teatro, março será o mês do teatro no Virgínia. Apresentamos a Mostra de Teatro Bons Vizinhos com os espetáculos As Espingardas da Tia Carrar, Antes Que Se Perca - Também - A Memória e O Medidor de Passos, culminando com As Três (Velhas) Irmãs a partir de Tchekov, um espetáculo de Martim Pedroso, com um elenco notável: Graça Lobo, Mariema, Paula Só e Martim Pedroso. Não deixará contudo de estar presente a dança de André Mesquita e Simon Phillips e a música dos Diabo na Cruz. Convidamos-vos a descobrir mais informação sobre cada espetáculo em cada página desta agenda. Penso que são muitas as razões para nos acompanhar ao longo deste trimestre. Pela nossa parte, a equipa do Teatro Virgínia fará o melhor para que esta sala de espetáculos seja o reflexo do vosso interesse. Bons espetáculos são o meu desejo.

Rui Sena Diretor Artístico


JANEIRO

pág

10 . sábado . 21h30

música

Banda da Sociedade Filarmónica União Pedroguense Concerto de Ano Novo

10

17 . sábado . 15h00

leitura documentário

The Wall

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17 . sábado . 21h30

teatro

I Don’t Belong Here de Dinarte Branco e Nuno Costa Santos

12

24 . sábado . 21h30

música

Luísa Sobral Lu-Pu-I-Pi-Sa-Pa

14

26 a 31 . segunda a sábado

projetos com a comunidade

Mima-Fatáxa... em construção

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30. sexta . 15h00

teatro (escolas)

Mima-Fatáxa de João Sousa Cardoso

16

31 . sábado . 21h30

teatro (público geral)

Mima-Fatáxa de João Sousa Cardoso

16

5 . quinta . 14h30

cinema

Os Maias a partir da obra de Eça de Queiroz . um filme de João Botelho

18

7 . sábado . 21h30

dança

Leonor Keil . Bits & Pieces de Olga Roriz Como é que eu vou fazer isto? de Tânia Carvalho

20

14 . sábado . 21h30

música

Glenn Miller Orchestra

22

16 a 18 . segunda a quarta

dança

BlackBox 15

44

21 . sábado . 14h30

oficina | conversa

Oficina no âmbito do espetáculo Cheio

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21 . sábado . 21h30

pluridisciplinar

Cheio solo para clown

24

28 . sábado . 21h30

música

António Zambujo Rua da Emenda

26

FEVEREIRO


MARÇO

pág

5 . quinta . 21h30

teatro

As Espingardas da Tia Carrar Teatro Experimental de Riachos

28

7 . sábado . 21h30

dança

Nostos uma eventual penumbra de ambiguidade, de André Mesquita

30

12 . quinta 10h30 e 14h30

pluridisciplinar (escolas)

O Fio e a Meada de Marta Tomé

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13 . sexta 10h30 e 14h30

pluridisciplinar (escolas)

O Fio e a Meada de Marta Tomé

32

14 . sábado 11h00 e 15h00

pluridisciplinar (famílias)

O Fio e a Meada de Marta Tomé

32

19 . quinta . 21h30

teatro

Antes Que Se Perca - Também - A Memória... Teatro Meia Via

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21 . sábado . 21h30

música

Diabo na Cruz apresentam novo álbum

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26 . quinta . 21h30

teatro

O Medidor de Passos Teatro Virgínia

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28 . sábado . 21h30

teatro

As Três (Velhas) Irmãs Uma memória de Tchekov

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MARÇO // MÊS DO TEATRO Mostra de Teatro Bons Vizinhos

As Três (Velhas) Irmãs

Em março, o Teatro é o grande destaque da nossa programação. Com a 2ª edição da Mostra de Teatro Bons Vizinhos, pretende-se não só promover a continuidade do bom trabalho efetuado em 2014, contribuindo assim para que se consigam solidificar estruturas, mas fundamentalmente pretende-se reafirmar um Teatro Virgínia mais aberto e cooperante com a comunidade.

Para o encerramento das comemorações, o Teatro Virgínia apresenta um dos clássicos intemporais da dramaturgia mundial. Uma extraordinária peça, escrita pela mão do russo Anton Tchekov em 1900, e encenada pela 1ª vez em 1901 em Moscovo.

As sinergias criadas nestas ações levam a colaborações e parcerias cada vez mais profícuas, sendo uma oportunidade excelente para os grupos de teatro amador do concelho apresentarem os seus trabalhos. O Grupo do Teatro Experimental de Riachos, apresenta no dia 5 de março, uma adaptação da obra-prima de Brecht, As Espingardas da Tia Carrar. O Grupo de Teatro Meia Via propõe-nos uma peça baseada em textos de Sérgio Godinho, José Mário Branco e Fausto: Antes Que Se Perca - Também - A Memória. Em cena a 19 de março.

De lá para cá, são inúmeras as adaptações para teatro, televisão e cinema, tornando-a numa das peças mais internacionais de sempre. Entre memórias, confissões e fantasias, um texto comovente e fortemente empático, que nos coloca inesperadamente perante nós próprios. Em As Três (Velhas) Irmãs toda a ação respira num universo denso e melancólico, que se situa algures entre os sonhos continuadamente adiados e a nostalgia de um passado feliz mas longínquo. Entre a razão e o coração. O sonho e a realidade. O medo de avançar e tudo aquilo que nos prende. O que podia ou não ter sido…

| espetáculos

Pela mão de Marta Tomé, João Luz e Hugo Gama, nasceu O Medidor de Passos, com estreia marcada para o dia 26 de março.

info espetáculos páginas 28, 34 e 38 respetivamente Bilhetes individuais 5€ 8

info espetáculo página 40 Bilhete individual 7,5€


espe táculos DESTAQUES

Esta temporada, e não obstante apresentarmos uma agenda recheada de grandes nomes, ousamos destacar o programa comemorativo do dia mundial do teatro, que se celebra internacionalmente a 27 de março. Março será por isso, o “Mês do Teatro”, com uma programação especial dedicada à arte de representar em palco. A não perder, a 2ª Mostra de Teatro Bons Vizinhos e a peça As Três (Velhas) Irmãs, de Tchekov.

4 ESPETÁCULOS

15€

| espetáculos

PASSE mÊS DO tEATRO

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Banda da Sociedade Filarmónica União Pedroguense

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©créditos reservados

| espetáculos

Concerto de Ano Novo


10 janeiro sábado 21h30 Teatro Virgínia música • M 3 anos • 90 min • 2€

Dirigida pelo maestro Ivo Santos, a Banda da Sociedade Filarmónica União Pedroguense é composta por cerca de 40 músicos, todos amadores e maioritariamente jovens formados na sua escola de música. Estes jovens têm encontrado nesta coletividade e na música, um complemento importante às suas atividades estudantis e profissionais, bem como à sua formação pessoal e humana. Fundada em 5 de novembro de 1874, a Sociedade Filarmónica União Pedroguense é a segunda mais antiga do concelho de Torres Novas. Na atual sede, a “Casa do Vale” em Pedrógão, a SFUP tem desenvolvido um excecional trabalho de formação, ensino e divulgação da música filarmónica. O peso histórico dos 140 anos de existência celebrados em 2014, e a vitalidade e o dinamismo evidenciados nos últimos anos, elevam atualmente a Banda da SFUP a um patamar de excelência artística que não vai querer perder! Para o Concerto de Ano Novo no Teatro Virgínia, está reservado um desfilar de extraordinárias peças musicais, originalmente escritas para bandas filarmónicas, que vão tornar esta noite inesquecível.

Bio Ivo Miguel Repolho dos Santos nasceu a 9 de maio de 1988, em Lapas, Torres Novas. Tem o curso profissional instrumentista de clarinete, foi concertino da Orquestra de Sopros de Leiria, e foi maestro e coordenador da Orquestra de Sopros Maria Lamas. Desde 2012, é maestro e coordenador da escola de música da SFUP.

| espetáculos

Banda da Sociedade Filarmónica União Pedroguense composta por 40 músicos Maestro Ivo Santos Parceria Teatro Virgínia Apoio Município de Torres Novas e Junta de Freguesia de Pedrógão

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17 janeiro sábado 21h30 Teatro Virgínia teatro • M 12 anos • 120 min • 7,5€ (descontos aplicáveis) espetáculo em português e inglês sem legendagem

A infância na ilha e a memória vaga que deixou, a partida com a família para os EUA e Canadá, a adolescência, a entrada no universo da criminalidade, o julgamento, a pena de prisão… e por fim, a dupla pena: a deportação e a vida presente na ilha. Um espetáculo construído a partir destes momentos fundamentais, desta reconstituição biográfica dramática. Uma peça de teatro emocionante, que parte da experiência de deportação para o arquipélago dos Açores de cidadãos portugueses a viver nos EUA e Canadá desde a infância - e, portanto, com referências humanas, sociais e culturais integralmente americanas e canadianas – e onde os atores vão ser, quer os próprios indivíduos que foram alvo de deportação, quer atores profissionais. Um projeto desenvolvido a partir de um desafio do Observatório dos Luso-Descendentes ao criador Dinarte Branco, no âmbito do trabalho que a antena dos Açores do OLD pretende realizar junto dos deportados luso-americanos e luso-canadianos , com o apoio da AMI.

| espetáculos

Apresentação

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Encenação Dinarte Branco Texto Nuno Costa Santos, Dinarte Branco, Cláudia Gaiolas, Joe Leandro, Louie de Sousa, Paulo Pacheco, Tiago Nogueira, Tony Brum e Zita Almeida Interpretação António Brum, Cláudia Gaiolas, José Leandro, Luís de Sousa, Paulo Pacheco, Tiago Nogueira, Zita Almeida Cenografia e Guarda-Roupa Paulo Oliveira Produção Molloy Associação Cultural Produção Associada AGECTA / Moby Dick Produções Coprodução Teatro Micaelense, O Espaço do Tempo, Teatro Maria Matos, Teatro Nacional de São João, Centro Cultural Vila Flor e Teatro Viriato Com o Apoio Rede 5 Sentidos (Centro Cultural Vila Flor, Centro de Arte de Ovar, Teatro Micaelense, O Espaço do Tempo, Teatro Académico de Gil Vicente, Maria Matos Teatro Municipal, Teatro Nacional São João, Teatro Virgínia e Teatro Viriato)


I Don’t Belong Here

| espetáculos

©Fernando Resendes

de Dinarte Branco e Nuno Costa Santos

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©créditos reservados

| espetáculos

Luísa Sobral

Lu-Pu-I-Pi-Sa-Pa


BILHET E FA M Í L I A

24 janeiro sábado 21h30

50% de

Teatro Virgínia música • M 3 anos • 70 min • 12,5€ (descontos aplicáveis)

s con t

(3 ou mai s e l e me n to s)

o

Com três discos editados, a compositora, letrista, intérprete e multi-instrumentista Luísa Sobral é um dos maiores talentos da música portuguesa, tendo conquistado público e crítica, não só em Portugal, como internacionalmente. Lu-Pu-I-Pi-Sa-Pa é o terceiro álbum de estúdio de Luísa Sobral, e o primeiro a ser interpretado integralmente em português. A artista confessa: “Queria escrever canções para os pais ouvirem com os filhos. Para ser o disco que toca no carro a caminho da escola, enquanto as crianças ainda estão rabugentas e os pais meio ensonados. Para ser o cd das viagens de férias e cantarem todos juntos quando já estão entediados por parecer que a viagem não chega ao fim”. À voz e guitarra acústica, Luísa Sobral acrescentou em Lu-Pu-I-Pi-Sa-Pa uma vasta panóplia de instrumentos que trazem todo um novo colorido sonoro à sua música: flauta de bisel, banjo, ukulele, saxofone, clarinete, trombone, tuba, oboé, fagote, violinos, violoncelo, assobios, palmas, percussões e piano. A não perder!

Bio Luísa Sobral edita o seu primeiro disco, The Cherry On My Cake, em 2011. Tendo alcançado rapidamente o galardão de Platina, a artista é ainda nomeada para dois Globos de Ouro nas categorias Revelação e Melhor Intérprete Individual. Em 2013 edita There’s a Flower in My Bedroom, com o qual arrecada mais um Disco de Ouro. Em 2014 oferece-nos Lu-Pu-I-Pi-Sa-Pa.

| espetáculos

Voz, Guitarra Luísa Sobral Piano Luis Figueiredo Contrabaixo João Hasselberg Bateria Carlos Miguel Antunes

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30 janeiro sexta 15h00 | escolas 31 janeiro sábado 21h30 | público Geral Teatro Virgínia teatro • M 12 anos | secundário • 100 min • 2€ escolas | 7,5€ (descontos aplicáveis) lotação limitada

Depois da direção artística de Almada, Um Nome de Guerra/Nós Não Estamos Algures (Serralves, 2012), Mima-Fatáxa representa o regresso de João Sousa Cardoso a José de Almada Negreiros. O espetáculo parte de três textos do autor de vanguarda – Os Ingleses Fumam Cachimbo (1919), Mima-Fatáxa (1916) e A Cena do Ódio (1915) – interpretados pela cantora Ana Deus e pelo ator Ricardo Bueno, acompanhados por vinte e cinco participantes locais. Mima-Fatáxa convoca a radicalidade das formas e das ideias do Modernismo, propondo um confronto com o presente de Portugal e da Europa. Cruzando a conversa e a representação, o teatro e a memória do plateau de cinema, o ensaio e o espetáculo, os profissionais e os amadores, João Sousa Cardoso explora a diluição das disciplinas artísticas e Mima-Fatáxa reivindica, cem anos depois, o inconformismo que animou Almada Negreiros e que, na aurora deste século, nos encoraja de novo. Apresentação

Veja como participar na página 46.

| espetáculos

A partir dos textos Os Ingleses Fumam Cachimbo, Mima-Fatáxa e A Cena do Ódio, de Almada Negreiros Criação João Sousa Cardoso Interpretação Ana Deus e Ricardo Bueno com um grupo de 25 participantes da comunidade local Desenho de Luz Miguel Ângelo Carneiro Produção Três Quatro Lente Produção associada Balleteatro Coprodução Rede 5 Sentidos (CCVF, Maria Matos TM, TMG, Teatro Virgínia e Teatro Viriato) Com o Apoio Rede 5 Sentidos (CCVF, CA Ovar, Maria Matos TM, TMG, TNSJ, Teatro Virgínia e Teatro Viriato)

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Bio João Sousa Cardoso nasceu em 1977. É Doutorado em Ciências Sociais, pela Universidade Paris Descartes (Sorbonne) e docente na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e na Universidade Lusófona. Desde 2001, tem desenvolvido inúmeros projetos criativos no cruzamento da estética com as ciências sociais, onde se incluem já um vasto leque de espetáculos de teatro.


Lab criativ

o

Mima-Fatáxa

| espetáculos

©Catarina Oliveira

de João Sousa Cardoso

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Lab o criativ

Os Maias

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©créditos reservados

| espetáculos

a partir da obra de Eça de Queiroz um filme de João Botelho


5 fevereiro quinta 14h30 | escolas Teatro Virgínia cinema • secundário • 138 min • 3€

Entre Afonso da Maia e o seu neto Carlos, constrói-se o último laço forte da velha família Maia. Formado em medicina na Universidade de Coimbra e posteriormente educado numa longa viagem pela Europa, Carlos da Maia regressa a Lisboa no outono de 1875, para grande alegria do avô. Nos catorze meses seguintes, nasce, cresce e morre a comédia e a tragédia de Carlos como a tragédia e a comédia de Portugal. A vida ociosa do médico aristocrata, invariavelmente acompanhado pelo seu par amigo, o génio da escrita e de obras “inacabadas”, o manipulador João da Ega, leva-o a ter amigos, a ter amantes e ao dolce fare niente, cheio de convicções. Até que se apaixona de verdade por uma mulher tão bela como uma Madona, e tão cheia de mistérios como as heroínas da estética naturalista. Um personagem novo num romance esteticamente revolucionário. A vertigem: paixão louca para lá dos negrumes do passado, um novo e mais negro precipício, o incesto. Mesmo sabendo que Maria Eduarda é a irmã, a paixão de Carlos não morre e vai ao limite. E depois termina abruptamente porque o velho Afonso da Maia morre para expiar o pecado terrível do seu neto, que era a razão da sua existência. E então em vez da morte do herói, nova invenção de Eça, Carlos e Ega partem para uma longa viagem de ócio e de pequenos prazeres. Dez anos depois, voltam a encontrar-se em Lisboa, tão diferente e tão igual, a capital de um país a caminho da bancarrota.

Conversa com o realizador/ator no final da exibição Um filme de João Botelho com a chancela Ar de Filmes Com Graciano dias, Maria Flor, Pedro Inês, João Perry, Hugo Mestre Amaro, Maria João Pinho, Adriano Luz, Filipe Vargas, Marcello Urgeghe e Pedro Lacerda participação especial Rita Blanco, José Manuel Mendes e André Gonçalves

| espetáculos

Os Maias, escrito pelo genial Eça de Queiroz, grande, melodramático, divertido e melancólico, aponta um destino sem remédio, tanto para a família Maia como para Portugal. João Botelho

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7 fevereiro sábado 21h30 Teatro Virgínia dança • M 12 anos • 60 min (c/ intervalo de 15 min) • 7,5€ (descontos aplicáveis)

Leonor Keil convidou duas coreógrafas nacionais a criarem para si: Olga Roriz e Tânia Carvalho. Leonor mergulha nas suas memórias enquanto eu traço o percurso da sua viagem. Armadilhadas de tudo o que vivemos e despidas do saber uma da outra vamos por fim acertar o passo por instantes. E quiçá, descobrir que nunca nos separámos. OLGA RORIZ Quero trabalhar com a Leonor a partir desta ideia de inquietação, de vontade de gritar, mas não gritar. De algo dentro muito grande que, em vez de sair de uma vez, vai saindo devagar, e de várias formas. Até que… TÂNIA CARVALHO

Solos para Leonor Keil BITS & PIECES Coreografia Olga Roriz Música W.A Mozart, piano sonata em Dó Maior, k545, 1ºandamento, por Uri Caine Ensemble; J.S.Bach, Prelúdio – Wer Nur den Lieben Gott Lässt Walten, BWV 691 COMO É QUE EU VOU FAZER ISTO? Coreografia Tânia Carvalho Música René Aubry, End.the sounds of disaster, Monkey Mafia, Henry Torgue et Serge Houppin, Daniel Bacalov, Christoph Gluk

| espetáculos

Coprodução Companhia Paulo Ribeiro, Centro Cultural de Belém, A Oficina-Centro Cultural Vila Flor, Teatro Nacional São João

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Bio Leonor Keil nasceu em Ponta Delgada, em 1973. Iniciou os seus estudos em Dança na Escola de Dança de Maputo (Moçambique) concluindo a sua formação na Escola de Dança do Conservatório Nacional de Lisboa. É intérprete regular desde 1995 na Companhia Paulo Ribeiro, e desde 2003, responsável pelo desenvolvimento de projetos de âmbito pedagógico no Lugar Presente em Viseu.


Leonor Keil

| espetáculos

©Rodrigo Sousa

Bits & Pieces de Olga Roriz Como é que eu vou fazer isto? de Tânia Carvalho

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©créditos reservados

| espetáculos

Glenn Miller Orchestra


14 fevereiro sábado 21h30 Teatro Virgínia música • M 6 anos • 90 min • 15€ (descontos aplicáveis)

Após o estrondoso sucesso do ano passado onde atuaram para o Grande Auditório do CCB completamente esgotado, a Glenn Miller Orchestra regressa a Portugal para uma tour em 3 salas do país: na Casa da Música, no CCB e no Teatro Virgínia. Atualmente dirigida pelo Maestro Ray McVay, a Glenn Miller Orchestra não deixa morrer a memória e a herança musical do grande trombonista norte-americano desaparecido em 1944. Após o desaparecimento de Miller durante a Segunda Guerra Mundial, (num avião que partiu da Inglaterra a caminho de Paris, onde se apresentaria com a sua orquestra para as tropas aliadas), a banda foi reconstituída sob a direção de Tex Beneke, saxofonista, cantor e um dos amigos mais próximos de Miller. Desde então, e sob sucessivas direções musicais, a Glenn Miller Orchestra nunca mais parou, e por todo o mundo continua a encantar o público nos seus espetáculos, com grandes sucessos como, Moonlight Serenade, In The Mood, Tuxedo Junction ou Chattanooga Choo Choo.

| espetáculos

Ray McVay dirige em palco cerca de 20 talentosos músicos e cantores nesta incrível Big Band, a mais famosa da história da música, que em duas horas de espetáculo, como num estalar de dedos, nos faz recuar até aos anos trinta.

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©Miguel Lopes

| espetáculos

Cheio

solo para clown


21 fevereiro sábado 21h30 Teatro Virgínia pluridisciplinar • M 6 anos • 60 min • 7,5€ (descontos aplicáveis)

Cheio é uma criação artística de Filipa Francisco e Thorsten Gruetjen que cruza as linguagens do teatro de rua, do circo contemporâneo e da dança contemporânea. Um espetáculo que parte da improvisação das técnicas utilizadas nas performances do teatro-circo e de rua (o malabarismo, a manipulação de objetos ou a interação com o público), desenhando novos movimentos coreográficos, na procura de um diálogo profícuo entre as linguagens do teatro-circo e da dança. Um carrinho parceiro e cúmplice que guarda alguns objetos que se transmutam e ganham identidade própria. Um intérprete que se transforma em clown. Objetos que são manipulados e utilizados de forma absolutamente inesperada… Em Cheio tudo pode acontecer e o público é convocado pelo intérprete a descobrir e explorar o seu processo de trabalho artístico! Um espetáculo sem palavras para todas as idades!

Oficina no âmbito do espetáculo. Veja como participar na página 47.

Bio Thorsten Gruetjen, de origem germânica, chega a Lisboa em 1992 para frequentar a escola de circo Chapitô. De imediato começa a fazer animações regulares produzidas pelo Chapitô, no Centro Cultural de Belém. Mais tarde, com as suas personagens criadas a solo participa em inúmeros festivais nacionais e internacionais de teatro de rua: Tosta Mista o Malabarista é premiado nos festivais de Pelago em Itália e em Ptuj Slovenia. Integrou, também, o projeto internacional The Vagrant Comedia com artistas de vários países diferentes integrado no programa Cultura 2000 da União Europeia.

| espetáculos

Criação Filipa Francisco e Thorsten Gruetjen (aka Tosta Mista o Malabarista) Interpretação Thorsten Gruetjen (aka Tosta Mista o Malabarista) Desenho de luz João Garcia Miguel Sonoplastia Simão Costa Construção/cenografia João Calixto

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28 fevereiro sábado 21h30 Teatro Virgínia música • M 6 anos • 75 min • 15€ (descontos aplicáveis)

Rua da Emenda, o 6.º álbum de originais de António Zambujo, é, afinal, uma avenida do mundo onde coabitam as sonoridades do Brasil, França, Uruguai e do continente africano, trazidas, claro está, para a dimensão portuguesa. Pica do 7, o primeiro single, é o reencontro entre Zambujo e um dos seus mais antigos parceiros, Miguel Araújo. Juntos, desenham o cenário do elétrico e romantizam a típica figura do revisor. Outros são os colaboradores habituais que marcam presença em Rua da Emenda, de João Monge a Maria do Rosário Pedreira, de José Eduardo Agualusa a Pedro da Silva Martins, entre outros… Ao vivo, António Zambujo enche o espaço e para o tempo com a sua voz e guitarra, cheias de recantos e subtilezas, na companhia de músicos de exceção, dirigidos pelo seu contrabaixista e diretor musical, Ricardo Cruz. O público é convidado a participar para que, a uma só voz, ecoem as emoções dos protagonistas e sentimentos universais, a que Zambujo sabe dar vida de forma ímpar, nas suas canções.

| espetáculos

Voz e Guitarra António Zambujo Contrabaixo e Direção Musical Ricardo Cruz Guitarra Portuguesa Bernardo Couto Clarinete José Miguel Conde Trompete João Moreira

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Bio Nascido em Beja em 1975, António Zambujo cresceu a ouvir o cante alentejano. Verdadeiramente apaixonado pelo Fado integra durante quatro anos o elenco do musical Amália, dirigido por Filipe La Féria. Em 2002 lança o primeiro disco e daí para cá tem somado sucessivos êxitos, sendo hoje um dos mais aclamados músicos portugueses, pelo público e pela crítica.


António Zambujo

| espetáculos

©Isabel Pinto

Rua da Emenda

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mostra de teatro BONS VIZINHOS

As Espingardas da Tia Carrar

| espetรกculos

Teatro Experimental de Riachos

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5 março quinta 21h30 Teatro Virgínia teatro • M 12 anos • 90 min • 5€ | passe 4 espetáculos 15€

Uma obra-prima de Brecht, onde é possível observar o grau de perfeição atingido pelo autor no drama histórico. Durante a guerra civil espanhola uma mãe, Teresa Carrar, procura conservar a sua família longe de tal acontecimento. Mas a guerra aproxima-se e surge Pedro, irmão de Teresa, para tentar convencê-la a dizer onde estão as armas que tem escondidas há algum tempo. Ela a princípio nega a existência de tais armas que supostamente teriam pertencido ao seu falecido marido, mas à medida que a guerra com os seus efeitos se vai aproximando, culminando com a morte de seu filho, Teresa acaba por revelar as armas escondidas e decide pegar nelas e lutar também. Nenhum escritor do século XX influenciou tanto o teatro como Brecht, que se ocupou principalmente da dimensão social e política dessa arte.

A partir da obra de Bertold Brecht encenação Masofi interpretação Coletivo do Teatro Experimental de Riachos

| espetáculos

Quando todos achavam que a tragédia era uma impossibilidade dos novos tempos e que o próprio drama já estava ultrapassado, Brecht brinda-nos com a sua força e génio.

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Nostos

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©Tomás Pereira

| espetáculos

uma eventual penumbra de ambiguidade de André Mesquita


7 março sábado 21h30 Teatro Virgínia dança • M 12 anos • 60 min • 7,5€ (descontos aplicáveis)

A mais recente proposta coreográfica de André Mesquita tem como título de trabalho a palavra grega que designa o “retorno a casa”. Nostos quer-se como um retorno à ideia do corpo/casa, ao corpo/estrutura, enquanto sustentáculo ideológico e performativo de uma dança do interior, num movimento em relação direta com a música. “Muito raramente a premissa no nosso trabalho é musical, mas quase sempre física, e só depois é que se parte para uma “colagem” aos sons. Em Nostos geramos o encontro entre som e movimento num único momento, que se quer de síntese para um novo ciclo individual em território português. Nada sabemos sobre o futuro e, nesse sentido, eis-nos chegados a um tempo de retorno ao princípio, a tudo aquilo que é essencial, ao toque, ao afeto, e à haptonomia que nos acompanha desde a fundação da TOK’ART. Voltar à música e à dança. Voltar a Nostos.” André Mesquita Neste seu novo trabalho, André Mesquita irá contar com a parceria musical do pianista australiano Simon James Phillips, que se apresenta ao vivo. Apresentação

Bio André Mesquita nasceu em 1979. Fez a sua formação artística na Academia de Dança Contemporânea de Setúbal e na Companhia Nacional de Bailado (Lisboa). Fundador da TOK’ART – Plataforma de Criação, partilha a respetiva direção artística com Teresa Alves da Silva e nela desempenha também as funções de coreógrafo associado.

| espetáculos

Direção Artística, Coreografia, Figurinos, Desenho de luz e Espaço Cénico André Mesquita Música Simon James Phillips Vídeo Tomás Pereira, André Mesquita Intérpretes Teresa Alves da Silva, Cesar Fernandes, Filipa Peraltinha, Sylvia Rijmer, Woody Santana Textos de apoio Sara Gomes Produção TOK´ART Coprodução CCVF, Maria Matos TM, Teatro Viriato, Espaço do Tempo Com o Apoio Rede 5 Sentidos (CCVF, CA Ovar, Maria Matos TM, Teatro Virgínia e Teatro Viriato)

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12 março quinta 10h30 e 14h30 | escolas 13 março sexta 10h30 e 14h30 | escolas 14 março sábado 11H00 E 15H00 | famílias Teatro Virgínia pluridisciplinar • M 5 anos | pré-escolar e 1º ciclo • 45 min 2€ escolas | 3€ famílias • lotação limitada a 120 pessoas

O Sr. Manel Pé Leve toca-me à porta um dia: “Preciso de falar com o João, quero fazer um livro!” O Sr. Manel tem sempre histórias a saltarem-lhe pela boca fora todas as vezes que falamos com ele… Sentou-se connosco à mesa e, palavra puxa palavra, já ele contava mais uma das suas histórias. Ouvia-o como se tivesse todo o tempo do mundo para o escutar apesar de necessitar que alguém parasse o ponteiro dos minutos só por uns instantes. “Sr. Manel… Tem histórias para crianças dessas suas histórias de vida?” Partindo da recolha de contos tradicionais na terra de Riachos, procurou-se o fio à meada que andava toda ensarilhada. Um sem fim de pontas soltas sem princípio, só meio… “Não há ponta por onde se pegue!” diz-se das coisas que estão confusas, desarrumadas. Mas eis que a Meada se laça e entrelaça, devagar devagarinho, enrolando e desenrolando todo o Fio. Uma viagem ao conto tradicional oral através da dança, música, texto e imagem.

| espetáculos

Conceção e criação Marta Tomé Recolha de textos Manuel Simões Carvalho (Manel Pé Leve) Composição Musical Vasco Ribeiro Casais Interpretação Marta Tomé, Manel Pé Leve e Vasco Ribeiro Casais Espaço cénico e Figurinos Marta Tomé Imagem e Desenho de Luz João Vidal Direção de Cena e Assistência de Ensaios Raquel Senhorinho Coprodução Teatro Virgínia

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Bio Marta Tomé, 35 anos, coreógrafa, intérprete e professora de dança. Licenciada em dança pela Escola Superior de Dança. Interpretou para Clara Andermatt, Sofia Silva e Vortice Dance Company. Trabalhou com Rui Horta, Paulo Ribeiro, Amélia Bentes, Madalena Vitorino, Rui Lopes Graça, Antonnio Carallo, Martin Vrany, Ludger Lamers, Peter Michael Dietz, Carlos Caldas, Maria Luísa Carles, entre outros. Criou as peças Terra Chão, Elvira Conta Contos, Memória Coletiva e Uma carta sobre a Dança.


Lab criativ

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O Fio e a Meada

| espetáculos

©Ana Alves

de Marta Tomé

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mostra de teatro BONS VIZINHOS

Antes Que Se Perca - Também A Memória...

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©Rui Vieira

| espetáculos

Teatro Meia Via


19 março quinta 21h30 Teatro Virgínia teatro • M 12 anos • 70 min • 5€ | passe 4 espetáculos 15€

a partir de textos de Sérgio Godinho, José Mário Branco e Fausto Encenação, Cenografia e Dramaturgia Helena Flôr Dias Interpretação coletivo do Teatro Meia Via Audiovisual João Luz Fotografia Rui Vieira

| espetáculos

O barco vai de saída. Será que chega ao destino? Qual destino? Será que encontramos um porto de abrigo? Será que há espaço para todos? E se não, onde nos vamos encontrar… com o que temos para nos dar?

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21 março sábado 21h30 Teatro Virgínia música • M 6 anos • 90 min • 10€ (descontos aplicáveis)

Em 2015, o público vai passar a conhecer o 3º disco de originais de Diabo na Cruz. Do novo disco, já se conhecem Vida de Estrada, e mais recentemente Ganhar o Dia, músicas de avanço, que inundaram as rádios e se tornaram rapidamente em novos sucessos da banda. O álbum que sucede os muito aclamados Virou! (2009) e Roque Popular (2012), é composto por 11 canções peneiradas de 2 anos de trabalho e tem por nome Diabo na Cruz por representar ao mesmo tempo o lugar singular onde a banda se encontra e a abertura de novos trilhos para o futuro. Incapazes de se repetirem, com o novo disco os Diabo na Cruz continuam a sua caminhada ímpar no panorama musical português, reinventando mais uma vez a musicalidade do país, sob um prisma contemporâneo, e refletindo sentimentos, aspirações e contratempos de uma geração que se descobre a si mesma no ato de esculpir o amanhã.

| espetáculos

Voz e Guitarra Jorge Cruz Teclados João Gil Viola Braguesa Sérgio Pires Baixo Bernardo Barata Bateria João Pinheiro Percusão Manuel Pinheiro

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Bio Banda liderada por Jorge Cruz, Diabo na Cruz segue a sua caminhada, solidificando um trajeto ímpar e cada vez mais reconhecido pela crítica e pelo público, no panorama musical português. Depois de Virou!(2009) e Roque Popular(2012), chega finalmente o terceiro álbum de originais com o nome homónimo Diabo na Cruz no final de 2014.


Diabo na Cruz

| espetáculos

©créditos reservados

apresentam novo álbum

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mostra de teatro BONS VIZINHOS

O Medidor de Passos

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©créditos reservados

| espetáculos

Teatro Virgínia


26 março quinta 21h30 Teatro Virgínia . estreia teatro • M 12 anos • 90 min • 5€ | passe 4 espetáculos 15€

Cada pessoa pode também definir-se pelo que afirma ser o seu sentido de lugar: uma casa, uma cor, uma voz, um livro, um corpo, uma árvore, um meridiano, um lugar que se especula existir. A partir do momento em que nos damos a conhecer, é pelo confronto com o Outro que os lugares se moldam. A personalidade e a vivência adaptam-se à presença, ausência ou eventualidade de pertença. Mulheres e homens ajustam-se, desajustam-se, afastam-se, ficam. Cada decisão coincide sempre noutra decisão numa exponencialidade incalculável.

Conceção , direção e espaço cénico Marta Tomé, Hugo Gama e João Luz Cocriação e interpretação Ana Rita Cavaleiro, Andresa Olímpio, Anisa Almeida, Daniel Teixeira, Carla Pinto, Cátia Freitas, César Santos, Marta Silva, Marta Ferreira, Marco Neves, Miguel Viegas, Nuno Valente e Raquel Senhorinho Produção Teatro Virgínia

| espetáculos

A partir de um estado de entropia pode atingir-se momentânea e delicadamente um ponto a que chamamos de equilíbrio, que mesmo assim só é possível pela tensão entre positividade e negatividade, matéria e antimatéria, sujeitos às mais imprevisíveis situações. Como viver na busca de um equilíbrio entre lugar, pertença e amor?

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28 março sábado 21h30 Teatro Virgínia teatro • M 12 anos • 90 min • 7,5€ (descontos aplicáveis) | passe 4 espetáculos 15€

Uma proposta de revisitação do clássico As Três Irmãs de Tchekov com um elenco de atrizes seniores. Neste espetáculo, as biografias das atrizes confundem-se com as personagens de um dos textos de repertório mais amados de sempre. Entre memórias, confissões e fantasias, disserta-se sobre o fim de uma época e a nostalgia de um passado feliz. O que une estas atrizes é o amor e a dedicação ao seu trabalho e a vontade de continuarem a representar.

| espetáculos

Tchekov levanta nesta obra a problemática do fim de uma sociedade que se cansou de prometer, assim como o fim de todos os ideais e sonhos. A descrença, o medo e a vontade de mudar, povoam estas personagens enquanto ensaiam estratégias de fuga aos problemas das suas vidas.

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texto a partir de Tchekov dramaturgia e encenação Martim Pedroso Interpretação Graça Lobo, Mariema, Paula Só, Martim Pedroso espaço cénico Rueffa.rt figurinos João Telmo desenho de luz Daniel Worm d’Assumpção desenho de som Tiago Martins coprodução TNDM II, TNSJ, Nova Companhia


As Três (Velhas) Irmãs

| espetáculos

©Alípio Padilha

Uma memória de Tchekov

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Pré- escolar e 1º ciclo

O Fio e a Meada de Marta Tomé

12 março quinta 10h30 e 14h30 13 março sexta10h30 e 14h30 Teatro Virgínia

pluridisciplinar • 45 min • 2€ info página 32

Secundário

Mima-Fatáxa

de João Sousa Cardoso 30 janeiro sexta 15h00 Teatro Virgínia

teatro • 100 min • 2€ info página 16

secundário

Os Maias

| lab criativo

a partir da obra de Eça de Queiroz um filme de João Botelho

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5 fevereiro quinta 14h30 Teatro Virgínia

cinema • 138 min • 3€ info página 18


RESUMO ESCOLAS

informações e inscrições nas atividades 249839305 ou seducativo@teatrovirginia.com

| lab criativo

lab criativo 43


EM SINTONIA

16 e 18 fevereiro SEgunda e quarta | residência 18 fevereiro quarta 18h30 | espetáculo TEATRO VIRGÍNIA dança • todas as idades • 60 min • gratuito

BlackBox 15 O conceito de Black Box (caixa preta) tornou-se bastante popular entre os criadores experimentalistas de artes performativas nas décadas de 60 e 70. O caráter experimentalista das obras e os baixos orçamentos de que os artistas dispunham, levam a este conceito, onde qualquer espaço revestido de preto, dadas as características de neutralidade do mesmo, poderia funcionar como espaço de apresentação das obras. Hoje as caixas pretas são usadas numa grande parte dos espetáculos levados a palco. Neste caso, a Black Box é o conceito base das criações coreográficas realizadas pelos alunos de composição coreográfica d’O Corpo da Dança. Esta caixa preta permite a experimentação de diversas técnicas de iluminação para espetáculos de dança, aqui explorados pelos alunos de dança em conjunto com a equipa técnica do Teatro Virgínia. Paralelamente a isto, os alunos são ainda acompanhados pela equipa de produção executiva coordenando todos os aspetos de produção deste espetáculo .

| lab criativo

No final do dia, as portas do Teatro Virgínia são abertas ao público para quem quiser conhecer o resultado deste trabalho.

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Criação e interpretação alunos d’O Corpo da Dança Direção Artística Marta Tomé Produção alunos d’O Corpo da Dança e Teatro Virgínia


17 janeiro sábado 15h00 Café Concerto M 8 anos • 120 min • gratuito

The Wall

Leitura e Exibição de Documentário Neste encontro convidamos o público a espreitar por detrás da parede que o separa dos artistas. The Wall, de Miguel Fragata, um espetáculo a estrear em maio de 2015, constrói-se a partir das diferenças entre adultos e crianças. O espetáculo porá em cena simultaneamente dois espetáculos: um para uma plateia de adultos e outro para uma plateia de crianças, separadas por um muro. Neste encontro, apresentaremos um pequeno documentário sobre o trabalho realizado por todo o país com crianças e adultos que nos forneceram material para a escrita do texto. Faremos ainda uma leitura encenada desse mesmo texto, com a participação de 5 atores . No fim abrimos espaço para partilhar ideias, opiniões, ouvir críticas e pensar em conjunto no rumo a dar ao texto e ao espetáculo . Uma leitura encenada que é uma leitura arriscada: teremos chegado ao fim? Teremos esbatido as muralhas entre adultos e crianças/artistas e público? Teremos encontrado o rumo? Ou teremos simplesmente erguido um muro?

Apresentação

Projeto financiado

| lab criativo

Conceção e Direção do Projeto Miguel Fragata Texto Inês Barahona e Miguel Fragata Realização Documentário Maria Remédio Atores Leitura Anabela Almeida, Cristina Carvalhal, Joana Bárcia, Miguel Fragata e Tonan Quito The Wall - Residência Artística é um projeto coproduzido Centro de Arte de Ovar, Centro Cultural Vila Flor, Maria Matos Teatro Municipal, Teatro Viriato e Teatro Virgínia Projeto apoiado Culturgest Projeto financiado Governo de Portugal, Secretário de Estado da Cultura e Direção-Geral das Artes Com o Apoio Rede 5 Sentidos (Centro Cultural Vila Flor, Centro de Arte de Ovar, O Espaço do Tempo, Maria Matos Teatro Municipal, Teatro Virgínia, Teatro Viriato, Teatro Municipal do Porto e Teatro Municipal da Guarda)

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PROJETOS com a comunidade

26 a 31 janeiro M 16 anos . gratuito . lotação de 25 pessoas

Mima-Fatáxa... em construção Mima-Fatáxa apresenta-se como um projeto participativo que parte de uma atualização da vitalidade das ideias e da linguagem do primeiro Modernismo, numa reflexão sobre o lugar da palavra pública em Portugal, através de três textos centrais da obra de Almada Negreiros. Assim, procuramos 25 participantes da comunidade local, maiores de 16 anos com disponibilidade para o integrar. O espetáculo resultará de uma semana de trabalho intensivo com todos os participantes, que se iniciará pela leitura e interpretação em grupo dos textos, exercícios de leitura encenada e espacialização, culminando na construção final do espetáculo Mima-Fatáxa.

// Residência com a comunidade 26 a 30 janeiro segunda a sexta 9h00 às 13h00 e 14h30 às 17h30 31 janeiro sábado 14h30 às 18h30 // Apresentações do espetáculo 30 janeiro 15h00 . público escolar 31 janeiro 21h30 . público geral Marcação prévia obrigatória até 19 de janeiro Mais informação sobre o espetáculo na página 16

PROJETOS longos

| lab criativo

Grupo de Teatro Juvenil do Virgínia 46

O Grupo de Teatro Juvenil do Virgínia já escolheu a peça que irá apresentar em abril de 2015. O encenador Hugo Gama e o grupo, que conta este ano com cerca de 25 elementos, continuam em intensivos ensaios para estrear a peça, de Pablo Fidalgo Lareo, Só há uma vida e nela quero ter tempo para construir-me e destruir-me.


OFICINA

21 fevereiro sábado 14h30 TEATRO VIRGÍNIA oficina | conversa • M 12 anos (jovens e adultos) • 1h • gratuito • lotação de 20 pessoas

Oficina no âmbito do espetáculo Cheio No dia do espetáculo Cheio convidamos a comunidade à participação, através da realização de um workshop, onde se abordarão as técnicas desenvolvidas e trabalhadas no contexto do processo artístico deste espetáculo. Os participantes do workshop serão ainda convidados a desempenhar um pequeno papel na apresentação do espetáculo, que decorrerá à noite. No final do espetáculo, o público poderá ainda contar com uma conversa sobre o processo de criação, onde será possível mostrar e experimentar algumas das técnicas utlizadas. Marcação prévia obrigatória | Mais informação sobre o espetáculo na página 24

EM PERMANÊNCIA

Todas as terças-feiras das 10h00 às 17h00 1€ | 0,50€ para escolas/instituições sociais e crianças até aos 12 anos para grupos de 10 a 30 pessoas

Para lá do Pano

Num teatro esconde-se um sem número de recantos, para lá do pano. Nesta visita abrimos a porta à descoberta de espaços recônditos, denominações estranhas que fazem parte das artes cénicas, instalações ou mesmo equipamentos que compõem um teatro. Adaptada a cada faixa etária, esta visita dará resposta ao porquê, como, onde e para quê de todos os olhos que quiserem embarcar neste percurso pelos lugares e pela história do Teatro Virgínia. Marcação prévia obrigatória, até 2 dias úteis antes da visita

| lab criativo

Visitas Guiadas ao Teatro Virgínia

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Planta da Sala

ROTE

CAMA

A

CAMAROTE

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PLATEIA

PLATEIA

I

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D C B A

PLATEIA

| informações

PALCO

Plateia 334 | Plateia Alta 48 | Balcão 189 | Camarotes 24 | Cadeirantes 4

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Capacidade Total 599

SECÇÕES


INFORMAÇÕES CONTACTOS

Reservas

Teatro Virgínia Largo José Lopes dos Santos | 2350-686 Torres Novas 249 839 300 | www.teatrovirginia.com

Após terem sido efetuadas, têm de ser levantadas no prazo de 2 semanas e até 4 dias antes da realização do espetáculo, caso contrário, ficam sem efeito. As reservas poderão ser efetuadas na bilheteira do Teatro Virgínia, através de telefone ou email.

Lab Criativo 249 839 305 seducativo@teatrovirginia.com

Bilheteira 249 839 309 bilheteira@teatrovirginia.com » terça a sexta das 12h00 às 19h00 » sábado das 15h00 às 19h00, em dias de espetáculo encerra 30 minutos após o início do mesmo. » Em dias de espetáculo fora do horário de funcionamento acima referido, abre 1 hora antes do mesmo e encerra 30 minutos após o seu início.

Bilheteira Online Poderá adquirir os seus bilhetes sem ter de deslocar-se à nossa bilheteira, aceda a www.bilheteiraonline.pt e imprima o seu bilhete em casa.

Devoluções Se por motivo de força maior a data de espetáculo for alterada, os bilhetes adquiridos serão válidos para a nova data definitiva. Serão restituídas aos espetadores que o exigirem, as importâncias dos respetivos ingressos sempre que não se puder efetuar o espetáculo no local, na data e hora marcados, assim como em caso de cancelamento do espetáculo. Os portadores dos ingressos do espetáculo em causa devem apresentar-se na bilheteira, num prazo de 8 dias, a fim de deixarem os dados pessoais (NIB e NIF) para a restituição do respetivo valor dos ingressos. O mesmo se aplica em casos de interrupção do espetáculo, nos mesmos prazos e com as mesmas condições. A devolução das respetivas importâncias será feita no prazo máximo de 30 dias.

Equipa Direção Artística Rui Sena

Descontos Os bilhetes com desconto são pessoais e intransmissíveis e obrigam à identificação no ato da compra e na entrada quando solicitada. Os descontos não são acumuláveis. Os espetáculos sujeitos a descontos estão devidamente assinalados.

Descontos de 25%

Educativo Cláudia Hortêncio Coordenação de Produção Carlos Ferreira Produção Executiva e Frente de Casa Daniela Costa Marketing, Comunicação e Imprensa Sandra Alexandre Design Cátia Ganhão Coordenação Técnica de Espetáculos João Guia

e Carlos Roseiro Manutenção e Segurança Carlos Roseiro Bilheteira Ana Cunha e Izabel Metelo Divulgação Izabel Metelo Assistentes de Sala Ricardo Rosado e Sandra Alcobia Limpeza Palmira Gaspar

»Cartão do idoso

| informações

»Menores de 18 anos »Família (pai/mãe com filhos menores) »Estudantes »Pessoas portadoras de deficiência »Desempregados »Maiores de 65 anos »Funcionários da C. M. Torres Novas e outras parcerias protocoladas

Assistência à Programação e Lab Criativo/Serviço

»Cartão Amigo do Virgínia (10% para acompanhantes)

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»Grupos de 10 ou mais pessoas

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