Boletim Municipal nº 21

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DESTAQUE

feira nacional dos frutos secos boletim informativo da câmara municipal de Torres Novas nº21 - 2012 - edição online DESTAQUES TURISMO AÇÃO SOCIAL CULTURA AMBIENTE

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TURISMO

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Torres Novas recebe distinção por boas práticas de política familiar

O Município de Torres Novas foi um dos trinta e cinco municípios distinguidos com o título «Autarquia + Familiarmente Responsável 2012», atribuído pelo Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis. Pelo quarto ano consecutivo o município torrejano foi galardoado com a bandeira verde da iniciativa, motivo pelo qual recebeu uma menção honrosa especial, juntamente com outros seis municípios. Este reconhecimento resulta de um inquérito realizado a nível nacional ao qual responderam 103 autarquias (mais 29 que na última edição) e onde foram analisadas as políticas de família dos municípios em dez áreas de atuação: apoio à maternidade e paternidade; apoio às famílias com necessidades especiais; serviços básicos; educação e formação;

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habitação e urbanismo; transportes; saúde; cultura, desporto, lazer e tempo livre; cooperação, relações institucionais e participação social; entre outras iniciativas. São ainda tidas em conta as boas práticas das autarquias para com os seus funcionários autárquicos com vista à conciliação entre trabalho e família. A cada município vencedor foi entregue a bandeira verde símbolo da «Autarquia + Familiarmente Responsável 2012», numa cerimónia que teve lugar no dia 24 de outubro, no Auditório Nacional dos Municípios, em Coimbra. Os dados recolhidos através dos inquéritos encontram-se disponíveis, em www.observatorioafr.org, permitindo a todos os interessados ficar a conhecer o trabalho desenvolvido pelos municípios vencedores, bem como pelos restantes participantes.


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Torres Novas assinou o acordo do Programa de Apoio à Economia Local

Torres Novas foi um dos oitenta e dois municípios que, no dia 16 de novembro, assinaram o acordo do Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), numa cerimónia que decorreu no Palácio Foz, em Lisboa. O Município de Torres Novas foi representado pelo vice-presidente da câmara, Pedro Ferreira. Este acordo permite ao município torrejano um financiamento de cerca de 7,5 milhões de euros para regularização de dívidas vencidas há mais de 90 dias, registadas na Direção-Geral das Autarquias Locais até 31 de março de 2012. O ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, que presidiu à cerimónia de assinatura do PAEL, disse que o programa «permite injetar dinheiro na economia local», acrescentando que «este acordo beneficia os fornecedores locais, que com o seu esforço contribuem para a recuperação do emprego e a revitalização do tecido económico português». 3


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27.ª Feira Nacional dos Frutos Secos decorreu em outubro

A 27.ª edição da Feira Nacional dos Frutos Secos realizou-se de 3 a 7 de outubro, no Palácio dos Desportos. Num evento em que o concelho de Torres Novas se afirma como «capital dos frutos secos» dá-se destaque a um setor com fortes raízes na tradição e na cultura torrejanas. A abertura da feira foi presidida pelo secretário de Estado da Administração Local e Reforma Administrativa, Paulo Júlio. Esta edição, a que se juntaram a 21.ª Feira Internacional dos Frutos Secos e a 10.ª Feira do Figo Preto de Torres Novas, espelhou uma aliança entre a tradição e a inovação, cumprindo objetivos de diferenciação e de qualidade, de transmissão de conhecimentos e de envolvimento da comunidade torrejana e do visitante. Entre os principais objetivos da feira contam-se a dinamização e a dignificação do setor dos frutos secos e passados, a preservação dos saberes e sabores associados aos frutos secos, com principal destaque para a tradição, cultura e património torrejanos. A feira visa ainda afirmar Torres Novas enquanto destino turístico e palco de eventos nacionais de destaque e de qualidade. A nova localização do certame assegura ao visitante um fácil acesso a partir da A23. O Palácio dos Desportos é um equipamento nobre da cidade que dispõe de todas as condições para a realização de um evento desta dimensão.Este ano houve espaços dedicados aos frutos secos, ao artesanato, a bens alimentares, à restauração e a entidades oficiais, instituições sem fins-lucrativos, entre outros. A animação foi garantida pelos grupos musicais Alma Crua, Banda Operária Torrejana, Vice-Versa, Xaral’s Dixie, Amigos da Farra, Bandalheira e Romeiros da AMBO. 4


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Pedrógão promoveu azeite da região com a segunda edição da Azeit’Aire

A II edição da festa do Azeite Novo – Azeit’Aire – realizouse na localidade de Pedrógão entre os dias 1 e 4 de novembro. A iniciativa, promovida pela junta de freguesia de Pedrógão, com o apoio da Câmara Municipal de Torres Novas, teve lugar na Casa do Vale, com o objetivo de dar a conhecer o azeite da região, chamando a atenção para a sua qualidade. A cerimónia de abertura decorreu no dia 1, quinta-feira, à tarde e contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, António Rodrigues, que felicitou o presidente da junta de Pedrógão, José Santos, pela iniciativa e manifestou o desejo do Município em transformar a festa do azeite novo num evento com dimensão concelhia. «O concelho de Torres Novas é rico em produção de azeite, pelo que faz todo o sentido que tornemos esta festa num evento de nível nacional, à semelhança da Feira dos Frutos Secos», destacou. 6

Por sua vez, José Santos agradeceu o apoio e incentivo do município torrejano, afirmando que a iniciativa tem a finalidade de promover um produto de qualidade reconhecida mas que deve ser potenciado. «Os agricultores estão muito divididos. É preciso que se associem para, juntos, engarrafarem o azeite e o conseguirem escoar e exportar», afirmou a autarca. Os visitantes são chamados a conhecer o azeite produzido na região, através não só da prova de azeites como também da gastronomia. A olivicultura é um setor com um peso muito significativo na economia local, em particular no Pedrógão, freguesia com um enquadramento geográfico peculiar, dada a sua proximidade à serra de Aire, onde predomina o olival tradicional composto por oliveiras centenárias, da variedade lentrisca e verdial.


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ArteNatal – mostra de artesanato durante o mês de dezembro

A Câmara Municipal de Torres Novas promoveu, durante o mês de dezembro, a «ArteNatal», uma mostra de artesanato que se realizou no centro histórico e noutros locais da cidade (mercado municipal, loja do artesanato e TorreShopping). O município disponibilizou a cerca de vinte dos artesãos da Loja do Artesanato bancas para exposição e venda dos seus produtos, numa iniciativa que visou fomentar a visibilidade do artesanato concelhio durante a quadra natalícia, criando uma oferta alternativa.

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À nossa volta:

um laboratório de promoção do património cultural torrejano O Município de Torres Novas, através da divisão de Cultura, criou o projeto «À nossa volta», uma iniciativa transversal a todos os seus serviços, enquanto agentes da promoção da leitura e do património cultural de Torres Novas. O projeto «À nossa volta» consiste na disponibilização de um conjunto de atividades em que os intervenientes são chamados a ler e interpretar textos, imagens, cenários e objetos. Pretende-se, assim, contribuir para o enriquecimento da literacia, formando indivíduos que, para além de juntar letras e palavras, sejam agentes ativos na fruição do conhecimento, capazes de intervir criticamente na sociedade. As iniciativas propostas visam contribuir para a construção de uma memória comum, a partir do conhecimento dos traços identitários da nossa comunidade, estimulando sentimentos de pertença entre os habitantes de um mesmo território. A intenção é aproximar os serviços – bibliotecas, arquivo, gabinete editorial e museu – da comunidade, não como meros programadores, mas sim como promotores e produtores de conteúdos culturais, em colaboração com as escolas, as coletividades do concelho e outras instituições. Interrogações como «que lugar habitamos?», «quem somos?», «qual é a nossa história?», «quais os vestígios do passado da nossa terra?», «que traços nos distinguem dos nossos vizinhos?» foram o ponto de partida para a criação deste conjunto de ações. Escolas, coletividades e outras instituições poderão candidatar-se às ações que melhor se adaptem à realidade de cada organização ou aos seus projetos educativos, utilizando a ficha de requisição respetiva, sendo a sua seleção e efetivação da responsabilidade dos técnicos/mediadores. A brochura com o conjunto de atividades será disponibilizada virtual e digitalmente, através de múltiplos canais de comunicação e em diferentes formatos de leitura, como o formato digital. disponível em:

http://issuu.com/municipiodetorresnovas/docs/anossavolta?mode=window&backgroundColor=%23222222 10


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Exposição coletiva de pintura e escultura na Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes O Município de Torres Novas, através da divisão de Cultura, criou o projeto «À nossa volta», uma iniciativa transversal a todos os seus serviços, enquanto agentes da promoção da leitura e do património cultural de Torres Novas. O projeto «À nossa volta» consiste na disponibilização de um conjunto de atividades em que os intervenientes são chamados a ler e interpretar textos, imagens, cenários e objetos. Pretende-se, assim, contribuir para o enriquecimento da literacia, formando indivíduos que, para além de juntar letras e palavras, sejam agentes ativos na fruição do conhecimento, capazes de intervir criticamente na sociedade. As iniciativas propostas visam contribuir para a construção de uma memória comum, a partir do conhecimento dos traços identitários da nossa comunidade, estimulando sentimentos de pertença entre os habitantes de um mesmo território. A intenção é aproximar os serviços – bibliotecas, arquivo, gabinete editorial e museu – da comunidade, não como meros programadores, mas sim como promotores e produtores de conteúdos culturais, em colaboração com as escolas, as coletividades do concelho e outras instituições. Interrogações como «que lugar habitamos?», «quem somos?», «qual é a nossa história?», «quais os vestígios do passado da nossa terra?», «que traços nos distinguem dos nossos vizinhos?» foram o ponto de partida para a criação deste conjunto de ações. Escolas, coletividades e outras instituições poderão candidatar-se às ações que melhor se adaptem à realidade de cada organização ou aos seus projetos educativos, utilizando a ficha de requisição respetiva, sendo a sua seleção e efetivação da responsabilidade dos técnicos/mediadores. A brochura com o conjunto de atividades será disponibilizada virtual e digitalmente, através de múltiplos canais de comunicação e em diferentes formatos de leitura, como o formato digital.

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Projeto «Casas com livros» apresentado como “boas práticas” em encontro nacional

A equipa de bibliotecários do Serviço de Apoio a Bibliotecas Escolares (SABE) do Município de Torres Novas participou, no dia 26 de setembro, na Escola Secundária Vergílio Ferreira, em Lisboa, no encontro Laços de Bibliotecas. A Direção Regional de Lisboa e Vale do Tejo, do ministério da Educação, em parceria com a Rede de Bibliotecas Escolares e a Direção Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas foi a entidade promotora do certame que contou com 300 participantes. Quatro municípios apresentaram o trabalho desenvolvido pelas bibliotecas municipais em parceria com as bibliotecas escolares: Cascais (bibliotecas comunitárias), Barreiro/Moita (oficina Saramago), Alcochete (redes concelhias) e Torres Novas (Casas com livros: desvendando os incontáveis percursos que o saber descortina). Alicerçado em práticas de mediação leitora e de aplicação de tecnologias documentais associadas à leitura, o projeto «Casa com livros» tem congregado iniciativas diferenciadas, abrangendo milhares de alunos por ano letivo, sendo agora agraciado publicamente como “boa prática” por uma equipa de especialistas nacionais qualificados.

Fotografias: Jorge Borges 13


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Arquivo Municipal recebeu visita de estudo No dia 21 de novembro realizou-se no Arquivo Municipal de Torres Novas, por iniciativa de uma empresa que trabalha nas áreas da conservação preventiva e do restauro, uma ação de formação destinada a técnicos de arquivo, biblioteca e museu responsáveis pela salvaguarda de coleções de documentos gráficos e fotografia e também ao público interessado na temática da conservação preventiva de coleções de livros, documentos e fotografia. À equipa do AMTN coube apresentar aos visitantes as instalações – a sala de consulta do arquivo, o átrio (onde se encontrava uma mostra documental), os depósitos, a sala de higienização, a oficina de conservação e restauro e o centro de encadernação – e as diversas tarefas efetuadas pelos técnicos do arquivo. A origem do Arquivo Municipal de Torres Novas remonta à do próprio município, uma vez que o seu acervo é constituído por documentação produzida pela câmara e pela administração central respeitante ao concelho, desde os primórdios da criação dos municípios. Funcionou inicialmente no edifício da Câmara Municipal tendo sido transferido, de forma faseada a partir de 2007, para o novo edifício da Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes. O AMTN está vocacionado para a gestão do património documental municipal e integra uma oficina de conservação e restauro de documentos gráficos, bem como um centro de encadernação. O seu acervo inclui documentação histórica (início do séc. XVIII), fotografia, negativos em vidro, hemeroteca local, espólios particulares e os arquivos de entidades do concelho (em contrato de depósito). Neste momento ao abrigo do protocolo de colaboração com a Santa Casa da Misericórdia de Torres Novas, o AM está a fazer a conservação do arquivo histórico daquela instituição, cujo documento mais antigo remonta a 8 de junho de 1513.

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Biblioteca solidária

uma campanha de solidariedade e de parceria - de 7 de dezembro de 2012 a 5 de janeiro de 2013 -

À semelhança do que tem sido prática nos últimos anos, a Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes levou a cabo uma campanha de solidariedade durante a época natalícia, este ano em parceria com a Cáritas Paroquial de Torres Novas, decorrida entre 7 de dezembro e 5 de janeiro. Numa época em que a austeridade e as carências básicas atingem parte significativa da população portuguesa, há instituições que fazem a diferença na ajuda àqueles que dela mais precisam. A Cáritas Paroquial de Torres Novas é uma dessas instituições e foi a favor desta organização que, em 2012, reverteu o produto final da campanha. A BMGPL foi, por conseguinte, um ponto de apoio e recolha onde qualquer cidadão pôde contribuir com donativos (alimentos, vestuário ou contributos pecuniários). Também, numa perspetiva de parceria e sob a égide da inclusão e da (re)integração, irá decorreu, em simultâneo, uma exposição de trabalhos elaborados por 12 reclusos do Estabelecimento Prisional Regional de Torres Novas. Estes trabalhos são o resultado de uma parceria entre a BMGPL e o estabelecimento prisional, que vem sendo promovida desde março de 2012, sob a orientação de uma das técnicas da biblioteca que, semanalmente, desenvolve com a população reclusa um projeto no campo das literacias e da leitura. Numa ótica de intervenção comunitária recíproca, a receita obtida com a venda destes trabalhos reverteu, de forma parcial, para a Cáritas Paroquial de Torres Novas. 15


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50 anos Nova Augusta

Lançamento do n.º 24 e inauguração da exposição comemorativa do aniversário da publicação O n.º 24 da Nova Augusta, revista de cultura do Município de Torres Novas, foi lançado no dia 1 de dezembro, no auditório da Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes. Na sessão, abrilhantada pela atuação de alunos do Conservatório de Música do Choral Phydellius, coube a Manuela Poitout, em nome de todos os colaboradores da Nova Augusta (N.A.), proferir algumas palavras. «Encaro o percurso da NA como um privilégio para todos os que têm usufruído dela», começou por afirmar, enaltecendo «todos os que contribuíram para a sua existência», começando pela entidade que lhe deu o primeiro impulso: o Município de Torres Novas. Manuela Poitout destacou a importância que a revista foi ganhando enquanto repositório da cultura torrejana, da história local de Torres Novas e regional: «O que hoje se escreve sobre o património é dirigido às gerações futuras, deixando-lhes um legado e dando sentido aos homens de amanhã. Publicações como a Nova Augusta têm como missão a passagem do testemunho e a manutenção da chama». Jorge Simões, diretor do departamento de Educação e Cultura da Câmara Municipal de Torres Novas, fez uma referência ao passado, enaltecendo «a coragem e o empenho de todos os que pensaram e criaram uma revista de cultura, e todos os que souberam mantê-la». Agradeceu, igualmente, aos colaboradores e funcionários do município que tem sido responsável pela sua impressão (desde 1962). Coube ao presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, António Rodrigues, encerrar a sessão proferindo as seguintes palavras: «Um município que tem massa crítica, homens e mulheres com aptidão cultural e académica para pôr de pé uma revista como a Nova Augusta, não pode ser uma terra qualquer». Manifestando o orgulho por, em 19 anos como presidente da câmara, ter permitido a publicação de 17 números da N.A., António Rodrigues afirmou ter sido esta a edição mais difícil de lançar, devido aos constrangimentos orçamentais. Contudo, deixou a promessa de que no próximo ano a revista sairá novamente a público, em papel e, desejavelmente, em suportes digitais.

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«O município tem muito a agradecer a todos os que, ao longo dos anos, contribuíram para a dignidade da Nova Augusta. Têm o nosso reconhecimento profundo. Defendo que esta revista deve continuar a crescer na dimensão territorial, na intermunicipalidade, mas faz também sentido abrir-se à lusofonia. Temos homens e mulheres com muito para escrever sobre o mundo que fala português», concluiu o presidente da câmara, deixando o desejo de que a N.A. receba dos futuros autarcas a atenção merecida ao longo das suas cinco décadas de existência. A Nova Augusta surgiu em 1962, no âmbito do 25.º aniversário da fundação do museu e da biblioteca municipais, e é uma das mais antigas revistas de cultura do país. Em 2012 assinalaram-se os 50 anos da revista, bem como os 75 anos da biblioteca e do museu municipais. A exposição «Nova Augusta | 50 anos – Uma revista de cultura em Torres Novas», inaugurada no dia 1 de dezembro, na Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, conta a história da revista e revela os bastidores da sua produção.

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Exposição

«Gustavo de Bivar Pinto Lopes, um homem do mundo português», no Museu Municipal Carlos Reis

De 9 de novembro de 2012 a 13 de janeiro de 2013 esteve patente no espaço de exposições temporárias do Museu Municipal Carlos Reis a exposição «Gustavo de Bivar Pinto Lopes, um homem do mundo português». Gustavo de Bivar Pinto Lopes (1864-1944), fundador da biblioteca e museu municipais, tinha passado por África, conquistado medalhas, estudado os usos, costumes e línguas dos “indígenas”, especialmente nos territórios da (à época) província de Moçambique. Após um pequeno “mandato” como administrador do concelho, dedica os últimos anos da sua vida ao afã de colecionar livros e objetos para a biblioteca e para o museu. A coleção de etnografia africana que se deu a conhecer publicamente, e que nasceu no contexto da criação do Museu Municipal Carlos Reis, permite uma viagem pelo mundo, protagonizada por tantos portugueses que, servindo o projeto colonizador da metrópole, um dia regressaram às suas terras natais.

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Programa de Emergência Alimentar:

11 cantinas sociais no concelho de Torres Novas

No âmbito do Programa de Emergência Alimentar (PEA), onze Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho de Torres Novas assinaram, no dia 27 de outubro, protocolos de cooperação para funcionamento como cantinas sociais. Esta nova resposta de intervenção de emergência social visa suprir as necessidades alimentares dos indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade socioeconómica, através da disponibilização de refeições diárias, incluindo fins de semana e feriados. No concelho de Torres Novas organizaram-se 11 cantinas sociais, com intervenção em áreas geográficas distintas, abrangendo a totalidade do concelho. Durante os meses de novembro e dezembro, foram servidas, diariamente, 260 refeições. As cantinas sociais do concelho de Torres Novas funcionaram nas sedes das seguintes IPSS: Centro Social de Santa Eufémia (Chancelaria); Centro de Solidariedade Social Padre José Filipe Rodrigues (Zibreira); Centro de Assistência Paroquial de Pedrógão; Centro Social Paroquial Nossa Senhora da Purificação (Assentis); Centro de Reabilitação e Integração Torrejano – CRIT (Centro Comunitário Rosto – Torres Novas); Centro Social do Divino Espírito Santo (Meia Via); Grupo de Amigos Avós e Netos (Lapas); Centro de Dia S. Silvestre (Carvalhal da Aroeira); Santa Casa da Misericórdia (Torres Novas); Centro de Bem Estar Social da Zona Alta (Torres Novas) e Centro Social Paroquial Santo António de Riachos. A admissão de famílias e indivíduos pressupõe uma avaliação fundamentada da situação de carência e/ou vulnerabilidade, a partir de um conjunto de requisitos e critérios de acesso, sendo garantida a confidencialidade de todos os dados pessoais facultados.

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Dia Mundial do Animal com muitas atividades

O Canil Intermunicipal de Torres Novas, que integra também os concelhos de Alcanena, Entroncamento e Barquinha, promoveu um conjunto de atividades no dia 5 de outubro para comemorar o Dia do Animal, a saber: o 5.º Encontro de animais adotados no canil intermunicipal; uma campanha de adoção de animais de companhia (na qual estiveram disponíveis diversos cães e gatos para uma adoção responsável) e uma «cãominhada». Houve ainda um espaço dedicado aos mais novos, com um mini ateliê de desenho e pintura. 21


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