1 Centro de Interpretação | Interpretation centre 2 Exemplos de macrorrestos vegetais fósseis no terraço fluvial | Examples of vegetable fossils in the fluvial terrace
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3 Frentes de corte de tufo abandonadas Abandoned fronts of tufa extraction
4 Antiga ligação ao exterior com obstrução
privada
Ancient outside connection blocked with a private occupation 5 Chaminé obstruída com nicho associado à
lenda da Nossa Senhora da Vitória
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Obstructed chimney with a niche related to the legend of Our Lady of Vitória 6 Testemunhos de antigos leitos fluviais do rio Almonda | Ancient Almonda riverbeds evidences
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7 Exemplo de tufo pulverulento.
planta interior
Encerramentos para habitações particulares. Exemplos de macrorrestos vegetais fósseis Example of a very soft tufa. Obstructions to private houses. Examples of vegetable fossils
inside map
8 Marcas de corte e afeiçoamento nas galerias Cutting and finishing marks in the galleries 9 Sondagem arqueológica onde foram
registados possíveis vestígios do século XV Archeological station with possible remains from the 15th century
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10 Vários encerramentos para o exterior Several blocked connections with the outside
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1 Centro de interpretação. Saída do centro de interpretação, subindo as escadas à
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direita. Exemplo de habitação em tufo calcário construída por cima das galerias.
Outside the interpretation centre walk up the stairs on the right. Tipical house made of tufa and built above the galleries.
3 Largo da Igreja. Vista sobre a serra de Aire e rio Almonda, que definem a existência
Panoramic view of Serra de Aire (mountains) and Almonda river, key elements of the fluvial terrace. The image of Our Lady of Vitória wich is said to have been found in the galleries can be appreciated at the church of Our Lady of Graça (16th century).
4 Poço antigo. Junto ao antigo poço, exemplo de outras galerias não abertas ao público. | There are other galleries, next to an ancient water well, not open to the public.
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nda
do terraço fluvial. A igreja de Nossa Senhora da Graça (século XVI) tem no seu interior a imagem de Nossa Senhora da Vitória que terá sido encontrada nas galerias.
há uma aldeia por cima
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lmo rio a
2 Ao lado da igreja. Junto ao cunhal de uma casa particular, pequena abertura perto do solo, comunicante com a maior chaminé na gruta. | Next to the church, on the ground of a private house, there is a small niche connecting the biggest chimney in the galleries with the outside.
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there is a village above the caves
5 Praça dos Homens. Traços de um aglomerado urbano medieval, com ruas muito
estreitas e edifícios característicos, implantado no terraço fluvial. Antiga praça da jorna. | Traces of a medieval urban center, with very narrow streets and characteristic buildings, located in the fluvial terrace. Old workers square.
6 Casas construídas sobre o tufo. Exemplo de casas construídas sobre o maciço de tufo. Examples of private houses built on the top of tufa rock.
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7 Extração de tufo na base de uma habitação. Cunhal de habitação particular com
vestígios de extração de tufo e macrorrestos vegetais fósseis.
Vestiges of ancient tufa extraction and vegetable fossils on the bottom of a private house.
8 Lapa do Carreiro. Cortes em antigas frentes de extração de tufo e aproveitamento
para paredes de habitações. Local onde, em 1935, foi encontrada uma necrópole da transição do 4.º para o 3. º milénio (a.c.). Mais à frente, lapa de grandes dimensões escavada no tufo. | Tufa cuts in ancient extraction fronts, used to private house walls. Local were, in 1935, a necropolis from the transition of 4th to the 3rd millennial (B.C.) was found. A few feet further, there is a big tufa cavity.
9 Rio Almonda. Final do percurso junto ao rio Almonda, elemento que assumiu um papel central na formação do terraço fluvial. | End of the walking trail next to Almonda river, which played a main role in the formation ot the fluvial terrace.
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As Grutas de Lapas são uma rede de galerias artificiais que se encontram sob o casario mais antigo da aldeia com o mesmo nome. O aglomerado está implantado numa elevação correspondente a um terraço fluvial do rio Almonda, de idade quaternária, composto por uma formação rochosa específica, o tufo calcário. Dada a facilidade com que era cortado, este material foi amplamente utilizado na construção civil, durante vários séculos, em toda a região. A origem das grutas permanece envolta em mistério. Uma das explicações é que tenham sido uma pedreira subterrânea de tufo, mas não é certa a cronologia associada. São várias as teorias formuladas, desde uma utilização primitiva como abrigo, associada a cavidades naturais preexistentes, ao refúgio de cristãos primitivos ou à exploração de blocos de tufo na época romana, havendo ainda várias referências aos mouros no imaginário local. Ao certo, sabemos que a própria aldeia, com a designação de Lapas, já existia em 1212, data do compromisso da sua confraria; que, dos trabalhos arqueológicos efetuados, os vestígios mais antigos datam do século XV e que há fontes que referem as galerias já abandonadas em meados do século XVIII. Este é um dos conjuntos patrimoniais mais singulares do país. Podemos percorrer o interior de um terraço fluvial, conhecer melhor os tufos calcários e perceber um pouco da interação das galerias com a aldeia medieval que foi construída por cima, entre outros aspetos ligados à história e especificidades locais. Deixe-se envolver por este ambiente único e formule a sua própria versão do que aqui terá acontecido.
Lapas Caves are a network of artificial galleries developed beneath the houses of the village with the same name. This urban area has been raised in a small elevation corresponding to a fluvial terrace of Almonda river, from the Quaternary, composed by a specific geological material, the calcareous tufa. As it was easy to cut, this material was widely used in building construction for several centuries across the region.
Como chegar How to get here
The origin of the caves remains a big mystery. Perhaps it was a big tufa underground quarry, but there are no effective elements to date it. Several theories have been formulated: primitively used as shelters in natural cavities that could preexist, or places of refuge to early Christians or even a tufa extraction station in the Roman Era. There are also references to the Moorish times in the legends… For sure one knows that the village was already named as Lapas in 1212 [a Portuguese word that means small caves in a rock], as it appears in the foundation date of Lapas Brotherhood. The oldest materials found during the archeological works are from the 15th century and there are document sources from the 18th century referring the galleries as already abandoned. This is certainly one of the most singular heritage places in the country. You can walk inside a fluvial terrace, get to know better the calcareous tufa and understand the particular interaction between the galleries and the medieval village raised on its top, among other historical facts and local characteristics. Engage yourself in this unique environment and make your own theory about what happened here.
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