REVISTA POVO . DEZ 2014

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PROGRAMA

POVO DEZ . 2014 PARA LER AQUI

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ÍN DI CE


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06 . POESIA E CANTAUTORES

32 . ANIVERSÁRIO DO POVO:

08 . POESIA E JUSTIÇA

REPORTAGEM

09 . POESIA DE/E AMOR

40 . TRÊS ANOS NUMA SEMANA, POR

10 . POESIA E O MUNDO MÁGICO DE

NUNO MIGUEL GUEDES

BURROUGHS

44 . PASSAGEM DE ANO

POETAS DO POVO

EVENTOS

14 . NOVEMBRO NO POETAS DO POVO

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DJS DO POVO

17 . AGENDA DO MÊS

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GASTRONOMIA

48 . O CHEF RECOMENDA COM FÁBIO PAIXÃO DA SILVA

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52 . PETISCO DO MÊS: CARANGUEJOS DE

FADISTA RESIDENTE

56 . RECEITA: BABA DE CAMELO

CASCA MOLE 54 . RECEITA: COCKTAIL DE CHAMPANHE

26 . NADINE BRÁS CONVIDA IAN CARLO MENDOZA 28 . NADINE BRÁS CONVIDA NUNO MENDES

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AGENDA

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POE DO POV


ETAS

VO

A Lisboa de sempre, que reúne na mesma equação os poetas de antigamente e uma nova geração, novas culturas, novas linguagens, num espaço inesperado. É este o espírito que marca as noites de segunda no Povo, num reencontro entre a cidade, os seus habitantes e as suas palvras. Poesia do diaa-dia. Poesia de proximidade. Um encontro informal entre escritores, músicos, actores, cineastas e outros artistas, porque o poema é uma porta escancarada. Façam o favor de entrar.

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POESIA E CANTAUTORES SEG 1 DEZ

Com Samuel Úria, Jorge Palma, Zeca Medeiros, Cláudia Clemente e Rogério Cardoso Pires

Pode uma letra ser um poema? Um poema servirá como letra? E o que traz a música ao discurso poético? Os escritores de canções que cantam a sua obra servem de pretexto para mais uma sessão dos Poetas do Povo. De Dylan a Cohen, com tanto pelo meio e a música para rimar.

Excerto “Império” O caminho é estreito demais para o meu ego, Mas para me tornar numa criança Tenho que ser sério. Não é a estrada que se alarga, Sou eu que me apequeno. A passo de bebé eu vou marchar pelo Império. Ser imperialista é coisa tida do passado; Pra me mostrar tão certamente errado Tenho que ser sério. E ao queimarem-me a bandeira Seguram o facho. Com orgulho inflamado vou marchar pelo Império. Samuel Úria

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POESIA E JUSTIÇA SEG 8 DEZ

Convidados a anunciar brevemente

Numa altura em que o conceito de justiça está cada vez mais na espuma dos dias, olhamos para a poesia como espelho dessa noção demasiado humana, que tanto variou ao longo da história. Poesia e justiça mas tantas vezes poesia a pedir justiça.

Justitia Mater Nas florestas solenes há o culto Da eterna, íntima força primitiva: Na serra, o grito audaz da alma cativa, Do coração, em seu combate inulto: No espaço constelado passa o vulto Do inominado Alguém, que os sóis aviva: No mar ouve-se a voz grave e aflitiva D’um deus que luta, poderoso e inculto. Mas nas negras cidades, onde solta Se ergue, de sangue medida, a revolta, Como incêndio que um vento bravo atiça, Há mais alta missão, mais alta glória: O combater, à grande luz da história, Os combates eternos da Justiça! Antero de Quental, in “Sonetos”

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POESIA DE/E RUPTURA SEG 29 DEZ

Convidados a anunciar brevemente

A história da arte e da literatura em particular vive de avanços e recuos; de regressos a paraísos perdidos ou proclamações acaloradas de independência estética. É dos revolucionários que iremos falar nesta noite. Gente que recusou o passado e vislumbrou uma nova forma. Modernistas, Dada, Surrealistas... a poesia está cheia de pessoas com sonhos.

O utopista Ele acredita que o chão é duro Que todos os homens estão presos Que há limites para a poesia Que não há sorrisos nas crianças Nem amor nas mulheres Que só de pão vive o homem Que não há um outro mundo. de Murilo Mendes

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POESIA DO MUNDO MÁGICO DE BURROUGHS SEG 22 DEZ

Convidados a anunciar brevemente

Thankgiving Patyer (Excerto) de William S. Burroughs “To John Dillinger and hope he is still alive. Thanksgiving Day November 28 1986 Thanks for the wild turkey and the passenger pigeons, destined to be shat out through whole some American guts.

William Burroughs é conhecido sobretudo como uma figura da cultura popular: um escritor e poeta que conscientemente se marginalizou para o inconsciente com a ajuda de vários paraísos artificiais. Mas Burroughs é muito mais do que isso: é um erudito e um esteta da decadência. Vamos descobri-lo nesta viagem poética e mágica.

Thanks for a continent to despoil and poison. Thanks for Indians to provide a modicum of challenge and danger. Thanks for vast herds of bison to kill and skin leaving the carcasses to rot. Thanks for bounties on wolves and coyotes. Thanks for the American dream, to vulgarize and to falsify until the bare lies shine through.” A interpretação de William S. Burroughs para ver aqui: http://youtu.be/sLSveRGmpIE

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THE DEATH OF THE OLD YEAR Alfred, Lord Tennyson (1842)

NATÁLIA CORREIA

IN “O NOSSO AMARGO CANCIONEIRO”

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Full knee-deep lies the winter snow, And the winter winds are wearily sighing: Toll ye the church bell sad and slow, And tread softly and speak low, For the old year lies a-dying. Old year you must not die; You came to us so readily, You lived with us so steadily, Old year you shall not die.

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POETAS DO POVO NOV 2014 A maldição, a pintura, a cultura dandy e a edição especial de aniversário trouxeram, em Novembro, ao Povo, dezenas de convidados. Na linha da frente da Poesia em modo aberto estiveram Paula Guedes, Alexandre Sarrazola, Filipe Homem Fonseca, Pedro Malaquias, Filipe Valentim, Isabel Nogueira, Vasco Araújo, Alice Geirinhas, Miguel Loureiro, Ricardo Frutuoso, José Anjos, Francisco Rosa, Paula Cortes, Sandra Celas, Paola D’Agostino, Luís Serra Santos, Fernando Pinto do Amaral, Sérgio Coutinho, Joana Avi-Lorie, André Gago, Tiago Inuit, Alexandre Cortez, Toni Fortuna, Miguel Ângelo, Manuel Cintra, Rosa Azevedo, Daniel Rocha Leite e Alexandra Simões. As sessões foram dirigidas, como sempre, pelo anfitrião Nuno Miguel Guedes. Veja os vídeos das sessões no canal You Tube dos Poetas do Povo: https://www.youtube.com/channel/UCh0G0Kv8ogfcnxjBDX_UNwQ

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DJ’S DO POVO


AGENDA WEEK 1 05 . SEX . 00H00 . BITSOUND 06 . SÁB . 00H00 . VÉSTIA 07 . DOM . 00H00 . VÉSTIA

WEEK 2 12 . SEX . 00H00 . GRANADA

WEEK 3 19 . SEX . 00H00 . BITSOUND 20 . SÁB . 00H00 . OPS

WEEK 4 26 . SEX . 00H00 . VÉSTIA 27 . SÁB . 00H00 . GRANADA

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THE DEATH OF THE OLD YEAR Alfred, Lord Tennyson (1842)

He lieth still: he doth not move: He will not see the dawn of day. He hath no other life above. He gave me a friend and a true truelove And the New-year will take ’em away. Old year you must not go; So long you have been with us, Such joy as you have seen with us, Old year, you shall not go.

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NADINE BRÁS: FADISTA RESIDENTE DEZ 2014 A MAR 2015


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MELISSA DOURADO

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TODAS AS TERÇAS QUARTAS, QUINTAS E DOMINGOS (excepto vésperas de feriado)

Com João Penedo e Domingos Mira 25


Nadine Brás convida Ian Carlo Mendoza QUI . 4 DEZ . 21H30 Residência Artística

A colaboração de Ian Carlo Mendoza no aniversário do Povo para ver aqui: http://youtu.be/vhZ4gwaM6ZA

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Mexicano, iniciou os estudos musicais com apenas 8 anos, na disciplina de piano. Anos depois dedica-se a estudos de técnicas de percussão de orquestra. Tem sido aluno, entre outros de Steve Shick, Duncan Patton, Antonio Sanchez, João Delgalarrondo, Baltazar Hernandez, David Espinoza e Luis Cascão. Foi membro fundador dos colectivos de percussão contemporânea Ketiak Percussion Ensemble e de Kiclaroian Experimental Percussion. Foi convidado especial pela Orquesta de San Nicolas de Hidalgo, em Guanajuato México. Participou como músico e actor nas peças “Quinto Mandamiento” de Dolores Espinoza, “Muchacha del Alma” de Jesus Gonzales Davila, e “Los Naufrágios” de Alvar Nuñez Cabeza. Para além disso é compositor, formador e um membro activo da Lisboa musical de hoje.


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Nadine Brás convida Nuno Reis QUA . 10 DEZ . 21H30 Residência Artística

Nuno Reis é trompetista internacional e filho de Arlindo Reis e Natércia. É professor de música e integra vários grupos nacionais, a partir de Lisboa - onde é profissional. Aprendeu música na Banda de Travassô e, esporadicamente, tocou na Tuna de Óis da Ribeira.

Trompete num minuto O trompete ou trombeta é um instrumento musical de sopro, um aerofone da família dos metais. É utilizado em diversos géneros musicais, sendo comumente encontrado na música clássica, no jazz, bandas marciais e nos “mariachis”. Também é presença regular em estilos mais rápidos, como o frevo, o ska, ou os ritmos latinos como o mambo, a salsa e o maracatu. O trompete na cultura popular tem uma forte ligação com a religião e com a guerra. Não é à toa, que o mesmo é bastante utilizado em bandas marciais. Em vários trechos da Bíblia, é possível observar seu uso em cerimónias religiosas. Uma das mais famosas histórias da Bíblia conta que a cidade de Jericó foi tombada pelo som das trombetas. Em “A Ilíada”, de Homero, é citado o seu uso durante a legendária guerra troiana.

Um artista para acompanhar aqui: https://www.youtube.com/watch?v=Xzj2sjVU1UY

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EVEN


NTOS

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POVO: III ANIVERSÁRIO Uma semana de encontros entre músicos de diversos quadrantes e o fado, numa programação especial que celebra o espírito das residências artísticas do Povo. Quarta, dia 19 de Novembro, foi a vez do reencontro entre Celina da Piedade e Inês Pereira. O vídeo para ver aqui: https://www.youtube.com/watch?v=TXEz0JeDDHw

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O

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POVO: III ANIVERSÁRIO O repertório individual de cada artista é prova máxima da sua história. Na semana de aniversário do Povo houve espaço a algumas surpresas, como a estreia de uma canção inédita de Jp Simões. O vídeo para ver aqui: http://youtu.be/7yS7Y44aXXQ

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POVO: III ANIVERSÁRIO O Fado, canção Património da Humanidade, tem em si memória imaterial, história e gentes que dele fazem olhar sobre o Portugal de hoje e de ontem. Na semana de aniversário do Povo, a herança lembrou-se na voz de Celeste Rodrigues. O vídeo para ver aqui: http://youtu.be/BjO2eMQntEc

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O

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POVO : III AN

Do Fado são companheiros inseparáveis a guitarra portuguesa e a viola, mas, na inquestionáv encorpou-se com clarinete, saxofone, contrabaixo, acordeão, piano e outros elementos.

Para verem os vídeos podem aceder ao canal YouTube do Povo: https://www.youtube.com

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NIVERSÁRIO

vel história de fidelidade, cabem também outros mundos. No aniversário do Povo, a música

m/channel/UCkoNjki7uotfHF0ydFkxKng

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POVO: III ANIVERSÁRIO REPORTAGEM por Nuno Miguel Guedes

Há lugares que logo quando nascem parecem ter já uma vontade e vocação inabaláveis de se tornarem sucessivamente naquilo que querem ser. O Povo, nascido num Novembro de 2011, é um desses lugares. Estou à vontade para o dizer: antes de colaborar com as inúmeras actividades que passam por aquela casa, já era cliente assíduo. Sabia, desde o inicio, que seria muito mais do que um ponto de encontro para reunir gente em redor a uma boa mesa - o que já não é pouco. Durante uma semana celebraram-se as imensas partidas e chegadas culturais que o Povo proporciona. Logo ao inicio o que já é uma referencia para os amantes da palavra poética: uma sessão de Poetas do Povo muito especial, que reuniu mais de dezasseis poetas em festa, acompanhados por três músicos de excepção: Alex Cortez, Filipe Valentim e Tiago Inuit. Esta sempre foi uma casa onde a palavra se deu bem. Depois, a festa centrou-se noutro dos projectos do Povo:uma residência artística para jovens fadistas, mas que parte do fado para outros destinos. Reuniu-se um elenco luxuoso de músicos e vozes, dentro, fora e ao lado do fado: Gabriel Gódoi, Mitó, Couple Coffee, JP Simões, Celina da Piedade, Alex Gaspar, Ian Carlo Mendoza, Luis Bastos, João Cabrita, Pedro e os Lobos. E a poesia: André Gago, José Anjos, Nilson Muniz, José Anjos. Pessoalmente, lembro a imensa emoção que foi a noite em que Celeste Rodrigues, imensa mulher e fadista , partilhou cantando um vida que já leva 91 anos. Perante uma sala cheia, o que todos levaram para casa foi a sabedoria da emoção em estado puro. Mas houve mais: experiências, cruzamentos, cumplicidades. Antigos residentes que ali iniciaram carreira e regressam sempre como se regressa a casa. Houve música para dançar, chorar. Houve risos e choros emocionados. Houve e haverá a extraordinária magia e segredo simples do Povo – um lugar que tem gente lá dentro. 41


THE DEATH OF THE OLD YEAR Alfred, Lord Tennyson (1842)

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He froth’d his bumpers to the brim; A jollier year we shall not see. But tho’ his eyes are waxing dim, And tho’ his foes speak ill of him, He was a friend to me. Old year, you shall not die; We did so laugh and cry with you, I’ve half a mind to die with you, Old year, if you must die.

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PASSAGEM DE ANO FESTA QUA . 31 DEZ A noite de passagem de ano no Povo contará com animação musical de djs, numa escolha musical centrada na world-music, jazz, house music. Jantar Não faremos um menú especial para a data. Teremos o serviço normal de petiscos à carta e bebidas, podendo o cliente escolher de acordo com o gosto. Como forma de assinalar o dia, teremos um petisco especialmente desenhado pela nossa equipa de chefes. Será ainda disponibilizado espumante e uvas para que as entradas no novo ano sejam feitas de acordo com a tradição. Condições de reserva Caso pretenda fazer reserva connosco, nessa noite requeremos uma caução de quinze euros por pessoa. A caução poderá ser paga presencialmente ou através de transferência bancária. O valor caução será descontado no valor final da refeição. O Nib a utilizar será: 0010 0000 48800340001 08 (BPI). Em caso de reserva deverão colocar na transferência: POVO + Nome da reserva e encaminhar o comprovativo para o e-mail: reservaspovo@ctlisbon.com

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GAS TRO NO MIA


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Petiscos não são tapas... a nossa identidade cultural. COM FÁBIO PAIXÃO DA SILVA

Se há coisa que quero ver antes de morrer, é a afirmação da cozinha portuguesa como única e distinta a nível global. Ver os que sabem que, em Portugal, se faz mais do que “frango piri-piri” (prato mundialmente difundido pela cadeia de fast-food Nando’s, obra de um português radicado na África do Sul). Lisboa é uma cidade, cada vez mais, na moda, e o número de turistas a visitar a capital sobe de ano para ano, quase ao mesmo ritmo a que abrem novas casas de petiscos, umas mais tradicionalistas outras com conceitos mais virados para a fusão ou reinterpretação. Olhando para esse universo não posso deixar de ficar irritado pela forma como apresentamos ao mundo a nossa comida. Quando um estrangeiro sai de Portugal, deveria levar na cabeça as palavras “petisco”, “pastel de nata” ou “Bacalhau à Braz”, e

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não de “tapas”, “custard pie” ou “codfish with scrambled eggs”. Se repararmos bem, o mesmo não acontece com expressões comos raviolli, ceviche, sushi ou guacamole. Palavras que percorrem o mundo e não as suas traduções baratas. A comida é parte da cultura de um país, e ao espalharmos a nossa comida, espalhamos também a nossa identidade. Cabe às restauração perceber a importância de ter mão-de-obra qualificada e motivada que saiba explicar a origem das coisas, contar as histórias em torno de cada prato. Convém não esquecer que um empregado de mesa é um vendedor e, muitas vezes, são eles os primeiros a vender Portugal. A minha sugestão este mês é que mate saudades dos Pastéis de Belém, ai os Pastéis de Belém.. haverá alguma coisa melhor do que isso?


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THE DEATH OF THE OLD YEAR Alfred, Lord Tennyson (1842)

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He was full of joke and jest, But all his merry quips are o’er. To see him die across the waste His son and heir doth ride post-haste, But he’ll be dead before. Every one for his own. The night is starry and cold, my friend, And the New-year blithe and bold, my friend, Comes up to take his own.

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PETISCO DO MÊS

CARANGUEJO DE CSCA MOLE Petisco para 2 pessoas: Ingredientes: 2 caranguejos de casca mole médios 300 ml de óleo de girassol Flor de sal

Confecção: - Deixe aquecer bem o óleo e com cuidado frite os caranguejos de um lado e de outro cerca de 3 min. Retire e seque em papel de cozinha. - Sirva imediatamente temperado apenas com flor de sal. Coma e seja feliz!

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BEBIDA

COCKTAIL DE CHAMPANHE 1 medida de Conhaque 3 medidas de Bebida tipo Bitter 1 Pedaço de Cubo de açúcar (branco) Champanhe 1 Casca de Laranja em espiral

Adicionar conhaque, bebida tipo bitter e cubo de açúcar (branco) em uma taça de champanhe fria. Completar com champanhe. Decorar com laranja.

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THE DEATH OF THE OLD YEAR Alfred, Lord Tennyson (1842)

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How hard he breathes! over the snow I heard just now the crowing cock. The shadows flicker to and fro: The cricket chirps: the light burns low: ’Tis nearly twelve o’clock. Shake hands, before you die. Old year, we’ll dearly rue for you: What is it we can do for you? Speak out before you die.

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RECEITA

BABA DE CAMELO Ingredientes: 1 lata de leite condensado cozido 5 gemas 5 claras 1 folha de gelatina Sumo de limão

Confecção: - Bata muito bem a gemas e adicione o leite condensado. - Incorpore a folha de gelatina previamente demolhada e derretida no microondas com um pouco de água. - Bata as claras em castelo bem firmes com umas gotas de sumo de limão, envolva com o preparado anterior. Coma e seja feliz!

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AGENDA POVO LISBOA . dez . 2014

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WEEK 1

WEEK 2

01 . SEG . 22H00

08 . SEG . 22H00

POETAS DO POVO: POESIA DE CANTAUTORES

POETAS DO POVO: POESIA E JUSTIÇA

02 . TER . 21H30 . 22H30

09 . TER . 21H30 . 22H30

NADINE BRÁS. FADO

NADINE BRÁS. FADO

03 . QUA. 21H30 . 22H30

10 . QUA. 21H30 . 22H30

NADINE BRÁS CONVIDA CLAÚDIA DUARTE . FADO

NADINE BRÁS CONVIDA NUNO REIS. FADO

04 . QUI . 21H30 . 22H30

11 . QUI . 21H30 . 22H30

NADINE BRÁS CONVIDA IAN CARLOS MENDOZA. FADO

NADINE BRÁS CONVIDA ANA ROQUE. FADO

05 . SEX . 00H00

12 . SEX . 00H00

BITSOUND . DJSET

BITSOUND . DJSET

06 . SAB . 00H00

13 . SAB . 00H00

VÉSTIA . DJSET

OPS . DJSET

07 . DOM . 21H30 . 22H30 . 23H30

14 . DOM . 21H30 . 22H30 . 23H30

NADINE BRÁS . FADO

NADINE BRÁS . FADO


WEEK 3

26. SEX . 00H00

VÉSTIA . DJSET 27 . SEX . 00H00

16 . TER. 21H30 . 22H30

GRANADA . DJSET

NADINE BRÁS . FADO

WEEK 5

17. QUAR . 21H30 . 22H30

NADINE BRÁS . FADO 18 . QUI . 21H30 . 22H30

30 . TER. 21H30 . 22H30

NADINE BRÁS . FADO

NADINE BRÁS . FADO

19. SEX . 00H00

31. QUAR . 21H00

DJSET

NEW YEAR’S EVE PARTY

20 . SEX . 00H00

DJSET 21 . DOM . 21H30 . 22H30 . 23H30

NADINE BRÁS . FADO

WEEK 4 23 . TER. 21H30 . 22H30

NADINE BRÁS . FADO

31 . QUA

NEW YEAR’S EVE PARTY O Povo prepara sessão dançante para a entrada no novo ano. A não perder todos os detalhes em www.facebook.com/povolisboa

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THE DEATH OF THE OLD YEAR Alfred, Lord Tennyson (1842)

His face is growing sharp and thin. Alack! our friend is gone, Close up his eyes: tie up his chin: Step from the corpse, and let him in That standeth there alone, And waiteth at the door. There’s a new foot on the floor, my friend, And a new face at the door, my friend, A new face at the door.

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